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CDU 061;3.055.5(81 ):[02+002]
ANAIS
do
9? Congresso Brasileiro &
V Jornada SuURio-Grandense
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Biblioteconomia e DocumentaçüOf
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Porto Alegre,
AlegrOf 3 a 8 de julho de 1977
Volume 1
Temário Livre
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�COMISSÃO DIRETORA
Heloisa Benetti Schreiner, Presidente
Juliana Vianna Rosa, Vice-Presidente
Malvina Vianna Rosa, Relator-Geral
Maria Lúcia Fantin, Secretária-Geral
MEMBROS
Adda Drügg de Freitas
Cigié Bins Pinto
Hiicke Frederica Weis
Hilcke
Liane Maria Woif
Wolf
Maria Olivia Bandeira Martha
Maria Rita Webster de Bitencourt
Suzana Stolaruck
Stola ruck
COMISSÃO ORGANIZADORA
Maria Lúcia Fantin, Coordenadora
Leonora Geiss Lund, Secretária
Esther Eunice Lindemayer, Subcomissão de Apoio
Helena Maria de Araújo
Araujo Vianna Antunes, Subcomissão de Divulgação
Jussara Pereira Santos, Subcomissão de Cursos
Liane Maria Woif,
Wolf, Subcomissão de Finanças
Mara Hemb, Subcomissão de Relações Internacionais
Maria da Graça Pedreira Ibanez, Subcomissão de Atividades Sociais
COMISSÃO TÉCNICA
Malvina Vianna Rosa, Coordenadora
Yacy Damiani Pinto, Secretária
RELATORES DE TEMA
Adda Drügg de Freitas
Eliane Miguel Keidann
Evangelina de Azevedo Veiga
Laura Corrêa Oliveira
Li Ha Maria Vargas Lopes
Lourdes Grego! Fagundes da Silva
Maria Hedy Lubisco Pandolfi
Miriam
M
ir iam Mara Dantur
Dan tur de Ia
la Rocha Biasotti
Sara Roitman Jacobson
Sully Brodbeck
Yeda Virginia Castro
SUBCOMISSÃO DE REDAÇÃO
Gloria Isabel Sattamini Ferreira
Miriam Pereira da Silva
Rosa Maria Gasta! de Menezes
Yacy Damiani Pinto
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9P Congresso Brasileiro &
V Jornada Sul-Rio-Grandense
Suí-Rio~Grandense de
Biblioteconomia e Documentaçãoy
Documentação^
Porto Alegre, 3 a 8 de julho de 1977
PROMOÇÃO DA ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE BIBLIOTECÃRIOS
BIBLIOTECÁRIOS
Volume 1
Temárto Livre
Porto Alegre
1977
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Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, 9., Porto Alegre, 1977.
Anais do 9. Congresso Brasileiro & V Jo£
nada Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e
Documentação. Porto Alegre, 3 a 8 de julho
de 1977.
Porto Alegre, 1977.
2v.
Promoção da Associação Riograndense de
Bibliotecários.
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Bib1ioteconomia-Congressos.
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�SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PROCESSOS TÉCNICOS; CATALOGAÇÃO
ALMEIDA, Marina dos Santos & MAEDA, Elza Yukie [SP] Métodos psrs
para o
fichamento preliminar de grandes doações; uma experiência da FEUSP .
BERSANO, Miguel José & VASCONCELLOS, Newton Marcos [HS\Produção
[RS] Produção
automatizada dos fichários do público em bibliotecas
DIAS, Eduardo José Wense [MG] OCLC; um novo conceito em cooperação
bibliotecária
GOVEDICE, Celina C. et alii [SP] Sistema de armazenamento e recuperação
de material bibliográfico; uma abordagem sobre as regras catalográficas
aplicadas
^KOHLER,
,7
KOHLER, Relinda
Controle bibliográfico no Brasii; a\qumas rei\exões
ref\exões .
ROZADOS, Helen Beatriz Frota; PERRONE, Marflia
Marília de Castro; RIGOTI,
Luiz Alberto [RS] Uso do processamento de dados no controle das
publicações em duplicatas e desideratas
p. 13-23
p.24-35
p.38-44
p.45-70
p.71-80
p.81-7
PROCESSOS TÉCNICOS; CLASSIFICAÇÃO
^
AYMARD, Michel; LOPEZ, Isabel Fernandes; BARSOTTI, Roberto [SP] Regras e critérios para construção de thesauri monolingues especializados;
proposta de normas
p.91-108
FONSECA, Edson Nery da [DF] Vantagens da utilização da CDUpor
CDU por todas
biblio tecas brasileiras
as bibliotecas
p. 109-10
PANDOLFI, Maria Hedy Lubisco & SCHREINER, Heloisa Benetti [RS] Classificação Decimal Universal; uma proposta de extensão da divisão comum de lugar para o Brasil
p.111-5
REFERÊNCIA
HENRIQUES, Thaís
Thais Caldeira [RJ] Resultados de um levantamento de perfis
de interesse de usuários em biblioteconomia, documentação e ciência da
informação
p. 119-31
HORCH, Rosemarie Erika [SP] A contribuição à "BibUographie
"Bibliographie Internationale de l'Humanisme et de Ia Renaissance"
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p. 132-9
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�SPINELLI, Laila Gebara;
Gabara; WADA, Madalena Sofia; MAXIMINO, Yeda Maria
Santalucia [SP] Perfil
PerfU do usuário de uma biblioteca especializada em
pesquisa educacional
p.140-54
p.
140-54
DOCUMENTAÇÃO
ALLEVATO, Sonia Regina & PINGARILHO, Maria de Nazaré F [Há] Análise e tratamento de material fotográfico no projeto RADAMBRASIL . .
p. 157-67
BORUSCHENKO, Larissa Marie [HH] Organização e administração de arp.168-75
quivos
sj DAMIAN, Philippe Jean [RJ] Esquema de funcionamento de um serviço de
p. 176-89
análise e indexação
MARQUES, Silvia Augusta & SARDA, Geruza Wacemberg [PE] Empréstimo
p.1.190-206
190-206
de documentos — sua automação na SUDENE
MARTAU, Mariza de Castro et alii [RS] Aplicação da microfilmagem e do
p.207-19
índice Kwic no tratamento de alguns materiais especiais
PIMENTEL, Cléa Dubeux Pinto [PE] Banco de dados para controle de cláusulas contratuais significativas, constantes dos contratos de financiamentos
p.220-35
SPERRY, Suzana & FRESTEIRO, Silvia Holzschuh [RS]Sepãoc^e
[RS]5epâb de traduções
do Centro de Bibliografia e informática da Fundação Universidade do
Rio Grande
p. 236-49
p.236-49
ENSINO DE BIBLIOTECONOMIA
FERRERI, Gabriella Menni [SP] Natureza da pesquisa científica em biblioteconomia
FIGUEIREDO, Nice [DF] Currículo de biblioteconomia; uma questão de
mudança de orientação
PETRY, Zahyra de Albuquerque; ANTUNES, Walda de Andrade; SILVA
Carlos Luiz da [RS] Carro-5/6//ofeca/uma
Carro-Biblioteca; uma atividade de extensão universitária Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul
REIS, Maria Angela Lagrande M [Ri]
[Hi] Avaliação de produtividade da disciplina "pesquisa bibliográfica no processo educativo"
SPINOLA, Moacyr Roberto de Pinho [SP] A importância da informação
SPfNOLA,
científica no processo de pesquisa; a experiência da Escola de Administração Fazendária (versão preliminar)
p.253-7
p.258-63
p. 264-70
p.271-6
p.277-83
BIBLIOTECAS PÚBLICAS
CALDEIRA, Paulo da Terra & CUNHA, Murilo Bastos da [MG] Coleção
mínima de obras de referência para bibliotecas públicas brasileiras, uma
proposta
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p.287-95
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�CARVALHO, Alzira Eeko F. de & FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro [SP] Projeto de pesquisa sobre bibliotecas escolares do Município de
São Paulo
p.296-315
LEITE, Maria de Lourdes & MASSAINE, Doraci Maria [SP] Biblioteca pública ramal; perfil
p.316-29
perfW do bairro de Baeta Neves
Ne\ies para sua programação
SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Educação e Cultura. Divisão de Bibliotecas e Documentação & Processamento de Dados de São
Bernardo do Campo (PRODASB) [SP]Projeto
{SP]Projeto TAL/fi/A;
TAUBIP; automação de
sistema de bibliotecas
p.330-51
VERRI, Gilda Maria Whitaker & SOUZA, Álvaro
Alvaro Luiz de [PE] Sistema de
bibliotecas do Estado de Pernambuco
. p.353-64
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
AGUIARI, C. S.A. et alii [SP] Curso de técnica da pesquisa bibliográfica;
programa-padrão para a Universidade de São Paulo
p.367-85
RIBEI
RO, Angela Lage et alii [MG]
RIBEIRO,
[IJiG] Manual para apresentação de teses-UFMG
teses-UF MG p.386-414
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Central [RS] Catálogo de teses da Universidade Federai
Federa! do Rio Grande do
Sul; projeto piloto de aplicação do formato "CALCO" no sistema de
bibliotecas da UFRGS
p.415-7
PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE BIBLIOTECAS
BIASOTTI, Miriam Mara Dantur de Ia Rocha [RS] Rede de bibliotecas da
sul estudo de viabilidade
região su!
JUNG, Maria do Rocio Teixeira [RS]
biblioteconomia
p.421-8
As técnicas de Marketing a serviço da
p.429-36
MONTEAGUDO, R.M.T [SP] Subsistema de Informação Documentário, um
auxiliar do Sistema Nacional de Informação
p.437-46
NEVES, Angela Maria Crespo Queiroz; FARIA, Eladir de; SANTOS, Ornar
Araújo dos [DF]Sistema
Sistema de informação documentária do Ministério do
Interior
p.447-55
DOCUMENTAÇÃO NA ÁREA DE TECNOLOGIA
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho em
Tecnologia [PR] Bibliotecas de Ciência e Tecnologia no Paraná
CARVALHO, Elizabet Maria Ramos de & NEIVA, Jucy [RJ] Memória centra! técnica do sistema PETROBRÁS; projeto do I subsistema na área de
Engenharia de Equipamentos do Departamento Industrial
ESCALEI RA, Rahile & FREITAS, Marilene José de [SP] Uso e divulgação de
periódicos em uma biblioteca especializada
p.458-68
p.469-76
p.477-97
FULGÊNCIO, Célia Maria de Oliveira [MG] Implantação e organização
de uma Centra! de
ae Informações Técnicas na Celulose Nipo-Brasileira
S/A CENIBRA
p.498-512
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�SILVA, Darcié Feher da & SCARCELLI, Ivone Cussi [SP] Novo sistema de
recuperação da informação; seção de fontes de referência
reierèrv:\a
p.
513-31
p.513-31
SOUZA, Sebastião de [DP] O Brasii
Brasil no contexto mundial da informação . .
p.532-7
DOCUMENTAÇÃO NA ÁREA BIOMÉDICA
J DELLA FUENTE, Mercedes [SP] Cabeçalhos de assuntos, unitermose
unitermos e indexação coordenada
FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro [SP] Centro de informação
Informação e
(MOPI) de São
•
Documentação (CIDGER) do Movimento Pró-ldosos (MOPi)
Paulo
McCarthy, Cavan [MG] A biblioteconomia biomédica nos países em deMcCARTHY,
senvolvimento; um enfoque internacional
POBLACIÓN, Dinah Aguiar [SP] integração
Integração do sistema de informação na
área da saúde pela CBDB/FEBAB
SANTOS, Regina Iara M. dos; GRINGS, Elaine Olinda; RIZZO, Cláudia [RS]
Projeto para o uso da microfilmagem de um arquivo de traçados eletroencefalogrâficos
p. 541-51
p.552-64
p.565-75
p.576-84
p.585-9
DOCUMENTAÇÃO NA ÁREA JURÍDICA
AMARANTE, Nylma Thereza de Salles Velloso [RJ] O sistema de informações jurídico-tributárias (SIJUT) do Ministério da Fazenda (MF); histórico e situação atual
p.593-608
ROSA, Verônica
Veronica Maria Santos [RS] Piano
Plano para implantação de um sistema de
microfilmagem — Pareceres da Consultoria-Geral do Estado do Rio Granp.609-23
de do Sul
DOCUMENTAÇÃO NA ÁREA AGRÍCOLA
MONTEIRO, Isane Therezinha Zahiuth [?A] Guia de periódicos brasileiros
em ciências agrícolas
p.627-54
MORETTI, Dina Maria Bueno et alii [S9] Orientação bibliográfica
agrícola
p.655-61
na área
MOVIMENTO ASSOCIATIVO
MACEDO, Celeste de Azevedo [PE] A integração dos sistemas de informação
no desenvolvimento nacional sua rapidez e sua eficácia dependem da
consciência e responsabilidade profissional dos bibliotecários
p.665-8
MARTORANO, Maria Angelica
Angélica Carneiro & HAMAR, Alfredo Américo [SP]
A experiência da Associação Paulista de Bibliotecários nas suas atividades no interior
Interior do Estado através das seções regionais
p.669-85
POBLACIÓN, Dinah Aguiar & CORREIA, Sara [SP] Grupos de bibliotecários
em informação e documentação da APB
p.685-92
índice DE AUTORES
p.693-701
índice de assuntos
p.702-06
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�APRESENTAÇÃO
0 9.°
9° Congresso Brasileiro e V Jornada Sui-Rio-Grandense
Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação têm a satisfação de entregar a seus participantes o primeiro
volume de seus ANAIS, permitindo-lhes conhecer antecipadamente o que será
discutido por ocasião do Conclave.
Registra-se, desta forma, a colaboração de profissionais que enviaram trabalhos de sua autoria — trabalhos estes, constantes do Temário Livre, aqui encontrados na íntegra e na seqüência em que serão apresentados nas Sessões de Estudo.
Aos que honram este Encontro com sua presença, tem o primeiro volume dos
ANA IS o sentido de possibilitar sua participação mais efetiva.
ANAIS
Integrando o segundo voiume,após
volume,após a realização do 9.° Congresso Brasileiro e
integrando
V Jornada Sul-Rio-Grandense
Sui-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação serão apresentados os discursos de abertura, os trabalhos oficiais do Paine!
Painel "integração
"Integração do Sistema de informação
Informação no Desenvolvimento Nacional", as conferências proferidas no
Painel "Educação para Biblioteconomia”
Paine!
Biblioteconomia" e no Painel
Paine! "Movimento Associativo", as
conferências de convidados especiais, as conclusões e recomendações do 2.° Seminário sobre Publicações Oficiais Brasileiras, bem como as relativas ao presente
Encontro.
9.°
9° Congresso Brasileiro e V Jornada Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação
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MÉTODO PARA O FICHAMENTO PRELIMINAR DE GRANDES DOAÇÕES: uma experiência da FEUSP
MARINA DOSSANTOS
DOS SANTOS ALMEIDA
Bibliotecária Chefe da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Vice-Coordenadora do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em
Ciências Sociais e Humanas, da Associação
Paulista de Bibliotecários. CRB-8/65.
ELZA yUKIE
YUKIE MAEDA
Bibliotecária Encarregada do Setor de
Periódicos da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo.
Tesoureira do Grupo de Bibliotecários em
Informação e Documentação em Ciências
Sociais e Humanas da Associação Paulista de
Bibliotecários.
CRB-8/775.
RESUMO
Experiência da Biblioteca da Faculdade de Educação da Universidade
de São Paulo, na incorporação em seu acervo, da "Biblioteca Dr. Paulo
Bourroul", recebida por doação da Secretaria da Cultura, Ciência e
Tecnologia do Estado de São Paulo.
Havendo necessidade de um fichamento rápido do material para a
concretização da doação, a Biblioteca esquematizou um plano de trabalho
que permitisse estarem as obras relacionadas e ao alcance dos usuários, no
menor tempo possível.
1 - BREVES DADOS BIOGRÁFICOS
O Dr. Paulo Bourroul, 2.° Diretor da Escola Normal (1882 a 1884), nasceu em
Nice, a 27 de janeiro de 1855. Tendo feito os estudos preliminares em colégios brasileiros,
foi para a Bélgica, onde diplomou-se em Medicina, pela Faculdade de Bruxelas. Voltando
ao Brasil, defendeu tese no Rio de Janeiro e logo depois fixou residência em São Paulo.
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�Devido aos seus méritos, bastante conhecidos, foi convidado pelo Governo a lecionar
física, química e francês na Escola Normal, recebendo uma gratificação mensal de
ffsica,
50$ 000. Já então catedrático, o Dr. Paulo Bourroul passou a insistir na necessidade de
um laboratório para o ensino experimental de física e química, e, como em princípios de
1881, necessitasse fazer uma viagem à Europa a negócios, foi encarregado pelo Presidente
da Província, Dr. Laurindo Abelardo de Britto* da aquisição do material necessário. Foi
adquirido então um laboratório nos moldes dos existentes nas Escolas Normais da França,
e segundo RODRIGUES, em seu "Um Retrospecto", página 120^ "como dos 6 contos de
réis que levara para esse fim, restou alguma cousa, S.S. empregou o remanescente na
compra de cerca de 200 volumes para o começo da actual bibliotheca. Mesmo assim ainda
poude restituir ao Thesouro um saldo de mais de 600$ 000. Cousa digna de nota: o Dr.
Bourroul fizera a sua viagem no gozo duma licença commun: em vez da commissão a que
fazia jús pelo sen/iço
serviço prestado, teve ainda de soffrer desconto correspondente ao período
de sua licença".
Em meados de 1884 deixou a direção da Escola Normal. A sua passagem foi
marcante, não só pela instalação do laboratório de física e química, sem o qual não se
poderia fazer um ensino intuitivo e eficiente, mas, principalmente, pelo início da
Biblioteca. Faleceu a 30 de setembro de 1941, aos 86 anos de idade. A 25 de janeiro de
1942, por despacho do Sr. Secretário da Educação e Saúde Pública, Dr. José Rodrigues
Alves Sobrinho, foi dado o nome de "Dr. Paulo Bourroul" à Biblioteca que ele fundara.
2 - TRANSFERÊNCIA DO ACERVO
A direção da Faculdade de Educação da Universidade de
deSão
São Paulo** tendo tomado
conhecimento de que a "Biblioteca Dr. Paulo Bourroul", que durante muito tempo esteve
anexada à Biblioteca do Instituto de Educação Estadual Caetano de Campos, estava sob a
guarda do Arquivo do Estado, e, como as obras que compunham o acervo eram de
interesse para os estudos e pesquisas realizados pelo Corpo Docente da Faculdade,
principalmente nas áreas de Filosofia da Educação e História da Educação, entrou em
contato com a Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, para saber da possibilidade
desse acervo ser doado à FEUSP. Não tendo o Arquivo condições materiais para abrigar a
Biblioteca, e muito menos para realizar o trabalho catalográfico indispensável para o seu
uso, decidiu o Diretor do Arquivo do Estado, após entendimentos verbais mantidos com o
Diretor da FEUSP, o qual havia manifestado seu interesse pelo acervo, providenciar a
transferência deste para a Universidade de São Paulo.
Completados os acordos necessários, foi a transferência do acervo formalizada por
ato do Sr. Secretário da Cultura, Ciência e Tecnologia, Dr. Max Feffer, em ato publicado
no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 26/05/1976.
Tendo sido acertada a transferência, a Direção, através da Comissão de Biblioteca,
solicitou das bibliotecárias um tratamento especial para esse material, uma vez que o
acervo, de aproximadamente 8.000 volumes, composto de obras de grande valor histórico,
*43.° Presidente da Provfncia
Província de São Paulo, no período de 11 /02/1879 a 03/03/1881.
**Passa a ser designada pela sigla FEUSP.
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�t;tão viria relacionado, havendo necessidade urgente de se fazer uma listagem preliminar,
não
pois enquanto não se concretizasse a doação, a FEUSP seria apenas depositária desse
material.
3 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Inicialmente requisitou-se da Direção da Faculdade, duas salas de aula, ligadas por
F>or
um estreito corredor (Anexo 1), próximas à Biblioteca, para servirem de depósito desse
material, uma vez que a Biblioteca não possuía espaço e estantes suficientes. Logo que o
acervo começou a ser transportado, o que demorou três dias, foi sendo colocado nas 8
estantes e nos 3 armários que se encontravam nas salas. Os 8 mil volumes transportados,
foram colocados nas estantes pelo pessoal encarregado do transporte. Como o número de
estantes não era suficiente para o volume do material recebido, os livros foram sendo
colocados em filas duplas, às vezes triplas, com outros livros empilhados em cima. Sem
obedecer qualquer ordem, ficou todo o acervo: livros, folhetos, revistas, jornais, obras de
referência, etc., disperso. Portanto, coleções completas, tanto de livros como de revistas,
misturaram-se às demais obras, sem que se pudesse ter uma visão global daquilo que
realmente existia.
Como a maior parte dos livros se encontrava em péssimo
laéssimo estado de conservação
(Anexos 2, 3 e 4), embora já com a desinfecção feita antes do transporte, foram
solicitados os serviços de especialistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP,
para um estudo sobre o quanto as obras estariam afetadas, bem como sobre a
possibilidade do material empregado na dedetização afetar o pessoal que iria trabalhar
diretamente com os livros. Os especialistas solicitaram a compra de 6 fraldas esterilizadas.
Dessas fraldas, 5 foram usadas para a limpeza dos livros e uma, levemente umedecida, foi
colocada em um recipiente plástico e posta em cima de uma mesa, no centro da sala. O
encarregado da limpeza usou luvas plásticas, e cada fralda, depois de bem usada, era
colocada num saco plástico e enviada ao laboratório. A fralda umedecida ficou na sala
durante uma semana e depois também enviada para análise. Nada sendo considerado
prejudicial após o exame de laboratório, foi iniciado o trabalho de organização
propriamente dito.
Partindo de um esquema pré-estabelecido (Anexo 5), foram convidados professores
e alunos de pós-graduação para que colaborassem com a Biblioteca no fichamento inicial
dos livros, uma vez que havia prazo relativamente curto para o envio da relação desse
material à Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.
Estabeleceu-se uma jornada de trabalho de 8 horas, sendo que a colaboração dos
professores deveria ser dada sem prejuízo de suas funções docentes.
Foi solicitada a compra de 10 mil fichas brancas, tamanho padrão de Biblioteca,
para o cadastramento. Para facilitar o trabalho das pessoas que iríam
iriam auxiliar na
catalogação preliminar, foram elaborados pelas bibliotecárias cartazes com os dados
principais que deveriam constar nas fichas.
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♦
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�AUTOR
(sobrenome, ncme)
TITULO.
CAÇÃO,
EDIÇÃO.
LUGAR DE PUBLI-
CASA PUBLICADORA,
DATA.
V.
ESTADO DA OBRA:
BOM, REGULAR, LASTIMÁVEL E/OU MUTILADO
NÚMERO
NÜMERO DE
ORDEM
Esses cartazes foram colados nas mesas de trabalho que se encontravam nas salas.
Deveríam constar das fichas;
fichas: o nome do autor (entrada pelo sobrenome), ti'tulo da
obra, edição, lugar de publicação, casa-publicadora,
casa publicadora, data de impressão e número de
volumes (caso fosse obra em mais de um volume). Nessa ficha ainda déveriam
deveríam constar, o
estado em que se encontrava a obra (bom, regular, lastimável, e/ou mutilado) e um
número de ordem, para que o material pudesse ser colocado em umaseqüência numérica
nas estantes, a fim de facilitar a recuperação posterior. Cada pessoa que colaborasse,
recebia uma cota de números de ordem. Era colada uma fita crepe em cada volume, na
qual se marcava o número de ordem correspondente. Essa fita crepe também servia para
segurar as lombadas e capas das obras em estado lastimável. 0
O critério adotado para a
avaliação do estado da obra foi o seguinte:
— bom: obra em perfeito estado;
— regular: obra pouco destruída
destrui'da pelas traças;
— lastimável;
lastimável: obra com capas, lombada e folhas soltas, e bastante roída pelas traças;
— mutilado: obra em que faltavam folhas.
Havia volumes em perfeito estado de conservação nos quais faltavam capítulos
inteiros. Nesse caso, o critério
critério'de
de avaliação deveria ser bom/mutilado. Com a adoção desse
critério podia-se ter uma visão das obras que iriam necessitar de uma restauração.
Para as obras em mais de um volume (coleções, revistas, jornais, etc.), o número de
ordem, além de ser marcado na ficha catalográfica e na etiqueta colocada na lombada do
livro, era registrado numa outra ficha, a fim de que toda uma coleção recebesse o mesmo
número. Esse registro era feito em fichas grandes (25cm x lOcm), correspondendo
corresponderão cada
ficha a uma letra do alfabeto,
alfabeto; onde se marcavam o número de ordem, o autor (na ficha
alfabética correspondente ao seu sobrenome) e o título. O
0 título também deveria ser
marcado na sua ficha alfabética correspondente, precedido do número de ordem e seguido
do autor.
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4^
�B
D
512 Da Asla,
Asia, João
Joao de BARROS,, ’
ROS
5687 Dona Branca. Almeida
Garrett.
512 BARROS, João de - Da
£sla.
Asla.
Assim, quando surgia uma obra que se percebia ser parte de uma coleção, recorria-se
às fichas alfabéticas, para se verificar se já havia sido anotada e recebido o número. Caso
contrário eram feitos os registros. Com isso conseguiu-se a reunião nas estantes das obras
em mais de um volume.
Quando do transporte do acervo para a FEUSP, tomou-se o cuidado de deixar 2
estantes e 2 armários vazios para que se pudesse ir colocando o material já pronto. Havia
estantes separadas para as coleções e para as não
não. coleções. No final do dia, os livros
fichados eram colocados nos seus respectivos lugares, as fichas feitas eram contadas para
se verificar a produção do dia, e as falhas corrigidas. Todas as manhãs, as fichas feitas no
dia anterior eram alfabetadas e arquivadas em fichários. No momento da indexação,
verificava-se se já havia outro exemplar do mesmo livro. Nesse caso, era feita somente uma
ficha, com o número de exemplares existentes e todos os números de ordem recebidos.
Demogeot, J
Histoire des litteratures étrangeres.
êtrangeres.
Paris, Hachette, 1880.
2 exemplares
Bom
3610
5883
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�4 - CONCLUSÃO
Após o término desse trabalho, foi datilografada a relação do material a ser doado,
e, em seguida, enviada à Secretaria. Enquanto era feito o serviço de datilografia, a direção
da FEUSP desocupou a área utilizada como Auditório, adquiriu novas estantes e
transferiu o acervo Paulo Bourroul para essa nova ala da Biblioteca. Foi contratada mais
uma bibliotecária que cuidaria somente desse material. Como já havia sido feito uma
catalogação preliminar, o material já estava à disposição de professores e alunos de
pós-graduação, para leituras e pesquisas. Ao mesmo tempo que as fichas facilitavam a
consulta do usuário, auxiliava a bibliotecária no seu trabalho de incorporação do acervo
na biblioteca FEUSP.
SUMMARY
SUMMARY.
Experience of the Library of the "Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo" in incorporating to its existing books the "Dr. Paulo Bourroul Library", received
by,
by donation from the "Secretaria.da
"Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São
Paulo."
For the donation to become effective
effective.it
it was necessary a quick indexation of the
material. The Library then prepared a scheme which would, in the shortest time, permit
the listing of the books and its use by the readers.
BIBLIOGRAFIA
1. CENTENÁRIO do ENSINO NORMAL emSAO
em SÃO PAULO: 1846-1946. São Paulo, s.c.p.,
1948. 136p.
2. REVISTA de EDUCAÇÃO, 29(30/39) 1941/43.
3. RODRIGUES, João Lourenço. Um retrospecto: alguns subsídios para a história
pragmática do ensino público em São Paulo. São Paulo,
Paulo,- Instituto D. Anna Rosa,
1930. 446p.
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ANEXO
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Aiai, que no
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�CDU 681.3.06:025.3
PRODUÇÃO AUTOMATIZADA DOS FICHARIOS DO PÚBLICO EM
BIBLIOTECAS
MIGUEL JOSÉ BERSANO
MIGUELJOSÉ
Analista de Suporte
PROCERGS
Porto Alegre-RS
NEWTON MARCOS VASCONCELLOS
Analista de Sistemas
Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE)
São José dos Campos-SP
RESUMO
Este trabalho aborda o problema da recuperação de informações
bibliográficas por parte dos usuários de uma biblioteca. Uma metodologia é
proposta para resolver este problema através da produção, em computador,
dos catálogos para uso do público.
1 - INTRODUÇÃO
As pessoas que se dirigem a uma biblioteca, com o propósito de se utilizar de seus
serviços, geralmente necessitam de respostas às seguintes questões:
• Tem a biblioteca um livro deste autor? ou
• Um livro com este título? ou ainda
• Um livro sobre este assunto?
Responder a tais perguntas seria o mínimo que se poderia esperar da biblioteca,
embora não seja tão fácil quanto parece à primeira vista, manter a estrutura com a qual
ela possa produzir respostas aquelas questões. Realmente, o que em geral se procura fazer,
para atendimento dos leitores é produzir um catálogo e cuidar para mantê-lo
permanentemente atualizado, de modo que ele retrate a qualquer momento, o atual
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�acervo bibliográfico. Este catálogo, adotado quase que universalmente, é composto
basicamente por três fichários organizados e referenciados como os fichários de autor,
título e assunto.
É evidente que a manutenção destes fichários não é tarefa das mais simples,
sobretudo quando executada manualmente. Na realidade vários fatores impedem que esse
trabalho se desenvolva normal e rapidamente: o rápido crescimento do acervo, a
necessidade de colocar o material bibliográfico em tempo hábil à disposição dos usuários,
a flutuaçao
flutuação constante do pessoal bibliotecário e de auxiliares, exigindo tempo para
treinamento, retardando assim os processos técnicos, além dos riscos e da lentidão
caracterizadas pelo processo manual de catalogação e desdobramento das fichas.
Na tentativa de solução do problema, estamos com este trabalho, recorrendo às
vantagens de um sistema automatizado para confecção do catálogo, que nos forneça
rapidamente subsídios para a recuperação da informação sobre o material bibliográfico.
A grande vantagem da utilização do computador porém, não está apenas na
confecção dos catálogos comumente usados. O armazenamento da informação sobre o
acervo de livros, relatórios, teses, obras de referências, tabelas de dados, gráficos, etc.
numa forma legível por computador nos permitirá extraí-la facilmente pelo tipo, pelo
assunto, pela língua, tanto em forma de fichas e listagens quanto através de terminais de
teleprocessamento.
A manutenção do cadastro do material bibliográfico em computador, motiva e
simplifica o uso da recuperação por assunto utilizando-se de descritores. Em
conseqüência, torna-se bastante simples, a médio prazo, proceder a confecção de um
vocabulário controlado, técnico-científico, baseado nos "thesauri" reconhecidos
internacionalmente, como os da NASA (National Aeronautics and Space Administration)
do ERIC (Educational Information Center), do EJC (Engineering Joint Council) e outros.
Com isto é possível reunir em um dicionário, todos os assuntos eventualmente cobertos
por qualquer biblioteca, por mais diversificados que se apresentem. Em suma,
apresentamos, com este trabalho, uma alternativa para a construção dos catálogos através
do computador.
2-0 MÉTODO DE RECUPERAÇÃO E O CADASTRO DE PUBLICAÇÕES
Na sistemática que propomos, a recuperação do material bibliográfico é feita da
maneira convencional, ou seja, através da busca manual nos catálogos. Estes catálogos são,
entretanto, produzidos por computador, ■ sendo o desdobramento das fichas feito
automaticamente.
Para que se possa fazer esta emissão de fichas catalogràficas,
catalográficas, é necessário que se
tenha um cadastro do material bibliográfico num meio legível por computador. Neste
cadastro, teremos, para cada peça do acervo, dois conjuntos de dados: conjuntos dos
cadastro,-teremos,
dados identificadores da peça e conjunto dos dados descritores do conteúdo da peça.
Passamos abaixo a tecer algumas considerações sobre estes dois conjuntos de dados.
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�O’, a) Conjunto dos dados identificadores da peça:
" Estes dados são basicamente retirados da capa da obra, sendo transcritos em
formulários apropriados, que mais tarde darão origem aos registros de cadastramento ua
tia
obra, como será visto adiante.
Foram escolhidos os seguintes dados para identificação:
— número de tombo da obra (n.° de identificação)
— data de recebimento
— tipo do material (livro, relatório, tese, etc.)
— idioma
— classificação segundo
segu ndo CUTTER
— ano da publicação
— tipo da aquisição:
aquisição; compra, doação, permuta, et&
eta
— número de patrimônio da obra
— quantidade de exemplares da obra e respectiva lista de números de tombo
— título da obra
— autor(es)
— tradutor(es)
— informações de edição
— série a que a obra pertence, se for o caso
— classificação CDU da obra
— notas de conteúdo e notas complementares
b) Conjunto dos dados descritores do conteúdo:
Para caracterização do conteúdo da obra, recorremos ao uso de termos os quais
associados ao número de identificação e a um "índice de significância", constituem o
conjunto de dados identificadores do assunto coberto pela mesma. Os termos utilizados
devem ser retirados de "thesauri" existentes. Os índices de significância são atribuídos
pelas pessoas encarregadas da indexação e estabelecem o grau de relevância com o qual o
termo descreve a obra.
Ao contrário do conjunto anterior, a obtenção destas informações, conforme
sabemos, não é tarefa das mais fáceis. Trata-se da escolha de descritores, palavras ou frases
de comprimento limitado que representam o assunto tratado pela obra. Requer auxílio de
especialistas, para sua atribuição, a qual nunca é totalmente despida de considerações
subjetivas.
O cadastramento do material bibliográfico a partir destes dois conjuntos disjuntos
0
de dados, é feito justamente para tornar estanques as operações de transferência de dados
biblioteca-computador, visando com isto tornar a colocação da obra na prateleira
independente de sua indexação, reduzindo assim o tempo em que ela permanece ociosa.
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�3. A MANUTENÇÃO DO CADASTRO DE PUBLICAÇÕES
O proceso de manutenção do arquivo cadastro de publicações é o processo clássico
de atualização de arquivos seqüenciais em processamento de dados (intercalação de um
ce
arquivo movimento com o arquivo cadastro). Assim sendo, não vemos razão para
descrições detalhadas do mesmo. Nos limitaremos a tecer algumas considerações
específicas ao nosso caso.
especfficas
Primeiramente, deixamos praticamente ilimitado, o comprimento dos dados de
modo a evitar as tradicionais abreviaturas. Permitimos a modificação de qualquer item de
informação, sem a necessidade de repetição de outros itens registrados corretamente. É
fornecida também ao usuário a alternativa de remover uma obra completa ou apenas os
descritores de seu interesse. São permitidos quatro tipos de atualização: cadastramento e
alteração dos dados de capa, cadastramento e alteração dos dados de conteúdo. Uma
quinta espécie de transação é destinada a alterar itens de informação que constituem uma
entrada especial, na qual estão incluídos os itens de comprimento fixo tais como data,
códigos, etc. Desde que as transações são destinadas a fins altamente específicos, cremos
que o fato do usuário manipular cinco tipos diferentes de documentos não lhe causará
maiores dificuldades.
O arquivo representativo do acervo é mantido por um conjunto de rotinas,
condensadas em dois programas de computador. O primeiro tem a função específica de
analisar e criticar, sob o aspecto sintático, os dados de entrada. Sua saída consiste em
outro arquivo, contendo os dados de atualização sintaticamente corretos (arquivo
movimento).
O segundo programa analisa semanticamente os dados do arquivo movimento,
formatando-os segundo o padrão estabelecido, e finalmente obtendo o arquivo mestre
atualizado.
Na figura 1 ilustramos num fluxograma, os dispositivos de armazenamento
envolvidos no subsistema de manutenção do cadastro, bem como as rotinas encarregadas
de suas gerações. Neste fluxograma, as linhas cheias indicam ligações dentro dé
de uma
uma'
mesma fase, enquanto que as pontilhadas indicam ligações entre fases diferentes.
' -
4 - CATÁLOGOS PRODUZIDOS PELO SISTEMA
Procuramos, nos itens anteriores, delinear a constituição e o processo de
manutenção do cadastro de material bibliográfico, que é o elemento fundamental para
qualquer sistema de automatização de uma biblioteca. Passamos agora a mostrar de que
maneira os dados armazenados neste cadastro podem ser usados para a emissão de
catálogos, em computador, que auxiliem os usuários da biblioteca nas suas buscas de
bibliografia.
' ,
‘
'
Os meios que possibilitarão, ao usuário da biblioteca recuperar dos materiais
cadastrados, os de seu interesse, são catálogos em forma de . listagem ou , fichas
padronizadas. Considerando as vantagens relativas à facilidades de atualizações, optamos
pelo catálogo sob forma de ficha (ver Apêndice).
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27
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2
3
Digitalizado
4 gentiimente por:
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11
12
13
14
�Portanto, o processo utilizado tem o mesmo propósito que o convencional, isto é, a
manutenção de fichários para consultas. Mesmo assim a forma e o conteúdo das fichas
emitidas por computador diferem bastante das emitidas, manualmente, dentro dos
padrões biblioteconômicos. As fichas emitidas através deste sistema, fogem um pouco
destas normas, porque não contêm uma série de informações, irrelevantes do ponto de
vista da recuperação. De qualquer forma, seria, quando não impossível, extremamente
ineficiente considerar o uso de letras minúsculas e de tonalidades diferentes além de
impressão no verso da ficha, embora no método convencional tais procedimentos sejam
até certo ponto, fáceis de se executar.
A ficha impressa por computador tem as mesmas dimensões da utilizada
tradicionalmente no método manual, 12,5 x 7,5cm.
J
As unidades de informação de cada obra (campos ou entradas) são impressas em
blocos separados entre si por uma linhas em branco. Cada bloco pode ocupar de uma a
seis linhas, dependendo do seu comprimento. A primeira linha é sempre impressa com
uma margem de sete espaços da extremidade lateral esquerda enquanto as demais o são
com dois espaços (ver figura 2).
Atualmente o sistema está apto a manter quatro fichários identificados e ordenados
respectivamente por número de tombo, autor, título e descritor (ver Apêndice).
O fichário de tombo, embora nunca utilizado como entidade de recuperação,
funciona como um fichário matriz, isto é, o fichário no qual encontram-se reunidas todas
as informações constantes nos registros de cada obra, inclusive seus descritores (ver figura
2). Ao contrário, os outros fichários reúnem apenas uma parcela destas informações,
capaz de fornecer ao usuário os elementos básicos para identificação e localização, no
recinto da biblioteca, da obra de seu interesse (ver figura 4). Ressalte-se que estas fichas
remetem ao fichário de tombo através de seus números de identificação.
Nos fichários tombo e títulos, cada ficha representa uma obra do acervo. Por outro
lado, nos de autor e descritor, cada ficha representa uma obra-autor, obra-descritor
respectivamente. Isto significa que para uma obra com vários autores e descritores são
emitidas diversas fichas, uma para cada autor ou descritor. A figura 3 ilustra o registro de
uma obra no fichário matriz (tombo) e seus desdobramentos no fichário de autores.
■ A ficha do catálogo de tombo reúne todos os dados cadastrais da obra, inclusive a
lista de descritores com seus respectivos índices de significãncia colocados àa direita entre
parênteses. Embora as fichas dos demais catálogos indiquem a quantidade de exemplares
disponíveis da obra representada, a de tombo detalha esta informação, através dos
números de todos os exemplares da mesma obra (ver ffigura
igura 5).
Nas fichas dos catálogos título, autor, descritor, visualizamos as seguintes
informações comuns: o número de identificação, o autor e o título da obra e o número da
chamada, composto pelo código de classificação (CDU) e o código de Cutter. As fichas do
catálogo de descritores, evidentemente, acrescentam a representação do descritor.
Cada ficha destaca no primeiro bloco a informação que a identifica (autor, título e
descritor). Quando uma obra possui mais que um autor, individual e/ou coletivo, no
primeiro bloco impresso, aparece apenas um deles. Abaixo do bloco de título mostra-se a
autoria completa como pode ser visto na figura 3).
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�5 - CONCLUSÃO
Neste trabalho procuramos mostrar uma metodologia que permita a uma biblioteca
iniciar a automatização de seus serviços implantando um cadastro do material
bibliográfico que tem em acervo, o qual possibilitará a emissão a médio prazo das fichas
catalográficas para consulta dos usuários. 0 desenvolvimento de um sistema destes é o
primeiro passo para a implantação de um controle global da biblioteca por computador.
Com base neste cadastro de publicações, pode-se, a longo prazo, implementar um
método automático de recuperação, onde a mesma é feita através de terminais remotos
ligados a um computador central, no qual mantém-se um banco de dados bibliográficos.
Neste caso, uma linguagem de consulta específica deverá ser desenvolvida. Uma outra
aplicação a desenvolver seria um sistema de Disseminação Seletiva de Informação,.que
utilizasse a informação de conteúdo de cada obra.
Os dois sistemas acima citados comporiam, juntamente com o sistema de Controle
de Empréstimos, um sistema de Controle Global da biblioteca por computador.
O sistema exposto neste trabalho já está desenvolvido e encontra-se em fase de
0
implantação na biblioteca do Instituto de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos,
Estado de São Paulo.
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Geração
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Documentos de
modificação de
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Fig. 1—0 subsistema de manutenção do cadastro.
30
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political SCIENCE
13.P0LITICAL
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(3)
15,
15.
POLITICAL POWER
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16,
16.
political ECONOMICS
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(1)
17,
17.
ECONOMIC SYSTEMS
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(2)
19,
MARXISM
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(1)
Fig. 2 — Exemplo de registro de uma obra no fichário de tombo.
31
3
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D.C.» NASA. 1975,
1975.
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(NASA SP-3089)
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b) Fichãrio
Fichario de autores (2?
(29 autor).
069506 HACCARTY,
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hydrogen
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technological
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THERMOPHYSICAL
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LEwIS RESEARCH
CENTER
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H 1 27H
c) Fichãrio
Fichario de autores (19 autor)
Fig. 3 — Exemplo de uma obra com mais de um autor.
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Fichario de autores.
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330.18:301.195.6
330.1S:301.195,6
H369C
M369C
LI V2
b) Fichãrio
Fichario de tTtulos.
069439 MARXISM
CAPITAL: CRITICA DA
nA FCQnCMIA
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PCLTTICA.
MARX,
K.
330.18:301.195.6
33C. 18 : 301.195.6
M369C
LI V2
c) Fichãrio
Fichario de descritores.
Fig. 4 — Exemplo de registro de uma obra em diferentes fichários.
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c) Fichãrio tTtiiln.
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Fig. 5 — Exemplo de uma obra
Obra com mais de um exemplar.
circunstâncias do originai, apresenta partes ilegíveis.
Esta página foi fotografada e, por circunstancias
iiegfveis.
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�ABSTRACT
This work is addressed to the problem of bibliographical information
Information retrieval by
library users. A solution is proposed to the problem by developing a Computer
computer system to
creat directories to be used by the public for retrieval.
BIBLIOGRAFIA
*BERSANO, M.J. & VASCONCELLOS, N.M. Uma sistemática de armazenamento e
recuperação de informações bibliográficas.
bibiiográficas. São José dos Campos, INPE, julho
1976. (Relatório n.o INPE - 913 —TPT/031).
APÊNDICE
DESDOBRAMENTOS DA FICHA-MATRIZ
Neste apêndice mostramos as reproduções de todas as fichas correspondentes a uma
obra.
As flechas desenhadas, associam os itens da ficha-matriz (tombo) com seus
representantes nos fichários de busca (título, autores e descritores).
Na figura A2, mostramos ainda a representação, no fichário-matriz, do exemplar de
uma obra que não o primeiro.
*0 presente artigo é um resumo da primeira parte deste trabalho.
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�Fig. Al
AI — Destaque de uma obra de vários autores.
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegi'veis.
ilegfveis.
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�Fig. A2 — Destaque de uma obra com vários exemplares.
exempiares.
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegfvels.
ilegfveis.
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CDU 021.64
OCLC: um novo conceito em cooperação bibliotecária
EDUARDO JOSÉ WENSE DIAS
Professor da Escola de Biblioteconomia da
Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Descrição do sistema cooperativo controlado por computador, do Ohio
College Library Center, cujo subsistema de catalogação já é totalmente
operacional. Implicações que a implantação e desenvolvimento desse tipo de
sistemas pode ter para o Brasil.
1 - INTRODUÇÃO
Nos Estados Unidos, nestes últimos dez anos, um nome vem pau latinamente
adquirindo destaque, quando se fala em bibliotecas e sistemas de informação: OCLC, ou
Ohio College Library Center, a organização fundada em 1967, sob os auspícios da Ohio
College Association. Nesta tentativa de analisar o porquê desse destaque, é nosso objetivo
suscitar a curiosidade pelo sistema e estimular a reflexão a propósito das implicações que
a implantação e desenvolvimento desse tipo de sistemas possa vir a ter para a nossa
realidade.
2 - ORGANIZAÇÃO
O Centro é uma organização sem fins lucrativos, com sede em Columbus, capital de
Ohio, e seu objetivo inicial era o de "aumentar a disponibilidade dos recursos das
bibliotecas acadêmicas do Estado de Ohio". Para tanto, encomendou-se um projeto de
sistema cooperativo controlado por computador. Em 1970, três anos após a criação do
Centro, começa a operar o subsistema de produção de fichas catalográficas.
Essa rapidez operacional talvez explique a imediata popularidade do OCLC. Logo,
vários outros tipos de bibliotecas mostraram interesse em participar do sistema. Em março
de 1973, então, o Centro decidiu aceitar, também como membros, outros tipos de
bibliotecas do Estado, com a única condição de que se tratasse de organizações sem fins
lucrativos. Em
Enn 30 de junho de 1976^, o total de membros do sistema era de 84,
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�continuando válida a caracterização que Hopkins fez, em 1973, dessas bibliotecas:
"variam, em tamanho, de pequenas bibliotecas escolares a grandes bibliotecas de pesquisa,
como a da Universidade Estadual de Ohio; de bibliotecas públicas, como a do Condado de
Dayton-Montgomery, a bibliotecas altamente especializadas, como a da Faculdade Médica
de Ohio, em Toledo, e a da Faculdade da União Hebraica" (2; p. 309). A esta relação,
deve-se acrescentar instituições como o Chemical Abstracts Service, que tem sua sede em
Columbus.
Além dos membros — condição privativa das bibliotecas de Ohio —, muitíssimas
outras bibliotecas, espalhadas por quase todo o território americano, beneficiam-se do
sistema na condição de "participantes". A maioria faz parte das várias outras redes
afiliadas ao Sistema OCLC, e com ele se comunicam através das redes. Em 1976, era 18 o
número dessas redes, entre as quais se destacam sistemas como o NELINET (New England
Network), o sistema da Universidade Estadual de Nova Iorque, o
Library Information NetWork),
sistema AMIGOS, do sudoeste americano, oSOLINET (Southeastern Library NetWork),
Network),
etc. As poucas bibliotecas de fora do Estado que se comunicam diretamente com o OCLC
(isto é, não participam de nenhuma rede) são chamadas "independentes".
Essas bibliotecas participantes, e mesmo as próprias redes, como também as
bibliotecas independentes, conforme observamos acima, não são consideradas membros
do sistema A condição de simples participantes lhes impede de participar das tomadas de
decisão, de vez que não tém
têm direito a voto na eleição do Conselho Diretor, que é o órgão
máximo de decisão do OCLC. Essa recusa em aceitar organizações de fora do Estado
como membros tem sido um dos pontos de insatisfação entre os participantes, mas a
tendência parece ser pela futura aceitação deles naquela condição.
3-0 SISTEMA
O projeto do sistema previa a existência de seis subsistemas, que seriam implantados
0
progressivamente:
a) catálogo coletivo em linha e catalogação cooperativa
b) controle de periódicos
c) processamento técnico (aquisição)
d) empréstimo interbibliotecário
e) acesso remoto ao catálogo e controle da circulação
f) acesso por assunto
Quando todos os subsistemas estiverem em operação, constituirão um conjunto
integrado, a manter comunicação entre si, sempre que necessário. Por exemplo: um
consulente localiza, através do subsistema do catálogo coletivo, que biblioteca possui
determinado livro. Em seguida, o subsistema de circulação informará, por exemplo, o
status (obra de referência, de circulação, etc.) do referido livro. Se o material for de
circulação, o consulente poderá ficar sabendo logo se o mesmo encontra-se na biblioteca,
ou se está emprestado. Se o livro é circulável e está disponível, aciona-se então o
subsistema de empréstimo interbibliotecário, que providenciará o processamento do
pedido. E assim por diante, no que diz respeito a todas as funções previstas no sistema
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�No estágio atual, entretanto, apenas o primeiro daqueles subsistemas é totalmente
operacional. O segundo, de controle de periódicos, foi ativado de forma parcial, e assim
mesmo apenas
ap>enas a parte relativa à descrição das coleções. A parte de controle automático
do recebimento de fascículos ainda não era operacional, até o ano passado. O subsistema
prevê ainda o desempenho das funções de reclamação de fascículos não recebidos e de
controle de encadernação.
O subsistema de processamento técnico ocupar-se-á basicamente da função de
aquisição, encarregando-se de produzir ordens de compra, enviá-las aos fornecedores, e
manter controle do gasto de verbas. Este subsistema e o de empréstimo interbibliotecário
estão em fase de implantação. Espera-se testá-los durante este ano de 1977.
Estudos também vêm sendo desenvolvidos para o projeto do subsistema de acesso
por assunto que, como é de se imaginar, desp>erta
desperta grande interesse e curiosidade. Deles
vem participando o Battelle Memorial Institute, em trabalho conjunto com a Divisão de
Pesquisa e Desenvolvimento do OCLC. Como era de se prever, um dos maiores problemas
são os recursos computacionais necessários, que foram classificados de "altamente
desencorajantes". (5; p.16).
A comunicação entre as bibliotecas e o sistema é feita através de terminais de vídeo,
que se assemelham a um conjugado aparelho de televisão/máquina de escrever. Esses
terminais estão geraimente
geralmente instalados na seção de processamento técnico e na de
empréstimo interbibliotecário, mas podem também ser encontrados na área de circulação
do público. Para se ter acesso ao sistema, tecla-se um código apropriado. Quando o
sistema responde, pode-se então proceder à consulta que se deseja
deseja.
Atualmente, e apenas para operar os serviços em linha, dispõe o OCLC de quatro
computadores Xerox Sigma 9, em dedicação total.
4-0 SUBSISTEMA DE CATALOGAÇÃO
Foi o primeiro a ser ativado. Em 1970, começa a operar off-///7e,
off-line, produzindo fichas
catalográficas. Já no ano seguinte, o sistema passa a operar em linha.
A base de dados foi inicialmente alimentada unicamente pelas fitas do MARC II.
Depois, com a implantação do acesso em linha, tornou-se possível, então, adicionar ao
sistema catalogação original preparada pelos participantes. Essa contribuição é devida
sempre que uma biblioteca, após consultar o sistema, for informada de que a ficha
referente àquela determinada obra ainda não faz parte do arquivo. Então, é tarefa da
biblioteca preparar a referida ficha e, depois, dar entrada da mesma no sistema,
sistema.
0 formato utilizado é o do MARC II. Quando a biblioteca deve preparar a
O
catalogação de um determinado item, ela pede ao sistema um formulário do referido
formato, o qual é exibido no vídeo do terminal. Aí são dispostas, então, as informações
constantes da ficha preparada pela biblioteca.
Qs registros no sistema contém apenas 78% do número de caracteres do registro
Os
MARC II original. Q
O sistema pode, entretanto, produzir registros MARC II a partir dos
registros modificados, inclusive aqueles fruto de catalogação original.
40
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�Quando uma biblioteca cataloga uma determinada obra através do sistema, este fato
é registrado pela incorporação ao registro de uma sigla identificadora daquela biblioteca.
Desta maneira, vai o catálogo coletivo sendo construído e atualizado à medida que as
bibliotecas utilizam o sistema.
Atualmente, a base de dados contém cerca de dois e meio milhões de registros.
Destes, 1/3 são originários das fitas MARC II, e os 2/3 restantes provêm da catalogação
original. O
0 número de registros adicionados ao banco, anualmente, aproxima-se do total
de um milhão. (6;p.263).
Com relação à utilização do sistema, os números estatísticos são bastante
convincentes: no período 1975/1976, as bibliotecas catalogaram uma média de 91% do
material através do sistema. (5;p.1). Em números absolutos, isto representou um total de
5.707.828 títulos, para os quais o sistema produziu um total de 39.6 milhões de fichas.
5 - PERSONALIZAÇÃO
Um dos aspectos de maior destaque no OCLC é, sem dúvida, o respeito à
individualidade de cada biblioteca. O sistema reconhece o fato de que as bibliotecas não
se moldam por um padrão único mas, ao contrário, têm importantes características
individuais, que podem inclusive ser únicas. A desatenção para com esse aspecto é que
talvez tenha levado outros sistemas cooperativos ao fracasso.
No OCLC, cada membro tem a oportunidade de desenvolver o que se chama de um
"perfil", para efeito de produção das fichas pelo computador. O perfil é um programa
especial de computador que faz com que as fichas sejam produzidas de acordo com os
requisitos específicos da biblioteca. Assim, o programa inclui instruções sobre:
a) formato da ficha
b) impressão de informações peculiares
c) quantidade de conjuntos de fichas a serem produzidas
e muitos outros detalhes. Desta forma, uma série de variações que atendam às
necessidades e interesses de cada biblioteca, é possível: cabeçalhos em caixa alta ou
cabeçalhos em caixa baixa; diferentes formatos do número de chamadas; diferentes
extensões das margens de entrada nas fichas; catálogos únicos ou catálogos divididos; etc.
As fichas são enviadas às bibliotecas em pacotes separados, um para cada catálogo,
arranjadas na devida ordem dentro de cada pacote.
Se a biblioteca assim o desejar, todas as fichas para ela produzidas, com as
modificações feitas, podem ir sendo guardadas numa fita especial. A biblioteca paga por
esse serviço, mas dele tira grande vantagem: pode ter, periodicamente, listagens de todo o
material catalogado através do sistema; o serviço propicia a feitura de listas de novas
aquisições; etc.
6 - IMPACTO SOBRE AS BIBLIOTECAS
Como observa Hewitt, o sistema é muito mais do que um mero serviço de
catalogação e produção de fichas: "representa uma fonte geral de informação bibliográfica
41
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14
�que pode ser usada para dar apoio a uma série de funções dentro da biblioteca."
(1;p.269). Algumas dessas funções são de evidência imediata, como é o caso da utilização
(l;p.269).
do sistema para a verificação de dados bibliográficos. Na maioria das vezes, é mais rápido
obter-se uma resposta consultando o sistema do que consultando as fontes impressas.
O catálogo coletivo, além de sua função primordial de localização das obras, é de
grande utilidade no processo de seleção. Em primeiro lugar, serve a um propósito de
aquisição cooperativa informal, porque a biblioteca, localizando a existência de
determinada obra numa outra biblioteca, pode decidir pela não aquisição dessa obra,
baseando-se na possibilidade de a mesma poder vir a lhe ser disponível através do
empréstimo entre bibliotecas. Em segundo lugar, o fato de uma outra obra estar presente
nas coleções de um grande número de bibliotecas pode ser um fator a pesar na avaliação
da mesma, na presunção de este fato ser indicativo de sua qualidade.
Ainda com referência às atividades na área de catalogação, já nos referimos à figura
dos 91% de obras catalogadas através do sistema. O
0 restante, presume-se, corre por conta
das atuais limitações do sistema, que não inclui material em alfabetos não-latinos, nem
partituras musicais, nem certos outros tipos de material.
Hewitt (1;p.269), concluindo seu estudo sobre a interação entre o OCLC e as
bibliotecas que o utilizam, enfatiza os seguintes pontos:
1.
°) As conseqüências da utilização do sistema têm tido mais in
do tempo necessário ao desempenho das atividades do que na redução dos custos
operacionais.
2.
°) A tendência mostra que a função em que o sistema deverá
resultados é na de empréstimo interbibliotecário.
3.
°) A abordagem personalizada é um ponto altamente positivo d
outro lado é também sintoma da incapacidade das bibliotecas de interagirem com o
sistema a um nível ideal.
7-0 FUTURO
A expansão do âmbito de influência do sistema, de certa forma imprevista, vem
provocando as mais diversas especulações. A principal diz respeito à possibilidade de o
OCLC vir a tornar-se, de forma efetiva, um sistema nacional. Na idéia de Frederick G.
Kilgour, seu diretor executivo, entretanto, esse sistema nacional deveria ser constituído de
três grandes bancos de dados, OCLC sendo um deles (6;p.263). Localizados em diferentes
partes do país, estariam assim se protegendo: à base de dados, ao "software", e ao
equipamento.
Outra possibilidade, ainda na análise de Kilgour, seria a de dar ao OCLC um papel
de âmbito nacional. Tal sugestão traz à tona, forçosamente, um confronto entre o OCLC
e a Biblioteca do Congresso, o que merece de Kilgour o seguinte comentário: "Para nós, a
BC ê apenas mais uma biblioteca a contribuir para o nosso banco de dados, embora essa
contribuição seja, inegavelmente, de natureza única, tendo em vista que se trata das fitas
do MARC II. O
0 sistema OCLC, por outro lado, faz com que esse trabalho da BC torne-se
muitas vezes mais útil, quando o coloca à disposição das bibliotecas, em linha."
(6;p.263-4).
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�Conseqüência dessas especulações parece ser a decisão recente do Conselho Diretor,
de estabelecer um Grupo Consultivo destinado a "examinar e recomendar o papel do
OCLC numa rede bibliotecária de âmbito nacional, como também propor um novo plano
de organização para o Centro." (5;p.1).
8 - IMPLICAÇÕES PARA A REALIDADE BRASILEIRA
Que implicações, ou qual o interesse que um sistema como o OCLC poderia ter para
nós? Em primeiro lugar, e apesar de parecer coisa remota, estaria a possibilidade de
virmos a desenvolver aqui um sistema semelhante. Neste caso, achamos que a experiência
de sistemas como o OCLC seria um ponto de referência indispensável no planejamento e
implantação de sistemas similares. Então, porque não procuramos investigar, desde logo,
os problemas que têm sido enfrentados no projeto e desenvolvimento desses sistemas? A
maioria desses problemas parecem ser originários da forma como foram e vinham sendo
operados os sistemas manuais. No caso dos Estados Unidos, a dimensão a que já tinham
chegado esses sistemas manuais éê que tornou difi'cil,
difícil, em certos aspectos, a implantação de
sistemas computarizados. Um exemplo evidente são os catálogos das grandes bibliotecas,
alguns de imensas proporções, a desafiar quaisquer alterações ou modificações que se
tornem necessárias.
Um outro aspecto, e este nos parece ainda mais importante, é a possibilidade de
virmos a ter acesso, direto ou indireto, a esses sistemas. Neste caso, essa utilização
pressupõe uma adequação dos usuários a certos requisitos mínimos necessários ao
estabelecimento de uma comunicação positiva entre usuários e sistema. Por outro lado, a
tendência parece ser por sistemas capazes de manter interação entre si, o que torna o
problema ainda mais sério:
sério; quanto maior for o número desses sistemas, mais forte será a
linguagem que utilizarem, e cada vez mais enfraquecidos ficarão aqueles que fizerem uso
de linguagem diferente.
Também esta hipótese pode parecer utópica, mas quem pode prever o que nos
reserva a tecnologia do futuro?
9 - CONCLUSÃO
Qualquer que venha a ser a resposta, sentimos que alguma coisa poderia desde já ser
feita, de forma a tornar menos problemática e menos onerosa (caso em que poderia
tornar-se até mesmo inviável) a concretização de qualquer das duas hipóteses acima
citadas.
É por isso que, ao concluir este trabalho, gostaríamos de sugerir a criação de uma
comissão ou grupo de trabalho junto ao órgão competente no caso (IBICT? Biblioteca
Nacional? ), que se encarregaria de estudar o problema e decidir pela conveniência ou não
de se criar um grupo permanente para se ocupar do assunto.
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�ABSTRACT
Description of Ohio College Library Center's computer-controlled cooperative
System,
system, whose cataloging subsystem has been operational since 1971. Implications of the
implementation,and development of this kind of system for Brazilian libraries.
implementation.and
BIBLIOGRAFIA
1. HEWITT, Joe. The impact of OCLC. American Libraries, 7(5):268-75, May 1976.
2. HOPKINS, Judith. The Ohio College Library Center. Library Resources & Technicai
Technical
Services, /7:308-19, Summer 1973.
3. KILGOUR, Frederick G. Evolving, Computerizing, Personalizing. American Libraries,
3(2):141-7, Feb. 1972.
4
et alii. The Shared Cataloging System of the Ohio College Library Center.
Journal of Library Automation, 5(2)\‘\Bl-Q2,SepX.
5(2)'Abl-Q2,Se’pX. 1972.
5. OHIO COLLEGE LIBRARY CENTER. Annuai
Annual Report, 1975/1976. Columbus, 1976.
22p.
6. PLOTNIK, Art OCLC for you — and me? ! American Libraries, 7(5)258-67,
7(5);258-67, May
1976.
7. SCHIEBER, Philip. Comunicação pessoal. 19 de novembro de 1976. (OCLC. 1125
Kinnear Rd. Columbus, Ohio 43212).
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�CDU 025.31:681.3.06
SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE MATERIAL
BIBLIOGRÁFICO;
BIBLIOGRÁFICO: uma abordagem sobre as regras catalográficas aplicadas
CELINA C. GOVEDICE (CRB-8/1.432)
HULDA O. DE CARVALHO (CRB-8/34)
JANIS A. BALDOVINOTTI (CRB-8/1428)
REGINA C. PISANELLI (CRB-8/1145)
SONIA M.P. SPILAK (CRB-8/923)
VILMA L. SIQUEIRA
(CRB-8/PROT. 102/75)
Participação de:
KEILA M. MONTEIRO e
NEWTON M. VASCONCELLOS
Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE)
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq)
São José dos Campos-SP.
RESUMO
Este trabalho apresenta o sistema automatizado de processamento de
informações bibliográficas implantado no INPE. Expõe a sistemática do
preenchimento de formulários de entrada de dados no computador; normas
não usuais de catalogação adotadas; relatórios de controle traduzidos pelas
listagens de correção; subprodutos, com as opções oferecidas pelo sistema e o
resultado, em forma de fichário, obtido como produto final.
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�Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1.1 — Objetivos do Sistema
O mecanismo básico de acesso ao acervo de uma biblioteca é universalmente composto do arquivo; autor, título e assunto. O arquivamento maciço de grandes volumes de
informações e sua pronta recuperação pelo usuário só são possíveis através de automação.
Buscando maximizar a eficiência neste sentido, a Divisão de Banco de Dados do
INPE implantou o sistema de armazenamento e recuperação de informações resultante da
tese de mestrado de Vasconcellos, N.M. e Bersano, M.J. (1976), elaborada para esse fim.
Para a perfeita compreensão do sistema, recomendamos a leitura da mencionada
tese.
1.2-O INPE
O Instituto de Pesquisas Espaciais, órgão do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, da Presidência
da República, conta, na sua estrutura, com divisões de apoio e uma das principais é o
Banco de Dados.
O seu material bibliográfico cobre as áreas principais do INPE, ou seja, as ligadas à
pesquisa espacial: Física, Astronomia, Aeronomia, Geofísica, Meteorologia, Matemática;
às suas aplicações:
aplicações; Sensoriamento Remoto, Geologia, Agronomia, Geografia,
Oceanografia, Biologia, Engenharia de Sistemas; e seus apoios: Engenharia Eletrônica,
Telecomunicações, Computação, Banco de Dados. Possui ainda material ligado às áreas de
Tecnologia Educacional e Direito Espacial.
1.3 — Objetivos do Trabalho
O presente trabalho consiste na aplicação e adaptações de regras catalográficas ao
sistema, realizado pela equipe de bibliotecários do INPE, que também verificou sua
validade.
Nos moldes deste novo sistema foi iniciado o cadastramento e processamento das
monografias, totalizando mais de 1.500 livros novos. Na medida do possível vai sendo
recuperado também o material antigo (acervo de 11.000 livros, catalogados na forma
convencional).
No capítulo 2 descrevemos as normas de utilização do sistema de processamento
dos dados, não nos detendo para explicações a respeito do seu funcionamento, o que é
feito na tese mencionada. Assim sendo, serão enfatizadas neste trabalho, as tarefas
desenvolvidas pela equipe do Banco de Dados, aqui colocada como usuária do
mencionado sistema. Expomos os formulários utilizados, damos a sua descrição,
especificamos o seu preenchimento, com as regras não usuais, adaptadas ao sistema.
No capítulo 3 são apresentados os relatórios de controle da manutenção do
cadastro, os subprodutos e o produto final do sistema
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m.
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�Capítulo 2
O SISTEMA
2.1 — Os Formulários
Este sistema comporta cinco tipos de formulários, como veremos a seguir. Toda a
catalogação é feita diretamente nestes, sendo que este processo foi chamado de
cadastramento.
São eles:
TR-1 — Cadastramento de material bibliográfico. É o formulário principal. Tem por
finalidade introduzir os dados catalográficos no arquivo de computador.
TR-2 — Cadastramento de descritores. Insere novos descritores.
TR-3 — Alteração de dados cadastrais. Faz alterações ou eliminações necessárias dos
dados cadastrais dos campos 02 a 09, que serão explicados mais adiante; faz inserção dos
campos 08 e 09 e elimina cadastramentos completos.
TR-4 — Alteração e eliminação de descritor. Faz alterações ou eliminações de
descritores.
TR-5 — Alteração de dados cadastrais Faz alteração dos dados cadastrais do campo
01.
2.2 — Descrição dos formulários e apresentação das regras não usuais adaptadas ao sistema
2.2.1 — Identificação.
O dado constante em todos os formulários é a identificação que, junto do código de
campo, constitui o endereço da informação no computador. Ele é composto de:
IDENTIFICADOR — isto é, o número de tombo da obra.
t
CONTROLE — é um dígito fornecido pelo computador, que serve para detectar
possíveis erros na transcrição do identificador.
contida no registro, quanto ao seu
O código de campo identifica a informação contida*no
conteúdo.
Pode assumir valores de 01 a 99, os quais estabelecem a seguinte associação:
01
02
03
04
05
Campos de tamanho fixo
Título
Autores
Tradutor(es)
Edição, imprenta e colação
06
07
08
09
10
Série
Classificação C.D.
C.D.U.
U.
Notas de conteúdo
Notas complementares
a 99 — Descritores
Para cada campo são disponíveis 200 posições para o seu preenchimento.
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�2.2.2 — Formulário TR-1.
Nas figuras 2.1, 2.2 e 2.3 são apresentados os formulários TR-1 eTR-3 preenchidos
em todos os seus campos, referente a uma obra usada como exemplo. Note-se que neste
caso o formulário TR-3 é usado com a finalidade de inserir os campos
campxis 08 e 09.
2.2.2.1 — Campo 01 Dados de Identificação
Deste campo constam os dados de tamanho fixo e que permitem a recuperação das
informações a respeito da coleção, de várias maneiras, para finalidades várias.
IDENTIFICADOR E CONTROLE - já
jáexplanados.
explanados.
Para preencher o controle, consulta-se a Lista de Controles dos Identificadores, que
é gerada anteriormente.
DATA DE ENTRADA
Corresponde à data de recebimento da obra no Banco de Dados. Preenchem-se todas
as posições, colocando zeros para completar, quando for o caso.
TIPO DE MATERIAL
Código que determina o tipo de material que está sendo cadastrado.
01
02
03
04
Livro
Relatório Científico
Tese
Publicações internas do INPE
05 Obras de Referência ■
06 Tabelas de dados
Microfiches
07 Microfichas
língua
LfNGUA
Código que determina o idioma em que a obra está escrita
01
02
03
04
05
Português
Inglês
Francês
Alemão
Russo
06
07
08
09
10
Espanhol
Italiano
Bilingues
Mais de duas línguas
Outras línguas
CUTTER
Usamos neste identificador a tabela "C.A. Cutter's three figure author's table". Seu
preenchimento êé feito da esquerda para a direita, deixando as demais colunas vagas.
ANO DA PUBLICAÇÃO
Traduz a atualidade do texto da obra e não a sua impressão, o que permite uma
visão geral da atualidade do material do Banco de Dados. Excepcionalmente, quando não
existe outra data, colocamos o ano do copyright.
Copyright.
TIPO DE AQUISIÇÃO
Código que determina o tipo de aquisição do material
01 Compra
02 Doação
03 Permuta
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�NÚMERO DE PATRIMÔNIO
No INPE o número de patrimônio dos livros é diferente do n.° de tombo.
Reservam-se então estas colunas para a transcrição deste número, o que permite também
extrair-se listagem por ele. Transcreve-se este número da direita para a esquerda, haverxio
havendo
colunas para o subitem, se for o caso.
NÚMERO DE CÓPIAS
Deve ser preenchido com o valor que traduz a quantidade de exemplares da
publicação que está sendo cadastrada, excluindo o primeiro. Quando é apenas um
exemplar, deixa-se em branco.
COMPLEMENTO DO NÚMERO DE CHAMADA
Determina os demais elementos que eventualmente fazem parte do n.° de chamada,
isto é, data, volume, parte, seção etc. Usa-se colocar a data, no caso de edições diferentes,
publicações seriadas, simpósios etc. Usamos sempre algarismos arábicos.
DEMAIS TOMBOS ASSOCIADOS
Este campo foi introduzido para minimizar o esforço de cadastramento, quando
uma determinada publicação possui mais de um exemplar. Quando isto ocorre, os
exemplares tidos como cópias são inteiramente cadastrados mediante a simples indicação
de seu identificador e dígito
digito de controle. Quando várias cópias possuem identificadores
seqüenciados, apenas o primeiro e o último devem ser mencionados, unidos por um "A"
na coluna correspondente. Quando não seqüenciados, serão separados por vírgula. A
ordem dos identificadores, tidos como cópias, é ascendente e o menor deles deve ser
maior que o identificador do exemplar tido por original.
2.Z.2.2 — Campo 02 Título
2.2.2.2
Titulo
Podemos transcrever o título em no máximo 200 posições. Títulos mais longos
deverão ser abreviados. Não transcrever artigos iniciais, definidos ou indefinidos, visto que
a alfabetação das fichas é automática. No caso específico de título de simpósios,
congressos etc, veja regras de preenchimento no item c, do campo 03.
2.2.2.3 — Campo 03 Autores
2.2.2.S
2.2.2.3.1 — Autores Individuais.
2.2.2.3.1—Autores
A entrada do nome de autores individuais é padronizada, sempre tendo em vista a
futura recuperação por terminais remotos ligados ao computador. Assim, a forma correta
sempre será:
SOBRENOME, seguido de vírgula, e as iniciais dos prenomes, seguidas de ponto.
SQBRENQME,
São transcritas as partículas: DO,
DQ, DE, DA, VQN,
VON, VAN, DU etc., obrigatoriamente
seguidas de um espaço branco. As letras de alfabeto não romano, que são transliteradas,
seguem a mesma exigência das partículas acima, assim como a abreviatura JR. Ex: YA,
YU (do alfabeto russo) etc.
eta
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�Em obras com vários autores são citados todos, até a capacidade do campo, que é
de 200 posições. Cita-se o autor considerado principal em primeiro lugar e separam-se
todos por ponto e vírgula O uso de espaço em qualquer quantidade é livre, exceto entre
uma inicial e o ponto correspondente.
2.2.2.3.2 — Autores Coletivos.
Para os autores coletivos, a entrada é sempre precedida por um asterisco. Após este
não há restrições quanto ao formato. Damos sempre preferência ao uso de siglas, sem
pontos. Não usar abreviaturas.
Ex.:
Ex.;
AUTOR (ES)
Partial laridades:
Particu
Em geral, foram seguidas as regras do Código de Catalogação Anglo-Americano,
com adaptações dos documentos preliminares da Catalogação Simplificada. Outras regras
não usuais foram adaptadas às necessidades do sistema:
a) Evitamos entradas por nomes de tradutores, compiladores, editores etc., no caso
' de ausência de um autor principal. A preferência cai primeiramente sobre o nome
da entidade.
b) Se não for possível determinar outra entrada, a não ser pelo editor, compilador
etc., entramos o nome destes sem a explicação: COMP., ED. etc. e explicitamos
no CAMPO 04: compilado por, editado por etc.
c) Congressos, simpósios, reuniões, encontros, conferências.
Pl2 ;i]r:':[saisciEiiin'>:i:ir.GiQS[iii5nsii!Einig^isQiii[^EiriaiiQDíii3iiQDQSiraü
n
ä
$
snEmmammi
AUTOR (ES)
TRADUTOR(ES)
5C
lol'iiep'
í
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lí
�C.1) Padronizamos estas entradas pelo nome como são conhecidas, seguidos do
seu número e do ano de realização, como sendo autor corporativo. Quando
Quando'
o conclave não possui número colocamos apenas o ano. Simplificamos esta
entrada, para facilidade, futuramente, na recuperação da informação por
terminal remoto.
C.2) As demais informações (como local de realização, por exemplo) vão em
título, no Campo 02, após o título específico ou outras informações que
apareçam na obra, tais como: Anais, Proceedings, Trabalhos, Reunião,
Annual Meeting etc. Se não houver estas informações, entrar direto no título
por estes dados sobre o simpósio.
C.3) Reunião de sociedades. Fazemos entrada de autor pela entidade.
C.4) Títulos de simpósios tais como;
como: "Symposium held at..."
at. .." entramos pela
.entidade
entidade responsável, visto ser este um título vago.
Ex.:
TITULO
AUTOR(ES)
C.5) Evitamos, sempre que possível, a entrada pelo editor. Esta informação irá
para o campo 04.
C.6) Quando o editor é bastante importante, fazemos uma entrada secundária
pelo seu nome. Razão: os editores destas conferências costumam mudar de
ano para ano e também não são conhecidos pela maioria dos leitores.
■q
2.2.2.4 — Campo 04 Tradutor(es)
Este é o campo reservado para as explicações sobre tradutores, compiladores,
editores etc. Seus nomes devem ser precedidos por: Traduzido por, compilado por,
editado por etc., na língua em que está publicada a obra
obra. (Ver itens ae
a e bdo
b do Campo
Campx} 03).
2.2.2.5 — Campo 05 Edição, Imprenta e Colação
Estes dados vão todos neste mesmo campo, separados por 3 espaços em branco. Em
primeiro lugar a edição e, se esta for a primeira, começar direto pela imprenta. Seguimos
as regras estabelecidas no CCAA, com as particularidades:
a) Apêndices — quando seu conteúdo for muito importante, citamo-lo nas notas
complementares (Campo 09). Caso contrário, apenas é citado na colação:
APEND., ou APP. (em inglês).
Ex.:; 15P., APEND. 1-5
Ex.
,
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�( '
'
b) Paginação complicada ou irregular
Quando um livro não tiver numeração seguida, usamos: P.IR. (paginação irregular), com a ressalva de publicações com textos em direções opostas. Para este
caso usar a regra do CCAA.
c) No caso de cidades dos EEUU, citamos sempre, logo após,
apõs, a sigla do estado.
2.2.2.6 — Campo 06 Série
As séries vão entre parênteses, seguindo-se normalmente as regras do CCAA.
2.2.2.7 - Campo 07 C.D.U.
Neste campo vai somente o número de classificação C.D.U. O número de chamada
será composto totalmente nas fichas. O computador buscará os elementos que na folha de
cadastramento estão distantes uns dos outros, por exigência do sistema
2.2.2.8 — Campo 08 Notas de Conteúdo
Como já foi dito, os campos 08 e 09 serão preenchidos no formulário TR-3. Usamos
este campo para as notas de conteúdo, quando isso for considerado importante e para
indicar o volume, já que cada um é cadastrado individualmente. Usamos ponto e vírgula
para separação dos elementos.
2.2.2.9 — Campo 09 Notas Complementares
Campo destinado a notas complementares ou especiais. Seguimos as regras gerais
sobre notas do CCAA, com exceção das notas de conteúdo.
2.2.3 — Formulário TR-2. Campos 10-99 Descritores
Dando prosseguimento ao cadastramento completo da obra usada como exemplo, o
passo seguinte será a definição dos seus descritores. Segue-se o formulário TR-2
preenchido (Fig. 2.4).
2.2.3.1 — Descritores e Pesos
Para a recuperação do assunto, foi adotado o uso de descritores, sendo
perfeitamente adaptável ao sistema. O sistema tem capacidade para cadastramento de até
89 descritores. Além do Campo de Identificação, o cadastramento de cada descritor
envolve o preenchimento dos campos:
CÓDIGO DE CAMPO (CAMPO)
PESO (P)
DESCRITOR PROPRIAMENTE DITO
O peso do descritor assume valores 1, 2 ou 3 conforme:
1) Assunto principal da obra; que a abrange como um todo e termos relacionados
(RT)
2) Assuntos analíticos de partes da obra e termos relacionados (RT)
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�3) Assuntos amplos (BT) e Áreas de interesse do INPE
' >
Finalmente o campo de descritor, propriamente dito, é constituído por 42 posições,
as quais deverão ser preenchidas com os descritores selecionados entre os thesauri
adotados.
2.2.3.2 — Thesauri Adotados.
Aqui surgiu-nos um problema: quais os thesauri a serem adotados? Existiriam
thesauri satisfatórios em português? Depois de muitos estudos a respeito, decidimos pelo
'Thesaurus da National Aeronautics and Space Administration — NASA" que cobre
quase todas as áreas de interesse do INPE, cujas atividades são ligadas à Ciência Espacial.
Outras áreas são cobertas pelo "Thesaurus of Engineering and Scientific Terms", do
"Engineers Joint Council-EJC", que complementa a parte de Engenharia Mecânica e
Eletrônica, de Geologia, de Economia e Administração. As áreas ligadas às Ciências
Humanas foram cobertas pelo "Thesaurus of ERIC Descriptors", do "Educational
Resources Information Center".
2.2.3.S — Língua
2.2.3.3
Lingua Adotada.
A lingua
língua adotada para os descritores foi a inglesa, pelas seguintes razões:
razões:.
a) Os 3 thesauri citados acima são em inglês;
b) 95% das obras de nossa coleção são em inglês;
c) Elevada percentagem dos nossos usuários estão familiarizados com os termos em
inglês;
d) Muitos dos termos não tem possibilidade de serem traduzidos para o português;
e) A estrutura da língua inglesa facilita a colocação dos termos e a recuperação da
informação, pois o termo mais específico sempre aparece em primeiro lugar, não
havendo aquele problema que acontece no português, da necessidade de inversão
dos termos.
2.2.3.4 — Caracteres Usados.
Os caracteres usados nos descritores são letras e números, havendo possibilidade de
usar somente 2 sinais: hifen e parênteses. Hífen, nos casos em que ele já aparece nos
thesauri e para separar termos subordinados, usados bastante restritamente.Os parênteses
são usados para termos explicativos, também de uso restrito.
2.2.3.5 — Uso dos Descritores
Os descritores são adotados exatamente como aparecem nos thesauri, expressando
um conceito simples, constando algumas vezes de cabeçalhos compostos. Não são usados
relacionamentos de termos. Ouando for o caso, usamos todos os termos necessários para
descrição do assunto, porém, separadamente. Quando um termo suficientemente
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cm
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�expressivo não consta em nenhum dos 3 thesauri, pode-se adotá-lo, obedecendo à mesma
estrutura dos thesauri. Entram nesse caso, nomes próprios; de pessoas, geográficos, nomes
de programas eta
2.2.3.5.1 — Descritores particularmente usados, quanto ao TIPO de material:
a) OBRAS DE REFERÊNCIA;
REFERÊNCIA:
a.1) são unidas todas sob o descritor: REFERENCE BOOKS (com peso 3)
a.2) colocamos o assunto, separado por um hífen entre espaços brancos, após os
seguintes descritores:
Abstracts
Glossaries
- Bibliographies
Guides
Catalogs (Publicatíons)
(Publications)
Indexes (Documentation)
Census
Reviews
Dictionaries
Statistical Data
Encyclopedias
a.3) colocamos a ÁREA GEOGRÁFICA, separada por um hífen, após os descritores:
Census
Statistical Data
a.4) colocamos LTNGUA,
LINGUA, separada por um hífen após:
Dictionaries
b) BIOGRAFIAS
Usamos os descritores:
descritores;
— Biographies
— Assunto genérico ao qual o biografado está ligado
Ex.: Philosophy of Science
— O nome do biografado — entrada direta pelo primeiro nome, com as remissivas
necessárias.
Ex.; KarI
Ex.:
Karl Raimund Popper
Foi adotada esta forma de entrada, pois, a usual pelo sobrenome, exigiria ouso
o uso
da vírgula, que não consta como um sinal válido.
c) CENSOS
Usamos os descritores
Census — ASSUNTO
Census — ÁREA GEOGRÁFICA
Assunto
Reference Books
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�d) MICROFICHAS
Usamos descritores como nocadastramento
no cadastramento de livros e ainda acrescentamos:
Microfiche
Microforms
2.2.3.5.2 — Nomes Próprios
a) Nomes geográficos
Usamos sempre a forma em inglês, com exceção dos nomes brasileiros. Quando
for região, especificamos, entre parênteses.
Ex.: Sorocaba (Região)
Ex.:Sorocaba
Brasil (RegiãoSul)
(Região Sul)
b) Entidades
Quando for procedente o uso de uma entidade como descritor; havendo sigla,
damos preferência a esta.
Ex.: Banco Central
CIDUL
IBICT
c) Nomes de programas, linguagens etc.
Ex.: Fortran
Job control language (JCL)
Jobcontrol
d) Teorias econômicas e políticas
Ex.: Keynesian economics
Marxism
2.2.4 — Formulários TR-3, TR-4 e TR-5
São utilizados para correções. Os erros são detectados nas listagens, que são
descritas no capítulo seguinte, e as alterações são feitas repetindo-se o campo inteiro,
(figs. 2.5, 2.6 e 2.7)
2.2.4.1 — Eliminação de dados
O sistema permite a eliminação de dados em dois níveis: a remoção de um campo de
0
informação e a de um cadastramento completo. No primeiro caso usamos o TR-3 ou
TR-4, onde preenchemos a identificação do campo, seguido pelo literal//RM. No
segundo, procedemos da mesma forma, porém, com atribuição do valor 01 para o código
de campo, no formulário TR-3.
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ALTERAÇÃO
DE dados
DADOS CADASTRAIS
cadastrais
Capítulo 3
RESULTADOS
3.1 — Introdução
Os formulários preenchidos são transcritos para o meio de entrada próprio no
computador e submetido aos programas do sistema encarregados de efetuar a manutenção
do cadastro de referências bibliográficas. Do procedimento computacional envolvido,
resultam alguns relatórios destinados ao controle de qualidade sobre as operações de
introdução ou eliminação de dados no cadastro. 0
O produto final do sistema, os fichários,
somente será obtido quando constatada sua perfeita correção. No mesmo caso se
enquadra o subproduto, constituindo-se este de catálogos e do próprio dicionário de
termos já mencionado.
3.2 — Relatórios de controle
Ao final do processo de cadastramento, o computador fornece três relatórios, a
saber:
3.2.1 — Relatório de erros sintáticos (Fig. 3.1)
Consiste no resultado da primeira fase da crítica de dados. Ela rejeita, em geral,
cadastramentos (referentes a uma obra) quando não são satisfeitas condições tais çomo:
como;
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�a) Campo de identificação não satisfaz ao dígito de controle associado.
b) Tamanho da lista de "demais exemplares" difere do valor "N.° de exemplares".
c) É verificada a ausência de pelo menos um campo, entre 01, 02 e 03.
d) A sintaxe do nome do autor não satisfaz às restrições relatadas no item Z2.2.3.
2.2.2.S.
Tais erros são corrigidos sobre o próprio formulário (TR-1), os quais retornarão ao
computador junto ao próximo lote de movimentação do cadastro.
3.2.2 — Relatório de erros lógicos ou semânticos (Fig. 3.2)
Trata-se do produto da segunda fase da crítica de dados onde são verificadas as
condições impróprias, tais como a tentativa de inserção de uma obra, cuja identificação já
existe num cadastro; modificação ou eliminação de registro que não existe no cadastro
etc.
A efetivação das correções destes erros não obedece a critérios pré-estabelecidos,
uma vez que podem ser causados por uma série de fatores, inclusive externos às
informações contidas nos formulários.
3.2.3 — Lista de transições efetuadas (Fig. 3.3)
Ao contrário dos dois anteriores, este relatório mostra as transações (inserções e
modificações) aceitas pela crítica.
Sua importância reside no fato de fornecer ao usuário a alternativa para a
conferência visual. Com isto erros que a máquina não tem possibilidade de detectar, como
falta ou repetição indevida de uma letra num campo de informação, serão facilmente
reconhecidos. Nestes casos usamos o formulário TR-3 e retornamos ao computador com a
informação corrigida.
3.3 — Subprodutos do Sistema
3.3.1 — Lista de descritores disponíveis (Fig. 3.4)
Todos os descritores cadastrados aparecem nesta lista, em ordem alfabética.
Fornece também a incidência de cada um nos pesos 1, 2 e 3, nas colunas: fNDICE
ÍNDICE DE
SIGNIFICÂNCIA.
Esta lista tem múltipla utilidade:
1) Controle do vocabulário do Banco de Dados do INPE.
2) Detecção de erros
3) Consulta para os próximos cadastramentos
Para a correção dos descritores, faz-se a conferência desta lista e fornecem-se todos
os termos errados ao computador. Em seguida, recebem-se listados, todos os dados para a
devida correção, com relação a cada descritor: identificação; controle; código de campo
correspondente; peso correspondente.
Com base nestes dados, procede-se facilmente à correção, no formulário TR-4.
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�3.3.2 — Outras listagens (Fig. 3.5)
> ' Existem opções para se extrair listagens por qualquer dos campos recuperáveis,
tanto dos sub-campos do campo 01 — Dados de identificação, como dos demais: autor,
título, série, C.D.U. (topográfica) e de descritores.
Elas podem servir para leitores internos do INPE ou externos, para se publicarem
catálogos etc.
3.4 — Produto Final
O resultado final do sistema é o catálogo em forma de fichas padronizadas.
Optamos pelo fichário, devido à facilidade de atualização que ele tem sobre as listagens.
f ichários internos e externos:
Temos fichários
Internos: tombo e topográfico
Externos: autor, título, série, assunto (descritores)
Os fichários topográficos e de título contêm todas as informações catalográficas;
deverão ser consultados para uma pesquisa completa. Os demais contêm: título, autor,
número de tombo, número de chamada e número de exemplares, cada um encabeçado
devidamente.
Nas figs. 3.6 a 3.11 aparece o desdobramento das fichas do livro cadastrado.
Capítulo 4
CONCLUSÃO
Em termos de comparação entre este sistema e a catalogação convencional, há
diferenças grandes a serem notadas, quanto ao seu processamento e à estrutura da ficha.
Importante notar que a transição entre o processo manual e este novo sistema é
feito de maneira suave, sem solução de continuidade, pois as fichas desdobradas
automaticamente vão sendo inseridas nos catálogos já existentes. O computador minimiza
o esforço do arquivamento, visto que já fornece as fichas devidamente alfabetadas.
A validade do sistema foi verificada pelo uso no INPE. Além do mais, ele
eleéé bastante
conveniente por sua grande flexibilidade, pois possibilita a sua adaptação ao sistema de
controle de empréstimos, de controle de aquisições e de disseminação seletiva de
informações.
A forma como
comoéé efetuada a introdução dos dados no computador prevê a utilização,
no futuro, de terminais remotos para a recuperação bibliográfica, através da linguagem
estruturada na tese, referida no capítulo 1.
NOTA: Este desdobramento não está como o que foi descrito acima, em virtude do programa
NOTA;
ter sido feito primeiramente da forma como está o desdobramento e as fichas foram extraídas antes da
modificação do programa
programa.
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�ABSTRACT
This Work
work presents the automatic system of bibliographic data processing as
installed at INPE. It shows the systematic of filling
fiiling out the data forms for the entry in the
computer system; the non-usual cataloging ruies
Computer
rules adopted; the control reports in the form
of correction print-outs; subproducts, with the options offered by the system and the
results in the form of index cards, obtained as final product
resuits
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Obras citadas
1. CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO, preparado pela Associação
Americana de Bibliotecas, Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, Associação
Britânica de Bibliotecas e Associação Canadense de Bibliotecas; tradução e
adaptação de Abner Leilis Correa
Corrêa Vicentini e Pe. Asterio Campos. Brasília, D.F.,
Edição dos Tradutores, 1969. 528p.
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descriptors. New York, N.Y., CCM Information Corp., 1972. 330p.
3. ENGINEERS JOINT COUNCIL Thesaurus of Engineering and scientific terms: a list
of engineering and related scientific terms and their relationships for use as a
vocabulary reference in indexing and retrieving technical information. New York,
N.Y., 1969. 690p.
4. NATIONAL AERONAUTICS AND SPACE ADMINISTRATION. NASA Thesaurus.
Washington, D.C., 1976. 2v. (NASA SP-7050)
5. VASCONCELLOS, Newton Marcos & BERSANO, Miguel José. Uma sistemática de
armazenamento e recuperação de informações bibliográficas. São José dos
Campos, INPE,1976. lOlp. (INPE-913-TPT/031)
2. Obras consultadas
1. ASHWORTH, Wilfred. Manual
Manuai de bibliotecas especializadas e de serviços informativos;
trad,
trad. de Maria Fernanda de Brito, com a colaboração de Maria Isabel Loff. 3.^
3.3 ed.
Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian, 1967. 707p.
2. FOSKETT, A.C. A abordagem temática da informação; tradução de Antonio Agenor
Briquet de Lemos. São Paulo, Polígono, 1973. 437p.
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Índice
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atmospheric physics
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ATmOSPHERIC
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audiovisual PRDGRAMS
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�Fig. 3,7 Ficha de Tombo — exemplar 2
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Fig. 3.8 Ficha de Titulo
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Fír. 3.9 Ficha de Autor
Fig. 3.10 Ficha de Autor
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Fig. 3.11 Fichas de Assunto
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�CDU 002(81)
CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NO BRASIL; Algumas Reflexões
RELINDA KOHLER CRB/9-03
Prof. Assistente
Dep. Biblioteconomia
Universidade Federal do Paraná
RESUMO
Comenta-se a idéia de controle bibliográfico subjacente na evolução
principalmente da Bibliografia e da Catalogação. Descrevem-se alguns aspectos
brasileiros, como a bibliografia nacional corrente, o depósito legal, a
catalogação-na-fonte, o papel das bibliotecas e dos Cursos de Biblioteconomia
no controle bibliográfico nacional.
1 - INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo fornecer subsídios à reflexão e estimular
discussões em torno do controle bibliográfico.
Sob essa denominação — Controle Bibliográfico — podem acomodar-se diversos
pontos da Biblioteconomia antes esparsos, que assim adquirem consistência bastante para
sugerir ao bibliotecário uma revisão das suas atribuições, de modo a colocá-las num
amplo: da elaboração do trabalho intelectual à produção dos materiais
contexto bem mais amplo;
de informação até a dinamização e ao adequado uso das publicações como fatores que são
do desenvolvimento do país.
O trabalho não pretende ser mais que uma introdução, abordando aqueles pontos
em que, mediante uma mudança de atitude ou uma colaboração mais consistente do
bibliotecário, o levantamento e a utilização do potencial bibliográfico brasileiro seriam
mais efetivos.
2 - EVOLUÇÃO DO CONTROLE BIBLIOGRÃFICO
BIBLIOGRÁFICO
A preocupação com o controle bibliográfico — identificação das obras nas
bibliografias e sua localização por meio dos catálogos — acompanha, guardadas as devidas
proporções, praticamente a história do registro da informação.
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�0 catálogo coletivo, reiventado no fim do século XIX, tem sua origem no século
XIII na Inglaterra. O
0 depósito legal é uma invenção francesa, com 450 anos de vigência
naquele país e uma história proporcional em idade à história do desenvolvimento da
maioria dos países novos. A catalogação na fonte é a resposta que os bibliotecários de
hoje dão a um clamor de Charles Jewett, já secular, contra o absurdo de se catalogar a
mesma obra tantas vezes quantas constar em bibliotecas.
Panizzi, ao elaborar um conjunto de normas catalográficas, anunciava, há 136 anos,
a possibilidade de sistematização dos catálogos de uma biblioteca e prenunciava a
aplicabilidade do mesmo sistema a mais bibliotecas.
As fichas impressas que a Library of Congress começou a distribuir há 76 anos
deram uma dupla contribuição: ao disseminarem o uso de si mesmas — o que dá ao
catálogo uma flexibilidade não superada, senão pela introdução do computador em
algumas bibliotecas, décadas mais tarde — as fichas influenciaram simultaneamente os
catalogadores, convencendo-os desvantagens da uniformização.
Os códigos de catalogação, servindo primeiramente a uma biblioteca, a várias de um
país, a países de uma língua, influenciando e impondo-se em outros, mostraram
claramente a possibilidade de superação de barreiras lingüísticas e ideológicas, o que foi
definitivamente confirmadocom o estabelecimento dos Princípios de Paris em 1961.
Depois desse fato que se mostrou capaz de atingir de algum modo a todo o universo .
bibliográfico — da produção ao consumo — estava criado o clima para o estabelecimento
da Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada — os padrões ISBS — com vistas à
automação, colocando o controle bibliográfico ao ritmo da tecnologia, possibilitando
acelerá-lo quanto o permitirem as condições técnico-sócio-econômicas de cada país.
No entanto é ao International Standard Book Number (ISBN) que cabe,
potencialmente, possibilitar o efetivo controle da produção bibliográfica futura.
Nada há de novo na essência do controle bibliográfico. As bibliografias surgiram
para noticiar, para identificar as publicações existentes; os catálogos surgiram para
localizá-las.
As mudanças ocorridas verificam-se quanto ao âmbito e quanto aos meios.
À medida em que os assuntos se subdividem e especializam e as publicações
proliferam, as bibliografias se vão restringindo. A elaboração, de individual e artesanal,
passou para o domínio das instituições e a sofisticação das máquinas. De listas,
consideradas definitivas, passou-se a publicações abertas, correntes, uma vez que, como
suporte do desenvolvimento, a publicação de hoje e a de amanhã são potencialmente
mais úteis que as de ontem.
À medida em que a reputação de uma biblioteca se faz e se consolida como
especializada ou como de alto nível, o seu catálogo passa a ter valor e interesse para além
das suas paredes. Por isso, verifica-se uma política de revalorização do catálogo impresso,
possível onde se conta com recursos técnicos avançados.
E numa época em que nada parece mais precioso que o tempo, cresce a função do
catálogo coletivo.
Ainda estamos, infelizmente, ancorados numa fase em que se pensa mais na
organização do acervo das bibliotecas pela sua organização, do que pela rentabilidade
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�desse acervo em termos de prestação de serviços para o desenvolvimento integrado do
país.
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Os catálogos em que se investe muita mão-de-obra e dinheiro sem dinamizar o seu
uso e, consequentemente,
conseqüentemente, o do acervo, são uma prova disso.
Ainda se faz muito catálogo pelo catálogo — ou pelo catalogador — sem ter em vista
a disseminação, parcial e corrente, das informações, a sua compatibilidade com outros e,
muito menos, a sua publicação na íntegra.
As causas desta situação talvez devam ser procuradas na resistência que o catálogo
em fichas encontrou para ser aceito. Tantas loas se teceram aos seus méritos, que dar
crédito às vantagens dos catálogos em livros poderia parecer uma perda de terreno na
modernização das bibliotecas.
E assim permanecem fechados em si mesmos uns tantos excelentes acervos — como
os das bibliotecas universitárias, constituídos na sua maior parte de caros materiais
importados — por motivos econômicos, táticos ou de estreiteza de visão.
3 - CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL
Se a idéia e as tentativas são antigas, a expressão controle bibliográfico universal não
deve ser anterior à década de setenta, salvo melhor informação.
Parece ter sido forjada como decorrência da Reunião Internacional de Especialistas
em Catalogação (Copenhagem, 1969) e já em franco uso no 39.° Congresso da FIAB
(Grenoble, 1973) e.e aparecendo na literatura biblioteconômica pelo menos desde 1971.
No Brasil é o IBBD Notícias que divulga as novidades. Também quanto ao controle
bibliográfico universal parece ter sido assim, pois a primeira informação encontrada — se
bem que a busca não tenha sido metódica nem exaustiva em outras fontes — é a do Curso
de Reciclagem em Catalogação, da Prof.® Lia Manhães de Andrade Frota, sob os auspícios
da Associação Sul-Riograndense de Bibliotecários em outubro de 1975, que "focalizará
especialmente os padrões internacionais de catalogação visando ao Controle Bibliográfico
Universal (UBC)."’
Outra notícia na mesma fonte;
fonte: a Unesco promovia, de 14 a 16 de maio de 1975,
uma reunião de especialistas "para esboçar um plano de ação para o Controle
Bibliográfico Universal."^
O tema, porém, foi desencadeado durante o VIII Congresso Brasileiro de
0
Biblioteconomia e Documentação em Brasília, principalmente pela Prof.^
Prof.® Maria Luzia
Monteiro da Cunha, ao distribuir dois textos seus em português: Planejamento e
normalização, suportes indispensáveis ao controle bibliográfico universal^ e Controle
bibliográfico universal, novo desafio às bibliotecas universitárias. *
Nos dias que precederam o Congresso de Brasília, realizou-se no então IBBD uma
Reunião de Especialistas para implementação do NATIS no Brasil. Uma forma
interessante de divulgar os trabalhos foi a sua distribuição aos responsáveis pelos catálogos
coletivos regionais, que assim os levaram a todos os Estados, com a possibilidade de
fazê-los chegar aos bibliotecários interessados e aos Cursos de Biblioteconomia.
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�De posse dos documentos brasileiros e procurando acompanhar a literatura
estrangeira do assunto, jã
já volumosa, professores do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação da Universidade Federal do Paraná decidiram agrupar sob a denominação
de Meios de Controle Bibliográfico Universal algumas unidades didáticas das disciplinas de
Catalogação e Bibliografia, de modo a constituir uma disciplina de 3 créditos, que foi
ministrada no primeiro semestre de 1977 pela terceira vez.
A disciplina, como foi estruturada, permite enfatizar dois pontos: a importância da
compatibilidade entre os meios de controle e o papel do bibliotecário como orientador
desse controle a partir do seu próprio trabalho na comunidade em que se insere.
i
Quanto a viabilidade do controle, permite analisar os meios disponíveis no Brasil, as
suas deficiências e limitações, mas também as suas potencialidades. A disciplina permite
enumerar entidades e pessoas que apesar das condições pouco favoráveis vêm trabalhando
obstinadamente por melhorar o fluxo das informações no país.
44 - CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NO BRASIL
4.1 — Bibliografia brasileira corrente
1
O maior entrave à efetivação do controle bibliográfico brasileiro atual é a situação
em que se encontra o depósito legal, a começar pela lei que o institui.
Criado pelo decreto n.° 433, de 3 de julho de 1847, com instruções para sua
execução decretadas em 26 de novembro de 1853 sob o n.° 1283; na República, pelo
decreto n.° 1825, de 20 de dezembro de 1907, com instruções de 19 de dezembro de
1930, o depósito legal precisa de urgente revisão, inclusive para revogação do decreto-lei
n.° 824, de 5 de setembro de 1969.
O Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional^, cuja função é divulgar as
publicações regularmente depositadas na Biblioteca Nacional em cumprimento ao
depósito legal, voltou a ser publicado em 1973.
A julgar pelo que ocorre no Paraná, o depósito legal não é devidamente efetuado.
O volume 1, número 1, de 1976, que é o mais recente número publicado, registra
um total de 1838 publicações monográficas depositadas no período, das quais 15 (quinze)
procedem do Paraná. Dessas, uma (tese) não é impressa.
Mas, nota-se uma inquietação pela situação oficial da produção bibliográfica em
diversos pontos do país, inquietação no sentido de recolher criteriosamente a
documentação local. A cidade de São Paulo e o Estado do Rio Grande do Sul têm as suas
experiências na área do depósito local. A Rede de Bibliotecas da Amazônia (REBAM),
órgão da SUDAM, estuda uma fórmula para implantá-lo na sua jurisdição. A Secretaria de
Estado de Educação e Cultura do Rio de Janeiro recolhe subsídios para o estudo do
assunto. No Paraná o assunto já esteve em pauta, como o documenta um projeto de lei
engavetado.
São esforços isolados, mas a solução, pensando-se em termos de INTEGRAÇÃO
DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL, está na
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�revisão do instrumento legal a nível nacional e numa imediata, persistente e consistente
política de orientação ao depositante. Política de estímulo; coercitiva apenas em último
caso.
Criam-se incentivos para todas as áreas de algum modo carentes. Por que não
criá-los para valorizar o labor intelectual já realizado e que, abandonado à sua sorte,
perde-se para a coletividade?
O Instituto Nacional do Livro, que desenvolve um trabalho no sentido de levar o
livro a todos os municípios brasileiros, poderia ser honrado com a missão,
cumulativamente, de encaminhar para a Biblioteca Nacional todas as publicações, também
as produzidas nos pontos de mais difícil controle.
0 importante é que não se trata de criar mais algum órgão ou onerar os existentes.
O
Trata-se de aproveitar uma capacidade de trabalho efetiva, adequando o treinamento dado
aos representantes regionais e, por meio deles, às pessoas encarregadas das bibliotecas
locais, no sentido de se recolher e valorizar devidamente o labor intelectual onde quer que
se verifique.
Como resultado, a imagem do Brasil refletida no Boletim Bibliográfico da Biblioteca
Nacional ser\a bem mais real ea própria publicação, plenamente aproveitável.
Com base nessa publicação poder-se-ia fazer o mapeamento dos níveis e interesses
culturais do povo, o que serviria como subsídio aos planos da política educacional do
Governo, bem como à indústria do livro, com a finalidade de programar a produção e a
distribuição das publicações.
Ao tornar-se autêntico como espelho da cultura nacional, o Boletim Bibliográfico
teria um papel definido a cumprir junto às instituições de ensino e pesquisa, como
manancial de sugestões para o estudo de problemas — ou da realidade brasileira. E junto
às universidades, em relação aos cursos de mestrado e doutorado e às dissertações e teses
que se devem produzir, a exploração metódica da bibliografia nacional seria de
importância capital.
É sabido que essas dissertações e teses visam mais o treinamento do candidato que a
sua admissão em algum colégio invisível, razão pela qual o tema do trabalho pode,
perfeitamente, ter caráter local.
Toda tentativa de controle bibliográfico, por mais idealista que seja, se não enfatizar
a bibliografia nacional é, no conjunto, mais prejudicial que benéfica, por estar dividindo
em vez de somar.
O depósito regional, em instituição estadual ou municipal, é tarefa meritória
enquanto desperta o interesse dos responsáveis e da população pelas próprias realizações,
estimulando-as reflexivamente, mas representa um esfacelamento se a produção local não
for integrada na produção nacional.
4.2 — Catálogos coletivos
Os catálogos coletivos a nível nacional estão, bem como algumas bibliografias
especializadas, a cargo do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT), antigo IBBD.
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�A instituição não tem tido condições de desenvolver paralelamente os catálogos
coletivos de livros e periódicos. Enquanto aquele se encontra estacionário aguardando
melhores dias, este está sendo gradativamente automatizado desde 1969.
Até julho de 1975 eram cinco os projetos de catálogos coletivos de periódicos em
franco andamento: Agricultura, Biomedicina, Ciências Sociais, Tecnologia e
Documentação, recebendo, inclusive, colaboração em listagens dos seguintes catálogos
coletivos regionais: Bahia, Guanabara, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande doSul
do Sul eSão
Paulo.“*
Pau
Io.
Um aspecto dos catálogos coletivos regionais de periódicos que poderia contribuir
favoravelmente na conquista de adeptos parece estar numa polftica
poh'tica de divulgação das
possibilidades que cria para a aquisição planificada. E no Brasil é preciso ter-se em mente
que a primeira meta a atingir é ainda a cooperação.
Exemplo de cooperação foi o conseguido pela REBAM, permitindo-lhe começar a
^uhWcax Documentação Amazônica: catálogo coletivo, incluindo 12 unidades de
pubWcar
documentação de órgãos dos Estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e Maranhão e com
a previsão de incluir ainda outros Estados e Territórios.
Tanto a filosofia da atividade quanto a apresentação da publicação apresentam
características que merecem ser devidamente apreciadas pelos bibliotecários brasileiros.
Outro exemplo de catálogo coletivo, este de publicações monográficas é o Catálogo
coletivo de literatura, história e geografia do Paraná, que inclui publicações de autores
imp>ortando a
paranaenses no campo da literatura e obras sobre o Paraná, não importando
naturalidade do autor. Inclui publicações localizadas em 28 bibliotecas de Curitiba.'^
Como estes, muitos outros devem existir, não coordenados entre si, de certo modo
estanques e desconhecidos, o que é um lamentável desperdício.
4.3 — Catalogação-na-fonte
A catalogação-na-fonte é um dos mais avançados postos da Biblioteconomia
brasileira, uma vez que sua implantação efetiva, em larga escala, é simultânea com a dos
Estados Unidos.
Há anos, em diferentes pontos do país, há tentativas esporádicas e assistemáticas de
catalogação-na-fonte, algumas das quais persistem paralelas ao trabalho executado pela
Câmara Brasileira do Livro em São Paulo e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros
no Rio de Janeiro, entidades que disbribuem entre si o acometimento.
A catalogação-na-fonte contribui para o controle bibliográfico quer acelerando a
organização dos catálogos das bibliotecas, quer elevando o nível e padronizando o
trabalho catalográfico, quer, ainda, produzindo listas auxiliares do maior valor para a
Biblioteconomia brasileira.
brasileira
Ambas as entidades divulgam as obras que catalogaram: o Sindicato Nacional de
Editores de Livros, pelo Informativo Bibliográfico^ a partir de 1976; a Câmara Brasileira
do Livro, em Oficina de Livros*
Livros^ *.
^. São periódicos que, pelo seu valor, deveriam figurar em
todas as bibliotecas e ser divulgados junto a todos os estudiosos. São instrumentos que
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�além de servir à catalogação como facilmente se depreende, servem também para a seleção
de livros brasileiros.
O Centro de Catalogação-na-Fonte da Câmara Brasileira do Livro publica ainda
outras listas derivadas da sua atividade principal, como Cabeçalhos uniformes de nomes,^
Cabeçalhos uniformes dos nomes dos autores e Cabeçalhos de assunto"^
assunto'^ e outras, ajudando
a criar instrumentos brasileiros de trabalho em catalogação.
Sabe-se que o Sindicato Nacional de Editores de Livros vem orientando os editores
quanto à efetuação do deptòsito
depósito legal, de modo a beneficiarem-se da divulgação gratuita
das suas publicações pelo fio/ef/Vr?
Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional.
4.4. Automação
Algumas instituições brasileiras contam com recursos de automação, disponíveis
também para as suas bibliotecas, facilitando-lhes a participação no controle bibliográfico
em escala mais ampla, seja pela participação das suas listas, em fitas, no Catálogo Coletivo
de Periódicos; seja na impressão dos seus catálogos ou na prestação de outros serviços.
O IBICT conta com o auxílio da automação para elaborar o Catálogo Coletivo de
Periódicos.
A Biblioteca Nacional utiliza o Programa CALCO, cedido pelo IBICT, para publicar
atualmente o seu Boletim Bibliográfico.
0 Centro de Processamento de Dados do Senado Federal (PRODASEN) acumula e
recupera informações pertinentes às normas jurídicas editadas no país; armazena e
recupera referências bibliográficas do acervo das Bibliotecas do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados, assim como controla e recupera informações em tramitação nas
duas Casas do Congresso Nacional.
Em comemoração ao VIII Congresso de Biblioteconomia e Documentação
publicou, por computador, o Catálogo da Biblioteca do Senado Federal, que divulga parte
do seu acen/o
acervo de livros e periódicos.
Há no país outras experiências mais ou menos recentes e mais ou menos efetivas.
O serviço de automação em bibliotecas será grandemente beneficiado pela
0
implantação dos International Standard Book Number (ISBN) e International Standard
Serial Number (ISSN) em todo o país. Aliás, essa forma de controle atingirá a produção
das gráficas e editoras que trabalham em escalas mais significativas e que são relativamente
poucas. Aquelas que publicam uns poucos trabalhos — nem por isso menos significativos
para a cultura notadamente a regional — talvez continuem escamoteando,
voluntariamente ou não, a sua produção ao controle bibliográfico nacional.
É junto dessas fontes de publicações, que aparecem e desaparecem do cenário, que
mudam de domicílio e razão comercial, que o trabalho de conscientização é mais difícil e
deverá ter caráter mais permanente.
Em geral o pequeno gráfico é mais um artesão que um empresário, daí a displicência
quanto ao destino do próprio trabalho, mas também nesta sua característica a
possibilidade de conquistá-lo como colaborador.
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�4.5 — Fichas impressas
Das fichas impressas pelo antigo IBBD pode-se dizer que apresentam dois ângulos
importantes para o controle bibliográfico: o de facilitar e baratear o serviço de
catalogação e o seu caráter, não explorado e eventual, de catálogo coletivo.
O IBICT não dispõe de espaço para armazenar um estoque de milhões de fichas
impressas, nem de mão-de-obra para a manutenção e a busca em tal estoque.
Hoje, cada ficha recebida é armazenada em fita magnética e reproduzida pelo
processo Flexowriter toda vez que for solicitada uma coleção.
O IBICT não tem divulgado essa atividade. Consta que uma das razões é a inferior
qualidade da catalogação que as bibliotecas cooperantes enviam.
Pela identificação da cooperante na própria ficha é que se localiza a obra em pelo
menos mais uma biblioteca, o que dá ao catálogo de fichas impressas essa conotação de
catálogq coletivo.
4.6 — Bibliotecas e controle bibliográfico
A produção bibliográfica de um país deve ser controlada pelo próprio e, havendo
pretensão de participar do controle universal, já o primeiro deve ser efetuado de maneira
compatível com os demais integrantes do sistema.
É evidente que havendo controle na origem mesma das publicações, todo o trabalho
ulterior, além de simplificado, pode ser consistente e exaustivo.
Para tanto as fichas impressas e a catalogação na fonte devem ser aproveitadas na
medida do possível. A consulta ao Boletim Bibliográfico e às bibliografias especializadas
também é útil.
por algum tempx),
tempo,
Ainda assim, para a maioria dos materiais o bibliotecário terá, pxir
que elaborar as fichas sem outro auxílio que o do código de catalogação adotado, pois
infelizmente nem as nossas maiores bibliotecas dispõem de recursos para materiais
estrangeiros, como o são os catálogos impressos das grandes bibliotecas eeas
as bibliografias
internacionais.
Dois tipos de publicações que devem merecer um especial tratamento do
catalogador: as publicações locais de qualquer época, para as quais há fontes de pesquisa
disponíveis e as publicações menos comuns.
As bibliotecas públicas podem encarar como atribuição especial a de catalogar
devidamente as publicações locais em geral; as universitárias e as demais especializadas
têm ainda a seu encargo o zelo pela catalogação das publicações da instituição e as
publicações importadas.
Paralelo ao serviço de catalogação deve funcionar um bom serviço de disseminação
da informação, tanto na própria instituição como dirigido àquelas que lhe são afins.
Toda biblioteca tem condições de colaborar com o controle bibliográfico nacional
e, por extensão, com o universal, ao desincumbir-se criteriosamente das suas atribuições.
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�Além do serviço a prestar por meio do catálogo e da disseminação dirigida da
informação, cumpre ao bibliotecário a orientação do leitor, principalmente do
pesquisador e autor em potencial, quanto:
1) à existência e uso de bibliografias nacionais, quando pertinente;
2) à existência da Associação Brasileira de Normas Técnicas — (ABNT) e do
conjunto de normas úteis a quem estuda e escreve;
3) à importância da escolha da espécie de publicação em que seu trabalho deve ser
publicado para ser melhor aproveitado;
4) à importância da divulgação do trabalho em fontes secundárias;
5) ao sentido da exigência do depósito legal.
Em bibliotecas de empresa e instituições de ensino, tal trabalho pode ser realizado
por meio de cursos; em outras bibliotecas, mais individual e informalmente.
4.7 — Cursos de Biblioteconomia e controle bibliográfico
Os cursos de Biblioteconomia têm duas maneiras de colaborar. A primeira, direta,
ministrando cursos de orientação bibliográfica a estudantes dos cursos de diversos níveis,
nos cursos de graduação e pós-graduação, podendo influir, a curto e médio prazo não só
na elaboração de trabalhos científicos dentro de padrões aceitáveis internacionalmente,
mas também orientando os estudantes para as potencialidades das bibliografias nacionais
como fontes de escolha do tema e de literatura, e, paralelamente, para o papel do
depósito legal.
Na segunda, e a prazo mais longo, os cursos devem assumir o papel de preparar
profissionais atentos para os planos de desenvolvimento nacional e capazes de dar uma
contribuição positiva a partir da sua realidade mais imediata.
O conhecimento de como se processa o trabalho intelectual científico, com toda a
0
implementação que exige para ser econômico em termos de tempo de elaboração e
produtivo em termos de informação; conhecimento das formas de produção material das
espécies com que trabalha; a consciência do valor do seu trabalho no conjunto dos que
impulsionam o país para o desenvolvimento, são pontos que os currículos de
Biblioteconomia não podem ignorar.
5-CONCLUSÕES
5.1 — Apesar de latentes nas atividades biblioteconòmicas,
biblioteconómicas, a importância e a
viabilidade de um controle bibliográfico universal efetivo, só recentemente foram
admitidas.
5.2 — No Brasil podem citar-se várias contribuições ao controle bibliográfico
nacional, limitadas inclusive pela falta de cumprimento do depósito legal e pelo estágio
ainda inicial da implantação do ISBN e ISSN.
5.3 — Os bibliotecários e professores dos cursos de Biblioteconomia muito podem
colaborar, nas suas respectivas esferas de ação, para que o controle bibliográfico nacional
Venha
venha a corresponder às aspirações desenvolvimentistas do país.
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�ABSTRACT
Comments are given on the idea of bibliographic control as subjacent to the
evolution of Bibliography and Cataloguing. Some Brazilian aspects are described, like
likethe
the
Brazilian current bibliography, legal deposit, cataloguing-in-print, and the role libraries
and Librarianship Courses play in national bibliographic control.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BOLETIM BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA NACIONAL.Rio de Janeiro, 19182. CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO. CENTRO DE CATALOGAÇÃO-NA-FONTE.
Cabeçalhos uniformes de nomes: 1.7.71 a 31.12.71. São Paulo, 1975;
1975i
3
Cabeçalhos uniformes de nomes dos autores e cabeçalhos de assunto
(1.7.71-31.7.72) São Paulo, 1972.
4. CONTROLE Bibliográfico Universal (UBC). !IBB D Notícias, 9(2);1,
9(2):1, mai./jun. 1975.
5. CUNHA,Maria Luisa Monteiro da. Controle bibliográfico universal, novo desafio às
bibliotecas universitárias. São Paulo, 1975.
6.
Planejamento e normalização, suportes indispensáveis
gráfico universal. São Paulo, 1975.
7. CURSOS. IBBD Notícias. Rio de Janeiro, S(5):3, set./out. 1974.
8. DOCUMENTAÇÃO AMAZÔNICA; catálogo coletivo. Belém, Rede de Bibliotecas da
Amazônia, 19749. INFORMATIVO BIBLIOGRÁFICO. Rio de Janeiro, Sindicato Nacional dos Editores
de Livros, 197610. INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO. COMISSÃO
BRASILEIRA DE CATÁLOGO COLETIVO. Relatório do responsável pelo
Catálogo Coletivo Nacional, apresentado por ocasião da 11.® Reunião da
IBBD/CBC. Rio de Janeiro, 1975.
11. OFICINA DE LIVROS, São Paulo, Centro de Catalogação-na-Fonte da Câmara Brasileira do Livro, 1974—
1974 —
12. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. CENTRO DE ESTUDOS BRASILEIROS. Catálogo coletivo de literatura, história e geografia do Paraná. Curitiba,
1972.
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�7
S
CDU 025.17:681.3
USO DO PROCESSAMENTO DE DADOS NO CONTROLE DAS PUBLICAÇÕES EM DUPLICATAS E DESIDERATAS
DESIDERAT AS
HELEN BEATRIZ FROTA ROZADOS
CRB 10/368
MARI'LIA
MARILIA DE CASTRO PERRONE
CRB 10/220
Bibliotecárias da Divisão de Documentação da Coordenação de Informática da
Superintendência Adjunta de Planeja, mento da SSUD
UD ES U
UL.
L.
LUIZ ALBERTO RIGOTTI
Analista de Sistemas da Divisão de
Processamento de Dados da Coordenação
de Informática da Superintendência
Adjunta de Planejamento da SUDESUL.
RESUMO
Uso do processamento de dados para a indexação e recuperação de
material bibliográfico (livros, folhetos, periódicos, etc.) com o objetivo de
divulgar listas atualizadas de duplicatas e desideratas de periódicos, visando o
intercâmbio entre bibliotecas.
1 - INTRODUÇÃO E SITUAÇÃO ATUAL
Todo o acervo de qualquer Biblioteca ou Centro de Documentação tende sempre a
se multiplicar tanto em novas aquisições e incorporações de documentos, como com as
publicações em mais de uma via, ou seja, as DUPLICATAS. No momento que estas se
avolumam, sente-se a necessidade de um controle através de registros e a posterior
divulgação, para estimular o intercâmbio com outras entidades e aumentar o próprio
espaço ffsico para sua armazenagem.
Como realmente nos deparamos frente a esta situação na Divisão de Documentação
da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul, foi para nós um fato novo e ao
mesmo tempo carente de uma solução racional.
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�2-OBJETIVOS
Levando-se em conta a forma do material
PUBLICAÇÕES EM GERAL E
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
e o seu total que atingia números elevados, procurou-se adotar um sistema que
proporcionasse rapidez ria
na sua elaboração
elaboração"e'emissão
e emissão e facilidade na atualização.
r —■
— — ■
Com o auxflio
auxílio da Divisão de Processamento de Dados da Superintendência,
chegou-se aum denominador comum, unindo o trabalho técnico do pessoal da Divisão de
Documentação com a experiência e racionalização da equipe de programadores e
analistas.
3 - SELEÇÃO E TRATAMENTO
Fez-se uma seleção das publicações dividindo-as em dois grupos:
1. GRUPO
1.°
LIVROS
FOLHETOS
° GRUPO
RELATÓRIOS DE ATIVIDADES
PUBLICAÇÕES DOS ÓRGÃOS LIGADOS AO MINTER
2. GRUPO
2.°
°
PUBLICAÇÕES
GRUPOPERIÓDICAS
3.1 — Publicações em Geral
A cada publicação deu-se um número de código seqüencial para dar entrada no
Sistema sendo este o seu identificador; fez-se uma referência simplificada com os dados
essenciais para sua identificação, devendo ter uma saída em ordem alfabética e outra em
ordem numérica de código (Ver Fig. 2).
3.2 — Publicações Periódicas em Duplicatas
Para os periódicos foi conservado o número de coleção dado quando do registro dos
mesmos na Divisão. Os dados de entrada foram apenas expressos em números, constando:
o(s) ano(s) existentes e à disposição para intercâmbio, o(s) número(s) de volume(s) e
fascículo(s) disponíveis. Foi previsto o uso de dois registros para uma mesma referência
quando houver necessidade (Ver Fig. 1).
,1 Previu-se também, uma relação numérica dos números de coleções com seus
respectivos títulos, para quando da consulta à listagem numérica, pudesse haver a
conversão do número para a sua verbalização.
3.2.1 — Periódicos em Desideratas
Desiderates
Ck)nsideramos DESIDERATAS os periódicos que faltam em nossa coleção, os quais
Consideramos
são solicitados a outras entidades visando completar nossas coleções.
0 tratamento e processamento das DESIDERATAS êé feito da mesma maneira que
O
para as Duplicatas acima descritas (Ver Fig. 3).
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�4 - MANUTENÇÃO, LISTAGENS E CÓPIAS
4Os boletins implantados para este sistema foram criados por nossa Divisão de
Processamento de Dados e estagiários treinados os preenchem com a'supervisão de
bibliotecários.
A atualização é feita à medida que as entidades vão enviando as solicitações de
nossas duplicatas ou respostas às nossas desideratas. São preenchidos formulários de
atualização ou eliminação de dados e as listagens são emitidas a cada trimestre, com as
devidas correções.
Reproduzem-se estas listagens através de nosso Serviço de Mecanografia e a remessa
é feita pela Divisão de Documentação através do Correio e de acordo com um cronograma
anual.
5-PROCESSAMENTO
Os dados de entrada deverão ser verificados por um programa de Consistência
(PROGRAMA CONSISTENT) que dirá da validade ou não das informações recebidas.
As informações deverão dar entrada no Sistema através de quatro tipos de registros:
TR
TR
TR
TR
0 — Títulos de Periódicos
1 — Publicações em geral em duplicata
2 — Publicações Periódicas em duplicata
3 — Desideratas de publicações periódicas
Testada a validade, os registros aceitos (FSDD002) virão a formar um arquivo que
será o ponto de partida para a utilização doSDD999
do SDD999 (PROGRAMA EMISSOR).
Entrando com o arquivo em fita FSDD002, executa-se o SORT nas classifjcações
classificações
numéricas e alfabéticas, alocando-o em discos separados (discos de trabalho) sendo
DSDD0050 para numéricos e DSDD0060 para alfabéticos.
Executamos o programa SDD999 que nos permitirá emitir os cinco relatórios a
seguir:
seguir;
PUBLICAÇÕES EM GERAL EM DUPLICATAS
RSDD001 e RSDD002
COLEÇÕES DE PERIÕDICOS
PERIÓDICOS EM DUPLICATAS
RSDD003
DESIDERATAS DE PUBLICAÇÕES PERIÕDICAS
PERIÓDICAS
RSDD004
CADASTRO NUMÉRICO DE TI^TULOS
TÍTULOS DE PERIÕDICOS
PERIÓDICOS
RSDD005
6 - CONCLUSÃO
Pretendemos com isto, manter o Sistema agilizado com as saídas normais de
atualização, fazendo da divulgação um instrumento de contato com as outras entidades e
tornando nosso acervo, principalmente no que se refere a Região Sul, conhecido e
utilizado por todos que dele necessitem.
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�Tipo de Registro
/ / Código da Püblicação
/ / /Núraero do Cartão
/ / /
/Referência da Publicação
/
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Fig. 3
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�ABSTRACT
Utilization of data processing for the Index
index and retrieval of bibliographic material
(books, bookiets,
booklets, periodicals, etc.), with the purpose of divulging updating lists of
duplicates and desiderata of periodicals, aiming at the interchange between libraries.
BIBLIOGRAFIA
1. ASHWORTH, Wilfred. Manual de bibliotecas especializadas e de sen/iços
serviços informativos.
[19711
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian [I97l]
2. KENT, Allen. Manual da recuperação mecânica da informação. São Paulo, Ed.
Universidade de Brasília/Polígono, 1972.
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�PROCESSOS TÉCNICOS; CLASSIFICAÇÃO
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REGRAS E CRITÉRIOS PARA CONSTRUÇÃO DE THESAURI MONOLINGÜES ESPECIALIZADOS; Proposta de norma
MICHELAYMARD
MICHEL
AYMARD
Depto. de Biblioteconomia e Documentação
da Escola de Comunicações e Artes — USP.
ISABEL FERNANDEZ LOPEZ
Documentação do Museu da Imagem e do
Som de São Paulo.
ROBERTO BARSOTTI
Centro de Processamento de Dados do
Instituto de Energia Atômica.
APRESENTAÇÃO
O trabalho ora apresentado visa, sob forma de proposta de norma, estabelecer regras
e critérios práticos para a construção de thesauri monolíngües
monoli'ngües especializados.
Atualmente, a maioria dos thesauri especializados, em uso no Brasil, são de
procedência estrangeira, ora traduzidos e adaptados, ora utilizados no vernáculo de
origem. Via de regra tais thesauri, além de nem sempre obedecer às recomendações
existentes da ISO, não indicam nem os critérios de seleção dos descritores, e nem
justificam o relacionamento semântico estabelecido entre os mesmos.
Este trabalho procura orientar as bibliotecas e centros de documentação brasileiros
na elaboração de tais thesauri, tornando possível sua integração em sistemas regionais ou
nacionais de informação especializada.
RESUMO
A construção de thesauri monolíngües especializados desenvolve-se em
três etapas principais: levantamento do vocabulário da área especializada
considerada, definição de certos termos num glossário e organização destes
termos por meio de relações semânticas de equivalência, de hierarquia e de
correlação.
No thesaurus, os termos são apresentados alfabética ou tematicamente
em listas ou fichas.
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�1 - INTRODUÇÃO
As regras aqui apresentadas visam assegurar a compatibilidade das linguagens
documentárias entre si, condição indispensável para a constituição de sistemas de
informação.
O estudo ora apresentado baseia-se no Projeto de Norma Experimental ISO/D IS
2788 (1972) "Guidelines for the establishment and development of monolingual thesauri
for Information
information retrieval", e na Norma Experimental Francesa da AFNOR "Règles
d'établissement des thesaurus en langue française", de 1973, adaptados e completados
notadamente pela introdução de regras práticas, destinadas essencialmente à redação de
glossários, extraídas da "Terminologia
"Terminologie et Léxicographie médicales", publicadas pela OMS
(Organização Mundial de Saúde) em Paris, em 1967.
Refere-se este trabalho apenas a thesauri usados em Documentação para
recuperação de informações não dizendo, portanto, respeito a obras de idêntica
denominação, e que consistem em relações ou classificações de palavras de uma língua
dada, em uso num período determinado de tempo. Como exemplo deste tipo de
thesaurus pode-se citar o Thesaurus de Roget que, para a língua inglesa, agrupa termos
num sistema de classificação arborescente — encimado por seis classes principais —
constituindo-se num dicionário analógico para esta língua.
A presente proposta de norma para construção de thesauri monolíngües
especializados, foi elaborada por Michel Aymard, Professor do Departamento de
Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de
São Paulo, em colaboração com Isabel Fernandez Lopez, do Setor de Documentação do
Museu da Imagem e do Som, da Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de
São Paulo, e com a participação de Roberto Barsotti, do Centro de Processamento de
Dados do Instituto de Energia Atômica.
z
2 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2.1 — Objetivo
0
O presente estudo tem por objetivo elaborar e apresentar as regras práticas a serem
aplicadas na elaboração e redação de thesauri monolíngües especializados. Para que este
objetivo geral seja atingido, o presente trabalho visa especificamente a:
a) Orientar Centros de Documentação no que se refere à construção de thesauri
monolíngües, de forma a obter-se tanto a maior compatibilidade entre
vocabulários de áreas diversas, como a maior consistência de vocabulário dentro
de uma mesma área.
b) Indicar procedimentos para a redação de thesauri monolíngües.
2.2 — Campo de Aplicação
As regras apresentadas neste trabalho não visam nenhum domínio específico de
conhecimento, mas procuram aplicar-se ao maior número possível de áreas especializadas.
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�3- DEFINIÇÕES
3-DEFINIÇÕES
Um thesaurus pode ser definido de acordo com sua função, ou de acordo com sua
estrutura.
Quanto à sua função, é um instrumento de controle de terminologia utilizado para
traduzir a linguagem natural empregada nos documentos e pelos indexadores e usuários,
numa linguagem sistemática (linguagem documentária, linguagem de informação).
Quanto áà sua estrutura, o thesaurus é um vocabulário — controlado e dinâmico — de
termos relacionados entre si semântica e genericamente, e que se aplica a um domínio
específico do conhecimento.
^
NOTA: A norma experimental francesa acima citada não inclui, ao contrário da norma ISO,
NOTA;
ISO; a
possibilidade oferecida pelo thesaurus, de traduzir a linguagem documentária na linguagem
natural original. Neste aspecto, o presente trabalho segue a norma francesa. A tradução da
linguagem documentária em linguagem natural não pareceu ter, para os autores, e tendo em
vista a finalidade do mesmo, qualquer utilidade prática.
■ -n
4- ELABORAÇÃO DE UM THESAURUS
A elaboração de um thesaurus monolíngüe especializado desenvolve-se em três
etapas principais:
a) Levantamento do vocabulário da área abrangida pelo thesaurus
b) Redação do glossário da área
c) Redação do thesaurus propriamente dito
4.1 — Levantamento do Vocabulário
4.1.1 — Coleta de vocábulos
O levantamento dos vocábulos que serão eventualmente incluídos no thesaurus
efetua-se a partir das fontes comumente usadas em biblioteconomia:
a) consultas de usuários;
b) conteúdos de obras especializadas;
c) dicionários especializados;
d) documentos especializados;
e) índices (Uhitermo
(Unitermo e similares);
f) índices remissivos de obras especializadas;
g) normas e terminologias;
h) publicações de resumos, etc.
4.2 — Organização do Vocabulário
4.2.1 — Seleção de palavras-chave
Um thesaurus não deve incluir todo o vocabulário da área considerada, mas somente
os termos que são ou poderão ser úteis para a caracterização das consultas e dos
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�documentos e para a recuperação das informações. Assim, via de regra — e ainda que a
freqüència não constitua, em absoluto, uma medida da utilidade — os vocábulos cuja
freqüência
freqüêrKia de uso na área especializada é, ou muito grande, ou muito pequena, não
freqüêrx:ia
deverão integrar o thesaurus.
Aos vocábulos selecionados de acordo com esse critério, dá-se
dã-se o nome de
palavra-chave.
4.2.2 — Seleção dos descritores
O conjunto de palavras-chave resultante da coleta e da seleção, como exposto em
4.2.1. não deverá ser utilizado tal qual para a construção do thesaurus. Para atender ao
objetivo de controle e, portanto, de normalização da terminologia, é necessário que se
efetue uma redução do conjunto de palavras-chave pela determinação daquelas cujo uso é
recomendável ou recomendado na área considerada. A estas palavras-chave dá-se o nome
de "descritor".
A seleção deve seguir determinados critérios, apresentados aqui por ordem
decrescente de importância:
4.2.2.1 — Usar, preferencialmente, o vernáculo.
vernácula Quando, para expressar um mesmo
conceito, é também usado um vocábulo estrangeiro, este passa a ser considerado como
sinônimo tolerado (ver 5.8.3.)
Exemplos: EVASÃO DE CÉREBROS deve ser preferido a "BRAIN DRAIN".
RETROALIMENTAÇÃO deve ser preferido a "FEEDBACK".
Quando não existe no vernáculo tradução adequada para um termo estrangeiro, este
deve ser considerado como neologismo e, conseqüentemente, adotado como elemento do
vocabulário.
Exemplos: "KNOW-HOW"
"KNOW-WHY"
Estes termos não têm tradução em português.
4.2.2.2 — Obedecer decisões ou recomendações de organismos internacionais
competentes, quando existirem (nos casos em que se deve escolher entre dois ou mais
sinônimos estrangeiros sem tradução no vernáculo).
’
4.2.2.3 — Obedecer decisões ou recomendações de organismos nacionais
competentes (quando da ausência de recomendações ou decisões conforme 4.2.2.2.).
4.2.2.4 — Obedecer decisões ou recomendações de organismos ou entidades
regionais competentes, quando da ausência de decisões ou recomendações conforme
4.2.2.2. e 4.2.2.3.
4.2.2.5 — Seguir o uso lingüístico da área considerada, quando da ausência de
decisões ou recomendações conforme 4.2.2.2., 4.2.2.3. e 4.2.2.4.
4.2.2.6. Um descritor deve ser específico
especffico e desprovido de ambiguidade.
ambigüidade.
Na seleção dos descritores deve-se evitar, sempre que possível, a escolha de termos
polissêmicos na área considerada; caso isto não seja possível, o sentido do termo escolhido
deve ser precisado por um modif
modificador.
icador.
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�Exemplos: FILME
Fl LME (película)
(pelTcula)
FILME (fita)
Em artes gráficas:
CANTO (vinheta)
CANTO (cantoneira)
^.2.2.1 — Um descritor deve, em princípio, permitir a formação de derivados e de
4.2.2.7
palavras compostas.
Exemplos: DOCUMENTO
DOCUMENTALISTA
DOCUMENTAÇÃO
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
BIBLIOTECA
BIBLIOTECONOMIA
BIBLIOGRAFIA
4.2.2.8 — Um descritor deve ser suficientemente evocativo para sugerir por si o
conceito ao qual corresponde.
Exemplo: POLICOPIAR e MULTICOPIAR
devem ser preferidos a
DUPLICAR
4.2.2.9 — Quando descritores designam conceitos próximos, sua forma deve
evidenciar o relacionamento existente entre eles.
Exemplo: descritor 1: HANSENTASE
HANSENlÃSE
descritor 2: HANSENTASE
HANSENlÃSE VIRCHOWIANA (modalidade de hanseníase)
Este deve ser preferido a
VIRCHOWIANASE, que não evidencia a relação existente
entre os dois termos.
4.2.2.10 — Um descritor deve ser curto e, de preferência, formado por uma única
palavra. Convém observar, no entanto, que um conceito pode ser representado por mais
de uma palavra.
Exemplos: BIBLIOTECA
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
4.2.2.11 — Um descritor deve ser, na medida do possível, idêntico ou pelo menos,
apresentar a mesma raiz nas principais línguas da área considerada.
Exemplos: DOCUMENTAÇÃO (português)
DOCUMENTAT\ON (francês e inglês)
DOCUMENTAJ\OU
DOCUMENTAOON (espanhol)
DOCUMENTAClOfi
4.2.2.12 — Um descritor deve corresponder à índole da língua do thesaurus e,
notadamente, ser eufônico.
4.2.2.13 — Um descritor não deve, normalmente, ser híbrido, ou seja, composto de
elementos originários de línguas diferentes.
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�Exemplos: COPIAR (latim)
AÍ(yZ.77COPIAR (prefixo latino)
Míy/.77COPIAR
POZ./COPIAR
AOZ./COPIAR (prefixo grego)
a) para obedecer ao critério 4.2.2.13. MULTICOPIAR deve ser escolhido, em
detrimento de POLICOPIAR;
PO LICOPIAR;
b) no entanto, admitindo-se que MULTICOPIAR é menos eufônico que
POLICOPIAR,
PO LICOPIAR, este será selecionado em virtude do critério 4.2.2.12.
c) a seleção de POLICOPIAR pode ser reforçada pelo fato de ter um equivalente na
língua francesa (Polycopier), o que respeita o critério 4.2.2.11.
d) este mesmo critério, no entanto, pode levar à escolha de DUPLICAR, equivalente
do inglês "duplicate";
e) DUPLICAR deverá, finalmente, ser o descritor escolhido, já que corresponde ao
uso corrente em biblioteconomia no Brasil, e que se desconhece qualquer
recomendação de entidades oficiais que invalidem tal escolha.
55- ELABORAÇÃO DO GLOSSÁRIO
Certos descritores podem não respeitar totalmente os critérios de 4.2.2.1. a
4.2.2.13. e, notadamente, ser polissêmicos na área especializada a considerar, ou
apresentar alguma ambigüidade para usuários do thesaurus. É necessário, neste caso,
apresentar num glossário as definições precisas desses descritores, de maneira a esclarecer
seus relacionamentos semânticos no thesaurus e, pela fixação de suas acepções, normalizar
o próprio vocabulário.
5.1 — Somente se definem termos recomendados (descritores); os sinônimos (não
descritores) devem aparecer em sua ordem alfabética acompanhados da remissiva USE
para o descritor correspondente (v. 5.8.3.)
Exemplo: PESQUISA CIENTfFlCA USE PESQUISA BÁSICA
(não descritor)
(descritor)
5.2 — A definição deve ser tão concisa quanto possível, mas suficientemente
explícita para distinguir claramente o conceito definido, de qualquer outro.
5.3 — A definição não deve ser circular, isto é, conter o próprio termo definido ou
qualquer de seus sinôminos;
sinõminos; não deve, ainda, incluir nenhum termo cuja definição faça o
leitor voltar ao termo definido original.
5.4 — A definição deve, normalmente, ser expressa no modo afirmativo.
5.5 — A definição deve indicar primeiramente a categoria genérica a que pertence o
termo e enumerar, de maneira exaustiva, as características ou propriedades que o
distinguem dos demais termos da mesma categoria (características essenciais).
Exemplos: BIBLIQGRAFIA
BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA — Catálogo de obras relativas a
determinado tema
a) "catálogo" é mais genérico (categoria genérica) do que "bibliografia", ou seja, do
que o termo definido;
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�b) "de obras relativas a determinado tema" é a característica essencial de
bibliografia, pois a distingue de qualquer outro catálogo.
TR lÂNGU LO — Polígono com três lados e três ângulos.
TRIÂNGULO
5.5.1 — Em caso algum, a definição pode incluir variedades específicas do termo
definido. Na definição de TRIÂNGULO, por exemplo, não deve haver menção da
existência de triângulo isõsceles,
isosceles, retângulo e outros.
5.5.2 — Não se deve iniciar uma definição por digressões do tipo:
"Contrariamente àquilo que se pensa..."
"É geralmente admitido..."
5.6 — A definição deve apresentar todas as acepções que o termo possui na área
considerada, mesmo que algumas representem pontos de vista de Escolas particulares ou
sejam empregadas em determinadas regiões ou países; a origem dessas acepções deve ser
claramente indicada.
Apõs a definição podem ser acrescentadas informações suplementares de
5.7 — Apòs
diversos tipos:
5.7.1 — É útil indicar ao usuário os autores do termo definido, da definição e
ortografia adotados no glossário; estes autores são mencionados entre parênteses, logo
após o texto da definição; convêm
convém indicar ainda a obra e data (ou obras e datas) em que
termo, definição e ortografia, foram propostos por primeira vez.
5.7.2 — Quando a definição de um termo apresenta ambiguidade, um ilogismo ou
uma inconseqüência aparentes, ê útil expor as razões de tal ocorrência, sem o que o
usuário pode pensar tratar-se de um erro do redator do glossário.
5.7.3 — É admissível dar ainda informações de caráter científico ou prático, assim
como casos específicos, sempre que necessário ou conveniente. Tais informações, que não
pertencem à definição propriamente dita, devem ser introduzidas pela abreviação
"encicl." indicando assim que a definição linguística
lingüística é complementada por comentários
de caráter enciclopédico.
Apõs o texto da definição, acompanhado ou não de comentários de caráter
5.8 — Após
enciclopédico, pode ser útil acrescentar as seguintes informações:
5.8.1 — Abreviações e siglas
Devem entrar no glossário apenas as consagradas pelo uso, ou aquelas que foram
estabelecidas ou admitidas por uma autoridade competente.
Exemplos: UNESCO
ABNT
IBBD
ILUS.
BIBL
REF.
5.8.1.1 — Abreviação e sigla aparecem no glossário sob a rubrica "abr."
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�5.8.1.2 — As siglas de organismos nacionais serão as utilizadas na língua do país ao
qual eles pertencem.
Exemplo: NAS (National Academy of Science)
5.8.1.3 — As siglas de organismos internacionais serão as que correspondem ao
vernáculo.
Exemplo: OIT (Organização Internacional do Trabalho, e não ILO, International
Labour Organization).
NOTA: Geralmente, abreviações e siglas são específicas de uma língua.
5.8.2 — Símbolos
Devem ser mencionados no glossário, após a abreviação. Um símbolo é composto de
uma ou várias letras, algarismos ou signos diversos, podendo substituir o termo completo
em qualquer língua
Exemplos: H^O (água)
N (nitrogênio)
O símbolo aparece no glossário sob a rubrica "simb."
5.8.3 — Sinônimos lingüísticos
Podem ser listados em "sinônimos tolerados" e "sinônimos rejeitados", ou numa
relação única; neste caso, cada sinônimo deve ser acompanhado de indicações como:
obsoleto, pouco usado, inusitado (indicar o país ou região), ambíguo, impróprio,
incorreto, condenado por (mencionar a autoridade que condenou o uso do sinônimo).
NOTA: Um sinônimo lingüístico
linguístico é, numa língua dada, um termo que pode substituir um outro da
mesma
mesma língua,■
língua, num enunciado determinado/
determinado, sem que disto resulte i uma mudança da
significação global deste enunciado.
Um termo equivalente numa outra língua não pode ser considerado como sinônimo, a não ser
que tenha sido admitido na língua como neologismo estrangeiro.
Da mesma forma, uma variedade específica de um termo não pode ser considerada como
sinônimo lingüístico deste termo.
Lingüisticamente distinguem-se os sinônimos perfeitos e os não perfeitos: dois termos são ditos
sinônimos perfeitos se um pode substituir o outro em qualquer enunciado, sem que haja
alteração da significação global destes enunciados.
Exemplos: GRUTA
CAVERNA (sinônimos lingüísticos perfeitos)
CONGRESSO
SIMPÓSIO (sinônimos lingüísticos não perfeitos)
Os sinônimos são introduzidos sob a rubrica "sin."
5.8.4 — Bibliografia básica
A respeito de certos termos, há obras clássicas que devem ser citadas, desde que se
tenha o cuidado de usá-las com prudência e sejam de valor universalmente reconhecido.
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�5.8.5 — Derivados e compostos
Quando os derivados ou os compostos de um descritor são formados a partir da raiz
do próprio descritor, eles são indicados sob a rubrica "der."; quando formados a partir de
uma raiz diferente, são definidos, se necessário, no seu lugar alfabético no glossário, com
o uso da remissiva "vide" para o descritor.
5.8.6 — Remissivas
Além dos casos citados em 5.1. e 5,8.5.,
5.8.5., deve-se usar remissiva:
a) quando as informações referentes a um termo são colocadas sob um outro no
qual o usuário não pensaria por si sò. Neste caso, usa-se a remissiva "vide".
Exemplo: MARGEM FALSA vide FALSA MARGEM
b) quando um conceito está ligado a outros que condicionam sua compreensão.
Usa-se no caso, a remissiva "vide também".
Exemplo:
FOTÓTIPO — ... (definição)
FOTÓTIPO—
vide também
CONTRATIPO
FOTOGRAMA
NEGATIVO
5.8.7 — Papel da etimologia
A importância dada à etimologia é muitas vezes exagerada. Contrariamente ao que
se costuma pensar, o papel essencial da etimologia não é o de esclarecer a significação de
um termo, mas sim de esclarecer a evolução histórica desta significação.
Tanto na elaboração do glossário, quanto na estruturação do thesaurus, a etimologia
deverá, na maioria das vezes, constituir-se apenas em auxiliar eventual da semântica.
Exemplos: DIPLOMA etimologicamente:
ASFIXIA
"
AUTÓPSIA
"
DOBRADO EM DOIS
AUSÊNCIA DE PULSO
AÇÃO DE VER A SI MESMO
6- ESTRUTURAÇÃO DO THESAURUS
6.1 — Relações entre os descritores
Uma das principais funções de um thesaurus é, através das relações entre os termos,
representar as relações entre os conceitos. A rede das relações de um descritor com os
outros termos (descritores ou não descritores) contribui para precisar a extensão de cada
conceito, eliminando assim, possíveis causas de silêncio ou de ruído na recuperação da
informação.
Para a construção de thesauri, três espécies principais de relações semânticas devem
ser levadas em conta:
a) de equivalência
b) de hierarquia
c) de correlação
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�6.1.1 — Equivalência
Esta relação permite uma compressão do vocabulário (4.2.2.), através das remissivas
de vários termos (sinônimos lingüísticos e sinônimos documentários) para um descritor
único, sem que a recuperação de todos os documentos associados ao descritor e aos
sinônimos fique prejudicada.
6.1.1.1 — Sinonímia linguística
lingüística
Uma equivalência a considerar na construção de um thesaurus é a sinonímia
lingüfstica
lingüística entre termos numa língua, ou no vocabulário uma área determinada, (ver
5.8.3.)
A indicação dos sinônimos lingüísticos no thesaurus permite apresentar uma
ortografia ou denominação recomendada entre várias existentes:
Exemplos: DOIRADO éésinônimode
Exemplos;
sinônimo de DOURADO
MESON PI, de PlON
CAPACIDADE ELÉTRICA, de CONDENSADOR
Permite ainda apresentar, eventualmente, os termos de jargão que correspondem a
um descritor dado.
Exemplos: TERRA (termo de jargão) éésinônimode
sinônimo de
LIGAÇÃO À TERRA
PROGRESSIVA (termo de jargão) ésinônimode
é sinônimo de
PROVA PROGRESSIVA
Desta maneira multiplicam-se as entradas à disposição do usuário, para recuperação
da informação relativa a um conceito determinado.
6.1.1.2 — Sinonímia documentária
Uma outra equivalência usada na construção de um thesaurus é aquela que, a
critério, permite recuperar um ou vários termos através de outro sem que, no entanto,
sejam sinòminos
sinôminos lingüísticos. São termos cuja significação pode ser diferente no
vocabulário utilizado e na área abordada mas que, seja para atender às necessidades do
sistema documentário, seja a fim de limitar o número de descritores, são considerados
como equivalentes.
Exemplos: Podem ser sinônimos documentários:
Exemplos;
PEQUENA E MÉDIA INDÚSTRIA e
PEQUENA E MÉDIA EMPRESA
GENÉTICA e HEREDITARIEDADE
Q uso da sinonímia documentária permite ainda:
a) recuperar termos específicos através dos seus termos genéricos: os termos
específicos não são descritores.
Exemplo:
CERA e CERA VEGETAL
Ambos podem ser sinônimos documentários;
o único descritor é CERA.
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�b) recuperar termos que correspondem a graus diversos de um conceito
determinado (formando assim uma escala semântica) através de um destes graus.
Exemplo:
BRAQUICEFALIA
MESOCEFALIA
DOLICOCEFALIA
podem ser considerados como sinônimos documentários.
0
O descritor pode ser MESOCEFALIA.
c) recuperar termos que correspondem a graus diversos de um conceito
determinado, pelo termo que designa este conceito.
Exemplo: GELADO
FRIO
MORNO
etc,
podem ser considerados como sinônimos documentários de TEMPERATURA.
d) recuperar termos relacionáveis por associação de idéias como indicado em 6.1.3.
a respeito de correlações.
Exemplo:
CELULOSE
PAPEL
podem ser considerados como sinônimos documentários.
NOTA: Ao estabelecer-se sinonfmias
sinonímias documentárias convém limitar-se aos casos de real conveniência,
de forma a não aumentar indevidamente os níveis
nfveis de rufdo
ruído na recuperação da informação.
6.1.2 — Hierarquia
Exprime a amplitude relativa dos conceitos correspondentes aos descritores. As
relações de hierarquia permitem recuperar informações, ainda que as consultas sejam
formuladas em termos por demais específicos, ou amplos demais. Há dois tipos de
relações hierárquicas:
6.1.2.1 — Relações genéricas
Exprimem o fato de um conceito ser mais amplo que outro ou, inversamente, de
um conceito ser mais estreito que outro.
O conceito estreito está contido no amplo.
Desses termos, o que corresponde ao conceito mais amplo é denominado "termo
genérico", enquanto o que designa o conceito mais estreito é chamado de "termo
específico".
Em relação a CERA VEGETAL, CERA é termo genérico e, inversamente, CERA
VEGETA L é termo específico de CERA.
VEGETAL
As relações genéricas entre descritores são estabelecidas através das definições
correspondentes.
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�6.1.2.2 — Relações partitivas
Exprimem o fato de um conceito determinado (específico) ser parte de um todo
que constitui o conceito genérico; o termo que corresponde ao conceito genérico é
chamado "termo genérico partitivo" e o termo que corresponde ao conceito específico é
chamado "termo específico partitivo".
Exemplos: BRASIL termos genérico partitivo AMÉRICA DO SUL
OEA
NOTA: A diferença entre as relações partitivas e as relações genéricas está em que os elementos
relacionados pelas primeiras são heterogêneos, enquanto as segundas relacionam elementos
homogêneos. Assim, CERA VEGETAL sendo da mesma natureza que CERA — conceitos
homogêneos^os dois ternnos
termos se relacionam genericamente; pelo contrário, BRASIL e
AMÉRICA DO SUL são heterogêneos — o termo genérico AMÉRICA DO SUL não designa um
gênero do qual o termo específico BRASIL constitua uma espécie.
As relações partitivas estabelecem uma classificação dos conceitos paralela àquela determinada
pelas relações genéricas, é recomendável utilizar o relacionamento partitivo somente nos casos
em que este fornece a única estrutura possível entre determinados conceitos e termos. É o que
ocorre, por exemplo, com certos nomes geográficos (países, regiões, etc.)
Convém observar, no entanto, que termos relacionáveis parti
partitivamente,
ti vamente, são termos
terrrxjs entre os
quais existe uma correlação, como indicado em 6.1.3.
6.1.3 — Correlações
Sob esta denominação agrupam-se todas as relações que podem existir entre
determinados conceitos, e que não sejam nem de equivalência, nem de hierarquia
genérica. Na medida em que relações hierárquicas partitivas não são destacadas no
thesaurus (cf. 6.1.2.2.), os termos correspondentes poderão ser indicados como termos
correlatos. Os termos associados por correlação, ao proporcionar uma indexação mais
completa e exata e, eventualmente, ao eliminar dúvidas quanto ao sentido de uma
consulta, permitem a elaboração de respostas mais precisas aos usuários. Algumas
correlações são:
a) instrumentação — um dos termos designa um objeto que serve para a realização
de algum evento (ou processo).
Exemplo: AUDIOVISUAL - ENSINO
b) constituição material.
Exemplo: CELULOSE - PAPEL
c) similaridade física, de finalidade, ou de qualquer outra espécie.
Exemplo: ENSINO - TREINAMENTO
NOTA 1: Termos são correlatos no thesaurus na medida em que não foram considerados como
NOTA1:Termos
sinônimos documentários. No exemplo acima, tal sinonímia somente deveria existir num
thesaurus especializado cuja área não apenas abrangesse, mas excedesse o campo da
pedagogia; enquanto que, num thesaurus restrito à área da pedagogia, estes dois termos não
poderiam, provavelmente, ser considerados como sinônimos.
NOTA 2;
2: Dois termos que tem o mesmo termo genérico são similares e, portanto, correlatos.
*pois um elemento (específico) define-se em termos do outro (genérico).
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�d) ordem — de acordo com o sentido em que ela é considerada, pode ser de
"procedência" ou "sucessão".
Exemplos: PASSADO —
- FUTURO
VELHICE - INFÂNCIA
e) causalidade,função
causalidade, função — ainda que a causalidade seja uma relação de ordem,
podemos distingui-la como forma específica de correlação.
Exemplos: ENSINO — APRENDIZAGEM
PESQUISA - DESENVOLVIMENTO
f) antonímia — quando conveniente, os antônimos são indicados como termos
correlatos.
Exemplos: INFLAÇÃO — DEFLAÇÃO
ILUVIAÇÃO - ELUVIAÇÃO
Os termos correlatos a associar a um descritor determinado, devem ser limitados
àqueles realmente necessários para a recuperação devendo, todos eles, ser descritores.
NOTA; A escolha de "ternxj
NOTA:
"termo correlato" foi preferida a "termo associado", por considerar que, de uma
forma ou de outra, todas as relações são de "associação". Pelo mesmo motivo, "termo
relacionado" — tradução do inglês "related term" — foi preterido.
6.2 — Nota explicativa
Como indicado em 5., somente se deve fornecer a definição e demais informações a
respeito de um termo, quando verdadeiramente necessário. Todavia, para certos
descritores, pode ser conveniente fornecer ao usuário alguma informação isolada que não
justifica a inclusão do termo no glossário. Tal informação pwde
pode ser dada como "nota
explicativa" no próprio thesaurus.
6.3 — Representação das relações semânticas
6.3.1 — Representação por siglas
■ juij, to.’'
É a representação mais usual em thesauri especializados.
6.3.1.1 — Termos sinônimos
São introduzidos pela sigla UP — usado por, ou usado para — e listados
alfabeticam
alfabeticamente.
ente.
Exemplo:
HANSENlÂSE UP Lepra
HANSENIÂSE
Mal de Hansen
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~
-«■™—-
o
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�6.3.1^ — Termos genéricos
São introduzidos pela sigla TG, quer a hierarquia seja genérica, quer seja partitiva.
partitivú.
Exemplos: CERA VEGETAL TG Cera
BRASIL TG América Latina
OEA
NOTA: Certos thesauri (lAEA
(IAEA — INIS) indicam as séries de termos genéricos e especfficos
específicos de cada
descritor, ou seja, o termo genérico, o genérico desse genérico, e assim até atingir o termo
vértice; o mesmo para os terrrxjs
termos específicos.
6.3.1.3 — Termos específicos
São introduzidos pela sigla TE, quer a hierarquia seja genérica, quer seja partitiva.
Exemplos; LUBRIFICANTE
OEA
TE
TE
Oleo
Brasil
Chile
6.3.1.4 — Termos correlatos
São introduzidos pela sigla TC.
Exemplo: THESAURUS TC
Exemplo;
Glossário
Semântica
Classificação
6.3.1.5 — Re
Remissivas
missivas
Um termo não descritor — sinônimo lingüístico ou documentário — deve remeter ao
descritor que lhe corresponde, por meio da expressão USE.
Exemplo: PESQUISA CIENTI'FICA
CIENTfFlCA USE PESQUISA BÁSICA
NOTA: A remissiva pode ser múltipla quando o conceito correspondente ao termo não descritor é
recuperado pela combinação de vários conceitos.
Exemplo;
Exemplo:
FILME FERROMAGNÉTICO USE
Material ferromagnético e
Filme
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�6.3^ — Representação sagital
6.3.2
O relacionamento semântico entre termos pode ainda, ser representado por meio de
setas uni ou bidirecionais, conforme o exemplo abaixo, extraido do thesaurus de
Euratom. Neste thesaurus, setas unidirecionais indicam uma relação hierárquica —
genérica ou partitiva — do termo genérico para o específico; setas bidirecionais indicam
uma correlação entre termos.
Exemplo:
NOTA: A representação sagital pode ainda servir de instrumento de verificação dos relacionamentos
semânticos entre descritores, uma vez que põe em evidência a falta de correlação entre alguns
deles, no thesaurus. Eventual mente, todas as relações semânticas podem ser representadas de
forma distinta, bastando adotar para cada uma delas um traçado diferente das setas.
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<f
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�6.4 — Nota explicativa
É introduzida no thesaurus pela sigla NE.
Exemplo:
Exemplo;
MOVIMENTO TRABALHISTA
NE Usado para designar movimentos não
organizados; para designar
movimentos organizados, usar SINDICATO.
7 - ORGANIZAÇÃO DE UM THESAURUS
De acordo com a conveniência, um thesaurus pode ser organizado de duas maneiras
a serem eventualmente utilizadas de forma complementar: a listagem alfabética dos
termos — descritores e não descritores — e o seu agrupamento segundo temas ou
subassuntos.
Escrita dos termos
Via de regra, os termos deverão ser escritos no singular, excetuando-se aqueles cujo
uso normal na linguagem da área considerada exige a forma plural. A flexão numérica
utilizada para um termo, deverá ser conservada, qualquer que seja o lugar ocupado por
este termo no thesaurus: um termo escrito no plural, assim permanecerá, quer ele seja
termo de entrada, quer seja termo associado.
7.1 — Termos ordenados alfabeticamente
Os termos são apresentados numa lista alfabética, com as seguintes convenções de
escrita:
a) os descritores impressos em maiúsculas,
b) os não descritores impressos em minúsculas,
c) cada descritor é seguido por um número de tema (7.2.), que é escrito na mesma
linha.
NOTA: O relacionamento dos descritores com um sistema de classificação pode ser vantajoso uma vez
que permite oferecer, no processo de recuperação, termos correlatos cujo relacionamento com
um descritor determinado, passaria despercebido ao indexador. Se, por exemplo, a CDU
COU for
usada concomitantemente com o thesaurus, cada descritor será acompanhado do número de
classificação da CDU ao qual corresponde. (Sugere-se que o número de classificação seja escrito
entre parênteses, à direita do descritor, ou do número de tema, se houver.)
7.2 — Termos Ordenados Tematicamente
Uma área especializada pode ser dividida em subáreas ou temas, nos quais são
reunidos os termos de maior proximidade ou afinidade semântica. Dentro de cada tema,
os termos são ordenados alfabeticamente, acompanhados de seus termos associados. Os
temas são ordenados de acordo com o código que lhes é associado. Assim, se for por
exemplo numérico, os temas são apresentados em ordem numérica crescente.
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�Exemplo:
(Viet)
13710 - linguística, SEMIÓTICA
DIALETO LOG IA
DIALETOLOGIA
TG lingüística
TC dialeto
etc.
13720 - COMUNICAÇÃO, SIGNO
CANAL DE COMUNICAÇÃO
CÓDIGO de
DE comunicação
COMUNICAÇÃO
cOdigo
COMUNICAÇÃO
UP comunicação social
TE comunicação de massa
comunicação política
TC 11330,13730,13740,
análise de conteúdo
análise da comunicação
decodificação
DECODIFICAÇÃO
MENSAGEM
etc,
13730- LINGUAGEM
BILINGÜISMO
DIALETO
TC dialetologia
etc.
7.3 — Apresentação de um thesaurus
Um thesaurus pode apresentar-se sob duas formas: fichas e, de modo tradicional,
listagem.
,
7.3.1 — Fichas
A cada termo do thesaurus, acompanhado quer dos termos que lhe são associados,
quer do descritor ao qual ele remete, corresponde uma ficha; conforme a organização do
thesaurus, estas fichas são ordenadas alfabética ou tematicamente. Esta apresentação
facilita a atualização do thesaurus, uma vez que a inclusão, exclusão ou alteração de um
descritor, implica tão somente na inserção, eliminação, ou alteração das respectivas fichas.
Em contrapartida, esta apresentação tem como inconveniente a dificuldade de reprodução
do thesaurus, e requer a utilização de fichários.
7.3.2 — Listagem
Esta forma de apresentação, mais tradicional, tem características opostas às do
fichário: em princípio, requer nova edição do thesaurus inteiro, quando da sua
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�atualização. Esta apresentação, no entanto, tem a vantagem de facilitar a publicação e
reprodução do thesaurus, além de permitir economia de espaço com relação às fichas.
8 - ATUALIZAÇÃO DO THESAURUS
Um thesaurus especializado deve seguir a evolução da linguagem da área àqual ele
corresponde; descritores podem ser acrescentados e, eventualmente, ser substituídos.
Neste caso, o antigo descritor não deverá ser eliminado do thesaurus, uma vez que
existem no acervo documentos indexados com tal descritor; ele deverá simplesmente
passar a ser considerado como sinônimo tolerado, remetendo ao novo descritor.
O novo descritor será acompanhado da menção UP, indicarido
0
indicando que ele é
recomendado com relação ao antigo descritor.
ABSTRACT
The construction of monolingual specialized thesauri is done
done.by
by three main steps:
steps;
term collecting of the related specialized area, definition of certain terms in a glossary and
organization of this terms by means of semantic relations of equivalence, hierarchy and
correlations.
The terms in the thesauri may be listed alphabetically or in a classified order, in lists
or card records.
BIBLIOGRAFIA
1. BECKER, I. — A nomenclatura biomédica no idioma português do Brasil. Contribuição
ao seu estudo lingüístico e ao estabelecimento de normas. São Paulo, Nobel, 1972.
2. DETANT, M. — Les problèmes terminologiques dans Ia documentation nucléaire de
TEuratom.
I'Euratom. Pans,
Paris, Bulletin
fíü//ef/n A.
A./.D.
I.D. (4-7):67-77, 1966.
3. GUIDELINES for the establishment and development of monolingual thesauri for
information retrieval. ISO/D
ISO/DIS
IS 2788, 1972.
4. GUIDELINES for the establishment and development of monolingual thesauri for
information retrieval. UNESCO, SC/WS/500. Paris, dez. 1971.
5. RÈGLES d'établissement des thesaurus en langue française. Norme expérimentale Z
47-100. Dez. 1973.
6. TERMINOLOGIE et lexicographie médicales. UNESCO, OMS. Paris, 1967.
7. VIET, J. — Thesaurus pour le traitement de Tinformation
l'information en Sociologie. Paris, Comité
Comitê
International pour Tinformation
l'information et la
Ia Documentation en Sciences Sociales, 1971.
Edição bilingüe
bilíngüe em francês e inglês.
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♦
�CDU 025.4:026/027 (81)
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA CDU POR TODAS AS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
EDSON NERY DA FONSECA
Professor Titular da Universidade de Brasília
RESUMO
A publicação da edição média em língua portuguesa da CDU é uma
oportunidade ideal para que os bibliotecários brasileiros meditem sobre as
vantagens da adoção nacional do referido sistema, em bibliotecas tanto
especializadas como públicas, recomendando-se nestas os números
correspondentes às classes principais e os auxiliares comuns de lugar. A
adoção recomendada proporcionaria ainda considerável economia de divisas,
evadidas com a importação de edições norte-americanas da CDD.
A publicação da edição média da Classificação Decimal Universal em língua
portuguesa* — sem dúvida nem exagero, o maior acontecimento biblioteconòmico de
1976 — oferece aos bibliotecários brasileiros reunidos em seu 9.o
9.° Congresso a
oportunidade ideal
ideai para uma decisão definitiva sobre o sistema de classificação que deva
ser nacionalmente adotado, seja qual for o tipo da biblioteca ou a natureza da coleção.
sò sistema de
Parece indiscutível a premissa de que a adoção nacional de um sõ
classificação proporciona vantagens econômicas, administrativas e até pedagógicas. A
tradicional dicotomia entre a Classificação Decimal Universal e a Classificação Decimal de
Melvil Dewey deve ser, por isso, sumariamente eliminada.
Alguns autores consideram essa dicotomia inevitável, pois enquanto o sistema de
Melvil Dewey seria ideal para bibliotecas públicas, a CDU teria aplicação prática apenas
em bibliotecas especializadas. Apesar de muito difundida, tal proposição não resiste a uma
análise menos superficial dos dois sistemas.
Devemos inicialmente questionar — invertendo os termos de conhecida boutade
política — se o que
queéé inconveniente para as bibliotecas norte-americanas seria conveniente
**Classificação
Classificação Decimal t/n/versa/.
Edição média em língua
Univarsal.Edição
lingua portuguesa, comemorativa do centenário da
primeira edição da Classificação Decimal de Dewey. Rio de Janeiro, instituto
Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia, 1976. 3v. (FID n. 541).
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�para as brasileiras. Porque o próprio sistema de Melvil Dewey vem sendo crescentemente
substituído, nas bibliotecas dos Estados Unidos, pela Classibicação da Biblioteca do
Congresso.
O caso da Classificação Decimal de Melvil Dewey se assemelha, assim, ao dos
0
cigarros norte-americanos, cujas atraentes embalagens omitem, quando fabricadas para
venda fora dos Estados Unidos, a terrível advertência de que o fumo é prejudicial à saúde.
rA
A difusão em países latino-americanos da Classificação Decimal de Melvil Dewey
não passa de uma operação comercial da Forrest Press: operação tão indefensável,
eticamente, quanto a dos cigarros comercializados sem o aviso exigido pelo serviço de
saúde norte-americano.
Quem afirma que a CDU, pelos seus pormenores, é aplicável somente em bibliotecas
especializadas ignora — ou finge ignorar — a diferença essencial entre ordenação de fichas
em catálogos sistemáticos ou de referências em bibliografias especializadas e a ordenação
de livros em estantes.
Os índices decimais pormenorizados foram concebidos para catálogos e
bibliografias, devendo-se adotar, como números de chamada, índices decimais simples.
Basta comparar os índices das classes principais dos dois sistemas para verificar que os da
CDU, constituídos apenas de 1 dígito, são mais simples que os da CDD, obrigatoriamente
constituídos por 3 dígitos.
A publicação da edição média em língua portuguesa pelo Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia é por nós considerada como o maior acontecimento
biblioteconõmico do ano de 1976 porque, proporcionando a adoção nacional do sistema,
contribui para uma considerável economia de divisas, pois a CDD êé um produto editorial
importado. Alêm
Além das razões de ordem técnica, portanto, há interesses nacionais que não
podemos subestimar.
Concluimos propondo ao 9.° Congresso Brasileiro e à V Jornada Sul-Rio-Grandense
de Biblioteconomia e Documentação que, ouvido o plenário, de acordo com o artigo
2.2.1 ào
do Regulamento para apresentação de trabalhos, recomendem à Associação
Brasileira de Normas Técnicas a adoção da CDU como Norma Brasileira.
ABSTRACT
The publication in Portuguese of the medium
médium edition of the UDC is an opportunity
for Brazilian librarians to consider the convenience of a national acceptance of the same
system. This acceptance is valid for specialized libraries as well as for public libraries. The
System.
utilization of the main class numbers and of the common auxiliaries of place is
recommended for public libraries. The national acceptance of the UDC medium
médium edition in
Portuguese is also
aiso of interest for the Brazilian economy, because it wili
will avoid the
importation of foreign editions in English of the Dewey Decimal Classification, not
available in the Portuguese language.
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�CDU 025.45CDU
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL: proposta de extensão
extensêk) da DiviBrasil *
são Comum de Lugar para o Brasil*
MARIA HEDY LUBISCO PANDOLFI
CRB-10/130
Bibliotecária da Biblioteca Central da UFRGS
HELOÍSA BENETTI SCHREINER
CRB-10/124
Diretora da Biblioteca Central da UFRGS
RESUMO
Proposta de Extensão da Divisão Comum de Lugar para o Brasil como
divisão direta dos números já estabelecidos pelo IBICT/CDU para os estados
brasileiros, de acordo com a divisão elaborada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia para microrregiões municfpios
municípios e distritos, aprovada pela
CONPLAN-GE, adotada oficialmente pela CONPLANE para o sistema
estatístico nacional.
estatfstico
1 - INTRODUÇÃO
Em julho de 1975 foi concedido, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul (FAPERGS), auxílio para pesquisa destinado ao projeto
"ELABORAÇÃO DO CATÃLOGO
CATÁLOGO DE TESES DA UFRGS", projeto-piloto que está
sendo desenvolvido com a finalidade de testar métodos e técnicas propostos, bem como
treinar pessoal, na área de automação em bibliotecas, para a elaboração do catálogo da
UFRGS. Este catálogo incluirá os acervos da Biblioteca Central e das Bibliotecas Setoriais.
0 projeto prevê a catalogação do material bibliográfico, bem como a classificação,
O
em sistema automatizado, integrado com as rotinas de aquisição e controle de
empréstimo. Para catalogação foi adotado o formato CALCO e está sendo utilizada a
CDU com indexação em cadeia para recuperação do material por assunto.
*Original encaminhado à Comissão IBICT/CDU em 1975 porém o presente trabalho sofreu modi*Origínal
ficações.
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�A natureza do material a classificar — teses — determinou grande especificação no
número CDU. Daí decorreram vários problemas que têm sido estudados e resolvidos pelo
grupo de classificação da Biblioteca Central, constituído para este projeto.
2-
PROBLEMA
' Por ocasião da classificação das teses em Economia Rural e Sociologia Rural foi
sentida a necessidade de se classificar certas regiões do Estado não previstas na Divisão
Comum de Lugar para o Brasil elaborada pela Comissão IBICT/CDU.
Como não havia notação nem denominação específica para estas zonas, a solução
seria designar ao documento tantos números de classificação quantos fossem os
municípios constantes da zona, seguindo o critério de divisão A/Z. Ora, a adoção deste
critério implica na distribuição de municípios, no catálogo classificado, de acordo com
um raciocínio arbitrário, o alfabético, e não de acordo com um juízo significativo que
agrupe os municípios de características homogêneas dentro de um critério
geo-econômico. Para classificar uma microrregião também seria usado o critério A/Z, o
que traria as mesmas desvantagens citadas anteriormente, bem como uma notação muito
extensa.
3- MATERIAL E MÉTODOS
Decidiu-se adotar, em caráter experimental, a nova Divisão Regional do Brasil em
Grandes Regiões e Microrregiões Homogêneas, elaborada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e aprovada pela Comissão Nacional de Planejamento e Normas GeográficoCartográficas (CÓNPLAN-GE).
(CONPLAN-GE). Esta divisão foi adotada pela Comissão Nacional de
Planejamento eé Normas Estatísticas (CONPLANE) para o sistema estatístico nacional, em
caráter obrigatório.
A Comissão IBICT/CDU, ao determinar o número de classificação para os Estados
brasileiros, usou a divisão do Brasil em grandes Regiões, já referida, com a respectiva
redistribuição dos Estados. Para especificação dos municípios determinou o acréscimo do
algarismo 1 ao número do Estado, em se tratando da capital, e do algarismo 2, seguido da
divisão alfabética, no caso de outros municípios. Como conseqüência
consequência deste procedimento,
os números de classificação tornam-se demasiadamente extensos, principalmente quando
se trata de um grupo de municípios. Além disto, não há denominação estabelecida para
pequenas regiões, o que dificulta a verbalização do número de classificação.
Anexa à Resolução n.° 5, de 3 de março de 1969, da CONPLANE, foi publicada
uma lista das Microrregiões Homogêneas, numeradas por Estado e contendo relação dos
municípios que abrangem numerados por Microrregião.
Posteriormente, pela Recomendação n.° 1, de 30 de março de 1971, da
CONPLANE, as Microrregiões receberam denominação própria e numeração corrente
geral.
Partindo destas duas listas, elaboramos uma tabela para classificar Microrregiões,
municípios e distritos do Rio Grande do Sul, a qual foi adotada pela Biblioteca Central da
UFRGS, no Projeto anteriormente mencionado.
Da primeira lista aproveitou-se, para extensão do número de classificação dos
Estados, os números das Microrregiões e os números dos municípios. Optou-se pela
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�divisão decimal direta do número já estabelecido pelo IBICT/CDU, pois a caractert'stica
característica de
divisão do Brasil é, em primeira instância, a situação geo-econômica.
Da segunda lista aproveitou-se, para verbalização do número de classificação, a
denominação específica da Microrregião homogênea e o seu número corrente geral.
Para representação dos distritos de municípios, o número de classificação é
novamente extendido de acordo com as denominações de distritos constantes das tabelas
publicadas nos Censos Demográficos Estaduais do XIII Recenseamento Geral do Brasil —
1970.
Como exemplo da tabela desenvolvida na Biblioteca Central da UFRGS, segue a
seção corresporxlente
correspondente à Microrregião Vinicultora de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande
do Sul:
doSul:
(816.504) M.R. Vinicultora de Caxias do
doSul
Sul (311)
(816.504.01) Antonio Prado
(816.504.01.01) Antonio Prado
(816.504.01.02) Nova Roma
(816.504.02) Bento Gonçalves
(816.504.02.01) Bento Gonçalves
(816.504.02.02) Faria Lemos
(816.504.02.03) Monte Belo
(816.504.02.04) Pinto Bandeira
(816.504.02.05) Santa Teresa
(816.504.02.06) São Roque
(816.504.03) Carlos Barbosa
(816.504.03.01) Carlos Barbosa
(816.504.03.02) Arco Verde
(816.504.03.03) Arroio Canoas
(816.504.04) Caxias do Sul
(816.504.04.01) Caxias do Sul
(816.504.04.02) Ana
AnaRech
Rech
(816.504.04.03) Criúva
(816.504.04.04) Fazenda Sousa
(816.504.04.05) Forqueta
Galòpolis
(816.504.04.06) Galõpolis
(816.504.04.07) Oliva
(816.504.04.08) Santa Lucia do Piaí
(816.504.04.09) Seca
(816.504.05) Farroupilha
(816.504.05.01) Farroupilha
(816.504.05.02) Jansen
(816.504.05.03) Nova Milano
(816.504.05.04) NovaSardenha
(816.504.06) Flores da Cunha
(816.504.06.01) Flores da Cunha
(816.504.06.02) Nova Pádua
Pàdua
(816.504.06.03) Otávio Rocha
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�(816.504.07) Garibaldi
Garibaldí
(816.504.07.01) Garibaldi
(816.504.07.02) Coronel Pilar
(816.504.07.03) Daltro Filho
(816.504.07.04) Garibaldina
(816.504.07.05) Marcorama
(816.504.07.06) Vinte e Sete da Boa Vista
(816.504.08) São Marcos
(816.504.09) Veranópolis
(816.504.09.01) Veranópolis
(816.504.09.02) Cotiporã
(816.504.09.03) Fagundes Varela
(816.504.09.04) Vila Flores
Exemplificando o uso da tabela temos;
— Desemprego na Microrregião Vinicultora de Caxias do Sul:
Sul;
311.6(816.504)
Vinicultora de Caxias do
doSul
Sul (MR 311) RS:Desemprego.
RS;Desemprego.
— Indústria do vinho no Município de Farroupilha:
Farroupilha;
663.2(816.504.05)
Farroupilha, RS; Vinho; Indústria
— Vitivinicultura no Distrito de Nova Milano:
Milano;
634.85(816.504.05.03)
Nova Milano, Farroupilha, RS; Vitivinicultura
Além da tabela estão sendo elaborados:
elaborados;
— índice alfabético remissivo geral de microrregiões, municípios e distritos;
— índice cartográfico de microrregiões e municípios;
— revisão relativa à mudança de nomes de microrregiões, municípios e distritos,
ocorridas após a publicação das Resoluções e dos Censos de 1970.
4-CONCLUSÕES
O uso da extensão da Divisão Comum de Lugar para o Brasil permite;
permite:
— a classificação de microrregiões, reunindo, no catálogo classificado, os municípios
dela constantes que, de outra forma, estariam dispersos pelo uso do critério
alfabético;
— notação específica para microrregiões e distritos do País;
— notação mais curta para microrregiões, municípios e distritos do País do que se
fosse usado o critério alfabético.
5 - RECOMENDAÇÃO
Que a Comissão IBICT/CDU estude a proposta e elabore normas para que todos os
Estados brasileiros desenvolvam trabalho semelhante.
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�SUMMARY
Proposition of extension of the Common Auxiliaries of Place for Brazil as direct
subdivision of the official IBICT/CDU numbers for Brazilian States, according to the
Instituto Brasileiro de Geografia divisions for microregions, municipalities and districts,
approved by the CONPLAN-GE and officilly adopted by the CONPLANE for the
national statistical system.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ESTATÍSTICAS.
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nacional, da nominata anexa, organizada pelo Departamento de Geografia do
Instituto Brasileiro de Geografia para designar as Microrregiões Homogêneas, até
que seja baixado ato regulador sobre o assunto. Revista Brasileira de Estatística,
Rio de Janeiro, 32(125):180-6,
J2( 125): 180-6, jan./mar. 1971.
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sistema estatístico nacional, da Nova Divisão Regional do Brasil. Revista Brasileira
de Estatística, Rio de Janeiro, 30(120);394,
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Janeiro, 1973. 783p. (VIII
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Micro-Regiões Homogêneas. Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro,
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1971.
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RESULTADOS DE UM LEVANTAMENTO DE PERFIS DE INTERESSE
DE USUÁRIOS EM BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
THA1S
THAI'S CALDEIRA HENRIQUES
Bibliotecária do Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência
CiêrKia e Tecnologia
RESUMO
Estudos de viabilidade para implantação de um Serviço de Disseminação
Seletiva da Informação no IBICT foram efetuados visando a proporcionar aos
estudiosos subsídios relevantes para seus trabalhos e pesquisas. Foram
determinados os recursos bibliográficos disponíveis e os usuários do sistema
Foi utilizada linguagem natural e termos em língua inglesa a serem '
compatibilizados com os perfis dos usuários obtidos através de formulários.
Dos 400 formulários remetidos 110 . foram preenchidos e devolvidos
apresentando-se os resultados da análise das respostas. No momento, a
pequena massa de informações não justifica a automação de um DSI nas áreas
de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação no Brasil.
1 - INTRODUÇÃO
Manter o usuário atualizado no seu campo de interesse foi sempre uma idéia
constante do então IBBD — Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, hoje, por
transformação e ampliação de suas atividades, IBICT — Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia.
Para tanto, iniciou, em novembro de 1974, estudos de viabilidade para implantação
de um Serviço de Disseminação Seletiva da Informação em Ciência da Informação —
Projeto Cisne — visando a proporcionar aos estudiosos subsídios relevantes para seus
trabalhos e pesquisas.
Embora seja um serviço bastante desenvolvido nos Estados Unidos e em alguns
países europeus, no Brasil ainda são poucas ás
as instituições que têm condições de manter
um tal serviço de qualidade.
Para execução do referido Projeto, os trabalhos foram divididos em duas fases. A
primeira correspondia a uma tomada de posição em relação aos recursos bibliográficos
disponíveis no Instituto, vindo a servir de alicerce ao sistema a ser implantado. A segunda
fase visava diretamente ao usuário do sistema, isto é, procurava conhecer a comunidade a
que viria a servir, estabelecendo um contato direto com o interessado.
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�2 - PRIMEIRA FASE DO PROJETO
Inicialmente foram relacionados 100 títulos de periódicos na área de Ciência da
Informação, retirados principalmente do Library Information Science Abstracts (LISA),
porque abrange, de uma forma geral, todos os âmbitos de interesse — Biblioteconomia,
Documentação e Ciência da Informação. Desses 100 títulos foram escolhidos, na coleção
existente na Biblioteca ;do
do IBICT, apenas 7 títulos de periódicos que regularmente
incluem material relevante naquelas áreas.
A tabela do Anexo I mostra todas as etapas dessa Primeira Fase, a partir dos 7
periódicos selecionados e dos quais foram extraídos os termos para alimentação do
sistema
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Esses 7 títulos de periódicos foram analisados no período correspondente a 1973 e
1974 (incluindo o último número existente na Biblioteca por ocasião do estudo), com
exceção de "Ciência da Informação" e "Library Trends".
O primeiro por ser brasileiro e ter sua
suá publicação se iniciado em 1972, e o segundo
devido a sua periodicidade, isto é, o n.*^
n.° 1 de cada volume ter início em julho de cada ano.
Para controle das informações foi elaborado um formulário (Anexo II) cujos itens
possibilitariam uma listagem, talvez trimestral, dos levantamentos executados.
Os 57 números de periódicos analisados incluiam 387 artigos, com um total de.
de
1.973 citações. .
Ficou determinado, a priori, que o uso de uma linguagem natural seria o mais
conveniente, no momento, uma vez que não dispunhamos de um thesaums
thesaurus para a
interdisciplinar área de Ciência da Informação. Os termos que possibilitariam a
recuperação dos artigos seriam em língua inglesa, uma vez que muitos deles já eram
normalmente usados no original por não haver uma terminologia definida em língua
portuguesa.
Esses termos foram retirados dos títulos dos artigos e das citações, num total de
2.871, partindo-se do ponto que o primeiro seria bem objetivo e que os títulos das
citações estariam, também, bastante ligados ao assunto básico do artigo. O número de
termos por artigos, em princípio, não deveria ultrapassar a 50, mas em muitos casos isso
foi inevitável uma vez que alguns artigos, incluiam uma terminologia variada.
Seriam usados, de preferência, termos simples e truncagem, quando necessário.
Os termos retirados dos títulos dos periódicos viriam acompanhados de asterisco (*)
e para os termos correspondentes aos títulos das citações seriam atribuídos pesos. Assim,
as palavras de ocorrência mais freqüente teriam maior peso.
À medida que se promovia a análise dos artigos foram surgindo, nos títulos dos
mesmos e nas citações, siglas, expressões diferentes com significados idênticos, dando
origem a dúvidas. Daí ter sido feito um fichário de termos e siglas com esclarecimentos ou
definições necessárias e nele terem sido também incluídas fichas remissivas para
normalização dos termos.
deveriam ser compatibilizados com as áreas
Os termos retirados dos artigos deveríam
específicas de interesse do usuário, que foi motivo de estudo na segunda fase do Projeto.
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�3 - SEGUNDA FASE DO PROJETO
O planejamento de um formulário, que se constituiu na primeira abordagem para
um esboço de "perfil de interesse do usuário" (Anexo III), visava, na primeira parte, à
obtenção de dados pessoais do usuário: nome, cursos de graduação e pós-graduação, cargo
ocupado na época, instituição de trabalho, ensino (disciplina) e trabalhos publicados. Na
segunda parte, solicitava informações que possibilitassem uma avaliação do
comportamento do usuário, partindo de sua área de interesse, mas em relação aos hábitos
de leitura e suas dificuldades na obtenção de fontes de informação, quer por falta de
tempo para pesquisa, quer por desconhecimento do material existente para a preparação
de seus trabalhos etc.
Foram enviados 400 formulários a usuários dentro da área de Ciência da
Informação, sendo, para tal, necessário estabelecer um critério de seleção desses usuários.
Ficou, então, determinado que a publicação "Quem é Quem na Biblioteconomia e
Documentação", assim como os Cadastros do IBICT, constituiríam
constituiriam as fontes básicas de
seleção. Foram incluídos, portanto, nesse levantamento, professores, alunos de Mestrado
e mestres, membros das Diretorias dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia e das
Associações de Bibliotecários, bem como aqueles profissionais que vinham se atualizando
através de cursos e/ou que tinham trabalhos publicados.
Dos 400 formulários distribuídos em 31 de janeiro de 1975, foram recebidos,
devidamente preenchidos, apenas 110 (27,5%), no período de 31.1.75 a 30.4.75.
284 deixaram de ser respondidos e 6 foram devolvidos pelo correio por mudança de
endereço.
4-CONTROLE
4CONTROLE DAS INFORMAÇÕES
As informações constantes dos formulários foram tabuladas e delas tiradas as
conclusões possíveis, uma vez que as respostas, muitas vezes, foram afetadas por variáveis
exógenas, isto é, nessa determinada ocasião foi dedicada, por exemplo, maior atenção a
certos autores e assuntos específicos do que em outras épocas, em vista de cursos
recém-concluídos pelos usuários e/ou daqueles em andamento, surgindo como resultante
a tendenciosidade dos dados assim registrados.
Em relação á Dados Pessoais, constatou-se que 103 usuários tiveram sua formação
em Biblioteconomia e Documentação, e que apenas 7 provinham de outras áreas:
Filosofia (3), Engenharia Química (1), Engenharia Eletrônica (1), Administração Pública
(1) e Didática da Língua Francesa (1).
O interesse se evidenciava, muitas vezes, na aquisição de conhecimentos para
elaboração de trabalhos a serem editados ou na preparação de súmulas de aulas, pois,
dentre os usuários que responderam os formulários, 53 estavam lecionando.
23 usuários possuiam Diploma do Curso de Documentação Científica (CDC —
IBBD/UFRJ); 15 haviam concluído o Curso de Pós-Graduação (Mestrado) em Ciência da
Informação, mas apenas 9 deles haviam apresentado Dissertação; 10 tinham o Curso em
andamento. Havia 1 com o Diploma de Mestre em Informática, pela PUC-RJ.
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�Embora o formulário tivesse sido distribuído a estudiosos dos diversos estados do
Brasil, apenas bibliotecários de 16 estados responderam ao mesmo. A concentração estava
no ex-Estado da Guanabara, com 56 bibliotecários, seguido por São Paulo com 9, Brasília
com 8, Pará com 7, Bahia e Minas Gerais com 4 cada um. Segue-se Paraná, Pernambuco,
Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro com 3 bibliotecários cada, Amazonas e Paraíba com 2
cada e, finaimente.
finalmente. Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Santa Catarina com 1
bibliotecário de cada
Dos 110 usuários apenas 2 haviam deixado de trabalhar.
As disciplinas (22) indicadas como as lecionadas foram: Catalogação e Bibliografia
com 11 professores cada; Classificação, Documentação e Referência com 8 para cada;
Introdução à Biblioteconomia, 4; Organização e Administração de Bibliotecas, História do
Livro, Paleografia, Reprografia, Automação, e Organização e Técnica Documentária, com
2 professores para cada disciplina. Arquivística, Recuperação da Informação, Análise da
Informação, Indexação, Comunicação, Microfilmagem, Artes Gráficas, Pensamento
Filosófico e Científico, Computadores e Administração de Pessoal de Serviços de
Documentação com 1 professor para cada. Portanto, o total era de 53 professores, sendo
que 19 deles lecionavam 2 ou 3 disciplinas cada um.
A segunda parte do formulário — Comportamento do Usuário — tinha por objetivo
conhecer os hábitos dos estudiosos, a fim de se poder determinar se o que o sistema
poderia vir a fornecer seria de real valia para os próprios usuários.
Partindo das áreas específicas de interesse, outras informações tais como, o resumo
de um artigo como fator determinante para a sua leitura ou, por exemplo, o número
maior ou menor de documentos usualmente lidos por mês seriam dados que poderiam vir
a contribuir para o aperfeiçoamento da fase experimental do Projeto.
As áreas de interesse foram bem representadas por: Bibliometria e Indexação
Automática, indicadas por 24 usuários para cada uma delas; Indexação, 20; Catalogação,
19; Classificação, 15; SDI e outros serviços de alerta, 13; Classificação Facetada, 11, e,
finalmente, Bibliografia e Documentação, representadas por 10 usuários para cada uma
finalmente.
das áreas.
Ao todo foram indicados 73 assuntos (Anexo IV), uns mais específicos do que
outros e que poderiam ser grupados. Dos 110 formulários 5 não indicaram as áreas, alguns
indicaram 2 e outros até 4 áreas.
O item que solicitava os nomes dos autores lidos, de acordo com as áreas de
interesse do usuário, foi omitido em 43 formulários.
formuiários. Foi, portanto, respondido por 67
usuários que citaram 82 autores individuais e 4 entidades (UNESCO, FID, IFLA e
ABNT).
O autor mais citado foi E.N. da Fonseca, por 12 vezes, seguindo-se D.J. Foskette
Derek de Solla Price por 10 vezes cada; B.C. Vickery 9 vezes; F.W. Lancaster e T.
Saracevic por 7 vezes cada um; J.H. Shera 6; A.C. Foskett e J.A. Mills por 55vezes;
vezes; A.P.
Barbosa, H. Borko, A.A. Briquet de Lemos, E. Garfield, H.P. Luhn e C.R. Zaher citados 4
vezes cada um.
Verificou-se, portanto, que os usuários não vincularam os autores mais lidos com as
áreas consideradas de maior interesse.
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�I* -
5 - CONCLUSÃO
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Embora a idéia inicial fosse o uso da automação, com a finalidade de levar aos
usuários informações diretas e rápidas, chegou-se à conclusão que um serviço manual seria
o recomendável, no momento, em vista de não haver massa de informações significativa.
Tendo sido estudados, passo a passo, todas as etapas do serviço (a análise de documentos
existentes na Biblioteca do I6ICT,
IBICT, dos quais poderiam
poderíam ser extraídas cópias xerox para os
interessados; definição da linguagem a ser usada; determinação dos usuários do sistema;
definição das áreas de interesse de cada usuário — perfil do usuário — que se constitui na
etapa mais importante para o funcionamento prático do serviço) e analisadas as respostas
dos usuários em potencial, concluiu-se que a compatibilização dos termos retirados dos
artigos de periódicos com as áreas de interesse dos usuários não seria difícil desde que
houvesse um controle cuidadoso e permanente.
recebería, periodicamente, informações de seu interesse
Como resultado, o usuário receberia,
específico (área de interesse) em forma de referências bibliográficas, o que nãoexcluiria
não excluiria
um assíduo contato entre os organizadores do sistema e o próprio usuário, com o fim de
manter um serviço de qualidade
qualidade.
Tendo coincidido os estudos iniciais do Projeto com a transformação do CNPq em
Fundação — Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico — e, mais
tarde, com a do próprio IBBD em IBICT, não foi possível implantar ainda um serviço
dessa natureza, embora seja um dos objetivos prioritários do Instituto.
ABSTRACT
Feasibility studies to start a SDI service
Service in IBICT were done with the purpose to
provide to the users relevant information
Information to their works and researches. Biblíographical
Bibliographical
resources available and the users of the system were defined. Natural language was used;
the terms in English should be matched with the users profiles obtained through the
questionnaires. From the 400 questionnaires sent, 110 were answered and their resuits
results
were analyzed. The small number of information
Information does not justify, in the moment, an
automated SDI service in Library Science, Documentation and Information Science in
Brazil.
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�REFERÊNCIAS
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�ANEXO I - l.a FASE DO PROJETO
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�ANEXO II - FORMULÁRIO "CONTROLE DE INFORMAÇÕES"
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INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO
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INFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTIFICAS
PROJETO CISNE
AUTOR(ES):
TI'TULO:
TITULO:
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IMPRENTA:.
DATA;
DATA:
de CITAÇÕES:
N.o DE
APRESENTAÇÃO FÍSICA:
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�ANEXO III - FORMULÁRIO "PERFIL DE INTERESSE DO USUÁRIO"
PRESIDÊNCIA OA REPÚBLICA
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REROBUICA
CONSELHO NACIONAL OE
DE PESQUISAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO
Circular Pres, n9
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Rio de Janeiro,3Í-OI.7Í
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tã desenvolvendo estudes de viabilidade para implantação de um ser
viço de Disseminação Seletiva da Informação em Ciência da Informação - Projeto Cisne - visando proporcionar aos estudiosos subsídios relevantes para seus trabalhes e pesquisas,
Para atingir esta finalidade, éI imprescindível conhecer
a comunidade a que virá a servir, necessitando, para tanto, a cola
boração de V.Sa,
V.Sa. no preenchimento do
dc formulário anexo, que constitui a primeira abordagem para um esboço
esboçe de "perfil de interesse do
usuário".
Sendo V.Sa, um profissional da Informação poderá compreender nossa urgência de pronta resposta,
resposta.
,
Agradecendo antecipadamente a valiosa cooperação
de V.Sa.
V,Sa, subscrevemo-nos
Atenciosamente
■//
>■'■
/i^fCfO.0
íl^fCrCbU /iQ
/IQ
‘ Hdgar Espanh^*^
Espanh^' Gomes
Presidente
Présidente
127
cm
Digitalizado
^gentiimente
gentilmente por:
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12
12
13
13
14
14
�Projeto CISNE — Perfil de Usuário
A - DADOS PESSOAIS
1 — Nome:
,
2 — Curso de Graduação;
3 — Curso(s) de Pós-Graduação:
4 — Cargo(s) atual(is):
5 — Instituição de trabalho (nome e endereço):
6 — Ensino (cadeira, curso e instituição):
7 — Trabalhos publicados (indique os dois mais recentes):
B - COMPORTAMENTO DO USUÁRIO
1 — Indique 3 (três),
(três) áreas específicas de interesse (Ex.: Classificação facetada,
Bibliometria, Indexação automática)
22—Numere
— Numere em ordem crescente de importância as fontes de informação mais usadas
para sua atualização.
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
Resumos analíticos (abstracts)
Revisões de literatura (reviews)
Bibliografias, índices
SDI (Disseminação seletiva da informação)
Livros
Artigos Originais
Conferências, reuniões, seminários
Serviço de Informação da Biblioteca
Contatos pessoais (com colegas de trabalho)
Contatos com outros profissionais (especifique)
3 —Quando
— Quando consulta bibliotecas, utiliza primeiramente o catálogo ou vai direto à
estante? Indique a ordem prioritária
prioritária.
( ) Catálogo
( ) Estante
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12
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13
13
14
14
�4 — Costuma folhear obras nas estantes das bibliotecas?
( ) Sim
( ) Não
5 — Lê artigos de determinado(s) autor(es), isto é, de especialista(s) na sua área de
interesse? Em caso positivo indique três.
6 — Qual o fator que determina a leitura de um artigo? Numere em ordem crescente.
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
Autor
Assunto
Título
Resumo
Citações bibliográficas
Revista em que é publicado
7 — Quantos documentos de interesse (artigos, preprints, teses etc.) lê, usualmente por
mês?
{(
(
(
({
(
) 1-5
) 6-10
) 11-15
) 16-20
) 21-25
8 — Pede informações ao exterior? (não incluir cópia de documentos nem bibliografia)
( ) Sim
( ) Não
9 — Acha que está sendo prejudicado na obtenção de informações para seus trabalhos por
um dos motivos abaixo?
( ))Sim
Sim
( ) Não
Em caso positivo, assinale o motivo
({ ) Falta de tempo para pesqu
pesquisa
isa bibliográfica
( ) Falta de fontes de informações adequadas
( ) Desconhecimento de fontes de informação
( ) Outro motivo. Qual?
Data;
Data:
Assinatura:
Assinatura;
129
cm
2
3
Digitalizado
por;
44 gentilmente por:
�Qfcj
CONSCLHO
CONSELHO
NACIONAL,
NACIONAL.
DC
OeSENVOLVIMCNTO
oe
OeSSNVOLViMENTO
CCNTtFtCO
OCNTiFtCO
E TCCNOLÓGICO
TCCNOLÖQICO
ANEXO IV -ÁREAS DE INTERESSE DOS USUÁRIOS
-
Análise da Infoirmação
Informação
Análise de sistemas
Arquivologia
Arqulvologla
Automação
Automação da informação
Informação
Automação de arquivos
arç[uivos
Automação em bibliotecas
B2U1CO de dados
B6U1CO
Bibliografia
Bibliografia especializada
Bibliometria
Blbllometrla
Bibliotecários - Formação
Bibliotecários - Profissão
Bibliotecas - Administração
Bibliotecas - Organização
Bibliotecas - Planejamento
Bibliotecas especializadas
Bibliotecas especializad^ls
especializadas - OrgaM
Orgai^
zação
- Bibliotecas
Blblioteccis e^scializadas
especializadas - Servi
ços de referência
refer&xda
- Bibliotecas universitárias
- Biblioteconomia
- Biblioteooncitlia
BlbLloteoonanla - Educação
Edacação pós-grapôs-gradiada
dbada
- Biblioteconomia - Ensino
- Cabeçalhos de assunto
- Catalogação
- Catalogação cooperativa
- Catalogação descritiva
- Catalogação mecanizada
- Catalogação na fonte
- Centro de Infoicnações
informações
- Classificação
- Classificação Decimal llilversal
Universal
(CDU)
(CDÜ)
- Classificação facetada
- Comportamento de usuário
- Computer out put in microfilm
(COM)
- Comunicação
- Documentação
- Elaboração de trabalho cientl
cienti
fico
- Indexação automática
- indexação
Indexação coordenada
- Indexação em cadela
- Indexação mecanizada
mecemlzada
- Informação
Infojdnação
- Linguagem de indexação
Indexação
- Linguagem documentária
- Mecanização
- Metodologia da pesquisa
- Mlcrofllmagem
- Normalização
Noxmiallzação de publicações
- Pesquisa
pesquisa bibliográfica
- Pesquisa em processo
- Processamento de dados
- Progréunação
Progreimação
- Recuperação da Informação
informação
- Rede de bibliotecas
- Rede de informações
Infoirmações
- Referência
- Referência legislativa
IBICT .• INSTITUTO BRA.SILEIRO
laiCT
BRASILEIRO DE
OE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOOIA
TECNOLOGIA
Av. acNSMAL
JU9TO 1T1
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Digitalizado
4 gentil
gentilmente
mente por:
♦
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�ANEXO IV
(Continuação)
-
Reprografia
Restauração
Resumos
SDI
Serviços de
Serviços de
ministração
- Serviços de
ganização
de documento
alerta
Informação - Adinformação - Or-
- Sistema de Biblioteca Pública
- Sistemas de informação - Plane)j amento
ne
- Técnico de informação - Car—
reira
- Terminologia
- Thesauri
- Unitermo
- Veículos de representação da
informação
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i
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�CDU
CD
U oil
011 "13/15"
"13/15'
A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA À
A BIBLIOGRAPHIE INTERNATIONALE
DE L'HUMANISME ET DE LA RENAISSANCE
ROSEMARIE ERIKA HORCH
Bibliotecária do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo.
RESUMO
Um grupo de especialistas internacionais procura identificar, reunir e
publicar sistematicamente uma bibliografia sobre o Humanismo e o
Renascimento. Antecedem a esta bibliografia levantamentos de cara'ter
caráter
internacional das obras datadas dos séculos XV e XVI.
A partir de 1965 inicia-se a publicação anual da BibUographie
Bibliographie
internationale de rHumanisme
l'Humanisme et de !a
la Renaissance. Estrutura desta
Bibliografia, sua divisão sistemática e geográfica. Corpo de colaboradores. A
contribuição brasileira é feita no Instituto de Estudos Brasileiros da
Universidade de São Paulo.
INTRODUÇÃO
0 objetivo deste trabalho é trazer ao conhecimento de bibliotecários, pesquisadores
O
e bibliófilos interessados em estudos do Humanismo e da Renascença o que vem sendo
feito naquelas áreas do saber no sentido de recuperar as informações.
Um grupo de especialistas em vários aspectos da filosofia, religião, ciência, arte,
literatura e história concernente aos séculos XV e XVI, em várias partes do mundo, sob a
coordenadoria geral do Institut de Recherche et d'Histoire des Textes (Paris) tem
identificado, reunido e publicado sistematicamente a documentação relativa ao assunto.
Rigorosamente dentro da metodologia que os modernos trabalhos bibliográficos
passaram a exigir, cada um dos bibliotecários ou pesquisadores que se filiaram a este
grupo, pesquisa, identifica, descreve e classifica informações de interesse para o
Humanismo e Renascença,
Renascería, preparando-as para a organização da Bibliografia.
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�1.1 — Antecedentes — Século XV
A idéia da publicação de um repertório desse tipo não é de hoje.
No período que ocorreu entre as duas guerras mundiais, em Berlim, entrou em fase
de execução um projeto, já de há muito acalentado; um catálogo central de todas as obras
impressas antes de 1500, com a sua respectiva localização. 0
O projeto iniciou-se com a
reunião de fichas das quais constava a descrição bibliográfica detalhada de cada obra.
Houve também a preocupação de assinalar na mesma ficha a instituição ou as instituições,
se fosse o caso, onde a mesma obra podia ser encontrada.
0 manuscrito original, constituido
O
constituído por essas fichas, não obstante as vicissitudes da
guerra, ainda existe. Está na Deutsche Staatsbibliothek, em Berlim, na Alemanha Oriental.
Em muitos casos, no entanto, as indicações da localização das obras não confere mais.
Umas desapareceram para sempre, destruídas por bombardeios ou incêndios. Muitas
ficaram inutilizadas em razão de ficarem escondidas em minas de sal. Com outras obras
ocorreu o caso de serem deslocadas, ignorando-se a sua localização atual.
O catálogo impresso chegou até a palavra Federieis, vol. 8, fase. 1(1). Em 1968
foram reeditados os volumes já publicados e continuando-se a publicação. Esta
documentação sobre Incunábulos, acrescida de novos elementos vem sendo editado até
hoje.^
1.2 — Antecedentes — Século XVI
Em meados da década de 50 iniciaram-se os estudos para o levantamento das obras
do século XVI.
A Fundação Index Aureliensis em Genebra, tomou a si o encargo de coletar todas as
fichas das obras existentes em mais de 500 bibliotecas do mundo e publicar um catálogo
geral^. Em 1962 iniciou-se este ambicioso projeto. Quatorze anos depois, em dezembro
de 1976, tinham já sido publicados 5 volumes. Chegou-se à palavra Bunus, num total de
27.737 títulos. Não estão incluídos os livros em caracteres orientais, gregos e cirílicos.
cirflicos. As
entradas referentes a Bíbiia
Bíblia constituirão uma publicação á parte.
Pela riqueza dessas informações é possível constatar a existência, principalmente na
Europa e nos Estados Unidos, de uma preocupação muito grande com os acervos antigos
— sua formação e sua conservação'*.
conservação'^.
2-0 INSTITUT
INSTITUI DE RECHERCHE ET D'HISTOIRE DES TEXTES: SUA IMPORTÂNCIA E ATUAÇÃO
Institut de Recherche et d'Histoire des Textes, ligado ao
Já em 1937 criava-se o Instituí
Conseil National de Ia Recherche Scientifique, em Paris, para estudar a transmissão escrita
do pensamento humano. Este instituto organiza a pesquisa relativa à tradição manuscrita
dos textos nos diversos idiomas, estabelece inventários completos e metódicos dos
manuscritos disseminados pelo mundo inteiro.
Ajuntou-se a este instituto, em 1954, uma Seção de Humanismo^. Sua função
principal é a de reunir uma documentação bio-bibliográfica sobre os humanistas de todos
os países do Velho Mundo, do século XIV ao XVII, — de Petrarca (1304-1374) a Peiresc
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�(1580-1637). Pelas duas personalidades escolhidas poderá se perceber os limites
cronológicos indicativos das atividades desta seção.
Além de reunir a documentação mais completa possível sobre os humanistas, esta
instituição deverá elaborar instrumentos de trabalho que facilitarão a identificação dos
humanistas de todas as origens desde o século XIV ao XVII (falecidos depois de 1300 e
nascidos antes de 1600).
Colabora também com a "Comission d'Iconographie"
d'lconographie" (criada em 1967) e subsidiada
pela "Fédération Internationale des Sociétés et Instituts pour 1'Étude de Ia Renaissance".
. Desde a sua criação a Seção de Humanismo começou a organizar uma
"Bibliographie des articles relatifs à 1'Histoire de I'Humanisme
rHumanisme et de Ia Renaissance aux
XV e et XVIe. siècles" publicada pela "Bibliothèque d'Humanisme et Renaissance". Por
ocasião do Xll.° Congresso do Comitê
Comité Internacional das Ciências Históricas em Viena
(1965), a "Fédération Internationale des Sociétés et Instituts pour l'Étude de Ia
Renaissance" designou a Seção de Humanismo do "Institut de Recherche et d'Histoire
des .Textes"
Textes" para, sob seu patrocinio, editar uma Bibliographie Internationale
internationale de
I'Humanisme et de ia
rHumanisme
la Renaissance, juntamente com a "Association Humanisme et
Renaissance" e a "Renaissance Society of America". Iniciava-se assim, em 1965, a
Bibliografia nos seus moldes atuais.
3.1 — Estrutura da Bibliographie Internationale de I'Humanisme
rHumanisme et de Ia Renaissance
Esta bibliografia abrange o Humanismo e o Renascimento em seu sentido mais
indue somente literatura, filosofia, história, religião e as artes, — que
amplo. Não inclue
constituiriam o Humanismo. Ocupa-se também de outras disciplinas que, na época eram
constituiríam
tidas como "ciências humanas" e que na realidade não deixaram de sê-lo: as ciências
políticas, o direito, assim como a ciência propriamente dita e as técnicas, todas
consideradas em suas manifestações renascentistas.
A redação central encontra-se em Paris na Seção de Humanismo do "Institut de
Recherche et d'Histoire des Textes".
A publicação é feita anualmente, contendo a listagem das obras e dos artigos
publicados no ano anterior e referentes aos séculos XV e XVI. O primeiro volume,
concernente às publicações de 1965, saiu em 1966*.
Até o vol. VI as obras e os artigos eram ordenados alfabeticamente pelo sobrenome
do autor, acompanhado de um índice que congrega lugares, pessoas e assuntos. A partir
do segundo volume há duas listas, que serão constantes nos volumes seguintes: uma, dos
trabalhos publicados no ano anterior; a outra, de complemento para trabalhos publicados
anteriormente ao ano relativo e que ainda não constem da Bibliografia. No segundo
volume vem ainda um suplemento com a contribuição finlandesa, por não ter chegado a
tempo para a sua inclusão nos devidos lugares. Em todos os volumes, antecede à
bibliografia propriamente dita, uma lista das publicações periódicas examinadas para a
mesma.
A partir do volume VII (para 1971) modifica-se a apresentação da bibliografia:
passa a dividir-se em duas partes. Na primeira parte vem a bibliografia das personagens
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�tratadas e das obras anônimas sobre o Renascimento. Elas são em ordem alfabética. Em
seguida, a outra parte é dividida em um quadro sistemático por matérias. Cadã
Cada uma das
divisões é subdividida, por sua vez, em países.
A classificação sistemática empregada é a seguinte:
0 — Generalidades
0—Generalidades
I1 — História
1.1 — História geral, história política, história das instituições e da administração,
arqu ívos.
ivos.
1.2 — História econômica e social.
1.3 — Geografia, viagens, descobrimentos, ocupação dos mundos novos.
II —Religião e vida religiosa (em se tratando das guerras religiosas, figura em I. 1),
doutrinas filosóficas, políticas e jurídicas.
III — Literatura, ensino e pedagogia, gramática e lingüística,
linguística, teatro, técnicas do livro,
bibliotecas.
IV — Artes
IV.1 — Artes plásticas.
I V.2 — Música, dança, festas.
IV.2
V — Ciências e técnicas.
As subdivisões geográficas de cada uma das divisões sistemáticas são as seguintes:
0 — Obras e artigos que tratam de diversos países ou relativos a um conjunto geográfico.
1 — Alemanha, Áustria, países germânicos do Santo Império (também compreende a
Atsácia).
AIsácia).
2 — Espanha
3 — França
4 — Grã-Bretanha, Irlanda
5 —Grécia, Península Balcânica (Albania, Bulgaria, Romênia, Transsilvania, Sérbia —
Croácia), Turquia, Império Bizantino
6 — Hungria (e também parcialmente a Eslováquia e Transsilvania)
7 — Itália
8 — Países Baixos, Bélgica
9 — Polônia
10 — Portugal
11 — Rússia, Países Bálticos, Finlândia
12 — Escandinávia _
— Suiça
13 —Suiça
i
,
\
<
,
14 — Tchecoslováquia (Boêmia; Morávia; Eslováquia)
15 — América
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�15.0 — América, em geral
15.1 — América hispânica (compreendendo México e as Antilhas)
15.2 — Brasil
15.3 — América setentrional (salvo o México)
15.4 — Países d’Africa,
d'Äfrica, d'Asia
d'Äsia e da Oceania.
As variações das fronteiras históricas são evidentemente arbitrárias. E só são
indicadas pelo interesse prático que representam as subdivisões geográficas das fronteiras
atuais.
<
I
Se a obra ou o artigo se referira assuntos diversos ou a muitas personalidades, ela só
figura uma vez, colocando-se remissivas nos outros lugares.
fndice dos nomes dos autores das obras e dos artigos.
No final há um índice
f
3.2 — Colaboradores
Ao se iniciar o levantamento bibliográfico, em 1965, nove países contribuiam. Com
o correr dos anos, este número foi aumentando, estando agora em torno de vinte e três
países.
Em cada um desses países a "Fédération Internationale des Sociétés et Instituts
pour 1’Étude
1'Étude de Ia Renaissance" é representada por uma ou mais instituições, onde então
terá um correspondente que relacionará anualmente a bibliografia dos estudos publicados
em seus países, examinando as obras, que possam interessar, consultando as publicações
periódicas, anais de congressos, etc., etc.
Os colaboradores participantes, conforme lista que consta do último volume, isto é,
o vol. VIII para 1972^,
1972’, são os seguintes:
Alemanha — Senatskommission fuer Humanismusforschung der Deutschen
Forschungsgemeinschaft, Marburg, Dr. August Buck, Mme Birgit Schmidt, e os
membros da comissão;
comissão: Dr. Herding e Reinhard Siegert, Freiburg/Br.; Dr. H. Keutner,
Florença; Dr. F. Krafft, Moguncia; Dr. Ch. Lichtenthaeler, Hamburgo; Dr. W. Rüegg,
Berna; Dr. R. Schmitz, Marburg; Dr. R. Stupperich, Muenster; Dr. D. Wuttke e
Roland Nagengast, Goettingen.
América hispânica — Institut
Instituí de Recherche et d'Histoire des Textes, Paris, Mlle Monique
Portalier.
Portal
ier.
Áustria
Austria — Historisches Instituí
Institut der Universitaet Wien, Dr. Moritz Czáky.
Bélgica — Institut d'Histoire de Ia
!a Renaissance, Liege,
Liège, prof. L.
L E. Halkin e Franz Bierlaire.
— Instituí
Institut intenjniversitaire
internniversitaire pour rétude
Tétude de ia
la Renaissance et de rHumanisme,
l'Humanisme,
Bruxelas, prof. Alóís
Alois Gerlo e seus colaboradores.
— Seminarium Philologiae Humanisticae, KatoUeke
Katolieke universiteit, Louvain Dr. Josef
Ijsewijn e Franz Steyaert.
Brasil — Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, Mme Rosemarie Erika Horch.
Bulgaria — Académie Bulgare des Sciences, Instituí
Institut dTtudes
d'Etudes Balkaniques, M.P. Sterev.
Canadá — Centre d'Etudes de Ia
la Renaissance, Sherbrooke, prof. J.M. de Bujanda e seus
colaboradores.
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�Dinamarca — Mme Johanne Slots, Nationalbibliografisk afdeling, Det Kongelige Bibliotek,
Copenhague.
Espanha — prof. Francisco Rico Manrique, Faculdad de Letras, Universidad Autônoma de
Barcelona.
— Consejo Superior de Investigaciones Científicas, instituto
Instituto “Miguel
"Miguel de Cervantes",
Dr. Juan Manuel Rozas Lopez;
López; Dr. José Rico Verdu, Universidad autônoma de
Madrid.
— Mlle.
Mile. Monique Portalier, Section de rHumanisme
l'Humanisme de Tlnstitut
('Institut de Recherche et
d'Histoire des Textes, Paris.
Estados Unidos — prof. Robert E. Taylor, Dep. of Romance Languages, University of
Massachusetts, Amherst
Amherst.
— Dr. John Tedeschi, Newberry Library, Chicago.
Finlândia — Bibliothèque universitaire de Helsinki, Bibliographie nationale finlandaise,
Mme. Marja-Liisa Harju-Khadr.
França — section de rHumanisme
l'Humanisme de 1'lnstitut
i'Institut de Recherche et d'Histoire des Textes,
C.N.R.S., Paris, Mmes Edith Bayle, Thérèse Bonhomme-Redier, Anne Cahierre,
Marie-Christine GuiberL
Guibert.
Grécia — Centre de Recherche néo-heilénique de la
ia F.R.R.S., Atenas, prof. Constantin
Dimaras e Mlle.
Mile. Roxane Argyropoulos.
Hungria — Institut d'Etudes littéraires de TAcadémie hongroise des Sciences, Centre de
Recherchesde la
Ia Renaissance, Budapest, István Horváth.
Itália — instituto
Instituto nazionale di studi sul Rinascimento, Florença, prof. Mario Martelli e
Mile Fiorella Ginanneschi.
Mlle
Países Baixos — Prof. Van der
derWoude,
Woude, conservador em chefe, Universiteits-Bibliotheek,
Amsterdão, e Mme Hanneke Wolfensberger.
Institut Bibliotekoznawstwa i
Polônia — Uniwersytet Warszawski, Wydzial Historyczny, institut
informacji Naukowej, Varsovia, Mme Czekajewska-Tedrusik.
informacjiNaukowej,
Portugal — Fundação Calouste Gulbenkian, Centre Culture!
Culturel de Paris, Mme Salgado sob a
direção do prof. José V. de Pina Martins.
Suécia — Kungliga Biblioteket, Stockholm, Dr. Marie-Louise Bachman.
Suiça — Association Humanisme et Renaissance, Genebra, Alain Dufour.
Tchecoslováquia — Ceskoslovenska
Ceskosiovenska Academia Ved, por intermédio do Kabinet pro Studia
Recka, Rimská a Latinská e do Historicky Ustav C.S.A.V., Praga, Dr. Josef Hejnic, Dr.
Frantisek Smahel e Mme A. Fialova.
FrantisekSmahel
U.R.S.S. - Prof. Lidia M. Braghina, institut
Institut du Moyen Age et de la
ia Renaissance, Moscou;
Mme N.V. Sinitzina, Institut d’Histoire
d'Histoire de TAcadémie des Sciences de TU.R.S.S.,
I'U.R.S.S.,
Moscou.
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*■
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�4 - A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA
4-A
A partir de 1971, já como bibliotecária do Instituto de Estudos Brasileiros da
Universidade de São Paulo, fomos convidada a participar do corpo de colaboradores da
Bibliographie internationale
'Internationale de rHumanisme
l'Humanisme et de Ia
la Renaissance.
No Brasil, os estudos referentes aos séculos XV e XVI são usualmente em torno do
descobrimento e dos primeiros tempos da colonização. São, portanto, ligados à história
maioria. A seguir ocorrem trabalhos de Filosofia, Literatura e
do país. Estes constituem maioria
de Economia. As áreas de conhecimento para aquela época não são praticamente
focalizadas pelos estudiosos brasileiros. São raríssimos os artigos ou livros sobre arte,
direito ou ciência renascentista escritos no Brasil. Note-se que não há obrigatoriedade que
o estudo seja sobre os séculos XV e XVI brasileiros. Desde que o trabalho seja publicado
no Brasil, a área geográfica que a obra focaliza pode ser fora de nossas fronteiras.
Desde o início de nossa colaboração já enviamos cerca de 280 entradas. Este
número ainda que não seja grande em termos absolutos, ele é ponderável em termos
relativos. Isto porque, como é natural, os estudos sobre o Brasil concentram-se nos
Séculos XVIII, XIX e XX já que foi a partir do setecentos que a cultura brasileira
começou a tornar-se passível de estudos significativos.
5 - NOTAS
* Gesamtkatalog der Wiegendrucke, Leipzig 1925-1940, Vol. I-Vlll/Lfg. 1. 2. ed.,
Stuttgart, 1968—
, Vol. I-VII.
^ O Catálogo de Incunábulos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, organizado por
Rosemarie E. Horch (Rio de Janeiro, 1956) é um exemplo das novas contribuições
de após-guerra.
^ Index Aureliensis.
AureUensis Catalogue
Catalogus Librorum Sedecimo Saeculo Impressorum. Aureliae
Aquensis, 1965—
v. 1 —
^ Participando deste levantamento geral, pôde
pòde a autora relacionar as obras existentes do
século XVI no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Por
ocasião do 1. Encontro Internacional de Estudos Brasileiros e I. Seminário de
Estudos Brasileiros foi publicado um catálogo mimeografado. Posteriormente foi
encarregada pelo GISBUSP (Grupo de Integração das Bibliotecas da Universidade de
São Paulo) a fichar todas as obras dos séculos XV e XVI existentes nas bibliotecas
da USP. Este trabalho ainda se encontra em fase de execução.
*® Bayle, Edith. La "Section de l'Humanisme"
rHumanisme" a l'lnstitut de Recherche et d'Histoire des
Textes. Institut de Recherche et d'Histoire des Textes. BuUetin,
Bulletin, Paris (15):151-156,
(15);151-156,
1967/1968.
® Bibliographie Internationale de rHumanisme
l'Humanisme et de Ia
la Renaissance. Ouvrage publié pour
la Fédération internationale
Ia
Internationale des Sociétés et Instituts pour 1'étude de la
Ia Renaissance.
Ge
neve, 1966—
Genève,
..v.1
v.1 —
^ Nota-se pela data do último volume publicado que está havendo certo atraso na
publicação da Bibliografia, decorrente das dificuldades de envio do material, de
problemas orçamentários e da necessidade de meticulosidade na preparação do
material.
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�ABSTRACT
A International
international group of specíalists
specialists has the task to identify, incorporate and to
publish a bibliography on Humanism and Renaissance. Prio to this bibliography were
detailed catalogues of international
International features on books dating from the XV and XVI
centuries.
At 1965 was the beginning of an annual, international
International bibliography of Humanism
and Renaissance (Bibliographie internationale de I'Humanism
rHumanism et de la
Ia Renaissance). Its
structures and its sistematical and geographical divisions. The contributor staff. The
brazilian contribution, which is made at the Instituto de Estudos Brasileiros of the
University of São Paulo.
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�CDU 026:37.012.85
PERFIL DO USUÁRIO DE UMA BIBLIOTECA ESPECIALIZADA EM PESQUISA EDUCACIONAL
LAILAGEBARASPINELLI
Bibliotecária do Departamento de Pesquisas
Educacionais da Fundação Carlos Chagas;
l.a
1.®
Secretária
do
GBIDCSH/APB*;
CRB-8/1002.
MADALENA SOFIA WADA
Bibliotecária do projeto Bibliografia Anotada sobre a situação da Mulher Brasileira,
no Departamento de Pesquisas Educacionais
da Fundação Carlos Chagas; membro do
GBIDCSH/APB* CRB-8/Processo n.°81/76.
n.° 81/76.
YEDA MARIA SANTALUCIA MAXIMINO
Bibliotecária do Departamento de Pesquisas
Educacionais da Fundação Carlos Chagas;
membro do GBIDCSH/APB* CRB-8/Processo n.° 102/74.
RESUMO
Pretendeu-se obter o perfil do usuário em uma biblioteca especializada
em pesquisas educacionais. Como instrumento, utilizou-se o método do
questionário. As características do usuário; formas e métodos para selecionar
e adquirir material bibliográfico; a imagem da Biblioteca perante seus leitores,
através de seus recursos e serviços foram os resultados a que se chegou.
Incluiram-se anexos relativos a títulos de periódicos, obras e autores
considerados indispensáveis na área de especialização da Biblioteca do DPE.
1 - INTRODUÇÃO
A Fundação Carlos Chagas (FCC), entidade particular, sem fins lucrativos, tem
como principais objetivos a pesquisa em educação e a seleção de recursos humanos,
através de concursos e vestibulares.
*Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e Humanas da
Associação Paulista de de Bibliotecários.
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�A Fundação é formada por vários Departamentos que são:
a) Departamento de Administração;
b) Departamento de Seleção de Recursos Humanos;
c) Departamento de Processamento de Dados;
d) Departamento de Pesquisas Educacionais (DPE).
Este último forma, especializa e aperfeiçoa pessoal qualificado na área de pesquisa.
Presta serviços de assessoramento e consultoria a outras instituições públicas e privadas.
Promove, através de reuniões, simpósios, congressos e seminários, a aproximação entre
pesquisadores, docentes e administradores na área de Educação, com fito de intercâmbio
de informações e experiências.
O Setor de Biblioteca (BDP), diretamente subordinado à coordenação do DPE, e
orientado por um Pesquisador Senior,
Sênior, foi criado com a finalidade de atender aos
pesquisadores. Sua preocupação inicial foi a aquisição de bibliografia básica em Educação
e assuntos correlatos.
correlates. O acervo foi também formado de obras adquiridas para projetos de
pesquisas em andamento.
2-
0 PROBLEMA
O
Pouco a pouco, com a divulgação dos serviços prestados pela Biblioteca, os outros
Departamentos passaram a requisitar seu trabalho, tanto no que se refere à localização de
publicações e informações em geral, quanto à aquisição de obras das áreas de seu
interesse.
A Biblioteca passou a receber também por doação e permuta obras relacionadas
com as atividades desses Departamentos. Gradativamente, foi-se verificando que seu
acervo tendia a uma diversificação das áreas de conhecimento deixando de ser uma
biblioteca especializada
Muitos títulos de periódicos eram comprados em função e com verbas de projetos
de pesquisa. Â
À medida em que os projetos eram concluídos as assinaturas, obviamente,
sofriam interrupção.
A diversidade de áreas de interesse, o custo de manutenção do acervo pouco
utilizado e o espaço disponível para o material bibliográfico, mostraram a necessidade de
uma política de aquisição mais rigorosa.
3- PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
UTILIZADO
UTILIZADO
A técnica escolhida para seleção e aquisição de material bibliográfico foi a
elaboração de perfis de usuário, que seriam também instrumento útil a uma posterior
Disseminação Seletiva da Informação (DSI).
A elaboração de um perfil de usuário pode ser feita através de entrevistas,
questionários, observação de hábitos de leitura e pesquisa, etc.
Optou-se pelo método do questionário (anexo 1) por ser o mais prático e rápido,
dado o pouco tempo disponível do pesquisador.
Para sua elaboração baseou-se no trabalho de Marie-Christine Mallen®. Além disso,
foram examinados perfis de usuário de outras instituições.
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�Seria importante lembrar a dificuldade encontrada em localizar, em termos
nacionais, um perfil especializado em pesquisas educacionais.
Possui o DPE atualmente 30 pesquisadores. Foram enviados 17 questionários, pois
alguns pesquisadores se encontravam em férias, outros em viagem de estudo. Foram
respondidos 14 questionários.
Posteriormente pretende-se fazer circular entre os pesquisadores ausentes, cópias do
questionário, a fim de serem obtidos resultados referentes à totalidade dos usuários.
4 - ANÁLISE DOS DADOS
— O primeiro dado importante coletado foi relacionado às informações sobre o
usuário (pergunta 1). Através das respostas verificou-se que suas áreas de
especialização estão mais ligadas ao Ensino, Psicologia e Sociologia. Como
assuntos correlatos foram citados, além de todos os diretamente relacionados a
estas áreas, os seguintes: Estatística, Métodos de Pesquisa, Formação Profissional,
Literatura Infantil e a Mulher sob todos os aspectos.
— Muitos pesquisadores possuem título de doutor, outros de mestre, porém a
maioria é licenciada.
licenciada
— Entre os idiomas conhecidos foram citados o inglês e o espanhol em primeiro
lugar, seguido logo após pelo francês.
— Os itens da pergunta 2, referentes às atividades que ocupam a maior parte do
tempo dos pesquisadores, foram fornecidos pelo Assessor da Biblioteca
Adotaram-se termos já conhecidos dos usuários, retirados de relatórios de suas
atividades junto
Junto ao DPE.
— Os resultados obtidos demonstraram que o pesquisador na sua grande maioria
dedica-se à pesquisa.
— Quanto às fontes utilizadas para fins de atualização (pergunta 3), constatou-se
que, em primeiro lugar, o pesquisador toma conhecimento dos trabalhos
científicos recém-publicados através de bibliografias e serviços de resumos.
— Os tipos de documentos mais consultados pelo usuário são livros e revistas,
seguidos por catálogos e bibliografias respectivamente (pergunta 4). A
terminologia adotada na elaboração desta pergunta não foi totalmente entendida
pelos pesquisadores. Houve dificuldade na compreensão de termos técnicos tais
como: "preprints", "reviews", etc. Por este motivo, talvez as respostas obtidas
não correspondam inteiramente à realidade.
— A pergunta 5 solicitava informações sobre áreas nas quais o pesquisador não é
especialista. Para levantamentos bibliográficos costumam recorrer primeiramente
a outros pesquisadores. Consultas às bibliotecárias da FCC, assim como
diretamente a livros, revistas, manuais, vêm logo em seguida. Quanto à localização
de publicações os pesquisadores costumam valer-se da Biblioteca.
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�— A maior parte dos usuários não está sentindo dificuldade na obtenção de
informações para seus trabalhos (perguntas 6-8). Demonstram conhecer o acervo
da Biblioteca e habitualmente recorrem a ela em busca de informações. Houve
um pesquisador que, por não conhecer estes recursos, procurou vir pessoalmente
entregar o questionário. Nesta oportunidade, foi informado dos serviços que a
Biblioteca pode prestar.
—O
0 acervo de periódicos da Biblioteca atende muito mais às necessidades dos
usuários do que o de livros (pergunta 9).
— Como uma das formas de disseminação da informação, a BDP divulga
mensalmente, através de cópias xerox, os sumários de todo o material recebido.
Verificou-se que os pesquisadores consideram muito útil esta forma de divulgação
(pergunta 10). Sobre a frequência
freqüência com que gostariam de receber este serviço
houve equilíbrio entre quinzenal e mensalmente (pergunta 11).
— Houve muita divergência de opiniões nas respostas às perguntas 12 e 13. Alguns
pesquisadores consideram que não ê possível especificar o tempo de atualidade da
maioria das obras. São consideradas como atuais, obras que trazem novas
descobertas, pesquisas originais e propostas teóricas inovadoras. Para obras
comuns, porém, a vida útil varia de 5 a 10 anos. Quanto aos periódicos, eles se
tornam obsoletos num período de 1 a 5 anos. Conclui-se que a importância da
obra não está sempre ligada à data de publicação e sim ao que ela representa
dentro da área do especialista.
— A finalidade das perguntas 14-16, foi verificar se a Biblioteca possui em seu
acervo títulos de periódicos, obras básicas e autores importantes nas várias áreas
de especialização dos usuários. Das respostas obtidas, poucas são as publicações
que não fazem parte do acervo. A título de ilustração e para auxiliar o
bibliotecário que queria implantar uma biblioteca com as mesmas características,
encontra-se em anexos a relação de obras básicas e títulos de periódicos citados
pelos especialistas (anexos 2-4).
— Em relação à pergunta 17, verificou-se que muitas das palavras-chaves são
adotadas pela Biblioteca. Outras, cujos significados não são bastante claros para o
bibliotecário, necessitam de maiores esclarecimentos para serem incorporadas aos
cabeçalhos de assunto.
— Quanto a sugestões e críticas (pergunta 18) registraram-se as seguintes:
a) maior divulgação de obras recém-publicados, de autores nacionais;
b) maior rapidez no atendimento dos pedidos feitos aatravés
trave's dos sumários
mensais;
c) seleção de folhetos e separates
separatas por um especialista na área, que ajudaria a
decidir quais os que seriam mantidos;
d) a aquisição de novas publicações, especialmente periódicos, aconteceria
posteriormente a um levantamento efetuado no acervo dê
de diferentes
Bibliotecas na área. Desta maneira verificar-se-iam quais obras e coleção de
periódicos existem em São Paulo.
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�5- CONCLUSÕES
5-CONCLUSÕES
5.1 — No que se refere às características do usuário:
Foi possível conhecer seus hábitos na obtenção de informações científicas.
Confirmou-se o nível de formação, conhecimento de idiomas estrangeiros e os assuntos de
interesse.
5.2 — No que se refere à aquisição e seleção:
Não será necessário adquirir todo o material bibliográfico requisitado pelos
pesquisadores. Tentar-se-á localizar as publicações solicitadas no acervo de bibliotecas na
mesma área. Ficará resolvido, portanto, o problema de espaço, já tão limitado, da
Biblioteca do DPE, bem como a oneração desnecessária de sua verba para a aquisição.
Somente serão adquiridas obras fundamentais.
O acervo de livros receberá maior atenção. Os livros muito antigos, sobre cuja
atualidade o bibliotecário tiver dúvidas, serão submetidos áà apreciação de um especialista
na área.
Será incrementado o intercâmbio da Biblioteca com livrarias e editoras, a fim de
serem divulgadas mais rapidamente as obras recém-publicadas de autores nacionais.
A Biblioteca precisará aumentar e atualizar sua coleção de obras de referência.
Quanto aos títulos de periódicos adquiridos apenas os de interesse permanente. Os
números avulsos não serão incorporados
Incorporados ao acervo. Serão processados como separatas
quando o assunto for considerado de interesse, e estiver dentro do período de atualização
determinado pelos pesquisadores. Haverá necessidade também de uma seleção mais
rigorosa e posterior descarte dos folhetos, considerados de menor interesse.
5.3 — No que se refere aos serviços prestados pela Biblioteca:
Por considerar o levantamento bibliográfico como parte integrante de suas
atividades (pergunta 5) tentará a Biblioteca do DPE modificar o hábito de alguns
pesquisadores, com a maior divulgação de seus serviços. Quanto áà circulação dos
"Sumários" foi considerada muito útil e deverá ser mantida. Apesar de ter havido
equilíbrio quanto áà periodicidade com que este serviço deva ser realizado, pensa-se, daqui
por diante, fazer a divulgação a cada 15 dias, a fim de acelerar a D.S.
D.S.I.I.
— Para facilitar a elaboração de cabeçalhos de assunto, deverá existir maior
entrosamento entre pesquisadores e bibliotecários para melhor definição no que
se refere à terminologia a ser utilizada na Biblioteca.
—O
0 simples fato do questionário ter circulado para apreciação dos pesquisadores
serviu de divulgação da Biblioteca. Leitores que não estavam a par dos recursos
existentes, procuraram se informar a respeito.
— Deve-se lembrar que os demais Departamento da FCC não serão esquecidos pela
Biblioteca no atendimento de serviços por eles solicitados.
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�6-SUGESTÕES
Na elaboração dos questionários recomenda-se muito cuidado no emprego de
termos técnicos, que podem ser familiares ao bibliotecário mas não*
não ao usuário.
Aconselha-se a tradução dos referidos termos ou a explicação de seu
seú significado.
deve ser acompanhada de
Se houver possibilidade, a aplicação do questionário deve^ser
algumas informações transmitidas oralmente pelo bibliotecário. Este contacto mais direto
possibilitará explicações para cada item, com maiores detalhes.
SUMMARY
The intention was to obtain the profile of the educational research library user. The
instrument used was a questionnaire. As a result we got: a) characteristics of the users; b)
methods and means used to make the selection and to acquire the bibliographic material;
c) the image of the library as it was seen by the users, through its facilities.
Informations about periodicals tities,
titles, the authors and their work, within a
specialized area, were attached.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ALMEIDA, Maria do Carmo de & FALKENBACK, Adelaide Barata. Estudo do perfil
do usuário das empresas de energia elétrica, BCEE, CELF, ELETROBRÁS,
ELETROBRÄS,
ELETROSUL e LIGTH. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília,
3(2):163-175, jul./dez. 1975.
J(2);163-175,
2. COLÉGIO RIO BRANCO. Biblioteca. Outro modelo para perfil de interesse: BD49
BD49—
—
usuários de Biblioteca. São Paulo, s.d. 5p.
3. FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Normas de organização e funcionamento dos
departamentos. São Paulo, s.d. 26p.
4.
.Departamento
Departamento de Pesquisas Educacionais. Normas de organiz
funcionamento. São Paulo, 1975. 14p.
5. G
EB AR A, Laila Proposta para a composição de um acervo em pesquisas
GEBAR
educacionais Trabalho preparado para ser apresentado ao 8.° Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação, Brasília, 1975. São Paulo, 1975.
6. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS. Centro
Brasileiro de Pesquisas Educacionais. Resumo do estudo em documentação sobre o
perfil do usuário. Trabalho apresentado ao 8.° Congresso Brasileiro de
Documentação, Brasília, 20 a 25 de julho — 1975. Rio de Janeiro, Coordenação e
Documentação e Informações Educacionais, 1975. 4p.
7. LICEA DE ARENA, J. Problemas de los usuários: una encuesta In:
In; SEMINÁRIO
latino-americano sobre preparação de cientista da informação, México, D.F., 1972.
Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 1972.
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gentilmente
�8. MALLEN, Marie-Christine. Une méthode pour 1'étude des besoin des utilisateurs;
1'enquête par questionnaire. Documentaliste, Paris, //(4):116-70,
//(4);116-70, déc. 1974.
9. MARECKI, Sofia. El usuario
usuário frente a la
Ia información. In: CONGRESSO REGIONAL
SOBRE DOCUMENTAÇÃO, 3.°, Lima, 1971. Anais. Rio de Janeiro, Instituto
Brasileiro de Bibliografia e Documentação, 1972. p. 161-180.
overkill in science collections and an
10. OPELLO, O. & MUROOCK, L. Acquisitions overkili
alternativa College & Research Libraries, Fulton, J7(5):452-57,
alternativa.
J7(5);452-57, Sept. 1976.
11. RAU
RAULINO,
LINO, Pérola
Perola Cardoso. Um
Urn sistema de disseminação seletiva de informações para
o Congresso Nacional. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília,
f(2):169-91, jul./dez. 1973.
/(2):169-91,
12. ZAHER, C.R. & DUARTE GUIMARÃES, Y.C. Estúdio dei perfil dei usuário
usuario para una
futura aplicación de SDI en una comunidad determinada. In:
In; CONGRESSO
INTERNACIONAL DE DOCUMENTAÇÃO, 35.°, Buenos Aires, 1970. Buenos
Aires, Consejo Nacional de Investigaciones Cientificas Y Técnicas, 1970. 12p.
i
I
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�ANEXO I
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
DEPARTAMENTO DE PESQUISAS EDUCACIONAIS
BIBLIOTECA
Com o objetivo de melhorar o atendimento aos usuários da Biblioteca do DPE,
solicitamos respostas a este questionário.
Os dados colhidos servirão para aprimorar o serviço de seleção e aquisição, e para a
divulgação periódica de novas publicações nas respectivas áreas de interesse.
No caso de considerar uma pergunta irrelevante, solicitamos a notificação na
própria pergunta e o porquê.
1 — Dados pessoais
Nome:
Área de Especialização
Assuntos Correlatos _
Títulos que possui:
Bacharel
Q]
Q
Licenciado
Q
Mestre
Q
Doutor
Q
Outros (Especifique)
lê;
Idiomas que lê:
Inglês
I nglês
Q
□
Q
□
Francês
Espanhol
Q
□
Q
□
Al
emão
Alemão
Outros (Especifique)
2 — Que
Oue atividade ocupa maior parte de seu tempo?
Pesquisa
Q
Treinamento de pessoal
Q]
Assistência técnica
Q
Q]
Intercâmbio
Q
Organização de serviço
Q
Outros (Especifique)
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2
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I Sc a n
^^System
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�3 — Como toma
publicados?
conhecimento
dos
trabalhos
científicos
recentemente
Numere de 1 a 5 de acordo com o mais freqüente para o menos freqüente.
Assistindo aulas
Q
Participando de reuniões, congressos, etc.
Q
Freqüentando bibliotecas
Frequentando
(| )[
Consultando bibliografias, serviços de resumos, etc.
Q]
Utilizando serviços de Entidades (oficiais ou particulares)
Q
Indique quais
Outras fontes (Especifique).
(Especifique)
4—
- Quais os tipos de documentos que está acostumado a consultar?
Numere de 1 a 10 de acordo com o mais freqüente para o menos freqüente.
Livros
Q
□
Q
□
Manuais
Revistas
| |
Q
Separatas
(Q|
"Reviews"
Q
Catálogos
Q
□
Q
□
"Proceedings"
Q
Bibliografias
Q
□
Indices com resumos
índices
"Preprints"
Outros (Especifique)
5 —Onde costuma pedir auxílio para levantamentos bibliográficos, localização de
publicações e outras informações em campo em que não é especialista?
Numere de 1 a 7 de acordo com o mais freqüente para o menos freqüente:
Levantamento
bibliográfico
Localização
Um outro pesquisador
□
□
Um professor
□
Sua biblioteca particular
□
□
□
Bibliotecárias da Fundação
□
Bibliotecárias de outras
Instituições
□
□
□
Bibliografias, índices com
resumos referentes
ao assunto
□
□
Diretamente livros, revistas
ou manuais
□
□
Consultando
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�6 — Acha que está tendo dificuldade na obtenção de informações para seus
trabalhos?
Sim
Q]
Não
Q]
Por quê?
7 — Conhece os recursos de que a Biblioteca dispõe e os serviços que ela presta aos
usuários?
Sim
Q
Não
Qj
Q
Por quê?
8 — Costuma recorrer à bibliotecária quando precisa de uma informação?
Regularmente
Q
Esporadicamente
Q
Nunca
Q
Por quê?
9 — Na sua opinião o material bibliográfico existente na biblioteca, em relação ao
especifico;
desenvolvimento de seu trabalho específico:
Livros
Periódicos
Folhetos
Satisfaz plenamente
□
Satisfaz relativamente
□
□
□
□
□
Não satisfaz
□
□
□
10 — Como você avalia a divulgação mensal dos xerox dos sumários e índices, feita
pela Biblioteca?
Muito útil
Relativamente útil
Pouco útil
Periódicos
□
□
Q]
□
□
□
|□|
□
□
|□|
Folhetos
Q]
□
I I
□
I I
□
Livros
11 — Com que freqüência gostaria de receber esses serviços?
Semanalmente
Q]
Mensalmente
Q]
Quinzenalmente
I I
Outros
I I
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1
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I Sc a n
^kSystem
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�12 — Na sua área, a importância da obra está ligada a sua atualidade?
Livros
Periódicos
Às vezes
Q
□
Q
□
Q
□
Q
□
Nunca
Q
□
Q
□
Sempre
Se estiver, especifique o espaço de tempo (em anos) em que a considera
atualizada?
Livros
Q
Periódicos
|Q|
13 —Que outros fatores, além da data de publicação, influem na atualização de
uma obra?
Livros
Periódicos
14—Cite
14
—Cite 5 ou mais títulos de periódicos em sua área de especialização,
considerados indispensáveis em um centro de informação.
15 —Cite 5 obras fundamentais (livros, tese, artigos de revista, etc.) em sua
especialidade.
16 —Quais os autores mais importantes em sua área de especialização? Nomee
sobrenome.
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�17 —Cite por ordem de prioridade, nas línguas abaixo discriminadas, algumas
palavras-chaves que caracterizam o assunto dentro de sua área de
especialização.
Português
Inglês
Francês
Espanhol
Alemão
Outras línguas
18 — Pedimos aos Srs. Pesquisadores sugestões e críticas quanto ao atendimento da
Biblioteca.
19 —Como desejamos manter freqüentes
frequentes contatos, pedimos que nos indiquem os
dias da semana e horário em que poderemos procurá-los.
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cm
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�ANEXO 2
TITULOS DE PERIÓDICOS CONSIDERADOS INDISPENSÁVEIS
À ÁREA DE ESPECIALIZAÇÁO
ESPECIALIZAÇÃO DO PESQUISADOR
AMERICAN
AMER
ICAN EDUCATIONAL RESEARCH JOURNAL
BRITISH JOURNAL OF EDUCATIONAL PSYCHOLOGY
BRITISH JOURNALOF SOCIOLOGY
CHILD DEVELOPMENT
CIÉNCIA E CULTURA
CIÊNCIA
COMMUNICATIONS
CURRICULUM EVALUATION
EDUCATIONAL RESEARCH
ENFANCE
ESTUDOS CEBRAP
HARVARD EDUCATIONAL REVIEW
JOURNALOF CURRICULUM
CURRICULUMSTUDIES
STUDIES
JOURNALOF EDUCATIONAL PSYCHOLOGY
JOURNALOF
JOURNAL OF EDUCATIONAL RESEARCH
JOURNALOF EXPERIMENTALSOCIAL PSYCHOLOGY
JOURNALOF
JOURNAL
OF PERSONALITY SOCIAL PSYCHOLOGY
JOURNALOF SOCIAL ISSUES
JOURNALFOR
JOURNAL FOR THE THEORY OF SOCIAL BEHAVIOR
LANGUAGE
PSYCHOLOGICAL REVIEW
RESOURCES IN EDUCATION
REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS
REVISTA DO INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS
REVIEW OF EDUCATIONAL RESEARCH
REVUE FRANÇAISE DESOCIOLOGIE
SCHOOL REVIEW
SEX ROLES
SIGNS
STUDIES IN EDUCATIONAL EVALUATION
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gentiimente
�ANEXO
3
ANEXOS
OBRAS CONSIDERADAS FUNDAMENTAIS
BECKER, Gary S. Human capital: a theoretical and empirical analysis, with special
reference to education.
B LAUG, Mark. An introduction to the economics of education.
BOWMAN, M.J. Readings in the economics of education.
CAMPBELL, D.T. & STANLEY, D.T. Experimental and quasi-experimental design for
research.
CRANDALL, V. Children's beliefs
bellefs in their own control of reinforcements.
ENCYCLOPEDIA of educational research.
FISHER,. Experimental design.
GAGE, N.L
N.L. & BERLINER, D.C. Educationalpsychology.
Educational psychology.
GROBMAN, Hulda. Curricuium
Curriculum planning.
GOUTELAG, . Handbook of evaluation research.
GOUTELAG,.
HANDBOOK of social psychology.
HARBISON, Frederick & MYERS, C.A. Educação, mão-de-obra e crescimento
econômico.
HAYS,. Statistics for psychologist.
KAPLAN, Abraham. The conduct of inquiry.
KER LINGER, F. Foundations of educational research.
KERLINGER,
LEWY, A. Handbook of curriculum
curricuium planning.
MACCOBY, Eleanor E., ed. The development of sex differences.
NIE, Norman et alii. SPSS: statistical
statisticalpackage
package for the social Sciences.
sciences.
ROSENSHINE, Barak. Observation in the classroom.
ROTTER, Julian B. Internai
Internal versus externa! control of reinforcements.
SCHULTZ, Theodore W. O capita! humano.
SELLTIZ,
SE
LLTIZ, C. et alii. Métodos de pesquisa nas relações sociais
sociais.
SIEG E L, Sidney. Non-parametric statistics
SIEGEL,
STAN LEY, Julian C. Experimental and quasi-experimental designs for research.
STANLEY,
Teacher's handbook to elementary social studies.
TABA, Hilda. Teacher^s
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14
�ANEXO 4
AUTORES CONSIDERADOS MAIS
WIAIS IMPORTANTES
ALTHUSSER
BARTHES, Roland
BERNSTEIN, Basil
BOLTANSKI, L
BOURDIE, Pierre
BRUNER, JeromeSeymour
Jerome Seymour
BUNGE, M.
CHOMSKY, N.
CRANDALL, Virgínia
Virginia
CROMBACH, LeeG.
CUNHA, Antonio
DUBOIS, Philip H.
GAGE, N.L
GOUVEIA, Aparecida Joiy
Joly
GROBMAN, Hulda
LAUWE, Chombard de
LEWY, A.
LYNN, David B.
MISCHEL, Walter
NAG
LE, Jorge
NAGLE,
PIAGET, Jean
POIGNANT, Raymond
POPPOVIC, Ana Maria
SILBERMAN, M.L
SMI
LANSKY, Sarah
SMILANSKY,
TEIXEIRA, Anísio
THORNDIKE, Robert
154
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
�documentação
documentaçAo
Digitalizado
gentilmente por:
<r
*
11
12
13
�ANEXO 4
AUTORES
MA® IWSPORTAÍtfTES
AífVTSf»*-* CONSíOERMJOS
•"
ALTHUSSER
BARTHES, Rof*ntl
BCRNSTEÍN, BotÍ»
BOLTANSKl. l
BOUROIE, Piarrt
f»Ulw
6RUNL •R. Jerí^m« Seymour
BUNGE. U
CHOVS^
H.
CRANDALL, Vífy.nia
CRÍÂÂ0ACH, LeeG.
1^0»»»
CUNHA. *Antonio
HJfTli—
1^ •!
DUBOtS ^
Philip
H.
M«'
GAC5E. N, L
GOUVEIA, Apáreciria Joiy
Í»W»
b
GROB *.W
MAN. Huidi
V#.i»
LAIWE, Chomb^rd d:;LEWY, A.
LYNN, David B.
MISCHEL, Walter
NAGLE, Jorge
PíAGf í, Jean
rvbi»
*•• POIGNANT, Raymond
POPPOVÍC, Ana Maria
SiLÖERMAN. M L
'0I9ATM3MUOOO
0ft9ATM3MU30a
THORNDIKE. Rob-.nt
154
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gentiimente por:
^Scan
Gereaclancmo
JÊÊ^
11
�CDU 025.17:771
ANÁLISE E TRATAMENTO DE MATERIAL FOTOGRÁFICO NO PROJETO RADAMBRASIL
SONIA REGINA ALLEVATO
Bibliotecária-Chefe
Banco de Dados
MARIA DE NAZARÉ F. PINGARILHO
Bibliotecária
Banco de Dados
RESUMO
O mapeamento
mapeanrrento dos recursos naturais de todo o país, através de técnicas
de sensoriamento remoto, constitui a tarefa básica do Projeto
RADAMBRASIL, criado em 1970
1970. O
0 Banco de Dados age como centro de
referência aos técnicos. Coleta e dá o tratamento específico a todos os
produtos do Projeto, assim como a toda documentação disponível de outras
fontes sobre assuntos de interesse.
A utilização de uma classificação cartográfica internacional,
denominada Carta Internacional do Mundo (CIM) ao milionésimo,
possibilitou registro simples e recuperação imediata do material fotográfico
do Sistema Aéreo pertencente ao acervo do Projeto. Para controle de todo o
material não convencional coletado, foi implantado um sistema (Keysort) de
recuperação, através de fichas perfuradas nas margens.
1 - INTRODUÇÃO
O Projeto RADAM (Radar
0
(Rac/ar da Amazônia), criado em 1970 pelo Departamento
Nacional da Produção Mineral do Ministério das Minas e Energia e incorporado ao
Programa de Integração Nacional, é um dos maiores e mais concentrados
empreendimentos realizados para mapear recursos naturais e analisar ambientes
ecológicos, desenvolvendo-se nas regiões amazônica e nordeste do país.
Todo o conhecimento que se tinha sobre aquelas regiões estava estabelecido através
de percursos feitos ao longo dos rios e de conhecimentos setorizados em torno de alguns
núcleos de povoamento mais antigos.
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�Ao dispor da imagem de radar sobre essa vasta área, o Projeto procura trabalhar
com segurança técnica e grande rapidez, para garantir informações que permitam decisões
urgentes para ocupação e aproveitamento racional da Amazônia
Sua área de atuação, inicialmente prevista para cobrir tão somente 44.000km^ e
com objetivos que atendiam ao interesse da pesquisa mineral, foi sucessivamente ampliada
para atingir um total de 4.800.000km^, isto é, abranger cerca de 51% do território
nacional. Essa ampliação decorreu da constatação dos resultados positivos obtidos desde o
infcio dos trabalhos. Além do conhecimento geológico, atendeu não só ao barateamento
início
de custos, como à oportunidade para um diagnóstico mais amplo da realidade amazônica.
Agora, com a denominação de Projeto RADAMBRASIL, foi estendido ao resto do país,
passando a cobrir os 8.500.000km^ do território brasileiro.
2 - BANCO DE DADOS
0 Banco de Dados age como um centro de referência para o atendimento aos
O
técnicos do Projeto. Coleta e dá o tratamento específico aos dados e imagens obtidos por
aerolevantamento, bem como a documentação bibliográfica, cartográfica e de diversas
outras fontes. Atende, também, a requisições internas de levantamento bibliográfico,
pesqu isas, etc.
Os usuários em potencial do Banco de Dados são os técnicos das Divisões de
Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetação, Uso Potencial da Terra e Cartografia.
Como fonte de informação, são utilizados quatro sistemas de aquisição de dados,
abaixo relacionados;
relacionados: aéreo, de apoio cartográfico, espacial e outras fontes.
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�No presente trabalho vamos analisar o item número 1, o Sistema Aéreo, explicando
qual o tratamento dado ao material fotográfico.
É a imagem de radar o principal instrumento de trabalho dos técnicos do
R ADAMBRASI L
L. É o único sensor remoto capaz de atender às exigências do registro das
feições naturais em áreas sujeitas a condições adversas, em particular à cobertura de
nuvens. Além da imagem de radar, que é utilizada na escala 1:250.000, as fotografias
aéreas em infravermelho e multiespectrais, obtidas juntamente com cobertura
radargramétrica, constituem os principais instrumentos de trabalho na etapa de
interpretação preliminar realizada pelos técnicos.
Em função das características peculiares do material fotográfico e dos usuários —
que não dispõem das técnicas biblioteconòmicas — as solicitações são feitas de acordo
com a classificação já existente, denominada Carta Internacional do Mundo (CIM) ao
milionésimo. (Fig. 1).
As especificações da CIM são estabelecidas com a finalidade de permitir uma visão
de conjunto do mundo, satisfazendo as diversas necessidades dos especialistas de variadas
ciências.
Em virtude da flexibilidade e simplicidade das regras técnicas fixadas, a
uniformidade dessas especificações estabelece uma linguagem comum a todas as nações.
A carta 1:1.000.000 está dividida em 4 folhas de 1:500.000 e em 16 de 1:250.000
(Fig. 2). Cada folha leva um sfmbolo
símbolo de referência descritivo, composto de letras e
números.
Por exemplo, a que abrange o norte do Pará recebeu a nomenclatura’da
nomenclatura da CIM de
SA.22 (Escala 1:1.000.000). Subdivide-se em letras V, X, Y eé Z (Fig. 2), correspondentes
à escala 1:500.000, que se subdivide em A, B, C, D, referentes à escala 1:250.000, e assim
por diante (Fig. 3).
É a partir dessa classificação cartográfica que se baseia o arquivamento do material
fotográfico do Sistema Aéreo. A escala utilizada é 1:250.000, que é a escala base de
trabalho do Projeto RADAMBRASIL
RADAMBRASIL. Assim, a recuperação é feita por área geográfica,
proporcionando rápido atendimento ao usuário e um fácil arquivamento.
3-SISTEMA AÉREO
Originou-se da necessidade de mapear-se extensas áreas, visando a um menor custo
operacional e rapidez na execução dos trabalhos.
As imagens fotográficas são adquiridas a bordo de uma aeronave, voando a uma
altitude de 11 a 12.000 metros acima do terreno, isto é, efetivamente acima da maioria
das coberturas de nuvens.
3.1 — Faixas de radar e mosaico semicontrolado
As faixas de radar correspondem às linhas de vòo realizadas pela aeronave,
abrangendo cerca de 6 linhas, para cada folha 1:250.000.
Para o arquivamento, elas são reunidas em pacotes de acetato transparente. No
exterior, é colocada uma etiqueta com o nome da Folha 1:250.000 (Fig. 4). Essa
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�informação é também inscrita em cada linha para facilitar sua localização e recolocação
no arquivo, quando retirada para empréstimo.
O mosaico semicontrolado de radar é obtido pela colagem das faixas de radar.
Os mosaicos utilizados pelo Projeto estão na escala 1:250.000 e 1:1.000.000. Os
primeiros correspondem a uma folha de 1° por 1°30‘,abrangendo
1°30', abrangendo cerca de IS.OOOkm^;
os na escala 1:1.000.000 equivalem a 4° por 6°, numa área de cerca de 360.000km^.
O arquivamento dos mosaicos de radar é feito em mapotecas por ordem crescente
da posição geográfica, isto
istoé,
é, de norte para sul e oeste para leste (Fig. 1).
Os exemplares de mosaicos de uma mesma área, são guardados juntos em saco
plástico para facilitar o manuseio.
3.2 — Fotos em infravermelho colorida e multiespectral
Além de imagens obtidas através de outros sensores, a aeronave obtém fotografias
em infravermelho colorida na escala 1:130.000, e multiespectral, em preto e branco, na
escala 1:73.000.
As fotografias são obtidas segundo linhas predeterminadas, paralelas entre si e
igualmente espaçadas, nas quais se adquire uma seqüência contínua de fotografias,
chamada linha de vòo.
vôo. Os vòos são geralmente efetuados no sentido norte-sul, havendo
um recobrimento de cerca de 6 linhas de vòo
vôo para cada Folha 11:250.000.
;250.000.
Essas imagens são separadas por Folha 1:250.000 no fotoíndice de infravermelho,
que é a montagem das fotos com redução fotográfica.
A inscrição do nome da folha e de sua linha de vôo
vòo respectiva é feita imediatamente
em etiqueta adesiva, colocada no verso de cada foto infravermelho e multiespectral, para
facilitar sua localização como também recolocação no arquivo, quando retirada para
empréstimo.
0 arquivamento das fotos em infravermelho e multiespectral é feito conjuntamente,
já que ambas abrangem a mesma área, embora a multiespectral se restrinja só ao centro da
foto.
No arquivamento desse material, são utilizados os seguintes elementos:
1 — caixa de madeira ou papelão nas dimensões de 27 x 28cm;
2 — folha de controle das fotos contidas em cada caixa (Fig. 5);
3 — etiquetagem com o nome da Folha 1:250.000 nas caixas de madeira.
A folha de controle das fotos é feita em duas vias: uma é colada no exterior da caixa
indicando o número de fotos existentes e a outra é arquivada na pasta de registro das
fotos.
As caixas são arrumadas na estante por ordem crescente da posição geográfica da
nomenclatura da CIM.
Como exemplo, temos fotos do Estado do Amazonas, já arrumadas por Folha
1:250.000, que em seqüência lógica no arquivamento, seriam assim dispostas:
SA-19 — e suas subdivisões
SA-20 — e suas subdivisões
e assim por diante.
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�3.3 — Perfil altimétrico
Ao longo de cada linha de vòo foram registrados graficamente, perfis do terreno,
traçados com dados de um radar altímetro instalado no avião.
Tais perfis, por sua natureza muito especial, são arquivados por número de vòo.
RECUPERAÇÃO
Para o controle de todo o material não convencional produzido pelo Projeto, assim
como o coletado em outras fontes, foi implantado no Banco de Dados o Sistema Keysort.
Esse sistema utiliza fichas perfuradas nas margens, onde os assuntos são descritos e
codificados segundo um critério disposto de acordo com o tipo de material e sua
utilização.
Sua implantação visou condensar todos os dados referentes às folhas na escala
1:250.000 sobre o material não convencional existente.
Foi elaborada uma forma lógica para a apresentação da ficha, de acordo com os
vários tipos de sensores utilizados, seus produtos e componentes. Analisando por partes,
teríamos o Sistema Aéreo, o Sistema Espacial e suas respectivas subdivisões.
Foram também incorporados à ficha dados que cada Divisão componente do
Projeto iria produzir na elaboração de seus relatórios de Levantamento de Recursos
Naturais, assim como o mapeamento final.
As codificações usadas foram a direta e a triangular:
— Para os vários elementos componentes dos Sistemas Aéreo e Espacial, utilizou-se
0 código direto, que é imediato e dispensa consultas a tabelas especiais.
— O código indireto utilizado foi o triangular para codificação da nomenclatura das
Folhas 1:250.000.
A área do Brasil foi numerada por colunas de paralelos e meridianos, nos espaços de
1 ° por 1° 30', utilizando 21
27 colunas na longitude e 37 na latitude.
Assim, a junção de um paralelo com um meridiano daria uma combinação de no
máximo 4 algarismos.
Ex.:SA-21-ZB =9.14
encontro do algarismo da coluna do paralelo 9 com a do meridiano 14.
A perfuração é feita com picotadores especiais. A recuperação é manual, executada
através de agulhas que são inseridas nos orifícios dos dados que se queiram recuperar.
Com esse sistema, qualquer material fotográfico pode ser recuperado imediatamente
por área geográfica ou por sua denominação.
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�ABSTRACT
In order to map the natural resources of the country, using remote sensing
techniques, it was created in 1970 the Project RADAMBRASI
RADAMBR ASI L.The Data Bank acts as a
reference center for the technicians. It collects and gives the specific treatment to all
products of the Project, as well as all the available documentation of other sources about
Products
the subjects of interest.
The use of an International
international cartographic classification, denominated International
Chart of the World (ICW) on the millionth scale, made possible a simple registration and a
fast retrieval of the photographic images obtained from the Aerial System. In order to
control all the non-conventional data collected,
collectèd, it was used a retrieval system (Keysort) of
edge notched cards.
/
BIBLIOGRAFIA
1. BRASIL Departamento Nacional da Produção
Prodúção Mineral. Projeto RADAM.
RÁDAM. O radar de
v/sadatefera/; conceitos básicos. [Rio
i//sacfe^aíe/-a/;
[Rió de Janeiro, 1973] 25p.
25p.il.
il.
2. BRASIL Ministério da Guerra. Diretoria do Sei
Set viço Geográfico. Convenções
cartográficas. [Rio de Janeiro] 1964. 63p. tab. (Manual Técnico, T 34-210).
cartográficas
3. NAÇÕES UNIDAS. Departamento de Negócios Econômicos e Sociais. Especificações
da carta internacional do mundo ao milionésimo (CIM). Trad. Divisão de
Cartografia do IBGE. Rio de Janeiro, 1970. 63p.
4.
International map of the world on the millionth scale, report fo
York, 1975.
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�Fig. 1
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I Sea
Sc a n
stem
st
em
I GereaclanKnto
Cereulaninito
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�FORMATOS E SISTEMAS DE IDENTIDADE DE FOLHAS
ESCALAS = 1:1.000.000,1:500.000,1:250.000
54°
Escala 1:1.000.000
Folha 4° / 6°
Codificação SA-22
48°
0°
0°
4°
O
54
54°
Escala 1:500.000
Folha 2° / 3°
Codificação SA-22-Z
48°
X
V
2°
Y
4°
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48
48°
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�Fig.3
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Fig. 4
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LINHAS DE UMA MESMA FOLHA
1:250.000
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♦
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�FOLHA DE CONTROLE
FOLHA: SA-22-ZA
N.° inicial
das fotos
6152 6320 6089 5926 16603 1225
N.° final
das fotos
OBSERVAÇÃO
EXEMPLO DA ETIQUETAGEM E ARRUMAÇÃO NA ESTANTE
Fig. 5
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�CDU 930.25
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS
LARISSA MARIE BORUSCHENKO
Bibliotecária do Centro de Assistência
Gerencial à Pequena e Média Empresa do
Paraná — CEAG-PR.
RESUMO
Considerando o armazenamento de informações num sistema integrado
nas empresas, propõe treinamentos de organização e administração de
arquivos, realizados por bibliotecários. Analisa métodos de arquivamento,
tipos de arquivos e sublinha a necessidade de valorizar a função do arquivista.
1. OBJETIVOS
Considerando a rapidez da evolução tecnológica em todos os campos da atividade
humana, observa-se a necessidade dos sistemas de informação serem integrados no
desenvolvimento nacional.
Para atingir este objetivo é da maior importância que nas atividades empresariais e
governamentais exista a organização racional do registro das informações.
O trabalho das empresas envolve uma participação em negócios e atividades e uma
prática de ações, todos apoiados por algum escrito, precisando ser anotados em
documentos que servirão de base para futuras consultas.
Portanto, os documentos recebem os registros das atividades desempenhadas e são
necessários para a amplificação e avaliação das transações correntes de cada dia.
Os documentos são a memória da empresa;
empresa: dão informações, comprovam fatos,
enfim, historiam atividades.
Para evitar a repetição desnecessária de experiências, diminuir a duplicação de
trabalho, avaliar os resultados obtidos, é necessário que os documentos se\am
sejam arquivados
num sistema racional, que melhor se adapte ao empreendimento.
Segundo Heloísa de Almeida Prado, arquivfstica
arquivística é a técnica de se organizarem os
arquivos, isto é, de se classificarem, guardarem, conservarem e localizarem os documentos,
quando desejados, e arquivo é toda coleção de documentos conservados, visando a
utilidade que poderão oferecer futuramente.
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�Um bom arquivo deve preencher as seguintes funções:
1 — manter ordenados os documentos referentes à vida administrativa da empresa;
2 —fornecer
— fornecer rápida e seguramente os elementos necessários às informações
solicitadas;
sol icitadas;
3 — garantir a perfeita conservação dos documentos recolhidos, através de armários,
pastas A-Z, estantes e fichários;
4 — ser elemento vivo, dinâmico de informações e serviço de toda a instituição;
Para alcançar estes objetivos é necessário dispor de uma adequada estrutura
empresarial, que permite:
1 — ter pessoal competente para o trabalho adequado;
2 — organizar o arquivo em locais apropriados.
2 - PESSOAL DE ARQUIVO
Convém lembrar que o pessoal encarregado dos arquivos deve estar constituído por
elementos capazes, conhecedores do funcionamento dos arquivos e dos sistemas de
classificação, reunindo os seguintes requisitos: capazes tecnicamente, ordenados, com bons
critérios, com boa memória e boa percepção visual.
É preciso levar em conta que um arquivo, qualquer que seja seu tipo, é a "memória"
da empresa, e para exercer tão importante função, não se pode colocar uma pessoa
incompetente ou inadequada.
O arquivista deve estar no nível de qualidade, competência e adequação apresentado
0
pela empresa sem causar entraves no desenvolvimento técnico e administrativo.
Z1 — Valorização da Função
2.1
A função do arquivista precisa ser devidamente valorizada dentro da empresa,
considerando a importância de um arquivo organizado e dinâmico, como sistema de
informações.
A valorização da função pode acontecer através de remuneração adequada, e
exigências básicas de formação profissional, 1.° e 2.° ciclos, e participação em
treinamentos e cursos de especialização.
O arquivista que tenha consciência da importância e qualidade de seu trabalho,
0
melhor desempenhará suas funções, em benefício tanto da empresa, como seu próprio,
em termos de realização pessoal e profissional.
Como mercado de trabalho o arquivista terá as possibilidades de conhecer e
manusear arquivos históricos, por exemplo, desde que atinja a formação universitária
exigida no caso.
2.2 — Atribuições do Arquivista
2.2.1 — codificar e classificar documentos.
2.2.2 — arquivar documentos e processos.
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�2.2.3 — dar busca à documentação.
Z2.4 — conservar documentos e processos.
2.2.5 — transferir documentos para o arquivo competente.
2.2.6 — manter o arquivo organizado e atualizado.
2.1.1
22.7 — prestar informações sobre documentos arquivados.
2.2.8 — controlar a saída dos documentos do arquivo.
2.2.9 — executar outras tarefas correlatas.
i
3 - TIPOS DE ARQUIVOS
Considerados quanto à entidade mantenedora, os arquivos podem ser públicos ou
particulares. Os arquivos públicos são os pertencentes às entidades governamentais, e se
subdividem em históricos e administrativos e específicos.
Os arquivos históricos conservam documentação que servirá para pesquisas nesse
campo; os administrativos contém material de utilidade para as diversas repartições a que
servem; e os específicos guardam material especial, por exemplo, fichas de identidade dos
institutos de identificação.
Os arquivos particulares pertencem a entidades particulares ou a indivíduos. Podem
ser técnicos quando colhem informações técnicas para o desempenho de trabalho;
privados quando conservam documentos pessoais ou secretos de entidade ou pessoa; e
comerciais, abrangendo documentação referente às operações e atividades de uma
empresa.
Considerados quanto à extensão, os arquivos são gerais quando abrangem tópicos
ou documentação geral; e especiais, de documentação especial.
Pelo tempo ou freqüência
frequência de consulta, subdividimos os arquivos em ativos e
inativos, conforme sejam de consulta frequente
freqüente ou ocasional.
4 - PLANO DE ARQUIVOS
4.1. — Etapas básicas para arquivamento
4.1.1 — selecionar o que merece arquivamento.
4.1.2 — classificar ou ordenar pelo método adotado.
4.1.3 — codificar, isto é, marcar em cada documento o código que recebem.
4.1.4 — agrupar o material de acordo com os códigos marcados.
Na seleção de documentos, devem existir sempre as preocupações básicas de não
deixar de arquivar o que é importante; não entulhar o arquivo com papéis inúteis e de
observar a validade do documento, isto é, o tempo que o mesmo permanecerá arquivado.
4.2 — Características
4.2.1 — facilitar tanto quanto possível os trabalhos que se seguem à seleção e
classificação.
4.2.2 — permitir realizar o trabalho de arquivo com a máxima simplicidade e
rapidez.
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�4.2.3 — determinar os critérios de classificação, evitando, tanto quanto possível,
dúvidas e interpretações subjetivas.
4.2.4 — indicar quais são as classes em que deve ser dividido o material.
4.2.5 — ter em conta as exigências futuras do arquivo e um grau adequado de
flexibilidade.
5 - MÉTODOS DE AROUlVAMENTO
AROUl VAMENTO
Em arquivamento há dois sistemas básicos: direto e indireto. Sistemas são conjuntos
de elementos que agem entre si, com um objetivo definido. Métodos são os modos de
proceder para atingir esse objetivo.
O
0 sistema direto de arquivamento permite a consulta direta do arquivo, sem
necessidade de índice. Os métodos de base alfabética geralmente são diretos, vai-se
diretamente ao nome do indivíduo, da firma, do assunto.
O sistema indireto precisa de um índice para possibilitar a consulta. Os métodos de
base codificada são indiretos: precisamos consultar o índice para verificar qual o código
do assunto, para depois localizá-lo no arquivo. Os métodos numéricos são indiretos.
Flexível, o método escolhido deve ser para se expandir, acompanhando o crescimento do
arquivo; simples, para ser facilmente compreendido. A escolha do método depende
sempre do material a ser arquivado.
Os métodos de base numérica são de linguagem universal, fáceis e rápidos no
arquivamento, mas, por outro lado, dependem de índice para sua utilização.
5.1—
5.1
— Métodos Alfabéticos
Nos métodos de base alfabética a consulta é direta, não precisamos de índice, mas
há possibilidade de errar na ordenação alfabética.
São métodos alfabéticos o nominal, geográfico, dicionário e o enciclopédico.
Para uma adequada classificação alfabética por nomes, convém não esquecer as
regras conhecidas em Biblioteconomia: entrada pelo sobrenome, consideradas as exceções
existentes, eliminação de artigos e preposições, eliminação de títulos acadêmicos e
profissionais, palavras com hífen, nomes com partículas, Mc., Mac., O', nomes que se
referem a graus de parentesco, nomes de mulheres casadas, razões sociais, repartições
públicas, federais e estaduais. O método alfabético geográfico é usado para classificar e
codificar os documentos de acordo com a divisão geográfica, em países, estados,
municípios, cidades, bairros. É útil quando há necessidade de classificar registros ou
documentos por zonas geográficas, como no caso de empresas de utilidade pública que
prestam serviços à áreas extensas.
O método alfabético dicionário é natural e direto, considerando também as letras K,
W e Y, pois podem figurar em documentos, nomes iniciados pelos mesmos.
No método enciclopédico faz-se uma lista dos assuntos principais com as divisões e
subdivisões de cada um. Por exemplo:
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�MÚSICA
Música vocal
vcx:al
corais
cantatas
—
Música instrumental
sonatas
suítes
Além dos métodos alfabéticos citados pode também ser usado o alfabéi.. ^ variadex
em que atribuímos cores e grupos de letras, e o mnemônico,
mnemõnico, que vem a ser a classificação
ideológica, preconizada por Taylor-Thompson. Determina a codificação de assuntos por
meio de letras em lugar de números combinando as 23 letras do alfabeto, não usando I, 0
eQ.
Cada assunto é designado por uma letra, se possível correspondendo à inicial da
palavra que o nomeia. Exemplo: Arte, A; Distribuição, D.
Se ajuda a memória, por um lado, por outro, não pode ser universal, pois as idéias
têm designações diferentes nas várias línguas.
5.2 — Métodos Numéricos
No método numérico de arquivamento, atribui-se um número a cada indivíduo,
firma ou assunto. No arquivo, as pastas e guias têm números como notação. Nesse método
é necessário um índice, que se faz em fichário auxiliar. As vantagens consistem na
expansão ilimitada, sigilosidade e fácil ordenação das referências e remissivas não o
sobrecarregam pois são feitas à parte. 0
O inconveniente está na dificuldade de localização,
já que a ordem de classificação de documentos não é lógica, mas seqüencial. Portanto, é
preciso auxiliar-se por um índice.
Para arquivar, após marcados, os documentos são classificados em ordem alfabética
e comparados com o fichário alfabético para procurar o número que corresponde às
pessoas, entidades ou assuntos. Após encontrado, o número é escrito no canto superior
direito do documento.
Método Decimal
A classificação decimal foi criada por Melvil Dewey e publicada em 1876.
Consiste em dividir o conhecimento em nove classes principais e uma geral, as quais
atribui os algarismos de zero a nove, sempre escritos em centenas, detalhadamente
conhecida e usada em bibliotecas.
Método Duplex
Como o decimal, este método é utilizado com o estabelecimento de um código
correlates, partindo
numérico para os diversos títulos e subtítulos de assuntos principais e correlatos,
do geral para o detalhado.
Não existe limite de classes, sendo os assuntos numerados indefinidamente, com
subdivisões separadas por traços.
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�Método Cronológico
0 método de classificação para arquivamento por ordem cronológica baseia-se nas
divisões naturais de tempo; os dados constituem os elementos pelos quais se classificam os
documentos.
Ao adotar a classificação cronológica, o material é progressivamente ordenado com
base na data de emissão, fabricação, aquisição, prazo, recepção.
Na separação dos números que correspondem às datas a classe primária é
constituída pelo ano, a secundária pelo mês e a terciária pelo dia.
Ex.; 13 de junho de 1976 - 1976.06.13
Ex.:
A classificação por ordem cronológica é particularmente útil quando é preciso
classificar documentos de caráter financeiro.
Método Uniterm
O Método Uniterm também chamado de indexação coordenada, criado por
Mortimer Taube, para o arquivo técnico das forças armadas americanas é mais um método
de fichamento que de arquivamento, extremamente útil para informações técnicas,
comerciais, e científicas.
No emprego do Uniterm, os documentos são numerados à medida que chegam. O
número de cada documento é escrito numa ficha encabeçada pelo termo que representa o
assunto de que ele trata.
A ficha Uniterm é dividida em dez colunas, tendo no alto de cada uma um
algarismo de zero a nove. O número do documento é escrito na ficha Uniterm sempre
com o último algarismo correspondente ao que está no alto da coluna.
Método Alfabético Numérico
O Método Alfabético Numérico, também chamado de numeralfa ou alfa-numérico,
consiste em usar divisões alfabéticas fechadas e numeradas, combinando letras e números.
6-CODIFICAÇÃO
Segundo a terminologia corrente, codificação :éé o vocábulo que designa o uso de
símbolos e código é o sistema de símbolos empregados.
Mais exatamente, a codificação pode definir-se como a designação de números,
letras, datas ou outros símbolos, de acordo com um plano sistemático, a fim de distinguir
as categorias a que cada item pertence. Antes de se proceder a escolha definitiva do tipo de
código a adotar éê preciso levar em conta as características dos meios mecânicos através
dos quais se efetua a elaboração de dados codificados. A codificação pode efetuar-se
utilizando números, letras ou mesmo uma combinação das duas séries de símbolos,
constituindo os códigos numéricos, alfabéticos e alfanuméricos.
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�7 - MICROFILMES
7-MICROFILMES
As empresas têm diante de si duas opções para as modalidades de conservação de
documentos: conservá-los no estado em que se encontram, sem proceder a nenhuma
transformação, a fim de lhes reduzir o volume; conservá-los em dimensões, volume e peso
reduzidos, através de microfilmes, transcrição em fitas magnéticas, destruindo os originais.
No caso de se escolher a solução "microfilme" é conveniente;
conveniente:
— assinalar sinoticamente os documentos ou extratos a reproduzir.
— atribuir disposições precisas a todos os organismos que deverão mandar executar
operações de microfilmagem, a fim de regulamentar o fluxo de documentos.
A microfilmagem é a aplicação da fotografia à documentação, de forma
automatizada.
Os poderes públicos usam a microfilmagem, bem como escolas, universidades e
hospitais, para a documentação administrativa, científica e cultural.
O uso de microfilmes apresenta como vantagens principais a redução de espaço,
0
segurança.
<
Nem todos os documentos devem ser microfilmados. Muitas empresas se orientam
pelas seguintes sugestões: microfilmar quando se faz necessário entregar a outras pessoas
os originais; se os documentos vão ser conservados por um período inferior a 7 anos, é
mais barato conservá-los em arquivos; caso contrário, convém microfilmá-los; se os
documentos têm valor permanente, ou se necessitam de proteção especial, devem ser
microfilmados. Os filmes devem ser armazenados em lugar seguro, distante do lugar onde
se conservam os originais.
Existem dois tipos básicos de microfilmadoras: as rotativas e planetárias. As
rotativas aplicadas à documentação comum e as planetárias à documentação de grande
porte. Os métodos principais de armazenagem de informações em microfilme, são o
método padrão, método duplex e método duo.
No método padrão o documento ocupa quase toda a largura do filme e os
documentos são registrados um após o outro.
^ No método duplex os documentos são registrados frente e verso simultaneamente e
a frente fica ao lado do verso.
No método duo, a microfilmagem é feita dos documentos que possuem informações
apenas na frente, duplicando a capacidade do filme.
Microfilmar documentos é atividade regulada pela Lei n.°
n.*^ 5433 de 08.05.68 e
regulamentada pelo Decreto n.°
n.*^ 64.398, de 24.04.69.
8 - CONCLUSÃO
r Através de experiência de trabalho em Biblioteca Técnica Empresarial e Curso de
Treinamento sobre Arquivística para outras entidades, observamos a necessidade da
orientação adequada que deve existir na organização de arquivos empresariais.
Sentimos a lacuna existente nesse sentido, em contacto com diretores de empresas,
bibliotecários e arquivistas.
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�Ck>nsiderando que um sistema integrado de informações depende essencialmente de
Considerando
bom armazenamento dos mesmos, há necessidade de treinamento no setor de arquivos.
Propomos que nas empresas que possuam bibliotecas, este treinamento seja
realizado pelo profissional competente, no caso, o bibliotecário.
Os treinamentos podem ser internos e externos, através de cursos compactos e
aplicações práticas em estágios nos arquivos gerais das empresas, em dois nfveis:
níveis: chefes,
diretores de departamentos e secretárias, arquivistas.
Nos treinamentos para organização e administração de arquivos, propõe-se:
identificar os documentos de uma empresa pelo seu conteúdo, para posterior classificação
e arquivamento; caracterizar os sistemas de classificação alfabética, numérica, ideológica,
cronológica, geográfica, indicar as vantagens e desvantagens de cada um dos sistemas de
classificações; adaptar técnicas arquivfsticas
arquivísticas de empresa, aprimorando seus sistemas de
trabalho.
ABSTRACT
Focuses on Information
information storage in firms as an integrated system,
System, advancing a
proposal for training in archival organization and administrationperformed
administration performed by librarians.
Methods and types of archives are analysed, with emphasis on the need for greater
appreciation of the archivist's
archivist’s function.
BIBLIOGRAFIA
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�CDU 002.6:001.815
ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UM SERVIÇO DE ANÁLISE
INDEXAÇÃO
E
PHILIPPE JEAN DAMIAN
Técnico de Desenvolvimento Científico
Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia
RESUMO
Considera-se o funcionamento de um serviço de análise e de indexação
baseado nas diferentes tarefas documentárias que ocorrem durante a
elaboração do produto final, que é obtido com a ajuda do computador. As
tarefas documentárias são definidas na ordem de ocorrência. É possível, assim
seguir o caminho dos documentos dentro do serviço. O serviço é colocado
como interface entre a criação da informação e o usuário, definem-se as
diferentes coordenações indispensáveis ao bom funcionamento de serviço. A
necessidade de compatibilização
compatibilizaçâo com as normas e recomendações
internacionais é destacada.
1 - INTRODUÇÃO
Um serviço de análise e indexação tem como finalidade, no quadro da organização
geral da informação científica e tecnológica, o registro da produção intelectual, a fim de
tornar possível a recuperação posterior dessas informações. Para tal a informação é
condensada antes de ser gravada nas fitas magnéticas. Será possível, então, graças a essas
fitas publicar bibliografias especializadas e responder às questões dos usuários.
As tarefas documentárias necessárias a esta finalidade serão definidas e suas
interrelações permitirão organizar o funcionamento de um serviço de análise e indexação.
Pode-se considerar que o campo de aplicação é pluridisciplinar ou é limitado a uma área
homogênea, como a medicina, a matemática ou a agricultura...
Um esquema de funcionamento será definido assim como as coordenações a realizar
antes de dar uma lista dos diferentes trabalhos a planejar em vista da implantação.
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�2 - DEFINIÇÃO DAS TAREFAS
As diferentes tarefas documentárias
dcx:umentárias devem ser definidas a fim de obter-se uma
publicação de boa qualidade (conteúdo e rapidez) e permitir outros processamentos para
recuperação de informações (SDl
(SDI e busca retrospectiva).
Em primeiro lugar, considera-se a política de aquisição dos documentos como tarefa
prévia à seleção. De fato, a aquisição não é, propriamente, uma tarefa documentária para
a publicação de uma bibliografia ou para a criação de uma base de dados. Mas há uma
ligação estreita entre aquisição e seleção, porque o serviço deverá examinar o documento
primário.
2.1 — Aquisição e Seleção
Procura-se obter a cobertura mais completa da literatura na área escolhida para a
atuação do serviço. Para isso, devem ser analisados vários tipos de documentos primários
(periódicos, publicações seriadas, conferências, teses, etc. ..) e de documentos
secundários. Trata-se então, de definir as condições de aquisição de todos esses
documentos, e, em particular, de criar e organizar uma comissão de seleção que deverá
definir um núcleo de periódicos a serem analisados. Por outro lado, o preenchimento das
folhas-de-entrada poderá ser descentralizado em centros especializados externos ao
serviço; por conseguinte, os critérios de seleção deverão ser estritos e o problema das
duplicações e, sobretudo, dos artigos rejeitados por aqueles centros deverá ser examinado.
Precisa-se ter em vista a aquisição, pela biblioteca de apoio ao serviço, de todos os
periódicos possíveis e, sobretudo, dos documentos não periódicos.
2.2 — Referenciação, Condensação e Indexação
Na parte de referenciação deve-se obter uma folha-de-entrada que tenha a maior
compatibilidade possível com os métodos de trabalho dos centros especializados externos
ao serviço, encarregados da análise e da indexação, de uma parte da literatura ou ao
contrário, com os métodos de trabalho do serviço. Percebe-se, assim, o problema de
relacionamento entre diversos serviços de análise e de indexação.
Atualmente, existem documentos, sejam recomendações ou normas, editados por
organizações internacionais; ISO, ISBD, UNIMARC, ISDS, "Reference Manual". O
0 papel
de cada documento deve ser examinado:
ISO: a ISO é a organização responsável pela normalização (o grupo TC 46 trata da
documentação).
ISBD: a IFLA editou diferentes documentos (ISBD (G), ISBD (S), ISBD (M), ISBD
(NBM), etc.
etc...)
..) que tratam da descrição bibliográfica.
UNIMARC: o documento original (Marc International Format) apresenta um
UNIMARC;
formato que permite a leitura automática dos dados bibliográficos gravados em fita
magnética.
ISDS: o documento, "Principes de TISDS",
I'lSDS", define os dados necessários para o
arquivamento de todos os títulos de publicações seriadas.
"Reference Manual": o ICSU/AB editou este documento como referência para os
serviços de análise e de indexação.
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�A fim de obter um produto que permita a mais adequada recuperação posterior, é
necessário prever a existência de resumos e de descritores que vão ser acrescentados à
descrição bibliográfica de cada documento. Assim, tem-se o seguinte conjunto:
— Uma descrição bibliográfica que permite localizar exatamente o documento. Os
elementos desta catalogação podem ser utilizados para todos os tipos de buscas
particulares (títulos, autores, línguas, teses, patentes, congressos, etc..
etc...).
.).
— Um resumo que informa o conteúdo do documento e que complementa o seu
título.
— Um conjunto de descritores ou palavras-chave associados a cada documento de tal
modo que representarão o assunto ou os assuntos contidos em cada documento.
Existe a possibilidade de seguir várias políticas de linguagem documentária, como
por exemplo: uso de thesaurus, de vocabulário controlado ou de vocabulário livre.
2.3 — Armazenamento e Revisão
O conjunto dessas duas tarefas documentárias permitirá obter um arquivo
0
comportando o mínimo de erros possíveis. Para se chegar a isso mais facilmente, sugerese que a revisão seja semi-automatizada.
Estas duas tarefas dependerão estreitamente, do ponto de vista da organização, das
definições que as precedem e dos objetivos últimos dos serviços. Convêm lembrar que a
fita magnética criada, vai servir a vários tipos de produtos documentários (bibliografias,
perfis, buscas retrospectivas). Deve-se obter, resumidamente, o armazenamento dos dados
o mais adequado possível.
3 - PROJETO DE FUNCIONAMENTO
Apresenta-se, a seguir, um possível esquema de funcionamento do serviço, que
determinará o lugar de cada tarefa documentária com relação ao todo. Algumas poderão
ser agregadas. A divisão do serviço em três subsistemas vai permitir examinar
seqüencialmente, as tarefas e suas interrelações, tendo em vista um organograma global.
Observe-se a seguir como devem circular os documentos dentro do serviço e o lugar
deste num quadro
quadro.mais
mais geral. De início indica-se sucintamente um esquema (1), o
encadeamento, e a definição de três subsistemas.
No esquema (1) as setas duplas representam a circulação das informações contidas
no documento dentro do serviço que vai condensá-los em B, depois arquivá-los em C, a
fim de poder reencontrá-las.
As setas simples indicam as trocas de informação indispensáveis entre os
responsáveis de cada tarefa documentária.
(A) Considere-se o subsistema A, que deverá controlar as entradas do serviço graças
à colaboração eventual com organismos externos (o documento obtido, podendo ser
original ou já analisado).
(B) Este subsistema representa a parte que será denominada "Redação". Ele
comporta três tarefas, sendo que a seleção está ligada à indexação. Mais adiante será
determinado o sentido desta seleção.
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�(C) 0 subsistema (C) será denominado "Secretaria de Redação". Ele está
estreitamente ligado ao Serviço de Processamento. Além da tarefa de revisão (correções
dos erros), deverá planejar a elaboração e a edição dos produtos impressos.
3.1 — Subsistema A
Este subsistema tem como finalidade coletar e centralizar as informações de acordo
com os critérios de seleção. Deverá realizar diferentes tarefas:
a) Receber os documentos e indicar as áreas do assunto de cada documento
(preorientação).
b) Receber as folhas-de-entrada de documentos já analisados.
c) Organizar a coleta dos documentos.
d) Estabelecer listas atualizadas dos documentos já analisados.
e) Estudar os acordos com os organismos externos. De fato, o subsistema poderá
recusar um documento, de acordo com os critérios da comissão de seleção, que
será definida mais adiante.
O Subsistema (A) representa a interface do serviço com o exterior, e, suas relações
de ligação se definem no esquema (2).
No interior do serviço, este é o subsistema que será responsável pela circulação dos
documentos e das folhas-de-entrada, cabendo-lhe a devolução dos documentos às
bibliotecas depois do processo de análise e de indexação.
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�3.2 — Subsistema B
Este subsistema já é mais complexo, visto que contém as tarefas docun
.rias
rias que
vão permitir a condensação da informação original, de acordo com uma norm ação que
deverá ser definida. Esta parte do serviço poderá se denominar "Redação e realizará
somente duas tarefas documentárias, já que a seleção será definida em dois níveis. Neste
subsistema, a seleção é uma orientação do documento para uma determinada área: o
subsistema A preorienta-o, e, os funcionários encarregados da indexação vão controlar
esta operação de acordo com as diretrizes da comissão de seleção.
O esquema (3) apresenta a separação necessária entre as partes de "referenciação" e
"condensação-indexação", precisando os dois níveis de trabalho a ser realizado. A
coordenação geral é assegurada pelo responsável do serviço.
Seria possível agregar as tarefas "referenciação" e "condensação-indexação". No
entanto, essa agregação seria prejudicial à qualidade da indexação, uma vez que o
indexador se preocuparia também com normas de referenciação.
Mais detalhadamente examina-se o funcionamento deste subsistema, definindo as
finalidades e determinando as alternativas quanto à escolha do pessoal.
a) Seleção-orientação — a "seleção-orientação" é um controle feito pelo responsável
pela "condensação-indexação" da "preorientação". Com efeito, é possível
prever-se vários tipos de folhas-de-entrada segundo áreas abordadas. A equipe de
indexadores pode dar sua opinião à comissão de seleção. Pode-se definir, agora,
esta comissão. Ela deverá selecionar as revistas analisadas pelo serviço e
representar o papel de conselho científico para a elaboração de esquemas de
classificação e de vocabulários. O responsável pelo serviço ficará em contato com
a comissão que será composta por pesquisadores, professores, ou especialistas das
áreas analisadas.
b) Referenciação — Esta tarefa documentária comporta dois níveis bem distintos;
— Elaborar a folha-de-entrada de acordo com normas estabelecidas.
— Preencher a folha-de-entrada de acordo com essas normas.
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�ESQUEMA 3
A elaboração da folha-de-entrada deve ser feita por uma equipe mista (Serviço de
análise e indexação
artálise
irtdexação e Serviço de Processamento de apoio). Trata-se de examinar a
compatibilidade da folha-de-entrada com as diretrizes internacionais existentes, e tornar
essa folha-de-entrada de preenchimento fácil.
O preenchimento das folhas-de-entrada pode ser feito por estagiários e revisto pelos
bibliotecários encarregados da parte de referenciação. Em particular, os bibliotecários
preencherão as folhas-de-entrada relativas a documentos problemáticos quanto à
transcrição de títulos e de referências em geral.
c) Condensação-Indexação — Existem possíveis alternativas que são dependentes da
filosofia da indexação. Visto que é imprescindível definir o vocabulário
documentário, as alternativas são dadas pela qualificação do pessoal:
— Bibliotecário-documentalista
— Especialista na área tratada
— Equipe mista.
Trata-se de definir a qualificação de cada um e de repartir os seguintes diferentes
trabalhos:
— Resumir um texto.
— Indexar
I ndexar um texto com descritores.
— Orientar o documento de acordo com um esquema de classificação.
— Elaborar os esquemas de classificação.
— Elaborar os vocabulários documentários.
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�3.3 — Subsistema C
Este subsistema está estreítamente
estreitamente ligado ao serviço de processamento. É necessário
definir muito bem as tarefas que lhe foram atribuídas. Sua finalidade é:
a) Armazenamento
— Recepção das folhas-de-entrada preparadas, vindas do subsistema B ou do
subsistema A.
— Correção preliminar de erros (visual).
— Envio das folhas-de-entrada à perfuração, que depende do serviço de
processamento.
b) Revisão — o serviço de processamento devolve uma edição da listagem para
revisão e se os erros foram detectados automaticamente será estabelecida uma
listagem destes erros.
c) Armazenamento
— Devolução das provas para impressão e outros tratamentos.
O funcionamento deste subsistema está ligado, quanto à sua organização:
— à escolha de programas de processamento.
— ao tipo de equipamento para registro de dados.
— ao tipo de impressão (fotocomposição ou não).
Tem-se, então, acima, uma indicação do encadeamento das tarefas desse subsistema,
que poderá ter várias organizações.
Não se deve esquecer, sobretudo, de liberar ao máximo os indexadores das tarefas
de revisão, pois eles terão de realizar o trabalho de elaboração do vocabulário.
O problema será obter um trabalho permanente e este subsistema C, que será
denominado "Secretaria de Redação", deverá planejar o processo de impressão pois
definirá a periodicidade da publicação.
Nos anexos (I) e (II) são apresentados um esquema com a definição das tarefas e um
outro dando a circulação dos documentos dentro do serviço.
4 - COORDENAÇÕES
Elas são de três tipos:
— Internas ao serviço.
— Internas ao órgão responsável pelo serviço.
— Relações entre o serviço e os organismos externos.
4.1 — Coordenações internas ao serviço
a) Coordenação da circulação dos documentos:
Esta coordenação será responsabilidade da "aquisição" que deverá elaborar uma
ficha que permita o controle do documento:
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�— Época do início da circulação.
— Origem do documento.
documento.— Finalidade.
Em resumo, é necessário saber quando um documento entra, de onde ele vem, e
para onde deverá ir.
b) Coordenação da seleção-orientação:
O responsável pela tarefa de "condensação-indexação" deverá controlar a
"execução" dos critérios de seleção e a preorientação.
c) Coordenação da produção das folhas-de-entrada:
O responsável pela "Secretaria de redação" deverá planejar a seqüência da produção
das folhas-de-entrada, considerando a periodicidade da edição: esta coordenação será feita
de acordo com o responsável pelo serviço.
4.2 — Coordenações internas ao órgão
õrgão responsável:
a) Coordenação da elaboração dos vocabulários
O responsável pela "condensação-indexação" deverá controlar a elaboração dos
vocabulários e dos esquemas de classificação de acordo com a linguagem documentária
escolhida. O vocabulário poderá ter como base de trabalho os vocabulários encontrados
nas bases de dados existentes e definirá a filosofia da indexação.
b) Coordenação da elaboração da folha-de-entrada
O responsável pelo serviço deverá coordenar esta elaboração de acordo com:
— as bibliotecas
— o serviço de processamento
— a finalidade de obtenção de uma folha-de-entrada compatível com o que existe
nas bases de dados conhecidos.
Será necessário estabelecer contato com os organismos que farão a análise e a
indexação, pois eles deverão utilizar as mesmas folhas-de-entrada.
c) Coordenação da revisão:
Quanto à "Secretaria de redação", entende-se que esta deverá efetuar o
planejamento da produção das folhas-de-entrada (coleta das análises internas e
eventualmente externas) e a revisão das listagens após o primeiro processamento.
4.3 — Relação com os organismos externos:
a) Coordenação da seleção
O responsável pelo serviço deverá coordenar as relações existentes entre a comissão
de seleção, a "aquisição" e os organismos externos, a fim de evitar as duplicações. O
responsável pela indexação poderá dar uma opinião à comissão de seleção que
representará o papel de conselho científico em matéria de esquema de classificação e
vocabulário.
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�b) Coordenação da aquisição
O problema é a obtenção dos documentos primários. O
0 responsável pela aquisição
deverá estudar como obter estes documentos:
— Biblioteca de apoio.
— Empréstimos de outras bibliotecas.
— Outros.
A "aquisição" controlará a chegada das folhas-de-entrada analisadas por outros
organismos, seguindo as modalidades previstas pelos acordos entre os organismos e o
órgão responsável pelo serviço.
c) Coordenação da publicação
Esta coordenação será feita pelo responsável do serviço que estabelece uma relação
entre:
— Secretaria de Redação.
— Serviço de Processamento.
— Serviço de terceiros.
A circulação das informações pode tomar a seguinte forma:
ESQUEMA 4
5 - RELAÇÃO DOS DIFERENTES TRABALHOS A SEREM PLANEJADOS
a) Definição da área e sua divisão
—
—
—
—
Esquema de classificação
Lista de periódicos
Localização dos documentos
Estudo dos possíveis convênios e dos já firmados.
b) Designação de uma comissão de seleção que dará sua opinião sobre o plano
científico.
— Forma desta comissão
— Relações com o órgão responsável
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�c) Estudo da aquisição
— Documentos localizados na biblioteca de apoio.
— Documentos provenientes de outras bibliotecas.
— Documentos analisados fora do serviço.
— Estudo do fichário de entrada e de saída.
— Estudo e proposição de convênios.
d) Redação da folha-de-entrada
— Normas em matéria de referenciação e formato
— Projeto da folha-de-entrada
— Impressão da folha-de-entrada
e) Estudo dos circuitos internos
— Seleção, Análise, Indexação
— Armazenamento dos dados bibliográficos
f)
—
—
—
—
—
Critérios de orientação. Condensação e indexação
Vocabulário documentário
Relações entre as subáreas
Critérios de indexação
Critérios de condensação
Descentralização deste trabalho, organismos externos, serviços prestados.
g) Forma dos produtos
— Boletim de referenciação
— índice
— Outros produtos
— Gráfica e número de exemplares a imprimir
h) O suporte do processamento
— Manual definindo as características dos produtos a serem obtidos
— Análise funcional do programa
— Análise orgânica e programação
— Equipamentos utilizados
i) O material e os locais
— Fichários, arquivos, e, armários
— Biblioteca interna (dicionários, thesaurus, normalização).
— Definição dos locais
j) Colocação do pessoal
— Definição das qualificações
— Estudo das estruturas
— Levantamento e seleção dos recursos humanos
— Recrutamento
— Aperfeiçoamento do pessoal
I) Controle do sistema
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�ABSTRACT
We consider the organisation of an abstracting and indexing service
Service established by
the different documentary functions occurring during the elaboration of Computer
computer
products. The documentary functions are defined in the order of their occurence. Thus,
Products.
we follow the document inside the service.
Service. The Service
service is placed as the interface between
the creation of information and its user. We define the different coordinations necessary
to the good organisation of the Service.
service. The necessity of compatibility with international
standards and recommendations is pointed out.
REFERÊNCIAS
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Ia gamme de ses services
Services d'information en Physique eten
ingénierie. In: RÉSEAUX et systèmes de documentation. Textes réunis par Raymond
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Normalizada para periódicos — iSDS (S) Description bibliographique internationale
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Villars, 1975, p. 217-37 (Documentation et information).
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�RÉSEAUX et systèmes de documentation. Textes réunis par Raymond Guilioux.
Guilloux. Paris,
Gauthier — Villars, 1075. 340p. (Documentation et information).
UNESCO — Science and technology policies information exchange system (SPINES)
feasibility study. Prepared by a group of consultants H. Coblans, J. Ducrot, E.
Houtart, L. Rolling. Paris, 1974.115p.
UNISIST/ICSU — AB. Working Group on Bibliographic Descriptions — Reference manual
for machine — readable bibliographic descriptions. Comp,
Comp. by M. D. Martin. Paris,
UNESCO, 1974. 71
UNESCO.
7Ip.
p.
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"REDAÇÃO"
ANEXO I - DEFINIÇÃO DAS TAREFAS
"SECRETARIA DE REDAÇÃO"
REDAÇÃO
�ANEXO II - CIRCULAÇÃO DOS DOCUMENTOS
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�CDU 025.6:007.5
EMPRÉSTIMO DE DOCUMENTOS - SUA AUTOMAÇAO NA SUDENE
)
SILVIA AUGUSTA MARQUES
Bibliotecária — CRB-4/06
Chefe Div. Documentação da SUDENE
GERUZAWACEMBERG
GERUZA
WACEMBERG SARDA
• Téc. Administração — CRTA-4/896
Ass. Téc. Div. Processamento de Dados
da SUDENE
RESUMO
Serviço de Empréstimo de Documentos, mediante processamento
eletrônico de dados. Sistema autônomo, funciona com base no cadastro de
pessoal da SUDENE, para identificação de leitores. Disciplina o empréstimo e
os movimentos dele dependentes: devoluções, renovações, reservas e
cobranças. Três tipos de boletins asseguram o "imput" (empréstimos, leitores
especiais e documentos implantados), gerando três arquivos: empréstimos,
leitores e documentos. Saídas, com periodicidade pré-determinada, informam
sobre devolução e circulação de documentos, leitores usuários do sistema,
cobranças e relatórios de atividades. Inovação apresentada: criação do
cadastro de documentos no momento de inclusão de um documento no
sistema, isto é, quando solicitado por empréstimo.
I
1 - INTRODUÇÃO
Esforços permanentes de atualização reclamam os desafios que a complexidade
tecnológica de nossos dias apresenta.
A automação do Serviço de Empréstimo de Documentos na Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste — SUDENE — resultou de imposições técnicas e práticas,
sendo o computador, hoje, uma exigência em todas as atividades, desde as rotinas
administrativas, repetitivas, até as mais sofisticadas pesquisas científicas.
A presente experiência, ao introduzir o processamento eletrônico de dados em
serviço biblioteconômico de moldes convencionais, teve por objetivo racionalizar
procedimentos responsáveis por deficiências em seu desempenho. Para tanto, equacionou
métodos documentais e computacionais, necessidades técnicas e administrativas, e
disponibilidades de recursos humanos e materiais, adequando-os a modalidades
operacionais de maior rendimento e eficácia.
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�2 - SISTEMA DE EMPRÉSTIMO DE DOCUMENTOS (SED) - ASPECTOS BIBLIOTECONÕMICOS
O Sistema de Empréstimo de Documentos da SUDENE (SED) — sua concepção,
elaboração e implantação — estruturou-se fiel às normas da Biblioteconomia e da
Informática, num processo mais de integração do que de mera transposição de uma
linguagem convencional para outra automática.
Especial atenção se dedicou a seu funcionamento e manutenção, reduzindo-se, ao
mínimo, as tarefas de registro das entradas, para garantir maiores facilidades no
preenchimento dos Boletins de Implantação, o que significa, em última análise, o próprio
atendimento ao leitor no balcão de empréstimo.
Nesses boletins, a fim de se evitar duplicidade de trabalho, transcrevem-se, apenas,
as informações essenciais ao controle de um serviço de empréstimo, desprezando-se
aquelas só eventualmente necessárias, a classificação, por exemplo.
O número de matrícula dos Servidores da SUDENE e CONESG (Companhia
Nordestina de Serviços Gerais) e o número de registro constituem-se elementos básicos de
identificação dos leitores e documentos, respectivamente.
Eliminaram-se os seguintes fichários:
fichários;
—
—
—
—
Registro do leitor;
Fichário do leitor;
Cartões do livro;
Fichário de devoluções e papeletas de reservas.
Em razão dessa eliminação, o preparo do documento para empréstimo (bolso, fichas
do livro e do leitor e papeleta de devolução) ficou reduzido à papeleta de devolução,
colada na última página do documento.
Dessa papeleta constam os seguintes dados: autor, título, n.° de registro e classe (3
dígitos indicadores do assunto, item de interesse para os relatórios mensal e anual). Ao se
proceder ao empréstimo, nela se transcreve, além da data de devolução, para orientação
do leitor, o código do empréstimo que individualiza a operação e permite, acoplado ao
n.° do leitor e ao registro do documento, a emissão das várias listagens que fornecerão as
informações, antes prestadas pelos fichários já mencionados.
3 - DESCRIÇÃD
DESCRIÇÃO DD
DO SISTEMA
3.1 — Configuração necessária à execução do sistema
a) Memória: capacidade de memória no mínimo de 64 K bytes.
b) Periferia: 1
1
1
1
1
unidade de fita, de 800/1600 BPI e 9 trilhas;
unidade de disco 2314;
impressora;
console;
leitora de cartões.
c) Equipamento utilizado: Computador IBM/360/F30.
d) Linguagem usada: COBOL ANS.
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�3.2 — Fluxo Geral
O
Crítica
Consist.
Atual iz.
►
DSED01
... 03
Programas
de Emissão
LSED01
3.3 — Entradas: Boletins para Implantação
a) BEP — Boletim para Empréstimo, Devolução e Renovação (ver 5.1)
— Tipos de cartão: 1 — para empréstimo, renovação e devolução;
2 — para reservas.
— Tipos de movimentos: código da operação efetuada para atualização (inclusão,
alteração ou exclusão) do cadastro de empréstimos: DSED01 (ver 5.6).
— Empréstimo: número seqüencial dos empréstimos durante o ano, repetido ao
verificar-se os demais movimentos — renovação, devolução ou reserva — a
ele relacionados.
— Classe: indicação dos assuntos através de tabela especial:
001 - SUDENE
002 — Desenvolvimento Econômico
003 — Planejamento Global... etc.
— Documento — Especificação: dados relacionados com o registro dos
documentos. Quando se trata de periódico, volume e número são indicados
no campo: exemplar.
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�— Leitor: o número do leitor, tipos 1 e 2, é o de sua matrícula constante do
sistema de pessoal; o de tipo 3 é formado pela tabela de lotação desse
mesmo sistema, e o de tipo 4 é dado seqüencialmente através do BIL —
Boletim para Implantação de Leitores Especiais (ver 5.2).
OBS.: Documento — Especificação e Leitor são os elementos de amarração
para emissão das várias listagens.
— Data: registra cronologicamente os empréstimos e sobre ela se calcula a
devolução. Prazo: 15 dias.
— Página: numeração seqüencial por dia. Permite se ter conhecimento dos BEPs a
arquivar (ver 5.9) — Listagem LSED07), em função da devolução ou não,
dos documentos emprestados.
— Assinatura do leitor: a aposição da assinatura do leitor é imprescindível ao
funcionamento do sistema, para firmar sua responsabilidade perante a
Divisão de Documentação. Daí a necessidade de arquivar, após a
perfuração, os BEPs que contêm assinatura de leitores em atraso.
OBS.: Para empréstimos e reservas, preenchem-se os cinco campos do
boletim; para renovação e devolução, os três primeiros.
— O BEP dá origem ao cartão CSED01 (ver 5.4).
b) BIL — Boletim para Implantação de Leitores Especiais (ver 5.2). Utilizado,
apenas, para inclusão dos leitores especiais: bibliotecas, órgãos públicos e
privados e pessoas não cadastradas no sistema de pessoal da SUDENE.
— Tipo de movimento: código da operação efetuada para atualização do Arquivo
de Leitores: DSED02 (ver 5.6).
— Leitor — código: ordem seqüencial de inscrição (1.° pedido de empréstimo).
— O BI L dá origem aos cartões CSED02 e CSED03 (ver 5.4).
c) BID — Boletim para Implantação de Documentos (ver 5.3).
— Tipos de movimento:còá\qo da operação efetuada para atualização do Arquivo
de Documentos: DSED03 (ver 5.6).
— Ciasse
Classe e Documento — Especificação: dados idênticos aos do BEP.
— Autor e título: transcrição de informações da ficha catalográfica.
— O BID dá origem aos cartões CSD04, CSED05e
CSED05 e CSED06
CSED^6 (ver 5.5).
3.4 — Processamento
a) Sistema em “BATCH".
"BATCH".
b) Arquivos de cadastro: DSED01, DSED02, DSED03 (ver 5.6).
— Acesso: Seqüencial e direto.
— Atualização: Diária para o BEP, BIL e BID; mensal para os leitores tipos 1, 2 e
3, uma vez que o SED funciona acoplado ao Sistema de Pessoal da
SUDENE.
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�— Organização:
Organização; Seqüencial
Sequencial indexada, a fim de facilitar a atualização, feita a partir
de um programa único que inclui crítica e consistência dos cartões.
Havendo ocorrências nessa crítica, apenas os movimentos a elas
relacionados não são atualizados, enviando-se à Divisão de Documentação a
listagem de crítica para os devidos acertos, o que não impedirá a emissão
das listagens diárias (ver 5.7).
c) "SPOOL": gravada ao ser impressa a carta de cobrança — LSED05 (ver 5.8). A
listagem emitida — LSEDjáe
LSED06 (ver 5.9) informa à Divisão de Documentação
os leitores em atraso e já notificados. Vantagem: LSED05 e "SPOOL"
geradas por um só programa.
d) Manuais: Elaborados manuais de codificação (Div. de Documentação),
perfuração e operação (Div. de Processamento de Dados).
3.5 — Saídas
a) LSED01 — Devolução de Documentos (ver 5.7).
Conteúdo: Documentos a serem devolvidos naquele dia, com exceção
enviados, para depósito, aos órgãos da SUDENE (leitor tipo 3).
dos
b) LSED02 — Documentos em circulação (ver 5.7).
Conteúdo: Documentos emprestados aos leitores tipos 1, 2 e 4. Acumulativa.
OBS.: Os pedidos de reserva são indicados ao lado do respectivo
documento, registrando-se, também, o número do leitor interessado.
c) LSED^3
LSED03 — Leitores usuários do SED (ver 5.7).
Conteúdo: Leitores em cujo poder se encontram documentos, e enumeração
destes documentos. Acumulativa.
d) LSED04 — Documentos em depósito nos órgãos da SUDENE (ver 5.8).
Conteúdo: Documentos em depósito por órgão, segundo a hierarquia
administrativa. Acumulativa.
OBS.: Apesar de sua periodicidade mensal, é emitida eventual mente, sempre que
haja movimentação, isto é, novos depósitos. Neste último caso não é
acumulativa.
e) LSED05 — Carta de cobrança (ver 5.8).
Conteúdo; Em formulário pré-impresso, leitores que não devolveram os
Conteúdo:
documentos no prazo estipulado. Repetida até a devolução do documento.
f) LSED06 — Leitores em atraso (ver 5.9).
Conteúdo: Relação dos leitores que retêm documentos fora do prazo, e para os
quais foi enviada carta de cobrança. Repetida até a devolução do
documento.
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�g) LSED07 — BEPpara
BEP para arquivo (ver 5.9).
Conteúdo: Ordem cronológica dos BEPs em que figuram leitores faltosos.
Objetivo: arquivar esses BEPs até a devolução do documento emprestado.
Acumulativa.
Acu
mui ativa.
h) LSED08 — Cadastro de leitores (ver 5.9).
Conteúdo: Todos os leitores cadastrados no SED. Acumulativa.
i) LSED09 — Relatório mensal (ver 5.10).
Conteúdo: Informações para os relatórios mensais da Divisão de Documentação.
]) LSBD^^
j)
LSED1 jí — Relatório anual
anua! (5.10).
Conteúdo: Informações para o relatório anual da Divisão de Documentação.
Acumula dados da LSED09.
DBS.: Poder-se-ia emitir listagem de documentos implantados no SED, a partir
do BID, o que, intencionalmente, não se fez, por se julgar desnecessário a
um controle de empréstimos. Limitou-se a armazenar no Arquivo
competente o número de documentos implantados, informação destinada a
figurar no relatório anual, LSED10 (ver 5.10).
4 - CONCLUSÕES
a) O Sistema de Empréstimo de Documentos implantado na SUDENE, na
transposição do processo convencional para o automático, racionaliza serviços
técnicos e administrativos em seus matizes operacionais: número reduzido de
formulários, poucos registros para cada uma das operações e custos compensados
pelos resultados satisfatórios obtidos.
b) A metodologia adotada constitui-se modelo para aplicação em outros centros de
documentação ou em serviços similares.
c) A criação do cadastro de documentos no momento de inclusão de um
documento no sistema, isto é, quando solicitado por empréstimo, sobre ser uma
inovação no processamento eletrônico de dados, abre à automação campo
promissor na estruturação e levantamento dos "Thesauri".
ABSTRACT
Loan Service of documents making use of the electronic Processing
processing of data. An
autonomous system operating basically with the SUDENE employees files to identify
readers. It regulates loan and associated activities: recovery, renewal, reservation, and
requests. Three kinds of entrances forms make up the input (loans, special readers, and
implanted documents) responsible for three files: loans, readers, and documents. Output
with a preestablished periodicity keeps track of recovery and circulation of documents,
patrons, requests and reports. The innovation lies in the creation of a documents file at
time of inclusion of any document in the system, i.e. upon request as loan.
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�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BORGES, Maria Alice G. & BONIFÁCIO, Nelma C. Planejamento e desenvolvimento de
um subsistema de informação documentária para o MINTER. Brasília, 1975. 11p.
"Trabalho apresentado ao 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, Brasília, 20 a 25 de julho de 1975".
BRASIL. Ministério do Interior. Secretaria Geral. Coordenação de Documentação e
Biblioteca. Manuai
Manual de processos técnicos. Brasília, 1974. 55p.
LODDO, Maria Eliza N. & LEMOS, Maria Lucia Vilar de. A automação da biblioteca do
Senado Federai.
Fedéral. Brasília, 1975. 43p. "Trabalho apresentado ao 8.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Brasília, 20 a 25 de julho de 1975".
NEVES, Ângela M.Q.; BORGES, Maria Alice G.; BONIFÁCIO, Nelma C. Subsistema de
referência documentária: uma experiência em automação no Ministério do interior.
Brasília, 1974. 12p.
REVISTA DE INFORMÁTICA JURÍDICA. Brasília, PRODASEN, 1974.
SZWARCFITER, Jaime Luiz. Uma sistematização do processamento de dados;
dados;aplicação
aplicação
em automação de bibliotecas. Rio de Janeiro, COPPE, 1971. 206p.
5 - ANEXOS
5.1 — BEP — Boletim para Empréstimo, Devolução e Reserva.
5.2 — BI L — Boletim para Implantação de Leitores Especiais.
5.3 — BID — Boletim para Implantação de Documentos.
&4 - "Layout" de cartões: CSEDjál,
5.4
CSED01, CSED02, CSED03.
5.5 - "Layout" de cartões: CSED04, CSED05, CSED^.
CSED06.
5.6 — Formato dos registros: DSED01, DSED02, DSED03.
LSED01, LSED02, LSED03.
5.7 - Listagens: LSEDj^l,
5.8 — Listagens: LSED04, LSED05.
5.9 - Listagens: LSED06, LSED07, LSED08.
5.10— Listagens: LSED09, LSED10.
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�5.1^ *- BEP
BEP -- BOLETEil
BOLETCa PAIliV
ÜEVOLUÇAO È
PAUA EI.IPRÊSTE.IO,
EI.lPRÊSTE.lO.iJEVOLuÇAO
E RESERVA
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SfD- SISTEMA DE EMPRÉSTIMOS DE DOCUMENTOS
OEP~DOL.ETIM PARA EMPRÉSTIMOS, RENOVAÇÂD, DEVOLUÇÃO E RESERVA
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�5.2 - BIL - BOLETIM
BOl^TIM PARA IMPLANTAÇAO.DE
IMPLABTAÇAO DE UaTORES
LEITORES ESPECIAIS
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APLICAÇÃO DA MICROFILMAGEM E DO l'NDICE
ÍNDICE KWIC IMO
NO TRATAMENTO DE ALGUNS MATERIAIS ESPECIAIS
MARIZA DE CASTRO MARTAU
CRB- 10/144
Diretora da Divisão de Documentação da
Coordenação de Informática da
Superintendência Adjunta de Planejamento
daSUDESUL
HELEN BEATRIZ FROTA ROZADOS CRB 10/368
MARÍLIA
MARILIA DE CASTRO PERRONE
CRB - 10/220
CRB-10/220
)
Bibliotecárias da Divisão de Documentação
da Coordenação de Informática da Superintendência Adjunta de Planejamento da
SUDESUL.
NANCI VERLE
Analista de Sistemas da Divisão de Processamento de Dados da Coordenação de Informática da Superintendência Adjunta de Planejamento da SUDESUL
RESUMO
Dada à dificuldade de controle e recuperação do material bibliográfico
armazenado na Divisão de Documentação da SUDESUL, acrescida das
necessidades de implantação de um bom sistema de recuperação das
informações, criou-se um sistema que, unindo o microfilme ao processamento
de dados, veio dar nova organização e novo tratamento a este material.
A atualização e manutenção de um índice KWIC é explicada, assim
como o sistema de microfilmagem e rotinas de preparação dos documentos.
1 - INTRODUÇÃO
A organização de informações, de maneira a colocá-las acessíveis e à disposição dos
interessados rápida e precisamente, vem testando continuamente a capacidade de
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�criatividade de bibliotecários e documentalistas,
documenta listas, em encontrar soluções adequadas aos
diferentes problemas que se apresentam.
. Com isto, técnicas tradicionais têm sido adaptadas, modificadas e implantadas com
sucesso em diferentes situações. A necessidade de nos aparelharmos de instrumentos úteis
e controlados, compatíveis com o alto grau de desenvolvimento dos sistemas de redes de
informações e da própria recuperação da informação, nos obriga a estudar profundamente
e equacionar cada problema em particular, buscando resultados, obviamente, cada vez
mais práticos e funcionais, baseados em estruturas já conhecidas teoricamente.
Apresentamos aqui uma tentativa de solução e talvez um modelo mecanizado de
recuperação de informações, dando ênfase às características e objetivos de determinados
materiais especiais, tendo em vista as inúmeras possibilidades que nos são oferecidas pelas
técnicas modernas de programação, permitindo recorrer ao computador para a elaboração
de recursos bibliográficos sem grandes limitações, a não ser o fator econômico.
2 - ANÁLISE DA SITUAÇÃO ENCONTRADA
A Divisão de Documentação da Coordenação de Informática da Superintendência
Adjunta de Planejamento da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul, órgão
vinculado ao Ministério do Interior, tem por objetivo principal: fornecer informações
sobre assuntos da Região Sul contidas em qualquer tipo de documento.
A entrada e saída destas informações devem fluir de maneira a não perder nem sua
atualidade, nem sua consistência.
2.1 — Recortes de Jornais
Neste sentido, desde fins de 1974, se encontra implantado um setor destinado
especificamente a coletar, organizar e divulgar notícias jornalísticas contidas nos
principais jornais dos três Estados, complementados por jornais do Rio de Janeiro eSão
e São
Paulo.
Com base nos objetivos e metas principais do órgão e nos projetos e programas
realizados e desenvolvidos pelos seus técnicos, foram selecionados 72 assuntos gerais a
serem coletados, os quais foram ordenados alfabeticapiente
alfabeticapnente e receberam códigos próprios.
Os termos usados para indicação
indicaçãò destes assuntos foram escolhidos da formulação das
consultas e dos contatos diários e pessoais com os usuários.
Assim se procedeu para que houvesse uma linguagem única entre a pergunta e a
resposta, identificando as necessidades do indexador e do técnico que vem em busca da
informação, visando, também, a facilidade de manejo do instrumento que viesse a ser
adotado. Podemos dizer que este diálogo vem se realizando com sucesso, comprovado
pelo alto índice de recuperação, apesar de não se tratar de vocabulário científico ou
altamente especializado, onde os resultados da indexação com termos controlados já são
conhecidamente aplicados e bem sucedidos.
Esta coleta resultou na produção média mensal de 1.000 recortes de jornais, o que
representa um volume assustador no que tange às condições de armazenamento, pois o
problema de espaço existe e está presente na maioria das bibliotecas e centros de
documentação.
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�No final do primeiro semestre de trabalhos, constatou-se que um arquivo de aço, do
tipo convencional, não oferecia mais condições.
Pensando, então, numa solução urgente para reduzir o espaço ocupado, foi
esquematizado e montado um sistema de microfilmagem que abordaremos logo após, com
mais detalhes.
2.2 — Artigos de periódicos
O sucesso do uso do microfilme para este material, motivou-nos a incluir, também,
no sistema, outro tipo de documento, muito útil para a atualização de nossas
informações: os artigos de periódicos.
contfnuo das coleções de periódicos reduzindo a cada dia o
0 crescimento sempre contínuo
espaço disponível, gerou um problema que nos desafia a enfrentá-lo e encontrar recursos
adequados.
Este, e o fato das coleções encontrarem-se incompletas, foram as duas principais
razões que nos levaram a adotar a microfilmagem.
Usando o precioso auxílio do empréstimo-entre-bibliotecas foi possível a
complementação de coleções que foram microfilmadas obedecendo um escalonamento de
prioridades baseado em diversas características e fatores, o que será exposto dentro do
item 3.2.
3 - SISTEMA DE MICROFILMAGEM
Foi utilizado um sistema de microfilmagem que veio nos proporcionar:
— redução de espaço ocupado pela documentação tanto de recortes, como de
coleções de periódicos; com esta redução de espaço se conseguiu unir todo o
material, em forma de microfilme, tornando o seu acesso mais rápido.
— segurança, fácil manuseio e economia de tempo e pessoal.
— integridade das informações,
inalteradas.
que uma vez microfilmadas, permanecem
— baixo custo, comparado com a manutenção de arquivos e estantes para armazenar
o material e encadernação de periódicos.
Tendo-se como ponto de partida todas as vantagens apresentadas, passou-se à fase
da elaboração do sistema de microfilmagem, começando pela escolha das microformas e
preparação da documentação (contagem de recortes e seleção das coleções de periódicos)
para logo após, ser microfilmada, arquivada e colocada à disposição, para consulta e
disseminação das informações contidas no microfilme.
3.1 — Coleção de Recortes de Jornais
A COLEÇÃO DE RECORTES DE JORNAIS vinha crescendo demasiadamente e o
seu controle e armazenamento tornavam-se muito difíceis, além de não proporcionar uma
fácil consulta devido ao número elevado e o seu armazenamento em arquivos de aço. Para
cada pesquisa necessitava-se buscar em todo material arquivado em pastas suspensas
ordenadas alfabeticamente por assunto, e, dentro deste, cronologicamente, faltando-nos
um outro instrumento de consulta e recuperação tal como um índice.
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�Decidiu-se microfilmar primeiramente os 14.000 recortes e a microforma escolhida
foi a jaqueta por nos possibilitar atualizações constantes, a fácil duplicação, a rápida
disseminação e se adequar ao sistema previsto de indexação.
3.2 — Coleção de Periõdicos
Periódicos
Quanto às COLEÇÕES DE PERIÕDICOS,
PERIÓDICOS, estas vinham se acumulando num espaço
físico muito reduzido e como nem todas são especializadas, mas algumas de interesse
geral, a sua atualização faz-se de forma muito rápida, avolumando-se a cada semana e
dificultando a recuperação das informações contidas nos artigos, de caráter muito geral e
diversificado.
Optamos pelo processo de microfilmagem, que além de diminuir o espaço, nos
proporciona a vantagem de possuir as coleções completas e substitui o uso da
encadernação onerosa e periódica.
O tipo de microforma escolhida foi o rolo, por duas razões principais:
principais; primeiro, por
agrupar uma coleção em poucos rolos de microfilme, sendo que o espaço físico necessário
para armazenar os rolos é menor que para as jaquetas e os custo apresenta-se bem mais
reduzido do que qualquer outra microforma; segundo, por possibilitar uma indexação
simples e prática.
Quanto à escolha das coleções para serem microfilmadas, foram considerados: a'
a
freqüência
freqüêrx:ia das consultas às coleções; se os volumes existentes estavam completos ou
incompletos e se o assunto do periódico enquadrava-se dentro das características gerais do
acervo.
3.3 — Rotinas de Preparação
A preparação dos RECORTES a serem microfilmados aludia às seguintes etapas:
— seleção dos recortes originais dentro das pastas do arquivo de aço.
— contagem e retirada dos recortes duplos, ou seja, notícias classificadas em mais de
um assunto.
— ordenação em ordem cronológica crescente dos recortes.
— separação em pacotes por assunto.
— remessa para microfilmagem a ser feita pelo birô contratado.
Após todo o processo de microfilmagem, são recebidas as jaquetas prontas e
codificadas por assunto, sendo arquivadas na Divisão pela ordem alfabética dos mesmos.
Tem início aí, a fase de indexação dos recortes microfilmados, em formulários próprios,
registros esses, que dão origem ao índice KWIC de Recuperação de Informações,
conforme exposição no item 4.
A rotina para as COLEÇÕES DE PERIÕDICOS
PERIÓDICOS é a seguinte:
— verificação das coleções quanto aos fascículos em falta e sua posterior solicitação
à outras Bibliotecas ou Centros;
— tendo a coleção completa, análise dos artigos para seleção e marcação dos que
devem ser indexados, ou seja, levar flash no momento da microfilmagem; assim,
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�dentro de cada fascCculo,
fascfculo, os artigos são
sSo separados entre si por indicadores da
posição do flash;
— remessa para a microfilmagem, separados por coleção;
— recebimento dos rolos prontos e codificados com a posterior devolução dos
fascículos às respectivas bibliotecas;
— leitura dos rolos e indexação nos boletins apropriados para futura emissão do
índice KWIC.
O birô utilizou uma microfilmadora planetária Kodak RV2 para o processamento.
Para a recuperação e a consulta ao microfilme, fez-se uma codificação tanto para as
jaquetas, como para os rolos.
Para as jaquetas, utilizaram-se descritores de acordo com a procura do usuário para
os diversos assuntos. Logo, dentro de um determinado assunto, pode-se ter um número
ilimitado de jaquetas, de acordo com as atualizações e inserções de novos recortes. Estas
virão a formar um arquivo alfabético de assuntos.
Para os rolos contendo as coleções de periódicos, foi utilizada a seguinte
codificação:
— cada título de periódico possue um número de coleção que é colocado na
etiqueta externa da caixa do rolo, incluindo o número de flashes existentes
naquele rolo, os volumes e fascículos e o número do rolo; à medida que vão
sendo microfilmadas as coleções, estas ficarão reunidas no arquivo de microfilme
unidas pelo número da coleção e o número do rolo.
No primeiro fotograma do rolo é colocado o título do periódico a ser microfilmado
e o(s) ano(s) dentro daquele rolo. Os artigos selecionados, serão separados com flashes
numerados para a posterior indexação e localização no momento da consulta.
Esta codificação tem relação direta com o índice KWIC formado pelas
palavras-chave dos títulos dos artigos, aparecendo o código à direita de cada título.
Para a leitura dos microfilmes dispomos de duas leitoras, uma portátil, Kodak
EKTALITE que amplia de 20 a 40 vezes, e outra leitora-copiadora MAGNAPRINT,
também da Kodak, própria para rolos, jaquetas ou microfichas.
No momento das consultas o usuário se utiliza do índice KWIC o qual, a partir do
título do recorte ou do artigo do periódico, remete ao documento microfilmado, através
do código de localização à direita.
Se desejar será tirada uma cópia, voltando assim, o documento ao seu tamanho
original.
Independente dos rolos de consultas para os artigos e das jaquetas contendo os
recortes, existe um arquivo para os rolos de segurança localizado em sala separada da
Divisão, arquivo este específico para tal fim, equipado inclusive, com um desumidificador
controlado por um higrômetro que acusa a umidade relativa do ar.
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�4 - SISTEMA DE INDEXAÇÃO
A codificação e indexação de documentos microfilmados tem a finalidade de
proporcionar aos usuários do sistema, uma forma apropriada, segura, sistemática e rápida
de recuperar a informação e de controlar a documentação.
O material microfilmado se avolumou de tal marieira,
maneira, que se tornou impossfvel a
índice geral, ordenado
recuperação manual. Estudou-se, então, a elaboração de um bom fndice
todos os documentos, com caracterfsticas
características especiais, servindo a fins também especiais e
utilizando-se o processamento eletrônico de dados.
O mais conhecido dos índices
fndices com estas condições é o KWIC (key-word-in-context),
cujo método de produção pode ser razoavelmente novo, mas não os seus princípios.
princfpios.
O primeiro a aplicar este índice
fndice foi Crestadoro, no catálogo da Biblioteca Pública de
Manchester, ainda no século dezenove, que o fez manualmente. Porém o seu valor no
processamento por computador foi estabelecido por H.P. Luhn, da IBM, em 1958 e desde
sua introdução já
Já apareceram outros fndices
índices com algumas modificações. O mais
conhecido é o KWOC (key-word-out-of-context), que mais se aproxima dos índices
fndices
tradicionais, pois a palavra-chave se erKontra
encontra colocada à margem esquerda, retirada do
título e servindo como entrada.
tftulo
O WADEX é outro fndice
índice KWIC modificado, usado pela American Society of
Mechanical Engineers. Relaciona alfabeticamente, em margens à esquerda, palavras-chave
e autores.
A primeira aplicação do KWIC em larga escala foi em 1961, na publicação do
Chemical Tittles, da American Chemical Society. Desde af,
aí, vem sendo amplamente usado
nos Estados Unidos da América. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Informação para
CiêrKia e Tecnologia, — IBICT — na época IBBD, foi o primeiro na América Latina,
Ciência
utilizando-o nas suas bibliografias nacionais especializadas.
O processo de elaboração de um fndice
índice KWIC baseia-se, em regra geral, na seleção e
emprego de palavras ou idéias, extraídas
extrafdas do título
tftulo do documento, colocadas em ordem
alfabética. São chamadas palavras-chave, entrada para índices,
fndices, unitermos, cabeçalhos de
assunto, etc, com leves diferenças de emprego.
A utilidade de um bom fndice
índice depende da maneira pela qual as entradas são
organizadas. Em geral, organiza-se tendo em vista o assunto, ou a finalidade, ou outras
caracterfsticas.
características. Tudo depende de uma análise profunda da situação e do material a ser
indexado. Pode haver divergêr>cias
divergências de opiniões, quanto à eficiência do sistema, mas o que
realmente importa é que, estudados detidamente todos os ângulos do problema, se
encontre uma solução adequada e que esta vá poupar tempo na recuperação das
informações, ou seja, a identificação, seleção e localização dos documentos já organizados
e armazenados.
O sistema KWIC indexa tftulos
títulos dos documentos, servindo-se de uma linha impressa
pelo computador, para cada palavra-chave ou entrada considerada de valor para a
recuperação, com indicação codificada para cada documento. (Entende-se por
palavra-chave aquelas existentes nos tftulos
títulos dos documentos, que caracterizam o assunto
do texto).
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�Cada entrada é disposta de maneira tal que as palavras-chave em destaque no centro
resultem no índice. Um título implicará em tantas entradas, quantas as palavras-chave
selecionadas. Assim, cada palavra-chave aparecerá em uma posição fixa, em ordem
alfabética, acompanhada do seu contexto, isto é, das outras palavras que a precedem ou a
seguem. Este contexto funciona como modificador da palavra, possibilitando ao usuário
selecionar no próprio índice a informação que mais lhe interessar. Cada entrada é uma
linha do índice, constituída por todo o contexto e a codificação que localiza o
documento.
O KWIC que usamos, como o Chemical Tittles, apresenta um código que remete o
usuário diretamente à fonte, sem que haja necessidade de consultar outra lista.
4.1 — Indexação
indexação de Recortes de Jornais
Quando se decidiu a implantação na DD de um sistema de recuperação eficiente e
que demandasse o mínimo de tempo, a situação era da existência de 14.000 recortes
microfilmados, classificados em 72 assuntos. Adotava-se então, um procedimento manual
de recuperação que consistia na leitura das jaquetas que se encontram em ordem
alfabética procurando fotograma por fotograma dentro de cada jaqueta. O uso do rolo de
segurança limitava-se à tiragem de cópias.
Sentindo-se a necessidade de agilizar e facilitar esta recuperação, tendo-se em conta
principalmente o fato de ser este um material tão atual e dificilmente encontrado nesta
fase da organização, decidiu-se confeccionar um índice KWIC. Levou-se em conta um
aspecto importante que é o fato de muitos títulos de notícias jornalísticas não serem de
grande significação, pois são redigidas para chamar a atenção e não para indicar o assunto
abordado.
Ex.; "Uma tarefa para a história" (trata a notícia da responsabilidade que tem a
Ex.:
Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo do Estado do Rio de Janeiro de
incentivar o turismo no novo Estado do Rio de Janeiro após a integração dos
dois estados).
Foi então estudado o boletim de implantação do Sistema com campos específicos
para a descrição do título e a localização do fotograma na jaqueta.
. No campo destinado ao título, o indexador ou documentalista o registra
assinalando as palavras-chave e enriquecendo entre barras, outra(s) palavra(s)-chave que
não estejam no título da notícia, mas que possuam significados específicos.
No campo destinado à localização do recorte há subcampos que indicam o assunto
(cada assunto recebeu um código), o número da jaqueta dentro do assunto, a trilha (que é
determinada por uma letra de A a E) e o número do fotograma na trilha.
Uma notícia poderá ser indexada com tantas palavras-chave, quantas o indexador
ou documentalista
documental ista achar necessário para a recuperação das mesmas. Desta forma, o
usuário poderá, sozinho, consultar o que se tem na Biblioteca sobre determinado assunto
e localizar o material em tempo mínimo.
O preenchimento dos boletins é feito por estagiários com a assessoria e revisão de
bibliotecário. As atualizações são emitidas conforme e à medida que o material é
microfilmado.
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�4.2 — Indexação de Artigos de Periódicos
- A indexação manual deste tipo de material é um processo técnico dos mais
trabalhosos, porém dos mais importantes para uma Biblioteca . ou centro de
documentação. Na impossibilidade de realizá-lo, as bibliotecas se servem de bibliografias
publicadas em diferentes assuntos, mas estas apresentam o problema da desatualização
que atinge principalmente os assuntos mais importantes, como é o caso de agricultura,
economia, etc.
Pelo volume sempre crescente de artigos, somente um índice
fndice feito pelo computador
pode ser uma solução prática e agilizadora.
A primeira idéia foi iniciar a indexação pelos artigos de periódicos de agricultura,
mas com a posterior decisão de microfilmar parte das coleções pelos motivos expostos no
item 3.2, decidiu-se indexar então os artigos microfilmados de uma maneira geral.
Criaram-se então, boletins de implantação similares aos de recortes de jornais, com
campos pré-determinados sendo que um deles é para o título do artigo e o outro para o
código de localização.
No campo do título se transcreve o mesmo assinalando as palavras-chave e
acrescentando as que forem necessárias para a perfeita recuperação do artigo.
No campo relativo ao código de localização temos subcampos para indicar o título
do periódico (expresso através de seu número de coleção previamente determinado) e a
localização no rolo (n.° do rolo e n.°
n.*^ do flash no rolo), do artigo. Cada rolo agrupa tantos
flashes quantos forem os artigos selecionados.
A saída do índice é igual na sua forma à saída do KWIC dos recortes de jornais (Ver
Fig. 2).
Os boletins de implantação são também preenchidos por estagiários com a assessoria
e supervisão do bibliotecário.
4.3 — Programa Utilizado
Sistema de Indexação de Documentos
O Sistema de Indexação de Documentos desenvolvido pela Divisão de
Processamento de Dados desta Coordenação de Informática tem a finalidade de
possibilitar, através do processamento eletrônico de dados, a rápida recuperação de
informações objetivada pela Divisão de Documentação.
O Sistema é composto de dois subsistemas:
— Subsistema de Recuperação de Recortes de Jornais.
— Subsistema de Recuperação de Artigos de Periódicos.
Descrição do Sistema
Os dados de entrada são, inicialmente, submetidos ao Programa de Crítica com a
finalidade de verificar se os mesmos são exatos e completos, sendo os dados aceitos .
gravados em arquivo "CORRETOS".
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�Assegurada a confiabilidade dos dados, estes dão entrada no Programa Cadastro
onde são atualizados, classificados e cadastrados em arquivo "CADASTRO".
O arquivo "CADASTRO" dá entrada no Programa Indexador, que gera um índice
através de classificação por palavras-chave contidas nos títulos dos documentos-método
KWIC.
Relatórios dos arquivos atualizados são emitidos, periodicamente, pelo Programa
Emissor.
Principais Programas
Programa de Crítica — tem a função de fazer a validação dos dados de entrada. Os
dados aceitos são gravados em arquivos de "SAIDA".
"SAÍDA". Os registros rejeitados são listados
em relatório de "ERRO" para serem corrigidos. Os dados corrigidos são ressubmetidos ao
Programa de Crítica até que todos os dados sejam aceitos.
Programa Cadastro — tem a função de cadastrar e atualizar os dados já validados
pelo Programa de Crítica classificando-os por Código e listando os movimentos
inconsistentes.
Programa Indexador — executa a indexação dos documentos cadastrados segundo
classificação por palavras-chave contidas no título.
Programa Emissor — realiza a fusão de arquivos oriundos de ciclos seqüenciais de
processamento e emite relatórios dos arquivos atualizados.
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�FLUXO GERAL DO SISTEMA DE INDEXAÇÃO
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Fig.22
Fig.
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do originai,
original, apresenta partes ilegfveis.
iiegfveis.
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I Cereulaninito
Cre reads nKnt.
o-
�ABSTRACT
Given the rapid increasing of the library collection, it became very difficult to
control and retrieve all the bibliographic material containing usefui
useful informations mainly
in the "Division de
in periodicals and newspaper clippings about the South Region stored ín
Documentação of SUDESUL". This fact joining the must of using a system of
Information
information retrieval have been the two principal reasons why the "Divisão de
Documentação" adopted the microfilm and data-processing in the organization and
materials. The maintenance and updating operations of a
treatment of those specific materiais.
KWIC Index is an important area of Computer
computer appiication
application in the library, replacing manual
procedures.
BIBLIOGRAFIA
1. ASHWORTH, Wilfred. Manual de bibliotecas especializadas
especiaiizadas e de serviços informativos.
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1967.
2. DUARTE, Yone Chastinet. Uso do KWIC em indexação bibiiográfica.
bibliográfica. Rio de Janeiro,
Fundação Getúlio Vargas, 1970.
3. FOSKETT, Antony Charles. A abordagem temática da informação. Brasília,
Universidade de Brasília, 1973.
4. KENT, Allen. Manual
Manuai de recuperação mecânica de informação. São Paulo, Polígono,
1972.
5. SALTON, Gerard. Computers & libraries. Library Journal,
journai. New York,56(18):3277-82,
York,S6(18):3277-82,
Oct. 1971.
Oct
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�CDU 651.5
BANCO DE DADOS PARA CONTROLE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS
SIGNIFICATIVAS, CONSTANTES DOS CONTRATOS DE FINANCIAMENTOS
CLÉA DUBEUX PINTO PIMENTEL
Bibliotecária CRB-4/61 e Coordenadora do
Curso de Biblioteconomia da UFPE.
RESUMO
Partindo de dados obtidos nos contratos de financiamentos em moeda
nacional e estrangeira existentes nos arquivos da CHESF — Companhia Hidro
Elétrica do São Francisco, foi montado um Banco de Dados por processos
manuais sobre dados contratuais fixos significativos constantes nesses
Contratos. O
0 sistema funciona pela Indexação Coordenada, com fichas
memórias de cada termo e a recuperação das informações é feita diretamente
ao arquivo-cadastro e através de arquivos índices que além de servir de acesso
e interligar os demais arquivos, armazenam também informações a respeito de
sí mesmos.
1 - INTRODUÇÃO
O desenvolvimento e implantação de Bancos de Dados, envolvem as idéias, opiniões
e esforços de muitas pessoas. As empresas e órgãos públicos já estão conscientes de que a
informação constitui a base de todo progresso administrativo e por isso, de forma muitas
vezes improvisada, são tentados sistemas de informações que nem sempre alcançam os
resultados esperados. A finalidade porém, é a recuperação de informações e Justamente
justamente
pelas exigências e custos crescentes do funcionamento de uma empresa, torna-se
aconselhável o emprego de melhores técnicas no controle das informações na medida em
que elas são necessárias para as decisões administrativas de planejamento, operação e
controle.
Para dispor de informações já existentes nas empresas, é necessário dispor de um
bom sistema de arquivos. Os arquivos empresariais possuem as informações mais úteis,
porém, quase sempre organizados sem nenhuma preocupação com a informação que
contém: a preocupação maior é com o meio, isto é, a forma de comunicação. Os métodos
usados, não são os mais adequados à recuperação das informações, não havendo
planejamento antecipado que demonstre as necessidades de informações dos usuários,
vida útil das informações, padronização dos formatos, etc.
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�Foi com a preocupação de recuperar todas as informações existentes nos arquivos
dos Contratos de Financiamentos em moeda nacional e estrangeira, evitando as freqüentes
consultas à documentação em busca de dados necessários à execução rotineira das
atividades de negociação, acompanhamento e controle, que a CHESF — Companhia Hidro
Elétrica do São Francisco, decidiu implantar um Banco de Dados, criado na Diretoria
Econômico-Financeira e conseqüentemente, reorganizar seus arquivos.
Os estudos para planejamento do Banco de Dados envolveram algumas
metodologias que possuiam características: analítica, estrutural, de informação, de
planejamento e de avaliação. Essas características consistiram no uso da análise para
estudo das decisões alternativas de alocação de informações em todos os níveis do
sistema, na definição dos programas relacionados aos objetivos do Banco de Dados, sendo
portanto, polarizados para os resultados ("outputs"), no conhecimento das necessidades
reais de informações, fornecendo todos os dados à execução das diversas alternativas do
Sistema, vinculação do processamento anual a um planejamento a longo prazo, traçando
metas a serem atingidas e na comparação dos resultados obtidos em cada ano, com os
objetivos estabelecidos.
2 - SISTEMA ATUAL
A Diretoria Econômico-Financeira da CHESF, possui entre suas atribuições, a
responsabilidade da contratação, em moeda nacional ou estrangeira de recursos
financeiros para execução de todos os Planos de Expansão da Companhia eeposteriormente, o acompanhamento da execução dos compromissos firmados.
O controle dos recursos disponíveis é realizado pela Equipe de Controle de Dívidas,
0
órgão da Divisão de Controle de Recursos do Departamento de Controle Financeiro, que
possui um arquivo com cópias de todos os contratos e convênios em vigor. Este órgão,
portanto, controla os empréstimos obtidos pela CHESF junto a órgãos financiadores, que
podem ser:
a) EXTERNOS — quando os órgãos financiadores são Entidades Internacionais,
sendo feitos em moeda estrangeira.
b) INTERNOS — quando os órgãos financiadores são Entidades nacionais, sendo
feitos em moeda nacional ou, em casos especiais em moeda estrangeira.
2.1 — Financiamentos firmados com órgãos financiadores internacionais
Podem ser feitos para duas utilizações distintas:
a) compra de equipamentos.
b) divisas (para posterior conversão e uso diverso no país).
2.1.1 — Neste tipo de financiamento, tanto o depósito como as amortizações são na
moeda desejada pelo Órgão Financiador. Havendo oscilação na taxa cambial desta moeda,
os saldos não utilizados, saques já efetuados, encargos totais ou parciais, sofrem reajustes.
Estes reajustes são efetuados ao se tomar por base o dólar. Isto, por ter o dólar uma
oscilação menos freqüente que a grande parte das outras moedas, que chegam a ter
oscilações diárias.
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�Ao ocorrer uma oscilação no dólar, são reajustados todos os valores, na cotação do
dia do dólar ou qualquer outra moeda que seja base do financiamento. Os dados são
extraídos de uma tabela, fornecida pelo Banco do Brasil, informando as cotações cambiais
do dia.
2.2 — Financiamento firmados com órgãos financiadores no país
Neste caso a sistemática é idêntica a dos financiamentos internacionais, com
exceção do tocante ao setor cambial, por ser esta operação feita em cruzeiros, porém
sujeita a correção monetária. Ainda neste item, existe a possibilidade de financiamentos
em moeda estrangeira, que são os contratos chamados de REPASSE.
2.2.1 — Contratos de Repasse, são contratos firmados por Entidades nacionais com
órgãos financiadores internacionais, que posteriormente, são assumidos pela CHESF,
junto à Entidade. Nestes contratos, a moeda-base fica sendo a de origem do
financiamento inicial.
Z3 — Análise dos financiamentos
2.3
O estudo inicial para conhecimento do conteúdo dos contratos de financiamentos,
demonstrou algumas particularidades, sobretudo, sobre os encargos cobrados. Podem ter:
2.3.1 — Taxa de fiscalização — percentual, por ano, cobrado pelo órgão financiador.
É cobrado da seguinte forma:
x% ao ano — durante a fase de não utilização do principal.
xn% ao ano — cobrado depois da utilização do principal, sobre o saldo utilizado,
corrigido.
2.3.2 — Comissão de Abertura — Percentual cobrado (e pago) de uma só vez,
quando da abertura do contrato, sobre o valor total do financiamento.
2.3.3 — Juros — percentual cobrado sobre o total dos saques utilizados.
2.3.4 — Comissão de Compromisso — Em geral, percentual por ano cobrado sobre o
saldo não utilizado.
2.3.5 — Cota de inspeção e vigilância — Percentual fixo e pré-determinado, cobrado
em parcelas trimestrais, podendo ser subtraídos do total do contrato.
2.4 — Análise dos tipos de Contratos
Com base nos tipos de Contratos, foi realizado um estudo de cada um. Os tipos
podem ser:
a) Internacionais
b) Nacionais
c) Repasse
d) Garantia
e) Arrendamento
f) Convênios
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�3 - ESTRUTURA DO SISTEMA
O partilhamento do Sistema foi baseado em vários itens de fundamental
importância na implantação do Banco de Dados, em qualquer estrutura. :
a) informações de entrada (input)
É fator de vital importância a seleção das informações alimentadoras do Sistema.
No caso específico dos Contratos, em virtude do vulume das
dás informações e
principalmente da periodicidade aleatória das mesmas, seria ponto de
estrangulamento a canalização total das informações para atender a todas as
necessidades de informações dos usuários.
í
b) informações de saída (output)
Em função do alto grau de segurança que o sistema exige, a obtenção das
informações para incorporação ao Banco de Dados está relacionada com um
trabalho de revisão dos dados indexados, evitando um aumento na margem de
erro.
c) menta!ização
mentalização do pessoal
pessoa!
A transformação provocada numa sistemática de trabalho pelo processamento de
dados, requer inegavelmente, uma fase (>e
v'5 adaptação
cdaptação em função das súbitas
mudanças que ocorrerão.
3.1 Filosofia do Sistema
0 BANCO DE DADOS visa dinamisar as funções de controle e acompanhamento
dos contratos de financiamento entre CHESF e órgãos financiadores. Para isto, foi criado
um Banco de Dados a ser implantado no Computador e outro Banco de Dados de
controle manual, através de fichas UNITERMO, referente aos dados contratuais fixos
mais significativos.
3.2 — Finalidade
3.2.1 — Permitir uma mecanização dos procedimentos contratuais atualmente
realizados por vários setores da Diretoria Econômico-Financeira;
3.2.2 — Possibilitar um acesso mais fácil sobre os contratos pela -rapidez
rapidez na
recuperação das informações oportunamente necessitadas.
3.2.3 — Estruturar uma base para denominador-comum sobre contratos para as
áreas de planejamento, decisão, controle e execução gerenciais na Diretoria
Econômico- F i nancei ra.
Econômico-Financeira.
3.3 — Desenvolvimento do Trabalho
3.3.1 — Levantamento dos dados e informações requeridas pelos vários setores que
lidam com contratos na Diretoria Econômico-Financeira, através de questionários (anexo
1).
3.3.2 — Criação de um modelo para obtenção dos dados, a partir dos contratos e de
outras fontes (anexo 2).
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�3.3.3 — Elaboração de uma codificação preliminar para a transposição
trarisposição dos dados
para as fichas do sistema e para os boletins apropriados;
3.3.4 — Implantação e testes dos Bancos de
de.Dados
Dados no computador e no arquivo
manual.
3.4 — Premissas básicas 3.4.1 — Possibilidade de expansão do número de contratos.
i
3.4.2 — Dados iniciais de entrada, apenas de cláusulas contratuais e de negociação.
No futuro, também, dados de acompanhamento e controle.
3.4.3 — Atenção dispensada às exceções, diversidade de tipos e qualidade dos
resultados.
3.5 — Matriz dos Dados
A matriz dos dados foi composta por campos determinados através da análise dos
questionários aplicados para conhecimento das prioridades das informações requeridas
pelos usuários e pela análise do fluxo de informações, existente nos vários órgãos da
Diretoria. Abrange grandes assuntos, como sejam:
«
1. Identificação
2. Negociação
3. Objeto
"^3.
4. Valores
5. Juros
6. Comissões
7. Taxa de Abertura
8. Amortizações
9. Aditivos
10. Outros
3.5.1 — Sub-tõpicos
1.
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
Identificação: n.° e agente Ifder
líder
outros agentes
data da assinatura e data de início da contagem dos juros
país de origem
moeda original
garantia de
2.
2.1.
2.2.
2.3.
2.4.
2.5.
26.
2.7.
Fase de negociação
n.° e data
SEPLAN: n.°e
CEMPEX: n.° e data
,
Ministério da Fazenda: n.° e data
FIRCE: n.°edata
RECEX: n.° e data
Diário Oficial da União: data
Tradutor Público Juramentado: data.
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’
^
�3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
Objeto contratual: sumário por projeto
Objeto contratual, por programa
Objeto.contratual,
Objeto contratual, por obra
Autorização de Investimento correspondentes
Cronogramas físicos e financeiros
Crohogramas
4.
4.1.
4.2.
4.3.
4.4.
4.5.
4.6.
Valor contratual ou Linha de Crédito
Taxa de câmbio na data da assinatura e taxas na época
Valor total do projeto
Percentuais de utilização no país e no exterior
Valor do fundo rotativo
Última data para saques
Cronogramas para saques
5.
5.1.
5.2.
5.3.
5.4.
Taxas de juros e períodos de pagamento
Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência
Período de carência
' '
Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência
Número de dias do ano contratual
6.
6.1.
6.2.
6.3.
Tipo de Comissão*
Taxas de comissão e períodos de pagamento
Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência
Datas de pagamento e primeiro vencimento após a carência
7. Taxa de abertura: percentual e data
8.
8.1.
8.2.
8.3.
Número e período de pagamento das amortizações
Datas de pagamento e primeiro vencimento
Período de amortização
Cronogramas de amortizações
9. Aditivos: n.° e data.
3.5.2 — Codificação dos dados
Os dados não serão todos colocados em computador, se bem ^que
,,que possam ser
relacionados no arquivo manual. Para o computador interessa basicamentèj
1
1.2
3
4
4.1
5
5.1
5.2
5.3
5.4
6
6.1
6.2
6.3
7
8
8.1
8.2
8.3
g9
*Pode ser criado também vários campos para comissões.
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14
�3.5.2.1 — Para o arquivo manual, serão computados todos os dados inicialmente.
Dentro de cada codificação, os registros serão feitos, da seguinte maneira:
L
1 — Identificação: n.° e agente líder
— nome do órgão financiador principal e número do contrato do órgão
financiador.
1.1 — nomes de cada orgão agente intermediário ou colaborador
1.2 — todas as datas de assinaturas e todas as datas para início da contagem dos
juros (dia, mês, ano).
1.3 — todos os países de origem dos contratos
1.4 — todas as moedas contratadas
1.5 — nomes dos órgãos garantidores.
Assim sendo, cada código é um campo de assuntos específicos, e os registros de
dados no campo, só informam dentro daquele campo.
3.S.2.2 — Classificação por tipo de contrato
3.5.2.2
Afim de permitir um agrupamento dos contratos no Arquivo e ao mesmo tempo,
codificá-lo para fins de recuperação das informações no Banco de Dados, foi criada uma
classificação por tipo:
000 a 099 — Agências Internacionais
000 a 039-BID
040 a 049-BIRD
050 a 059-EXIMBANK
050a
060 a 069
069-USAI
- USAID
D
070 a 079 - KFW
080 a 099 — Outros
100 a 199 — Bancos Comerciais Internacionais
200 a 299 — Outros Financiamentos Internacionais inclusive "Paralel Financing" e
"Suppliers Credit"
"Suppiiers
300 a 499 — Eletrobrás
300 a 399 — Contratos de Financiamento
400 a 449 — Convênios
450 a 489 — Contratos de Garantia
490 a 499 — Outros
500 a 599 — Agências Nacionais
500 a 529 - FINAME
530 a 539 - BNH
540 a 559-SUDENE
560a569-BNB
560
a 569-BNB
570 a 599 — Outros
600 a 699 — Bancos Comerciais Nacionais
700 a 799 — Outros Financiamentos Nacionais, inclusive Convênios
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�Dentro de cada grupo, a ordem é cronológica, isto é, cada novo contrato é
registrado, atríbuindo-se-lhe
atribuindo-se-lhe o número sequencial,
seqüencial, dentro da sua classificação, conforme o
tipo do contrato.
4- FUNCIONAMENTO
0 Bãnco
Banco de Dados de processamento manual, funcionará através da Indexação
Coordenada, que apresenta baixo custo operacional, é simples e possui uma mínima
margem de erro.
0 método conhecido por UNITERMO usa palavras-chaves que são termos
identificadores, exprimindo conceitos de idéias contidas nos Contratos de Financiamento.
Para cada item de recuperação, em cada campo, serão preparadas fichas identificadoras do
Sistema, sendo escrito ao alto de cada uma delas, a codificação do campo a que
pertencem e a palavra-chave do assunto a que se referem.
Dentro de cada campo, o conjunto de fichas está organizado alfabeticamente no
caso de fichas com palavras, e cronologicamente, no caso de datas.
As fichas UNITERMO são divididas em dez colunas, numeradas do 0 a 9. (anexo 3)
Os números de registro de cada contrato, de acordo com sistema de classificação adotado,
serão apostos nas colunas correspondentes ao último algarismo ou seja:
561 coluna 1
025 coluna 5
133 coluna 3
Portanto, o algarismo final de cada número de registro do Contrato, é que
determinará a sua colocação na coluna correspondente na ficha UNITERMO.
4.1 — Tabelas de Códigos
As Tabelas consideradas inicialmente, não são as definitivas. O acompanhamento na
fase de operação, indicará os itens mais indicados. A matriz de dados, contendo todas as
informações necessárias à indexação no sistema UNITERMO, está sendo utilizada,
obedecendo-se os seguintes procedimentos básicos:
Item 1.2 — data da assinatura e data de início da contagem de juros.
Se cada saque tiver períodos de pagamento de juros e de amortização
próprios (caso dos Bancos Franceses) utiliza-se mais um campo em
ordem cronológica de saques.
Item 1.3 — País de origem.
Usar o nome do país, em português.
Item 1.4 — Moeda
Usar o nome da moeda de origem em português.
Item 1.5 — Garantia de
Usar o nome do garantidor, conforme está escrito no Contrato,
diretamente pelo nome oficial do órgão.
Item 2 — Fase de negociação.
Neste campo é necessário definir duas fases da negociação: situação e tipo
_de procedimento.
jde
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�Para definir a situação desta fase, foi criada uma Tabela específica para
este campo:
2.0 — situação. Negociação concluída.
2.01 — em negociação antes da assinatura
2.02 — formalização para o primeiro saque
2.03 — negociação já concluída
,
Itens: 2.7/2,2/2.3/2.4/2.5-SEPLAN/CEMPEX/MINISTÉRIO
2.7/2.2/^.3/^.4/2.5-SEPLAN/CEMPEX/MINISTÉRIO DA FAZENDA/FIRCE/RECEX.
Registrar as datas e o tipo de procedimento.
Item 2.6 — Diário Oficial da União
hem
Registrar somente a data da publicação
Item 2.7 — Registrar a data da tradução e o nome do Tradutor Público Jurahem
mentado.
Item 3 — Objeto contratual, sumário por projeto.
hem
Registrar o nome do projeto, tal qual aparece no contrato.
Item 3.1 e 3.2 — Objeto contratual por programa, por obra.
hem
Detalhar dentro do possível. Registrar os programas e nomes das obras.
Item 3.3 — Al's correspondentes.
hem
Número das Al's específicas.
Item 3.4 — Cronogramas físicos e financeiros
hem
Registrar todos os prazos registrados no Contrato.
Item 4 — Valor contratual ou linha de crédito.
hem
Registrar o total do financiamento.
hem
Item 4.1 — Taxa de câmbio na data da assinatura e taxas na época.
Registrar a moeda de origem para dólar e Cruzeiro para Dólar, separadamente, para data de assinatura do contrato e época considerada.
Item 4.2 — Valor total do projeto
hem
Registrar na moeda de origem.
Item 4.3 — Percentuais de utilização no país e no exterior
hem
Registrar a porcentagem no país e idem para o exterior, fazendo registros separados.
Item 4.4 — Valor do fundo rotativo
hem
Registrar na moeda de origem.
Item 4.5 — Última data para saques
hem
Registrar as datas
Item 4.6—
4.6 — Registrar todas as datas
hem
Item 5 — Taxas de juros e períodos de pagamentos
hem
Registrar as taxas: Se são flutuantes, criar um registro para PRIME
RATE ou LIBOR.
Registrar por período: Semestre, trimestre, ao mês, bimestre.
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�Item 5.1 — Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência.
Registrar as datas de pagamento e datas do primeiro vencimento. Neste
caso, fazer registro pita
para primeiro vencimento.
Item 5.2 — Período de carência
Registrar em meses.
As datas de pagamento e primeiro vencimento após a carência (se for
diferente da amortização) é igual a 5.1.
Item 5.4 — Número de dias do ano contratual
Registrar sob os números
365 dias
360 dias
outro período (especificar)
Item 6 — Tipo de comissão
Usar uma Tabela especial para classificação.
6.01 — compromisso s/o não sacado
6.02 — compromisso sobre o total
6.03 — fiscalização, e supervisão
6.04 — garantia
6.05 — seguro
6.06 — expediente e administração
6.07 — representação
6.08 — outros.
Item 6.1 — Taxas de comissão e período de pagamento
Idem, igual a 5
Item 6.2 — Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência.
Idem, igual a 5.1. Se o pagamento for de uma só vez, registrar no campo
6.0.
Item 6.3 — Idem, 5.1
Item 7 — Taxa de abertura:
abertura; percentual e data
Registrar o percentual sobre o valor total e as datas.
Item 8 — Número e período de pagamento das amortizações.
Registrar o número de amortizações e as datas em que ocorrerão.
Item 8.1 — Datas de pagamento e primeiro vencimento
Idem, 5.1
/fe/77
Item S.2
8.2 — Período de amortização
Registrar em meses
Item 8.3 — Cronogramas de amortizações.
Registrar nas datas previstas, isto é, dia exato de pagamento pelo calendário de dias úteis. As amortizações são diferentes devido à inflação.
Item 9 — Aditivos
Registrar datas.
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�4.2 — Processamento
Através da Matriz de Dados, serão colhidos os dados de cada Contrato de Financiamento. Este trabalho é realizado no Departamento de Controle Financeiro para todos os
contratos já existentes no Arquivo e posteriormente, serão feitos os primeiros registros, na
Assessoria de Negociações Financeiras para complementação pelo Departamento de
Controle Financeiro, para os novos contratos a serem assinados. São estes formulários que
geram o "input" do Sistema.
Logo após o recebimento da Matriz de Dados já preenchida, será feito o cadastramento (registro nas fichas UNITERMO).
A recuperação das informações é feita diretamente ao arquivo existente, dependendo das informações desejadas. Todos os campos do Arquivo, isto é, do Banco de
Dados, podem ser coordenados entre si, obtendo-se assim qualquer resposta desejada.
O sistema mantém Arquivos índices que tem por objetivo não só servir de acesso e
interligar os demais arquivos, mas também armazenar informações a respeito de si
mesmos.
4.2.1 — Os arquivos índices são:
4.2.1.1 — índice
fndice da classificação dos contratos.
Para acesso às informações do Banco de Dados. Sua composição é a seguinte:
a) nome do órgão financiador e seu número original
b) número do registro do contrato no Sistema.
4.2.1.2 — índice das obras
Para acesso ao Banco de Dados e identificação dos Programas e Planos de Expansão,
objeto dos Contratos. Sua composição é a seguinte:
se^inte:
a) Nome da obra
b) Nome do programa
c) Nome do Plano de Expansão.
4.2.2 — Emissão de Relatórios e dados de saída (outputs)
Os relatórios são condicionados às necessidades de informações dos usuários, e com
periodicidade também aleatória, em função do ciclo de informações. Funcionará,
entretanto, como se fosse um terminal de computador, dando pequenas informações aos
usuários, no mesmo instante em que a solicitação é feita ao Sistema. Por exemplo: se o
usuário quer saber qual o contrato que financiou a montagem de cinco turbinas para a
Barragem de Sobradinho, qual o Programa dessa obra, tomaremos as fichas do campo 3 —
TURBINAS (5) e no campo 3.2 — SOBRADINHO e BARRAGEM e comparando-as,
verifica-se quais os números constantes nas referidas fichas que são idênticos nas três
fichas. Os números idênticos pertencem aos Contratos que financiaram a compra. Entretanto para sabermos qual o Programa da obra Barragem de Sobradinho, consultaremos o
índice das Obras e obteremos resposta imediata. Para convertermos o número do contrato
ou contratos indicados nas fichas UNITERMOS, consultaremos o índice dos Contratos e a
resposta também será imediata.
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�Além de possibilidade de permuta de termos obtendo-se respostas sob diversos
aspectos, as fichas UNITERMOS são fichas memórias de cada termo, permitindo saber de
imediato, quais os contratos que estão em fase de negociação, os que tem determinada
taxa de juros, de comissão, etc.
0 Sistema de Termo Unitário proporciona um meio bastante eficiente de classificação e recuperação de informações em área específica e devido a sua extrema simplicidade
vem obtendo ampla acolhida.
5 - CONCLUSÃO
O Banco de Dados que está sendo implantado com sistemas não convencionais, para
0
recuperação de informações fixas constantes dos contratos de financiamentos, tem
condições de atender às necessidades de informações dos órgãos da Diretoria EconômicoFínanceira da CHESF.
Financeira
Muito embora, as informações mais necessárias sejam referentes aos dados de
posição dos contratos no tempo, o sistema atual poderá se constituir num ponto de
referência e apoio bastante úteis, o que já estará atingindo seus objetivos.
Na verdade, porém, o teste final de um Banco de Dados está na resposta seguinte:
Este sistema tem-nos ajudado a realizar um trabalho melhor? Somente estaremos certos
do sucesso deste trabalho, quando todos os usuários responderem "sim" a esta pergunta.
ABSTRACT
Based on data extracted from financial contracts in national and foreign currency in
the archives of CHESF — Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, a Data Base using
manual procedures was organised with significant fisced contract data belonging to these
contracts. The system uses Coordenate Indexing with memory cards for each term and
information retrieval made directiy
directly from the master archive and through indexes which,
besides givings access and making connexions with the other archives, can store aiso
also
informations about them selves.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BAXENDALE, P.B. Autoindexing, and indexing by automatic processes. Special
Libraries. New York, 56 (10);715-19,
Librarias.
(10) :715-19, dec. 1965.
LANÇASTE R, F.W. information
LANCASTER,
Information retrieval Systems;
systems; characteristics, testing and evaiuation.
evaluation.
New York, J. Wiley, 1968. 222p.
MORELLI, J.N. Conheça e aplique a indexação coordenada. Rio de Janeiro, Associação
Brasileira de Bibliotecários, 1968. 23p.
231
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�ANEXO 1
COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
QUESTIONÁRIO PARA DEFINIR AS NECESSIDADES DE INFORMAÇÕES
CONSTANTES DOS CONTRATOS E CONVÊNIOS EM MOEDA NACIONAL
E ESTRANGEIRA, PARA IDENTIFICAÇÃO DE CAMPOS DE
INFORMAÇÃO PARA UM BANCO DE DADOS
ÓRGÃO DA DIRETORIA ECONÔMICO-FINANCEIRA:
NOME DO INFORMANTE:
FUNÇÃO:
ENUMERAR AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES EFETIVAMENTE EXERCIDAS NA
FUNÇÃO:
□□□□□□□□□□
□□□□□□□□□□
ASSINALAR NOS ITENS ABAIXO, DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES DE
TRABALHO, AS INFORMAÇÕES CONSTANTES DOS CONTRATOS E CONVÊNIOS
QUE SÃO NECESSÁRIAS PARA O DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES. (Não assinale
as que não são necessárias)
NUMERE DE ACORDO COM A ORDEM DE IMPORTÂNCIA PARA SEU TRABALHO,
COMEÇANDO COM O NÚMERO 01 (mais importante)
Nome da Instituição Contratante
Número do Contrato
Data da assinatura
Valor do Contrato
Resolução da Eletrobrás que aprova
Aprovação do Banco Central
Aprovação do Governo Brasileiro
Aval
Carência
Ágio
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�□□
Taxa de Juros
□□□□□□□□□□□□□□□□D
Taxa de Comissão
Taxa total de Investimento
Moeda de pagamento
Nome do órgão interveniente
Cálculo dos juros
Valor dos desembolsos (pelo Banco)
Prazos dos desembolsos (pelo Banco)
Valor das amortizações
Datas das amortizações
Todas as datas das amortizações
Primeira amortização (data)
Última amortização (data)
Assunto
Objeto do contrato
Plano de Expansão?
Programa?
Obra?
Outro objetivo
(por favor, indicar abaixo)
Indicar, por favor, outros itens importantes para seu trabalho não incluídos nesta relação.
233
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�COMPANHIA HIDRO
HIORO ELÉTRICA
DO SÀO
SÃO FRANCISCO - CHESF
Diretoria Econômico Financeira
Agente Líder:
CADASTRO DOS CONTRATOS DE FINANCIAMENTOS
’' 1. IdentificaçãoIdentificação 1.1 Outros agentes:
1.2 Data Assinatura: / /
Data Início Juros: / /
1.3 País de Origem:
1.4 Moeda original:
1.5 Garantia de:
' 5. Juros
5.0 Taxas de juros:
Períodos de pagamento:
5.1 Datas de pagamento:
1.° vencimento durante carência:
5.2 Período carência:
5.3 Datas de pagamento:
1P vencimento após carência:
1.°
5.4 N.° dias ano contratual:
contratual;
6. Comissão -
_y
2. Negociação 2.0
2.1 SEPLAN-N.°
2.2 CEMPLEX-N.°
2.3 MIN. FAZ. N.°
2.4
FIRCE-N.°
2.4FIRCE-N.°
2.5
RECEX-N.°
2.5RECEX-N.°
2.6 DOU 2.7 Trad. Pub.
V.
r
/
!
/
/
/
/
/
N,*^ Agente:
N.°
Código Classif.
/
I
/
/
/
/
/
6.0 Tipo:
6.1 Taxa;
Taxa:
Períodos de pagamento:
6.2 Datas pagamento:
1.° vencimento durante carência;
6.3 Datas pagamento:
1.° vencimento após carência:
-• 3. Objeto ■
7. Abertura ■*
3.1 Contratual, por programa:
3.2 Contratual, por obra:
3.3 Al's
3.4 Cronogramas ffísicos-fin.
ísicos fin.
•■ 4. Valores •■
4.0 Valor contratual:
4.1 Taxa câmbio data assinatura:
Taxa de câmbio na época:
época;
4.2 Valor total do Projeto:
4.3 Utilização no país
Utilização no Exterior
4.4 Fundo rotativo
4 5 Última data p/saques: /
4.5
4.6 Cronogramas para saques
Taxas:
7.0 Taxas;
Data:
'
-8.
8. Amortizações •
Período:
8.0 Número:
Período;
8.1 Datas pagamento:
1.°
1P vencimento:
8.2 Período amortização:
8.3 Cronograma amortização:
(no verso)
•- 9. Aditivos
r
9.0 N.°
/
/
-OBSERVAÇÕES-
J V.
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:
I Sc a n
^^System
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J
�FICHA UNITERMO
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i
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�CDU 002.6:651.9
SEÇÃO DE TRADUÇÕES DO CENTRO DE BIBLIOGRAFIA E INFORMÃTICA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
SUZANASPERRY
SUZANA
SPERRY
Diretora do Centro de Bibliografia e Informática da FURG
Professora de Documentação do Curso de
Biblioteconomia da FURG
SILVIA HOLZSCHUH FRESTEIRO
Tradutora-Intérprete do Centro de Bibliografia e Informática da FURG
RESUMO
Planejamento e instalação de um serviço de traduções técnico-cientfficas em um centro de documentação universitário: serviços; equipe
responsável; cadastramento de tradutores e revisores; fluxo operacional do
serviço; apresentação dos trabalhos; controle e arquivamento dos
documentos.
INTRODUÇÃO
O progresso tecnológico de uma nação está determinado pela capacidade dessa
nação em gerar e usar o conhecimento científico. Ambas as funções dependem da disponibilidade, para os membros da comunidade científica e técnica, de conhecimentos em
existência.
À medida que as economias nacionais dependem cada vez mais da aplicação da
informação científica e tecnológica, o método usado para disseminar mais efetiva e
rapidamente essa informação principia a ter um papel significativo na economia da nação.
Não há uma separação definida entre investigação pura e aplicada, como também
não há entre a investigação de laboratório, ainda muito teórica, e o "desenvolvimento",
isto é, as operações que têm por finalidade a criação técnica para chegar a um estágio de
realização industrial que, tendo um caráter científico e criador, devem classificar-se entre
as atividades de pesquisa. Assim surgiu um termo — "R" & "D" (Research and
Development) — pesquisa e desenvolvimento — que engloba ambas as atividades.
A tecnologia é precisamente a resultante desse R & D, e sua transferência é passar
um conhecimento de um setor a outro.
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�Toda a ciência é um saber como resolver um problema que faz o progresso da
sociedade. Por conseguinte não há um conhecimento sem informação e tampouco
transferência de tecnologia sem informação.
A capacidade de transmitir conhecimentos através da linguagem constitui a base da
educação; na verdade, é a base de toda a cultura, tal qual nós a entendemos. Essa
capacidade denomina-se COMUNICAÇÃO.
A comunicação envolve três aspectos fundamentais que são;
são: a transmissão, processo
de transporte material dos sinais através de um canal; a informação, conteúdo semântico,
operacional ou semântico-operacional da mensagem; o efeito da informação, em sentido
puramente objetivo e formal e, ou, o efeito da informação, determinando mudança de
estado (nível de informação) ou provocando uma ação do receptor (decisão).
Uma interferência em qualquer um desses três aspectos gera o RUIDO dentro do
sistema de comunicação.
A comunicação feita através da forma escrita da língua pode ser impedida quando o
sentido que o autor deseja transmitir, através de determinado arranjo de palavras, não for
idêntico a compreensão que o receptor tem das mesmas palavras. A extensão em que o
sistema de referência dos dois não coincide, pode ser considerada como a medida do
RUIDO dentro do sistema de comunicação. Para eliminar essa interrupção, é
imprescindível o recurso da tradução como forma de transmissão dentro dos sistemas
informativos.
Atualmente as informações científicas vêm à luz em mais de 40 idiomas, fator
limitativo à atualização das descobertas científicas por parte dos estudiosos. Em
conseqüência é necessário o recurso dos serviços de TRADUTORES ESPECIALIZADOS,
visando maior velocidade na troca de informações.
Nosso objetivo ao apresentar este trabalho é divulgar a utilização e fomentar a
implantação de serviços de tradução técnico-científica nas comunidades universitárias,
relatando nossa experiência na instalação e funcionamento de um serviço de traduções na
Fundação Universidade do Rio Grande, em Rio Grande-RS.
Em 1976, o Centro de Bibliografia e Informática da FURG, incluiu em seu
Regimento Interno uma Seção de Traduções dentro do Setor de Informática. (Conforme
organograma, anexo I).
SEÇÃO DE TRADUÇÕES DO CENTRO DE BIBLIOGRAFIA E INFORMÁTICA
A Seção de Traduções é responsável pela difusão e execução de traduções e versões
técnico-científicas emitidas pelo CBI da FURG.
1
COMUNIDADE A QUE SE PROPÕE ATENDER
1.1
Professores e pesquisadores;
pesqu isadores;
1.2
Pessoal administrativo da Universidade
2
SERVIÇOS QUE OFERECE
2.1
Traduções e versões técnico-científicas para trabalhos didáticos e de pesquisa;
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�2.2
Versões de trabalhos de professores estrangeiros da FURG destinados à publicação;
2.3
Traduções e versões de correspondências recebidas e emitidas pela Universidade;
2.4
Tradução de catálogos e manuais de equipamentos técnicos;
Z5
3
,
Revisão ortográfica e lingüística das traduções e versões.
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA SEÇÃO DE TRADUÇÕES
3.1
Tradutor-intérprete, responsável pela coordenação geral do serviço;
3.2
Professores do Departamento de Lmguas
Línguas Estrangeiras, encarregados das diversas traduções;
3.3
Professores do Departamento de Língua Portuguesa, responsáveis pela revisão
ortográfica e lingüística;
3.4
Professores e pesquisadores das diversas áreas abrangidas pela Universidade,
colaboradores na revisão técnico-científica dos trabalhos;
3.5
Tradução de terceiros. Esses tradutores são contratados para atender trabalhos,
em língua não disponível para tradução pelos professores da Universidade.
NOTA: Essa equipe é formada através de acordo estabelecido entre o Centro de Bibliografia e Informática e os Departamentos de Língua Portuguesa e Estrangeira, e os demais Centros de Ensino e
Pesquisa da Universidade. Esses professores prestam a colaboração como complementação à
carga horária semanal devida àa Universidade.
4
CADASTRO DE TRADUTORES E REVISORES
4.1
Cadastro de tradutores
Para melhor funcionalidade o arquivamento dos formulários para cadastro
preenchidos pelos tradutores será efetuado por línguas. (Formulário anexo II)
Todos os formulários estão impressos em folhas de 22 x 33cm.
4.2
Cadastro de revisores
Os revisores serão cadastrados por sua especialidade, como técnicos das
diversas áreas; revisores de língua portuguesa e revisores de língua estrangeira.
(Formulário, anexo III).
4.2.1
Serão considerados e cadastrados como revisores técnicos os professores e
pesquisadores da FURG, solicitantes de traduções;
4.2.2
Os revisores de língua serão cadastrados entre os professores de Língua Estrangeira e Língua Portuguesa do Centro de Letras e Artes.
5
FLUXO OPERACIONAL DAS TRADUÇÕES E VERSÕES
Fluxograma, anexo IV.
Complementação do fluxograma;
fluxograma:
— o pedido de tradução é recebido pelo Coordenador do Setor;
— é preenchido o formulário de pedido de traduções, em duas vias (Formulário
anexo V);
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�— pesquisa-se no arquivo de traduções
• Já existe a tradução: copiar
*
enviar ao usuário solicitante
arquivar
• se ainda não foi feita a tradução: procurar no cadastro de tradutores o
especialista mais indicado. É necessária a contratação de serviços de terceiros:
pedido de orçamento e contratação de serviços;
— o trabalho a ser traduzido é duplicado e arquivado, com a primeira via do formulário, na pasta de traduções em processamento;
— a cópia do trabalho e a segunda via do formulário são enviadas ao tradutor;
— a tradução concluída é enviada ao revisor técnico e ao revisor lingüístico, sempre
acompanhada da segunda via do formulário;
— concluída a revisão, o trabalho é devolvido ao setor coordenador;
— a tradução, depois de datilografada com cópia, é enviada ao solicitante;
— a cópia é reunida à primeira via do pedido de traduções (onde ficam registradas as
datas do andamento do trabalho) e enviada para o Setor de Processamento
Técnico para indexação e posterior arquivamento nas pastas de traduções
concluídas;
— divulgar a tradução concluída.
6
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS TRADUZIDOS
6.1
6-1
A datilografia da tradução concluída deverá ser executada em folhas especialmente destinadas (tamanho padrão) para esse fim (anexo VI), onde deverão ser
incluídos os seguintes dados:
a) título da tradução abreviado
b) rubrica do tradutor
6.2
A capa dos trabalhos (Formulário anexo VII) deverá incluir:
a) nome do tradutor;
b) data de entrega da tradução;
c) nome do usuário solicitante;
d) referência bibliográfica do trabalho traduzido
7
ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES NOS PEDIDOS DE TRADUÇÃO
A ordem de prioridades é estabelecida obedecendo a chegada de pedidos na seção
de traduções. Dá-se, porém, preferência, aos trabalhos para publicação e, em segundo
lugar, a artigos de publicações periódicas, com fins de pesquisa.
8
ä1
8L1
CONTROLE E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS
Fichário auxiliar
Cada pedido de tradução, ao dar entrada no CBI, recebe um número crescente
por ordem de chegada. Todas as referências aos trabalhos serão obtidas através
desse número. Porém, essa referência é insuficiente para responder às
perguntas: a) qual a tradução solicitada por determinado usuário? ; b) qual a
239
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�tradução, em andamento, sobre determinado assunto? ; c) qual a unidade
. universitária de onde partiu essa tradução?
Então, tornou-se necessária a confecção de um fichário auxiliar, que passamos
a descrever:
É considerada ficha matriz, ou principal, a ficha numérica. Nessa ficha devem
constar os seguintes dados:
a) número da tradução
b) referência bibliográfica do trabalho solicitado;
c) nome do usuário solicitante;
d) unidade universitária solicitante;
e) assunto geral do documento;
f) data
Essa ficha é desdobrada em secundária de: nome do usuário solicitante,
unidade universitária, assunto e data. As fichas-guia do fichário auxiliar são
colocadas em cinco posições: 1.^ em ordem numérica, 2.®
2.^ em ordem alfabética
de sobrenome do solicitante, 3.^ em ordem alfabética de assunto e 4.^ posição,
em ordem alfabética de nome da unidade universitária, 5.^ data (anexo VIII).
8.2
a2
Arquivo de traduções em processamento
Nas pastas de tradução em processamento são arquivados os originais dos
trabalhos solicitados e os respectivos formulários de pedido de tradução. Essas
pastas são organizadas dentro do arquivo em ordem numérica crescente.
8.3
R3
Arquivo de traduções concluídas
Para este arquivo são transferidos o original e o formulário de pedido de
tradução, que estavam no arquivo em processamento, e reunidos à tradução
concluída. As pastas são arranjadas em ordem numérica crescente. No início
de cada pasta é colocada uma folha com o registro do conteúdo da mesma.
8.4
Indexação
A tradução concluída é remetida ao Setor de Processamento Técnico para ser
indexada. Cada documento é indexado pelo Sistema Unitermo de Indexação
Coordenada.
9
ESTATI'STICA
ESTATfSTICA
É apresentada estatística mensal
processamento e já divulgadas.
10
e anual
de traduções concluídas, em
DIVULGAÇÃO
Periodicamente, publicam-se no Boletim de Atividades do CBI todas as traduções
efetuadas, a fim de divulgá-las e colocá-las à disposição dos outros centros de ensino
e pesquisa da Universidade, assim como para outros serviços de informação e
tradução.
240
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
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14
�11
PROPOSIÇÕES
— Fomento da instalação de Serviços de Tradução junto a Centros de Informática e
Documentação.
— Instituição de um intercâmbio de traduções e informações e maior aproximação
entre os profissionais do setor.
— Estímulo à cooperação entre os tradutores, no sentido de publicarem glossários
técnicos e enviarem aos outros serviços de traduções.
— Auxílio das associações de bibliotecários com o objetivo de apoiar o movimento
para a regulamentação da profissão de tradutor.
ABSTRACT
Planning and installation of a technical-scientifc translating Service
service in an
universitarian documentation center: services;
Services; responsable staff; registering of translators
and reviewers; operational flow of the service;
Service; presentation of the works; documents
control and filling.
BIBLIOGRAFIA
1. CASTRO, Marisa Rech de. Planejamento de instalação de um serviço de traduções
técnico-cientfficas na Universidade Federai do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
Jornada Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação, II, 1970.
2 COMPANHIA VALE DO RIO DOCE. Secretaria Técnica. Manual
Z
Manuai de procedimentos.
Rio de Janeiro, 1975.
3. COUTURE de TROINONTS, Roberto. Manuai
Manual de técnicasen
técnicas en documentación. Buenos
Aires, Marymar, 1975.
4. FOSKETT, Douglas John. Serviço de informação em bibliotecas. São Paulo, Polígono,
1969. p. 107.
5. KENT, Allen. Manuai
Manual de recuperação mecânica da informação. São Paulo, Polígono,
1972.
1972
6. LASSO de Ia VEGA, Javier. Manuai
Manual de documentación. Barcelona, Labor, 1969.
7. MAILLOT, Jean. A tradução científica e técnica. São Paulo, McGraw Hill,
HilI, Brasília,
Unb. 1975.
8. NETTO, Antonio Garcia de Miranda. Informação, documentação e cibernética. In:
a
informática. Rio de Janeiro, IBBD, 1968. p. 21-38.
241
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
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13
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14
�ANEXO I
242
cm
2
3
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14
�ANEXO II
(
:
^
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CBI - SETOR DE INFORMÁTICA
SEÇÃO DE TRADUÇÕES
V
\
^
)
^
r
^
TRADUZ OS IDIOMAS:
FAZ VERSÃO PARA:
PREÇO POR PÁGINA:
ESPECIALIDADE:
OBS:
LINHA:
NOME DO TRADUTOR:
NACIONALIDADE:
END. TRABALHO:
PROFISSÃO:
TEL.:
TEL:
DIA E HORAS DISPONÍVEIS:
RESIDÊNCIA:
TEL:
V
y
TRADUÇÃO:
ENTREGA:
DEVOLUÇÃO:
243
cm
2
3
Digitalizado
gentiimente por:
4 gentilmente
11
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14
�ANEXO III
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CBI - SETOR DE INFORMÁTICA
SEÇÃO DE TRADUÇÕES
V
)
(
N
^
ESPECIALIDADE:
NOME DO REVISOR:
PROFISSÃO:
END. TRABALHO:
TEL:
DIAS E HORAS DISPONÍVEIS:
CONHECIMENTO LINGÜISTICO:
LINGOISTICO;
OBS:
RESIDÊNCIA:
TEL..:
V
V
TRADUÇÃO:
ENTREGA:
244
Digitalizado
gentiimente por:
gentilmente
/
)
DEVOLUÇÃO:
�ANEXO IV
TRADUÇÃO concluída
245
Digitalizado
gentilmente por:
gentílmente
I ^ca n
st em
11
12
13
14
�ANEXO V
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CBI - SETOR DE INFORMÁTICA
SEÇÃO DE TRADUÇÕES
r
PEDIDO DE TRADUÇÃO N.°:
N.«;
TITULO:
PAG.:
PAG.;
DATA:
SOLICITANTE:
TRADUÇÃO;
TRADUÇÃO:
CONFIDENCIAL O
Q
TRADUÇÃO / VERSÃO PARA:
N.o CÓPIAS:
DATA PREVISTA:
TRADUTOR;
TRADUTOR:
REVISOR TÉCNICO;
TÉCNICO:
REVISOR LINGÜfSTICO;
LINGÜfSTICO:
OSTENSIVA □
Q RESERVADA |
|
DEVOLVIDO EM
DEVOLVIDO EM
DEVOLVIDO EM
DEVOLVIDO EM
INDEXAÇÃO:
ARQUIVAMENTO:
246
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
4 gentílmente
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14
�ANEXO VI
TITULO DA TRADUÇÃO (ABREVIADO)
Digitalizado
gentilmente por:
RUBRICA DO TRADUTOR
�ANEXO VII
f
\
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CENTRO DE BIBLIOGRAFIA E INFORMÁTICA
SETOR DE INFORMÁTICA
SEÇÃO DE TRADUÇÕES
TRADUTOR:
DATA:
V
J
^ SOLICITANTE:
\
v_
)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
^
V
A REPRODUÇÃO DEVERÁ SER AUTORIZADA PELO CBI.
248
cm
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3
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
^^System
11
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13
1
14
�ANEXO VIII
Tr 17
Long LIVINGSTONE, Robert J. et alii.
term fluctuations of epibenthic fish.
Fishery Bulletin, Washington, 74
(2) :
311-20. Apr. 1976.
SOLICITANTE:
CAPITOLI,
Ricardo
UNIDADE: Base Oceanogrãfica,
Oceanografica, NOB/MCD
ASSUNTO: Peixes epibênticos
DATA:
16.11.76
O
O
CAPITOLI, Ricardo
Base Oceanogrãfica,
Oceanografica, NOB/MCD
PEIXES EPIBÊNTICOS
16.11.76
249
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
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14
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12
13
14
�ENSINO DE BIBLIOTECONOMIA
cm
2
3
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4 gentilmente por:
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cm
2
3
Digitalizado
44 gentilmente por:
^Scan
GereacUupcnto
JÊÊ^
�CDU 02.001.5
NATUREZA DA PESQUISA CIENTIFICA EM BIBLIOTECONÇMIA
BIBLIOTECONOMIA
GABRIELLA MENNI FERRERI
Bibliotecária do Instituto de Economia
Agrícola, da Secretaria da Agricultura do
Estado de São Paulo.
RESUMO
O trabalho apresenta e discute de forma suscinta o aspecto científico da
pesquisa em Biblioteconomia. Oferece ^também,
também, em linhas gerais, algumas
considerações e distinções sobre os diferentes campos de atuação da pesquisa
técnica e científica numa Biblioteca. Concluindo, enfatiza a posição
defendida pela autora, apresentando outras idéias semelhantes expostas por
outros autores.
1 - INTRODUÇÃO
O conceito atual de Biblioteconomia transcende as definições inseridas nos
dicionários, que a interpretam, via de regra, apenas como "conjunto de conhecimentos
sobre a arte de organizar e dirigir bibliotecas"* ou mestrio
mesmo que o bibliotecário nada mais é
do que "aquele que dirige, e está de guarda a uma biblioteca e olha pela conservação P'.
.
Essas e outras definições não devem mais ser consideradas, pois não correspondem à
realidade do que, de fato, representa a ciência biblioteconòmica,
biblioteconômica, atualmente ciência da
informação, no contexto geral dos conhecimentos humanos.
Não é apenas a classe de bibliotecários que observa a impropriedade dessas
superadas definições. Técnicos, cientistas, especialistas que não podem prescindir do
auxílio dessa ciência para a ordenação de suas idéias, de seus trabalhos e atividades de
pesquisa, são unânimes em reconhecer a injustiça de um número cada vez ntienor
menor de
pessoas que ainda relutam em prestigiar o trabalho desenvolvido pelos técnicos graduados
em Biblioteconomia.
^
,
O presente trabalho surgiu em decorrência de um estímulo pessoal da autora,
devido ás
às dificuldades encontradas por bibliotecárias no ingresso dá
da Carreira de
^ AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da língua
iíngua portuguesa. 2. ed. Rio de
Janeiro, Delta, 1964. 5v.
* DICIONARIO
DICIONÁRIO brasileiro ilustrado EDIGRAF. 3.ed. São Paulo, 1971. 6v.
253
cm
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�Pesquisador Científico, criada pelo governo do Estado de São Paulo, em 18 de novembro
de 1975— Lei Complementar n.° 125.
.c.rüO' ,' •
As idéias apresentadas são de responsabilidade da autora e não representam o ponto
de vista da Instituição a que se acha ligada.
2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Definições análogas a outras ciências já foram encontradas. Vejamos, por exemplo,
a definição de Economia, com a qual a Biblioteconomia pode se adequar perfeitamente.
Em seguida, façamos a análise da mesma e veremos que ela se ajusta muito bem.
"A Biblioteconomia é o estudo do comportamento humano como uma relação
entre multiplicidade de fins e uma escassez de meios com usos alternativos".
Multiplicidade de fins, porque são ilimitados os objetivos a que se destina essa ciência e;
escassez de meios, porque surgem inúmeros problemas. Se tiverem um só fim, o problema
de uso dos recursos será eminentemente técnico.
Considerada sob esse prisma, a Biblioteconomia é também uma Ciência Social, pois
lida com problemas que envolvem cooperação e interação entre indivíduos e,
principalmente comunicação. É pragmática porque não encara os problemas de biblioteca
em termos abstratos, mas alia a definição dos problemas ao desejo de solucioná-los.
Para muitos, nem a Biblioteconomia nem as Ciências Sociais têm qualquer vestígio
de ciência. Entretanto, esta atitude é errônea e envolve uma falsa compreensão do que é
ciência e do que é método científico.
A ciência pode ser definida como "o conjunto de conhecimentos certos e prováveis,
metodicamente fundados e sistematicamente dispostos segundo os grupos naturais de
objetos".
O método científico não é uma série de técnicas uniformes para todos os tipos de
ciência, mas simplesmente um modo de pensar e resolver problemas.
O ponto comum a todos os investigadores científicos é a atitude mental. Em geral,
as "leis" científicas ou são apriorísticas (baseadas em definição ou razão pura) ou são
empíricas (baseadas em observação e experimentação). As primeiras raramente podem ser
verificadas empiricamente e as do segundo grupo geralmente envolvem uma
"probabilidade" de ocorrência. Tanto umas como outras são de natureza idealizada.
No caso específico dos métodos científicos usados por bibliotecários, destacamos
em primeiro lugar a necessidade de informação exata. A deficiência de informações leva à
não-solução do problema proposto, o uso de dados e métodos imprecisos, ou o uso
incorreto de boas informações, leva a soluções incorretas e prejudiciais.
Outro instrumento importante, é a lógica — o raciocínio rigoroso e objetivo, visto
que o bibliotecário precisa controlar, mental e logicamente, inúmeras condições
(variáveis) que o físico e o químico podem controlar no laboratório.
A técnica lógica mais possante para o bibliotecário, é a perfeita organização e
administração de uma biblioteca, baseado em teorias e padrões, e nisto ele p ->de
de se valer
em grande parte da matemática e porque não dizer da Informática, para o caminho da
automação em Bibliotecas.
254
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�Nesse sentido, a Biblioteca deve funcionar não só como um importante centro de
documentação, mas também, principalmente, como um dos mais importantes centros de
informação, divulgação e extensão da comunicação, para que atenda às necessidades-fins a
que se destina.
A tendência das bibliotecas especializadas, principalmente de instituições de
pesquisa, é transformarem-se em grandes centros de Documentação e Informação, mas
para que isso aconteça, será necessária a mudança de toda uma infra-estrutura e um
planejamento adequado após longo período de estudos e evidências em torno de um
modelo ideal.
Com o que foi dito até aqui, o leitor pode formar uma idéia do que se deve
entender por Ciência, Método Científico e Biblioteconomia. Há necessidade que
conceituemos ainda "Pesquisa" e "Pesquisa Científica".
Pode-se dizer que "Pesquisa" é a procura organizada, cuidadosa e sistematizada dos
fatos; e que "a Ciência" é o estudo da verdade. Um "fato" pode ou não ser um bom
indicador da "verdade". A verdade é "aquilo que é e será, mais em função daquilo que é
do que daquilo que deveria ser". Estes conceitos têm grande valor utilitário, numa ciência
aplicada como a Biblioteconomia.
3 - CAMPOS DE ATUAÇÃO DA PESQUISA CIENTIFICA EM BIBLIOTECONOMIA
É comum dizer que o bibliotecário é simplesmente um elemento de apoio áà
pesquisa. Ele não deveria decidir o que é "bom" para seus consulentes, mas simplesmente
procurar "a verdade".
Ao contrário do que muitos pensam que o bibliotecário deve limitar-se a trabalhos
de rotina (serviços), enumerarei a seguir, em linhas gerais, algumas das funções do
bibliotecário de pesquisa científica:
1) Trabalhos de bibliometria — ou seja, o estudo da dispersão da literatura, por
meios estatísticos;
2) Trabalhos de pesquisa sobre o ensino da Biblioteconomia no Brasil e outros
países, fazer comparações, traçar modelos ideais, verificar a situação atual e finalmente
medir as distâncias;
3) Resolver problemas específicos de organização e administração não só da
unidade em si — Biblioteca — mas inclusive dentro de um contexto geral a nível de
Instituição ou empresa ou escola (seja qual for o tipo da Biblioteca);
4) Determinar os custos de produção da pesquisa, isto é, analisar por amostras
numéricas qual o custo com a Biblioteca e qual a taxa de retorno com o investimento
empregado pela Entidade. Testar os resultados;
5) Estudar e atualizar sempre o conhecimento na área para descobrir novos métodos
e novas formas de atingir os fins a que se destina, utilizando meios mais eficazes e
racionais aos modelos e padrões até então estabelecidos;
6) Analisar "os fatos" (informações, evidências) — sempre em busca da "verdade".
Tais funções entram em divergência com os trabalhos de pesquisa técnica, porque os
investigadores científicos entendem por "pesquisa bibliográfica", apenas como um
trabalho de rotina, ou simplesmente serviços em Biblioteca.
255
cm
2
3
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13
14
�Contudo, são poucos os bibliotecários que estão se dedicando realmente a trabalhos
de pesquisa científica, pois será necessário distinguir muito bem esses dois tipos de
tarefas. As do primeiro grupo são de caráter puramente técnico, e as segundas de caráter
científico.
É óbvio que para a elaboração de qualquer trabalho de pesquisa científica, será
necessário levar também em consideração os trabalhos de rotina e técnicos, contudo os
fins a que se destinam são bem diferentes.
Enquanto a pesquisa técnica procura resolver problemas, trabalhos de rotina; a
pesquisa científica procura expandir esses conhecimentos, testá-los e transformá-los em
não só aos bibliotecários, mas também a todos os pesquisadores
dados úteis de interesse hão
em geral de outras áreas.
Os resultados dessas pesquisas deverão ser de interesse também a toda uma
sociedade, para criar políticas de aquisição planificada e de racionalização do trabalho.
Está claro, pelo menos a esta altura, que por "Pesquisa Científica", deve-se entender
algo mais que a procura cuidadosa, organizada e sistemática dos fatos. A busca da
verdade, para ser "científica", deve usar o método científico. Para ser efetiva, a pesquisa
em Biblioteconomia deveria utilizar o esquema ou método científico, pois além de outras
vantagens, ele facilita e racionaliza a tarefa de investigação, reduzindo a probabilidade de
fracasso e de conclusões errôneas.
4 - CONCLUSÃO*
Portanto, a "Biblioteconomia torna-se científica, na medida em que lhe adaptar o
que lhe é éssencial
essencial aos métodos habituais de pensamento da mente moderna. Cada linha
de sua síntese intelectual tem de partir de fenômenos objetivos. Estes serão esmiuçados
com todo o rigor da observação científica. Os elementos serão identificados e suas
funções determinadas. Todos os recursos possíveis serão utilizados no isolamento de
atividades e suas medidas quantitativas. O
0 intangível será seguido por meio de todos os
efeitos secundários que sejam perceptíveis. Tanto quanto possível, serão formuladas
explicações em cadeia das causas imediatas. Para as complexidades em que o controle
causai é impraticável serão estabelecidas relações quantitativas por meio da análise
estatística de amostras numéricas. As hipóteses serão formuladas para explicar variações
observadas e novos métodos serão inventados para testar sua validade. Além do mais
haverá um intercâmbio mútuo e contínuo de idéias com outros campos de estudo
científico. Serão utilizados resultados de outras ciências e as descobertas da
Biblioteconomia serão fornecidas às demais, também. O campo do novo empreendimento
será sempre considerado essencial
essencialmente
mente como apenas um aspecto do complexo maior que
é a atividade humana.
No decurso desse novo caminho, os bibliotecários ganharão uma nova perspectiva.
Transferirão sua atenção do processo para a função. Lutarão pelo conhecimento exato tão
ardentemente como agora o fazem pela eficiência prática..
prática. Moderarão seus ideais com as
considerações realistas e descobrirão padrões na natureza de seus elementos em lugar de
considerá-los como valores a priori. Buscarão o conhecimento em fenômenos típicos em
*A conclusão foi extraida do livro de Pierce Butler. Introdução èà pesquisa da Biblioteconomia (ver
Bibliografia).
256
cm
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�vez de fazê-lo nas ocorrências particulares. Estudarão a ciência da Biblioteconomia em vez
de estudar Bibliotecas isoladas. Seu entusiasmo pela unanimidade da vocação cederá lugar
ao reconhecimento de diferenças reais em níveis de operação, mas ainda considerarão sua
luta como um empreendimento cooperativo de toda a profissão".
Há muito que pesquisar e estudar em Biblioteconomia, e já dizia também Lester
Asheim, da nova geração de bibliotecários estudiosos: "a habilidade de ainda estimular o
pensamento, provocar argumentação e abalar convicções, conquista, merecidamente, para
a introdução à Ciência da Biblioteconomia, a denominação de clássica".
É claro que muito poderia se dizer ainda sobre o tema abordado, contudo, sugestões
poderão ser consideradas e aproveitadas.
A intenção principal da autora foi lançar a idéia, já que as mentalidades estão
mudando rapidamente e novas frentes estão surgindo no campo da profissão. O
bibliotecário precisa ampliar seus conhecimentos, valorizar a sua profissão e pretender
fazer algo de bom para atingir os múltiplos fins a que se destina essa Ciência, com a
escassez de meios que nos defrontamos dia a dia.
SUMMARY .
The study represents a discussion of a scientific research aspect in the Library
ScierKe. It means, in shortly,
Science.
shortiy, that some considerations should be made about the two
different kind of works developped in the libraries, specíally
specially the Scientific Research
Libraries, that are, technícal
Librarias,
technical and research works. The conclusion is an affirmative
point-of-view of other authors of the same thought.
thou^t
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei Complementar n.° 125 de 18 de novembro de 1975, que
criou a carreira de Pesquisador Científico, nos órgãos oficiais de pesquisa do Estado
de São Paulo.
' '
BUTLER, Pierce. Introdução à ciência da Biblioteconomia. Trad. Maria Luiza Nogueira.
Rio de Janeiro, Lidador, 1971. 86p.
COHEN, Morris R. & NAGEL, Ernest. Qué
Que é método científico. (Em:. An introduction
to logic and scientific method. Trad.
Trad, do cap. 10 patrocinada pelo Convênio
MA-ESCO/Universidade Federal de Viçosa).
POPPER, KarI
Karl R. A lógica
iógica da pesquisa científica. Trad. Leonidas Hegenberg e Octanny
Silveira da Mota. São Paulo, Cultrix/Ed. da Universidade de São Paulo, 1975.
257
Digitalizado
gentilmente por:
¥
�CDU 02:378.141.4
CURRÍCULO DE BIBLIOTECONOMIA: uma questão de mudança de orientação
NICE FIGUEIREDO
Prof.^ Departamento de Biblioteconomia
Prof.®
Brasilia
Universidade de Brasília
RESUMO
Da necessidade de se reformular o currículo de graduaçâío
graduação
diminuindo-se as disciplinas dedicadas às atividades meio da biblioteca e, de
contrapartida, criar-se disciplinas voltadas ao estudo das necessidades dos
usuários.
Da necessidade de se definir o que sejam tarefas técnicas e profissionais
para propiciar a formação de bibliotecários em dois níveis: graduação, para a
execução das tarefas rotineiras, e pós-graduação, para funções mais criativas
^^de
de planejamento, administração, pesquisa e ensino.
INTRODUÇÃO
Neste último ano e meio foram trazidos pela CAPES consultores de procedências
variadas para examinarem e apresentarem sugestões quanto à situação do ensino da
biblioteconomia no Brasil. Estes consultores visaram de maneira particular as escolas ou
departamentos com cursos de pós-graduação na área, os quais são financiados em grande
parte pela própria CAPES. Se algum consenso maior houve nos relatórios por eles
deixados, foi o qual se referiu a um excesso de disciplinas, ou de horas dedicadas ao
ensino de disciplinas vocacionais nos currículos de graduação, em detrimento de matérias
que se dirigissem ao estudo do conhecimento e necessidades dos usuários de bibliotecas.
Por outro lado, concordaram também os consultores na necessidade da separação das
tarefas apenas burocráticas e administrativas referentes à própria biblioteca e às coleções,
as quais chamaram de vocacional, e nós chamaríamos de técnicas, com as de atendimento
ao usuário, a qual chamaram de profissionais.
De fato, uma maior atenção aos usuários já havia sido preconizada anteriormente às
recomendações dos consultores, pois que uma das declarações finais do 8.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em julho de 1975 em Brasília,
alertara para a necessidade de: "... uma radical mudança na atitude dos bibliotecários em
face dos usuários, objetivo primordial da própria profissão. Eles devem pre^cupar-se de
forma mais criativa com os consulentes atuais e potenciais, de tal forma que as técnicas se
tornem um meio efetivo de realização dos objetivos sociais da Biblioteconomia." (1:4)
258
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13
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�Portanto, se tal afirmação de necessidade de mudança foi feita não só como uma
das recomendações finais de um congresso nacional, que reuniu 1.500 profissionais dos
mais diversos pontos do país
pafs e, sucessivamente, foi acentuada por três diferentes
consultores estrangeiros, pode-se afirmar, com uma certa margem de segurança, que há
um consenso no parecer de que a atual estrutura dos nossos currículos de biblioteconomia
padecem de um excesso de disciplinas técnicas; ou, ainda, de que as nossas escolas
conferem à estas disciplinas uma relevância excessiva, exemplificada pelo número de horas
ou créditos à elas dispensadas.
i
O atual currículo mínimo de biblioteconomia estabelecido em 1962, e para muitos
já obsoleto quando da sua implantação, não atentou absolutamente para o fato de que os
- ou as disciplinas vocacionais ou técnicas, são
serviços de catalogação e classificação —
serviços meios e não fins, pois que a finalidade da biblioteca é servir de melhor maneira e
da mais adequada possível o seu usuário, repetindo a declaração do 8.°
8.0 Congresso. Para o
cumprimento desta elevada missão de servir, contudo, há necessidade de técnicas e
princípios de organização bibliográfica, bem como da própria biblioteca, e para esta parte
é que parece ter sido dada realmente maior ênfase, descuidando-se o currículo, e por
conseguinte as escolas e os próprios bibliotecários, daquela missão primeira de servir,
razão da própria existência da biblioteca.
O que se nota nos currículos de graduação são discrepâncias: currículos pesados de
serviços meios, isto é, cargas horárias excessivas de catalogação e classificação; o ensino de
soluções americanas para administração de bibliotecas e organização de acervos, isto é, o
ensino do uso da automação e/ou computação em larga escala, uso este que diz respeito e,
portanto, é adequado e necessário apenas aos problemas bibliotecários daquele país, e não
aos nossos problemas bibliotecários brasileiros. Opinamos neste caso, que as soluções
europeias, por contarem com menos recursos nesta área, ou por se dirigirem a uma
européias,
demanda bem mais reduzida, ou por ambos os motivos, seriam as mais aconselháveis ou as
realmente aplicáveis as nossas necessidades biblioteconômicas. Mas, adotam-se ou
ensinam-se as soluções americanas que conferem status apenas, e deixam-se de lado as
Idéias racionais, objetivas e/ou mais adequadas as nossas condições e necessidades, como
no
no caso
caso dos
dos currículos
currículos de
de catalogação
catalogação ee classificação.
classificação.
‘
.
Nas escolas americanas, catalogação e classificação básicas são ensinadas em
conjunto,^ em cursos de 10 semanas com a carga horária de 3 horas semanais. Ém
Em
catalogação ensina-se o mínimo essencial para a familiaridade com as normas e o
manuseio das^ regras no ponto de vista prático, enquanto que em classificação são
ensinadas noções elementares de Dewey
Déwey e LC e treinamento prático no uso das tabelas.
Cursos optativos são oferecidos para os interessados em catalogação de materiais especiais,
ou em teoria ou problemas avançados de catalogação, inclusive organização de
departamento de catalogação; da mesma maneira, em outros cursos optativos, os alunos
aprendem a teoria da classificação, aprofundam-se em LC e cabeçalhos de assunto, e
tomam conhecimento, de maneira comparativa/analítica de outros sistemas de
classificação.
No nosso meio, ao se analisar os programas das diversas escolas, nota-se que em
catalogação entra-se em detalhes aprofundados de normas e regras, na vã tentativa ou
esperança de formar-se um técnico acabado, completo, capaz de enfrentar na vida
profissional todas as possíveis, prováveis, futuras situações ou problemas de catalogação
que venha encontrar, esquecendo-nos de que "não é função das escolas de
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�biblioteconomia desenvolver habilidades técnicas em nível de excelência". (2:228) Ou de
que "o benefício real da educação profissional deverá se tornar mais aparente depois de
cinco ou seis anos, não depois de cinco ou seis meses."
meses. (2:232)
No ensino da classificação, outro serviço meio que visaria apenas ordenar a coleção
para o uso, é que a discrepância é maior, pois que de ordem intelectual. Assim,
desprezando-se o prático modelo americano acima exemplificado, mais condizente com o
nosso ambiente, adota-se no país o sistema europeu, o qual não se coaduna com o nosso
meio ou necessidades; referimo-nos de maneira particular às recomendações da FID e dos
pesquisadores ingleses do Classification Research Group. Por exemplo, quando a queixa é
geral em relação ao baixo nível dos alunos, em vez de treiná-los então nos princípios, nas
noções básicas e essenciais para a vida prática, no manejo útil das tabelas, à moda
americana, começa-se com o ensino da filosofia da classificaçao, de antemao ]a
já
considerada absolutamente aquém da compreensão e interesse de alunos de graduação,
bem como com outros sistemas sem qualquer aplicação prática no país, e outros até
completamente em desuso.
É preciso se reconhecer que às tarefas históricas ou típicas do bibliotecário, quais
sejam as de aquisição, catalogação, classificação, de caráter meramente técnico, e às de
enfoque mais intelectual, como as de seleção, referência e bibliografia, foram
acrescentadas com o tempo, e não só devido ao que se convencionou chamar de explosão
documentária, mas também a outros fatores, como os de ordem social, funções não
caracteristicamente pertinentes ao treinamento do bibliotecário. Neste ponto citaríamos
as técnicas da administração, não só para a gerência interna da biblioteca, a qual se tornou
um órgão de direção complexa, como, e principalmente, para a organização da vasta
massa de informação que passou a exigir a aplicação de técnicas de computação e da
ciência da informação para o controle e a disseminação adequadas. Acrescente-se o
conhecimento que se tornou necessário ao bibliotecário moderno, das condições
sociológicas, econômicas e culturais, dos problemas psicológicos de relacionamento, e das
técnicas de comunicação para o estabelecimento de redes e sistemas de informação. A isto
some-se ainda a necessidade de preparar os bibliotecários para as tarefas de pesquisa,
dando-lhes noções de métodos científicos e de estatística para poderem contribuir com
soluções criativas para os problemas de administração e avaliação bem como para os de
organização, controle e disseminação da informação. E, por último, não se deve esquecer
a parte de ensino, pois que devem os bibliotecários que mostrarem aptidão acadêmica
serem treinados nos métodos de educação, inclusive os de tecnologia educacional.
Percebe-se claramente assim a insuficiência, a obsolescência, e a inadequação do
atual currículo mínimo para corresponder às atuais necessidades de formação do
bibliotecário. Mas o que julgamos ser importante no panorama acima exposto para o
treinamento de bibliotecários, e à luz dos relatórios e recomendações já mencionadas, é o
que se segue:
1) A fim de se encontrar aquele equilíbrio necessário entre serviços meios e serviços
fins, evitando-se o excesso de tecnicismo, é preciso que as escolas dêem a estes serviços
fins a importância e relevância necessárias no currículo. Isto é, que se criem mais cursos
dirigidos aos usuários, o estudo das suas características, suas necessidades, como
atendê-los, como desenvolver o processo de referência e, principalmente, que se dê aos
bibliotecários uma forte base de conhecimento de fontes e recursos bibliográficos. Eis
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�aqui outro ponto onde se deveria imitar a salutar experiência americana, pois lá as escolas
são pródigas no treinamento ou no oferecimento de cursos com serviços especializados
para os mais diferentes tipos de usuários; alguns exemplos: materiais e serviços para
crianças, escolares, adolescentes, desenvolvimento de coleções visando aos interesses mais
variados e dirigidas aos mais diferentes tipos de leitores; ensino da arte de contar estórias,
orientação de leitura para adultos; serviços de aconselhamento de leitura em geral,
estratégias de encontro interpessoal (na referência); estudos de comunidades urbanas e
rurais, estudos de interesses de leitura, serviços às minorias raciais: pobres, aleijados,
incapacitados, etc.
Como não seriam as nossas bibliotecas então mais úteis e cumpririam melhor ou
realmente a sua missão, se bibliotecários bem treinados no conhecimento e trato do
usuário, e com um forte conhecimento bibliográfico, estivessem à frente de serviços
bibliotecários oferecidos a: operários, trabalhadores do campo, analfabetos,
semi-alfabetizados, recém-alfabetizados, domésticas, donas de casa, crianças, escolares,
adolescentes, aos portadores de defeitos físicos, isto é, a massa nossa de usuários de
bibliotecas, e não a minoria que requer serviços sofisticados de periódicos, audiovisuais,
automação, clientela muito mais americana, pelo menos em questão de número e
demanda, do que a nossa.
Por décadas já se estende este treinamento tecnicista e os resultados aí estão, sem
comentários, não satisfazem a ninguém: aos próprios profissionais, nem tampouco e
principal mente, os usuários. Não seria a hora então, em que se revê de maneira mais séria
a reformulação do currículo mínimo, de se propor esta mudança de orientação às escolas,
para que mais não fosse, para se tentar formar um novo tipo de bibliotecário, melhor
preparado, mais ativo, mais intelectual, não um mero compilador de catálogos que nada
dizem da missão dos bibliotecários, nada dizem ao usuário da biblioteca e, principalmente
nada mostram do papel da biblioteca na sociedade?
2) Deve-se definir, conforme dizem os relatórios, as tarefas vocacionais ou técnicas,
das realmente de nível profissional, isto é, o que deve caber ao nível de ensino de
graduação e ao de pós-graduação, as linhas mestras, daqui para frente, na constituição e
distinção dos currículos. Parece-nos que as tarefas históricas ou típicas do bibliotecário,
tanto as ditas técnicas quanto as mais intelectuais, acima delineadas, com ênfase então nas
de referência e bibliografia, bem como noções de administração e organização de
bibliotecas e de estudos de usuários, deveriam constituir o essencial para o treinamento ao
nível técnico do curso de graduação. A isto se acrescentariam pinceladas básicas dos
problemas advindos da explosão documentária, e o seu controle por meios manuais,
mecânicos e automatizados, e, ainda, conhecimentos iniciais interdisciplinares de
problemas sociais, econômicos e culturais para o planejamento de serviços bibliotecários.
O aprofundamento nas técnicas ou conhecimentos não inerentes à formação típica
do bibliotecário, ou o treinamento interdisciplinar propriamente dito, deveria ser feito a
nível de pós-graduação, com ênfase então na ciência da informação e na computação
como instrumentos para ajudar a solucionar os problemas bibliotecários; além do
treinamento especializado nas técnicas e teorias avançadas da administração,
comunicação, psicologia, sociologia, economia, etc. como aplicáveis ao ambiente e aos
problemas de uma biblioteca. Logicamente, a este treinamento se acrescentariam os
métodos da pesquisa científica, formando-se assim o que um dos consultores (Dr. Jack
Beizer) chamou de indivíduos dotados de criatividade e voltados especificamente à
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�"solução de problemas", ou um bibliotecário de nível elevado, dlferenciando-o
diferenciando-o do nível
de tecnicismo da graduação. A este nível de pós-graduação caberia também o preparo
acadêmico do bibliotecário com aptidão para o ensino e pesquisa.
Uma observação pessoal é a de que o que diferencia o bibliotecário dos demais
profissionais, ou o que o tipifica como profissional é o seu conhecimento de livros, fontes,
de recursos, de meios bibliográficos. Tudo o mais, ainda mesmo as técnicas outras que lhe
são típicas, como a da organização bibliográfica, além das não típicas, como a de
administração, representam apenas o suporte, a base para a execução daquilo que é
realmente típico, elevado, profissional: a função bibliográfica do bibliotecário, ou seja, a
tarefa altamente intelectual de informar com base no conhecimento de livros — e livros no
mais amplo contexto desta palavra-tarefa que apenas o bibliotecário pode realizar, pois só
ele é o profissional treinado para isto. Sugere-se assim uma outra linha de concentração
para o pós-graduação em biblioteconomia, além da acima apontada do "especialista na
solução de problemas bibliotecários", o qual teria formação basicamente interdisciplinar
de matérias conexas à biblioteconomia. Este outro tipo de profissional de alto nível,
receberia uma formação que lhe conferiría
recebería
conferiria o conhecimento necessário para se tornar um
especialista em informação, já que se tornaria conhecedor profundo das fontes e recursos
documentários para a informação — técnicas tipicamente bibliotecárias.
Estas áreas de concentração sugeridas, além dos visíveis benefícios que trariam ao
aperfeiçoamento do treinamento do bibliotecário, nos parecem altamente relevantes, e
atraentes o suficiente, para bacharéis em outras profissões que se interessassem pela área
de informação ou de pesquisa dentro das suas respectivas especializações. Teria assim a
biblioteconomia brasileira a oportunidade de formar dois tipos distintos de um mesmo
profissional, um mais técnico, voltado às rotinas do dia-a-dia da biblioteca, a nível de
graduação; e o outro preparado para as funções mais elevadas de planejador e
administrador de bibliotecas e sistemas de informação ou, as alternativas de especialista
em informação acima indicada, ou a carreira acadêmica dedicada ao ensino e pesquisa em
biblioteconomia a nível de pós-graduação.
Apenas como comentário final gostaríamos de enfatizar a necessidade de se
continuar formando em alto nível, o que qualificamos de profissional típico, o
bibliotecário bibliógrafo,
bibUógrafo, pois caso contrário, a profissão ou o que a tipifica tenderá a
desaparecer, permanecendo apenas aquele profissional que tem como mais característico a
sua formação interdisciplinar, isto é, aquele que é um pouco bibliotecário, um pouco
cientista da informação, um pouco administrador, um pouco de cada coisa enfim, mas
não mais um bibliógrafo, não mais o conhecedor de livros, função que sempre
caracterizou o bibliotecário através dos séculos.
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�SUMMARY
The need for the reformulation of the graduate currícuium,
curriculum, eliminating the excess
of subjects directed to the teaching of the vocatíonal
vocational tasks in libraries, in favor of the
creation of courses viewing
víewing the user.
The need to distinguísh
distinguish the vocatíonal
vocational from the professional tasks in order to form
two different leveis
levels of librarians: undergraduate, to perform
perfòrm technical routines, and
graduate, to perform more criative tasks such as planning,
planníng, managing, researching and
teaching in librarianshíp.
librarianship.
BIBLIOGRAFIA
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. Brasília, 8.°, 20-25 de julho de
1975. Declaração fina! do congresso. Brasília, Associação dos Bibliotecários do
Distrito Federal, 1975.
WILSON, B. J.; FOSKET, D.J. & SAUNDERS, W.L., Library theory and practical
vocational training: a forum. ASUB
vocatíonal
ASLIB Proceedings, London, 23(5):225-236, May
1971.
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♦
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�CDU 021.65
CARRO-BIBLIOTECA: uma atividade de extensão universitária da FaculdaCARRO-BIBL|OTECA:
de de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ...
ZAHYRA DE ALBUQUERQUE PETRY
RETRY
Bacharel em Biblioteconomia
Licenciada em Letras
Professora de Evolução da Literatura
Universal I e II da Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicação — UFRGS
Coordenadora do Carro-Biblioteca n.° 1.
WALDA DE ANDRADE ANTUNES
Bacharel em Biblioteconomia
Assistente de Coordenador
Carro-Biblioteca n.° 1
do
CARLOS LUIZ DA
CARLQS
DASILVA
SILVA.
Bacharel em Biblioteconomia
Bibliotecário do BADESUL
RESUMO
Visa o presente trabalho a oferecer uma visão objetiva da atividade
pioneira que vem sendo desenvolvida pelo Carro-Biblioteca n.° 1. Essa
atividade oportuniza visitas diárias às vilas pobres da periferia de Porto Alegre,
fazendo empréstimo de livros didáticos e recreativos, auxiliando pesquisas e
desenvolvendo as seguintes atividades de extensão: Teatro de Fantoches, Hora
do Conto e sessões de cinema.
1 - INTRODUÇÃO
O Carro-Biblioteca n.° 1, componente das atividades de extensão da Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem
como objetivos primordiais:
a) promover o treinamento de alunos do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação;
b) levar as vilas e bairros distantes, a centros comunitários e escolares desprovidos
de bibliotecas, todo o material bibliográfico de seu acervo, bem como
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�desenvolver outras atividades diversificadas;
diversificadas: (Hora do Conto, Teatro de
Fantoches, sessões de cinema, etc.) realizando um trabalho educativo em termos
de formação e informação junto aos seus usuários e aos núcleos onde atua.
2- HISTÓRICO
0 Carro-Biblioteca, resultante de um Convênio estabelecido entre o Instituto
Nacional do Livro, órgão do Ministério de Educação e Cultura e a Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, foi encaminhado àá Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação
da UFRGS para ser utilizado no treinamento de alunos do Departamento de
Biblioteconomia e Documentação, integrando-se às atividades de extensão universitária da
FBC.
Recebido pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação em setembro de 1973,
a 26 de dezembro o CB1 iniciou seu trabalho pioneiro junto à Vila São José, no bairro
Partenon, estacionando frente à Obra assistencial São José do Murialdo. Desde aquela
data, atende leitores não só da Vila São José como também da Vila Santa Maria,
realizando visitas quartas-feiras à tarde.
Por solicitação da diretora do Grupo Escolar "Dr. José Loureiro da Silva", o
Carro-Biblioteca passou a atender o bairro Ponta Grossa a 7 de junho de 1974,
estacionando no pátio do referido Grupo Escolar sextas-feiras à tarde, atendendo ainda os
moradores dos bairros Serraria e Guarujá.
’
Em 13 de junho do mesmo ano o atendimento foi estendido às Aldeias Cristãs
S.O.S. do bairro Sarandi onde, todas as quintas-feiras o CB1 faz empréstimos aos
habitantes da Aldeia e a moradores das Vilas Santo Agostinho e Santa Rosa.
Em agosto de 1974 o CB1 passou a atender, terças-feiras à tarde, à Vila Santa
Izabel, parada 32 do município de Viamão, na mesma oportunidade atendendo leitores
das Vilas Diamantina, Monte Castelo e Florença.
Em setembro, também em Viamão, passou a funcionar na Vila Cecília, localizada na
parada 36 daquele município.
3- ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
Delineada uma organização básica dos serviços a serem realizados e estabelecido um
Regulamento com a colaboração da disciplina de Organização e Administração de
Bibliotecas e das disciplinas técnicas do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação foi desenvolvido inicialmente o seguinte trabalho:
— registro do acervo (1.500 livros enviados pelo INL);
— classificação dos livros (sistema CDD);
— listagem provisória do acervo;
— preparo de 500 livros para o empréstimo inicial.
4 - ARRANJO DO MATERIAL NAS ESTANTES DO CB1
Três fatores foram levados em consideração na colocação do acervo dentro do
Carro:
a) as possibilidades materiais do lugar;
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�b) oferecer o máximo de visibilidade do material ao usuário;
c) torná-lo acessível para um pronto atendimento.
5- FICHÁRIOS
Os fichários foram organizados atendendo-se à realidade do serviço e visando um
atendimento mais rápido, dado o constante aumento do número de leitores.
6 - PESSOAL
0 Carro-Biblioteca iniciou suas atividades contando com um professor coordenador
do trabalho e dois alunos estagiários da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da
UFRGS.
7 - DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
A escolha dos locais a serem visitados pelo Carro-Biblioteca foi feita
considerando-se os seguintes critérios de prioridade:
— alta densidade populacional;
— baixo poder aquisitivo;
— inexistência de biblioteca nas proximidades;
— interesse dos moradores.
Mediante ofício à Direção da FBC, a comunidade interessada em receber a visita do
Carro solicita seja feito um estudo das possibilidades de atendimento. Até agora todas as
solicitações foram atendidas.
8 - CRONOGRAMA DAS VISITAS SEMANAIS
2.
3.
4.
5.
6.
®-feira — Vila Cecília, parada 36 do município de Viamão
^-feira
^-feira ®-feira
— Vila Santa Izabel, parada 32 do município de V
®-feira — Vila São José, no Partenon;
Meira ^-feira
— Aldeias Cristãs S.O.S., no Sarandi;
^-feira - Grupo Escolar "Dr.
®-feira
“Dr. José Loureiro da Silva", na
Visitando todas as semanas os locais constantes do quadro acima, o Carro-Biblioteca
procede ao empréstimo de livros, em sua maioria didáticos e de literatura infantil, revistas
e literatura recreativa em geral, para adultos. Há grande procura de manuais de economia
doméstica, corte e costura, psicologia, educação para o lar, bem como de material
bibliográfico relativo aos mais diferentes assuntos. Os livros didáticos são muito
procurados pelos leitores para a realização e complementação de atividades escolares.
A aceitação ao trabalho realizado pelo CB1 nos meios onde vem atuando revela-se
significativa no número crescente de usuários e de empréstimos realizados. Sua visita é
aguardada com ansiedade, organizando-se os moradores voluntariamente em filas para o
empréstimo. A valorização e o entusiasmo por parte dos leitores pode ser bem traduzida
no fato de um aluno do G. E. "Dr. José Loureiro da Silva" que, tendo dificuldade em
dominar a técnica de leitura, viu-se a ela incentivado pela presença do CB1 na escola. Com
os livros que lhe eram oferecidos, aprendeu a ler em pouco tempo, fato de que são
testemunhas a professora de classe e a diretora da escola.
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�CARRO - BIBLIOTECA N ° 1
ORGANOGRAMA
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�9 - COLABORAÇÕES
Em 1974 o CB1 passou a receber a colaboração da Biblioteca Infantil "Lucilia
Minssen", que cedeu cem livros de literatura infantil e oportunizou a projeção de filmes
nos locais de atendimento, este último trabalho sendo feito por elementos da citada
biblioteca. Em 1975 a Biblioteca Pública do Estado ofereceu o mesmo tipo de auxílio ao
CB1, cedendo material bibliográfico e promovendo sessões de cinema.
Além destes dois importantes órgãos da SEC, o Carro recebeu valiosas doações em
livros usados do SESC, em edições novas do lEL, bem como doações particulares de
alunos e professores da FBC e de livrarias e distribuidoras.
10 - ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO CBl
CB1
Se proporcionar o treinamento de alunos da FBC e levar livros às populações pobres
da região da Grande Porto Alegre são os objetivos fundamentais do Carro-Biblioteca, a
estes juntam-se outros que, além de promover maior interesse, principalmente entre a
população infantil, que constitui mais de 70% dos seus leitores, desempenham ainda o
papel de agente cultural de meios de expressão que, sem ele, dificilmente até lá chegariam.
A partir de 16 de outubro de 1975 o CBl
CB1 iniciou uma nova extensão dos seus sen/iços,
que foi colocada em fase de experiência até 15 de dezembro do mesmo ano, com a
apresentação da Hora do Conto e do Teatro de Fantoches.
O êxito da experiência fez com que fosse definitivamente adotada como parte
integrante do planejamento anual do CBl,
CB1, ficando toda essa atividade a cargo da equipe
que atua no Carro. É essa equipe que redige e adapta os textos apresentados pelo Teatro
de Fantoches, bem como confecciona todo o material para a sua apresentação: palco,
cenários, fantoches, fazendo a encenação teatral e apresentando também a Hora do
Conto.
Estas atividades diversificadas, apresentadas pelo CB1,
CBl, se constituem num dos
maiores atrativos, mobilizando, quando das apresentações, não só as crianças como
também os adultos. Atualmente, também são realizadas sessões de cinema, com um
projetor cedido pela FBC, filmes emprestados pela Filmoteca do Colégio Estadual Júlio
de Castilhos, ficando a projeção a cargo de um aluno-bolsista do Carro-Biblioteca.
Considerando o entusiasmo dos usuários, especialmente em relação ao Teatro de
Fantoches, constou no projeto de atividades do CBl
CB1 para 1976 um Curso para Teatro de
Fantoches a ser desenvolvido como experiência inicial em duas vilas atendidas pelo Carro.
A experiência resultou num dos momentos mais gratificantes de todo o trabalho até
atê
então realizado. Após a inscrição para o Curso, que foi aberta no mês de agosto, foram
organizados três grupos de crianças, de idades entre 8 e 12 anos, os quais, sob a orientação
de elementos do Carro, aprenderam a confeccionar os fantoches, as roupas, os cenários, e
elaboraram uma história que foi levada à cena, por cada grupo, com êxito absoluto.
Não querendo enfatizar demais o que significa, por nova e por importante, em
termos de abertura para os meios de Comunicação e Expressão, essa tarefa conduzida até
o fim, transpostos obstáculos por vezes desanimadores, queremos apenas fixar em alguns
itens o que representou ela em sua totalidade:
1.0) crianças carentes foram motivadas a frequentar
freqüentar assiduamente (uma falta
1.°)
equivalia à eliminação) um Curso para Teatro de Fantoches;
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�2.0) realizaram com entusiasmo todas as tarefas que lhes foram propostas:
fantoches, roupas, cenários, ensaios, etc.
3.0) criaram, para seus bonecos, uma história sua;
4.0)) colocaram em cena o fruto do seu trabalho de quatro meses, recebendo das
4.
outras crianças das vilas o aplauso espontâneo e sincero pelo que tinham feito;
a°)
5.°) levaram esse trabalho até as câmeras de TV e assistiram-no depois, nos
televisores, com uma alegria e um deslumbramento só integralmente compreendido por
aqueles que, há mais de três anos, têm a obrigação de até eles levar a cultura em forma de
livros e auxilio
auxílio na pesquisa escolar, e, indo além, lhes permitiram criar um mundo de
fantasia que até então não supunham ser capazes de atingir.
11 - DADOS ESTAirSTICOS
estatísticos
1974
Total de visitas efetuadas
Total de empréstimos realizados ....
Total de leitores inscritos
Média de empréstimos por visita ....
...103
.103
6.687
1.120
..
.65
...65
1975
Total de visitas efetuadas
Total de empréstimos realizados ....
Total de novas inscrições
Total de leitores inscritos
Média de empréstimos por visita ....
.... 223
11.864
.. 917
. 2.037
... 53
Atividades de extensão
Teatro de Fantoches e Hora do Conto
Total de sessões realizadas....
Total de assistência ás
às sessões .
Média de assistência às sessões.
sessões ..
.. .10
1.806
. .180
1976
Total de visitas efetuadas
Total de empréstimos realizados
Total de novas inscrições
Total de leitores inscritos
Média de empréstimos por visita
.. .176
13.447
...803
. 2.840
....76
...
.76
Atividades de extensão
Total de assistência às sessões realizadas
Média de assistência às sessões
Hora do Conto (total de sessões realizadas)
Cinema (total de sessões realizadas)
Teatro de Fantoches (total de sessões realizadas)
Total de sessões de atividades de extensão
6.360
143
20
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12
44
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�12-CONCLUSÃO
O Carro-BibIioteca,
Carro-Biblioteca, como veículo de treinamento, oferece aos alunos do
Departamento de Biblioteconomia e Documentação da FBC não só as possibilidades de
aplicarem objetivamente a aprendizagem recebida nas salas de aula, como também
oportuniza a prática da Psicologia das Relações Humanas em função de um tipo de leitor
mais carente do que qualquer outro. Há, nesse campo especial de trabalho, um enfoque
sociológico que cria liames
Mames profundos entre o universitário que se desloca até os lugares
mais pobres e afastados e o usuário que recebe com alegria uma doação cultural que sua
condição econômica não lhe permitiría
permitiria conhecer a não ser, como no presente caso, quando
a biblioteca vai até aquele que tanto dela necessita. < , .
Melhor que quaisquer palavras, falará pelo CB1 o material áudio-visual a ser
apresentado aos participantes do 9.° CONGRESSO BRASILEIRO & V JORNADA
SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, que, através
da imagem, bem poderão avaliar o alcance social desta elevada forma de atividade de
extensão universitária;
universitária: o CARRO-BIBLIOTECA N.° 1.
ABSTRACT
The presentwork
present work seems at offering an objective view of the pioneer activity that has
been developed by the Carro-Biblioteca n.° 1.
This Carro-Biblioteca visits the poor sections in the outskirts of Porto Alegre
lending a variety of books including text-books. It aiso
also helps the develop research projects
and other programs such as puppet shows, movie sessions and story teiling
telling for children.
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�CDU 001.81:378.146
AVALIAÇAO DA PRODUTIVIDADE DA DISCIPLINA "PESQUISA
AVALIAÇÃO
“PESQUISA BIBLIOGRÁFICA" NO PROCESSO EDUCATIVO
MARIA ANGELA LAGRANGE M. REIS
Professora de Pesquisa Bibliográfica da
Escola de Enfermagem da UFRJ
RESUMO
Os bibliotecários têm tentado introduzir "Pesquisa
“Pesquisa Bibliográfica" em
todos os níveis. Agora, torna-se necessário racionalizar o processo
ensino-aprendizagem da disciplina para avaliação da produtividade da mesma
em termos de input, processo educativo e output.
1 - INTRODUÇÃO
Durante anos vêm lutando os bibliotecários para introduzir nos currículos dos
diversos níveis uma disciplina cujos objetivos básicos sejam a sensibilização do leitor,
carente de conhecimentos relativos a bibliotecas em geral devido à inexistência de boas
bibliotecas em estabelecimentos de ensino de segundo grau e à falta de tradição de se
consultar centros de informação, habilitando-o a empregar as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a pesquisar em fontes de referência pertinentes e a
apresentar trabalhos científicos dentro de seus conhecimentos.
2 - “PESQUISA
"PESQUISA BIBLIOGRÁFICA"
A disciplina “Pesquisa
'Pesquisa Bibliográfica" foi sendo aceita em alguns colégios e
faculdades, sendo facilitada a sua inclusão nos currículos mínimos de diversas faculdades
depois da última reforma do ensino superior. Desde 1955, a Faculdade de Farmácia e
Odontologia da Universidade de São Paulo (atualmente desdobrada em Farmácia e
Faculdade de Odontologia) promove cursos de "Pesquisa
“Pesquisa Bibliográfica", sendo que cursos
semelhantes já há tempos vêm sendo realizados na Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo, na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, na Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo, na Faculdade de Medicina da Universidade
Federal de Minas Gerais, no Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense e na
Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sua formação e conseqüente operacionalização foram caóticas, decorrentes de
realidades regionais diversas e de objetivos múltiplos visados por alunos e professores. E,
embora já relativamente disseminada e aceita, apresenta problemas em relação a
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*
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�programas uniformes, professores, metodologia, objetivos e avaliação da disciplina no
processo educativo, e do aproveitamento dos alunos.
2.1 — Programas
Várias tentativas têm sido feitas pelos bibliotecários, principalmente através dos
grupos de bibliotecários biomédicos de São Paulo e do Rio de Janeiro, para a introdução
de um programa único da disciplina no terceiro grau. As barreiras encontradas têm sido a
falta de contato entre os diversos bibliotecários envolvidos no assunto, e a alegação de que
a disciplina talvez não tenha razão de ser apresentada enquadrada sob um mesmo ponto de
vista, sem atender a necessidades regionais ou subjetivas.
Quase sempre os programas incluem conhecimentos sobre a biblioteca da unidade
onde a disciplina é lecionada, manuseio das fontes de referência existentes, diversas etapas
da pesquisa bibliográfica, apresentação das normas da ABNT em relação à documentação
e como apresentar trabalhos científicos.
2.2 — Professores
Poucos são os que já terminaram pós-graduação a nível de mestrado, já tendo tido
portanto aulas de didática do ensino superior e estando aptos a aproveitar racionalmente
os recursos humanos e materiais disponíveis bem como a motivar o aluno afetiva e
cognitivamente. A formação do professor influe decididamente no processo educativo
bem como a sua disposição favorável responsável pelo ambiente agradável em sala de aula.
2.3 — Metodologia
Questionários apresentados no início do curso como sondagem e no final como
técnicas de avaliação são imprescindíveis para se aferir a produtividade da disciplina.
Aulas expositivas são o embasamento teórico fundamental e apresentação de trabalhos
individuais ou em grupo permite ao professor avaliar o rendimento do aluno. Os recursos
audiovisuais devem ser empregados racionalmente
racionaimente pois “estimulam
"estimulam a imaginação e têm
forte poder motivador, incentivando as atividades discentes e docentes, e facilitando a
aquisição e a sedimentação da aprendizagem porque enriquecem a experiência
multisensorial, base e essência do provesso da aprendizagem"*. HISSAetalii*
HISSA et alii* chamam a
atenção para não se hipertrofiar o uso dos recursos audiovisuais pois às vezes "há uso
excessivo, inoportuno e inadequado de projeções e informes visuais por professores que
esquecem a preleção e que a palavra é, sem dúvida, um dos excelentes meios de
comunicação". As aulas práticas são a complementação do processo, devendo ser
compatíveis com os objetivos e aplicadas adeqüadamente.
2.4 — Objetivos
Os objetivos instrucionais podem e devem ser decorrentes em termos dos tipos de
resultados desejados. GRONLUND®
GRONLUND* frisa a diferença "entre a formulação de objetivos em
termos daquilo que você vai fazer como professor, e a formulação em termos dos
resultados de aprendizagem esperado dos alunos". Logicamente, devemos preferir os
resultados.de
orientados para o aluno e "para os tipos de comportamentos que esperamos que esse
aluno exiba como resultado da experiência de aprendizagem".
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�2.5 — Avaliação da disciplina
Neste tópico podemos considerar "avaliação da disciplina" como decorrente
parcialmente do anterior, pois objetivos bem estruturados contribuem decididamente para
obtenção de resultados satisfatórios. Mas o relacionamento harmonioso entre programa,
professor, metodologia e objetivos resultará em boa produtividade. Como deve ser esta
produtividade?
2.5.1 — Estados Unidos
Segundo TITLEY*^ a biblioteca tem duas obrigações básicas para com os
estudantes; antecipação dos vários tipos de material para suplementação de aulas teóricas
e práticas, tornar possível o fácil acesso a esse material e proporcionar local confortável e
conveniente para seu uso. A outra obrigação é a orientação do local onde se encontram os
vários tipos de material e a instrução do uso desse material para se obter qualquer
informação, simples ou complexa como é a pesquisa numa bibliografia. Discute-se a
eficiência de cursos formais e de informais, mas ainda não foi efetuado um estudo
profundo a respeito. Cursos formais são requeridos para apresentação de trabalhos
científicos ou pesquisas em índices e "abstracts". Os informais podem ter a forma de
conferências durante semanas de orientação. Deve ser dada atenção individual a leitores
empenhados na elaboração de teses.
Um projeto especial da Universidade, do Florida Medicai Center, mostrou sua
eficiência em relação a todos que nele se empenharam;
empenharam: o bibliotecário de referência, os
professores e os estudantes de enfermagem trabalharam juntos para obterem dados sobre
um determinado assunto, assim conseguindo, por extensão, experiência no uso da
biblioteca em geral e na consulta de obras especializadas.
Já os bibliotecários da Duke University recomendam que os estudantes aprendam
uns com os outros, os veteranos ensinando aos calouros o uso da biblioteca. Cada calouro
seleciona um tópico sobre o qual deverá escrever um ensaio de duas mil palavras; um
veterano é designado para orientá-lo na biblioteca, apresentá-io
apresentá-lo ao bibliotecário, explicar
o manuseio das fontes de referência e apresentar o assunto adeqüadamente.
Anteriormente, o veterano já empregara algum tempo revendo o material de referência,
juntamente com o bibliotecário, reforçando assim a experiência ganha quando era
calouro. Os trabalhos resultantes são distribuídos para revisão pelos membros da
Faculdade relacionados ao assunto em pauta. O revisor anota se o estudante obteve tanto
as referências importantes sobre o assunto como as mais adequadas editadas recentemente
e se compreendeu bem a tarefa. Desta maneira, dois grupos de estudantes, professores e
bibliotecários cooperam no programa de ensino.
Os norteamericanos, continua TITLEY, costumam apresentar a biblioteca aos novos
alunos nos primeiros dias do ano letivo. Mesmo que as informações dadas nessa época
sejam detalhadas e precisas, a tensão e a confusão sempre presentes nessas épocas
impedem o bom aproveitamento dessas informações. Seria melhor que houvesse um
espacejamento entre as informações que poderiam se transformar em duas ou mais
conferências sobre a biblioteca, proferidas durante o ano, conforme os estudantes fossem
tendo necessidade de fazer pesquisas mais elaboradas.
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�2.5.2 — Brasil
Dentre os elementos para se fazer uma avaliação da disciplina, enfatizamos a figura
do professor que, segundo POBLACION*
POBLACIÖN* deverá ser sempre um bibliotecário. "Somente
os bibliotecários, mestres em coletar, selecionar, reunir, catalogar, classificar, armazenar,
analisar, recuperar e disseminar as informações que se encontram dispersas nas inúmeras
publicações e documentos, gráficos ou não, é que são capazes de transmitir com
autoridade essa orientação, que será básica para sua formação intelectual e profissional".
Continuando a autora a defender seu ponto de vista considera que "o bibliotecário, que
além do curso básico tem uma formação profissional mais avançada, é o elemento bem
informado, pois está diariamente em contato direto com os progressos registrados nas
esferas das especialidades em âmbito universal, além de conhecer as técnicas da
comunicação e os recursos da informática". A essas considerações não podemos deixar de
repetir a importância do professor ter a capacidade de motivar o aluno afetivamente.
2.6 — Aproveitamento do aluno
Vimos a relevância não só das qualificações profissionais do professor como das
pessoais, provocando no aluno uma mudança de comportamento, a vontade de aprender.
A avaliação do aproveitamento do aluno pode ser feita a médio e longo prazo. A médio
prazo, quando verificamos a atenção em classe, assiduidade, participação entusiasta em
trabalhos de grupo e em discussões em classe. Quando discorda do professor baseado em
argumentação convincente, em pontos de vista lógicos, não apenas como uma
manifestação agressiva, para afirmação de personalidade. A longo prazo, quando este
aluno, agora professor, nos procura para dizer de sua satisfação em ter cursado "Pesquisa
Bibliográfica", ou quando sabemos que ex-alunos estão engajados em pesquisas outras
mas aproveitando os conhecimentos adquiridos para poderem elaborar e apresentar os
resultados dessas pesquisas. Logicamente tais avaliações devem sempre ser por escrito,
para o professor poder fazer as modificações pertinentes.
33 - PRODUTIVIDADE DO ENSINO
Num trabalho apresentado em 1972, Magda SOARES* * apresenta produtividade do
ensino como o resultado de relações entre o CUSTO do ensino (sistema), a QUALIDADE
de seus produtos e a ADEQUAÇÃO desses produtos ao meta-sistema. Definiu;
Definiu:
CUSTO — utilização racional dos recursos, de modo a conseguir-se a maior
adequação e mais alta qualidade.
ADEQUAÇÃO — o resultado (output) correspondendo às necessidades e
expectativas do meta-sistema.
QUALIDADE — eficácia do processo em transformar os insumos (inputs) nos
resultados desejados.
Considerando o ensino como um sistema com as unidades insumo (input), processo
educativo e resultados (output) temos de também avaliar a produtividade de
INPUT — Começa quando da admissão dos alunos (aspectos qualitativos ee.
quantitativos)
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�qualitativos — habilitação dos alunos, nem sempre devendo estar cursando nível
nfvel
superior
quantitativos — número de alunos admitidos, com a distribuição determinada pela
demanda de pessoal de nível superior, número de alunos nas classes
PROCESSO EDUCATIVO — Considera-se cursos, currículos e programas, métodos
e avaliação
OUTPUT — Fatores considerados
qualidade e quantidade de profissionais em geral
pesquisadores
pesquisas
serviços prestados
4 - AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE “PESQUISA
"PESQUISA BIBLIOGRÁFICA"
Nos baseando nas considerações de Magda SOARES, vejamos os diversos itens
citados anteriormente e adaptados à realidade "Pesquisa Bibliográfica".
INPUT — O professor deve fazer uma seleção dos alunos a serem admitidos
através de questionário sondagem e de esclarecer os objetivos da disciplina.
Estipular o número maior de alunos em sala de aula.
PROCESSO EDUCATIVO — Em relação a "Pesquisa Bibliográfica" notamos
programas, métodos e avaliação já discutidos anteriormente.
OUTPUT — Avaliar qualidade e quantidade de profissionais, pesquisadores,
pesquisas e serviços prestados através de questionários, entrevistas pessoais, leitura de
periódicos especializados, verificação de apresentação de trabalhos científicos.
Para avaliarmos os cursos de "Pesquisa Bibliográfica" que vêm sendo ministrados
nos diversos estados do Brasil seria necessário que tivéssemos dados proporcionados por
um levantamento global e unificado, permitindo a recuperação das informações
pertinentes de maneira uniforme.
5 - CONCLUSÃO
Concluímos pois sugerindo como uma das moções a serem apresentadas à
Concluimos
apreciação e votação do plenário que
Seja instituida
instituída uma comissão constituída de professores que lecionem "Pesquisa
Bibliográfica" com a finalidade da elaboração de meios para aferição da produtividade
apresentada pela disciplina.
A comissão constituída deverá apresentar os resultados de seus trabalhos no
próximo congresso.
O tema central do 10.° CBBD seja "Avaliação do Ensino de Biblioteconomia nos
diversos níveis".
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�ABSTRACT
Librarians have been successful
successfui in introducing "Bibliographic Research" in the
curricula. Nowadays it is being required to have these classes organized on according to
the contents of the subject so it can be studied on several aspects of input, educational
process and output.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. AGUIARI,
AGUI ARI, Carmen Sylvia Leal. Plano de Pesquisa Bibliográfica para Enfermagem. São
Paulo [s.d.] 7p. Mim.
'
2. ANDRADE, Maria Teresinha Dias de, & NORONHA, Daisy Pires. Técnica da Pesquisa
Bibliográfica para alunos da Faculdade de Saúde Pública da USP. Experiência
didática. Belém, 1973. 7p. Mim.
3. BEJES, Nylzamira Cunha & DIAS, Marly Schaffer. Orientação de Pesquisa
Bibliográfica sistematizada em bibliotecas escolares. Belém, 1973. 7p. Mim.
4. FERRAZ, Terezine Arantes. Pesquisa Bibliográfica nas ciências biomédicas. São
Paulo, Faculdade de Odontologia da USP, 1971. 90 p.
5. GRONLUND, Norman E. A formulação de objetivos comportamentais para as aulas.
(Stating behavioral objectives forciassroom
for classroom instruction) Trad. Equipe do Projeto
Objetivo da Divisão de Pesquisa do CEP. [Rio de Janeiro)
Janeiro] Ed. Rio [1975] 102p.
6. HISSA, Laila Restum etalii.
et alii. Recursos didáticos e meios auxiliares de ensino usados na
universidade. /Rio de Janeiro/ 1976. 21p.
21 p. Mim.
7. LIMA, Etelvina. A biblioteca no ensino superior. Belo Horizonte, 1975. 17p. Mim.
8. POBLACIÓN, Dinah Aguiar. Serviço de informação 'aos
aos especialistas; Pesquisa
Bibliográfica no currículo das Escolas das Ciências da Saúde. Belém, 1973. 13p.
Mim.
9. ROTH, Dana L. Las necesidades de los usuários de Ias bibliotecas. Boietín
Boletín de ia
Ia
UNESCO para ias
Ias bibliotecas. Paris, 25{2):99-102,
2S(2):99-102, mar./abr. 1974.
alii. Metodologia da pesquisa-, treinamento do usuário
10. SÁ, Elisabeth Schneider de, et aiii.
da informação. Rio de Janeiro, 1973. 8p. Mim.
11. SOARES, Magda. Produtividade do ensino superior. Brasília, 1972. p. Mim.
12. TAVARES, Ruth Versiani, & VOLPINI, Elton Eugênio. Curso de Pesquisa
Bibiiográfica para os alunos do primeiro ano da Faculdade de Medicina da
Bibliográfica
Universidade Federai
Federa! de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1967. 17p. Mim.
13. TITLEY, Joan. The library and its public: identification and communication. In:
ANNAN, Gertrude L., & FELTER, Jacqueline W., ed.Handbook of medical
medicai
library practice. 3rd ed. Chicago, MLA, 1970. p. 347-67.
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�CDU 001
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
CIENTIFICA NO PROCESSO DE
PESQUISA: a experiência da Escola de Administração Fazendária
MOACYR ROBERTO DE PINHO SPIÍÍOLA
SPI^IOLA
Doutor em Ciências
Coordenador do Centro de Pesquisas
Escola de Administração Fazendária
UNITERMOS
Metodologia de Pesquisa. Informação Científica. Processo de Pesquisa.
RESUMO
Este trabalho pretende mostrar que o serviço de documentação e/ou
biblioteca de uma instituição educacional precisa constituir*se
constituir-se em unidade de
prestação de serviço em benefício do processo de ensino e pesquisa.
Conclui-se que a informação científica produzida pelo serviço de
documentação é a base do desenvolvimento técnico-científico de alunos,
professores, pesquisadores e cientistas.
1 — A implantação de um serviço de documentação com fins acadêmicos é tarefa árdua,
complexa, demorada e contínua, especialmente em uma instituição cujo objeto é
multidimensional.
O volume da produção científica hodierna exige que os serviços de informação
científica sejam suficientemente dinâmicos de maneira que os seus consumidores possam
incorporar rapidamente os desenvolvimentos mais recentes às respectivas intenções
inter)ções de
pesquisa.
O papel da pesquisa bibliográfica na metodologia de pesquisa é bem conhecido e
para que essa pesquisa seja economicamente bem sucedida é necessário que o serviço de
documentação e/ou biblioteca disponha das informações relevantes para o pesquisador.
Adicionalmente, as fontes de dados precisam merecer consideração especial por parte
sen/iço porque as verificações empíricas das formulações teóricas exigem a
desse serviço
manipulação dos dados que lhe são relacionados. No que se segue, tentarei mostrar a
importâíKia do serviço de Documentação e/ou Biblioteca no processo de pesquisa e sugiro
importância
que os seus responsáveis integrem o comitê de pesquisa das instituições a que pertencem.
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�2 - A INFORMAÇÃO CIENTIFICA E A METODOLOGIA DE PESQUISA
Os alunos e estudiosos bem informados metodologicamente parecem não
desconhecer dois fatos: 1) a divulgação de produção científica processa-se através de
revistas editadas por universidades, sociedades acadêmicas ou institutos de estudos e
pesquisas e 2) a pesquisa bibliográfica é a etapa que se segue à evidência teórica e empírica
de um determinado fenômeno “sentido”
”sentido** ou "observado”.
“observado . Como a pesquisa bibliográfica,
ou em outros termos a informação científica, integra o campo da metodologia cientifica
ou de pesquisa, é imprescindível que o aluno, estudioso ou profissional mantenha-se
perfeitamente atualizado no seu campo de estudo ou trabalho. Na consecução desse
mister, a biblioteca desempenha um papel relevante porque ela precisa prestar um serviço.
Em conseqüência, dentro de uma ótica essencialmente, metodológica, a pesquisa
bibliográfica processa-se objetivando a obtenção de informação científica de maneira que
o pesquisador possa avaliar o que é conhecido a respeito de um dado fenômeno objeto de
sua "preocupação". Esta etapa é fundamental porque dela dependerá a justificativa do
projeto de pesquisa que implicará alocação de recursos humanos, materiais e financeiros.
É desencantador empregar-se tempo e recursos na execução de um projeto e, finalmente,
descobrir-se que o resultado a que se chegou já havia sido obtido por outros estudiosos o
que, em outras palavras, significará perda de tempo e recursos. A minha experiência indica
que o tempo empregado na obtenção de informação científica rende bons dividendos no
futuro durante a realização da pesquisa porque, em geral, o pesquisador sente que está,
realmente,
real
mente, oferecendo uma contribuição efetiva ao desenvolvimento da ciência.
3 - A BIBLIOTECA E O SERVIÇO DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA*
Reconhece-se, hoje em dia, a importância da Informática a serviço da
biblioteconomia e dos serviços de documentação. No Brasil, entre outras, mencionaremos
duas instituições que estão oferecendo informação científica utilizando computadores: a
Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) e o Instituto Brasileiro de Informação
Científica e Tecnológica (IBICT). A BIREME é um projeto que está sendo implantado em
São Paulo pela Organização Mundial de Saúde (OMS) através da Organização
Panamericana de Saúde, sediada em Washington, DC, objetivando oferecer informação, na
área de Ciências da Saúde, às Escolas de Medicina, Saúde Pública e órgãos oficiais de
saúde em todo o país mediante convênio. 0
O centro de computação da PIREME
BIREME em São
Paulo está ligado diretamente àquele existente na Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos de maneira que os profissionais pertencentes às instituições convenentes podem
obter de forma rápida e a baixo custo, ou gratuitamente, as informações imprescindíveis
para a realização de seus estudos através de um terminal instalado em seu local de
trabalho ou mediante a remessa de um cartão perfurado adeqüadamente. 0 IBICT, dentro
De acordo com LANCASTER: "A elite de cientistas, em qualquer assunto específico, obtém
rapidamente os resultados importantes de pesquisas no seu campo, através de canais informais de
comunicação. Nos Estados Unidos, o Smithsonian Science Information Exchange (SSIE) arquiva,
através de computador, um resumo da proposta de pesquisa objeto de solicitação de auxílio do
Governo. A descrição deste projeto deve estar acessível a partir da hora em que o auxílio é
concedido (isto é, mais ou menos simultaneamente com o início do projeto de pesquisa). Ao
contrário dos canais informais do colégio invisível, os serviços do SSIE estão à disposição de quem
quer que saiba de sua existência e deseje utilizá-los. Se um cientista souber da existência de um
projeto, através do SSIE, ele poderá contactar os pesquisadores diretamente a fim de obter mais
informações”. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, CNPq, 4 (2):109-117, 1975.
informações".
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�de seu programa de bibliografia brasileira, pretende emitir trimestralmente uma listagem
contendo a bibliografia relacionada a cada área específica contemplada pelo programa, as
quais são em número de onze. Esses dois exemplos mostram como uma biblioteca pode
aperfeiçoar os seus serviços oferecendo informação rápida. Eles refletem dois estágios
tecnológicos cujos custos associados são completamente diferentes. No primeiro exemplo,
o consumidor da informação está ligado à fonte produtora por meio de um terminal; no
segundo, através de uma listagem periódica.
Tradicionalmente, uma biblioteca sempre foi vista como um acervo de livros e
publicações periódicas encadernadas. Esta percepção inadequada pode-se sentir ainda hoje
em nossos alunos, os quais resistem ao trabalho na biblioteca e, sobretudo, não tem o
hábito de freqüentá-la. Entendo que uma biblioteca seja, simultaneamente, a depositária
dos títulos adquiridos ao longo do tempo e uma prestadora de serviços inestimáveis. No
confronto quantidade de títulos versus disponibilidade e prestação de informação
científica preferimos optar pela segunda alternativa. Mostramos a existência de dois tipos
de serviços que poderiam
poderíam ser imaginados para integrar os que estamos oferecendo. No
entanto, o serviço tipo BIREME inexiste na área de matéria fazendária^ e o do IBICT não
atende a todas as nossas necessidades, especialmente na área internacional. Existe um
serviço prestado por bibliotecas, editoras e associações acadêmicas estrangeiras que atende
perfeitamente as necessidades de uma biblioteca independentemente de sua magnitude.
São os periódicos que editam os resumos de áreas científicas específicas. A conjugação da
assinatura dos resumos com o sistema de informação do IBICT e outros instrumentos
complementares torna possível a disponibilidade de informação científica relativamente
atualizada, nacional e internacional, a um custo muito acessível.
4-0 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO CIENTl'FICA
CIENTÍFICA NA BIBLIOTECA DA ESAF
Em nossa Escola, o Centro de Pesquisa^ é o órgão responsável pela implantação da
biblioteca e atividades relacionadas. Para que pudéssemos prestar um serviço realmente
significativo, associamos os prestados pelo IBICT, pela Seção de Documentação da
Delegacia do Ministério da Fazenda no Estado do Rio de Janeiro (SEDOC) e assinaturas
de periódicos bibliográficos ou cataiográficos. Os serviços oferecidos pelo IBICT
permitem obter a informação sobre bibliografia brasileira nas áreas indicadas
anteriormente. Pelo Catálogo Coletivo de Periódicos pode-se identificar imediatamente a
instituição que assina um periódico de particular interesse. A Biblioteca do Ministério da
Fazenda no Rio de Janeiro, como é do conhecimento daqueles que estudam assuntos
relacionados a Direito, Tributação, Economia e Finanças, è uma das mais completas
nesses ramos do conhecimento em todo o país. O
0 Boletim Informativo^ editado
mensalmente pela Seção de Documentação oferece as seguintes informações:
2
Existe um serviço de informação legislativa oferecido pelo Serviço de Processamento de Dados do
Senado Federal (PRODASEN).
^ Sobre a atividade de pesquisa na Escola de Administração Fazendária, veja-se "Uma comunicação
sobre a atividade de pesquisa na ESAF", Projeção, Brasília,
Brasilia, Vol. 1 (8), 1976.
4
^O
o Boletim vem sendo editado regularmente desde a sua implantação em 1947 pela Biblioteca do
Ministério da Fazenda; a partir de 1973, passou a ser publicado pela Seção de Documentação da
Delegacia do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro.
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�I — publicações catalogadas no mês;
II — periódicos recebidos;
III — catalogação anaiftica
analítica acompanhada de resumos dos artigos das revistas
especializadas em Economia, Finanças e Direita
Entre as publicações periódicas completas existentes em seu acervo, uma merece
destaque especial pela sua relevância: Library of Congress Catalogs from Library of
Congress Catalog, Washington, DC. Este Boletim edita a ficha catalográfica de todos os
livros publicados no mundo, autores e títulos de artigos acompanhados dos órgãos que os
publicaram e os cabeçalhos de assunto. A integração das informações contidas nas
publicações-índices de áreas especializadas com aquelas oferecidas pelo IBICT e o Boletim
Informativo do SEDOC permite ao corpo docente e discente da ESAF o
acompanhamento científico da respectiva área de interesse individual. A defasagem média
entre a edição de um trabalho e a sua consignação nos órgãos de informação é, em geral,
de seis meses a um ano. Através desse serviço, a economia de trabalho do corpo docente e
discente é formidável, de maneira que os membros do primeiro poderão acompanhar
sistematicamente a produção científica, nacional e internacional, relacionada com a sua
área de concentração de estudos. Este fato é importante per se; no entanto, torna-se
relevante quando é preciso orientar-se a elaboração de dissertações e/ou monografias
como, em geral, acontece nos cursos de especialização e aperfeiçoamento ministrados pela
Escola^. A disponibilidade da bibliografia específica indicada permitirá que o aluno possa
Escola®.
mover-se livremente dentro de seu centro de interesse porque, em geral, as múltiplas
dimensões do trabalho poderão ser examinadas à luz da bibliografia existente. Esta
integração professor-aluno, no nível da produção intelectual é muito importante
especialmente em uma escola onde os alunos são profissionais qualificados possuidores de
uma experiência que não pode ser desprezada ou minimizada. Este fato sugere-nos que a
oferta da maior quantidade possível de informação científica é de completa validade
porque é preciso colocar-se à disposição dos alunos os instrumentos necessários para que
sejam elaborados e incorporados ao trabalho no interesse da instituição que o
funcionário-aluno pertence, da ESAF e do Ministério da Fazenda.
5-OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA NA ÃREA DE ECONOMIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS
Embora a biblioteca esteja, presentemente, em condições de prestar o serviço em
diversas áreas contempladas pela atuação da Escola, limitar-nos-emos a indicar como
funciona a obtenção de informação nesses ramos do conhecimento.
5.1 — Bibliografia Nacional
Para conseguir-se informação sobre matéria publicada nessas áreas, é preciso
associar-se as publicações bibliográficas específicas do IBICT referidas anteriormente com
®^ Os funcionários-alunos dos Cursos de Administração Tributária e Assessoramento Tributário
precisam apresentar compulsoriamente uma monografia para a conclusão do respectivo curso sobre
um tema escolhido a partir daqueles sugeridos pela Coordenadoria de Cursos de Formação.
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�o Boletim Informativo da Biblioteca Nacional*’. Adicionalmente, é necessário manter-se
um intercâmbio com a biblioteca dos centros de pós-graduação de maneira que se possa
receber um exemplar das teses ou dissertações à medida que sejam defendidas e tornadas
disponíveis, bem como assinar-se os periódicos científicos editados por esses centros ou os
periódicos nacionais relacionados com essas áreas do conhecimento. O intercâmbio entre
bibliotecas que editam boletim informativo sempre é realizado com real proveito
recíproco devido à possibilidade de empréstimo inter-bibliotecas.
reciproco
5.2 — Bibliografia Estrangeira
No nivel internacional, é preciso combinar-se instrumentos mais refinados. Nas
áreas consideradas, estamos associando as seguintes publicações:^
publicações;^ 1) American Economic
Review, 2) Journal of Mathematical Economy; 3) Journal of Economic Literature; 4)
Statistical Theory and Methods Abstracts; 5) Operation Research Abstracts; 6) Data
Processing Bibliography e 7) Science Citation Index (SCI). Além dessas publicações, é
fundamental manter-se um acompanhamento permanente dos congressos, simpósios,
seminários e reuniões®
reuniões que são promovidos periodicamente pelas associações acadêmicas
correspondentes de maneira que se possa obter o mais rapidamente possível a sua agenda
e um exemplar dos trabalhos apresentados junto aos autores. Em geral, os trabalhos
apresentados e aprovados são publicados na forma de Atas ou Anais; no entanto, existe
uma defasagem entre a realização do evento e a publicação das matérias que não pode
deixar de ser considerada.
5.3 —
- Defasagem da Informação Publicada^
Em geral, existe uma defasagem significativa entre a realização e conclusão de uma
investigação científica e a publicação dos resultados obtidos e a descrição completa dos
métodos e técnicas empregados, especialmente em razão de dois fatos: 1) a programação
editorial do órgão escolhido para sua publicação e 2) a permissão da entidade
financiadora. No entanto, o debate acadêmico durante a realização de uma pesquisa
sempre é desejável não só porque a crítica é indispensável à consecução de bons resultados
como também proporcionará ao pesquisador a oportunidade de incorporar as que são
consequência, o forum apropriado à discussão metodológica
consistentes ao trabalho. Em conseqüência,
e validade dos resultados totais ou parciais obtidos é exatamente o encontro, o seminário,
o simpósio e o congresso acadêmicos. Esses encontros acadêmicos,’
acadêmicos,* ® portanto, são o local
O Decreto N. 1825, de 20.12.1907 e Lei N.°
o
N.** 5.988, de 14.12.1973, artigo 17, estabelecem que a
Biblioteca Nacional é a depositária de obras impressas.
7
Em geral,
gorai, esses periódicos classificam a matéria publicada de forma que a indicação permite
imediatamente a seleção do material relevante.
Nos Estados Unidos, a publicação Current Programs editada pelo Word Meetings Information
Center, divulga os trabalhos apresentados nas reuniões referidas.
9
Segundo LANÇASTE
LANCASTER,
R, "considerando-se
considerando-se um projeto de pesquisa com dois anos de duração, é
possível que os melhores resultados do projeto sejam escritos e publicados como uma monografia
decorridos quarenta meses ou mais após o início da pesquisa". Idem, pg. 111.
Observa LANÇASTER,
LANCASTER, "Doze meses depois do início do projeto, um relatório de acompanhamento é apresentado àa comunidade em geral, na forma de um trabalho de conferência. O projeto
torna-se, assim, acessível àqueles cientistas que assistem encontros profissionais e àqueles que estão
sociometricamente ligados àqueles que os assistem". Ibidem, página 110.
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�adequado para obter-se conhecimento científico recentemente produzido de forma que a
participação dos técnicos e pesquisadores da Escola torna-se necessário como instrumento
capaz de aperfeiçoar a oferta e disseminação da informação científica no âmbito do corpo
docente e discente.
6 - FONTES DE DADOS
A disponibilidade de dados é um fator fundamental para o exercício de
investigações empíricas bem como a simulação de modelos teóricos. Em geral, uma
proporção significativa dos recursos — humanos e financeiros — alocados em pesquisas
sociais é consumida na obtenção de dados. Muitos exercícios que poderiam contribuir
significantemente para a formação metodológica do pesquisador não são realizados por
falta exclusiva de dados disponíveis. Como uma informação pode servir simultaneamente
a diversas finalidades, disciplinas ou estudos, o serviço de documentação precisa
informar-se ativamente junto aos professores e pesquisadores para orientar-se na obtenção
de edições que publique dados estatísticos relevantes, tanto nacionais como
internacionais. Em conseqüência,
conseqüêncía, o responsável pelo serviço de documentação precisa
assessorar-se permanentemente desses profissionais para identificar a natureza dos dados
que precisará dispor, sua metodologia de coleta e tratamento bem como zelar para que a
série não seja interrompida. A obtenção e disponibilidade de dados, portanto, precisa ser
entendida como uma atividade sistemática. Esta colocação é fundamental porque
compromete o serviço de documentação com o processo de pesquisa. Este fato per se
realça a importância de um serviço de documentação bem como enfatiza a necessidade de
sua eficiência. Em outros termos, o serviço de documentação a serviço da pesquisa assume
um caráter essencial
essencialmente
mente ativo o que implica alocação de recursos em quantidade
suficientes de forma que se possa dispor de recursos humanos qualificados e dados de
caráter essencial. Idealmente, além de o serviço precisar dispor para uso imediato de todas
as publicações que contenham informações relevantes para a área de interesse que
pretende servir, quando se dispõe de serviços de computação, dever-se-ia operar no
sentido de celebrar-se convênios com instituições produtoras de informação para obter-se
imediatamente as fitas que contêm os dados registrados. Por esse procedimento,
eliminar-se-ia a defasagem entre a geração da informação e a sua disponibilidade através da
publicação, colocando-se rapidamente esse material a serviço da ciência.
7 - CONCLUSÕES
A argumentação procedida mostra que o serviço de documentação e/ou biblioteca
integrados em uma instituição educacional precidam ser efetivamente unidades de
prestação de serviço em benefício do desenvolvimento científico de seus usuários. Na
medida que o serviço constituir-se em suporte de informações para a realização de estudos
e pesquisas, ele se transformará em um instrumento indispensável nos Centros de
Pesquisa. A consequência
conseqüência imediata desta conclusão será a drenagem de maiores
quantidades de recursos humanos e financeiros para a consecução de suas f naiidades e,
sobretudo, a integração do serviço no próprio processo de pesquisa. Pela importância que
atribuo à base documental desse processo, julgo que o responsável pelo serviço deve ser
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�uma pessoa científicamente qualificada de maneira que possa dialogar acadêmica e
tecnicamente com professores, pesquisadores e cientistas. Nessas condições, o responsável
poderá avaliar com independência de critério a importância científica da documentação
que o serviço precisará dispor bem como terá naturalmente o seu lugar no comitê da
pesquisa da instituição. Na ausência dessa qualificação, o responsável pelo serviço deverá
ser permanentemente orientado pelo órgão de pesquisa para que adquira o material
relevante.
Na Escola de Administração Fazendária, o Serviço de Documentação integra o
Centro de Pesquisa de maneira que sua atividade constitui-se na produção de serviços para
suporte do processo de ensino e pesquisa.
SUMMARY
This paper intended to show that the documentation Service
service and/or library of an
educational institution need to consist of Service
service rendered unity for the benefit of
research and learning process. It follows that scientific information produced by
service is the base of scientific and technical development of students,
documentation Service
professors, researchers and scientists.
scientísts.
Keywords:
Key Words: Research Methodology. Scientific Information. Research Process.
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ÇBfáter esfencial. Idealmente, alént de seiátco pü-ftsar oiipor f.ára uso « ‘'('“(aic :i,’ ■. ,■■
.. a| pufaiicações. que cuntf’nham usformai;5ei televarues para a ár^b ds mti-resse 0 ■
pr«t«nde servir, (joaiuso, st dispõe 0»; servípcis d.e cpiii|jotâpâo, ueví" $a»i« cistrai r.,
sentido *lt celebrar-f.-v ; onvénsos com imínuipafí pfotkitora* de m-oirnacto o*ra pb?-. ■ ,.imediatamentF as fttK- que contêm 'os dados tagisbadr.-s. P.m ess.> pi juiíirmgot-:.
rttmiiw-se-iã t fiela^agem erti.r? 3 gerar 3o da informação e a uia d%r>oo»}ní-dpde ..Pavê-- -ia
.puWtcaçãd. cu'c<iandow r^j.-idamèno-.- esit meretiaJ a r.-fv.;;:; a -.-, iênuia
■; ~ CÔNCLU8ÒES
A argumentacãió piotedid» mostra que oierv-v*: de 'd» v>--">ent>..:c’ • ■rnb‘‘Cí•ntegiados e)fi uma I'lsti;uicao educacionaí psecidaíT; “c; f-i,
.;-:!d.«.ic'’,
presteçio. <it st>(viço «rn >renç-ffcio do desenaoivifrentu tu*: ‘.-‘.i.u ■.■.• •„ ;í ■..,-!■ .,v:..
medriJa que o sers«çc»coristitun-se em sufso'te tíe-iníornecCí' t;, - „ n y-. ,j;.,., •<,. f,u.;r.
e pest|ii'is«si e!a 'ae trambiimiró em uio ,i.nstrumt!#rs!i') iruj-.,
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Pesquisa,. A cos-Ab-quêricia imetiiàta desta com.-iusSa. .'.»lá i, do.nn;,iir.
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COLEÇÃO mínima
MINIMA DE OBRAS DE REFERÊNCIA PARA BIBLIOTECAS
PÚBLICAS BRASILEIRAS, UMA PROPOSTA
PAULO DA TERRA CALDEIRA
Professor da Escola de Biblioteconomia da
Universidade Federal de Minas Gerais
Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia — 6.®
6.^ Região
MURILO BASTOS DA CUNHA
- '
Bibliotecário do Ministério das Minas e
Energia (Brasília)
vi
Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia
RESUMO
Coleção mínima de obras de referência para bibliotecas brasileiras
incluindo os títulos mais relevantes nos diversos assuntos, sua atualidade,'
atualidade,
custo e facilidade de aquisição no mercado livreiro. Sugestão de padrões para
inclusão de outras obras de referência considerando a população do município e as peculiaridades das diversas regiões brasileiras.
1 - INTRODUÇÃO
Quando se planeja qualquer biblioteca depára-se
depara-se com um grande problema: quais os
livros que, inicialmente, deverão ser adquiridos. Com a recente crise econômica mundial
os orçamentos de todas as instituições foram afetados, refletindo-se também nas
bibliotecas. Para melhor aproveitar os recursos destinados às bibliotecas, especialistas
começaram a elaborar listas de títulos recomendados para os diversos tipos de bibliotecas.
Na parte de bibliotecas públicas e escolares pode-se citar as obras americanas:
■j AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. Periodicals for small
smallandmédium
and medium sizedlibraríès.
sized libraries.
8.ed. Chicago, 1948. 106p.
STANDARD Catalog for Public Libraries. 4.ed. New York, Wilson, 1959. 1349p.
STANDARD Catalog for public Libraries 1959-1963. New York, Wilson, 1964. 526p.
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�EAKIN, M.K. & MERRITT, E. Subject Index to Books for Primary Grades. Chicago,
American Library Association, 1961. 167p.
WHEELER, H. A Basic Book CoUection
Collection for the Community College Library. Hamden,
Shoe String Press, 1968. 317p.
HODGES, E.D., ed. Books for Elementary
Eiementary School Librarias;
Libraries; an initial collection. Chicago,
American Library Association, 1969. 321
321p.
p.
No Brasil o Instituto Nacional do Livro editou:
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÃO DE BIBLIOTECÃRIOS. Seção de
Bibliotecas Públicas. Normas para bibliotecas públicas. São Paulo, Quirin, 1976. 52p.
^ Estas normas se referem a espaço físico, gastos pelos setores da biblioteca, etc.
Temos ainda os Requisitos mínimos para a organização e o funcionamento
furKionamento da biblioteca
publicado em São Paulo pela Organização Pan-Americano de
de uma escola de Medicina puhWcaáo
Saúde e Birene, em 1973, com 62 páginas e o trabalho de
CORONA, E. & MACHADO, L. G. Bibliografia mínima para escolas de arquitetura. São
Paulo, MEC-DAU-CÉAU,
MEC-DAU-CEAU, 1976. 168p.
Na Inglaterra, desde 1960, sob os auspícios da Library Association WALFORD,
A.J. & TOASE, C.A. tem publicado o Basic Stock for the Reference Library^ que foi
utilizado como ponto de partida para o presente trabalho.
2 - CRITÉRIOS ADOTADOS
Este trabalho pretende ser um anteprojeto para uma futura coleção mínima de
obras de referência para bibliotecas públicas brasileiras, a ser recomendado por um organismo oficial (Instituto Nacional do Livro ou Federação Brasileira "de
de Associações de
Bibliotecários).
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Devido à precária situação das bibliotecas públicas em nosso país e considerando
também a pobreza financeira da maioria dos 3.951 municípios
niunicípios brasileiros, esta lista não é
tão abrangente como a de Walford e Toase, mas é voltada para as diferentes necessidades
das diversas regiões brasileiras. Sabemos também que, apesar da existência do Programa
Nacional de Bibliotecas, lançado pelo Instituto Nacional do Livro em 1976, os
municípios, em geral, terão bastante dificuldades em manter efetivamente a tão necessária
biblioteca pública.
‘
Na escolha dos títulos a serem incluídos tivemos a preocupação de colocar as obras
mais relevantes para os diversos assuntos, bem como a sua atualidade, custo e facilidade
de aquisição no mercado livreiro.
3 - COLEÇÃO mínima
A coleção mínima sugerida compõe-se de 63 títulos sendo seu custo em fevereiro de
1977 de, aproximadamente, Cr$ 13.000,00.
* WALFORD, AJ.
A.J. & TOASE, C.A. Basic stock for the reference library. 3.ed. London, The Library
Association, 1973. 26p.
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OBRAS GERAIS, ENCICLOPÉDIAS, DICIONÁRIOS
MILÉA,
MILE
A, A.P. Dicionário de sigias
siglas e abreviaturas. 3.ed. São Paulo, Nova Época Ed., 1975.
280p. Cr$ 40,00
01
015
Bibliografia
BOLETIM BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro, 1918Trimestral. Cr$ 15,00
02
03
Enciclopédias, dicionários e almanaques
ALMANAQUE
ALMANAOUE ABRIL
ABRI L 1977. São Paulo, Ed. Abril, 1976. 784p. Cr$ 40,00
03
FERREIRA, A.B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Nova
Fronteira, 1975. 1516p. Cr$ 280,00
04
GRANDE enciclopédia Delta Larouse. Rio de Janeiro, Delta, 1976.
1976.15v.
15v. Cr$ 5.904,00 05
038
Dicionários especiais
FERNANDES, F. Dicionário de verbos e regimes.. ,4.ed.
.4.ed. Porto Alegre, Globo, 1974.
606p. (Enciclopédias e dicionários Globo) Cr$ 105,00
06
Dicionário de sinônimos e antônimos da ifngua
ii^ngua portuguesa. 2.ed. Porto Alegre,
07
Globo, 1974. 823p. Cr$ 90,00
Dicionário de regimes de substantivos e adjetivos. 2.ed. Porto Alegre, Globo,
1974. 384p. (Enciclopédias e dicionários Globo) Cr$ 105,00
08
LUFT, C.P. Dicionário gramatical da iínguaportuguesa.
língua portuguesa. Porto Alegre, Globo, 1973. 231p.
(Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 64,00
09
MAGALHÃES JR., R. Dicionário brasileiro de provérbios, locuções e ditos curiosos. 3.ed.
Rio de Janeiro, Ed. Documentário, 1974. 330p. Cr$ 50,00
10
RABELLO, A.L. Novo dicionário de palavras cruzadas. Rio de Janeiro, IMAGO, 1975.
558p. Cr$ 50,00
11
ROQUETE, J.l. & FONSECA, J. da. Dicionário dos sinônimos poético e de epítetos da
língua portuguesa. Porto, Leilo, 1974. 889p. Cr$ 140,00
12
SI LVA, E.C. Dicionário da gíria brasileira. Rio de Janeiro, Bloch, 1973. Cr$ 60,00
13
SPALDING, T.O. Dicionário de coletivos. Belo Horizonte, Itatiaia, 1966. 63p. (Biblioteca
de cultura popular, 4) Cr$ 15,00
14
038
Dicionários biblingües
AZEVEDO, D. de. Grande dicionário português-francês. 4.ed. Lisboa, Bertrand, 1975. 2v.
Cr$ 450,00
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14
�IRMEN, F. Langenscheidt Dicionário de boiso
bolso das iínguas
línguas portuguesa e alemã. 6.ed.
Berlin, Langenscheidt, 1974. 1238p. Cr$ 165,00
16
MARTINEZ ALMOYNA, J. Dicionário de espanhoi-porguês.
espanhol-porguês. Porto, Porto Ed., s.d.
1332p. (Dicionário "Editora") Cr$ 95,00
17
The NEW Michaelis: illustrated dictionary. 19.ed. São Paulo, Melhoramentos, 1976. 2v.
Cr$ 280,00
18
PARLAGRECO, C. Dizionario portoghese-itaiiano
portoghese-italiano itaiiano-portoghese.
italiano-portoghese. Milano, A.
Vallardi, 1974. 528p. Cr$ 170,00
19
06
Museus
ALMEIDA, F.C. Guia dos museus do Brasil. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 1972.
317p. Cr$ 45,00
20
1
FILOSOFIA, METAFÍSICA, PSICOLOGIA, LÓGICA, ÉTICA
ÁVILA, F.B. de, sac. Pequena enciclopédia de morai e civismo. 2.ed. Rio de Janeiro,
FENAME, 1972. 698p. Cr$ 27,00
21
SPALDING, T.O. Dicionário da mitologia greco-latina. Belo Horizonte, Itatiaia, 1965.
286p. Cr$ 60,00
22
2
RELIGIÃO, TEOLOGIA
BIBLIA sagrada. Trad,
a versão dos Monges de Mardsous (Bélgica)
BÍBLIA
Trad. dos originais mediante aversão
pelo Centro Bíblico Católico. 22 ed. São Paulo, Ed. Ave Maria, 1976. 1590p.
Cr$ 70,00
23
3
CIÊNCIAS SOCIAIS
31
Estatística
ANUÁRIO ESTATISTICO
estatístico DO BRASIL. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, 1908— Cr$ 50,00
24
33
Economia
SELDOM, A. & PENNANCE, F.G. Dicionário de economia. 2.ed. Rio de Janeiro, Bloch,
1975l 487p. Cr$ 70,00
1975u487p.
25
34
Direito
BRASIL Constituição, 1967. Constituição da República Federativa do Brasil; emenda
BRASIL.
constitucional n.° 1, de 17 de outubro de 1969. 4.ed. Belo Horizonte, Lemi, 1975.
192p. Cr$ 25,00
26
BRASIL Leis, decretos, etc. Consolidação das leis trabalhistas, por Adriano Campanhole.
Campanhoie.
43ed. São Paulo, Atlas, 1977. Cr$ 190,00
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14
�37
Educação
COSTA, C. A. R.
Manual das profissões, cursos de nível superior. 2.ed. Rio de
Janeiro, APES, 1976. 289p. Cr$ 90,00
28
39
Antropologia. Costumes, Folclore
CARVALHO, M. de. Guia de boas maneiras. lO.ed. São Paulo, Ed. Nacional, 1975. 217p.
Cr$ 38,00
29
CASCUDO, L. da C. Dicionário do folclore brasileiro. Brasília, Instituto Nacional do
30
Livro, 1972. 2v. (Coleção Dicionários especiais, 3) Cr$ 30,00
THOMAS, D. & PADILLA-BOLIVAR, A. Atlas das raças humanas. Barcelona, Jover,
1965. 1v. Cr$ 50,00
31
5
CIÊNCIAS PURAS
MAROUES,
MARQUES, H. et alii. Dicionário de ciências. Porto Alegre, Globo, 1973. 624p.
(Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 105,00
32
51
Matemática
BRITO, E. O. de. Dicionário de matemática. Porto Alegre, Globo, 1972. 319p.
(Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 95,00
33
IRMÃOS MARISTAS. Tábuas de logaritmos. São Paulo, FTD, 1976. 173p. Cr$ 25,00 34
52
Astronomia
PUIG, \. Atlas de astronomia. Barcelona, Jover, 1966. 1v. Cr$ 50,00
53
35
Física
MACEDO, H. Dicionário de física. .. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1976. 363p.
Cr$ 120,00
55
36
Geologia
GUERRA, A.T. Dicionário geológico-geomorfológico. 4.ed. Rio de Janeiro, Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, 1972. 439p. Cr$ 50,00
37
57
Biologia
PADILLA-BOLIVAR,
Atlas de
PADI
LLA-BOLI VAR, A. i4f/as
cie arqueologia.
art/t/eo/oflí/a. Barcelona, Jover, 1971. 1v. Cr$ 50,00 38
58
Botânica
THOMAS-DOMENECH, J.M. Af/ascíeòofãn/ca.
Af/as cie6ofá/7/ca. Barcelona, Jover, 1972. 1v. Cr$ 50,0039
SCHULTZ, A.R. Dicionário de botânica. Porto Alegre, Globo, 1969. 239p.
(Enciclopédias do curso secundário Globo) Cr$ 65,00
40
59
Zoologia
HARO VERA, A. de. Atlas de zoologia (invertebrados) Barcelona, Jover, 1972. 1v.
Cr$ 50,00
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�IIHERING,
HERING, R. von. Dicionário dos animais do Brasil.
Brasii. São Paulo, Ed. Universidade de
Brasília, 196a
42
1968. Cr$ 60,00
6
CIÊNCIAS APLICADAS, MEDICINA, TECNOLOGIA
BUECKEN, F.J. Vocabuiário
Vocabulário técnico português, ingiês,
inglês, francês, alemão.
aiemão. 5.ed. São Paulo,
Melhoramentos, 1977. 600p. Cr$ 200,00
43
ENCICLOPÉDIA de tecnologia. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1972. 2v.
Cr$ 80,00
■
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61
Medicina
SCHIFFERES, J.J. Enciciopédia
Enciclopédia médica famiiiar.
familiar. 4.ed. Rio de Janeiro, Record, 1975.
449p. Cr$ 60,00
45
64
Economia doméstica
BENTA, Dona, pseud. Comer bem, 1(K)1
1001 receitas de bons pratos. 54.ed. São Paulo,
Nacional, 1975. 582p. Cr$ 70,00
46
656
Comunicações
GUIA postal brasileiro; código de endereçamento postal 1976. s. I., Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos /1976/ 287p. Cr$ 5,00
47
7
BELAS ARTES, DIVERTIMENTOS, DESPORTOS
ARTESANATO, enciclopédia de trabalhos manuais. São Paulo, LISA, s.d. 3v.
Cr$ 350,00
48
O MUNDO da arte; enciclopédia das artes plásticas em todos os tempos. Rio de Janeiro, J.
Olympio, 1966. lOv. Cr$ 1.990,00
49
TELLES, A.C. da S. Atias dos monumentos históricos e artísticos do Brasil.
Brasii. Rio de
Janeiro, FENAME, 1975. 347p. Cr$ 80,00
50
75
Pintura
DICIONÁRIO de pintura moderna. Trad. Jacy Monteiro. São Paulo, Edimax, 1967. 380p.
Cr$ 50,00
51
8
LITERATURA
LUFT, C.P. Dicionário de iiteratura
literatura portuguesa e brasiieira.
brasileira. Porto Alegre, Globo, 1973.
406p. (Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 80,00
52
MENEZES, R. de. Dicionário literário brasileiro ilustrado. São Paulo, Saraiva, 1969. 5v.
Cr$ 300,00
53
PAES, J.P. & MOISÉS, M. Pequeno dicionário de literatura brasileira. São Paulo, Cultrix,
1969. 278p. Cr$ 50,00
54
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�9
GEOGRAFIA. BIOGRAFIA. HISTÕRIA
HISTÓRIA
DICIONÁRIO de geografia do Brasil, com terminologia geográfica. 2.ed. São Paulo,
Melhoramentos, 1976. 544p. Cr$ 120,00
55
Atlas
ATLAS histórico escolar. 6.ed. Rio de Janeiro, FENAME, 1973. 153p. Cr$ 10,00
56
ATLAS das potencialidades brasileiras; Brasil grande e forte. São Paulo, Melhoramentos,
57
1974, 158p. Cr$ 40,00
PAUWELS, P.G.J. Atlas geográfico Melhoramentos. 37.ed. São Paulo, Melhoramentos,
1976. 99p. Cr$ 70,00
58
Guias
GUIA Quatro Rodas do Brasil 1977. São Paulo, Ed. Abril, 1976. 543p. Cr$ 45,00
92
59
Biografias
OLIVEIRA, C.R.R. de. Biografias de personalidades célebres; ^ara
para uso áo
do a\uno
aluno nos
diversos níveis do ensino e dos estudiosos da História do Brasil 13.ed. São Paulo,
LISA, 1975. 375p. Cr$ 30,00
60
93
História
BRASIL. Instituto Nacional do Livro. Calendário cívico-cultural. Rio de Janeiro,
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1969.156p.
1969. 156p.
61
DICIONÁRIO de História do Brasil. 4.ed. São Paulo, Melhoramentos, 1976. 618p.
Cr$ 120,00
62
MEDINA, S.F. Dicionário de História da Civilização. Porto Alegre, Globo, 1973. 400p.
(Enciclopédia do curso secundário Globo) Cr$ 95,00
63
4 - PADRÕES PARA INCLUSÃO DE OUTRAS OBRAS DE REFERÊNCIA
Obviamente é impossível listar em detalhes títulos para todos os tamanhos de
bibliotecas. A seguir fornecemos padrões para inclusão de outras obras de referência,
dando exemplo para cada tipo de biblioteca, de acordo com a população do município:
Nível
Nível
Nível
Nível
A — população acima de 100.000 habitantes
B — população de 40.000 a 100.000 habitantes
C — população de 10.000 a 40.000 habitantes
D — população com menos de 10.000 habitantes
4.1 — Enciclopédias
Nível A — inclusão de enciclopédias em várias línguas, tais como; Encyclopaedia
Britannica, Enciclopédia italiana di scienze, lettere ed arti.
arti, Enciclopédia
Enciciopedia
universal ilustrada europeo-americana.
Nível B — inclusão de pelo menos uma enciclopédia citada no nível A.
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�Nível C
Nfvel
C—
— inclusão de pelo menos mais uma enciclopédia brasileira: Enciclopédia
Abril, Enciclopédia Mirador internacional, etc.
Nível D — o título citado nesta coleção mínima.
Nfvel
4.2 — Dicionários de línguas
Nível A — inclusão de dicionários de línguas tais como: Webster's Third new
Nfvel
international dictionary of the English Language ou o Oxford illustrated
International
dictionary,
dictionary. Nouveau Petit Larousse, Diccionario de ia lengua espanola e
dicionários bilingues (russo, grego, latim, etc.)
Nível B — um dicionário da língua inglesa e francesa além de dicionários bilingües
citados no nível A, dependendo da região em que estiver localizada a
biblioteca.
Nível C — inclusão de: Dicionário contemporâneo da língua portuguesa Caldas
Aulete e outros dicionários bilingues mais adequados à população
Auiete
servida.
Nível D — os títulos citados nesta coleção mínima.
Nfvel
4.3 — Diretórios e guias
Nível A — catálogos telefônicos de algumas capitais brasileiras e principais cidades
do estado; Guia industriai
Industrial Abril, The World of iearning,
learning. The Statesmans
Yearbook, guias de ruas e guias dos profissionais e outras obras similares
adequadas aos usuários.
Nível B — catálogo telefônico da capital e das principais cidades do estado, além do
The World of learning.
Iearning.
Nível C —catálogo
— catálogo telefônico da capital estadual e das principais cidades da região,
guia dos profissionais.
Nível D — catálogo telefônico do município.
4.4 — Mapas
Nível A — folhas constantes do mapa do Brasil ao milionésimo (IBGE), mapa
geológico do Brasil (DNPN) e um atlas estrangeiro.
Nível B — as mesmas obras do nfvel
Nfvel
nível A.
Nível C — folhas constantes do mapa do Brasil ao milionésimo.
Nível D — mapa do estado e os atlas constantes desta coleção mínima.
4.5 — Periódicos
Nível A —um mínimo de 150 títulos de periódicos, podendo incluir revistas
estrangeiras de interesse dos usuários; Jornai
Jornal do Brasil, O Estado de S.
Paulo, Correio do Povo, O Globo, Correio Braziliense,
BraziUense, Jornai
Jornal do
Comércio, Estado de Minas, Diário Oficiai (da União e do Estado), Diário
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�do Congresso Nacional e noticiário das assembléias estaduais, além de
outros jornais de interesse dos usuários.
Nível B — um mínimo de 50 a 100 títulos de periódicos.
periódicos, Jorna/
Jornal do Brasil, O Estado
de S. Paulo, Diário Oficiai
Oficia! (da União e do Estado), jornal do estado e do
município.
munic
ípio.
Nível C
C-um
—um mínimo de 10 a 25 títulos de periódicos, um jornal de cobertura
nacional, um jornal do estado e um do município, além do Diário Oficiai
Oficia!
(da União e do Estado).
Nível D — um mínimo de 5 títulos de periódicos. Diário Oficiai
Oficia! (da União e do
Estado), um jornal estadual e um jornal do município.
4.6 — Estatística
Nível A - anuários estatísticos da ONU, UNESCO, estatísticas especializadas do
IBGE (censo, agropecuária, industrial, etc.) e estatísticas dos órgãos
especializados do estado.
Nível B — estatísticas especializadas do IBGE e dos órgãos do estado.
Nível C — estatísticas dos órgãos especializados do estado.
Nível D — anuário estatístico do IBGE (o mais recente)
4.7 — Biografia
Nível A — obras do tipo: International who's who e alguns dicionários biográficos
especializados.
Nível B — idêntico ao nível A.
Nível C — dicionários biográficos brasileiros de interesse dos usuários.
Nível D — os títulos constantes desta coleção mínima.
4.8 — Outros materiais de interesse
Todas as bibliotecas deveriam coletar materiais úteis aos seus usuários. As grandes
bibliotecas terão uma cobertura maior devido às suas responsabilidades regionais. Outros
tipos de materiais poderão ser incluídos nos acervos das bibliotecas, tais como: recortes de
jornais, ilustrações, gravuras, relatórios anuais de grandes empresas e organismos públicos,
fotografias, reproduções de pinturas, discos, fitas, filmes, etc.
ABSTRACT
Proposes a basic collection of reference works for Brazilian public libraries,
including an up-to-date selection of the major tities
titles in all subjects, with notes on cost and
availability. AIso
Also suggests standards for the selection of further reference works allowing
for differences in the population served and in their geographic location within Brazil.
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�CDU 027.7/.8
PROJETO DE PESQUISA SOBRE BIBLIOTECAS ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE SÃO
SAO PAULO
ALZIRA EEKO
CRB-8/516
F.
DE
CARVALHO
CARMINDA NOGUEIRA DE CASTRO
-CRB-8/874
FERREIRA CRB-8/874
Colaboradora:
NANCY BUENO - CRB-8/1030
RESUMO
Apresenta-se um Projeto de Pesquisa sobre Bibliotecas Escolares, cuja
execução já foi iniciada no Município de São Paulo. Apresentam-se também o
material e métodos e o Cronograma da Pesquisa.
1 - INTRODUÇÃO
Durante a apresentação dos trabalhos e debates do II Encontro de Bibliotecas
Públicas e Escolares, realizado em Santo André-SP, em dezembro de 1976, tivemos a
oportunidade de sentir os problemas criados pela inexistência de uma Rede de Escolares
Oficiais do Estado de São Paulo e pelas deficiências no quadro de bibliotecários em
exercício nas poucas bibliotecas escolares existentes.
Face a esses problemas constatados mais ou menos de forma empírica delineamos
um programa de trabalho no sentido de fornecer subsídios obtidos por métodos
científicos às autoridades estatais competentes, bem como, às entidades de classe, para
que possam, com dados reais, estudar o problema objetivando uma solução urgente.
1.1 — Importância do Problema
A Biblioteca dentro dos modernos padrões de ensino ocupa um lugar de suma
importância no contexto escolar, fornecendo aos alunos o material bibliográfico
necessário para o desenvolvimento das pesquisas curriculares, conscientizando
pau lati namente o futuro usuário de bibliotecas universitárias e especializadas da
paulatinamente
importância do hábito de leitura e conhecimento das técnicas de pesquisas e
documentação do trabalho.
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�A Bilioteca Escolar
Escolar, provida suficientemente,
suficientemente,, de profissionais habilitados e de
material bibliográfico adequado, comumente proporciona ao aluno, uma orientação
correta e segura do assunto a ser pesquisado, despertando no mesmo, o espontâneo desejo
de desenvolver a matéria através de leitura dos vários conceitos emitidos em diversas
fontes para poder chegar a uma conclusão própria. Com isto, a Biblioteca Escolar não
estará absorvendo as atividades específicas do corpo docente, mas, colaborando e
trabalhando com o mesmo. Os professores normalmente, em seu limitado período de
aula, não dispõem de tempo e condições para suprir com leituras e consultas o assunto a
ser exposto.
Há muito o livro didático deixou de ser considerado tecnicamente, instrumento
imprescindível e único no processo de aprendizagem e formação do aluno, "o novo livro
didático é apenas um instrumento de provocação intelectual", ou seja um instrumento
para impelir o estudante a novas explorações e descobertas. Assim sendo, a Biblioteca
Escolar precisa prover-se de livros didáticos ou informativo, mas principalmente de
publicações periódicas e de materiais a'udio-visuais,
áudio-visuais, que contribuem eficazmente para a
aprendizagem integral do estudante e, além de servir como complementação essencial às
atividades do corpo docente.
Desde que não haja uma nova diretriz no ensino, a exemplo dos Estados Unidos,
onde em alguns estabelecimentos a Escola é a própria Biblioteca com todas as condições
necessárias e não a Biblioteca somente como parte da Escola, teremos que admitir que a
formação do educando, será complementada pelas atividades desenvolvidas pela
Biblioteca, desde que a mesma tenha os recursos humanos necessários e farto material
bibliográfico para atender aos seus usuários.
Ademais, precisamos conscientizar-nos de que o profissional de Biblioteconomia,
possui formação necessária para desenvolver todas as atividades preconizadas na maioria
dos textos sobre Biblioteca Escolar, e lutar, o que não é fácil, para sensibilizar a direção e
o corpo docente no sentido de tornar da Biblioteca um órgão dinâmico dotando-a de
recursos necessários para o seu amplo desempenho.
Como parte integrante da escola, a Biblioteca Escolar tem como finalidade
primordial contribuir para a obtenção dos fins da educação.
Em perfeita harmonia com os fins educativos a que servem os objetivos gerais e os
serviços de uma Biblioteca Escolar dinâmica são comuns a todo o tipo de escola, seja ela
do 1.°, 2.° ou 3.° graus, particular ou pública, religiosa ou leiga.
Uma Comissão organizada após a última Guerra pela American Library Association
(ALA) consignou na publicação School Libraries for Today and Tomorrow', os objetivos
que devem servir de guia básico para o planejamento e realização dos programas de
Biblioteca Escolar.
1) cooperar eficazmente com o programa escolar no esforço para satisfazer as
necessidades dos alunos, dos mestres, dos pais e de todos os membros da
comunidade escolar;
2) proporcionar aos alunos os materiais e serviços bibliotecários mais adequados e
sugestivos para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento individual;
' American Library Association. Committee on Post-war planning. School Libraries for today and
p.9-10.
tomorrow. Chicago, A.L.A., 1945
1945p.9-10.
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�3) estimular e guiar os alunos em todos os aspectos da leitura, a fim de que nela
encontrem prazer e satisfação crescentes, aprendam a avaliá-la e a cultivar o juízo
crítico;
4) dar oportunidade aos alunos para que, com a experiência adquirida na Biblioteca,
desenvolvam interesses proveitosos, se adaptem ao meio e adquiram costumes
sociais aceitáveis;
5) ajudar os alunos a usar criteriosamente os materiais da Biblioteca tanto impressos
como audiovisuais;
6) acostumar as crianças a usar as Bibliotecas desde tenra idade e a cooperar com
seus esforços para estimular e continuar a educação e o desenvolvimento cultural;
7) colaborar com os mestres na seleção e emprego de todos os tipos de materiais
bibliotecários que sirvam para colaborar com os programas de ensino;
8) participar com os diretores e os mestres na elaboração de programas dedicados ao
contínuo aperfeiçoamento profissional e cultural do pessoal da escola;
9) cooperar com outras bibliotecas e com os dirigentes da comunidade no
planejamento e desenvolvimento de programas bibliotecários da comunidade ou
da região.
Encarada sob este ponto de vista, a Biblioteca Escolar deixa de ser simplesmente
aquela sala de leitura ou de referência onde se acumulam livros, passando a ser um
organismo vivo dentro da escola, comprometido com os fins da educação, com
intervenção direta nos programas de ensino e aprendizagem, relacionado diretamente com
o planejamento didático, um autêntico laboratório de aprendizagem, verdadeiro centro de
materiais educativos.
,
Tal conceito modifica o papel do bibliotecário que se converte em elemento do
processo pedagógico deixando o papel de mero espectador no desenrolar desse processo.
O bibliotecário passa a ser um verdadeiro mestre integrado no plano geral educativo que,
segundo SMITH* tem os seguintes objetivos:
1) a prática do pensamento eficaz;
2) o cultivo de hábitos de trabalho e de estudo úteis;
3) a aquisição de atitudes sociais positivas;
4) a aquisição de uma ampla gama de interesses significativos;
5) o desenvolvimento da sensibilidade social;
6) o aumento da capacidade de apreciar em grau crescente, a arte em todas as suas
manifestações e as experiências estéticas;
7) o desenvolvimento de ajustamentos sócio-individuais;
8) a obtenção de informações importantes;
9) o aperfeiçoamento da saúde física e mental;
10) a conquista de uma filosofia de vida positiva e coerente.
*SMITH, Eugene et alii. Apraising and Recording Student Progress. New York, Harper, 1942, p. 18.
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�Na escola autenticamente moderna, mestres e bibliotecários, juntos, procuram a
melhor forma de atingir tais objetivos, cabendo ao bibliotecário particularmente a
esponsabUidade
jsponsabilidade de estimular o aluno a "aprender a aprender".
A American Association of School Librarians, em 1960, determinou as seguintes
atribuições da Biblioteca Escolar na "Lei Fundamental da Biblioteca Escolar":
1) proporcionar materiais que enriqueçam e apoiem o planejamento escolar e levem
em conta os diferentes interesses, aptidões e níveis de maturidade dos alunos;
2) oferecer elementos que estimulem o conhecimento dos fatos, a apreciação
literária e a avaliação estética e ética;
3) proporcionar informações básicas que permitam ao aluno formular juízos
inteligentes na vida cotidiana;
4) proporcionar materiais que apresentem questões controvertidas, com pontos de
vista opostos, de forma a que os futuros cidadãos possam exercitar-se na prática
da leitura e pensamento críticos;
5) contribuir com materiais representativos dos diversos grupos étnicos e culturais
formadores da nacionalidade;
6) colocar os princípios acima da opinião pessoal e a razão acima dos preconceitos
na seleção de materiais da melhor qualidade, objetivando reunir um amplo e
adequado a seus usuários.
1.2 — Objetivos da Pesquisa
1.2.1 — A Curto Prazo
a) Fazer o levantamento das bibliotecas existentes nas Escolas de 1.° e 2.° graus, no
Município de São Paulo;
b) analisar a situação real das Bibliotecas, salas de leituras e estantes de livros das
escolas de 1.° e 2.° graus, no Município de São Paulo;
c) Dimensionar a necessidade de profissionais de Biblioteconomia na rede de
Escolas Estaduais de 1.° e 2.° graus do Município de São Paulo com vistas ao
atendimento do Inciso VII do Artigo 3?,
SP, do Decreto Estadual n.° 7709, de 18
de março de 1976, que dispõe sobre a criação de "um (1) cargo de Bibliotecário
quando a escola funcionar com mais de vinte (20) classes";
d) propor políticas de dinamização do funcionamento das Bibliotecas Escolares;
e) pesquisar as condições de trabalho dos bibliotecários em exercício junto às
Bibliotecas já existentes.
1.2.2 — A Longo Prazo
a) congregar os bibliotecários escolares com o intuito de promover novos
entrosamentos;
b) concorrer para o aperfeiçoamento profissional dos Bibliotecários
Bibliotecários, Escolares
através de palestras e reuniões, divulgando as pesquisas no campo da
Biblioteconomia e da Biblioteca Escolar;
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�c) incrementar o intercâmbio e cooperação técnicos e materiais entre as Bibliotecas;
d) fornecer subsídios às entidades estatais competentes, bem como, às entidades
ontidades de
classe, para que possam, com dados reais, estudar o problema, visando
i/isando uma
solução;
e) fornecer subsídios à Divisão de Bibliotecas do Departamento de Artes e Ciências
Humanas, da Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado, no sentido
de possibilitar a implantação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas.
2 - REVISÃO DA LITERATURA
"A Biblioteca deve ser, antes de tudo, um organismo vivo, atualizado, dinâmico,
qüe participe de'
que
de toda a ativTdade
atividade da Escola, tornando-se verdadeira oficina de trabalho
para estudantes e professores", diz SOUZA®. Contudo, a vivência nos tem comprovado
que, uma porcentagem representativa das Escolas Estaduais de 1.° e 2.° graus não dispõe
de Bibliotecas é,
e, quando as possuem, poucas são as que dispõem de recursos humanos e
financeiros para mantê-las atualizadas, ou ainda, organizadas segundo padrões técnicos
para uma utilização integral de seu acervo.
,
- .1
Tal fato, tem feito com que estudantes de 1.° e 2.° graus, procurem na Bibl
BibI '^eca
‘eca
Pública uma fonte para as suas pesquisas escolares e, segundo MACEDO’,
MACEDO®, "na verdaue
verdade os
serviços prestados pelas Bibliotecas aos escolares são falhos. Elas não podem estar
aparelhadas nem material, nem pedagogicamente para dar assistência adequada à
enxurrada de estudantes que baixa constantemente nos seus recintos para realizar
trabalhos escolares."
Concordamos com LEMOS®,
LEMOS^, o qual considera "que as Bibliotecas públicas
representam instituições indispensáveis para o harmônico desenvolvimento educacional e
cultural do País" e tanto MACEDO’
MACEDO® como LEMOS*
LEMOS® expõem que à Biblioteca Pública
compete o atendimento à massa populacional dando-lhe informação de interesse
sòcio-cultural à população em geral e não, em alta escala, aos estudantes que prescindem
sócio-cultural
de Bibliotecas Escolares capazes de atender às suas pesquisas, disciplinando-os à adequada
utilização dos serviços prestados por uma Biblioteca.
Ainda MACEDO®,
MACEDO’, admite que "se as Bibliotecas Públicas pudessem contar com
um corpo de bibliotecários especializados para referência a escolares, se tivessem
possibilidade de entrar em contato com todas as Escolas de 2°
possibilidade.de
2.®* grau e conhecer seus
programas particulares, ou melhor, os temas de trabalho que dão aos estudantes; daí sim,
a assistência ao escolar seria frutífera, mas, numa cidade como São Paulo o problema
ainda é maior" e acrescentamos que mesmo que a Biblioteca Pública tenha reais condições
de desenvolver tal atividade seria oportuno lembrar que se a mesma fosse posta em
execução atualmente, estaria ela desvirtuando seus objetivos primordiais e tomando a si as
funções de uma Biblioteca Escolar.
CUNHA“*, em seu trabalho, expõe a criação de um sistema de Bibliotecas, em
CUNHA®,
Brasília-DF, e afirma "que os organismos responsáveis pela implantação dos serviços de
Bibliotecas Escolares deverão estar em conexão com todas as escolas a fim de alcançar o
entrosamento necessário com seus Diretores e Professores visando despertá-los e
mostrar-lhes a real utilidade da Biblioteca no meio escolar."
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gentílmente por:
gentilmente
�Segundo afirmação da Sra. Noemi do Vai Penteado, Diretora da Biblioteca Pública
Municipal de São Paulo, em sua palestra durante o II Encontro de Bibliotecas Públicas e
Zscolares
'scolares do Estado de São Paulo, realizada em Santo André-SP em dezembro de 1976,
a Biblioteca Pública Municipal de São Paulo encontrava-se atendendo aos estudantes,
pois não existia ainda uma infra-estrutura educacional que pudesse atender aos
estudantes, e iria fazê-lo
fazè-lo até que organismos do setor educacional se conscientizassem e
tivessem condições de atender aos usuários da classe estudantil". No momento, temos de
admitir esta afirmação pois, seria calamitoso supormos a extinção de tal serviço dada a
precariedade e quase inexistência das Bibliotecas Escolares.
A situação crítica
critica das Bibjiotecas
Bibliotecas Escolares no Estado de São Paulo já vem sendo
alertada à longa data, pois, em 1967, HAMAR^,
HAMAR'^, em seu trabalho, afirma que "dentre as
inúmeras Bibliotecas Escolares existentes no Estado, raríssimas são as que realmente
funcionam, cumprindo a sua -verdadeira
verdadeira finalidade" e é lamentável - que ainda
recentemente (dezembro/1976), MACEDO''
MACEDO’ tenha de lembrar que "a Biblioteca Pública
não poderá mais se responsabilizar sozinha pelo atendimento aos escolares" e que "os
dados estatísticos da alta frequência
freqüência de escolares
escolares’ à Biblioteca Pública não
não‘^devem
devem
constituir somente orgulho mas, motivo para reflexão. . .".
’
Na luta que o País inteiro vem empreendendo contra o subdesenVolviménto
subdesenvolvimento e no
qual a Educação ocupa, sem dúvida, o lugar primacial, urge que nossás
nossàs autoridades
educacionais reconheçam a importância relevante da organização e desenvolvimento dás
bibliotecas como parte integrante dó
do problema da Educação no fUturo
futuro da sot;'iedade".
sociedade".
DINAMIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NÃO SE
PODE
SEM A INSTALAÇÃO E DINÁMIZAÇÃO
SE*PODE
realizar Uma
uma autêntica reforma de
DE ensino
ENSINO — repetindo o que afirmamos
afirinamos
em várias reuniões profissionais. O bibliotecário deve ser encarado como om"técnico
um técnico
especializado que.pode
que pode e deve atuar.no
atuar no processo de desenvolvimento do País.
y
Não podemos encerrar este tópico sem transcrever as observações feitas em
documento apresentado no 1.®
1.*^ Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa em
Documentação. Referimò-nos
Referimo-nos então a um valioso documento, baseado no tràbalho
trabalho de
Pesquisas e Monografias do MEC-INEP e CBPE, publicado no Jorriãl
Jorrial do Ensino
(Suplemento de O
0 Diário de São Paulo", n.°® 104 e 105) com a autorização do Instituto
Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP)* Intitula-se "Bases para a Reformulação de
Currículos e Programas para o Ensino Fundamental" e, no Capítulo II,
11, que apresenta os
aspectos básicos a ter em vista nas várias matérias do Núcleo Comum, seus Objetivos e
Amplitude, podemos ler o seguinte:
O desenvolvimento do gosto pela leitura é um dos aspectos mais falhos de nossa
0
educação e será preciso tê-lo
tê-lo'em
em vista na seleção e orientação de todas as atividades de
linguagem, uma vez que é o mais importante e básico dos objetivos a obter, no que
respeita à língua nacional. Sua consecução envolve o hábito e o.gosto
o gosto por freqüentar
frequentar
bibliotecas, a organização de bibliotecas da escola ou da turma realmente
reálmente atuantes, o
próprio início
início de
pequena biblioteca
biblioteca pessoal".
próprio
de uma
uma pequena
pessoal".
Em instruções aos professores de Português, é considerada tarefa básica a assistência
ao aluno para que "Adquira
Adquira capacidades básicas para o estudo, dentro de suas condições
*BASES
reformulação de
programas para
para oo ensino
ensino fundamental
fundamental lell.
I e II. Diário
Diário de
de São
São
*BASES para
para aa reformulação
de currículos
currículos ee programas
Pauio,
1973. Jornal
Aau/o, São
São Paulo,
Paulo, 8-15
8-15 jul.
jul. 1973.
Jornal do
do Ensino,
Ensino, p.l.
p.1.
^
.
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�pessoais, chegando a destacar idéias principais, resumir, procurar informações, consultar
fichários de bibliotecas, índices de livros e obras de referência como dicionários, guias
telefônicos e de ruas, enciclopédias, etc".
O documento, que merece um estudo exegético por parte das congregações de cada
estabelecimento de ensino, repetidas vezes mais, cita a biblioteca, o uso de instrumentos
de informação, a necessidade da leitura, o valor da pesquisa bibliográfica em
"livros-fonte", bibliografias e em "obras de referência", etc.
No entanto, os professores das escolas do interior, de grandes e pequenas cidades,
podem perguntar: "onde estão as bibliotecas para os alunos frequentarem?
freqüentarem? " A quem
devem os alunos dirigir-se? Quem organiza as bibliografias? Como treinar os alunos na
utilização dos recursos biblioráficos e das fontes de referência, se nós próprios não
sabemos? Perguntas semelhantes ouvimos de professores que participavam de um
Seminário de Estudos e Divulgação da Lei 5692, promovido pela Delegacia de Ensino
Secundário e Normal de São Carlos.
As pequenas comunidades escolares (grupos e ginásios) não têm possibilidades de
resolver o problema. Se tentam fazê-lo, as soluções não satisfazem.
Face ,àà evidente necessidade de um técnico especializado que, além dos requisitos
legais impostos pela lei 4084/62, possua qualidades e aptidões necessárias para
desempenhar tarefas específicas de sua profissão, infelizmente as autoridades educacionais
OMITEM-SE alegando... nem sabemos bem o quê, já que, razões de ordem financeira,
não podem convencer-nos: qualquer economista poderá confirmar o acerto de um
investimento feito na biblioteca e na manutenção de um eficiente serviço de informação
que só um técnico especializado (bibliotecário) poderá desenvolver.
Se o problema for encarado com vontade autêntica de resolvê-lo chegar-se-á à
conclusão que não é necessária existir um bibliotecário em cada escola pois um eficiente
sistema municipal ou regional poderá ser instalado, já havendo estudos sérios feitos nesse
sentido e até apresentados como
comò sugestão na Secretaria da Educação de São Paulo que,
até agora, deles não tomou conhecimento.
3 - MATERIAL E MÉTODO
3.1 — Material
Será realizado um censo (aliás, já iniciado) nas Escolas Estaduais de 1.° e 2.° graus
do Município de São Paulo, num total de 544 escolas.
Estes estabelecimentos de ensino estão situados em diversos bairros da Capital,
agrupados em 18 Delegacias de Ensino (D.E.) que, por sua vez, se subordinam a três
Divisões Regionais de Ensino da Capital:
- D.R.E.C.A.P. - 1
-D.R.E.C.A.P.-2
- D.R.E.C.A.P. - 2
- D.R.E.QA.P.
D.R.E.C.A.P. -3.
A figura 1 apresenta as áreas de jurisdição das três D.R.E.C.A.P. dentro da
Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo.
302
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*
�COORDENADORIA DE ENSINO DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE SÃO PAULO:
�A distribuição das escolas nas respectivas Delegacias constam dos quadros abaixo:
D.R.E.C.A.P.
D.F
.E.C.A.P. - 1
Delegacias de Ensino subordinadas:
1.
1.3
2.3
2.
3.
3.^
4.3
4.
D.E.
D.E.
D.E.
D.E.
— Número de
— Número de
— Número de
— Número de
a
^
®
^
Escolas: 30
Escolas: 35
Escolas: 34
Escolas: 37
8 — V. Nova Cachoeirinha
9 — Casa Verde
10 — Santana
11 — V. Guilherme
12 — V. Maria
13 — Tucuruvi
1 — Perus
2 — Jaraguá
3 — Pirituba
4 — Jaguara
5 - N. Sr.3
Sr.® do O
6 — Brasilândia
7 — Limão
304
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�A distribuição das escolas nas respectivas Delegacias constam dos quadros abaixo:
D.R.E.C.A.P. - 2
Delegacias de Ensino subordinadas:
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
®
®
^
®
®
®
^
®
®
8 — V. Matilde
9 — Penha de França
10 — Cangaiba
11 — Ermelino Matarazzo
12 — S. Miguel Paulista
13 — Itaquera
14 — Guaianazes
1 - Pari
2 — Brás
3 — Belenzinho
4 — Alto da Mooca
5 — Tatuapé
6 — V. Formosa
7 — V. Prudente
305
Digitalizado
gentilmente por:
�A distribuição das escolas nas respectivas Delegacias constam dos quadros abaixo:
abaixo
D.R.E.C.A.P. -3
Delegacias de Ensino subordinadas:
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
®
®
®
®
®
®
®
1 — Lapa
2 — Barra Funda
3 — Bom Retiro
4 — Santa Efigênia
5 — Santa Cecília
6 — Perdizes
7 — V. Madalena
8 — Pinheiros
9 — Jardim América
10 — Cerqueira César
11 — Consolação
12 — Bela Vista
13 - Sé
14 — Liberdade
15 — Cambuci
16 — Aclimação
17 — Ipiranga
18 — Saúde
19 — Jabaquara
20 — Indianópolis
21 — V. Mariana
22 — J. Paulista
23 — Butantã
24 — Ibirapuera
25 — Campo Limpo
26 — Santo Amaro
27 — Capela do Socorro
28 — Parelheiros
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�3.2 — Métodos
A obtenção dos dados é efetuada através do preenchimento de questionários, pelos
Diretores dos estabelecimentos e pelo Bibliotecário, quando este último estiver em exercício do cargo.
Experiências anteriores nos asseguraram que os Diretores das escolas não dão a
necessária importância nem atendem ao preenchimento dos questionários, caso os mesmos não sejam enviados por entidade administrativa superior. É imprescindível conseguir
um credenciamento junto à Secretaria de Educação a fim de que o trabalho se torne mais
produtivo.
O contato direto e pessoal, em cada escola, torna-se impossível, face
0
facé aos
aós recursos
humanos e financeiros disponíveis: a visita pessoal a 544 escolas é inexeqüívèl.
inexeqüível.
No projeto-piloto, optamos pela obtenção do apoio dos Delegados de Ensino (18)
os quais apresentam o questionário aos Diretores das escolas durante as reuniões habitualmente convocadas.
Para tanto, estão sendo realizados vários contatos com os Delegados de Ensino das
18 Delegacias de Ensino, no sentido de esclarecer os objetivos da pesquisa e sensibilizá-los
suficientemente a fim de obter sua colaboração e o apoio necessário para a aplicação do
questionário junto aos Diretores de Escolas.
Nesta fase defrontamo-nos com sérias dificuldades decorrentes do período curricular, pois a estruturação do presente trabalho foi elaborada em fins do ano passado,
iniciando-se imediatamente os trabalhos preliminares.
Coincidentemente, neste período, os Delegados de Ensino, sobrecarregados com
problemas específicos de sua área e alguns remanejados, não dispõem de condições e de
tempo para atender a outros problemas. É preciso ressaltar, igualmente, a pouca disposição dos Delegados de Ensino em atender aos bibliotecários que apresentam objetivos
alheios a seus interesses imediatos, chegando mesmo a supor que a pesquisa está.ligada
está ligada à
promoção de venda de livros.
Foram, até à presente data, entrevistados 8 Delegados de Ensino, três dos quais
deram seu total apoio; dois demonstraram necessidade de novos contatos; três demonstraram total desinteresse pelo assunto, apesar de todo o esforço em sensibilizá-los.
Na 5.® e 8.® Delegacia, os respectivos Delegados se prontificaram a convocar os
Diretores dos estabelecimentos da área de sua jurisdição para uma reunião, durante a qual,
as autoras do presente trabalho, poderiam expor, em painel, os objetivos da pesquisa e
efetuar a aplicação do questionário "in loco". Tal reunião, deverá ser realizada somente
em meados de março em virtude da sobrecarga de atribuições das Delegacias durante o
início do período escolar.
A partir da análise das informações contidas no questionário destinado aos Diretores far-se-á um levantamento das Bibliotecas com bibliotecários em exercício para, em
seguida, ser aplicado o questionário específico para o Bibliotecário.
O questionário a ser preenchido pelos Diretores das Escolas, consta do Anexo 1, e
0
tem a finalidade de atingir os objetivos mencionados nas alíneas "a" e "e" do item 1.2.2,
do presente trabalho. Propositalmente, foram arroladas no mesmo questões que permitis307
Digitalizado
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�sem respostas imediatas e acessíveis aos Diretores das Escolas para possibilitar a sua
aplicação sem que os mesmos demonstrassem muita resistência em respondê-las.
A partir da análise dos dados obtidos por intermédio do questionário destinado aos
diretores e constatando-se a existência de cargo de Bibliotecário ou de um profissional
habilitado em exercício na escola, far-se-á a aplicação do questionário específico para o
Bibliotecário (Anexo 2).
As questões arroladas no questionário para o Bibliotecário, foram elaboradas com a
finalidade de obter elementos necessários para atingir os objetivos constantes das alíneas
"a" a "e"
“e" do item 1.2, do presente trabalho.
Através da análise dos dados obtidos pelas respostas dos dois questionários, serão
elaborados os resultados e delineadas as proposições e as bases para a concretização do
objetivo mencionado na alínea "d" do item 1.2.2.
4 - CRONOGRAMA DO TRABALHO
Na primeira fase da pesquisa serão preenchidos os questionários em três Delegacias
que servirão de amostra piloto para orientar a aplicação nas demais.
O escalonamento da pesquisa tornou-se necessário tendo em vista os recursos humanos disponíveis para a aplicação dos questionários e contatos com as Delegacias de Ensino, que exigiam, no mínimo, de três entrevistas antes de se obter uma confirmação efetiva
da permissão e apoio para a aplicação dos questionários.
ABSTRACT
Planning of a research about elementary school library. The research is being
developing in São Paulo district.
Research materiais,
materials, method and chronogram are also
aiso presented.
BIBLIOGRAFIA
1. BUENO, Nancy - A Biblioteca escolar e a formação do hábito de Leitura: uma experiência. Trab,
Trab. apres. ao 2.° Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado
de São Paulo, Santo Andre, 1976. 9p. mimeog.
2. CERDEIRA, Theodolindo - A Biblioteca Escolar no Planejamento Educacional. Trab.
apres. ao 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Brasilia,
Brasília,
DF, 1975 mimeog. 13p.
3. CUNHA, Inácia Rodrigues dos Santos - O Sistema de Bibliotecas Escolares da Fundação Educacional do Distrito Federal: um plano proposto. Trab.
Trab, apres. ao VII
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Belém, PA, 1973. 12p.
308
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3
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4 gentilmente
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13
14
�4. FRACCAROLI, Lenyra Camargo — Bibliotecas Infantis. Trab,
Trab. apres. ao 2.° Congresso
de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo, Santo André, 1976.
31 p.
31p.
5. HAMAR, Alfredo Américo & CORRÊA,
CORREA, Sonia Custódio — Bibliotecas Escolares em
São Paulo:
Pauto: situação atua!
atuai e aperfeiçoamento. Trab,
Trab. apres. ao 5.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, 1967. 5p. mimeog.
6. LEMOS, Antonio Agenor Briquetde
Briquet de — Proposta para Criação de um Sistema Nacional
de Bibliotecas Públicas. Trab.
Trab, apres. ao VIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Brasília, DF, 1975. 17p. mimeog.
7. MACEDO, Neusa Dias de — Bibliotecas Públicas: reexame de seus objetivos e o probleTrab, apres. ao 2.° Encontro de Bibliotecas Públima do atendimento ao escolar. Trab.
cas e Escolares do Estado de São Paulo, Santo André, 1976, 8p. mimeog.
8. SOUZA, Ruth Villela Alves de — Biblioteca Escolar. 2.® ed. Rio de Janeiro, MEC,
1960. 79p.
309
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14
�ANEXOS
ANEXO I
DIVISÃO REGIONAL DE ENSINO
Delegacia
Nome do estabelecimento
Endereço
C.E.P.
Cidade
Estado
Telef.
Nome do informante
Cargo
1. Data da criação da escola (se possível)
2. Número de classes e alunos
1.
1.°grau
°grau
classes
classes
alunos
2. grau
2°
° grau
classes
classes
alunos
3. Há biblioteca no estabelecimento?
Se houver, está funcionando?
( )SIM
) SIM
( ) NÃO
( )SIM ' ( ) NÃO
4. Caso o estabelecimento não possua biblioteca, parece-lhe que sua criação seria:
a)
b)
c)
d)
necessária ( )
desnecessária ( )
imprescindível ao aperfeiçoamento dos professores e dos alunos ( )
muito interessante, porém impossível considerando as atuais instalações da escola
( )
e) muito interessante, podendo desde já contar com espaço disponível ( )
5. Já foi feita alguma tentativa de instalação de biblioteca?
( )Não
( ))AAPM
A APM iniciou uma campanha
( ) foram solicitadas doações às livrarias e ao Instituto Nacional do Livro e
( ) fomos atendidos ( ) não fomos atendidos
6. Caso o estabelecimento possua biblioteca, no quadro funcional
( ) existe(m) o(s) cargo(s) de bibliotecária?
( ) não existe o cargo de bibliotecária?
Alguma vez foi solicitada a criação do cargo?
( ) SIM
( ) NÃO
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�7. Se não existe o cargo de bibliotecária, mencione o nome, o cargo ou a função do
responsável pelo funcionamento da biblioteca:
Nome
Cargo
Função
8. Qual o acervo (aproximado) da Biblioteca?
a) livros:
( ) mais de 100 ( ) mais de 300
{( ) mais de 500 ( ) mais de mil
{( ) mais de 3000
globos:
b) mapas:
c) especifique outros:
9. Os livros existentes na Biblioteca estão:
(
{(
{(
{(
{(
)classificados
)catalogados
Icatalogados
))fichados
fichados
)registrados em livro
) colocados nas prateleiras por ordem alfabética de título ou autor
10. A Biblioteca dispõe de:
{( )sala própria com:
( ) n.° estantes
{ ) n.° mesas
( ) n.° cadeiras
{)
{ )fichários próprios (n.°)
{( ) estantes localizadas em salas destinadas para outros fins
{( ) recursos próprios, consignados no orçamento {( ), no orçamento da APM { )
11. É de seu conhecimento o teor do Decreto Estadual n.° 7709 de 18 de março de 1976,
que dispõe sobre o pessoal das escolas de 1.° e 2.° graus?
O SIM
0
( ) NÃO
1Z O inciso VII, do artigo 3.° do mencionado Decreto arrola entre o pessoal não
docente, um bibliotecário para a escola que mantenha o mínimo de 20 (vinte) classes.
Em sua opinião o inciso VII é
{( loportuno
{ )J inoportuno
{( )viável
{( ) inviável
{( )não
) não tenho opinião formada.
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�ANEXO II
QUESTIONÁRIO A SER PREENCHIDO PELO BIBLIOTECÁRIO
N.° DA DELEGACIA:
NOME DO ESTABELECIMENTO
^
NOME DA BIBLIOTECA
N.° DE REGISTRO DA BIBLIOTECA NO CRB-8
INI
ENDEREÇO
TELEFONE
C.E.P.
CIDADE
ESTADO_
ESTADO_
NOME DO BIBLIOTECÁRIO
N.° DE REGISTRO NO CRB-8
1. Nome da Escola em que se formou:
2. Data da formatura:
/
!
3. Tempo de exercício no cargo:
!
4. Tempo de exercício na área de Bibliotecas Escolares:
5. Participa de Grupos de Trabalho, da Associação Paulista de Bibliotecários ou outros?
SIM( )
( ) NÃO
6. Em caso afirmativo, mencione o nome do Grupo:
7. Participa de cursos visando o aprimoramento e reciclagem profissionais?
SIM(( )
SIM
( ) NÃO
8. Em caso negativo, assinale os motivos:
( Idesinteresse
( ) inexistência de cursos ou atividades dentro da área
( ) falta de autorização por parte da direção da Escola
Especificar outros motivos:
9. Está interessado(a) em participar de atividades profissionais, no sentido de atualizar e
desenvolver trabalhos em equipe no campo da Biblioteca Escolar?
SIM ( )
NÃO ( )
312
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�10. Em caso afirmativo, se precisar ausentar-se da jornada de trabalho para esta finalidade,
a direção da Escola oferece autorização plena?
SIM(( )
SIM
NÃO
NÃO(( )
11. Informações sobre os demais funcionários da Biblioteca:
Bibliotecários
Escola em que se graduou
Escriturários
Horas/dia
Serventes:
N.°
Horas/dia
Outros:
N.o
N.°
Horas/dia
( t
1Z A Biblioteca atende:
( Isomente
)somente alunos da escola
( Iprofessores,
)professores, alunos e funcionários
( lalunos
)alunos de outras escolas
13. Empréstimo:
( Idomiciliar
)domiciliar a todos os alunos
( jdomiciliar
Idomiciliar somente aos alunos sócios da Biblioteca
( )consultas
Iconsultas somente no local
14. Assinale com X os serviços prestados pela Biblioteca, além do empréstimo:
( ) promove exposições
( Ipromove
)promove palestras aos alunos 'T ( )I promove aulas de uso da biblioteca ao corpo docente e discente
( )divulga
Idivulga acervo
Outros (mencionar):
,
15. Acervo da Biblioteca:
Livros: total de volumes:
volumes de referência:
Audio-visuais e outros materiais
SIM{ )
SIM(
NÃO( )I
( ) Recortes
O acervo satisfaz as necessidades de pesquisa dos alunos?
SIM ( )I
SIM(
NÃO(
NÃO ( )I
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�16. Quais as normas de catalogação adotadas?
( )ALA
( ) Código do Vaticano
Outros (mencione):
'
17. Qual o sistema de classificação?
( )Dewey
) Dewey
__
( )CD.U.
)C.D.U.
Outros (mencione):
18. Quais os tipos de catálogos?
~
( )dicionário
( ) sistemático
Outros (mencione):
_
19. Possui regimento interno?
SIM( )
NÃO( )
20. A Biblioteca dispõe, regularmente, de recursos próprios dentro do orçamento escolar?
SIM( )
NÃO( )
21. Em caso afirmativo, mencione a fonte e o total dos recursos, aproximados, récebidos
recebidos
em 1976:
(
Fonte (APM)
^
Cr$
(±)
22. A Biblioteca dispõe de outras fontes de recursos para a atualização do acervo?
SIM( )
NÃQ( )
23. Em caso positivo mencione:
( )taxas de inscrição de sócios (por unidade)
( )multas (por unidade)
Qutras fontes (mencione):
24. A Biblioteca dispõe de recursos reprográficos próprios?
SIM( )
NÃO( )
25. Em caso afirmativo, mencione o tipo
(
(
(
(
(
(
(
)mimeógrafo
)a álcool
)a tinta
))xerox
xerox
)thermofax
)fotocópia
) outros
26. Como responsável pela Biblioteca, participa das reuniões anuais de Planejamento das
atividades escolares?
SIM( )
NÃQ( )
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�CRONOGRAMA
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�CDU 001.891:3:021.62
BIBLIOTECA PÚBLICA RAMAL: perfil do bairro de Baeta Neves para sua programação
Pesquisa de campo realizada pela Divisão de
Biblioteca e Documentação da Secretaria de
Educação, Cultura e Esportes da Prefeitura
Municipal
MARIA DE LOURDES LEITE
Chefe da Divisão de Biblioteca e Documentação de São Bernardo do Campo
DORACI MARIA MASSAINE
Bacharel em Ciências Sociais e Servidora da
Divisão de Biblioteca e Documentação de
São Bernardo do Campo
AGRADECIMENTO
O produto deste trabalho, fruto de um esforço relativamente longo, chegou ao seu
final mediante a cooperação
cooperação.de
de funcionários da Divisão de Bibliotecas.
A Direção da Divisão agradece a todos quantos colaboraram, principalmente a
Secretaria de Educação, Cultura e Esportes na pessoa do Senhor Secretário o Professor
Esmeraldo Graciotto pela permissão concedida e aos servidores Lidia Branco Toledo,
Myriam Silva Beulke e Siléia Werpel Pessoa pelo auxílio na fase de coleta de dados.
Agradecimentos especiais ao Professor Celso Sebastião de Souza da Faculdade de
Filosofia Ciências e Letras de Santo André e Escola Superior de Administração de Negócios de São Bernardo do Campo.
RESUMO
Pesquisa por amostragem, mediante entrevistas feitas, onde foram caracterizadas as preferências por leituras e programações culturais dos moradores
do Bairro de Baeta Neves em São Bernardo do Campo, orientando a programação para a Biblioteca Pública Ramal que alí
alf será instalada.
1 - INTRODUÇÃO
A Divisão de Biliotecas da Secretaria de Educação e Cultura do Município de São
Bernardo do Campo, objetivando orientar a programação de mais uma biblioteca ramal da
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14
�rede de bibliotecas públicas, que será instalada no bairro de Baeta Neves, realizou uma
coleta de dados em novembro de 1974, para avaliar o nível cultural e as necessidades
dessa comunidade.
Este estudo iniciado em novembro de 1974 e terminado em agosto de 1975, possibilitou o conhecimento do conceito que os moradores do bairro tem sobre biblioteca
pública. Não a identificam como um centro cultural e de educação informal (com o
objetivo de estimular a auto-instrução do homem, mediante a utilização da documentação
bibliográfica e audiovisual), nem como um instrumento de integração da comunidade (por
meio de programações culturais, cívicas e educativas). Conseqüentemente permitiu o
conhecimento das necessidades de informação, das preferências quanto a leitura e atividasócio-culturais.
des sõcio-culturais.
2 - CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
Para recolhermos informações a respeito de um ou vários aspectos de um grande
grupo principalmente em se tratando de pessoas o certo seria levantarmos dados a respeito
de todas, mas em quase todas situações da vida é impossível coletar informações acerca de
todos os casos, ou no nosso especificamente toda a população do bairro; por isso escolhe-,
escolhemos uma amostra para representar o bairro todo. Partindo de um universo de população
projetada de 20.000 habitantes, a amostra extraída foi de 5% estimadamente. Ela englobou 200 entrevistas, sendo pesquisados 50 ruas, com 4 domicílios por rua escolhidos ao
acaso.
A técnica usada para aplicação da pesquisa foi a entrevista, através do preenchimento de questionários.
O instrumento para a coleta de dados, "o questionário" (anexo), foi composto de 4
partes: na primeira, os dados classificatõrios, isto é, dados pessoais e familiares do entrevistado; na segunda o seu nível de aspiração visando interesses futuros; a terceira parte,
atende ao objetivo principal da pesquisa — a programação para a biblioteca a ser instalada
e, finalmente a quarta parte, pela qual chegaremos a ter algumas noções da estratificação
estratifícação
social do bairro, levando em consideração o nível de renda, nível ocupacional, intelectual,
etc. Os dados,
dados coletados foram tabulados através de uma metodologia simples, no caso,
tabulação manual.
3 - APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Depois dos dados coletados e tabulados, passamos a interpretá-los (fase em que as
reações dos moradores são conhecidas).
Nas 200 entrevistas feitas, todas as respostas com relação a importância do estudo
para o progresso das pessoas foram afirmativas e a maior parte (73%) acha que a escola
superior proporciona melhores condições de vida. (tabela 1).
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¥
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�• Tabela n.° 1
Necessário o estudo para o progresso
das pessoas
Cursos que favorecem melhores situações
SIM
-•
NÃO
-
Profissionais Grau Médio —
Profissionais Grau Superior —
Cursos de Complementação —
100%
14%
73%
13%
Apesar de acharem a escola superior o melhor caminho para a escolha da carreira
profissional, a maior freqüência foi dirigida para a formação de "professor primário"; isto
demonstra alto grau de tradicionalismo nas expectativas, e nível aspiracional não muito
alto, pois, esperava-se um maior grau de aspirações em virtude do intenso processo de
industrialização que a sociedade sambernardense faz parte, porém percebe-se que esse
bairro ainda tem características de sociedade tradicional, pois o professor primário nesse
tipo de sociedade é considerado a profissão reveladora de ascensão social das famílias,
(tabela 2).
'>
Tabela n.° 2
Cursos qúe
que favorecem melhores situações
Cursos escolhidos para seguir carreira
profissional
Profissionais Grau Médio
Profissionais Grau Superior
Cursos de Complementação
Professora Primária
Professora Secundária
Medicina
Outros—
Outros
—
—
—
—
14%
73%
13%
—
—
—
—
46%
13%
10%
31%
A renda familiar considerada para manter as despesas da família, incluindo colégio
ou faculdade, é de Cr$ 1.500,00 para cima. No entanto, nem todos podem desfrutar
dessa renda; isto constitui um certo ajuste no nível aspiracional não muito alto. (tabela 3).
Tabela n.° 3
Segundo moradores a renda necessária
da família, incluindo colégio ou faculdade.
300
701
Acima de
700
1500
1500
-
Nível de renda das famílias
300
701
1500
Acima de
1%
16%
83%
700
1500
3000
3000
—
5%
27%
46%
22%
318
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m.
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13
13
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�No bairro, a diversão básica é a televisão; poucos freqüentam a biblioteca, pois esta
não está incluída dentro do que eles entendem como "lazer", sendo considerada exclusivamente um ambiente de estudo. Isto possibilita orientar a política dos serviços biblioteconòmicos no bairro, devendo a Divisão de Bibliotecas programar campanhas de identificonômicos
cação da biblioteca, como veículo de cultura, educação e lazer, (tabela 4).
Tabela n.° 4
Divisão básica das famílias
Gostam de Ler
TV
Cinema
Teatro
Esportes
Passeios ao
ar livre
Freqüência às Bibliotecas
Sim — 91%
Não — 9%
Sim — 34%
Não — 66%
53%
3%
2%
5%
—
37%
Na preferência por literatura predominou o romance, considerado leitura agradável
e de fácil compreensão; em termos de assuntos preferidos, o resultado apresentoü,
apresentou, em
primeiro lugar;
lugar: História (Geografia do Brasil, Geografia Geral, História Geral e do Brasil,
Bibliografias, etc.) em segundo lugar:
lugar; Ciências Puras (matemática, física, química, etc.).
Isto dá a perceber, a predominante preferência por assuntos de "nível escolar", (tabela 5)
Tabela n.° 5
Gostam de Ler
Assuntos preferidos
Sim —
- 91%
Não - 9%
História
Obras Gerais
.
Ciências Puras
Literatura
Religião
Ciências Aplicadas
Filosofia
Artes e Divertimentos
Ciências Sociais
Filologia
Literatura
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
75%
68%
43%
30%
29%
27%
22%
21%
19%
13%
Romance
Ficção
Ficção científica
Novelas
Contos
Poesias
Revistas de Cultura
Geral
— 65%
— 8%
42%
—42%
— 22%
— 27%
— 44%
— 59%
Embora gostem da leitura de jornais, esta não é freqüente; nota-se com isto a falta
de percepção da necessidade de manterem-se informados sobre assuntos de ordem geral. A
biblioteca nesse sentido poderá, através do setor de periódicos (jornais e revistas), proporcionar meios para que os moradores se informem à respeito de acontecimentos de âmbito
municipal, nacional e até internacional, (tabela 6).
319
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por;
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13
14
�Tabela n.° 6
Gostam de Ler
Gostam de Ler Jornais e
Revistas
Sim — 91%
Não —
- 9%
Lê Jornais Diariamente
Sim — 87%
Não - 13%
Sim — 38%
Não - 61%
O nível médio tanto econômico como social do bairro é remediado, este aspecto foi
caracterizado tanto pelos seus próprios moradores como também pelas respostas obtidas
através do nível de moradias, despesas em alimentação, água, energia elétrica, etc.; quase
todos se sentem bem integrados no local (85%). Muitos acham que a integração se dará
em nível maior ainda, se houver promoções de encontros e reuniões, de maneira que os
moradores entrem em contatos mais freqüentes com seus vizinhos proporcionando condições de bem estar para o bairro; surge aqui um problema comunitário interessante caracterizado pela inobservância do fator. .. "Associação de bairros". Considerando a estrutura
de tipo urbano-industrial em desenvolvimento no município e na região, os encontros e
reuniões beneficientes deveriam deixar o lugar prioritário em favor das associações de
bairro, que constituem normalmente instrumentos, inclusive de ação política regional ou
setorial. Tais problemas constituem-se elementos definidores da sociedade tradicional, que
enfatiza nas organizações tradicionais, a canalização de seus processos comunitários. A
biblioteca poderá acionar essas atividades no momento em que desenvolver programas de
integração da comunidade, (tabela 7 e 8)).
Tabela n.° 7
Nível de renda
300- 700- 5%
701 - 1500 - 29%
1501 -3000 - 44%
Acima 3000 — 22%
Predomina no bairro (segundo seus próprios moradores)
Gente rica
— 4%
Gente remediada — 87%
Gente pobre
— 9%
Sugestões para integração dos
moradores
— Promover encontros, reuniões.
— Estádio de esportes
— Cinema
— Associações de Amigos de
bairro
Tabela n.° 8
Predomina no bairro, segundo seus moradores
Gente rica
— 4%
Gente remediada — 87%
— 9%
Gente pobre
Moradia
Gasto em alimentação
Própria —
- 75% 150-300- 4%
Alugada — 23% 301 -600 -21%
- 21%
Cedida — 2% Acima 600 — 75%
Gastos em água,
gás
100-200 -47%
100-200-47%
200 - 300 - 32%
Acima 300 — 21%
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m.
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�Em relação à música, a preferência recaiu sobre a popular, a predominância de
cantores, ao estilo "jovem guarda", define a influência marcante no gosto musical da
massificação urbana, a que se submete as populações das áreas urbanas industriais em
desenvolvimento, como este bairro em pauta, condicionando-se marcantemente à padronização em comunicação tanto no som, quanto na letra, produzindo falta de expectativas
diversificadoras, conseqüentemente o verdadeiro estímulo musical, e a verdadeira função
da música como êrmulo cultural.
Com relação às palestias
palestras proporcionadas pela biblioteca, acharam (62%) que seriam
importantes. Dentre as sugestões apresentadas, destacamos assuntos relacionados com;
com:
pais e filhos, educação sexual. Igreja, puericultura, primeiros socorros e outros, (tabela 9).
Tabela n.° 9
Música Preferida
Preferência por;
por:
Folclore
Clássica
Popular
Erudita
— Compositor
—
- 8%
—
- 11%
—
- 78%
- 3%
—
Apreciam palestras
— 56%
— 25%
— 12%
Roberto Carlos
Chico Buarque
Martinho da Vila
Sim - 62%
Não - 38%
— Cantor
Roberto Carlos
— 63%
Wanderley Cardoso — 11%
Antonio Marcos
— 6%
/
Os entrevistados acharam que a leitura faz parte do aprimoramento da cultura do
homem; no entanto, alguns alegaram a falta de tempo para essa atividade e que a mesma,
quer instrutiva ou recreativa, às vezes se torna cansativa. Lembramos aqui a influência da
TV e a falta de biblioteca infantil que tem como objetivo formar o hábito dá
da leitura.
A freqüência às bibliotecas não êé alta, mas consideram a sua instalação de grande
importância e necessidade. Alegam que uma das causas de pouca freqüência às bibliotecas
é a dificuldade de acesso às existentes no município. Quanto ao horário de funcionamento da nova biblioteca, a preferência ficou entre o período da manhã, da tarde, com pouca
diferença do período da noite; portanto é viável que a biblioteca funcione nos três turnos,
(tabela 10 e 11).
Tabela n.° 10
Horas gastas lendo
15 min. — 24%
30 min. — 66%
1 hora — 4%
2 horas— 4%
3 ho ras — 2%
Contribuição da leitura para progresso das pessoas
Sim
Não
Não sabe
- 100%
— —
— —
Horário do funcionamento ’
da biblioteca
Manhã —'
— 38%
Tarde — 37%
Noite ■ — 25%
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�Tabela n.° 11
Freqüência às bibliotecas
Instalação da biblioteca no bairro
Sim - 34%
Não - 66%
Necessária
— 38%
Importante
— 44%
Pode ajudar os estudantes — 18%
Quanto a ocupação profissional, a maior porcentagem (42%) foi para a categoria
operária (trabalhadores de indústrias de móveis e automobilfsticas),
automobilísticas), categoria motorista
(12%) e categoria comerciária (10%), ficando o restante dividido em outros serviços.
Os graus de instrução, assim se apresentaram: 1.°grau
1.° grau (primário eeginásio)
ginásio) 73%; 2°
2.°
grau (colegial, técnico, comércio, etc.) 7% e 3.° grau (faculdade) 4%. (tabela 12).
Tabela n.®
n.° 12
Grau de instruções
Ocupações
Operário
Motorista
Comerciante
—
—
—
42%
12%
10%
Primário
Ginásio
Colegial
Faculdade
—
—
—
—
47%
26%
7%
4%
A biblioteca além de preocupar-se com o escolar, deve incluir esses operários, motoristas, comerciantes, etc., em suas programações, proporcionando-lhes leituras agradáveis,
ou mesmo orientando-os com leitura do seu próprio ramo, devendo planejar, para isto,
atividades que venham a possibilitar o respectivo incentivo.
4 - CONCLUSÃO
C!om a caracterização do perfil do bairro de Baeta Neves, por meio desta pesquisa de
Com
campo, tivemos uma noção precisa das necessidades dos moradores, e desse modo, o tipo
de material documentário a ser utilizado, visando uma dinamização dos serviços a serem
prestados a essa comunidade; pudemos também, observar que nos deparamos nesse bairro
com um tipo de sociedade indefinida social e culturalmente, isto é, em transição de uma
sociedade tradicional em direção a urbano industrial enfatizada por sentimentos tradicionais a favor das famílias, algumas vezes apoiadas em crenças religiosas.
Diante da interpretação dos resultados, em relação ao que é primordial a nossa
pesquisa "a programação da nova biblioteca", ficou-nos bem claro que a seleção do
material documentário em sua maior parte deve ser baseado em obras didáticas (1.° e 2.°
graus); obras religiosas; literatura (romances, poesias, ficção científica) e jornais e revistas
de cultura geral.
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�o sentido comunitário da biblioteca é desconhecido principalmente no que se refere
0
a tornar-se elemento de grande importância no processo de conscientização e desenvolvimento cultural da população. É mais um trabalho importante, de natureza psico-sociológica, que deve ser inicialmente realizado pela biblioteca, atendendo à demanda básica
revelada nesta pesquisa, em seguida, o estudo das formas funcionais de chamamento da
comunidade, cuja característica é típica de transição social e de indefinição cultural,
elaborando programas que atendem as necessidades da comunidade, tornando-se a Biblioteca célula irradiadora da cultura.
ABSTRACT
Research conducted by using samples obtained in interviews, trying to find the
reading major interest and cultural promotions organized by the population of Baeta
Neves in São Bernardo do Campo, as a support to the programming of activities, holdings
and Services
services necessary for the branch public library, which will
wili be established in this
quarter.
BIBLIOGRAFIA
1. BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular: leitura de operários. 2.®
2.^ ed. Rio de
Janeiro, Vozes, 1972. 178p.
2. MANN, Peter H. Métodos de investigação sociológicas. 2.®
2.^ ed. Rio de Janeiro, Zahar.
1973. 198p.
3. NOGUEIRA, Oracy. Pesquisa social: introdução às suas técnicas. 2.® ed. São Paulo,
Nacional, 1969. 205p.
4. PEREIRA, Luiz. O professor primário metropolitano. Rio de Janeiro, C.B.P.E., 1963.
237p.
5. SELLTIZ, Claire et alii. Métodos de pesquisa nas relações sociais. 1.® reimpressão. São
Paulo EDUSP/Herder, 1971. 687p.
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2
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�PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO
SÄO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DIVISÃO DE BIBLIOTECAS
Questionário n.°
data
/
/.
Nome
Endereço
I — Dados Familiares
Nome
Sexo
Idade
Estado Grau de
I nstrução
Civil Instrução
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¥
Profissão
Grau de
Parentesco
�I
II — Nível de Aspiraçao
Aspiração
■ q-
.
1. Considera necessário o estudo para o progresso das pessoas?
r
I I sim
I I Não
I I não sabe
2. Que tipo de curso favorece uma situação melhor na vida
I I cursos profissionais de grau médio
I I cursos profissionais de grau superior
I I cursos de complementação
3. Para ter um filho estudando em Colégio ou Faculdade, quanto deve ser a renda de
uma família?
□ 300 -
700
□ 701 - 1500
I I Acima de 1500
4. Que tipo de diversão constitui basicamente o lazer de sua família?
□ TV
I I Cinema
I I Teatro
I I Esportes
I I Passeios ao ar livre
5. Se tivesse que começar uma profissão, que curso escolheria?
Ill — Composição da Biblioteca
III
6. Gosta de ler?
I I sim
I I não
7. Freqüenta bibliotecas?
I I sim
I I não
Quais?
325
Digitalizado
gentiimente por;
gentilmente
por:
�a Por ordem de preferência quais os assuntos gostaria que constassem na Biblioteca:
8.
[f~|[ Obras Gerais (Enciclopédias, Dicionários, Jornais, Coletâneas, etc.)
I[ I[ Filosofia (Psicologia, Lógica, Ética, Metafísica, etc.)
I I Religião (Bíblia, Dogmas, Doutrinas, etc.)
IQI Ciências Sociais (Sociologia, Estatística, Direito, Administração Pública, etc.)
I I Filologia — Lingüística (Italiana, Comparada, Grega, etc.)
IQI Ciências Puras (Matemática, Astronomia, Física, Química, etc.)
Q Ciências Aplicadas (Medicina, Engenharia, Agricultura, etc.)
I I Artes e Divertimentos (Urbanismo, Desenho, Decoração, Teatro, etc.)
[I [I Literatura (Brasileira, Infantil, Inglesa, Americana, etc.)
I I História (Geografia Política, História Geral e do Brasil, Biografias, etc.)
9. Você gostaria que os livros fossem de que tipo? (03 no máximo)
I 1 Romance
I I Ficção
I~1
I I Ficção
□
Ficção científica
científica
1 I Novelas
IQI Contos
I I
Poesias
I I
Revistas de Cultura Geral (Visão, Veja, etc.)
10. Gosta de ler jornais e revistas?
I□I sim
sim
□ não
11. Lê jornais diariamente?
□ sim
I[~~|I não
12. Quantas horas costuma passar letKlo?
lendo?
326
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gentilmente por:
�13. Que tipo de música gosta de ouvir?
I I
Folclore
I I
Clássica
I I
Popular
I I
Erudita
14. Cite um compositor e um cantor de sua preferência
1 2215. Aprecia palestras?
[I I sim
I I
De que tipo?
não
16. Acha que a leitura faz parte de aprimoramento da cultura do homem?
I( I
sim
[ I
não
I I
não sei
17. 0 que você acha de ter em uma biblioteca um setor para jogos recreativos educativos?
18. Qual o horário que você poderia freqüentar a Biblioteca?
I[ I manhã
I I tarde
[I I noite
19. Q
O que você acha da instalação de uma biblioteca no bairro?
IQI necessária
Q importante
I I pode ajudar os estudantes
Q não sei
IV — Situação de classe
20. Qual a ocupação do chefe da família?
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�21. Qual o nfvel
nível de renda da família?
□
300
-
□
701
- 1500
□
1501
- 3000
700
I I Acima de
3000
22. O que predomina no bairro:
I[ I gente rica
I I gente remediada
I[ I gente pobre
23. Sua família se sente integrada socialmente neste bairro?
I I sim
I I
não
I I mais ou menos
24. Participa das atividades de algum clube de serviço?
I I
sim
I [I não
25. Que tipo de atividade realiza nesse clube?
26. Que tipo de festa gosta de freqüentar?
27. Acha importante a realização de festas e reuniões entre os moradores do bairro?
I [I
sim
I I[
não
I I
não sei
28. Q
O que deveria ser feito para incentivar maior integração entre os moradores do bairro?
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�t
29. Mora em casa:
[I I própria
I I alugada
I I cedida
30. Quanto gasta sua família em alimentação por mês?
□ 150
- 300
□ 301
- 600
I I Acima de 600
31. Quanto gasta sua família em luz, água, gás e telefone por mês?
□ 100
- 200
□ 201
- 300
I I Acima de 300
Pesquisador:
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gentilmente
0^
'T
^■3^ 11
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�CDU 026/027:007
PROJETO TAUBIP: automação de sistema de bibliotecas
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E
DOCUMENTAÇÃO DE SÃO
BERNARDO DO CAMPO - Equipe:
MARIA DE LOURDES LEITE
Coordenação
''
ALFREDO AMÉRICO HAMAR
DINAH AGUIAR POBLACIÓN
Assessoria Técnica
MIRIAN
Ml
RI AN SALVADORE NASCIMENTO
MARIA ANGÉLICA D. GAGLIARDI
RENILDA NUNES DIAS
SOLANGE D. SALVADOR
Seção de Processamento Técnico e Automação
PROCESSAMENTO DE DADOS DE SÃO
BERNARDO DO CAMPO (PRODASP), SP
— Equipe:
LUIS CARLOS VEIGA
Gerente de Projetos
VASILKA I. DE LUCA
Analista de Sistema
RESUMO
Aplica a automação a uma rede de bibliotecas procurando obter o
nrwlhor aproveitamento do processamento pelo computador com a obtenção
melhor
da maior quantidade possível de serviços, que são 15 produtos. É um sistema
integrado de processamento. Desenvolve o fluxo desde a seleção e aquisição
até a disseminação da informação. Inclui todos os tipos de documentos próprios de bibliotecas e da administração pública. Este documento descreve
apenas o estágio atual do projeto referente à fase de processo técnico e parte
da recuperação de informação.
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�RELATÓRIO SOBRE O PROJETO TAUBIP
1 - INTRODUÇÃO
Em 1973 quando a Divisão de Bibliotecas começou a ser reestruturada tecnicamente ficou evidenciada a necessidade de implantar serviços mais eficientes visando a otimização dos recursos humanos e técnicos bem como a cooperação entre diversas bibliotecas da
região. Surgiu daí o trabalho apresentado em 1973 no 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, em Belém do Pará, onde foi proposto o projeto de criação
do Catálogo Coletivo na Região do Grande ABC usando os recursos de automação do
então DEPREL. Pela repercussão atingida justificou-se a continuidade do projeto a fim de
desenvolver as fases de estudo e de implantação. Foi marcada entrevista com o pessoal do
DEPREL para apresentação dos problemas de implantação, objetivando encontrar soluções mais adequadas para desenvolvimento de um projeto que envolvesse um grande
volume de informações, que obviamente só poderá ser resolvido com a "automação". .
Não foram conseguidos resultados positivos visto que o DEPREL não estava suficientemente equipado para atender às condições específicas de um projeto que exigia um
longo estudo e aplicação de uma tecnologia que fugia às tarefas rotineiras.
Considerando ser indispensável a dinamização dos catálogos e o atendimento mais
perfeito aos usuários, novos estudos foram feitos pelos bibliotecários da Divisão de Bibliotecas e outra proposta foi apresentada à Prefeitura para aquisição da máquina MC-82
(Desdobradora automática de fichas).
A Secretaria de Planejamento e Economia, fez um estudo de viabilidade de aquisição da máquina MC-82, resultando na sugestão de duas alternativas;
alternativas: a) alteração das
técnicas internacionalmente padronizadas; b) utilização de recursos já existentes na Prefeitura. Ambos não foram aceitos pela chefia de Divisão.
Em 1974 cresciam assustadoramente os problemas. Acúmulo do acervo não processado exigindo uma solução imediata para a situação existente e necessidade de aperfeiçoar
os processos de execução dos serviços técnicos, visando qualidade e redução de tempo de
trabalho.
Considerando que a Biblioteca Pública Municipal "Monteiro Lobato" inaugurada
em abril de 1958 contava com um acervo de 1.171 volumes, com área física para 36
lugares e atendendo uma média de 490 usuários mensalmente, já em 1961 aumentou o
acervo para 3.241 volumes, 60 lugares e atendia uma média de 619 usuários mensalmente.
Em janeiro de 1970 nas atuais dependências comportava um acervo de 17.845 volumes,
200 lugares e atendia uma média de 5.260 usuários. Atualmente,
Atualmente em 1976 o acervo já
apresenta um total de 47.000 volumes para uma área física que comporta os mesmos 200
lugares e dá um atendimento de 16.307 usuários mensal.
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�Anos
volumes
lugares
usuários
1958
1961
1970*
1976
1.171
3.241
17.485
47.000
36
60
200
200
5.883
7.439
63.125
195.689
Fig. 1
*'Janeiro
Janeiro de 1970
Ao término do ano de 1974, o acervo da Biblioteca Pública era de 39.000 volumes,
parte dos quais, para serem realmente utilizados pelo público, necessitavam de processamento técnico.
Anos
Acervo
Crescimento
% de
crescimento
1970*
1971
1972
1973
1974
18.223
21.500
26.554
32.080
39.095
3.277
5.054
5.526
7.015
17,9
23,5
20,8
21,8
Fig. 2
*‘Dezembro
Dezembro de 1970
Em 1974 foi feita uma avaliação do crescimento do acervo, no período 1970/74,
verificando-se uma evolução de 17,9% a 23,5% com uma média aproximada de 21%.
Nessa ocasião feita a projeção para o período de 1975 a 1979, a situação do acervo
foi diagnosticada:
Dados Projetados
Anos
Volume do Acervo
Crescimento
1975
1976
1977
1978
1979
47.300
57.200
69.200
83.700
101.300
8.205
9.900
12.000
14.500
17.600
Fig. 3
Para que os usuários tenham acesso as informações desse acervo, há necessidade de
processar tecnicamente os documentos. Nesse processamento é notório que o estrangulamento se verifica na área de catalogação e na elaboração dos catálogos. Considerando-se
que cada obra deverá ser representada com informações variadas tais como: autor, título,
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�assunto, tradutor, colaborador, ilustrador,'série,
ilustrador, série, palavras chave, etc; exigindo em média
umas dez fichas, verificamos que a quantidade de fichas para o período de 1974 a 1979
corresponderá;
c
Anos
Crescimento do Acervo
Total de Fichas
1974
1975
1976
1977
1978
1979
7.015
8.205
9.900
12.000
14.500
17.600
70.000
82.000
99.000
120.000
145.000
176.000
Fig. 4
Constatada a situação real, os problemas foram submetidos ao Senhor Prefeito e aos
Senhores Secretários da Educação, Cultura e Esportes e de Assuntos Jurídicos.
Jurídicos..
Como solução viável, considerou-se a automação o meio mais adequado para o imediato processamento dos documentos, visando inovar e contribuir para a formação de
tecnologia de automação aplicada à Biblioteca e à Documentação Municipal, dentro do
panorama brasileiro, formando um "Know how" nacional mediante utilização dos recursos computacionais existentes na Prefeitura, através da PRODASB.
Em janeiro de 1975 os assessores apresentaram uma proposta para "Estudo do
projeto piloto de sistema de automação e assessoria para a sua implantação" —
(P.523/75). Essa proposta incluia participação obrigatória da PRODASB, tanto na fase de
estudo como, principalmente, na fase de implantação.
Em março de 1975 a PRODASB encaminhou a proposta para a fase de estudo
(P.523/75), que seria o alicerce para o desenvolvimento do projeto.
Aprovadas as propostas dos assessores e da PRODASB, foi constituído um Grupo de
trabalho para incumbir-se do desenvolvimento do "Projeto para Total Automação da
Biblioteca Pública", conforme portaria n.° 6124, de 27 de maio de 1975, do Sr. Prefeito
Municipal (P.523/75).
A fase de estudos, foi desenvolvida em 1975, tendo sido analisado e previstos os
vários ciclos (coleta, armazenagem e disseminação) a serem aplicados na fase de implantação.
Esta fase de implantação implica em 3 etapas;
etapas: a curto, a médio e a longo prazo.
A curto prazo foi desenvolvido o Projeto Piloto com a implantação de 500 títulos,
para teste e avaliação da metodologia a ser utilizada no ciclo armazenagem e parte do
ciclo de disseminação. A etapa do Projeto Piloto é imprescindível para assegurar a melhor
qualidade das demais etapas:
etapas; a médio prazo; com o desenvolvimento do Sistema de
Automação da Rede de Bibliotecas Municipais, e a longo prazo, com o desenvolvimento
do Sistema Global.
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�Em 1976, foi desenvolvido o PROJETO PILOTO, criticado, avaliado e evantadas as
alterações necessárias com vistas ao alto nível técnico e compatibilização con
cot ^ metodologias nacionais e internacionais, objeto de relatório encaminhado à PROD/ >... (Anexo
3)
Para 1977 está programado o início da implantação do acervo existente e as fases da
etapa a médio prazo.
O PROJETO TAUBIP será objeto de contínua avaliação e atualização, pois o sistema terá um desenvolvimento escalonado, visando um aperfeiçoamento por fases para
atingir a otimização de informações e de processamento computacional.
2 - DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
Considerando as possibilidades bem eficientes que os recursos computacionais da
PRODASB oferecem, o Projeto TAUBIP se desenvolveu visando o controle de toda a
documentação de interesse para uma rede de bibliotecas e para a administração municipal,
nos seus diferentes aspectos.
Além de atender ao processamento para a biblioteca pública e respectivos ramais
foram previstos subsistemas para as bibliotecas especializadas junto às Secretarias Municipais.
O Projeto TAUBIP visará atender a outras bibliotecas que integrem a rede ou
queiram utilizar o Sistema para o processamento de sua própria coleção de documentos,
no critério de prestação de serviços.
A variedade de tipos e formas de documentos é bem ampla, apresentando uma
inovação no conceito de aplicação computacional na documentação. Por isso o Projeto
TAUBIP tem a característica de uma integração de processamento documentário. Isto
significa que é admissível no sistema, informações sobre documentos convencionais e os
não convencionais, equivalendo, portanto, às mais diferentes categorias de documentos.
No sistema de implantação, foi planejada a compatibilidade de entradas de informações para os documentos que se indicam abaixo:
a) Documentos monográficos e plásticos:
— folheto
— Catálogo
— Partitura
— Escultura
— Obra rara
— Mapa
— Desenho
— Livro
— Separata
— Tese
— Pintura
— Patente
— Manuscrito
— Planta
b) Documentos seriados:
— Jornal
— Congresso
- Relatório
—
— Artigo de revista
— Revista
— Anuário
— Anais
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�c) Documentação legislativa e jurisprudência:/
jurisprudência:
— Lei
— Decreto Legislativo
— Ato de mesa
— Deliberação
— Decisão
— Recurso
— Apelação
— Decreto
— Resolução
— Portaria
— Instrução normativa
— Acórdão
— Remessa
d) Documentação Oficial e administrativa:
— Procuração
— Memorando
— Ata
— Circular
— Apostilas
— Certificado
— Edital
— Ofício
— Relatório
— Mensagem
— Requerimento
— Auto
— Contrato
— Portaria Administrativa
Considerou-se também para o projeto TAUBIP o suporte físico dos documentos.
documentos,
distribuídos nas formas seguintes:
— Filme
— Fotografia (ampliação)
— Microficha (transparente, opaca)
— Cópia Datilografada
— Cópia Eletrostática
— Cópia heliográfica
— Disco magnético
— Fita de papel
— Diafilme
— Fita magnética
— Microfilme
— Transparência
— Videotape
— Impresso
— Mimeografado
— Lâmina magnética
— Disco
É relevante salientar que a metodologia aplicada permite tanto a recuperação global
como a específica de informações, de maneira a tornar o sistema bastante compatível com
os diferentes tipos de solicitação e consulta.
Embora o processamento computacional seja também global, os produtos obtidos
se distinguem nos diferentes tipos e suportes de documentos, de acordo com os tipos de
relatórios necessários.
Essas diferenciações não impedem que as informações sejam compatibilizadas com
uma estrutura padrão, resultando num formulário que expressa o resultado de uma linguagem documentária comum.
Estas características do projeto TAUBIP recomendam a análise para uma perspectiva de sua aplicação na esfera administrativa municipal, em tudo que se refira ao controle
e recuperação de informações sobre documentos, para evitar, inclusive, a proliferação de
sistemas isolados que não poderão apresentar uma eficácia em nível satisfatório. ,, , >
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�3 - ANÁLISE E REGISTRO DAS INFORMAÇÕES
Os recursos da automação apresentam características inovadoras que
iuem
luem nos
métodos de trabalho, exigindo grande qualidade e consistência nas informaçõ^
IEmbora exista uma linguagem documentária, o formulário torna-se fundamental à
realização de cuidadosa análise das informações para que o registro e entrada não necessitem constantes reformulações.
A coleta inicial de informações apresenta as possibilidades tanto de centralização
como descentralização. Estas alternativas resultam em maior eficiência, já que o parâmetro de uniformização de registro será o formulário, orientado pelos manuais de processamento técnico, elaborados pela Divisão de Biblioteca e Documentação.
As informações estão previstas tanto para a descrição geral das características dos
documentos como na indicação dos seus assuntos.
A flexibilidade do sistema admite a análise tanto para uma biblioteca pública como
para uma coleção especializada.
Isto significa que o sistema permite uma recuperação tanto de perfeita revocação
pelos cabeçalhos de assunto, como de relevância bastante pertinente pelos unitermos.
Pelos códigos referenciais e informações específicas é possível obter alto grau de confiabilidade que se relacionem com os variados perfis de interesse dos usuários do sistema, face
à qualidade de seleção que oferece.
Alternativamente e conforme necessário os documentos mais especializados conterão uma síntese do assunto, mediante o resumo, ementa, decisão e conteúdo para que a
informação possa ser o quanto mais precisa ao usuário.
Os registros elaborados nos formulários serão conferidos na seção de Processamento
Técnico e Automação da Divisão de Biblioteca, antes do encaminhamento à PRODASB,
para gravação e processamento. Portanto, a análise pode ser desenvolvida diretamente nas
diferentes unidades participantes do sistema.
4 - FORMULÁRIO DE REGISTRO DAS INFORMAÇÕES: implantação de título
O sistema de automação se orientou na metodologia de elaboração prévia de um
modelo, que se constituiu no projeto PI
PILOTO.
LOTO.
Nesta fase piloto, foi planejado um formulário que, após as necessárias adaptações,
se apresenta em duas partes:
a) Implantação de Título
r
b) Informações complementares
As informações previstas para o formulário estão distribuídas ^ob
,sob dois critérios
importantes:
importantes;
a) Itens Obrigatórios
b) Itens opcionais
obedecendo ao conceito de formação de campo fixo e de campo variável. Este critério
torna-se muito importante, por exemplo, no caso específico de resumo, ementa, decisão e
conteúdo.
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14
�Os códigos dos diferentes tipos de informação foram previstos cõm
com abreviãturàs
abreviaturas que
facilitem a identificação, com vantagem para a melhor precisão de registro. (Fig. 5)
(Formulário de título).
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1
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Fig. 5
(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
4.1 — Formulário de Implantação de Volumes
Com o objetivo de auxiliar no controle administrativo, financeiro e patrimonial é
(k)m
previsto o formulário de implantação de volumes, contendo as informações básicas para a
geração de variados relatórios necessários ao melhor controle do acervo, tanto por unidades específicas como de toda a rede.
Contém uma numeração seqüencial
sequencial de controle de remessa de informações às
unidades de coordenação e de processamento computacional que é composta de identificação onde deve constar o número de tombo do título a que pertencem os volumes a
serem implantados e com as informações que lhes sejam pertinentes.
As informações estão dispostas em linha horizontal para cada item, com formatos
pré-determinados, codificados numericamente. (Fig. 6)
- Formulário de Alteração da Implantação de Título
4.2 —
O desenvolvimento do sistema implica também na ocorrência, embora não muito
frequente, de correções que se tornem indispensáveis.
freqüente,
O formulário permite a inclusão de qualquer código identificador, relacionado com
o formulário de implantação de título (Fig. 7).
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cm
1
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Fig. 6
Fig. 7
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Ciereflftalc^liarnimenta
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�4.3 - Formulário de Alteração de Tombo Volume
Dentro das mesmas características da necessidade de correções, foi previsto o formulário de alteração de tombo de volume, desde que
pue tenha havido implantação errada,
onde o indicador referencial é o tombo título a que o volume pertence. (Fig. 8) .r>
FICHA DE
Ce ALTERApÃO
ALTERApÂO
DATA
DE TOÍ.BO
TOABO CE VOLUME
rUNC. frCSPONSAVCL
FVNC.
IkCSPOKSAVCL
Fig. 8
(Esta figura foi fotografada e.
e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
5 - PROCESSAMENTO COMPUTACIONAL NA PRODASB
As informações são processadas no sistema computacional da PRODASB nas seguintes fases: (Fig. 9)
a)
b)
c)
d)
Recepção e triagem;
Gravação;
Processamento;
Cadastros e relatórios.
Os serviços prestados pela PRODASB compreendem, além das fases mencionadas,
os apoios de análise de sistema computacional e programação.
5.1 — Recepção e Triagem
Os formulários contendo as informações registradas pela Divisão de Biblioteca e
Documentação, como coordenadora do Projeto TAUBIP, são encaminhados à PRODASB
que efetua o controle de recepção; conferência dos dados e respectiva legibilidade.
Os eventuais erros são informados à Divisão de Biblioteca e Documentação para as
retificações necessárias.
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�Desde que as informações estejam em perfeita ordem os formulários são encaminhados para gravação.
5.2 — Gravação
De acordo com a configuração do sistema as informações do questionário são
digitadas e gravadas em fita magnética. Ainda nesta fase se concentra um grande cuidado
de conferência das informações para correção no próprio setor ou na Divisão de Biblioteca e Documentação. (Fig. 10)
5.3 — Processamento
Os recursos computacionais da PRODASB se apoiam em um computador NCR251,
com 192 k de memória. (Fig. 11)
Antes do processamento definitivo as informações são listadas em relatórios para
conferência visual da digitação. Após a verificação da consistência das informações é
realizado o processamento para criar os cadastros que servirão de base para o processamento normal do sistema.
5.4 — Cadastro
Os cadastros sofrem uma atualização contfnua
contínua em arquivos de discos magnéticos.
O sistema é programado na linguagem COBOL e a metodologia obedece a uma
estrutura de Banco de Dados, com acesso totalmente aleatório das informações.
6 - RELATÓRIOS DE CONFERÊNCIA
Após a gravação das informações encaminhadas pelos formulários, a PRODASB
elabora uma listagem geral, pela qual é feita, na própria unidade de processamento computacional, a verificação e respectiva correção.
Para a Seção de Processamento Técnico e Automação da Divisão de Biblioteca e
Documentação são remetidos vários relatórios para conferência:
a) Relatórios de entradas — ordem alfabética;
alfabética:
b) Relatório de cabeçalhos de assunto — ordem alfabética;
c) Relatório de cabeçalhos de assunto — ordem de classificação principal;
d) Relatório de cabeçalhos de assunto — ordem numérica de classificação;
e) Relatório de palavras-chaves — ordem alfabética;
f) Relatório de palavras-chaves — ordem de classificação principal.
Como resultado da avaliação do projeto piloto, houve alterações e são indicados os
modelos dos relatórios que foram mantidos, com a descrição de suas respectivas funções.
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14
�ilegíveis.
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegfveis.
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Fig. 12
342
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2
3
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14
�6.1 —
- Relatório de Entradas-Ordem Alfabética
O processamento técnico, desenvolvido sob o critério de uma coordenação, realiza a
conferência das entradas de autor e título a fim de verificar a correção das informações e
a qualidade das decisões catalográficas dos documentos, que serão, posteriormente, processados por completo.
Além disso, este relatório auxiliará no controle das aquisições fornecendo uma
visualização atualizada do acervo (Fig. 12)
6.2 — Relatório de Cabeçalhos de Assunto-Ordem Alfabética
Como o cabeçalho de assunto é o elemento fundamental na recuperação geral de
assunto, diante da diversidade de sistema de classificação usadas nas várias unidades da
rede, verifica-se que é importante haver um controle global e atualizado dos cabeçalhos
adotados, principalmente para evitar certas inconsistências
incoTisistências como;
a) diversificação de cabeçalhos para assuntos idênticos;
b) quantidade de cabeçalhos, a fim de facilitar a consulta pelo usuário;
c) correção das palavras que compõem o cabeçalho;
d) verificar se houve escolha do mesmo cabeçalho de assunto para diferentes números de classificação. (Fig. 13)
6.3 — Relatório de Cabeçalhos de Assunto — Ordem de Classificação Principal
Embora as informações sejam idênticas ao relatório anterior, têm a finalidade de
controlar a quantidade de cabeçalhos de assunto adotados em uma grande classe do
sistema de classificação. Refere-se então a uma listagem que permite conhecer os assuntos
dos documentos do acervo, previstos em 31 áreas gerais do conhecimento. (Fig. 14)
6.4
6-4 — Relatório de Cabeçalhos de Assunto — Ordem Numérica de Classificação Específica
O controle dos cabeçalhos de assunto adotados nos diferentes números de classificação permite conhecer a qualidade e precisão do emprego das palavras, dentro dos padrões
corretos da sintaxe e semântica, evitando a coincidência de termos idênticos para classificações diferentes. Este relatório irá permitir o controle consistente da função das palavras.
(Fig. 15)
6.5 — Relatório de Palavras-Chave — Ordem Alfabética
Os assuntos específicos das obras técnicas e científicas são também informados por
palavras-chave. Através deste relatório é possível:
a) verificação da escolha correta dos termos adotados;
b) controle da quantidade dos termos;
c) formação de um vocabulário, como base inicial para a organização do
"Thesaurus".
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14
�I
I&-O6-76
IS-06-76
T.TÍTULO
431/8
146/2
171/3
226/4
431/3
466/4
4C6
466
222/2
230/3
349/8
349/S
73/3
137/3
254/9
80/5
eo/5
456/7
PREFEITURA
PREPSITUBA DO
90 XUKIClPIO
MUXICÍPIO DE
SX SXO BEEHAEDO
BERXARSO DO
90 CAXPO
CAXP
9ITISI0
DZTISXO 9X
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BIBLIOTECAS
PAO. 04
BELAStfSIO DS
BELAS^SIO
9S CABDÇALHOS
CABIÇALBOS DS
9E ASSUSTO
ASSUXTO - OBDEM
0B9Q< ALFABÉTICA
CABEÇAmO DS
9B ASSUNTO
CLASSlFICAÇlO
CLASSIFICAÇAO
N.
CABEÇALHO
ELEIÇOSS - BRASIL - 1974 - LSOISLAÇlÜ
ELdÇOES
LEDISUÇ£>
342.070981
342.O709SI
1
ELLTTiODIKAXICA
ELETRODIKAKICA
537.6
1
1
ELEISONICA
621.381
ELETRÔNICA
ELETRÔNICA
621.381
1
ENCICLOrSDZAS
ENCICLOrSDIAS E DICI0NÍRI03
9ICI0NÍR10S
036.9
1
1
£3JClCL0KiBilAS
S4cicLOF2a>iAS Ss DICIOSXSIOS
bicionXbios
036.9
ec:b:3íaria
2
&CZLJ1ANIA
Ea2I20L-JUA
izasnaujiiA cim
civil
624
1
1
Ecmi/JIIA
ELETRlCA
CCmUJUA EIETRJCA
621.3
Q«1UIUíU:a OUIKICA
QUIKICA
660.2
1
£3«:U71ARIA
ensaios
ENSAIOS AlimCANOS
AHIRICANOS
814
1
1
D?3,U0S
q:3.\ios BRASILE^OS
BRASILEÜOS
869.94
1
SR03.tú
EROdlO - BRASIL - FARAXA
PAILUU
388.4
355.4
■
■ 1'
ESCOLAS
ESCOUS - ADai.Tsmç&)
JOHaiZZTRÁÇXO £ OPaAXIZAÇlO
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diciosasio
niciomio
364.13103
Fig. 13
PREFEITURA
PBEPXITUHA 90
DO MUXICÍPIO
XUXZCÍPZO 9E
DE SlO
3l0 BX1XAR90
BXBXARDO 90CAXP0
DO CAXPO
DITISXO DS
9ITISX0
9S BIBLIOTECAS
15-05-76
18-0^76
Rnjl'DSHIO 9£
DE CABEÇAlfiOS
CABEÇAiaOS 9E
DE ASSUNTO - 0R9EU
ORDEX CLASSIFICAÇXO
CLASSZFICAÇXO IRINCIPAL
PBIXCIPAL
BOATUÍSIO
CLASlSIFICAÇIO
CLASCSIFICAÇXO
N.
X.
CABEÇAIEO
CABEÇAIXO 9E
DE ASSUNTO
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VUlOO
moo
MEDICINA
3
T. KEDICIKA
07/6
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2
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TORTODOmA
06/8
HT
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1
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OBTOPEDIA
85/6
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1
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PLACEVTA
345/5
345/6
1
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PSICAIUUSE
616.8917
»X
«Tí
82/2
SZ/2
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PSICOTERAITA
1
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SOCIEDADES COOPSUTITAS
COOPSUTIVAS
233/9
293/9
334.5
42/4
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1'1
T OVIXICOS
T0XIC03
615.9
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23/3
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1
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145/4
612.67
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1
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AERONAUnCA - HISTORU
HISTORIA
■ 629.1309
1
uU 1i1IDJ:LI0
mrsjao TÉCNICO
têcnico
336/7
604.2
621.331
1
U ELL-ntOínCA
171/3
ELL'niONICA
621.381
621.331
226/4
225/4
1
U ELETTiONICA
ELLVIíONICA
669
6Ò9
2
U £NCENU.'
SaSElGL'JOA
PAfl. U
Fig. 14
90 MU17ICÍPI0
PR3PEITURA
PR3FEI
TU)
DO
MUNICÍPIO 9E
DE SXO BEBMAR90
BERNARDO
DIVISXO 9E
DE BIBLIOTECAS
DO CAMPO
90
campo
?.a..vT5RI0 9S
ií3L.VTjRI0
D3 C.yjEÇ/OíIOS
C.i3aÇ,aiI0S 9B
DE ASSLTITO
ASSLÍITO - OBDcN
OBDéW NUMÉRICA
NUíCÍlICA D2
93 CL.\SSinCAÇÍO
CL.\SSinCAÇÍ9
CL-.STITICAÇXO
CL*S“I?ICAÇ.tO
co:.5
o-ji.5
0X.5
or-. 5
or..5
001.54
017
017.2
C25.3
029.7
102.02
105
196
X.
N.
1
1
1
1
1
1l
1
1
1l
1
1
1
T. TÍTOLO
241/8
167/4
331/7
324/4
258/1
253/1
334/1
255/7
185/2
206/0
227/2
243/4
CABEÇALHO DS
CABjJÇALBO
9S ASSUNTO
CISiSirtTICA
CIBiSiOlnCA
CnTTCf^CA
Cn??c’rtTICA
CI?;-7i::ÉTICA
ci?.'7uríncA
co:-:iwiCAÇlo
Ca-IUNICAÇlO
CAT.ÍliOCOS
CAT.ÍLOCOS
CAT/liOGOS
CATíClOGOS CLASSinCABOS
CLASSIFICADOS
CAT*iOG IÇ.TO ^
CATALOGlÇrO
btot.i..'Pjccj:oj.za - ktcúdico
r.TOT.I..‘^4:c4so^JA
Kaiúmco
PTLCSOfTA - T30RIA
>TLCsOr-JA
T3X5RIA
niOSOFlA - Murj/i
ni4)S0ÍTA
ULTU/i
ULCSOflA - EISTVJ.RIA
mCSOflA
EI3TV;.»IA
nLOSOriA ESPA.VJOLA
mOSOFTA
ESPA.M10LA
Fig. 15
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegfveis.
344
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gentílmente por:
gentilmente
^^\JJ 11
12
13
1
�Esses relatórios serão submetidos à apreciação de especialistas que farão a avaliação
das palavras, para obter melhor qualidade do vocabulário. A partir desses relatórios é
possível iniciar o glossário, com as definições de termos e estruturar os 'Thesaurus''.
"Thesaurus". (Fig.
16)
PSEPZITURA DO KUVICIFIO
7SEFZITUKA
NUKICIPXO DE
SE StO
SXo BEEEAEDO
BERHARSO DO
SO CAHPO
CAMPO
SIVXSXO SE BIBLIOTECA E SOCUNENTAÇZO
DiriStODEBIBLIOTECAEDOCUHENTAÇtO
REUTÓRIO
REUTOrIO bs
DS palavras
PALAVRAS - CHAVES POi
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ORIOI AlfABÊTICA
AlfAEÊTICA
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7.7Í7JL0
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PAUVRAS-CKAVE
PAUVRAS-CKAVS
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FRA3ÇA, XTXLIA,
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ESPA3HA, KCUTSÜIA.
BRASIL D:R?:RUZES
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KALICK06, PRÍ-MALICSOS,
PRÍ-KAL1C39S, TUKORES
TUMORES I37RA-EPIK5UCIC0S,
IMTRA-EPIDSIKICOS, CEILIAS
CELLUS CLARAS.
MXTfelA
M\TÔ?IA rRm,
rRI.MA, SDSSLTICLl,
SOmiTiCLl, BRASIL, SETERIEAÇlO.
SD.TSRI2AÇl0.
SD.TiJ;I2AçZ0,
SEvTíT.IZaÇÍO, XATfelA
XATÉtU PRIKA, S3S.USCIA,
SSiS.USGIA, BRASIL.
VZBTULS,
VZXU.8, VSraEB(££S.
VEXSESCÜES.
Fig. 16
6.6 — Relatório de Palavras-Chave — Ordem de Classificação Principal
_
OI ■■
Tem como objetivo a verificação das palavras-chave utilizadas em cada campo geral
do conhecimento, formando os diferentes vocabulários, organizados gradativamente, pela
análise dos assuntos dos documentos.
Os vocabulários envolvem uma metodologia muito cuidadosa principalmente na
escolha das palavras e exige prévia avaliação, face ao fenômeno da inconsistência de uso e
variação dos seus significados. (Fig. 17)
PlErEITOKA 10 XUIICIPtO II SlO BKIARIO PO Cl'IlPa
P1E7EITDHAD0HUIICIPI0DESI0BEEZA1D0D0CA'H?0
BIVIS'XO BE BIBLIOTECA E fiOCUXEKTAÇZO
DIVIS'X0
BOCVKEVTAÇlO
R£LAT6:íi:C BS
RELATilCC
LS PaLAVíLVS
PAIAVRAÔ - WLlVES
C^L^VSS P«
p© CLASSIFICAÇXO
cusse^icaçXo PRlKCa»AL
PRDÍCIPAL
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SOOTAl. ECO.
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Fig. 17
(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
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�7 - RELATÓRIOS PRODUTOS EMITIDOS PELA PRODASB
Os relatórios de conferência, após análise e crítica são devolvidos à PRODASB que
emite os seguintes relatórios-produtos:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
Tombo título;
índice
fndice do tombo;
Etiqueta de procedência;
Etiqueta do número de chamada;
Etiqueta do número de tombo;
Catálogo topográfico;
Catálogo dicionário dividido;
Catálogo bibliográfico;
Relatórios de recuperação.
Estes resultados irão permitir o controle de aquisição da rede, do acervo geral e de
cada unidade, localização e descrição dos documentos. Os catálogos mostram os recursos
disponíveis e indicam se determinado documento existe na rede, em qual das bibliotecas,
através das seguintes informações: autor, título, assunto e outros códigos referenciais.
Além das informações que permitem o acesso na própria unidade, há a possibilidade
de manter um serviço de comunicação corrente através do catálogo bibliográfico que
ampliará o atendimento e o intercâmbio.
Considerando a eventualidade de atender a variados tipos de perguntas, o Projeto
TAUBIP
TAUB
IP prevê a emissão de relatórios de recuperação, relacionados com os diferentes
interesse.
perfis de interesse.'
'
7.1 — Tombo Título
Numa rede de bibliotecas é de bastante importância um controle fácil e eficiente do
acervo. O relatório de tombo título é organizado pelo número do título contendo o
controle dos volumes e todas as informações das obras, necessárias para a coordenação do
acervo, tanto sob o aspecto patrimonial, distribuição e redistribuição visando o melhor
uso dos documentos adquiridos por um sistema centralizado. (Fig. 18)
É apresentado na listagem convencional e em microficha.
microfiche.
7.2 — índice do Tombo
Desde que o tombo é ordenado numericamente pelo título dos documentos,
tornou-se necessário organizar um índice que remete do número de tombo de volume ao
correspondente do título, a fim de permitir uma conferência entre a informação do
número de tombo registrada no documento com o tombo geral do acervo da rede.
Considerando que nesta primeira fase será feito um tombamento do acervo da rede,
é necessário um novo índice que remeta do tombo antigo para o tombo novo de volumes
incluindo o tombo título. (Fig. 19)
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Fig. 18
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fotografada a, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegCveis.
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�7.3 — Etiquetas
Aproveitando as possibilidades do sistema foi prevista a elaboração de etiquetas;
etiquetas: de
procedência, de número de chamada e de número de tombo volume, com uma redução
substancial do tempo aplicado no preparo técnico dos volumes.
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Fig. 20
(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
7.4 — Catálogo Topográfico
Composto de fichas matrizes arranjadas por ordem de número de chamada,
correspondendo ao arranjo dos livros nas estantes.
Tem a finalidade principal de permitir o controle do levantamento periódico do
acervo da rede e de fornecer bibliografia de assunto, além de auxiliar a classificação; servir
como chave para os números de chamada; evitando repetições; servir de catálogo
classificado e dar uma visão global da coleção de livros, por assunto.
Serão emitidas várias vias das fichas matrizes em número correspondente as
unidades que possuam a obra, permitindo, além do catálogo central, a organização de
catálogos topográficos dos acervos de cada unidade. (Fig. 21)
7.5 — Catálogo Dicionário Dividido
Consta de 2 partes:
a) Ordem alfabética de autor, título
tftulo e série com respectivas remissivas. (Fig. 22)
b) Ordem alfabética de assunto com respectivas remissivas. (Fig. 23)
Catálogo dicionário dividido referií-se-á
referu-se-á ao acervo localizado em cada unidade.
Os catálogos das unidades serão apresentados em fichas, substituindo as listagens,
considerando o menor custo e maior facilidade de atualização.
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348
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N.íSGERT WIENLR;
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TRADUÇÃO OE GITA K,
K. GHINSilERG.
GHINSDERG. -—
PAÚLO: EOUSP/POLIGONO.
cDUSP/POLIGONO, 1970.
1Í70. -— |
SÃO PAULO:
21CN
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BIBLIOGRAFIA.
TITULO 00 ORIGINAL!
QSIGINAL! CYBERNETICS.
1. CIÍERNETICA
CIBERNÉTICA 2. CONPUTAOGRES
COMPUTADORES
ELETRÔNICOS I. AUl^OR
AUILOR II. TITULO
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A69 V.Ol E.Ol 01.Dl.Dl.001.01
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Fig. 21
Fig. 21
Catálogo Dicionário Dividido:
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�7.6 — Catálogo Coletivo Geral
Em microfichas, incluindo todas as fichas constantes das duas partes acima citadas e
com o código de todas as unidades que possuem a referida obra. (Fig. 24)
(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
7.7 — Catálogo Corrente
Este catálogo informa sobre o acervo de todas as bibliotecas que compõem a rede.
Será emitido de forma impressa para divulgação e as informações estarão em ordem
alfabética de autor, título e assunto. (Fig. 25)
8 - RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÃO A PEDIDO
As informações e os respectivos arquivos foram planejados com vários códigos
referenciais de recuperação e que permitem um acesso constante ao sistema, através de
consultas que obedecem às diferentes lógicas de recuperação.
Um sistema do porte do Projeto TAUBIP
TAUB IP deve permitir uma flexibilidade de
relatórios de respostas e um constante controle para fins de recebimento de informações
aos usuários e os vários relatórios administrativos e estatísticos, essenciais a uma boa
qualidade de coordenação. Como exemplo de informações aos usuárioséanexado
usuários éanexado um
modelo de resposta sob forma de bibliografia e cujos itens de perguntas consistiram de:
— documento ao nível de ensino secundário existente na Biblioteca Central em
português tratando de psicologia infantil e comportamento social.(Fig.
social.!Fig. 26)
Para o controle administrativo e estatístico podem ser obtidos relatórios dos mais
diferentes tipos como:
a) Quantas obras foram adquiridas em 1976 sobre literatura infantil e o respectivo
valor?
b) Qual o acervo de mapas com sua localização nas diferentes unidades e os
respectivos assuntos?
c) Títulos e volumes incorporados por compra, doação e permuta existente nas
unidades da rede?
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1.31.01.003.02
l.Cl
1.CT
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Fig. 25
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PAG.
ASSUNTO
C 01-09-76
OCl ;
PSICOLOGIA INFANTIL E
COMPORTAMENTO SOCIAL
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PSICQLQGICQ DA CRIANÇA. /<?0R>
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PAUL H «USSEN;
MÜSSEN; TRAOUÇXQ
TRADUÇÃO DE
OE ALVAR3
ALVARO CABRAL. — 4.ED.
A.ED. — RIO DE
JANEIRO» ZAMAR»
C1963. 1969.
1569. — 1S3P.»
153P.» IL.rZlCíl.
ZAMAR, C1963,
IL.;Z1CM. — (CURSO
(CLRSO
OE PSICOLOGIA MODERNA).
DE
133.4
ISd.A M973D
M97S0 1.Dl.01.001.01
1.01.01.001.01
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J
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1
Fig. 26
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.
ilegfveis.
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�9 - CONCLUSÃO
O Projeto TAUBIP procura salientar que uma biblioteca embora geral
geral, ^jública ou
escolar constitui um sistema complexo tanto nas suas atividades internas ou externas e,
para aumentar sua eficácia, deve recorrer às modernas tecnologias, onde se destaca a
automação.
Essas novas perspectivas, consideradas em relação às recomendações do UNISIST e
NATIS, salientam a necessidade de fortificar uma infraestrutura de boa qualidade de
serviços que permita estimular a cooperação mediante um mecanismo de redes.
O
0 Projeto TAUBIP apresenta várias características inovadoras entre as quais se
sobressaem o processamento automatizado integrado e a maior variedade de tipo de
documentos e informações.
ABSTRACT
'
Looking the best resuits
results that could be achieved from automation, in the project
TAUBIP was applied
appiied the computer
Computer processing in a library and documentation network in
order to obtain the major quantity of services
Services in a total of 15 products, resulted from
initial input of Information,
information, registered in the form. The system has a characteristic of
integrated processing. The flow of the system cover since the selection and acquisition till
tili
the dissemination of Information.
information. The system accepts all types of documents, not only
those proper of libraries but others related with public administration. This paper
describe only the actual situation of the project, including the technical process and part
of Information
information retrieval.
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�CDU 027.5
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
GILDA MARIA WHITAKER VERRI
Bibliotecária do Departamento de Recursos
Humanos da Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)
ALVARO LUIZ DE SOUZA
Técnico em administração do Departamento
de Recursos Humanos da Superintendência
do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)
RESUMO
O SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
busca integrar bibliotecas públicas e escolares de modo a que atendam os
mesmos objetivos: a) apoiar e complementar os trabalhos de educação formal
e informal; b) estimular nas comunidades o hábito de leitura; c) estimular e
preservar o acervo cultural; d) racionalizar as atividades de biblioteconomia,
aumentando o rendimento do sistema e evitando o desperdício de esforços e
recursos. Espera-se melhorar o atendimento das bibliotecas de 150
municípios.
O SISTEMA está estruturado para atuar em vários níveis: coordenação;
executivo central; técnico central; técnico microrregional e executivo local.
Os recursos para a implementação do SISTEMA são oriundos da
UNESCO, SUDENE, INLe
INL e Governo do Estado.
1 - INTRODUÇÃO
O Sistema de Bibliotecas de Pernambuco é a reunião de todas as Bibliotecas
existentes no Estado, trabalhando com propósitos e procedimentos comuns, e integradas
num planejamento racional, buscando os mesmos objetivos:
objetivos; a) apoiar e complementar os
trabalhos realizados pelo setor educacional; b) estimular nas comunidades o hábito da
leitura; c) dar mais mobilidade ao livro; d) racionalizar as atividades de biblioteconomia,
aumentando o rendimento do sistema e evitando o desperdício de esforços e recursos.
O Sistema baseia-se na premissa de que as bibliotecas são entidades indispensáveis
para o desenvolvimento educacional e cultural do país; são depositárias e divulgadoras da
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�memória nacional. A Estrutura Organizacional envolve todas as Bibliotecas existentes no
Estado, adotando procedimentos comuns e sujeitas ao mesmo sistema de planejamento. O
Conteúdo Operacional do Sistema compreende ações integradas racionalmente,
envolvendo Órgão Central, Órgãos Microrregionais e Unidades Operativas Locais, como
veremos a seguir.
2 - OBJETIVOS DO SISTEMA
Z1—Objetivo
Z1
— Objetivo Geral
Pretende o Sistema de Bibliotecas do Estado de Pernambuco integrar as bibliotecas
públicas e escolares em programas de educação formal e informal.
2.2 — Objetivos Específicos
Z2
— Analisar, programar, coordenar e orientar as atividades do Sistema;
— Promover a utilização dos recursos bibliográficos existentes;
— Ampliar os recursos gráficos e não gráficos das bibliotecas integrantes do Sistema;
— Estimular o hábito de leituras em crianças, jovens e adultos;
— Estimular a preservação do acervo cultural das microrregiões;
— Melhorar e/ou incentivar a construção ou instalações das bibliotecas;
— Implantar, na medida do possível, a centralização dos processos técnicos de
aquisição e preparação do material bibliográfico;
— Treinar pessoal para ás
as atividades de coordenação, acompanhamento e
implantação do Sistema.
3 - A ESTRUTURA SISTÊMICA
0 Sistema compreende vários níveis de atuação:
O
a) Nível de Coordenação, a ser exercido conjuntamente pela SUDENE,
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA, FIAM, MOBRAL e
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, através do Grupo de
Trabalho;*
b) Nível
Nfve! Executivo Central
Centra! a ser desempenhado pela Biblioteca Pública Estadual
Presidente Castelo Branco, órgão integrante da Secretaria de Educação e Cultura
do Estado de Pernambuco;
c) Nível Técnico Centra! a ser exercido respectivamente pela Divisão de
Processamento Técnico e Divisão de Extensão Bibliotecária, ambas integrantes da
estrutura administrativa de Biblioteca Pública. As divisões antes referidas
desempenharão respectivamente
respectiva mente as atividades técnicas de processamento, a
primeira; e de assistência técnica e divulgação, a segunda;
*Procedimento estabelecido por força de Convênio.
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�d) Nível
Nfve! Técnico Microrregionai
Microrregiona! a ser executado em forma de assistência técnica e
divulgação pelos Núcleos de Supervisão Pedagógica, ou órgãos que os venham a
suceder, integrantes da Secretaria de Educação e Cultura do Estado;
e) Nível Executivo Local
Locai compreendendo as Bibliotecas Públicas Municipais e
Bibliotecas Escolares existentes no Estado e integradas ao Sistema,
A integração do Sistema será garantida pelo desempenho das seguintes atividades
técnicas:
— Coordenação, exercida pelos órgãos referidos na letra a;
— Direção Geral,
Gerai, pela Biblioteca Pública Estadual Presidente Castelo Branco;
— Processamento Centralizado, pela Divisão de Processamento no que se refere às
novas aquisições e ao levantamento do acervo existente, pela mesma Divisão e
pelas unidades operativas locais, referidas na letra a;
e;
— Assistência Técnica, pela Divisão de Extensão Bibliotecária e pelos Núcleos de
Supervisão Pedagógica;
— Divulgação, pela Divisão de Extensão Bibliotecária, pelos Núcleos de Supervisão
Pedagógica e pelas entidades operativas locais;
Os gráficos anexos (I e II) visualizam o organograma e representação gráfica do
sistema.
4_
- ATIVIDADES DO SISTEMA
4.1 — Metas
— formação da Unidade de Assistência Técnica na Biblioteca Pública;
— centralização dos processos técnicos na Biblioteca Pública;
— Instalação de 11 unidades setoriais de Assistência Técnica, ligadas aos Núcleos de
Supervisão Pedagógica (da Secretaria de Educação e Cultura)
• Petrolina
Petrol ina
• Salgueiro
• Floresta
• Arcoverde
• Garanhuns
• Caruaru
• Palmares
- • Vitória de Santo Antio
Antlo
• Limoeiro
• Nazaré da Mata
• Afogados da Ingazeira
— Melhoria do acervo bibliográfico de 11 Bibliotecas Públicas Municipais
(municípios acima referidos);
— atendimento às bibliotecas públicas e escolares de 150 municípios;
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�— aumento do rendimento do sistema, para alcançar o padrão internacional de dois
livros por habitante alfabetizado;
— funcionamento de, pelo menos, uma biblioteca em cada municfpio.
município.
4.2 — A Unidade de Assistência Técnica
A.2
A Biblioteca Pública, através da Divisão de Extensão Bibliotecária deverá criar uma
Unidade de Assistência Técnica que se encarregará da coordenação, supervisão, avaliação e
implantação do Sistema. As atividades iniciais deverão ser desenvolvidas em duas fases:
1.
Fase: Implantação e Funcionamento da Unidade de A
® Fase;
A primeira etapa desta fase é reservada à preparação de pessoal. Objetivo: capacitar
bibliotecários para atividades de orientação, coordenação, supervisão, avaliação e
implantação do Sistema. 0
O Curso será elaborado e ministrado pela UFPE.*
A segunda etapa desta fase compreenderá a organização e funcionamento da
unidade de assistência técnica, que terá como atribuições:
— orientar, coordenar, supervisionar, avaliar e implantar as atividades dos núcleos de
assistência técnica às Bibliotecas Municipais;
— fazer o cadastramento das bibliotecas integrantes do Sistema;
— estimular programas cooperativos com outras bibliotecas;
— promover e divulgar atividades culturais;
— estimular o uso de recursos audiovisuais nas bibliotecas;
— preparar documentos de divulgação sobre serviços bibliotecários;
— selecionar o material bibliográfico a ser adquirido;
— programar e orçar o custo dos processos centralizados de aquisição e preparação
de material bibliográfico;
— organizar o cadastro de estatísticas das bibliotecas.
2.
Técnica.
^ Fase;
®
Fase: Implantação e Funcionamento das Unidades
A primeira etapa desta fase será destinada ao treinamento do pessoal que atuará nas
Unidades Setoriais de Assistência Técnica localizadas nos Núcleos de Supervisão,
constando de:
a) treinamento para pessoal dos Núcleos. Objetivo: capacitar pessoal para atividades
de orientação, coordenação, supervisão, avaliação e implantação de bibliotecas
públicas municipais e bibliotecas escolares;
b) treinamento de pessoal responsável pelos carros-biblioteca. Esses veículos serão
localizados nas Unidades Setoriais dos Núcleos de Supervisão de Garanhuns e
Limoeiro. Oõyef/Vo;
Oò/er/vo: capacitar pessoal para as atividades de divulgação de leitura e
administração de Bibliotecas Volantes;
*0 Curso orientará para que seja elaborado manual de procedimento do Sistema.
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�c) treinamento de professores de 1.° e 2.° graus ligados aos estabelecimentos de
ensino subordinados aos Núcleos de Supervisão de Garanhuns e Limoeiro:
Objetivo: orientar professores em técnicas de organização e pesquisa
bibliográfica, como meio de estimular o hábito de leitura programada;
d) treinamento de professores responsáveis por Bibliotecas Escolares e de pessoal
responsável pelas Bibliotecas Públicas Municipais (PROTIAB). Objetivo:
capacitar pessoal auxiliar de biblioteca em técnicas de organização e divulgação
de biblioteca. Estes cursos serão ministrados sob a responsabilidade da UFPE.
As unidades setoriais de assistência técnica dos Núcleos de Supervisão Pedagógica
deverão atuar junto às Secretarias Municipais de Educação para que, dessa forma, possam
orientar, coordenar, supervisionar, avaliar e implantar as atividades de integração das
bibliotecas em programa de educação formal e informal. São atribuições específicas das
unidades:
— Promover a utilização dos recursos bibliográficos existentes nas microrregiões;
— Prestar assistência técnica a todas as bibliotecas integrantes do Sistema;
— Implantar, na medida do possível, a centralização dos processos de aquisição e
preparação de material bibliográfico;
— Programar e divulgar as atividades culturais, inclusive dos carros-bibliotecas;
— Estimular a preservação do acervo cultural dos microrregiões.
— Estimular programas cooperativos com outras bibliotecas;
— Orientar professores de 1.° e 2.° graus em técnicas de pesquisa bibliográfica;
— Estimular a criação de hábitos de leitura;
— Implantar Bibliotecas depositárias em pequenas localidades, utilizando
caixas-estantes;
— Distribuir o material bibliográfico preparado pela Biblioteca Pública;
4.3 — Processamento Técnico
A Divisão de Processamento Técnico da Biblioteca Pública deverá aparelhar-se
apareihar-se para
centralizar os processos de preparação de material bibliográfico destinado a todos os
serviços bibliotecários integrantes do Sistema, a partir de sua implantação.
Objetivo:
— Minimizar os custos de preparação de material.
— Estabelecer normas de catalogação e classificação de documentos e eiaborar
elaborar o
Manual de Processamento;
— Catalogar e classificar os materiais adquiridos;
1
— Duplicar as fichas necessárias para os serviços bibliotecários integrantes do
Sistema;
— Montar o catálogo coletivo de documentos.
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�As atividades de centralização do processamento serão, de início, desenvolvidas em
duas fases:
1.® Fase: Preparação do material bibliográfico fornecido peio
pelo iNL.
!NL.
Inclui a preparação e distribuições dos exemplares doados pelo INL às bibliotecas
integrantes do sistema.
Outras doações do INL serão também processadas na Biblioteca Pública; nessa
oportunidade serão iniciadas todas as atividades previstas para o controle da implantação
do Sistema;
Na segunda fase, espera-se que os municípios possam contribuir anualmente, com
recursos financeiros para preparação do material bibliográfico, possibilitando, dessa
forma, reembolsar à Biblioteca Pública os custos de execução das atividades previstas.
4.4 — Atividades das Bibliotecas Municipais
As Bibliotecas Públicas Municipais deverão ser integradas — definitivamente — aos
programas de formação, informação e recreação da comunidade.
Serão realizados contatos com Prefeitos dos onze municípios escolhidos, tendo em
vista a assinatura de convênios. Simultaneamente, deverá ser avaliado o resultado dos
treinamentos oferecidos em julho de 1975, pelo PROTIAB e verificado a situação das
coleções.
Os municípios deverão ter seus orçamentos uma parcela destinada à melhoria do
adervo bibliográfico e dos equipamentos. Devem, ainda, manter pessoal capacitado para as
atividades de biblioteca. Em contrapartida, receberão:
— Material bibliográfico doado pelo INL;
— outros materiais bibliográficos (a título de incentivo);
— treinamento para pessoal encarregado de bibliotecas (PROTIAB).
— assistência técnica permanente;
— material para divulgação;
As Bibliotecas Públicas Municipais terão como atribuições;
atribuições:
— adquirir material bibliográfico;
— dinamizar suas atividades, possibilitando a maior utilização de seus acervos
bibliográficos;
— estimular o hábito de leitura;
— realizar programas de divulgação cultural;
— participar de programas cooperativos com outras bibliotecas;
— processar o acervo existente, contribuindo, inclusive, para o catálogo coletivo de
documentos;
— preservar o acervo cultural das microrregiões;
— fazer estatísticas da biblioteca;
— identificar as áreas de interesse dos usuários para facilitar o processo de aquisição;
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�4.5 — Atividades das Bibliotecas Escolares
São objetivos específicos das Bibliotecas Escolares:
— gerar hábito de estudo;
— fixar a aprendizagem;
— dar a conhecer os progressos das ciências, das artes e das letras.
As bibliotecas escolares participantes do Sistema receberão estímulos como os das
bibliotecas públicas; em localidades onde não haja Biblioteca Municipal as Escolares
deverão ser abertas à comunidade.
5 - OS PRÉ-REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
5.1 — Recursos Humanos
Para a consecução das operações do Sistema será necessário, além do pessoal
existente, recrutar pessoal técnico e de apoio, nas seguintes quantidades e lotações.
5.1.1 — Biblioteca Pública
UNIDADE
QUALIFICAÇÃO
QUANTIDADE
Bibliotecário
Datilógrafo
Datilõgrafo
Motorista
Auxiliar de
Serviço
14
5
1
2
Divisão de Extensão e
Processamento
OBS.: Excluído o pessoal existente.
5.1.2 — Núcleos de Supervisão Pedagógica
(inclui pessoal para dois carros-biblioteca)
QUALIFICAÇÃO
UNIDADE
11 Núcleos de Supervisão
Pedagógica.
Bibliotecário
Professor c/
treinamento
especializado.
Motorista
Auxiliar de
Serviço
OBS.; Pessoal a ser lotado nos Núcleos.
OBS.:
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QUANTIDADE
11
26
6
10
�5.1.3 — Bibliotecas Públicas Municipais
Cada Biblioteca Municipal deverá manter três pessoas, de nível
nfvel médio, que tenham
recebido treinamento (PROTIAB). Necessária também a ajuda de 2 auxiliares de serviço.
5.1.4 — Bibliotecas Escolares
Cada Biblioteca Escolar deverá manter um professor treinado. Os serviços de apoio
serão feitos com o auxílio do pessoal da escola.
5.2 — Recursos Materiais
Para as atividades iniciais do Sistema haverá o aumento das coleções bibliográficas,
dos equipamentos de reprografia, de móveis, de material de consumo e de transporte. O
material bibliográfico doado pelo INL destina-se à Biblioteca Pública e às Municipais;
outros documentos, doados pela SUDENE serão, basicamente obras de referência e
destinam-se às onze Bibliotecas Municipais, integrantes do Sistema.
5.3 — Recursos Financeiros
Os recursos financeiros previstos para o Sistema tem as seguintes fontes: UNESCO,
INL, SUDENE, Governo do Estado, Prefeituras Municipais.
Para a implantação do Sistema, durante os anos que se seguem, foram alocados os
seguintes recursos:
Fonte (em Cr$ 1.000)
ANO
INL
1974
1975
1976
15.000
170.000
SUDENE
200.000
700.000
900.000
TOTAL
6 - PARTICIPAÇÃO DOS ÓRGÃOS CONVENENTES
6.1 - SUDENE
Coordenar, supervisionar e avaliar as atividades de implantação do Sistema,
juntamente com os órgãos participantes do Grupo de Trabalho:
— Fornecer, dentro de suas possibilidades, recursos financeiros e técnicos ao
Governo do Estado, Secretaria de Educação e Cultura, para implantação do
sistema.
6.2 — INL — Instituto Nacional do Livro
— Fornecer, dentro de suas possibilidades, recursos financeiros e bibliográficos para
a implantação do sistema;
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�6.3 — Governo do Estado/Secretaria de Educação e Cultura
— Executar as atividades ligadas à implementação do sistema.
6.4 — Universidade Federal de Pernambuco
— Elaborar cursos de treinamento;
— Ministrar treinamento do PROTIAB (Projeto de Treinamento de Auxiliar de
Biblioteca) do INL;
6.5 — FIAM — Fundação Instituto de Administração Municipal
— Manter contato com Prefeitos;
— Fazer levantamento sobre a situação das bibliotecas municipais;
— Elaborar normas sobre padrões mínimos de construção de bibliotecas;
6.6 — Grupo de Trabalho
O Grupo de Trabalho, instituído por força de convênio SUDENE/Governo do
Estado/UFPE/FIAM, firmado em 25.04.1975, será encarregado de estabelecer as
diretrizes de execução do Sistema.
7 - CONCLUSÃO
O Sistema de Bibliotecas do Estado de Pernambuco representa, na verdade, uma
experiência sem similar na América Latina, o que justifica o interesse da UNESCO no
desenvolvimento do Projeto. A escolha do Nordeste e, particularmente de Pernambuco
como sede para implantação do Projeto, aumenta em muito as responsabilidades da
SUDENE e dos demais órgãos envolvidos em sua implantação. A sua implantação em
definitivo depende — a par dos pré-requisitos, todos eles existentes em Pernambuco — de
um esforço conjugado, racional e objetivo, de todas as entidades, especialmente da
Secretaria de Educação e Cultura.
O enfoque global imediatista do Projeto permitirá deflagrar no Estado, um processo
contínuo, envolvendo 150 municípios além de mais de uma dezena de entidades
especializadas. A sua implantação, como está previsto neste documento, deverá alcançar a
curto prazo, resultados consideráveis, como o levantamento atualizado do acervo
existente, a unificação técnica dos procedimentos e atendimento cada vez maior aos
usuários.
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�ABSTRACT
The library system of Pernambuco State look for the integration of the
thepublic
public and
elementary school libraries with the following purposes:
a) To support and complement the formal and informal education;
b) To stimulate the reading custom in comunities;
c) To preserve the cultural resources;
d) To rationalize the libraries activities, increasing the output of the system
avoiding wastefulness of resources and efforts.
With such a system it wili
will be improved the attention given by the 150 districts
libraries.
The system
System structure allows it to act under many leveis:
levels; coordenation, central
executive, central technic, central micro area technic and local executive.
The financial sources to implement the system come from UNESCO, SUDENE,
INL and Pernambuco Government
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESCOLAR SOBRINO, Hipólito — E!
El sistema de bibliotecas públicas de Pernambuco
UNESCO, 1975.
LEMOS, Antonio Agenor Briquet de —
- Proposta para criação de um sistema nacional de
bibliotecas públicas, 1975.
MARTINS, M. Gusmão de - Projeto Piioto
Piloto para desenvolvimento de bibliotecas públicas
integrados em programa de educação de adultos e alfabetização no interior de
Pernambuco (Brasil). Brasília,
Brasilia, INL, 1972.
MINAS GERAIS —
- Projeto de implantação da rede de bibliotecas do Estado de Minas
Gerais. Belo Horizonte, SEE, 1975.
MITCHELL, Eleonor — Piano
Plano de um sistema de bibliotecas públicas de Pernambuco
UNESCO, 1975.
SUDENE. DRH — Segunda avaliação do projeto de desenvolvimento de bibliotecas
públicas integradas em programa de educação de adultos e alfabetização, em Pernambuco, Recife, 1975.
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FEED - BACK
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
�SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
ORGANOGRAMA
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Autoridade Técnica
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�BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
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^Scan
GereacUupcnto
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11
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14
�CDU 001.81:378
CURSO DE TÉCNICA DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: Programa-Padrão
para a Universidade de São Paulo
C.S.A.L. AGUIARI
Bibliotecária Chefe da Escola de Enfer.. magemdaUSP
,, j
magem da USP
Z. SCALCO ,
,
Bibliotecária Chefe da Faculdade de
Medicina da USP
R.C.B. BELUZZO
r.c.b;
Bibliotecária da Faculdade de Odontologia
de Bauru USP
R.E. HORCH
Bibliotecária do Instituto de Estudos Brasileiros USP
A. STINGEL
Bibliotecário Chefe da Faculdade de Odontologia de Bauro USP
ir ■
T >
O.M. ASSADA (
Bibliotecária da Faculdade de Odontologia
da USP
M.W. da C.P. GONÇALVES
Bibliotecária do Instituto de Biociências da
USP
'
RESUMO
'
Com base em pesquisa realizada nas bibliotecas de unidades de ensino
superior (USP e outras), apresenta-se um programa-padrão mínimo para
"Cursos de Técnicas da Pesquisa Bibliográfica" em âmbito da USP. Os
pontos-chave do programa são esquematizados
esquernatizados e comentados, com o intuito
iiítuito
de servir de orientação ao désènvolvimento
desenvolvimento de um modelo adaptado
adaptado'às
às
circunstâncias particulares. Sugere-se às bibliotecas das unidades em
erh todas as
áreas a confecção de um "Manual de Instruções" ou "Guiadé
"Guia de Biblioteca" para
seus usuários; ressalta-se a absoluta necessidade de .apoio
apoio e compreensão da
administração superior e corpo docente, para que os objetivos
objetiyps .propostos
sejam atingidos na íntegra, com a introdução oficial
dp
oficiai nas unidades da USP do
"Curso de Técnicas da Pesquisa Bibliográfica". i
í
■ '‘
' ■
•
GRUPO DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMÀ
SISTEMA DÉ
DE BIBLIOTECAS DA U.S.P. - Comissão
de Planejamento de Cursos de Técnica da Pésquisa
Pesquisa Bibliográfica
^'
367
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
¥
11
12
13
14
�INTRODUÇÃO
A biblioteca na Universidade desempenha papel primordial no contexto de ensino,
pesquisa e serviço à comunidade. Eis porque alguns autores a consideram a espinha dorsal,
outros o coração, da Unidade a que pertence. As bibliotecas universitárias são freqüenfrequentadas por.
por estudiosos, I estudantes, técnicos e-docentes,
e docentes, tendo como objetivo comum o
acesso imediato aos conhecimentos e/ou informações.
Nos cursos profissionalizantes ministrados nas universidades, os ensinamentos
formais a respeito de como os usuários deverão proceder nas bibliotecas são, de modo
geral, relegados ao esquecimento. Daí a preocupação que vem sendo sentida pelos bibliotecários que atuam nas diversas áreas, cada vez mais cônscios da necessidade do planejamento sistemático de cursos que:
1. familiarizem os usuários com a biblioteca da Instituição, indicando-lhes os meios
adequados para a utilização do material bibliográfico disponível;
2. lhes proporcionem orientação básica sobre como proceder a uma pesquisa bibliográfica racional, e como apresentar seus trabalhos científicos.
Por esta razão, na 10® reunião ordinária do Grupo de Integração do Sistema de
Bibliotecas da USP (GISBUSP), realizada a 2 de outubro de 1974, foi constituída, pelo
sistema de livre escolha, como uma das diversas comissões de estudo sugeridas pela
coordenadora, bibliotecária Rosmarie Appy, a Comissão de Planejamento de Cursos de
Técnica da‘
da Pesquisa Bibliográfica, composta dos seguintes membros: Carmen Sylvia
Arantes Leal Aguiari, Zilda Scalco, Regina Célia Baptista Beiluzzo, Rosemarie Erika
Horch, Antonio Stingel, Olivia Miuako Assada e Marianne Wutzl da Câmara Pereira
Gonçalves.
Esta Comissão ficou incumbida de realizar preliminarmente um levantamento que
evidenciasse quais as .unidades
unidades da USP que já mantinham curso de Técnica da Pesquisa
Bibliográfica; sua duração; nível dos "alunos" a que se destinavam; bem como os
programas adotados. O objetivo era elaborar um estudo que resultasse num programapadrão para a USP, dentro de uma orientação uniforme, tanto para as unidades que já
ministravam o curso, como para as que pretendessem introduzí-lo, a fim de que a
experiência dos veteranos pudesse servir de orientação e incentivo para os novatos.
A programação e ministração de tais cursos constituem responsabilidade direta de
cada biblioteca individualmnete para com sua clientela própria, pois;
pois:
1. são as bibliotecas das unidades que armazenam o material bibliográfico relativo às
diversas àreas^
áreas^ *;
‘;
2. é nos acervos dessas bibliotecas que os estudiosos da área irão procurar o material
bibliográfico necessário ao aprimoramento e ampliação de seus conhecimentos
profissionais*®'*^;
profissionais’®'^^;
>
3. é aí também que encontrarão as obras de referência especializadas que constituem a chave para cada setor de estudo, e que facultarão o levantamento
bibliográfico em que necessariamente precisa se apoiar, como primeiro passo,
toda pesquisa científica, seja ela de caráter histórico, experimental ou de
campo®;
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�4. a autoridade de um trabalho científico está fundamentada no rigor da busca
bibliográfica preliminar, à qual o estudioso acrescentará a contribuição pessoal de
novas descobertas em sua área específica'^.
específica*
ÉE por estas razões que a técnica da pesquisa bibliográfica — definida esta, com
propriedade, como "a prática ou arte da busca aos documentos impressos" — deve ser
ensinada junto ao próprio material a ser utilizado, e somente um bibliotecário familiarizado com a área em questão poderá fazê-lo a contento; sua formação profissional aliada
à experiência lhe permitem a realização de um trabalho bem adaptado às circunstâncias. O
estudioso que se baseasse exclusivamente em textos de metodologia da pesquisa — embora
seu esforço merecesse total louvor —.
— incorrería certamente na imperfeição e na
omissão de minúcias de relevância na execução de uma pesquisa bibliográfica completa 3,2
' 7,3
' 1 ,32,3
' ' 3_. Uma orientação segura, dada formalmente por profissional expeperiente, lhe evitaria aborrecimentos e perda de tempo precioso.
perienté,
Limitamos o programa-padrão às características fundamentais gerais, deixando o
critério individual adaptá-lo às feições específicas de cada área. Se não o fizéssemos, este
programa tornar-se-ia por demais extenso e sua elaboração inviável.
METODOLOGIA
O primeiro passo para o estudo foi a revisão bibliográfica relativa ao tema e o
segundo, foi enviar às bibliotecas das Unidades da USP e demais instituições de ensino
superior do Estado de São Paulo, uma circular, solicitando que nos fornecessem todo
material disponível sobre cursos ministrados aos usuários.
Recebemos algumas respostas negativas e diversas positivas. Estas, embora em
•número
número reduzido, nos deram subsídios importantes, especialmente as do instituto
Instituto de
Energia Atômica*^,
Atômica'^, das Faculdades de Odontologia da Capital e de Bauru, da Escola de
Enfermagem da Capital, do Conjunto das Químicas^®, da Faculdade de Saúde Pública*,
do Instituto Tecnológico da Aeronáutica^®
Aeronáutica^* e da Faculdade de Farmácia e Odontologia de
Araraquara'“.
Araraquara***.
Analisando atentamente o material obtido e fundamentando-se sobretudo em
DOMAY^, contará o profissional da área com o programa-padrão proposto, de cuja
necessidade nos convenceram os argumentos defendidos na publicação norte-americana
"Using the Library"^^;
Library"^’; destinando-se aos alunos de graduação e pós-graduação.
Sua apresentação leva em conta o fato de que quanto mais cedo o estudante se
adestra na utilização adequada da biblioteca, tanto maior será sua capacidade de proceder
bibliográfica'*'
desembaraçadamente a uma revisão bibliográfica*
Dando prosseguimento, chegou-se a uma redação preliminar do programa-padrão
mínimo, que foi enviado, acompanhado de circular a todas as Unidades da USP, pedindo
sugestões para um aprimoramento do mesmo. A falta de respostas foi interpretada como
aprovação unânime, tendo-se, pois, adotado a redação proposta.
Cumpre-nos salientar que um dos pontos mais discutido no decorrer do trabalho foi
a diversidade com que têm sido tratadas as citações bibliográficas e notas de rodapé, entre
outras disparidades*®.
disparidades'*. Concluimos
Concluímos que, nos casos em que já existiam normas padroni369
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�zadas em âmbito nacional^, estas deverão ser seguidas; quanto às questões não abrangidas
por elas, sugerimos que sejam sanadas pelo "Manual of Style" da Universidade de
Chicago^*.
Quanto ao método didático, não foi abordado no projeto, ficando a critério do
profissional da área. Isto porque, o método a ser usado, depende das condições de pessoal
e material didático disponíveis. Cada um recorrerá aos meios ao seu alcance para tornar a
efetiva^*.
aprendizagem efetiva^
*.
RESULTADOS: PROGRAMA-PADRÃO
RESULTADOS;
PROGRAMA-PADRÄO MllMIMO
I - PARTE TEÓRICA
1 - BIBLIOTECAS
1.1 — Conceito
1.2 — Finalidade
1.3 —Tipos
2 - BIBLIOTECA DA INSTITUIÇÃO
2.1 — Acervo
2.2 — Organização do material bibliográfico
2.2.1 — Classificação
2.2.2 — Catalogação
_ CATÁLOGOS
CATÁLOGOS
33 3.1 — Livros
3.2 — Publicações seriadas
3.3 — Outros
4 - LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
5 - SERVIÇOS
SERVIÇOSOFERECIDOS
OFERECIDOS PELA BIBLIOTECA
6 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
6.1 — Definição
6.2 — Documentação científica
0.2.1 —
- Apresentação dos documentos científicos
6.2.1
6.2.2 — Normalização dos documentos científicos
6.3 —
- Delimitação do assunto da pesquisa
6.4 — Acesso à informação da área
6.5 — Fases da pesquisa bibliográfica
6.5.1— Identificação dos documentos
6.5.2 —
- Localização dos documentos
6.5.3 — Obtenção dos documentos
6.5.4 — Armazenamento das informações
6.5.5 — Redação do trabalho
6.5.6— Divulgação do trabalho
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pIÍ/ 11
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�7 - ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTIFICO
7.1 —Tese/Dissertação
— Tese/Dissertação
7.2
— Artigo científico
7.2—Artigo
7.3 — Relatório técnico-científico
II - PARTE PRÁTICA
— Demonstrações
— Manuseio de catálogos e obras de referência
— Exercícios
— Avaliação
III - CARGA HORÁRIA
Itens 1 a 5
Itens 6 a 7
—
—
8 horas aproximadamente
24 horas aproximadamente
COMENTÁRIOS AO PROGRAMA-PADRÃO MÍNIMO
O desenvolvimento do programa-padrão mínimo deverá apresentar aulas teóricas e
práticas, conforme a sua distribuição. Para tanto, sugerimos que venha obedecer o
seguinte critério:
— aos alunos em nível de graduação deverão se limitar os itens de 1 a 5, consistindo
na introdução à biblioteca, podendo-se acrescentar um ou outro tópico dos itens
6 a 7, como por exemplo, referenciação bibliográfica, resumos e indexação de
artigos.
— aos alunos em nível de pós-graduação corresponderá o curso em sua totalidade,
com ênfase especial para os itens 6 e 7.
Nunca é demais lembrar que, ao ministrar um curso deste tipo — sobretudo a alunos
em nível de pós-graduação — o bibliotecário precisa demonstrar firmeza, conhecimento e
atualização. Não deve poupar èsforços
esforços no sentido de munir-se de todo apoio material que
lhe possa garantir a necessária segurança, como sejam: notas de leitura, esquemas, quadros
sinóticos, ou até mesmo a redação minuciosa das aulas teóricas, conforme a maior ou
menor facilidade de cada um. Também a parte prática exige rigorosa preparação
preliminar.
Os comentários aos itens do programa que damos a seguir representam tão somente
algumas idéias que nos ocorreram e talvez possam ser úteis aos colegas na elaboração do
curso. Não se pretende com eles, entretanto, limitar a criatividade ou cercear a liberdade
individual.
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�I - PARTE TEÓRICA
1 - BIBLIOTECAS
1.1 — Conceito
Ao apresentar a conceituação
conceítuação da "Biblioteca", o curso deverá dar ênfase: ao processo de sua adaptação ao novo ritmo de desenvolvimento, evoluindo de simples depósito
estático de livros ou registro da palavra escrita a um sistema dinâmico de transmissão de
conhecimentos; e à necessidade cada vez maior das bibliotecas experimentada pelo
homem contemporâneo, em decorrência da especialização técnica e da profusão e
encarecimento do material bibliográfico.
1.2 — Finalidade
Deverá ser evidenciado que, em primeiro lugar, a biblioteca serve à comunidade que
se destina, e, por outro lado, deverá ser frisado que as técnicas biblioteconõmicas
biblioteconômicas
(aquisição, registro, catalogação e classificação, conservação do acervo pela desinfecção e
encadernação, etc. . .) constituem atividades-meio, destinadas a colocar a biblioteca em
condições favoráveis ao desempenho eficiente de sua atividade-fim, que é justamente
auxiliar o usuário a encontrar o que necessita e tornar o material acessfvel
acessível através da
consulta e do empréstimo.
1.3 — Tipos
Numa introdução geral, e tendo em vista situar a biblioteca da instituição, será útil
dar uma visão global dos diversos tipos de bibliotecas, procurando situar em particular a
Biblioteca da Instituição.
2 - BIBLIOTECA DA INSTITUIÇÃO
Além das aulas propriamente ditas, sugerimos a confecção de um "Manual de
Instruções" ou "Guia da Biblioteca", previamente elaborado pelo profissional da área,
que deverá evidenciar tópicos importantes referentes à Biblioteca da Unidade, sobretudo
relativos a como proceder para ter acesso ao material bibliográfico e audiovisual de que a
biblioteca dispõe. Cópias do Guia ou Manual devem estar sempre à mão, e o Regulamento, com o horário de funcionamento, as exigências para inscrição, regime e restrições
de empréstimo, penalidade, entre outros, ficar afixado em local bem visível, a fim de
servirem de orientação aos leitores novos ou pouco assíduos.
2.1 — Acervo
Aqui cabe abordar inicialmente, a legislação e o histórico da Biblioteca, dando
ênfase à origem de coleções especiais porventura existentes, seguindo-se a apresentação
física do material representado: livros, publicações seriadas, material áudio-visual, etc..
etc. . .,
demonstrando eventual mobiliário especial para seu armazenamento. Além disso, procurar
convencer o "aluno" de que será impossível ele encontrar tudo de que precisa reunido em
sua biblioteca ou em qualquer outra biblioteca individualmente, donde decorre a
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�importância cada vez maior da cooperação, que põe ao serviço do usuário os recursos
bibliográficos de toda uma rede de entidades. Não deixar de indicar as fontes para o
intercâmbio de informações, em nível regional e nacional, mais acessíveis (catálogos
coletivos, serviços de empréstimo-entre-bibliotecas, possibilidades de obtenção de cópias
reprográficas em âmbito de cidade/estado/país/exterior, etc. ...).
.). É conveniente ressaltar
também o importante papel da coleção de referência como veículo de cunho
essencialmente informativo, indicando a sua localização na biblioteca e a maneira correta
de sua utilização.
Explicar a seguir, quais as funções que a biblioteca executa internamente*®' ®*,
com o objetivo de coletar material pertinente e colocá-lo à disposição do usuário.
Em relação aos tópicos que' se referem mais especificamente à formação e conservação do acervo, não é preciso entrar em detalhes técnicos, mas ressaltar a finalidade de
cada umá
umà das atividades, bem como feições que dizem respeito mais diretamente ao
público.
2.2 — Organização do material bibliográfico
Entrando na organização propriamente dita, o ministrador do curso fará explanação
sobre as características dos diferentes tipos de materiais bibliográficos existentes em sua
biblioteca e a maneira como são tratados, começando com a distinção entre livros/folhetos/publicações seriadas — e, no que se aplica às circunstâncias, acrescentará definições de
manuscritos, recortes de jornais, mapas, diversos tipos de micróformas,
microformas, diapositivos,
etc... .
Ao falar dos periódicos ou publicações seriadas, é importante explicar as variações
de periodicidade, exemplificar os termos "ano", "volume", "fascículo" e suas variantes.
2.2.1 — Classificação
O ministrador apontará as possibilidades de opção entre vários sistemas de
0
classificação existentes, ressaltando sua função de diferenciar e reunir o material
bibliográfico, o que servirá de orientação para outras bibliotecas de que o "aluno" venha a
se utilizar. Deter-se-á, entretanto, mais profundamente no sistema adotado por sua
biblioteca. Se julgar oportuno, poderá estender-se também sobre outros sistemas internacionalmente adotados, empregados, por exemplo, em obras de referência da área.
2.2.2 — Catalogação
Mostrar que basicamente a catalogação é uma síntese da publicação. (3omo
(k>mo na
classificação (item 2.2.1), o ministrador também indicará os diversos códigos de catalogação em uso, nacional e internacionalmente, com destaque para o adotado por sua
biblioteca. Evidenciará os elementos importantes contidos na ficha, bem como uma ou
outra característica do código, cujo conhecimento facilite ao usuário encontrar seu
caminho através do catálogó.
catálogo.
3-CATÁLOGOS
,
<•
O ministrador procurará apresentar os diversos catálogos da biblioteca como sendo
0
a chave para seu acervo.
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�3.1 — Livros
Explicar como o catálogo ou fichário de livros reune, em benefício
beneffcio do usuário, a
indicação de todas as obras de um autor ou sobre determinado assunto, existentes na
biblioteca. Começar pela estrutura do próprio catálogo, conforme ele seja dicionário;
alfabético, com separação de autores e assuntos; ou sistemático. Algumas indicações sobre
convenções adotadas para a alfabetização ou ordenação das fichas, podem ser úteis.
Informar em que casos e de que forma se pode localizar um item pelo título.
tftulo. Explicitar
entradas de colaboradores, editores, tradutores e mencionar as entradas feitas por entidades ou instituições responsáveis por publicações. Mostrar a função das remissivas.
3.2 — Publicações seriadas
Nesta parte, o ministrador mencionará os catálogos especfficos
específicos para as publicações
periódicas ou seriadas, e explicará as convenções destinadas a representar a coleção de
fato existente na biblioteca. Indicará a finalidade e modo de utilização dos catálogos que
ficam à disposição do público (por tftulo,
título, assunto, entidades, regiões geográficas, datas,
etc. . .). Pode ser mencionado também o fichário Kardex ou congênere, esteja ou não
acessível ao público, e sua função de controlador da coleção.
3.3 — Outros
No caso de haver outros catálogos destinados a materiais bibliográficos não
mencionados anteriormente, deverão ser detalhados aqui. Neste ponto, é importante
indicar também os catálogos coletivos impressos, de âmbito regional, nacional ou
internacional, eventualmente existentes para a área, e a forma de utilizá-los corretamente,
como instrumentos básicos do intercâmbio entre bibliotecas (ver também 2.1).
4 - LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
O passo seguinte será mostrar qual o caminho a seguir após consultar o catálogo
para se chegar ao próprio material, começando pela explicação detalhada do número de
chamada para os diversos tipos de material bibliográfico. Indicará como anotar o número
de chamada ou preencher as requisições, conforme a biblioteca seja de livre acesso ou não.
nlo.
No primeiro caso, deverá seguir-se um treinamento bastante minucioso sobre a forma de
se encontrar as obras nas estantes, convenções adotadas na ordenação, regulamentos ou
eventuais restrições quanto ao acesso, proibição ou nlo
não de recolocação de volumes nas
estantes, forma de proceder quanto à consulta no local ou ao empréstimo a domicílio,
etc...
etc.
. . Quando os materiais forem de acesso mais restrito, como no caso de manuscritos,
gravuras, mapas, obras raras e outras, indicar como se processa a consulta.
Nunca deixar de frisar que, esgotados os recursos de consulta na própria biblioteca,
sempre se pode tentar localizar o material bibliográfico pertinente em outras bibliotecas,
através do catálogo coletivo ou de outras fontes de informação^ *.
5 - SERVIÇOS OFERECIDOS PELA BIBLIOTECA
Recordando os pontos principais do Regulamento da biblioteca em relação à
consulta local e o empréstimo domiciliar de material bibliográfico, indicar, obviamente de
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�acordo com as circunstâncias específicas, que outros serviços a biblioteca oferece ao
usuário, por exemplo: xerox, laboratório fotográfico, localização de trabalhos pedidos de
determinadas revistas ou em outras bibliotecas, empréstimos-entre-bibliotecas,
levantamentos bibliográficos, traduções, datilografia de trabalhos, serviços de
disseminação seletiva de informação, etc..., sendo que, para cada serviço apontado,
mencionar as condições e formas de acesso.
OBSERVAÇÃO: Mquns
Alguns pontos que serão detalhados na fase seguinte do programa,
destinada ao nível de pós-graduação, poderiam com vantagem ser transmitidos já aos
alunos de graduação, em especial: referências bibliográficas (PNB-66 da ABNT^;
elaboração de resumos (NB-88 da ABNT^;
ABNT*; e resumos e indexação de artigos^^.
artigos*“*.
6 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Preliminarmente, sugerimos ao ministrador do curso o exame ou leitura de algumas
teses bem feitas, dentro de sua área, e, mais especificamente, dentro da área em que será
ministrado o curso. Isto lhe dará maior desembaraço na exposição do tema.
Antes de tudo, é preciso que o "aluno" se convença da importância essencial da
pesquisa bibliográfica e da necessidade de dominar a metodologia que a envolve, ponto
este fundamental do curso^^,
curso**, decorrente da: a) necessidade de atualização profissional,
por meio de participação em cursos, conferências, seminários, troca de correspondência,
separates, utilização da biblioteca; estudo (por iniciativa particular), como
permuta de separatas,
hábito do pesquisador, para comprovar fatos, para verificar a evolução de um assunto,
para elaborar trabalhos científicos; b) necessidade de racionalizar o relacionamento
pesquisador/informação científica, devido à inflação bibliográfica; dificuldade dè
pesquisador/inform^ão
de acesso
ao documento original, suprida pela alternativa do documento secundário;
impraticabilidade da pesquisa científica sem acesso à respectiva informação.
6.1 — Definição
Ao definir a pesquisa bibliográfica, lembrar-se de que é inicialmente um meio de
abordagem da literatura corrente e/ou retrospectiva, complementado pela procura de
acesso às publicações, de interesse, quer através do acervo das bibliotecas disponíveis,
quer por outras fontes. Insistindo na importância de a pesquisa bibliográfica preceder a
fase de experimentação, a fim de evitar que o pesquisador lançando-se diretamente à parte
experimental do seu projeto, venha posteriormente a constatar a existência de trabalhos
idênticos ao seu ou que o superam, já registrados pela bibliografia científica.
Devem ser destacados os objetivos da pesquisa bibliográfica: evidenciar a ausência
de trabalhos idênticos; detectar aspectos novos ainda não esclarecidos por outros autores
e; sugerir ou criar idéias, com o apoio de novos métodos, materiais ou teorias.
6.2 — Documentação científica
O papel da documentação científica como instrumento de trabalho para a pesquisa
bibliográfica deve ser ressaltado, evidenciando-se sobretudo: a apresentação dos
documentos científicos e, a necessidade de sua normalização.
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�6.2.1 — Apresentação dos documentos científicos
Quanto à apresentação destes documentos, deve ser explicado que se classificam
em: documentos primários ou originais (relatórios técnico-científicos,
técnico-cientfficos, teses de grau, "data
books", manuscritos e outros); e documentos secundários (bibliografias, índices,
"abstracts", "advances", "progress", "reviews", entre outros).
Em vista das dificuldades de acesso aos documentos primários, discorrer mais
detalhadamente sobre os documentos secundários, conceituando os diversos tipos, uma
vez que constituem o recurso mais imediato para se efetuar a contento uma pesquisa
bibliográfica.
6.2.2 — Normalização dos documentos científicos
Situar a função da International Organization for Standardization (ISO) e da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) além de apresentar todos os NBs e
PNBs de interesse para o pesquisador^. A importância de tais normas deve ser enfatizada,
levando os "alunos" a convencer-se da necessidade de sua obediência quando da anotação
dos elementos bibliográficos, bem como da organização do trabalho
trabaiho em sí, podendo
maiores detalhes sobre o assunto serem encontrados em ZAHER^®.
6.3 — Delimitação do assunto da pesquisa
Segundo vários autores que abordaram a "metodologia da pesquisa", dentre eles
SALOMON^^, a fase preliminar de toda pesquisa científica é a determinação do tema ou
assunto a ser tratado, cabendo ao ministrador salientar sobretudo os seguintes aspectos;
aspectos: a
escolha do tema é normalmente realizada com o auxílio do orientador do trabalho,
levando em conta as tendências e aptidões do pesquisador*®; o tema não precisará
obrigatoriamente ser original, desde que o enfoque seja inédito; e que essa escolha deverá
ser feita com uma antecedência considerável em relação à data-limite pré-fixada para a
conclusão do trabalho*®.
trabalho* ®.
6.4 — Acesso à informação da área
Algumas considerações sobre o acesso à informação da área devem ser feitas, com
destaque para as exigências preliminares: definição do tema, buscando suas implicações e
relacionamentos e descobrindo suas limitações, através da utilização dos compêndios,
etc.. ., existentes sobre o assunto desejado; conhecimento da
tratados, manuais, etc...,
terminologia mais freqüentemente usada para tratar do assunto, sua sinonimia e
significados exatos, consultando os dicionários técnico-científicos; estabelecimento dos
correspondentes desses termos em vários idiomas, por meio do uso de dicionários
piurilingües aplicáveis à área; determinação de assuntos correlatos, consultando,
bilíngües e plurilingües
se for necessário, pessoas especializadas no campo; e a seleção das obras de referência mais
indicadas para a pesquisa, levando em conta a especialização, o período abrangido e o
âmbito geográfico dessas obras.
Além desses, outros pormenores, tais como o estabelecimento preciso dos objetivos
e limites da pesquisa, do período a ser coberto pelo levantamento bibliográfico, do tipo
de trabalho a ser elaborado, deverão ser mencionados, como parte essencial aos
preliminares de uma pesquisa bibliográfica bem sucedida*^' *^'
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�6.5 — Fases da pesquisa bibliográfica
Após uma introdução mais teórica referente ao assunto, passar para a parte
eminentemente prática, onde toda a teoria será obrigatoriamente acompanhada de
exercícios, cuidadosamente elaborados com o intuito de fazer com que os "alunos"
possam corresponder satisfatoriamente aos propósitos do curso, tornando a aprendizagem
efetiva^ ®.
efetiva^®.
0 primeiro passo será enunciar a sistemática que envolve a pesquisa bibliográfica,
O
fazendo com que todos tomem consciência das suas fases seqüenciais
sequenciais a serem
criteriosamente obedecidas e que são as seguintes*^':
seguintes*^'
identificação dos
documentos; localização dos documentos; obtenção dos documentos; armazenamento das
informações; redação do trabalho; e divulgação do trabalho.
Trataremos a seguir, de cada uma delas em separado, a fim de dar uma idéia ampla
sobre o assunto e qual a melhor forma de apresentá-lo.
6.5.1 — Identificação dos documentos
Antes de mais nada, é preciso que sejam citados e analisados
"instrumentos de identificação" de que disporá o pesquisador, aplicáveis
quais sejam: índices e bibliografias; serviços de resumos analíticos;
"advances", "progress in"; catálogos impressos de bibliotecas, etc...
etc. ....
os principais
à área e afins,
"year-books",
*
Nesta fase, a participação do bibliotecário é fundamental, principalmente para
orientar quanto às fontes e obras de referência a serem consultadas, em relação ao tema
da pesquisa.
Evidenciar os principais títulos representativos da área em pauta, com sua respectiva
sistematização, periodicidade, cobertura de assunto/tempo/geográfica/tipos de
documentos, além da análise de seu arranjo específico quanto à forma, abordagem por
autores e assuntos, e outras feições características.
Outros tópicos a serem lembrados, ainda nesta etapa, são:
— conduzir os "alunos" a elaborar a referência bibliográfica de acordo com o
PNB-66 da ABNT^, sendo recomendável distribuir uma súmula da mesma como
orientação e acompanhar a exposição dos pontos-chave por meio de
projeções^'chamar a atenção sobre o uso dos títulos dos periódicos em
forma abreviada, forma esta que obedece a normas padronizadas em nível
nacionaP e internacional^®; assinalar possíveis discrepâncias, nestes dois pontos,
nacional^
em relação a referências bibliográficas encontradas em fontes de referência;
— aconselhar a anotação dos dados bibliográficos levantados em fichas individuais,
enfatizando as vantagens de seu uso, como sejam, a possibilidade ilimitada de
intercalação de novos itens em seus devidos lugares, a flexibilidade de arranjo de
acordo com as exigências de cada etapa da pesquisa, e a rapidez na recuperação
da informação;
— alertar sobre a necessidade de decisão antecipada sobre se se desejará, no futuro,
recuperar apenas a referência bibliográfica ou também o resumo, o que
determinará o tamanho da ficha a ser utilizada e a maneira de adotar, desde o
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�início, os resultados do levantamento; ressaltar as vantagens e desvantagens da
inicio,
adoção de uma ou outra forma, também em termos de tempo a ser despendido;
— aconselhar ainda, que seja usada inicialmente uma ficha-rascunho, mas com as
anotações completas (medida esta que visa apenas economia), que,
posteriormente, após ser constatado que o documento é de real interesse, será
transcrita para a ficha definitiva de cartolina, com as referências bibliográficas
devidamente enquadradas na norma correspondente;
— lembrar que, nesta fase, as fichas deverão ser mantidas em ordem alfabética de
sobrenome de autores, o que evitará que haja cópia em duplicata da mesma
informação, após se compulsar várias fontes bibliográficas^®.
Concluída a fase de identificação dos documentos pertinentes, o "aluno" deverá ser
orientado no sentido de prosseguir à fase da sua localização, sendo importante frisar que é
desaconselhável fundir numa só, duas ou mais etapas da pesquisa bibliográfica,
recomendando, como princípio, que só se deverá passar à etapa seguinte após haver
terminado a anterior.
6.5.2 — Localização dos documentos
Tendo em mãos as fichas com as informações bibliográficas coletadas, o "aluno"
passará a se preocupar com a localização dos documentos, fase em que serão úteis as
seguintes regras práticas:
— as fichas, que até então se encontravam em ordem alfabética de sobrenomes de
autores, serão separadas em itens que se referem a livros ou monografias (que
continuarão em ordem de autores) e a artigos de periódicos; estas, que
constituirão grande maioria, deverão doravante ser organizadas alfabeticamente
pelo título
titulo das revistas (e dentro de cada um, pela ordem cronológica dos
volumes), o que poupará tempo ao verificar se o título que interessa existe ou
não na biblioteca, uma vez que os catálogos de periódicos das bibliotecas são
assim ordenados;
— como nenhuma biblioteca é autosuficiente, nem todos os documentos poderão
ser localizados na biblioteca da Instituição, devendo o pesquisador lançar mão de
outros recursos, sobretudo os catálogos coletivos, e, na falta destes, os catálogos
de instituições afins;
— além dos recursos locais, lembrar que poderá servir-se de outros, quer sejam
regionais, nacionais ou estrangeiros, mediante o intercâmbio entre bibliotecas
e/ou centros de documentação.
6.5.3 — Obtenção dos documentos
Instruções serão dadas aqui acerca das diversas modalidades de obtenção dos
documentos localizados, seja junto à biblioteca da Instituição ou a bibliotecas congêneres,
seja através de centros de documentação ou dos próprios autores, como por exemplo:
empréstimo na própria biblioteca, empréstimo-entre-bibliotecas, obtenção de cópias
fotostáticas ou equivalente, obtenção de traduções e obtenção de separatas.
separates.
Não será demais lembrar aos "alunos" que, quando estiverem de posse dos
documentos, deverão conferir e, se necessário, completar a referência bibliográfica;
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I Sc a n
^kSystem
�dependendo da decisão tomada anteriormente (ver 6.5.1), acrescentar ainda o resumo,
que deverá estar de conformidade com as normas convencionais, ou seja, de acordo com a
NB-88 da ABNT.
6.5.4 — Armazenamento de informações
Cabe também ao ministrador recomendar que todo pesquisador confeccione seu
próprio catálogo, para que, armazenando as fichas, com as informações que vai coletando,
dentro de uma ordem adequada, possa recuperá-las posteriormente com facilidade*^.
facilidade'*.
As diretrizes sobre como proceder nesse particular acham-se sintetizadas em
FERRAZ*^’
FERRAZ*^'
que divide as possíveis opões em: sistemas convencionais (uso de
descritores, cabeçalhos de assuntos, sistemas de classificação alfabéticos, numéricos ou
alfa-numéricos); e sistemas não convencionais (unitermos, fichas perfuradas nas margens).
Deve-se ressaltar as vantagens e desvantagens da adoção de cada um destes sistemas,
além de conscientizar os "alunos" de que, qualquer que seja o sistema escolhido, será
necessário que se familiarizem com as listas de cabeçalhos de assuntos ou sistemas de
classificação que servirão de base a seu catálogo particular.
6.5.5 — Redação do trabalho
O ministrador procurará nesta parte mencionar as principais exigências práticas na
redação dos documentos científicos®'
científicos®'obedecer
**'
obedecer à uma
estrutura pré-determinada; ser redigido na língua do público a que se destina e
complementado com um resumo em idioma conhecido internacionalmente; usar estilo
claro e conciso, seguindo as regras gramaticais e as normas internacionais de abreviaturas,
símbolos, sistemas de unidades, nomenclatura, etc...; ser o menos extenso possível
(razões de ordem lógica, ética, prática e econômica); especificar a que categoria de
-publicação
publicação científica pertence, quanto à natureza do texto (informação primária,
compreendendo monografias científicas originais, notas prévias ou publicações
provisórias; informação secundária, abrangendo revisões e outros estudos recapitulativos),
e finalmente, submeter todo o manuscrito à uma revisão, antes de enviá-lo para a
impressão definitiva.
6.5.6 — Divulgação do trabalho
Orientar os "alunos" no sentido de que a escolha do veículo de divulgação mais
apropriado deve ser muito cuidadosa, fazendo-os entender que dela depende a maior ou
menor difusão do seu trabalho. Há dois aspectos importantes a serem evidenciados aqui:
aqui;
no caso de artigos científicos, aconselhar a divulgação em revistas especializadas; em se
tratando de teses ou dissertações, lembrar que os exemplares devem ser distribuídos com
critério e enviados aos serviços de indexação existentes para a área da especialidade do
autor.
7 - ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTIFICO
O principal objetivo desta parte do curso é explanar a seqüência a ser observada na
disposição dos capítulos e partes em que se dividem os trabalhos científicos.
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�Inicialmente, é interessante lembrar que todas as normas e técnicas que serão
apresentadas têm por objetivo servir de orientação para a elaboração de monografias e
trabalhos considerados como pré-requisitos à obtenção dos graus acadêmicos
correspondentes, não constituindo imposições taxativas. Entretanto, deve-se esclarecer
também que tudo o que se descreve está fundamentado no bom senso e no uso corrente,
acreditando-se que possa ser recomendado, isto porque todos os que se iniciam na técnica
da redação de trabalhos de cunho científico enfrentam inúmeras dificuldades, por não
estarem familiarizados com os conceitos que caracterizam certas formas bibliográficas.
Por outro lado o "aluno"
“aluno" também se ressente da carência de textos em vernáculo sobre a
matéria.
7.1 — Tese/Dissertação
7.1—Tese/Dissertação
Nesta parte, deve-se conceituar a tese e a dissertação, destacando-se a estrutura mais
usada para ambas, segundo autores como CAMPOS®, DUGDALE®, FERRAZ*^''®,
GONÇALVES*^', LASSO DE LA VEGA*’,
GONÇALVES*'*,
VEGA*'', MORAES & CORRÊA
CORREA NETO^’,
NETO^'^,
SALOMON^^, SALVADOR^^,
SALVADOR®®, SEVERINO®'*,
SEVERINO®^, SIQUEIRA®®, entre outros, estrutura
esta dividida em:
em; preliminares, texto e material de referência.
Explicar detalhadamente cada uma destas partes, enunciando suas subdivisões, a
saber: Preliminares (página de rosto, agradecimentos e sumário); Texto (introdução,
revisão da literatura, material e métodos, resultados, discussão, conclusão(ões) e resumo)
e Material de referência (referências bibliográficas e apêndices).
Como orientação quanto à forma correta, isto é, normalizada, de apresentação de
cada um dos itens de um original, consultar CUNHA®, recomendando-se incluir a
apresentação sintética das normas e projetos de normas da ABNT® que disciplinam a
matéria, em especial: NB-69 (Numeração progressiva das seções de um documento),
NB-60 (Abreviação de títulos de periódicos), NB-88 (Sinopses e resumos), NB-85
(Sumários de periódicos e outros documentos) e PNB-66 (Referências bibliográficas).
Ainda, para elucidação de dúvidas em questões não abrangidas pela normalização oficial,
sugere-se recorrer ao "Manual of Style" da Universidade de Chicago®*,
Chicago®®, não esquecendo a
consulta obrigatória aos Regulamentos e Portarias baixadas pela Universidade ou pela
Unidade com relação à matéria.
EÉ interessante ressaltar também que, dependendo do tema ou do enfoque específico
da tese ou dissertação, poderão ser excluídas algumas dessas subdivisões ou incluídas
outras, uma vez que não existe uma norma taxativa que regulamente categoricamente este
particular, e, convém lembrar ainda, que a organização prévia de um cronograma, a cujo
cumprimento o autor se submeta, visando à fixação de prazos e ao controle da seqüência
das etapas, é prática muito recomendável, a fim de serem evitados os tão prejudiciais
atropelos de última hora.
7.2 — Artigo científico
Deverá o ministrador, nesta parte, ressaltar que os trabalhos científicos para
publicação são comumente classificados em 3 (três) categorias;
categorias: artigo científico original,
nota prévia e trabalho de revisão*®' **®.
®.
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�Ao divulgar sua contribuição científica, um autor deverá ter em mente que
fundamentalmente precisa explicitar;
explicitar: o tema que abordou, seu ponto de vista, o motivo
de suas investigações, e os resultados a que estas o levaram.
Neste contexto, introduzir a NB-61 (Apresentação de artigos de periódicos) da
ABNT e mencionar que, além disso, a maioria dos periódicos técnico-científicos têm
suas próprias Instruções para os autores", que contém as exigências do corpo editorial da
revista quanto a convenções a serem utilizadas e que precisam ser seguidas pelo autor que
nelas tencione publicar seu artigo.
As normas citadas em 7.1 têm também aplicação neste ponto, em especial a NB-68
e PNB-66, podendo ser consultados igualmente com proveito o *'Guia
"Guia para redação de
artigos científicos destinados à publicação"
publicação' da UNESCO^^,
UNESCO^®, e, como auxílio para a
abreviação de títulos, o "World List of Scientific Periodicals"^®.
Quanto à estrutura dos artigos científicos, poderá, a título de orientação, ser
sugerida a seguinte: Preliminares (título do trabalho e nome do autor); Resumo na língua
original. Texto (introdução (proposição), (revisão da literatura), material e métodos,
original;
resultados, discussão e conclusões); Resumo em outra língua; Material de referência
(referências bibliográficas e apêndices).
Deve-se lembrar que é recomendável a indicação, no final do trabalho, do nome e
endereço da Instituição a que pertence o autor, visando a facilitar a permuta de separatas
separates
entre os especialistas, bem como da data em que o trabalho foi enviado à publicação,
como garantia de direitos autorais. O conjunto de títulos acadêmicos do autor é
usualmente colocado em nota de rodapé, utilizando-se um asterisco após o nome do
mesmo, no cabeçalho do trabalho.
É conveniente dizer que, na prática, é comum, com o fim de reduzir a extensão,
fundir-se algumas das partes na estrutura do artigo, sendo muito freqüente englobar a
introdução, a proposição e a revisão sob o termo único de "introdução", bem como
aparecerem os resultados e a discussão sob um só cabeçalho. FERRAZ*^'
lembra que
a estrutura básica dos artigos científicos é relativamente fixa, não comportando grandes
variações, referindo-se estas a pequenos detalhes de ordem não estrutural.
7.3 — Relatório Técnico-Cientffico
Técnico-Científico
Como para os documentos já abordados, é interessante lembrar
lembrar' inicialmente a
conceituação do relatório técnico-científico, e o papel de relevância que desempenha na
sociedade atual*' ®'
3 3, 34^ apresentando, a seguir, a estrutura básica a ser usada para
esse tipo de trabalho, a saber: Preliminares (página de rosto, sumário e resumo); Texto
(introdução, material e métodos, resultados, discussão, conclusões e recomendações);
Agradecimentos; Material de referência (referências bibliográficas e apêndices).
A discussão é freqüentemente
frequentemente dispensável, quando os resultados de uma
investigação forem óbvios e não comportarem maiores comentários®.
Para concluir o item 7, referente à Estrutura do Trabalho Científico, poderão ser
apresentados alguns comentários de caráter eminentemente prático® sobre: a organização
do índice de trabalhos científicos (o que indexar, como indexar, como alfabetar e dar o
arranjo final); o manuscrito (estilo de redação, a revisão tipográfica e estrutural, a
datilografia para envio à gráfica); o método gráfico e os processos de "pseudo-impressão".
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�II - PARTE PRÁTICA
Deverá ser desenvolvida paralelamente aos itens respectivos do programa teórico,
mediante trabalhos que visem à utilização do material bibliográfico concreto;
concreto: manuseio
dos catálogos e das obras de referência; levantamento bibliográfico e fichamento dos
dados encontrados; princípio de confecção do catálogo do pesquisador, visando à sua
posterior utilização nas bibliografias dos trabalhos a serem realizados. Acompanhando a
evolução do programa, prever o planejamento adequado de exercícios e avaliações.
Quanto aos exercícios, cabe ainda salientar, que deixamos de acrescentar exemplos
devido à diversificação da área, além de que
que,isso
isso tornaria o trabalho muito extenso, mas,
sugerimos que sejam planejados com antecedência, em forma de testes ou questionários,
tomando como base a teoria ministrada no decorrer do curso, tendo como objetivo
principal a verificação do aproveitamento do "aluno".
Já em relação às avaliações, deverão ter como finalidade a apreciação do curso em
si, devendo constar de testes ou perguntas relacionadas com: programa apresentado,
duração do curso, metodologia empregada, material didático utilizado, sugestões, entre
outros aspectos.
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m - CARGA HORÁRIA
Embora se possa admitir razoável flexibilidade condicionada pelas circunstâncias,
recomenda-se que seja prevista a carga horária de, no mínimo, 32 horas/aula, distribuídas
em dias subseqüentes ou alternados, não ultrapassando, porém, o limite de 2 horas diárias.
Os itens de 1 a 5 exigem de 6 a 8 horas, uma vez que consistem na introdução à
biblioteca, enquanto que os itens 6 e 7, bem mais complexos, requerem pelo menos de 24
a 26 horas.
Lembramos mais uma vez, que as aulas para os "alunos" em nivel de graduação
devem se limitar aos itens 1 a 5 do programa, enriquecidas talvez com um ou outro tópico
dos itens 6 e 7, considerados de maior interesse. Aos "alunos" em nível de pós-graduação,
será ministrado o curso todo, com destaque para os itens 6 e 7, a não ser que já tenham
recebido anteriormente os ensinamentos introdutórios.
CONCLUSÕES
1. Com base na aplicação prática de programas que vêm sendo ministrados em
diversas instituições e na bibliografia consultada, acreditamos ser absolutamente
imprescindível que Cursos de Técnica da Pesquisa Bibliográfica sejam efetuados
em todas as unidades de ensino da Universidade de São Paulo, como parte
integrante de uma formação intelectual completa. Só com o apoio e compreensão
por parte da alta administração e do corpo docente, poderá tornar-se realidade a
instalação oficial e generalizada de tais cursos na Universidade de São Paulo.
2. O programa-padrão mínimo ora sugerido tenciona servir de esteio e estímulo
inicial aos bibliotecários a cujo encargo terão necessariamente que ficar tais
cursos. São apenas Iinhas-mestras a serem desenvolvidas e adaptadas
individualmente, não tendo o presente trabalho a pretensão de formar docentes
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�na área. Seria altamente desejável que cursos de especialização e pós-graduação
específicos venham a proporcionar a possibilidade de complementação didática
aos bibliotecários interessados em melhor servir à sua comunidade, mediante o
aprimoramento profissional e intelectual.
SUMMARY
It is proposed a minimal curriculum
curricuium for a course on bibliographical research
technic, which is derived from data gathered through a research made on the libraries
located in the many higher education schools in the university of São Paulo.
The main subjects are discussed in order to get a basis to the development of a
model flexible enough to adapt to particular circumstances.
It is suggested that the libraries should prepare "users directions" and it is also
aiso
stressed the need for support from the administrative staff and of the whole faculty to
reach the proposed objectives and for the approval of the suggested course on
bibliographical research technic.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1971.
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documentação no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro, IBBD, 1964.
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Hist. (São
Paulo), 99: 249-62, 1974.
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6. CUNHA, L.G.C. da — Normalização de originais. Cienc. Inform.,
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Formenlehre der bibliographischen Ermittiuung Eine Einfuehrung in
der Praxisder
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Literaturerschliessung. Stuttgart, Anton Hiesermann, 1968.
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11. FERRAZ, A.C.C. & GONZAGA, M.A.P. — Elementos para redação de trabalhos em
cursos de nível superior. São Paulo, [s.ed.], 1972.
12. FERRAZ, T.A. — A informação na área nuclear e a estrutura de trabalhos científicos.
Rio de Janeiro, IBBD, 1975.
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�13. FERRAZ, T.A. — Pesquisa bibliográfica em ciências
ciêrtcias biomédicas. São Paulo,
Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, 1971.
14. GONÇALVES, M.D.O. et alii - Pesquisa bibliográfica e técnica da documentação.
Araraquara, Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara, 1974.
15. KAPLAN, N. — The norms of citation behavior; prolegomena to the foot note.
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16. KELLER, F.S. - Adeus, mestre. Cienc. Cult,
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17. LASSO DE LA VEGA, J. — Como se hace una tesis doctoral. Madrid, Mayfe, 1958.
18. LIMA, M.L.A. — Usuários de uma biblioteca universitária: estudo realizado no
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da.
da Universidade Federal de
Pernambuco. C/e/7C.//tfom?.,
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Cienc. Inform., 3:
19. LITTON, G. — Como hacer una tesis degrado.
de grado. Tucuman, Universidad Nacional de
Tucuman, 1965.
20. LITTON, G. — Como orientar o leitor na escola. São Paulo, McGraw-Hill
McGraw-HilI do Brasil,
1975.
21. LITTON, G. — A informação na biblioteca moderna. São Paulo, McGraw-Hill,
McGraw-HilI, 1975.
22. LITTON, G. — A pesquisa bibliográfica em nível universitário. São Paulo,
McGraw-Hill, 1975.
McGraw-HilI,
23. MACEDO, N.D. — Normas para referência bibliográfica. Rev. Pedag.;7:
Pedag., 7:90-105,
90-105, 1975.
24. MACEDO, N.D. — Resumo e indexação de artigos. Comunicações e Artes, 4: 25-32,
1971.
'
25. MAGER, R.F. — Objetivos para o ensino efetivo. 3.ed. Rio de Janeiro, SENAI, 1973.
26. A MANUAL of style: for authors, editors and copywrites. 12th ed. Chicago,
University of Chicago, 1974.
27. MORAES, I.N. & CORRÊA
CORREA NETO, A. — Metodização da pesquisa científica. São
Paulo, Edigraf, 1970.
28. PIOCHI, F.l. — Pesquisa .^bibliográfica.
bibliográfica. São Paulo, Faculdade de Farmácia e
Bioquímica, [s.ed.]. Mimeografado.
29. PRADO, H.A. — A técnica de arquivar. São Paulo, Polígono, 1970. p.98-103.
30. REY, L — Como redigir trabalhos científicos para publicação em revistas médicas e
biológicas. São Paulo, Edgard Blücher, Ed. da Universidade de São Paulo, 1972.
31. ROTH, D.L
D.L. — Las necesidades de los usuários de Ias bibliotecas. Boi.
BoL Unesco
b/6//of.,2S;
bibliot., 28: 99-102, 1974.
32. SALOMON, D.V. — Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do
trabalho científico. 4.ed. Belo Horizonte, Interlivros, 1974.
33. SALVADOR, A.D. - Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. S.ed.
3.ed. Porto Alegre.
Alegre,
Sulina, 1973.
34. SEVERINO, -A.J.
A.J. - Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho
didático-científico da Universidade. São Paulo, Cortez & Moraes, 1975. p.72-6.
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�35. SIQUEIRA, L.M.
LM. — Pesquisa bibliográfica em tecnologia. São José dos Campos,
Centro Técnico Aeroespacial do ITA, 1973.
36. UNESCO — Guia para redação de artigos científicos destinados à publicação. Belo
Horizonte, Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1969.
37. USING the library: an individualized teacher education module. Florida, Department
of Education, 1970.
38. WORLD list of scientific periodicals. London, Butterworts, 1963. 3v.
39. ZAHER, C.R. — introdução
Introdução à documentação. 2.ed. Rio de Janeiro, [s.ed.], 1968.
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MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TESES - UFMG ANGELA LAGE RIBEIRO
Bibliotecária do Centro de Computação —
UFMG
Prof.® da Escola de Biblioteconomia —
UFMG
MAGDA DE OLIVEIRA GUIMARÃES
MAGOA
Bibliotecária da Fundação João Pinheiro
OTILIA BORJA PEREIRA E FERREIRA
VÂNIA MARIA CORRÊA
Bibliotecárias do Instituto de Ciências
Biológicas — UFMG
Revisão da Prof.® Jandira Batista de
Assunção
RESUMO
Recomendações para apresentação de teses e dissertações de mestrado
na Universidade Federal de Minas Gerais, incluindo técnicas de pesquisa
bibliográfica e instruções para impressão e revisão tipográfica.
APRESENTAÇÃO
A diversidade na apresentação de teses defendidas nos cursos de pós-graduação, a
constante solicitação de orientação para a elaboração das mesmas e à existência de
numerosos cursos de "Normalização Bibliográfica" oferecidos em nível de graduação e de
pós-graduação levaram Bibliotecários e Professores a sugerir à Pró-Reitoria de
Pós-Graduação o estabelecimento de normas para a apresentação de teses e dissertações de
mestrado na UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINÁS
MINAS GERAIS.
Durante a "1.® Semana de Estudos sobre a Biblioteca Universitária — UFMG" abril,
1975, constatou-se que várias experiências isoladas estavam sendo realizadas nas
Bibliotecas da UFMG numa tentativa de solucionar os problemas surgidos. Decidiu-se pela
elaboração conjunta, através da equipe formada pelas bibliotecárias do CECOM, ICEx,
ICB, de um guia simples e prático com a finalidade de orientar professores e alunos na
preparação de seus trabalhos.
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�A Professora Jandira Batista Assunção, da Escola de Biblioteconomia encarregou-se
da revisão do presente guia, tornando-o mais uniforme e coerente quanto aos objetivos a
que se propõe. Professores e Bibliotecários de diferentes áreas foram solicitados a
colaborar na elaboração final do trabalho. Tudo isto o identifica como resultado do
pensamento da Universidade e não de grupos ou cursos específicos.
ISIS PAIM
1 - INTRODUÇÃO
A pós-graduação na Universidade Federal de Minas Gerais compreende níveis
hierarquizados de formação, a saber:
— Aperfeiçoamento
— Especialização
— Mestrado
— Doutorado
Para obtenção do grau-de
grau de mestre ou doutor, os candidatos devem obter em
disciplinas de pós-graduação, os créditos exigidos no regulamento do curso, e ser
submetidos à defesa de tese ou dissertação.
Considerando-se a variedade da terminologia, serão adotados os seguintes conceitos
quanto à classificação dos trabalhos científicos na UFMG:
^G
Tese — Resultado de uma investigação científica que contribui para ampliar
sensivelmente o conhecimento ou a compreensão de um problema. Supõe-se contribuição
relevante e original para a ciência.
Dissertação — Estudo de um assunto p.
p Gicular
'ticular onde se analisam e discutem idéias
ou fatos de importância para a área. 0
O autor di
d. :• demonstrar domínio do tema escolhido,
capacidade de sistematização e de recriação.
~
Monografia — Em sentido amplo, significa qualquer trabalho ou estudo, de primeira
mão, que aborda um tema bem delimitado. Pode-se, entretanto, distinguir o uso
acadêmico do termo e seu emprego científico. A diferença resulta na qualidade da tarefa,
isto é, no nível da pesquisa e na finalidade de sua elaboração. Podem ser trabalhos de
iniciação científica, teses de doutoramento, ou dissertações de mestrado.
As teses devem ser elaboradas segundo projeto registrado na Secretaria do curso
correspondente, depois de aprovado pelo professor orientador e homologado pelo
colegiado do mesmo curso.
O projeto deve conter;
0
— título, mesmo que provisório;
— justificativa do trabalho;
— bibliografia básica;
— material e métodos previstos;
— estimativa das despesas;
— assinatura do autor e do professor orientador.
No caso de projeto de tese (doutoramento) deverá o mesmo ser registrado também
na Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais.
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�Os trabalhos poderão ser apresentados impressos, datilografados ou reproduzidos
por outros meios modernos de duplicação de documentos.
Deverão ser entregues, na Secretaria do Curso; 10 (dez) exemplares da tese,
devidamente autorizados pelo orientador e acompanhados de um requerimento do
coordenador do curso, solicitando providências para a defesa.
2 - ESCOLHA DO TEMA
O primeiro passo para a realização de um trabalho científico é a escolha do tema ou
assunto.
Raramente isto é tarefa individual. O professor, ou o estudante da pós-graduação,
está sempre em contato com os especialistas no assunto e juntos eles levantam problemas
e questões a serem elucidados ou que necessitem de investigação para confirmar hipóteses
ou dar continuidade a estudos anteriormente iniciados e não concluídos.
Ao se decidir por um tema de tese, o campo principal de interesse do pesquisador
deve ser o ponto mais importante a ser considerado, além de se analisar sua capacidade
profissional e pessoal para explorar ao máximo o assunto, a fim de obter os resultados
desejados. É de se supor que o interesse vá aumentando no decorrer da pesquisa, à medida
que se forem conhecendo outras facetas do assunto, mas é importantíssimo que o
interesse pelo tema exista desde o início.
Deve ser definido ou formulado o problema central, e enunciados claramente os
objetivos do trabalho, embora, muitas vezes, estes fiquem sujeitos a serem reformulados,
se no decorrer da pesquisa isto se fizer necessário. As limitações impostas ao trabalho
precisam ser igualmente conhecidas, a fim de o pesquisador não se perder em superficialidades e conceitos já consagrados.
3 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
"... unas horas más en Ia biblioteca equivalen a muchas horas menos en los
"...unas
laboratorios y evitan sorpresas desagradables como Ia que significaria redescubrir el
Pacífico" (Lasso de Ia Vega, 1958).
O objetivo principal da pesquisa bibliográfica é o domínio da bibliografia
especializada, através do conhecimento exaustivo do que já foi publicado sobre o assunto.
A UNESCO^ dá as seguintes definições para trabalhos cientfficos:
^) Memória científica
cientifica originai — aquela que contribui para ampliar sensivelmente o conhecimento ou a compreensão
compreensáo de um problema e está de tal maneira redigida que um pesquisador qualificado poderá, a partir das indicações fornecidas, reproduzir a experiência e
obter os resultados descritos, repetir as observações, os cálculos ou as deduções técnicas do
autor e julgar suas conclusões.
2) Pubiicação
Publicação provisória ou nota preiiminar
preliminar — aquela que contém uma ou várias informações
cientfficas novas, sem contudo oferecer detalhes suficientes para permitir a verificação dessas
científicas
informações;
3) Revisão de conjunto ou atuaiização
atualização — estudo de um assunto particular onde se reunem,
analisam e discutem informações já publicadas. O alcance de estudo depende da publicação a
que está destinado. O autor não deve esquecer nenhum dos trabalhos antériorès
anteriores que fizeram
evoluir o assunto ou que o fariam evoluir se tivessem sido levados ém
em consideração. ; ■{
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�3.1 — Fase Preparatória
Prímeiramente, é preciso definir bem o tema central da pesquisa, estabelecendo os
Primeiramente,
objetivos e os parâmetros do trabalho, conforme recomendado no capítulo anterior. Em
seguida é necessário identificar as palavras-chave ou cabeçalhos de assunto que o
representem. Para isto pode-se recorrer a dicionários especializados, manuais e/ou
especialistas no assunto.
Como a maioria das fontes a serem utilizadas é de origem estrangeira, será
necessário estabelecer a correspondência exata dos termos (palavras-chave) em outras
línguas, o que precisa ser feito com bastante atenção em virtude dos perigos das traduções
técnicas imprecisas, tão conhecidas no nosso meio.
Deve-se delimitar o período (anos) que a pesquisa vai abranger, segundo as
características evolutivas do assunto.
E antes de iniciar a pesquisa propriamente dita, deve-se proceder ao levantamento e
à seleção das principais fontes bibliográficas a serem utilizadas, assim como examinar a
sua estrutura e as instruções para seu manuseio e uso.
Há vários tipos de fontes bibliográficas, sendo mais comuns as seguintes:
Bibliografia sinalética — só traz a referência bibliográfica*
Exs.: Index Medicus, Chemical Titles,
Tities, etc.
Bibliografia analítica — além da referência bibliográfica traz um resumo do artigo.
Exs.: Chemical Abstracts, Biological Abstracts, Computer Abstracts etc.
Revisões — publicações dedicadas à reunião e à análise crítica (avaliação) da
literatura de assuntos específicos, em períodos determinados. Em geral apresentam uma
bibliografia exaustiva dos trabalhos publicados no período analisado. Exs.: Anual Review
of Information Science and Technology; Review of Educational Research.
3.2 — Pesquisa Propriamente Dita e Controle
Uma vez identificadas e selecionadas as fontes de informação, dá-se início à
pesquisa propriamente dita, ou seja, à consulta às obras selecionadas para o levantamento
das referências bibliográficas. Recomenda-se que seja feito um controle para cada fonte a
fim de não se repetir, nem omitir a consulta de um mesmo fascículo. A pesquisa deve ser
feita retrospectivamente, do ano corrente para trás, dentro das datas pré-estabelecidas.
* Referência bibliográfica
Conjunto de informações que identificam determinado trabalho;
trabalho: autor, tftulo,
título, local, publicador
(ou nome do periódico) volume, número (ou fascículo)
fascfculo) páginas e datas (. ..).
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�Ex.:
Biological Abstracts: 1970-1976
Termos-Chaves:
Ano
1976
Vol.
Fase.
Ease, ou n.°
N.° das Referências
51
1
2
3 etc.
342, 487, 759
857, 930, 1055
1093, 1309, 1507
50
1
2
3 etc.
105, 117, 189
203,209,218
203,
209,218
277, 293, 301
As referências de interesse deverão ser transcritas em fichas e serem colocadas na
ordem que se desejar;
desejar: alfabética, cronológica, classificada etc., permitindo-se a inserção de
novas fichas sem que se prejudique a ordem estabelecida.
As fichas mais utilizadas nas bibliotecas têm as seguintes dimensões:
— tipo grande: 12,5 x 20cm
— tipo médio: 10x15cm
— tipo pequeno: 7,5 x 12,5cm
Os seguintes dados devem constar de cada ficha:
— cabeçalho de assunto — palavra ou frase usada para exprimir o assunto do artigo.
— referência bibliográfica — dados que identificam o trabalho: autor, título,
periódico, volume, número, páginas,
pláginas, data.
— resumo — citações, comentários ou o resumo do trabalho, caso seja de interesse
do pesquisador.
— fonte consultada — título, volume, número do fascículo, n.° da referência ou
página, data.
Ex.:
Calicreína urinária;
urinária: especificidade
DINIZ, C.R.; PEREIRA, A.A.; BARROSO, J.; MARESGUIA, H. On the specificity
of urinary kailibreins.
kallibreins. Biochem. Biophys. Res. Comm.,
Co/n/n., 2/(2):448-51, 1965.
Resumo:
66(7):4251b, 1966
Fonte: Chem. Abst. ó6(7):4251b,
3 90
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
�3.3 — Localização de documentos
A Biblioteca Universitária, através do Serviço Central de Informações Bibliográficas
(SCIB), está preparada para informar onde se localizam publicações na UFMG e em Belo
Horizonte, por meio de seus catálogos coletivos de livros e periódicos. Caso algum
documento não seja encontrado em Belo Horizonte, poderá ainda o SCIB tentar
localizá-lo no País, por meio do Instituto de Informação Científica e Tecnológica (IBICT)
ex-IBBD, adquiri-lo de Centros de Documentação especializados, nacionais e estrangeiros.
O importante é saber que existe grande número de serviços especializados que
0
fornecem artigos científicos e que os bibliotecários estão preparados para obter estes
trabalhos ou orientar os usuários.
4 - ESTRUTURA DA TESE
Uma tese é, em geral, formada de três grandes divisões:
— Informações preliminares
— Texto propriamente dito
— Informações complementares
Na primeira é terceira partes as informações podem ser de caráter essencial ou
suplementar, ficando estas últimas a critério do autor. O
0 esquema abaixo dá uma visão
global dos tipos de informações que devem constar de uma tese, seguidos de explicações
detalhadas, para esclarecimento e normalização das mesmas.
A identificação das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT
será citada entre parênteses, para as partes que já se encontram padronizadas.
391
Digitalizado
gentiimente por:
gentilmente
¥
12
13
14
�TESE
CAPA
Pró-Reitoria
Universidade e Pró-Reitorla
Autor
Títuio
Título
FOLHA DE GUARDA
FOLHA DE ROSTO
Autor
Título
Nota da tese
Local, data
N.° de classificação
Verso da folha de rosto: ficha catalográfica
FOLHAS SUPLEMENTARES
Dedicatória
Agradecimento
Epígrafe
Banca Examinadora
SINOPSE ou RESUMO
APRESENTAÇÃO ou PREFÁCIO
SUMÁRIO
LISTAS
de ilustrações
de tabelas, quadros ou mapas
de abreviaturas
INTRODUÇÃO
REVISÃO DA LITERATURA
MATERIAL e MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS; COMPARAÇÕES; AVALIAÇÕES
CONCLUSÃO
ANEXOS ou APÊNDICES
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA ou REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
índice ALFABÉTICO
ÍNDICE
alfabético
de assunto
de autores
outros
392
cm
Digitalizado
4 gentilmente
gentiimente por:
�4.1 — Informações Preliminares
4.1.1 - Capa (P-NB-217)
Em geral a capa fica a critério e a gosto do autor (ou do editor,
editçr, quando publicada
por uma gráfica comercial), devendo apenas constar da lombada o título da obra impressa
de cima para baixo.
Na UFMG, as capas de tese ou dissertação serão padronizadas e fornecidas pela
Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Constarão das mesmas os dados abaixo, na seguinte
ordem:
Universidade Federal de Minas Gerais
Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Prõ-Reitoria
Nome do autor
Título do trabalho
As duas primeiras informações serão impressas, ficando a cargo do autor a
datilografia de seu nome e do título do trabalho, nos espaços reservados para este fim.
Título
Deve ser simples, preciso e sucinto, evitando palavras supérfluas e identificando o
conteúdo do trabalho. Quando necessário, desdobrá-lo em subtítulo.
n
4.1.2 — Folha de guarda (folha em branco)
Esta folha é colocada mais em função da encadernação e da estética. Aparece entre
a capa e a folha de rosto.
I ''
4.1.3 — Folha de rosto
É aquela que contém todas as informações que identificam um -trabalho
trabalho
bibliográfico. Seguem-se os dados essenciais para identificar uma tese e como
apresentá-los:
a) Autor
0 nome do autor deve aparecer no alto da folha de rosto, observando-se uma
O
margem superior de 4cm. Deve ser escrito em tipos pequenos e centralizados em relação
às margens laterais. O autor pode optar por colocar seus títulos acadêmicos, logo abaixo
do seu nome.
b) Título e subtítulo
A distribuição do título e do subtítulo, se houver, fica a cargo do datilógrafo, mas
deve ser usado um tipo maior do que aquele que foi usado para o nome do autor.
c) Nota da tese
Consiste na explicitação de que se trata de um trabalho de tese ou dissertação, na
especificação da Unidade à qual o mesmo foi apresentado e do grau (Mestre ou Doutor) e
393
cm
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^ gentilmente por:
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14
�especialidade à obtenção do qual é destinado. Esta nota deve aparecer um pouco abaixo
do título, iniciando-se no meio da página, conforme o exemplo abaixo:
Tese apresentada ao Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas
,, Gerais, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Química.
d) Notas tipográficas
Entende-se por notas tipográficas os seguintes dados: local, entidade responsável
pela
inferior da folha de rosto,
^là publicação ,ee data. Devem ser centralizados na parte
parte'’inferior^da
aparecendo um elemento em cada linha, na ordem que foram citados, devendo-se observar
uma margem inferior a 4cm. Nas teses, cuja responsabilidade de impressão é do próprio
autor, devem constar apenas o local e a data da publicação."
publicação.
Ex.:
Belo Horizonte
Belò
1976
e) Classificação
Ao alto da folha de rosto, à direita, é necessário que conste o número de
classificação do assunto da tese. A classificação deverá ser feita, com o auxílio do
bibliotecário, segundo o sistema CDU (Classificação Decimal Universal).
f) -Verso
Verso da folha de rosto
i '
Será também da responsabilidade do bibliotecário a confecção da ficha catalográfica
que deverá ser localizada no verso da folha de rosto. Adotar-se-á a catalogação
simplificada.
r'"
'
4.1.4 — Folhas suplementares
-
Excetuando-se a folha onde constam os nomes da banca examinadora, as folhas
suplementares são de caráter optativo. Apresentam homenagens, agradecimentos ou frases
que exprimem os sentimentos do autor, em relação a seus parentes, mestres
rhestres e amigos. As
folhas suplementares devem obedecer à seguinte ordem: t
j
1. Folha de dedicatória — Homenagem - do autor a seus mestres, familiares ou
amigos. Recomenda-se que os dizeres sejam breves e sóbrios.
2. Folha
Foiha de agradecimento — Reconhecimento do autor àquelas pçssoas
pessoas ou
instituições que colaboraram direta ou indiretamente para a realização do seu
trabalho.
o .
d3.
3. Foiha
Folha de epígrafe —
—Sentença
Sentença ou divisa, de composição poética ou filosófica que
expresse o pensamento do autor, seus objetivos ou os ideais que o animaram em
seu trabalho.
'
4. Foiha
Folha de aprovação — Nesta página, a única obrigatória,'devem constar: data de
aprovação, nomes completos e as assinaturas da banca examinadora e do
orientador da tese. (Anexo 7.2). P '
4.1.5 — Sinopse ou resumo (PNB-88)
Cr
Recapitulação sucinta dos pontos de maior importância contidos no trabalho.
394
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
^
�o resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões da tese, e
mencionar toda informação nova que nela figurar.
Não deve conter dados e informações de interesse secundário, nem frases ou
palavras introdutórias.
É conveniente fornecer resultados numéricos precisos e não apenas indicar o que se
mediu.
Em se tratando de trabalho de experimentação, deve-se precisar o método
empregado e o grau de exatidão dos resultados obtidos.
Considerando que o resumo tem por objetivo indicar os pontos principais do
construído com frases objetivas, dentro das
trabalho, ele precisa ser conciso, coerente, construfdo
condições acima propostas, num total de trezentas palavras no máximo.
4.1.6 — Apresentação ou prefácio
As fronteiras que separam o prefácio da apresentação não são nítidas nem fixas. Em
trabalhos menores, o prefácio é, de resto, dispensável. Ambos, em geral, mostram as
razões que levaram o autor a escrever aquele trabalho, sua importância para a área,
alcance, limitações e seu relacionamento com outros estudos dentro do mesmo tema. É o
lugar para esclarecimentos e justificativas que precedem o texto.
Nos trabalhos onde não há folha especial para agradecimentos, estes poderão ser
colocados nesta parte do trabalho em parágrafo próprio, caso seja do interesse do autor.
4.1.7-Sumário (NB-85)
0 sumário aparecerá imediatamente após o resumo. Trata-se da enumeração das
O
principais partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que elas se sucedem no texto.
É confundido com o "índice" ou "conteúdo" (em inglês "Contents" — em francês "Table
des matières"). Pelas normas brasileiras é denominado "sumário" e assim deverá ser
identificado nos trabalhos da UFMG.
Cada item apresentado no sumário deverá remeter à página em que aparece no
texto, para facilitar o manuseio da obra.
4.1.8 — Lista de ilustrações, tabelas e gráficos
As ilustrações, em sentido genérico, poderão compreender figuras, tabelas e
gráficos.
Aquelas que forem relevantes para a compreensão do texto devem ser colocadas,
quando possível, junto ao mesmo. Caso contrário, podem ser reunidas no final do
trabalho, fazendo-se referência a elas no decorrer do texto.
A Fundação IBGE, a ABNT e o Instituto Nacional de Pesos e Medidas
estabeleceram normas e recomendações para a apresentação tabular, cujas referências
serão encontradas no fim deste trabalho. (Fundação IBGE, 1971).
O autor deve fazer listas das ilustrações, tabelas ou gráficos, quando muito
numerosas, e colocá-las em folhas a parte, na ordem acima citada, logo após o sumário.
395
Digitalizado
gentilmente por:
�4.1.9 — Abreviaturas
Do mesmo modo, todas as abreviaturas usadas na tese devem ter listadas em ordem
alfabética, acompanhadas do seu significado. A lista de abreviaturas aparecerá logo após a
lista das tabelas.
liste
4.2 — Texto
O desenvolvimento do texto ou seja, a descrição da pesquisa propriamente dita, é
trabalho que dificilmente pode ser normalizado. Aqui prevalecem a lógica, o método
científico e o bom senso do autor, que procurará atingir o objetivo da apresentação da
tese, ou seja, a compreensão adequada da pesquisa de seus resultados e do crédito que ela
possa merecer.
A abordagem e a seqüência adotadas dependerão inteiramente da natureza do
assunto. Contudo, em se tratando de pesquisas empíricas, existem certas convenções cuja
seqüência habitual vale a pena recordar, à guisa de orientação:
4.2.1 — Introdução
A introdução poderia corresponder a uma apresentação do trabalho, onde o autor
dá as razões do estudo realizado, justificativas e limitações da pesquisa. Na UFMG,
entretanto, estas informações deverão ser abordadas na Apresentação ou no Prefácio,
como foi visto anteriormente.
A Introdução, quando presente, fará parte integrante do texto. Não deverá trazer
comentários pessoais nem discussões atinentes à relevância ou limitações do tema. Terá,
antes de tudo, uma função didática. O leitor deverá ser colocado a par do espírito da
pesquisa, tendo uma visão clara e global dos caminhos que foram trilhados e, de certa
forma, prevendo os resultados. Numa tese não há lugar para surpresas, as informações
essenciais não precisam ser reveladas no último momento. Não caberá, certamente, na
introdução, listar os resultados e comentar as conclusões. A preocupação será construir na
mente do leitor um arcabouço geral a partir do qual ele tenha perspectiva para entender o
que foi feito. Assim, o problema central pesquisado deverá ser situado em relação ao
desenvolvimento científico (ou técnico) do momento, em vista dos estudos ora realizados.
4.2.2 — Revisão da literatura
Durante o período de investigação, o autor terá realizado, em maior ou menor
escala, um trabalho de pesquisa bibliográfica e de leituras técnicas. Obviamente haverá
certa relação entre a natureza do tema e o dimensionamento da revisão literária. Assuntos
novos e menos conhecidos exigem atenção especial, portanto investigação em maior
profundidade e extensão. De qualquer modo, será necessário mencionar trabalhos
essenciais, fazer citações ou referências a estudos anteriores que demonstrem estar o autor
devidamente informado a respeito da área sobre a qual escreve. E se for tomado algum
caminho mais tortuoso ou menos conhecido, isto não se deverá ao desconhecimento do
que já foi publicado sobre o assunto. Em geral as publicações são analisadas em ordem
cronológica. Quando a revisão da literatura for breve e sem muita relevância, poderá ser
incluída na introdução.
Introdução.
396
cm
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4 gentilmente por:
I Sc a n
^kSystem
11
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13
14
�Os autores citados, quer o sejam nesta parte ou em outra qualquer do texto,
te^to,
"Referências Bibliográficas" apresentadas no final
precisam, obrigatoriamente, figurar nas “Referências
do trabalho. No capítulo 5, ver-se-á a forma pela qual isto deve ser feito.
4.2.3 — Metodologia — material e método
A descrição da pesquisa é, em geral, precedida por uma apresentação formal dos
métodos de análise, material empregado, equipamento ou seus correspondentes. A
descrição pode ser breve, porém deve ser suficiente para possibilitar,
possibilitar a repetição da
investigação. Segue-se a fundamentação lógica da pesquisa, onde se demonstra, explica e
argumenta acerca do problema proposto.
4.2.4 — Resultados
Deverão ser expostos detalhadamente os resultados aos quais a investigação
conduziu, acompanhados eventualmente de quadros ou gráficos simples. Evitar discussão
ou interpretação pessoal, bem como referências a resultados obtidos por outros autores, o
que já deverá ter sido feito anteriormente.
Os dados numéricos devem ser submetidos à linguagem estatística, sempre que
conveniente.
4.2.5 — Discussão ou comentários
Uma vez conhecidos os resultados, far-se-á um confronto entre estes e os
conhecimentos anteriores. O autor tentará explicar o significado dos fatos, as relações de
causa e efeito entre os fenômenos investigados e suas repercussões, evitando contudo
generalizações e cotejo entre dados heterogênios, ou seja, que não tenham sido colhidos
dentro da mesma orientação metodológica. Dar-se-á ênfase aos pontos-chave, ressaltando
os aspectos que possam confirmar ou modificar, de maneira significativa, qualquer
hipótese, teoria, doutrina ou conceito já formulado ou estabelecido.
4.2.6 — Conclusões
Esta parte consistirá de uma síntese correlacionando os resultados obtidos,
realçando a sua contribuição à disciplina. É esta, com certeza,'
certeza, uma das partes mais
importantes do trabalho. Uma excelente investigação pode cair por terra, se o autor não
souber interpretar devidamente tudo o que pesquisou. Deverá concluir lógica, legítima e
imparcialmente, a partir dos resultados obtidos ou deduzidos da pesquisa realizada.
Exige-se, pois, além de profundo domínio do tema e da bibliografia, muito bom senso,
equilíbrio, sagacidade e espírito crítico.
Um trabalho científico é um passo em uma seqüência de investigações e jamais faz
sentido como uma tentativa isolada. Tenta-se mostrar na Introdução as conexões entre o
estoque de conhecimentos prévios e a contribuição pretendida pelo autor. Na Conclusão
cabe um outro elo;
elo: a conexão do trabalho com a evolução da disciplina, vista como um
todo — o nexo entre o que foi feito e o que poderá ser feito no futuro. Uma pesquisa
abrirá novas perspectivas, surgirá áreas em que o conhecimento é precário e poderá abalar
convicções antigas; tais implicações precisam ser exploradas no capítulo das conclusões.
397
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gentilmente por;
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�4.3 — Informações Suplementares
São partes complementares que integram a tese, com a finalidade de enriquecê-la e
facilitar o seu manuseio.
4.3.1 — Anexos ou apêndices
Tratam-se de documentos, tabelas, dados, ou informações que são úteis,
esclarecedores, cuja inclusão, no corpo do trabalho não é essencial para a compreensão do
mesmo. Devem aparecer como anexos, logo após o texto, evitando interromper a
seqüência lógica da exposição.
4.3.2 —
- Referência bibliográfica ou bibliografia (P-NB-66/70)
No final do trabalho, devem ser enumerados, segundo as normas da ABNT
(P-NB-66/70) todas as obras bibliográficas consultadas e consideradas relevantes para a
execução da pesquisa. Deverão ser evitadas citações bibliográficas em notas de rodapé,
que se tornam numerosas, dificultando a análise qualitativa da bibliografia consultada e a
impressão do trabalho. As referências bibliográficas serão apresentadas em ordem
alfabética.
Indices alfabéticos
4.3.3 — índices
Consistem numa listagem minuciosa de assuntos, autores, instituições ou outros
dados ordenados alfabeticamente, remetendo à página onde aquela informação aparece no
texto. O
0 objetivo do índice é fazer com que uma informação específica, um detalhe seja
localizado rapidamente no trabalho. O índice só deverá ser feito quando o trabalho é
muito volumoso e complexo. Muitas vezes o sumário apresentado no início da tese,
substitui o índice.
5 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Adotar o formato A-4 (padrão internacional) recomendado pela PNB-311/75, de
dimensões 210mm x 297mm.
Quando a largura e a altura do formato padrão forem insuficientes para
apresentação de mapas, destacá-los do texto, convenientemente dobrados no formato
A-4, padronizado pela NB-8, acondicionados em envelopes adequados e colados no
contradorso da encadernação.
cbntradorso
Recomenda-se usar papel de 24kg/resma, branco. Na reprodução, o tipo de papel
deve ser adequado ao sistema empregado, utilizando-se apenas uma face da folha.
Deverão ser feitos no mínimo 10 (dez) exemplares de cada trabalho.
Datilografar o texto em espaço 2 (dois) e as notas, legendas e citações originais em
espaço 1 (um).
As margens a serem deixadas para a matéria a ser exposta devem atender às
seguintes especificações:
1
Superior
Inferior
: 35mm
40mm
398
Digitalizado
gentilmente por:
�Esquerda
Direita
: 30mm
25mm
Paginação
Pagi
nação
As páginas preliminares deverão ser numeradas em algarismos romanos (I, II, III, IV,
V, etc.) na parte inferior da página, centralizadas em relação às margens laterais. A
numeração deverá começar na primeira folha suplementar com ii, pois a folha de rosto é
considerada a página i, mas não deve ser numerada.
Na introdução começa a numeração das páginas da tese em algarismos arábicos. A
página 1 (um) deverá ser numerada na parte inferior da página, centralizada com relação
às margens laterais. As demais páginas serão numeradas ao alto, à direita, só voltando a ser
as
numeradas embaixo quando começar novo capítulo.
A posição horizontal de um gráfico ou tabela não deve alterar a posição da
numeração de páginas.
5.1 — Citações Bibliográficas
As citações mencionadas, chamando a atenção para a bibliografia de onde foram
retiradas, devem indicar o sobrenome do autor e a data de publicação dq trabalho, entre
parênteses. Ex.: (GEISSMAN, 1974).
Quando houver mais de um autor, mencionar apenas o autor citado em primeiro
lugar, seguido de "et alii." (= e outros). Havendo apenas dois autores, mencionar sempre
os dois. Ex.: (KNEESE & SCHULTZE, 1975) (PECHMAN, et alii, 1958).
Usar as seguintes expressões para citações da mesma página ou páginas opostas;
opostas:
ibid
id
inf.
loc. cit
passim
seq.
supra
—
—
—
—
—
—
—
(= na mesma obra)
(= do mesmo autor)
(= abaixo)
(= no lugar citado)
{=
(=aquieali)
(= seguinte ou que se segue)
(= acima)
No caso de citação de documento não consultado pelo autor, esta deve ser seguida
da expressão "apud"
apud (= citado por), mais a referência bibliográfica do documento
consultado. Ex.: These proposals would have reduced the taxes of persons over 65 years
of age by more than $300 million annually (HEARINGS Social security system,
system. pt. s,
p.198 "Apud" PECHMAN, et alii, 1968).
Para diferenciar artigos diferentes de mesma autoria e data, usar letras
acompanhando a data para citação e referências bibliográficas. Ex.: (GEISSMAN, 1974g).
A transcrição de frases ou parágrafos deve corresponder exatamente ao texto
original, em redação, ortografia e pontuação, aparecendo entre aspas e datilografadas (ou
impressas) em espaço 1 (um).
Quando se desejar eliminar ou omitir palavras ou frases, deve-se inserir reticências
entre colchetes [.[...]
..] onde for feita a elipse. Às vezes torna-se necessário inserir palavras
399
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¥
12
13
14
�de explicação ou esclarecimento. Tais explicações deverão, necessariamente, vir entre
colchetes [ ].
Quando o autor sublinhar algum trecho, por sua iniciativa, o leitor deverá ser
informado de que o grifo é dele e não da citação original. Usa-se para isto uma nota de
rodapé, ou a expressão [grifo nosso], sempre entre colchetes.
Para mostrar algum erro lógico ou de ortografia, constatado no texto original, a
expressão (s/c) deverá ser adicionada logo após o erro, entre parênteses.
5.2 — Ilustrações, Tabelas e Gráficos
As ilustrações que forem relevantes ao texto, isto é, indispensáveis para a
compreensão do mesmo, devem ser colocadas imediatamente após a referência a elas.
Caso contrário podem ser colocados no final do trabalho, como anexos.
Dentro de cada categoria, deverão elas ser numeradas seqüencialmente durante todo
o texto:
texto; (Tab. I) (Fig. 1). Cada ilustração deve ter um título e conter a fonte de onde foi
extraída.
As referências às ilustrações no texto deverão ser mencionadas entre parênteses,
indicando a categoria e o número da ilustração. Ex.: (Tab. V).
Os anexos devem ser citados do mesmo modo. Ex.: (Anexo 3).
Tabelas
As tabelas devem bastar para a sua própria compreensão, sem que haja necessidade
de ver o texto para interpretá-las. Na preparação das tabelas, os seguintes cuidados são
aconselháveis:
1) O título deve ser o mais completo possível, dando indicações claras e precisas a
respeito do conteúdo.
2) Sempre que pertinente, a tabela deve conter a data e a fonte dos dados
utilizados, mencionados no fim da Tabela seguindo a palavra "Fonte".
3) Explicações complementares deverão ser colocadas em notas de rodapé que
virão no fim da tabela, e não no fim da página.
4) As tabelas deverão ser inseridas logo após o final do parágrafo em que são, pela
primeira vez, mencionadas no texto.
5) As tabelas e o cabeçalho devem ser delimitados por traços horizontais no início e
no fim.
Gráficos
O que se disse a respeito das tabelas e ilustrações é também válido para os gráficos.
Convêm
Convém enfatizar a necessidade de títulos completos e, quando for o caso, data e
especificação do que está sendo medido nos eixos e em que unidades.
Ao se prepararem gráficos para reprodução em apenas uma cor, é preciso ter em
mente que o quadriculado do papel em que são desenhados prejudica seu aspecto visual,
quando duplicados. Atentar, portanto, na confecção dos originais, papel e tinta, visando
reproduções de melhor qualidade e, quando necessário, fotograficamente reduzíveis.
400
4(X)
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14
14
�■1 í
5.3 — Numeração Progressiva (NB-69)
É muito importante a disposição da matéria no trabalho científico. Uma
distribuição lógica, harmoniosa e clara, mostrando as partes principais e suas subdivisões,
torna o texto atraente, facilitando a leitura e a compreensão do mesmo.
'
A fim de que se possa perceber globalmente a estrutura do trabalho, recomenda-se
organizá-lo sistematicamente segundo o processo de Numeração Progressiva (NB-69),
onde cada capítulo ou parte — seções primárias — é subdividida em seções secundárias,
terciárias etc. Deste modo as seções principais (capítulos) serão numeradas com um só
dígito: 1, 2, 3, 4, etc., as secundárias (divisões) com dois dígitos: 1.1; 1.2; 1.3; etc. as
terciárias (seções) com três dígitos: 1.1.1; 1.2.1; 1.3.1; e assim por diante:
^
Ex.: 3.
3.1
3.1.1
3.1.2
Capítulo ou parte
Divisão
Seção
Seção
5.4 — Revisão Tipográfica (NB-73)
As minutas ou versões preliminares de um trabalho deverão ser datilografadas com
bastante espaço entre as linhas e com margens amplas para que possam permitir correções
sem dificuldades.
O processo de revisão envolve modificar, adicionar e subtrair palavras ou frases. As
0
convenções mais usadas nas revisões são as seguintes:
a) Substituir letras
— Use barras diferentes para marcar letra;í
letra/ e sinais
siria/s trocados, inadequados ou / S /"i
/~i
imperfeitos, quando forem muitos em uma mesma linha.
b) Incluir letras e sinais
ou ,as letra
— Marque os espaços / ou^
omitidos.
f
'
vizijifãs
vizi|i(ãs para acrescentar os caracteres
c) Suprimir letras e sinais
— Para suprimir, / coloque? o sintfãl
sinçíãl deleatur junto à barra correspondente.
/
/:.
/í/tih
/í/íih
j (^~J
/^7í/
/?/
/V
d) Suprimir palavras
— Para suprimir palavras e linhas,
junto/juot^a um travessão entre duas barras.
— coloque o sinal deleatur juntO/juftt^a
>A-wÇ/
/^
e) Suprimir espaços
— Os espaços são suprimidos, com os si/nais de ligação e de aproximação.
/^
1^
f) Inverter letras e transpor palavras
— Letars, sinais[pajayras[ê]invertidas
sinais|palavras[êlinvertidas são marcadas com o sinal de transposição nj L3ÜJ1
la IT1
quelutilizalsêlquando são vários elementos fora de ordem.
quelutilizafsêlquando
g) Abrir paráfrafos
jDo mesmo modo que se corrigem linhas colocadas fora de seqüência, fato
Jüo
que ocorre freqüentemente quando o tipógrafo substitui linhas erradas.
J~
401
cm
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4 gentilmente por:
11
12
13
14
�h) Transportar
— Num trecho deslocado, (^tro sin^deve ser utilizado para indicar o lugar ✓C
correto.
^
i) Unir períodos
— Entende-se por notas tipográficas os dados: *
dlocal,
dTlocal, entidade responsável pela publicação e data.
j) Anular correção
— Anula-se uma correção desnecessária sublij^and^se a parte mal corrigida e /—/nhanjc
^—/nhanjt
barrando-se, na margem, o sinal de operação.
As correções devem ser feitas na margem direita da prova, as diferentes emendas
alinhadas no sentido da linha, usando-se dentro do texto apenas os sinais para chamar a
atenção. No caso de muitas emendas na mesma linha, adotar variações da barra.
/ A/ /V
6 - REDAÇÃO - ESTILO CIENTIFICO
A redação técnica ou científica obedece, em essência, aos princípios básicos de
qualquer outro tipo de composição, embora seu estilo possa apresentar algumas
particularidades:
A linguagem científica é informativa e dissertativa, visa a fornecer informações,
discutir opiniões e conhecimentos, a partir dos quais argumenta, analisa, sintetiza e
conclui. É pois uma linguagem de ordem cognoscitiva e racional. O autor deverá
conhecer a significação literal e científica dos termos que emprega, a fim de estar seguro
do sentido que os mesmos recebem no contexto. As palavras serão tomadas
denotativamente, isto é, em sentido objetivo e não metafórico.
Cada ciência possui uma terminologia técnica própria, que o autor não pode
desconhecer. As generalizações deverão ser evitadas, esmerando-se em particularizar e
singularizar as afirmações, através de vocabulário específico.
Assim, o texto desenvolver-se-á numa linguagem simples, discreta, sóbria e objetiva,
na qual predominam a precisão, a fidelidade e a clareza. Diferirá da linguagem literária,
pois esta deve impressionar, agradando; a linguagem científica deve esclarecer,
convencendo. Nela prevalecem mais a exatidão e a objetividade, emisora
embora a elegância
elegârKia e o
efeito estético devam ser, tanto quanto possível, considerados.
Ambas as linguagens são semelhantes no que diz respeito à correção gramatical, que
implica na fiel observância da pontuação, ortografia e sintaxe.
A maneira de se exprimir deve ser de forma impessoal, que é mais comum na
redação científica.
Ex.: ... adotaram-se as normas da ABNT ou foram adotadas as normas da ABNT
etc.
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�RELAÇÃO NUMÉRICA
DOCUMENTOS NORMATIVOS INTERNACIONAIS DE INTERESSE PARA A
DOCUMENTAÇÃO E SEUS EQUIVALENTES BRASILEIROS E
PORTUGUESES
(Continua)
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�Em publicação
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�ABSTRACT
References to theses and Master Degree dissertations in the Universidade Federal de
bibliographic research and proofreading printing instructions.
Minas Gerais; including bíbliographic
BIBLIOGRAFIA
01. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB-61 Apresentação de
artigos de periódicos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
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03.
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Janeiro, IBBD, s.d.
NB-73 Revisão tipográfica e datilográfica. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
. NB-85Sumários.
NB-85 Sumários. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
05.
P-NB-88
P-NB-88 Sinopse e resumos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
06.
P-NB-66 Referências bibliográficas. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
07.
P-NB-102
Transi iteração de caracteres críticos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
P-NB-W2 Transliteração
08.
.P-NB-106
P-NB-106 Ordem alfabética. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
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P-NB-217 Apresentação de livros e folhetos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
10.
P-NB-286
P-NB-286 Indicativos de Língua, País, Autoridade, de Estados e Territórios
do Brasil. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
11
P-NB-57 Simbologia
Simbologla para uso de fluxogramas. Rio
R io de Janeiro, IBBD,
I BB D, s.d.
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pubiicação. Belo
Horizonte, Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1969.
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�7 - ANEXOS
CDU -681.323
7.1 — Newton Alberto de Castilho Lages
MECO
MONITOR PARA
EXPERIMENTOS EM
CONDICIONAMENTO
OPERANTE
Tese apresentada ao Departamento de Ciências da
Computação e Estatística do Instituto de Ciências Exatas
da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito
parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciência da
Computação.
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte
- 1976 -
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�Lages,
Newton Alberto de Castilho
MECO - Monitor
para experimentos
condicionamento operante.
te.
te,
em
Belo Horizon
Horizoti
Departamento de Computação e Esta-
tística da UFMG,
1976.
125p.
CDU:
681.323
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�7.2 — Folha de Aprovação
V
"MECO: MONITOR PARA EXPERIMENTOS EM CONDICIONAMENTO OPERANTE"
Newton Alberto de Castilho Lages
Tese defendida e aprovada pela banca examinadora constituída dos Senhores:
Senhores;
Prof. João Bosco Jardim de Almeida
Prof. Roberto da Silva Bigonha
Orientador:
—
Prof. Wilson de Pádua Paula Filho
Departamento de Ciências da Computação e Estatística do ICEx.
Belo Horizonte, 25 de junho de 1976
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�7.3 — Lista de Ilustrações
Figuras
Fig. 1 — Espectro no infra-vermelho do éter metílico (Xllb) da Emotina-D
10
Fig. 2 - Espectro de Rmp do éter metílico da Emotina-D (Xllb)
15
Tabelas
Tab. 1 —
- Variação dos potenciais de pico catódico com velocidade de varredura e o pH .19
Tab. 2 - Valores de Ipg/lpc
Ipa^lpc
função da porcentagem de fornamida e do pH
23
7.4 — Referências Bibliográficas
Definições
Referências Bibliográficas: Conjunto de indicações precisas e minuciosas que
permitem a identificação de publicações no todo ou em parte.
Elementos Essenciais: São indispensáveis à identificação de uma publicação.
Elementos Complementares: Permitem caracterizar, localizar ou obter publicações.
Especificações e ordem dos elementos;*
elementos:*
Os elementos devem ser tirados, sempre que possível Ja página de rosto. Quando se
tratar de parte de uma publicação, serão tirados dos cabeçalhos destas partes e não do
índice, sumário, etc.
PUBLICAÇÕES AVULSAS (livros, folhetos, separatas,
separates, etc.) consideradas no todo
a) Autor da publicação
b) Título da publicação
c) Título originai (quando tradução) ou tradução do título (quando em idioma
pouco difundido)
d) Tradutor, prefaciador, introdutor, etc.
e) Número de edição
Notas tipográficas
f) Local da publicação
g) Editor (quando não coincidir com o autor)
h) Ano de publicação
Notas bibliográficas
i) Número de páginas
j) Indicação
])
indicação de ilustrações, tabelas, etc.
I) Dimensão (altura em cm)
*OBS.: Os elementos sublinhados são os complementares.
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�Notas especiais
m) Título da série (coleção, cadernos, etc.) número da publicação na série e nome
do diretor
n) Indicação da separata (todos os elementos que correspondem à separata)
o) indicação da bibliografia, resumos, sinopses
p) Preço
q) Outras notas
EXEMPLOS
Elementos essenciais
WICKSELL, Knut. Value capita!
capitai andrent.
and rent. London, G. Allen & Unwin, 1954. 180p.
Elementos complementares
WICKSELL, Knut. Value capitai and rent. Transi, by S.H. Frowein. London, G. Allen &
Unwin, 1954. 180p. 22 cm. (The Library of Economics) Bibliografia p. 169-75
original alemão.
PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS EM PARTE (volumes, capítulos,
fragmentos, trechos)
a) Autor da parte referenciada
b) Título da parte referenciada (quando for o caso)
c) Tftuio
origina! da parte referenciada ou tradução do título (quando em idioma
Títuio originai
pouco difundido)
d) Autor ou editor da publicação (diretor organizador, compilador, quando for o
caso) precedido de In.
e) Título da publicação no todo
f) Títuio
Título originai da publicação no todo (quando tradução) ou tradução do título
títuio
(quando em idioma pouco difundido)
g) Número da edição (quando for o caso)
Notas tipográficas
h) Local da publicação
i) Editor (quando não coincidir com o autor)
j) Ano de publicação
Notas bibliográficas
I) Número de páginas ou de volumes (quando houver mais de um)
m) indicação de ilustrações, tabelas, etc.
n) Dimensão (altura em cm)
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�o) Título da série e número da publicação na série. Indicação do volume, tomo,
parte, capítulo, indicativo e/ou páginas inicial e final da parte referenciada.
Obs.: Quando a parte referenciada não tiver título próprio, segue-se a regra a partir de d) e
sem proceder com o "IN".
EXEMPLOS
Elementos essenciais
SOUZA, Otávio Tarquínio de. José Bonifácio. In: — História dos fundadores do império
do Brasil. Rio de Janeiro, J. Olimpio, 1960. v.5.
Elementos conri|.
coivii: lementares
SOUZA, Otávio Tarquínio de. José Bonifácio. In: — História dos fundadores do império
Império
do Brasil. Rio de Janeiro, J. Olimpio, 1960. lOv., il. 22 cm. v.5.
ARTIGOS DE PERIÓDICOS
a) Autor do artigo
b) Título do artigo
c) Título
Tftuio originai ou tradução do título
d) Título do periódico
e) Local de publicação
f) Editor (entidade responsável) da publicação
g) Número de volume
h) Número do fascículo
i) Páginas inicial e final do artigo referenciado
j) Data do volume ou fascículo
I) indicação de ilustrações, tabelas, etc.
m) indicação de bibliografias e sinopses, etc.
EXEMPLOS
Elementos essenciais
COSTALES SAMIENCO, Alfredo. Modesmos y regionalismos centroamericanos: Costa
Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador y Quatema\a.
Guatemala. América Latina, Rio de Janeiro,
6(4):131-68, out./dez.
out/dez. 1963.
BRINK, OV.D.M.;
CV.D.M.; BOUVER, D.; ENGEL-BRECHT, J.P.; RALL, G.J.H.J.S. African
Chem. Inst. 2/:159, 1968 Apud: CLARK, J. Flavanoides from poecilan the porviflora.
Phytochemistry /0:1141,
70:1141, 1971.
Elementos Complementares
COSTALES SAMIENCO, Alfredo. Modesmos y regionalismos centroamericanos: Costa
Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador y Guatemala. Am^r/ca
Amér/ca Z.af/na.
Laf/na. Rio de Janeiro, .
CLAPCS, 6(4):131-68, out./dez. 1963. il. tab. Glossário.
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�7.5 — fndice
Indice Alfabético
Etapas para elaboração do índice
Terminologia
— Assunto: qualquer dado que possa ser objeto de pesquisa
— Cabeçalho: palavra ou grupo de palavras que representam o assunto no índice.
Ex.: Vitaminas
— Modificação: palavra ou grupo de palavras que acompanhando o cabeçalho, o definem ou limitam.
Ex.: Vitaminas
Definição,
Tipos,
— Modificação secundária: modificação da modificação.
Ex.: Vitaminas
Definição,
Tipos
BI
— Entrada: é composta de cabeçalho, modificação, n.° de páginas.
— Remissivas: quando se têm dois termos para um só assunto, usar o mais adequado
remissive do outro.
e fazer remissiva
Ex.: kininogenin, ver kininogenase
— Referência: .se
se se têm dois assuntos correlatos,
correlates, usar referências,
Ex.: Kailikrein,
Kallikrein, 25. Ver também kininogenase
Leitura e marcação do texto:
Não há normas fixas. Deve-se estabelecer sinais e usá-los sempre.
!í
sublinhar-se com um traço as palavras que vão servir como
cabeçalho.
se quiser cabeçalhos invertidos, sublinha-se e marca-se a
palavra principal com parênteses.
para modificação, o traço de cabeçalho e um menor para
indicar modificação.
para remissivas, coloca-se X embaixo da palavra para a qual
se vai remeter.
para referência.
1!
^
X -f
-f- b
Compilação de dados
Depois de marcado o texto transcrever os dados em fichas. É melhor para se
ordenar.
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�Transcrição
Quando as fichas estiverem prontas, ordena-se alfabeticamente e bate-se em lista.
Impressão
Se o índice é geral (nomes, fatos, etc.), deve-se estabelecer um tipo de letra para
cada tipo de entrada.
Indicar todas as páginas que cobrem o assunto.
Ex.: 52-6, 60, etc.
As dezenas e centenas se repetem só quando necessário.
Sempre que houver alguma coisa diferente no índice, deve haver nota explicativa.
Recomendações gerais
— Não usar palavras complicadas; ter em mente o tipo de leitor que vai usar o
índice.
— Não usar palavras sem sentido
— Uniformidade do singular ou do plural
— Não usar o assunto geral da tese como cabeçalho
— Evitar cabeçalhos compostos
— Usar tantos cabeçalhos quantas forem as maneiras de procurar.
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�CDU 025:681.3
CATALOGO DE TESES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
CATÁLOGO
GRANDE DO SUL: Projeto Piloto de Aplicação do Formato "CALCO"
no Sistema de Bibliotecas da UFRGS.
BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS
Bibliotecários participantes do Projeto:
BEATRIZ M. DE OLIVEIRA
DÓRIS M. WILHELM
EDI PAIVA VOGEL
ELIANE M. KEIDÁNN
KEIDANN
ELOI'SA FRANZEN
ELOISA
ESTHER E. LINDEMAYER
HELOÍSA
HELOI'SA B.SCHREINER
B. SCHREINER
JACIRA GIL BERNARDES
BERNÁRDES
JULIANA ZART
MALVINA VIANNA ROSA
MARIA HEDY L. PANDOLFI
MARIA DE LOURDES MENDONÇA
MARIA OLIVIA B
B. MARTHA
MIRIAM E. PEREIRA DA
MÍRIAM
DASILVA
SILVA
REJANE G. MARON
SUZANA MIRANDA
RENATE SINDERMANN
ZITA CATARINA P. DE OLIVEIRA
RESUMO
Aplicação do formato CALCO no sistema de bibliotecas da UFRGS,
visando testar a eficiência dos métodos propostos para armazenagem e
recuperação da informação contida em monografias constantes do acervo das
bibliotecas da UFRGS e do Catálogo Coletivo Regional de Livros, desenvolver
recursos humanos na UFRGS na área de automação e recuperação da
informação e publicar o Catálogo de Teses da UFRGS.
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�A Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi criada em
dezembro de 1971, ocasião em que foi extinto o Serviço de Bibliografia e Documentação,
dando cumprimento ao estabelecido no Estatuto e Regimento Geral da Universidade,
aprovados em 1970. Em dezembro de 1972, foram aprovadas as Normas Básicas para o
Funcionamento da Biblioteca Central que deverão vigorar até a data da aprovação do
regimento definitivo.
De acordo com as Normas Básicas, a Biblioteca Central e bibliotecas das unidades
da UFRGS formam o Sistema da Biblioteca Central, tendo passado as 29 bibliotecas das
unidades, a serem bibliotecas setoriais especializadas. Neste contexto são funções da
Biblioteca Central:
a) reunir e organizar os recursos bibliográficos e audiovisuais necessários aos cursos
e serviços da Universidade e promover sua eficaz utilização;
b) proporcionar serviços bibliográficos e informação aos professores, pesquisadores,
estudantes e técnicos de modo a permitir o desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão universitária e
c) coordenar as atividades técnicas e administrativas das bibliotecas setoriais
especializadas, tendo em vista a racionalização e padronização de métodos e
sistemas e a centralização dos acervos no Campus da UFRGS.
Dando cumprimento ao estabelecido nas Normas Básicas, foi implantado, em 1972,
o Subsistema de Aquisição Centralizada. A segunda etapa seria a implantação do
Subsistema do Processamento Técnico Centralizado. Com objetivos de:
1) testar a eficiência dos métodos propostos para a armazenagem e recuperação da
informação contida em monografias constantes do acervo das bibliotecas da
UFRGS e do Catálogo Coletivo Regional de Livros;
2) desenvolver recursos humanos na UFRGS na área de automação em bibliotecas e
recuperação da informação e
3) publicar o primeiro levantamento de teses defendidas na UFRGS ou por
elementos a ela ligados em outras instituições de ensino superior,
foi iniciado, pela Biblioteca Central e Centro de Processamento de Dados da UFRGS, em
julho de 1975, parcialmente financiado pela Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul - FAPERGS, o Projeto Piloto “Catálogo
"Catálogo de Teses da UFRGS".
A metodologia proposta para o projeto foi a seguinte:
1) manutenção de contatos com a Biblioteca Nacional, Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e Banco de Teses do Cl
CIMEC,
MEC,
visando estabelecer formas de cooperação e assegurar a compatibilidade do
sistema de registro bibliográfico da UFRGS com outros sistemas a nível
nacional e internacional;
2) levantamento exaustivo das teses;
3) descrição bibliográfica das teses de acordo com formato CALCO;
4) elaboração de normas para construção de "thesaurus" baseado na CDU;
5) construção do "thesaurus" e indexação dos documentos;
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�6) gravação dos dados em fita magnética, formando dois arquivos principais: o
primeiro, contendo a descrição bibliográfica e os números de classificação de
cada tese, e o segundo contendo o "thesaurus";
7) desenvolvimento de programação para recuperação de informação, que deverá
produzir:
a) catálogo alfabético de autor;
b) catálogo sistemático de assuntos e fndice alfabético de assuntos e
c) catálogo de instituições onde foi defendida a tese, arranjado
geograficamente.
8) publicação do CATÁLOGO DE TESES DA UFRGS;
9) avaliação da eficiência dos métodos propostos no que diz respeito a
a) grau de especificação das categorias de dados bibliográficos adotado pelo
formato CALCO e
b) eficiência da recuperação da informação por assunto através de testes para
determinação do fndice
índice de recuperação e do fndice
índice de precisão obtidos.
10) proposição de modificação nos métodos e nas técnicas adotados.
Os resultados alcançados até o momento foram os seguintes:
1) foram catalogadas 1.545 teses referentes ao período
perfodo de 1898-1976 e seus dados
foram registrados em fita magnética.
2) destas 1.545 teses catalogadas, apenas 800 foram classificadas. O processo
classificatõrio está requerendo mais tempo devido ao grau de especificação e
classificatório
interdísciplinaridade
interdisciplinaridade encontrado nos assuntos das teses e a necessidade de os
classificadores aprofundarem seus conhecimentos nas diversas especialidades.
Estão previstas para 1977 as seguintes atividades:
1) término do processo de classificação;
2) publicação da edição preliminar do Catálogo de Teses da UFRGS, arranjado por
autor e grandes assuntos;
3) análise dos resultados do projeto, e
4) proposição de modificações que se fizerem necessárias, inclufndo
incluindo alterações no
formato CALCO a serem estabelecidas pela Biblioteca Nacional.
ABSTRACT
Application of the CALCO format in the UFRGS Library System, in order to (1)
test the efficiency of the methods proposed for the storage and retrieval of the
information contained in the monographs of the UFRGS libraries collections and of the
Regional Union Catalog of the State of Rio Grande do Sul, Brazil, (2) develop human
resources in the area of library automation and information retrieval in the UFRGS and
(3) publish the Catalog of Thesis.
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�CDU 027.001.2(816)
REDE DE BIBLIOTECAS DA REGIÃO SUL ESTUDO DE VIABILIDADE
MIRIAM MARA DANTUR DE LA ROCHA BIASOTTI
MÍRIAM
Assistente da Coordenação de Informática da SUDESUL
NOTA EXPLICATIVA
0 presente estudo de viabilidade teve origem quando da realização da 1.®
O
1.^ Jornada
Sul Brasileira de Extensão Universitária, ocasião em que a Superintendência do
Desenvolvimento da Região Sul — SUDESUL, foi solicitada a apresentar estudos e
projetos em que fosse cabível
cabfvel a participação das Universidades da Região Suí.
Sul.
Por este motivo, a primeira fase do estudo foi efetuada envolvendo apenas o
levantamento das Bibliotecas das Universidades.
Todavia, tendo em vista a atuação da SUDESUL como órgão de desenvolvimento
regional, sentiu-se a necessidade de integrar ao estudo, outras entidades com acervos mais
especializados, tais como os Bancos de Desenvolvimento, Secretarias de Planejamento,
Fundações de Estatística e outras.
RESUMO
Estudo de viabilidade para implantação de uma rede de Bibliotecas na
Região Sul do Brasil com o objetivo de, compatibilizando o processamento
técnico da documentação, melhor identificar e mais rapidamente recuperar as
informações existentes nas bibliotecas da área.
1 - INTRODUÇÃO
A recuperação de informações é atualmente uma das maiores preocupações dos
estudiosos, pesquisadores, técnicos e entidades públicas ou privadas que tem a
responsabilidade da elaboração de estudos, trabalhos técnicos e projetos de
desenvolvimento.
Aí estão surgindo e mesmo já implantados vários Sistemas de Informações com o
objetivo maior de melhor recuperar e disseminar informações.
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gentilmente
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�No entanto, verifica-se que, por falta de normalização, esquemas de distribuição
bem estruturados e sistemas de intercâmbio devidamente formalizados, grande parte da
produção bibliográfica não chega ao usuário que perde assim informações que lhe seriam
de utilidade.
As Bibliotecas e/ou Centros de Documentação sendo as entidades responsáveis pelo
armazenamento e disseminação de informações contidas em documentos de qualquer
tipo, enfrentam problemas bastante sérios no que diz respeito à infraestrutura técnica e de
recursos humanos.
Reduzido número de pessoal, quando não a inexistência pura e simples de
Bibliotecários, além dos problemas de falta de material e equipamentos, vem dificultando
a execução e desenvolvimento de inúmeras tarefas.
Desta maneira, a função
funçlo global de disseminadores da cultura técnica e humanfstica,
humanística,
que deveria ser desempenhada pelas bibliotecas e/ou Centros de Documentação, muitas
vezes fica prejudicada, tornando-se mais lenta do que o necessário.
Especialmente quando se verifica que a expressão "explosão bibliográfica" não é só
um lugar comum dos dias de hoje, mas uma realidade tremendamente importante e que,
se não forem tomadas providências imediatas no sentido de controlar, processar e
disseminar as informações, se correrá o risco de perder grande parte da memória científica
e técnica atual ou então sermos esmagados por esta produção.
Necessário se faz, portanto, que seja fixada a qualquer nível, federal, estadual ou
regional, uma política de informações que permita controlar as duas variáveis mais
importantes da "explosão bibliográfica" quais sejam: quantidade e tempo.
Quantidade — no que diz respeito a massa crescente de documentos proliferando a
cada dia.
Tempo — no que se refere a distância que a informação ou documento percorre
desde o momento da sua produção ou edição até chegar as mãos do usuário que dela
necessita para conhecimento e/ou decisão.
Muito se tem falado na cooperação entre Bibliotecas e realmente ela é indispensável
para facilitar o acesso às informações.
No entanto, ela muitas vezes subsiste graças a boa vontade dos Bibliotecários ou
somente por isto.
A cooperação subentende a predisposição de relacionar-se, de participar e de trocar
informações e/ou documentos, mas é necessário que se formalizem as ações,
sistematizando os procedimentos, que por enquanto estão baseados no informalismo.
O sistema de redes surgiu como uma das mais novas modalidades de cooperação,
0
constituindo-se na estrutura capaz de coordenar e integrar a nível regional (ou outro) os
esforços que realizam as entidades de documentação na identificação, processamento e
disseminação de informações.
2 - CONCEITUAÇÃO
0 conceito de rede é bastante amplo e permite várias considerações e enfoques.
Sob o ponto de vista das Bibliotecas há algumas definições que podem ser citadas
como as mais adequadas.
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�Destacamos para maior esclarecimento do conceito, as seguintes;
seguintes:
HAMMER pensava numa rede como "a
“a culminância de uma federação mais ou
menos expontânea e aproximada de vários sistemas de informação e/ou Bibliotecas
previamente existentes dispersos, desenvolvida provavelmente em função de necessidades
locais e especiais."
OVERHAGE diz que, uma rede pode significar: "a cooperação interbibliotecária
(estabelecimento e operação de sistemas ou redes de Bibliotecas que trabalham juntas
para permitir o máximo uso efetivo dos fundos a todos os usuários)".
Também para SWANK, o conceito de rede engloba o desenvolvimento de sistemas
cooperativos de Bibliotecas, reunidas geograficamente, ou pelo assunto ou por qualquer
outra característica comum.
Já WENSTOCK, referindo-se às redes e à utilização dos computadores como novos
métodos de processamento das informações, define-as como "conexões e relações formais
e informais que existem entre Bibliotecas e centros de informações e de dados, porquanto
interveem e efetuam a transferência das mensagens escritas".
ADAMS diz que "uma rede consiste de unidades funcionais independentes ou quase
independentes, com serviços e funções interrelacionados e convênios de cooperação sobre
uma base de normalização atuando de uma maneira descentralizada, porém reticular".
Vê-se, portanto, que por momentos, há uma quase identidade entre os termos rede
e sistema e na verdade eles tem muito em comum, apenas que, conforme deixa bem claro
o UNISIST — Sistema Mundial de Informação Científica, rede e sistema são
complementares e poderiam ambos ser definidos como "um conjunto de componentes
interrelacionados que, de comum acordo promovem a transmissão da informação dos
produtos aos usuários, de conformidade com normas e procedimentos idênticos ou
compatíveis."
3 - ANTECEDENTES
A SUDESUL está ligada como um dos componentes, ao Projeto SIPLAN
SI PLAN (Sistema
de Informações para o Planejamento, Coordenação e Controle) do Ministério do Interior,
especialmente na operação do Subsistema de Referência Documentária. Este subsistema
que visa reunir, coletar, analisar, processar e disseminar a documentação produzida e
armazenada nas diversas entidades vinculadas ao Ministério do Interior, tem como um dos
seus objetivos;
objetivos: "criar e assessorar as redes de Bibliotecas regionais, através das
Superintendências regionais".
Já há algum tempo vem a SUDESUL pensando em desenvolver um trabalho de
Documentação a nível regional, com a intenção não só de conhecer a bibliografia da
Região Sul existente nas Bibliotecas, bem como favorecer um maior intercâmbio entre as
mesmas.
Para a formulação do estudo de viabilidade procurou-se, inicialmente, fazer um
levantamento-diagnóstico das Bibliotecas para conhecer sua situação, no que diz respeito
aos sistemas técnicos adotados, volume do acervo, número de profissionais, equipamento
disponível, bem como interesse em participar de um programa de cooperação
integrando-se na Rede de Bibliotecas da Região Sul.
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�Foi feito contato através de visita pessoal, aos dirigentes e responsáveis pelas
Bibliotecas Centrais das Universidades (16), dos Bancos de Desenvolvimento (2) e das
Secretarias de Planejamento (2).
Não foi possível ainda, pela exigüidade de tempo, contactar com várias outras
entidades que já manifestaram interesse no programa, o que será feito, no entanto,
oportunamente.
4 - OBJETIVOS
4-OBJETIVOS
GERAIS — O principal objetivo da implantação de uma rede de Bibliotecas é
acelerar o processo de transferência de informações, possibilitando que os vários
componentes da rede conheçam as informações disponíveis na região e, conhecendo o
acervo umas das outras possam melhor atender ao usuário, facilitando cada vez mais o
intercâmbio e a obtenção das informações.
Além disto, pode-se citar uma série de objetivos preconizados pelos vários sistemas
de informações nacionais, interamericanos e internacionais, a saber:
UNISIST — Sistema Mundial de Informação Científica.
AGRIS — Sistema Internacional de Informação Agrícola.
AGRINTER — Sistema Interamericano de Informação para Ciências Agrícolas.
NATIS — Sistemas Nacionais de Informações.
Estes objetivos dizem respeito a configuração de redes ou sistemas e são os
seguintes:
— Disponibilidade e acessibilidade da informação científica e tecnológica.
— Seletividade e flexibilidade no tratamento e distribuição das informações.
— Análise dos recursos de informações e de pessoal existentes.
— Melhoria quantitativa e qualitativa da entrada e saída de informações.
— Facilidade na elaboração mais rápida e econômica das informações.
— Estímulo à cooperação a nível regional.
— Possibilidade de integração e coordenação de entidades de documentação.
específicos — Integrar as Bibliotecas da Região Sul, em uma rede a nível
regional, compatibilizando os procedimentos técnicos adotados no processamento da
documentação, objetivando através de uma linguagem o mais uniforme possível, melhor
identificar e recuperar as informações e os documentos sobre a Região Sul.
Propiciar aos estudiosos e pesquisadores a mais proveitosa utilização dos acervos
existentes em disponibilidade e muitas vezes sem plena utilização.
Para que sejam atingidos os objetivos propostos, necessário se faz a participação
ativa de cada um dos componentes da rede, o que permitirá ampliar os recursos de
informação a nível regional bem como aprofundar os respectivos campos de interesse.
5 - ESTRUTURA PARA IMPLANTAÇÃO
Ao se decidir pela implantação de uma rede de Bibliotecas, devem ser rf onsiderados
vários fatores importantes que poderão determinar ou não a viabilidade da execução do
programa.
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�São os fatores tecnológicos, de infraestrutura e os humanos os que merecem maior
cuidado quando se pretende atingir com êxito um empreendimento desta natureza.
Devem merecer uma especial atenção quando se definem parâmetros para a
implantação de uma Rede e se estabelecem os cronogramas de execução.
Entre os fatores tecnológicos, especialmente os seguintes, devem ser observados
com cuidado:
— Metodologia uniforme de registro dos documentos.
— Especificação de formato de fichas e/ou formulários a serem utilizados.
— Utilização de linguagem uniforme na configuração de programas de computador
para processamento e recuperação de informações.
— Escolha de métodos e processos técnicos mais adequados tanto na armazenagem
como na recuperação de informações.
Evidentemente, é básico e essencial que haja normalização no processamento
técnico para que seja garantida a compatibilidade entre os componentes da rede.
No que se refere aos fatores de infraestrutura podem ser citados os seguintes:
— Sistemas de comunicação entre os componentes da rede devem ser eficientes para
não prejudicar o fluxo de informações e atingir de maneira rápida os usuários. Aí
Af
são importantes o telefone, o telex, correios, malotes, etc. No futuro poderá ser
usado teleprocessamento.
— Deve haver possibilidade de utilizar equipamentos de processamento de dados,
muitas vezes existente na entidade.
— Equipamentos de microfilmagem adequados às necessidades.
— Verbas disponíveis para assegurar a aquisição de equipamentos extras de suporte
para a rede.
— Possibilidade de deslocamento de elementos técnicos de supervisão da rede com a
finalidade de prestar assessoramento aos componentes.
No que se refere aos aspectos de Recursos Humanos, especial cuidado deve ser dado
a parte da seleção e treinamento de pessoal tanto técnico, como auxiliar que vai operar na
rede.
EÉ importante cuidar que haja atualizações periódicas nos programas de treinamento,
inclusive para que sirvam como elemento de motivação de pessoal incentivando cada vez
mais o trabalho integrado e a cooperação.
6 - METODOLOGIA
Para a efetiva implantação da rede de Bibliotecas da Região Sul pretende-se observar
a sistemática de operações já adotada pela Divisão de Documentação da SUDESUL no
processamento de sua documentação.
Prevendo-se que, inicialmente, as Bibliotecas componentes da rede irão levantar e
processar a documentação referente a Região Sul e que posteriormente poderá ser
selecionado um assunto específico dessa massa de dados, como por exemplo. Economia, a
metodologia operacional a ser seguida poderá ser a seguinte:
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�— Processar tecnicamente a documentação sobre a Região Sul, com base no sistema
já utilizado pela Divisão de Documentação da SUDESUL. Este processamento
consiste na alimentação dos dados bibliográficos dos documentos em formulários
de entrada para o computador que, após processados eletronicamente, estarão
gerando listagens de autor, título, assunto ou outras.
— Os formulários de entrada de dados serão alimentados nas Bibliotecas e
encaminhados à SUDESUL.
SUDESUL
— Cada componente da rede receberá as listagens do seu acervo e na SUDESUL será
centralizado um catálogo coletivo de todos os documentos referenciados.
Se posteriormente for viável, cada Biblioteca poderá receber
recebér uma listagem
coletiva.
— A Divisão de Processamento de Dados da SUDESUL será a responsável pela
execução dos programas de processamento de dados.
— A SUDESUL promoverá o treinamento do pessoal.
— No tratamento técnico de periódicos será obedecido o processamento pelo
formato do IBICT.
7 - ETAPAS A SEREM DESENVOLVIDAS
Na implantação da rede de Bibliotecas da Região Sul deverão ser observadas as
seguintes etapas:
1) Reunião com os Diretores das Bibliotecas componentes da
dá rede, na sede da
SUDESUL, quando será feita uma exposição sobre a SUDESUL e seus sistemas e
criada uma Comissão Diretora que terá a seu cargo a elaboração do Projeto para a
implantação da rede, sendo debatidos então, vários aspectos fundamentais, tais
como o treinamento do pessoal que irá operar na rede, a definição da sistemática
a ser adotada e apresentadas as linhas de ação do programa a ser desenvolvido.
2) Treinamento do pessoal técnico. Este treinamento será intensivo e especialmente
referente às técnicas biblioteconômicas, visando a orientação e normalização de
diversos serviços das Bibliotecas, nos seguintes itens: registro, catalogação,
classificação e codificação dos documentos sobre a Região Sul e a transcrição
bibliográfica para os formulários de entrada, no formato do Projeto
SIPLAN/Subsistema de Referência Documentária, do Ministério do Interior.
3) Treinamento dos auxiliares. Etapa posterior que deverá ser efetuada pelos
próprios técnicos das entidades então já treinados na SUDESUL.
4) Supervisão periódica feita pela SUDESUL aos componentes da rede com a
finalidad^ de verificar o andamento dos programas de trabalho, dentro da
finalidadç
cronologia prevista, bem como esclarecer dúvidas porventura existentes. O
D maior
detalhamento das etapas do trabalho, estarão definidos quando da elaboração do
projeto.
8 - CDNCLUSÃD
CONCLUSÃO
A implantação de uma rede de Bibliotecas na Região Sul só será possível uma vez
que existam as condições básicas, especialmente no que se refere aos aspectos de recursos
humanos e infraestrutura.
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�Também é fundamental que, não só a Biblioteca, mas toda a Instituição esteja
aberta e esta participação tão integrada.
Exemplo disto é a REBAM — Rede de Bibliotecas da Amazônia que, integrando as
mais importantes entidades da região, tem como um dos seus objetivos “servir
"servir, de centro
referencial formador do Sistema Regional de Informações sobre a Amazônia, no campo
da Informação Documentária."
Portanto, verifica-se que, para a efetiva implantação da rede muitas atividades
deverão ser desenvolvidas o que implicará talvez em mudanças e mesmo adoção de
algumas novas técnicas.
Convém, no entanto, ressaltar que a maior parte dos Diretores e Responsáveis pelas
Bibliotecas, manifestou grande interesse em participar de um trabalho de cooperação
desta natureza, pois a visão de um objetivo final a ser alcançado em níveis regionais e com
perspectivas mais amplas, gerou realmente um entusiasmo estimulante.
Este estudo procurou enfocar diversos aspectos referentes ao assunto sem, no
entanto, ter a pretensão de esgotá-lo e, a partir daqui, com a definição das entidades
participantes será elaborado o projeto definitivo.
SUMMARY
Feasibility study for the implantation of a library network in the south region of
Brasil, with the purpose of better Identification
identification and more efficient access to the available
information of the libraries in the area, by means of identical technical documentation
Information
procedures.
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�CDU 02:658.8
AS TÉCNICAS DE MARKETING A SERVIÇO DA BIBLIOTECONOMIA
MARIA DO ROCIO TEIXEIRA JUNG
Bibliotecária da Cia. União de Seguros Gerais
APRESENTAÇÃO
Este trabalho surgiu da necessidade de iniciar a classe bibliotecária na exploração
dos caminhos do marketing.
Agradecemos a FEMA Produções e à estudante, Nariman Nemmen, do 7.° semestre
de Biblioteconomia da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS, pela
valiosa colaboração.
RESUMO
Identificação, dentro da Biblioteconomia, dos setores que podem ter
um tratamento através do marketing. Análise de quatro campos de atuação da
técnica de marketing — fins, mercado, produto e canais de distribuição —
visando sua utilização no planejamento e organização dos serviços
bibliotecários.
Somos um país com aproximadamente 107 milhões de habitantes. Se 23% são
analfabetos, 74% são desinteressados. O resto, é a angústia de querer fazer algo.
A cultura, talvez por razão de forças ocultas, sofre uma crise violenta. Sem querer
fazer alguma conotação. Falamos na acomodação que estes 74% de alfabetizados, segundo
dados de 1975, trazem de berço e a transmitem aos seus filhos. Falamos na falta de
procura à cultura impressa: o livro.
Muitas vezes o livro foi perseguido, assim como se faziam com as religiões. Grupos
ostentadores do poder iam contra as idéias neles expostas. Hitier
Hitler queimou-os aos milhares.
E, mesmo hoje em dia, em alguns países, escritores clássicos mundialmente reconhecidos
são riscados de prateleiras escolares
Mas o problema que nos parece ainda mais grave é o desinteresse pela leitura. Uma
peste que se alastra e vai tomando conta de todos. Um micróbio que se alimenta de
cérebros. Um verme que ataca a memória de uma civilização: a falta de informação por
preguiça mental.
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�— Lá pela Renascença, alguém afirmou, falando de seus contemporâneos: somos
anões empoleirados em ombros de gigantes — diz Janer Cristaldo, falando sobre o hábito
de leitura. Por gigantes — continua — entendia os homens que o haviam precedido e a
cultura que haviam elaborado. Transmitida, via de regra, pelo livro. Homem que não lê se
resume à condição do anão que caiu dos ombros do gigante. Está perdido.
A nossa preocupação não deve abraçar os 107 milhões de habitantes. Sabemos que
muitos não são alfabetizados e a grande parte da outra fatia é carente de recursos, tanto
que para adquirir um livro, terão que sacrificar, no mínimo, 8 litros de leite ee4
4 quilos de
pão.
Devemos nos concentrar, num primeiro momento, naqueles alfabetizados que
podem consumir a leitura e não o fazem.
Joseph Wheeler, já em 1924, no seu livro "O bibliotecário e a comunidade", disse:
"Em geral, os bibliotecários dedicam menos tempo do que se requer às pessoas e ao que
ocorre fora dos locais de trabalho. Preocupam-se excessivamente em catalogar e preparar
os livros para que possam ser utilizados e descuidam-se de incentivar a leitura. Talvez seja
essa a razão do limitado conhecimento que se atribui à influência social da biblioteca".
Cabe a nós tomar uma iniciativa urgente. O que pretendemos com este trabalho é
que sirva de estímulo aos bibliotecários e professores de Biblioteconomia, para adotarem
um novo enfoque em seus trabalhos e reconheçam a importância devida ao leitor. É .
preciso tornar a biblioteca mais útil ao público leitor.
O bibliotecário precisa unir-se aos sociólogos e psicólogos para aperfeiçoar uma
técnica de análise da comunidade. Só assim ele poderá conhecer quais as pessoas em
condição de aproveitar os materiais reunidos para sua utilização e lazer.
É um eterno anseio do autêntico bibliotecário poder assistir, no curso de sua vida, a
um progresso importante na situação das bibliotecas. Apesar de estar muito generalizado
este velho desejo, o ideal se encontra, ainda, muito distante, e continuará inatingível
enquanto os bibliotecários ignorarem os males evidentes e não aproveitarem os meios que
tem em mãos para acabar com a mediocridade.
Em primeiro lugar, o bibliotecário deve deixar de lado a idéia de que sua função é
algo puro, distante do mundo dos negócios, dos serviços e do comércio. Isto porque a
biblioteca atual e, muito mais a do futuro, há de viver de acordo com os
condicionamentos da nova sociedade e será absolutamente impossível continuar sem um
critério econômico, sem uma boa administração, sem preocupação por seu rendimento,
sem uma constante luta para demonstrar, de maneira objetiva, os benefícios que produz,
sem um contínuo aperfeiçoamento de seu trabalho e sem uma adaptação permanente às
necessidades variadas do público.
E é exatamente na técnica do marketing que encontramos um conjunto de
experiências que podem ser de grande utilidade para o planejamento bibliotecário.
Podemos identificar, dentro da Biblioteconomia, os aspectos que podem ter um
tratamento através do marketing, como os fins da biblioteca, o mercado, o produto e os
canais de distribuição.
Porém, antes de identificar as técnicas mercadológicas, são necessárias algumas
considerações.
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�A colocação do marketing a serviço da Biblioteconomia é uma idéia nova, mas não
totalmente estranha, porque os bibliotecários já estão familiarizados com a linguagem dos
empresários e administradores, dada a função destes dentro do contexto do
desenvolvimento nacional. Além disso, o domínio desta linguagem supõe o conhecimento
dos conceitos para os quais foi criada.
Por outro lado, o marketing foi criado para empresas comerciais e industriais e a
biblioteca não se coloca em nenhum dos dois tipos. Em termos genéricos o que diferencia
a biblioteca de outras empresas é que ela não visa lucro em forma de cifras. Entretanto
não podemos dizer que o serviço das bibliotecas é gratuito só porque os leitores não
pagam no ato ao retirar um livro ou fazer uma consulta. As bibliotecas precisam de
recursos econômicos que saem do bolso dos contribuintes e estes desejam que a sua cota
seja empregada da melhor maneira possível.
Os recursos econômicos são sempre limitados e a sua distribuição obedece a um
esquema de prioridades. A maioria dos programas bibliotecários corresponde a planos nos
quais a emoção prevalece sobre a razão. Em outras palavras, obedecem a impulsos
emocionais e como conseqüência temos: o desenvolvimento desigual das bibliotecas; o
apoio teórico e emocional, porém raras vezes efetivo, das autoridades, políticos e
empresários: a pouca demanda dos serviços bibliotecários por parte da maioria do público
e seu desinteresse, em geral, por seu desenvolvimento.
Para demonstrar às autoridades e empresários a utilidade da biblioteca, as técnicas
do marketing podem nos auxiliar, permitindo-nos alcançar uma idéia mais clara do nosso
trabalho. Naturalmente nem todas as conclusões a que chegam os analistas de marketing
serão aproveitáveis, porém, há uma série de conclusões gerais que nos podem servir e uma
metodologia, cada.dia
cada dia mais sofisticada, que pode ser empregada nas investigações que
realizarmos.
Talvez a maior vantagem do marketing seja a nova perspectiva de um aspecto da
nossa atividade até agora relegado a segundo plano.
Começemos analisando o 1.° aspecto onde cabe a técnica de marketing: os fins da
biblioteca.
Aqui caberia, antes de mais nada, uma diferenciação entre fim e objetivo. O
primeiro é a meta a que nos propomos alcançar, a justificativa de nossa atividade. O
objetivo relaciona-se aos planos concretos que nos permitem uma aproximação ao fim
desejado. Estão os fins da biblioteca, como em todas as empresas, ligados a um produto —
o livro — ou a um serviço — a leitura.
Na trajetória da vida biblioteconômica, começamos sendo conservadores de livros.
Quando a conservação já não era problema, desviamo-nos
desviamo^nos para a leitura, às custas do livro,
agora um bem de consumo. Evoluindo, utilizamos, sem abandonar o livro, outros
modernos materiais audiovisuais, como o disco, as fitas, o microfilme e a microficha, os
diapositivos e os filmes. Por outro lado, a leitura foi perdendo terreno para a consulta,
desenvolvendo a documentação e a informação.
Não caberia, aqui, fixarmos os fins da biblioteca em nossos dias, mas apenas chamar
atenção sobre a necessidade de refletir sobre eles, sobre sua validade ou não em termos
futuros.
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�As medidas devem ser imediatas porque já se fala muito no desaparecimento do
livro, justamente pela perda do hábito de leitura.
A diversificação da atividade biblioteconômica não deve voltar-se demais para os
métodos audiovisuais, sob pena de ocorrer o fim inevitável do livro. A antiga atividade
conservadora de livros perdeu sua razão de ser para algo mais interessante: o livro como
leitura.
Nossa atividade classifica-se dentro do campo da comunicação porque nossa missão
fundamental é facilitar a comunicação entre as pessoas. O escritor, ao escrever, deseja
enviar uma mensagem a alguém. Nossa tarefa é fazer com que a mensagem chegue ao seu
destino. Porém a tarefa não é fácil, porque exige o conhecimento da mensagem e das
pessoas a quem interessa.
A biblioteca é informativa, não como a imprensa, o rádio ou a televisão. Isto porque
bo bibliotecário não seleciona as mensagens ou as escolhe de acordo com suas idéias. O
leitor, via de regra, é uma pessoa consciente e capaz de formar seus próprios critérios.
Neste sentido, somos educadores. E isto é muito importante e de grande responsabilidade.
O leitor continua sendo o grande protagonista e o fim fundamental da biblioteca é
facilitar a cada um a informação que precise, no tempo e lugar conveniente para ele.
Passemos à análise do mercado.
O mercado é um instrumento social — invisível, porém real — que tem regulado a
economia. Origina-se das necessidades de determinado grupo e da viabilidade de outro
grupo de atendê-las, mediante uma compensação pelo esforço realizado. No 1.*^
1.° grupo
encontram-se os compradores, no 2.°, os vendedores.
O mercado da biblioteca pode ser aquele constituído por pessoas que desejam
receber e tem capacidade de assimilação das mensagens culturais e informativas,
fundamentalmente através do livro ou das publicações periódicas, como também pelos
meios modernos.
Então, surgem os concorrentes: empresas ou atividades que tem objetivos
semelhantes aos das bibliotecas. O primeiro é a livraria, seguida de outras atividades tais
como as: — informativas (TV, jornal e rádio); — culturais (cinema, teatro e galerias); —
formativas (cursos e treinamentos dentro das empresas); — recreativas (excursões, jogos e
festas).
O primeiro objetivo da biblioteca deve ser então a fixação de sua situação no
mercado. É necessário conhecer a potencialidade do mercado, a cota de participação dos
concorrentes e a sua própria cota. Se a situação é marginal, ou seja, se sua participação é
muito reduzida, como sucede na atualidade, haverá desvalorização de sua atividade e será
difícil obter recursos para desenvolvimento ou simples atualização.
O mercado livreiro no Brasil não está muito bom. A atual tiragem, para cada livro, é
de 2.000 a 5.000 exemplares, sendo necessária a cota de 100 exemplares para propaganda.
Uma promessa de melhoria no setor partiu do MEC: para 1977, deveremos ter 800.000
livros co-editados e distribuídos às bibliotecas.
Não é possível fixar os objetivos da política bibliotecária sem ter idéia clara do
mercado real — pessoas que utilizam os serviços bibliotecários —, do mercado potencial —
432
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�pessoas que lêem livros, porém não freqüentam bibliotecas —, do mercado teórico —
pessoas que, embora alfabetizadas, não lêem livros e os analfabetos.
Num levantamento realizado em 1973, último de que temos notícias, constatou-se
que na região da Grande Porto Alegre temos 5 bibliotecas públicas, e semi-públicas, 98
especializadas, 50 universitárias e 238 escolares.
As preferências das pessoas, no emprego de seu tempo livre, é algo absolutamente
necessário para o desenvolvimento das bibliotecas e o aumento do número dos serviços
prestados. Daí a urgência dos bibliotecários terem uma idéia atualizada, através das
enquetes que se realizam sobre o tema.
Os maiores rivais da leitura são, no momento, o rádio e a TV. Entretanto, muitas
vezes, esses terríveis rivais tornam-se auxiliares valiosos, quando os temas comentados ou
expostos despertam o interesse do leitor e este recorre ao livro para saciar a curiosidade.
Não queremos dizer que as pessoas ocupem seu tempo livre só com leituras, mas sim,
também com leituras.
Recentemente o ministro da Educação declarou que até 1979 todos os municípios
brasileiros contarão com pelo menos uma biblioteca. Hoje temos 1.376 bibliotecas, uma
para cada 100.000 habitantes. A idéia governamental é fazer com que a leitura deixe de
ser apenas um hábito de elite e se popularize.
Podemos, enquanto isso, melhorar os rendimentos com os meios disponíveis. Um
modo é analisar o mercado potencial. Neste, consideremos dois grupos: o dos leitores
habituais e o dos não-leitores ou ocasionais. No 1.*^
1.° grupo estão os que preferem adquirir
os livros, os leitores de bibliotecas especializadas e universitárias, os pesquisadores, os
empregados que dispõem de bibliotecas em suas empresas e os membros de associações.
No 2.° grupo encontram-se os que só lêem jornais e, ocasionalmente, revistas e os
que não gostam de ler.
Numa visão global deixamos de citar as bibliotecas públicas, porque elas auxiliam
pessoas que pertencem ao 1.° grupo.
Aqui caberia uma sugestão: uma maior integração entre as bibliotecas públicas e as
especializadas. Assim, a biblioteca pública auxiliaria a especializada, complementando sua
coleção de referência e fornecendo obras de caráter recreativo, enquanto que as
bibliotecas especializadas teriam leitores encaminhados pelas públicas.
'
Se quisermos que todos sejam clientes das bibliotecas, temos que ter um serviço
variado. Em outras palavras, temos que nos valer das técnicas do marketing, conforme as
quais, antes de produzir e oferecer, é preciso averiguar o que deseja o consumidor e o que
lhe convém. É hora de estudar o comportamento dos leitorçs
leitores e o processo de tomada de
decisão que o origina.
Segundo Hipólito Escolar Sobrino, os comportamentos podem ser classificados
como: 1) rotineiro — o indivíduo segue a rotina; 2) cognoscitivo — toma a decisão após
um raciocínio (pesquisadores, estudantes e consulentes da seção de referência); 3)
emotivo impulsivo — regido pela aparência física, só aparecerá na biblioteca quando
ocorrerem atividades que envolvam notoriedades; 4) emocional — dá importância à
biblioteca enquanto esta for símbolo de distinção social.
Agora, classificando o produto, continua Hipólito, teríamos: 1) produtos de
prestígio — neste grupo encontramos os valiosos colaboradores dispostos a auxiliar
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�econômica e socialmente a biblioteca; 2) produtos de ansiedade — no mercado geral
seriam os remédios, no nosso, o livro • instrumento (livro-texto, tratados, revistas
especializadas); 3) produtos hedônicos — são os que tem atrativos imediatos como
apresentação, título sugestivo e preço reduzido; 4) produtos que dão categoria social obras raras e, 5) produtos funcionais — aqueles que ainda não ganharam significado
cultural ou social.
O desenvolvimento do mercado se produzirá por; a) o desenvolvimento do
indivíduo, i.e., os leitores lêem mais e recorrem à biblioteca com mais freqüência,
frequência, o
chamado desenvolvimento em profundidade e b) incorporação de novos leitores, o
desenvolvimento em extensão.
Analisemos agora o produto.
Na técnica de marketing, o produto é o instrumento que se oferece ao consumidor
para satisfazer suas necessidades.
Apesar de podermos fazer uma análise de cada um dos diversos materiais que
compõem a biblioteca e de suas atividades, vamos tratá-la como uma unidade, um
produto que tem demanda e pode satisfazer determinadas necessidades de seu mercado.
De acordo com o marketing, num produto, quatro aspectos são fundamentais.
O 1.° é a imagem. É importante para o bibliotecário saber qual é a imagem que a
sua biblioteca possui para, depois da constatação, corrigir as falhas e aperfeiçoar os
serviços. Em segundo lugar vem os aspectos externos. Aqui são considerados aspectos de
apresentação e funcionamento como instalações funcionais e atrativas, fácil acesso aos
materiais, horário conveniente.
Depois temos a adaptação do produto ao mercado. A partir de pesquisas de opinião,
podemos delimitar o que querem ler, ver ou ouvir as pessoas na biblioteca. A adaptação
do produto ao mercado necessita de uma posição crítica, constante e eficaz de parte do
bibliotecário e, talvez, até uma revisão nos critérios de seleção.
Finalmente temos o custo. Esta idéia é algo que acompanha os bibliotecários desde
o tempo da Faculdade. Gastar, porém, da melhor maneira possível. Os custos numa
biblioteca são relevados por sua potencialidade de utilização.
Não devemos esquecer que a grande idéia do marketing é a diversificação para um
melhor rendimento. Na biblioteca, a suspensão de um serviço, assim como a inclusão de
um novo, deve ser algo bem pensado e dosado. A organização de atividades culturais ou o
estabelecimento de serviços de extensão devem ser bem planejados e, principalmente,
principalrhente,
divulgados. Isso pode melhorar muito a idéia da biblioteca perante a comunidade a que
serve.
Em última análise, teríamos os canais de distribuição que são os meios utilizados
pelo produtor para colocar o produto ao consumidor. Para tal ele se vale de recursos
como: publicidade pela imprensa, propaganda pelo correio e visita de vendedores.
Atualmente, surgiram os conhecidos "descontos". Este procedimento é muito
comum no mercado livreiro, como é o exemplo dos Clubes do Livro e as ofertas de
editoras pelo reembolso postal.
Estas facilidades só são possíveis graças ao grande número de pedidos dos poucos
títulos, o que lhes permite grandes tiragens e rápido financiamento.
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�0 sistema é adaptável aos serviços bibliotecários e, na atualidade, bem difundido. É
o conhecido empréstimo interbibliotecário. Não podemos, de imediato, adotar uma
política nacional de empréstimo, visto que as dimensões do país e, como disse o Prof.
Edson Nery da Fonseca, que "a inexistência de uma rede bibliotecária no Brasil decorre
da falta de espírito cooperativo da parte da maioria dos bibliotecários, não será com
decretos, nem através de órgãos governamentais que esse espírito se desenvolverá."
Antes que o produto chegue ao consumidor, passa pelas mãos do intermediário. No
nosso caso, esta nova figura seria representada pelas bibliotecas e sistemas ou redes que
recebem subvenção e ajuda em livros de órgãos governamentais como o Instituto Nacional
do Livro. Também intermediários são as bibliotecas individuais que tem condições de
conhecer os consumidores e seus gostos e informar às redes e ao produtor.
Como o produtor se vale da propaganda, a biblioteca também pode valer-se.
Comecemos pela imprensa: são poucas as bibliotecas que hoje utilizam a imprensa para
"vender seus produtos". A idéia, geral e errônea, é que somente as bibliotecas públicas
podem utilizar-se dos periódicos para divulgação, porém as bibliotecas especializadas
podem oferecer seus serviços a estudiosos e interessados.
Uma biblioteca de empresa deve aspirar sensibilizar todo o seu mercado teórico e
para tal pode se valer da propaganda, inclusive no Manual do novo funcionário, já tão
comum.
A imprensa, tanto escrita como falada, deve ser nosso maior trunfo.
Como vemos, o marketing é um conjunto de atividades e como tal deve ser tratado.
É certo que é usado para empresas produtoras de bens ou serviços que visam o lucro, mas
nada nos impede de utilizarmos suas técnicas para a plenitude de nossos objetivos.
Um programa bem elaborado, contando com pesquisas de campo, entrevistas,
melhoria na apresentação do produto, propaganda — por todos os meios possíveis — e
uma perfeita análise de dados — seguida de uma produção de acordo — nos proporcionará
um retorno cada vez maior e um reconhecimento satisfatório da nossa produção.
Agindo com dinamismo seremos não só bibliotecários e documentalistas, mas
também técnicos em comunicação e educadores de alto nível.
SUMMARY
Identification, in the Library Sciences, the sections that would be a treatment
through the marketing. A study of facts in four ways of marketing actuation — finalities,
market, product and distributions ways — in order to Show
show your planning appiication
application and
organization in the librarians Services.
services.
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14
�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. BRASIL. Fundação IBGE. Instituto Brasileiro
Brasileiro de Estatística. Anuário estatístico do
Brasil — 1971. Rio de Janeiro, 1971. p.39.
Brasil—
2
Z CRISTALDO, Janer. O leitor do livro mais fino. Foiha
Folha da Manhã, Porto Alegre, 18 ago.
1976. p.6, 1 c.
3. CUNHA, Murilo Bastos da. Retrospectiva da Biblioteconomia Brasileira em 1973. IN:
JORNADA Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação, 4, Porto
Alegre, 1974. p.2 (Mimeog.).
4. ESCOLAR SOBRINO, Hipõlito. Marquétin para bibliotecários. Madrid, Asociación
Nacional de Bibliotecários, Archiveros y Arqueólogos, 1970. 121p. (Biblioteca
Profesional de Anaba. Cuadernos, 3).
5. FONSECA, Edson Nery da. Condição essencial para o estabelecimento de uma rede
nacional de informação científica e técnica. INiCONGRESSO
IN:CONGRESSO Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, 7, Belém, 1973. p.11 (Mimeog.).
Biblioteconomià
6. FREITAS, Ana Maria Ferreira de et alii. Projeto de Manual de Política de Seleção para
a Biblioteca Pública do Estado. IN: JORNADA Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação, 4, Porto Alegre, 1974. 26p. .
7. LITTON, Gaston. Os leitores e seus livros. (Los lectores en sus libros). Trad. Julieta
Villela de Andrade, ed. brasileira, rev. e ampl. São Paulo, McGraw-HilI
McGraw-Hill do Brasil,
1975. 242p. (Biblioteconomia).
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2
3
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�CDU 002.6
SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DOCUMENTÁRIA UM AUXILIAR DO
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO
ROSALVI MARIATEÓFILO
MARIA TEÓFILO MONTEAGUDO
Bibliotecária do DAC - Secretaria da Agricultura
RESUMO
Paralelo entre o S.I.D. (Sistema de Informação documentário) e o S.l.
(Sistema de Informação). Seus problemas, suas colaborações, a tecnologia e a
política. A transformação das Bibliotecas em centro de Documentação para
constituir a retaguarda das atividades do S.l.
0- INTRODUÇÃO
Um dos problemas dos sistemas de informação é seu envolvimento com os assuntos
públicos, oferecendo resultados a longo prazo, sem vantagens imediatas, motivo pelo qual
seu aceite é difícil pelos Governos dos países em desenvolvimento. As maiores
dificuldades de sua implantação são a luta contra os preconceitos, obstáculos às
reformulações, o descrédito e falta de apoio ao que se pretende realizar, tolhendo a ação,
e a falta de uma política nacional em ciência e tecnologia.
O sistema de informação estuda os problemas sócio-culturais as características e a
personalidade do povo.
Tendo em vista nossos desníveis regionais e estaduais, tais sistemas deverão ser
descentralizados em sua dinâmica e centralizados em seu feedback, dando-nos uma
transformação rápida e organizacional, pois a organização facilita a ação.
No Brasil temos tido vários estudos para implantação de um Sistema Nacional de
Informação Científica e Tecnológica; porém, até agora, restritos aos termos ideológicos e
nada em ação. É indispensável fazermos uma análise e estudo do intercâmbio
desorganizado da informação com o meio, e a comunicação com informação e seu
controle alterará o comportamento social. Sua implantação trará problemas iniciais às
estruturas arraigadas de tradicionalismo do povo, mas é preciso mudar.
O problema maior é o computador ser encarado como objetivo, quando ele é
somente uma ótima ferramenta de trabalho. Sua eficiência alertou-nos para o homem, o
seu meio, a sociedade, seu relacionamento e aproveitamento dentro deste contexto.
Através da máquina poderemos fazer uma reestruturação dos hábitos rotineiros de
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�serviços, que passarão a ser feitos pelo computador com menos possibilidade de erro,
dando-nos uma estrutura melhor de controle evolucionista.
Num sistema deste porte é necessário mudar a noção de competição para
cooperação. Sua característica principal é o homem, o grupo e a interpelação, com uma
ininterrupta alimentação da informação. Como o próprio nome enuncia, o Sistema de
Informação, para sobreviver terá necessidade da informação para ser elaborado um
planejamento, com a finalidade de organizar ou reorganizar. Sua execução, exige um
permanente controle que cria uma dependência informacional para a sua atualização, pois
é dinâmica, evolutiva e a sua meta é estar sempre melhorando a informação para o
desenvolvimento, proporcionando o replanejamento
replanejámento que sò
só poderá ser feito com a
obtenção de informações. Ele nunca conclui e é de grande complexidade e diversidade de
operação, visando à integração de vários subsistemas com um único objetivo e com uma
metodologia aplicada ao desenvolvimento na informação.
O computador, através do teleprocessamento, possibilita-nos uma centralização e
controle multi-utilizável, rapidez e exatidão; mas tudo será possível através de
metodologia e compatibilidade. Para que cheguemos a isto é necessário estudarmos os
fatos e tradições, e basear-nos no passado e presente a fim de pré-determinarmos o futuro,
visando à uma ordem estrutural e organizacional.
A evolução é ocasionada pela realimentação informacional, através do controle, mas
isso deve ser feito pelo povo e para o povo, é uma forma de aproveitar e desenvolver,
trabalhando com as idéias do povo, e através dessa informação colhida criar novas idéias,
com um estudo detalhado da realidade e necessidade.
As informações estão aí, o que falta é organização, a maneira de trabalhá-la.
O Sistema de Informação está preso à ideologia política, pois a atuação
governamental provoca modificação no objetivo.
0 — Vantagens:
0.1 — Auxiliar na Administração Pública.
0.2 — Adaptação às finalidades mais diversas de evolução, devido às condições particulares de cada estado e região.
0.3 — Ação do governo sobre problemas globais.
0.4 — Visão global e possibilidade de várias coordenações descentralizadas, com um planejamento centralizado por estado, e centralizado na nação.
0.5 — Abrir caminho para o desenvolvimento em todos os níveis.
0.6 — Desenvolvimento e localização das Indústrias e agricultores.
0.7 — Criar e inovar de acordo com nova realidade.
0.8 — Sair da condição de dependentes.
0.9 — Estudo das Técnicas e métodos apropiados, pois Sistemas ultrapassados concorrem
para a pobreza.
,
0.10 — Ajustamento político e adaptação ao caráter nacional e às tradições.
0.11 — Preparar pessoal capaz de levar avante as mudanças.
0.12 — Condição básica para a implantação do sistema.
0.13 — Melhor aplicação das verbas.
0.14 — Racionalizar suas atribuições.
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�1 - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DOCUMENTÁRIA
O Sistema de Informação Documentária deve ser centralizado em uma Central de
informação os documentos das redes de Bibliotecas. Cada biblioteca trabalha com um
determinado tipo de usuário, seu meio é determinado através de um levantamento de interesse de seus usuários, isto contribuirá para a disseminação seletiva da informação.
Através da Central documentária, a transmissão da informação terá maior difusão, o
que possibilitará o documento ficar ao alcance de todos.
É necessário um estudo particular do caminho da informação com o meio, em cada
Biblioteca, para verificação da recuperação e se é útil à instituição saber onde fica, como
fica. As redes de Bibliotecas devem trabalhar com o documento, não importando que tipo
seja, pois documento atualmente é qualquer coisa gravada ou escrita, podendo ser um
processo, um protocolo, um relatório, etc.
Fazer um estudo geral da Instituição, e o intercâmbio dessa informação com o
meio, de modo que cada Biblioteca trabalhará com o documento, cabendo a centralização
da informação à Central de Documentação que a divulgará, fazendo com que a
informação chegue a todos os usuários através da Disseminação seletiva da informação.
Os
esforços
funções.
produto
interesse
sistemas de informações documentários terão um maior aproveitamento de
não só de quem lida com a informação mas também com quem nela exerce
A disseminação seletiva de informação trará conseqüências boas como um
evoluído, e no caso da pesquisa, será enviada a cada pesquisador com real
nela até que seja publicada.
Como o desenvolvimento e o progresso, os meios de comunicação exigem do
homem maior informação técnica e o conhecimento é indispensável à organização de
Centrais de Informações no Brasil, a exemplo do que ocorre em países desenvolvidos.
O nosso maior problema é a falta de infra-estrutura documentária; portanto, é
indispensável a organização de Centrais de informações
Informações especializadas e uma rede
descentralizada de bibliotecas.
O sistema baseia-se tanto no tipo de usuários que a Instituição possui, como na
informação colhida que será usada para planejar, organizar, dirigir e controlar.
Este tipo de planejamento deve ser integrado em um único objetivo, que será o de
melhorar a informação. Logicamente, isso nos trará vantagens ótimas como minimizar as
duplicações de serviço, normalização e compatibilidade.
Cabe à Central de Informação a execução e coordenação com as atividades das
redes, e um estudo da política do governo, das necessidades de seus usuários e
responsabilidade pelo intercâmbio Internacional. Para tanto, é necessário pessoal
capacitado, a fim de colaborar perfeitamente integrados eecom
com equipamentos adequados.
A cooperação e a ação serão as características das redes de Bibliotecas, pois deve ser
incrementada a cooperação multilateral, a fim de melhorar o funcionamento de cada
Biblioteca para integrar-se no sistema e multiplicar o potencial das Bibliotecas e seus
documentos.
Vantagens S.I.D.
1.1 — Estudo da realidade das Bibliotecas e sua infra-estrutura.
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�1.2 — Eliminar a duplicação de esforços na pesquisa da informação. *
1.3 — Superar trabalho isolado.
1.4 — Possibilitar a difusão rápida de informação em todos os níveis.
1.5—
1.5
— Vencer a barreira quantitativa, multiplicando o controle das informações e documentos.
1.6 — Poupar tempo na pesquisa da informação.
1.7 — Transmissão da informação.
2-BIBLIOTECAS
2 - BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
2.1 — Recursos Humanos
0 problema principal das Bibliotecas brasileiras, é o de recursos humanos. Devido a
isso os bibliotecários ficam sobrecarregados de serviço, cuidando da administração e
atendendo os usuários. Isto evidentemente, redunda numa desvalorização do profissional,
pois é humanamente impossível, levar avante a responsabilidade profissional. Além disso,
é notório o desconhecimento da importância das Bibliotecas, e o descrédito, com que são
encarados os bibliotecários.
Nós profissionais sentimos falta de infra-estrutura, de organização, da importância
que é informar. Falamos, lutamos, fazemos planejamento, e como não hâ
há apoio, voltamos
à rotina que nos absorve, devido à grande quantidade de material que chega e é posta de
lado por não darmos conta do serviço.
2.2 — Recursos Financeiros
A aquisição dos documentos (no sentido amplo da palavra) não é tido como recurso
prioritário nas Instituições, e como conseqüência, os recursos são sempre aquém do
mínimo necessário.
mínitrio
2.3 — Recursos Materiais
Não há equipamento adequado e nem verba para adquiri-los; como sempre, a
Biblioteca é a última seção a ser lembrada.
2.4 — Nível do Usuário
Um povo que não tem cultura, não pode dar valor à uma biblioteca. Em
conseqüência, há o desinteresse do usuário, a falta de conhecimentos de como usar a
Biblioteca, e como elaborar referências bibliográficas.
A Biblioteca tradicional não está planejada para uma integração dos meios e fins
adequados às necessidades de seus usuários, nem para uma dinâmica de central de
informação.
2.5 — Pesquisadores
Nos institutos de pesquisas as bibliotecas devem promover a rápida circulação das
informações, uma vez que os pesquisadores necessitam conhecer os novos conceitos, para
uma reavaliação.
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�o profissional brasileiro, não tem condição, devido a sobrecarga de serviços, de
0
promover a circulação.
2.6 — Tecnologia e Política
Para que os Sistemas de Informação sejam implantados no Brasil é indispensável a
formulação de uma Política Nacional, de uma tomada de posição.
O desenvolvimento e a política científica devem interagir com base na ciência e
tecnologia.
A transferência de tecnologia dos países desenvolvidos no setor de documentação, é
ótima como auxiliar aos países subdesenvolvidos, ou em desenvolvimento para:
2.6.1 — a) Assimilação dos avanços científicos e tecnológicos.
b) Assessoramento e treinamento da metodologia.
2.6.2 — c) Assistência técnica para compatibilidade de programas e assessoramento
no tratamento técnico da informação.
2.6.3 — d) Estabelecimento de uma rede de terminais.
2.6.4 ) e) Compatibilidade dos programas do Sistema Nacional com os sistemas
internacionais.
Temos de nos basear nas tecnologias importadas, adaptando às condições locais, e
acabar com as barreiras para o retardamento das transferência, pois seria absurdo
reinventar tecnologias já existentes. ’
3 - PROBLEMAS DOS SID. E SI. NO BRASIL
3.1 — Político.
3.2 — Níveis culturais heterogêneos dentro do país.
3.3 — Competição e não cooperação.
3.4 — Pessoal incapacitado.
3.5 — Carente de recursos humanos especializados.
3.6 — Falta de infra-estrutura.
3.7 — Mal equipados.
3.8 — Incompreensão de sua importância.
3.9 — Fator tecnológico.
3.10 — Desorganização.
3.11 — Burocracia.
3.12 — Interesse pessoal em detrimento do geral.
3.13 — Não conhecimento de seus objetivos.
3.14 — Mal aproveitamento da verba pública.
3.15 — O
0 computador como objetivo e não evolução social.
3.16 — Dependência externa.
3.17 — Não aproveitamento e falta de conhecimento de nossas riquezas.
3.18 — N ível do povo.
3.19 — Não circulação da informação.
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�4 - BIBLIOTECAS DA REDE
Os Sistemas de Informações Documentárias devem ser centralizados pelo
computador e descentralizados na administração. Cada Biblioteca será um subsistema do
subsistema geral, e terá um controle no desenvolvimento particular. As centrais colaboram
com o estudo particular de cada instituição na organização, e isto é feito para ter um
controle evolucionista no trabalho e nas rotinas visando uma melhor transmissão de
informação.
A finalidade é transformar as bibliotecas em Centro de Documentação para que
possam constituir uma retaguarda às atividades do Sistema de Informação. Elas serão mais
dinâmicas, terão que coletar documentos e informações de seu campo de especialidade.
Cabe à Central de Informação Documentária reunir as informações, disseminando-as a um
público maior através das bibliotecas. Para tanto é preciso:
4.1 — Previsão de níveis de serviço.
4.2 — Cooperação de Recursos.
4.3 — Acordo e ação em comum.
4.4 — Característica de faixa de usuários.
4.5 — Característica de núcleos pólos coordenados.
4.6 — Linguagem documentária padronizada.
4.7 — Mudança seletiva dos meios de comunicação.
4.8 — Critério de prioridade para funções da rede.
4.9 — Sistema bi-direcional.
4.10 — Objetivo comum aos usuários.
4.11 — Treinamento e orientação.
4.12 — Avaliação.
5— Compete ao Sistema de Informação Documentária através de sua central de
informação, o seguinte:
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
5.6
5.7
5.8
—Aquisição.
— Inspeção.
— Armazenamento.
— Distribuição.
— Modificação.
— Substituição.
— Controle.
— Disposição.
6 — As redes de Bibliotecas, através de sua central documentária, centralizarão suas
informações em:
6.1 — Catálogo Coletivo.
6.2 — Aquisição planificada.
6.3 — Distribuição das duplicatas.
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�6.4 — Empréstimo Inter-biblioteca.
I nter-biblioteca.
6.5 — Normalização dos documentos.
6.6 — Editoração.
6.7 — Vantagens:
6.7.1 — Centralização da Informação.
6.7.2 — Organização.
6.7.3 — Estudo da realidade de nossas bibliotecas.
6.7.4 — Aproveitamento maior do acervo.
6.7.5 — Assistência Técnica.
6.7.6 — S.D.I. (Disseminação seletiva da Informação)
6.7.7 — Padronização da linguagem através de Thesaurus.
6.7.8 — Enriquecimento e previsão de acordo com a necessidade de cada Biblioteca.
6.7.9 — Diretriz para colaborar com determinado assunto.
Portanto, através de planejamento será conseguido, o necessário controle para
converter a operação do Subsistema, com uma análise crítica de cada Biblioteca que faça
parte da rede, cuja finalidade é definir o que,como e quando está, para transformá-lo no
que,como e quando será, isto será conseguido através do planejamento.
Deve ser dada ênfase para a necessidade das redes de Bibliotecas e um entendimento
de prioridade para o plano de sua implantação. Isto vai depender da Análise da
Informação requerida a fim de um estudo para planejamento e organização.
Este planejamento vai envolver o grau de identificação do nosso Presente
(problemas atuais) que através do SID,
SI D, requererão maiores modificações a fim de que
possam incorporar-se dentro do Sistema Nacional (SNIR).
Será dada ênfase, também, às várias alternativas para avaliação e o desenvolvimento,
antes da implantação de cada Subsistema ou Central e suas redes de Bibliotecas, para a sua
total integração dentro da administração.
A finalidade da integração é melhorar a informação para todos, que vai depender da
lógica de combinação das várias Bibliotecas, e seus níveis, a fim de melhorar o tempo e a
certeza da informação, e isto permitirá maior decisão para a administração.
Será necessária a revisão contínua e reciclagem anual, porque os fatores dinâmicos
envolvem a organização e a união de seus objetivos, e para tal é necessário ser testado.
8 - PARALELO ENTRE S.I.D. E S.l.
8.1 — Trabalho com documentos.
8.1
— Trabal ho com fatos e dados.
8.2 — Decide de acordo com a necessidade de seus usuários.
8.2
— Decide de acordo com a necessidade de seu povo.
8.3
8.3
— Política de informação de acordo
com a filosofia do governo.
8.3.1 — Informação mais sigilosa.
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�8.4 — Aberta.
8.4
8.5 — Desenvolvimento de seus usuários
e pesquisas.
- Desenvolvimento sócio-cultural.
8.5 -—
8.6 — Diminuir burocracia.
8.6
a7
8.7
8.7 —
—Triagem
Triagem dos documentos necessários.
— Aberta dentro do país e fechada para fora.
8.8 — Dependência em informações internacionais.
8.8
— Independência em informações
internacionais.
8.9 — Comunicação da informação.
8.9
— Informação.
8.10 — Trabalho com as idéias formadas
mais a necessidade local = mudança.
8.10 —Trabalho
— Trabalho com tradição social
mais informação=
informação^ mudança.
8.11 — Informação adequada à mudança.
8.11 — Comportamento do homem ante
a mudança.
8.12 — Central
Centralização.
ização.
8.12
8.13 — Padronização Internacional.
8.13
8.14 — Mudança de acordo com a padronização internacional.
8.14 — Mudança social gradativa de acordo com a necessidade nacional.
8.15 — Controle de desenvolvimento geral
para o particular.
8.15 — Controle no particular para integração no geral.
8.16 — Trabalho com a necessidade solicitada pelo homem.
8.16 — Trabalho com o homem na sociedade.
8.17 — A informação é procurada para o
homem.
8.17 — A informação é procurada no homem.
8.18 — Trabalho com a informação do
documento para interagir entre os
usuários.
8.18 — Trabalho com grupos de usuários
para interagir as informações.
8.19 — Aquisição de sofware.
8.19 — Montar um sofware de acordo
com suas necessidades.
8.20 — Objetivo o computador para simplificar as atividades.
8.20 — Objetivo o homem e sua evolução.
8.21 — Disseminação seletiva da informação.
8.21 — Transmissão da informação.
8.22 — Estudo do global nas redes de Bibliotecas.
8.22 — Estudo do global na sociedade.
9 - COLABORAÇÃO DO S.I.D. OU S.l.
9.1 — Centralização da informação.
9.2 — Suporte do S.l.
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�9.3
9-4
9.4
9.5
9.6
9-6
— Crescimento da Instituição através de cada Biblioteca.
— Estudo do caminho da informação.
— Aproveitamento da Tecnologia (importada).
—Transferência
—
Transferência de Informação Nacional e Internacional através de teleprocessamento.
9.7 — Rapidez na informação.
9.8 — Normalização na Metodologia.
9.9 — Transferência da informação a fim de ajudar no processo da mudança.
9.10 — Estudo do Intercâmbio desorganizado da informação com o meio.
9.11 — Um instrumental para o desenvolvimento.
9.12 — Análise local de suas necessidades.
10-COMPETE AO S.I.D. E S.l.
O S.l.D. e o S.l. baseiam-se em fatos e nos resíduos de atos anteriores; é preciso
estar seguro do estudo atual para poder inovar.
10.1 — Pol
Política
ítica da informação.
10.2 — Estudo da realidade e seus problemas visando uma solução.
10.3 — Centralização da informação.
10.4 — Diagnóstico das necessidades e identificação dos objetivos.
10.5 — Estudo de sua infra-estrutura.
10.6 — Melhorar o funcionamento de cada subsistema.
10.7 — Características de núcleos e pólos coordenados.
10.8 — Previsão de níveis de serviço.
10.9 — Avaliação mais estudo = solução.
10.10 — Treinamento e orientação.
10.11 — Compatibilidade no teleprocessamento.
10.12 — Racionalização das Rotinas.
10.13 — Reestruturação Organização.
10.14 — Avaliação de Resultados.
10.15 — Ordem.
10.16 — Transmissão da Informação.
CONCLUSÃO
A característica principal do sistema Informação Nacional é a possibilidade de um
estudo local, e o Sistema de Informação Documentária estuda a informação documentada
não só nacional como internacional, e este depende da normalização internacional e
compatibilidade para o Intercâmbio Internacional da Informação.
Para que sejam implantados Sistemas de Informação Nacional, é indispensável a
colaboração dos Sistemas de informação documentária pois eles trabalham com a informação passada e presente.
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�Para levarmos avante uma organização como esta é preciso a definição do papel que
o governo tem que assumir com a mudança que a tecnologia acarretará.
No S.I.D. é importante o emprego da tecnologia importada na sua aplicação, pois
temos dependências culturais.
A cooperação é fator importantíssimo numa estrutura sistemática, e se não partirmos logo para isso, estaremos sempre mais aquém dos países desenvolvidos.
O S.I.D. pode colaborar no SI como auxiliar na organização estrutural, na centralização da informação e na transmissão da informação e seu acompanhamento. O
0 S.I.D.
alimenta o S.I.
S.l. pois é de grande amplitude para renovar e combinar a sua informação e
dos outros, os meios em que elas andam para ter um estudo final, e temos que considerar
atentamente o que os outros dizem, para participar na busca comum da verdade. O SI é a
input do SI D, e este é o output do SI.
Através do SI, poderá ser feito um estudo das nossas necessidades nacionais e as
pesquisas científicas serão dirigidas às suas resoluções. Acabam com o gasto em pesquisas
às vezes até já realizadas, e dirigem a ciência no desenvolvimento do país.
A informação é a infra-estrutura da evolução, pois a informação afeta o procedimento do homem, que é um reflexo de sua mente.
SUMMARY
Parallel between Information documentation System and information System.
Your problems, your colaboration and technology and politic. Library transformation in
Documentation Center in order to constitute back part m the activity at Information
System.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASILIA
BRASÍLIA - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal. Grupo de trabalho. Proposta para a criação de um Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. In: Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8, Brasília, 20 à 25 de julho, 1975.
BUCKLEY, W.F. A Sociologia e a Moderna Teoria dos Sistemas; trad. Octavio Gafado.
São Paulo Cultrix, 1971, 307p.
CUNHA, L.S.C.
LS.C. Sistemas de Bibliotecas e Redes de Informação. \n\ Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação, 8, Brasília, 20 à 25 de julho, 1975.
PAVAN Filho, D. Planejamento e Organização de Centros de informação,
informação. s.l.p.
(mimeo).
PENA, P.C.O. introdução ao Planejamento na Administração Pública. Belo Horizonte,
Universidade de Minas Gerais, 1959.
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�CDU 002.6:354.31(81)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DOCUMENTÁRIA DO MINISTÉRIO DO
INTERIOR
ANGELA MARIA CRESPO QUEIROZ NEVES
Coordenadora do Programa Setorial de Documentação/Secretaria de Organização e Sistemas/
mentaçIo/Secretaria
Ministério do Interior
BrasOia
Brasi'lia - DF
ELADIR DE FARIA
Assessora do Programa Setorial de Documentação/Secretaria de Organização e Sistemas/Ministério do Interior
Brasília - DF
Bras/lia
OSMAR ARAÚJO DOS SANTOS
Analista de Sistemas/Coordenação de Processamento de Dados/BNH
Dados/B NH
Rio de Janeiro - RJ
RESUMO
heterogeneidade e a multiplicidade de assuntos, a característica
A heterogeneídade
espacial, em contrapartida à setorial, adotada no desempenho de suas
atividades, fez com que o Ministério do Interior, sistematizasse suas
informações, através do Sistema de Informações para o Planejamento,
PLAN.
Coordenação e Controle — SI
SIPLAN.
O Subsistema de Referência Documentária — SRD é o instrumento que
permite sistematizar as atividades documentárias na rede do MINTER.
Operando alguns de seus módulos, está apto a participar e a integrar outros
sistemas congêneres.
1 - DESENHO
1.0 - INTRODUÇÃO
O Ministério do Interior constituído em 1967 com responsabilidades voltadas
principal mente para o cumprimento de tarefas multissetoriais, e abrangendo entidades
principalmente
então existentes, realiza função complexa e abrangente.
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�A ênfase principal de suas funções está na promoção e orientação do
desenvolvimento, do financiamento de empreendimentos urbanos, através de agente
próprio, e da coordenação de ações regionais.
O MINTER promove então, a compatibilização dos programas setoriais e planos de
desenvolvimento local integrado com o planejamento regional e nacional.
.
Caracteriza-se, portanto, pela perspectiva espacial que adota no planejamento e
execução de seus trabalhos, requerida para o cumprimento de suas tarefas, em
Ministérios.'
contraposição ao enfoque setorial, peculiar, aos demais Ministérios.^
A heterogeneidade de informações que necessita dispor e as que produz, precisavam
de um fluxo sistematizado para seu uso eé controle.
Em 1972 foi implementado o SIPLAN, Sistema de Informações para o
planejamento, controle e coordenação, objetivando dotar o Ministério de um instrumento
capaz de coletar, reunir, manter, coordenar, normatizar e facilitar o uso e a disseminação
de informações. O
0 SIPLAN é composto de 8 subsistemas.
j
Area
ÁREA de
DE
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CONTROLE
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I
I
I
I
I
i
Este Sistema fornece informações que permitem diagnosticar e acompanhar o
desempenho do MINTER, que através do PROMOR — Programa Estratégico de
Modernização Administrativa^, procura dotar o Ministério de mecanismos de atualização
permanente, contínuo e autoconducente.
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gentilmente
m.
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�1.1—0
1.1
— OSRD
SRD — Subsistema de Referência Documentária
O SRD é o instrumento que permite sistematizar as atividades documentárias na
rede MINTER.
0 PROMOR como filosofia estratégica de força de trabalho, procurou definir
O
Modernização Administrativa (M.A.) como "o processo que consiste na conversão de um
sistema administrativo dirigido para a atividade em um Sistema administrativo voltado
para os resultados".
São requisitos gerais de M.A.:
• Ação administrativa baseada no Planejamento;
• Documentação da atividade administrativa, visando a formação de um fundo geral
de conhecimentos e experiências úteis à orientação futura do Sistema;
• Qualificação dos recursos humanos, segundo as exigências das linhas
programáticas a cargo do Sistema.
A Documentação tem a nível Ministerial a sua participação definida: — colocar à
disposição do planejador e decisor a documentação necessária ao desempenho de suas
atividades, — guardar e conservar a documentação produzida, preservando a memória
técnica e histórica da instituição.
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gentiimente
�1.1.1 — Objetivos SRD
• Dotar o MINTER de um instrumento capaz de referenciar a sua documentação
existente ou produzida;
• Produzir normas para coleta, análise, armazenagem e disseminação da
documentação;
• Disciplinar as atividades de referência bibliográfica no âmbito do MINTER;
• Assessorar a criação e manutenção de Centros de Documentação (módulo da
rede);
• Preservar técnica e historicamente a documentação produzida;
• Detectar novas técnicas avançadas de Documentação e Biblioteconomia para
colocar à disposição da rede;
• Propiciar o intercâmbio de informações através da integração a outros sistemas
similares, nacionais e internacionais (interface).
1.1.2 — Usuário Principal
Ministério do Interior (órgãos e entidades vinculadas).
O Sistema atenderá sob consulta específica:
especffica:
• Centros de Documentação;
• Entidades Governamentais (Órgãos Federais, Estaduais e Municipais:
Municipais; Centros de
Pesquisa, Universidades, empresas, fundações);
• Organizações Internacionais (OEA, ONU, FAO, OIT);
• Pesquisadores, estudantes e técnicos nacionais e estrangeiros.
2 - ESTRUTURA LÓGICA
(2omo estrutura lógica do SRD, possuímos uma rede documentária informal, uma
Como
vez que o compromisso de participação existe na própria vinculação das Entidades ao
MINTER.
A estrutura de rede é a mais oportuna, cuja filosofia de compartilhamento objetiva
racionalizar e minimizar os recursos disponíveis: materiais, financeiros e humanos,
permitindo:
• Disponibilidade e acessibilidade da informação;
• Integração e coordenação das estruturas de documentação;
• Seletividade e flexibilidade no tratamento dos dados.^
A rede compõe-se de Módulo Central, módulos primários e secundários obõiecendo,
obèciecendo,
segundo a classificação de tipos de rede, a forma de estrela, onde o módulo central, exerce
a função de coordenador, e os módulos secundários se conectam com os primários.
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�3
Módulo
3
O
©
©
Módulo Central
Módulos primários
Módulos secundários
• O módulo Central é exercido pela Gerência do Sistema, localizado na Secretaria de
Organização e Sistemas, da Secretaria Geral do MINTER, como órgão normativo e
padronizador das atividades documentárias, garantindo a compatibilização e
homogeneidade do sistema, a otimização dos recursos humanos, materiais e financeiros
disponíveis e a máxima colaboração no desenvolvimento técnico-científico, cultural e
econômico dos módulos da rede e dos usuários do Sistema.
• Os módulos primários são as unidades documentárias do MINTER;
•Os
MINTER: Órgãos e
entidades vinculadas.
• Módulos secundários são unidades documentárias externas ao Sistema que venham
a se conectar com os primários.
ENTIDADES
VINCULADAS
ÓRGÃOS
DO
MINTER
MÓDULOS PRIMARIOS
PRIMÁRIOS
SUDENE — Superintendência do Desenvolvimento da Região Nordeste; SUDESUL
— Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul; SUDECO — Superintendência do
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�Desenvolvimento da Região Centro-Oeste; SUDAM — Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia; SUFRAMA — Superintendência do Desenvolvimento da
Zona Franca de Manaus; FUNAl
FUNAI — Fundação Nacional do Tndio;
Índio; DNOCS —
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas; CODEVASF — Companhia do
Desenvolvimento do Vale do São Francisco; BNH — Banco Nacional de Habitação; BNB
— Banco do Nordeste do Brasil; P. RONDON — Fundação Projeto Rondon; T.F. Roraima
— Território Federal de Roraima; T.F. Rondônia — Território Federal de Rondônia; T.F.
Amapá — Território Federal de Amapá; CJ — Consultoria Jurídica; DSl
DSI — Divisão de
Segurança e Informações; D.A. — Departamento de Administração; DP — Departamento
de Pessoal; SG — Secretaria Geral; GM — Gabinete do Ministro; DNOS — Departamento
Nacional de Obras de Saneamento.
3 - ESTRUTURA FUNCIONAL
3A estrutura funcional está dividida em funções específicas:
3.1 — Função Normativa
Estabelece as normas sistêmicas quanto às:
• Políticas de alimentação e disseminação: Determina as etapas de coleta de
documentos para alimentação dos arquivos do subsistema, e avaliando na
disseminação a especificidade e dispersão.
• Publicações Oficiais do MINTER: Determina a política de apresentação, de
normalização e controle das P. Oficiais, preservando a memória técnica e histórica
da Entidade.
• Bibliografias especializadas, estabelece as bibliografias que serão mantidas
correntes pelo Ministério.
• Avaliação do desempenho: estabelece os parâmetros de avaliação do desempenho
para desenvolvimento do subsistema.
3.2 — Função de Referência
Para suporte da função de referência foram estabelecidos os seguintes módulos:
3.2.1 — Sistematização da Informação
Conjunto de atividades necessárias à concepção, desenho lógico e requisitos
funcionais para implantação da indexação alfabética (vocabulário controlado) e numérica
analítico-sintética (CDU), para efeito do estabelecimento de uma linguagem comum e
recuperação de informações.
3.2.2 — Tratamento da Documentação
Módulo definidor da metodologia de registro bibliográfico da documentação gráfica
e não gráfica, produzida pela Entidade e/ou armazenada na rede documentária do
MINTER, sob os aspectos da alimentação (coleta), análise documental e armazenamento.
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�3.2.3 — Interface com Sistemas Externos
Conjunto de atividades necessárias a provir táticas de relacionamento, contato,
coleta e intercâmbio de informações com Sistemas Congêneres.
3.3 — Função de Apoio
Funções desenvolvidas pelos:
• Centros de Documentação do MINTER;
• Centros de Documentação Externos.
4 - ESTRUTURA OPERACIONAL
O fluxo de informações corre nos canais que comunicam os Centros de
Documentação, com a Coordenação Central e com o Centro Processador, quando for o
caso, pois o Sistema dispõe como suporte instrumental o processamento eletrônico de
dados.
Compete:
• Centros de Documentação:
locai;
• Operar as atividades de coleta, análise, armazenagem e disseminação local;
• Operar a estação de consulta;
• Alimentar a base de Dados do Subsistema;
• Manter a integridade lógica dos dados alimentados.
• Coordenação Central:
• Institucionalizar o Subsistema;
• Promover o desenvolvimento do Subsistema;
• Elaborar as normas para operação do Subsistema;
• Prestar Assistência Técnica e Treinamento aos integrantes da rede;
• Proceder a avaliação e controle do subsistema;
• Avaliar, acompanhar, prever os custos;
• Estruturar os canais de comunicação e transmissão de Dados do Subsistema.
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�• Centro Processador:
Processador;
• Armazenamento dos dados (alocação, inicialização e atualização de arquivos);
• Tratamento e recuperação da base de dados;
• Manutenção da Base de Dados;
• Integridade física dos dados.
Para dar cumprimento e operacionalizar as atividades documentárias do MINTER,
instituiu-se a "Comissão de Documentação", composta de representantes das entidades,
com capacidade de decisão técnica. Esta Comissão visa a implantação do Sistema em
âmbito ministerial, visando uma eficiente utilização de recursos humanos, equipamentos e
técnicas de documentação.
Como canais de comunicação possuímos:
— Rede de Telex;
— Rádio;
— Telefone;
— Malote;
— e já em fase de instalação a rede de teleprocessamento.
5 - PRODUTOS
O Sistema oferece como produtos:
• Catálogo Coletivo das entidades participantes: Global, ou parcial, por assuntos
específicos;
• Catálogo de autor, título, assunto e sistemático, por entidade participante;
• Bibliografias especializadas nas áreas de atuação específica do MINTER;
• Disseminação Seletiva da Informação (em projeto);
• Tabela CDU para o Subsistema;
• Lista básica de termos indexadores.
6 - INTEGRAÇÃO NO SISTEMA NACIONAL
Tendo o Governo Brasileiro demonstrado o interesse e a necessidade da criação de
um Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica, para participar da rede
Internacional de Informação, através do NATIS, sugestão da UNESCO, a utilização do
Sistema do MINTER, por suas características e experiência tem em muito a colaborar
com o Macro-Sistema.
É um Sistema aberto, dinâmico, modular, preocupado com a compatibilização entre
os Sistemas congêneres, encontrando-se em fase de operação, com resultados satisfatórios,
além da multiplicidade de assuntos que abrange e por sua característica multidisciplinar.
7 - EQUIPE DE TRABALHO
Está atualmente participando do Sistema;
Sistema:
— João Felício Scárdua
Gerente Geral do Projeto SI
SIPLAN
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�— Angela Maria Crespo Queiroz Neves
Gerente SRD
— Osmar Araújo Santos
Analista de Sistemas do BNH, responsável pelo desenho e análise e
desenvolvimento do SRD
— Eladir de Faria
Assessora — Gerente de projetos especfficos
específicos SRD
— Maria Isabel Pimental Araújo
Assessora — Responsável pela manutenção dos arquivos auxiliares
— Neusa Dourado Freire
Gerente do Centro de Documentação do MINTER, laboratório de testes do SRD.
— Unidades Documentárias do MINTER.
Contamos também com consultoria de técnicos renomados nacionais e com toda a
equipe de técnicos da SOS — Secretaria de Organização e Sistemas, uma vez que nossas
atividades são desenvolvidas, através de equipes interdisciplinares.
SUMMARY
The multiplicity and heterogeneity of matters, the spatial features, to oppose to the
setorial, wich was adopted on the execution of its activities, made the Ministry of Interior
systematize its informations, through the Informations System for the Planning,
Coordination and Control — SIPLAN.
The Subsystem of Documentary References — SRD, is the tool which allows the
documentary activities systematization on the MINTER network.
It is abie
able to participate and integrate other similar systems,
Systems, by operating some of its
modules.
BIBLIOGRAFIA
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Geral, 1975. 96p. il.
2.
Z
Programa Estratégico de modernização administrativa — PROMOR. Brasília,
Secretaria Geral, 1976. 83p.
3. REUNIÃO INTERAMERICANA DE BIBLIOTECÁRIOS E DOCUMENTALISTAS
DOCUMENTALIST AS
agrícolas, 4. Resumenes y trabajos. México, 1975.
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Area de tecnologia
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BIBLIOTECAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO PARANÁ
GRUPO DE TRABALHO EM TECNOLOGIA
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ
Bibliotecárias de Bibliotecas de Ciências e Tecnologia do Paraná
BEATRIZ DE MOURA
Escola Técnica Federal do Paraná
CÉLIA MARIA PERES LACERDA
Companhia de Processamento de Dados do Paraná - CELEPAR
DIVA ROSA MALUCELLI DE OLIVEIRA
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS.
PETROBRÄS. Refinaria de
Araucária — REPAR
REP AR
DULCINÉIA GOMES DELATTRE
Universidade Federal do Paraná.
Biblioteca PITnio
Pli'nio Alves Monteiro Tourinho
HELENA MARIA DE OLIVEIRA VITA
Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL
ILMA ZECHYNSKI
Companhia'Paranaense
Companhia
Paranaense de Energia Elétrica — COPEL.
Departamento de Administração de Obras Especiais [Foz do Areia]
LUCIA CAVALCANTE POPADIUK
Escola Técnica Federal do Paraná
MARIA CÉLIA MARANHÃO BISCAIA
Administração de Recursos Hfdricos
Hi'dricos
MARIA DA LUZ FALCE SCHULT
Companhia de Telecomunicações do Paraná — TELEPAR
MARIA DE LOURDESTEIXEIRADE
LOURDESTEIXEIRA DE FREITAS LIMA
Escola Técnica Federal do Paraná
MARIA JOSÉ THERESA DE AMORIM
Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL
LICIATABORDA RIBASTOVAR
MARIA LI'CIATABORDA
RIBAS TOVAR
Companhia de Saneamento do Paraná — SANEPAR
MARIA LÚCIA MÜLLER REDI
Escola Técnica Federal do Paraná
MARILDA CAPRILHONE
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
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�MARINA CORDEIRO LOPES
Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza
MARLY ESCAVRON DE CASTRO
Universidade Federal do Paraná.
Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas
NORMA SARACENI
Fundação Universidade Estadual de Londrina
REGINA ROSA MEHL
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS
Superintendência da Industrialização do Xisto — SIX
THARCILA BOFF MAEGAWA
Universidade Federal do Paraná.
Biblioteca Plínio Alves Monteiro Tourinho
VIRGINIA DE CASTRO RODRIGUES
VIRGÍNIA
Universidade Federal do Paraná.
Plínio Alves Monteiro Tourinho
RESUMO
Descrição breve de quatorze bibliotecas do Paraná, especializadas em
assuntos de interesse do Grupo de Trabalho e Tecnologia da Associação
Bibliotecária do Paraná. Há indicação das entidades a que estão afetas e
comentário sobre recursos bibliográficos, verbas, reprografia, empréstimo
interbibliotecário, possibilidades de aquisição planificada, pessoal,
subordinação administrativa.
BIBLIOTECAS DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA NO PARANÁ
Ao ser criado em fins de 1972, na Associação Bibliotecária do Paraná, o Grupo de
Trabalho em Tecnologia efetuou um levantamento das bibliotecas que poderiam
integrá-lo. Sobre esse levantamento foi elaborada uma descrição das bibliotecas de ciência
e tecnologia em Curitiba, a qual, porém, não teve divulgação por ter sido recebida com
atraso pelo 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação em Belém,
1973. No entanto, o fato não foi de lamentar, pois mudanças ocorridas nas bibliotecas
componentes do grupo tornaram a descrição obsoleta quase ao mesmo tempo que estava
sendo elaborada. O presente trabalho é uma tentativa de descrever, de forma esquemática
e atualizada, as bibliotecas dedicadas principalmente a assuntos científicos e tecnológicos
do âmbito do Grupo.
• Foram arroladas quatorze bibliotecas, cuja descrição breve é dada em apêndice.
Embora não consideradas no levantamento, merecem menção a Biblioteca da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, com um acervo de
35.000 livros, cerca de 3.000 dos quais são de ciência e tecnologia, e a Biblioteca Central
da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que, dentre seus 32.019 volumes tem 2.482
livros, 20 folhetos e 31 títulos de periódicos sobre engenharia e matemática.
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�0 levantamento inicial encontrara dezesseis bibliotecas, o dobro das mencionadas
na segunda edição de Bibliotecas especializadas brasileiras. Oito pertenciam a unidades da
Universidade Federal do Paraná, cinco eram bibliotecas de companhias de economia
mista, quatro delas de companhias estaduais e uma de companhia federal, e as três
restantes eram de uma escola de segundo grau, de um instituto de pesquisa e
planejamento urbano e de uma firma construtora. A da firma construtora foi fechada.
Sete bibliotecas de unidades da Universidade Federal do Paraná foram fundidas numa
única, para atender os setores de Ciências Exatas e de Tecnologia. E a oitava continua em
existência, servindo a um centro de pesquisas mantido conjuntamente pela Universidade e
pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL.
Os dados agora apresentados são relativos a três bibliotecas universitárias, duas de
centros de pesquisa, seis de companhias de economia mista estaduais, duas de companhia
de economia mista federal e uma de escola de segundo e terceiro grau.
As especializações foram indicadas, ora de modo mais amplo, ora mais restrito,
como: arquitetura, astronomia, astronáutica, captação, tratamento e distribuição de água
e esgoto, computação, construção de estradas, comunicações, decoração, edificações,
eletrotécnica, energia elétrica, engenharia (civil, de operação, elétrica, eletrônica,
hidráulica, mecânica, sanitária), física, físico-química,
físico-qufmica, fotogrametria, geodésia, geofísica,
geografia, geologia, hidráulica, hidrologia, matemática, mecânica, mecânica dos fluidos,
mineralogia, petrografia, poluição, petroquímica, processamento de dados, química,
saneamento, tecnologia dos alimentos, telecomunicações, usinas hidrelétricas, xisto.
Os acervos, somados, compreendem cerca de 53447 livros, embora, desse total, nem
todos sejam apenas sobre ciência ou tecnologia: outros assuntos indicados foram
administração, armazenamento, biologia, contabilidade, economia, direito, estatística,
farmacologia, finanças, produção de energia sob o aspecto econômico, saúde pública.
O menor acervo em livros é de 275 volumes e o maior de 22.200. Há, ao todo, cerca
de 2264 folhetos, sendo os números extremos 53 e 853. Em 1969 as oito bibliotecas
arroladas em Bibliotecas especializadas brasileiras tinham, em conjunto, 33.764 livros e
folhetos, comparados com os 55.711 das bibliotecas atuais. O número de títulos de
periódicos vai de 11 a 1.200, dando um total de 3.106 e a média de 222. Em 1969 havia
3964 títulos de periódicos, em média 394.
Tratando-se de bibliotecas especializadas, há materiais não convencionais, senão em
todas, mas em algumas superando até o número de livros. Assim, em quatro bibliotecas há
3560 normas, enquanto uma declarou ser impossível quantificar esse material. Cinco
bibliotecas têm um total de 3521 separatas
separates e 20237 mapas e desenhos técnicos,
técnicos; quase
todas as demais entidades têm mapas, mas não ficam nas bibliotecas nem sob os cuidados
de bibliotecários. Seis declararam possuir 2751 catálogos. Em menor número, há
bibliotecas que possuem manuais técnicos, apostilas, discos, filmes, microfilmes,
microfiches, diapositivos, teses.
microfichas,
Naturalmente, conhecer a composição detalhada desses acervos é do maior
interesse. O Grupo compilou o catálogo coletivo de periódicos, incorporado ao catálogo
coletivo regional, da Biblioteca Central da Universidade Federal do Paraná, e iniciou o
catálogo coletivo de livros.
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�Para as aquisições, apenas três bibliotecas indicaram dispor anualmente de verbas
variando de Cr$ 100.000,00 a Cr$ 300.000,00 anuais. As demais não sofrem restrições
de verba, sendo adquirido tudo que é considerado necessário, mediante autorização da
direção.
Uma biblioteca tem programada toda a sua indexação por computador, mas as
demais adotam a Classificação Decimal de Dewey para o arranjo dos livros, com exceção
de uma que segue a Classificação Decimal Universal, utilizando a tabela abreviada
portuguesa. No levantamento inicial a maioria das bibliotecas usava as normas de
catalogação da Biblioteca Vaticana; agora uma só as adota. O código de catalogação
predominantemente usado é o Angloamericano, com algumas simplificações em certos
casos; uma biblioteca segue um sistema próprio. Também a maioria fazia a análise de
assuntos com o catálogo alfabético. Agora há quatro catálogos sistemáticos e cinco
alfabéticos. Além disso, quatro bibliotecas fazem indexação tipo KWIC ou KWAC, duas
usam Uniterm e outras quatro indexam de maneiras não especificadas os artigos de periódicos e trabalhos inseridos em anais de congressos.
Em todas as entidades há equipamento reprográfico, que apenas em dois casos fica
na biblioteca. É geralmente algum tipo de copiadora para cópias 1:1, mas, como exceção,
quatro bibliotecas têm no seu recinto aparelhos para leitura de microfilmes.
Utilizam as bibliotecas apenas os membros das entidades a que estão afetas, mas
pessoas estranhas podem consultar as obras
obras.no
no recinto. Nas bibliotecas universitárias
notava-se, ao tempo do surgimento do Grupo, que o uso por parte dos estudantes se
restringia, praticamente, aos livros indicados pelos professores, sendo quase nulas a
consulta de periódicos e a pesquisa; a situação parece ter mudado, havendo agora grande
procura de revistas.
O empréstimo interbibliotecário é feito informalmente na cidade, mas raramente ou
nunca fora. Consultadas sobre como encarariam a possibilidade, as bibliotecárias
manifestaram receio de perda ou extravio dos itens enviados para fora de Curitiba.
Tampouco consideram viável delimitar as áreas de aquisições: as entidades que
estabeleceram bibliotecas especializadas para obterem subsfdios
subsídios informativos para seus
trabalhos não se mostram inclinadas a restringir suas aquisições a um assunto específico,
desejam adquirir livremente tudo de que precisem. A experiência com o empréstimo
interbibliotecário informal mostra que as distâncias que separam as bibliotecas, os
engarrafamentos de trânsito e o congestionamento das linhas telefônicas, constantes em
nossas cidades, dificultam ter imediatamente à mão todo o material que possa ser
necessário e não exista na própria biblioteca.
Merece comentário a subordinação administrativa de algumas bibliotecas. Enquanto
as de unidades universitárias e da escola de segundo e terceiro grau são imediatamente
subordinadas aos diretores, as demais estão em escalões hierárquicos mais modestos,
abaixo do nível de divisão. É de admirar que sejam relegadas a status tal, quando ter
biblioteca representa uma idéia evoluída e desenvolvimentista que relativamente poucas
entidades já adotam. Seria mais lógico e de se esperar que as bibliotecas fossem colocadas
em situação administrativamente mais compatível com o que a sua existência representa
de avançado. Seguindo os canais de comunicação rígidos escalões hierárquicos, o
bibliotecário fica na posição de mero funcionariozinho burocrático, executando as
determinações de um superior que é o bibliotecário de facto. De certo modo, o
bibliotecário é encarado, em alguns casos, como uma espécie de profissional liberal de
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segunda classe", apto a ficar na sua biblioteca cuidando de livros, mas sem gabarito para
a "organização e direção dos serviços de documentação" de que fala a Lei 4.084.
A maioria das bibliotecas
bibliotecás tem uma bibliotecária, mas três delas contam,
respectivamente, com duas, três e cinco bibliotecárias. O número de assistentes e/ou
auxiliares varia de um, em seis bibliotecas, a nove em uma biblioteca. As que não são
é, que não trabalham em bibliotecas estaduais ou federais
funcionárias públicas, isto ê,
(universitárias, escolares de segundo e terceiro graus), recebem salários iguais ou pouco
inferiores, em relação a igual número de horas de serviço daquelas. É uma melhoria,
quando se considera que há demanda no mercado de trabalho local, mas que os salários
são irrisórios. Muitas entidades preferem contratar pessoas não qualificadas ou obter
serviços temporários de estagiários, por considerarem os bibliotecários "muito caros" em
relação ao que entendem que o bibliotecário possa fazer. Verdade que houve
bibliotecários que, embora já formados há algum tempo, trabalhavam como auxiliares de
bibliotecas, por falta de concursos, nomeações, contratações; foi muito gradualmente que
melhoraram de posição.
Poder-se-ia dizer que as bibliotecas de ciência e tecnologia de interesse do Grupo são
poucas, de recursos bibliográficos relativamente modestos, a maioria delas dispondo de
verbas exíguas. Mas caberia a pergunta: qual o padrão de aferição? Como se comparam
com as demais bibliotecas especializadas na cidade, no estado, no país? Faltam dados
comparativos. É significativo, porém, que tenham quase dobrado em número desde 1969
e que os acervos combinados, considerando-se só livros e folhetos, tenham aumentado
mais do que uma vez e meia, sem contar os vários outros materiais.
O amplo panorama acima suscita perguntas sobre a adequação dos acervos,
características do uso feito dos mesmos, dos serviços oferecidos, relações entre número de
bibliotecários, de usuários e de obras, e inúmeras outras. São férteis temas de pesquisas,
que produziríam
produziriam conhecimento útil a melhor planejamento e prestação de serviços.
Por sentirem que os recursos de que dispõem não foram ainda explorados ao
máximo de suas possibilidades, os bibliotecários de ciência e de tecnologia se unem no
Grupo de Trabalho, envidando maior cooperação.
ABSTRACT
Brief description of fourteen libraries in the State of Paraná specializing in
iri subjects
of interest to the Working Group in Technology of the Paraná Library Association. The
institutions to which the libraries belong are indicated and there is a coment on
bibliographic and financial resources, reprographics, interlibrary loan, possibilities of
planned acquisition, personnel, administrativa
administrative subordination.
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�APÊNDICE
Administração de Recursos Hídricos
Biblioteca
Rua Engenheiro Rebouças, 1206 — Capanema
80000 Curitiba, PR
Telefone: 22-2311
Telefone;
Segunda a sexta-feita: 8:00-11:30, 13:30-18:30
Bibliotecária: Maria Célia Maranhão Biscaia
891 volumes, 50 títulos de periódicos
Xerox, mimeógrafo
Pessoal: 2
Poluição, hidrologia, engenharia sanitária, saúde pública, biologia, geologia.
Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza
(Universidade Federal do Paraná e Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL)
Divisão de Bibliografia e Documentação
Centro Politécnico
Jardim das Américas
Caixa Postal 1309
80000 Curitiba, PR
Telefone: 62-7412
Segunda áa sexta-feita: 8:00-11:30, 13:30-18:15
Bibliotecária: Marina Cordeiro Lopes
730 volumes, 112 folhetos, 78 títulos de periódicos, 720 separatas,
separates, 330 mapas, 80
catálogos, 20 anais de congressos.
Xerox, mimeógrafo
Pessoal: 2
Hidráulica, hidrologia, mecânica dos fluidos, estatística, computação, saneamento.
Companhia de Processamento de Dados do Paraná — CELEPAR
Biblioteca Técnica da CELEPAR
Rua Mateus Leme, 1561 — Taboão
Caixa Postal 749
80000 Curitiba, PR
Telefone: 52-2233, ramal 264
Segunda a sexta-feira: 8:00-11:30, 13:30-18:00
Bibliotecária: Célia Maria Peres Lacerda
275 volumes, 80 folhetos, 73 títulos de periódicos, 34 normas,
330 apostilas, 250 catálogos técnicos, 680 manuais técnicos,
17 anais de congressos, 980 diapositivos, 22 microfichas
Xerox, aparelho para leitura de microfilme, mimeógrafo
Pessoal: 2
Processamento de dados, administração, economia, finanças, direito.
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�Companhia de Saneamento do Paraná — SANE
SANEPAR
PAR
Biblioteca
Rua Engenheiros Rebouças, 1376 — Capanema
80000 Curitiba, PR
Telefone: 23-8711, ramal 223
Segunda a sexta-feira: 8:00-11:45, 13:30-18:15
Bibliotecária: Maria LíciaTaborda Ribas Tovar
1260 volumes, 300 folhetos, 200 títulos de periódicos, 250 normas, 514 catálogos, 600
anais de congressos, 130 relatórios
Xerox
Pessoal: 3
Água e esgoto, hidráulica, hidrologia, direito, administração
Companhia de Telecomunicações do Paraná — TELEPAR
Centro de Pesquisa e Informática
Travessa Teixeira de Freitas — Mercês
Caixa Postal 3091
80000 Curitiba, PR
Telefones: 23-2012, 105, ramal 264
Segunda a sexta-feira: 8:00-12:00, 14:00-18:15
Bibliotecária: Maria da Luz Falce Schult
2934 volumes, 223 títulos de periódicos, normas ABNT, UIT, CCITT, CCIR
Xerox
Pessoal: 3
Telecomunicações, engenharia eletrônica e elétrica, administração, economia, direito,
matemática, estatística, processamento de dados, comunicações.
Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL
Divisão de Documentação. Biblioteca.
Rua Voluntários da Pátria, 532, 12.° e 13.° andares
Caixas Postais 318 ou 6600
80000 Curitiba, PR
Telefones: 22-2622, 23-2522, ramais 710, 799, 573
Telefones;
Segunda a sexta-feira: 8:00-11:30, 13:30-18:15
13:3018:15
Bibliotecária: Maria José Theresa de Amorim
4021 volumes, 537 folhetos, 522 títulos de periódicos, 3166 normas, 608 separatas,
separates, 448
relatórios, 200 microfilmes
Xerox, aparelho para leitura de microfilme, mimeógrafo, duplicador a álcool, heliografia
Pessoal: 5
Engenharia elétrica, hidráulica, civil; processamento de dados, hidrologia, direito,
produção de energia (aspecto econômico), administração.
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�Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COREL
Departamento de Administração de Obras Especiais [Foz do Areia]
Centro de Documentação
Rua Voluntários da Pátria, 233, 9.° andar
Caixas Postais 318 ou 6600
80000 Curitiba, PR
Telefones: 22-2622, 23-2522, ramal 797
Segunda a sexta-feira:
sexta-feira; 8:00-11:30, 13:30-18:15
Bibliotecária: lima Zechynski
132 volumes, 1200 catálogos, 50 relatórios técnicos
Xerox
Pessoal: 1
Contratos das Usinas Foz do Areia e Salto Osório (mais a Biblioteca Escolar de 1.*^
1.° grau,
localizada na obra de Foz do Areia)
Escola Técnica Federal do Paraná
Ministério de Educação e Cultura
Biblioteca Prof. Rosário Farani Mansur Guérios
Av. Sete de Setembro, 3165
80000 Curitiba, PR
Telefones: 24-1911, 24-8682, 23-1913, 24-0404
Segunda a sexta-feira: 7:30-23:00; sábado: 8:00-12:00
Bibliotecária: Lucia Cavalcanti Popadiuk
13.000 volumes, 77 títulos de periódicos
Xerox, heliografia
Pessoal: 13
Eletrônica, eletrotécnica, decorações, edificações, engenharia de operação.
Fundação Universidade Estadual de Londrina
Biblioteca Setorial do Centro de Tecnologia
Campus Universitário
Caixa Postal 2111
86100 Londrina, PR
Telefone: 27-3402
Segunda a sexta-feita;
sexta-feita: 8:00-22:00; sábado: 8;00-12;00
8:00-12:00
Bibliotecária: Norma Saraceni
749 volumes, 53 folhetos, 150 títulos de periódicos, 120 normas, 6 teses
Xerox, Flexowriter
Pessoal: 3
Engenharia civil, tecnologia de alimentos.
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�Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
Biblioteca
Rua Bom Jesus, 669
80000 Curitiba, PR
Telefone; 52-6333, ramal 5
Telefone:
Segunda a sexta-feira;
sexta-feira: 8:00-12:00, 14:00-18:00
Bibliotecária: Marilda Caprilhone
2200 volumes, 97 títulos de periódicos
Xerox
Pessoal: 3
Pessoal;
Planejamento urbano, transporte, recreação, economia, direito.
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÄS.
PETROBRÁS. Refinaria de Araucária — REPAR
Documentação Técnica da REPAR
Rodovia do Xisto, BR 476, km 16
93700 Araucária, PR
Telefone; 22-7212, ramal 532
Segunda a sexta-feira: 7:30-12:00, 13:00-17:15
Bibliotecária: Diva Rosa Malucelli de Oliveira
551 volumes, 48 títulos de periódicos
Xerox, mimeógrafo, duplicador a álcool, heliografia
Pessoal: 9
Pessoal;
Engenharia química, civil, elétrica, mecânica, administração
(organização, pessoal, financeira, de materiais).
PETROBRÄS. Superintendência de Industrialização do Xisto —
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS.
SIX.
Biblioteca
Rua Ébano Pereira, 11, ed. Avenida
80000 Curitiba, PR
Telefone: 24-9211
Segunda a sexta-feira: 8:00-12:00, 13:45-18:00
Bibliotecária: Regina Rosa Mehl
1671 volumes, 225 folhetos, 232 títulos de periódicos, 68 separates,
separatas, 7446 plantas, 242
trabalhos especiais sobre xisto, 51 apostilas, 98 levantamentos bibliográficos, 155
relatórios internos, 5 relatórios, 2831 microfilmes, 30 filmes
Xerox, aparelho para leitura de microfilme
Pessoal: 5
Xisto, engenharia química, geologia, mineração, armazenamento, engenharia geral: civil,
elétrica e mecânica; administração (organização, pessoal, financeira, material), direito,
contabilidade.
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�Universidade Federal do Paraná. Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas.
Documentação Especializada
Centro Politécnico, Bloco XII
Jardim das Américas
Caixa Postal 5078 ou 1611
80000 Curitiba, PR
Telefone: 62-5711, ramal 38
Segunda a sexta-feita: 8:00-11:30, 13:30-17:00
Bibliotecária: Marly Escavron de Castro
separates, 1729 mapas, 58
963 volumes, 84 folhetos, 241 títulos de periódicos, 435 separatas,
microfiches
microfichas
Xerox, mimeógrafo
Pessoal: 1
Geodésia, matemática, física, geofísica, astronomia, eletrônica, astronáutica,
fotogrametria.
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Exatas e Setor de Tecnologia.
Biblioteca Plinio Alves Monteiro Tourinho
Centro Politécnico
Jardim das Américas
Caixas Postais 5078 ou 1611
80000 Curitiba, PR
Telefone: 62-5711, ramais 46 e 47
Segunda a sexta-feira: 7:00-18:00
Bibliotecária, Setor de Tecnologia: Dulcinéria Gomes Delattre
Bibliotecária, Setor de Ciências Exatas: Virgínia de Castro Rodrigues
22.200 volumes, 853 folhetos, 1200 títulos de periódicos, 1700 separatas,
2Z200
separates, 3792 mapas
preparados e cerca de 7000 por preparar, 325 catálogos de equipamentos, 32 catálogos de
cursos.
Xerox, aparelho para leitura de microfilme, mimeógrafo, dupMcador
duplicador a álcool
Pessoal: 12
Engenharia, geologia, processamento de dados, estatística, matemática, astronomia, física,
química, geologia, farmacologia, arquitetura, geografia.
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�■'H]
CDU 002.66
MEMÓRIA CENTRAL TÉCNICA DO SISTEMA PETROBRÁS; Projeto do 1I
MEMORIA
Subsistema na área de Engenharia de Equipamentos do Departamento
Industrial
ELIZABET MAR
MARIA
IA RAMOS DE CARVALHO
Bibliotecária responsável pela Memória Central Técnica/D INT
I NT EP/CENPES/PET ROB RÁS-CRB-7/558
JUCY NEIVA
Chefe do Setor de Normas e Documentação Técnica/
DENGE/DEPIN/PETROBRÁS - CRB-7/427
RESUMO
A PETROBRÁS vem desenvolvendo esforços para sistematizar o
recolhimento, tratamento e difusão das informações técnicas registradas em
documentos internos.
Após utilizar seus próprios relatórios como campo de experimentação
dos métodos de recuperação e armazenamento da informação, o Centro de
Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello, com a
colaboração do Departamento Industrial, passou a absorver outros segmentos
de informação interna, aí abrangendo a área de engenharia de equipamentos.
O sistema está apresentado em organização esquemática e descritos os
processos técnicos adotados.
1 - INTRODUÇÃO
As indústrias operam com tecnologia e, por pressão de seu próprio
desenvolvimento, acabam gerando tecnologia original, para aumentar a produtividade e
gerar divisas para o País. Além disso, o "know-how” interno representa economia de
investimentos para aquisição de tecnologia externa, através de contratos de serviços ou de
pessoal. Essas condições concorrerão, necessariamente, para um intercâmbio tecnológico
com outras organizações industriais.
Entretanto, verifica-se na indústria nacional, como regra, a ausência de sistemática
na produção, recolhimento, fixação, controle e divulgação do material interno de caráter
técnico-científico. Com efeito, o esforço intelectual que os técnicos despendem para
entender, simplificar, adaptar e inovar em qualquer fase ou aspecto de atividades
industriais, somado à experiência de resultados para a solução de casos individuais, dá
origem a uma série de conhecimentos novos. Contudo, esses conhecimentos, na maioria
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�das vezes, são transmitidos em forma de comentários, troca de idéias e comunicações
através de contatos pessoais (palestras e conferências) mas muito raro se registra em
documento.
Aos serviços de informação, portanto, cabe compilar, armazenar e disseminar tais
conhecimentos e informações, que, gerados numa indústria, podem trazer até lucros, sob
a modalidade de patentes, dando-lhe o monopólio de seu uso e assegurando-lhe o direito
de cedê-las a terceiros, com vantagens financeiras.
A PETROBRÁS, em seus esforços para organizar, processar e divulgar a literatura
interna da Empresa, criou a Memória Central Técnica, para todo o Sistema PETROBRÁS,
a qual já deu origem ao seu primeiro subsistema, no campo de engenharia de
equipamentos das Unidades Operacionais do Departamento Industrial.
2 - APRESENTAÇÃO DA MEMÓRIA CENTRAL TÉCNICA (MCT)
Conforme as "Diretrizes Gerais para o Relacionamento das Empresas do Sistema
PETROBRÁS", foi determinada a criação da Memória Central Técnica do Sistema
PETROBRÁS (MCT), mantida pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A.
Miguez de Mello (CENPES).
A MCT, subordinada à Divisão de Informação Técnica e Propriedade Industrial
(DINTEP) do CENPES, tem por objetivo o recolhimento, organização e difusão dos
documentos internos de conteúdo técnico-científico produzidos no âmbito do Sistema
PETROBRÁS, de modo a preservar o "know-how" interno da Empresa, evitando
duplicação de esforços e reincidência de possíveis enganos.
São considerados documentos técnico-cientfficos internos aqueles que reflitam
experiências e conhecimento no campo da tecnologia do petróleo e seus correlatos,
documentos esses produzidos pela ou para a PETROBRÁS, em geral não divulgados
externamente, e enquadrados nos seguintes tipos: relatórios técnicos, de pesquisa, estudo,
viagem, estágio e parada de refinaria (inspeção e manutenção), projetos, planejamentos,
pareceres, patentes, desenhos e plantas industriais, manuais, teses, trabalhos de
congressos, e outros de natureza semelhante.
Numa primeira fase, como etapa-piloto para a inclusão futura dos demais órgãos do
Sistema PETROBRÁS, a MCT organizou, testou e avaliou o método de armazenamento e
recuperação da informação, aplicado à literatura interna produzida no próprio CENPES.
Numa segunda etapa, o CENPES decidiu estender paulatinamente a cobertura da
MCT, começando pela área de engenharia de equipamentos dos órgãos operacionais do
Departamento Industrial, bem como pela área de industrialização do xisto, também
subordinada àquele Departamento. O CENPES considerou estas áreas como prioritárias
no campo de documentação técnica, implementanto o Projeto "Informação Científica e
Tecnológica em Petróleo", incluído no II Plano Básico de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (PBDCT).
2.1 — Estrutura
O CENPES/DINTEP/MCT funciona como órgão centralizador da informação
interna da Empresa. O método de armazenagem consiste em um arquivo de segurança de
microfilmes (microfichas),
(microfiches), os quais são arquivados em uma sala especial, climatizada com
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�condições de temperatura e umidade ideais para conservá-los. Esta sala é de acesso
restrito, dotada de recursos como porta à prova de fogo e cartão magnético, visando à
segurança do "know-how" interno da PETROBRÁS.
PETROBRÄS.
possfvel, responsável pela
A Documentação Técnica de cada órgão será, sempre que possível,
execução do programa no que diz respeito à triagem e classificação do material quanto ao
grau de divulgação (sigiloso ou ostensivo) e à alimentação do Sistema.
Para recuperação da informação é utilizado um programa de computador, que
fornece listagem por órgão da Empresa, por autor, assunto, título, listagem bibliográfica
de termos-chave com sua estatística de uso. Estas listagens permitem acesso mais eficiente
à informação armazenada, e sua divulgação não só no âmbito de cada órgão como
também em toda a PETROBRÁS.
3 - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS - SIEQ
No Departamento Industrial (DEPIN) foi selecionada a área de engenharia de
equipamentos como prioritária para a constituição de um subsistema na MCT, acolhidas
também as recomendações prévias do I Seminário de Manutenção Industrial (SEMIND),
realizado em 1975, na Sede da PETROBRÁS.
Levou-se em conta, também, o interesse do DEPIN, empenhado em captar
experiências geradas na área de engenharia de equipamentos, promover seu registro e
organização, a fim de que seus órgãos possam beneficiar-se mutuamente do "know-how"
produzido em qualquer delas, transformando experiências pessoais em informação
institucional de fácil acesso a quem dela necessite. (Anexo 1).
Para tanto, formou-se um Grupo de Trabalho, com representantes dos órgãos
envolvidos, encarregado de elaborar um projeto preliminar com subsídios captados em
refinarias pré-selecionadas: Gabriel Passos, Betim-MG; Alberto Pasqualini, Canoas-RS;
Refinaria de Paulínia, Paulínia-SP.
Nas Unidades Operacionais, contribuíram para estabelecer o "modus faciendi" os
técnicos que participaram das várias reuniões e que são os autores potenciais dos
relatórios coletados nos diversos campos da engenharia de equipamentos, bem como os
responsáveis pelos núcleos de documentação técnica das referidas Unidades.
Os elementos assim coligidos permitiram preparar o Plano de Ação, depois o
Anteprojeto e, finalmente, o Projeto.
3.1 — Objetivo do SIEQ
Captar, convenientemente, as experiências individuais do corpo técnico do DEPIN
sobre engenharia de equipamentos, visando, principalmente, à sua adequada consolidação,
para formar o "know-how" PETROBRÁS sobre o assunto; e, também:
— contribuir para aprimorar o desempenho dos equipamentos;
— elevar a produtividade global das Unidades Industriais;
— reduzir custos operacionais.
3.2 — Memória Departamental Técnica do DEPIN (MDT)
Para maior facilidade e rapidez das consultas (a MCT localiza-se na ilha do Fundão,
distante cerca de 15km da Sede da Empresa) e para melhor sistematização do
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�recolhimento à MCT do material oriundo de suas Unidades Operacionais, distribuídas em
vários pontos do País, o DEPIN houve por bem instituir uma ramificação da MCT, que
intitulou a "Memória Departamental Técnica". Além de alimentar a MCT na área de sua
competência, a Memória Departamental disporá de coleção completa dos índices e cópia
diazóica das microfichas dos documentos.
Com isto, a MDT estará apta a atender os usuários do próprio Departamento e,
eventualmente, as Unidades Operacionais, constituindo, ainda, uma coleção de segurança.
3.3 — O que faz o Sistema
O SIEQ foi idealizado para incentivar e coletar informações técnicas sobre
equipamentos, problemas, soluções relacionadas com especificação, projeto, inspeção de
fabricação, montagem, operação e manutenção de equipamentos, bem como
melhoramentos, métodos, dispositivos e processos afetos à engenharia de equipamentos;
normalizar o tratamento e arquivamento de tais informações, através de indexação; e
disseminar este acervo por todos os técnicos que no Sistema PETROBRÄS
PETROBRÁS exerçam
atividades associadas às áreas cobertas pelo SIEQ.
3.4 — Geração da Informação
Compete aos Órgãos Operacionais do DEPIN incentivar o registro, sob forma
correta, das informações técnicas que mereçam ser divulgadas no campo da engenharia de
equipamentos. É importante ressaltar que qualquer informação, desde a mais simples à
mais complexa e sofisticada, pode apresentar elevado interesse aos demais técnicos do
Sistema PETROBRÁS.
Assim, o SIEQ cuidará de recolher informações técnicas em seus mais variados graus
de complexidade,.
complexidade, desde simples relatos, que contém apenas dados essenciais da
informação técnica, até o trabalho técnico formal, completo, sem limite quanto à data da
ocorrência e/ou de seu registro. Será necessário, apenas, que estes documentos atendam
requisitos mínimos para a sua microfilmagem.
Visando à padronização na apresentação dos documentos SIEQ, foram criados
formulários específicos.
3.5 — Codificação dos Documentos
Formada de 12 dígitos. Qs três primeiros identificam o órgão gerador da
informação; o quarto, o grau de sigilo (confidencial, reservado ou ostensivo); o quinto e o
sexto (representados pelas letras S e Q) identificam o SIEQ; os dígitos 7. a 12.
Sexto
referem-se à numeração progressiva dos documentos dentro de cada órgão.
3.6 — Indexação
Após debates com especialistas na área abrangida pelo SIEQ, chegou-se à conclusão
de que os documentos deveriam ser indexados por equipamentos, problemas, soluções
(métodos, processos, dispositivos etc).
Paralelamente, foi elaborado um glossário de termos técnicos (descritores), que se
vai ampliando em função da captação de novos documentos, com a finalidade de
normalizar a caracterização dos Relatórios SIEQ.
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�Outrossim, procurou-se normalizar a forma de apresentação dos citados relatórios,
bem como orientar o preenchimento de dados complementares, assim entendidos:
entendidos;
— nome do equipamento
— fabricante
— modelo
— número de série
— condições de projeto
— pressão
— vazão
— temperatura
— potência
— condições reais de trabalho
— etapa-origem, ou seja, o informe da base em que se originou o problema —
especificação, projeto, fabricação, recebimento, armazenamento, montagem, operação,
manutenção e preservação.
As eventuais informações adicionais aos relatórios já editados são relacionadas em
formulários apropriados, observada a codificação primitiva.
3.7 — Glossário
Consta de listagens de termos técnicos que dizem respeito a equipamentos,
problemas e soluções (melhoramentos, métodos, dispositivos e processos), para efeitos de
normalização da indexação dos relatórios SIEQ.
relevantes:
Pontos considerados relevantes;
a) o SIEQ admite número ilimitado de descritores para um mesmo relatório, de
maneira a oferecer subsídios para a indexação pertinente;
b) o glossário inicial, apenas um esboço do glossário SIEQ, deverá ser enriquecido
toda vez que assim o exigir a recuperação.
3.8 — Processamento
Qs dados informativos são processados através de um programa de computador
Os
KWIC/KWOC da IBM, adaptado pela PETROBRÂS
KWIC/KWQC
PETRQBRÄS em função da MCT. A este programa
podem ser adicionados tantos descritores quantos se desejar, sem limite de palavras
não-significativas (stop words).
Os índices fornecidos pelo programa são:
— por órgão da Empresa
— autor
— assunto
— tipo de documento
— título
— bibliográfico
— lista de descritores com estatística de uso.
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�3.9 — Microfiimagem
Mtcrofilmagem de Documentos
Os textos são microfilmados em 16mm, com grau de redução de 23 vezes, e os
desenhos técnicos em 35mm; e uns e outros são inseridos em jaquetas, podendo cada uma
conter até 60 fotogramas.
A MCT mantém um serviço de segurança através de microfichas master e remete
para a Memória Departamental do DEPIN cópias diazóicas de microfichas, para fins de
recuperação da informação em âmbito departamental.
Os textos originais da documentação SIEQ,
SIEO, após a microfiimagem,
microfilmagem, retornam aos
núcleos de documentação das respectivas Unidades geradoras da informação, para serem
arquivados.
3.10 — Arquivamento
As microformas de segurança são armazenadas em sala especial climatizada, na
MCT, e arquivadas conforme a codificação caracterizadora do documento, segundo o
sistema de controle e distribuição em um arquivo de microfichas utilizado pela Divisão de
Informação Técnica e Propriedade Industrial do CENPES (Anexo 2). As microformas
diazo são arquivadas na MDT do DEPIN.
3.11 — Acesso à Informação
Realiza-se mediante a distribuição estratégica dos índices já referidos, reproduzidos
e distribuídos aos núcleos descentralizados de documentação que se localizam nas áreas
dos respectivos usuários.
I
3.12 — Conclusão
O principal objetivo resume-se à necessidade das indústrias preservarem seu
"know-how" e otimizarem o respectivo aproveitamento.
Pelo relato, percebe-se que estamos dando os primeiros passos para a organização de
um acervo de informação interna. Desde já, manifestamos nosso interesse na comunicação
com outras empresas que estejam tentando experiência semelhante, em prol do
fortalecimento da capacitação tecnológica da indústria nacional.
ABSTRACT
PETROBRÂS has been developing efforts toward systematization of collecting,
treating and disseminating its internai
internal technical literature.
After experimentations with its own reports concerning methods of storage and
retrieval of Information,
information, the Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez
de Mello, with the cooperation of the industrial
Industrial Department, has come to absorb
different kinds of internai
internal information
Information such as equipment engineering area.
The system
System is described in its organizational scheme, as well as the technical
processes adopted.
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�ANEXO 2
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do originai, apresenta partes ilegíveis.
�CDU 026:05.004.14
USO E DIVULGAÇÃO DE PERIODICOS
PERIÕDICOS EM UMA BIBLIOTECA ESPECIALIZADA*
RAHILE ESCALEIRA
ESCALEI RA
Bibliotecária — Biblioteca Central
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A.
MARILENE JOSÉ DE FREITAS
Bibliotecária — Biblioteca Central
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A.
RESUMO
O estudo do Setor de Periódicos se fez necessário por não se alcançar os
objetivos propostos. Com a análise do problema chegou-se à conclusão que
somente um sistema que integrasse os dois tipos de acervo "abstracts" e
"periódicos" conseguiria-se atingir os objetivos. Uma análise profunda por
parte do bibliotecário e outra por parte do técnico resultou no PERFIL do
periódico, o qual fornece uma visão global do potencial de informação da
revista.
1 - INTRODUÇÃO
Diante da tão decantada "explosão da informação" sentiu a Biblioteca do Instituto
de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A., necessidade de fazer algo mais do
que vinha sendo feito para melhor satisfazer seus usuários.
Especializada em quase todas as áreas de ciência e tecnologia, a Biblioteca tem,
conseqüentemente, um corpo de usuários altamente especializado, formado por todas as
especialidades de engenheiros, químicos, físicos, geólogos, arquitetos, metalúrgicos,
matemáticos, etc... O fato de contar com um rico acervo de periódicos (mais ou menos
1.500 títulos) não acresce nada à satisfação do usuário. Está claro e patente que o gasto
do IPT para renovar anualmente todas as suas assinaturas de revistas não corresponde ao
índice de uso das mesmas.
*Trabalho elaborado sob a orientação de Jerusa Gonçalves de Araújo — Bibliotecária chefe da Seção
de Fontes e Referência do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A.
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�Perturbava-nos este fato e procuramos uma explicação. Porque os técnicos não
usam as revistas como deveriam ser usadas? Culpa deles ou culpa da Biblioteca? Hoje,
após algumas análises e observações, cremos ser uma falha de ambas as partes. O
pesquisador brasileiro não está acostumado a ler. Ele só procura a Biblioteca quando tem
um problema a resolver, daí a sua grande dificuldade em encontrar as coisas certas no
lugar certo. Rarfssimos
Raríssimos são os casos em que um especialista procura a literatura para se
atualizar, para saber o que há de novo, para saber o que outros estão fazendo.
Observamos que o uso da Biblioteca fica mais ou menos incluído num círculo
vicioso. De um modo geral os usuários usam os mesmos documentos sempre, por questão
de hábito ou por desconhecerem a existência de outros novos.
No IPT este fato é bastante comum e o técnico solicita que alguém vá buscar para
ele determinados títulos de revistas na biblioteca, sem ele próprio ir, perdendo assim a
oportunidade de ver coisas novas.
Quantas vezes nos deparamos com algum engenheiro consultando mais de 20 ou 30
fasciculus, em busca de um determinado artigo? Isto porque ele não sabe da existência de
fascículos,
índices, muitas vezes acumulados, que reduzem tanto o tempo de pesquisa.
Mas poderão pensar: E onde está o Boletim da Biblioteca anunciando novos
documentos? Claro que este boletim ajudaria, mas além de não existir por razões próprias
do IPT, no caso de revistas, não concordamos em que este seria o melhor meio para
divulgá-las.
Num ambiente puramente de pesquisa como o do IPT era de se esperar que a busca
por coisas novas fosse mais frequente,
freqüente, mas tal não acontece. Por outro lado, em
decorrência do acúmulo de tarefas a serem executadas, o bibliotecário também não tem
tempo de se especializar e acaba sendo o "quebra galho" de todos. A formação do
bibliotecário no Brasil, aliás, deixa muito a desejar neste sentido e parece estar se
extinguindo a "curiosidade" em saber e conhecer as coisas, característica que deveria ser
imprescindível ao bom bibliotecário.
Daí a razão deste trabalho. Afinal de contas, não poderiamos ficar passivamente
inertes diante de um acervo tão rico e de um público tão desestimulado.
Quem sabe onde encontrar o que? Qual revista traz anúncios de produtos novos?
Qual informa sobre estatísticas? Qual traz bibliografias sobre determinados assuntos?
Qnde estão as teses reproduzidas?
Para responder a estas e outras perguntas, o tratamento tradicional que aprendemos
nas escolas não é o suficiente. Não basta que se faça um fichário de títulos, assuntos e
editores. Q mais importante fica oculto: o conteúdo das revistas. Também não adianta
fazer assinaturas de abstracts; nem o usuário nem o bibliotecário chegam ao que querem
sem que haja um profundo conhecimento deles.
Sentimos pois que com um sistema que integre os 2 tipos de documentos (revistas e
abstracts) conseguiremos aproveitar todo o conteúdo dos mesmos e melhor disseminá-los
aos usuários.
2 - ANÁLISE DOS ABSTRACTS
Todos os abstracts serão analisados e será feito um manual de uso para cada um
deles. Qual o leitor que pega pela primeira vez um Chemical Abstracts e sabe usá-lo? Este
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�manual dará as principais etapas que o usuário deve seguir para consultar a obra. Será feita
ainda uma lista de títulos de periódicos que a Biblioteca possui analisados por aqueles
abstracts, e assim para todos os outros (anexo 1).
•
Com esta análise levaremos ao usuário o que de mais específico existe em sua área
de pesquisa. Ex: Para uma pesquisa sobre utilização de poliestireno para embalagem de
produtos comestíveis, obter-se-à informações mais rapidamente e resultados positivos
recorrendo-se à obra: RAPRA ABSTRACTS do que partir do Chemical Abstracts.
3 - ANÁLISE DOS PERIÓDICOS
Cada título será analisado pelo bibliotecário (pesquisa interna) (anexo 2) e pelo
leitor mais freqüente daquele título (pesquisa externa) (anexo 3). Para isto, foram
elaborados 2 tipos diferentes de questionários, que deverão, depois de preenchidos,
fornecer elementos para a elaboração do
áo perfil do periódico.
O bibliotecário, de posse das análises internas e externas, reúne as duas em uma
única ficha que conterá o que chamamos de PERFIL da Revista (anexo 4). A divulgação
do perfil para o corpo técnico de usuários será feita por meio de uma cópia da ficha final
que passará entre os usuários da área da revista. Assim eles terão conhecimento de tudo
qué
que o periódico poderá lhes oferecer, além dos artigos.
Esta análise é também interessante pelo fato de que só precisa ser feita uma única
vez, sem a necessidade de constantes atualizações o que se faz necessário somente quando
o periódico sofre alguma alteração de conteúdo.
4 - ANÁLISE DO ASSUNTO
Pelo fato de um mesmo título ser analisado por 2 pessoas diferentes (bibliotecário e
•técnico)
técnico) é comum que ocorram divergências, que devem ser contornadas e esclarecidas.
Quanto à atribuição de descritores, o IPT resolveu normalizá-los e controlá-los usando um
thesaurus especializado. Portanto, ao se elaborar a ficha final de PERFIL da Revista os
descritores são escolhidos no Thesaurus, traduzidos para o português e acrescidos à ficha.
Estes descritores darão origem ao fichário de assuntos para periódicos (anexo 5). Se
compararmos a classificação que é dada aos títulos normalmente com o que lhes foi
atribuído neste novo processo, veremos o quanto foi ampliado o acesso ao conteúdo das
revistas (anexo 6).
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Além disso, foram atribuídos pesos ao conteúdo informativo de cada título, de
acordo com a porcentagem de matéria aproveitável. Um título que tenha sido julgado
possuir 70% de material aproveitável em seu conteúdo tem peso maior do que um que só
tenha 30%. Este dado pode auxiliar em muito quando houver necessidade de julgar a
importância de cada título para as atividades do IPT.
5 - CONCLUSÁO
O benefício atinge usuários e bibliotecários. O uso do acervo de periódicos se torna
muito mais racional e direto, as pesquisas por assunto são muito mais fáceis e o conteúdo
das revistas exploradas em potencial. Os usuários por sua vez, através do fichário de
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�descritores, conseguem encontrar mais rapidamente o que desejam. 0 uso das revistas
passa a justificar seu custo.
Sem dúvida, com este novo processo, o leitor terá mais chances de encontrar as
informações que deseja e o bibliotecário, por sua vez, poderá realizar levantamentos
bibliográficos mais completos.
ABSTRACT
A review of the Periodical Section isdone
is done in order to improve it and make it reach
its goals. It was concluded that the only solution is a system
System linking the two types of
holdings: abstracts and periodicals. Both, librarian and user analyse each titie
title in order to
build the periodical profile, which shall give a total view of the information
Information included in
each titie.
title.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
^ ALBANI, Juan et alii. Ingresso de los libros. In:
Buenos Aires, Kapelusz, 1951. c.5, p.79-97.
Manual de bibliotecología.
bibliotecologia.
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ARAÚJO, Jerusa Gonçalves de. Recuperação e disseminação da informação. São Paulo,
FESPSP, 1974. 115p.
^
0
O sistema de informação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas: programa
de emergência. (In: REUNIÃO BRASILEIRA de CIÊNCIA da INFORMAÇÃO, 1.
Rio de Janeiro, 1975).
'•associação
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de NORMAS TÉCNICAS. Normalização da
documentação no Brasil. Rio de Janeiro, IBBD, 1960. 104p.
*® HUTCHINS, Margaret,
Margaret. introdução ao trabalho de referência em bibliotecas. Rio de
Janeiro. F.G.V., 1973, 294p.
*^ PERFIL de periódicos da Companhia do Vale do Rio Doce. Rio de Janeiro, CVRD, s.d.
3p.
’’’ THESAURUS of engineering and scientific terms: a list of engineering and related
scientific terms and their relation ships for use as a vocabulary reference in
indexing and retrieving technical Information.
information. New York, Engineers Joint Council,
1969. 690p.
® ULRICH'S International
1975-1976., 6.ed. New York, R.R.
international periodical directory: 1975-1976.
Bowker, 1975. 2289p.
480
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�ANEXO 1
abreviações usadas
no CA
tiYulo
TlYULO
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
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35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
American Míneralogist
Mineralogist
American Paper Industry
American Perftimer
Perfumer
American Perfumer and Aromatics
American Perfumer and Essential Oil Review
Anais da Academia õrasileira de Ciências
Analytical Abstracts
Analytical Chemistry
Analytica Chimica Acta
Analyst (London)
Angewandt Chemie
Annalen der Chemie Justus Lebigs see Justus
Liebgs Ann. Chem.
Annales Chimie Analytique
Annales de 1'lnstitut
l'lnstitut Technique du Batiment et
des Travaux Publ
Publics
ics
Annales des Mines
Annals of Nuclear Science and Engineering
Annales des Ponts et Chaussees
Annales de Radioelectricite, Compagnies
Francaises Associees de TSF see Ann Radioelectr.
Annual ASTM standards see Annu Book ASTM
Stand.
Annual Review of Information Science and
Technology
Annual Review of Nuclear Science
Annual Survey of American Chemistry,
National Research Council
481
Digitalizado
gentilmente por:
Am. Mineral
Am. Pap. Ind.
Am. Perfum
Am. Perfum Aroma
Am. Perfum Essent Oil Rev.
,
An. Acad. Bras. Cien.
Anal. Abstr.
Anal. Chem.
Anal Chim. Acta
Analyst (London)
Angew Chem.
Ann. see justus
Justus
Liebigs Ann. Chem.
Ann. Chim. Anal
Ann. Inst.
Inst Tech.
Batim. Tra. Publics
Ann Mines
Ann Nucl. Sei. Eng.
Ann. Ponts Chaussees
Ann Radioelectr cies Fr. Assoe.
Assoc.
TSF see Ann. Radioelectr.
Ann ASTM Stand see Annu.
Book ASTM Stand
Ann Rev. Inf. Sei.
Technol.
Annu Review Nucl. Sei.
Ann Surv. Am. Chem.
Nat Res. Coun.
loc. na
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K-96
M-1
M-T
1-40
1-40
1-40
N-19
R-62
R-62.
H-11
H-6
H-9
H-16
H-30
H-8
K-43
F-58
A-65 ’
K-46
A-57
R-234
H-295
R-121
R-297
�ANEXO 2
ANÁLISE DE PERIÓDICOS
(pesquisa interna)
1. Título:
1.1 Periodicidade:
——
_1.2
.1-2 Nacionalidade:
2. Histórico:
3. Características:
3.1 Idioma em que é publicada a revista:
3.2 Possui sumário em que idioma:
3.3 Possui abstracts em que idioma:
3.4 É indexada nos serviços de abstracts:
3.5 Apresenta:
3.5.1 Bibliografias:
- corrente:
—
—_
—~
— retrospectiva: —
3.5.2 Indices:
índices:
— nos idiomas:
3.6 Menciona a fonte original dos artigos publicados na revista:
3.7 Os artigos trazem bibliografias:
3.8 Estatísticas:
— correntes:
correntes:.
retrospectivas:
— de previsão:
—
3.9 Publica:
— Patentes:
—
— especificações:.
—
especificações:.
— normas técnicas:
3.10 Catálogos:
— de peças:.
— de equipamentos:
— de produtos:.
4. É microfilmada:^
microfilmada:
5.
5l Outras características:caracter ísticas:^
—
—
482
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4 gentilmente por:
*■
12
13
14
�ANEXO 3
ANÁLISE DE PERIÓDICOS
(pesquisa externa)
1. Título:
2. Assunto da revista:
2.1 Campo que abrange:—
abrange:
2.2 Assunto específico:
2.3
Z3 Descritores (palavras-Chaves) para o campo da revista:
3. Nível da revista:
Teórica
Prática
3.1 Técnica:
3.2 Científica:^
Científica:
3.3 Comercial:
3.4 Industrial:
3.5 Enfoque econômico:
3.6 Divulgação propagandística:.
propagandística:
3.7 Outras características:
4. Facetas da revista:
4.1 Artigos publicados:
— originais:
— traduzidos:
4.2 Seções permanentes: (cite)
— de grande interesse:
— de interesse relativo:
4.3 Seções diversas: (cite)
— de gênero informativo:
informativo:.
— de abordagem mais profunda:.
profunda:
4.4 Apresenta:
— teses:
— pesquisas:
— testes:
testes:__
— totalmente desenvolvidos:.
desenvolvidos:
— parcialmente
parcial mente desenvolvidos:
5. Porcentagem aproveitável da matéria publicada na revista:
483
Digitalizado
gentilmente por:
♦
11
12
12
13
13
14
14
�ANEXO 4
PERFIL DE PERIÓDICO
I O.'"'
TÍTULO;
TITU
LO: Journal of the American Society
for Information Science
IPT-BC
PERIODICIDADE: Bimestral
NACIONALIDADE: Americana
NACIONALIDADE;
HISTÓRICO: Início 1949
DESCRITORES: Recuperação da Informação; Disseminação da informação Indexação de
assunto; Documentação; Ciência’da
Ciência da informação; Usuários; Thesauri;
Processamento da informação; Cibernética.
NÍVEL DA REVISTA:
NIVEL
REVISTA:Científica
Científica teórica e prática, industrial prática com divulgação
propagandística.
Peso do Conteúdo: 5
SUMÁRIO: Inglês
CARACTERÍSTICAS dos
DOS ARTIGOS: Trazem bibliografias, em alguns casos a fonte oricaracterísticas
ginal. São sempre originais com abstracts.
SEÇÕES PERMANENTES;
PERMANENTES: Book reviews e Brief communications
Communications de grande interesse.
SEÇÕES DIVERSAS: Cartas de leitores de gênero informativo
CARACTERTSTICAS:
CARACTERÍSTICAS: Apresenta pesquisas totalmente desenvolvidas. Propaganda literária, leitura recomendada. Críticas de livros. Lista de membros.
ÍNDICES: Acumulado do v.1-25 com vocabulário controlado.
TNDICES:
De assunto, autor e instituição no último fascículo de cada volume
Os índices são baseados no SLIC (Selective Listing in Combination)
INDEXADA: Library Literatura;
INDEXADA;
Literature; Currente Contents of Physical Sciences; Library and
Information Science Abstracts; Science Citation Index; Chemical Abstracts;
Information Science Abastracts e Engineering Index.
VERSO
1. Documentação. 2. Ciência da Informação. 3. Processamento da informação. 4. Recuperação da informação. 5. Disseminação da informação. 6. Indexação de assunto. 7. Tesauri.
8. Usuários. 9. Cibernética.
484
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13
14
�AcGs tica
Acus
ANEXO 5
The Journal of the Acoustical Society of America
Acústica arquitetônica
”
Society of
America
The Journal of the Acoustical
Acoustical Society
of America
Ae
ro acus tica
Aeroacustica
The Journal of the Acoustical
America
Acoustical Society
Society of
of America
Alvura de ce1ulose
celulose
Das Papier
Alvura de papel
Das Papier
Alvura de pasta
Das Papier
Ärvores
Arvores
(plantas)
Das Papier
Tapp i
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Bene ficiament o
Beneficiamento
UP
Beneficiamento de minérios
Tratamento de minérios
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers
Beneficiamento de minérios
Use
Beneficiamento
Bio acus tica
Bioacus
The Journal of
o f the Acoustical Society of America
Branqueamento de
celulose
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Branqueamento de pasta
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485
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Cre reads nKnta
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14
�Breu
(material)
Tap pi
Tappi
Carvao
C
arvao
UP
Carvao mineral
Carvao de Pedra
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Carvao — Brasil
Carvao de Pedra
Carvao mineral
Use
Carvao
Celulose
Das Papier
Tap pi
Tappi
Cibernetica
Cibernética
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
Science
S cience
Ciência da Informação
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
S cience
Concre to
Journal of the American Concrete Institute
Concreto armado
Journal of
the American Concrete Institute
Concreto protendido
Journal of the American Concrete Institute
Construção naval
Use
Engenharia naval
486
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Sea n
stem
C.ereiiclanicnta
11
12
13
14
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Containers
Use
Recipientes
Desfibramento de conjuntos
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Tappi
Desfibramento de conjuntos
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Disseminação da informação
Ciência da Informação
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Documentação
the American Society for Information
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Economia mineral
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Metallurgical Engineers.
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Emb alagens
Containerisation International
Engenharia Civil
Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
Engenharia Geológica
UP
Geologia da engenharia
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Engenharia mecânica
Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
Engenharia de minas
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
487
cm
2
3
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4 gentilmente por:
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Cierenclanicnta
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12
13
14
�Engenharia naval
UP
Construção naval
The Motor Ship
Shipbuilding & Marine Engineering International
Estatística sobre carvao
Carvao de Pedra
Estruturas
Es truturas
Journal of the American Concrete Institute
Journal of the Engineering Mechanics
Divis ion-AS CE
Division-AS
Estruturas
de concreto
Journal of the American Concrete Institute
Exploração de minas
Transactions of the American Institute of Mining
and Meta11urgica1
Metallurgical Engineers.
Geofísica
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Geolo
Ge
olo gia
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Geologia da engenharia
Use
Engenharia geologica
geológica
Geoqulmica
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Hidrologia
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
488
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gentilmente por:
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Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
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Industria do papel
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Indústria de papel
Industria
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Das Papier
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Maquinaria
UP
Maquinas
Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
Maquinas
Use
Maquinaria
Me canica
Mecânica
UP
Mecânica aplicada
Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
Mecânica aplicada
Use
Me cânica
Mecânica de maquinas
Journal of the Engineering Mechanics
Division-AS CE
489
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2
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11
12
13
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�Mecânica
Mecanica das
'
rochas
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Metalurgia
Metal Progress
Minas
de
carvao
Carvao
Carvão de Pedra
Mineraçao
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Minérios
carboniferos
Carvao de Pedra
Motores navais
The Motor Ship
Navios
N
avios
The Motor Ship
Navios
com propulsão
a diesel
The Motor Ship
Papel cartao
Das Papier
Tapp i
Tappi
Pasta mecânica
mecanica
Das Papier
Processamento da informação
Ciência da informação
Journal of the American Scciety
Society for informrtion
information
Science
PsicoacGstica
PsiCO
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The Journal of
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the Acoustical Society of America
490
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gentilmente por:
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�Recipientes
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Containerisation international
Recuperação da informação
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information*
Information
S cien ce
Resinas naturais
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Ruído
Ruido
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The Journal of
the Acoustical Society of America
Secagem da madeira
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Secagem do papel
Das Papier
Secagem da pasta
Das Papier
Tall
oil
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Tappi
Tecidos nao tramados
T
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Tapp
Tecnologia do concreto
Journal of the American Concrete Institute
Tecnologia do concreto armado
Journal of the American Concrete Institute
Terebintina
T app i
Thes auri
Journal of the American Society for Information
S cience
491
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
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I Cereulaninito
11
12
13
14
�Transporte
Containerisation International
Tratamento da informação
Use
Processamento da informação
Tratamento de minérios
Use
Beneficiame n t o
Beneficiament
Usuários
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
S cience
Vibraçao mecânica
Socie ty of America
The Journal of the Acoustical Society
492
Digitalizado
gentilmente por:
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13
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�ANEXO 6
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IMPLANTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE UMA CENTRAL DE
IMPLANTAÇAO
INFORMAÇÕES TÉCNICAS NA CELULOSE NIPO-BRASILEIRA S/A
-CENIBRA
- CENIBRA
CÉLIA MARIA DE OLIVEIRA FULGÊNCIO
Bibliotecária da CENIBRA
Vice-Presidente da Associação dos Bibliotecários
de Minas Gerais
PREFÁCIO
Apresentamos, apenas, alguns aspectos sobre a organização de uma Central de
Informações Técnicas na CENIBRA, em face da recomendação da Comissão Técnica do
Congresso de que os originais não ultrapassassem 20 páginas.
Entretanto, as pessoas interessadas em detalhes deste trabalho, poderão entrar em
contato com a autora, pois o original descreve, minuciosamente, todas as operações,
inclusive analisa todos os itens de um questionário aplicado entre todos os técnicos da
CENIBRA, contendo também uma Rede Pert.
Esperamos, que esta comunicação, justa através do Congresso, resulte num
entrosamento entre bibliotecários desta área e afins, para discussão e solução de
problemas que surgem em bibliotecas de empresas industriais.
A autora
RESUMO
Implantação, organização e funcionamento de uma Central de
Informações Técnicas na Celulose Nipo-Brasileira S/A — CENIBRA.
Apresentação de algumas atividades — realizadas e a serem desenvolvidas — tais como: aquisição e seleção do material bibliográfico; tratamento
técnico da informação; análise dos documentos, "Thesaurus";
'Thesaurus"; Processos de
disseminação da informação: pesquisa bibliográfica, circulação de periódicos,
boletim informativo, empréstimo inter-bibliotecário.
1 - INTRODUÇÃO
Com o avanço da tecnologia, tornaram-se mais ágeis os canais de comunicação.
Artigos técnicos passaram a ganhar um espaço considerável em publicações especializadas
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14
�e em veículos ecléticos. Vive-se a época da especialização que agora, mais do que nunca,
chega ao estágio superior do seu aperfeiçoamento.
•
Diante disso, um técnico da década atual necessita antes de mais nada, de estar a par
do desenvolvimento de sua profissão, descobrindo maneires
maneiras mais racionais para o alcance
dos seus objetivos. É sabido que para se acompanhar essa evolução, um especialista
dispensa de 25% a 50% do seu tempo para atualizar-se, o que às vezes é uma tarefa
impossível e anti-econômIco para a instituição para a qual pesquisa ou produz.
Para se ter uma idéia, 90% dos eng«r>heiros
engenheiros formados ainda estão vivos***.
vivos* Cada um
sente-se encorajado a comunicar seu pensamento o que resultou na famosa "explosão
bibliográfica".
Têm-se calculado que se encontram à venda 3 milhões de livros. As 50.000 revistas
científicas existentes aproximadamente no mundo
mundo publicam anualmente cerca de 3
de patentes com registro de 1/4 de milhão de
milhões de artigos. Há mais de 12 milhões de-patentes
novas patentes por ano* ^.
■
No instante, porém, em que o especialista necessita de um certo dado, a busca
torna-se difícil etrabalhosa,
e trabalhosa, em consequência dessa "explosão bibliográfica" e da carência
de instituições destinadas à recuperação de informações.
Tentando solucionar este problema, surgiram os Centros de Informação que têm
como finalidade,
finaltdade, colecionar, conservar, classificar, analisar e divulgar informações
completas e atualizadas, oom^o
comtJ fim de levar às mãostle
mãos-de quem delas necessite o mais rápido
possível.
2 - CELULOSE NIPO-BRASILEIRA S/A - CENIBRA
A sede da CENIBRA está localizada em Belo Horizonte. A sua primeira fábrica está
tocalizada no Município de Belo Horizonte — MG, numa área de 700.000m^, entre a
localizada
BR-381 e à margem do Rio Doce e da Estrada de Ferro Vitória-Minas.
A CENIBRA foi constituída em 13 de setembro de 1973, resultante da associação
da Companhia Vale do Rio Doce e subsidiárias e Japan Brazil Paper and Pulp Resources
Development Co. Ltd.
Como objetivo inicial a CENIBRA implanta a fábrica de Celulose em Belo Oriente
para a produção de 225.000 t/ano,
t/arto, o que corresponde à produção de 750 t/dia.
A CENIBRA é composta de administradores e pessoal técnico administrativo,
possuindo um Presidente, Diretoria Financeira, Diretoria de Controle, Diretoria de
Operações, Diretoria Técnica, Diretoria Comercial. O corpo técnico é formado por
economistas, engenheiros, advogados, jornalistas e administradores de empresas, entre
outros.
Consciente de que o desenvolvimento da empresa depende da "facilidade, exatidão
e rapidez" com a qual a informação técnica chega ao usuário a CENIBRA partiu para a
implantação de uma Centra! de informações Técnicas.
3 - CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
Informação é qualquer conhecimento gravado e comunicado que possa ser útil a
uma tomada de decisão. Ela se constitui de dados produzidos através de processos
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�informativos. Estes processos podem ser a transmissão de informação, sua seleção,
organização ou análise. Existem dois tipos de informação: expontânea e a resposta. A
informação expontânea é aquela que vai até o usuário antes que o mesmo faça sua busca,
enquanto a informação-resposta vai ao alcance do usuário, a fim de solucionar seu pedido.
Todo o progresso, e seu conseqüente processo de desenvolvimento depende em
grande parte da forma de informações que ele dispõe, e da maneira que ela se coloca ao
alcance do usuário. Ela é o elemento básico da investigação que procura o aprimoramento
da tecnologia.
Ninguém desconhece que se vive a época da informática. A partir do instante em
que o conhecimento prévio de uma situação pode levar a uma decisão rápida e acertada,
passa-se a dar à informação a importância que ela merece.
Os executivos, responsáveis pela condução do processo de desenvolvimento, seja ele
na área privada ou estatal, reconhecem hoje que sem a informação resumida, objetiva,
eficaz e atual eles não teriam meios de conduzir suas decisões calcadas num índice de
probabilidade acentuada.
“tempo". Ela
A informação é importante porque é uma aliada fundamental do "tempo".
possibilita a análise coerente de uma situação dentro de uma perspectiva passada, presente
e voltada para o futuro. Ela não é absoluta, mas se constitui no alicerce mais sólido de um
processo decisõrio.
decisório.
Sua importância se faz sentir também na economia global da empresa. O Centro
possibilita ao usuário a capitalização do tempo e esforços gastos nas buscas individuais de
informações obtidas através de pesquisas. Além disso, consegue-se obter uma melhoria na
qualidade e quantidade das informações colocadas ao alcance dos usuários, sendo
selecionadas no elenco do que melhor se encontrar nas fontes geradoras.
4 - CENTRAL DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS DA CENIBRA
4.1 — Cronograma do Planejamento
Data inicial dos serviços: 01.12.1975
Desenvolvimento do plano
Fase 1: Análise
Duração: 31 dias
Início: 01.12.1975 - Fim: 01.01.1976
N.° de pessoas: Bibliotecário (1)
Objetivo: Fornecer dados para a execução de uma proposta preliminar para a
implantação de uma Central de Informações Técnicas.
- . Fase 2: Projeto da Proposta preliminar para a implantação de uma Central de
IInformações
nformações Técnicas.
Início: 01.12.1975-Fim:
01.12.1975 - Fim: 25.01.1976
Duração: 55 dias
N.° de pessoas: Biblioteéario
Biblioteóario (1)
Objetivo: Determinação, através de métodos e técnicas especiais de seleção,
aquisição, organização e disseminação do material bibliográfico que formará o acervo da
Central de Informações Técnicas.
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�Etapas; Definição de objetivos e metas
Planejamento dos processos técnicos
Planejamento dos recursos humanos
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Fase 3: Divulgação da proposta preliminar para a implantação da Central de
Informações Técnicas.
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Início: 26.01.1976 - Fim: 08.02.1976
Duração: 14 dias
Objetivo: Divulgar entre aqueles que usufruirão dos serviços determinados,
esperando receber críticas
criticas construtivas a respeito das atividades propostas. Esta
divulgação é preciso por se tratar de órgão que centralizará as atividades técnicas e de
informação da empresa.
Fase 4: Implantação e organização
Início: 16.02.1976- Fim: 01.02.1977
Duração: 350 dias
N.° de pessoas; Bibliotecário (1)
Especialista (1)
Auxiliar (1)
Estagiário (2)
Objetivo: Execução dos trabalhos planejados de acordo com os interesses e
necessidades dos usuários.
Obs.: Os serviços planejados que vem sendo desenvolvidos nesta fase serão
abordados mais adiante no item referente as Atividades da CIT.
Fase 5: Avaliação
Início: 02.01.1977 - Fim: 01.02.1977
Duração: 30 dias
N.° de pessoas: Bibliotecário (1)
Objetivo:
Objetivo; Determinar as falhas ocorridas com o fim de propor melhoria do nível dos
serviços.
Etapas: Elaboração e teste do questionário
Aplicação do questionário
Apuração dos resultados
Avaliação do questionário
Sensibilização do pessoal para a aceitação dos serviços.
Fase 6: Planejamento de um Banco de Dados
Início: 02.02.1977 - Fim: 01.01.1978
Objetivo; Estabelecer em nível desejado a síntese e a análise de dados e informações
Objetivo:
utilizando os serviços da CIT com o objetivo de ajudar os usuários a encontrar sua
resposta.
Fase 7: Instalação de uma Biblioteca em Belo Oriente.
Início: 01.04.1976 - Fim: 31.12.1976
Duração: 275 dias
Objetivo: Manter os cientistas e técnicos que trabalham em laboratórios da Fábrica
continuamente informados dos trabalhos recém-pubiiçados sobre suas especialidades, sem
que seja necessário uma solicitação deles.
Para atingir esse objetivo a CIT se incumbirá de:
de;
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�1) Seleção e aquisição do material bibliográfico de interesse dos especialistas da
fábrica.
2) Exame de todo documento adquirido com o fim de determinar as relações com
ceda membro da instituição que trabalha na Fábrica.
as atividades de cadatnembro
3) Disseminação da informação através de Boletins e/ou notificações individuais,
estabelecendo-se através de levantamento o "perfil" do usuário.
4) Preparação técnica do material adquirido com o fim de ser localizado na Fábrica,
incluindo organização de fichários diversos e outros meios que atendam os
problemas de recuperação da informação.
5) Visita periódica à Biblioteca da Fábrica para dar assistência precisa.
6) Treinamento de um auxiliar de biblioteca que terá as seguintes atribuições:
atribuições;
a) Inscrição de leitores
b) Controle de empréstimo do material bibliográfico
c) Ordenação do material bibliográfico que chega à Biblioteca da Fábrica
d) Registro do material bibliográfico que êé remetido para a Biblioteca da Fábrica
e) Circulação do material bibliográfico, sobretudo periódico, que vai preparado pela
Biblioteca de Belo Horizonte
f) Controle do material bibliográfico para encadernação, quando for o caso
g) Ordenação das fichas remetidas pela CIT.
A CENTRAL DE INFORMAÇÕES
INFOfiMAÇÕES TÉCNICAS pela sua localização em Belo
Horizonte, dispõe de uma série de vantagens em favor da Empresa, culminando pela
integração no sistema SCNICT — Sistema Nacional de Informação Científica, criado pelo
Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, tendo ainda a
possibilidade de participar do sistema estabelecido pela UNESCO, conhecido pela sigla
UNISIST (Sistema Mundial de Informação Científica).
A CIT tornará possível as informações aos seus usuários, tanto de Belo Horizonte,
como de Belo Oriente, através da organização dos serviços propostos. Funcionará, enfim,
como um elemento canalizador da informação para os especialistas da Fábrica.
Terá também outras funções indispensáveis à sua dinamização:
1) cooperação com outras bibliotecas afins, em nível nacional, regional e a longo
prazo, mundial;
2) manterá contacto com Grupos de Trabalho da capital, promovendo ou
participando de reuniões que visem melhoria de serviços de informação;
3) estabelecerá o serviço de permuta de informações com outros centros;
4) empréstimo interbibliotecário com o fim de atender aos pedidos de seus usuários.
5 - PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Quando os únicos meios de registro da informação eram os manuscritos e os
impressos, bem como os meios de comunicação eram escassos, era relativamente fácil a
organização de materiais e a obtenção da informação.
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�As formas atuais de transmitir a informação criaram seus próprios problemas de
aquisição, organização, análise, avaliação e transmissão. Todos os documentos que
constituirão o acervo da CIT passarão por um processo de organização, visando ao melhor
atendimento dos usuários da informação. Cada tipo de documento obedecerá a sua
natureza e finalidade.
5.1—
5.1
— Seleção
I ndispensável à organização da documentação. As estatísticas provam que
encontram-se 90% das informações em apenas 30% dos materiais pi
piolicados.
blicados. Por isto
faz-se mister uma seleção criteriosa para que se adquira apenas o que preencha maior
número de requisitos dentro da massa de documentos.
A seleção será feita pelo bibliotecário, com base nos pedidos dos especialistas da
empresa.
5.2 — Aquisição
Os documentos que farão parte do acervo serão adquiridos por meios e métodos
tradicionais: compra, permuta e doação. A rotina aplicada em cada um desses métodos
também são as conhecidas de todos: coleta e concorrência.
A seguir relacionamos as obras básicas indispensáveis a uma Biblioteca
Especializada, ou Centro de Documentação em Papel e Celulose.
Bibliografias e Revisões
1
A) Advances in Analytical Chemistry and Instrumentation
B) Advances in Botanical Research
C) Advances in Chemistry Series, da American Chemical Society
D) Annual Review of Physical Chemistry
E) Macromolecular Reviews
F) Proceedings of the Cellulose Conferences
Directories
A) International Pulp and Paper Directory, USA
B) Lockwood's Directory of the Paper and AIlied
Allied Trades, USA
C) Paper Technology Yearbook, USA
D) PI
PIMA
MA Directory, USA
E) PI
PIMA
MA Paper and Pulp Mill
MilI Catalog, USA
F) Post's Pulp and Paper Directory, USA
G) Pulp and Paper Directory of Canada, Canada
H) Pulpwood
Puipwood Annual, USA
I) Tappi Directory, USA
J) The Paper Yearbook, USA
K) World Review; Pulp and Paper, USA
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�Revistas
A) American Paper Industry
B) Canadian Pulp and Paper Industry, Canada
C) Das Papier, Alemanha Ocidental
D) Finnish Paper and Timber, Finlândia
E) Indian Pulp and Paper, India
F) Investigacion y Tecnica
Técnica dei
del Papel, Espanha
G) Industria della
delia Carta, Itália
H) Journal of the Japanese Technical Association of the Pulp and Paper Industry,
Japão
I) La Papelerie, França
J) Paper Technology, Inglaterra
K) Paper Trade Journal, USA
L) Pulp and Paper International, USA
M) Pulp and Paper Magazine of Canada, Canada
N) Pulp Wood Production, USA
O) Tappi, USA
P) Trend, Canada
Q) Unasylva
R) World's Paper Trade Review, Inglaterra (04)
5.3 — Registro
Todo o documento receberá um número em ordem crescente logo que chegar à
Central de Informações Técnicas.
Haverá um fichário de registro em fichas padronizadas 7,5 x 12,5.
Os periódicos e jornais serão registrados no KARDEX (1 5,3 x 20,5).
5.4 — Análise do documento
Este serviço possibilitará ao especialista chegar ao documento sem a leitura do
trabalho original.
Será de dois tipos;
tipos:
5.4.1 — Referência bibliográfica
Este processo substituirá a catalogação tradicional. Assim, os elementos que
identificarão os documentos serão em forma de referência bibliográfica, segundo a NB-66;
facilitará as futuras pesquisas bibliográficas, intercâmbio com outros centros e/ou
bibliotecas congêneres e a indexação em boletins da empresa.
504
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�'1
Serão utilizados dois fichários:
1) Organizado em ordem numérica crescente, cada ficha contendo:
a) referência bibliográfica do documento
b) descritores estabelecidos para aquele documento
c) número que lhe foi atribuído
2) Organizado em ordem alfabética, as fichas também medindo 7,5 x 12,5, divididas
em 10 colunas, cada uma encimada por algarismos de 0 a 9. Em cada uma das
fichas serão registrados:
'
a) o descritor adequado
b) número atribuído à ficha que corresponde ao descritor
c) no verso da ficha: sinônimos, termos gerais, específicos, notas de escopo (visando
a construção de um 'Thesaurus").
"Thesaurus").
í q ,
‘
*ib
' 'íi r ;
10 BARRICHELO, L.E.G.& FOELKEL, C.E.B.
C.E.B,
Estudos para produção de celulo^
celul^
se sulfato de seis espécies de
eucalipto.
IPE
IFE F.
Piracicaba,
(12);77-95,Jün.l976.
(12):77-95,Jun.1976.
Descritores;
Descritores:
eucalipto
sulfato
•'
■■■'!? ‘r’■; ' ,
':i
23 STONIS, A.
Branqueamento Compacto.
0 papel, Sao
são Paulo, 37:101-7
dez. 1976.
1976 .
Descritores:
,
í
eucalipto
celulose
branqueamento
505
cm
2
3
Digitalizado
44 gentilmente por:
11
12
13
14
�5.4.2 — Fichas analíticas
Estas fichas resultarão de uma análise mais profunda do documento. Além da
referência bibliográfica e dos descritores, constarão da ficha um resumo do documento.
C.
5.5 — Terminologia — Thesaurus
Durante as tarefas de indexação e análise dos documentos a CIT se preocupará em
estabelecer um vocabulário uniforme e controlado, com vistas aos trabalhos de adaptação
à terminologia portuguesa do "Thesaurus of Pulp and Paper Terms" que constitui uma
das metas da Central de Informações Técnicas.
Sabe-se que um vocabulário controlado será uma solução para uma comunicação
entre os indexadores e os especialistas da área, além de possibilitar um pleno intercâmbio
de informações.
Abaixo apresentamos uma amostragem de termos compilados e que serão
incorporados ao Thesaurus acima citado que a CIT vai adaptar à terminologia portuguesa.
Para cada termo tem sido considerado, os possíveis sinônimos, termos mais gerais,
termos mais específicos, notas de escopo, termos relacionados. A CIT tem tido a
colaboração de especialistas da empresa e de outros usuários na determinação dos
descritores:
Absorção J
/ Absorption,
TE
Assimilation
colagem
Cobb
Acabamento
TE
/ Finishing
rebobinamento
Acácia molissima / Acácia molissima
UP
Acácia Negra
506
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14
�Acacia negra / Blach acacia
Acãcia
US
Acacia
Acãcia molissima
Agua oxigenada / Hydrogen peroxid
US
Peroxido de hidrogênio
Perõxido
Alvejamento / Bleaching
US
Branqueamento
Amido
Starch
/ St
ar ch
T
G
TG
Aditivo
Arvore
/ Tree
UP
Dendrologie
Dendrologia
TR
Cinturão
Bissulfito / Bisulfites
TR
Sulfito
Su1fit
o
Bracatinga / Bracatinga
US
Mimosa Bracatinga
Branqueamento
UP
/ Bleaching
Alvejamento
Breu / Pitch
TR
Calose
Cola
/ Callose
TG
Carbohidrato
TR
Parede
Carbohidrato
TE
/ Carbohydrates
Calose
Cinturão
TR
celular
/ Girdling
Ãrvore
Colagem / Gluing
TG
Absorção
507
cm
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I Sc
Seaa n
stem
st
em
I Cereulaninito
Cre reads nKnta
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12
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�Dendrologia / Dendrology
US
Arvore
Desativaçao
TE
/ Deactivation
Dessensibi1izaçao
De
s sen s ib i 1 i zaç ao
Diafragma / Diaphragms
TR
Diálise
Diãlise
Memb r ana
Membrana
Osmos e
Diãlise
Diâlise
TR
Duto
/ Dialysis
Diafragma
/ Ducts
TR
Funil
Enzima / Enzymes
TE
Glucosidiose
Fibra artificial
/ Artificial Fibre
TG
Fibra têxtil
textil
TE
Fibra sintética
Fibra têxtil
textil
TE
/ Textile fibre
Fibra artificial
Fibra sintética / Sinthetical . fibre
TG
Funil
TR
Fibra artificial
/ Funnels
Canal
Glucosidios
TG
/ Glucosidase
Enzimas
Parede celular
TR
/ Cell wall
Calose
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cm
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I Sc a n
stem
st
em
I Cereulaninito
Cre renda racnt»
11
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14
�Peroxide de hidrogênio
Peróxido
UP
/ Hydrogen peroxid
Ãgua oxigenada
5.6 — Classificação
Um dos problemas para as bibliotecas especializadas consiste na existência de um
sistema de classificação que cubra especificamente toda área em questão. No campo de
papel e celulose, tanto a CDU como a Oxford System of Decimal Classification for
Forestry são deficientes.
Em face destas dificuldades a CIT partirá para a elaboração de uma Classificação
Facetada com base no Thesaurus já mencionado.
6 - SERVIÇOS OFERECIDOS AOS USUÁRIOS
6.1 — Pesquisa bibliográfica
Uma característica dos centros de informação é a realização de pesquisas
bibliográficas. Este trabalho visa a atualização de conhecimento sobre o assunto,
acompanhamento da evolução de um assunto e realização de trabalhos científicos.
A Central de Informações Técnicas promoverá a pesquisa bibliográfica, tanto a
pedido como espontaneamente, e também se valerá dos serviços oferecidos pelo IBICT
(Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), SCIB da UFMG, e outros
órgãos.
6.2 — Reprodução de documentos
os especialistas a CIT
Com o fim de tornar acessível a informação de que necessitam ps
fornecerá cópias do material que dispõe e obterá cópias de outras instituições de âmbito
nacional e internacional.
Será feito um catálogo das reproduções já realizadas com o fim de evitar duplicação
e também colocá-las à disposição de outras bibliotecas.
t
6.3 — Tradução
As diferenças idiomáticas constituem um dos maiores obstáculos para fazer com
que toda bibliografia publicada no mundo seja accessível a todas as pessoas. A fim de
suprir a barreira lingüística a CIT manterá um serviço de tradução, como uma
contribuição a uma maior acessibilidade de informações.
Será feito um cadastro de tradutores, que juntamente com o do IBICT deverão
dominar a terminologia técnica e o idioma a ser traduzido, como também a língua para a
qual será feita a versão.
As despesas de tradução correrão por conta da CENIBRA, conforme critérios a
serem estabelecidos.
6.4 — Boletim Informativo
Terá como objetivo manter atualizados os especialistas informando-os sobre os
documentos recebidos (catálogos, livros, periódicos,
periódicos; normas técnicas, ■ etc), além de
509
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�divulgar resumos de notícias gerais, realizações da CIT, movimento estatístico durante o
mês e/ou ano, incluindo documentos mais consultados, dias de maior freqüência,
frequência, etc.
6.5 — Resumos
Possibilitará aos técnicos tomarem conhecimento do conteúdo dos documentos,
sem que se faça a leitura do trabalho original. Será baseado no serviço de análise de
conteúdo dos documentos, isto é, das fichas analíticas.
■'
'
~
■ r
6.6 — Empréstimo interbibliotecário de publicações
Este serviço terá como finalidade:
• fornecimento e localização entre diversas bibliotecas do material desejado.
• intercâmbio entre bibliotecas e centros de informação.
informação..
• maior e melhor utilização de todo o acervo.
A CIT será membro do GRUPO DE ESTUDO EM TECNOLOGIA E ECONOMIA,
filiado à Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais e ligado à Federação de
Associações de Bibliotecários. Este grupo visa ao maior e melhor intercâmbio de
publicações, còrrio
como também um aprimoramento profissional através de conferências,
estudos, publicação de trabalho, etc. Participam do grupo aproximadamente, 50
entidades.
O'
6.7 — Circulação de periódicos
A circulação de periódicos é uma forma de disseminação da informação.
A Disseminação da Informação é um serviço que reúne materiais de investigação
relacionados com uma pergunta e os transmite aos interessados. Prepara bibliografias
seletivas, realiza pesquisas bibliográficas, distribui listas de materiais novos recebidos,
resumos, traduções, enfim, antecipa a informação.
A CIT fará circular todos os útimos periódicos entre os interessados por meio de
normas já fixadas. Cada revista que circular deverá ter grampeada na capa, uma papeleta
com o nome de todos os interessados com um prazo para devolução. Caso o prazo seja
insuficiente o usuário colocará o seu nome após o último da papeleta. O leitor deverá
assinalar os artigos de interesse para tradução, resumo, reprodução. Circularão também o
sumário, resumos de notícias específicas com referência aos artigos originais, limitados
aos campos de interesse da empresa.
6.8 — Catálogo Coletivo
A CIT participará do catálogo coletivo regional, com a finalidade de proporcionar o
empréstimo inter-bibliotecário.
6.9 — Estatística
Visando a um melhor controle de todo o movimento será feito o serviço de
estatística que possibilitará uma avaliação mensal dos serviços prestados.
510
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14
�I rt
SUMMARY
Settling, organization and work of a Central Office
office for technical Information
information at
' "
Celulose Nipo-Brasileira S/A — CENIBRA.
Presentation of some activities — performed and to be developed such as:
Acquirement and selection of bibliographical material, technical handiing
handling of
Information, documents analysis, "Thesaurus", dissemination of Information:
information,
information:
bibliografical search, circulation of printings, pamphlets,
pamphiets, inter-library borrowing.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
‘ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro.
Normalização da documentação no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro (1), IBBD, 1964.
127p.
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Information work. 3. ed.
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systems and services.
Systems
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Vargas, 1966. 66p.
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1964. 4.V.
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2.ed. rev e aum. Madrid, Oficina de educacion Ibero-americana, 1968. V.3.
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STRABLE, Edward G. Bibliotecas especializadas; sus funciones y administracion.
Washington, Union Panamericana, 1968. 65p.
511
cm
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4 gentilmente por:
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12
13
13
14
14
�WHATLEY, H. Allan. A Survey of the major indexing and abstracting services
Services for
library Science
Hbrary
science and documentation. London, the Library Associatíon,
Association, 1967. 78p.
WILLIAMS, Colin H., Comp. Guide to european sources of technical
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science, technology and
commerce. London, Asiib, 1970. 2v.
512
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�--
y- ■
CDU 026:5/6
'.t
NOVO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO; Seção de
Fontes e Referência*
DARCLÉ FEHER DA SILVA
SI LVA
Bibliotecária — Seção de Fontes e Referência
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. — IPT
IVONE CUSSI SCARCELLI
Bibliotecária — Seção de Fontes e Referência
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. — IPT
RESUMO
Este trabalho descreve a organização de uma seção de tratamento de
documentos especfficos
específicos na área da tecnologia, apresentando uma nova análise
documentária com a criação de descritores controlados por thesauri e índice
permutado. É apresentado um sistema inédito de recuperação e disseminação
da informação.
1 - INTRODUÇÃO
A importância do nosso trabalho concentra-se primordialmente em recuperar e
disseminar informação para os técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas — IPT,
assim como usuários que necessitam de informação na área da tecnologia, uma vez que
este Instituto é um dos principais órgãos de pesquisa do Estado de São Paulo, tendo,
como todos os órgãos pesquisadores, o objetivo de apoiar o desenvolvimento nacional.
2 - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS
No campo da pesquisa o IPT abrange as áreas: Engenharia Civil, Engenharia
Mecânica, Engenharia Naval, Engenharia Química, atuando no campo da Madeira,
Metalurgia, Minas e Geologia Aplicada, Tratamento de Minérios, Informática e
Documentação Científica, a qual compreende a Biblioteca Central, Bibliotecas
Departamentais, Especificações Técnicas e a Seção de Fontes e Referência.
*Trabalho elaborado sob a orientação de Jerusa Gonçalves de Araújo — bibliotecária-chefe
da Seção de Fontes e Referência do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo S.A.
513
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Digitalizado
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�3 - SEÇÃO DE FONTES E REFERÊNCIA
A Seção de Fontes e Referência trata de documentos especiais e possui um acervo à
parte da Biblioteca Central, tendo um sistema próprio de tratamento de seus documentos.
3.1 — Acervo
O acervo consiste de publicações técnicas de importância tecnológica mundial,
enviadas por instituições como:
National Technical Information Science (NTIS) — E.U.A.
National Bureau of Standards (NBS) — E.U.A.
Bureau of Mines
Miries (BM) — E.U.A.
Society of Naval Architects and Marine Engineers (SNAME) — E.U.A.
Building Research Establishment (BRE) — Africa
África do Sul
Government Forest Experiment Station (GFES) — Japão
Geoteknisk Institut (Gl) — Dinamarca
(UIC) — França; e dentre as nacionais:
Union Internationale des Chemins de Fer (UlC)
Instituto de Energia Atômica (lEA) — São Paulo
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRJ) — Rio de Janeiro
Ministério das Minas e Energia (MME) — Brasília
Essas publicações pertenciam ao acervo da Biblioteca Central, porém a sua
organização não estava respondendo à busca rápida de informações, uma vez que não
estavam obedecendo a um processo de codificação e classificação coerentes com sua
procura e localização.
Feita esta avaliação, Jerusa Gonçalves de Araújo, então bibliotecária-chefe da
Biblioteca Central e atual chefe da Seção de Fontes e Referência, elaborou o
planejamento da nova Seção. Durante a implantação surgiram algumas modificações
decorrentes de necessidades organizacionais, porém a estrutura seguiu o fluxo de trabalho
anteriormente planejado.
3.2 — Fluxo de Trabalho
I
INICIO
±
'
PUBLICAÇÃO
1
SELEÇÃO I
RELEVANTE
SETOR DUPLICATAS
REGISTROS
■i
CATALOGAÇÃO
IKDICE NUMÉRICO
l>^DICE PERMUTADO
DATILOGRAFIA
>-L^[
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gentilmente por:
�3.3 - "PUBLICAÇÃO"
''PUBLICAÇÃO''
Sabemos que publicação é um termo bastante amplo que abrange todo e qualquer
documento publicado. Entretanto, para nós, a conotação de publicação, em termos de
informação, é um documento que pertence a uma instituição e que possui um código
identificador, próprio da instituição que a publica, isto é, um "report", uma "information
circular", um "bulletin", etc. Não tem periodicidade e geralmente traz um único trabalho.
Estas características a distingue dos periódicos, exigindo, portanto, um tratamento
especial. Apresenta trabalhos muito especializados já que as instituições divulgam
pesquisas desenvolvidas em suas áreas de ação, como acontece com o próprio IPT, que
divulga através da série "Publicações", experiências e trabalhos de seu corpo técnico de
funcionários.
3.3.1 — Tratamento das Publicações
O tratamento especial dado a essas publicações consiste em identificar a sua
instituição, sigla e código, assim como o número que as individualiza e que serve como
referência de acesso ao documento, já que os usuários conhecem estas obras pelos
mesmos, uma vez que os autores e os títulos não são conhecidos como no caso de livros.
A recuperação da publicação, portanto, é feita pela instituição e o código. Assim sendo, é
desnecessário o uso de uma tabela de classificação, que normalmente se usaria para a
recuperação do assunto e da publicação. O número de chamada da publicação passa a ser
sua instituição e o código a ela atribuído.
Todas as publicações recebidas passam pelos processos técnicos de uma biblioteca,
como tombamento, catalogação, etiquetagem, etc., porém a ficha catalográfica é
simplificada, em forma de citação bibliográfica, mas baseada no Código Anglo-Americano
de Catalogação.
No canto esquerdo superior da ficha coloca-se a sigla da instituição e no canto
superior direito sua codificação.
Coloca-se no corpo da ficha para orientação do leitor o nome da instituição por
extenso, assim como o tipo de documento identificador.
,
WILLIS, Merville.
Design of a
typical platform deck.
New
York, SNAME, 1968.
56p.
(Society of Naval Architects
and Marine Engineers - Technical and Research Bulletin
2-8)
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�Seu arquivamento é por ordem alfabética de instituição e código. Entretanto, se o
pesquisador desconhecer a instituição, pode ter acesso à informação pelo autor ou tftulo,
título,
através de índices editados pelas próprias instituições. Os índices são estruturados em
ordem alfabética de autor e título dando em seguida os códigos e números pára
para se
localizar a publicação.
Fisicamente estes índices ficam agrupados numa estante à parte, organizados por
ordem alfabética de instituições. Muitas vezes servem de guia para novas solicitações de
aquisição por parte dos técnicos.
3.3.1.1 — Análise Documentária: Descritores — Thesauri
Sendo os usuários pesquisadores de uma área altamente especializada e necessitados
de acesso rápido à informação, achamos por bem estabelecer como norma a análise
minuciosa das publicações, destacando-se todos os assuntos nelas contidos, traduzindo-os
em descritores.
Descritor é um conceito existente em uma estrutura pré-estabelecida. Para análise
□escritor
da nossa documentação extraímos os descritores do 'THESAURUS OF ENGINEERING
AND SCIENTIFIC TERMS", do Engineers Joint Council, embora existam thesauri
especializados em todos os campos da Ciência e Tecnologia que auxiliam essas análises,
como os da indústria petroquímica, cimento e concreto, metalurgia, tintas e vernizes.
(Vide anexo 1)
Com o uso desses thesauri controlamos a terminologia corrente em comunicação
técnica e identificamos a interrelação dos vários conceitos, isto é, determinamos não só os
os.
termos genéricos, como também os específicos e correlatos.
Tem-se conhecimento que na formulação de cabeçalhos de assunto a estrutura da
língua inglesa é normalmente conservada, ou seja, a palavra mais significativa aparece em
primeiro plano, vindo em seguida as menos significativas, o que demonstra que os
cabeçalhos de assunto são traduzidos literalrhente
literalmente de obras estrangeiras. Por exemplo:
"game — laws" (jogo — leis). A nossa união de conceitos, que chega muitas vezes a formar
frases completas, nos dão a vantagem de atingir uma maior especificidade. Portanto
colocaríamos: leis para proteção ao jogo, já que não adotamos a inversão dos termos. Isto
é o que diferencia nosso trabalho dos já existentes.
Além disso, em se comparando com o catálogo sistemático, que normalmente é o
mais indicado para bibliotecas especializadas, temos uma maior economia de pessoal,
material e espaço, visto ser necessária uma única ficha de assunto.
cm
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�Naturalmente, encontram-se várias dificuldades por parte do bibliotecário no uso do
Thesaurus:
;
. ^
....t
a) visto que nem todos os assuntos da área de tecnologia são nele encontrados, foi
necessária a criação de descritores baseados também no bom senso, pesquisa em
ém
outras fontes e conhecimento da literatura tecnológica, sendo necessário, muitas
vezes, recorrer à assessoria de especialistas da área.
“ '
b) outra dificuldade freqüente é a tradução dos termos técnicos, pois mesmo
consultando-se vários dicionários, não se chega a uma tradução que corresponda
à idéia do assunto em português; algumas expressões não são traduzfveis,
traduzíveis, sendo
necessário uma adaptação da mesma à língua portuguesa ("bulk blenders" mistura a granel), ou mesmo usar a palavra na língua materna (Marketing).
c) muitas palavras estrangeiras são usadas no plural, enquanto suas correspondentes
em português são no singular ou vice-versa. Do ponto de vista técnico é difícil
determinar essa correspondência. Por exemplo: "mine surveys" - Inspeção de
minas.
^ _
,,
d) outras expressões são traduzidas sem corresponderem exatamente à palavra
estrangeira. Por exemplo: "mining engineering" — Engenharia de minas;
literalmente seria: Engenharia de mineração, o que daria uma idéia errônea do
assunto. Em português mineração é o ato de minerar ou explorar minas e em
inglês é um conceito geral de minas.
Por parte do pesquisador reconhecemos sua dificuldade, quando da consulta ao
catálogo de assuntos, em saber a disposição dos termos que compõem o cabeçalho de
assunto. Por exemplo, em leis para proteção ao jogo", o usuário não saberia por qual
palavra o assunto poderia ser localizado. Para sanar este problema foi criado o índice
Permutado, que será por nós considerado no item 4.1
INDICES DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
4- 1'NDICES
4.1 — índice Permutado
Como foi mencionado ariteriormente
anteriormente (item 3.3.1.1) a adoção da entrada na ordem
direta de palavras exigiu a elaboração do índice Permutado, que foi baseado no Permuted
Index do Thesaurus por nós usado (Vide anexo 2).
Este índice é uma listagem alfabética dos termos significativos dos cabeçalhos de
assunto. A recuperação do assunto é feita por qualquer palavra contida nesses cabeçalhos.
Exemplo: Mapeamento de minas de carvão — poderá ser recuperado por qualquer das três
palavras: mapeamento, minas ou carvão. (Vide anexo 3)
Um fator importante é o alto grau de acumulação genérica nele encontrada, isto é,
todos os assuntos que contiveram a palavra minas estarão reunidos. Isto acontece também
com as outras palavras, ou seja, mapeamento e carvão. Essa acumulação de assuntos pode
despertar o interesse do pesquisador para outros assuntos que possam complementar seu
trabalho.
Inicialmente, em caráter experimental, este índice foi feito manualmente em forma
de fichas, consumindo muito tempo das bibliotecárias, tempo este que poderia ser
utilizado em análises mais detalhadas de novos documentos. Em virtude da opinião
favorável dos técnicos e do êxito alcançado pela rápida recuperação e disseminação da
informação a listagem passou a ser feita por computador, sendo mensalmente atualizada.
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�0 índice
Indice encontra-se fisicamente junto ao fichário de assuntos sendo portanto de
livre acesso ao público. Além deste aspecto, o índice
fndice Permutado é útil às bibliotecárias
para indexação de novos documentos, pois alguns cabeçalhos não encontrados no
Thesaurus são criados. Por exemplo, "Cálculo de habilidade de parada de navios". Se
surgir urna
uma outra publicação a ser analisada referente a um assunto correlato ou igual, ele
não será controlado pelo Thesaurus, mas pelo índice Permutado que já contém esse
cabeçalho de assunto.
Portanto, a utilização do índice é indispensável como referência básica para
uniformização da terminologia.
4.2 — índice Numérico
Além do Permutado, elabora-se mensalmente para uma maior divulgação o Tndice
índice
Numérico. Os assuntos são classificados numericamente pelo "Subject Category Index"
do Thesaurus por nós adotado. É constituído de números que correspondem a assuntos
gerais e dentro desses são feitas subdivisões numéricas que agrupam todos os assuntos. Por
exemplo:
1300
"MECHANICAL, INDUSTRIAL, CIVIL, AND MARINE ENGINEERING"
Subdivisões:
1301
"AIR CONDIT
CONDITIONING,
lONING, HEATING, LIGHTING, AND VENTI
VENTILATING"
LATING"
1302
"CIVIL ENGINEERING"
1303
"CONSTRUCTION EQUIPMENT, MATERIALS, AND SUPPLIES"
(vide anexo 4)
Esse fndice
Indice é colocado em lugar de destaque na Seção, informando o leitor sobre as
novas publicações analisadas recentemente no seu campo de atuação. Também é feito por
computador, (vide anexo 5)
5 - CONCLUSÃO
Em virtude do intenso avanço tecnológico, da grande produção literária
técnico-científica e por conseguinte a grande avalanche de documentos que aflui para os
centros pesquisadores, urge que se crie, através de muitas pesquisa e organização, novos
sistemas para recuperação rápida de qualquer informação.
Essa realidade foi e continua sendo nosso objetivo, visto termos que nos adaptar
constantemente às necessidades primordiais do leitor.
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�ABSTRACT
This work descríbes
describes the organization of a special document section in the scientific
and technological field, showing a new document analysis with the use of descriptors
under a Thesaurus control. A permuted index introduces the retrieval and dissemination
of Information
information in a inedit System.
system.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
' ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Rio de Janeiro./Vorma//za(rão
Janeiro./Vor-ma/Zzafao
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Descrítores em documentação.
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and retrieving technical Information.
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690p.
e9
519
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
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�gS?£g
520
cm
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Sc- c n
stem
11
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�Mine countern>easures
countermeasures
THESAURUS OF ENGINEERING AND SCIENTiFIC
SCIENTIFIC TERMS
Mine components
componente (Con
(Con.))
Mice
tires
Mire fires
Chromite ore deposits
Chromiio
\’.:nè
Mine markers
Nonmetalliferous mineral
Nonmetaliiferpus
minerat deposits
Mme
ventiJafion
Mine
ventilation
Coal
Coei
deposits
Mire parachutes
Mtne
Nonmetalliferous minerals
Nonmefailiferous
minerais
—Safety
Copper ore deposits
Mine release mechanisms
Oxide
minerals
minerais
Safety
lamps
—Fossit
fuel
deposits
Vine
Mme
s(en'
sterilisers
i
zers
Rocks
Ur
Urdergreund
Jergreond
explosions
Gss
fields
tields
P r—Explosives
pr-*-E*plosives
Silica minerais
Silíca
minerals
Mine haulage 0809
Gas reservoirs
Siring mechanisms
P|;inq
mectianisms (ammunition)
Silicate minerais
minsrals
Siücate
com.e,ors
conveyors
Graphite deposits
Graphife
Mine countermeasures 1901 1908 RT—Beit
Sulfate minerals
Sulfste
minerais
—
Buix
transporters
—Buik
transporfers
Gypsum
deposits
BT Countermeasures
Sulfidc
Sulfide
minerals
minercis
Cham
Cbam
conveyors
Iron ore deposits
RT Countermining
Tungsten minercis
minerals
Coal m>nes
m.nes
Lead ore deposits
Vanadium minerais
Vcnadtum
minerals
Degaussing
Coal mming
mmmg
Manganese
Menganese
nodules
nodulcs
Demolition charges
Vermiculite
Vermieulíte
Mauling
Hauling
ore deposits
Manganese
Land mma
mine warfare
wadare
Minerals
MInerala
benef/c/af/on
beneíielation
Mine
Mme
cars
csrs
Mercury
ore
deposits
—Mine deteetors
detectors
—Mme
USE Beneficiation
Bencticlalion
—Mmes
—Miness^'(excavalions)
(excavations)
—Metalliferous mmaral
mineral deposits
—Metcififcrous
—Minefields
Minersl
Mineral
wool 110S
1105
ahs'ts
Mine
8^'engineering
—Metalliferous sands
—Melalliterous-sands
—Mme
—Mine hunting
hunling
BT
Fibers
Mining
Mmmg
engineenng
Molybdenum
Molybdcnum
ore
deposits
daposils
Mine
neutralization
Mme neutralíjation
Inorganic
inorgenie
manmade
fibers
—Railroad
—Ra.ircad
cars
sands
Monazite
Minesweeping
Minesweepmg
Manmade
Manmcdo
fibers
—Railroads
—Raiiroads
Nickel ore deposits
Naval
Navcl
mine warfare
NT
Glass
Glcss
wool
—Transportation
Nitrate
Nitratc
deposits
Mine deiay
delay mechanisms 1901
-Trucks
—Tfucks
Mino
release
reissss
mechanisms
mechenisms 1908
—Nonmetailifcrous
—Nonmetalliferous mineral deposits MIn*
BT Mine
components
componenis
—Waste oisposal
cisposal
Oil tields
fields
BT1908Mme
Mine components
componente
RT—Naval
mines
RT—+Jsval
Mine
hoisting
0809
Oil
Oíf
reservoirs
RT —Dalay
circuits
—Delay
Mines (excsvallons)
(excavations) 0809
UF MinehO'
Mme hests
Sts
Oil shcie
shale
—Lmd
—Land mines
UF Quarries
Ouarries
BT Hpisting
Hoisting
Peat deposits
Pcct
—Naval mines
Coal
NT
Coef
mines
mines
RT
Coal
m.nes
Phosphate
deposits
detectors 1711
Mine
deleciors
RT Clays
Cla;^
Coal mm.ng
mir.ng
Phosphate nodules
BT Detectors
Deteetors
—Drainage
—Drcinagc
Head trames
HeacI
frarnes
Potesh
Potash deposits
Oi-dnance
Ordnance
deteetors
detectors
—Evaporitic rocks
—Evaporilic
Precious metal ore deposits
—Hoists
Prccious
NT Acoustic
Acoustie mine detectors
deteetors
—Exeaveting
—Excavating equipmcnt
equipment
—Mmes
Rock salt
sair deposits
—Mines (exeavations)
(excavations)
Magnetic
Magnetie
deteetors
detectors
—Exploration
Soda csh
ash deposits
—Expforation
Mine shafts
Mme
sbeits
minemine
detection
RT Land
min#
delecfion
Face
pi'
prepa'alion
e
pa'
ation (mining)
Mining
engineering
Sulfur
deposits
engmeering
Mm#
Mine hunimg
countermeasures
—Fossil fuel
—Fóssil
tuei deposits
Tin ore deposits
Winding
—Mine
—Mme
hunting
—Gems'
—Goms*
Titanium ore deposits
Tiianium
Mine
Afins hoists
Mmesweeplng
Mmesweeping
—Materials
handling
handlmg
Tungsten or#
ore deposits
USE Mme
Mine hpisting
hoisting
Naval mme
Navsl
mine deiectíon
detection
mineral deposits
—Meialliferpus
—Metalliferous minerals
mineral deposits
—Undersea mmerci
Mine hunting 1507
Mins
Underwater object
objecf locators
Uranium ore deposits
—Metalliferous
minerais
NT Airfcorne
Airborne rr.ine
mine hunting
Minefield
Minetieid
gap
gáp
1901
1906
1908
Mine
tires
Zinc
ore
deposits
Seaborne
mme
hunling
mine
hunting
Minefield lanes
RT Mmelield
RT Asssying
Mine haulege
haulage
Assaying
RT —Deiecticr>
—Oetecticn
Minefieltf markers
Minefield
Mine hoisting
Deposits
Mine countermeasures
Mme
—Minetields
—Minefields
Mine lighting
Estimating
Eslimating
—Mine
detectors
—Mme
dfiectors
Minesweeping
Mmesweeping
—Minerel
—Mineral deposits •
—Exploration
—Exploralion
Mmeswoeping
Mmesweeping
Mine shatts
shahs
Minefield
Minsfleid
Ienes
lanes 1901 1908
Formations
N8.<ai n-ine detection
Naval
RT Minefield
Mmefield gap
Mine vcntilation
ventilation
Gangue
precise
Precise
r.avigation
navigation
Mine waters
—Gems
Minefield markers
Mmefield
Minelayers
(ships)
1310
MInalayers
-Mining
—Mining
Geological
surveys
—Minefields
BT Ccnioaiant
Ccmoaiant ships
Mining engineering
engincering
—Geology
Minesweeping
Mmesweeping
Mme
Mine warfare sliips
ships
—Nonmetalliferous minersi
mineral deposits
—Nonmetalliterous
—Igneous rocks
Minefield
Minetieid
msrktrs
markers 1908 1901
Naval snips
—Nonmataliiferous
—Nonmetalliferous
minerais
minerals
—Melamorphic
—Metemorphie
rocks
Minefield
RT Minetieid
gap
Ships
(excavations)
—Mineralogy
Pits (cxcavations)
Minefield Ienes
Mmefield
lanes
Minelaylng
Minelaying
1507
—Mines (excavslions)
(excavations)
Reserves
-Mmes
——Mmefiolds
Minefields
UF fMmeiavng
TMtneiavng equipment
—Mming
—Mining
—Rocks
Minefields
1901 mmefietds
1908
NT Aenai nmelsymg
nmelaying
—Safety
Natural resources
NT Antisubmarin#
Antisubmarine
minefields
Submarine
minelaymg
Submarme
mmelaying
Sheft
Shah
sinking
Rare
Rarc
earth
esrth
mincrcts
minerals
Defensive minefields
mmefields
Surfacenmeship míneltying
minelaying
StMMgraphy
StaMigraphy
—Rocks
Offensive minefields
Oftensive
Land
RT
nine
warfare
—Sedimentary
—Sedimantary
rocks
Subsidence
RT—Landmines
RT—Land
mines
Naval nine
mine warfare
-Wells
—Wells
Subsurface struetures
structures
Land mine warfare
Minelaying equipwnt
MinaUying
equipment
Underground explosions
Mineral economiea
Minersl
economics 0807 0503
Mine countermeasures
Mme
couniermeasuras
USE
Minelaymg
Mirtiaying
Underground
slorage
storage
RT
Economic
Economie
geography
Minefield lanes
Minetieid
gap
and Ordnance handling
hcndiing equipment
Underground
—Economic geology
—Economie
. Minetieid
Minefield
—Waste
disposalsupporting
Mine lighting 0809 1301
Mineral
metabolism
mslaboiism
0616
Minefield markers
Mmafieid
Water Influx
Wcter
influx
BT Illuminating
llluminating
BT Mctabolism
Metabolism
—Naval mines
RT Coal mmes
mines
Mines
(ordnance)
(ordnence)
1908
Mineralogy 0807
MInersIogy
Naval mine warfare
NT Acoustic
mines
Acoustie
mmes 1901 1900
Coal mming
mining
Sedimentary
petrology
NT
Sedimenlary
peiroiogy
Mine fires 0809
0609 1312
Aerial
Aanal
minas
mines
—Electric
lighting
Crystallography
RT
Crystcllography
BT Fires
—Antipersonnel mines
—Antipersonnef
Interior lighting
interior
Geochemical prospecling
Geocnemicai
prospecting
RT Coat
Coal dusl
dust
Antitank mines
—M nes lexcavalions)
texcevations)
Geochemistry
Coal minas
mines
Bottom mines
Mining
Mmrng
engmeering
engineering
Mine gases
Mma
—-Geology
Geology
Bounding mines
Protective
lighting
lightmg
—Mines (excavations)
(excsvations)
-Mineral deposits
Claymore mines
—Safety
—Salety
Mine venlilation
ventilation
Patrochermstry
PetfocheiTTistry
Claymorettes
Cieymorettcs
Mim
foeomotiVss
Mine
locomotives
—Safely
—Safety
—Contact mines
—^ontoct
Petroleum geology
USE Locomotives
Underground explosioos
explosions
Controtledmines
Controfied
mines
-Petrology
Mine msrkers
markers 1908
-Petfoiogy
Mine fiosis
Mins
floats 1908
—Floating
8T
components
BT
Mme
componenis
Mineral
Minersl
Oils
oils
1108
6T Uir^e
BT
Mme componenis
components
Gravel
Gravei
mines
RT—Naval
mines
mmes
RT —Flosts
—Floats
—Intiuance
—Influence mines
BTExcludes
Oils Crude oil
Mine neutralization 1908 1901
—Naval mines
—Lend mines
—Land
RT —Lubricants
RT—Lubricants
RT Mme countermeasures
ccuntermeasures
Limpet mines
Limpei
Mine fuzes 1901
Minefuzss
—Lubricating
oils
pils
Mmesweeping
Mmes weeping
Magrtetic mines
Magnetie
mir>es
Devices thai
Dtvices
that imfiafe
initiate tht
the train of tire fnin
Mineral resources
Mine parachutes 1908
Moored mines
for devtces
devices ft>at
that inmare
imfiafe Mins
Land mines,
mmes; lor
Mineral
USE
Mmeral
deposits
8T
BT
Mme
cemponents
cemponenis
—Naval
mines
iVdiiaf mines
Firing mechanisms
iVdva/
mmes see Finng
mectranisms
Minersis
Minerals 0607
0807
Parachutes
Peraenutes
Oscillating mines
Oscilialing
:a'vFuzes
munition/
RT—Nava'
miries
Use of a more specilic
specific term is
RT—Naval
nmes
BT/ammuniLon;
(ordnance)
9T
Pressure mines
Prassure
Mineral acids
recommended,
consult
consutt
the
fhe
terms
Riverine mmes
mines
’
*'
Mine
comoononfs
compononts
listed be/ow
/isted
be(ow
USE inorgaric
inorgann; ecids
acids
Shallowdevices
water mines
waler
F“ Acoustic tgzes
f^jzes
Arsenate minersis
rrinerals
RT Arming
Mineral charcoal
—Bomb fuzes
luzes
Beneficiation
Clusier
Cluster weapons
USE Coai
Electricdeiay
timefuzes
fuzes
tuz»s
Borate minerals
Borste
minerais
—Long
delay
—Explosives
Mirteral defidencles
Minerai
deficiencies 0605
Carbonate mmerals
Cerbonate
Mina ahafts
Mine
shafts 0B09
0809
Magnetic fuzos
MugnetiC
RT—Nutfiiional
PT—Nutntional
deficiency
diseastrs
diseases
Chromate
minerals
minerais
BT Shatts
Shafts (excavations)
(excevations)
Vt'cchamcal
VL'
hanical time fuzes
tuzes
Trace elements
Crystallites
RT
Adits
pressure
Pmssure
fuzos
Mineral
Minerai
deposits
deposiis
0807
Fossil tucis
Fossii
fuels
—Proxim.ty
—p.'
oximCy fuzos
Coal mines
UF Mme’a'
Mme'a' resources
rasources
Gems
-Time
—T.me fuzes
—Excavation
—Exeavetion
Ore oeposits
Halogen minerais
m.nerats
Haloger
Mine gtses
Mme
gases 0809
Face preparation (mming)
(mining)
tOxiae
tOxice
mmeral
mineral
deposits
Metalliferous mmeral
Metallilerous
mineral deposits
6T Gases
6l
Mine haulage
Mme
tSuiTfOe
tSuíf-de
mmeisl
mineral
deposits
Metalliferous minerais
Maialliferpus
minerals
Mine hoisting
Mme
hO'Stmg
R"' Coal mmes
mines
NT
Aiurnmum
Aluninum
pre
ore
deposits
Mineral
Mmeral
deposits
—Mmes
—Mines (cxcavations)
(excavations)
rlammab'9 gases
rlammat'9
AnhyC'.fe deposits
Anhycr.te
Mmera'ogy
Mine surveys
Mma
—Hazards
—Hazarps
Asoestos
Asbestos deposits
minerals
Molybdenum
Mine ventilalion
ventilation
Mine bursis
Mme
bursts
Bituminous sands
Bitummous
Nitrate mmerals
mineralsminerais
Nitrete
Mining engineering
engmeering
Subject Category Iruex
Ir.uex numbers
numpers foMowmain
ful'ow mam terms. (—,
( —. •* Seemain
250
2S0
SubjCCtCategor,
eniry tor
for narrowerterms,
See mam entry
narrower terms: t “ Consulli
Consult tiam
inain eniry;
entry.
521
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
4 gentílmente
11
12
13
14
�THESAURUS OF TERMS
THEi>AURUS
Missile guidance
F/issi(c
RT Antitransmit leceive
rece-vo tubes
Mine shafts
shaMs (Cen
(Con )
Mining engineers 0509
Missile
launchmg
launching
sites
—Sately
—Safely
—Miniatur izaticn
—Mmiatuiizaticn
BT Engineers
Engineeis
Missile batteries 1003 1604
Shall sinking
Sha<l
Photomultiplier tubes
Photomuitipiiei
Personnel
BT
Missile
components
Supports
&uppoits
Transmit leceive
receive tubes
Professional peisonnel
Protessional
personnel
RT —Electric battenes
batteries
RT—Electric
—Urtdernround miniiig
mining
—Under(;iound
Miniaturization 1407
Mining equipment 0809
Missile boosfers
Mrs8//e
boosters
Undergroi>rid
Underground supporting
supportirg
NT
Micromlnlaturl2âtlCr^
MicrominiatunzatiCn
UF
tMinmg
tMimng
wheels
USE
Booster
Boester
rockets
Mine simuiation
Mina
simulation 1901 1908
RT —Circuits
—Circuils
RT Tunneiing
Tunneling machines
Missile complexes
UF Durr.ny mines
Miniature
eteclr-c
eir>clr-c
ccucnent
ecuicnent
Mining
geology
0807
0609
USE
Missile
bases
Inert mines
Ineit
Miniature eiect:cr>c
Mimature
elecircr.’C ec«:pment
ecw:pment
BT Economíc
Economic geology
Missile components 1604
Phony mires
minns
—Miniature eU-ctro'
eiectron". tubfs
tubes
Geology
Geolcgy
NT Missile antennas
Prsctice
Practice mines
Printed
Prínted
circuits
RT Engineering geology
Missile batteries
battenes
Mine sterilizers
steriiíaers 1901 1908
—Transistors
—Tiansir;tor8
Geochemical
prospecting
piospectmg
destructors
Missile destruetors
BT Mine cumponerts
romponents
Wafers
Waftrs
Geochemistry
M.ssile
Missile
fuzes
RT — Land mines
RT—Lard
Mínima
Minima
—Geophysical prospecting
Missile warhesds
warheads
—Naval mires
mines
USr
USF Optimizaticn
Opfimizaticn
Mining engineering
Guidance computers
RT Guidtnce
Mine surveys
surveya 0309
Petroleum
Petiolcum
geology
Minimex
techntque
1202
Minimax
technique
12C2
Missile
Missila
airframes
tirfiames
BT Plane surveys
Straligiaphy
Stialigiaphy
UF Maxiiirn
Maxin.n tcchnicue
tcchmcue
—Missiles
Surveys
Mining
retearch
research
0809
—Wings
BT
Game
theory
Underground surveys
RT Mining engineering
Operations research
rescarch
Missile computers
RT Coal mining
RT Curve fitting
Rock mechanics
USE Guidance computers
—Excavation
—Excavatíon
Mining
wheels
w/iee/s
M/nim/za(ion
Mlnimlzadon
Missile control 1604
Geophysical surveys
USE Mining equipment
USE Optimizatíon
Optimization
RT—Actuators
shafts
Mine shafis
and WhetI
Wheel evcavatois
excavators
Analog computers
Antiog
Minimum allowables
Aflnlmum
e/fowabies
engineering
Mining engmeenng
Ftight
Flight controt
control
MinItrack 1711
Minitrack
USE Produetion
Production allowab'
ailowab'es
Rock mechanics
—Homíng
—Homing
Minimum weight
wcighl fracking
Uacking sysfem
system for
Mining 0609
0809
—Shafts (excavations)
—Shatts
observing
Missile guidance
obsery,ing space vehicles
NT Caving mining
Shaft sinking
Shad
Remote control
RT—Spacecraft communication
RT—Spacecratt
Coal mining
Coei
Tunneling (excavation)
Tunnehng
(excavatíon)
Thrust vector control
Spaceciatt
Spacecraft trackmg
tracking
Hydraulic mming
mining
Minesweepers (land vehicles)
Space surveiilanct
surveillance (ground btsed)
based) Missile countermeasures 1503
Open pit mining
1903
Tracking
Trackmg
networks
BT
Countermeasures
Open
slope
stope
mming
mminç
RT Minesweeping
RT—Antimissile defense
Minnows 0(303
0603
Placer mining
Minesweepers (ships) 1310
Antimissile missiles
Antimíssile
BT Aquatic
Aquttic animais
animals
Quarrying
Ouarrymg
BT Ccmbatant
Combatant ships
Missile detection
Fishes
and
pillar
mining
Room
pilitr
minir.g
Mine wartar*
warfare ships
Mina
Missile tracking
Fresh water tishaa
fishes
Solution mining
Solutíon
Naval ships
Missile defense
detense 1503 1604
Vertobretes
Vertebrates
—Slopo
—Slope mining
Ships
Systems
Sysfemt
designed foto protect
profecf missi/es
missiles
Minor
Mrnor
p/eneta
planets
Strip
Stríp
mining
RT Míneswaeping
Minesweeping
against attack
tgamsf
a/(tck
USE Asteroids
—Surface mining
—Surfece
Paravanes
RT—Antimissile
delense
defense
Timbered
slope
stope
miP
mir
ng
Mirrors
2006
Minesweeping 1507
Hardening (Systems)
(systems)
—Underground minmg
—Undergiound
mm ng
RT Optical coatings
UF Mine cleaiance
clearance
Penetration aids
tids (milítary
(military tactics
tactícsj>
RT Blasting
—Optical equipment
RT Countermining
destructors
1604
Missile
deslructors
—Drilling
—Driilmg
—Reflectors
—Retlectofs
Land mine warfare
warlare
Destructors
UF
Destruetors
—Excavating
—Excavnting
equipment
Specular
reflection
refection
Mine countermeaaures
countermeasures
BT Missile
Míssila components
—Excavatíon
—Excavation
—Teiescopas
—Telescopes
—Mine detectors
RT —Explosive charges
RT—Explosive
chaiges
Exploitation
Exptoitatíon
Misalignment
Af/seirgnmenf
Minefield gap
Range saiety
safety
—Exploration
USE Alignmeni
Alignment
Minefield ianes
Mmelíold
lanes
Missile detection 1711
Face prepaiation
preparation im.’nir-gi
ír-.T-irç)
Misch
metal
1106
—Mine
— Mine hunting
Misbh
Detection of missiles
Defechon
m/ssi/es after
after/aunch
launch
—Materials htndiing
handling
Mine neutralization
neutralijation
BT Cerium allcys
alleys
BT Detection
—Metalliferous nunera
mmera s
—Metaliiterous
Minesweepers (lund
(lurid vehicles)
Lanthanum conteíntng
containing tlioys
alloys
RT Airborne detectors
—Mineral deposits
—Minerai
Minesweepers (ships)
Rare
earth
alloys
tlloya
—Antimissile defense
delense
—Mines (excavaticris,
(excavaticr^Si
Naval mine detcction
detection
Rare earth contaming
Raie
containing elloys
alloys
Ground based detectors
Mining cngineenng
Mininq
engineering
Naval mine warfare
Miscibility
MiscibUitf
Infrared detection
Intrared
—Nonmctaüitirrous
—Nonmetaililorous m.irera'
m.rera s
Mine ventilatlon
ventilation 0609
C809 1301
USE
Solubility
Missile counteimeasures
countermeasures
Oil shaio
Oíl
shiile
BT Ventilation
Miscible displacement 2004
Miscibie
Nuclear explosion detection
Raising (mining)
Raismg
RT Air circulation
RT Displacement
Optical radar
Rock mechanics
Coal dust
Enriched
Fnriched
gts
gas
drive
PlwTive detection
Plwfiie
delectiorv
ShatI
Shaft sinking
Coal mínaa
mines
Gas injection
infection
Radar detection
Spoil
Coal mining
Oil lecovery
recovery
Shipbornc detectors
Shipborne
Subsidence
—Fans
Reservoir
engineeiing
engineering
—Spaceborne
detectors
Tunneling (excataticn;
(excsvatibm
Tunnelmg
Mine bursts
Ultraviolet detection
Miss distance 1905 1602
Underground suppo’tir.c
Undeiground
$uppo’Tir.ç
fires
Mine tires
Wake
detection
RT
RT—Accuracy
—Accuracy
—Undeiground
—Underground surve/S
surve^i
Mino gases
Mine
Circular error piobable
probable
Missile fUght
flight chmracteristics
cheracterlstics
—Waste disposal
—Minesshafts
(cxcavatior>s)
(exeavahons)
USE Flight charactenstics
characteristics
Kill probabilitiea
probabilities
Water intlux
influx
Mine shatts
and Missiles
Missile accuracy
Mining enginrer
engineer ng
r.g
Mining engineering
angineering CS09
Missile tuzes
fuzes 1603
Missile ecc/denfs
Miêsila
accidents
—Safety
HT Beneticiatíon
RT
Beneficiation
BT Fuzes(ordnance)
Fuzes (ordnance)
USE Missile safety
Satety
Safety lamps
Blasting
Blastir>g
Missile components
Misfile
Missile accuracy 1602
Mieslie
Shaft sinking
Civil engineering
RT Acoustie
Acoustic fuzes
BT Accuiacy
Underground explosiona
explosions
Coal mimng
Barometric fuzes
Btrcmetiic
tuzes
HT Circutar
Circular error probable
Mine warfare ships 1310
—Drainage
—Diainage
detonating fuzes
Base detonetmg
Interception probabilities
Inteiception
probabílities
Engineering geoioc/
geoloç/
BT Combatant ships
—Bomb
fuzes
KiH probabílities
probabilities
—Excavation
—Excavatíon
Naval ships
Electric time tuzes
fuzes
Miss distance
Ships
Exploitation
Electromagnetic fuzes
Electromagnetrc
tuzes
Missile reliability
NT Minelayers (ships)
—Exploration
—Exploratíon
Electrostatic tuzes
fuzes
Electrostatie
Missile airtrames
airframes 1604
Minesweepers (ships)
Industrial angtneering
engineering
Fuze
target
detectors
BT
Airframes
Airtramaa
Mine haulage
Mme
Mine waters 0809
0609
Hydrostatic fuzes
Hydrostatie
RT—Aerodynamic configurations
Mine hoísting
hoisting
BT Water
—tmpact luzes
fuzes
—Missile components
RT Brackish water
Mine ligliting
ligtiting
Magnetic fuzes
Missile
antennas
1604
0905
Fresh water
—Mines (excavations)
Mechanical
time fuzes
BT Artennas
Antennas
—Mines (excavations)
Mine shaMs
Mme
shafts
Optical tuzes
fuzes
Missile components
Waste water
Min* surveys
Mina
Point
Pomt
detonatmg
detonating
tuzes
RT
Aircraft
Aircratt
antennas
Mine ventilation
pressure fuzes
Pressure
tuzes
Miniature electric equipment 0903
MInleture
Mme
Beacon antennas
—Proximity
fuzes
—Mining
UF Subminiature
Subrr.imature eleciiic
electric equipment
—Directional
— Directional antennas
fuzes
Mining gcology
Superquick tuze»
RT—Miniaturization
geology
RT—Minialurizafron
— Microwave antennas
—Microwave
—Time tuzes
fuzes
Mining research
resoarch
Miniature eiectronic
electronic equipment
—Navigational antennas
— Pelrology
Petrology
Missile
guidance
1604 1707
0903
Rocket antennas
Rockot
Rei>erves
Reserves
UF tPursuit
tFursuit course guidance
UF Submimature eiectronic
electronic equipment
—Ship anlannas
antennas
Rock mtchanies
Rcck
mechanics
RT
Beam
rider
guidance
RT—Circuits
Spacecraft antennas
Spacecratt
Microminiaturization
—Rocks
—Command guidance
Micromrmaturization
Splierical
Sptiencal antennas
Safely engineinng
Saloly
engmeinng
Guidance corriputar%
computers
—Miniaturization
Mlssiln
Missile bases 1601
—Morning
Shiilt
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Sheds
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Waterways (waiercourses)
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Mulitple
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compteticn
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Observaton
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OUshore
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0809
0609
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Ollshoie
drilling
Mining Engineering
Engineertng
Oil base rnuds
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Adits
Ad<ts
Oil fields
fietds
Oil recovfry
recovery
Artificial tifi
Aritficial
lift (weits)
(wells)
Baiiecs
Oil well
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cements
Bailers
Gerenciafon
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Beneficiation
Oil we'
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Biotogicai
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Blasting
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Blowout pceveniers
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Open stope
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Percussion
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Producing
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Coal storage
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BENEFICIAMENTO
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CLORINACAO DE ILKCNITA
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DE CARVAO
EROSÃO 00 SOLO
GEOTECNIA - tiUIBLIOGRAFIA
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INSTRUMENTOS OE INSPEÇÃO
INSPECAO NA INOUSTRIA
INDUSTRIA PETROLÍFERA
INSTRU>'ENTCS OE
INSTRUMENTOS
DE INSPEÇÃO
INSPECAO NA INDUSTRIA PETROOUIMCA
PETROOUIhlCA
INVESTIGAÇÃO OE SOLOS ARGILOSOS POR
INVESTIGACAO
PCR MICROSCOPIA
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MAQUINAS OE
DE CORTE PARA MINAS DE CARVAO
MATERIAL RErHATARIO
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MÉTODOS DE
METOOOS
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INSPEÇÃO NA INDUSTRIA
INOUSTRIA PETROLÍFERA
MÉTODOS DE
OE INSPECAO
INSPEÇÃO NA INDUSTRIA PETROQUÍMICA
PROPRIEDADES VISCOELASTICAS
PROPRIEOAOES
V I SCO EL AST I C AS OE
DE MISTURAS ASFAI.TICAS
ASFALTICAS
XISTO PETROLÍFERO
petrolífero - BIBLIOGRAFIA
0809 0009
ENGENHARIA DE MINAS
ATERROS OE MINAS
BENEFICIAMENTO OE
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DE TACONITA
BENEFTCIAMENTO OE
BENEFICIAMENTO
DE TERRA DE
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0813 -
MECANICA DOS SOLOS
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090? -
COMPUIAOORES
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0903 -
ELETRÔNICA E ENGENHARIA ELETRICA
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MICRCSLQPIA ELETRÔNICA
1002 -
FONTES OE
DE FCRCA (ELETRICA)
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�NOTA: A tabela abaixo refere-se a descritores
descrítores (palavras-chave; assuntos) e não ao
da publicação.
título
1. As publicações foram classificadas dentro de sua área específica segundo o THESAURUS OF ENGINEERING AND SCIENTIFIC TERMS, resultando nos descritores relacionados nesta listagem;
■■
, ' - V
Q
2. Localize no quadro abaixo a área de seu interesse (em ordem alfabética)
3. Anote o número correspondente àá sua área.
4. Procure o número de seu interesse na listagem (organizada em ordem numérica).
5. Sob esse número você encontrará os descritores relativos às publicações recebidas nesse mês.
6. Sob o(s) descritor(es) escolhido(s) consulte o fichário de publicações seriadas (assunto n.° de publicação) e (entidade ->■ publicação) e obterá todos os dados referentes
fo
às publicações)
Acústica — 2001
Astrofísica — 0302
Biologia — 0603
Cartografia — 0802
Ciências da Informação — 0502
Combustão e Ignição — 2102
Combustíveis — 2104
Computadores — 0902
Comunicações — 1702
Conectores, Prendedores — 1305
Corantes — 1103
Corrosão — 1113
Economia — 0503
Eletrônica — 0903
Engenharia Agrícola — 0203
Engenharia Civil — 1302
Engenharia Elétrica — 0903
Engenharia de Estruturas — 1313
Engenharia Humana — 0505
Engenharia de Minas —0809
— 0809
Engenharia Química — 0701
Engenharia de Segurança — 1312
Equipamento Hidráulico — 1307
Física do Estado Sólido — 2012
Fontes de Força (Elétrica) — 1007
Geologia — 0807
Instrumentos de Laboratório — 1402
Madeira — 1112
Máquinas-Ferramentas — 1309
Materiais Diversos — 1107
Material de Construção — 1303
Mecânica dos Solos — 0813
Metais — 1106
Meteorologia — 0402
Mineralogia — 0807
Ótica —
- 2006
Papel - 1112
Processos Industriais — 1308
Química — 0700
Química Agrícola — 0201
Química Inorgânica — 0702
Química Orgânica — 0703
Química-Física — 0704
Revestimentos — 4103
Silvicultura — 0206
Sociologia — 0611
Termodinâmica — 2013
Tubos e Válvulas — 1311
Vedantes — 1101
Ventilação — 1301
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�CDU 5/6(81:100)
O BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL DA INFORMAÇÃO
SEBASTIÃO DE SOUZA
Bibliotecário Chefe do Núcleo de Documentação da SUDECO
Chefe do Serviço Noturno da Biblioteca
Central da Universidade de Brasilia
Brasília
RESUMO
O progresso da ciência e da tecnologia no mundo atual e no Brasil, seus
aspectos documentológicos e importância crescente dos sistemas de
informação científica e tecnológica, desde a criação do CNPq e do IBBD até
nossos dias.
1 - A INFORMAÇÃO NO MUNDO ATUAL
A ciência e a tecnologia crescem 7% ao ano, de conformidade com os dados
bibliométricos; no entanto, jamais podemos comparar o crescimento de 7% dos países
desenvolvidos com o 7% dos países emergentes ou subdesenvolvidos; assim como não
podemos comparar o aumento salarial de 30% dos que ganham Cr$ 900,00 com os 30%
dos que ganham Cr$ 30.000,00.
No mundo atual 14 países dominam 90% do conhecimento científico e tecnológico;
26 países, e entre eles o Brasil, atingem 9%; 39 países dominam apenas 0,9% e todos os
países restantes nlo
não dominam mais do que 0,1% do conhecimento científico mundial.
Essa é a triste realidade do progresso científico e tecnológico do nosso mundo de hoje.
Estamos vivendo atualmente a década da energia. Os países desenvolvidos nela
entraram antes de 1970 e já estão se preparando para entrar nos próximos anos na década
da Informação; nessa década quem tiver o domínio da informação será o dono do mundo;
a informática será tão importante quanto a energia, ou mais importante, talvez, do que a
energia.
A tensão política e econômica atual gira em torno da energia; daqui mais alguns
anos a tensão mundial terá pór
por epicentro a informação em todos os seus aspectos.
O Controle Bibliográfico Universal, que vem sendo incentivado em várias nações nos
últimos anos, nada mais é do que um passo a mais para se obter o controle da informação
mundial, nos campos da ciência e tecnologia.
Por um processo inevitável de evolução, os mesmos 14 países que hoje dominam o
conhecimento científico e tecnológico e que dominam também a economia mundial,
serão dentro de mais alguns anos os donos da informação. As multinacionais de hoje na
economia mundial, serão amanhã as multinacionais da informação.
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�2 - A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA NO BRASIL
Que dizer do Brasil nesse contexto informativo mundial? Que esforços ele
despende para superar seu subdesenvolvimento científico e tecnológico e tentar
acompanhar de longe os países mais desenvolvidos? Que meios ele utiliza para fazer jus à
glória de ser um país emergente?
A primeira tentativa de implantação da pesquisa científica e tecnológica no Brasil,
deu-se em 1951 com a criação do Conselho Nacional de Pesquisas — CNPq, e logo a seguir
com a criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Instituto de Matemática Pura e
Aplicada e do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, todos na órbita do
próprio CNPq.
Em 1963 o Governo já cogitava criar o Ministério da Ciência e Tecnologia, cujo
anteprojeto, preparado pelo CNPq, dizia em seu artigo primeiro: "O Ministério da Ciência
e Tecnologia tem por finalidade
finalidade.oo estudo, a proposição e a execução da política do
Governo para o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica em todos os
domínios do conhecimento."
Na verdade a criação de um Ministério seria apenas algo complementar, pois a
estrutura e os instrumentos já existiam, O
Q CNPq tinha condições para tal. O
Q importante
da criação do MCT estava em sua maior autonomia e maiores recursos para levar avante a
realização do grande sonho dos técnicos e cientistas brasileiros: um órgão federal de
exclusivo apoio e incentivo à ciência e tecnologia. No entanto, esse anteprojeto ficou nas
gavetas.
No período de Castelo Branco foi criado o cargo de Ministro Extraordinário para a
Ciência e Tecnologia, dentro do esquema da Reforma Administrativa que começava a ser
implantada; cargo que nunca teve ocupante e, no Governo seguinte, caiu no
esquecimento; ou melhor, foi extinto.
Aqui neste,
neste instante cabe uma pergunta: será que foram os horizontes que
encurtaram ou foi a visão política que ficou estrábica?
Em 1968 vários objetivos eram traçados no "Programa Estratégico de
Desenvolvimento" em sua versão preliminar para a implantação de uma Política Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
em um mundo
Em 1970 o Presidente Mediei dizia em um dos seus discursos: "creio erh
sem fronteiras tecnológicas, onde o avanço científico fique na mão de cada homem, nas
mãos de toda Nação, abrindo-se à humanidade a opção de uma sociedade aberta." E mais
adiante afirmava: "homem do meu tempo, creio na mocidade e sinto na alma a
responsabilidade perante a história; e porque o sinto e creio é que darei de mim o que
puder pela melhor formulação da política de ciência e tecnologia, que acelere nossa
escalada para os altos de uma sociedade tecnológica humanizada."
Porta-voz do Governo, em março de 1970, o Ministro do Planejamento Reis Veloso,
definiu os pontos básicos da política governamental em ciência e tecnologia, numa
conferência feita à Comissão do Ano 2.000 da Secretaria de Ciência e Tecnologia da
Guanabara:
"I — execução de política tecnológica industrial;
II — implantação do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
III — criação de.condições
de condições de trabalho satisfatórias para o pesquisador;
IV — participação do Brasil no programa de Energia Nuclear e no Programa
Espacial;
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�V — criação de poderoso sistema financeiro para a ciência e tecnologia;
VI — apoio efetivo à maior participação do setor privado no desenvolvimento
científico e tecnológico."
O Presidente Mediei e o seu Ministro nem sequer tocaram, entretanto, na possível
criação de um Ministério da Ciência e Tecnologia, que seria o grande catalizador, no país,
de todos os esforços na área científica e tecnológica.
Oxalá as futuras gerações não cobrem da nossa não ter dado esse "pulo" em prol do
nosso desenvolvimento, ou como diz Murilo Melo Filho, citado por Arnaldo Niskier em
seu livro Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento: "no fim destes 10 anos teremos de
prestar contas à história e dizer às novas gerações se fomos competentes para construir
uma sociedade ou se seremos (e apenas) o país do futuro."
3- OSNICT
0 1.° PND —
- 1972/74 determinou a organização e a implantação do SNICT —
Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica, sob a coordenação do CNPq.
Sua finalidade era captar, tratar e difundir de forma sistemática e permanente,
informações atualizadas na área de ciência e tecnologia.
0 PBDCT — Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, para o
O
biênio 73/74, aprovado pelo Decreto 72.527 de 25 de julho de 1973 visava "colocar a
ciência e tecnologia modernas a serviço da sociedade brasileira nos seus objetivos de
desenvolvimento e de grandeza," nas próprias palavras do Ministro do Planejamento que
delimitava a ação científica e tecnológica do Governo nas seguintes áreas de atuação:
"I — desenvolvimento de novas tecnologias;
11 — fortalecimento da capacidade de absorção e criação de tecnologia pela
empresa nacional, pública e privada;
III —
- consolidação da infra-estrutura de pesquisa científica e tecnológica,
principalmente na área governamental;
IV — consolidação do sistema de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico,
(o SNICT está aqui inserido, como um sistema de apoio);
V — integração Indústria — Pesquisa — Universidade."
A política governamental, portanto, assim delineada visa muito mais a tecnologia do
que a ciência; não se discute aqui a necessidade de dar ênfase à tecnologia, mas ciência e
tecnologia tem que andar juntas; uma é o complemento da outra; uma é pesquisa, é
teoria, enquanto a outra é aplicação, é técnica. "Sem o suporte da pesquisa científica e
dos instrumentos operacionais criados pela técnica, ps
os objetivos do desenvolvimento
passam a ser uma torturada e inalcançável quimera," são as palavras de Francisco Negrão
de Lima, ex-governador da Guanabara.
A posição do SNICT no PBDCT está correta: ele passou a ser um sistema de apoio
ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro; mas, perguntamos, onde está ele
agora? Será que ele ainda existe? Porque um projeto de tão alto gabarito ficou
engavetado aguardando sua vez de entrar no contexto cultural brasileiro, em sua plena
forma? Seria ele muito teórico ou simplesmente impraticável?
4-
0 SNDCT
O II PND, para 1975/79 não fala mais no SNICT; como até hoje ele não saiu das
gavetas, resolveu-se de uma vez a sua sorte; mudou-se uma letra, e ei-lo com nova
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�roupagem: daqui prá frente ele se gamará SIMDCT - Sistema Nacional de
Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, órgão do CNDCT; e sua implantação permitirá
aperfeiçoar progressivamente a metodologia de coleta e tratamento das informações
pertinentes aos dispêndios nacionais com a atividade científica e tecnológica.
O II PND acrescenta que "o desenvolvimento científico e tecnológico é
considerado, na estratégia de desenvolvimento, muito mais que um simples programa
setorial. Ciência e tecnologia, no atual estágio da sociedade brasileira, representam uma
força motora, o conduto, por excelência, da idéia de progresso e modernização", (p. 127)
O programa de ação formulado pelo II PBDCT atinge estes propósitos:
"ampliar a base nacional de recursos humanos qualificados para a operação do
complexo ciência-tecnologia;
utilizar o conhecimento científico e tecnológico disponível na solução dos
problemas que afetam o desenvolvimento social;
colocar os instrumentos gerados pela ciência e tecnologia à disposição do sistema
produtivo nacional", (p. 177)
5-0
IBICT
5-OIBICT
Órgão do CNDCT antigo CNPq, com o objetivo básico de coordenar os trabalhos
das Informações Científicas e Tecnológicos no Brasil, e fornecer essas informações aos
usuários nacionais e estrangeiros, o IBICT tem ainda os seguintes objetivos:
objetivos; criar
condições para a evolução e desenvolvimento integrado da informação e dos serviços de
documentação no país, e a conseqüente normalização desses processos documentários
para uma perfeita compatibilização com outros sistemas similares; controlar a produção
bibliográfica nacional em ciência e tecnologia, e torná-la acessível aos pesquisadores,
técnicos e demais pessoas interessadas; cooperar com outros sistemas internacionais e
integrar o Brasil no sistema informativo mundial.
Todos esses objetivos, e outros que deixei de enumerar, são plenamente viáveis e
sabemos que o IBICT tem a melhor boa vontade em conseguir tais objetivos, além de
possuir excelente equipe profissional. Mas, estará o IBICT e o próprio CNDCT
correspondendo às reais necessidades dos cientistas e pesquisadores brasileiros na área de
ciência e tecnologia?
6 - CONCLUSÃO
Quero lançar aqui não um comentário final sobre Ciência e Tecnologia no Brasil,
mas sim algumas perguntas quer para serem respondidas por quem de direito, quer para
começo de debates entre os participantes deste Congresso, quer ainda como base para que
reformulemos nossos pensamentos sobre Ciência e Tecnologia neste país carente de
informações científicas
cientificas e tecnológicas, carente de técnicos especializados, carente de
know-how próprio; e no entanto, podendo ser tão rico em todos esses aspectos e
plenamente capaz de levar avante seu próprio desenvolvimento científico e tecnológico,
bastando para isso encetar uma política límpida e corajosa em Ciência e Tecnologia, que
venha satisfazer aos cientistas e técnicos já existentes, que venha encorajar os jovens
pesquisadores e venha contribuir para que o Brasil acelere ainda mais seu desenvolvimento
científico e tecnológico.
Tendo isso como premissa quero formular as seguintes perguntas:
1. As soluções até hoje apresentadas para a Ciência e Tecnologia no Brasil foram
viáveis? Resolveram o problema, pelo menos em parte?
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�2. Porque os sistemas aparecidos até hoje não solucionaram o princípio mais
comezinho em planejamento, que é*a eliminação de toda duplicação inútil, e tão
comum na área de documentação hoje em dia?
3. 0 que seria mais viável: um Sistema Nacional criado dentro do atual modelo
brasileiro, ou a criação de um Ministério de Ciência e Tecnologia que, sendo mais
independente, agiria por si, tendo vista que quanto maior a subordinação, menor
será a autonomia?
4. Um Sistema Nacional, diretamente ligado a um Ministério, não serviria como
polarizador e centralizador dos sistemas menores, evitando duplicação de
esforços e de investimentos?
5. Que esforço o Brasil está fazendo para integrar seus sistemas de informação
científica e tecnológica com os sistemas mundiais? O
0 que a UNESCO espera do
Brasil quanto à implantação de um Sistema Nacional de Informações Científicas
e Tecnológicas, realmente eficiente?
6. O que podemos esperar do Brasil na sua atual política científica e tecnológica?
7. Qual a contribuição de cada um de nós para o progresso da Ciência e da
Tecnologia no Brasil?
SUMMARY
The advances of Science
science and technology in the world today, their historical
information
development in Brazil and role of scientific and technological systems of Information
since the creation of CNPq and IBBD until now.
BIBLIOGRAFIA
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tecnológico, 1973/74. Brasília, 1973. 155p. il.
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3^
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II
ii piano
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537
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11
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CDU 025.336.1:029.53
CABEÇALHOS DE ASSUNTOS, UNITERMOS E INDEXAÇAO
INDEXAÇÃO COORDENADA
MERCEDES DELLA FUENTE
CRB-8/298
Bibliotecária-Chefe da Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo.
Coordenadora do Grupo de Bibliotecários
em Informação e Documentação Biomédica
da APB, São Paulo.
Chefe do Sub-Grupo de Cabeçalhos de
Assuntos do Grupo de Bibliotecários em
Informação e Documentação Biomédica da
Associação Paulista de Bibliotecários, São
Paulo.
□ESCRITORES
DESCRITORES
Cabeçalhos de assuntos médicos; Unitermos; Indexação coordenada; Biblioteca do
Instituto Adolfo Lutz.
RESUMO
Técnica adotada pela Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz para a
recuperação da informação através de uma indexação coordenada abrangendo
os cabeçalhos de assuntos e unitermos.
1 - INTRODUÇÃO
A Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz iniciou uma remodelação em seus catálogos.
Essa remodelação e ampliação foi realizada no catálogo de assuntos. Não tendo a Biblioteca catálogo classificado, apesar de especializada, o assunto que representa o livro em
seus fichários é regido pelos cabeçalhos de
de,assuntos
assuntos (Subject Headings) da Biblioteca do
Congresso“*. Com
Congresso"*.
Comoo passar dos anos temos tido dificuldades em representar por esse meio
os assuntos altamente especializados que aparecem com terminologia recente e para os
quais os cabeçalhos de assuntos da Biblioteca do Congresso não está atualizado.
Resolvemos utilizar o sistema Unitermos (fichas Taube)^'*
Taube)^'® e a indexação coordenada para os livros da Biblioteca. Lembramos que a Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz
iniciada em 1940, com a reunião do acervo de duas instituições, foi organizada tendo a
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�Classificação Decimal de Dewey para a localização e o catálogo dicionário para a recuperação da informação. Quando seu acervo cresceu e as áreas da Instituição ficaram definidas visando o controle e a fiscalização na Saúde Pública junto aos órgãos governamentais (bromatologia, química e biologia médica) não foi possível, em decorrência da
falta de recursos humanos, uma reestruturação no acervo e na recuperação da informação.
O único meio encontrado foi, realmente, adaptar com os recursos disponíveis um sistema
que respondesse satisfatoriamente aos especialistas da Instituição.
Os sistemas nacionais de informações tem entre seus objetivos divulgar informações
como apoio aos setores da pesquisa científica e da inovação tecnológica.
Dentro deste contexto o papel das bibliotecas especializadas é cada vez mais
importante, pois são elas que servem como base ao desenvolvimento das pesquisas
científicas.®
O tema deste Congresso "A integração dos sistemas de informações no
desenvolvimento nacional", dá ensejo à apresentação deste trabalho que se propõe a
expor a técnica adotada pela Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz, num sistema de
recuperação da informação, em Bibliotecas especializadas, com vários anos de
funcionamento e cujos catálogos de assuntos já não estão respondendo às consultas de
usuários em decorrência da rapidez do desenvolvimento técnico-científico.
O objetivo do trabalho foi dar maior acesso aos assuntos específicos que não eram
0
recuperados, uma vez que usávamos uma indexação calcada no controle da terminologia
pelos cabeçalhos de assuntos da Biblioteca do Congresso.
Em 1973, foi apresentada no 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, realizado em Belém, Pará, de 29/7 a 4/8, a nota prévia deste trabalho que,
naquela ocasião estava sendo iniciado, com a colaboração de Elga dé
de Souza Pasture
Pastore e
tinha como subtítulo "uma tentativa em livros". Na rotina da implantação da técnica não
pudemos contar com a colaboração de Elga de Souza Pastore,
Pasture, porém contamos com a
colaboração de Mariza Gaino Amereno. Em decorrência do processo de aplicação da
técnica para a recuperação da informação na área biomédica, usamos vários critérios para
juntar dois tipos diferentes de recuperação através da indexação.
1.1 — Fases da indexação
a)
b)
c)
d)
Análise dos conteúdos dos livros, tendo em vista nossa área de atuação;
Seleção dos termos e adequação aos critérios adotados;
Desdobramento dos assuntos para o Catálogo do Público (ver anexo 1);
Controle interno dos termos em fichas Unitermo (Taube)^® com o número de
tombo (ver anexo 2).
1.2 — Terminologia adotada:
a) Descritores: Termos que definem conceitos e fazem parte de uma estruturação
(Thesauri)®;
b) Cabeçalhos de assuntos: Representação de um assunto por uma terminologia já
previamente determinada (L.C.‘*,
(L.C.^, Rovira®, MeSH®, etc.);
c) Unitermos: Forma de recuperação da informação constituída de palavras ou
termos únicos, retirados do texto do documento (fichas Taube)^;
.
d) Indexação coordenada: Indexação que permite recuperar um texto por uma
combinação de palavras-chave que devem estar presentes tanto na consulta
formulada ou no próprio texto.
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�e) Palavras-chave:
Pa/airas-cAai/e/Terminologia
Jerrr\'\r\o\oq\a selecionada para recuperar um assunto. Menos abrangente que o termo e mais abrangente que Unitermo. Controle da terminologia.
f) Termos inespecíficos: São subdivisões dentro de um assunto e que não são
recuperáveis como descritores. Podem ser simples ou compostos.
g) Termos polissêmicos: Palavra com várias acepções.
h) Documento: Qualquer base de conhecimento, fixada materialmente e disposta de
maneira que se possa utilizar para consulta.
2 - MATERIAL E MÉTODOS
Ao manipularmos termos estruturados de maneira diversa como MeSH*,
MeSH^, Rovira®,
L.C.^ e também Unitermos^®,
L.C.'*
Unitermos^*, adotamos normas visando um agrupamento racional e
eficiente.
2.1 — Livros, folhetos, eventos, etc.
A análise do conteúdo para o levantamento da terminologia que servirá de base para
a escolha dos descritores. Este é o material usado e que permitiu na sua diversidade a
implantação desta técnica de indexação mista, porém de fácil recuperação após a
normalização dos seus descritores.
2.2 — Fichário de Unitermos
No sistema Taube^*®,
Taube^"®, para as fichas Unitermos, nós recuperamos o documento pelo
número de tombo. Usamos este sistema na Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz,
substituindo o catálogo de rubricas de assuntos. Essa substituição se fez necessária, pois o
controle da terminologia e a coordenação na indexação Já
já estava muito complexa com o
catálogo auxiliar de rubricas de assuntos. Usamos o sistema Taube como catálogo auxiliar
do Bibliotecário.
3 - TÉCNICA .
3.1 — Normas adotadas
Para aplicarmos a técnica proposta para a recuperação da informação juntando os
cabeçalhos de assuntos (L.C.^ e Rovira®) e o MeSH® (thesaurus facetado) apenas
mudamos sua forma de apresentação. A vírgula substitui o hífen para subdividir os
assuntos.
Ex.
antes:
atual:
MeSH:
QUÍMICA - TABELAS (L.C.)
(LC.)
QUÍMICA, tabelas
PNEUMQNIA, diagnostico
PNEUMONIA,
CAXUMBA, prevenção e controle
3.1.1 — Vernáculo
Usamos o vernáculo para os assuntos adotados*'^. Procuramos não incluir termos
técnicos em língua estrangeira a não ser aqueles em que os nossos dicionários técnicos
internacionalmente.
especializados incluam numa forma adotada internacionalmente..
Ex.
Estresse (stress)
ADN (DNA), ambos incluídos na terminologia técnica em português
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�Kernicterus sem tradução (MeSH)
Kwashiorkor
3.2 — Forma de apresentação do descritor:
As subdivisões usadas como complementação dos descritores do MeSH são em
número de 68. Elas são usadas para os assuntos indicados pela categoria a que pertence
dentro da área subdividida pelo próprio MeSH.
Ex.
SANGUE (B2, C, D, F3) (MeSH)
PREVENÇÃO E CONTROLE (C,F1, F3, G3, II)
As subdivisões de forma para os assuntos e que também aparecem como descritores
no L.C.'* são entre outras as seguintes:
Bibliografia, Congressos, Dicionários, Diretórios, Tndices,
Indices, Periódicos, Sociedades,
Estatística, História, etc.. Estes descritores que também são subdivisões de assunto dentro
de uma área especializada encontram-se no L.C.“* e no MeSH®.
Apresentamos o descritor e a sua subdivisão de assunto sempre em maíscula e a
subdivisão em minúscula separados por vírgula.
Ex. VACINAS, produção
FRUTAS TROPICAIS, indústria e comércio
Quando um livro possui dois assuntos com a mesma subdivisão é feita apenas uma
ficha de descritor para a subdivisão.
Ex. MANDIOCA,/>7CÍ£>sf/'/a
MANDIOCA,/>7c/£ysfr/a e comérc/o (Rovira)
FRUTAS TROPICAIS, indústria e comércio
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
3.2.1 — Termos inespecíficos
Desde que o termo para o subcabeçalho está definido, nós o adotamos para os
assuntos que necessitem de uma especificação maior. A subdivisão pode ser recuperada ou
não. Quando ela não é recuperada por não representar um descritor nós a chamamos de
termos inespecíficos e mantemos seu controle num fichário em separado. Podem ser
apresentados:
L.
simples:
preparo
^
;
controle
programa (Rovira)
compostos:
prevenção e controle (MeSH)
estrutura e função
Em qualquer destes termos faremos a pergunta.
pergunta....
... do que? Assim, caracterizamos
a forma inespecífica da subdivisão. Se a subdivisão é recuperável ela passa a ser também
um descritor dentro da técnica.
Ex. LfOUlDO
LI'QUIDO CEFALORRAQUIDIANO, proteínas (MeSH)
_ proteínas
INSETICIDAS, testes de toxidez
TESTES DE TOXIDEZ
INDÚSTRIA E COMÉRCIO, Brasil
BRASIL
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�1
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, diretórios
DIRETÓRIOS
3.2.2 — Legislação
Ouando o assunto é tratado na sua forma legislativa (leis, decretos, etc.) adotamos a
Quando
forma — assunto, legislação e local, se houver.
Ex. BEBIDAS, legislação. Brasil
LEGISLAÇÃO, Brasil
BRASIL
3.2.3 — História
Quando o assunto trata da evolução histórica damos o tratamento local, a não ser
que o conceito defina a parte histórica de maneira a abranger outras características do
próprio assunto.
Ex. MEDICINA, China (L.C.)
(LC.)
MEDICINA CHINESA (MeSH) (L.C.)
(LC.)
São conceitos diferentes e que podem confundir a indexadores menos avisados
quanto a escolha do descritor adequado.
3.2.4 — Termos polissêmicos:
Quando aparecem termos polissêmicos colocamos entre parenteses a área a que se
relacionam.
Ex. ATLAS (citologia) (MeSH)
ATLAS (anatomia) (MeSH)
ATLAS (geografia)
AMOSTRAGEM (estatística) (L.C.)
No caso do descritor ATLAS (citologia) ele aparece como descritor principal em
CITOLOGIA, atlas, mas como o termo épolissêmico e determ!nativo
determinativo de forma no assunto
abrangente nós também invertemos o descritor. Assim, o descritor aparece nas duas
formas e este caso é uma das exceções que foram controladas pela indexação coordenada.
No caso de ATLAS (geografia) nós damos a área pois o L.C.'* dá para esse descritor um
tratamento diferente remetendo para a região com a subdivisão mapas ou, ainda,
adjetivando o local. Ex.;
Ex.: ATLAS AUSTRALIANO, CUBANO, etc. No caso de ATLAS
(geografia) o L.C.'* dá para esse descritor um tratamento diferente:
Ex.: remete para a região e com a subdivisão de mapas ou, ainda, adjetivando o local
exemplo:
ATLAS AUSTRALIANO, CUBANO, etc.
ALEMANHA - MAPAS
Este caso define bem a estrutura da técnica, pois usando o MeSH para os descritores
da área biomédica, as subdivisões de assunto são uniformes em todas as a'reas
áreas da Instituição e recuperáveis na sua indexação.
3.2.5 — Termos compostos
Em alguns casos torna-se necessário o uso de termos compostos como descritores.
Ex.: ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS (MeSH)
TINTAS E TINTURA (L.C.)
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�VERDURAS, doenças e pragas (L.C.)
DOENÇAS E PRAGAS (Agricultura) este também termo polissêmico
3.2.6 — Frase:
Adotamos também descritores com formação de frase. Na medida do possível,
procuramos restringir este tipo de descritor.
Ex.: ALCOOLISMO NA INDÚSTRIA
TOXICOLOGIA NA VETERINÁRIA
3.2.7 — Congressos, conferências, etc.
Agrupamos sob o descritor CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, etc. todas as
reuniões. Ele também é usado como subdivisão de assunto.
Ex.: MEDICINA VETERNIARIA,
VETERNIÄRIA, congressos, conferências, etc.. Brasil
CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, etc.
BRASIL
3.2.8 — Remissivas
3.2.8.1 — ver também
Quando as palavras-chave encontradas diferem pouco na sua conceituação e ao
especialista essa diferença é importante, nós adotamos a remissiva de ver também,
excepcionalmente.
Ex.: VACINAS, produção ver também VACINAS, fabricação
3.2.8.2 — ver
As remissivas de ver são usadas no catálogo.
Ex.: CAJU, compota ver
CAJU, suco
ver
COMPOTA DE CAJU
SUCO DE CAJU
4 - RESULTADOS
Foram excelentes e ficou comprovada a facilidade e rapidez com que são
recuperadas as informações dentro da técnica adotada pela Biblioteca do Instituto Adolfo
Lutz.
5 - RECOMENDAÇÃO
Que as bibliotecas biomédicas brasileiras em fase de organização ou reorganização
adotem esta técnica para a recuperação da informação e adotem o MeSH como cabeçalhos
de assuntos médicos.
ABSTRACT
information retrieval adopted by the Library of Instituto Adolfo Lutz
Technic for Information
through related indexing compraizing subject headings and uniterms.
546
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Bibliotecários
Biomédicos. Comissão de Cabeçalhos de Assuntos — Cabeçalhos de assuntos
médicos; tradução do Medicai Subject Headings (MeSH); coordenado por Mercedes
Delia Fuente e Maria Cecilia Fleury da Silveira.
Publicado em apenso no Noticiário GBB, São Paulo, 1(2)-3, 1970-1973.
2. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Bibliotecários
Biomédicos. Comissão de Cabeçalhos de Assuntos — índice português-inglês das
Letras A-D das tabelas (categorized lists) do Medica! Subject Headings (MeSH) da
National Library of Medicine; elaborado por Mercedes Delia
Della Fuente e Maria Cecilia
Fleury da Silveira. São Paulo, 1974.
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para investigación y redacción de los trabajos científicos y de igeneria. Barcelona,
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Getúlio Vargas,
1972.
547
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
�ANEXO 1
CATÁLOGO DO PÚBLICO
legislaçao. Brasil
BEBIDAS, legislação.
634.0981 Daemon, Dalton
D13c
Comercialização de frutas tropicais
brasileiras {por} Dalton Daemon, Luiz Guimaraes Netto (e)
{e} Othon Ferreira; visão preliminar. {Rio de
Janeiro, Fund. Getúlio
Getulio Vorgas} 1975.
142p. graf. tab.
LEGISLAÇÃO, Brasil
634.0981 Daemon, Dalton
D13c
Comercialização de frutas tropicais brasileiras {por} Dalton Daemon, Luiz Guimarães Netto {e} Othon Ferreira; visão pre1iminar.{Rio de
Janeiro, Fund. Getúlio
Getulio Vargas} 1975.
142p . graf. tab.
BRASIL
634.0981 Daemon, Dalton
D13c
Comercialização de frutas tropicais
brasileiras /por/ Dalton Daemon, Luiz Guimaraes Netto /e/ Othon Ferreira; visão pre1iminar./Rio de
Janeiro, Fund. Getúlio
Getulio Vargas/ 1975.
142p. graf. tab.
INSETICIDAS, testes de toxidez
615.9 Matsumura, Fumio
M429to
Toxicology of insecticides. New York, Plenum
press |cl975|
503p
503p.. graf. t ab.
TESTES DE TOXIDEZ
615.9 Matsumura, Fumio
M429to
Toxicology of insecticides. New York, Plenum
press lcl975|
|cl975|
503p. graf . tab.
548
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
st em
I Cereulaninito
Cie reads nKnta
11
12
13
14
�n
líquido cefalorraquidiano,
lIquido
CEFALORRAQUIDIANO, pro
proteínas
teinas
547.75 Vermes, Lucia Mary Singer
V591p
^
Proteínas totais do líquido cefalorraqueano :
método de determinação e níveis normais: variações ligadas ao sexo, idade e local de punção.
são Paulo, 19
1975.
75.
104p.. (Sao Paulo. Universidade. Institutode
^ 104p
Instituto de
Ciências Biomédicas).
proteínas
547.75 Vermes, Lucia Mary Singer
V591p
Proteínas totais do líquido
liquido cefalorraqueano:
cefa1 orraqueano
métodos de determinação e níveis normais: variações ligadas ao sexo, idade e local de punção.
Sao Paulo, 1975.
104p. (Sao Paulo. Universidade. Instituto
I04p.
Institutode
de
Ciências Biomédicas).
Tese de mestrado.
Exemplar mimeografado.
Encadernado em espiral.
TRICURIASE, terapêutica
616.962 DAvis, A
D299
Quimioterapia de Ias helmintiasis intestinales. Ginebra, OMS, 1975.
139p.
TERAPÊUTICA
616.962 Davis, A.
D299
0299
Quimioterapia de Ias helmintiasis intestinales. Ginebra, OMS, 1975.
139p.
549
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc
2c a n
stem
st
em
I Cereulaninito
c:e reads nKnta
11
12
13
14
�ANEX02
FICHAS UNITERMO
00
01
02
04
03
05
06
10076
07
08
09
08
09
LEGISLAÇÃO, Brasil
00
01
99011
990
6171
5041
02
7712
4092
6172
03
6173
04
6174
7714
8834
05
06
0077
6665 6696 4797
479 7
4255 10076 3027
2285
1019 7
7715
F-2505
BRASIL
00
01
F-2401 9901
9990 5041
6171
02
03
04
05
06
07
8982
8983 8934 9405 8086 9047
9742
9 743
74 3 6844 9015 7616 2737
2 737
7712
6173 9584 6665 F-2416 4797
F-2 4 42 6503 F-22
F-2274
74 4255 6696 9887
1 382
7714 7715 10056 3027
6172
6174 2285 10076 9641
4092
8834 lF-2505
F-2505 ^-2496
F-2 49 6 10097
100 9 7
8072
8455 8456 F-3
F-327
27
10245 10197
08
09
9728 F-2439
F-2388
9208
F-2478
10098
5658
1 0268
10268
INSETICIEAS, testes de toxidez
00
01
02
04
03
05
06
07
10157
08
09
06
07
10136 10157
08
09
TESTES DE TOXIDEZ
00
9 870
9870
01
02
03
04
05
550
Digitalizado
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I Crereaclaraenta
Cereulaninito
' 11
12
13
14
�LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO, proteínas
LÍQUIDO
00
01
02
03
04
05
07
06
08
09
10109
PROTEINAS
proteínas
00
01
02
03
04
05
07
08
09
6427
.69 2 7
10188
F-2409
10109
06
07
08
09
06
07
08
09 ~
8977
18
10019
10059
08
09
08
09
06
8083 8924 10075
10033 F-2524F-2525
9850
10204
TRICURÍASE,
TRICURIASE, terapêutica
00
01
02
03
04
05
1019 5
10195
TERAPÊUTICA
00
01
02
03
04
05
705 6476
10195 8956
9 792
9792
VERDURAS, doenças e pragas
verduras,
00
01
02
03
04
05
06
07
9996
DOENÇAS E PRAGAS (Agricultura)
00
01
02
03
04
05
06
07
10179
F- 2506 9726
F-2506
9996
551
cm
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4 gentilmente por:
2c a n
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Cereulaninito
Cre reads nKnta
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12
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14
�CDU 002.6:616.053.9
CENTRO DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO (CIDGER) DO MOVIMENTO PRÔ-IDOSOS
PRO-IDOSOS (MOPI) DE SAO PAULO
CARMINDA NOGUEIRA DE CASTRO FERREIRA
CRB-8/874
RESUMO
O MOPI, cujo objetivo geral é a maior integração e participação da
pessoa idosa na sociedade, com subvenção da Interamerican Foundation,
instalou o Centro de Informação e Documentação Gerontolõgica
Gerontológica cuja
finalidade é assessorar os especialistas e cooperar com os órgãos ou entidades
relacionados com o idoso reunindo, toda a documentação bibliográfica ou
áudio-visual sobre Gerontologie.
Gerontologia. O trabalho apresenta os objetivos, as fases de
instalação, a estrutura e o Cronograma do CIDGER.
I — O que é o MOPI
1. OBJETIVO GERAL:
Maior integração e participação da pessoa idosa na sociedade.
Z OBJETIVOS OPERACIONAIS:
a) Conscientização da sociedade em relação ao problema do idoso;
b) Entrosamento de entidades, técnicos e voluntários, visando seu aperfeiçoamento
e ação conjunta;
c) Cooperação técnica aos programas para idosos, desenvolvidos:
— nas entidades,
— na comunidade em geral.
3. PLANOS DE ATUAÇÃO:
3.1 Atendimento
3.1.1 —
- a várias faixas etárias (a partir dos 60 anos, isto é, senescentes e senis); a
vários níveis sócio-econômicos; a vários níveis culturais;
L 3.1.2 — a indivíduos auto-suficientes ou dependentes;
3.1.3 — a indivíduos vivendo em entidades ou em seus lares;
3.1.4 — às necessidades básicas dos vários níveis de vida:
552
cm
Digitalizado
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11
12
13
14
�7TJ
—
—
—
—
—
—
—
nível
nível
nível
nível
nível
nível
nível
biológico
de vida familiar e habitacional
de vida comunitária
de vida profissional
de vida associativa,
de vida cultural,
de vida recreativa.
3.1.5 — à necessidade ação preventiva e curativa
3.2 Linhas de Atuação
3.2.1 — Conscientização da sociedade em relação ao problema do idoso
3.2.1.1 — Objetivos:
— criar a consciência do problema;
— estimular a criação de recursos;
— estimular a preparação de técnicos especializados;
— estimular o treinamento de voluntários;
— estimular a implantação ou reformulação de medidas de proteção à velhice.
3.2.1.2 — Recursos:
Humanos: Grupo de divulgação (MOPI)
Materiais: meios de comunicação: imprensa, rádio, TV e outros.
3.2.1.3 — Formas:
— elaboração, compilação e divulgação de material sobre o assunto;
— entrevistas para jornais, rádio e TV;
— promoção de debates, semanas ou dias de estudo, congressos, seminários, etc.,
visitas a entidades, contatos pessoais.
3.2.2 — Entrosamento de entidades, técnicos e voluntários visando a ação conjunta.
3.2.2.1 — Objetivos:
— oferecer oportunidade de troca de experiências;
— evitar duplicidade de esforços;
— solucionar problemas comuns;
— criar ou mobilizar recursos;
— estabelecer diretrizes básicas de ação;
— desenvolver programas comuns ou afins.
3.2.2.2 — Recursos:
Humanos: Grupos de entrosamento com entidades (MOPI);
Participação de dirigentes, voluntários e técnicos de entidades;
Materiais: Instalações das entidades (uso de locais) Recursos de equipamentos
técnicos.
3.2.2.3 — Formas:
— Reuniões de estudo, planejamento e coordenação de programas e atividades;
— Cursos de aperfeiçoamento, especialização;
— Encontros, seminários, mesas redondas, etc.
553
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�3.2.3 — Cooperação Técnica aos Programas para Idosos, Comunitários ou de
Entidades
3.2.3.1 — Objetivo:
Obter maior participação e integração do idoso na sociedade através de programas
que visem:
a) criar ou desenvolver recursos que permitam aos idosos maior integração social
(clubes, jornais especializados recantos para idosos, cantinas, excursões, cuidados
de enfermagem no lar, etc.)
b) desenvolver programas que atendam às necessidades básicas de vida do idoso;
idoso:
— saúde:
saúde; preservação, manutenção, recuperação (preparação para a velhice sadia);
— vida familiar;
— vida profissional: aprendizado de novas atividades, oficinas abrigadas, artesanato,
-vida
exercício de atividades profissionais adequadas;
— participação em associações profissionais, sindicatos, sociedades de aposentados,
etc.;
-vida
—
vida cultural e recreativa (excursões, concertos, bibliotecas, jogos, jardinagem e
horticultura, colônias de férias, etc.);
— vida religiosa: retiros, conferências, orientação religiosa;
— vida comunitária: participação em grupos, voluntariado a serviço da comunidade.
3.2.3.2 — Recursos:
a) Humanos: Grupo de cooperação técnica (MOPI); dirigentes de movimentos
pró-idosos em associações, paróquias e outros voluntários (inclusive idosos).
b) Materiais: Instalações (locais) das entidades; equipamentos técnicos.
3.2.3.3 — Formas:
Reuniões para elaboração, implantação, acompanhamento de programas;
Dias de estudo, reuniões seminários.
II-O CIDGER - CENTRO DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO GERONTOLÓGICA
1 - ANÃLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
1.1 — Deficiências:
—
- Insuficiência de documentação especializada;
— Ausência de análise e tratamento da pouca documentação existente;
— Deficiência na formação e treinamento de usuários;
— Deficiência no aproveitamento de documentação estrangeira;
— Ausência de inventários de recursos humanos e bibliográficos;
— Ausência de intercâmbio com organismos internacionais e atê
até nacionais;
— Falta de conscientização da importância da informação antes da realização de
qualquer trabalho.
554
Digitalizado
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12
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14
�TivnA -3
2- FINALIDADE
2.1 — Assessorar os especialistas e cooperar com os órgãos ou entidades relacionados com
Z1
idoso,
a problemática do
do/c/oso,
reunindo,
organizando,
,. ,
difundindo,
toda a documentação bibliográfica ou áudio-visual necessária ao desenvolvimento de suas
atividades e ao aperfeiçoamento de seu pessoal sob os aspectos científico-técnico-sócio
culturais da Gerontologia.
3-OBJETIVOS
3 - OBJETIVOS
3.1 — Selecionar, adquirir, organizar, indexar, resumir, reproduzir e distribuir os
documentos nacionais e estrangeiros relacionados com a Gerontologia)
Gerontologia;
3.2 — Promover o levantamento e treinamento de usuários;
3.3 — Promover o intercâmbio com entidades relacionadas com a Gerontologia a nível
nacional e internacional;
3.4 — Estabelecer o controle bibliográfico dos documentos correntes e retrospectivos
pertinentes áà Gerontologia (futuramente recorrendo à automatização);
3.5 —
- Aperfeiçoar os serviços técnicos dando o melhor atendimento aos usuários;
3.6 — Publicar e divulgar fontes de informação em Gerontologia;
3.7 — Instalar e coordenar um sitema de serviços de informação a nível regional, estadual
e nacional.
4- ATRIBUIÇÕES
4.1 — Formular uma política de âmbito nacional relativa àâ aquisição, armazenagem,
tratamento e uso da informação;
4.2 — Identificar as entidades e núcleos que serão responsáveis por serviços de
informações em áreas específicas da Gerontologia, de acordo com as especializações
dessas entidades;
4.3 — Propor normas a serem adotadas pelas outras entidades de forma a unificar todo o
trabalho técnico;
4.4 — Estabelecer contatos com a BI REME e outras entidades para em conjunto resolver
problemas surgidos;
4.5 — Difundir sistematicamente junto aos interessados os serviços que o MOPI presta;
4.6 — Implantar um programa de DSI, levantando o perfil de usuários;
4.7 — Compilar e publicar trabalhos de normalização em Gerontologia, bibliografias,
listas, índices e resumos informativos especializados;
4.8 —
- Estabelecer contatos com entidades e programas internacionais, coordenando
esforços e aproveitando experiências bem sucedidas;
4.9 — Programar acordos de cooperação.
555
cm
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4 gentilmente por:
�5-ATIVIDADES
5.1 — Fornecer informações ao MOPI e outros organismos para que estejam sempre a par
do desenvolvimento no campo de interesse ligado a suas respectivas especialidades
(serviço de alerta);
5.2 — Satisfazer pedidos de informações em Gerontologia
Gerontologie através de publicações em que
seja sumariado o conteúdo do acervo disponível;
5.3 - Adquirir, armazenar, organizar e pesquisar toda a documentação e qualquer outro
material;
5.4 — Assessorar e informar o MOPI sobre todas as questões relacionadas com os itens
acima;
5.5 — Localizar acervos dispersos pelos diferentes organismos;
5.6 — Divulgar junto à Comunidade e aos Poderes Públicos os serviços prestados ou que
pode prestar.
6 - FASES
6.1 — Preparação
— levantamento sobre os usuários: nível intelectual, necessidades mais comuns,
porquê da pesquisa, etc.
— fontes de informação, livros, periódicos, jornais, etc.;
— orçamento;
— fixação de uma linguagem para indexar e caracterizar os documentos;
— preparação do local.
6.2 — Provisão
— seleção de documentos;
— tradução;
— indexação: escolha de palavra chave, cabeçalhos de assunto, descritores, números
letras;
— resumo de documentos;
— levantamento de dados bibliográficos (autor, lugar, edição, data, número de
página).
6.3 — Funcionamento
6.3.1 — Consulta
6.3.2 — Difusão
Difusão Sistemática: circulação dos documentos ou "abstracts" elaboração de um
boletim sintético (dados bibliográficos), produção de boletim analítico e criação de um
índice.
Difusão por solicitação: bibliografia, pesquisas documentárias.
556
Digitalizado
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14
�6.3.3 — Serviços aos usuários
' . «r—
f T
Compilação de bibliografias
'
■
traduções
" ’ ’i
redação de resumos
' ^
r ‘
reprodução de documentos
publicações (boletim, cadernos de Gerontologia,
Gerontologie, listagens bibliográficas, guias, índices, etc.).
7 - ESTRUTURA
557
Digitalizado
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�■'7.1—
7.1 — Serviços Setoriais a Desenvolver
A Biblioteca deverá estar apta a manter atualizadas as atividades já desenvolvidas e a
incentivar novos trabalhos. A curto prazo, os seguintes setores e sub-setores deverão
desenvolver os serviços:
7.1.1 — Sub-setor de Aquisição
a) Fazer levantamentos junto a livrarias e editoras, organizar e divulgar junto às
entidades e interessados no MOPI catálogos e bibliografias sobre Gerontologia;
Gerontologie;
b) Recolher sugestões de especialistas;
c) Fazer assinturas de periódicos especializados;
d) Fazer levantamento sobre materiais áudio-visuais;
e) Elaborar listas de publicações selecionadas e fazer levantamentos de preços;
f) Submeter à aprovação de superiores e especialistas a aquisição de obras;
g) Catalogar todo o material já disponível, de acordo com as normas
internacionais;
h) Organizar catálogos de nomes, de rubrica de assunto e topográfico;
i) Organizar catálogos de autores, títulos, sistemático, o índice de assuntos e o
geográfico, promovendo o desdobramento da ficha matriz;
j) preparar os documentos para empréstimo;
I) Colaborar no Boletim de Divulgação;
m) Manter intercâmbio com entidades nacionais e internacionais.
7.1.2 — Sub-setor de Periódicos
a) Registrar em fichários Kardex os fascículos de periódicos recebidos;
b) Catalogar coleções de periódicos;
c) Organizar catálogos de títulos, entidades, publicadoras e geográfico;
d) Colaborar no Boletim de Divulgação.
7.1.3 — Setor de Disseminação
a)
b)
c)
d)
Organizar resumos de material que a Biblioteca possui;
Indexar os assuntos;
Compilar bibliografias;
Colaborar no Boletim de Divulgação.
7.1.4 — Sub-setor de reprografia
a) fornecer cópias.
7.1.5 — Setor de Consulta — Sub-setor de Circulação e Empréstimo
a) Organizar um catálogo de usuários;
b) Preservar e ordenar o acervo;
c) Policiar os empréstimos.
558
Digitalizado
gentilmente por;
por:
�7.1.6 — Sub-setor de Orientação
a) Orientar usuários;
b) Atender à solicitação de informações;
c) Colaborar no Boletim de Divulgação.
7.1.7 — Setor de Divulgação e propaganda
a)
b)
c)
.
d)
Dirigir a elaboração de um Boletim Mensal;
Divulgar as aquisições; '
Divulgar cursos, seminários, conferências, congressos, comemorações, etc.,
Gerontologie;
relacionados com Gerontologia;
Redigir estatísticas.
8 - PESSOAL
Consultor — Bibliotecário
Chefe — Bibliotecário
3 (três) estagiárias: estudantes de Biblioteconomia (duas do 2°
2.° ano e uma do
3.° ano)
Datilografa.
OBS: o CIDGER obteve da Inter-American Foundation no ano de 1977, a verba de
30 (trinta) mil dólares com a finalidade de iniciar suas atividades, tais como: contratar
pessoal especializado, comprar equipamento e mobiliário, iniciar a constituição do acervo.
Essas atividades vêm-se desenvolvendo obedecendo o seguinte CRONOGRAMA:
559
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13
14
�9 - CRONOGRAMA
PLANEJADO:
EXECUTADO: HHHHH
ABSTRACT
i$ the integration and participation of the elder people in
The MOPI m,ajor concern is
the society.
Granted by Interamerican Foudation it has been created the Gerontologie
Gerontologic
Information and Documentation Center.
The goals of the center are giving assistence to experts and cooperation with the
institutions involved in the subject.
It Works
works recolleting all the bibliography and audio-visual resources about
Gerontology. This article presents the objectives, the steps of instalation, the structure
and cronogram of the CIDGER.
560
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ilegíveis.
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�Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis
ilegíveis.
564
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Cereulaninito
Cre reads nKnta
�CDU 026:61
BIBLIOTECONOMIA BIOMÉDICA NOS PAfSES
RAISES EM DESENVOLVIMENTO:
um enfoque internacional
CAVAN McCARTHY
McCarthy
Professor, Escola de Biblioteconomia,
Universidade Federal de Minas Gerais.
AGRADECIMENTOS
As idéias expressas são de responsabilidade do autor, que agradece Maria Lúcia
Paixão, Paulo da Terra Caldeira, Murilo Bastos da Cunha, Lfgia
Lígia Maria Moreira Dumont,
Vânia Maria Corrêa e Maria do Carmo Rosa da Silva, pela ajuda na preparação da versão
em português.
RESUMO
O subdesenvolvimento causa problemas de todos os tipos para
bibliotecários biomédicos. Consultores estrangeiros nem sempre são eficazes e
os bibliotecários freqüentemente necessitam treinamento especializado,
embora estudo em nações industrializadas possa ter efeitos negativos. Um
programa regional de treinamento baseado numa grande biblioteca biomédica,
e não numa escola de Biblioteconomia, foi implementado com êxito no
Brasil. O "status" só é adquirido através de serviços aos usuários da biblioteca.
O acervo de uma biblioteca biomédica num país em desenvolvimento deve ser
especializado, e o material requer manipulação especial. É difícil a acquisição
acquisiçâo
de obras publicadas em países industrializados organizando-se para isso
sistemas complexos de permuta. As bibliotecas são relativamente pequenas
sendo essencial a cooperação, que pode ser feita com as maiores bibliotecas
médicas e científicas do mundo, sendo que a América do Sul já tem uma rede
regional. Muitas vezes, é mais fácil conseguir equipamento que utilizá-lo com
eficiência. As condições de saúde em países em desenvolvimento estão
melhorando, embora haja muito que fazer; o caminho para frente é pela
formação de redes regionais.
1 - INTRODUÇÃO
A Biblioteconomia biomédica não se restringe apenas à aplicação de regulamentos
fixos nem é um grupo de fatos isolados, mas um conjunto de recursos e idéias que podem
ser aplicadas a sociedades, culturas ou circunstâncias individuais. Partindo deste ponto de
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�vista èé possTvel
possível extrair um grupo de tendências dentro da disciplina que podem ser
aplicadas à maioria dos países em desenvolvimento. Este trabalho se situa dentro da
biblioteconomia internacional: examinarei uma atividade num grande número de países e
tentarei formar uma síntese da minha própria experiência em países em desenvolvimento,
no Brasil e na Nigéria, unindo isso à experiência de outros bibliotecários relatada pela
literatura profissional. É claro que existem diferenças enormes entre os países em
desenvolvimento. 0
O Brasil, por exemplo, possui áreas muito desenvolvidas e
provavelmente é o único destes países que pretende ser superpotência e que tem os
recursos para alcançar tal posição; os países pobres do interior da África, por exemplo,
dificilmente pensam nestes termos embora, de modo geral, existam grandes similaridades
entre países em desenvolvimento. Pretende examinar o efeito do subdesenvolvimento
sobre alguns aspectos da biblioteconomia biomédica;
biomêdica; é claro que não poderei falar das
cuasas do subdesenvolvimento nem da biblioteconomia em geral.
A Biblioteconomia biomêdica
biomédica é uma profissão bastante valorizada nos países
industrializados; assim é facil esquecer como é vista em países onde não tem tradição e
somente uma pequena parte dos recursos nacionais éê dedicado às bibliotecas. Por isso
começaremos com uma visão deste assunto nos países onde ele é menos desenvolvido. O
0
bibliotecário biomédico pode até se assemelhar ao seguinte modelo asiático: "Um
funcionário mal pago, sobrecarregado de trabalho, ajudado por uma equipe de dois ou
três assistentes semi-alfabetizados, com os dias arruinados por cerca de mil estudantes da
graduação, famintos de livros, e também pela irresponsabilidade de professores que
apoderam-se de livros sem levar em consideração os regulmantos e a procura."*
procura."'
Os estudantes que utilizam tais bibliotecas naõ têm o menor respeito por este tipo .
integralmente,
de bibliotecário, não somente porque ele não consegue assistí-los integral
mente, mas
também porque eles o vêm como um burocrata de baixo nível, tentando explorar uma
posição de poder temporário sobre pessoas que, em pouco tempo, alcançarão um "status"
superior ao dele. Muitas bibliotecas são de acesso fechado e em alguns lugares os
estudantes são confinados a suas próprias salas de leituras, as quais, podemos garantir, são
infinitamente mais tristes e menos confortáveis do que a dos professores.^ Devido a isso
os estudantes recebem a pior imagem possível da biblioteca, a qual os acompanhará
através de suas carreiras, mesmo quando eles tiverem acesso a uma das muitas bibliotecas
biomédicas eficientes e bem-equipadas, administradas por um bibliotecário entusiasmado.
Se estes estudantes forem lecionar numa escola de medicina de seu país, eles
provavelmente evitarão a biblioteca e não terão interesse em difundir a sua utilização.
Acontece que tais professores poderão não ter tempo de frequentar a biblioteca porque,
particulares.^''* Outros se
além de suas atividades didáticas, atenderão em consultórios particulares.^'^
afastarão para dar a impressão de que sabem tudo e não necessitem de ler!^
2 - CONSULTORES
Consultores estrangeiros que, normalmente, fazem visitas rápidas, dispõem de
conhecimentos insuficientes e nenhum sentimento para o "background" do país; por isso
é raro serem eficazes.^ Eles chegam em países que lhes foram há pouco tempo apontados
num mapa, não estando preparados para enfrentar a realidade. Durante sua permanência
são freqüentemente protegidos por membros da elite, por intérpretes, motoristas e
empregados que impedem um contato mais significativo com o país. Visitam bibliotecas e
certamente entendem o seu funcionamento mas, raramente, apreciarão a função da
biblioteconomia na estrutura social do país. Os consultores sabem como realizar tarefas
em seus países de origem, mas estes procedimentos não podem ser encaixados e
exportados "in totum" para utilização nos países em desenvolvimento. Eles podem chegar
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�a soluções relevantes mas não podem calcular o grau de dificuldade na introdução de
mudanças. Finalmente, mesmo o relatório mais brilhante pode ser engavetado ou
esquecido pela burocracia. É provável que somente os poucos estrangeiros que
permanecem bastante tempo no país podem ter a oportunidade de fazer uma
contribuição realmente sólida.
3-TREINAMENTO
Muitos bibliotecários biomédicos estudaram nos Estados Unidos sob diferentes
convênios, principalmente bolsas de estudo oferecidas pela Medicai Library Association,
American Library Association, Pan American Health Organization e China Medicai
Medical
Board.® Em certos casos, isto influenciou
influênciou bastante no desenvolvimento das bibliotecas
biomédicas num determinado país; por exemplo, dois artigos diferentes falam dos
bibiotecários tailandeses que receberam treinamento nos Estados Unidos.®'’ Em outros
casos, formam-se laços pessoais entre os americanos e bibliotecários biomédicos de outros
países, como se pode ver no relato de uma norte-americana sobre a sua visita a um
bibliotecário que já trabalhou com ela naquele país como estagiário.^
O Reino Unido, ao contrário, oferece poucas bolsas, podendo existir uma
justificativa para isso, devido aos resultados nem sempre satisfatórios. Um bibliotecário
biomédico de um país em desenvolvimento que recebeu treinamento numa nação
industrializada pode ficar desorientado e alienado quando voltar a sua pátria.^ As Escolas
de Biblioteconomia na América do Norte e nas Ilhas Britânicas ainda não oferecem cursos
especiais para estudantes estrangeiros. É difícil organizar tais cursos pois eles estão fora do
âmbito destas escolas e podem sugerir a existência de dois níveis acadêmicos. O
estrangeiro aprende uma biblioteconomia referente ao país em que estuda, sem nenhuma
referência ao seu próprio meio-ambiente. Separados das maravilhas mecânicas da América
do Norte, os bibliotecários de um país em desenvolvimento notam, de forma ainda mais
marcante, a burocracia e a falta de recursos dos seus prórios países. É possível suportar
uma falta de material, exíguos lugares de trabalho e cortes de luz freqüentes, até que se
descobre que outros países sofrem muito menos destes males. Isso faz parte da
aculturação ou esquizofrenia mencionada acima; um sintoma desta doença é o costume de
começar frases com as palavras "Quando eu estava nos Estados Unidos..." e uma solução
freqüente é a emigração para este país. Uma outra alternativa é a formação de guetos nos
centros das grandes cidade, onde constrói-se um ambiente similar às cidades
norte-americans e européiasl
européias!
A solução óbvia é treinar os futuros bibliotecários nos seus próprios países. Mas, no
caso específico da Biblioteconomia biomédica, é raro tentar estabelecer cursos completos
em países em desenvolvimento. Não existe procura suficiente para estes cursos, e mesmo
se existisse, seria difícil reunir os recursos humanos e bibliográficos necessários ao ensino
desta matéria. Parece que as escolas não oferecem estes cursos; a literatura inclui uma
menção de um curso que foi fechado,^ e em outras ocasiões relata fatos negativos sobre o
assunto.^^ Nenhuma das escolas de Biblioteconomia em países em desenvolvimento
assunto.^®'^^
que publicaram os seus currículos no World quide to library schools and tranining courses
in documentation^^ oferece um curso de biblioteconomia biomédica. Um trabalho
In
interessante, publicado há bastante tempo, sugeria que os cursos para bibliotecários
biomédicos na América do Sul deveriam basear-se nas bibliotecas das escolas de medicina,
e foi isso mesmo que aconteceu.*®
aconteceu.*^
Na América Latina a Biblioteconomia se concentra na área das Ciências Humans; a
exigência brasileira de que todos os estudantes de Biblioteconomia estudem História da
Arte e Paleografia é uma ótima ilustração disto. Os estudantes e também os professores
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�têm uma formação educacional generalizada; os níveis do magistério nem sempre são altos
e existe muito pouca experiência no ensino de cursos opcionais sobre assuntos altamente
especializados como a Biblioteconomia biomêdica.
biomédica. As bibliotecas das escolas de
Biblioteconomia não se destacam das outras bibliotecas do continente; são bastante
pobres. Felizmente, em vez de oferecer um grande sortimento de cursos de baixo
rendimento, preferiu-se, na América do Sul, organizar cursos intensivos de curta duração
para bibliotecários biomédicos com estágio na maior biblioteca médica do continente, isto
é, na Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), vinculada à uma das maiores escolas
médicas de São Paulo.^ ^ Oferece cursos com duração de oito semanas para bibliotecários,
ou de quatro semans para funcionários de biblioteca sem formação universitária.*'^
universitária.*^ Mais
de 160 bibliotecários de vários países latino-americanos estudaram lá.*®
lá.*^ São Paulo ataca
este problema em outra direção organizando Seminários sobre Informação Biomédica
Biomêdica
para o corpo docente de escolas de Medicina.**
Medicina.*® A BIREME é, portanto, uma instituição
única, que ainda não foi copiada por nenhum outro país em desenvolvimento. Uma
recente sugestão da Nigéria visa o aproveitamento de cientistas nas bibliotecas e seu envio
ao exterior para treinamento.*’
treinamento.*^ Entretanto, treinamento em países industrializados é, de
certa forma, um passo atrás para a Nigéria, que já tem duas escolas de Biblioteconomia e
logo terá uma terceira. Outra sugestão nigeriana é que as duas bibliotecas médicas em
Lagos, ambas governamentais, sejam unidas para formar uma Biblioteca Nacional de
Medicina;** tal biblioteca poderá ser o local para uma Biblioteca Regional de Medicina
Medicina;*®
oferecendo treinamento e outros serviços na África Ocidental ou mesmo além desta
região.
4 -STATUS
- STATUS
Uma qualificação é somente uma qualificação; ela não leva automaticamente a um
aumento no "status", porque isso não pode ser conseguido nem mesmo pelo
doutoramento nem pelo nível de professor titular. "Status" é dado pelos usuários em
troca de serviços, não por universidades em troca de dissertações. Um bibliotecário
nigeriano argumentou recentemente com muita ênfase que o bibliotecário biomédico deve
receber o "status" de professor titular, sustentando a sua discussão com comparações de
níveis salariais e hierarquias acadêmicas.**
acadêmicas.*® Claro que ele tem razão. Mas para isso o
bibliotecário terá que oferecer um nível qualitativo de serviço tal que force os usuários à
uma compreensão do seu valor. E temos de lembrar que a biblioteca biomédica
biomêdica já é,
freqüentemente, a melhor biblioteca especializada do campus. Quem visita uma
frequentemente,
universidade brasileira e quer ver as bibliotecas é sempre encaminhado em primeiro lugar à
biblioteca biomêdica.
biomédica. Ela responsabiliza-se por um campo bem definido, cuja importância
é reconhecida por todos. A Escola de Medicina é sempre uma das escolas mais ricas e o
seu corpo docente tem influência suficiente para exigir um orçamento razoável para a sua
biblioteca. Assim, quando o bibliotecário biomédico fala de baixo "status", temos que
lembrar que, em comparação com os seus colegas, ele já tem uma posição invejável. O
serviço é a chave de ganhos futuros e também é o aspecto da Biblioteconomia mais árduo
de ser transmitido através do treinamento formal. A verdade é que muitos países simtém uma "ética de serviço"; não se orientam, basicamente, para o serviço
plesmente não têm
a terceiros.
5 - ACERVOS
Ainda não chegou o dia feliz em que o valor do bibliotecário biomédico seja
plenamente apreciado. Mas, até que isso aconteça, podemos continuar a trabalhar com a
certeza de que, nos países em desenvolvimento, já existem muitos bibliotecários
biomédico excelentes, fazendo maravilhas com escassos recursos. Há pouco anos, um
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�bibliotecário biomédico brasileiro podia ainda falar das bibiotecas do seu país
pafs neste
termos: "0
"O acervo de livros é pobre, o de periódicos é falho e o de referência mal
distribuído."*^ Lembremos, por outro lado, que o bibliotecário biomédico é suportado
por uma excelente infreestrutura
infraestrutura internacional de controle bibliográfico especializado, ao
passo que seus colegas de outras áreas não dispõem de materais tão potentes que os
auxiliem na recuperação e disseminação da informação. Até certo ponto os materiais com
os quais eles trabalham são semelhantes aos de outras bibliotecas biomédicas, mas é
possível encontrar variações consideráveis fora deste núcleo. A mais marcante é que as
bibliotecas biomédicas de países em desenvolvimento têm coleções no campo da medicina
tropical, que é muito diferente da medicina praticada em países industrializados. É claro
que uma biblioteca dará atenção especial às publicações do seu próprio país, ou pode
estender este interesse sobre uma região, como a biblioteca africana que mantém um
arquivo completo de publicações médicas africanas.*^
africanas.*’ Estas publicações, portanto,
exigem armazenamento e processamento especiais; incluem relatórios de governo, trabalhos apresentados em congresso, capítulos de monografias, relatórios para distribuição
interna e trabalhos em revistas locais; em alguns países acresentam-se as teses à lista.
Mu itas vezes é difícil conseguir estes itens: é necessário apresentar-se pessoalmente a uma
Muitas
repartição governamental para conseguir um relatório oficial; trabalhos apresentados em
congressos têm de ser solicitados a participantes e muitas vezes não se consegue a série
completa. Grande parte deste material não será indexado pelas bibliografias internacionais, e o bibliotecário tem que elaborar meios especiais para manipulá-los.*®
Também já foi dito que as bibliotecas deveriam dividir entre si a responsabilidade para
áreas de prioridade secundária em países çm
em desenvolvimento, por exemplo, medicina
industrial, geriatria, etc.^** Tradições linguísticas
lingüístícas também influenciam os acervos: uma
ex-colônia francesa dá prioridade a materiais em francês,*’ enquanto outros países deex-colónia
de
senvolveram padrões ainda mais complexos. Na Turquia algumas bibliotecas biomédicas
refletem forte influência norte-americana,
norteamericana, enquanto outras utilizam quantidades consideráveis de literatura em francês e alemão.'*
alemão.’
6-AQUISIÇÕES
Quando um bibliotecário biomédico fala de aquisições, ele sempre menciona os
problemas do atraso no recebimento de publicações e das dificuldades na remessa do
pagamento. 0 bibliotecário sempre tem que esperar para conseguir publicações remetidas
do exterior, por exemplo, 5-6 meses na India;^ livros publicados fora da França levam 4-6
meses para chegar ao Senegal,*’ e um outro trabalho menciona uma interrupção do
comércio marítimo ("shipping embargo").® Um bibliotecário da Nigéria dedicou um
artigo inteiro às frustações sentidas por quern
quem se responsabiliza pelo controle de
periódicos.^* Relatou atrasos de 4-6 meses na entrega de periódicos estrangeiros e a
impossiblidade de reclamar um exemplar perdido porque as editoras exigem que a
reclamação seja feita dentro de um prazo menor do que o tempo normal de recebimento
do exemplar. E, pior ainda, ele disse que alguns periódicos nigerianos no campo
biomédico são mais difíceis de se conseguir que os do exterior!
exterior) Normalmente a aquisição
é feita através de um agente local, porque são poucas as bibliotecas biomédicas que tém
têm a
paciência ou a experiência para comprar publicações diretamente do exterior. Os cupons
da Unesco permitem pagamento de faturas estrangeiras sem formalidades, mas são pouco
utilizados; por exemplo, somente 2% das bibliotecas biomédicas asiáticas os utilizam.^^
Tal situação parece ser o simples resultado da disponibilidade; em São Paulo comprava-se
tais cupons facilmente e eles eram bastante utilizados até recentemente; na Nigéria eles
eram, aparentemente, desconhecidos. Às vezes, uma coleção de livros é doada a uma
biblioteca, por exemplo pelo Conselho Britânico,* ou um ex-professor.^® Muitas
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�bibliotecas organizam sistemas de trocas, distribuindo revistas por elas editadas, e
recebendo revistas de outras escolas e instituições. Tal tradição estabeleceu-se há muitos
anos; em geral uma biblioteca brasileira é responsável pela distribuição dos periódicos
publicados pela instituição à qual pertence e um correspondente indiano afirma a
existência do mesmo sistema dentro das bibliotecas biomédicas do seu país.^^ Tais revistas
proporcionam publicidade a suas instituições, permitem o corpo docente de publicar seus
trabalhos e divulgam materiais de interêsse imediato na região, com eficiência e pouca
despesa. Por outro lado eles contribuem também para a explosão da informação, embora,
as vezes, as suas normas para seleçãp
seleção de trabalhos apresentem deficiências.
Frequentemente são enviadas a bibliotecas biomédicas de pafses
países subdesenvolvidos
coleções de revistas médicas usadas. Esta é, talvez, a maior e mais contínua ajuda que elas
recebem.
A Medicai Library Association, a Seção Médica de Library Association do Reino Unido, a
Universal Seriais and Book Exchange, e a Organização Mundial de Saúde oferecem sistemas
de trocas que são utilizados por bibliotecas do mundo inteiro.^® Porém, nem todas as
bibliotecas utilizam estes meios: somente 20% das bibliotecas biomédicas da India
Tndia
participam do sistema da Organização Mundial de Saúde, e precisamente duas do sistema
da Medicai Library Association, mas as bibliotecas que se beneficiam destas trocas louvam
o seu valor.^®
valor.^* Às vezes o esquema pode ser bastante complexo; depois do bombardeio de
um importante hospital em Hanoi, que funcionava também como escola e centro de
pesquisa, bibliotecários biomédicos norte-americanos montaram uma campanha para
renovar as suas coleções, assinando e despachando dois terços das revistas americanas
constantes da lista do Abbreviated Index Medicus e tentando reunir coleções usadas das
mesmas revistas até o ano de 1960.^^ A Associação de Bibliotecários da Tailândia publica
livros para crianças e livros sobre Biblioteconomia em inglês, enviando exemplares para a
Universal Seriais and Book Exchange, recebendo revistas em troca.
troca.^^ É certo que se pode
obter revistas usadas e preencher falhas nas coleções existentes, mas temos de reconhecer
as limitações eventuais desta ajuda. Os países em desenvolvimento utilizaram os trastes do
mundo industrializado desde os dias em que se trocava velhas chaleiras e panelas por
escravos do litoral ocidental africano. Mas a obtenção de materiais usados deve ser feita
dentro da política da aquisição da biblioteca;
biblioteca: seria inútil empilhar revistas velhas para dar
peso à estatística de biblioteca.
7 - VOLUME DO ACERVO
As bibliotecas de países em desenvolvimento são, de modo geral, pequenas e as
bibliotecas biomédicas não constituem exceção.A maior biblioteca biomédica da África
Oriental anunciou possuir um acervo de 30.000 volume e planejava aumentá-lo até 50.000
em 15 anos.^® Comparações diretas com estatísticas dos acervos de países
industrializados são provavelmente inúteis, mas podemos desviar-nos rapidamente para
anotar que a média das bibliotecas de escolas de medicina nos Estados Unidos aproxima o
seu acervo a 100.000 volumes.^® Uma pesquisa conclue que 50% das bibliotecas
biomédicas deste continente possuiam menos de 10.000 volumes; somente 9%
anunciaram possuir mais de 25.000 volumes.^ ^ É provável que este número seja generoso
porque é raro que bibliotecas em países em desenvolvimento guardem estatísticas precisas
e, por motivos psicológicos, são mais aptas a superestimar do que a subestimar (também
as bibliotecas pequenas, às vezes, não devolvem os questionários que lhes foram enviados).
Estatística de acervo em volumes é um indicador notório por sua falta de precisão. Nunca
se sabe o que significa "um volume", nem se pode avaliar a utilidade dos mesmos. Grande
parte da coleção de algumas pequenas bibliotecas biomédicas consiste de velhos livros de
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�texto, doados à biblioteca por professores que não os utilizam mais. Assinaturas atuais de
revistas profissionais formam uma melhor indicação, porque elas mostram a atividade da
biblioteca em termos da informação corrente. Uma pesquisa asiática indica que cercada
metade das bibliotecas biomédicas recebem mais de 200 periódicos atuais;^ ^ este fato nos
anima mas não podemos julgar a qualidade dos títulos selecionados. É claro que revistas
de resumos e indexação (abstracting & indexing journals) são escassas, visto que 40% das
mesmas bibliotecas recebem três ou menos desses títulos.^^
títulos.^ ^ Obras de referência também
são poucas; bibliotecários de países em desenvolvimento têm uma tradição de serviços de
referência fraca,''
fraca,‘ ‘ da mesma forma que, às vezes, falta a orientação ao serviço. Mesmo se
o bibliotecário encontra as citações, ainda resta obter as revistas. "Ele pode fazer ótimas
pesquisas bibliográficas e ganhar elogios do corpo docente, para descobrir depois, para sua
infelicidade, que a maioria dos materiais necessários (freqüentemente
(frequentemente revistas), não se
encontram na coleção."*^ (segundo depoimento de bibliotecário biomédico nigeriano).
I
8 - COOPERAÇÃO
8Entende-se,atualmente, que uma biblioteca biomédica não pode ser suficiente por si
só, mas que ela deve ter a possibilidade de aproveitar do acervo de outras bibliotecas:
bibliotecas;
"Bibliotecas biomédicas de países em desenvolvimento não têm condições de enfrentar a
vida sozinhas."^® O único autor que sugere "suficiência local" (local self-sufficiency)
como a cura do isolamento e dos serviços lentos do correio é do Senegal, e seu ponto de
vista reflete, provavelmente, a tradição francesa mais que o clima de opinião mundial.*®
mundial.'®
Um outro bibliotecário biomédico da África apresenta algumas estatísticas muito precisas
sobre artigos que ele pediu do estrangeiro:
estrangeiro; 55% dos títulos pedidos num período de 18
meses foram solicitados somente uma vez. Como ele mesmo conclue: "Para a biblioteca
não é econômico tentar satisfazer todos os pedidos. O apoio de fontes estrangeiras sempre
será necessário."^* As fontes estrangeiras são as grandes bibiotecas médicas e científicas
do mundo. Na América do Sul a BI REME funciona atualmente como um filtro,
despachando milhares de páginas de cópias pelo continente inteiro, e mandando pedidos
paraa National Libraryof
Library of Medicine dos Estados Unidos (NLM). Esta biblioteca e a Bristish
Library, Lending Division, na Inglaterra, são as maiores fontes mundiais para recursos
bibliográficos, mas existem pequenas diferenças nas suas atividades. A NLM desempenha
um papel ativo no desenvolvimento de bibliotecas médicas em outros países; por exemplo
um bibliotecário da NLM foi diretor interino da BIREME.^^ A British Library, Lending
Division dá maior ênfase ás fotocópias, onde tem um tempo de produção mais rápido;
oferece serviços limitados de leitura no prédio e, uma outra diferença da NLM, é de
nunca ter enfrentado processo jurídico por ter distribuído fotocópias. Serviços de
tradução representam um outro problema; pessoas de países em desenvolvimento já têm
dificuldades suficientes para aprender a língua de seus antigos donos coloniais, e não
aprendem outras. Pessoas que falam outras línguas logo aprendem a calar-se sobre as suas
capacidades, para evitar pedidos de traduzir, (sem pagamento, é claro) toda sorte de
artigos enfadonhos. Isso, sem dúvida, contribui para o comentário de um Nigeriano, que é
país.'® A India goza de serviços de tradução, mas o
difícil encontrar tradutores neste país.*®
tempo de entrega para um pequeno trabalho varia de seis a oito meses.*
meses.^^^
9- EQUIPAMENTO
Examinando o equipamento das bibliotecas, encontramos uma situação altamente
complexa; é comum a biblioteca poder conseguir equipamento com facilidade; o
problema é como utilizá-lo. Uma fonte informa que é mais fácil para um bibliotecário da
Indonésia, por exemplo, conseguir um computador que um colega adicional.® Mas
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�computadores precisam de elementos humanos altamente especializados, instalações
especiais com ar condicionado, e sobretudo um suplemento regular de eletricidade sem
variações de voltagem; tais condições estão freqüentemente ausentes em países em
desenvolvimento. Mesmo nos Estados Unidos as máquinas para reprografia muitas vezes
precisam de força elétrica de voltagem constante. Mas reprodução em tamanho original é
necessário, porque as bibliotecas nem sempre têm o equipamento para ler microfilmes; só
um quarto das bibliotecas biomédicas da Ásia, por exemplo, possuem um leitor de
microfilmes.^^ Alguns campus da África estão semeados de máquinas de escrever elétricas
que não podem ser utilizadas; o mecanismo se enche de poeira e ninguém sabe consertá-las.
Mesmo com o equipamento mais simples, como arquivos para fichas catalográficas, é
possível que o bibliotecário tenha que escolher entre treinar um produtor local ou
importar o arquivo do exterior.^ Só os mais ricos dos países em desenvolvimento, por
exemplo o Brasil, pode considerar a instalação de uma rede Medline;^^ a grande maioria
ainda está distante deste ponto. A BI REME se responsabiliza por pesquisas em bancos de
dados na área biomédica na América do Sul. Outros países em desenvolvimento são
servidos pelo World Health Organization em Geneva, que é ligado por satélite com a NLM
perto de Washington.^® É interessante observar que, em descrevendo este serviço, o autor
constantemente dá ênfase à falta de infraestrutura
infreestrutura nos países em desenvolvimento. Ele
apresenta duras críticas sobre o preparo dos bibliotecários (".. . o inglês deles é
normalmente ainda mais elementário do que o inglês do seus usuários
usuários.. ...")
.") e o estado das
bibliotecas (". ..
. . em muitas áreas serviços de biblioteca não são somente inadequados,
mas simplesmente não existem . . ."). Nesta forma, voltamos ao nível do bibliotecário
asiático com quem abrimos nossa discussão; agora, entretanto, temos um caminho para o
futuro.
10-0 FUTURO
Os países em desenvolvimento precisam de um desenvolvimento básico, no nível da
infraestrutura, e eles só podem alcançar isso por esforços cooperativos. 0 caminho mais
indicado para eles, no campo da biblioteconomia biomédica, é a formação de mais centros
de redes similar à BI REME. A experiência já existe: muitos países já chegaram a um ponto
de partida de onde tais serviços regionais podem ter um valor inestimável; agora temos
que planejar e aos poucos formar as redes regionais. Depois de serem estabelecidas, podem
ser subdivididas em marcha com o fortalecimento das bibliotecas biomédicas do mundo
inteiro, até que todas as bibliotecas tenham acesso rápido aos serviços de suporte e
consultoria que lhes faltam.
Já conseguimos muito para solucionar os problemas médicos de países em
desenvolvimento: "A
desenvolvimento;
“A prova mais conclusiva de que o progresso está sendo desenvolvido é
no estreitamento progressivo da disparidade das taxas de mortalidade geral e infantil entre
os países em desenvolvimento e aqueles mais avançados. Entre 1966-70 e 1971-75 a
expectativa de vida no nascimento aumentou menos de um ano nos países mais
avançados, e de três anos nos países em desenvolvimento."^®
desenvolvimento."®® Varíola por exemplo tem
sido quase totalmente erradicada. Mas do outro lado ainda resta muita coisa para fazer.
Talvez seja bom terminar este trabalho com uma lembrança do alcance da tarefa que
ainda temos por enfrentar: "Não se tem alcançado grande êxito contra o caramujo que
ajuda a transmitir a Bilharsiosis (Esquistosomose, com uma estimativa de 200 milhões de
vítimas), ou o borrachudo que transmite a cegueira de rio (Onchocercose, com uma
vítimas,),
estimativa de 20 milhões de vítimas), ou a mosca que transmite a doença do sono
(Tripanossomíase, que é uma ameaça constante na África tropical). Estas doenças, bem
como a Bouba (Framboésia) e uma variedade de vermes intestinais e infestações de pele
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cm
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�ainda enfraquecem os trabalhadores e causam grande sofrimento e morte prematura em
enri
muitos países em desenvolvimento, especialmente na África."^''
África."^ ^
ABSTRACT
Underdevelopment causes innumerable difficulties for medicai
medical librarians. Foreign
consultants are not always effective and al though local librarians frequentiy
frequently lack
specialized training overseas study can have negative resuits.
results. A regional training course
based on a major medicai
medical library, rather than a library school, has been effectively
implemented in Brazil. Status cannot be gained through study, but only through Services
services
to the library's patrons. The collections of medical
medicai libraries in developing coutries will be
specialized in neture, containing much material which will require special handiing.
handling. It is
difficult to purchase from industrialized countriesand
countries and complex exchange systems have
grown up. Libraries are relatively small and therefore cooperation is essential; this can be
direct to the major medicai
medical and scientifica libraries of the world, but South America
already has a regional network. It is often easier to obtain equipment than to utilize it
aiready
fully. Health conditions in developing coutries are improving, but much remains to be
done; the road forward is via the creation of more regional networks.
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�CDU 002:61(81)
INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA ÃREA DA SAÚDE
PELA CBDB/FEBAB
DINAH AGUIAR POBLACIÓN
Presidente da CBDB/FEBAB
Assessora dos Grupos da APB
RESUMO
Instalada oficialmente pela
pelaFEBAB,
FEBAB, em 1971, a Comissão Brasileira de
Documentação Biomédica vem desenvolvendo um sistema integrado de
informação na área da saúde. A colaboração dos Grupos estaduais de
bibliotecários atuantes nas instituições biomédicas, como suporte essencial do
desenvolvimento integrado evidencia-se pela otimização de recursos
bibliográficos, humanos e financeiros, padronizando técnicas, rotinas e
procedimentos. Objetivando solução para o caso brasileiro, os projetos
coordenados pela CBDB/FEBAB atendem a essa política
poKtica e são desenvolvidos
pelos Grupos estaduais bem articulados.
1 - INTRODUÇÃO
As Comissões Brasileiras de Documentação, são Comissões Permanentes da FEBAB
e foram instaladas oficialmente no dia 9 de julho de 1971, durante o 6.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em Belo Horizonte.
Nessa ocasião foram eleitas as diretorias das áreas Agrícola,
Agrfcola, Biomédica, Jurídica, de
Bibliotecas Públicas, Escolares e de Tecnologia; posteriormente em 1974 foi criada a
Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos.
As Comissões Brasileiras são constituídas por Grupos de Bibliotecários das
Associações estaduais, reunidos por áreas específicas.
O objetivo das Comissões é dar uma unidade aos programas de alcance nacional que
exigem uma participação efetiva dos vários Grupos estaduais, homogeneizando métodos e
processos específicos.
Considerando que as Comissões visam reunir a informação no mais alto escalão, é
fundamental que as Comissões mantenham uma cooperação intrínseca entre os vários
grupos de sua área especializada devendo portanto, contar com as mesmas estruturas
grupais para obter os mesmos resultados.
De acordo com essa linha apresentamos à Assembléia Geral da FEBAB, em janeiro
de 1976, na Bahia, uma proposta para "Estruturação das Comissões Brasileiras de
Documentação da FEBAB e dos Grupos das Associações de Bibliotecários".’ Após
discussões pelos presidentes de Associações e de Comissões Brasileiras de Documentação,
lá reunidos, foi aprovado o documento apresentado e nova solicitação foi feita à S. Paulo:
apresentar o modelo de estrutura funcional que deveria ser aplicado nos demais Estados.
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�Voltando com essa incumbência, a Associação Paulista de Bibliotecários instalou a
Assessoria dos Grupos e realizou um trabalho que também está sendo apresentado neste
Congresso com a proposição de uniformidade para as várias Associações Estaduais.
CBDB/FEBAB
Uma das Comissões Permanentes é a CBDB (Comissão Brasileira de Documentação
Biomédica) instalada em julho de 1971, elegeu nessa ocasião uma Diretoria provisória por
um ano. Em julho de 1972 foi releita a mesma Diretoria para o triênio 1972/75,
composta de Presidente: Dinah Aguiar Población (S. Paulo); Vice-Presidente: Ruth
Versiani Tavares (Minas Gerais); 1.® Secretária: Maria Luiza R. Pasquarelli
Pasquarelli(S.
(S. Paulo);
Paulo);2.®
2.®
Secretária: Ana Maria Mendonça (Minas Gerais); Tesoureira: M. Julieta A.S. Camargo (S.
Paulo). Em 1975 durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
realizado em Brasília, foi eleita a atual Diretoria para o triênio 1975/78.
Em 1975 a FEBAB/CBDB apresentava o seguinte quadro:
FEBAB: Presidente: Esmeralda Maria de Aragão.
CBDB: Gestão 1975/78 — Presidente: Dinah Aguiar Poblaciórv
Población; Vice-Presidente: Eurydice
Pires Sant'Ana (Bahia); 1.® Secretária: Lylian G. de Vasconcellos (S.P); 2.® Secretária:
Sandra Maria Mascarenhas Falcão (Bahia); Tesoureira: M. Julieta A.S. Camargo (S.P.).
Grupo de Bibliotecários Biomédicos
Alagoas
Coordenadora
Amazonas
Coordenadora
Coordenadora
Bahia
Coordenadora
Brasília
Ceará
Coordenadora
Goiás
Coordenadora
Guanabara/Rio
Coordenadora
de Janeiro
Coordenadora
8. Maranhão
Coordenadora
9. Minas Gerais
Coordenadora
10. Paraíba
11. Paraná/Sta.
Coordenadora
Catarina
12. Pernambuco
Coordenadora
Coordenadora
13. Piauí
14. Rio Grande do Norte Coordenadora
Coordenadora
15. Rio Grande do Sul
16. São Paulo
Coordenadora
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1975
das Associações dos Estados:
Neusa Mendonça Plácido
Grace Jacob D'Albuquerque
Selma Guedes de Miranda
Maria Fátima B. Ferreira Lima Pereira
Cleide Ancilon de Alencar Pereira
Maria Amélia Teles de Machado
Emilia Bustamante
Célia Salles Giusti
Ana Maria Mendonça
Selma Maria Lianza Dias
Suzana Guimaraês
Guimaraes Castilho
Lucia Helena Borges da Carvalheira
Maria das Graças Targino de Lima
Lucia de Sales Cabral Barreto
Eliane Miguel Keidann
Dinah Aguiar Población
Avaliação das Recomendações do 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, realizado
em julho de 1975 em Brasília.
Durante o 8.° Congresso de Biblioteconomia e Documentação e V Encontro de
Bibliotecários Biomédicos, a CBDB apresentou 8 trabalhos que propiciaram
recomendações, cumpridas pelos Grupos, pois, participam efetivamente das programações
da CBDB/FEBAB, integrando-se nos projetos combinados para os vários Estados. Os
bibliotecários biomédicos têm se entrosado com os profissionais da área de Saúde,
conforme demonstram os trabalhos de levantamentos de pesquisa já realizados por alguns
Grupos. Apenas a recomendação referente a recursos destinados aos projetos de
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�informação biomédica, e de documentação na área da saúde é que ainda não foi efetivada,
devendo continuar a luta para obtenção de verbas destinadas a dar suporte às pesquisas e
publicações.
Situação dos Grupos Biomédicos diagnosticada em fevereiro de 1977.
ALAGOAS: Grupo ainda em organização e reunindo informações para estudos e
projetos do Regimento Interno. Já estão integrando os Projetos/77-FEBAB/CBDB.
AMAZONAS: As informações solicitadas não chegaram até a elaboração deste
relato. Dados atualizados poderão ser acrescentados posteriormente.
BAHIA: Grupo bem organizado e conscientizado de seus deveres, objetivando uma
maior abertura científica na área biomédica.
O Grupo de acordo com sua programação anual, tem organizado Mesas Redondas.
pata a
Entrosando-se com os profissionais da área da saúde, conseguiram levantar dados para
publicação "Pesquisas Bio-Médicas em andamento na Bahia"^'^, devendo apresentar neste
8.° Congresso a atualização dessa obra. Trabalhos em andamento: "Normas para
publicação de um trabalho científico"; "Guia das Bibliotecas Biomédicas da Bahia";
"Catálogo de Obras de Referências das Bibliotecas Biomédicas da Bahia"; "Bibliografia
das bibliografias realizadas pelas bibliotecas da Bahia"; Quem é quem na área biomédica
da Bahia — título inicial e substituído por "Guia de Pesquisadores na área biomédica da
Bahia". Fundado em maio de 1971, conta com 23 membros individuais representando 16
instituições. Teve inicialmente como coordenadora Sandra Falcão, posteriormente Ivelize
Porto Guedes e atualmente Selma Guedes Miranda. Participam dos
Projetos/77-F EEB
B AB/CBDB.
AB/CB DB.
BRASILIA: Nada informou sobre a situação do Grupo, o qual vem tentando
BRASTLIA:
esquematizar sua linha de ação e aglutinar os bibliotecários da área biomédica sob a
coordenação de Maria Fátima Lima Pereira.
CEARÁ: Depoimento fornecido pela ex-coordenadora Cleide Ancilon Alencar:
"Informo que devido reforma, estrutura biblioteca esta Universidade com implantação de
Biblioteca Central, praticamente nosso Grupo foi desfeito. Hoje temos uma Divisão
Setorial da Área da Saúde para toda UFCE. Fora da UFCE existe apenas uma biblioteca
médica com bibliotecário. Hospital Geral INPS. Tenho interesse pessoal em continuar
contato com CBDB . ...".
.".
GOIÁS: A coordenadora Maria Amélia Teles de Machado nada informou sobre as
atividades biomédicas nesse estado.
MARANHÃO: Nenhuma notícia tem sido fornecida pela coordenadora Célia Salles
MARANHÁO:
Giusti, portanto desconhecemos as atividades desse Grupo.
MATO GROSSO: As informações solicitadas não chegaram até a elaboração deste
relato. Dados atualizados poderão ser acrescentado posteriormente.
MINAS GERAIS: Coordenado inicialmente por Ruth Versiani Tavares e
posteriormente por Ana Maria Mendonça. Atuante até 1973 e posteriormente deixou de
dar notícias de suas atividades.
PARAÍBA: Selma Maria Lianza Dias ausente do estado, motivo pelo qual o Grupo
PARATBA:
está sem responsável pela sua coordenação.
PARANÁ/Sta. CATARINA: Fundado em abril de 1970, congrega 6 instituições e
desde sua fundação é coordenado por Suzana Guimaraês
Guimaraãs Castilho. Tem se dedicado
primordialmente na compilação do Catálogo Coletivo de Periódicos Biomédicos do Paraná
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�e no Catálogo Coletivo de Teses existentes nas Bibliotecas do Grupo. Tem colaborado
com a CBDB e está integrando os Projetos/77-FEBAB/CBDB.
PERNAMBUCO; Fundado em fevereiro de 1968, conta com 15 membros.
PERNAMBUCO:
Inicialmente foi coordenado por Maria Orlando Andrade Bezerra Seixas até 1972 e de
1973 a 1976, por Lúcia Helena Carvalheiro Franco. A atual coordenadora é Ceei Conte.
Participa dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
PIAUÍ: Nada respondeu a respeito das atividades do Grupo Biomédico naquele
PIAUÍ;
Estado.
RIO DE JANEIRO:
JANEIRO; Grupo criado em 1969, congregando atualmente
representantes de 46 instituições biomédicas do Estado do Rio de Janeiro. Coordenado de
1969 a 1975 por Emilia
Emília Machado Bustamante, apresentando elevado saldo positivo de
trabalhos realizados através dos sub-grupos; Catálogo de Periódicos Biomédicos Correntes;
Tradução do MeSH; Currículo Mínimo para os Cursos de Pesquisa Bibliográfica; Estudo
do PNB-217 (Livros e Folhetos) e Estudo do PNB-66 (Referências Bibliográficas).
Todos esses sub-Grupos apresentaram resultados de estudos e pesquisas,'*'®'**
pesquisas,‘* * *
tendo sido enviados para a CBDB incorporar aos trabalhos programados com os demais
Grupos estaduais.
Em 1975 foi eleita Elisabeth Schneider da Sá, coordenadora que vem dando
continuidade aos trabalhos em andamento, criou um sub-grupo encarregado da elaboração
do Projeto de Regimento Interno do Grupo e programou uma série de palestras de
atualização a cargo de especialistas. Esse atuante Grupo além de publicar Períodicos
Biomédicos Correntes 1969, nova edição em 1972/73, tem apresentado trabalhos em
Encontros e em Congressos Nacionais; conta com trabalhos de pesquisa, inclusive
dissertação de mestrado, apresentada por Elisabeth Schneider de Sá.*®
Sá.* **
Para 1977 está programada a atualização dos Periódicos Biomédicos Correntes
1976/77, participam ativamente dos Projetos/77-FEBAB/CBDB além de preparação de
trabalhos a serem apresentados no 9.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação.
RIO GRANDE DO NORTE: Conquanto existam apenas duas bibliotecas na área da
saúde, a bibliotecária setorial Maria Lúcia de Salles Cabral Barreto se incumbe do
entrosamento com os pesquisadores e participa dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
RIO GRANDE DO SUL; Fundado em maio de 1973 e congrega 11 representantes
de 7 instituições. Foi coordenado inicialmente por Malvina Vianna Rosa, de 1974 a 1976
por Eliane Miguel Keidann e de setembro de 1976 a setembro de 1977 por Renate
Sindermann. As reuniões mensais do Grupo têm objetivado a atualização profissional;
publicaram a Bibliografia sul-rio-grandense de ciências biomédicas em 1975‘^
1975*^ e estão
continuando o trabalho de atualização. Participam dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
SÄO PAULO: Fundado em junho de 1963 com apenas 4 bibliotecários atingiu em
SÃO
1975, 97 membros representando 73 instituições biomédicas do Estado e em 1976
contava com 75 membros representando 37 instituições. Coordenado desde sua fundação
até 1975 por Dinah Aguiar Población, tem como atual coordenadora Mercedes Delia
Fuente. O objetivo primordial do Grupo é dar suporte documentário e fornecer
informações atualizadas aos profissionais da saúde. Para alcançar seus objetivos o Grupo
precisa contar com profissionais atualizados nas modernas técnicas biblioteconõmicas,
biblioteconômicas,
fundamental mente na armazenagem e recuperação da informação. Eis porque todos os
fundamentalmente
membros do Grupo são obrigados a participar de um dos sub-grupos, que até 1975 eram
os seguintes: 1 — Aquisição planificada; 2 — Indices
índices de Periódicos Correntes em
Biomedicina (IPB); 3 — Teses, Folhetos e Separates;
Separatas; 4 — Áudio-visuais; 5 — Orientação
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�bibliográfica; 6 — Organização de bibliotecas biomédicas; 7 — Revisão de literatura
biblioteconômica; 8 — Levantamentos bibliográficos da área da saúde; 9 — Catalogação de
monografias; 10 — Cabeçalhos de assuntos (MeSH); 11 — Editoração; 12 — Eventos
biomédicos; 13 — Relações públicas.
A partir de 1976 alguns sub-grupos transferiram suas atividades para a CBDB, como
é o caso de Revisão de literatura biblioteconômica, continuando a CBDB com a
publicação “DIB"
"DIB" — Disseminação da Informação Biblioteconômica* ^, iniciada em 1973.
Cessaram suas atividades os Sub-Grupos de Aquisição planifiçada,
planificada, IPB; Organização de
bibliotecas biomédicas; Catalogação de Monografias e Editoração. Estão aguardando
reestruturação de programas, para evitar duplicação de trabalho com grupos de outras
áreas, o sub-Grupo de Orientação bibliográfica e o de Audiovisual. Continuam com
programação de trabalho os sub-grupos de Teses, Folhetos e Separatas;
Separates; o de Cabeçalhos
de Assuntos e o de Eventos.
A produção bibliográfica do Grupo desde 1965 a 1975 está arrolada na bibliografia,
em ordem cronológica*
^.
Atualmente o Grupo está sendo beneficiado pelo apoio efetivo que a Associação
Paulista de Bibliotecários (APB) vem dando aos Grupos, principalmente oferecendo na
nova sede própria, local para reuniões e cursos, bem como espaço físico e instalações
adequadas para arquivos e centralização da documentação. O suporte financeiro a partir
de 1977 é dado pela APB através de verbas destinadas às programações e para publicações
através do Fundo Editorial da APB.
Graças a essa infra-estrutura o Grupo terá condições de publicar o trabalho iniciado
em 1969 e desenvolvido com dedicação, pesquisa e perseverança pelo sub-grupo de
Cabeçalhos de Assuntos. Foi feito por meio de computador o índice alfabético bilingüe;
português-inglês, inglês-português do MeSH, atualizado até 1976. Além da execução de
sua programação o GBB, S.P. participa ativamente dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
Projetos/77-FEBAB/CBDB
Projetos/77- F EB AB/CBDB
Em 1973 a FEBAB havia feito convênio com o IBBD para dar suporte à
programação de publicações. Graças a esses recursos e conscientizando o IBBD da
necessidade de divulgar a documentação das Comissões Brasileiras, para benefício de
CBDB conseguiu editar em 1973, o Guia
todas as entidades nacionais da especialidade, a CBDBconseguiu
das Instituições Biomédicas Brasileiras^^, diagnosticando a situação das bibliotecas
biomédicas quanto a recursos humanos, bibliográficos e financeiros em todo o país. Em
1974 publicou Seriados de referência em biomedicina nas bibliotecas biomédicas
brasileiras^* arrolando o acervo de 34 bibliotecas do Estado de S. Paulo na edição de
1975, arrolou 73 bibliotecas, representando 12 estados^’*.
estados^'*. A CBDB atribuiu em 1972, ao
sub-grupo de Levantamentos bibliográficos do GBB de São Paulo a coordenação dos
levantamentos bibliográficos na área da saúde feitos pelas bibliotecas dos vários grupos
estaduais. Assim, em 1974 foi publicado "Levantamentos bibliográficos em bibliotecas
biomédicas brasileiras", com levantamentos até 1973^“*
1973^^ e em 1975 foi publicado o
suplemento referente a 1974^*.
Em 1975 a CBDB participou do 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, em Brasília, onde realizou o V Encontro de Bibliotecários Biomédicos,
apresentando 8 trabalhos^®"**
trabalhos**"** elaborados pelos membros do GBB de São Paulo.
Em 1976 a CBDB preparou os Projetos/77-FEBAB/CBDB e iniciou a programação
de três publicações que dependem da colaboração dos Grupos estaduais: Levantamento
das Instituições Biomédicas Nacionais, Guia de Pesquisadores da área das Ciências da
Saúde e Guia de Profissionais da área de Documentação.
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�Estes Projetos/77-FEBAB/CBDB só terão sucesso se realmente os grupos estaduais
enviarem na época oportuna suas contribuições e contarmos com suporte financeiro para
sua execução. Até 1975 o IBBD assumia o compromisso de editar as publicações e o GBB
de São Paulo dava o suporte necessário para elaboração dos originais, emprestando
dinheiro para ser pago com a renda das publicações. A partir de 1977, não temos mais
convênio com o IBBD, atual IBICT e ainda temos que saldar a dfvida
dívida com o GBB-SP,
considerando-se que suas verbas estão sendo fornecidas pela APB mediante programação
específica.
Embora existam obstáculos, como sempre existiram e existirão, a FEBAB/CBDB
elaborou os Projetos/77 e eles serão cumpridos. Cadastros das Instituições Biomédicas, de
Pesquisadores atuantes na área da saúde e dos profissionais da Documentação Biomédica,
serão os resultados das pesquisas que estão sendo realizadas pelos membros dos vários
Grupos estaduais interessados em apresentar solução para o caso brasileiro, fazendo um
esforço coordenado para atingir a "Integração dos Sistemas de Informação no
Desenvolvimento Nacional".
RECOMENDAÇÕES;
RECOMENDAÇÕES:
1 — Que as Associações Estaduais facilitem os recursos para os Grupos Biomédicos
participarem dos Projetos FEBAB/CBDB;
2 — Que os Grupos Biomédicos façam gestões junto às entidades estaduais da área
da saúde a fim de obter informações sobre as pesquisas em desenvolvimento,
trabalhos publicados anualmente e obtenham recursos para a divulgação dessas
informações;
3 — Que a FEBAB apoie as realizações das Comissões, com recursos financeiros e
especialmente com Fundo Editorial;
4 — Que as Associações e Sociedades dos profissionais da área da saúde entrosem-se
com os Grupos estaduais de Bibliotecários para efetivação da divulgação da
documentação específica;
5 —Que
— Que a Associação Médica Brasileira ofereça suporte à FEBAB/CBDB para
divulgação dos Projeto/77-FEBAB/CBDB.
ABSTRACT
Qfficially established by the Brazilian Federation of Associations of Librarians in
1971, the Brazilian Committee for Biomedical Documentation has been developing an
integrated system of information in the area of the health Sciences.
sciences. Collaboration from
groups acting in State
state biomedical libraries, which is essential for integration, is obtained
through optimization of bibliographic, human and financial resources, by the
standardization of techniques routines and procedures. The projects coordinated by
CBDB/FEBAB provide a solution at the Brazilian level
levei and are developed by well
articulated groups at a State
state levei.
level.
BIBLIQGRAFIA
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Edição revista e ampliada em 1975.
44— ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE BRASILEIRA
BIBLIOTECÁRIOS.
DE BIBLIOTECÁRIOS.
Grupo de Bibliotecários
Grupo de
Biomédicos GB/RJ — Periódicos Biomédicos Correntes 1969. Rio de Janeiro,
1970.
55— ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE BRASILEIRA
BIBLIOTECÁRIOS.
DE BIBLIOTECÁRIOS.
Periódicos Biomédicos
Periódicos
Correntes 1970/1971. Rio de Janeiro, 1973.
66-SÃ,
E.S.;SÃ,
SILVA, J.R.; E.S.;
FERNANDES,
SILVA, J.R.;
L; REIS,
FERNANDES,
M.A.L.M.;L;AMARAL,
REIS, M.A.L.M.;
M.L.L; AMAR
SECCO, M.T. & SILVA, W.C. Currículo mínimo para os cursos de pesquisa
bibliográfica. Rio de Janeiro, 1973.
7 — KUHN, N. & REIS, M.A.L.M. Proposta para criação da memória médica brasileira.
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(Dissertação de mestrado).
11—
Estudo bibliométrico da literatura brasileira de MIP. NDC-Boletim
/n/brmaf/Vo 5(4/6)
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5(4/6):3-31,
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12 — BIBLIOGRAFIA sul-rio-grandense de ciências biomédicas. Porto Alegre, Grupo de
Trabalho em Documentação Biomédica, 1975 —
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— DIB — Disseminação de informação biblioteconômica. 1973, n.° experimental,
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15 —FONSECA, Guiomar Pinto da. Código de empréstimos entre bibliotecas. 1965.
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Documentação) São Paulo, 1965.
16 — Formulário para requisição de empréstimo-entre-bibliotecas.
17 — POBLACIÓN, Dinah Aguiar. Integração e centralização dos processos técnicos em
ciências biomédicas. 1965. (Apresentado ao 5.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, 1965).
— Classificação recomendável
recomendávei para bibliotecas biomédicas. Mesa redonda realizada
durante o curso ministrado pelo Prof. Gaston Litton. São Paulo. 1966.
19 — Pesquisa nas universidades brasileiras. Mesa redonda realizada durante o curso
ministrado pelo Prof. Gaston Litton. São Paulo, 1966.
20 — Recursos audiovisuais. Mesa redonda realizada durante o curso ministrado pelo Prof.
Gaston Litton. São Paulo, 1966.
21 — Implantação de um centro de documentação. Mesa redonda realizada durante o
curso ministrado pelo Prof. Gaston Litton. São Paulo, 1966.
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�22—Sistemas de
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Sistemas
empréstimos. Mesa
de redonda
empréstimos.
realizada
Mesa
durante
redonda
o curso
realizada
ministrado
durante pelo
o curso m
Prof. Gaston Litton. São Paulo, 1966.
23 - ASSOCIAÇÃO
23ASSOCIAÇÃO
PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS.
PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS.
GRUPO DE BIBLIOTECÁGRUPO DE B
RIOS BIOMÉDICOS. Lista seletiva de publicações seriadas. São Paulo, 1967.
24 — Periódicos biomédicos: títulos correntes recebidos nas bibliotecas de São Paulo em
1969. Santo André, Faculdade de Medicina do ABC, 1969.
25 — LERCHE, I.; ANDRADE, M.T.D. & POBLACIÓN, D.A. Catalogação de publicações
seriadas: aplicação do sistema vertical VISIRECORD nos catálogos internos.
São Paulo, 1969. (Reimpresso em 1972 e 1974).
26 — iPB:
IPB: Tndices
Indices de peródicos correntes. Série I. — Biomedicina. 1970-1973.
27 - NOTICIÁRIO GBB. 1970-73, v. 1-3.
28-AGUIARI, C.S.A.; PINHEIRO, M.C.P. & CAMPOS, E.C. Diapositivos. Rev. Esc.
Enf. USP. 5(1):70-80, 1971. Separata.
29 — UCHÔA, Cecília Gomes Tamandaré et al. Referências bibliográficas em ciências
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30 - ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. GRUPO DE BIBLIOTECÁRIOS BIOMÉDICOS. Normas para catalogação de publicações seriadas.
São Paulo, Polígono, 1972.
31 -ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. GRUPO DE BIBLIOTECÁRIOS BIOMÉDICOS. Normas para editoração de periódicos técnicos e
científicos. São Paulo, 1972.
32-ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. GRUPO DE BIBLIOTECÁRIOS BIOMÉDICOS. índices
Índices português-inglês das letras A-D das tabelas
(categorized lists) do Medicai
Medica! Subject Headings (MeSH) da National Library of
Medicine, por Mercedes Delia
Della Fuente e Maria Cecilia
Cecília Fleury Silveira, da
Comissão de Cabeçalhos de Assuntos. Ed. preliminar. São Paulo. 1974.
33 — POBLACIÓN, D.A. & CAMARGO, M.J.A.S. Guia das Instituições biomédicas
brasileiras. Rio de Janeiro, IBBD, 1973.
34-FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO BIOMÉDICA.
Levantamentos bibliográficos em bibliotecas biomédicas brasileiras, compilado
por Sônia Maria Parlatori, Edith Beatriz Sachs, Olivia M. Ohta e Rosali
Krzyzanowsshi,doGrupode BibliotecáriosBiomédicos
Bibliotecários Biomédicos da APB. Rio de Janeiro,
IBBD, 1974.
35 — POBLACIÓN, D.A. & CAMARGO, M.J.A.S. Seriados de referência em biomedicina
nas bibliotecas biomédicas brasileiras. Ed. preliminar. Rio de Janeiro, IBBD,
1974.
36-FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO BIOMÉDICA.
Levantamentos bibliográficos em bibliotecas brasileiras, compilado por Sonia
Maria Parlatori, Edith Beatriz Sachs, Olivia M. Ohta e Rosali Krzyzanowschi,
do Grupo de Bibliotecários Biomédicos da APB. Rio de Janeiro, IBBD, 1975
(Suplemento de 1974).
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�37 — POBLACIÓN, D.A. & CAMARGO, M.J.A.S. Seriados de referência em biomedicina
nas bibliotecas biomédicas brasileiras. Rio de Janeiro, IBBD, 1975.
38 — VASCONCELLOS, L.G. de — Coordenação e publicação de eventos biomédicos
como atividade do bibliotecário. Brasília, 1975. (Apresentado ao 8.°
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. V Encontro de
Bibliotecários Biomédicos. Brasília, julho de 1975)
39 — PASQUARELLI, M.L.R. et al. — Processamento técnico das monografias
biomédicas nas bibliotecas de São Paulo. Nota prévia. Brasília, 1975.
(Apresentado no Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
8., Brasília, D.F., julho de 1975)
40 — PASQUARELLI, M.L.R. & BARONE, A.M.S. — Programa de disseminação seletiva
da informação (SDi) da Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia da USP. Nota Prévia. Brasília, 1975. (Apresentado no Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8., Brasília, D.F., julho 1975)^
41 — VASCONCELLOS, L.G. de — Audiovisuais em biblioteca especializada: produção,
tratamento técnico, arranjo, circulação e ensino. Brasília, 1975. (Apresentado
ao 8.
8- Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. V Encontro
de Bibliotecários Biomédicos. Brasília, julho de 1975).
42 —CARDOSO,
— CARDOSO, A.S.C. — Côr em documentação científica. Brasília, 1975. (Apresentado ao 8. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. V
Encontro de Bibliotecários Biomédicos. Brasília, julho de 1975).
43 — GALVES, M.N. et al. — Teses, folhetos eseparatas
e separates nas bibliotecas biomédicas. Nota
prévia. Brasília, 1975. (Apresentado no Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8., Brasília, D.F., julho de 1975).
44 — PASQUARELLI, M.L.R. & BARONE, A.M.S. — Bibliografia Brasileira de Veterinária. Nota Prévia. Brasília, 1975. (Apresentado no Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, 8., Brasília, D.F., julho de 1975).
45 — POBLACIÓN, D.A. — Necessidades da pesquisa no ensino e na prática da biomedicina no Brasil. Brasília, 1975. (Apresentado ao 8., Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação. V Encontro de Bibliotecário Biomédicos.
Brasília, julho de 1975).
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�CDU 025.17:612.82:778.14.072
PROJETO PARA O USO DA MICROFILMAGEM DE UM ARQUIVO DE
TRAÇADOS ELETROENCEFALOGRÁFICOS
REGINA IARA
lARA M. DOS SANTOS
Bacharel em Biblioteconomia.
ELAINE OLINDA GRINGS
CLÁUDIA RIZZO
Estudantes do Curso de Biblioteconomia e
Documentação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul; 7.° e 6.°
Semestre, respectivamente.
RESUMO
A aplicação da microfilmagem num arquivo de traçados encefalográficos, sua organização anterior ao processo e sua manutenção após o estudo
são explicados tendo em vista a racionalização do arquivo médico.
1. INTRODUÇÃO
Este projeto visa atender as necessidades imediatas de obtenção de maior espaço e
facilidade de recuperação de informação em um arquivo de traçados eletroencefalográficos.
O serviço, composto por uma equipe de médicos e técnicos, foi criado há mais de
20 anos e é depositário de todos os traçados feitos desde então por todos os pacientes dos
médicos deste serviço e de convênios com diversas instituições.
2 - SITUAÇÃO DO ARQUIVO
2.1 — Localização
O arquivo se constitui de armários embutidos colocados no corredor que dá acesso
às salas de exames.
2.2 — Atribuições
O arquivo se destina à preservação dos eletroencefalogramas para futuras pesquisas e
comparações.
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�2.3 — Pessoal
Todo pessoal, desde secretárias até médicos,
medicos, têm acesso ao arquivo quando se fizer
necessário, quer seja para recuperação, quer seja para armazenamento de informação.
2.4 — Material
O material a ser microfilmado consiste em folhas de 20cm de largura e comprimento variável que representam os registros encefalográficos dos pacientes; estes registros
têm, em média, 8 folhas.
2.5 — Equipamento
Consiste em armários embutidos para o armazenamento dos traçados, gravador
(para o registro oral dos médicos, das interpretações dos eletroencefalogramas) e máquina
de escrever para posterior datilografia das interpretações.
2.6 — Funcionamento
As atividades, neste setor, se desenvolvem basicamente em duas etapas:
a) realização do exame, sua identificação e seleção do material a ser armazenado;
b) armazenamento vertical do documento por ordem numérica e sem nenhuma
identificação visível e sem nenhuma previsão de espaço para inserção dos,
aproximadamente, 60 traçados diários de pacientes novos e reincidentes.
3 - PROJETO
3.1 4-L Objetivos
O projeto proposto objetiva:
— reduzir o espaço ocupado pelos documentos em sua forma original, visto que o
volume deles já é bastante considerável (remonta a mais de 20 anos);
— a segurança e integridade dos documentos, dada a necessidade de arquivá-los
indefinidamente;
— a recuperação da informação microfilmada, através de fichas individuais dos pacientes;
— a conservação dos documentos, evitando sua perda ou destruição;
— a economia de tempo na recuperação da informação.
3.2 — Parâmetros
Dado o sistema de armazenamento (ordem numérica), serão microfilmados
inicialmente 5.000 traçados, num cálculo aproximado de 40.000 fotogramas, em 16 rolos.
Após seu recebimento serão enviados, sucessivamente, novos lotes. Os lotes não poderão
ser muito volumosos, pois os traçados são necessários no local.
3.3 — Seleção e Preparo do Material
Os documentos a serem microfilmados não necessitarão de uma seleção, pois os
mesmos, para serem arquivados, já sofreram os cortes necessários, préviamente
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�estabelecidos. A única preocupação, então, será a de preparar os documentos nas
condições exigidas para que se obtenha bons fotogramas. Dado o volume do material a ser
microfilmado e a necessidade do retorno rápido da informação, o birò contratado para os
serviços de microfilmagem fará também a preparação. Futuramente, após a seleção prévia
feita pelo médico, o processo de preparo do material será feito pelo pessoal que já possui
esta atribuição dentro da equipe, conhecedor, então, de todos os cuidados necessários
para a execução do trabalho de microfilmagem.
3.4 — Microforma e Arquivamento
Será utilizada a jaqueta para consulta e, no arquivo de segurança ficarão os rolos.
Escolheu-se como microforma mais adequada a jaqueta, pela possibilidade de
atualizações, pois o mesmo paciente necessita de constante comparação entre diferentes
traçados. Periodicamente as jaquetas, uma vez completas, serão duplicadas e
transformadas em microfichas, mais resistentes ao constante manuseio.
O microfilme a ser usado é o de 16mm e o método adotado será o simplex, por ser
o mais adequado. Será usada uma redução de 20 a 27 vezes, numa microfilmadora
rotativa.
3.5 — Codificação e Indexação
O rolo de segurança será codificado através de flashes zebrados, seguidos de outro
numerado. A identificação será feita pela etiqueta, nas caixas dos rolos, contendo seu
número e correspondência numérica dos flashes. Esta localização será feita através da
indexação que utilizará fichas especiais. Nas jaquetas serão apostos, no cabeçalho, o
número do paciente, seu nome, traçados contidos e o número da jaqueta, no canto
superior direito.
3.6 — Processamerito
Processamento e Custo
Para o processamento serão contratados serviços de terceiros, através da abertura de
concorrência. O custo dos documentos a serem microfilmados será calculado obedecendo
ao seguinte esquema:
— cálculo do número de documentos a serem microfilmados;
— cálculo do número de fotogramas, contidos num rolo e numa jaqueta;
— cálculo do número de rolos e jaquetas a serem produzidos (aproximadamente);
— cálculo total para rolos, jaquetas (unitária) e mão-de-obra.
Serão adquiridas três leitoras simples de jaquetas ou microfichas, e uma
leitora-copiadora que possibilite de ler tanto jaquetas como rolos, para tiragem de cópias
quando necessário.
3.7 — Recuperação da Informação
A recuperação será feita através da consulta às fichas alfabéticas dos pacientes, com
os seguintes dados: nome do paciente, seu número, número do rolo, flash, data do exame,
número da jaqueta e trilha, para posteriormente ir-se à jaqueta que contém os exames
individualizados por ordem numérica, (ver figura 1).
A ficha alfabética do paciente é composta dos seguinte elementos:
— número do paciente com seu respectivo número de entrada no serviço, número
este que será o mesmo para o(s) exame(s);
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�— número do rolo de segurança e número do flash dentro do rolo;
— número da jaqueta composto pelo número do paciente, ponto decimal e número
da jaqueta propriamente;
— letra correspondente à trilha dentro da jaqueta;
— data de realização do exame que é de grande valia para o médico para futuras
pesquisas e localização mais rápida;
— e número do exame que, quando mais de um, é acrescido de uma letra de A a Z.
N.O;
N.°:
Paciente:
Paciente;
Rolo
Flash
N.° Jaqueta
Trilha
Data
N.° do exame
Fig. 1
3.8 — Armazenamento
Os cuidados que o microfilme requer tornam obrigatório o uso de arquivos de aço
para seu acondicionamento. Assim, haverá um arquivo resistente a fogo, para o arquivo de
segurança, e tantos arquivos quantos forem necessários para as jaquetas e/ou microfichas
microfiches e
o fichário de registro das informações para recuperação dos documentos.
4 - CONCLUSÃO
Verificada a situação atual do arquivo do serviço médico, estudou-se a viabilidade
da implantação da técnica de microfilmagem, técnica esta que vai bem de encontro ás
às
necessidades do serviço. Microfilmados todos os 200.000 documentos lá depositados,
ter-se-á o que se espera;
espera: redução do espaço ocupado, agilização do processo de
recuperação e armazenamento mais racional, tudo por um custo acessível.
ABSTRACT
Microfilming appiication
application at on EEG records file, its organization before the process
and its mantainance after the study are explained in view of the medical
medicai file
racional ization.
racionalization.
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ANDRADE e SILVA, A.P. de; THUT, M. da C. e S.; SHIN, Ya N. Microfilme tecnologia e aplicações. [São Paulo] Associação Brasileira de Microfilme [1972]
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BALDINI, Italo. E! archivo en Ia empresa moderna; tratado practico de organización y
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CONTINOLO, Giuseppe. Como organizar o arquivo; guia prático para a classificação de
documentos e fichas e para organização de serviços de arquivo. Lisboa, Ed.
EcL Portico [s.d.] 291p. ilust.
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KNUTH, Rhoda. E.E.G. record storage problem — microfilm. American Journal of EEG
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589
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14
�I MQunnç* e número do ffíwh dentro do roto;
ta compotto pelo rnimero do pa^terije, poc'to docirnsí e «»imrii :
I à wttha A4^AI^#Otu»äi«
Itzaçio do exame «^ae é de g<3r,de vaiiá pi*! i o ■.■'•ed-o oaw! fcTt. ís
i e toeakiaçâo mass- rspids;
nTM!ri-Te;|i>rfe5t^a4V^i?
ÍÍM._ab.J61Í3lÍ2Bia .tádBÍ30«Á..lQlU6‘i O^j.
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iirancj, e tantos <âfi>i.t;vos quarito'i to'e-n necMíÈf os qat« j.iquft(-.■<.<•: -ríi
|f;«Ticrí4tí o ae r#flhTrí) ci^is •f(ío-''-mtíçceYi p<irf> rôcupsraA Ão cios
:W-'
, ^'4CONCLUSÃO
i^Â-;
í;; Varifkíada â iftUdv.S?) .’tuèí rjo rjiquivo do v;.-kjv;j .ntit'icn ■ ;,-',i.,“'*< j- .--- 1
j.4t v»it^x»cio' da t4c0iCô de mk’.Tjti-niaí>fc'n, í^k-fit a
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ÁREA JURÍDICA
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A3RA AM «lli9AT)QN»J300
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I
CDU 336.2 : 340.142 (81) (04)
O SISTEMA DE INFORMAÇÕES
IIMFORMAÇOES JURI'DICO-TRIBUTÄRIAS
JURIDICO-TRIBUTÁRIAS (SIJUT)
MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF); Histórico e Situação Atual
DO
NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE
— CRB-7 n.° 154 Bibliotecária da Superintendência Regional da Receita Federal — 7.^ Região Fiscal / Divisão de
Fiscalização / Serviço de Programação e Avaliação (SRRF
- 7.a RF/DF/SPA)
Presidente da Comissão
(Comissão Brasileira de Documentação Jurídica (CBDJ) da Federação Brasileira da
de Associações de
Bibliotecários (FEBAB)
(Coordenadora do Grupo de Trabalho em Documentação
ODordenadora
Jurídica do Estado do Rio de janeiro (GTDJ — RJ)
APRESENTAÇÃO
O objetivo deste trabalho, ora apresentado ao 9.° CONGRESSO BRASILEIRO &
JORNADA SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO,
em Porto Alegre, de 03 a 08.07.1977, é o de constituir-se em fonte explicativa da
evolução administrativa do chamado SISTEMA DE INFORMAÇÕES JURÍDICO
JURTdICO
TRIBUTÁRIAS (SIJUT).
Foi ele idealizado para cumprir as finalidades informativas, sistematizadas, quanto à
documentação tributária e correlata, no cumprimento de uma das principais competências
do Ministério da Fazenda. Etapas prévias de planejamento foram sendo galgadas desde o
início da atual década, seguidas das tentativas intermitentes de implantação,
considerando-se os intervalos na marcha dos acontecimentos, as contra-marchas, e as
paradas para tomar posição. Apenas um histórico. Documentos oficiais e básicos de sua
criação, alguns anteriores, foram citados para uma avaliação e análise do processo,
importante sob vários ângulos.
Foram subsídios colhidos dentro do nosso alcance e interesse funcional, e cabíveis
quanto ao Tema Central do 9.° CBBD - INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL.
Recorremos a várias fontes, colhendo dados desde os antigos aos mais recentes.
Alguns, de nosso próprio trabalho, apresentado na 1.®
1.^ Reunião Brasileira de Ciência da
Informação, Rio de Janeiro, de 15 a 20.06.1975, a ser editado em seus Anais. A maioria,
de publicações de órgãos centrais, como os da Secretaria Geral e a da Receita Federal (SG
e SRF); outros, de órgãos regionais da Superintendência Regional da Receita Federal, 7.®
Região Fiscal (SRRF — 7.®
7.^ RF), como da Divisão de Tributação etc.
Agradecemos a todos os que, de uma ou outra forma, contribuiram para tornar
factível a nossa sincera intenção de informar o que chegamos a conhecer e aprender,
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�usufruindo dos dados. Assim, obtivemos um melhor dimensionamento para nossa função
na Divisão de Fiscalização da SRRF — 7.^ RF, no desempenho do exercício profissional,
em caráter efetivo.
Nossa gratidão aos superiores hierárquicos, que bem compreenderam o nosso
interesse em melhor conhecer a situação documentária e editorial, aliadas ao
processamento eletrônico das informações tributárias.
Rio de Janeiro, 15 de março de 1977
NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE
RESUMO
Descrição dos esforços do Ministério da Fazenda na década/70, no sentido de assegurar um Sistema de Informações Jurídico-Tributárias (SIJUT). Referências ao Código Tributário Nacional, e a alguns estudos, planos e projetos,
inclusive de Grupo de Trabalho especial. Notas sobre: Convênio com o
Senado Federal, alimentação ligada ao Sistema IBM/370, enriquecimento do
Thesaurus com a terminologia tributária, utilização de terminais remotos, e
leitoras/copiadoras. A evolução de Programa de Documentação legislativoadministrativa integrada ao SIJUT 1975/77, e respectiva codificação.
1
O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (CTN) QUANTO
OUANTO À APLICAÇÃO DA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
No Brasil, somente na década de 60 foi promulgado o CÓDIGO TRIBUTÁRIO
NACIONAL, pela Lei n.° 5172 de 25.10.1966 (DOU de 27.10.1966, ret. em
31.10.1966). Também encontra-se publicado na COLEÇÃO DE LEIS DO BRASIL de
1966, p.292-321.
Dentro das Ciências Jurídicas é para o MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF) uma
Norma jurídica equivalente aos Códigos Civil e Processuais, o Comercial para o Ministério
da Justiça (MJ) e o Público.
A sua Ementa consiste no seguinte:
"Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui Normas Gerais de direito
tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios."
1.1 — Livros Primeiro e Segundo do CTN
O LIVRO PRIMEIRO trata do SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL (STN), e o
SEGUNDO das NORMAS GERAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, onde é descrita a
concepção referente à aplicação das mesmas, citando-as e definindo-as.
1.1.1 — Legislação Tributária abrangida
i;i.1
Portanto, no LIVRO SEGUNDO estão caracterizadas as Normas jurídico-tributárias
e esclarecida não só a abrangência dessa legislação, como o próprio entendimento básico a
respeito, como documentação especializada.
Tal como deve ser aplicada, implica em todo o envolvimento do STN, em sua
extensão e profundidade, tanto nacional quanto internacional.
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1.1.2 — Tópicos constantes nos Capítulos e Seções sob o Título I; observações
Encontra-se o seguinte no Capítulo I de Disposições Gerais — quanto às Seções I, II,
II, III, IV, em seus artigos de n.°^
III — e Capítulos 11,
n.°® 96 a 112:
112;
a) “CAPITULO
"CAPITULO I
Seção I
Disposição preliminar
Art. 96
Obs.: Esclarece o significado próprio da expressão "Legislação Tributária".
"
b) "Seção II
Leis, Tratados e Convenções Internacionais e Decretos
Arts. 97 a 99
"
Obs: Registram o que fica estabelecido, realmente, pelos diferentes tipos de atos citados.
Obs.:
c) “Seção
"Seção 111
III
Normas Complementares
Art. 100
“
"
Obs.: Registra quais os tipos das mesmas, os órgãos emitentes e as exclusões quanto à
Obs:
observância dessas normas.
“CAPI'TULO II
d) "CAPitULO
Vigência da Legislação Tributária
Art. 101
"
“
Obs.: Esclarece, no tempo e no espaço, qual vem a ser a abrangência dos atos.
e) "CAPITULO
“CAPITULO III
Aplicação da Legislação Tributária
Arts. 105 a 106
“
"
Obs.: Esclarece como atingir os fatos geradores, quer sejam os futuros, os pendentes, ou
os pretéritos.
f) "CAPITULO
“CAPITULO IV
Interpretação e Integração da Legislação Tributária
Arts. 107 a 112
"
Oós.; Dispõem como deve ser aplicada e interpretada a legislação pertinente, seja na
ausência de uma norma expressa, seja dentro dos princípios gerais do Direito
privado; e mesmo no que a lei tributária não pode alterar face às Constituições
Federal e dos Estados, das Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios; e
ainda, quando a interpretação deva ser literal, ou mais favorável “ao
"ao acusado" nos
casos duvidosos.
1.1.3 — Apreciações genéricas
Observa-se que o CTN, como importante documento legislativo, consolidou e
definiu os parâmetros de uma compreensão que deve ser abrangida pelas normas jurídicas
para todo o Sistema Tributário. É a principal base para estabelecer um Sistema
Documentário, específico e paralelo aos assuntos tributários. Tão complexo é um quanto
o outro, e interagem numa extrema interdependência.
Entendemos ser o principal ponto de partida para um equacionamento
imprescindível à organização de um Sistema de Informações, desde a coleta ou captação
da matéria até à análise essencial dos textos condizentes. Devem os termos ter uma ótima
confiabilidade para a melhor propriedade na aplicação executiva.
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�Pelo volume que abrange, os processos convencionais ou sofisticados — se mal
organizados — não satisfazem à demanda constante dos usuários envolvidos e interessados.
Nesses se incluem, em primeiro lugar, aqueles que legislam tanto como os que aplicam as
normas.
Há imperiosa necessidade de maior e melhor agilização e dinamismo, obtidos com
os recursos humanos qualificados, além dos materiais imprescindíveis. É forçoso
propiciar-se um correto processamento dos dados documentários com rapidez e eficiência,
atualmente, permitida através também da computação eletrônica.
1.2 — Preocupações Documentárias e Informativas da Secretaria da Receita Federal (SRF)
Criada a SRF, foi estruturada pelo Decreto 63659 de 20.11.1968 e teve o
Regimento Interno baixado pela Portaria MF-GB 18 de 23.01.1969. Tornou-se "órgão
central de direção superior da administração tributária, diretamente subordinada ao
Ministro de Estado da Fazenda."
Dentre seus órgãos centrais, ficou a Coordenação do Sistema de Tributação (CST)
com certas competências nítidas quanto às atividades da "Legislação Tributária Nacional,
da Internacional, da Documentação e Divulgação", integrando-a uma Divisão de
Legislação e Julgado. Alguns dos 17 itens de incumbências determinaram:
"emitir parecer sobre projeto-de-lei oriundo do Legislativo, que verse sobre matéria
tributária";
"emitir, quando solicitada, parecer sobre classificação tarifária de mercadorias, em
questões suscitadas perante o Conselho de Política Aduaneira, para alteração de
alíquotas";
"examinar e preparar expediente relativo aos recursos das decisões dos Conselhos de
Contribuintes e Conselho Superior de Tarifas".
Desde sua criação, a SRF editou muitas obras através vários órgãos, e a partir de
1969, no Rio de Janeiro, a REVISTA DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO FISCAL. Ao
que consta em fase de extinção, foi uma das tentativas de manter um veículo constante de
comunicação. O n.° 4/5 de jul./out, 1969, consolidou parte da documentação
jurídico-tributária, precedida de um histórico. Reeditou o CTN, na íntegra, uma
Legislação complementar com bom índice
Tndice analítico, uma Legislação e Atos
administrativos com um índice intitulado "Ordem alfabética de assunto". Incluiu os
emitidos pelo Gabinete do Ministro, do Secretário da Receita Federal, e dos
Coordenadores dos Sistemas de Arrecadação (CSAr), de Fiscalização (CSF), de
Tributação (CST), mais 2 Atos do ex-Ministério de Planejamento e Coordenação Geral
(exMINIPLAN, atual SEPLAN da Presidência da República).
(exMINiPLAN,
Editou, também, a partir de 1970, o BOLETIM SEMANAL DA SRF, interrompido
em set. de 1973, o qual adiante faremos referências atualizadas.
Depreende-se o espírito de transmitir e captar as informações fisco-tributárias, com
atividade editorial dinâmica e atualizada, afora o necessário registro retrospectivo sobre
assuntos processuais-fiscais.
Cabe destacar um folheto de 54 p. — a Sinopse dos tributos administrados pela
SRF, de 1970. Registrou 46 tipos diferentes com os respectivos informes, como:
"Legislação básica. Contribuinte, Fato Gerador, Base de Cálculo, Alíquota, prazo de
Recolhimento, Penalidade, Destinação, Códigos orçamentário, do SERPRO e do Banco
do Brasil." Bastante informativo, requer uma atualização periódica.
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�Na Biblioteca do MF, no Rio, foram também elaboradas 2 obras sobre:
sobre:/I
A Legislação
Tributária no Brasil (a partir de 1930), e 39 anos de legislação tributária no Brasil
1930-1969, pelo PLANGEF 1969/70/71, Objetivo, 36.
i
1.3 — Problemática de um Sistema de Informações Jurídico-Tributárias no MF
O Objetivo 36 do PLANGEF referiu-se à Reformulação da legislação fiscal. O grave
problema de informar de tudo e a todos, a tempo e a contento muito tem preocupado e
ocupado a administração tributária.
Por isso, destacaremos o trabalho relevante e significativo que chegou às nossas
mãos, somente como o ANEXO II de um outro não^identificado, de autoria da Técnica de
ARAUJO LIMA. Elaborado nó
no âmbito da
Tributação, ALAYDE ALVES CABRAL DE ARAÚJO
Divisão de Tributação da Superintendência Regional da Receita Federal 7.^ Região Fiscal
(SRRF-7.^ RF/DT), sem constar qualquer sigla, teve o título áe:
(SRRF-7.3
de; Anteprojeto do Sistemas
de Informações Jurídico-Tributárias
Jurfdico-Tributárias do Ministério da Fazenda, sem configurar a data.
Concluimos ser anterior ao Convênio MF/SENADO (v. 2).
Registrou algumas experiências sobre a Juscibernética em países como:
como; Estados
Unidos, Itália, França, Japão e Alemanha.
Quanto ao Brasil, reportou-se ao Centro de Processamento de Dados do Senado
Federal (PRODASEN), demonstrando que ao mesmo seria possível acoplar seu proposto
". . .-sistema
. sistema complementar na área tributária, uma futura rede nacional de informações
jurídicas". Claro está, pois junto àquele fora criado o Sistema de Informação Jurídica
(SIJUR), com 3 Subsistemas: de Referência Legislativa, áe
de Jurisprudência e de Doutrina.
Realçou a autora "o fito de adequar o nosso sistema ao deles, usando uma metodologia
semelhante para a indexação de documentos e elaboração do "thesaurus" de
palavras-chaves, enfim, de processos que permitam o atingimento de um grau máximo de
precisão na recuperação da informação jurídico-tributária. Esta precisão deve ser exata,
pois num sistema de informações jurídicas o "recall" tem que ser igual a 1 (üm),
(um), pois
fornecer ao usuário parte da legislação significa nada fornecer."
As 29 p. datilografadas definem uma série de idéias expressas na conceituação de
terminologia integrada e pertinente ao vocabulário, como: documento, descritor,
especificador, hierarquia de descritores, thesaurus, thesaurus jurídico, indexação,
indexação manual, relevância, sistema "on-line", "recall", "software" conversacional,
terminais, recuperação de informações, armazenamento, arquivos magnéticos, "data base"
e banco de dados, computador eletrônico, "STAIRS" e "AQUARIUS" da IBM,
metodologia de extração e análise de dados, de conteúdo de textos, ementas,
sistematização de atos normativos e de normas jurídicas, referência legislativa e
bibliográfica.
Destacou a participação de Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO),
empresa da estrutura do MF, especializada em computação. Da administração, que nós
chamariamos tricéfala, demonstrou a autora quais as normas permitiríam
permitiriam o apoio ao
Sistema proposto. Por ex.: a "Norma Geral para a Administração Conjunta
MINIFAZ/SERPRO (NGA) aprovada pela Portaria MF-GM n.° 237 de 13.09.1975 (DOU
de 20.09.1973), regulada pela Norma Complementar de Administração Conjunta (NCA)
estabelece todos os requisitos e instruções necessárias ao desenvolvimento dos projetos."
Lembrou a "Comissão de Informática diretamente subordinada ao Secretário Geral e que
visa coordenar toda a política de Informática na área Ministerial." Por nossa vez sabemos
que suas Deliberações já passaram de 60.
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�Sobre o MF acrescentou: "temos todos os instrumentos para criarmos um sistema
que nos auxilie amplamente a extrair as informações que seriam cedidas ao PRODASEN
para a formação do sistema previsto de Informação jurfdica
jurídica a nível nacional."
Realçou com propriedade que;
que: "O primeiro problema a enfrentarmos seria o da
redação da norma a ser transferida para o computador. Num processo de automação da lei
deverão ser estabelecidas determinadas regras formais na elaboração da norma, a fim de
compatibilizá-la com o uso do computador. Deverá haver maior rigor lógico na elaboração
com a diminuição gradativa do poder discricionário de quem legisla." Pugnou pela
"metodologia, padrões na redação de ementas, de elencar as disposições revogadas.
Sugeriu "a utilização de técnica semelhante a usada pelos Tribunais na elaboração de suas
ementas através de verbetes", que "seria o ideal para um sistema de automação." A
propósito, citou o avançado sistema de informática da Baviera, ligando a cidade de
München às demais "com linhas telefônicas especiais e terminais para a coleta e
transmissão de dados". Frisou o fato de que "possui uma norma "mater" que prescreve a
forma pela qual as leis devem ser redigidas, dotando-as de um aspecto formal que se situa
a meio caminho, entre a lei tradicional e o programa do computador."
Sugeriu a montagem de um BANCO DE DADOS para o MF, abrangendo 3 áreas:
1) Política Econômica
2) Legislação Tributária
3) Estatística Econômico-Fiscal
Econòmico-Fiscal
Afirmou que a última se desenvolvia mediante sistemas constantes de Ajustes
SRExSERPRO. Sabemos que competem ao Centro de Informações Econômico-Fiscais
(CIEF), e que também estão acionados o SISTEMA NACIONAL INTEGRADO DE
INFORMAÇÕES ECONÔMICO-FISCAIS (SINIEF), abrangendo os Estados e suas
Secretarias de Fazenda, além do SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA
EX-SUBSECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS (SINSEF).
Sobre o item (2) era a área proposta no seu Anteprojeto, porém "a parte mais
complexa — a dos processos fiscais — seria deixada para uma 2.^ etapa." Apuramos, a
respeito, que tramitam em vários órgãos, tanto executivos como colegiados:
— Inspetorias da Receita Federal (IRFs)/Delegacias da Receita Federal
(DRFs)/Divisões de Arrecadação, Fiscalização, Tributação das SRRFs, conforme
sejam os diferentes tributos.
Grande parte dos processos é mesmo decidida nos 4 Conselhos de Contribuintes
(CCs), conforme seja o tipo do tributo, sendo emitidos Acórdãos e Decisões. Criam-se
também os Grupos Especiais de Fiscalização para certos tipos de infrações, havendo
aquele que encaminha ao Ministro algumas espécies ao julgamento final, devidamente
preparado.
O esquema do BANCO DE DADOS imaginado para uma 1.® etapa, seria
0
desenvolvido como Projeto de execução conjunta SERPRO/MF, com atuação efetiva a
nível da CST. Em se tratando de informações complexas e não-rotineiras, o encargo ficaria
com o "Grupo de projetos especiais", posto que maiores são os problemas da "entrada de
dados", ao contrário dos outros que são piores quanto à "saída de dados". Sugere que a
"entrada" pode ser feita através do próprio terminal
terminal..."
. . ."
Como um Anteprojeto, concebeu um "PLANO PARA ELABORAÇÃO DO
PROJETO FUNCIONAL (PPF)", dividido em 5 subitens comas
com as sugestões explícitas:
I — Identificação
11 — Necessidades geradoras
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�III — Características do estágio atuai
\y — Metas desejadas
IV
V — Cronograma (prejudicado até aprovação do Anteprojeto)
Estabeleceu, a seguir, um “PROJETO
"PROJETO FUNCIONAL DO SISTEMA", com outros 7
subitens, referindo-se que seriam necessárias as Instruções de Desenvolvimento do Sistema
(IDS) e as de Procedimento (IP). Foram os seguintes:
I — identificação
Identificação
11 — Diagrama funcionai do sistema, com Fluxo em grandes blocos*
biocos*
III — Descrição do elemento de entrada, com seus desdobramentos, como:
a) identificação (tipo do documento e nome: sumário indicativo do texto ou
texto indexado), do conteúdo a ser transcrito, com dados de origem, a
saber:
— órgão emitente
— tipo e n.°
— fonte
— caput e texto
— vide (remissiva/referência)
— descritor
b) origem: Grupo de Trabalho de indexação na CST
IV — Elemento de saída, com recuperação pelo processo “on
"on line" e emissão por
impressora acoplada ao vídeo
V — Descrição do Arquivo básico, com desdobramentos:
— identificação do Thesaurus (dicionário de termos controlados) e nome:
como descritores e especificadores
— conteúdo, distribuido
distribuído por: parágrafos e use, nota, não use, superiores,
inferiores, associado
VI — Recuperação da informação, sobre consulta ao Thesaurus, que orienta para o
descritor autorizado e seu significado, e vizinhança
VII — Pessoal
Pessoa! técnico para a elaboração da indexação manual, com "equipe
“equipe de
especialistas em direito tributário que funcionará arrogada à Coordenação do
Sistema de Tributação, para onde serão enviadas, por todos os órgãos, cópias
dos atos normativos e decisões que forem incluídas na “data
"data base". Esse
Grupo, com a "formação bastante homogênea para que possa desenvolver
uma metodologia própria de indexação em que seja diminuída ao máximo a
subjetividade".
Observa que: "As palavras-chaves escolhidas deverão comprimir o significado do
texto em poucas palavras; deverão resumir sem porém omitir. Finaliza o Anteprojeto com
a sugestão de que “0
"O GT operará com suporte técnico do SERPRO ao qual caberá a
execução dos trabalhos do “data
"data-base".
base".
2 - CONVÊNIO DO MF/SENADO FEDERAL [PRODASEN]
Em Brasília foi assinado esse Convênio, em 26.06.1974, no ato representados o MF
pelo Sr. Ministro e o Senado pelo Sr. Presidente, e atinente ao "Sistema
“Sistema de Informações
‘(envolvendo as 10 SRRFs e a CST, e o SERPRO, e recuperando os textos impressos ou apenas pelo
vídeo)
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�sobre a legislação e Jurisprudência", mantido sob a responsabilidade do Centro de
Processamento de Dados. Ao MF passaria a ser permitido o seguinte:
"a instalação e a utilização de terminais de processamento de dados, com vfdeo
vídeo e
impressora, ligados ao sistema IBM/370 do Senado, localizado em Brasília, a fim de
serem obtidas respostas às consultas, pertinentes à Legislação e Jurisprudência,
arquivadas no referido sistema do Senado."
Constaram os pormenores sobre obrigações recíprocas, disponibilidades de dias,
horários, faixas, responsabilidades de parte à parte, enumeradas e detalhadas sob as seguinte cláusulas:
I
II
III
IV
— Objetivo
— Prazo de vigência
— Responsabilidades financeiras
— Condições gerais
Realizado o entrosamento, pelo item 3.05 é cabível ao MF pagar:
"por terminal e por faixa horária utilizada, correspondente ao compartilhamento
dos custos operacionais do Senado na manutenção do seu Banco de Informações
Jurídicas."
Pelo item 3.08 foi consignado:
"O Senado arquivará em seu computador, no Sistema de Informação Legislativa, o»
os
atos normativos editados pelo MF, devendo, para isso, o MF fornecer as
informações necessárias segundo os padrões técnicos estabelecidos pelo Senado."
O Senado, pelo item 1.03, obriga-se a:
a) treinar, no seu Centro de Processamento de Dados, em Brasília, operadores do
MF;
b) fornecer orientação sobre as características técnicas dos terminais a serem
instalados;
c) fornecer, periodicamente, ao MF, relação atualizada do seu 'THESAURUS".
2.1 — Atos de criação do SIJUT pela Secretaria-Geral (SG)
Transcreveremos, para efeito de registrar a continuidade dos fatos, apenas as
Ementas de 2 atos pertinentes ao assunto em pauta, relacionados com o Convênio.
2.1.1 — Deliberação MF/SG/ Comissão de Informática n.° 11 de 17.12.1974
"Cria Grupo de Trabalho com a finalidade de efetuar estudos, visando a elaboração
de um sistema de informações jurídico-tributárias, para o MF. Determina os
representates da SRF, SERPRO, SAL, SEF para a composição do Grupo sob
supervisão da Secretaria do Plenário da Cl."
2.1.2 - Portaria MF/SG n.° 73 de 27.02.1975
"Resolve:
1. Criar Grupo de Trabalho vinculado à Comissão de Informática do Ministério da
Fazenda com o objetivo de estudar a viabilização de montagem de um sistema
eletrônico de "Informações Jurídico Tributárias" e de sua utilização pelos órgãos
deste Ministério.
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�2. Autorizar o referido Grupo de Trabalho a manter contatos com entidades que
operem sistemas de armazenamento, tratamento e recuperação de informações
ou que pesquisem tecnologia com este fim.
3. 0 Grupo de Trabalho será composto pelos seguintes membros;
membros:
e
e
6e
e
4. Designar o Técnico de Tributaçao
Tributação
do Grupo de Trabalho
doSERPRO
daSRF
daSEF
da
SEF
da SAL
como Supervisor
"
3 - ATUAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO (GT)
Dos atos citados, depreende-se haver o primordial intento de efetivar-se a
automação, com o apoio de órgãos especializados e de categoria, conforme pode ser
constatado neste histórico.
3.1 — Relatórios de Reuniões
Reuniram-se os componentes do GT na Secretaria-Geral do MF em Brasília, e
também no PRODASEN, com o seu dirigente, no período imediato após a publicação da
Portaria de designação nominal. Entre os assuntos e problemas abordados, em relevo
incluiu-se o da elaboração do Thesaurus, definição dos descritores com decisivos que são
para a indicação das normas, a necessidade de prever o aperfeiçoamento do sistema
visando ao fornecimento dos textos completos. Foi aventada uma viabilização quanto aos
estudos de mecanismos paralelos, como os de microfilmes, e temporariamente, o uso do
material impresso.
Ao SERPRO
SER PRO .foi
foi confiada a terefa de apresentar sugestões para amontagem de
Banco de Dados jurídico-tributário, com alternativas no caso de opcão pelo
oelo Sistema
PRODASEN.
A
SRF eeaSAL
a SAL ficaram com a responsabilidade dos estudos e análise do Thesaurus
ASRF
do Senado, da identificação das atuais formas de trabalho no MF, de fontes de consulta,
com vistas a homogeneizar tal serviço, e também da padronização relativa à redação das
normas.
À SEF coube verificar a possível inclusão da legislação tributária estadual, e à SG
proceder ao levantamento,
levantamento dos órgãos usuários desse tipo de informações.
3.2 — Relatório Final para implantação de Projeto-piloto
Pelos itens abaixo, vê-se sinteticamente como foram abordados quanto a certas
diretrizes:
diretrizes;
I — Abrangência — Legislação e atos em geral de.Comércio
de Comércio exterior, emitidos por
diversos órgãos, inclusive dos Bancos Central e do Brasil, etc. e de todos
identificados por um Grupo de captação e análise, a partir do Decreto-Lei 37.
— Área de atuação — CST, Conselho de Política Aduaneira (CPA), Portos do Rio
II -Área
de Janeiro e de Santos, e 2 órgãos locais para "correta avaliação do sistema".
Ill — Gerência-operacionaiidade — CST exerceria
III
exercería e manteria os contatos com o
Senado ou seja o PRODASEN, e receberia
recebería os trabalhos do grupo de captação e
análise. Funcionaria em S. Paulo, onde disporia de recursos humanos, área
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�física, onde seria treinado "o pessoal necessário à elaboração dos descritores
básicos para consulta, bem como para o preenchimento do documentário que
será levado para transcrição de fita." "Mas os dados a serem transcritos são
meramente indicativos", com a legislação "colocada em "microfichas" para a
consulta do texto". E ainda, "o material a ser encaminhado ao PRODASEN já
deverá conter a indicação da microficha a ser gerada." Foi prevista a remessa à
DATACOM, empresa especializada que as geraria, forneceria o equipamento
de leitura das mesmas, além de fazer o treinamento de operadores.
Dessa forma, os textos seriam lidos pelos usuários, e obtidas as cópias no mesmo
momento da recuperação dos dados. No terminal do PRODASEN ficaria "a referência
legislativa, ou seja, a indicação da microficha onde está localizada a informação
tributária", e para "determinado assunto consultado, este terminal dará a referência ....",
. .",
e ainda "a localização desses documentos na microficha."
IV —Custos
—Cusfos — De acordo com o Convênio, ao PRODASEN caberia além da
transcrição da legislação," o treinamento do grupo de captação e análise de
documentos.
Foram previstos:
— o aluguel mensal de cada terminal por horas diafias
diarias de uso;
— a compra de cada leitora-impressora de microfichas; e o custo de cada cópia;
— o preço da microficha original; e o de cada cópia
— o custo do Projeto-piloto.
y — Recursos financeiros — Efetivação através do SERPRO, mediante Convênio
\/
com o PRODASEN e o DATACOM, sob responsabilidade da SG e da SRF.
VI — Recursos humanos — Pessoal técnico para o grupo, a ser fornecido pela CST,
em São Paulo, e "possibilidade da Divisão de Comunicação (sie)
(sic) colocar
pessoal de apoio documental."
O GT designado, portanto, elaborou ainda uma minuta de Ajuste entre o MF e o
Senado Federal, porém com a interveniência do SERPRO, revogando o anterior Convênio
sem solução de continuidade dos serviços, cujas Claúsulas englobaram as sugestões
alcançadas.
3.2.1 - Projeto SIJUT do SERPRO/DSS/DSE
Os integrantes do SERPRO apresentaram na fase final um Projeto, encerrando essa
etapa. Elaborado porTANIA MARA GUEDES BOTELHO, prOpôs
propôs na Introdução a idéia
de que fosse "dividido em 3 fases:
I — Montagem
II — Avaliação e Expansão do Sistema
III — Consolidação da Legislação Jurfdico-Tributária."
Fez a "Definição do Universo, Fases do Projeto", com o respectivo
desenvolvimento das mesmas, e ajuntou os Anexos A, B, C, D e E. Referiu-se aos detalhes
do processamento dos documentos e o eletrônico de dados, dos equipamentos
operacionais. Entre esses a Microfilmadora automática Document II TDC, a
Reader/Printer 550 da MDI.
Descreveu uma "Pesquisa típica realizada por um usuário do SIJUT", e o
Cronograma das atividades, o Fluxo de funcionamento previsto, detalhes das Equipes
necessárias à implantação, pessoal fazendário e de suporte do SERPRO, linhas de
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�Comunicação, apoio computacional (os dois últimos de alto custo), despesas e outros
tantos requisitos exigfveis.
exigíveis.
4 - SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL (SRF) x SIJUT
A SRF veio a ajustar o Sistema aos seus interesses de ordenar e divulgar a matéria
legislativo-tributária. Como atividade de caráter específico, sempre a reconheceu da maior
importância para o cumprimento de suas finalidades precípuas.
Na CST, há anos se fazia a convencional compilação de dados documentários,
tentando o objetivo primordial de atualizá-los, além de abranger os retrospectivos. Nesse
caso, destacam-se os seus Pareceres Normativos.
4.1 ~ Seções de documentação das Superintendências Regionais da Receita Federal
(SRRFs)
Criadas a níveis regional e subregional, mantiveram suas coleções e na medida do
possível atendiam às respectivas SRRFs; cumpre destacar a da 7.3
7.a Região, no Rio de
Janeiro. Sempre analisando os atos legislativos-administrativos, com a devida técnica de
registrar os dados coletados e captados em fichas convencionais, formou fichários de fácil
acesso indicativo. Assim localizam, de imediato, os documentos solicitados, inclusive
configurando as alterações existentes.
4.1.1 — Listagem de descritores
Na fase da Assessoria de Estudos, Planejamento e Avaliação (AESPA) da SRF, foi
incrementada a extração máxima de palavras-chaves para os assuntos, facilitando a
recuperação mais completa das informações. A maior atenção concentrou-se sempre,
portanto, nas fontes oficiais, cuidadosamente adquiridas, colecionadas e encadernadas,
sempre aumentando as fichas desdobradas, relativas aos atos.
Bibliotecários e/ou servidores, por eles treinados, dedicaram-se a esse tipo de
trabalho, com prioridade. Assim, formou-se a Listagem de Descritores sobre Legislação
Tributária, como valiosissima orientação para a escolha dos termos mais adequados.
Consta que a SRF, atualmente, se empenha em aperfeçoá-la com preciosa minúcia,
atualizando-a como base para o pretendido Thesaurus tributário.
Referidas Seções se tornaram fontes sistematizadas de informações, com suas
Coleções de Leis do Brasil, de Diários Oficiais, etc.
A Biblioteca antiga do Ministério da Fazenda (BMF) passou a manter esse tipo de
serviço também. Há alguns anos pertence à Delegacia do MF no Estado do Rio de Janeiro,
ex-Guanabara, subordinada à Seção de Documentação, a qual tem um Setor de
Informática e Documentação incumbido das Referências Legislativas. O
0 mesmo aconteceu
com a Biblioteca e Seção de Documentação de Brasília, aquela criada desde 1960.
Passaram, ainda, a elaborar um Ementário cotidiano dos atos, distribuído aos órgãos
interessados do MF e já solicitado por outros de fora. As fichas vêm sendo há anos
processadas sob forma convencional, porém automatizada, através às máquinas
Flexowriter, cujas fitas perfuradas propiciam mais rápido desdobramento. Formam-se
fichários sob várias ordenações, como: cronológica, alfabética por órgãos e por assuntos, e
por tipos de atos em seqüência.
A mencionada Listagem, que tem sido utilizada nessas Seções, já foi enviada ao
PRODASEN, através do SERPRO, com a finalidade de atender às etapas sofisticadas do
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�SIJUT. Na época, o grupo que colaborou reuniu Bibliotecários e Estagiários de
Biblioteconomia e Documentação.
4.2 — Coordenação do Sistema de Tributação (CST) e Implantação
Experimental do SIJUT através publicações etc.
A partir de set./1975, a SRF por meio da CST, reeditou o antigo Boletim Semanal,
iniciado em 1970 e interrompido desde set./1973. A Apresentação do n.° 01/1975
orientou que "reinicia sua circulação sob nova forma e como principal veículo da
disseminação de informações jurídico-tributárias." E, também, que "promove a
implantação em caráter experimental do Sistema de Informações Jurídico-Tributárias
(SIJUT). . ." Esclareceu as novas bases, afirmando: "Uma das metas . . . é a disseminação
das informações orientada para clientelas especializadas e estratificadas. Para tanto, será
promovido o cadastramento da clientela de cada tipo de publicação (por meio de
pesquisa, em preparação e a ser veiculada, através do Boletim Semanal)."
No n.° 46/1976, em fins de nov. ressalta que tem a seguinte área de atuação:
a) coleta, tratamento e disseminação de informações jurídico-tributárias, utilizando
o Boletim Semanal como veículo;
b) coordenação, edição e controle de publicações permanentes (manuais e
ementários);
c) preparo, edição e controle de publicações técnicas de tributação;
d) implantação do Projeto SIJUT, em conexão com o PRODASEN, para organizar e ■
sistematizar o armazenamento e recuperação da informação legislativa sobre
matéria tributária e assuntos correlatos, possibilitando um fluxo
permanentemente atualizado aos usuários do Ministério da Fazenda em todo o
território nacional."
4.2.1 — Boletim Semanal (BS)
O BS sempre inicia com a Apresentação, e em seguida relaciona nos SUMÁRIOS
todos os atos captados e transcritos. Cada página traz em quadrículas a classificação
SIJUT, subdivididas por: assunto, seção e páginas de cada ato. Em outra quadrícula ao pé
das páginas constam: a fonte — PUBLICAÇÃO -,
—, com nome e n.° do DOU, data
completa e sua página, com a CODIFICAÇÃO preestabelecida, além do n.° seqüéncial
seqüêncial da
paginação do BS.
O n.°
n.o 01/1976 trouxe um QUESTIONÁRIO-PESQUISA
QUESTIONÃRIO-PESQUISA para ser respondido pelos
usuários, e uma série de 9 alterações na forma estrutural. Anunciou o preparo
do Ementário para o SIJUT pelo novo órgão responsável —
- o SETOR DE
ORGANIZAÇÃO, com o endereço: Esplanada dos Ministérios —
- Bloco 5 — IP and.,
S.704, Brasília,DF.
Brasil ia, DF.
Enviou a Coletânea 1975 completa para as SRRFs, num total de 5 pastas, com as
Coleções , A, B, C, D e E, além das outras 5 vazias para 1976, bem como as remeteu para
as DRFs,
DHFs, onde a CST julgou conveniente tê-las
té-las disponíveis para os usuários. Destinou o
colecionamento da seguinte forma:
COLEÇÃO
A-IR
A—IR
CODIFICAÇÃO ASSUNTO
CODIFICãÇÃO
1.00.00.00
— Imposto sobre a Renda e Proventos —
- Pessoa física
2.00.00.00
—
- Imposto sobre a Renda e Proventos - Pessoa jurídica
604
Digitalizado
4 gentilmente
gentílmente por:
�T
B-IPI
B - IPI
- iE
-ÍE
C-ll
CII
D - NGT
OTA
E-CM
3.00.
3.00.00.00
4.00.00.00
4.00.
6.00.00.00
6.00.
5.00.00.00
5.00.
0.00.00.00
7.00.00.00
7.00.
TAB-TIPI
00.00
— Imposto
sobre a Renda e Proventos — Fonte
00.00
— Imposto
sobre Produtos Industrializados
00.00
— Impostos
Especiais
00.00
— Imposto
sobre a Importação
— Normas Gerais de Direito Tributário
— Outros00.00
Tributos e Assuntos Diversos
— Classificação de Mercadorias
Em dez. o n.° 49/1976, por necessário, comunicou "algumas correções na
classificação do SIJUT para 1977 e a reestruturação das seções que passará a obedecer o
seguinte ordenamento:
1.00 — Atos Legais (Legislação)
2.00 — Atos Administrativos (Portarias, Instruções Normativas, Normas de Execução e Atos Declaratórios)
3.00 — Atos Normativos CST (Atos Declaratórios Normativos, Pareceres Normativos
e Orientações Normativas Internas)
4.00 — Atos Colegiados (Resoluções, Decisões e Deliberações)
5.00 — Atos Diversos (Mensagens, Exposições de Motivos, Avisos, etc)
6.00 — Jurisprudência (Administrativa e Judiciária)
Acrescenta que "será divulgada a discriminação (índice
(Tndice Geral SIJUT)
correspondente. . . e a respectiva correlação com índices dos anos anteriores para facilitar
o acesso às informações disseminadas através do BS (1975 e 1976). Por outro lado, a
consolidação dos relatórios
réiatórios regionais de verificação e pesquisa propiciarão dados sobre a
melhor forma de elaboração dos índices que, certamente, serão aproveitados para o
próximo ano". Refere-se o informe, é claro, ao corrente ano.
Nos n.o*
n.°® 50 e 51/1976, de dez. colhemos recentes notícias sobre o Projeto
SIJUT/PRODASEN, as quais foram chamadas de síntese, e seguem transcritas:
"Em decorrência de convênio entre o MF e o Senado Federal, encontram-se
instalados, no prédio do MF em Brasília, dois terminais remotos de processamento
de dados, com vídeo e impressora, ligados ao sistema IBM/370 do Senado. Um dos
terminais, na Secretaria de Assuntos Legislativos — SAL (SG), no 2.° andar, está em
funcionamento, e o outro, na CST (SRF), 9.° andar em fase de realização.
Tais terminais permitem o acesso aos arquivos de PRODASEN. . ., possibilitando
consultas com respostas imediatas sobre Legislação e Jurisprudência (SIJUR).
No momento, as informações disponíveis são basicamente de âmbito federal (leis,
decretos-leis, decretos). Restringem-se a datas, ementas e palavras chave de
indexação. O Sistema prevê, entretanto, o arquivamento no computador do Senado
dos atos normativos editados pelos Ministérios e outros órgãos usuários.
Sendo de interesse da SRF a sistematízação
sistematização e disseminação organizada de atos
normativos e administrativos internos, o Projeto SIJUT/PRODASEN visa a
alimentação, a curto prazo, do arquivo PRODASEN com matéria referente à
tributação, cogitando-se da instalação futura de terminais em outros pontos do
território nacional.
As fases de implantação carecem da elaboração prévia de um Thesaurus de Termos
Tributários e sua compatibilização com o Thesaurus do PRODASEN, bem como do
treinamento de novos operadores. A seguir, atuar-se-á por subconjuntos, dando-se
prioridade á matéria aduaneira. O BS será utilizado como fonte pré-organizada,
contando-se com a equipe que o elabora e edita como principal força de trabalho na
atualização permanente do sistema."
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�Apuramos que à Divisão de Tributação de cada SR RF está competindo receber,
manter Coleções e distribuir todas as obras editadas pelo Sistema, através da CST da
Secretaria da Receita Federal, as quais faremos alusões ao final a seguir. Na verdade, pelo
exposto, prepondera ainda o uso do material impresso, como alternativa mais viável de
informação e conforme foi abordado em Reunião do GT (ver 3.1).
4.2.2 — Manuais de Normas para Tributação
pueo Manuai
Manual de Normas para
Em nossa pesquisa para este trabalho, verificamos r\ueo
tributação de pessoas jurídicas, editado em Brasília, 1974, foi resultante de umas das
tentativas da SRF compilar o que chamou de "instrumentos
“instrumentos hábeis de trabalho". Por isso
aprovou" a idéia de se editarem manuais de normas legislativas e jurisprudências, reunindo
de modo racional as regras em vigor, dispersas em imenso número de atos disciplinadores
da matéria." Isso porque é "matéria de extrema complexidade, desafiando a argúcia e a
capacidade de pequisa de contribuintes e funcionários fiscais, que constantemente
reclama, com justas razões medidas saneadoreas de suas constantes dificuldades."
Consta na Apresentação do supracitado Manual
Manuai que: ". . .constitui o primeiro de
uma série que se pretende editar buscando sempre o agrupamento racionalmente ordenado
de todas as determinações legais e manifestações jurisprudenciais" O
0 plano para sua
edição foi aprovado pela Portaria MF/SRF 1262 de 17.12.1973, e a designação do Grupo
de Trabalho para elaborá-lo pela Portaria MF/SRF 601 datada de 20.06.1973.
A responsabilidade tem cabido à CST que, conforme constatamos nas folhas de
Alterações 1, 2, 3, 4/1976, delega ao SAAC (? ) o preparo das mesma. Uma característica
da obra é a de se constituir num livro de folhas soltas, com a sua capa especialmente
preparada para a troca de folhas de atualização dos assuntos. É subdividido por 5
Indicadores, que separam as seguintes partes: Apresentação, Siglas, índice. Texto,
Legislação.
No BS n.° 10/1976 constou na Apresentação uma nota a respeito, informando que:
"Através da Minas Gráfica Editora Ltda., empresa vencedora da licitação para
imprimir os Manuais de Normas de Tributação, está sendo ultimada a reimpressão
atualizada do Manual de Normas para a Tributação das Pessoas Jurídicas. A
respectiva distribuição dos textos será ralizada pela referida empresa, com base nos
dados fornecidos pela CST, diretamente a cada Região Fiscal. Portanto, às
Superintendências Regionais caberá o encargo de redistribuição e controle das
referidas publicações, mediante o reaproveitamento das capas e separadores em
poder dos respectivos usuários."
Quanto aos demais que estão em fase de elaboração, no BS n.° 41/1976 ficamos
informados que deverão circular em breve os Manuais relativos à Tributação quanto à
Fonte (Imposto de Renda — Pessoas Física e Jurídica), Pessoa Física e Imposto
imposto de
Importação.
importação.
4.2.3 — Programa de Publicações Técnicas / 1977
No BS n.° 43/1976 foi anunciado que a CST prosseguia num trabalho pesquisador
para "verificar a recepção, colecionamento, utilização e reprodução do BS e do Manual de
Normas para Tributação das Pessoas Jurídicas, assim como, coletar críticas e sugestões
dos usuários de informações jurídico-tributárias. A razão" é a de manutenção e
melhoramento das atividades implantadas e, secundariamente, a respectiva ampliação. O
Programa de Publicações Técnicas de Tributação para 1977, além das publicações já
mencionadas e respectivas manutenções prevê as seguintes novas obras:
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�n
1) Manual de Normas para Tributação do Imposto de Importação;
’
2) Ementário Permanente de Pareceress Normativos do Imposto sobre a Renda;
3) Ementário Permanente de Pareceres Normativos do Imposto sobre Produtos
industrializados;
4) Pareceres Normativos da CST 1976;
5) Atos Declaratórios Normativos da CST 1976;
6) Manual de Normas para Tributação de Fonte (IR);
7) Manual de Normas para Tributação das Pessoas Físicas (IR);
8) Ementário Permanente do SIJUT;
9) Outros Manuais e Coletâneas.
Desta programação, os cinco primeiros itens já se encontram em fase adiantada de
elaboração e licitação para serem distribuidos nos primeiros meses de 1977. Os demais
requerem mais algum tempo de preparação, juntamente com a manutenção das
publicações permanentes que serão lançadas. Este trabalho exigirá cada vez mais, um
acompanhamento e controle efetivos, assim como um "feed-back" mais acentuado, sob
pena de não ser obtida a desejável otimização dos recursos utilizados.
Por tais razões, reafirma-se o pedido de máxima colaboração na resposta e imediata
devolução dos questionários."
No BS n.° 47/1976, de nov. localizamos um apelo a respeito, e achamos oportuno
transcrevê-lo, para então finalizarmos o nosso trabalho:
"A propósito, o Coordenador do Sistema de Tributação expediu o Ofício-Circular
CST/ N.° 112, em 26.11.76, aos Superintendentes Regionais da Receita Federal nas
Regiões Fiscais, com o objetivo de esclarecer sobre o trabalho em realização e
solicitar o preenchimento e devolução dos questionários aplicados nas respectivas
áreas jurisdicionadas."
Eis o que conseguimos captar dos fatos e notícias, de caráter efetivo, sobre o SIJUT
Fazenda.
do Ministério da Fazènda.
SUMMARY
Description of the efforts of the Ministry of Finance into the decade/70, in order to
guarantee a Tax-laws Informations System. References about the National Tax Code, and
some studies, plans, projects, including that of a particular Working-Group. Notes about:
the Accord with the Federal Senate, a feed-back connected across the IBM/370 System,
the enrichment of the Thesaurus with a tax-terminology, utilization of remote terminais,
terminals,
and readers/printers. The evolution of the Program of Legislative-administrative
documentation integrated at the SIJUT 1975/1977, and respective codification.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARANTE, Nylma Thereza de Salles Velloso — A Divisão de Documentação (DD) do
Ministério da Fazenda (MF) face à inf
infreestrutura
reestrutura informática. T
Trabalho
rabalho apresentado
na 1.® Reunião Brasileira de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, 15/20.06.1975.
5 f.p., 24p. Anexo Mimeogr. 28cm.
BOLETIM SEMANAL — B. sem. Brasília, Secretaria da Receita Federal, 1975 — Semanal.
Gratuito. Ministério da Fazenda, Esplanada dos Ministérios, Bloco 5, 7.° and.,
Brasília, DF.
607
cm
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4 gentilmente por:
�BOTELHO, Tania Mara Guedes — Projeto SUUT.{V{\o
S/>/L/r.[Rio de Janeiro]- Serviço Federal de
Processamento de Dados, Departamento de Suporte e Sistemas [1975] n.p.
BRASIL.
BRASI
L. Coordenação do Sistema de Tributação — Manual de normas para a tributação
de Pessoas Jurídicas. Imposto de Renda 2.00.00.00.00.00 Brasília, 1974. Folhas
soltas
Pareceres normativos;
normativos; Rio
Rio de
de Janeiro,
Janeiro, 1970
1970 —— v.v. (PLANGEF
fPLANGEF 1969/70/71.
1969/70/71.
Pareceres
Objetivos, 19, 20e21j
20 e 21)
BRASIL. Leis, decretos etc. — Decreto n.° 63659 de 20 de novembro de 1968. Diário
Oficiai [da União], Brasília,
Brasilia, 21 nov. 1968, Seção 1, pt. 1,p
Lei n.° 5172 de 25 de outubro de 1966. Diário Oficiai[da
Oficiai [da União], Brasília, 27
out. 1966, Seção 1, pt. 1, Ret. 31 out. 1966.
^
A
A iegisiação
legislação tributária
tributária no
no Brasil
Brasil (a(apartir
partirde
de 1930)
1930) Rio
Rio de
de Janeiro,
Janeiro, Secretaria
Secretaria da
da
Receita Federal, 1971. 275p. (PLANGEF 1969/70/71. Objetivo, 36. Reformulação
da legislação fiscal)
39 anos de legislação tributária no Brasil 1930-1969. Rio de Janeiro, Secretaria
da Receita Federal, 1969. 218p. (PLANGEF 1969/70/71. Objetivo, 36.
Reformulação da legislação fiscal)
Suplemento jul./dez. 1969.
.:
Ministério da Fazenda. Divisão de Documentação — indicador das publicações
do Ministério da Fazenda, 1968-1974. Rio de Janeiro, 1975 — v. 25,5cm (Guias de
Biblioteconomia, Documentação, Informática e Editoração, 1)
.Gabinete
.Gabinete —— Portaria
Portaria n.°
n.° 18
18 de
de 23
23 de
de janeiro
janeiro de
de 1969.
1969. Diário
Diário Oficiai[daUniãol
Oficiai [da União]
Brasília, 31 jan. 1969, Seção 1, pt. 1,p.
Oficial
Secretaria Geral — Portaria n.° 73 de 27 de fevereiro de 1975. Diário Oficiai
[da União], Brasília, 13 mar. 1975 p. 3047.
.Comissão de Informática — Deliberação n.° 11 de 17 de dezembro de 1974.
Diário Oficiai
Oficiai^a
[ia União]
União], Brasília, 06 jan. 1975, Seção 1, pt. 1, p. 144
Superintendência Regional da Receita Federal, 7.^ Região Fiscal — Listagem de
descritores sobre legislação tributária. Por um grupo de Bibliotecárias da SRRF-7.®
RF. . . Rio de Janeiro 197
73p.
Secretaria da Receita Federal — Sinopse dos tributos administrados pela
Secretaria da Receita Federai. Rio de Janeiro, 1970. 54p. (PLANGEF 1969/70/71.
Objetivos 18, 20, 21 e 22)
.Senado
'.Senado Federal
Federal —
— Convênio
Convênio que
que fazem
fazem oo Senado
Senado Federal.
Federal. .. .. ee o Ministério
Ministério da
da
Fazenda. . . de 26 de junho de 1974. Diário Oficiai
Oficiai[da
[da União],
União]^ras\Wa,
Brasília, 05jul.
05 jul. 1974,
Seção 1, pt. 1, Termos de Contrato p. 7519.
LIMA, Alayde Alves Cabral de Araújo
Araujo — Anteprojeto do Sistema de informações
Jurfdico-Tributárias do Ministério da Fazenda. [Rio de Janeiro, Superintendência
Jurídico-Tributárias
7.^ Região Fiscal,197] 29p. Datilogr.
Regional da Receita Federal, 7.®
Obs.; Anexo II de trabalho não identificado
Obs.:
RESENHA; publicação mensal da Secretaria da Receita Federal, Brasília, n.° 69, p. 5-7,
dez. 1976
REVISTA DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO FISCAL. Rio de Janeiro, Secretaria da
Receita Federal, 1969 — . Bimestral [Antiga Revista da Administração Fiscal,
jan./fev. 1969]. Gratuita.
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�CDU 353.075.7(816.5)(094.98):778.14.072.001.1
PLANO PARA IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇAO DE UM SISTEMA DE MICROFILMAGEM PARECERES DA CONSULTORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
VERÔNICA MARIA SANTOS DA ROSA
VERONICA
Estudante da Faculdade de Biblioteconomia
e Comunicação — UFRGS
RESUMO
Planejamento para a aplicação da Microfilmagem como um Sistema de
Arquivamento e Controle de documentos jurfdico-administrativos
jurídico-administrativos do Estado
do Rio Grande do Sul.
INTRODUÇÃO
A microfilmagem, surgindo da necessidade de segurança e como solução para
problemas de espaço e acesso à documentação rara e única, já não pode ser considerada,
simplesmente, uma
umã nova técnica reprográfica.
Em primeiro lugar já não é nova, pois as primeiras manifestações datam de 1800.
Em segundo lugar, uma grande evolução tecnológica a fez ultrapassar a simples
condição de elemento inerente aos sistemas de tratamento de documentos.
A microfilmagem, hoje, pode ser empregada como um eficiente Sistema de
Armazenagem e Recuperação de Informações.
A Consultoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (CGE) tem como uma de suas
atribuições a de centralizar o Sistema
Sistema.de
de Assistência Jurídica do Estado, objetivando
questões jurídicas de interesse da
estabelecer orientação uniforme no tratamento de questões,
Administração Estadual direta e indireta. Esta orientação é feita através de Pareceres.
Estes são elaborados e relatados por Consultores Jurídicos, integrantes do Quadro da
Consultoria-Geral do Estado.
Os Pareceres são
sãodatilografados
datilografados com cópias carbono em papel seda, sendo que apenas
uma deve, obrigatoriamente, ser conservada como patrimônio do Órgão.
A Equipe de Documentação e Divulgação da CGE, responsável pela Biblioteca,
recebe e armazena essas cópias. O original acompanha o processo que lhe deu origem.
Os advogados da Consultoria-Geral procuram os trabalhos já realizados’,
realizados, a fim de
manter uniformidade na orientação jurídica a que se propõem. Assim como elementos de
outros Órgãos Estaduais, vêm à Biblioteca para saber da emissão de algum Parecer sobre
questões de seu interesse.
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�Revela-se, portanto, cada vez mais importante a conservação da coleção completa
dos Pareceres, de forma organizada, através de um Sistema de Arquivamento adequado,
que permita um acesso rápido e seguro às informações.
Observando-se o tipo de material colecionado, o sistema empregado no tratamento
das informações e dados relativos a sua utilização, supõe-se que seja perfeitamente correto
o0 emprego da Microfilmagem como Sistema de Arquivamento e Controle dos Pareceres da
Consultoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul.
Os pareceres são colecionados em volumes posteriormente encadernados. Estes
crescem em número de dez (10) a cada ano. Tendo-se em mente que um metro de estante
comporta, em média, quarenta (40) volumes, está claro que o espaço físico ocupado com
a coleção tende a tornar-se incomodamente grande. Além disso, a fragilidade do papel
seda das cópias, em que estão escritos os Pareceres, o manuseio constante a que estão
sujeitas, diariamente, demonstram a pouca segurança quanto a conservação integral das
informações.
Este trabalho
trabalfio pode ser considerado como uma sugestão de mudanças que se farão
necessárias num futuro próximo.
1 - ANÁLISE DO SISTEMA ATUAL
1.1 — Localização
A coleção de Pareceres, emitidos pela Consultoria-Geral do Estado do Rio Grande
do Sul, é armazenada na Seção de Referência da Biblioteca. Essa localização se justifica
pela acessiblidade oferecida ao usuário, bem como a conveniência de estar próxima ao
catálogo onde está indexada.
1.2 — Pessoal
A Biblioteca conta com seis elementos, três bibliotecárias, duas bacharelandas e
uma auxiliar, membros da Equipe de Documentação e Divulgação da CGE. Dentre eles
dois têm o encargo de examinar e catalogar cada novo Parecer. A circulação e o
empréstimo, entretanto, são tarefas de toda a Equipe.
1.3 — Material e Equipamento
A documentação ocupa atualmente 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de
estantes. Para assegurar um eficiente controle das informações armazenadas, a Equipe
mantém o "Catálogo de Pareceres". Através dele é possível localizar cada Parecer pelo
assunto, por seu número ou nome do relator. Trata-se, portanto, de um catálogo dividido
e está arquivado num fichário de madeira de vinte (20) gavetas.
A elaboração do fichário compreende a confecção de uma ficha principal, onde a
entrada é feita pelo número do Parecer, indicando a ementa, a data, a seção da CGE a que
pertence o seu relator. Essa é desdobrada, dando origem às secundárias de assunto e de
relator.
1.4 — Arquivamento
Quando somam cerca de vinte e cinco (25) novos Pareceres, as cópias são
encadernadas em ordem numérica crescente, constituindo um volume. Cada volume traz
na lombada os números extremos da coleção de Pareceres que reúne, a sigla da Seção de
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�origem e o ano ou anos que abrange. Esses dados vão determinar a sua
a sua ordenação
cronologica e numérica crescente nas estantes.
cronológica
■ 1.5 — Recuperação
Localizar um Parecer pelo Sistema Atual de Arquivamento, compreende alguns
n.« determinados,
7 que saoP«'°
Sistema
Atual osdedados
Arquivamento,
compreende
alguns
passos
seguidos
conforme
que o usuário
tem sobre aquilo
que busca. Normalmente e feita consulta ao catálogo de assuntos (o que é mais comum),
comum)
ou ao numérico;
numérico, ou ainda ao de relatores. Logo a seguir procura-se o volume nas estantes,'
estantes,’
observando os dados contidos nas lombadas. Por fim é preciso encontrar o Parecer dentro
o volume. Esta ultima fase da recuperação é a que provoca maiores preocupações.
Esse tipo de copia
cópia em papel seda, não tem condições de resistir ao manuseio
constante a que esta sujeito. É preciso folhear o volume para localizar um Parecer. Logo é
um risco que envolve
erivolve nao só o documento consultado, mas todos os outros vinte e quatro.
malrnente, pelo fato de estarem encadernados juntos, a perda de um volume significa a
inairnente,
perda de vinte e cinco documentos.
1.6 — Reprodução
Como há
ha interesse do leitor em obter cópia de determinado documento,
documento essa é
ootida por maquina Xerox.
ODtida
ÉE importante observar que a referida máquina se encontra no (5.°) quinto andar do
predio (isto e, seis andares abaixo da Biblioteca). O leitor deve fazer o empréstimo do
volume desejado no (12.°) decimo
décimo segundo andar e dirigir-se ao local citado.
Nota-se que isto significa perda de tempo para o leitor e afastamento desnecessário
dos outros vinte e quatro (24) Pareceres da Biblioteca, impedindo, portanto, o seu uso
simultâneo por outros leitores.
2 - PLANO PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE MICROFILMAGEM
2.1 — Objetivos
2.1.1 — Redução do espaço físico
Uma vez que em um arquivo de jaquetas*
jaquetas*há
há condições de armazenar muito mais
Pareceres, em menor espaço que o ocupado atualmente.
2.1.2 — Preservação dos documentos
O microfilme, na forma de jaquetas, oferece melhores condições de resistência ao
manuseio constante. Além disso, através do rolo de segurança*será possível a conservação
da coleção completa, com a reposição de fotogramas* caso ocorra perda ou danificação
de uma jaqueta ou parte dela.
2.1.3 — Rapidez no acesso a informação
A recuperação da informação significa apenas;
apenas: localizar a jaqueta; colocar no
aparelho leitor; focalizar os fotogramas que contêm o Parecer procurado; extrair cópia,
isto tudo em tempo muito reduzido.
*Glossário
611
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�2.2 — Parâmetros
Serão microfilmados, de início, todos os Pareceres emitidos até o momento. A
atualização será feita periodicamente, levando-se em conta o volume de novos Pareceres,
as necessidades do serviço e a disponibilidade de verbas.
2.3 — Área envolvida
A princípio cada Seção da Consultoria-Geral do Estado emitia Pareceres com
numeração própria, acompanhada da sigla de cada uma. A partir de 1970, foi
determinado que todos os Pareceres seriam ordenados sob a mesma sigla (CGE), numa só
sequência numérica contínua.
seqüência
Assim, a microfilmagem deverá envolver os Pareceres das diversas Seções, quando
separadas, e a atual ordenação, sob os seguinte títulos:
— Pareceres do Consultor Geral (1965-1970)
— Pareceres do Gabinete de Assessoramento Jurídico (GAJ) (1965-1970)
— Pareceres da Divisão de Assitência Jurídica (DAJ) (1965-1970)
- Pareceres da Unidade de Serviços Especiais (USE) (1970-1971)
—
— Pareceres da Unidade de Assistência Jurídica (UAJ) (1970)
— Pareceres da Consultoria-Geral do Estado (CGE) (1970 —
Z4 — Preparação dos documentos
2.4
Os Pareceres que datam de 1965 até 1970 serão processados separadamente, sob o
título referente à Seção onde foram elaborados. Os emitidos a partir de 1970 que
receberam numeração única, sob a sigla CGE, vão determinar novo arranjo no momento
da microfilmagem.
A fase de preparação dos documentos constituirá, neste caso, tarefa relativamente
fácil. Os Pareceres já se encontram na ordem numérica desejada (ordem numérica
crescente). Serão examinados folha por folha e estas, restauradas, quando rasgadas;
alisados os amassados ou enrugamento do papel. Observando-se que as coleções fiquem
completas.
- Preparação de Indicadores, Títulos e Termos de Abertura e Encerramento
2.5 —
Todo o processo de microfilmagem, que realizar-se-á por equipe especializada,
deverá ser acompanhado, dedicando-se muito cuidado ao texto da Imagem de Abertura e
da Imagem de Encerramento. Esse texto deverá ser um perfeito resumo do conteúdo do
filme, indicando a posição dos documentos, esclarecendo se a seqüência filmada é
continuação de outra ou se deverá ter continuação noutro rolo.
Caso necessário será possível remicrofilmar documentos, exigindo-se, porém o uso
de Termo de Correção.
A Imagem de Abertura, Imagem de Encerramento e o Termo de Correção serão
elaborados conforme a Lei 5.433 de 8 de maio de 1968.
Para uma perfeita identificação e codificação do filme preparar-se-ão cartões com
números dos "flashes" (exemplo do anexo II); cartões zebrados (anexo III);
111); cartões de
títulos (exemplo do anexo IV e V); cartões de datas (exemplo anexo VI). Cartões de
títulos serão confeccionados para cada uma das siglas enumeradas no item 2.3. Já os
cartões de datas, feitos uma só vez, servirão para indicar a documentação de todas as
Seções.
612
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
�r
2.6 — Microformas
Como ^o
o material se apresenta em dimensão padronizada (tamanho ofício), as
microformas escolhidas para serem empregadas no Sistema foram: o rolo de 16mm para o
arquivo de segurança (obrigatório) e jaquetas para o arquivo de referência e circulação.
Cada filme deverá comportar, aproximadamente, duzentos (200) Pareceres, com
uma media de duas mil e quatrocentas páginas (2400).
Cada uma das cinco (5) trilhas das jaquetas, para
Moi
(12) fotogramas, totalizando sessenta (60).jaquetas,
Portanto,para
em
^
fotogramas,
totalizando
sessenta
(60).
Portanto,
em
sete (7) Pareceres em cada jaqueta.
filme de 16mm, comporta doze
filme depoderão
16mm,ser
comporta
doze
média,
armazenados
média, poderão ser armazenados
Para a atual coleção de três mil, quatrocentos e oitenta e um Pareceres (3481) serão
precisos dezessete (17) rolos e quatrocentas e oitenta e oito (488) jaquetas.
Temos notícia de que um novo tipo de microficha*
microfiche* será lançado em breve no
mercado brasileiro comportando duzentos (200) fotogramas. É uma alternativa
interessante de ser examinada quando da implantação do sistema, não deixando de
levar-se em conta a capacidade dos aparelhos leitores, sua disponibilidade no mercado e
principal mente os modelos que já estiverem instalados no Órgão.
principalmente
2.7 — Arquivamento
O Método Simplex*de microfilmagem apresenta-se mais adequado, já que um filme
deverá ser cortado para insersão em jaquetas, sendo importante a posição centralizada dos
fotogramas no filme.
2.8 — Codificação
A codificação do filme será feita por indicadores visuais, "flashes"* numerados,
combinados com cartões zebrados, separando Ano e Seção.
Para a montagem das jaquetas serão eliminadas as Imagens de Abertura e
Encerramento, os zebrados e os flashes, pois a identificação de cada uma será feita na sua
margem superior, onde se registrarão os dados identificadores dos Pareceres nela contidos:
ano, sigla da Seção e números extremos.
2.9 — Microfilmadora
Considerando que os Pareceres encontram-se em volumes encadernados e não ser
conveniente desmembrá-los, a microfilmadora usada deverá ser a planetária*
planetária*.
2.10 — Processamento
O processamento far-se-á através de "contrato de serviços", desenvolvido no recinto
da Biblioteca, com assistência da Bibliotecária.
A hipótese de instalação de um laboratório de microfilmagem foi afastada, visto que
um grande volume de trabalho só se verificará no início do processamento.
*Glossário
613
Digitalizado
gentilmente por:
�2.11 — Indexação
A princípio serão utilizados os índices já elaborados pela Biblioteca, que permitem
o acesso aos Pareceres por assunto, relator e número de Parecer; trata-se do "Catálogo
Catálogo de
Pareceres", que traz a ementa de cada um deles.
As jaquetas serão arquivadas por Seções da CGE, com subdivisões para Ano e
dentro delas pela ordem seqüêncial dos números dos Pareceres. Essas indicações estarão
colocadas na parte superior de cada jaqueta, conforme já foi explicado.
Já no rolo de segurança, e recuperação da informação ficará garantida pela
indicação do número do flash, acrescido às fichas do atual Catálogo de Pareceres.
Observando-se o crescente aumento da massa documental é viável a hipótese da
utilização do computador para a elaboração dos índices, sob a forma de listagens.
2.12 — Recuperação da Informação
A consulta e cópia serão obtidas através do aparelho leitor-copiador a ser adquirido.
O leitor pode ser único, isto é, o de microfilme em rolo, com adaptação para a
leitura de jaquetas.
O leitor-copiador tira cópias ampliadas ao custo de uma cópia xerox comum.
2.13 — Custo
O custo deverá ser calculado incluindo o preço dos rolos de microfilmes e das
jaquetas montadas, ambos processados e revisados, o que ficará determinado na
contratação de serviços.
A preparação dos documentos será feita pelo pessoal da Biblioteca, fator esse que
reduzirá o custo, ao mesmo tempo que assegurará o atendimento objetivo dos interesses
da Equipe de Documentação e Divulgação da CGE.
Deve-se ainda incluir ao custo total, inicial, a aquisição do aparelho leitor-copiador.
2.14 — Fluxo Operacional
(ver fluxograma, anexo I)
3 - IMPLANTAÇÃO
Esse trabalho, em ocasião oportuna, será encaminhado aos setores competentes da
CGE, para análise e exame com vistas a uma possível aplicação.
Nesse momento será importante considerar o item recuperação. Como já foi dito,
atualmente, para a recuperação da informação, usa-se o Catálogo de Pareceres, sendo ideal
a utilização do computador para a confecção desses índices.
Em anexo apresenta-se um modelo de Boletim de Implantação (Anexo VII) que
poderá oferecer listagens com cinco (5) entradas.
1. Por número de Parecer;
2. Por seção da CGE que deu origem ao Parecer;
3. Por nome do Consultor-relator;
4. Por descritores;
5. Cronológico (dia, mês, ano)
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�A atualização das listagens far-se-á cumulativamente,
curnulativamente, após a microfilmagem de um
razoável grupo de novos Pareceres.
Como, basicamente, a ordenação das jaquetas será, por ordem seqüêncial numérica,
o elo de ligação com as listagens será o número do Parecer.
O boletim incluirá, também, o número do flash, permitindo o acesso ao rolo de
segurança.
Será importante manter um Fichário de Controle de Nomes e de Descritores, para
Sera
evitar entradas duplas.
CONCLUSÃO
Em nossos dias, cada vez mais é a microfilmagem que surge como resposta óbvia
para as muitas situações relativas ao armazenamento e o controle da massa crescente de
informações.
O microfilme não deve mais ser visto, somente, como um meio de reproduzir
documentos ou então de guardá-los "secretamente".
Um Sistema de Microfilmagem pode oferecer indiscutíveis vantagens sobre outras
formas de tratar a informação. Isto, entretanto, desde que sua aplicação seja bem
planejada e só empregada depois de estudos detalhados e ao evidenciar-se onde e quando a
Microfilmagem deve ser usada.
Não é preciso deixar para mais tarde. É importante o fator previsão e o
aproveitamento dessa nova técnica nas Bibliotecas e Serviços de Documentação.
GLOSSÁRIO
1. Flashes — espaços em branco no filme. Quer significar o efeito de
deslumbramento produzido ante os olhos por um "flash" fotográfico. Tem a função
específica de chamar a atenção de quem procura localizar um documento num microfilme
especifica
para indicadores que vão informá-lo sobre sua posição.
2. Fotograma — área do filme que foi sensiblizada. Pode corresponder a um
documento, a parte de um documento ou a mais de um documento.
3. Jaquetas — microforma transparente, com uma ou mais aberturas ou espécies de
bolsas, próprias para acondicionar o microfilme em tiras.
4. Método Simptex
Simplex — método de microfilmagem pelo qual o fotograma ocupa quase
a largura do filme e os documentos são microfilmados um após o outro.
5. Microfiche
Microficha — filme no formato de ficha, contendo várias imagens. Usado
principalmente para micropublicações de jornais e revistas.
6. MicrofUmadora
Microfiimadora Planetária — câmara onde tanto o filme como o documento
ficam parados no momento da exposição. Consiste, primariamente, em uma mesa, um
conjunto de lâmpadas, uma unidade filmadora montada numa coluna vertical e um
sistema de controle
contrõle elétrico. 0
O trabalho de posicionar o documento, mover a unidade
filmadora, ajustar o campo e o grau de redução, ajustar a intensidade da luz, operar o
filme e remover o documento da mesa é geralmente feito manualmente.
7. Microforma — termo genérico para qualquer forma, tanto em filme como em
papel, que contenha microimagens. (jaquetas, cartões-janela, cassetes, microfichas).
microfiches).
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�. 8. Rolo de Segurança — cópia exata do microfilme colocado a disposição do
usuário, guardada em rolo, em lugar seguro, diferente daquele onde se encontra coleção
de referência e circulação. É exigida por lei. Possibilita a reposição de
documentos perdidos ou danificados.
SUMMARY
Plan showing the use of microfilm as a system of archivement and control of
juridical and administrative
administrativa documentation of RS State.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE E SILVA, Antonio Paulo de - Teoria do Projeto Técnico de Microfilmagem.
São Paulo, 1974. 17p. VI Congresso Internacional do Microfilme, São Paulo, de 07 a
10 de outubro de 1974.
ANDRADE E SI LVA, Antonio Paulo de; THUT, Marcelo da Costa e Silva; NAKAMURA,
Shin-Ya — Microfilme — Tecnologia e aplicações. São Paulo, Associação Brasileira do
Microfilme, 1972. 211p.
BRASIL, Leis e Decretos, etc. . . Decreto n.° 64.398 - 24 abr. 1969. Regulamenta a Lei
n.° 5.433 de 8 de maio de 1968 que dispõe sobre a microfilmagem de documentos e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 abr. 1969. p.3588-97.
da'
BRASIL, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Biblioteconomia
e Documentação —
- Notas de aula da Disciplina de Reprodução de Documentos.
Porto Alegre, 2.° semestre letivo de 1976. Não paginada.
LASSO DE LA VEGA, Javier - La reproduccion de documentos. In:
In; Manual de
documentación. Barcelona, Labor, 1969. p.408-31.
NAKAMURA, Shin-Ya - Curso de informação. Arquivo e Microfilmagem. Porto Alegre,
Centrocópias-Duplicações e microfilme, 1974. 70p.
OLIVEIRA, Laura Corrêa - Catálogo de Pareceres da Consultoria-Geral do Estado do
R.G.S. Porto Alegre, lOp. mimeog. II Jornada Sul-Riograndense de Bibioteconomia
e Documentação, Porto Alegre, de 24 a 30 de maio de 1970.
PRADO, Heloisa de Almeida - Microfilme a Serviço dos Arquivos. In: A Técnica de
Arquivar. São Paulo, Polígono, 1970. cap. 28, p.
p.149-51.
149-51.
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�FLOXOGRAMA
FLI/XOGRAMA
ANEXO I
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I Sc a n
^^System,4^
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�ANEXO II
FLASH
NM
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</
�ANEXO III
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gentílmente
Sc a n
System
stem
Cereulaninito
Ciercacla mento
�ANEXO IV
CONSULTORIA-
-GERAL-RS
PARECERES
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�n
ANEXO V
UAJ
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pIÍ/ 11
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�ANEXO VI
1965
622
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</
�ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CONSULTORla-GERAL DO ESTADO
CONSULTORia-GERAL
EQUIPE DE DOCUmENTAÇÃO
DOCUniENTAÇÃO E DIVULGAÇRo
EQUIFE
DIVULGAÇSo
BQLETini
DE
ImPLANTACÄO
BOLETin
imPLAMTAÇÃO
INDEXAÇÃO DE BICROflLmE
niCROFILIilE
ANEXO VII
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Sea n
stem
Cre reads nKnta
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�Digitalizado
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Sc a n
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Cereulaninito
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�DOCUMENTAÇÃO NA ÁREA AGRÍCOLA
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4 gentil
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Sc a n
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�cm
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�CDU 016:63(05)
GUIA DE PERIÓDICOS BRASILEIROS EM CIÊNCIAS AGRÍCOLAS
ISANE THEREZINHA ZAHLUTH MONTEIRO
Bibliotecária da Secretaria de Estado de Agricultu ra — SAG RI
RESUMO
A cada dia surgem novos tftulos
títulos de periódicos e para que possamos estar atualizados é necessário utilizar-mos a pesquisa, a fim de englobarmos o que há de mais moderno no campo das Ciências Agrícolas.
1 - INTRODUÇÃO
Uma biblioteca agrícola, necessita de uma coleção especial de periódicos a fim de
atender as necessidades dos consulentes que se dedicam as Ciências Agrícolas, quer como
estudantes, técnicos ou como curiosos no assunto, com o objetivo de suprir as necessidades práticas em todo ramo do conhecimento, que necessita da Agricultura como
profissão, pois um acervo selecionado e organizado de modo eficiente é uma parte
importante para a solução de qualquer problema.
O presente trabalho abrange pesquisa realizada em várias fontes, como publicações
do Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas, Fundação Getúlio Vargas, Instituto
Brasileiro de Bibliografia e Documentação — IBBD (atual IBICT) e EMBRATER,
obedecendo uma ordem alfabética de títulos seguido do enderêço, local é código postal.
Esperamos com 'essa
essa publicação contribuir com algo de valioso para os
pesquisadores da área.
2 - PERIÓDICOS BRASILEIROS
2.1 — ABE AS informa
Assoe. Bras. de Educação Agrícola Superior
Cx. Postal, 16704-ZC-01
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.2 — ACAR informe
Assoe, de Créd. e Assist. Rural do Estado do Pará
Av. Almirante Barroso, 117
66.000 Belém —
- PA.
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�2.3 — Acompanhamento da situação agropecuária do Paraná
Comissão Est. de Planej. Agrícola — CEPA-PR.
Rua dos Funcionários, 1559 — Cx. Postal, 464
80.000 Curitiba — PR.
2.4 — ACTA Amazônica
Inst. Nac. de Pesq. da Amazônia — INPA
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
2.5 — Agrícolas
Fed. Bras.
Bras, de Doc. Agrícola
Univ. Fed. de Viçosa
36.570 Viçosa — MG
2.6 — Agricultor
Emp. de Assist. Téc. e Ext. Rural do Espírito Santo
Rua Afonso Sarlo, 160 — Cx. Postal, 644
29.000 Vitória —
- ES
2.7 — Agricultura Brasileira
Ed. Brasileira de Agricultura
Rua Aurora, 275
01.000 São Paulo — SP
2.8 — Agricultura de hoje
Bloch Editores S.A.
D ist. Impressa Ltda.
Dist.
Rua dos Resende, 100
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.9 — Agricultura & Abastecimento
See. de Agricultura e Abast. do Rio de Janeiro
Sec.
Av. Marechal Câmara, 314
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.10 — Agricultura e Pecuária
Ed. Santa Erinéia
Av. Passos, 122 — 6.° andar — Grupo 604
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.11 — Agricultura e Pecuária
Assoe, de Criad. de Gado Schwiz e Jersey
Rua da Quitanda, 188 — 1.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.12 — Agricultura e Pecuária Brasileira
Emp. Jornalística
Jornalistica e Editora Ltda.
Av. Prestes Maia, 241 — 9.° andar — Conjs. 901/903
01.000 São Paulo — SP
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♦
�2.13 —
- Agricultura em São Paulo
Inst. de Economia Agrícola Biblioteca
Rua Anchieta, 41 — 10.° andar — Cx. Postal, 8083
01.000 São Paulo — SP
v rriA - ma 1
1
2.14 — Agricultura Notícias
Minist.
Minist, da Agricultura
Assessoria de Imprensa
70.000 Brasília — DF
í-íí S
2.15 — Agricultura Urgente
See. de Agricultura do Espírito Santo
Sec.
Rua Raimundo Nonato, 116
29.000 Vitória —
- ES
■
'•
2.16 — AGRIPEC — a Comunicação Rural de Hoje
ADIPEP
Rua Antonio Godoy, 122 — 12.° andar, Conj. 123
Cx. Postal, 01034
01.000 São Paulo-SP
Paulo — SP
2.17 - AGROCERES Informa
Sementes Agroceres S.A.
Cx. Postal, 30723
01.000 São Paulo — SP
2.18 — Agro-Informativo de Santa Catarina
See. de Agricultura
Sec.
Ed. das Secretaria, 5.° andar
88.000 Florianópolis — SC
88.0Ò0
2.19 — Agronomia
Esc. Nac. de Agron. Univ. Rural
Km 47 — Estrada Rio—São Paulo
26.800 Itaguaí — RJ
2.20 — Agronômico
Inst. Agronomico
Agronomien de Campinas
Seção de Publicações
Cx. Postal, 28
13.100 Campinas — SP
2.21 - AGROS
Esc. Sup. de Agricultura de Lavras
Cx. Postal. 37
37.200 Lavras - MG
2.22 — Agroveterinárias
Ed. C.Q. Ltda.
Av. Fagundes Filho, 343
Cx. Postal, 8034
01.000 Jabaquara — SP
.,
’
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�2.23 — Amazoniana
Inst. Nac. de Pesq. de AM-INPA
Rua Guilherme Moreira, 116
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
2.24 — Anais
Academia Brasileira de Ciências
Cx. Postal, 229
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.25 — Anais
Esc. Sup. de Agricultura Luis de Queiroz
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
2.26 — Anais
Socied. Entomológica do Brasil
Centro de Pesq. do Cacau —
- CEPEC
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna — BA
2.27 — ANCAR Paraíba informa
Assoe. Nord.
Nord, de Créd. e Assist. Rural da Paraíba
ANCAR-PE
Biblioteca
Rua Eliseu Cezar, 40 — 1.° andar
58.000 João Pessoa — PB
2.28 — ANPL — informativo
Nestlé dos Prod.
Prod, de Leite
Assist. Nestié
Rua da Consolação, 896
01.000 São Paulo — SP
2.29 — Anuário Avícola
Ed. Chácaras e Quintas Ind. e Comerc. Ltda.
Rua Sampaio Viana, 253
01.000 São Paulo — SP
2.30 — Anuário dos Criadores
Ed. dos Criadores
Av. Pompéia, 1214 — Fundos "B"
“B"
Cx. Postal, 1669
05.022 São Paulo — SP
2.31 — Anuário Estatístico do Arroz
Inst. Rio Grandense do Arrroz
Av. Júlio de Castilhos, 535 — 1.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
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�2.32 — Anuário Estatístico do Café
Inst. Brasileiro do Café
Av. Rodrigues Alves, 129
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.33 — Anuário Estatístico do Trigo
Com. Cent.
Cent, de Lev. de Fisc. de Safras Tritícolas
Av. Borges de Medeiros, 328 — Conj. 131
90.000 Porto Alegre — RS
Z34 — Anuário Técnico
Inst. de Pesq. Zootécnicas
Superv. de Pesq. de Sec.
See. de Agric.
Rua Gonçalves Dias, 570
90.000 Porto Alegre — RS
2.35 — Arboreto Carioca
Centro de Pesq. Florestal e Conser. da Natureza
Cx. Postal, 3545 — ZC — 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.36 — Arquivos
Esc. Nac. de Veterinária
km 47 da ant. Rodo. Rio de Janeiro—São Paulo
26.800 Itaguaí
Itaguaf — RJ
2.37 — Arquivos
Univ. Fed. de Minas Gerais
Esc. de Veterinária — Biblioteca
Cx. Postal, 567
30.000 Belo Horizonte — MG
2.38 — Arquivos
Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro
km 47 da ant. Rodov. Rio de Janeiro—São
Janeiro-São Paulo
26.800 Itaguaí — RJ
2.39 — Arquivos de Biologia e Tecnologia
Inst. de Biol. e Pesq. Tecnológica
Biblioteca
Cx. Postal, 357
80.000 Curitiba — PR
2.40 — Arquivos de Ciências do Mar
Univ. Fed. do Ceará
Laboratório de Ciências do Mar
Av. da Abolição, 3207
Cx. Postal, 1072
60.000 Fortaleza — CE
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�2.41 — Arquivos de Zoologia
Museu de Zoologia da Univ. de São Paulo
Av. Nazaré, 481
Cx. Postal, 7172
04.263 São Paulo — SP
2.42 — Arquivos do Instituto Biológico
Inst. Biol. de Def. Àgríc.
Agríc. e Animal
Cx. Postal, 7119
01.000 São Paulo — SP
2.43 — Atualidade Agrícola
Ed. Brasileira de Agricultura S.A.
Rua Aurora, 277
01.209 São Paulo — SP
2.44 — Atualidades Agronômicas
Ed. Chácaras eQuintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.45 — Atualidades Caninas Veterinárias
Rua Almirante Tamandaré, 66 — ZC — 01 — Loja 205
20.000 Rio de Janeiro —RJ
2.46 — Atualidades Veterinárias
Ed. Chácaras e Quintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.47 — Aves e Ovos
Assessoria de Serviços Ltda.
Cx. Postal, 30075
01.000 São Paulo — SP
2.48 — Avicultura Brasileira
Ed. Brasileira de Agricultura S.A.
Av. Ipiranga, 1248 — 4.° andar — ZP — 2
01.040 São Paulo — SP
2.49 — Avicultura Industrial
Ed. Chácaras e Quintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.50 — Balde Branco
Coop. Cent.
Cent, de Lat. do Est. de São Paulo
Cx. Postal, 10512
01.000 São Paulo — SP
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cm
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11
�2.51 —
- Basa-Boletim Agropec. da Soc. Animal do Espírito Santo
Secretaria de Agricultura
Rua Raimundo Nonato, 116
29.000 Vitória — ES
2.52 — Bibliografia Amazônia;
Amazonia; Ciências Agrícolas
SUDAM — Div. de Documentação
Trav. Antonio Baena, 1113 - Marco
66.000 Belém — PA
2.53 — 0
O Biológico
Inst. Biol. de Def. Agri. e Anim.
Cx. Postal, 7119
01.000 São Paulo —SP
2.54 — Boletim
Assoe. Bras. de Nutricionistas
Largo da Misericórdia, 24
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.55 — Boletim
Assoe. Bras. de Ref. Agr.
Cx. Postal, 122591
Brasília - DF
70.000 Brasília-DF
2.56 — Boletim
Cent. Panamericano de Febre Aftosa
Cx. Postal, 589
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.57 — Boletim
Comp. Riograndense de Adubos
Av. Mauá, 1481
90.000 Porto Alegre — RS
2.58 — Boletim
Dep. de Pesq. e Exp. Agrop.
70.000 Brasília — DF
2.59 — Boletim
Dep. Nac. de Prod. Mineral
Av. Pasteur, 404 — ZC — 83
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.60 — Boletim
Eac. de Ciências Agrárias do Pará
Cx. Postal, 917
66.000 Belém — PA
2.61 — Boletim
Inst. Agronômico de São Paulo
01.000 São Paulo — SP
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�2.62 — Boletim
Inst, de Tecnol. de Alimentos
Inst.
Cx. Postal, 655
13.100 Campinas —
—SP
SP
2.63 — Boletim
Ministério da Agricultura
Setor de Inv. Florest.
70.000 Brasília — DF
2.64 — Boletim
Soc. Cearense de Agronomia
Cx. Postal, 549
60.000 Fortaleza — CE
2.65 — Boletim Agropecuário
Bayer do Brasil Ind. Quim. S.A.
Cx. Postal, 22523
01.000 São Paulo — SP
2.66 — Boletim Cearense da Agronomia
Assoe, dos Eng.°®
Eng.°* Agr°®. do Ceará
Rua Sena Madureira, Palácio Progresso, s/1201-2
60.000 Fortaleza — CE
2.67 — Boletim da DIPOA
Div. de Insp. de Prod. Origem Animal
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília-DF
Brasília - DF
2.68 — Boletim de Agricultura
Dep. de Agricultura e Abastecimento da SUDENE
Av. Prof. Moraes Regos
50.000 Recife — PE
2.69 — Boletim de Botânica
Inst. de Biociências da USP.
Dep. de Botânica
Cx. Postal, 11461
05.420 São Paulo — SP
2.70 — Boletim Decadal Agroclimatológico
Agroclimatolõgico
Dep. Nac. de Meteorologia
Praça XV de Novembro, 2 — 5.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.71 — Boletim de Defesa Sanitária Animal
Div. de Defesa Sanitária Animal
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília — DF
634
Digitalizado
gentilmente por:
�2.72 — Boletim Sw Divulgação
Esco. Sup. de Agricultura Luis de Queiroz
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
> < ,1/
.
2.73 — Boletim de Indústria Animal
Dep. de Ind. Animal
Av. Francisco Matarazzo, 455
Cx. Postal, 8215
05.001 São Paulo — SP
q
2.74 — Boletim de Informação Agropecuária
Banco do Nordeste do Brasil — BNB
Rua Senador Pompeu, 826 — 3.° andar
60.000 Fortaleza — CE
2.75 — Boletim de Informação Técnica
Conv. SUDAM/SAGRI/Ministério da Agricultura
SUDAM — Div. de Documentação
Trav. Antonio Bazza, 1113 — Marco
66.000 Belém — PA
2.76 — Boletim de Recursos Naturais
SUDENE — Biblioteca
Av. Dantas Barreto, 9.° andar
50.000 Recife - PE
2.77 — Boletim Didático
Esc. Sup. de Agricultura Luis de Queiroz
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
Z78 — Boletim do Campo
Blemco S.A.
Cx. Postal, 2222
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.79 — Boletim do Departamento Econômico
Z79
Inst. Brasileiro do Café
Inst
Av. Rodriques
Rodrigues Alves, 129—Térreo
129 — Térreo
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.80 — Boletim do INPA Botânica
Inst. Nac. de Pesq. de AM-INPA
Biblioteca
Estrada do Aleixo, 1756
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
635
cm
Digitalizado
gentilmente por;
por:
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;
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�2.81 — Boletim do Museu Nacional Botânica
Univ. Fed. do Rio de Janeiro
Biblioteca
Quinta da Boa Vista
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.82 — Boletim Informativo
Dep. de Assist.
Assist, ao Cooperativismo
Rua dos Funcionários, s/n
Cx. Postal, 464
80.000 Curitiba — PR
2.83 — Boletim Informativo
Z83
Inst. de Pesq. Zootécnicas
Av. Dr. Getúlio Vargas, 1384
90.000 Porto Algre — RS
2.84 — Boletim Informativo
Inst. Estadual de Florestas
Rua Rio de Janeiro, 471 — 14.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
2.85 — Boletim Informativo
Serv. de Sericicultura
Cx. Postal, 368
13.100 Campinas — SP
2.86 — Boletim Informativo da FAEMG
Fed. de Agricultura do Estado de Minas Gerais
Av. Carandaí, 1115 — 3.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
Z87 — Boletim Mensal
Div. de Inf. do Merc.
Mere. Agrícola
EMP — Bloco 8 — 6.° andar
70.000 Brasília - DF
2.88 — Boletim Nova Série Zoologia
Museu Paraense Emílio Goeldi
Biblioteca
Av. Magalhães Barata, 364
66.000 Belém — PA
2.89 — Boletim Nova Série Botânica
Museu Paraense Emílio Goeldi
Biblioteca
Rua Magalhães Barata, 364
66.000 Belém - PA
636
cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�'1
2.90 — Boletim Pesquisas Florestais
Inst. Nac. de Pesq. da AM-INPA
Biblioteca
Estrada do Aleixo, 1756
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
. lV ;
2.91 — Boletim Técnico
Centro de Pesq. do Cacau — CEPEC
Biblioteca
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna — BA
2.92 — Boletim Técnico
Centro de Tecnológica Agrícola e Alimentar
Rua Jardim Botânico, 1024
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.93 — Boletim Técnico
Comp. Estadual de Silos e Armazéns
Rua Siqueira Campos, 1184
90.000 Porto Alegre — RS
2.94 — Boletim Técnico
Dep. de Economia Agrícola da Univ. Fed. do Ceará
Av. dá
da Universidade, 2853
60.000 Fortaleza — CE
2.95 — Boletim Técnico
Dep. de Pesq. Pedológica
Rua Jardim Botânico, 1024
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.96 — Boletim Técnico
Dep. de Prod. Animal
Cx. Postal, 1556
90.000 Porto Alegre — RS
2.97 — Boletim Técnico
Dep. de Zootecnia da UFPEL
Praça 7 de Julho, 52
Cx. Postal, 15
96.100 Pelotas — RS
2.98 — Boletim Técnico
Dep. Nac. de Meteorologia
Praça XV de Novembro, 2
20.000 Rio de Janeiro — RJ
637
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�2.99 — Boletim Técnico
Fac. de Agron. e Vet.
Av. Bento Gonçalves, 7712
Cx. Postal, 776
90.000 Porto Alegre — RS
Z100 — Boletim Técnico
Inst. Brasileiro do Café
Rua João Bricola, 67 — 7.° andar
Paulo — SP
01.014 São Paulo-SP
2.101 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron.
Biblioteca
Cx. Postal, 1022
50.000 Recife - PE
Z102 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. da Amazônia Ocidental-IPEAOOC
Biblioteca
Rua Miranda Leão, 161
69.000 Manaus — AM
2.103 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Centro — Sul
Biblioteca
km 47 da rodov. Rio de Janeiro—São Paulo
26.800 Itaguaí — RJ
Z104 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Leste
Cx. Postal, 552
44.380 Cruz das Almas — BA
Z105 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Nordeste
Biblioteca
Cx. Postal, 205
50.000 Recife - PE
2.106 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Norte — IPEAN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém —
- PA
2.107 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agrop. do Sul
Cx. Postal, "E"
96.100 Pelotas — RS
638
Digitalizado
gentilmente por:
*
11
�Z108 — Boletim Técnico
2.108
Inst, de Pesq. Agrop. do Oeste
Inst.
Biblioteca
Estrada para Terrenos
Cx. Postal, 149
79.100 Campo Grande — MT
Z109 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agrop. Meridional
Biblioteca
Cx. Postal, 177
80.000 Curitiba — PR
Z110 — Boletim Técnico Copersucar
Coop. Cent.
Cent, dos Prod.
Prod, de Açúcar e do Álcool
Rua Boa Vista, 280 — 4.°
01.014 São Paulo — SP
2.111 — Boletim Técnico Científico
Z111
Esc. Sup. de Agric. "Luis de Queiroz"
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
Z112 — Boletim Técnico de Sericicultura
Serv. de Sericicultura
Cx. Postal, 360
13.100 Campi
Campinas
nas — SP
Z113 — Botânica
2.113
Fac. de Filosofia, Ciências e Letras
Biblioteca
Cx. Postal, 8105
01.000 São Paulo — SP
2.114 — Bragantia
Z114
Inst. Agron. de Campinas
Biblioteca
Cx. Postal, 28
13.100 Campinas — SP
2.115 — Brasil Açucareiro
Inst. de Açúcar e do Álcool
Esc. de Brasília — Ed. JK — Conj. 701/704
70.000 Brasília - DF
2.116 — Brasil Florestal
Inst. Brasileiro de Desenv. Florestal
Av. Antonio Carlos, 607 — 12.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
639
Digitalizado
gentilmente por:
11
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13
14
�2.117 — Cacau Atualidades
Centro de Pesq. do Cacau — CEPEC
CE PE C
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna
I tabu na — BA
Z118 — O Cacauicultor
CEPLAC — Assessoria de Relações Públicas
Rodovia Ilhéus — Itabuna, km 22
45.660 Ilhéus — BA
2.119 — Cadernos
Conselho de Desenv. de Pernambuco
Cx. Postal, 3344
50.000 Recife — PE
Z120 — CAMIG — Jornal Agrário
Rua Espírito Santo, 466 — 8.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
2.121 — Campo
Diários e Emis. Assoe, do Rio Grande do Sul
Rua São Pedro, 733 — 3.°
3° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.122 — Cerrado
Fund. Zoobotânica do Distrito Federal
Seção de Agricultura e Prod.
Ed. Brasília — 17.° andar
70.000 Brasília — DF
2.123 — Chácaras e Quintais
Ed. Chácaras e Quintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.124 — Circular
Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar
Rua Jardim Botânico, 1024
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.125 — Circular
EMBRAPA —
- Setor de Informação
Cx. Postal, 48
66.000 Belém — PA
2.126 — Circular
Inst. de Pesq. Agrop. do Centro-Oeste
Cx. Postal, 151
35.700 Sete Lagoas — MG
640
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�2.127 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Centro-Sul
Inst.
km 47 da rodov. Rio—São Paulo
26.800 Itaguai
Itaguaí — RJ
2.128 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Leste
Inst.
Cx. Postal, 552
44.380 Cruz das Almas — BA
I ^
2.129 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Nordeste
Inst.
Cx. Postal,
Posta), 205
50.000 Recife - PE
2.130 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Inst.
I PE AN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém —
- PA
2.134 — Circular
Inst. de Pesq. Agrop. do Sul
Cx. Postal, "E"
96.100 Pelotas — RS
2.132 — Circular
Inst. de Pesq. Agrop. Meridional
Cx. Postal, 177
80.000 Curitiba — PR
2.133 — Circular
IPEAOOC
Biblioteca
Rua Miranda Leão, Altos
69.000 Manaus — AM
2.134 - CO AMO Informa
Coop. Agrop. Mourãoense Ltda.
Rua Guilherme de Paula Xavier, s/n
87.300 Campo Mourão — PR
2.135 — Comunicação Técnica
Centro de Pesq. do Cacau
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna — BA
2.136 — Comunicação Técnica
EMBRAPA
Rua Marques de Leão, 173
40.000 Salvador — BA
641
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�2.137 — Conjuntura Agrícola
Secretaria de Agricultura
Supervisão de Apoio Técnico — UNEAGRI
UNE AG RI
Rua Júlio de Castilhos, 585 — 7.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.138 — Conservacionista
Centro de Conserv. da Natureza
Cx. Postal, 3545 — ZC — 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.139 — Cooperativismo Catarinense
Secretaria de Agricultura
Biblioteca
Ed. das Secretarias, 5.°
5.*^ andar
88.000 Florianópolis — SC
Z140 — Cooperativismo & Nordeste
2.140
SUDENE
Biblioteca
Av. Dantas Barreto, 9.° andar
50.000 Recife - PE
2.141 -COOPERAOTIA
EDECÊ — Edições Culturais Ltda.
Rua Basílio Machado, 91
01.230 São Paulo — SP
2.142 — Correio Agrícola
Ed. Bayer do Brasil S.A.
Cx. Postal, 22523
22523- ZPZP - 18
01.000 São Paulo — SP
2.143 — Correio
Correto Agropecuário
Ed. Bayer do Brasil S.A.
Cx. Postal, 22523 - ZP - 18
01.000 São Paulo — SP
2.144 — Correio Agro-Pecuário
Cia Editora Jornês
Rua Pedro Américo, 68—1.°
68 — 1.° andar
01.000 São Paulo — SP
2.145 — Cuadernos
Centro Panamericano de Febre Aftosa
Cx. Postal, 589
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.146 — 0
Z146
O Cultivador
Colégio Agrícola de Santa Tereza
29.660 São João de Petrópolis — ES
642
Digitalizado
gentilmente por;
por:
¥
11
�1
2.147 — Dirigente Rural
Visão S.A. Editorial
Rua 7 de abril, 345 — 9.° andar
01.043 São Paulo — SP
2.148 — Divulgação Agronômica
Comp. de Prod. Shell
Praça Pio X, 15 — 5.°andar
Cx. Postal, 2971 - ZC - 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
Z149 - DNAGRO Informa
Divisão de Nutrição e Agrostologia
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília —
- DF
2.150 — Elastômeros
Ed. Técnica Ltda.
Rua Barão de Itapetininga, 273 — iP
7.° andar, sala "A"
01.042 São Paulo — SP
2.151 — Engenheiro Agrônomo
Soc. de Agron. do Rio Grande do Sul
Borges de Medeiros, 612 — 2°
2.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.152 — Experientiae
Univ. Fed. de Viçosa
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa - MG
2.153 — Extensão em Minas Gerais
ACAR-MG
Biblioteca
Cx. Postal, 900
30.000 Belo Horizonte — MG
2.154 — Extensão Rural
AB CAR
ABCAR
Biblioteca
Av. Marechal Câmara, 210 — 7.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.155 — Extensionista Fluminense
ACAR-RJ
Biblioteca
Rua Alameda São Boaventura, 998
24.000 Niterói — RJ
643
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
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14
�2.156 — FAES — Informativo Mensal
Fed. de Agric. de Espírito Santo
Rua Nestor Gomes, 277 — s/201
Cx. Postal, 236
- ES
29.000 Vitória —
Z157 — FETAEP — Boletim Informativo
Fed. do Trab.
Trab, na Agric. do Paraná
Av. Silva Jardim, 776
80.000 Curitiba — PR
2.158 — Fitossanidade
Fitossan idade
Fitossanitaristas do Estado do Ceará
Av. Bezerra de Menezes, 1820
60.000 Fortaleza — CE
2.159 — FLORA — Revista Técnica da Madeira e do Reflorestamento
Soc. Civil Fis. e Assist.
Assist, de Leg. Florest.
Cx. Postal, 3306
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.160 — Floresta
Univ. Fed. do Paraná
Centro de Pesq. Florestais — Setor de Ciências Agrárias
Cx. Postal, 2959
80.000 Curitiba — PR
2.161 — Folha Florestal
Univ. Fed. de Viçosa
Escola Sup. de Florestas
Biblioteca
- MG
36.570 Viçosa —
2.162 — Frente Rural
Ed. Rio Agro-Avícola Ltda.
Senador Dantas, 117 — s/543
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.163 — Gado Holandês
Assoe. Bras. de Criadores de Bovinos da Raça Holandêsa.
Rua Monte Alegre, 1715
01.000 São Paulo — SP
2.164 —
- A Gazeta Agropecuária
Soc. Anônima a Gazeta
General Osório, 127 — 1.° andar
29.000 Vitória - ES
2.165-GLEBA
Conf. Nac. de Agric.
Av. General Justo, 171 — Sobreloja
20.000 Rio de Janeiro — RJ
644
Digitalizado
gentilmente por:
�I
2.166 — A Granja
Ed. Centaurus Ltda.
Vig. José Inácio, 263 — 7.° andar
Cx. Postal, 2890
90.000 Porto Alegre — RS
r. n
iri - ur*'l
é
2.167 — Indicador Comercial
Conf. Nac. da Agric.
Av. General Justo, 171 — 5.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.168 — Informações de Mercado Agrícola
Div. de Inf. do Merc.
Mere. Agric.
EMP — Bloco 8 — 6.° andar
70.000 Brasília — DF
I
2.169 — Informações Econômicas
Inst. de Economia Agrícola
Rua Anchieta',
Anchieta, 41 — 10.° andar
Cx. Postal, 8063
01.000 São Paulo — SP
'' J
2.170 — Informações Veterinárias
Bayer do Brasil Ind. Quim S.A.
Cx. Postal, 22532
01.000 São Paulo — SP
2.171 — Informativo Agronômico
Eng.°* Agr.°® do Paraná
Assoe, de Eng.°®
Rua Voluntários da Pátria, s/1206
80.000 Curitiba — PR
2.172 — Informativo Agropecuário Conjuntura e Estatística
Emp. de Pesq. Agrop. de Minas Gerais
Rua Espírito Santo, 495 — 8.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
2.173 — Informativo ANCARSE
Assoe. Nord.
Nord, de Créd. e Assist. Rural de Sergipe
Rua Senador Rolemberg, 409
Aracajú — SE
49.000 Aracaju
2.174 — Informativo da Produção Agropecuária Nacional
Ministério da Agricultura — Escritório de Estatística.
Esplanada dos Ministérios, Bloco 8 — 6.° andar
70.000 Brasília — DF
2.175 — Informativo EMGOPA
Emp. Goiana de Pesq. Agrop.
Cx. Postal, 49
74.000 Goiás - GO
645
cm
2
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Digitalizado
44 gentilmente por:
11
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14
�2.176 — Informativo Estatístico de Minas Gerais
Secretaria de Agricultura — Dep. de Estudos Rurais
Rua Tamoios, 666
30.000 Belo Horizonte — MG
2.177 — Informativo FARSUL
Z177
Fed. de Agric. do Rio Grande do Sul
Av. Borges de Medeiros, 541
Cx. Postal, 1114
90.000 Porto Alegre — RS
2.178 — Informativo IBC — GERCA
Z178
Dep. de Assist.
Assist à Cafeícultura
Av. Rodrigues Alves, 129
20.000 Rio de Janeiro — RJ
Z179 — Informativo Mensal — FAES
Fed. de Agric. de Espírito Santo
29.000 Vitória
Vitõria - ES
Z180 — Informativo PLAMAM
Dep. de Prod. Animal
Esplanada dos Ministérios, Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília — DF
2.181 — Inquérito Nacional de Preços
Z181
Fund. Inst. Bras.
Bras, de Geog. e Est.
Est — IBGE
Av. Brasil, 15671 — Lucas — ZC — 91
20.000 Rio de Janeiro — RJ
Z182 — Instruções Práticas
Inst de Tecnol. de Alimentos
Inst.
Cx. Postal, 655
13.100 Campinas — SP
Z183 — Instruções Práticas — CATI
Secretaria de Agricultura
01.000 São Paulo
Paulo-SP
— SP
2.184 — Internacional com EMBRATER
Z184
EMBRATER
Av. W 3 —
- Norte —
-Q—
- 515 —
- Lote 03
70.000 Brasília — DF
Z185 - IPAN - Infonnaeivo
Informativo da Produçio
Produção Agropecuária Nacional
Escritório de Estatística — EAGRI
EMP-Bloco
EMP - Bloco 8-7.®
8 - 7.*^ andar
artdar
TaOOO Brasília - DF
646
Digitalizado
gentilmente por:
12
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14
�2.186 - IPEF - Revista
Inst, de Pesq. e Estatísticas Florestais
Inst.
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
oT, 000. C
. O
2.187 — Jornal de Serviço Terra
TERRA — Ed. e Assessoria Ltda.
Rua José Severo, s/205 — SC 5
70.000 Brasília — DF
2.188 — Jornal Frente Rural
Ed. Rio Agro-Avícola Ltda.
Rua Senador Dantas, 117
117—Grupo
— Grupo 543
20.000 Rio de Janeiro — RJ
■
f.i
: - OOS.S
2.189 — Jornal da Agricultura
Assoe, dos Servidores da Agricultura
Largo da Misericórida
20.000 Rio de Janeiro — RJ
:: s
2.190 — A Lavoura
Soc. Nacional de Agricultura
20.000 Rio de Janeiro — RJ
s
2.191 — Lavoura Arfozeira
Arrozeira
Inst. Riograndese de Arroz
Av. Júlio de Castilhos, 585 — 1.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.192 — Mercado da Borracha no Brasil
Superintendência da Borracha
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.193 — Mercado em Análise
Comissão Financeira da Produção
Setor de Ed. Públicos, W-3 — Norte — Q-514 — Bloco B
70.000 Brasília — DF
2.194 — Mundo Agrícola
Mundo Cultural Ltda.
Marconi, 53 — Conj. 54
01.000 São Paulo — SP
.S
'S.S
'
2.195 — Memórias do Instituto Butantan
Inst. Butantan
Cx. Postal, 65
05.504 São Paulo — SP
- "
2.196 — Natura
Inst. de Biol. da Univ. Fed. da Bahia
Rua Barão de Geremabo — Ondina
40.000 Salvador — BA
647
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�2.197 — O Nelore
Assoe,
Assoc, dos Criadores de Nelores do Brasil
Av. Gaspar Libero, 36
01.000 São Paulo — SP
2.198 — O Observador Rural
Rua Miguel Couto, 134 — Grupo 904
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.199 — Ovinocultura
Assoe. Riograndense de Criadores de Ovinos
Av. 7 de setembro, 1159
96.400 Bagé - RS
2.200 — Pecuária
Assoe, dos Criadores do Ceará
Rua Liberato
Liberate Barroso, 307 — s/128
60.000 Fortaleza — CE
2.201 - PESQUIAGRO
UN — Promoções Divulgações Ltda.
Av. Amaral Peixoto, 370 —
- Grupo 404/5
24.000 Niterói — RJ
2.202 — Pesquisa Agropecuária Brasileira Série Agronomia
Dep. Nac. de Pesq. Agrop.
km 47 da ant. rodov. Rio—São Paulo
26.800 Itaguai
Itaguaí — RJ
2.203 — Pesquisas Agropecuárias do Nordeste
SUDENE —
- Dep. da Agricultura e Abastecimento
Av. Dantas Barreto, 315 — s/909
50.000 Recife — PE
2.204 — Pesquisas Botânicas
Inst. Anehietano
Anchietano de Pesquisas
Praça João Pessoa, 35
93.000 São Leopoldo — RS
2.205 — Pesquisas e Experimentos Comunicado Técnico
Inst. de Pesq. Agrop. do Leste
Cx. Postal, 552
44.380 Cruz das Almas — BA
2.206 — Pesquisas Zoologia
Inst. Anehietano
Anchietano de Pesquisas
Praça João Pessoa, 35
93.000 São Leopoldo — RS
2.207 — Publicação IF
Inst. Florestal
Cx. Postal, 1322
01.000 São Paulo — SP
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14
�2.208 — Realidade Rural
‘
Coop. Central dos Prod. Rurais de Minas Gerais
Rua Itambé, 40
30.000 Belo Horizonte — MG
2.209 - Resenha da DIFRIA
Div. de Fisiop. da Reprod. e Insem. Artificial
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília - DF
2.210 — Revista Boletim do Leite
Assoe, brasileira
Assoe.
Brasileira de Laticínios
Rua Frei Caneca, 111
Cx. Postal, 1283
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.211 — Revista Brasileira de Entomologia
Entomologie
Soc. Brasileira de Entomologie
Entomologia
Cx. Postal, 9063
01.000 São Paulo — SP
2.212-Revista CERES
Univ. Fed. de Viçosa
Biblioteca
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa — MG
2.213 — Revista da Agricultura & Pecuária Brasileira
Ed. Rural Ltda.
Av. Protássio Alves, 2365
90.000 Porto Alegre — RS
2.214 — Revista da CATI
Coord, de Assit. Integral
Coord.
Av. Brasil, 2340
Cx. Postal, 960
13.100 Campinas — SP
2.215 — Revista da Escola de Agronomia e Veterinária
Univ. Fed. do Paraná
Bibioteca Central
Cx. Postal, 672
80.000 Curitiba — PR
2.216 — Revista da Faculdade de Agronomia e Veterinária
Univ. Fed. do Rio Grande do Sul
Biblioteca
Cx. Postal, 776
90.000 Porto Alegre — RS
649
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�2.217 — Revista da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Univ. de São Paulo
Biblioteca Central
I.
Cx. Postal, 7064
01.000 São Paulo — SP
2.218 — Revista da Madeira
Praça Antonio Prado, 33 — 15.° andar
Cx. Postal, 5632
01.000 São Paulo — SP
2.219 — Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia
Univ. Fed. de Viçosa — Dep. de Zootecnia
36.570 Viçosa — MG
Z220 — Revista de Agricultura
2.220
Diretor Responsável: S. de Toledo Piza Junior
Cx. Postal, 60
13.400 Piracicaba — SP
2.221 — Revista de Olericultura
Univ. Fed. de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
97.100 Santa Maria — RS
2.222 — Revista do Centro de Ciências Rurais
Univ. Fed. de Santa Maria
Biblioteca
Cidade Universitária
97.100 Santa Maria — RS
2.223 — Revista do Comércio do Cafê
Café
Centro do Comércio do Café
Rua da Quitanda, 191
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.224 — Revista do Instituto Brasileiro de Direito Agrário
Inst. Brasileiro de Direito Agrário
Rua Amaro, 28
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.225 — Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes
Inst. de Laticínios Cândido Tostes
Cx. Postal, 183
36.100 Juiz de Fora — MG
2.226 — Revista do Soja
EMATER-MT — Centro de Comunicação Rural
Av. XV de Novembro, 415
Cx. Postal, 225
18.000 Cuiabá — MT
650
Digitalizado
gentilmente por:
�2.227 — Revista dos Criadores
Ed. dos Criadores Ltda.
Av. Pompéia, 1219 — Fundos
Fiundos"B"
"B"
01.000 São Paulo — SP
2.228 - Revista IBPT
lost, do Biol. e Pesq. Te
íc. do Paraná
Inst.
Tec.
Cx. Postal, 357
80.000 Curitiba — PR
2.229 — Revista Livroceres
Rua Silva Jardim, 1655
Cx. Postal, 215
13.400 Piracicaba — SP
2.230 — Revista Nacional da Carne
Dl PE MAR
DIPEMAR
Av. Onze de Junho, 370 — Vila Clemente
Cx. Postal, 716
01.000 São Paulo — SP
AS
2.231 — Revista Theobroma
CEPLAC — Centro de Pesquisa do Cacau — CEPEC
Cx. Postal, 7
45.600 IItabuna
tabu na — BA
; r 5
2.232 — Ruralidade
Rural idade
Ruralidade Ed. e Promoções Ltda.
Av. Tocantins, 219
Cx. Postal, 313
74.000 Goiana — GO
2.233 — Sagrinforma
Secretaria de Estado de Agricultura — SAGRI
Trav. do Chaco, 2232
Cx. Postal, 1424
66.000 Belém — PA
2.234 — São Paulo Agrícola
Soc. Paulista de Agronomia
Rua 24 de maio, 104 — 10.° andar
01.000 São Paulo — SP
2.235 — São Paulo Avfcola
Avícola
Assoe. Paulista de Agricultura
Rua Ipiranga, 1248 — 4.° andar — Conjunto 404
Cx. Postal, 9233
04.633 São Paulo — SP
r
2.236 — Seiva
Univ. Fed. de Viçosa
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa - MG
^
651
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�2.237 — Seleções Agrícolas
Comércio e Propaganda Ltda.
Rua Gotemburgo, 257
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.238 — Seleções Zootécnicas
Dep. de Prod. Animal
Av. Francisco Matarazzo, 455
05.001 São Paulo — SP
2.239 — Série: Culturas da Amazônia
Inst. de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Bibioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém — PA
2.240 — Série: Extensão Rural
Univ. Fed. de Viçosa
Centro de Ensino de Extensão
36.570 Viçosa - MG
2.241 — Série: Fitotécnia
Inst. de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém — PA
Z242 — Série: Pedologia
SUDENE — Dep. de Rec. Naturais
Av. Dantas Barreto, 315 — s/1015
50.000 Recife — PE
2.243 — Série Técnica: Botânica
Univ. Fed. de Viçosa
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa - MG
f
2.244 — Série: Tecnologia
Inst. de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém - PA
2.245 — Silvicultura
Soc. Brasileira de Silvicultura
Rua Conselheiro Crispiniano, 344 — 4.° andar. Conjunto 410
01.000 São Paulo — SP
2.246 — Silvicultura em São Paulo
Inst. Florestal
Cx. Postal, 1322
01.000 São Paulo — SP
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�2.247 — Sítios e Fazendas
Sítios e Fazendas Editora
Rua Augusta, 1131
Cx. Postal, 4029
01.000 São Paulo — SP
I
Z248 - Socil
Socil Pró-Pecuária S.A.
Dep. de Divulgação
Rua Campos Vegueiro, 85 — Vila Anastácia
05.095 São Paulo — SP
2.249 - O Solo
Centro Acadêmico "Luiz de Queiroz"
Rua Prudente de Morais, 646
13.400 Piracicaba — SP
Z250 — Solos e Adubos
Assoe. Nac. para Difusão de Adubos
Av. Dr. Vicente de Carvalho, 172
01.000 São Paulo — SP
2.251 - SUDENE Informa
SUDENE
Av. Dantas Barreto, 9.° andar
50.000 Recife —
- PE
2.252 — Suinocultura
Assoe. Brasileira de Criadores de Suínos
Cx. Postal, 672
90.000 Porto Alegre — RS
2.253 — Suinocultura Catarinense
Assoe. Catarinense de Criadores de Suínos — ACCS
Cx. Postal, 10
89.700 Concórdia — SC
2.254 — Supervarejo
Ed. Abril
Av. Otaviano Alves de Lima, 800
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.255 — Tecnologia de Alimentos & Bebidas
Rua Marconi, 48 — 5.° andar — conjunto 52
01.000 São Paulo — SP
2.256 — O Trabalhador Rural
Conf. Nac. dos Trab.
Trab, na Agricultura
Ed. Venâncio VI, 1.° andar
70.000 Brasília — DF
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�2.257 — Veterinária
Esc. Nac. de Veterinária — Diretoria Acadêmico
Cx. Postal, 25
26.800 Itaguaí — RJ
2.258 — Vellozia
Centro de Conservação da Natureza
Cx. postal, 3545 — ZC — 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.259 - Zebu
Ed. Gráfica Zebu Publ. Triangulina S.A.
Rua Manoel Borges, 9
38.100 Uberaba - MG
2.260 — Zootecnia
Dep. de Prod. Animal
Av. Francisco Matarazzo, 455
05.001 São Paulo — SP
ABSTRACT
The ever increasing periodical title
titie number is coming up at each day. For us
usto
to be
up to date is necessary to utilize research in order to englobe what most modern exists
in the Agricultural Science field.
BIBLIOGRAFIA
1. BIBLIOGRAFIA Agrícola Latino-americana. Turriaiba,
TurriaIba, Costa Rica, Associação Interamericana de Bibliotecários y Documentalistas Agrícolas, 1966.
2. BIBLIOGRAFIA Brasileira de Agricultura, V.l, n.° 1 —
. 1956/58 —
Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, 1962
3. BRASIL. Sistema Nacional de Informação Rural. Lista de Publicações seriadas brasileiras na área de Ciências Agrícolas produtoras de informação em nível técnico
científico. Brasília, EMBRATER, 1976. 12p.
4. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Periódicos emsíntese. Rio de Janeiro, 1974. 218p.
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�1
CDU 001.81:63
ORIENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA NA ÁREA AGRÍCOLA
DINA MARIA BUENO MORETTI
Bibliotecária-Chefe da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
SONIA CORRÊA DA ROCHA
Bibliotecária da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
MARIA ELISABETH FERREIRA DE CARVALHO
Bibliotecária E.S.A. "Luiz de Queiroz"
MARIALICE METZKER POGGIANI
Bibliotecária do Instituto de Pesquisas e Estudos
Florestais
CLÓRIS ALESSI
Bibliotecária da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
ODETTE SIMÃO
SI MÃO
Bibliotecária da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
RESUMO
A situação dos Cursos de Orientação Bibliográfica para pós-graduados
foi analisada através de um levantamento entre 54 bibliotecas agrícolas,
constatando-se que a maioria delas não desenvolve tal atividade. Considerando
a importância desses cursos como um dos instrumentos de trabalho para o
pesquisador, a equipe de bibliotecários da Escola Superior de Agricultura
"Luiz de Queiroz" expõe a experiência desenvolvida neste setor, com o
intuito de estimular a realização de cursos similares.
1 - INTRODUÇÃO
A preocupação com a orientação do leitor no uso da biblioteca e técnica de
pesquisa bibliográfica, tem sido assunto constante nos últimos congressos e reuniões.
Entretanto, na área de ciências agrícolas são
slo poucas ainda as entidades de ensino e
pesquisa que vêm oferecendo cursos desse tipo aos alunos e pesquisadores.
A Biblioteca da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", consciente da
problemática, tem procurado colocar seus usuários em contato com a literatura científica
agrícola, através de cursos de redação técnica e uso da biblioteca, oferecendo-lhes os
instrumentos necessários para a realização das suas pesquisas.
Com o objetivo de transmitir a experiência dos últimos 10 anos é que a Biblioteca
da ESALQ se faz representar neste Congresso.
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�2 - HISTÓRICO
Na I Conferência Latinoamericana de Educação Agrícola Superior^, realizada no
Chile em 1958, na I Reunión de Decanos y Directores de Programas Latinoamericanos de
Estúdios Graduados en Ciências Agrícolas® realizada en San José, Costa Rica, em 1965, e
na III Mesa Redonda do Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas-Programa
Interamericano de Desarrollo de Bibliotecas Agrícolas^, no Rio de Janeiro em 1969, as
recomendações finais enfatizavam a realização de cursos de uso da biblioteca como fator
indispensável para elevação dos níveis do ensino agrícola superior.
Também em 1969, o Programa para Bibliotecas Agrícolas do Brasil do IICA-Zona
Sul, realizou a Mesa Redonda para Bibliotecários Agrícolas'^,
Agrícolas^, em Piracicaba, SP, quando
foi analisada a situação dos cursos de uso da literatura científica nas instituições agrícolas
do País.
Segundo RODRIGUEZ®,
RODRIGUEZ*, em 1968, a situação brasileira resumia-se no seguinte:
— Três universidades (Viçosa, Federal do Rio de Janeiro, ESALQ/USP) ofereciam
cursos de redação técnica e uso da biblioteca aos seus alunos pós-graduados.
— A Universidade Rural de Pernambuco oferecia, esporadicamente, a pedidos,
cursos de uso da biblioteca aos alunos de graduação.
— A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), dentro do
programa de assitência aos usuários, realizava cursos sobre noções de documentação, uso da biblioteca, pesquisa bibliográfica e elaboração de trabalhos científicos.
— Dois institutos de pesquisa do Ministério da Agricultura —Escritório de Pesquisa e
Experimentação e Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária do
Leste, ofereciam cursos de pesquisa bibliográfica agrícola aos seus técnicos.
Na ESALQ, a orientação a grupos de alunos foi iniciada pelas bibliotecárias em
1959, com a finalidade de introduzi-los no uso da biblioteca e manuseio de índices,
bibliografias e revistas de resumos.
O "Seminário sobre Preparação de Trabalhos Agrícolas" realizado na ESALQ em
1962, citado por MORETTI®, motivou a introdução da disciplina optativa "Redação
Técnica" no currículo dos cursos pós-graduados, iniciados em 1966, sob a responsabilidade de um professor titular, sendo a Biblioteca convidada a ministrar algumas aulas
sobre o uso da biblioteca.
A partir de 1970, a Biblioteca passou a colaborar efetivamente com o curso de
pós-graduação através da disciplina optativa "Redação Técnica e Uso da Biblioteca",
ministrada regularmente no 1.° quadrimestre de cada curso, num total de 60 horas.
Apesar das inúmeras tentativas no sentido de se obter créditos para a disciplina, nada foi
conseguido.
Em fevereiro de 1975, atendendo solicitação de professores e pós-graduados
impossibilitados de assistir às aulas no período regular, foi organizado, a nível de extensão
universitária, o "1
"I Curso de Orientação Bibliográfica" num total de 30 horas, ministrado
pela mesma equipe de bibliotecários e alguns professores convidados.
Em janeiro de 1977, saindo do âmbito da universidade, a equipe foi convidada a
ministrar dois outros cursos de extensão universitária a técnicos de uma instituição
açucareira, nas regiões norte/nordeste e leste/sul do País, atingindo um total de 62
pesquisadores.
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1
�3 - REDAÇÃO TÉCNICA E USO DA BIBLIOTECA
Na organização da disciplina optativa "Redação Técnica e Uso da Biblioteca"
Biblioteca do
Curso de Pós-Graduação da ESALQ foram considerados certos aspectos:
a) Planejamento, abrangendo os itens; objetivos, nível, programa, carga horária,
local, período, horário, frequência
freqüência exigida, avaliação e atestados.
b) Cronograma de atividades, descrevendo de forma esquemática a distribuição das
matérias, nomes dos professores e horário.
c) Divulgação, feita pela Secretaria de Pós-Graduação entre os alunos.
0 Curso, ministrado em salas de aulas e na Biblioteca com auxílios audiovisuais,
obedece o seguinte programa: Bibliotecas:
Bibliotecas; Pesquisa Bibliográfica; Setor de Referência,
Publicações Periódicas: Normalização da Documentação; Referências Bibliográficas;
Sistema Unitermos de Indexação Coordenada e Redação Técnica.
Ao final de cada aula, os alunos recebem apostilas como complementação dos
assuntos abordados.
3.1 — Bibliotecas
À guisa de introdução, apresenta-se o histórico das bibliotecas em geral e a descrição
pormenorizada da Biblioteca da ESALQ.
A história do livro e a formação das bibliotecas, da antiguidade
antigüidade a nossos dias, são
abordadas com auxílio de álbum seriado e diapositivos.
Expõe-se a organização e administração da Biblioteca da ESALQ ilustradas convenientemente o que permite aos alunos conhecimento dos materiais bibliográficos e outros
recursos que a Biblioteca oferece.
Como programação final, inclui-se uma visita à Biblioteca da ESALQ para dar a
conhecer ao vivo o desenvolvimento dos trabalhos de todos os seus setores, já comentados
■em
em aula.
3.2 — Pesquisa bibliográfica
Q tema Pesquisa Bibiográfica é abordado de uma maneira geral nos seus aspectos
históricos, objetivos, realidade atual e necessidade de realização nas faculdades brasileiras.
Sugere-se uma rotina de trabalho, mostrando as principais técnicas de pesquisa
bibliográfica e fontes de referência que permitem solução rápida aos problemas.
Orienta-se como escolher, selecionar e delimitar o assunto-objeto da pesquisa. Um
Qrienta-se
levantamento bibliográfico inicial é sugerido também para proporcionar mais orientação
ao problema e eliminar duplicação de esforços.
Partindo das finalidaes que envolvem a pesquisa bibliográfica, da atualização de
conhecimentos à revisão bibliográfica para trabalhos originais, mostram-se as diferentes
fases do processo informativo.
Indica-se um roteiro para identificar, localizar, obter e recuperar informações de
interesse, e, posteriormente, anotar corretamente os dados em fichas, que formam o
arquivo pessoal do pesquisador.
Uma introdução à normalização documentária nas Américas procura conscientizar
os interessados da importância desse tema tão contraditório.
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�Transparências e alguns números de obras de referência mais importantes ilustram
as aulas em todos os seus detalhes.
3.3 — Setor de referência
Esta aula, ministrada na Biblioteca tem como finalidade colocar os alunos em
contato direto com as obras de referência e o setor de circulação e empréstimo.
Inicialmente, faz-se uma demonstração do funcionamento dos catálogos de livros e
revistas, abordando-se em seguida o regimento
regimerito interno para consulta e empréstimo do
material bibliográfico.
Na sala de leitura, onde estão localizadas as obras de referência, faz-se uma
explanação sobre as mais importantes como: revistas de resumos, bibliografias, índices e
outras obras de interesse e seu respectivo manuseio.
A parte teórica é complementada por exercícios práticos.
3.4 — Publicações periódicas:
periódicas; normalização da documentação no Brasil
O assunto, introduzido através de material audiovisual, focaliza o histórico da
normalização da documentação e as normas da ABNT, com destaque para as referentes a
publicações periódicas.
A seguir são apresentadas e analisadas as bibliografias de publicações periódicas, ou
sejam, guias, catálogos coletivos e de bibliotecas.
A Seção de Periódicos da ESALQ, sua organização e fichários são descritos com a
finalidade de proporcionar maior desembaraço ao alunos.
Encerrando a parte expositive,
expositiva, a apresentação de trabalhos científicos é abordada,
com especial atenção ao "Código de boa prática em matéria de publicação científica", da
UNESCO.
Complementando a parte teórica, são aplicados exercícios com as Normas da
ABNT, n.°® 60, 61,62,83 e 85 seguidos de seus gabaritos, possibilitando assim um rápido
"feedback".
3.5 — Referências Bibliográficas
■ Com base no Projeto de Norma Brasileira PNB-66, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, o tema é apresentado atrave's de uma coleção de 74 diapositivos,
especialmente preparada com exemplos comuns à literatura agrícola, acompanhada de
roteiro explicativo.
No início da aula, são entregues algumas publicações — livros, periódicos,
congressos — para serem citadas de acordo com as normas usadas pelos participantes.
Após a projeção dos diapositivos, o mesmo material é novamente referenciado, desta vez
porém, de acordo com o PNB-66, que é distribuído aos alunos juntamente com a apostila
que o complementa, com exemplos diversos de referência bibliográficas em ciências
agrícolas.
3.6 — Sistema de Unitermos de Indexação Coordenada
O objetivo da inclusão da indexação coordenada num curso desta natureza é
auxiliar os alunos no arquivamento e recuperção de seu material bibliográfico: livros,
folhetos e, principalmente, separatas.
separates.
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�É um método bastante prático e assimilável, que proporciona adequada organização
do material coletado.
O sistema é exposto com o auxílio de tranparências que apresentam exemplos
pertinentes às ciências agrícolas, dando mais ênfase às especialidades dos diversos
participantes.
Distribui-se aos alunos grande quantidade de material bibliográfico — separatas e
folhetos — para que sejam extraídos os seus unitermos. Transcrevem-se os mesmos para
fichas de indexação coordenada que, recolhidas e corrigidas com ajuda dos próprios
alunos, vão compôr um pequeno fichário. Servindo-se deste, os alunos passam a recuperar
os documentos, verificando assim a rapidez do sistema. Uma apostila ilustra o tema em
todos os seus aspectos, salientando o uso de indexação coordenada para organização de
diapositivos.
3.7 — Redação técnica
Finalmente, os alunos já familiarizados com o manejo do material bibliográfico
existente na Biblioteca e baseados nos conhecimentos adquiridos na pesquisa e referência
bibliográficas, estão aptos a se conduzirem com facilidade no que concerne à Redação
Técnica, indispensável para o desenvolvimento de suas teses.
Em função de uma estrutura básica para a elaboração de teses e dissertações,
disser.tações, são
evidenciados os critérios na coordenação e subordinação de idéias a se aglutinarem nos
capítulos e sub-capítulos. Preceituam-se as regras para a mecânica de estilo de linguagem
apropriada, consubstanciada em clareza, concisão e precisão.
Após a exposição da matéria, reserva-se a oportunidade para debates e comentários
de trabalhos publicados, como subsídio didático de análise.
4 - ANÁLISE DA SITUAÇÃO
Numa pesquisa realizada entre 54 bibliotecas agrícolas sobre cursos de orientação
bibliográfica ministrados nas escolas e instituições do País, constatou-se pelas 35 respostas
recebidas que:
— 7 bibliotecas oferecem regularmente cursos de orientação aos seus usuários; 4
bibliotecas esporadicamente e 24 não ministram tal curso.
— 4 instituições oferecem cursos a nível de extensão universitária; 7 dirigidos a
pós-graduados e 3 a alunos de graduação.
— 2 cursos a nível de pós-graduação têm créditos.
— a carga horária é variável de 16 a 60 horas.
— a duração varia de 4 dias a 4 meses.
— a freqüência mínima é exigida em 8 cursos.
— 8 cursos são ministrados por bibliotecários; 1 é ministrado por professores e 2 por
bibliotecários e professores.
— 5 cursos são apostilados
— 3 cursos expedem certificados.
5 - DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
Segundo os 35 questionários preenchidos, apenas 11 das bibliotecas agrícolas
brasileiras dão cursos de orientação bibliográfica, representando uma porcentagem
<
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�irrisória no contexto geral (31,4%) e somente 4 cursos oferecem créditos, o que retrata o
atual conceito da biblioteca especializada dentro da realidade nacional.
Esses dados nos levam a crer que as instituições não têm dado atenção ao problema,
apesar das recomendações a elas dirigidas em diversas reuniões, não só de bibliotecários
com também de autoridades responsáveis pelo ensino agrícola superior.
Dos 54 questionários enviados, 19 não retornaram, o que evidencia desinteresse
pelo assunto e conformidade com a situação reinante.
Considerando-se que a maioria das entidades de ensino e pesquisa agrícolas não dá
cursos desse tipo, pode-se supor que seja por falta debibliotecáriostfeinados
de bibliotecários treinados ou de pessoal
suficente para ministrá-los, ou de programa básico para sua realização.
Devido à intensiva carga horária e ao número de créditos exigidos pelas disciplinas
obrigatórias nos cursos de pós-graduação, a frqüência às disciplinas optativas sem crédito é
mínima, dependendo unicamente do interesse do aluno.
De posse desses dados, conclui-se que:
— não tem havido interesse por parte da maioria dos responsáveis pelo ensino e
pesquisa agrícolas, no sentido de incluir nos cursos de graduação e pós-graduação
a "Orientação bibliográfica" como disciplina obrigatória.
— a formação profissional do bibliotecário não lhe dá condições de docência, o que,
na atual conjuntura, é imprescindível, dada a necessidade cada vez maior de
orientar o leitor no uso racional da biblioteca e da literatura especializada.
— por falta de um programa mínimo, o bibliotecário se sente desorientado na
organização de um curso dessa natureza.
— há bibliotecas que não contam com bibliotecários e outras em que o único
funcionário é o bibliotecário o que torna mais difícil a realização de um curso.
6 - RECOMENDAÇÕES
CONSIDERANDO a situação atual nas Instituições Agrícolas Nacionais,
RECOMENDA-SE:
6.1 —
- que as Instituições de Ensino Agrícola Superior incluam, como disciplina obrigatória com crédito, a Redação Técnica e Uso da Biblioteca nos programas dos cursos
de pós-graduação;
6.2 —
- que os Institutos de Pesquisas Agropecuárias incluam nos prgramas de treinamento
de seus técnicos o curso de Redação Técnica e Uso da Biblioteca;
6.3-que
6.3
—que as Escolas de Biblioteconomia incluam em seu currículo a disciplina
"Didática";
6.4 — que as Associações de Bibliotecários, através de convênios com Instituições especializadas, promovam cursos de Educação do Usuário, visando o treinamento do
bibliotecário;
6.5-que
6.5 - que a Comissão Brasileira de Documentação Agrícola, através dos seus Grupos de
Bibliotecários em Informação e Documentação Agrícola, elabore um programa
mínimo para cursos de Orientação Bibliográfica;
6.6 — que seja inserida a "Metodologia do Trabalho Científico" no programa da disciplina
"Redação Técnica e Uso da Biblioteca" dos cursos de pós-graduação, como
embasamento filosófico;
660
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0
�6.7
que o:
o; cursos de Orientação Bibliográfica, a nfvel
nível de graduação e pós-graduação,
sejam ministrados por bibliotecários
bibliotecaVios treinados ou, na falta deles, por professores
capacitados;
j
^||
IU
6-® ~ ptie
Ptie as bibliotecas, na impossibilidade de realização de cursos regulares, promovam
seminários e cursos de extensão universitária sobre Orientação Bibliográfica.
^
"
SUMMARY
The present situation of the Courses of Bibliographic Orientation for graduate
students was analysed through a survey among 54 agricultural libraries and it was
evidenced that the majority of them do not develop this activity. Considering the
importance of such courses as a tool for the researcher the team-work of librarian of
ESALQ exposes the experience developed in this area, in order to stimulate the
accomplishment of similar courses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ARBOLEDA-SEPULVEDA, O. & MALUGANI, M.D. Educación continuada de especialistas en el uso de Ia literatura agrícola; una experiencia dei IICA.
MCA. In: REUNION
DOCUMENTALIST AS
INTERAMERICANA DE BIBLIOTECÁRIOS Y DOCUMENTALISTAS
agrícolas, 3., Buenos Aires, 1972. Actas y trabajos. Buenos Aires, AIBDA,
1972. Doc. 11-6, p. 1-39.
2. CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA
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PBAB,
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�CDU 02:174:304(81)
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUA RAPIDEZ E SUA EFICÁCIA DEPENDEM DA CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAIS DOS BIBLIOTECÁRIOS
CELESTE DE AZEVEDO MACEDO
CRB-4/29 .
Biblioteca Central da UFPE
AGRADECIMENTO
Sincero às colegas Dolores Garcia Farrapeira, da Secretaria da Fazenda do Estado, e,
da Biblioteca Central da UFPE, Letice de Oliveira Salles, Maria de Lourdes Diniz Gomes e
Zuleide Medeiros de Souza, pelo seu tempo e dedicação para leituras, trocas de idéias,
material e sugestões e resumos de leituras, redação de tópicos, enfim, pela generosa
contribuição que por justiça as tornou co-autoras. Não aceitando tal título, tornaram
contra-indicada — por motivos óbios — qualquer insistência nesse sentido.
RESUMO
A consciência e a responsabilidade profissionais dos bibliotecários
condicionam a eficácia dos serviços e conseqüentemente a integração dos
sistemas de informação no desenvolvimento nacional.
Proposta de revisão do testemunho dessa consciência e responsabilidade.
1 - INTRODUÇÃO
Há algum tempo, as circunstâncias nos têm levado a considerar o alcance do
testemunho da consciência e da responsabilidade profissionais dos bibliotecários.
O número dos que sofrem as conseqüências, e, no caso de prejuízos o fato de serem
esses prejuízos incalculáveis em suas repercussões, fizeram-nos julgar oportuno propor a
este Congresso determo-nos um pouco sobre o assunto.
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�2 - CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAIS,CONDIÇÃO
PROFISSIONAIS, CONDIÇÃO SINE QUA
NON PARA EFICÁCIA DOS SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS
Imitando Edson Nery da Fonseca,® ®
ocorreu-nos, ousadamente, parafrasear o
Hino ao Amor do apóstolo São Paulo, em sua 1.^
1.® Epístola aos Coríntios, 13, 1-9, .
Ainda que eu tivesse o dom da comunicação e conhecesse todas as línguas do
mundo, se eu não tivesse consciência e responsabilidade profissionais, seria pura
badalação.
Ainda que eu conhecesse todas as técnicas de biblioteconomia e que pudesse
controlar toda a informação,
informação,'"'se
se não tivesse consciência e responsabilidade
profissionais, nada faria.
Ainda que eu desse tempo integral e dedicação exclusiva e franqueasse a
documentação a todos, se não tivesse consciência e responsabilidade profissionais,
isso de nada adiantaria.
A consciência e o senso de responsabilidade profissionais fazem pensar no melhor
modo de servir, fazem economizar o tempo do leitor, fazem promover a delegação de autoridade, fazem encorajar as iniciativas, fazem participar de
movimentos e reuniões de classe, fazem alargar suas preocupações com a política
governamental, tendo em vista melhorar a posição das bibliotecas.
Não fazem apenas indagações, mas tentam formular respostas para os problemas;
não procuram seu próprio interesse, mas se atualizam e se enriquecem para
melhor servir, servindo sem se cansar e a todos, indistintamente.
A consciência e o senso de responsabilidade profissionais, jamais serão
ultrapassados.
Quanto às técnicas, surgirão novas, pois nosso conhecimento é limitado, e limitada
nossa previsão.
3 - REVISÃO DE COMPORTAMENTO E ATITUDES
Gostaríamos de enfatizara necessidade de parar e pensar no assunto, para chegar a
uma mudança de comportamento.
De fato, à medida que preparávamos este trabalho/mensagem, mais abríamos os
olhos para nossas próprias falhas e omissões.
Dentre as deficiência no manifestar consciência e responsabilidades profissionais,
constatamos algumas;
algumas:
— o descaso pela educação profissional permanente, que acaba por levar a um
"ilhamento intelectual"^^;
intelectual"*^;
— o acúmulo de conhecimentos sem o frutificar correspondente. Se não traduzimos
nosso conhecimento técnico em um programa efetivo de ação que^seja de
interesse para a sociedade, seremos de valor limitado para a comunidade ,
— a preocupação com direitos e vantagens, descuidada a contrapartida dos deveres,
— a utilização da profissão e do cargo para promoção pessoal;
— o desdém no que se refere à participação de movimentos e reuniões de classe,
pois "a profissão deve e/a mesma, tornar-se responsável pelas diretrizes gerais de
desenvolvimento das bibliotecas brasileiras"* *.
Ao citar o Prof. P. Havard-Williams, devemos registrar que, por ocasião da leitura e
comentários ao seu artigo "S.E.O.;
**S.E.O.: a Biblioteconomia no Brasil
, nosso pensamento
imediato foi que a duplicação e distribuição do mesmo substituiria com vantagem
quaisquer palavras sobre este tema. Como bem disse Edson Nery da Fonseca na
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�apresentação do artigo referido^, trata-se, de fato, de um desafio à biblioteconomia
brasileira — à mercê dos bibliotecários brasileiros, dizemos nós — pois, realmente a
eficácia dos serviços bibliotecários e conseqüêntemente a integração dos sistemas de
informação no desenvolvimento nacional estão a depender da consciência e responsabilidade de nós, bibliotecários.
Cultivando uma "atitude mental dos altos píncaros"*®,
píncaros"***,
encaremos nossos
trabalhos" não somente como satisfação de uma consciência profissional, mas também
como parte dos esforços despendidos no sentido de contribuir para a difusão dos ideais de
fraternidade universal e para o progresso das nações".^
ABSTRACT
Th« professional conscience and responsability of the librarians put in condition the
The
efficacy of the services
Services and consequently
consequentiy the integration of the information systems
Systems in
the national development
Proposition of revision of the testimony of this conscience and responsability.
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- Código de ética para bibliotecários. Citado
por Voline CARDIM em seu trabalho A Formação do Bibliotecário, apresentado
ao III CBBD, Curitiba, 1961. p. 3
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A Bíblia
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30(5):278-282,
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IOl
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Paráfrase de Paráfrase
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conomia da Universidade Federai
Federa! de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1(2):93-100,
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Biblioteconomia. Recife, 1:3-10, jul.
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�11. HAVARD-WILLIAMS, P. - S.E.O.: a Biblioteconomia no Brasil. Revista de Biblioteconomia, Brasflia,
Brasília, 3(1):3-14, jan./jun. 1975. p. 12.
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science. \n:-Library manual for library
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Alphonsus Guimaraens Ferreira. Revista da Escola de Biblioteconomia da
Universidade Federai
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2(2):256-69, set. 1973.
14. SHERA, Jesse H. - The foudations of education for librarianship. New York, Becker
and Hayes, c 1972. p. 207.
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�CDU 061.2:02(816.1-3)
A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇAO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS
NAS SUAS ATIVIDADES NO INTERIOR DO ESTADO ATRAVÉS
DAS SEÇÕES REGIONAIS
MARIA ANGÉLICA CARNEIRO MARTORANO
1.^ Secretária da Diretoria da Associação Paulista
1.®
de Bibliotecários
Bibliotecária do Departamento de Direito Penal da
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
ALFREDO AMÉRICO HAMAR
Vice-presidente da Diretoria da Associação Paulista
de Bibliotecários
Diretor da Escola de Biblioteconomia de São Carlos
Professor do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação da Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo
RESUMO
Este trabalho relata a experiência da Associação Paulista de
Bibiotecários, APB, com sede na Capital, para atingir o Interior do Estado
através da implantação de Seções Regionais, apontando os resultados,
propondo uma nova distribuição, devido a falhas, e sugerindo um programa
de trabalho para outras Associações que queiram implantá-las.
1 - HISTÓRICO
1.1 — Introdução
Desde sua fundação, em 1938, a Associação Paulista de Bibliotecários, a APB,
atuava quase que exclusivamente na Capital.
Face à situação precária das Bibliotecas municipais, necessário se fazia a iniciativa de
se procurar atuar diretamente no interior, visando despertar o interêsse dos Bibliotecários
para que, além do cumprimento de suas funções obrigatórias, pudessem dar um esforço
adicional para aprimorar as Bibliotecas no Interior, e também para tentar solucionar
o problema surgido de críticas de muitos Bibliotecários ao afirmarem que a APB era
paulistana e não paulista. De fato, isto é o que ocorre nas Associações Estaduais, isto é, há
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�uma concentração de atividades na Capital, o que não é próprio de uma entidade cuja
responsabilidade se estende a toda região de um Estado.
Durante o mandato do Presidente da APB, Antonio Gabriel, de 1972 a 1975, foi
iniciado um planejamento para implantação de Seções Regionais com os seguintes
objetivos:
1) Reunir os bibliotecários de região para que, na unidade, possam aprimorar sua
formação profissional, cultural e técnica.
2) Servir de incentivo a outros interessados neste ramo profissionalizante, elevando
assim a alta missão do Bibliotecário, que é o guarda e o cientista de informação.
3) Desenvolver e dar todo apoio na criação de novas bibliotecas e centros de informação e documentação.
1.2 — Planejamento
O Planejamento de implantação das Seções Regionais foi baseado nas divisões
administrativas fixadas oficialmente pelo Governo do Estado de São Paulo, conforme
Mapas da Divisão Territorial e Regiões Administrativas do Estado de São Paulo,
elaborados pela Secção de Cartografia do Departamento de Estatística em 1969 (ver
apêndice 1). Foi consultada também a Classificação Regional, publicada, em 12 de julho
de 1973, no Diário Oficial do Estado, onde aparecem as regiões e suas sedes, bem como as
sub-regiões, e os municípios;
Região 01;
01: Região da Grande São Paulo, com sede em São Paulo, com 37 municípios.
Região 02: Região do Litoral, com sede em Santos, com 3 sub-regiões:
Sub-região de Santos, com 10 municípios;
Sub-região de São Sebastião, com 4 municípios;
Sub-região do Vale do Ribeira, com 9 municípios.
Total: 23 municípios.
Região 03;
03: Região do Vale do Paraíba, com sede em São José dos Campos com 3 subregiões:
Sub-região de São José dos Campos, com 10 municípios;
Sub-região de Taubaté, com 7 municípios;
Sub-região de Guaratinguetá, com 15 municípios.
Total: 32 municípios.
Região 04: Região de Sorocaba, com sede em Sorocaba, com 7 sub-regiões:
Sub-região de Sorocaba, com 17 municípios;
Sub-região de Tatuí, com 7 municípios;
Sub-região de Itapetininga, com 4 municípios;
Sub-região de Capão Bonito, com 6 municípios;
Sub-região de Itapeva, com 8 municípios;
Sub-região de Avaré, com 9 municípios;
Sub-região de Botucatu, com 8 municípios.
Total: 59 municípios.
Região 05; Região de Campinas, com sede em Campinas, com 8 sub-regiões;
Sub-região de Campinas, com 27 municípios;
Sub-região de Piracicaba, com 9 municípios;
Sub-região de Limeira, com 8 municípios;
Sub-região de Rio Claro, com 7 municípios;
Sub-região de São João da Boa Vista, com 8 municípios;
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�t
Sub-região de Casa Branca, com 8 municípios;
Sub-região de Jundiaí, com 8 municípios;
Sub-região de Bragança Paulista, com 8 municípios.
Total: 83 municípios.
)
Região 06: Região de Ribeirão Preto, com sede em Ribeirão Preto com 7 sub-regiões:
Sub-região de Ribeirão Preto, com 20 municípios;
Sub-região de Franca, com 10 municípios;
Sub-região de Ituverava, com 11 municípios;
Sub-região de São Joaquim da Barra, com 6 municípios;
Sub-região de Barretos, com 5 municípios;
Sub-região de Jaboticabal, com 15 municípios;
Sub-região de Araraquara, com 13 municípios.
Total: 80 municípios.
Região 07: Região de Bauru, com sede em Bauru, com 3 sub-regiões:
Sub-região de Bauru, com 20 municípios;
Sub-região de Lins, com 8 municípios;
Sub-região de Jaú, com 10 municípios.
Total: 38 municípios.
Região 08: Região de São José do Rio Preto, com sede em São José do Rio Preto, com 5
sub-regiões:
Sub-região de São José do Rio Preto, com 36 municípios;
Sub-região de Catanduva, com 15 municípios;
Sub-região de Votuporanga, com 8 municípios;
Sub-região de Fernandópolis, com 11 municípios;
Sub-região de Jaies, com 15 municípios.
Total: 85 municípios.
Região 09: Região de Araçatuba, com sede em Araçatuba, com 2 sub-regiões:
Sub-região de Araçatuba, com 28 municípios;
Sub-região de Andradina, com 9 municípios.
Total: 37 municípios.
Região 10: Região de Presidente Prudente, com sede em Presidente Prudente, com 5
sub-regiões:
Sub-região de Presidente Prudente, com 19 municípios;
Sub-região de Presidente Wenceslau, com 8 municípios;
Sub-região de Dracena, com 10 municípios;
Sub-região de Adamantina, com 7 municípios;
Sub-região de Oswaldo Cruz, com 6 municípios.
Total: 50 municípios.
Região 11: Região de Marilia, com sede em Marilia, com 4 sub-regiões:
Sub-região de Marilia, com 13 municípios;
Sub-região de Assis, com 13 municípios;
Sub-região de Ourinhos, com 16 municípios;
Sub-região de Tupã, com 5 municípios.
Total: 47 municípios.
Estado: 571 municípios
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�1.2.1 — Estudo da distribuição de Bibliotecas por Região
Para se obter dados sobre as bibliotecas existentes no Estado de São Paulo, foi
consultada a publicação de APB Bibliotecas existentes no Estado de São Paulo até 1973
(ver apêndice 2), foram consultados também o Conselho Regional de Biblioteconomia e
Instituto Nacional do Livro.
Posteriormente, para se obter dados mais precisos quanto às bibliotecas existentes
em cada município, foram enviados aos prefeitos questionários, contendo os seguintes
dados: (ver apêndice 3).
Como se obteve um índice baixo de respostas, não foi possível a atualização do
cadastramento.
Para se obter o número de profissionais em cada região, foi consultado o Conselho
Regional de Biblioteconomia, e a situação, então, das Bibliotecas e Bibliotecários em cada
região era:
Região 01 - Grande São Paulo: 352 bibliotecas, 700 bibliotecários; a sede com 299
bibliotecas, e 16 municípios sem bibliotecas.
Região 02 — Litoral: 24 bibliotecas, 18 bibliotecários; a sede com 12 bibliotecas, e 12
municípios sem bibliotecas.
Região 03 - Vale do Paraíba: 50 bibliotecas, 23 bibliotecários; a sede com 9 bibliotecas, e
20 municípios sem bibliotecas.
Região 04 - Sorocaba: 57 bibliotecas, 18 bibliotecários; a sede com 11 bibliotecas, e 29
municípios sem bibliotecas.
Região 05 - Campinas: 148 bibliotecas, 150 bibliotecários; a sede com 37 bibliotecas,
e 24 municípios sem bibliotecas.
Região 06 - Ribeirão Preto: 110 bibliotecas, 153 bibliotecários; a sede com 22 bibliotecas, e 37 municípios sem bibliotecas.
Região 07 - Bauru: 45 bibliotecas, 9 bibliotecários; a sede com 11 bibliotecas, e 15
municípios sem bibliotecas.
biblioteca.s.
Região 08 - São José do Rio Preto: 54 bibliotecas, 9 bibliotecários; a sede com 7
bibliotecas, e 47 municípios sem bibliotecas.
Região 09 — Araçatuba: 23 bibliotecas, 1 bibliotecário; a sede com 3 bibliotecas, e 20
municípios sem bibliotecas.
Região 10 - Presidente Prudente: 47 bibliotecas, 5 bibliotecários; a sede com 7
bibliotecas, e 18 municípios sem bibliotecas.
Região 11 —
- Marilia: 39 bibliotecas, 8 bibliotecários; a sede com 5 bibliotecas, e 23
municípios sem bibliotecas.
Total da distribução de bibliotecas e bibliotecários no Estado de São Paulo: 949
bibliotecas e 1094 bibliotecários.
1.3 — Criação
Baseando-se nos dados acima foram criadas as Seções Regionais da APB. A primeira
foi criada em 19 de janeiro de 1974, a da Baixada Santista e Litoral Paulista, com sede
em Santos, 2.® região administrativa do Estado (ver apêndice 4).
Em 9 de fevereiro de 1974 foi criada a Seção Regional do Vaie do Paraíba, com
sede em São José dos Campos, 3.® região administrativa do Estado (ver apêndice 5).
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�Em 27 de abril de 1974 foi criada a Seção Regional Sorocabana, com sede em
Sorocaba, 4.^
4.® região administrativa do Estado (ver apêndice 6).
Em 14 de
c^e setembro de 1974 foi criada a Seção Regional de Ribeirão Preto, com
sede em Ribeirão Preto, 6.^ região administrativa do Estado (ver apêndice 7).
Em 16 de março de 1975 foram criadas mais duas Seções Regionais, ambas
resultantes de fusão de regiões administrativas devido à falta de bibliotecários para
compô-las; uma compreendendo Bauru, Presidente Prudente e Mariiia, 7.^, 10.®
10.^ e 11.®
regiões administrativas, respectivamente, com sede em Mariiia; a outra compreendendo
São José do Rio Preto e Araçatuba, 8.® e 9.® regiões administrativas, respectivamente,
formando a Seção Regional do Noroeste Paulista (ver apêndice 8).
2 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS SEÇÕES REGIONAIS
Após a criação das Seções Regionais, elegeram-se as diretorias das mesmas, que
começaram a exercer suas atividades baseadas nas propostas da APB às Seções Regionais,
ou seja:
1. Elaboração do Regimento Interno.
2. Concentração anual dos Bibliotecários da Seção Regional, com possibilidade da
presença de representantes da Diretoria da APB, do CRB-8, FEBAB e INL.
3. Diálogos com prefeitos das cidades inseridas na Seção Regional, com possibilidade da presença de representantes das Diretorias da APB, CRB-8, FEBAB e
INL
4. Cadastramento de bibliotecários e bibliotecas.
5. Campanha de sócios para a APB.
6. Cursos intensivos de aperfeiçoamento profissional e reciclagem.
7. Comemoração da Semana Nacional da Biblioteca (12 a 19 de março) e da
Semana do Livro (23 a 29 de outubro).
anuaUde confraternização.
8. Reunião anualtde
9. Criar Clube de Amigos da Biblioteca.
10. Levantamento de documentação histórica local.
11. Balcão de empregos.
12. Colaboração com os Grupos de Trabalhos da APB.
As diretorias mantinham contato com a diretoria da APB através de correspondência arquivada em pastas, uma pasta para cada Seção Regional.
Consultando-se as pastas para se fazer levantamento e análise das atividades e para
uma verificação de produtividade, observamos que a Seção Regional do Vale do Paraíba, a
de Sorocaba e a do Noroeste Paulista não obtiveram nenhuma produção. Tentaram, mas
contaram com as seguintes dificuldades: número pequeno de bibliotecários e muitos deles,
da própria diretoria, sem condições de oferecer seus préstimos para trabalhar nas Seções
Regionais.
A Seção Regional do Litoral conseguiu obter um pouco de produção durante o ano
de sua criação, comemorando a Semana Nacional da Biblioteca, e elaborando projeto de
Regimento Interno, mas sua produtividade foi diminuindo pelos mesmos motivos das
Seções Regionais que não obtiveram nenhum resultado.
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�A Seção Regional de Ribeirão Preto teve grande repercussão porque em dezembro
de 1975 houve o I Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo e
Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo, na cidade de
III Encontro de Bibliotécas
Araraquara, e tem grandes possiblidades de obter ótima produtividade.
A Seção Regional composta pelas Regiões de Bauru, Presidente Prudente e Marilia é
a única Seção Regional que realizou totalmente as atividades propostas, atuando até
nossos dias. Tiveram grande repercussão os eventos: III Encontro de Bibliotecários de
Bauru, realizado em 9 de março de 1975; I Encontro
Encontro'dos
dos Bibliotecários dos Institutos
Isolados do Estado de São Paulo, realizado em 15 de março de 1975 na cidade de Assis,
durante a Semana Nacional de Biblioteca; Semana Nacional do Livro em outubro de
1975, realizando uma Feira Intercolegial Estudantil do Livro;
Livro: F.I.E.L.; FETRAU — Feira
de Trabalhos Universitários entre 17 e 23 de outubro de 1976, realizada na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras Sagrado Coração de Jesus. Além disso fizeram projeto do
Regimento Interno; terminaram o cadastramento de Bibliotecas e Bibliotecários; e estão
desempenhando na Implantação do Curso de Biblioteconomia na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras do Sagrado Coração de Jesus de Bauru.
Das 6 Seções Regionais criadas pela APB só 2 então tiveram produção, portanto
mais da metade sem resultados positivos. Diante desse resultado, a atual diretoria da APB
resolveu verificar a situação ”in
"in loco", para sentir de perto as dificuldades, e assim, em
dezembro de 1976 foram visitadas as Seções Regionais: a de Bauru, Presidente Prudente e
Marilia que apresentou-nos suas pequenas dificuldades, algumas já até sanadas; a de
Ribeirão Preto que conta com problemas de diretoria e de má escolha da sede, problemas
esses que serão estudados com muito cuidado, pois é uma Seção Regional que merece
atenção por parte da diretoria da APB, porque oferece condições de realizar as atividades
propostas; a de São José do Rio Preto e Araçatuba que não conseguiu produzir; possui só
15 bibliotecários, conta com problemas de distância e locomoção de um município
municfpio para
outro e mesmo do local de trabalho para a sede da Seção Regional. As outras Seções
Regionais não foram visitadas ainda porque as mesmas não oferecem condições nem para
receber a visita da diretoria da APB.
3 - PROPOSIÇÃO DE NOVA DISTRIBUIÇÃO DAS SEÇÕES REGIONAIS
Conforme o relatado, verificamos que as divisões administrativas não serviram para
uma atuação da APB no Interior do Estado, e os problemas estão aí: falta de Bibliotecas
em muitos municípios, embora as sedes das regiões possuam um número razoável de
bibliotecas. Para ser sanado esse problema, a diretoria da APB se propos a elaborar um
memorial a ser enviado aos prefeitos municipais, motivando-os para um maior
aprimoramento nas Bibliotecas existentes, possibilitando um bom atendimento ao
público, e possível criação de bibliotecas nos municípios que não as possuem. Outro
problema caótico é a falta de bibliotecários no Interior, o que precisa ser sanado o mais
rápido possível, pois a situação não mudou muito de 1973 para cá, a não ser na Região da
Grande São Paulo em que o número de profissionais vai além do dobro dos 700 existentes
em 1973. Verificou-se que as Seções Regionais que possuem Escolas de Biblioteconomia
são as que possuem maior número de bibliotecários, como a de Campinas e Ribeirão
Preto, além da Grande São Paulo. Esse problema está sendo sanado aos poucos; muitas
turmas de bibliotecários estão se formando no interior e surgindo novas Escolas de
Biblioteconomia, como a mais recente, a de Catanduva, na região de São José do Rio
Preto, região que possui um baixo índice de bibliotecários em relação ao número de
bibliotecas.
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Como não atingimos totalmente nossos objetivos, estamos propondo uma nova
distribuição das Seções Regionais, e para tal foram consultados os próprios integrantes das
Seções Regionais que estão mais afetos aos problemas de suas regiões, como distância,
problemas economicos e culturais. Não obtivemos ainda respostas positivas, o estudo está
sendo feito, mas vamos conservar a Seção Regional que compreende Bauru, Presidente
Prudente e Marilia, com sede em Bauru; e a Seção Regional de Ribeirão Preto, com sede,
não mais em Ribeirão Preto, mas sim em Araraquara, onde o número de bibliotecários é
Regional: Ribeirão Preto possui 14
maior, pois segundo dados pelai própria Seção Regional;
bibliotecários, e Ararquara: 19 bibliotecários, e oferece condições para um melhor
desempenho.
4 - CONCLUSÃO E SUGESTÕES A OUTRAS ASSOCIAÇÕES
Concluindo, propomos ficar com essas 2 Seções Regionais e estudar uma maneira
para fundirmos as outras Seções Regionais, de acordo com a localização geográfica a uma
das duas Seções Regionais a serem conservadas, pois já que foram criadas, não queremos
extingui-las.
Aos outros Estados, se no interior
profissionais para implantação de Seções
Associação, sugerimos que se crie uma
Associação no Interior do Estado, e para tal,
do Estado houver interesse por parte dos
Regionais, sem imposição de diretoria da
única Seção.
Seção Regional que representará a
fornecemos o seguinte programa:
1. fazer um levantamento cominado bem preciso dos bibliotecários do interior do
Estado;
2. escolher como sede da Seção Regional a cidade de maior número de bibliotecários e que ofereça condições de trabalho.
tra'balho. A sede enviará para que haja
atividades iguais, concomitantemente na Capital e Interior, havendo integração
dos sistemas de informação em todo o Estado.
3. estruturar liiuito
muito bem o funcionamento da Seção Regional, estabelecendo um
regimento calcado no da Associação.
4. eleger uma diretoria que esteja disposta firmemente a colaborar para atingir os
objetivos propostos, e que esteja sempre em contato com a sede oficial, para
promover no Interior o mesmo programa a ser cumprido na Capital;
5. estabelecido o programa de trabalho, com uniformização de informação, fazê-lo
ser cumprido e divulgá-lo no Estado e aos outros Estados.
Após essas sugestões, a diretoria da Associação Paulista de Bibliotecários se coloca à
disposição para ajudar as outras Associações que queiram tentar a implantação da Seção
Regional no Interior do Estado, bem como aceita sugestões, e assim as Associações
trabalhando juntas, poderão tentar maior integração dos sistemas de informação em
âmbito nacional.
ABSTRACT
This Work
work refers to an experience of Associação Paulista de Bibliotecários, APB,
with Seat
seat in Capital, to reach countryside, through implantation of Regional Sections,
faults, and suggesting a work's
pointing the result, proposing a new distribution, due to fauits,
program for other Associations which want to implant them.
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DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA
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SECRETARIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENiO
PLANEJAMENTO
GO^ÉRNO DO ESTADO DS-SÂO
DfrSÂO PAULO
Apêndice 1
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�Apêndice 2
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS
ENHOaO« Dl UTIUOADC
irriLiDAOI PÚtUCA,
M3 I* tutnrf
ENTtDAOf
PÚVUCA,
AV. IPIRANGA, Sn
877 - 9.o
8.0 a.
o. - S. 93
W
TEL.
TEL 3«9?1
35-5931
C P. 343 CEP 0103» - SAO PAULO, SP
CDU: 027(816.1)
APB. ESTUDOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Série VI
Indicadores 1
BIBLIOTECAS EXISTENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO ATÉ 1973
Edição Preliminar
São Paulo
1973
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�Apêndice 3
QUESTIONÁRIO
1. Nome do Município
It P
2. Número de habitantes desse Município Ej^j^ãtiva
Eg^j^ãtiva
3. Número de Escolas do Município.
de 1.° e 2.° graus n.°
Superiores
4. Bibliotecas:
Bibliotecas;
públicas Quantas
Entidades mantenedoras
particulares Quantas
5. Qual o número
e data
da lei que criou a Biblioteca
Pública Municipal. Data em que começou a funcionar.
funcionar....
... /
/
/ Área
ocupada
m^.
6. O acervo da Biblioteca Pública consta com
7. Bibliotecários.
formados n.°
números de volumes.
Encarregados de Bibliotecas n.°
auxiliares de Bibliotecas n.°
(Bibliotecário é o profissional formado por Escola Superior e registrado pelo Conselho
Regional de Biblioteconomia.)
8. Se esse Município não tem Biblioteca Pública, a Prefeitura poderá criá-la, dispondo
de pelo menos 2(duas) salas para início de atividades?
sim
não
futuramente
9. Queira apresentar sugestões.
(Esta diretoria estará ao dispor do Sr. Prefeito para Assistência técnica)
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�Apêndice 4
FOI CRIADA...
CRIADA. . . SUCESSO!
liormngo,
Domingo. 20 de janeiro
jaceiro da
de 1974 - CID
CID.\DS
ADS DE
DS S.\XTOS
S.\NTOS - Pagina U
Prcfiàsionais-de
Prcflssioaais- de -toda
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Fwlxjda se retuoram
retiniraixL. e criacria*
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Seçl» He^ãooal
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—S3S—. presididapresidido* peia^pr»paio^pr»>
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APB*^ JSZ^
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Gabriel, foi eleita
ejejt^a^dzretaria
a* dzretaria.
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Seção. HegMoai para otriecio 74/75.
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Presidenta...NiIcéft'Braga
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Apêndice 5
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�Apêndice 6
CRUZEIRO DO SUL
SOROCABA, 25 de Abril de 1974
ilMIstgeiriss
Sirado.
Sirsio, Lã
Ls .lí hcrãã.
horas, serâ
será
rsrs',-z.-.'is
nj. BibUoãeca
3:hlioseca tía
da
rps
fa-dã rji
F.-rdãara de
F.-rrIcii3
ds Cier.eiiã
Cianalas MeiledÍÂs âo
droas
do Ce~"3
Cenrro ce
de Ciências
Biclc-gicas
S.rio-sácas ? òdedicas
ãíedicas da
PTJC.
a. prlrseira
“Irrelra reunião de
FUC. a
clbüa-.ecartts da 4.a
c-bdcrecnrtcs
i.3. Rejúio. rlsar-do
jáão.
-.dsar.do a criação
cdação da
Hr-;Lo Regional
Raglcnai da Associação
çLo Paulisra
Paulisoa «ds
de BibliotecáBibiioteca-
rics em Sorocaba.
Sorccaba. PardciPartic:-rios
pirão
tíesra ra-raão.
osrão desta
reunião, r^preréoreser.:antes
3ra
ser.rantes ci
ca Fecera^o
Federa:dão Bta
siielra
stieira de Associzíces . de
BisHotecaríes;
Bibliotecários; Ccr_=?ir.3
Ccr.seiho
gior.al de BiblictecariosBibllctecariosCR3/S;
Instiraso Xaeisnal
CR3,'S; Instituto
Xacional
do IdvTo
lä'.To e ainda Coordenadores de Grupes
Gmocs de TrabaIho.
lho,
Etta página foi fotografada e, por circunstánciat
circuntténciat do origirtal,
originai, apresenta partes
pertes iiegfveis.
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�Apêndice 7
RIBEIRÃO PRETO, 15/09/1974
O DIÁRIO
libeirão
ieirão
na
ua
e
agora
tem
associação
bibliotecários
Nnm dos saiões
Nmu
salões do colégio Vita.
Vita, e Pax. reunirara-se
ram-se oniem
ornem mais de
50 bibliotecários, todos
da VI Região Administrativa, estando repre.<entadas as cidades de
.«entadas
São Calos, Franca,
ÒFranca, Ja,bolicabal. Orlàndia.
bocicabal.
Oriàndia. Ribeirão- Preto e outras,
para discutir a fundação
da Associação Regional
da .Associação
Associação Paulista dß
de
Bibliotecários, cuja-sede
cuiasede
é São Paulo.
Cepois
Bepois d«
de vãrics
(Tãncs oradores usarem da palapaJa.Tra e dg. decisão defivra
nitiva que a Associação
Regional teria sede lealments em Ribeirão Preto. os presentes passaram ã
à votação da priikímeira diretoria do txm>
doto
orgão. Apurados os tô"t»tos, ficou assim cm»,
constitaida a direção presititoida
dente.
denCe. Terezinha
Tereaanha Abbs
Abí»
(da Faculdade de ÂrFar-
TTiaria
Odontologia ds
macia e Odnfuotojpa
de
Ribeirão PiStD>
Prtt»> vice^HeTice-í^e«AAimte,, Coson
skiente,
Gerson Zdson
Toledo Pfaa
PSza ide
(de Sã»
São
Ca«los>; U> atcrttãiio
CaedosX;
SEcietãrio
•ptsieia pgrrag
•tHgtein
ggrrax da Costa
Negraes ida Faculdade
Facsidade
de Enfermagon
Enfermagsn dU Ribai2ö>äilão PreíD-C5P>;
Preto-C5P>; io se-secretario I—
^X£tariQ
— illfaria
.Ufana l?abei
Usabei
San
toro Brunetll
(<tó
Santoro
Bmnetti (de
Araraqnarat: e tesonreiAraragnarat:
teaonrâlo, Eunice
jEtmice Dtra Garcia
da Silva
SUra (de São
Sao Cãiãos).
Cbiios).
Ti-r^^zinha .Abs agora ê presidente da Associação dos Biblioteelirios.
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�Apeêndic«8
ApeêndicaS
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d-3 A.-TÍr:,
-.v^r.ida Doti
D'jp'ia, 'iê:i=.■ = letr's’.."
'i.', = .Avar.ida
Do~i Ar.tôco~a parte
- r, -ee;'.
rto,
.37:- r.ú~.‘ r;,
o■:> riítroôírido
p-dtrocínlo d''--;3l- -aT.v.Dd-dã,
:3r.“. e? co-3
■;aa corearra: rr~ da
= ep. Dri
;'ol realiíada
realizada
•:a?
í-i cí“~na
Seneria 'inci^r.-T,?,
lieGirnar. da
di; 3i';
3: :Di‘p
ld“t=e:;.
•--reTrarríinária da A.aeociapäe
-auiieTa re Hibliotecá.-.i'olioteoi’.■.:aa reunião
reunier “reorr.?"?inária
A-aociaeãe ranliãre
rip.a, à 'url
p-o.l “SPivarar.
-.r.-pri? D-?:ri“l,
Decri“l, Presidents
rip-3,
eEnirerer. präsent“?
preseat“s o -àr.
Dr. .-.n-rnio
Fresidente
ee
ia ?3C-;'-iede
-2 _A?3;
-A.?3; o Dr. Dancei leio Bellotto,
Bsllotto, Dir-eror
Direnor ~a
?ec.;l'“de de Filo.eoDiloso■'ia,
"i", Diânc.its
Diêncnci e lenra.e
lenra.= de Aô.sis;
Assis; a= Senners
Senncre Heloás?.
rleloíse. liberalli
lioeralli Bellotrc, Bibliocecéria
TO,
Bibliotecária do Instituto de Bstudos
nstudos Srasileiros,
Brasileiros, de ÜSP; a
Senhora Keria
Karia luira
luiza Donteiro
ílonteiro da Cixnha,
Ciunha, Diretora na
da Divisão de Biblioteca e Docanenta.çio
Docmentação da ÜSP, coro
corno convidada especial; Paulo
Clail de CarTalho,
Oarvalho, 3ibliotecário-Ghefe
Bibliotecário-Chefe d= ?=cnldade
?=culdsòe de FilosoDia,
Filosoria,
ise eiro do GH^-3^^ r^prfyDiências
Diencias e Letras
jjetres de P.ibeirao
P.ibeirão Preto^
Preto ^ e Conselheiro
sent'?ndo, no ato, o0 Conselho
sentendo,
Gonsel'no Hegion?!
pegional de Biblioteccnonia/,
Bl'olioneccr.onle/, por
pór iífdi- ’
caçio da Senhora Presidente Cecilia Ernesnina
Ernesrina d'
ci*inteviano
capão
Vtta-viano Arrentano;
Ajorentano;
Gilda Varoli e neria
C-ilàa
/‘enia de Lourdes Silveira,
oilveire, rerresennanío
rerresennendo o Grupo de
Drabalho
Trehalho en Ciências Açricolas,
Agrícolas, da A?3; llaa
Ll?a Lpvio
Lrrio Dello,
XelXo, ex-oecreex-oeore?L3A3 e Diretora da Divisão de Dcc'nnenteção
Doounent^ção da 3ecreXNtária Geral da õnB.AB
Paria da Saúde; Aoacio
taria
.Acacio José
iJosé Santa Hosa, 1'a‘nra
De-nra Duarte lõoreira
lioreira C-uariGuarico e Isabel-Santes
Isabel-Sanoos Corradi,
Cerradi', Bibliotecários en Assis;
Arsis; Miti
liiti Kato IsdcaTahahas'hi e Dereza da Silva Freitas
hefni
Preitas Oliveira, de -Iraçatuba;
-Araçatuba; Daria Appa—
recida Lopes de -A.lneida,
Alneida, de Bauru; Silvia Helena letal
Hatal Bruno e !-'alíarilisr. Faoioli
Ana Ilarie
rilisa
Pacioli lefnf,
latuT, de Franca; An?
Karia Ferr=cin,
Perr=oin, Leila Haíralhães
Daíralhães
Derlotti Dercaõente
lerlotti
Hercadante e Zaquía
Zaquia Esperidião
Esperidiao Jorre, de H^^rília;
Derilia; Benedito
de Oliveira, de Presidente
Pre.sidsnte Bern^rdes; Elilia
El ilia .Aparecida
Aparecida Seuro
Sauro e "aria
Karia
Geralda Leonel P.de Castro, de Presidente Prudente; Ar.élia
Air.élia Shizuko
ShizuVio
Ho.jo, de C-uaratinjuetá;
Hojo,
C-uaratinç^aetá; Elizabeth Haddad, de São Peulo;
Paulo; e a segunda
■Secretária da AP3,
.A?3, conforne assinaturas na dolha
Dolha de conparecicento.
conpareciirento.
^cretária
Aohindo
Aot-indo a sessão, o Presidente Antonio Gabriel
C-abriel conrratulou-se COQ’
con0,3 bibliotecários
cibliotecários .do
do interior do Estado, pela realização do 12 Encontro dos Bholiotecários
Bibliotecários dos Institutos Isolados
Isoladcs do Estaco
Estado de 3.Paulo,
S.Paulo,
realizado na véspera, Janentando que alguns coletes
reelizado
colegas tivesses!
tivessem de voltar para suas cidades no mesmo
nesno dia. -Agradeceu
.Agradeceu ao Douoor
Dcuuor Manoel
Ilanoel Leio
Bellotto a iniciativa de patrocinar os eventos
ez^entos deste íin
Dim de senana,
semana,
proporcionando as condições, dando o apoio de sua pre.sença
presença e partipa.rticipação. C Doutor'Bellotto,
vez, pron.^unciou
p-or.-unoio-.; pal
pal=vra.3
òe comcoaDoutor Bellotto, por sua v»z,
= vr?.s de
preensão e inoenoivo
incencivo aos profissionais reunidos, aoonpar.hando
acompanhando to.dos
to.àos
o.s trabalhos
os
tra.balbos e diálogos. 0 Encontro da vénrera
v-úrpera .7'ó_'-.avia
.;á havia pronorcionaproporcio.aaio o entrosaner.no
entro'^-amer.mo e oonn^ciisonto
cor.hrcimento mituo
m’lt'io ‘n.-.oA;u-.i-a-e,, ffavo-r'seendo
do
avoreoanda o0
óiálopo
deova rv’tniäo.
rv^inião. C repre.sent
represortont-o
d.:
on a na'-"'-na,
ral-"r'', azononor"iálopo desta
ante d?
c0 :-m
mtu ns
nou
no colena,'-*
colavas r.a mana‘an“n—:;e
nanner“r-se en.
en dia cuant?
çuanoa aà- nuan
ou-s o'''ri--;ac:õee
o^nt-çatõe'' lava,'..':
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diblxotecários er
^3 oece.
oeca refiio.
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c:iiió~= --:--3 =í?;
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r.= sala.
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T-oios ooncornaran
oorooràarss!
GOF. a surestão,
3U5;e3tio, definiròc-ss
ceTinindc-se coro
cono serio
sendo reis
nsis ccrrari.er.te
conTeniente -urir
nnd_r es
as
P.egiões
T.
egiões
ie 3auru(7 = ),
de 'íarilis
3anru(7-)i
(11 ='danilns
; e 7re?.iierte
(11 = ) e rruõerte
2dresd.denne
(103)
Tmdenda
nu^ (103) an-r
na só Seçáõ
Seçiõ Peçionsl
Tsçional da .4d?3.
re
A23. Cutro tanto,
tar.tr, qnan.to
quarto às negiões
regiões de
ce Sio
Jose do ?.ir
?.io ?reto
Tneto (BS)
(S3) 9e .trsçetuba
-Anaçatnoa C9-'.
(9-). ?oi
T’oi rrotosto
nroncsto o rora
nons de
Jos-r
Leila :’"5slbies
Lsila
Hagalhães Zerlotti
Zerlctti üercederte,
rieroadante, 3ioldotecária
3ibliorecária ce
de rianília,
7arília, para 'Presirerte
Presidente cessa Seção
Seoio P.egioral.
Pegional. üoiaria,
Todania, ests
este ieclarou
neolanou rio
nio ter
condições para
tara .assurir
assunir a Presidência, por estar sobrecarregada^
sodrecarregada, erenbora
dora este.ja pronta a colaborar.Assir
coladorar..Assin sendo,
serio, ioi
foi proposto e aprovado
o0 noTse
nono de 1'atra
7aura Tuarte
Duarte Iloreira
"oreira Guarido,
C-uarido, didlioteoária
biblioteqária ds
de Assis.
A-ssis.
Pm segaida,
Em
seguida., os prcf
profissionais
issiorais da
ca ?=.
ts. -OS
-C3 e 113 Pegiões reuniraa-se
reurirar-.se ‘'
à parte se elesera.1,
rasra o.ne
que rec-asara
elegera.-n, para Vioe-Presiderte,
Vioe-Presidanne, a nasna
recnsera a
Presidência- Para 13 Secretária: Irnã
Pré.sidêr.cia.
Irrã Prágida
Prigida (Ba-uru);
(Batm); 2= Secretá1'aria Perracir
Perraoin (Xarilia);
(.darilia); Tesoureira; T.aria
Leonel
ria: Ana 7=r_ia
l'.aria Seralda
Geralda leoael
R. de Castro (Pres.Prudente;.
(Pres.Prudente) - Quarto
Quanto às P.egiõ=s
?.egnõ=s de Sio Ccss
Ccsé do >Rio
>3io
(33) e .Araoatuda
Freto (-33)
.-.racatuba (93),
(9=), foi proposta e aprovada
=.rro~ca unaninenente
'tranirererte
a união das -^uas
=r.ias para ferrar
fornar a Seçio
Seção Regional
P.sgiorel da AP3. ?ci aolanado
aclarado
Presidente o bibliotecário
Presiderte
didlictecário Paulo Olail ce
de Carralno,
Carvalho, da Pecuidade
Pacuidade
Filosofia, Ciências e Letras
ds São José do ?.i'o
?.io Preto.
Idreto. P.euridos
P.eunidos
de Pilosofia,
letras de
a partejos
partejOS profissionais
profissiorãis da nova
rova Seçio
Seção Regional, elegerar Vice-Presidente: Pereza
Tereza da Silva Freitas
Preitas Oliveira (Anraçatnda):
(Araçatuba); 1?
1= Secretária: I-íariralva
Karinalva Lopes Preitas (S.J.Rio
(S.J.Hio Preto;-,
lòreto); 23 Secretária: Ititi
Iditi
Takanasdi'(Araçatuda):: Tesoureira: Célia üelon
Kato Takabasbi'(.Araçatuba)
lielor Rarglo
P.aggio (S.J.
Rio Freto).
Preto). Sr.
En. seguida, o Presiderte
Presidente ca
da .AP3 deu
de-u posse às
as novas
rovas Diretorias eleitas, esclarecerdo
esclarecendo que
oue os rardatos
nandatos cev=r
dev=n serprs
senrre ccircidir
coincidir
' r--'.—IS. vfí-í,’
con o r.ardato
coti
r.andato da Diretoria,
Diretoria da
na -AP3,7e,
AP3,"ie, portarto,
portanto, ro
no preserte
presente caso,
até o fir
fin de dezerbro
dezendrq do aro
ano correrte.
corrente. 3-ugeriu,
Sugeriu, ar
en seguida, 0 se.guinte
giiinte plano ds
de tr^d^iTèKj:
trab-el4»-a : (copiar)
Um do.s SL
U.
p.reser.ter,
dos su.geriu
p.resentes
0 acrésciro
sugeriu 0 ceacréscin:
rais "ur de
iter:
na is15;-nnlesrartar
iten: 15) “espertar
ir.heres-e pelo
oraoári 00,, nei"
o interes.ae
pelo. profissão ãe
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bibl iiooecári
r.vlb tr
cr = r.-o
r.f.o sua. inagen
ira.qer
P'=r-inte
pererite .00 is'iario
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as -ruo-ridades.
aut-rrida-^.es. 7r
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er.oerrou sa r?ur.i?o.
er.rarroM
reunião. ?=ra constar, au, naç“jndí
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roret-ria 5n
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lavrei a rre3er.oe
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JJSULU 11
12
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14
�CDU 061.024.3:002(816.1)
GRUPOS DE BIBLIOTECÁRIOS EM INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
DA APB
DINAH AGUIAR POBLACIÕN
POBLACIÓN
Presidente da CBDB/FEBAB
Assessora dos Grupos da APB
SARA CORREIA
Presidente da APB
RESUMO
Os Grupos da Associação Paulista de Bibliotecários funcionando desde
1963 apresentam um alto nível de produtividade evidenciado pelas atividades
desenvolvidas e pelas publicações editadas. Em 1976 os Grupos atingiram as
metas propostas de sistema integrado de bibliotecas e um saldo positivo foi
apresentado pelos Grupos Agrícolas, Biomédico, Ciências Sociais e Humanas,
Bibliotecas Publicas e Escolares, Tecnologia e de Processos Técnicos.
Constatou-se que se preocupam com o aperfeiçoamento profissional,
desenvolvimento das atividades bíblioteconômicas
biblioteconômicas e corresponderam às reais
necessidades dos usuários, colocando ao seu alcance as informações
existentes. Diante da expansão dos projetos tornou-se urgente a necessidade
de articulação dos vários Grupos e de um processo de planejamento para
estruturação em âmbito estadual, propiciando a criação da Assessoria dos
Grupos. O modelo apresentado por São Paulo está sendo submetido aos
demais Estados e foi cumprida a incumbência dada pela FEBAB, para
apresentar documento base para estruturação dos Grupos das Associações e
das Comissões Brasileiras de Documentação nas várias áreas específicas, o qual
é apresentado como proposição para discussão.
Desde 1963 a APB vem contando com Grupos de bibliotecários desenvolvendo
atividades documentárias nas áreas especializadas, propiciando radicais mudanças de
atitudes dos bibliotecários, objetivando primordialmente os usuários.
Em junho de 1963 foi criado o Grupo Biomédico e logo após o de Tecnologia. Em
1971 o Grupo de Ciências Sociais e o de Bibliotecas em Educação Infato-Juvênil,
Infato-Juvénil, em
1972 o de Ciências Agrícolas e em 1973 os de Processos Técnicos e de Bibliotecas
Públicas. Todos esses Grupos vêm desenvolvendo um trabalho de assitência aos
estudiosos e pesquisadores das respectivas áreas das especialidades, fornecendo-lhes a
documentação e a informação como suporte às pesquisas, visando o desenvolvimento
científico e tecnológico do país.
O Grupo de Documentação Jurídica criado em 1971 e atuante até 1975, teve suas
0
atividades suspensas a partir de 1976, aguardando re-estruturação para consolidar-se em
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�nível estadual. Os demais, além de pertencerem à Associação Paulista de Bibliotecários
nivel
estão filiados às Comissões Brasileiras de Documentação da respectiva área, com exceção
de Ciências Sociais para o qual ainda não foi criada a Comissão em âmbito nacional.
Até 1976 os Grupos vinham fazendo programações e desenvolvendo atividades com
recursos próprios e sobreviveram graças às campanhas dos respectivos coordenadores.
Embora reconhecendo o valor inestimável das realizações desses Grupos, a APB não tinha
condições de dar-lhes maior apoio, quer de instalação, quer financeiro.
Em dezembro de 1975 a APB adquiriu nova sede inaugurada em março de 1976 e a
partir dessa época a presidente. Sara Correia, recém-empossada, planejou recursos para dar
suporte aos Grupos.
Na Assembléia Anual da FEBAB em janeiro de 1976, em Salvador, foi apresentado
pela presidente da Comissão Brasileira de Documentação Biomédica, Dinah Aguiar
Población, ex-coordenadora do Grupo de Bibliotecários Biomédicos da APB, um
documento sobre a Estruturação das Comissões Brasileiras de Documentação da FEBAB
e dos Grupos das Associações de Bibliotecários. Nessa ocasião, a presidente da APB, foi
incumbida pela presidente da FEBAB, Esmeralda Maria Aragão, de preparar um
documento base para as demais Associações estaduais estruturarem os seus Grupos.
Com essa incumbência da FEBAB e planejando dar suporte ao Grupos para
realmente funcionarem na nova sede, a APB instalou oficialmente no dia 7 de junho de
1976 a Assessoria dos Grupos. Os coordenadores dos Grupos Agrícola, Biomédico,
Ciências Sociais, Bibliotecas Públicas e Escolares, Processos Técnicos e de Tecnologia
elegeram como Assessora a autora do documento apresentado na Bahia. O mandato da
Assessora, bem como dos Coordenadores dos Grupos, coincide com o mandato da
diretoria da APB, portanto até dezembro de 1977, devendo ter a duração de 3 anos a
partir de janeiro de 1978, quando serão empossadas as diretorias eleitas em dezembro de
1977.
Essa Assessoria foi criada com a finalidade de:
1 — estudar a solicitação de criação de novos Grupos, de acordo com as necessidade
da área e recursos humanos, bibliográficos e financeiros;
2 — manter entrosamente entre os vários Grupos, assessorando os seus planos de
trabalho e procurando dar unidade ao sistema de informação em plano
estadual;
3 — comunicar os planos de trabalhos das Comissões Brasileiras das várias áreas e
estudar a viabilidade dos recursos para os Grupos atenderem aos planejamentos
em âmbito nacional;
4—
- entrosar os calendários das reuniões mensais dos Grupos, evitando coincidências
a fim de todos se reunirem na sede da APB e facilitar a filiação de associados a
mais de um Grupo;
5 — dar suporte financeiro aos Grupos para desempenho de suas atividades e editar
suas publicações através do Fundo Editorial da APB;
6 — dar uniformidade aos Regimentos dos vários Grupos, considerando os itens:
nome do Grupo, filiação à APB e à Comissão Brasileira de Documentação,
objetivos, corpo social: deveres, direitos e penalidades, composição da diretoria
e atribuições de cada cargo, eleições, estrutura interna para programação de
trabalho, recursos financeiros, publicações.
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gentilmente
�Para atingir esses objetivos a Assessoria realiza reuniões freqüêntes com os
coordenadores dos Grupos e como resultado efetivo a APB já publicou 3 Resoluções:
Fundo Editorial, Estrutura dos Grupos e Recursos Financeiros dos Grupos.
Foram analisados os planos de trabalho dos Grupos para 1977 e solicitado os
orçamentos das publicações programadas, visando as disponibilidades do Fundo Editorial
da APB.*
ATIVIDADES DOS GRUPOS em 1976
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Agrícola da APB
Coordenadora: Rita Mutton
funcionou até 1976, com
0 Grupo fuiicionou
còm o nome de Grupo de Trabalho em Ciências
Agrícolas da APB, contando com a participação de 46 bibliotecários, representando 22
instituições e as reuniões na última quarta-feira de cada mês, foram realizadas em várias
instituições: Instituto de Zootecnia em S.Paulo; Escola Superior de Agricultura "Luiz de
Queiroz" em Piracicaba; Departamento de Assistência ao Cooperativismo em S. Paulo;
Instituto de Zootecnia em Nova Odessa; Instituto Biológico em S. Paulo; Centro de
Energia Nuclear na Agricultura em Piracicaba, Instituto Agronômico em Campinas;
Instituto de Economia Agrícola em S. Paulo e na sede da APB.
Objetivando o aperfeiçoamento profissional, durante as reuniões de agosto a
dezembro, proferiram palestras os seguintes professores: Amélia Maria Moreira — O
multimeio na Biblioteca; Dr. Ubaldino Dantas Machado — O Departamento de
Informação e Documentação da Embrapa; Maria Luiza Rocha — Perfil de usuário do
Sistema CAIN; Carlos Roberto Sodero Martins — A abordagem do "sistema" e a
utilização de bibliotecas como recurso de aprendizagem; Nélcia Fernanda B. G. Santos —
8.® Mesa Redonda do Sistema Interamericano para Ciências Agrícolas. AGRINTER e 1.®
Reunião Nacional do Sistema de informação e Documentação Agrícola do SNIR; Dr.
Herculano Penna Medina — O Instituto Agronômico; Alfredo Hamar — Princípios
fundamentais da automação como suporte no sistema de informação.
Durante o ano de 1976 obedecendo a estrutura de Comissões (atuais sub-grupos)
apresentou:
1 — Comissão de Levantamento de teses — coordenadora: Dina Maria Bueno
Moretti (ESALC, Piracicaba).
2—Comissão de Terminologia Agrícola — coordenadora: Gilda Varoli (Instituto
Biológico, S. P.).
3 — Comissão de Publicações Agrícolas e Ciências Afins editadas no Estado de S.
Paulo — coordenadora: Maria Eunice de Andrade Correa
Corrêa (Depart.
(Depart, de Assistência
ao Cooperativismo).
4 — Comissão de Levantamento de obras de referência — coordenadora: Ana Maria
Rodella Correa
Corrêa (Instituto de Zootecnia).
5 — Comissão de Estudo de Assuntos especiais — coordenadora: Fátima Helena
. Lima Goldoni.
*Os relatórios dos Grupos referentes a 1976, com plano de trabalho para 1977 estão sendo publicados
na fntegra pela APB.
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�Publicações editadas em 1976:
— Teses existentes nas bibliotecas do GTCA/SP lançada durante a Semana da
Biblioteca em 17/3/76 e vendida à CR$ 50,00.
— Publicações de referência existentes nas bibliotecas do GTCA/SP — 1.^
1.® parte:
Periódicos.
— Publicações editadas por entidades agrícolas do Estado de São Paulo — 1.^
1.® parte:
Periódicos.
Publicações programadas para1977 utilizando o Fundo Editorial da APB:
— Publicações de referência existentes nas bibliotecas do GTCA/SP — 2.® parte:
Livros.
— Publicações editadas por entidades agrícolas do Estado de São Paulo — 2.® parte:
Livros.
— Atualização da 1.® parte dessas duas publicações — Periódicos, já editadas em
1976.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Biomédica
Biomêdica da APB —
Coordenadora: Mercedes Delia Fuente
Até 1976 funcionou com o nome de Grupo de Bibliotecários Biomédicos
Biomêdicos da APB,
contando com a participação de 75 membros representando 37 instituições. As reuniões
mensais na última quinta-feira de cada mês, foram realizadas na sede da APB. O Grupo foi
representado nas reuniões ordinárias da APB, tendo sido o Grupo informado sobre todas
as programações e atividades que a APB vem desenvolvendo.
Foi representado também na Comissão de Política Salarial, no Congresso de
4.®, Bienal Internacional do Livro e na
Documentação realizado no México, na 4.®.
Conferência de Classificação Bibliográfica, realizada no Rio de Janeiro.
O Engenheiro Jorge Robles, do Institute for Scientific Information, foi convidado
para proferir palestra sobre a utilização do Science Citation Index.
A coordenadora recém-empossada, convocou no mês de março de 1976, uma
reunião com as coordenadoras da 13 comissões existentes em 1975 para avaliar a
validade da continuidade das várias Comissões (atuais sub-grupos) e definirem seus
planos para 1976. Como resultado ficaram extintas as Comissões: IPB (Indices
(índices de
Periódicos Correntes em Biomedicina);
Biomedicine); Revisão de literatura (absorvida pela CBDB),
Editoração (absorvida pela APB) e de Catalogação de Monografias.
Estão aguardando modificação de objetivos e novos enfoques de metodologia, as
seguintes comissões: Aquisição planificada; Audiovisuais; Orientação bibliográfica;
Organização de bibliotecas e de Levantamentos bibliográficos: Estão em atividade:
Separates — Coordeadora: Marly Novarese Galves (Fac.
Comissão de Teses, Folhetos e Separatas
- Coordenadora: Mercedes Delia Fuente
Odontologia da USP); Cabeçalhos de assuntos —
(Instituto Adolfo Lutz); Eventos: Coordenadora: Lylian G. Vasconcellos (Instituto de
Cardiologia) e Relações Públicas — Coordenadora: Josefina Tenna) (Catalogo Coletivo de
Periódicos da USP). Além das atividades programadas especificamente para os sub-grupos,
o Grupo colaborou com a programação da Comissão Brasileira de Documentação
Biomédica, integrando os Projetos/77-FEBAB/CBDB.
Biomêdica,
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�Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e
Humanas. Coordenadora: Francisca Pimenta Evrard
Até 1976 funcionou com o nome de Grupo de Trabalho em Bibliotecas de Ciências
Sociais e Humanas. Congregou 34 entidades da capital e 8 do interior, que participaram
de reuniões realizadas de fevereiro a novembro. Além de informações atualizadas sobre as
atividades biblioteconõmicas
biblioteconòmicas no Brasil e no exterior, o Grupo teve oportunidade de
assistir às conferências e palestras proferidas pelas bibliotecárias Helena Pimenta, Alda
Guilherme e Júlia Maria de Oliveira Mello e pela socióloga Regina Elizabeth Azevedo.
As Comissões de trabalho (atuais sub-grupos) tiveram atividade intensa com
reuniões, programação de publicações e preparação de originais para serem publicados em
1977. Funcionaram em 1976: Comissão de listagem de Periódicos; Comissão de Obras de
referência; Comissão de Levantamento de teses; Comissão de cadastramento de
bibliografias; Comissão de indexação de tftulos
títulos de periódicos e Comissão de Relações
Públicas.
Como resultado dos trabalhos desses sub-grupos, para 1977 está sendo proposto
para aplicação do Fundo Editorial da APB, as seguintes publicações:
publicações; Catálogo Coletivo de
Periódicos das Bibliotecas do CTBCSH (em fascfculos);
fascículos); Guia de teses existentes nas
bibliotecas do GTBCSH; Obras de referência existentes nas bibliotecas do GTBCSH; Guia
de biliotecas de Ciências sociais e humanas do Estado de S. Paulo — 2.® ed.; Cadastro das
bibliografias disponíveis indexados nas bibliotecas do GTBCSH; Notícias do CTBCSH.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Bibliotecas Públicas e
Escolares. Coordenadora: Noemi do Vai Penteado.
O Grupo de Bibliotecas em Educação Infanto Juvenil, criado em 1971, e o de
Bibliotecas Públicas, criado em 1972 desenvolveram suas atividades até 1975, quando
resolveram fundir formando o Grupo de Bibliotecas Públicas e Escolares. Em dezembro
de 1975 foi eleita como coordenadora, a Sr.^
Sr.® Noemi do Val
Vai Penteado que apresentou à
APB o calendário de 1977, com reuniões a partir de março.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Tecnologia.
Coordenador: Dimas José Ferraz da Silva
Até 1976 com o nome de Grupo de Trabalho em Tecnologia, realizou durante esse
ano 10 reuniões, de fevereiro à novembro.
Em algumas reuniões ao lado dos assuntos de rotina que foram abordados, foram
também apresentadas por bibliotecárias convidadas pelo Grupo, a saber: Sr. Oscar
Oswaldo Campiglia, da Associação Brasileira de Microfilme; Sr.^
Sr.® Terezine Arantes Ferraz,
do Instituto de Energia Atômica — Serviços de informação ao leitor; Sr.® Celina Hipolito,
do Conselho Estadual de Tecnologia - Documentação científica e tecnológica programa desenvolvido pelo CET; Sr.® Alice Camargo Guarnieri, do METRÔ — O usuário
e a informação.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Processos Técnicos.
Coordenadora: Maria Luiza Monteiro da Cunha
O Grupo de Trabalho em Processos Técnicos funcionou em 1976 com dois
sub-grupos atuantes: o de Catalogação e o de Multimeios. O sub-grupo de classificação
desagregou-se e aguarda uma liderança para programar as atividades. Além de reuniões
ordinárias gerais do Grupo, os sub-grupos se reunem mensalmente para desenvolver seus
planos de trabalho.
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�Sub-grupo de catalogação: Editou a l.a edição de "Cabeçalhos uniformes para
entidades coletivas ^ projeto iniciado em 1973/74, apresentando uma edição preliminar
em 1975. Essa edição preliminar foi objeto de comentários e sugestões de bibliotecários
não só de São Paulo, como também de outros Estados, o que muito contribuiu para a
redação da 1.®
l.“^ edição de 1976.
Trabalhos semelhantes estão sendo preparados por outros Estados, aguardando-se as
publicações para analisar critérios e procedimentos, visando a normalização das entradas
governamentais em âmbito nacional. Após essa revisão, o sub-grupo fará nova edição
revista e atualizada, considerando-se que a edição de 1976 já está esgotada.
Projetos em andamento.O
andamento:0 sub-grupo criou várias equipes que estão estudando o
ISBD(M), ISBD(S) e fazendo levantamentos bibliográficos da literatura internacional
sobre catalogação. O estudo do ISBD(M) inclui não apenas comparação com o AACR de
1967, capítulo 6, mas também com o atual capítulo 6; monografias publicadas
independentemente, editada em 1974. Os resultados desses estudos deverão ser
publicados em 1977, pelo Fundo Editorial da APB.
Destacam-se ainda as atividades de troca de informação entre bibliotécarios com
outros Estados na áre^a
área de processos técnicos e participação em Encontros, na Bienal do
Livro, além de tradução das principais modificações das regras do AACR-1967, publicadas
nos boletins "Cataloging
Cataloging Service" da Library of Congress. O sub-grupo é dirigido por
Regina Carneiro.
^ Sub-grupo de multimeios: Objetiva conhecer;
conhecer: "Quem tem o quê" e "Quem faz o
que" em audiovisual. Para isso prepararam um questionário remetido em 1976 à 500
instituições e os resultados serão publicados em 1977. Também está em fase de
impressão, uni
impres^são,
um levantamento bibliográfico sobre Multimeios. Em decorrência das reuniões
que são realizadas cada mês em uma instituição, o sub-grupo reuniu os relatos das
experiências, das técnicas, dos padrões desenvolvidos e planeja fazer divulgação desses
depoimentos e recursos audiovisuais existentes em São Paulo. A chefe do sub-grupo é
Lylian Vasconcellos.
A coordenadora do Grupo, Sr.a
Sr.^ Maria Luiza Monteiro da Cunha tem incentivado os
sub-grupos a desenvolverem trabalhos que sejam de interesse nacional para poder entrosar
os vários Grupos estaduais através da Comissão Brasileira de Documentação em Processos
Técnicos da qual é presidente.
CONCLUSÃO: Os Grupos da APB preocupados com os desenvolvimentos dos
serviços de informação e documentação planejam a integração de atividades promovendo
a estruturação em âmbito estadual. Essa organização sistêmica, baseada na realidade das
atividades desenvolvidas desde 1963 em São Paulo, é uma das mestas para implantação em
todo território nacional de uma integração dos sistemas de informação nas várias áreas das
especialidades. Qs usuários têm se beneficiado com as mudanças radicais das atitudes dos
bibliotecários que trabalham entrosados, otimizando recursos, reformulando
planejamentos, padronizando técnicas de acordo com recomendações internacionais,
divulgando experiências profissionais, frequentando cursos de atualização e de extensão,
extensão!
participando de eventos e desenvolvendo serviços que evidenciam o alto nível de
profissionais com base cultura e técnica adequadas para atender a um sistema de
informação científica e tecnológica.
Recomendações:
1 - Que a FEBAB analise a proposição elaborada por São Paulo e considere a
viabilidade de aplicação pelas demais Associações estaduais.
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�2 — Que as Associações avaliem os resultados dos trabalhos dos Grupos e estudem a
reestruturação baseando-se nos parâmetros apresentados por São Paulo.
3 - Que os planos dos Grupos estaduais sejam entrosados visando a integração do
sistema nacional de informação através das Comissões
Comissoes Brasileiras de
Documentação.
ABSTRACT
Groups from the São Paulo Librarians Association (APB) working since 1963, show
a high productivity levei,
level, as evidenced by their activity and publications. In 1976 these
groups attained their goal of establishing an integrated system of libraries and a positive
result was obtainde by the Agriculture, Biomedical, Social and Human Sciences, Public
and School Libraries, Technology and Technical Processes groups. AM
All showed a
preocupation with profusion improvement and with thedevelopment
the development of Mbrarianship
librarianship
activities and corresponded to the real needs of the users of libraries by furnishing them
all available information. The expansion of the diverse projects led to the urgent need of
articulating the various groups and of planification in order to obtain an orgamzation
organization at
level. An Advisor Committee was created. The model presented by the State
state of
the State levei.
São Paulo is being submitted to the other States
states of Brazil, which agrees with the
recommendation of FEBAB that a basis for integrating groups of associations, and of
Brazilian committes in the various specific areas of documentation. This is presented as a
BraziMan
proposition for discussion.
I
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gentilmente por:
m.
�-.»u
J8
‘ i;>j
de AUTORES
autores
índice DE
AGUIARI, C. S. A. L
ALESSI, Clóris
veja
MORETTI, Dina Maria Bueno
p.367
ALLEVATO, Sonia Regina
p.157
ALMEIDA, Marina dos Santos
AMARANTE, Nylma Thereza de Salles Velloso
AMÁRANTE,
AMORIM, Maria José Thereza de
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
ANTUNES, Walda de Andrade
veja
RETRY, Zahyra de Albuquerque
PETRY,
ASSADA, O. M.
veja
AGUIARI, C. S. A. L.
p.13
p.593
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho em
Tecnologia.
AYMARD, Michel
BALDOVINOTTI, Janis A.
veja
GOVEDICE, CelinaC.
BARSOTTI, Roberto
veja
AYMARD, Michel
BELUZZO, R.
C. B.
R.C.
veja
AGUIARI,C.
AGUIARI,
C.S.
S. A. L.
BERNARDES, Jacíra
Jacira Gil
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
BERSANO, Miguel José
BIASOTTI, Miriam Mara Danturde Ia Rocha
BBISCAIA,
ISCAI A, Maria Célia Maranhão
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
p.458
p.91
p_24
p.24
p.421
' ■
■ ''
“
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4 gentilmente por:
♦
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13
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�BORUSCHENKO, Larissa Marie
p.168
P-168
CALDEIRA, Paulo da Terra
CAPRILHONE, Marilda
Mari Ida
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
CARVALHO, Alzira Eeko F. de
CARVALHO, Elizabet Maria Ramos de
CARVALHO, Hulda
HuldaO.de
O. de
veja
GOVEDICE, Celina C.
p.287
P-287
p.296
p.469
CARVALHO, Maria Elizabete Ferreira de
veja
MORETTI, Dina Maria Bueno
CASTRO, Marly Escavron de
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
CORRÊA, Vânia Maria
veja
RIBEIRO, Angela Lage
CORREIA, Sara
veja
POBLACIÓN, Dinah Aguiar
CUNHA, Mun'Io
MurTIo Bastos de
veja
CALDEIRA, Paulo da Terra
DAMIAN, Philippe Jean
p.176
p.176
DELATTRE, Dulcinéia Gomes
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
DELLA FUENTE, Mercedes
DIAS, Eduardo José Wense
DIAS, Renilda Nunes
veja
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.
p.541
P-541
p.38
p.477
ESCAREIRA, Rahile
FARIA, Eladirde
Eladir de
veja
NEVES, Angela Maria Crespo Queiroz
FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro
p.552
FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro
veja também
,
694
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
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12
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13
14
14
�F. de
CARVALHO, Alzira Eeko F.de
FERREIR, Oti'lia
Otília Borja Pereira
veja
RIBEIRO, Angela Lage
FERRERI, Gabriella Menni
FIGUEIREDO, Nice
FONSECA, Edson Nery da
FRANZEN, Eloi'sa
Elofsa
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
FREITAS, Marilene José de
veja
ESCALEIRA, Rahile
FRESTEIRO, Silvia Holzschuh
veja
SPERRY, Suzana
FULGÉNCIO, Célia Maria de Oliveira
GAGLIARDI, Maria Angélica D.
veja
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.
p.253
p.258
p.109
p.498
GONÇALVES, M.
M.W.
W. da C. P.
veja
AGUIARI, C. S. A. L.
GOVEDICE, Celina C
'.
p.45
GUIMARÃES, Magda de Oliveira
veja
RIB El RO, Angela Lage
RIBEIRO,
GRINGS, Elaine Olinda
veja
SANTOS, Regina Iara M. dos
HAMAR, Alfredo Américo
veja
MARTORANO, Maria Angélica
Angelica Carneiro
HAMAR, Alfredo Américo
veja também
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.
HENRIQUES, Thais
Thai's Caldeira
HORCH, Rosemarie Erika
HORCH, Rosemarie Erika
veja também
^ AGUIARI, C. S. A. L.
p.119
p.132
JUNG, Maria do Roccio Teixeira
p.429
695
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
11
12
13
14
�KEIDANN, Eliane M.
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
KOHLER, Relinda
LACERDA, Célia Maria Perez
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
LEITE, Maria de Lourdes
LEITE, Maria de Lourdes
veja também
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.
p.71
p.316
LIMA, Maria de Lourdes Teixeira de Freitas
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
LINDEMAYER, Esther E.
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
LOPES, Marina Cordeiro
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
LOPEZ, Isabel Fernandes
veja
AYMARD, Michel
LUCA, Vasilka I. de
veja
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.
McCarthy,
McCARTHY, Cavan
MACEDO, Celeste de Azevedo
p.565
p.665
MAEDA, Elza Yukie
veja
ALMEIDA, Marina dos Santos
MAEGAWA, Tharcila Boff
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
MARON, Rejane G.
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
p.190
p.207
MARQUES, Silvia Augusta
MARTAU, Mariza de Castro
696
cm
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4 gentilmente por:
^
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�MARTHA, Maria Olivia B.
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
Central.
MARTORANO,
MARTO
RANO, Maria Angélica Carneiro
MASSAINE, Doraci Maria
veja
LEITE, Maria de Lourdes
MAX IM INO, Yeda Maria Santalucía
Santalucia
MAXIMINO,
veja
SPINELLI, Laila Gebara
MEHL, Regina Rosa
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ.
em Tecnologia.
MENDONÇA, Maria de Lourdes
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
Central.
MIRANDA, Suzana
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
Central.
MONTEAGUDO, R. M. T
MONTEIRO, Isane Therezinha Zahiuth
MONTEIRO, Keilá
Keila M.
veja
GOVEDICE, Celina C.
MORETTI, Dina Maria Bueno
MOURA, Beatriz
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ.
em Tecnologia.
DO SUL. Biblioteca
p.669
Grupo de Trabalho
DO SUL. Biblioteca
DO SUL. Biblioteca
p.437
p.627
p.655
Grupo de Trabalho
NASCIMENTO, Mirian Salvadore
veja
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.
NEIVA, Jucy
veja
CARVALHO, Elíxabet
Elixabet Maria Ramos de
NEVES, Angela Maria Crespo Queiroz
p.447
OLIVEIRA, Beatriz M. de
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
OLIVEIRA, Diva Maria Malucellí
Malucelli de
veja
697
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
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13
14
14
�ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
OLIVEIRA, Zita Catarina P. de
veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
PANDOLFI, Maria Fledy Lubisco
PANDOLFI, Maria Fledy Lubisco
veja também
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
PERRONE, Marília de Castro
veja
MARTAU, Mariza de Castro
PERRONE, Marília de Castro
veja também
ROZADOS, Flelen
Fielen Beatriz Frota
PETRY, Zahyra de Albuquerque ...
p.111
p.264
p.220
PIMENTEL, Cléa Dubeux Pinto
PINGARILFIO, Maria Nazaré F.
veja
ALLEVATO, Sonia Regina
PISANELLI, Regina C.
veja
GOVEDICE, Celina C.
p.576,p.685
POBLACIÖN, Dinah Aguiar
POBLACION,
POBLACIÓN, Dinah Aguiar
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de Educação
Educação ee Cultura.
Cultura.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria
POGGIANI, Marialice Metzker
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POPADIUK, Lucia Cavalcante
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em Tecnologia.
REDI, Maria Lúcia Müller
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em Tecnologia.
p.271
p.386
REIS, Maria Angela Lagrange M
RIBEIRO, Angela Lage
RIGOTTI, Luiz Alberto
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ROZADOS, Flelen
Fielen Betriz Frota
698
cm
1
Digitalizado
gentilmente
gentii
mente por:
11
12
13
14
�RIZZO, Cláudia
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SANTOS, Regina Iara M. dos
ROCHA, Sonia Corrêa
veja
MORETTI, Dina Maria Bueno
RODRIGUES, Virgínia de Castro
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ROSA, Malvina Vianna
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Central.
ROSA, Verônica dos Santos
ROZADOS, Helen Beatriz Frota
ROZADOS, Helen Beatriz Frota
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MARTAU, Mariza de Castro
p.609
p.81
SALVADOR, Solange D.
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SANTOS, Ornar Araújo dos
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NEVES, Angela Maria Crespo Queiroz
Oueiroz
SANTOS, Regina Iara M. dos
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Divisão
de Bibliotecas e Documentação & Processamento de Dados de São
Bernardo do Campo. (PRODASE)
SARACENI, Norma
veja
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
SARDA, Geruza Wacemberg
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MARQUES, Silvia Augusta
MAROUES,
SCALCO, Z.
•
veja
AGUIARI, C. S. A. L.
p.585
p.330
,
SCARCELLI, Ivone Cussi
veja
SILVA, Darcié
DarcIé Feher da
SCHREINER, Heloisa Benetti
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
669
cm
2
3
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4 gentílmente
11
12
13
14
�SCHREINER, Heloisa
Heloísa Benetti
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PANDO LF I, Maria Hedy Lubisco
PANDOLFI,
SCHULT, Maria da Luz Falce
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em Tecnologia.
SILVA, Carlos Luiz da
veja
PETRY, Zahyra de Albuquerque
SILVA, Darcié Feher da
SILVA, Miriam E. Pereira
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
SIMÃO,
SI
MÃO, Odete
veja
MORETTI, Dina Maria Bueno
p.513
SINDERMANN, Renate
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Central.
SIQUEIRA, Vilma L.
veja
GOVEDICE, Celina C.
SOUZA, Alvaro
Álvaro Luiz de
veja
VER RI, Gilda Maria Whitaker
SOUZA, Sebastião de
SPERRY, Suzana
SPILAK, Sonia M. P.
veja
GOVEDICE, Celina C.
SPINELLI, Laila Gebara
SPINOLA, Moacyr Roberto de Pinho
STINGEL, A.
veja
AGUIARI, C. S. A. L.
P-532
p.532
P-236
P-140
P-I^O
p.277
TOVAR, Maria Lúcia Taborda Ribas
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ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ. Grupo de Trabalho
em Tecnologia.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central
VASCONCELLOS, Newton Marcos
veja
700
cm
2
3
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�BERSANO, Miguel José
VASCONCELLOS, Newton Marcos
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GOVEDICE, Celina C.
VEIGA, Luís Carlos
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VER LE, Nanci
VERLE,
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MARTAU, Mariza de Castro
VERRI, Gilda Maria Whitaker
VITA, Helena Maria de Oliveira
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em Tecnologia.
VOGEL, Edi Paiva
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Central.
WADA, Madalena Sofia
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SPINELLI, Laila Gebara
WlLHELM, Dóris
WILHELM,
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Central. '
ZART, Juliana
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca
Central.
ZECHYNSKI, lima
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em Tecnologia.
701
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�índice de assuntos
AEROFOTOGRAMETRIA
recuperação de informações
fotografias aéreas
ARQUIVISTICA
p.157
P-168
p168
Associações de bibliotecários
veja
MOVIMENTO ASSOCIATIVO
AUTOMAÇÃO
catalogação
Marc II
catálogo
teses
ciências jurídicas
duplicatas
tratamento
empréstimo
sistemas de bibliotecas
BANCO de DADOS
Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (CFIESF)
projeto RADAMBRASIL
RADAMB RASI L
BIBLIOGRAFIA
humanismo
BIBLIOGRAFIAS
normalização
Brasil
BIBLIOTECAS BIOMÉDICAS
cabeçalhos de assuntos
indexação
países em desenvolvimento
P-24, p.45
P-24,
p.38
p.415
p.593
P-^^
p.190
190
p.330
p.220
P-157
p.132
132
P-71
P-^^
p.541
P-541
p.541
p.565
BIBLIOTECAS ESCOLARES
pesquisa
São Paulo
BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS
periódicos
usuários
BIBLIOTECAS PÚBLICAS
ramais
pesquisa de interesses
referência
coleção mínima
BIBLIOTECAS TÉCNICAS
p.296
p.477
p.140
p.316
p.287
P-458
702
cm
Digitalizado
^gentiimente
gentilmente por:
11
12
12
13
13
114
�BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
catálogos
processamento eletrônico
curso sobre orientação bibliográfica
teses
normalização
BIBLIOTECONOMIA
profissão
CABEÇALHOS de ASSUNTOS
Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz
CARRO-BIBLIOTECA
CATALOGAÇÃO
doações
registro
normalização
Brasil
p.415
p.367
p.386
p.665
p.541
p.264
p.13
CENTROS de DOCUMENTAÇÃO
Fundação Universidade do Rio Grande
gerontologia
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL
divisão comum de lugar
Brasil
R io Grande do Sul
Rio
utilização
vantagens
COOPERAÇÃO BIBLIOTECONÔMICA
catalogação por processamento eletrônico . . .
DISSEMINAÇÃO SELETIVA da INFORMAÇÃO
DOAÇÕES
registro
DOCUMENTAÇÃO
DUPLICATAS
controle por processamento eletrônico
EMPRÉSTIMO
controle por processamento eletrônico
SUDENE
ENSINO
Biblioteconomia
carro-biblioteca
currículo
FOTOGRAFIA AÉREA
P.71
p.71
p.
p.176,
176, p.469, p.498, p.552
p.236
p.552
p.p.111
111
p.111
p.111
p.109
p.109
.p.38
p.38
p.119
p.119
.p.p.13
13
p.685
p.685
.p.81
p.81
p.190
p.190
p.264
p.258
p.157
p.176, p.207
p.541
INDEXAÇÃO
Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz
Indexação coordenada
veja
UNITE RMOS
UNITERMOS
703
cm
2
3
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gentilmente por:
4 gentílmente
11
12
13
14
�p.207
p.685
índice KWIC
I'NDICE
INFORMAÇÃO
bibliográfica
controle
Brasil
científica
disseminação seletiva
documentária
serviços
sistemas
INFORMÁTICA
ciências jurídicas
indexação
SUDENE
SUDESUI
P-71
p.277, p.532
p.119
p.437, p.447
p.437, p.447
p.421, p.437, p.447
p.593
p.176
p.190
p.207
Keysort
veja
SISTEMA KEYSORT
Kwic
veja
índice kwic
1'NDICE
KWIC
Marketing
veja
MERCADOLOGIA
MATERIAIS ESPECIAIS
índice Kwic
projeto RADAMBRASIL
p.207
p.157
MERCADOLOGIA
planejamento de bibliotecas
MICROFILMAGEM
arquivos
eletroencefalograma
materiais especiais
SUDESUL
pareceres
ciências jurídicas
p.429
p.168
p.585
p.207
p.609
movimento
MOVIMENTO ASSOCIATIVO
associativo
grupos de trabalho
interiorização
regionalização
,. p.685
, p.669
,. p.669
ORIENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
ciências agrícolas
cursos
disciplina
PERIÓDICOS
bibliotecas especializadas
ciências agrícolas
. p.655
. p.367
. p.271
. p.477
. p.627
704
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�PESQUISA
bibliotecas escolares
São Paulo
p.296
p.296
Pesquisa bibliográfica
veja
ORIENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
PESQUISA CIENTIFICA
Biblioteconomia
metodologia
p.253
p.253
p.277
p.277
PROFISSIONALISMO
deveres
responsabilidades
p.665
p.665
p.665
p.665
PROJETO RADAMBRASIL
recuperação de fotografias aéreas .
p.
157
p.157
p.627
RECUPERAÇÃO de INFORMAÇÕES
catálogo do público
por processamento eletrônico
fotografias aéreas
materiais especiais
SUDESUL
unitermo
Companhia Flidro-Elétrica do São Francisco
p.513
p.220
REDE de BIBLIOTECAS
planejamento
p.421
REFERENCIA
bibliotecas públicas
coleção mínima
p.287
p.24
p. 157
p.157
207
SERVIÇO de TRADUÇÕES
Fundação Universidade do Rio Grande
Serviços de documentação
veja
CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
Serviços de informação
veja
INFORMAÇÃO: serviços
SISTEMA KEYSORT
projeto RADAMBRASIL
p.236
p.157
SISTEMAS de BIBLIOTECAS
processamento eletrônico
Pernambuco
Sistemas de informação
veja
INFORMAÇÃO; sistemas
INFORMAÇÃO:
p.330
p.353
705
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
4 gentílmente
11
12
13
14
�r
TESES
catálogos
1 ■p
■ processamento
rocessamento eletrônico
normalização
apresentação
THESAURI
construção
UNITERMOS
Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz
contratos de financiamento
Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco
USUÁRIOS
perfil
706
Digitalizado
gentilmente por:
p.415
p.386, p.655
P-91
p.541
p.220
p.119, p.140
�Estes ANAIS foram parcialmente patrocinados pelas seguintes Entidades:
- BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
- BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL - BRDE
- EDITORA GLOBO
- INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
- LIVRARIA EDITORA PORTO ALEGRE
- SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SUL -SUDESUL
- SUDESUL
-SUPERINTENDÊNCIA
\
Digitalizado
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gentiimente
�
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1155/cbbd1977_Volume2.pdf
db3e3e01bc7ddedfbd763f2710f0f560
PDF Text
Text
CDU 061.3.055.5(81 ):[02+002]
CpU
ANAIS
da
do
9? Congresso Brasileiro &
V Jornada Sul~Rio~Orandense
Sul-Rio-Orandense de
Biblioteconomia e Documentação,
DocumentaçãOf
Porto Alegre,
AlegrOf 3 a 8 de fulho
julho de 1977
Volume Z
Temárío Oficial
Temárto
cm
2
3
4
Digitalizado
gentilmente por:
♦
�COMISSÃO DIRETORA
Heloisa Benetti Schreiner, Presidente
Juliana Vianna Rosa, Vice-Presidente
Malvina Vianna Rosa, Relator-Geral
Maria Lúcia Fantin, Secretária-Geral
MEMBROS
Adda Drügg de Freitas
Cigié Bins Pinto
Hilcke Frederica Weis
HHcke
Liane Maria Wo
l/Volf
if
Maria Olivia Bandeira Martha
Maria Rita Webster de Bitencourt
Suzana Stolaruck
Stola ruck
COMISSÃO ORGANIZADORA
Maria Lúcia Fantin, Coordenadora
Leonora Geiss.Lund,
Geiss Lund, Secretária
Esther Eunice Lindemayer, Subcomissão de Apoio
Helena Maria de Araújo
Araujo Vianna Antunes, Subcomissão de Divulgação
Jussára Pereira Santos, Subcomissão de Cursos
Liane Maria Woif,
Wolf, Subcomissão de Finanças
Mara Hemb, Subcomissão de Relações Internacionais
Maria da Graça Pedreira Ibanez,
Ibahez, Subcomissão de Atividades Sociais
COMISSÃO TÉCNICA
Malvina Vianna Rosa, Coordenadora
Yacy Damiani Pinto, Secretária
RELATORES DE TEMA
Adda Drügg de Freitas
EHane
Eliane Miguel Keidann
Evangeline de Azevedo Veiga
Evangelina
Laura Corrêa Oliveira
Lilia Maria Vargas Lopes
Lourdes Grego! Fagundes da Silva
Maria Hedy Lubisco Pandolfi
Miriam Mara Dantur de Ia Rocha Biasotti
Sara Roitman Jacobson
Sully Brodbeck
Yeda Virginia Castro
SUBCOMISSÃO DE REDAÇÃO
Gloria Isabel Sattamini Ferreira
Miriam Pereira da Silva
Rosa Maria Gasta! de Menezes
Yacy Damiani Pinto
Digitalizado
gentiimente por:
gentilmente
LI
12
13
14
�, e>ívst5;; 0-©
0-Ö
ANAIS
DO
9° CONGRESSO BRASILEIRO
E
V JORNADA SUL-RIO-CRANDENSE
DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�Digitalizado
gentilmente por:
'I"
�CDU 061.3.055.5(18) = [02+002]
ANAIS
do
9? Congresso Brasileiro &
V Jornada Suí-Rio-Crandense
Suí-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação,
Documentação^
Porto Alegre, 3 a 8 de julho de 1977
PROMOÇÃO DA ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE BIBLIOTECÃRIOS
Volume 2
Temárío Oficial
Oficiai
Porto Alegre
1977
Digitalizado
gentilmente por:
�Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, 9., Porto Alegre, 1977.
Anais do 9. Congresso Brasileiro & V Jo£
Jo_r
nada Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e
Documentação. Porto Alegre, 3 a 8 de julho
de 1977.
Porto Alegre, 1977.
2v.
Promoção da Associação Riograndense de
Bibliotecários.
1. Bib1ioteconomia-Congressos.
B ib 1 i o te conomi a-Con gre s s os . 2. Documentaçao-Congressos.
ment ação-Congre s s os .
I Titulo.
CDU 061.3.055.5(81)
061.3.055.5 (81) ;[ 02 + 002]
O
Digitalizado
gentilmente por:
MScan
Sc a n
stem
Çcmclanniti»
Ciereaclancnto
_
�SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PAINEL'INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL'
Sistemas de Informação no Planejamento para o Desenvolvimento, por Murilo
Bastos da Cunha [DF]
p.7
ppl1
H
Sistemas Nacionais e Internacionais de Informação, por Célia Ribeiro Zaher
[Paris, FR]
Controle Bibliográfico Nacional, por Jannice Monte-Mor [RJ]
Automação em Sistemas de Informação, por Anna de Soledade Vieira [MG]..
A Informação em Ciência e Tecnologia e o IBICT, por Carlos Augusto de
Albuquerque [RJ]
Bibliotecas Públicas em Sistemas Nacionais de Informação, por Emir José
Suaiden [DF]
Bibliotecas Universitárias em Sistemas Nacionais de Informação, por Maria
Luisa Monteiro da Cunha [SP]
Arquivos em Sistemas Nacionais de Informação, por Nilza Teixeira Soares [DF]
DEBATES
p.67
p.93
p.107
PAINEL 'MOVIMENTO ASSOCIATIVO'
A FEBAB e o Movimento Associativo Brasileiro, por Esmeralda Maria de
Aragão [ba]
Comissões Nacionais, por Dina Bueno Moretti [SP]
Atuação das Associações, por Miriam Mara Dantur de Ia Rocha Biasotti [RS] .
Mercado de Trabalho para o Bibliotecário, por Murilo Bastos da Cunha [DF] .
p.117
p.127
p.136
p.139
p.22
p.28
p.34
p.41
p.48
PAINEL 'EDUCAÇÃO PARA BIBLIOTECONOMIA'
Diagnóstico para el Planeamiento de un Sistema de Adiestramiento Bibliotecário en Brasil, por Marietta Daniels Shepard [Washington, EUA]
Educação para Biblioteconomia a nivel de Graduação, no Brasil, por Maria
Antonia Ribas Pinke Belfort de Mattos [SP]
para Biblioteconomia a mvel
nível de Pós-Graduação, no Brasil, por.
por
Educação pata
Maria Martha de Carvalho [MG]
Library Science and Library Education in the Federal Republic of Germany;
some observations on the contemporary situation, by Paul Kaegbein
[Cologne, Alemanha]
Digitalizado
gentilmente por:
p.151
p.158
p.183
‘
p.189
�CONFERÊNCIAS PROFERIDAS
POR CONVIDADOS ESPECIAIS
Planeamiento de Sistemas de Bibliotecas en America Latina, segunda fase, por
Planeamíento
Marietta Daniels Shepard [Washington, EUA]
The Automated Bilingual Cataloguing Support System at the National
Library of Canada, by Mary Joan Dunn [Canada]
O Serviço de Pesquisas do Congresso na Library of Congress, por Janet M.
Biggs [RJ]
Biggs[RJ]
Developments in Indexing, by K.G.B. Bakewell [Liverpool, Inglaterra]
O Subsistema de Documentação e Informações Educacionais do INEP, por
Martha Albuquerque [DF]
Bibliotecas dos Cursos de Pós-Graduação em Educação no Brasil, estudo
comparado, por Antonio Miranda [DF]
Sistema de Informação Científica e Tecnológica do Exterior(SICTEX), por
Maria Esther de Araújo Coutinho [DF]
p.209
p.224
p.238
p.252
p.258
p.268
p.334
RESUMOS DO PAINEL 'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA'
CIENTfFlCA'
Sistema de Informação técnico-científica da EMBRAPA-SITCE, por Ubaldino
Dantas Machado [DF]
Sistema Nacional de Catologação e Indexação Automatizado, por Luiz Paulo
Albino & Maria ElisabethSalviati
AlbinoSt
Elisabeth Salviati [DF]
Comutação Bibliográfica, por Eugenia Maranhão Bettiol [DF]
Aquisição Centralizada, por Osmar Bettiol [DF]
Periódicos, por Rosa Edite L. Alves Pedreira [DF]
Resumos Informativos, por Aloizio de Arruda Pinto [DF]
RESUMOS DO PAINEL 'EMBRATER'
O Projeto Bracaris como Base do Sistema Brasileiro de Informação sobre
Pesquisa Agrícola em Andamento, por Jaime Robredo & Plácido F. Curvo
Filho [DF]
Uma Avaliação da Base de Dados AG
AGRIS
RIS como fonte de Referência Bibliográfica, por Jaime Robredo; Gladis Finkelstein e Renata N. Pereira [DF] ..
Uma Avaliação do Serviço de Bibliografias Personalizadas em Agricultura
(BIP/AGRI), por Jaime Robredo; Yone S. Chastinet; Paulo R.A. Lobo;
Yukio Tsukada; Marlene de Oliveira [DF]
A Implantação da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico do sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola — SN IDA; uma avaliação,
cipnal
por Yone S. Chastinet; M. Fátima D. Lobo; Marli A. Câmara; Ignez R.
Cezar [DF]
DECLARAÇÃO FINAL
RECOMENDAÇÕES
fNDICES DE AUTORES
índices
Digitalizado
gentilmente por:
p.341
p.341
p.342
p.342
p.342
p.343
p.347
p.348
p.349
p.350
p.353
p.357
p.359
�APRESENTAÇÃO
Neste secundo
segundo volume dos ANAIS do 9.° Congresso Brasileiro e V Jornada
Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação foram publicados os trabalhos
encomendados para o painel sobre "integração
"Integração do Sistema de Informação
informação no
Desenvolvimento Nacional", tema centra!
centrai do Congresso, e os debates verificados, as
conferências proferidas nos painéis "Movimento Associativo" e "Educação para
Biblioteconomia". Também foram incluídas as conferências de convidados especiais, os
resumos de trabalhos apresentados nas reuniões da EMBRAPA
EMB RAPA e EMBRATER e, por
último, a declaração fina!
finai e recomendações aprovadas pelo plenário na sessão de
encerramento do Congresso.
Cerca de 1.350 profissionais reuniram-se, tendo oportunidade de expor e discutir
problemas de interesse comum.
Dos 54 trabalhos pertencentes ao temário livre, incluídos no primeiro volume dos
ANAIS, 52 foram apresentados. Apenas 2 deixaram de ser relatados por ausência dos
respectivos autores, não constando da pauta das sessões. Foram eles:
1. AYMARD, Michel;
Michei; LOPES, Isabel Fernandes; BARSOTTI, Roberto /SP/ Regras e
critérios para a construção de thesauri monolingues especializados; proposta de
normas.
Z MACEDO, Celeste de Azevedo /PE/ A integração dos sistemas de informação no
2
desenvolvimento nacional sua rapidez e eficácia dependem da consciência e
responsabilidade profissional dos bibliotecários.
Cumprindo a programação, dezessete cursos foram realizados, dos quais
participaram 1253 profissionais.
Organizamos e oferecemos ambiente para comunicações, debates, aprendizado.
Coube aos participantes comunicar, debater, estudar, concluir e recomendar.
9. °
® Congresso Brasileiro e V Jornada Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e
Documentação
Digitalizado
gentilmente por:
�CON‘-£:HÍNCtAÍ%f>HO. uai;»..*-';
POR CONV!DA!:ííJÍ, ÍVirc;
■
P!«'»eamÍ6nto d«
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Ü Servf..o uV: PcKfLiissi !ic. V.o: OÂOATMBè3P!<{A
Blifgi [RJ?
OevffloDfnams in ímiexinQ, by K.G.B BaV* •.
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aob atiwAw bonui^ MmwV. •
9 6\W,OtVQ3QSd<\àtíi a’o 9««AK-.R.1Õ'0\R \«?ob, bfeqfti'sainV'
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loboonaitiotin«
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SISTEMAS DE INFORMAÇAO NO PLANEJAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO
MURILO BASTOS DA CUNHA-CRB-1/180
Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia
Bibliotecário do Ministério das Minas e Energia (Brasília)
RESUMO
A necessidade de informação como uma das características do mundo
moderno. O impacto da explosão bibliográfica ea
e a transformação da informação como um dos elementos impulsionadores do desenvolvimento sócio-econômico. Diretrizes que poderão ser seguidas pelo Brasil no tocante à informação científica e tecnológica: 1 — implantação de uma política nacional de
informação, 2 — fortalecimento dos organismos de informação, 3 — utilização
da automação bibliográfica e 4 — formação de mão-de-obra qualificada. O
sistema de informação como instrumento de utilização racional de recursos
humanos, financeiros e bibliográficos.
"Conhecimento é poder" (Bacon)
"Informação é dinheiro" (Azgaldov)
1 — A necessidade de informação
À medida que o homem foi evoluindo ao longo de sua história ele foi acumulando
suas experiências e descobertas através de registros que continham parte ou a íntegra de
informação relacionada com tais eventos. Dos primitivos tabletes de barro ao^
aoí modernos
discos magnéticos mais dé
de 4.000 anos transcorreram. Entretanto, com o passar dos anos,
uma característica no homem é cada vez mais enfatizada: a necessidade de informação.
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�Hoje se produz e se consome incessantemente a informação. Toda a atividade do momento — seja industrial, científica, comercial, educacional ou outra — está inserida num meio
ambiente cada vez mais complexo e baseada num fluxo crescente de informação, entramos na era da informação.
Essa necessidade é provocada por uma série de fatores tais como:
como;
a) o número de cientistas existente na atualidade é talvez semelhante ao número
que existiu em toda a história da humanidade. Especialistas em história da ciência, como
Solla Price', afirmam que 80 a 90% do total de cientistas da humanidade estão vivos no
momento;
b) a multiplicação das áreas científicas e especialidades técnicas que se iniciou com
a revolução industrial, continua nos nossos dias, acarretando o incremento da produtividade intelectual;
c) o crescimento do número de estabelecimentos de ensino em todos os níveis, bem
como a melhoria do nível de qualificação dos recursos humanos, aumentando sobremaneira a força produtiva da humanidade;
d) a ampliação e rápida evolução tecnológica dos meios de comunicação, possibilitando cada vez mais a "aldeia global";
e) a competividade acirrada no comércio internacional obrigando as empresas a
manterem complexos sistemas de informação processados por computador. Como por
exemplo, podemos citar as dinâmicas empresas japonesas que possuindo "escritórios espalhados pelos cinco continentes tem possibilidade de apresentar, sempre que necessário,
um conjunto de dados capazes de situar com margem de erro inferior a 15%, qual será o
comportamento de um determinado produto num certo mercado nos próximos seis meses
ou um ano"^.
ano"*.
Todos estes fatores — além de tantos outros — causaram grandes impactos na nossa
área. É por demais conhecido o fenômeno do crescimento da literatura científica e
tecnológica, também chamada de "explosão bibliográfica" e, talvez muito mais difícil de
controlar do que a sua irmã "explosão demográfica, termo que se consagrou a partir de
1948 quando foi apresentado pela primeira vez na Royal Society Conference on Scientific
Information realizada em Londres.
Em termos quantitativos a explosão bibliográfica realmente impressiona, pois desde
o aparecimento dos primeiros periódicos científicos em 1665 — Journal des Savants, em
Paris, e Philosophical Transactions of the Royal Society, em Londres — e do primeiro
periódico de resumos em 1830 — o Pharmaceutical Zentralblatt — o número de documentos científicos tem crescido de forma exponencial.
Na área de Química, por exemplo, o tempo para a produção de um milhão de
resumos pelo Chemical Abstracts vem sendo reduzido a uma alta velocidade (quadro n.°
1).
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�Quadro n.° 1 — Produção de resumos no Chemical Abstracts
Resumos indexados
Tempo decorrido
°
milhão de re
32 anos
(1907-1938)
° milhão de re
18 anos
° milhão de res
8 anos
°
milhão de res
4 anos
e 7 meses
3 anos e 2 meses
1.
2.
3.
4.
5i° milhão de resumos
fonte: dados coligidos por Russel Rollet editor do Chemical Abstracts
Em 1975 foram indexados no Chemical Abstracts 392.234 resumos; em 1976,
390.095 e, em 1977 (até 7 de março), cerca de 65.148, demonstrando que é possível que
sejam ultrapassados os 400.000 resumos.
O número de revistas científicas deve girar hoje em torno de 100.000 títulos.
Quanto aos livros, apesar do conceito já enraizado de que a leitura está ameaçada pelos
meios de comunicação eletrônica de massa (principalmente pela televisão) também tem
apresentado bons índices de crescimento no que tange à produção mundial de novos
títulos. A Bolsa do Livro de Frankfurt informa que "em 1974 foram editados 571 mil
livros novos, contra 426 em meados dos anos 60 e 269 mil em 1955"^.
Na metade desta década é provável que a produção de artigos científicos e tecnológicos sobre todos os assuntos seja, segundo Anderla“*,
Anderla^, da ordem de 2.000.000 por ano, ou,
em outras palavras, cerca de 6.000 a 7.000 itens por dia de trabalho", ou 250 a 290 por
hora, ou 4 a 5 documentos por segundo.
Com a recente crise do petróleo, com o aumento do preço do papel e das tarifas
postais, com o surto inflacionário comum a quase todos os países, é possível que o
percentual de crescimento dos artigos científicos reduza um pouco. É interessante mencionar os estudos que estão sendo elaborados pela Chemical Society da Inglaterra sobre
novos formatos para apresentação dos periódicos futuros. Qs resultados, ainda em fase
experimental, nos mostram que o periódico científico dos próximos anos, poderá/talvez,
poderá, talvez,
ser editado sob a forma de sinopse acompanhada de microfiches
microfichas ou de redução tipográfica
("miniprint").
2 — Informação e desenvolvimento nacional
Para poder fazer frente à "poluição informacional" e ser possível o acesso a essa
enorme quantidade de documentos, a informação precisa ser organizada, isto é: seleciona- >
da, analisada, armazenada, difundida e avaliada.
"À semelhança da energia e das matérias primas, a informação científica e tecnológica é um recurso nacional e, como tal, é crucial para o desenvolvimento econômico e
social de uma nação"^. Diferentes grupos de pessoas estão interessados neste tipo de
informação, cada um sob seu próprio ponto de vista, mas todos tipicamente motivados
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gentilmente
�pelo desejo consciente ou inconsciente de obter algum proveito, algumas vezes até mesmo
sob o aspecto econômico. "Pesquisadores, técnicos, homens de empresa ou de governo e
demais interessados estão todos, de certa forma, a par dos atributos econômicos da
informação"*. Este novo conceito — introduzido nos últimos anos — faz com que a
informação"®.
informação seja vista como uma mercadoria; para adquiri-la é necessário dispender dinheiro. Assim, o controle do acesso às fontes de informação transformou-se numa nova forma
de colonização das nações e das organizações, tendo, por conseguinte, enormes reflexos
na segurança nacional.
Se concordamos com a afirmação de que o governo é responsável pelas infra-estruturas nacionais, ele também é responsável pela estrutura informacional. "Portanto, cabe
aos governos colocar a informação a serviço da sociedade, com o fim de:
I — facilitar sua utilização por todos os habitantes do país, sejam quais forem seu
nível cultural, grau de escolaridade, formação acadêmica ou profissão;
II — instruir adequadamente os usuários para que obtenham os maiores benefícios
dessa informação;
III — fazer com que a informação se converta em um dos apoios da educação em
todos os níveis e especialmente da pesquisa e da educação permanente;
IV — dispor de dados, informes, estudos e avaliações necessários ao próprio governo
para enfrentar seus problemas e projetos"’.
Embora com freqüência se pense em termos de desenvolvimento sócio-econômico
sócio-econòmico
sem se atinar para a idéia de que esse desenvolvimento deverá ser baseado numa informação relevante e rápida, o certo é que ela constitui, nos dias de hoje, um elemento impulsionador — permanente e seguro — em todos os setores de um país. Assim, a informação
científica e tecnológica surge como importante elemento para que um governo possa
permitir-se ao luxo de deixá-la entregue aos caprichos de uma maturação histórica muitas
vezes não tão dinâmica.
A informação, como um dos suportes para o desenvolvimento harmônico de todos
os setores da vida nacional exige do governo e das organizações a adoção de uma série de
medidas que possibilitem sua existência normal e dinâmica. O incentivo da estrutura
informacional por parte do governo e das organizações, especialmente nos países em
desenvolvimento não é simplesmente aconselhável, mas, acima de tudo, uma obrigação
irrefutável.
Numa época onde a rapidez é a tônica, é preciso ter-se em mente que uma progressão lenta irá acumulando um atraso crescente e cada vez mais irreversível em relação ao
pequeno grupo de países desenvolvidos. Portanto, para diminuir esta lacuna é preciso
ressaltar que se faz necessária uma urgente tomada de decisão governamental na área da
informação.
Em reunião realizada em junho de 1970, os ministros europeus encarregados da
política científica mencionaram no documento final® que "os sistemas de informação
científica e tecnológica têm uma importância capital para o potencial nacional de pesquisa, notoriamente para a aplicação eficaz dos resultados da pesquisa". Assim, os países em
desenvolvimento precisam se conscientizar de que, se não preocuparem e agirem agora
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�com maior grau de seriedade na montagem dos sistemas de informação, a lacuna tecnoló-p
tecnológica (“technological
("technological gap") será acrescida de outra, a informacional ("informational gap"),
de matizes diferenciais tão dramáticas quanto a primeira.
As regras para a manutenção do "status quo" do subdesenvolvimento de um país
por parte dos desenvolvidos, segundo Vidal^, poderá ser feita de duas maneiras:
I — nunca dar aos subdesenvolvidos os meios de pesquisa científica e formação de
tecnologia própria;
II — impedir o aparecimento de pesquisa científica e tecnológica próprias, oferecendo a esse país, moderada e seletivamente os resultados da pesquisa ("know-how") e nunca
os métodos e processos de pesquisa ("know-why").
3 — Informação no ambiente brasileiro
Vimos no item anterior que a informação vem crescendo de importância, transformando-se num verdadeiro insumo econômico. Georges Anderla*®
Anderla* ° afirma que o conceito
de informação científica pode ter três diferentes abordagens, a saber:
iI — Tradicional
informação = entrada e saída da pesquisa e desenvolvimento (R & D)
— a informação científica e tecnológica, exclusivamente a serviço de algumas comunidades científicas e tecnológicas e, principalmente, informações em surgimento nestas
comunidades.
II — Sócio-cultural
informação = conhecimento
— portanto, a transferência de informação equivale a transferência de conhecimento
a serviço de uma variedade de atividades, provendo novos conhecimentos.
III - Global
in-Global
informação = recurso básico
— reunindo a duas abordagens anteriores, a informação pode ser considerada como
recurso básico ao mesmo tempo que é ligação entre uma série de atividades, estando a
serviço de todos: sociedade, organizações e indivíduos.
Como se observa, qualquer uma das abordagens acima está impregnada de características relevantes que extrapolam as quatro paredes de uma biblioteca e se transformam
em real responsabilidade dos dirigentes nacionais. Entretanto, quais serão as ações do
governo — a nível federal e estadual — na aceitação das responsabilidades que lhe são
inerentes na promoção da informação científica e tecnológica? No caso brasileiro, quais
seriam estas diretrizes? Apresentamos a seguir, aquelas que, ao nosso ver seriam as mais
importantes, a saber:
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�3.1 — Política nacional de informação
Há necessidade urgente de uma definição e implantação de fato de uma política
nacional de informação.
Em 1970 a administração federal incluiu no proqtama
proqrama áe Metas e bases para a ação
governamental^ * a criação do Sistema Nacional de Informações sobre Ciência e Tecnologia (SICT), que contaria com a colaboração dos ministérios do Planejamento (hoje, Secretaria do Planejamento), Relações Exteriores, Indústria e Comércio, Aeronáutica e do
Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Um ano depois (1971), com a introdução do /
Plano Nacional de Desenvolvimento^
Desenvolvimento^^^ estava prevista a implantação do Sistema Nacional
de Informação Científica e Tecnológica (SNICT), evolução natural do SICT). Conforme
relata João Frank da Costa^
Costa* ^ o CNPq criou um grupo para estudar a implantação do
SNICT e que, após quase dois anos de estudos, apresentou suas conclusões e uma minuta
de decreto que foram encaminhadas à Presidência da República, onde certamente foram
engavetadas por algum burocrata.
Em dezembro de 1974 é aprovado o // Plano Nacional de Desenvolvimento^que
não mencionava explicitamente um sistema nacional de informação, mas informava que o
CNPq iria sofrer transformações no sentido de ser dotado de "flexibilidade administrativa
e financeira" — isto é, tentar amenizar as disfunções burocráticas — o que realmente vem
acontecendo, transformando-se em fundação com a denominação de Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (mantendo a sigla CNPq). Nestas alturas, o
SNICT tal como foi planejado em 1973 não teria condições de surgir ofiçialmente.
oficialmente. Isto
foi confirmado, pois, com a aprovação em março de 1976 do // Plano Básico de Desenvolvimento Cientifico
Científico e Tecnológico^^ a idéia sistêmica unitária foi abandonada, com o
surgimento de dois grupos;
grupos:
I — Informações centralizadas
A serem elaboradas dentro do CNPq sob a coordenação do Sistema Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (SNDCT);
II — Informações descentralizadas
De responsabilidade de bibliotecas, redes e sistemas de informação de alguns organismos, tais como: Ministério da Indústria
indústria e Comércio, Instituto Nacional da Propriedade
Industrial, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Ministério das Relações Exteriores, Secretaria Especial do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
Serviço Federal de Processamento de Dados, Petrobrás, Financiadora de Estudos e Projetos, Centro Técnico de Aeronáutica, Instituto de Pesquisas Rodoviárias, Superintendência
de Desenvolvimento da Pesca, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia, Instituto de Matemática Pura e Aplicada e do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Bahia.
O antigo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), criado em
1954, após ter contribuído enormemente com uma série de realizações apesar de todas as
crises, em 1976, foi transformado no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) através da Resolução CNPq n.° 30, de 15 de março de 1976. "Uma
nova política como a proposta pelo IBICT implica que os atuais serviços bibliográficos e
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�de informação deverão operar em níveis mais funcionais e pragmáticos, requerendo crescentes e substanciais investimentos. Recursos financeiros para a informação científica e
tecnológica deveriam fazer parte de todos e de cada programa de pesquisa no país; isso
implicando que as instituições deveriam trabalhar em forma mais cooperativa mediante
deveres e direitos mais definidos no compartilhamento das atribuições das redes e sistemas
de informação"*
informação"'
Entretanto, pelo que temos observado o novo ideário planejado pelo IBICT ainda
não se concretizou. Será que o "fazejamento" é tão difícil? Será que após sete anos de
planos, discussões, marchas e contra-marchas, o sistema nacional de informação (ex-SICT,
ex-SNICT e o atual SNDCT) ainda é uma miragem? Será que, à semelhança da passagem
bíblica, ultrapassamos os sete anos de vacas magras e entraremos no período de vacas
gordas?
Tais perguntas são angustiantes. Demonstram uma preocupação quanto à mudança
de comportamento do governo quanto ao problema da informação. Acreditamos ter
chegado a hora de serem mostradas aos interessados pelo problema da informação científica e tecnológica as dificuldades existentes, ser adotado um diálogo mais aberto, onde se
apresentem críticas e sugestões sobre tão relevante tema para o atual estágio de desenvolvimento brasileiro.
3.2 — Fortalecimento dos organismos de informação
Grande parte das críticas que se fazem quanto ao funcionamento das bibliotecas,
centros de documentação e informação são derivadas da falta de apoio dentro das próprias organizações onde eles se localizam. A limitada capacidade operativa resulta de
condicionamentos, sejam financeiros ou administrativos, que provocam redução no nível
qualitativo dos serviços fornecidos.
É comum, quando ocorrem cortes nos orçamentos das instituições, reduzir primeiramente, recursos alocados para material bibliográfico. Livros, periódicos e demais materiais imprescindíveis deixam de ser comprados, absurdos entraves burocráticos são introduzidos para dificultar a importação desses materiais. Como um leitor, pesquisador ou
qualquer outro tipo de usuário da informação poderá acompanhar a evolução da literatura
de sua área?
Assim, os responsáveis pela disseminação da informação ficam impedidos de fornecê-la de forma atualizada e relevante. A área da informação — devido ao seu grande efeito
multiplicador — necessita e deve ser olhada como setor prioritário por parte dos dirigentes. É necessário que os organismos de informação sejam encarados não como meros
setores improdutivos, de despesas supérfluas, mas, como setores onde os gastos sejam
encarados como investimento.
É importante também que haja um mínimo de continuidade administrativa a fim de
evitar que os organismos de informação, alguns deles assessorados por peritos estrangeiros,
como o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (INPI), tenham suas atividades reduzidas drasticamente.
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�3.3 — Utilização da automação
Tendo em vista o acentuado volume da literatura científica e tecnológica e a impossibilidade, em alguns casos, de continuar com a utilização dos processos tradicionais de
recuperação da informação, é mister pensar na aplicação das modernas técnicas de automação. Entretanto, apesar da visível importância da automação na área dos registros
políJca cautelosa pois, devido aos altos custos
bibliográficos há necessidade de uma políüica
envolvidos, a^
a automação — se fôr utilizada indiscriminadamente — poderá acarretar prejuízos incalculáveis. São conhecidos no Brasil alguns exemplos em que bibliotecas isoladas
e despreparadas embarcaram na aventura da automação. Num país onde a pobreza bibliográfica, em termos qualitativos e quantitativos, é quase regra geral, a automação não pode
ser o objetivo prioritário, da maioria dos organismos de informação.
Contudo, a automação não pode ser marginalizada. Precisamos e devemos fazer uso
dela dentro de nossas instituições. É necessário incentivar a pesquisa de "software" aplicado aos problemas bibliográficos, a exemplo do projeto SIRI (Sistema de Recuperação da
Informação) desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a operacionalização do formato catalográfico CALCO ora em curso na Biblioteca Nacional/Centro de
Informática do Ministério da Educação e Cultura (ClMEC).
(CIMEC). É vital aproveitar a experiência brasileira adquirida dentro de algumas instituições na área de automação, tais como da
Escola de Engenharia de São Carlos, do Centro de Informações Nucleares (CIN), do
PRODASEN e do Ministério do Interior.
Porém, como já afirmava Alfredo Hamar em 1975, "vem se tornando muito necessária a intensificação da comunicação entre os que adotam a automação. Se justifica a
implantação de grupo de trabalho pelo menos com a função de incrementar o intercâmbio
de experiências e tecnologia"*
Com o incremento do nível de cooperação entre os
diversos especialistas na área da automação, acreditamos que possa haver um desenvolvimento mais racional do setor.
A participação em sistemas de informação, seja a nível internacional (como o INIS
ou AGRIS)
AG RIS) ou a nível nacional (como o Ministério do Interior, o PRODASEN e EMBRAEMB RAPA) é uma fórmula que deve ser utilizada com maior freqüência pelas bibliotecas brasileiras como meio de se ter acesso mais rápido à informação armazenada em arquivos magnéticos. A automação para uso em processos técnicos cooperativos, semelhante ao Ohio
College Library Center (OCLC), ou para usos variados como ocorre na British Library
Automated Information Service (BLAISE), são modalidades que, em futuro não muito
distante, deverão ser implantadas no Brasil com intuito de se evitar a duplicação de
esforços.
3.4 — Formação de mão-de-obra
Um dos elementos primordiais em qualquer tipo de atividade é o elemento humano.
Nesta área não se pode improvisar ou adotar medidas paliativas de efeitos precários ou
temporários. É necessário pois, formar especialistas que possam entender e resolver os
problemas da informação bibliográfica da atualidade brasileira.
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�É sabido que a carência de recursos humanos capacitados é um problema comum a
todos os setores, sendo uma característica peculiar dos paises em desenvolvimento. Em
1974, já estávamos preocupados com o grande déficit de bibliotecários, que à época,
atingia a 19.022 profissionais*^.
profissionais^^. Hoje, apesar de já existirem 28 escolas de graduação em
Biblioteconomia e 4 de pós-graduação, acreditamos que o déficit ainda continue bastante
assustador.
Podemos dizer mesmo que o déficit de recursos humanos na Biblioteconomia é
crônico em todos os seus três níveis. Não temos escolas de ensino profissionalizante em
número suficiente para a formação do técnico de nível médio necessário à consecução das
tarefas rotineiras da biblioteca. As escolas de graduação — 21% delas fundadas nos últimos
três anos — necessitam aumentar o percentual de professores com tempo integral, introdução de pesquisa teórica e prática, adoção de novos conceitos biblioteconômicos e reduzir
a ênfase em disciplinas técnicas tradicionais. Na parte de pós-graduação o déficit é também tremendo, o número de mestres não ultrapassa a 60 e temos somente um profissional
com a habilitação a nível de doutorado.
Com este quadro desolador, cumpre às instituições públicas e privadas incentivar o
desenvolvimento qualitativo do seu pessoal da área de informação, melhorar a escala
salarial e, principalmente, eliminar dos postos-chave os amadores que não possuem
nenhum tipo de formação relacionado com a Ciência da Informação.
4 — Conclusão
Para enfrentar os problemas da explosão documental, dos altos custos da automação, da dispersão da informação pelos diversos veículos uma das soluções mais viáveis, no
momento, é a utilização de sistema de informação. Numa época de recursos financeiros
escassos é impossível continuar com a política de desperdício, de catalogar novamente um
documento idêntico existente em bibliotecas da mesma cidade ou região; de duplicar
assinaturas caríssimas de periódicos estrangeiros onerando o país com a evasão de divisas;
de duplicar a indexação, para uso restrito, de revistas nacionais e estrangeiras; e de
adquirir documentos nem sempre relevantes para com os objetivos da organização.
Assim, o enfoque sistêmico é a forma aplicável também aos organismos da informação. É claro que a estrutura sistêmica não é uma panacéia que possa resolver todos os
nossos problemas; há necessidade de que, indivíduos e autoridades, aumentem o grau de
cooperação e pensem na otimização do sistema como um todo e não parte dele.
Os marcos conceituais do NATIS/UNISIST precisam ser encarados em toda a plenitude no sentido de fazer com que os "que trabalham em atividades políticas, econômicas,
científicas, educativas, sociais e culturais recebam a informação necessária que lhes permita prestar a toda a comunidade a sua máxima contribuição"*^.
contribuição"* ’.
Os sistemas de informação, bem estruturados e dinâmicos, providos de recursos e
imunes ao perigo da falta de continuidade administrativa dos programas planejados, poderão dar grandes contribuições no planejamento para o’
o desenvolvimento harmônico das
Nações. Compete pois, a todos, incentivar e colaborar para a implantação dos sistemas de
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�informação a fim de que a informação transforme, de fato, num recurso vital que possa
ser utilizado no tempo, na quantidade e com a precisão exigida por necessidades específicas.
ABSTRACT
Information needs as an important characteristic of modern world. The impact of
bibliographic explosion and the transformation of information
Information as an estimulating element
of social and economic development Suggestions of a guidelines which may be adopted
by Brazil in terms of scientific and technological information:
Information: 1 — improvement of a
national information
Information policy, 2 — encouragement of information
Information organizations, 3 — use of
bibliographical automation and 4 — education of qualified manpower. The information
Information
system as a tool for rational use of human, financial and bibliographical resources.
System
5 — Referências
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science, big science.
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\JJ
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Brasilia 1(2):97, jul./dez. 1973.
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2(11:15-24, jan./jun. 1974.
2(1):15-24,
19. NATIS notícia. Boi. UNESCO Bibl. 29(3);
29(3): 122-3, mayo/junio 1975.
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�SISTEMAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE INFORMAÇÃO
CÉLIA RIBEIRO ZAHER
Diretora da Divisão de Promoção ao Livro e
Estímulo ao Intercâmbio Cultural Internacional da UNESCO
Em nome do Diretor Geral da UNESCO, Sr. Amadou Mahtar MBou e em meu
próprio nome, desejo felicitar a Comissão Organizadora deste Congresso pela seleção do
tópico "INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL", como tema central deste conclave, bem como auspiciar o maior
sucesso nas suas deliberações, e agradecer o convite que me foi feito para aqui apresentar
um trabalho sobre esse assunto de tanta atualidade e interesse para a UNESCO.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO),
de acordo com seu ato constitutivo, tem como um de seus mandatos o de tratar de
assuntos referentes à disseminação do conhecimento e à permuta de informação e de
documentação; com esse objetivo, tem-se preocupado durante o último decênio, em
encontrar soluções sistemáticas para os problemas cada vez mais complexos de seleção,
controle e disseminação da informação entre indivíduos; e em buscar um reequilíbrio na
circulação entre países ricos em informação e países carentes de informação — o que
permitirá novas perspectivas às sociedades menos favorecidas e à almejada igualdade entre
os povos.
Com esse fim, a UNESCO desenvolveu diversos sistemas especializados de informação, nos campos de sua atuação, que respondem às solicitações de seus Estados Membros
e visam a preencher lacunas em matéria de informação.
Esses sistemas são conhecidos como:
lERS — Sistemas de Recuperação da Informação em Educação.
SPINES — Sistema de Permuta de Informações sobre Política Científica e Tecnológica.
WISI — Sistema Mundial de Informação no Campo da Informática.
,
]
DARE — Sistema de Recuperação Automática da Informação em Ciências Sociais e
Humanas.
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�ISORID — Sistema Internacional de Pesquisas em Documentação.
DEVSIS — Sistema de Informação em Ciências do Desenvolvimento.Desenvolvimento.
Esta diversidade de sistemas especializados demonstra o grande desejo dos países de
envidar esforços em torno de soluções conjuntas que permitam a todos os países utilizar
ao máximo esse "bem" essencial de nossos dias — a Informação. Este anseio se reflete
também na criação de sistemas em outras agências das Nações Unidas, tais como:
AGRIS
AG
RIS (Sistema Internacional de Informação para a Ciência e Tecnologia Agrícolas), na FAO.
INIS (Sistema Internacional de Informação Nuclear), na Agência Internacional de
Energia Atômica (AlEA),
(AIEA), que cobrem campos de ação diretamente ligados às suas atividades.
Essa proliferação — conseqüência natural do grande interesse que desperta o problema do controle da informação especializada — levou a UNESCO a procurar, também,
soluções globais com a finalidade de harmonizar e interligar sistemas através de uma
estreita cooperação internacional, dentro dos preceitos do programa INISIST — Sistema
Mundial de Informação Científica; e, dentro dos preceitos do NATIS — Sistema Nacional
de Informação, buscar o equilíbrio e a coordenação entre os pontos focais existentes em
cada país, com o fim de evitar a duplicação e obter o máximo de rendimento, a nível
nacional, para que cada país possa beneficiar-se e participar plenamente dos programas
internacionais presentes e futuros.
Estes dois programas — UNISIST e NATIS — indicam soluções para a problemática
de harmonização e acesso à informação disponível nos países industrializados e visam a
auxiliar os países em desenvolvimento a se organizarem, aumentando, asshn,
assim, o seu potencial de acesso e de participação.
Ambos os programas lançados pela UNESCO, em 1971 (UNISIST), e em 1974
(NATIS), funcionam como catalizadores na promoção dos veículos de informação junto
aos meios governamentais, atraindo a atenção para o problema de falta de infra-estrutura
de informação nos respectivos países e da ausência de planejamento, que impedem o
desenvolvimento ideal das bibliotecas, centros de documentação e arquivos.
Este Congresso, que hoje se inicia, é mais uma prova do interesse suscitado em
torno desse magno problema nos meios profissionais, em soluções que possam servir de
apoio à ação governamental.
O lançamento e desenvolvimento do programa UNISIST levou muitos países a criar
comissões nacionais para analisar e implementar as metas estabelecidas dentro desse marco conceituai, o que vem resultando na conscientização do papel da informação científica
e tecnológica no progresso nacional e orientando a trajetória dos sistemas criados em
países industrializados. A esta força propulsora veio aliar-se o programa NATIS, que
permite aos países analisar, através de suas metas, a situação de seus recursos físicos e
humanos e guiá-los nas etapas a serem percorridas para alcançar o objetivo final: a criação
de um sistema integrado de informação que tire o máximo proveito dos recursos existentes e seja capaz de fornecer aos usuários a informação precisa no momento exato.
No intuito de auxiliar os países e alcançarem essa meta, a Conferência Intergovernamental sobre Planejamento das Infra-Estruturas Nacionais de Documentação, de Bibliote23
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�cas e de Arquivos, ao aprovar o conceito e os objetivos do NATIS, recomendou à UNESCO que enviasse aos Estados Membros, antes de dezembro de 1976, diretrizes gerais,
tendo em vista a organização de sistemas nacionais de informação e, conseqüentemente,
que os governos criassem, até dezembro de 1976, órgãos apropriados nacionais de coordenação, dotados de poderes e de responsabilidades bem definidos, visando ao estudo detalhado de todos os problemas pertinentes, bem como a elaboração de planos para a criação
efetiva de sistemas compatíveis com as diretrizes elaboradas pela UNESCO para esse fim.
De acordo com essa recomendação, o Secretariado da UNESCO, elaborou (com o
auxílio de grupos de especialistas e órgãos profissionais competentes) e publicou uma
auxíiio
série de guias NATIS que cobrem os seus principais objetivos. O
0 primeiro trata dos
aspectos de uma Política Nacional de informação, descrevendo os métodos de planejamento do NATIS, e mostrando a necessidade de avaliar a situação nacional e os meios de
elaborar um plano de informação de maneira a torná-lo uma realidade.
O segundo, Conceituação e Planejamento de Sistemas Nacionais de informação,
0
Informação, visa
a encorajar os governos que estão conscientes da necessidade de estabelecer sistemas
nacionais de informação (NATIS) como instrumentos indispensáveis para assegurar o bem
estar econômico, cultural e social de seu país, isto é, criar mecanismos que permitam
alcançar esta meta. É dada ênfase aos países em desenvolvimento, onde a organização de
serviços de informação podem ter uma importância vital na adoção de políticas
pol íticas educacionais e industriais.
O terceiro documento da série, intitulado Estabelecimento de uma Base Legislativa
0
para a Implantação do NATIS, faz uma revisão dos problemas resultantes de uma legislação obsoleta, e mostra a necessidade de sua atualização, analisando qual a legislação
específica necessária a um plano geral de todos os tipos de bibliotecas: nacional, acadêmica, educacional, especializadas, públicas e, de sistemas de arquivos públicos e nacionais.
Abrange, também, o problema de legislação relacionada com a formação de profissionais
para o NATfS.
NATIS. Este documento destina-se, como os demais, a servir de orientação à açio
ação
necessária à criação e funcionamento do sistema nacional.
É de se esperar que esses guias ofereçam aos Estados Membros da UNESCO, desejosos da implementação do NATIS, em seus respectivos países, uma base para seus estudos e
efetiva ação normativa.
Paralelamente, a UNESCO, a fim de incentivar essa ação, publicou diversos artigos
no Boletim da UNESCO para as Bibliotecas sobre a situação atual em diversos países e
organizou ou apoiou reuniões e conferências regionais sobre o assunto. Gostaria de mencionar aqui, algumas dessas reuniões e os resultados que delas decorreram. A Reunião
Regional de Especialistas sobre Desenvolvimento de Arquivos Nacionais na América Latina, realizada em Bogotá, de 29 de março a 2 de abril de 1976, teve como objetivo avaliar
o desenvolvimento dos arquivos, vistos sob a perspectiva do marco conceituai do NATIS,
e fazer recomendações à UNESCO que auxiliassem sua ação. Essa reunião ressaltou a
necessidade de criar uma infra-estrutura de arquivos que permita seu planejamento coordenado, em cada país, como um subsistema do NATIS.
A UNESCO realizou também, em Brazaville (Congo), de 5 a 10 de julho de 1976,
uma reunião de especialistas sobre o planejamento de Sistemas de Bibliotecas e Centros de
Documentação AHAT\S)
(NATIS) na África, cujo principal escopo foi examinar os esforços já
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I Sc a n
st en
�realizados pelos países africanos na incrementação de sistemas nacionais de informação
(NATIS) e formular recomendações com vista à criação de ditos sistemas adaptados as
necessidades dos usuários africanos.
Nessa ocasião, foi enfatizada a necessidade premente de formação de pessoal qualificado em todos os níveis, face à carência absoluta de pessoal especializado, indispensável à
implantação de infra-estrutura apropriada aos princípios do NATIS e UNISIST. Outro
ponto ressaltado foi o desejo de conscientização nacional e regional, em torno de uma
política de informação e de encorajamento à cooperação mais intensa a nivel regional,
visando a servir melhor os usuários e incrementar o hábito de leitura.
>
Entre as reuniões organizadas por grupos profissionais sob os auspícios da UNESCO, realizada na Jamaica, de 10 a 14 de novembro de 1975, tratou-se do Planejamento de
Sistemas Nacionais de informação (NATIS) para a Região das Caraíbas, reconhecendo
que é essencial colocar a informação à disposição dos usuários, não só como um elemento
de planejamento e desenvolvimento aos níveis nacionais, regionais e internacionais, mas
como parte integrante no processo permanente e de aperfeiçoamento do indivíduo. Recomendou-se a criação e aperfeiçoamento de sistemas nacionais de informação (NATIS) na
região, estudou-se os pontos básicos para essa ação nacional, tais como a criação de órgãos
de coordenação, legislação apropriada, criação de arquivos nas administrações, aprimoramento dos meios de comunicação, recenseamento dos recursos humanos existentes, e,
cooperação regional através de órgãos específicos e serviços técnicos regionais.
Na Ásia, a Reunião da CONSAL, de 1.° a 5 de dezembro de 1975, teve como tema
Serviços integrados de Bibliotecas e Documentação dentro do Programa da NATIS. Essa
reunião teve como escopo principal mostrar aos participantes, representantes dos diferentes governos da Região do Sudeste da Ásia, a necessidade de iritegrar
integrar os programas de
bibliotecas e de documentação (NATIS). A reunião aceitou o conceito e objetivos do
NATIS e recomendou que medidas imediatas fossem tomadas para apoiar as bibliotecas
nacionais a preencherem suas funções dentro dos sistemas nacionais.
Para a América Latina e região das Caraíbas, a recomendação sobre o NATIS
aprovada unanimemente pela Conferência Intergovernamental sobre Política de Comunicação na América Latina e na Região das Caraíbas, organizada pela UNESCO, em Costa
Rica, de 12 a 21 de julho de 1976, é de grande importância, pois ressalta a necessidade de
organizar e coordenar as infra-estruturas nacionais de documentação, bibliotecas e arquivos, com vistas ao desenvolvimento econômico e social, e estimula os governos a criarem
tais infra-estruturas dentro de sua política nacional de comunicação, recomendando ao
mesmo tempo à UNESCO que apoie e encoraje o estabelecimento do NATIS a nível
nacional e favoreça a coordenação de esforços nesse campo a nível regional e sub-regional.
Como programas nacionais, podemos ressaltar as ações e planos atuais elaborados
em países como os Estados Unidos, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,
Grã-Bretanha e países da Oceania, onde a tese da criação de redes nacionais e mecanismos
de coordenação já é aceita e operante.
Há também, alguns programas em curso: na Irlanda, o Comitê de Coordenação da
Documentação; na República Federal Alemã, o programa para Promoção da Informação e
Documentação; na Venezuela, o Sistema Integrado de Bibliotecas; e na Malásia, o projeto
MANIS; todos seguem a tese de coordenação e planejamento dos serviços de informação.
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�A UNESCO apoia e incentiva esses esforços e espera que cada país estude e encontre a melhor forma de coordenação de seus serviços, levando em conta os princípios
anunciados e metas a atingir, em busca de harmonia e cooperação internacionais.
Com o intuito de apoiar cada vez mais os países nessa busca de solução que permitam o acesso e a participação total ao processo informativo, a UNESCO analisou, durante
o ano de 1976, os seus programas dedicados ao campo da informação, documentação,
bibliotecas e arquivos, e com o objetivo de dar um maior impulso e harmonia a esses
programas, permitindo um impacto nos Estados Membros, propôs modificação e fusão de
algumas atividades. A 19.° Sessão da Conferência Geral, realizada em Nairobi, Kenya,
deliberou sobre o assunto e optou pela criação de um programa intergovernamental, que
denominou Programa Gera! de Informação (PGI), que cobre as atividades nos campos de
informação científica e tecnológica e de documentação, bibliotecas e arquivos, anteriormente da responsabilidade dos setores de ciência (programa UNISIST) e do setor de
cultura e comunicação (programa NATIS). O
0 Diretor Geral da UNESCO, em conseqüência, criou esse programa, a partir de março de 1977.
Ao tomar essa decisão, a Conferência Geral levou em conta as seguintes corisideraconsiderações: a importância da transferência e permuta de informação, particularmente no campo
científico e tecnológico, para o desenvolvimento econômico e social; a crescente importância da informação: a importância para todos os países, e especialmente para os países
em desenvolvimento, dos problemas de planejamento e desenvolvimento de sistemas nacionais integrados de informação; e a urgência de preencher as lacunas de informação, e
criação e desenvolvimento das estruturas necessárias nesses países. O compromisso da
UNESCO em contribuir para o desenvolvimento de sistemas nacionais, regionais e internacionais, como elemento vital à cooperação internacional e ao desenvolvimento nacional, e
o papel significativo que tem nesses sistemas, as bibliotecas e os serviços de arquivos.
O Programa Geral de Informação tem dois objetivos: alcançar os objetivos do
UNISIST, de um sistema mundial de informação científica, e auxiliar a criar e melhorar as
infra-estruturas de documentação, bibliotecas e arquivos, ou Sistema Nacional de Informação (NATIS), sem o qual o UNISIST não pode tornar-se uma realidade. A fim de
facilitar a implementação do Programa Geral de Informação as atividades desses programas da UNESCO foram integrados com a finalidade de: promover a formação de política
e planos; promover o estabelecimento e aplicação de métodos e normas; contribuir para o
desenvolvimento da informação e para aplicação de técnicas modernas de coleta de dados,
processamento, transferência de informações e reprodução; promover o treinamento e
educação de especialistas da informação e usuários da informação, com especial atenção
às necessidades dos países em vias de desenvolvimento, e aos problemas de transferência
de informação e dados, a partir dos países tecnologicamente mais avançados para as
nações em desenvolvimento.
A Conferência Geral da UNESCO aprovou a criação de um Conselho Intergovernamental (que substitui o Comitê Diretor do UNISIST, que deixou de existir), a fim de
orientar o planejamento e a implementação do PGI, de acordo com os interesses do
desenvolvimento da educação, cultura, ciência e tecnologia para promover a cooperação
entre Estados Membros no contexto deste programa; assegurar a continuidade e o desenvolvimento de ações em andamento no contexto do programa UNISIST; promover o
conceito de planejamento global de sistemas nacionais de informação (NATIS) e encorajar
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�formas apropriadas de ação para auxiliar os Estados Membros a planejar e desenvolver tais
sistemas de maneira a que participem ativamente na cooperação internacional, dando
atenção especial ao incremento da contribuição essencial das Bibliotecas, ao desenvolvimento da educação, ciência e cultura; promover o desenvolvimento dos serviços de arquivos, particularmente como instrumento de eficiência administrativa e como fator de
preservação e apresentação da herança cultural e da identidade nacional.
Os seguintes trinta países foram eleitos membros desse Conselho para 1977/78:
ALGÉRIA, ARGENTINA, BÉLGICA, BRASIL, CHINA, COLÔMBIA, CONGO, CUBA/
CUBA,
EGITO, REPÚBLICA FEDERAL ALEMÃ, FRANÇA, REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
ALEMÃ, GANA, INDIA, INDONÉSIA, IRÃ, JAPÃO, MARROCOS, HOLANDA, NIGÉRIA, NORUEGA, PERU, SENEGAL, UGANDA, GRÃ-BRETANHA, ALTO VOLTA,
ESTADOS UNIDOS, UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS, IUGOSLÁVIA e ZAIRE. A primeira Reunião do Conselho Intergovernamental — PGI se realizará
de 21 a 25 de novembro, a fim de estudar seus planos de ação.
Paralelamente, a Conferência Geral da UNESCO autorizou o Diretor Geral a convocar um Comitê Consultivo composto de especialistas profissionais cobrindo as áreas relacionadas com o Programa, selecionados de forma a assegurar uma representação geográfica equitativa.
Esse Comitê Consultivo que substitui o Comitê Consultivo Internacional sobre Documentação, Bibliotecas e Arquivos (lACODLA) e o Comitê Consultivo do UNISIST, se
reunirá pela primeira vez, com 18 membros, de 11 a 14 de outubro, para discutir o estado
atual do novo programa e examinar as propostas para o futuro programa de 1977/78.
A conseqüência importante dessa nova estrutura administrativa, no seio da UNESCO, é o fato de que, pela primeira vez, o programa de assistência da UNESCO, às
bibliotecas e arquivos em geral, será debatido e aprovado pelos governos representados
junto à UNESCO, conjuntamente ao programa referente à informação científica e tecnotecno^
lógica; dessa forma, atrairá a atenção para o papel das bibliotecas e arquivos no processo
informativo.
A UNESCO espera, assim, com esse programa, estar em condições de prestar uma
assistência maior ao desenvolvimento da informação no mundo agora abordando o problema de um ponto de vista global, com recursos muito mais amplos, e apoiado por um
Conselho Intergovernamental.
Gostaria de registrar aqui a minha satisfação em participar desses debates e constatar a preocupação dos profissionais brasileiros para a criação de um sistema nacional de
informação (NATIS) no Brasil, seguindo a tendência, nos diferentes países, da aceitação
desse conceito, e da criação de infra-estrutura apropriada.
■ ■'■0 ■
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�CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NACIONAL
JANNICE MONTE-MÓR
Diretora da Biblioteca Nacional
SUMÁRIO
1
— Introdução
2
— Controle Bibliográfico no Brasil
2.1 — Histórico
2.2 — Alternativas de solução
22
2.2.1 — Estrutura de coordenação nacional
2.2.2 — Infra-estrutura técnica
3
— Conclusão
4
— Referências bibliográficas
1 — Introdução
Altamente significativo o fato de estar promovendo a UNESCO, este ano. Conferência Intergovernamental sobre Bibliografias Nacionais — ano em que a IFLA (International
Federation of Library Associations and Institutions) comemora seu cinquentenário de
existência. Se, por um lado, remonta àqueles pioneiros, a filosofia do Controle Bibliográfico Universal (CBU), por outro, devem ser atribuídos, à Conferência sobre Princípios de
Catalogação, organizada em Paris, em 1961, os fundamentos de um grande edifício, do
qual, o CBU pode ser considerado a cúpula.
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�Não há falar em CBU sem se fazer menção ao nome de Dorothy Anderson, autora
do trabalho fundamental sobre o tema, apresentado à Conferência Intergovernamental da
Unesco sobre Planejamento Nacional de Infra-estrutura de Bibliotecas, Documentação e
Arquivos, em 1974*.
De certa maneira, o CBU representa uma coincidência de projetos da IFLA e da
dá
UNESCO. Assim, a partir da referida Conferência de 1974, passou a UNESCO a preconizar o CBU com o objetivo fundamental de permitir a criação de um amplo sistema mundial para o controle e a transferência da informação.
Segundo Dotorhy Anderson, o conceito do CBU pressupõe a instauração de uma
rede composta de elementos nacionais, cada um dos quais apto a cobrir um amplo campo
de atividades editoriais e biblioteconõmicas,
biblioteconômicas, todos integrados,.a
integrados, a nível internacional, no
que virá a ser o sistema total.
2 — Controle Bibliográfico no Brasil
Da Conferência Intergovernamental, de 1974, emanaram várias Recomendações, das
quais convêm
convém destacar a segunda^ que "solicita, insistentemente, aos Estados membros, a
criação, no máximo, atê
até dezembro de 1978, de órgãos nacionais de coordenação, apropriados, dotados de poder e de responsabilidade bem definidos, para a realização de um
estudo detalhado de todos os problemas em causa e a elaboração de planos, visando à
criação efetiva de sistemas nacionais de informação, de acordo com as diretrizes traçadas
pelo Diretor Geral da UNESCO".
^
Em referência a essas diretrizes, o mesmo documento informa que a 18^ Sessão da
Conferência Geral da UNESCO, reunida em outnov. de 1974, fez suas as Recomendações da Conferência Intergovernamental de set. de 1974 e autorizou o Diretor
Diretor.Geral
Geral da
UNESCO a ajudar os Estados-membros, em particular os países em desenvolvimento, a
planejarem e a desenvolverem suas infra-estruturas nacionais, ou seus sistemas nacionais
de informação. Para tal fim, um programa de ação a longo prazo deveria ser fixado para
cada país, que o submeteria à Conferência Geral, em sua 19^ Sessão (1976).
Atê
Até a presente data, no entanto, não há conhecimento de que, no Brasil, qualquer
ação efetiva se tenha feito sentir com aquele objetivo.
2.1 — Histórico:
Embora — insistamos — o país ainda não haja determinado a instituição de órgão
nacional de coordenação para a realização de estudo detalhado do problema de infra-estrutura de bibliotecas, arquivos e documentação, como preconiza a UNESCO em 1974,
cabe-lhe o mérito de ter, em várias oportunidades, tomado iniciativas que demonstram já
o grau de sensibilidade do Governo para o problema latente.
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�Figuram entre elas não sõ a criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), em 1954, o qual, como órgão integrante do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), visa primordial
primordialmente
mente à coordenação
das atividades bibliográficas do País^, mas também, a inclusão entre as medidas previstas
para a década de 70, em Metas e Bases para Ação de Governo"*,
Governo^, de um sistema de
informações sobre ciências e tecnologia em bases nacionais.
Posteriormente, e por influência da criação do UNISIST — programa de cooperação
internacional, preconizado pela UNESCO - criou-se no CNPq uma Comissão Interministerial que, em sua etapa final de trabalho, apresentou ao Presidente daquele Conselho,
documento para a implantação do Sistema então colimado^.
Vêm sendo também objeto de estudos mais ou menos intermitentes o "Sistema
Nacional de Bibliotecas Públicas", o "Sistema Nacional de Arquivos" e o "Sistema Nacional de Museus", nenhum deles, no entanto, tendo alcançado até hoje a fase de concretização.
Se do ponto de vista de estrutura de coordenação nacional pouco se tem caminhado, entre os profissionais das áreas envolvidas, para a resolução definitiva do problema,
são dignas de nota realizações que certamente virão a constituir a base mesma da efetivação de um controle bibliográfico nacional.
A criação de Escolas de Biblioteconomia e de Arquivologia a nível superior; a instituição dos Cursos de Mestrado em Ciência da Informação; as formas de cooperação representadas pelo antigo Serviço de Intercâmbio de Catalogação e dos Catálogos Coletivos; a
publicação do Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional desde 1918, bem como, das
bibliografias especializadas do IBBD/IBICT; as demais medidas tomadas com vistas a uma
bibliografia brasileira corrente, cuja expressão maior está consubstanciada na antiga Biblio9r’af/a&ras//e/raAfe/;sa/,dolnstitutoNacionaldoLivro(INL);asexperiências,
9rdf/dfiras/7e/Vd/lfe/7sa/,dolnstituto
Nacional do Livro(INL);asexperiências, já vitoriosas, de
catalogação na fonte, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Câmara
Brasileira do Livro; os esforços em prol de uma normalização técnica, coordenadora, seja
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela Federação Brasileira de
Associação de Bibliotecários (FEBAB), ou pelo Instituto Brasileiro de Informação em
Ciências e Tecnologia (IBICT); as iniciativas do IBBD/IBICT, do Convênio MEC/CNPq, da
Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Prefeitura de São Bernardo do Campo, SP, dos
sistemas de informação especializados (como o de Agricultura, Energia Nuclear, etc.), na
área de automação da documentação; eis toda uma cadeia de empreendimentos que
demonstram claramente, que o momento é este, que o país está maduro, que uma coordenação se impõe.
2.2 — Alternativas de solução:
Assim como o problema, a solução apresenta dois aspectos:
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�2.2.1 — Estrutura de coordenação nacional.
,,
Uma estrutura de coordenação a nível nacional: esta a solução que tecnicamente
IF LA/UNESCO. Mas somente eles. Países altamente civilizados,
nos apontam os esforços IFLA/UNESCO.
onde a instituição e os organismos congregantes de bibliotecas, centros de documentação
e arquivos atingiram estágio ideal de organização, empenham-se, agora, numa coordenação
nacional que garanta, ao mesmo tempo, compatibilidade internacional de transferência da
da^
informação. São exemplos expressivos, a constituição da British Library®, na Inglaterra e
Science"’.
os estudos americanos da "National Commission for Libraries and Information Science"’^.
O mesmo ocorre, no momento, na Venezuela que, com assistência técnica america0
na desenvolve estudos para implantar um sistema de coordenação nacional. No Brasil, na
área oficial, temos conhecimento, apenas, de que o CNPq, através de sua Superintendência de Planejamento, levanta dados relativos aos projetos de Informação Científica e
Tecnológica previstos no II PBDCT, com vistas à elaboração do próximo plano. Na
SEPLAN, especificamente, na SEMOR, prosseguem as análises de sistemas e planos para a
mais eficiente articulação dos serviços de biblioteca, documentação, arquivos, processamento de dados, etc., no âmbito interno das grandes unidades do Executivo.
Não obstante, carece, ainda, oó País, de estudos
estüdos sistemáticos que levem a uma
coordenação nacional para sua integração efetiva no sistema internacional.
2.2.2 — Infra-estrutura técnica.
Se para um sistema mundial de informações o CBU se constitui em seu objetivo
fundamental, para o próprio controle bibliògráfico
bibliográfico a compatibilidade de procedimentos
técnicos impõe-se como único veículo de sua efetivação.
A normalização técnica já era recomendada pelos códigos de catalogação, ou pelas
normas da International Standard Organization (ISO), quando o processamento da informação se fazia por meios tradicionais, visando à otimização da cooperação e à compatibilização de procedimentos. Eis que ela se torna, agora, com o aprimoramento da tecnologia
e a explosão documentária, imposição quase diria inadiável, como única forma de solução
do problema de transferência de informação que é.
ê.
Assim, em julho de 1975, por convocação do antigo IBBD, e sob a presidência de
Célia Ribeiro Zaher — então Diretora do Departamento de Documentação, Biblioteca e
Arquivo, da UNESCO — teve lugar, no Rio de Janeiro, importante "Reunião de especialistas para implementação do NATIS (National Information System) no Brasil"*. Naquela
oportunidade lançaram-se as bases de cooperação para o estabelecimento do Controle
Bibliográfico Nacional, independentemente da estrutura oficial a ser constituída.
Dando prosseguimento às recoméndações
recomendações da Reunião acima aludida, o IBBD organizou novo encontro, com o objetivo específico de desenvolver normas para o estabelecimento da "folha-de-entrada" do formato CALCO. Nessa oportunidade,
oportunida'Ie, a fim de garantir
uniformidades de critérios nas práticas biblioteconòmicas, instituiu-se o "Grupo de Trabalho para Estabelecimento de Normas de Catalogação em Âmbito Nacional", que contou
com a participação da BN, do IBBD, da Câmara Brasileira do Livro e da FEBAB. Os
estudos continuam, sob a orientação da FEBAB.
31
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�Com a transformação, no entantof do IBBD em IBICT, foram descontinuadas muitas das providências então previstas, tais como a ação regional, a nível de América Latina,
e a participação efetiva do Brasil na Reunião da UNESCO de fevereiro de 1976, preparatória para a reunião de setembro daquele ano.
Ainda assim, o desenvolvimento do Projeto CALCO®, como conseqüência da implementação do Convênio MEC/CNPq, pode ser considerado elemento decisivo e marco da
sistematização do Controle Bibliográfico no Brasil.
O Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional, que desde 1973 se mantém como
publicação trimestral — reflexo do "depósito legal" efetivamente cumprido — a partir de
1976 passou à fase experimental de impressão por processos automatizados, com vistas a
se ajustar definitivamente ao formato CALCO.
O ISSN (International Standard Seriais Number), no País, vem sendo coordenado
0
pelo IBICT, assim como o ISBN (International Standard Book Number), em fase experimental, implantado pela Biblioteca Nacional, oficialmente constituída como Centro Nacional.
Em último lugar, mas não menos importante, cumpre-me mencionar a operosidade
e a potencialidade do CIMEC (Centro de Informática do MEC) que, embora ainda atuando sob Convênio MEC/CNPq, será certamente o grande Banco de Dados responsável pela
viabilidade do Controle Bibliográfico Nacional.
3 — Conclusão
Segundo Dorothy Anderson, são os seguintes os requisitos mínimos do CBU, a nível
nacional:
a) meios de garantir a possibilidade de registro de cada nova publicação logo que
seja editada (ex: por depósito legal, ou regulamentação governamental semelhante,
ou por cooperação expontânea);
b) o mecanismo que faculte esse registro bibliográfico, isto é, o estabelecimento da
agência bibliográfica nacional, que ficará incumbida de todas as etapas do trabalho.
Acredito, portanto, na viabilidade da implantação do Controle Bibliográfico Nacional no Brasil. Temos o mecanismo do Depósito Legal, que certamente se tornará efetivo
com a adoção, no País, do ISBN e do ISSN. A Biblioteca Nacional na função de agência
bibliográfica nacional, será capaz, através do CIMEC, de estabelecer a bibliografia brasileira corrente, com periodicidade mais curta e com possibilidade de outros subprodutos.
Por outro lado, à medida que o formato CALCO for nacionalmente aceito, fitas
magnéticas poderão ser trocadas entre os órgãos regionais. E, à medida que o formato
CALCO corresponder efetivamente aos padrões internacionais, certamente será possível
também ao Brasil a transferência da informação a nível internacional.
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�REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ANDERSON, D.P. —Universal Bibliographic Control; a long term policy, a plan for
action. Pullach, Verlag Dokumentation, 1974. 87p.
2. ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL, CIENTIFICA E CULTURAL DAS NAÇÕES UNIDAS — NATIS, National Information Systems; objetives for national and international action. Paris, 1975. 34p.
'J " ■
-5 /
.*/Q.Í •
3. BRASIL
BRASIL. Leis, decretos, etc. — Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação —
Decreto n.° 35.124, de 27 de fevereiro de 1954. Decreto n.° 35.430, de 29 de
abril de 1954. Rio de Janeiro, CNPq., 1971. 12p.
4. BRASIL. Presidência da República — Metas e Bases para a ação de governo. Rio de
Janeiro, Fundação IBGE, 1970. 265p.
5. BRASIL. Conselho Nacional de Pesquisas — Diretrizes básicas para a implantação do
Sistema Nacional de Informação
informação Científica e Tecnológica (SNICT). Docurr.ento
Documento
elaborado pela Comissão de Redação do Grupo de Trabalho do SNICT e aprovado na 10® reunião para implantação do Sistema, em 4 de maio de 1973. Rio de
Janeiro, 1973. 6f. mimeógr.
mimeògr.
6. GRÃ-BRETANHA. National Librarias
Libraries Committee — Reportof.
Report of the National Libraries
Librarias
Committee, presented to Parliement by the Secretary of State for Education and
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7. WESTAT RESEARCH, inc — Resources and bibliographic support for a nationwide
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8. BRASIL. Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação — Reunião de especialistas para implementação do NATIS no Brasil, Rio de Janeiro, 16-17 de julho de
1975. 7f.datilogr.
7f. datilogr.
9. CONVÊNIO MEC/CNPq. — Formato CALCO; monografias e publicações seriadas. Brasília, 1977. 1v.
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�AUTOMAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ANNA DA SOLEDADE VIEIRA
Professora da Escola de Biblioteconomia da
UFWIG
UFMG
RESUMO
A utilização do computador em sistemas de informação é apresentada a
partir da experiência dos países desenvolvidos, onde vem sendo empregado
para funções de seleção, aquisição, preparação de catálogos, bibliografias e
índices, circulação e recuperação/disseminação de informações. A situação
brasileira é discutida face aos problemas existentes e às perspectivas advindas
das pesquisas realizadas por grupos nacionais nas áreas de "hardware" e de
"software".
1. INTRODUÇÃO
Um fenômeno típico de final de século são os balanços das atividades desenvolvidas
e as previsões sobre como se dará a passagem ao seguinte.
Também na área da informação isto acontece e alguns futurologistas já nos apresentaram suas previsões.
Duas reflexões dessa natureza merecem destaque especial: as projeções deAndefla,
de Anderla,
em seu livro "Information in 1985"',
1985"*, e a conferência de Lancaster sobre o tema "A
Informação no Ano 2.000"^. Ambos enfocaram o crescimento exponencial da literatura,
os problemas tecnológicos e econômicos para que a literatura técnica continue a ser
registrada da forma tradicional e a necessidade crescente de fornecer serviço rápido e
personalizado ao usuário. Como conclusão global, ambos nos anunciam o advento da era
eletrônica em uma sociedade sem papel {"the
("the paperless society"). A documentação
impressa seria substituida por microformas e fitas magnéticas para uso em computador. O
tradicional usuário de biblioteca se transformaria em um assistente de sistemas de informação (banco de dados bibliográficos), aos quais estaria ligado em linha ("on-line")
através de um terminal de computador colocado em seu escritório ou mesmo em sua casa.
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�Será esta também nossa realidade? Provavelmente não em futuro próximo mas,
como somos consumidores de tecnologia estrangeira, os efeitos de quaisquer mudanças
nos padrões de divulgação do conhecimento nos afetarão diretamente. Devemos, portanto, estar atentos e nos preparar para um futuro ainda incerto.
Quanto aos países desenvolvidos, a anunciada era eletrônica da informação será uma
evolução natural de um processo de automatização iniciado há mais de 20 anos.
2. A EXPERIÊNCIA ESTRANGEIRA
Tomando um conceito amplo de sistema de informação, o presente tema aborda o
uso de computadores e tecnologia associada, visando o controle do acervo, o tratamento e
a disseminação de informações bibliográficas aos usuários de bibliotecas e de todos os
diferentes tipos de centros de documentação e informação.
A leitura do Annual Review of Information Science and Technology — ARIST^,
desde seu aparecimento em 1966 até o presente, apresenta, nos capítulos dedicados ao
uso do computador, a evolução do assunto desde os sonhos sobre um grandioso "sistema
total" (também chamado pleonasticamente "sistema integrado") até uma atitude realista
gerada pelos problemas econômicos dos tempos atuais. Quanto à tecnologia, vê-se pelo
ARIST que a automação de sistemas inicia-se com o processamento em lote ("batch")
vindo, a partir do final da década de 60, os sistemas em linha, de tempo real.
2.1 Áreas de Aplicação
As aplicações se estendem às diferentes funções de biblioteca:
2.1.1 Seleção/Aquisição
Um exemplo do uso do computador no processo de seleção é o que se faz em algumas bibliotecas inglesas — Brighton Public Library, West Sussex County Library e Birmingham University Library — onde o perfil de interesse da instituição é utilizado para
pesquisar periodicamente a fita MARC das obras catalogadas na British National Bibliography — BNB, gerando uma lista das obras de provável interesse para a biblioteca.
A aplicação do computador para o controle geral da aquisição pode ser,
ser exemplificada através de alguns sistemas, tais como: QCLC (Qhio College Library Center,
BALLQTS (Bibliographic Automation of Large Library Qperations using a Time-sharing
System), SUNY (State University of New York), Southampton University Library,
Washington State University Library, University of Michigan Libraries e University of
Maryland.
2.1.2 Preparação de Catálogos e Bibliografias
A mais importante realização nesse setor foi o projeto MARC (Machine Readable
Cataloguing), que resultou em formato padronizado para registro de informações catalo35
cm
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gentilmente por:
�gráficas em computador, seguido pelo projeto RECON (Retrospective Conversion), ambos
da Library of Congress (E.U.A.). Seguiram-se ao LC/MARC as versões regionais, com vista
ao uso generalizado e especialmenté
especialmente à organização das bibliografias nacionais:
BNB/MARC na Inglaterra, MONOCLE (Mise en Ordinateur d'une Notice Catalographique
de Livre) na França, ANA na Itália, MARCAL na América Latina, CALCO (Catalogação
Legível por Computador) no Brasil e outras.
Uma experiência singular é o uso de terminal inteligente para preparação de catálogo em fichas no Medicai College of Pennsylvania.
A forma de acesso aos dados bibliográficos varia de um sistema a outro, podendo
ser através de ficha, de livro, de microfilme (COM) ou em linha.
2.1.3 Tratamento de Periódicos
No que concerne a publicações periódicas, as tarefas mais comumente automatizadas são o controle de chegada e a preparação de catálogos (de uma só biblioteca ou
catálogo coletivo). Tal como para monografias, a Library of Congress (E.U.A.) definiu um
formato MARC para periódicos, o qual vem sendo seguido por grande-número de bibliotecas.
Podem ser citados os seguintes exemplos de utilização de computador no tratamento de periódicos:
periódicos; o projeto CONSER (Conversion of Serials)
Seriais) resultante da cooperação
entre a Library of Congress (E.U.A.), a Canadian National Library e outras; o sistema em
linha da University of California,
Califórnia, Los Angeles, o sistema em lote da City University of
London e o uso do formato MARC na University of Minnesota para controle de chegada e
organização do catálogo coletivo das bibliotecas da Universidade.
2.1.4 Circulação
Quanto ao equipamento utilizado, os sistemas de empréstimo domiciliar apresentam
as seguintes variedades:
— terminal de computador onde os dados são digitados diretamente para processamento em linha e em tempo real, como na Ohio State University, na Illinois State Library
na Queen's University of Belfast (Irlanda) e no Atomic Energy Research Establishment
(Inglaterra);
— pena luminosa para captação do número de tombo do documento e o de identificação do usuário, ambos registrados sob forma de código de barras. As principais marcas
de equipamento são: Plessey System, Checkpoint System Inc. e Computer Library Services Inc. Esse equipamento é usado pela Loughborough University of Technology (Inglaterra) e algumas bibliotecas da rede londrina das Camden Public Libraries. O
Q equipamento
de coleta de dados pode ou não estar em linha com o computador;
— ALS (Automáted
(Automated Library Systems) é um equipamento inglês desenhado especialmente para bibliotecas, sendo os dados perfurados em cartões especiais. A University of
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�Sussex, a West Sussex County Library e a St. Pancras LibratY,
Library, todas na Inglaterra, usam o
ALS. A transação é registrada em fita perfurada para processamento em lote;
— Friden Collectadata, equipamento holandês, vem sendo usado pela Southampton
University. Utiliza os tradicionais cartões perfurados de 80 colunas para os dados do
documento, sendo as transações registradas em fita perfurada e, no final do dia, processadas em lote.
2.1.5 Recuperação e Disseminação de Informações
Quanto a esse aspecto, a utilização do computador se estende ao serviço de referência na biblioteca, bem como ao serviço de informação ao usuário ausente, através de
bibliografias correntes (seletivas ou não) e retrospectivas.
Geralmente, esse serviço não se atém apenas aos itens existentes na biblioteca, mas
utiliza também arquivos de origem externa, cada um deles especializado em uma área do
conhecimento.
O conteúdo desses arquivos é pesquisado pelo computador segundo po perfil de
interesse do usuário solicitante.
Os seguintes são alguns desses arquivos magnéticos disponíveis no mercado da informação: ERIC, NTIS, CA CONDENSATES, BIOSIS PREVIEWS, SCISEARCH, SOCIAL
SCISEARCH, COMPENDEX, PSYCHOLOGICAL ABSTRACTS, ENVIROLINE,
INSPEC.
O número dessas fitas é grande e cresce a cada ano.
Ao invés de comprar as fitas (ou arquivos) isoladamente e montar um sistema local,
a biblioteca tem a opção de se tornar assinante de um sistema como o DIALOG da
Lockheed Corporation, o SDC/ORBIT da System Development Corporation, o RECON
(Remote Console) da NASA ou outros. Esses sistemas incorporam um grande número das
mencionadas fitas a cujos dados o assinante tem acesso em linha, através de terminal
conectado por linha telefônica, via satélite.
2.2 Pessoal
Em todas as aplicações mencionadas em 2.1
Z1 nota-se a presença de uma equipe
mista, formada por pessoal de sistema, de administração e de biblioteca. Isto significa que
automação de sistemas de informação é uma atividade interdisciplinar, requerendo conhecimentos técnicos de computação (equipamento, programa e operação), de organização
(gerência e racionalização) e de biblioteconomia (técnicas documentárias e serviços aos
usuários). Esta equipe obtem melhores resultados quando é coordenada por um bibliotecário com formação em análise de sistemas e existe uma linguagem comum entre seus
membros.
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�2.3 Tendências
0 futuro da automação de sistemas de informação apresenta tendências a:
— maior utilização de sistemas em linha;
— utilização de microfilme como forma usual de entrada/saída (COM e CIM);
— substituição dos computadores de prande porte por mini e micro-computadores;
— racionalização do uso de computadores, por razões econômicas;
— padronização de formatos;
— associação de bibliotecas em projetos cooperativos e participação em redes.
3. A SITUAÇÃO BRASILEIRA
No Brasil houve um grande entusiasmo inicial pela aplicação de computadores aos
serviços de biblioteca. Disso resultou, no período compreendido entre 1968 e 1972, um
grande número de projetos nas instituições da área governamental e universitária, alguns
dos quais foram apresentados no 2.° Congresso Regional sobre Documentação e 9.^
Reunião da FID/CLA.^
FID/CLA.“* Entretanto, poucos se tornaram realidade.
Quais seriam os maiores entraves à utilização de computador em bibliotecas brasileiras?
Uma razão fundamental é de ordem cultural. Temos tradição de sociedade não-tecnológica e, assim, tanto bibliotecários quanto usuários rejeitam a interação com máquinas.
Outro problema básico é a inexistência de tecnologia nacional, característica inerente à condição de país menos desenvolvido. A importação de tecnologia é dos assuntos
mais polêmicos, seja do ponto de vista político, seja do econômico. Parece haver acordo
quanto à validade de se importar tecnologia quando esta possa ser absorvida e gerar uma
tecnologia autóctone. Entretanto, para que isso ocorra, é necessário que exista um núcleo
de pessoas tecnicamente preparadas e que exista mercado. Isto leva à consideração de dois
outros problemas relacionados:
relacionados; treinamento de pessoal e uso do sistema.
A formação de pessoal de computação no Brasil recebeu um grande impulso nos
últimos anos, da mesma forma que a preparação de bibliotecários. Porém nada se fez
ainda com vistas à formação de profissionais na área interdisciplinar de analista de
sistemas de informação. Parece contribuir para a não interação da Biblioteconomia com
outras áreas profissionais o fato de que nossa classe tem-se mostrado um grupo bastante
fechado e voltado para si mesmo.
Comenta-se muito sobre o uso não racional dos computadores no Brasil, por exemplo; máquinas ociosas ou realizando tarefas não compatíveis, a proliferação de computaplo:
dores ao invés da adoção do princípio de tempo compartido. Esta aparente desorganização gera uma predisposição negativa quanto ao uso de computadores, tendo levado o
Governo Federal, em 1972, a criar a CAPRE (Coordenação das Atividades de Processamento Eletrônico), cuja atribuição, reformulada em 1976, é o "controle total do uso de
computador em território nacional" (Decreto 70.370, de 05.04.72 e Decreto 77.118, de
09.02.76).
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�Ainda quanto ao aspecto do uso dos sistemas, o volume da demanda deve ser
considerado. O computador é uma máquina lógica de grande velocidade e, assim sendo,
seu uso sõ
só se justificaria em situações onde houvesse grande volume de dados a serem
tratados com rapidez. Seria esse o caso de nossas bibliotecas? A aquisição de material
bibliográfico vem sendo limitada pela burocracia governamental e, portanto, o volume de
trabalho interno (aquisição e preparação) é reduzido. Quanto à circulação, a demanda é
perfeitamente controlável por processos manuais, uma vez que o brasileiro médio não tem
hábito de leitura e o analfabetismo é ainda uma dolorosa realidade na base da pirâmide
social brasileira.
Finalmente, há uma tradição no Brasil de que equipamento, pessoal e serviços de
computação devem custar caro. Isto se deve parcialmente ao fato de ser Uma
uma tecnologia
importada, cujo controle de mercado pertence ainda às firmas estrangeiras e a utilização
pelos usuários nacionais não se faz de maneira racional. A mística do computador como
algo muito importante, controlado por uma elite profissional, foi uma idéia introduzida
no país pelo próprio grupo profissional que buscava sua afirmação. Não obstante o
acúmulo de experiências brasileiras no setor, esse preconceito ainda persiste no país,
sendo o outro componente do alto custo da automação no Brasil.
3.1 Pesquisas Desenvolvidas
Conscientes de nossos problemas, alguns grupos buscam soluções, as quais têm sido
apresentadas em "Dados e Idéias"^. Merecem ser citados os esforços para o desenvolvimento de uma tecnologia nacional de computação, feitos nas áreas de máquina
("hardware") e de programação ("software"):
— desenvolvimento de computadores: o Zezinho pelo ITA; o G-10 da COBRA —
Computadores e Sistemas Brasileiros S.A. (Subsidiária da DIGIBRÁS) desenvolvido pela
Escola Politécnica da USP;
— componentes eletrônicos vêm sendo desenvolvidos pelo Laboratório de Microeletrônicá da Escola Politécnica da USP, pelo Laboratório de Eletrônica e Dispositivos da
trônica
Universidade Estadual de Campinas e pela Transit-Semicondutores S.A.);
— periféricos: concentrador de teclados pelo SERPRO; terminal inteligente pelo
Núcleo de Computação Eletrônica da UFRS; leitora de fita perfurada de baixa velocidade
pelo Departamento de Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual de
Campinas; unidade de fita magnética cassete pela UFRS; terminal gráfico inteligente pela
UFMG; terminal de vídeo pela SCOPUS;
— em teleprocessamento, pesquisam a UFRS e a USP;
— "Software": para o G-10 foi feito pela CONSULPUC; para o terminal inteligente
foi feito pelo próprio Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ; o SADE (Sistema de
Aquisição de Dados Estatísticos) foi desenvolvido pelo Instituto de Física da USP; o SIRI
(Sistema de Recuperação de Informações) foi desenvolvido pela UFRS.
, ^
Esses grupos pesquisam o caminho da independência tecnológica para o país na área
de automação. Enquanto isso, rias diversas áreas, os países desenvolvidos sugerem que a
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�solução de nossos problemas estaria na adoção de tecnologias intermediárias. Seria esse
um bom conselho ou apenas uma armadilha a mais para criar nova dependência e retardar
nosso desenvolvimento?
4. CONCLUSÃO
Ainda que tarde um pouco, a anunciada era tecnológica chegará também para nós,
demandando preparação dos profissionais e dos usuários de informação, pois é necessário
que se saiba previamente para onde devemos e podemos caminhar.
A busca de solução para o problema brasileiro precisa continuar e deveriamos ter
metas bem definidas:
a) a curto prazo
— definição de um modelo nacional a partir de nossas contingências tecnológicas e
sociais e tendo sempre em vista o usuário real de bibliotecas brasileiras;
— compra de serviços bibliográficos do exterior, ao invés de montagem de sistemas
tentativos, até que possamos atingir o nível de desenvolvimento tecnológico necessário;
— criação de grupo interdisciplinar para que se defina o perfil do bibliotecário e do
analista de sistemas de informação necessários à próxima década, bem como a programação do seu treinamento.
b) a médio e longo prazo
— prosseguimento das pesquisas visando desenvolver uma tecnologia nacional;
— adequação dos currículos às necessidades do país, lembrando-se de que a Universidade tem papel de vanguarda social e, portanto, deve educar para o futuro;
— implantação de nosso próprio sistema de informação, segundo o modelo definido.
Ciência e tecnologia têm sido proclamadas como base para o desenvolvimento econômico e social das nações. Assim sendo, ainda que a pesquisa de caminhos para uma
tecnologia adequada a nossas bibliotecas no futuro não nos leve à automação de sistemas,
certamente terá contribuido para o desenvolvimento nacional.
BIBLIOGRAFIA
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ANDER LA, G. Information in 1985; a forecasting study of Information
information needs and
resources.
resources Paris, OECD, 1973.
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LANÇASTER, W. Conferência sobre "A Informação no Ano 2.000", proferida em
Londres para o Institute of Information Scientists, em 14.03.77.
3. ANNUAL REVIEW OF INFORMATION SCIENCE AND TECHNOLOGY.
Washington, American Society for Information Science, 1966 —
4.2.0 CONGRESSO REGIONAL SOBRE DOCUMENTAÇÃO E 9.° REUNIÃO DA
FID/CLA. Rio de Janeiro, IBBD, 1969.
5. DADOS E IDÉIAS. Rio de Janeiro, SERPRO, 1975.
40
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�A INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA E O IBICT
r
CARLOS AUGUSTO DE ALBUQUERQUE
ALBUQUEROUE
Diretor do IBICT
Dependemos fundamentalmente da informação. Como ser vivo, a partir dos próprios processos genéticos; como indivíduo, ao tomar a primeira consciência do ambiente
que nos envolve, ao processar nós próprios as impressões que os nossos sentidos captam,
ao integrar em conhecimento a informação que recebemos ou buscamos, ao transformar
esse conhecimento em termos de vida, isto é, em cultura.
Esta realização no plano individual se amplia na instituição, na empresa, no país. E
em todos os campos, quer se trate de atividades relacionadas com as ciências exatas, ou
com as ciências humanas, ou com a tecnologia.
A nossa dependência da informação é, portanto, basicamente vital. Como indivíduos, sobrevivemos porque os processos de transmissão de informação dos diversos sistemas que compõem o nosso organismo funcionam orgânica e sistematicamente.
Como instituição, funcionamos gerando entradas e saídas de dados, produzindo
informações e controlando o seu fluxo. E a nossa eficiência se relaciona diretamente com
a nossa capacidade de administrar esse fluxo e de selecionar "pontos" de importância para
o julgamento e a decisão, qualquer que seja a sua natureza.
Como empresa, evoluímos na medida em que não apenas gerenciamos com dados
organizados — qualquer que seja o tipo de organização — mas, igualmente, pela apreensão
precisa dos fatos relacionados com a produção e a compreensão dos campos de ação dos
mercados nos quais atuamos.
Como país, e de uma maneira geral, progredimos na razão direta de nossa capacidade de lidar com informações, tendo em
ern conta todos os demais fatores normais.
Como país, dependemos ou não dependemos de outros países, na medida em que a
nossa infra-estrutura econômica, social, científica e tecnológica se fundamenta no conhecimento preciso dos campos de ação dessas áreas, no seu relacionamento e no seu inter-relacionamento. Esse conhecimento pressupõe, como é natural, uma base segura de informações.
T -' .
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gentílmente
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�Permitam-nos uma pausa para fazer um resumo gráfico do que acabamos de dizer.
Imaginemos que fossemos criar neste momento uma empresa.
Esta empresa tem um campo de ação. Representemo-lo deste modo. Neste campo, a
empresa precisa conhecer bem todos os recursos de mão-de-obra, de-matérias
de matérias primas, de
transportes e de mercado. Isto é, precisa ter informação organizada sobre tudo isto.
Se ela for agir numa área maior, digamos, no país inteiro, um campo maior se
superpõe ao seu e novas necessidades de informação se apresentam. Pelo menos, nessas
superposições, nos pontos onde o segundo campo influi diretamente no seu.
Suponhamos, para simplificar, que os pontos indicados se refiram a mercado. O
0
mercado nacional do produto da empresa precisa ser bem conhecido e, ainda mais, todas
as influências que possam alterar a sua posição. Isto é, qualquer deslocamento desses
pontos passa a ser importante para a empresa.
Imaginemos mais, agora, que a empresa também vai operar no mercado internacional! Um novo campo se adiciona aos dois anteriores e evidencia ainda mais a necessidade do seu conhecimento, representado muitas vezes por um volume razoável de dados.
No mínimo, a empresa necessita conhecer esses campos para poder se conduzir melhor.
(Admitamos que não lhe importa influir, modificar ou orientá-los no sentido de seus
interesses). Imaginamos tudo estaticamente, e uma representação geométrica em apenas
uma dimensão. Pensemos nisso tudo em três dimensões, mais perto portanto da realidade!
realidadel
Fazendo uma transposição dessas imagens gráficas para as instituições, ou mesmo
para o país, observaremos fenômenos semelhantes. Em qualquer caso,'portanto,
caso, portanto, uma
organização básica da informação é necessária. A representação gráfica que acabamos de
ver destaca também que essa organização será tanto mais eficiente quanto mais se aproximar da ação sistêmica.
Dentro deste quadro, apresentamos-lhe o IBICT, Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia, cujo ideal maior é exatamente o de conduzir a atividade relacionada com a informação científica e tecnológica em nosso País de maneira sistêmica. Este
objetivo, por seu turno, é conseqüente dos objetivos do CNPq, cuja função básica é a
coordenação das atividades científicas e tecnológicas do País, integradas no plano de
desenvolvimento nacional elaborado pelo governo.
A ação do IBICT é, desse modo, a de coordenação de sistemas. A sua ação direta,
isto é, envolvendo administração e operação somente se realiza no campo específico da
Ciência da Informação: no desenvolvimento dessa ciência no nosso país, na absorção de
técnicas, na ampliação do conhecimento nacional sobre o assunto, na integração com o
esforço mundial nesse sentido.
Nas demais áreas do conhecimento, a sua ação é indireta e descentralizada. O IBICT
é órgão coordenador. Não é centralizador. Organiza-se no sentido da melhor coordenação
dos sistemas existentes nas diversas entidades com as quais mantêm convênios, de modo a
proporcionar-lhes apoio técnico quando necessário, ou recursos para o seu desenvolvimento. Em outras palavras, esta ação indireta aumenta as suas possibilidades de trabalho,
estimulando e contribuindo, por seu turno, para a criação e o desenvolvimento de sistemas específicos. Para o IBICT o importante não é possuir grandes arquivos de grandes
sistemas de informação sob seu controle: o importante é propiciar a operação de sistemas
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�ligados mais diretamente aos usuários, e dimensionados de acordo com as sua necessidades
e objetivos.
■
Em resumo, o IBICT atua desta maneira:
Para realizar suas funções, o IBICT foi estruturado deste modo;
modo:
Foi criado em 1976, após a reestruturação do CNPq, antes Conselho Nacional de
Pesquisas, e, a partir de 1975, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Representa uma evolução natural do IBBD, Instituto Brasileiro de Bibliografia e
Documentação, fundado em 1954 pelo antigo CNPq.
^
Sua criação, desse modo, foi baseada na experiência acumulada pelo IBBD durante
22 anos, e em alguns estudos realizados entre 1973 e 1975.
O IBICT, como dissemos, atua também através de convênios. Vejamos quatro áreas:
1.
°) Educação
Convênio com o MEC. O primeiro produto desse convênio foi o catálogo de teses,
originado do Banco de Teses.
2.
°) Agricultura
Convênio com a EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, que
opera o sistema AGRÍCOLA. Convênio com a EMBRATER, Empresa Brasileira de
Assistência Técnica e Extensão Rural, que, através do SNIR, Sistema Nacional de Informação Rural, cuida do sistema AG RIS.
3.
°) Energia Nuclear
Convênio com a Comissão Nacional de Energia Nuclear que, através do CIN, Centro
de Informações Nucleares, mantém serviços de SDI (disseminação seletiva de informação)
e busca retrospectiva, utilizando o sistema INIS.
IN IS. O CIN já atende a aproximadamente mil
usuários.
4.
°) Tecnologia Industrial
Em fase de negociação com o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, para a
utilização do sistema COMPENDEX.
Vejamos agora os produtos do IBICT
O conjunto de bibliografias especializadas é um produto que vinha sendo editado
pelo IBBD, como registro único da literatura em âmbito nacional. O IBICT conservou-o
em seu programa de trabalho, e se propôs a divulgar os levantamentos efetuados desde
1973 e manter sua atualização corrente de forma descentralizada.
Paralelamente, em decorrência de sua qualidade de órgão coordenador e, ainda, do
desenvolvimento da documentação no Brasil, houve necessidade de se proceder a uma
reavaliação do projeto, no sentido de garantir a captação dos recursos documentários
existentes em núcleos informativos.
O IBICT pretende, a curto prazo, repassar as atividades de coleta e tratamento desse
produto a esses núcleos.
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�0 Catálogo Coletivo de Periódicos utiliza um sistema automatizado, que torna
o
possível a sua manutenção e atualização permanentes.
Entretanto, cresce o volume de dados a serem coletados e tratados, recebidos de um
número sempre crescente de bibliotecas (atualmente 820). Por esse motivo, seu trabalho
vem sendo descentralizado, o que proporciona às entidades integrantes da rede toda a
orientação e treinamento necessário.
O IBIGT mantém, igualmente, um programa de publicações através do qual edita
eventuais trabalhos que, por sua característica, têm de ser executados de forma centralizada; co-edita com entidades que executam trabalhos específicos de uma área do conhecimento, e distribui publicações editadas por terceiros.
Neste quadro reunimos os serviços do IBICT:
O desenvolvimento de recursos humanos é um programa que o IBICT encara com a
maior profundidade. O desenvolvimento da Ciência da Informação, como de qualquer
outra ciência, depende fundamentalmente de recursos humanos.
Esta é uma idéia central, importante, prioritária. Trata-se de manter, atualizar,
formar, desenvolver, capacitar ao nível de técnicos e cientistas para prover o País com
uma infra-estrutura de conhecimento que assegure o acompanhamento do que ocorre nos
países mais desenvolvidos e garanta a execução dos programas científicos e tecnológicos
do País, de acordo com os melhores padrões internacionais.
De acordo com essa filosofia, o IBICT mantém convênio com a UFRJ, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, que propiciou o início, em 1970 do Curso de Pós-Graduação
(Mestrado) em Ciência da Informação, pioneiro na América Latina. Visa ao aperfeiçoamento de professores, ao desenvolvimento de profissionais da informação, especialmente
para atendimento de necessidades de informação em Ciência e Tecnologia e à formação de
pesquisadores na área da informação científica e tecnológica. Busca atender quer aos
profissionais egressos da Biblioteconomia, quer de outras áreas.
O atual programa de desenvolvimento de recursos humanos do IBICT, através do
curso de mestrado, do curso de documentação científica a nível de especialização, e de
cursos de reciclagem, assim como através de seu programa de pesquisa, ainda em fase de
elaboração, tem como propósito a busca de soluções novas, criativas, para problemas
brasileiros de biblioteca e de sistemas de informação.
Tais Cursos têm despertado grande interesse em candidatos de vários estados brasileiros e de vários países especialmente latino-americanos. Dos 495 alunos de Documentação Científica, 63 vieram de países como a Argentina, Panamá, México, Uruguai, Costa
Rica, Chile, Paraguai, Colômbia, Portugal, Peru, Venezuela e El Salvador.
Percebe-se o impacto do mestrado do IBICT sobre o ensino da Ciência da Informação quando se verifica que, dos 34 portadores de títulos de Mestres concedidos pelo
IBICT/UFRJ, 26 exercem atividades de ensino superior.
Cabe ressaltar que 50% dos artigos publicados por autores brasileiros nas revistas
especializadas nacionais foram produzidos por profissionais que participaram ou participam dos cursos do IBICT.
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�A Revista Ciência da Informação pode ser considerada como um subproduto do
programa de Mestrado. É um veículo de divulgação do desenvolvimento da Ciência da
Informação no Brasil e no exterior. (0
(O primeiro número de 1977 está sendo lançado neste
Congresso).
O ensino de pós-graduação em Ciência da Informação no Brasil não pode ainda
0
dispensar a presença regular de professores estrangeiros. Em nosso país as atividades de
informação não estão desenvolvidas a ponto de existir uma massa crítica de especialistas
com conhecimentos teóricos e práticos e, ainda, possuidores dos títulos exigidos pelo
Conselho Federal de Educação. Assim, o IBICT busca, através da permanente avaliação do
programa, como um todo, seu ajustamento às necessidades brasileiras.
Neste quadro amplo, sem detalhes, no qual apresentamos o assunto informação e o
IBICT, marcamos dois pontos que queremos agora destacar, assim como se fôssemos
desenhar os detalhes para melhor explicitá-los.
O primeiro se refere à necessidade da tomada de consciência em larga escala de que,
0
como país em desenvolvimento, precisamos reunir esforços no sentido de, pelo menos,
acompanhar os passos dos países desenvolvidos.
Nessa ordem de idéias, vejamos dois exemplos:
1.
°) Pesquisamos e produzimos, científica e tecnologicamente
ções que são rastreadas por outros países. Em contrapartida, mal podemos utilizar os
recursos que esses países reunem, por falta de infra-estrutura. Desse modo, estamos condicionados a coletar dados de toda a espécie, sem possibilidade de transformá-los em informação para benefício próprio.
2.
°) Apenas um número de um país no qual a ciência da infor
damente, como referencial para a nossa posição. De acordo com Jacob Marschak, em seu
artigo sobre a economia dos processos de comunicação, o Produto Nacional Bruto nos
Estados Unidos, em 1958, apresenta uma participação da chamada indústria do conhecimento entre 23% a 29%, e uma taxa de crescimento de cerca de 10% ao ano, equivalente
ao dobro da taxa de crescimento do PNB. As estimativas segundo a mesma fonte, indicam
uma projeção de 40% de participação no PNB, nos nossos dias, naquele país.
O segundo ponto se refere à nossa posição em relação a nós próprios: as nossas
soluções não implicam na necessidade de grandes sistemas tão somente. O computador é
um instrumento poderoso que precisa ser bem e adequadamente usado. As grandes soluções, contudo, podem também independer de máquinas. Os sistemas manuais, aprimorados, podem contribuir igualmente para o reforço da consciência a que nos referimos.
Agradeço a Comissão Organizadora do 9.° Congresso Brasileiro e V Jornada
Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação pela oportunidade de trazer aqui
as minhas palavras que sei, expressam angústia mas também uma grande dose de esperança.
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�PRODUTOS
- CATÁLOGO COLETIVO DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
- PERIÓDICOS BRASILEIROS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (PBCT)
- CADASTROS ESPECIALIZADOS
- CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL - CDU
- CATÁLOGO DO BANCO DE TESES
- REVISTA "CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO"
- LISTA DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO
- BIBLIOGRAFIAS ESPECIALIZADAS BRASILEIRAS
SERVIÇOS DE APOIO
- RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES DAS BIBLIOGRAFIAS ESPECIALIZADAS BRASILEIRAS
- RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES DO CATÃLOGO
CATÁLOGO COLETIVO DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
- FORNECIMENTO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS
- PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
- AQUISIÇÃO DE BASES DE DADOS ESTRANGEIRAS
- DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
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�BIBLIOTECAS PÚBLICAS EM SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO
EMIR JOSÉ SUAIDEN
Assessor do Programa Nacional de Bibliotecas do Instituto Nacional do Livro
SUMÁRIO
1 —
2—
3—
4—
4—
5—
-
Introdução
Programa Nacional de Bibliotecas do Instituto Nacional do Livro
Bibliotecas Públicas Estaduais
Bibliotecas Públicas Municipais
Projeto do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (anexo)
1 - INTRODUÇÃO
A Comissão Organizadora do IX Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação convidou o Instituto Nacional do Livro a apresentar, no referido conclave,
trabalho oficial intitulado: Bibliotecas Públicas em Sistemas Nacionais de Informação, por
ocasião do Painel sobre Integração dos Sistemas de Informação e Desenvolvimento Nacional.
Entendia a referida Comissão que era uma boa oportunidade para o Instituto Nacional do Livro divulgar suas atividades em proveito da implantação do Sistema Nacional de
Bibliotecas Públicas, no qual as Bibliotecas Públicas terão possibilidades de participar
efetivamente do Sistema Nacional de Informação, promovido pela UNESCO.
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�Então, considerando que as Bibliotecas Públicas são os alicerces de qualquer sistema
de informação cultural, científica e tecnológica, resolvemos preparar este trabalho com
base na experiência adquirida no Instituto Nacional do Livro e, assim, proporcionar aos
participantes do Congresso uma visão da situação atual das bibliotecas públicas brasileiras,
acrescida dos problemas edas soluções encontradas em todos os sentidos, bem como das
providências que estão sendo tomadas para a criação de uma infra-estrutura imprescindível à implantação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
2 - PROGRAMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS DO INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
Com a criação do Instituto Nacional do Livro, pelo Decreto-Lei n.° 93, de
21/12/1937, foi instituída a Seção de Biblioteca com a finalidade de incentivar a organização e auxiliar a manutenção de bibliotecas públicas em todo o território nacional. O
0
Decreto-Lei n.° 62.239, de 08/02/1968, incorporou o Serviço Nacional de Bibliotecas ao
Instituto Nacional do Livro, passando este a coordenar a Política Nacional de Bibliotecas,
tendo como meta prioritária a Biblioteca Pública.
Atualmente, cerca de dois mil municípios recebem, através de convênio, assistência
técnica e bibliográfica do INL Convém frisar que não se trata de uma política paternalista, pois se acha prevista a contrapartida do município, a qual é aplicada na aquisição de
material bibliográfico, no pagamento de pessoal e na manutenção da biblioteca.
A assistência bibliográfica concretiza-se mediante a remessa anual a cada biblioteca
pública de cerca de 450 (quatrocentos e cinquenta) volumes de livros, de acordo com as
exigências do convênio. A biblioteca pública só recebe livros após a comprovação do
emprego da contrapartida. A doação do INL é composta de livros de literatura infantil,
juvenil, obras culturais e de estudos brasileiros. Acompanham também essas doações obras
de Biblioteconomia, co-editadas pelo INL, destinadas a auxiliar o administrador da biblioteca na organização dos serviços. Exemplo disso são as Normas para as Bibliotecas Públicas, bem como Os livros são para ler, Um manual de treinamento e orientação para
encarregados de pequenas bibliotecas públicas
públicas.
A assistência técnica é realizada através de cursos de treinamento e reciclagem, a
cargo de bibliotecários treinados pelo INL que os ministram no interior dos Estados
brasileiros em municípios carentes de serviços bibliotecários.
A frota de carros-biblioteca e o patrocínio de estágio são, também, importantes
atividades do Programa Nacional de Bibliotecas. A primeira objetiva o treinamento de
alunos do curso de Biblioteconomia em serviço de extensão, assim como o atendimento às
populações das áreas suburbanas e rurais; o segundo proporciona aos estudantes do curso
de Biblioteconomia estágios em bibliotecas públicas, centrados em tarefas de atendimento
à clientela.
Para a consecução dos objetivos do Programa Nacional de Bibliotecas, o Representante Estadual do INL, bibliotecário geral
geralmente
mente ligado à Secretaria Estadual de Educação
ou Cultura, desempenha uma atividade fundamental, não só promovendo o entrosamento
do Instituto com outros órgãos e entidades de classe dos bibliotecários, no sentido de
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�obter a colaboração e apoio dos mesmos na execução de trabalhos vinculados ao livro e à
biblioteca, como também orientando as bibliotecas públicas municipais. Para citar um
exemplo, a Representante Estadual do INL no Paraná, durante o ano de 1976, visitou,
pessoalmente, 139 (cento e trinta e nove) municípios daquele Estado, percorrendo em
veículo pertencente à Secretaria de Educação e Cultura cinco mil, cento e quarenta
quilômetros. A referida Representação treinou cerca de sessenta Auxiliares de Biblioteca e
promoveu curso de reciclagem para outros dezenove. Atualmente, graças ao trabalho da
Representação, dos duzentos e noventa municípios que compõem a atual divisão administrativa daquele Estado, apenas trinta e sete ainda não possuem bibliotecas públicas.
Por outro lado, o Programa Nacional de Bibliotecas disporá, a partir do segundo
semestre deste ano, de mecanismos que possibilitarão a coordenação mais efetiva das
bibliotecas públicas. Assim, passará a utilizar serviço de microfilmagem para os documentos recebidos dos municípios, tais como: lei de criação da biblioteca pública, atestado de
funcionamento, orçamento da biblioteca, questionário de registro etc. Contará igualmente com o serviço de processamento de dados do CIMEC (Centro de Informática do MEC)
para o cadastro das bibliotecas, seleção de bibliotecas e controle da distribuição de livros.
Outra atividade da maior importância é a pesquisa das bibliotecas brasileiras, que será
empreendida neste ano, através de contrato firmado entre o INL e o IBGE, pesquisa essa
que se estenderá a todos os municípios do país.
Além dos recursos financeiros destinados à materialização de suas metas, o Programa Nacional de Bibliotecas tem recebido boa colaboração da Divisão de Documentação,
Bibliotecas e Arquivos da UNESCO, através não só do patrocínio da vinda de especialistas
estrangeiros, para assessorar o Programa, como mediante a remessa de equipamento.
3 - BIBLIOTECAS PÚBLICAS ESTADUAIS
Com raras exceções, as bibliotecas públicas estaduais são geralmente bibliotecas que
atendem apenas aos municípios das Capitais. Por diversos motivos, elas não puderam
ainda coordenar o serviço de bibliotecas públicas dos seus respectivos Estados.
Prevalece um forte contraste entre as bibliotecas estaduais no tocante aos variados
setores das atividades. A começar pelos recursos humanos, enquanto algumas dispõem de
equipe de técnicos, outras nem bibliotecários formados possuem. Outro sério problema
muito freqüente diz respeito ao prédio da biblioteca, não raro sem condições de atender
aos vários tipos de leitores. E, o que é pior, em diversos Estados parte do prédio da
biblioteca é ocupado por outras repartições dos setores da administração local.
O Estado de São Paulo, que não tem ainda biblioteca pública estadual, deverá
resolver esse problema utilizando-se da Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Como as
instalações desta não comportam o grande fluxo de leitores, novo e ambicioso edifício
será construído numa afea de 20.000m2, com capacidade para abrigar um milhão e
quinhentos mil livros.
A maioria das bibliotecas estaduais também não estende seus serviços aos bairros
através de carro-biblioteca, caixa-estante, sala de leitura etc, o que se verifica apenas em
algumas Capitais brasileiras. Felizmente a frota de carros-biblioteca vem conhecendo gra50
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�dativa expansão. A Biblioteca Públicao do Estado de Pernambuco conta com quatro
novos carros-biblíoteca,
carros-biblioteca, a de Salvador com dois; as Bibliotecas Públicas Estaduais de
Minas Gerais, Paraná, Goiás, Bahia e Rio Grande do Norte dispõem cada uma de um
carro-biblioteca.
Não há, via de regra, grandes recursos para a atualização do acervo bibliográfico.
Alguns Estados valem-se da cobrança de depósito legal e do intercâmbio de publicações
para um atendimento mais satisfatório aos seus leitores.
Nas áreas em que se registra maior conscientização das autoridades, ocorre um
esforço paralelo das bibliotecas públicas estaduais no sentido do melhor desempenho de
sua missão.
Em relação à assistência aos municípios, o Estado de Pernambuco, através do
áo Proje:
Projeto Piloto para o desenvolvimento de Bibliotecas Públicas integradas em programas de
educação de adultos e alfabetização, deverá beneficiar, este ano, cerca de onze municípios
do Estado. No Estado de Minas Gerais, a Biblioteca Pública Estadual dará assistência, de
acordo com o convênio firmado entre a Secretaria de Educação do Estado e o Instituto
Nacional do Livro, a cinqüenta e sete municípios.
4 - BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS
Dois grandes e graves problemas têm impossibilitado um melhor desenvolvimento
das Bibliotecas Públicas Municipais. 0
O primeiro é a falta de planejamento integrado e de
colaboração entre as bibliotecas, o que impede um melhor rendimento dos recursos
existentes. O segundo é a falta de conscientização dos governantes municipais quanto à
importância que a biblioteca pública representa para o desenvolvimento sócio-cultural da
comunidade.
No aspecto de recursos humanos, há um percentual muito baixo de bibliotecários
formados em Escola Superior trabalhando em Bibliotecas Municipais. Para se ter uma
idéia, no Estado de São Paulo, o mais rico da Federação, que tem a seu crédito seis
Faculdades de Biblioteconomia, apenas 12% dos municípios têm bibliotecário formado.
Nos outros Estados, o índice é sensivelmente menor.
Em cerca de seiscentos pequenos municípios, existem encarregados de bibliotecas
públicas, treinados pelo INL através do PROTIAB. Há uma grande variedade na remuneração mensal desses encarregados. Em alguns Estados do Sul do país vai até cerca de três mil
cruzeiros. No Estado do Piauí, em alguns municípios, o encarregado recebe apenas duzentos cruzeiros.
Os recursos financeiros atribuídos à biblioteca municipal, em centenas de municípios, estão bem aquém do desejável. Em diversos municípios, os Prefeitos empregam 20%
do Fundo de Participação do Município na Biblioteca Pública Municipal.
Das Bibliotecas Públicas que mantêm convênio com o INL, cerca de duas mil
recebem por volta de oitocentos mil livros por ano. Paralelamente a essa doação feita pelo
INL, a Prefeitura, em cumprimento das obrigações da contrapartida, adquire outros títulos, em geral livros didáticos, obras de referência e textos culturais, de acordo com a lista
de sugestões fornecidas pelo INL às Bibliotecas.
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�Grande parte das bibliotecas municipais não tem prédio próprio e exclusivo para seu
funcionamento. Nos dois últimos anos, contudo, mais de sessenta municípios ergueram
prédios para a biblioteca pública. Alguns desses foram construídos com muito bom gosto
e funcionalidade, como é o caso da Biblioteca Municipal de Maringá, no Paraná, da
Biblioteca Municipal de Araraquara, em São Paulo etc. Alguns Prefeitos utilizam-se do
financiamento do Fundo de Apoio Social (FAS), administrado pela Caixa Econômica
Federal, para elevar o edifício da biblioteca pública. É, também, muito comum a Biblioteca ser instalada no prédio do Centro Cultural do município, alguns dos quais foram
erigidos graças aos recursos do Conselho Federal de Cultura. Atualmente, dezenas de
municípios beneficiados com os recursos do Programa de Centros Sociais Urbanos estão
providenciando a construção do Centro, já com a previsão do espaço destinado à biblioteca pública.
Apenas algumas bibliotecas municipais valem-se do serviço de extensão para atender
à população suburbana e rural do município. No município de São Paulo, este serviço é
bem executado através da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas Infantis.
No município de Erechim (RS), está sendo feito um extraordinário trabalho nesse sentido. Além da Biblioteca Municipal no centro da cidade, todos os bairros têm sala de
leitura. Há, ainda, o serviço de carro-biblioteca e caixas-estante, o que possibilita um
excelente atendimento de serviços bibliotecários, com a participação ativa da comunidade. Em Londrina, no Paraná, o trabalho da Biblioteca é semelhante e, em Barbacena
(MG), a população suburbana e rural é atendida através do carro-biblioteca da Biblioteca
Municipal.
Em consonância com a orientação do INL, os trabalhos de processamento e de
circulação na grande maioria dos municípios, é bem simples e todas as bibliotecas que
recebem assistência do INL são obrigadas a promover o empréstimo domiciliar.
A utilização de serviços de processamento de dados nas bibliotecas é praticamente
inexistente, mas, recentemente, foi inaugurado o serviço de processamento de dados da
Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo (SP), cuja utilização já está beneficiando a
rede de bibliotecas públicas do Município, e deverá também beneficiar todas as Bibliotecas Municipais do Estado através de acordo que será celebrado entre a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Cultura do Estado, órgão encarregado de coordenar as Bibliotecas
Públicas Municipais do Estado de São Paulo.
Apesar das diferenças existentes entre a biblioteca pública de um município e a de
outro, e dos problemas por elas enfrentados, estamos habilitados a informar, com base nas
informações coletadas regularmente pelo INL, que elas desempenham um papel muito
importante, não só no atendimento aos leitores, predominantemente estudantes, pois
representam estes cerca de 80% da sua clientela, como também na formação de hábitos de
leitura.
Já vem sendo freqüentes as comunicações, por parte dos próprios administradores
municipais, do melhor aproveitamento, através da leitura, das horas de lazer da comunidade, graças à atuação da Biblioteca Pública na vida social.
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�5 - PROJETO DO SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS
Como se pode observar no Projeto do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas,
anexado ao presente, sistema esse que deverá ser implantado pelo Ministério da Educação
e Cultura, através do Instituto Nacional do Livro, a preocupação fundamental é criar uma
infra-estrutura em nível Municipal, Estadual e Federal, possibilitando às Bibliotecas Públicas sua participação ativa nos Sistemas Nacionais de Informações.
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m.
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�ANEXOS
PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS
I. INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei n.° 62.239, de 08/02/1968, incorporou o Serviço Nacional de Bibliotecas ao Instituto Nacional do Livro, passando este a coordenar a Política Nacional de
Bibliotecas, tendo como meta prioritária a Biblioteca Pública.
Atualmente, cerca de 2.000 (dois mil) municípios brasileiros tem convênio com o
INL, recebendo doações de livros e assistência técnica para manutenção dos serviços de
biblioteca pública ou sala-de-leitura.
Como contrapartida, o município oferece o local, as instalações e o pessoal, além da
aquisição de livros no valor de 10 (dez) salários mínimos anuais, para a compra de obras
de referência ou de livros não
nãoco-editados
co-editados pelo INL.
O INL, além de possuir o cadastro de todas as bibliotecas brasileiras, tem em cada
Unidade Federada um Representante Estadual, que coordena as atividades bibliotecárias
do Instituto na região. Esses representantes são indicados, em geral, pela Secretaria de
Educação e Cultura, e, em alguns casos, pela universidade, percebendo remuneração do
órgão em que se acha lotado.
As bibliotecas públicas brasileiras, porém, não tiveram ainda o necessário desenvolvimento, devido à falta de planejamento integrado para uma ação mais eficaz em prol da
comunidade.
Os problemas que afetaram esse desenvolvimento são inúmeros, incluindo-se, entre
os mais freqüentes, a insuficiência de recursos financeiros e humanos, a falta de conscientização dos administradores para a necessidade de instalação e manutenção de bibliotecas,
bem como a participação pouco expressiva dos Estados na interiorização dos serviços.
Com o presente projeto, o INL objetiva a obtenção de recursos para implantação do
Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, visando à solução global do problema.
O que se pretende, com os recursos solicitados, é implantar em cada Unidade
Federada um Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, os quais, em conjunto, comporão
o Sistema Nacional.
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�0 Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas terá
terâ como órgão central coordenador o
INL, e, como órgãos coordenadores a nível estadual, as Bibliotecas Públicas Estaduais, ou
órgãos indicados pelos Governos Estaduais.
Nessa estrutura compete ao INL:
a) planejar a organização do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas;
b) prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, no que se refere à organização de bibliotecas públicas e à implantação do sistema;
c) redigir normas técnicas e procedimentos de serviço destinados a bibliotecas públicas;
d) realizar inspeções técnicas e sindicâncias junto às bibliotecas públicas que solicitem ou recebam subvenções ou assistência técnica;
tenri
e) desenvolver e estimular atividades de treinamento e aperfeiçoamento de recursos
humanos em diferentes níveis, com a colaboração de instituições de ensino;
f) promover ou apoiar outras atividades de aperfeiçoamento de recursos humanos,
como congressos, conferências, reuniões, etc.;
g) estimular e promover a edição de obras adequadas ao aperfeiçoamento de recursos humanos em Biblioteconomia e áreas afins;
h) realizar estudos sobre planejamento de recursos humanos para as bibliotecas
brasileiras;
i) manter o cadastro das bibliotecas brasileiras de todos os tipos e publicar periodicamente o Guia das Bibliotecas Brasileiras.
As Unidades Federadas organizarão seus respectivos sistemas de bibliotecas públicas, de acordo com as normas emitidas pelo INL, podendo esses sistemas ser subdivididos
em sub-sistemas regionais (por micro-regiões), quando necessário.
No âmbito estadual e regional, as atividades de aquisição, encadernação e processamento técnico serão centralizadas numa biblioteca já existente (preferentemente a Biblioteca Pública Estadual), ou num órgão especificamente criado com esse fim.
As Bibliotecas Públicas Estaduais ou Regionais, como cabeças do sistema, serão
responsáveis pelas atividades de assistência técnica ás
às bibliotecas integrantes do sistema,
tais como catálogo coletivo, catalogação e classificação das obras, treinamento de recursos
humanos, etc.
As bibliotecas públicas existentes e a serem organizadas deverão obedecer aos princípios de cooperação, racionalização e planejamento de suas atividades-fim e atividades-meio, tendo por meta a organização de sistema de base estadual e regional.
A referida implantação criará condições às Bibliotecas Públicas de atenderem convenientemente à comunidade através de seus serviços, tais como: pesquisa bibliográfica,
consultas, empréstimos domiciliares, etc., e será também o principal veículo para o desenvolvimento da indústria editorial, além de:
a) proporcionar a seus usuários o acesso a todos e quaisquer conhecimentos e idéias
independente da forma e do suporte material do seu registro, e de maneira ampla e
eficiente;
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�b) participar ativamente dos programas culturais da comunidade e proporcionar
serviços de extensão bibliotecária;
c) atender ao maior número possível de usuários de sua área de atuação, através de
serviços de carros-biblioteca, barcos-biblioteca, bibliotecas ambulantes, etc.;
d) manter sistemas eficientes de circulação, interna e externa, abrangendo todos os
tipos de materiais da biblioteca, tanto impressos quanto não-impressos;
e) proporcionar facilidades de leitura aos alunos de escolas que não disponham de
bibliotecas;
f) cooperar com os planos de alfabetização funcional e educação continuada de
adolescentes e adultos;
g) colaborar com os sistemas de informação científica e tecnológica.
II - JUSTIFICATIVA
Muitos foram os esforços despendidos pelas sucessivas administrações brasileiras, a
partir de 1808, visando à criação de bibliotecas de diferentes tipos, e muito se investiu até
agora no setor; mas, apesar disso, continuamos apresentando uma situação muito aquém
do que seria satisfatório para um país totalmente devotado áà superação, em curto prazo,
da fronteira que o separa das nações consideradas desenvolvidas do ponto de vista social,
econômico e cultural.
A consecução de um desenvolvimento integrado, que implica o rompimento de
estruturas arcaicas, exige a provisão de informações em todos os níveis, desde a biblioteca
infantil até a biblioteca especializada ou centro de documentação. Inseparáveis do ensino
em todos os níveis, elas representam condição indispensável para a formação educacional
e cultural, para o aprimoramento da qualidade da vida e para a tomada de decisões em
todos os escalões da vida administrativa e econômica. A informação, disponível nos
diferentes tipos de registros do conhecimento, torna-se cada vez mais um dos fatores de
maior peso no desenvolvimento e na vida independente dos povos.
Esse sentido da inforníação,
informação, por outro lado, é bastante amplo, não se limitando àá
chamada "informação científica e técnica", e a formação de hábitos de utilização da
informação é tão importante quanto a sua simples acumulação. Essa formação de hábitos
começa desde cedo, com as bibliotecas infantis, escolares e públicas, preparando o indivíduo para o usufruto da memória coletiva da humanidade, que são as bibliotecas de todos
os tipos.
A prestação de serviços de bibliotecas públicas é missão indeclinável do Estado. O
livre acesso ao conhecimento registrado é pré-requisito para a formação de comunidacfes
autoconscientes, integradas na cultura de sua nação, ajustadas ao seu tempo e aptas a
encontrar o equilíbrio na síntese das ideologias possíveis, que tornam tão variadas as
opções de vida na sociedade
socjedade contemporânea. A função social da biblioteca está integrada
com a da comunidade e da escola. Biblioteca e escola se complementam, se sucedem em
diferentes etapas da vida do indivíduo e o marcam para sempre.
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�Um sistema dinâmico de bibliotecas públicas constitui um dos mais fortes apoios
para o desenvolvimento de uma indústria editorial nacional, economicamente forte e
culturalmente independente. Se nossas bibliotecas públicas fossem em maior número e
dispusessem de recursos suficientes, talvez a indústria editorial brasileira não estivesse
passando pela crítica situação atual.
Os dados estatísticos revelam a carência de nossas bibliotecas, em geral, embora não
se disponha, no momento, de informações atualizadas e que inspirem confiança.
confiariça. Pode-se
afirmar, no entanto, que o problema maior da área prende-se à ausência de planejamento
e organização dos serviços
serviços‘oferecidos,
oferecidos, ocasionando duplicação de esforços, má aplicação
de recursos e atendimento não satisfatório às comunidades.
Em 1971, havia 3.304.680 volumes de livros não catalogados nas bibliotecas do
País, a saber;
saber: nas bibliotecas públicas, 1.757.122; nas universitárias, 984.532; e nas especializadas, 563.026. Existiam, então, 13.784.465 livros catalogados nas bibliotecas desses
três tipos. O que quer dizer que o total de livros não catalogados — portanto inacessíveis
ao público — correspondia a quase 30% dos catalogados.
Acresce o fato de praticamente não haver colaboração entre as diferentes Bibliotecas existentes que funcionam isoladamente, o que acarreta a demanda de recursos financeiros elevados para um atendimento muito aquém das necessidades. O problema se
agrava no que se refere às bibliotecas de pequenas localidades e municípios mais carentes,
que não tendo condições de manter uma equipe técnica capaz e não recebendo colaboracolabòra-'
ção daquelas em melhores condições, se vêem impossibilitadas de prestar um atendimento
mínimo aos usuários.
Temos, assim, que o acervo bibliotecário nacional, além de reduzido, é ainda mal
distribuído especiàlmente,
especialmente, e subutilizado.
A solução desses problemas pressupõe: a adoção de técnicas de planejamento bibliotecário e de normas, em nível nacional, que uniformizem os serviços bibliotecários; a
prestação de efetiva assistência técnica, nos diferentes níveis, tendo em vista a reorganização e melhoria do atendimento a toda a comunidade nacional; a utilização de serviços de
extensão bibliotecária, objetivando assistência às populações suburbanas e rurais; e, como
suporte ao anterior, a criação de uma infra-estrutura de recursos materiais e humanos no
setor.
Assim, considerando o que acima se expôs e, também, que as bibliotecas públicas
representam instituições indispensáveis para o harmônico desenvolvimento educacional e^
e
cultural do País;
considerando que, à semelhança das instituições educacionais, as bibliotecas públicas devem submeter-se a um planejamento integrado nos planos nacionais de educação,
que fazem parte do planejamento social e econômico do País, pois apenas nesse contexto
é que o planejamento bibliotecário pode alcançar as bases de apoio de que precisa para ser
eficaz;
considerando que os recursos da União, dos Estados e Municípios precisam de ser
mais bem aproveitados, a fim de evitarem desperdícios, duplicação de esforços e o perene
desatendimento às regiões cronicamente desprovidas de infra-estrutura
infréí-estrutura cultural;
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�considerando que qualquer sistema de informação científica e tecnológica é o ápice
de uma estrutura de serviços e hábitos de informação cujos alicerces são as bibliotecas
públicas;
considerando que o Governo Federal não pode, pela magnitude do problema, deixar
de atuar nesse setor, de forma planejada e integrada;
considerando que as bibliotecas públicas, como depositárias e divulgadoras de parcela significativa da memória nacional, devem integrar-se no objetivo nacional de superação
do sub-desenvolvimento;
e, finalmente, considerando o interesse do Governo Federal em dar solução a problemas que afetam o pleno desenvolvimento da educação, da cultura e do bem-estar do
povo brasileiro,
propõe-se o INL a modificar a situação apresentada, mediante a estruturação de um
Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, objetivando a incrementação de recursos necessários à prestação de eficaz assistência técnica às Bibliotecas Públicas Estaduais, para que
estas venham a desempenhar suas funções de cabeças ou centros dos Sistemas Estaduais
de Bibliotecas.
Pretende-se, com esse Projeto, que as bibliotecas brasileiras deixem de funcionar
isoladamente, como o vem fazendo, estabelecendo-se um sistema institucionalizado de
colaboração mútua e levando ao maior rendimento dos recursos aplicados.
Nesse sentido, o projeto de implantação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas está direcionado, num primeiro momento, para;
para:
— criação de infra-estrutura de recursos humanos e materiais no INL e nas Bibliotecas Públicas Estaduais, que funcionarão como cabeças do sistema em nível nacional e
estadual;
— elaboração, pelo INL de normas básicas para implantação e desenvolvimento do
sistema;
— criação de mecanismos de colaboração mútua entre as Bibliotecas participantes;
— organização de um serviço de extensão bibliotecária às comunidades carentes, de
acordo com as necessidades e realidades locais.
Considera-se que essa linha de atuação deverá, no período de duração do Projeto,
criar condições suficientes para a efetivação do sistema proposto, tendo em vista os
objetivos definidos e os benefícios esperados.
Ill - OBJETIVOS
III
Objetivo Geral:
— Implantar o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, atingindo a todas as Unidades da Federação.
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�Objetivos Específicos:
— Estimular a implantação de serviços bibliotecários racionalmente estruturados em
todo o território nacional;
— promover a melhoria do funcionamento das bibliotecas públicas para que atuem
como centros de ação cultural e educação permanente;
— promover a padronização dos serviços oferecidos pelas bibliotecas brasileiras;
— manter o controle efetivo dos recursos bibliotecários existentes a nível municipal,
estadual e federal, tendo em vista uma atuação planejada que conduza ao seu melhor
aproveitamento;
— promover a extensão dos serviços bibliotecários e zonas suburbanas e rurais.
IV-METAS
— Criar no INL uma infra-estrutura que o capacite a controlar a implantação e o
desenvolvimento do sistema, em âmbito nacional.
— Equipar e assessorar as vinteeduas bibliotecas estaduais e as quatro territoriais,
para que desenvolvam regionalmeníè
regionalmen^ ação compatível com os objetivos do sistema.
sistema
— Criar e desenvolver serviços de extensão bibliotecária aos municípios, nas bibliotecas públicas estaduais.
IV — 1. Atividades
a — Contratação de pessoal imprescindível à execução do Projeto. 0 referido pessoal ficará vinculado ao INL e, ainda que aproveitado o já existente no órgão, será
necessária a contratação de 3 Bibliotecários, 1 Administrador e 4 Auxiliares.
b — Aquisição de 24 (vinte e quatro) carros-biblioteca, para atuarem como serviços
de extensão das Bibliotecas Estaduais ou Regionais, no atendimento às populações suburbanas e rurais.
Estes carros serão adquiridos pelo INL e transferidos, em regime de comodato, às
Bibliotecas Públicas cabeças do Sistema, e terão como objetivo não apenas servir de
laboratório para os alunos de biblioteconomia que farão estágio no sistema, como também às populações suburbanas e rurais não atendidas pelas Bibliotecas Públicas. No convênio ficarão estipuladas as obrigações das partes: a do INL será remeter o carro-biblioteca
com o acervo inicial, e periodicamente atualizá-lo.
A contrapartida estadual será a contratação do pessoal, motorista e bibliotecário,
bem como a conservação e manutenção do veículo.
Inicialmente a Unidade Federada enviará ao INL, para aprovação, o programa de
trabalho do carro-biblioteca, que deverá estar de acordo com os objetivos acima, observando-se o horário e as atividades dos bolsistas e o cronograma dos locais a serem atendidos através desse serviço.
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14
�c — Aquisição de equipamento para mecanização dos serviços do INL e das Bibliotecas Estaduais.
Neste caso, o INL prestará auxílio apenas às bibliotecas cabeças do Sistema, no
equipamento necessário à prestação de serviços aos municípios do interior, como o catálogo coletivo, máquinas duplicadoras de fichas, etc.
d — Aquisição de obras de referência e outras publicações não co-editadas pelo INL,
para formação dos acervos das bibliotecas integrantes do sistema.
e — Impressão de obras básicas de biblioteconomia e outros impressos necessários à
implantação e desenvolvimento do Projeto.
f — Realização, periódica, de inspeções técnicas junto às Bibliotecas Públicas componentes do Sistema, e que receberão subvenções e assistência técnica do INL.
g — Transferência de recursos, em contrapartida, para reforma ou melhoria dos
locais, nas Bibliotecas Públicas Estaduais ou Regionais, destinados ao Serviço de Extensão
para os municípios.
h — Utilização do Serviço de Processamento de Dados do Convênio MEC/CNPq,
para realização dos trabalhos relacionados com aquele setor.
V-CONDIÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO
*
^
1 — Duração do Projeto
O Projeto terá a duração de 04 (quatro) anos, ou seja, de 1976/79. A partir de
1980, época em que entrará em vigor o novo Plano Setorial de Educação e Cultura, serão
consignadas verbas nos orçamentos do INLe
INL e das bibliotecas integrantes do Sistema, a fim
de que as atividades iniciadas não tenham solução de continuidade.
2 — Fases de execução
Planejamento de atividades
O INL, inicialmente, elaborará um documento estabelecendo os objetivos, as metas
e as normas do Sistema, que será remetido a todas as Secretarias de Educação e Cultura
das Unidades Federadas.
Com base neste documento padrão, as SEC farão a atualização dos Projetos que já
tenham sido remetidos ao INL.
Estruturação do Sistema
Na primeira etapa, as Bibliotecas Públicas Estaduais prepararão o Serviço de Extensão para as Bibliotecas Municipais e, em seguida, efetuarão a seleção dos municípios que
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�integrarão, inicialmente, o Sistema Como exemplo, podemos citar o Estado de Minas
Gerais, que pretende, até 1979, dar assistência a cerca de 400 municípios do interior do
Estado.
Ao mesmo tempo, o INL fará a impressão de obras que auxiliarão os trabalhos, tais
como: "Normas para Implantação de Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas", "Normas
para as Bibliotecas Públicas", etc.
Os Estados receberão verba do INL de acordo com a qualidade dos serviços e o
número de municípios assistidos.
Após a9 implantação inicial do Sistema, o INL estudará com os Estados o prazo final
para que todos os municípios passem a integrar o Sistema.
Avaliação e Controle
A previsão das etapas cronológicas em que se desenvolverá o Projeto encontra-se
explicitada em quadro anexo.
3 — Condições de execução
— INL.
Órgão Coordenador —INL
Órgãos Executores — órgãos públicos estaduais designados pelo respectivo Governo.
A atuação do INL se fará mediante a assistência aos Estados na montagem e no
desenvolvimento do Projeto.
A transferência de recursos será realizada através de convênios, nos quais ficará
estipulado que a contrapartida do INL será aplicada no treinamento de pessoal, assistência
técnica, mecanização e automação dos serviços e na assistência bibliográfica. Em termos
de construção, o INL só auxiliará as Bibliotecas Públicas Estaduais, ou Regionais, na
construção ou reforma do imóvel destinado aos trabalhos do serviço de extensão aos
municípios. A contrapartida estadual/municipal será aplicada em contratação de pessoal,
manutenção dos serviços, construção e reforma de prédios, mobiliário, equipamento,
serviços de apoio, etc.
No referido convênio ficará também estipulado o percentual de municípios a serem
beneficiados inicialmente, sendo que, nas próximas etapas, o Sistema deverá atingir todos
os municípios do Estado.
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�4 Recursos Financeiros solicitados
Recursos Humanos;
Humanos:
REMUNERAÇÃO ANUAL
1979
TOTAL
273.000
273.000
1.092.000
91.000
91.000
91.000
364.000
04
104.000
104.000
104.000
416.000
08
468.000
468.000
468.000
1.872.000
1976
1977
1978
Bibliotecários para atuarem junto ao
INL, como coordenadores do Sistema
e assessorarem tecnicamente sua
implantação.
03
273.000
Administrador para atuar junto ao
INL, objetivando melhor controle na
execução do Projeto.
01
Pessoal para prestar serviços auxiliares
junto ao INL, objetivando a execução
do Projeto.
TOTAL
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5 — Interligação com outros projetos
No momento, vêm sendo desenvolvidos, sob a supervisão do INL, dois Projetos de
Criação de Sistema de Bibliotecas no Brasil, a saber: Projeto Piloto de Desenvolvimento de
Sistema de Bibliotecas no Brasil co-patrocinado pela UNESCO, e Projeto de Implantação
de Serviços Bibliotecários na Região da Transamazônica.
Transamazònica.
VI -CRONOGRAMA FÍSICO
(Ver quadro anexo)
VII - AVALIAÇÃO E CONTROLE
0 controle e avaliação do Projeto serão feitos, não só através dos Representantes
Estaduais do INL, que receberão treinamento para esse fim, como também mediante a
análise dos formulários estatísticos enviados ao INL pelas Bibliotecas-Núcleos que comporão o Sistema, e pelos depoimentos dos técnicos remetidos para verificação, in loco, dos
resultados das atividades programadas.
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�CRONOGRAMA FÍSICO
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�BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
INFORMAÇÃO
EM SISTEMAS NACIONAIS
DE
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA
CRB 8/252
Diretora da Divisão de Biblioteca
e
Documentação da USP
“Nenhuma biblioteca poderá integrar-se num
sistema nacional de informação, sem que fale
a mesma linguagem do sistema" *‘
RESUMO
A biblioteca universitária é elemento básico dentro do contexto do
Controle Bibliográfico Universal (UBC). Neste trabalho é estudado seu papel
num programa nacional de informação. Para isso são expostos e analisados os
objetivos do NATIS (Sistema Nacional de Informação) salientando a necessidade de as bibliotecas universitárias estarem preparadas para as novas realidades, como a centralização de serviços, mecanização, integração de redes nacionais etc. São apresentados princípios e sugestões para a concretização dessas
finalidades.
1. INTRODUÇÃO
1.1 "O direito à informação é patrimônio de todos os homens. A memória da humanidade pertence a todos por igual e os Governos têm a obrigação de velar por sua preservação, enriquecimento e difusão.
1.2 Em toda a sociedade é essencial que o desenvolvimento seja integral. Alguns elementos fundamentais desse desenvolvimento são a educação e a tecnologia, o que permite ao
homem moderno uma consciente tomada de decisões."^
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�I
1.3 Estas, as duas primeiras declarações do Seminário Interamericano sobre a Integração
dos Serviços de Informação de Arquivos, Bibliotecas e Centros de Documentação na
América Latina e nas Antilhas. Entretanto, esse mesmo Seminário reconheceu que na
América Latina e nas Antilhas os serviços de informação se encontram em estado deficitário, embora possam ser assinalados distintos níveis de desenvolvimento.
1.4 As declarações do Seminário em apreço nos levam a pensar nas dificuldades com
que defrontam os bibliotecários e outros profissionais que tem a seu cargo a disseminação
da informação, e que estão consubstanciadas nas palavras do Sr. René Maheu, diretor
geral da UNESCO, proferidas na sessão de abertura da Conferência Intergovernamental
sobre o Planejamento de Infreestruturas
Infraestruturas Nacionais de Documentação, Bibliotecas e Arquivos: "o armazenamento da informação e a disseminação do conhecimento levantam problemas de grande magnitude e complexidade. Torna-se dia a dia mais difícil manter sob
controle o volume de documentação que cresce sem cessar em todos os campos do
conhecimento. Os métodos tradicionais já se tornaram insuficientes para esta finalidade e
urge encontrar novos recursos condizentes com a importância do empreendimento".^
1.5 Face à necessidade de novos recursos e novas tecnologias, os fatores que se seguem
devem ser ponderados antes de encetado o planejamento de um sistema de informação a
nível nacional: (1) a tecnologia é cara,'
cara, o que implica na necessidade de planejamentos
cuidadosos bem como no compromisso a longo prazo, por parte do Governo, para que se
assegure a estabilidade dos programas; (2) a tecnologia é muito complexa e há necessidade
de uma direção técnica de sentido comum a nível nacional para que todas as entidades e
órgãos competentes possam coordenar suas atividades de maneira eficaz; (3) trata-se de
uma tecnologia especializada e a evolução de um programa nacional de informação deve
ser sincronizada com a formação técnica das pessoas-que
pessoas- que irão executá-lo; (4) como a
tecnologia, por sua própria natureza, é inovadora,
inovadora-, sua introdução aftera invariavelmente
técnicas tradicionais e exige que o país se ocupe dos problemas decorrentes da reeducação
dos usuários.'*
usuários.“*
2. PANORAMA ATUAL, NO QUE
OUE CONCERNE À INFORMAÇÃO
a) Ação das organizações internacionais
b) Ação Nacional
2.1 Tendo em vista que nos planejamentos, na tomada de decisões e na administração, o
Estado depende cada vez mais da disponibilidade e provisão de informação fidedigna que
é base para o estabelecimento de planos econômicos e de desenvolvimento social; que a
informação é uma fonte nacional de recursos e um auxílio na promoção do progresso tão
vital para a comunidade e seus membros; que a informação é um veículo de informação
social e, consequentemente,
conseqüentemente, contribui para a constituição de uma "sociedade informada",^ as grandes organizações internacionais vem desenvolvendo planos de ação dinâmida",®
cos, visando a uma ampla difusão da informação, cônscias
cònscias de que esta é, inegavelmente, a
base essencial para a manutenção de uma sociedade moderna em qualquer estágio do seu
desenvolvimento.
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�2.2 Na Europa, vemos o esforço conjugado da UNESCO, da IFLA, da FID e do CIA
(Conselho Internacional de Arquivos) evidenciado, mais uma vez, na Conferência Intergovernamental sobre o Planejamento de Infreestruturas
Infraestruturas Nacionais de Documentação, Bibliotecas e Arquivos, certame que comprovou a absoluta necessidade de integração das atividades dos documentalistas, bibliotecários e arquivistas. De fato, são atividades afins, que
0 NATIS, por exemplo, é um planejamense complementam em seus objetivos e funções. O
to integrado de documentação, bibliotecas e arquivos. Contudo, isto não significa "uma
fusão de várias tarefas, profissões, etc. (grifo nosso). Em futuro próximo, ocorrerá justamente o oposto, i.e., a crescente divisão em maior número de funções e profissões aumentará consideravelmente."®
consideravelmente."*
2.3 Na América Latina, vimos, há anos, nos beneficiando com o auxílio que a OE/V nos
oferece mediante o seu Programa de Desenvolvimento de Bibliotecas.
2.4 Graças à UNESCO e à OEA, os bibliotecários latinoamericanos tem tido oportunidade não só de cursos e estágios no exterior, como também de inúmeros seminários,
conferências e encontros nos quais a permuta de experiências e troca de idéias tem sido
um estímulo para o desenvolvimento de nossas bibliotecas e atualização dos conhecimentos profissionais dos bibliotecários.
2.5 Em trabalhos anteriores^,®
anteriores’,® divulgamos o resultado dos célebres seminários realizados em Monticello, Illinois, em 1961, e Mendoza (Argentina), em 1962. No presente
documento teremos oportunidade de fazer referência às Conclusões do Seminário sobre
os Serviços de Informação em Grandes Concentrações Universitárias levado a efeito na
Cidade do México em 1975 sob os auspícios da OEA e da UNAM, e de tecer breves
considerações acerca dos objetivos para uma ação nacional e internacional contidos no
NATIS (Sistema Nacional de Informação). Este último documento^
documento’ permitir-nos-á avaliar
como as bibliotecas universitárias brasileiras se situam face a um programa nacional de
informação.
3. NATIS - PROGRAMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO
3.0 NATIS — Examinando os 16 objetivos do NATIS, podemos apreciar o que se segue
quanto à situação atual da biblioteca universitária no Brasil. Cumpre-nos esclarecer que a
comparação é feita com base em padrões médios, eis que ainda há em nosso país diversidade de situações, ou seja, temos algumas bibliotecas universitárias que se nivelam com as
congêneres dos países desenvolvidos e outras em situação quase precária.
3.1
OBJETIVO 1 - UMA POLI^TICA
POLÍTICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO
3.1.1 Há muito os bibliotecários brasileiros — não apenas os universitários — se conscientizaram de que o que importa não é simplesmente o iivro e sim a informação nele contida.
Desse modo, sob este aspecto, estão aptos para uma perfeita participação numa política
nacional de informação, segundo as especificações contidas neste primeiro objetivo.
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�3.2
OBJETIVO 2 - SUSCITAR O INTERESSE DOS USUÁRIOS
3.2.1 A fim de suscitar um maior interesse dos usuários as entidades apropriadas, entre
elas as universidades e outros estabelecimentos de ensino, deveríam
deveriam incluir em seus programas uma instrução sistemática sobre o modo de utilizar os recursos da informação disponíveis em todos os elementos do NATIS. Em relação às universidades, deveriam formar
parte do currículo cursos sobre o modo de utilizar as obras especializadas e as fontes de
informação, estabelecidos com plena cooperação das bibliotecas universitárias.
3.2.2 Em várias das nossas universidades os bibliotecários chefes de algumas unidades
ministram cursos de organização bibliográfica não só para alunos, como também para
membros do corpo docente. Na USP, a pioneira neste campo foi a biblioteca da Faculdade de Odontologia. Atualmente, quase todas se dedicam a esta tarefa. O GISBUSP (Grupo
de Integração
integração do Sistema de Bibliotecas da USP) incluiu como parte do seu programa de
ação a unificação do método de ensino nos cursos em apreço. O documento resultante
desse trabalho figura entre os que serão apresentados ao 9.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação. Poderá servir de guia para outras universidades que
ainda não tenham iniciado esta atividade. As sugestões e críticas construtivas que receber
neste (Dongresso
Congresso contribuirão para o aprimoramento dos cursos que prosseguem em ritmo
crescente de utilidade, sendo inconteste o interesse por parte dos usuários.' °
3.3
OBJETIVO 3-PROMOÇÃO
3 - PROMOÇÃO DO HÁBITO DE LEITURA
3.3.1 A fim de incrementar e manter o hábito de leitura, a rede de bibliotecas escolares e
públicas do sistema nacional de informação, em cooperação com as instituições competentes de ensino, deveria elaborar
eiaborar programas especialmente destinados a atrair e manter o
interesse de uma vasta clientela em potencial.
3.3.2 À primeira vista, este objetivo parece não abranger a finalidade da biblioteca universitária. Contudo, face à realidade brasileira, cabe também à biblioteca universitária uma
grande tarefa, segundo as especificações do NATIS, neste setor.
3.3.3 Como salienta o Prof. Samuel Pfromm Neto, "boa parte dos estudantes brasileiros
não desenvolve no lar e nas escolas de primeiro e segundo grau o hábito de ler. Quando
lèem demasiado lentamente. O problema se agrava
universitários, lêem pouco, lêem mal, lêem
com o desconhecimento do inglês e do francês, línguas adotadas na maioria das revistas e
livros científicos e técnicos. Ler é uma experiência penosa e desencorajadora para esses
jovens."' * Este é um campo em que entra em ação a função educativa da biblioteca
jovens.""
Universitária, explicita nos documentos que apresentam os padrões estabelecidos para esse
tipo de biblioteca. Efetivamente, numa biblioteca universitária, são ou deveriam ser metas
prioritárias; propiciar instrução contínua aos estudantes mediante o uso efetivo das biblioprioritárias:
tecas; orientá-los em relação ao material de que necessitam; prestar-lhes as informações
que desejam. Briquet também emite opinião a esse respeito e diz que "o papel fundamental que a biblioteca desempenha é de tipo educacional".'^ Acrescenta que ela não deve
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�funcionar como um simples depósito de livros ligado a uma sala de leitura, mas como um
instrumento dinâmico de ensino. Deve alimentar o intelecto do estudante, estimular as
pesquisas do corpo docente e convidar todos os que se acham sob seu teto a compartilhar
integralmente de seu alimento cultural. Nesse contexto, a utilização da biblioteca torna-se
um método de ensino, ocupando seu lugar ao lado da veneranda sala de aula expositiva e
da discussão em grupo. O bibliotecário atua como um professor, orientando o estudante
nos caminhos da investigação e da pesquisa.
3.4
OBJETIVO 4 - AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS USUÁRIOS
3.4.1 Deve ser feita uma análise minuciosa acerca das informações de que o Governo
necessita para suas funções e as de vários grupos de usuários em campos como a indústria,
a pesquisa e a educação, para assegurar que o Sistema Nacional de Informação
informação (NATIS)
(NATiS)
seja planejado de modo a atender a essas necessidades.
3.4.2 O próprio papel da biblioteca universitária como um dos órgãos de apoio aos
objetivos da universidade:
universidade; o ensino, a pesquisa, o progresso das ciências, letras e artes, e a
formação de profissionais de nível superior, faz com que o "perfil" do usuário esteja
sempre presente no cumprimento do seu programa de atividades. A assistência dada ao
usuário de acordo com o seu campo específico de interesse, vai desde a divulgação das
últimas aquisições incorporadas ao acervo, até
atê a colaboração quanto à técnica de elaboração de um trabalho científico (dissertações de mestrado, teses, etc.), de acordo com a
normalização internacional de documentos.
3.4.3 O
0 serviço de disseminação seletiva da informação (DSI), a localização de publicações, inclusive buscas retrospectivas, a reprodução de documentos, são tarefas efetuadas
sempre visando ao interesse dos utentes, sejam eles alunos ou membros do corpo docente.
3.5
OBJETIVO 5-ANÁLISE
0BJETIV0
5 - ANÁLISE DOS RECURSOS DE INFORMAÇÃO EXISTENTES
3.5.1 Conviria realizar levantamentos de caráter gerai
gera! sobre os recursos nacionais existentes em matéria de documentação, bibliotecas e arquivos, como requisito essencial de um
planejamento nacional eficaz em relação ao estabelecimento e desenvolvimento do
NATIS.
3.5.2 O levantamento da situação das bibliotecas universitárias brasileiras esua
e sua organização, há muito vêm sendo objeto de preocupação e estudo de nossos bibliotecários, como
provam os documentos apresentados desde o 1.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia’ ^ e os trabalhos encetados por bibliotecários de larga experiência como o elaborado
por Edson Nery da Fonseca’Entretanto,
Fonseca*^. Entretanto, um esforço coletivo, com participação de
representantes de vários estados, só foi possível após a criação do Grupo de Implantação
da ABBU (Associação Brasileira de Bibliotecas Universitárias) que em espaço de tempo
relativamente breve conseguiu iniciar o diagnóstico das bibliotecas universitárias brasileiras mediante a análise de questionários amplamente distribuídos’®.
distribuídos’*. A ABBU seria o
veículo ideal para a perfeita integração das bibliotecas universitárias do Brasil no Sistema
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�Nacional de Informação, e, pelo muito que os bibliotecários universitários diretamente
ligados ao projeto já tinham alcançado, e dado o interesse e entusiasmo despertados de
norte a sul do país, temos para nós que a associação proposta conseguiria pleno êxito.
Julgamos desnecessário entrar em pormenores quanto ao melancólico epílogo de mais
uma tentativa frustrada.
3.5.3 Todavia, algumas universidades — e a USP está entre elas — prosseguem na atualização e ampliação dos levantamentos iniciados naquela época. O GISBUSP (Grupo de
Integração do Sistema de Bibliotecas da USP) tem continuado a análise dos questionários
com o intuito de estabelecer padrões mínimos para bibliotecas universitárias. Pessoalmente, prefeririamos seguir a decisão tomada pelo "Joint Committee
Cbmmittee on University Library
Standards" instituído pela Associação de Bibliotecas de Pesquisa e pela Associação de
Bibliotecas Escolares e de Pesquisa dos Estados Unidos, que ao invés de tentar formular
padrões mínimos ou ideais, preferiu desenvolver uma série de "Critérios para a obtenção
de excelência para as bibliotecas universitárias"**.
universitárias"^*. Prendeu-se esta decisão ao fato de
haver entre os bibliotecários das instituições maiores o receio de que "padrões mínimos"
pudessem ser considerados como padrões "máximos" pelos administradores universitários
e juntas de controle, o que, conseqüentemente, impediria
impediría o crescimento de uma determinada biblioteca.
3.5.4 Além dos questionários, outra medida recomendável é o levantamento pormenorizado dos recursos reprográficos existentes na Universidade para a confecção de Guias
contendo a indicação da unidade possuidora e vários dados sobre a acessibilidade ao
material como o elaborado pelo Serviço de Informação e Reprografia da Divisão de
Biblioteca e Documentação da USP*^.
USP'^. Convém lembrar que dentro de poucos anos a
REPROGRAFIA apresentará desenvolvimentos espetaculares no campo da informação*
informação**.
*.
3.6
OBJETIVO 6 - ANÁLISE DOS RECURSOS HUMANOS
3.6.1 Conviría efetuar levantamentos gerais a nível nacional, dos recursos humanos existentes, como base para o planejamento no que concerne a pessoa! e para a previsão das
futuras necessidades do NATiS,
NATIS, sob este aspecto.
3.6.2 No que respeita a este Objetivo, o problema da disponibilidade de pessoal capacitado para o trabalho em bibliotecas universitárias reside não na deficiência da formação
profissional e sim na insuficiência, quanto ao número necessário. Embora já existam no
Brasil 30 escolas de Biblioteconomia e Documentação oficialmente reconhecidas, não
dispomos ainda de bibliotecários para todas as bibliotecas de estabelecimentos de ensino
superior existentes no país.
3.6.3 A questão se agrava quando se trata de universidades pertencentes a órgãos oficiais,
pois os salários que o Governo oferece são inferiores aos que podem ser obtidos na
indústria ou em entidades particulares. Situação anômala, outrossim, é a discrepância de
salários entre órgãos federais, estaduais e municipais, e o conseqüente êxodo constante de
bibliotecários, o que põe em risco o alto nível dos serviços que a biblioteca universitária
deve oferecer.
72
2
3
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�3.7
OBJETIVO 7 - PLANEJAMENTO DA ESTRUTURA ORGÂNICA DO NATIS
3.7.1 As funções de todos os serviços de documentação, bibliotecas e arquivos deveríam
ser coordenadas por um órgão ou órgãos centrais para a constituição do Sistema Nacional
de Informação (NATIS),
(NA TIS), de modo a serem asseguradas uma ótima utilização dos recursos
disponíveis e a máxima contribuição ao desenvolvimento cultural, social e econômico da
nação.
3.7.2 A especificação dos elementos incluídos neste Objetivo leva-nos a pensar que atualmente não há, no Brasil, uma entidade governamental que possa funcionar como órgão
nacional central de informação abrangendo todas as bibliotecas universitárias, tanto oficiais como particulares. Tivemos, em 1972, os estudos para a implantação do SNICT
(Serviço Nacional de Informação Científica e Técnica) cujos objetivos passaram ao atual
IBICT (ex-IBBD). Entretanto o IBICT tem o seu campo de ação bem determinado, ou
seja, visa à Ciência e à Tecnologia. Sob este aspecto, é um homólogo do UNISIST.
3.7.3 Em trabalho anterior, fizemos menção ao documento no qual Jean Meyriat, secretário geral da Comissão Internacional para a Informação e Documentação em Ciências
Sociais, faz à UNESCO apelo no sentido de ser o programa do UNISIST estendido às
Ciências Sociais*’.
Sociais'*. As reivindicações da IFLA neste sentido foram atendidas pela
UNESCO, eis que não só as Ciências Sociais terão programa próprio^**
próprio^® como também foi
aprovada na 19.^
19.® Reunião Geral da UNESCO realizada em novembro de 1976, em Nairobi, a integração do UNISIST e do NATIS num PROGRAMA GERAL de INFORMAÇÃO^ *. (Ver anexo 1)
3.7.4 Esperamos que em futuro próximo possamos ter no Brasil um Programa ou Sistema
análogo, que centralize ou coordene as atividades que objetivam a disseminação da informação e ao qual a rede de bibliotecas universitárias possa se vincular com possibilidade de
perfeita integração e efetiva ação conjunta, nos moldes preconizados por Arntz quando
trata das redes especializadas de informação (SplN = Specialized Information
Networks)^^, observados certos princípios básicos:
1.
° a estrutura do sistema deve ter a máxima flexibilidade;
2.
° todos os esforços devem conduzir a uma cooperação ef
serviços abrangidos pelo sistema;
3.
° os recursos devem ser utilizados ao máximo;
4.
° devem ser objetivados maior compatibilidade e o máximo
5.
° deve ser facilitado o intercâmbio internacional de inform
3.7.5 Cumpre salientar que na elaboração de um sistema nacional de informação são
requisitos prévios a aceitação, por parte do Governo, de sua função vital, a análise dos
recursos materiais e humanos existentes e as reais necessidades dos usuários já efetivos ou
em potencial. Assim, deverão ser estabelecidos:
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�1.° planos de desenvolvimento para cada uma das redes institucionais que irão
compor o sistema;
2° coordenação das atividades das diversas redes a fim de que o sistema tenha
desenvolvimento uniforme e integrado;
3.
° incorporação do sistema nacional de informação e seus com
nos nacionais de desenvolvimento, tanto gerais como setoriais;
4.
° harmonização do plano de desenvolvimento do Serviço Nac
ção, notadamente nos campos especializados, com os objetivos internacionais relativos aos
sistemas universais de informação.
3.8
OBJETIVO 8 - SUPRIMENTO DE RECURSOS HUMANOS PARA O NATIS
3.8.1 Instituições e programas nacionais de ensino para os profissionais da informação
deveríam ser estabelecidos como parte integra! da estrutura nacional de educação nas
universidades ou instituições equivalentes de ensino superior e como a principal maneira
de formar um número adequado de profissionais que satisfaçam a necessidade de pessoa!
qualificado para operar o Sistema Nacional de informação
Informação (NATIS).
3.8.2 Este Objetivo reflete a tendência atual do ensino nas escolas de Biblioteconomia e
Documentação brasileiras. Vinte e uma escolas funcionam em universidades e as trinta
existentes conferem diploma de nível superior. A documentação e a informática são
ministradas nos cursos de graduação e figuram como disciplinas obrigatórias nos concursos para o provimento de cargos de bibliotecários nos órgãos oficiais. Além da Escola de
Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais, no decorrer de 1977 mais duas
faculdades de Biblioteconomia e Documentação, a da Universidade de Brasília e a da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, estarão oferecendo cursos de mestrado em
0 doutorado em qualquer disciplina de outro curso superior é franqueaBiblioteconomia. O
do ao bibliotecário já detentor do título de mestre. Já temos bibliotecários com mestrado
e doutorado em Biblioteconomia obtidos no exterior. Além do ensino nas universidades,
os bibliotecários brasileiros vêm, desde 1970, tendo oportunidade de cursos a nível de pós
graduação em Ciência da Informação ministrados no IBBD (atual IBICT). Outras entidades também tem facultado o acesso de bibliotecários diplomados a cursos de especialização em teoria da informação, programação para computadores, e metodologia da pesquisa
(INPE, 1973 e 1974). O Instituto de Energia Atômica, sediado no campus da Universidade de São Paulo, admite bibliotecários credenciados para estágios de aperfeiçoamento
no seu centro de computação eletrônica.
3.8.3 A atualização profissional também é favorecida pelos cursos especiais promovidos
pelas associações de classe e outras entidades como o MEC/DAU/CODEMOR/
UFPE/NAT-08 que, mediante solicitação, ministra cursos sobre os seguintes assuntos:
1.
° Estatística, metodologia da pesquisa social e perfil do usuári
2.
° Sistemas de bibliotecas, planejamento e elaboração de projet
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�3. Sistemas de °
Sistemase dedescentralização
bibliotecas, centralização
descentral
3°
bibliotecas, centralização
de serviços e(100
horas);
^
4.
5.
° Bibliotecas como agências de multimeios; seleção, aq
do material documental (100 horas);
'
° Estatfstica e avaliação dos serviços bibliotecários (100 h
3.8.4 Desse modo, no que concerne à formação profissional, os bibliotecários brasileiros,
mormente os universitários, estão em sua maioria aptos para contribuir efetivamente para
a implementação do NATIS em nosso país.
3.9
OBJETIVO 9 - PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES TECNOLÓGICAS DO
NATIS
3.9.1 O plano nacional de informação deveria incluir os meios necessários para a aplicação
da tecnologia da informação, segundo o caso, nos vários componentes do NATIS com a
finalidade de obter a máxima utilização dos recursos existentes e alcançar compatibilidade
e normalização.
3.9.2 A capacidade futura de um país no tocante a um tratamento adequado da informação dependerá, em grande medida, da perfeição e rapidez com que puder integrar os
novos métodos e dispositivos tecnológicos na corrente principal de suas atividades no
campo da informação^
3.9.3 Não há fórmulas nem critérios rigorosos que possam orientar os países em desenvolvimento na introdução de novas tecnologias no serviço nacional de informação.
3.9.4 Entretanto, as bibliotecas universitárias brasileiras, sempre na vanguarda quanto ao
emprego de novos recursos e novas tecnologias, tem tido presente o vaticínio de Arntz
quando se refere ao futuro da REPROGRAFIA
REPfíOGRAFIA e ào
áo computador: "Não menos espetacular será o desenvolvimento do computador como o outro grande campo técnico ao qual os
planejadores terão de dedicar atenção. Somente o computador libertará bibliotecários e
pesquisadores do gasto de energia consumida na duplicação de trabalho que cada vez mais
os molesta, embora as técnicas manuais sem dúvida continuarão a ser empregadas, sempre
que indicadas e quando provarem ser mais econômicas." "Nos próximos 15 anos a automação crescerá cem vezes mais, o que significa que o manuseio desses sistemas exigirá
mais de sete milhões de especialistas. O aumento anual do número de computadores será
de cerca de 30% e duplicará cada três anos".^“*
anos".^'*
3.9.5 Embora cônscios da importância da introdução de novas tecnologias em suas lides
profissionais, os bibliotecários universitários devem estar aparelhados para este fim, sem
esquecer que cumpre dedicar especial atenção à compatibilidade, à normalização, à análise
e funcionamento dos sistemas.
se iniciam na
3.9.6 Temos para nós que tanto para professores como para os que ainda sé
tecnologia da informação, seria de grande proveito a leitura do documento
75
Digitalizado
gentilmente por:
�COM.74/NATIS/Ref.4, sobre o planejamento da tecnologia para a informação, principalmente o capítulo 2.3, que trata do planejamento técnico a nível institucional e
abrange: (1) composição da equipe encarregada do projeto; (2) orientação e treinamen“hardware" e "software"; (5) provisão
to; (3) avaliação de alternativas; (4) aquisição de "hardware"
de recursos físicos.^
físicos.^®*
3.9.7 Voltamos, outrossim, às palavras de Arntz, sem dúvida ditadas por uma longa
experiência: "... os planejadores podem concluir que grandes sistemas de informação que
atendam às solicitações dos usuários devem se apoiar em equipamento moderno, geralmente computarizado. Contudo, seria irresponsabilidade recomendar a computarização de
serviços pequenos e, seguramente, nunca por questões de prestígio. ^ ®* (grifo nosso)
3.10 OBJETIVO 10 - ESTABELECIMENTO DE UM SUPORTE JURl'DICO
JURÍDICO PARA O
NATIS
3.10.1 Medidas legislativas deveríam ser tomadas o mais rapidamente possível
possívei como su(NA TIS).
porte para o planejamento e implementação do Sistema Nacional de Informação
informação(NATiS).
Essa legislação deveria cobrir a base conceitua!
conceituai do sistema e dos elementos que o integram, inclusive todos os subsistemas especializados.
3.10.2 Obviamente, nenhuma atividade poderá se desenvolver sem um sólido apoio legal.
Entretanto, quando lemos o item "III"
"IM" deste Objetivo do NATIS, segundo o qual deve ser
facilitado "todo o intercâmbio de todo o tipo de documentação e suprimidas as barreiras
administrativas que se opõem à livre circulação da informação", vêm-nos à mente as
célebres barreiras de mentalidade. A propósito, lembramos um fato que lamentavelmente
ocorreu não há muito em uma das nossas casas de ensino superior. Uma bibliotecária
altamente credenciada, vivamente empenhada em elaborar um trabalho de interesse internacional, viu-se tolhida em seus propósitos, porque o diretor de sua instituição não
consentia que se ausentasse para as pesquisas que deveriam ser feitas em outra unidade da
mesma universidade e o diretor desta última, por sua vez, não permitia a saída do material
bibliográfico, nem mesmo sob a custódia de um órgão central. Conseqüentemente, por
mais atualizada e perfeita que seja a legislação do país, não será possível uma livre
circulação da informação se não forem eliminadas as barreiras administrativas e de mentalidade, até hoje inexpugnáveis, em certos casos.
3.11 OBJETIVO 11 - FINANCIAMENTO DO NATIS
3.11.1 Devem ser consignados fundos adequados para garan
garantir
tir a efetiva implementação do
piano do Sistema Nacional de informação
plano
Informação (NATiS)
(NATIS)
3.11.2 Assim como o Governo Inclui
incluiemsuasmetasprioritáriasaerradicação
emsuas metas prioritárias a erradicação do analfabetismo e o aprimoramento da educação, sem, todavia, reconhecer devidamente a importância das bibliotecas escolares e públicas como instrumentos de ação nestes campos, também nas universidades é comum o desconhecimento do valor da biblioteca universitária
como órgão de apoio ao ensino e à pesquisa. Daí os cortes e as transferências de verbas
76
Digitalizado
gentilmente por:
�\
polítique atingem prioritariamente as bibliotecas sempre que a Universidade enceta uma pol
ítica de contenção de despesas. Medida preventiva e salutar seria a adoção do que propõem
algumas bibliotecas universitárias inglesas no sentido de que os orçamentos sejam estabelecidos em base quinquenal, com os necessários acréscimos impostos pelas oscilações da
moeda e o aumento do custo do material bibliográfico e documental^Só assim poderiam as bibliotecas universitárias brasileiras dar contribuição efetiva ao Sistema Nacional
de Informação, sem solução de continuidade.
3.11.3 Quanto as previsões orçamentárias para as finalidades de informação, já foi sugerido que 10% do orçamento global para a pesquisa e o desenvolvimento seja reservado para
este fim. Todavia, tendo em vista os diferentes níveis das instituições existentes e do
desenvolvimento, é difícil fazer uma estimativa global.
3.11.4 ISb
Nd que concerne áà biblioteca universitária, foi recomendado que lheseja
lhe seja destinado
5% do orçamento da universidade^®.
universidade^
3.12 OBJETIVO 12 - CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL
3.12.1 O conceito do Controle Bibliográfico Universal pressupõe o estabelecimento, em
cada país, de um controle bibliográfico nacional cujo objetivo consiste em assegurar que o
registro bibliográfico de cada nova publicação se faça no nomento em que é editada^^.
editada^ ^.
3.12.2 O que se propõe, em princípio, é que o registro bibliográfico de cada publicação
seja feito uma única vez, em seu país de origem, pelo órgão bibliográfico nacional, segundo os padrões internacionais aplicáveis tanto aos sistemas mecanizados, como aos
manuais. Outrossim, os registros devem ser rapidamente postos em circulação e em formas
unidades
aceitáveis internacionalmente. Desse modo, haverá uma rede constituída de uiiidades
nacionais integradas internacionalmente para formar o sistema total.
3.12.3 Portanto, condição "sine qua non" para chegarmos ao Controle Bibliográfico Universal é a unificação da técnica catalográfica mediante a aceitação de um mesmo código
para as regras referentes a autores e títulos, e de normas também internacionais e uniformes para a catalogação descritiva.
3.12.4 Desde a Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação (Paris, 1961),na
qual foram aprovados os princípios que regem as entradas de autores e de títulos, a IFLA
tem se empenhado em fornecer os elementos necessários para a unificação internacional
da Catalogação.
3.12.5 A parte descritiva começou a ser estudada internacionalmente no Encontro de Especialistas em Catalogação, realizado em Copenhague em 1969.0 documento básicc
básico
elaborado por Michael Gorman^®,
Gorman®“, traduzido em várias línguas, inclusive o português,
recebeu comentários e sugestões que conduziram à edição "standard" da ISBD (M) lançada oficialmente em 1974.
77
)
Digitalizado
gentilmente por:
�3.12.6 ISBDs especializadas ISBD (S), ISBD (ISBM), ISBD (M) estão em curso de estudos
e algumas já quase prontas para uma edição padrão. A ISBD (G), que estabelece os princípios básicos comuns a todas as ISBDs, também se encontra em fase final de redação. 0
O
texto preliminar já foi traduzido em português.
3.12.7 O Grupo de Trabalho em Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários, em seu Subgrupo de Catalogação está fazendo estudo comparativo entre o código
angio americano (AACR, 1967), o seu capítulo 6 reformulado de acordo com a ISBD (M)
e a edição "standard" desta última. Equipes do mesmo subgrupo estão comparando as
duas últimas edições da ISBD (S) com o código angio americano (AACR, 1967) e as
Normas para catalogação de publicações seriadas nas bibliotecas especializadas^’. O
Subgrupo de Multimeios está comparando a ISBD (G) com as regras estabelecidas para os
meios não impressos (non-book-materials) no código anglo-americano (AACR, 1967) e os
estudos feitos pela Comissão de Regras de Catalogação de Multimeios da Library Association de Londres^
3.12.8 Algumas bibliotecas universitárias, como a do Instituto de Ciências Biomêdicas
Biomédicas da
Universidade de São Paulo, já adotam a ISBD (M) na catalogação de suas monografias.
3.12.9 O Centro de Catalogação-na-fonte da Câmara Brasileira do Livro de São Paulo pretende adotar a ISBD (M) a partir do segundo semestre de 1977.
3.12.10 A ISBD (M) já está figurando na bibliografia indicada para concursos públicos de
bibliotecários para órgãos oficiais.
3.12.11 O acima exposto evidencia que o Grupo de Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários está trabalhando ativamente visando à unificação do registro bibliográfico de livros, de publicações periódicas e de multimeios, como também à aceitação
geral dos padrões adotados internacionalmente a fim de que nossas bibliotecas ecentros
e centros
de documentação possam contribuir rápida e eficientemente para o Controle Bibliográfico
Universal.
3.12.12 O sucesso do Controle Bibliográfico Universal, desde o seu lançamento, como lema da reunião geral da IFLA
IF LA em Grenoble, em 1973, até a instalação do escritório internacional sedeado na biblioteca do Museu Britânico, é descrito pormenorizadamente por Dorothy Anderson^
Anderson^^^ de modo que não há necessidade de ser aqui relatado. Entretanto, como
salienta Vosper^"*,
Vosper^“*, alguns aspectos elevem
devem ser mencionados. Em primeiro lugar, o conceito
do Controle Bibliográfico Universal não é novo, eis que corresponde a um dos mais velhos
sonhos dos bibliotecários, bibliógrafos e homens de letras. Desde a Biblioteca Universalis
Universaiis
de Konrad Gesner, de 1545, até os programas UNISIST e NATIS de nossos dias, o sonho
de um registro bibliográfico geral tem persistido. O que ocorre agora é que, graças à
atividade da IF
IFLA,
LA, temos finalmente um mecanismo adequado para a finalidade proposta,
com a vantagem do computador, instrumento poderoso para armazenar, manipular e
reproduzir os registros necessários. Além disso, como resultado da cuidadosa e persistente
ação da IFLA
IF LA há longos anos mantida, visando ao estabelecimento de padrões internacio78
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�nais para a Catalogação, estamos agora em condições de enfrentar as exigências do computador quanto à normalização. Todavia, a maior vantagem que hoje em dia temos, além da
experiência e grande capacidade profissional dos que lideram o movimento, é o entusiasmo geral, por parte dos bibliotecários do mundo todo, quanto à necessária colaboração
nas intrincadas e meticulosas tarefas do Controle Bibliográfico Universal.
4. QUO VADIS?
4.1 Que caminhos seguirá a biblioteca universitária brasileira para chegar à imprescindível rede de bibliotecas universitárias que se integrará no Serviço Nacional de Informação?
4.2 Temos para nõs
nós que, assim como antes da aquisição de computadores, máquinas de
teletipo ou câmaras de microfilme, todos os esforços devem ser enviados no sentido de
não ser efetuada sua instalação antes de asseguradas no mínimo três condições essenciais: (a) disponibilidade de pessoal capacitado para a execução da tarefa; (b) instruções
exatas e em número suficiente para que o computador possa realizar as operações que
dele se esperam; (c) medidas para que a mudança do sistema anteriormente usado para o
continuidade^^, os bibliotecários universitánovo a ser implantado se faça sem solução de continuidade^*,
rios brasileiros devem estar preparados para um perfeito intercâmbio de dados e informações antes do estabelecimento de uma rede de bibliotecas universitárias apta a ser integrada no Sistema Nacional de Informação.
4.3 Urge, pois, que as bibliotecas universitárias brasileiras, norteadas pelos objetivos do
PROGRAMA GERAL DE INFORMAÇÃO da UNESCO**,
UNESCO^*, que integra os programas
UNISIST e NATIS, e de acordo com o conceito do Controle Bibliográfico Universal,
ampliem suas atividades e ativem seus esforços mediante um programa de ação para início
do qual sugeririamos o que se segue:
4.3.1 Considerar:
1.
° que na Universidade moderna a eficiência do ensino
dependência direta do acesso ao "substratum" bibliográfico e documentário, infra-estrutura indispensável a qualquer sistema educacional ou científico, decorrendo daí
dai a importância crescente da função das bibliotecas universitárias;^’
universitárias;*’
2.
° que as bibliotecas universitárias brasileiras, embora algu
ganização individual, se apresentam, atê
até agora, sem coordenação a nível nacional, o que
acarreta duplicações e triplicações desnecessárias de acervos e serviços;^^
serviços;**
3.
° que já estão sendo executados programas internacionais
po da informação, com base em sistemas nacionais perfeitamente organizados;*®
pò
organizados;^^
4.
° que o progresso tecnológico moderno no campo dos com
da informação permitiu a solução de problemas antigos com que defrontavam tanto os
bibliotecários como os usuários da informação com relação: (1) ao custo elevado da
catalogação original de livros e a indexação de revistas quando efetuadas por várias biblio79
Digitalizado
gentilmente por:
�tecas; (2) à produção dos "mecanismos de informação" requeridos para propiciar serviços
aos usuários, tais como os catálogos coletivos dos acervos bibliográficos de uma área ou
nação; (3) à compilação de bibliografias nacionais e especializadas e de outros meios
bibliográficos e de informação;"*
informação;“*®°
5.° que, face ao custo elevado das publicações e dos equipamentos de que as
bibliotecas universitárias necessitam não deve haver duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes.“**
equivalentes."**
4.3.2 as bibliotecas universitárias brasileiras deveriam:
1. participar efetivamente
1.°
°
dos Grupos
participar
estabelecidos
efetivamente
nas associações
dos Gruposdeestabelecidos
bibliotenas as
cários dos Estados, por sua vez, vinculados à Comissão Brasileira de Documentação em
Processos Técnicos da FEBAB, visando à unificação dos processos técnicos;
2°
2. estudar, aplicar
°
e divulgar as normas
estudar,estabelecidas
aplicar e divulgar
internacionalmente
as normas estabelecidas
para a
inter
descrição bibliográfica de monografias, publicações seriadas, multimeios, etc. ISBD (M),
ISBD (S), ISBD (NBM), ISBD (M), ISBD (G), elaboradas pelos Grupos de Trabalho da
LA, já divulgadas em todos os continentes e em uso nas
Comissão de Catalogação da IF
IFLA,
principais bibliotecas da Europa e dos Estados Unidos;
3.
° acompanhar os estudos que visam à publicação do nov
cano, cuja publicação está prevista para breve e decidir adotá-lo, a exemplo de vários
países que o farão por ser este o código realmente internacional, uma vez que foi elaborado de acordo com o conceito do Controle Bibliográfico Universal e segundo os Princípios estabelecidos na Conferência Internacional de Catalogação (Paris, 1961);
4.
° estudar a possibilidade de ter participação nos projetos
5.
° meditar sobre as vantagens da catalogação centralizada
*^
órgão nacional e conectada com os centros regionais ou nacionais como o Ohio College
Library Center em Columbus,
Ckjiumbus, Ohio, e outros semelhantes;“*^
semelhantes;"*^
6.
° ativar a cooperação com outras bibliotecas universitária
rior;“* ^
rior;"
7. aparelhar-se com
°
aparelhar-se
com para
recursos
e humanos para um
7P
recursos materiais
e humanos
uma materiais
perfeita integração
no Sistema Nacional de Informação;
8.
° assumir o encargo da "catalogação-na-fonte" das obras
dade a que estejam vinculadas;
9.
° contribuir para o Controle Bibliográfico Nacional fazend
material bibliográfico (teses, catálogos, estatutos, etc.) que documenta a produção científica e literária da Universidade e registra os principais aspectos de sua vida;"*"*
vida;“*“*
10.° analisar e divulgar as Conclusões do Seminário sobre os Serviços de Informação em Grandes Concentrações Universitárias realizado na cidade do México em 1975;“*®
1975;"*®
(Ver anexo 2).
4.4 Se as considerações e sugestões aqui apresentadas contribuiram para que as bibliotecas universitárias brasileiras estabeleçam um plano de ação conjunta que possibilite a
80
Digitalizado
gentilmente por:
�constituição de uma rede de bibliotecas a ser integrada no Sistema Nacional de Informação, poderemos, em futuro próximo, superar os problemas da Informação, inegavelmente,
o grande desafio do nosso tempo. Desafio, que, segundo Arntz,^*
Arntz,“** — poderá estrangular o
progresso ou enobrecer nossas aspirações, contribuindo para o bem-estar e a prosperidade.
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cit, acima item 5
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CHEAP (Council on Higher Education in the American Republics), Monticello,
CHEAR
III., Jan. 1961. Informe;
informe; elaborado por Marietta Daniels Shepard; trad. Maria
Luisa Monteiro da Cunha. |Mimeografado|
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informe;
trad. Maria Luisa Monteiro da Cunha. São Paulo, Universidade, 1962. 11p.
9. NATIONAL Information Systems, op. cit,
ciL, acima item 4
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Bibliográfica. Curso de técnica da pesquisa bibliográfica: programa padrão para a
81
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gentilmente por:
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Documentação, Porto Alegre, julho 1977.
11. PFROMM
PFROMM
NETTO, Samuel. NETTO,
A biblioteca
Samuel.
como
A biblioteca
instrumento
como
da tecnologia
instrumento
educada tecnologia
cional. Brasília, 1974. Trabalho apresentado ao Seminário para Estudo dos Problemas de Administração e Funcionamento de Bibliotecas Universitárias, promovido pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, Brasília, 1974.
12. LEMOS, Antonio Agenor Briquet de & MACEDO, Vera Amália Amarante. A posição
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18. ARNTZ, H., op. cit., acima item 5
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sciences sociales le programme de
/'(7/V/S/Sr; quelques refléxions présentées par Jean Meyriat... 12p. Trabalho apre/'L//V/S/Sr;quelques
sentado ao Congrés de Ia Fédération Internationale des Associations de Bibliothécaires, 39.°, Grenoble, 1973.
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22. ARNTZ, H., op. cit., acima item 5
23. NATIONAL Information Systems, op. cit., acima item 4
24. ARNTZ, H., op. cit, acima item 5
82
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Memoria! encaminhado ao Sr. Presidente da Comissão Supervisora e DiriDivisão de Biblioteca da USP solicitando a criação do Grupo de Bibliotegente da Divido
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1972
38. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO., op. cit, acima item 37
39. SHEPARD, Marietta Daniels. Catalogaciôn
Catalogación centralizada y Ia
ia factibilidad
factibiUdadde
de un sistema
interamericano de transmisiôn
transmisión de información bibliográfica que utilizara Ia
ia nueva
83
Digitalizado
gentilmente por:
LI
12
13
14
�'
tecnologia de información. Bogotá, 1975. 13p. Trabalho apresentado ao Seminário Latinoamericano sobre Control y Adquisiciòn de Material Bibliográfico, Bogotá, oct. 1975.
40. SHEPARD, M. D., op. cit., acima item 39
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escola média, e dá outras providências. Diário Oficiai, Brasília, 29 nov. 1968.
42. SHEPARD, M. D., op. cit,
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43. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Cooperación interbibiiotecaria. Mendoza, 1962.
Trabalho apresentado ao Seminário sobre o Desenvolvimento de Bibliotecas na
América Latina, Mendoza, 24set.-5oct.
24 set.-5oct 1962.
44.
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São Paulo, 1975. 16p. Trabalho apresentado ao Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8.°, Brasília, 20-25 jul. 1975.
45. SEMINÁRIO SOBRE SERVICIOS DE INFORMACIÓN EN GRANDES CONCENTRACIONES UNIVERSITÁRIAS, Mexico,
México, 1975. Conclusiones. Mexico,
México, Direccion General de Bibliotecas de Ia
ia Universidad Autonoma de México
Mexico y Programa Interamericano de Desarollo de Bibliotecas y de Archivo de Ia OEA, 1975.
5p.
46. ARNTZ, H., op. cit, acima item 5
84
Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXO 1
ISSN 0300-2500
0.100-2500
1
I
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gén<5r&h dd
générale
da TOncsat
TOncscu a adopté
aüopté uiie
ur.e rêsoluiiou
resolution concernaxit
conuernajit nolamment le développement
developpenient
fulur du
futur
Ju programme
progratiimc UNISIST.
Suivunt les proposiiions
SuívaiU
propositions 1'faites
aP.ds par Icle Direeíeur
Diiecicur général, la Conférence
Conference a décrdé
décidé d'nistiluer
d’instituer
un programme général d'inrorni3lton
d'lnformation r.ur
activités de rOrganisation
nit
sur les actrvité«
fOrgatirsation dans lule domaine
doniaine de
rüifurrnaiion
ruifurmalion scteiitilique
scicntitique ct tecluiique ct dc la ducumerttatíon,des
documentation,des bibliotlrèqueset
biblioihèques et des
archives.
archfves.
Conférence a approuvé
approirvé Ics Statuts
sutuls da f!i>ttSLul
f!<'iiseil inlerguuvernemtniai
intcrguuvernemcntal du programme
la Conference
general d'inforniatíun
général
J’infornutkm et a dtargé
charge celui-ct,
adut-ci, notannncnt,
notaiiuncnl, ü'assurer
d’assurer la conlinuité
cuntinuite et
ct le déve*
développc-mcnl dc I’nction
tdre du prograjtnne
cn recummandaiU
recommandant
lopptmcnl
IV.ction entrepnse
entreprise (l:nis
dans le ccrrdre
prograjnine UNISIST, en
ua usage appropríc
un
appropric de cette dcnoiniiiatíon.
denomination. Le Conseil
Couseil exercera ses functions
fonettons relatives
relatíves an
au
prograiirme
programnie intergouveinc
intergouvcinc mental ITNISIS
'NISIS'fT couforméinent
conforníéínent aux
airx dispositions
dísposiitonsde
de {'article
Tarlide 4 des
sTatuis
Coiuité dirccteiir
dnctleur de rüN’lSl.ST(approuvés
Conférence générale áà sa di.xdixStatuts du Comité
I'UNtSlST (approuvés iwr
[wi la C'onferetice
seplíémc session), le Couseil
septième
Consci! rcmplaçanl
rcmplaçant désorniais ce Comité
Coinitc
l^ Con'crcnce
1^
Con'ércnce general«:
gcnéralc a ilaconnii
.:connn âà s.uUx
dix ncnvièrnc
rieiiviènic session
scsswm !e»
le> icsuUals
icsultats sigtiiIk
sigiuTioutils
utils
obienus ju5q«‘à
obieufís
jusqu'a present
prcscnl par le programme
progr.nnme UNISIST et rirttérél
Tmlcrét de son
soit apport general
général au
dcveiupjvimcnt et
dévelupj^MííriCnt
ct àâ rintevconnexion
rinterconnexton des sysièmcs
byslêmcs d’lahjrmation
d’infornaaik)n ctet a durgé
charge Ic Dirccieur
Uircctciir
général dc prendre les incstires
générai
mesiues néccssaires
nécessaircs p^mr
p^rnr quo
r;ue le programme
progranune general
général d'informatH>n.
d'infiirimtton.
notamment par !ele déveh)pp«ni?nt
notajTuncnt
développcnrtnt des projeis
piojeis entreprrsaii
entrepris uu titre
litre dit
du progr&mms
Programms UNISIST,
foumísse
czdre oonceptus!
ounceptusl pori/
les instituínslitufoumisse vn
i.m cadre
pou/ Ica
lea systêmes
systemes d'informatk)n
d'information mis au point par le»
tions des Nations Unies
(iüiis
Dnics e(
cl pour Tensemble
I'ensernble des actrvités
activités d'ínformation
d’mformation de fUne&co.
!*Unei;.co.
La lésuiution
lésulution ct*après
cí*aprés a été
clé adoptee
adoptée ]^ar
I^ar la Conference
Conférence générale :
í» 1'ro^jmnie
.Voirirnnie ^én«nil (I’lniormatfen
d'miorfTurk>fl
Jc njuewc
I’lJiiewc •- Résoluiion
Ré&oluuon J«
d« b
La Conférence
Conference générale.
Confér«nce gênêraU
Confcrcnte
gé^éra)^
• Oii)quiême
CuH|uième rêuniuu
réuniun du Biii<rau
Biin^au
Rappclsnl »sa iSsolutioR
fés«)lutk)n 18 C/7.2
souljynunt qu"'une
qii'‘’une courdinatioti
courdmation ycnérale
yinéraic devra élre
étre
Rjpp«lsnt
C/A 21I ainsi
«Insi que
qtie stfs.rcsoscs.lcso' souljynaitt
•,•>u1u Comiiê
Comiié direct«iu
directeui de TUNISIST
l't'Ni^lST
lutioiu 17 C/2.l3t.
turion»
C72.131, 18C/2.131,
t8C/2.l3t. l8C/4.2(il.
t8C/4 201.44 2M
2U aviiiicc pour cviier
úvtter les duubles
double* emploii
emploi* ct pour
• x'iTtirut:e
Wminuire de Rji'S^uk
Hji’Kkuk sur
Mir
vtfiUer jà luiu cumplémentarilê
coinplémenUuité des piogrammes,
pcogrammes, *ys*
vtfillcr
sysct
e:4.21>,
4.212,
liU lurmatinn
turmation de» ui1U\s(eiu»
uii]i\s(riu%
tciues cti'i seivices
wivices d'inlormation
d*Lnform4lion exi*tant>‘'
existanli" etel estieslt*
Kjppii'bnt
(ntergouvernemAntale p<>ui
pour temes
KjppelaRt U Conference
CurJércRce intrrguuveinem^-^Rtalei
• Scnmaire
Séminaire dc
de Kume »ur
vur
mant.cnfin.qu« kle proframiiw
mant,eRÍin.qu«
programme devrail
devrait étre
ène p«.>urvu
pou/vu
réubn&semenr
d'inrormanon d'un
rétabn&semeni d'uR
d'un lysiême
^stème mundial
mandial d'lnlormalion
Ula rorrr>ation
forrr.iition des uliiisaieurs
uMüsateuri
d‘un seal
seul comitê
comirê directeur inteignuvernemertal
tnteigouvernemental et
Siiientirique
seien
tit
ique
(UNISIST)
(octobre
(ociubre
H7
197
1)
l)
et
U
La
t
(
ontconteufioupes de rnvaxlde
«Sioupesde
travail de 1’UNISÍST
1’UNISIST
d'unuigane
consullatif unique,
unique.
uij^ane cunsuSUlif
rcnce
tcncc iniergouvememeRUle
inlergouveiDcmcnule sur la planil'ication
planülcation de»
des d'un
» Kcunictu dc
«Ktfunlvus
de 1'Auemblé«
l'Avrf!fnb)êc génénln
génênla
e.xamin« le rapport
lapporr du l)iie«.leur
i)uei.teur général *ur
sur
inftastructurts Rattonales
hifrastructures
nationales eR
en maliêre
matière de documeRtadocumenta- Ayant examine
ctut du Curiseil
Cufiscil d'jdrmnistniion
<i'<idmiRÍstn:iOR
programme d'ensemhle
d'ensembk en iiwlicre
tiwliete d'inf(iiinatton
d'infurmatton
k programine
tion. de biblkxNèques
lioR,
bibliothôques et d'archivcs
d'arebive« (NA7IS)
(N Al iS)
dc ríSDS
nSDS
(19
(742
C/42
et
cl
ses
annexes)
y
cnmpí
compib
b
(e
te
ranport
rapport
(septembre 1974),
(jeplembre
<• l^rowt
l^rowi de démormrnk*«
dèmORsiníton de
»I« irenv
tnn>5ur les
(esactivités
avlivites du C!omilé
Comitê directeur
direckur de 1l'ÜNISiST,
UNISIST,
itission de donnêes
données en dtrect
Ayanl approuvé
A)^an(
appnxive 1'ubrectif
Tubrectif 10.
tO.lt du Projei
Projet de plan
phn àâ sur
nú^tun
Ayanl éj^WnMnr
é^tenwfil éludté
êtudsê les sections
seclioni 2.13 (InfiH(Infor*
wV !>ybtème
!>y»tsme ir.ientariunal
inlernatum*! d'infoiaiatKMi
d'inioraiatXM
moyen lerme,
ternw, inülulê
mütule "Dêveloppemenl
"Déweioppement utct prnmution
promution Ayant
sui tab popublion
íui
popuUtvn (POMNS)
(POflNS)
motion et documenlation
Jocumentation xcierlü'iques
vnentüiques etei technok»lechnok»*
des systêmeiet
systèmeset «rvic«id'informetioR
«rviceid'inforinetion aux ntveaux
ninrtux rruition
«CúUoyue
iRterriarional vuf
giques) et 4.16,1
4.16.1 (Uocumentation.
(Documentatum, btbliothèr)ues
bibbothêques et
K Cuilov«*« uitemaiional
sur les
t«s
natioftsl,
ruitional, rétkimiet
rétionel el iniematiiSRar*,
intematasnar’, telqu'il
tel qu'ii e»t
ett ‘' piques)
archivts)
archives) du l*vojet
Koiet de pfogramme
programme elct de hudget
hirdget pOur
pour
tyuetwi
oyttèniet d'Lnl'ünnarion
d*inl'urmaiion ooncenwAt
concerrMAt
prés«Rlé
présenté dana
dans le document 19 C/4,
197 M 978
19/M
97« Id.ic.
(d.«c. 19r/5),
19C/5).
>es revherches
les
rccherchci scienttfiquei
»cientifiques en coun «tecomimndatK>n pai
pui laqiwlht
Uqucli« k
Kappelani Ula recommeRdslioR
Antes
Ac?e»
Oorsulérifif
CoMSidérant
rimpoftinve
rimpnrunve
du
dn
transt'ert
l(ansl'eit
cl
cr
de
Croupe
Groupe
d'experls
d'experts
lur
les
struclu/esdii
stiuctures
dii
piOK^^Rurie
proyranurie
^Tindpes diiecteuM
•‘ Príncipes
dúecteiui pour la
l'jvlunge de rmformatíun.
l'tnfi>rmali«>n, iiorammeni
Mtrlammeni duns
dun* le
pour rinfurmation.
poiir
I’lnfurmation. LiL dorumentaium
documentatum k%
ks '‘•WitM»1'Jclunge
piêwntaiion des collections
pieMniaiion
(.ullecttons
domau'.e scieiltirique
dimtuine
»Uentifique vlel technoUijjique.
lechriologtque, p-aur
psur leIc
theques et Ls
rhêqucs
les arvhivrs
arvliivrs tjuui 1975) jJ suggcré
sugjfcré <|uc
que
dcditeuf'i
d'cditeuf«
riincvo ait
rnatierc cTinlornuOon
d'iiil»*rmaOon iinc
<!vvcU>p{.*emcnl
éciMtoniKiue el vmai,
vmjl, Irimrsortanca
ninexti
ail ‘Vft
**«•« malícre
une
dvvcU'pt^mcnt écoiumiique
im^sortance
{rTjriJ,>»uii{e de
gTjnJi>sünrc
dc l'intorrnation
l'int'i)rmari<)it «vmme
iviome icssource,
tessinirce. Ub
tiqiic <t un programme
Tique
pmjrumme dVniemble
d'ensemble s'applupuui
%'j|>plt>pu>m j
touv L'k's dülnaine^
conipelenier et (jui
\.«*m|
komtdexitc
ik*xitc CToiswntc
CToiswniu de
dc Ub r<’chnoli>g;e
It-chnolog.e dans
dan* «.c
ti)u»
doiruínet de sa compéiont
ijui (terrter
draicnl compte
draicnr
compie de b neceasité
nécessité de
dc développef
devet<>pper Icr
les
dntititine «tet Li nécessité
dnrit.iine
iiécessité dc protmnivoir
prontouvinr k<.
lc\ syitéme»
*yitén«e*
d'lrformalion,
ler na
n.» tior.au
hor.au X «fir.lormariun.
élémenti
clement* du proframtne
priijtramme relatU'
relalitss e«fs
«ifx lMbü>nh-*qii«». irinter
aux
u/duveset
archives
et
aux
au*
Services
services
d’mtu'ntation
d'm!u'malii>n
s|lét:u^»sé^’■
»|wriah«ês"
U nesco
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85
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
LI
12
13
14
�Coii5Íd<nnt rimportânoe
CoiiAid«nnt
i'importance que revêtent
revétent pour tous
lous
payi et«t tuiit
p«y$
tout p«nicubêjeinent
p«rticub«reinent pour
poui \ex
let pays en
développemcat les
le« problémes iLe
Je pLuiUicaiion
pUiuítoiiion et de
dêvetoppement
ilévelopfKmeiu de systêmes
dêveiopfxsmeiu
tystémes natioiuax
natioiuux mtegiês
inté^és
d'infotmJtiuii ct U* besoin
d'inroimutiuu
heíoin iinpeneux
nnpêheu.x de ojmbler
combUsr
les IjcuDtíS
Ijcunes d'i
di I'informaiion
rinformaiion etel do
de rrcer
iTcer ot
cl developpof
dêvelopper
loi inria>:riu
in c'v ncLe>iairos
iiccossairos daju
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Ici
inlVuinutt iifu%
0)n.siJ.
?4JU ÓL-.iloinom
rLMiemcnt
tu‘i prn
C'ouM«b r.>m
ju'i
p:is
Haiovo
lOUlnl'Ucf .lU
.iü tlóvel«ip;vnifm
dovolopjvnirm iks
dvs >y%?>ytri.Mioeo d*.d-.;? vonliibuvf
IÒIV;'..eto; vie. -..Tvi.o.iriuíi>rr*5.itiün
lêIV/
.. r. I. o.il uiinf(?•,.!non .;:u
.;;u.:n
:i* ití.MUu.v.u".n.ifju.v. ivgiouuüx ctut iiatioiijiix. taeivur
tjw'tour cssentiel
gioiiuu\
ts^ciUiei de
>le Li looperacooperati.m i«tv'riution.il<'
ti>m
i(>tor[iuti\)nal<‘ ctc( Ju
du iIitvelooitrMnctU
ilnvcloon^'inotit nii ilion.il.
Cuiiiiidérajtt
Cuitsidúrajtl oi.in
cii.in lole lolc .signit'u'a(d\pji
Mgniluaidqui lovient,
icvient,
dalli dc
de tcL>
tcL s> blêmcs.
2>lèmes, au.\
uu.\ bibliotltèqucN
bibliotl;è>.]ücs etct au.x
iotdauí
au\ scrviees d'archives.
umtributum au
vicet
d‘3rcliives, dont
dunt Li coniríbutum
jd divelopped:veIoppemerU culturel
ment
cuUureldüii
doit cgulcmcnt
egaicment ctre
ctrc 'siiulignce,
■ouhgncu.
KeconiutMant le»
Reconnattunt
les rê%uluts
réxuluts .si^íficuiirs obtenus
obtenui
jiiMju'a pré^tciu
ju^.qu’à
prc:>ciit par
poi leIc Programme
frograrnme L(. NlbIST
SIblST duns
dans Ic
dontaine de l’information
domaine
rínforination scientifique
sdentifiquc et technique
etct rint^rêt
rint^rét de sun
son apport géneial
général au dêveluppement
develuppement
et ià ríntercunnexiondcs
rintercunnexion des systêmes
systèmes d'bu'ormation,
d'miornution,
1. Approuve Ics príncipes et Ics
les orrentations
orientations du Pro*
Programme génêral
général d'information,
d’informatkm, tcU que
qae tcle Directuur
Uirectcur
gértéial les
general
Ics a e\pO:>ês
expO:kés duns
dans le documcnt
docuinent 19 C/-I2,
C/-I2. etci^
decide que le ^ogramine
^ogtamme général couvríra eiscniíeleitentiellement les activités
activitcs de TOrganisation
ItDrgani&ation duns ic»
le» dodo*
maines de l‘informatmn
mainesde
rinfurmatiun scientlTuiue
scientiTu{ue et techníque,
technicsue,
de la documeiiUtiun,
documentation, des bibliothèqucs et des
archives, correspond4int
vchives.
correspondont aux sections
sectkans 2.13 et 4.16,1
4.16.1
du Projet
Piojet dc
du piogramme
programme et de budget pour 19771978 (19
!978
(19C/5);
C/5);
2. Appeouve
Approuve les sututs
stututs du Conseil intsrgouverneiiuergouverne'
mental du Programnie
Programrue gériéral
général d'information, qui
figurent enannexe
en annexe àâ la presente
prétente iév:)lution';
rêv^lution;
Edit, oonform^mont
oonformémcnt à rarticle
I'articte 2 des Statuts, les trente
3. E3it,
Etats membres ci-après qui
qul siegeront
siègeront au Conseil en
1977-1978 : Algerle,
Algérle, Republique fêdérale
fédérale d‘Alte'
d'Alle1977>197E
Argentine, Belgique, DrésÜ,
BrésU, Cbine.
Chtne, Columbíe.
Columbie,
magne, Argentíne,
Congo, Cuba, Egypte, Etats-Unis
£tatS'UnIsd‘Amêrique.
d'Amerique, France,
Ghana, Kaute-Volta,
Chana,
Kaute-VuUa, Inde, liidonêsie.
iadonésie, Iran, Japon.
Japon,
Macoc, Nigéria, Norvège,
Maroc,
Norvêge, Ouganda,
Oiigsnda. Pays-Bas,
Pays-Bat, Pérou,
Republique démocratique allemande, Royaunie
Ruyaume-Uní
Uni
dc Grande-Breuume
Grande-Breuunie clct d’lrlande
d’lrbnde du Nord,
Nord. Sénéj.:il.
Sénéj.nt,
Uniun
Union des republiques socialistcs
soclalistes soviétiques,
soviéttques,
Yougosiavie, Zaire.
Yougoslavie,
-4.4. Otarge l«le Con.seíl
C'on.scil de guíder,
guider, conformément
ixinformement áà ses
Statuts, iala ptanííicetion
statuts,
ptanü’iuation et la mise en oeuvre du Pro>
Programme général d’information
d‘inforniation dans
daju rintérêt du dévedéve»
loppement de Téducation,
1'éducation, de laia cultiú^e,
culiiire, des sciences
Sciences
et des technoiogies,
technologies, avee
avec le soud
souci::
(a) De favorber
favoriscr la coopération
cooperation des Etats membres
dans
darts le cadre
cadie de ce programme,
prog^amme,
(b) D*aisurer
D’assuter la continuile
continuite et le dév^toppement
dévetoppcment de
da
5.3.
6.
7.
8.
ractHUi entieprise dans le cidre
ractkin
cadie du Programme
pTugrarnme
IINISIST, cn
UNISIST.
un recuiiimuiKlant
reouiiimaiKlant nutamment
nuiarnment qu'un
qu‘un
ustge jpproprié
usage
approprié sott
soit fait
fuit de celle
oette dénamination,
dciKimination,
(c) U‘assurer
D’assurer b promotion du concept d'une
d*Mne pUniftpUnifh
cution glubale
oution
giubale des syttémes
systèmes natiunuua
nationuux d‘infotmad’infotmation (NATlS)ct susciier
tioii
suiciier les actions approprwes
approprtées
p<Mir aider les
Ic» Il luts
iuts iiicmttres
lucinttres j pbndici
plinJ'ier ctet
Jv'
:vclop|».'
iiunière aj poupou*
Jével>)(>|
}i.’rr dc
itc tcK systéinesdc
sy.sléincs de nunière
pjiiiciper activenieiit
uiicrvoir purtiupcr
activemciit .i.1 b coo;>c(jtioii
..<io:>crjtiuii uitcr*
n.itioiule, en
n.ituiiulc.,
CM ;u'uinl:iitt
accordant tme utiention
aticni inn paVticuUén:;
pjVtivuIiére:
(ii Au
(li
\u ruiiiurceineiit
ruiit'urcemeiit dc
de b coiitribuiion
cuntnbuiion indupenindispen^.ihlc des bibliotliwiues
Mbk*
iMbliuUiêtiues au développemeni
développement dc
l’iMlui.Ilion,
de bla sciciwc
‘-cic.ue cjci dc
d.’ UL .uítuc,
.ultuc,
r<Mlui.irion. dc
(.(II)
11) A b ptomutiou
dcveIopi>ement des iicrSerpromutioii du duvelop{>trment
vicesd'archives,
coinme insiru*
instruvices
d’archives, notamment coinrnc
nient
ment d‘ctfit.-ucité
crutfi\.acité admuiistraüve
admuiisirativ« etct comrne
comme
facluur de sauvegaidc
facteur
sauveguide ut dc mt.se
mbc cn vrdeiir
valeur du
patrímuine
patrimoine cuUutel
culturel et de l'identite
ridentité nationale;
natiunalc;
Auhirisc le Dircctcur
Autiirise
Dirccicur general
général á t'acililer
taciliter Tesécution
l'cxccution
Programme général
general d‘Info(mation,
d’infor.matioii, cn veilUnt
du Programine
verlUnt ài
assurer Tintégratloii
1'intégration des activités en vue
assurcr
viie de :
(a) proinouvoir Ub formubtion
formubtlon de poUiiques
poUtiques et de
plans,
(b) proniouvoir
promouvoir rétablissement
Tétablissement et l‘appbcatk>n
i’appLcaiion de
methudesetct dc
mctliudes
du nnrmes,
iiornies,
contribuer au développement
(c) uontribuer
déveluppement des
de» infrastructures
infrastruetures
rinformation et ài rappUciiion
de l'tnfonnation
l*appUcation des
de» techniques
modernes de coUecte,
mudernesde
cuUecte, traitement, transfert et
reproduction de Tiriformatlon,
reproduetion
rinformation,
(d) promouvoír
promouvoir U foriruitiun
formation pratique et théorique
Ihéorlque
des professioiuiels
det
ptofesstonnels et des utüjsitcurs
utibsateurs de
rinformation,
une attentíon
attention partícuUêre
particuUère étant accutdée
aceoidéc aux
sux besoins des peys
loins
pays en déveluppement,
developpement, et surlout
suriout aux
problémes du transfert de rinformatiun
l’infornution et des doo
doD
néct
avance» aux nations
natiuns
necs des pays techniquemeot avancés
en développement;
Autorbe
Auturue tele Diiecteur
Directeur général áà établir un comitê
consultatif composé
compose d'experts
d’experts et de spécialutes
spéaalutes des
drsciplinesct
disciplines ct des prufessions
professions íntéreskéeschobb
intéressées cholsis de
façon âà assurcr
assurer une juste représentationgéographique;
représentation géogtaphique;
G>nsidère que le Programme génénl
0>nsidére
général d'information
doit constituei
constituer un clupitre
cliapitte distinct
dbtinct à I'intcrieur
1'intcríeur du
Trtrc
Titre II11 (Fxécutiun
(Execution du programme) du Programme
et budget de 1‘Unesco;
I'Unesco;
CTiatge Icle Directeur general de prcndtc Ics
CTiarge
les meiias»
mei:;ies
nécessaires pour que le Programme général d‘infor>
nécessairet
d'mformation, notamment par le développement det
des pro<
projets entrepris
entieprisau
au titre
litre du Piogramme
EYogramme WNISIST.
UNISIST. four*
fouxnisse un cadre eonceptuel
conceptuel pour les systèmes
systémes d'tnfotd‘infor'
mation mis au point par les institutions
ínsütutions des Nations
particuUer, pour I’ensemble
Unies et, en parttcuber,
Tensemble des activités
d’information de i’Un<nuo.
d‘informatÍon
TUnesco.
Cinquième réunion du Bpreau
Bureau du Comitê
Cofnité directeur de TUNISIST
l’UNISIST
cinquième réurtion
réunion du Bureau s’est
les 30 ct
La ctnquième
s*est tenue au Siege
Stège de l’Unesco
i'Unesco ies
et 31 aoüt
auút 1976. Après adopadup< *
tion de Tordre
l’ordre du jour, le SeCTCtaire
SeCTétaire du Comité
Comitê directeur de PUNISIST
l’UNISIST a presente
présenté son rapport portant
poriant
sur les principales
prímctpales activités menéea
menées depuis la quatríéme
quatríème réunion du Bureau et comprenant les rubriques
suivantes r(0
Kuivantes
^(^ suite donnée àä ia
la demière réunion;
réunton; (ii)
(ül preparation
préparatton de la dix-neuvième
dix-neuvtème session de laia
Conference généraie;
Conférence
génerale; (iii) cooperation
coopération avec les organisations intergouvememeatales
intergouvemementaies ct
et non gouveme*
gouvcmcmentales; (W)
mentaies;
(iv)quelques
qtteiques pouits
points du programme UNISIST.
Les débats
debats auxqueis
auxquels a donné
donne beu
lieu ce rapport unt
ont été axés
axes sur
siu Ses
les questions indiquées
indtquêes ct-aprés.
ci-aprés.
1) Mise en oeuvre de résolutions
résoiuttons de TONU.
FONU. Le Bureau a note
noté que leie rapport du Secrétaire général des
Nations Unies sur la
Natiuns
ia mise en place d’un
d*un réseau d’echange
d*échange de
dc renseignements
renscignements techniques* avait été
approuve sans modification
modíitcation par le
ie Conseil écottomique
économique et social et serait
seratt iransmis
transmis à i'Assemb)ée
1'Assemblée génégéné*
raie des Nations Unies. 2)
21 Modifteation
Modification des statuts
Statuts du Cotnité
Cumité directeur de Í'UNÍSIST.
1’UNISIST. Le Bureau a
pris acte de 1’accord
prts
faceord des membres du Comitê
Comité directeur
direcleur pour potter
porter de 18 à 30 le numbre
nombre des Etats
membres de
dc ce coniíté
comitê intervouvernemental.
mteraouvernemental. 3) Réaa.on
Réaa on des Euts
Etats membres au projet dc programme
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�ANEXO 2
UNIVERSIDAD NACIONAL AUTONOMA DE MÉXICO
MEXICO
DIRECCION GENERAL DE BIBLIOTECAS
Y
ORGANIZATION DE LOS ESTADOS AMERICANOS
PROGRAMA INTERAMERICANO DE DESARROLLO
DE BIBLIOTECAS Y DE ARCHIVO
SEMINÁRIO SOBRE SERVICIOS DE INFORMAClON
EN GRANDES CONCENTRACIONES UNIVERSITÁRIAS
MEXICO, D.F., 1-5 DICIEMBRE 1975
MÉXICO,
CONCLUSIONES
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gentílmente
i
�PROBLEMAS COMUNES
Entre los problemas que confrontan Ias universidades latinoamericanas en sus servicios bibliotecários y de información tenemos:
De Ia estructura
— El gigantismo de Ias Instituciones reflejado en el número de estudiantes, profesores e investigadores.
— La subestimación y falta de apoyo por parte de Ias autoridades y profesorado
universitário bacia Ia biblioteca.
— Falta de representación de Ia biblioteca en los consejos y juntas directivas de Ia
universidad, para orientar adecuadamente los servidos bibliotecários.
— Necesidad de una coordinación efectiva de Ias bibliotecas de Ia universidad, para
lograr el mayor beneficio de los Recursos Humanos, bibliográficos y financieros.
Del personal
— Necesidad de recursos humanos en cantidad y calidad, para solucionar los problemas de Ia estructura e infraestructura bibliotecológica, especialmente con Ia preparación
necesaria para dirigir sistemas de bibliotecas universitárias.
— Falta de un plan universitário de adiestramiento a largo plazo para el personal,
con objeto de aprovechar al máximo Ias facilidades nacionales e internacionales que
existen para estos programas.
— Falta de un reconocimiento profesional a los bibliotecários dentro de Ia universidad, para tener un equivalente en categoria y sueldo a Ia de los profesores e investigadores
siempre que se reunan Ias mismas condiciones acadêmicas.
De Ias colecciones
— La explosión
explosion bibliográfica y el alto costo de Ias publicaciones.
— Necesidad de un presupuesto adecuado para adquirir un acervo bibliográfico que
represente los nuevos adelantos dei mundo moderno, asi
así como el patrimônio cultural y
científico dei pasado.
cientifico
— La falta de un comercio bien organizado tanto de libros como de publicaciones
periódicas y de condiciones propicias, que permitan un recibo regular de los mismos.
— Carência de bibliografias nacionales y especializadas, indices
índices a Ias revistas latinoamericanas, repertórios de tesis e informes técnicos y otras ayudas tales como listas
selectas y básicas para colecciones universitárias, etc.
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�— Falta de un plan universitário de adquisiciones que contemple, a) Ia selección de
materiales que responda a Ias necesidades de Ia universidad, b) Ia eliminación dei material
innecesario y reubicación de éste en el lugar más adecuado.
De los aspectos técnicos
— Necesidad de Ia centralización de los procesos técnicos y el mantenimiento de los
catálogos colectivos de libros, publicaciones periódicas y tesis.
— La necesidad de ajustarse a los câmbios fuertes en Ias normas bibliográficas
universalmente usadas.
De Ia infraestructura nacional
— Carência de herramientas bibliográficas nacionales como;
como: catálogos colectivos de
libros; Catálogos colectivos de revistas; Revistas secundarias e índices a Ias revistas nacionales; Bibliografias nacionales y especializadas de libros y otros materiales.
— Falta de personal capacitado a diferentes niveles: Profesional, técnico y auxiliar.
Pudiendo aprovechar para esto, los cursos que proporcionan los organismos internacionales.
CONCLUSIONES
Los miembros participantes al Seminário sobre los Servidos de Información en
Grandes Concentraciones Universitárias después de haber discutido cada uno de los aspectos dei programa, mismos que representan algunos de los problemas que confrontan estas
Universidades en sus servicios bibliotecários y de información han llegado
Negado a Ias siguientes
conclusiones:
De Ia estructura
1. Para el mejor aprovechamiento de los recursos y de Ia información, es convedel sistema de bibliotecas, sin
niente que exista un órgano coordinador y/o director dei
importar Ia estructura organizativa de Ia Universidad.
2. Que el organismo cuente con Ia base legal necesaria que le permita cumplir con
sus objetivos.
3. Que el directorio dei organismo esté representado en el máximo grupo de gobierno de Ia Universidad para que tenga Ia oportunidad de orientar Ia actividad de Ia
biblioteca dentro dei marco de Ia docência, investigación y difusión cultural de Ia Universidad.
4. Que Ia biblioteca universitária es un instrumento indispensable a Ias tareas de
investigación y ensefianza
ensenanza de Ia Universidad, al realizar estas actividades y colaborar a este
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�las diferentes dependencias
dependencies acadêmicas de la
nivel, con Ias
Ia Universidad, por Io tanto, se
recomienda que a Ia biblioteca se le otorgue el mismo rango acadêmico de Ias escuelas,
facultades e institutos de Ia Universidad.
Del Personal
5. Que el bibliotecário profesional pueda optar a niveles acadêmicos dentro de Ia
Universidad, similares a los dei personal docente y de investigación, siempre y cuando el
bibliotecário satisfaga los requisitos establecidos por Ia Institución.
6. Que para que se cuente con el personal requerido por el sistema bibliotecário êste
debe tener una adecuada política de selección de personal y un plan de capacitación y
actualización dei mismo, que le permita aprovechar-se al máximo de Ias facilidades nacionales e internacionales que existen.
7. Que con Ia finalidad de mejorar los recursos humanos con que deben contar Ias
bibliotecas universitárias, êstas deben tomar en cuenta Io siguiente;
siguiente:
a) Establecer una comunicación formal con Ias escuelas de bibliotecários para tenerlas actualizadas en cuanto a Ias necesidades de recursos humanos y a Ia preparación
que êstas requieran para una eficiente labor de Ia biblioteca universitária.
b) Promover programas nacionales y regionales de formación profesional a nivel
universitário, de perfeccionamiento a todos los niveles y de entrenamiento, suficientes
para garantizar los objetivos dei mismo.
8. Que es conveniente solicitar a Ia UNESCO
UNESCQ Ia actualización dei curso audiovisual
para preparación dei personal bibliotecário y la
Ia elaboración de otro curso audiovisual de
nivel superior, que contemple Ias necesidades de Ias bibliotecas universitárias.
9. Que se solicite a Ia
la QEA
OEA Nevar
llevar a cabo el proyecto recomendado por Ia
la Reunión
de Consulta sobre Formación de Personal Bibliotecário, celebrada en Medellín
Medellin en 1974,
con la
Ia finalidad de actualizar Ias llamadas
Mamadas "Normas de Medellin".
Medellín".
De los usuários
10. Que es necesario que Ias bibliotecas universitárias presten especial atención a Ia
la
capacitación de usuários en el uso de la
Ia biblioteca, sus materiales y sus servicios,
servidos, por Io
tanto, se recomienda la
Ia traducción de Ias "Normas para instrucción bibliográfica en Ias
bibliotecas" de la
Ia American Library Association, para que sirva de base para definir los
requisitos que debe satisfacer toda guia de orientación al lector de Ias bibliotecas de la
Ia
región.
11. Se recomienda que George Peabody College for Teachers, la Universidad Nacional Autônoma de México y el Instituto Colombiano para el Fomento de la
Ia Educación
Superior, se aboquen a Ia
elaboración
de
guias
para
Latinoamérica.
la
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�Literatura técnica y difusiõn
difusión
12. Que debido a Ia gran utilidad que Ias publicaciones de Ia OEA han prestado al
desarrollo bíbliotecológico
bibliotecológico en América Latina y debido a Ia suspension
suspensión de estos materiales, se vea Ia posibilidad de que este esfuerzo se continue con el apoyo de Ia OEA y el
cuerpo de investigadores de Ia UNAM, previa Ia satisfacción de dos fases:
a) La elaboración de una encuesta para identificar Ias necesidades de publicaciones
técnicas en espanol y português de Ias Universidades de América Latina.
b) La planificación de un programa de publicaciones técnicas acorde a Ias necesidades que el campo bibliográfico presente.
13. A fin de que los paises latinoamericanos conozcan Ias investigaciones y estúdios
que se realizan en los campos de Ia información y Ia bibliotecología y para evitar Ia
duplicación de esfuerzos, es conveniente distribuir entre Ias Instituciones representadas y
cualesquiera otra Institución que tenga actividades similares. Ias publicaciones y proyectos
que ellos patrocinen en estos campos.
De los aspectos técnicos
14. Que es necesario contar con uma investigaciõn sobre Ias ventajas y desventajas
de Ia centralización y descentralización, concentración y desconcentración de Ias bibliotecas universitárias, acorde a Ias diversas estructuras que presentan Ias universidades dei
área.
15. Para que cada país pueda promover y estudiar Ia conveniência de integrarse a
sistemas de adquisiciones y catalogación compartida, es conveniente definir y divulgar Ias
implicaciones de éstas, entre los bibliotecários latinoamericanos.
16. Que puesto que a través de adecuados procesos técnicos, se pudiera proporcionar una red de servicios compartidos de catalogación y clasificación, es conveniente que
Ias bibliotecas dei área adopten regias internacionales de catalogación como Ias
\s& Regias de
catalogación angloamericanas y Ias Normas internacionales para ia
Ia descripción bibliográfica (ISBD).
17. Que se impulse más Ia actualizacíón
actualización y especial
especialización
ización de Ia Lista de Encabezamientos de Matéria
Materia de Ia OEA y este trabajo se convierta en un proyecto multinacional
con sede en ICFES de Colombia.
18. Que con el fin de no duplicar esfuerzos, se vea Ia posibilidad de unificar los
proyectos que vienen desarrollando Ia Biblioteca Benjamín
Benjamin Frankiin
Franklin de México, Ia
la Biblioteca Nacional de Venezuela y el ICFES de Colombia sobre ei
el índice de equivalencies
equivalencias en
inglês de los encabezamientos de matéria incluidos en Ia Lista de Ia OEA.
19. Que dada Ia importância de Ia continuación dei proyecto MARCAL para facilitar Ia automatización de bibliotecas y dei almacenaje, recuperación y transmisión de
información bibliográfica, es conveniente que tanto Ias instituciones representadas como
algunas otras de América Latina, se responsabilicen para Ia continuación dei proyecto
MARCAL, contándose con el apoyo de Ia OEA.
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�las colecciones
De Ias
20. Para ayudar a Ias
las bibliotecas universitárias en Ia
la selección de materiales bibliográficos, se recomienda a la
Ia OEA considerar la
Ia ampliación del
dei proyecto nacional solicitado por Panamá, para desarrollar Ias colecciones de Ias nuevas bibliotecas, para que se
convierta en un proyecto multinacional en colaboración con otros paises, utilizando entre
otras. Ias listas selectivas especializadas, como Ias hechas en México y preveer un mecanismo para mantenerlas actualizadas y dar a cohocer
conocer otras nuevas revistas y libros seleccionados por expertos.
21. Para que los usuários universitários tengan fácil acceso al contenido de Ias
revistas nacionales de cada país de América Latina, se recomienda a éstos que busquen Ia
ia
manera de indizar dichas revistas y den a conocer su contenido en cualquiera de Ias
formas posibles de acceso.
22. Que Ias bibliotecas universitárias cuenten con catálogos colectivos de libros,
publicaciones periódicas, tesis, multimedios y otros, y en los casos que no existan estos
catálogos, que Ia biblioteca los realice.
23. Que sea responsabilidad de Ia biblioteca universitária reunir, registrar y divulgar
todo Io que publique su universidad (conferências, discursos, reglamentos, etc.)
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\JJ
�ARQUIVOS EM SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO
NILZA TEIXEIRA SOARES
Diretora da Coordenação de Arquivos da
Câmara dos Deputados
Brasília, DF. Brasil
RESUMO
Enfatiza o valor dos arquivos como importante fator no planejamento e
desenvolvimento dos países. Enumera as funções dos serviços de arquivos que,
além de memória
rhemória nacional, têm importante papel a desempenhar no sistema
nacional de informações. Identifica as atividades de documentação como
exercidas sobre dois grandes acervos — o de biblioteca e o de arquivo. Caracteriza o arquivo como acervo oficial, — documentos produzidos e recebidos no
desempenho de atividades regimentais — e reserva à área de biblioteca o
acervo de documentos adquiridos por compra, doação e permuta. Examina a
nova função do arquivista, — a de administrar documentos e enumera suas
implicações na qualidade dos arquivos de custódia permanente. Menciona a
não integração dos arquivos nos serviços de documentação como uma anomalia. Ao falar dos serviços de documentação de órgãos ministeriais, criados nas
décadas de 40 e 50, invoca a estrutura básica que se lhes atribuía, bem como a
dos atuais, e examina os exemplos do Centro de Documentação da Câmara
dos Deputados e do Ministério das Comunicações. Analisa o primeiro projeto
de Sistema Nacional de Arquivo do Brasil, bem como, o atual, em fase de
estudo, elaborado pela Secretaria de Planejamento do Ministério da Justiça.
Enfatiza a necessidade do arquivista participar dos programas de processamento de dados e outros com vistas à integração de informação e documentos.
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�0. INTRODUÇÃO
Neste painel, que versa sobre o tema central deste Congresso, — Integração dos
Sistemas de Informação no Desenvolvimento Nacional — cabe-me falar sobre Arquivos em
sistemas nacionais de informação.
Tentarei, quanto possível, evitar digressões teóricas. Farei, ao contrário, uma abordagem prática, voltada para a realidade brasileira.
Ao mesmo tempo que vemos os órgãos ministeriais do nosso país, empenhados em
desenvolver sistemas de informação, por processos tradicionais e sobretudo pelo processamento eletrônico de dados, verificamos contudo, que dissociam inteiramente os arquivos
desse mecanismo de informação. Ficam os arquivos das entidades governamentais reduzidos a meros depósitos. Custodiam-se os processos e demais documentos arquivísticos,
porém não são os mesmos inseridos no estudo e na dinâmica da problemática da informação oficial. Algumas das causas desse esquecimento, quando da montagem dos sistemas de
informação, são por nós identificadas nesta comunicação.
Os arquivos constituem fonte de informação oficial e não há como admitir que não
sejam os mesmos parte do sistema de informação de um país.
A falta de um planejamento integrado do sistema documental e de informações
torna o processo de recuperação de dados e documentos difícil, senão impossível. A
simples guarda de documentos não permite o controle das informações neles contidas.
Métodos e técnicas que a ciência dos Arquivos equaciona devem ser aplicados à documentação oficial.
Os arquivistas têm um papel a exercer.
1. FUNÇÃO DOS ARQUIVOS
Tradicionalmente a idéia de arquivo está ligada à pesquisa histórica, à cultura,
quando não "à poeira e traçaria", no dizer do próprio Ruy Barbosa, ao prever o destino
de parecer emitido em projeto de lei sobre educação.
Há que se considerar os arquivos não só como memória, depositários que são de um
passado histórico, embora essa já fosse'
fosse uma razão suficiente para justificar maior atenção
e destaque no panorama governamental para essas fontes. Os arquivos têm também importante papel a desempenhar no desenvolvimento nacional, quer científico, tecnológico,
industrial, agronômico, geológico ou outros.
Jean-Jacques Valette, ex-diretor do Serviço de Arquivo e de Documentação de
Madagascar e Conservador da Cidade Interministerial dos Arquivos da França, elaborou
trabalho em convênio com a UNESCO sobre o papel dos arquivos e do pré-arquivo na
administração pública e na política de planejamento em países em desenvolvimento.
Arrola uma série de exemplos em que enfatiza o aspecto econômico da utilização dos
arquivos, quando da formulação de novos projetos, ou da retomada de outros que não se
concluíram no passado. Com o apoio em experiências anteriores, podem os responsáveis
pelo planejamento proceder a uma análise das razões que levaram ao insucesso ou ao
desvio dos objetivos finais de determinados projetos’.
projetos*.
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�Todos os
OS centros de pesquisa pura ou aplicada acumulam determinada massa de
experiência que seria, segundo Valette, criminoso não utilizar. A conservação de documentos relativos a experiências anteriores, ainda que frustradas, evita desperdício de
tempo, esforços e verbas.
;
Menciona Valette vários empreendimentos relativos a recursos hídricos (bacias fluviais, canais, terra irrigada, etc), iniciados em Madagascar e abandonados por motivos
financeiros ou técnicos. Quando mais recentemente desejou o governo daquele país retomar os projetos, verificou-se considerável economia de tempo e verbas nos casos em que
os engenheiros puderam contar com os dossiês de arquivo. Aponta o prejuízo causado
pelo fato de não haverem sido recolhidos ao Arquivo, por exemplo, os dados relativos a
estiagem e precipitação pluvial, fenômenos que demandaram longo período de observação
para serem reconstituídos. As somas despendidas em razão da não conservação dos dossiês
ultrapassam em muito às que ocorreríam,
ocorreriam, se fossem os mesmos conservados^.
Os arquivos têm um importante papel a exercer no planejamento e desenvolvimento
dos países. Pesquisas sobre matérias-primas, mão-de-obra, meios de transporte, custo de
produção etc., se processam a partir de fatores anteriormente registrados. Valette invoca,
ainda, o exemplo do Serviço de Arquivo e Documentação de Madagascar que, informado
previamente dos problemas que seriam focalizados, facilitava o acesso às equipes encarregadas, tornando as pesquisas menos onerosas e mais rápidas, pois podiam passar de imediato a etapas posteriores. Não há dúvidas, pois, de que, em matéria de desenvolvimento
nacional, os arquivosconstituem precioso patrimônio a ser preservado e utilizado. Oferecem os arquivos valor de pesquisa não apenas histórica. A guarda de cada dossiê constitui
medida válida e representa uma diminuta parcela da quantia que seria necessária aplicar
para refazê-la.
Em benefício da própria economia do país é de toda a conveniência que se disponha de um eficiente sistema de arquivos e que possam os responsáveis pelo governo
contar com os mesmos, como subsídio quanto a realizações e tentativas passadas, no
sentido não só de evitar que se repitam pesquisas já levadas a efeito, mas, também, de
permitir que se continue do ponto em que se parou em tentativas anteriores. Afirmaríamos que a falta de hábito de recorrer aos arquivos, fazendo-se tábua rasa do que se
passou anteriormente, deve-se ao fato de não se contar com eficientes serviços de arquivo.
Cabe, pois, à falta de profissionais habilitados que se responsabilizem por esse acervo e
que respondam pela documentação de caráter oficial, colocando-a a serviço do governo.
2. DOCUMENTOS E AROUlVOS
ARQUIVOS
Os documentos são a base em que se fixam materialmente as informações relativas a
atos e fatos. Muitas são as formas de que lança mão o administrador moderno para fazer
circular as informações. A transposição das informações primárias para outros suportes é
um recurso de que se vale hoje o administrador, para maior funcionalidade nas operações,
tanto nos meios burocráticos como científicos. Encontra o homem moderno, como
instrumentos de agilização dos sistemas, os processos de computação e microfilmagem.
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m
�Reportamo-nos aos Arquivos como sendo conjunto de documentos produzidos ou
recebidos pelos órgãos no exercício de suas funções. Cabe, pois, aos Arquivos, ou melhor,
àqueles que estão à frente dos comandos arquivísticos, a responsabilidade do planejamento, coordenação e controle de todo o processo documental, seja ele represeiptado,
represeptado, na
forma de papel, fita, disco magnético, filme, microfilme ou microficha, ou qualquer outro
meio.
Os documentos, durante o seu ciclo de vida, segundo a teoria das três idades,
percorrem três fases:
fases;
1.
^) corrente, ativa, dinâmica ou administrativa;
®)
2.
^) semi-corrente, semi-ativa ou intermediária; e
3.
^) de custódia permanente ou histórica.
Os serviços de arquivo, modernamente, se dividem em duas funções básicas e distintas, porém integradas:
1. Administração de documentos
2. Administração de arquivos
A administração de arquivos diz respeito a acervo de valor permanente já recolhido
a arquivo de custódia. A falta de uma política de arquivos correntes dificulta as tarefas
peculiares da fase de custódia — arranjo, descrição e uso. Vêem-se os arquivos históricos
sobrecarregados com enorme massa de papéis sem nenhum valor.
Vemos surgir as novas funções do arquivista que se traduzem em administrar documentos. Os arquivos devem ser considerados desde a sua criação. Providências em cadeia
asseguram maior eficiência e melhores resultados para as sucessivas funções dos arquivos.
Implica em acompanhar todo o ciclo vital dos documentos, produzidos no desempenho
das respectivas funções.
A era que estamos vivendo, lançada em 1949, nos Estados Unidos, pela Comissão
Hoover, que fez um diagnóstico dos arquivos nos órgãos federais, oferece aos arquivos
condições de se tornarem, realmente, úteis instrumentos da ação governamental e favorece a fase de custódia permanente. As funções do arquivista moderno se ampliaram e não
se limitam ao simples e passivo recolhimento dos documentos em desuso.
A administração de documentos — expressão consagrada pela Associação Latino
Americana de Arquivos — que gostaríamos de insistir em chamar "administração de
arquivos correntes", determina a natureza do trabalho dos arquivistas nos arquivos modernos. Devem os arquivistas reconhecer que tudo que os órgãos da administração fazem ou
deixam de fazer, na fase ativa dos documentos, afeta direta ou indiretamente a qualidade
dos serviços de arquivo. O interesse do arquivista em relação aos documentos nessa fase e,
é,
pois, legítimo e até essencial, no dizer do Prof. Frank Evans.
0 8.° Congresso Internacional de Arquivos do Conselho Internacional de Arquivos,
do qual se pode encontrar um relatório no órgão oficial da Associação de Arquivistas
Brasileiros, — Arquivo & Administração, dedicou uma de suas quatro sessões plenárias à
integração das fases correntes e intermediária à de custódia permanente^.
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�A administração de documentos é um instrumento de eficiência administrativa.
Permite que se conheçam os documentos produzidos nos vários órgãos, que se possa
utilizar essa documentação de maneira pronta e eficiente, que se recuperem as informações desejadas, e que, em épocas oportunas, segundo critérios sistemáticos, se eliminem os
que careçam de valor, reservando aos arquivos de custódia apenas aqueles cuja hipótese de
uso de interesse o justifiquem. Reduz-se a massa documental, determinando-se que séries
e conjuntos devam ser conservados, em caráter permanente, devido ao valor que apresentam como fonte de pesquisa científica, histórica e institucional ou como fonte probatória de direitos.
Através de assistência técnica o arquivista passa a conhecer a rotina documental, o
conteúdo informativo dos documentos produzidos e pode sugerir métodos de classificação que venham a facilitar não só o uso dos documentos correntes, como também as
transferências para arquivos intermediários.
A falta de uma organização adequada aplicada aos arquivos correntes redunda em
desperdício de tempo e de recursos humanos, equipamentos e espaço, sempre insuficientes. Verifica-se uma desordem crescente com prejuízo para o próprio órgão e para o
público. A falta de organização desvirtua a finalidade do arquivo que aos poucos cai no
descrédito geral e os interessados não se animam a recorrer a esse serviço.
A falta de organização dos arquivos e a dificuldade de se encontrar os documentos
procurados, levam ao conceito negativo da burocracia administrativa existente e ainda
concorrem para o mau hábito que se verifica de não se recorrer a precedentes, ainda que
não por indiferença em relação ao passado.
A administração de documentos abrange o pré-arquivo, que é a administração de
documentos em fase intermediária, em que são os mesmos recolhidos a depósitos intermediários e armazenados a baixo custo. Para estes se transferem os documentos dispensados
pelos órgãos da administração, de uso pouco frequente, porém ainda não inteiramente
dispensáveis. Os documentos aguardam o decurso de prazos para serem encaminhados aos
arquivos públicos ou eliminados, sempre de acordo com planos de destinação global.
3. CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Faz-se necessário que se distinga nos centros de documentação a existência de dois
acervos: o da Biblioteca e o do Arquivo.
acervos;
Com muita propriedade, já se afirmou que "uma universidade é uma biblioteca
cercada de salas de aula". Eu ousaria afirmar que um centro de documentação é "uma
biblioteca e um arquivo cercados de serviços e usuários"; um centro de documentação se
constitui de atividades documentárias exercidas sobre dois acervos: o biblioteconômico
biblioteconõmico e
o arquivístico.
A documentação e a informatologia (ciência da informação) surgiram da bibliografia instrumento insuficiente para atender ao elevado número de publicações que, por sua
vez, secundou a biblioteconomia, conforme a genealogia estabelecida pelo nosso colega
Edson Nery da Fonseca**.
Fonseca^. Somos de opinião que, embora a metologia arquivística obedeça a princípios próprios e inconfundíveis, as técnicas de documentação e informação
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�são também aplicáveis ao acervo de arquivo. Porém, há que se responsabilizar o arquivista
pelas informações de caráter oficial e os bibliotecários pelas demais.
"Científica ou administrativa a documentação se aplica a todos os documentos,
"Cientffica
inclusive os de arquivo, sobre os quais as funções e as técnicas arquivísticas e documentárias podem e freqüentemente devem ser aplicadas simultaneamente", sustenta Henri
Charnier, autor de um dos três trabalhos de base do Congresso Nacional de Arquivo da
França, em 1974, que teve por tema: Les archives et Ia documentation^. Nessa comunicação a função dos arquivos e bibliotecas — furVção
função memória — foi confrontada com a
função da documentação — associação de idéias. 0
O arquivo se prende à origem do documento e a documentação à utilização da informação.
É de se notar que os serviços de documentação criados nos órgãos da administração
pública federal do Brasil, nas décadas de 40 e 50 limitaram suas atividades, em geral,
a: 1) Referência legislativa (matéria divulgada em Diários Oficiais), 2) Biblioteca
e 3) Publicações. Os arquivos, com todas as suas implicações com atos oficiais e respectivos documentos, não foram integrados naqueles serviços.
Nos últimos anos, vemos surgir os centros de documentação e informação, sob os
mais variados nomes e estruturas, mais completos e sofisticados, porém persiste a mesma
anomalia. Embora existam memórias ou "arquivos" no processo da computação, recurso
utilizado com freqüência, os arquivos dos órgãos estão igualmente divorciados da atividade de informar, no seu mais amplo sentido. Continuam os mesmos minimizados, sem
qualquer compromisso com a informação oficial, salvo no que se refere a processos
tramitados, informações próprias de serviços de protocolo.
Estão os arquivos, via de regra, inseridos no Departamento de Administração, subordinados às Divisões de Comunicações, ao nível das de protocolo e expedição; em situação
paralela, a de transportes, material, zeladoria e outras atividades gerais.
Os órgãos de documentação, por outro lado, são, em geral, subordinados à Secretaria Geral e passaram a contar com serviços de processamento de dados e também com
serviços estatísticos, além dos usuais, já mencionados. Mais do que nunca se torna necessária a integração desses serviços com os de arquivos, pois tanto a estatística quanto a
eletrônica podem concorrer para a meta da arquivística moderna: o máximo de informações no menor volume de documentos.
À tese que se distingam dois acervos documentais básicos segue-se a da necessidade
de que haja uma efetiva responsabilidade dos vários órgãos quanto a informações geradas
no desempenho de suas funções e que nas estruturas desses órgãos, seja o Arquivo a
autoridade no assunto.
Ao usuário, ao cientista, o comum das vezes não interessa saber qual a origem da
informação ou documento. A informação científica não admite qualquer limite ou fronteira geográfica. Contudo, para efeito de sistema de informações, torna-se necessário que
se caracterizem e se limitem os acervos e a procedência dos dados.
No sistema nacional de informações, o registro da ação estatal e oficial deve ocupar
lugar próprio e inconfundível. De não menor importância é o acesso a informações
bibliográficas, periódicos e demais documentos do mundo intelectual, inclusive de outros
países. Feita esta colocação, é preciso que não haja rivalidade entre bibliotecas e arquivos.
Cada um tem seu campo e ambos se completam.
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�De há muito, segundo a teoria arquivística francesa, o acervo de arquivos deixou de
se compor apenas de manuscritos e expedientes datilografados. As publicações oficiais se
tornaram uma importante parcela da produção documental dos órgãos públicos. Os documentos publicados em letra de forma são, via de regra, de grande importância. Embora as
publicações oficiais venham, por tradição, sendo incorporadas aos acervos das bibliotecas
dos órgãos editores, havendo dificuldade em se romper esse hábito, é necessário que se
reconheça nessas publicações peças de arquivo, pois são produzidas pela administração no
desempenho de suas atividades^.
atividades*.
Por razões de ordem prática é conveniente que a biblioteca do órgão disponha, de
imediato, das publicações para empréstimo e consulta. Contudo, é de se recomendar que
o Arquivo dos órgãos recebam, em exemplares únicos, esses documentos, de forma a
constituir o seu arquivo bibliográfico, como o organizado pela Biblioteca da Fundação
Getúlio Vargas ou a biblioteca administrativa, ou os arquivos impressos, a exemplo dos
franceses. Esse acervo bibliográfico, utilizado no atendimento de consultas da parte de
funcionários e de particulares, com o passar dos anos, se constituiu em peças históricas, de
consulta menos freqüente, mas valiosas, inclusive para maior inteligência das demais peças
de Arquivo. O recolhimento dos fundos ao Arquivo Nacional deve ser integrado por esses
documentos.
A diferença básica na constituição do acervo de um arquivo e de uma biblioteca
talvez reforce o nosso ponto de vista. Para estabelecer a diferença diriamos que arquivo é
um todo orgânico e, como tal, é algo estruturado, ao passo que a biblioteca é uma coleção
de peças independentes não relacionadas entre si.
O arquivo se forma de maneira espontânea. Os documentos que se acumulam, fluem
no desempenho das atividades cometidas aos órgãos e são o espelho dessas atividades.
O acervo de livros, periódicos e demais documentos de uma biblioteca, por outro
lado, se forma de maneira mais ou menos arbitrária e casual, por compra, doação ou
permuta, embora obedecendo a eventual planejamento quanto à aquisição e especialização.
Preocupa-se o Governo atual em prover os diversos setores envolvidos, no processo
científico e tecnológico dos recursos da informática. A seleção das espécies documentais
que deverão garantir o processo informativo, básico à evolução das ciências e das técnicas,
e mesmo para o planejamento e controle a longo prazo, parece-nos difícil, se a informação
não obtiver o tratamento que só a técnica e a ciência dos Arquivos podem assegurar.
A simples adoção de sistemas computadorizados, sem o trabalho de base em relação
à documentação oficial, parece-nos inócua e prejudicial se considerarmos o acúmulo de
informações que isto pode representar com o passar dos anos. O diagnóstico das espécies
representativas do desempenho das atividades específicas será imprescindível, como ponto
de partida, a qualquer processo de administração de documentos.
Por outro lado, os bancos de dados alicerçados em documentos caracterizados como
de arquivos muito podem contribuir para a redução da massa documental produzida, sem
ocorrer o risco de se perderem informações. É sabido que a maioria dos documentos
detém mero valor informativo, carecendo de valor de pesquisa no sentido mais amplo do
termo. Isto significa que os dados contidos nos documentos podem ser reduzidos a
gg
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�números e quadros estatísticos. Devem, pois, os arquivistas ver no processamento de
dados e nos recursos da estatística excelentes meios para a redução da massa documental,
sem prejuízo da informação.
André Chauleur, Conservador-Chefe dos Arquivos da Região Centro da França, no
trabalho de base que apresentou ao Congresso de Arquivos anteriormente mencionado,
afirma que "de fato a documentação precisa dos arquivos que devem dar maior relevo à
conservação dos documentos menos atuais". Assegura ainda que a "introdução da informática, que acarreta a normalização das indexações, com a possibilidade de estabelecimento de 'pontes' entre os thesauri documentais e os planos de classificação de arquivos,
tenderá a impor uma colaboração entre arquivos e documentação".^
documentação".’
Consideremos a teoria arquivística de que documentos, cujo conteúdo informativo
determine sua guarda, só deverão ser preservados, quando o seu valor se prender apenas a
essa característica, e nenhuma outra fonte possuir essa informação de maneira mais compacta e completa (teoria da unicidade e forma). Os documentos — fonte lançados em
computador e os documentos de saída (relatórios), por exemplo, constituem suportes de
informação condensada que, comparados à documentação básica, poderão possibilitar a
eliminação destas, decorridos os prazos prescricionais, fixados no direito positivo, ou
decorridas as necessidades de uso para fins operacionais ou administrativos.
Uma análise de conjunto, que permita o diagnóstico seguro das fontes com as quais
pode contar o pesquisador e mesmo o administrador, deve englobar todos os recursos da
documentação de forma a que não se vejam esses usuários envolvidos em colossal massa
de informações multiplicadas e descoordenadas, de difícil recuperação.
Gostaríamos de invocar agora, o exemplo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados (CEDI), criado em dezembro de 1971®.
1971^. Compõem-no as
Coordenações de Arquivo, de Biblioteca, de Publicações, de Estudos Legislativos, além de
uma Seção de Informática e um Serviço Técnico Auxiliar.
Cometeu-se, contudo, salvo melhor juízo, um equívoco, ao atribuir as atividades de
documentação sobre documentos oficiais, isto é, sobre documentos caracterizados como
de arquivo, a uma seção situada fora da estrutura da Coordenação de Arquivo, isto é, na
Coordenação de Estudos Legislativos. A essa Seção, a de Documentação Parlamentar,
compete a indexação do Diário do Congresso Nacional, documento fundamental do
Arquivo da Câmara. Incumbe ainda àquela unidade, entre outras atribuições, a de realizar
pesquisas sobre atividades parlamentares, pesquisas sempre iniciadas e limitadas às fontes
impressas oficiais, mas por vezes concluídas no Arquivo, em documentos inéditos.
Conta ainda a Coordenação de Estudos Legislativos com uma unidade que indexa as
proposições legislativas, iniciando os registros pelas ocorrências de Plenário ou das Comissões e completando-os através de análise do Diário do Congresso Nacional. Esta Seção
fornece elementos de atualização, inclusive, ao centro de processamento de dados do
Senado Federal — PRODASEN — Sistema de Informações do Congresso.
Fossem essas seções subordinadas à Coordenação de Arquivo, teria a Câmara um
Arquivo ideal, integrado por atividades de documentação e responsável pelo sistema de
informações oficiais, paralelo à Biblioteca, responsável pelas informações contidas em
publicações estranhas à Câmara, adquiridas por compra, doação ou permuta.
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�0 trabalho parlamentar constitui excelente exemplo de necessário uso dos arquivos.
Para se propor determinado projeto, para se discutir determinado assunto, deve-se recorrer ao que já foi anteriormente versado. Já expusemos, em trabalho elaborado em 1971,
nosso ponto de vista quanto à conveniência de que haja condições de se suprir o parlamentar com informações relativas aos temas de seu interesse, no sentido de alicerçar as
novas contribuições no patrimônio acumulado no Arquivo. Que um novo projeto de lei
seja precedido de informações analisadas como ponto de partida’.
A Resolução n.° 20/71, da Câmara dos Deputados, preconiza a organização sistêmica de diversas atividades, inclusive a de arquivo. A implantação desse tipo de organização, sem ferir a hierarquia funcional, reforçará a posição do Arquivo como órgão
central e o habilitará a maior entrosamento com os diversos setores da Casa, quer executem ou não atividades documentárias.
Conta a Coordenação de Arquivo com uma Seção de Avaliação e Recolhimento que
vem se ocupando principalmente do levantamento da produção documental com vistas à
avaliação para efeito de elaboração do Plano de Destinação de Documentos. Esse instrumento virá assegurar a preservação dos arquivos, reduzindo seu volume pela eliminação
criteriosa e sistemática.
Na verdade a organização sistêmica se torna essencial quanto a arquivos, pois os
setores de origem devem opinar quanto ao valor dos documentos para fins correntes,
administrativos, funcionais e outros. Ao arquivo cabe opinar quanto ao valor dos documentos para fins de pesquisa e informação não correntes.
Mencionaríamos, como segundo exemplo de arquivo integrado em sistema de informações, o Ministério das Comunicações, que pretende organizar um "Centro de Documentação, Informação e Biblioteca". Tivemos oportunidade de colaborar, na parte relativa a arquivo, no projeto submetido recentemente à apreciação do Senhor Ministro.
Constitui recomendação do referido projeto: que o Arquivo seja parte integrante do
Centro de Documentação, como unidade paralela à Biblioteca, esta responsável pelo
acervo estranho ao Ministério e aquele pelo acervo oficial; que o arquivo não seja um
órgão passivo, mero receptor de documentos mas, ao contrário, tenha suas funções
ampliadas como órgão central e responsável por todas as atividades pertinentes à documentação e informação oficial daquele Ministério. Propusemos que o Arquivo se ocupe da
assistência técnica, acompanhamento e racionalização de toda a atividade documental das
unidades do Ministério, no desempenho de suas respectivas funções, inclusive quanto ao
Protocolo-Geral, no caso, subordinado ao Departamento de Administração. Propusemos
ainda, que o arquivo possa usufruir dos registros e controles elaborados durante a fase
ativa dos documentos; que o arquivo seja mantido em área nobre do Ministério, oferecendo-se, no entanto, depósito de arquivamento intermediário, em área mais remota e de
menor custo para a massa documental a ser avaliada, eliminável em até 80%.
Quanto à estrutura, no contexto da sistemática adotada para o Centro, propusemos
a criação do Serviço de Arquivo e Administração de Documentos, integrado por unidades
de Administração de Documentos e Arquivo Geral.
D
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�4. SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVO
A Reunião Regional de Especialistas para o Desenvolvimento dos Arquivos Nacionais da América Latina, promovida pela UNESCO, em Bogotá, 1976, atendendo aos
objetivos de uma ação nacional e internacional relativa a Sistemas Nacionais de Informações (NATIS), aprovados na Conferência Intergovernamental sobre Planejamento de
Estruturas Nacionais em Matéria de Documentação, Bibliotecas e Arquivos, realizada em
Paris, 1974, afirmou em seu relatório final que não será possível programar um sistema
nacional de informações sem que se estruture e coloque em funcionamento um sistema
nacional de arquivos^ °.
Via de regra, os governos latino-americanos "preocupados com o problema do
desenvolvimento econômico e cultural, não reconhecem a ajuda considerável que os sistemas nacionais de arquivos podem oferecer a seus esforços para estabelecer planos de
desenvolvimento da administração e utilizar ao máximo os recursos humanos e materiais
país"*'.
do país"''.
No Brasil deve-se a primeira tentativa de se criar um Sistema Nacional de Arquivos
ao Professor José Honório Rodrigues, diretor do Arquivo Nacional, no período de 1958 a
1964.
0 anteprojeto de lei submetido ao então Ministro da Justiça, Dr. Alfredo Nasser,
O
criava o Conselho Nacional de Arquivos que estabeleceria a polírica do Sistema; e ao
Arquivo Nacional caberia supervisionar o seu funcionamento. Abrangeria os documentos
dos Três Poderes;
Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Através de convênios atingiria os
arquivos estaduais e municipais. Criava um Fundo Nacional de Arquivos e cogitava da
formação de arquivistas, pois previa a criação da Escola Nacional de Arquivística.
Na Mensagem de 1977 ao Congresso Nacional incluiu o Presidente da República
item relativo à criação do Sistema Nacional de Arquivo, atribuindo ao Arquivo Nacional a
condição de órgão central. Esse sistema também veio mencionado no 2.° PND (Plano
Nacional de Desenvolvimento).
Elaborou a Secretaria de Planejamento do Ministério da Justiça a minuta do Sistema
Nacional de Arquivo (SINAR), que se encontra em fase de apreciação no próprio Arquivo
Nacional'
Nacional* ^.
O Governo, consciente da necessidade de integração das fases documentais, desde
sua formação até a utilização final para fins de pesquisa, preocupa-se em reunir essas
atividades numa organização sistêmica que garanta a orientação técnica aos responsáveis
pela produção documental, para, ao fim, poder o Arquivo Nacional contar com instrumentos seguros de controle das informações que irão servir de base, à reconstituição dos
fatos, a historiadores, planejadores, sociólogos, e demais especialistas.
O atual projeto é pouco ambicioso. A ser instituído por decreto deverá abranger,
em princípio, apenas os documentos da administração Federal Direta e Indireta. Poderão,
no entanto, integrá-lo os arquivos dos demais Poderes, além dos dos Estados, dos Municípios, etc., através de convênios. Já representa um passo muito significativo, embora não
atribua ao Arquivo a responsabilidade pelas informações oficiais. Pretende o SINAR,
constituir infra-estrutura preliminar ao Sistema Nacional de Informação.
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�0 mencionado Sistema Nacional de Arquivo tem sua finalidade assim definida:
"avaliar e classificar os documentos de uso corrente é preservar os de interesse histórico e
cultural para a Nação". Será o mesmo integrado por dois subsistemas: o de Arquivo
Corrente e o de Arquivo Intermediário e Permanente.
O Subsistema de Arquivo Corrente compreende os documentos de 1idade
0
1.® idade e inclui
a racionalização, controle e guarda dos arquivos de uso corrente de maneira ordenada e
obedecendo a critérios de classificação que retratem a dinâmica de órgão a que pertencem
e aos quais está afeto.
O Subsistema de Arquivos Intermediários e Permanentes incumbe ao Arquivo Na0
cional e compreende o recolhimento, guarda temporária e preservação de documentos,
após criteriosa avaliação. O
0 Arquivo Nacional será o órgão central e uma Comissão Nacional de Arquivos constituirá órgão deliberativo do sistema.
É de se notar que o SINAR, na fase de elaboração da minuta, foi submetido à
apreciação de especialistas no assunto e da Associação de Arquivistas Brasileiros.
Verifica-se também a existência de um Subsistema de Comunicações Administrativas do Sistema de Administração-Geral (SISG), preconizado pelo Decreto 75.657/75,
cujo órgão central é o DASP' ^. Embora criado há dois anos só há dois meses passou a ser
cogitado. A integração desse Subsistema com o Sistema Nacional de Arquivos constitui a
grande esperança do arquivista brasileiro. Que a documentação na fase ativa receba tratamento que garanta a recuperação das informações é o que se espera. E isto só será possCvel
possível
através de uma atuação da autoridade arquivi'stica
arquivística desde a fase de formação dos arquivos.
Embora tenhamos, neste trabalho, apenas examinado o problema dos arquivos
oficiais — pedra fundamental do processo de informações para o desenvolvimento, significativa parcela dõ
do projetado Sistema Nacional de Informações, não se poderá prescindir
dos arquivos de origem privada, sobretudo os de caráter econômico, como os das grandes
empresas. Países há, como a França e outros que os recolhem aos arquivos públicos
convencidos do seu valor para história da evolução de serviços e da economia dos países.
5. CONCLUSÃO:
Como conclusão gostaria de colocar aqui uma mensagem de conscientização de que
os arquivos de que são fonte primária da informação oficial e que se faz necessária a
integração desses nas atividades de documentação e informação. Pierre Gérard coloca o
futuro dos arquivos nos seguintes termos; "É seguindo uma política clara, nítida e precisa
que os arquivos poderão se inserir no mundo documental, que corre o risco, se os arquivos
não tomarem a necessária precaução, de se constituir definitivamente fora dos
mesmos"' .
Alinho uma série de considerações que enfeixam as idéias desenvolvidas ao longo
desta comunicação;
comunicação:
1. Que se reconheça que os serviços de documentação se apoiam em dois grandes
acervos — o de arquivo e o de biblioteca;
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�2. Que os arquivistas se responsabilizem ou participem das atividades tfpicas
típicas de
documentação — registrar, analisar, indexar, e outras que se desenvolvam em serviços
paralelos aos dos bibliotecários, aqueles responsáveis pelo acervo oficial e estes pelo
acervo não oficial;
3. Que tal política habilite os arquivos a atender, satisfatoriamente, nos respectivos
órgãos, e a proceder a transferência de informações de forma a integrar o sistema nacional
de arquivos, parcela do sistema nacional de informações;
4. Que se administrem os documentos de maneira racional, em benefício dos próprios órgãos e de terceiros, de forma a favorecer a qualidade dos futuros arquivos, tornando-os acessíveis ao uso;
5. Que os arquivistas procedam ao levantamento da produção documental dos
órgãos, de forma a conhecer os seus recursos informativos e a determinar-lhes o valor e o
prazo de vida;
6. Que se conheçam, em cada órgão, as rotinas documentais desenvolvidas no desempenho das respectivas atividades;
7. Que na administração de documentos ativos, que também é tarefa do arquivista,
se incluam a participação na elaboração de formulários, o controle da emissão de atos
oficiais e de relatórios;
8. Que os arquivistas participem dos programas de microfilmagem;
9. Que os arquivistas participem dos projetos de processamento de dados, garantia
de integração de informações e documentos;
10. Que os arquivistas opinem quanto ao programa editorial dos órgãos a que
servem e apontem as publicações que se fazem necessárias para a difusão de documentos
oficiais e respectivos dados, face as necessidades de seus serviços e as solicitações formuladas;
11. Que se renove o conceito de arquivo e que seja o mesmo reconhecido como útil
instrumento de administração e de pesquisa; e
12. Que o Arquivo Nacional tenha sua infra-estrutura, recursos humanos e instalações ampliados de forma a poder assumir a responsabilidade pela documentação oficial,
garantir a preservação dos documentos úteis, de valor permanente, e a funcionar como
verdadeira central de informações oficiais.
Assim como um sistema de arquivos de âmbito nacional, estadual ou municipal
prevê a autoridade máxima em arquivos — autoridade central que deva participar do
processo de documentação e arquivo dos vários órgãos, na fase corrente ou intermediária,
sendo-lhe reservado o direito de inspeção e assistência técnica — proponho que este
Congresso formule recomendação no sentido de que os órgãos públicos instituam os
respectivos sistemas de arquivo e designem a autoridade nas respectivas áreas para acompanhar e participar de todo o ciclo de vida dos documentos produzidos e recebidos —
arquivos em potencial. É necessário garantir continuidade nas operações entre os arquivos
dos órgãos e o arquivo público, pois ambos se ocupam dos mesmos documentos em
diferentes estágios do seu ciclo de vida.
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�Para finalizar eu diria que os sistemas de arquivo ao nível dos órgãos governamentais, integrados ao sistema de arquivo nacional, como órgãos setoriais, constituirão
expressiva contribuição ao sistema nacional de informações. O importante é não haver
superposição de áreas, evitando-se a duplicação de serviços. O somatório dessas parcelas
representará expressiva parcela da contribuição do Brasil para o mundo científico e cultural no plano internacional.
6. BIBLIOGRAFIA CITADA:
1. VALETTE, Jean-Jacques. O pape! dos arquivos na administração e na política de
Planificação nos países em desenvolvimento. Rio de Janeiro, Arquivo Nacional,
Pianificação
1973,
1973,63p.
63p.
2. Idem, supra cit, p.34.
3. CONGRESSO Internacional de Arquivos, 8.° Washington, 1973. A revolução do
pré-arquivo. In
!n arquivo & administração. Rio de Janeiro, n.3, dez. 1976, p.10-11.
4. FONSECA, Edson Nery. Informatologia. In Enciclopédia Mirador Internacional. Rio
de Janeiro, São Paulo, Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.,
1975.v.11,p.6114.
1975.
v.11,p.6114.
5. CHARNIER, Henri. Definition de Ia
la documentation. Ingazettedesarchives.
In gazette des archives. Paris, n.°
l.a trim. 1975, p.16.
88, 1.®
6. GÉRAUDEL, P. Les archives imprimées. In association des Archivistes Français. Manuel d'archivistique. Paris, 1970, p.502-506.
p. 502-506.
7. CHAULEUR, Andrée. Les archives et Ia
la documentation au niveau des administrations
centrales. In Gazette des Archives. Paris, n.°88, 1.® trim. 1975, p.27.
8. BRASIL, Congresso. Câmara dos Deputados. Resolução 20, de 30.11.1971. Dispõe
sobre a organização administrativa da Câmara dos Deputados e determina outras
providências: In Diário do Congresso Nacional, Seç. I, 1.12.1971, Supl.
9. SOARES, Nilza Teixeira. Produção documental na Câmara dos Deputados. Centrode
Centro de
Documentação e Informação. Do processo legislativo: ciclo de conferência sobre
a prática legislativa. Brasília, 1972, p.485-569.
10. REUNION Regional de Expertos para o Desarrollo de los Arquivos Nacionales em
America Latina, Bogotá, 1976. Informe final. Bogotá, UNESCO, 1976. 27 p.
11. Idem, supra cit, p.7.
12. BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Planejamento. Minuta do Sistema Nacional de Arquivo. Brasília, 1977. 7 p. mimeõgrafo.
mimeógrafo.
13. BRASIL-Leis, decretos, etc. Decreto n.° 75.657, de 25.04.1975, In Diário Oficial,
Seç. I, pt.l, 25.04.1975, p.4.849.
14. GÉRARD, Pierre. Les archives et Ia documentation au niveau des administrations
départementales. !n Gazette des Archives, Paris, n.° 88, 1.® trim., 1975. p.35.
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stem
�HAGAR ESPANHA GOMES(pergunta);
GOMES(pergunta): Todo o programa
programada
de treinamento, de assistência e de fornecimento de obras, dentre outros, não se perde por falta de uma ação
normativa do INL (Instituto Nacional do Livro)?
EMIR JOSÉ SUAIDEN(resposta): Parece-me que até aqui, o INL se limita a dar,
exigindo, em troca, fornecimento de estatísticas.
HAGAR ESPANHA GOMES(pergunta): Assim sendo, o esforço do INL, não será
em vão?
SUAI DEN (resposta): Tentando corrigir as falhas surgidas na execução
EMIR JOSÉ SUAIDEN(resposta):
das diversas etapas da política de bibliotecas públicas, o INL procurou contato com as
Secretarias de Educação e Cultura
CXiltura dos Estados. Com o auxílio dessas Secretarias e dos
bibliotecários das mesmas, pretende o INL executar ação normativa, já em desenvolvimento com a realização dos cursos de treinamento. 0
O INL ainda pretende fazer outros
trabalhos nesse sentido, como assistência técnica e bibliográfica. Com a inplantação dos
sistemas de bibliotecas, o INL prevê maior convívio entre Estado, Município e INL.
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(pergunta):
ZAH ER (pergunta): Como prevê o INL a extensão do Projeto
Piloto da UNESCO de um sistema de Bibliotecas Públicas de Pernambuco para outros
Estados, de modo que sirva de modelo para projetos similares, funcionando como elemento básico de apoio para o programa de alfabetização e elemento cultural nas zonas
rurais?
EMIR JOSÉ SUAI
SUAIDEN(resposta):
DEN (resposta): Em 1972, o INL apresentou projeto à UNESCO,
solicitando recursos para a implantação de um sistema de bibliotecas. Desde 1974, com a
vinda de um especialista da UNESCO e equipamentos, mais apoios da SUDENE, Secretaria de Educação, MOBRAL e outros órgãos, esse projeto vem sendo implantado. 0
O projeto piloto iniciado em Pernambuco foi implantado na Bahia e o INL pretende levá-lo a
todos os estados brasileiros.
MURILO BASTOS CUNHA(pergunta): Qual é o atual percentual da cobertura das
publicações brasileiras por parte do depósito legal?
JANNICE MONTE-MÓR(resposta): Não há possibilidade de uma resposta segura
sobre esse dado. A julgar por um trabalho estatístico efetuado pela Fundação Getúlio
Vargas, em 1970, a Biblioteca Nacional recebia 20% do que se produzia no Brasil. De
1971 a 1976 dobrou a arrecadação por contribuição legal, mas esses dados não podem ser
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�interpretados como resultado de uma política de intensificação dessa arrecadação. A
produção bibliográfica brasileira, evidentemente, também aumentou nesse período.
Torna-se difícil fornecer um dado exato, pois toda a comparação deveria ser feita com a
própria Biblioteca Nacional e isto é impossível. Acreditamos com o Boletim Bibliográfico,
que é a contrapartida do depósito legal, automatizado, com periodicidade reduzida possamos ter uma bibliografia brasileira corrente capaz de motivar editores oficiais e comerciais
a cumprirem o depósito legal.
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(pergunta): A bibliografia nacional do
Brasil seguirá os padrões internacionais prescritos pelo ISBD(M)?
JANNICE MONTE-MÓR(resposta):
MONTE-MÓR(resposta); O Boletim Bibliográfico vem sendo publicado
trimestralmente há 4 anos. A partir de 1976, sua publicação é feita por processos automatizados, obedecendo ao sistema interno do Cl
CIMEC
MEC (Centro de Informática do Ministério
da Educação e Cultura). A Biblioteca Nacional está procurando enquadrar o Boletim
Bibliográfico no sistema CALCO, mas ainda está em fase experimental. O Boletim Bibliográfico é um subproduto da catalogação realizada pela Biblioteca Nacional. As fichas
produzidas pelos métodos tradicionais são encaminhadas ao CIMEC.
Cl MEC. Um dos próximos
passos será o preenchimento dos boletins de implantação do Cl
CIMEC,
MEC, na Biblioteca Nacional. Alterar as técnicas de catalogação numa biblioteca, como a Biblioteca Nacional,
representa uma alteração muito grande devido à falta de pessoal. Sou contraria a alterações precipitadas que muitas vezes implicam em voltar atrás. Esse é o motivo pelo qual as
modificações são feitas gradativamente. Será impossível, ao menos inicialmente, rever a
catalogação da Biblioteca Nacional; o melhor seria paralisar as técnicas tradicionais e
iniciar, então nova etapa. A Biblioteca Nacional com essa persistência e prudência caminhará para a adoção das normas internacionais.
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(pergunta):
ZAHER(pergunta); Por que no trabalho exposto (por Maria Luisa
Monteiro da Cunha), a autora fala em criação de um sistema análogo ao PGI (Programa
Geral de Informação) da UNESCO?
IBICTtem
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(resposta): O IBICT
tem sistema que visa
a ciência e a tecnologia e não tem programa a nível nacional para ciências sociais.
Haveria necessidade de um organismo único que integrasse todos os sistemas de
informação.
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(esclarecimento): O Programa Geral de Informação da
UNESCO é um comitê inter-governamental, ou seja, a representação de 40 (quarenta)
países, que debatem em âmbito da UNESCO quais as atividades que devem existir dentro
dos programas NATIS e UNISIST. O PGI é um mecanismo administrativo de apoio governamental, que abrange todas as atividades, desde a informação científica, documentação
em geral, bibliotecas em geral e arquivos em geral. O PGI não é uma fusão de sistemas,
mas apenas um mecanismo administrativo. O NATIS visa a coordenação de todos os elementos de uma infra-estrutura de informação, seja ela científica, educacional, de ciências
sociais, de arquivos ou de bibliotecas.
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0 NATIS coordena todos os subsistemas. O UNISIST que já funciona a nível
internacional, tem como função principal promover a criação desses subsistemas, ligar e
harmonizá-los através de normas e técnicas em geral, para participar do NATIS.
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(pergunta): Quem
Ouem vai implementar o NATIS? O IBICT? A Biblioteca Nacional? O INL ou o MEC? Proponho que as Universidades brasileiras se integrem e criem, a exemplo da USP, grupos de integração.
HAGAR ESPANHA GOMES(resposta): Parece difícil Obter,
obter, de pronto, uma informação sobre quem vai coordenar as atividades documentárias, se o INL, IBICT, BN ou
outro órgão. O mais importante é a adoção de normas internacionais que permitirão
permiti>'ão a
integração dos diversos serviços e sistemas qualquer que seja a estrutura a ser definida pelo
governo. Todas essas normas são conhecidas e também são sabidos os perigos do isolacionismo em matéria de informação. Estabelecida a estrutura, seria fácil às bibliotecas ajustarem-se não importando o modelo adotado. Além disso, a colaboração não seria maior
maiur ou
menor com o simples estabelecimento de um modelo. Desde já, precisa-se praticar a
cooperação para que, futuramente, a estrutura, modelo, ou o nome que se der, se
constitua numa ratificação e não uma imposição.
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(resposta): Concordo com a adoção pelas
bibliotecas brasileiras de normas internacionais que permitirão a integração aos sistemas
internacionais, mas volto a insistir pela definição, num futuro próximo, de quem vai
coordenar essas atividades em âmbito nacional.
JANNICE MONTE-MÓR(pergunta): Qual será a atitude do IBICT, com relação ao
projeto CALCO que havia sido iniciado pelo IBBD e que agora vem sendo desenvolvido
pelo Cl
CIMEC,
MEC, por solicitação da Biblioteca Nacional?
CARLOS AUGUSTO DE ALBUQUERQUE(resposta): O IBICT pretende dar continuidade a todas as atividades iniciadas pelo IBBD. Quanto ao projeto CALCO, o IBICT
pretende por intermédio do CNPq e convênio com o MEC, dar total apoio. Implementar,
cada vez mais, todos os projetos iniciados pelo IBBD, incentivá-los e disseminá-los.
PAULO TERRA CALDEIRA — Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal
Minas Gerais(pergunta): Com relação ao cadastro de bibliotecas, a ser realizado pelo
IBGE, por computador, não seria melhor solicitar esse levantamento aos diversos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, que por determinação do CFB (Conselho Federal de
Biblioteconomia) através da resolução 108, devem proceder ao registro de todas as bibliotecas de suas respectivas regiões? Ou, por outro lado, não seria melhor haver uma cooperação entre esses órgãos (CRB, INL, IBGE)?
EMIR JOSÉ SUAIDEN(resposta): O INL antes de entregar ao IBGE o encargo dessa
pesquisa manteve contato com o Conselho Federal de Biblioteconomia e com a Fundação
Getúlio Vargas. Ambas as entidades teriam possibilidade de realizar esse levantamento
somente através de correspondência. Esse método não é muito eficaz, pois muitos não
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�respondem questionários. Somente o IBGE teria possibilidades de efetuar uma pesquisa
"in loco", com pessoal devidamente preparado para a finalidade.
MARIA ALICE VICENCIO — Centro das Indústrias do Estado de São PaulolperPaulo(pergunta); Quais os levantamentos estatísticos, relativos a acervo que foram realizados?
gunta):
Como implantar um sistema centralizado e cooperativo se não se sabe o que há?
MURILO BASTOS CUNHA(resposta): 0
O IBICT tem condições para realizar o levantamento da situação documentária brasileira. Já existe o cadastro das bibliotecas brasiCompetiria ao órgão coordenador do sistema nacional de informação, caso existinleiras. Competida
do, fazer esse levantamento.
IRENE MARIA FRONZA — Biblioteca da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
"Imaculada Conceição", Santa Maria,RS(pergunta):
Maria,RS(pergunta); Por que tantos os obstáculos para
formar ou abrir escolas técnicas de ensino profissionalizante de 2.° grau, uma vez que as
próprias escolas, não têm condições de sustentar um especialista formado em biblioteconomia? Como ficam as Bibliotecas escolares?
MURILO BASTOS CUNHA(resposta): Existem 3 fatores que contribuem para
impedir a concretização do técnico em bibliotecas. São eles:
1. a falta de professores licenciados em biblioteconomia, em escola, como a de
Campinas, que formará professores aptos a lecionarem cursos em nível de 2°
2.° grau.
2. déficit de bibliotecários. 0
O Brasil necessita de 20.000 bibliotecários e só possui
cerca de 7.000.
3. muitos bibliotecários executam tarefas de auxiliares de biblioteca, impedindo o
usuário de receber melhor informação num período mais rápido. A criação de redes
estaduais de bibliotecas através do sistema de bibliotecas públicas talvez seja uma das
soluções, porque há falta de técnicos em biblioteca e de bibliotecários.
MARIA TERESA CASTILLA — Montevidéu, Uruguai(pergunta): A informação livre geralmente não interessa do ponto de vista tecnológico. Qual a solução existente para
adquirir e disseminar informação paga?
Por informação paga se entende, por exemplo, patentes de invenção, novas investigações que tenham sido pagas.
MURILO BASTOS CUNHA(resposta): O Brasil está tentando montar um sistema
nacional de patentes, dentro do INPI (Instituto Nacional de Patentes). Entretanto, está
havendo dificuldades no controle de patentes no Brasil. O país, hoje, gasta cerca de três
bilhões de dólares com pagamentos de "royalty". Ocorre que algumas indústrias brasileiras estão comprando patentes, já de domínio público, devido à inexistência de um
serviço específico nacional.
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�SEBASTIÃO DE SOUZA — Superintendência do Desenvolvimento da Região
Centro-Oeste(SUDECO) Brasília, DF (pergunta): O que pensa a UNESCO sobre o atual
sistema brasileiro de informação em ciência e tecnologia — o SNDCT, que substitui o
SNICT?
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(resposta): A UNESCO através do conceito de NATIS e
seus objetivos, não propõe nenhum ideal de estrutura para um sistema de informação. A
UNESCO procurou apenas através desse conceito, dar aos países uma série de metas e
objetivos pelos quais cada país deve tentar analisar seus recursos humanos e físicos e
planejar um sistema, tendo como objetivo a harmonização e a coordenação com a finalidade de evitar a duplicação de esforços a nível nacional. Cada país é soberano em suas
decisões e deverá procurar qual sistema de informação preencherá esses requisitos que lhe
permitam participar num sistema internacional de informação.
CORDÉLIA ROBALINHO CAVALCANTI — Curso de Biblioteconomia, Brasília,
DF — (pergunta): Há compatibilidade entre os diversos sistemas da própria UNESCO? Há
compatibilidade entre estes sistemas e os sistemas de agências especializadas da ONU, tais
como INIS, FAO/AGRIS, e o sistema da Organização Internacional do Trabalho?
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(resposta): O programa UNISIST quando foi estudado e
ao ser lançado em 1971, justamente respondia a uma necessidade de harmonização em
nível internacional dos programas que estavam sendo criados em assuntos especializados.
Um dos seus pontos, não só visava o incentivo e criação de sistema de informação em
ciência e tecnologia, mas também a harmonização entre os sistemas existentes. Esses
objetivos de ligar
ligâr sistemas e harmonizá-los está sendo preenchido de maneira muito objetiva, pelo fato de que, embora os formatos desses sistemas não sejam compatíveis, aparentemente, eles são compatíveis em termos de máquina. Os sistemas AGRIS e INIS
trabalham dentro dos conceitos do UNISIST, compatíveis em termos de máquina e de
percepção, mas não em termos de formato.
MARIA ELISA BAPTISTA — Centro de documentação em letras, Deptos. Biblioteconomia e Ciência da Informação — Prof. Universidade Santa Úrsula
Ursula (RJ)(pergunta): Qual
sua opinião sobre os mínicomputadores
minicomputadores nacionais da IBM e da COBRA?
ANNA DASOLEDADE
DA SOLEDADE VIEIRA (resposta): Há dois aspectos a serem considerados.O
considerados. O
primeiro relaciona-se com a tecnologia e o segundo com a aplicação em biblioteca.
Quanto à tecnologia, sou de opinião que sempre que cabível deve-se absorver a tecnologia
estrangeira disponível, e tentar desenvolver a tecnologia nacional. Na disputa IBM e
COBRA, as pesquisas e projetos desenvolvidos nas Universidades brasileiras fornecem
suporte para que a COBRA, sozinha, possa controlar essa área. Quanto à aplicação em
bibliotecas será uma grande perspectiva a fabricação de minicomputadores no Brasil, pois
facilitará o controle interno e externo de redes e de sistemas de informação.
SEBASTIÃO
DE SOUZA, Brasília, DF(pergunta): O
0 que pretende o IBICT fazer em
Sebastião de
relação aos sistemas de informação em ciência e tecnologia? Ou seja, qual a política atual
do CNPq em relação à ciência e tecnologia no Brasil?
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gentílmente
�CARLOS AUGUSTO DE ALBUQUERQUE(resposta): O IBICT pretende descentralizar as atividades atuais, de levantamentos, análises, e dar incentivo aos órgãos que
tenham capacidade de gerir sistemas, como é o caso do IPT de São Paulo, com o qual está
sendo tentado firma um convênio. Com relação à atual política do CNPq o mesmo vem
realizando levantamentos e análises através de grupos de trabalho; evidentemente, surgirão
daí normas e regras que serão analisadas posteriormente pela esfera superior e disseminadas de maneira geral como diretrizes na política da ciência e tecnologia.
MARIA DO SOCORRO DE MOURA — estudante de biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba(PB) (pergunta);
(pergunta): Qual a diferença entre bibliotecas e centros de
documentação e entre os serviços que prestam?
NILZA TEIXEIRA SOARES(resposta);
SOARES(resposta): A biblioteca convencional é aquela que só
coloca os livros à disposição do leitor. A documentação surgiu como um recurso para
transferir a informação existente em um volume de documentos, através de resumos,
análises, indexação e coloca o documento à disposição do usuário. Faz chegar a pessoa
certa a informação necessária.
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'MOVIMENTO ASSOCIATIVO’
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�A FEBAB E O MOVIMENTO ASSOCIATIVO BRASILEIRO
ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO
ARAGÄO
Presidente — FEBAB
SUMÁRIO
0.
Introdução
1.
A biblioteconomia brasileira — formação profissional e movimento associativo
2.
Z
Movimento associativo
3.
I Congresso Brasileiro de Biblioteconomia
4.
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
5.
Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários
6.
Sede — estrutura e organização da FEBAB
6.1 Órgãos dirigentes
6.1.1 Conselho Diretor
6.1.2 Diretoria
6.1.3 Conselho Fiscal
6.1.4 Comissões Permanentes
,,
6.1.5 Associações filiadas
7.
Atividades da FEBAB
7.1 Legislação — regulamentação profissional
7.2 Implantação dos Conselhos
7.3 Encontro das Comissões Permanentes
7.4 Publicações da FEBAB
8.
Conclusão
9.
Referências Bibliográficas
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�0. INTRODUÇÃO
As profissões nascem e se desenvolvem por exigências da organização social de sua
eficiente atuação para possibilitar, por sua vez, a complexa atividade do homem em seu
meio, na sua ação do dia a dia.
Dir-se-ia que as classes profissionais se assemelham, dentro da estrutura social, a um
edifício em construção onde cada pedra, ccda tijolo, depende de outro para atingir o
objetivo da projeção arquitetônica. Os objetivos de cada classe, somados aos de tantas
outras, formam a civilização e a cultura dos povos.
O bibliotecário é o profissional de quem se exige habilitação superior e sua atividade
se desenvolve no trato com o livro e materiais outros da comunicação humana, para
atingir o seu objetivo específico — servir ao homem comum, em suas várias faixas etárias,
como ao cientista, o pesquisador enfim, na busca da informação. Ele é, como qualquer
profissional, importante e necessário para que os países se representem na interação de
valores estáveis de sua problemática sócio-cultural.
Uma classe profissional atinge reais possibilidades de se alçar no conceito da sociedade por duas posições básicas: formação profissional e organização associativa. A primeira lhe dará as condições necessárias a desempenhar bem o seu mister e a segunda fortificará a sua ação, prestígio social, determinando sua importância como classe
ciasse e parcela
significativa do desenvolvimento da sociedade a que está vinculada.
1. A BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA - FORMAÇÃO PROFISSIONAL E MOVIMENTO ASSOCIATIVO
Não poderiamos situar o movimento associativo da Biblioteconomia Brasileira, o
seu mais alto estágio de desenvolvimento através da Federação Brasileira de Associação de
Bibliotecários (FEBAB), sem nos referirmos, em leves pinceladas, ao panorama nacional
da classe, antes de sua criação, com relação às duas posições referidas — formação profissional e movimento associativo.
Evidentemente, temos que considerar o início da formação do profissional bibliotecário para chegarmos a consideração do seu movimento associativo.
Embora o Decreto 8835, de 11 de julho de 1911, tenha criado o Curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional, sõ
só em abril de 1915 ele se instalou. Seus objetivos
estavam vinculados a uma formação atualizada, imposta pela necessária reorganização dos
serviços existentes. Configuramos, assim, nesse movimento, o aspecto mais importante do
exercício profissional — habilitação. Esta se faz mediante a aprendizagem sistemática de
técnicas indispensáveis ao processamento do material de que se valem os bibliotecários
para atingir o fim de sua missão — o leitor ou usuário dos serviços biblioteconômicos.
Essas técnicas que foram e continuam sendo as ferramentas de seu trabalho são adquiridas
ao lado de uma formação humanística, que facilita o melhor relacionamento entre o
consulente — biblioteca. A criação, o incentivo e sucessivas reformulações do referido
Curso se devem ao então Diretor da Biblioteca Nacional — Manuel Cícero Peregrino da
Silva.
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�0 segundo curso de biblioteconomia no Brasil viria a ser instalado em São Paulo, em
1929 no Mackenzie College, hoje Universidade, orientado pela bibliotecária americana
Mrs. Dorothy Muriel Gedds Gropp. Graças à compreensão do Prefeito Fábio da Silva
Prado o primeiro curso oficial de São Paulo foi instalado em 1936. Os bibliotecários
Rubens Borba de Moraes e Adelpha Silva Rodrigues Figueiredo foram escolhidos como
diretores. Laura Russo em seu trabalho A Biblioteconomia Brasileira: 1915-1965 diz mui
justamente: "A esses profissionais se deve não só a implantação de uma biblioteconomia
nova, sendo a Biblioteca Municipal de São Paulo o laboratório onde puderam treinar
muitas gerações de bibliotecários e provar quanto é benéfico um acervo organizado a
serviço da coletividade".
2. MOVIMENTO ASSOCIATIVO
Diplomados os primeiros bibliotecários paulistas em 1938, surgiu o entusiasmo
profissional pela formação e a necessidade de abertura do mercado de trabalho, despertando a segunda posição da classe: organização associativa. Nasce a liderança associativa com
a fundação da Associação Paulista de Bibliotecários, APB, em 1938.
Foi um trabalho pioneiro, notável na congregação de esforços para conscientização
da importância da união da classe e na sua expansão fora das fronteiras do Estado. A elá
ela
se deve o grande desenvolvimento das bibliotecas paulistas e o reconhecimento público
biblioteconòmico do país, seguido pelo Rio
nacional de São Paulo, como o maior centro biblioteconômico
de Janeiro, antigo Distrito Federal.
Apesar do grande impulso que a APB deu ao desenvolvimento biblioteconòmico
biblioteconômico de
São Paulo, o seu exemplo só foi seguido 10 anos depois, em 1948, com a fundação da
Associação Pernambucana de Bibliotecários, hoje Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco (APBPE). Dois anos após, o curso isolado que vinha funcionando
foi incorporado à Universidade com o nome de Curso de Biblioteconomia e Documentação da UPE. Em 1949, os bibliotecários cariocas, sob a liderança de Antonio Caetano
Dias, criaram a Associação Brasileira de Bibliotecários, pretendendo que ela se tornasse
uma associação nacional.
À medida que novos cursos iam sendo fundados novas turmas de bibliotecários
foram formadas, criaram-se as associações. Na Bahia, Bernadeth Sinay Neves instalou o
primeiro curso em 1942, tendo como seguidora desse trabalho a professora Felisbela
Liberato de Matos Carvalho que dirigiu a Escola de Biblioteconomia e Documentação até
1968, quando passou a ter a denominação de Escola de Biblioteconomia e Comunicação.
Em 1949, reuniram-se os bibliotecários baianos para criarem uma associação e, só
em 1952 passou a mesma a ter existência legal.
Em 1951, fundou-se a Associação Riograndense de Bibliotecários após quatro anos
de funcionamento da Escola de Biblioteconomia, atual Faculdade de Biblioteconomia e
Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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�3. I CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA
O I Congresso Brasileiro de Biblioteconomia teve lugar no Recife em
èm 1954. Os
bibliotecários pernambucanos, entusiasmados com o desenvolvimento da biblioteconomia
em seu Estado, organizaram o I Congresso sob o patrocínio da Prefeitura do Recife e da
Universidade de Pernambuco. Compareceu mais de uma centena de bibliotecários de
quase todos os Estados da Federação. Discutiu-se a formação do profissional e o ensino
então ministrado nos cursos existentes, necessidade de cursos de pós-graduação, processos
técnicos, tipos de bibliotecas e bibliografias. Todos esses assuntos foram distribuídos nos
oito itens do temário. O 8.° tema enfocou a matéria Associações de Bibliotecários e
Legislação Bibliotecária, tendo sido apresentado o trabalho de Luiza Fonseca, de São
Paulo, intitulado "Situação atual da Biblioteconomia no Brasil" que enfatizou a necessidade dos bibliotecários se unirem para defendersem seus direitos em âmbito nacional.
No sub-item Federação de Associações de Bibliotecários nenhum trabalho foi apresentado. A preocupação do Congresso foi com as técnicas, a formação e talvez, não
estivesse ainda na consciência de todos, a importância do movimento associativo.
4. II CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
A sede do II
li Congresso deveria ser São Paulo, de acordo com resolução dos participantes do Congresso do Recife. O prazo para sua realização, dois anos depois, isto é,
1956. Mas a APB, a quem se deu a responsabilidade de realizá-lo, alegou falta de condições para assegurar o seu patrocínio. Em 1959, estando áà frente da APB o saudoso colega
Abnar LeIlis
Leilis Corrêa
Correa Vicentini e persistindo aquela situação anterior, decidiu apelar para a
Associação Baiana, na época sob a nossa presidência, no sentido de transferir para Salvador, a sede do II Congresso. Faltando oito meses para a realização do conclave, a Associação Baiana de Bibliotecários com o estímulo e a égide da Universidade Federal da Bahia,
deliberou aceitar a responsabilidade, reunindo em Salvador naquele ano de 1959, mais de
duas centenas de bibliotecários, notadamente os nomes mais expressivos da Biblioteconomia Brasileira e três convidados estrangeiros: Professor Lasso de La Vega, Marieta Daniels
e William Jackson.
Estávamos no fim da década de 50 preocupados, não só com a biblioteconomia e
suas técnicas, mas com o tratamento que se dava então nos países desenvolvidos aos
documentos de um modo geral, ensejando a inclusão de uma nova disciplina nos currículos — a documentação. Isto motivou o título de II CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. O seu temário abordou, assim, o assunto de
maior polêmica na Biblioteconomia Brasileira — formação de bibliotecários documentaristas. Deu-se ênfase, também, às Relações Públicas aplicadas às bibliotecas, destacando a
rístas.
Ética Profissional e o tema Associações de Bibliotecários.
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�5. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS
O II Congresso repetiu o êxito do primeiro e se constituiu num marco para a
Biblioteconomia Brasileira. É que, neste Congresso, foi apresentada uma única tese ao
tema Associações de Bibliotecários —
- o anteprojeto de criação da Federação Brasileira de
Associações de Bibliotecários, logrando aprovação unânime do plenário da Assembléia do
dia 26 de julho de 1959.
De autoria de dois bibliotecários paulistas — Laura Garcia Moreno Russo e Rodolfo
Rocha Júnior — a tese pedia a criação da Federação para congregar todos os bibliotecários
brasileiros, através das associações existentes, "com o objetivo de defender a classe nos
terrenos técnicos, cultural, social e econômico; contribuir para a solução dos problemas
atinentes à ciasse,
classe, quer regionais ou nacionais; prestar toda assistência possível às Associações filiadas; servir como centro de documentação e informação das atividades biblioteconômicas do País, contribuindo, dessa maneira, para o aprimoramento cultural e técnico da
classe e desenvolvimento das bibliotecas brasileiras".
(
6. SEDE - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA FEBAB
Por aclamação, o II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação escolheu São Paulo para sede da FEBAB, sigla também aprovada para a Federação Brasileira
de Associações de Bibliotecários. A Secretaria Geral ficou sob a responsabilidade de Laura
Garcia Moreno Russo.
Em 1961, foi eleita a primeira Diretoria, por ocasião do III Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, realizado em Curitiba em janeiro daquele áno,
àno, ficando
assim constituida: Presidente: Laura Garcia Moreno Russo; Vice-Presidente: Fernanda
Leite Ribeiro; Secretária Geral: Maria Helena Brandão; Primeira Secretária; Philomena
Boccatelli; Segunda Secretária: Odette Senna de Oliveira Penna; Primeira Tesoureira;
Tesoureira:
Maria Alice de Toledo Leite; Segunda Tesoureira: Heloisa Medeiros; Bibliotecária: Cacilda
Basilio de Sousa Reis.
Durante 16 anos, o Conselho Diretor da FEBAB ratificou e reelegeu o nome de
Laura Russo para dirigir os destinos da Federação, e, só em 1975, por razões pessoais que
alegou para não ser novamente reeleita, deixou a Presidência. Tivemos a honra de termos
o nosso nome referendado pelo Conselho Diretor, a 19 de janeiro de'1975,
de 1975, passando,
então, a dirigir a FEBAB no presente triênio.
6.1. ÓRGÃOS DIRIGENTES
Conselho Diretor; Diretoria; Conselho Fiscal e Comissões Permanentes.
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�6.1.1. CONSELHO DIRETOR
É o órgão supremo da FEBAB, nos limites da lei e do Estatuto, com poderes para
resolver todos os assuntos e decidir sobre os atos sociais. É constitufdo
constituído pelos presidentes
das Associações filiadas ou seus representantes.
6.1.2. DIRETORIA
É oO órgão executivo da FEBAB e compõe-se de: Presidente, Vice-Presidente, Secretário Geral, Primeiro e Segundo Secretários, Primeiro e Segundo Tesoureiros, Bibliotecário, Observador Legislativo e Editor. É eleita pelo voto direto e secreto do Conselho
Diretor e exerce o mandato por três anos.
6.1.3. CONSELHO FISCAL
É o órgão controlador das finanças e patrimônio da FEBAB. É composto de três
membros, pertencentes ao Conselho Diretor.
6.1.4. COMISSÕES PERMANENTES
São órgãos auxiliares da Diretoria e se constituem de grupos de bibliotecários para o
estudo de problemas específicos da biblioteconomia e documentação.
6.1.5. ASSOCIAÇÕES FILIADAS
São 17: Associação Paulista de Bibliotecários; Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco; Associação Profissional de Bibliotecários do Estado do Rio de
Janeiro; Associação Riograndense de Bibliotecários; Associação Profissional de Bibliotecários do Estado da Bahia; Associação dos Bibliotecários Municipais de São Paulo; Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais; Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal;
Associação dos Bibliotecários do Ceará; Associação Campineira de Bibliotecários; Associação dos Bibliotecários Sãocarlenses; Associação Paraense de Bibliotecários; Associação
Bibliotecária do Paraná; Associação Amazonense de Bibliotecários; Associação Profissional de Bibliotecários do Estado do Maranhão; Associação Profissional de Bibliotecários da
Paraíba; Associação dos Bibliotecários de Santa Catarina.
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�PRESIDENTE
VICE-P RE S I DENTE
A PB
“ 1936 \
SECRETARIA
GERAL
ACB - 1963
X
APBEP - 1948
PRIMEIRA
SECRETARIA
ABC - 1963
APBEG - 1949 ^'
SECRETARIA
ABS - 1964
X " ••
ARB
“ 1951
PRIMEIRA
TESOUREIRA
ASPAPI- 1966
APBEB - 1952
SEGUNDA
TESOUREIRA
ABP - 1968
ABMSP - 1956
OBSERVADOR
LEGISLATIVO
AAB - 1971
ABMG “ 1960 ^
BIBLIOTECÁRIO
APBEM-19 72
\
ABDF - 1962
EDITOR
\SMUA
DOBRAS«-S/A aria
^ da
^ TEBAB, em Sao Paulo.
,
siSHMASftt«»oG«*#K;os
Attm. 1.4M
APBPB- 1975
ABSC -1977
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�7. ATIVIDADES DA FEBAB
7.1. LEGISLAÇÃO - REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL
Duas grandes batalhas precederam a Lei de regulamentação profissional do bibliotecário brasileiro: a aceitação dos cursos nas universidades brasileiras e o reconhecimento do
nfvel superior dos já diplomados. A FEBAB esteve atenta, enviando memoriais, exposições aos goverhos estaduais e universidades, reivindicando a direção de bibliotecas e
serviços de documentação por bibliotecários, e a reclassificação de bibliotecários a nível
universitário, o que foi conseguido a partir de 1963.
Em 1962, depois do parecer favorável da Comissão que estudou o projeto de
regulamentação profissional, iniciou-se a luta para a aprovação do mesmo nos plenários da
Câmara e Senado. Muito deve à classe à persuasão, à paciência e dinamismo de Laura
Russo que, com o apoio e custeio das Associações, especial
especialmente
mente a Associação Paulista de
Bibliotecários,conseguiu que, finalmente, a 30 de junho de 1962 fosse promulgada a Lei
4084, sendo regulamentada, três anos depois, pelo Decreto 56.725, de 16 de agosto de
1965.
7.2. IMPLANTAÇÃO DOS CONSELHOS
Em decorrência da regulamentação profissional, a FEBAB foi indicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, através da Portaria n.° 615, para coordenar a eleição
e implantação dos Conselhos Federal e Regionais em 1966.
A sede do Conselho Federal esteve em São Paulo durante o primeiro triênio, findo o
qual passou a funcionar na Capital da República, de acordo com o artigo 10 da Lei 4084 e
Portaria 3164, de 24 de março de 1969, do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
7.3. ENCONTRO DAS COMISSÕES PERMANENTES
Em 1974, depois de incentivar as Associações a organizarem "Grupos de Trabalhos
Especializados" para o estudo, levantamento de dados e informações de interesse do
usuário,interligando-os com as seis Comissões Brasileiras de Documentação, encarregadas
usuário,ínterligando-os
de disciplinar, orientar e divulgar os trabalhos recebidos, possibilitou a organização do I
Encontro das Comissões da FEBAB em São Paulo, durante a semana de 15 a 21 de junho
daquele ano, como parte da 111 Bienal do Livro.
A realização foi realmente um sucesso pois foram discutidos trabalhos dos Grupos,
elaborados planejamentos de ação e apresentados Relatórios dos estudos pelos Presidentes
das Comissões, constituindo-se, na realidade, num Congresso de bibliotecários de áreas
especializadas.
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�Neste Encontro, foi formada a Comissão de Processos Técnicos em substituição a
antiga Comissão Brasileira de Catalogação, tendo à frente a Professora Maria Luisa
Monteiro da Cunha, aumentando assim o número das Comissões para sete.
As atividades das Comissões com os Grupos também serão abordadas neste Painel
pela colega Dina Moretti,
Morettí, de São Paulo, daí a razão de não nos extendermos sobre o
assunto.
7.4. PUBLICAÇÕES DA FEBAB
A partir de 1960, a FEBAB passou a editar o seu "Boletim Informativo", distribuindo-o a cada dois meses, durante treze anos consecutivos, a todas as Associações,
Escolas e principais bibliotecas e entidades oficiais.
A coleção completa, que inclui vasto documentário da Biblioteconomia neste
período, é composta de 26 volumes e 78 fascículos.
Em 1973, o Boletim Informativo foi extinto, tendo seqüência
sequência na REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, editada em convênio com o
Instituto Nacional do Livro, estando na direção a escritora e bibliotecária Maria Alice
Barroso.
Lamentavelmente, a Revista em 1976, não foi subvencionada pelo INL, tendo
aquele Instituto assumido a responsabilidade de imprimí-la em Brasília. A periodicidade
trimestral iniciada com a RBBD foi interrompida por motivos alheios à nossa vontade,
apesar de se encontrarem naquele Instituto os originais de todos os volumes de 1976,
tendo saído apenas o 1.° fascículo do volume 7, jan./mar.
Para o ano de 1977, em recente entrevista com o Ministro Ney Braga, conseguimos
a liberação de verba necessária à impressão dos volumes relativos ao presente exercício. E,
nessa mesma oportunidade, tivemos conhecimento de que os volumes de 1976 já estão
impressos e logo serão distribuídos pela FEBAB.
A FEBAB editou ainda um volume das Circulares distribuídas de 1961 a 1975, que
foram substituídas pela CARTA MENSAL pela atual gestão da Diretoria na Bahia, tendo
saído 17 números.
Editou também a FEBAB dois trabalhos básicos de informação sobre as duas entidades nacionais da classe: Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários: estrutura
e funcionamento e Conselho Federal e Conselhos Regionais de Biblioteconomia, durante
o ano de 1973.
Duas outras publicações, reunindo informações sobre as Bibliotecas Públicas e Escolares, foram editadas quando esteve à frente das duas Comissões, Lauro Russo.
8. CONCLUSÃO
Os objetivos da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários foram perseguidos desde o início de suas atividades e, como resultado, podemos sentir a crescente
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�evolução da classe desde quando uma estrutura nova alicerçou os ideais da formação
profissional com a colaboração do movimento associativo.
O número de Escolas cresceu e temos hoje pelo menos uma Escola em cada Estado,
com exceção de Mato Grosso, Goiás, Acre, Territórios, Sergipe, Alagoas e Piauí. São 28
escolas e 17 associações.
De 1959 a 1977, foram realizados 7 Congressos, sem contar as Conferências, Seminários, Encontros de Grupos de Trabalho e de Comissões.
A consciência da importância do trabalho da classe a nível de especialização, vem se
fortalecendo desde a criação dos "Grupos de Trabalho" e "Comissões Permanentes de
Documentação", haja visto o número de publicações, à disposição da classe e interessados
nos estudos biblioteconômicos do País, que se encontra na sede da FEBAB, constituindo-se, realmente, no mais importante centro de documentação biblioteconômico
biblioteconòmico brasileiro.
Queremos ainda ressaltar que, apesar do constante intercâmbio mantido pela
FEBAB com suas filiadas, sempre foi respeitada a autonomia de cada uma delas, não se
permitindo atê
até entãó,
então, a aceitação de sócios individuais na FEBAB, a não ser que o seu
Conselho Diretor resolva incluir esse dispositivo nos seus Estatutos.
Para concluir, fazemos um apelo a todos os participantes deste 9.° Congresso no
sentido de preservar e conservar inatingível o fabuloso acervo de realizações desta Federação, a quem devemos o avanço da Biblioteconomia Brasileira em todas as áreas, especialmente na nova estrutura associativa que se deu à classe a partir de 1959 e que
necessita, agora, de maior conscientização associativa, para se fortalecer, cada vez mais,
como classe, na defesa dos seus direitos.
I
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�COMISSÕES NACIONAIS
DINA MARIA BUENO MORETTI
Bibliotecária* Chefe
Bibliotecária-Chefe
E.S.A. "Luiz de Queiroz"
CRB-8/73
1. INTRODUÇÃO
Seja nossa primeira manifestação a de agradecimento ao honroso convite que recebemos da Presidência deste Congresso para apresentar um dos temas do Painel sobre
Movimento Associativo.
É oportuno esclarecer que face a responsabilidade a nós outorgada, foi grande a
nossa preocupação em colaborar a altura da seriedade do assunto.
Todavia, apesar de todos os esforços dispendidos junto às Presidências das diversas
Comissões, não conseguimos de algumas os esclarecimentos indispensáveis à estrutura do
trabalho. Alguns deles, nos foram fornecidos verbalmente pela digna Presidência da
FEBAB.
Pelos motivos antes expostos nos excusamos de eventuais falhas ou omissões.
2. HISTÓRICO
Em 1961, quando da filiação da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) à International Federation of Library Association (IFLA), foram organizadas nove Comissões Permanentes, nos moldes da IFLA, na qualidade de órgãos auxiliares da Diretoria. Eram elas:
— Comissão de Defesa Profissional
— Comissão de Finanças
— Comissão de Formação Profissional
— Comissão de Processos Técnicos
— Comissão de Construção e Equipamentos de Bibliotecas:
Bibliotecas; Universitárias; Públicas;
Escolares e Infantis.
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�— Comissão de Permutes
Permutas de Publicações
— Comissão de Bibliotecas Parlamentares
— Comissão de Bibliotecas Administrativas
— Comissão de Estatística
Tais comissões, de responsabilidade das Associações de Bibliotecários, foram sendo
desativadas com o tempo, pois nem todas se adaptavam à sistemática brasileira.
Nessa época, a Diretoria da FEBAB sentiu a necessidade de reunir bibliotecários por
áreas de especialização, em âmbito nacional, visando coordenar alguns Grupos estaduais
que já se achavam em atividade.
Foi então que a 09 de julho de 1971, durante o VI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação realizado em Belo Horizonte, por convocação da FEBAB foram
criadas as atuais Comissões Brasileiras de Documentação, com as mesmas funções auxiliares da Diretoria.
Tal iniciativa, além de motivar os bibliotecários, possibilitando-lhes maior troca de
informações veio incrementar também as relações bibliotecário/usuário.
Até o momento, são sete as Comissões que integram a Federação:
— Comissão Brasileira de Documentação Agrícola
— Comissão Brasileira de Documentação Biomédica
— Comissão Brasileira de Documentação Jurídica
— Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica
— Comissão Brasileira de Documentação de Bibliotecas Públicas
— Comissão Brasileira de Documentação de Bibliotecas Escolares
— Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos
3. ESTRUTURA ATUAL
As Comissões se compõem de Grupos das Associações Estaduais, reunidos por área
de especialização. A cooperação dos Grupos é importantíssima, indispensável para o êxito
das diretrizes traçadas pelas Comissões Nacionais.
As Comissões Brasileiras de Documentação têm um único Regimento e cada uma
delas tem o seu Regulamento Interno. Elas são compostas de um Presidente, um Vice-Presidente, dois Secretários e um Tesoureiro, eleitos para um mandato de três anos. Os
Presidentes das Comissões são convocados anualmente para a Reunião da FEBAB, oportunidade em que devem apresentar o Relatório de suas atividades.
A manutenção das Comissões advém do numerário arrecadado entre os membros ou
de subvenções e doações, as quais devem ser comunicadás
comunicadas à FEBAB.
A presente realidade nos mostra que os objetivos da FEBAB, ao criar as Comissões
de Documentação, foram plenamente atingidos. As diversas Comissões, durante estes anos
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�de atividades, encontraram muitos obstáculos em seus objetivos, mas que foram transpostos, muitas vezes, pelo idealismo e força de trabalho de seus membros.
As principais atividades de cada Comissão serão relatadas a seguir, por ordem cronológica de criação das mesmas.
4. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
AGRfCOLA
A Comissão Brasileira de Documentação Agrícola (CBDA) surgiu com o nome de
"Associação Brasileira de Bibliotecários Agrícolas", a 06 de junho de 1967 na cidade de
Cruz das Almas, Bahia, como uma das resoluções do Seminário Brasileiro de Bibliotecários Agrícolas;
Agrícolas, patrocinado pelo Programa de Bibliotecas Agrícolas no Brasil, do Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas, da OEA.
A primeira Diretoria, eleita na ocasião, era composta de: PRESIDENTE: Clara Maria
Gaivão (PA); VICE-PRESIDENTE: Dina Maria Bueno Moretti (SP); SECRETÁRIA EXECUTIVA: Cely Farias Raphael (RS); TESOUREIRA: Valda Valverde Santos (GB); VOGAL DE PUBLICAÇÕES: Angela Maria Lyra Pôrto
Põrto (GB).
Com exceção do cargo de Tesoureiro que passou a ser exercido por Nazira Leite
Nassar (PA), essa Diretoria foi reeleita por unanimidade, permanecendo à frente da CBDA
de 1967 a 1973.
O Programa de Trabalho da Comissão, além da realização de cursos, pretendia
publicar o Catálogo Coletivo de Periódicos Agrícolas, em colaboração com o IBBD. As
bibliotecas agrícolas enviaram as colaborações, algumas bibliotecárias fizeram um treinamento especial de seis meses, porém o trabalho não foi publicado.
Em 1969, a CBDA iniciou a publicação de um boletim informativo "AGRÍCOLAS", a princípio de periodicidade irregular; depois, bimestral, entrando em 1977 em
seu ano IX.
Em julho de 1971, em Belo Horizonte, durante o 6.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, quando da criação das Comissões Brasileiras de Documentação pela FEBAB, a Comissão passou para sua nova denominação e realizou seu I
Encontro com a presença de 22 bibliotecários agrícolas.
O II Encontro realizou-se em São Paulo, em junho de 1972, durante a II Bienal
Internacional do Livro. Nesse mesmo ano, deu-se a criação dos Grupos estaduais da
Guanabara, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Em dezembro de 1972, a Presidente e a Tesoureira solicitaram afastamento para
participar da organização do Congresso de Belém. De acordo com o regulamento, assumiram os cargos acima a Vice-Presidente e a bibliotecária Clóris Alessi (SP).
Em julho/agosto de 1973, no III Encontro de Bibliotecários Agrícolas realizado em
Belém, durante o 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, foram
apresentados diversos trabalhos e discutidos temas de interesse, incluindo-se a eleição para
a nova Diretoria que ficou assim constituida: PRESIDENTE: Cely Farias Raphael (RS);
VICE-PRESIDENTE: Nydia da Silveira Caldas (DF); 1.^
l.a SECRETÁRIA: Dina Maria
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gentílmente
�Bueno Moretti (SP); 2.®
2.^ SECRETÁRIA:
SECRETÁRIA; Carmélia Regina de Matos (BA); TESOUREl
TESOUREI RA:
Gloria Maria Sattamini Ferreira (RS).
Do Plano de Trabalho da nova Diretoria constava a publicação do Diretório Agrícola de Bibliotecários e Instituições e do Levantamento de Obras de Referência nas Bibliotecas Agrícolas Brasileiras, bem como um curso de atualização para bibliotecários. 0 Diretório foi publicado em 1974 e o curso, embora estruturado e com suporte financeiro, foi
adiado para a próxima gestão, devido a dificuldades surgidas quanto à disponibilidade de
professores em datas aprazadas.
O IV Encontro de Bibliotecários Agrícolas realizado em São Paulo, em junho de
0
1974, foi bastante dinâmico quanto òâ discussão dos trabalhos apresentados, que ensejaram nove Recomendações a Instituições e bibliotecários agrícolas. Um dos trabalhos deu
origem à criação do "(dentro
"Centro Nacional de Informações de Teses em Ciências Agrícolas",
com sede na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, SP. Nesse
Encontro também foi discutido e aprovado o Regulamento Interno da CBDA.
Durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação realizado
em Brasília, em julho de 1975, deu-se o V Encontro de Bibliotecários Agrícolas, com a
eleição da nova Diretoria: PRESIDENTE: Dirce Maria Soares Penido (MG); VICE-PRESIDENTE: Nazira Leite Nassar (PA); 1.^
1.® SECRETÁRIA: Marília Guimarães Lima Freiras
(MG); 2.® SECRETÁRIA:
SECRETÁRIA; Lea Maria Monteiro Diniz (PA); TESOUREIRO:
TESOUREIRO; Paulo Tarcísio
Mayrink (MG); este substituido no ano seguinte por Eneas José de Andrade Leal (MG),
por ter se transferido para outro Estado.
Em 1976, realizou-se finalmente na Universidade Federal de Viçosa o "Curso de
Atualização oara Bibliotecários Agrícolas", que não pôde ser concretizado pela Diretoria
anterior.
Em início de 1977, por motivo de viagem de estudos no exterior, a Presidente se
afastou do cargo, assumindo a Vice-Presidente.
É bastante expressiva a participação de Membros da CBDA em congressos, reuniões
e cursos nacionais e internacionais e também em diretorias de associações interamericanas.
A CBDA coordena hoje 10 Grupos estaduais, com duzentos e quarenta membros,
aproximadamente.
O entusiasmo e o espírito de luta dos bibliotecários agrícolas, a cooperação e apoio
dos Grupos, o ideal de seus dirigentes contribuiram para amenizar as inúmeras dificuldades enfrentadas pela CBDA para atingir os seus objetivos.
5. COMISSÃO
COMISSÁO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTAÇÁO BIOMÉDICA
A Comissão Brasileira de Documentação Biomédica (CBDB) foi instalada a 09 de
julho de 1971 pela FEBAB, durante o 6.° Qjngresso
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação realizado em Belo Horizonte.
Uma das competências das Comissões
(Comissões de Documentação da FEBAB é incentivar a
formação de Grupos Estaduais. Na área biomédica, entretanto, essa formação se ante130
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�cedeu à própria Comissão Nacional, pois em 1971 já havia 14 Grupos estaduais, representando 16 estados brasileiros.
Neste particular, não poderiamos deixar sem registro as atividades do Grupo de São
Paulo, o mais antigo, que criado em junho de 1963, com apenas quatro bibliotecários,
serviu de modelo para a formação de grupos da mesma e de outras áreas, devido à grande
atividade desenvolvida e à extensa produção bibliográfica.
A primeira Diretoria da Comissão Brasileira de Documentação Biomédica, eleita por
um ano quando da sua criação, foi reeleita em julho de 1972 para o triênio 1972-1975 e
era assim constituida:
constituida; PRESIDENTE: Dinah Aguiar Población (SP); VICE-PRESIDENTE:
Ruth Versiani Tavares (MG); 1.®
1.^ SECRETÁRIA: Maria Luiza Rigo Pasquarelli (SP); 2.®
SECRETÁRIA: Ana Maria Mendonça (MG); TESOUREIRA: Maria Julieta A.S. Camargo
(SP).
Desde sua criação, a CBDB vem patrocinando os ENCONTROS dos Bibliotecários
Biomédicos. No V Encontro de Bibliotecários Biomédicos, realizado em Brasília em julho
de 1975, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, foram
apresentados pelos membros oito trabalhos que foram analisados e discutidos. Também
nessa ocasião, foi eleita a nova Diretoria para o triênio 1975-1977 composta de: PRESIDENTE: Dinah Aguiar Población (SP); VICE-PRESIDENTE: Eurídice Pires Sant'Ana
(BA); 1.2
l.a SECRETÁRIA: Lylian G. de Vasconcellos (SP); 2.a
2.2 SECRETÁRIA: Sandra
Maria Mascarenhas Falcão (BA); TESOUREIRA: Maria Julieta A.S. Camargo (SP).
Em decorrência do Convênio FEBAB/IBBD-1973, que daria suporte para publicar e
divulgar os trabalhos das Comissões Brasileiras da FEBAB, a Comissão de Documentação
Biomédica editou as seguintes publicações: 1973 — Guia das Instituições Biomédicas
Brasileiras; 1974 — Seriados de referência em biomedicine
biomedicina nas bibliotecas médicas brasileiras e Levantamentos bibliográficos em bibliotecas biomédicas brasileiras; 1975 — Suplemento 1974 para o Levantamento acima.
Com os Projetos 77-FEBAB/CBDB, foram programadas em 1976 três publicações:
Levantamento das Instituições Biomédicas Nacionais; Guia de Pesquisadores da área das
Ciências da Saúde; Guia de Profissionais na área de Documentação.
A cooperação dos Grupos tem sido condição essencial para o fortalecimento e
cumprimento dos planos de trabalho da CBDB.
6. COMISSÁO
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÁO
DOCUMENTAÇÃO JURfDICA
JURÍDICA
A Comissão
(k>missão Brasileira de Documentação Jurídica (CBDJ) foi criada em julho de
1971, durante o 6.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (CBBD)
em Belo Horizonte, presentes bibliotecários ligados à área que consideraram esse o seu I
Encontro, ocasião em que foi eleita sua primeira Diretoria: PRESIDENTE: Marieta Pestana Novack (SP); VICE-PRESIDENTE: Annaiz Maria Pereira Vial (MG); 1.2
1.® SECRETÁRIA: Eufélia Camargo Pupo de Paula (SP); 2.2
2.® SECRETÁRIA: Esmeralda Maria de Aragão (SP). Entretanto, devido a problemas surgidos, a Presidente demitiu-se em outubro do
mesmo ano, não tendo a Vice-Presidente exercido a substituição.
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�No II Encontro de Bibliotecários Jurídicos, realizado em São Paulo durante a II
Bienal Internacional do Livro, em junho de 1972 foi eleita a segunda diretoria: PRESIDENTE: Magaly França Villaça (SP); VICE-PRESIDENTE: Annaiz Maria Pereira Vidal
(MG); l.a SECRETÁRIA;
SECRETÁRIA: AIba Regina Caldeira Facioli (SP); 2.a SECRETÁRIA: Claudia
de Vasconcellos (MG); TESOUREI
TESOUREIRA:
RA: Eufélia Pupo de Paula (SP).
A tarefa inicial dessa Diretoria foi estimular a criação de Grupos de Trabalho junto
às associações estaduais, sendo que em 1974 já operavam oito deles nos seguintes estados:
Bahia, Distrito Federal, Guanabara, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e
São Paulo.
Uma vez criados os Grupos, teve início um Cadastro das Bibliotecas Brasileiras
especializadas em Direito e um levantamento da situação dessas Bibliotecas. Para tal,
foram expedidos trezentos questionários, dos quais foram devolvidos à Comissão Brasileira de Documentação Jurídica apenas noventa e três, evidenciando grande omissão por
parte de bibliotecários da área.
Os dados, após tabulados, deram origem a dois trabalhos que foram apresentados
por Magaly França Villaça e AIba Regina Caldeira Facioli ao III Encontro de Bibliotecários Jurídicos, realizado em São Paulo, de 19 a 20 de junho de 1974, no auditório da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP);
(FIESP): "Bibliotecas especializadas em
Direito" e "Situação atual de 93 bibliotecas especializadas em Direito".
Nessa mesma época, os Grupos foram incentivados a iniciar em seus Estados os
Catálogos Coletivos Regionais de Publicações Periódicas em Direito, que seriam depois
reunidos no Catálogo Coletivo Nacional. Somente Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul
e São Paulo realizaram tal trabalho.
Em janeiro de 1975 a Presidente da CBDJ renunciou ao cargo, tendo a recém eleita
Presidente da FEBAB designado para Presidente interina a Coordenadora do GTCA/BA,
Yeda de Araújo
Araujo Sento Sé.
Em julho de 1975, em Brasília, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação e o IV Encontro de Bibliotecários Jurídicos foi eleita a nova
Diretoria: PRESIDENTE: Nylma Thereza de Salles Velloso Amarante (RJ); VICE-PRESIDiretoria;
DENTE: Rosa Maria Souza Lanna (MG); 1.^
1.® SECRETÁRIA: Berenice Luiz Ribeiro Fagundes (RJ); 2.^
2.® SECRETÁRIA: Luzia Alberto de Moura (MG); TESOUREIRA:
TESOUREIRA; Vera
Lucia Murcia (RJ).
Essa Diretoria deu continuidade ao trabalho junto aos Grupos no sentido de acelerar a publicação dos Catálogos Regionais, indispensáveis para a compilação do Catálogo
Nacional, visando a sua rápida publicação.
O V Encontro de Bibliotecários Jurídicos foi realizado no Rio de Janeiro em
setembro de 1976, durante a Conferência Brasileira de Classificação quando se apresentaram vários trabalhos, tendo se destacado um sobre "Direito Autoral" e outro sobre
"Sistemas de Informação Jurídica em vários países".
Em 1976, aá CBDJ comemorou os 149 anos de Fundação do Ensino Jurídico no
Brasil e a Semana Nacional da Biblioteca, promovendo conferências de personalidades
ligadas às áreas e prestando significativa homenagem a Bastos Tigre, patrono dos bibliotecários brasileiros.
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�7. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO TECNOLÓGICA
Dentre as Comissões Permanentes criadas pela FEBAB durante o 6.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em julho de 1971 em Belo
Horizonte, figura a Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica (CBDT).
A Diretoria eleita no I Encontro de Bibliotecários na Área
Ãrea Tecnológica era composta de: PRESIDENTE;
PRESIDENTE: Antonio Gabriel (SP); VICE-PRESIDENTE: Afonso Celso
Mendonça de Paula (RJ); 1.®
1.^ SECRETÃRIA:
SECRETÁRIA: Maria Cristina Machado Bignardi (SP); 2.^
2.®
SECRETÁRIA: Laila Hadad (SP); TESOUREIRA:
SECRETÃRIA:
TESOUREIRA; Maria Alves de Paula (SP).
Como também aconteceu na área biomédica, anteriormente à criação da CBDT, já
existia o Grupo de Trabalho em Tecnologia de São Paulo, iniciado em 1963 e reativado
em '1970.
1970. De 1971 até a presente data, a Comissão Nacional coordena oito Grupos de
Trabalho, que já apresentaram excelentes realizações. São eles:
eles; Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Em junho de 1972, a CBDT promoveu em São Paulo o II Encontro de Bibliotecários em Tecnologia, durante a II Bienal Internacional do Livro, quando a Diretoria foi
reeleita por aclamação para o período de 1972-1975.
O III Encontro de Bibliotecários em Tecnologia foi realizado também em São
Paulo, em junho de 1974, durante a III Bienal Internacional do Livro. Nessa mesma
oportunidade, a CBDT promoveu a I Reunião de Coordenadores de Grupos de Trabalho
em Tecnologia, das diversas Associações brasileiras, quando foram debatidos importantes
assuntos, entre eles a uniformização do nome dos Grupos e a atualização do regulamento
interno.
Também em 1974, a CBDT promoveu o "Levantamento de Bibliotecas da Área
Tecnológica", publicado pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação.
Em maio de 1975, em virtude da renúncia do Presidente da CBDT, assumiu o cargo
a Sra. Noreth Calmon de Cerqueira Ribeiro, da Bahia, atendendo à solicitação da Sra.
Presidente da FEBAB, referendada pelo Grupo de Trabalho daquele Estado.
No IV Encontro da CBDT, realizado em Brasília em julho de 1975, durante o 8.°
8°
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, procedeu-se àá eleição da futura
Diretoria. Por decisão unânime dos participantes, a eleição foi por aclamação, compondo-se a nova Diretoria dos seguintes membros: PRESIDENTE:
PRESIDENTE; Noreth Calmon de
Cerqueira Ribeiro (BA); VICE-PRESIDENTE: Dimas Ferraz (SP); 1.^
l.^ SECRETÃRIA:
SECRETÁRIA;
Marinha de Andrade (BA); 2.^
2.® SECRETÁRIA:
SECRETÃRIA: Maria Luiza de Souza Lima (SP); TESOUREIRA: Solange de Paula (BA).
Essa Diretoria deu continuidade aos trabalhos já iniciados, como o movimento
junto às Associações para formação de novos Grupos, o programa de educação, tendo
realizado dois cursos em 1976: Bibliometria e Administração (em dois módulos).
Para 1977 estão programados mais dois cursos: Administração por objetivos e Documentação como sistema
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LI
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�8. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS
A criação da Comissão Brasileira de Documentação em Bibliotecas Públicas
(CBDBP) deu-se em 1973 e sua Diretoria foi assim composta; PRESIDENTE: Laura
Garcia Moreno Russo, 1.®
1.^ SECRETÃRIA:
SECRETÁRIA: Elza Lyrio Mello; TESOUREI RA:
RA; Maria Alice
Toledo Leite.
Em 1973, Laura Garcia Moreno Russo publicou o trabalho "Bibliotecas Públicas
Municipais do Estado de São Paulo: situação e sugestões", que no momento está sendo
atualizado pela autora.
Em 1974, nos dias 19 e 20 de junho, realizou-se no auditório da Federação do
Comércio de São Paulo o I Encontro de Bibliotecas Públicas, contando com a presença
bastante representativa de bibliotecários da área, que tiveram a oportunidade de assistir a
conferência da ilustre bibliotecáriaJannice
bibliotecária Jannice de Mello Monte-Mór, Diretora da Biblioteca
Nacional sobre "A presença da Biblioteca Nacional", bem como a apresentação e discussão dos diversos trabalhos inscritos.
Nessa ocasião, Laura Garcia Moreno Russo, apresentou o trabalho "Um retrato de
nossas Bibliotecas Públicas", como resultado de um levantamento em âmbito estadual
iniciado em 1970 pela autora e atualizado em 1974, já então abrangendo as capitais
brasileiras.
É de se ressaltar que somente estudos dessa natureza podem oferecer subsídios para
que os Grupos e a Comissão Nacional iniciem qualquer Plano de Trabalho.
Em julho de 1975, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, foi eleita a nova Diretoria da CBDBP, tendo como Presidente Adalgisa Muniz
de Aragão (BA).
A primeira providência dessa Diretoria, que vem funcionando apenas com a Presidente, foi a de fazer um levantamento entre os oito Grupos de Trabalho sobre o "Perfil de
interesse da comunidade — o que o usuário espera da Biblioteca"; somente alguns questionários foram devolvidos.
A Comissão, no momento, não tem atividades programadas.
9. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM BIBLIOTECAS ESCOLARES
Na 1.^ fase de existência da FEBAB, a Comissão Permanente de Bibliotecas Escolares, sob o comando de Maria Dorothea Barbosa (PR), conseguiu fazer um cadastro das
Bibliotecas Escolares Brasileiras.
Criada em 1973, a Comissão Brasileira de Documentação em Bibliotecas Escolares
(CBDBE) teve sua primeira Diretoria em 1974: PRESIDENTE: Laura Garcia Moreno
Russo (SP); SECRETÁRIA: Elza Lyrio Mello; TESOUREIRA:
TESOUREIRA; Maria Alice Toledo Leite,
já tendo dois grupos a coordenar: Bahia e São Paulo.
De 17 a 18 de junho de 1974, a Comissão Brasileira de Documentação em Bibliotecas Escolares promoveu o I Encontro de Bibliotecas Escolares na Federação do Comércio
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�de São Paulo. O interesse demonstrado pelo Encontro pôde ser avaliado pelo elevado
número de bibliotecários que lá compareceu para assistir à conferência da bibliotecária
Marlene de Souza Santos sobre "Multimeios da Biblioteca Escolar" e aos debates dos
trabalhos apresentados. Destes últimos, destaca-se o de Laura Garcia Moreno Russo,
"Bibliotecas Escolares", que reune dados obtidos através de questionários enviados às
capitais dos Estados.
Outro esforço no sentido de fazer um levantamento da situação das bibliotecas
escolares da capital de São Paulo foi levado a efeito por Marlene de Souza Santos.
Na Bahia, Julieta Carteado Monteiro Lopes publicou o "Informe sobre a situação
das Bibliotecas Escolares do Estado da Bahia".
Em 1975, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Bibliotecários e Documentaçã
Documentação3 foi
eleita a nova Presidente Julieta Carteado Monteiro Lopes (BA).
Infelizmente não conseguimos obter qualquer informação da Diretoria acima,
acerca de sua atuação desde 1975.
10. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM PROCESSOS TÉCNICOS
A Comissão Brasileira de Document^ão
Documentíição em Processos Técnicos (CBDPT) foi criada
em 1974, porém sua primeira Diretoria só foi estabelecida quando da reunião da Comissão realizada durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
Brasília, junho de 1975, ficando assim constituida:
constituída; PRESIDENTE;
PRESIDENTE: Maria Luiza Monteiro
da Cunha (SP); VICE-PRESIDENTE;
VICE-PRESIDENTE: Abner Leilis Corrêa Vicentini (DF); l.a SECRETÁRIA: Giacomína
TÁRIA;
Giacomina Faldini(SP); 2.® SECRETÁRIA:
SECRETÁRIA; Nilcéia
Niicêia Amabile Rossi Gonçalves
(DF); TESOUREIRA: Rosmarie Appy (SP).
Após a eleição, a 1.® Secretária declarou não aceitar o encargo, tendo sido designada
para substituí-la Maria Amélia Rocha Costa (SP).
Além das duas reuniões programadas pela CBDPT durante aquele Congresso, foi
realizada uma extraordinária, para a apreciação e aprovação do Documento n.° 13 da
Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação;
Catalogação: regras para catalogação de
autores brasileiros e portugueses.
Nessas reuniões, que tiveram como Presidente Honorária a Sra. Dorothy Anderson,
Diretora do Escritório da IF
IFLA
LA para assuntos relativos ao Controle Bibliográfico Universal, foram discutidos documentos referentes a cabeçalhos uniformes para entidades coletivas de São Paulo, apresentados pelo Grupo da Associação Paulista de Bibliotecários. Foi
encarecida a necessidade dos demais Grupos elaborarem o mesmo para seus Estados.
Em agosto de 1976, a CBDPT promoveu em São Paulo o I Encontro de Grupos de
Trabalho em Processos Técnicos, quando foram apresentadas as Coordenadoras dos seis
existentes: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo,
Grupos existentes;
que deram conhecimento de suas atividades. Houve debates em torno do ensino da
catalogação, sobre a tendência da catalogação no Brasil e no exterior, a contribuição dos
Grupos de Processos Técnicos à Biblioteconomia e sobre a estrutura dos Grupos de São
Paulo.
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�A ATUAÇAO DAS ASSOCIAÇÕES .
MÍRIAM MARA DANTUR DE LA ROCHA BIASOTTI
MIRIAM
Assessoria Adjunta de Informática da SUDESUL
Assessoría
Aqui estamos numa tentativa de transferir idéias, trocá-las, discutí-las, tudo em
torno do assunto Movimento Associativo.
Num preâmbulo do aspecto específico que nos cabe abordar, qual seja — "A Atuação das Associações", gostaríamos que acompanhassem uma linha de pensamento conosco. Vamos dissociar os termos Movimento e Associativo.
Temos bem presente que ASSOCIATIVO
ASSOCiATiVO refere-se à Associação ou seja, reunião de
elementos com interesses comuns em uma determinada área. O próprio conceito subentende a existência de cooperação, de união, de integração, de estar junto.
Já o termo MOVIMENTO
MOViMENTO poderiamos conceituar no sentido específico de dinamismo, de atuação envolvendo ação de mover-se.
Consideramos, portanto, que o Movimento Associativo subentende a intenção de
atuar em prol do desenvolvimento de uma classe profissional, buscando a sua afirmação e
o seu prestígio dentro da sociedade.
O Movimento Associativo busca a participação dos profissionais e a sua conscientização do papel que desempenham para o desenvolvimento do país, dentro da sua área de
ação.
No caso específico que nos cabe abordar ou seja — a atuação das Associações de
Bibliotecários — temos bem presente e de imediato dois aspectos a considerar:
considerar;
1) — A atuação de uma Associação estrutural mente, na sua base, no cerne de sua
existência, isto é, voltada para seus associados, aqueles elementos que a compõem.
2) — A atuação de uma Associação de dentro para fora, isto é, como ela vai atuar e
influenciar o meio ambiente onde vive.
Este segundo aspecto refere-se mais ao aspecto social de uma entidade ou de como
ela deve e pode propagar-se e divulgar conceitos em uma comunidade, estranha às
ás suas
origens ou melhor dito, de formação distinta àquela de seus membros constituintes.
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�Vamos tentar pensar um pouco mais detidamente em cada um destes dois enfoques.
No primeiro caso estamos todos nós incluídos, como profissionais, associados a
cada uma das Associações de Bibliotecários, espalhadas por todo o Brasil. É muito comum
indagação: — O
0 que a Associação vai me dar?
e até certo ponto válido que ocorra logo a indagação;
Realmente é uma preocupação, pois paga-se uma anuidade (que na verdade não representa
muito perto do que gastamos num ano em supérfluos, não é mesmo? ), mas estamos
acostumados a querer alguma coisa de qualquer entidade a que nos filiamos.
Mas pergunto também: — O que fazemos nós, por nossas Associações? Nós freqüentamos as reuniões? Nós aparecemos para ver se precisam de uma mãozinha para alguma
tarefa? Nós aceitamos dar um pouquinho do nosso tempo para desempenhar algum
cargo, sem remuneração, é claro? Nõs damos espontaneamente, alguma sugestão sobre
alguma coisa ou nos limitamos a criticar, sem apresentar alternativas?
Sei bem que estas questões não são fáceis de serem respondidas e muito menos
resolvidas. Porque entramos num verdadeiro círculo vicioso. "A Associação não faz
porque não tem apoio, os associados não apoiam porque a Associação não faz".
Pois bem, vamos interromper este círculo vicioso! Basta, para isto, que um dos
lados force uma ação durante um determinado tempo para romper o vício e fortalecer
aquele lado. Exemplificando-se, vamos tomar agora uma atitude positiva, vamos aproveitar esse momento em que estamos reunidos, vamos explorar esta oportunidade de estarmos juntos, associados em torno a uma idéia e vamos partir para a ação de movimentar
nossas Associações. Vamos fazer ouvir nossas vozes, fazer sentir nossa presença, dar a
nossa contribuição, oferecer as nossas mãos para que mais alguma coisa seja feifa. Vamos
esquecer posicionamentos pessoais, idéias muito particulares e também os radicalismos e a
modéstia exagerada.
Vamos lembrar, isto sim, que somos todos Bibliotecários, que nossa intenção é ver
nossa classe cada vez mais fortalecida e unida, pois se tivermos que lutar, vamos guardar
nossas forças para lutar todos juntos quando alguma coisa ameaçar a classe e deixemos de
esgotar nosso esforço em querelas internas que a nada de construtivo levam.
Se este for nosso posicionamento, mais tranquilamente poderão nossas Associações
atuar na comunidade, mostrando e divulgando com bastante ênfase, qual o papel do
Bibliotecário na sociedade atual, num mundo que cada vez mais tem necessidade de
informações e que poderá utilizar de maneira mais adequada e benéfica para nós, os
nossos serviços.
Nós somos profissionais importantíssimos nesta sociedade de hoje e portanto,
conscientizar os que nos rodeiam será bem mais fácil, quando estivermos bem mais
conscientes do nosso próprio papel e da nossa atuação profissional. E só conseguiremos
projetar a melhor imagem, se ela estiver bem consolidada entre nós mesmos.
Qualquer Associação que puder contar com a presença efetiva da maioria dos seus
membros, por certo terá elã para impôr-se
impõr-se não só a própria classe, como, o que é mais
importante, perante os demais.
Falando um pouco mais sobre a atuação propriamente dita das Associações, verificamos que são várias as formas pela qual ela pode se manifestar.
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gentiimente
]_!
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�Através de reuniões de congraçamento e troca de experiências entre os associados,
através da promoção de palestras, cursos, seminários de interesse profissional para a classe,
através da publicação de boletins informativos e publicações de caráter técnico ou simplesmente num trabalho consciente e constante de divulgação da profissão de Bibliotecário, talvez este o trabalho mais profundo a ser desenvolvido por uma Associação.
Deixamos propositadamente como um tópico à parte, a atuação das Associações no
que diz respeito à formação dos Grupos de Trabalho que buscam reunir e congregar
profissionais setorialmente especializados com a finalidade de compartilharem experiências de trabalho que podem se tornar de interesse para os demais profissionais daquela
área afim.
Temos presenciado que a atuação dos grupos através de reuniões, trabalhos publicados e tarefas conjuntas, vem se constituindo numa das mais gratificantes realizações das
Associações e,de tal maneira, tem os mesmos se firmado positivamente, que vão aos
poucos adquirindo vida própria em termos de organização, ainda que estreita e intimamente ligados às Associações a que estão vinculados.
É uma atividade que sempre alcançou bastante sucesso, justamente porque propiciou um maior dinamismo para os profissionais que, agrupados em interesses comuns, tem
maior objetividade na sua participação.
Abordamos assim, de maneira breve, o que julgamos mais relevante, e, portanto,
para não nos alongarmos demasiado, queremos (e temos a certeza que estamos representando o pensamento da maioria que aqui está) deixar apenas esta mensagem — que
Movimento Associativo signifique — dar as mãos e seguir juntos o caminho, que é um só e
benéfico para todos nós, o da valorização da profissão de Bibliotecário.
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m. \JJ
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�MERCADO DE TRABALHO PARA O BIBLIOTECÁRIO
MURILO BASTOS DA CUNHA CRB-1/180
Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia
Bibliotecário do Ministério das Minas e Energia (Brasília)
RESUMO
O desenvolvimento brasileiro forçou o incremento da demanda de informação em todos os campos do conhecimento humano, trazendo, como conseqüência a ampliação do mercado de trabalho para o bibliotecário. Situação do
bibliotecário em relação à população, à oferta de mão-de-obra e aos níveis
salariais. Necessidade de educação e treinamento em função das mudanças
sócio-econõmicas da sociedade brasileira.
sõcio-econòmicas
1 — Introdução
Existem diversas maneiras para se classificar os setores da economia. Dentre elas, a
mais comum, é a que classifica o setor em relação ao tipo de mercadoria
mercàdoria que produz.
"Desta maneira uma primeira distinção ocorre entre os setores que produzem bens materiais e os que produzem serviços. É usual ainda distinguir, entre os setores que produzem
bens materiais, os que o fazem a partir da utilização direta dos recursos naturais e os que
transformam os produtos oriundos dos anteriores"*. Decorre daí a classificação dos ramos de produção em setores primário, secundário e terciário. Assim, basicamente, os três
setores compreendem as seguintes atividades:
a) setor primário: atividades agrícolas, caça e pesca;
b) setor secundário: atividades industriais, de construção, mineração e produção de
energia;
c) setor terciário: atividades de serviço, agrupando o comércio, transporte, administração e profissões liberais.
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�0 desenvolvimento econômico, com seus reflexos visíveis no incremento da industrialização e urbanização, tem também grandes implicações com a mão-de-obra de um
país. Pode-se afirmar que existe uma estreita relação entre a diminuição da população
empregada no setor primário e o conseqüente
consequente aumento nos setores secundários e terciário.
Com o progresso técnico que se verifica na agricultura o êxodo rural tende a se
agravar, liberando mão-de-obra para as cidades ou regiões metropolitanas. Este fenômeno
também ocorre em relação ao setor secundário, pois à medida que aumenta o nível de
mecanização na indústria há uma mobilidade mais acentuada de força de trabalho para o
setor terciário. Assim, a cada dia que passa o setor terciário cresce de importância começando a "exercer uma função reguladora do próprio sistema capitalista, pois assegura ao
setor industrial (secundário) os mercados capazes de manter o seu crescimento"^.
O bibliotecário, no exercício de sua profissão, basicamente se insere no setor terciá0
rio da economia. Sendo a biblioteconomia uma ciência de apoio, sua atividade básica é
fornecer suporte informacional necessário ao desenvolvimento dos vários setores do
espectro econômico. A partir da metade dos anos sessenta aumentou a demanda de
profissionais bibliotecários no Brasil. Ao nosso ver tal aumento foi provocado, dentre
outros, pelos seguintes fatores:
a) passagem de uma economia, nitidamente dependente de produtos agrícolas, para
uma economia onde os produtos industrializados possuem maior peso;
b) evolução e modernização das estruturas sociais e urbanas, sendo abandonados,
paulatinamente, tipos clássicos, como o "coronel" do interior ou o senhor de engenho;
c) incremento, bastante acentuado, do alunado nos três níveis de ensino;
d) ampliação dos organismos de pesquisa científica e tecnológica, bem como da
realização no país, de estudos enfocando problemas nacionais;
e) maior abertura da economia brasileira para com o mercado internacional, com a
conseqüente criação ou ampliação das entidades vinculadas ao comércio internacional.
Os fatores acima provocaram e continuam a provocar maior demanda de informação seja quanto a um item de legislação, seja quanto a um levantamento de dados
estatísticos; assuntos ou documentos especializados em todos os campos do conhecimento humano tem sido cada vez mais demandados.
Uma profissão existe porque existe uma necessidade social a ser cumprida, e, ao
acentuar esta necessidade — seja pela divisão do trabalho, seja pelo tipo de organização
sócio-econômica — a sociedade devolve à profissão (através da elevação do status ou do
nível salarial) o seu reconhecimento pelo preenchimento de uma lacuna. É do conhecimento de todos que, mercê de lutas incansáveis, a importância do bibliotecário brasileiro
vem, nos últimos anos, sendo reconhecida pela sociedade devido a seu importante papel a
desempenhar num mundo cada vez mais ávido de resposta às suas necessidades de informação.
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�2 — Evolução da oferta de profissionais
A procura de profissionais da área de biblioteconomia dentro do mercado de trabalho brasileiro é ainda insatisfeita. Podemos admitir que o déficit
deficit de
àe profissionais atual seja
da ordem de 20.000 bibliotecários baseado em estudos elaborados em 1973.^ É
claro que se poderá contrapor a esta afirmativa por existirem profissionais desempregados
no Rio de Janeiro, São Paulo ou em Belo Horizonte, mas, de fato, não há uma crise de
desemprego. Realmente ocorrem casos de desemprego, porém, ao analisarmos o anexo n.°
1 verificamos que em algumas unidades da federação inexistem bibliotecários (Roraima,
Acre, Amapá, Rondônia e Fernando de Noronha) e que em outros os números são
ínfimos (Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Espírito
Santo e Santa Catarina). Assim podemos concluir que o desemprego se deve talvez a
outras causas, não à falta de demanda, considerando o país como um todo.
O quadro n.° 1 nos mostra os casos mais graves no que tange à relação bibliotecário/número de habitantes.
Quadro n.*^ 1
Estado
Relação biblio/hab.
Alagoas
Mato Grosso
Santa Catarina
Goiás
Rio Grande do Norte
Piauí
Espírito Santo
Sergipe
1/624.233
1/524.325
1/345.070
1/324.116
1/212.588
1/204.790
1/145.858
1/101.150
Brasil
1/ 16.542
Mesmo em relação às outras profissões de nível superior, que já possuem regulamentação, a situação percentual do bibliotecário ainda deixa a desejar como se pode depreender pelo anexo n.° 2. Do controle estatístico de diplomas registrados nas universidades,
coletamos dados relativos a algumas áreas, computando-se, no quinquênio 1971/1975, um
total de 120.888 registros. Destes, apenas 1.622 eram provenientes da biblioteconomia,
num percentual de 1,3%.
Nos próximos anos, com o lançamento no mercado de trabalho de bibliotecários
diplomados pelas novas escolas de biblioteconomia (21% criadas nos últimos três anos) o
deficit global será amenizado. O número de profissionais registrados em Conselho Regiodéficit
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�nai de Biblioteconomia tem crescido a taxa anual de 13%, no período 1973/77, como se
pode observar pelo anexo n.° 3.
O qu
qurdro
'dro n.° 2 nos mostra — segundo dados extraídos do anexo n.° 3 - que em
alguns Estados houve acentuado incremento do número de profissionais, destacando-se,
dentre eles, Goiás (com 500%) e Piauí (com 400%).
Quadro n.° 2
Estado
1973
1977
Goiás*
Piauí*
Santa Catarina
Sergipe*
Distrito Federal
Minas Gerais
2
2
3
4
170
210
12
10
7
10
404
493
-I- 500%
+
+
-F 400%
-1-233%
+
233%
-F 150%
+
-F 137%
+
-F 134%
+
3990
6657
-F 66%
+
Brasil
Incremento
*estados
"estados que não possuem escolas de biblioteconomia
Em termos nacionais o número de bibliotecários cresceu, nos últimos cinco anos,
cerca de 66%, ou seja, a uma taxa média de 13% ao ano. A se manter esta média anual
levaremos cerca de sete anos para resolver o déficit
deficit de 1977, isto é, somente em 1984
conseguiremos ultrapassar a cifra de vinte e sete mil profissionais.
No tocante à experiência profissional pode-se afirmar que o bibliotecário brasileiro
é um profissional novo, seja pela recente formatura, seja pela faixa etária. Em Minas
Gerais, segundo pesquisa realizada em 1975 por professores da Universidade Federal de
Minas Gerais'* foi observado que:
a) 62,4% dos bibliotecários diplomados pela UFMG colaram grau no período de
1965/1974;
b) 59% estão distribuídos na faixa etária compreendida entre 21/30 anos e que
somente 10% tem idade acima de 40 anos;
c) 99% é composto de profissionais do sexo feminino.
Podemos extrapolar a situação mineira para outros Estados. Ousamos admitir que
talvez residam aí explicações pela baixa expectativa salarial ou mesmo alienação no que se
refere a problemas outros que não os técnicos/profissionais.
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�3 — Situação salarial
Infellzmente a literatura bíblíoteconômica
Infelizmente
biblioteconômica brasileira não registra, como era de se
esperar, numerosos levantamentos sistemáticos sobre mercado de trabalho e que o analisem, de forma tão abrangente, como o realizado na UFMG. Nesta parte, a referida
pesquisa mostrou^ que:
a) salários mais baixos: estão localizados nas bibliotecas universitárias, públicas e
z)
escolares, onde 60% dos bibliotecários recebem menos que 6 salários mínimos (cr$
6.600,00 a preços de 1977);
b) salários mais altos: nas bibliotecas especializadas, centros de documentação, serviços de informação e escolas de biblioteconomia são os locais onde os profissionais recebem, na maior parte, salários superiores a 6 salários mínimos.
A fim de que se possa ter uma idéia dos níveis salariais em diversas entidades, seja
na órbita pública ou privada, fizemos um levantamento que está expressado no anexo n.°
4. Os dados não são oficiais pois, comumente, informações desse teor não são divulgadas
ostensivamente pelas organizações, servindo, entretanto, como marco referencial.
4 — Conclusão
É importante se conhecer a realidade do mercado de trabalho; "se mesmo nas
nações desenvolvidas é necessária a preocupação constante com medidas para ajustar o
suprimento da força de trabalho às variações da procura, que acompanha as transformações contínuas do meio econômico e tecnológico, nas outras, se isso não se concretizar,
haverá conseqüências altamente prejudiciais às metas econômicas visadas"^.
visadas"®. Com o crescimento econômico brasileiro, seus diversos setores passam a multiplicar suas exigências de
profissionais melhores qualificados, principalmente naquelas áreas onde é exigido um alto
nível de sofisticação de especialização. A demanda de bibliotecários tem crescido anualmente e se a mesma não fôr satisfeita poderá prejudicar a evolução do processo desenvolvimentista que não será alimentado com informações relevantes no tempo e na hora
exatos.
Nos tempos atuais crescem os papéis desempenhados pelas escolas de biblioteconomia e associações de bibliotecários, pois não basta a formação ou atualização de profissionais, mas também provê-los de uma sensibilidade e flexibilidade para adaptar-se às
mudanças da sociedade brasileira. Por isso, as entidades responsáveis pela profissão bibliotecária precisam sentir a necessidade de efetuar uma pesquisa profunda para diagnosticar
as necessidades do mercado de trabalho. Ao nosso ver, não basta somente ampliar o
número de escolas de biblioteconomia sem haver uma alteração substancial da formação
do bibliotecário. A expansão indiscriminada de escolas de biblioteconomia sem o conhecimento real das necessidades do mercado de trabalho poderá redundar numa política
improdutiva, pois lançará no mercado profissionais que não atenderão às suas peculiaridades.
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�É necessário também que a esta política de formação de mão-de-obra esteja acoplado o conhecimento das tendências do desenvolvimento sócio-econòmico brasileiro a fim
de que se tenha uma base para a definição dos setores de mercado de trabalho que
experimentarão maior expansão u que, conseqüentemente, exigirão novas ou maiores
habilidades dos bibliotecários.
ABSTRACT
Brazilian development implemented the necessity of information in all fields of
human knowledge. That caused the expansion of the job market for librarian. Situation
of librarian according to the population, manpower and salary leveis.
levels. Education and
trainning should be related with the social and economic changes of Brazilian society.
5 — Bibliografia
1. SINGER, P. I. Força de trabalho e emprego no Brasil: 1920-1969. São Paulo, CEBRAP,
1971. p.45.
2. COTTA, A. Dicionário de economia. 2.ed. Lisboa, Dom Quixote, 1976. p.373.
3. CUNHA, M.B. da. Necessidades atuais de bibliotecários no Brasil. R. Bibliotecon. ßras/'Brasí//a 2(11:15-24, jan./jun. 1974.
lia
4. POLKE, A.M.; ARAÚJO,
ARAUJO, E.M.B. & CESARINO, M.A.N. Análise do mercado de trabalho do bibliotecário em Belo Horizonte, Minas Gerais. Belo Horizonte, UFMG,
UF.MG,
1975. 43p.
5. idem, p.23.
6. ASSIS, M. de. Mercado de trabalho em São Paulo, aspectos gerais. São Paulo, Ed.
Nacional, 1972. p.5.
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�Anexo n.° 1 — População e bibliotecários
Estado
População*
População'
1976
Bibliotecários^
Relação Bibliot./Hab.
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Rondônia
Acre
615.0
3.889,4
2.097,3
147.0
256,4
404
12
4
1/1.522
1/324.116
1/524.325
Pará
Amazonas
Amapá
Roraima
2.626,1
1.120,1
148,1
49,7
157
95
1/16.727
1/11.790
Piauí
Maranhão
Ceará
2.047,9
3.399,0
5.252,7
10
70
119
1/204.790
1/48.557
1/44.140
Rio Grande do Norte
Paraíba
Fernando de Noronha
Pernambuco
Alagoas
1.913,3
2.729,2
1,3
5.993,4
1.872,7
9
49
1/212.588
1/55.698
330
3
1/18.162
1/624.233
Sergipe
Bahia
1.011.5
8.640.6
10
309
.1/101.150
1/101.150
1/27.963
Minas Gerais
12.764,0
493
1/25.890
Espírito Santo
Rio de Janeiro
1.750,3
10.704,2
12
2.163
1/145.858
1/4.949
São Paulo
21.268,1
1.792
1/11.868
Paraná
Santa Catarina
8.791,4
8.791,4,
3.450,7
191
10
1/46.028
1/345.070
Rio Grande do Sul
7.623,1
415
1/18.369
110.123,5
6.567
1/16.542
Total
Fontes: '* Anuário estatístico do Brasil 1976, p.83 (população em 1.000 hab.)
^ Conselho Federal de Biblioteconomia
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�Anexo n.°
n.** 2 — Evolução do número de profissionais
Área
1971
1972
1973
1974
1975
Totar
Administração
Agronomia
Biblioteconomia
Direito
Economia
Enfermagem
Engenharia
Farmácia
Medicina
Odontologia
Psicologia
Química
826
1033
243
4544
783
551
3314
906
3095
1519
403
68
1060
1004
446
5507
2455
585
4041
867
2967
1279
548
353
1479
1175
299
6096
2340
725
5326
1401
4614
1558
357
1562
1048
195
6189
2488
640
5157
1118
5343
1644
881
344
2560
998
439
8002
3276
535
5156
1403
5064
1544
1300
245
7.487
5.258
1.622
30.338
11.342
3.036
22.994
5.695
21.083
7.534
3.132
1.367
31679
36660
45046
49782
67314
120.888
a 76
0.76
1.21
0.66
0.39
0.65
1.3
Total geral*
% da Biblioteconomia
Fonte: Anuário estatístico do Brasil
Obs.: * incluindo todas as outras áreas, inclusive aquelas que não possuem regulamentação profissional
^ das áreas analisadas no Anexo n ° 2
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�Anexo n.° 3 — Evolução do número de profissionais
1973
1977
Diferença
%
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Rondônia
Acre
170
2
3
1
404
12
4
234
10
1
1
+ 137%
+ 500%
+ 33%
- 100%
Pará
Amazonas
Amapá
Roraima
129
58
157
95
28
37
+ 21%
+ 63%
Piauí
Maranhão
Ceará
2
30
84
10
70
119
8
40
35
+ 400%
+ 133%
+ 41%
Rio Grande do Norte
Paraíba
Fernando de Noronha
Pernambuco
Alagoas
5
21
9
49
4
28
+ 80%
+ 133%
235
2
330
3
95
1
+ 40%
+ 50%
Sergipe
Bahia
4
259
10
309
6
50
+ 150%
+ 19%
Minas Gerais
210
493
283
+ 134%
Espírito Santo
Rio de Janeiro
6
1250
12
2163
6
913
+ 100%
+ 73%
São Paulo
1044
1792
748
+ 71%
Paraná
Santa Catarina
145
3
191
10
46
7
+ 31%
+ 233%
Rio Grande do Sul
328
415
87
+ 26%
3990
6657
2667
+ 66%
Estado
Brasil
Fonte: Conselho Federal de Biblioteconomia
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�Anexo n.° 4 — Salários pagos a bibliotecários (março/77)
Organização
Light (SP)
Moinho Santista (SP)
Serviço público estadual (SP)
Serpro (RJ)
Eletrobrás
Cosipa (SP)
IPT (SP)
Metrô (SP)
Serviço público municipal (SP)
IBM (SP)
Furnas (RJ)
Cia. Vale do Rio Doce (RJ)
Serviço público estadual (RS)
Serviço público federal
Serviço público estadual (MG)
Petrobrás
BNDE
BNH
Telerj (RJ)
Serviço público municipal
Porto Alegre
Embratel
Cia. Estadual Gás (RJ)
IBGE
Salário (cr$)
inicial
final
4.500,00
5.000,00
5.024,00
5.040,00
5.300,00
5.460,00
5.624,00
5.624,00
5.629,00
6.000,00
6.242,00
6.300,00
6.438,00
6.439,00
6.580,00
7.703,00
8.500,00
8.515,00
8.829,00
8.891,00
9.334,00
9.624,00
12.000,00
*grat./gratif. = gratificação
sal/ano = salários por ano
148
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gentilmente por:
O bs.
Obs.
7.258.00
Tjratif. 600,00
5.900.00
17 sal/ano**
11.781.00
10.389.00
9.987.00
17.085.00
10.500.00
15.597.00
17.653.00
38.649.00
25.440.00
22.800.00
16 sal/ano
2 grat./ano
15 sal./ano
16 sal./ano
15 sal./ano
�PAINEL
'EDUCAÇÃO PARA BIBLIOTECONOMIA’
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�DIAGNOSTICO PARA EL PLANEAMIENTO DE UN SISTEMA DE ADIESTRAMIENTO BIBLIOTECÁRIO EN BRASIL
MARIETTA D A N IE LS SH E PA R D
Jefe dei Programa de Desarrollo de Bibliotecas y Archivos de Ia OEA.
Washington DC
1. Enfoque de este trabajo
recomendaciõn acerca de Io
En este trabajo no van a encontrar Uds. ningún plan o recomendación
que debe ser una situaciòn ideal en Brasil para Ia formaciòn de todos los tipos de personal
que necesita Brasil ahora ni Io que necesitará en los diez anos que vienen. Voy a hacerles
una serie de preguntas más bién para estimularles a pensar sobre los diferentes detalles dei
adiestramiento requerido para poder ayudar a los usuários brasilenos a encontrar Ia
la inforIa lectura recreativa que lestgrade.
Ia orientamación o los conocimientos que necesitan, la
lescgrade, la
ción bibliográfica que les ayudara a buscar por si mismo Ias soluciones de sus problemas.
Tanto para el usuário como para el que busque una solución al problemática dei adiestramiento de bibliotecários en Brasil, hay que saber qué es el problema?
Lo que van a encontrar en este trabajo es el resultado de nuestra experiencia, sobre
todo en la
Ia Organización de,los
de los Estados Americanos, de colaborar con los Estados
miembros en su búzqueda de fórmulas para tener capacitado un cuerpo de bibliotecários
y auxiliares adecuado para resolver principalmente los problemas nacionales. Lo que no
van a encontrar es el resultado de una investigaciòn
investigación o revisión de Ias docenas o centenares
de trabajos escritos sobre el tema dei adiestramiento de bibliotecários cuyas recomendaciones casi nunca han sido experimentadas.
Desde el principio quiero decir que tengo toda confianza en que los bibliotecários
brasilenos pueden resolver por si solos sus problemas de adiestramiento. Talvez una ayuda
de afuera puede acelerar un poco el proceso.
procéso.
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�2. Para qué clase o clases de biblioteca o sistema de biblioteca o informaciõn
información necesitan
gente preparada?
Mi primera pregunta es si saben Uds. para qué clase o clases de bibliotecas o
sistemas de bibliotecas, documentación o información
informaciõn quíren
quiren adiestrar personal? Qué
información con Ia vida nacional, con Ia
relación tienen Ias bibliotecas y servicios de informaciõn
política nacional desde el punto de vista de su desarrollo econômico y social, educativo,
científico y tecnológico, y cultural?
De dõnde
dónde viene el financiamiento de Ias bibliotecas, y por Io tanto qué interés tienen los gobiernos, tanto nacional como estatal o
municipal, en proporcionar fondos para conservar el patrimônio cultural, prestar libros de
lectura, o ayudar a los usuários en su búzqueda de informaciõn.
información. Tiene el país una
política visible, escrita o aún entendida en relaciõn
relación con Ia informaciõn?
información? Cuáles son Ias
restricciones que impidan a Ias bibliotecas satisfacer Ias demandas de los usarios? Cuál
es Ia relaciõn
relación entre Ias bibliotecas dei país con Ia eliminación
eliminaciõn dei analfabetismo en el país,
con Ia industria editorial? Pregunto si Ia preparaciõn
preparación de bibliotecários academicamente
investigación y analisis de
y profesionalmente les ha capacitado para entrar en trabajos de investigaciõn
problemas de este indole y buscar soluciones?
Puede o debe cada escuela tratar de
preparar personal para todos tipos de bibliotecas?
3.
Cuáles son los tipos de trabajo que hace el personal de bibliotecas y sistemas de
bibliotecas e información
informaciõn en Brasil y qué es Io que van a hacer en los diez anos que
vienen?
Aün conociendo Ia cantidad de bibliotecas escolares primarias y secundarias,
bibliotecas públicas y populares y Ias contribuciones de ellas a Ia erradicaciõn
erradicación dei analfabetismo tanto de ninos como de adultos, así como los servicios de consulta e información
informaciõn
de algunás
algunas bibliotecas públicas y municipales, de bibliotecas especializadas para Ia industria o dei gobierno, y los diferentes servicios de Ia Biblioteca Nacional y otras agencias de
información, se sabe realmente Io que hace el personal?
informaciõn,
Se han hecho estúdios acá de Ias tareas bibliotecárias tanto de los profesionales
como de los paraprofesionales, y de los auxiliares no profesionales o técnicos?
Del
porcentaje dei horário se ha dedicado a Ias diferentes tareas?
Se ha determinado si
mucho de Io que están haciendo los bibliotecários profesionalmente formados, aún con
maestrias o doctorados están haciendo cosas que un muchacho de dos anos de secundário
podría hacer bién y a un costo mínimo en cuanto a su formación
formaciõn y sueldo? Paraciertas
Para ciertas
tareas o servicios seria preferible contar con especialistas de otras disciplinas tanto en
bibliotecas como en escuelas de bibliotecología.
4.
Para cumplir satisfactoriamiente Ias diferentes tareas, cuáles son los conocimientos
acadêmicos y profesionales que debe tener el personal de bibliotecas y servicios de
información?
informaciõn?
Si se superan los diferentes niveles de trabajo que se exige en Ias distantas bibliotecas y en el país entero seria más fácil determinar Ia mejor manera de adiestrarlos así
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�como los diferentes niveles de adiestramiento? Si se necesitan grandes cantidades de
personal a un nivel mínimo de preparación profesional de tipo "Pitman",
“Pitman", como me
escribiò hace anos un bibliotecário argentino, cuâles
cuáles son los requisitos acadêmicos que
debe tener para escuelas o cursos de biblioteconomia, les es necesario tres anos de estúdios en Ias escuelas de bibliotecología que existen? Ó es que Ias escuelas que existen
están en condiciones solamente para preparar personal de este tipo? Qué relaciõn
relación tiene
el nivel de preparacióny sus características con el panorama nacional?
Ahora les voy a hacer unas referencias bibliográficas para ilustrar esta pregunta.
Primero, una tarea muy dificil es logar una equivalência de estúdios entre países para
determinar el ingreso de estudiantes de otros países, o aún dentro de un país. Las oportunidadesde
nidades de aprendizaje varían entre países y entre regiones de un solo país. Varia mucho
también el cuadro de ensennanza primaria, secundaria, y superior en diferentes países y Ia
metodologia de ensenanza que por un lado puede resultar de una tradición casi completamente oral y Ia tradición librística, o una combinación de los dos. También puede influir
Ia ensenanza más formal, más controlado y único para todos los estudiantes de primera y
secundaria, o el concepto de escuela abierta con un centro de recursos de aprendizaje bién
dotado de materiales de aprendizaje y ensenanza tanto de materiales impresos como
audiovisuales, y Ia ventaja o desventaja de Ia educaciõn bilingüe.
El Dr. Lester Asheim, anteriormente Director de un Programa de Relaciones Internacionales de Ia American Library Association, y ahora decano de una escuela de bibliotecología, uno de los más capaces de los Estados Unidos en cuanto a Ia comparación de
entre Ia tradición docente relacionado con biblioteconomia en los Estados Unidos y en
los países de América Latina, preparò
preparó un trabajo que publicò
publicó Ia OEA en 1964, titulado
"La preparación de los bibliotecários en los Estados Unidos de América" (Cuadernos
bibliotecológicos, n.° 19).Hablando dei nivel de Ia instrucción al posgrado, dice los siguiente:
guiente;
"El deseo de un status no es Ia única razón para situar Ia preparación bibliotecária a
nivel graduado. Hay también justos motivos relacionados con el sistema educativo en los
Estados Unidos, y las
Ias exigências de Ia bibliotecología. Tanto Ias
las bibliotecas públicas como
Ias universitárias sirven una gran proporción de personas cultas; se calcula que en los
las
Estados Unidos el 38% de los jóvenes en edad de ir al "college" actualmente van a él, y
que Ia proporción está firmemente creciendo [en 1964]. La preparación profesional de los
bibliotecários tuvo que ser elevada para que ese grupo de usuários fuese servido adecuadamente. Además, debido a Ia gran proporción de población recibiendo entramiento en los
"college", este grado no es ya considerado como prueba de estúdio avanzado, sino más
bien virtualmente como una norma para el ciudadano medio de los Estados Unidos. Para
atraer el apoyo público para sueldos y presupuestos necesarios para el reclutamiento de
personal mejor
major calificado, se hizo necesario elevar los requisitos educacionales para los
bibliotecários profesionales. Finalmente, en los Estados Unidos, como hemo visto antes,
el énfasis es sobre el servido. Además de Ias
las habilidades y rutinas de Ia práctica bibliotecária, el bibliotecário que presta el servicio debe tener cualidades de juicío,
juicio, flexibilidad,
conociniiento psicológico, tacto, imaginación... Para lograr Ia madurez necesaria que estas
características implican, para alcanzar Ia autoridad necesaria y Ia aprobación de Ia comunidad que distinguen a Ia persona profesional, y para proporcionar el antecedente cultural
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�adecuado que servirá como Ia base sobre Ia cual se construya una teoria sistemática de Ia
práctica bibliotecária, es esencial situar, dentro dei programa de educación general que
hemos descrito antes. Ia preparación
preparaciòn especializada para los bibliotecários al nivel graduado... Por este motivo. Ias escuelas de bibliotecología acreditadas por Ia A.LA.
A.L.A. se
hailan a nivel graduado, y algunas pueden permitir a los estudiantes no graduados tomar
algunos de sus cursos introductorios antes de admitirlos a Ia escuela graduada."
Por otra parte Prof. Mathilde V. Rovelstad, en un artículo reciente en Libri 1977
(vol. 27; n.° 1, pp.9-21), al tratar de "The Changing Dimension of Library Science",
escribe:
escribe; "En los Estados Unidos el concepto de Ia
la ciência
ciencia bibliotecária se desarrollõ
desarrolló bajo
condiciones diferentes a Ias
las dei
del continente Europea. Era el movimiento de Ia
la biblioteca
pública con su enfasis en Ia
la autoeducación ylaproporciónde
y la proporción de Ia
la lectura que guió y inspiro
el desarrollo de bibliotecología... Desde su inicio el movimiento de Ia
la biblioteca pública
promovió una característica que iba a ser un elemento básico de Ia ciência
ciencia bibliotecária en
los Estados Unidos: su orientación social..." Luego,... "Con el nuevo enfasis en los servidos de consulta y para los usuários, el conocimiento dei bibliotecário de Ias fuentes
bibliográficas generales y Ias técnicas a utilizar en situaciones relacionadas con Ia consulta
se convertieron en una parte indispensable de Ia preparación
preparaciòn profisional..."
Al hablar dei desarrollo de Ia ciência
ciencia bibliotecária en Alemania, dice que en 1893
una nueva ley estipulõ
estipuló que para empleo en Ias bibliotecas acadêmicas y de investigación,
los "candidatos deben tener un grado acadêmico en una area sustantiva, y que deben
haver studadió Ia administración
administraciòn de una biblioteca durante un período de dos anos de
trabajo práctico y pasado un examen en Ia administración
administraciòn de bibliotecas. Ia bibliografia.
Ia historia literaria así como Ia historia de escritura, libros y bibliotecas..."
"Por Io tanto, en Alemania, que es representativo dei desarrollo bibliotecário en el
continente. Ias bibliotecas acadêmicas con sus grandes colecciones de material histórico en
muchos idiomas, sus riquezas en manuscritos e incunabula, determinaron el alcance de Ia
ciencia bibliotecária. Enfatizaron Ia función de conservación de bibliotecas mientras
ciência
permitían solamente un acceso restrictivo a sus colecciones, y produjeron personal con
bases en estúdios humanísticos avanzados, y competência certificado en Ias operaciones
bibliotecárias básicas.
Al hablar de los câmbios efectuados en los décadas después de Ia Segunda Guerra
Mundial, Ia Sra. Rovelstadt nota Ia introducciòn
introducción de nuevos factores sociales, econômicos,
políticos, cientifícos y tecnológicos. Ia explosión de conocimientos tanto como de Ia
población, el rápido desarrollo de Ia tecnologiabibliotecologica,el
poblaciòn,
tecnologia bibliotecologica,el efecto de Ia admínistraadministración de grandes instituciones complicadas, el impacto de nuevas técnicas de lascomunicaIas comunicaciones con materiales audio y visuales así como de impresos, responsabilidades sociales del
dei
bibliotecário, el problema de Ia libertad intelectual. Ia elevación de investigaciones bibliotecárias casi completamente al nivel dei doctorado por Ia extensión y ampliación dei
número de conocimientos al nivel de mestría que se exige dei nuevo bibliotecário, el
efecto que ha tenido el concepto de bibliotecología como un componente de Ia ciencia
ciência de
Ias comunicaciones. Y para terminar, dice ella:
"El futuro de bibliotecología depende no solamente en Ia capacidad de Ias escuelas
de bibliotecología para responder rapidamente a Ias necesidades inmediatas de Ias bibliotecas, sino también en Ia habilidad de evaluar críticamente estas necesidades y de concebir
nuevas alternativas, nuevas ideas que pueden aplicarse en el campo."
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�5. Què son las
Ias caracterísitcas y Ias
las condiciones de escuelas de bibliotecología
bibliotecologia y ciências de
la informaciõn
Ia
informaciòn en Brasil
Volviendo a Brasil, pregunto si se ha hecho un diagnóstico de Ias
las escuelas que
existen, escuela por escuela en relación con condiciones de ingreso; duración de los cursos
regulares, dei
del contenido de los cursos (no solamente de los títulos de los cursos); la
Ia
preparación y experiencia de los que dictan los cursos, del
dei número de horas que trabajan
los profesores de tiempo completo, de tiempo parcial y dei
del uso de su tiempo tanto para
ayuda a los estudiantes como para trabajos de investigación; la
Ia biblioteca de la
Ia escuela y
una evaluación de su excelencia y actualización,
actualizaciòn, así
asi como de una colección
colecciòn como de
laboratorio tanto para usar en los salones de clase como ejemplos, como para prácticas de
catalogación y clasificación;
clasificaciòn; equipo en términos de maquinaria que se usan en bibliotecas,
laboratorio de preparación de materiales audiovisuales y de materiales impresos de
ensenanza, aún un terminal de computadora; una evaluación dei
del conjunto de factores y
elementos en cada escuela de acuerdo con "las
"Ias normas de Medellín"
Medellin" o aún
aün de normas
generales de Ia
la ALA; y luego un analisis escuela por escuela de su calidad y factores
comunes a todas las
Ias escuelas como accesibilidad de materiales de ensenanza en espanol
espaPiol y
português tanto impresos como audiovisuales, de Ia
la existência
existencia en el país de Ias
las principales
obras sobre bibliotecología
bibliotecologia útiles
utiles para Brasil y un plan nacional de adquisiciõn cooperativa. Probablemente hay otros factores a considerar para tener los datos brutos (raw data).
Se ha estudiado un plan para analizar todo este conjunto de datos para tener una
idea de Io que ofrece el país para la
Ia preparación de personal de todos tipos de bibliotecas,
para todos tipos de tareas en bibliotecas, para disenar un sistema de evaluación oclasifio clasifiHay un inventario de todos los cursos
cación de niveles de escuelas de bibliotecologia?
bibliotecología?
intensos y cortos que se han ofrecido en Brasil en los últimos anos?
Hay un registro de
la ensenanza,
los recursos humanos en Brasil con una indicación de su especialización en Ia
de si están dispuestos a dictar cursos en otras regiones dei
del país, y el período de tiempo
que pueden dedicar a Ia
la ensenanza en otros lugares?
Hay escuelas en Brazil que deben unificar sus esfuerzos con otras escuelas, funcionar talvez como sucursales de una escuela que tiene mayores recursos?
Debe de
pensarse en un sistema de escuelas de bibliotecología,
bibliotecologia, cada una con una especialización
determinada en colaboración con Ias
las otras?
Este tipo de diagnóstico talvez requiere no solamente el tiempo de muchos bibliotecários, sino también de especialistas en investigaciones sociales y educativas, de educadores, y de administradores universitários. Qué podría ser el resultado de un tal diagnóstico?
Al mismo tiempo, cuando se contempla el panorama de necesidades de usuários,
de los servidos
servicios que se les ofrecen,
ofrecen. la
Ia cantidad y calidad de Ias escuelas de bibliotecología,
gia, podría contemplarse Ias alternativas de un número tan grande
grandê de escuelas o de su
distribución por todo el país, o Ia
la colaboración entre algunas para servir como escuelas
regionales?
regional
es?
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�6.
Seria conveniente considerar Ia elaboraciõn
elaboración de un plan nacional de adiestramiento de
bibliotecários basado en dicho diagnóstico?
Si huberia un estúdio de datos y un analisis al nivel nacional o regional, podría
realizarse un plan nacional para alcanzar Ias diferentes necesidades, regularizar un poco Ia
cantidad y calidad de escuelas y cursos, proporcionar conocimientos avanzados para los
que trabajan en bibliotecas y estúdios especializados para profesores de bibliotecología,
producir los materiales de ensenanza que se necesitan en português tanto en forma
impresa como audiovisual, aprovecharse mejor de Ias becas para estúdios en el exterior,
interesar más al gobierno en proporcionar becas internas y externas, buscar mecanismos
para aprovecharse de programas de intercâmbio de profesores (y aún de los que están
trabajando en bibliotecas), y formar grupos de trabajo para seguir cada uno de los elementos?
Podrían disenar un programa de corto, mediano y largo plazo?
7. Interés de Ia OEA en colaborar en al desarrollo de un plan y sistema nacional para
mejorar Ias condiciones de formación
formaciòn profesional
La primeira prioridad de Ia OEA en su Programa de Desarrollo de Bibliotecas y
Archivos es el mejoramiento de todos los elementos relacionados con Ia formación
Archives
formaciòn profesional de los bibliotecários y archiveres. No hay excepción a Ia norma
norrha que cada país
necesita contar con um diagnóstico y una analysis de recursos, necesidades y unas recomendaciones así como un plan de implementación para alcanzar el máximo uso de los
recursos disponibles dentro y afuera dei país. Con sus propios recursos Ia OEA puede
reforzar Ias instituciones de ensenanza con expertos, con profesores, materiales bibliográficos y maquinária, con becas de estúdio avanzado para los profesores de Ia institución y
becas para cursos multinacionales, para reuniones técnicas y para Ia producción y distribución de publicaciones. Puede ayudar en utilizar los recursos de otros programas tales
como de los Companeros de Ias Américas para un programa de mutua ayuda de escuelas
en "Sister Cities" o entre universidades. Para directores de escuelas de bibliotecología se
puede proporcionar pasantías para trabajar en asuntos administrativos en otras escuelas de
bibliotecología en los Estados Unidos y otros lugares. Ha tenido ya experiencia en pasantías para profesores de matérias especializadas en otras escuelas. Aún podría repetir el
curso de Denver para equipos nacionales en el diseno
diseho de sistemas nacionales de bibliotecas
y información y buscar Ia manera de renovar o actualizar Ias normas de Medeilín.
Medellin.
Pero no podemos hacer nada, absolutamente nada, si no se presentan por los trâmites oficiales (en el caso de Brazil talvez el Ministério de Educación y CAPES o Itamaraty), solicitudes de los diferentes países miembros de Ia OEA, de acuerdo con el calendário para Ia presentación de solicitudes en forma de pro/ecfo
proyecfo y en el formato estipulado, y
con una justificación bien expuesta, cálculos de los costos de acuerdo con los oficiales de
Ia OEA, y Ia elaboración dei presupuesto con Io que se solicita de Ia OEA y Io que el país
está contribuyendo en términos de personal, facilidades, viajes, etc.,a Ia ejecución dei
proyecto. Los detalles pueden obtenerse de Ia Oficina de Ia OEA en Brasilia.
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�Una vez aprobado un proyecto por todos los cuerpos políticos. Ia Secretaria General de Ia OEA informa a Ia Embajada dei país en Washington o a Ia Embajada dei país a
Ia OEA, de Ia aprobacíõn
aprobación dei proyecto. Luego él Programa de Desarrollo de Bibliotecas y
Archives comunica con el Organo de enlace en el país y con el director del
Archivos
dei proyecto para
decirle que ha sido aprobado el proyecto, y Ia cantidad disponible, y solicita un "plan de
operaciones" que debe prepararse también de acuerdo con un formato especial y con un
cuadro de gastos por trimestre. El plan de operaciones vuelve por los mismos trâmites
oficiales, y una vez aprobado el plan de operaciones, el personal de Bibliotecas puede
mandar instrucciones a Ias otras oficinas de Ia Secretaria General para Ia contratación
contrataciòn de
personal, y para cubrir todos los otros elementos dei proyecto.
Una solicitud oficial dei Gobierno Federal de Brasil para reforzar Ias escuelas de
bibliotecología, sobre todo al nivel de posgrado, y para ayudarles a dísenar
disenar un plan de
corto, mediano y largo plazo, debe haber pasado por todos los trâmites oficiales en Brasil
tanto como en Ia OEA, y haber llegado
Negado a mis manos antes dei 15 de septiembro para ser
considerada por los Comitês Interamericanos que se reunen en octubre para determinar el
presupuesto de 1978 y 1979. Los fondos de 1978 son escasos y Ia solicitud tiene que
presentarse con una justificaciõn
justificación muy fuerte para competir con Ias solicitudes de otros
países. Como proyecto nacional, puede solicitar fondos para los dos anos, con una cláusula sobre una extensión
extension para dos anos más. Si unas actividades dei proyecto nacional
indican posibilidades futuras de funcionar como proyecto multinacional o incluir un
curso multinacional, para servir a otros países. Ia solicitud debe mencionar esta posibilidad.
A solicitud de los países el personal de Ia OEA puede asesorar en Ia redacciõn de Ias
solicitudes. Por Ip
Io tanto, sugiero que se me envie cuanto antes un borrador, en el formato
requerido, de Ia solicitud para ver si nosotros les podemos orientarles un poco o reorientarles si es necesario. Esperamos recibir Ia solicitud definitiva antes dei 15 de septiembro.
Buena suerte.
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�EDUCAÇÃO PARA BIBLIOTECONOMIA A NfVEL
NÍVEL DE GRADUAÇÃO,
NO BRASIL
MARIA ANTONIA RIBAS PINKE
BELFORT DE MATTOS
Diretora da Faculdade de Biblioteconomia
da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas
Presidente da ABEBD (1975/77)
CONTEÚDO
0.
1.
2.
2.1.
2.2.
3.
3.1.
3.2.
4.
5.
5.1.
5.2.
5.3.
6.
7.
Introdução
Necessidades Profissionais
Corpo Discente
Requisitos de Admissão
Requisitos para Graduação
Corpo Docente
Requisitos para Ingresso na Carreira
Formação do Pessoal Docente
Programas de Ensino
Planos de Estudos
Curso de Habilitação Profissional no Ensino de 2.° Grau
Curso de Licenciatura
Curso de Bacharelado
Bibliografia
Anexos
0. INTRODUÇÃO
Desde a criação da primeira Escola de Biblioteconomia, em 1910, até o momento
da instalação do Departamento de Biblioteconomia e Documentação, da Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em Marília, Estado de São Paulo (1977),
decorreu uma longa distância. A influência cultural européia norteou os estudos universitários brasileiros no início deste século. Mais tarde, as técnicas norte-americanas trouxe158
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m.
•r
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�ram um avanço à Biblioteconomia Brasileira, e são responsáveis pela formação profissional
da maioria dos bibliotecários atualmente atuantes. Hoje, novamente, voltamos à velha
cultura européia, para buscar orientação aos cursos de pós-graduação. Não mais é a
França, mas sim a Inglaterra, a emprestar sua contribuição.
Não faremos a história das Escolas de Biblioteconomia no Brasil por serem por
demais conhecidas, e há ótimos trabalhos divulgados em âmbito nacional e internacional
sobre o assunto.
O Brasil vem enquadrando a Biblioteconomia em nível de ensino superior desde
0
1962. Possui Escolas em 15 Estados e no Distrito Federal, num total de 29. Faltam
somente 7 Estados, para tê-las (Acre, Piauí, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Goiás,
Sergipe e Alagoas). Estes se utilizam para formação de seu pessoal, das Escolas situadas
em Estados próximos. Devemos salientar que quatro Estados: Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, possuem 2 escolas cada um deles; o Rio de Janeiro conta
com 3, e São Paulo lidera o grupo com 9.
As Capitais sediam a maior parte delas: 18, e as outras 11 estão plantadas em
cidades do interior.
O Governo Federal responde pela manutenção de 17 delas; ficando para os Esta0
duais, 5; para os Municipais, 2. À iniciativa privada compete 5 mais.
Quase sua totalidade goza de prerrogativas da vida universitária: 22. Apesar de ter
status de Universidade, uma está vinculada à uma Federação de Escolas Isoladas de Ensino
Superior. E, outras 6 mais, formam em Instituto Isolado de grau universitário.
Os níveis de ensino, no campo biblioteconòmico existentes hoje no Brasil são os
seguintes: Técnico,
Técnico de Biblioteca, em nível de 2.° Grau; Bacharel e Licenciado em Biblioteconomia, em nível superior de graduação, e finalmente a Pós-Graduação, compreendendo o Mestrado.
As Escolas de Biblioteconomia obedecem ao Plano Nacional da Educação Superior
elaborado pelo Ministério da Educação e Cultura.
Ainda, no plano nacional, a Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e
Documentação (ABEBD) tem por finalidade, entre outras, de congregar as Escolas, visando manter unidade no planejamento da formação biblioteconômica no país.
1. NECESSIDADES DE PROFISSIONAIS
"A Biblioteconomia é uma das poucas profissões cujo mercado de trabalho está em
franca ascenção, e muito longe, portanto da saturação. O crescente número de bibliotecas
nas entidades federais, estaduais, municipais e particulares solicitam o trabalho do ainda
estudante, com estágio remunerado". "O mercado de trabalho vem absorvendo rapidamente todos os elementos diplomados pelas nossas Escolas".
O Conselho Federal de Biblioteconomia em recente pesquisa, maio de 1977, constatou a existência de 6.657 profissionais em exercício no País.
159
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�“Esse número,
"Esse
número,entretanto,
entretanto, não é suficiente para as necessidades atuais e futuras. A
Biblioteconomia brasileira carece de mais profissionais, pois existe um déficit
deficit de aproximadamente 19.000 bibliotecários, fato que agrava bastante o nosso programa educacional
e cultural", afirma o Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Murilo Bastos
da Cunha.
Como fazer frente a este estado real de coisas? Duas soluções são apresentadas;
apresentadas: o
estagiário remunerado — alunos de Escolas de Biblioteconomias e cursos de treinamento
intensivo ao pessoal não diplomado em Biblioteconomia. Ambos apresentam suas vantagens e desvantagens, mais ainda é a melhor solução, que se entregar os acervos bibliográficos e os usuários aos cuidados de leigos, sem qualquer formação.
O Estagiário, é um profissional em potencial que, sendo bem orientado, produz
trabalho em bom nível. É uma escola prática, para o desenvolvimento de sua capacidade
profissional. Melhor que o leigo em curso de treinamento, é a sua presença no campo de
trabalho. No entretanto, podemos contar com esses elementos tão somente onde existem
as Escolas de Biblioteconomia, que, de uma forma geral, estão localizadas nos grandes
centros.
As falhas apontadas pela sua atuação são as seguintes: a) ocupar o lugar de profissionais; b) causar a baixa do nível salarial. O que se tem verificado, com freqüência, é que o
estagiário, após a conclusão do curso, permanece no mesmo emprego, enquadrado na
categoria de seu novo status. Quanto ao nível salarial, não é tão baixo, quanto se pensa,
levando em conta que o número de horas exigidas, é relativamente menor, para a execução de seu trabalho.
Um treinamento intensivo não alcança os objetivos propostos. Os conhecimentos
não são assimilados em profundidade, e no exercício das funções, o elemento treinado
sente falta das técnicas necessárias ao bom desempenho de seu trabalho. Não raro, possuindo as condições necessárias, procuram eles um curso regular de Biblioteconomia, para
obter a sua graduação.
A Lei n.° 4.084/62, que regulamentou o exercício da profissão do Bibliotecário,
não permite que, nem o estagiário remunerado, nem o elemento treinado, exerçam a
profissão. O Estagiário, poderá solicitar uma autorização ao CRB de sua jurisdição, para o
exercício profissional, em caráter precário, o mesmo não acontece ao elemento simplesmente treinado.
Temos, no entanto, que convir que a realidade nacional está a exigir essa mão de
obra. Momento haverá, que poderemos contar com número suficiente de profissionais
capacitados para executar suas atividades com proficiência.
Concluindo, podemos dizer que o mercado de trabalho atual está a pedir, com certa
urgência, três níveis distintos de profissionais:
"a) um muito avançado, exigindo conhecimentos sofisticados de teoria e processamento da informação. Teoria de sistemas e organização em geral. Domínio de técnicas
para criação de situações ou soluções de problema;" (o pós-graduado)
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�“b) outro, em nível médio, embora exigindo base acadêmica superior, para tarefas
"b)
profissionais de execução," (o graduado)
"c) outro, em nível elementar, exigindo noções e práticas para executar tarefas
auxiliares e de rotina da biblioteca", (o técnico de 2.° Grau).
2. CORPO DISCENTE
Atualmente o Brasil possue 2.329 alunos, cursando os vários períodos letivos, diz os
dados fornecidos pelo Anuário estatístico do Brasil: 1960-1973,
19601973, da Fundação IBGE.
Infelizmente não temos outros dados para dar uma visão da atual realidade. Cremos em
número mais elevado.
2.1. Requisitos para Admissão:
"As exigências para matrícula em Escolas de Biblioteconomia são as mesmas feitas
para outros ramos do conhecimento. Exige-se o segundo ciclo e a classificação em concurso vestibular.
O Concurso Vestibular pode ser de dois tipos:
a) unificado, isto é, feito pelos poderes públicos, em conjunto para várias escolas
superiores;
b) independente, feito pelas próprias universidades ou escolas." Nas Universidades,
são unificados, dentro das várias áreas ministradas.
"Segundo a legislação Federal, o concurso vestibular deve:
a) abranger conhecimentos que estejam compreendidos nas disciplinas mais comuns
às diversas formas de educação de 2.° grau;
b) não ultrapassar em complexidade o nível em que tais conhecimentos são tratados
no 2.° grau;
c) visar a avaliação da capacidade dos candidatos para realizarem com proveito
estudos superiores, medindo a um tempo a formação recebida e a aptidão intelectual;
d) ser, na mesma universidade, ou federação de.escolas,
de escolas, ou no mesmo estabelecimento isolado de organização pluri-curricular, idêntico em conteúdo para todos os cursos
ou áreas de conhecimentos afins; e unificado em sua execução, isto é, realizado dentro de
um único e mesmo processo."
Via de regra, as disciplinas exigidas são as seguintes:
Comunicação e Expressão — Português e Língua estrangeira
Ciências: Biologia, Química, Física e Matemática
Estudos Sociais: Geografia, História e Organização Social e Política do Brasil.
"A tendência parece ser manter este sistema de seleção, talvez passando a exigir
uma dissertação em português, pois as provas são, todas, na forma de teste de múltipla
escolha."
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�o
0 candidato portador de diploma de nível superior em outra área, poderá obter
matrícula, sem a necessidade de submeter-se ao concurso vestibular, havendo vaga, após a
realização daquele Concurso e matrícula dos classificados.
Os portadores de diploma de Bacharel em Biblioteconomia poderão matricular-se,
independentemente de Concurso Vestibular, no Curso de Licenciatura, nas Escolas que
mantêm tal modalidade de curso.
2.2. Requisitos para Graduação
Para conseguir a graduação será necessário que o aluno:
a) obtenha o número de créditos fixados, em horas-aula, pelo Estatuto ou Regimento da Universidade, ou Regulamento das Escolas, em se tratando de Instituto Isolado;
b) realizar as provas teóricas ou práticas, obtendo uma nota média, fixada pelas
autoridades de sua Instituição. Atualmente, vêm se firmando entre 7 (sete) e 5 (cinco).
c) Estágio supervisionado, variando o número de hoVas
horas exigidas, desde 90 a 300.
d) Em algumas Escolas, solicita-se um trabalho de conclusão de curso, constituindo-se de uma dissertação, de livre escolha do aluno, dentro do elenco de disciplinas
oferecidas pelo seu currículo.
3. CORPO DOCENTE
3.1. Requisitos para ingresso na carreira
Após a reforma universitária os requisitos para ingresso na carreira docente universitária são:
a) ser portador do título de Mestre ou Doutor, para os cargos de Professor Adjunto
e Professor Titular respectivamente;
b) Conclusão de cursos de especialização ou aperfeiçoamento, sendo o diploma de
Mestre e o Estágio probatório como Auxiliar de Ensino, considerado títulos preferenciais,
para o Professor Assistente;
c) Submeter-se a concurso público de títulos e provas. (Decreto-lel
(Decreto-lei n.° 465, de
11.02.1969).
Por sua vez, a contratação de Auxiliares de Ensino somente poderá recair em
graduado com curso de nível superior. No entanto, terá o prazo máximo de quatro anos,
para obter o certificado de aprovação em curso de pós-graduação, sem o que o seu
contrato não será mais renovado (Lei n.° 5.539, de 27.11.68)
Ao par de todas as exigências das leis educacionais, o art. 6.° da Lei n.° 4.084/62 e
o art. 8.° do Decreto n.° 56.725/65 consideram privativos dos bacharéis em Biblioteconomia, o ensino das disciplinas específicas dessa área.
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�3.2. Formação do Pessoal Docente
"A formação e o aperfeiçoamento do pessoal de ensino superior obedecerá a uma
política nacional e regional, definida pelo Conselho Federal de Educação e promovida por
meio de uma Comissão Executiva em cuja composição deverão incluir-se representantes
do Conselho Nacional de Pesquisas, da Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior, do Conselho Federal de Educação, do Ministério do Planejamento e
Coordenação Geral, do Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e das Universidades". (Art. 36, da Lei n.°
5.540/68).
a
540/68).
Os candidatos à docência na área da Biblioteconomia, vêm se formando em cursos
de pós-graduação dessa especialização, que ora florescem entre nós. O IBICT, através de
seu Curso de Mestrado em Ciência da Informação, por ser o mais antigo, foi o responsável
pela oportunidade, proporcionada a muitos, de permanecer ou ingressar na carreira universitária, em níveis de Professores Adjuntos.
Atualmente, além do IBICT, estão muitos frequentando o Curso oferecido pela
Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais. A partir de agosto
p.f., outros poderão procurar sua capacitação nos cursos do Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Brasília e da Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, que o destina unicamente à formação do Pessoal
Docente, para a área da Biblioteconomia.
Outros ainda, obtém seus títulos de pós-graduação no exterior, mas deparam com a
necessidade de revalidá-los junto às autoridades educacionais brasileiras, ao seu regresso.
Constatamos que um bom número dos que militam nas fileiras do ensino trazem tão
somente a formação de graduação, com cursos de especialização ou aperfeiçoamento. Este
fato é gerado pela dificuldade em se ausentarem de suas unidades, para a realização da
pós-graduação, uma vez que não há quem os substitua em seus cargos.
Seria considerado desejável que o candidato à docência apresentasse uma formação
e vivência universitária, que fosse "aliada à experiência profissional prévia e/ou no empenho de projetos experimentais na própria universidade em atividades técnicas de alto
nível e projeção." Além de uma sólida formação pedagógica, para o bom desempenho de
sua missão de mestre.
4. PROGRAMAS DE ENSINO
Apesar do número considerável de Escolas em funcionamento em nosso País, não
contamos com nenhuma publicação que apresente o elenco dos programas ministrados.
Os mesmos são de inteira responsabilidade dos docentes. Coordenados e aprovados pelos
órgãos colegiados das suas universidades.
A ABEBD solicitou a todas elas a remessa dos programas de inteiro teor, para
estudos e publicação.
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�5. PLANOS DE ESTUDO
5.1. Curso de Habilitação Profissional no Ensino de 2.°
2.^ Grau
Com a reforma do ensino de 1.° e 2.°
2° Graus preconizada pela Lei n.° 5.692 de 11
de agosto de 1971, foi permitido às escolas de 1.° e 2.° graus destinarem parte de seus
planos de estudos, à formação de pessoal apto a ocupar funções técnicas, simples e
práticas, visando auxiliar os profissionais de nível superior. Ao concluir o curso de 1.° e
2.° graus,
2.0
graüs, os alunos que não se destinam às Universidades recebem uma habilitação
profissional.
Esses cursos são realizados quando a Escola, tendo condições, solicita autorização à
Secretaria da Educação de «eus
seus Estados, para abrí-los.
abri-los. O grau conferido é de Técnico, na
especialidade. No caso específico de nossa área, seria "Técnico de Biblioteca", de 2.^
2.°
grau. No momento, existem cursos em funcionamento deste gênero, na cidade do Rio de
Janeiro, e em Brasília.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo atendendo a abertura para as
Habilitações Profissionalizantes do ensino de 2.° grau, prevista pela Lei n.° 5.692, de
11.08.1971, criou junto ao Gabinete do Coordenador do Ensino Técnico daquela Secretaria, o "Laboratório de Currículos."
A finalidade do referido Órgão era reunir pessoas responsáveis de cada uma das
categorias profissionais, para que formassem Grupos de Trabalho. Estes deveriam estudar,
pesquisar, discutir e apresentar um Relatório Final, onde houvessem sidos definidos os
seguintes pontos: a) caracterização profissional de sua especialidade; b) o currículo mínimo e a carga horária respectiva; c) análise da situação e necessidade da implantação da
Habilitação Profissional estudada, no ensino de 2.° grau.
Várias áreas profissionais foram convidadas a formarem esses Grupos de Trabalho,
de 1972 até abril de 1975. Dentre eles, ofereceu-se a oportunidade aos Bibliotecários de
apresentarem sua colaboração, coordenado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia —
8.^ Região.
O Grupo de Trabalho reuniu-se semanalmente para estudos, seguindo o esquema
proposto pela própria Secretaria da Educação. Realizou pesquisas, elaborou levantamentos das prioridades e conveniências da formação do "Técnico de Biblioteca". Após
sérios estudos e profundos debates do assunto, concluiu pela necessidade da existência da
nova categoria de profissionais, mas não em número elevado.
Por essa razão, foram bastante cautelosos ao fundamentar as exigências básicas para
a criação e funcionamento, na rede do ensino do 2.° grau, dessa Habilitação Profissional,
quer em relação às instalações, quer quanto à qualificação do Pessoal Docente.
Os cursos de Habilitação Profissional em .nível
nível de 2.° grau são uma experiência
nova, cujos resultados ainda não se fizeram sentir. Cremos que bem orientados, estes
cursos, formarão pessoal de grande valia nas regiões de recursos econômicos demasiadamente parcos, para manter um profissional de nível superior.
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�5.2. Curso de Licenciatura em Biblioteconomia
Com o advento dos cursos de Habilitação Profissional em Biblioteconomia, em nível
de 2P
2.° grau, um problema se apresentou: quem iria prelecíonar as disciplinas técnicas. As
leis educacionais exigem para lecionar no ensino do 1.° e 2.°
2.*^ graus, que o professor seja
portador de Licenciatura na disciplina para a qual se candidatar.
Por falta de pessoal docente devidamente qualificado, nenhuma escola poderia solicitar autorização para o funcionamento de cursos daquela natureza.
Preocupando-se com essa realidade, a Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, em convênio com a Faculdade de Educação da
mesma Universidade, oferece um curso de Licenciatura em Biblioteconomia, aos Bacharéis da mesma área.
Foi estruturado segundo as determinações ministeriais para a concessão de Licenciatura Plena, isto é, formação pedagógica àqueles que já possuem diploma de curso superior,
em sua área específica profissional, conhecido como Esquema I (Portaria n.° 432 BSB, de
19.07.1971).
O ano letivo abrange 180 dias de trabalho efetivo, com a carga horária de 600
horas-aula. O plano de estudos é o seguinte:
a) Psicologia da Educação
b) Didática Geral
c) Estrutura e Funcionamento do Ensino de 2.° Grau
d) Prática de Ensino em Biblioteconomia
e) Estudo de Problemas Brasileiros
Existem 19 Bacharéis em Biblioteconomia diplomados em Licenciatura, eeesteano'
este ano
teremos mais 27 novos professores.
5.3. Curso de Bacharelado
Os Cursos de Biblioteconomia tiveram sua origem sem seguir uma regulamentação
oficial, quanto à duração, planos de estudos e admissão do corpo docente e discente.
Ocorreu um fato singular. Os Cursos de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional,
hoje Curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Humanas, da FEFIERJ, e a Escola
de Biblioteconomia de São Paulo, anexa à Escola Livre de Sociologia e Política, hoje
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, foram as responsáveis pela formação de grande parte dos bibliotecários brasileiros. Egressos dessas aos regressarem aos seus
Estados de origem, fundaram novas Escolas, transferindo para as mesmas a organização e
os planos de estudos que haviam observado nas primeiras.
De uma certa forma, no início, houve uma padronização no ensino biblioteconômico brasileiro. Mais tarde, com a evolução e desenvolvimento dos processos educacionais, das pesquisas científicas e das necessidades profissionais requeridas do bibliotecário. Tornou necessário estabelecer-se um currículo mínimo, a duração do curso, a carga
horária e o número de créditos.
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�Quando em 1915, a Biblioteca Nacional abriu suas portas para receber os seus
primeiros alunos, lhes ofereceu tão somente 4 (quatro) disciplinas: Bibliografia; Paleografia e Diplomática; Iconografia e Numismática. A razão dessa escolha, era ser um Curso
destinado ao pessoal que deveria suprir as necessidades daquela Casa de Cultura. Seguiu
por outro lado, o modelo apresentado à época pela famosa "École de Chartes", da
França.
O segundo currículo que temos conhecimento, vem revestido de formas bem diferentes, espelhado na escola norte-americana. E, essa filosofia podemos dizer, vem dominando o ensino da biblioteconomia, em nível de graduação, até hoje.
Conforme, poderemos observar no quadro comparativo, em anexo, as disciplinas
base: Catalogação; Classificação; Referência e Organização de Bibliotecas, que constavam
do currículo da primeira escola paulista, em 1929, foram se somando várias outras,
sempre de caráter técnico, até 1962.
A duração do curso sofreu alterações em seu número de anos, desde 1 (hum) a 4
(quatro).
Era opinião geral, naquele momento, da necessidade de um currículo mínimo,
principalmente para uma melhor uniformidade das disciplinas básicas.
O Sr. Ministro da Educação e Cultura, pela Portaria n.° 20, de 15.01.1959, nomeou
uma Comissão composta de 14 bibliotecários, que também exerciam o magistério, para
estudarem o assunto. O projeto foi elaborado, apresentado ao Sr. Ministro e, posteriormente arquivado.
Como corolário da promulgação da Lei n.° 4.084, de 30 de junho de 1962, que
regulamentou o exercício profissional do Bibliotecário no Brasil, nova Comissão foi nomeada pelo Ministério da Educação e Cultura, para apresentar um projeto de currículo
mínimo.
Nesse mesmo ano de 1962, o Conselho Federal de Educação, através do Parecer n.°
326 de 16.11.1962, homologado por Portaria Ministerial de 04.12.62, estabeleceu o
currículo mínimo. Esse preceito legal fixou a duração do curso em 3 (três) anos, que
passou a vigorar em todo o território nacional a partir
partir, de 1963. Não era igual ao projeto
apresentado pela Comissão. O currículo aprovado constituiu-se das seguintes disciplinas:
História do Livro e das Bibliotecas; História da Literatura; História da Arte; Introdução
aos Estudos Históricos e Sociais; Evolução do Pensamento Filosófico e Científico; Organização e Administração de Bibliotecas; Catalogação e Classificação; Bibliografia e Referência; Documentação e Paleografia.
A Portaria Ministerial n.° 159 de 14 de junho de 1965, do Ministério da Educação e
Cultura, estabeleceu que a partir de 1966, a duração dos cursos superiores seriam fixados
em horas-aulas. Assim, ao curso de Biblioteconomia foi atribuída umacarga horáriaanual
de 2.025 horas-aula, para serem cumpridas em "180 dias de trabalho escolar efetivo".
"Essa medida de cunho normativo e exigida para todos os cursos superiores que
formem profissionais para o exercício da profissão regulados por lei, como é o caso do
bibliotecário, reflete uma tendência conciliadora, pois procurava generalizar uma experiência de ensino que data do período 1929/1944..." "Com esse currículo mínimo
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�dava-se um passo à frente no sentido de uma maior uniformidade do ensino da Biblioteconomia e também no sentido de uma formação cultural mais diversificada do bibliotecário".
Esse quadro perdurou até 1968. Com a Lei n.° 5.540 de 28.11.1968, que fixou as
normas de organização e funcionamento do ensino superior, conhecida como a Lei da
Reforma Universitária, as Escolas passaram a dotar uma nova estrutura didática-administrativa. Até então escolas, transformaram-se em Departamentos ou cursos, integrantes de
unidades universitárias outras. Poucas conservaram o status da unidade autônoma dentro
das Universidades, isto é, sem ligação com outra área.
Permaneceram com a denominação antiga, os Institutos Isolados de Ensino Superior.
Quanto à duração do Curso, há atualmente uma certa divergência. Ainda em obediência á reforma universitária, as Universidades estabeleceram o Ciclo Básico de Estudos.
Muitas retiraram do curso de graduação um ano, para destiná-lo ao cumprimento daqueles
estudos. Assim, os dois restantes seriam dedicados à formação profissional. Outras, porém, entenderam que melhor seria acrescentar mais um ano, para o mesmo fim, permanecendo sem alteração o tempo reservado à formação técnica.
No entanto, "alguns professores consideram exíguo o tempo do curso (3 anos) para
aquisição do traquejo e da segurança necessária a um bom desempenho profissional e
gostariam de ver ampliado o tempo de duração do curso."
Também, por força, da Reforma Universitária, estabeleceu-se o chamado "Currículo
Pleno". Constitui-se do currículo mínimo, mais de disciplinas complementares obrigatóoptatives, de livre escolha das Escolas, segundo as necessidades de suas
rias e/ou de optativas,
■
.1
regiões.
Foram remetidas a todas as Escolas, questionários para que a ABEBD obtivesse
informações a respeito dos mesmos. Algumas já atenderam ao solicitado. Portanto, o
nosso levantamento representa cerca de menos de 50% do que se faz no País atualmente.
Mesmo assim temos:
Currículo Pleno
N.o
Disciplinas
12
92
Currículo mínimo
obri
Complementares obrigatõrias
gatórias
Optatives ou eletivas
Optativas
90
N.° de Escolas
que oferecem
Carga Horária N.° de Créditos anuais
anual
-F ou -I—
13
14.772
984*
13
09
7.594
7.350
506
490
Obs. *— Consideramos 1 crédito = a 15 horas-aula
Analisando o quadro acima, concluimos que, as Escolas estão oferecendo, disciplinas obrigatórias ou optatives,
optativas, para atender as necessidades das regiões onde estão locali167
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�zadas, em maior número que as do currículo mínimo, com uma menor carga horária. Essa
é realmente a filosofia do currículo pleno, complementar o mínimo, atendendo aos
interesses regionais.
Estando em vigor há 14 anos, o atual currículo mínimo vem sendo objeto de severas
críticas por parte de uns; e, de estudos profundos, por parte de outros, tendo em vista o
desenvolvimento da pesquisa e da ciência.
Devido a liberdade curricular que atualmente existe nas Universidades, que lhes
permite distribuir a carga horária; oferecendo disciplinas em maior ou menores períodos;
incluindo disciplinas outras, considerando-as obrigatórias ou optativas, segundo as finalidades que o curso se propõe, para formar o futuro profissional, não vemos o por que da
necessidade de uma mudança no atual currículo mínimo.
Vemos, sim, e com urgência, a necessidade do estudo dos conteúdos programáticos
das disciplinas, e mais que isso a formação adequada do Pessoal Docente. Atualmente, o
nosso Professor, na sua maioria é um profissional, que vai, às vezes, com um esforço
sobre-humano, ministrar suas aulas, após um dia de intenso labor. Não lhe é dado freqüentar cursos de atualização ou aperfeiçoamento. Está também impossibilitado economiquentar
camente de aumentar o acervo de sua biblioteca particular, em assuntos de sua especialidade;
dade, ou, de freqüentar uma para realizar pesquisas, por faltar-lhe o tempo. Quando não,
toma-se um bom aluno, improvisando-o em professor, no ano imediato ao de sua formatura.
É o quadro da realidade brasileira, que devemos meditar, antes de sonharmos com
reformas que nunca poderemos executá-las. Poderemos modificar esse panorama e a
responsabilidade pesa sobre os dirigentes das Escolas, que sem grandes mudanças, mas
desidecom trabalho consciente, responsável e dedicado poderão levar a bom termo seu desíderatum.
É necessário, por primeiro mudar a mentalidade do Pessoal Docente, dando-lhe uma
formação mais profunda e sólida. Instituir o tempo integral, que venha possibilitar-lhe o
ensejo ao estudo, à pesquisa, ao preparo consciente de suas aulas e um atendimento aos
alunos.
As Bibliotecas de nossas Escolas, apresentam-se, com raríssimas exceções, desprovidas para atender uma pesquisa mais profunda. A atualização e o aumento dos acervos,
bem pobres, frente ao desenvolvimehto
desenvolvimefito da produção bibliográfica do mundo atual.
Sem uma infra-estrutura bem organizada, não poderemos levar avante qualquer
tipo de reforma no ensino da Biblioteconomia. Trocaríamos o nome das disciplinas, mas
continuaríamos com o mesmo conteúdo e mesma mentalidade do Corpo Docente.
Não seria melhor, e mais prudente, parar um instante? Dar um balanço no passado,
olhar o futuro? Não estaríamos no momento de unir e não dividir, as áreas da informação: Biblioteconomia, Arquivologia
Arquívologia e Museologia?
Caminhamos para um mundo novo, com uma visão nova. Teremos, assim, de mudar
completamente as nossas est
cm uturas acadêmicas biblioteconòmicas,
biblioteconômicas, neste advento do século XXI, para o qual iremos formar os profissionais.
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�ANEXO I
RELAÇÃO DAS ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA DO BRASIL
Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação — ABEBD
Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Rua Marechal Deodoro, 1099 — Caixa Postal, 317
13.100 - CAMPINAS - SP - Fone 2-7001 - ramal 59 (0192)
Presidente — Profa. Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de Mattos
AMAZONAS
Departamento de Biblioteconomia
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Fundação Universidade do Amazonas
Rua Emílio Moreira, 601
69.000 — MANAUS — Amazonas — Fone 34-32 8
Chefe de Departamento — Profa. Denise Benhimol de Resende
BAHIA
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Escola de Biblioteconomia e Comunicação
Universidade Federal da Bahia
Campus Universitário — Canela
40.000 - SALVADOR - Bahia - Fone 5-3497 (0712)
Chefe do Departamento — Profa. Dinorá Luna de A. Quaresma
Diretor da Escola — Prof. Antonio Loureiro de Souza
CEARÁ
Curso de Biblioteconomia
Departamento de Comunicação Social e Biblioteconomia
Universidade Federal do Ceará
Avenida da Universidade, 2683 — Caixa Postal, 819
60.000 - FORTALEZA - Ceará - Fone 23-1742 (0852)
Coordenadora — Profa. Aracy Fiúza Costa
DISTRITO FEDERAL
Departamento de Biblioteconomia
Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
Universidade de Brasília
Campus Universitário — Asa Norte
70.000 - BRASÍLIA
BRASILIA - DF - Fone 72-0000 (0612) ramal 2422/2410
Chefe do Departamento — Profa. Suzana Pinheiro Machado Muller
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�ESPIRITO
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RITO SANTO
Curso de Biblioteconomia
Universidade Federal do Espírito Santo
Rua Pietrângelo de Biases
Ed. Presidente Castelo Branco, 3.° andar
29.000 - VITÓRIA - ES
Coordenadora — Profa. Raimunda Augusta de Queiroz
MARANHÃO
Curso de Biblioteconomia
Fundação Universidade do Maranhão
Instituto de Letras e Artes
Largo dos Amares, 02
— SÃO LUIS — Maranhão
65.000 Coordenador — Profa. Luzimar Silva Ferreira
MINAS GERAIS
Escola de Biblioteconomia
Universidade Federal de Minas Gerais
Cidade Universitária
Caixa Postal, 1906
30.000 - BELO HORIZONTE - Minas Gerais - Fone 442-1131 (031)
Diretora : Profa. Ana Maria Atha de Polke
Escola de Biblioteconomia de Minas Gerais
Fundação de Ensino Superior do Oeste de Minas
Rua Barão de Piumhy, 247
37.290 - FORMIGA
37.290FORMIGA-MG
- MG
Diretora — Profa. Maria de Lourdes Marques Guerra
PARÁ
PARÃ
Departamento de Biblioteconomia
Centro Sócio Econômico
Universidade Federal do Pará
Centro Tecnológico — Pavilhão T-9
Campus Universitário — Bairro do Guamá
66.000 - BELÉM - Pará - Fone 23-2241 (0912)
Chefe do Departamento — Profa. Maria Lúcia Pacheco de Almeida
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�paraíba
Curso de Biblioteconomia
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Universidade Federal da Paraíba
Avenida Duarte da Silveira, 450
58.000 - JOÃO PESSOA - Fone 25-51 (0832)
Coordenadora — Profa. Maria Neuza e Morais Costa
PARANÁ
Curso de Biblioteconomia e Documentação
Setor de Educação
Universidade Federal do Paraná
Rua General Carneiro, 460 — 7.° andar
Edifício D. Pedro I
Caixa Postal, 1331
80.000 - CURITIBA - Paraná - Fone 24-1822 (0412)
Coordenador do Curso — Profa. Rosina Alice P. Pazin
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Comunicação e Artes
Universidade Estadual de Londrina
Campus Universitário —
Caixa Postal, 2111
86.100 - LONDRINA - Paraná - Fone 22-3200 (0432)
Coordenadora — Profa. Norma Saraceni
PERNAMBUCO
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Artes e Comunicação
Universidade Federal de Pernambuco
Cidade Universitária — Engenho do Meio
50.000 — RECIFE — Pernambuco
Chefe de Departamento — Profa. Maria Teresa Amarim Pacômio
RIO GRANDE DO SUL
Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Rua Jacinto Gomes, 540 — 4.° andar
90.000 - PORTO ALEGRE - RS - Fone 23-6822 (0512)
Diretor — Prof. Fernando José Pinto Guerreiro
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�Curso de Biblioteconomia
Fundação Universidade do Rio Grande
Rua Eng.° Alfredo Huch,
Much, 475 — Caixa Postal, 474
Campus Universitário
96.200 - RIO GRANDE - RS - Fone 21-090
Coordenadora — Profa. Suzana Sperry
RIO DE JANEIRO
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Ciências da Informação
Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro — FEFIERJ
Rua Washington Luís, 13 — ZC-B6
ZC-86
20.000 - RIO DE JANEIRO - RJ - Fone 222-7446 e 242-2812 (021)
Coordenadora — Profa. Déa Santos Araújo
Araujo Coutinho Amadeo ^
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Universidade Santa Úrsula
Ursula
Rua Fernando Ferrari, 75
20.000 - RIO DE JANEIRO - RJ - Fone 266-5512 (021)
Chefe do Departamento — Profa. Maria Antonietta Requião Piedade
Curso de Biblioteconomia e Documentação
Instituto de Arte e Comunicação Social
‘
Universidade Federal Fluminense
Edifício Instituto de Matemática — 4.° andar
Largo do Valonguinho, s/n
24.000 - NITERÓI - RJ
Chefe do Departamento — Profa. Leiia Gaivão Caldas da Cunha
SANTA CATARINA
Curso de Biblioteconomia e Documentação
Universidade Federal de Santa Catarina
Secretaria do Centro de Estudos Básicos — 1.° andar
Campus Universitário — Trindade
88.000 - FLORIANÓPOLIS - SC - Fone 33-1000 - ramal 216 (0482)
Coordenadora — Profa. Regina Célia Montenegro de Lima
Curso de Biblioteconomia
Faculdade de Educação
Universidade para o Desenvolvimento de Santa Catarina
Rua Saldanha Marinho, 47
88.000 - FLORIANÓPOLIS - SC - Fone 22-5722 - 22-3888 - 22-3013 (0482)
Diretora — Profa. Edelmira Rodrigues
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�SÃO PAULO
Escola de Biblioteconomia
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Rua Carlos Vicari, 124
05033 - SÃO PAULO - SP - Fone 262-3442 (011)
Diretora Pedagógica — Profa. Eufélia Camargo Pupo De Paula
Faculdade de Biblioteconomia
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Rua Marechal Deodoro, 1099 — Caixa Postal, 317
13.100 - CAMPINAS - SP - Fone 2-7001 - ramal 59 (0192)
13.100-CAMPINAS-SP
Diretora — Profa. Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de Mattos
Escola de Biblioteconomia e Documentação
Fundação Educacional São Carlos
Rua São Sebastião — Campus "Rui Barbosa"
13.560 - SÃO CARLOS - SP - Fone 3525 - 5728
Diretor — Prof. Alfredo Américo Hamar
Escola de Biblioteconomia e Documentação
Instituto de Ensino Superior de Mocõca
Mocóca
Praça Madre Cabrini, 87
13.730 - MOCÓCA-SP
Diretor Administrativo — Prof. Archibald Rehder
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Escola de Comunicações e Artes
Universidade de São Paulo
Cidade Universitária Armando Sales de Oliveira
Caixa Postal, 8191
01.000 - SÃO PAULO - SP - Fone 211-0011 ramal 362
Chefe de Departamento — Profa. Inês Maria Fonseca Litto
Faculdade de Biblioteconomia e Documentação
Faculdades Teresa d'Avila
Avenida Peixoto de Castro, 539
12.600 - LORENA - SP - Fone 52-1532 e 52-1681 (0125)
Diretora — Irmã Olga de Sá
Faculdade de Biblioteconomia
Faculdades Teresa d'Avila
Rua Siqueira Campos, 483
09000 - SANTO ANDRÉ - SP - Fone 449-7477 e 449-7198 (011)
Diretora — Irmã Terezinha Carvalho Castro
Curso de Biblioteconomia
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Catanduva
15.800 - CATANDUVA - SP
Diretora — Profa. Maria Heleny Fabri de Araújo
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�Curso de Biblioteconomia
Universidade Estadual Julio Mesquita
17.500-MARILIA-SP
Coordenadora — Profa. Leila Zerlotti Mercadanti
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Curso de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)
Avenida General Justo, 171 — 4.° andar
20.000 - RIO DE JANEIRO - RJ - 242-3453 e 242-5051 (021)
Coordenador:
Curso de Pós-Graduação em Administração de Bibliotecas
Escola de Biblioteconomia
Universidade Federal de Minas Gerais
Cidade Universitária — Caixa Postal, 1906
30.000 - BELO HORIZONTE - MG - Fone 442-1131 (031)
Coordenadora — Profa. Maria Martha de Carvalho
Curso de Mestrado em Biblioteconomia
Departamento de Biblioteconomia
Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
Universidade de Brasília
Campus Universitário — Asa Norte
70.000 - BRASÍLIA
BRASILIA - DF - Fone 72-0000 - ramal 2422/2410 (0612)
Coordenadora — Profa. Dra. Nice Figueiredo
Curso de Mestrado em Metodologia do Ensino em Biblioteconomia
Faculdade de Biblioteconomia
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Rua Marechal Deodoro, 1099 — Caixa Postal, 317
13.100 - CAMPINAS - SP - Fone 2-7001 - ramal 59 (0192)
Coordenador — Prof. Dr. Gaston Litton
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ANEXO II
RELAÇÃO DAS ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA - CURSOS DE GRADUAÇÃO
�ANEXO III
ESCOLAS OU CURSOS DE BIBLIOTECONOMIA EXTINTOS
BAHIA
01. Escola de Biblioteconomia e Documentalistas da Fundação Desembargador "Alvaro
"Álvaro
Clemente de Oliveira" — (1965 )
PERNAMBUCO
01. Curso de Biblioteconomia da Prefeitura Municipal do Recife. (1948 - 1950) Formados — 17 Bibliotecários
SÃO PAULO
01. Curso de Biblioteconomia da Prefeitura Municipal de São Paulo — (1937-1938) Formados — 68 Bibliotecários
02. Curso de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo — (1944 ) Conhecido como "Curso do Sr. Aquiles Raspantin"
03. Curso de Biblioteconomia Nossa Senhora de Sion — (1948-1949) Formados — 22
Bibliotecários
04. Curso de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia "Sedes Sapientae" —
(1944-1960) Formados — 306 Bibliotecários
05. Curso de Biblioteconomia do Instituto de Educação "Caetano de Campos"
(1951-1952) Formados — 25 Bibliotecários
Todos estes cursos foram reconhecidos pelo Conselho Federal de Educação, e seus
diplomas devidamente registrados por aquele Órgão Federal e nos respectivos Conselhos
Regionais.
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ANEXO V
ESTUDO COMPARATIVO DOS CURRÍCULOS
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CURRIbULO
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�EDUCAÇÃO PARA BIBLIOTECONOMIA
GRADUAÇÃO, NO BRASIL.
EM
NÍVEL
DE PÔS-
MARIA MARTHA DE CARVALHO
Curso de Pós-Graduação da Escola de
Biblioteconomia UFMG.
I
INTRODUÇÃO:
A formação de bibliotecários no Brasil esteve a princípio ligada a instituições
diversas (Biblioteca Nacional, DASP e outros), vinculando-se mais tarde à Universidade.
Em 1962 foi instituído um currículo mínimo para os cursos de graduação e a
Biblioteconomia foi reconhecida como profissão de nível superior (Lei n.° 4.084, de
30.06.62).
Existem atualmente 30 Escolas de Biblioteconomia no País, todas elas empenhadas
na formação de profissionais, em nível de graduação. As disciplinas são marcadamente
técnicas e pouco voltadas para a formação de líderes e administradores de bibliotecas.
O ensino, no que concerne a conteúdo e métodos, é deficiente, uma vez que os
professores não receberam formação adequada.
O encaminhamento dos docentes ao exterior, para que lá freqüêntassem cursos de
Pós-Graduação, traria problemas às Escolas, além de ser oneroso para o País.
Em 1970 foi criado no Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação o Curso
(Xirso
de Pós-Graduação em Ciências da Informação a nível de Mestrado. Esse curso, entretanto,
atende ao mercado profissional e docente em uma faixa muito restrita de especialização.
Por outro lado, as bibliotecas públicas, escolares e especializadas estão carentes de
bons administradores, problema esse que aos cursos de graduação não compete solucionar. O Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica, enfocado nas metas
do Governo Federal, ainda não teve condições de se desenvolver por falta de planejadores.
Dentro do mesmo enfoque, a UNESCO realizou em setembro de 1974 a Conferência
Intergovernamental sobre Planejamento de Infra-estruturas Nacionais de Documentação,
Bibliotecas e Arquivos, chamando atenção dos países do terceiro mundo para a criação de
um embasamento de informação, condição necessária ao desenvolvimento econômico e
social.
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�A situação descrita é a melhor justificativa para a criação de um curso de PósGraduação a nível de Mestrado na Área de Administração de Bibliotecas, pois o País está
carente de professores e de pesquisadores no setor de sistemas de transferência de informação.
Só o aperfeiçoamento de recursos humanos poderá solucionar o problema profissional na área de planejamento de bibliotecas, através da pesquisa, e na de magistério
universitário, pelo treinamento específico.
A Escola de Biblioteconomia, fundada em 1950 como instituição vinculada ao
Instituto Nacional do Livro e, em 1963, integrada àá Universidade Federal de Minas Gerais,
por sua vasta tradição de ensino, apresenta condições para a instalação de um curso de
Mestrado. Seu corpo docente é integrado por 21 (vinte e um) professores, 2 dos quais com o
grau de Doutor, 8 com o grau de Mestre em Biblioteconomia e 6 (seis) ora em fase de
obtenção do mesmo grau, além de outros com larga experiência docente e profissional e
cursos de especialização no exterior.
No presente, alguns professores acham-se envolvidos na realização de projetos de
pesquisa, com o apoio do Conselho de Pesquisas da UFMG.
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Publica, desde 1972, a "Revista da Escola de Biblioteconomia", primeira publicação
periódica de Biblioteconomia a circular regularmente no Brasil.
Possui atuante Centro de Extensão que, além de programar atividades culturais,
encarrega-se de fazer funcionar um Carro-Biblioteca, cedido em convênio pelo Instituto
Nacional do Livro, para treinamento de alunos.
Participa, como convenente, de Projetos em curso de realização, envolvendo professores e alunos, no Arquivo Público Mineiro e junto áà Coordenação da Biblioteca Universitária da UFMG.
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�PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE PÔS-GRADUACÃO
PÓS-GRADUACÃO EM
BIBLIOTECONOMIA NA UFMG.
Áreas de Concentração:
Concentração;
1. Biblioteca e Educação
2. Biblioteca e Informação Especializada.
OBJETIVOS:
a) capacitar profissionalmente, segundo as exigências da Reforma Universitária, os
professores da Escola de Biblioteconomia da UFMG, colaborando também com as demais
Escolas de Biblioteconomia do País;
b) formar liderança nacional capaz de formular políticas na área de ensino de
Biblioteconomia;
c) formar profissionais qualificados para as funções de administração de bibliotecas;
d) formar profissionais capazes de participar efetivamente dos programas de alfabetização e educação continuada do povo;
e) preparar recursos humanos necessários para a implantação dos subsistemas regionais do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT), previsto no
Programa de Metas e Bases para a Ação do Governo Federal;
f) desenvolver programas de pesquisa que propiciem a formação de uma infraestrutura de informação no Estado e no País, dentro da linha de vinculação da Universidade às metas do Governo e às necessidades da comunidade.
METAS:
a) formar, anualmente, até 20 Mestres em Biblioteconomia e Documentação, a partir
de 1977.
ATIVIDADES:
As atividades típicas que se espera venham a ser desenvolvidas pelos futuros Mestres
são:
185
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�a) promover estudos de currículos e programas de Biblioteconomia;
b) ministrar aulas teóricas e aplicadas sobre organização e transferência de informação;
c) participar do planejamento de escolas de Biblioteconomia;
d) dirigir escolas de Biblioteconomia;
e) realizar pesquisas sobre problemas de bibliotecas, informação e educação no
Brasil;
f) promover estudos da comunidade para identificar os hábitos e necessidades de
informação dos usuários;
g) propor diretrizes para a política de formação de coleções bibliográficas;
h) participar de trabalhos de planejamento de sistemas e redes de bibliotecas;
i) administrar bibliotecas;
j) elaborar propostas orçamentárias anuais e orçamentos-programas para bibliotecas e centros de informação, bem como acompanhar a sua execução;
I) promover estudos para organização ou reorganização de bibliotecas e centros de
informação;
m) disseminar informações segundo as necessidades dos usuários;
n) promover estudos de avaliação do desempenho de sistemas de informação;
o) prestar assessoria técnica a órgãos do Governo, a Universidades e a Empresas, em
matéria de normalização e recursos bibliográficos.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO CURSO:
A estrutura e funcionamento do curso estão consubstanciados em regulamento
próprio (Anexo 2).
Administrativamente, o programa de Pós-Graduação vincula-se à Escola de Biblioteconomia da UFMG, com caráter interdepartamental. Sua coordenação será exercida por
um Coordenador, assessorado por um Colegiado de Pós-Graduação composto de quatro
representantes do corpo docente e um representante dos alunos. O Colegiado terá uma
secretária para efetuar os expedientes e os registros necessários ao funcionamento do
curso.
O Curso está estruturado em um núcleo de disciplinas comuns, obrigatórias e duas
áreas de concentração: Biblioteca e Educação e Biblioteca e Informação Especializada.
Cada uma das áreas de concentração tem um enfoque predominante:
— Biblioteca e Educação: formação de professores-pesquisadores e/ou bibliotecários
sensibilizados para o problema da educação formal e não-formal. As disciplinas desse
conjunto têm por objetivo enfatizar o papel social da biblioteca na comunidade.
186
Digitalizado
gentilmente por:
�— Biblioteca e Informação Especializada: formação de professores-pesquisadores
e/ou planejadores e administradores de sistemas de informação especializada. As disciplinas desse conjunto têm por objetivo dar ao aluno formação teórico-apliçada em
pesquisa científica, dotando-o de instrumentos para controle e disseminação da informação a grupos especializados.
São características gerais do programa:
— admissão anual de um total máximo de até 20 alunos, distribuídos de tal forma
que nenhuma das áreas receba mais de 10 alunos;
— curso multiprofissional, ficando os profissionais de áreas afins com a Biblioteconomia sujeitos ao pré-requisito de freqüência a disciplinas técnicas, indispensáveis ao
bom aproveitamento do Curso de Pós-Graduação;
— seleção prévia dos candidatos, com base em:
em; exame de "currículum-vitae",
entrevista, prova de inglês e redação de ensaio sobre tema ligado à Biblioteconomia no
Brasil e no exterior;
— possibilidade de obtenção de créditos, na área de domínios conexos, em disciplinas já ministradas em outros cursos de Mestrado da UFMG: Educação, Administração,
Ciência Política, etc.;
— ensino das disciplinas constantes do programa através de metodologia compatível
com o nível de Mestrado e na qual predominarão as técnicas como: seminários, estudos de
casos e cursos monográficos, capazes de levar os alunos a uma participação crítica e
criadora.
Além das disciplinas obrigatórias e optativas, os estudantes poderão obter até o
máximo de 4 créditos em Estudos Especiais, assim compreendidos cursos monográficos e
estudos individuais.
O Curso de Mestrado foi planejado com duração ideal de 4 semestres, a fim de que
os alunos disponham de um semestre — o quarto — basicamente para a preparação da
dissertação, evitando-se, assim, seu afastamento sem a obtenção do título. Entretanto, a
critério do Colegiado do Curso, diferenças individuais possibilitarão a redução do curso
para 3 semestres ou sua ampliação até os 8 semestres previstos pela legislação de PósGraduação no Brasil.
O Curso abrangerá 30 (trinta) créditos a serem obtidos no estudo regular das
disciplinas curriculares, ficando a obtenção do grau de Mestre condicionada à apresentação e aprovação de uma dissertação final, na qual o aluno revele capacidade de sistematização, pesquisa e criatividade.
Cada estudante terá um Professor-Orientador que o orientará na organização de um
plano geral de estudos e na composição de seu currículo, acompanhando seu desempenho
escolar. Terá também um Professor-Orientador de dissertação.
187
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gentilmente por:
12
13
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�CORPO DOCENTE:
O Curso de Mestrado pretende contar com a colaboração dos seguintes professores
da Escola de Biblioteconomia da UFMG:
— Maria Romano Schreiber — Doutor pela Universidade de Padua, Itália; Professora
Adjunto (DE).
— Etelvina Lima — Professor Titular na UFMG, por defesa de tese (DE).
— Jandira Batista de Assunção — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Professor Adjunto (TI).
— Paulo da Terra Caldeira — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Professor Assistente (DE).
— Anna da Soledade Vieira — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Auxiliar de Ensino (DE).
— Maria Martha de Carvalho — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Professor Ádjunto
Adjunto (DE).
— Maria Lúcia Andrade Garcia — Curso de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; Professor Adjunto
(TP).
Poderão ainda colaborar no Curso os seguintes professores da UFMG:
— Afrânio Carvalho Aguiar — Mestre em Ciência da Informação, Case Western
Reserve University, Cleveland, EUA; Professor Assistente (TP), na Escola de Engenharia,
Departamento de Engenharia Elétrica.
— Maria Antonieta Cunha — Doutor em Língua Portuguesa pela UFMG; Professor
Assistente (DE), na Faculdade de Letras, Departamento de Letras Germânicas.
— Ivan Moura Campos — Mestre em Informática pela PUC/RJ; Professora Assistente
(DE), no Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação e
Estatística.
— Zenita Cunha Guenther — Mestre pela Universidade do Sul da Flórida; Professor
Assistente (DE), na Faculdade de Educação, Departamento de ciências Aplicadas à
Educação.
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gentilmente por:
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12
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.
14
�LIBRARY SCIENCE AND LIBRARY EDUCATION IN THE FEDERAL
REPUBLIC OF GERMANY. SOME OBSERVATIONS ON THE
CONTEMPORARY SITUATION
PAUL KAEGBEIN
Professor of Library Science,
University of Cologne
ABSTRACT
The first part of the paper deals with the development of library Science
science
as an academic discipline in Germany,from the end of the 19th century until
the present day, concentrating on the period since the Second World War
when discussion centred on the place of library Science
science within information
science. Library science
Science.
Science as a specialised information Science
science clearly influences
library education, which is deait
dealt with in the second part of the paper. The
various bodies responsible for library education, the existing library schools
and their different statuses and tasks in training librarians for public libraries
as well as academic libraries and for the several leveis
levels of library personnel,
form a colourfui
colourful picture of the situation today in the Federal Republic of
Germany. It is symptomatic of today's situation that discussions have begun
towards producing closer cooperation between libraries and documentation
centres, a trend which may exert a general influence on future education for
librarianship.
I
At the beginning of his important paper on "Library Science
science and library research",
a contribution to the three volume publication "The Theory and practice of modern
librarianship", Eberhard Sauppe points out that the question as to whether, from the
academic and theoretical point of view, library Science
science is possible, has had a long tradition
in Germany and remains a controversial area even now*.
now'. Within the last decade especially,
discussion on the criteria, scope and content of such a discipline and on the features
which distinguish it from other academic subjects has been renewed with great vigour and
has been dealing with problems in a more global fashion, whereas before they were
mainly only looked at on a point by point basis.
189
cm
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gentilmente por:
�Friedrich-Adolf Schmid-Künsemüller, a leading German librarian, says quite rightly
this discussion on library science
that thís
Science began at the end of the nineteenth century, at the
same time as the beginnings of professional training for librarians^. Library science
Science had
been introduced as an academic discipline at the University of Gottingen as early as 1886.
This chair in library science
Science as an auxiliary subject was transferred to the University of
Berlin after the First World War as a chair of library science
Science in the proper sense but ceased
to function soon after in 1924. Besides this there was an Institute for Library Science at
the University of Berlin^ from 1928 to 1934, founded and run by Fritz Milkau. But in
spite of these activities what was missing was the necessary synthesis of the various parts
of library Science,
science, a synthesis necessary for its own conception of itself as a discipline.
Moreover theoretical reflections such as Adolf von Harnack's idea that library science
Science
should be concerned with "the whole of the contemporary book world"^ or Georg
Leidinger's concept® met with no strong responses.
After the Second World War the treatment of these theoretical problems in the
Federal Republic of Germany has been characterised amongst other things by the
influence exerted on European library research by library Science
science in the United States®,
States*,
which in oriented towards looking at future problem areas, with a scope different from
the traditional German point of view’.
view^. In 1969 an important colloquium on library
Science
science took place at the library school for North Rhine Westphalia at Cologne*. During
this colloquium the following areas were examined: the development of library Science
science as
a discipline in Germany®, in the United States'®
States*® and in Eastern Europe*
Europe'';
*; the academic
and theoretical foundations'’
foundations* ^ of the discipline and its links with communication
Science*^
science'* and information science'^.
Science*'*. As a result of these discussions it can be held that
library Science
science can be regarded as a specialised appiied
applied information Science*®.
science'®. The latter
discipline is define as "the science
Science of information processes"'*
processes"*® or as "the theory of the
development and management of information systems
Systems which depend as such on
information processes"*
processes"' ’. Accordingly for the information scientist, knowledge becomes
a means to an end, as Werner Kunz so aptly
aptiy put it in 1976. During the above mentioned
colloquium in Cologne, Rolf Kluth, another leading German librarian, saw the task of
library Science
science as "developing theories and exploring methods for:
1) what the library is, which tasks it should fulfill
fulfili and what it is achieving;
2) how library work should be done so as to enable the library to fulfili
fulfill its tasks,
and the methods, structures and systems which are necessary for this purpose;
3) what bases and by what means the library has to work."*
work."' *
On the other hand as libraries, looked at from a functional point of view, can be
seen ás
as specialised information Systems*®,
systems'®, library Science
science can also
aiso be regarded as a
specialised part of information Science.
science. By so doing the actual content of library Science
science
is also
aIso changing, especially when compared with earlier
earlierways
ways of looking as the discipline.
In this connection we need not take into consideration either the 18th century view of
the librarian's art which exhausted itself in a polyhistoric knowledge of book titles,
tities, or the
interpretation of library Science
science formulated by Martin Schrettinger at the beginning of
the 19th century’®.
century^®.
190
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�The chair of library Science
science as an auxílíary
auxiliary subject at Gottingen mentioned above
was described by Friedrich-Adolf Schmidt-Künsemüller as "a
“a medley
mediey of historical
lectures"^*. Under the rubric, "the national economy of the mind"^^, Adolf von
Harnach placed the world of the book at the centre of his considerations.
consíderations. Georg
Leidinger, in his breakdown of the subject matter for library Science^
Leidínger,
science^began
began with an
appreciation of the book and of literature,
literatura, which included bibliography,
bíbliography, especially
subject bibliography. To this he added library history and concluded with the theory of
contemporary libraríanship,
librarianship, in which he included problems of a general nature, the
theory of library buildíng,
building, library stock (including
(includíng as subdivisions
subdivisíons cataloguing and usage)
and library administration. Joris Vorstius has pointed out the lack in this concept of a
theoretical parts^**.
parts^^. Thetrhee volumes
focal point to be found in either the historical or theoretícal
"Hanbook of Library Science"^*,
“Hanbook
Science"^®, edited by Fritz Milkau and Georg Leyh was aimed
primarily at providing a history of the book and of librarias,
libraries, including in the second
volume the development of library administration. For this reason it is rarely used by
today's librarians for helping with their daily work and ins regarded more as a magnum
opus of library history^®.
history^*.
This historical view of library Science
science retreats more and more into the background
when one starts out from the functions of a library and begins to investigate these
functions using scientific methods. Fifty years ago Georg Leidinger in his breakdown of
science placed the theoretical aspects relating to librarias
libraries under the primacy of
library Science
methods in library administration. Today however due to the changing
changíng view of a library's
service institution and an information centre is
functions, the concept of a library as a Service
aiso
also leaving its mark on the discussions about an up-to-date array of subjects to be offered
within the discipline of library science.
Science. The theory of Joris Vorstius in thus confirmed at
least in part, whêre
where he said that, assuming that librarias
libraries were institutions for the exchange
of knowledge found in printed form, then library Science
science should be understood ãs
as the
theory of how to make full use of literatura
literature by means of librarias^
libraries^ Yet at the same time
this thesis is extended by the postulation that those library functions which go beyond
this exploitation of literatura
literature and the corresponding appropriate premises should also
aIso be
included in the framework under consideration. Albert Predeek in his "System of Library
Science"^* aiready
already declared the centre of the discipline to be library facilities and
management, as well as the functions of a library, and around this central point were
grouped further auxiliary subjects such as knowledge of the world of books and the
history of libraries.
librarias. Indeed more recent articles^® show that the discüssion
discussion on the value
and use of the theory of library management which deals with the service
Service aspects of
libraries, is stili
librarias,
still going on^°. Doubts, especially from academic, theoretical and
methodological sidas,
sides, are once more being raised as to whether library science
Science can be seen
as an indepent academic discipline^ *.
‘.
Nevertheless a few years ago a new chair of library science
Science was created within the
faculty of arts the University of Cologne and this discipline has been included as an
examination subject for the masters degree and doctorate^
doctorate^^. The university regulations
for the subject of library Science
science dated 27th April 1977 State:
state: "The subject matter of the
library Science
science discipline is librarianship, including both the information sphere and
bibliology’^, looked at systematically and developmentally from historical, literary and
bibliology^^,
economic points of view. Included especially are library theory and philosophy, library
191
Digitalizado
gentilmente por:
�technology, library history and the theory of the various forms of published
materials".^'*
materiais”.^'’
Under these regulations the theorical and methodological parts of library science
Science
are to form the centre of all subjects taught within the discipline. At the same time it is
clear that the historical element wili
will not be neglected, especially where it
itcan
can be seen to
have influenced operational methods. Furthermore no médium
medium and its various uses, from
manuscript códices
codices through the printed book to audiovisual materiais
materials — all of which are
kept in libraries — wilI
will be excluded from study. Besides this the whole of the library
world forms part of the discipline, this includes academic as well as public libraries, the
latter having been discussed separately in 1972 in a seminar on those aspects of library
science which were of concern to them^®.
Science
them^*. Comparative library science^®
Science^* wili
will aiso
also be
given proper coverage.
Hermann Wassner, the director of the library school for public libraries in Stuttgart,
names the following subjects as "being fit for scientific analysis:
1) library management,
2) the administration of library stock (including books and other media, their
history, their organisation and so on),
3) library activities aimed at specific goals (including the whole area of information
dissemination), and dependent on this, finally,
4) aims and objectives (including the user and the potential readership, the function
of the library within society)."'”
society).""’’
A more detailed list of subjects has been produced in connection with the request
for the setting up of a central institute for library research in the Federal Republic of
Germany^*. This list comprises the following research areas:
1) theory of library management,
2) the sociology of the library,
3) the psychology of the library,
4) data processing, technology, mathematics and statistics for the library,
5) the pedagogics of the library,
6) library architecture,
7) library law,
8) library history,
9) the history of the book,
10) bibliography,
11) classification,
12) acquisitions and stock development,
13) professional training and education.
These various areas are to be seen in part again in a basic discussion paper presented
by the Library Research Subcommitee of the Library Committee of the German Research
192
Digitalizado
gentilmente por:
�Scxjiety
Society in 1975^^.
1975^®. The theoretical basis of this paper can be found in the article by
Eberhard Sauppe, mentioned earlier, who in connection with the question about the
cognitive ' institutionalisation
ínstitutionalisatíon of library science,
Science, comes back to the statement made
previously that "in any event library research is possible'"“*.
previousiy
possible"^®. He gives comprehensive
proof of this thesis using numerous examples. Of course library research should not be
limited to merely considering books and líbraries
libraries as cultural phenomena and ínstitutions,
institutions,
an aspect which has developed through the decades. The paper of the Library Research
Subcommittee takes this aspect into consideration by concentrating on more recent
perspectives in this field. Amongst these are problems from the following areas: the
library and society, the user and the library, media and their acquisition, accessibility and
use, library personnel, the application
appiication and development of technical methods and the
organisation and planning of libraries.
It is symptomatic that a new German periodical named "Library research and
practice"^* produced by the chair of library Science
practice'"**
science at the University of Cologne opened
with this discussion paper. The aim of this periodical is to help improve library work by
publishing the results
resuits of international library research. A comprehensive survey of the
results of German library research relating to academic libraries — admittedly
resuits
admittediy excluding
book and library history, library technology and computer
Computer applications
appiications — was produced
by Hans-AIbrecht
Hans-Albrecht Koch in 1976^^. From this survey it can be seen that a very dose
close
connectiori between research and practice as such can produce the right conditions for
taking hold of outstanding questions in library science
Science and solving the problems
associated with them. In the long run this outiook
outlook must aiso
also be profitable for the
education of librarians.
II
In the collection of essays "The Theory and practice of modern librarianship"
mentioned earlier there is at the beginning of the contribution entitied
entitled "Structural
problems in German librarianship" the followings significant statement: "Todays observer
of the library scene in the Federal Republic of Germany is met by a confused and
confusing picture. In no other country in Western Europe is there such lack of uniformity
in types and kinds of libraries; in no other country is the profession so fragmented and
organised in such an independant fashion".^^ Clearly it follows that this statement also
aIso
holds true for professional library training, as this must be
berelatedto
related to the image of the
profession and a librarian's work, and adapts itself to any changes therein.
In the public sector the responsibility for this training resides more with the
state of the federation than with the federal authorities. The former maintain
individual State
various training centres for librarians, yvhich until now have been set up either as library
varíous
schools — in Frankfort, Hanover, Munich and Stuttgart — or as institutes of advanced
education (Fachhochschulen) or as parts of them — in Hamburg, and second ones in
Munich and Stuttgart — or as institutes in their own right — in Berlin and Cologne.
Wherever necessary these centres have trans-regional functions for both the federal
authorities and those states
States of the federation, which do not have there own training
193
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�estabilishments for librarians. The 1974 recommendation by the Conference of Ministers
of Cultural Affairs that the training of librarians for the post of diploma librarian in
level of an institute of advanced education has
academic libraries should be carried out at levei
by no means been complied with by all the states
States of the federation, and this clearly
effects the status of those training centres which do perform this role at the moment.
Next to the State
state training centres, two other institutes aiso
also exist, in Bonn and
Gottingen, which are maintained by religious authorities. Of these the latter will
Gbttingen,
wili shortly
shortiy
be closing down. Recentiy
Recently at the chair of library Science
science in the faculty of arts at the
University of Cologne, a degree course in the subject has aIso
also become available.
Admittediy
Admittedly this does not lead to a state
State final examination, as is the case with the
previously mentioned institutes. Rather in combination with other subjects it leads solely
previousiy
to the university's internal
internai master's exam or
ordoctorate
doctorate at the end of the course. For those
who complete this degree in library science,
Science, it provides the means for a library post in
libraries in the Federal Republic of Germany outside the public authority sector, i.e. in
the vast field of special libraries for industry and commerce, learned societies and
associations, church and private libraries and also
aiso for equivalent work in specialised
documentation as well as for foreign libraries. In this area a certain parallel can thus be
seen here between this and the degree course in librarianship at the faculty of arts at the
University of Amsterdam^^;
Amsterdam'*'*; although in that case the exams taken there in the subject
have general validity for posts in academic libraries in the Netherlands.
On the other hand it should be pointed out here that there are many people
working in public authority libraries — at local, regional, and federaFlevei
federal level — even at
executive post levei
level without any formal State
state examined training. Hence it is impossible to
talk here of a State
state monopoly in this training area for the profession of librarian as such.
Moreover in the "Regulations on the professional training of assistants in libraries", which
by using as its base the Law on Professional Education gives state
State recognition to this
professional training for the public sector, such training is in principie
principle not confined to the
public Service
service area. Assuming that the requirements laid down in the Law on Professional
Education are met, it is aiso
also possible for people and institutes who run private libraries to
have new recruits trained according to the ruies
rules given in these regulations^®.
regulations'**.
As well as the many the training authorities which exist at the moment side by side,
a further aspect has been touched upon above namely the differentt levels
leveis of professional
training. Analogous to the general situation in public Service
service in the Federal Republic of
also several categories'of
categories of librarians
Germany with its various career structures, there are aiso
whose posts carry civil servant status; middle,
middie, higher and senior
sênior posts each with its own
specific training and examination regulations^®
regulations^* as well as their respective exams. Even the
classification of salaried librarians within the salary scales for employees in public Service
service
levels of posts. These salary scales are used
is principally based on these differente leveis
especially in the public library sphere where the libraries are maintained by the local
municipality and whose trainees are drawn overwhelmingly from special training courses
which run alongside those for academic libraries.
However all the training centres mentioned earlier on do not run courses for all
these various areas and categories. As a recentiy
recently published survey^’
survey'*^ shows most centres
restrict themselves to training qualified librarians for working in higher posts^*
posts'** or
194
Digitalizado
gentilmente por:
�equivalent jobs. Training opportuníties
opportunities for middie
middle posts are open in Frankfort, Hanover,
Cologne and Munich. Of all the library training centres in the Federal Republic of
Cologne^^ offers the
Germany only the library school for North Rhine Westphalia in Cologne^®
the^
appropriate training courses for all level
levei of posts in both the public and academic library
sphere. In part this justifies why the situation as regards professional library training and
will be described using
recent influential trends in the Federal Republic of Germany wili
Cologne and the experience in North Rhine Westphalia as the main example. Those
developments in other States
states of the federation which show major differences will
wilI aiso
also be
mentioned as the need arises. These differences are the result of the sovereignity of each
state in its own cultural affairs which aIso
State
also extends to the library system
System and training
matters. As regards matters of legal responsibility the already
aiready mentioned Conference of
Ministers of Cultural Affairs has set itself the goal of trying to counteract the effectsof
effects of
these differences. Their recommendations are meant to lay down the parameters to be
taken into consideration in the particular individual problem.
As regards practical cooperation in professional library training matters, there has
been in existence for a number of years the Conference of Library Training Centres which
is supposed "to guarantee that wherever possible the aim should be for conformity in the
basic areas of professional training"*®.
training"^”. In so doing this Conference is pursuing the same
goals of standardisation marked down in the 1973 Library Plan as being urgent^'.
urgent*'.
From a historical point of view an examination of the individual levels
leveis of
senior posts in libraries. Its beginnings can
professional training should start with that for sênior
be traced back to 1893, when the first Prussian regulations concerning training and
examinations were issued*^.
issued®^. For the two year course, which is pursued as a library
candidate with civil servant status until recalled, a completed university course of study is
necessary — in Bavaria for former students of the humanities in the broadest sense, this
means having achieved doctoral status^
status**. Until recently
recentiy this course was given exclusively
for sênior
senior posts in academic libraries. By appiying
applying a decision of the Conference of
Ministers of Cultural Affairs, this course has been extended in North Rhine Westphalia to
include the public library sphere as well, and it recently
recentiy received, via appropriate
regulations*^,
regulations®aa legal basis — the regulations aiso
also laid down new standards.
According to these regulations either academic or public libraries can be chosen as
the specialist area of attention for the practical part of the course which at the moment
still lasts one year. This practical training is carried out at one of the training libraries as
stili
approved by the responsible ministry — a feature which holds true for all the other
training courses stili
still to be discussed. During the theoretical part of the course at the
library school, likewise of one year's duration, the special features of both kinds of
library should be adequately covered in the teaching plan. Having passed the State
state
examination, which is biased towards the particular specialist area chosen, the library
senior library posts. Under the new
candidate becomes qualified to pursue the career in sênior
regulations it is now aiso
also possible to obtain an appropriate senior
sênior post in the public
library system. Through this measure a decisive step has been taken towards even closer
cooperation between the two areas of academic and public libraries. Admittedly
Admittediy no real
conclusions in this matter can be drawn until after a lengthy transition period, as many
public library Systems
systems do not yet have enough planned posts in either civil service
Service or
salaried staff status.
195
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
LI
12
13
14
�A further point in these regulatíons
regulations is worthy of attention. Based on suggestions
from the Commission on Professional Training within the Association of German
Librarians, 1974 the Conference of Ministers of Cultural Affairs recommended that the
ratio between practice and theory in the two year course, at the moment one to one,
should be altered in favour of the latter. The training and examination regulations for
senior library posts in North Rhine Westphalia have adopted these recommendations.
sênior
Accordingly from 1982 onwards 8 months of the
the24
24 months course wili
will be spent on
practical training or instruction, leaving three semesters for the theoretical side of the
course. This means an increase of 50% in the time spent on this side. By doing this it
should be possible to achieve a more intensive transmission of the theoretical knowledge
needed for later practical work in the profession, for which, given increasing automation
and the adoption of operational analysis techniques in libraries, experience in these areas
will be especially important. The essential point here wilI
wilI
will be to make the theoretical
training as relevant as possible for actual practical work in libraries and to familiarise
every library candidate with those methods which wili
will enable him to get to grips with any
problem which may occur in the daily routine.
In the sphere of professional education for higher posts in libraries, and despite the
very different regulations which exist at the moment as regards the differing leveis
levels of
training and the length of courses (generally 3 years, although only 2 years in
Baden-Württemberg), a certain
certaín amount of harmonisation is appearing over basic training
for librarians and documentalists. It is well know that in the Federal Republic of
Germany the number of members in
in.the
the library and documentation professions have
developed side by side over the past few decades. Several associations of personnel and
institutes have grown up, which as far as the two branches mentioned above are
concerned, have only recentiy
recently come together in various cooperative ventures. Yet today
whilst professional training for higher posts in libraries has been institutionalised since
1909, there is stili
still no State
state approved training course for documental
documentalists.
ists. Training in
documentation work is provided by the training centre for documentation which as an
institution of the German Association for Documentation receives support from public
funds, but which nevertheless has not yet been in a position to obtain the necessary
approval from the national authorities.
As there are many common areas in the actual contents of training courses for
librarians and documentalists — even allowing for their differente emphases — the idea of
investigating how far an integrated training course for the two areas could be possible is
by no means inappropriate. At the moment in the Federal Republic of Germany many
committees are devoting themselves to this problem. At the beginning of 1976 an ongoing
research project was set up at the Free University, Berlin, to take a long term look at this
problem for the years 1985-1990. This project FIABID is being supported via the
Institute of Documentation in Frankfort with funds from the Federal Ministry of
Ihstitute
Research and Technology. A workshop convened in Frankfort in November 1976**
produced a list of the main problem areas as well as the first results
resuits from the project,
based as it is amongst other things on a delphi study. For helping realise trends towards
integration in the European Communities sphere, the expected results
resuits from this project
will perhaps be able
wili
abie to make some material available.
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�Considerations are aiso
also taking place in Lower Saxony which are directed more
towards existing practices in professional library education; considerations based on the
German Plan for Education of 1973 and the General University Law of 1976 and under
the pressure of the imminent closure of the library school in Göttingen
Gbttingen are
carefully looking at the question of establishing courses of study of 3 years duration in
library, documentation and information
Information science.
Science. On behalf of the Conference of Ministers
of Cultural Affairs, a working party in Baden-Württemberg has put forward proposals for
a combined training course for documentalists and librarians in higher post levei
level
and accordingly has produced a syllabus for this programme of study which at this level
levei
usually lasts 3 years.
Prior to this the federal authorities which in 1964 issued training and examination
regulations for careers of higher posts in libraries for their own area of responsability,
began to discuss an extension of these regulations to cover the documentation sphere
also. This idea was forthcoming from the Conference of librarians responsible for training
aIso.
in federal libraries, namely to make use of this general training base for documental ists as
well, provided they are employed in the public sector. In fact the public sector is
maintaining in the meantime numerous centres in documentation and Information
information work,
which have to rely on qualified employees at various leveis
levels of activity. AdmittedIy
Admittedly the
large area of documentation in industry and commerce wili
will not be covered by the
mentioned extension.
The draught of the "Training and examination regulations for careers in higher
posts in academic libraries and documentation centres maintained by the federal
authorities" is modelled very heavily on existing practice with regard to the externai
external
progress of the course. Now as before the three year course, for which the prerequisites
are either the Abitur or the successful
successfui completion of a middie
middle school education plus a
professionally related apprenticeship, includes an introductory semester at a training
centre. This is then followed by a practical year in either a library or documentation
centre as approved by the ministry.
The final three semester long theoretical education finishes with the particular
examination for the career. The framework for this theoretical part wilI
will be laid down in
course regulations which are meant to join the two main areas of interest, librarianship
and documentation, with one another. This is parallel to the training scheme for sênior
senior
posts in libraries in North Rhine Westphalia outiined
outlined above. Whilst this has shown that it
is practicable to divide the 20 obligatory study hours per week of each semester such that
14 are given jointiy
jointly and 6 are devoted to the particular specialist interest, it would be too
early to consider similar procedures for the higher posts in the mentioned area, as there is
still no legal basis for any desired joint system of training. The draught of some course
stili
regulations along these lines®*
lines^® has been produced by the library school of North Rhine
Westphalia in Cologne in conjunction with the training centre for documentation in
Frankfort. For its part this wili
will provide a usefui
useful topic for discussion in the numerous
committees looking into training matters, plus all the other working papers mentioned so
far.
It is however possible to make two observations at this point. Firstiy
Firstly given that
there are very detailed suggestions on joint training courses for librarians and
documental ists for higher levei
level posts, the question should be looked at very urgentiy
urgently as to
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�whether such joint ventures are not also
aiso necessary for senior
sênior level
levei posts. At a time when
in the Federal Republic of Germany the federal authorities have set up a broad based
development programme for encouraging all areas of information
Information and documentation
work^’ and by so doing have begun a lively debate over whether or not libraries should
work^^
be brought into the programme*®,
programme^*, this aspect of the problem cannot be ignored. Above
new stimuli
all the tasks to be done in subject work with literature, which have received newstimuli
from the development of and research into thesauri produced by documentalists, makes
some form of coordination doubly necessary and quite clearly speaks against the
continuation of separate activities in training courses.
The second point here is to draw attention to a feature of this development which
may have serious consequences. The trends towards integration of training courses for
librarians and documentalists
documental ists at the higher post level,
levei, as outlined
outiined so far, relates at the
moment exclusively to the academic library sphere. For the time being it might appear
that the public library sector will
wili not be affected. For them there are in existence, as a
general ruie
rule admittediy,
admittedly, their own training courses in the form of an open course of
study, whilst the majority of the candidates for posts at the higher levei
level in academic
libraries go through the course as civil servants on recall — just as library cat<didates
candidates
discussed above do. Nevertheless various attempts have been made over the past few years
to bring these two training courses closer together, and not just in the librarianship
department of the institute of advanced education in Hamburg, which provides for a
choice of main specialisation of interest in either public libraries or academic libraries and
takes account of this choice in the final examinations in the subject and where the
recruits for both branches of librarianship are students and not civil servants on recall. An
attempt to provide at least a minimal common basis is aIso
also being made at the library
school of North Rhine Westphalia by holding joint seminars, but here this uniform legal
foundation for librarians attending the courses and who will
wilI later be working in either of
the two branches of libraries, does not exist.
For this reason representativas
representatives from the public library world regard this emerging
harmonisation in training for academic libraries and information and documentation
centres with a certain degree of concern as this may mean an accompanying greater
division between those two areas of libraries which essentially have much more in
common than libraries and documentation centres. This raises the question as to how far
it wili
will prove possible, within the context of the development programme for
documentation and information facilities, to clearly delineate that field of duties, which
the public library system, covering as it does the surface areas for someone looking for
undoubtedly occupies on the periphery of professional information work.
information, undoubtediy
To delineate it such that any appropriate conclusions drawn can aiso
also be appMed
applied to the
training of people working in public libraries. In the. long term the integration of public
libraries into any joint training programme for librarians and documentalists would not
just provide.the right preconditions for mobility of colleagues desirable both in itself and
from a professional career point of view but could aiso
also guarantee that the aims as set by
the development programme are attainable on an extremely broad front.
Similar questions of coordination and delineation aiso
also occur in the last area to be
discussed, namely concerning posts at the middle
middie levei.
level. In all the States
states of the Federal
Republic of Germany, with the exception of the city states
States of Berlin, Bremen and
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�Hamburg, there are special training and examination regulations for middie
middle levei
level posts,
which nevertheless following the recommendation of the Conference of Ministers of
Cultural Affairs are appiícable,
applicable, almost without exception, to trainees for academic
libraries. Only in Bavaria and Schieswig-Holstein
Schleswig-Holstein do these regulations appiy
apply undoubtediy
undoubtedly
also to public libraries. The training for this career structure is normaly gone through as a
aiso
library assistant candidate or library secretary candidate as a civil servant.on
servant on recall. In
in
most cases the course lasts two years only 18 months yet in Baden-Württemberg, Hesse,
Lower Saxony and Rhineland Pálatinate
Palatinate — and is very strongly oriented towards practical
matters, a feature which is noticeable in the fact that the portion devoted to theoretical
training is limited to a few months, at the most four.
Whilst the recruitment prerequisites for training courses for middle
middie level
levei posts are
laid down in the above mentioned regulations, this does not hold true for the previousiy
previously
mentioned training course for assistants in libraries. This is based on the 1969 Law on
Professional Education which provides general regulations on training courses for a vast
range of professions. In 1975 and within the System
system as laid down in law, the existing
multiplicity of training regulations which applied
appiied to the professional training of salaried
staffs in libraries was dismantied,
dismantled, as this multiplicity could have raised problems for those
library colleagues wishing to change jobs over the formal recognition of their
qualifications. The Law on Professional Education gives the body responsible for the
financial support of approved training libraries the power to conclude in individual cases
training contracts with specific trainees on a civil law basis. Through the outline
outiine training
plan appendaged to the "Regulations on the professional training of assistants in
libraries" and the regulations on intermediate and final examinations to be issued by the
authorities responsible for such affairs, it is hoped not only that training schemes of a
uniform levei
level can be achieved; but also
aIso that it will
wili guarantee that the exam results
resuits for
these courses as issued by the individual regional examination board, wilI
will be generally
accepted.
Admittedly this does seem to reveal a kind of double approach to the problem of
Admittediy
training for middle
middie levei
level posts. Whilst this was drawn up predominantiy
predominantly for academic
libraries, interest in training for assistants in libraries is shown primarily by those libraries
which do not have civil servant status posts for this category of employee, in other words
primarily by public libraries supported by local municipalities, as well as the numerous
special libraries supported by private means. Consequently
Consequentiy in Bavaria, where the relevant
training and examination regulations are definitely applicable
appiicable to both academic and
public libraries, there is no demand for regulations on the training of assistants in libraries
as based on the Law on Professional Education. Until now Hamburg, Baden-Württemberg,
North Rhine Westphalia and the federal authorities have taken any decisive steps in
inthis
this
by naming the body responsible for their areas — in most cases administrative
departments at regional levei.
level. The important poin here is stili
still that where any professional
problems occur dose
close cooperation — in itself a desirable goal — should be ensured between
these bodies responsible for the training of assistants in libraries and those library training
institutes which deal with courses for posts at the middle
middie level.
levei.
State recognition of professional training courses for the job of assihant in libraries
is on the other hand a starting point from which to provide parallel regulations for the
training of assistants in documentation work. A group of directors of various information
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�and documentation centres — the Lindenfels Circie
Circle — has accordingly come up with some
proposals and produced an outiine
outline training scheme for assistants in documentation work,
which might become the basis for federal level
levei regulations on professional training similar
tho those already
aiready in existence for assistants in libraries. This would be a positive step in
the direction of achieving generally acceptable training, subject to certain norms, in an
area, whose development could be followed with interest from a library point of view.
The multiplicity of library training opportunities in the Federal Repubtic
Republic of
Germany as described here underlines the quotation read out at the beginning®’ Yet it
also makps
aiso
makes clear that attempts are being made, given the political premises which exist
when there is federalism in educational affairs, to secure at all levels
leveis and through
appropriate measures uniform and above all transregionally effective roles for
apprópriate
librarianship and more generally for the Information
information work area. By doing this libraries
will receive qualified staff trained in information
wili
Information work, which is becoming more and more
part of their job function.
In this context it would be possible to discuss numerous special problems
concerning the content and structure of such training*® and the professional image of the
librarian**, as his job functions change. Further mention could be made of the
interconnections between library training in the Federal Republic of Germany and
international arena*and
developments in the International
arena*^, and of the possible influences on the future
shape of German library training institutes arising from the IFLA recommended
"Standards for Library Schools"*^. A discussion of these problems would lie outside the
'^Standards
boundaries of this report and many aspects would have to be looked at more from the
point of view of desirable models of thinking, at which juncture it would be all too easy
to abandon the firm ground needed for making decisions in professional training matters,
decisions which take into consideration the realities of professional practice*^.
practice*’.
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Bundesministerium für Forschung und Technologie. Programm der Bundesregierung
zur Fôrderung
Forderung der Information und Dokumentation (luD-Programm) 1974-1977.
Bonn 1975.
** Literaturversorgung unter dem Aspekt der Planung von Fachinformationssystemen
(FIS). In: Nachrichten für Dokumentation 26 (1975) p. 47-49; Jammers,
Antonius: Das "Programm der Bundesregierung zur Fôrderung
Forderung der Information
204
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�und Dokumentation''
Dokumentation" und seine Auswirkungen auf die Literaturversorgung. In;
In:
Zeitschrift für Bibliothekswesen und Bibliographie 22 (1975) p. 373-386;
Gattermann, Günter: Das "Programm der Bundesregierung zur Forderung der
Information und Dokumentation" und seine infrastrukturellen Massnahmen.
Massnabmen. In:
Zeitschrift für Bibliothekswesen und Bibliographie 22 (1975) p. 451-463;
Lutterbeck, Ernst: Das luD-Programm der Bundesregierung — eine Antwort auf
zwei bibliothekarische Stellungnahmen. Zugleich
Zugleích ein Beitrag zum Verhältnis
Verhaltnis
zwischen Bibliotheks — und Dokumentationswesen. In: Zeitschrift für
Bibliothekswesen und Bibliographie 23 (1976) p. 223-236; Die FIS-spezifischen
Bibliotheken im weiteren Ausbau des Programms der Bundesregierung zur
Förderung der Information und Dokumentation (luD-Programm) Fragen,
Forderung
Forderungen und Probleme. Stellungnahme der Zentralen Fachbibliotheken. In:
Bibliotheksdienst 1977, p. 200-202; Kaegbein, P., K1.-D. Lehmann, M. Pauer, G.
Schütt and H. Sontag: Stellungnahme des Deutschen Bibliotheksverbandes zu den
Schiitt
Zielen des Programms der Bundesregierung zur Forderung der Information und
Dokumentation. Im Auftrag des DBV ausgearbeitet. In: Bibliotheksdienst 1977,
p. 202-205.
* ’ See ref. 43.
® ® See for instance Weidemeier, Hartmut: Die praktische Ausbildung im
Bibliotheksreferendariat. In: Bibliothekarische Ausbildung in Theorie und Praxis
(Köln 1975) p. 97-104; Henschke, Ekkehard: Allgemeine oder Spezialausbildung
(KÓIn
Überregionale Literaturversorgung und Kostenrechnung in
für Bibliothekare? In: Uberregionale
Bibliotheken (Frankfurt am Main 1977) p. 214-223; Limburg, Hans: Der
praxisbegleitende Unterricht ais
als Problem. In: Uberregionale
Überregionale Literaturversorgung
und Kostenrechnung in Bibliotheken (Frankfurt am Main 1977) p. 199-213;
Entwurf eines bibliothekswissenschaftlichen Studienganges im Rahmen der
Hamburger Hoschschulentwicklungsplanung. In: Bibliotheksdienst 1977, p.
205-212.
** Besides the literature cited in ref. 52 see also
aiso Lohse, Hartwig: Das Berufsbild des
wissenschaftlichen Bibliothekars. In: Zentrale und kooperative Dienstieistungen
Dienstleistungen
im Bibliothekswesen (Frankfurt am Main 1976) p. 133-144, and
Schmidt-Künsemüller, Friedrich-Adolf: Gedanken zum Wandel des
bibliothekarischen Berufsbildes. In: Bibliothekswelt
Bibliotheksweit und Kulturgeschichte
(München 1977) p. 275-280.
See Geh, Hans-Peter;
Hans-Peter: Die Behandlung
Behandiung von Ausbildungsfragen im Rahmen der IFLA.
In: Bibliotheksweit
Bibliothekswelt und Kulturgeschichte (München 1977) p. 248-255.
Standards for Library Schools, 1976. In;
In: IFLA Journal 2 (1976) p. 209-223.
The author is very much obliged to Christopher M. Baggs, Library of the Open University, Milton Keynes, Great Britain, for his generous help in transferring the German text into a readable English version.
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�PLANEAMIENTO DE SISTEMAS DE
LATINÁ: Segunda Fase
BIBLIOTECAS EN AMERICA
MARIETTA DANIELS SHEPARD,
Jefe dei Programa de Desarrollo de Bibliotecas y Archivos de Ia Organización de los
Estados Americanos.
Parece mentira, pero han pasado ocho anos desde Ia última oportunidad que tuve de
estar con ustedes en Brasil en 1969 para el Congreso Internacional de Documentación.
Documentaciõn.
Desde entonces hemos tenido (o sufrido, según Ia reacción dei participante) una verdadera
revolución tanto en el campo de bibliotecas y servicios de información, en Ia Federación
Internacional de Documentaciõn
Documentación como en Ia Organización de los Estados Americanos.
Todavia en 1969 discutimos si éramos bibliotecários o documentalistas. Ahora si no nos
considerarmos especialistas en Ia información, estamos perdidos!
La revolución en el campo de bibliotecas, documentación
documentaciõn y servicios de
información se debe en gran parte al resultado de Ia aplicación de Ias nuevas tecnologias
de Ia información basadas en Ia computadora y los rápidos médios de comunicación. Se
creen algunos que Ia fundición de Ias computadoras y los médios de comunicación con
otras nuevas tecnologias resultará en el desarrollo de una infraestructura de información
para Ia sociedad que será totalmente nueva, Io que, a Ia vez, puede extender enormemente
el acceso que tiene el pueblo a Ia información que requiere para funcionar efectivamente
en Ia sociedad tecnológica y movil de manana. Como se trata de Ia información, además,
determinará Ia calidad y efectividad de Ia toma de decisiones. La utilización de
información, sobre todo, en los paises en desarrollo acelerará inevitablemente su
desarrollo, tanto personal como nacional.
En términos prácticos, en América Latina hemos progresado bastante desde mi
primera visita a Brasil en 1951, a un ritmo talvez más evolucionário que revolucionário.
En aquel entoncescasi
entonces casi todo el mundo estuvo preocupado más que nada por Ia "operación"
de su "bibliotequita." A penas se había comenzado a pensar en un segundo paso de
"cooperación", entre bibliotecas. Pero, mientrastanto, comenzaron a aparecerse ciertos de
los instrumentos de trabajo en los idiomas de América Latina, para mejorar Ia
organización interna de bibliotecas, es decir: códigos de catalogación, regias para Ia
ordenación de catálogos, listas de encabezamientos de matéria,
materia, sistemas de clasificación
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�de libros para bibliotecas, normas de indización de revistas, manuales técnicos sobre Ia
organización interna de bibliotecas. Una vez que los bibliotecários ya tenían organizadas
sus bibliotecas, estaban en mejores condiciones para poder pensar en cooperaciõn
cooperación con
otras bibliotecas, y en muchas reuniones técnicas y en revistas professionales comenzaron
a discutir Ias ventajas de dicha cooperaciõn.
cooperación.
Pasõ
Pasó una década, sin embargo, antes de que se podfan
podían ver acciones para logar Ia
coordinación o centralización administrativa de bibliotecas universitárias. Los anos 60
vieron Ia coordinación entre Ias diferentes bibliotecas y muchas de ellas universitárias, en
algunas por el impacto de Ia Alianza para el Progreso, en otras por donaciones de
funcaciones y préstamos de bancos, y en otras por su propia iniciativa. Aún creció el
servido de préstamo interbiblioteca y Ia coordinación entre bibliotecas para poder
servício
producir catálogos colectivos de revistas para facilitar el servicio.
servido. Al documentalista
documentalísta le
interesó mucho Ias posibilidades de nuevas técnicas de reprografi'a
reprografía para ampliar el servicio
servido
de préstamo bibliotecário.
El concepto dei planeamiento, básico a Ia Alianza para el Progeso, fue estudiado
desde el punto de vista de planeamiento nacional de bibliotecas, tanto por Ias
organizaciones internacionales como por Ias asociaciones de bibliotecários y sus reunones
nacionales y regionales. El principal problema, en aquel entonces, era Io difícil de
interesar Ia mayoría
intèresar
mayorfa de los gobiernos en Ia necesidad de un planeamiento nacional de
servidos de bibliotecas y de documentación. Todo esto, antes de UNISIST, de NATIS, de
MARC y CALC, dei Control Bibliográfico Universal.
Mientrastanto, los científicos comenzaron a interesarse en un acceso más rápido a Ia
información porque se dieron cuenta de Ia tasa de incremento en Ia cantidad de
publicaciones que aparecían así como en Ia expansíon
expansion enorme de conocimientos
científicos y tecnológicos. Por casi primera vez en medio sigio les preocupó el problema
de acceso a Ia información almacenada en publicaciones y dei control bibliográfico, y
comenzaron a darse cuenta de Ias potencialidades de Ia automatización de sistemas
tradicionales de información tales como Chemical Abastracts, de Ia posible creación de
nuevos sistemas de información automatizados desde un principio, y luego Ia importância
de que cada país tuviera un sistema nacional de información. Se reunió en 1967 un grupo
de representates dei Consejo Internacional de Uniones Científicas (ICSU), con los de Ia
estudiar Ia facilidad de un sistema mundial de información científica que
UNESCO para estudíar
resultó en el conecpto y luego el programa de UNISIST.
Los bibliotecários y documentalistas no demoraron mucho en verias potencialidades
de Ia automatización y muchas escuelas de bibliotecología agregaron el estúdio de ciências
de Ia información en su plan de estúdio así como en su nombre.
Al comenzar Ia década de los 70 Ia Oficina de Educación
Educaciõn Iberoamericana invitó a
los bibliotecários de América a discutir el "Planeamiento de Estructuras Nacionales de
Información Científica". El Seminário Interamericano sobre Ia Integración
Integraciõn de los
Servidos de Información de Archives,
Servicio^
Archivos, Bibliotecas y Centros de Documentación en
América Latina y el Caribe (SI/ABCD) reunido en Washington en 1972 estudiõ
estudió Ias
recomendaciones dei seminário anterior y llegó a Ia concusión
concusiõn de que "El plan nacional de
servidos de información debe ser exhaustivo,
exhaustive, realista y flexible." Entre Ias prioridades
senaladas como esencial en cada plan nacional integrado de servicios de información se
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�encuentra "La integración y normalización selectiva de procesos técnicos y servidos al
público a nivel de sistemas, subsistemas y componentes."
SI/ABCD hizo ciertas recomendaciones a los gobiernos sobre bases y elementos para
una política nacional de información, sobre planificación, legislación, financiamento,
adiestramiento e investigaciôn,
investigaciòn, y a los profesionales se recomendo Ia formación nacional
de um grupo integrado de archivistas, bibliotecários y técnicos de Ia información para que
actúe como gestor en los niveles nacionales de decisiõn
decisión con el objeto de lograr Ia
formación de un grupo oficialmente constituído por representantes de los organismos de
planeamiento así como de archivos, bibliotecas y centros de documentación e
información. Dicho cuerpo tendrá por objeto formular en un marco jurídico y financeiro
apropriado, el plan nacional de servidos integrados de información.
Al nivel internacional, el concepto dei planeamiento integrado de Ias
infraestructuras de documentación, bibliotecas y archivos fue discutido en una
Conferência Internacional en Ia sede de Ia UNESCO en Paris dos anos después en 1974,
donde se estudió Ia alta importância de Ia compatibilidad y de Ia interconexión de
servidos de información, de sistemas y subsistemas, así como Ia aplicación de Ia
tecnologia a los servicios
servidos de información. Se recomendó a los Estados Miembros de Ia
UNESCO acción para crear o mejorar su sistema nacional de información, su NATIS.
Para lograr una integración efectiva, eficiente, y econômica tanto de servicios como
sistemas se comenzó a darse cuenta de Ia necesidad de normalización, centralización,
sistematización, y compatibilidad de todo.
No pretendo en este trabajo mencionar ni Ias más importantes conferências y obras
sobre el tema de planeamento nacional de bibliotecas, de sistemas de bibliotecas o
servicios o sistemas de información. Quiero solamente demonstrar Ia progresión en los
últimos 25 anos desde (1) Ias operaciones internas de bibliotecas individuais, (2) a Ia
cooperación y coordinación entre bibliotecas, (3) el planeamiento de servicios
bibliotecários, (4) hasta el planeamiento de sistemas de bibliotecas. En los párrafos que
siguien trataré de dar una idea de Io que se entiende por "sistemas de bibliotecas", "redes
de bibliotecas", y el concepto de "networking" dentro dei planeamiento de un sistema
nacional de información basado en un sistema bibliográfico-bibliotecario.
Redes y Sistemas de Bibliotecas
Talvez uno de los problemas que tenemos ahora al hablar de sistemas de
bibliotecas es que hemos usado Ia palabra "sistema." con sentidos diferentes, a veces
para describir Ia situación general de bibliotecas en el país. Por ejemplo, hemos hablado
dei "sistema de bibliotecas" en Brasil o en México, o en los Estados Unidos, cuando nos
referimos a una vista panorâmica de todo Io que se relaciona con Ias bibliotecas aisladas
en el país. Hablamos también dei "mundo bibliotecário" cuando tratamos tanto de Ia
organización interna y externa de Ia biblioteca, como de los servicios prestados, y de Ia
relación entre el acervo conjunto de muchas bibliotecas y a Ia producción de libros por Ia
industrial editorial así como por los gobiernos. Ias universidades, y otras entidades
públicas y privadas, dei uso de obras de consulta.
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�Por otro lado la
Ia "New York Public Library" es sinônimo al "New York Public
Library Siystem" que incluye no solamente la
Ia biblioteca central en la
Ia Quinta Avenida con
sus leones al frente, sino Ia
la Donnelly con sus intereses y actividades especiales, y los
sucursales. Para el funcionamiento econômico de cada instituciôn que integra el sistema,
existe una administraciôn centralizada, servicios centralizados de adquisiciôn de obras, de
catalogaciôn y clasificaciôn, dejando libres Ias sucursales para servicios a los usuários.
Casi todas Ias bibliotecas de Ias distintas facultades de Ia mayor parte de Ias
universidades de los Estados Unidos hace más de medio sigio fueron formados en un
sistema de bibliotecas, generalmente con una biblioteca central que viene a adesempenar
Ias funciones de administraciôn centralizada, procesos técnicos centralizados. Muchas son
Ias
las universidades de América Latina que en los últimos 15 anos
ahos han seguido este modelo
de sistema de bibliotecas universitárias. Una novedad se encuentra en cuanto a bibliotecas
escolares, y Ia OEA ahora está colaborando con algunos de los países miembros para crear
sistemas nacionales de bibliotecas escolares, con sus servicios centralizados.
Los especialistas de UNISIST comentaron que un fuerte sistema de bibliotecas
especializadas es un elemento esencial en el mantenimiento de sistemas de informaciôn
para proporcionar Ia infraestructura necesaria para Ia creaciôn de sistemas locales,
nacionales o regionales de informaciôn. Notaron que a Ia mayorfa
mayoría de los países
subdesarrollados dei mundo les hace falta una infraestructura bibliotecária en Ia cual se
pueda basar un sistema nacional de informaciôn.
No pienso resumir ahora todo Io que está contenido en mi obra sobre "La
infraestructura bibliotecolôgica de los sistemas nacionales de informaciôn" que fue
redactado más bien para explicar a los científicos reunidos a CACTAL en Brasilia en 1972
Ia relaciôn estrecha entre Ia biblioteca con su infraestructura y los servicios o sistemas de
informaciôn. Sin embargo, talvez vale Ia pena volver a mencionar algunos elementos que
son básicos al funcionamiento de sistemas de bibliotecas, servicios de documentaciô, y al
poner a funcionar planes nacionales de bibliotecas. Siempre hay que contar con: personal
adiestrado, un acervo bibliográfico adecuado, un plan de acquisiciôn cooperativa, servicios
y repertórios bibliográficos nacionales y regionales, servicios comunes centralizados o
cooperativos de catalogaciôn y el mantenimiento de catálogos colectivos de libros y
revistas, servicios alos usuários desarrollados, servicios postales y de telecomunicaciones
satisfactorios. Al planear un sistema nacional de bibliotecas, hay que tomar en cuenta no
solamente Ias técnicas dei planeamiento basado en estúdios dei estado dei arte en los
diferentes ramos y Ia actuaciôn en el país, sino tambén Ias técnicas a aplicar para lograr
cada uno de los mencionados elementos y más todavia.
En un artículo reciente por Joseph Becker en el Boletín de Ia UNESCO para
Bibliotecas se definan los términos y Ias diferencias que existan en los conceptos de
ahos veinte, los "sistemas" de otras décadas, y ahora Ias nuevas
"consorcios", de los anos
"redes" de bibliotecas. Dice que un Consorcio es "una asociaciôn regular de bibliotecas y
de otras organizaciones que prestan el mismo serviço, o un servicio conexo, o que
persiguen los mismos objetivos de tratamiento." Una Red es "Ia organizaciôn regular de
informaciones a
dos o más bibliotecas dedicadas a un tipo común de intercâmbio de informacíones
través de Ias comunicacionescon ágúnfin
algúnfin fucnional. Y el Sistema es "una organizaciôn de
personas, máquinas, recursos materiales y procedimientos destinado a alcanzar un
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�objetivo determinado o un conjunto de objetivos; un sistema puede existir en una
biblioteca o un centro de información, o puede existir cuando dos o más bibliotecas o
centros de información convienen en participar en un programa común de servicios,
utilizando sus recursos." Se han multiplicado dichas
díchas agrupaciones de bibliotecas en los
Estados Unidos con algüm elemento común de interés, y hoy "existen virtualmente miles
de cooperativas, consorcios, sistemas y redes de toda índole en toda Ia nación." La
integración de todos Ia voy a tratar más adelante.
En los últimos diez anos se ha cambiado en algo el viejo concepto de "redes de
bibliotecas", ayudado por Ia creciente aplicación de potencialidad de computadores y
comunicaciones, se ha expandido en redes de bibliotecas regionales, especialmente para
planos cooperativos de servicios de catalogación centralizada y otros propósitos de
información. Ha dado como resultado Ia creación de catálogos colectivos regionales con
bases de datos bibliográficos automatizados para consulta de los miembros de Ia red,
tanto para información catalográfica como para acelerar los servicios de préstamos
interbibliotecario y de reprografía. Vuelvo a Joseph Becker para una explicación de los
factores que entran en Ia formación de redes y cooperativas de bibliotecas.
"Primero, Ias presiones econômicas. A medida que Ias bibliotecas de los Estados
Unidos de América tienen que hacer frente a presupuestos más restringidos y a mayores
costos de material, buscan naturalmente maneras de aprovechar al máximo el valor de
cada dólar gastado.
"Otro factor es el deseo de atender a más usuários. Las bibliotecas siempre han
tratado de atender a más usuários, pero los intereses de éstos ultimamente se han
diversificado y ha aumentado el número y Ia movilidad de los usuários especializados. Las
bibliotecas está ahora obligadas a buscar nuevos métodos de ampliar el alcance de sus
servicios de información y de extender el radio de acción de todos sus servicios. Al
compartir los recursos de muchas bibliotecas en una red se obtiene Ia solución práctica y
eficaz de ese problema.
"Finalmente, Ias
las bibliotecas han aprendido el potencial de Ia nueva tecnologia y
están dispuestas a aplicaria en sus operaciones tradicionales. Es particularmente
promisorio el perfeccionamiento de sistemas de conexión directa interactivos y
especialmente dirigidos al usuário."
De todos los nuevos programas de intercâmbio bibliográfico en los Estados Unidos
que usan Ia tecnologia de computadora. Ia red de bibliotecas originalmente de pequenas
universidades dei Estado de Ohio y Ia que ha alcanzado más êxito y que ofrece datos
catalográficos al mayor número de bibliotecas es Ia que tiene su sede en el Ohio College
Library Center (OCLC) en Columbus, Ohio. Aunque originalmente las cintas MARC de la
Ia
Biblioteca dei
del Congreso constituyeron el componenete individual más amplio de la
Ia base
de datos de OCLC para monografias y publicaciones seriadas, son los "bibliographic
records" contribuídos
contribuidos por las bibliotecas cooperadoras que ahora forman 60% dei
del banco
de datos de casi 3,5 millones títulos.
De especial interés para Ia
la OEA es la
Ia disponibilidad de datos sobre libros en espahol
y português en Ia
la base de datos de OCLC y el medio práctico de creciente acceso a ella, Io
lo
mismo que Ia
la entrada a ella de las bibliotecas que más publicaciones tienen de América
Latina y el Caribe. Un creciente número de títulos de origen latinoamericano y dei
del Caribe
213
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�se registra en Ia base OCLC, procedente de Ias bibliotecas de Ia Universidad de Texas, Flórida, Miami y Cornell, especial mente, por medio de redes regionales de SOLINET
SOLI NET para los
estados del
dei sur-este y dei Consejo Bibliográfico AMIGOS para Ias bibliotecas de Ia
Universidad de Texas en distintas ciudades y otras bibliotecas dei Suroeste.
Recientemente en un^
unp búsqueda en el banco de datos de OCLC de títulos catalogados por
una biblioteca universitária en México, se encontrõ
encontró Ia mitad en OCLC, y hace dos semanas
se encontrcb
encontrób 77% de los títulos adquiridos por una biblioteca universitária de Puerto Rico.
Dimensiones internacionaies
Internacionales
Antes de entrar en Io que está pasando en algunos de los países de América Latina y
en Ia ayuda prestada por Ia OEA en Ia creación de sistemas para el control y transmisión
de Ia informaciõn
información catalográfica en Ias Américas, debemos contemplar Ias tendências al
nivel internacional, sobre todo con respecto al "Control Bibliográfico Universal" y Ia
transmisión de información bibliográfica. Supongo que Ia mayor parte de ustedes
tuvieron Ia oportunidad de discutir el concepto dei "Control Bibliográfico Universal"
(CBU) con Ia Sr.^
Sr.® Dorothy Anderson cuando estuvo con ustedes en Brasil. El CBU basado
en el concepto de los "princípios de Paris" de un código internacional de catalogación,
tiene el apoyo de Ia Federación Internacional de Asociaciones Bibliotecárias, Ia cual
mantiene una oficina en Londres para su promoción y seguimiento. Básica a Ia
implantación de CBU es Ia aceptación de Ia ISBD (International Standard Bibliographic
Description) que formará parte de Ia nueva edición de Ias regias
reglas.de
de catalogación
angloamericana.
Durante los primeros anos 60 Ia Biblioteca dei Congreso de los Estados Unidos
diseóó un formato para traducir para Ia computadora los datos catalográficos y a Ia vez
diseRó
asegurar Ia capacidad para Ia transmisión de Ia información bibliográfica. Lo que se ha
resultado en Ia LC es más que un formato, es un sistema total que se llama
Mama "MARC"
(Marchine-Readabie Cataioging).
(Marchine-Readable
Cataloging).
El formato MARC II refleja el consenso de un gran número de bibliotecários y
especialistas de vários países, que formaron parte de un comitê de Ia Federación
Internacional de Asociaciones Bibliotecárias (FIAB) que colaboraram con Ia LC en Ia
elaboración dei formato. Muchos de ellos experimentaron con Ia utilización de Ias cintas
MARC en su propia biblioteca, así como otros bibliotecários de Inglaterra, Canadá y de
otros países. Para el uso interno en algunos países, por lo tanto, existen unas variaciones
ligeras de MARC/US que son el MARC/CANADA, el MARC/UK, el IBERMARC, así
como el CALCO de Brasil.
Sin embargo. Ia diferencia entre sistemas de catalogación de diferentes países de
Europa produjo Ia necesidad de tener un formato para Ia transmisión entre estos países y
los países angloamericanos y iberoamericanos que siguen Ias regias angloamericanas de
catalogación. El resultado de otros estúdios es el formato UNI MARC que usaria Brasil
para transmitir datos sobre nuevas publicaciones a Ias agencias bibliográficas de Alemania,
por ejemplo. Entre los países de habla espanola de América Latina y entre ellos y los
Estados Unidos y Canadá Ia información bibliográfica será transmitida por el formato
MARC o MARCAL. Talvez en un futuro lejano habrá Ia necesidad de designar para los
214
Digitalizado
por:
gentilmente por;
12
13
14
�pafses hispânicos centros nacionales o regionales que transmitir cintas magnéticas usando
países
el formato MARCAL para incorporarse en un plan internacional.
Para finalidades de representación oficial de los Estados Unidos, o el "interfaz"
con otros países en Ia transmisión de informaciõn
información bibliográfica. Ia Biblioteca dei
Congreso de Washington es la
Ia agencia oficial.
La Catalogación Centralizada y Ia Compilación
Bibliográfica en América Latina
En ningúm país dei mundo se puede decir que el control bibliográfico de sus
publicaciones nacionales sea adecuado. Dado que gran parte de Ia
la compilación
bibliográfica ha sido en realidad un derivado dei proceso de catalagacíón
catalagación de una o más
bibliotecas, basada en copias de fichas catalográficas debemos preocupamos níás
más de
uniformidad de catalogación. Para lograr el "Control Bibliográfico Universal" hay que
prestar más atención a Ia
la estandardización de normas bibliográficas (o catalográficas), y
no tanto a execepciones que cada biblioteca o grupo de bibliotecas quiere hacer de Ias
normas. Hay que lograr programas de catalogación centralizada o cooperativa basada en
normas para facilitar su unificación. En este momento, un nuevo libro adquirido por 765
diferentes bibliotecas, en uno o más países, algunos ejemplares adquiridos por Ia
la misma
universidad, se catalogará 765 veces diferentes, y quién sabe cuantas formas diferentes.
Solamente
Sol amente por el diseno de un sistema nacional o regional se puede evitar el enorme costo
de esta tradición.
Por otro lado, recientemente Ias autoridades en educación y planificación, y
muchos funcionários gubernamentales han comprendido Ia
la necesidad de crear sistemas de
bibliotecas como un medio de reducir costos y ofrecer mejor servicio a los usuários,
basados en actividades de cooperación y/o de catalogación centralizada, por medio de Ias
cuales cada biblioteca puede tener acceso a los materiales que existen en todas Ias
bibliotecas Io
lo mismo que a Ia
la información catalográfica de nuevos materiales adquiridos
por el sistema.
Está adquiriendo ímpetu el concepto dei sistema de información nacional con una
infraestructura de sistemas nacionales de bibliotecas y documentación bien organizados y
la transmisión de
en funcionamiento, compatibles con sistemas universales para Ia
información el la
Ia ciência y Ia
la tecnologia. La tecnologia desarrollada para el uso de
distintos sistemas de información por los programas DIALOG y ORBIT en los Estados
Unidos demuestra la
Ia potencialidad de Ia
la unificación o integración de sistemas de
información necesaria para América Latina.
Al planear sistemas de catalogación centralizada y cooperativa en América Latina
así como Ia
la creación de sistemas nacionales de bibliotecas e información, merece Ia
la pena
mantenerse al día en cuanto a Io
lo que está pasando en los Estados Unidos en Ia
la
formulación de una política de información
información. en manos de una Comisión Nacional de
Bibliotecas y Ciências de Ia
la Información, y de planes para el desarrollo dei componente
bibliotecario-bibliográfico de una Red Nacional de Bibliotecas
y Servicios de
Información bajo la
Ia coordinación de la
Ia Biblioteca dei Congreso. Tengo entendido que la
Ia
215
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�Directora del
dei Network
NetWork Development Office de la
Ia Biblioteca del
dei Congreso visitará Brasil en
octubre de este aho.
ano.
Asistencia Técnica de Ia
la OEA
OEÁ para Ia
la Catalogación
Centralizada y Ia
la Automatización de Bibliotecas
Dije al principio que Ia
la OEA ha participado también en una revolución en los
últimos anos. Se crearon en los anos 1969 y 1970 nuevos Programas Regionales de
Desarrollo Educativo, Científico y Tecnológico, y Cultural con fondos especiales
voluntários para llevar
Nevar a cabo proyectos
proyectos.multinacionales,
multinacionales, proyectos nacionales y luego
proyectos especiales, a solicitud de los Gobiernos de los Países Miembros, estudiados y
recomendados por los Comitês Interamericanos correspondientes, y aprobados por el
Comitê Ejecutivo Permanente dei Consejo Interamericano de Educación, Ciência y
Cultura, este último con representación de todos los países, que a Ia vez maneja el
presupuesto y los Fondos de FEMCIECC y de Cultura.
En términos generales, un proyecto puede incluir asistencia técnica en forma de
expertos y professores, becas de adiestramiento tanto para estudiantes de todos los países
como para el personal de los
loscentrosoinstituciones
centros oi nstituciones responsables de los proyectos, equipo
en forma de material bibliográfico y maquinaria, y puede incluir reuniones técnicas y Ia
producción de documentos o publicaciones.
Es Ia íntenciõn
intención dei Programa de Desarrollo de Bibliotecas y Archivos
Archives buscar Ia
manera más efectiva de lograr Ia transferencia de Ia nueve tecnologia bibliográfica
experimentada en bibliotecas y redes de bibliotecas en los Estados Unidos, Canadá,
experimeritada
Inglaterra, Espana y los países escandinavos y de ayudar en crear una red interamericana
para Ia transmisiõn
transmisión de Ia información bibliográfica, progresando paso a paso. De acuerdo
con el Memorando el Programación de Ia OEA para 1976-82, ".. .se continuará poniendo
énfasis en el establecimiento y mantenimiento de sistemas nacionales de bibliotecas,
centros de archivos y documentación..
documentaciõn.... con especial atención a los mecanismos de
información, servicios centralizados e instrumentos de trabajo, automatización de
archivo...
"... .se espera que se funden vários centros
bibliotecas y servicios de archivo.
. . Más aún, ".
nacionales y regionales de catalogación centralizada y que utilicen los bancos de datos
para Ia catalogación de libros y los sistemas de información automatizadas..."
En términos prácticos. Ia OEA ofrece cooperación técnica a los Estados Miembros
por medio de expertos con experiencia en crear y mantener servicios de catalogación
centralizada; compra de "equipo" incluyendo valiosas herramientas bibliográficas y
equipo extraordinário tanto para los procedimientos manuales tradicionales como para los
automatizados; y cuando se está cerca de Ia automatización de proyectos nacionales y
regionales se procurará Ia obtención de programas y bases de datos tales como cintas
MARC y otras similares, los catálogos impresos de Ia Biblioteca dei Congreso y de Ia
Colección Latinoamericana de Ia Universidad de Texas, por ejemplo, y otros instrumentos
bibliográficos tales como Ia Bibliográfica Espanola, en forma impresa, en microforma, o
en cintas magnéticas.
216
Digitalizado
gentilmente por:
�la primera institución que en 1976 comenzó a
La Universidad de Costa Rica es Ia
recibir Ia
la cooperación de la
Ia OEA para expandir su actual servido
servicio de catalogación
catalogaciõn para Ias
bibliotecas de los 3 recintos de Ia
la Universidad, a otras bibliotecas en Costa Rica, y a Ias
bibliotecas de Nicaragua y luego a otras de América Central. Ias solicitudes tanto de
Nicaragua como de Panamá para crear centros nacionales que pueden servir de enlace con
UCR han sido aprobadas para iniciar-se en 1978. Mientrastanto, para la
Ia UCR y su Centro
Catalográfico Centroamericano se les ha proporcionado equipo y una pasantfa
pasantía para que Ia
la
Directora dei CCC visitara centros catalográficos en los EE.UU. y puerto Rico. En 1976 se
invitó a bibliotecários de Nicaragua, Panamá y Guatemala a una reunión
reunion de trabajo para
discutir conceptos, procedimientos, equipo, y asistencia técnica necesaria para iniciar y
mantener el servicio centralizado para América Central, para el establecimiento de centros
nacionales y dei centro regional, y los lazos necesarios entre ellos.
La primera misión de asistencia técnica de Ia
la OEA a la
Ia UCR para asesorar en Ia
la
creación dei sistema visito Costa Rica en el mes de mayo pasado, bajo un contrato de Ia
la
OEA con el Consejo Bibliográfico AMIGOS . Volverá el especialista a Costa Rica en julio,
acompanado por el Director de AMIGOS para estudiar Ia
la factibilidad de una conexión
servirfa no solamente para buscar
más o menos inmediata con OCLC. Dicha conexión serviría
datos catalográficos para los libros que el CCC va a catalogar a Io largo de su servicio a Ias
bibliotecas centroamericanas, sino también contribuir al banco de datos de OCLC los
datos bibliográficos sobre nuevas publicaciones de Centro América.
Al mismo tiempo la
Ia OEA está prestando cooperación Técnica a Colombia a través
dei Instituto Colombiano para el Fomento de Ia
la Educación Superior (ICFES) para dos
proyectos importantes, uno de tipo nacional y otro que tenderá su efecto multiplicador
en los otros países. El primero trata de Ia
la organización de un servicio nacional de
catalogación cooperativa, el cual en su segunda etapa estará en condiciones de crear su
propio banco de datos bibliográficos, un pequeno OCLC para Colombia. Se inicia Ia
la
asistencia técnica de AMIGOS a Colombia a mediados de agosto y se contempla tener en
la sede AMIGOS en Texas en octubre una reunión de trabajo de personal dei
Ia
del centro en
Colombia con expertos de Ia
la Biblioteca dei Congresso, de Ia
la Biblioteca Nacional de Canadá, de OCLC y de Ia
la OEA para discutir el informe de AMIGOS con sus recomendaciones
acerca de como proceder. El personal dei
del centro luego visitará unos lugares en los Estados
Unidos y Canadá donde pueden ver Ia
la técnica de montar un banco de datos bibliográficos
y el uso de Ias cintas para diferentes propósitos. Se considera este proyecto como un proyecto piloto de Ia
la OEA en Ia
la automatización de bibliotecas y de Ia
la bibliografia. Durante
el segundo ano se prestará asistencia técnica a Colombia para una segunda fase dei proyecto.
El segundo proyecto con Colombia trata de Ia
la expansión de Ia
la lista de
encabezamientos de matéria
materia en espanol, de Carmen Rovira y Ia
la producción de tesauri
especializados compatibles con la
Ia lista básica en los campos de especial interés para
Colombia. Después de asesorar a Venezuela en cuanto a los encabezamientos de materia
matéria
que tendrán que utilizar si se establece allá un sistema nacional de catalogación
centralizada o cooperativa.
cooperativa, la
Ia Sr.^® Rovira sigue para una reunión de estúdio y asesoría en
Colombia de dos semanas con especialistas colombianos y de otros países, para lograr
principio de trabajos y determinar el alcance y Ias características dei proyecto, para uso
217
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�tanto colombiano como interamericano. Gloria Escamilla
Escamilia de México quedará varias
semanas para dar asesoría en el proyecto.
Para complementar esta "lista de equivalencias"
equivalencies" de encabezamientos de matéria
materia en
espanol e inglês, será necesario tambén crear, talvez en Ia UCR, Ia equivalência en Ias dos
lenguas al menos, para encabezamientos de autor. Se anticipa que Ia experiência de ia
Ia
Biblioteca Nacional dei Canadá en Ia creaciõn
creación de un fichero de autoridad automatizado
para encabesamientos de autor y de matéria,
materia, con Ia
la colaboración dei
del OCLC, resultará en
material útil para el desarrollo de un potencial similar para Ia América Latina de habla espanola. En el planeamiento futuro de una amplia red del
dei hemisfério para el intercâmbio
de información bibliográfica, se espera tener Ia colaboración de Brasil, brindando los elementos necesários en português.
En los proyectos mencionados Ia OEA puede adelantar Ia experimentación con Ia
transferencia de Ia tecnologia bibliotecária y de Ia experiencia de Ias redes de los Estados
Unidos y Canadá a América Latina, y con Ia posibilidad de conexiones desde los centros
de redes, para aprovechar Ia base de datos de OCLC con propósito primero, de
catalogación, y luego para incluir datos bibliográficos generados en América Latina en Ia
base de datos OCLC tanto en inglês como en espanol.
La OEA está colaborando con Ia Oficina de Educación de los Estados Unidos y de
AID para extender los benefícios
beneficios de OCLC a Ias bibliotecas dei Caribe. La Universidad
Interamericana de Puerto Rico, que ya tiene servicios
servidos centralizados de catalogación para
sus 13 recintos, quiere estudiar Ia facilidad y los costos de una conexión con OCLC tanto
para Ias bibliotecas de Puerto Rico como para Ias Islas
Islãs Vfrgenes,
Vírgenes, tiene Ia necesidad de
datos en forma bilingüe. AID ha demonstrado su interés en financiar una conexión entre
los tres países: Jamaica, Trinidad y Barbados y OCLC, para los tres recintos de Ia
University of the West Indies, talvez en forma de una red con Puerto Rico, las
Ias Islas
Vírgenes y aún Venezuela. Representantes de bibliotecas del
dei Caribe hicieron una visita a
OCLC en diciembre dei ano pasado para discutir los diferentes aspectos de crear una rede
en el Caribe, posiblemente con aun sola Ifnea
línea con terminales en los diferentes países.
Desde luego se ha estudiado los costos de telecomunicaciones y Ia factibilidad dei uso de
satélites para Ia conexión entre los diferentes centros y OCLC.
Desde Chile ha venido una solicitud para Ia colaboración de Ia OEA en crear un
sistema nacional de catalogación cooperativa, el cual tendría en un tiempo razonable, su
propio banco de datos y una conexión con OCLC.
De interés adicional para Ia OEA en Ia creación de este "master-plan" para Ia
comunicación de información bibliográfica para todo el hemisfério, es el desarrollo por
OCLC de un mecanismo que una el sistema computador de OCLC con otros sistemas que
contienen información en campos como derecho, medicina, química y biologia, con una
ayuda de Ia Fundación Kellogg.
218
Digitalizado
gentilmente por:
�Una Red Interamericana para Ia Transmisión de Ia
Información Bibliográfica
La orientacíón
orientación dei planeamiento por parte de Ia OEA de Ia formación de una Red
Interamericana para Ia Transmisión de Ia Información Bibliográfica viene en parte de
recomendaciones de una reunión
reunion técnica REPLICA, que tuvo lugar en Quirama,
Rionegro, cerca de Medellin,
Medellín, Colombia, en febrero de 1973. En su estúdio sobre
procedimientos para Ia creación de servidos centralizados o cooperativos de catalogación,
se dió cuenta de Ia necesidad de basar Ia automatización de los mismos en el uso dei
formato MARC de Ia Biblioteca dei Congreso, sobre todo en Ia esperiencia de Canadá, que
ha tenido
tenído que resolver problemas creados por Ia situación bilingüe dei país. Por Io tanto,
los expertos en automatización y sistemas de bibliotecas de REPLICA recomendaron Ia
traducción al espanol dei formato MARC y un proyecto de aplicación en América Latina
Mamado "MARCAL" o "MARC para América Latina," así como uma revisión dei
propuesto Manual "MARCAL" por representantes de los países Miembros dé
de Ia OEA.
Para lograr Ia uniformidad de orientación
orientacíón en proyectos bibliográficos, sugerió el IBBD de
Brasil unos câmbios pequeno en su formato para CALCO de manera que fuera compatible
con MARC. A Ia Dirección General de Bibliotecas y Archivos
Archives de Espana se sugiríó
sugirió el
estúdio dei uso dei formato MARC para Ia compilación de Ia Bibliografia espanola, Io que
resultó en el formato IBERMARC.
Bajo un contrato de Ia OEA, los senores María
Maria y Stephen Funce hicieron una
traducción dei formato y manual de Ia Biblioteca dei Congreso con Ia asesoría de
expertos en una Reunión
Reunlón de Avance dei Formato MARCAL Nevada a cabo en Ia
Biblioteca dei Congreso en febrero de 1976.
La edición preliminar áe
de MARCAL: Manual de catalogación centralizada, impresa
por Ia OEA en junio de 1976, fue repartida a bibliotecários de Ia América Latina para su
estúdio y comentários. A solicitud de CONACYT de México, y con fondos de Ia OEA, se
invitaron a los delegados de los países miembros de Ia Federación Internacional de
Documentación reunidos en México, a quedarse desde el 3 al 6 de octubre para una
"consulta" acerca dei texto dei manual y el planeamiento de un sistema interamericano
propuesto por Ia OEA para Ia transmisión de información bibliográfia.
La Reunión de Análisis dei Formato MARC para Ia Transferencia de Información
Bibliográfica en América Latina (ATRIBAL) tuvo lugar en México en octubre de 1976,
con Ia participación de los delegados oficiales de Ia mayor parte de los 14 países
miembros de Ia FID así como de Ia OEA y de los dos países adicionales, y con Ia asesoría
de expertos de los Estados Unidos, financiada por fondos recibidos dei Council on
Library Resources para Ia reunión y Ia produción de Ia documentación final sobre
MARCAL.
Se formó un "Comitê
"Comité Interamericano para el Análisis dei Formato MARCAL". Para
efectuar Ia implementación y desarrollar Ias bases para poder aprovecharse de los
adelantos en el campo de automatización, los delegados recomendaron no solamente Ia
reproduceión dei
del texto dei manual MARCAL sino Ia aceptación dei código
angloamericano de catalogación con el nuevo capítulo 6 en espanol sobre catalogación
descriptiva como normas de catalogación. Apoyaron los proyectos sometidos a Ia OEA
219
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�por Colombia para aumentar Ia Lista de Encabezamientos de Matéria
Materia de Carmen Rovira y
de su proyecto nacional de catalogación cooperativa, y sugirieron Ia publicación de una
lista normalizada de autores compilada por Gloria Escamilia
Escamilla como base para crear en Ia
computadora una lista bilingüe de autores para implementar el Proyecto MARCAL.
Notaron Ia urgência de terminar el proyecto financiado por el Forest Press para traducir al
espanol Ia última edición dei Sistema Decimal de Dewey y câmbios efectuados para Ia
19.®
19.^ edición que será publicada en 1979.
Aplaudieron Ia asistencia tédnica de Ia OEA así
asf como los esfuerzos dei nuevo
Centro Catalográfico Centroamericano de Ia Universidad de Costa Rica, y apoyaron Ias
conclusiones de Ia Reunión de Estúdio sobre el mismo de junio de 1976, para rendir
servidos centralizados de catalogación a los países centroamericanos y convertirse en un
Centro Multinacional para Ia Normalización de Técnicas Bibliotecárias de Ia OEA, con Ias
finalidades de dar asistencia técnica y realizar cursos especializados así como representar
los países de América Latina en reuniones internacionales de normalización de bibliotecas
y bibliografia.
Aprobaron Ia participación dei CCC y de otros centros regionales y nacionales en
una red interamericana con una conexión con el banco de datos bibliográficos, ahora de
unos 3.5 millones de títulos, compilado con Ia aplicación dei formato MARC, y mantenido por el Ohio College Library Center (OCLC) em Columbus, Ohio, a través del
dei AMIGOS
Bibliographical Group y con Ia
la asessoría
asessoria dei
del mismo. Recomendaron a Ia
la OEA Ia
la
implementación del
dei programa actual de CONACYT de México para que pueda funcionar
como un Centro Interamericano de Ia
la OEA para Ia
la Automatización de Bibliotecas de
manera que pueda dirigir los esfuerzos dei Comitê
Comité Coordinador formado por ATRIBAL,
publicar Ia documentación necesaria para Ia implementación de MARCAL, dar asistencia
técnica a otros países y llevar
Nevar a cabo un programa de adiestramiento a diferentes niveles
de personal bibliotecário en asuntos relacionados con Ia automatización de bibliotecas y
de Ia bibiografía.
Componentes de una Red interamericana
Interamericana
Con Ia colaboración de agencias nacionales de Canadá y Estados Unidos, y de Ia
OEA y sus Estados Miembros, se anticipa que una Red interamericana será realmente un
sistema dei hemisfério con Ia ayuda y Ia interrelación de centros nacionales y regionales
de América Latina y el Caribe, con los de Estados Unidos y Canadá. Se concibe como
compuesto principalmente por los elementos síguientes:
siguientes: a) centros regionales para
América Central, con base en Ia UCR, para el Caribe con base en Puerto Rico
posiblemente, y para los países dei Pacto Andino con base en Colombia; b) centros
nacionales como componentes de una red regional, empezando en Nicaragua, Panamá y
Guatemala; c) centros nacionales conectados directamente con centros dei exterior para
Argentina, Brasil y México; d) centros piloto de catalogación para Ias bibliotecas
universitárias de Perú; e) conexiones con OCLC ya sea directa o indirectamente por medio
de Ia Universidad de Texas y/o dei Consejo Bibliográfico AMIGOS en el suroeste, para Ia
220
Digitalizado
gentilmente por:
�3 — Situação salarial
Infelizmente a literatura biblioteconòmica
biblioteconômica brasileira não registra, como era de se
esperar, numerosos levantamentos sistemáticos sobre mercado de trabalho e que o analisem, de forma tão abrangente, como o realizado na UFMG. Nesta parte, a referida
pesquisa mostrou®
mostrou* que:
que;
a) salários mais baixos: estão localizados nas bibliotecas universitárias, públicas e
escolares, onde 60% dos bibliotecários recebem menos que 6 salários mínimos (cr$
6.600,00 a preços de 1977);
b) salários mais altos: nas bibliotecas especializadas, centros de documentação, serviços de informação e escolas de biblioteconomia são os locais onde os profissionais recebem, na maior parte, salários superiores a 6 salários mínimos.
A fim de que se possa ter uma idéia dos níveis salariais em diversas entidades, seja
na órbita pública ou privada, fizemos um levantamento que está expressado no anexo n.°
4. Os dados não são oficiais pois, comumente, informações desse teor não são divulgadas
ostensivamente pelas organizações, servindo, entretanto, como marco referencial.
4 — Conclusão
É importante se conhecer a realidade do mercado de trabalho; "se mesmo nas
nações desenvolvidas é necessária a preocupação constante com medidas para ajustar o
suprimento da força de trabalho às variações da procura, que acompanha as transformações contínuas dõ
dó meio econômico e tecnológico, nas outras, se isso não se concretizar,
haverá conseqüências altamente prejudiciais às metas econômicas visadas"*. Com o crescimento econômico brasileiro, seus diversos setores passam a multiplicar suas exigências de
profissionais melhores qualificados, principalmente naquelas áreas onde é exigido um alto
nível de sofisticação de especialização. A demanda de bibliotecários tem crescido anualmente e se a mesma não fòr
fôr satisfeita poderá prejudicar a evolução do processo desenvolvimentista que não será alimentado com informações relevantes no tempo e na hora
exatos.
Nos tempos atuais crescem os papéis desempenhados pelas escolas de biblioteconomia e associações de bibliotecários, pois não basta a formação ou atualização de profissionais, mas também provê-los de uma sensibilidade e flexibilidade para adaptar-se às
mudanças da sociedade brasileira. Por isso, as entidades responsáveis pela profissão bibliotecária precisam sentir a necessidade de efetuar uma pesquisa profunda para diagnosticar
as necessidades do mercado de trabalho. Ao nosso ver, não basta somente ampliar o
número de escolas de biblioteconomia sem haver uma alteração substancial da formação
do bibliotecário. A expansão indiscriminada de escolas de biblioteconomia sem o conhecimento real das necessidades do mercado de trabalho poderá redundar numa política
improdutiva, pois lançará no mercado profissionais que não atenderão às suas peculiaridades.
143
Digitalizado
gentilmente por:
�É necessário também que a esta política de formação de mão-de-obra esteja acoplado o conhecimento das tendências do desenvolvimento sócio-econômico
sócio-econòmico brasileiro a fim
de que se tenha uma base para a definição dos setores de mercado de trabalho que
experimentarão maior expansão ue <iue, conseqüentemente, exigirão novas ou maiores
habilidades dos bibliotecários.
ABSTRACT
Brazilian development implemented the necessity of Information
information in all fields of
human knowledge. That caused the expansion of the job market for librarian. Situation
levels. Education and
of librarian according to the population, manpower and salary leveis.
trainning should be related with the social and economic changes of Brazilian society.
5 — Bibliografia
1. SINGER, P. I. Força de trabalho e emprego no Brasil: 1920-1969. São Paulo, CEBRAP,
1971. p.45.
2. COTTA, A. Dicionário de economia. 2.ed. Lisboa, Dom Quixote, 1976. p.373.
3. CUNHA, M.B. da. Necessidades atuais de bibliotecários no Brasil. R.
/?. BibUotecon.
Bibiiotecon. ßras/'fíras/'//a2(1):15-24,
//a
2(1) :15-24, jan./jun. 1974.
4. POLKE, A.M.; ARAUJO,
ARAÚJO, E.M.B. & CESARINO, M.A.N. Análise do mercado de trabalho do bibliotecário em Belo Horizonte, Minas Gerais. Belo Horizonte, UFMG,
1975. 43p.
5. idem, p.23.
6. ASSIS, M. de. Mercado de trabalho em São Paulo, aspectos gerais. São Paulo, Ed.
Nacional, 1972. p.5.
144
Digitalizado
gentilmente por:
�SHEPARD, Marietta Daniels. "Catalogación centralizada," publicado como Introducción
del libro MARCAL: Manual de automatización de Ias regias de catalogación, en
dei
prensa.
SHEPARD, Marietta Daneis. La infraestructura bibliotecológica de tos sistemas nacionales
de información. Washington, D.C., Secretaria General, Organización de los
Estados Americanos, 1972. 136p. (Estúdios Bibliotecários n.° 8, Planeamiento
nacional de servidos
servicios bibliotecários, vol. 1).
Toward a National Library and Information Service NetWork:
Network: The Library Bibliographic
Bibiiographic
Component, prepared by the Library of Congress NetWork
Network Advisory Group,
edited by Henriette D. Avram and Lenore S. Maruysma. Prell.
Prell, ed. Washington,
D.C., Library of Congress, June 1977. 54p.
223
cm
Digitalizado
gentilmente por:
- jíSiívü; i_ 2_
12
13
14
�THE AUTOMATED BILINGUAL CATALOGUING SUPPORT SYSTEM AT
THE NATIONAL LIBRARY OF CANADA
MARY JOAN DUNN, HEAD,
Library Systems Analysis Section
Research and Planning Branch
National Library of Canada
CONTENTS
I. Introduction
1. Canada's bilingual nature
2. Bilingual cataloguing support systems
3. Distinction between descriptive and access point data
II. The Bibliographic and Authority Subsystems: Overview
OverView
1. Chronology
2. Products and Services
III. Bilingual Data Handling
Handiing Capabilities
1. Bibliographic Subsystem: cataloguing policy, format, appiications
applications
2. Authority Subsystem: format, appiications
applications
IV. Potential Products and Services
1. Authorities
2. MARC Records Distribution Service
3. Union Catalogue and shared cataloguing
V. Summary and Conclusion
I,
224
fe
Digitalizado
gentilmente por:
Ll
12
13
14
�Canada was invited to participate in this conference because the National Library of
Canada has implemented an automated bilingual cataloguing support system which
handles bibliographic data in two languages, English and French. The system is of interest
handies
to those attending this conference because the countries of Latin America are at present
studying the possibility of implementing a similar bilingual system to handle
handie bibliographic
data in Spanish and Portugese. In the next thirty minutes, I wili
will discuss the bilingual data
handling techniques of the National Library's automated system and I will
handiing
wilI describe the
products and Services
Products
services which this system is enabling the Library to offer, or to plan to
offer, in order to meet the language requirements of the bilingual Canadian library
community. I am assuming that my audience has a basic knowledge of library
automation, and of MARC (Machine-Readable Cataloguing) formats, their structure and
their purpose.
I. INTRODUCTION
Canada is a country with two official languages, English and French, and the
National Library of Canada, which is a federal government institution, offers products
and Services
services to both English and French users. In order to support many of these
products and Services,
Products
services, the Library has developed an automated system which is designed
to handie
handle bilingual cataloguing data.
The ability of an automated system to handle
handie bibliographic information in two or
more languages is essential in a country which has more than one official language. It is
also becoming increasingly important internationally as the concept of Universal
aiso
Bibliographic Control (UBC) becomes more accepted, and as the exchange of
bibliographic data between countries (and I am speaking in particular of machine-readable
data) becomes a more widespread practice.
What do I mean when I talk about a bilingual, or for that matter, a multilingual,
cataloguing support system? Basically I am talking about
(i) — a situation in which it is necessary for a library to provide bibliographic
description in more than one language for one publication;
and/or
then, by making it possible to manipulate this data to generate products and to
support Services
services which meet the language requirements of a bilingual library community.
II. The Bibliographic and Authority Subsystems: an OverView
Overview
I have made the point that in discussing the Processing
processing of bilingual or multilingual
bibliographic data, a distinction must be made between the descriptive data, and the
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�access point data. The National Library's automated system
System (which is at present a batch
system) actually consists of two subsystems which correspond to this distinction: a
systemj
bibliographic subsystem and an authority subsystem.
The bibliographic subsystem is a batch system through which the National Lybrary
creates complete bibliographic records in machine-readable form. Basically, cataloguing
data is transcribed on worksheets, coded according to the Canadian MARC formats for
monographs and seriais,
serials, and then input to and processed by Computer
computer to form a master
file of error-free bibliographic records which can be used to generate products and to
support Services.
services. Each record on this master file is identified by a unique record control
number.
(ii) a situation in which it is necessary for a library to provide access in more than
one language to a bibliographic description.
Please note that I am making a distinction between descriptive data and access
point data. This is really basic to the rest of the discussion. Quite different methods can
be used to handie
handle bilingual descriptive data, and bilingual access point data. (And by
access point data, I mean authority headings;
headings: name, series and subject authority
headings.)
In the context of automated library systems, the need to provide bilingual or
multilingual access and/or description has an impact on the design of a format to carry
the machine-readable data, the design of a system to process the formatted data, and the
design of programs which will
wili manipulate this data to provide products and services.
Services.
Which brings me to my specific topic — the National Library of Canada's
automated, bilingual, cataloguing support system. It can serve as an illustration of various
methods of dealing with bilingual bibliographic data in machine-readable form, of dealing
with it in two ways:
first, by facilitating the creation and storage of the data in such a way that its
bilingual nature is identified;
The first phase of the bibliographic subsystem which was implemented in 1972, was
limited to monographs; seriais
serials and government documents were included in 1975; sound
recordings wilI
will be included in 1978. Three main products were generated in Phase I of the
bibliographic subsystem and are still
stili being produced. They are:
(i) Canadiana, the national bibliography;
(ii) Canadian MARC (CAN/MARC) tapes; and
(iii) National Library catalogue cards.
A brief description of these products:
(i) Canadiana, the national bibliography is a monthly printed publication which lists
publications of Canadian origin or interest. In addition to material published in Canada, it
includes material published in other countries if written by Canadians or if Canadian in
subject
(ii) Canadian MARC (CAN/MARC) tapes are produced weekly, and they contain all
the machine-readable records prepared during that week for listing in Canadiana. A
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�subscription to CAN/MARC is one of the options offered by the National Library
through its MARC Records Distribution Service.
(iii) National Library catalogue cards are produced biweekly for filing into the
internai
internal card catalogues which provide access to the National Library's classified
collection. These include an author/titie
author/title catalogue, an English subject heading catalogue,
a French subject heading catalogue, an official catalogue and a shelf-list
I am going to take a just a moment to describe the MARC Records Distribution
Service, which I mentioned in connection with the CAN/MARC tapes.
In the spirit of Universal Bibliographic Control, the National Library of Canada has
agreements with several other national record creation agencies such as the Library of
Congress and the British Library, to exchange bibliographic records. Records which the
Library receives from these agencies are converted to the Canadian MARC format, stored
on a source file and made available to Canadian libraries. Several Service
service options are
possible: one, as I have mentioned, is CAN/MARC records alone, another is a Selected
Record Service. Subscribers to this option send to the National Library search requests in
machine readable form (usually on punched cards or magnetic tape), and Library
programs search the source file and return to the requesting library all the records which
match the search requests. I have described this service
Service now, because I will
wili be referring to
it again later when I discuss possible enhancements for the existing Library services.
Services.
To return to the three basic products I have described:
(i) Canadiana;
(ii) CAN/MARC tapes; and
(iii) National Library catalogue cards.
'
Each of these products presents bilingual bibliographic data to its users. Each of
these presentations is different and directed to the requirements of a particular user
group. I wilI
will discuss these bibliographic products later in more detail with emphasis on
what the differences in presentation are, and how they are provided for by the bilingual
data handiing
handling capability of the National Library system.
Before that, a brief description of the authority subsystem.
The first phase was implemented in 1975. It was limited initially to headings for
Canadian federal and provincial government bodies but it has since been expanded to
fall of 1976, subject headings created by the
include most name headings. Since the fali
Université Lavai
Laval in Quebec City have aiso
also been input.
Basically the authority subsystem is an automated system which allows the
National Library to create machine readable authority records. These records are
structured according to the requirements of a Canadian MARC format for authorities.
From its existing file of machine readable authority records, the National Library
now produces authority lists on microfiche. I wili
will aIso
also describe these products later, and,
as in the case of bibliographic products, with emphasis on the presentation of bilingual
data.
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�III. Bilingual Data Handling
Handiing Capabilities
With that OverView,
overview, I will
wili now go into
ínto more detail on how
howeach
each subsystem handles
handies
information, and how this data is then manipulated to provide a variety of
bilingual Information,
products and Services
Products
services directed towards satisfying the differing language requirements of
English and French Canadian libraries.
1. The Bibliographic Subsystem
To return to my definition of a bilingual cataloguing support system: it involves the
provision of bibliographic description and/or access points in more than one language for
one publication. It would be the ideal in Canada for the National Library to create and
distribute complete bibliographic descriptions in English and French, with all access
points in English and French, for all Canadian publications.
At present this ideal cannot be met because of resource limitations. Instead the
Library provides as much bilingual data as itcan
it can within these limitations, and does this in
such a way that English and French users have at least some choice of language for
descriptive data and for access point data.
The National Library's present bilingual cataloguing policy is a compromise based
on the recommendations of the national Canadian Task Group on Cataloguing Standards,
which was established in 1970 to make recommendations for the improvement of the
organization and Processing
processing of Canadian materiais.
materials.
Of particular concern to the group were the bilingual needs of the Canadian library
community, and it therefore made specific language recommendations in connection with
(i) descriptive data elements;
(ii) name headings (including series); and
(iii) subject headings.
The Library's present policy also
aiso covers these three categories of bibliographic data.
At the same time that this policy for the bilingual content of National Library
bibliographic records was being formulated, a second task group, the Canadian MARC
Task Group which was established in 1971, was working on the design of a format which
could carry this bilingual data in machine-readable form.
Thus for each area of the bilingual cataloguing policy, there is a corresponding
mechanims in the Canadian MARC formats to accomodate the requirements of the
policy. (Except for these additional elements designed to support Canada's bilingual
requirements, the Canadian MARC formats are similar in structure and content
designation to the Library of Congress MARC forfnats,
forhiats, and to the Latin American
MARCAL format. There are Canadian MARC communication formats for monograph*
*The format for monographs includes data elements for audio-visual material and for sound
recordings. These elements wilI
will also
aiso be incorporated into the seriais
serials format.
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�and serial bibliographic
bíbliographic records and there is a draft communication format for authority
records.)
I am goíng
going to go through each area of the bilingual cataloguing policy, describe the
way in which the present CAN/MARC communication formats handle
handie each requirement,
and then how the bilingual data can then be manipulated to satisfy the language
requirements of each of the bibliographic products generated by the National Library.
The three areas of the policy, again are:
(i) descriptive data elements;
(ii) name headings (irKtuding
(including series); and
(iii) subject headings.
(i) First, the descriptive data elements.
The policy States
states that material with text in French is catalogued in French. One
bibliographic record is created for each publication.
Material with text in all languages other than French is catalogued in English.
Again, only one bibliographic record is crated for each publication.
Material with text in English and French is catalogued both in English and in
French. Two bibliographic records are created for each of these "bilingual" publications.
When only one bibliographic record is created for a publication, no special bilingual
format or system capabilities are needed. Both the language of the publication (fixed field
008, character positions 35-37) and the language of the bibliographic description (variable
field 040, cataloguing source, subfield b) are contained in the machine-readable record.
As I mentioned earlier, each single bibliographic record in the National Library's
bibliographic subsystem is assigned a unique record control number.
In the generation of products as well, no special capability is required. A single
bibliographic entry in English or in French is listed in Canadiana, distributed on
CAN/MARC tapes, and used to produce National Library catalogue cards.
When two bibliographic records are created, however, as is the case for the
"bilingual" publication, the situation is different. Each description is still
stili considered a
separate machine-readable record from the point of view of the system, but to indicate
that two descriptions exist and that a user therefore can choose the language he prefers,
there records are assigned the same record control number to which a language code is
added (E for English, F for French).
Canadiana lists both bibliographic descriptions, so that
that users of the publication can
choose the entry in the language they prefer. Similarly, both records are distributed on
CAN/MARC tapes, and libraries receiving these records can choose, the language they
prefer. This choice can often be made automatically by the receiving library's automated
system, on the basis of a standard policy which States
System,
states that the English record must aiways
always
be chosen, or that the French record must always
aiways be chosen. The system then simply
checks the language code in the record control number and selects the appropriate record.
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�The National Library card catalogue requirements are similar to the requirements of
any library which receives two "bilingual" records from a national record distribution
agency and chooses only one of them for local use.
When bilingual records exist for a publicátion,
publication. National Library programs choose
one record, according to a fixed policy, by examining particular data elements in the
record, and use that record to generate cards for the Library's internal
internai card catalogue.
catalogue.' (If
the policy States
states that for works published in Quebec, or in French — speaking countries,
the French description is chosen, this can be easily determined by examining the country
of publicátion
publication code in fixed field 008, and then choosing the E or F record as appiicable.)
applicable.)
That covers the treatment of bilingual descriptive data in the National Library's
bibliographic subsystem: description in one language for a publicátion
publication with text mainly in
one language; description in two languages for so-called "bilingual" publications.
The second area for discussion is:
(ii) Name headings (including series)
The National Library cataloguing policy states
States that for all material, name headings
(or name authorities, or name access points — they all mean the same thing in this paper)
are supplied
suppiied in both English and French, when this is applicable.
appiicable.
(By appiicable,
applicable, I mean whenever the two forms exist
exist. In many cases, of course, the
most obvious example being personal names, equivalent language forms of a heading do
not exist and the one language form of the heading which does exist can be used with a
description in any language. This is a general qualification which should be understood to
apply to all my statements about so-called "bilingual" or "equivalent" headings.)
appiy
To accomodate the presence of equivalent English and French forms of name
headings in the same bibliographic record, a set of special equivalence fields (900-983)
were defined in the Canadian MARC formats. In addition, another field (990) was
defined to link the equivalent
equivajent forms, and to identify the language of the equivalent
heading. This Information
information permits a user to choose the language he prefers.
It is aiso
also used in generating National Library products. When a bibliographic record
is listed in Canadiana, the language of the name headings associated with that record is
chosen to correspond to the language of the bibliographic description. Headings in the
publication. Both language forms,
other language do not appear in the entry in the publicátion.
however, are distributed on CAN/MARC tapes so that users can select the form they
prefer for local products.
Again, the National Library card catalogue has requirements similar to those of any
local institution using nationally created and distributed cataloguing* data. Only one
language form of a heading is chosen as the form to be used in conjunction with
bibliographic entries, and this language form is used regardless
regardiess of the language of the
description. A see-reference from the equivalent name heading is made to lead users to
the form chosen for catalogue entries.
The policy for name headings in the National Library card catalogue is fixed. (The
French language form is chosen for Quebec headings, and headings of French-speaking
countries, and the English language form is chosen in all other cases.) As a result, procjuct
product
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�generation programs can select the appropriate language heading in a bibliographic record
whenever catalogue cards are produced.
(An example: A Canadian federal government publication with text in French will
wili
appear in the National Library card catalogue with description in French and name
headings in English. The same description wilI
will appear in Canadiana with name headings in
French. Both the English and French headings wili
will be distributed with the French
description on the CAN/MARC tapes.)
And that covers the handiing
handling of bilingual name access points in the bibliographic
format: English and French forms of name headings are stored in bibliographic records
and are linked to each other.
(I would like to emphasize at this point that I am describing how the elements in
the CAN/MARC communication formats can be used by the libraries who receive
machine-readable records distributed by the National Library; and I am using the
National Library card catalogue requirements as an example of local library requirements.
In an internal
internai system, in which records are created for local use, different methods of
choosing descriptions and headings can be used and within the National Library, methods
different than.those I have described are in fact used.)
And a final point related to National Library cataloguing policy, the standard
followed by the Library for description and for choice and form of entry is the
Anglo-American Cataloging Ruies
Rules (AACR). For cataloguing in English, the English
version is used; for cataloguing in French, the French version (the "version française") is
used.
The third area for discussion is:
is;
(iii) Subject headings
The policy States
states that when only one bibliographic description is prepared for a
publication, subject headings are provided in both English and French.
When two bibliographic records are created for a "bilingual" publication, French
subject headings are provided for the French description, and English subject headings are
provided for the English description.
The standard followed for English subject headings is the Library of Congress
Subject Headings (LCSH). The standard for French subject headings is the list created by
the Université Lavai
Laval in Quebec. These lists are being developed according to the same
principles.
principies.
To accomodate the presence of equivalent English and French forms of subject
headings in the same bibliographic record, there is a technique slightly different than the
one used for name headings. Both language forms are recorded in subject heading fields
(identified by tags 600-651), and a code (an indicator value) is used to indicate whether a
heading is English or French. There is ho
no explicit link between the headings. Again,
however, the identification of the language, permits users to choose the form they desire.
As far as the National Library products are concerned: Canadiana entries include
English and French subject headings whenever they occur in a bibliographic record and
both language forms are also
aiso distributed on CAN/MARC tapes. (Remember that in the
"bilingual records only headings in the language of the description occur".)
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�And in the case of subject headings only, the policy for the National Library card
catalogue is aiso
also to use both language forms. For other users, however, a policy to accept
only French or only English headings could be easily implemented by using the language
indicator in the subject heading fields.
(Using the same indicator and comparing it with the language of the publication
code in fixed field 008, it would aIso
also be possible to associate French headings with
French publications, English headings with English headings etc.)
And that covers the treatment of bilingual subject headings in the bibliographic
bibUographic
format: English and French forms are identified by language; both forms are stored in
records for "unilingual"
"unilingual” publications. Headings in the language of the description only are
stored in records for "bilingual" publications.
(Standard language Information
information may exist in all CAN/MARC records:
— Fixed field 008, character position 35-37 contains a code for the language of the
publications.
— Variable field 040 (Cataloguing Source) contains in subfield b an explicit code
for the language used in the description.
— Variable field 041 (Language Codes) indicates whether a work is multilingual, or
a translation, and gives specific language codes in each case. (If a work is in a single
language, this field is not used, as the language Information
information is required only in field 008.)
— Free text language notes may also
aiso appear in CAN/MARC records.)
2. The Authority Subsystem
The techniques I have described for storing equivalent name and subject headings in
bibliographic records are still
stili being used for the distribution of bibliographic data by the
National Library. However, within the Library's automated system these techniques are
being gradually superseded by the use of the authority subsystem which provides a
different method of handiing
handling bilingual access point data — for name and subject authority
headings.
Each machine-readable authority record in the National Library's system contains
applicable. That is, whenever equivalent English
English and French authority data, when appiicable.
and French forms of a heading exist, they are stored together in one record identified by
a unique record control number.
The language of each heading is indicated by the MARC tag which identifies it. Tags
with even numbers (2XX) indicate English or another non-Romance language; tags with
uneven numbers (1XX) indicate French or another Romance language. If the headings in
an authority record are not English or French, the languagefs) can be explicity identified
by additional codes in the record (variable field 041, Language Codes). Notes in both
languages can also
aiso be included in the authority records, as well as references to related
authority headings. Each pair of equivalent headings is stored in a separate record.
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�The authority subsystem is designed to be used by many libraries, for example in a
shared cataloguing environment Each líbrary
library using the authority subsystem can specify
which headings it uses and which language form of those headings it prefers. This
library-specific use information is aiso
also stored in the authority record. As a result it is
possible to generate authority products which reflect local library language requirements.
This technique applies
appiies also
aIso to products which have different language requirements for
authority headings.
In this context, the National Library's national services.
Services, Canadiana and the
CAN/MARC tapes, are considered as one library or user, and the National Library card
catalogue is considered a second library or user. These users have different policies for the
use of name headings: Canadiana and CAN/MARC use English and French forms and
make see-also references between them; the National Library card catalogue uses the
English or the French form and makes a see-reference from the language form wich is not
used to the language form wich is used. If, for example, the National Library card
catalogue wants to use a French heading in bibliographic records, this language preference
is recorded in the authority record which contains that French heading. When authority
cards for the catalogue are produced, there wili
will be a see-reference card from the English
heading to the French heading. The English heading will
wilI not be used with bibliographic
entries for the National Library card catalogue.
In an authority list for Canadiana, both headings will
wili appear as being equally
acceptable for use in a bibliographic record. The authority listing now offered on a
subscription basis to Canadian libraries reflects that Canadiana use of headings. It is a
bilingual list containing English and French headings with their associated notes and
references. These English and French entries are interfiled. The list is offered as a base list
with biweekly cumulating supplements;
suppiements; the base list is re-cumulated quartely. A similar
list containing additional control information is produced as an internai
internal Library working
tool.
Because of the way headings are tagged according to their language, however, it is
also very easy to generate lists in only one language.
aiso
In addition to permitting the generation of library-specific authority products, this
language usage indicator is also
aiso important when the authority subsystem interfaces, or
interacts, with the bibliographic subsystem.
I mentioned that in the National Library's automated system, the use of the
authority subsystem is reducing the need to store equivalent data fields for names and
subject headings in bibliographic records. Instead now, only the record control number of
the authority record that contains the equivalent headings is stored in the bibliographic
record.
Then, when a bibliographic record is chosen for a National Library product, the
product generation program can access the authority record, check the language usage
recorded for the product being generated, and select the appropriate heading. This same
capability would be available to other libraries using the system, in, for example, a
network environment.
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�IV. POTENTIAL PRODUCTS AND SERVICES
I have described
descríbed the basíc
basic bilingual data handiíng
handling capabílities
capabilities of the bibliographic
and authoríty
authority subsystems at the National Library of Canada; and I have described
descríbed the
bibliographic and authoríty
authority products which are generated at present from those
subsystems.
I wili
will now díscuss
discuss briefly some future products or Services
services which could be
supported by these subsystems and in particular by the interface between them.
First, authoríty
authority products. Because of the bilingual content and content
authority records, it is possible to generate listings containing English
identification of authoríty
and French headings, or English headings only, or French headings only. The present
name list contains English and French headings; a planned subject heading list, to be
Laval, wilI
will probably be a list of French authoríty
authority entries,
co-published with the Université Lavai,
with an English to French index. Many variations of this kind are possible for authority
authoríty
products. In addition to printed or microfiche products, such as the present list, authoríty
authority
records wili
will be distributed in machine-readable form. Libraries receiving these records wili
will
be able
abie to establish their own authority
authoríty systems,
Systems, and manipulate the bilingual data to suit
their local requirements for authoríty
authority and bibliographic products. Again, this service
Service
could be offered to libraries in English only, in French only, or in both langagues.
A major enhancement to National Library Services
services could, however, be in the area of
the bibliographic services.
Services. Libraries could request and receive bibliographic records
containing headings in the language of their choíce,
choice, when more than one language form of
a heading existed in the authority
authoríty file. This type of "customized" record Service
service could
apply to all the service options of the present MARC Records Distribution Service. And,
appiy
as more exchanges with other national record-creation agencies are established, the
availability of different language forms of headings would increase and improve this
avaílability
service. Similarly with bibliographic description: descriptions in different languages may
Service.
be avaílable
available as different agencies catalogue materials
materiais in their own language. This is
happening now in CONSER (CONversion of SERials), a cooperativa
cooperative project to convert
bibliographic records for serials:
seriais: the Library of Congress catalogues in English a
publication which the National Library of Canada catalogues in French. Both descriptions
will be made available
wili
avaílable to Canadian
Canadían libraries.
handling capability of the bibliographic and authoríty
authority subsystem
The bilingual data handiing
was designed with Services
services other than just cataloguing support in mind. In particular, the
techniques developed will
wili be used in connection with the automation of the Canadian
Canadían
Union Catalogue (CANUC) which is used to provide a location and interlibrary loan
service to Canadian
Service
Canadían libraries; and these techniques will
wili aiso
also contribute to the production
of publícatíons
publications such as union lísts.
lists.
I have already
aiready referred briefly to the advantages of using
usíng bilingual data handiing
handling
techniques in a shared cataloguing environment and will
wili not go into these advantages in
any more detail now.
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�V. SUMMARY AND CONCLUSION
I have spent the past half hour or so describing the automated bibliographic and
authority subsystems at the National Library of Canada: how they handle
handie bilingual
cataloguing data; how the techniques used are related to cataloguing policy; how the
stored bilingual data is manipulated by programs to generate products which satisfy the
language requirements of a bilingual library community; how further development of
existing capabilities would permit the Library to
totailor
tailor products to an even greater extent
in order to meet varying language needs in its products and Services.
services.
There are only a few basic
basic. techniques for handling
handiing bilingual or multilingual
bibliographic data in an automated library system: separate but related records, identified
by language; separate and related datafields
data fields within the same record, again identified by
language. There are a number of minor variations. Indications of how a library uses data
in different languages can be part of the content of the (logical) record or can be handled
handied
by programs manipulating the record(s).
The National Library uses a combination of these techniques; other libraries and
library Systems
systems do as well. In designing a system to handie
handle bilingual or multilingual
bibliographic data, the selection of which techniques to used and the decision on how or
if to combine them can only be made within the context of a specific environment with
specific requirements. Some of the main requirements to take into consideration are the
following:
(i) what types of products and Services
services are to be offered;
(ii) what kind of equipment and support is available for use;
(iii) what levei
level of sophistication is the system trying to achieve;
(iv) what other Systems
systems wili
will the new system have to interface with? In today's
international library environment, communicating with other libraries and systems is a
necessity. Compatibility with them is therefore a major design constraint.
The existing National Library system is a batch system. The Library is at
present developing an integrated, on-line library management system, called DOBIS.
This system was initially developed by the University of Dortmund in West Germany and
it was acquired by the National Library in 1976. One of the major modifications being
made to that system is the inclusion of bilingual data handling
handiing capabilities equivalentto
equivalent to
or superior to those of the existing batch system. The final choice of the techniques to be
used has not yet been made, but there is no need to use those which have been successfui
successful
in the batch system. It is quite likely that different techniques, more relevant to the data
base design and to an on-line computing environment will
wilI be chosen.
This paper has presented a very general overview of the National Library system.
For those of you who are interested in further detail, I have a list of related publications,
and of course I would be very pleased to discuss the system in greater detail with any of
you here at the conference.
Thankyou.
Thank you.
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�Related Publications
June 1977
systems of the National Library of Canada; past, present and future."
"Automated Systems
National Library News, 7 (March-April, May-June, 1975,) 3-21.
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Buchinski, Edwin J., William L. Newman, and Mary Joan Dunn. "The Automated
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"L'automatisation de Ia
la Bibliographie nationale du Canada: Canadiana. (2®
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parX\e)''
"Le MARC Canadien, 1970 à 1980." ln
In Stage pratique en informatique
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p. 12-49.
236
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�Forget, Louis J.S., and William L. Newman. "Evaluation of the DOBIS
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"Summary of the federal government library survey report." National Library on Canada,
October, 1974.
237
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LI
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14
�o SERVIÇO DE PESQUISAS DO CONGRESSO NA LIBRARY OF
CONGRESS
JANET M. BIGGS
Diretora da Library of Congress Office,
Brazil
O Congressional Research Service (o Serviço de Pesquisa do Congresso) ou "CRS"
como é conhecido, foi fundado em 1914. Seu desenvolvimento, como uma organização
de pesquisa, foi semelhante àquele seguido por muitos governos do Ocidente. Em 1800 o
Congresso dos Estados Unidos criou a Library of Congress, como parte do seu Poder
Legislativo, para servir como uma pequena biblioteca de trabalho, e auxiliar o governo da
Nação. A Library, com o passar dos anos, cresceu de uma forma tal e as coleções são tão
numerosas que, de fato, ela se tornou uma biblioteca nacional. Em princípios de 1900 os
funcionários da Library estavam tão envolvidos nas dificuldades da operação de uma
instituição de pesquisa que o Congresso sentiu a necessidade de criar um departamento
especial dentro da Library o qual se dedicasse exclusivamente a assuntos de interesse do
Legislativo.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
Durante os últimos 63 anos a missão e a finalidade do CRS se desenvolveram em
três fases bem distintas. De 1914 a 1946, o então Legislative Referente Service (Serviço
de Referência do Legislativo) era essencialmente uma biblioteca composta de
bibliotecários, dedicados a um trabalho de referência. O LRS foi sendo usado cada vez
mais pelo Congresso tornando-se, e sendo aceito, como um apoio e uma fonte de
informações legislativas.
O tremendo esforço exigido do governo na 2.^ Guerra Mundial, os períodos de
pós-guerra e de reconstrução, demonstraram a necessidade do Congresso contar com um
maior número de especialistas em diversos assuntos, a tal ponto que o Congressional
Reorganization Act de 1946 autorizou a admissão de um maior número de funcionários
especializados para os seus membros assim como para o LRS. O LRS recebeu instruções
para funcionar como um centro de especialistas, e orientado para organizar um grupo de
funcionários treinados em determinadas áreas que viessem a ser úteis aos membros
memPros do
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LI
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�Congresso e às diversas Comissões. Como resultado da Lei de 1946 os escritórios com
predominância de bibliotecários deveriam
deveríam também admitir um maior número de
especialistas em diversos assuntos, com capacidade para preparar estudos a favor ou
contra um determinado assunto, análises comparativas, e relatórios objetivos para servir
de base informativa.
A LEI OÉ
DÈ REORGANIZAÇÃO DO CONGRESSO DE 1970
Após vinte anos, o Congresso mais uma vez efetuou um levantamento de suas
necessidades operacionais que resultou no Legislative Reorganization Act de 1970 que
veio ampliar muito a missão e a administração do LRS. Durante as seções para discussão
da Lei, e mais tarde no relatório final, foi dado ênfase ao fato de que as novas instruções
eram baseadas em três premissas: 1) Para que o Congresso desempenhasse a sua função
constitucional e mantivesse a sua paridade com os poderes Executivo e o Judiciário teria
que ter à sua disposição informação adequada. 2) A informação deveria vir de uma fonte
legislativa, independente, objetiva, sem precisar vender nenhuma idéia. E 3) o Congresso
deveria ter acesso direto à sua própria e independente agência de pesquisa, composta de
funcionários independentes e especializados. Como resultado, foram aprovados a
finalidade e a organização do LRS sob a Lei de 1946, e quatro modificações foram feitas
às instruções anteriores.
Na primeira, aparentemente superficial mas que constituiu a verdadeira investida do
novo projeto, o LRS teve o seu nome mudado para Congressional Research Service
(Serviço de Pesquisa do Congresso). A palavra "legislativo" nos Estados Unidos pode
também ser usada para atividades de governo estadual; "Congresso" tem uma implicação
exclusivamente Federal. "Reference" significa obter informação arquivada; "Research"
significa colher, juntar dados e conhecimentos autorizados sobre a informação
encontrada. As exigências para uma política de análise profunda dos assuntos tratados,
ficaram claras com a alteração no nome e sua significação.
No segundo, os compromissos para prestação de serviços para com as comissões
foram detalhados. Agora, por lei, o Serviço deverá manter um contacto constante com os
membros de todas as comissões e seus auxiliares. Ao inciar cada nova seção do Congresso
o Serviço deverá fornecer a cada comissão uma lista de todos os programas e atividades
relativas àá jurisdição de cada comissão cujos prazos para discussão deverão expirar durante
a seção que se inicia. Do mesmo modo, ao abrir a seção do Congresso, o Serviço deverá
identificar planos de ação em determinadas áreas nas quais cada comissão poderá se
dedicar de maneira proveitosa durante os meses que se seguem. Em resumo, o CRS deverá
auxiliar as comissões por meio de análises e apreciações das propostas legislativas e
ajudá-las a determinar ou decidir sobre a adoção das mesmas "estudando as possíveis
conseqüências...as
consequências
as alternativas, e apreciando opções de como executar esses projetos
para alcançar as finalidades a que eles se propõem."
No terceiro, o Serviço foi instruido para preparar relatórios de "finalidades e
efeitos" de qualquer medida legislativa programada para as seções do Congresso. Esses
estudos são sobre "medidas pertinentes... previamente submetidas ao Congresso, e a
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�descrição de todas as determinações e ações tomadas desde então pelo Congresso ou
dentro dele" relativos àquele projeto.
No quarto e último, a Lei instrue o Diretor da Library of Congress a "estimular e
auxiliar o Serviço na execução de seu trabalho, e lhe dar uma completa independência
para pesquisa e o máximo de indepência administrativa." O CRS está agora completando
quase sete anos de execução dessas diretrizes com um corpo de funcionários e novos
regulamentos que atendem perfeitamente às suas funções.
COMO FUNCIONA O CONGRESSO
Para compreender como opera o CRS é necessário saber como funciona o Congresso
e como solicita as informações necessárias. Como qualquer outro corpo legislativo de
outros países, o Congresso dos Estados Unidos preocupa-se em obter as informações de
que precisa para governar com sabedoria. Seus membros sabem da pressão sobre os
legisladores com relação ao número crescente de decisões a serem tomadas, cada uma
referente aos assuntos os mais complexos e geralmente envolvendo as mais complicadas e
altamente técnicas linhas de ação. As frustrações resultantes de uma informação
inadequada são bastante graves numa forma de governo parlamentarista onde o "governo"
é o partido majoritário. Essas frustrações são duplamente ampliadas numa estrutura
tripartite dos Estados Unidos onde a separação dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário são bem determinadas pela Constituição e zelosamente protegidas pelas
sucessivas gerações de legisladores. O poder Executivo que é oitenta vezes maior que o
Poder Legislativo, formula uma quantidade imensa de leis que exigem do Congresso
aprovações, rejeições, modificações, ampliações, ou restringe milhares das mais
complicadas peças de legislação seni
sem contar com a assistência comparável ao corpo
burocrático a disposição do Presidente. O Congresso, que recusa ceder o seu papel de
legislador ao Poder Executivo, luta energicamente para manter um nivel de igualdade no
que se refere a fontes de informações e competência técnica sobre os quais apoia o seu
julgamento. O Poder Legislativo não pode pretender igualar em número os especialistas
• disponíveis para auxiliar o Presidente e os departamentos executivos, mas ele tenta igualar
na qualidade dos técnicos com os quais compõe os seuS escritórios no Congresso, as suas
comissões, e o Congressional Research Service.
O CRS tem a colossal responsabilidade de atender as informações e as analises
análises
compbsto
políticas pedidas pelos 539 membros do Congresso, seu corpo de funcionários comppsto
de 10.000 pessoas, e/às 330 várias comissões e subcomissões com os seus seis mil
funcionários. Os membros do Congresso são eleitos para um período de dois anos na
Câmara dos Representantes. Os Senadores são eleitos por um período de seis anos,
servindo por três períodos as seções do Congresso. Este ano nós temos em funcionamento
a nonagésima quinta seção do Congresso.
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�COMO O CONGRESSO SOLICITA OS SEUS PEDIDOS
A maneira pela qual o Congresso solicita informações afetam o CRS de três
maneiras realmente dramáticas.
Primeiro, o Congresso pede uma quantidade imensa de fatos.Na
fatos. Na época de maior
atividade das seções do Congresso o número de ligações telefônicas para o CRS alcançam
uma média de duas mil ligações por dia. Mesmo durante o recesso, quando somente
trabalham comissões e um reduzido número de funcionários, as chamadas raramente caem
para mil por dia com perguntas que vão de "qual a taxa de importação de transistores
Japoneses" até um pedido de informação sobre "a história da lesgislação da Lei de
Educação Superior e uma análise do que tem sido recomendado para o seu
aperfeiçoamento desde a sua aprovação." Pedidos semelhantes jorram sobre o CRS — dois
terços por telefone, um terço por carta ou pelo próprio representante ou um seu auxiliar
que pessoalmente vai ao CRS a procura de respostas às suas perguntas.
Um segundo elemento importante nas solicitações do Congresso é o tempo... a
presteza. Enquanto o Poder Executivo pode gozar o luxo de dedicar um período de dois
anos para um estudo sobre os recursos de água, ou cinco anos para estudar a situação dos
índios, os estudos no Congresso estão restritos ao período legislativo. As seções do
presente período tiveram início em janeiro e mais ou menos cinco mil projetos de leis
foram apresentados no primeiro mês de 1977. As comissões se põem a organizar essa
abundância, esse excesso de propostas legislativas. Audiências são convocadas,
testemunhas prestam declarações, e relatórios são escritos. A legislação é modificada,
emendada, e enviada ao plenário. Os debates têm início e centenas de projetos são
selecionados, discutidos, e emendados num ritmo crescente a medida que a época de
recesso se aproxima que é no final do ano. Em conseqüência disto, por um período de
nove a doze meses, o CRS não pode se dar ao luxo de se dedicar a uma pesquisa tranqüila,
mais de acordo com o temperamento de um especialista; a legislação tem que ser feita e
O projeto é aprovado, ou derrotado, ou modificado, e o CRS tem que
imediatamente. 0
fornecer a informação pedida pelo Congresso. Metade das perguntas que chegam ao CRS
têm que ser respondidas no mesmo dia em que são recebidas. Essas perguntas surgem
durante discussões em plenário, durante audiências em andamento, durante reuniões de
grupos interessados em influenciar as votações, de eleitores, e o atendimento do CRS tem
que ser dado de acordo com a premência de tempo e prioridade conforme a importância
do assunto. Ao mesmo tempo, muitos tópicos em discussão pedem um estudo profundo e
exigem tempo. Do CRS é esperado a publicação de relatórios preparados por comissões
com milhares de páginas; o CRS prepara por ano mais de 14.000 mil relatórios e
memoranda, os quais, enquanto necessitam de períodos mais longos para serem
preparados, assim
as.sim mesmo tem um limite de tempo determinado para publicação. Mesmo
em estudos que se compõem de vários volumes, o produto não é o resultado do trabalho
de dois anos de um pesquisador, mas de seis pesquisadores durante dois meses.
O terceiro elemento que diferencia os pedidos de informações e análises do
Congresso é o que pode ser chamado de o efeito do farol. O Congresso enfrenta as
questões nacionais como um facho de luz de um Farol numa noite escura. Uma questão
surge no Congresso e quatrocentos ou quinhentos representantes do povo imediatamente
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lllll
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�concentram sua atenção aquele assunto. Cada um vai querer saber quanto, por quanto
tempo, por que sim, por que não; até que uma decisão legislativa é aprovada, e o assunto é
abandonado por um ano. A ofuscante luz da atenção do Congresso cai sobre aquele
determinado assunto — seja ele ajuda externa, assistência médica, ou preço da carne —
com os membros do Congresso solicitando informações, soluções alternativas, possíveis
conseqüências por um ano, cinco, vinte anos, e, uma vez resolvido o assunto, as luzes se
voltam sem exitação, para o tópico seguinte. 0
O CRS precisa estar pronto para oferecer as
respostas pedidas. Necessita ter o seu trabalho pronto com antecipação aos pedidos
recebidos e ter a disposição uma grande quantidade de análises, e arquivadas uma
variedade de informações, para rapidamente atender exatamente ao assunto pedido por
um membro do Congresso de acordo com o seu ponto de vista ou as exigências referentes
ao seu estado.
COMO OPERA O CRS
Em 30 de setembro de 1976 o CRS tinha um corpo de funcionários composto de
804 pessoas. Dois terços desses funcionários ocupam funções profissionais dedicadas a
pesquisas e o restante são funcionários administrativos e de apoio. Não chega a sessenta o
total de bibliotecários; os ^utros
outros são engenheiros civis, analistas de assistência social,
químicos, especialistas em assuntos asiáticos, advogados, técnicos em meio-ambiente, etc.
Esses pesquisadores dividem entre eles uma média de duas mil questões nacionais as quais
devem estudar a fundo. Esse estudo consiste em ter conhecimento da legislação
existente sobre o assunto — passada e presente — e as recomendações feitas. Isto exige do
pesquisador a leitura de revistas, jornais, e de relatórios oficiais em todos os níveis.
Obriga-o a estar informado sobre os grupos influentes, associações profissionais e as elites
ligadas àguele assunto.
CONGRESSIONAL REFERENCE DIVISlON
DIVISION
Desde o seu início o CRS compreendeu que a sua tarefa se divide em duas atividades
opostas. Essa dicotomia se reflete no desenvolvimento dos diferentes esquemas e do
pessoal treinado para realizar o trabalho. Explicando: de duas mil perguntas recebidas em
um dia, resulta que as respostas para mais ou menos a metade são obtidas de informações
já arquivadas. Os funcionários do Inquiry Recording Unit (Unidade de Consultas
Gravadas), que primeiro recebem todos os pedidos, antes de qualquer coisa perguntam a
eles próprios "E o assunto de tal natureza que peça uma resposta puramente concreta?
Poderá a resposta ser encontrada num livro, num relatório preparado pelo CRS, ou em um
dos arquivos de informações do CRS? " Se for esse o caso a pergunta é imediatamente
enviada para o Congressional Reference Division onde um grupo de 62 bibliotecários
profissionais e especialistas em referência, e mais 20 outros auxiliares, darão uma resposta
imediata àquela pergunta. Sessenta e dois por cento do total das perguntas recebidas no
ano passado pelo CRS foram respondidas por esta divisão. Eles obtêm suas respostas pelo
mesmo sistema usado por uma típica coleção de referência de uma biblioteca pública, do
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�arquivo especial de recortes do CRS, das cópias de artigos sobre assuntos nacionais, e de
diversos terminais de bancos de dados. É admirável a capacidade deses jovens
bibliotecários e dos especialistas recém-saídos das universidades que no desempenho de
suas funções se sentem realizados. Quarenta e sete por cento de todas as perguntas são
respondidas no mesmo dia em que são recebidas e 85% são processadas em cinco dias. O
CRD
CR
D se encarrega de responder a maior parte dessas perguntas.
CENTROS DE REFERÊNCIA
Para maior conveniência dos membros do Congresso e seus auxiliares, essa divisão
possue dois centros de referência localizados um, no edifício administrativo da Câmara
dos Representantes e o outro, no do Senado. Aqueles que precisam usar esses centros
podem telefonar ou ir pessoalmente para obter a ajuda profissional de especialistas. Nesses
centros são encontradas coleções importantes de material atual com informações
essenciais, os mais importantes dados sobre legislação, mais de mil estudos e relatórios do
CRS, os mais importantes jornais e revistas, coleções de livros populares que são
emprestadas aos escritórios do Congresso, assim como um serviço regular de recebimento
e entrega de livros e materiais da Library of Congress e do CRS que são localizados a dois
quarteirões do edifício do Congresso. Eles têm, também, material para consulta em
microfiches e microfilmes e terminais de computadores com acesso ao banco de dados do
microfichas
New York Times e do CRS. Indagações que necessitam de uma pesquisa mais profunda do
que se poderia obter nesses centros, são imediatamente transferidas por computador para
o Inquiry Recording Unit (Unidade de Consultas Gravadas) do CRS para ser entregue a
um especialista nó
no assunto. Esses centros de referência responderam no ano passado mais
de 4Q000 perguntas formuladas por membros do Congresso.
SALA DE LEITURA DO CONGRESSO
No edifício da Library of Congress existe uma sala de leitura especial que funciona
sete dias da semana e que é reservada exclusivamente para os membros do Congresso, suas
famílias e seus auxiliares. Essa sala tem a atmosfera de uma sala antiga, com paredes
revestidas de escuro, teto decorado, uma enorme lareira de mármore, e tapetes espêssos.
Alí, também, se encontram especialistas em referência e uma extensa coleção para
consulta, maior do que aquela encontrada nos Centros de Referência. Além da assistência
pessoal prestada aos que alí chegam, a Sala de Leitura possui uma "linha vermelha" para
responder a perguntas urgentes que, enquanto a parte interessada aguarda no telefone, são
retransmitidas pela Unidade de Consultas Gravadas.
DIVISÕES DE PESQUISAS
A outra metade das perguntas recebidas diariamente exigem uma resposta mais
detalhada, uma informação mais profunda, uma análise, uma síntese, uma comparação,
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�uma previsão. Pode ser uma análise legal como "A Comissão está estudando um projeto
de lei que suspenda a verba destinada a construção ou melhoria das estradas de rodagem
nos estados onde não são cumpridos os regulamentos de integração racial nas escolas. —
Será esse projeto constitucional? " Essa pergunta será encaminhada a Divisão de Leis
Americanas, uma das oito supostas divisões de pesquisas do CRS. As divisões de pesquisas
responderam apenas 29% das 291,433 perguntas recebidas pelo CRS em 1976. Mas esses
29% de perguntas respondidas representam 77% de horas de trabalho do CRS para
pesquisá-las e respondê-las. A Divisão de Leis Americanas conta com 110 funcionários,
sendo setenta e cinco advogados e trinta e cinco auxiliares de apoio. Eles respondem
perguntas sobre a constituição dos Estados Unidos, regulamentação e processo legais em
níveis federal e estadual. Em 1976 o trabalho mais importante executado pela Divisão de
Leis Americanas foi responder a uma série de perguntas sobre o Congresso Americano
como instituição. Diversas comissões pediram subsídios para forçarem autoridades oficiais
a fornecerem informações com as quais pudessem manter uma supervisão efetiva sobre o
Executivo. Outras questões levantadas envolveram a autoridade das cortes ou dos "grand
juris" para obter informações dos membros do Congresso ou de seus funcionários. Outras,
trataram de supostos conflitos de interesses provocando questões legais ou de ética. O
trabalho mais importante sobre a lei criminal focalizou a nova codificação e a revisão do
código federal criminal. A Divisão de Leis Americanas é responsável,também, pela edição
das publicações distribuidas regularmente pelo CRS tais como a revista quinzenal Digest
of Public General Bilis
Bills and Resolutions (Sumário dos Projetos de Leis e Resoluções
Gerais) e a decenal Annotated Constitution of the United States (A Constituição dos
Estados Unidos Comentada).
As outras divisões das quais farei uma descrição alfabética e resumida de suas
onde a
funções principais, demonstram o espectro de especializações disponíveis para
para.onde
Unidade de Consultas Gravadas distribua
distribue as perguntas recebidas.
A Divisão de Economia, com 76 funcionários, dá cobertura a tudo o que se refere a
dinheiro, bancos, comércio internacional, organização industrial, trabalho, comuniçações,
comunicações,
construção de habitações, desenvolvimento urbano, transporte e comércio.
comérçio. Essa divisão
também se utiliza de agências
agênçias particulares contratadas pelo CRS para o estudo de diversos
assuntos. Alguns desses estudos se referem a um possível atraso de pagamento da cidade
de New York, o Sistema do Metrô da área metropolitana de Washington, e a estrutura e
atividade da indústria do petróleo.
A Divisão de Educação e Bem-Estar Social possue 73 funcionários e faz pesquisas
A.Divisão
nos campos da assistência social, saúde pública, crime, imigração, e educação.
A Divisão de Recursos Naturais ee. Meio-Ambiente se dedica aos recursos
hidrográficos, agricultura, mineração, administração florestal, petróleo, energia, e
poluição do meio-ambiente.
Existe, também, uma Divisão de Assuntos Internacionais e de Defesa Nacional, uma
Divisão Governamental, e uma Divisão para Pesquisa em Política da Ciência.
Essa divisão de trabalho foi uma das três escolhas de organização a ser estabelecida
em meados de 1940. A princípio, o Diretor em exercício, considerou dois sistemas, um
baseado no então departamento executivo, que na realidade eram dez, e o outro baseado
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�no sistema de comissões do Congresso. Finalmente decidiu-se pela presente organização
que é essencialmente uma idéia de organização universitária, a qual provou ter sido a
escolha correta. Desde 1946, o Congresso e o Executivo têm se fracionado de tal maneira
que seus membros não têm conhecimento de tudo o que está acontecendo nos diversos
campos. Como exemplo, posso citar o seguinte: existem no Congresso 26 Comissões que
tratam dos diversos problemas de educação e os programas educacionais ocupam 23
agências do Executivo. Não faz muito tempo, os problemas de energia estavam sendo
tratados por 24 Comissões do Congresso enquanto 50 Agências do Executivo lidavam
diretamente com a administração desse assunto. CRS portanto tornou-se uma agência
onde essas peças distintas são congregadas.
ESPECIALISTAS CATEGORIZADOS
Para finalizar, encontram-se nas diversas áreas de atividades trinta posições ocupadas
por especialistas de alto nível. Suas funções e áreas de especialização são descritas por lei e
as posições são ocupadas por peritos de reconhecida reputação nacional que, na maioria
dos casos, tiveram trabalhos publicados e que tenham tido uma longa carreira fora do
CRS — ou no governo, em uma universidade ou instituto de pesquisa, ou na indústria
privada. Suas posições abrangem alguns dos seguintes campos de atividade: Administração
Pública e Governo Americano, Finanças, Energia, Educação, Engenharia e Obras Públicas,
Construção de Habitações
Flabitações Populares, Economia Internacional, Política.referente
Política referente aos
Oceanos, Assistência Social, Tecnologia do Espaço, Transportes e Política Fiscal e
Tributária. Oito desses especialistas são chefes das divisões de pesquisa. Os outros são
ligados a várias divisões de pesquisas e como que centralizam os trabalhos do Serviço
chefiando os diversos grupos, coordenando os trabalhos dos projetos principais das
múltiplas divisões e dirigindo e orientando na supervisão das pesquisas do CRS.
INSTRUMENTOS PARA APERFEIÇOAMENTO DA EFICIÊNCIA
O Congressional Research Service desenvolveu uma grande variedade de esquemas
que permitem a execução de uma quantidade imensa de pesquisas e análises minuciosas
dispendendo para isso o mínimo de tempo e esforço profissional. O custo de um
especialista é muito alto. Portanto o CRS luta para eliminar, o máximo possível, o
trabalho de pesquisa, utilizando uma bateria de informações reunidas, e esquemas de
controle.
O ARQUIVO MORTO
4
"
Durante os últimos vinte e cinco anos o CRS vem juntando material em um dos
mais completos arquivos dos Estados Unidos constituído
constituido de recortes sõbre
sôbre questões as
mais variadas. Na Library Services Division (Divisãode
(Divisão de Serviços Biblioteconomicos) 20 bibliotecários e 50 outros auxiliares técnicos ou de apoio mantêm um sistema de arquivo no
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�qual as informações publicadas em nove jornais diários, 350 revistas, publicações de organizações internacionais, e governos estadual e federal dos Estados Unidos, organizações de
pesquisas, grupos de classe, etc. Essas publicações são lidas e recortes são feitos,classificados e arquivados diariamente. A nata dessa quantidade imensa de material selecionado,
assim como informações de cerca de 2500 revistas que não são recortadas, maslidas e enviadas aos especialistas, são indexados por assunto com a citação bibliográfica
bibliográficaeuma
euma pequena anotação. Usando o sistema MARC a informação bibliográfica é codificada para ser
processada pelo computador.
BIBLIOGRAFIAS SOLICITADAS
Usando um banco de dados bibliográficos a Library Services Division fornece a
pedido uma bibliografia retrospectiva especialmente para um pesquisador do CRS ou para
um escritório do Congresso. Somente em novembro de 1976 foram pedidas 93
bibliografias especiais por diversos escritórios do Congresso. Iniciando um novo serviço,
cada membro do Congresso recebe uma listagem com dez a quarenta páginas de
bibliografias de artigos escritos desde o ano de 1974, sobre os mais diversos aspectos
referentes aos seus respectivos estados.
DISSEMINAÇÃO SELETIVA DE INFORMAÇÕES
Um outro serviço, produto dos bancos de dados bibliográficos que está se tornando
muito popular é o SDI — Selective Dissemination of Information — Cada semana os novos
títulos acrescentados ao banco de dados bibliográficos, são vistoriados e comparados, aos
perfis dos usuários de uma lista de quase 200 palavras chave para uns setecentos usuários
não só do Congresso como também do CRS. O produto é enviado para os assinantes deste
serviço em fichas impressas. Essas fichas podem ser arquivadas como lembrete do material
disponível para uso no futuro ou para fazer um pedido do documento ali mencionado.
Um arquivo de microfichas
microfiches representando 80% das informações bibliográficas contidas no
banco de dados está a disposição dos usuários no CRS e nos Centros de Referência do
CRS com um aparelho de leitura com copiadora automática. O arquivo central das
microfichas é usado para fazer cópias de artigos e documentos pedidos pelos escritórios
do Congresso.
SUMÁRIO DE PROJETOS DE LEI
Outro instrumento é o DIGEST OF PUBLIC GENERAL BILLS a única publicação
do CRS editada pelo U. S. Government Printing Office e vendido para o público em geral.
Essa publicação quinzenal oferece uma sinopse de todos os projetos de lei e as resoluções
introduzidas na seção do Congresso, assim como os resultados e as medidas aprovadas.
Todos os volumes têm um índice por assunto, um pequeno índice de títulos, e um índice
pelo nome do autor do projeto de lei. Como mencionei anteriormente, essa publicação é
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�preparada pela Divisão de Leis Americanas desde 1936. Todas as edições do BILL
DIGEST a partir de 1976 foram impressas diretamente pelo computador usando um novo
processo de foto-composição.
SISTEMA DE ASSUNTOS RELEVANTES
O terceiro sistema de banco de dados é o que se refere ao Major Issues System que
consiste de um arquivo de relatórios passados para o computador com informações
atualizadas sobre 240 diferentes aspectos de política em geral que podem ser fornecidas
ao Congresso imediatamente. O formato consiste do seguinte: definição do assunto,
análise de base, menção de diversos aspectos da legislação competente, uma lista dos
principais relatórios e interrogatórios legislativos, uma lista cronológica dos principais
acontecimentos relativos ao assunto, referência aos mais importantes tópicos da literatura
profissional pertinente, incluindo uma lista minuciosa das publicações feitas pelo CRS
sobre o assunto. O Major Issues System é tão ativo que uns 80 ou mais novos títulos
podem ser acrescentados durante um ano e mais ou menos a metade pode ser retirada.
Além do mais, as informações arquivadas no computador permitem que o autor atualize o
seu trabalho no mesmo dia em que surge qualquer fato importante. A combinação da
xerografia com a capacidade de impressão do computador, possibilita a obtenção de
cópias impressas imediatamente. Uma lista dos tópicos disponíveis é distribuída duas
vezes por mês aos membros do Congresso.
Essas referências legislativas no Major Issues System podem ser selecionadas no
computador de acordo com um determinado critério e produzir uma cópria de um outro
produto do CRS,CRS, o Major Legislation of the 95th Congress. Essa lista seletiva de 600 ou
700 projetos de lei mais importantes é publicada mensalmente quando o Congresso está
em seção e enviada a todos os seus escritórios e aos estados.
SCORPIO
Esses três bancos de dados, o Banco de Dados Bibliográficos, o Sumário de Projetos
de Lei, e o Sistema de Assuntos Relevantes são, em conjunto, chamados o Legislative
Information Display System (LIDS). As referências entram no sistema por terminais de
vídeo com teclado tipo máquina de escrever. Os três bancos de dados fazem a indexação
usando o tesaurus do CRS chamado Legislative Indexing Vocabulary (LIV) o qual está
arquivado, também, no computador. Através do SCORPIO (Subject-Content-OrientedRetriever-for Processing Information on-line) um sistema "orviine"
"on-line" de recuperação de
informações criado pela Library of Congress a informação nesses três bancos de dados é
recuperável pelos terminais em quase 300 escritórios de membros do Congresso, nos
Centro de Referência, e no CRS.
No ano passado o CRS contratou uma firma particular para instalar um novo banco
de dados o qual faz parte do SCORPIO. Um arquivo de sumários e índices do Congressional Record (que éê uma transcrição diária dos debates do Congresso) é atualizado às 9
siona!
horas da manhã com as informações da Seção do dia anterior. Essa informação pode ser
horasda
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�obtida por assunto, pelo número do projeto de
de. Lei, ou pelo nome do membro do
Congresso que o apresenta.
OUTROS BANCOS DE DADOS
O CRS oferece,também, outros sistemas de informação além do SCORPIO os quais
0
são obtidos por meio de contratos com outras entidades cujos nomes são conhecidos para
muitos dos presentes: MEDLINE, o banco de dados da Biblioteca de Medicina; e o JURIS,
do Departamento de Justiça, o Banco de Dados do New York Times pode ser usado
também nos Centros de Referência e no CRS. Três divisões de pesquisa do CRS —
Governo, Economia, e Educação e Bem-Estar Social — usam, com muita freqüência, as
facilidades de acesso aos bancos de dados e outros sistemas comerciais disponíveis.
Até agora eu creio que os que me ouvem estão convencidos de que o Congressional
Research Service é apenas um computador gigante. Atualmente, a maior parte dessa
automação ainda não tem cinco anos de uso. 0 CRS continua dependendo de serviços
pessoais e não somente do computador para atender ao Congresso. Muitos dos pedidos
apresentados resultam num relatório especial e que requer muitas reuniões em que tomam
parte o congressista interessado, seus auxiliares, um especialista do CRS ou um grupo de
especialistas.
FOLHAS VERDES
Felizmente o CRS chegou a conclusão de que muitas vezes um mesmo problema de
ordem pública afeta muitos membros do Congresso, e o que o está preocupando a um, é
geralmente o mesmo problema que está preocupando a dez ou cem outros congressista.
Portanto, o CRS tem preparado por seus pesquisadores dados básicos e resumidos sobre
diversos tópicos. Esses Relatórios em multilith são reproduzidos em centenas de cópias e
anunciado mensalmente nos "Green Sheets" que também inclue
indue uma lista dos relatórios
do CRS que já foram divulgados como ou em publicações do Congresso. Um catálogo
cumulativo de estudos publicados em forma multilith é distribuído duas vezes por ano e
contêm mais ou menos 165 páginas. Os 1,055 relatórios em multilith que podem ser
publicados em qualquer época variam de uma bibliografia de 11 páginas sobre os bancos
multinacionais Americanos, a um relatório de 100 páginas sobre tópicos econômicos de
interesse para Congresso.
TEMAS POLITICOS
POLÍTICOS
Como apoio às diretrizes do Ato de Reorganização Legislativa de 1970 que pedia o
preparo de uma lista da política a ser adotada pelas comissões em antecipação às
atividades legislativas, o Serviço organizou uma série de trabalhos e estudos a que
designou de "Issues in Public Policy." Cada estudo abordava um dos 26 diferentes tópicos
que o Serviço julgou ser de interesse geral para as comissões.
248
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�CONGRESSIONAL RESEARCH SERVICE BULLETIN
Partindo do seu relatório impresso em "multilith", o CRS divulgou em Abril o
primeiro número do Congressional Research Service Bulletin, mais sofisticado e ilustrado.
Essa publicação estabelece o início de um projeto inovador num esforço para atender as
necessidades do 95.° Congresso nó
no que concerne a política de análise e informação A
seção de "Policy Digest" — Sumário de Política — oferece uma condensada visão geral dos
tópicos atuais de interesse do Congresso por meio de um ensaio bibliográfico abrangendo
os principais estudos políticos preparados pelas agências do Congresso. Em outra seção
sob o título de "Serviço de Informações" descreve uma variedade de serviços que lhe é
oferecido pelo CRS para auxiliar o Congresso. Mencionarei apenas três desses serviços
especiais.
Traduções
Com capacidade para traduzir 15 línguas estrangeiras, o pequeno Serviço de
Tradutores do CRS atende a traduções nas línguas Latinas, Germânicas, Eslavas, e outras
como o Árabe e o Latim. Eles atenderam a 1,656 pedidos no ano passado, e às vezes
atendem aos membros do Congresso como intérpretes. Para traduções em línguas
orientais, o grego, ou outras exóticas como o Urdu e o Pushtu são convocados especialistas em línguas de outras seções da Library of Congress.
Gráficos
Dos gráficos, tabelas e mapas que servem para ilustrar com estatísticas ou uma
ilustração geográfica, audiências, ou qualquer outra apresentação dos 1,339 preparados no
ano passado, 94% foram feitos através de uma agência particular, sob contrato e com a
supervisão de um especialista do CRS em Informação Visual.
Debates de Interesse
interesse Nacional
Todos os anos o CRS, atendendo a uma exigência da lei, presta um serviço extraordinário que é a compilação de um manual para ser usado por escolas secundárias e
superiores. Esse manual contêm trechos de livros, artigos e relatórios, bibliografias e
fontes de informações sobre o assunto escolhido. No ano passado o tópico para debate
nas escolas de segundo grau foi: "O
"0 Aperfeiçoamento do Sistema de Justiça Criminal nos
Estados Unidos."
Todos esses serviços de pesquisa e informação do CRS se apoiam em outras seções
da Library of Congress. Se um Membro do Congresso apresenta uma pergunta sobre lei de
um país estrangeiro, a Law Library, que é um departamento separado dentro da Library
of Congress, se incumbirá de dara
dar a resposta. Se ele deseja um esclarecimento sobre a nova
Lei de Direitos Autorais, a pergunta é enviada para o Copyright Office, outro departamento da Library of Congress. Um Membro do Congresso pode solicitar assessoramento
para organizar os seus arquivos, pagar por cópias xerográficas, microfilmes feitos, retirar
249
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LI
12
13
14
�livros por empréstimo, ou projetores, bu
ou mesmo assistir a seções de leitura de poesias, ou
um concerto de música de câmara — tudo isso dentro da Library of Congress.
Em geral, o sistema que acabo de descrever funciona muito bem tanto que o
crescimento dramático e ininterrupto dos pedidos feitos ao CRS provam o quanto ele é
útil ao Congresso. Apesar disso tudo, ainda existem problemas. E a dificuldade maior é a
que se refere a qualquer atividade bem sucedida do governo. No caso de um estudo mais
profundo e sério os funcionários não dispõem de tempo suficiente para darem a resposta
ao nível de qualidade que eles são capazes. Os pedidos dirigidos ao serviço aumentam cada
ano num ritmo muito maior do que o que permite aos pesquisadores atender. Em 28
anos, de 1947 a 1975, os pedidos anuais de informações aumentaram em 970% enquanto
o número de funcionários aumentou somente em 437%.
Ao mesmo tempo, a constante luta para garantir uma comunicação eficiente entre
os legisladores e os especialistas do CRS será reconhecida por qualquer pessoa que esteja
familiarizada com o serviço público de informações. O que realmente necessita um
membro do Congresso? Este fator comunicação teve um grande impulso quando, no ano
passado, foi nomeado para diretor do CRS, pela primeira vez, um ex-Membro do
Congresso. O Sr.
Sr: Gilbert Gude, que representou o Oitavo Distrito de Maryland nos
últimos dez anos, tornou-se diretor do CRS no dia 4 de janeiro deste ano. Tendo
participado por tantos anos da vida no Congresso, o novo Diretor poderá imprimir novas e
mais realísticas ações de como o CRS pode executar com mais eficiência as suas funções.
Apesar de parecer que o CRS faz tudo existem várias proibições que todos os
funcionários sabem de cor.
O CRS não prepara relatórios nem minutas de discursos de natureza partidária em
que envolva membros do Congresso ou partidos políticos. O
0 CRS não fornece informação pessoal sobre membros do Congresso salvo para atender a um pedido especial do próprio Congressista. Apesar do CRS fazer pesquisas legais, não está autorizado a opinar em
assuntos dessa natureza como um advogado do Congresso e nem mesmo preparar minutas
de projetos de lei. Por lei estão reservadas essas funções para os escritórios dos conselhos
legislativos do Congresso. Não lhe é permitido opinar em assuntos médicos ou fazer pesquisas acadêmicas ou pessoais para funcionários dos escritórios do Congresso. De uma maneira mais teórica, o conceito da pesquisa legislativa tem suas próprias limitações. Nãose
lhe pode forçar que vá além do seu papel legítimo. O Congressional Research Service não
é uma agência de investigação. As investigações devem ser limitadas às Comissões do Congresso. O Serviço não deve e não pode recomendar medidas a serem tomadas. Não tira
conclusões. Se assim agisse prejudicaria sua objetividade quando um Membro do Congresso opinasse de modo contrário sobre o mesmo caso. Sua ação cessa com a simples declaração "Esses são os fatos, essas são as alternativas — aos senhores cabe a decisão final."
O Serviço não toma uma posição sobre qual a melhor solução para um problema, e
um pesquisador que não consegue se manter imparcial não pode fazer parte do CRS.
O resultado das limitações mencionadas é uma completa ausência de sectarismo. O
CRS não pode fazer nenhuma pesquisa sobre a atividade política de qualquer membro do
Congresso. Enquanto é esperado do funcionário do CRS participar de atividades profissionais dentro de sua especialidade, ele não pode tomar partido na discussão de uma causa
pública. O
0 Serviço está empenhado em preservar o seu bom nome para que os repre250
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�sentantes de todos os partidos possam dizer no plenário "0 Congressional Research
Service declarou. .
e pelo menos aquela parte do debate enfrenta um mínimo de
desafio.
Meu ex-chefe, o então Diretor Assistente do CRS, é o autor de um trecho que
considero um sábio final para a minha exposição. ".. .Deixe que se diga que o CRS pode
muito bem ser o último vestígio do otimismo Vitoriano deixado no cenário governamental. Com uma fé e um entusiasmo quase infantis, ele processa dezenas de milhares
de perguntas de membros do Congresso cada mês, alimentando a crença de que se a
Verdade for conhecida ela o fará Livre. Uma quantidade de horas extras de trabalho são
mantidas na esperança de que um pouco mais de informação, algumas sugestões a mais, e
um melhor entendimento de uma questão, elevarão o nível do debate, ampliarão as
alternativas de ação, e darão uma solução mais realística a um problema"
A mínima impossibilidade de realização dessa meta se faz evidente, mas a luta para
alcançá-la êé a maior força que inspira a motivação e a dedicação dos funcionários do CRS.
Muito obrigada!
BIBLIOGRAFIA
"The Congressional Research Service" IN LC Information Bulletin, v. 36, June 10, 1977,
Appendix: "Semiannual Report on Developments at the Library of Congres, June
1977," pp.397-399.
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Apr. 1977: 19-23.
Goodrum, Charles A. Automation and the Congressional Research Service. Washington,
U. S. Library of Congress. Congressional Research Service, 1975. 17p. (U. S.
Library of Congress. Congressional Research Service. Multilith 75-61 D).
Goodrum, Charles A. The Congressional Resarch Service of the United States Congress.
Washington, U. S. Library of Congress, Congressional Research Service, 1976.
15p. (U. S. Library of Congress. Congressional Research Service. Multilith 76-133
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Goodrum, Charles A. The Library of Congress. New York, Praeger, 1974. 292p. (Praeger
Library of U. S. Government departments and agencies, n.° 38).
The Library of Congress Services to Congress. Washington, U. S. Library of Congress,
1977. 12p.
U.S. Library of Congress. Congressional Research Service. Annual report... for fiscal year
1976, including the transition quarter, to the Joint Committee on the Library,
United States Congress; pursuant to Public Law 91-510, Titie
Title III, Part2
Part 2 (Section
321). Washington, 1977. 299p.
251
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�DEVELOPMENTS IN INDEXING
DEVELOPMENTSININDEXING
K.G.B. BAKEWELL, MA, FLA, AMBIM
Sênior Lecturer, Department of Library and
Senior
Information Studies, Liverpool Polytechnic, England
INTRODUCTION
I should like to deal with developments in indexing very briefly under five broad
headings:
author-title approach.
1. The author-titie
2. General classification schemes.
3. Special classification schemes.
4. The alphabetical subject approach.
5. Combinations of 3 and 4.
THE AUTHOR-TITLE APPROACH
author-title approach has been revolutionised since the Paris Conference of
The author-titie
1961. We now have (almost) international agreement on the description of documents
(with the International Standard Bibliographic Oescriptions
Descriptions or ISBDs) and on choice and
form of headings (with the Anglo-American Cataloguing Rules
Ruies of 1967 (AACR) and
other national codes based on AACR). There are; as I1 see it, two major failures in author/
title cataloguing: one is the fact that I had to use the plural form for ISBDs
titie
ISBOs — why
cannot we have one description for all kinds of materials,
materiais, whether books, periodicals or
audio-visual materiais?
materials? The second is our failure to drop the main entry principle,
principie, which
surely has no meaning in these days of MARC and other computer
Computer systems. But the new
edition of AACR wili
will move the section on choice qf main entry from Part 1 to Part 2,
after description.
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gentiimente
�GENERAL CLASSIFICATION SCHEMES
In the field of general classification, Dewey remains preeminent in spite of
movements to Library of Congress in many libraries in the United States. The 19th
edition wili
will shortiy
shortly be upon us and this wili
will doubtiess
doubtless show more trends towards modern
faceted structure, including a new schedule for music based on the faceted classification
classification'
devised by Coates for the British
Brítish Catalogue of Music. The Universal Decimal Classification
appears to be losing ground, while the Library of Congress Classification is widely
adopted in the United States. An interesting development in Britain is the revised edition
of Bliss's BibUographic
Bibliographic Classification prepared by Jack Mills, the first three volumes of
which were published by Butterworths at the beginning of this year. I fear that, like the'
the
first edition, it may have come too late, though I know of two British libraries (the
Tavistock Institute in London and Bishop Grosseteste College in Lincoln) which have
aiready
already started to reclassify by this scheme and one large government library (the
Department of Health and Social Security) which plans to use it from 1978. In spite of
my high regard for Dr. Ranganathan and Professor Neelameghan, I have no great hopes
for the future of the Colon Classification outside India — though it is used in two quite
differente British libraries (Christ's College, Cambridge and Metal Box Ltd.).
SPECIAL CLASSIFICATION SCHEMES
There is a mixed reaction to special classification schemes. On the one hand, for
example, the Harvard Classification of Business Literature^ appears to be failing
falling out of
use, even the Harvard Business School (the library for which it was designed) having
changed to Library of Congress. On the other hand the National Library of Medicine
Classification^, a special scheme based on the traditional enumerative principles
principies of
Library of Congress, is gaining ground due partly
partiy to the centralized cataloguing services
Services
provided by the National Library of Medicine. Is was found in 1976 that 59 British
libraries were using this classification^, compared with only 11 according to a survey in
1974'*. The 1974 survey indicated that 404 libraries in the United States and Canada
were using the classification.
Several specialised classification schemes have been developed in Britain based on
the faceted principies
principles of Ranganathan. One of the earliest was the British Catalogue of
Music Classification^ which, although devised specifically for a bibliography, is also
aiso used
in libraries for shelf arrangement and/or a classified catalogue. The Classification Research
Group's Classification of Library and Information Science^ has been less successfui
successful in
libraries, having been rejected by both the British Library (Library Association) and the
College of Librarianship Wales. The London Classification of Business Studies^ is known
to be used in 40 British libraries and 22 libraries outside Britain.® It is being revised at
Liverpool Polytechnic's Department of Library and Information Studies with financial
support from the Social Science Research Council.
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gentílmente
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�THE ALPHABETICAL SUBJECT APPROACH
There is still
stili considerable use of the Library of Congress Subject Headings
(especially in the United States) and chain indexing (especially in Britain). A specialized
list which is used widely both in pre-co-ordinate mode and (especially linked with
MEDLARS and MED
MEDLINE)
LI NE) in post-co-ordinate mode is the National Library of
Medicine's Medical
Medica! Subject Headings (MeSH).^ KWOC (Keyword out of Context)
indexes, based mainly on natural language but sometimes with terms added by the
indexer, are now used in general libraries as well as the specialist libraries which first made
heavw used of them Liverpool Polytechnic Library, for example, includes keywords form
heaw
titles in its alphabetical catalogue and experiments at Bath University Library have
tities
indicated that students prefer using the KWOC index to the more traditional classified
catalogue and chain index.*
index.' °" Glasgow University Library has recentiy
recently produced a revised
edition of its list of general reference works in KWOC index form.
But perhaps the most interesting development in the field of pre-co-ordinate
alphabetical indexing is PRECIS {PREserved
(PREser^eá Context /ndex System), introduced by the
British Nationai
National Bibiiography
Bibliography in 1971 and now used in a number of other bibliographies
and catalogues including Australian
Austraiian National
Nationai Bibliography
Bibiiography and British Education index.
system''‘ and time does not permit a detailed
There are several accounts of this system’
explanation of it here. I should, however, like to give two examples to illustrate its use in
the British National
Nationai Bibliography
Bibiiography and the library of the Inner London Education
Authority's Centre for Learning Resources:
Exampie
Example 1: (The British National Bibliography)
Bibiiography)
A book on the sociological perspectives of bilingualism in Canada receives the
following subject index entries:
CANADA
Biblingualism. Sociological perspectives
301.21
BILINGUALISM. Canada
Sociological perspectives
301.21
SOCIOLOGICAL PERSPECTIVES. Bilingualism. Canada
301.21
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Ll
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�Example 2: (Inner London Education Authority's Centre for Learning Resources)
entitled "Skeleton and muscle" receives the following
A filmstrip and pamphlet entitied
subject index entries;
ANIMALS
Movement. Role of musculoskeletal system
System
591.1852
MOVEMENT. Animais
Animals
Role of musculoskeletal System
system
591.1852
MUSCULOSKELETAL SYSTEM. Role in movement. Animais
Animals
591.1852
It wili
will be seen from the above examples that user is given a full subject statement
undei whatever term he chooses to enter the index.
At present we are conducting a survey at Liverpool Polytechnic of reactions of
indexers to the PRECIS system, with financial support from the British Library. There
have been a number of experiments to assess the suitability of the system for languages
other than English.
Many libraries use the post-co-ordinate approach to alphabetical indexing, the terms
representing a compound subject being combined by the searcher instead of the indexer.
For example, the British National Bibliography entry above would be indexed on three
feature cards under CANADA, BILINGUALISM and SOCIOLOGY and the cards would
be matched when a document was sought on the sociology of bilingualism in Canada. In
Britain such Systems
systems are very popular in two quite different kinds of library — special
(particularly industrial) libraries and school libraries. In the former — and indeed in all
—They have the great advantage that they form the basis of on-line
research librearies —"they
retrieve! Systems
systems like MEDLINE and ERIC (Educational Resources Information Center).
retrievel
Many thesauri have been developed for use in post-co-ordinate Systems
systems like the ERIC
Thesaurus,^ ^ the MeSH List‘d
Thesaurus,^^
List^ (used also
aiso in pre-co-ordinate systems)
Systems) and the Thesaurus of
Engineering and Scientific Terms (TEST).*^
COMBINATIONS OF CLASSIFICATION AND THE ALPHABETICAL SUJBECT
Finally, a trend which began eight years ago and which I am sure wilI
will develop — the
production of classification
classificationschemes-cum-thesauri
schemes-cum-thesauri which can be used — and are being used
— for shelf arrangement and for alphabetical indexing in pre-co-ordinate or
post-co-ordinate mode. The pioneer was Jean Aitchison's Thesaurofacet,^
Thesaurofacet,^^^ developed
from the English Electric Company's Faceted Classification for Engineering and published
in 1969. This was followed in 1974 by the second edition of London Education
Classification: a thesaurus/classification of British educational terms by Douglas and Joy
Foskett,*^ now used for shelf arrangement (for example in the University of London
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�Institute of Education Library), for classified catalogues, and for alphabetical subject
headings in computer-produced indexes and bibliographies (for example Register of
Educational Research in the United Kingdom 1973-1976^
Educationa!
1973-1976^^).
^). It is our intention that the
revision of the London Classification of Business Studies wili
revísion
will follow this trend.
REFERENCES
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classification of business literature.
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Press, 1960.
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of books in the field of medicine and its related sciences.
Sciences. 3rd
ed. Bethesda (Maryland), 1969.
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BuUetin,
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Bulletin of the Medica!
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Medica! subject headings. Bethesda (Maryland): National Library of Medicine, annual.
2 vols.
10. Needham, Angela. Performance of four orders of catalogue: user times and success
rates for name, title,
titie, KWOC and classified catalogues and Classified or KWOC
indicative comparison of the success and usability of a KWOC
catalogues: an indicativa
catalogue with UDC catalogues at four university libraries. Bath: Bath University
Library, 1975. (Bath University comparative catalogue study: final report, paper
n.°* 5 and 6, bound together).
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4?^
LI
12
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14
�11. Notably PfíECIS:
PRECIS: a manual of concept analysis and subject indexings, by Derek
Austin, London:
London; Councíl
Council of the British National Bibliography, 1974. Other
contributions include Austin, Derek. The development of PRECIS: a theoretical
and technical history. Journal of Documentation, 30(1) March 1974, 47-102;
Bakewell, K.G.B. The PRECIS indexing System.
system. The Indexer, 9(4) October 1975,
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14. Aitchison, Jean and associates. Thesaurofacet: a thesaurus and faceted dassification
classification
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Electric Company, 1969.
15. Foskett, D.J. and Foskett, Joy. The London education dassification:
classification: a
thesaurus/classification of British educational terms.
thesaurus/dassification
terms 2nd ed. London;
London: University
of London Institute of Education Library, 1974. (Education Librarias
Libraries Bulletin,
supplement 6).
suppiement
16. Registar
Register of educational research in the United Kingdom, 1973-1976. Windsor
(Berkshire, England);
England): National Foundation for Educational Research in England
and Wales, 1976.
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�o SUBSISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS DO INEP
MARTHA ALBUQUERQUE
Técnico em Assuntos Culturais do INEP
ROTEIRO
1. INTRQDUÇÃQ
INTRODUÇÃO
2. A INFORMAÇÃO
INFQRMAÇÃQ EDUCACIONAL
EDUCACIQNAL NO
NQ BRASIL
3. Q
O SUBSISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO
DQCUMENTAÇÃQ E INFORMAÇÕES
INFQRMAÇÕES EDUCACIONAIS
EDUCACIQNAIS DQ
DO
INEP
3.1. COQRDENADQRIA
COORDENADORIA DE
EDUCACIONAIS (CQDIE)
EDUCACIQNAIS
(CODIE)
DOCUMENTAÇÃO
DQCUMENTAÇÃQ E
INFORMAÇÕES
INFQRMAÇÕES
3.1.1. CQMPQSIÇÃQ
COMPOSIÇÃO DA CQDIE
CODIE
3.1.1.1. CQMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA DAS UNIDADES
4. CQNCLUSÃQ
CONCLUSÃO
5. BIBLIQGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
Devido à rapidez e à facilidade que lhe proporcionam os meios modernos de comunicação de se difundir, ultrapassando limites de tempo e de espaço, a Informação, em
contrapartida, sofrendo o impacto das descobertas científicas e tecnológicas, pode surgir
obsoleta, efêmera e, por vezes, prematura, estruturando-se num fato estável — fonte de
esclarecimento — sujeito ao crivo da reflexão e da interpretação, para constituir-se em
História.
A Informação é, pois, um elemento que, sobre ser dinâmico, faz a sua própria
auto-avaJiação e, conseqüentemente, sua autocrítica.
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�Analisada nessa perspectiva, a Informação tende a ser o instrumento básico de
auto-reformulação de seu potencial, com vistas às grandes renovações nas áreas do "saber"
e do "fazer" humano.
O "saber" e o "fazer" humano são produtos de Educação.
Educação é um processo de evolução e de engajamento, no qual evolução, compreendida no sentido de expansão horizontal resulta em acúmulo de experiências; de
expansão vertical, na qualidade desse quantitativo; e de engajamento, como um compromisso de conhecimento e de construção do Homem em relação ao próprio Homem e ao
Universo que o cerca.
Identificada âà sistemática informativa, a Educação torna-se, não só os alicerces, mas
a mola propulsora do progresso.
2. A INFORMAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL
No Brasil, entendeu o Ministério da Educação e Cultura a importância de uma
infra-estrutura informacional necessária ao esclarecimento e âà reflexão das esferas governamentais, responsáveis pelas tomadas de decisão que orientam a ação desencadeadora do
desenvolvimento nacional.
Em decorrência, o Plano Setorial de Educação e Cultura, estabelecido para o período de 1972 a 1974, situou no seu elenco de Projetos Prioritários o "Aperfeiçoamento
do Sistema de Informações" cuja responsabilidade e coordenação ficou a cargo da Secretaria Geral do MEC com envolvimento de outros órgãos do próprio Ministério, do Ministério do Planejamento, de Órgãos regionais e estaduais, além de Órgãos internacionais, como
a UNESCO e a OEA.
3.0 SUBSISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS DO
INEP
Dentro dessa nova política de ação, coube ao Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais, órgão central de direção superior, que exerce todas as atividades
necessárias ao estímulo da pesquisa educacional no País, assumir o "Subsistema de Documentação", para a Educação.
Possuindo relevante tradição no setor, a partir do Decreto-lei n.° 580, de 30 de
julho de 1938, que lhe definiu a competência e a estrutura, incluindo no seu funcionamento uma Seção de Documentação e Intercâmbio, bastou-lhe reorganizar, em moldes
sistêmicos, os serviços com os quais operava, reforçando e aprimorando a base de informações educacionais, fonte de abastecimento e incentivo à pesquisa, atividade-fim de Órgão.
Através da montagem de um projeto, foram delineados seus objetivos geral e específicos.
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�o objetivo geral era o de reestruturar, dinamizar,e
dinamizar e aperfeiçoar as atividades de
coleta, análise, armazenamento, recuperação e divulgação da informação no campo educacional, utilizando, quando possfvel,
possível, processos automáticos.
Os objetivos específicos: Estruturar um serviço tipo Pergunta-Resposta, elaborar o
Thesaurus Brasileiro de Educação, traçar o perfil do usuário do subsistema elaborar um
programa editorial para divulgação das informações; atualizar e dinamizar os serviços da
Biblioteca, identificar os canais coletores da informação, atualizar e dinamizar a elaboração da Bibliografia Brasileira de Educação e de Bibliografias especializadas.
Cuidou-se também de fixar a abrangência do subsistema, através da identificação
dos canais coletores da informação, tais como Órgãos da Administração Pública, instituições particulares, órgãos congêneres estrangeiros e organismos internacionais.
A partir desses mecanismos de transformação, foi possível ao INEP identificar-se ao
espírito do Decreto-lei n.° 200, de 25-02-67, da Reforma Administrativa e adaptar-se aos
seus pnncípios
princípios de Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle, através do Decreto n.° 75.625, de 17-04-75, no qual foram definidas as
competências do Órgão, detalhadas na Portaria n.° 250, de 23-04-75, que aprovou seu
Regimento Interno.
O INEP, segundo os itens VI e VII daquele instrumento, tem entre outras finalidades a de;
de:
VI — operar e manter um subsistema de documentação e informações educacionais
que esclareça órgãos e especialistas sobre a realização de estudos, pesquisas e experimentação na área da Educação, que alicerce e facilite tais trabalhos, e que fundamente e
harmonize decisões a serem adotadas.
VII — difundir os trabalhos realizados, sob sua responsabilidade e trabalhos de
outras fontes, que contribuam para o aprimoramento da educação nacional.
Responsabilidade de tal envergadura, tornou necessária a existência de um setor que
assumisse as tarefas pertinentes, no caso, a Coordenadoria de Documentação e Informações Educacionais, (CODIE), organizada, em parte, com o aproveitamento das experiências do Projeto Documentação e Informação, que traçou os alicerces do Subsistema.
3.1. COORDENADORIA DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS
(CODIE)
Na atual estrutura do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, compete à Coordenadoria de Documentação e Informações Educacionais (CODIE), de acordo
com seu Regimento Interno:
— constituir, manter e gerenciar uma rede de informações educacionais que cubra
todo o território nacional;
— atender a pedidos de informações sobre educação, formulados por pessoas ou
entidades, no País e no exterior;
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�— divulgar trabalhos que contribuam para o apefeiçoamento da educação nacional;
— manter permanente intercâmbio com entidades que atuem na área da Educação,
no País
Pai's e no Exterior;
— orientar e acompanhar a realização de cursos, estágios e treinamentos em serviço,
promovidos pelo INEP para o aperfeiçoamento de recursos humanos no campo da documentação e informações educacionais.
3.1.1 COMPOSIÇÃO DE CODIE
Compõe-se a CODIE de várias Unidades a saber:
Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle (UNIPLAN)
Biblioteca-Núcleo (Unidade-BNU)
Unidade Thesaurus (UNITHE)
Unidade Bibliografia (UNIBIB)
Unidade Pergunta-Resposta (UNIPER)
Unidade Publicações (UNIP)
(UNI REPRO)
Unidade Reprografie
Reprografia (UNIREPRO)
Unidade de Apoio Administrativo (UNIAD)
Algumas Unidades, que têm várias atribuições, executam suas tarefas através de
equipes especializadas.
3.1.1.1 COMPETÊNCIA DAS UNIDADES
Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle (UNIPLAN)
— compete àâ Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle;
— elaborar a proposta da programação anual da CODIE, bem como do orçamento
correspondente;
— coordenar e controlar a programação sob a responsabilidade da CODIE;
— orientar e acompanhar a realização de cursos, estágios e treinamento em serviço;
— promover interface com outras instituições;
— elaborar relatórios dos trabalhos da CODIE.
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gentiimente
�Biblioteca-Núcleo (UNIDADE)
Compete à Biblioteca-Núcleo (Unidade):
— desenvolver as atividades da Biblioteca através de adequados processos técnicos,
tendo em vista a racionalização do trabalho, o interesse dos usuários e a função de apoio
aos estudos e pesquisas do Órgãos;
— traçar e executar uma política de aquisição planificada;
planifiçada;
— promover o intercâmbio inter-bibliotecas, desenvolvendo atividades de permuta,
doações e manutenção do catálogo coletivo.
Compõe-se a Biblioteca-Núcleo das seguintes equipes;
equipes:
a) Equipe Aquisição: seleciona as obras nos catálogos ou exemplares enviados pelas
editoras, para fins de compra;
b) Equipe Processos Técnicos: registra, cataloga e classifica os volumes do acervo;
c) Equipe Referência: orienta o leitor em relação ao uso da Biblioteca e à elaboração de seus trabalhos pessoais;
d) Equipe Circulação: controla a entrada e saída dos livros para empréstimo.
No momento, a Unidade Biblioteca-Núcleo compõe-se, aproximadamente, de
64.000 livros e Folhetos e 1.650 títulos e Folhetos.
Quanto aos processos técnicos empregados no tratamento de livros, a Biblioteca-Núcleo ainda utiliza o sistema Dewey para classificação e os códigos da Vaticana e da
American Library Association (ALA), para catalogação.
Os periódicos são registrados no VISIRECORD e dispostos nas estantes por ordem
alfabética de título.
UNIDADE THESAURUS
Compete à Unidade Thesaurus:
— elaborar o Fichário Conceituai da Terminologia Educacional Brasileira;
— estruturar e gerir o Thesaurus Brasileiro de Educação.
Em 1974, foi publicada a edição brasileira do Thesaurus Multilíngue EUDISED*
com autorização do Conselho da Europa. 0
O trabalho foi elaborado pela UNITHE e
representantes do Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT),
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Brasileiro de Estatística
da Educação e Cultura (SEEC), Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRADi Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Sociais (CLAPCS) e FundaBRAD)
ção Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em fase de elaboração, o Thesaurus Brasileiro de Educação (BRASED), depende da
organização de fichário, que comprende a conceituação de termos educacionais, especifi* European Documentation and Information System for Education.
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�camente brasileiros, constituindo uma linguagem controlada, que permitirá a análise de
documentos, armazenamento e recuperação das informações neles contidas, através de
processos automáticos ou manuais.
Como conseqüência, o INEP vem mantendo interface com Instituições como o Programa Nacional de Teleducação (PRONTEL), Centro Brasileiro de Construções Escolares
(CEBRACE), que enviam os termos específicos de sua área de atuação, ou seja, os descritores do futuro Thesaurus Brasileiro de Educação, para serem selecionados e conceituados
pela equipe de analistas.
Cerca de 200 termos já foram liberados e estão sendo utilizados pelos Órgãos
interessados.
UNIDADE BIBLIOGRAFIA
Compete à Unidade Bibliografia:
— elaborar resumos analíticos
como índices a ela relativos;
para a Bibliografia Brasileira de Educação, bem
— levantar bibliografias especializadas nacionais e estrangeiras, elaborando os respectivos resumos analíticos.
UNIDADE PERGUNTA-RESPOSTA (UNIPER)
Compete à Unidade Pergunta-Resposta (UNIPER):
— atender às solicitações de informação, traçando o perfil do usuário;
— selecionar material a ser indexado, através da análise dos documentos, procedendo à seleção, classificação e demais técnicas para o tratamento da informação;
— promover intercâmbio com outras instituições, para o abastecimento do subsistema de informações educacionais, incluindo recuperação da informação, elaboração de
síntese e organização de dossiers;
— elaborar e aplicar instrumentos destinados à coleta de dados para organização de
cadastros de pesquisas e de pesquisadores, elaborando súmulas descritivas e índices para
publicação.
Compõe-se das seguintes Equipes:
Equipe Atendimento: tem por objetivo verificar a compatibilização do perfil do
usuário com perfil dos documentos indexados, para fins da disseminação seletiva da
informação.
Encarrega-se, por isso, do registro da solicitação por telefone, in loco ou por correspondência, encaminhando-a ao setor competente para a resposta.
Equipe Análise de Documentos: realiza as seguintes atividades:
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�— referência bibliográfica de documentos;
— indexação de documentos mimeografados, adotando-se o sistema de indexação
coordenada, até que se torne viável a utilização do computador;
— elaboração de resumos analíticos da legislação educacional (referência legislativa
dos Diários Oficiais da União e dos Estados);
— jurisprudência (leitura, seleção e resumo dos principais pareceres do Conselho
Federal de Educação publicados na "Documenta", revista oficial daquele Órgão);
— processamento da documentação sobre as normas jurídicas no Diário Oficial da
União, de hierarquia inferior a lei e decreto.
Por força do Convênio MEC/INEP/PRODASEN
IVIEC/INEP/PRODASEN e por delegação de competência,
através da Portaria n.°334 de 01/11/74, da Secretaria Geral do MEC, o INEP fornce à
Secretaria de Informações do Senado Federal, devidamente analisados, indexados e transcritos em "Work-sheets", para armazenamento no computador, as normas jurícicas do
Diário Oficial da União, de hierarquia inferior a lei e decreto, e os Pareceres do Conselho
Federal de Educação; recuperando-os através de video-terminal diretamente ligado ao
computador IBM 370/155 do Senado Federal.
— seleção, classificação e elaboração de resumos das notícias mais significativas na
imprensa diária para a organização do Arquivo de Recortes de Jornais;
— elaboração e composição da Lista de Congressos e Conferências (nacionais, internamericanas e internacionais), realizados e a se realizarem, cujas informações são extraídas de revistas nacionais e estrangeiras.
No que tange à Legislação e Jurisprudência da Educação Brasileira, o INEP possui
referenciados e arquivados os atos legislativos, os de hierarquia inferior a decreto e a
jurisprudência contidos na Coleção de Leis do Brasil e partir de 1808; nos Diários Oficiais
da União desde 1940; nos Diários Oficiais dos Estados a partir de 1945; na Documenta,
revista oficial do Conselho Federal de Educação, desde 1962.
A partir de 1973, a Equipe Análise de Documentos adotou, na elaboração dos
resumos da legislação e da jurisprudência, a forma de resumo indicativo com descritores
retirados do Thesaurus Eudised e do Macrothesaurus, da OCDE, versão em português,
publicada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ),
e dos descritores do futuro Brased.
Para as referências bibliográficas foram adotadas as normas da ABNT-PNB 66/1970.
Equipe de Elaboração de Respostas
Atende a solicitações por correspondência, in loco e por telefone.
Suas atividades consistem em;
em:
Estabelecer uma rede de Intercâmbio de Informações, responsável pelo fluxo de
informações para atendimento aos usuários do sistema.
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�De início, a solicitação é analisada, respondida imediatamente se o responsável pelo
atendimento, devido a sua vivência pessoal e experiência no setor, detêm
detém a informação, ou
se tem meios de recuperá-la facilmente. A resposta é mediata se o assunto é complexo,
havendo, então, necessidade de fixar um prazo para obter os dados que, muitas vezes,
ultrapassam os limites do próprio órgão.
Entre as atividades realizadas visando à recuperação da informação destacam-se:
leitura de documentos, intercâmbio com outras Instituições, contatos pessoais e telefônicos, organização de "dossiers" de assuntos e de Instituições, elaboração de sínteses,
organização de um fichário de endereços e de assuntos da correspondência.
A elaboração de resposta, por escrito, atende desde solicitações pessoais até o
preenchimento de questionários, sobre o sistema educacional brasileiro, enviados por
Instituições estrangeiras e internacionais.
Equipe Cadastros: Encarrega-se de cadastrar Instituições de pesquisa, pesquisadores,
pesquisas em curso e realizadas nos últimos cinco anos na área de educação, a fim de
permitir ao INEP conhecer a amplitude e características dessa atividade no Brasil, além de
proporcionar dados qualitativos para a definição de uma política nesse campo.
Em 1975, o INEP publicou o "Cadastro de Pesquisas Educacionais no Brasil
(1968-1973)", contendo o resultado dos levantamentos sobre Instituições, pesquisas em
curso em 1973 e pesquisas realizadas entre 1968 e 1972.
Atualmente, a UNIPER está tentando identificar instituições, que se responsaçontínuo de informações no campo da Educação e Ciências Humanas,
bilizem pelo fluxo contínuo
definindo o tipo de colaboração que poderão prestar através do estabelecimento de uma
Rede Provisória de Intercâmbio de Informações.
Dezessete instituições já foram
Informação Científica e Tecnológica
Estudos Avançados em Educação —
cional de Recursos Humanos — IPEA,
selecionadas, entre as quais. Instituto Brasileiro de
(IBICT), Centro de Documentação do Instituto de
lESAE, da Fundação Getúlio Vargas, Centro Nada Secretaria de Planejamento etc.
Unidade Publicações
Compete à Unidade Publicações:
— realizar a programação editorial do INEP;
— incumbir-se da divulgação e distribuição das publicações.
Compõe-se das seguintes equipes:
Equipe Redação: redige matérias (artigos, entrevistas, reportagens, notícias etc.),
isto é, cria os textos em geral. Examina os trabalhos solicitados ou enviados àâ Revista para
publicação. Alimenta as Seções da Revista. Refunde e adapta textos (copy-desk).
Equipe Programação Visual: encarrega-se da criação no campo visual. Faz a diagramação, isto é, estabelece a dimensão das matérias a fim de que, medidas e marcadas, deem
no tamanho exato do modelo gráfico adotado. Marca as matérias enviadas áà gráfica para
composição. Elabora a capa. Reduz e amplia desenhos. Cria gravuras para ilustrar páginas
etc.
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�Equipe Revisão: executa a revisão das provas tipográficas. É responsável pela fidelidade da composição gráfica dos originais remetidos à oficina. Faz leitura dos originais
antecipadamente, a fim de colocá-los de acordo com as regras de gramática.
Equipe Distribuição/Divulgação —
- encarrega-se da execução da distribuição, isto é,
da expedição e das operações necessárias à remessa das publicações pelo CORREIO etc.
Elabora planos no sentido de ampliar a penetração dos veículos editados.
§7.° Compete à Unidade Reprografia;
I — executar operações de microfilmagem;
II —
- reproduzir documentos, operando diversos equipamentos para isso.
§8.° Compete à Unidade de Apoio Administrativo:
I — receber, registrar e distribuir a correspondência e outros documentos encaminhados à CODIE;
II — orientar a aplicação das normas administrativas baixadas pela Direção do INEP
e pela do CBPE;
III — receber, analisar e encaminhar, ao Serviço de Atividades Auxiliares do CBPE,
propostas relacionadas a suprimento de fundos, à conservação de material e à prestação de
serviços gerais;
IV — controlar o material permanente e o de consumo no âmbito da CODIE;
CODI E;
V — colaborar com a Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle na elaboração da proposta orçamentária da CODIE.
4. CONCLUSÃO
Todo o sistema é um conjunto de partes coordenadas com um objetivo comum.
Sujeito a falhas de funcionamento e a desgaste, requer constante revisão para ajustes ou
reparos, como permanente atualização.
O Subsistema de Documentação e Informações Educacionais do INEP não escapa a
esse processo, mas, exatamente por isso, possui um esquema de autocorreção através da
realização de cursos, estágios e treinamento em serviço, promovidos pelo Órgão
Ôrgão para o
aperfeiçoamento de recursos humanos na área; através da coordenação e controle da
programação anual sob a responsabilidade da CODIE e, principalmente por intermédio do
que se infere do mecanismo de entrada e saída da solicitação no seu fluxo operacional.
Neste sentido, o INEP não tem poupado esforços, pois o retorno áa solicitação ao
ponto de partida (feedback), vai dimensioná-la tanto qualitativa quanto quantitativamente.
Mais importante do que informar, é produzir outra forma de indagação sobre o
mesmo assunto, possibilitando tanto ao usuário quanto ao sistema desenvolver sua criatividade.
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�5. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Cadastro de pesquisas
educacionais no Brasil (1968-1973). Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1975, 228p. (Pesquisas e Monografias, 12).
Eudised, thesaurus multilíngüe para o processamento da informação em educação. Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1974. 293p.
BRASIL. Leis, decretos etc. Decreto-Lei n.° 200, de 25 fev. 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficiai,
Oficial, 27 fev. 1967. p.2348.
. Dec. n.° 71407, de 20 nov. 1972. Dispõe sobre o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação e Cultura e dá outras
providências. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 61(138): 227-42,
abr./jun. 1976.
BRASIL.
BR
ASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria Geral. Piano
Plano setorial de educação e
cultura. 72/74. Brasília, 1971. 250p.
Plano
Piano setorial de educação e cultura 75/79. Brasília, 1974, v. 2.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS. INEPisubsisINEP:subsistema de documentação e informações educacionais. Revista Brasileira de Estudos
Pegagógicos, 60 (133): 72-5, jan./mar. 1974.
MAGALHÃES, Nise Maria Lessa Beraldo & ALBUQUERQUE, Martha. Resumo histórico
do tratamento da legislação do INEP. 3p. dat.
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gentiimente
�BIBLIOTECAS DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇAO
PÔS-GRADUAÇAO EM EDUCAÇAO
EDUCAÇÃO
NO BRASIL: ESTUDO COMPARADO
ANTONIO MIRANDA, M.A. ALISE
Assessor Especial de Planejamento Bibliotecário — Coordenação do Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior — CAPES
(
CONTEÚDO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Explicação Preliminar
Metodologia Empregada no Levantamento e Considerações Gerais
As Bibliotecas Centrais
As Bibliotecas Setoriais
Perfil Coletivo das Bibliotecas Setoriais
Instalações das Bibliotecas
0 Acervo das Bibliotecas
7.1 — A Idade e os Idiomas representados na Coleção
7.2 — A Coleção de Periódicos
Os Processos Técnicos
8.1 — Seleção, Aquisição e Divulgação do Acervo
8.2 — Catalogação e Classificação
Rotatividade do Acervo
Treinamento de Usuários
Pessoal Bibliotecário e Auxiliar
Orçamento das Bibliotecas
Considerações Finais
Bibliografia Consultada
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�ANEXOS
A. Lista das siglas das Bibliotecas Centrais, Setoriais, Isoladas, Centros de Documentação
e Bancos de Dados da área de Educação no Brasil, com
çom endereços.
B. Mapa de localização das Bibliotecas visitadas
C. Quadros Comparativos das Bibliotecas do PPGE
Quadro 1;
1: Dados gerais Administrativos (A)
Quadro 2: Dados gerais Administrativos (B)
3: "“
"
"
(C)
"
4: Elaboração do Regimento Interno
4;
"
5;
5: Potencialidade e uso do acervo
"
6: Relação de Atendimento:
Atendimento; Leitores/Bibliotecários
"
7A: Acervo
Açervo Informacional
Informaçional (I): Bibliotecas Centrais, Isoladas e Centros de Documentação
"
7B: Acervo Informaçional
Informacional (I): Bibliotecas Setoriais e Centros de Documentação em Educação
"
8: Acervo Informaçional
Informacional (II)
"
9: Rotatividade do acervo por empréstimo domiciliar
"'' 10: Colocação por rotatividade média por empréstimo domiciliar
" 11: Processos Técnicos
"'' 12: Catálogos Públicos
" 13: Circulação e Empréstimo
"'' 14: Condições de Empréstimo
" 1 5: Seleção, Aquisição e Divulgação
“" 16: Coleção da Área de Educação-Livros
(Porçentagens por Idiomas)
(Porcentagens
17: Coleção da Área de Educação-Periódicos
(Porcentagens por Idiomas)
" 18: Material Permanente
"“ 19: Pessoal
20: Dados Qrçamentários
" 20;
D. Lista de endereços dos cursos de pós-graduação e pós-graduação em Educação no Brasil (Existentes e Propostos).
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�RESUMO
A pesquisa inclui 40 bibliotecas (sendo 22 "centrais", 13 setoriais, 1
centro de documentação e 1 banco de dados, ligados a 15 universidades
federais, 3 estaduais, 5 privadas e 4 instituições de pesquisa, distribuídas por
11 estados da Federação e no DF) que atendem estudantes, professores e
pesquisadores da área de Pós-Graduação em Educação no Brasil. Os dados
coletados mediante questionário estão tabulados em 20 quadros estatísticos
enquanto que o diagnóstico global inclui considerações sobre as bibliotecas
centrais e as setoriais universitárias; um "perfil coletivo" com as características destas últimas, segundo os manipulados; e estudo do acervo, a idade e
idiomas da coleção, incluindo os periódicos; os processos técnicos; a rotatividade do acervo, o pessoal bibliotecário e auxiliar e o orçamento das bibliotecas.
As bibliotecas centrais estão em etapas diferentes de organização e de
relacionamento sistêmico com as setoriais, não havendo um modelo único
para todas elas, sendo a "descentralização coordenada" (com a centralização
administrativa e técnica) a fórmula proposta em alguns casos. Algumas "setoriais" não dependem das "centrais" havendo mesmo incompatibilidades técnicas entre elas.
O treinamento de usuário é incipiente, informal e descontinuado e os
0
serviços interbibiotecários ainda subdesenvolvidos, mas medidas estão sendo
propostas para a integração das bibliotecas em redes e para o desenvolvimento
de intercâmbio (sobretudo por comutação e reprografia) como para maximizar o uso do acervo e para enfrentar problemas com o aumento do preço dos
livros e periódicos e as dificuldades na importação de material bibliográfico.
1. EXPLICAÇÃO PRELIMINAR
Como são as bibliotecas universitárias, as especializadas, os centros de documentação e os bancos de dados que servem aos cursos de pós-graduação em Educação no
Brasil? Como estão organizados, que acervo possuem, qual a qualificação de seu pessoal e
qual o uso que deles fazem os seus usuários? Que serviços estão organizados para serví-los
e quantos não são beneficiados por eles?
O presente estudo foi elaborado por encomenda da Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com objetivo de responder a algumas dessas
perguntas.
O presente Relatório nasceu da necessidade de inventariar a infra-estrutura das
0
bibliotecas e centros de documentação em estudo para permitir o planejamento de uma
rede de prestação de serviços cooperativos e, ao mesmo tempo, estabelecer uma política
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�de investimentos nas bibiotecas da própria rede. Trata-se, portanto, de uma coleta de
dados para a elaboração de perfis das bibliotecas como medida prévia para um conhecimento mais pormenorizado de suas potencialidades e para a tomada de decisões administrativas pertinentes. Não se trata — fique bem claro — de um estudo acadêmico, heurfstico
heurístico
e interpretativo de seu modus operandi ou das implicações filosóficas, sociológicas, políticas ou psicológicas das determinações de suas características básicas.
Como pode acontecer em levantamentos de seu tipo, onde o elemento humano
participa de forma predominante, é possível que haja alguma imprecisão nos dados ou
mesmo erros de interpretação e desde já formulamos as desculpas convencionais antecipadas. Apesar do cuidado que tivemos durante a tabulação e interpretação de dados,
nunca estamos totalmente livres de erros de abordagem. Some-se a isso a diversidade
estrutural das bibliotecas (que, como não poderia deixar de ser, refletem a organização e
evolução das instituições a que servem) e a falta de padronização da elaboração de estatísticas bibliotecárias no Brasil. Mas é para colher o julgamento, receber sugestões, aperfeiçoar os dados e interpretações que decidimos oferecer aos estudiosos da matéria o presente trabalho. Os dados constantes que serviram de base poderão ser úteis para estudos com
diferentes propósitos, que os eminentemente práticos, da Assessoria de Planejamento Bibliotecário da CAPES.
Trata-se de uma contribuição modesta, mas nem por isso pouco significativo para o
conhecimento de nossas bibliotecas universitárias, as quais são geralmente discutidas e
avaliadas, mas nunca comparadas mediante o uso objetivo de dados.
A presente pesquisa inclui 40 (quarenta) bibliotecas, sendo 22 (vinte e duas) bibliotecas centrais, 13 (treze) setoriais, 3 (três)
(trés) isoladas, 1 (um) centro de documentação e 1
(um) banco de dados, em 15 (quinze) universidades federais, 3 (três) estaduais, 5 (cinco)
privadas e 4 (quatro) em instituições autônomas de ensino e pesquisas, distribuídas em 11
(onze)estados da Federação e no D.F. Apenas a região Norte não está representada no
conjunto, simplesmente devido à inexistência de cursos de pós-graduação em Educação
naquela área geográfica do país. Os Estados mais representados são o de São Paulo e do
Rio de Janeiro pela simples razão de que lá estão localizados respectivamente 7 (sete) e 4
(quatro) cursos de pós-graduação da área de Educação.
Mesmo sem ser intencional, constitui-se numa amostragem possivelmente válida do
universo de bibliotecas universitárias do país.
Excluímos duas bibliotecas do presente estudo por razões contrárias a nossa vontade. A primeira delas foi a Biblioteca Euclides da Cunha, da Associação Fluminense de
Educação (Duque de Caxias, RJ/onde está previsto o início, este ano, de um curso a nível
de mestrado em Educação nas áreas de Planejamento Educacional e Sociologia da Educação.
Infelizmente, os dados obtidos não são completos porquanto não tivemos a oportunidade de entrevistar a bibliotecária e o coordenador do citado curso. As instalações da
biblioteca são relativamente amplas, o salão de leitura tem ar condicionado (o que não é
um luxo devido às altas temperaturas da Baixada Fluminense), com 80 lugares para os
usuários e um acervo modesto de 8040 volumes em todas as disciplinas, aproximadamente
600 volumes na classe 370(Educação).
370 (Educação). A biblioteca não tem “livre acesso às estantes", o
catálogo está ainda em fase inicial de organização, a coleção de periódicos é irrelevante
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�para a demanda de informações nos níveis de graduação e da pós-graduação, e cancelou o
“empréstimo domiciliar" desde 8.10.76. Embora esteja registrada no Instituto Nacional
"empréstimo
do Livro como Biblioteca Universitária, a Biblioteca Euclides da Cunha atende majoritariamente os alunos dos cursos secundários que funcionam no conjunto dos edifícios da
Associação Fluminense de Educação.
Excluímos, também, a Biblioteca Núcleo do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) do Instituto Nacional do Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), do Rio
de Janeiro. A citada biblioteca, fundada em 1937, esteve fechada para obras durante dois
anos, até novembro de 1976, reabrindo em horário limitado (Segunda/Sexta, das 10 às
15:30 h) por falta de pessoal, parte do qual tranferiu-se para Brasília ou está requerendo a
aposentadoria. A coleção é valiosa (aproximadamente 55.000 volumes e 1800 títulos de
periódicos), mas não foi possível a obtenção de dados estatísticos completos sobre a sua
utilização, estando ainda incerta a localização definitiva do acervo; se transladado com o
INEP/CBPE para Brasília ou se transferido para uma universidade do próprio Estado do
Rio de Janeiro.
Optou-se pela listagem em ordem geográfica nos "Quadros" estatísticos anexos
justamente para que os especialistas pudessem visualizar mais facilmente, as bibliotecas,
por regiões geográficas ou por Estados, podendo extrair conclusões práticas ou teóricas
que o presente estudo não pretendeu levar a cabo.
Se compararmos os excelentes diagnósticos das bibliotecas universitárias dos professores Edson Nery da Fonseca, Etelvina Lima ou Maria Luisa Monteiro da Cunha (para
citar apenas alguns especialistas mais notáveis), com os dados aqui reunidos é possível que
possamos chegar a algumas conclusões mais ou menos dignas de confiança, como para
confirmar prognósticos e conclusões, assim como para rebatê-los com a prova insofismável
dos números. Para citar apenas um exemplo, a Prof.® Maria Luisa Monteiro da Cunha,
Diretora da Divisão de Biblioteca e Documentação de USP, num estudo da situação das
bibliotecas universitárias no Brasil (em 1973), ao citar os problemas criados às bibliotecas
pela Reforma Universitária e que já teriam sido solucionados^,
solucionados*, reafirmou a necessidade
de que cada biblioteca tenha seu prórpio Regimento no qual se fixem os direitos e os
deveres dos bibliotecários, assim como também a índole de suas relações com as autoridades universitárias. Tal regulamento deveria estabelecer também a estrutura interna da
biblioteca e suas funções administrativas, técnicas e de serviço, conforme recomendações
expressas em Seminário auspiciado pela Unesco em Mendoza, de 24 de setembro a 5 de
outubro de 1962^. Segundo a Prof.® Maria Luisa, tal objetivo já teria sido "alcança-lo "in
totum" " no Brasil^.
têm um RegiSegundo o nosso Levantamento, apenas 5 bibliotecas universitárias tém
mento Interno aprovado, enquando que a maioria está esperando aprovação ou ainda
elaborando o documento, enquanto que 15 não possuem texto escrito, notadamente as
setoriais (vide Quadro 4). A afirmação da Prof.® Maria Luisa referir-se-ia tão somente à
elaboração do citado Regimento pelas nossas maiores bibliotecas universitárias e não à sua
aprovação, como ficou demonstrado.
Qutro exemplo prático da utilização de um Relatório desse tipo poderia ser o de
verificar, por biblioteca, o que elas possuem para os efeitos de estudos infra-estruturais de
cursos ou para a organização de serviços interbibliotecários. Por exemplo, o Instituto
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gentilmente por:
�Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) acaba de lançar o seu Catálogo
—
Coletivo de Periódicos em forma de microfichas. Por outro lado, a empresa privada IMS Informações, Microformas e Sistemas S.A. está vendendo teses em microfichas. Pelo
presente Relatório, verifica-se no Quadro 18, relativo a "Material Permanente" que a
maioria das bibliotecas não possuem máquinas leitoras e copiadoras de microfichas,
constituindo-se num elemento importante para tomadas de decisões por parte da biblioteca para a aquisição do citado material, assim também para as duas instituições citadas para
promoverem a aquisição, como medida indispensável para que os seus objetivos empresariais tenham sucesso.
Espera-se que o presente Relatório sirva também para os professores, estudantes,
planejadores e autoridades na abordagem do problema de nossas bibliotecas universitárias,
permitindo o seu conhecimento mais detalhado.
Registra-se, também, aqui a inteira responsabilidade do autor pelas opiniões
constantes do diagnóstico que apresenta ao 9.° CBBD e à CAPES, não sendo o primeiro
hem a segunda, responsáveis pelos conceitos emitidos ou omitidos.
Quaisquer críticas, comentários ou correções, serão recebidos com a satisfação e a
humildade de quem não se considera dono da verdade nem proprietário dos dados que
manipula, ou, em outras palavras, de quem deseja trabalhar em permanente contacto e
diálogo com os que são, em última instância, a própria razão de ser do presente Relatório:
os indivíduos que organizam ou utilizam as bibliotecas.
2. METODOLOGIA EMPREGADA NO LEVANTAMENTO E CONSIDERAÇÕES
GERAIS
Para o levantamento do "Status Quo" das bibliotecas utilizou-se o procedimento da
visita a cada uma das sedes dos Cursos de Pós-Graduação em Educação para uma entrevista pessoal com os coordenadores de cursos e professores e para recoletar os dados
diretamente com os bibliotecários.
biblioteéarios. Qnde
Onde existia além da biblioteca setorial especializada
em Educação também uma Biblioteca Central, incluimos ainda o levantamento de perfil
desta, com vistas a determinar o seu potencial e as possíveis vinculações (efetivas e/ou
prováveis) com a setorial especializada.
Q levantamento dos dados foi feito mediante questionário padronizado, o qual
0
resultou da adaptação de questionários empregados para fins semelhantes pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(EMBRAPA — DID) e<lo Instituto Nacional do Livro — Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, gentilmente cedidos por estas instituições.
Dada a diversidade infra-estrutural das bibliotecas e centros de documentação
visitados, o questionário original sofreu pequenas alterações durante o levantamento.
Alguns dos dados tiveram que ser elaborados durante a nossa visita devido a inexistência
destes sobretudo no tocante à idade e idiomas acervo. Para tantos valemo-nos, quase sempre, da técnica de amostragem e só em casos excepcionais tivemos que basear-nos na experiência do bibliotecário para improvisar as porcentagens (dentro de critérios considerados
válidos).
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gentilmente por:
�Decidimos apresentar os dados em forma comparada, não tanto com a pretensão de
empregar as técnicas da Biblioteconomia Comparada (os especialistas ainda discutem se
comparações dentro de um mesmo país, ou seja, sem a perspectiva "cross cultural" são
válidos na "nova ciência"), mas por uma razão puramente pragmática. Como praticamente inexistem padrões válidos para a avaliação de serviços bibliotecários no Brasil, e
como também inexistem estatísticas bibliotecárias detalhadas, consideramos que a
justaposição dos dados daria às próprias bibliotecas uma perspectiva global do universo
em que elas operam e uma visão particular de sua situação em relação as demais. Em casos
das determinações administrativas específicas, tais justaposições poderiam ser de utilidade
prática. Os quadros, no entanto, devem ser interpretados com alguma "malícia" dada a
impossibilidade de caracterizar a equivalência das informações provenientes de situações
determinantes dissímeis. Para ilustrar tal situação, bastaria dar dois exemplos, ao acaso:
a) uma biblioteca com total "livre acesso" às estantes, ao fornecer dados estatísticos sobre
"Consulta" local, não estará necessariamente incluindo todas as consultas, mas apenas as
que puderam ser controladas, enquanto que outra biblioteca, sem "livre acesso" às
estantes provavelmente indicará realmente
real mente o número de todas as consultas locais atendidas: b) o número de livros emprestados a domicílio só terá significado estatístico se
previamente comparado com o número total de usuários e não simplesmente comparado
com a quantidade total de empréstimos de outra biblioteca, sob pena de obter uma visão
deturpada da realidade. Pelo exposto, os dados são relacionáveis,
relacionâveis, não só no sentido
vertical das colunas dos quadros (isto é, entre as bibliotecas constantes dos Quadros), mas
também — e sobretudo — horizontal
horizontalmente,
mente, com os demais dados da.própria
da própria biblioteca
constantes dos diversos quadros.
O diagnóstico global da presente pesquisa teve que ser, obviamente, generalizante
com a distorção que semelhante método acarreta. No entanto, devemos lembrar a necessidade da verificação nos Quadros das cabíveis exceções à regra, como de praxe.
Referimo-nos a tais exceções (nos seus sentidos positivo e negativo) somente em casos
realmente imprescindíveis. Tais exemplos não devem jamais ser tomados como
çomo avaliativos
pois constituem fatos isolados.
O perfil coletivo das bibliotecas setoriais visitadas é como se segue, fazendo-se, no
entanto, as ressalvas de praxe: ele representa apenas as "médias". As "mínimas" não são
necessariamente negativas e as "máximas" automaticamente positivas, pois uma avaliação
deve basear-se em fatores determinantes relativos e nunca absolutos.
3. BIBLIOTECAS CENTRAIS
É virtualmente impossível determinar uma estrutura única e global para as bibliotecas universitárias brasileiras. Tal impedimento deve-se a fatores que envolvem a organização administrativa das próprias universidades, à localização física das unidades
participantes, os recursos (físicos, materiais, financeiros e humanos) disponíveis como
também os fatores de ordem administrativa ditados pelas (nem sempre convergentes)
necessidades, interesses e pontos de vista locais de cada uma das comunidades usuárias.
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�Conseqüentemente, as "Bibliotecas Centrais", variam na ordem mesma de suas
realidades imediatas ou, nos casos extremos — por liderança extemporâneas de bibliotecários, reitores ou outros funcionários influentes nas tomadas de decisão pertinentes —
tornam-se autênticos centros de excelência, vanguarda ou modelos para as demais como êé
o caso (para muitos) da Biblioteca Central da Universidade de Brasília.
O resultado do levantamento, de qualquer maneira, mostra o avanço da idéia de
"bibliotecas centrais" conforme o testemunho de Maria Luisa Monteiro da Cunha que, ao
descrever a época da realização do 1.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, em 1954,
julgava que o "problema mais sério, na época, era a dificuldade de aceitação de uma
Biblioteca Centrar"*.
Central"''.
A discussão, no entanto, continua aberta. De um lado os que defendem uma centralização absoluta, do outro, os que pretendem — contra todos os princípios — a perpetuação de microbibliotecas setoriais e até de "subsetoriais", ou ainda de "coleções
privativas" de departamentos e de professores, sem qualquer controle central. Felizmente,
tal prática elitista vem desaparecendo da cena universitária brasileira, mas, em contrapartida, parece dar lugar ao surgimento e "evolução" de outra, igualmente perigosa;
perigosa: a de
bibliotecas "por níveis", ou seja, uma para os "graduandos"e outra para os "mestrandos"
(como se o acervo básico diferisse substancialmente
substancial mente ao ponto de justificar tal estratificação). Na verdade, trata-se às vezes, de uma reação ao maus serviços de bibliotecas
centrais incapazes de acompanhar as necessidades mais sofisticadas da demanda da
pós-graduação, o que vem levando alguns coordenadores de cursos à implantação de
serviços próprios, com visível dispersão de recursos. Na prática, ao invés de solucionar o
problema básico, cria um segundo problema que o da repetição de tarefas, com a elevação
notória dos custos operacionais. Vistos da perspectiva imediatista e pessoal (que às vezes
prevalece), tal fracionamento do acervo e dos recursos redunda em melhores serviços a
curto prazo, mas comprometem um desenvolvimento mais racional e econômico a médio
e longo prazos.
Nas unidades mais antigas (onde as bibliotecas cresceram por geração espontânea,
desarticuladamente) parte-se para um compromisso ético e administrativo rotulado como
"descentralização coordenada"’,
coordenada"®, o que nem sempre se vê na prática. Algumas conseguiram já centralizar parte dos processos técnicos (aí estão os exemplos da UFPb, UFBa,
FUEL, UFPe, UFF, etc.), outras apenas dando os primeiros passos nesta direção, como é
o caso da USP, com 55 bibliotecas, dentro e fora do "Campus". Algumas dispõem de
Catálogos Coletivos, embora com uso bem inferior à sua potencialidade (cujas razões
fogem ao presente estudo) enquanto que outras não têm controle algum do acervo de suas
"setoriais", como os casos extremos da UFSM/BC e PUC/RS/BC.
Poucas têm condições físicas e humanas para centralizar o acervo das bibliotecas
setoriais e pretendem converter-se em "bibliotecas de referência", lutando contra os
"hábitos de leitura" da maioria que só usa a obra previamente indicada (o que não
invalida, em tese, a pretensão, mas que vem limitando o seu uso efetivo).
A imaginação criadora de alguns bibliotecários mais proeminentes vem formulando
modelos sistêmicos teoricamente perfeitos e planos idealmente válidos para a solução dos
problemas aludidos, tanto no nível do macroplanejamento quanto do microplanejamento.
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�Infelizmente, na prática, estes ainda não conseguiram reunir os elementos básicos
indispensáveis para a materialização das medidas corretivas propostas, seja por falta de
recursos ao alcance ou por falta de um esclarecimento das autoridades a quem cabem as
determinações legais.
Existem também os casos em que as soluções não dependeríam tanto de recurosos,
mas apenas da racionalização dos recursos já existentes, acima de antipatias pessoais,
desconfiança mútua ou indisposição para o cooperativismo.
De qualquer forma, o fenômeno da organização de "bibliotecas centrais" é
relativamente novo entre nós, porém já começa a dar bons frutos. Como a maioria das
"Centrais" visitadas estão ainda na fase de planejamento ou de implantação, é natural
esperar que elas — por um processo dinâmico da adaptação às exigências práticas —
cheguem à formulação de modelos que serão únicos para cada caso, mas que acabarão por
ditar um "pacote" de características mais ou menos válidas para todas.
Infelizmente a nossa literatura específica sobre "centralização e descentralização"
de serviços bibliotecários é extremamente exígua e predominantemente teóricoespeculativa, o que nos obriga à consulta de experiências estrangeiras nem sempre válidas
para o nosso ambiente cultural.
Segundo a perspectiva indicada pelos dados do presente estudo, as 19 "bibliotecas
centrais" visitadas (UFC, UFRN, UFPb, UFPe, UFBa, UFES, UFMG, UFF, PUC/RJ,
USP/SP, UNICAMP, UFSão Carlos, UFPr, FUEL, FUEM, UFRGS, PUC/RS, UFSM e
UnB) estão praticamente na fase de definição de suas próprias atribuições, para não dizer
a impossibilidade de reunir as condições ideais para a pretendida centralização, com a
exceção, talvez, da UFPb, UFF, PUC/RJ, UFS. São Carlos e UnB. Algumas já obtiveram
uma "portaria" do Reitor determinando a vinculação técnica e administrativa das setoriais à Central (como são os casos recentes da UFPb e UFRGS), mas sem a dotação orçamentária capaz de garantir o sucesso da centralização.
De fato, poucas dessas bibliotecas centrais chegaram sequer ao estágio de ter seus
"regimentos internos" aprovados ou mesmo redigidos, como já foi assinalado (Vide
Quadro 4).
Os casos mais complexos (embora teoricamente equacionados) são os da UFMG e
USP. A primeira engloba 22 bibliotecas dentro do Campus da Pampulha e outras (na área
Biomédica) no centro de Belo Horizonte, já com um projeto de edificação da B.C. por
iniciar-se, talvez no presente ano. A UFMG/BU tem comissões de bibliotecários elaborando as matrizes definitivas de sua futura organização. No entanto, a Biblioteca Universitária da UFMG (sua denominação oficial) já centraliza algumas atividades, tais como a
Aquisição de Material Bibliográfico, o Catálogo Coletivo eo Serviço Central de Informações
Bibliográficas (SCIB). Foi criado por Portaria do Reitor, em 1975, um Conselho Bibliotecário, com atribuições de discutir e deliberar sobre matérias de interesse do sistema de
bibliotecas da UFMG.
A B.C.da USP coordena as atividades de 55 bibliotecas na Cidade Universitária e em
várias cidades do Estado de São Paulo. A Biblioteca Central, atualmente, tem apenas
funções de "referência" e de coordenação do "empréstimo interbibliotecário" estando
supeditada à Divisão de Bibliotecas e Documentação. Também instalada provisoriamente
no edifício da Reitoria, está a Divisão de Informação e Documentação, com um Serviço
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�de Informação e Reprografia, incluindo serviços de microfilmagem e comutação.bibliocomutação bibliográfica (funcionando pioneiramente desde 1946).
Os casos mais excepcionais seriam os das bibliotecas centrais da PUC/RS e da
UFSM. A primeira possui um acervo de quase 130 mil volumes, sem livre acesso as
estantes em instalações inadequadas, com um catálogo público deficiente, sem serviço de
empréstimo domiciliar. Ressalte-se porém, que a PUC/RS está concluindo um edifício
magnífico com capacidade para 1 milhão de volumes, faltando-lhe ainda um plano de sua
organização futura e uma equipe de bibliotecários condizente com as proporções da
demanda atual e futura. Por falta desta equipe, as setoriais não têm ainda uma definição de
seu futuro "modus operandi" na suposta rede, como é o caso das setoriais de Educação,
Letras, Filosofia e de Flistória,
História, reunindo-se provisoriamente em local próximo das
instalações da futura Biblioteca Central sem uma orientação quanto à normalização
técnica e administrativa, tendo sistemas de classificação incompatíveis com um desenvolvimento integrado.
A UFSM tem um dos melhores edifícios construídos e instalados do país na área
das bibliotecas universitárias — o da Biblioteca Central Manoel Marques de Souza —
Conde de Porto Alegre. Os padrões técnicos dos serviços prestados são ainda deficientes
por falta de um corpo de pessoal bibliotecário graduado para uma biblioteca de seu porte.
Embora situada bem distante do centro da cidade e com um horário não muitp
muito amplo
(permanece fechada nos fins de semana), ela não oferece ainda os benefícios do empréstimo domiciliar para os alunos (por enquanto o empréstimo só é feito aos professores) e
não tem "livre acesso" as estantes, o que limita o uso do acervo. No entanto, a consulta
no local é razoável em termos quantitativos e as condições ambientais do edifício para o
estudante são excelentes. Infelizmente, ainda não existe vinculação hierárquica com a
Biblioteca do Curso de Pós-Graduação em Educação/MEC/OEA/UFSM, havendo,
inclusive, total incompatibilidade dos processos técnicos entre as duas.
Vistas em conjunto, as bibliotecas centrais universitárias brasileiras estão em etapas
diferentes de organização e de integração sistêmica com as suas "setoriais", "seccionais"
ou departamentais. A vantagem é notória para as universidade mais novas, sobretudo as
que já nasceram dentro do espírito da Reforma Universitária, porquanto as de maior
tradição estão devotadas ao reequacionamento de sua problemática. Embora a tradição e
a experiência deem uma base mais sólida para uma evolução racional e provavelmente
mais vinculada com a nossa realidade objetiva (as "novas" ainda estão no nível teórico e
na adequação de modelos importados). As "velhas" universidades têm a ingente tarefa de
propiciar uma mudança radical da mentalidade exigida pelas riovas
novas condicionantes sistêmicas o que constitui um grande desafio. Tanto o desenvolvimento desembaraçado das
"novas", quanto a laboriosa evolução das "velhas" possibilitará às bibliotecas universitárias o denominador comum indispensável para um desenvolvimento futuro integrado,
mais realista e em bases mais duráveis. Tal evolução é necessária para a manutenção e
aprimoramento constantes dos serviços aos usuários, constituindo-se num fator adicional,
mas fundamental para a implantação da Reforma Universitária e do aperfeiçoamento do
Sistema Educacional Brasileiro.
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�4. AS BIBLIOTECAS SETORIAIS
É, também, difícil definir o conceito de "biblioteca setorial" partindo dos exemplos
estudados. Teoricamente, trata-se de uma coleção especializada para uso dos especialistas
de uma área determinada. Organizada para o usofruto de toda a comunidade e não apenas
dos professores e alunos graduandos e/ou pós-graduandos a sua "descentralização" física é
estratégica e, em muitos casos, transitória. Em resumo, a biblioteca setorial seria parte da
biblioteca central, a qual correspondería a centralização de seus processos técnicos, a
administração de pessoal e coordenação do serviço interbibliotecário
interbibliotecárip ou em rede.
Na prática, nem as setoriais têm coleções verdadeiramente especializadas (às vezes
competem com as setoriais de outras áreas e com a "central", seja pela ausência de uma
política de seleção, seja porque a interdisciplinaridade mesma as obriga à aquisição de
obras de outras áreas afins) nem elas fazem parte de uma estrutura central coordenadora.
Neste exemplo estão a maioria das bibliotecas "setoriais", "departamentais" ou
"seccionais" (como também são chamadas) incluídas no presente estudo.
A descentralização, muitas vezes, chega ao extremo de ignorar preceitos básicos
como a conveniência de adotar padrões técnicos compatíveis (para facilitar a interligação
de serviços com a "central" imediata ou no futuro quando as possibilidades objetivas
forem favoráveis), ou de evitar a duplicação de títulos (geralmente importados) de
periódicos já existentes no próprio "campus". Os exemplos do primeiro caso poderão ser
facilmente identificados durante a manipulação dos Quadros Comparativos enquanto que
o segundo caso é muito comum nas antigas universidades (algumas já em fase de superação do problema). Também foram consideradas como "setoriais", para os efeitos do
presente estudo, as coleções especializadas em Educação integrantes do acervo unificado
das bibliotecas centrais, que continuam com verbas próprias ou fisicamente destacadas do
conjunto (ex. UFPe/BC, UFPb/BC, UNIMEP/BU, FFCL'SaVB,
FFCL'SCJ'/B, USSC/BC, INPE), assim
como as que estão localizadas nos próprios edifícios das bibliotecas centrais, mas em salas
próprias (PUC/RJ/CTCH, por exemplo).
Algumas setoriais, ao contrário, estão desvinculadas ou "isoladas" da biblioteca
central ou da biblioteca da faculdade (são os casos da UFRJ/BLF, PUC/RS/BFE e
PUC/SP/BPG) ou abrigam material documentário espet;ial
especial (como é o caso da FGV/
lESAC/CD, que reúne majoritariamente materiais outros que não o livro e o periódico:
folhetos, cópias xerox, teses, recortes de periódicos, bibliografias, apostilas, etc).
O modelo organizacional ideal de biblioteca setorial seria o que transferissem à
0
biblioteca central a aquisição , o processamento técnico do acervo e toda a parte administrativa rotineira, deixando à biblioteca setorial as tarefas de seleção do acervo, treinamento de usuário, orientação local das pesquisas bibliográficas e a prestação de serviços
mais agressivos, como sejam a disseminação seletiva de informação, a elaboração de
bibliografias "ad hoc", a comutação bibliográfica em rede, etc. Na prática, nenhuma das
bibliotecas setoriais visitadas tem este grau de sofisticação, emgora possam ser citados,
entre outros, os casos de UFP/BEL no capítulo da centralização de processos técnicos
(que são processados na UFF/ND) mais elementares e a FGV/IESAE/CD no tocante a
alguns serviços não convencionais de informação aos usuários.
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�Nem todos as "setoriais" estão ligadas exclusivamente à área de Educação. Por
fatores casuísticos e extemporâneos e não pelo desejo manifesto de uma complementação, alguns inclui em coleções mais amplas. Cite-se o caso da UFPr/Biblioteca dos
Setores de Educação e de Ciências Humanas: Letras e Artes; a PUC/SP, Biblioteca do
Setor de Pós-Graduação; FUEL/Biblioteca Setorial dos Centros de Educação e de Ciências
da Saúde; a PUC/RJ/Biblioteca Setorial do Centro de Teologia e Ciências Humanas e, finalmente, a PUC/RS/Biblioteca da Faculdade de Educação que compartilha um salão com
as bibliotecas setoriais de Letras, Filosofia e História, sendo que cada uma adota sistema
de classificação diferente da outra.
As "setoriais" viram-se subitamente beneficiadas com verbas provenientes de
convênios, mas ainda não dispõem de mecanismos hábeis para um desenvolvimento
integrado com as demais bibliotecas da rede da universidade de que são parte inalienável.
Beneficiam-se, de fato, com uma situação excepcional de apoio à pós-graduação no Brasil.
Daí o mal-entendido de uma suposta "exclusividade" de seus serviços para os professores,
mestrandos e doutorandos. Embora muitas "setoriais" estejam abertas (para consulta
local) também para os graduandos, existe ainda a tendência manifesta por alguns de
determinar esse "divisor de águas" que contraria normas e princípios dos direitos dos
usuários e que não coaduna com os ideais de maximização de uso dos recursos devido às
exigências mesmas do nosso desenvolvimento. Uma definição de nível ou de "status"
estaria fora de qualquer cogitação no campo ideológico embora a praxis determine as
exepcionalidades (que não devem ser perpetuadas) que tornam impossível o atendimento
a uma clientela maior.
Em síntese, as bibliotecas setoriais parecem ser um "mal necessário" por causa de
algumas determinações conjunturais limitadoras, mas devem evoluir no sentido: a) de sua
absorção definitiva ao acervo integrado e multidisciplinar de bibliotecas centrais (com
condições mais exequíveis de um atendimento global como determina a lógica da Teoria
Geral de Sistemas e a interdisciplinaridade do conhecimento) ou b) para a sua independência física porém "coordenada" e integrada com os serviços da biblioteca central. E, as
bibliotecas centrais, por seu turno, deverão ser interdependentes entre si na tentativa de
criar redes e sistemas bibliotecários que superam a atual situação, que é de uma "territorialidade" no atendimento dos usuários, confundindo a base física do atendimento (o
edifício da biblioteca, o livro e os demais materiais que contêm a informação) com a
própria informação (que deve ter livre curso para dinamizar o seu uso e justificar os
preços dos serviços bibliotecários, ainda altos no Brasil como em qualquer lugar do
mundo).
mu
ndo).
5. PERFIL COLETIVO DAS BIBLIOTECAS SETORIAIS
Com o objetivo precípuo de informar sobre as características básicas do que
representa na prática, neste estádio de desenvolvimento, uma "biblioteca setorial" de
Educação, elaboramos o presente "perfil coletivo", manipulando os dados coletados e
extraindo deles as "médias" e seus aspectos mais relevantes. Trata-se de uma figura
abstrata, referencial, mas ao mesmo tempo representativa da etapa atual em que as
bibliotecas setoriais se desenvolvem.
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lllll
LI
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�ITENS
OBSERVAÇÕES GERAIS (GLOBAIS)
1. FUNDAÇÃO: Entre 1970-74, aproximadamente.
2. VINCULAÇÃO: Dependência teórica da Biblioteca Central, mas na maioria dos casos,
esta ainda não tem condições de absorver as tarefas de Processamento
Técnico.
3. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: De segunda a sexta, das 8 às 20 horas. Geralmente não abre aos sábados. Nunca aos domingos.
4. ÁREA OCUPADA: 304m^, com 39 cadeiras para público, nenhum cubículo para
estudos individuais ou em grupo e em instalações insatisfatórias para
desenvolver os serviços em demanda.
5. ARMAZENAMENTO E EXPANSÃO: Tem apenas 493 metros lineares de capacidade
nas estantes, não podendo albergar mais de 25.500 volumes. Luta geralmente para obter a concessão de uma sala contígua ou áreas adjacentes,
mesmo que em situação provisória
6. LEITORES INSCRITOS: 945, entre alunos de graduação, pós-graduação, professores
e, em casos excepcionais, funcionários, sendo a clientela
clientèla potencial três
vezes superior.
7. ACERVO BIBLIOGRÁFICO: 14.899 volumes. Títulos muito repetidos, sendo a
média de repetições (provável) de 2 x 1. Existem, em média, 11 livros
por leitor inscrito e aproximadamente 3 livros por leitor potencial.
Aceitando-se a proporção 2x1
2 x 1 (extraída dos únicos dados estatísticos
específicos. Quadro 7B, itens 4, 5 e 12), tem-se aproximadamente 6
livros por leitor inscrito.
8. IDADE DO ACERVO: 18,4% de edição anterior a 1961; 40,6% editados entre 1961 e
1970; 41% editados na presente década. 63% dos livros são em língua
portuguesa: 21% em Inglês; 10,2% em Espanhol: 3,8% em Francês e
1,6% em outros idiomas, predominando o Italiano e o Alemão, no sul
do país.
9. PERIÓDICOS: 259 títulos, dos quais 44,4% são em Português: 40% em Inglês; 7,5%
em Francês;
Francês: 5% em Espanhol e 2,1% em outros idiomas. As coleções
são descontinuadas e as assinaturas cobrem (estimação) um terço do
total das aquisições.
10. PROCESSOS TÉCNICOS: A classificação predominante é a C.D. Dewey (CDD),
sobretudo a 18.^
18.® edição. A catalogação êé detalhada (seja ALA ou
VATICANA) e êé feita localmente, sem conexão com a Biblioteca
Central. 37% dos livros não estão catalogadas, problema agravado pela
ausência do sistema de livre acesso às estantes na metade das setoriais e
também porque estão, na sua maioria, na fase de organização.
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gentilmente por:
�11. CATÁLOGOS: Predominantemente os de Autor e Títulos (separados) e o de Assuntos, ainda incompleto. Não participa do Catálogo Coletivo da Biblioteca Central ou da Região, salvo em casos excepcionais.
12. CIRCULAÇÃO E EMPRÉSTIMO: A biblioteca setorial atende, em média, a 12.107
consultas bibliográficas anuais no recinto, número mais ou menos
exato no caso da biblioteca sem "livre acesso" e estimado no caso"
livre acesso". O empréstimo domiciliar de publicações é de 10.634
volumes, anualmente. Tendo 1.021 leitores e 3.313 leitores potenciais,
a média de consulta é de 11,85 volumes/ano/leitor inscrito e de 10,41
volumes emprestados/ano/leitor inscrito.
13. SELEÇÃO E AQUISIÇÃO: Não tem política escrita. Geralmente limita-se à aquisição
de títulos indicados pelos professores.
14. REGIMENTO INTERNO: Não tem ou está elaborando.
15. PESSOALr
PESSOAL.' Duas bibliotecárias numa equipe de 6 pessoas, entre bolsistas, auxiliares de
nível médio e de nível primário.
16. ORÇAMENTO: Não tem orçamento próprio.
17. OBSERVAÇÃO: Os serviços bibliotecários são primários e pouco desenvolvidos e a
interface com a biblioteca central (quando institucionalizada) e com
outras instituições é ainda precária.
6. INSTALAÇÕES DAS BIBLIOTECAS
Algumas bibliotecas já possuem imponentes edifícios, especialmente construídos
para abrigar os seus serviços e acervos, com capacidade variável de 250 mil até 1 milhão de
volumes, como é o caso (na ordem crescente) das Bibliotecas Centrais da UFBa, da UFPe,
UnB e UFSM.
A UFPb está com edifício em construção para 1 milhão de volumes, modificando o
seu projeto para compartilhar o seu espaço com a Reitoria, numa primeira etapa, por
razões de viabilibade econômica. A PUC/RS está concluindo edifício para 1 milhão de
volumes, sem um plano final de utilização do espaço construído e a FFFC"SCJ" (Bauru,
SP), embora ocupe instalações satisfatórias já iniciou a construção de novo prédio com
6.628,52 m^ de área útil.
O INPE (São José dos Campos, SP) também possui edifício próprio, porém já em
vias de congestionamento, como é o caso também da UFPe/BC.
Outras bibliotecas compartilham espaços de edifícios com outras instituições (dos
quais são também dependentes), porém em condições técnicas satisfatórias, como é o caso
da FGV/B, da UFES, da USP/BC e USP/BFE, UNIMEP, UFSão
UFSãó Carlos, UFPr/BC,
UFPr/BSE, FUEL/BSE e FFCL"SCJ".
FFCL"Sa".
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�As bibliotecas FUEL/BC e FUEM/BC ocupam galpões provisórios, mas em boas
condições enquanto que a Biblioteca Central da UNICAMP
UNI CAMP está concluindo um galpão
para comportar a sua urgente expansão, até a construção do edifício definitivo.
A Biblioteca Central da UFRN ocupa edifício provisório com planos de mudança,
este ano, para uma área de seu edifício próprio, atualmente ocupado pela Reitoria,
devendo esta mudar-se, no futuro ainda indefinido, para suas novas edificações.
Também a Biblioteca do Setor de Pós-Graduação da PUC/SP deverá mudar-se para
novas instalações em edifício novo, embora a Biblioteca Central da Universidade também
disponha de áreas por ocupar.
As demais bibliotecas e centros de documentação estão instaladas em locais
geralmente insatisfatórios, notadamente a UFC/DE; UFF/BEL, UFRJ/BLF, UFRV/
lESAE/CD, PUC/SP/BPG, UNICAMP/BEE e UFSM/BCSN, algumas delas já com soluções previstas para seus problemas de espaço, conforme informações específicas no Quadro 3, coluna 4.
No Quadro 2 aparece relacionada a área das bibliotecas por tipos de serviços
(acervo, leitura, processos técnicos, etc), a quantidade de cadeiras para leitores no salão de
leitura, e as condições físicas, cuja qualificação refere-se tão somente ao edifício, sem
tomar em conta o mobiliário e demais instalações (por ex., UFC/BC aparece tendo
"ótimas" condições físicas, embora o edifício esteja ainda em fase de ocupação, sem
mobiliário completo e acabamento urbanístico como sejam jardins e parques de estacionamento, etc.).
Embora os novos edifícios projetados e concluídos sejam, via de regra, arquitetonicamente
tònicamente bonitos nem sempre eles são funcionais, seja porque descuidou-se de uma
consultoria bibliotecária eficiente, seja por falta de recursos para a sua racional utilização.
Com exceção da UnB e da UFPe (cujo edifício já está ficando pequeno para comportar a
expansão da coleção), todos os demais estão subaproveitados, seja por falta de recursos
humanos e financeiros para garantir o uso pleno das instalações (como é o caso da UFC/
BC) seja por falhas de planejamento. Os
Qs casos mais notórios estão na Bahia: a Biblioteca
Central vê-se limitada a sobrecarregar os andares inferiores porque os superiores começaram a rachar por causa do peso das coleções; a Biblioteca Anísio Teixeira, da Faculdade
de Educação, embora ocupando espaço "projetado" em edifício de recente construção,
vê-se limitada por problemas básicos; o salão de leitura está na parte ensolarada e ruidosa,
enquanto que o acervo localiza-se na parte úmida e silenciosa do prédio. O
Q problema, no
entanto, poderia ser solucionado, sem gastos excessivos, mediante reforma que permitisse
o remanejamento do acervo no sentido de facilitar o "livre acesso" às estantes (que atualmente não existe), minimizando os fatores negativos ambientais que limitam o seu uso.
A Biblioteca Central da UFES sofreu um desabamento e inundação em 1976, com
grande perdas materiais e com feridos relativamente graves. 0
Q edifício havia sido condenado por especialista do NAT. 8 (MEC/UFPe), mas as providências não chegaram a ser
tomadas a tempo, encontrando-se agora a biblioteca em novas instalações provisórias, sem
catálogos, porém com serviços tecnicamente aceitáveis.
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�Além da Biblioteca da UnB, que é modelo no gênero, a biblioteca com melhor
infra-estrutura é, sem dúvida, a "Biblioteca
“Biblioteca Central Manoel Marques de Souza — Conde de
Porto Alegre", em Santa Maria (RS), com 7.880m^, 7 salões de leitura (alguns ainda
fechados), com 150 cadeiras em uso e mais 450 já adquiridas, arcondicionado e música
ambiental, porém atualmente subutilizada e com pessoal bibliotecário não qualificado
para a manutenção de uma organização de seu porte.
Um estudo detalhado da utilização dos espaços está ainda por ser feito o qual
certamente revelaria as tendências, metodologias, erros, acertos e até mesmo a filosofia de
prestação de serviços das bibliotecas brasileiras.
A conclusão dos edifícios em construção e o início das obras previstas ofereceriam
perspectivas de expansão dos serviços bibliotecários exigidos pela Reforma Universitária,
pela renovação dos métodos de ensino e pelo crescimento extraordinário da população
universitária nos últimos anos.
7. O ACERVO DAS BIBLIOTECAS
Para os efeitos do presente estudo (relacionado com os serviços bibliotecários da
área de Educação e, em particular, da pós-graduação em Educação) decidiu-se separar o
acervo em duas categorias:
categorias; "Coleção Geral" e "Área de Educação", conforme aparecem
nos "Quadros 7 A e B:
B; Acervo Informacional".
Considerou-se válido, também, agrupar o acervo em dois grupos diferenciados, o
primeiro por Bibliotecas Centrais, Isoladas e Centros de Documentação (cuja clientela
extravasa os limites da graduação e da pós-graduação em Educação) e o segundo por
Bibliotecas Setoriais e Centros de Documentação em Educação.
Os dados estatísticos não são completos, o que impossibilita um conhecimento mais
detalhado do acervo. No entanto, os número globais são expressivos:
expressivos; 1.277.053 volumes
nas 25 bibliotecas do primeiro grupo (Centrais, etc), com a média de 51.082 por biblioteca. Isoladamente, a mais bem dotada de acervo é a UnB/BC com 278. 275 volumes. Das
redes de bibliotecas (isto é a Central e sua setoriais consideradas em conjunto) a que
possui o acervo maiòr
maior é a UFRGS/BC com 363.848 volumes, seguido da UFMG/BCcom
357.356. Presume-se que o acervo global da USP seja maior, mas os dados estatísticos são
desconhecidos.
Das bibliotecas setoriais e Centros de Documentação em Educação, a que possui o
acervo maior é a UFPr/BSE. Esta biblioteca, no entanto, serve a uma clientela maior que a
área de Educação, sendo o acervo exclusivo desta área de aproximadamente 15.000
volumes.
A média por biblioteca setorial é de 14.899 volumes.
No "Quadro 8: Acervo Informacional" optou-se por uma listagem única, referente a
materiais não convencionais tais como microfichas, slides, etc, e incluindo também os
totais dos títulos de periódicos por biblioteca. Não foram incluídos outros materiais
como, por exemplo, mapas, discos e fitas magnéticas, porque a maioria das bibliotecas
declarou não possuí-los.
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�Tudo indica que as nossas bibliotecas cresceram espontaneamente, sem uma política
poITtica
de seleção e aquisição bem definida (exceção, entre outros, da UnB), valendo-se sobretudo de doações. Com a criação de cursos de pós-graduação, elas tiveram acesso a maiores
recursos mediante convênios com instituições nacionais e estrangeiras. Neste particular, o
Instituto Nacional do Livro vem colaborando excepcionalmente, por intermédio de seu
programa de co-edições, para o crescimento do acervo de nossas bibliotecas universitárias.
O número de cópias de cada título doados pelo INL, resulta excessivo se a biblioteca
0
decide organizá-los nas estantes. A quantidade de cópias varia de 50 a 100 exemplares de
cada título, ocupando muito espaço nas estantes. Algumas bibliotecas, porém criaram o
sistema de "banco
“banco do livro" mediante o qual o leitor toma emprestado o exemplar no
início do semestre e devolve-o no final do mesmo, com benefício tanto para o leitor como
para a biblioteca.
Quanto à permuta de publicações, ela ainda está pouco estruturada na maioria das
bibliotecas, mas estas caminham rapidamente para um pleno aproveitamento deste tipo de
intercâmbio, seja utilizando as duplicatas de seu acervo seja valendo-se de exemplares das
publicações da própria Universidade.
Para dar apenas um exemplo das vantagens de uma seção organizada para a citada
permuta, a Biblioteca Central da UFRN recebeu 487 títulos de periódicos e 4.896
volumes de publicações de todo tipo, por esta modalidade de aquisição, no ano de 1976.
7.1 A IDADE E OS IDIOMAS REPRESENTADOS NO ACERVO
A idade média dos livros da área de Educação foi calculada exclusivamente sobre as
coleções da classe 370 (Educação) de De wey, dada a impossibilidade de analisar todas as
classes. Usou-se a técnica de amostragem na maioria dos casos e só em casos excepcionais
limitamo-nos a nossa própria observação e à experiência da bibliotecária. O mesmo pode
coleçãa Cabería apenas ressaltar que a "idade"
ser dito da pesquisa quanto aos idiomas da coleçãaCaberia
refere-se ao ano de publicação do livro, sem tomar em conta o "copyright",
"Copyright", devido à
dificuldade de sua determinação na maiora
maíora dos casos. O resultado é pois, aproximado e
apenas dá uma idéia da idade física dos livros sem qualquer referência ao "obseletísmo"
"obseletismo"
hipotético do acervo.
Feita esta ressalva, podemos afirmar que 19,6% do acervo de livros da classe
Educação das bibliotecas pesquisadas foram editadas anteriormente a 1960 (inclusive),
40,9% entre 1961-70 e 39,4% na presente década (1971- ). Verifica-se que as coleções
são "novas", como também são novas as bibliotecas. Revela ainda que elas vêm crescendo
bem nos últimos anos e a tendência é do que tal crescimento mantenha-se nos próximos
anos.
Do total de volumesdascoleções de Educação, 64,1% é em língua portuguesa, 18,2%
em Inglês; 11,1% em Espanhol; 5% em Francês e 1,3% em outros idiomas (Vide Quadro
16), o que pode ter uma significação especial na apreciação das bibliotecas para os casos
de pesquisas ou de cursos de pós-graduação.
Caberia, finalmente, ressaltar que as bibliotecas que têm percentuais de livros
antigos mais elevados são as que, ou estão ligadas a instituições mais tradicionais ou
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�fizeram aquisições e/ou receberam doações importantes de obras raras e antigas, como
sejam os casos da USP/BFE e UnB.
7.2 A COLEÇÃO DE PERIÓDICOS
As colunas 6a. e 11a. do Quadro 8 demonstram a quantidade de títulos da Coleção
Geral e da Área de Educação nas bibliotecas estudadas.
No Quadro 17 aparecem as porcentagens por idioma, sendo a média de 47,3% em
Português; 35,3% em Inglês; 6,4% em Espanhol; 9,1% em Francês e 1,7%em outras
línguas, predominantemente em Italiano e Alemão.
Quanto ao controle da coleção, a maioria quase absoluta das bibliotecas utiliza o
Kardex ', mas excepcionalmente usam também a catalogação simples ou o Visicord,
conforme verifica-se na Coluna 8 do Quadro 11.
'
^
Poucas bibliotecas mantêm em dia a encadernação dos volumes de periódicos, seja
por falta de recursos seja porque as coleções são incompletas. Poucas dispõem de caixas
apropriadas para o armazenamento dos fascículos. Neste particular a UFRN/BC improvisou um tipo de "Container"
"container" artesenal, funcional e extremamente econômico que vem
dando resultados satisfatórios, embora em caráter provisório.
Raras bibliotecas têm catálogos de artigos de periódicos porque a sua elaboração é
sempre dispendiosa e difícil de manter em dia. Também são poucas as bibliotecas que
lograram desenvolver uma coleção razoável de índices bibliográficos, bibliografias especiaresumos ("abstracts") ou do tipo "current contents", enfim, de obras
lizadas, revistas de resumos("abstracts")
terciárias ou de referência. Onde
Qnde ela existe, o seu uso ainda é pequeno por razões de índole
diversa.
Na tentativa de dinamizar o uso do acervo hemerográfico, algumas bibliotecas estão
desenvolvendo métodos de "alerta" ou disseminação, sobretudo mediante reprodução
xerográfica dos sumários dos periódicos recebidos para envio a departamentos especializados, grupos de pesquisadores e até mesmo mediante cruzamento com perfis de usuários
em casos excepcional íssimos.
Como as coleções não estão devidamente encadernadas, torna-se difícil o seu uso
pelo público mediante o "livre acesso às estantes", mas algumas dispõem de móveis
adequados para a exibição dos últimos números ingressados na coleção e elaboram listas
para facilitar a divulgação.
Quanto à organização dos periódicos nas estantes as preferências estão divididas
entre o arranjo alfabético e o sistemático conforme pode-se verificar no Quadro 11,
Colunas 6 e 7. No caso das bibliotecas sem livre acesso o "alfabético" pareceria mais
razoável, prático e econômico.
Quanto ao uso do acervo hemerográfico ele ainda é limitado, variando de universidade para universidade. As estatísticas pertirientes
pertirlentes são incompletas (Quadro 13, colunas 6
e 10), mas demonstram claramente que os livros são mais consultados do que os periódicos. Q uso destes últimos é quase sempre limitado ao recinto das bibliotecas, mas os
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�serviços de reprografia cresceram muito nas bibliotecas nos últimos anos Iveja
(veja Quadro 18,
colunas 2 e 3) e alguma já começam a promover o periódico em forma de microfiches
microfichas e
microfilmes e estão desenvolvendo sistemas de comutação hemerográfica (principalmente
na UFMG, UFF, e USP, valendo-se dos serviços do IBICT, BI
BIREME,
REME, EMBRAPA, SNIR,
BLLD, NAL, etc).
Como as aquisições de periódicos vêm crescendo no orçamento das bibliotecas
(graças à ênfase dada a eles como também porque os preços vêm crescendo assustadoramente no mercado internacional) e como o seu uso ainda é limitado, os serviços de
comutação vêm contribuir para a maximização de seu uso por torná-los disponíveis em
forma de cópia xerox para qualquer usuário, independentemente de sua proximidade ou
vinculação com a biblioteca depositária.
8. OS PROCESSOS TÉCNICOS
8.1 SELEÇÃO, AQUISIÇÃO E DIVULGAÇÃO DO ACERVO
• As nossas bibliotecas, na sua quase totalidade, carecem de uma política escrita de
seleção e aquisição, mas algumas já desenvolveram métodos e fluxos empíricos que refletem as condições locais e cumprem com os objetivos de expansão do acervo em termos
razoáveis.
A maioria das bibliotecas, em particular as setoriais, limitam-se à aquisição de
títulos sugeridos, mediante listas, pelos professores. O argumento é o de que o professor
conhece a sua matéria e as necessidades de seus alunos e colegas. Não dispondo de fontes
de seleção adequadas (principalmente catálogos de editores), os professores ficam limitados na escolha e a coleção cresce de forma muito heterogênea, segundo a boa vontade e o
critério dos professores. A tendência vem sendo a de adquirir vários exemplares de cada
título das obras de "texto", contrário à praxis dos países mais desenvolvidos. Tal tendência justifica-se pelo fato dos alunos carecerem de recursos para a aquisição dos textos
ou pela falta de costume de fazê-lo. Embora justificada âà luz de nossa realidade econômica e cultural, tal método de aquisição deveria ser contrabalançado pelo desenvolvimento de uma coleção de "lastro", básica e fundamental para os propósitos da extensão,
da pesquisa e dos cursos de pós-graduação, segundo as disciplinas dos cursos oferecidos.
Poucas bibliotecas têm "comissões" para a seleção de obras ou especialistas em seu
próprio quadro de bibliotecários. As doações nem sempre são rigorosamente selecionadas
e raramente pratica-se o descarte de obras obsoletas, em desuso flagrante ou inadequadas
para o tipo de usuários da biblioteca. Parte do problema está no conceito de’'patrimônio"
de "patrimônio"
dado ao livro, o qual é arrolado como "material permanente" (quando deveria ser considerado de uso temporário, exposto ao desgasto natural), tornaíjdo
tornaí)do difícil a sua alienação e
eliminação.
Como conseqüência da seleção excessivamente vinculada às listas elaboradas por
professores, a maioria das bibliotecas não dispõem de uma coleção de obras de referência
ou consulta sobretudo no tocante a obras terciárias do tipo das bibliografias, revistas de
resumos, etc.
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�Nem todas as bibliotecas têm seções organizadas para aquisição, algumas valendo-se
inclusive da Divisão de Materiais da Universidade para as compras. Quase todas usam
agentes intermediários para as compras de revistas, alguns dos quais sediados em outros
países.
A "aquisição centralizada", isto é, aquela cuja operação é centralizada em órgão
específico (geralmente a Seção de Aquisição da Biblioteca Central) como fórmula para
simplificar o trabalho das setoriais e para racionalizar as compras, vem sendo adotado já
em várias universidades e tudo indica que todas chegarão a este grau de organização em
futuro próximo (Vide Quadro 15, Coluna 3).
Além dos boletins bibliográficos, das listas de livros ingressados e das cópias dos
sumários de periódicos distribuídos aos usuários, as bibliotecas elaboram bibliografias "ad
hoc", principalmente para os professores, pesquisadores e alunos da pós-graduação (Vide
Quadro 15, últimas colunas). Também exibem os livros ou suas carátulas em lugares de
maior afluência, como forma alternativa de promoção do acervo.
8.2 CATALOGAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
A classificação mais difundida é Classificação Decimal de Dewey (CDD) em suas
edições 17a. e 18a., mas também a Classificação Decimal Universal (CDU) vem sendo
empregada, principalmente nas bibliotecas fundadas recentemente.
Subsistem outros sistemas de classificação, inclusive próprios ou adaptados, conforme lista na Coluna 5 do Quadro 11.
A catalogação é, na maioria dos casos, completa e detalhista, baseada sobretudo nos
Códigos Vaticana e da ALA, mas existem casos isolados de catalogação simplificada
sobretudo usando as normas de referenciação bibliográfica da ABNT. A indexação KWIC
e a "indexação coordenada" são alternativas para a organização de folhetos, separates
separatas e
documentos em algumas bibliotecas e centros de documentação visitados.
Tomando-se em conta os dados conhecidos de 32 bibliotecas (Quadro 11, Colunas
2, 3 e 4) constata-se que a média de obras não catalogadas é de 27,13%, pouco acima da
média nacional que é de aproximadamente 20%®.
20%*. Apesar de não estarem catalogados, os
livros estão, na maioria dos casos, nas estantes, classificados sumariamente. No caso das
bibliotecas de "livre acesso" (como as UFRN, UFES e FÜEL
FUEL que enfrentam o problema
da catalogação e da ausência de catálogos atualizados) a situação é contornada pelas
facilidades deste tipo de serviço, completadas com os recursos de "sinalização" ou de
indicadores nas estantes, além da orientação pertinente dada aos usuários pelos bibliotecários de referência.
Nenhuma das bibliotecas utiliza fichas adquiridas em outras fontes, tendo que fazer
processamento completo na própria biblioteca, o que explica os custos elevados da catalogação e a morosidade atual do processo®. 0
O serviço catalográfico do.antigo
do antigo IBBD está
descontinuado. A Bibliografia Brasileira Mensal (da Biblioteca Nacional) é pouco utilizada
e poucas bibliotecas têm recursos para adquirir o "Union List" da Library of Congress ou
as suas fichas. A "catalogação na fonte", apesar das adaptações que se fazem necessárias
em cada biblioteca, ainda é melhor ajuda no tocante a livros nacionais.
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gentiimente
�Poucas bibliotecas dispõem de equipamento para a reprodução de fichas (Vide
Quadro 18, Últimas colunas).
Os catálogos, como não poderia deixar de ser, estão estreitamente vinculados ao tipo
de classificação adotado e ao nível da clientela. Os catálogos separados por autores,
títulos e assuntos são os predominantes, mas este último é ainda incompleto na maioria
das bibliotecas, tanto na cobertura temática quanto na parte relativa às remissivas simples
e cruzadas. Neste particular, pode-se afirmar que são raríssimos os catálogos que oferecem
aos usuários as indicações das matérias afins e correlatas para reorientá-los nas suas buscas
ou para ampliar a cobertura das mesmas.
O catálogo sistemático (CDU) parece ser de grande utilidade potencial mas, na
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prática, vê-se limitado em seu uso seja porque o leitor não está habilitado para manuseá-lo, seja porque ele prefere consultar diretamente a coleção nas estantes (onde existe o
sistema de "livre acesso" a estas).
Os catálogos coletivos dos acervos das bibliotecas setoriais vêm sendo organizados ou
mantidos em dias nas bibliotecas centrais (Vide Quadro 12, últimas colunas) e começam a
prestar relevantes serviços nos limites dos campi universitários. Os catálogos coletivos
regionais (localizados em algumas bibliotecas centrais universitárias) ainda não estão
sendo utilizados amplamente porque o empréstimo interbibliotecário e a comutação
hemerográfica estão ainda em seus primórdios, na maioria dos casos.
Com a montagem de terminais "on-line" (pela BIREME)
BI REME) e de telex é possível
vislumbrar uma dinamização do fluxo informacional entre as universidades e instituições
de pesquisa no futuro
No tocante ainda ao processamento automático de dados, das bibliotecas visitadas,
apenas umas poucas estão fazendo uso efetivo dos computadores, mas várias já estão com
estudos iniciados neste sentido. Embora os custos operacionais pareçam excessivamente
altos para os atuais orçamentos das bibliotecas, a automação vem se justificando pela
utilização do tempo ocioso dos computadores das universidades e pelo sentido didático
que tais experiências envolvem (tanto para os estudantes quanto para os usuários), sem
contar com os benefícios da rapidez da recuperação da informação que os sistemas
automatizados facultam.
9. ROTATIVIDADE DO ACERVO
Pretendeu-se estudar a rotatividade do acervo tomando em conta os fatores "total
de volumes" do acervo, "leitores inscritos" e "livros emprestados". Idêntico estudo deveria ser feito também com as "consultas locais", mas as estatísticas específicas resultaram insuficientes.
Uma advertência deve ser feita quanto à metodologia empregada. Excluiu-se do
cálculo as razões "duração do empréstimo" e a "quantidade de livros por empréstimo"
por considerá-las sem maior importância para efeito do estudo, porquanto pretendia-se
determinar a rotatividade global do acervo sem tomar em conta os fatores condicionantes
da maior ou menor rotatividade de cada caso isolado (o que poderá ser identificado pelo
interessado mediante a manipulação de outros dados tabulados nos diversos Quadros).
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�No primeiro caso (Quadro 9) calculou-se a disponibilidade de volumes por leitor
inscrito (coluna D) e, posteriormente, a circulação efetiva por leitor (coluna E), chegando-se à "posição final" que determina quais bibliotecas ou centros de documentação, em
termos absolutos, lograram a maior rotatividade do acervo em 1976. Cabe, no entanto,
determinar a impossibilidade de tomar tal "posição final" como um elemento qualitativo
para comparar o desenvolvimento de uma biblioteca em relação às demais. Os resultados
devem ser analisados com extremo cuidado, evitando-se extrair valores qualitativos que
não possuem.
Exclui-se do cálculo, no Quadro 9, as bibliotecas da UFPb, PUC/SP/BPG, UFRGS e
matricula, coincidindo
UFSM, porque nelas o registro na biblioteca é automático com a matrícula,
(em termos teóricos) o número de leitores potenciais com o de leitores inscritos, conforme constata-se nas colunas 4 e 5 do Quadro 5. Embora o fator "leitor inscrito" não
signifique necessariamente "usuário" do serviço de empréstimo domiciliar, a prática demonstra que na maioria dos casos, isso é verdade (o leitor não inscrito apenas usaria o
acervo na própria biblioteca, enquanto que o leitor que se inscreve o faz para retirar livros
a domicílio).
Qbserve-se que a Biblioteca da Fundação Carlos Chagas aparece como a última
colocada, no Quadro 10, isto é, com a menor rotatividade de acervo. Na verdade, as
condições de empréstimo da Biblioteca são excepcionais, pois ela faz empréstimos de
coleções para "projetos", por períodos relativamente longos, o que se faz com que os
livros, mesmo em uso por vários leitores, apareçam como "imobilizados" na estatística.
Embora este seja um caso verdadeiramente atípico (que não explica a maioria dos casos)
ele demonstra o cuidado que devemos ter na manipulação e interpretação dos dados como
para evitar conclusões precipitadas.
Qs resultados apresentados nos Quadros 5, 9 e 10 parecem contraditórios e merecem uma explicação quanto às limitações de seu significado absoluto. Dada a inexistência
de uma padronização na elaboração de estatísticas de serviços bibliotecários no Brasil,
dá-se casos discrepantes com as normas convencionais (mesmo não oficializadas). Por
exemplo, a FFCL"SCJ" aparentemente tem mais leitores inscritos do que leitores potenciais (vide Quadro 5). Na prática, a citada Faculdade não renova anualmente as inscrições dos leitores, mantendo como leitores os ex-alunos. Portanto, o total matriculado nos
cursos num determinado ano, é, atipicamente, inferior ao número de leitores inscritos.
Qutra conclusão que merece explicação está no fato de algumas bibliotecas setoriais
aparecerem com uma disponibilidade de acervo por usuário bem elevada em relação à média (Quadro 5). Deve-se este fato a uma das características diferenciais da política de
atendimento de usuários de bibliotecas pesquisadas. Algumas atendem a um universo de
leitores "exclusivo" (ex. apenas os da pós-graduação), enquanto que outras bibliotecas setoriais estão abertas para toda a comunidade universitária.
universkária. A conclusão é óbvia: maior o
universo de leitores potenciais menor a disponibilidade "per capita" do acervo, e resulta
impossível estabelecer os valores absolutos destas médias. Em conseqüência, as "proporções" do Quadro 5, coluna 5, não têm valor qualitativo, mas puramente estatísticos e
conclusões comparativas mais válidas devem ser formuladas com a manipulação de outros
dados relativos.
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�De qualquer maneira, mesmo reconhecendo as limitações dos dados, constata-se
pelas "médias" do Quadro 5 que a disponibilidade de volumes por leitor inscrito é duas
vezes superior ao de volumes por leitor potencial. Isto significa que somente a metade dos
leitores potenciais está registrada e com direitos plenos da retirada livros para leitura fora
do recinto das bibliotecas, enquanto que a outra metade ou usa o acervo no próprio local
ou jamais utiliza os serviços bibliotecários.
A demonstração estatística deste problema é quase impossível, a partir dos dados
Â
recoletados. As estatísticas de "consultas locais" disponíveis são incompletas e dissímeis
em essência porque umas bibliotecas têm livre acesso, outras não; as últimas têm
condições de oferecer estatísticas verossímeis, as outras apenas arrolam os livros deixados
fora das estantes, sem capacidade de determinar o volume dos livros recolocados pelos
usuários nas estantes.
Se lográssemos a padronização das estatísticas mediante critérios comuns para a sua
elaboração, o resultado seria mais confiável. Poderiamos dar resposta a este problema da
incompatibilização de dados e a muitos outros como os relativos ao comportamento dos
nossos usuários de bibliotecas e do desempenho dos serviços montados para serví-los.
10. TREINAMENTO DE USUÁRIOS
Embora o usuário seja a razão de ser de qualquer serviço bibliotecário, o treinamento de usuários ainda é deficiente nas bibliotecas estudadas e, por estensão, nas bibliotecas universitárias brasileiras.
Além da "visita orientada" às bibliotecas no início do semestre e de cursos formais
isolados, treinamento reduz-se à informalidade quando o leitor expressa a sua inabilidade
e pede auxílio ao bibliotecário.
As razões da inexistência de cursos de Treinamento devem-se a fatores de falta de
tempo ou de inabilidade dos bibliotecários e da dificuldade de organizar tais cursos com
os recuros à disposição. As estatísticas coletadas são tão parciais e incompletas que
optamos por excluí-las do presente estudo e sem embargo, dada a importância do tema,
ele bem mereceria um estudo mais detalhado e, talvez, também justificasse a elaboração
de "pacotes audiovisuais" por áreas de especialização para facilitar o trabalho dos treinadores^. Trabalho este, ao que estamos informados, já iniciado ou proposto nas áreas de
Ciências Agrícolas.
11. PESSOAL BIBLIOTECÁRIO E AUXILIAR
A quase totalidade das bibliotecas funcionam com um quadro profissional e auxiliar
inferior às necessidades atuais criadas pela demanda (vide Quadro 6). A média das bibliotecas visitadas è de 863,9 usuários para cada bibliotecário, se tomarmos em conta o
número de leitores inscritos. Q
O número dobra para 1.533,9 usuários por bibliotecário, no
caso dos leitores potenciais (toda a comunidade universitária potencialmente usuária).
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gentiimente
�Como a maioria dos bibliotecários estão absorvidos em tarefas administrativas ou
técnicas, a interface com o bibliotecário torna-se ainda mais difícil. Prova disso é que raras
bibliotecas do conjunto estudado (40% em total) dispõem de um “bibliotecário
"bibliotecário com
atribuições" exclusivas com o serviço de referência.
A média de bibliotecários por biblioteca é de 6,35 (vide Quadro 19, coluna 2). O
trabalho auxiliar é feito por bolsistas, estagiários (estudantes de biblioteconomia) e
"agentes administrativos" não especializados, obrigando o bibliotecário a absorver parte
das tarefas típicas dos auxiliares ou dispender excessivo tempo no seu treinamento e
supervisão.
A denominação "auxiliar de biblioteca" foi recentemente desativada. Na prática, os
"auxiliares de biblioteca" não tinham qualquer tipo de especialização ou treinamento
formal. Espera-se que a criação de cursos profissionalizantes para a formação de "téçnicos
"técnicos
em biblioteca" a nível médio venha a contribuir para minorar o problema.
Existem ainda poucos bibliotecários com títulos de mestrado nas bibliotecas visitadas, mas algumas já estão aperfeiçoando o seu pessoal para enfrentar a evolução necessária dos serviços (sobretudo para as tarefas de organização e administração, classificação e
indexação, resumos e atendimento de usuários).
Neste capítulo de atendimento de usuários, principal mente nas setoriais mais especializadas, a existência de bibliotecários duplamente graduados (em biblioteconomia e na
biblioteca (digaespecialidade da biblioteca ou mesmo os graduados na especialização da biblioteça
mos Educação) e com pós-graduação em biblioteconomia) visa facilitar a interface leitor/
bibliotecário, possibilitando uma orientação mais categorizada. A dificuldade para que
isso aconteça está no fato de que o mercado de trabalho bibliotecário somente agora começa a tornar-se atrativo para outros profissionais. A longa experiência de alguns bibliotecários, aliada à própria curiosidade intelectual destes, permitiu que eles desenvolvessem,
em casos excepcionais, um conhecimento ao menos a nível taxonõmico e de controle de
vocabulário específico para facultar-lhes a classificar livros, elaborar cabeçalhos de assuntos, elaborar bibliografias e ajudar os leitores em pesquisas bibliográficas, às vezes sofisticadas, com boa margem de confiabilidade.
12. ORÇAMENTO DAS BIBLIOTECAS
A maioria das bibliotecas estudadas não possuem orçamentos próprios, notadamente as setoriais que dependem, administrativa e financeiramente, ou da biblioteca
central ou da coordenação dos cursos de pós-graduação em Educação (vide Quadro 20).
As que possuem orçamento próprio, este refere-se quase que exclusivamente a verbas para
a aquisição de material bibliográfico sendo que os gastos com pessoal, material permanente, móveis e equipamentos, etc, estas geralmente a cargo de outras divisões ou secções
da universidade.
Vistos de uma forma superficial, os orçamentos das bibliotecas são modestos. A
proporção dos gastos com bibliotecas segundo a prática internacionalmente aceita, deveria
ser de 5% do orçamento bruto da Universidade. Não temos condições de demonstrar se
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�isso está ou não acontecendo no Brasil, mas tudo indica que raras bibliotecas chegam a
este percentual ideal. No entanto, há indícios que esse mesmo percentual vem crescendo.
Restaria saber se ele acompanha: a) o crescimento do orçamento da própria universidade e
b) se acompanha o crescimento da população universitária. Um estudo sobre o particular
seria de grande valia, mas, ao que se saiba, ainda não foi feito no Brasil.
Para citar apenas 3 casos isolados que demonstram o interesse das autoridades
universitárias no desenvolvimento de suas bibliotecas está em informes que colhemos: 1) a
UFMG anuncia a elevação de Cr$ 2.550,000,00 para Cr$ 6.000.000,00 este ano para a
compra de material bibliográfico: 2) a UFPb eleva de 1.916.090,00 para aproximadamente Cr$ 7.000.000,00 com o mesmo objetivo. De um lado, as bibliotecas estão despreparadas para selecionar e adquirir obras além de certas proporções por causa da deficiência atual de seus setores especializados. Por outro lado, as importações de obras estrangeiras estão limitadas por instruções governamentais, criando-se o paradoxo: os orçamentos cresceram (também com ajuda de convênios), enquanto que a importação tornou-se mais difícil. A solução realista de momento parece ser, em primeiro lugar, a de
incentivar o cooperativismo mediante os serviços de empréstimo interbibliotecário e de
comutação hemerográfica (ainda quase inexplorados) e, em segundo lugar, voltar-se para o
mercado interno de livros o que poderá influir positivamente na editorilização nacional,
motivando mais edições de autores brasileiros e traduções de autores estrangeiros.
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As quarenta bibliotecas estudadas estão em diferentes estágios de organização e de
prestação de serviços conforme o diagnóstico precedente (elaborado com base nos dados
tabulados nos "Quadros Comparados").
A tendência de centralização e coordenação de serviços pela "biblioteca central"
como medida racionalizadora para um melhor aproveitamento dos escassos recursos disponíveis parece irreversíveis. De fato, várias universidades já estão organizando as suas
bibliotecas centrais e, em casos especiais, construindo as sedes das mesmas dos novos
campi universitários segundo padrões arquitetônicos e biblioteconõmicos atualizados.
As bibliotecas setoriais justificar-se-ão apenas em casos especiais (tais como o da
impossibilidade da "Central" de absorver os serviços e/ou da distância considerável desta
com os salões de aula).
A pretendida divisão entre bibliotecas de graduação e de pós-graduação não é justificável, pois significa uma desnecessária duplicação de coleções e de esforços, o que não se
justifica dentro dos limitados recursos humanos, materiais e financeiros de nossas universidades. A centralização de serviços bibliotecários, como em outras áreas da atividade
humana, pode representar uma concentração de recursos que, permitia a sua racionalização para o aperfeiçoamento progressivo dos serviços, em benefício dos usuários.
Sabe-se da impossibilidade de algumas bibliotecas centrais de oferecerem às bibliotecas setoriais e aus cursos de pós-graduação os serviços especializados que esses requerem.
Consequentemente, parte-se para soluções transitórias que, a curto prazo, parecem mais
Conseqüentemente,
satisfatórias, mas que, a longo prazo, resultam onerosas e insatisfatórias. Nos casos em que
292
Digitalizado
gentilmente por:
�a criação de uma biblioteca de pós-graduação resultar imprescindível por razões inarredáveis de imediato, o bom senso dos coordenadores de cursos e dos bibliotecários deve
levá-los a ajustar as normas técnicas da biblioteca setorial ás
às da biblioteca central.
O atendimento das necessidades dos usuários deve ser objetivo fundamental de
qualquer biblioteca, centro de documentação ou banco de dados. Ainda que a biblioteca
esteja em fase de organização, o usuário deve ser atendido com o mesmo espírito de
serviço de uma biblioteca "organizada" (se é que ela existe em algum lugar do planeta, em
termos absolutos).
O usuário da biblioteca universitária brasileira deve, pois, ser instruído no uso do
acervo e dos serviços que foram organizados para atendê-lo. O "treinamento do usuário" é
uma das atividades que ainda não evoluiram satisfatoriamente entre nós, seja por falta de
tempo por parte dos bibliotecários (ocupados com a tarefa monumental dos serviços
técnicos), seja pela falta de conhecimento dos hábitos de leitura e pesquisa dos nossos
leitores ou pela ausência de "know how" específico para treinamento. O problema, no
entanto, vem merecendo a atenção crescente das nossas autoridades universitárias e dos
bibliotecários em particular como um recurso para a dinamização do uso do acervo (já
considerável) de nossas bibliotecas e para o aperfeiçoamento dos métodos de ensino e de
aprendizagem da comunidade universitárias.
O "levantamento" foi feito nas 40 bibliotecas visitadas revela um potencial valioso.
Revela também os ingentes esforços por parte das autoridades universitárias e bibliotecários com vistas à promoção do acervo, mediante a organização e manutenção de serviços
realistas e permanentes. O aproveitamento deste potencial, como testemunha o mesmomesmo
levantamento, está ainda abaixo das expectativas. Como exemplo, disto, os periódicos
ainda estão subaproveitados, mas a comutação bibliográfica, os serviços reprográficos e de
microfilmagem, a ênfase dada à pesquisa nos cursos de pós-graduação abrem novas
perspectivas de utiilização, que virão justificar os gastos aludidos. Estamos apenas no
começo, mas tudo indica que o imobilismo de algumas coleções dará lugar a uma consulta
mais assídua, tanto local como por meios não convencionais (DSI, serviços de alerta,
resumos, bibliografia, etc.).
As bibliotecas visitadas estão avançando no sentido de interligarem-se mediante
serviços coordenados e cooperativos. Em primeiro lugar, ampliando os contatos com as
demais bibliotecas do próprio campus e, em seguida instáveis e em diferentes graus de
magnitude, também com outras instituições da cidade, da região e até mesmo internacionais, sobretudo nos campos mais especializados (Medicina, Agricultura, etc). No caso
das Ciências Sociais e, em particular, da Educação, a situação é de descompasso com o
avanço cooperativo e sistêmico, já em processo nas áreas de Ciência e Tecnologia. Sendo a
Educação uma atividade eminentemente interdisciplinar e de efeitos multiplicadores no
desenvolvimento das demais áreas, é justificável o empenho em desenvolver a aproximação entre as bibliotecas ligadas aos cursos de pós-graduação em Educação. Seria o ideal a
organização de um sistema de informação e documentação para as Ciências Sociais, mas
não sendo isto exequível no momento (com os elementos humanos e materiais ao
alcance), a organização de um subsistema para a Educação seria igualmente válido. Iniciando pelo atendimento da pós-graduação, tal subsistema poderia evoluir para cobrir
também algumas das necessidades básicas da graduação.
293
cm
Digitalizado
gentilmente por:
LI
12
13
14
�Às universidades e à própria CAPES caberia a promoção do subsistema aludido,
assim como a alocação dos recursos para a sua implantação e manutenção, incluindo as
providências para o aperfeiçoamento do pessoal que seria necessário para a expansão e o
refinamento futuro de seus serviços.
Restaria, finalmente, lembrar (embora pareça óbvio) que todo e qualquer relatório
refere-se a um determinado momento do objeto estudado, a uma situação delimitada no
tempo e no espaço. Trata-se, no presente caso portanto, do passado imediato de um grupo
de instituições em pleno processo de expansão. Dada a inexistência de estudos deste tipo
entre nós, não tivemos modelos em que basear-nos, mas o encorajamento, as sugestões e
ajuda dos colegas da profissão foram de grande valia. A repetição do presente estudo
dentro de 4 ou 5 anos, com as correções que se fizerem necessárias, possibilitaria o
estabelecimento de parâmetros adequados para uma análise da evolução das bibliotecas
universitárias brasileiras.
ABSTRACT
This survey includes 40 libraries (22 "central", 13 "departamental", 1 documentation centre and 1 date bank, connected to 15 federal, 3 state
State and 5 private
prívate universities
and 4 research institutions scattered throughout 11 federal states
States and the Federal
District) which attend to the needs of students, lecturers and researchers in Education at
post-graduate levei
level in Brazil.
The data, collected by questionnaire, was tabulated in 20 statistical tables while the
global diagnosis includes considerations on "central libraries" and their departmental
libraries, gives one "collective profile" with the characteristics of these departmental
libraries, includes aiso
also a study of the collections, their circulation, their personnel and
financing.
The central libraries stand at different levels
leveis of organization and relationships to
their "departmental libraries" and there is no single model for all; in some cases the
proposed formula is for technical and administrative
administrativa centralization only. Some
"departmental libraries" are independent, having no compatibility in technical terms with
the central libraries.
User training is informal and discontinuous and in its early stages; interlibrary
cooperation is stili
still underdeveloped but efforts are being made to integrate these libraries
into a network in order to develop interloans (especially by develloping reprography and
document clearnghouses) so as to maximize the use of cóliections
cbllections and to tackie
tackle the
problems created by the increasing prices of books and periodicals and present difficulties
with the importation of bibliographical materials.
materiais.
294
Digitalizado
gentilmente por:
LI
12
13
14
�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Bibliotecas Universitárias;
Universitárias: algumas considerações
acerca da situação no Brasil. In;
In: Congresso Brasileiro de Bibliografia e Documentação, 7. Belém, Pará, 1973. 42p.
2. SEMINÁRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DA AMÉRICA LATINA, 1. Mendoza, 1962. Informe. Mendoza, Unesco,
1962.
3. Op. cit., p.17.
4. Op. cit., p.
p.14.
14.
5. LIMA, Etelvina. Estrutura organizacional da biblioteca universitária da Universidade
Federai de Minas Gerais: um estudo de centralização e descentralização. Belo
Federa!
Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Biblioteconomia,
1974. 72, 26 p. ie.
6. MIRANDA, Antonio. Planning Library and Information Systems (NATIS) for BrazH;
Brazil; a
mester dissertation. Loughborough, University of Techonology, 1976. p.48.
7.
Treinamento no uso da biblioteca com recursos audiovisuais; r
literatura. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 5(2):
5(2); 145-64, set. 1976.
8. BARBOSA, Maria Dorthea. Custos dos Serviços Bibliotecários; tese. Curitiba, Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Departamento de Biblioteconomia,
1975.
295
Digitalizado
por;
gentilmente por:
.r
�ANEXO A:
LISTA DE SIGLAS DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS, SETORIAIS, ISOLADAS, CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E BANCOS DE DADOS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO
NO BRASIL, COM ENDEREÇOS.
1. AFE/B AFE/B
Biblioteca Euclides da Cunha
Associação Fluminense de Educação
Rua: Marques de Herval, 1.216
25.000 Duque de Caxias, RJ
Bibliotecária: Maria Emilia Andrade Teles.
2. FCC/B
Biblioteca/Dep. de Pesquisas Educacionais
Fundação Carlos Chagas
Praça Professor Rezende Puech, 23 — Cx. Postal 11-478
Altos de Pinheiros — 05444 — São Paulo, SP
Tels.: 210-6698 e 210-4501
Bibliotecária-Chefe: Laila Gebara Spinelli
Bibliotecâria-Chefe:
3. FFCL'SCJ7B
FFCL'SaVB
Bibioteca Central "Cor Jesu"
Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras "Sagrado Coração de Jesus"
Rua: Irmã Aminda 10-50 — Cx. Postal 511
Rua;
17.100 Bauru, SP. Tel.: (0142) 22-5663
Bibliotecária: (Irmã) Brígida Campos Cunha
4. FGV/B
Biblioteca da Fundação Getúlio Vargas
Praia do Botafogo, 190 7.° andar
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Diretora: Marietta Latorre.
5. FGV/IESAE/CD
Fundação Getúlio Vargas
Centro de Doçumentação
Documentação do Instituto de
Estudos Avançados em Educação
Praia de Botafogo, 186 — 4.° andar, s/403
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Bibliotecária: Nair Teixeira da Costa
296
cm
2
3
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4 gentilmente por:
12
13
14
�6. FUE
FUEL/BC
L/BC
Biblioteca Central/Fundação Universidade Estadual de
Londrina. C
Campus Universitário
86.100 Londrina, PR. Tel.: (0432) 27-3402 r. 207
Diretora: Norma Sarraceni
7. FUEL/BSE
Biblioteca Setorial/Centro de Educação
Fundação Universidade Estadual de Londrina
Rua: Pernambuco, 520
86.100 Londrina, PR
Tel.: (0432) 22-6070
Encarregada: Maria Júlia Gianasi
8. FUEM/BC
Biblioteca Central/Fundação Universidade Estadual de Maringá
Av. Colombo, 3690. Campus Universitário
87.100 Maringá, PR
Tel.: (0442) 22-4745 r. 90
Bibliotecária: Maria Grazia Zaiete
9. INEP/CBPE/B
Biblioteca Núcleo do Centro Brasileiro de
Pesquisas Educacionais, do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais
Rua: Voluntários da Pátria, 107
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Bibliotecária-Chefe: Fislene Costa Souza Pereira
10. INPE/DBD
Divisão de Banco de Dados do
Instituto de Pesquisas Espaciais
Cx. Postal 515
12.200 São José dos Campos, SP
Tel.: (0123) 21.8900
Chefe: Hilda Olail de Carvalho
11. PUC/RJ/BC
Biblioteca Central Cardeal Frings
Pontifícia Universidade Católica
Edifício da Amizade, 3.° andar
Rua: Marques de São Vicente, 209/213
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Diretora: Cecília M. Alves
297
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�12. PUC/RJ/CTCH
Biblioteca Setorial do Centro de
Teologia e Ciências Humanas
Biblioteca Cardeal Frings
Edifício da Amizade, Ala Kennedy, s/506
Rua: Marques de São Vicente, 209/213
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Encarregada: Rosa
13. PUC/RS/BC
Biblioteca Central/Pontifícia Universidade Católica
Av. Ipiranga, 6681 — Campus da PUC
90.000 Porto Alegre, RS - Tel.: 23-9400/23-5266 r. 185
Diretor: (Irmão) Dionísio Fuertes Alvarez
14. PUC/RS/BFE
Biblioteca de Faculdade de Educação
Pontifícia Universidade Católica
Av. Ipiranga, 6681 — Prédio Central 3.° andar
Campus da PUC
90.000 Porto Alegre, RS
Bibliotecária: Marlene Pereira Alves
15. PUC/SP/BC
Biblioteca Central/Pontifícia Universidade Católica
Rua;
Rua: Monte Alegre, 984 — Perdizes
05.014 São Paulo, SP —
- Tel.: 65.5151 r. 265-8
Diretor: Dr. Luiz Kubinszky
16. PUC/BPG
Biblioteca do Setor de Pós-Graduação
Rua: Monte Alegre, 971 — Perdizes
Rua;
Cx. Postal 7982 — 05.014 São Paulo, SP
Tel.: 262-4044 r. 377
Tel.;
Bibliotecária: Maria da Conceição Cerqueira de Oliveira
17. UFBa/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal da Bahia
Campus Canela, s/n.°
Tel.: 7-7414
40.000 Salvador, BA - Tel.;
Diretora: Lindaura Alban Corujeira
298
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�18. UFBa/BAT
Biblioteca Anísio Teixeira/Universidade Federal
da Bahia. Faculdade de Educação
Av. Reitor Miguel Calmon, s/n.°
Vale do Canela — 40.000 Salvador, BA
Bibliotecária Responsável: Magali dos Santos Pita
19. UFC/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal do Gerará
Cerará
Campus do PI Cl
60.000 Fortaleza, CE
Diretora: Élida Fagundes Shirmer
20. UFC/DE
Biblioteca Setorial do Departamento de
Educação do Centro de Estudos Sociais Aplicados
Universidade Federal do Ceará — Av. da Universidade, 683
60.000 Fortaleza, CE
21. UFES/BC
Biblioteca Central
Universidade Federal do Espírito Santo
Campus Universitário — Goiabeiras
29.000 Vitória, ES - Tel.;
Tel.: 22-70691
Bibliotecária-Chefe: Nazian Azevedo de Moraes
Bibiiotecária-Chefe:
22. UFF/ND
Núcleo de Documentação/Universidade Federal Fluminense
Rua: Miguel de Frias, 99—1.°
— 1.° andar — Icaraí
20.000 Niterói, RJ - Tel.: 719-5115
Diretora: Alice Barroso Maia
23. UFF/BEL
Biblioteca de Educação e Letras/Faculdade de Educação
Universidade Federal Fluminense
Rua: Dr. Celestino, 74 — Tel.: 718-3561
24.000 Niterói, RJ
Bibliotecária-Chefe: Lucy Domingues Escobar
Bibiiotecária-Chefe:
24. UFMG/BU
Biblioteca Universitária/Universidade Federal de Minas Gerais
Edifício Reitoria, Cidade Universitária — Pampulha
30.000 Belo Horizonte,
Florizonte, MG
299
cm
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�25. UFMG/BFE
Biblioteca da Faculdade de Educação
Cidade Universitária — Pampulha
30.000 Belo Horizonte, MG — Tel.: 441-0066 r.149
r. 149
Bibliotecária: Vânia Regina Peres Drummond
26. UnB/BC
Biblioteca Central/Fundação Universidade de Brasília
Campus Universitário — Asa Norte. Cx. Posta APT 15
70.000 Brasília, DF
Diretor: Prof. Elton Eugênio
Eugenio Volpini
27. UNICAMP/BC
Biblioteca Central/Universidade Estadual de Campinas
Cidade Universitária — Barão Geraldo — Cx. Postal 1.170
13.100 Campinas, SP - Tel.: (0192) 31.4555 r. 279
Diretora: Maria Alves de Paula Ravaschio
28. UNICAMP/BFE
Biblioteca da Faculdade de Educação
Universidade Estadual de Campinas
Cidade Universitária — Barão Geraldo
13.100 Campinas, SP
Bibliotecária-Chefe: Maria Helena Tobar Mariucci
29. UNIMEP/BV
Biblioteca Universitária/Universidade Metodista
Rua: Rangel Pestana, 762
13.400 Piracicaba, SP
Bibliotecária: Márcia Helena Siqueira
30. UFPb/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal da Paraíba
Campus Universitário
58.000 João Pessoa, PB
Diretor: Luiz Antonio Gonçalves da Silva
31. UFPe/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal de Pernambuco
Av. dos Reitores — Cidade Universitária
50.000 Recife, PE — Engenho do Meio
Diretora: Zuleide Medeiros de Souza
300
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�32. UFPr/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal do Paraná
Rua; Gal. Carneiro, 370/380 - Tel.:
Rua:
Tel.; 34-5122 r. 188/189
80.000 Curitiba, PR
Diretora: Maria Augusta Castro Correia
33. UFPr/BSE
Biblioteca dos Setores de Educação e de Ciências
Humanas, Letras e Artes
Rua:
Rua; General Carneiro, 460 —Tel.:
— Tel.; 34-5122 r. 137
80.000 Curitiba, PR
Bibliotecária: Vera Maria Almeida Pinto
34. UFRGS/BC
Biblioteca Central
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Av. Paulo Gama, s/n.° Tel.:
Tel.; 21-7033 r. 53
90.000 Porto Alegre, RS
Diretora: Heloisa Benetti Schreiner
35. UFRGS/BSE
Biblioteca Setorial de Educação
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Av. Paulo Gama, s/n.° — Prédio do Colégio de Aplicação
Tel.; 25-1766 (próximo)
Tel.:
90.000 Porto Alegre, RS
36. UFRJ/BLF
Biblioteca Lourenço Filho — Setor B;
B:
Pós-Graduação em Educação/Faculdade de
Educação/Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Pasteur, 250 fundos — Botafogo
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Bibliotecária-Chefe: Nadir Seba Silva
37. UFRN/BV
Biblioteca Central
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Campus Universitário
59.000 Natal, RN - Tel.: (084) 231-5806
Diretora: Zila Mamede
301
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�38. UFSCar/BC
Biblioteca Central/Univ. Federal de São Carlos
Via Washington Luis, Km 235 — Tel.: 4951/55 r. 72
Cx. Postal 384 — 13.50 São Carlos, SP
Diretora: Claudete Cury Sacomano
39. UFSM/BC
Biblioteca Central Manoel Marques de Souza
Conde de Porto Alegre/Universidade Federal de Santa Maria
Cidade Universitária
97.100 Santa Maria, RS-Tel.:
RS - Tel.: 21-1616 r. 2109
Diretora: Selene Bernardi
Bernard! Parreira
40. UFSM/BCSN
Biblioteca Carmen Silveira Neto
Curso de Pós-Graduação em Educação/MEC/DER/UFSM
Universidade Federal de Santa Maria
Cidade Universitária — 97.000 Santa Maria, RS
Encarregado: Paulo Antonio Isaía
41. USP/BC
Biblioteca Central/Universidade de São Paulo
Edifício da Reitoria. Térreo e 1.° andar
Cidade Universitária — 05508 São Paulo, SP
Cx. Postal 8191 - Tel.: 211.744 e 221-0011 r. 344
Diretora: Rosmarie Appy
Subordinada a Biblioteca Central
Centra! à
Divisão de Biblioteca e Documentação
(Endereço: o mesmo)
{Endereço:
Diretora: Maria Luisa Monteiro da Cunha
42. USP/BFE
Biblioteca da Faculdade de Educação
Universidade de São Paulo
Cx. Postal 30303 — Cidade Universitária
05508 São Paulo, SP
Bibliotecária-Chefe: Maria dos Santos Almeida
302
Digitalizado
gentil mente por:
gentilmente
12
13
14
�MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS VISITADAS
ANEXO Bs
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303
Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXOC
ANEXO
C
QUADROS COMPARATIVOS DAS BIBLIOTECAS
DO PROGRAMA DE PÔS-GRADUAÇÃO
EM EDUCAÇÃO NO BRASIL
(Situação em 1976)
304
cm
1
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Digitalizado
gentilmente por:
�QUADRO 1 - DADOS GERAIS ADMINISTRATIVOS (A)
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13:30/18:30
8/12 e 14/18
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8/11:10,
19/22:30
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7: 30/12;
30/12: 3(
8/1U30
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12
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14
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S.5. UFP^/BC
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UFb.i/BC
7. UFB*/BAT
UFBa/BAT
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8.9. urrs/BC
9. UFMG/BU
UFHG/BU
10. UFMG/BIX
UFMG/niC
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11.
uiT/nu
12. urr/BFL
UFF/BEL .
13. «irp.j/HLr
'IFPJ/HÚ14. pltlVM/MC
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15. P!JC/R.I/CTi!l
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17. fcv/iesa!:/':í>
FCV/IFSAL/CI«
11. USr/BC
18.
usr/BC
19. USP/8FE
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20. PUC/SP/BC
P5JC/SP/BC
70.
21. PUr/3P/IUiP
PUC/5P/|Uil>
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22. FCC/i.
23. tNI'
INI'E/I>IU>
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24. UNICAMP/RC
74.
tJNICAMP/PC
25. UlUCÁMP/BIL
UMICÄMP/BFL
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26.
UNIHTlVi.'
27. UFSCar/BC
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UFPr/BC
UFPr/BC,
UFPr/BSr
UFPr/BSE
FUrL/Br
rUFL/BC
FUn^/B3E
FUn^/BSE
33. PIFK/BC
34. UFKGS/bC
UFKC.S/bC
35. UFRGS/BSE
3C. p'r/p-:/H'*
3r..
37. PUC/RS/BFi:
PUC/RS/BFI:
38. UrSK/BC
UFGM/aC
39. 1JFSM/BC5H
UFSM/BCSH
40. Ur.B/BC
QUADRO 2 - DADOS GERAIS ADMINISTRATIVOS (B)
l117
■) 7 6
M •)
CAÜtIPAS
CAUtlfAS
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p/pOblicoç CONDIC.
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90
45
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NAO
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NAO
CONÜI v'0LJ
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FÍSICAS
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INSATICPAT I
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INSATiriFAT I’
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80AS
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RAZOAVEIS I
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IMSATIOIAT
EXCELENTES *:
ExcELnrrcs
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�QUADRO 3 - DADOS GERAIS ADMINISTRATIVOS (C)
19 7 6
INSTITUIÇÃO
MS-LIML/\RES
MS-UHL}\RES
CAPAC. MAX.
ARMAZENAMENTO
DA ESTANTES^
S I G L a6
(VOLUMES)
(VOLiiMES)
1. UrtVBC
urc/Bc
7SO.UOO
2S0.U0Ü
2. ursc/PE
UFSC/PE
10.000
3. UrRN/BC
UERN/BC
3.250
. 250
70.000
70.ono
4.I*. UFPb/BC
1.965
.965
30.000
5. UFPe/ÖC
urpe/óc
7
250.000
ar,4
6. UFBd/OC
UF84/DC
8r.4
UFBa/BAT
7. UFB«/BAT
75Ô
15.000
«.a. UFFS/RC
UFrs/RC
) .655
.855
60.000
80.000
9. UFHG/BU
UFMG/BU
7
10. UFHC'
UFMC'BFE
20.000
11. UEF/Nl)
UIT/NH
20.000
12. UFF/BEL
545
IS.OOC
15.00C
13. urPJ/Bl.F
UFPJ/Bl.F
224
6.500
8.500
..Pl'C/RJ/BC
14..PUC/RJ/BL'
581
110.000
15. PUC/RJ/CTCH
16. FGV/B
90.000
17. FGV/IESAT/CO
FGV/IESAE/CD
LIMITADA
16. USP/BC
Ifl.
40.000
19. USP/BFE
1.220
50.000
20. PUC/SP/BC
1.000
300.000
21. PUC/SP/BCP
puc/SP/br.p
165
U5
7.000
22. rcrii/H
'
161 rcai/H
IBl
9.000
23. INPE/OBD
INPE/DBD
7
30.OUO
30.0UO
24. UNICAHP/BC
UNICAHP/8C
132
5..5..000
000
25.. UNICAMP/BFE
259
6.000
8.000
646
26. UNIMEP/BU
846
45.000
27. UFSCARL03/BC
UFSCAHL03/BC
1.075
35.UOO
35.U00
20. FFCL"SCJ"/B
2«.
rrCL"SCJ"/B
1.463
1.4B3
50.000
29. UFPr/BC
995
10.000
30. UFPr/BSE
?7
120.000
31. rUEL/BC
7
5.000
32. FUEL/B3E
rUEL/BSE
600
8.000
nJEM/BC
33. FUEM/BC
518
50.000
34. UFR6S/BC
417*
6.000
35. UFRGS/B3E
360
25.000
36. PIJC/PS/BF
PUC/PS/BC
140.000
2.700
PUC/RS^BFE
37. PUC/RS/^BFE
1.116
2U.0OÜ
20.000
38.. UFSM/RC
UFEM/BC
4.000
1.000.000
3». UF3M/BCSH
UFSM/BCSN
8464
6.000
40. UnB/BC
2.000.000
. CONDIÇOCS
CONDIÇOES PARA EXPANSÃO
0 edifício
vdiflclo «stâ
«stá «inda
dindâ em fase
laue de ocupação.
Inmrpor.ír
Inmrporar S.ila
Sala Contígua. Obra Prevista.
prop.rr!:r.iva atual prédio
Ocupação pmp.reisr.íva
pivdio Reitoria.
Construindo edifíoio
edifíeio no Campus (1 milhão vols.)
Edifício projet.tdo
projetado e em pleno uso
problcnwts estruturais.
Edifício adaptado n.is com prohlcm.ts
Aprimorar a Seleção e Descarte de Livros
Prr*jatn/novo edifício - verba
Projato/novo
verha do BID.
Projete/novo edifício.
Projeto/novo
R>*manejamcnto dat: coleções.
R'*mane]amcnto
Mudança p/Jurujut>a (dobro de espaço).
ProbibllIdade ocupação áreas contigentes.
Probihllidade
Ocupação de Sala Contígua já
ja cnlicitada.
colicitada.
Eliminar dcpÓ.iito
dcpÓ;.ito c <l.iptar
«haptar novas saias
salas de leitura.
Corijuntamentc com a PUC/RJ/BC.
Conjuntamente
Pl"ltnia outras
Pl'*ir«la
outr.is areis
áre-js do edifício da FGV.
Demolição de bancos de pedra p/uso do espaço
Dwmolição
Construção do cdifício-sede
cdifíeio-^sede ainda sem projeto.
Problema: peso do acervo. Pretendem andar térreo.
Mudanças pAnovo loc-il
MwJanças
loc.il provavelmente
provavelm<*ntu Julho/77.
Novo prédio FCC em final conr.trução.
construção.
Reforma para solucionar'próxima
solucionar próxima saturação.
Finalizar construção galpão de l.OBOm*.
Mudança provável atual espaço da Biblioteco Centrai.
Central.
*Campus".
Prevista construção do "Campus".
Reforma para ampliar mais 300m*.
Construção (iniciada) edifício 6.626m*
6.628m* área útil.
Sem perr:pectivas
S»m
perspectivas imediatas.
invdiatas.
Incorporação (já cedida) de mais um pavimento.
pavisiento.
Condicionamento mair.
mais adequado atual galpão.
Integração com acervo Biblioteca Central no futuro.
Planejamento edifício definitivo no Campus.
*Com Depósito/Uso de locais provisórias e fitíca/isoiados.
fislea/isolados.
Reforma p/incorporação espaço. Problema peso coleção.
Finalizando edifício dc lOJDOOm*/!
lOJlOOm*/1.000.
.000. noo
OOO vólumes.
vúlumes.
S*sm
S-5m planos p/i ncorporar^so
ncorpcrar^sc B.C./novo edifício.
Edifício ainda em far.e
fase dc ocupação.
Area
Ãreas reservadas para expansao.
expansão.
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LI
12
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14
�INSTITUIÇÃO
SSIGLA
I G L A
1.
2.
3.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
8,
9.
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12.
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13.
14.
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20.
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22.
23.
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25.
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26.
27.
28.
29.
30 .
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40 .
40.
UFC/BC
UFC/DE
UFRN/BC
UFPb/BC
UFPe/BC
UFBa/BC
UFBa/BAT
UFES/BC
UFMG/BU
UFMG/BFE
UFF/ND
UFF/BEZ
UFRJ/BLF
PUC/RJ/BC
PUC/RJ/CTCH
FGV/B
FGV / D
FGV/IESAE
USP/BC
USP/BFC
PUC/SP/BC
PUC/SP/BPG
FCCH/B
INPE/DBD
UNICAMP/BC
UNICAÍW/EFE
UNICAÍW/BFE
UNIMEP/BU
UFSCar/BC
FFCL"SCJ"/B
FFCL"SCJ”/B
UFPr/BC
UFPr/BSE
FUEL/BC
FUEL/BSE
FUEM/BC
UFRGS/BC
UFRGS/BSF
PUC/RS/BC
PUC/RS/DB
UFSM/BC
UFSH/BC
UFSM/BCSM
UnB/BC
UADRO 4 - ELABORAÇAO DO REGIMENTO INTERNO
REGIMENTO
T O
INTERNO
EM ELABORAÇAO
APROVADÓ
kPRO\lAbC)' I
LM
ELABORAÇAO"
nM
NAÓ
X
X
X
X (ESTUDA COMPLEMENTaÇAO
X (PORTARIA DA REITORIA)
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
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14
�QUADRO 5 - POTENCIALIDADE E USO DO ACERVO
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1. urr/RC
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urc/pE/3
3. UFRN/BC
4. UíPb/bC
UFPb/BC
.S. UFPc/BC
.5.
UFPe/BC
6. UFH.i/RC
UFH.i/PC
7. UIBa/BAT
UlBa/BAT
8. UFES/BC
9. UFMO/BC
10. UFMG/BFE
n. UFF/NO
UFF/ND
12. UFIVHEL
17.
Un/HLL
13. UFRJ/BLF
14. PUC/KJ/HC
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1‘j.
PUC/i J/C rai
16. FGV/B
17. FGV/IEGAF/CD
FCV/IESAF/CÜ
18. U5P/BC
10.
19. USP/BFE
20. PUC/SP/BC
71.
21. PIIC/3P/BI‘C
PllC/5P/BPr
27. FCC
77.
FrC /B
23. TMPE/nPO
THPE/nPD
74. imiCAMP/BC
IJNTCAMP/BC
24.
25. UUICAMP/BFE
imiCAMP/BFE
26. UNTMEP/BU
UNIMEP/BU
27. UrSCar/nC
77.
20. FFCL”SCJ"/B
29. UFPr/BC
30. UFPr/BSE
31. PJFL/BC
rJFL/BC
32. lUEL/BSE
rUEL/BSC
FUFM/BC
rUFM/BC
UFBGG/BC
UFRGC/BC
UFRGG/BnE
UFRGS/BSE
PUC/RS/BC
PUr/PS/BFE
PlJf'/PS/BFE
UFSM/BC
Urr.M/BCSN
UFSM/BCSN
t;nB/BC
I.EITORES
I.EIT0RE3
INSCRITOS
INSCRtTOS
1 ."''O
1P
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S.00<
5.00<
C/MATKIC.
S.OOO
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1.212
3.P75
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27.441
27.UUI
1.040
1. 848
12.716
17.716
I\ .u-jO
.ü9G
370
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i.rrxoREs
í.rrTORES
POTENCIAIS
1.502
1.682
18
10
5.320
5.370
1.008
1.098
12.401
12.491
C/MATRTC.
10?
r.FM itr.rR.
si:m
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ILIMITADO
349
340
2.224
7.724
1.031
1.931
2.976
7.926
SEM
inSCR.
5LM iriSCR.
2.519
7.519
9.071
SL2+036
5(i2*8 36
5.742
5.747
SEM lUSCR.
INSCR.
1.417
NÄO
MAO
311
C/MATRIC.
40
0.4?8
8.478
propoki;ao acervo
PROToKgAO
ACCRVÜ
VOLUMti/
VOLUMES'
/LCITOR INSCRITO
/LEITOR
10,34
12.7
12,2
b, 66
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17,92
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13.07
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16,0/
16,96
70,65
10.000
15.0ÜU
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20.000
8.000
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2.891
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1.090
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9.500
S U A ft'
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R If ÔO 5S
VOLUMES/
/POR LEITOR POTENCIAL
1,88
1,00
6,1
6.1
6,66
44,48
,40
8,12
10
10,21
,71
5,23
16,07
15,69
9,8?
9,02
55,S6
40.000
4.000
15.000
1.500
ILIMITADO
TLIMTTAm
7.000
ILIMITADO
7.000
2.2.500
500
1.400
15.000
10.000
11 .000
11.000
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6.000
1C.000
16.000
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36,40
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67,64
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9,99
7 ,6
7,6
4,66
14,13
20,05
15,96
10,61
14,37
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5,07
8«?
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4,45
22,09
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15.0
9.82
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7,37
22,74
5,3
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33.01
27,82
27.92
7,0
7.0
3,67
9,82
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QUADRO 6 - RELAÇÃO DE ATENDIMENTO: LEITORES/BIBLIOTECÃRIOS
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BIBLIOTECAS CENTRAIS, ISOLADAS E CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
QUADRO 7A - ACERVO INFORMACIONAL (1)
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BIBLIOTECAS CENTRAIS, ISOLADAS E CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
QUADRO 7B - ACERVO INFORMACIONAL (1)
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QUADRO 8 - ACERVO INFORMACIONAL (2)
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4S0
450
150
6 54
NAO
386
1.043
REDE
RCOE
(4.535)
INSTITUIÇÃO
SIGLA
sigla
1. urc/üc
UFC/DC
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4. XJ!Pb/BC
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7. UFBa/BAT
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9. UFMG/BU
10. UFMC/BFE
UFMG/BFE
UFlVíin
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12. UFF/BEL
13. UFPJ/BLF
UFRJ/RLF
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14. PUr/RJ/BC
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15. nc7KJ/fl'OI
16. FGV/B
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17. \r.\'/\\./ú:/r18. USP/BC
19. U3P/BFE
20. ruc/sp/üc
PUC/5P/DC
21. PUC/SP/RPi
PCC/SP/BPi
22. FCC /B
23. INPr/ÜBD
INPE/DBD
24. UNICAMP/W
2U.
25. UN
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26. UNIMEP/BU
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27. UFSrur/BC
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28. FFCl.^Srj'»^
FFCl.-SCJ'Hi
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29.. UlPr/BC
29
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30. UFPr/RSE
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32. rnn./nst:
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NAO
33. FUEM/B(Í - FUEM/B(1
NAO
34. UFRCG/BC
NAO
35. UFP.CG/BGE
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36.
3737,. pir/pc/rrr
Pir/PS/PfT
N7.0
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30. UrSM/BC
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UFSM/BC
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397
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1.119
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�EHPRESTIMO DOMICILIAR
QUADRO 9 - ROTATIVIDADE DO ACERVO POR EMPRESTIMO
19 7 6
ROTATIVIDADE DO ACERVO
LEITORES
ACERVO I PUBLICAÇÕES
instituição
INSCRITOS
DISPONÍVEL iI EMPRfr.TIMOS
SIGLA
IGLA
POSIÇOE'*^.
RELATIVA
©
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3636J.848
J.046
22*.000
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1. UFR&S*
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128.CÍO
123.030
-05. PUC/RS
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12.491
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114.000
PUC/SPBC
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08.94C
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70,65
1.321
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20.587
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9. PUC/BJ*
13,53
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17,92
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5.000
5.OCO
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UFP«/BC
10.
10 UFPe/BC
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1 .582
87.403
07.4ni
46.768
4R
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n. TC V
11.
8,41
6,41
0,83
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7,04
0,03
102.840
12.216
102.640
86.038
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\7. UFF*
12.
2.64
2,64
179
19 ,49
27,78
2.519
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70.000
U. UFPr/BSL
13.
llFPr/BSL 4
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5,30
16.054
3.025
21,48
21,46
65.0PO
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14.
65 .OPO
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1.64
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61.165
32.933
15. UFRN
4.919
(?)
53.000
16. UFSM/BC
UFSH/8C
0,77
9,91
7.70
7,70
44.744
44.244
5.742
FUEM»
56.905
17. FUEM*
14,37
4,75
3,00
2.926
42.070
13.922
18. FFCL"5CJ"
II.
FFCL"GCJ"
9.071
5,66
0,78
411.377
4,45
4(1.377
19. FUEL*
*
FUEL*51.445
8,S8
40.000
1.780
7?
20. UFC/8C
2,97
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36,40
12,22
1.098
1.096
39.976
13.421
21. USP/BFE
169
2.224
15.96
7,46
2,13
16.608
16.601
22. UNIMEP
3535.500
.500
26.719
9.000
(?)
23. INPE
‘ 79
14,64
1,02
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1.412
15,00
24. UFRGS/BSE
21.189
20.676
20.678
21.169
19
37,71
32,71
0,32
10.61
10,61
63.177
1.931
25. UFSCarlos
20.590
20.500
159
8,40
1,91
6,40
16,07
17.517
9.164
1.090
26. UFF/BEL
1,12
7,26
1.848
8,19
6,19
15.147
13.419
27. UFMG/BFE
1,49
6,39
9,53
1.212
11.561
7.756
28. UFBa/BAT
26.
10,34
1.020
10.547
7
29. UFC/DE/D
(7)
(?)
PUC/SP/BFG
7.000
7?
30. PIJC/SP/BFG
59
24,06
24,08
00,83
,63
8.404
349
20,05
31. UNICAMP/BFE
7.000
249
67,64
10,21
6,62
1.042
102
32. FCCH
6.900
189
5,94
2,85
16.96
6.278
370
33. UFRJ/BLF
2.200
7 ,47
U,38
34. nJEL/BSÊ
FUEL/BSÊ
1.338
2 ,89
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3.871
7.829
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IJFSM/BCSfl
3.800
3.690
35. UFSM/BCSN
toriais e da Central.
Dados relativos
relativo:: a todos
todoi .i"
.1“ bihliote
bibliotecas setoriais
Exclui-se a USP por falta de
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d idos • >»lobaÍ3.
Exclul-se
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Inuorii-ao
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Dados.
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QUADRO 10 - COLOCAÇÃO POR RATATIVIDADE MÉDIA POR EMPRÉSTIMO DOMICILIAR
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IHSTPTUlv'AO
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3. UrUN/BC
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13. uriü/Bi.r
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33. rUCN/BC
rUCM/BC
34.
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UFRGS/BC
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UPRCS/BSE
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36. PUC/KS/BC
PUC/RS/BC
37. PUC/RS/BTE
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30.000 5.000
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14IN .f,N7
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71.038
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6.198
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S.OA i)
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70.334
30.334
1.N44
1.644
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.000
36.43H
36.916
79,non
79.000
7.000
3.300
2S.819
3S.II9
(98.948)
(98.946)
6.000
29.600
39.SOO
7.oon
3.000
30.633
30.639
1.707
40.000
1.300
44.244
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48.0ÜU
48.000
1.379
1.373
137,300
137.900
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1.000
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$3.SOO
3.8S0
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378.378
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3.700
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1.000
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100
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QUADRO 11 - PROCESSOS TÉCNICOS
19 7 6
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CDD-^UiJ
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CÜU
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REF. )
50 ,09
93,4\
93,49
CDU/CDD
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0,C7%
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80.09
80,0%
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1,89
1,8%
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Príprio
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1,6%
1,69
CDU
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PCRIOO.
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Kardex
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37
I
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Kardex
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Kardex
SIM
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Kârdex
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Kardex
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Kârds*x
Kards‘x
adaptado
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Kardex
Kardex
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14
�INSTITUIÇÃO
SIGLA
1. urr/Bc
urr/BC
2. Urc/PE
Urc/DE
3. UFRN/BC
UTRH/Br
4. UFPb/BC
5. urp<-/BC
UrPi-ZBC
6. UFBâ/BC
5.
urSa/BC
UrB«/BAT
7. UFBa/BAT
8. UFCS/BC
UFES/BC
9. UFMG/BU
10. UFMG/DFF.
UFMG/orr
11. UFF/NO
U.
urr/MD
12. UFF/BEL
U. UFRJ/BLF
13.
UFRJ/RLF
IQ. pi;r/pj/nc
14.
Pi;r/PJ/BC
IS. PUC/RJAT*
15.
PUC/RJAT':
l-^. rc.v/B
I-..
FC.V/B
17.. rcv/tfívj:/'!
rcv/ffi /j:/'i
18.
16 USP/BC
19. USP/BFE
20.. PUC/SP/.HC
21. PlJC/GP/UrC
PlJC/GP/bPC
22. rcc
FCC /B
iNPj:/nnn
23. iNPE/nBn
24.. UMICAMP/BC
25. UNICAMP/tn
UNICAMP/m
26.. UNIMEP/b(}
UNIMEP/B(J
27. urSCjr/DT
UrSCar/D':
. FFrL"SCJ“/H
FFOL^SCJ"/«
29. urpr/BC
UFPr/BC
30. UFPr/BCE
31. FUEL/BC
FIJEL/BC
rUEL/BSE
32. FUEL/B5E
33., FUEM/BC
34. UFRG3/BC
35. UFKC3/B3E
UFKG3/BGE
36. PUC/PS/BC
PUC/RS/BC
37. PUC/RS/BFE
38»^ UISM/RC
UlSM/BC
39. uf':m/r^sh
ur*:M/B''cri
UtiR/Br
40. UiiR/Rr
QUADRO 12 - CATAlOGOS
CATÄLOGOS PCBLICOS
PÜBLICOS
19 7 6
ALFAB.
ALFAB. ALFAB.
GUIA ALFAB.
TfTULOS ASSUNTOS ASSUNTOS
AirrORES TÍTULOS
EM O0 GANIZAÇÃO
GANIZAÇAO
(LISTAGEM ?)n
EM 0»r..^NT7AÇÃ0
0«>r,^NIZAÇA0
ARTIGOS CATAL. COLETIVO
PERIOD. TEín
PERIOO.
ORC
X SEDE REG.
SEDE REG.
SEOC
UFBa/BC
EM UKCANUAÇÃO
UKCANIZAÇAO
rt.ABOR
rLABOR
INfCIÜ
INCOMPl
IBICT/FEC:
IBtCT/REC:
UFMC/BU
UFMG/mJ
SEDE REG.
SEOE
REG..
UFF/ND
UFF/NO
IBICT
FCV
SEDE REG.
SP
IBICT
INfCIO
INfGIO
C/BC
IHfCIO
PARCIAL
NA
NÃOO
NÃO
NAO
SIM
NÃO
NAO
EM OPCANI7.AÇA'
OPCANI7AÇÃ'
RE CATALOGANDO
RECATALOGANDO
(SO AS MATRIZE2-MA.Ni;SCRITÃS.
(Sfl
MATRIZC2-MANIJSCR1TÀS. PROCESSO OE
DE DUPLICAçAO
OHPLICAÇAO )>
EM «LCANI7AÇAO
«f.»:Atir7.AÇÃO
PARCIAL (irir.IO)
(lurJlÜ)
’ ORGANT7.AÇAO
I
EM
ORGA/JT7.AÇÃO
NAO
NÃO
NÃO
NAO
NAO
NÃO
NÃO
NAO
NÃO
NAO
SIM
UNICAMP «C
UNICAMP»:
NÃO
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NÃO
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UFPR/BC/
UFTR/BC/
IBICT.
NÃO
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SEDE PF.C.
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UFRCS/BC
UFRGS/BC
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NÃO
N.AÃO
NAO
NAO)
NÃO)
NÃO
NAO
NÃO
NAO
.SIM
SIM IBICT
ilegíveis.
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LI
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14
�QUADRO 13 - CIRCULAÇÃO E EMPRÉSTIMO
19 7 6
ACESSf» GSTANTRS
ACESSO
ESTANTES
INSTITUIÇÃO
EMPRÉSTIMO DOMICILIAR
S ICLA
SIGLA
livre! PAPr.j NÃ
rrpAL
rr.pAt.
FTPT'^n.
CERA!.
GERAI.
1.l. urc/BC
NÃO SABE
NAO
SAHE
SA14E
NAO
AINDA
2.7. urc/PE/B
urc/pE/B
NÃO
NAO
SA8C
SABE
NÃO
NAO
SABE
3. UERN/BC
UrBM/BC
4B .314
49.314
33.B33
32.933
4. UrPb/BC
UFPb/BC
NÃO
NAO
79.294
29.294
SABE
CENTRAL)
5. UrPe/BCUrPft/BC
86.673
R6.673
67.673
6. UEBa/RC
urBa/BC
184.202
41.B56
41.956
130
UFBa/BAT
7. UEBa/BAT
.1.456
7.756
I.8. urcs/BC
UFCS/BC
23.220
16.054
*:B: UFMfiABU
UEMOABU
101.457
345.246 1Ü1.457
34S.246
11.675 252.777
257.777
11.625
10. UFMC./BrE
UFHO/BFC .
7.5SC
2.550
304
2..'52
n.419
13.419
11. urr/ND
UFF/ND
T60
1-60 .465
102.840
12.
17. urr/BEL
UFF/BEL
9.164
12.000
13. UERJ/BLE
UFRJ/BI.F
3.844
22.200
.200
14. PUC/W/BC
PUC/BJ/bC
NÃO
NAO
5AÜL
SAUL
21.532
1515.. PUC/RJ/CrUl
PUC/W/CIUl
n;.'.
H?-:.
SABE
SA8E
2.315
1(1. IGV^B
iGV'R
Ib.
47.731
42.231
46.768
46.766
17. FGV/IESAE/Cn
NÃO
NAO
SABE
NÃO
NAO
18. USP/BC
II.
7.720
11.019
19.
IB. USP/SFE
USP/BFE
20.B80
20.980
13.421
70. PUC/SP/BC
20.
PUC/5P/BC
3434.632
.632
21.254
71.754
21. pur/sp/Hiv-,
Plir/SP/HI<:
NAO
NÃO
SABE
NÃO SABE
HAO
410
22. rcc
FCC /n
1.843
7.751
2.751
73. INPE/DBD
23.
IHPE/DBD
18.000
IR.OOO
9.000
74. UNICAMP/BC
24.
X
MÃO
NAU
SABE
NÃO SABE
NAO
25. UNICAM^BEE
UNICAMR'BFE
X
715
7.473
1 .758
1.758
2.473
26. UNIMLP/HII
UMIMi:P/HII
1414.004
.004
X)
16.608
77. UrSCjr/BC
27.
UFSCjr/BC
NÃO
NAO
SABE
63.177
28. nn."srj-/B
FFCL"Srj"/B
21.
31.125
31.965
365
2B.
l/FPr/BC
29. l/rPr/BC
6.978
158
30. urPr/BSE'
UFPr/BSE'
33.576
6S7
77.086
27.086
657
31. rUEL/BC
FUEL/BC
(76.479)
(76.429)
(51.445)
37. rUCL/BSE
32.
FUEL/BSE
10.028
10.078
7.879
7.829
33. rUEM/BC
FUEM/BC
32B.608
328.608
56.905
34. UERGS/BC
UFFG5/BC
772.300
729.000
272.300
229.000
35. UrRGS/B5E
UFPGS/B5E
27.76B
22
.769
20.678
20.676
16. PUC/PS/BC
?7.798
77.798
NÃO EMPRESTA
NAO
37. PUC/PS/BFE
PUC/RS/BEE
HÃO TF.M
HAO
TEM ESTATÍSTICA
>TATT3TICA
38. UFSM/BC
UFSH/6C
97.330
92.330
4.919
(SO A PROrnSORES)
- ?7
3B. UrSM/BCGN
39.
riÃo
riAo
SAHC
SARE
40.' UnB/BC
40.
’ UnB/BC 316.0R3
159
.415
318.083
159.415
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�QUADRO 14 - CONDIÇÕES DE EMPRÉSTIMO
19 7 6
DDURA
U R A ■Ç; A 0O - (PIAS)
( P I A E)
ALU»05
ALUIJOS"
C(L\P. ■
INSTITUIÇÃO
SIGLA
1. urc/BC
urr/flc
2. urc/DE
Urc/DE
3. urkN/oc
UrkN/DC
M.U. UFPb/BC
5. ITPc/PC
UFBa/BC
6. UPBâ/BC
7. UFBâ/BAT
UFBa/BAT
I.9. UFES/BC
9. UIMG/BU
UIMO/BU
10. UFMC/BFE
n. UFF/MD
11.
12. UFF/nFL
-jrr/nrL
13. UFPJ/ELF
1«*. PUC/RJ/BC
15. PUC/RJ/CTCM
16. FGV/B
17. IGV/IESAE/CD
19. HSP/BC
lISP/BC
19. USP/BFE
USP/OFE
20. PtIC/SP/BC
7fi.
PUC/SP/BC
21. PUC/BC/BPC
PtIC/BC/BPC
22. FCC/B
FCC/H
23. INPE/DBD
2>*. UHICAMP/BC
UMICAMP/BC
2«.
25. UNICAHP/BEF
UNI CAMP/BEF
26. UNIHEP/BU
UNIMEP/BU
IJFSCar/BC
27. UFSC.ir/BC
rFCL"SCJ"/B
28. FFCL^SW/B
29. UFPr/BC
30. UFPr'BSE
31. FUEL/BC
32. FUEL/BSE
33. n)F.M/Bt
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3'*. IJFPGT/B'';
3>*.
35. IJFPG3
UFPG3
36. PUC?kS/BC
37. P'JC/RS/!í!i;
P'JC/RS/!íli:
UrSM/BC
38. UFSH/BC
n.
31.
40. Ui.B/bC
«o.
MULTAS
HULTAS
CRI/QIA
CR8/OIA
1,00
NAO
1,00
0,50
1,00*
1.00*
2,00
SUSPEN
5USPEN
SOES
NAO
SIM
SIH
SIM
SIH
NAO
NÄ0
NAO
NAO
NAO
1,00*
NAO
SIM
SIH
SIM
EMPREST.
NOTURNO/
OBSERVAÇÕES
ESPECIAL
NAO
Registro c/Ha(rÍcule
c/Matricula
SIM
SIH
SIM
SIH
NÃO, empresta livros
Não.
•Dinheiro
p/tini vera depositado
p/tlniversidado
id.ido
Listam
Alunos
em atra
so
Comissões estiiJjndo
estu.Ijndo
•Dinheiro
Banco do depositado
Brasil
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15
NAO
NAO
NAO
7 OU
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15
1/5*
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5/10
1,00
NAO
NAO
0,50*
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1,.00
l,.0O
NAO
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10,00
SIM
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SIM
SIM
SIM
SIM
SIH
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NAO
NAO
tiAO
NAO
SIM
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SIM
SIH
NAO
2,00
NAO
1,00*
2,00/15,00* NAO
2,00/15,00
«/B*
5
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7*
NAO
NAO
SIH
SIM
NAO
S/.O
:;Ao
i.cn
1 ,co
SÓ empresta Puplien
Puplica
tas
Empresta Periódicos
(7d)
Empresta Periódicos
Empreeta
Empresta Periódicos
•Não Ficção
*Não
Fieqão eFiegão
eFicção
1t2 ivros/Reserva:
Emp.
ísrros/Reserva:
dias.
Recolhe p/os Fundos
da Universidade
SÓ
tas empresta duplica
Empresta Periódicos
Empreeta
Perlódicoe
•Pretendem eubstituir
sutcitituir
p/suspensôes
p/euspensôes
CrI 3,50e0,50
3,S0e0,50 p/dia
Cr8
CrI 2,00*1,00
2,0041,00 p/día
p/dia
Empresta Periódicos
Empr.Especial: 30
dias
*Nào-Flcção c Ficçio
*Nio-Flcção
Ficção
Possui
Poesui
ferenciasobretudo re“
ferência
•Reserva ec Geral
SÓ
Só
possui Col.Refe
Col.Refç
réncia
rência
Periódicos: 68 dias
•Recolhe ao Banco
•15,00 p/Livro Reser
*15,00
va*
va*./Period.:
./Period.: 3 dias
Sem Empréstimo des
de 1954.
1954 .
Livros Reserv.i: 1,00
p/hora
SÓ faz emprest. a
*Finc d«
•Fine
tlc semana
sematM
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LI
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�QUADRO 15 - SELEÇÃO, AQUISIÇÃO E DIVULGAÇÃO
19 7 6
poi.Ttica
INSTITI'ICAO
rCCRITA
SICLA
NAO
urc/Bc
N.\0
uFc/rr
NAO
UFRN/PC
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7
UFBa/BC
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NAO
UFES/BC
UFMG/Bll
NAO
UFMC/BIX
NAO
11. UFF/fJn
N-V)
\7. UFF/HEL
13 . ItFP.r/PI.F
lU. PUC/P.J/BC
ELAEií^VIOO
15. ? :C/RJ/CTJIl
NAO
16. rqv /n
nAo
rCV/IESAE/CD
NAO
USP/BC
NAO
19. USP/BFE
riAo
30. PUC/SP/BC.
nAu
2V. PUC/-r-/Bl‘Ü
HAu
77. rrcH/B
NAO
23. INPr/r>BD
NAu
UNICAMP/BC
NAO
2S. UNICA-IP/PEP
NAO
2b. unimí:p/bii
27. UrSCir/BC
NAO
NAO
rrct."ccj"/B
NAO
29. UFPr/BC
NAO
tíFPr/BSE
rUEL/EC
SIM
SIM
rua./Bsr.
NÄO
33. FUEM/BC
UFPGS/BC
NAO
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35. UrhCr>/33E
NAO
36. PIJC/R^/BC
37. PUC/P3/BFE
NAo
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38. UFSM/bC
HAO
39. IJVSM/BCSM
40. iJriB/F^;
SIM
AQUtS.
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NAO
NAO
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NAO
HAO
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NAO
SIM
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(SCIB)
USA 0 SCIB
NAO I X
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nAO I
(EVENTUALMENTE)
(EVLNTUALMEHTE)
I
(eventual
(PAPA PROJETOS)
(EVENTUALMENTE)
(LVENTUALMEOTE)_
NAO NAO NAO
SIM
SIM
SIM
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NAO NAO NAO
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llAO NAO HAü
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tiAO NAO NAO
HAO NAO HAO
SIM
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EVENTUAL
EVENTUAL
iVEHTUAI.
EVENTUAL
SIM
�QUADRO 16 - COLEÇÃO DA AREA
ÃREA DE EDUCAÇÃO - LIVROS
(PORCENTAGENS: %)
19 7 6
instituição
SIGLA
1. *urc/8C
-UFC/BC
2. Urc/DE
urc/DE
urRN/BC
3. UFRN/BC
K.•í. UFPb/BC
UrPb/BC
5. UrPtf/BC
UrPtí/BC
6. UF84/8C
UFBa/BC
7. UF8J/BAT
UFBj/BAT
8. UFES/BC
UFCS/BC
9. UFMC/BU
10. UFMC/BFE
UFMC/BfE
H.
u. nrr/ND
12. UFF/BEL
13. UFRJ/BI.F
UFRJ/BLF
lu. PUC/RJ/BC
1«.
PUC/RJ/8C
ruc/Rj/cTat
15. PUC/RJ/CTOl
16. FGV/B
17. FGV/EISAE/rti
FGV/EISAE/Cl
18. USP/BC
19. USP/BFF.
20. PUC/SP/BC
21. PUC/SP/BPG
22. FCC/U
FCC/ll
23. INPE/DBL
INPE/DBü
UNICAMP/BC
2«. UNICAHP/BC
25. UNTCAMIVBrr.
untcamp/bh:
26. UNIHEP/BU
UNIMEP/BU
27. UFSCar/BC
28. FFCL"SCJ/B"
rFCL"SCJ/B"
2 9., UFPr/BC
29..
30. üFPr/BSE
t!FPr/BSE
31. FUEL/BC
32. FUEL/BGE
33. rUEM/BC
FUEM/BC
31*. UFRG3/BC
3«.
35. UFRGS/RSE
UFRGS/BGE
36. PUC/RS/BC
37. PUC/RS/EFE
38. I.TSH/B7
ITSM/BC
30. urSM/DCLN
39.
!,TGH/BCr.:i
40. UnB/BC
ITAT
i-n:; i.rvR'' ^
IPA'E rn::
UBSERVAÇAU
ÜBSERVAÇAU
Em organização
Ea
organizdçdo
Ainda stímcii
sofflc.ii ao(;u
auRo ,
10,8
20
Citalo^p
Ainda sem CjtjlORO
*Cul.Obras Raras/ ji
*Col.Obras
Antigas
45
25
10.^
10,^
10
5
12.••
15
15
Ca t a 1 / abmviado
Catai
abrpvindo
25
3,3
RariS'
1,8 I] /.nt
Col.Ohrar.
/mtigas
ig»>5 Rar-in^
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cm
i
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-\JJ 11
12
13
14
�QUADRO 17 - COLEÇÃO DA ÃREA DE EDUCAÇÃO - PERIÖDICOS
PERIÕDICOS
1199 7 66
INSTITUIÇÃO
T C I. A
1. urc/BC
2. VIX/LX
3. UrRN/BC
4. urpb/Bc
s. urpe/bc
fi. UEBa/BC
7. urtta/BAr
I. urcs/BC
•*. urMC./pii
10. UrMG/BCC
n. urr/ND
u. urr/BEL
13. UERJ/OLF
14. PUC/BC
15. puc/Rj/crrn
16. FGV/B
17. rOV/IESAE/Cr
USP/SP/BC
IS. US»/BrE
70. PUC/SP/BC
?l. PUC/5P/BPC
rcr/p
INPE/DAO
74. UNICAHP/BC
75. UNICAMP/HIE
76. UN1MEP/B'I
77. urSCar/BC
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79. UrPr/BC
30. UrPr/BSE
31, rjEL/»r
37. rUEL/RSE
33. nJEM/BC
34. UFRCS/RC
35. UFRGS/OCE
36. PUC/PS/K
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322
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323
cm
2
3
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�QUADRO 19 - PESSOAL
19 7 6
INSTITUIÇÃO
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18. USP/BC
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118
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324
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16. PGV/B
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25. UNICAMP/BFE
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76.
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27. UrSCar/BC
26. rrCL"3CJ"/B
?B.
29. UFPr/BC
UFPr/BG
30. UFPr/BSE
31. rUEL/BC
32. FUF.L/3GE
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33. rUF.M/BC
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34.
39. UFP.GS/BC
UFRGS/BC
35. UFRGS/RSR
UFRGS/BSE
36. PUC/RS/BC
PUC/Rj/BC
37. pijc/pi/prr.
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(FA7.
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150.000
3.077.500
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416.700
1.999.000
1.499.000
32.000
37.000
178.0011
176
.0011
280.000
260.000
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750.900
22.000
27.000
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1.270.767
1.270.287
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cio original, apresenta partes ilegiVeis.
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4 gentilmente por:
LI
12
13
14
�ANEXO D:
LISTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL
(com atualização dos nomes dos Coordenadores)
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Curso de Pós-Graduação em Educação
Endereço;
Endereço:
Av. Reitor Miguel Calmon, s/n.°
ValedoCanela
Vale
do Canela
40.000 — Salvador, BA
Áreas de Concentração:
1. ENSINO
2. CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À
à EDUCAÇÃO
Coordenador: Edivaldo Machado Boaventura
2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Endereço:
Faculdade de Educação da UFMG sala 59
"Campus" — Pampulha
30.000 — Belo Horizonte — MG
Áreas de Concentração:
1. ENSINO SUPERIOR
2. CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À EDUCAÇÃO
3. METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
Coordenador: Glaura Vasques de Miranda
Fone: (0712) 7-1822
Fone: (031) 441-0066
3. FUNDAÇÃO GETÚLIO
GETIJLIO VARGAS - lESAE
(Instituto de Estudos Avançados em Educação)
Endereço:
Praia de Botafogo, 186 — 4.° andar
20.000 — Rio de Janeiro — RJ
Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
3. ADMINISTRAÇÃO DOS SISTEMAS EDUCACIONAIS
Coordenador: Maria Julieta Costa Calazans
326
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
4 gentílmente
12
13
14
�4. pontifícia universidade católica do
RIO DE JANEIRO
Endereço:
Rua Marquês de São Vicente, 209/213
20.000 - Rio de Janeiro - RJ
Area
Área de Concentração:
1. ACONSELHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
3. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Fone: (0211 247-6030
Coordenador: òosé Carmelo Carvalho
5. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Endereço:
(^rso de Pós-Graduação em Educação
Curso
Rua Dr. Celestino, 74
24.000 - Niterói - RJ
Área de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
3. PSICOPEDAGOGIA
Coordenador: Célia Frazão Soares Linhares
6. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Endereço:
Av. Pasteur, 250 — Botafogo
20.000 — Rio de Janeiro — RJ
Áreas de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
2. ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
3. SUPERVISÃO ESCOLAR
4. AVALIAÇÃO E PESQUISA EDUCACIONAL
Coordenador: Lyra Paixão
7. FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS
DO "SAGRADO
“SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS"
Endereço:
Rua IrmãArminda,
Irmã Arminda, 10-50
Cx. Postal — 511
17.100 - Bauru-SP
Fone: (021) 718.3561
Fone:
Fone: (0142) 2-5663
2-6545
327
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�Áreas de Concentração:
1. HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
Coordenador: Eleonora de Souza (irmã)
8. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS
ESPACIAIS (+1)
( + 1)
Endereço:
Caixa Postal — 515
12.200 — São José dos Campos — SP
Áreas de Concentração:
(TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO)
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
2. PESQUISA E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
3. MEIOS INSTRUCIONAIS E COMUNICAÇÕES
4. OPÇÃO LIVRE (Combinações de 2 ou mais opções)
Coordenador: Wathsala Stone
Fone;
Fone: (0123) - 218900
(+ I) O curso está desativado, não aceitando novos alunos.
(+1)
universidade católica
9. pontifícia UNIVERSIDADE
CATÓLICA
DE SÃO PAULO
Endereço:
Curso de Pós-Graduação em Educação
Rua: Monte Alegre, 984 - Perdizes
05.014 — São Paulo — SP
Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
3. SUPERVISÃO E currículo
Diretor Administrativo da PG.: Maria Silvia Lauandos
Coordenadores:
Coordenadores;
Área de Concentração 1: Geraldo Tonaco
" "“
''"
2: Abigail Mahoney
" "
"
3.-Antonio
3;
Antonio Joaquim Severino
10. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Endereço:
Faculdade de Educação — UNICAMP
Cidade Universitária — Barão Geraldo
13.100 — Campinas — SP
328
Digitalizado
gentilmente por:
,
Fone: (011)
(011)-65-5151
Fone:
-65-5151
Fone: (0912) 2.1001
r - 253
r-
�Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
2. CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
3. DURAÇÃO E SUPERVISÃO DE UNIVERSIDADES
E SISTEMAS ESCOLARES
4. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Coordenador: Eduardo Chaves
11. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
(Fund. Carlos Chagas)
Endereço:
Centro de Educação e Ciências Humanas
Via Washington Luiz — Km 235 Cx. Postal 384
13.560 —
- São Carlos — SP
Fone: 4951 - 4952 e
5990
Áreas de Concentração:
1. PESQUISA EDUCACIONAL
2. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Coordenador: Dermeval Saviani
12. UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
Endereço:
Mestrado em Educação — UNIMEP
Rua: Rangel Pestana, 762 Cx. Postal 68
13.400 —
- Piracicaba —
- SP
Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
3. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Coordenador: Dr. José Luis Sigrist
13. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Endereço:
Faculdade de Educação — USP
Cidade Universitária Cx. Postal 30.303
05.508 - São Paulo - SP
05.508-São
Fone (0194) 33-4100
j
Fone: (011) 211-0011 e
211-1011 r. 19
Áreas de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
2. DIDÃTICA
3. HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Coordenador: Eládio César Gonçalves Antunes
329
cm
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�PARANA
14. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Endereço:
Endereço;
CÀJrso de Pós-Graduação em Educação
Curso
Rua;
Rua: General Carneiro, 460 — sala 209
80.000 — Curitiba — PR
Áreas de Concentração:
1. currículo
Coordenador: Lauro Escanhoto
15. pontifícia universidade católica do
RIO GRANDE DO SUL
Endereço:
Endereço;
Av. Ipiranga, 6681
Prédio Central (Fac. de Educação)
90.000 — Porto Alegre — RS
Áreas de Concentração:
1. ACONSELHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
3. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS
Coordenador: Délcia Enriconi
16. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Endereço:
Endereço;
►
Av. Paulo Gama, s/n.° — 7.° andar
Prédio do Colégio de Aplicação
90.000 —
- Porto Alegre —
- RS
Fone;
Fone: (0512) 24-6022
r-10
Áreas de Concentração:
1. ENSINO
2. PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO
3. PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Coordenador: Juracy Cunegatto Marques
17. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Endereço:
Endereço;
Curso de Mestrado em Educação
Faculdade de Educação
Cidade Universitária — UFSM
97.100 —
- Santa Maria — RS
330
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Fone; (0552)
(0552) 21-1616
21-1616
Fone:
r.29
�Área de Concentração:
1. TEORIA E PRÁTICA DE CURRÍCULO A Nl'VEL
MÉDIO
Coordenador: Carmen Silveira Neto, (Irmã)
18. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASILIA
BRASÍLIA
Endereço:
Faculdade de Educação
Campus Universitário — Asa Norte
70.000 - Brasília - DF
Áreas de Concentração:
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
2. EDUCAÇÃO BRASILEIRA
3. ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E
SISTEMAS EDUCACIONAIS
Coordenador: Paulo Vicente Guimarães
19. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (+2)
Endereço:
(}urso de Pós-Graduação em Educação
Curso
Campus Universitário
58.000 — João Pessoa — PB
Área de Concentração:
1. EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Coordenador: Manoel Viana Correia.
(+2) Início previsto para o 2.°
2° semestre de 1977.
20. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (+3)
Endereço:
Curso de Pós-Graduação em Educação
Faculdade de Educação —
Cidade Universitária — Engenho do Meio
50.000 — Recife — PE
Área de Concentração:
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Coordenador: Carlos Maciel
(+3) Início previsto no 2.° semestre de 1977.
(-1-3)
331
cm
Digitalizado
gentilmente por:
gentílmente
Fone: (0612) 72.000
r-2130
�21. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO (+4)
( + 4)
Endereço:
Centro Pedagógico
Campus Universitário — Goiabeiras
29.000 —
- Vitória —
- ES
Áreas de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL
2. MÉTODOS DE ENSINO
Coordenador: Richard Andre
(-L4)
(T 4) Inicio
Início previsto para o 2.° semestre de 1977.
Fone:
22. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (+5)
Endereço:
Endereço;
Centro de Estudos Sociais Aplicados
Curso de Pós-Graduação em Educação
Campus Universitário do PICI
60.000 — Fortaleza — CE
Área de Concentração:
1. ENSINO
Coordenador: iosè
Sosé Anchieta Esmeraldo Barreto
(+ 5) Início previsto para o 2.° semestre de 1977.
23. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MARINGÁ ((+6)
+ 6)
Endereço:
Av. Colombo, 3690
Campus Universitário — FUEM
87.100 — Maringá — PR
Área de Concentração:
(ainda em discussão, provavelmente ENSINO)
Valdemar Sguissardi
(+6) Em fase final de Planejamento, conjuntamente com
a Fund. Univ. Est. de Londrina. Já mantêm Cursos
de Especialização.
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Digitalizado
gentilmente por:
Fone; (0422) 22-4745
Fone:
�24. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
LONDRINA (+7)
Endereço;
Endereço:
Rua Pernambuco, 520
86.100 - Londrina - PR
Área de Concentração:
(ainda em discussão, provavelmente ENSINO)
Coordenador: Marlene Margot Simon
(+7) Vide nota n.° 7, da FUEM
25. ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO (+8)
Endereço:
Endereço;
Rua Marquês de Herval, 1216
25.000 — Duque de Caxias
(3axias — RJ
Áreas de Concentração:
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
2. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Coordenador: Prof. Delfim
(+ 8) Início previsto para o 2.° semestre de 1977)
(-F8)
Fone: (0432) 22-6070
Fone:
26. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE (+9)
Endereço:
Campus Universitário
59.000 - Natal - RN
Área de Concentração:
1. TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Coordenador:
(+9) Em fase final de planejamento.
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cm
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14
�SISTEMA DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLÓGICA DO EXTERIOR (SICTEX)
MARIA ESTHER DE ARAÚJO
ARAUJO COUTINHO
Técnico de Desenvolvimento Científico do
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq)
I. INTRODUÇÃO
Considerando a necessidade de que exista um canal que facilite o recebimento, pelo
Brasil, de informações provenientes do exterior foi criado o SICTEX (Sistema de
Informações Científicas e Tecnológicas do Exterior), sob a coordenação do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério das
Relações Exteriores (MRE) que utiliza as Embaixadas para coletar informações,
principalmente documentárias, difíceis de serem obtidas pelos canais normais e
difundí-las entre as entidades brasileiras que se dedicam as atividades científicas e
tecnológicas.
2. ORGANIZAÇÃO
No Brasil, o SICTEX tem a sua Unidade Executiva que funciona na Divisão de
Ciência e Tecnologia (DCTEC) do Departamento de Cooperação Cultural, Científica e
Tecnológica (DCT) do MRE e no exterior, atualmente, o SICTEX funciona através dos
Setores de Ciência e Tecnologia (SECTECs) das Embaixadas do Brasil na Argentina,
Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Japão, México, e República
Federal da Alemanha e é apoiada, ainda, pelas Missões junto à ONU, UNESCO e CEA.
A orientação, para o estabelecimento dos Setores, foi prioritariamente no sentido
de instalação não só em países desenvolvidos, com abundantes fontes de informação
científica e tecnológica mas países cujo estágio de desenvolvimento nesse campo pudesse
ser considerado similar ao do Brasil.
Outras Embaixadas, como a da Venezuela, colaboram espontaneamente
espontâneamente com o
SICTEX e, por outro lado, deverá ser verificada a utilidade de ser aumentado o número de
334
Digitalizado
gentilmente por:
�unidades externas, levando em consideração que a informação científica e tecnológica
(ICT) de outros países também será relevante para o Brasil. Pode ser o caso da Dinamarca,
por exemplo, que dispõe de um conceituado serviço de informações para a indústria e da
Suécia cujo Royal Institute of Technology desenvolveu um grande serviço de Disseminação Seletiva de Informação (DSI) a partir da conversão de programas das mais importantes bases de dados do mundo (Sistema VIRA).
3. USUÁRIOS
Foi iniciado, em 1976, o estudo para o levantamento dos usuários e determinação
das suas áreas de interesse, tendo sido estabelecido que, na sua fase atual, serão considerados usuários do SICTEX todas as entidades brasileiras que se dedicam às atividades
científicas e tecnológicas bem como os cientistas e técnicos brasileiros que realizam
pesquisas em áreas consideradas prioritárias pelo Governo.
4. COMO FUNCIONA
No Brasil, a Unidade Executiva, recebe os pedidos de informação das entidades
brasileiras e envia os pedidos às Embaixadas no exterior, orientando as mesmas quanto às
fontes de informação que deverão ser contactada. Uma vez obtidas, pelos Setores de
Ciência e Tecnologia (SECTECs) as informações solicitadas, as mesmas são encaminhadas
às respectivas entidades solicitantes.
Independente de solicitações, no entanto, os SECTECs selecionam material informativo, constituído de documentos ou informação considerada relevante para a Ciência e
a Tecnologia no Brasil e encaminha, através da Unidade Executiva, a entidades-usuárias
brasileiras.
5. SERVIÇOS QUE PRESTA
Tendo iniciado suas atividades em setembro de 1976, o SICTEX se propõe a atender, atualmente, o usuário quando os recursos informativos existentes no país se esgotaram, ou não são suficientes, no que se refere a:
5.1. — Levantamentos bibliográficos retrospectivos
Mediante solicitações, por escrito, constantes os dados essenciais necessários (i.é.,
assunto, período, a ser coberto e idiomas) o SICTEX poderá recorrer a Sistemas de
informação, automatizados ou não, do exterior, para obtenção de levantamentos bibliográficos de tópicos específicos.
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gentílmente
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�5.2. — Disseminação seletiva da informação (DSI)
O SICTEX, mediante solicitação por escrito, poderá adquirir, no exterior, para as
áreas ainda não operacionais ou ainda não cobertas no Brasil, perfis de interesse de
pesquisadores, a fim de que estes recebam um serviço de DSI de forma rápida e econômica que incluam referências bibliográficas e resumos.
Os sistemas, no Brasil, que fornecem ou pretendem fornecer, em breve, serviços de
DSI são:
a) o da área de Energia Nuclear (CNEN)
b) os da área de Agricultura (EMBRAPA e EMBRATER)
c) o da área de Medicina (BIREME)
(BI REME)
d) o do Instituto de Pesquisas Rodoviárias
Portanto, algumas especialidades estão sendo cobertas por centros adequados. No
entanto, para todas as demais áreas, os serviços de DSI do exterior poderão ser de máxima
importância no que se refere a atualização constante de ICT.
5.3. — Fornecimento
Fcrnecimento de documentos
O acesso ao documento primário, produzidos em outro país,
pais, difícil de ser obtido
pelos canais normais, poderá ser facilitado pelo SICTEX.
Assim sendo, publicações governamentais, teses, trabalhos apresentados em conferências, relatórios de pesquisa, etc, poderão ser solicitados ao SICTEX que os adquirirá,
através das Embaixadas, e das Missões junto à ONU, UNESCO e OEA.
5.4. — Análise de situações em ciência e tecnologia
Mediante encomenda diversas instituições no exterior (Centros de Análise de Informação) encarregam-se de coletar, selecionar e analisar informações sobre determinadas
áreas da ciência e da tecnologia, a fim de elaborar relatórios de síntese (state-of-the-art
reports) que descrevem a situação atual das pesquisas; seus resultados; processos; produtos; técnicas; etc. na área solicitada. Os relatórios de síntese são particularmente importantes na área de tecnologia industrial.
Para esse tipo de trabalho encarrega-se o SICTEX de selecionar e encaminhar às
entidades especializadas no exterior os assuntos e/ou problemas, assim como de estabelecer os entendimentos necessários, mediante contactos diretos, no que se refere às condições para que se efetuem os trabalhos.
5.5. — Negociações para aquisição de bases de dados especializadas
De grande importância para os Centros de Informação é que, de acordo com
documento aprovado pelo CNPq, ficou estabelecido que o SICTEX deverá manter os
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�contactos necessários para os estudos de aquisição de bases de dados especializadas por
parte de instituições.
Deve ser lembrado que as instituições brasileiras que possuam facilidades de computação, e que desejarem adquirir, no exterior, fitas magnéticas que contenham informações
bibliográficas em suas especialidades — e visem ao processamento e disseminação — deverão contactar, inicialmente, o CNPq/IBICT.
Isso é aconselhável porque o CNPq/IBICT deverá ter conhecimento, com antecedência, de quais instituições estão interessadas em adquirir bases de dados, a fim de opinar
sobre sua validade, efetuar a seleção da base de dados mais adequada e efetuar a orientação quanto à utilização da base de dados visando ao atendimento do maior número
possível de usuários.
possivel
No momento em que for decidida a aquisição de uma base de dados o SICTEX
deverá iniciar as negociações necessárias, no país que possuir a base de dados indicada,
para concretizar a compra.
5.6. — Informações diversas
Além das informações acima mencionadas, outras cuja obtenção poderá ser verificada através do SICTEX para seus usuários, mediante solicitação, são;
a) Resumos de pesquisas em andamento ou relatórios técnicos das pesquisas já
completas, efetuadas nos países da rede.
b) Informações sobre eventos no exterior (congressos, seminários, etc) visando sua
melhor divulgação no Brasil e consequentemente a maior participação dos cientistas brasileiros.
c) Envio de documentos científicos e tecnológicos considerados relevantes pelos
SECTECs das Embaixadas da rede.
d) Análise de tópicos técnico-científicos considerados relevantes dentro do panorama mundial de ciência e tecnologia.
e) Pedidos de informações específicas cuja obtenção, de outro modo, seria impossível.
5.7. — Divulgação da literatura técnico-científica brasileira no exterior
O SICTEX tentará promover a inclusão, nos serviços bibliográficos dos diversos
países, das publicações têcnico-científicas nacionais consideradas representativas no que
se refere aos estudos e pesquisas efetuados no Brasil.
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�6. CONCLUSÃO
Considerando que o SICTEX funciona como uma rede de intercâmbio de informações com a finalidade precípua de atuar como intermediário e canal de informações da
exterior para o Brasil, é indispensável que mantenha permanente contacto e entrosamento
com órgãos responsáveis pelo desenvolvimento científico e tecnológico nacional e instituições de pesquisa em geral.
Toda a organização do SICTEX foi planejada tendo em vista que o funcionamento
integrado das atividades de informação como suporte aos trabalhos de pesquisa garantirá
uma utilização racional dos recursos humanos e materiais, a nível nacional, evitando
duplicação de esforços e assegurando o processo científico, tecnológico e social do país.
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�RESUMOS DO PAINEL
'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA’
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4 gentilmente por:
�p/1
MACHADO, Ubaldino Dantas. Sistema de Informação Técnico-Científica da EMBRAPA - SITCE. (Brasília-DF)
(BrasílIa-DF)
Enfoque de uma diretriz de transferência de tecnologia através de informação técnico-científica, na qual se baseia a criação de um Sistema Setorial de Pesquisa Agropecuária,
alicerçada no modelo institucional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Essa
diretriz deu origem à criação do Departamento de Informação e Documentação — DID,
cujas distribuições principais se encerram na identificação e intercâmbio das inovações e
centros internacionais de pesquisas agropecuária e criação de mecanismos que promovam
a difusão destas inovações a nível de empresa e nacional. São apresentadas as características estruturais e operacionais do sistema, a saber: 1 — Infra-estrutura — constituída de
uma unidade central de coordenação, três unidades regionais de conformidade com grandes regiões ecológicas do País, 22 unidades especializadas por produtos, a nível nacional,
24 unidades secundárias a nível estadual, nove unidades terciárias a nível nacional e 40
unidades autônomas; 2 — Atividades — desenvolvimento de coleções básicas e especializadas de periódicos, livros e referência do sistema, comutação bibliográfica, catálogos
coletivos, diretórios, bibliografias analíticas e sinaléticas, banco de teses, pesquisa em
andamento, documentação oficial, coleta internacional, sistemas de informação. Como
características básicas do sistema coordenado no DID salientam-se: total descentralização
do acervo; total independência das unidades componentes do sistema; prioridade total no
atendimento ao usuário; e, convicção absoluta de que a informação se constitui em
elemento essencial para o desenvolvimento econômico e bem-estar social da coletividade.
P/2
ALBINO, Luís Paulo & SALVIATI, Maria Elisabeth. Sistema nacional de catalogação e indexação automatizado (Brasília-DF)
Relata-se um serviço de produção de fitas mensais contendo dados bibliográficos
sobre documentos adquiridos pela Biblioteca Nacional de Agricultura dos Estados Unidos
— NAL, no campo de agricultura e áreas correlatas. O serviço, denominado Sistema de
Catalogação de Indexação Automatizado — CAIN — já possuia 800.000 citações em
janeiro de 1977. São descritas suas características técnicas e gerais; formato de entrada;
caracteres utilizados e, especiais; configuração do formato de registro da fita e a natureza
desse serviço da NAL São apresentados vários serviços que serão executados pelo
CAINAC — Sistema Nacional de Indexação e Catalogação: Catálogo Coletivo de Livros;
Indexação de Periódicos Nacional (perfazendo 44 títulos); Serviço de Disseminação Seletivo da Informação e Catálogo Coletivo de Mapas. Destes, apenas o último não está sendo
colocado em prática. Descrição operacional, para cada um destes serviços, é apresentada;
são fornecidos gráficos e exemplos. Críticas dos principais usuários do CAIN apontam a
341
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�necessidade de suplementação de títulos com descritores de assunto e criação de mais
códigos de categoria de assuntos para obter completa cobertura da literatura agrícola e,
ressaltam que a percentagem, relativamente alta, de "hits" conseguidos no CAIN são
relevantes às perguntas propostas.
P/3
BETTIOL, Eugenia Maranhão. Comutação bibliográfica. (Brasília-DF)
A comutação bibliográfica, criada em junho de 1974, oferece um serviço de fotocópias aos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e Instituições convenentes, atendendo a pedidos de materiais bibliográficos que não tenham nas
Bibliotecas em convênio e nas do Sistema de Informação Técnico-Científico da EMBRAPA (SITCE). O objetivo é promover a informação, atender as necessidades de informação
dos pesquisadores, e estabelecer o intercâmbio do Sistema de Informação da EMBRAPA
com outros de âmbito nacional e internacional. São apresentados o procedimento do
serviço, o processamento dos pedidos nas Bibliotecas, o fluxograma da comutação bibliográfica, as Instituições nacionais e internacionais em convênio, os formulários para pedidos dentro e fora do País, e estatísticas de atendimento da comutação bibliográfica do
Departamento de Informação e Documentação.
P/4
BETTIOL, Osmar. Aquisição centralizada. (Brasília-DF)
O Departamento de Informação e Documentação — DID é a unidade central coordenadora do Sistema de Informação Técnico-Científica
Técnico-Científiça da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA. Uma das atribuições do DID é o desenvolvimento das
coleções por compra, doação ou permuta de publicações técnico-científicas para os Setores de Informação e Documentação — SI D das unidades operativas descentralizadas de
pesquisa. Tal atribuição, notadamente a aquisição por compra, assumiu dentro da Empresa uma posição de alta prioridade. A seleção do material bibliográfico a ser comprado pelo
DID, deverá ser feita em cada unidade, por um comitê incumbido de fazer a triagem do
material solicitado para compra. Além desta seleção feita nos SIDs, é feita uma outra
triagem seletiva, pelo DID e outros Departamentos da Sede, antes de proceder a compra
do material solicitado. Selecionado o material em várias fontes de pesquisa bibliográfica,
as "Recomendações de Obra para Aquisição" são remetidas dos SIDs para o DID, em
fichas apropriadas. Estas recomendações são recebidas pelo DID até o dia 30 de maio de
cada ano. Recebida a "recomendação" no DID, o bibliotecário encarregado da aquisição
faz uma checagem, da qual pode resultar aprovação ou não aprovação do pedido. Se
aprovado o pedido, é expedida uma "Ordem de Compra" e efetuada a aquisição do
material bibliográfico, obedecendo os critérios adotados para cada caso;
caso: livros e periódicos nacionais, livros e periódicos estrangeiros e teses.
P/5
PEDREIRA, Rosa Edite L. Alves. Periódicos (Brasília-DF)
Visando mostrar como e porque é concentrado o serviço de periódicos da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e as vantagens desta centralização,
foram dadas informações sobre os seguintes pontos: 1 — Aquisição de Periódicos e su342
Digitalizado
gentilmente por:
�gestões para aquisição. Coleção básica de periódicos — títulos selecionados por pesquisadores da EMBRAPA, CNPq, CEPLAC e ICA, sendo adquiridos para as 42 Unidades.
Aquisição — além da coleção básica e dos títulos especializados, são colocados periódicos
nos três Centros de Recursos. Periódicos nacionais — são adquiridos diretamente com o
editor, e na sua maioria para todas as Unidades, sendo que para 1977 estão sendo assinados 75 títulos. Periódicos estrangeiros — foram adquiridos para 1977 um total de 1302
títulos com 4.951 assinaturas. Enriquecimento de coleções — têm-se cerca
çerca de 18.302
títulos na coleção de periódicos da EMBRAPA, sem contar as duplicações. 2 — Encadernação — a coleção atrasada está sendo toda encadernada em Brasília, antes de ser
enviada para as Unidades. 3 — Sistema centralizado de registro — recebimento; controle
por sistema automatizado; e remessa para as Unidades, que é feita semanalmente. 4 —
Periódicos Agropecuários
Agropecuáriós — informação semanal dos sumários de alguns periódicos estrangeiros que são assinados, neste são indexados 312 títulos que estão nos três Centros de
Recursos. 5 — Catálogo coletivo de Periódicos da EMBRAPA — edição preliminar do
catálogo, em convênio com o IBICT/CCPN, sendo incluídas as coleções dos Centros
Nacionais, UEPAEs e algumas Empresas Estaduais. 6 — Análise de Periódicos Nacionais —
que é feita pelos Setores de Informação e Documentação — SID. Estão, em anexo ao
trabalho, uma lista de coleção básica de periódicos estrangeiros, títulos e periódicos
nacionais e periódicos estrangeiros assinados para 1977.
P/6
PINTO, Aloizio de Arruda. Resumos informativos (Brasília-DF)
Projeto coordenado pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA, que procura a recuperação e divulgação, junto à comunidade científica, de documentos técnico-científicos, gerados no Brasil
por pesquisadores brasileiros ou estrangeiros. Pretende-se, através dos resumos informativos, permitir ao consulente verificar se o conteúdo de uma citação satisfaz a sua necessidade e promover a dinâmica da informação que ainda permanece muito estática pela sua
simples citação numa bibliografia sinalética. O projeto compreende três áreas: 1 — Área
considerada de potencial para a agricultura brasileira — Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido e Pantanal; 2 — Produtos vegetais e animais, considerados prioritários para
pesquisa no País; 3 — Linhas de pesquisa — Zootecnia e Veterinária, Entomologia e
Microbiologia Agrícola. São apresentadas as metas a atingir até 1978 e os trabalhos em
andamento até dezembro de 1977. Relata-se, ainda, sobre a metodologia de execução,
abordando a coleta de material, a confecção de resumos, a recuperação e a distribuição
dos documentos. Dos resultados obtidos, até agora, destacam-se: publicação de um volume sobre Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido, Soja, Tomate e, cinco volumes de Zootecnia e Veterinária.
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�RESUMOS DO PAINEL
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�0 PROJETO BRACARIS COMO BASE DO SISTEMA BRASILEIRO DE
o
INFORMAÇÃO SOBRE PESQUISA AGRÍCOLA EM ANDAMENTO.
JAIME ROBREDO
Diretor Internacional do Projeto PNUD/
FAO/BRA/72/020 (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF
PLÁCIDO F. CURVO FILHO
Animador da Rede do Sistema Nacional de
Informação e Documentação Agrícola e Responsável pelo Projeto BRACARIS. EMBRATER/SNIR.
O Projeto BRACARIS é um sistema de controle e disseminação de dados de pesqui0
sa agrícola em andamento, pesquisadores e instituições de pesquisa. A primeira etapa do
Projeto resultou na elaboração do Guia Brasileiro de Pesquisa Agrícola em Andamento,
que arrola dados de 5.360 projetos de pesquisa, 307 instituições e 2.398 pesquisadores.
A maior concentração na produção das pesquisas incide sobre 10 instituições que
são responsáveis por cerca de 70% dos projetos atualmente em andamento. Os estados de
São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia concentram mais de 70% dos recursos
humanos envolvidos em atividades de liderança de pesquisa.
Os dados reunidos e divulgados pelo Projeto BRACARIS abrem novas possibilidades
de estudo sobre as formas de transmissão dos conhecimentos, desde sua geração até o
momento em que se difundem em forma de documentos. Com o Sistema CARIS implantado no Brasil, os pesquisadores, professores e dirigentes de Instituições de pesquisa,
responsáveis pela tomada de decisão, contam com uma importante massa de informações
para um melhor planejamento e desempenho de suas atividades.
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�UMA AVALIAÇÃO DA BASE DE DADOS AGRIS COMO FONTE
FOIMTE DE
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
JAIME ROBREDO
Diretor Internacional do Projeto PNUD/
FAO/BR A/72/020 (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
GLADIS FINKELSTEIN
Responsável pelos Serviços da Biblioteca
Central do Ministério da Agricultura —
BICEN (Sistema Nacional de Informação e
Documentação Agrícola). EMBRATER/SN
TE R/SN IR, Brasília, DF.
RENATA N. PEREIRA
Responsável pelo Serviço de Referência da
Biblioteca Central do Ministério da Agricultura — BICEN (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
A cobertura da literatura do Sistema AGRIS, principalmente considerando estar
ainda o Sistema em fase de implantação, já se constitui em poderoso instrumento de
informação referencial, apesar da participação limitada dos Estados Unidos, que só contribuem na alimentação do Sistema com um número reduzido de referências bibliográficas.
Conclui-se que para qualquer necessidade de informação em que se pretende atingir
um alto nível de exaustividade faz-se necessário a utilização de várias obras de referência
ou bases de dados em arquivos magnéticos.
. Esta conclusão baseou-se nos dados obtidos através do presente trabalho, onde foi
efetuado um estudo comparativo, realizado na área da mandioca, de três bases de dados:
AGRIS, Abstracts ou Cassava e Bibliography of Agriculture.
Agricultura.
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�UMA AVALIAÇÃO
AVALIAÇAO DO SERVIÇO DE BIBLIOGRAFIAS PERSONALIZADAS EM AGRICULTURA (BIP/AGRI)
JAIME ROBREDO
Diretor Internacional do Projeto PNUD/
FAO/BR A/72/020 (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
YONE S. CHASTINET
Responsável por Operações e Serviços Documentários (Sistema Nacional de Informação
e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
PAULO R.A. LOBO
Responsável pelo Serviço de Bibliografia Personalizadas em Agricultura — BIP/AGRI.
(Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR,
Brasília, DF.
YUKIOTSUKADA
YUKIO
TSUKADA
Analista de Sistemas (Sistema Nacional de
Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
MARLENE DE OLIVEIRA
Documentalista (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
O
universo
de
usuários
do
serviço
de
disseminação
seletiva de informação BIP/AGRI
0
constitui-se, fundamentalmente,
de
pesquisadores,
professores
e técnicos do setor agropefundamental mente,
cuário. A utilização das facilidades do processamento eletrônico de dados determinou
considerável aumento na quantidade de usuários atendidos e que atualmente representam
cerca de 1500 perfis de interesse. Estes são mais numerosos no que se refere a questões
agrícolas propriamente ditas do que aqueles relativos à pecuária.
Um setor de usuários que se desenvolve rapidamente è aquele referente à florestas.
Outros setores específicos, tais como: pesca, alimentos, comerpialização e mercado acusam, também, um rápido desenvolvimento.
A racionalização do processamento da base de dados permite minimizar os custos
unitários médios dos perfis.
O número crescente de solicitações de cópias por parte dos usuários do BIP/AGRI
confirma a validade do serviço como mecanismo
mecanisfno de difusão rápida da informação, tanto a
nível nacional como estrangeiro, de interesse para o setor agrícola.
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�IMPLANTAÇÃO DA REDE DE COLETA E REGISTRO BIBLIOGRÁA IMPLANTAÇAO
FICO DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E DOCUMEN“ TAÇAO
TAÇÃO agrícola
ÃGRICOLÃ - SNIDÃ.
SNIDA. UMA AVALIAÇÃO
YONE S. CHASTINET
Responsável por Operações e Serviços Documentários (Sistema Nacional de Informação
e Documentação Agrícola). EMBRATE
TER/SNIR,
R/SN IR, Brasília, DF.
M. FÁTIMA D. LOBO
Responsável pela Rede de Coleta e Registro
Bibliográfico (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
MARLI A. CÂMARA
. Documentalista (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
IGNEZ R. CESAR
Bibliotecária (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
A alimentação do SNIDA se faz através de sua Rede de Coleta e Registro Bibliográfico, que conta com 101 instituições treinadas o que representa 155 bibliotecários aptos a
realizarem o registro bibliográfico dos documentos produzidos em suas instituições. No
entanto, a operacionalização desta Rede vem se desenvolvendo mais lentamente do que se
poderia desejar, apesar de várias instituições terem atingido um nível de colaboração
altamente satisfatório.
O núcleo de instituições mais ativas é constituído de 17 instituições. O nível de
cooperação parece ser independente do fator recursos humanos (6 instituições incluídas
no núcleo dispõem apenas de 1 bibliotecário e 2 instituições de 2 bibliotecários).
Verifica-se a necessidade do Sistema assumir uma maior ação de treinamento de
maneira a nivelar o conhecimento técnico dos bibliotecários agrícolas, integrando-os mais
rapidamente ao SNIDA.
O estabelecimento de convênios formais de cooperação entre o SNIDA e os centros
deveria acelerar o processo de operacionalização da Rede.
Agricultura (BINAGRI), prevista no plano
A criação da Biblioteca Nacional de Agricultura.
global de modernização do Ministério da Agricultura, assim como a implantação de Bibliotecas Estaduais de Agricultura (BEAGRIS), é considerada como um fato decisivo na
consolidação da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico e de todas as operações do
SNIDA, pois virá a formalizar a política de informação agrícola já adotada pelo Sistema.
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�DECLARAÇÃO FINAL
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�A IMPIANTAÇAO DA
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FICO DO SISTtMA DACION.AL DE iNF: rr
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�DECLARAÇAO FINAL
DECLARAÇÃO
É premente a necessidade da adoção de uma política nacional de informação e do
planejamento e execução por equipes interdisciplinares de um sistema nacional de informação que, integrando e coordenando os serviços que são específicos de cada tipo de
biblioteca, centro de documentação e arquivo, atinja, sem discriminação, todos os setores
da comunidade e todas as categorias de usuários, permitindo que cada uma receba a
informação que necessita e possa prestar sua máxima contribuição ao desenvolvimento
nacional. O momento é, pois, de união de esforços, atividades e pensamentos para que
possamos atingir o marco ideal.
Enfatizando alguns itens da declaração final do 8.° CBBD, repetimos o que ficou
proposto e acrescentamos novas sugestões:
— As associações profissionais devem assumir imediatamente o papel que lhes compete, pois são elas o foro apropriado para debate e estudo de soluções que atendam àá
melhoria dos serviços bibliotecários do país. As associações deverão também manter
programas de educação continuada para bibliotecários. Deverá ser promovida uma grande
colaboração com outras associações de classe no sentido de uma maior facilidade na
transferência de informações e apoio recíproco na consecução de projetos.
— Os bibliotecários devem lutar pela adoção, em todo o país, de padrões mínimos
para os serviços, de normas técnicas adequadas e de compatibilização de procedimentos e
rotinas, seguindo, na medida do possível, as recomendações da Federação Internacional
de Associações de Bibliotecas (IFLA).
— O
0 conceito de sistema integrado de bibliotecas não se desvincula do desenvolvimento de um sistema nacional de arquivos, infra-estrutura do sistema nacional de informação científica e tecnológica.
— A atual fase de desenvolvimento do país exige uma radical mudança de atitudes
de bibliotecários face aos usuários, objetivo primordial de nossa profissão. Deve haver
uma preocupação mais criativa com os consulentes, atuais e potenciais, de tal forma que
as técnicas se tornem um meio efetivo de realização dos objetivos sociais da Biblioteconomia.
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�RECOMENDAÇÕES
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�À PRESIDÊNCIA DA REPÜBLICA
REPÚBLICA
— Voto de Louvor ao Governo Federal e, em particular, ao Ministério de Educação
e Cultura, pela exclusão do material bibliográfico das quotas de importação, medida de
capital importância para a atualização e desenvolvimento dos acervos de bibliotecas e
centros de documentação do país.
— que seja estabelecida política global, concernente à informação para o desenvolvimento, considerando em igualdade de condições as diferentes áreas da atividade humana;
humana:
arquivos, bibliotecas públicas, bibliotecas especializadas, centros de documentação e serviços de informação.
— que seja implantado, de fato, o sistema nacional de informação para o Brasil
(NATIS/BRASIL).
— que o Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e os livreiros da
necessidade de apresentação da Declaração de Importação para a liberação do material
bibliográfico no Serviço de Encomendas Postais Internacionais da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (EBCT), barateando, assim, o custo e agilizando a operação em
benefício da cultura e do ensino no país.
— que o Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino da censura de
publicações importadas do exterior, considerando a recomendação da UNESCO/NATIS,
de cujo programa o Brasil é signatário, e que propugna um fluxo livre e desimpedido de
informação entre as nações.
— que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográficos da rubrica
"Material Permanente", criando rubrica específica, onde sejam incluídos, também, todos
os novos tipos de materiais de registros bibliográficos.
À SECRETARIA DE PLANEJAMENTO
DA PRESIDÊNCIA DA RÊPÚBLICA
REPÚBLICA
— que seja estabelecida política global, concernente à informação para o desenvolvimento, considerando em igualdade de condições as diferentes áreas da atividade
humana: arquivos, bibliotecas públicas, bibliotecas especializadas, centros de documentação e serviços de documentação.
— que seja implantado, de fato, o sistema nacional de informação para o Brasil
(NATIS/BRASIL).
— que o Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e os livreiros da necessidade de apresentação da Declaração de Importação para liberação dema357
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�terial bibliográfico no Serviço de Encomendas Postais Internacionais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), barateando, assim, o custo e agilizando a operação em benefício da cultura e do ensino no país.
— que o Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino da censura
de publicações importadas do exterior, considerando a recomendação da UNESCO/NATIS,
de cujo programa o Brasil é signatário, e que propugna um fluxo livre e desimpedido de
informação entre as nações.
— que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográficos da rubrica "Material Permanente", criando rubrica específica, onde sejam incluídos, também,
todos os novos tipos de materiais de registros bibliográficos.
AO MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇAO E CULTURA (MEC)
— Voto de Louvor a Sua Excelência, Senhor Ministro de Educação e Cultura,
Senador Ney Braga, pela instituição do prêmio MEC de Biblioteconomia e Documentação, resolução n.° 256/77.
— Voto de Louvor ao Governo Federal e, em particular, ao Ministro de Educação e
Cultura pela exclusão do material bibliográfico das quotas de importação, medida de
capital importância para a atualização e desenvolvimento dos acervos de bibliotecas e
centros de documentação no país.
— que o Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e os livreiros da
necessidade de apresentação da Declaração de Importação para liberação de material
bibliográfico no serviço de Encomendas Postais Internacionais da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (EBCT), barateando, assim, o custo e agilizando a operação em
benefício da cultura e ensino no país.
— que o Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino da censura de
publicações importadas do exterior, considerando a recomendação da UNESCO/NATIS,
de cujo programa o Brasil é signatário, e que propugna um fluxo livre e desimpedido de
informação entre as nações.
AO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS UNIVERSITÁRIOS DO
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇAO E CULTURA (MEC/DAU)
— que seja instituída comissão ligada à Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD), para avaliar o ensino de Biblioteconomia.
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�AO MINISTÉRIO DA FAZENDA
— que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográficos da rubrica
"Material Permanente", criando rubrica específica onde sejam incluídos, também, todos
os novos tipos de materiais de registros bibliográficos.
ÀS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO E CULTURA (ESTADUAIS)
— que examinem a situação do professor integrante do plano de carreira do magistério, possuidor do grau de bacharel em biblioteconomia, para que seja classificado no
mesmo nível dos demais possuidores de titulação universitária.
À ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA
E DOCUMENTAÇÃO (ABEBD)
— que a ABEBD realize, a curto prazo, um estudo para a reformulação do currículo
mínimo do curso de biblioteconomia.
— que seja introduzida a disciplina de "métodos quantitativos aplicados à biblioteconomia" e que, a exemplo da Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas, sejam criados cursos de licenciatura em biblioteconomia.
ÃS BIBLIOTECAS
ÀS
BIBLIOTECÃS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
— que entrem em contato com o órgão universitário responsável para assumirem o
encargo da catalogação na fonte, das obras editadas pela Universidade a que estão vinculadas.
— que contribuam para o controle bibliográfico nacional, fazendo o registro de todo
o material bibliográfico (teses, catálogos, estatutos, etc...) que documenta a produção
científica e literária da Universidade e relata os principais aspectos de sua existência.
— que enviem à Biblioteca Nacional, para fins de Depósito Legal, exemplar de cada
publicação da Universidade.
359
cm
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�AO CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA (CFB)
— que o CFB promova, em Brasília, reunião da Federação Brasileira de Escolas de
Biblioteconomia (FEBAB), do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) e da Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD), levando comunicado conjunto, respectivamente, das associações, conselhos regionais e diretores de Escolas para sistematizar as atribuições de suas entidades representativas.
AO CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
CIENTIFICO E TECNOLÓGICO (CNPq)
— que o CNPq crie uma comissão para unificar e coordenar os diversos esforços
individuais no campo da ciência e tecnologia, e, mais significativamente, a unificação e
coordenação dos diversos sistemas de informação existentes no Brasil.
À FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES
DE BIBLIOTECÁRIOS (FEBAB)
— que a FEBAB estude quais as providências que os Estados devem tomar para a
sindicalização do bibliotecário, recomendando diretrizes a serem adotadas.
360
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gentílmente
�índice DE
de AUTORES
autores
1'NDICE
ALBINO, Luiz Paulo & SALVIATI, Maria Elisabeth. Sistema Nacional de
Catalogação e Indexação Automatizado, (resumo)
ALBUQUERQUE, Carlos Augusto de. A Informação em Ciência e Tecnologia
eolBICT
ALBUQUERQUE, Martha. Q Subsistema de Documentação e Informações
Educacionais do INEP
ARAGÄO, Esmeralda Maria. A FEBAB e o Movimento Associativo Brasileiro.
ARAGÂQ,
BAKEWELL, K.G.B. Developments in Indexing
BETTIQL, Eugenia Maranhão. Comutação Bibliográfica, (resumo)
BETTIOL, Osmar. Aquisição Centralizada, (resumo)
BETTIQL,
BIASOTTI, Miriam Mara Dantur de Ia Rocha. Atuação das Associações
BIGGS, Janet M. O Serviço de Pesquisas do Congresso na Library of Congress.
CÂMARA, Marli A.
veja
CHASTINET, Yone S.; LOBO, M. Fátima D.; CÂMARA, Marli A.;
CEZAR, Ignez R
CARVALHO, Maria Martha de. Educação para Biblioteconomia a nivel de
Pós-graduação no Brasil
Põs-graduação
CEZAR, Ignez R.
veja
CHASTINET, Yone S.; LOBO, M. Fátima D.; CÂMARA, Marli A.;
CEZAR, Ignez R
CHASTINET, Yone S.; LOBO, M. Fátima D.; CÂMARA, Marli A.; CEZAR,
Ignez R. A Implantação da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico do
Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola — SNIDA,
uma avaliação (resumo)
CHASTINET, Yone.
veja
ROBREDO, Jaime; CHASTINET, Yone S.; LOBO, Paulo R.A.;
TSUKADA, Yukio; OLIVEIRA, Marlene de.
'
p.341
p.41
p.258
p.117
p.252
p.342
p.342
p.136
p.238
p.350
p.183
p.350
p.350
COUTINHO, Esther de Araújo. Sistema de Informação Científica Tecnológica
do Exterior (SICTEX)
CURVO F.o, Plácido F.
veja
ROBREDO, Jaime & CURVO F.°, Plácido F.
CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Bibliotecas Universitárias em Sistemas
Nacionais de Informação
P-334
361
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12
13
14
�CUNHA, Murilo Bastos da. Mercado de Trabalho para o Bibliotecário
CUNHA, Murilo Bastos da. Sistemas de Informação no Planejamento para o
Desenvolvimento
DUNN, Mary Joan. The Automated Bilingual Cataloguing Support System at
the National Library of Canada
FINKELSTEIN, Gladis.
veja
ROBREDO, Jaime; FINKELSTEIN, Gladis; PEREIRA, Renata N.
KAEGBEIN, Paul. Library Science and Library Education in the Federal
Republic of Germany; some observations on the contemporary situation.
p.139
p.11
p.224
p.189
LOBO, M. Fátima D;
veja
CHASTINET, Yone S.; LOBO, M. Fátima D.; CÂMARA, Marli A.; Ignez
R
p.350
LOBO, Paulo R. A.;
veja
ROBREDO, Jaime; CHASTINET, Yone S.; LOBO, Paulo R.A.;
TSUKADA, Yukio; OLIVEIRA, Marlene de
p.349
MACHADO, Ubaldino Dantas. Sistema de Informação técnico-científica da
EMBRAPA-SITCE. (resumo)
MATTOS, Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de. Educação para Biblioteconomia a nível de Graduação no Brasil
MIRANDA, Antonio. Bibliotecas dos Cursos de Pós-graduação emEducação
em Educação no
Brasil
MONTE-MÓR, Jannice. Controle Bibliográfico Nacional
MORETTI, Dina Bueno. Comissões Nacionais
OLIVEIRA, Marlene de.
veja
ROBREDO, Jaime; CHASTINET, Yone S.; LOBO, Paulo R.A.;
TSUKADA, Yukio; OLIVEIRA, Marlene de
p.341
p.158
p.
158
p.268
p.28
p.127
p.349
PEDREIRA, Rosa Edite Alves. Periódicos, (resumo)
p.342
PEREIRA, Renata N.
veja
^
ROBREDO, FINKELSTEIN, Gladis; PEREIRA, Renata N
p.348
p.348
PINTO, Aloizio de Arruda. Resumos Informativos, (resumo)
p.343
ROBREDO, Jaime; CHASTINET, Yone S.; LOBO, Paulo R.A.; TSUKADA,
Yukio; OLIVEIRA, Marlene de. Uma Avaliação do Serviço de Bibliografias Personalizadas em Agricultura. (BIP/AGRI) (resumo)
p.349
ROBREDO, Jaime & CURVO F.°. Plácido F. O Projeto Bracaris como Base
do Sistema Brasileiro de Informação sobre Pesquisa Agrícola em Andamento. (resumo)
p.347
362
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14
�ROBREDO, Jaime; FINKELSTEIN, Gladis; PEREIRA, Renata N. Uma
Avaliação da Base de Dados AGRIS como Fonte de Referência Bibliográfica. (resumo)
SALVIATTI, Maria Elisabeth.
Elisabeth,
veja
ALBINO, Luiz Paulo
SHEPARD, Marietta Daniels. Diagnóstico para el Planeamiento de un Sistema
de Adiestramiento Bibliotecário, en Brasil
SHEPARD, Marietta Daniels. Planeamiento de Sistemas de Bibliotecas en
America Latina, 2.^ fase
SOARES, Nilza Teixeira. Arquivos em Sistemas Nacionais de Informação ...
SUAIDEN, Emir Josá Bibliotecas Públicas em Sistemas Nacionais de Informação
TSUKADA, Yukio.
veja
ROBREDO, Jaime; CHASTINET, Yone S.; LOBO, Paulo R.A.;
TSUKADA, Yukio; OLIVEIRA, Marlene de
p.348
p341
P 341
p.151
p.209
p.93
p.48
P-349
p.349
VIEIRA, Anna da Soledade. Automação em Sistemas de Informação
ZAHER, Celia Ribeiro. Sistemas Nacionais e Internacionais de Informrmação.
p.34
p.22
363
cm
2
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14
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�Estes ANAIS foram parcialmente patrocinados pelas seguintes Entidades:
- BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
- BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL -BRDE
- BRDE
- EDITORA GLOBO
- INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
- LIVRARIA EDITORA PORTO ALEGRE
- SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SUL - SUDESUL
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Anais do 9o Congresso Brasileiro & V Jornada Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação, Porto Alegre de 3 a 8 de julho de 1977
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
FEBAB
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Congresso
Description
An account of the resource
Trata-se dos dois volumes dos anais do Congresso.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1154/cbbd1977_doc90.pdf
3072815b6012ff154724849412065404
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RECOMENDAÇÕES
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�À PRESIDÊNCIA DA REPÜBLICA
REPÚBLICA
— Voto de Louvor ao Governo Federal e, em particular, ao Ministério de Educação
e Cultura, pela exclusão do material bibliográfico das quotas de importação, medida de
capital importância para a atualização e desenvolvimento dos acervos de bibliotecas e
centros de documentação do país.
— que seja estabelecida política global, concernente à informação para o desenvolvimento, considerando em igualdade de condições as diferentes áreas da atividade humana;
humana:
arquivos, bibliotecas públicas, bibliotecas especializadas, centros de documentação e serviços de informação.
— que seja implantado, de fato, o sistema nacional de informação para o Brasil
(NATIS/BRASIL).
— que o Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e os livreiros da
necessidade de apresentação da Declaração de Importação para a liberação do material
bibliográfico no Serviço de Encomendas Postais Internacionais da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (EBCT), barateando, assim, o custo e agilizando a operação em
benefício da cultura e do ensino no país.
— que o Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino da censura de
publicações importadas do exterior, considerando a recomendação da UNESCO/NATIS,
de cujo programa o Brasil é signatário, e que propugna um fluxo livre e desimpedido de
informação entre as nações.
— que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográficos da rubrica
"Material Permanente", criando rubrica específica, onde sejam incluídos, também, todos
os novos tipos de materiais de registros bibliográficos.
À SECRETARIA DE PLANEJAMENTO
DA PRESIDÊNCIA DA RÊPÚBLICA
REPÚBLICA
— que seja estabelecida política global, concernente à informação para o desenvolvimento, considerando em igualdade de condições as diferentes áreas da atividade
humana: arquivos, bibliotecas públicas, bibliotecas especializadas, centros de documentação e serviços de documentação.
— que seja implantado, de fato, o sistema nacional de informação para o Brasil
(NATIS/BRASIL).
— que o Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e os livreiros da necessidade de apresentação da Declaração de Importação para liberação dema357
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�terial bibliográfico no Serviço de Encomendas Postais Internacionais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), barateando, assim, o custo e agilizando a operação em benefício da cultura e do ensino no país.
— que o Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino da censura
de publicações importadas do exterior, considerando a recomendação da UNESCO/NATIS,
de cujo programa o Brasil é signatário, e que propugna um fluxo livre e desimpedido de
informação entre as nações.
— que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográficos da rubrica "Material Permanente", criando rubrica específica, onde sejam incluídos, também,
todos os novos tipos de materiais de registros bibliográficos.
AO MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇAO E CULTURA (MEC)
— Voto de Louvor a Sua Excelência, Senhor Ministro de Educação e Cultura,
Senador Ney Braga, pela instituição do prêmio MEC de Biblioteconomia e Documentação, resolução n.° 256/77.
— Voto de Louvor ao Governo Federal e, em particular, ao Ministro de Educação e
Cultura pela exclusão do material bibliográfico das quotas de importação, medida de
capital importância para a atualização e desenvolvimento dos acervos de bibliotecas e
centros de documentação no país.
— que o Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e os livreiros da
necessidade de apresentação da Declaração de Importação para liberação de material
bibliográfico no serviço de Encomendas Postais Internacionais da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (EBCT), barateando, assim, o custo e agilizando a operação em
benefício da cultura e ensino no país.
— que o Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino da censura de
publicações importadas do exterior, considerando a recomendação da UNESCO/NATIS,
de cujo programa o Brasil é signatário, e que propugna um fluxo livre e desimpedido de
informação entre as nações.
AO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS UNIVERSITÁRIOS DO
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇAO E CULTURA (MEC/DAU)
— que seja instituída comissão ligada à Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD), para avaliar o ensino de Biblioteconomia.
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gentilmente por:
�AO MINISTÉRIO DA FAZENDA
— que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográficos da rubrica
"Material Permanente", criando rubrica específica onde sejam incluídos, também, todos
os novos tipos de materiais de registros bibliográficos.
ÀS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO E CULTURA (ESTADUAIS)
— que examinem a situação do professor integrante do plano de carreira do magistério, possuidor do grau de bacharel em biblioteconomia, para que seja classificado no
mesmo nível dos demais possuidores de titulação universitária.
À ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA
E DOCUMENTAÇÃO (ABEBD)
— que a ABEBD realize, a curto prazo, um estudo para a reformulação do currículo
mínimo do curso de biblioteconomia.
— que seja introduzida a disciplina de "métodos quantitativos aplicados à biblioteconomia" e que, a exemplo da Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas, sejam criados cursos de licenciatura em biblioteconomia.
ÃS BIBLIOTECAS
ÀS
BIBLIOTECÃS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
— que entrem em contato com o órgão universitário responsável para assumirem o
encargo da catalogação na fonte, das obras editadas pela Universidade a que estão vinculadas.
— que contribuam para o controle bibliográfico nacional, fazendo o registro de todo
o material bibliográfico (teses, catálogos, estatutos, etc...) que documenta a produção
científica e literária da Universidade e relata os principais aspectos de sua existência.
— que enviem à Biblioteca Nacional, para fins de Depósito Legal, exemplar de cada
publicação da Universidade.
359
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�AO CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA (CFB)
— que o CFB promova, em Brasília, reunião da Federação Brasileira de Escolas de
Biblioteconomia (FEBAB), do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) e da Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD), levando comunicado conjunto, respectivamente, das associações, conselhos regionais e diretores de Escolas para sistematizar as atribuições de suas entidades representativas.
AO CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
CIENTIFICO E TECNOLÓGICO (CNPq)
— que o CNPq crie uma comissão para unificar e coordenar os diversos esforços
individuais no campo da ciência e tecnologia, e, mais significativamente, a unificação e
coordenação dos diversos sistemas de informação existentes no Brasil.
À FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES
DE BIBLIOTECÁRIOS (FEBAB)
— que a FEBAB estude quais as providências que os Estados devem tomar para a
sindicalização do bibliotecário, recomendando diretrizes a serem adotadas.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recomendações do IX Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
FEBAB
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Congresso
Description
An account of the resource
Recomendações apresentadas pela organização e comissões a respeito do evento e melhorias que podem ser tomadas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1153/cbbd1977_doc89.pdf
2730f9b7bfe23e3f9fa9843bbf897d9d
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DECLARAÇÃO FINAL
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�DECLARAÇAO FINAL
DECLARAÇÃO
É premente a necessidade da adoção de uma política nacional de informação e do
planejamento e execução por equipes interdisciplinares de um sistema nacional de informação que, integrando e coordenando os serviços que são específicos de cada tipo de
biblioteca, centro de documentação e arquivo, atinja, sem discriminação, todos os setores
da comunidade e todas as categorias de usuários, permitindo que cada uma receba a
informação que necessita e possa prestar sua máxima contribuição ao desenvolvimento
nacional. O momento é, pois, de união de esforços, atividades e pensamentos para que
possamos atingir o marco ideal.
Enfatizando alguns itens da declaração final do 8.° CBBD, repetimos o que ficou
proposto e acrescentamos novas sugestões:
— As associações profissionais devem assumir imediatamente o papel que lhes compete, pois são elas o foro apropriado para debate e estudo de soluções que atendam àá
melhoria dos serviços bibliotecários do país. As associações deverão também manter
programas de educação continuada para bibliotecários. Deverá ser promovida uma grande
colaboração com outras associações de classe no sentido de uma maior facilidade na
transferência de informações e apoio recíproco na consecução de projetos.
— Os bibliotecários devem lutar pela adoção, em todo o país, de padrões mínimos
para os serviços, de normas técnicas adequadas e de compatibilização de procedimentos e
rotinas, seguindo, na medida do possível, as recomendações da Federação Internacional
de Associações de Bibliotecas (IFLA).
— O
0 conceito de sistema integrado de bibliotecas não se desvincula do desenvolvimento de um sistema nacional de arquivos, infra-estrutura do sistema nacional de informação científica e tecnológica.
— A atual fase de desenvolvimento do país exige uma radical mudança de atitudes
de bibliotecários face aos usuários, objetivo primordial de nossa profissão. Deve haver
uma preocupação mais criativa com os consulentes, atuais e potenciais, de tal forma que
as técnicas se tornem um meio efetivo de realização dos objetivos sociais da Biblioteconomia.
353
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Declaração Final do IX Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
FEBAB
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Congresso
Description
An account of the resource
Declaração final da comissão organizadora referente ao congresso.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1152/cbbd1977_doc88.pdf
e91513341f45cf97169c9bd62784e9cc
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRATER’
Digitalizado
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�IMPLANTAÇÃO DA REDE DE COLETA E REGISTRO BIBLIOGRÁA IMPLANTAÇAO
FICO DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E DOCUMEN“ TAÇAO
TAÇÃO agrícola
ÃGRICOLÃ - SNIDÃ.
SNIDA. UMA AVALIAÇÃO
YONE S. CHASTINET
Responsável por Operações e Serviços Documentários (Sistema Nacional de Informação
e Documentação Agrícola). EMBRATE
TER/SNIR,
R/SN IR, Brasília, DF.
M. FÁTIMA D. LOBO
Responsável pela Rede de Coleta e Registro
Bibliográfico (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
MARLI A. CÂMARA
. Documentalista (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
IGNEZ R. CESAR
Bibliotecária (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
A alimentação do SNIDA se faz através de sua Rede de Coleta e Registro Bibliográfico, que conta com 101 instituições treinadas o que representa 155 bibliotecários aptos a
realizarem o registro bibliográfico dos documentos produzidos em suas instituições. No
entanto, a operacionalização desta Rede vem se desenvolvendo mais lentamente do que se
poderia desejar, apesar de várias instituições terem atingido um nível de colaboração
altamente satisfatório.
O núcleo de instituições mais ativas é constituído de 17 instituições. O nível de
cooperação parece ser independente do fator recursos humanos (6 instituições incluídas
no núcleo dispõem apenas de 1 bibliotecário e 2 instituições de 2 bibliotecários).
Verifica-se a necessidade do Sistema assumir uma maior ação de treinamento de
maneira a nivelar o conhecimento técnico dos bibliotecários agrícolas, integrando-os mais
rapidamente ao SNIDA.
O estabelecimento de convênios formais de cooperação entre o SNIDA e os centros
deveria acelerar o processo de operacionalização da Rede.
Agricultura (BINAGRI), prevista no plano
A criação da Biblioteca Nacional de Agricultura.
global de modernização do Ministério da Agricultura, assim como a implantação de Bibliotecas Estaduais de Agricultura (BEAGRIS), é considerada como um fato decisivo na
consolidação da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico e de todas as operações do
SNIDA, pois virá a formalizar a política de informação agrícola já adotada pelo Sistema.
350
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gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A implantação da rede de coleta e registro bibliográfico do sistema nacional de informação e documentação agrícola - SNIDA: uma avaliação (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Chastinet, Yone S.
Lobo, M. Fátima D.
Câmara, Marli A.
Cesar, Ignez R.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentação
Pesquisa Agrícola
Referência bibliográfica
Description
An account of the resource
A alimentação do SNIDA se faz através de sua Rede de Coleta e Registro Bibliográfico, que conta com 101 instituições treinadas o que representa 155 bibliotecários aptos a realizarem o registro bibliográfico dos documentos produzidos em suas instituições. No entanto, a operacionalização desta Rede vem se desenvolvendo mais lentamente do que se poderia desejar, apesar de várias instituições terem atingido um nível de colaboração altamente satisfatório. O núcleo de instituições mais ativas é constituído de 17 instituições. O nível de cooperação parece ser independente do fator recursos humanos (6 instituições incluídas no núcleo dispõem apenas de 1 bibliotecário e 2 instituições de 2 bibliotecários). Verifica-se a necessidade do Sistema assumir uma maior ação de treinamento de maneira a nivelar o conhecimento técnico dos bibliotecários agrícolas, integrando-os mais rapidamente ao SNIDA. O estabelecimento de convênios formais de cooperação entre o SNIDA e os centros deveria acelerar o processo de operacionalização da Rede. A criação da Biblioteca Nacional de Agricultura (BINAGRI), prevista no plano global de modernização do Ministério da Agricultura, assim como a implantação de Bibliotecas Estaduais de Agricultura (BEAGRIS), é considerada como um fato decisivo na consolidação da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico e de todas as operações do SNIDA, pois virá a formalizar a política de informação agrícola já adotada pelo Sistema.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1151/cbbd1977_doc87.pdf
02dc3f23fae5b91fdc80c1f387ea93eb
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRATER’
Digitalizado
gentilmente por:
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�UMA AVALIAÇÃO
AVALIAÇAO DO SERVIÇO DE BIBLIOGRAFIAS PERSONALIZADAS EM AGRICULTURA (BIP/AGRI)
JAIME ROBREDO
Diretor Internacional do Projeto PNUD/
FAO/BR A/72/020 (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
YONE S. CHASTINET
Responsável por Operações e Serviços Documentários (Sistema Nacional de Informação
e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
PAULO R.A. LOBO
Responsável pelo Serviço de Bibliografia Personalizadas em Agricultura — BIP/AGRI.
(Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR,
Brasília, DF.
YUKIOTSUKADA
YUKIO
TSUKADA
Analista de Sistemas (Sistema Nacional de
Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
MARLENE DE OLIVEIRA
Documentalista (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
O
universo
de
usuários
do
serviço
de
disseminação
seletiva de informação BIP/AGRI
0
constitui-se, fundamentalmente,
de
pesquisadores,
professores
e técnicos do setor agropefundamental mente,
cuário. A utilização das facilidades do processamento eletrônico de dados determinou
considerável aumento na quantidade de usuários atendidos e que atualmente representam
cerca de 1500 perfis de interesse. Estes são mais numerosos no que se refere a questões
agrícolas propriamente ditas do que aqueles relativos à pecuária.
Um setor de usuários que se desenvolve rapidamente è aquele referente à florestas.
Outros setores específicos, tais como: pesca, alimentos, comerpialização e mercado acusam, também, um rápido desenvolvimento.
A racionalização do processamento da base de dados permite minimizar os custos
unitários médios dos perfis.
O número crescente de solicitações de cópias por parte dos usuários do BIP/AGRI
confirma a validade do serviço como mecanismo
mecanisfno de difusão rápida da informação, tanto a
nível nacional como estrangeiro, de interesse para o setor agrícola.
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Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Uma avaliação do serviço de bibliografias personalizadas em agricultura (BIP/AGRI) (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Robredo, Jaime
Chastinet, Yone S.
Lobo, Paulo R. A.
Tsukada, Yukio
Oliveira, Marlene de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Referência bibliográfica
Description
An account of the resource
O universo de usuários do serviço de disseminação seletiva de informação BIP/AGRI constitui-se, fundamentalmente, de pesquisadores, professores e técnicos do setor agropecuário. A utilização das facilidades do processamento eletrônico de dados determinou considerável aumento na quantidade de usuários atendidos e que atualmente representam cerca de 1500 perfis de interesse. Estes são mais numerosos no que se refere a questões agrícolas propriamente ditas do que aqueles relativos à pecuária. Um setor de usuários que se desenvolve rapidamente é aquele referente às florestas. Outros setores específicos, tais como: pesca, alimentos, comercialização e mercado acusam, também, um rápido desenvolvimento. A racionalização do processamento da base de dados permite minimizar os custos unitários médios dos perfis. O número crescente de solicitações de cópias por parte dos usuários do BIP/AGRI confirma a validade do serviço como mecanismo de difusão rápida da informação, tanto a nível nacional como estrangeiro, de interesse para o setor agrícola.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1150/cbbd1977_doc86.pdf
76d13c1ceb9eaf95419425df7003a4cf
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRATER’
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�UMA AVALIAÇÃO DA BASE DE DADOS AGRIS COMO FONTE
FOIMTE DE
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
JAIME ROBREDO
Diretor Internacional do Projeto PNUD/
FAO/BR A/72/020 (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
GLADIS FINKELSTEIN
Responsável pelos Serviços da Biblioteca
Central do Ministério da Agricultura —
BICEN (Sistema Nacional de Informação e
Documentação Agrícola). EMBRATER/SN
TE R/SN IR, Brasília, DF.
RENATA N. PEREIRA
Responsável pelo Serviço de Referência da
Biblioteca Central do Ministério da Agricultura — BICEN (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF.
A cobertura da literatura do Sistema AGRIS, principalmente considerando estar
ainda o Sistema em fase de implantação, já se constitui em poderoso instrumento de
informação referencial, apesar da participação limitada dos Estados Unidos, que só contribuem na alimentação do Sistema com um número reduzido de referências bibliográficas.
Conclui-se que para qualquer necessidade de informação em que se pretende atingir
um alto nível de exaustividade faz-se necessário a utilização de várias obras de referência
ou bases de dados em arquivos magnéticos.
. Esta conclusão baseou-se nos dados obtidos através do presente trabalho, onde foi
efetuado um estudo comparativo, realizado na área da mandioca, de três bases de dados:
AGRIS, Abstracts ou Cassava e Bibliography of Agriculture.
Agricultura.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Uma avaliação da base de dados Agris como fonte de referência bibliográfica (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Robredo, Jaime
Filkelstein, Gladis
Pereira, Renata N.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Banco de dados
Referência Bibliográfica
Description
An account of the resource
A cobertura da literatura do Sistema AGRIS, principalmente considerando estar ainda o Sistema em fase de implantação, já se constitui em poderoso instrumento de informação referencial, apesar da participação limitada dos Estados Unidos, que só contribuem na alimentação do Sistema com um número reduzido de referências bibliográficas. Conclui-se que para qualquer necessidade de informação em que se pretende atingir um alto nível de exaustividade faz-se necessário a utilização de várias obras de referência ou bases de dados em arquivos magnéticos. Esta conclusão baseou-se nos dados obtidos através do presente trabalho, onde foi efetuado um estudo comparativo, realizado na área da mandioca, de três bases de dados: AGRIS, Abstracts ou Cassava e Bibliography of Agriculture.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1149/cbbd1977_doc85.pdf
e1939a50f7ea04e51f86e2ff35a51cdb
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRATER’
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gentilmente por:
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�0 PROJETO BRACARIS COMO BASE DO SISTEMA BRASILEIRO DE
o
INFORMAÇÃO SOBRE PESQUISA AGRÍCOLA EM ANDAMENTO.
JAIME ROBREDO
Diretor Internacional do Projeto PNUD/
FAO/BRA/72/020 (Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola). EMBRATER/SNIR, Brasília, DF
PLÁCIDO F. CURVO FILHO
Animador da Rede do Sistema Nacional de
Informação e Documentação Agrícola e Responsável pelo Projeto BRACARIS. EMBRATER/SNIR.
O Projeto BRACARIS é um sistema de controle e disseminação de dados de pesqui0
sa agrícola em andamento, pesquisadores e instituições de pesquisa. A primeira etapa do
Projeto resultou na elaboração do Guia Brasileiro de Pesquisa Agrícola em Andamento,
que arrola dados de 5.360 projetos de pesquisa, 307 instituições e 2.398 pesquisadores.
A maior concentração na produção das pesquisas incide sobre 10 instituições que
são responsáveis por cerca de 70% dos projetos atualmente em andamento. Os estados de
São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia concentram mais de 70% dos recursos
humanos envolvidos em atividades de liderança de pesquisa.
Os dados reunidos e divulgados pelo Projeto BRACARIS abrem novas possibilidades
de estudo sobre as formas de transmissão dos conhecimentos, desde sua geração até o
momento em que se difundem em forma de documentos. Com o Sistema CARIS implantado no Brasil, os pesquisadores, professores e dirigentes de Instituições de pesquisa,
responsáveis pela tomada de decisão, contam com uma importante massa de informações
para um melhor planejamento e desempenho de suas atividades.
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Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O projeto BRACARIS como base do sistema brasileiro de informação sobre pesquisa agrícola em andamento (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Robredo, Jaime
Curvo Filho, Plácido F.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de Informação
Pesquisa Agrícola
Description
An account of the resource
O Projeto BRACARIS é um sistema de controle e disseminação de dados de pesquisa agrícola em andamento, pesquisadores e instituições de pesquisa. A primeira etapa do Projeto resultou na elaboração do Guia Brasileiro de Pesquisa Agrícola em Andamento, que arrola dados de 5.360 projetos de pesquisa, 307 instituições e 2.398 pesquisadores. A maior concentração na produção das pesquisas incide sobre 10 instituições que são responsáveis por cerca de 70% dos projetos atualmente em andamento. Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia concentram mais de 70% dos recursos humanos envolvidos em atividades de liderança de pesquisa. Os dados reunidos e divulgados pelo Projeto BRACARIS abrem novas possibilidades de estudo sobre as formas de transmissão dos conhecimentos, desde sua geração até o momento em que se difundem em forma de documentos. Com o Sistema CARIS implantado no Brasil, os pesquisadores, professores e dirigentes de Instituições de pesquisa, responsáveis pela tomada de decisão, contam com uma importante massa de informações para um melhor planejamento e desempenho de suas atividades.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1148/cbbd1977_doc84.pdf
8c86f0151e5d9d65da1490ee035e53f9
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA’
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�gestões para aquisição. Coleção básica de periódicos — títulos selecionados por pesquisadores da EMBRAPA, CNPq, CEPLAC e ICA, sendo adquiridos para as 42 Unidades.
Aquisição — além da coleção básica e dos títulos especializados, são colocados periódicos
nos três Centros de Recursos. Periódicos nacionais — são adquiridos diretamente com o
editor, e na sua maioria para todas as Unidades, sendo que para 1977 estão sendo assinados 75 títulos. Periódicos estrangeiros — foram adquiridos para 1977 um total de 1302
títulos com 4.951 assinaturas. Enriquecimento de coleções — têm-se cerca
çerca de 18.302
títulos na coleção de periódicos da EMBRAPA, sem contar as duplicações. 2 — Encadernação — a coleção atrasada está sendo toda encadernada em Brasília, antes de ser
enviada para as Unidades. 3 — Sistema centralizado de registro — recebimento; controle
por sistema automatizado; e remessa para as Unidades, que é feita semanalmente. 4 —
Periódicos Agropecuários
Agropecuáriós — informação semanal dos sumários de alguns periódicos estrangeiros que são assinados, neste são indexados 312 títulos que estão nos três Centros de
Recursos. 5 — Catálogo coletivo de Periódicos da EMBRAPA — edição preliminar do
catálogo, em convênio com o IBICT/CCPN, sendo incluídas as coleções dos Centros
Nacionais, UEPAEs e algumas Empresas Estaduais. 6 — Análise de Periódicos Nacionais —
que é feita pelos Setores de Informação e Documentação — SID. Estão, em anexo ao
trabalho, uma lista de coleção básica de periódicos estrangeiros, títulos e periódicos
nacionais e periódicos estrangeiros assinados para 1977.
P/6
PINTO, Aloizio de Arruda. Resumos informativos (Brasília-DF)
Projeto coordenado pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA, que procura a recuperação e divulgação, junto à comunidade científica, de documentos técnico-científicos, gerados no Brasil
por pesquisadores brasileiros ou estrangeiros. Pretende-se, através dos resumos informativos, permitir ao consulente verificar se o conteúdo de uma citação satisfaz a sua necessidade e promover a dinâmica da informação que ainda permanece muito estática pela sua
simples citação numa bibliografia sinalética. O projeto compreende três áreas: 1 — Área
considerada de potencial para a agricultura brasileira — Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido e Pantanal; 2 — Produtos vegetais e animais, considerados prioritários para
pesquisa no País; 3 — Linhas de pesquisa — Zootecnia e Veterinária, Entomologia e
Microbiologia Agrícola. São apresentadas as metas a atingir até 1978 e os trabalhos em
andamento até dezembro de 1977. Relata-se, ainda, sobre a metodologia de execução,
abordando a coleta de material, a confecção de resumos, a recuperação e a distribuição
dos documentos. Dos resultados obtidos, até agora, destacam-se: publicação de um volume sobre Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido, Soja, Tomate e, cinco volumes de Zootecnia e Veterinária.
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Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Resumos Informativos (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pinto, Aloizio de Arruda
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Resumos Informativos
Description
An account of the resource
Projeto coordenado pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA, que procura a recuperação e divulgação, junto à comunidade científica, de documentos técnico-científicos, gerados no Brasil por pesquisadores brasileiros ou estrangeiros. Pretende-se, através dos resumos informativos, permitir ao consulente verificar se o conteúdo de uma citação satisfaz a sua necessidade e promover a dinâmica da informação que ainda permanece muito estática pela sua simples citação numa bibliografia sinalética. O projeto compreende três áreas: 1 — Área considerada de potencial para a agricultura brasileira — Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semiárido e Pantanal; 2 — Produtos vegetais e animais, considerados prioritários para pesquisa no País; 3 — Linhas de pesquisa — Zootecnia e Veterinária, Entomologia e Microbiologia Agrícola. São apresentadas as metas a atingir até 1978 e os trabalhos em andamento até dezembro de 1977. Relata-se, ainda, sobre a metodologia de execução, abordando a coleta de material, a confecção de resumos, a recuperação e a distribuição dos documentos. Dos resultados obtidos, até agora, destacam-se: publicação de um volume sobre Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semiárido, Soja, Tomate e, cinco volumes de Zootecnia e Veterinária.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1147/cbbd1977_doc83.pdf
e3993b0ab3337cb4f73a9606ca3b7885
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA’
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
LI
12
13
14
�necessidade de suplementação de títulos com descritores de assunto e criação de mais
códigos de categoria de assuntos para obter completa cobertura da literatura agrícola e,
ressaltam que a percentagem, relativamente alta, de "hits" conseguidos no CAIN são
relevantes às perguntas propostas.
P/3
BETTIOL, Eugenia Maranhão. Comutação bibliográfica. (Brasília-DF)
A comutação bibliográfica, criada em junho de 1974, oferece um serviço de fotocópias aos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e Instituições convenentes, atendendo a pedidos de materiais bibliográficos que não tenham nas
Bibliotecas em convênio e nas do Sistema de Informação Técnico-Científico da EMBRAPA (SITCE). O objetivo é promover a informação, atender as necessidades de informação
dos pesquisadores, e estabelecer o intercâmbio do Sistema de Informação da EMBRAPA
com outros de âmbito nacional e internacional. São apresentados o procedimento do
serviço, o processamento dos pedidos nas Bibliotecas, o fluxograma da comutação bibliográfica, as Instituições nacionais e internacionais em convênio, os formulários para pedidos dentro e fora do País, e estatísticas de atendimento da comutação bibliográfica do
Departamento de Informação e Documentação.
P/4
BETTIOL, Osmar. Aquisição centralizada. (Brasília-DF)
O Departamento de Informação e Documentação — DID é a unidade central coordenadora do Sistema de Informação Técnico-Científica
Técnico-Científiça da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA. Uma das atribuições do DID é o desenvolvimento das
coleções por compra, doação ou permuta de publicações técnico-científicas para os Setores de Informação e Documentação — SI D das unidades operativas descentralizadas de
pesquisa. Tal atribuição, notadamente a aquisição por compra, assumiu dentro da Empresa uma posição de alta prioridade. A seleção do material bibliográfico a ser comprado pelo
DID, deverá ser feita em cada unidade, por um comitê incumbido de fazer a triagem do
material solicitado para compra. Além desta seleção feita nos SIDs, é feita uma outra
triagem seletiva, pelo DID e outros Departamentos da Sede, antes de proceder a compra
do material solicitado. Selecionado o material em várias fontes de pesquisa bibliográfica,
as "Recomendações de Obra para Aquisição" são remetidas dos SIDs para o DID, em
fichas apropriadas. Estas recomendações são recebidas pelo DID até o dia 30 de maio de
cada ano. Recebida a "recomendação" no DID, o bibliotecário encarregado da aquisição
faz uma checagem, da qual pode resultar aprovação ou não aprovação do pedido. Se
aprovado o pedido, é expedida uma "Ordem de Compra" e efetuada a aquisição do
material bibliográfico, obedecendo os critérios adotados para cada caso;
caso: livros e periódicos nacionais, livros e periódicos estrangeiros e teses.
P/5
PEDREIRA, Rosa Edite L. Alves. Periódicos (Brasília-DF)
Visando mostrar como e porque é concentrado o serviço de periódicos da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e as vantagens desta centralização,
foram dadas informações sobre os seguintes pontos: 1 — Aquisição de Periódicos e su342
Digitalizado
gentilmente por:
�gestões para aquisição. Coleção básica de periódicos — títulos selecionados por pesquisadores da EMBRAPA, CNPq, CEPLAC e ICA, sendo adquiridos para as 42 Unidades.
Aquisição — além da coleção básica e dos títulos especializados, são colocados periódicos
nos três Centros de Recursos. Periódicos nacionais — são adquiridos diretamente com o
editor, e na sua maioria para todas as Unidades, sendo que para 1977 estão sendo assinados 75 títulos. Periódicos estrangeiros — foram adquiridos para 1977 um total de 1302
títulos com 4.951 assinaturas. Enriquecimento de coleções — têm-se cerca
çerca de 18.302
títulos na coleção de periódicos da EMBRAPA, sem contar as duplicações. 2 — Encadernação — a coleção atrasada está sendo toda encadernada em Brasília, antes de ser
enviada para as Unidades. 3 — Sistema centralizado de registro — recebimento; controle
por sistema automatizado; e remessa para as Unidades, que é feita semanalmente. 4 —
Periódicos Agropecuários
Agropecuáriós — informação semanal dos sumários de alguns periódicos estrangeiros que são assinados, neste são indexados 312 títulos que estão nos três Centros de
Recursos. 5 — Catálogo coletivo de Periódicos da EMBRAPA — edição preliminar do
catálogo, em convênio com o IBICT/CCPN, sendo incluídas as coleções dos Centros
Nacionais, UEPAEs e algumas Empresas Estaduais. 6 — Análise de Periódicos Nacionais —
que é feita pelos Setores de Informação e Documentação — SID. Estão, em anexo ao
trabalho, uma lista de coleção básica de periódicos estrangeiros, títulos e periódicos
nacionais e periódicos estrangeiros assinados para 1977.
P/6
PINTO, Aloizio de Arruda. Resumos informativos (Brasília-DF)
Projeto coordenado pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA, que procura a recuperação e divulgação, junto à comunidade científica, de documentos técnico-científicos, gerados no Brasil
por pesquisadores brasileiros ou estrangeiros. Pretende-se, através dos resumos informativos, permitir ao consulente verificar se o conteúdo de uma citação satisfaz a sua necessidade e promover a dinâmica da informação que ainda permanece muito estática pela sua
simples citação numa bibliografia sinalética. O projeto compreende três áreas: 1 — Área
considerada de potencial para a agricultura brasileira — Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido e Pantanal; 2 — Produtos vegetais e animais, considerados prioritários para
pesquisa no País; 3 — Linhas de pesquisa — Zootecnia e Veterinária, Entomologia e
Microbiologia Agrícola. São apresentadas as metas a atingir até 1978 e os trabalhos em
andamento até dezembro de 1977. Relata-se, ainda, sobre a metodologia de execução,
abordando a coleta de material, a confecção de resumos, a recuperação e a distribuição
dos documentos. Dos resultados obtidos, até agora, destacam-se: publicação de um volume sobre Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido, Soja, Tomate e, cinco volumes de Zootecnia e Veterinária.
343
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Periódicos (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pedreira, Rosa Edite L. Alves
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Periódicos
Description
An account of the resource
Visando mostrar como e porque é concentrado o serviço de periódicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e as vantagens desta centralização, foram dadas informações sobre os seguintes pontos: 1 — Aquisição de Periódicos e sugestões para aquisição. Coleção básica de periódicos — títulos selecionados por pesquisadores da EMBRAPA, CNPq, CEPLAC e ICA, sendo adquiridos para as 42 Unidades. Aquisição — além da coleção básica e dos títulos especializados, são colocados periódicos nos três Centros de Recursos. Periódicos nacionais — são adquiridos diretamente com o editor, e na sua maioria para todas as Unidades, sendo que para 1977 estão sendo assinados 75 títulos. Periódicos estrangeiros — foram adquiridos para 1977 um total de 1302 títulos com 4.951 assinaturas. Enriquecimento de coleções — têm-se cerca de 18.302 títulos na coleção de periódicos da EMBRAPA, sem contar as duplicações. 2 — Encadernação — a coleção atrasada está sendo toda encadernada em Brasília, antes de ser enviada para as Unidades. 3 — Sistema centralizado de registro — recebimento; controle por sistema automatizado; e remessa para as Unidades, que é feita semanalmente. 4 — Periódicos Agropecuários — informação semanal dos sumários de alguns periódicos estrangeiros que são assinados, neste são indexados 312 títulos que estão nos três Centros de Recursos. 5 — Catálogo coletivo de Periódicos da EMBRAPA — edição preliminar do catálogo, em convênio com o IBICT/CCPN, sendo incluídas as coleções dos Centros Nacionais, UEPAEs e algumas Empresas Estaduais. 6 — Análise de Periódicos Nacionais — que é feita pelos Setores de Informação e Documentação — SID. Estão, em anexo ao trabalho, uma lista de coleção básica de periódicos estrangeiros, títulos e periódicos nacionais e periódicos estrangeiros assinados para 1977.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1146/cbbd1977_doc82.pdf
466d76f31d7ddae6c0d8512edb8062e4
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA’
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
LI
12
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14
�necessidade de suplementação de títulos com descritores de assunto e criação de mais
códigos de categoria de assuntos para obter completa cobertura da literatura agrícola e,
ressaltam que a percentagem, relativamente alta, de "hits" conseguidos no CAIN são
relevantes às perguntas propostas.
P/3
BETTIOL, Eugenia Maranhão. Comutação bibliográfica. (Brasília-DF)
A comutação bibliográfica, criada em junho de 1974, oferece um serviço de fotocópias aos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e Instituições convenentes, atendendo a pedidos de materiais bibliográficos que não tenham nas
Bibliotecas em convênio e nas do Sistema de Informação Técnico-Científico da EMBRAPA (SITCE). O objetivo é promover a informação, atender as necessidades de informação
dos pesquisadores, e estabelecer o intercâmbio do Sistema de Informação da EMBRAPA
com outros de âmbito nacional e internacional. São apresentados o procedimento do
serviço, o processamento dos pedidos nas Bibliotecas, o fluxograma da comutação bibliográfica, as Instituições nacionais e internacionais em convênio, os formulários para pedidos dentro e fora do País, e estatísticas de atendimento da comutação bibliográfica do
Departamento de Informação e Documentação.
P/4
BETTIOL, Osmar. Aquisição centralizada. (Brasília-DF)
O Departamento de Informação e Documentação — DID é a unidade central coordenadora do Sistema de Informação Técnico-Científica
Técnico-Científiça da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA. Uma das atribuições do DID é o desenvolvimento das
coleções por compra, doação ou permuta de publicações técnico-científicas para os Setores de Informação e Documentação — SI D das unidades operativas descentralizadas de
pesquisa. Tal atribuição, notadamente a aquisição por compra, assumiu dentro da Empresa uma posição de alta prioridade. A seleção do material bibliográfico a ser comprado pelo
DID, deverá ser feita em cada unidade, por um comitê incumbido de fazer a triagem do
material solicitado para compra. Além desta seleção feita nos SIDs, é feita uma outra
triagem seletiva, pelo DID e outros Departamentos da Sede, antes de proceder a compra
do material solicitado. Selecionado o material em várias fontes de pesquisa bibliográfica,
as "Recomendações de Obra para Aquisição" são remetidas dos SIDs para o DID, em
fichas apropriadas. Estas recomendações são recebidas pelo DID até o dia 30 de maio de
cada ano. Recebida a "recomendação" no DID, o bibliotecário encarregado da aquisição
faz uma checagem, da qual pode resultar aprovação ou não aprovação do pedido. Se
aprovado o pedido, é expedida uma "Ordem de Compra" e efetuada a aquisição do
material bibliográfico, obedecendo os critérios adotados para cada caso;
caso: livros e periódicos nacionais, livros e periódicos estrangeiros e teses.
P/5
PEDREIRA, Rosa Edite L. Alves. Periódicos (Brasília-DF)
Visando mostrar como e porque é concentrado o serviço de periódicos da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e as vantagens desta centralização,
foram dadas informações sobre os seguintes pontos: 1 — Aquisição de Periódicos e su342
Digitalizado
gentilmente por:
�gestões para aquisição. Coleção básica de periódicos — títulos selecionados por pesquisadores da EMBRAPA, CNPq, CEPLAC e ICA, sendo adquiridos para as 42 Unidades.
Aquisição — além da coleção básica e dos títulos especializados, são colocados periódicos
nos três Centros de Recursos. Periódicos nacionais — são adquiridos diretamente com o
editor, e na sua maioria para todas as Unidades, sendo que para 1977 estão sendo assinados 75 títulos. Periódicos estrangeiros — foram adquiridos para 1977 um total de 1302
títulos com 4.951 assinaturas. Enriquecimento de coleções — têm-se cerca
çerca de 18.302
títulos na coleção de periódicos da EMBRAPA, sem contar as duplicações. 2 — Encadernação — a coleção atrasada está sendo toda encadernada em Brasília, antes de ser
enviada para as Unidades. 3 — Sistema centralizado de registro — recebimento; controle
por sistema automatizado; e remessa para as Unidades, que é feita semanalmente. 4 —
Periódicos Agropecuários
Agropecuáriós — informação semanal dos sumários de alguns periódicos estrangeiros que são assinados, neste são indexados 312 títulos que estão nos três Centros de
Recursos. 5 — Catálogo coletivo de Periódicos da EMBRAPA — edição preliminar do
catálogo, em convênio com o IBICT/CCPN, sendo incluídas as coleções dos Centros
Nacionais, UEPAEs e algumas Empresas Estaduais. 6 — Análise de Periódicos Nacionais —
que é feita pelos Setores de Informação e Documentação — SID. Estão, em anexo ao
trabalho, uma lista de coleção básica de periódicos estrangeiros, títulos e periódicos
nacionais e periódicos estrangeiros assinados para 1977.
P/6
PINTO, Aloizio de Arruda. Resumos informativos (Brasília-DF)
Projeto coordenado pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA, que procura a recuperação e divulgação, junto à comunidade científica, de documentos técnico-científicos, gerados no Brasil
por pesquisadores brasileiros ou estrangeiros. Pretende-se, através dos resumos informativos, permitir ao consulente verificar se o conteúdo de uma citação satisfaz a sua necessidade e promover a dinâmica da informação que ainda permanece muito estática pela sua
simples citação numa bibliografia sinalética. O projeto compreende três áreas: 1 — Área
considerada de potencial para a agricultura brasileira — Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido e Pantanal; 2 — Produtos vegetais e animais, considerados prioritários para
pesquisa no País; 3 — Linhas de pesquisa — Zootecnia e Veterinária, Entomologia e
Microbiologia Agrícola. São apresentadas as metas a atingir até 1978 e os trabalhos em
andamento até dezembro de 1977. Relata-se, ainda, sobre a metodologia de execução,
abordando a coleta de material, a confecção de resumos, a recuperação e a distribuição
dos documentos. Dos resultados obtidos, até agora, destacam-se: publicação de um volume sobre Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido, Soja, Tomate e, cinco volumes de Zootecnia e Veterinária.
343
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Aquisição Centralizada (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Bettiol, Osmar
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Aquisição centralizada
Description
An account of the resource
O Departamento de Informação e Documentação — DID é a unidade central coordenadora do Sistema de Informação Técnico-Científica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA. Uma das atribuições do DID é o desenvolvimento das coleções por compra, doação ou permuta de publicações técnico-científicas para os Setores de Informação e Documentação — SI D das unidades operativas descentralizadas de pesquisa. Tal atribuição, notadamente a aquisição por compra, assumiu dentro da Empresa uma posição de alta prioridade. A seleção do material bibliográfico a ser comprado pelo DID, deverá ser feita em cada unidade, por um comitê incumbido de fazer a triagem do material solicitado para compra. Além desta seleção feita nos SIDs, é feita uma outra triagem seletiva, pelo DID e outros Departamentos da Sede, antes de proceder a compra do material solicitado. Selecionado o material em várias fontes de pesquisa bibliográfica, as "Recomendações de Obra para Aquisição" são remetidas dos SIDs para o DID, em fichas apropriadas. Estas recomendações são recebidas pelo DID até o dia 30 de maio de cada ano. Recebida a "recomendação" no DID, o bibliotecário encarregado da aquisição faz uma checagem, da qual pode resultar aprovação ou não aprovação do pedido. Se aprovado o pedido, é expedida uma "Ordem de Compra" e efetuada a aquisição do material bibliográfico, obedecendo os critérios adotados para cada caso; livros e periódicos nacionais, livros e periódicos estrangeiros e teses.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1145/cbbd1977_doc81.pdf
7ca70366b61ae48d6d66277b4f61f30c
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA’
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
LI
12
13
14
�necessidade de suplementação de títulos com descritores de assunto e criação de mais
códigos de categoria de assuntos para obter completa cobertura da literatura agrícola e,
ressaltam que a percentagem, relativamente alta, de "hits" conseguidos no CAIN são
relevantes às perguntas propostas.
P/3
BETTIOL, Eugenia Maranhão. Comutação bibliográfica. (Brasília-DF)
A comutação bibliográfica, criada em junho de 1974, oferece um serviço de fotocópias aos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e Instituições convenentes, atendendo a pedidos de materiais bibliográficos que não tenham nas
Bibliotecas em convênio e nas do Sistema de Informação Técnico-Científico da EMBRAPA (SITCE). O objetivo é promover a informação, atender as necessidades de informação
dos pesquisadores, e estabelecer o intercâmbio do Sistema de Informação da EMBRAPA
com outros de âmbito nacional e internacional. São apresentados o procedimento do
serviço, o processamento dos pedidos nas Bibliotecas, o fluxograma da comutação bibliográfica, as Instituições nacionais e internacionais em convênio, os formulários para pedidos dentro e fora do País, e estatísticas de atendimento da comutação bibliográfica do
Departamento de Informação e Documentação.
P/4
BETTIOL, Osmar. Aquisição centralizada. (Brasília-DF)
O Departamento de Informação e Documentação — DID é a unidade central coordenadora do Sistema de Informação Técnico-Científica
Técnico-Científiça da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA. Uma das atribuições do DID é o desenvolvimento das
coleções por compra, doação ou permuta de publicações técnico-científicas para os Setores de Informação e Documentação — SI D das unidades operativas descentralizadas de
pesquisa. Tal atribuição, notadamente a aquisição por compra, assumiu dentro da Empresa uma posição de alta prioridade. A seleção do material bibliográfico a ser comprado pelo
DID, deverá ser feita em cada unidade, por um comitê incumbido de fazer a triagem do
material solicitado para compra. Além desta seleção feita nos SIDs, é feita uma outra
triagem seletiva, pelo DID e outros Departamentos da Sede, antes de proceder a compra
do material solicitado. Selecionado o material em várias fontes de pesquisa bibliográfica,
as "Recomendações de Obra para Aquisição" são remetidas dos SIDs para o DID, em
fichas apropriadas. Estas recomendações são recebidas pelo DID até o dia 30 de maio de
cada ano. Recebida a "recomendação" no DID, o bibliotecário encarregado da aquisição
faz uma checagem, da qual pode resultar aprovação ou não aprovação do pedido. Se
aprovado o pedido, é expedida uma "Ordem de Compra" e efetuada a aquisição do
material bibliográfico, obedecendo os critérios adotados para cada caso;
caso: livros e periódicos nacionais, livros e periódicos estrangeiros e teses.
P/5
PEDREIRA, Rosa Edite L. Alves. Periódicos (Brasília-DF)
Visando mostrar como e porque é concentrado o serviço de periódicos da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e as vantagens desta centralização,
foram dadas informações sobre os seguintes pontos: 1 — Aquisição de Periódicos e su342
Digitalizado
gentilmente por:
�gestões para aquisição. Coleção básica de periódicos — títulos selecionados por pesquisadores da EMBRAPA, CNPq, CEPLAC e ICA, sendo adquiridos para as 42 Unidades.
Aquisição — além da coleção básica e dos títulos especializados, são colocados periódicos
nos três Centros de Recursos. Periódicos nacionais — são adquiridos diretamente com o
editor, e na sua maioria para todas as Unidades, sendo que para 1977 estão sendo assinados 75 títulos. Periódicos estrangeiros — foram adquiridos para 1977 um total de 1302
títulos com 4.951 assinaturas. Enriquecimento de coleções — têm-se cerca
çerca de 18.302
títulos na coleção de periódicos da EMBRAPA, sem contar as duplicações. 2 — Encadernação — a coleção atrasada está sendo toda encadernada em Brasília, antes de ser
enviada para as Unidades. 3 — Sistema centralizado de registro — recebimento; controle
por sistema automatizado; e remessa para as Unidades, que é feita semanalmente. 4 —
Periódicos Agropecuários
Agropecuáriós — informação semanal dos sumários de alguns periódicos estrangeiros que são assinados, neste são indexados 312 títulos que estão nos três Centros de
Recursos. 5 — Catálogo coletivo de Periódicos da EMBRAPA — edição preliminar do
catálogo, em convênio com o IBICT/CCPN, sendo incluídas as coleções dos Centros
Nacionais, UEPAEs e algumas Empresas Estaduais. 6 — Análise de Periódicos Nacionais —
que é feita pelos Setores de Informação e Documentação — SID. Estão, em anexo ao
trabalho, uma lista de coleção básica de periódicos estrangeiros, títulos e periódicos
nacionais e periódicos estrangeiros assinados para 1977.
P/6
PINTO, Aloizio de Arruda. Resumos informativos (Brasília-DF)
Projeto coordenado pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA, que procura a recuperação e divulgação, junto à comunidade científica, de documentos técnico-científicos, gerados no Brasil
por pesquisadores brasileiros ou estrangeiros. Pretende-se, através dos resumos informativos, permitir ao consulente verificar se o conteúdo de uma citação satisfaz a sua necessidade e promover a dinâmica da informação que ainda permanece muito estática pela sua
simples citação numa bibliografia sinalética. O projeto compreende três áreas: 1 — Área
considerada de potencial para a agricultura brasileira — Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido e Pantanal; 2 — Produtos vegetais e animais, considerados prioritários para
pesquisa no País; 3 — Linhas de pesquisa — Zootecnia e Veterinária, Entomologia e
Microbiologia Agrícola. São apresentadas as metas a atingir até 1978 e os trabalhos em
andamento até dezembro de 1977. Relata-se, ainda, sobre a metodologia de execução,
abordando a coleta de material, a confecção de resumos, a recuperação e a distribuição
dos documentos. Dos resultados obtidos, até agora, destacam-se: publicação de um volume sobre Cerrados, Trópicos Úmidos, Trópico Semi-Árido, Soja, Tomate e, cinco volumes de Zootecnia e Veterinária.
343
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
\JJ LI
12
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Comutação bibliográfica (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Bettiol, Eugenia Maranhão
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Comutação Bibliográfica
Description
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A comutação bibliográfica, criada em junho de 1974, oferece um serviço de fotocópias aos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e Instituições convenentes, atendendo a pedidos de materiais bibliográficos que não tenham nas Bibliotecas em convênio e nas do Sistema de Informação Técnico-Científico da EMBRAPA (SITCE). O objetivo é promover a informação, atender as necessidades de informação dos pesquisadores, e estabelecer o intercâmbio do Sistema de Informação da EMBRAPA com outros de âmbito nacional e internacional. São apresentados o procedimento do serviço, o processamento dos pedidos nas Bibliotecas, o fluxograma da comutação bibliográfica, as Instituições nacionais e internacionais em convênio, os formulários para pedidos dentro e fora do País, e estatísticas de atendimento da comutação bibliográfica do Departamento de Informação e Documentação.
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A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1144/cbbd1977_doc80.pdf
8fdee6a170e897969a43b693ccf3dc34
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA’
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MACHADO, Ubaldino Dantas. Sistema de Informação Técnico-Científica da EMBRAPA - SITCE. (Brasília-DF)
(BrasílIa-DF)
Enfoque de uma diretriz de transferência de tecnologia através de informação técnico-científica, na qual se baseia a criação de um Sistema Setorial de Pesquisa Agropecuária,
alicerçada no modelo institucional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Essa
diretriz deu origem à criação do Departamento de Informação e Documentação — DID,
cujas distribuições principais se encerram na identificação e intercâmbio das inovações e
centros internacionais de pesquisas agropecuária e criação de mecanismos que promovam
a difusão destas inovações a nível de empresa e nacional. São apresentadas as características estruturais e operacionais do sistema, a saber: 1 — Infra-estrutura — constituída de
uma unidade central de coordenação, três unidades regionais de conformidade com grandes regiões ecológicas do País, 22 unidades especializadas por produtos, a nível nacional,
24 unidades secundárias a nível estadual, nove unidades terciárias a nível nacional e 40
unidades autônomas; 2 — Atividades — desenvolvimento de coleções básicas e especializadas de periódicos, livros e referência do sistema, comutação bibliográfica, catálogos
coletivos, diretórios, bibliografias analíticas e sinaléticas, banco de teses, pesquisa em
andamento, documentação oficial, coleta internacional, sistemas de informação. Como
características básicas do sistema coordenado no DID salientam-se: total descentralização
do acervo; total independência das unidades componentes do sistema; prioridade total no
atendimento ao usuário; e, convicção absoluta de que a informação se constitui em
elemento essencial para o desenvolvimento econômico e bem-estar social da coletividade.
P/2
ALBINO, Luís Paulo & SALVIATI, Maria Elisabeth. Sistema nacional de catalogação e indexação automatizado (Brasília-DF)
Relata-se um serviço de produção de fitas mensais contendo dados bibliográficos
sobre documentos adquiridos pela Biblioteca Nacional de Agricultura dos Estados Unidos
— NAL, no campo de agricultura e áreas correlatas. O serviço, denominado Sistema de
Catalogação de Indexação Automatizado — CAIN — já possuia 800.000 citações em
janeiro de 1977. São descritas suas características técnicas e gerais; formato de entrada;
caracteres utilizados e, especiais; configuração do formato de registro da fita e a natureza
desse serviço da NAL São apresentados vários serviços que serão executados pelo
CAINAC — Sistema Nacional de Indexação e Catalogação: Catálogo Coletivo de Livros;
Indexação de Periódicos Nacional (perfazendo 44 títulos); Serviço de Disseminação Seletivo da Informação e Catálogo Coletivo de Mapas. Destes, apenas o último não está sendo
colocado em prática. Descrição operacional, para cada um destes serviços, é apresentada;
são fornecidos gráficos e exemplos. Críticas dos principais usuários do CAIN apontam a
341
cm
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gentilmente por:
�necessidade de suplementação de títulos com descritores de assunto e criação de mais
códigos de categoria de assuntos para obter completa cobertura da literatura agrícola e,
ressaltam que a percentagem, relativamente alta, de "hits" conseguidos no CAIN são
relevantes às perguntas propostas.
P/3
BETTIOL, Eugenia Maranhão. Comutação bibliográfica. (Brasília-DF)
A comutação bibliográfica, criada em junho de 1974, oferece um serviço de fotocópias aos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e Instituições convenentes, atendendo a pedidos de materiais bibliográficos que não tenham nas
Bibliotecas em convênio e nas do Sistema de Informação Técnico-Científico da EMBRAPA (SITCE). O objetivo é promover a informação, atender as necessidades de informação
dos pesquisadores, e estabelecer o intercâmbio do Sistema de Informação da EMBRAPA
com outros de âmbito nacional e internacional. São apresentados o procedimento do
serviço, o processamento dos pedidos nas Bibliotecas, o fluxograma da comutação bibliográfica, as Instituições nacionais e internacionais em convênio, os formulários para pedidos dentro e fora do País, e estatísticas de atendimento da comutação bibliográfica do
Departamento de Informação e Documentação.
P/4
BETTIOL, Osmar. Aquisição centralizada. (Brasília-DF)
O Departamento de Informação e Documentação — DID é a unidade central coordenadora do Sistema de Informação Técnico-Científica
Técnico-Científiça da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA. Uma das atribuições do DID é o desenvolvimento das
coleções por compra, doação ou permuta de publicações técnico-científicas para os Setores de Informação e Documentação — SI D das unidades operativas descentralizadas de
pesquisa. Tal atribuição, notadamente a aquisição por compra, assumiu dentro da Empresa uma posição de alta prioridade. A seleção do material bibliográfico a ser comprado pelo
DID, deverá ser feita em cada unidade, por um comitê incumbido de fazer a triagem do
material solicitado para compra. Além desta seleção feita nos SIDs, é feita uma outra
triagem seletiva, pelo DID e outros Departamentos da Sede, antes de proceder a compra
do material solicitado. Selecionado o material em várias fontes de pesquisa bibliográfica,
as "Recomendações de Obra para Aquisição" são remetidas dos SIDs para o DID, em
fichas apropriadas. Estas recomendações são recebidas pelo DID até o dia 30 de maio de
cada ano. Recebida a "recomendação" no DID, o bibliotecário encarregado da aquisição
faz uma checagem, da qual pode resultar aprovação ou não aprovação do pedido. Se
aprovado o pedido, é expedida uma "Ordem de Compra" e efetuada a aquisição do
material bibliográfico, obedecendo os critérios adotados para cada caso;
caso: livros e periódicos nacionais, livros e periódicos estrangeiros e teses.
P/5
PEDREIRA, Rosa Edite L. Alves. Periódicos (Brasília-DF)
Visando mostrar como e porque é concentrado o serviço de periódicos da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária — EMBRAPA e as vantagens desta centralização,
foram dadas informações sobre os seguintes pontos: 1 — Aquisição de Periódicos e su342
Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema nacional de catalogação e indexação automatizado (RESUMOS)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Albino, Luis Paulo
Salviati, Maria Elisabeth
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Representação descritiva (Automação)
Indexação (Biblioteconomia)
Description
An account of the resource
Relata-se um serviço de produção de fitas mensais contendo dados bibliográficos sobre documentos adquiridos pela Biblioteca Nacional de Agricultura dos Estados Unidos — NAL, no campo de agricultura e áreas correlatas. O serviço, denominado Sistema de Catalogação de Indexação Automatizado — CAIN — já possuía 800.000 citações em janeiro de 1977. São descritas suas características técnicas e gerais; formato de entrada; caracteres utilizados e, especiais; configuração do formato de registro da fita e a natureza desse serviço da NAL. São apresentados vários serviços que serão executados pelo CAINAC — Sistema Nacional de Indexação e Catalogação: Catálogo Coletivo de Livros; Indexação de Periódicos Nacional (perfazendo 44 títulos); Serviço de Disseminação Seletivo da Informação e Catálogo Coletivo de Mapas. Destes, apenas o último não está sendo colocado em prática. Descrição operacional, para cada um destes serviços, é apresentada; são fornecidos gráficos e exemplos. Críticas dos principais usuários do CAIN apontam a necessidade de suplementação de títulos com descritores de assunto e criação de mais códigos de categoria de assuntos para obter completa cobertura da literatura agrícola e, ressaltam que a percentagem, relativamente alta, de "hits" conseguidos no CAIN são relevantes às perguntas propostas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1143/cbbd1977_doc79.pdf
642d59d436652f70d21503f9153aaf76
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RESUMOS DO PAINEL
'EMBRAPA E O SISTEMA
DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA’
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4 gentilmente por:
LI
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MACHADO, Ubaldino Dantas. Sistema de Informação Técnico-Científica da EMBRAPA - SITCE. (Brasília-DF)
(BrasílIa-DF)
Enfoque de uma diretriz de transferência de tecnologia através de informação técnico-científica, na qual se baseia a criação de um Sistema Setorial de Pesquisa Agropecuária,
alicerçada no modelo institucional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Essa
diretriz deu origem à criação do Departamento de Informação e Documentação — DID,
cujas distribuições principais se encerram na identificação e intercâmbio das inovações e
centros internacionais de pesquisas agropecuária e criação de mecanismos que promovam
a difusão destas inovações a nível de empresa e nacional. São apresentadas as características estruturais e operacionais do sistema, a saber: 1 — Infra-estrutura — constituída de
uma unidade central de coordenação, três unidades regionais de conformidade com grandes regiões ecológicas do País, 22 unidades especializadas por produtos, a nível nacional,
24 unidades secundárias a nível estadual, nove unidades terciárias a nível nacional e 40
unidades autônomas; 2 — Atividades — desenvolvimento de coleções básicas e especializadas de periódicos, livros e referência do sistema, comutação bibliográfica, catálogos
coletivos, diretórios, bibliografias analíticas e sinaléticas, banco de teses, pesquisa em
andamento, documentação oficial, coleta internacional, sistemas de informação. Como
características básicas do sistema coordenado no DID salientam-se: total descentralização
do acervo; total independência das unidades componentes do sistema; prioridade total no
atendimento ao usuário; e, convicção absoluta de que a informação se constitui em
elemento essencial para o desenvolvimento econômico e bem-estar social da coletividade.
P/2
ALBINO, Luís Paulo & SALVIATI, Maria Elisabeth. Sistema nacional de catalogação e indexação automatizado (Brasília-DF)
Relata-se um serviço de produção de fitas mensais contendo dados bibliográficos
sobre documentos adquiridos pela Biblioteca Nacional de Agricultura dos Estados Unidos
— NAL, no campo de agricultura e áreas correlatas. O serviço, denominado Sistema de
Catalogação de Indexação Automatizado — CAIN — já possuia 800.000 citações em
janeiro de 1977. São descritas suas características técnicas e gerais; formato de entrada;
caracteres utilizados e, especiais; configuração do formato de registro da fita e a natureza
desse serviço da NAL São apresentados vários serviços que serão executados pelo
CAINAC — Sistema Nacional de Indexação e Catalogação: Catálogo Coletivo de Livros;
Indexação de Periódicos Nacional (perfazendo 44 títulos); Serviço de Disseminação Seletivo da Informação e Catálogo Coletivo de Mapas. Destes, apenas o último não está sendo
colocado em prática. Descrição operacional, para cada um destes serviços, é apresentada;
são fornecidos gráficos e exemplos. Críticas dos principais usuários do CAIN apontam a
341
cm
Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema de informação técnico-científica da EMPRABA - SITECE (RESUMO)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Machado, Ubaldino Dantas
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de Informação (aspectos científicos)
Tecnologia
Description
An account of the resource
Enfoque de uma diretriz de transferência de tecnologia através de informação técnico-científica, na qual se baseia a criação de um Sistema Setorial de Pesquisa Agropecuária, alicerçada no modelo institucional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Essa diretriz deu origem à criação do Departamento de Informação e Documentação — DID, cujas distribuições principais se encerram na identificação e intercâmbio das inovações e centros internacionais de pesquisas agropecuária e criação de mecanismos que promovam a difusão destas inovações a nível de empresa e nacional. São apresentadas as características estruturais e operacionais do sistema, a saber: 1 — Infraestrutura — constituída de uma unidade central de coordenação, três unidades regionais de conformidade com grandes regiões ecológicas do País, 22 unidades especializadas por produtos, a nível nacional, 24 unidades secundárias a nível estadual, nove unidades terciárias a nível nacional e 40 unidades autônomas; 2 — Atividades — desenvolvimento de coleções básicas e especializadas de periódicos, livros e referência do sistema, comutação bibliográfica, catálogos coletivos, diretórios, bibliografias analíticas e sinaléticas, banco de teses, pesquisa em andamento, documentação oficial, coleta internacional, sistemas de informação. Como características básicas do sistema coordenado no DID salientam-se: total descentralização do acervo; total independência das unidades componentes do sistema; prioridade total no atendimento ao usuário; e, convicção absoluta de que a informação se constitui em elemento essencial para o desenvolvimento econômico e bem-estar social da coletividade.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1142/cbbd1977_doc78.pdf
5a85b06a554604625148eeb6ee5e224b
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLÓGICA DO EXTERIOR (SICTEX)
MARIA ESTHER DE ARAÚJO
ARAUJO COUTINHO
Técnico de Desenvolvimento Científico do
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq)
I. INTRODUÇÃO
Considerando a necessidade de que exista um canal que facilite o recebimento, pelo
Brasil, de informações provenientes do exterior foi criado o SICTEX (Sistema de
Informações Científicas e Tecnológicas do Exterior), sob a coordenação do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério das
Relações Exteriores (MRE) que utiliza as Embaixadas para coletar informações,
principalmente documentárias, difíceis de serem obtidas pelos canais normais e
difundí-las entre as entidades brasileiras que se dedicam as atividades científicas e
tecnológicas.
2. ORGANIZAÇÃO
No Brasil, o SICTEX tem a sua Unidade Executiva que funciona na Divisão de
Ciência e Tecnologia (DCTEC) do Departamento de Cooperação Cultural, Científica e
Tecnológica (DCT) do MRE e no exterior, atualmente, o SICTEX funciona através dos
Setores de Ciência e Tecnologia (SECTECs) das Embaixadas do Brasil na Argentina,
Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Japão, México, e República
Federal da Alemanha e é apoiada, ainda, pelas Missões junto à ONU, UNESCO e CEA.
A orientação, para o estabelecimento dos Setores, foi prioritariamente no sentido
de instalação não só em países desenvolvidos, com abundantes fontes de informação
científica e tecnológica mas países cujo estágio de desenvolvimento nesse campo pudesse
ser considerado similar ao do Brasil.
Outras Embaixadas, como a da Venezuela, colaboram espontaneamente
espontâneamente com o
SICTEX e, por outro lado, deverá ser verificada a utilidade de ser aumentado o número de
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�unidades externas, levando em consideração que a informação científica e tecnológica
(ICT) de outros países também será relevante para o Brasil. Pode ser o caso da Dinamarca,
por exemplo, que dispõe de um conceituado serviço de informações para a indústria e da
Suécia cujo Royal Institute of Technology desenvolveu um grande serviço de Disseminação Seletiva de Informação (DSI) a partir da conversão de programas das mais importantes bases de dados do mundo (Sistema VIRA).
3. USUÁRIOS
Foi iniciado, em 1976, o estudo para o levantamento dos usuários e determinação
das suas áreas de interesse, tendo sido estabelecido que, na sua fase atual, serão considerados usuários do SICTEX todas as entidades brasileiras que se dedicam às atividades
científicas e tecnológicas bem como os cientistas e técnicos brasileiros que realizam
pesquisas em áreas consideradas prioritárias pelo Governo.
4. COMO FUNCIONA
No Brasil, a Unidade Executiva, recebe os pedidos de informação das entidades
brasileiras e envia os pedidos às Embaixadas no exterior, orientando as mesmas quanto às
fontes de informação que deverão ser contactada. Uma vez obtidas, pelos Setores de
Ciência e Tecnologia (SECTECs) as informações solicitadas, as mesmas são encaminhadas
às respectivas entidades solicitantes.
Independente de solicitações, no entanto, os SECTECs selecionam material informativo, constituído de documentos ou informação considerada relevante para a Ciência e
a Tecnologia no Brasil e encaminha, através da Unidade Executiva, a entidades-usuárias
brasileiras.
5. SERVIÇOS QUE PRESTA
Tendo iniciado suas atividades em setembro de 1976, o SICTEX se propõe a atender, atualmente, o usuário quando os recursos informativos existentes no país se esgotaram, ou não são suficientes, no que se refere a:
5.1. — Levantamentos bibliográficos retrospectivos
Mediante solicitações, por escrito, constantes os dados essenciais necessários (i.é.,
assunto, período, a ser coberto e idiomas) o SICTEX poderá recorrer a Sistemas de
informação, automatizados ou não, do exterior, para obtenção de levantamentos bibliográficos de tópicos específicos.
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�5.2. — Disseminação seletiva da informação (DSI)
O SICTEX, mediante solicitação por escrito, poderá adquirir, no exterior, para as
áreas ainda não operacionais ou ainda não cobertas no Brasil, perfis de interesse de
pesquisadores, a fim de que estes recebam um serviço de DSI de forma rápida e econômica que incluam referências bibliográficas e resumos.
Os sistemas, no Brasil, que fornecem ou pretendem fornecer, em breve, serviços de
DSI são:
a) o da área de Energia Nuclear (CNEN)
b) os da área de Agricultura (EMBRAPA e EMBRATER)
c) o da área de Medicina (BIREME)
(BI REME)
d) o do Instituto de Pesquisas Rodoviárias
Portanto, algumas especialidades estão sendo cobertas por centros adequados. No
entanto, para todas as demais áreas, os serviços de DSI do exterior poderão ser de máxima
importância no que se refere a atualização constante de ICT.
5.3. — Fornecimento
Fcrnecimento de documentos
O acesso ao documento primário, produzidos em outro país,
pais, difícil de ser obtido
pelos canais normais, poderá ser facilitado pelo SICTEX.
Assim sendo, publicações governamentais, teses, trabalhos apresentados em conferências, relatórios de pesquisa, etc, poderão ser solicitados ao SICTEX que os adquirirá,
através das Embaixadas, e das Missões junto à ONU, UNESCO e OEA.
5.4. — Análise de situações em ciência e tecnologia
Mediante encomenda diversas instituições no exterior (Centros de Análise de Informação) encarregam-se de coletar, selecionar e analisar informações sobre determinadas
áreas da ciência e da tecnologia, a fim de elaborar relatórios de síntese (state-of-the-art
reports) que descrevem a situação atual das pesquisas; seus resultados; processos; produtos; técnicas; etc. na área solicitada. Os relatórios de síntese são particularmente importantes na área de tecnologia industrial.
Para esse tipo de trabalho encarrega-se o SICTEX de selecionar e encaminhar às
entidades especializadas no exterior os assuntos e/ou problemas, assim como de estabelecer os entendimentos necessários, mediante contactos diretos, no que se refere às condições para que se efetuem os trabalhos.
5.5. — Negociações para aquisição de bases de dados especializadas
De grande importância para os Centros de Informação é que, de acordo com
documento aprovado pelo CNPq, ficou estabelecido que o SICTEX deverá manter os
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�contactos necessários para os estudos de aquisição de bases de dados especializadas por
parte de instituições.
Deve ser lembrado que as instituições brasileiras que possuam facilidades de computação, e que desejarem adquirir, no exterior, fitas magnéticas que contenham informações
bibliográficas em suas especialidades — e visem ao processamento e disseminação — deverão contactar, inicialmente, o CNPq/IBICT.
Isso é aconselhável porque o CNPq/IBICT deverá ter conhecimento, com antecedência, de quais instituições estão interessadas em adquirir bases de dados, a fim de opinar
sobre sua validade, efetuar a seleção da base de dados mais adequada e efetuar a orientação quanto à utilização da base de dados visando ao atendimento do maior número
possível de usuários.
possivel
No momento em que for decidida a aquisição de uma base de dados o SICTEX
deverá iniciar as negociações necessárias, no país que possuir a base de dados indicada,
para concretizar a compra.
5.6. — Informações diversas
Além das informações acima mencionadas, outras cuja obtenção poderá ser verificada através do SICTEX para seus usuários, mediante solicitação, são;
a) Resumos de pesquisas em andamento ou relatórios técnicos das pesquisas já
completas, efetuadas nos países da rede.
b) Informações sobre eventos no exterior (congressos, seminários, etc) visando sua
melhor divulgação no Brasil e consequentemente a maior participação dos cientistas brasileiros.
c) Envio de documentos científicos e tecnológicos considerados relevantes pelos
SECTECs das Embaixadas da rede.
d) Análise de tópicos técnico-científicos considerados relevantes dentro do panorama mundial de ciência e tecnologia.
e) Pedidos de informações específicas cuja obtenção, de outro modo, seria impossível.
5.7. — Divulgação da literatura técnico-científica brasileira no exterior
O SICTEX tentará promover a inclusão, nos serviços bibliográficos dos diversos
países, das publicações têcnico-científicas nacionais consideradas representativas no que
se refere aos estudos e pesquisas efetuados no Brasil.
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�6. CONCLUSÃO
Considerando que o SICTEX funciona como uma rede de intercâmbio de informações com a finalidade precípua de atuar como intermediário e canal de informações da
exterior para o Brasil, é indispensável que mantenha permanente contacto e entrosamento
com órgãos responsáveis pelo desenvolvimento científico e tecnológico nacional e instituições de pesquisa em geral.
Toda a organização do SICTEX foi planejada tendo em vista que o funcionamento
integrado das atividades de informação como suporte aos trabalhos de pesquisa garantirá
uma utilização racional dos recursos humanos e materiais, a nível nacional, evitando
duplicação de esforços e assegurando o processo científico, tecnológico e social do país.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema de informação científica e tecnologica do exterior (SICTEX)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Coutinho, Maria Esther de Araujo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de Informação (aspectos científicos)
Tecnologia
Description
An account of the resource
Considerando a necessidade de que exista um canal que facilite o recebimento, pelo Brasil, de informações provenientes do exterior foi criado o SICTEX (Sistema de Informações Científicas e Tecnológicas do Exterior), sob a coordenação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) que utiliza as Embaixadas para coletar informações, principalmente documentárias, difíceis de serem obtidas pelos canais normais e difundi-las entre as entidades brasileiras que se dedicam as atividades científicas e tecnológicas.
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A language of the resource
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-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1141/cbbd1977_doc77.pdf
eef786140c8c1ac34377675db2aea82a
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BIBLIOTECAS DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇAO
PÔS-GRADUAÇAO EM EDUCAÇAO
EDUCAÇÃO
NO BRASIL: ESTUDO COMPARADO
ANTONIO MIRANDA, M.A. ALISE
Assessor Especial de Planejamento Bibliotecário — Coordenação do Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior — CAPES
(
CONTEÚDO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Explicação Preliminar
Metodologia Empregada no Levantamento e Considerações Gerais
As Bibliotecas Centrais
As Bibliotecas Setoriais
Perfil Coletivo das Bibliotecas Setoriais
Instalações das Bibliotecas
0 Acervo das Bibliotecas
7.1 — A Idade e os Idiomas representados na Coleção
7.2 — A Coleção de Periódicos
Os Processos Técnicos
8.1 — Seleção, Aquisição e Divulgação do Acervo
8.2 — Catalogação e Classificação
Rotatividade do Acervo
Treinamento de Usuários
Pessoal Bibliotecário e Auxiliar
Orçamento das Bibliotecas
Considerações Finais
Bibliografia Consultada
268
Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXOS
A. Lista das siglas das Bibliotecas Centrais, Setoriais, Isoladas, Centros de Documentação
e Bancos de Dados da área de Educação no Brasil, com
çom endereços.
B. Mapa de localização das Bibliotecas visitadas
C. Quadros Comparativos das Bibliotecas do PPGE
Quadro 1;
1: Dados gerais Administrativos (A)
Quadro 2: Dados gerais Administrativos (B)
3: "“
"
"
(C)
"
4: Elaboração do Regimento Interno
4;
"
5;
5: Potencialidade e uso do acervo
"
6: Relação de Atendimento:
Atendimento; Leitores/Bibliotecários
"
7A: Acervo
Açervo Informacional
Informaçional (I): Bibliotecas Centrais, Isoladas e Centros de Documentação
"
7B: Acervo Informaçional
Informacional (I): Bibliotecas Setoriais e Centros de Documentação em Educação
"
8: Acervo Informaçional
Informacional (II)
"
9: Rotatividade do acervo por empréstimo domiciliar
"'' 10: Colocação por rotatividade média por empréstimo domiciliar
" 11: Processos Técnicos
"'' 12: Catálogos Públicos
" 13: Circulação e Empréstimo
"'' 14: Condições de Empréstimo
" 1 5: Seleção, Aquisição e Divulgação
“" 16: Coleção da Área de Educação-Livros
(Porçentagens por Idiomas)
(Porcentagens
17: Coleção da Área de Educação-Periódicos
(Porcentagens por Idiomas)
" 18: Material Permanente
"“ 19: Pessoal
20: Dados Qrçamentários
" 20;
D. Lista de endereços dos cursos de pós-graduação e pós-graduação em Educação no Brasil (Existentes e Propostos).
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�RESUMO
A pesquisa inclui 40 bibliotecas (sendo 22 "centrais", 13 setoriais, 1
centro de documentação e 1 banco de dados, ligados a 15 universidades
federais, 3 estaduais, 5 privadas e 4 instituições de pesquisa, distribuídas por
11 estados da Federação e no DF) que atendem estudantes, professores e
pesquisadores da área de Pós-Graduação em Educação no Brasil. Os dados
coletados mediante questionário estão tabulados em 20 quadros estatísticos
enquanto que o diagnóstico global inclui considerações sobre as bibliotecas
centrais e as setoriais universitárias; um "perfil coletivo" com as características destas últimas, segundo os manipulados; e estudo do acervo, a idade e
idiomas da coleção, incluindo os periódicos; os processos técnicos; a rotatividade do acervo, o pessoal bibliotecário e auxiliar e o orçamento das bibliotecas.
As bibliotecas centrais estão em etapas diferentes de organização e de
relacionamento sistêmico com as setoriais, não havendo um modelo único
para todas elas, sendo a "descentralização coordenada" (com a centralização
administrativa e técnica) a fórmula proposta em alguns casos. Algumas "setoriais" não dependem das "centrais" havendo mesmo incompatibilidades técnicas entre elas.
O treinamento de usuário é incipiente, informal e descontinuado e os
0
serviços interbibiotecários ainda subdesenvolvidos, mas medidas estão sendo
propostas para a integração das bibliotecas em redes e para o desenvolvimento
de intercâmbio (sobretudo por comutação e reprografia) como para maximizar o uso do acervo e para enfrentar problemas com o aumento do preço dos
livros e periódicos e as dificuldades na importação de material bibliográfico.
1. EXPLICAÇÃO PRELIMINAR
Como são as bibliotecas universitárias, as especializadas, os centros de documentação e os bancos de dados que servem aos cursos de pós-graduação em Educação no
Brasil? Como estão organizados, que acervo possuem, qual a qualificação de seu pessoal e
qual o uso que deles fazem os seus usuários? Que serviços estão organizados para serví-los
e quantos não são beneficiados por eles?
O presente estudo foi elaborado por encomenda da Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com objetivo de responder a algumas dessas
perguntas.
O presente Relatório nasceu da necessidade de inventariar a infra-estrutura das
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bibliotecas e centros de documentação em estudo para permitir o planejamento de uma
rede de prestação de serviços cooperativos e, ao mesmo tempo, estabelecer uma política
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�de investimentos nas bibiotecas da própria rede. Trata-se, portanto, de uma coleta de
dados para a elaboração de perfis das bibliotecas como medida prévia para um conhecimento mais pormenorizado de suas potencialidades e para a tomada de decisões administrativas pertinentes. Não se trata — fique bem claro — de um estudo acadêmico, heurfstico
heurístico
e interpretativo de seu modus operandi ou das implicações filosóficas, sociológicas, políticas ou psicológicas das determinações de suas características básicas.
Como pode acontecer em levantamentos de seu tipo, onde o elemento humano
participa de forma predominante, é possível que haja alguma imprecisão nos dados ou
mesmo erros de interpretação e desde já formulamos as desculpas convencionais antecipadas. Apesar do cuidado que tivemos durante a tabulação e interpretação de dados,
nunca estamos totalmente livres de erros de abordagem. Some-se a isso a diversidade
estrutural das bibliotecas (que, como não poderia deixar de ser, refletem a organização e
evolução das instituições a que servem) e a falta de padronização da elaboração de estatísticas bibliotecárias no Brasil. Mas é para colher o julgamento, receber sugestões, aperfeiçoar os dados e interpretações que decidimos oferecer aos estudiosos da matéria o presente trabalho. Os dados constantes que serviram de base poderão ser úteis para estudos com
diferentes propósitos, que os eminentemente práticos, da Assessoria de Planejamento Bibliotecário da CAPES.
Trata-se de uma contribuição modesta, mas nem por isso pouco significativo para o
conhecimento de nossas bibliotecas universitárias, as quais são geralmente discutidas e
avaliadas, mas nunca comparadas mediante o uso objetivo de dados.
A presente pesquisa inclui 40 (quarenta) bibliotecas, sendo 22 (vinte e duas) bibliotecas centrais, 13 (treze) setoriais, 3 (três)
(trés) isoladas, 1 (um) centro de documentação e 1
(um) banco de dados, em 15 (quinze) universidades federais, 3 (três) estaduais, 5 (cinco)
privadas e 4 (quatro) em instituições autônomas de ensino e pesquisas, distribuídas em 11
(onze)estados da Federação e no D.F. Apenas a região Norte não está representada no
conjunto, simplesmente devido à inexistência de cursos de pós-graduação em Educação
naquela área geográfica do país. Os Estados mais representados são o de São Paulo e do
Rio de Janeiro pela simples razão de que lá estão localizados respectivamente 7 (sete) e 4
(quatro) cursos de pós-graduação da área de Educação.
Mesmo sem ser intencional, constitui-se numa amostragem possivelmente válida do
universo de bibliotecas universitárias do país.
Excluímos duas bibliotecas do presente estudo por razões contrárias a nossa vontade. A primeira delas foi a Biblioteca Euclides da Cunha, da Associação Fluminense de
Educação (Duque de Caxias, RJ/onde está previsto o início, este ano, de um curso a nível
de mestrado em Educação nas áreas de Planejamento Educacional e Sociologia da Educação.
Infelizmente, os dados obtidos não são completos porquanto não tivemos a oportunidade de entrevistar a bibliotecária e o coordenador do citado curso. As instalações da
biblioteca são relativamente amplas, o salão de leitura tem ar condicionado (o que não é
um luxo devido às altas temperaturas da Baixada Fluminense), com 80 lugares para os
usuários e um acervo modesto de 8040 volumes em todas as disciplinas, aproximadamente
600 volumes na classe 370(Educação).
370 (Educação). A biblioteca não tem “livre acesso às estantes", o
catálogo está ainda em fase inicial de organização, a coleção de periódicos é irrelevante
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�para a demanda de informações nos níveis de graduação e da pós-graduação, e cancelou o
“empréstimo domiciliar" desde 8.10.76. Embora esteja registrada no Instituto Nacional
"empréstimo
do Livro como Biblioteca Universitária, a Biblioteca Euclides da Cunha atende majoritariamente os alunos dos cursos secundários que funcionam no conjunto dos edifícios da
Associação Fluminense de Educação.
Excluímos, também, a Biblioteca Núcleo do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) do Instituto Nacional do Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), do Rio
de Janeiro. A citada biblioteca, fundada em 1937, esteve fechada para obras durante dois
anos, até novembro de 1976, reabrindo em horário limitado (Segunda/Sexta, das 10 às
15:30 h) por falta de pessoal, parte do qual tranferiu-se para Brasília ou está requerendo a
aposentadoria. A coleção é valiosa (aproximadamente 55.000 volumes e 1800 títulos de
periódicos), mas não foi possível a obtenção de dados estatísticos completos sobre a sua
utilização, estando ainda incerta a localização definitiva do acervo; se transladado com o
INEP/CBPE para Brasília ou se transferido para uma universidade do próprio Estado do
Rio de Janeiro.
Optou-se pela listagem em ordem geográfica nos "Quadros" estatísticos anexos
justamente para que os especialistas pudessem visualizar mais facilmente, as bibliotecas,
por regiões geográficas ou por Estados, podendo extrair conclusões práticas ou teóricas
que o presente estudo não pretendeu levar a cabo.
Se compararmos os excelentes diagnósticos das bibliotecas universitárias dos professores Edson Nery da Fonseca, Etelvina Lima ou Maria Luisa Monteiro da Cunha (para
citar apenas alguns especialistas mais notáveis), com os dados aqui reunidos é possível que
possamos chegar a algumas conclusões mais ou menos dignas de confiança, como para
confirmar prognósticos e conclusões, assim como para rebatê-los com a prova insofismável
dos números. Para citar apenas um exemplo, a Prof.® Maria Luisa Monteiro da Cunha,
Diretora da Divisão de Biblioteca e Documentação de USP, num estudo da situação das
bibliotecas universitárias no Brasil (em 1973), ao citar os problemas criados às bibliotecas
pela Reforma Universitária e que já teriam sido solucionados^,
solucionados*, reafirmou a necessidade
de que cada biblioteca tenha seu prórpio Regimento no qual se fixem os direitos e os
deveres dos bibliotecários, assim como também a índole de suas relações com as autoridades universitárias. Tal regulamento deveria estabelecer também a estrutura interna da
biblioteca e suas funções administrativas, técnicas e de serviço, conforme recomendações
expressas em Seminário auspiciado pela Unesco em Mendoza, de 24 de setembro a 5 de
outubro de 1962^. Segundo a Prof.® Maria Luisa, tal objetivo já teria sido "alcança-lo "in
totum" " no Brasil^.
têm um RegiSegundo o nosso Levantamento, apenas 5 bibliotecas universitárias tém
mento Interno aprovado, enquando que a maioria está esperando aprovação ou ainda
elaborando o documento, enquanto que 15 não possuem texto escrito, notadamente as
setoriais (vide Quadro 4). A afirmação da Prof.® Maria Luisa referir-se-ia tão somente à
elaboração do citado Regimento pelas nossas maiores bibliotecas universitárias e não à sua
aprovação, como ficou demonstrado.
Qutro exemplo prático da utilização de um Relatório desse tipo poderia ser o de
verificar, por biblioteca, o que elas possuem para os efeitos de estudos infra-estruturais de
cursos ou para a organização de serviços interbibliotecários. Por exemplo, o Instituto
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�Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) acaba de lançar o seu Catálogo
—
Coletivo de Periódicos em forma de microfichas. Por outro lado, a empresa privada IMS Informações, Microformas e Sistemas S.A. está vendendo teses em microfichas. Pelo
presente Relatório, verifica-se no Quadro 18, relativo a "Material Permanente" que a
maioria das bibliotecas não possuem máquinas leitoras e copiadoras de microfichas,
constituindo-se num elemento importante para tomadas de decisões por parte da biblioteca para a aquisição do citado material, assim também para as duas instituições citadas para
promoverem a aquisição, como medida indispensável para que os seus objetivos empresariais tenham sucesso.
Espera-se que o presente Relatório sirva também para os professores, estudantes,
planejadores e autoridades na abordagem do problema de nossas bibliotecas universitárias,
permitindo o seu conhecimento mais detalhado.
Registra-se, também, aqui a inteira responsabilidade do autor pelas opiniões
constantes do diagnóstico que apresenta ao 9.° CBBD e à CAPES, não sendo o primeiro
hem a segunda, responsáveis pelos conceitos emitidos ou omitidos.
Quaisquer críticas, comentários ou correções, serão recebidos com a satisfação e a
humildade de quem não se considera dono da verdade nem proprietário dos dados que
manipula, ou, em outras palavras, de quem deseja trabalhar em permanente contacto e
diálogo com os que são, em última instância, a própria razão de ser do presente Relatório:
os indivíduos que organizam ou utilizam as bibliotecas.
2. METODOLOGIA EMPREGADA NO LEVANTAMENTO E CONSIDERAÇÕES
GERAIS
Para o levantamento do "Status Quo" das bibliotecas utilizou-se o procedimento da
visita a cada uma das sedes dos Cursos de Pós-Graduação em Educação para uma entrevista pessoal com os coordenadores de cursos e professores e para recoletar os dados
diretamente com os bibliotecários.
biblioteéarios. Qnde
Onde existia além da biblioteca setorial especializada
em Educação também uma Biblioteca Central, incluimos ainda o levantamento de perfil
desta, com vistas a determinar o seu potencial e as possíveis vinculações (efetivas e/ou
prováveis) com a setorial especializada.
Q levantamento dos dados foi feito mediante questionário padronizado, o qual
0
resultou da adaptação de questionários empregados para fins semelhantes pelo Departamento de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(EMBRAPA — DID) e<lo Instituto Nacional do Livro — Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, gentilmente cedidos por estas instituições.
Dada a diversidade infra-estrutural das bibliotecas e centros de documentação
visitados, o questionário original sofreu pequenas alterações durante o levantamento.
Alguns dos dados tiveram que ser elaborados durante a nossa visita devido a inexistência
destes sobretudo no tocante à idade e idiomas acervo. Para tantos valemo-nos, quase sempre, da técnica de amostragem e só em casos excepcionais tivemos que basear-nos na experiência do bibliotecário para improvisar as porcentagens (dentro de critérios considerados
válidos).
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�Decidimos apresentar os dados em forma comparada, não tanto com a pretensão de
empregar as técnicas da Biblioteconomia Comparada (os especialistas ainda discutem se
comparações dentro de um mesmo país, ou seja, sem a perspectiva "cross cultural" são
válidos na "nova ciência"), mas por uma razão puramente pragmática. Como praticamente inexistem padrões válidos para a avaliação de serviços bibliotecários no Brasil, e
como também inexistem estatísticas bibliotecárias detalhadas, consideramos que a
justaposição dos dados daria às próprias bibliotecas uma perspectiva global do universo
em que elas operam e uma visão particular de sua situação em relação as demais. Em casos
das determinações administrativas específicas, tais justaposições poderiam ser de utilidade
prática. Os quadros, no entanto, devem ser interpretados com alguma "malícia" dada a
impossibilidade de caracterizar a equivalência das informações provenientes de situações
determinantes dissímeis. Para ilustrar tal situação, bastaria dar dois exemplos, ao acaso:
a) uma biblioteca com total "livre acesso" às estantes, ao fornecer dados estatísticos sobre
"Consulta" local, não estará necessariamente incluindo todas as consultas, mas apenas as
que puderam ser controladas, enquanto que outra biblioteca, sem "livre acesso" às
estantes provavelmente indicará realmente
real mente o número de todas as consultas locais atendidas: b) o número de livros emprestados a domicílio só terá significado estatístico se
previamente comparado com o número total de usuários e não simplesmente comparado
com a quantidade total de empréstimos de outra biblioteca, sob pena de obter uma visão
deturpada da realidade. Pelo exposto, os dados são relacionáveis,
relacionâveis, não só no sentido
vertical das colunas dos quadros (isto é, entre as bibliotecas constantes dos Quadros), mas
também — e sobretudo — horizontal
horizontalmente,
mente, com os demais dados da.própria
da própria biblioteca
constantes dos diversos quadros.
O diagnóstico global da presente pesquisa teve que ser, obviamente, generalizante
com a distorção que semelhante método acarreta. No entanto, devemos lembrar a necessidade da verificação nos Quadros das cabíveis exceções à regra, como de praxe.
Referimo-nos a tais exceções (nos seus sentidos positivo e negativo) somente em casos
realmente imprescindíveis. Tais exemplos não devem jamais ser tomados como
çomo avaliativos
pois constituem fatos isolados.
O perfil coletivo das bibliotecas setoriais visitadas é como se segue, fazendo-se, no
entanto, as ressalvas de praxe: ele representa apenas as "médias". As "mínimas" não são
necessariamente negativas e as "máximas" automaticamente positivas, pois uma avaliação
deve basear-se em fatores determinantes relativos e nunca absolutos.
3. BIBLIOTECAS CENTRAIS
É virtualmente impossível determinar uma estrutura única e global para as bibliotecas universitárias brasileiras. Tal impedimento deve-se a fatores que envolvem a organização administrativa das próprias universidades, à localização física das unidades
participantes, os recursos (físicos, materiais, financeiros e humanos) disponíveis como
também os fatores de ordem administrativa ditados pelas (nem sempre convergentes)
necessidades, interesses e pontos de vista locais de cada uma das comunidades usuárias.
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�Conseqüentemente, as "Bibliotecas Centrais", variam na ordem mesma de suas
realidades imediatas ou, nos casos extremos — por liderança extemporâneas de bibliotecários, reitores ou outros funcionários influentes nas tomadas de decisão pertinentes —
tornam-se autênticos centros de excelência, vanguarda ou modelos para as demais como êé
o caso (para muitos) da Biblioteca Central da Universidade de Brasília.
O resultado do levantamento, de qualquer maneira, mostra o avanço da idéia de
"bibliotecas centrais" conforme o testemunho de Maria Luisa Monteiro da Cunha que, ao
descrever a época da realização do 1.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, em 1954,
julgava que o "problema mais sério, na época, era a dificuldade de aceitação de uma
Biblioteca Centrar"*.
Central"''.
A discussão, no entanto, continua aberta. De um lado os que defendem uma centralização absoluta, do outro, os que pretendem — contra todos os princípios — a perpetuação de microbibliotecas setoriais e até de "subsetoriais", ou ainda de "coleções
privativas" de departamentos e de professores, sem qualquer controle central. Felizmente,
tal prática elitista vem desaparecendo da cena universitária brasileira, mas, em contrapartida, parece dar lugar ao surgimento e "evolução" de outra, igualmente perigosa;
perigosa: a de
bibliotecas "por níveis", ou seja, uma para os "graduandos"e outra para os "mestrandos"
(como se o acervo básico diferisse substancialmente
substancial mente ao ponto de justificar tal estratificação). Na verdade, trata-se às vezes, de uma reação ao maus serviços de bibliotecas
centrais incapazes de acompanhar as necessidades mais sofisticadas da demanda da
pós-graduação, o que vem levando alguns coordenadores de cursos à implantação de
serviços próprios, com visível dispersão de recursos. Na prática, ao invés de solucionar o
problema básico, cria um segundo problema que o da repetição de tarefas, com a elevação
notória dos custos operacionais. Vistos da perspectiva imediatista e pessoal (que às vezes
prevalece), tal fracionamento do acervo e dos recursos redunda em melhores serviços a
curto prazo, mas comprometem um desenvolvimento mais racional e econômico a médio
e longo prazos.
Nas unidades mais antigas (onde as bibliotecas cresceram por geração espontânea,
desarticuladamente) parte-se para um compromisso ético e administrativo rotulado como
"descentralização coordenada"’,
coordenada"®, o que nem sempre se vê na prática. Algumas conseguiram já centralizar parte dos processos técnicos (aí estão os exemplos da UFPb, UFBa,
FUEL, UFPe, UFF, etc.), outras apenas dando os primeiros passos nesta direção, como é
o caso da USP, com 55 bibliotecas, dentro e fora do "Campus". Algumas dispõem de
Catálogos Coletivos, embora com uso bem inferior à sua potencialidade (cujas razões
fogem ao presente estudo) enquanto que outras não têm controle algum do acervo de suas
"setoriais", como os casos extremos da UFSM/BC e PUC/RS/BC.
Poucas têm condições físicas e humanas para centralizar o acervo das bibliotecas
setoriais e pretendem converter-se em "bibliotecas de referência", lutando contra os
"hábitos de leitura" da maioria que só usa a obra previamente indicada (o que não
invalida, em tese, a pretensão, mas que vem limitando o seu uso efetivo).
A imaginação criadora de alguns bibliotecários mais proeminentes vem formulando
modelos sistêmicos teoricamente perfeitos e planos idealmente válidos para a solução dos
problemas aludidos, tanto no nível do macroplanejamento quanto do microplanejamento.
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�Infelizmente, na prática, estes ainda não conseguiram reunir os elementos básicos
indispensáveis para a materialização das medidas corretivas propostas, seja por falta de
recursos ao alcance ou por falta de um esclarecimento das autoridades a quem cabem as
determinações legais.
Existem também os casos em que as soluções não dependeríam tanto de recurosos,
mas apenas da racionalização dos recursos já existentes, acima de antipatias pessoais,
desconfiança mútua ou indisposição para o cooperativismo.
De qualquer forma, o fenômeno da organização de "bibliotecas centrais" é
relativamente novo entre nós, porém já começa a dar bons frutos. Como a maioria das
"Centrais" visitadas estão ainda na fase de planejamento ou de implantação, é natural
esperar que elas — por um processo dinâmico da adaptação às exigências práticas —
cheguem à formulação de modelos que serão únicos para cada caso, mas que acabarão por
ditar um "pacote" de características mais ou menos válidas para todas.
Infelizmente a nossa literatura específica sobre "centralização e descentralização"
de serviços bibliotecários é extremamente exígua e predominantemente teóricoespeculativa, o que nos obriga à consulta de experiências estrangeiras nem sempre válidas
para o nosso ambiente cultural.
Segundo a perspectiva indicada pelos dados do presente estudo, as 19 "bibliotecas
centrais" visitadas (UFC, UFRN, UFPb, UFPe, UFBa, UFES, UFMG, UFF, PUC/RJ,
USP/SP, UNICAMP, UFSão Carlos, UFPr, FUEL, FUEM, UFRGS, PUC/RS, UFSM e
UnB) estão praticamente na fase de definição de suas próprias atribuições, para não dizer
a impossibilidade de reunir as condições ideais para a pretendida centralização, com a
exceção, talvez, da UFPb, UFF, PUC/RJ, UFS. São Carlos e UnB. Algumas já obtiveram
uma "portaria" do Reitor determinando a vinculação técnica e administrativa das setoriais à Central (como são os casos recentes da UFPb e UFRGS), mas sem a dotação orçamentária capaz de garantir o sucesso da centralização.
De fato, poucas dessas bibliotecas centrais chegaram sequer ao estágio de ter seus
"regimentos internos" aprovados ou mesmo redigidos, como já foi assinalado (Vide
Quadro 4).
Os casos mais complexos (embora teoricamente equacionados) são os da UFMG e
USP. A primeira engloba 22 bibliotecas dentro do Campus da Pampulha e outras (na área
Biomédica) no centro de Belo Horizonte, já com um projeto de edificação da B.C. por
iniciar-se, talvez no presente ano. A UFMG/BU tem comissões de bibliotecários elaborando as matrizes definitivas de sua futura organização. No entanto, a Biblioteca Universitária da UFMG (sua denominação oficial) já centraliza algumas atividades, tais como a
Aquisição de Material Bibliográfico, o Catálogo Coletivo eo Serviço Central de Informações
Bibliográficas (SCIB). Foi criado por Portaria do Reitor, em 1975, um Conselho Bibliotecário, com atribuições de discutir e deliberar sobre matérias de interesse do sistema de
bibliotecas da UFMG.
A B.C.da USP coordena as atividades de 55 bibliotecas na Cidade Universitária e em
várias cidades do Estado de São Paulo. A Biblioteca Central, atualmente, tem apenas
funções de "referência" e de coordenação do "empréstimo interbibliotecário" estando
supeditada à Divisão de Bibliotecas e Documentação. Também instalada provisoriamente
no edifício da Reitoria, está a Divisão de Informação e Documentação, com um Serviço
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�de Informação e Reprografia, incluindo serviços de microfilmagem e comutação.bibliocomutação bibliográfica (funcionando pioneiramente desde 1946).
Os casos mais excepcionais seriam os das bibliotecas centrais da PUC/RS e da
UFSM. A primeira possui um acervo de quase 130 mil volumes, sem livre acesso as
estantes em instalações inadequadas, com um catálogo público deficiente, sem serviço de
empréstimo domiciliar. Ressalte-se porém, que a PUC/RS está concluindo um edifício
magnífico com capacidade para 1 milhão de volumes, faltando-lhe ainda um plano de sua
organização futura e uma equipe de bibliotecários condizente com as proporções da
demanda atual e futura. Por falta desta equipe, as setoriais não têm ainda uma definição de
seu futuro "modus operandi" na suposta rede, como é o caso das setoriais de Educação,
Letras, Filosofia e de Flistória,
História, reunindo-se provisoriamente em local próximo das
instalações da futura Biblioteca Central sem uma orientação quanto à normalização
técnica e administrativa, tendo sistemas de classificação incompatíveis com um desenvolvimento integrado.
A UFSM tem um dos melhores edifícios construídos e instalados do país na área
das bibliotecas universitárias — o da Biblioteca Central Manoel Marques de Souza —
Conde de Porto Alegre. Os padrões técnicos dos serviços prestados são ainda deficientes
por falta de um corpo de pessoal bibliotecário graduado para uma biblioteca de seu porte.
Embora situada bem distante do centro da cidade e com um horário não muitp
muito amplo
(permanece fechada nos fins de semana), ela não oferece ainda os benefícios do empréstimo domiciliar para os alunos (por enquanto o empréstimo só é feito aos professores) e
não tem "livre acesso" as estantes, o que limita o uso do acervo. No entanto, a consulta
no local é razoável em termos quantitativos e as condições ambientais do edifício para o
estudante são excelentes. Infelizmente, ainda não existe vinculação hierárquica com a
Biblioteca do Curso de Pós-Graduação em Educação/MEC/OEA/UFSM, havendo,
inclusive, total incompatibilidade dos processos técnicos entre as duas.
Vistas em conjunto, as bibliotecas centrais universitárias brasileiras estão em etapas
diferentes de organização e de integração sistêmica com as suas "setoriais", "seccionais"
ou departamentais. A vantagem é notória para as universidade mais novas, sobretudo as
que já nasceram dentro do espírito da Reforma Universitária, porquanto as de maior
tradição estão devotadas ao reequacionamento de sua problemática. Embora a tradição e
a experiência deem uma base mais sólida para uma evolução racional e provavelmente
mais vinculada com a nossa realidade objetiva (as "novas" ainda estão no nível teórico e
na adequação de modelos importados). As "velhas" universidades têm a ingente tarefa de
propiciar uma mudança radical da mentalidade exigida pelas riovas
novas condicionantes sistêmicas o que constitui um grande desafio. Tanto o desenvolvimento desembaraçado das
"novas", quanto a laboriosa evolução das "velhas" possibilitará às bibliotecas universitárias o denominador comum indispensável para um desenvolvimento futuro integrado,
mais realista e em bases mais duráveis. Tal evolução é necessária para a manutenção e
aprimoramento constantes dos serviços aos usuários, constituindo-se num fator adicional,
mas fundamental para a implantação da Reforma Universitária e do aperfeiçoamento do
Sistema Educacional Brasileiro.
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�4. AS BIBLIOTECAS SETORIAIS
É, também, difícil definir o conceito de "biblioteca setorial" partindo dos exemplos
estudados. Teoricamente, trata-se de uma coleção especializada para uso dos especialistas
de uma área determinada. Organizada para o usofruto de toda a comunidade e não apenas
dos professores e alunos graduandos e/ou pós-graduandos a sua "descentralização" física é
estratégica e, em muitos casos, transitória. Em resumo, a biblioteca setorial seria parte da
biblioteca central, a qual correspondería a centralização de seus processos técnicos, a
administração de pessoal e coordenação do serviço interbibliotecário
interbibliotecárip ou em rede.
Na prática, nem as setoriais têm coleções verdadeiramente especializadas (às vezes
competem com as setoriais de outras áreas e com a "central", seja pela ausência de uma
política de seleção, seja porque a interdisciplinaridade mesma as obriga à aquisição de
obras de outras áreas afins) nem elas fazem parte de uma estrutura central coordenadora.
Neste exemplo estão a maioria das bibliotecas "setoriais", "departamentais" ou
"seccionais" (como também são chamadas) incluídas no presente estudo.
A descentralização, muitas vezes, chega ao extremo de ignorar preceitos básicos
como a conveniência de adotar padrões técnicos compatíveis (para facilitar a interligação
de serviços com a "central" imediata ou no futuro quando as possibilidades objetivas
forem favoráveis), ou de evitar a duplicação de títulos (geralmente importados) de
periódicos já existentes no próprio "campus". Os exemplos do primeiro caso poderão ser
facilmente identificados durante a manipulação dos Quadros Comparativos enquanto que
o segundo caso é muito comum nas antigas universidades (algumas já em fase de superação do problema). Também foram consideradas como "setoriais", para os efeitos do
presente estudo, as coleções especializadas em Educação integrantes do acervo unificado
das bibliotecas centrais, que continuam com verbas próprias ou fisicamente destacadas do
conjunto (ex. UFPe/BC, UFPb/BC, UNIMEP/BU, FFCL'SaVB,
FFCL'SCJ'/B, USSC/BC, INPE), assim
como as que estão localizadas nos próprios edifícios das bibliotecas centrais, mas em salas
próprias (PUC/RJ/CTCH, por exemplo).
Algumas setoriais, ao contrário, estão desvinculadas ou "isoladas" da biblioteca
central ou da biblioteca da faculdade (são os casos da UFRJ/BLF, PUC/RS/BFE e
PUC/SP/BPG) ou abrigam material documentário espet;ial
especial (como é o caso da FGV/
lESAC/CD, que reúne majoritariamente materiais outros que não o livro e o periódico:
folhetos, cópias xerox, teses, recortes de periódicos, bibliografias, apostilas, etc).
O modelo organizacional ideal de biblioteca setorial seria o que transferissem à
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biblioteca central a aquisição , o processamento técnico do acervo e toda a parte administrativa rotineira, deixando à biblioteca setorial as tarefas de seleção do acervo, treinamento de usuário, orientação local das pesquisas bibliográficas e a prestação de serviços
mais agressivos, como sejam a disseminação seletiva de informação, a elaboração de
bibliografias "ad hoc", a comutação bibliográfica em rede, etc. Na prática, nenhuma das
bibliotecas setoriais visitadas tem este grau de sofisticação, emgora possam ser citados,
entre outros, os casos de UFP/BEL no capítulo da centralização de processos técnicos
(que são processados na UFF/ND) mais elementares e a FGV/IESAE/CD no tocante a
alguns serviços não convencionais de informação aos usuários.
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�Nem todos as "setoriais" estão ligadas exclusivamente à área de Educação. Por
fatores casuísticos e extemporâneos e não pelo desejo manifesto de uma complementação, alguns inclui em coleções mais amplas. Cite-se o caso da UFPr/Biblioteca dos
Setores de Educação e de Ciências Humanas: Letras e Artes; a PUC/SP, Biblioteca do
Setor de Pós-Graduação; FUEL/Biblioteca Setorial dos Centros de Educação e de Ciências
da Saúde; a PUC/RJ/Biblioteca Setorial do Centro de Teologia e Ciências Humanas e, finalmente, a PUC/RS/Biblioteca da Faculdade de Educação que compartilha um salão com
as bibliotecas setoriais de Letras, Filosofia e História, sendo que cada uma adota sistema
de classificação diferente da outra.
As "setoriais" viram-se subitamente beneficiadas com verbas provenientes de
convênios, mas ainda não dispõem de mecanismos hábeis para um desenvolvimento
integrado com as demais bibliotecas da rede da universidade de que são parte inalienável.
Beneficiam-se, de fato, com uma situação excepcional de apoio à pós-graduação no Brasil.
Daí o mal-entendido de uma suposta "exclusividade" de seus serviços para os professores,
mestrandos e doutorandos. Embora muitas "setoriais" estejam abertas (para consulta
local) também para os graduandos, existe ainda a tendência manifesta por alguns de
determinar esse "divisor de águas" que contraria normas e princípios dos direitos dos
usuários e que não coaduna com os ideais de maximização de uso dos recursos devido às
exigências mesmas do nosso desenvolvimento. Uma definição de nível ou de "status"
estaria fora de qualquer cogitação no campo ideológico embora a praxis determine as
exepcionalidades (que não devem ser perpetuadas) que tornam impossível o atendimento
a uma clientela maior.
Em síntese, as bibliotecas setoriais parecem ser um "mal necessário" por causa de
algumas determinações conjunturais limitadoras, mas devem evoluir no sentido: a) de sua
absorção definitiva ao acervo integrado e multidisciplinar de bibliotecas centrais (com
condições mais exequíveis de um atendimento global como determina a lógica da Teoria
Geral de Sistemas e a interdisciplinaridade do conhecimento) ou b) para a sua independência física porém "coordenada" e integrada com os serviços da biblioteca central. E, as
bibliotecas centrais, por seu turno, deverão ser interdependentes entre si na tentativa de
criar redes e sistemas bibliotecários que superam a atual situação, que é de uma "territorialidade" no atendimento dos usuários, confundindo a base física do atendimento (o
edifício da biblioteca, o livro e os demais materiais que contêm a informação) com a
própria informação (que deve ter livre curso para dinamizar o seu uso e justificar os
preços dos serviços bibliotecários, ainda altos no Brasil como em qualquer lugar do
mundo).
mu
ndo).
5. PERFIL COLETIVO DAS BIBLIOTECAS SETORIAIS
Com o objetivo precípuo de informar sobre as características básicas do que
representa na prática, neste estádio de desenvolvimento, uma "biblioteca setorial" de
Educação, elaboramos o presente "perfil coletivo", manipulando os dados coletados e
extraindo deles as "médias" e seus aspectos mais relevantes. Trata-se de uma figura
abstrata, referencial, mas ao mesmo tempo representativa da etapa atual em que as
bibliotecas setoriais se desenvolvem.
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lllll
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�ITENS
OBSERVAÇÕES GERAIS (GLOBAIS)
1. FUNDAÇÃO: Entre 1970-74, aproximadamente.
2. VINCULAÇÃO: Dependência teórica da Biblioteca Central, mas na maioria dos casos,
esta ainda não tem condições de absorver as tarefas de Processamento
Técnico.
3. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: De segunda a sexta, das 8 às 20 horas. Geralmente não abre aos sábados. Nunca aos domingos.
4. ÁREA OCUPADA: 304m^, com 39 cadeiras para público, nenhum cubículo para
estudos individuais ou em grupo e em instalações insatisfatórias para
desenvolver os serviços em demanda.
5. ARMAZENAMENTO E EXPANSÃO: Tem apenas 493 metros lineares de capacidade
nas estantes, não podendo albergar mais de 25.500 volumes. Luta geralmente para obter a concessão de uma sala contígua ou áreas adjacentes,
mesmo que em situação provisória
6. LEITORES INSCRITOS: 945, entre alunos de graduação, pós-graduação, professores
e, em casos excepcionais, funcionários, sendo a clientela
clientèla potencial três
vezes superior.
7. ACERVO BIBLIOGRÁFICO: 14.899 volumes. Títulos muito repetidos, sendo a
média de repetições (provável) de 2 x 1. Existem, em média, 11 livros
por leitor inscrito e aproximadamente 3 livros por leitor potencial.
Aceitando-se a proporção 2x1
2 x 1 (extraída dos únicos dados estatísticos
específicos. Quadro 7B, itens 4, 5 e 12), tem-se aproximadamente 6
livros por leitor inscrito.
8. IDADE DO ACERVO: 18,4% de edição anterior a 1961; 40,6% editados entre 1961 e
1970; 41% editados na presente década. 63% dos livros são em língua
portuguesa: 21% em Inglês; 10,2% em Espanhol: 3,8% em Francês e
1,6% em outros idiomas, predominando o Italiano e o Alemão, no sul
do país.
9. PERIÓDICOS: 259 títulos, dos quais 44,4% são em Português: 40% em Inglês; 7,5%
em Francês;
Francês: 5% em Espanhol e 2,1% em outros idiomas. As coleções
são descontinuadas e as assinaturas cobrem (estimação) um terço do
total das aquisições.
10. PROCESSOS TÉCNICOS: A classificação predominante é a C.D. Dewey (CDD),
sobretudo a 18.^
18.® edição. A catalogação êé detalhada (seja ALA ou
VATICANA) e êé feita localmente, sem conexão com a Biblioteca
Central. 37% dos livros não estão catalogadas, problema agravado pela
ausência do sistema de livre acesso às estantes na metade das setoriais e
também porque estão, na sua maioria, na fase de organização.
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�11. CATÁLOGOS: Predominantemente os de Autor e Títulos (separados) e o de Assuntos, ainda incompleto. Não participa do Catálogo Coletivo da Biblioteca Central ou da Região, salvo em casos excepcionais.
12. CIRCULAÇÃO E EMPRÉSTIMO: A biblioteca setorial atende, em média, a 12.107
consultas bibliográficas anuais no recinto, número mais ou menos
exato no caso da biblioteca sem "livre acesso" e estimado no caso"
livre acesso". O empréstimo domiciliar de publicações é de 10.634
volumes, anualmente. Tendo 1.021 leitores e 3.313 leitores potenciais,
a média de consulta é de 11,85 volumes/ano/leitor inscrito e de 10,41
volumes emprestados/ano/leitor inscrito.
13. SELEÇÃO E AQUISIÇÃO: Não tem política escrita. Geralmente limita-se à aquisição
de títulos indicados pelos professores.
14. REGIMENTO INTERNO: Não tem ou está elaborando.
15. PESSOALr
PESSOAL.' Duas bibliotecárias numa equipe de 6 pessoas, entre bolsistas, auxiliares de
nível médio e de nível primário.
16. ORÇAMENTO: Não tem orçamento próprio.
17. OBSERVAÇÃO: Os serviços bibliotecários são primários e pouco desenvolvidos e a
interface com a biblioteca central (quando institucionalizada) e com
outras instituições é ainda precária.
6. INSTALAÇÕES DAS BIBLIOTECAS
Algumas bibliotecas já possuem imponentes edifícios, especialmente construídos
para abrigar os seus serviços e acervos, com capacidade variável de 250 mil até 1 milhão de
volumes, como é o caso (na ordem crescente) das Bibliotecas Centrais da UFBa, da UFPe,
UnB e UFSM.
A UFPb está com edifício em construção para 1 milhão de volumes, modificando o
seu projeto para compartilhar o seu espaço com a Reitoria, numa primeira etapa, por
razões de viabilibade econômica. A PUC/RS está concluindo edifício para 1 milhão de
volumes, sem um plano final de utilização do espaço construído e a FFFC"SCJ" (Bauru,
SP), embora ocupe instalações satisfatórias já iniciou a construção de novo prédio com
6.628,52 m^ de área útil.
O INPE (São José dos Campos, SP) também possui edifício próprio, porém já em
vias de congestionamento, como é o caso também da UFPe/BC.
Outras bibliotecas compartilham espaços de edifícios com outras instituições (dos
quais são também dependentes), porém em condições técnicas satisfatórias, como é o caso
da FGV/B, da UFES, da USP/BC e USP/BFE, UNIMEP, UFSão
UFSãó Carlos, UFPr/BC,
UFPr/BSE, FUEL/BSE e FFCL"SCJ".
FFCL"Sa".
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�As bibliotecas FUEL/BC e FUEM/BC ocupam galpões provisórios, mas em boas
condições enquanto que a Biblioteca Central da UNICAMP
UNI CAMP está concluindo um galpão
para comportar a sua urgente expansão, até a construção do edifício definitivo.
A Biblioteca Central da UFRN ocupa edifício provisório com planos de mudança,
este ano, para uma área de seu edifício próprio, atualmente ocupado pela Reitoria,
devendo esta mudar-se, no futuro ainda indefinido, para suas novas edificações.
Também a Biblioteca do Setor de Pós-Graduação da PUC/SP deverá mudar-se para
novas instalações em edifício novo, embora a Biblioteca Central da Universidade também
disponha de áreas por ocupar.
As demais bibliotecas e centros de documentação estão instaladas em locais
geralmente insatisfatórios, notadamente a UFC/DE; UFF/BEL, UFRJ/BLF, UFRV/
lESAE/CD, PUC/SP/BPG, UNICAMP/BEE e UFSM/BCSN, algumas delas já com soluções previstas para seus problemas de espaço, conforme informações específicas no Quadro 3, coluna 4.
No Quadro 2 aparece relacionada a área das bibliotecas por tipos de serviços
(acervo, leitura, processos técnicos, etc), a quantidade de cadeiras para leitores no salão de
leitura, e as condições físicas, cuja qualificação refere-se tão somente ao edifício, sem
tomar em conta o mobiliário e demais instalações (por ex., UFC/BC aparece tendo
"ótimas" condições físicas, embora o edifício esteja ainda em fase de ocupação, sem
mobiliário completo e acabamento urbanístico como sejam jardins e parques de estacionamento, etc.).
Embora os novos edifícios projetados e concluídos sejam, via de regra, arquitetonicamente
tònicamente bonitos nem sempre eles são funcionais, seja porque descuidou-se de uma
consultoria bibliotecária eficiente, seja por falta de recursos para a sua racional utilização.
Com exceção da UnB e da UFPe (cujo edifício já está ficando pequeno para comportar a
expansão da coleção), todos os demais estão subaproveitados, seja por falta de recursos
humanos e financeiros para garantir o uso pleno das instalações (como é o caso da UFC/
BC) seja por falhas de planejamento. Os
Qs casos mais notórios estão na Bahia: a Biblioteca
Central vê-se limitada a sobrecarregar os andares inferiores porque os superiores começaram a rachar por causa do peso das coleções; a Biblioteca Anísio Teixeira, da Faculdade
de Educação, embora ocupando espaço "projetado" em edifício de recente construção,
vê-se limitada por problemas básicos; o salão de leitura está na parte ensolarada e ruidosa,
enquanto que o acervo localiza-se na parte úmida e silenciosa do prédio. O
Q problema, no
entanto, poderia ser solucionado, sem gastos excessivos, mediante reforma que permitisse
o remanejamento do acervo no sentido de facilitar o "livre acesso" às estantes (que atualmente não existe), minimizando os fatores negativos ambientais que limitam o seu uso.
A Biblioteca Central da UFES sofreu um desabamento e inundação em 1976, com
grande perdas materiais e com feridos relativamente graves. 0
Q edifício havia sido condenado por especialista do NAT. 8 (MEC/UFPe), mas as providências não chegaram a ser
tomadas a tempo, encontrando-se agora a biblioteca em novas instalações provisórias, sem
catálogos, porém com serviços tecnicamente aceitáveis.
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�Além da Biblioteca da UnB, que é modelo no gênero, a biblioteca com melhor
infra-estrutura é, sem dúvida, a "Biblioteca
“Biblioteca Central Manoel Marques de Souza — Conde de
Porto Alegre", em Santa Maria (RS), com 7.880m^, 7 salões de leitura (alguns ainda
fechados), com 150 cadeiras em uso e mais 450 já adquiridas, arcondicionado e música
ambiental, porém atualmente subutilizada e com pessoal bibliotecário não qualificado
para a manutenção de uma organização de seu porte.
Um estudo detalhado da utilização dos espaços está ainda por ser feito o qual
certamente revelaria as tendências, metodologias, erros, acertos e até mesmo a filosofia de
prestação de serviços das bibliotecas brasileiras.
A conclusão dos edifícios em construção e o início das obras previstas ofereceriam
perspectivas de expansão dos serviços bibliotecários exigidos pela Reforma Universitária,
pela renovação dos métodos de ensino e pelo crescimento extraordinário da população
universitária nos últimos anos.
7. O ACERVO DAS BIBLIOTECAS
Para os efeitos do presente estudo (relacionado com os serviços bibliotecários da
área de Educação e, em particular, da pós-graduação em Educação) decidiu-se separar o
acervo em duas categorias:
categorias; "Coleção Geral" e "Área de Educação", conforme aparecem
nos "Quadros 7 A e B:
B; Acervo Informacional".
Considerou-se válido, também, agrupar o acervo em dois grupos diferenciados, o
primeiro por Bibliotecas Centrais, Isoladas e Centros de Documentação (cuja clientela
extravasa os limites da graduação e da pós-graduação em Educação) e o segundo por
Bibliotecas Setoriais e Centros de Documentação em Educação.
Os dados estatísticos não são completos, o que impossibilita um conhecimento mais
detalhado do acervo. No entanto, os número globais são expressivos:
expressivos; 1.277.053 volumes
nas 25 bibliotecas do primeiro grupo (Centrais, etc), com a média de 51.082 por biblioteca. Isoladamente, a mais bem dotada de acervo é a UnB/BC com 278. 275 volumes. Das
redes de bibliotecas (isto é a Central e sua setoriais consideradas em conjunto) a que
possui o acervo maiòr
maior é a UFRGS/BC com 363.848 volumes, seguido da UFMG/BCcom
357.356. Presume-se que o acervo global da USP seja maior, mas os dados estatísticos são
desconhecidos.
Das bibliotecas setoriais e Centros de Documentação em Educação, a que possui o
acervo maior é a UFPr/BSE. Esta biblioteca, no entanto, serve a uma clientela maior que a
área de Educação, sendo o acervo exclusivo desta área de aproximadamente 15.000
volumes.
A média por biblioteca setorial é de 14.899 volumes.
No "Quadro 8: Acervo Informacional" optou-se por uma listagem única, referente a
materiais não convencionais tais como microfichas, slides, etc, e incluindo também os
totais dos títulos de periódicos por biblioteca. Não foram incluídos outros materiais
como, por exemplo, mapas, discos e fitas magnéticas, porque a maioria das bibliotecas
declarou não possuí-los.
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�Tudo indica que as nossas bibliotecas cresceram espontaneamente, sem uma política
poITtica
de seleção e aquisição bem definida (exceção, entre outros, da UnB), valendo-se sobretudo de doações. Com a criação de cursos de pós-graduação, elas tiveram acesso a maiores
recursos mediante convênios com instituições nacionais e estrangeiras. Neste particular, o
Instituto Nacional do Livro vem colaborando excepcionalmente, por intermédio de seu
programa de co-edições, para o crescimento do acervo de nossas bibliotecas universitárias.
O número de cópias de cada título doados pelo INL, resulta excessivo se a biblioteca
0
decide organizá-los nas estantes. A quantidade de cópias varia de 50 a 100 exemplares de
cada título, ocupando muito espaço nas estantes. Algumas bibliotecas, porém criaram o
sistema de "banco
“banco do livro" mediante o qual o leitor toma emprestado o exemplar no
início do semestre e devolve-o no final do mesmo, com benefício tanto para o leitor como
para a biblioteca.
Quanto à permuta de publicações, ela ainda está pouco estruturada na maioria das
bibliotecas, mas estas caminham rapidamente para um pleno aproveitamento deste tipo de
intercâmbio, seja utilizando as duplicatas de seu acervo seja valendo-se de exemplares das
publicações da própria Universidade.
Para dar apenas um exemplo das vantagens de uma seção organizada para a citada
permuta, a Biblioteca Central da UFRN recebeu 487 títulos de periódicos e 4.896
volumes de publicações de todo tipo, por esta modalidade de aquisição, no ano de 1976.
7.1 A IDADE E OS IDIOMAS REPRESENTADOS NO ACERVO
A idade média dos livros da área de Educação foi calculada exclusivamente sobre as
coleções da classe 370 (Educação) de De wey, dada a impossibilidade de analisar todas as
classes. Usou-se a técnica de amostragem na maioria dos casos e só em casos excepcionais
limitamo-nos a nossa própria observação e à experiência da bibliotecária. O mesmo pode
coleçãa Cabería apenas ressaltar que a "idade"
ser dito da pesquisa quanto aos idiomas da coleçãaCaberia
refere-se ao ano de publicação do livro, sem tomar em conta o "copyright",
"Copyright", devido à
dificuldade de sua determinação na maiora
maíora dos casos. O resultado é pois, aproximado e
apenas dá uma idéia da idade física dos livros sem qualquer referência ao "obseletísmo"
"obseletismo"
hipotético do acervo.
Feita esta ressalva, podemos afirmar que 19,6% do acervo de livros da classe
Educação das bibliotecas pesquisadas foram editadas anteriormente a 1960 (inclusive),
40,9% entre 1961-70 e 39,4% na presente década (1971- ). Verifica-se que as coleções
são "novas", como também são novas as bibliotecas. Revela ainda que elas vêm crescendo
bem nos últimos anos e a tendência é do que tal crescimento mantenha-se nos próximos
anos.
Do total de volumesdascoleções de Educação, 64,1% é em língua portuguesa, 18,2%
em Inglês; 11,1% em Espanhol; 5% em Francês e 1,3% em outros idiomas (Vide Quadro
16), o que pode ter uma significação especial na apreciação das bibliotecas para os casos
de pesquisas ou de cursos de pós-graduação.
Caberia, finalmente, ressaltar que as bibliotecas que têm percentuais de livros
antigos mais elevados são as que, ou estão ligadas a instituições mais tradicionais ou
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�fizeram aquisições e/ou receberam doações importantes de obras raras e antigas, como
sejam os casos da USP/BFE e UnB.
7.2 A COLEÇÃO DE PERIÓDICOS
As colunas 6a. e 11a. do Quadro 8 demonstram a quantidade de títulos da Coleção
Geral e da Área de Educação nas bibliotecas estudadas.
No Quadro 17 aparecem as porcentagens por idioma, sendo a média de 47,3% em
Português; 35,3% em Inglês; 6,4% em Espanhol; 9,1% em Francês e 1,7%em outras
línguas, predominantemente em Italiano e Alemão.
Quanto ao controle da coleção, a maioria quase absoluta das bibliotecas utiliza o
Kardex ', mas excepcionalmente usam também a catalogação simples ou o Visicord,
conforme verifica-se na Coluna 8 do Quadro 11.
'
^
Poucas bibliotecas mantêm em dia a encadernação dos volumes de periódicos, seja
por falta de recursos seja porque as coleções são incompletas. Poucas dispõem de caixas
apropriadas para o armazenamento dos fascículos. Neste particular a UFRN/BC improvisou um tipo de "Container"
"container" artesenal, funcional e extremamente econômico que vem
dando resultados satisfatórios, embora em caráter provisório.
Raras bibliotecas têm catálogos de artigos de periódicos porque a sua elaboração é
sempre dispendiosa e difícil de manter em dia. Também são poucas as bibliotecas que
lograram desenvolver uma coleção razoável de índices bibliográficos, bibliografias especiaresumos ("abstracts") ou do tipo "current contents", enfim, de obras
lizadas, revistas de resumos("abstracts")
terciárias ou de referência. Onde
Qnde ela existe, o seu uso ainda é pequeno por razões de índole
diversa.
Na tentativa de dinamizar o uso do acervo hemerográfico, algumas bibliotecas estão
desenvolvendo métodos de "alerta" ou disseminação, sobretudo mediante reprodução
xerográfica dos sumários dos periódicos recebidos para envio a departamentos especializados, grupos de pesquisadores e até mesmo mediante cruzamento com perfis de usuários
em casos excepcional íssimos.
Como as coleções não estão devidamente encadernadas, torna-se difícil o seu uso
pelo público mediante o "livre acesso às estantes", mas algumas dispõem de móveis
adequados para a exibição dos últimos números ingressados na coleção e elaboram listas
para facilitar a divulgação.
Quanto à organização dos periódicos nas estantes as preferências estão divididas
entre o arranjo alfabético e o sistemático conforme pode-se verificar no Quadro 11,
Colunas 6 e 7. No caso das bibliotecas sem livre acesso o "alfabético" pareceria mais
razoável, prático e econômico.
Quanto ao uso do acervo hemerográfico ele ainda é limitado, variando de universidade para universidade. As estatísticas pertirientes
pertirlentes são incompletas (Quadro 13, colunas 6
e 10), mas demonstram claramente que os livros são mais consultados do que os periódicos. Q uso destes últimos é quase sempre limitado ao recinto das bibliotecas, mas os
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�serviços de reprografia cresceram muito nas bibliotecas nos últimos anos Iveja
(veja Quadro 18,
colunas 2 e 3) e alguma já começam a promover o periódico em forma de microfiches
microfichas e
microfilmes e estão desenvolvendo sistemas de comutação hemerográfica (principalmente
na UFMG, UFF, e USP, valendo-se dos serviços do IBICT, BI
BIREME,
REME, EMBRAPA, SNIR,
BLLD, NAL, etc).
Como as aquisições de periódicos vêm crescendo no orçamento das bibliotecas
(graças à ênfase dada a eles como também porque os preços vêm crescendo assustadoramente no mercado internacional) e como o seu uso ainda é limitado, os serviços de
comutação vêm contribuir para a maximização de seu uso por torná-los disponíveis em
forma de cópia xerox para qualquer usuário, independentemente de sua proximidade ou
vinculação com a biblioteca depositária.
8. OS PROCESSOS TÉCNICOS
8.1 SELEÇÃO, AQUISIÇÃO E DIVULGAÇÃO DO ACERVO
• As nossas bibliotecas, na sua quase totalidade, carecem de uma política escrita de
seleção e aquisição, mas algumas já desenvolveram métodos e fluxos empíricos que refletem as condições locais e cumprem com os objetivos de expansão do acervo em termos
razoáveis.
A maioria das bibliotecas, em particular as setoriais, limitam-se à aquisição de
títulos sugeridos, mediante listas, pelos professores. O argumento é o de que o professor
conhece a sua matéria e as necessidades de seus alunos e colegas. Não dispondo de fontes
de seleção adequadas (principalmente catálogos de editores), os professores ficam limitados na escolha e a coleção cresce de forma muito heterogênea, segundo a boa vontade e o
critério dos professores. A tendência vem sendo a de adquirir vários exemplares de cada
título das obras de "texto", contrário à praxis dos países mais desenvolvidos. Tal tendência justifica-se pelo fato dos alunos carecerem de recursos para a aquisição dos textos
ou pela falta de costume de fazê-lo. Embora justificada âà luz de nossa realidade econômica e cultural, tal método de aquisição deveria ser contrabalançado pelo desenvolvimento de uma coleção de "lastro", básica e fundamental para os propósitos da extensão,
da pesquisa e dos cursos de pós-graduação, segundo as disciplinas dos cursos oferecidos.
Poucas bibliotecas têm "comissões" para a seleção de obras ou especialistas em seu
próprio quadro de bibliotecários. As doações nem sempre são rigorosamente selecionadas
e raramente pratica-se o descarte de obras obsoletas, em desuso flagrante ou inadequadas
para o tipo de usuários da biblioteca. Parte do problema está no conceito de’'patrimônio"
de "patrimônio"
dado ao livro, o qual é arrolado como "material permanente" (quando deveria ser considerado de uso temporário, exposto ao desgasto natural), tornaíjdo
tornaí)do difícil a sua alienação e
eliminação.
Como conseqüência da seleção excessivamente vinculada às listas elaboradas por
professores, a maioria das bibliotecas não dispõem de uma coleção de obras de referência
ou consulta sobretudo no tocante a obras terciárias do tipo das bibliografias, revistas de
resumos, etc.
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�Nem todas as bibliotecas têm seções organizadas para aquisição, algumas valendo-se
inclusive da Divisão de Materiais da Universidade para as compras. Quase todas usam
agentes intermediários para as compras de revistas, alguns dos quais sediados em outros
países.
A "aquisição centralizada", isto é, aquela cuja operação é centralizada em órgão
específico (geralmente a Seção de Aquisição da Biblioteca Central) como fórmula para
simplificar o trabalho das setoriais e para racionalizar as compras, vem sendo adotado já
em várias universidades e tudo indica que todas chegarão a este grau de organização em
futuro próximo (Vide Quadro 15, Coluna 3).
Além dos boletins bibliográficos, das listas de livros ingressados e das cópias dos
sumários de periódicos distribuídos aos usuários, as bibliotecas elaboram bibliografias "ad
hoc", principalmente para os professores, pesquisadores e alunos da pós-graduação (Vide
Quadro 15, últimas colunas). Também exibem os livros ou suas carátulas em lugares de
maior afluência, como forma alternativa de promoção do acervo.
8.2 CATALOGAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
A classificação mais difundida é Classificação Decimal de Dewey (CDD) em suas
edições 17a. e 18a., mas também a Classificação Decimal Universal (CDU) vem sendo
empregada, principalmente nas bibliotecas fundadas recentemente.
Subsistem outros sistemas de classificação, inclusive próprios ou adaptados, conforme lista na Coluna 5 do Quadro 11.
A catalogação é, na maioria dos casos, completa e detalhista, baseada sobretudo nos
Códigos Vaticana e da ALA, mas existem casos isolados de catalogação simplificada
sobretudo usando as normas de referenciação bibliográfica da ABNT. A indexação KWIC
e a "indexação coordenada" são alternativas para a organização de folhetos, separates
separatas e
documentos em algumas bibliotecas e centros de documentação visitados.
Tomando-se em conta os dados conhecidos de 32 bibliotecas (Quadro 11, Colunas
2, 3 e 4) constata-se que a média de obras não catalogadas é de 27,13%, pouco acima da
média nacional que é de aproximadamente 20%®.
20%*. Apesar de não estarem catalogados, os
livros estão, na maioria dos casos, nas estantes, classificados sumariamente. No caso das
bibliotecas de "livre acesso" (como as UFRN, UFES e FÜEL
FUEL que enfrentam o problema
da catalogação e da ausência de catálogos atualizados) a situação é contornada pelas
facilidades deste tipo de serviço, completadas com os recursos de "sinalização" ou de
indicadores nas estantes, além da orientação pertinente dada aos usuários pelos bibliotecários de referência.
Nenhuma das bibliotecas utiliza fichas adquiridas em outras fontes, tendo que fazer
processamento completo na própria biblioteca, o que explica os custos elevados da catalogação e a morosidade atual do processo®. 0
O serviço catalográfico do.antigo
do antigo IBBD está
descontinuado. A Bibliografia Brasileira Mensal (da Biblioteca Nacional) é pouco utilizada
e poucas bibliotecas têm recursos para adquirir o "Union List" da Library of Congress ou
as suas fichas. A "catalogação na fonte", apesar das adaptações que se fazem necessárias
em cada biblioteca, ainda é melhor ajuda no tocante a livros nacionais.
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gentiimente
�Poucas bibliotecas dispõem de equipamento para a reprodução de fichas (Vide
Quadro 18, Últimas colunas).
Os catálogos, como não poderia deixar de ser, estão estreitamente vinculados ao tipo
de classificação adotado e ao nível da clientela. Os catálogos separados por autores,
títulos e assuntos são os predominantes, mas este último é ainda incompleto na maioria
das bibliotecas, tanto na cobertura temática quanto na parte relativa às remissivas simples
e cruzadas. Neste particular, pode-se afirmar que são raríssimos os catálogos que oferecem
aos usuários as indicações das matérias afins e correlatas para reorientá-los nas suas buscas
ou para ampliar a cobertura das mesmas.
O catálogo sistemático (CDU) parece ser de grande utilidade potencial mas, na
0
prática, vê-se limitado em seu uso seja porque o leitor não está habilitado para manuseá-lo, seja porque ele prefere consultar diretamente a coleção nas estantes (onde existe o
sistema de "livre acesso" a estas).
Os catálogos coletivos dos acervos das bibliotecas setoriais vêm sendo organizados ou
mantidos em dias nas bibliotecas centrais (Vide Quadro 12, últimas colunas) e começam a
prestar relevantes serviços nos limites dos campi universitários. Os catálogos coletivos
regionais (localizados em algumas bibliotecas centrais universitárias) ainda não estão
sendo utilizados amplamente porque o empréstimo interbibliotecário e a comutação
hemerográfica estão ainda em seus primórdios, na maioria dos casos.
Com a montagem de terminais "on-line" (pela BIREME)
BI REME) e de telex é possível
vislumbrar uma dinamização do fluxo informacional entre as universidades e instituições
de pesquisa no futuro
No tocante ainda ao processamento automático de dados, das bibliotecas visitadas,
apenas umas poucas estão fazendo uso efetivo dos computadores, mas várias já estão com
estudos iniciados neste sentido. Embora os custos operacionais pareçam excessivamente
altos para os atuais orçamentos das bibliotecas, a automação vem se justificando pela
utilização do tempo ocioso dos computadores das universidades e pelo sentido didático
que tais experiências envolvem (tanto para os estudantes quanto para os usuários), sem
contar com os benefícios da rapidez da recuperação da informação que os sistemas
automatizados facultam.
9. ROTATIVIDADE DO ACERVO
Pretendeu-se estudar a rotatividade do acervo tomando em conta os fatores "total
de volumes" do acervo, "leitores inscritos" e "livros emprestados". Idêntico estudo deveria ser feito também com as "consultas locais", mas as estatísticas específicas resultaram insuficientes.
Uma advertência deve ser feita quanto à metodologia empregada. Excluiu-se do
cálculo as razões "duração do empréstimo" e a "quantidade de livros por empréstimo"
por considerá-las sem maior importância para efeito do estudo, porquanto pretendia-se
determinar a rotatividade global do acervo sem tomar em conta os fatores condicionantes
da maior ou menor rotatividade de cada caso isolado (o que poderá ser identificado pelo
interessado mediante a manipulação de outros dados tabulados nos diversos Quadros).
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gentilmente por:
�No primeiro caso (Quadro 9) calculou-se a disponibilidade de volumes por leitor
inscrito (coluna D) e, posteriormente, a circulação efetiva por leitor (coluna E), chegando-se à "posição final" que determina quais bibliotecas ou centros de documentação, em
termos absolutos, lograram a maior rotatividade do acervo em 1976. Cabe, no entanto,
determinar a impossibilidade de tomar tal "posição final" como um elemento qualitativo
para comparar o desenvolvimento de uma biblioteca em relação às demais. Os resultados
devem ser analisados com extremo cuidado, evitando-se extrair valores qualitativos que
não possuem.
Exclui-se do cálculo, no Quadro 9, as bibliotecas da UFPb, PUC/SP/BPG, UFRGS e
matricula, coincidindo
UFSM, porque nelas o registro na biblioteca é automático com a matrícula,
(em termos teóricos) o número de leitores potenciais com o de leitores inscritos, conforme constata-se nas colunas 4 e 5 do Quadro 5. Embora o fator "leitor inscrito" não
signifique necessariamente "usuário" do serviço de empréstimo domiciliar, a prática demonstra que na maioria dos casos, isso é verdade (o leitor não inscrito apenas usaria o
acervo na própria biblioteca, enquanto que o leitor que se inscreve o faz para retirar livros
a domicílio).
Qbserve-se que a Biblioteca da Fundação Carlos Chagas aparece como a última
colocada, no Quadro 10, isto é, com a menor rotatividade de acervo. Na verdade, as
condições de empréstimo da Biblioteca são excepcionais, pois ela faz empréstimos de
coleções para "projetos", por períodos relativamente longos, o que se faz com que os
livros, mesmo em uso por vários leitores, apareçam como "imobilizados" na estatística.
Embora este seja um caso verdadeiramente atípico (que não explica a maioria dos casos)
ele demonstra o cuidado que devemos ter na manipulação e interpretação dos dados como
para evitar conclusões precipitadas.
Qs resultados apresentados nos Quadros 5, 9 e 10 parecem contraditórios e merecem uma explicação quanto às limitações de seu significado absoluto. Dada a inexistência
de uma padronização na elaboração de estatísticas de serviços bibliotecários no Brasil,
dá-se casos discrepantes com as normas convencionais (mesmo não oficializadas). Por
exemplo, a FFCL"SCJ" aparentemente tem mais leitores inscritos do que leitores potenciais (vide Quadro 5). Na prática, a citada Faculdade não renova anualmente as inscrições dos leitores, mantendo como leitores os ex-alunos. Portanto, o total matriculado nos
cursos num determinado ano, é, atipicamente, inferior ao número de leitores inscritos.
Qutra conclusão que merece explicação está no fato de algumas bibliotecas setoriais
aparecerem com uma disponibilidade de acervo por usuário bem elevada em relação à média (Quadro 5). Deve-se este fato a uma das características diferenciais da política de
atendimento de usuários de bibliotecas pesquisadas. Algumas atendem a um universo de
leitores "exclusivo" (ex. apenas os da pós-graduação), enquanto que outras bibliotecas setoriais estão abertas para toda a comunidade universitária.
universkária. A conclusão é óbvia: maior o
universo de leitores potenciais menor a disponibilidade "per capita" do acervo, e resulta
impossível estabelecer os valores absolutos destas médias. Em conseqüência, as "proporções" do Quadro 5, coluna 5, não têm valor qualitativo, mas puramente estatísticos e
conclusões comparativas mais válidas devem ser formuladas com a manipulação de outros
dados relativos.
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�De qualquer maneira, mesmo reconhecendo as limitações dos dados, constata-se
pelas "médias" do Quadro 5 que a disponibilidade de volumes por leitor inscrito é duas
vezes superior ao de volumes por leitor potencial. Isto significa que somente a metade dos
leitores potenciais está registrada e com direitos plenos da retirada livros para leitura fora
do recinto das bibliotecas, enquanto que a outra metade ou usa o acervo no próprio local
ou jamais utiliza os serviços bibliotecários.
A demonstração estatística deste problema é quase impossível, a partir dos dados
Â
recoletados. As estatísticas de "consultas locais" disponíveis são incompletas e dissímeis
em essência porque umas bibliotecas têm livre acesso, outras não; as últimas têm
condições de oferecer estatísticas verossímeis, as outras apenas arrolam os livros deixados
fora das estantes, sem capacidade de determinar o volume dos livros recolocados pelos
usuários nas estantes.
Se lográssemos a padronização das estatísticas mediante critérios comuns para a sua
elaboração, o resultado seria mais confiável. Poderiamos dar resposta a este problema da
incompatibilização de dados e a muitos outros como os relativos ao comportamento dos
nossos usuários de bibliotecas e do desempenho dos serviços montados para serví-los.
10. TREINAMENTO DE USUÁRIOS
Embora o usuário seja a razão de ser de qualquer serviço bibliotecário, o treinamento de usuários ainda é deficiente nas bibliotecas estudadas e, por estensão, nas bibliotecas universitárias brasileiras.
Além da "visita orientada" às bibliotecas no início do semestre e de cursos formais
isolados, treinamento reduz-se à informalidade quando o leitor expressa a sua inabilidade
e pede auxílio ao bibliotecário.
As razões da inexistência de cursos de Treinamento devem-se a fatores de falta de
tempo ou de inabilidade dos bibliotecários e da dificuldade de organizar tais cursos com
os recuros à disposição. As estatísticas coletadas são tão parciais e incompletas que
optamos por excluí-las do presente estudo e sem embargo, dada a importância do tema,
ele bem mereceria um estudo mais detalhado e, talvez, também justificasse a elaboração
de "pacotes audiovisuais" por áreas de especialização para facilitar o trabalho dos treinadores^. Trabalho este, ao que estamos informados, já iniciado ou proposto nas áreas de
Ciências Agrícolas.
11. PESSOAL BIBLIOTECÁRIO E AUXILIAR
A quase totalidade das bibliotecas funcionam com um quadro profissional e auxiliar
inferior às necessidades atuais criadas pela demanda (vide Quadro 6). A média das bibliotecas visitadas è de 863,9 usuários para cada bibliotecário, se tomarmos em conta o
número de leitores inscritos. Q
O número dobra para 1.533,9 usuários por bibliotecário, no
caso dos leitores potenciais (toda a comunidade universitária potencialmente usuária).
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gentiimente
�Como a maioria dos bibliotecários estão absorvidos em tarefas administrativas ou
técnicas, a interface com o bibliotecário torna-se ainda mais difícil. Prova disso é que raras
bibliotecas do conjunto estudado (40% em total) dispõem de um “bibliotecário
"bibliotecário com
atribuições" exclusivas com o serviço de referência.
A média de bibliotecários por biblioteca é de 6,35 (vide Quadro 19, coluna 2). O
trabalho auxiliar é feito por bolsistas, estagiários (estudantes de biblioteconomia) e
"agentes administrativos" não especializados, obrigando o bibliotecário a absorver parte
das tarefas típicas dos auxiliares ou dispender excessivo tempo no seu treinamento e
supervisão.
A denominação "auxiliar de biblioteca" foi recentemente desativada. Na prática, os
"auxiliares de biblioteca" não tinham qualquer tipo de especialização ou treinamento
formal. Espera-se que a criação de cursos profissionalizantes para a formação de "téçnicos
"técnicos
em biblioteca" a nível médio venha a contribuir para minorar o problema.
Existem ainda poucos bibliotecários com títulos de mestrado nas bibliotecas visitadas, mas algumas já estão aperfeiçoando o seu pessoal para enfrentar a evolução necessária dos serviços (sobretudo para as tarefas de organização e administração, classificação e
indexação, resumos e atendimento de usuários).
Neste capítulo de atendimento de usuários, principal mente nas setoriais mais especializadas, a existência de bibliotecários duplamente graduados (em biblioteconomia e na
biblioteca (digaespecialidade da biblioteca ou mesmo os graduados na especialização da biblioteça
mos Educação) e com pós-graduação em biblioteconomia) visa facilitar a interface leitor/
bibliotecário, possibilitando uma orientação mais categorizada. A dificuldade para que
isso aconteça está no fato de que o mercado de trabalho bibliotecário somente agora começa a tornar-se atrativo para outros profissionais. A longa experiência de alguns bibliotecários, aliada à própria curiosidade intelectual destes, permitiu que eles desenvolvessem,
em casos excepcionais, um conhecimento ao menos a nível taxonõmico e de controle de
vocabulário específico para facultar-lhes a classificar livros, elaborar cabeçalhos de assuntos, elaborar bibliografias e ajudar os leitores em pesquisas bibliográficas, às vezes sofisticadas, com boa margem de confiabilidade.
12. ORÇAMENTO DAS BIBLIOTECAS
A maioria das bibliotecas estudadas não possuem orçamentos próprios, notadamente as setoriais que dependem, administrativa e financeiramente, ou da biblioteca
central ou da coordenação dos cursos de pós-graduação em Educação (vide Quadro 20).
As que possuem orçamento próprio, este refere-se quase que exclusivamente a verbas para
a aquisição de material bibliográfico sendo que os gastos com pessoal, material permanente, móveis e equipamentos, etc, estas geralmente a cargo de outras divisões ou secções
da universidade.
Vistos de uma forma superficial, os orçamentos das bibliotecas são modestos. A
proporção dos gastos com bibliotecas segundo a prática internacionalmente aceita, deveria
ser de 5% do orçamento bruto da Universidade. Não temos condições de demonstrar se
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�isso está ou não acontecendo no Brasil, mas tudo indica que raras bibliotecas chegam a
este percentual ideal. No entanto, há indícios que esse mesmo percentual vem crescendo.
Restaria saber se ele acompanha: a) o crescimento do orçamento da própria universidade e
b) se acompanha o crescimento da população universitária. Um estudo sobre o particular
seria de grande valia, mas, ao que se saiba, ainda não foi feito no Brasil.
Para citar apenas 3 casos isolados que demonstram o interesse das autoridades
universitárias no desenvolvimento de suas bibliotecas está em informes que colhemos: 1) a
UFMG anuncia a elevação de Cr$ 2.550,000,00 para Cr$ 6.000.000,00 este ano para a
compra de material bibliográfico: 2) a UFPb eleva de 1.916.090,00 para aproximadamente Cr$ 7.000.000,00 com o mesmo objetivo. De um lado, as bibliotecas estão despreparadas para selecionar e adquirir obras além de certas proporções por causa da deficiência atual de seus setores especializados. Por outro lado, as importações de obras estrangeiras estão limitadas por instruções governamentais, criando-se o paradoxo: os orçamentos cresceram (também com ajuda de convênios), enquanto que a importação tornou-se mais difícil. A solução realista de momento parece ser, em primeiro lugar, a de
incentivar o cooperativismo mediante os serviços de empréstimo interbibliotecário e de
comutação hemerográfica (ainda quase inexplorados) e, em segundo lugar, voltar-se para o
mercado interno de livros o que poderá influir positivamente na editorilização nacional,
motivando mais edições de autores brasileiros e traduções de autores estrangeiros.
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As quarenta bibliotecas estudadas estão em diferentes estágios de organização e de
prestação de serviços conforme o diagnóstico precedente (elaborado com base nos dados
tabulados nos "Quadros Comparados").
A tendência de centralização e coordenação de serviços pela "biblioteca central"
como medida racionalizadora para um melhor aproveitamento dos escassos recursos disponíveis parece irreversíveis. De fato, várias universidades já estão organizando as suas
bibliotecas centrais e, em casos especiais, construindo as sedes das mesmas dos novos
campi universitários segundo padrões arquitetônicos e biblioteconõmicos atualizados.
As bibliotecas setoriais justificar-se-ão apenas em casos especiais (tais como o da
impossibilidade da "Central" de absorver os serviços e/ou da distância considerável desta
com os salões de aula).
A pretendida divisão entre bibliotecas de graduação e de pós-graduação não é justificável, pois significa uma desnecessária duplicação de coleções e de esforços, o que não se
justifica dentro dos limitados recursos humanos, materiais e financeiros de nossas universidades. A centralização de serviços bibliotecários, como em outras áreas da atividade
humana, pode representar uma concentração de recursos que, permitia a sua racionalização para o aperfeiçoamento progressivo dos serviços, em benefício dos usuários.
Sabe-se da impossibilidade de algumas bibliotecas centrais de oferecerem às bibliotecas setoriais e aus cursos de pós-graduação os serviços especializados que esses requerem.
Consequentemente, parte-se para soluções transitórias que, a curto prazo, parecem mais
Conseqüentemente,
satisfatórias, mas que, a longo prazo, resultam onerosas e insatisfatórias. Nos casos em que
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�a criação de uma biblioteca de pós-graduação resultar imprescindível por razões inarredáveis de imediato, o bom senso dos coordenadores de cursos e dos bibliotecários deve
levá-los a ajustar as normas técnicas da biblioteca setorial ás
às da biblioteca central.
O atendimento das necessidades dos usuários deve ser objetivo fundamental de
qualquer biblioteca, centro de documentação ou banco de dados. Ainda que a biblioteca
esteja em fase de organização, o usuário deve ser atendido com o mesmo espírito de
serviço de uma biblioteca "organizada" (se é que ela existe em algum lugar do planeta, em
termos absolutos).
O usuário da biblioteca universitária brasileira deve, pois, ser instruído no uso do
acervo e dos serviços que foram organizados para atendê-lo. O "treinamento do usuário" é
uma das atividades que ainda não evoluiram satisfatoriamente entre nós, seja por falta de
tempo por parte dos bibliotecários (ocupados com a tarefa monumental dos serviços
técnicos), seja pela falta de conhecimento dos hábitos de leitura e pesquisa dos nossos
leitores ou pela ausência de "know how" específico para treinamento. O problema, no
entanto, vem merecendo a atenção crescente das nossas autoridades universitárias e dos
bibliotecários em particular como um recurso para a dinamização do uso do acervo (já
considerável) de nossas bibliotecas e para o aperfeiçoamento dos métodos de ensino e de
aprendizagem da comunidade universitárias.
O "levantamento" foi feito nas 40 bibliotecas visitadas revela um potencial valioso.
Revela também os ingentes esforços por parte das autoridades universitárias e bibliotecários com vistas à promoção do acervo, mediante a organização e manutenção de serviços
realistas e permanentes. O aproveitamento deste potencial, como testemunha o mesmomesmo
levantamento, está ainda abaixo das expectativas. Como exemplo, disto, os periódicos
ainda estão subaproveitados, mas a comutação bibliográfica, os serviços reprográficos e de
microfilmagem, a ênfase dada à pesquisa nos cursos de pós-graduação abrem novas
perspectivas de utiilização, que virão justificar os gastos aludidos. Estamos apenas no
começo, mas tudo indica que o imobilismo de algumas coleções dará lugar a uma consulta
mais assídua, tanto local como por meios não convencionais (DSI, serviços de alerta,
resumos, bibliografia, etc.).
As bibliotecas visitadas estão avançando no sentido de interligarem-se mediante
serviços coordenados e cooperativos. Em primeiro lugar, ampliando os contatos com as
demais bibliotecas do próprio campus e, em seguida instáveis e em diferentes graus de
magnitude, também com outras instituições da cidade, da região e até mesmo internacionais, sobretudo nos campos mais especializados (Medicina, Agricultura, etc). No caso
das Ciências Sociais e, em particular, da Educação, a situação é de descompasso com o
avanço cooperativo e sistêmico, já em processo nas áreas de Ciência e Tecnologia. Sendo a
Educação uma atividade eminentemente interdisciplinar e de efeitos multiplicadores no
desenvolvimento das demais áreas, é justificável o empenho em desenvolver a aproximação entre as bibliotecas ligadas aos cursos de pós-graduação em Educação. Seria o ideal a
organização de um sistema de informação e documentação para as Ciências Sociais, mas
não sendo isto exequível no momento (com os elementos humanos e materiais ao
alcance), a organização de um subsistema para a Educação seria igualmente válido. Iniciando pelo atendimento da pós-graduação, tal subsistema poderia evoluir para cobrir
também algumas das necessidades básicas da graduação.
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�Às universidades e à própria CAPES caberia a promoção do subsistema aludido,
assim como a alocação dos recursos para a sua implantação e manutenção, incluindo as
providências para o aperfeiçoamento do pessoal que seria necessário para a expansão e o
refinamento futuro de seus serviços.
Restaria, finalmente, lembrar (embora pareça óbvio) que todo e qualquer relatório
refere-se a um determinado momento do objeto estudado, a uma situação delimitada no
tempo e no espaço. Trata-se, no presente caso portanto, do passado imediato de um grupo
de instituições em pleno processo de expansão. Dada a inexistência de estudos deste tipo
entre nós, não tivemos modelos em que basear-nos, mas o encorajamento, as sugestões e
ajuda dos colegas da profissão foram de grande valia. A repetição do presente estudo
dentro de 4 ou 5 anos, com as correções que se fizerem necessárias, possibilitaria o
estabelecimento de parâmetros adequados para uma análise da evolução das bibliotecas
universitárias brasileiras.
ABSTRACT
This survey includes 40 libraries (22 "central", 13 "departamental", 1 documentation centre and 1 date bank, connected to 15 federal, 3 state
State and 5 private
prívate universities
and 4 research institutions scattered throughout 11 federal states
States and the Federal
District) which attend to the needs of students, lecturers and researchers in Education at
post-graduate levei
level in Brazil.
The data, collected by questionnaire, was tabulated in 20 statistical tables while the
global diagnosis includes considerations on "central libraries" and their departmental
libraries, gives one "collective profile" with the characteristics of these departmental
libraries, includes aiso
also a study of the collections, their circulation, their personnel and
financing.
The central libraries stand at different levels
leveis of organization and relationships to
their "departmental libraries" and there is no single model for all; in some cases the
proposed formula is for technical and administrative
administrativa centralization only. Some
"departmental libraries" are independent, having no compatibility in technical terms with
the central libraries.
User training is informal and discontinuous and in its early stages; interlibrary
cooperation is stili
still underdeveloped but efforts are being made to integrate these libraries
into a network in order to develop interloans (especially by develloping reprography and
document clearnghouses) so as to maximize the use of cóliections
cbllections and to tackie
tackle the
problems created by the increasing prices of books and periodicals and present difficulties
with the importation of bibliographical materials.
materiais.
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14
�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Bibliotecas Universitárias;
Universitárias: algumas considerações
acerca da situação no Brasil. In;
In: Congresso Brasileiro de Bibliografia e Documentação, 7. Belém, Pará, 1973. 42p.
2. SEMINÁRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DA AMÉRICA LATINA, 1. Mendoza, 1962. Informe. Mendoza, Unesco,
1962.
3. Op. cit., p.17.
4. Op. cit., p.
p.14.
14.
5. LIMA, Etelvina. Estrutura organizacional da biblioteca universitária da Universidade
Federai de Minas Gerais: um estudo de centralização e descentralização. Belo
Federa!
Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Biblioteconomia,
1974. 72, 26 p. ie.
6. MIRANDA, Antonio. Planning Library and Information Systems (NATIS) for BrazH;
Brazil; a
mester dissertation. Loughborough, University of Techonology, 1976. p.48.
7.
Treinamento no uso da biblioteca com recursos audiovisuais; r
literatura. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 5(2):
5(2); 145-64, set. 1976.
8. BARBOSA, Maria Dorthea. Custos dos Serviços Bibliotecários; tese. Curitiba, Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Departamento de Biblioteconomia,
1975.
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por;
gentilmente por:
.r
�ANEXO A:
LISTA DE SIGLAS DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS, SETORIAIS, ISOLADAS, CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E BANCOS DE DADOS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO
NO BRASIL, COM ENDEREÇOS.
1. AFE/B AFE/B
Biblioteca Euclides da Cunha
Associação Fluminense de Educação
Rua: Marques de Herval, 1.216
25.000 Duque de Caxias, RJ
Bibliotecária: Maria Emilia Andrade Teles.
2. FCC/B
Biblioteca/Dep. de Pesquisas Educacionais
Fundação Carlos Chagas
Praça Professor Rezende Puech, 23 — Cx. Postal 11-478
Altos de Pinheiros — 05444 — São Paulo, SP
Tels.: 210-6698 e 210-4501
Bibliotecária-Chefe: Laila Gebara Spinelli
Bibliotecâria-Chefe:
3. FFCL'SCJ7B
FFCL'SaVB
Bibioteca Central "Cor Jesu"
Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras "Sagrado Coração de Jesus"
Rua: Irmã Aminda 10-50 — Cx. Postal 511
Rua;
17.100 Bauru, SP. Tel.: (0142) 22-5663
Bibliotecária: (Irmã) Brígida Campos Cunha
4. FGV/B
Biblioteca da Fundação Getúlio Vargas
Praia do Botafogo, 190 7.° andar
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Diretora: Marietta Latorre.
5. FGV/IESAE/CD
Fundação Getúlio Vargas
Centro de Doçumentação
Documentação do Instituto de
Estudos Avançados em Educação
Praia de Botafogo, 186 — 4.° andar, s/403
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Bibliotecária: Nair Teixeira da Costa
296
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�6. FUE
FUEL/BC
L/BC
Biblioteca Central/Fundação Universidade Estadual de
Londrina. C
Campus Universitário
86.100 Londrina, PR. Tel.: (0432) 27-3402 r. 207
Diretora: Norma Sarraceni
7. FUEL/BSE
Biblioteca Setorial/Centro de Educação
Fundação Universidade Estadual de Londrina
Rua: Pernambuco, 520
86.100 Londrina, PR
Tel.: (0432) 22-6070
Encarregada: Maria Júlia Gianasi
8. FUEM/BC
Biblioteca Central/Fundação Universidade Estadual de Maringá
Av. Colombo, 3690. Campus Universitário
87.100 Maringá, PR
Tel.: (0442) 22-4745 r. 90
Bibliotecária: Maria Grazia Zaiete
9. INEP/CBPE/B
Biblioteca Núcleo do Centro Brasileiro de
Pesquisas Educacionais, do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais
Rua: Voluntários da Pátria, 107
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Bibliotecária-Chefe: Fislene Costa Souza Pereira
10. INPE/DBD
Divisão de Banco de Dados do
Instituto de Pesquisas Espaciais
Cx. Postal 515
12.200 São José dos Campos, SP
Tel.: (0123) 21.8900
Chefe: Hilda Olail de Carvalho
11. PUC/RJ/BC
Biblioteca Central Cardeal Frings
Pontifícia Universidade Católica
Edifício da Amizade, 3.° andar
Rua: Marques de São Vicente, 209/213
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Diretora: Cecília M. Alves
297
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�12. PUC/RJ/CTCH
Biblioteca Setorial do Centro de
Teologia e Ciências Humanas
Biblioteca Cardeal Frings
Edifício da Amizade, Ala Kennedy, s/506
Rua: Marques de São Vicente, 209/213
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Encarregada: Rosa
13. PUC/RS/BC
Biblioteca Central/Pontifícia Universidade Católica
Av. Ipiranga, 6681 — Campus da PUC
90.000 Porto Alegre, RS - Tel.: 23-9400/23-5266 r. 185
Diretor: (Irmão) Dionísio Fuertes Alvarez
14. PUC/RS/BFE
Biblioteca de Faculdade de Educação
Pontifícia Universidade Católica
Av. Ipiranga, 6681 — Prédio Central 3.° andar
Campus da PUC
90.000 Porto Alegre, RS
Bibliotecária: Marlene Pereira Alves
15. PUC/SP/BC
Biblioteca Central/Pontifícia Universidade Católica
Rua;
Rua: Monte Alegre, 984 — Perdizes
05.014 São Paulo, SP —
- Tel.: 65.5151 r. 265-8
Diretor: Dr. Luiz Kubinszky
16. PUC/BPG
Biblioteca do Setor de Pós-Graduação
Rua: Monte Alegre, 971 — Perdizes
Rua;
Cx. Postal 7982 — 05.014 São Paulo, SP
Tel.: 262-4044 r. 377
Tel.;
Bibliotecária: Maria da Conceição Cerqueira de Oliveira
17. UFBa/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal da Bahia
Campus Canela, s/n.°
Tel.: 7-7414
40.000 Salvador, BA - Tel.;
Diretora: Lindaura Alban Corujeira
298
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�18. UFBa/BAT
Biblioteca Anísio Teixeira/Universidade Federal
da Bahia. Faculdade de Educação
Av. Reitor Miguel Calmon, s/n.°
Vale do Canela — 40.000 Salvador, BA
Bibliotecária Responsável: Magali dos Santos Pita
19. UFC/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal do Gerará
Cerará
Campus do PI Cl
60.000 Fortaleza, CE
Diretora: Élida Fagundes Shirmer
20. UFC/DE
Biblioteca Setorial do Departamento de
Educação do Centro de Estudos Sociais Aplicados
Universidade Federal do Ceará — Av. da Universidade, 683
60.000 Fortaleza, CE
21. UFES/BC
Biblioteca Central
Universidade Federal do Espírito Santo
Campus Universitário — Goiabeiras
29.000 Vitória, ES - Tel.;
Tel.: 22-70691
Bibliotecária-Chefe: Nazian Azevedo de Moraes
Bibiiotecária-Chefe:
22. UFF/ND
Núcleo de Documentação/Universidade Federal Fluminense
Rua: Miguel de Frias, 99—1.°
— 1.° andar — Icaraí
20.000 Niterói, RJ - Tel.: 719-5115
Diretora: Alice Barroso Maia
23. UFF/BEL
Biblioteca de Educação e Letras/Faculdade de Educação
Universidade Federal Fluminense
Rua: Dr. Celestino, 74 — Tel.: 718-3561
24.000 Niterói, RJ
Bibliotecária-Chefe: Lucy Domingues Escobar
Bibiiotecária-Chefe:
24. UFMG/BU
Biblioteca Universitária/Universidade Federal de Minas Gerais
Edifício Reitoria, Cidade Universitária — Pampulha
30.000 Belo Horizonte,
Florizonte, MG
299
cm
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�25. UFMG/BFE
Biblioteca da Faculdade de Educação
Cidade Universitária — Pampulha
30.000 Belo Horizonte, MG — Tel.: 441-0066 r.149
r. 149
Bibliotecária: Vânia Regina Peres Drummond
26. UnB/BC
Biblioteca Central/Fundação Universidade de Brasília
Campus Universitário — Asa Norte. Cx. Posta APT 15
70.000 Brasília, DF
Diretor: Prof. Elton Eugênio
Eugenio Volpini
27. UNICAMP/BC
Biblioteca Central/Universidade Estadual de Campinas
Cidade Universitária — Barão Geraldo — Cx. Postal 1.170
13.100 Campinas, SP - Tel.: (0192) 31.4555 r. 279
Diretora: Maria Alves de Paula Ravaschio
28. UNICAMP/BFE
Biblioteca da Faculdade de Educação
Universidade Estadual de Campinas
Cidade Universitária — Barão Geraldo
13.100 Campinas, SP
Bibliotecária-Chefe: Maria Helena Tobar Mariucci
29. UNIMEP/BV
Biblioteca Universitária/Universidade Metodista
Rua: Rangel Pestana, 762
13.400 Piracicaba, SP
Bibliotecária: Márcia Helena Siqueira
30. UFPb/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal da Paraíba
Campus Universitário
58.000 João Pessoa, PB
Diretor: Luiz Antonio Gonçalves da Silva
31. UFPe/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal de Pernambuco
Av. dos Reitores — Cidade Universitária
50.000 Recife, PE — Engenho do Meio
Diretora: Zuleide Medeiros de Souza
300
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�32. UFPr/BC
Biblioteca Central/Universidade Federal do Paraná
Rua; Gal. Carneiro, 370/380 - Tel.:
Rua:
Tel.; 34-5122 r. 188/189
80.000 Curitiba, PR
Diretora: Maria Augusta Castro Correia
33. UFPr/BSE
Biblioteca dos Setores de Educação e de Ciências
Humanas, Letras e Artes
Rua:
Rua; General Carneiro, 460 —Tel.:
— Tel.; 34-5122 r. 137
80.000 Curitiba, PR
Bibliotecária: Vera Maria Almeida Pinto
34. UFRGS/BC
Biblioteca Central
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Av. Paulo Gama, s/n.° Tel.:
Tel.; 21-7033 r. 53
90.000 Porto Alegre, RS
Diretora: Heloisa Benetti Schreiner
35. UFRGS/BSE
Biblioteca Setorial de Educação
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Av. Paulo Gama, s/n.° — Prédio do Colégio de Aplicação
Tel.; 25-1766 (próximo)
Tel.:
90.000 Porto Alegre, RS
36. UFRJ/BLF
Biblioteca Lourenço Filho — Setor B;
B:
Pós-Graduação em Educação/Faculdade de
Educação/Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Pasteur, 250 fundos — Botafogo
20.000 Rio de Janeiro, RJ
Bibliotecária-Chefe: Nadir Seba Silva
37. UFRN/BV
Biblioteca Central
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Campus Universitário
59.000 Natal, RN - Tel.: (084) 231-5806
Diretora: Zila Mamede
301
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�38. UFSCar/BC
Biblioteca Central/Univ. Federal de São Carlos
Via Washington Luis, Km 235 — Tel.: 4951/55 r. 72
Cx. Postal 384 — 13.50 São Carlos, SP
Diretora: Claudete Cury Sacomano
39. UFSM/BC
Biblioteca Central Manoel Marques de Souza
Conde de Porto Alegre/Universidade Federal de Santa Maria
Cidade Universitária
97.100 Santa Maria, RS-Tel.:
RS - Tel.: 21-1616 r. 2109
Diretora: Selene Bernardi
Bernard! Parreira
40. UFSM/BCSN
Biblioteca Carmen Silveira Neto
Curso de Pós-Graduação em Educação/MEC/DER/UFSM
Universidade Federal de Santa Maria
Cidade Universitária — 97.000 Santa Maria, RS
Encarregado: Paulo Antonio Isaía
41. USP/BC
Biblioteca Central/Universidade de São Paulo
Edifício da Reitoria. Térreo e 1.° andar
Cidade Universitária — 05508 São Paulo, SP
Cx. Postal 8191 - Tel.: 211.744 e 221-0011 r. 344
Diretora: Rosmarie Appy
Subordinada a Biblioteca Central
Centra! à
Divisão de Biblioteca e Documentação
(Endereço: o mesmo)
{Endereço:
Diretora: Maria Luisa Monteiro da Cunha
42. USP/BFE
Biblioteca da Faculdade de Educação
Universidade de São Paulo
Cx. Postal 30303 — Cidade Universitária
05508 São Paulo, SP
Bibliotecária-Chefe: Maria dos Santos Almeida
302
Digitalizado
gentil mente por:
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12
13
14
�MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS VISITADAS
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303
Digitalizado
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�ANEXOC
ANEXO
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QUADROS COMPARATIVOS DAS BIBLIOTECAS
DO PROGRAMA DE PÔS-GRADUAÇÃO
EM EDUCAÇÃO NO BRASIL
(Situação em 1976)
304
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Digitalizado
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305
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37. PUC/RS/BFi:
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QUADRO 2 - DADOS GERAIS ADMINISTRATIVOS (B)
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12
13
14
�QUADRO 3 - DADOS GERAIS ADMINISTRATIVOS (C)
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INSTITUIÇÃO
MS-LIML/\RES
MS-UHL}\RES
CAPAC. MAX.
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(VOLUMES)
(VOLiiMES)
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9. UFHG/BU
UFMG/BU
7
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UFMC'BFE
20.000
11. UEF/Nl)
UIT/NH
20.000
12. UFF/BEL
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15.00C
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6.500
8.500
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14..PUC/RJ/BL'
581
110.000
15. PUC/RJ/CTCH
16. FGV/B
90.000
17. FGV/IESAT/CO
FGV/IESAE/CD
LIMITADA
16. USP/BC
Ifl.
40.000
19. USP/BFE
1.220
50.000
20. PUC/SP/BC
1.000
300.000
21. PUC/SP/BCP
puc/SP/br.p
165
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7.000
22. rcrii/H
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IBl
9.000
23. INPE/OBD
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24. UNICAHP/BC
UNICAHP/8C
132
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25.. UNICAMP/BFE
259
6.000
8.000
646
26. UNIMEP/BU
846
45.000
27. UFSCARL03/BC
UFSCAHL03/BC
1.075
35.UOO
35.U00
20. FFCL"SCJ"/B
2«.
rrCL"SCJ"/B
1.463
1.4B3
50.000
29. UFPr/BC
995
10.000
30. UFPr/BSE
?7
120.000
31. rUEL/BC
7
5.000
32. FUEL/B3E
rUEL/BSE
600
8.000
nJEM/BC
33. FUEM/BC
518
50.000
34. UFR6S/BC
417*
6.000
35. UFRGS/B3E
360
25.000
36. PIJC/PS/BF
PUC/PS/BC
140.000
2.700
PUC/RS^BFE
37. PUC/RS/^BFE
1.116
2U.0OÜ
20.000
38.. UFSM/RC
UFEM/BC
4.000
1.000.000
3». UF3M/BCSH
UFSM/BCSN
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vdiflclo «stâ
«stá «inda
dindâ em fase
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Inmrpor.ír
Inmrporar S.ila
Sala Contígua. Obra Prevista.
prop.rr!:r.iva atual prédio
Ocupação pmp.reisr.íva
pivdio Reitoria.
Construindo edifíoio
edifíeio no Campus (1 milhão vols.)
Edifício projet.tdo
projetado e em pleno uso
problcnwts estruturais.
Edifício adaptado n.is com prohlcm.ts
Aprimorar a Seleção e Descarte de Livros
Prr*jatn/novo edifício - verba
Projato/novo
verha do BID.
Projete/novo edifício.
Projeto/novo
R>*manejamcnto dat: coleções.
R'*mane]amcnto
Mudança p/Jurujut>a (dobro de espaço).
ProbibllIdade ocupação áreas contigentes.
Probihllidade
Ocupação de Sala Contígua já
ja cnlicitada.
colicitada.
Eliminar dcpÓ.iito
dcpÓ;.ito c <l.iptar
«haptar novas saias
salas de leitura.
Corijuntamentc com a PUC/RJ/BC.
Conjuntamente
Pl"ltnia outras
Pl'*ir«la
outr.is areis
áre-js do edifício da FGV.
Demolição de bancos de pedra p/uso do espaço
Dwmolição
Construção do cdifício-sede
cdifíeio-^sede ainda sem projeto.
Problema: peso do acervo. Pretendem andar térreo.
Mudanças pAnovo loc-il
MwJanças
loc.il provavelmente
provavelm<*ntu Julho/77.
Novo prédio FCC em final conr.trução.
construção.
Reforma para solucionar'próxima
solucionar próxima saturação.
Finalizar construção galpão de l.OBOm*.
Mudança provável atual espaço da Biblioteco Centrai.
Central.
*Campus".
Prevista construção do "Campus".
Reforma para ampliar mais 300m*.
Construção (iniciada) edifício 6.626m*
6.628m* área útil.
Sem perr:pectivas
S»m
perspectivas imediatas.
invdiatas.
Incorporação (já cedida) de mais um pavimento.
pavisiento.
Condicionamento mair.
mais adequado atual galpão.
Integração com acervo Biblioteca Central no futuro.
Planejamento edifício definitivo no Campus.
*Com Depósito/Uso de locais provisórias e fitíca/isoiados.
fislea/isolados.
Reforma p/incorporação espaço. Problema peso coleção.
Finalizando edifício dc lOJDOOm*/!
lOJlOOm*/1.000.
.000. noo
OOO vólumes.
vúlumes.
S*sm
S-5m planos p/i ncorporar^so
ncorpcrar^sc B.C./novo edifício.
Edifício ainda em far.e
fase dc ocupação.
Area
Ãreas reservadas para expansao.
expansão.
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ilegiVeis.
307
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LI
12
13
14
�INSTITUIÇÃO
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1.
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40.
UFC/BC
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UFRN/BC
UFPb/BC
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UFMG/BU
UFMG/BFE
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UFRJ/BLF
PUC/RJ/BC
PUC/RJ/CTCH
FGV/B
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FGV/IESAE
USP/BC
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PUC/SP/BC
PUC/SP/BPG
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INPE/DBD
UNICAMP/BC
UNICAÍW/EFE
UNICAÍW/BFE
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FFCL"SCJ"/B
FFCL"SCJ”/B
UFPr/BC
UFPr/BSE
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UFRGS/BC
UFRGS/BSF
PUC/RS/BC
PUC/RS/DB
UFSM/BC
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UFSM/BCSM
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UADRO 4 - ELABORAÇAO DO REGIMENTO INTERNO
REGIMENTO
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INTERNO
EM ELABORAÇAO
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�QUADRO 5 - POTENCIALIDADE E USO DO ACERVO
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21. PIIC/3P/BI‘C
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27. FCC
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UNIMEP/BU
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20. FFCL”SCJ"/B
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31. PJFL/BC
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PUC/RS/BC
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UFSM/BC
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3,67
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QUADRO 6 - RELAÇÃO DE ATENDIMENTO: LEITORES/BIBLIOTECÃRIOS
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BIBLIOTECAS CENTRAIS, ISOLADAS E CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
QUADRO 7A - ACERVO INFORMACIONAL (1)
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312
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BIBLIOTECAS CENTRAIS, ISOLADAS E CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
QUADRO 7B - ACERVO INFORMACIONAL (1)
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�COLrçAo r.ERAL
COLF.ÇAO
QUADRO 8 - ACERVO INFORMACIONAL (2)
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�EHPRESTIMO DOMICILIAR
QUADRO 9 - ROTATIVIDADE DO ACERVO POR EMPRESTIMO
19 7 6
ROTATIVIDADE DO ACERVO
LEITORES
ACERVO I PUBLICAÇÕES
instituição
INSCRITOS
DISPONÍVEL iI EMPRfr.TIMOS
SIGLA
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24. UFRGS/BSE
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27. UFMG/BFE
1,49
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10.547
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PUC/SP/BFG
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3.690
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toriais e da Central.
Dados relativos
relativo:: a todos
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bibliotecas setoriais
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QUADRO 10 - COLOCAÇÃO POR RATATIVIDADE MÉDIA POR EMPRÉSTIMO DOMICILIAR
�IK5TrTUl^*AO
IHSTPTUlv'AO
SIGLA
l.1. urc/BC
UrC/BC
J.3. urc/oc/B
UrC/DC/8
3. UrUN/BC
3..
UrSN/BC
N.* UrPb/BC
4.*
urph/sr
s.i. urp«/Bc
urpe/sr
I.e. ursd/Bc
urRd/BC
7. UrSa/BAT
UFBa/BAT
I. urcs/Bc
UrES/BC
UrMC/BU
9. UFNn/BU
10. UrMC/BlT
UFMlVBlX
u. urr/HD
urr/ND
n.
n. urr/BFi.
lí.
urr/BH.
13. uriü/Bi.r
urRJ/Bi.r
Puc/Ri/ac
IN PUC/At/BC
PUC/aJ/CTf3(
puc/iu/crf3i
rcv/b
FGV/b
ftW/rCSAC/CD
. rcV/IEU/C/CD
USP/PC
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'tSP/BTE ,
•tSP/BFE
PUC/SP/BC
PUC/SP/RC
Püc/sp/r»PG
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INrC/DRD
INPE/DBO
imrrAMP/BC
UNirAMP/BC
UNICAMP/BÍT
UNICANP/BFF
LTÍIMEP/BU
UN1HEP/8U
UrSCarlos/BT
UrSCarlos/Bf
rrcL"scj*/B
38. rrcL"scj"/B
?9.
39. UFPr/8C
UFPr/BC
UPPr/fiSE
30. UFPr/fiSC
31. rUEI./8C
rtJEl./BC
33. niEL/BSE
nXL/BSE
33. rUCN/BC
rUCM/BC
34.
3N. urRGS/8C
UFRGS/BC
35. UFRGS/DSE
UPRCS/BSE
38.
36. PUC/KS/BC
PUC/RS/BC
37. PUC/RS/BTE
33.
PUC/R3/BFE
31.
38. UrSM/pO
UrSN/^
39. ljrr,M/RCGN
iJrSM/BCGM
NO. UnB/BC
40.
UnB/DC
NAO
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Ff^TAL
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OBKAS
CATAl- CATAL.
CATAU
RCCATAIO >NDO
RECATAIO
>J<DO
S.SOÚ
I.SOÚ
800
30.000 5.000
R‘».f'
S‘».f,434í 7.000
14IN .f,N7
.f,4?
71.038
71.031
IS.387
1S.387
ô. 19S
6.198
74.280
S.OA i)
S.bO
70.334
30.334
1.N44
1.644
16IS .niJO
.000
36.43H
36.916
79,non
79.000
7.000
3.300
2S.819
3S.II9
(98.948)
(98.946)
6.000
29.600
39.SOO
7.oon
3.000
30.633
30.639
1.707
40.000
1.300
44.244
44.344
48.0ÜU
48.000
1.379
1.373
137,300
137.900
i.noo
1.000
S3.soo
$3.SOO
3.8S0
278.27».
378.378
15.000
1.230
1.3
30
83
19.000
I.51JÜ
I.SOÜ
17.S79
13.S39
3020
6 noO
noo
9.040
9.04 0
36.000
166
16S
3.700
900
(30.000)
1.000
6.000
13.000
9.000
.671
.631
200
300
.000
I.. 810)
BI 0)
100
.160
.180
.000
0
QUADRO 11 - PROCESSOS TÉCNICOS
19 7 6
OROAN.
SISTLMA
SláTi:MA
OFOAN.
PCRIOD.
PCSIOD.
NAO
CLASSir.
ALTAS.
ALFAS.
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CH URÒANI.ÍAÇAO
U'Uw#y
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uRCANIÍAÇAO
D«wtfy 17?
D«woy
179
POR OKi'
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CDU
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EH
ORCAMICAÇAO
30 ,n\
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CDU
73.59
73.S\
cDit/cnn
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1'IKJ
Dewcy
Dewey
PCR CRCANIZAR
CDU
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31.19
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tVwey 119
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189
1.39
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1,3%
30,3%
20.39
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/3,0%
DrwcylVjn)
n^wc*v<Vjr\)
20.09
30,0%
D«wev( var.)
0«wey(
1,29
1,3%
(NAO TEN
TEH PERIÕDICOS)
PCRidDICOS)
CDU
37.39
33,3%
tVwy
IV-wy
35.19
3S,1%
vários
VÍrioa
30,7%
30.79
rw-wHy/1'mpr.
n**w,*y/f*mpr.
Dr^wry 189
D»*wí»y
2.39
3,3%
$3,63%
53,639 CDU
3.39
CDU/KWLC
COU/KWLC
3,3%
33,3%
Dcwav
Dcw«7
29.29
14,2%
14.29
Dowry 18?
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189
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CDU/aiCl)
17.09
17,0%
CDU/ALlcipt
CDU/Aa<)pt
63.19
63,1%
32,3%
1 89/
22.79
CDD
189/
Ind.Coord)
Dcwoy
Dewey
43,8%
D«wey
Dewey
42,89
CDD-^^CDlt
CDD-^DU
CDD-^UiJ
CDC-e^lRJ
69.09
69,0%
0,4%
0,49
Dewey
$0,0%
CDU
CÜU
(G<3 PERIÕDICO
(Gó
periöuico DE
de REF.l
REF. )
50 ,09
93,4\
93,49
CDU/CDD
CDU/CUD
0,C7%
fl,C79 Dewey
80.09
80,0%
CDU/Outras
1,89
1,8%
Dewey
Príprio
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?
1,6%
1,69
CDU
CONTROLE
PCRIOO.
PCRIOD.
Kardex
Kerdex
Kerdex
Kardex
Kardex
Kardex
Kârdex
EH PROJETO
CH
PKOdCTO I
NAO
I
NAO
I
INICIANDO I
37
I
NAO
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Eventual
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SIH
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Kardex
Kârdex
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NAO
Kardex
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Kârdex
Kardex
Impr.Uiilv.
Itipr.Univ.
Kârdex
Kardex
SIM
SIN
Kardex
Kârdex
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Kardex
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Kârdex
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SIH
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Kardex
Kârdex
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Kardex
KarJux
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SIN
Kârds*x
Kards‘x
adaptado
Adeptadn
Kardex
Kardex
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12
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�INSTITUIÇÃO
SIGLA
1. urr/Bc
urr/BC
2. Urc/PE
Urc/DE
3. UFRN/BC
UTRH/Br
4. UFPb/BC
5. urp<-/BC
UrPi-ZBC
6. UFBâ/BC
5.
urSa/BC
UrB«/BAT
7. UFBa/BAT
8. UFCS/BC
UFES/BC
9. UFMG/BU
10. UFMG/DFF.
UFMG/orr
11. UFF/NO
U.
urr/MD
12. UFF/BEL
U. UFRJ/BLF
13.
UFRJ/RLF
IQ. pi;r/pj/nc
14.
Pi;r/PJ/BC
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15.
PUC/RJAT':
l-^. rc.v/B
I-..
FC.V/B
17.. rcv/tfívj:/'!
rcv/ffi /j:/'i
18.
16 USP/BC
19. USP/BFE
20.. PUC/SP/.HC
21. PlJC/GP/UrC
PlJC/GP/bPC
22. rcc
FCC /B
iNPj:/nnn
23. iNPE/nBn
24.. UMICAMP/BC
25. UNICAMP/tn
UNICAMP/m
26.. UNIMEP/b(}
UNIMEP/B(J
27. urSCjr/DT
UrSCar/D':
. FFrL"SCJ“/H
FFOL^SCJ"/«
29. urpr/BC
UFPr/BC
30. UFPr/BCE
31. FUEL/BC
FIJEL/BC
rUEL/BSE
32. FUEL/B5E
33., FUEM/BC
34. UFRG3/BC
35. UFKC3/B3E
UFKG3/BGE
36. PUC/PS/BC
PUC/RS/BC
37. PUC/RS/BFE
38»^ UISM/RC
UlSM/BC
39. uf':m/r^sh
ur*:M/B''cri
UtiR/Br
40. UiiR/Rr
QUADRO 12 - CATAlOGOS
CATÄLOGOS PCBLICOS
PÜBLICOS
19 7 6
ALFAB.
ALFAB. ALFAB.
GUIA ALFAB.
TfTULOS ASSUNTOS ASSUNTOS
AirrORES TÍTULOS
EM O0 GANIZAÇÃO
GANIZAÇAO
(LISTAGEM ?)n
EM 0»r..^NT7AÇÃ0
0«>r,^NIZAÇA0
ARTIGOS CATAL. COLETIVO
PERIOD. TEín
PERIOO.
ORC
X SEDE REG.
SEDE REG.
SEOC
UFBa/BC
EM UKCANUAÇÃO
UKCANIZAÇAO
rt.ABOR
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INfCIÜ
INCOMPl
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IBtCT/REC:
UFMC/BU
UFMG/mJ
SEDE REG.
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UFF/ND
UFF/NO
IBICT
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SEDE REG.
SP
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IHfCIO
PARCIAL
NA
NÃOO
NÃO
NAO
SIM
NÃO
NAO
EM OPCANI7.AÇA'
OPCANI7AÇÃ'
RE CATALOGANDO
RECATALOGANDO
(SO AS MATRIZE2-MA.Ni;SCRITÃS.
(Sfl
MATRIZC2-MANIJSCR1TÀS. PROCESSO OE
DE DUPLICAçAO
OHPLICAÇAO )>
EM «LCANI7AÇAO
«f.»:Atir7.AÇÃO
PARCIAL (irir.IO)
(lurJlÜ)
’ ORGANT7.AÇAO
I
EM
ORGA/JT7.AÇÃO
NAO
NÃO
NÃO
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NÃO
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NÃO
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NÃO
SEDE REG.
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UFTR/BC/
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UFRCS/BC
UFRGS/BC
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NAO
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NÃO)
NÃO
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NÃO
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.SIM
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ilegíveis.
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cm
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�QUADRO 13 - CIRCULAÇÃO E EMPRÉSTIMO
19 7 6
ACESSf» GSTANTRS
ACESSO
ESTANTES
INSTITUIÇÃO
EMPRÉSTIMO DOMICILIAR
S ICLA
SIGLA
livre! PAPr.j NÃ
rrpAL
rr.pAt.
FTPT'^n.
CERA!.
GERAI.
1.l. urc/BC
NÃO SABE
NAO
SAHE
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NAO
AINDA
2.7. urc/PE/B
urc/pE/B
NÃO
NAO
SA8C
SABE
NÃO
NAO
SABE
3. UERN/BC
UrBM/BC
4B .314
49.314
33.B33
32.933
4. UrPb/BC
UFPb/BC
NÃO
NAO
79.294
29.294
SABE
CENTRAL)
5. UrPe/BCUrPft/BC
86.673
R6.673
67.673
6. UEBa/RC
urBa/BC
184.202
41.B56
41.956
130
UFBa/BAT
7. UEBa/BAT
.1.456
7.756
I.8. urcs/BC
UFCS/BC
23.220
16.054
*:B: UFMfiABU
UEMOABU
101.457
345.246 1Ü1.457
34S.246
11.675 252.777
257.777
11.625
10. UFMC./BrE
UFHO/BFC .
7.5SC
2.550
304
2..'52
n.419
13.419
11. urr/ND
UFF/ND
T60
1-60 .465
102.840
12.
17. urr/BEL
UFF/BEL
9.164
12.000
13. UERJ/BLE
UFRJ/BI.F
3.844
22.200
.200
14. PUC/W/BC
PUC/BJ/bC
NÃO
NAO
5AÜL
SAUL
21.532
1515.. PUC/RJ/CrUl
PUC/W/CIUl
n;.'.
H?-:.
SABE
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2.315
1(1. IGV^B
iGV'R
Ib.
47.731
42.231
46.768
46.766
17. FGV/IESAE/Cn
NÃO
NAO
SABE
NÃO
NAO
18. USP/BC
II.
7.720
11.019
19.
IB. USP/SFE
USP/BFE
20.B80
20.980
13.421
70. PUC/SP/BC
20.
PUC/5P/BC
3434.632
.632
21.254
71.754
21. pur/sp/Hiv-,
Plir/SP/HI<:
NAO
NÃO
SABE
NÃO SABE
HAO
410
22. rcc
FCC /n
1.843
7.751
2.751
73. INPE/DBD
23.
IHPE/DBD
18.000
IR.OOO
9.000
74. UNICAMP/BC
24.
X
MÃO
NAU
SABE
NÃO SABE
NAO
25. UNICAM^BEE
UNICAMR'BFE
X
715
7.473
1 .758
1.758
2.473
26. UNIMLP/HII
UMIMi:P/HII
1414.004
.004
X)
16.608
77. UrSCjr/BC
27.
UFSCjr/BC
NÃO
NAO
SABE
63.177
28. nn."srj-/B
FFCL"Srj"/B
21.
31.125
31.965
365
2B.
l/FPr/BC
29. l/rPr/BC
6.978
158
30. urPr/BSE'
UFPr/BSE'
33.576
6S7
77.086
27.086
657
31. rUEL/BC
FUEL/BC
(76.479)
(76.429)
(51.445)
37. rUCL/BSE
32.
FUEL/BSE
10.028
10.078
7.879
7.829
33. rUEM/BC
FUEM/BC
32B.608
328.608
56.905
34. UERGS/BC
UFFG5/BC
772.300
729.000
272.300
229.000
35. UrRGS/B5E
UFPGS/B5E
27.76B
22
.769
20.678
20.676
16. PUC/PS/BC
?7.798
77.798
NÃO EMPRESTA
NAO
37. PUC/PS/BFE
PUC/RS/BEE
HÃO TF.M
HAO
TEM ESTATÍSTICA
>TATT3TICA
38. UFSM/BC
UFSH/6C
97.330
92.330
4.919
(SO A PROrnSORES)
- ?7
3B. UrSM/BCGN
39.
riÃo
riAo
SAHC
SARE
40.' UnB/BC
40.
’ UnB/BC 316.0R3
159
.415
318.083
159.415
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ilegiVeis.
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i
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�QUADRO 14 - CONDIÇÕES DE EMPRÉSTIMO
19 7 6
DDURA
U R A ■Ç; A 0O - (PIAS)
( P I A E)
ALU»05
ALUIJOS"
C(L\P. ■
INSTITUIÇÃO
SIGLA
1. urc/BC
urr/flc
2. urc/DE
Urc/DE
3. urkN/oc
UrkN/DC
M.U. UFPb/BC
5. ITPc/PC
UFBa/BC
6. UPBâ/BC
7. UFBâ/BAT
UFBa/BAT
I.9. UFES/BC
9. UIMG/BU
UIMO/BU
10. UFMC/BFE
n. UFF/MD
11.
12. UFF/nFL
-jrr/nrL
13. UFPJ/ELF
1«*. PUC/RJ/BC
15. PUC/RJ/CTCM
16. FGV/B
17. IGV/IESAE/CD
19. HSP/BC
lISP/BC
19. USP/BFE
USP/OFE
20. PtIC/SP/BC
7fi.
PUC/SP/BC
21. PUC/BC/BPC
PtIC/BC/BPC
22. FCC/B
FCC/H
23. INPE/DBD
2>*. UHICAMP/BC
UMICAMP/BC
2«.
25. UNICAHP/BEF
UNI CAMP/BEF
26. UNIHEP/BU
UNIMEP/BU
IJFSCar/BC
27. UFSC.ir/BC
rFCL"SCJ"/B
28. FFCL^SW/B
29. UFPr/BC
30. UFPr'BSE
31. FUEL/BC
32. FUEL/BSE
33. n)F.M/Bt
niEM/Bt
3'*. IJFPGT/B'';
3>*.
35. IJFPG3
UFPG3
36. PUC?kS/BC
37. P'JC/RS/!í!i;
P'JC/RS/!íli:
UrSM/BC
38. UFSH/BC
n.
31.
40. Ui.B/bC
«o.
MULTAS
HULTAS
CRI/QIA
CR8/OIA
1,00
NAO
1,00
0,50
1,00*
1.00*
2,00
SUSPEN
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NAO
SIM
SIH
SIM
SIH
NAO
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NAO
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NAO
1,00*
NAO
SIM
SIH
SIM
EMPREST.
NOTURNO/
OBSERVAÇÕES
ESPECIAL
NAO
Registro c/Ha(rÍcule
c/Matricula
SIM
SIH
SIM
SIH
NÃO, empresta livros
Não.
•Dinheiro
p/tini vera depositado
p/tlniversidado
id.ido
Listam
Alunos
em atra
so
Comissões estiiJjndo
estu.Ijndo
•Dinheiro
Banco do depositado
Brasil
NAO
15
NAO
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NAO
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2,00/15,00
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Empresta Periódicos
(7d)
Empresta Periódicos
Empreeta
Empresta Periódicos
•Não Ficção
*Não
Fieqão eFiegão
eFicção
1t2 ivros/Reserva:
Emp.
ísrros/Reserva:
dias.
Recolhe p/os Fundos
da Universidade
SÓ
tas empresta duplica
Empresta Periódicos
Empreeta
Perlódicoe
•Pretendem eubstituir
sutcitituir
p/suspensôes
p/euspensôes
CrI 3,50e0,50
3,S0e0,50 p/dia
Cr8
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2,0041,00 p/día
p/dia
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Empr.Especial: 30
dias
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Possui
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SÓ
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Periódicos: 68 dias
•Recolhe ao Banco
•15,00 p/Livro Reser
*15,00
va*
va*./Period.:
./Period.: 3 dias
Sem Empréstimo des
de 1954.
1954 .
Livros Reserv.i: 1,00
p/hora
SÓ faz emprest. a
*Finc d«
•Fine
tlc semana
sematM
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319
cm
2
3
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12
13
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�QUADRO 15 - SELEÇÃO, AQUISIÇÃO E DIVULGAÇÃO
19 7 6
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�QUADRO 16 - COLEÇÃO DA AREA
ÃREA DE EDUCAÇÃO - LIVROS
(PORCENTAGENS: %)
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15. PUC/RJ/CTOl
16. FGV/B
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18. USP/BC
19. USP/BFF.
20. PUC/SP/BC
21. PUC/SP/BPG
22. FCC/U
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23. INPE/DBL
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UNICAMP/BC
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25. UNTCAMIVBrr.
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26. UNIHEP/BU
UNIMEP/BU
27. UFSCar/BC
28. FFCL"SCJ/B"
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FUEM/BC
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35. UFRGS/RSE
UFRGS/BGE
36. PUC/RS/BC
37. PUC/RS/EFE
38. I.TSH/B7
ITSM/BC
30. urSM/DCLN
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40. UnB/BC
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IPA'E rn::
UBSERVAÇAU
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14
�QUADRO 17 - COLEÇÃO DA ÃREA DE EDUCAÇÃO - PERIÖDICOS
PERIÕDICOS
1199 7 66
INSTITUIÇÃO
T C I. A
1. urc/BC
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3. UrRN/BC
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n. urr/ND
u. urr/BEL
13. UERJ/OLF
14. PUC/BC
15. puc/Rj/crrn
16. FGV/B
17. rOV/IESAE/Cr
USP/SP/BC
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70. PUC/SP/BC
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74. UNICAHP/BC
75. UNICAMP/HIE
76. UN1MEP/B'I
77. urSCar/BC
71. rrcL"scj'/B
79. UrPr/BC
30. UrPr/BSE
31, rjEL/»r
37. rUEL/RSE
33. nJEM/BC
34. UFRCS/RC
35. UFRGS/OCE
36. PUC/PS/K
37. P'JC/PG/V?E
UrCM./R''
39. urGM/Rrcu
40. Ur.B/bC
.-J.-
I D T O M A S
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TÍTULOS
(PORrCNTAfiCNS
ASSINATURAS
OBSERVAÇÃO
Alndi por orianiur
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33,6
35.3
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36.3
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197
17,9
D I- C U S
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13
1.7,3
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7
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r.c.cii
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Per.Ref.ne BC •
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10
11
5
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38
310
Inclui títulos ir
rcleventes
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19 7 6
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2
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19 7 6
INSTITUIÇÃO
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118
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19 7 6
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30. UFPr/BSE
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33. rUF.M/BC
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35. UFRGS/RSR
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36. PUC/RS/BC
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38. urzn/i'ur::M/B'
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2.100.000
7.100.000
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1.900.0J0
1.400.000
391.000
90.923
40.473
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5.973
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NADA
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NADA
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33.690
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7.300.000
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1,652.639
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152.500
(FA7 PARTE
(FA7.
PAKTE no ORÇAHENTO
ORÇAMENTO 00 DIV. BIBLIO' •- PUC/RJ/BC)
(NAO rOWIECEU
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[lADOr.))
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101.354
10.1.359
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250.000 —
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474.761
155.909
80.957
652.906
657.906
371.269
371.264
192.615
147.615
132.616
137
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19.007
35.063
133.290
1.630.000
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10.000)
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27
7
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900.000
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503.000
509.000
350.000
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200.OCO
150.000
3.077.500
916.700
416.700
1.999.000
1.499.000
32.000
37.000
178.0011
176
.0011
280.000
260.000
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7‘.0.*i00
750.900
22.000
27.000
I
1.270.767
1.270.287
Esta página foi fotografada, e por circunstância do
cio original, apresenta partes ilegiVeis.
325
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
LI
12
13
14
�ANEXO D:
LISTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL
(com atualização dos nomes dos Coordenadores)
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Curso de Pós-Graduação em Educação
Endereço;
Endereço:
Av. Reitor Miguel Calmon, s/n.°
ValedoCanela
Vale
do Canela
40.000 — Salvador, BA
Áreas de Concentração:
1. ENSINO
2. CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À
à EDUCAÇÃO
Coordenador: Edivaldo Machado Boaventura
2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Endereço:
Faculdade de Educação da UFMG sala 59
"Campus" — Pampulha
30.000 — Belo Horizonte — MG
Áreas de Concentração:
1. ENSINO SUPERIOR
2. CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À EDUCAÇÃO
3. METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
Coordenador: Glaura Vasques de Miranda
Fone: (0712) 7-1822
Fone: (031) 441-0066
3. FUNDAÇÃO GETÚLIO
GETIJLIO VARGAS - lESAE
(Instituto de Estudos Avançados em Educação)
Endereço:
Praia de Botafogo, 186 — 4.° andar
20.000 — Rio de Janeiro — RJ
Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
3. ADMINISTRAÇÃO DOS SISTEMAS EDUCACIONAIS
Coordenador: Maria Julieta Costa Calazans
326
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
4 gentílmente
12
13
14
�4. pontifícia universidade católica do
RIO DE JANEIRO
Endereço:
Rua Marquês de São Vicente, 209/213
20.000 - Rio de Janeiro - RJ
Area
Área de Concentração:
1. ACONSELHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
3. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Fone: (0211 247-6030
Coordenador: òosé Carmelo Carvalho
5. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Endereço:
(^rso de Pós-Graduação em Educação
Curso
Rua Dr. Celestino, 74
24.000 - Niterói - RJ
Área de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
3. PSICOPEDAGOGIA
Coordenador: Célia Frazão Soares Linhares
6. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Endereço:
Av. Pasteur, 250 — Botafogo
20.000 — Rio de Janeiro — RJ
Áreas de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
2. ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
3. SUPERVISÃO ESCOLAR
4. AVALIAÇÃO E PESQUISA EDUCACIONAL
Coordenador: Lyra Paixão
7. FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS
DO "SAGRADO
“SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS"
Endereço:
Rua IrmãArminda,
Irmã Arminda, 10-50
Cx. Postal — 511
17.100 - Bauru-SP
Fone: (021) 718.3561
Fone:
Fone: (0142) 2-5663
2-6545
327
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�Áreas de Concentração:
1. HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
Coordenador: Eleonora de Souza (irmã)
8. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS
ESPACIAIS (+1)
( + 1)
Endereço:
Caixa Postal — 515
12.200 — São José dos Campos — SP
Áreas de Concentração:
(TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO)
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
2. PESQUISA E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
3. MEIOS INSTRUCIONAIS E COMUNICAÇÕES
4. OPÇÃO LIVRE (Combinações de 2 ou mais opções)
Coordenador: Wathsala Stone
Fone;
Fone: (0123) - 218900
(+ I) O curso está desativado, não aceitando novos alunos.
(+1)
universidade católica
9. pontifícia UNIVERSIDADE
CATÓLICA
DE SÃO PAULO
Endereço:
Curso de Pós-Graduação em Educação
Rua: Monte Alegre, 984 - Perdizes
05.014 — São Paulo — SP
Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
3. SUPERVISÃO E currículo
Diretor Administrativo da PG.: Maria Silvia Lauandos
Coordenadores:
Coordenadores;
Área de Concentração 1: Geraldo Tonaco
" "“
''"
2: Abigail Mahoney
" "
"
3.-Antonio
3;
Antonio Joaquim Severino
10. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Endereço:
Faculdade de Educação — UNICAMP
Cidade Universitária — Barão Geraldo
13.100 — Campinas — SP
328
Digitalizado
gentilmente por:
,
Fone: (011)
(011)-65-5151
Fone:
-65-5151
Fone: (0912) 2.1001
r - 253
r-
�Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
2. CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
3. DURAÇÃO E SUPERVISÃO DE UNIVERSIDADES
E SISTEMAS ESCOLARES
4. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Coordenador: Eduardo Chaves
11. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
(Fund. Carlos Chagas)
Endereço:
Centro de Educação e Ciências Humanas
Via Washington Luiz — Km 235 Cx. Postal 384
13.560 —
- São Carlos — SP
Fone: 4951 - 4952 e
5990
Áreas de Concentração:
1. PESQUISA EDUCACIONAL
2. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Coordenador: Dermeval Saviani
12. UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
Endereço:
Mestrado em Educação — UNIMEP
Rua: Rangel Pestana, 762 Cx. Postal 68
13.400 —
- Piracicaba —
- SP
Áreas de Concentração:
1. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
2. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
3. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Coordenador: Dr. José Luis Sigrist
13. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Endereço:
Faculdade de Educação — USP
Cidade Universitária Cx. Postal 30.303
05.508 - São Paulo - SP
05.508-São
Fone (0194) 33-4100
j
Fone: (011) 211-0011 e
211-1011 r. 19
Áreas de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
2. DIDÃTICA
3. HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Coordenador: Eládio César Gonçalves Antunes
329
cm
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�PARANA
14. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Endereço:
Endereço;
CÀJrso de Pós-Graduação em Educação
Curso
Rua;
Rua: General Carneiro, 460 — sala 209
80.000 — Curitiba — PR
Áreas de Concentração:
1. currículo
Coordenador: Lauro Escanhoto
15. pontifícia universidade católica do
RIO GRANDE DO SUL
Endereço:
Endereço;
Av. Ipiranga, 6681
Prédio Central (Fac. de Educação)
90.000 — Porto Alegre — RS
Áreas de Concentração:
1. ACONSELHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
3. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS
Coordenador: Délcia Enriconi
16. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Endereço:
Endereço;
►
Av. Paulo Gama, s/n.° — 7.° andar
Prédio do Colégio de Aplicação
90.000 —
- Porto Alegre —
- RS
Fone;
Fone: (0512) 24-6022
r-10
Áreas de Concentração:
1. ENSINO
2. PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO
3. PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Coordenador: Juracy Cunegatto Marques
17. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Endereço:
Endereço;
Curso de Mestrado em Educação
Faculdade de Educação
Cidade Universitária — UFSM
97.100 —
- Santa Maria — RS
330
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Fone; (0552)
(0552) 21-1616
21-1616
Fone:
r.29
�Área de Concentração:
1. TEORIA E PRÁTICA DE CURRÍCULO A Nl'VEL
MÉDIO
Coordenador: Carmen Silveira Neto, (Irmã)
18. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASILIA
BRASÍLIA
Endereço:
Faculdade de Educação
Campus Universitário — Asa Norte
70.000 - Brasília - DF
Áreas de Concentração:
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
2. EDUCAÇÃO BRASILEIRA
3. ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E
SISTEMAS EDUCACIONAIS
Coordenador: Paulo Vicente Guimarães
19. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (+2)
Endereço:
(}urso de Pós-Graduação em Educação
Curso
Campus Universitário
58.000 — João Pessoa — PB
Área de Concentração:
1. EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Coordenador: Manoel Viana Correia.
(+2) Início previsto para o 2.°
2° semestre de 1977.
20. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (+3)
Endereço:
Curso de Pós-Graduação em Educação
Faculdade de Educação —
Cidade Universitária — Engenho do Meio
50.000 — Recife — PE
Área de Concentração:
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Coordenador: Carlos Maciel
(+3) Início previsto no 2.° semestre de 1977.
(-1-3)
331
cm
Digitalizado
gentilmente por:
gentílmente
Fone: (0612) 72.000
r-2130
�21. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO (+4)
( + 4)
Endereço:
Centro Pedagógico
Campus Universitário — Goiabeiras
29.000 —
- Vitória —
- ES
Áreas de Concentração:
1. ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL
2. MÉTODOS DE ENSINO
Coordenador: Richard Andre
(-L4)
(T 4) Inicio
Início previsto para o 2.° semestre de 1977.
Fone:
22. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (+5)
Endereço:
Endereço;
Centro de Estudos Sociais Aplicados
Curso de Pós-Graduação em Educação
Campus Universitário do PICI
60.000 — Fortaleza — CE
Área de Concentração:
1. ENSINO
Coordenador: iosè
Sosé Anchieta Esmeraldo Barreto
(+ 5) Início previsto para o 2.° semestre de 1977.
23. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MARINGÁ ((+6)
+ 6)
Endereço:
Av. Colombo, 3690
Campus Universitário — FUEM
87.100 — Maringá — PR
Área de Concentração:
(ainda em discussão, provavelmente ENSINO)
Valdemar Sguissardi
(+6) Em fase final de Planejamento, conjuntamente com
a Fund. Univ. Est. de Londrina. Já mantêm Cursos
de Especialização.
332
Digitalizado
gentilmente por:
Fone; (0422) 22-4745
Fone:
�24. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
LONDRINA (+7)
Endereço;
Endereço:
Rua Pernambuco, 520
86.100 - Londrina - PR
Área de Concentração:
(ainda em discussão, provavelmente ENSINO)
Coordenador: Marlene Margot Simon
(+7) Vide nota n.° 7, da FUEM
25. ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO (+8)
Endereço:
Endereço;
Rua Marquês de Herval, 1216
25.000 — Duque de Caxias
(3axias — RJ
Áreas de Concentração:
1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
2. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Coordenador: Prof. Delfim
(+ 8) Início previsto para o 2.° semestre de 1977)
(-F8)
Fone: (0432) 22-6070
Fone:
26. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE (+9)
Endereço:
Campus Universitário
59.000 - Natal - RN
Área de Concentração:
1. TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Coordenador:
(+9) Em fase final de planejamento.
333
cm
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas dos cursos de pós-graduação em educação no Brasil: estudo comparado
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Miranda, Antonio
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Univesitária
Pós-Graduação
Description
An account of the resource
A pesquisa inclui 40 bibliotecas (sendo 22 "centrais", 13 setoriais, 1 centro de documentação e 1 banco de dados, ligados a 15 universidades federais, 3 estaduais, 5 privadas e 4 instituições de pesquisa, distribuídas por 11 estados da Federação e no DF) que atendem estudantes, professores e pesquisadores da área de Pós-Graduação em Educação no Brasil. Os dados coletados mediante questionário estão tabulados em 20 quadros estatísticos enquanto que o diagnóstico global inclui considerações sobre as bibliotecas centrais e as setoriais universitárias; um "perfil coletivo" com as características destas últimas, segundo os manipulados; e estudo do acervo, a idade e idiomas da coleção, incluindo os periódicos; os processos técnicos; a rotatividade do acervo, o pessoal bibliotecário e auxiliar e o orçamento das bibliotecas. As bibliotecas centrais estão em etapas diferentes de organização e de relacionamento sistêmico com as setoriais, não havendo um modelo único para todas elas, sendo a "descentralização coordenada" (com a centralização administrativa e técnica) a fórmula proposta em alguns casos. Algumas "setoriais" não dependem das "centrais" havendo mesmo incompatibilidades técnicas entre elas. O treinamento de usuário é incipiente, informal e descontinuado e os serviços interbibiotecários ainda subdesenvolvidos, mas medidas estão sendo propostas para a integração das bibliotecas em redes e para o desenvolvimento de intercâmbio (sobretudo por comutação e reprografia) como para maximizar o uso do acervo e para enfrentar problemas com o aumento do preço dos livros e periódicos e as dificuldades na importação de material bibliográfico.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1140/cbbd1977_doc76.pdf
d2132b3fa8430b282094e3d635e7bfef
PDF Text
Text
o SUBSISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS DO INEP
MARTHA ALBUQUERQUE
Técnico em Assuntos Culturais do INEP
ROTEIRO
1. INTRQDUÇÃQ
INTRODUÇÃO
2. A INFORMAÇÃO
INFQRMAÇÃQ EDUCACIONAL
EDUCACIQNAL NO
NQ BRASIL
3. Q
O SUBSISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO
DQCUMENTAÇÃQ E INFORMAÇÕES
INFQRMAÇÕES EDUCACIONAIS
EDUCACIQNAIS DQ
DO
INEP
3.1. COQRDENADQRIA
COORDENADORIA DE
EDUCACIONAIS (CQDIE)
EDUCACIQNAIS
(CODIE)
DOCUMENTAÇÃO
DQCUMENTAÇÃQ E
INFORMAÇÕES
INFQRMAÇÕES
3.1.1. CQMPQSIÇÃQ
COMPOSIÇÃO DA CQDIE
CODIE
3.1.1.1. CQMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA DAS UNIDADES
4. CQNCLUSÃQ
CONCLUSÃO
5. BIBLIQGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
Devido à rapidez e à facilidade que lhe proporcionam os meios modernos de comunicação de se difundir, ultrapassando limites de tempo e de espaço, a Informação, em
contrapartida, sofrendo o impacto das descobertas científicas e tecnológicas, pode surgir
obsoleta, efêmera e, por vezes, prematura, estruturando-se num fato estável — fonte de
esclarecimento — sujeito ao crivo da reflexão e da interpretação, para constituir-se em
História.
A Informação é, pois, um elemento que, sobre ser dinâmico, faz a sua própria
auto-avaJiação e, conseqüentemente, sua autocrítica.
258
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�Analisada nessa perspectiva, a Informação tende a ser o instrumento básico de
auto-reformulação de seu potencial, com vistas às grandes renovações nas áreas do "saber"
e do "fazer" humano.
O "saber" e o "fazer" humano são produtos de Educação.
Educação é um processo de evolução e de engajamento, no qual evolução, compreendida no sentido de expansão horizontal resulta em acúmulo de experiências; de
expansão vertical, na qualidade desse quantitativo; e de engajamento, como um compromisso de conhecimento e de construção do Homem em relação ao próprio Homem e ao
Universo que o cerca.
Identificada âà sistemática informativa, a Educação torna-se, não só os alicerces, mas
a mola propulsora do progresso.
2. A INFORMAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL
No Brasil, entendeu o Ministério da Educação e Cultura a importância de uma
infra-estrutura informacional necessária ao esclarecimento e âà reflexão das esferas governamentais, responsáveis pelas tomadas de decisão que orientam a ação desencadeadora do
desenvolvimento nacional.
Em decorrência, o Plano Setorial de Educação e Cultura, estabelecido para o período de 1972 a 1974, situou no seu elenco de Projetos Prioritários o "Aperfeiçoamento
do Sistema de Informações" cuja responsabilidade e coordenação ficou a cargo da Secretaria Geral do MEC com envolvimento de outros órgãos do próprio Ministério, do Ministério do Planejamento, de Órgãos regionais e estaduais, além de Órgãos internacionais, como
a UNESCO e a OEA.
3.0 SUBSISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS DO
INEP
Dentro dessa nova política de ação, coube ao Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais, órgão central de direção superior, que exerce todas as atividades
necessárias ao estímulo da pesquisa educacional no País, assumir o "Subsistema de Documentação", para a Educação.
Possuindo relevante tradição no setor, a partir do Decreto-lei n.° 580, de 30 de
julho de 1938, que lhe definiu a competência e a estrutura, incluindo no seu funcionamento uma Seção de Documentação e Intercâmbio, bastou-lhe reorganizar, em moldes
sistêmicos, os serviços com os quais operava, reforçando e aprimorando a base de informações educacionais, fonte de abastecimento e incentivo à pesquisa, atividade-fim de Órgão.
Através da montagem de um projeto, foram delineados seus objetivos geral e específicos.
259
»
cm
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�o objetivo geral era o de reestruturar, dinamizar,e
dinamizar e aperfeiçoar as atividades de
coleta, análise, armazenamento, recuperação e divulgação da informação no campo educacional, utilizando, quando possfvel,
possível, processos automáticos.
Os objetivos específicos: Estruturar um serviço tipo Pergunta-Resposta, elaborar o
Thesaurus Brasileiro de Educação, traçar o perfil do usuário do subsistema elaborar um
programa editorial para divulgação das informações; atualizar e dinamizar os serviços da
Biblioteca, identificar os canais coletores da informação, atualizar e dinamizar a elaboração da Bibliografia Brasileira de Educação e de Bibliografias especializadas.
Cuidou-se também de fixar a abrangência do subsistema, através da identificação
dos canais coletores da informação, tais como Órgãos da Administração Pública, instituições particulares, órgãos congêneres estrangeiros e organismos internacionais.
A partir desses mecanismos de transformação, foi possível ao INEP identificar-se ao
espírito do Decreto-lei n.° 200, de 25-02-67, da Reforma Administrativa e adaptar-se aos
seus pnncípios
princípios de Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle, através do Decreto n.° 75.625, de 17-04-75, no qual foram definidas as
competências do Órgão, detalhadas na Portaria n.° 250, de 23-04-75, que aprovou seu
Regimento Interno.
O INEP, segundo os itens VI e VII daquele instrumento, tem entre outras finalidades a de;
de:
VI — operar e manter um subsistema de documentação e informações educacionais
que esclareça órgãos e especialistas sobre a realização de estudos, pesquisas e experimentação na área da Educação, que alicerce e facilite tais trabalhos, e que fundamente e
harmonize decisões a serem adotadas.
VII — difundir os trabalhos realizados, sob sua responsabilidade e trabalhos de
outras fontes, que contribuam para o aprimoramento da educação nacional.
Responsabilidade de tal envergadura, tornou necessária a existência de um setor que
assumisse as tarefas pertinentes, no caso, a Coordenadoria de Documentação e Informações Educacionais, (CODIE), organizada, em parte, com o aproveitamento das experiências do Projeto Documentação e Informação, que traçou os alicerces do Subsistema.
3.1. COORDENADORIA DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS
(CODIE)
Na atual estrutura do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, compete à Coordenadoria de Documentação e Informações Educacionais (CODIE), de acordo
com seu Regimento Interno:
— constituir, manter e gerenciar uma rede de informações educacionais que cubra
todo o território nacional;
— atender a pedidos de informações sobre educação, formulados por pessoas ou
entidades, no País e no exterior;
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2
3
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4 gentilmente por:
\JJ LI
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13
14
�— divulgar trabalhos que contribuam para o apefeiçoamento da educação nacional;
— manter permanente intercâmbio com entidades que atuem na área da Educação,
no País
Pai's e no Exterior;
— orientar e acompanhar a realização de cursos, estágios e treinamentos em serviço,
promovidos pelo INEP para o aperfeiçoamento de recursos humanos no campo da documentação e informações educacionais.
3.1.1 COMPOSIÇÃO DE CODIE
Compõe-se a CODIE de várias Unidades a saber:
Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle (UNIPLAN)
Biblioteca-Núcleo (Unidade-BNU)
Unidade Thesaurus (UNITHE)
Unidade Bibliografia (UNIBIB)
Unidade Pergunta-Resposta (UNIPER)
Unidade Publicações (UNIP)
(UNI REPRO)
Unidade Reprografie
Reprografia (UNIREPRO)
Unidade de Apoio Administrativo (UNIAD)
Algumas Unidades, que têm várias atribuições, executam suas tarefas através de
equipes especializadas.
3.1.1.1 COMPETÊNCIA DAS UNIDADES
Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle (UNIPLAN)
— compete àâ Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle;
— elaborar a proposta da programação anual da CODIE, bem como do orçamento
correspondente;
— coordenar e controlar a programação sob a responsabilidade da CODIE;
— orientar e acompanhar a realização de cursos, estágios e treinamento em serviço;
— promover interface com outras instituições;
— elaborar relatórios dos trabalhos da CODIE.
261
cm
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
�Biblioteca-Núcleo (UNIDADE)
Compete à Biblioteca-Núcleo (Unidade):
— desenvolver as atividades da Biblioteca através de adequados processos técnicos,
tendo em vista a racionalização do trabalho, o interesse dos usuários e a função de apoio
aos estudos e pesquisas do Órgãos;
— traçar e executar uma política de aquisição planificada;
planifiçada;
— promover o intercâmbio inter-bibliotecas, desenvolvendo atividades de permuta,
doações e manutenção do catálogo coletivo.
Compõe-se a Biblioteca-Núcleo das seguintes equipes;
equipes:
a) Equipe Aquisição: seleciona as obras nos catálogos ou exemplares enviados pelas
editoras, para fins de compra;
b) Equipe Processos Técnicos: registra, cataloga e classifica os volumes do acervo;
c) Equipe Referência: orienta o leitor em relação ao uso da Biblioteca e à elaboração de seus trabalhos pessoais;
d) Equipe Circulação: controla a entrada e saída dos livros para empréstimo.
No momento, a Unidade Biblioteca-Núcleo compõe-se, aproximadamente, de
64.000 livros e Folhetos e 1.650 títulos e Folhetos.
Quanto aos processos técnicos empregados no tratamento de livros, a Biblioteca-Núcleo ainda utiliza o sistema Dewey para classificação e os códigos da Vaticana e da
American Library Association (ALA), para catalogação.
Os periódicos são registrados no VISIRECORD e dispostos nas estantes por ordem
alfabética de título.
UNIDADE THESAURUS
Compete à Unidade Thesaurus:
— elaborar o Fichário Conceituai da Terminologia Educacional Brasileira;
— estruturar e gerir o Thesaurus Brasileiro de Educação.
Em 1974, foi publicada a edição brasileira do Thesaurus Multilíngue EUDISED*
com autorização do Conselho da Europa. 0
O trabalho foi elaborado pela UNITHE e
representantes do Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT),
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Brasileiro de Estatística
da Educação e Cultura (SEEC), Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRADi Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Sociais (CLAPCS) e FundaBRAD)
ção Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em fase de elaboração, o Thesaurus Brasileiro de Educação (BRASED), depende da
organização de fichário, que comprende a conceituação de termos educacionais, especifi* European Documentation and Information System for Education.
262
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�camente brasileiros, constituindo uma linguagem controlada, que permitirá a análise de
documentos, armazenamento e recuperação das informações neles contidas, através de
processos automáticos ou manuais.
Como conseqüência, o INEP vem mantendo interface com Instituições como o Programa Nacional de Teleducação (PRONTEL), Centro Brasileiro de Construções Escolares
(CEBRACE), que enviam os termos específicos de sua área de atuação, ou seja, os descritores do futuro Thesaurus Brasileiro de Educação, para serem selecionados e conceituados
pela equipe de analistas.
Cerca de 200 termos já foram liberados e estão sendo utilizados pelos Órgãos
interessados.
UNIDADE BIBLIOGRAFIA
Compete à Unidade Bibliografia:
— elaborar resumos analíticos
como índices a ela relativos;
para a Bibliografia Brasileira de Educação, bem
— levantar bibliografias especializadas nacionais e estrangeiras, elaborando os respectivos resumos analíticos.
UNIDADE PERGUNTA-RESPOSTA (UNIPER)
Compete à Unidade Pergunta-Resposta (UNIPER):
— atender às solicitações de informação, traçando o perfil do usuário;
— selecionar material a ser indexado, através da análise dos documentos, procedendo à seleção, classificação e demais técnicas para o tratamento da informação;
— promover intercâmbio com outras instituições, para o abastecimento do subsistema de informações educacionais, incluindo recuperação da informação, elaboração de
síntese e organização de dossiers;
— elaborar e aplicar instrumentos destinados à coleta de dados para organização de
cadastros de pesquisas e de pesquisadores, elaborando súmulas descritivas e índices para
publicação.
Compõe-se das seguintes Equipes:
Equipe Atendimento: tem por objetivo verificar a compatibilização do perfil do
usuário com perfil dos documentos indexados, para fins da disseminação seletiva da
informação.
Encarrega-se, por isso, do registro da solicitação por telefone, in loco ou por correspondência, encaminhando-a ao setor competente para a resposta.
Equipe Análise de Documentos: realiza as seguintes atividades:
263
cm
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gentilmente por:
�— referência bibliográfica de documentos;
— indexação de documentos mimeografados, adotando-se o sistema de indexação
coordenada, até que se torne viável a utilização do computador;
— elaboração de resumos analíticos da legislação educacional (referência legislativa
dos Diários Oficiais da União e dos Estados);
— jurisprudência (leitura, seleção e resumo dos principais pareceres do Conselho
Federal de Educação publicados na "Documenta", revista oficial daquele Órgão);
— processamento da documentação sobre as normas jurídicas no Diário Oficial da
União, de hierarquia inferior a lei e decreto.
Por força do Convênio MEC/INEP/PRODASEN
IVIEC/INEP/PRODASEN e por delegação de competência,
através da Portaria n.°334 de 01/11/74, da Secretaria Geral do MEC, o INEP fornce à
Secretaria de Informações do Senado Federal, devidamente analisados, indexados e transcritos em "Work-sheets", para armazenamento no computador, as normas jurícicas do
Diário Oficial da União, de hierarquia inferior a lei e decreto, e os Pareceres do Conselho
Federal de Educação; recuperando-os através de video-terminal diretamente ligado ao
computador IBM 370/155 do Senado Federal.
— seleção, classificação e elaboração de resumos das notícias mais significativas na
imprensa diária para a organização do Arquivo de Recortes de Jornais;
— elaboração e composição da Lista de Congressos e Conferências (nacionais, internamericanas e internacionais), realizados e a se realizarem, cujas informações são extraídas de revistas nacionais e estrangeiras.
No que tange à Legislação e Jurisprudência da Educação Brasileira, o INEP possui
referenciados e arquivados os atos legislativos, os de hierarquia inferior a decreto e a
jurisprudência contidos na Coleção de Leis do Brasil e partir de 1808; nos Diários Oficiais
da União desde 1940; nos Diários Oficiais dos Estados a partir de 1945; na Documenta,
revista oficial do Conselho Federal de Educação, desde 1962.
A partir de 1973, a Equipe Análise de Documentos adotou, na elaboração dos
resumos da legislação e da jurisprudência, a forma de resumo indicativo com descritores
retirados do Thesaurus Eudised e do Macrothesaurus, da OCDE, versão em português,
publicada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ),
e dos descritores do futuro Brased.
Para as referências bibliográficas foram adotadas as normas da ABNT-PNB 66/1970.
Equipe de Elaboração de Respostas
Atende a solicitações por correspondência, in loco e por telefone.
Suas atividades consistem em;
em:
Estabelecer uma rede de Intercâmbio de Informações, responsável pelo fluxo de
informações para atendimento aos usuários do sistema.
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�De início, a solicitação é analisada, respondida imediatamente se o responsável pelo
atendimento, devido a sua vivência pessoal e experiência no setor, detêm
detém a informação, ou
se tem meios de recuperá-la facilmente. A resposta é mediata se o assunto é complexo,
havendo, então, necessidade de fixar um prazo para obter os dados que, muitas vezes,
ultrapassam os limites do próprio órgão.
Entre as atividades realizadas visando à recuperação da informação destacam-se:
leitura de documentos, intercâmbio com outras Instituições, contatos pessoais e telefônicos, organização de "dossiers" de assuntos e de Instituições, elaboração de sínteses,
organização de um fichário de endereços e de assuntos da correspondência.
A elaboração de resposta, por escrito, atende desde solicitações pessoais até o
preenchimento de questionários, sobre o sistema educacional brasileiro, enviados por
Instituições estrangeiras e internacionais.
Equipe Cadastros: Encarrega-se de cadastrar Instituições de pesquisa, pesquisadores,
pesquisas em curso e realizadas nos últimos cinco anos na área de educação, a fim de
permitir ao INEP conhecer a amplitude e características dessa atividade no Brasil, além de
proporcionar dados qualitativos para a definição de uma política nesse campo.
Em 1975, o INEP publicou o "Cadastro de Pesquisas Educacionais no Brasil
(1968-1973)", contendo o resultado dos levantamentos sobre Instituições, pesquisas em
curso em 1973 e pesquisas realizadas entre 1968 e 1972.
Atualmente, a UNIPER está tentando identificar instituições, que se responsaçontínuo de informações no campo da Educação e Ciências Humanas,
bilizem pelo fluxo contínuo
definindo o tipo de colaboração que poderão prestar através do estabelecimento de uma
Rede Provisória de Intercâmbio de Informações.
Dezessete instituições já foram
Informação Científica e Tecnológica
Estudos Avançados em Educação —
cional de Recursos Humanos — IPEA,
selecionadas, entre as quais. Instituto Brasileiro de
(IBICT), Centro de Documentação do Instituto de
lESAE, da Fundação Getúlio Vargas, Centro Nada Secretaria de Planejamento etc.
Unidade Publicações
Compete à Unidade Publicações:
— realizar a programação editorial do INEP;
— incumbir-se da divulgação e distribuição das publicações.
Compõe-se das seguintes equipes:
Equipe Redação: redige matérias (artigos, entrevistas, reportagens, notícias etc.),
isto é, cria os textos em geral. Examina os trabalhos solicitados ou enviados àâ Revista para
publicação. Alimenta as Seções da Revista. Refunde e adapta textos (copy-desk).
Equipe Programação Visual: encarrega-se da criação no campo visual. Faz a diagramação, isto é, estabelece a dimensão das matérias a fim de que, medidas e marcadas, deem
no tamanho exato do modelo gráfico adotado. Marca as matérias enviadas áà gráfica para
composição. Elabora a capa. Reduz e amplia desenhos. Cria gravuras para ilustrar páginas
etc.
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�Equipe Revisão: executa a revisão das provas tipográficas. É responsável pela fidelidade da composição gráfica dos originais remetidos à oficina. Faz leitura dos originais
antecipadamente, a fim de colocá-los de acordo com as regras de gramática.
Equipe Distribuição/Divulgação —
- encarrega-se da execução da distribuição, isto é,
da expedição e das operações necessárias à remessa das publicações pelo CORREIO etc.
Elabora planos no sentido de ampliar a penetração dos veículos editados.
§7.° Compete à Unidade Reprografia;
I — executar operações de microfilmagem;
II —
- reproduzir documentos, operando diversos equipamentos para isso.
§8.° Compete à Unidade de Apoio Administrativo:
I — receber, registrar e distribuir a correspondência e outros documentos encaminhados à CODIE;
II — orientar a aplicação das normas administrativas baixadas pela Direção do INEP
e pela do CBPE;
III — receber, analisar e encaminhar, ao Serviço de Atividades Auxiliares do CBPE,
propostas relacionadas a suprimento de fundos, à conservação de material e à prestação de
serviços gerais;
IV — controlar o material permanente e o de consumo no âmbito da CODIE;
CODI E;
V — colaborar com a Unidade de Planejamento, Coordenação e Controle na elaboração da proposta orçamentária da CODIE.
4. CONCLUSÃO
Todo o sistema é um conjunto de partes coordenadas com um objetivo comum.
Sujeito a falhas de funcionamento e a desgaste, requer constante revisão para ajustes ou
reparos, como permanente atualização.
O Subsistema de Documentação e Informações Educacionais do INEP não escapa a
esse processo, mas, exatamente por isso, possui um esquema de autocorreção através da
realização de cursos, estágios e treinamento em serviço, promovidos pelo Órgão
Ôrgão para o
aperfeiçoamento de recursos humanos na área; através da coordenação e controle da
programação anual sob a responsabilidade da CODIE e, principalmente por intermédio do
que se infere do mecanismo de entrada e saída da solicitação no seu fluxo operacional.
Neste sentido, o INEP não tem poupado esforços, pois o retorno áa solicitação ao
ponto de partida (feedback), vai dimensioná-la tanto qualitativa quanto quantitativamente.
Mais importante do que informar, é produzir outra forma de indagação sobre o
mesmo assunto, possibilitando tanto ao usuário quanto ao sistema desenvolver sua criatividade.
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LI
�5. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Cadastro de pesquisas
educacionais no Brasil (1968-1973). Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1975, 228p. (Pesquisas e Monografias, 12).
Eudised, thesaurus multilíngüe para o processamento da informação em educação. Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1974. 293p.
BRASIL. Leis, decretos etc. Decreto-Lei n.° 200, de 25 fev. 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficiai,
Oficial, 27 fev. 1967. p.2348.
. Dec. n.° 71407, de 20 nov. 1972. Dispõe sobre o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação e Cultura e dá outras
providências. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 61(138): 227-42,
abr./jun. 1976.
BRASIL.
BR
ASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria Geral. Piano
Plano setorial de educação e
cultura. 72/74. Brasília, 1971. 250p.
Plano
Piano setorial de educação e cultura 75/79. Brasília, 1974, v. 2.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS. INEPisubsisINEP:subsistema de documentação e informações educacionais. Revista Brasileira de Estudos
Pegagógicos, 60 (133): 72-5, jan./mar. 1974.
MAGALHÃES, Nise Maria Lessa Beraldo & ALBUQUERQUE, Martha. Resumo histórico
do tratamento da legislação do INEP. 3p. dat.
267
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gentiimente
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O subsistema de documentação e informação educacionais do INEP
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Albuquerque, Martha
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentação
Informação
Description
An account of the resource
Devido à rapidez e à facilidade que lhe proporcionam os meios modernos de comunicação de se difundir, ultrapassando limites de tempo e de espaço, a Informação, em contrapartida, sofrendo o impacto das descobertas científicas e tecnológicas, pode surgir obsoleta, efêmera e, por vezes, prematura, estruturando-se num fato estável — fonte de esclarecimento — sujeito ao crivo da reflexão e da interpretação, para constituir-se em História.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1139/cbbd1977_doc75.pdf
dce173556be2b559a204b22e7f28697e
PDF Text
Text
DEVELOPMENTS IN INDEXING
DEVELOPMENTSININDEXING
K.G.B. BAKEWELL, MA, FLA, AMBIM
Sênior Lecturer, Department of Library and
Senior
Information Studies, Liverpool Polytechnic, England
INTRODUCTION
I should like to deal with developments in indexing very briefly under five broad
headings:
author-title approach.
1. The author-titie
2. General classification schemes.
3. Special classification schemes.
4. The alphabetical subject approach.
5. Combinations of 3 and 4.
THE AUTHOR-TITLE APPROACH
author-title approach has been revolutionised since the Paris Conference of
The author-titie
1961. We now have (almost) international agreement on the description of documents
(with the International Standard Bibliographic Oescriptions
Descriptions or ISBDs) and on choice and
form of headings (with the Anglo-American Cataloguing Rules
Ruies of 1967 (AACR) and
other national codes based on AACR). There are; as I1 see it, two major failures in author/
title cataloguing: one is the fact that I had to use the plural form for ISBDs
titie
ISBOs — why
cannot we have one description for all kinds of materials,
materiais, whether books, periodicals or
audio-visual materiais?
materials? The second is our failure to drop the main entry principle,
principie, which
surely has no meaning in these days of MARC and other computer
Computer systems. But the new
edition of AACR wili
will move the section on choice qf main entry from Part 1 to Part 2,
after description.
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�GENERAL CLASSIFICATION SCHEMES
In the field of general classification, Dewey remains preeminent in spite of
movements to Library of Congress in many libraries in the United States. The 19th
edition wili
will shortiy
shortly be upon us and this wili
will doubtiess
doubtless show more trends towards modern
faceted structure, including a new schedule for music based on the faceted classification
classification'
devised by Coates for the British
Brítish Catalogue of Music. The Universal Decimal Classification
appears to be losing ground, while the Library of Congress Classification is widely
adopted in the United States. An interesting development in Britain is the revised edition
of Bliss's BibUographic
Bibliographic Classification prepared by Jack Mills, the first three volumes of
which were published by Butterworths at the beginning of this year. I fear that, like the'
the
first edition, it may have come too late, though I know of two British libraries (the
Tavistock Institute in London and Bishop Grosseteste College in Lincoln) which have
aiready
already started to reclassify by this scheme and one large government library (the
Department of Health and Social Security) which plans to use it from 1978. In spite of
my high regard for Dr. Ranganathan and Professor Neelameghan, I have no great hopes
for the future of the Colon Classification outside India — though it is used in two quite
differente British libraries (Christ's College, Cambridge and Metal Box Ltd.).
SPECIAL CLASSIFICATION SCHEMES
There is a mixed reaction to special classification schemes. On the one hand, for
example, the Harvard Classification of Business Literature^ appears to be failing
falling out of
use, even the Harvard Business School (the library for which it was designed) having
changed to Library of Congress. On the other hand the National Library of Medicine
Classification^, a special scheme based on the traditional enumerative principles
principies of
Library of Congress, is gaining ground due partly
partiy to the centralized cataloguing services
Services
provided by the National Library of Medicine. Is was found in 1976 that 59 British
libraries were using this classification^, compared with only 11 according to a survey in
1974'*. The 1974 survey indicated that 404 libraries in the United States and Canada
were using the classification.
Several specialised classification schemes have been developed in Britain based on
the faceted principies
principles of Ranganathan. One of the earliest was the British Catalogue of
Music Classification^ which, although devised specifically for a bibliography, is also
aiso used
in libraries for shelf arrangement and/or a classified catalogue. The Classification Research
Group's Classification of Library and Information Science^ has been less successfui
successful in
libraries, having been rejected by both the British Library (Library Association) and the
College of Librarianship Wales. The London Classification of Business Studies^ is known
to be used in 40 British libraries and 22 libraries outside Britain.® It is being revised at
Liverpool Polytechnic's Department of Library and Information Studies with financial
support from the Social Science Research Council.
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gentílmente
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�THE ALPHABETICAL SUBJECT APPROACH
There is still
stili considerable use of the Library of Congress Subject Headings
(especially in the United States) and chain indexing (especially in Britain). A specialized
list which is used widely both in pre-co-ordinate mode and (especially linked with
MEDLARS and MED
MEDLINE)
LI NE) in post-co-ordinate mode is the National Library of
Medicine's Medical
Medica! Subject Headings (MeSH).^ KWOC (Keyword out of Context)
indexes, based mainly on natural language but sometimes with terms added by the
indexer, are now used in general libraries as well as the specialist libraries which first made
heavw used of them Liverpool Polytechnic Library, for example, includes keywords form
heaw
titles in its alphabetical catalogue and experiments at Bath University Library have
tities
indicated that students prefer using the KWOC index to the more traditional classified
catalogue and chain index.*
index.' °" Glasgow University Library has recentiy
recently produced a revised
edition of its list of general reference works in KWOC index form.
But perhaps the most interesting development in the field of pre-co-ordinate
alphabetical indexing is PRECIS {PREserved
(PREser^eá Context /ndex System), introduced by the
British Nationai
National Bibiiography
Bibliography in 1971 and now used in a number of other bibliographies
and catalogues including Australian
Austraiian National
Nationai Bibliography
Bibiiography and British Education index.
system''‘ and time does not permit a detailed
There are several accounts of this system’
explanation of it here. I should, however, like to give two examples to illustrate its use in
the British National
Nationai Bibliography
Bibiiography and the library of the Inner London Education
Authority's Centre for Learning Resources:
Exampie
Example 1: (The British National Bibliography)
Bibiiography)
A book on the sociological perspectives of bilingualism in Canada receives the
following subject index entries:
CANADA
Biblingualism. Sociological perspectives
301.21
BILINGUALISM. Canada
Sociological perspectives
301.21
SOCIOLOGICAL PERSPECTIVES. Bilingualism. Canada
301.21
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Ll
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�Example 2: (Inner London Education Authority's Centre for Learning Resources)
entitled "Skeleton and muscle" receives the following
A filmstrip and pamphlet entitied
subject index entries;
ANIMALS
Movement. Role of musculoskeletal system
System
591.1852
MOVEMENT. Animais
Animals
Role of musculoskeletal System
system
591.1852
MUSCULOSKELETAL SYSTEM. Role in movement. Animais
Animals
591.1852
It wili
will be seen from the above examples that user is given a full subject statement
undei whatever term he chooses to enter the index.
At present we are conducting a survey at Liverpool Polytechnic of reactions of
indexers to the PRECIS system, with financial support from the British Library. There
have been a number of experiments to assess the suitability of the system for languages
other than English.
Many libraries use the post-co-ordinate approach to alphabetical indexing, the terms
representing a compound subject being combined by the searcher instead of the indexer.
For example, the British National Bibliography entry above would be indexed on three
feature cards under CANADA, BILINGUALISM and SOCIOLOGY and the cards would
be matched when a document was sought on the sociology of bilingualism in Canada. In
Britain such Systems
systems are very popular in two quite different kinds of library — special
(particularly industrial) libraries and school libraries. In the former — and indeed in all
—They have the great advantage that they form the basis of on-line
research librearies —"they
retrieve! Systems
systems like MEDLINE and ERIC (Educational Resources Information Center).
retrievel
Many thesauri have been developed for use in post-co-ordinate Systems
systems like the ERIC
Thesaurus,^ ^ the MeSH List‘d
Thesaurus,^^
List^ (used also
aiso in pre-co-ordinate systems)
Systems) and the Thesaurus of
Engineering and Scientific Terms (TEST).*^
COMBINATIONS OF CLASSIFICATION AND THE ALPHABETICAL SUJBECT
Finally, a trend which began eight years ago and which I am sure wilI
will develop — the
production of classification
classificationschemes-cum-thesauri
schemes-cum-thesauri which can be used — and are being used
— for shelf arrangement and for alphabetical indexing in pre-co-ordinate or
post-co-ordinate mode. The pioneer was Jean Aitchison's Thesaurofacet,^
Thesaurofacet,^^^ developed
from the English Electric Company's Faceted Classification for Engineering and published
in 1969. This was followed in 1974 by the second edition of London Education
Classification: a thesaurus/classification of British educational terms by Douglas and Joy
Foskett,*^ now used for shelf arrangement (for example in the University of London
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�Institute of Education Library), for classified catalogues, and for alphabetical subject
headings in computer-produced indexes and bibliographies (for example Register of
Educational Research in the United Kingdom 1973-1976^
Educationa!
1973-1976^^).
^). It is our intention that the
revision of the London Classification of Business Studies wili
revísion
will follow this trend.
REFERENCES
1. Baker Library, Harvard University Graduate School of Business Administration. A
classification of business literature.
literatura. 2nd ed. Hamden (Connecticut): Shoe String
Press, 1960.
2. National Library of Medicine. National Library of Medicine classification: a scheme
for the arrangement ofbooks
of books in the field of medicine and its related sciences.
Sciences. 3rd
ed. Bethesda (Maryland), 1969.
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BuUetin,
4. Sheerer, George and Hines, Lois E. Classification systems
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Bulletin of the Medica!
BuUetin
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6. Classification Research Group. A classification of library and information
Information science, by
Ruth Daniel and J. Mills with the assistence of R. Selwood and Pirkka Ellíott.
Elliott.
London: Library Association, 1975.
7. Vernon, K.D.C. and Lang, Valerie. The London classification of business studies.
London: London Graduate School of Business Studies, 1969.
8. Bakewell, K.G.B. and Cotton, D.A., comps. The London classification of business
studies: an introduction and directory of users. 2nd ed. Liverpool: Liverpool
Polytechnic, Departament of Library and Information Studies, 1977. (Occasional
paper 7, revised).
9. Medical
Medica! subject headings. Bethesda (Maryland): National Library of Medicine, annual.
2 vols.
10. Needham, Angela. Performance of four orders of catalogue: user times and success
rates for name, title,
titie, KWOC and classified catalogues and Classified or KWOC
indicative comparison of the success and usability of a KWOC
catalogues: an indicativa
catalogue with UDC catalogues at four university libraries. Bath: Bath University
Library, 1975. (Bath University comparative catalogue study: final report, paper
n.°* 5 and 6, bound together).
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4?^
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14
�11. Notably PfíECIS:
PRECIS: a manual of concept analysis and subject indexings, by Derek
Austin, London:
London; Councíl
Council of the British National Bibliography, 1974. Other
contributions include Austin, Derek. The development of PRECIS: a theoretical
and technical history. Journal of Documentation, 30(1) March 1974, 47-102;
Bakewell, K.G.B. The PRECIS indexing System.
system. The Indexer, 9(4) October 1975,
160-166.
12. Educational Resources Information Center. Thesaurus of ERIC descriptors. 6th ed.
New York: Macmillan Information, 1975.
13. Thesaurus of engineering and scientific terms. New York: Engineers' Joint Council,
1967.
14. Aitchison, Jean and associates. Thesaurofacet: a thesaurus and faceted dassification
classification
for engineering and related topics. Whetstone (Leicestershire, England): English
Electric Company, 1969.
15. Foskett, D.J. and Foskett, Joy. The London education dassification:
classification: a
thesaurus/classification of British educational terms.
thesaurus/dassification
terms 2nd ed. London;
London: University
of London Institute of Education Library, 1974. (Education Librarias
Libraries Bulletin,
supplement 6).
suppiement
16. Registar
Register of educational research in the United Kingdom, 1973-1976. Windsor
(Berkshire, England);
England): National Foundation for Educational Research in England
and Wales, 1976.
257
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Developments in indexing
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Bakewell, K. G. B.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Indexação (biblioteconomia)
Description
An account of the resource
The author-title approach has been revolutionised since the Paris Conference of 1961. We now have (almost) international agreement on the description of documents (with the International Standard Bibliographic Descriptions or ISBDs) and on choice and form of headings (with the Anglo-American Cataloguing Rules of 1967 (AACR) and other national codes based on AACR). There are; as 1 see it, two major failures in author/title cataloguing: one is the fact that I had to use the plural form for ISBDs — why cannot we have one description for all kinds of materials, whether books, periodicals or audio-visual materials? The second is our failure to drop the main entry principle, which surely has no meaning in these days of MARC and other computer systems. But the new edition of AACR will move the section on choice qf main entry from Part 1 to Part 2, after description.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1138/cbbd1977_doc74.pdf
3c35260091cb77814dd9b0fa071d565e
PDF Text
Text
o SERVIÇO DE PESQUISAS DO CONGRESSO NA LIBRARY OF
CONGRESS
JANET M. BIGGS
Diretora da Library of Congress Office,
Brazil
O Congressional Research Service (o Serviço de Pesquisa do Congresso) ou "CRS"
como é conhecido, foi fundado em 1914. Seu desenvolvimento, como uma organização
de pesquisa, foi semelhante àquele seguido por muitos governos do Ocidente. Em 1800 o
Congresso dos Estados Unidos criou a Library of Congress, como parte do seu Poder
Legislativo, para servir como uma pequena biblioteca de trabalho, e auxiliar o governo da
Nação. A Library, com o passar dos anos, cresceu de uma forma tal e as coleções são tão
numerosas que, de fato, ela se tornou uma biblioteca nacional. Em princípios de 1900 os
funcionários da Library estavam tão envolvidos nas dificuldades da operação de uma
instituição de pesquisa que o Congresso sentiu a necessidade de criar um departamento
especial dentro da Library o qual se dedicasse exclusivamente a assuntos de interesse do
Legislativo.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
Durante os últimos 63 anos a missão e a finalidade do CRS se desenvolveram em
três fases bem distintas. De 1914 a 1946, o então Legislative Referente Service (Serviço
de Referência do Legislativo) era essencialmente uma biblioteca composta de
bibliotecários, dedicados a um trabalho de referência. O LRS foi sendo usado cada vez
mais pelo Congresso tornando-se, e sendo aceito, como um apoio e uma fonte de
informações legislativas.
O tremendo esforço exigido do governo na 2.^ Guerra Mundial, os períodos de
pós-guerra e de reconstrução, demonstraram a necessidade do Congresso contar com um
maior número de especialistas em diversos assuntos, a tal ponto que o Congressional
Reorganization Act de 1946 autorizou a admissão de um maior número de funcionários
especializados para os seus membros assim como para o LRS. O LRS recebeu instruções
para funcionar como um centro de especialistas, e orientado para organizar um grupo de
funcionários treinados em determinadas áreas que viessem a ser úteis aos membros
memPros do
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�Congresso e às diversas Comissões. Como resultado da Lei de 1946 os escritórios com
predominância de bibliotecários deveriam
deveríam também admitir um maior número de
especialistas em diversos assuntos, com capacidade para preparar estudos a favor ou
contra um determinado assunto, análises comparativas, e relatórios objetivos para servir
de base informativa.
A LEI OÉ
DÈ REORGANIZAÇÃO DO CONGRESSO DE 1970
Após vinte anos, o Congresso mais uma vez efetuou um levantamento de suas
necessidades operacionais que resultou no Legislative Reorganization Act de 1970 que
veio ampliar muito a missão e a administração do LRS. Durante as seções para discussão
da Lei, e mais tarde no relatório final, foi dado ênfase ao fato de que as novas instruções
eram baseadas em três premissas: 1) Para que o Congresso desempenhasse a sua função
constitucional e mantivesse a sua paridade com os poderes Executivo e o Judiciário teria
que ter à sua disposição informação adequada. 2) A informação deveria vir de uma fonte
legislativa, independente, objetiva, sem precisar vender nenhuma idéia. E 3) o Congresso
deveria ter acesso direto à sua própria e independente agência de pesquisa, composta de
funcionários independentes e especializados. Como resultado, foram aprovados a
finalidade e a organização do LRS sob a Lei de 1946, e quatro modificações foram feitas
às instruções anteriores.
Na primeira, aparentemente superficial mas que constituiu a verdadeira investida do
novo projeto, o LRS teve o seu nome mudado para Congressional Research Service
(Serviço de Pesquisa do Congresso). A palavra "legislativo" nos Estados Unidos pode
também ser usada para atividades de governo estadual; "Congresso" tem uma implicação
exclusivamente Federal. "Reference" significa obter informação arquivada; "Research"
significa colher, juntar dados e conhecimentos autorizados sobre a informação
encontrada. As exigências para uma política de análise profunda dos assuntos tratados,
ficaram claras com a alteração no nome e sua significação.
No segundo, os compromissos para prestação de serviços para com as comissões
foram detalhados. Agora, por lei, o Serviço deverá manter um contacto constante com os
membros de todas as comissões e seus auxiliares. Ao inciar cada nova seção do Congresso
o Serviço deverá fornecer a cada comissão uma lista de todos os programas e atividades
relativas àá jurisdição de cada comissão cujos prazos para discussão deverão expirar durante
a seção que se inicia. Do mesmo modo, ao abrir a seção do Congresso, o Serviço deverá
identificar planos de ação em determinadas áreas nas quais cada comissão poderá se
dedicar de maneira proveitosa durante os meses que se seguem. Em resumo, o CRS deverá
auxiliar as comissões por meio de análises e apreciações das propostas legislativas e
ajudá-las a determinar ou decidir sobre a adoção das mesmas "estudando as possíveis
conseqüências...as
consequências
as alternativas, e apreciando opções de como executar esses projetos
para alcançar as finalidades a que eles se propõem."
No terceiro, o Serviço foi instruido para preparar relatórios de "finalidades e
efeitos" de qualquer medida legislativa programada para as seções do Congresso. Esses
estudos são sobre "medidas pertinentes... previamente submetidas ao Congresso, e a
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�descrição de todas as determinações e ações tomadas desde então pelo Congresso ou
dentro dele" relativos àquele projeto.
No quarto e último, a Lei instrue o Diretor da Library of Congress a "estimular e
auxiliar o Serviço na execução de seu trabalho, e lhe dar uma completa independência
para pesquisa e o máximo de indepência administrativa." O CRS está agora completando
quase sete anos de execução dessas diretrizes com um corpo de funcionários e novos
regulamentos que atendem perfeitamente às suas funções.
COMO FUNCIONA O CONGRESSO
Para compreender como opera o CRS é necessário saber como funciona o Congresso
e como solicita as informações necessárias. Como qualquer outro corpo legislativo de
outros países, o Congresso dos Estados Unidos preocupa-se em obter as informações de
que precisa para governar com sabedoria. Seus membros sabem da pressão sobre os
legisladores com relação ao número crescente de decisões a serem tomadas, cada uma
referente aos assuntos os mais complexos e geralmente envolvendo as mais complicadas e
altamente técnicas linhas de ação. As frustrações resultantes de uma informação
inadequada são bastante graves numa forma de governo parlamentarista onde o "governo"
é o partido majoritário. Essas frustrações são duplamente ampliadas numa estrutura
tripartite dos Estados Unidos onde a separação dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário são bem determinadas pela Constituição e zelosamente protegidas pelas
sucessivas gerações de legisladores. O poder Executivo que é oitenta vezes maior que o
Poder Legislativo, formula uma quantidade imensa de leis que exigem do Congresso
aprovações, rejeições, modificações, ampliações, ou restringe milhares das mais
complicadas peças de legislação seni
sem contar com a assistência comparável ao corpo
burocrático a disposição do Presidente. O Congresso, que recusa ceder o seu papel de
legislador ao Poder Executivo, luta energicamente para manter um nivel de igualdade no
que se refere a fontes de informações e competência técnica sobre os quais apoia o seu
julgamento. O Poder Legislativo não pode pretender igualar em número os especialistas
• disponíveis para auxiliar o Presidente e os departamentos executivos, mas ele tenta igualar
na qualidade dos técnicos com os quais compõe os seuS escritórios no Congresso, as suas
comissões, e o Congressional Research Service.
O CRS tem a colossal responsabilidade de atender as informações e as analises
análises
compbsto
políticas pedidas pelos 539 membros do Congresso, seu corpo de funcionários comppsto
de 10.000 pessoas, e/às 330 várias comissões e subcomissões com os seus seis mil
funcionários. Os membros do Congresso são eleitos para um período de dois anos na
Câmara dos Representantes. Os Senadores são eleitos por um período de seis anos,
servindo por três períodos as seções do Congresso. Este ano nós temos em funcionamento
a nonagésima quinta seção do Congresso.
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�COMO O CONGRESSO SOLICITA OS SEUS PEDIDOS
A maneira pela qual o Congresso solicita informações afetam o CRS de três
maneiras realmente dramáticas.
Primeiro, o Congresso pede uma quantidade imensa de fatos.Na
fatos. Na época de maior
atividade das seções do Congresso o número de ligações telefônicas para o CRS alcançam
uma média de duas mil ligações por dia. Mesmo durante o recesso, quando somente
trabalham comissões e um reduzido número de funcionários, as chamadas raramente caem
para mil por dia com perguntas que vão de "qual a taxa de importação de transistores
Japoneses" até um pedido de informação sobre "a história da lesgislação da Lei de
Educação Superior e uma análise do que tem sido recomendado para o seu
aperfeiçoamento desde a sua aprovação." Pedidos semelhantes jorram sobre o CRS — dois
terços por telefone, um terço por carta ou pelo próprio representante ou um seu auxiliar
que pessoalmente vai ao CRS a procura de respostas às suas perguntas.
Um segundo elemento importante nas solicitações do Congresso é o tempo... a
presteza. Enquanto o Poder Executivo pode gozar o luxo de dedicar um período de dois
anos para um estudo sobre os recursos de água, ou cinco anos para estudar a situação dos
índios, os estudos no Congresso estão restritos ao período legislativo. As seções do
presente período tiveram início em janeiro e mais ou menos cinco mil projetos de leis
foram apresentados no primeiro mês de 1977. As comissões se põem a organizar essa
abundância, esse excesso de propostas legislativas. Audiências são convocadas,
testemunhas prestam declarações, e relatórios são escritos. A legislação é modificada,
emendada, e enviada ao plenário. Os debates têm início e centenas de projetos são
selecionados, discutidos, e emendados num ritmo crescente a medida que a época de
recesso se aproxima que é no final do ano. Em conseqüência disto, por um período de
nove a doze meses, o CRS não pode se dar ao luxo de se dedicar a uma pesquisa tranqüila,
mais de acordo com o temperamento de um especialista; a legislação tem que ser feita e
O projeto é aprovado, ou derrotado, ou modificado, e o CRS tem que
imediatamente. 0
fornecer a informação pedida pelo Congresso. Metade das perguntas que chegam ao CRS
têm que ser respondidas no mesmo dia em que são recebidas. Essas perguntas surgem
durante discussões em plenário, durante audiências em andamento, durante reuniões de
grupos interessados em influenciar as votações, de eleitores, e o atendimento do CRS tem
que ser dado de acordo com a premência de tempo e prioridade conforme a importância
do assunto. Ao mesmo tempo, muitos tópicos em discussão pedem um estudo profundo e
exigem tempo. Do CRS é esperado a publicação de relatórios preparados por comissões
com milhares de páginas; o CRS prepara por ano mais de 14.000 mil relatórios e
memoranda, os quais, enquanto necessitam de períodos mais longos para serem
preparados, assim
as.sim mesmo tem um limite de tempo determinado para publicação. Mesmo
em estudos que se compõem de vários volumes, o produto não é o resultado do trabalho
de dois anos de um pesquisador, mas de seis pesquisadores durante dois meses.
O terceiro elemento que diferencia os pedidos de informações e análises do
Congresso é o que pode ser chamado de o efeito do farol. O Congresso enfrenta as
questões nacionais como um facho de luz de um Farol numa noite escura. Uma questão
surge no Congresso e quatrocentos ou quinhentos representantes do povo imediatamente
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lllll
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�concentram sua atenção aquele assunto. Cada um vai querer saber quanto, por quanto
tempo, por que sim, por que não; até que uma decisão legislativa é aprovada, e o assunto é
abandonado por um ano. A ofuscante luz da atenção do Congresso cai sobre aquele
determinado assunto — seja ele ajuda externa, assistência médica, ou preço da carne —
com os membros do Congresso solicitando informações, soluções alternativas, possíveis
conseqüências por um ano, cinco, vinte anos, e, uma vez resolvido o assunto, as luzes se
voltam sem exitação, para o tópico seguinte. 0
O CRS precisa estar pronto para oferecer as
respostas pedidas. Necessita ter o seu trabalho pronto com antecipação aos pedidos
recebidos e ter a disposição uma grande quantidade de análises, e arquivadas uma
variedade de informações, para rapidamente atender exatamente ao assunto pedido por
um membro do Congresso de acordo com o seu ponto de vista ou as exigências referentes
ao seu estado.
COMO OPERA O CRS
Em 30 de setembro de 1976 o CRS tinha um corpo de funcionários composto de
804 pessoas. Dois terços desses funcionários ocupam funções profissionais dedicadas a
pesquisas e o restante são funcionários administrativos e de apoio. Não chega a sessenta o
total de bibliotecários; os ^utros
outros são engenheiros civis, analistas de assistência social,
químicos, especialistas em assuntos asiáticos, advogados, técnicos em meio-ambiente, etc.
Esses pesquisadores dividem entre eles uma média de duas mil questões nacionais as quais
devem estudar a fundo. Esse estudo consiste em ter conhecimento da legislação
existente sobre o assunto — passada e presente — e as recomendações feitas. Isto exige do
pesquisador a leitura de revistas, jornais, e de relatórios oficiais em todos os níveis.
Obriga-o a estar informado sobre os grupos influentes, associações profissionais e as elites
ligadas àguele assunto.
CONGRESSIONAL REFERENCE DIVISlON
DIVISION
Desde o seu início o CRS compreendeu que a sua tarefa se divide em duas atividades
opostas. Essa dicotomia se reflete no desenvolvimento dos diferentes esquemas e do
pessoal treinado para realizar o trabalho. Explicando: de duas mil perguntas recebidas em
um dia, resulta que as respostas para mais ou menos a metade são obtidas de informações
já arquivadas. Os funcionários do Inquiry Recording Unit (Unidade de Consultas
Gravadas), que primeiro recebem todos os pedidos, antes de qualquer coisa perguntam a
eles próprios "E o assunto de tal natureza que peça uma resposta puramente concreta?
Poderá a resposta ser encontrada num livro, num relatório preparado pelo CRS, ou em um
dos arquivos de informações do CRS? " Se for esse o caso a pergunta é imediatamente
enviada para o Congressional Reference Division onde um grupo de 62 bibliotecários
profissionais e especialistas em referência, e mais 20 outros auxiliares, darão uma resposta
imediata àquela pergunta. Sessenta e dois por cento do total das perguntas recebidas no
ano passado pelo CRS foram respondidas por esta divisão. Eles obtêm suas respostas pelo
mesmo sistema usado por uma típica coleção de referência de uma biblioteca pública, do
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�arquivo especial de recortes do CRS, das cópias de artigos sobre assuntos nacionais, e de
diversos terminais de bancos de dados. É admirável a capacidade deses jovens
bibliotecários e dos especialistas recém-saídos das universidades que no desempenho de
suas funções se sentem realizados. Quarenta e sete por cento de todas as perguntas são
respondidas no mesmo dia em que são recebidas e 85% são processadas em cinco dias. O
CRD
CR
D se encarrega de responder a maior parte dessas perguntas.
CENTROS DE REFERÊNCIA
Para maior conveniência dos membros do Congresso e seus auxiliares, essa divisão
possue dois centros de referência localizados um, no edifício administrativo da Câmara
dos Representantes e o outro, no do Senado. Aqueles que precisam usar esses centros
podem telefonar ou ir pessoalmente para obter a ajuda profissional de especialistas. Nesses
centros são encontradas coleções importantes de material atual com informações
essenciais, os mais importantes dados sobre legislação, mais de mil estudos e relatórios do
CRS, os mais importantes jornais e revistas, coleções de livros populares que são
emprestadas aos escritórios do Congresso, assim como um serviço regular de recebimento
e entrega de livros e materiais da Library of Congress e do CRS que são localizados a dois
quarteirões do edifício do Congresso. Eles têm, também, material para consulta em
microfiches e microfilmes e terminais de computadores com acesso ao banco de dados do
microfichas
New York Times e do CRS. Indagações que necessitam de uma pesquisa mais profunda do
que se poderia obter nesses centros, são imediatamente transferidas por computador para
o Inquiry Recording Unit (Unidade de Consultas Gravadas) do CRS para ser entregue a
um especialista nó
no assunto. Esses centros de referência responderam no ano passado mais
de 4Q000 perguntas formuladas por membros do Congresso.
SALA DE LEITURA DO CONGRESSO
No edifício da Library of Congress existe uma sala de leitura especial que funciona
sete dias da semana e que é reservada exclusivamente para os membros do Congresso, suas
famílias e seus auxiliares. Essa sala tem a atmosfera de uma sala antiga, com paredes
revestidas de escuro, teto decorado, uma enorme lareira de mármore, e tapetes espêssos.
Alí, também, se encontram especialistas em referência e uma extensa coleção para
consulta, maior do que aquela encontrada nos Centros de Referência. Além da assistência
pessoal prestada aos que alí chegam, a Sala de Leitura possui uma "linha vermelha" para
responder a perguntas urgentes que, enquanto a parte interessada aguarda no telefone, são
retransmitidas pela Unidade de Consultas Gravadas.
DIVISÕES DE PESQUISAS
A outra metade das perguntas recebidas diariamente exigem uma resposta mais
detalhada, uma informação mais profunda, uma análise, uma síntese, uma comparação,
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�uma previsão. Pode ser uma análise legal como "A Comissão está estudando um projeto
de lei que suspenda a verba destinada a construção ou melhoria das estradas de rodagem
nos estados onde não são cumpridos os regulamentos de integração racial nas escolas. —
Será esse projeto constitucional? " Essa pergunta será encaminhada a Divisão de Leis
Americanas, uma das oito supostas divisões de pesquisas do CRS. As divisões de pesquisas
responderam apenas 29% das 291,433 perguntas recebidas pelo CRS em 1976. Mas esses
29% de perguntas respondidas representam 77% de horas de trabalho do CRS para
pesquisá-las e respondê-las. A Divisão de Leis Americanas conta com 110 funcionários,
sendo setenta e cinco advogados e trinta e cinco auxiliares de apoio. Eles respondem
perguntas sobre a constituição dos Estados Unidos, regulamentação e processo legais em
níveis federal e estadual. Em 1976 o trabalho mais importante executado pela Divisão de
Leis Americanas foi responder a uma série de perguntas sobre o Congresso Americano
como instituição. Diversas comissões pediram subsídios para forçarem autoridades oficiais
a fornecerem informações com as quais pudessem manter uma supervisão efetiva sobre o
Executivo. Outras questões levantadas envolveram a autoridade das cortes ou dos "grand
juris" para obter informações dos membros do Congresso ou de seus funcionários. Outras,
trataram de supostos conflitos de interesses provocando questões legais ou de ética. O
trabalho mais importante sobre a lei criminal focalizou a nova codificação e a revisão do
código federal criminal. A Divisão de Leis Americanas é responsável,também, pela edição
das publicações distribuidas regularmente pelo CRS tais como a revista quinzenal Digest
of Public General Bilis
Bills and Resolutions (Sumário dos Projetos de Leis e Resoluções
Gerais) e a decenal Annotated Constitution of the United States (A Constituição dos
Estados Unidos Comentada).
As outras divisões das quais farei uma descrição alfabética e resumida de suas
onde a
funções principais, demonstram o espectro de especializações disponíveis para
para.onde
Unidade de Consultas Gravadas distribua
distribue as perguntas recebidas.
A Divisão de Economia, com 76 funcionários, dá cobertura a tudo o que se refere a
dinheiro, bancos, comércio internacional, organização industrial, trabalho, comuniçações,
comunicações,
construção de habitações, desenvolvimento urbano, transporte e comércio.
comérçio. Essa divisão
também se utiliza de agências
agênçias particulares contratadas pelo CRS para o estudo de diversos
assuntos. Alguns desses estudos se referem a um possível atraso de pagamento da cidade
de New York, o Sistema do Metrô da área metropolitana de Washington, e a estrutura e
atividade da indústria do petróleo.
A Divisão de Educação e Bem-Estar Social possue 73 funcionários e faz pesquisas
A.Divisão
nos campos da assistência social, saúde pública, crime, imigração, e educação.
A Divisão de Recursos Naturais ee. Meio-Ambiente se dedica aos recursos
hidrográficos, agricultura, mineração, administração florestal, petróleo, energia, e
poluição do meio-ambiente.
Existe, também, uma Divisão de Assuntos Internacionais e de Defesa Nacional, uma
Divisão Governamental, e uma Divisão para Pesquisa em Política da Ciência.
Essa divisão de trabalho foi uma das três escolhas de organização a ser estabelecida
em meados de 1940. A princípio, o Diretor em exercício, considerou dois sistemas, um
baseado no então departamento executivo, que na realidade eram dez, e o outro baseado
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�no sistema de comissões do Congresso. Finalmente decidiu-se pela presente organização
que é essencialmente uma idéia de organização universitária, a qual provou ter sido a
escolha correta. Desde 1946, o Congresso e o Executivo têm se fracionado de tal maneira
que seus membros não têm conhecimento de tudo o que está acontecendo nos diversos
campos. Como exemplo, posso citar o seguinte: existem no Congresso 26 Comissões que
tratam dos diversos problemas de educação e os programas educacionais ocupam 23
agências do Executivo. Não faz muito tempo, os problemas de energia estavam sendo
tratados por 24 Comissões do Congresso enquanto 50 Agências do Executivo lidavam
diretamente com a administração desse assunto. CRS portanto tornou-se uma agência
onde essas peças distintas são congregadas.
ESPECIALISTAS CATEGORIZADOS
Para finalizar, encontram-se nas diversas áreas de atividades trinta posições ocupadas
por especialistas de alto nível. Suas funções e áreas de especialização são descritas por lei e
as posições são ocupadas por peritos de reconhecida reputação nacional que, na maioria
dos casos, tiveram trabalhos publicados e que tenham tido uma longa carreira fora do
CRS — ou no governo, em uma universidade ou instituto de pesquisa, ou na indústria
privada. Suas posições abrangem alguns dos seguintes campos de atividade: Administração
Pública e Governo Americano, Finanças, Energia, Educação, Engenharia e Obras Públicas,
Construção de Habitações
Flabitações Populares, Economia Internacional, Política.referente
Política referente aos
Oceanos, Assistência Social, Tecnologia do Espaço, Transportes e Política Fiscal e
Tributária. Oito desses especialistas são chefes das divisões de pesquisa. Os outros são
ligados a várias divisões de pesquisas e como que centralizam os trabalhos do Serviço
chefiando os diversos grupos, coordenando os trabalhos dos projetos principais das
múltiplas divisões e dirigindo e orientando na supervisão das pesquisas do CRS.
INSTRUMENTOS PARA APERFEIÇOAMENTO DA EFICIÊNCIA
O Congressional Research Service desenvolveu uma grande variedade de esquemas
que permitem a execução de uma quantidade imensa de pesquisas e análises minuciosas
dispendendo para isso o mínimo de tempo e esforço profissional. O custo de um
especialista é muito alto. Portanto o CRS luta para eliminar, o máximo possível, o
trabalho de pesquisa, utilizando uma bateria de informações reunidas, e esquemas de
controle.
O ARQUIVO MORTO
4
"
Durante os últimos vinte e cinco anos o CRS vem juntando material em um dos
mais completos arquivos dos Estados Unidos constituído
constituido de recortes sõbre
sôbre questões as
mais variadas. Na Library Services Division (Divisãode
(Divisão de Serviços Biblioteconomicos) 20 bibliotecários e 50 outros auxiliares técnicos ou de apoio mantêm um sistema de arquivo no
245
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�qual as informações publicadas em nove jornais diários, 350 revistas, publicações de organizações internacionais, e governos estadual e federal dos Estados Unidos, organizações de
pesquisas, grupos de classe, etc. Essas publicações são lidas e recortes são feitos,classificados e arquivados diariamente. A nata dessa quantidade imensa de material selecionado,
assim como informações de cerca de 2500 revistas que não são recortadas, maslidas e enviadas aos especialistas, são indexados por assunto com a citação bibliográfica
bibliográficaeuma
euma pequena anotação. Usando o sistema MARC a informação bibliográfica é codificada para ser
processada pelo computador.
BIBLIOGRAFIAS SOLICITADAS
Usando um banco de dados bibliográficos a Library Services Division fornece a
pedido uma bibliografia retrospectiva especialmente para um pesquisador do CRS ou para
um escritório do Congresso. Somente em novembro de 1976 foram pedidas 93
bibliografias especiais por diversos escritórios do Congresso. Iniciando um novo serviço,
cada membro do Congresso recebe uma listagem com dez a quarenta páginas de
bibliografias de artigos escritos desde o ano de 1974, sobre os mais diversos aspectos
referentes aos seus respectivos estados.
DISSEMINAÇÃO SELETIVA DE INFORMAÇÕES
Um outro serviço, produto dos bancos de dados bibliográficos que está se tornando
muito popular é o SDI — Selective Dissemination of Information — Cada semana os novos
títulos acrescentados ao banco de dados bibliográficos, são vistoriados e comparados, aos
perfis dos usuários de uma lista de quase 200 palavras chave para uns setecentos usuários
não só do Congresso como também do CRS. O produto é enviado para os assinantes deste
serviço em fichas impressas. Essas fichas podem ser arquivadas como lembrete do material
disponível para uso no futuro ou para fazer um pedido do documento ali mencionado.
Um arquivo de microfichas
microfiches representando 80% das informações bibliográficas contidas no
banco de dados está a disposição dos usuários no CRS e nos Centros de Referência do
CRS com um aparelho de leitura com copiadora automática. O arquivo central das
microfichas é usado para fazer cópias de artigos e documentos pedidos pelos escritórios
do Congresso.
SUMÁRIO DE PROJETOS DE LEI
Outro instrumento é o DIGEST OF PUBLIC GENERAL BILLS a única publicação
do CRS editada pelo U. S. Government Printing Office e vendido para o público em geral.
Essa publicação quinzenal oferece uma sinopse de todos os projetos de lei e as resoluções
introduzidas na seção do Congresso, assim como os resultados e as medidas aprovadas.
Todos os volumes têm um índice por assunto, um pequeno índice de títulos, e um índice
pelo nome do autor do projeto de lei. Como mencionei anteriormente, essa publicação é
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�preparada pela Divisão de Leis Americanas desde 1936. Todas as edições do BILL
DIGEST a partir de 1976 foram impressas diretamente pelo computador usando um novo
processo de foto-composição.
SISTEMA DE ASSUNTOS RELEVANTES
O terceiro sistema de banco de dados é o que se refere ao Major Issues System que
consiste de um arquivo de relatórios passados para o computador com informações
atualizadas sobre 240 diferentes aspectos de política em geral que podem ser fornecidas
ao Congresso imediatamente. O formato consiste do seguinte: definição do assunto,
análise de base, menção de diversos aspectos da legislação competente, uma lista dos
principais relatórios e interrogatórios legislativos, uma lista cronológica dos principais
acontecimentos relativos ao assunto, referência aos mais importantes tópicos da literatura
profissional pertinente, incluindo uma lista minuciosa das publicações feitas pelo CRS
sobre o assunto. O Major Issues System é tão ativo que uns 80 ou mais novos títulos
podem ser acrescentados durante um ano e mais ou menos a metade pode ser retirada.
Além do mais, as informações arquivadas no computador permitem que o autor atualize o
seu trabalho no mesmo dia em que surge qualquer fato importante. A combinação da
xerografia com a capacidade de impressão do computador, possibilita a obtenção de
cópias impressas imediatamente. Uma lista dos tópicos disponíveis é distribuída duas
vezes por mês aos membros do Congresso.
Essas referências legislativas no Major Issues System podem ser selecionadas no
computador de acordo com um determinado critério e produzir uma cópria de um outro
produto do CRS,CRS, o Major Legislation of the 95th Congress. Essa lista seletiva de 600 ou
700 projetos de lei mais importantes é publicada mensalmente quando o Congresso está
em seção e enviada a todos os seus escritórios e aos estados.
SCORPIO
Esses três bancos de dados, o Banco de Dados Bibliográficos, o Sumário de Projetos
de Lei, e o Sistema de Assuntos Relevantes são, em conjunto, chamados o Legislative
Information Display System (LIDS). As referências entram no sistema por terminais de
vídeo com teclado tipo máquina de escrever. Os três bancos de dados fazem a indexação
usando o tesaurus do CRS chamado Legislative Indexing Vocabulary (LIV) o qual está
arquivado, também, no computador. Através do SCORPIO (Subject-Content-OrientedRetriever-for Processing Information on-line) um sistema "orviine"
"on-line" de recuperação de
informações criado pela Library of Congress a informação nesses três bancos de dados é
recuperável pelos terminais em quase 300 escritórios de membros do Congresso, nos
Centro de Referência, e no CRS.
No ano passado o CRS contratou uma firma particular para instalar um novo banco
de dados o qual faz parte do SCORPIO. Um arquivo de sumários e índices do Congressional Record (que éê uma transcrição diária dos debates do Congresso) é atualizado às 9
siona!
horas da manhã com as informações da Seção do dia anterior. Essa informação pode ser
horasda
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gentilmente
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�obtida por assunto, pelo número do projeto de
de. Lei, ou pelo nome do membro do
Congresso que o apresenta.
OUTROS BANCOS DE DADOS
O CRS oferece,também, outros sistemas de informação além do SCORPIO os quais
0
são obtidos por meio de contratos com outras entidades cujos nomes são conhecidos para
muitos dos presentes: MEDLINE, o banco de dados da Biblioteca de Medicina; e o JURIS,
do Departamento de Justiça, o Banco de Dados do New York Times pode ser usado
também nos Centros de Referência e no CRS. Três divisões de pesquisa do CRS —
Governo, Economia, e Educação e Bem-Estar Social — usam, com muita freqüência, as
facilidades de acesso aos bancos de dados e outros sistemas comerciais disponíveis.
Até agora eu creio que os que me ouvem estão convencidos de que o Congressional
Research Service é apenas um computador gigante. Atualmente, a maior parte dessa
automação ainda não tem cinco anos de uso. 0 CRS continua dependendo de serviços
pessoais e não somente do computador para atender ao Congresso. Muitos dos pedidos
apresentados resultam num relatório especial e que requer muitas reuniões em que tomam
parte o congressista interessado, seus auxiliares, um especialista do CRS ou um grupo de
especialistas.
FOLHAS VERDES
Felizmente o CRS chegou a conclusão de que muitas vezes um mesmo problema de
ordem pública afeta muitos membros do Congresso, e o que o está preocupando a um, é
geralmente o mesmo problema que está preocupando a dez ou cem outros congressista.
Portanto, o CRS tem preparado por seus pesquisadores dados básicos e resumidos sobre
diversos tópicos. Esses Relatórios em multilith são reproduzidos em centenas de cópias e
anunciado mensalmente nos "Green Sheets" que também inclue
indue uma lista dos relatórios
do CRS que já foram divulgados como ou em publicações do Congresso. Um catálogo
cumulativo de estudos publicados em forma multilith é distribuído duas vezes por ano e
contêm mais ou menos 165 páginas. Os 1,055 relatórios em multilith que podem ser
publicados em qualquer época variam de uma bibliografia de 11 páginas sobre os bancos
multinacionais Americanos, a um relatório de 100 páginas sobre tópicos econômicos de
interesse para Congresso.
TEMAS POLITICOS
POLÍTICOS
Como apoio às diretrizes do Ato de Reorganização Legislativa de 1970 que pedia o
preparo de uma lista da política a ser adotada pelas comissões em antecipação às
atividades legislativas, o Serviço organizou uma série de trabalhos e estudos a que
designou de "Issues in Public Policy." Cada estudo abordava um dos 26 diferentes tópicos
que o Serviço julgou ser de interesse geral para as comissões.
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�CONGRESSIONAL RESEARCH SERVICE BULLETIN
Partindo do seu relatório impresso em "multilith", o CRS divulgou em Abril o
primeiro número do Congressional Research Service Bulletin, mais sofisticado e ilustrado.
Essa publicação estabelece o início de um projeto inovador num esforço para atender as
necessidades do 95.° Congresso nó
no que concerne a política de análise e informação A
seção de "Policy Digest" — Sumário de Política — oferece uma condensada visão geral dos
tópicos atuais de interesse do Congresso por meio de um ensaio bibliográfico abrangendo
os principais estudos políticos preparados pelas agências do Congresso. Em outra seção
sob o título de "Serviço de Informações" descreve uma variedade de serviços que lhe é
oferecido pelo CRS para auxiliar o Congresso. Mencionarei apenas três desses serviços
especiais.
Traduções
Com capacidade para traduzir 15 línguas estrangeiras, o pequeno Serviço de
Tradutores do CRS atende a traduções nas línguas Latinas, Germânicas, Eslavas, e outras
como o Árabe e o Latim. Eles atenderam a 1,656 pedidos no ano passado, e às vezes
atendem aos membros do Congresso como intérpretes. Para traduções em línguas
orientais, o grego, ou outras exóticas como o Urdu e o Pushtu são convocados especialistas em línguas de outras seções da Library of Congress.
Gráficos
Dos gráficos, tabelas e mapas que servem para ilustrar com estatísticas ou uma
ilustração geográfica, audiências, ou qualquer outra apresentação dos 1,339 preparados no
ano passado, 94% foram feitos através de uma agência particular, sob contrato e com a
supervisão de um especialista do CRS em Informação Visual.
Debates de Interesse
interesse Nacional
Todos os anos o CRS, atendendo a uma exigência da lei, presta um serviço extraordinário que é a compilação de um manual para ser usado por escolas secundárias e
superiores. Esse manual contêm trechos de livros, artigos e relatórios, bibliografias e
fontes de informações sobre o assunto escolhido. No ano passado o tópico para debate
nas escolas de segundo grau foi: "O
"0 Aperfeiçoamento do Sistema de Justiça Criminal nos
Estados Unidos."
Todos esses serviços de pesquisa e informação do CRS se apoiam em outras seções
da Library of Congress. Se um Membro do Congresso apresenta uma pergunta sobre lei de
um país estrangeiro, a Law Library, que é um departamento separado dentro da Library
of Congress, se incumbirá de dara
dar a resposta. Se ele deseja um esclarecimento sobre a nova
Lei de Direitos Autorais, a pergunta é enviada para o Copyright Office, outro departamento da Library of Congress. Um Membro do Congresso pode solicitar assessoramento
para organizar os seus arquivos, pagar por cópias xerográficas, microfilmes feitos, retirar
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�livros por empréstimo, ou projetores, bu
ou mesmo assistir a seções de leitura de poesias, ou
um concerto de música de câmara — tudo isso dentro da Library of Congress.
Em geral, o sistema que acabo de descrever funciona muito bem tanto que o
crescimento dramático e ininterrupto dos pedidos feitos ao CRS provam o quanto ele é
útil ao Congresso. Apesar disso tudo, ainda existem problemas. E a dificuldade maior é a
que se refere a qualquer atividade bem sucedida do governo. No caso de um estudo mais
profundo e sério os funcionários não dispõem de tempo suficiente para darem a resposta
ao nível de qualidade que eles são capazes. Os pedidos dirigidos ao serviço aumentam cada
ano num ritmo muito maior do que o que permite aos pesquisadores atender. Em 28
anos, de 1947 a 1975, os pedidos anuais de informações aumentaram em 970% enquanto
o número de funcionários aumentou somente em 437%.
Ao mesmo tempo, a constante luta para garantir uma comunicação eficiente entre
os legisladores e os especialistas do CRS será reconhecida por qualquer pessoa que esteja
familiarizada com o serviço público de informações. O que realmente necessita um
membro do Congresso? Este fator comunicação teve um grande impulso quando, no ano
passado, foi nomeado para diretor do CRS, pela primeira vez, um ex-Membro do
Congresso. O Sr.
Sr: Gilbert Gude, que representou o Oitavo Distrito de Maryland nos
últimos dez anos, tornou-se diretor do CRS no dia 4 de janeiro deste ano. Tendo
participado por tantos anos da vida no Congresso, o novo Diretor poderá imprimir novas e
mais realísticas ações de como o CRS pode executar com mais eficiência as suas funções.
Apesar de parecer que o CRS faz tudo existem várias proibições que todos os
funcionários sabem de cor.
O CRS não prepara relatórios nem minutas de discursos de natureza partidária em
que envolva membros do Congresso ou partidos políticos. O
0 CRS não fornece informação pessoal sobre membros do Congresso salvo para atender a um pedido especial do próprio Congressista. Apesar do CRS fazer pesquisas legais, não está autorizado a opinar em
assuntos dessa natureza como um advogado do Congresso e nem mesmo preparar minutas
de projetos de lei. Por lei estão reservadas essas funções para os escritórios dos conselhos
legislativos do Congresso. Não lhe é permitido opinar em assuntos médicos ou fazer pesquisas acadêmicas ou pessoais para funcionários dos escritórios do Congresso. De uma maneira mais teórica, o conceito da pesquisa legislativa tem suas próprias limitações. Nãose
lhe pode forçar que vá além do seu papel legítimo. O Congressional Research Service não
é uma agência de investigação. As investigações devem ser limitadas às Comissões do Congresso. O Serviço não deve e não pode recomendar medidas a serem tomadas. Não tira
conclusões. Se assim agisse prejudicaria sua objetividade quando um Membro do Congresso opinasse de modo contrário sobre o mesmo caso. Sua ação cessa com a simples declaração "Esses são os fatos, essas são as alternativas — aos senhores cabe a decisão final."
O Serviço não toma uma posição sobre qual a melhor solução para um problema, e
um pesquisador que não consegue se manter imparcial não pode fazer parte do CRS.
O resultado das limitações mencionadas é uma completa ausência de sectarismo. O
CRS não pode fazer nenhuma pesquisa sobre a atividade política de qualquer membro do
Congresso. Enquanto é esperado do funcionário do CRS participar de atividades profissionais dentro de sua especialidade, ele não pode tomar partido na discussão de uma causa
pública. O
0 Serviço está empenhado em preservar o seu bom nome para que os repre250
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�sentantes de todos os partidos possam dizer no plenário "0 Congressional Research
Service declarou. .
e pelo menos aquela parte do debate enfrenta um mínimo de
desafio.
Meu ex-chefe, o então Diretor Assistente do CRS, é o autor de um trecho que
considero um sábio final para a minha exposição. ".. .Deixe que se diga que o CRS pode
muito bem ser o último vestígio do otimismo Vitoriano deixado no cenário governamental. Com uma fé e um entusiasmo quase infantis, ele processa dezenas de milhares
de perguntas de membros do Congresso cada mês, alimentando a crença de que se a
Verdade for conhecida ela o fará Livre. Uma quantidade de horas extras de trabalho são
mantidas na esperança de que um pouco mais de informação, algumas sugestões a mais, e
um melhor entendimento de uma questão, elevarão o nível do debate, ampliarão as
alternativas de ação, e darão uma solução mais realística a um problema"
A mínima impossibilidade de realização dessa meta se faz evidente, mas a luta para
alcançá-la êé a maior força que inspira a motivação e a dedicação dos funcionários do CRS.
Muito obrigada!
BIBLIOGRAFIA
"The Congressional Research Service" IN LC Information Bulletin, v. 36, June 10, 1977,
Appendix: "Semiannual Report on Developments at the Library of Congres, June
1977," pp.397-399.
"CRS Information Services for Congress," Congressional Research Service Bulletin, v. 1,
Apr. 1977: 19-23.
Goodrum, Charles A. Automation and the Congressional Research Service. Washington,
U. S. Library of Congress. Congressional Research Service, 1975. 17p. (U. S.
Library of Congress. Congressional Research Service. Multilith 75-61 D).
Goodrum, Charles A. The Congressional Resarch Service of the United States Congress.
Washington, U. S. Library of Congress, Congressional Research Service, 1976.
15p. (U. S. Library of Congress. Congressional Research Service. Multilith 76-133
D).
Goodrum, Charles A. The Library of Congress. New York, Praeger, 1974. 292p. (Praeger
Library of U. S. Government departments and agencies, n.° 38).
The Library of Congress Services to Congress. Washington, U. S. Library of Congress,
1977. 12p.
U.S. Library of Congress. Congressional Research Service. Annual report... for fiscal year
1976, including the transition quarter, to the Joint Committee on the Library,
United States Congress; pursuant to Public Law 91-510, Titie
Title III, Part2
Part 2 (Section
321). Washington, 1977. 299p.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O serviço de pesquisa do congresso na Library of Congress
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Biggs, Janet M.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca governamental
Serviço de Referência
Description
An account of the resource
O Congressional Research Service (o Serviço de Pesquisa do Congresso) ou "CRS" como é conhecido, foi fundado em 1914. Seu desenvolvimento, como uma organização de pesquisa, foi semelhante àquele seguido por muitos governos do Ocidente. Em 1800 o Congresso dos Estados Unidos criou a Library of Congress, como parte do seu Poder Legislativo, para servir como uma pequena biblioteca de trabalho, e auxiliar o governo da Nação. A Library, com o passar dos anos, cresceu de uma forma tal e as coleções são tão numerosas que, de fato, ela se tornou uma biblioteca nacional. Em princípios de 1900 os funcionários da Library estavam tão envolvidos nas dificuldades da operação de uma instituição de pesquisa que o Congresso sentiu a necessidade de criar um departamento especial dentro da Library o qual se dedicasse exclusivamente a assuntos de interesse do Legislativo.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1137/cbbd1977_doc73.pdf
5be8fb6fb71f1a14552268e5299dfff5
PDF Text
Text
THE AUTOMATED BILINGUAL CATALOGUING SUPPORT SYSTEM AT
THE NATIONAL LIBRARY OF CANADA
MARY JOAN DUNN, HEAD,
Library Systems Analysis Section
Research and Planning Branch
National Library of Canada
CONTENTS
I. Introduction
1. Canada's bilingual nature
2. Bilingual cataloguing support systems
3. Distinction between descriptive and access point data
II. The Bibliographic and Authority Subsystems: Overview
OverView
1. Chronology
2. Products and Services
III. Bilingual Data Handling
Handiing Capabilities
1. Bibliographic Subsystem: cataloguing policy, format, appiications
applications
2. Authority Subsystem: format, appiications
applications
IV. Potential Products and Services
1. Authorities
2. MARC Records Distribution Service
3. Union Catalogue and shared cataloguing
V. Summary and Conclusion
I,
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�Canada was invited to participate in this conference because the National Library of
Canada has implemented an automated bilingual cataloguing support system which
handles bibliographic data in two languages, English and French. The system is of interest
handies
to those attending this conference because the countries of Latin America are at present
studying the possibility of implementing a similar bilingual system to handle
handie bibliographic
data in Spanish and Portugese. In the next thirty minutes, I wili
will discuss the bilingual data
handling techniques of the National Library's automated system and I will
handiing
wilI describe the
products and Services
Products
services which this system is enabling the Library to offer, or to plan to
offer, in order to meet the language requirements of the bilingual Canadian library
community. I am assuming that my audience has a basic knowledge of library
automation, and of MARC (Machine-Readable Cataloguing) formats, their structure and
their purpose.
I. INTRODUCTION
Canada is a country with two official languages, English and French, and the
National Library of Canada, which is a federal government institution, offers products
and Services
services to both English and French users. In order to support many of these
products and Services,
Products
services, the Library has developed an automated system which is designed
to handie
handle bilingual cataloguing data.
The ability of an automated system to handle
handie bibliographic information in two or
more languages is essential in a country which has more than one official language. It is
also becoming increasingly important internationally as the concept of Universal
aiso
Bibliographic Control (UBC) becomes more accepted, and as the exchange of
bibliographic data between countries (and I am speaking in particular of machine-readable
data) becomes a more widespread practice.
What do I mean when I talk about a bilingual, or for that matter, a multilingual,
cataloguing support system? Basically I am talking about
(i) — a situation in which it is necessary for a library to provide bibliographic
description in more than one language for one publication;
and/or
then, by making it possible to manipulate this data to generate products and to
support Services
services which meet the language requirements of a bilingual library community.
II. The Bibliographic and Authority Subsystems: an OverView
Overview
I have made the point that in discussing the Processing
processing of bilingual or multilingual
bibliographic data, a distinction must be made between the descriptive data, and the
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�access point data. The National Library's automated system
System (which is at present a batch
system) actually consists of two subsystems which correspond to this distinction: a
systemj
bibliographic subsystem and an authority subsystem.
The bibliographic subsystem is a batch system through which the National Lybrary
creates complete bibliographic records in machine-readable form. Basically, cataloguing
data is transcribed on worksheets, coded according to the Canadian MARC formats for
monographs and seriais,
serials, and then input to and processed by Computer
computer to form a master
file of error-free bibliographic records which can be used to generate products and to
support Services.
services. Each record on this master file is identified by a unique record control
number.
(ii) a situation in which it is necessary for a library to provide access in more than
one language to a bibliographic description.
Please note that I am making a distinction between descriptive data and access
point data. This is really basic to the rest of the discussion. Quite different methods can
be used to handie
handle bilingual descriptive data, and bilingual access point data. (And by
access point data, I mean authority headings;
headings: name, series and subject authority
headings.)
In the context of automated library systems, the need to provide bilingual or
multilingual access and/or description has an impact on the design of a format to carry
the machine-readable data, the design of a system to process the formatted data, and the
design of programs which will
wili manipulate this data to provide products and services.
Services.
Which brings me to my specific topic — the National Library of Canada's
automated, bilingual, cataloguing support system. It can serve as an illustration of various
methods of dealing with bilingual bibliographic data in machine-readable form, of dealing
with it in two ways:
first, by facilitating the creation and storage of the data in such a way that its
bilingual nature is identified;
The first phase of the bibliographic subsystem which was implemented in 1972, was
limited to monographs; seriais
serials and government documents were included in 1975; sound
recordings wilI
will be included in 1978. Three main products were generated in Phase I of the
bibliographic subsystem and are still
stili being produced. They are:
(i) Canadiana, the national bibliography;
(ii) Canadian MARC (CAN/MARC) tapes; and
(iii) National Library catalogue cards.
A brief description of these products:
(i) Canadiana, the national bibliography is a monthly printed publication which lists
publications of Canadian origin or interest. In addition to material published in Canada, it
includes material published in other countries if written by Canadians or if Canadian in
subject
(ii) Canadian MARC (CAN/MARC) tapes are produced weekly, and they contain all
the machine-readable records prepared during that week for listing in Canadiana. A
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�subscription to CAN/MARC is one of the options offered by the National Library
through its MARC Records Distribution Service.
(iii) National Library catalogue cards are produced biweekly for filing into the
internai
internal card catalogues which provide access to the National Library's classified
collection. These include an author/titie
author/title catalogue, an English subject heading catalogue,
a French subject heading catalogue, an official catalogue and a shelf-list
I am going to take a just a moment to describe the MARC Records Distribution
Service, which I mentioned in connection with the CAN/MARC tapes.
In the spirit of Universal Bibliographic Control, the National Library of Canada has
agreements with several other national record creation agencies such as the Library of
Congress and the British Library, to exchange bibliographic records. Records which the
Library receives from these agencies are converted to the Canadian MARC format, stored
on a source file and made available to Canadian libraries. Several Service
service options are
possible: one, as I have mentioned, is CAN/MARC records alone, another is a Selected
Record Service. Subscribers to this option send to the National Library search requests in
machine readable form (usually on punched cards or magnetic tape), and Library
programs search the source file and return to the requesting library all the records which
match the search requests. I have described this service
Service now, because I will
wili be referring to
it again later when I discuss possible enhancements for the existing Library services.
Services.
To return to the three basic products I have described:
(i) Canadiana;
(ii) CAN/MARC tapes; and
(iii) National Library catalogue cards.
'
Each of these products presents bilingual bibliographic data to its users. Each of
these presentations is different and directed to the requirements of a particular user
group. I wilI
will discuss these bibliographic products later in more detail with emphasis on
what the differences in presentation are, and how they are provided for by the bilingual
data handiing
handling capability of the National Library system.
Before that, a brief description of the authority subsystem.
The first phase was implemented in 1975. It was limited initially to headings for
Canadian federal and provincial government bodies but it has since been expanded to
fall of 1976, subject headings created by the
include most name headings. Since the fali
Université Lavai
Laval in Quebec City have aiso
also been input.
Basically the authority subsystem is an automated system which allows the
National Library to create machine readable authority records. These records are
structured according to the requirements of a Canadian MARC format for authorities.
From its existing file of machine readable authority records, the National Library
now produces authority lists on microfiche. I wili
will aIso
also describe these products later, and,
as in the case of bibliographic products, with emphasis on the presentation of bilingual
data.
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�III. Bilingual Data Handling
Handiing Capabilities
With that OverView,
overview, I will
wili now go into
ínto more detail on how
howeach
each subsystem handles
handies
information, and how this data is then manipulated to provide a variety of
bilingual Information,
products and Services
Products
services directed towards satisfying the differing language requirements of
English and French Canadian libraries.
1. The Bibliographic Subsystem
To return to my definition of a bilingual cataloguing support system: it involves the
provision of bibliographic description and/or access points in more than one language for
one publication. It would be the ideal in Canada for the National Library to create and
distribute complete bibliographic descriptions in English and French, with all access
points in English and French, for all Canadian publications.
At present this ideal cannot be met because of resource limitations. Instead the
Library provides as much bilingual data as itcan
it can within these limitations, and does this in
such a way that English and French users have at least some choice of language for
descriptive data and for access point data.
The National Library's present bilingual cataloguing policy is a compromise based
on the recommendations of the national Canadian Task Group on Cataloguing Standards,
which was established in 1970 to make recommendations for the improvement of the
organization and Processing
processing of Canadian materiais.
materials.
Of particular concern to the group were the bilingual needs of the Canadian library
community, and it therefore made specific language recommendations in connection with
(i) descriptive data elements;
(ii) name headings (including series); and
(iii) subject headings.
The Library's present policy also
aiso covers these three categories of bibliographic data.
At the same time that this policy for the bilingual content of National Library
bibliographic records was being formulated, a second task group, the Canadian MARC
Task Group which was established in 1971, was working on the design of a format which
could carry this bilingual data in machine-readable form.
Thus for each area of the bilingual cataloguing policy, there is a corresponding
mechanims in the Canadian MARC formats to accomodate the requirements of the
policy. (Except for these additional elements designed to support Canada's bilingual
requirements, the Canadian MARC formats are similar in structure and content
designation to the Library of Congress MARC forfnats,
forhiats, and to the Latin American
MARCAL format. There are Canadian MARC communication formats for monograph*
*The format for monographs includes data elements for audio-visual material and for sound
recordings. These elements wilI
will also
aiso be incorporated into the seriais
serials format.
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�and serial bibliographic
bíbliographic records and there is a draft communication format for authority
records.)
I am goíng
going to go through each area of the bilingual cataloguing policy, describe the
way in which the present CAN/MARC communication formats handle
handie each requirement,
and then how the bilingual data can then be manipulated to satisfy the language
requirements of each of the bibliographic products generated by the National Library.
The three areas of the policy, again are:
(i) descriptive data elements;
(ii) name headings (irKtuding
(including series); and
(iii) subject headings.
(i) First, the descriptive data elements.
The policy States
states that material with text in French is catalogued in French. One
bibliographic record is created for each publication.
Material with text in all languages other than French is catalogued in English.
Again, only one bibliographic record is crated for each publication.
Material with text in English and French is catalogued both in English and in
French. Two bibliographic records are created for each of these "bilingual" publications.
When only one bibliographic record is created for a publication, no special bilingual
format or system capabilities are needed. Both the language of the publication (fixed field
008, character positions 35-37) and the language of the bibliographic description (variable
field 040, cataloguing source, subfield b) are contained in the machine-readable record.
As I mentioned earlier, each single bibliographic record in the National Library's
bibliographic subsystem is assigned a unique record control number.
In the generation of products as well, no special capability is required. A single
bibliographic entry in English or in French is listed in Canadiana, distributed on
CAN/MARC tapes, and used to produce National Library catalogue cards.
When two bibliographic records are created, however, as is the case for the
"bilingual" publication, the situation is different. Each description is still
stili considered a
separate machine-readable record from the point of view of the system, but to indicate
that two descriptions exist and that a user therefore can choose the language he prefers,
there records are assigned the same record control number to which a language code is
added (E for English, F for French).
Canadiana lists both bibliographic descriptions, so that
that users of the publication can
choose the entry in the language they prefer. Similarly, both records are distributed on
CAN/MARC tapes, and libraries receiving these records can choose, the language they
prefer. This choice can often be made automatically by the receiving library's automated
system, on the basis of a standard policy which States
System,
states that the English record must aiways
always
be chosen, or that the French record must always
aiways be chosen. The system then simply
checks the language code in the record control number and selects the appropriate record.
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gentilmente por:
�The National Library card catalogue requirements are similar to the requirements of
any library which receives two "bilingual" records from a national record distribution
agency and chooses only one of them for local use.
When bilingual records exist for a publicátion,
publication. National Library programs choose
one record, according to a fixed policy, by examining particular data elements in the
record, and use that record to generate cards for the Library's internal
internai card catalogue.
catalogue.' (If
the policy States
states that for works published in Quebec, or in French — speaking countries,
the French description is chosen, this can be easily determined by examining the country
of publicátion
publication code in fixed field 008, and then choosing the E or F record as appiicable.)
applicable.)
That covers the treatment of bilingual descriptive data in the National Library's
bibliographic subsystem: description in one language for a publicátion
publication with text mainly in
one language; description in two languages for so-called "bilingual" publications.
The second area for discussion is:
(ii) Name headings (including series)
The National Library cataloguing policy states
States that for all material, name headings
(or name authorities, or name access points — they all mean the same thing in this paper)
are supplied
suppiied in both English and French, when this is applicable.
appiicable.
(By appiicable,
applicable, I mean whenever the two forms exist
exist. In many cases, of course, the
most obvious example being personal names, equivalent language forms of a heading do
not exist and the one language form of the heading which does exist can be used with a
description in any language. This is a general qualification which should be understood to
apply to all my statements about so-called "bilingual" or "equivalent" headings.)
appiy
To accomodate the presence of equivalent English and French forms of name
headings in the same bibliographic record, a set of special equivalence fields (900-983)
were defined in the Canadian MARC formats. In addition, another field (990) was
defined to link the equivalent
equivajent forms, and to identify the language of the equivalent
heading. This Information
information permits a user to choose the language he prefers.
It is aiso
also used in generating National Library products. When a bibliographic record
is listed in Canadiana, the language of the name headings associated with that record is
chosen to correspond to the language of the bibliographic description. Headings in the
publication. Both language forms,
other language do not appear in the entry in the publicátion.
however, are distributed on CAN/MARC tapes so that users can select the form they
prefer for local products.
Again, the National Library card catalogue has requirements similar to those of any
local institution using nationally created and distributed cataloguing* data. Only one
language form of a heading is chosen as the form to be used in conjunction with
bibliographic entries, and this language form is used regardless
regardiess of the language of the
description. A see-reference from the equivalent name heading is made to lead users to
the form chosen for catalogue entries.
The policy for name headings in the National Library card catalogue is fixed. (The
French language form is chosen for Quebec headings, and headings of French-speaking
countries, and the English language form is chosen in all other cases.) As a result, procjuct
product
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♦
�generation programs can select the appropriate language heading in a bibliographic record
whenever catalogue cards are produced.
(An example: A Canadian federal government publication with text in French will
wili
appear in the National Library card catalogue with description in French and name
headings in English. The same description wilI
will appear in Canadiana with name headings in
French. Both the English and French headings wili
will be distributed with the French
description on the CAN/MARC tapes.)
And that covers the handiing
handling of bilingual name access points in the bibliographic
format: English and French forms of name headings are stored in bibliographic records
and are linked to each other.
(I would like to emphasize at this point that I am describing how the elements in
the CAN/MARC communication formats can be used by the libraries who receive
machine-readable records distributed by the National Library; and I am using the
National Library card catalogue requirements as an example of local library requirements.
In an internal
internai system, in which records are created for local use, different methods of
choosing descriptions and headings can be used and within the National Library, methods
different than.those I have described are in fact used.)
And a final point related to National Library cataloguing policy, the standard
followed by the Library for description and for choice and form of entry is the
Anglo-American Cataloging Ruies
Rules (AACR). For cataloguing in English, the English
version is used; for cataloguing in French, the French version (the "version française") is
used.
The third area for discussion is:
is;
(iii) Subject headings
The policy States
states that when only one bibliographic description is prepared for a
publication, subject headings are provided in both English and French.
When two bibliographic records are created for a "bilingual" publication, French
subject headings are provided for the French description, and English subject headings are
provided for the English description.
The standard followed for English subject headings is the Library of Congress
Subject Headings (LCSH). The standard for French subject headings is the list created by
the Université Lavai
Laval in Quebec. These lists are being developed according to the same
principles.
principies.
To accomodate the presence of equivalent English and French forms of subject
headings in the same bibliographic record, there is a technique slightly different than the
one used for name headings. Both language forms are recorded in subject heading fields
(identified by tags 600-651), and a code (an indicator value) is used to indicate whether a
heading is English or French. There is ho
no explicit link between the headings. Again,
however, the identification of the language, permits users to choose the form they desire.
As far as the National Library products are concerned: Canadiana entries include
English and French subject headings whenever they occur in a bibliographic record and
both language forms are also
aiso distributed on CAN/MARC tapes. (Remember that in the
"bilingual records only headings in the language of the description occur".)
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4 gentilmente
�And in the case of subject headings only, the policy for the National Library card
catalogue is aiso
also to use both language forms. For other users, however, a policy to accept
only French or only English headings could be easily implemented by using the language
indicator in the subject heading fields.
(Using the same indicator and comparing it with the language of the publication
code in fixed field 008, it would aIso
also be possible to associate French headings with
French publications, English headings with English headings etc.)
And that covers the treatment of bilingual subject headings in the bibliographic
bibUographic
format: English and French forms are identified by language; both forms are stored in
records for "unilingual"
"unilingual” publications. Headings in the language of the description only are
stored in records for "bilingual" publications.
(Standard language Information
information may exist in all CAN/MARC records:
— Fixed field 008, character position 35-37 contains a code for the language of the
publications.
— Variable field 040 (Cataloguing Source) contains in subfield b an explicit code
for the language used in the description.
— Variable field 041 (Language Codes) indicates whether a work is multilingual, or
a translation, and gives specific language codes in each case. (If a work is in a single
language, this field is not used, as the language Information
information is required only in field 008.)
— Free text language notes may also
aiso appear in CAN/MARC records.)
2. The Authority Subsystem
The techniques I have described for storing equivalent name and subject headings in
bibliographic records are still
stili being used for the distribution of bibliographic data by the
National Library. However, within the Library's automated system these techniques are
being gradually superseded by the use of the authority subsystem which provides a
different method of handiing
handling bilingual access point data — for name and subject authority
headings.
Each machine-readable authority record in the National Library's system contains
applicable. That is, whenever equivalent English
English and French authority data, when appiicable.
and French forms of a heading exist, they are stored together in one record identified by
a unique record control number.
The language of each heading is indicated by the MARC tag which identifies it. Tags
with even numbers (2XX) indicate English or another non-Romance language; tags with
uneven numbers (1XX) indicate French or another Romance language. If the headings in
an authority record are not English or French, the languagefs) can be explicity identified
by additional codes in the record (variable field 041, Language Codes). Notes in both
languages can also
aiso be included in the authority records, as well as references to related
authority headings. Each pair of equivalent headings is stored in a separate record.
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�The authority subsystem is designed to be used by many libraries, for example in a
shared cataloguing environment Each líbrary
library using the authority subsystem can specify
which headings it uses and which language form of those headings it prefers. This
library-specific use information is aiso
also stored in the authority record. As a result it is
possible to generate authority products which reflect local library language requirements.
This technique applies
appiies also
aIso to products which have different language requirements for
authority headings.
In this context, the National Library's national services.
Services, Canadiana and the
CAN/MARC tapes, are considered as one library or user, and the National Library card
catalogue is considered a second library or user. These users have different policies for the
use of name headings: Canadiana and CAN/MARC use English and French forms and
make see-also references between them; the National Library card catalogue uses the
English or the French form and makes a see-reference from the language form wich is not
used to the language form wich is used. If, for example, the National Library card
catalogue wants to use a French heading in bibliographic records, this language preference
is recorded in the authority record which contains that French heading. When authority
cards for the catalogue are produced, there wili
will be a see-reference card from the English
heading to the French heading. The English heading will
wilI not be used with bibliographic
entries for the National Library card catalogue.
In an authority list for Canadiana, both headings will
wili appear as being equally
acceptable for use in a bibliographic record. The authority listing now offered on a
subscription basis to Canadian libraries reflects that Canadiana use of headings. It is a
bilingual list containing English and French headings with their associated notes and
references. These English and French entries are interfiled. The list is offered as a base list
with biweekly cumulating supplements;
suppiements; the base list is re-cumulated quartely. A similar
list containing additional control information is produced as an internai
internal Library working
tool.
Because of the way headings are tagged according to their language, however, it is
also very easy to generate lists in only one language.
aiso
In addition to permitting the generation of library-specific authority products, this
language usage indicator is also
aiso important when the authority subsystem interfaces, or
interacts, with the bibliographic subsystem.
I mentioned that in the National Library's automated system, the use of the
authority subsystem is reducing the need to store equivalent data fields for names and
subject headings in bibliographic records. Instead now, only the record control number of
the authority record that contains the equivalent headings is stored in the bibliographic
record.
Then, when a bibliographic record is chosen for a National Library product, the
product generation program can access the authority record, check the language usage
recorded for the product being generated, and select the appropriate heading. This same
capability would be available to other libraries using the system, in, for example, a
network environment.
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�IV. POTENTIAL PRODUCTS AND SERVICES
I have described
descríbed the basíc
basic bilingual data handiíng
handling capabílities
capabilities of the bibliographic
and authoríty
authority subsystems at the National Library of Canada; and I have described
descríbed the
bibliographic and authoríty
authority products which are generated at present from those
subsystems.
I wili
will now díscuss
discuss briefly some future products or Services
services which could be
supported by these subsystems and in particular by the interface between them.
First, authoríty
authority products. Because of the bilingual content and content
authority records, it is possible to generate listings containing English
identification of authoríty
and French headings, or English headings only, or French headings only. The present
name list contains English and French headings; a planned subject heading list, to be
Laval, wilI
will probably be a list of French authoríty
authority entries,
co-published with the Université Lavai,
with an English to French index. Many variations of this kind are possible for authority
authoríty
products. In addition to printed or microfiche products, such as the present list, authoríty
authority
records wili
will be distributed in machine-readable form. Libraries receiving these records wili
will
be able
abie to establish their own authority
authoríty systems,
Systems, and manipulate the bilingual data to suit
their local requirements for authoríty
authority and bibliographic products. Again, this service
Service
could be offered to libraries in English only, in French only, or in both langagues.
A major enhancement to National Library Services
services could, however, be in the area of
the bibliographic services.
Services. Libraries could request and receive bibliographic records
containing headings in the language of their choíce,
choice, when more than one language form of
a heading existed in the authority
authoríty file. This type of "customized" record Service
service could
apply to all the service options of the present MARC Records Distribution Service. And,
appiy
as more exchanges with other national record-creation agencies are established, the
availability of different language forms of headings would increase and improve this
avaílability
service. Similarly with bibliographic description: descriptions in different languages may
Service.
be avaílable
available as different agencies catalogue materials
materiais in their own language. This is
happening now in CONSER (CONversion of SERials), a cooperativa
cooperative project to convert
bibliographic records for serials:
seriais: the Library of Congress catalogues in English a
publication which the National Library of Canada catalogues in French. Both descriptions
will be made available
wili
avaílable to Canadian
Canadían libraries.
handling capability of the bibliographic and authoríty
authority subsystem
The bilingual data handiing
was designed with Services
services other than just cataloguing support in mind. In particular, the
techniques developed will
wili be used in connection with the automation of the Canadian
Canadían
Union Catalogue (CANUC) which is used to provide a location and interlibrary loan
service to Canadian
Service
Canadían libraries; and these techniques will
wili aiso
also contribute to the production
of publícatíons
publications such as union lísts.
lists.
I have already
aiready referred briefly to the advantages of using
usíng bilingual data handiing
handling
techniques in a shared cataloguing environment and will
wili not go into these advantages in
any more detail now.
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�V. SUMMARY AND CONCLUSION
I have spent the past half hour or so describing the automated bibliographic and
authority subsystems at the National Library of Canada: how they handle
handie bilingual
cataloguing data; how the techniques used are related to cataloguing policy; how the
stored bilingual data is manipulated by programs to generate products which satisfy the
language requirements of a bilingual library community; how further development of
existing capabilities would permit the Library to
totailor
tailor products to an even greater extent
in order to meet varying language needs in its products and Services.
services.
There are only a few basic
basic. techniques for handling
handiing bilingual or multilingual
bibliographic data in an automated library system: separate but related records, identified
by language; separate and related datafields
data fields within the same record, again identified by
language. There are a number of minor variations. Indications of how a library uses data
in different languages can be part of the content of the (logical) record or can be handled
handied
by programs manipulating the record(s).
The National Library uses a combination of these techniques; other libraries and
library Systems
systems do as well. In designing a system to handie
handle bilingual or multilingual
bibliographic data, the selection of which techniques to used and the decision on how or
if to combine them can only be made within the context of a specific environment with
specific requirements. Some of the main requirements to take into consideration are the
following:
(i) what types of products and Services
services are to be offered;
(ii) what kind of equipment and support is available for use;
(iii) what levei
level of sophistication is the system trying to achieve;
(iv) what other Systems
systems wili
will the new system have to interface with? In today's
international library environment, communicating with other libraries and systems is a
necessity. Compatibility with them is therefore a major design constraint.
The existing National Library system is a batch system. The Library is at
present developing an integrated, on-line library management system, called DOBIS.
This system was initially developed by the University of Dortmund in West Germany and
it was acquired by the National Library in 1976. One of the major modifications being
made to that system is the inclusion of bilingual data handling
handiing capabilities equivalentto
equivalent to
or superior to those of the existing batch system. The final choice of the techniques to be
used has not yet been made, but there is no need to use those which have been successfui
successful
in the batch system. It is quite likely that different techniques, more relevant to the data
base design and to an on-line computing environment will
wilI be chosen.
This paper has presented a very general overview of the National Library system.
For those of you who are interested in further detail, I have a list of related publications,
and of course I would be very pleased to discuss the system in greater detail with any of
you here at the conference.
Thankyou.
Thank you.
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�Related Publications
June 1977
systems of the National Library of Canada; past, present and future."
"Automated Systems
National Library News, 7 (March-April, May-June, 1975,) 3-21.
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Buchinski, Edwin J., William L. Newman, and Mary Joan Dunn. "The Automated
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Buchinski, Edwin J., William L. Newman, and Mary Joan Dunn; "The National Library of
Canada Authority Subsystem: \mp\\cat\ons."
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design." In Open Conference on Information Science in Canada / Conference
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Tlnformation au Canada. Proceedings / Comptes
rendus. 3d/3e, 1975. p.13-18.
"Summary of the federal government library survey report." National Library on Canada,
October, 1974.
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LI
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
The automated bilingual cataloguing support system at the national library of Canada
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Dunn, Mary Joan
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas (automação)
Representação Descritiva
Bilinguismo
Description
An account of the resource
Canada is a country with two official languages, English and French, and the National Library of Canada, which is a federal government institution, offers products and services to both English and French users. In order to support many of these products and services, the Library has developed an automated system which is designed to handle bilingual cataloguing data.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1136/cbbd1977_doc72.pdf
dd4d01af002175778f27ab07dc70aebc
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PLANEAMIENTO DE SISTEMAS DE
LATINÁ: Segunda Fase
BIBLIOTECAS EN AMERICA
MARIETTA DANIELS SHEPARD,
Jefe dei Programa de Desarrollo de Bibliotecas y Archivos de Ia Organización de los
Estados Americanos.
Parece mentira, pero han pasado ocho anos desde Ia última oportunidad que tuve de
estar con ustedes en Brasil en 1969 para el Congreso Internacional de Documentación.
Documentaciõn.
Desde entonces hemos tenido (o sufrido, según Ia reacción dei participante) una verdadera
revolución tanto en el campo de bibliotecas y servicios de información, en Ia Federación
Internacional de Documentaciõn
Documentación como en Ia Organización de los Estados Americanos.
Todavia en 1969 discutimos si éramos bibliotecários o documentalistas. Ahora si no nos
considerarmos especialistas en Ia información, estamos perdidos!
La revolución en el campo de bibliotecas, documentación
documentaciõn y servicios de
información se debe en gran parte al resultado de Ia aplicación de Ias nuevas tecnologias
de Ia información basadas en Ia computadora y los rápidos médios de comunicación. Se
creen algunos que Ia fundición de Ias computadoras y los médios de comunicación con
otras nuevas tecnologias resultará en el desarrollo de una infraestructura de información
para Ia sociedad que será totalmente nueva, Io que, a Ia vez, puede extender enormemente
el acceso que tiene el pueblo a Ia información que requiere para funcionar efectivamente
en Ia sociedad tecnológica y movil de manana. Como se trata de Ia información, además,
determinará Ia calidad y efectividad de Ia toma de decisiones. La utilización de
información, sobre todo, en los paises en desarrollo acelerará inevitablemente su
desarrollo, tanto personal como nacional.
En términos prácticos, en América Latina hemos progresado bastante desde mi
primera visita a Brasil en 1951, a un ritmo talvez más evolucionário que revolucionário.
En aquel entoncescasi
entonces casi todo el mundo estuvo preocupado más que nada por Ia "operación"
de su "bibliotequita." A penas se había comenzado a pensar en un segundo paso de
"cooperación", entre bibliotecas. Pero, mientrastanto, comenzaron a aparecerse ciertos de
los instrumentos de trabajo en los idiomas de América Latina, para mejorar Ia
organización interna de bibliotecas, es decir: códigos de catalogación, regias para Ia
ordenación de catálogos, listas de encabezamientos de matéria,
materia, sistemas de clasificación
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�de libros para bibliotecas, normas de indización de revistas, manuales técnicos sobre Ia
organización interna de bibliotecas. Una vez que los bibliotecários ya tenían organizadas
sus bibliotecas, estaban en mejores condiciones para poder pensar en cooperaciõn
cooperación con
otras bibliotecas, y en muchas reuniones técnicas y en revistas professionales comenzaron
a discutir Ias ventajas de dicha cooperaciõn.
cooperación.
Pasõ
Pasó una década, sin embargo, antes de que se podfan
podían ver acciones para logar Ia
coordinación o centralización administrativa de bibliotecas universitárias. Los anos 60
vieron Ia coordinación entre Ias diferentes bibliotecas y muchas de ellas universitárias, en
algunas por el impacto de Ia Alianza para el Progreso, en otras por donaciones de
funcaciones y préstamos de bancos, y en otras por su propia iniciativa. Aún creció el
servido de préstamo interbiblioteca y Ia coordinación entre bibliotecas para poder
servício
producir catálogos colectivos de revistas para facilitar el servicio.
servido. Al documentalista
documentalísta le
interesó mucho Ias posibilidades de nuevas técnicas de reprografi'a
reprografía para ampliar el servicio
servido
de préstamo bibliotecário.
El concepto dei planeamiento, básico a Ia Alianza para el Progeso, fue estudiado
desde el punto de vista de planeamiento nacional de bibliotecas, tanto por Ias
organizaciones internacionales como por Ias asociaciones de bibliotecários y sus reunones
nacionales y regionales. El principal problema, en aquel entonces, era Io difícil de
interesar Ia mayoría
intèresar
mayorfa de los gobiernos en Ia necesidad de un planeamiento nacional de
servidos de bibliotecas y de documentación. Todo esto, antes de UNISIST, de NATIS, de
MARC y CALC, dei Control Bibliográfico Universal.
Mientrastanto, los científicos comenzaron a interesarse en un acceso más rápido a Ia
información porque se dieron cuenta de Ia tasa de incremento en Ia cantidad de
publicaciones que aparecían así como en Ia expansíon
expansion enorme de conocimientos
científicos y tecnológicos. Por casi primera vez en medio sigio les preocupó el problema
de acceso a Ia información almacenada en publicaciones y dei control bibliográfico, y
comenzaron a darse cuenta de Ias potencialidades de Ia automatización de sistemas
tradicionales de información tales como Chemical Abastracts, de Ia posible creación de
nuevos sistemas de información automatizados desde un principio, y luego Ia importância
de que cada país tuviera un sistema nacional de información. Se reunió en 1967 un grupo
de representates dei Consejo Internacional de Uniones Científicas (ICSU), con los de Ia
estudiar Ia facilidad de un sistema mundial de información científica que
UNESCO para estudíar
resultó en el conecpto y luego el programa de UNISIST.
Los bibliotecários y documentalistas no demoraron mucho en verias potencialidades
de Ia automatización y muchas escuelas de bibliotecología agregaron el estúdio de ciências
de Ia información en su plan de estúdio así como en su nombre.
Al comenzar Ia década de los 70 Ia Oficina de Educación
Educaciõn Iberoamericana invitó a
los bibliotecários de América a discutir el "Planeamiento de Estructuras Nacionales de
Información Científica". El Seminário Interamericano sobre Ia Integración
Integraciõn de los
Servidos de Información de Archives,
Servicio^
Archivos, Bibliotecas y Centros de Documentación en
América Latina y el Caribe (SI/ABCD) reunido en Washington en 1972 estudiõ
estudió Ias
recomendaciones dei seminário anterior y llegó a Ia concusión
concusiõn de que "El plan nacional de
servidos de información debe ser exhaustivo,
exhaustive, realista y flexible." Entre Ias prioridades
senaladas como esencial en cada plan nacional integrado de servicios de información se
210
Digitalizado
gentilmente por:
�encuentra "La integración y normalización selectiva de procesos técnicos y servidos al
público a nivel de sistemas, subsistemas y componentes."
SI/ABCD hizo ciertas recomendaciones a los gobiernos sobre bases y elementos para
una política nacional de información, sobre planificación, legislación, financiamento,
adiestramiento e investigaciôn,
investigaciòn, y a los profesionales se recomendo Ia formación nacional
de um grupo integrado de archivistas, bibliotecários y técnicos de Ia información para que
actúe como gestor en los niveles nacionales de decisiõn
decisión con el objeto de lograr Ia
formación de un grupo oficialmente constituído por representantes de los organismos de
planeamiento así como de archivos, bibliotecas y centros de documentación e
información. Dicho cuerpo tendrá por objeto formular en un marco jurídico y financeiro
apropriado, el plan nacional de servidos integrados de información.
Al nivel internacional, el concepto dei planeamiento integrado de Ias
infraestructuras de documentación, bibliotecas y archivos fue discutido en una
Conferência Internacional en Ia sede de Ia UNESCO en Paris dos anos después en 1974,
donde se estudió Ia alta importância de Ia compatibilidad y de Ia interconexión de
servidos de información, de sistemas y subsistemas, así como Ia aplicación de Ia
tecnologia a los servicios
servidos de información. Se recomendó a los Estados Miembros de Ia
UNESCO acción para crear o mejorar su sistema nacional de información, su NATIS.
Para lograr una integración efectiva, eficiente, y econômica tanto de servicios como
sistemas se comenzó a darse cuenta de Ia necesidad de normalización, centralización,
sistematización, y compatibilidad de todo.
No pretendo en este trabajo mencionar ni Ias más importantes conferências y obras
sobre el tema de planeamento nacional de bibliotecas, de sistemas de bibliotecas o
servicios o sistemas de información. Quiero solamente demonstrar Ia progresión en los
últimos 25 anos desde (1) Ias operaciones internas de bibliotecas individuais, (2) a Ia
cooperación y coordinación entre bibliotecas, (3) el planeamiento de servicios
bibliotecários, (4) hasta el planeamiento de sistemas de bibliotecas. En los párrafos que
siguien trataré de dar una idea de Io que se entiende por "sistemas de bibliotecas", "redes
de bibliotecas", y el concepto de "networking" dentro dei planeamiento de un sistema
nacional de información basado en un sistema bibliográfico-bibliotecario.
Redes y Sistemas de Bibliotecas
Talvez uno de los problemas que tenemos ahora al hablar de sistemas de
bibliotecas es que hemos usado Ia palabra "sistema." con sentidos diferentes, a veces
para describir Ia situación general de bibliotecas en el país. Por ejemplo, hemos hablado
dei "sistema de bibliotecas" en Brasil o en México, o en los Estados Unidos, cuando nos
referimos a una vista panorâmica de todo Io que se relaciona con Ias bibliotecas aisladas
en el país. Hablamos también dei "mundo bibliotecário" cuando tratamos tanto de Ia
organización interna y externa de Ia biblioteca, como de los servicios prestados, y de Ia
relación entre el acervo conjunto de muchas bibliotecas y a Ia producción de libros por Ia
industrial editorial así como por los gobiernos. Ias universidades, y otras entidades
públicas y privadas, dei uso de obras de consulta.
211
cm
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gentilmente por:
11
12
13
14
�Por otro lado la
Ia "New York Public Library" es sinônimo al "New York Public
Library Siystem" que incluye no solamente la
Ia biblioteca central en la
Ia Quinta Avenida con
sus leones al frente, sino Ia
la Donnelly con sus intereses y actividades especiales, y los
sucursales. Para el funcionamiento econômico de cada instituciôn que integra el sistema,
existe una administraciôn centralizada, servicios centralizados de adquisiciôn de obras, de
catalogaciôn y clasificaciôn, dejando libres Ias sucursales para servicios a los usuários.
Casi todas Ias bibliotecas de Ias distintas facultades de Ia mayor parte de Ias
universidades de los Estados Unidos hace más de medio sigio fueron formados en un
sistema de bibliotecas, generalmente con una biblioteca central que viene a adesempenar
Ias funciones de administraciôn centralizada, procesos técnicos centralizados. Muchas son
Ias
las universidades de América Latina que en los últimos 15 anos
ahos han seguido este modelo
de sistema de bibliotecas universitárias. Una novedad se encuentra en cuanto a bibliotecas
escolares, y Ia OEA ahora está colaborando con algunos de los países miembros para crear
sistemas nacionales de bibliotecas escolares, con sus servicios centralizados.
Los especialistas de UNISIST comentaron que un fuerte sistema de bibliotecas
especializadas es un elemento esencial en el mantenimiento de sistemas de informaciôn
para proporcionar Ia infraestructura necesaria para Ia creaciôn de sistemas locales,
nacionales o regionales de informaciôn. Notaron que a Ia mayorfa
mayoría de los países
subdesarrollados dei mundo les hace falta una infraestructura bibliotecária en Ia cual se
pueda basar un sistema nacional de informaciôn.
No pienso resumir ahora todo Io que está contenido en mi obra sobre "La
infraestructura bibliotecolôgica de los sistemas nacionales de informaciôn" que fue
redactado más bien para explicar a los científicos reunidos a CACTAL en Brasilia en 1972
Ia relaciôn estrecha entre Ia biblioteca con su infraestructura y los servicios o sistemas de
informaciôn. Sin embargo, talvez vale Ia pena volver a mencionar algunos elementos que
son básicos al funcionamiento de sistemas de bibliotecas, servicios de documentaciô, y al
poner a funcionar planes nacionales de bibliotecas. Siempre hay que contar con: personal
adiestrado, un acervo bibliográfico adecuado, un plan de acquisiciôn cooperativa, servicios
y repertórios bibliográficos nacionales y regionales, servicios comunes centralizados o
cooperativos de catalogaciôn y el mantenimiento de catálogos colectivos de libros y
revistas, servicios alos usuários desarrollados, servicios postales y de telecomunicaciones
satisfactorios. Al planear un sistema nacional de bibliotecas, hay que tomar en cuenta no
solamente Ias técnicas dei planeamiento basado en estúdios dei estado dei arte en los
diferentes ramos y Ia actuaciôn en el país, sino tambén Ias técnicas a aplicar para lograr
cada uno de los mencionados elementos y más todavia.
En un artículo reciente por Joseph Becker en el Boletín de Ia UNESCO para
Bibliotecas se definan los términos y Ias diferencias que existan en los conceptos de
ahos veinte, los "sistemas" de otras décadas, y ahora Ias nuevas
"consorcios", de los anos
"redes" de bibliotecas. Dice que un Consorcio es "una asociaciôn regular de bibliotecas y
de otras organizaciones que prestan el mismo serviço, o un servicio conexo, o que
persiguen los mismos objetivos de tratamiento." Una Red es "Ia organizaciôn regular de
informaciones a
dos o más bibliotecas dedicadas a un tipo común de intercâmbio de informacíones
través de Ias comunicacionescon ágúnfin
algúnfin fucnional. Y el Sistema es "una organizaciôn de
personas, máquinas, recursos materiales y procedimientos destinado a alcanzar un
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�objetivo determinado o un conjunto de objetivos; un sistema puede existir en una
biblioteca o un centro de información, o puede existir cuando dos o más bibliotecas o
centros de información convienen en participar en un programa común de servicios,
utilizando sus recursos." Se han multiplicado dichas
díchas agrupaciones de bibliotecas en los
Estados Unidos con algüm elemento común de interés, y hoy "existen virtualmente miles
de cooperativas, consorcios, sistemas y redes de toda índole en toda Ia nación." La
integración de todos Ia voy a tratar más adelante.
En los últimos diez anos se ha cambiado en algo el viejo concepto de "redes de
bibliotecas", ayudado por Ia creciente aplicación de potencialidad de computadores y
comunicaciones, se ha expandido en redes de bibliotecas regionales, especialmente para
planos cooperativos de servicios de catalogación centralizada y otros propósitos de
información. Ha dado como resultado Ia creación de catálogos colectivos regionales con
bases de datos bibliográficos automatizados para consulta de los miembros de Ia red,
tanto para información catalográfica como para acelerar los servicios de préstamos
interbibliotecario y de reprografía. Vuelvo a Joseph Becker para una explicación de los
factores que entran en Ia formación de redes y cooperativas de bibliotecas.
"Primero, Ias presiones econômicas. A medida que Ias bibliotecas de los Estados
Unidos de América tienen que hacer frente a presupuestos más restringidos y a mayores
costos de material, buscan naturalmente maneras de aprovechar al máximo el valor de
cada dólar gastado.
"Otro factor es el deseo de atender a más usuários. Las bibliotecas siempre han
tratado de atender a más usuários, pero los intereses de éstos ultimamente se han
diversificado y ha aumentado el número y Ia movilidad de los usuários especializados. Las
bibliotecas está ahora obligadas a buscar nuevos métodos de ampliar el alcance de sus
servicios de información y de extender el radio de acción de todos sus servicios. Al
compartir los recursos de muchas bibliotecas en una red se obtiene Ia solución práctica y
eficaz de ese problema.
"Finalmente, Ias
las bibliotecas han aprendido el potencial de Ia nueva tecnologia y
están dispuestas a aplicaria en sus operaciones tradicionales. Es particularmente
promisorio el perfeccionamiento de sistemas de conexión directa interactivos y
especialmente dirigidos al usuário."
De todos los nuevos programas de intercâmbio bibliográfico en los Estados Unidos
que usan Ia tecnologia de computadora. Ia red de bibliotecas originalmente de pequenas
universidades dei Estado de Ohio y Ia que ha alcanzado más êxito y que ofrece datos
catalográficos al mayor número de bibliotecas es Ia que tiene su sede en el Ohio College
Library Center (OCLC) en Columbus, Ohio. Aunque originalmente las cintas MARC de la
Ia
Biblioteca dei
del Congreso constituyeron el componenete individual más amplio de la
Ia base
de datos de OCLC para monografias y publicaciones seriadas, son los "bibliographic
records" contribuídos
contribuidos por las bibliotecas cooperadoras que ahora forman 60% dei
del banco
de datos de casi 3,5 millones títulos.
De especial interés para Ia
la OEA es la
Ia disponibilidad de datos sobre libros en espahol
y português en Ia
la base de datos de OCLC y el medio práctico de creciente acceso a ella, Io
lo
mismo que Ia
la entrada a ella de las bibliotecas que más publicaciones tienen de América
Latina y el Caribe. Un creciente número de títulos de origen latinoamericano y dei
del Caribe
213
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�se registra en Ia base OCLC, procedente de Ias bibliotecas de Ia Universidad de Texas, Flórida, Miami y Cornell, especial mente, por medio de redes regionales de SOLINET
SOLI NET para los
estados del
dei sur-este y dei Consejo Bibliográfico AMIGOS para Ias bibliotecas de Ia
Universidad de Texas en distintas ciudades y otras bibliotecas dei Suroeste.
Recientemente en un^
unp búsqueda en el banco de datos de OCLC de títulos catalogados por
una biblioteca universitária en México, se encontrõ
encontró Ia mitad en OCLC, y hace dos semanas
se encontrcb
encontrób 77% de los títulos adquiridos por una biblioteca universitária de Puerto Rico.
Dimensiones internacionaies
Internacionales
Antes de entrar en Io que está pasando en algunos de los países de América Latina y
en Ia ayuda prestada por Ia OEA en Ia creación de sistemas para el control y transmisión
de Ia informaciõn
información catalográfica en Ias Américas, debemos contemplar Ias tendências al
nivel internacional, sobre todo con respecto al "Control Bibliográfico Universal" y Ia
transmisión de información bibliográfica. Supongo que Ia mayor parte de ustedes
tuvieron Ia oportunidad de discutir el concepto dei "Control Bibliográfico Universal"
(CBU) con Ia Sr.^
Sr.® Dorothy Anderson cuando estuvo con ustedes en Brasil. El CBU basado
en el concepto de los "princípios de Paris" de un código internacional de catalogación,
tiene el apoyo de Ia Federación Internacional de Asociaciones Bibliotecárias, Ia cual
mantiene una oficina en Londres para su promoción y seguimiento. Básica a Ia
implantación de CBU es Ia aceptación de Ia ISBD (International Standard Bibliographic
Description) que formará parte de Ia nueva edición de Ias regias
reglas.de
de catalogación
angloamericana.
Durante los primeros anos 60 Ia Biblioteca dei Congreso de los Estados Unidos
diseóó un formato para traducir para Ia computadora los datos catalográficos y a Ia vez
diseRó
asegurar Ia capacidad para Ia transmisión de Ia información bibliográfica. Lo que se ha
resultado en Ia LC es más que un formato, es un sistema total que se llama
Mama "MARC"
(Marchine-Readabie Cataioging).
(Marchine-Readable
Cataloging).
El formato MARC II refleja el consenso de un gran número de bibliotecários y
especialistas de vários países, que formaron parte de un comitê de Ia Federación
Internacional de Asociaciones Bibliotecárias (FIAB) que colaboraram con Ia LC en Ia
elaboración dei formato. Muchos de ellos experimentaron con Ia utilización de Ias cintas
MARC en su propia biblioteca, así como otros bibliotecários de Inglaterra, Canadá y de
otros países. Para el uso interno en algunos países, por lo tanto, existen unas variaciones
ligeras de MARC/US que son el MARC/CANADA, el MARC/UK, el IBERMARC, así
como el CALCO de Brasil.
Sin embargo. Ia diferencia entre sistemas de catalogación de diferentes países de
Europa produjo Ia necesidad de tener un formato para Ia transmisión entre estos países y
los países angloamericanos y iberoamericanos que siguen Ias regias angloamericanas de
catalogación. El resultado de otros estúdios es el formato UNI MARC que usaria Brasil
para transmitir datos sobre nuevas publicaciones a Ias agencias bibliográficas de Alemania,
por ejemplo. Entre los países de habla espanola de América Latina y entre ellos y los
Estados Unidos y Canadá Ia información bibliográfica será transmitida por el formato
MARC o MARCAL. Talvez en un futuro lejano habrá Ia necesidad de designar para los
214
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por:
gentilmente por;
12
13
14
�pafses hispânicos centros nacionales o regionales que transmitir cintas magnéticas usando
países
el formato MARCAL para incorporarse en un plan internacional.
Para finalidades de representación oficial de los Estados Unidos, o el "interfaz"
con otros países en Ia transmisión de informaciõn
información bibliográfica. Ia Biblioteca dei
Congreso de Washington es la
Ia agencia oficial.
La Catalogación Centralizada y Ia Compilación
Bibliográfica en América Latina
En ningúm país dei mundo se puede decir que el control bibliográfico de sus
publicaciones nacionales sea adecuado. Dado que gran parte de Ia
la compilación
bibliográfica ha sido en realidad un derivado dei proceso de catalagacíón
catalagación de una o más
bibliotecas, basada en copias de fichas catalográficas debemos preocupamos níás
más de
uniformidad de catalogación. Para lograr el "Control Bibliográfico Universal" hay que
prestar más atención a Ia
la estandardización de normas bibliográficas (o catalográficas), y
no tanto a execepciones que cada biblioteca o grupo de bibliotecas quiere hacer de Ias
normas. Hay que lograr programas de catalogación centralizada o cooperativa basada en
normas para facilitar su unificación. En este momento, un nuevo libro adquirido por 765
diferentes bibliotecas, en uno o más países, algunos ejemplares adquiridos por Ia
la misma
universidad, se catalogará 765 veces diferentes, y quién sabe cuantas formas diferentes.
Solamente
Sol amente por el diseno de un sistema nacional o regional se puede evitar el enorme costo
de esta tradición.
Por otro lado, recientemente Ias autoridades en educación y planificación, y
muchos funcionários gubernamentales han comprendido Ia
la necesidad de crear sistemas de
bibliotecas como un medio de reducir costos y ofrecer mejor servicio a los usuários,
basados en actividades de cooperación y/o de catalogación centralizada, por medio de Ias
cuales cada biblioteca puede tener acceso a los materiales que existen en todas Ias
bibliotecas Io
lo mismo que a Ia
la información catalográfica de nuevos materiales adquiridos
por el sistema.
Está adquiriendo ímpetu el concepto dei sistema de información nacional con una
infraestructura de sistemas nacionales de bibliotecas y documentación bien organizados y
la transmisión de
en funcionamiento, compatibles con sistemas universales para Ia
información el la
Ia ciência y Ia
la tecnologia. La tecnologia desarrollada para el uso de
distintos sistemas de información por los programas DIALOG y ORBIT en los Estados
Unidos demuestra la
Ia potencialidad de Ia
la unificación o integración de sistemas de
información necesaria para América Latina.
Al planear sistemas de catalogación centralizada y cooperativa en América Latina
así como Ia
la creación de sistemas nacionales de bibliotecas e información, merece Ia
la pena
mantenerse al día en cuanto a Io
lo que está pasando en los Estados Unidos en Ia
la
formulación de una política de información
información. en manos de una Comisión Nacional de
Bibliotecas y Ciências de Ia
la Información, y de planes para el desarrollo dei componente
bibliotecario-bibliográfico de una Red Nacional de Bibliotecas
y Servicios de
Información bajo la
Ia coordinación de la
Ia Biblioteca dei Congreso. Tengo entendido que la
Ia
215
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�Directora del
dei Network
NetWork Development Office de la
Ia Biblioteca del
dei Congreso visitará Brasil en
octubre de este aho.
ano.
Asistencia Técnica de Ia
la OEA
OEÁ para Ia
la Catalogación
Centralizada y Ia
la Automatización de Bibliotecas
Dije al principio que Ia
la OEA ha participado también en una revolución en los
últimos anos. Se crearon en los anos 1969 y 1970 nuevos Programas Regionales de
Desarrollo Educativo, Científico y Tecnológico, y Cultural con fondos especiales
voluntários para llevar
Nevar a cabo proyectos
proyectos.multinacionales,
multinacionales, proyectos nacionales y luego
proyectos especiales, a solicitud de los Gobiernos de los Países Miembros, estudiados y
recomendados por los Comitês Interamericanos correspondientes, y aprobados por el
Comitê Ejecutivo Permanente dei Consejo Interamericano de Educación, Ciência y
Cultura, este último con representación de todos los países, que a Ia vez maneja el
presupuesto y los Fondos de FEMCIECC y de Cultura.
En términos generales, un proyecto puede incluir asistencia técnica en forma de
expertos y professores, becas de adiestramiento tanto para estudiantes de todos los países
como para el personal de los
loscentrosoinstituciones
centros oi nstituciones responsables de los proyectos, equipo
en forma de material bibliográfico y maquinaria, y puede incluir reuniones técnicas y Ia
producción de documentos o publicaciones.
Es Ia íntenciõn
intención dei Programa de Desarrollo de Bibliotecas y Archivos
Archives buscar Ia
manera más efectiva de lograr Ia transferencia de Ia nueve tecnologia bibliográfica
experimentada en bibliotecas y redes de bibliotecas en los Estados Unidos, Canadá,
experimeritada
Inglaterra, Espana y los países escandinavos y de ayudar en crear una red interamericana
para Ia transmisiõn
transmisión de Ia información bibliográfica, progresando paso a paso. De acuerdo
con el Memorando el Programación de Ia OEA para 1976-82, ".. .se continuará poniendo
énfasis en el establecimiento y mantenimiento de sistemas nacionales de bibliotecas,
centros de archivos y documentación..
documentaciõn.... con especial atención a los mecanismos de
información, servicios centralizados e instrumentos de trabajo, automatización de
archivo...
"... .se espera que se funden vários centros
bibliotecas y servicios de archivo.
. . Más aún, ".
nacionales y regionales de catalogación centralizada y que utilicen los bancos de datos
para Ia catalogación de libros y los sistemas de información automatizadas..."
En términos prácticos. Ia OEA ofrece cooperación técnica a los Estados Miembros
por medio de expertos con experiencia en crear y mantener servicios de catalogación
centralizada; compra de "equipo" incluyendo valiosas herramientas bibliográficas y
equipo extraordinário tanto para los procedimientos manuales tradicionales como para los
automatizados; y cuando se está cerca de Ia automatización de proyectos nacionales y
regionales se procurará Ia obtención de programas y bases de datos tales como cintas
MARC y otras similares, los catálogos impresos de Ia Biblioteca dei Congreso y de Ia
Colección Latinoamericana de Ia Universidad de Texas, por ejemplo, y otros instrumentos
bibliográficos tales como Ia Bibliográfica Espanola, en forma impresa, en microforma, o
en cintas magnéticas.
216
Digitalizado
gentilmente por:
�la primera institución que en 1976 comenzó a
La Universidad de Costa Rica es Ia
recibir Ia
la cooperación de la
Ia OEA para expandir su actual servido
servicio de catalogación
catalogaciõn para Ias
bibliotecas de los 3 recintos de Ia
la Universidad, a otras bibliotecas en Costa Rica, y a Ias
bibliotecas de Nicaragua y luego a otras de América Central. Ias solicitudes tanto de
Nicaragua como de Panamá para crear centros nacionales que pueden servir de enlace con
UCR han sido aprobadas para iniciar-se en 1978. Mientrastanto, para la
Ia UCR y su Centro
Catalográfico Centroamericano se les ha proporcionado equipo y una pasantfa
pasantía para que Ia
la
Directora dei CCC visitara centros catalográficos en los EE.UU. y puerto Rico. En 1976 se
invitó a bibliotecários de Nicaragua, Panamá y Guatemala a una reunión
reunion de trabajo para
discutir conceptos, procedimientos, equipo, y asistencia técnica necesaria para iniciar y
mantener el servicio centralizado para América Central, para el establecimiento de centros
nacionales y dei centro regional, y los lazos necesarios entre ellos.
La primera misión de asistencia técnica de Ia
la OEA a la
Ia UCR para asesorar en Ia
la
creación dei sistema visito Costa Rica en el mes de mayo pasado, bajo un contrato de Ia
la
OEA con el Consejo Bibliográfico AMIGOS . Volverá el especialista a Costa Rica en julio,
acompanado por el Director de AMIGOS para estudiar Ia
la factibilidad de una conexión
servirfa no solamente para buscar
más o menos inmediata con OCLC. Dicha conexión serviría
datos catalográficos para los libros que el CCC va a catalogar a Io largo de su servicio a Ias
bibliotecas centroamericanas, sino también contribuir al banco de datos de OCLC los
datos bibliográficos sobre nuevas publicaciones de Centro América.
Al mismo tiempo la
Ia OEA está prestando cooperación Técnica a Colombia a través
dei Instituto Colombiano para el Fomento de Ia
la Educación Superior (ICFES) para dos
proyectos importantes, uno de tipo nacional y otro que tenderá su efecto multiplicador
en los otros países. El primero trata de Ia
la organización de un servicio nacional de
catalogación cooperativa, el cual en su segunda etapa estará en condiciones de crear su
propio banco de datos bibliográficos, un pequeno OCLC para Colombia. Se inicia Ia
la
asistencia técnica de AMIGOS a Colombia a mediados de agosto y se contempla tener en
la sede AMIGOS en Texas en octubre una reunión de trabajo de personal dei
Ia
del centro en
Colombia con expertos de Ia
la Biblioteca dei Congresso, de Ia
la Biblioteca Nacional de Canadá, de OCLC y de Ia
la OEA para discutir el informe de AMIGOS con sus recomendaciones
acerca de como proceder. El personal dei
del centro luego visitará unos lugares en los Estados
Unidos y Canadá donde pueden ver Ia
la técnica de montar un banco de datos bibliográficos
y el uso de Ias cintas para diferentes propósitos. Se considera este proyecto como un proyecto piloto de Ia
la OEA en Ia
la automatización de bibliotecas y de Ia
la bibliografia. Durante
el segundo ano se prestará asistencia técnica a Colombia para una segunda fase dei proyecto.
El segundo proyecto con Colombia trata de Ia
la expansión de Ia
la lista de
encabezamientos de matéria
materia en espanol, de Carmen Rovira y Ia
la producción de tesauri
especializados compatibles con la
Ia lista básica en los campos de especial interés para
Colombia. Después de asesorar a Venezuela en cuanto a los encabezamientos de materia
matéria
que tendrán que utilizar si se establece allá un sistema nacional de catalogación
centralizada o cooperativa.
cooperativa, la
Ia Sr.^® Rovira sigue para una reunión de estúdio y asesoría en
Colombia de dos semanas con especialistas colombianos y de otros países, para lograr
principio de trabajos y determinar el alcance y Ias características dei proyecto, para uso
217
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�tanto colombiano como interamericano. Gloria Escamilla
Escamilia de México quedará varias
semanas para dar asesoría en el proyecto.
Para complementar esta "lista de equivalencias"
equivalencies" de encabezamientos de matéria
materia en
espanol e inglês, será necesario tambén crear, talvez en Ia UCR, Ia equivalência en Ias dos
lenguas al menos, para encabezamientos de autor. Se anticipa que Ia experiência de ia
Ia
Biblioteca Nacional dei Canadá en Ia creaciõn
creación de un fichero de autoridad automatizado
para encabesamientos de autor y de matéria,
materia, con Ia
la colaboración dei
del OCLC, resultará en
material útil para el desarrollo de un potencial similar para Ia América Latina de habla espanola. En el planeamiento futuro de una amplia red del
dei hemisfério para el intercâmbio
de información bibliográfica, se espera tener Ia colaboración de Brasil, brindando los elementos necesários en português.
En los proyectos mencionados Ia OEA puede adelantar Ia experimentación con Ia
transferencia de Ia tecnologia bibliotecária y de Ia experiencia de Ias redes de los Estados
Unidos y Canadá a América Latina, y con Ia posibilidad de conexiones desde los centros
de redes, para aprovechar Ia base de datos de OCLC con propósito primero, de
catalogación, y luego para incluir datos bibliográficos generados en América Latina en Ia
base de datos OCLC tanto en inglês como en espanol.
La OEA está colaborando con Ia Oficina de Educación de los Estados Unidos y de
AID para extender los benefícios
beneficios de OCLC a Ias bibliotecas dei Caribe. La Universidad
Interamericana de Puerto Rico, que ya tiene servicios
servidos centralizados de catalogación para
sus 13 recintos, quiere estudiar Ia facilidad y los costos de una conexión con OCLC tanto
para Ias bibliotecas de Puerto Rico como para Ias Islas
Islãs Vfrgenes,
Vírgenes, tiene Ia necesidad de
datos en forma bilingüe. AID ha demonstrado su interés en financiar una conexión entre
los tres países: Jamaica, Trinidad y Barbados y OCLC, para los tres recintos de Ia
University of the West Indies, talvez en forma de una red con Puerto Rico, las
Ias Islas
Vírgenes y aún Venezuela. Representantes de bibliotecas del
dei Caribe hicieron una visita a
OCLC en diciembre dei ano pasado para discutir los diferentes aspectos de crear una rede
en el Caribe, posiblemente con aun sola Ifnea
línea con terminales en los diferentes países.
Desde luego se ha estudiado los costos de telecomunicaciones y Ia factibilidad dei uso de
satélites para Ia conexión entre los diferentes centros y OCLC.
Desde Chile ha venido una solicitud para Ia colaboración de Ia OEA en crear un
sistema nacional de catalogación cooperativa, el cual tendría en un tiempo razonable, su
propio banco de datos y una conexión con OCLC.
De interés adicional para Ia OEA en Ia creación de este "master-plan" para Ia
comunicación de información bibliográfica para todo el hemisfério, es el desarrollo por
OCLC de un mecanismo que una el sistema computador de OCLC con otros sistemas que
contienen información en campos como derecho, medicina, química y biologia, con una
ayuda de Ia Fundación Kellogg.
218
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�Una Red Interamericana para Ia Transmisión de Ia
Información Bibliográfica
La orientacíón
orientación dei planeamiento por parte de Ia OEA de Ia formación de una Red
Interamericana para Ia Transmisión de Ia Información Bibliográfica viene en parte de
recomendaciones de una reunión
reunion técnica REPLICA, que tuvo lugar en Quirama,
Rionegro, cerca de Medellin,
Medellín, Colombia, en febrero de 1973. En su estúdio sobre
procedimientos para Ia creación de servidos centralizados o cooperativos de catalogación,
se dió cuenta de Ia necesidad de basar Ia automatización de los mismos en el uso dei
formato MARC de Ia Biblioteca dei Congreso, sobre todo en Ia esperiencia de Canadá, que
ha tenido
tenído que resolver problemas creados por Ia situación bilingüe dei país. Por Io tanto,
los expertos en automatización y sistemas de bibliotecas de REPLICA recomendaron Ia
traducción al espanol dei formato MARC y un proyecto de aplicación en América Latina
Mamado "MARCAL" o "MARC para América Latina," así como uma revisión dei
propuesto Manual "MARCAL" por representantes de los países Miembros dé
de Ia OEA.
Para lograr Ia uniformidad de orientación
orientacíón en proyectos bibliográficos, sugerió el IBBD de
Brasil unos câmbios pequeno en su formato para CALCO de manera que fuera compatible
con MARC. A Ia Dirección General de Bibliotecas y Archivos
Archives de Espana se sugiríó
sugirió el
estúdio dei uso dei formato MARC para Ia compilación de Ia Bibliografia espanola, Io que
resultó en el formato IBERMARC.
Bajo un contrato de Ia OEA, los senores María
Maria y Stephen Funce hicieron una
traducción dei formato y manual de Ia Biblioteca dei Congreso con Ia asesoría de
expertos en una Reunión
Reunlón de Avance dei Formato MARCAL Nevada a cabo en Ia
Biblioteca dei Congreso en febrero de 1976.
La edición preliminar áe
de MARCAL: Manual de catalogación centralizada, impresa
por Ia OEA en junio de 1976, fue repartida a bibliotecários de Ia América Latina para su
estúdio y comentários. A solicitud de CONACYT de México, y con fondos de Ia OEA, se
invitaron a los delegados de los países miembros de Ia Federación Internacional de
Documentación reunidos en México, a quedarse desde el 3 al 6 de octubre para una
"consulta" acerca dei texto dei manual y el planeamiento de un sistema interamericano
propuesto por Ia OEA para Ia transmisión de información bibliográfia.
La Reunión de Análisis dei Formato MARC para Ia Transferencia de Información
Bibliográfica en América Latina (ATRIBAL) tuvo lugar en México en octubre de 1976,
con Ia participación de los delegados oficiales de Ia mayor parte de los 14 países
miembros de Ia FID así como de Ia OEA y de los dos países adicionales, y con Ia asesoría
de expertos de los Estados Unidos, financiada por fondos recibidos dei Council on
Library Resources para Ia reunión y Ia produción de Ia documentación final sobre
MARCAL.
Se formó un "Comitê
"Comité Interamericano para el Análisis dei Formato MARCAL". Para
efectuar Ia implementación y desarrollar Ias bases para poder aprovecharse de los
adelantos en el campo de automatización, los delegados recomendaron no solamente Ia
reproduceión dei
del texto dei manual MARCAL sino Ia aceptación dei código
angloamericano de catalogación con el nuevo capítulo 6 en espanol sobre catalogación
descriptiva como normas de catalogación. Apoyaron los proyectos sometidos a Ia OEA
219
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�por Colombia para aumentar Ia Lista de Encabezamientos de Matéria
Materia de Carmen Rovira y
de su proyecto nacional de catalogación cooperativa, y sugirieron Ia publicación de una
lista normalizada de autores compilada por Gloria Escamilia
Escamilla como base para crear en Ia
computadora una lista bilingüe de autores para implementar el Proyecto MARCAL.
Notaron Ia urgência de terminar el proyecto financiado por el Forest Press para traducir al
espanol Ia última edición dei Sistema Decimal de Dewey y câmbios efectuados para Ia
19.®
19.^ edición que será publicada en 1979.
Aplaudieron Ia asistencia tédnica de Ia OEA así
asf como los esfuerzos dei nuevo
Centro Catalográfico Centroamericano de Ia Universidad de Costa Rica, y apoyaron Ias
conclusiones de Ia Reunión de Estúdio sobre el mismo de junio de 1976, para rendir
servidos centralizados de catalogación a los países centroamericanos y convertirse en un
Centro Multinacional para Ia Normalización de Técnicas Bibliotecárias de Ia OEA, con Ias
finalidades de dar asistencia técnica y realizar cursos especializados así como representar
los países de América Latina en reuniones internacionales de normalización de bibliotecas
y bibliografia.
Aprobaron Ia participación dei CCC y de otros centros regionales y nacionales en
una red interamericana con una conexión con el banco de datos bibliográficos, ahora de
unos 3.5 millones de títulos, compilado con Ia aplicación dei formato MARC, y mantenido por el Ohio College Library Center (OCLC) em Columbus, Ohio, a través del
dei AMIGOS
Bibliographical Group y con Ia
la asessoría
asessoria dei
del mismo. Recomendaron a Ia
la OEA Ia
la
implementación del
dei programa actual de CONACYT de México para que pueda funcionar
como un Centro Interamericano de Ia
la OEA para Ia
la Automatización de Bibliotecas de
manera que pueda dirigir los esfuerzos dei Comitê
Comité Coordinador formado por ATRIBAL,
publicar Ia documentación necesaria para Ia implementación de MARCAL, dar asistencia
técnica a otros países y llevar
Nevar a cabo un programa de adiestramiento a diferentes niveles
de personal bibliotecário en asuntos relacionados con Ia automatización de bibliotecas y
de Ia bibiografía.
Componentes de una Red interamericana
Interamericana
Con Ia colaboración de agencias nacionales de Canadá y Estados Unidos, y de Ia
OEA y sus Estados Miembros, se anticipa que una Red interamericana será realmente un
sistema dei hemisfério con Ia ayuda y Ia interrelación de centros nacionales y regionales
de América Latina y el Caribe, con los de Estados Unidos y Canadá. Se concibe como
compuesto principalmente por los elementos síguientes:
siguientes: a) centros regionales para
América Central, con base en Ia UCR, para el Caribe con base en Puerto Rico
posiblemente, y para los países dei Pacto Andino con base en Colombia; b) centros
nacionales como componentes de una red regional, empezando en Nicaragua, Panamá y
Guatemala; c) centros nacionales conectados directamente con centros dei exterior para
Argentina, Brasil y México; d) centros piloto de catalogación para Ias bibliotecas
universitárias de Perú; e) conexiones con OCLC ya sea directa o indirectamente por medio
de Ia Universidad de Texas y/o dei Consejo Bibliográfico AMIGOS en el suroeste, para Ia
220
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�3 — Situação salarial
Infelizmente a literatura biblioteconòmica
biblioteconômica brasileira não registra, como era de se
esperar, numerosos levantamentos sistemáticos sobre mercado de trabalho e que o analisem, de forma tão abrangente, como o realizado na UFMG. Nesta parte, a referida
pesquisa mostrou®
mostrou* que:
que;
a) salários mais baixos: estão localizados nas bibliotecas universitárias, públicas e
escolares, onde 60% dos bibliotecários recebem menos que 6 salários mínimos (cr$
6.600,00 a preços de 1977);
b) salários mais altos: nas bibliotecas especializadas, centros de documentação, serviços de informação e escolas de biblioteconomia são os locais onde os profissionais recebem, na maior parte, salários superiores a 6 salários mínimos.
A fim de que se possa ter uma idéia dos níveis salariais em diversas entidades, seja
na órbita pública ou privada, fizemos um levantamento que está expressado no anexo n.°
4. Os dados não são oficiais pois, comumente, informações desse teor não são divulgadas
ostensivamente pelas organizações, servindo, entretanto, como marco referencial.
4 — Conclusão
É importante se conhecer a realidade do mercado de trabalho; "se mesmo nas
nações desenvolvidas é necessária a preocupação constante com medidas para ajustar o
suprimento da força de trabalho às variações da procura, que acompanha as transformações contínuas dõ
dó meio econômico e tecnológico, nas outras, se isso não se concretizar,
haverá conseqüências altamente prejudiciais às metas econômicas visadas"*. Com o crescimento econômico brasileiro, seus diversos setores passam a multiplicar suas exigências de
profissionais melhores qualificados, principalmente naquelas áreas onde é exigido um alto
nível de sofisticação de especialização. A demanda de bibliotecários tem crescido anualmente e se a mesma não fòr
fôr satisfeita poderá prejudicar a evolução do processo desenvolvimentista que não será alimentado com informações relevantes no tempo e na hora
exatos.
Nos tempos atuais crescem os papéis desempenhados pelas escolas de biblioteconomia e associações de bibliotecários, pois não basta a formação ou atualização de profissionais, mas também provê-los de uma sensibilidade e flexibilidade para adaptar-se às
mudanças da sociedade brasileira. Por isso, as entidades responsáveis pela profissão bibliotecária precisam sentir a necessidade de efetuar uma pesquisa profunda para diagnosticar
as necessidades do mercado de trabalho. Ao nosso ver, não basta somente ampliar o
número de escolas de biblioteconomia sem haver uma alteração substancial da formação
do bibliotecário. A expansão indiscriminada de escolas de biblioteconomia sem o conhecimento real das necessidades do mercado de trabalho poderá redundar numa política
improdutiva, pois lançará no mercado profissionais que não atenderão às suas peculiaridades.
143
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�É necessário também que a esta política de formação de mão-de-obra esteja acoplado o conhecimento das tendências do desenvolvimento sócio-econômico
sócio-econòmico brasileiro a fim
de que se tenha uma base para a definição dos setores de mercado de trabalho que
experimentarão maior expansão ue <iue, conseqüentemente, exigirão novas ou maiores
habilidades dos bibliotecários.
ABSTRACT
Brazilian development implemented the necessity of Information
information in all fields of
human knowledge. That caused the expansion of the job market for librarian. Situation
levels. Education and
of librarian according to the population, manpower and salary leveis.
trainning should be related with the social and economic changes of Brazilian society.
5 — Bibliografia
1. SINGER, P. I. Força de trabalho e emprego no Brasil: 1920-1969. São Paulo, CEBRAP,
1971. p.45.
2. COTTA, A. Dicionário de economia. 2.ed. Lisboa, Dom Quixote, 1976. p.373.
3. CUNHA, M.B. da. Necessidades atuais de bibliotecários no Brasil. R.
/?. BibUotecon.
Bibiiotecon. ßras/'fíras/'//a2(1):15-24,
//a
2(1) :15-24, jan./jun. 1974.
4. POLKE, A.M.; ARAUJO,
ARAÚJO, E.M.B. & CESARINO, M.A.N. Análise do mercado de trabalho do bibliotecário em Belo Horizonte, Minas Gerais. Belo Horizonte, UFMG,
1975. 43p.
5. idem, p.23.
6. ASSIS, M. de. Mercado de trabalho em São Paulo, aspectos gerais. São Paulo, Ed.
Nacional, 1972. p.5.
144
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�SHEPARD, Marietta Daniels. "Catalogación centralizada," publicado como Introducción
del libro MARCAL: Manual de automatización de Ias regias de catalogación, en
dei
prensa.
SHEPARD, Marietta Daneis. La infraestructura bibliotecológica de tos sistemas nacionales
de información. Washington, D.C., Secretaria General, Organización de los
Estados Americanos, 1972. 136p. (Estúdios Bibliotecários n.° 8, Planeamiento
nacional de servidos
servicios bibliotecários, vol. 1).
Toward a National Library and Information Service NetWork:
Network: The Library Bibliographic
Bibiiographic
Component, prepared by the Library of Congress NetWork
Network Advisory Group,
edited by Henriette D. Avram and Lenore S. Maruysma. Prell.
Prell, ed. Washington,
D.C., Library of Congress, June 1977. 54p.
223
cm
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- jíSiívü; i_ 2_
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Planeamiento de sistemas de bibliotecas en america latina: segunda fase
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Shepard, Marietta Daniels
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (planejamento)
América Latina
Description
An account of the resource
La revolución en el campo de bibliotecas, documentaciõn y servicios de información se debe en gran parte al resultado de Ia aplicación de Ias nuevas tecnologias de Ia información basadas en Ia computadora y los rápidos médios de comunicación. Se creen algunos que Ia fundición de Ias computadoras y los médios de comunicación com otras nuevas tecnologias resultará en el desarrollo de una infraestructura de información para Ia sociedad que será totalmente nueva, Io que, a Ia vez, puede extender enormemente el acceso que tiene el pueblo a Ia información que requiere para funcionar efetivamente en Ia sociedad tecnológica y movil de manana. Como se trata de Ia información, además, determinará Ia calidad y efectividad de Ia toma de decisiones. La utilización de información, sobre todo, en los paises en desarrollo acelerará inevitablemente su desarrollo, tanto personal como nacional.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1135/cbbd1977_doc71.pdf
2c9f277c42ee103f199be89f89316798
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LIBRARY SCIENCE AND LIBRARY EDUCATION IN THE FEDERAL
REPUBLIC OF GERMANY. SOME OBSERVATIONS ON THE
CONTEMPORARY SITUATION
PAUL KAEGBEIN
Professor of Library Science,
University of Cologne
ABSTRACT
The first part of the paper deals with the development of library Science
science
as an academic discipline in Germany,from the end of the 19th century until
the present day, concentrating on the period since the Second World War
when discussion centred on the place of library Science
science within information
science. Library science
Science.
Science as a specialised information Science
science clearly influences
library education, which is deait
dealt with in the second part of the paper. The
various bodies responsible for library education, the existing library schools
and their different statuses and tasks in training librarians for public libraries
as well as academic libraries and for the several leveis
levels of library personnel,
form a colourfui
colourful picture of the situation today in the Federal Republic of
Germany. It is symptomatic of today's situation that discussions have begun
towards producing closer cooperation between libraries and documentation
centres, a trend which may exert a general influence on future education for
librarianship.
I
At the beginning of his important paper on "Library Science
science and library research",
a contribution to the three volume publication "The Theory and practice of modern
librarianship", Eberhard Sauppe points out that the question as to whether, from the
academic and theoretical point of view, library Science
science is possible, has had a long tradition
in Germany and remains a controversial area even now*.
now'. Within the last decade especially,
discussion on the criteria, scope and content of such a discipline and on the features
which distinguish it from other academic subjects has been renewed with great vigour and
has been dealing with problems in a more global fashion, whereas before they were
mainly only looked at on a point by point basis.
189
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gentilmente por:
�Friedrich-Adolf Schmid-Künsemüller, a leading German librarian, says quite rightly
this discussion on library science
that thís
Science began at the end of the nineteenth century, at the
same time as the beginnings of professional training for librarians^. Library science
Science had
been introduced as an academic discipline at the University of Gottingen as early as 1886.
This chair in library science
Science as an auxiliary subject was transferred to the University of
Berlin after the First World War as a chair of library science
Science in the proper sense but ceased
to function soon after in 1924. Besides this there was an Institute for Library Science at
the University of Berlin^ from 1928 to 1934, founded and run by Fritz Milkau. But in
spite of these activities what was missing was the necessary synthesis of the various parts
of library Science,
science, a synthesis necessary for its own conception of itself as a discipline.
Moreover theoretical reflections such as Adolf von Harnack's idea that library science
Science
should be concerned with "the whole of the contemporary book world"^ or Georg
Leidinger's concept® met with no strong responses.
After the Second World War the treatment of these theoretical problems in the
Federal Republic of Germany has been characterised amongst other things by the
influence exerted on European library research by library Science
science in the United States®,
States*,
which in oriented towards looking at future problem areas, with a scope different from
the traditional German point of view’.
view^. In 1969 an important colloquium on library
Science
science took place at the library school for North Rhine Westphalia at Cologne*. During
this colloquium the following areas were examined: the development of library Science
science as
a discipline in Germany®, in the United States'®
States*® and in Eastern Europe*
Europe'';
*; the academic
and theoretical foundations'’
foundations* ^ of the discipline and its links with communication
Science*^
science'* and information science'^.
Science*'*. As a result of these discussions it can be held that
library Science
science can be regarded as a specialised appiied
applied information Science*®.
science'®. The latter
discipline is define as "the science
Science of information processes"'*
processes"*® or as "the theory of the
development and management of information systems
Systems which depend as such on
information processes"*
processes"' ’. Accordingly for the information scientist, knowledge becomes
a means to an end, as Werner Kunz so aptly
aptiy put it in 1976. During the above mentioned
colloquium in Cologne, Rolf Kluth, another leading German librarian, saw the task of
library Science
science as "developing theories and exploring methods for:
1) what the library is, which tasks it should fulfill
fulfili and what it is achieving;
2) how library work should be done so as to enable the library to fulfili
fulfill its tasks,
and the methods, structures and systems which are necessary for this purpose;
3) what bases and by what means the library has to work."*
work."' *
On the other hand as libraries, looked at from a functional point of view, can be
seen ás
as specialised information Systems*®,
systems'®, library Science
science can also
aiso be regarded as a
specialised part of information Science.
science. By so doing the actual content of library Science
science
is also
aIso changing, especially when compared with earlier
earlierways
ways of looking as the discipline.
In this connection we need not take into consideration either the 18th century view of
the librarian's art which exhausted itself in a polyhistoric knowledge of book titles,
tities, or the
interpretation of library Science
science formulated by Martin Schrettinger at the beginning of
the 19th century’®.
century^®.
190
cm
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�The chair of library Science
science as an auxílíary
auxiliary subject at Gottingen mentioned above
was described by Friedrich-Adolf Schmidt-Künsemüller as "a
“a medley
mediey of historical
lectures"^*. Under the rubric, "the national economy of the mind"^^, Adolf von
Harnach placed the world of the book at the centre of his considerations.
consíderations. Georg
Leidinger, in his breakdown of the subject matter for library Science^
Leidínger,
science^began
began with an
appreciation of the book and of literature,
literatura, which included bibliography,
bíbliography, especially
subject bibliography. To this he added library history and concluded with the theory of
contemporary libraríanship,
librarianship, in which he included problems of a general nature, the
theory of library buildíng,
building, library stock (including
(includíng as subdivisions
subdivisíons cataloguing and usage)
and library administration. Joris Vorstius has pointed out the lack in this concept of a
theoretical parts^**.
parts^^. Thetrhee volumes
focal point to be found in either the historical or theoretícal
"Hanbook of Library Science"^*,
“Hanbook
Science"^®, edited by Fritz Milkau and Georg Leyh was aimed
primarily at providing a history of the book and of librarias,
libraries, including in the second
volume the development of library administration. For this reason it is rarely used by
today's librarians for helping with their daily work and ins regarded more as a magnum
opus of library history^®.
history^*.
This historical view of library Science
science retreats more and more into the background
when one starts out from the functions of a library and begins to investigate these
functions using scientific methods. Fifty years ago Georg Leidinger in his breakdown of
science placed the theoretical aspects relating to librarias
libraries under the primacy of
library Science
methods in library administration. Today however due to the changing
changíng view of a library's
service institution and an information centre is
functions, the concept of a library as a Service
aiso
also leaving its mark on the discussions about an up-to-date array of subjects to be offered
within the discipline of library science.
Science. The theory of Joris Vorstius in thus confirmed at
least in part, whêre
where he said that, assuming that librarias
libraries were institutions for the exchange
of knowledge found in printed form, then library Science
science should be understood ãs
as the
theory of how to make full use of literatura
literature by means of librarias^
libraries^ Yet at the same time
this thesis is extended by the postulation that those library functions which go beyond
this exploitation of literatura
literature and the corresponding appropriate premises should also
aIso be
included in the framework under consideration. Albert Predeek in his "System of Library
Science"^* aiready
already declared the centre of the discipline to be library facilities and
management, as well as the functions of a library, and around this central point were
grouped further auxiliary subjects such as knowledge of the world of books and the
history of libraries.
librarias. Indeed more recent articles^® show that the discüssion
discussion on the value
and use of the theory of library management which deals with the service
Service aspects of
libraries, is stili
librarias,
still going on^°. Doubts, especially from academic, theoretical and
methodological sidas,
sides, are once more being raised as to whether library science
Science can be seen
as an indepent academic discipline^ *.
‘.
Nevertheless a few years ago a new chair of library science
Science was created within the
faculty of arts the University of Cologne and this discipline has been included as an
examination subject for the masters degree and doctorate^
doctorate^^. The university regulations
for the subject of library Science
science dated 27th April 1977 State:
state: "The subject matter of the
library Science
science discipline is librarianship, including both the information sphere and
bibliology’^, looked at systematically and developmentally from historical, literary and
bibliology^^,
economic points of view. Included especially are library theory and philosophy, library
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�technology, library history and the theory of the various forms of published
materials".^'*
materiais”.^'’
Under these regulations the theorical and methodological parts of library science
Science
are to form the centre of all subjects taught within the discipline. At the same time it is
clear that the historical element wili
will not be neglected, especially where it
itcan
can be seen to
have influenced operational methods. Furthermore no médium
medium and its various uses, from
manuscript códices
codices through the printed book to audiovisual materiais
materials — all of which are
kept in libraries — wilI
will be excluded from study. Besides this the whole of the library
world forms part of the discipline, this includes academic as well as public libraries, the
latter having been discussed separately in 1972 in a seminar on those aspects of library
science which were of concern to them^®.
Science
them^*. Comparative library science^®
Science^* wili
will aiso
also be
given proper coverage.
Hermann Wassner, the director of the library school for public libraries in Stuttgart,
names the following subjects as "being fit for scientific analysis:
1) library management,
2) the administration of library stock (including books and other media, their
history, their organisation and so on),
3) library activities aimed at specific goals (including the whole area of information
dissemination), and dependent on this, finally,
4) aims and objectives (including the user and the potential readership, the function
of the library within society)."'”
society).""’’
A more detailed list of subjects has been produced in connection with the request
for the setting up of a central institute for library research in the Federal Republic of
Germany^*. This list comprises the following research areas:
1) theory of library management,
2) the sociology of the library,
3) the psychology of the library,
4) data processing, technology, mathematics and statistics for the library,
5) the pedagogics of the library,
6) library architecture,
7) library law,
8) library history,
9) the history of the book,
10) bibliography,
11) classification,
12) acquisitions and stock development,
13) professional training and education.
These various areas are to be seen in part again in a basic discussion paper presented
by the Library Research Subcommitee of the Library Committee of the German Research
192
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�Scxjiety
Society in 1975^^.
1975^®. The theoretical basis of this paper can be found in the article by
Eberhard Sauppe, mentioned earlier, who in connection with the question about the
cognitive ' institutionalisation
ínstitutionalisatíon of library science,
Science, comes back to the statement made
previously that "in any event library research is possible'"“*.
previousiy
possible"^®. He gives comprehensive
proof of this thesis using numerous examples. Of course library research should not be
limited to merely considering books and líbraries
libraries as cultural phenomena and ínstitutions,
institutions,
an aspect which has developed through the decades. The paper of the Library Research
Subcommittee takes this aspect into consideration by concentrating on more recent
perspectives in this field. Amongst these are problems from the following areas: the
library and society, the user and the library, media and their acquisition, accessibility and
use, library personnel, the application
appiication and development of technical methods and the
organisation and planning of libraries.
It is symptomatic that a new German periodical named "Library research and
practice"^* produced by the chair of library Science
practice'"**
science at the University of Cologne opened
with this discussion paper. The aim of this periodical is to help improve library work by
publishing the results
resuits of international library research. A comprehensive survey of the
results of German library research relating to academic libraries — admittedly
resuits
admittediy excluding
book and library history, library technology and computer
Computer applications
appiications — was produced
by Hans-AIbrecht
Hans-Albrecht Koch in 1976^^. From this survey it can be seen that a very dose
close
connectiori between research and practice as such can produce the right conditions for
taking hold of outstanding questions in library science
Science and solving the problems
associated with them. In the long run this outiook
outlook must aiso
also be profitable for the
education of librarians.
II
In the collection of essays "The Theory and practice of modern librarianship"
mentioned earlier there is at the beginning of the contribution entitied
entitled "Structural
problems in German librarianship" the followings significant statement: "Todays observer
of the library scene in the Federal Republic of Germany is met by a confused and
confusing picture. In no other country in Western Europe is there such lack of uniformity
in types and kinds of libraries; in no other country is the profession so fragmented and
organised in such an independant fashion".^^ Clearly it follows that this statement also
aIso
holds true for professional library training, as this must be
berelatedto
related to the image of the
profession and a librarian's work, and adapts itself to any changes therein.
In the public sector the responsibility for this training resides more with the
state of the federation than with the federal authorities. The former maintain
individual State
various training centres for librarians, yvhich until now have been set up either as library
varíous
schools — in Frankfort, Hanover, Munich and Stuttgart — or as institutes of advanced
education (Fachhochschulen) or as parts of them — in Hamburg, and second ones in
Munich and Stuttgart — or as institutes in their own right — in Berlin and Cologne.
Wherever necessary these centres have trans-regional functions for both the federal
authorities and those states
States of the federation, which do not have there own training
193
cm
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�estabilishments for librarians. The 1974 recommendation by the Conference of Ministers
of Cultural Affairs that the training of librarians for the post of diploma librarian in
level of an institute of advanced education has
academic libraries should be carried out at levei
by no means been complied with by all the states
States of the federation, and this clearly
effects the status of those training centres which do perform this role at the moment.
Next to the State
state training centres, two other institutes aiso
also exist, in Bonn and
Gottingen, which are maintained by religious authorities. Of these the latter will
Gbttingen,
wili shortly
shortiy
be closing down. Recentiy
Recently at the chair of library Science
science in the faculty of arts at the
University of Cologne, a degree course in the subject has aIso
also become available.
Admittediy
Admittedly this does not lead to a state
State final examination, as is the case with the
previously mentioned institutes. Rather in combination with other subjects it leads solely
previousiy
to the university's internal
internai master's exam or
ordoctorate
doctorate at the end of the course. For those
who complete this degree in library science,
Science, it provides the means for a library post in
libraries in the Federal Republic of Germany outside the public authority sector, i.e. in
the vast field of special libraries for industry and commerce, learned societies and
associations, church and private libraries and also
aiso for equivalent work in specialised
documentation as well as for foreign libraries. In this area a certain parallel can thus be
seen here between this and the degree course in librarianship at the faculty of arts at the
University of Amsterdam^^;
Amsterdam'*'*; although in that case the exams taken there in the subject
have general validity for posts in academic libraries in the Netherlands.
On the other hand it should be pointed out here that there are many people
working in public authority libraries — at local, regional, and federaFlevei
federal level — even at
executive post levei
level without any formal State
state examined training. Hence it is impossible to
talk here of a State
state monopoly in this training area for the profession of librarian as such.
Moreover in the "Regulations on the professional training of assistants in libraries", which
by using as its base the Law on Professional Education gives state
State recognition to this
professional training for the public sector, such training is in principie
principle not confined to the
public Service
service area. Assuming that the requirements laid down in the Law on Professional
Education are met, it is aiso
also possible for people and institutes who run private libraries to
have new recruits trained according to the ruies
rules given in these regulations^®.
regulations'**.
As well as the many the training authorities which exist at the moment side by side,
a further aspect has been touched upon above namely the differentt levels
leveis of professional
training. Analogous to the general situation in public Service
service in the Federal Republic of
also several categories'of
categories of librarians
Germany with its various career structures, there are aiso
whose posts carry civil servant status; middle,
middie, higher and senior
sênior posts each with its own
specific training and examination regulations^®
regulations^* as well as their respective exams. Even the
classification of salaried librarians within the salary scales for employees in public Service
service
levels of posts. These salary scales are used
is principally based on these differente leveis
especially in the public library sphere where the libraries are maintained by the local
municipality and whose trainees are drawn overwhelmingly from special training courses
which run alongside those for academic libraries.
However all the training centres mentioned earlier on do not run courses for all
these various areas and categories. As a recentiy
recently published survey^’
survey'*^ shows most centres
restrict themselves to training qualified librarians for working in higher posts^*
posts'** or
194
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�equivalent jobs. Training opportuníties
opportunities for middie
middle posts are open in Frankfort, Hanover,
Cologne and Munich. Of all the library training centres in the Federal Republic of
Cologne^^ offers the
Germany only the library school for North Rhine Westphalia in Cologne^®
the^
appropriate training courses for all level
levei of posts in both the public and academic library
sphere. In part this justifies why the situation as regards professional library training and
will be described using
recent influential trends in the Federal Republic of Germany wili
Cologne and the experience in North Rhine Westphalia as the main example. Those
developments in other States
states of the federation which show major differences will
wilI aiso
also be
mentioned as the need arises. These differences are the result of the sovereignity of each
state in its own cultural affairs which aIso
State
also extends to the library system
System and training
matters. As regards matters of legal responsibility the already
aiready mentioned Conference of
Ministers of Cultural Affairs has set itself the goal of trying to counteract the effectsof
effects of
these differences. Their recommendations are meant to lay down the parameters to be
taken into consideration in the particular individual problem.
As regards practical cooperation in professional library training matters, there has
been in existence for a number of years the Conference of Library Training Centres which
is supposed "to guarantee that wherever possible the aim should be for conformity in the
basic areas of professional training"*®.
training"^”. In so doing this Conference is pursuing the same
goals of standardisation marked down in the 1973 Library Plan as being urgent^'.
urgent*'.
From a historical point of view an examination of the individual levels
leveis of
senior posts in libraries. Its beginnings can
professional training should start with that for sênior
be traced back to 1893, when the first Prussian regulations concerning training and
examinations were issued*^.
issued®^. For the two year course, which is pursued as a library
candidate with civil servant status until recalled, a completed university course of study is
necessary — in Bavaria for former students of the humanities in the broadest sense, this
means having achieved doctoral status^
status**. Until recently
recentiy this course was given exclusively
for sênior
senior posts in academic libraries. By appiying
applying a decision of the Conference of
Ministers of Cultural Affairs, this course has been extended in North Rhine Westphalia to
include the public library sphere as well, and it recently
recentiy received, via appropriate
regulations*^,
regulations®aa legal basis — the regulations aiso
also laid down new standards.
According to these regulations either academic or public libraries can be chosen as
the specialist area of attention for the practical part of the course which at the moment
still lasts one year. This practical training is carried out at one of the training libraries as
stili
approved by the responsible ministry — a feature which holds true for all the other
training courses stili
still to be discussed. During the theoretical part of the course at the
library school, likewise of one year's duration, the special features of both kinds of
library should be adequately covered in the teaching plan. Having passed the State
state
examination, which is biased towards the particular specialist area chosen, the library
senior library posts. Under the new
candidate becomes qualified to pursue the career in sênior
regulations it is now aiso
also possible to obtain an appropriate senior
sênior post in the public
library system. Through this measure a decisive step has been taken towards even closer
cooperation between the two areas of academic and public libraries. Admittedly
Admittediy no real
conclusions in this matter can be drawn until after a lengthy transition period, as many
public library Systems
systems do not yet have enough planned posts in either civil service
Service or
salaried staff status.
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�A further point in these regulatíons
regulations is worthy of attention. Based on suggestions
from the Commission on Professional Training within the Association of German
Librarians, 1974 the Conference of Ministers of Cultural Affairs recommended that the
ratio between practice and theory in the two year course, at the moment one to one,
should be altered in favour of the latter. The training and examination regulations for
senior library posts in North Rhine Westphalia have adopted these recommendations.
sênior
Accordingly from 1982 onwards 8 months of the
the24
24 months course wili
will be spent on
practical training or instruction, leaving three semesters for the theoretical side of the
course. This means an increase of 50% in the time spent on this side. By doing this it
should be possible to achieve a more intensive transmission of the theoretical knowledge
needed for later practical work in the profession, for which, given increasing automation
and the adoption of operational analysis techniques in libraries, experience in these areas
will be especially important. The essential point here wilI
wilI
will be to make the theoretical
training as relevant as possible for actual practical work in libraries and to familiarise
every library candidate with those methods which wili
will enable him to get to grips with any
problem which may occur in the daily routine.
In the sphere of professional education for higher posts in libraries, and despite the
very different regulations which exist at the moment as regards the differing leveis
levels of
training and the length of courses (generally 3 years, although only 2 years in
Baden-Württemberg), a certain
certaín amount of harmonisation is appearing over basic training
for librarians and documentalists. It is well know that in the Federal Republic of
Germany the number of members in
in.the
the library and documentation professions have
developed side by side over the past few decades. Several associations of personnel and
institutes have grown up, which as far as the two branches mentioned above are
concerned, have only recentiy
recently come together in various cooperative ventures. Yet today
whilst professional training for higher posts in libraries has been institutionalised since
1909, there is stili
still no State
state approved training course for documental
documentalists.
ists. Training in
documentation work is provided by the training centre for documentation which as an
institution of the German Association for Documentation receives support from public
funds, but which nevertheless has not yet been in a position to obtain the necessary
approval from the national authorities.
As there are many common areas in the actual contents of training courses for
librarians and documentalists — even allowing for their differente emphases — the idea of
investigating how far an integrated training course for the two areas could be possible is
by no means inappropriate. At the moment in the Federal Republic of Germany many
committees are devoting themselves to this problem. At the beginning of 1976 an ongoing
research project was set up at the Free University, Berlin, to take a long term look at this
problem for the years 1985-1990. This project FIABID is being supported via the
Institute of Documentation in Frankfort with funds from the Federal Ministry of
Ihstitute
Research and Technology. A workshop convened in Frankfort in November 1976**
produced a list of the main problem areas as well as the first results
resuits from the project,
based as it is amongst other things on a delphi study. For helping realise trends towards
integration in the European Communities sphere, the expected results
resuits from this project
will perhaps be able
wili
abie to make some material available.
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�Considerations are aiso
also taking place in Lower Saxony which are directed more
towards existing practices in professional library education; considerations based on the
German Plan for Education of 1973 and the General University Law of 1976 and under
the pressure of the imminent closure of the library school in Göttingen
Gbttingen are
carefully looking at the question of establishing courses of study of 3 years duration in
library, documentation and information
Information science.
Science. On behalf of the Conference of Ministers
of Cultural Affairs, a working party in Baden-Württemberg has put forward proposals for
a combined training course for documentalists and librarians in higher post levei
level
and accordingly has produced a syllabus for this programme of study which at this level
levei
usually lasts 3 years.
Prior to this the federal authorities which in 1964 issued training and examination
regulations for careers of higher posts in libraries for their own area of responsability,
began to discuss an extension of these regulations to cover the documentation sphere
also. This idea was forthcoming from the Conference of librarians responsible for training
aIso.
in federal libraries, namely to make use of this general training base for documental ists as
well, provided they are employed in the public sector. In fact the public sector is
maintaining in the meantime numerous centres in documentation and Information
information work,
which have to rely on qualified employees at various leveis
levels of activity. AdmittedIy
Admittedly the
large area of documentation in industry and commerce wili
will not be covered by the
mentioned extension.
The draught of the "Training and examination regulations for careers in higher
posts in academic libraries and documentation centres maintained by the federal
authorities" is modelled very heavily on existing practice with regard to the externai
external
progress of the course. Now as before the three year course, for which the prerequisites
are either the Abitur or the successful
successfui completion of a middie
middle school education plus a
professionally related apprenticeship, includes an introductory semester at a training
centre. This is then followed by a practical year in either a library or documentation
centre as approved by the ministry.
The final three semester long theoretical education finishes with the particular
examination for the career. The framework for this theoretical part wilI
will be laid down in
course regulations which are meant to join the two main areas of interest, librarianship
and documentation, with one another. This is parallel to the training scheme for sênior
senior
posts in libraries in North Rhine Westphalia outiined
outlined above. Whilst this has shown that it
is practicable to divide the 20 obligatory study hours per week of each semester such that
14 are given jointiy
jointly and 6 are devoted to the particular specialist interest, it would be too
early to consider similar procedures for the higher posts in the mentioned area, as there is
still no legal basis for any desired joint system of training. The draught of some course
stili
regulations along these lines®*
lines^® has been produced by the library school of North Rhine
Westphalia in Cologne in conjunction with the training centre for documentation in
Frankfort. For its part this wili
will provide a usefui
useful topic for discussion in the numerous
committees looking into training matters, plus all the other working papers mentioned so
far.
It is however possible to make two observations at this point. Firstiy
Firstly given that
there are very detailed suggestions on joint training courses for librarians and
documental ists for higher levei
level posts, the question should be looked at very urgentiy
urgently as to
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�whether such joint ventures are not also
aiso necessary for senior
sênior level
levei posts. At a time when
in the Federal Republic of Germany the federal authorities have set up a broad based
development programme for encouraging all areas of information
Information and documentation
work^’ and by so doing have begun a lively debate over whether or not libraries should
work^^
be brought into the programme*®,
programme^*, this aspect of the problem cannot be ignored. Above
new stimuli
all the tasks to be done in subject work with literature, which have received newstimuli
from the development of and research into thesauri produced by documentalists, makes
some form of coordination doubly necessary and quite clearly speaks against the
continuation of separate activities in training courses.
The second point here is to draw attention to a feature of this development which
may have serious consequences. The trends towards integration of training courses for
librarians and documentalists
documental ists at the higher post level,
levei, as outlined
outiined so far, relates at the
moment exclusively to the academic library sphere. For the time being it might appear
that the public library sector will
wili not be affected. For them there are in existence, as a
general ruie
rule admittediy,
admittedly, their own training courses in the form of an open course of
study, whilst the majority of the candidates for posts at the higher levei
level in academic
libraries go through the course as civil servants on recall — just as library cat<didates
candidates
discussed above do. Nevertheless various attempts have been made over the past few years
to bring these two training courses closer together, and not just in the librarianship
department of the institute of advanced education in Hamburg, which provides for a
choice of main specialisation of interest in either public libraries or academic libraries and
takes account of this choice in the final examinations in the subject and where the
recruits for both branches of librarianship are students and not civil servants on recall. An
attempt to provide at least a minimal common basis is aIso
also being made at the library
school of North Rhine Westphalia by holding joint seminars, but here this uniform legal
foundation for librarians attending the courses and who will
wilI later be working in either of
the two branches of libraries, does not exist.
For this reason representativas
representatives from the public library world regard this emerging
harmonisation in training for academic libraries and information and documentation
centres with a certain degree of concern as this may mean an accompanying greater
division between those two areas of libraries which essentially have much more in
common than libraries and documentation centres. This raises the question as to how far
it wili
will prove possible, within the context of the development programme for
documentation and information facilities, to clearly delineate that field of duties, which
the public library system, covering as it does the surface areas for someone looking for
undoubtedly occupies on the periphery of professional information work.
information, undoubtediy
To delineate it such that any appropriate conclusions drawn can aiso
also be appMed
applied to the
training of people working in public libraries. In the. long term the integration of public
libraries into any joint training programme for librarians and documentalists would not
just provide.the right preconditions for mobility of colleagues desirable both in itself and
from a professional career point of view but could aiso
also guarantee that the aims as set by
the development programme are attainable on an extremely broad front.
Similar questions of coordination and delineation aiso
also occur in the last area to be
discussed, namely concerning posts at the middle
middie levei.
level. In all the States
states of the Federal
Republic of Germany, with the exception of the city states
States of Berlin, Bremen and
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�Hamburg, there are special training and examination regulations for middie
middle levei
level posts,
which nevertheless following the recommendation of the Conference of Ministers of
Cultural Affairs are appiícable,
applicable, almost without exception, to trainees for academic
libraries. Only in Bavaria and Schieswig-Holstein
Schleswig-Holstein do these regulations appiy
apply undoubtediy
undoubtedly
also to public libraries. The training for this career structure is normaly gone through as a
aiso
library assistant candidate or library secretary candidate as a civil servant.on
servant on recall. In
in
most cases the course lasts two years only 18 months yet in Baden-Württemberg, Hesse,
Lower Saxony and Rhineland Pálatinate
Palatinate — and is very strongly oriented towards practical
matters, a feature which is noticeable in the fact that the portion devoted to theoretical
training is limited to a few months, at the most four.
Whilst the recruitment prerequisites for training courses for middle
middie level
levei posts are
laid down in the above mentioned regulations, this does not hold true for the previousiy
previously
mentioned training course for assistants in libraries. This is based on the 1969 Law on
Professional Education which provides general regulations on training courses for a vast
range of professions. In 1975 and within the System
system as laid down in law, the existing
multiplicity of training regulations which applied
appiied to the professional training of salaried
staffs in libraries was dismantied,
dismantled, as this multiplicity could have raised problems for those
library colleagues wishing to change jobs over the formal recognition of their
qualifications. The Law on Professional Education gives the body responsible for the
financial support of approved training libraries the power to conclude in individual cases
training contracts with specific trainees on a civil law basis. Through the outline
outiine training
plan appendaged to the "Regulations on the professional training of assistants in
libraries" and the regulations on intermediate and final examinations to be issued by the
authorities responsible for such affairs, it is hoped not only that training schemes of a
uniform levei
level can be achieved; but also
aIso that it will
wili guarantee that the exam results
resuits for
these courses as issued by the individual regional examination board, wilI
will be generally
accepted.
Admittedly this does seem to reveal a kind of double approach to the problem of
Admittediy
training for middle
middie levei
level posts. Whilst this was drawn up predominantiy
predominantly for academic
libraries, interest in training for assistants in libraries is shown primarily by those libraries
which do not have civil servant status posts for this category of employee, in other words
primarily by public libraries supported by local municipalities, as well as the numerous
special libraries supported by private means. Consequently
Consequentiy in Bavaria, where the relevant
training and examination regulations are definitely applicable
appiicable to both academic and
public libraries, there is no demand for regulations on the training of assistants in libraries
as based on the Law on Professional Education. Until now Hamburg, Baden-Württemberg,
North Rhine Westphalia and the federal authorities have taken any decisive steps in
inthis
this
by naming the body responsible for their areas — in most cases administrative
departments at regional levei.
level. The important poin here is stili
still that where any professional
problems occur dose
close cooperation — in itself a desirable goal — should be ensured between
these bodies responsible for the training of assistants in libraries and those library training
institutes which deal with courses for posts at the middle
middie level.
levei.
State recognition of professional training courses for the job of assihant in libraries
is on the other hand a starting point from which to provide parallel regulations for the
training of assistants in documentation work. A group of directors of various information
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�and documentation centres — the Lindenfels Circie
Circle — has accordingly come up with some
proposals and produced an outiine
outline training scheme for assistants in documentation work,
which might become the basis for federal level
levei regulations on professional training similar
tho those already
aiready in existence for assistants in libraries. This would be a positive step in
the direction of achieving generally acceptable training, subject to certain norms, in an
area, whose development could be followed with interest from a library point of view.
The multiplicity of library training opportunities in the Federal Repubtic
Republic of
Germany as described here underlines the quotation read out at the beginning®’ Yet it
also makps
aiso
makes clear that attempts are being made, given the political premises which exist
when there is federalism in educational affairs, to secure at all levels
leveis and through
appropriate measures uniform and above all transregionally effective roles for
apprópriate
librarianship and more generally for the Information
information work area. By doing this libraries
will receive qualified staff trained in information
wili
Information work, which is becoming more and more
part of their job function.
In this context it would be possible to discuss numerous special problems
concerning the content and structure of such training*® and the professional image of the
librarian**, as his job functions change. Further mention could be made of the
interconnections between library training in the Federal Republic of Germany and
international arena*and
developments in the International
arena*^, and of the possible influences on the future
shape of German library training institutes arising from the IFLA recommended
"Standards for Library Schools"*^. A discussion of these problems would lie outside the
'^Standards
boundaries of this report and many aspects would have to be looked at more from the
point of view of desirable models of thinking, at which juncture it would be all too easy
to abandon the firm ground needed for making decisions in professional training matters,
decisions which take into consideration the realities of professional practice*^.
practice*’.
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203
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'** On the German titie
title of these librarians see Lansky, Ralph, and Hans Seidenschnur:
Uber Grad und Berufsbezeichnung "Diplombibliothekar". In: Zeitschrift für
Bibliothekswesen und Bibliographie 24 (1977) p. 224-229.
See Klompen, Wilma: Das Bibliothekar-Lehrinstitut des Landes Nordrhein-Westfalen
von 1949 bis 1975. In: Bibliothekarische Ausbildung in Theorie und Praxis (Koln
(Köln
1975) p. 1-31, and recently
recentiy Klompen, Wilma, Paul Kaegbein: Das
Bibliothekar-Lehrinstitut des Landes Nordrhein-Westfalen. In: Jahrbuch der
Bibliothekar-Lehrinstitut,
Universität zu Köln
Universitat
Koln 12 (1977) [in press.]
Konferenz der bibliothekarischen Ausbildungsstâtten.
Ausbildungsstätten. Satzung (in: Bibliotheksdienst
1976, p. 283-285) § 1.
Bock, Gunter, Werner Krieg, Hermann Wassner: Bibliothekarische Ausbildung und
Fortbildung (in: Bibliotheksplan 1973 (Berlin 1973) p. 154-165) p. 162.
c “y
■
See Geh, Hans-Peter: Berufsbild und Ausbildung des Bibliothekars (in: Zur Theorie
und Praxis des modernen Bibliothekswesens. Vol. 1. Gesellschaftliche
Geselischaftliche Aspekte
(München 1976) p. 230-262) p. 238.
See Meyer, H.-B.: Zum Promotionserfordernis im hoheren
höheren Bibliotheksdienst: eine
Entscheidung des Bayerischen Verfassungsgerichtshofes. In: Bibliotheksdienst
1977, p. 16-17.
Cc ^A
Ausbildungs’ und Prufungsordnung
AusbildungsPrüfungsordnung fur
für die Laufbahn des höheren
hoheren Bibliotheksdienstes
Bíbliotheksdíenstes
im Lande Nordrhein-Westfalen. Vom 28. Februar 1977. In: Gemeinsames
Amtsblatt des Kultusministeriums und des Ministeriums für Wissenschaft und
Forschungdes
Forschung des Landes Nordrhein-Westfalen 1977, p. 148-153.
FFIABID-Workshop
IA B ID-Workshop Frankfurt a.M. 22.-24. November 1976. Neue
Ausbildu
Ausb i I du ngstendenzen im Informationsbereich? Vortrage und
Zusammenfassungen. Frankfurt am Main, Berlin 1977.
Published in Kaegbein, Paul: Gemeinsame Bibliothekar — und Dokumentarausbildung
im gehobenen Dienst (in: Neue Ausbildungstendenzem im Informationsbereich?
(Frankfurtern
(Frankfurt
am Main, Berlin 1977) p. 35-47) p. 41-46.
Bundesministerium für Forschung und Technologie. Programm der Bundesregierung
zur Fôrderung
Forderung der Information und Dokumentation (luD-Programm) 1974-1977.
Bonn 1975.
** Literaturversorgung unter dem Aspekt der Planung von Fachinformationssystemen
(FIS). In: Nachrichten für Dokumentation 26 (1975) p. 47-49; Jammers,
Antonius: Das "Programm der Bundesregierung zur Fôrderung
Forderung der Information
204
Digitalizado
gentilmente por:
�und Dokumentation''
Dokumentation" und seine Auswirkungen auf die Literaturversorgung. In;
In:
Zeitschrift für Bibliothekswesen und Bibliographie 22 (1975) p. 373-386;
Gattermann, Günter: Das "Programm der Bundesregierung zur Forderung der
Information und Dokumentation" und seine infrastrukturellen Massnahmen.
Massnabmen. In:
Zeitschrift für Bibliothekswesen und Bibliographie 22 (1975) p. 451-463;
Lutterbeck, Ernst: Das luD-Programm der Bundesregierung — eine Antwort auf
zwei bibliothekarische Stellungnahmen. Zugleich
Zugleích ein Beitrag zum Verhältnis
Verhaltnis
zwischen Bibliotheks — und Dokumentationswesen. In: Zeitschrift für
Bibliothekswesen und Bibliographie 23 (1976) p. 223-236; Die FIS-spezifischen
Bibliotheken im weiteren Ausbau des Programms der Bundesregierung zur
Förderung der Information und Dokumentation (luD-Programm) Fragen,
Forderung
Forderungen und Probleme. Stellungnahme der Zentralen Fachbibliotheken. In:
Bibliotheksdienst 1977, p. 200-202; Kaegbein, P., K1.-D. Lehmann, M. Pauer, G.
Schütt and H. Sontag: Stellungnahme des Deutschen Bibliotheksverbandes zu den
Schiitt
Zielen des Programms der Bundesregierung zur Forderung der Information und
Dokumentation. Im Auftrag des DBV ausgearbeitet. In: Bibliotheksdienst 1977,
p. 202-205.
* ’ See ref. 43.
® ® See for instance Weidemeier, Hartmut: Die praktische Ausbildung im
Bibliotheksreferendariat. In: Bibliothekarische Ausbildung in Theorie und Praxis
(Köln 1975) p. 97-104; Henschke, Ekkehard: Allgemeine oder Spezialausbildung
(KÓIn
Überregionale Literaturversorgung und Kostenrechnung in
für Bibliothekare? In: Uberregionale
Bibliotheken (Frankfurt am Main 1977) p. 214-223; Limburg, Hans: Der
praxisbegleitende Unterricht ais
als Problem. In: Uberregionale
Überregionale Literaturversorgung
und Kostenrechnung in Bibliotheken (Frankfurt am Main 1977) p. 199-213;
Entwurf eines bibliothekswissenschaftlichen Studienganges im Rahmen der
Hamburger Hoschschulentwicklungsplanung. In: Bibliotheksdienst 1977, p.
205-212.
** Besides the literature cited in ref. 52 see also
aiso Lohse, Hartwig: Das Berufsbild des
wissenschaftlichen Bibliothekars. In: Zentrale und kooperative Dienstieistungen
Dienstleistungen
im Bibliothekswesen (Frankfurt am Main 1976) p. 133-144, and
Schmidt-Künsemüller, Friedrich-Adolf: Gedanken zum Wandel des
bibliothekarischen Berufsbildes. In: Bibliothekswelt
Bibliotheksweit und Kulturgeschichte
(München 1977) p. 275-280.
See Geh, Hans-Peter;
Hans-Peter: Die Behandlung
Behandiung von Ausbildungsfragen im Rahmen der IFLA.
In: Bibliotheksweit
Bibliothekswelt und Kulturgeschichte (München 1977) p. 248-255.
Standards for Library Schools, 1976. In;
In: IFLA Journal 2 (1976) p. 209-223.
The author is very much obliged to Christopher M. Baggs, Library of the Open University, Milton Keynes, Great Britain, for his generous help in transferring the German text into a readable English version.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Library Science and Library Education in the federal republic of Germany: some observations on the contemporary situation
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Kaegbein, Paul
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Ciência da Informação (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
The first part of the paper deals with the development of library Science as an academic discipline in Germany,from the end of the 19th century until the present day, concentrating on the period since the Second World War when discussion centred on the place of library science within information science. Library science as a specialised information science clearly influences library education, which is dealt with in the second part of the paper. The various bodies responsible for library education, the existing library schools and their different statuses and tasks in training librarians for public libraries as well as academic libraries and for the several levels of library personnel, form a colourful picture of the situation today in the Federal Republic of Germany. It is symptomatic of today's situation that discussions have begun towards producing closer cooperation between libraries and documentation centres, a trend which may exert a general influence on future education for librarianship.
Language
A language of the resource
pt
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1134/cbbd1977_doc70.pdf
a46c7b33c066241707327dda79c70ec0
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EDUCAÇÃO PARA BIBLIOTECONOMIA
GRADUAÇÃO, NO BRASIL.
EM
NÍVEL
DE PÔS-
MARIA MARTHA DE CARVALHO
Curso de Pós-Graduação da Escola de
Biblioteconomia UFMG.
I
INTRODUÇÃO:
A formação de bibliotecários no Brasil esteve a princípio ligada a instituições
diversas (Biblioteca Nacional, DASP e outros), vinculando-se mais tarde à Universidade.
Em 1962 foi instituído um currículo mínimo para os cursos de graduação e a
Biblioteconomia foi reconhecida como profissão de nível superior (Lei n.° 4.084, de
30.06.62).
Existem atualmente 30 Escolas de Biblioteconomia no País, todas elas empenhadas
na formação de profissionais, em nível de graduação. As disciplinas são marcadamente
técnicas e pouco voltadas para a formação de líderes e administradores de bibliotecas.
O ensino, no que concerne a conteúdo e métodos, é deficiente, uma vez que os
professores não receberam formação adequada.
O encaminhamento dos docentes ao exterior, para que lá freqüêntassem cursos de
Pós-Graduação, traria problemas às Escolas, além de ser oneroso para o País.
Em 1970 foi criado no Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação o Curso
(Xirso
de Pós-Graduação em Ciências da Informação a nível de Mestrado. Esse curso, entretanto,
atende ao mercado profissional e docente em uma faixa muito restrita de especialização.
Por outro lado, as bibliotecas públicas, escolares e especializadas estão carentes de
bons administradores, problema esse que aos cursos de graduação não compete solucionar. O Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica, enfocado nas metas
do Governo Federal, ainda não teve condições de se desenvolver por falta de planejadores.
Dentro do mesmo enfoque, a UNESCO realizou em setembro de 1974 a Conferência
Intergovernamental sobre Planejamento de Infra-estruturas Nacionais de Documentação,
Bibliotecas e Arquivos, chamando atenção dos países do terceiro mundo para a criação de
um embasamento de informação, condição necessária ao desenvolvimento econômico e
social.
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�A situação descrita é a melhor justificativa para a criação de um curso de PósGraduação a nível de Mestrado na Área de Administração de Bibliotecas, pois o País está
carente de professores e de pesquisadores no setor de sistemas de transferência de informação.
Só o aperfeiçoamento de recursos humanos poderá solucionar o problema profissional na área de planejamento de bibliotecas, através da pesquisa, e na de magistério
universitário, pelo treinamento específico.
A Escola de Biblioteconomia, fundada em 1950 como instituição vinculada ao
Instituto Nacional do Livro e, em 1963, integrada àá Universidade Federal de Minas Gerais,
por sua vasta tradição de ensino, apresenta condições para a instalação de um curso de
Mestrado. Seu corpo docente é integrado por 21 (vinte e um) professores, 2 dos quais com o
grau de Doutor, 8 com o grau de Mestre em Biblioteconomia e 6 (seis) ora em fase de
obtenção do mesmo grau, além de outros com larga experiência docente e profissional e
cursos de especialização no exterior.
No presente, alguns professores acham-se envolvidos na realização de projetos de
pesquisa, com o apoio do Conselho de Pesquisas da UFMG.
í
Publica, desde 1972, a "Revista da Escola de Biblioteconomia", primeira publicação
periódica de Biblioteconomia a circular regularmente no Brasil.
Possui atuante Centro de Extensão que, além de programar atividades culturais,
encarrega-se de fazer funcionar um Carro-Biblioteca, cedido em convênio pelo Instituto
Nacional do Livro, para treinamento de alunos.
Participa, como convenente, de Projetos em curso de realização, envolvendo professores e alunos, no Arquivo Público Mineiro e junto áà Coordenação da Biblioteca Universitária da UFMG.
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i_'i
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�PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE PÔS-GRADUACÃO
PÓS-GRADUACÃO EM
BIBLIOTECONOMIA NA UFMG.
Áreas de Concentração:
Concentração;
1. Biblioteca e Educação
2. Biblioteca e Informação Especializada.
OBJETIVOS:
a) capacitar profissionalmente, segundo as exigências da Reforma Universitária, os
professores da Escola de Biblioteconomia da UFMG, colaborando também com as demais
Escolas de Biblioteconomia do País;
b) formar liderança nacional capaz de formular políticas na área de ensino de
Biblioteconomia;
c) formar profissionais qualificados para as funções de administração de bibliotecas;
d) formar profissionais capazes de participar efetivamente dos programas de alfabetização e educação continuada do povo;
e) preparar recursos humanos necessários para a implantação dos subsistemas regionais do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT), previsto no
Programa de Metas e Bases para a Ação do Governo Federal;
f) desenvolver programas de pesquisa que propiciem a formação de uma infraestrutura de informação no Estado e no País, dentro da linha de vinculação da Universidade às metas do Governo e às necessidades da comunidade.
METAS:
a) formar, anualmente, até 20 Mestres em Biblioteconomia e Documentação, a partir
de 1977.
ATIVIDADES:
As atividades típicas que se espera venham a ser desenvolvidas pelos futuros Mestres
são:
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�a) promover estudos de currículos e programas de Biblioteconomia;
b) ministrar aulas teóricas e aplicadas sobre organização e transferência de informação;
c) participar do planejamento de escolas de Biblioteconomia;
d) dirigir escolas de Biblioteconomia;
e) realizar pesquisas sobre problemas de bibliotecas, informação e educação no
Brasil;
f) promover estudos da comunidade para identificar os hábitos e necessidades de
informação dos usuários;
g) propor diretrizes para a política de formação de coleções bibliográficas;
h) participar de trabalhos de planejamento de sistemas e redes de bibliotecas;
i) administrar bibliotecas;
j) elaborar propostas orçamentárias anuais e orçamentos-programas para bibliotecas e centros de informação, bem como acompanhar a sua execução;
I) promover estudos para organização ou reorganização de bibliotecas e centros de
informação;
m) disseminar informações segundo as necessidades dos usuários;
n) promover estudos de avaliação do desempenho de sistemas de informação;
o) prestar assessoria técnica a órgãos do Governo, a Universidades e a Empresas, em
matéria de normalização e recursos bibliográficos.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO CURSO:
A estrutura e funcionamento do curso estão consubstanciados em regulamento
próprio (Anexo 2).
Administrativamente, o programa de Pós-Graduação vincula-se à Escola de Biblioteconomia da UFMG, com caráter interdepartamental. Sua coordenação será exercida por
um Coordenador, assessorado por um Colegiado de Pós-Graduação composto de quatro
representantes do corpo docente e um representante dos alunos. O Colegiado terá uma
secretária para efetuar os expedientes e os registros necessários ao funcionamento do
curso.
O Curso está estruturado em um núcleo de disciplinas comuns, obrigatórias e duas
áreas de concentração: Biblioteca e Educação e Biblioteca e Informação Especializada.
Cada uma das áreas de concentração tem um enfoque predominante:
— Biblioteca e Educação: formação de professores-pesquisadores e/ou bibliotecários
sensibilizados para o problema da educação formal e não-formal. As disciplinas desse
conjunto têm por objetivo enfatizar o papel social da biblioteca na comunidade.
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�— Biblioteca e Informação Especializada: formação de professores-pesquisadores
e/ou planejadores e administradores de sistemas de informação especializada. As disciplinas desse conjunto têm por objetivo dar ao aluno formação teórico-apliçada em
pesquisa científica, dotando-o de instrumentos para controle e disseminação da informação a grupos especializados.
São características gerais do programa:
— admissão anual de um total máximo de até 20 alunos, distribuídos de tal forma
que nenhuma das áreas receba mais de 10 alunos;
— curso multiprofissional, ficando os profissionais de áreas afins com a Biblioteconomia sujeitos ao pré-requisito de freqüência a disciplinas técnicas, indispensáveis ao
bom aproveitamento do Curso de Pós-Graduação;
— seleção prévia dos candidatos, com base em:
em; exame de "currículum-vitae",
entrevista, prova de inglês e redação de ensaio sobre tema ligado à Biblioteconomia no
Brasil e no exterior;
— possibilidade de obtenção de créditos, na área de domínios conexos, em disciplinas já ministradas em outros cursos de Mestrado da UFMG: Educação, Administração,
Ciência Política, etc.;
— ensino das disciplinas constantes do programa através de metodologia compatível
com o nível de Mestrado e na qual predominarão as técnicas como: seminários, estudos de
casos e cursos monográficos, capazes de levar os alunos a uma participação crítica e
criadora.
Além das disciplinas obrigatórias e optativas, os estudantes poderão obter até o
máximo de 4 créditos em Estudos Especiais, assim compreendidos cursos monográficos e
estudos individuais.
O Curso de Mestrado foi planejado com duração ideal de 4 semestres, a fim de que
os alunos disponham de um semestre — o quarto — basicamente para a preparação da
dissertação, evitando-se, assim, seu afastamento sem a obtenção do título. Entretanto, a
critério do Colegiado do Curso, diferenças individuais possibilitarão a redução do curso
para 3 semestres ou sua ampliação até os 8 semestres previstos pela legislação de PósGraduação no Brasil.
O Curso abrangerá 30 (trinta) créditos a serem obtidos no estudo regular das
disciplinas curriculares, ficando a obtenção do grau de Mestre condicionada à apresentação e aprovação de uma dissertação final, na qual o aluno revele capacidade de sistematização, pesquisa e criatividade.
Cada estudante terá um Professor-Orientador que o orientará na organização de um
plano geral de estudos e na composição de seu currículo, acompanhando seu desempenho
escolar. Terá também um Professor-Orientador de dissertação.
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�CORPO DOCENTE:
O Curso de Mestrado pretende contar com a colaboração dos seguintes professores
da Escola de Biblioteconomia da UFMG:
— Maria Romano Schreiber — Doutor pela Universidade de Padua, Itália; Professora
Adjunto (DE).
— Etelvina Lima — Professor Titular na UFMG, por defesa de tese (DE).
— Jandira Batista de Assunção — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Professor Adjunto (TI).
— Paulo da Terra Caldeira — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Professor Assistente (DE).
— Anna da Soledade Vieira — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Auxiliar de Ensino (DE).
— Maria Martha de Carvalho — Mestre em Biblioteconomia e Documentação pelo
IBBD; Professor Ádjunto
Adjunto (DE).
— Maria Lúcia Andrade Garcia — Curso de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; Professor Adjunto
(TP).
Poderão ainda colaborar no Curso os seguintes professores da UFMG:
— Afrânio Carvalho Aguiar — Mestre em Ciência da Informação, Case Western
Reserve University, Cleveland, EUA; Professor Assistente (TP), na Escola de Engenharia,
Departamento de Engenharia Elétrica.
— Maria Antonieta Cunha — Doutor em Língua Portuguesa pela UFMG; Professor
Assistente (DE), na Faculdade de Letras, Departamento de Letras Germânicas.
— Ivan Moura Campos — Mestre em Informática pela PUC/RJ; Professora Assistente
(DE), no Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação e
Estatística.
— Zenita Cunha Guenther — Mestre pela Universidade do Sul da Flórida; Professor
Assistente (DE), na Faculdade de Educação, Departamento de ciências Aplicadas à
Educação.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Educação para biblioteconomia a nível de pós-graduação no Brasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Carvalho, Maria Martha
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Pós-Graduação
Description
An account of the resource
A formação de bibliotecários no Brasil esteve a princípio ligada a instituições diversas (Biblioteca Nacional, DASP e outros), vinculando-se mais tarde à Universidade. Em 1962 foi instituído um currículo mínimo para os cursos de graduação e a Biblioteconomia foi reconhecida como profissão de nível superior (Lei n.° 4.084, de 30.06.62). Existem atualmente 30 Escolas de Biblioteconomia no País, todas elas empenhadas na formação de profissionais, em nível de graduação. As disciplinas são marcadamente técnicas e pouco voltadas para a formação de líderes e administradores de bibliotecas. Projeto de implantação do curso de pós-graduação em biblioteconomia na UFMG: Administrativamente, o programa de Pós-Graduação vincula-se à Escola de Biblioteconomia da UFMG, com caráter interdepartamental. Sua coordenação será exercida por um Coordenador, assessorado por um Colegiado de Pós-Graduação composto de quatro representantes do corpo docente e um representante dos alunos. O Colegiado terá uma secretária para efetuar os expedientes e os registros necessários ao funcionamento do curso.
Language
A language of the resource
pt
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1133/cbbd1977_doc69.pdf
112ee5628f57bee4999e3638d644a83a
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Text
EDUCAÇÃO PARA BIBLIOTECONOMIA A NfVEL
NÍVEL DE GRADUAÇÃO,
NO BRASIL
MARIA ANTONIA RIBAS PINKE
BELFORT DE MATTOS
Diretora da Faculdade de Biblioteconomia
da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas
Presidente da ABEBD (1975/77)
CONTEÚDO
0.
1.
2.
2.1.
2.2.
3.
3.1.
3.2.
4.
5.
5.1.
5.2.
5.3.
6.
7.
Introdução
Necessidades Profissionais
Corpo Discente
Requisitos de Admissão
Requisitos para Graduação
Corpo Docente
Requisitos para Ingresso na Carreira
Formação do Pessoal Docente
Programas de Ensino
Planos de Estudos
Curso de Habilitação Profissional no Ensino de 2.° Grau
Curso de Licenciatura
Curso de Bacharelado
Bibliografia
Anexos
0. INTRODUÇÃO
Desde a criação da primeira Escola de Biblioteconomia, em 1910, até o momento
da instalação do Departamento de Biblioteconomia e Documentação, da Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em Marília, Estado de São Paulo (1977),
decorreu uma longa distância. A influência cultural européia norteou os estudos universitários brasileiros no início deste século. Mais tarde, as técnicas norte-americanas trouxe158
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�ram um avanço à Biblioteconomia Brasileira, e são responsáveis pela formação profissional
da maioria dos bibliotecários atualmente atuantes. Hoje, novamente, voltamos à velha
cultura européia, para buscar orientação aos cursos de pós-graduação. Não mais é a
França, mas sim a Inglaterra, a emprestar sua contribuição.
Não faremos a história das Escolas de Biblioteconomia no Brasil por serem por
demais conhecidas, e há ótimos trabalhos divulgados em âmbito nacional e internacional
sobre o assunto.
O Brasil vem enquadrando a Biblioteconomia em nível de ensino superior desde
0
1962. Possui Escolas em 15 Estados e no Distrito Federal, num total de 29. Faltam
somente 7 Estados, para tê-las (Acre, Piauí, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Goiás,
Sergipe e Alagoas). Estes se utilizam para formação de seu pessoal, das Escolas situadas
em Estados próximos. Devemos salientar que quatro Estados: Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, possuem 2 escolas cada um deles; o Rio de Janeiro conta
com 3, e São Paulo lidera o grupo com 9.
As Capitais sediam a maior parte delas: 18, e as outras 11 estão plantadas em
cidades do interior.
O Governo Federal responde pela manutenção de 17 delas; ficando para os Esta0
duais, 5; para os Municipais, 2. À iniciativa privada compete 5 mais.
Quase sua totalidade goza de prerrogativas da vida universitária: 22. Apesar de ter
status de Universidade, uma está vinculada à uma Federação de Escolas Isoladas de Ensino
Superior. E, outras 6 mais, formam em Instituto Isolado de grau universitário.
Os níveis de ensino, no campo biblioteconòmico existentes hoje no Brasil são os
seguintes: Técnico,
Técnico de Biblioteca, em nível de 2.° Grau; Bacharel e Licenciado em Biblioteconomia, em nível superior de graduação, e finalmente a Pós-Graduação, compreendendo o Mestrado.
As Escolas de Biblioteconomia obedecem ao Plano Nacional da Educação Superior
elaborado pelo Ministério da Educação e Cultura.
Ainda, no plano nacional, a Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e
Documentação (ABEBD) tem por finalidade, entre outras, de congregar as Escolas, visando manter unidade no planejamento da formação biblioteconômica no país.
1. NECESSIDADES DE PROFISSIONAIS
"A Biblioteconomia é uma das poucas profissões cujo mercado de trabalho está em
franca ascenção, e muito longe, portanto da saturação. O crescente número de bibliotecas
nas entidades federais, estaduais, municipais e particulares solicitam o trabalho do ainda
estudante, com estágio remunerado". "O mercado de trabalho vem absorvendo rapidamente todos os elementos diplomados pelas nossas Escolas".
O Conselho Federal de Biblioteconomia em recente pesquisa, maio de 1977, constatou a existência de 6.657 profissionais em exercício no País.
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13
14
�“Esse número,
"Esse
número,entretanto,
entretanto, não é suficiente para as necessidades atuais e futuras. A
Biblioteconomia brasileira carece de mais profissionais, pois existe um déficit
deficit de aproximadamente 19.000 bibliotecários, fato que agrava bastante o nosso programa educacional
e cultural", afirma o Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Murilo Bastos
da Cunha.
Como fazer frente a este estado real de coisas? Duas soluções são apresentadas;
apresentadas: o
estagiário remunerado — alunos de Escolas de Biblioteconomias e cursos de treinamento
intensivo ao pessoal não diplomado em Biblioteconomia. Ambos apresentam suas vantagens e desvantagens, mais ainda é a melhor solução, que se entregar os acervos bibliográficos e os usuários aos cuidados de leigos, sem qualquer formação.
O Estagiário, é um profissional em potencial que, sendo bem orientado, produz
trabalho em bom nível. É uma escola prática, para o desenvolvimento de sua capacidade
profissional. Melhor que o leigo em curso de treinamento, é a sua presença no campo de
trabalho. No entretanto, podemos contar com esses elementos tão somente onde existem
as Escolas de Biblioteconomia, que, de uma forma geral, estão localizadas nos grandes
centros.
As falhas apontadas pela sua atuação são as seguintes: a) ocupar o lugar de profissionais; b) causar a baixa do nível salarial. O que se tem verificado, com freqüência, é que o
estagiário, após a conclusão do curso, permanece no mesmo emprego, enquadrado na
categoria de seu novo status. Quanto ao nível salarial, não é tão baixo, quanto se pensa,
levando em conta que o número de horas exigidas, é relativamente menor, para a execução de seu trabalho.
Um treinamento intensivo não alcança os objetivos propostos. Os conhecimentos
não são assimilados em profundidade, e no exercício das funções, o elemento treinado
sente falta das técnicas necessárias ao bom desempenho de seu trabalho. Não raro, possuindo as condições necessárias, procuram eles um curso regular de Biblioteconomia, para
obter a sua graduação.
A Lei n.° 4.084/62, que regulamentou o exercício da profissão do Bibliotecário,
não permite que, nem o estagiário remunerado, nem o elemento treinado, exerçam a
profissão. O Estagiário, poderá solicitar uma autorização ao CRB de sua jurisdição, para o
exercício profissional, em caráter precário, o mesmo não acontece ao elemento simplesmente treinado.
Temos, no entanto, que convir que a realidade nacional está a exigir essa mão de
obra. Momento haverá, que poderemos contar com número suficiente de profissionais
capacitados para executar suas atividades com proficiência.
Concluindo, podemos dizer que o mercado de trabalho atual está a pedir, com certa
urgência, três níveis distintos de profissionais:
"a) um muito avançado, exigindo conhecimentos sofisticados de teoria e processamento da informação. Teoria de sistemas e organização em geral. Domínio de técnicas
para criação de situações ou soluções de problema;" (o pós-graduado)
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�“b) outro, em nível médio, embora exigindo base acadêmica superior, para tarefas
"b)
profissionais de execução," (o graduado)
"c) outro, em nível elementar, exigindo noções e práticas para executar tarefas
auxiliares e de rotina da biblioteca", (o técnico de 2.° Grau).
2. CORPO DISCENTE
Atualmente o Brasil possue 2.329 alunos, cursando os vários períodos letivos, diz os
dados fornecidos pelo Anuário estatístico do Brasil: 1960-1973,
19601973, da Fundação IBGE.
Infelizmente não temos outros dados para dar uma visão da atual realidade. Cremos em
número mais elevado.
2.1. Requisitos para Admissão:
"As exigências para matrícula em Escolas de Biblioteconomia são as mesmas feitas
para outros ramos do conhecimento. Exige-se o segundo ciclo e a classificação em concurso vestibular.
O Concurso Vestibular pode ser de dois tipos:
a) unificado, isto é, feito pelos poderes públicos, em conjunto para várias escolas
superiores;
b) independente, feito pelas próprias universidades ou escolas." Nas Universidades,
são unificados, dentro das várias áreas ministradas.
"Segundo a legislação Federal, o concurso vestibular deve:
a) abranger conhecimentos que estejam compreendidos nas disciplinas mais comuns
às diversas formas de educação de 2.° grau;
b) não ultrapassar em complexidade o nível em que tais conhecimentos são tratados
no 2.° grau;
c) visar a avaliação da capacidade dos candidatos para realizarem com proveito
estudos superiores, medindo a um tempo a formação recebida e a aptidão intelectual;
d) ser, na mesma universidade, ou federação de.escolas,
de escolas, ou no mesmo estabelecimento isolado de organização pluri-curricular, idêntico em conteúdo para todos os cursos
ou áreas de conhecimentos afins; e unificado em sua execução, isto é, realizado dentro de
um único e mesmo processo."
Via de regra, as disciplinas exigidas são as seguintes:
Comunicação e Expressão — Português e Língua estrangeira
Ciências: Biologia, Química, Física e Matemática
Estudos Sociais: Geografia, História e Organização Social e Política do Brasil.
"A tendência parece ser manter este sistema de seleção, talvez passando a exigir
uma dissertação em português, pois as provas são, todas, na forma de teste de múltipla
escolha."
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�o
0 candidato portador de diploma de nível superior em outra área, poderá obter
matrícula, sem a necessidade de submeter-se ao concurso vestibular, havendo vaga, após a
realização daquele Concurso e matrícula dos classificados.
Os portadores de diploma de Bacharel em Biblioteconomia poderão matricular-se,
independentemente de Concurso Vestibular, no Curso de Licenciatura, nas Escolas que
mantêm tal modalidade de curso.
2.2. Requisitos para Graduação
Para conseguir a graduação será necessário que o aluno:
a) obtenha o número de créditos fixados, em horas-aula, pelo Estatuto ou Regimento da Universidade, ou Regulamento das Escolas, em se tratando de Instituto Isolado;
b) realizar as provas teóricas ou práticas, obtendo uma nota média, fixada pelas
autoridades de sua Instituição. Atualmente, vêm se firmando entre 7 (sete) e 5 (cinco).
c) Estágio supervisionado, variando o número de hoVas
horas exigidas, desde 90 a 300.
d) Em algumas Escolas, solicita-se um trabalho de conclusão de curso, constituindo-se de uma dissertação, de livre escolha do aluno, dentro do elenco de disciplinas
oferecidas pelo seu currículo.
3. CORPO DOCENTE
3.1. Requisitos para ingresso na carreira
Após a reforma universitária os requisitos para ingresso na carreira docente universitária são:
a) ser portador do título de Mestre ou Doutor, para os cargos de Professor Adjunto
e Professor Titular respectivamente;
b) Conclusão de cursos de especialização ou aperfeiçoamento, sendo o diploma de
Mestre e o Estágio probatório como Auxiliar de Ensino, considerado títulos preferenciais,
para o Professor Assistente;
c) Submeter-se a concurso público de títulos e provas. (Decreto-lel
(Decreto-lei n.° 465, de
11.02.1969).
Por sua vez, a contratação de Auxiliares de Ensino somente poderá recair em
graduado com curso de nível superior. No entanto, terá o prazo máximo de quatro anos,
para obter o certificado de aprovação em curso de pós-graduação, sem o que o seu
contrato não será mais renovado (Lei n.° 5.539, de 27.11.68)
Ao par de todas as exigências das leis educacionais, o art. 6.° da Lei n.° 4.084/62 e
o art. 8.° do Decreto n.° 56.725/65 consideram privativos dos bacharéis em Biblioteconomia, o ensino das disciplinas específicas dessa área.
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�3.2. Formação do Pessoal Docente
"A formação e o aperfeiçoamento do pessoal de ensino superior obedecerá a uma
política nacional e regional, definida pelo Conselho Federal de Educação e promovida por
meio de uma Comissão Executiva em cuja composição deverão incluir-se representantes
do Conselho Nacional de Pesquisas, da Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior, do Conselho Federal de Educação, do Ministério do Planejamento e
Coordenação Geral, do Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e das Universidades". (Art. 36, da Lei n.°
5.540/68).
a
540/68).
Os candidatos à docência na área da Biblioteconomia, vêm se formando em cursos
de pós-graduação dessa especialização, que ora florescem entre nós. O IBICT, através de
seu Curso de Mestrado em Ciência da Informação, por ser o mais antigo, foi o responsável
pela oportunidade, proporcionada a muitos, de permanecer ou ingressar na carreira universitária, em níveis de Professores Adjuntos.
Atualmente, além do IBICT, estão muitos frequentando o Curso oferecido pela
Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais. A partir de agosto
p.f., outros poderão procurar sua capacitação nos cursos do Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Brasília e da Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, que o destina unicamente à formação do Pessoal
Docente, para a área da Biblioteconomia.
Outros ainda, obtém seus títulos de pós-graduação no exterior, mas deparam com a
necessidade de revalidá-los junto às autoridades educacionais brasileiras, ao seu regresso.
Constatamos que um bom número dos que militam nas fileiras do ensino trazem tão
somente a formação de graduação, com cursos de especialização ou aperfeiçoamento. Este
fato é gerado pela dificuldade em se ausentarem de suas unidades, para a realização da
pós-graduação, uma vez que não há quem os substitua em seus cargos.
Seria considerado desejável que o candidato à docência apresentasse uma formação
e vivência universitária, que fosse "aliada à experiência profissional prévia e/ou no empenho de projetos experimentais na própria universidade em atividades técnicas de alto
nível e projeção." Além de uma sólida formação pedagógica, para o bom desempenho de
sua missão de mestre.
4. PROGRAMAS DE ENSINO
Apesar do número considerável de Escolas em funcionamento em nosso País, não
contamos com nenhuma publicação que apresente o elenco dos programas ministrados.
Os mesmos são de inteira responsabilidade dos docentes. Coordenados e aprovados pelos
órgãos colegiados das suas universidades.
A ABEBD solicitou a todas elas a remessa dos programas de inteiro teor, para
estudos e publicação.
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�5. PLANOS DE ESTUDO
5.1. Curso de Habilitação Profissional no Ensino de 2.°
2.^ Grau
Com a reforma do ensino de 1.° e 2.°
2° Graus preconizada pela Lei n.° 5.692 de 11
de agosto de 1971, foi permitido às escolas de 1.° e 2.° graus destinarem parte de seus
planos de estudos, à formação de pessoal apto a ocupar funções técnicas, simples e
práticas, visando auxiliar os profissionais de nível superior. Ao concluir o curso de 1.° e
2.° graus,
2.0
graüs, os alunos que não se destinam às Universidades recebem uma habilitação
profissional.
Esses cursos são realizados quando a Escola, tendo condições, solicita autorização à
Secretaria da Educação de «eus
seus Estados, para abrí-los.
abri-los. O grau conferido é de Técnico, na
especialidade. No caso específico de nossa área, seria "Técnico de Biblioteca", de 2.^
2.°
grau. No momento, existem cursos em funcionamento deste gênero, na cidade do Rio de
Janeiro, e em Brasília.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo atendendo a abertura para as
Habilitações Profissionalizantes do ensino de 2.° grau, prevista pela Lei n.° 5.692, de
11.08.1971, criou junto ao Gabinete do Coordenador do Ensino Técnico daquela Secretaria, o "Laboratório de Currículos."
A finalidade do referido Órgão era reunir pessoas responsáveis de cada uma das
categorias profissionais, para que formassem Grupos de Trabalho. Estes deveriam estudar,
pesquisar, discutir e apresentar um Relatório Final, onde houvessem sidos definidos os
seguintes pontos: a) caracterização profissional de sua especialidade; b) o currículo mínimo e a carga horária respectiva; c) análise da situação e necessidade da implantação da
Habilitação Profissional estudada, no ensino de 2.° grau.
Várias áreas profissionais foram convidadas a formarem esses Grupos de Trabalho,
de 1972 até abril de 1975. Dentre eles, ofereceu-se a oportunidade aos Bibliotecários de
apresentarem sua colaboração, coordenado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia —
8.^ Região.
O Grupo de Trabalho reuniu-se semanalmente para estudos, seguindo o esquema
proposto pela própria Secretaria da Educação. Realizou pesquisas, elaborou levantamentos das prioridades e conveniências da formação do "Técnico de Biblioteca". Após
sérios estudos e profundos debates do assunto, concluiu pela necessidade da existência da
nova categoria de profissionais, mas não em número elevado.
Por essa razão, foram bastante cautelosos ao fundamentar as exigências básicas para
a criação e funcionamento, na rede do ensino do 2.° grau, dessa Habilitação Profissional,
quer em relação às instalações, quer quanto à qualificação do Pessoal Docente.
Os cursos de Habilitação Profissional em .nível
nível de 2.° grau são uma experiência
nova, cujos resultados ainda não se fizeram sentir. Cremos que bem orientados, estes
cursos, formarão pessoal de grande valia nas regiões de recursos econômicos demasiadamente parcos, para manter um profissional de nível superior.
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�5.2. Curso de Licenciatura em Biblioteconomia
Com o advento dos cursos de Habilitação Profissional em Biblioteconomia, em nível
de 2P
2.° grau, um problema se apresentou: quem iria prelecíonar as disciplinas técnicas. As
leis educacionais exigem para lecionar no ensino do 1.° e 2.°
2.*^ graus, que o professor seja
portador de Licenciatura na disciplina para a qual se candidatar.
Por falta de pessoal docente devidamente qualificado, nenhuma escola poderia solicitar autorização para o funcionamento de cursos daquela natureza.
Preocupando-se com essa realidade, a Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, em convênio com a Faculdade de Educação da
mesma Universidade, oferece um curso de Licenciatura em Biblioteconomia, aos Bacharéis da mesma área.
Foi estruturado segundo as determinações ministeriais para a concessão de Licenciatura Plena, isto é, formação pedagógica àqueles que já possuem diploma de curso superior,
em sua área específica profissional, conhecido como Esquema I (Portaria n.° 432 BSB, de
19.07.1971).
O ano letivo abrange 180 dias de trabalho efetivo, com a carga horária de 600
horas-aula. O plano de estudos é o seguinte:
a) Psicologia da Educação
b) Didática Geral
c) Estrutura e Funcionamento do Ensino de 2.° Grau
d) Prática de Ensino em Biblioteconomia
e) Estudo de Problemas Brasileiros
Existem 19 Bacharéis em Biblioteconomia diplomados em Licenciatura, eeesteano'
este ano
teremos mais 27 novos professores.
5.3. Curso de Bacharelado
Os Cursos de Biblioteconomia tiveram sua origem sem seguir uma regulamentação
oficial, quanto à duração, planos de estudos e admissão do corpo docente e discente.
Ocorreu um fato singular. Os Cursos de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional,
hoje Curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Humanas, da FEFIERJ, e a Escola
de Biblioteconomia de São Paulo, anexa à Escola Livre de Sociologia e Política, hoje
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, foram as responsáveis pela formação de grande parte dos bibliotecários brasileiros. Egressos dessas aos regressarem aos seus
Estados de origem, fundaram novas Escolas, transferindo para as mesmas a organização e
os planos de estudos que haviam observado nas primeiras.
De uma certa forma, no início, houve uma padronização no ensino biblioteconômico brasileiro. Mais tarde, com a evolução e desenvolvimento dos processos educacionais, das pesquisas científicas e das necessidades profissionais requeridas do bibliotecário. Tornou necessário estabelecer-se um currículo mínimo, a duração do curso, a carga
horária e o número de créditos.
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�Quando em 1915, a Biblioteca Nacional abriu suas portas para receber os seus
primeiros alunos, lhes ofereceu tão somente 4 (quatro) disciplinas: Bibliografia; Paleografia e Diplomática; Iconografia e Numismática. A razão dessa escolha, era ser um Curso
destinado ao pessoal que deveria suprir as necessidades daquela Casa de Cultura. Seguiu
por outro lado, o modelo apresentado à época pela famosa "École de Chartes", da
França.
O segundo currículo que temos conhecimento, vem revestido de formas bem diferentes, espelhado na escola norte-americana. E, essa filosofia podemos dizer, vem dominando o ensino da biblioteconomia, em nível de graduação, até hoje.
Conforme, poderemos observar no quadro comparativo, em anexo, as disciplinas
base: Catalogação; Classificação; Referência e Organização de Bibliotecas, que constavam
do currículo da primeira escola paulista, em 1929, foram se somando várias outras,
sempre de caráter técnico, até 1962.
A duração do curso sofreu alterações em seu número de anos, desde 1 (hum) a 4
(quatro).
Era opinião geral, naquele momento, da necessidade de um currículo mínimo,
principalmente para uma melhor uniformidade das disciplinas básicas.
O Sr. Ministro da Educação e Cultura, pela Portaria n.° 20, de 15.01.1959, nomeou
uma Comissão composta de 14 bibliotecários, que também exerciam o magistério, para
estudarem o assunto. O projeto foi elaborado, apresentado ao Sr. Ministro e, posteriormente arquivado.
Como corolário da promulgação da Lei n.° 4.084, de 30 de junho de 1962, que
regulamentou o exercício profissional do Bibliotecário no Brasil, nova Comissão foi nomeada pelo Ministério da Educação e Cultura, para apresentar um projeto de currículo
mínimo.
Nesse mesmo ano de 1962, o Conselho Federal de Educação, através do Parecer n.°
326 de 16.11.1962, homologado por Portaria Ministerial de 04.12.62, estabeleceu o
currículo mínimo. Esse preceito legal fixou a duração do curso em 3 (três) anos, que
passou a vigorar em todo o território nacional a partir
partir, de 1963. Não era igual ao projeto
apresentado pela Comissão. O currículo aprovado constituiu-se das seguintes disciplinas:
História do Livro e das Bibliotecas; História da Literatura; História da Arte; Introdução
aos Estudos Históricos e Sociais; Evolução do Pensamento Filosófico e Científico; Organização e Administração de Bibliotecas; Catalogação e Classificação; Bibliografia e Referência; Documentação e Paleografia.
A Portaria Ministerial n.° 159 de 14 de junho de 1965, do Ministério da Educação e
Cultura, estabeleceu que a partir de 1966, a duração dos cursos superiores seriam fixados
em horas-aulas. Assim, ao curso de Biblioteconomia foi atribuída umacarga horáriaanual
de 2.025 horas-aula, para serem cumpridas em "180 dias de trabalho escolar efetivo".
"Essa medida de cunho normativo e exigida para todos os cursos superiores que
formem profissionais para o exercício da profissão regulados por lei, como é o caso do
bibliotecário, reflete uma tendência conciliadora, pois procurava generalizar uma experiência de ensino que data do período 1929/1944..." "Com esse currículo mínimo
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�dava-se um passo à frente no sentido de uma maior uniformidade do ensino da Biblioteconomia e também no sentido de uma formação cultural mais diversificada do bibliotecário".
Esse quadro perdurou até 1968. Com a Lei n.° 5.540 de 28.11.1968, que fixou as
normas de organização e funcionamento do ensino superior, conhecida como a Lei da
Reforma Universitária, as Escolas passaram a dotar uma nova estrutura didática-administrativa. Até então escolas, transformaram-se em Departamentos ou cursos, integrantes de
unidades universitárias outras. Poucas conservaram o status da unidade autônoma dentro
das Universidades, isto é, sem ligação com outra área.
Permaneceram com a denominação antiga, os Institutos Isolados de Ensino Superior.
Quanto à duração do Curso, há atualmente uma certa divergência. Ainda em obediência á reforma universitária, as Universidades estabeleceram o Ciclo Básico de Estudos.
Muitas retiraram do curso de graduação um ano, para destiná-lo ao cumprimento daqueles
estudos. Assim, os dois restantes seriam dedicados à formação profissional. Outras, porém, entenderam que melhor seria acrescentar mais um ano, para o mesmo fim, permanecendo sem alteração o tempo reservado à formação técnica.
No entanto, "alguns professores consideram exíguo o tempo do curso (3 anos) para
aquisição do traquejo e da segurança necessária a um bom desempenho profissional e
gostariam de ver ampliado o tempo de duração do curso."
Também, por força, da Reforma Universitária, estabeleceu-se o chamado "Currículo
Pleno". Constitui-se do currículo mínimo, mais de disciplinas complementares obrigatóoptatives, de livre escolha das Escolas, segundo as necessidades de suas
rias e/ou de optativas,
■
.1
regiões.
Foram remetidas a todas as Escolas, questionários para que a ABEBD obtivesse
informações a respeito dos mesmos. Algumas já atenderam ao solicitado. Portanto, o
nosso levantamento representa cerca de menos de 50% do que se faz no País atualmente.
Mesmo assim temos:
Currículo Pleno
N.o
Disciplinas
12
92
Currículo mínimo
obri
Complementares obrigatõrias
gatórias
Optatives ou eletivas
Optativas
90
N.° de Escolas
que oferecem
Carga Horária N.° de Créditos anuais
anual
-F ou -I—
13
14.772
984*
13
09
7.594
7.350
506
490
Obs. *— Consideramos 1 crédito = a 15 horas-aula
Analisando o quadro acima, concluimos que, as Escolas estão oferecendo, disciplinas obrigatórias ou optatives,
optativas, para atender as necessidades das regiões onde estão locali167
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�zadas, em maior número que as do currículo mínimo, com uma menor carga horária. Essa
é realmente a filosofia do currículo pleno, complementar o mínimo, atendendo aos
interesses regionais.
Estando em vigor há 14 anos, o atual currículo mínimo vem sendo objeto de severas
críticas por parte de uns; e, de estudos profundos, por parte de outros, tendo em vista o
desenvolvimento da pesquisa e da ciência.
Devido a liberdade curricular que atualmente existe nas Universidades, que lhes
permite distribuir a carga horária; oferecendo disciplinas em maior ou menores períodos;
incluindo disciplinas outras, considerando-as obrigatórias ou optativas, segundo as finalidades que o curso se propõe, para formar o futuro profissional, não vemos o por que da
necessidade de uma mudança no atual currículo mínimo.
Vemos, sim, e com urgência, a necessidade do estudo dos conteúdos programáticos
das disciplinas, e mais que isso a formação adequada do Pessoal Docente. Atualmente, o
nosso Professor, na sua maioria é um profissional, que vai, às vezes, com um esforço
sobre-humano, ministrar suas aulas, após um dia de intenso labor. Não lhe é dado freqüentar cursos de atualização ou aperfeiçoamento. Está também impossibilitado economiquentar
camente de aumentar o acervo de sua biblioteca particular, em assuntos de sua especialidade;
dade, ou, de freqüentar uma para realizar pesquisas, por faltar-lhe o tempo. Quando não,
toma-se um bom aluno, improvisando-o em professor, no ano imediato ao de sua formatura.
É o quadro da realidade brasileira, que devemos meditar, antes de sonharmos com
reformas que nunca poderemos executá-las. Poderemos modificar esse panorama e a
responsabilidade pesa sobre os dirigentes das Escolas, que sem grandes mudanças, mas
desidecom trabalho consciente, responsável e dedicado poderão levar a bom termo seu desíderatum.
É necessário, por primeiro mudar a mentalidade do Pessoal Docente, dando-lhe uma
formação mais profunda e sólida. Instituir o tempo integral, que venha possibilitar-lhe o
ensejo ao estudo, à pesquisa, ao preparo consciente de suas aulas e um atendimento aos
alunos.
As Bibliotecas de nossas Escolas, apresentam-se, com raríssimas exceções, desprovidas para atender uma pesquisa mais profunda. A atualização e o aumento dos acervos,
bem pobres, frente ao desenvolvimehto
desenvolvimefito da produção bibliográfica do mundo atual.
Sem uma infra-estrutura bem organizada, não poderemos levar avante qualquer
tipo de reforma no ensino da Biblioteconomia. Trocaríamos o nome das disciplinas, mas
continuaríamos com o mesmo conteúdo e mesma mentalidade do Corpo Docente.
Não seria melhor, e mais prudente, parar um instante? Dar um balanço no passado,
olhar o futuro? Não estaríamos no momento de unir e não dividir, as áreas da informação: Biblioteconomia, Arquivologia
Arquívologia e Museologia?
Caminhamos para um mundo novo, com uma visão nova. Teremos, assim, de mudar
completamente as nossas est
cm uturas acadêmicas biblioteconòmicas,
biblioteconômicas, neste advento do século XXI, para o qual iremos formar os profissionais.
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�LEMOS, Antonio Agenor Briquet de. Estado atua! do ensino da biblioteconomia no Brasil
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PENNA, Carlos Victor
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en Americg
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&SÁNZ,
&SÂNZ, Maria
María Teresa. Análisis de los informes nacionales sobre el
e! estado
actual de Ia
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Carlos Victor Penna e tabulación analises preliminar por Maria Teresa Sánz.
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London, Unesco-Clive Bingle, 1972. 245p.
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�ANEXO I
RELAÇÃO DAS ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA DO BRASIL
Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação — ABEBD
Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Rua Marechal Deodoro, 1099 — Caixa Postal, 317
13.100 - CAMPINAS - SP - Fone 2-7001 - ramal 59 (0192)
Presidente — Profa. Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de Mattos
AMAZONAS
Departamento de Biblioteconomia
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Fundação Universidade do Amazonas
Rua Emílio Moreira, 601
69.000 — MANAUS — Amazonas — Fone 34-32 8
Chefe de Departamento — Profa. Denise Benhimol de Resende
BAHIA
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Escola de Biblioteconomia e Comunicação
Universidade Federal da Bahia
Campus Universitário — Canela
40.000 - SALVADOR - Bahia - Fone 5-3497 (0712)
Chefe do Departamento — Profa. Dinorá Luna de A. Quaresma
Diretor da Escola — Prof. Antonio Loureiro de Souza
CEARÁ
Curso de Biblioteconomia
Departamento de Comunicação Social e Biblioteconomia
Universidade Federal do Ceará
Avenida da Universidade, 2683 — Caixa Postal, 819
60.000 - FORTALEZA - Ceará - Fone 23-1742 (0852)
Coordenadora — Profa. Aracy Fiúza Costa
DISTRITO FEDERAL
Departamento de Biblioteconomia
Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
Universidade de Brasília
Campus Universitário — Asa Norte
70.000 - BRASÍLIA
BRASILIA - DF - Fone 72-0000 (0612) ramal 2422/2410
Chefe do Departamento — Profa. Suzana Pinheiro Machado Muller
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�ESPIRITO
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RITO SANTO
Curso de Biblioteconomia
Universidade Federal do Espírito Santo
Rua Pietrângelo de Biases
Ed. Presidente Castelo Branco, 3.° andar
29.000 - VITÓRIA - ES
Coordenadora — Profa. Raimunda Augusta de Queiroz
MARANHÃO
Curso de Biblioteconomia
Fundação Universidade do Maranhão
Instituto de Letras e Artes
Largo dos Amares, 02
— SÃO LUIS — Maranhão
65.000 Coordenador — Profa. Luzimar Silva Ferreira
MINAS GERAIS
Escola de Biblioteconomia
Universidade Federal de Minas Gerais
Cidade Universitária
Caixa Postal, 1906
30.000 - BELO HORIZONTE - Minas Gerais - Fone 442-1131 (031)
Diretora : Profa. Ana Maria Atha de Polke
Escola de Biblioteconomia de Minas Gerais
Fundação de Ensino Superior do Oeste de Minas
Rua Barão de Piumhy, 247
37.290 - FORMIGA
37.290FORMIGA-MG
- MG
Diretora — Profa. Maria de Lourdes Marques Guerra
PARÁ
PARÃ
Departamento de Biblioteconomia
Centro Sócio Econômico
Universidade Federal do Pará
Centro Tecnológico — Pavilhão T-9
Campus Universitário — Bairro do Guamá
66.000 - BELÉM - Pará - Fone 23-2241 (0912)
Chefe do Departamento — Profa. Maria Lúcia Pacheco de Almeida
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�paraíba
Curso de Biblioteconomia
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Universidade Federal da Paraíba
Avenida Duarte da Silveira, 450
58.000 - JOÃO PESSOA - Fone 25-51 (0832)
Coordenadora — Profa. Maria Neuza e Morais Costa
PARANÁ
Curso de Biblioteconomia e Documentação
Setor de Educação
Universidade Federal do Paraná
Rua General Carneiro, 460 — 7.° andar
Edifício D. Pedro I
Caixa Postal, 1331
80.000 - CURITIBA - Paraná - Fone 24-1822 (0412)
Coordenador do Curso — Profa. Rosina Alice P. Pazin
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Comunicação e Artes
Universidade Estadual de Londrina
Campus Universitário —
Caixa Postal, 2111
86.100 - LONDRINA - Paraná - Fone 22-3200 (0432)
Coordenadora — Profa. Norma Saraceni
PERNAMBUCO
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Artes e Comunicação
Universidade Federal de Pernambuco
Cidade Universitária — Engenho do Meio
50.000 — RECIFE — Pernambuco
Chefe de Departamento — Profa. Maria Teresa Amarim Pacômio
RIO GRANDE DO SUL
Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Rua Jacinto Gomes, 540 — 4.° andar
90.000 - PORTO ALEGRE - RS - Fone 23-6822 (0512)
Diretor — Prof. Fernando José Pinto Guerreiro
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�Curso de Biblioteconomia
Fundação Universidade do Rio Grande
Rua Eng.° Alfredo Huch,
Much, 475 — Caixa Postal, 474
Campus Universitário
96.200 - RIO GRANDE - RS - Fone 21-090
Coordenadora — Profa. Suzana Sperry
RIO DE JANEIRO
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Ciências da Informação
Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro — FEFIERJ
Rua Washington Luís, 13 — ZC-B6
ZC-86
20.000 - RIO DE JANEIRO - RJ - Fone 222-7446 e 242-2812 (021)
Coordenadora — Profa. Déa Santos Araújo
Araujo Coutinho Amadeo ^
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Universidade Santa Úrsula
Ursula
Rua Fernando Ferrari, 75
20.000 - RIO DE JANEIRO - RJ - Fone 266-5512 (021)
Chefe do Departamento — Profa. Maria Antonietta Requião Piedade
Curso de Biblioteconomia e Documentação
Instituto de Arte e Comunicação Social
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Universidade Federal Fluminense
Edifício Instituto de Matemática — 4.° andar
Largo do Valonguinho, s/n
24.000 - NITERÓI - RJ
Chefe do Departamento — Profa. Leiia Gaivão Caldas da Cunha
SANTA CATARINA
Curso de Biblioteconomia e Documentação
Universidade Federal de Santa Catarina
Secretaria do Centro de Estudos Básicos — 1.° andar
Campus Universitário — Trindade
88.000 - FLORIANÓPOLIS - SC - Fone 33-1000 - ramal 216 (0482)
Coordenadora — Profa. Regina Célia Montenegro de Lima
Curso de Biblioteconomia
Faculdade de Educação
Universidade para o Desenvolvimento de Santa Catarina
Rua Saldanha Marinho, 47
88.000 - FLORIANÓPOLIS - SC - Fone 22-5722 - 22-3888 - 22-3013 (0482)
Diretora — Profa. Edelmira Rodrigues
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�SÃO PAULO
Escola de Biblioteconomia
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Rua Carlos Vicari, 124
05033 - SÃO PAULO - SP - Fone 262-3442 (011)
Diretora Pedagógica — Profa. Eufélia Camargo Pupo De Paula
Faculdade de Biblioteconomia
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Rua Marechal Deodoro, 1099 — Caixa Postal, 317
13.100 - CAMPINAS - SP - Fone 2-7001 - ramal 59 (0192)
13.100-CAMPINAS-SP
Diretora — Profa. Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de Mattos
Escola de Biblioteconomia e Documentação
Fundação Educacional São Carlos
Rua São Sebastião — Campus "Rui Barbosa"
13.560 - SÃO CARLOS - SP - Fone 3525 - 5728
Diretor — Prof. Alfredo Américo Hamar
Escola de Biblioteconomia e Documentação
Instituto de Ensino Superior de Mocõca
Mocóca
Praça Madre Cabrini, 87
13.730 - MOCÓCA-SP
Diretor Administrativo — Prof. Archibald Rehder
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Escola de Comunicações e Artes
Universidade de São Paulo
Cidade Universitária Armando Sales de Oliveira
Caixa Postal, 8191
01.000 - SÃO PAULO - SP - Fone 211-0011 ramal 362
Chefe de Departamento — Profa. Inês Maria Fonseca Litto
Faculdade de Biblioteconomia e Documentação
Faculdades Teresa d'Avila
Avenida Peixoto de Castro, 539
12.600 - LORENA - SP - Fone 52-1532 e 52-1681 (0125)
Diretora — Irmã Olga de Sá
Faculdade de Biblioteconomia
Faculdades Teresa d'Avila
Rua Siqueira Campos, 483
09000 - SANTO ANDRÉ - SP - Fone 449-7477 e 449-7198 (011)
Diretora — Irmã Terezinha Carvalho Castro
Curso de Biblioteconomia
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Catanduva
15.800 - CATANDUVA - SP
Diretora — Profa. Maria Heleny Fabri de Araújo
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�Curso de Biblioteconomia
Universidade Estadual Julio Mesquita
17.500-MARILIA-SP
Coordenadora — Profa. Leila Zerlotti Mercadanti
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Curso de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)
Avenida General Justo, 171 — 4.° andar
20.000 - RIO DE JANEIRO - RJ - 242-3453 e 242-5051 (021)
Coordenador:
Curso de Pós-Graduação em Administração de Bibliotecas
Escola de Biblioteconomia
Universidade Federal de Minas Gerais
Cidade Universitária — Caixa Postal, 1906
30.000 - BELO HORIZONTE - MG - Fone 442-1131 (031)
Coordenadora — Profa. Maria Martha de Carvalho
Curso de Mestrado em Biblioteconomia
Departamento de Biblioteconomia
Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
Universidade de Brasília
Campus Universitário — Asa Norte
70.000 - BRASÍLIA
BRASILIA - DF - Fone 72-0000 - ramal 2422/2410 (0612)
Coordenadora — Profa. Dra. Nice Figueiredo
Curso de Mestrado em Metodologia do Ensino em Biblioteconomia
Faculdade de Biblioteconomia
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Rua Marechal Deodoro, 1099 — Caixa Postal, 317
13.100 - CAMPINAS - SP - Fone 2-7001 - ramal 59 (0192)
Coordenador — Prof. Dr. Gaston Litton
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ANEXO II
RELAÇÃO DAS ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA - CURSOS DE GRADUAÇÃO
�ANEXO III
ESCOLAS OU CURSOS DE BIBLIOTECONOMIA EXTINTOS
BAHIA
01. Escola de Biblioteconomia e Documentalistas da Fundação Desembargador "Alvaro
"Álvaro
Clemente de Oliveira" — (1965 )
PERNAMBUCO
01. Curso de Biblioteconomia da Prefeitura Municipal do Recife. (1948 - 1950) Formados — 17 Bibliotecários
SÃO PAULO
01. Curso de Biblioteconomia da Prefeitura Municipal de São Paulo — (1937-1938) Formados — 68 Bibliotecários
02. Curso de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo — (1944 ) Conhecido como "Curso do Sr. Aquiles Raspantin"
03. Curso de Biblioteconomia Nossa Senhora de Sion — (1948-1949) Formados — 22
Bibliotecários
04. Curso de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia "Sedes Sapientae" —
(1944-1960) Formados — 306 Bibliotecários
05. Curso de Biblioteconomia do Instituto de Educação "Caetano de Campos"
(1951-1952) Formados — 25 Bibliotecários
Todos estes cursos foram reconhecidos pelo Conselho Federal de Educação, e seus
diplomas devidamente registrados por aquele Órgão Federal e nos respectivos Conselhos
Regionais.
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ANEXO V
ESTUDO COMPARATIVO DOS CURRÍCULOS
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CURRIbULO
MI^IIMO ■ SUA CARGA HORARIA
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Educação para biblioteconomia a nível de graduação no Brasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Mattos, Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Graduação
Description
An account of the resource
Desde a criação da primeira Escola de Biblioteconomia, em 1910, até o momento da instalação do Departamento de Biblioteconomia e Documentação, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em Marília, Estado de São Paulo (1977), decorreu uma longa distância. A influência cultural europeia norteou os estudos universitários brasileiros no início deste século. Mais tarde, as técnicas norte-americanas trouxeram um avanço à Biblioteconomia Brasileira, e são responsáveis pela formação profissional da maioria dos bibliotecários atualmente atuantes. Hoje, novamente, voltamos à velha cultura europeia, para buscar orientação aos cursos de pós-graduação. Não mais é a França, mas sim a Inglaterra, a emprestar sua contribuição.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1132/cbbd1977_doc68.pdf
ea460f18880571816778714e7fa16879
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Text
DIAGNOSTICO PARA EL PLANEAMIENTO DE UN SISTEMA DE ADIESTRAMIENTO BIBLIOTECÁRIO EN BRASIL
MARIETTA D A N IE LS SH E PA R D
Jefe dei Programa de Desarrollo de Bibliotecas y Archivos de Ia OEA.
Washington DC
1. Enfoque de este trabajo
recomendaciõn acerca de Io
En este trabajo no van a encontrar Uds. ningún plan o recomendación
que debe ser una situaciòn ideal en Brasil para Ia formaciòn de todos los tipos de personal
que necesita Brasil ahora ni Io que necesitará en los diez anos que vienen. Voy a hacerles
una serie de preguntas más bién para estimularles a pensar sobre los diferentes detalles dei
adiestramiento requerido para poder ayudar a los usuários brasilenos a encontrar Ia
la inforIa lectura recreativa que lestgrade.
Ia orientamación o los conocimientos que necesitan, la
lescgrade, la
ción bibliográfica que les ayudara a buscar por si mismo Ias soluciones de sus problemas.
Tanto para el usuário como para el que busque una solución al problemática dei adiestramiento de bibliotecários en Brasil, hay que saber qué es el problema?
Lo que van a encontrar en este trabajo es el resultado de nuestra experiencia, sobre
todo en la
Ia Organización de,los
de los Estados Americanos, de colaborar con los Estados
miembros en su búzqueda de fórmulas para tener capacitado un cuerpo de bibliotecários
y auxiliares adecuado para resolver principalmente los problemas nacionales. Lo que no
van a encontrar es el resultado de una investigaciòn
investigación o revisión de Ias docenas o centenares
de trabajos escritos sobre el tema dei adiestramiento de bibliotecários cuyas recomendaciones casi nunca han sido experimentadas.
Desde el principio quiero decir que tengo toda confianza en que los bibliotecários
brasilenos pueden resolver por si solos sus problemas de adiestramiento. Talvez una ayuda
de afuera puede acelerar un poco el proceso.
procéso.
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�2. Para qué clase o clases de biblioteca o sistema de biblioteca o informaciõn
información necesitan
gente preparada?
Mi primera pregunta es si saben Uds. para qué clase o clases de bibliotecas o
sistemas de bibliotecas, documentación o información
informaciõn quíren
quiren adiestrar personal? Qué
información con Ia vida nacional, con Ia
relación tienen Ias bibliotecas y servicios de informaciõn
política nacional desde el punto de vista de su desarrollo econômico y social, educativo,
científico y tecnológico, y cultural?
De dõnde
dónde viene el financiamiento de Ias bibliotecas, y por Io tanto qué interés tienen los gobiernos, tanto nacional como estatal o
municipal, en proporcionar fondos para conservar el patrimônio cultural, prestar libros de
lectura, o ayudar a los usuários en su búzqueda de informaciõn.
información. Tiene el país una
política visible, escrita o aún entendida en relaciõn
relación con Ia informaciõn?
información? Cuáles son Ias
restricciones que impidan a Ias bibliotecas satisfacer Ias demandas de los usarios? Cuál
es Ia relaciõn
relación entre Ias bibliotecas dei país con Ia eliminación
eliminaciõn dei analfabetismo en el país,
con Ia industria editorial? Pregunto si Ia preparaciõn
preparación de bibliotecários academicamente
investigación y analisis de
y profesionalmente les ha capacitado para entrar en trabajos de investigaciõn
problemas de este indole y buscar soluciones?
Puede o debe cada escuela tratar de
preparar personal para todos tipos de bibliotecas?
3.
Cuáles son los tipos de trabajo que hace el personal de bibliotecas y sistemas de
bibliotecas e información
informaciõn en Brasil y qué es Io que van a hacer en los diez anos que
vienen?
Aün conociendo Ia cantidad de bibliotecas escolares primarias y secundarias,
bibliotecas públicas y populares y Ias contribuciones de ellas a Ia erradicaciõn
erradicación dei analfabetismo tanto de ninos como de adultos, así como los servicios de consulta e información
informaciõn
de algunás
algunas bibliotecas públicas y municipales, de bibliotecas especializadas para Ia industria o dei gobierno, y los diferentes servicios de Ia Biblioteca Nacional y otras agencias de
información, se sabe realmente Io que hace el personal?
informaciõn,
Se han hecho estúdios acá de Ias tareas bibliotecárias tanto de los profesionales
como de los paraprofesionales, y de los auxiliares no profesionales o técnicos?
Del
porcentaje dei horário se ha dedicado a Ias diferentes tareas?
Se ha determinado si
mucho de Io que están haciendo los bibliotecários profesionalmente formados, aún con
maestrias o doctorados están haciendo cosas que un muchacho de dos anos de secundário
podría hacer bién y a un costo mínimo en cuanto a su formación
formaciõn y sueldo? Paraciertas
Para ciertas
tareas o servicios seria preferible contar con especialistas de otras disciplinas tanto en
bibliotecas como en escuelas de bibliotecología.
4.
Para cumplir satisfactoriamiente Ias diferentes tareas, cuáles son los conocimientos
acadêmicos y profesionales que debe tener el personal de bibliotecas y servicios de
información?
informaciõn?
Si se superan los diferentes niveles de trabajo que se exige en Ias distantas bibliotecas y en el país entero seria más fácil determinar Ia mejor manera de adiestrarlos así
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�como los diferentes niveles de adiestramiento? Si se necesitan grandes cantidades de
personal a un nivel mínimo de preparación profesional de tipo "Pitman",
“Pitman", como me
escribiò hace anos un bibliotecário argentino, cuâles
cuáles son los requisitos acadêmicos que
debe tener para escuelas o cursos de biblioteconomia, les es necesario tres anos de estúdios en Ias escuelas de bibliotecología que existen? Ó es que Ias escuelas que existen
están en condiciones solamente para preparar personal de este tipo? Qué relaciõn
relación tiene
el nivel de preparacióny sus características con el panorama nacional?
Ahora les voy a hacer unas referencias bibliográficas para ilustrar esta pregunta.
Primero, una tarea muy dificil es logar una equivalência de estúdios entre países para
determinar el ingreso de estudiantes de otros países, o aún dentro de un país. Las oportunidadesde
nidades de aprendizaje varían entre países y entre regiones de un solo país. Varia mucho
también el cuadro de ensennanza primaria, secundaria, y superior en diferentes países y Ia
metodologia de ensenanza que por un lado puede resultar de una tradición casi completamente oral y Ia tradición librística, o una combinación de los dos. También puede influir
Ia ensenanza más formal, más controlado y único para todos los estudiantes de primera y
secundaria, o el concepto de escuela abierta con un centro de recursos de aprendizaje bién
dotado de materiales de aprendizaje y ensenanza tanto de materiales impresos como
audiovisuales, y Ia ventaja o desventaja de Ia educaciõn bilingüe.
El Dr. Lester Asheim, anteriormente Director de un Programa de Relaciones Internacionales de Ia American Library Association, y ahora decano de una escuela de bibliotecología, uno de los más capaces de los Estados Unidos en cuanto a Ia comparación de
entre Ia tradición docente relacionado con biblioteconomia en los Estados Unidos y en
los países de América Latina, preparò
preparó un trabajo que publicò
publicó Ia OEA en 1964, titulado
"La preparación de los bibliotecários en los Estados Unidos de América" (Cuadernos
bibliotecológicos, n.° 19).Hablando dei nivel de Ia instrucción al posgrado, dice los siguiente:
guiente;
"El deseo de un status no es Ia única razón para situar Ia preparación bibliotecária a
nivel graduado. Hay también justos motivos relacionados con el sistema educativo en los
Estados Unidos, y las
Ias exigências de Ia bibliotecología. Tanto Ias
las bibliotecas públicas como
Ias universitárias sirven una gran proporción de personas cultas; se calcula que en los
las
Estados Unidos el 38% de los jóvenes en edad de ir al "college" actualmente van a él, y
que Ia proporción está firmemente creciendo [en 1964]. La preparación profesional de los
bibliotecários tuvo que ser elevada para que ese grupo de usuários fuese servido adecuadamente. Además, debido a Ia gran proporción de población recibiendo entramiento en los
"college", este grado no es ya considerado como prueba de estúdio avanzado, sino más
bien virtualmente como una norma para el ciudadano medio de los Estados Unidos. Para
atraer el apoyo público para sueldos y presupuestos necesarios para el reclutamiento de
personal mejor
major calificado, se hizo necesario elevar los requisitos educacionales para los
bibliotecários profesionales. Finalmente, en los Estados Unidos, como hemo visto antes,
el énfasis es sobre el servido. Además de Ias
las habilidades y rutinas de Ia práctica bibliotecária, el bibliotecário que presta el servicio debe tener cualidades de juicío,
juicio, flexibilidad,
conociniiento psicológico, tacto, imaginación... Para lograr Ia madurez necesaria que estas
características implican, para alcanzar Ia autoridad necesaria y Ia aprobación de Ia comunidad que distinguen a Ia persona profesional, y para proporcionar el antecedente cultural
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�adecuado que servirá como Ia base sobre Ia cual se construya una teoria sistemática de Ia
práctica bibliotecária, es esencial situar, dentro dei programa de educación general que
hemos descrito antes. Ia preparación
preparaciòn especializada para los bibliotecários al nivel graduado... Por este motivo. Ias escuelas de bibliotecología acreditadas por Ia A.LA.
A.L.A. se
hailan a nivel graduado, y algunas pueden permitir a los estudiantes no graduados tomar
algunos de sus cursos introductorios antes de admitirlos a Ia escuela graduada."
Por otra parte Prof. Mathilde V. Rovelstad, en un artículo reciente en Libri 1977
(vol. 27; n.° 1, pp.9-21), al tratar de "The Changing Dimension of Library Science",
escribe:
escribe; "En los Estados Unidos el concepto de Ia
la ciência
ciencia bibliotecária se desarrollõ
desarrolló bajo
condiciones diferentes a Ias
las dei
del continente Europea. Era el movimiento de Ia
la biblioteca
pública con su enfasis en Ia
la autoeducación ylaproporciónde
y la proporción de Ia
la lectura que guió y inspiro
el desarrollo de bibliotecología... Desde su inicio el movimiento de Ia
la biblioteca pública
promovió una característica que iba a ser un elemento básico de Ia ciência
ciencia bibliotecária en
los Estados Unidos: su orientación social..." Luego,... "Con el nuevo enfasis en los servidos de consulta y para los usuários, el conocimiento dei bibliotecário de Ias fuentes
bibliográficas generales y Ias técnicas a utilizar en situaciones relacionadas con Ia consulta
se convertieron en una parte indispensable de Ia preparación
preparaciòn profisional..."
Al hablar dei desarrollo de Ia ciência
ciencia bibliotecária en Alemania, dice que en 1893
una nueva ley estipulõ
estipuló que para empleo en Ias bibliotecas acadêmicas y de investigación,
los "candidatos deben tener un grado acadêmico en una area sustantiva, y que deben
haver studadió Ia administración
administraciòn de una biblioteca durante un período de dos anos de
trabajo práctico y pasado un examen en Ia administración
administraciòn de bibliotecas. Ia bibliografia.
Ia historia literaria así como Ia historia de escritura, libros y bibliotecas..."
"Por Io tanto, en Alemania, que es representativo dei desarrollo bibliotecário en el
continente. Ias bibliotecas acadêmicas con sus grandes colecciones de material histórico en
muchos idiomas, sus riquezas en manuscritos e incunabula, determinaron el alcance de Ia
ciencia bibliotecária. Enfatizaron Ia función de conservación de bibliotecas mientras
ciência
permitían solamente un acceso restrictivo a sus colecciones, y produjeron personal con
bases en estúdios humanísticos avanzados, y competência certificado en Ias operaciones
bibliotecárias básicas.
Al hablar de los câmbios efectuados en los décadas después de Ia Segunda Guerra
Mundial, Ia Sra. Rovelstadt nota Ia introducciòn
introducción de nuevos factores sociales, econômicos,
políticos, cientifícos y tecnológicos. Ia explosión de conocimientos tanto como de Ia
población, el rápido desarrollo de Ia tecnologiabibliotecologica,el
poblaciòn,
tecnologia bibliotecologica,el efecto de Ia admínistraadministración de grandes instituciones complicadas, el impacto de nuevas técnicas de lascomunicaIas comunicaciones con materiales audio y visuales así como de impresos, responsabilidades sociales del
dei
bibliotecário, el problema de Ia libertad intelectual. Ia elevación de investigaciones bibliotecárias casi completamente al nivel dei doctorado por Ia extensión y ampliación dei
número de conocimientos al nivel de mestría que se exige dei nuevo bibliotecário, el
efecto que ha tenido el concepto de bibliotecología como un componente de Ia ciencia
ciência de
Ias comunicaciones. Y para terminar, dice ella:
"El futuro de bibliotecología depende no solamente en Ia capacidad de Ias escuelas
de bibliotecología para responder rapidamente a Ias necesidades inmediatas de Ias bibliotecas, sino también en Ia habilidad de evaluar críticamente estas necesidades y de concebir
nuevas alternativas, nuevas ideas que pueden aplicarse en el campo."
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�5. Què son las
Ias caracterísitcas y Ias
las condiciones de escuelas de bibliotecología
bibliotecologia y ciências de
la informaciõn
Ia
informaciòn en Brasil
Volviendo a Brasil, pregunto si se ha hecho un diagnóstico de Ias
las escuelas que
existen, escuela por escuela en relación con condiciones de ingreso; duración de los cursos
regulares, dei
del contenido de los cursos (no solamente de los títulos de los cursos); la
Ia
preparación y experiencia de los que dictan los cursos, del
dei número de horas que trabajan
los profesores de tiempo completo, de tiempo parcial y dei
del uso de su tiempo tanto para
ayuda a los estudiantes como para trabajos de investigación; la
Ia biblioteca de la
Ia escuela y
una evaluación de su excelencia y actualización,
actualizaciòn, así
asi como de una colección
colecciòn como de
laboratorio tanto para usar en los salones de clase como ejemplos, como para prácticas de
catalogación y clasificación;
clasificaciòn; equipo en términos de maquinaria que se usan en bibliotecas,
laboratorio de preparación de materiales audiovisuales y de materiales impresos de
ensenanza, aún un terminal de computadora; una evaluación dei
del conjunto de factores y
elementos en cada escuela de acuerdo con "las
"Ias normas de Medellín"
Medellin" o aún
aün de normas
generales de Ia
la ALA; y luego un analisis escuela por escuela de su calidad y factores
comunes a todas las
Ias escuelas como accesibilidad de materiales de ensenanza en espanol
espaPiol y
português tanto impresos como audiovisuales, de Ia
la existência
existencia en el país de Ias
las principales
obras sobre bibliotecología
bibliotecologia útiles
utiles para Brasil y un plan nacional de adquisiciõn cooperativa. Probablemente hay otros factores a considerar para tener los datos brutos (raw data).
Se ha estudiado un plan para analizar todo este conjunto de datos para tener una
idea de Io que ofrece el país para la
Ia preparación de personal de todos tipos de bibliotecas,
para todos tipos de tareas en bibliotecas, para disenar un sistema de evaluación oclasifio clasifiHay un inventario de todos los cursos
cación de niveles de escuelas de bibliotecologia?
bibliotecología?
intensos y cortos que se han ofrecido en Brasil en los últimos anos?
Hay un registro de
la ensenanza,
los recursos humanos en Brasil con una indicación de su especialización en Ia
de si están dispuestos a dictar cursos en otras regiones dei
del país, y el período de tiempo
que pueden dedicar a Ia
la ensenanza en otros lugares?
Hay escuelas en Brazil que deben unificar sus esfuerzos con otras escuelas, funcionar talvez como sucursales de una escuela que tiene mayores recursos?
Debe de
pensarse en un sistema de escuelas de bibliotecología,
bibliotecologia, cada una con una especialización
determinada en colaboración con Ias
las otras?
Este tipo de diagnóstico talvez requiere no solamente el tiempo de muchos bibliotecários, sino también de especialistas en investigaciones sociales y educativas, de educadores, y de administradores universitários. Qué podría ser el resultado de un tal diagnóstico?
Al mismo tiempo, cuando se contempla el panorama de necesidades de usuários,
de los servidos
servicios que se les ofrecen,
ofrecen. la
Ia cantidad y calidad de Ias escuelas de bibliotecología,
gia, podría contemplarse Ias alternativas de un número tan grande
grandê de escuelas o de su
distribución por todo el país, o Ia
la colaboración entre algunas para servir como escuelas
regionales?
regional
es?
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�6.
Seria conveniente considerar Ia elaboraciõn
elaboración de un plan nacional de adiestramiento de
bibliotecários basado en dicho diagnóstico?
Si huberia un estúdio de datos y un analisis al nivel nacional o regional, podría
realizarse un plan nacional para alcanzar Ias diferentes necesidades, regularizar un poco Ia
cantidad y calidad de escuelas y cursos, proporcionar conocimientos avanzados para los
que trabajan en bibliotecas y estúdios especializados para profesores de bibliotecología,
producir los materiales de ensenanza que se necesitan en português tanto en forma
impresa como audiovisual, aprovecharse mejor de Ias becas para estúdios en el exterior,
interesar más al gobierno en proporcionar becas internas y externas, buscar mecanismos
para aprovecharse de programas de intercâmbio de profesores (y aún de los que están
trabajando en bibliotecas), y formar grupos de trabajo para seguir cada uno de los elementos?
Podrían disenar un programa de corto, mediano y largo plazo?
7. Interés de Ia OEA en colaborar en al desarrollo de un plan y sistema nacional para
mejorar Ias condiciones de formación
formaciòn profesional
La primeira prioridad de Ia OEA en su Programa de Desarrollo de Bibliotecas y
Archivos es el mejoramiento de todos los elementos relacionados con Ia formación
Archives
formaciòn profesional de los bibliotecários y archiveres. No hay excepción a Ia norma
norrha que cada país
necesita contar con um diagnóstico y una analysis de recursos, necesidades y unas recomendaciones así como un plan de implementación para alcanzar el máximo uso de los
recursos disponibles dentro y afuera dei país. Con sus propios recursos Ia OEA puede
reforzar Ias instituciones de ensenanza con expertos, con profesores, materiales bibliográficos y maquinária, con becas de estúdio avanzado para los profesores de Ia institución y
becas para cursos multinacionales, para reuniones técnicas y para Ia producción y distribución de publicaciones. Puede ayudar en utilizar los recursos de otros programas tales
como de los Companeros de Ias Américas para un programa de mutua ayuda de escuelas
en "Sister Cities" o entre universidades. Para directores de escuelas de bibliotecología se
puede proporcionar pasantías para trabajar en asuntos administrativos en otras escuelas de
bibliotecología en los Estados Unidos y otros lugares. Ha tenido ya experiencia en pasantías para profesores de matérias especializadas en otras escuelas. Aún podría repetir el
curso de Denver para equipos nacionales en el diseno
diseho de sistemas nacionales de bibliotecas
y información y buscar Ia manera de renovar o actualizar Ias normas de Medeilín.
Medellin.
Pero no podemos hacer nada, absolutamente nada, si no se presentan por los trâmites oficiales (en el caso de Brazil talvez el Ministério de Educación y CAPES o Itamaraty), solicitudes de los diferentes países miembros de Ia OEA, de acuerdo con el calendário para Ia presentación de solicitudes en forma de pro/ecfo
proyecfo y en el formato estipulado, y
con una justificación bien expuesta, cálculos de los costos de acuerdo con los oficiales de
Ia OEA, y Ia elaboración dei presupuesto con Io que se solicita de Ia OEA y Io que el país
está contribuyendo en términos de personal, facilidades, viajes, etc.,a Ia ejecución dei
proyecto. Los detalles pueden obtenerse de Ia Oficina de Ia OEA en Brasilia.
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�Una vez aprobado un proyecto por todos los cuerpos políticos. Ia Secretaria General de Ia OEA informa a Ia Embajada dei país en Washington o a Ia Embajada dei país a
Ia OEA, de Ia aprobacíõn
aprobación dei proyecto. Luego él Programa de Desarrollo de Bibliotecas y
Archives comunica con el Organo de enlace en el país y con el director del
Archivos
dei proyecto para
decirle que ha sido aprobado el proyecto, y Ia cantidad disponible, y solicita un "plan de
operaciones" que debe prepararse también de acuerdo con un formato especial y con un
cuadro de gastos por trimestre. El plan de operaciones vuelve por los mismos trâmites
oficiales, y una vez aprobado el plan de operaciones, el personal de Bibliotecas puede
mandar instrucciones a Ias otras oficinas de Ia Secretaria General para Ia contratación
contrataciòn de
personal, y para cubrir todos los otros elementos dei proyecto.
Una solicitud oficial dei Gobierno Federal de Brasil para reforzar Ias escuelas de
bibliotecología, sobre todo al nivel de posgrado, y para ayudarles a dísenar
disenar un plan de
corto, mediano y largo plazo, debe haber pasado por todos los trâmites oficiales en Brasil
tanto como en Ia OEA, y haber llegado
Negado a mis manos antes dei 15 de septiembro para ser
considerada por los Comitês Interamericanos que se reunen en octubre para determinar el
presupuesto de 1978 y 1979. Los fondos de 1978 son escasos y Ia solicitud tiene que
presentarse con una justificaciõn
justificación muy fuerte para competir con Ias solicitudes de otros
países. Como proyecto nacional, puede solicitar fondos para los dos anos, con una cláusula sobre una extensión
extension para dos anos más. Si unas actividades dei proyecto nacional
indican posibilidades futuras de funcionar como proyecto multinacional o incluir un
curso multinacional, para servir a otros países. Ia solicitud debe mencionar esta posibilidad.
A solicitud de los países el personal de Ia OEA puede asesorar en Ia redacciõn de Ias
solicitudes. Por Ip
Io tanto, sugiero que se me envie cuanto antes un borrador, en el formato
requerido, de Ia solicitud para ver si nosotros les podemos orientarles un poco o reorientarles si es necesario. Esperamos recibir Ia solicitud definitiva antes dei 15 de septiembro.
Buena suerte.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Diagnostico para el planeamiento de un sistema de adiestramento bibliotecario en Brasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Shepard, Marietta Daniels
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas (planejamento)
Description
An account of the resource
En este trabajo no van a encontrar Uds. ningún plan o recomendaciõn acerca de Io que debe ser una situaciòn ideal en Brasil para Ia formaciòn de todos los tipos de personal que necesita Brasil ahora ni Io que necesitará en los diez anos que vienen. Voy a hacerles una serie de preguntas más bién para estimularles a pensar sobre los diferentes detalles del adiestramiento requerido para poder ayudar a los usuários brasilenos a encontrar Ia información o los conocimientos que necesitan, Ia lectura recreativa que lestgrade. Ia orientación bibliográfica que les ayudara a buscar por si mismo Ias soluciones de sus problemas. Tanto para el usuário como para el que busque una solución al problemática dei adiestramiento de bibliotecários en Brasil, hay que saber qué es el problema?
Language
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pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1131/cbbd1977_doc67.pdf
79dcc174ea0d5d908cfe1240ac3bc851
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Text
MERCADO DE TRABALHO PARA O BIBLIOTECÁRIO
MURILO BASTOS DA CUNHA CRB-1/180
Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia
Bibliotecário do Ministério das Minas e Energia (Brasília)
RESUMO
O desenvolvimento brasileiro forçou o incremento da demanda de informação em todos os campos do conhecimento humano, trazendo, como conseqüência a ampliação do mercado de trabalho para o bibliotecário. Situação do
bibliotecário em relação à população, à oferta de mão-de-obra e aos níveis
salariais. Necessidade de educação e treinamento em função das mudanças
sócio-econõmicas da sociedade brasileira.
sõcio-econòmicas
1 — Introdução
Existem diversas maneiras para se classificar os setores da economia. Dentre elas, a
mais comum, é a que classifica o setor em relação ao tipo de mercadoria
mercàdoria que produz.
"Desta maneira uma primeira distinção ocorre entre os setores que produzem bens materiais e os que produzem serviços. É usual ainda distinguir, entre os setores que produzem
bens materiais, os que o fazem a partir da utilização direta dos recursos naturais e os que
transformam os produtos oriundos dos anteriores"*. Decorre daí a classificação dos ramos de produção em setores primário, secundário e terciário. Assim, basicamente, os três
setores compreendem as seguintes atividades:
a) setor primário: atividades agrícolas, caça e pesca;
b) setor secundário: atividades industriais, de construção, mineração e produção de
energia;
c) setor terciário: atividades de serviço, agrupando o comércio, transporte, administração e profissões liberais.
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�0 desenvolvimento econômico, com seus reflexos visíveis no incremento da industrialização e urbanização, tem também grandes implicações com a mão-de-obra de um
país. Pode-se afirmar que existe uma estreita relação entre a diminuição da população
empregada no setor primário e o conseqüente
consequente aumento nos setores secundários e terciário.
Com o progresso técnico que se verifica na agricultura o êxodo rural tende a se
agravar, liberando mão-de-obra para as cidades ou regiões metropolitanas. Este fenômeno
também ocorre em relação ao setor secundário, pois à medida que aumenta o nível de
mecanização na indústria há uma mobilidade mais acentuada de força de trabalho para o
setor terciário. Assim, a cada dia que passa o setor terciário cresce de importância começando a "exercer uma função reguladora do próprio sistema capitalista, pois assegura ao
setor industrial (secundário) os mercados capazes de manter o seu crescimento"^.
O bibliotecário, no exercício de sua profissão, basicamente se insere no setor terciá0
rio da economia. Sendo a biblioteconomia uma ciência de apoio, sua atividade básica é
fornecer suporte informacional necessário ao desenvolvimento dos vários setores do
espectro econômico. A partir da metade dos anos sessenta aumentou a demanda de
profissionais bibliotecários no Brasil. Ao nosso ver tal aumento foi provocado, dentre
outros, pelos seguintes fatores:
a) passagem de uma economia, nitidamente dependente de produtos agrícolas, para
uma economia onde os produtos industrializados possuem maior peso;
b) evolução e modernização das estruturas sociais e urbanas, sendo abandonados,
paulatinamente, tipos clássicos, como o "coronel" do interior ou o senhor de engenho;
c) incremento, bastante acentuado, do alunado nos três níveis de ensino;
d) ampliação dos organismos de pesquisa científica e tecnológica, bem como da
realização no país, de estudos enfocando problemas nacionais;
e) maior abertura da economia brasileira para com o mercado internacional, com a
conseqüente criação ou ampliação das entidades vinculadas ao comércio internacional.
Os fatores acima provocaram e continuam a provocar maior demanda de informação seja quanto a um item de legislação, seja quanto a um levantamento de dados
estatísticos; assuntos ou documentos especializados em todos os campos do conhecimento humano tem sido cada vez mais demandados.
Uma profissão existe porque existe uma necessidade social a ser cumprida, e, ao
acentuar esta necessidade — seja pela divisão do trabalho, seja pelo tipo de organização
sócio-econômica — a sociedade devolve à profissão (através da elevação do status ou do
nível salarial) o seu reconhecimento pelo preenchimento de uma lacuna. É do conhecimento de todos que, mercê de lutas incansáveis, a importância do bibliotecário brasileiro
vem, nos últimos anos, sendo reconhecida pela sociedade devido a seu importante papel a
desempenhar num mundo cada vez mais ávido de resposta às suas necessidades de informação.
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�2 — Evolução da oferta de profissionais
A procura de profissionais da área de biblioteconomia dentro do mercado de trabalho brasileiro é ainda insatisfeita. Podemos admitir que o déficit
deficit de
àe profissionais atual seja
da ordem de 20.000 bibliotecários baseado em estudos elaborados em 1973.^ É
claro que se poderá contrapor a esta afirmativa por existirem profissionais desempregados
no Rio de Janeiro, São Paulo ou em Belo Horizonte, mas, de fato, não há uma crise de
desemprego. Realmente ocorrem casos de desemprego, porém, ao analisarmos o anexo n.°
1 verificamos que em algumas unidades da federação inexistem bibliotecários (Roraima,
Acre, Amapá, Rondônia e Fernando de Noronha) e que em outros os números são
ínfimos (Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Espírito
Santo e Santa Catarina). Assim podemos concluir que o desemprego se deve talvez a
outras causas, não à falta de demanda, considerando o país como um todo.
O quadro n.° 1 nos mostra os casos mais graves no que tange à relação bibliotecário/número de habitantes.
Quadro n.*^ 1
Estado
Relação biblio/hab.
Alagoas
Mato Grosso
Santa Catarina
Goiás
Rio Grande do Norte
Piauí
Espírito Santo
Sergipe
1/624.233
1/524.325
1/345.070
1/324.116
1/212.588
1/204.790
1/145.858
1/101.150
Brasil
1/ 16.542
Mesmo em relação às outras profissões de nível superior, que já possuem regulamentação, a situação percentual do bibliotecário ainda deixa a desejar como se pode depreender pelo anexo n.° 2. Do controle estatístico de diplomas registrados nas universidades,
coletamos dados relativos a algumas áreas, computando-se, no quinquênio 1971/1975, um
total de 120.888 registros. Destes, apenas 1.622 eram provenientes da biblioteconomia,
num percentual de 1,3%.
Nos próximos anos, com o lançamento no mercado de trabalho de bibliotecários
diplomados pelas novas escolas de biblioteconomia (21% criadas nos últimos três anos) o
deficit global será amenizado. O número de profissionais registrados em Conselho Regiodéficit
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�nai de Biblioteconomia tem crescido a taxa anual de 13%, no período 1973/77, como se
pode observar pelo anexo n.° 3.
O qu
qurdro
'dro n.° 2 nos mostra — segundo dados extraídos do anexo n.° 3 - que em
alguns Estados houve acentuado incremento do número de profissionais, destacando-se,
dentre eles, Goiás (com 500%) e Piauí (com 400%).
Quadro n.° 2
Estado
1973
1977
Goiás*
Piauí*
Santa Catarina
Sergipe*
Distrito Federal
Minas Gerais
2
2
3
4
170
210
12
10
7
10
404
493
-I- 500%
+
+
-F 400%
-1-233%
+
233%
-F 150%
+
-F 137%
+
-F 134%
+
3990
6657
-F 66%
+
Brasil
Incremento
*estados
"estados que não possuem escolas de biblioteconomia
Em termos nacionais o número de bibliotecários cresceu, nos últimos cinco anos,
cerca de 66%, ou seja, a uma taxa média de 13% ao ano. A se manter esta média anual
levaremos cerca de sete anos para resolver o déficit
deficit de 1977, isto é, somente em 1984
conseguiremos ultrapassar a cifra de vinte e sete mil profissionais.
No tocante à experiência profissional pode-se afirmar que o bibliotecário brasileiro
é um profissional novo, seja pela recente formatura, seja pela faixa etária. Em Minas
Gerais, segundo pesquisa realizada em 1975 por professores da Universidade Federal de
Minas Gerais'* foi observado que:
a) 62,4% dos bibliotecários diplomados pela UFMG colaram grau no período de
1965/1974;
b) 59% estão distribuídos na faixa etária compreendida entre 21/30 anos e que
somente 10% tem idade acima de 40 anos;
c) 99% é composto de profissionais do sexo feminino.
Podemos extrapolar a situação mineira para outros Estados. Ousamos admitir que
talvez residam aí explicações pela baixa expectativa salarial ou mesmo alienação no que se
refere a problemas outros que não os técnicos/profissionais.
142
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�3 — Situação salarial
Infellzmente a literatura bíblíoteconômica
Infelizmente
biblioteconômica brasileira não registra, como era de se
esperar, numerosos levantamentos sistemáticos sobre mercado de trabalho e que o analisem, de forma tão abrangente, como o realizado na UFMG. Nesta parte, a referida
pesquisa mostrou^ que:
a) salários mais baixos: estão localizados nas bibliotecas universitárias, públicas e
z)
escolares, onde 60% dos bibliotecários recebem menos que 6 salários mínimos (cr$
6.600,00 a preços de 1977);
b) salários mais altos: nas bibliotecas especializadas, centros de documentação, serviços de informação e escolas de biblioteconomia são os locais onde os profissionais recebem, na maior parte, salários superiores a 6 salários mínimos.
A fim de que se possa ter uma idéia dos níveis salariais em diversas entidades, seja
na órbita pública ou privada, fizemos um levantamento que está expressado no anexo n.°
4. Os dados não são oficiais pois, comumente, informações desse teor não são divulgadas
ostensivamente pelas organizações, servindo, entretanto, como marco referencial.
4 — Conclusão
É importante se conhecer a realidade do mercado de trabalho; "se mesmo nas
nações desenvolvidas é necessária a preocupação constante com medidas para ajustar o
suprimento da força de trabalho às variações da procura, que acompanha as transformações contínuas do meio econômico e tecnológico, nas outras, se isso não se concretizar,
haverá conseqüências altamente prejudiciais às metas econômicas visadas"^.
visadas"®. Com o crescimento econômico brasileiro, seus diversos setores passam a multiplicar suas exigências de
profissionais melhores qualificados, principalmente naquelas áreas onde é exigido um alto
nível de sofisticação de especialização. A demanda de bibliotecários tem crescido anualmente e se a mesma não fôr satisfeita poderá prejudicar a evolução do processo desenvolvimentista que não será alimentado com informações relevantes no tempo e na hora
exatos.
Nos tempos atuais crescem os papéis desempenhados pelas escolas de biblioteconomia e associações de bibliotecários, pois não basta a formação ou atualização de profissionais, mas também provê-los de uma sensibilidade e flexibilidade para adaptar-se às
mudanças da sociedade brasileira. Por isso, as entidades responsáveis pela profissão bibliotecária precisam sentir a necessidade de efetuar uma pesquisa profunda para diagnosticar
as necessidades do mercado de trabalho. Ao nosso ver, não basta somente ampliar o
número de escolas de biblioteconomia sem haver uma alteração substancial da formação
do bibliotecário. A expansão indiscriminada de escolas de biblioteconomia sem o conhecimento real das necessidades do mercado de trabalho poderá redundar numa política
improdutiva, pois lançará no mercado profissionais que não atenderão às suas peculiaridades.
143
cm
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\JJ
�É necessário também que a esta política de formação de mão-de-obra esteja acoplado o conhecimento das tendências do desenvolvimento sócio-econòmico brasileiro a fim
de que se tenha uma base para a definição dos setores de mercado de trabalho que
experimentarão maior expansão u que, conseqüentemente, exigirão novas ou maiores
habilidades dos bibliotecários.
ABSTRACT
Brazilian development implemented the necessity of information in all fields of
human knowledge. That caused the expansion of the job market for librarian. Situation
of librarian according to the population, manpower and salary leveis.
levels. Education and
trainning should be related with the social and economic changes of Brazilian society.
5 — Bibliografia
1. SINGER, P. I. Força de trabalho e emprego no Brasil: 1920-1969. São Paulo, CEBRAP,
1971. p.45.
2. COTTA, A. Dicionário de economia. 2.ed. Lisboa, Dom Quixote, 1976. p.373.
3. CUNHA, M.B. da. Necessidades atuais de bibliotecários no Brasil. R. Bibliotecon. ßras/'Brasí//a 2(11:15-24, jan./jun. 1974.
lia
4. POLKE, A.M.; ARAÚJO,
ARAUJO, E.M.B. & CESARINO, M.A.N. Análise do mercado de trabalho do bibliotecário em Belo Horizonte, Minas Gerais. Belo Horizonte, UFMG,
UF.MG,
1975. 43p.
5. idem, p.23.
6. ASSIS, M. de. Mercado de trabalho em São Paulo, aspectos gerais. São Paulo, Ed.
Nacional, 1972. p.5.
144
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�Anexo n.° 1 — População e bibliotecários
Estado
População*
População'
1976
Bibliotecários^
Relação Bibliot./Hab.
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Rondônia
Acre
615.0
3.889,4
2.097,3
147.0
256,4
404
12
4
1/1.522
1/324.116
1/524.325
Pará
Amazonas
Amapá
Roraima
2.626,1
1.120,1
148,1
49,7
157
95
1/16.727
1/11.790
Piauí
Maranhão
Ceará
2.047,9
3.399,0
5.252,7
10
70
119
1/204.790
1/48.557
1/44.140
Rio Grande do Norte
Paraíba
Fernando de Noronha
Pernambuco
Alagoas
1.913,3
2.729,2
1,3
5.993,4
1.872,7
9
49
1/212.588
1/55.698
330
3
1/18.162
1/624.233
Sergipe
Bahia
1.011.5
8.640.6
10
309
.1/101.150
1/101.150
1/27.963
Minas Gerais
12.764,0
493
1/25.890
Espírito Santo
Rio de Janeiro
1.750,3
10.704,2
12
2.163
1/145.858
1/4.949
São Paulo
21.268,1
1.792
1/11.868
Paraná
Santa Catarina
8.791,4
8.791,4,
3.450,7
191
10
1/46.028
1/345.070
Rio Grande do Sul
7.623,1
415
1/18.369
110.123,5
6.567
1/16.542
Total
Fontes: '* Anuário estatístico do Brasil 1976, p.83 (população em 1.000 hab.)
^ Conselho Federal de Biblioteconomia
145
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4^
12
13
14
�Anexo n.°
n.** 2 — Evolução do número de profissionais
Área
1971
1972
1973
1974
1975
Totar
Administração
Agronomia
Biblioteconomia
Direito
Economia
Enfermagem
Engenharia
Farmácia
Medicina
Odontologia
Psicologia
Química
826
1033
243
4544
783
551
3314
906
3095
1519
403
68
1060
1004
446
5507
2455
585
4041
867
2967
1279
548
353
1479
1175
299
6096
2340
725
5326
1401
4614
1558
357
1562
1048
195
6189
2488
640
5157
1118
5343
1644
881
344
2560
998
439
8002
3276
535
5156
1403
5064
1544
1300
245
7.487
5.258
1.622
30.338
11.342
3.036
22.994
5.695
21.083
7.534
3.132
1.367
31679
36660
45046
49782
67314
120.888
a 76
0.76
1.21
0.66
0.39
0.65
1.3
Total geral*
% da Biblioteconomia
Fonte: Anuário estatístico do Brasil
Obs.: * incluindo todas as outras áreas, inclusive aquelas que não possuem regulamentação profissional
^ das áreas analisadas no Anexo n ° 2
146
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�Anexo n.° 3 — Evolução do número de profissionais
1973
1977
Diferença
%
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Rondônia
Acre
170
2
3
1
404
12
4
234
10
1
1
+ 137%
+ 500%
+ 33%
- 100%
Pará
Amazonas
Amapá
Roraima
129
58
157
95
28
37
+ 21%
+ 63%
Piauí
Maranhão
Ceará
2
30
84
10
70
119
8
40
35
+ 400%
+ 133%
+ 41%
Rio Grande do Norte
Paraíba
Fernando de Noronha
Pernambuco
Alagoas
5
21
9
49
4
28
+ 80%
+ 133%
235
2
330
3
95
1
+ 40%
+ 50%
Sergipe
Bahia
4
259
10
309
6
50
+ 150%
+ 19%
Minas Gerais
210
493
283
+ 134%
Espírito Santo
Rio de Janeiro
6
1250
12
2163
6
913
+ 100%
+ 73%
São Paulo
1044
1792
748
+ 71%
Paraná
Santa Catarina
145
3
191
10
46
7
+ 31%
+ 233%
Rio Grande do Sul
328
415
87
+ 26%
3990
6657
2667
+ 66%
Estado
Brasil
Fonte: Conselho Federal de Biblioteconomia
147
cm
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�Anexo n.° 4 — Salários pagos a bibliotecários (março/77)
Organização
Light (SP)
Moinho Santista (SP)
Serviço público estadual (SP)
Serpro (RJ)
Eletrobrás
Cosipa (SP)
IPT (SP)
Metrô (SP)
Serviço público municipal (SP)
IBM (SP)
Furnas (RJ)
Cia. Vale do Rio Doce (RJ)
Serviço público estadual (RS)
Serviço público federal
Serviço público estadual (MG)
Petrobrás
BNDE
BNH
Telerj (RJ)
Serviço público municipal
Porto Alegre
Embratel
Cia. Estadual Gás (RJ)
IBGE
Salário (cr$)
inicial
final
4.500,00
5.000,00
5.024,00
5.040,00
5.300,00
5.460,00
5.624,00
5.624,00
5.629,00
6.000,00
6.242,00
6.300,00
6.438,00
6.439,00
6.580,00
7.703,00
8.500,00
8.515,00
8.829,00
8.891,00
9.334,00
9.624,00
12.000,00
*grat./gratif. = gratificação
sal/ano = salários por ano
148
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O bs.
Obs.
7.258.00
Tjratif. 600,00
5.900.00
17 sal/ano**
11.781.00
10.389.00
9.987.00
17.085.00
10.500.00
15.597.00
17.653.00
38.649.00
25.440.00
22.800.00
16 sal/ano
2 grat./ano
15 sal./ano
16 sal./ano
15 sal./ano
�
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Title
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CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
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Português
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Title
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Mercado de trabalho para o bibliotecário
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Cunha, Murilo Bastos da
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Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Mercado de Trabalho
Biblioteconomia
Description
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O desenvolvimento brasileiro forçou o incremento da demanda de informação em todos os campos do conhecimento humano, trazendo, como consequência a ampliação do mercado de trabalho para o bibliotecário. Situação do bibliotecário em relação à população, à oferta de mão-de-obra e aos níveis salariais. Necessidade de educação e treinamento em função das mudanças socioeconômicas da sociedade brasileira.
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2ccf8401b7193502e37033e04e2a6b19
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A ATUAÇAO DAS ASSOCIAÇÕES .
MÍRIAM MARA DANTUR DE LA ROCHA BIASOTTI
MIRIAM
Assessoria Adjunta de Informática da SUDESUL
Assessoría
Aqui estamos numa tentativa de transferir idéias, trocá-las, discutí-las, tudo em
torno do assunto Movimento Associativo.
Num preâmbulo do aspecto específico que nos cabe abordar, qual seja — "A Atuação das Associações", gostaríamos que acompanhassem uma linha de pensamento conosco. Vamos dissociar os termos Movimento e Associativo.
Temos bem presente que ASSOCIATIVO
ASSOCiATiVO refere-se à Associação ou seja, reunião de
elementos com interesses comuns em uma determinada área. O próprio conceito subentende a existência de cooperação, de união, de integração, de estar junto.
Já o termo MOVIMENTO
MOViMENTO poderiamos conceituar no sentido específico de dinamismo, de atuação envolvendo ação de mover-se.
Consideramos, portanto, que o Movimento Associativo subentende a intenção de
atuar em prol do desenvolvimento de uma classe profissional, buscando a sua afirmação e
o seu prestígio dentro da sociedade.
O Movimento Associativo busca a participação dos profissionais e a sua conscientização do papel que desempenham para o desenvolvimento do país, dentro da sua área de
ação.
No caso específico que nos cabe abordar ou seja — a atuação das Associações de
Bibliotecários — temos bem presente e de imediato dois aspectos a considerar:
considerar;
1) — A atuação de uma Associação estrutural mente, na sua base, no cerne de sua
existência, isto é, voltada para seus associados, aqueles elementos que a compõem.
2) — A atuação de uma Associação de dentro para fora, isto é, como ela vai atuar e
influenciar o meio ambiente onde vive.
Este segundo aspecto refere-se mais ao aspecto social de uma entidade ou de como
ela deve e pode propagar-se e divulgar conceitos em uma comunidade, estranha às
ás suas
origens ou melhor dito, de formação distinta àquela de seus membros constituintes.
136
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12
13
14
�Vamos tentar pensar um pouco mais detidamente em cada um destes dois enfoques.
No primeiro caso estamos todos nós incluídos, como profissionais, associados a
cada uma das Associações de Bibliotecários, espalhadas por todo o Brasil. É muito comum
indagação: — O
0 que a Associação vai me dar?
e até certo ponto válido que ocorra logo a indagação;
Realmente é uma preocupação, pois paga-se uma anuidade (que na verdade não representa
muito perto do que gastamos num ano em supérfluos, não é mesmo? ), mas estamos
acostumados a querer alguma coisa de qualquer entidade a que nos filiamos.
Mas pergunto também: — O que fazemos nós, por nossas Associações? Nós freqüentamos as reuniões? Nós aparecemos para ver se precisam de uma mãozinha para alguma
tarefa? Nós aceitamos dar um pouquinho do nosso tempo para desempenhar algum
cargo, sem remuneração, é claro? Nõs damos espontaneamente, alguma sugestão sobre
alguma coisa ou nos limitamos a criticar, sem apresentar alternativas?
Sei bem que estas questões não são fáceis de serem respondidas e muito menos
resolvidas. Porque entramos num verdadeiro círculo vicioso. "A Associação não faz
porque não tem apoio, os associados não apoiam porque a Associação não faz".
Pois bem, vamos interromper este círculo vicioso! Basta, para isto, que um dos
lados force uma ação durante um determinado tempo para romper o vício e fortalecer
aquele lado. Exemplificando-se, vamos tomar agora uma atitude positiva, vamos aproveitar esse momento em que estamos reunidos, vamos explorar esta oportunidade de estarmos juntos, associados em torno a uma idéia e vamos partir para a ação de movimentar
nossas Associações. Vamos fazer ouvir nossas vozes, fazer sentir nossa presença, dar a
nossa contribuição, oferecer as nossas mãos para que mais alguma coisa seja feifa. Vamos
esquecer posicionamentos pessoais, idéias muito particulares e também os radicalismos e a
modéstia exagerada.
Vamos lembrar, isto sim, que somos todos Bibliotecários, que nossa intenção é ver
nossa classe cada vez mais fortalecida e unida, pois se tivermos que lutar, vamos guardar
nossas forças para lutar todos juntos quando alguma coisa ameaçar a classe e deixemos de
esgotar nosso esforço em querelas internas que a nada de construtivo levam.
Se este for nosso posicionamento, mais tranquilamente poderão nossas Associações
atuar na comunidade, mostrando e divulgando com bastante ênfase, qual o papel do
Bibliotecário na sociedade atual, num mundo que cada vez mais tem necessidade de
informações e que poderá utilizar de maneira mais adequada e benéfica para nós, os
nossos serviços.
Nós somos profissionais importantíssimos nesta sociedade de hoje e portanto,
conscientizar os que nos rodeiam será bem mais fácil, quando estivermos bem mais
conscientes do nosso próprio papel e da nossa atuação profissional. E só conseguiremos
projetar a melhor imagem, se ela estiver bem consolidada entre nós mesmos.
Qualquer Associação que puder contar com a presença efetiva da maioria dos seus
membros, por certo terá elã para impôr-se
impõr-se não só a própria classe, como, o que é mais
importante, perante os demais.
Falando um pouco mais sobre a atuação propriamente dita das Associações, verificamos que são várias as formas pela qual ela pode se manifestar.
137
cm
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gentiimente
]_!
12
13
14
�Através de reuniões de congraçamento e troca de experiências entre os associados,
através da promoção de palestras, cursos, seminários de interesse profissional para a classe,
através da publicação de boletins informativos e publicações de caráter técnico ou simplesmente num trabalho consciente e constante de divulgação da profissão de Bibliotecário, talvez este o trabalho mais profundo a ser desenvolvido por uma Associação.
Deixamos propositadamente como um tópico à parte, a atuação das Associações no
que diz respeito à formação dos Grupos de Trabalho que buscam reunir e congregar
profissionais setorialmente especializados com a finalidade de compartilharem experiências de trabalho que podem se tornar de interesse para os demais profissionais daquela
área afim.
Temos presenciado que a atuação dos grupos através de reuniões, trabalhos publicados e tarefas conjuntas, vem se constituindo numa das mais gratificantes realizações das
Associações e,de tal maneira, tem os mesmos se firmado positivamente, que vão aos
poucos adquirindo vida própria em termos de organização, ainda que estreita e intimamente ligados às Associações a que estão vinculados.
É uma atividade que sempre alcançou bastante sucesso, justamente porque propiciou um maior dinamismo para os profissionais que, agrupados em interesses comuns, tem
maior objetividade na sua participação.
Abordamos assim, de maneira breve, o que julgamos mais relevante, e, portanto,
para não nos alongarmos demasiado, queremos (e temos a certeza que estamos representando o pensamento da maioria que aqui está) deixar apenas esta mensagem — que
Movimento Associativo signifique — dar as mãos e seguir juntos o caminho, que é um só e
benéfico para todos nós, o da valorização da profissão de Bibliotecário.
138
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m. \JJ
LI
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�
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CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
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Português
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The nature or genre of the resource
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A atuação das associações
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Biasotti, Miriam Mara Dantur de La Rocha
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Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Associação Profissional
Biblioteconomia
Associativismo
Description
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Aqui estamos numa tentativa de transferir ideias, trocá-las, discuti-las, tudo em torno do assunto Movimento Associativo. Num preâmbulo do aspecto específico que nos cabe abordar, qual seja — "A Atuação das Associações", gostaríamos que acompanhassem uma linha de pensamento conosco. Vamos dissociar os termos Movimento e Associativo.
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22a46c3036aa3a0cbbf89c466a33a2f5
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COMISSÕES NACIONAIS
DINA MARIA BUENO MORETTI
Bibliotecária* Chefe
Bibliotecária-Chefe
E.S.A. "Luiz de Queiroz"
CRB-8/73
1. INTRODUÇÃO
Seja nossa primeira manifestação a de agradecimento ao honroso convite que recebemos da Presidência deste Congresso para apresentar um dos temas do Painel sobre
Movimento Associativo.
É oportuno esclarecer que face a responsabilidade a nós outorgada, foi grande a
nossa preocupação em colaborar a altura da seriedade do assunto.
Todavia, apesar de todos os esforços dispendidos junto às Presidências das diversas
Comissões, não conseguimos de algumas os esclarecimentos indispensáveis à estrutura do
trabalho. Alguns deles, nos foram fornecidos verbalmente pela digna Presidência da
FEBAB.
Pelos motivos antes expostos nos excusamos de eventuais falhas ou omissões.
2. HISTÓRICO
Em 1961, quando da filiação da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) à International Federation of Library Association (IFLA), foram organizadas nove Comissões Permanentes, nos moldes da IFLA, na qualidade de órgãos auxiliares da Diretoria. Eram elas:
— Comissão de Defesa Profissional
— Comissão de Finanças
— Comissão de Formação Profissional
— Comissão de Processos Técnicos
— Comissão de Construção e Equipamentos de Bibliotecas:
Bibliotecas; Universitárias; Públicas;
Escolares e Infantis.
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cm
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�— Comissão de Permutes
Permutas de Publicações
— Comissão de Bibliotecas Parlamentares
— Comissão de Bibliotecas Administrativas
— Comissão de Estatística
Tais comissões, de responsabilidade das Associações de Bibliotecários, foram sendo
desativadas com o tempo, pois nem todas se adaptavam à sistemática brasileira.
Nessa época, a Diretoria da FEBAB sentiu a necessidade de reunir bibliotecários por
áreas de especialização, em âmbito nacional, visando coordenar alguns Grupos estaduais
que já se achavam em atividade.
Foi então que a 09 de julho de 1971, durante o VI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação realizado em Belo Horizonte, por convocação da FEBAB foram
criadas as atuais Comissões Brasileiras de Documentação, com as mesmas funções auxiliares da Diretoria.
Tal iniciativa, além de motivar os bibliotecários, possibilitando-lhes maior troca de
informações veio incrementar também as relações bibliotecário/usuário.
Até o momento, são sete as Comissões que integram a Federação:
— Comissão Brasileira de Documentação Agrícola
— Comissão Brasileira de Documentação Biomédica
— Comissão Brasileira de Documentação Jurídica
— Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica
— Comissão Brasileira de Documentação de Bibliotecas Públicas
— Comissão Brasileira de Documentação de Bibliotecas Escolares
— Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos
3. ESTRUTURA ATUAL
As Comissões se compõem de Grupos das Associações Estaduais, reunidos por área
de especialização. A cooperação dos Grupos é importantíssima, indispensável para o êxito
das diretrizes traçadas pelas Comissões Nacionais.
As Comissões Brasileiras de Documentação têm um único Regimento e cada uma
delas tem o seu Regulamento Interno. Elas são compostas de um Presidente, um Vice-Presidente, dois Secretários e um Tesoureiro, eleitos para um mandato de três anos. Os
Presidentes das Comissões são convocados anualmente para a Reunião da FEBAB, oportunidade em que devem apresentar o Relatório de suas atividades.
A manutenção das Comissões advém do numerário arrecadado entre os membros ou
de subvenções e doações, as quais devem ser comunicadás
comunicadas à FEBAB.
A presente realidade nos mostra que os objetivos da FEBAB, ao criar as Comissões
de Documentação, foram plenamente atingidos. As diversas Comissões, durante estes anos
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13
14
�de atividades, encontraram muitos obstáculos em seus objetivos, mas que foram transpostos, muitas vezes, pelo idealismo e força de trabalho de seus membros.
As principais atividades de cada Comissão serão relatadas a seguir, por ordem cronológica de criação das mesmas.
4. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
AGRfCOLA
A Comissão Brasileira de Documentação Agrícola (CBDA) surgiu com o nome de
"Associação Brasileira de Bibliotecários Agrícolas", a 06 de junho de 1967 na cidade de
Cruz das Almas, Bahia, como uma das resoluções do Seminário Brasileiro de Bibliotecários Agrícolas;
Agrícolas, patrocinado pelo Programa de Bibliotecas Agrícolas no Brasil, do Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas, da OEA.
A primeira Diretoria, eleita na ocasião, era composta de: PRESIDENTE: Clara Maria
Gaivão (PA); VICE-PRESIDENTE: Dina Maria Bueno Moretti (SP); SECRETÁRIA EXECUTIVA: Cely Farias Raphael (RS); TESOUREIRA: Valda Valverde Santos (GB); VOGAL DE PUBLICAÇÕES: Angela Maria Lyra Pôrto
Põrto (GB).
Com exceção do cargo de Tesoureiro que passou a ser exercido por Nazira Leite
Nassar (PA), essa Diretoria foi reeleita por unanimidade, permanecendo à frente da CBDA
de 1967 a 1973.
O Programa de Trabalho da Comissão, além da realização de cursos, pretendia
publicar o Catálogo Coletivo de Periódicos Agrícolas, em colaboração com o IBBD. As
bibliotecas agrícolas enviaram as colaborações, algumas bibliotecárias fizeram um treinamento especial de seis meses, porém o trabalho não foi publicado.
Em 1969, a CBDA iniciou a publicação de um boletim informativo "AGRÍCOLAS", a princípio de periodicidade irregular; depois, bimestral, entrando em 1977 em
seu ano IX.
Em julho de 1971, em Belo Horizonte, durante o 6.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, quando da criação das Comissões Brasileiras de Documentação pela FEBAB, a Comissão passou para sua nova denominação e realizou seu I
Encontro com a presença de 22 bibliotecários agrícolas.
O II Encontro realizou-se em São Paulo, em junho de 1972, durante a II Bienal
Internacional do Livro. Nesse mesmo ano, deu-se a criação dos Grupos estaduais da
Guanabara, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Em dezembro de 1972, a Presidente e a Tesoureira solicitaram afastamento para
participar da organização do Congresso de Belém. De acordo com o regulamento, assumiram os cargos acima a Vice-Presidente e a bibliotecária Clóris Alessi (SP).
Em julho/agosto de 1973, no III Encontro de Bibliotecários Agrícolas realizado em
Belém, durante o 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, foram
apresentados diversos trabalhos e discutidos temas de interesse, incluindo-se a eleição para
a nova Diretoria que ficou assim constituida: PRESIDENTE: Cely Farias Raphael (RS);
VICE-PRESIDENTE: Nydia da Silveira Caldas (DF); 1.^
l.a SECRETÁRIA: Dina Maria
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gentílmente
�Bueno Moretti (SP); 2.®
2.^ SECRETÁRIA:
SECRETÁRIA; Carmélia Regina de Matos (BA); TESOUREl
TESOUREI RA:
Gloria Maria Sattamini Ferreira (RS).
Do Plano de Trabalho da nova Diretoria constava a publicação do Diretório Agrícola de Bibliotecários e Instituições e do Levantamento de Obras de Referência nas Bibliotecas Agrícolas Brasileiras, bem como um curso de atualização para bibliotecários. 0 Diretório foi publicado em 1974 e o curso, embora estruturado e com suporte financeiro, foi
adiado para a próxima gestão, devido a dificuldades surgidas quanto à disponibilidade de
professores em datas aprazadas.
O IV Encontro de Bibliotecários Agrícolas realizado em São Paulo, em junho de
0
1974, foi bastante dinâmico quanto òâ discussão dos trabalhos apresentados, que ensejaram nove Recomendações a Instituições e bibliotecários agrícolas. Um dos trabalhos deu
origem à criação do "(dentro
"Centro Nacional de Informações de Teses em Ciências Agrícolas",
com sede na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, SP. Nesse
Encontro também foi discutido e aprovado o Regulamento Interno da CBDA.
Durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação realizado
em Brasília, em julho de 1975, deu-se o V Encontro de Bibliotecários Agrícolas, com a
eleição da nova Diretoria: PRESIDENTE: Dirce Maria Soares Penido (MG); VICE-PRESIDENTE: Nazira Leite Nassar (PA); 1.^
1.® SECRETÁRIA: Marília Guimarães Lima Freiras
(MG); 2.® SECRETÁRIA:
SECRETÁRIA; Lea Maria Monteiro Diniz (PA); TESOUREIRO:
TESOUREIRO; Paulo Tarcísio
Mayrink (MG); este substituido no ano seguinte por Eneas José de Andrade Leal (MG),
por ter se transferido para outro Estado.
Em 1976, realizou-se finalmente na Universidade Federal de Viçosa o "Curso de
Atualização oara Bibliotecários Agrícolas", que não pôde ser concretizado pela Diretoria
anterior.
Em início de 1977, por motivo de viagem de estudos no exterior, a Presidente se
afastou do cargo, assumindo a Vice-Presidente.
É bastante expressiva a participação de Membros da CBDA em congressos, reuniões
e cursos nacionais e internacionais e também em diretorias de associações interamericanas.
A CBDA coordena hoje 10 Grupos estaduais, com duzentos e quarenta membros,
aproximadamente.
O entusiasmo e o espírito de luta dos bibliotecários agrícolas, a cooperação e apoio
dos Grupos, o ideal de seus dirigentes contribuiram para amenizar as inúmeras dificuldades enfrentadas pela CBDA para atingir os seus objetivos.
5. COMISSÃO
COMISSÁO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTAÇÁO BIOMÉDICA
A Comissão Brasileira de Documentação Biomédica (CBDB) foi instalada a 09 de
julho de 1971 pela FEBAB, durante o 6.° Qjngresso
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação realizado em Belo Horizonte.
Uma das competências das Comissões
(Comissões de Documentação da FEBAB é incentivar a
formação de Grupos Estaduais. Na área biomédica, entretanto, essa formação se ante130
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�cedeu à própria Comissão Nacional, pois em 1971 já havia 14 Grupos estaduais, representando 16 estados brasileiros.
Neste particular, não poderiamos deixar sem registro as atividades do Grupo de São
Paulo, o mais antigo, que criado em junho de 1963, com apenas quatro bibliotecários,
serviu de modelo para a formação de grupos da mesma e de outras áreas, devido à grande
atividade desenvolvida e à extensa produção bibliográfica.
A primeira Diretoria da Comissão Brasileira de Documentação Biomédica, eleita por
um ano quando da sua criação, foi reeleita em julho de 1972 para o triênio 1972-1975 e
era assim constituida:
constituida; PRESIDENTE: Dinah Aguiar Población (SP); VICE-PRESIDENTE:
Ruth Versiani Tavares (MG); 1.®
1.^ SECRETÁRIA: Maria Luiza Rigo Pasquarelli (SP); 2.®
SECRETÁRIA: Ana Maria Mendonça (MG); TESOUREIRA: Maria Julieta A.S. Camargo
(SP).
Desde sua criação, a CBDB vem patrocinando os ENCONTROS dos Bibliotecários
Biomédicos. No V Encontro de Bibliotecários Biomédicos, realizado em Brasília em julho
de 1975, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, foram
apresentados pelos membros oito trabalhos que foram analisados e discutidos. Também
nessa ocasião, foi eleita a nova Diretoria para o triênio 1975-1977 composta de: PRESIDENTE: Dinah Aguiar Población (SP); VICE-PRESIDENTE: Eurídice Pires Sant'Ana
(BA); 1.2
l.a SECRETÁRIA: Lylian G. de Vasconcellos (SP); 2.a
2.2 SECRETÁRIA: Sandra
Maria Mascarenhas Falcão (BA); TESOUREIRA: Maria Julieta A.S. Camargo (SP).
Em decorrência do Convênio FEBAB/IBBD-1973, que daria suporte para publicar e
divulgar os trabalhos das Comissões Brasileiras da FEBAB, a Comissão de Documentação
Biomédica editou as seguintes publicações: 1973 — Guia das Instituições Biomédicas
Brasileiras; 1974 — Seriados de referência em biomedicine
biomedicina nas bibliotecas médicas brasileiras e Levantamentos bibliográficos em bibliotecas biomédicas brasileiras; 1975 — Suplemento 1974 para o Levantamento acima.
Com os Projetos 77-FEBAB/CBDB, foram programadas em 1976 três publicações:
Levantamento das Instituições Biomédicas Nacionais; Guia de Pesquisadores da área das
Ciências da Saúde; Guia de Profissionais na área de Documentação.
A cooperação dos Grupos tem sido condição essencial para o fortalecimento e
cumprimento dos planos de trabalho da CBDB.
6. COMISSÁO
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÁO
DOCUMENTAÇÃO JURfDICA
JURÍDICA
A Comissão
(k>missão Brasileira de Documentação Jurídica (CBDJ) foi criada em julho de
1971, durante o 6.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (CBBD)
em Belo Horizonte, presentes bibliotecários ligados à área que consideraram esse o seu I
Encontro, ocasião em que foi eleita sua primeira Diretoria: PRESIDENTE: Marieta Pestana Novack (SP); VICE-PRESIDENTE: Annaiz Maria Pereira Vial (MG); 1.2
1.® SECRETÁRIA: Eufélia Camargo Pupo de Paula (SP); 2.2
2.® SECRETÁRIA: Esmeralda Maria de Aragão (SP). Entretanto, devido a problemas surgidos, a Presidente demitiu-se em outubro do
mesmo ano, não tendo a Vice-Presidente exercido a substituição.
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�No II Encontro de Bibliotecários Jurídicos, realizado em São Paulo durante a II
Bienal Internacional do Livro, em junho de 1972 foi eleita a segunda diretoria: PRESIDENTE: Magaly França Villaça (SP); VICE-PRESIDENTE: Annaiz Maria Pereira Vidal
(MG); l.a SECRETÁRIA;
SECRETÁRIA: AIba Regina Caldeira Facioli (SP); 2.a SECRETÁRIA: Claudia
de Vasconcellos (MG); TESOUREI
TESOUREIRA:
RA: Eufélia Pupo de Paula (SP).
A tarefa inicial dessa Diretoria foi estimular a criação de Grupos de Trabalho junto
às associações estaduais, sendo que em 1974 já operavam oito deles nos seguintes estados:
Bahia, Distrito Federal, Guanabara, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e
São Paulo.
Uma vez criados os Grupos, teve início um Cadastro das Bibliotecas Brasileiras
especializadas em Direito e um levantamento da situação dessas Bibliotecas. Para tal,
foram expedidos trezentos questionários, dos quais foram devolvidos à Comissão Brasileira de Documentação Jurídica apenas noventa e três, evidenciando grande omissão por
parte de bibliotecários da área.
Os dados, após tabulados, deram origem a dois trabalhos que foram apresentados
por Magaly França Villaça e AIba Regina Caldeira Facioli ao III Encontro de Bibliotecários Jurídicos, realizado em São Paulo, de 19 a 20 de junho de 1974, no auditório da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP);
(FIESP): "Bibliotecas especializadas em
Direito" e "Situação atual de 93 bibliotecas especializadas em Direito".
Nessa mesma época, os Grupos foram incentivados a iniciar em seus Estados os
Catálogos Coletivos Regionais de Publicações Periódicas em Direito, que seriam depois
reunidos no Catálogo Coletivo Nacional. Somente Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul
e São Paulo realizaram tal trabalho.
Em janeiro de 1975 a Presidente da CBDJ renunciou ao cargo, tendo a recém eleita
Presidente da FEBAB designado para Presidente interina a Coordenadora do GTCA/BA,
Yeda de Araújo
Araujo Sento Sé.
Em julho de 1975, em Brasília, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação e o IV Encontro de Bibliotecários Jurídicos foi eleita a nova
Diretoria: PRESIDENTE: Nylma Thereza de Salles Velloso Amarante (RJ); VICE-PRESIDiretoria;
DENTE: Rosa Maria Souza Lanna (MG); 1.^
1.® SECRETÁRIA: Berenice Luiz Ribeiro Fagundes (RJ); 2.^
2.® SECRETÁRIA: Luzia Alberto de Moura (MG); TESOUREIRA:
TESOUREIRA; Vera
Lucia Murcia (RJ).
Essa Diretoria deu continuidade ao trabalho junto aos Grupos no sentido de acelerar a publicação dos Catálogos Regionais, indispensáveis para a compilação do Catálogo
Nacional, visando a sua rápida publicação.
O V Encontro de Bibliotecários Jurídicos foi realizado no Rio de Janeiro em
setembro de 1976, durante a Conferência Brasileira de Classificação quando se apresentaram vários trabalhos, tendo se destacado um sobre "Direito Autoral" e outro sobre
"Sistemas de Informação Jurídica em vários países".
Em 1976, aá CBDJ comemorou os 149 anos de Fundação do Ensino Jurídico no
Brasil e a Semana Nacional da Biblioteca, promovendo conferências de personalidades
ligadas às áreas e prestando significativa homenagem a Bastos Tigre, patrono dos bibliotecários brasileiros.
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�7. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO TECNOLÓGICA
Dentre as Comissões Permanentes criadas pela FEBAB durante o 6.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em julho de 1971 em Belo
Horizonte, figura a Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica (CBDT).
A Diretoria eleita no I Encontro de Bibliotecários na Área
Ãrea Tecnológica era composta de: PRESIDENTE;
PRESIDENTE: Antonio Gabriel (SP); VICE-PRESIDENTE: Afonso Celso
Mendonça de Paula (RJ); 1.®
1.^ SECRETÃRIA:
SECRETÁRIA: Maria Cristina Machado Bignardi (SP); 2.^
2.®
SECRETÁRIA: Laila Hadad (SP); TESOUREIRA:
SECRETÃRIA:
TESOUREIRA; Maria Alves de Paula (SP).
Como também aconteceu na área biomédica, anteriormente à criação da CBDT, já
existia o Grupo de Trabalho em Tecnologia de São Paulo, iniciado em 1963 e reativado
em '1970.
1970. De 1971 até a presente data, a Comissão Nacional coordena oito Grupos de
Trabalho, que já apresentaram excelentes realizações. São eles:
eles; Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Em junho de 1972, a CBDT promoveu em São Paulo o II Encontro de Bibliotecários em Tecnologia, durante a II Bienal Internacional do Livro, quando a Diretoria foi
reeleita por aclamação para o período de 1972-1975.
O III Encontro de Bibliotecários em Tecnologia foi realizado também em São
Paulo, em junho de 1974, durante a III Bienal Internacional do Livro. Nessa mesma
oportunidade, a CBDT promoveu a I Reunião de Coordenadores de Grupos de Trabalho
em Tecnologia, das diversas Associações brasileiras, quando foram debatidos importantes
assuntos, entre eles a uniformização do nome dos Grupos e a atualização do regulamento
interno.
Também em 1974, a CBDT promoveu o "Levantamento de Bibliotecas da Área
Tecnológica", publicado pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação.
Em maio de 1975, em virtude da renúncia do Presidente da CBDT, assumiu o cargo
a Sra. Noreth Calmon de Cerqueira Ribeiro, da Bahia, atendendo à solicitação da Sra.
Presidente da FEBAB, referendada pelo Grupo de Trabalho daquele Estado.
No IV Encontro da CBDT, realizado em Brasília em julho de 1975, durante o 8.°
8°
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, procedeu-se àá eleição da futura
Diretoria. Por decisão unânime dos participantes, a eleição foi por aclamação, compondo-se a nova Diretoria dos seguintes membros: PRESIDENTE:
PRESIDENTE; Noreth Calmon de
Cerqueira Ribeiro (BA); VICE-PRESIDENTE: Dimas Ferraz (SP); 1.^
l.^ SECRETÃRIA:
SECRETÁRIA;
Marinha de Andrade (BA); 2.^
2.® SECRETÁRIA:
SECRETÃRIA: Maria Luiza de Souza Lima (SP); TESOUREIRA: Solange de Paula (BA).
Essa Diretoria deu continuidade aos trabalhos já iniciados, como o movimento
junto às Associações para formação de novos Grupos, o programa de educação, tendo
realizado dois cursos em 1976: Bibliometria e Administração (em dois módulos).
Para 1977 estão programados mais dois cursos: Administração por objetivos e Documentação como sistema
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�8. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS
A criação da Comissão Brasileira de Documentação em Bibliotecas Públicas
(CBDBP) deu-se em 1973 e sua Diretoria foi assim composta; PRESIDENTE: Laura
Garcia Moreno Russo, 1.®
1.^ SECRETÃRIA:
SECRETÁRIA: Elza Lyrio Mello; TESOUREI RA:
RA; Maria Alice
Toledo Leite.
Em 1973, Laura Garcia Moreno Russo publicou o trabalho "Bibliotecas Públicas
Municipais do Estado de São Paulo: situação e sugestões", que no momento está sendo
atualizado pela autora.
Em 1974, nos dias 19 e 20 de junho, realizou-se no auditório da Federação do
Comércio de São Paulo o I Encontro de Bibliotecas Públicas, contando com a presença
bastante representativa de bibliotecários da área, que tiveram a oportunidade de assistir a
conferência da ilustre bibliotecáriaJannice
bibliotecária Jannice de Mello Monte-Mór, Diretora da Biblioteca
Nacional sobre "A presença da Biblioteca Nacional", bem como a apresentação e discussão dos diversos trabalhos inscritos.
Nessa ocasião, Laura Garcia Moreno Russo, apresentou o trabalho "Um retrato de
nossas Bibliotecas Públicas", como resultado de um levantamento em âmbito estadual
iniciado em 1970 pela autora e atualizado em 1974, já então abrangendo as capitais
brasileiras.
É de se ressaltar que somente estudos dessa natureza podem oferecer subsídios para
que os Grupos e a Comissão Nacional iniciem qualquer Plano de Trabalho.
Em julho de 1975, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, foi eleita a nova Diretoria da CBDBP, tendo como Presidente Adalgisa Muniz
de Aragão (BA).
A primeira providência dessa Diretoria, que vem funcionando apenas com a Presidente, foi a de fazer um levantamento entre os oito Grupos de Trabalho sobre o "Perfil de
interesse da comunidade — o que o usuário espera da Biblioteca"; somente alguns questionários foram devolvidos.
A Comissão, no momento, não tem atividades programadas.
9. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM BIBLIOTECAS ESCOLARES
Na 1.^ fase de existência da FEBAB, a Comissão Permanente de Bibliotecas Escolares, sob o comando de Maria Dorothea Barbosa (PR), conseguiu fazer um cadastro das
Bibliotecas Escolares Brasileiras.
Criada em 1973, a Comissão Brasileira de Documentação em Bibliotecas Escolares
(CBDBE) teve sua primeira Diretoria em 1974: PRESIDENTE: Laura Garcia Moreno
Russo (SP); SECRETÁRIA: Elza Lyrio Mello; TESOUREIRA:
TESOUREIRA; Maria Alice Toledo Leite,
já tendo dois grupos a coordenar: Bahia e São Paulo.
De 17 a 18 de junho de 1974, a Comissão Brasileira de Documentação em Bibliotecas Escolares promoveu o I Encontro de Bibliotecas Escolares na Federação do Comércio
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�de São Paulo. O interesse demonstrado pelo Encontro pôde ser avaliado pelo elevado
número de bibliotecários que lá compareceu para assistir à conferência da bibliotecária
Marlene de Souza Santos sobre "Multimeios da Biblioteca Escolar" e aos debates dos
trabalhos apresentados. Destes últimos, destaca-se o de Laura Garcia Moreno Russo,
"Bibliotecas Escolares", que reune dados obtidos através de questionários enviados às
capitais dos Estados.
Outro esforço no sentido de fazer um levantamento da situação das bibliotecas
escolares da capital de São Paulo foi levado a efeito por Marlene de Souza Santos.
Na Bahia, Julieta Carteado Monteiro Lopes publicou o "Informe sobre a situação
das Bibliotecas Escolares do Estado da Bahia".
Em 1975, durante o 8.° Congresso Brasileiro de Bibliotecários e Documentaçã
Documentação3 foi
eleita a nova Presidente Julieta Carteado Monteiro Lopes (BA).
Infelizmente não conseguimos obter qualquer informação da Diretoria acima,
acerca de sua atuação desde 1975.
10. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM PROCESSOS TÉCNICOS
A Comissão Brasileira de Document^ão
Documentíição em Processos Técnicos (CBDPT) foi criada
em 1974, porém sua primeira Diretoria só foi estabelecida quando da reunião da Comissão realizada durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
Brasília, junho de 1975, ficando assim constituida:
constituída; PRESIDENTE;
PRESIDENTE: Maria Luiza Monteiro
da Cunha (SP); VICE-PRESIDENTE;
VICE-PRESIDENTE: Abner Leilis Corrêa Vicentini (DF); l.a SECRETÁRIA: Giacomína
TÁRIA;
Giacomina Faldini(SP); 2.® SECRETÁRIA:
SECRETÁRIA; Nilcéia
Niicêia Amabile Rossi Gonçalves
(DF); TESOUREIRA: Rosmarie Appy (SP).
Após a eleição, a 1.® Secretária declarou não aceitar o encargo, tendo sido designada
para substituí-la Maria Amélia Rocha Costa (SP).
Além das duas reuniões programadas pela CBDPT durante aquele Congresso, foi
realizada uma extraordinária, para a apreciação e aprovação do Documento n.° 13 da
Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação;
Catalogação: regras para catalogação de
autores brasileiros e portugueses.
Nessas reuniões, que tiveram como Presidente Honorária a Sra. Dorothy Anderson,
Diretora do Escritório da IF
IFLA
LA para assuntos relativos ao Controle Bibliográfico Universal, foram discutidos documentos referentes a cabeçalhos uniformes para entidades coletivas de São Paulo, apresentados pelo Grupo da Associação Paulista de Bibliotecários. Foi
encarecida a necessidade dos demais Grupos elaborarem o mesmo para seus Estados.
Em agosto de 1976, a CBDPT promoveu em São Paulo o I Encontro de Grupos de
Trabalho em Processos Técnicos, quando foram apresentadas as Coordenadoras dos seis
existentes: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo,
Grupos existentes;
que deram conhecimento de suas atividades. Houve debates em torno do ensino da
catalogação, sobre a tendência da catalogação no Brasil e no exterior, a contribuição dos
Grupos de Processos Técnicos à Biblioteconomia e sobre a estrutura dos Grupos de São
Paulo.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Comissões Nacionais
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Moretti, Dina Maria Bueno
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Comissão Permanente
Associativismo
Description
An account of the resource
Seja nossa primeira manifestação a de agradecimento ao honroso convite que recebemos da Presidência deste Congresso para apresentar um dos temas do Painel sobre Movimento Associativo. É oportuno esclarecer que face a responsabilidade a nós outorgada, foi grande a nossa preocupação em colaborar a altura da seriedade do assunto. Todavia, apesar de todos os esforços dispendidos junto às Presidências das diversas Comissões, não conseguimos de algumas os esclarecimentos indispensáveis à estrutura do trabalho. Alguns deles, nos foram fornecidos verbalmente pela digna Presidência da FEBAB. Pelos motivos antes expostos nos excusamos de eventuais falhas ou omissões.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1128/cbbd1977_doc64.pdf
8c78563e7d62f9a69fe6c6adc91b765b
PDF Text
Text
A FEBAB E O MOVIMENTO ASSOCIATIVO BRASILEIRO
ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO
ARAGÄO
Presidente — FEBAB
SUMÁRIO
0.
Introdução
1.
A biblioteconomia brasileira — formação profissional e movimento associativo
2.
Z
Movimento associativo
3.
I Congresso Brasileiro de Biblioteconomia
4.
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
5.
Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários
6.
Sede — estrutura e organização da FEBAB
6.1 Órgãos dirigentes
6.1.1 Conselho Diretor
6.1.2 Diretoria
6.1.3 Conselho Fiscal
6.1.4 Comissões Permanentes
,,
6.1.5 Associações filiadas
7.
Atividades da FEBAB
7.1 Legislação — regulamentação profissional
7.2 Implantação dos Conselhos
7.3 Encontro das Comissões Permanentes
7.4 Publicações da FEBAB
8.
Conclusão
9.
Referências Bibliográficas
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�0. INTRODUÇÃO
As profissões nascem e se desenvolvem por exigências da organização social de sua
eficiente atuação para possibilitar, por sua vez, a complexa atividade do homem em seu
meio, na sua ação do dia a dia.
Dir-se-ia que as classes profissionais se assemelham, dentro da estrutura social, a um
edifício em construção onde cada pedra, ccda tijolo, depende de outro para atingir o
objetivo da projeção arquitetônica. Os objetivos de cada classe, somados aos de tantas
outras, formam a civilização e a cultura dos povos.
O bibliotecário é o profissional de quem se exige habilitação superior e sua atividade
se desenvolve no trato com o livro e materiais outros da comunicação humana, para
atingir o seu objetivo específico — servir ao homem comum, em suas várias faixas etárias,
como ao cientista, o pesquisador enfim, na busca da informação. Ele é, como qualquer
profissional, importante e necessário para que os países se representem na interação de
valores estáveis de sua problemática sócio-cultural.
Uma classe profissional atinge reais possibilidades de se alçar no conceito da sociedade por duas posições básicas: formação profissional e organização associativa. A primeira lhe dará as condições necessárias a desempenhar bem o seu mister e a segunda fortificará a sua ação, prestígio social, determinando sua importância como classe
ciasse e parcela
significativa do desenvolvimento da sociedade a que está vinculada.
1. A BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA - FORMAÇÃO PROFISSIONAL E MOVIMENTO ASSOCIATIVO
Não poderiamos situar o movimento associativo da Biblioteconomia Brasileira, o
seu mais alto estágio de desenvolvimento através da Federação Brasileira de Associação de
Bibliotecários (FEBAB), sem nos referirmos, em leves pinceladas, ao panorama nacional
da classe, antes de sua criação, com relação às duas posições referidas — formação profissional e movimento associativo.
Evidentemente, temos que considerar o início da formação do profissional bibliotecário para chegarmos a consideração do seu movimento associativo.
Embora o Decreto 8835, de 11 de julho de 1911, tenha criado o Curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional, sõ
só em abril de 1915 ele se instalou. Seus objetivos
estavam vinculados a uma formação atualizada, imposta pela necessária reorganização dos
serviços existentes. Configuramos, assim, nesse movimento, o aspecto mais importante do
exercício profissional — habilitação. Esta se faz mediante a aprendizagem sistemática de
técnicas indispensáveis ao processamento do material de que se valem os bibliotecários
para atingir o fim de sua missão — o leitor ou usuário dos serviços biblioteconômicos.
Essas técnicas que foram e continuam sendo as ferramentas de seu trabalho são adquiridas
ao lado de uma formação humanística, que facilita o melhor relacionamento entre o
consulente — biblioteca. A criação, o incentivo e sucessivas reformulações do referido
Curso se devem ao então Diretor da Biblioteca Nacional — Manuel Cícero Peregrino da
Silva.
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�0 segundo curso de biblioteconomia no Brasil viria a ser instalado em São Paulo, em
1929 no Mackenzie College, hoje Universidade, orientado pela bibliotecária americana
Mrs. Dorothy Muriel Gedds Gropp. Graças à compreensão do Prefeito Fábio da Silva
Prado o primeiro curso oficial de São Paulo foi instalado em 1936. Os bibliotecários
Rubens Borba de Moraes e Adelpha Silva Rodrigues Figueiredo foram escolhidos como
diretores. Laura Russo em seu trabalho A Biblioteconomia Brasileira: 1915-1965 diz mui
justamente: "A esses profissionais se deve não só a implantação de uma biblioteconomia
nova, sendo a Biblioteca Municipal de São Paulo o laboratório onde puderam treinar
muitas gerações de bibliotecários e provar quanto é benéfico um acervo organizado a
serviço da coletividade".
2. MOVIMENTO ASSOCIATIVO
Diplomados os primeiros bibliotecários paulistas em 1938, surgiu o entusiasmo
profissional pela formação e a necessidade de abertura do mercado de trabalho, despertando a segunda posição da classe: organização associativa. Nasce a liderança associativa com
a fundação da Associação Paulista de Bibliotecários, APB, em 1938.
Foi um trabalho pioneiro, notável na congregação de esforços para conscientização
da importância da união da classe e na sua expansão fora das fronteiras do Estado. A elá
ela
se deve o grande desenvolvimento das bibliotecas paulistas e o reconhecimento público
biblioteconòmico do país, seguido pelo Rio
nacional de São Paulo, como o maior centro biblioteconômico
de Janeiro, antigo Distrito Federal.
Apesar do grande impulso que a APB deu ao desenvolvimento biblioteconòmico
biblioteconômico de
São Paulo, o seu exemplo só foi seguido 10 anos depois, em 1948, com a fundação da
Associação Pernambucana de Bibliotecários, hoje Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco (APBPE). Dois anos após, o curso isolado que vinha funcionando
foi incorporado à Universidade com o nome de Curso de Biblioteconomia e Documentação da UPE. Em 1949, os bibliotecários cariocas, sob a liderança de Antonio Caetano
Dias, criaram a Associação Brasileira de Bibliotecários, pretendendo que ela se tornasse
uma associação nacional.
À medida que novos cursos iam sendo fundados novas turmas de bibliotecários
foram formadas, criaram-se as associações. Na Bahia, Bernadeth Sinay Neves instalou o
primeiro curso em 1942, tendo como seguidora desse trabalho a professora Felisbela
Liberato de Matos Carvalho que dirigiu a Escola de Biblioteconomia e Documentação até
1968, quando passou a ter a denominação de Escola de Biblioteconomia e Comunicação.
Em 1949, reuniram-se os bibliotecários baianos para criarem uma associação e, só
em 1952 passou a mesma a ter existência legal.
Em 1951, fundou-se a Associação Riograndense de Bibliotecários após quatro anos
de funcionamento da Escola de Biblioteconomia, atual Faculdade de Biblioteconomia e
Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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�3. I CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA
O I Congresso Brasileiro de Biblioteconomia teve lugar no Recife em
èm 1954. Os
bibliotecários pernambucanos, entusiasmados com o desenvolvimento da biblioteconomia
em seu Estado, organizaram o I Congresso sob o patrocínio da Prefeitura do Recife e da
Universidade de Pernambuco. Compareceu mais de uma centena de bibliotecários de
quase todos os Estados da Federação. Discutiu-se a formação do profissional e o ensino
então ministrado nos cursos existentes, necessidade de cursos de pós-graduação, processos
técnicos, tipos de bibliotecas e bibliografias. Todos esses assuntos foram distribuídos nos
oito itens do temário. O 8.° tema enfocou a matéria Associações de Bibliotecários e
Legislação Bibliotecária, tendo sido apresentado o trabalho de Luiza Fonseca, de São
Paulo, intitulado "Situação atual da Biblioteconomia no Brasil" que enfatizou a necessidade dos bibliotecários se unirem para defendersem seus direitos em âmbito nacional.
No sub-item Federação de Associações de Bibliotecários nenhum trabalho foi apresentado. A preocupação do Congresso foi com as técnicas, a formação e talvez, não
estivesse ainda na consciência de todos, a importância do movimento associativo.
4. II CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
A sede do II
li Congresso deveria ser São Paulo, de acordo com resolução dos participantes do Congresso do Recife. O prazo para sua realização, dois anos depois, isto é,
1956. Mas a APB, a quem se deu a responsabilidade de realizá-lo, alegou falta de condições para assegurar o seu patrocínio. Em 1959, estando áà frente da APB o saudoso colega
Abnar LeIlis
Leilis Corrêa
Correa Vicentini e persistindo aquela situação anterior, decidiu apelar para a
Associação Baiana, na época sob a nossa presidência, no sentido de transferir para Salvador, a sede do II Congresso. Faltando oito meses para a realização do conclave, a Associação Baiana de Bibliotecários com o estímulo e a égide da Universidade Federal da Bahia,
deliberou aceitar a responsabilidade, reunindo em Salvador naquele ano de 1959, mais de
duas centenas de bibliotecários, notadamente os nomes mais expressivos da Biblioteconomia Brasileira e três convidados estrangeiros: Professor Lasso de La Vega, Marieta Daniels
e William Jackson.
Estávamos no fim da década de 50 preocupados, não só com a biblioteconomia e
suas técnicas, mas com o tratamento que se dava então nos países desenvolvidos aos
documentos de um modo geral, ensejando a inclusão de uma nova disciplina nos currículos — a documentação. Isto motivou o título de II CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. O seu temário abordou, assim, o assunto de
maior polêmica na Biblioteconomia Brasileira — formação de bibliotecários documentaristas. Deu-se ênfase, também, às Relações Públicas aplicadas às bibliotecas, destacando a
rístas.
Ética Profissional e o tema Associações de Bibliotecários.
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�5. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS
O II Congresso repetiu o êxito do primeiro e se constituiu num marco para a
Biblioteconomia Brasileira. É que, neste Congresso, foi apresentada uma única tese ao
tema Associações de Bibliotecários —
- o anteprojeto de criação da Federação Brasileira de
Associações de Bibliotecários, logrando aprovação unânime do plenário da Assembléia do
dia 26 de julho de 1959.
De autoria de dois bibliotecários paulistas — Laura Garcia Moreno Russo e Rodolfo
Rocha Júnior — a tese pedia a criação da Federação para congregar todos os bibliotecários
brasileiros, através das associações existentes, "com o objetivo de defender a classe nos
terrenos técnicos, cultural, social e econômico; contribuir para a solução dos problemas
atinentes à ciasse,
classe, quer regionais ou nacionais; prestar toda assistência possível às Associações filiadas; servir como centro de documentação e informação das atividades biblioteconômicas do País, contribuindo, dessa maneira, para o aprimoramento cultural e técnico da
classe e desenvolvimento das bibliotecas brasileiras".
(
6. SEDE - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA FEBAB
Por aclamação, o II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação escolheu São Paulo para sede da FEBAB, sigla também aprovada para a Federação Brasileira
de Associações de Bibliotecários. A Secretaria Geral ficou sob a responsabilidade de Laura
Garcia Moreno Russo.
Em 1961, foi eleita a primeira Diretoria, por ocasião do III Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, realizado em Curitiba em janeiro daquele áno,
àno, ficando
assim constituida: Presidente: Laura Garcia Moreno Russo; Vice-Presidente: Fernanda
Leite Ribeiro; Secretária Geral: Maria Helena Brandão; Primeira Secretária; Philomena
Boccatelli; Segunda Secretária: Odette Senna de Oliveira Penna; Primeira Tesoureira;
Tesoureira:
Maria Alice de Toledo Leite; Segunda Tesoureira: Heloisa Medeiros; Bibliotecária: Cacilda
Basilio de Sousa Reis.
Durante 16 anos, o Conselho Diretor da FEBAB ratificou e reelegeu o nome de
Laura Russo para dirigir os destinos da Federação, e, só em 1975, por razões pessoais que
alegou para não ser novamente reeleita, deixou a Presidência. Tivemos a honra de termos
o nosso nome referendado pelo Conselho Diretor, a 19 de janeiro de'1975,
de 1975, passando,
então, a dirigir a FEBAB no presente triênio.
6.1. ÓRGÃOS DIRIGENTES
Conselho Diretor; Diretoria; Conselho Fiscal e Comissões Permanentes.
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�6.1.1. CONSELHO DIRETOR
É o órgão supremo da FEBAB, nos limites da lei e do Estatuto, com poderes para
resolver todos os assuntos e decidir sobre os atos sociais. É constitufdo
constituído pelos presidentes
das Associações filiadas ou seus representantes.
6.1.2. DIRETORIA
É oO órgão executivo da FEBAB e compõe-se de: Presidente, Vice-Presidente, Secretário Geral, Primeiro e Segundo Secretários, Primeiro e Segundo Tesoureiros, Bibliotecário, Observador Legislativo e Editor. É eleita pelo voto direto e secreto do Conselho
Diretor e exerce o mandato por três anos.
6.1.3. CONSELHO FISCAL
É o órgão controlador das finanças e patrimônio da FEBAB. É composto de três
membros, pertencentes ao Conselho Diretor.
6.1.4. COMISSÕES PERMANENTES
São órgãos auxiliares da Diretoria e se constituem de grupos de bibliotecários para o
estudo de problemas específicos da biblioteconomia e documentação.
6.1.5. ASSOCIAÇÕES FILIADAS
São 17: Associação Paulista de Bibliotecários; Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco; Associação Profissional de Bibliotecários do Estado do Rio de
Janeiro; Associação Riograndense de Bibliotecários; Associação Profissional de Bibliotecários do Estado da Bahia; Associação dos Bibliotecários Municipais de São Paulo; Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais; Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal;
Associação dos Bibliotecários do Ceará; Associação Campineira de Bibliotecários; Associação dos Bibliotecários Sãocarlenses; Associação Paraense de Bibliotecários; Associação
Bibliotecária do Paraná; Associação Amazonense de Bibliotecários; Associação Profissional de Bibliotecários do Estado do Maranhão; Associação Profissional de Bibliotecários da
Paraíba; Associação dos Bibliotecários de Santa Catarina.
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�PRESIDENTE
VICE-P RE S I DENTE
A PB
“ 1936 \
SECRETARIA
GERAL
ACB - 1963
X
APBEP - 1948
PRIMEIRA
SECRETARIA
ABC - 1963
APBEG - 1949 ^'
SECRETARIA
ABS - 1964
X " ••
ARB
“ 1951
PRIMEIRA
TESOUREIRA
ASPAPI- 1966
APBEB - 1952
SEGUNDA
TESOUREIRA
ABP - 1968
ABMSP - 1956
OBSERVADOR
LEGISLATIVO
AAB - 1971
ABMG “ 1960 ^
BIBLIOTECÁRIO
APBEM-19 72
\
ABDF - 1962
EDITOR
\SMUA
DOBRAS«-S/A aria
^ da
^ TEBAB, em Sao Paulo.
,
siSHMASftt«»oG«*#K;os
Attm. 1.4M
APBPB- 1975
ABSC -1977
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�7. ATIVIDADES DA FEBAB
7.1. LEGISLAÇÃO - REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL
Duas grandes batalhas precederam a Lei de regulamentação profissional do bibliotecário brasileiro: a aceitação dos cursos nas universidades brasileiras e o reconhecimento do
nfvel superior dos já diplomados. A FEBAB esteve atenta, enviando memoriais, exposições aos goverhos estaduais e universidades, reivindicando a direção de bibliotecas e
serviços de documentação por bibliotecários, e a reclassificação de bibliotecários a nível
universitário, o que foi conseguido a partir de 1963.
Em 1962, depois do parecer favorável da Comissão que estudou o projeto de
regulamentação profissional, iniciou-se a luta para a aprovação do mesmo nos plenários da
Câmara e Senado. Muito deve à classe à persuasão, à paciência e dinamismo de Laura
Russo que, com o apoio e custeio das Associações, especial
especialmente
mente a Associação Paulista de
Bibliotecários,conseguiu que, finalmente, a 30 de junho de 1962 fosse promulgada a Lei
4084, sendo regulamentada, três anos depois, pelo Decreto 56.725, de 16 de agosto de
1965.
7.2. IMPLANTAÇÃO DOS CONSELHOS
Em decorrência da regulamentação profissional, a FEBAB foi indicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, através da Portaria n.° 615, para coordenar a eleição
e implantação dos Conselhos Federal e Regionais em 1966.
A sede do Conselho Federal esteve em São Paulo durante o primeiro triênio, findo o
qual passou a funcionar na Capital da República, de acordo com o artigo 10 da Lei 4084 e
Portaria 3164, de 24 de março de 1969, do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
7.3. ENCONTRO DAS COMISSÕES PERMANENTES
Em 1974, depois de incentivar as Associações a organizarem "Grupos de Trabalhos
Especializados" para o estudo, levantamento de dados e informações de interesse do
usuário,interligando-os com as seis Comissões Brasileiras de Documentação, encarregadas
usuário,ínterligando-os
de disciplinar, orientar e divulgar os trabalhos recebidos, possibilitou a organização do I
Encontro das Comissões da FEBAB em São Paulo, durante a semana de 15 a 21 de junho
daquele ano, como parte da 111 Bienal do Livro.
A realização foi realmente um sucesso pois foram discutidos trabalhos dos Grupos,
elaborados planejamentos de ação e apresentados Relatórios dos estudos pelos Presidentes
das Comissões, constituindo-se, na realidade, num Congresso de bibliotecários de áreas
especializadas.
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�Neste Encontro, foi formada a Comissão de Processos Técnicos em substituição a
antiga Comissão Brasileira de Catalogação, tendo à frente a Professora Maria Luisa
Monteiro da Cunha, aumentando assim o número das Comissões para sete.
As atividades das Comissões com os Grupos também serão abordadas neste Painel
pela colega Dina Moretti,
Morettí, de São Paulo, daí a razão de não nos extendermos sobre o
assunto.
7.4. PUBLICAÇÕES DA FEBAB
A partir de 1960, a FEBAB passou a editar o seu "Boletim Informativo", distribuindo-o a cada dois meses, durante treze anos consecutivos, a todas as Associações,
Escolas e principais bibliotecas e entidades oficiais.
A coleção completa, que inclui vasto documentário da Biblioteconomia neste
período, é composta de 26 volumes e 78 fascículos.
Em 1973, o Boletim Informativo foi extinto, tendo seqüência
sequência na REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, editada em convênio com o
Instituto Nacional do Livro, estando na direção a escritora e bibliotecária Maria Alice
Barroso.
Lamentavelmente, a Revista em 1976, não foi subvencionada pelo INL, tendo
aquele Instituto assumido a responsabilidade de imprimí-la em Brasília. A periodicidade
trimestral iniciada com a RBBD foi interrompida por motivos alheios à nossa vontade,
apesar de se encontrarem naquele Instituto os originais de todos os volumes de 1976,
tendo saído apenas o 1.° fascículo do volume 7, jan./mar.
Para o ano de 1977, em recente entrevista com o Ministro Ney Braga, conseguimos
a liberação de verba necessária à impressão dos volumes relativos ao presente exercício. E,
nessa mesma oportunidade, tivemos conhecimento de que os volumes de 1976 já estão
impressos e logo serão distribuídos pela FEBAB.
A FEBAB editou ainda um volume das Circulares distribuídas de 1961 a 1975, que
foram substituídas pela CARTA MENSAL pela atual gestão da Diretoria na Bahia, tendo
saído 17 números.
Editou também a FEBAB dois trabalhos básicos de informação sobre as duas entidades nacionais da classe: Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários: estrutura
e funcionamento e Conselho Federal e Conselhos Regionais de Biblioteconomia, durante
o ano de 1973.
Duas outras publicações, reunindo informações sobre as Bibliotecas Públicas e Escolares, foram editadas quando esteve à frente das duas Comissões, Lauro Russo.
8. CONCLUSÃO
Os objetivos da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários foram perseguidos desde o início de suas atividades e, como resultado, podemos sentir a crescente
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�evolução da classe desde quando uma estrutura nova alicerçou os ideais da formação
profissional com a colaboração do movimento associativo.
O número de Escolas cresceu e temos hoje pelo menos uma Escola em cada Estado,
com exceção de Mato Grosso, Goiás, Acre, Territórios, Sergipe, Alagoas e Piauí. São 28
escolas e 17 associações.
De 1959 a 1977, foram realizados 7 Congressos, sem contar as Conferências, Seminários, Encontros de Grupos de Trabalho e de Comissões.
A consciência da importância do trabalho da classe a nível de especialização, vem se
fortalecendo desde a criação dos "Grupos de Trabalho" e "Comissões Permanentes de
Documentação", haja visto o número de publicações, à disposição da classe e interessados
nos estudos biblioteconômicos do País, que se encontra na sede da FEBAB, constituindo-se, realmente, no mais importante centro de documentação biblioteconômico
biblioteconòmico brasileiro.
Queremos ainda ressaltar que, apesar do constante intercâmbio mantido pela
FEBAB com suas filiadas, sempre foi respeitada a autonomia de cada uma delas, não se
permitindo atê
até entãó,
então, a aceitação de sócios individuais na FEBAB, a não ser que o seu
Conselho Diretor resolva incluir esse dispositivo nos seus Estatutos.
Para concluir, fazemos um apelo a todos os participantes deste 9.° Congresso no
sentido de preservar e conservar inatingível o fabuloso acervo de realizações desta Federação, a quem devemos o avanço da Biblioteconomia Brasileira em todas as áreas, especialmente na nova estrutura associativa que se deu à classe a partir de 1959 e que
necessita, agora, de maior conscientização associativa, para se fortalecer, cada vez mais,
como classe, na defesa dos seus direitos.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A FEBAB e o movimento associativo brasileiro
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Aragão, Esmeralda Maria de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Associativismo
Biblioteconomia
Description
An account of the resource
bibliotecário é o profissional de quem se exige habilitação superior e sua atividade se desenvolve no trato com o livro e materiais outros da comunicação humana, para atingir o seu objetivo específico — servir ao homem comum, em suas várias faixas etárias, como ao cientista, o pesquisador enfim, na busca da informação. Ele é, como qualquer profissional, importante e necessário para que os países se representem na interação de valores estáveis de sua problemática sociocultural. Uma classe profissional atinge reais possibilidades de se alçar no conceito da sociedade por duas posições básicas: formação profissional e organização associativa. A primeira lhe dará as condições necessárias a desempenhar bem o seu mister e a segunda fortificará a sua ação, prestígio social, determinando sua importância como ciasse e parcela significativa do desenvolvimento da sociedade a que está vinculada.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1127/cbbd1977_doc63.pdf
7b6a775147cfd50e647a969f60fbde39
PDF Text
Text
DEBATES
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�HAGAR ESPANHA GOMES(pergunta);
GOMES(pergunta): Todo o programa
programada
de treinamento, de assistência e de fornecimento de obras, dentre outros, não se perde por falta de uma ação
normativa do INL (Instituto Nacional do Livro)?
EMIR JOSÉ SUAIDEN(resposta): Parece-me que até aqui, o INL se limita a dar,
exigindo, em troca, fornecimento de estatísticas.
HAGAR ESPANHA GOMES(pergunta): Assim sendo, o esforço do INL, não será
em vão?
SUAI DEN (resposta): Tentando corrigir as falhas surgidas na execução
EMIR JOSÉ SUAIDEN(resposta):
das diversas etapas da política de bibliotecas públicas, o INL procurou contato com as
Secretarias de Educação e Cultura
CXiltura dos Estados. Com o auxílio dessas Secretarias e dos
bibliotecários das mesmas, pretende o INL executar ação normativa, já em desenvolvimento com a realização dos cursos de treinamento. 0
O INL ainda pretende fazer outros
trabalhos nesse sentido, como assistência técnica e bibliográfica. Com a inplantação dos
sistemas de bibliotecas, o INL prevê maior convívio entre Estado, Município e INL.
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(pergunta):
ZAH ER (pergunta): Como prevê o INL a extensão do Projeto
Piloto da UNESCO de um sistema de Bibliotecas Públicas de Pernambuco para outros
Estados, de modo que sirva de modelo para projetos similares, funcionando como elemento básico de apoio para o programa de alfabetização e elemento cultural nas zonas
rurais?
EMIR JOSÉ SUAI
SUAIDEN(resposta):
DEN (resposta): Em 1972, o INL apresentou projeto à UNESCO,
solicitando recursos para a implantação de um sistema de bibliotecas. Desde 1974, com a
vinda de um especialista da UNESCO e equipamentos, mais apoios da SUDENE, Secretaria de Educação, MOBRAL e outros órgãos, esse projeto vem sendo implantado. 0
O projeto piloto iniciado em Pernambuco foi implantado na Bahia e o INL pretende levá-lo a
todos os estados brasileiros.
MURILO BASTOS CUNHA(pergunta): Qual é o atual percentual da cobertura das
publicações brasileiras por parte do depósito legal?
JANNICE MONTE-MÓR(resposta): Não há possibilidade de uma resposta segura
sobre esse dado. A julgar por um trabalho estatístico efetuado pela Fundação Getúlio
Vargas, em 1970, a Biblioteca Nacional recebia 20% do que se produzia no Brasil. De
1971 a 1976 dobrou a arrecadação por contribuição legal, mas esses dados não podem ser
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�interpretados como resultado de uma política de intensificação dessa arrecadação. A
produção bibliográfica brasileira, evidentemente, também aumentou nesse período.
Torna-se difícil fornecer um dado exato, pois toda a comparação deveria ser feita com a
própria Biblioteca Nacional e isto é impossível. Acreditamos com o Boletim Bibliográfico,
que é a contrapartida do depósito legal, automatizado, com periodicidade reduzida possamos ter uma bibliografia brasileira corrente capaz de motivar editores oficiais e comerciais
a cumprirem o depósito legal.
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(pergunta): A bibliografia nacional do
Brasil seguirá os padrões internacionais prescritos pelo ISBD(M)?
JANNICE MONTE-MÓR(resposta):
MONTE-MÓR(resposta); O Boletim Bibliográfico vem sendo publicado
trimestralmente há 4 anos. A partir de 1976, sua publicação é feita por processos automatizados, obedecendo ao sistema interno do Cl
CIMEC
MEC (Centro de Informática do Ministério
da Educação e Cultura). A Biblioteca Nacional está procurando enquadrar o Boletim
Bibliográfico no sistema CALCO, mas ainda está em fase experimental. O Boletim Bibliográfico é um subproduto da catalogação realizada pela Biblioteca Nacional. As fichas
produzidas pelos métodos tradicionais são encaminhadas ao CIMEC.
Cl MEC. Um dos próximos
passos será o preenchimento dos boletins de implantação do Cl
CIMEC,
MEC, na Biblioteca Nacional. Alterar as técnicas de catalogação numa biblioteca, como a Biblioteca Nacional,
representa uma alteração muito grande devido à falta de pessoal. Sou contraria a alterações precipitadas que muitas vezes implicam em voltar atrás. Esse é o motivo pelo qual as
modificações são feitas gradativamente. Será impossível, ao menos inicialmente, rever a
catalogação da Biblioteca Nacional; o melhor seria paralisar as técnicas tradicionais e
iniciar, então nova etapa. A Biblioteca Nacional com essa persistência e prudência caminhará para a adoção das normas internacionais.
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(pergunta):
ZAHER(pergunta); Por que no trabalho exposto (por Maria Luisa
Monteiro da Cunha), a autora fala em criação de um sistema análogo ao PGI (Programa
Geral de Informação) da UNESCO?
IBICTtem
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(resposta): O IBICT
tem sistema que visa
a ciência e a tecnologia e não tem programa a nível nacional para ciências sociais.
Haveria necessidade de um organismo único que integrasse todos os sistemas de
informação.
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(esclarecimento): O Programa Geral de Informação da
UNESCO é um comitê inter-governamental, ou seja, a representação de 40 (quarenta)
países, que debatem em âmbito da UNESCO quais as atividades que devem existir dentro
dos programas NATIS e UNISIST. O PGI é um mecanismo administrativo de apoio governamental, que abrange todas as atividades, desde a informação científica, documentação
em geral, bibliotecas em geral e arquivos em geral. O PGI não é uma fusão de sistemas,
mas apenas um mecanismo administrativo. O NATIS visa a coordenação de todos os elementos de uma infra-estrutura de informação, seja ela científica, educacional, de ciências
sociais, de arquivos ou de bibliotecas.
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0 NATIS coordena todos os subsistemas. O UNISIST que já funciona a nível
internacional, tem como função principal promover a criação desses subsistemas, ligar e
harmonizá-los através de normas e técnicas em geral, para participar do NATIS.
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(pergunta): Quem
Ouem vai implementar o NATIS? O IBICT? A Biblioteca Nacional? O INL ou o MEC? Proponho que as Universidades brasileiras se integrem e criem, a exemplo da USP, grupos de integração.
HAGAR ESPANHA GOMES(resposta): Parece difícil Obter,
obter, de pronto, uma informação sobre quem vai coordenar as atividades documentárias, se o INL, IBICT, BN ou
outro órgão. O mais importante é a adoção de normas internacionais que permitirão
permiti>'ão a
integração dos diversos serviços e sistemas qualquer que seja a estrutura a ser definida pelo
governo. Todas essas normas são conhecidas e também são sabidos os perigos do isolacionismo em matéria de informação. Estabelecida a estrutura, seria fácil às bibliotecas ajustarem-se não importando o modelo adotado. Além disso, a colaboração não seria maior
maiur ou
menor com o simples estabelecimento de um modelo. Desde já, precisa-se praticar a
cooperação para que, futuramente, a estrutura, modelo, ou o nome que se der, se
constitua numa ratificação e não uma imposição.
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA(resposta): Concordo com a adoção pelas
bibliotecas brasileiras de normas internacionais que permitirão a integração aos sistemas
internacionais, mas volto a insistir pela definição, num futuro próximo, de quem vai
coordenar essas atividades em âmbito nacional.
JANNICE MONTE-MÓR(pergunta): Qual será a atitude do IBICT, com relação ao
projeto CALCO que havia sido iniciado pelo IBBD e que agora vem sendo desenvolvido
pelo Cl
CIMEC,
MEC, por solicitação da Biblioteca Nacional?
CARLOS AUGUSTO DE ALBUQUERQUE(resposta): O IBICT pretende dar continuidade a todas as atividades iniciadas pelo IBBD. Quanto ao projeto CALCO, o IBICT
pretende por intermédio do CNPq e convênio com o MEC, dar total apoio. Implementar,
cada vez mais, todos os projetos iniciados pelo IBBD, incentivá-los e disseminá-los.
PAULO TERRA CALDEIRA — Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal
Minas Gerais(pergunta): Com relação ao cadastro de bibliotecas, a ser realizado pelo
IBGE, por computador, não seria melhor solicitar esse levantamento aos diversos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, que por determinação do CFB (Conselho Federal de
Biblioteconomia) através da resolução 108, devem proceder ao registro de todas as bibliotecas de suas respectivas regiões? Ou, por outro lado, não seria melhor haver uma cooperação entre esses órgãos (CRB, INL, IBGE)?
EMIR JOSÉ SUAIDEN(resposta): O INL antes de entregar ao IBGE o encargo dessa
pesquisa manteve contato com o Conselho Federal de Biblioteconomia e com a Fundação
Getúlio Vargas. Ambas as entidades teriam possibilidade de realizar esse levantamento
somente através de correspondência. Esse método não é muito eficaz, pois muitos não
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�respondem questionários. Somente o IBGE teria possibilidades de efetuar uma pesquisa
"in loco", com pessoal devidamente preparado para a finalidade.
MARIA ALICE VICENCIO — Centro das Indústrias do Estado de São PaulolperPaulo(pergunta); Quais os levantamentos estatísticos, relativos a acervo que foram realizados?
gunta):
Como implantar um sistema centralizado e cooperativo se não se sabe o que há?
MURILO BASTOS CUNHA(resposta): 0
O IBICT tem condições para realizar o levantamento da situação documentária brasileira. Já existe o cadastro das bibliotecas brasiCompetiria ao órgão coordenador do sistema nacional de informação, caso existinleiras. Competida
do, fazer esse levantamento.
IRENE MARIA FRONZA — Biblioteca da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
"Imaculada Conceição", Santa Maria,RS(pergunta):
Maria,RS(pergunta); Por que tantos os obstáculos para
formar ou abrir escolas técnicas de ensino profissionalizante de 2.° grau, uma vez que as
próprias escolas, não têm condições de sustentar um especialista formado em biblioteconomia? Como ficam as Bibliotecas escolares?
MURILO BASTOS CUNHA(resposta): Existem 3 fatores que contribuem para
impedir a concretização do técnico em bibliotecas. São eles:
1. a falta de professores licenciados em biblioteconomia, em escola, como a de
Campinas, que formará professores aptos a lecionarem cursos em nível de 2°
2.° grau.
2. déficit de bibliotecários. 0
O Brasil necessita de 20.000 bibliotecários e só possui
cerca de 7.000.
3. muitos bibliotecários executam tarefas de auxiliares de biblioteca, impedindo o
usuário de receber melhor informação num período mais rápido. A criação de redes
estaduais de bibliotecas através do sistema de bibliotecas públicas talvez seja uma das
soluções, porque há falta de técnicos em biblioteca e de bibliotecários.
MARIA TERESA CASTILLA — Montevidéu, Uruguai(pergunta): A informação livre geralmente não interessa do ponto de vista tecnológico. Qual a solução existente para
adquirir e disseminar informação paga?
Por informação paga se entende, por exemplo, patentes de invenção, novas investigações que tenham sido pagas.
MURILO BASTOS CUNHA(resposta): O Brasil está tentando montar um sistema
nacional de patentes, dentro do INPI (Instituto Nacional de Patentes). Entretanto, está
havendo dificuldades no controle de patentes no Brasil. O país, hoje, gasta cerca de três
bilhões de dólares com pagamentos de "royalty". Ocorre que algumas indústrias brasileiras estão comprando patentes, já de domínio público, devido à inexistência de um
serviço específico nacional.
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�SEBASTIÃO DE SOUZA — Superintendência do Desenvolvimento da Região
Centro-Oeste(SUDECO) Brasília, DF (pergunta): O que pensa a UNESCO sobre o atual
sistema brasileiro de informação em ciência e tecnologia — o SNDCT, que substitui o
SNICT?
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(resposta): A UNESCO através do conceito de NATIS e
seus objetivos, não propõe nenhum ideal de estrutura para um sistema de informação. A
UNESCO procurou apenas através desse conceito, dar aos países uma série de metas e
objetivos pelos quais cada país deve tentar analisar seus recursos humanos e físicos e
planejar um sistema, tendo como objetivo a harmonização e a coordenação com a finalidade de evitar a duplicação de esforços a nível nacional. Cada país é soberano em suas
decisões e deverá procurar qual sistema de informação preencherá esses requisitos que lhe
permitam participar num sistema internacional de informação.
CORDÉLIA ROBALINHO CAVALCANTI — Curso de Biblioteconomia, Brasília,
DF — (pergunta): Há compatibilidade entre os diversos sistemas da própria UNESCO? Há
compatibilidade entre estes sistemas e os sistemas de agências especializadas da ONU, tais
como INIS, FAO/AGRIS, e o sistema da Organização Internacional do Trabalho?
CÉLIA RIBEIRO ZAHER(resposta): O programa UNISIST quando foi estudado e
ao ser lançado em 1971, justamente respondia a uma necessidade de harmonização em
nível internacional dos programas que estavam sendo criados em assuntos especializados.
Um dos seus pontos, não só visava o incentivo e criação de sistema de informação em
ciência e tecnologia, mas também a harmonização entre os sistemas existentes. Esses
objetivos de ligar
ligâr sistemas e harmonizá-los está sendo preenchido de maneira muito objetiva, pelo fato de que, embora os formatos desses sistemas não sejam compatíveis, aparentemente, eles são compatíveis em termos de máquina. Os sistemas AGRIS e INIS
trabalham dentro dos conceitos do UNISIST, compatíveis em termos de máquina e de
percepção, mas não em termos de formato.
MARIA ELISA BAPTISTA — Centro de documentação em letras, Deptos. Biblioteconomia e Ciência da Informação — Prof. Universidade Santa Úrsula
Ursula (RJ)(pergunta): Qual
sua opinião sobre os mínicomputadores
minicomputadores nacionais da IBM e da COBRA?
ANNA DASOLEDADE
DA SOLEDADE VIEIRA (resposta): Há dois aspectos a serem considerados.O
considerados. O
primeiro relaciona-se com a tecnologia e o segundo com a aplicação em biblioteca.
Quanto à tecnologia, sou de opinião que sempre que cabível deve-se absorver a tecnologia
estrangeira disponível, e tentar desenvolver a tecnologia nacional. Na disputa IBM e
COBRA, as pesquisas e projetos desenvolvidos nas Universidades brasileiras fornecem
suporte para que a COBRA, sozinha, possa controlar essa área. Quanto à aplicação em
bibliotecas será uma grande perspectiva a fabricação de minicomputadores no Brasil, pois
facilitará o controle interno e externo de redes e de sistemas de informação.
SEBASTIÃO
DE SOUZA, Brasília, DF(pergunta): O
0 que pretende o IBICT fazer em
Sebastião de
relação aos sistemas de informação em ciência e tecnologia? Ou seja, qual a política atual
do CNPq em relação à ciência e tecnologia no Brasil?
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gentílmente
�CARLOS AUGUSTO DE ALBUQUERQUE(resposta): O IBICT pretende descentralizar as atividades atuais, de levantamentos, análises, e dar incentivo aos órgãos que
tenham capacidade de gerir sistemas, como é o caso do IPT de São Paulo, com o qual está
sendo tentado firma um convênio. Com relação à atual política do CNPq o mesmo vem
realizando levantamentos e análises através de grupos de trabalho; evidentemente, surgirão
daí normas e regras que serão analisadas posteriormente pela esfera superior e disseminadas de maneira geral como diretrizes na política da ciência e tecnologia.
MARIA DO SOCORRO DE MOURA — estudante de biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba(PB) (pergunta);
(pergunta): Qual a diferença entre bibliotecas e centros de
documentação e entre os serviços que prestam?
NILZA TEIXEIRA SOARES(resposta);
SOARES(resposta): A biblioteca convencional é aquela que só
coloca os livros à disposição do leitor. A documentação surgiu como um recurso para
transferir a informação existente em um volume de documentos, através de resumos,
análises, indexação e coloca o documento à disposição do usuário. Faz chegar a pessoa
certa a informação necessária.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Debates
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Febab
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Debate
Description
An account of the resource
Debate realizado durante o congresso com Hagar Espanha Gomes, Emir José Suaiden, Célia Ribeiro Zaher, Murilo Bastos Cunha, Jannice Monte-Mór, Maria Luisa Monteiro da Cunha, Carlos Augusto de Albuquerque, Paulo Terra Caldeira, Maria Alice Vicencio, Irene Maria Fronza, Maria Teresa Castilla, Sebastião de Souza, Cordélia Robalinho Cavalcanti, Maria ELisa Baptista, Anna de Soledade Vieira, Maria do Socorro de Moura e Nilza Teixeira Soares.
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pt
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b9bd461d6e22eefdca11bc5f3dd7c0e9
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ARQUIVOS EM SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO
NILZA TEIXEIRA SOARES
Diretora da Coordenação de Arquivos da
Câmara dos Deputados
Brasília, DF. Brasil
RESUMO
Enfatiza o valor dos arquivos como importante fator no planejamento e
desenvolvimento dos países. Enumera as funções dos serviços de arquivos que,
além de memória
rhemória nacional, têm importante papel a desempenhar no sistema
nacional de informações. Identifica as atividades de documentação como
exercidas sobre dois grandes acervos — o de biblioteca e o de arquivo. Caracteriza o arquivo como acervo oficial, — documentos produzidos e recebidos no
desempenho de atividades regimentais — e reserva à área de biblioteca o
acervo de documentos adquiridos por compra, doação e permuta. Examina a
nova função do arquivista, — a de administrar documentos e enumera suas
implicações na qualidade dos arquivos de custódia permanente. Menciona a
não integração dos arquivos nos serviços de documentação como uma anomalia. Ao falar dos serviços de documentação de órgãos ministeriais, criados nas
décadas de 40 e 50, invoca a estrutura básica que se lhes atribuía, bem como a
dos atuais, e examina os exemplos do Centro de Documentação da Câmara
dos Deputados e do Ministério das Comunicações. Analisa o primeiro projeto
de Sistema Nacional de Arquivo do Brasil, bem como, o atual, em fase de
estudo, elaborado pela Secretaria de Planejamento do Ministério da Justiça.
Enfatiza a necessidade do arquivista participar dos programas de processamento de dados e outros com vistas à integração de informação e documentos.
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^Scan
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lÊÊf^
LI
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13
14
�0. INTRODUÇÃO
Neste painel, que versa sobre o tema central deste Congresso, — Integração dos
Sistemas de Informação no Desenvolvimento Nacional — cabe-me falar sobre Arquivos em
sistemas nacionais de informação.
Tentarei, quanto possível, evitar digressões teóricas. Farei, ao contrário, uma abordagem prática, voltada para a realidade brasileira.
Ao mesmo tempo que vemos os órgãos ministeriais do nosso país, empenhados em
desenvolver sistemas de informação, por processos tradicionais e sobretudo pelo processamento eletrônico de dados, verificamos contudo, que dissociam inteiramente os arquivos
desse mecanismo de informação. Ficam os arquivos das entidades governamentais reduzidos a meros depósitos. Custodiam-se os processos e demais documentos arquivísticos,
porém não são os mesmos inseridos no estudo e na dinâmica da problemática da informação oficial. Algumas das causas desse esquecimento, quando da montagem dos sistemas de
informação, são por nós identificadas nesta comunicação.
Os arquivos constituem fonte de informação oficial e não há como admitir que não
sejam os mesmos parte do sistema de informação de um país.
A falta de um planejamento integrado do sistema documental e de informações
torna o processo de recuperação de dados e documentos difícil, senão impossível. A
simples guarda de documentos não permite o controle das informações neles contidas.
Métodos e técnicas que a ciência dos Arquivos equaciona devem ser aplicados à documentação oficial.
Os arquivistas têm um papel a exercer.
1. FUNÇÃO DOS ARQUIVOS
Tradicionalmente a idéia de arquivo está ligada à pesquisa histórica, à cultura,
quando não "à poeira e traçaria", no dizer do próprio Ruy Barbosa, ao prever o destino
de parecer emitido em projeto de lei sobre educação.
Há que se considerar os arquivos não só como memória, depositários que são de um
passado histórico, embora essa já fosse'
fosse uma razão suficiente para justificar maior atenção
e destaque no panorama governamental para essas fontes. Os arquivos têm também importante papel a desempenhar no desenvolvimento nacional, quer científico, tecnológico,
industrial, agronômico, geológico ou outros.
Jean-Jacques Valette, ex-diretor do Serviço de Arquivo e de Documentação de
Madagascar e Conservador da Cidade Interministerial dos Arquivos da França, elaborou
trabalho em convênio com a UNESCO sobre o papel dos arquivos e do pré-arquivo na
administração pública e na política de planejamento em países em desenvolvimento.
Arrola uma série de exemplos em que enfatiza o aspecto econômico da utilização dos
arquivos, quando da formulação de novos projetos, ou da retomada de outros que não se
concluíram no passado. Com o apoio em experiências anteriores, podem os responsáveis
pelo planejamento proceder a uma análise das razões que levaram ao insucesso ou ao
desvio dos objetivos finais de determinados projetos’.
projetos*.
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�Todos os
OS centros de pesquisa pura ou aplicada acumulam determinada massa de
experiência que seria, segundo Valette, criminoso não utilizar. A conservação de documentos relativos a experiências anteriores, ainda que frustradas, evita desperdício de
tempo, esforços e verbas.
;
Menciona Valette vários empreendimentos relativos a recursos hídricos (bacias fluviais, canais, terra irrigada, etc), iniciados em Madagascar e abandonados por motivos
financeiros ou técnicos. Quando mais recentemente desejou o governo daquele país retomar os projetos, verificou-se considerável economia de tempo e verbas nos casos em que
os engenheiros puderam contar com os dossiês de arquivo. Aponta o prejuízo causado
pelo fato de não haverem sido recolhidos ao Arquivo, por exemplo, os dados relativos a
estiagem e precipitação pluvial, fenômenos que demandaram longo período de observação
para serem reconstituídos. As somas despendidas em razão da não conservação dos dossiês
ultrapassam em muito às que ocorreríam,
ocorreriam, se fossem os mesmos conservados^.
Os arquivos têm um importante papel a exercer no planejamento e desenvolvimento
dos países. Pesquisas sobre matérias-primas, mão-de-obra, meios de transporte, custo de
produção etc., se processam a partir de fatores anteriormente registrados. Valette invoca,
ainda, o exemplo do Serviço de Arquivo e Documentação de Madagascar que, informado
previamente dos problemas que seriam focalizados, facilitava o acesso às equipes encarregadas, tornando as pesquisas menos onerosas e mais rápidas, pois podiam passar de imediato a etapas posteriores. Não há dúvidas, pois, de que, em matéria de desenvolvimento
nacional, os arquivosconstituem precioso patrimônio a ser preservado e utilizado. Oferecem os arquivos valor de pesquisa não apenas histórica. A guarda de cada dossiê constitui
medida válida e representa uma diminuta parcela da quantia que seria necessária aplicar
para refazê-la.
Em benefício da própria economia do país é de toda a conveniência que se disponha de um eficiente sistema de arquivos e que possam os responsáveis pelo governo
contar com os mesmos, como subsídio quanto a realizações e tentativas passadas, no
sentido não só de evitar que se repitam pesquisas já levadas a efeito, mas, também, de
permitir que se continue do ponto em que se parou em tentativas anteriores. Afirmaríamos que a falta de hábito de recorrer aos arquivos, fazendo-se tábua rasa do que se
passou anteriormente, deve-se ao fato de não se contar com eficientes serviços de arquivo.
Cabe, pois, à falta de profissionais habilitados que se responsabilizem por esse acervo e
que respondam pela documentação de caráter oficial, colocando-a a serviço do governo.
2. DOCUMENTOS E AROUlVOS
ARQUIVOS
Os documentos são a base em que se fixam materialmente as informações relativas a
atos e fatos. Muitas são as formas de que lança mão o administrador moderno para fazer
circular as informações. A transposição das informações primárias para outros suportes é
um recurso de que se vale hoje o administrador, para maior funcionalidade nas operações,
tanto nos meios burocráticos como científicos. Encontra o homem moderno, como
instrumentos de agilização dos sistemas, os processos de computação e microfilmagem.
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m
�Reportamo-nos aos Arquivos como sendo conjunto de documentos produzidos ou
recebidos pelos órgãos no exercício de suas funções. Cabe, pois, aos Arquivos, ou melhor,
àqueles que estão à frente dos comandos arquivísticos, a responsabilidade do planejamento, coordenação e controle de todo o processo documental, seja ele represeiptado,
represeptado, na
forma de papel, fita, disco magnético, filme, microfilme ou microficha, ou qualquer outro
meio.
Os documentos, durante o seu ciclo de vida, segundo a teoria das três idades,
percorrem três fases:
fases;
1.
^) corrente, ativa, dinâmica ou administrativa;
®)
2.
^) semi-corrente, semi-ativa ou intermediária; e
3.
^) de custódia permanente ou histórica.
Os serviços de arquivo, modernamente, se dividem em duas funções básicas e distintas, porém integradas:
1. Administração de documentos
2. Administração de arquivos
A administração de arquivos diz respeito a acervo de valor permanente já recolhido
a arquivo de custódia. A falta de uma política de arquivos correntes dificulta as tarefas
peculiares da fase de custódia — arranjo, descrição e uso. Vêem-se os arquivos históricos
sobrecarregados com enorme massa de papéis sem nenhum valor.
Vemos surgir as novas funções do arquivista que se traduzem em administrar documentos. Os arquivos devem ser considerados desde a sua criação. Providências em cadeia
asseguram maior eficiência e melhores resultados para as sucessivas funções dos arquivos.
Implica em acompanhar todo o ciclo vital dos documentos, produzidos no desempenho
das respectivas funções.
A era que estamos vivendo, lançada em 1949, nos Estados Unidos, pela Comissão
Hoover, que fez um diagnóstico dos arquivos nos órgãos federais, oferece aos arquivos
condições de se tornarem, realmente, úteis instrumentos da ação governamental e favorece a fase de custódia permanente. As funções do arquivista moderno se ampliaram e não
se limitam ao simples e passivo recolhimento dos documentos em desuso.
A administração de documentos — expressão consagrada pela Associação Latino
Americana de Arquivos — que gostaríamos de insistir em chamar "administração de
arquivos correntes", determina a natureza do trabalho dos arquivistas nos arquivos modernos. Devem os arquivistas reconhecer que tudo que os órgãos da administração fazem ou
deixam de fazer, na fase ativa dos documentos, afeta direta ou indiretamente a qualidade
dos serviços de arquivo. O interesse do arquivista em relação aos documentos nessa fase e,
é,
pois, legítimo e até essencial, no dizer do Prof. Frank Evans.
0 8.° Congresso Internacional de Arquivos do Conselho Internacional de Arquivos,
do qual se pode encontrar um relatório no órgão oficial da Associação de Arquivistas
Brasileiros, — Arquivo & Administração, dedicou uma de suas quatro sessões plenárias à
integração das fases correntes e intermediária à de custódia permanente^.
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�A administração de documentos é um instrumento de eficiência administrativa.
Permite que se conheçam os documentos produzidos nos vários órgãos, que se possa
utilizar essa documentação de maneira pronta e eficiente, que se recuperem as informações desejadas, e que, em épocas oportunas, segundo critérios sistemáticos, se eliminem os
que careçam de valor, reservando aos arquivos de custódia apenas aqueles cuja hipótese de
uso de interesse o justifiquem. Reduz-se a massa documental, determinando-se que séries
e conjuntos devam ser conservados, em caráter permanente, devido ao valor que apresentam como fonte de pesquisa científica, histórica e institucional ou como fonte probatória de direitos.
Através de assistência técnica o arquivista passa a conhecer a rotina documental, o
conteúdo informativo dos documentos produzidos e pode sugerir métodos de classificação que venham a facilitar não só o uso dos documentos correntes, como também as
transferências para arquivos intermediários.
A falta de uma organização adequada aplicada aos arquivos correntes redunda em
desperdício de tempo e de recursos humanos, equipamentos e espaço, sempre insuficientes. Verifica-se uma desordem crescente com prejuízo para o próprio órgão e para o
público. A falta de organização desvirtua a finalidade do arquivo que aos poucos cai no
descrédito geral e os interessados não se animam a recorrer a esse serviço.
A falta de organização dos arquivos e a dificuldade de se encontrar os documentos
procurados, levam ao conceito negativo da burocracia administrativa existente e ainda
concorrem para o mau hábito que se verifica de não se recorrer a precedentes, ainda que
não por indiferença em relação ao passado.
A administração de documentos abrange o pré-arquivo, que é a administração de
documentos em fase intermediária, em que são os mesmos recolhidos a depósitos intermediários e armazenados a baixo custo. Para estes se transferem os documentos dispensados
pelos órgãos da administração, de uso pouco frequente, porém ainda não inteiramente
dispensáveis. Os documentos aguardam o decurso de prazos para serem encaminhados aos
arquivos públicos ou eliminados, sempre de acordo com planos de destinação global.
3. CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Faz-se necessário que se distinga nos centros de documentação a existência de dois
acervos: o da Biblioteca e o do Arquivo.
acervos;
Com muita propriedade, já se afirmou que "uma universidade é uma biblioteca
cercada de salas de aula". Eu ousaria afirmar que um centro de documentação é "uma
biblioteca e um arquivo cercados de serviços e usuários"; um centro de documentação se
constitui de atividades documentárias exercidas sobre dois acervos: o biblioteconômico
biblioteconõmico e
o arquivístico.
A documentação e a informatologia (ciência da informação) surgiram da bibliografia instrumento insuficiente para atender ao elevado número de publicações que, por sua
vez, secundou a biblioteconomia, conforme a genealogia estabelecida pelo nosso colega
Edson Nery da Fonseca**.
Fonseca^. Somos de opinião que, embora a metologia arquivística obedeça a princípios próprios e inconfundíveis, as técnicas de documentação e informação
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�são também aplicáveis ao acervo de arquivo. Porém, há que se responsabilizar o arquivista
pelas informações de caráter oficial e os bibliotecários pelas demais.
"Científica ou administrativa a documentação se aplica a todos os documentos,
"Cientffica
inclusive os de arquivo, sobre os quais as funções e as técnicas arquivísticas e documentárias podem e freqüentemente devem ser aplicadas simultaneamente", sustenta Henri
Charnier, autor de um dos três trabalhos de base do Congresso Nacional de Arquivo da
França, em 1974, que teve por tema: Les archives et Ia documentation^. Nessa comunicação a função dos arquivos e bibliotecas — furVção
função memória — foi confrontada com a
função da documentação — associação de idéias. 0
O arquivo se prende à origem do documento e a documentação à utilização da informação.
É de se notar que os serviços de documentação criados nos órgãos da administração
pública federal do Brasil, nas décadas de 40 e 50 limitaram suas atividades, em geral,
a: 1) Referência legislativa (matéria divulgada em Diários Oficiais), 2) Biblioteca
e 3) Publicações. Os arquivos, com todas as suas implicações com atos oficiais e respectivos documentos, não foram integrados naqueles serviços.
Nos últimos anos, vemos surgir os centros de documentação e informação, sob os
mais variados nomes e estruturas, mais completos e sofisticados, porém persiste a mesma
anomalia. Embora existam memórias ou "arquivos" no processo da computação, recurso
utilizado com freqüência, os arquivos dos órgãos estão igualmente divorciados da atividade de informar, no seu mais amplo sentido. Continuam os mesmos minimizados, sem
qualquer compromisso com a informação oficial, salvo no que se refere a processos
tramitados, informações próprias de serviços de protocolo.
Estão os arquivos, via de regra, inseridos no Departamento de Administração, subordinados às Divisões de Comunicações, ao nível das de protocolo e expedição; em situação
paralela, a de transportes, material, zeladoria e outras atividades gerais.
Os órgãos de documentação, por outro lado, são, em geral, subordinados à Secretaria Geral e passaram a contar com serviços de processamento de dados e também com
serviços estatísticos, além dos usuais, já mencionados. Mais do que nunca se torna necessária a integração desses serviços com os de arquivos, pois tanto a estatística quanto a
eletrônica podem concorrer para a meta da arquivística moderna: o máximo de informações no menor volume de documentos.
À tese que se distingam dois acervos documentais básicos segue-se a da necessidade
de que haja uma efetiva responsabilidade dos vários órgãos quanto a informações geradas
no desempenho de suas funções e que nas estruturas desses órgãos, seja o Arquivo a
autoridade no assunto.
Ao usuário, ao cientista, o comum das vezes não interessa saber qual a origem da
informação ou documento. A informação científica não admite qualquer limite ou fronteira geográfica. Contudo, para efeito de sistema de informações, torna-se necessário que
se caracterizem e se limitem os acervos e a procedência dos dados.
No sistema nacional de informações, o registro da ação estatal e oficial deve ocupar
lugar próprio e inconfundível. De não menor importância é o acesso a informações
bibliográficas, periódicos e demais documentos do mundo intelectual, inclusive de outros
países. Feita esta colocação, é preciso que não haja rivalidade entre bibliotecas e arquivos.
Cada um tem seu campo e ambos se completam.
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�De há muito, segundo a teoria arquivística francesa, o acervo de arquivos deixou de
se compor apenas de manuscritos e expedientes datilografados. As publicações oficiais se
tornaram uma importante parcela da produção documental dos órgãos públicos. Os documentos publicados em letra de forma são, via de regra, de grande importância. Embora as
publicações oficiais venham, por tradição, sendo incorporadas aos acervos das bibliotecas
dos órgãos editores, havendo dificuldade em se romper esse hábito, é necessário que se
reconheça nessas publicações peças de arquivo, pois são produzidas pela administração no
desempenho de suas atividades^.
atividades*.
Por razões de ordem prática é conveniente que a biblioteca do órgão disponha, de
imediato, das publicações para empréstimo e consulta. Contudo, é de se recomendar que
o Arquivo dos órgãos recebam, em exemplares únicos, esses documentos, de forma a
constituir o seu arquivo bibliográfico, como o organizado pela Biblioteca da Fundação
Getúlio Vargas ou a biblioteca administrativa, ou os arquivos impressos, a exemplo dos
franceses. Esse acervo bibliográfico, utilizado no atendimento de consultas da parte de
funcionários e de particulares, com o passar dos anos, se constituiu em peças históricas, de
consulta menos freqüente, mas valiosas, inclusive para maior inteligência das demais peças
de Arquivo. O recolhimento dos fundos ao Arquivo Nacional deve ser integrado por esses
documentos.
A diferença básica na constituição do acervo de um arquivo e de uma biblioteca
talvez reforce o nosso ponto de vista. Para estabelecer a diferença diriamos que arquivo é
um todo orgânico e, como tal, é algo estruturado, ao passo que a biblioteca é uma coleção
de peças independentes não relacionadas entre si.
O arquivo se forma de maneira espontânea. Os documentos que se acumulam, fluem
no desempenho das atividades cometidas aos órgãos e são o espelho dessas atividades.
O acervo de livros, periódicos e demais documentos de uma biblioteca, por outro
lado, se forma de maneira mais ou menos arbitrária e casual, por compra, doação ou
permuta, embora obedecendo a eventual planejamento quanto à aquisição e especialização.
Preocupa-se o Governo atual em prover os diversos setores envolvidos, no processo
científico e tecnológico dos recursos da informática. A seleção das espécies documentais
que deverão garantir o processo informativo, básico à evolução das ciências e das técnicas,
e mesmo para o planejamento e controle a longo prazo, parece-nos difícil, se a informação
não obtiver o tratamento que só a técnica e a ciência dos Arquivos podem assegurar.
A simples adoção de sistemas computadorizados, sem o trabalho de base em relação
à documentação oficial, parece-nos inócua e prejudicial se considerarmos o acúmulo de
informações que isto pode representar com o passar dos anos. O diagnóstico das espécies
representativas do desempenho das atividades específicas será imprescindível, como ponto
de partida, a qualquer processo de administração de documentos.
Por outro lado, os bancos de dados alicerçados em documentos caracterizados como
de arquivos muito podem contribuir para a redução da massa documental produzida, sem
ocorrer o risco de se perderem informações. É sabido que a maioria dos documentos
detém mero valor informativo, carecendo de valor de pesquisa no sentido mais amplo do
termo. Isto significa que os dados contidos nos documentos podem ser reduzidos a
gg
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�números e quadros estatísticos. Devem, pois, os arquivistas ver no processamento de
dados e nos recursos da estatística excelentes meios para a redução da massa documental,
sem prejuízo da informação.
André Chauleur, Conservador-Chefe dos Arquivos da Região Centro da França, no
trabalho de base que apresentou ao Congresso de Arquivos anteriormente mencionado,
afirma que "de fato a documentação precisa dos arquivos que devem dar maior relevo à
conservação dos documentos menos atuais". Assegura ainda que a "introdução da informática, que acarreta a normalização das indexações, com a possibilidade de estabelecimento de 'pontes' entre os thesauri documentais e os planos de classificação de arquivos,
tenderá a impor uma colaboração entre arquivos e documentação".^
documentação".’
Consideremos a teoria arquivística de que documentos, cujo conteúdo informativo
determine sua guarda, só deverão ser preservados, quando o seu valor se prender apenas a
essa característica, e nenhuma outra fonte possuir essa informação de maneira mais compacta e completa (teoria da unicidade e forma). Os documentos — fonte lançados em
computador e os documentos de saída (relatórios), por exemplo, constituem suportes de
informação condensada que, comparados à documentação básica, poderão possibilitar a
eliminação destas, decorridos os prazos prescricionais, fixados no direito positivo, ou
decorridas as necessidades de uso para fins operacionais ou administrativos.
Uma análise de conjunto, que permita o diagnóstico seguro das fontes com as quais
pode contar o pesquisador e mesmo o administrador, deve englobar todos os recursos da
documentação de forma a que não se vejam esses usuários envolvidos em colossal massa
de informações multiplicadas e descoordenadas, de difícil recuperação.
Gostaríamos de invocar agora, o exemplo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados (CEDI), criado em dezembro de 1971®.
1971^. Compõem-no as
Coordenações de Arquivo, de Biblioteca, de Publicações, de Estudos Legislativos, além de
uma Seção de Informática e um Serviço Técnico Auxiliar.
Cometeu-se, contudo, salvo melhor juízo, um equívoco, ao atribuir as atividades de
documentação sobre documentos oficiais, isto é, sobre documentos caracterizados como
de arquivo, a uma seção situada fora da estrutura da Coordenação de Arquivo, isto é, na
Coordenação de Estudos Legislativos. A essa Seção, a de Documentação Parlamentar,
compete a indexação do Diário do Congresso Nacional, documento fundamental do
Arquivo da Câmara. Incumbe ainda àquela unidade, entre outras atribuições, a de realizar
pesquisas sobre atividades parlamentares, pesquisas sempre iniciadas e limitadas às fontes
impressas oficiais, mas por vezes concluídas no Arquivo, em documentos inéditos.
Conta ainda a Coordenação de Estudos Legislativos com uma unidade que indexa as
proposições legislativas, iniciando os registros pelas ocorrências de Plenário ou das Comissões e completando-os através de análise do Diário do Congresso Nacional. Esta Seção
fornece elementos de atualização, inclusive, ao centro de processamento de dados do
Senado Federal — PRODASEN — Sistema de Informações do Congresso.
Fossem essas seções subordinadas à Coordenação de Arquivo, teria a Câmara um
Arquivo ideal, integrado por atividades de documentação e responsável pelo sistema de
informações oficiais, paralelo à Biblioteca, responsável pelas informações contidas em
publicações estranhas à Câmara, adquiridas por compra, doação ou permuta.
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�0 trabalho parlamentar constitui excelente exemplo de necessário uso dos arquivos.
Para se propor determinado projeto, para se discutir determinado assunto, deve-se recorrer ao que já foi anteriormente versado. Já expusemos, em trabalho elaborado em 1971,
nosso ponto de vista quanto à conveniência de que haja condições de se suprir o parlamentar com informações relativas aos temas de seu interesse, no sentido de alicerçar as
novas contribuições no patrimônio acumulado no Arquivo. Que um novo projeto de lei
seja precedido de informações analisadas como ponto de partida’.
A Resolução n.° 20/71, da Câmara dos Deputados, preconiza a organização sistêmica de diversas atividades, inclusive a de arquivo. A implantação desse tipo de organização, sem ferir a hierarquia funcional, reforçará a posição do Arquivo como órgão
central e o habilitará a maior entrosamento com os diversos setores da Casa, quer executem ou não atividades documentárias.
Conta a Coordenação de Arquivo com uma Seção de Avaliação e Recolhimento que
vem se ocupando principalmente do levantamento da produção documental com vistas à
avaliação para efeito de elaboração do Plano de Destinação de Documentos. Esse instrumento virá assegurar a preservação dos arquivos, reduzindo seu volume pela eliminação
criteriosa e sistemática.
Na verdade a organização sistêmica se torna essencial quanto a arquivos, pois os
setores de origem devem opinar quanto ao valor dos documentos para fins correntes,
administrativos, funcionais e outros. Ao arquivo cabe opinar quanto ao valor dos documentos para fins de pesquisa e informação não correntes.
Mencionaríamos, como segundo exemplo de arquivo integrado em sistema de informações, o Ministério das Comunicações, que pretende organizar um "Centro de Documentação, Informação e Biblioteca". Tivemos oportunidade de colaborar, na parte relativa a arquivo, no projeto submetido recentemente à apreciação do Senhor Ministro.
Constitui recomendação do referido projeto: que o Arquivo seja parte integrante do
Centro de Documentação, como unidade paralela à Biblioteca, esta responsável pelo
acervo estranho ao Ministério e aquele pelo acervo oficial; que o arquivo não seja um
órgão passivo, mero receptor de documentos mas, ao contrário, tenha suas funções
ampliadas como órgão central e responsável por todas as atividades pertinentes à documentação e informação oficial daquele Ministério. Propusemos que o Arquivo se ocupe da
assistência técnica, acompanhamento e racionalização de toda a atividade documental das
unidades do Ministério, no desempenho de suas respectivas funções, inclusive quanto ao
Protocolo-Geral, no caso, subordinado ao Departamento de Administração. Propusemos
ainda, que o arquivo possa usufruir dos registros e controles elaborados durante a fase
ativa dos documentos; que o arquivo seja mantido em área nobre do Ministério, oferecendo-se, no entanto, depósito de arquivamento intermediário, em área mais remota e de
menor custo para a massa documental a ser avaliada, eliminável em até 80%.
Quanto à estrutura, no contexto da sistemática adotada para o Centro, propusemos
a criação do Serviço de Arquivo e Administração de Documentos, integrado por unidades
de Administração de Documentos e Arquivo Geral.
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�4. SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVO
A Reunião Regional de Especialistas para o Desenvolvimento dos Arquivos Nacionais da América Latina, promovida pela UNESCO, em Bogotá, 1976, atendendo aos
objetivos de uma ação nacional e internacional relativa a Sistemas Nacionais de Informações (NATIS), aprovados na Conferência Intergovernamental sobre Planejamento de
Estruturas Nacionais em Matéria de Documentação, Bibliotecas e Arquivos, realizada em
Paris, 1974, afirmou em seu relatório final que não será possível programar um sistema
nacional de informações sem que se estruture e coloque em funcionamento um sistema
nacional de arquivos^ °.
Via de regra, os governos latino-americanos "preocupados com o problema do
desenvolvimento econômico e cultural, não reconhecem a ajuda considerável que os sistemas nacionais de arquivos podem oferecer a seus esforços para estabelecer planos de
desenvolvimento da administração e utilizar ao máximo os recursos humanos e materiais
país"*'.
do país"''.
No Brasil deve-se a primeira tentativa de se criar um Sistema Nacional de Arquivos
ao Professor José Honório Rodrigues, diretor do Arquivo Nacional, no período de 1958 a
1964.
0 anteprojeto de lei submetido ao então Ministro da Justiça, Dr. Alfredo Nasser,
O
criava o Conselho Nacional de Arquivos que estabeleceria a polírica do Sistema; e ao
Arquivo Nacional caberia supervisionar o seu funcionamento. Abrangeria os documentos
dos Três Poderes;
Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Através de convênios atingiria os
arquivos estaduais e municipais. Criava um Fundo Nacional de Arquivos e cogitava da
formação de arquivistas, pois previa a criação da Escola Nacional de Arquivística.
Na Mensagem de 1977 ao Congresso Nacional incluiu o Presidente da República
item relativo à criação do Sistema Nacional de Arquivo, atribuindo ao Arquivo Nacional a
condição de órgão central. Esse sistema também veio mencionado no 2.° PND (Plano
Nacional de Desenvolvimento).
Elaborou a Secretaria de Planejamento do Ministério da Justiça a minuta do Sistema
Nacional de Arquivo (SINAR), que se encontra em fase de apreciação no próprio Arquivo
Nacional'
Nacional* ^.
O Governo, consciente da necessidade de integração das fases documentais, desde
sua formação até a utilização final para fins de pesquisa, preocupa-se em reunir essas
atividades numa organização sistêmica que garanta a orientação técnica aos responsáveis
pela produção documental, para, ao fim, poder o Arquivo Nacional contar com instrumentos seguros de controle das informações que irão servir de base, à reconstituição dos
fatos, a historiadores, planejadores, sociólogos, e demais especialistas.
O atual projeto é pouco ambicioso. A ser instituído por decreto deverá abranger,
em princípio, apenas os documentos da administração Federal Direta e Indireta. Poderão,
no entanto, integrá-lo os arquivos dos demais Poderes, além dos dos Estados, dos Municípios, etc., através de convênios. Já representa um passo muito significativo, embora não
atribua ao Arquivo a responsabilidade pelas informações oficiais. Pretende o SINAR,
constituir infra-estrutura preliminar ao Sistema Nacional de Informação.
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�0 mencionado Sistema Nacional de Arquivo tem sua finalidade assim definida:
"avaliar e classificar os documentos de uso corrente é preservar os de interesse histórico e
cultural para a Nação". Será o mesmo integrado por dois subsistemas: o de Arquivo
Corrente e o de Arquivo Intermediário e Permanente.
O Subsistema de Arquivo Corrente compreende os documentos de 1idade
0
1.® idade e inclui
a racionalização, controle e guarda dos arquivos de uso corrente de maneira ordenada e
obedecendo a critérios de classificação que retratem a dinâmica de órgão a que pertencem
e aos quais está afeto.
O Subsistema de Arquivos Intermediários e Permanentes incumbe ao Arquivo Na0
cional e compreende o recolhimento, guarda temporária e preservação de documentos,
após criteriosa avaliação. O
0 Arquivo Nacional será o órgão central e uma Comissão Nacional de Arquivos constituirá órgão deliberativo do sistema.
É de se notar que o SINAR, na fase de elaboração da minuta, foi submetido à
apreciação de especialistas no assunto e da Associação de Arquivistas Brasileiros.
Verifica-se também a existência de um Subsistema de Comunicações Administrativas do Sistema de Administração-Geral (SISG), preconizado pelo Decreto 75.657/75,
cujo órgão central é o DASP' ^. Embora criado há dois anos só há dois meses passou a ser
cogitado. A integração desse Subsistema com o Sistema Nacional de Arquivos constitui a
grande esperança do arquivista brasileiro. Que a documentação na fase ativa receba tratamento que garanta a recuperação das informações é o que se espera. E isto só será possCvel
possível
através de uma atuação da autoridade arquivi'stica
arquivística desde a fase de formação dos arquivos.
Embora tenhamos, neste trabalho, apenas examinado o problema dos arquivos
oficiais — pedra fundamental do processo de informações para o desenvolvimento, significativa parcela dõ
do projetado Sistema Nacional de Informações, não se poderá prescindir
dos arquivos de origem privada, sobretudo os de caráter econômico, como os das grandes
empresas. Países há, como a França e outros que os recolhem aos arquivos públicos
convencidos do seu valor para história da evolução de serviços e da economia dos países.
5. CONCLUSÃO:
Como conclusão gostaria de colocar aqui uma mensagem de conscientização de que
os arquivos de que são fonte primária da informação oficial e que se faz necessária a
integração desses nas atividades de documentação e informação. Pierre Gérard coloca o
futuro dos arquivos nos seguintes termos; "É seguindo uma política clara, nítida e precisa
que os arquivos poderão se inserir no mundo documental, que corre o risco, se os arquivos
não tomarem a necessária precaução, de se constituir definitivamente fora dos
mesmos"' .
Alinho uma série de considerações que enfeixam as idéias desenvolvidas ao longo
desta comunicação;
comunicação:
1. Que se reconheça que os serviços de documentação se apoiam em dois grandes
acervos — o de arquivo e o de biblioteca;
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�2. Que os arquivistas se responsabilizem ou participem das atividades tfpicas
típicas de
documentação — registrar, analisar, indexar, e outras que se desenvolvam em serviços
paralelos aos dos bibliotecários, aqueles responsáveis pelo acervo oficial e estes pelo
acervo não oficial;
3. Que tal política habilite os arquivos a atender, satisfatoriamente, nos respectivos
órgãos, e a proceder a transferência de informações de forma a integrar o sistema nacional
de arquivos, parcela do sistema nacional de informações;
4. Que se administrem os documentos de maneira racional, em benefício dos próprios órgãos e de terceiros, de forma a favorecer a qualidade dos futuros arquivos, tornando-os acessíveis ao uso;
5. Que os arquivistas procedam ao levantamento da produção documental dos
órgãos, de forma a conhecer os seus recursos informativos e a determinar-lhes o valor e o
prazo de vida;
6. Que se conheçam, em cada órgão, as rotinas documentais desenvolvidas no desempenho das respectivas atividades;
7. Que na administração de documentos ativos, que também é tarefa do arquivista,
se incluam a participação na elaboração de formulários, o controle da emissão de atos
oficiais e de relatórios;
8. Que os arquivistas participem dos programas de microfilmagem;
9. Que os arquivistas participem dos projetos de processamento de dados, garantia
de integração de informações e documentos;
10. Que os arquivistas opinem quanto ao programa editorial dos órgãos a que
servem e apontem as publicações que se fazem necessárias para a difusão de documentos
oficiais e respectivos dados, face as necessidades de seus serviços e as solicitações formuladas;
11. Que se renove o conceito de arquivo e que seja o mesmo reconhecido como útil
instrumento de administração e de pesquisa; e
12. Que o Arquivo Nacional tenha sua infra-estrutura, recursos humanos e instalações ampliados de forma a poder assumir a responsabilidade pela documentação oficial,
garantir a preservação dos documentos úteis, de valor permanente, e a funcionar como
verdadeira central de informações oficiais.
Assim como um sistema de arquivos de âmbito nacional, estadual ou municipal
prevê a autoridade máxima em arquivos — autoridade central que deva participar do
processo de documentação e arquivo dos vários órgãos, na fase corrente ou intermediária,
sendo-lhe reservado o direito de inspeção e assistência técnica — proponho que este
Congresso formule recomendação no sentido de que os órgãos públicos instituam os
respectivos sistemas de arquivo e designem a autoridade nas respectivas áreas para acompanhar e participar de todo o ciclo de vida dos documentos produzidos e recebidos —
arquivos em potencial. É necessário garantir continuidade nas operações entre os arquivos
dos órgãos e o arquivo público, pois ambos se ocupam dos mesmos documentos em
diferentes estágios do seu ciclo de vida.
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�Para finalizar eu diria que os sistemas de arquivo ao nível dos órgãos governamentais, integrados ao sistema de arquivo nacional, como órgãos setoriais, constituirão
expressiva contribuição ao sistema nacional de informações. O importante é não haver
superposição de áreas, evitando-se a duplicação de serviços. O somatório dessas parcelas
representará expressiva parcela da contribuição do Brasil para o mundo científico e cultural no plano internacional.
6. BIBLIOGRAFIA CITADA:
1. VALETTE, Jean-Jacques. O pape! dos arquivos na administração e na política de
Planificação nos países em desenvolvimento. Rio de Janeiro, Arquivo Nacional,
Pianificação
1973,
1973,63p.
63p.
2. Idem, supra cit, p.34.
3. CONGRESSO Internacional de Arquivos, 8.° Washington, 1973. A revolução do
pré-arquivo. In
!n arquivo & administração. Rio de Janeiro, n.3, dez. 1976, p.10-11.
4. FONSECA, Edson Nery. Informatologia. In Enciclopédia Mirador Internacional. Rio
de Janeiro, São Paulo, Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.,
1975.v.11,p.6114.
1975.
v.11,p.6114.
5. CHARNIER, Henri. Definition de Ia
la documentation. Ingazettedesarchives.
In gazette des archives. Paris, n.°
l.a trim. 1975, p.16.
88, 1.®
6. GÉRAUDEL, P. Les archives imprimées. In association des Archivistes Français. Manuel d'archivistique. Paris, 1970, p.502-506.
p. 502-506.
7. CHAULEUR, Andrée. Les archives et Ia
la documentation au niveau des administrations
centrales. In Gazette des Archives. Paris, n.°88, 1.® trim. 1975, p.27.
8. BRASIL, Congresso. Câmara dos Deputados. Resolução 20, de 30.11.1971. Dispõe
sobre a organização administrativa da Câmara dos Deputados e determina outras
providências: In Diário do Congresso Nacional, Seç. I, 1.12.1971, Supl.
9. SOARES, Nilza Teixeira. Produção documental na Câmara dos Deputados. Centrode
Centro de
Documentação e Informação. Do processo legislativo: ciclo de conferência sobre
a prática legislativa. Brasília, 1972, p.485-569.
10. REUNION Regional de Expertos para o Desarrollo de los Arquivos Nacionales em
America Latina, Bogotá, 1976. Informe final. Bogotá, UNESCO, 1976. 27 p.
11. Idem, supra cit, p.7.
12. BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Planejamento. Minuta do Sistema Nacional de Arquivo. Brasília, 1977. 7 p. mimeõgrafo.
mimeógrafo.
13. BRASIL-Leis, decretos, etc. Decreto n.° 75.657, de 25.04.1975, In Diário Oficial,
Seç. I, pt.l, 25.04.1975, p.4.849.
14. GÉRARD, Pierre. Les archives et Ia documentation au niveau des administrations
départementales. !n Gazette des Archives, Paris, n.° 88, 1.® trim., 1975. p.35.
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Dublin Core
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Title
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CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Arquivos em sistemas nacionais de informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Soares, Nilza Teixeira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Arquivos
Sistemas de informação
Description
An account of the resource
Enfatiza o valor dos arquivos como importante fator no planejamento e desenvolvimento dos países. Enumera as funções dos serviços de arquivos que, além de memória nacional, têm importante papel a desempenhar no sistema nacional de informações. Identifica as atividades de documentação como exercidas sobre dois grandes acervos — o de biblioteca e o de arquivo. Caracteriza o arquivo como acervo oficial, — documentos produzidos e recebidos no desempenho de atividades regimentais — e reserva à área de biblioteca o acervo de documentos adquiridos por compra, doação e permuta. Examina a nova função do arquivista, — a de administrar documentos e enumera suas implicações na qualidade dos arquivos de custódia permanente. Menciona a não integração dos arquivos nos serviços de documentação como uma anomalia. Ao falar dos serviços de documentação de órgãos ministeriais, criados nas décadas de 40 e 50, invoca a estrutura básica que se lhes atribuía, bem como a dos atuais, e examina os exemplos do Centro de Documentação da Câmara dos Deputados e do Ministério das Comunicações. Analisa o primeiro projeto de Sistema Nacional de Arquivo do Brasil, bem como, o atual, em fase de estudo, elaborado pela Secretaria de Planejamento do Ministério da Justiça. Enfatiza a necessidade do arquivista participar dos programas de processamento de dados e outros com vistas à integração de informação e documentos.
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pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1125/cbbd1977_doc61.pdf
491a6f4e8f63d415452782521c8eb343
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BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
INFORMAÇÃO
EM SISTEMAS NACIONAIS
DE
MARIA LUISA MONTEIRO DA CUNHA
CRB 8/252
Diretora da Divisão de Biblioteca
e
Documentação da USP
“Nenhuma biblioteca poderá integrar-se num
sistema nacional de informação, sem que fale
a mesma linguagem do sistema" *‘
RESUMO
A biblioteca universitária é elemento básico dentro do contexto do
Controle Bibliográfico Universal (UBC). Neste trabalho é estudado seu papel
num programa nacional de informação. Para isso são expostos e analisados os
objetivos do NATIS (Sistema Nacional de Informação) salientando a necessidade de as bibliotecas universitárias estarem preparadas para as novas realidades, como a centralização de serviços, mecanização, integração de redes nacionais etc. São apresentados princípios e sugestões para a concretização dessas
finalidades.
1. INTRODUÇÃO
1.1 "O direito à informação é patrimônio de todos os homens. A memória da humanidade pertence a todos por igual e os Governos têm a obrigação de velar por sua preservação, enriquecimento e difusão.
1.2 Em toda a sociedade é essencial que o desenvolvimento seja integral. Alguns elementos fundamentais desse desenvolvimento são a educação e a tecnologia, o que permite ao
homem moderno uma consciente tomada de decisões."^
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1.3 Estas, as duas primeiras declarações do Seminário Interamericano sobre a Integração
dos Serviços de Informação de Arquivos, Bibliotecas e Centros de Documentação na
América Latina e nas Antilhas. Entretanto, esse mesmo Seminário reconheceu que na
América Latina e nas Antilhas os serviços de informação se encontram em estado deficitário, embora possam ser assinalados distintos níveis de desenvolvimento.
1.4 As declarações do Seminário em apreço nos levam a pensar nas dificuldades com
que defrontam os bibliotecários e outros profissionais que tem a seu cargo a disseminação
da informação, e que estão consubstanciadas nas palavras do Sr. René Maheu, diretor
geral da UNESCO, proferidas na sessão de abertura da Conferência Intergovernamental
sobre o Planejamento de Infreestruturas
Infraestruturas Nacionais de Documentação, Bibliotecas e Arquivos: "o armazenamento da informação e a disseminação do conhecimento levantam problemas de grande magnitude e complexidade. Torna-se dia a dia mais difícil manter sob
controle o volume de documentação que cresce sem cessar em todos os campos do
conhecimento. Os métodos tradicionais já se tornaram insuficientes para esta finalidade e
urge encontrar novos recursos condizentes com a importância do empreendimento".^
1.5 Face à necessidade de novos recursos e novas tecnologias, os fatores que se seguem
devem ser ponderados antes de encetado o planejamento de um sistema de informação a
nível nacional: (1) a tecnologia é cara,'
cara, o que implica na necessidade de planejamentos
cuidadosos bem como no compromisso a longo prazo, por parte do Governo, para que se
assegure a estabilidade dos programas; (2) a tecnologia é muito complexa e há necessidade
de uma direção técnica de sentido comum a nível nacional para que todas as entidades e
órgãos competentes possam coordenar suas atividades de maneira eficaz; (3) trata-se de
uma tecnologia especializada e a evolução de um programa nacional de informação deve
ser sincronizada com a formação técnica das pessoas-que
pessoas- que irão executá-lo; (4) como a
tecnologia, por sua própria natureza, é inovadora,
inovadora-, sua introdução aftera invariavelmente
técnicas tradicionais e exige que o país se ocupe dos problemas decorrentes da reeducação
dos usuários.'*
usuários.“*
2. PANORAMA ATUAL, NO QUE
OUE CONCERNE À INFORMAÇÃO
a) Ação das organizações internacionais
b) Ação Nacional
2.1 Tendo em vista que nos planejamentos, na tomada de decisões e na administração, o
Estado depende cada vez mais da disponibilidade e provisão de informação fidedigna que
é base para o estabelecimento de planos econômicos e de desenvolvimento social; que a
informação é uma fonte nacional de recursos e um auxílio na promoção do progresso tão
vital para a comunidade e seus membros; que a informação é um veículo de informação
social e, consequentemente,
conseqüentemente, contribui para a constituição de uma "sociedade informada",^ as grandes organizações internacionais vem desenvolvendo planos de ação dinâmida",®
cos, visando a uma ampla difusão da informação, cônscias
cònscias de que esta é, inegavelmente, a
base essencial para a manutenção de uma sociedade moderna em qualquer estágio do seu
desenvolvimento.
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�2.2 Na Europa, vemos o esforço conjugado da UNESCO, da IFLA, da FID e do CIA
(Conselho Internacional de Arquivos) evidenciado, mais uma vez, na Conferência Intergovernamental sobre o Planejamento de Infreestruturas
Infraestruturas Nacionais de Documentação, Bibliotecas e Arquivos, certame que comprovou a absoluta necessidade de integração das atividades dos documentalistas, bibliotecários e arquivistas. De fato, são atividades afins, que
0 NATIS, por exemplo, é um planejamense complementam em seus objetivos e funções. O
to integrado de documentação, bibliotecas e arquivos. Contudo, isto não significa "uma
fusão de várias tarefas, profissões, etc. (grifo nosso). Em futuro próximo, ocorrerá justamente o oposto, i.e., a crescente divisão em maior número de funções e profissões aumentará consideravelmente."®
consideravelmente."*
2.3 Na América Latina, vimos, há anos, nos beneficiando com o auxílio que a OE/V nos
oferece mediante o seu Programa de Desenvolvimento de Bibliotecas.
2.4 Graças à UNESCO e à OEA, os bibliotecários latinoamericanos tem tido oportunidade não só de cursos e estágios no exterior, como também de inúmeros seminários,
conferências e encontros nos quais a permuta de experiências e troca de idéias tem sido
um estímulo para o desenvolvimento de nossas bibliotecas e atualização dos conhecimentos profissionais dos bibliotecários.
2.5 Em trabalhos anteriores^,®
anteriores’,® divulgamos o resultado dos célebres seminários realizados em Monticello, Illinois, em 1961, e Mendoza (Argentina), em 1962. No presente
documento teremos oportunidade de fazer referência às Conclusões do Seminário sobre
os Serviços de Informação em Grandes Concentrações Universitárias levado a efeito na
Cidade do México em 1975 sob os auspícios da OEA e da UNAM, e de tecer breves
considerações acerca dos objetivos para uma ação nacional e internacional contidos no
NATIS (Sistema Nacional de Informação). Este último documento^
documento’ permitir-nos-á avaliar
como as bibliotecas universitárias brasileiras se situam face a um programa nacional de
informação.
3. NATIS - PROGRAMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO
3.0 NATIS — Examinando os 16 objetivos do NATIS, podemos apreciar o que se segue
quanto à situação atual da biblioteca universitária no Brasil. Cumpre-nos esclarecer que a
comparação é feita com base em padrões médios, eis que ainda há em nosso país diversidade de situações, ou seja, temos algumas bibliotecas universitárias que se nivelam com as
congêneres dos países desenvolvidos e outras em situação quase precária.
3.1
OBJETIVO 1 - UMA POLI^TICA
POLÍTICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO
3.1.1 Há muito os bibliotecários brasileiros — não apenas os universitários — se conscientizaram de que o que importa não é simplesmente o iivro e sim a informação nele contida.
Desse modo, sob este aspecto, estão aptos para uma perfeita participação numa política
nacional de informação, segundo as especificações contidas neste primeiro objetivo.
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�3.2
OBJETIVO 2 - SUSCITAR O INTERESSE DOS USUÁRIOS
3.2.1 A fim de suscitar um maior interesse dos usuários as entidades apropriadas, entre
elas as universidades e outros estabelecimentos de ensino, deveríam
deveriam incluir em seus programas uma instrução sistemática sobre o modo de utilizar os recursos da informação disponíveis em todos os elementos do NATIS. Em relação às universidades, deveriam formar
parte do currículo cursos sobre o modo de utilizar as obras especializadas e as fontes de
informação, estabelecidos com plena cooperação das bibliotecas universitárias.
3.2.2 Em várias das nossas universidades os bibliotecários chefes de algumas unidades
ministram cursos de organização bibliográfica não só para alunos, como também para
membros do corpo docente. Na USP, a pioneira neste campo foi a biblioteca da Faculdade de Odontologia. Atualmente, quase todas se dedicam a esta tarefa. O GISBUSP (Grupo
de Integração
integração do Sistema de Bibliotecas da USP) incluiu como parte do seu programa de
ação a unificação do método de ensino nos cursos em apreço. O documento resultante
desse trabalho figura entre os que serão apresentados ao 9.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação. Poderá servir de guia para outras universidades que
ainda não tenham iniciado esta atividade. As sugestões e críticas construtivas que receber
neste (Dongresso
Congresso contribuirão para o aprimoramento dos cursos que prosseguem em ritmo
crescente de utilidade, sendo inconteste o interesse por parte dos usuários.' °
3.3
OBJETIVO 3-PROMOÇÃO
3 - PROMOÇÃO DO HÁBITO DE LEITURA
3.3.1 A fim de incrementar e manter o hábito de leitura, a rede de bibliotecas escolares e
públicas do sistema nacional de informação, em cooperação com as instituições competentes de ensino, deveria elaborar
eiaborar programas especialmente destinados a atrair e manter o
interesse de uma vasta clientela em potencial.
3.3.2 À primeira vista, este objetivo parece não abranger a finalidade da biblioteca universitária. Contudo, face à realidade brasileira, cabe também à biblioteca universitária uma
grande tarefa, segundo as especificações do NATIS, neste setor.
3.3.3 Como salienta o Prof. Samuel Pfromm Neto, "boa parte dos estudantes brasileiros
não desenvolve no lar e nas escolas de primeiro e segundo grau o hábito de ler. Quando
lèem demasiado lentamente. O problema se agrava
universitários, lêem pouco, lêem mal, lêem
com o desconhecimento do inglês e do francês, línguas adotadas na maioria das revistas e
livros científicos e técnicos. Ler é uma experiência penosa e desencorajadora para esses
jovens."' * Este é um campo em que entra em ação a função educativa da biblioteca
jovens.""
Universitária, explicita nos documentos que apresentam os padrões estabelecidos para esse
tipo de biblioteca. Efetivamente, numa biblioteca universitária, são ou deveriam ser metas
prioritárias; propiciar instrução contínua aos estudantes mediante o uso efetivo das biblioprioritárias:
tecas; orientá-los em relação ao material de que necessitam; prestar-lhes as informações
que desejam. Briquet também emite opinião a esse respeito e diz que "o papel fundamental que a biblioteca desempenha é de tipo educacional".'^ Acrescenta que ela não deve
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�funcionar como um simples depósito de livros ligado a uma sala de leitura, mas como um
instrumento dinâmico de ensino. Deve alimentar o intelecto do estudante, estimular as
pesquisas do corpo docente e convidar todos os que se acham sob seu teto a compartilhar
integralmente de seu alimento cultural. Nesse contexto, a utilização da biblioteca torna-se
um método de ensino, ocupando seu lugar ao lado da veneranda sala de aula expositiva e
da discussão em grupo. O bibliotecário atua como um professor, orientando o estudante
nos caminhos da investigação e da pesquisa.
3.4
OBJETIVO 4 - AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS USUÁRIOS
3.4.1 Deve ser feita uma análise minuciosa acerca das informações de que o Governo
necessita para suas funções e as de vários grupos de usuários em campos como a indústria,
a pesquisa e a educação, para assegurar que o Sistema Nacional de Informação
informação (NATIS)
(NATiS)
seja planejado de modo a atender a essas necessidades.
3.4.2 O próprio papel da biblioteca universitária como um dos órgãos de apoio aos
objetivos da universidade:
universidade; o ensino, a pesquisa, o progresso das ciências, letras e artes, e a
formação de profissionais de nível superior, faz com que o "perfil" do usuário esteja
sempre presente no cumprimento do seu programa de atividades. A assistência dada ao
usuário de acordo com o seu campo específico de interesse, vai desde a divulgação das
últimas aquisições incorporadas ao acervo, até
atê a colaboração quanto à técnica de elaboração de um trabalho científico (dissertações de mestrado, teses, etc.), de acordo com a
normalização internacional de documentos.
3.4.3 O
0 serviço de disseminação seletiva da informação (DSI), a localização de publicações, inclusive buscas retrospectivas, a reprodução de documentos, são tarefas efetuadas
sempre visando ao interesse dos utentes, sejam eles alunos ou membros do corpo docente.
3.5
OBJETIVO 5-ANÁLISE
0BJETIV0
5 - ANÁLISE DOS RECURSOS DE INFORMAÇÃO EXISTENTES
3.5.1 Conviria realizar levantamentos de caráter gerai
gera! sobre os recursos nacionais existentes em matéria de documentação, bibliotecas e arquivos, como requisito essencial de um
planejamento nacional eficaz em relação ao estabelecimento e desenvolvimento do
NATIS.
3.5.2 O levantamento da situação das bibliotecas universitárias brasileiras esua
e sua organização, há muito vêm sendo objeto de preocupação e estudo de nossos bibliotecários, como
provam os documentos apresentados desde o 1.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia’ ^ e os trabalhos encetados por bibliotecários de larga experiência como o elaborado
por Edson Nery da Fonseca’Entretanto,
Fonseca*^. Entretanto, um esforço coletivo, com participação de
representantes de vários estados, só foi possível após a criação do Grupo de Implantação
da ABBU (Associação Brasileira de Bibliotecas Universitárias) que em espaço de tempo
relativamente breve conseguiu iniciar o diagnóstico das bibliotecas universitárias brasileiras mediante a análise de questionários amplamente distribuídos’®.
distribuídos’*. A ABBU seria o
veículo ideal para a perfeita integração das bibliotecas universitárias do Brasil no Sistema
71
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�Nacional de Informação, e, pelo muito que os bibliotecários universitários diretamente
ligados ao projeto já tinham alcançado, e dado o interesse e entusiasmo despertados de
norte a sul do país, temos para nós que a associação proposta conseguiria pleno êxito.
Julgamos desnecessário entrar em pormenores quanto ao melancólico epílogo de mais
uma tentativa frustrada.
3.5.3 Todavia, algumas universidades — e a USP está entre elas — prosseguem na atualização e ampliação dos levantamentos iniciados naquela época. O GISBUSP (Grupo de
Integração do Sistema de Bibliotecas da USP) tem continuado a análise dos questionários
com o intuito de estabelecer padrões mínimos para bibliotecas universitárias. Pessoalmente, prefeririamos seguir a decisão tomada pelo "Joint Committee
Cbmmittee on University Library
Standards" instituído pela Associação de Bibliotecas de Pesquisa e pela Associação de
Bibliotecas Escolares e de Pesquisa dos Estados Unidos, que ao invés de tentar formular
padrões mínimos ou ideais, preferiu desenvolver uma série de "Critérios para a obtenção
de excelência para as bibliotecas universitárias"**.
universitárias"^*. Prendeu-se esta decisão ao fato de
haver entre os bibliotecários das instituições maiores o receio de que "padrões mínimos"
pudessem ser considerados como padrões "máximos" pelos administradores universitários
e juntas de controle, o que, conseqüentemente, impediria
impediría o crescimento de uma determinada biblioteca.
3.5.4 Além dos questionários, outra medida recomendável é o levantamento pormenorizado dos recursos reprográficos existentes na Universidade para a confecção de Guias
contendo a indicação da unidade possuidora e vários dados sobre a acessibilidade ao
material como o elaborado pelo Serviço de Informação e Reprografia da Divisão de
Biblioteca e Documentação da USP*^.
USP'^. Convém lembrar que dentro de poucos anos a
REPROGRAFIA apresentará desenvolvimentos espetaculares no campo da informação*
informação**.
*.
3.6
OBJETIVO 6 - ANÁLISE DOS RECURSOS HUMANOS
3.6.1 Conviría efetuar levantamentos gerais a nível nacional, dos recursos humanos existentes, como base para o planejamento no que concerne a pessoa! e para a previsão das
futuras necessidades do NATiS,
NATIS, sob este aspecto.
3.6.2 No que respeita a este Objetivo, o problema da disponibilidade de pessoal capacitado para o trabalho em bibliotecas universitárias reside não na deficiência da formação
profissional e sim na insuficiência, quanto ao número necessário. Embora já existam no
Brasil 30 escolas de Biblioteconomia e Documentação oficialmente reconhecidas, não
dispomos ainda de bibliotecários para todas as bibliotecas de estabelecimentos de ensino
superior existentes no país.
3.6.3 A questão se agrava quando se trata de universidades pertencentes a órgãos oficiais,
pois os salários que o Governo oferece são inferiores aos que podem ser obtidos na
indústria ou em entidades particulares. Situação anômala, outrossim, é a discrepância de
salários entre órgãos federais, estaduais e municipais, e o conseqüente êxodo constante de
bibliotecários, o que põe em risco o alto nível dos serviços que a biblioteca universitária
deve oferecer.
72
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�3.7
OBJETIVO 7 - PLANEJAMENTO DA ESTRUTURA ORGÂNICA DO NATIS
3.7.1 As funções de todos os serviços de documentação, bibliotecas e arquivos deveríam
ser coordenadas por um órgão ou órgãos centrais para a constituição do Sistema Nacional
de Informação (NATIS),
(NA TIS), de modo a serem asseguradas uma ótima utilização dos recursos
disponíveis e a máxima contribuição ao desenvolvimento cultural, social e econômico da
nação.
3.7.2 A especificação dos elementos incluídos neste Objetivo leva-nos a pensar que atualmente não há, no Brasil, uma entidade governamental que possa funcionar como órgão
nacional central de informação abrangendo todas as bibliotecas universitárias, tanto oficiais como particulares. Tivemos, em 1972, os estudos para a implantação do SNICT
(Serviço Nacional de Informação Científica e Técnica) cujos objetivos passaram ao atual
IBICT (ex-IBBD). Entretanto o IBICT tem o seu campo de ação bem determinado, ou
seja, visa à Ciência e à Tecnologia. Sob este aspecto, é um homólogo do UNISIST.
3.7.3 Em trabalho anterior, fizemos menção ao documento no qual Jean Meyriat, secretário geral da Comissão Internacional para a Informação e Documentação em Ciências
Sociais, faz à UNESCO apelo no sentido de ser o programa do UNISIST estendido às
Ciências Sociais*’.
Sociais'*. As reivindicações da IFLA neste sentido foram atendidas pela
UNESCO, eis que não só as Ciências Sociais terão programa próprio^**
próprio^® como também foi
aprovada na 19.^
19.® Reunião Geral da UNESCO realizada em novembro de 1976, em Nairobi, a integração do UNISIST e do NATIS num PROGRAMA GERAL de INFORMAÇÃO^ *. (Ver anexo 1)
3.7.4 Esperamos que em futuro próximo possamos ter no Brasil um Programa ou Sistema
análogo, que centralize ou coordene as atividades que objetivam a disseminação da informação e ao qual a rede de bibliotecas universitárias possa se vincular com possibilidade de
perfeita integração e efetiva ação conjunta, nos moldes preconizados por Arntz quando
trata das redes especializadas de informação (SplN = Specialized Information
Networks)^^, observados certos princípios básicos:
1.
° a estrutura do sistema deve ter a máxima flexibilidade;
2.
° todos os esforços devem conduzir a uma cooperação ef
serviços abrangidos pelo sistema;
3.
° os recursos devem ser utilizados ao máximo;
4.
° devem ser objetivados maior compatibilidade e o máximo
5.
° deve ser facilitado o intercâmbio internacional de inform
3.7.5 Cumpre salientar que na elaboração de um sistema nacional de informação são
requisitos prévios a aceitação, por parte do Governo, de sua função vital, a análise dos
recursos materiais e humanos existentes e as reais necessidades dos usuários já efetivos ou
em potencial. Assim, deverão ser estabelecidos:
73
Digitalizado
gentilmente por:
�1.° planos de desenvolvimento para cada uma das redes institucionais que irão
compor o sistema;
2° coordenação das atividades das diversas redes a fim de que o sistema tenha
desenvolvimento uniforme e integrado;
3.
° incorporação do sistema nacional de informação e seus com
nos nacionais de desenvolvimento, tanto gerais como setoriais;
4.
° harmonização do plano de desenvolvimento do Serviço Nac
ção, notadamente nos campos especializados, com os objetivos internacionais relativos aos
sistemas universais de informação.
3.8
OBJETIVO 8 - SUPRIMENTO DE RECURSOS HUMANOS PARA O NATIS
3.8.1 Instituições e programas nacionais de ensino para os profissionais da informação
deveríam ser estabelecidos como parte integra! da estrutura nacional de educação nas
universidades ou instituições equivalentes de ensino superior e como a principal maneira
de formar um número adequado de profissionais que satisfaçam a necessidade de pessoa!
qualificado para operar o Sistema Nacional de informação
Informação (NATIS).
3.8.2 Este Objetivo reflete a tendência atual do ensino nas escolas de Biblioteconomia e
Documentação brasileiras. Vinte e uma escolas funcionam em universidades e as trinta
existentes conferem diploma de nível superior. A documentação e a informática são
ministradas nos cursos de graduação e figuram como disciplinas obrigatórias nos concursos para o provimento de cargos de bibliotecários nos órgãos oficiais. Além da Escola de
Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais, no decorrer de 1977 mais duas
faculdades de Biblioteconomia e Documentação, a da Universidade de Brasília e a da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, estarão oferecendo cursos de mestrado em
0 doutorado em qualquer disciplina de outro curso superior é franqueaBiblioteconomia. O
do ao bibliotecário já detentor do título de mestre. Já temos bibliotecários com mestrado
e doutorado em Biblioteconomia obtidos no exterior. Além do ensino nas universidades,
os bibliotecários brasileiros vêm, desde 1970, tendo oportunidade de cursos a nível de pós
graduação em Ciência da Informação ministrados no IBBD (atual IBICT). Outras entidades também tem facultado o acesso de bibliotecários diplomados a cursos de especialização em teoria da informação, programação para computadores, e metodologia da pesquisa
(INPE, 1973 e 1974). O Instituto de Energia Atômica, sediado no campus da Universidade de São Paulo, admite bibliotecários credenciados para estágios de aperfeiçoamento
no seu centro de computação eletrônica.
3.8.3 A atualização profissional também é favorecida pelos cursos especiais promovidos
pelas associações de classe e outras entidades como o MEC/DAU/CODEMOR/
UFPE/NAT-08 que, mediante solicitação, ministra cursos sobre os seguintes assuntos:
1.
° Estatística, metodologia da pesquisa social e perfil do usuári
2.
° Sistemas de bibliotecas, planejamento e elaboração de projet
74
Digitalizado
gentilmente por:
4^
LI
12
13
14
�3. Sistemas de °
Sistemase dedescentralização
bibliotecas, centralização
descentral
3°
bibliotecas, centralização
de serviços e(100
horas);
^
4.
5.
° Bibliotecas como agências de multimeios; seleção, aq
do material documental (100 horas);
'
° Estatfstica e avaliação dos serviços bibliotecários (100 h
3.8.4 Desse modo, no que concerne à formação profissional, os bibliotecários brasileiros,
mormente os universitários, estão em sua maioria aptos para contribuir efetivamente para
a implementação do NATIS em nosso país.
3.9
OBJETIVO 9 - PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES TECNOLÓGICAS DO
NATIS
3.9.1 O plano nacional de informação deveria incluir os meios necessários para a aplicação
da tecnologia da informação, segundo o caso, nos vários componentes do NATIS com a
finalidade de obter a máxima utilização dos recursos existentes e alcançar compatibilidade
e normalização.
3.9.2 A capacidade futura de um país no tocante a um tratamento adequado da informação dependerá, em grande medida, da perfeição e rapidez com que puder integrar os
novos métodos e dispositivos tecnológicos na corrente principal de suas atividades no
campo da informação^
3.9.3 Não há fórmulas nem critérios rigorosos que possam orientar os países em desenvolvimento na introdução de novas tecnologias no serviço nacional de informação.
3.9.4 Entretanto, as bibliotecas universitárias brasileiras, sempre na vanguarda quanto ao
emprego de novos recursos e novas tecnologias, tem tido presente o vaticínio de Arntz
quando se refere ao futuro da REPROGRAFIA
REPfíOGRAFIA e ào
áo computador: "Não menos espetacular será o desenvolvimento do computador como o outro grande campo técnico ao qual os
planejadores terão de dedicar atenção. Somente o computador libertará bibliotecários e
pesquisadores do gasto de energia consumida na duplicação de trabalho que cada vez mais
os molesta, embora as técnicas manuais sem dúvida continuarão a ser empregadas, sempre
que indicadas e quando provarem ser mais econômicas." "Nos próximos 15 anos a automação crescerá cem vezes mais, o que significa que o manuseio desses sistemas exigirá
mais de sete milhões de especialistas. O aumento anual do número de computadores será
de cerca de 30% e duplicará cada três anos".^“*
anos".^'*
3.9.5 Embora cônscios da importância da introdução de novas tecnologias em suas lides
profissionais, os bibliotecários universitários devem estar aparelhados para este fim, sem
esquecer que cumpre dedicar especial atenção à compatibilidade, à normalização, à análise
e funcionamento dos sistemas.
se iniciam na
3.9.6 Temos para nós que tanto para professores como para os que ainda sé
tecnologia da informação, seria de grande proveito a leitura do documento
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Digitalizado
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�COM.74/NATIS/Ref.4, sobre o planejamento da tecnologia para a informação, principalmente o capítulo 2.3, que trata do planejamento técnico a nível institucional e
abrange: (1) composição da equipe encarregada do projeto; (2) orientação e treinamen“hardware" e "software"; (5) provisão
to; (3) avaliação de alternativas; (4) aquisição de "hardware"
de recursos físicos.^
físicos.^®*
3.9.7 Voltamos, outrossim, às palavras de Arntz, sem dúvida ditadas por uma longa
experiência: "... os planejadores podem concluir que grandes sistemas de informação que
atendam às solicitações dos usuários devem se apoiar em equipamento moderno, geralmente computarizado. Contudo, seria irresponsabilidade recomendar a computarização de
serviços pequenos e, seguramente, nunca por questões de prestígio. ^ ®* (grifo nosso)
3.10 OBJETIVO 10 - ESTABELECIMENTO DE UM SUPORTE JURl'DICO
JURÍDICO PARA O
NATIS
3.10.1 Medidas legislativas deveríam ser tomadas o mais rapidamente possível
possívei como su(NA TIS).
porte para o planejamento e implementação do Sistema Nacional de Informação
informação(NATiS).
Essa legislação deveria cobrir a base conceitua!
conceituai do sistema e dos elementos que o integram, inclusive todos os subsistemas especializados.
3.10.2 Obviamente, nenhuma atividade poderá se desenvolver sem um sólido apoio legal.
Entretanto, quando lemos o item "III"
"IM" deste Objetivo do NATIS, segundo o qual deve ser
facilitado "todo o intercâmbio de todo o tipo de documentação e suprimidas as barreiras
administrativas que se opõem à livre circulação da informação", vêm-nos à mente as
célebres barreiras de mentalidade. A propósito, lembramos um fato que lamentavelmente
ocorreu não há muito em uma das nossas casas de ensino superior. Uma bibliotecária
altamente credenciada, vivamente empenhada em elaborar um trabalho de interesse internacional, viu-se tolhida em seus propósitos, porque o diretor de sua instituição não
consentia que se ausentasse para as pesquisas que deveriam ser feitas em outra unidade da
mesma universidade e o diretor desta última, por sua vez, não permitia a saída do material
bibliográfico, nem mesmo sob a custódia de um órgão central. Conseqüentemente, por
mais atualizada e perfeita que seja a legislação do país, não será possível uma livre
circulação da informação se não forem eliminadas as barreiras administrativas e de mentalidade, até hoje inexpugnáveis, em certos casos.
3.11 OBJETIVO 11 - FINANCIAMENTO DO NATIS
3.11.1 Devem ser consignados fundos adequados para garan
garantir
tir a efetiva implementação do
piano do Sistema Nacional de informação
plano
Informação (NATiS)
(NATIS)
3.11.2 Assim como o Governo Inclui
incluiemsuasmetasprioritáriasaerradicação
emsuas metas prioritárias a erradicação do analfabetismo e o aprimoramento da educação, sem, todavia, reconhecer devidamente a importância das bibliotecas escolares e públicas como instrumentos de ação nestes campos, também nas universidades é comum o desconhecimento do valor da biblioteca universitária
como órgão de apoio ao ensino e à pesquisa. Daí os cortes e as transferências de verbas
76
Digitalizado
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�\
polítique atingem prioritariamente as bibliotecas sempre que a Universidade enceta uma pol
ítica de contenção de despesas. Medida preventiva e salutar seria a adoção do que propõem
algumas bibliotecas universitárias inglesas no sentido de que os orçamentos sejam estabelecidos em base quinquenal, com os necessários acréscimos impostos pelas oscilações da
moeda e o aumento do custo do material bibliográfico e documental^Só assim poderiam as bibliotecas universitárias brasileiras dar contribuição efetiva ao Sistema Nacional
de Informação, sem solução de continuidade.
3.11.3 Quanto as previsões orçamentárias para as finalidades de informação, já foi sugerido que 10% do orçamento global para a pesquisa e o desenvolvimento seja reservado para
este fim. Todavia, tendo em vista os diferentes níveis das instituições existentes e do
desenvolvimento, é difícil fazer uma estimativa global.
3.11.4 ISb
Nd que concerne áà biblioteca universitária, foi recomendado que lheseja
lhe seja destinado
5% do orçamento da universidade^®.
universidade^
3.12 OBJETIVO 12 - CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL
3.12.1 O conceito do Controle Bibliográfico Universal pressupõe o estabelecimento, em
cada país, de um controle bibliográfico nacional cujo objetivo consiste em assegurar que o
registro bibliográfico de cada nova publicação se faça no nomento em que é editada^^.
editada^ ^.
3.12.2 O que se propõe, em princípio, é que o registro bibliográfico de cada publicação
seja feito uma única vez, em seu país de origem, pelo órgão bibliográfico nacional, segundo os padrões internacionais aplicáveis tanto aos sistemas mecanizados, como aos
manuais. Outrossim, os registros devem ser rapidamente postos em circulação e em formas
unidades
aceitáveis internacionalmente. Desse modo, haverá uma rede constituída de uiiidades
nacionais integradas internacionalmente para formar o sistema total.
3.12.3 Portanto, condição "sine qua non" para chegarmos ao Controle Bibliográfico Universal é a unificação da técnica catalográfica mediante a aceitação de um mesmo código
para as regras referentes a autores e títulos, e de normas também internacionais e uniformes para a catalogação descritiva.
3.12.4 Desde a Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação (Paris, 1961),na
qual foram aprovados os princípios que regem as entradas de autores e de títulos, a IFLA
tem se empenhado em fornecer os elementos necessários para a unificação internacional
da Catalogação.
3.12.5 A parte descritiva começou a ser estudada internacionalmente no Encontro de Especialistas em Catalogação, realizado em Copenhague em 1969.0 documento básicc
básico
elaborado por Michael Gorman^®,
Gorman®“, traduzido em várias línguas, inclusive o português,
recebeu comentários e sugestões que conduziram à edição "standard" da ISBD (M) lançada oficialmente em 1974.
77
)
Digitalizado
gentilmente por:
�3.12.6 ISBDs especializadas ISBD (S), ISBD (ISBM), ISBD (M) estão em curso de estudos
e algumas já quase prontas para uma edição padrão. A ISBD (G), que estabelece os princípios básicos comuns a todas as ISBDs, também se encontra em fase final de redação. 0
O
texto preliminar já foi traduzido em português.
3.12.7 O Grupo de Trabalho em Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários, em seu Subgrupo de Catalogação está fazendo estudo comparativo entre o código
angio americano (AACR, 1967), o seu capítulo 6 reformulado de acordo com a ISBD (M)
e a edição "standard" desta última. Equipes do mesmo subgrupo estão comparando as
duas últimas edições da ISBD (S) com o código angio americano (AACR, 1967) e as
Normas para catalogação de publicações seriadas nas bibliotecas especializadas^’. O
Subgrupo de Multimeios está comparando a ISBD (G) com as regras estabelecidas para os
meios não impressos (non-book-materials) no código anglo-americano (AACR, 1967) e os
estudos feitos pela Comissão de Regras de Catalogação de Multimeios da Library Association de Londres^
3.12.8 Algumas bibliotecas universitárias, como a do Instituto de Ciências Biomêdicas
Biomédicas da
Universidade de São Paulo, já adotam a ISBD (M) na catalogação de suas monografias.
3.12.9 O Centro de Catalogação-na-fonte da Câmara Brasileira do Livro de São Paulo pretende adotar a ISBD (M) a partir do segundo semestre de 1977.
3.12.10 A ISBD (M) já está figurando na bibliografia indicada para concursos públicos de
bibliotecários para órgãos oficiais.
3.12.11 O acima exposto evidencia que o Grupo de Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários está trabalhando ativamente visando à unificação do registro bibliográfico de livros, de publicações periódicas e de multimeios, como também à aceitação
geral dos padrões adotados internacionalmente a fim de que nossas bibliotecas ecentros
e centros
de documentação possam contribuir rápida e eficientemente para o Controle Bibliográfico
Universal.
3.12.12 O sucesso do Controle Bibliográfico Universal, desde o seu lançamento, como lema da reunião geral da IFLA
IF LA em Grenoble, em 1973, até a instalação do escritório internacional sedeado na biblioteca do Museu Britânico, é descrito pormenorizadamente por Dorothy Anderson^
Anderson^^^ de modo que não há necessidade de ser aqui relatado. Entretanto, como
salienta Vosper^"*,
Vosper^“*, alguns aspectos elevem
devem ser mencionados. Em primeiro lugar, o conceito
do Controle Bibliográfico Universal não é novo, eis que corresponde a um dos mais velhos
sonhos dos bibliotecários, bibliógrafos e homens de letras. Desde a Biblioteca Universalis
Universaiis
de Konrad Gesner, de 1545, até os programas UNISIST e NATIS de nossos dias, o sonho
de um registro bibliográfico geral tem persistido. O que ocorre agora é que, graças à
atividade da IF
IFLA,
LA, temos finalmente um mecanismo adequado para a finalidade proposta,
com a vantagem do computador, instrumento poderoso para armazenar, manipular e
reproduzir os registros necessários. Além disso, como resultado da cuidadosa e persistente
ação da IFLA
IF LA há longos anos mantida, visando ao estabelecimento de padrões internacio78
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�nais para a Catalogação, estamos agora em condições de enfrentar as exigências do computador quanto à normalização. Todavia, a maior vantagem que hoje em dia temos, além da
experiência e grande capacidade profissional dos que lideram o movimento, é o entusiasmo geral, por parte dos bibliotecários do mundo todo, quanto à necessária colaboração
nas intrincadas e meticulosas tarefas do Controle Bibliográfico Universal.
4. QUO VADIS?
4.1 Que caminhos seguirá a biblioteca universitária brasileira para chegar à imprescindível rede de bibliotecas universitárias que se integrará no Serviço Nacional de Informação?
4.2 Temos para nõs
nós que, assim como antes da aquisição de computadores, máquinas de
teletipo ou câmaras de microfilme, todos os esforços devem ser enviados no sentido de
não ser efetuada sua instalação antes de asseguradas no mínimo três condições essenciais: (a) disponibilidade de pessoal capacitado para a execução da tarefa; (b) instruções
exatas e em número suficiente para que o computador possa realizar as operações que
dele se esperam; (c) medidas para que a mudança do sistema anteriormente usado para o
continuidade^^, os bibliotecários universitánovo a ser implantado se faça sem solução de continuidade^*,
rios brasileiros devem estar preparados para um perfeito intercâmbio de dados e informações antes do estabelecimento de uma rede de bibliotecas universitárias apta a ser integrada no Sistema Nacional de Informação.
4.3 Urge, pois, que as bibliotecas universitárias brasileiras, norteadas pelos objetivos do
PROGRAMA GERAL DE INFORMAÇÃO da UNESCO**,
UNESCO^*, que integra os programas
UNISIST e NATIS, e de acordo com o conceito do Controle Bibliográfico Universal,
ampliem suas atividades e ativem seus esforços mediante um programa de ação para início
do qual sugeririamos o que se segue:
4.3.1 Considerar:
1.
° que na Universidade moderna a eficiência do ensino
dependência direta do acesso ao "substratum" bibliográfico e documentário, infra-estrutura indispensável a qualquer sistema educacional ou científico, decorrendo daí
dai a importância crescente da função das bibliotecas universitárias;^’
universitárias;*’
2.
° que as bibliotecas universitárias brasileiras, embora algu
ganização individual, se apresentam, atê
até agora, sem coordenação a nível nacional, o que
acarreta duplicações e triplicações desnecessárias de acervos e serviços;^^
serviços;**
3.
° que já estão sendo executados programas internacionais
po da informação, com base em sistemas nacionais perfeitamente organizados;*®
pò
organizados;^^
4.
° que o progresso tecnológico moderno no campo dos com
da informação permitiu a solução de problemas antigos com que defrontavam tanto os
bibliotecários como os usuários da informação com relação: (1) ao custo elevado da
catalogação original de livros e a indexação de revistas quando efetuadas por várias biblio79
Digitalizado
gentilmente por:
�tecas; (2) à produção dos "mecanismos de informação" requeridos para propiciar serviços
aos usuários, tais como os catálogos coletivos dos acervos bibliográficos de uma área ou
nação; (3) à compilação de bibliografias nacionais e especializadas e de outros meios
bibliográficos e de informação;"*
informação;“*®°
5.° que, face ao custo elevado das publicações e dos equipamentos de que as
bibliotecas universitárias necessitam não deve haver duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes.“**
equivalentes."**
4.3.2 as bibliotecas universitárias brasileiras deveriam:
1. participar efetivamente
1.°
°
dos Grupos
participar
estabelecidos
efetivamente
nas associações
dos Gruposdeestabelecidos
bibliotenas as
cários dos Estados, por sua vez, vinculados à Comissão Brasileira de Documentação em
Processos Técnicos da FEBAB, visando à unificação dos processos técnicos;
2°
2. estudar, aplicar
°
e divulgar as normas
estudar,estabelecidas
aplicar e divulgar
internacionalmente
as normas estabelecidas
para a
inter
descrição bibliográfica de monografias, publicações seriadas, multimeios, etc. ISBD (M),
ISBD (S), ISBD (NBM), ISBD (M), ISBD (G), elaboradas pelos Grupos de Trabalho da
LA, já divulgadas em todos os continentes e em uso nas
Comissão de Catalogação da IF
IFLA,
principais bibliotecas da Europa e dos Estados Unidos;
3.
° acompanhar os estudos que visam à publicação do nov
cano, cuja publicação está prevista para breve e decidir adotá-lo, a exemplo de vários
países que o farão por ser este o código realmente internacional, uma vez que foi elaborado de acordo com o conceito do Controle Bibliográfico Universal e segundo os Princípios estabelecidos na Conferência Internacional de Catalogação (Paris, 1961);
4.
° estudar a possibilidade de ter participação nos projetos
5.
° meditar sobre as vantagens da catalogação centralizada
*^
órgão nacional e conectada com os centros regionais ou nacionais como o Ohio College
Library Center em Columbus,
Ckjiumbus, Ohio, e outros semelhantes;“*^
semelhantes;"*^
6.
° ativar a cooperação com outras bibliotecas universitária
rior;“* ^
rior;"
7. aparelhar-se com
°
aparelhar-se
com para
recursos
e humanos para um
7P
recursos materiais
e humanos
uma materiais
perfeita integração
no Sistema Nacional de Informação;
8.
° assumir o encargo da "catalogação-na-fonte" das obras
dade a que estejam vinculadas;
9.
° contribuir para o Controle Bibliográfico Nacional fazend
material bibliográfico (teses, catálogos, estatutos, etc.) que documenta a produção científica e literária da Universidade e registra os principais aspectos de sua vida;"*"*
vida;“*“*
10.° analisar e divulgar as Conclusões do Seminário sobre os Serviços de Informação em Grandes Concentrações Universitárias realizado na cidade do México em 1975;“*®
1975;"*®
(Ver anexo 2).
4.4 Se as considerações e sugestões aqui apresentadas contribuiram para que as bibliotecas universitárias brasileiras estabeleçam um plano de ação conjunta que possibilite a
80
Digitalizado
gentilmente por:
�constituição de uma rede de bibliotecas a ser integrada no Sistema Nacional de Informação, poderemos, em futuro próximo, superar os problemas da Informação, inegavelmente,
o grande desafio do nosso tempo. Desafio, que, segundo Arntz,^*
Arntz,“** — poderá estrangular o
progresso ou enobrecer nossas aspirações, contribuindo para o bem-estar e a prosperidade.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
1. PENNA, Carlos Victor. Planeamiento de servidos bibliotecários y de documentación.
2. ed. rev. y. aum. por P.H. Sewell y Herman Liebaers. Madrid, OEI; Paris,
UNESCO, 1970.
2. SEMINÁRIO INTERAMERICANO SOBRE A INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
INFORMAÇÃO DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO NA AMERICA LATINA E NAS ANTILHAS, 1.°, Washington, 1972.
Declaração, conclusões e recomendações. Brasilia,
Brasília, Câmara dos Deputados, Centro
de Documentação e Informação, 1973. 6p.
3. INTERGOVERNMENTAL CONFERENCE ON THE PLANNING OF NATIONAL
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Paris, 1974. Finai
Final Report Paris, UNESCO, 1974. 65p. (COM/MD/30)
4. NATIONAL Information Systems (NATIS): Objectives for national and international
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NATIONAL DOCUMENTATION, LIBRARY AND ARCHIVES
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6. ARNTZ, H., op. cit.,
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7. INTER-AMERICAN SEMINAR ON UNIVERSITY LIBRARIES, sponsored by
CHEAP (Council on Higher Education in the American Republics), Monticello,
CHEAR
III., Jan. 1961. Informe;
informe; elaborado por Marietta Daniels Shepard; trad. Maria
Luisa Monteiro da Cunha. |Mimeografado|
8. SEMINÁRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS NA AMERICA LATINA, Mendoza, 24 set. - 5 out., 1962. Informe;
informe;
trad. Maria Luisa Monteiro da Cunha. São Paulo, Universidade, 1962. 11p.
9. NATIONAL Information Systems, op. cit,
ciL, acima item 4
10. GRUPO DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE
DE SÃO PAULO. Comissão de Planejamento de Cursos de Técnica da Pesquisa
Bibliográfica. Curso de técnica da pesquisa bibliográfica: programa padrão para a
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Trabalho a ser apresentado ao 9.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, Porto Alegre, julho 1977.
11. PFROMM
PFROMM
NETTO, Samuel. NETTO,
A biblioteca
Samuel.
como
A biblioteca
instrumento
como
da tecnologia
instrumento
educada tecnologia
cional. Brasília, 1974. Trabalho apresentado ao Seminário para Estudo dos Problemas de Administração e Funcionamento de Bibliotecas Universitárias, promovido pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, Brasília, 1974.
12. LEMOS, Antonio Agenor Briquet de & MACEDO, Vera Amália Amarante. A posição
da biblioteca na organização operacional da universidade. Brasília, 1974. Trabalho apresentado ao Seminário para Estudo dos Problemas de Administração e
Funcionamento de Bibliotecas Universitárias, promovido pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, Brasília, 1974.
13. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Bibliotecas universitárias e alguns de seus problemas. Recife, 1954, 18p. Trabalho apresentado ao 1.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia, Recife, 1954.
14. FONSECA, Edson Nery da. Roteiro para organização de bibliotecas universitárias.
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15. CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 7.°,
Belém, 1973 & ENCONTRO NACIONAL DE DIRETORES DE BIBLIOTECA
CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS, 2.°, Belém, 1973. Relatório do Grupo de
Implantação da Comissão Nacional de Diretores de Bibliotecas Centrais Universitárias {C.N.B.Ü.)
(C.N.B.U.) Belém, 1973.
16. DOWNS, R. B. & HEUSSMAN, J.W. Standards for university libraries. College and
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17. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Divisão de Biblioteca e Documentação. Serviço
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Reprograf ia. Levantamento do equipamento reprográfico existente na Universidade de São Paulo. São Paulo, 1975. 40p.
18. ARNTZ, H., op. cit., acima item 5
19. MEYRIAT, Jean. Sur Ia
la possibilité d'étendre aux Sciences
sciences sociales le programme de
/'(7/V/S/Sr; quelques refléxions présentées par Jean Meyriat... 12p. Trabalho apre/'L//V/S/Sr;quelques
sentado ao Congrés de Ia Fédération Internationale des Associations de Bibliothécaires, 39.°, Grenoble, 1973.
20. CRÔNICA DE LA UNESCO. La 99.® Reunión
Reunion dei
del Consejo Executivo; Ia acción de Ia
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n.7-8, jul./ago. 1975.
21. PROGRAMME général d'information de TUNESCO:
I'UNESCO: résolution de Ia Conférence
Générale. UNISIST; bulletin d'information, 4(4):1-2,
4(4);1-2, 1976.
22. ARNTZ, H., op. cit., acima item 5
23. NATIONAL Information Systems, op. cit., acima item 4
24. ARNTZ, H., op. cit, acima item 5
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�25. BECKER, Joseph & BURCHINAL, Lee G. Planning for Information
information technology. Paris, UNESCO, 1974. 34p. (COM.74/NATIS/REF.4) Trabalho apresentado à Intergovernmental Conference on the Planning of National Documentation, Library
and Archives Infrastructures, Paris, 1974.
26. ARNTZ, H., op. cit., acima item 5
27. ROBERTS, Norman. University librarias.
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28. SEMINÁRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS NA AMERICA LATINA, op. cit., acima item 8
29. ANDERSON, Dorothy. Universal bibliographic control. Paris, UNESCO, 1974. 67p.
(COM.74/NATIS/REF.3)Trabalho apresentado a Intergovernmental Conference
on the Planning of National Documentation, Library and Archives Infrastructures, Paris, 1974.
tures.
30. GORMAN, Michael. Standard bibliographical description: a proposal for a standard
comprehensive international system for the recording of bibliographical data.
Copenhague, IFLA, 1969. lOp. Trabalho apresentado ao International Meeting of
Cataloguing Experts, 1.°, Copenhague, 1969.
31. ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÁO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Bibliotecários Biomédicos. Normas para catalogação de publicações seriadas nas bibliotecas especializadas. São Paulo, Polígono, 1972. 121p.
32. LIBRARY ASSOCIATION. Media Cataloguing Ruies
Rules Committee, Londres.
Non-book-materials cataloguing ruies:
rules: integrated code of practice and draft revision of the Anglo-American cataloguing rules,
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(Working Paper n.° 11)
33. ANDERSON, Dorothy. Universal bibliographic control. The Hague, IFLA, Verlag
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34. VOSPER, Robert. National and international library planning: an introductory
working document.. Washington, 1974. lOp. Trabalho apresentado ao General
Council Meeting of the International Federation of Library Association, 40th,
Washington, 1974.
35. BECKER, J. & BURCHINAL, L.G., op. cit, acima item 25
36. PROGRAMME général d'information de I'UNESCO,
1'UNESCO, op. cit, acima item 21
37. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO. Memorial
Memoria! encaminhado ao Sr. Presidente da Comissão Supervisora e DiriDivisão de Biblioteca da USP solicitando a criação do Grupo de Bibliotegente da Divido
cários da Universidade. São Paulo, 1972.
1972
38. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO., op. cit, acima item 37
39. SHEPARD, Marietta Daniels. Catalogaciôn
Catalogación centralizada y Ia
ia factibilidad
factibiUdadde
de un sistema
interamericano de transmisiôn
transmisión de información bibliográfica que utilizara Ia
ia nueva
83
Digitalizado
gentilmente por:
LI
12
13
14
�'
tecnologia de información. Bogotá, 1975. 13p. Trabalho apresentado ao Seminário Latinoamericano sobre Control y Adquisiciòn de Material Bibliográfico, Bogotá, oct. 1975.
40. SHEPARD, M. D., op. cit., acima item 39
41. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.° 5.540, de 28de novembro de 1968. Fixa normas
de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a
escola média, e dá outras providências. Diário Oficiai, Brasília, 29 nov. 1968.
42. SHEPARD, M. D., op. cit,
cit., acima item 39
43. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Cooperación interbibiiotecaria. Mendoza, 1962.
Trabalho apresentado ao Seminário sobre o Desenvolvimento de Bibliotecas na
América Latina, Mendoza, 24set.-5oct.
24 set.-5oct 1962.
44.
Controle bibliográfico universal; novo desafio às bibliotecas universitárias.
São Paulo, 1975. 16p. Trabalho apresentado ao Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8.°, Brasília, 20-25 jul. 1975.
45. SEMINÁRIO SOBRE SERVICIOS DE INFORMACIÓN EN GRANDES CONCENTRACIONES UNIVERSITÁRIAS, Mexico,
México, 1975. Conclusiones. Mexico,
México, Direccion General de Bibliotecas de Ia
ia Universidad Autonoma de México
Mexico y Programa Interamericano de Desarollo de Bibliotecas y de Archivo de Ia OEA, 1975.
5p.
46. ARNTZ, H., op. cit, acima item 5
84
Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXO 1
ISSN 0300-2500
0.100-2500
1
I
''loyriiinmc
''lOiírainnic
'|•tergcHl\orn^^lc*nta!
iterpouvorní mentol
lío ooopóration
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■'ientifique
oienlifique
;;. teehnologiqnc
tt,vhnoloi;:;pio
lUiHctin irintoriTUition
líiiHctin
d’iulonm}tlon vol. 4.
4 •- I‘)7(t
1076
Prograinnie
Programme général cfinformation
d’information dc
de rUnesco
l’Uueiico Resolution de la Conference
Résolution
Confèrencc générale
Ltjrs de u dix
dix-ncuvi^me
session, qui a eu licu
tieu en nuvemlirc
nuvemlnu dernier áà Nairobi,
Naiiobt, la CoirférenLe
Conference
Lors
ncuviènie scsbíou,
gén<5r&h dd
générale
da TOncsat
TOncscu a adopté
aüopté uiie
ur.e rêsoluiiou
resolution concernaxit
conuernajit nolamment le développement
developpenient
fulur du
futur
Ju programme
progratiimc UNISIST.
Suivunt les proposiiions
SuívaiU
propositions 1'faites
aP.ds par Icle Direeíeur
Diiecicur général, la Conférence
Conference a décrdé
décidé d'nistiluer
d’instituer
un programme général d'inrorni3lton
d'lnformation r.ur
activités de rOrganisation
nit
sur les actrvité«
fOrgatirsation dans lule domaine
doniaine de
rüifurrnaiion
ruifurmalion scteiitilique
scicntitique ct tecluiique ct dc la ducumerttatíon,des
documentation,des bibliotlrèqueset
biblioihèques et des
archives.
archfves.
Conférence a approuvé
approirvé Ics Statuts
sutuls da f!i>ttSLul
f!<'iiseil inlerguuvernemtniai
intcrguuvernemcntal du programme
la Conference
general d'inforniatíun
général
J’infornutkm et a dtargé
charge celui-ct,
adut-ci, notannncnt,
notaiiuncnl, ü'assurer
d’assurer la conlinuité
cuntinuite et
ct le déve*
développc-mcnl dc I’nction
tdre du prograjtnne
cn recummandaiU
recommandant
lopptmcnl
IV.ction entrepnse
entreprise (l:nis
dans le ccrrdre
prograjnine UNISIST, en
ua usage appropríc
un
appropric de cette dcnoiniiiatíon.
denomination. Le Conseil
Couseil exercera ses functions
fonettons relatives
relatíves an
au
prograiirme
programnie intergouveinc
intergouvcinc mental ITNISIS
'NISIS'fT couforméinent
conforníéínent aux
airx dispositions
dísposiitonsde
de {'article
Tarlide 4 des
sTatuis
Coiuité dirccteiir
dnctleur de rüN’lSl.ST(approuvés
Conférence générale áà sa di.xdixStatuts du Comité
I'UNtSlST (approuvés iwr
[wi la C'onferetice
seplíémc session), le Couseil
septième
Consci! rcmplaçanl
rcmplaçant désorniais ce Comité
Coinitc
l^ Con'crcnce
1^
Con'ércnce general«:
gcnéralc a ilaconnii
.:connn âà s.uUx
dix ncnvièrnc
rieiiviènic session
scsswm !e»
le> icsuUals
icsultats sigtiiIk
sigiuTioutils
utils
obienus ju5q«‘à
obieufís
jusqu'a present
prcscnl par le programme
progr.nnme UNISIST et rirttérél
Tmlcrét de son
soit apport general
général au
dcveiupjvimcnt et
dévelupj^MííriCnt
ct àâ rintevconnexion
rinterconnexton des sysièmcs
byslêmcs d’lahjrmation
d’infornaaik)n ctet a durgé
charge Ic Dirccieur
Uircctciir
général dc prendre les incstires
générai
mesiues néccssaires
nécessaircs p^mr
p^rnr quo
r;ue le programme
progranune general
général d'informatH>n.
d'infiirimtton.
notamment par !ele déveh)pp«ni?nt
notajTuncnt
développcnrtnt des projeis
piojeis entreprrsaii
entrepris uu titre
litre dit
du progr&mms
Programms UNISIST,
foumísse
czdre oonceptus!
ounceptusl pori/
les instituínslitufoumisse vn
i.m cadre
pou/ Ica
lea systêmes
systemes d'informatk)n
d'information mis au point par le»
tions des Nations Unies
(iüiis
Dnics e(
cl pour Tensemble
I'ensernble des actrvités
activités d'ínformation
d’mformation de fUne&co.
!*Unei;.co.
La lésuiution
lésulution ct*après
cí*aprés a été
clé adoptee
adoptée ]^ar
I^ar la Conference
Conférence générale :
í» 1'ro^jmnie
.Voirirnnie ^én«nil (I’lniormatfen
d'miorfTurk>fl
Jc njuewc
I’lJiiewc •- Résoluiion
Ré&oluuon J«
d« b
La Conférence
Conference générale.
Confér«nce gênêraU
Confcrcnte
gé^éra)^
• Oii)quiême
CuH|uième rêuniuu
réuniun du Biii<rau
Biin^au
Rappclsnl »sa iSsolutioR
fés«)lutk)n 18 C/7.2
souljynunt qu"'une
qii'‘’une courdinatioti
courdmation ycnérale
yinéraic devra élre
étre
Rjpp«lsnt
C/A 21I ainsi
«Insi que
qtie stfs.rcsoscs.lcso' souljynaitt
•,•>u1u Comiiê
Comiié direct«iu
directeui de TUNISIST
l't'Ni^lST
lutioiu 17 C/2.l3t.
turion»
C72.131, 18C/2.131,
t8C/2.l3t. l8C/4.2(il.
t8C/4 201.44 2M
2U aviiiicc pour cviier
úvtter les duubles
double* emploii
emploi* ct pour
• x'iTtirut:e
Wminuire de Rji'S^uk
Hji’Kkuk sur
Mir
vtfiUer jà luiu cumplémentarilê
coinplémenUuité des piogrammes,
pcogrammes, *ys*
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e:4.21>,
4.212,
liU lurmatinn
turmation de» ui1U\s(eiu»
uii]i\s(riu%
tciues cti'i seivices
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d*Lnform4lion exi*tant>‘'
existanli" etel estieslt*
Kjppii'bnt
(ntergouvernemAntale p<>ui
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KjppelaRt U Conference
CurJércRce intrrguuveinem^-^Rtalei
• Scnmaire
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de Kume »ur
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devrait étre
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rétabn&semeni d'uR
d'un lysiême
^stème mundial
mandial d'lnlormalion
Ula rorrr>ation
forrr.iition des uliiisaieurs
uMüsateuri
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comirê directeur inteignuvernemertal
tnteigouvernemental et
Siiientirique
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de 1'Auemblé«
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i)uei.teur général *ur
sur
inftastructurts Rattonales
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nationales eR
en maliêre
matière de documeRtadocumenta- Ayant examine
ctut du Curiseil
Cufiscil d'jdrmnistniion
<i'<idmiRÍstn:iOR
programme d'ensemhle
d'ensembk en iiwlicre
tiwliete d'inf(iiinatton
d'infurmatton
k programine
tion. de biblkxNèques
lioR,
bibliothôques et d'archivcs
d'arebive« (NA7IS)
(N Al iS)
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(19
(742
C/42
et
cl
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annexes)
y
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b
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(septembre 1974),
(jeplembre
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l^rowi de démormrnk*«
dèmORsiníton de
»I« irenv
tnn>5ur les
(esactivités
avlivites du C!omilé
Comitê directeur
direckur de 1l'ÜNISiST,
UNISIST,
itission de donnêes
données en dtrect
Ayanl approuvé
A)^an(
appnxive 1'ubrectif
Tubrectif 10.
tO.lt du Projei
Projet de plan
phn àâ sur
nú^tun
Ayanl éj^WnMnr
é^tenwfil éludté
êtudsê les sections
seclioni 2.13 (InfiH(Infor*
wV !>ybtème
!>y»tsme ir.ientariunal
inlernatum*! d'infoiaiatKMi
d'inioraiatXM
moyen lerme,
ternw, inülulê
mütule "Dêveloppemenl
"Déweioppement utct prnmution
promution Ayant
sui tab popublion
íui
popuUtvn (POMNS)
(POflNS)
motion et documenlation
Jocumentation xcierlü'iques
vnentüiques etei technok»lechnok»*
des systêmeiet
systèmeset «rvic«id'informetioR
«rviceid'inforinetion aux ntveaux
ninrtux rruition
«CúUoyue
iRterriarional vuf
giques) et 4.16,1
4.16.1 (Uocumentation.
(Documentatum, btbliothèr)ues
bibbothêques et
K Cuilov«*« uitemaiional
sur les
t«s
natioftsl,
ruitional, rétkimiet
rétionel el iniematiiSRar*,
intematasnar’, telqu'il
tel qu'ii e»t
ett ‘' piques)
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archives) du l*vojet
Koiet de pfogramme
programme elct de hudget
hirdget pOur
pour
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oyttèniet d'Lnl'ünnarion
d*inl'urmaiion ooncenwAt
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dans le document 19 C/4,
197 M 978
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(d.«c. 19r/5),
19C/5).
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l'tnfi>rmali«>n, iiorammeni
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services
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d'm!u'malii>n
s|lét:u^»sé^’■
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U nesco
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85
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gentiimente
LI
12
13
14
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CoiiAid«nnt
i'importance que revêtent
revétent pour tous
lous
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p«y$
tout p«nicubêjeinent
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Je pLuiUicaiion
pUiuítoiiion et de
dêvetoppement
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dêveiopfxsmeiu
tystémes natioiuax
natioiuux mtegiês
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.. r. I. o.il uiinf(?•,.!non .;:u
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:i* ití.MUu.v.u".n.ifju.v. ivgiouuüx ctut iiatioiijiix. taeivur
tjw'tour cssentiel
gioiiuu\
ts^ciUiei de
>le Li looperacooperati.m i«tv'riution.il<'
ti>m
i(>tor[iuti\)nal<‘ ctc( Ju
du iIitvelooitrMnctU
ilnvcloon^'inotit nii ilion.il.
Cuiiiiidérajtt
Cuitsidúrajtl oi.in
cii.in lole lolc .signit'u'a(d\pji
Mgniluaidqui lovient,
icvient,
dalli dc
de tcL>
tcL s> blêmcs.
2>lèmes, au.\
uu.\ bibliotltèqucN
bibliotl;è>.]ücs etct au.x
iotdauí
au\ scrviees d'archives.
umtributum au
vicet
d‘3rcliives, dont
dunt Li coniríbutum
jd divelopped:veIoppemerU culturel
ment
cuUureldüii
doit cgulcmcnt
egaicment ctre
ctrc 'siiulignce,
■ouhgncu.
KeconiutMant le»
Reconnattunt
les rê%uluts
réxuluts .si^íficuiirs obtenus
obtenui
jiiMju'a pré^tciu
ju^.qu’à
prc:>ciit par
poi leIc Programme
frograrnme L(. NlbIST
SIblST duns
dans Ic
dontaine de l’information
domaine
rínforination scientifique
sdentifiquc et technique
etct rint^rêt
rint^rét de sun
son apport géneial
général au dêveluppement
develuppement
et ià ríntercunnexiondcs
rintercunnexion des systêmes
systèmes d'bu'ormation,
d'miornution,
1. Approuve Ics príncipes et Ics
les orrentations
orientations du Pro*
Programme génêral
général d'information,
d’informatkm, tcU que
qae tcle Directuur
Uirectcur
gértéial les
general
Ics a e\pO:>ês
expO:kés duns
dans le documcnt
docuinent 19 C/-I2,
C/-I2. etci^
decide que le ^ogramine
^ogtamme général couvríra eiscniíeleitentiellement les activités
activitcs de TOrganisation
ItDrgani&ation duns ic»
le» dodo*
maines de l‘informatmn
mainesde
rinfurmatiun scientlTuiue
scientiTu{ue et techníque,
technicsue,
de la documeiiUtiun,
documentation, des bibliothèqucs et des
archives, correspond4int
vchives.
correspondont aux sections
sectkans 2.13 et 4.16,1
4.16.1
du Projet
Piojet dc
du piogramme
programme et de budget pour 19771978 (19
!978
(19C/5);
C/5);
2. Appeouve
Approuve les sututs
stututs du Conseil intsrgouverneiiuergouverne'
mental du Programnie
Programrue gériéral
général d'information, qui
figurent enannexe
en annexe àâ la presente
prétente iév:)lution';
rêv^lution;
Edit, oonform^mont
oonformémcnt à rarticle
I'articte 2 des Statuts, les trente
3. E3it,
Etats membres ci-après qui
qul siegeront
siègeront au Conseil en
1977-1978 : Algerle,
Algérle, Republique fêdérale
fédérale d‘Alte'
d'Alle1977>197E
Argentine, Belgique, DrésÜ,
BrésU, Cbine.
Chtne, Columbíe.
Columbie,
magne, Argentíne,
Congo, Cuba, Egypte, Etats-Unis
£tatS'UnIsd‘Amêrique.
d'Amerique, France,
Ghana, Kaute-Volta,
Chana,
Kaute-VuUa, Inde, liidonêsie.
iadonésie, Iran, Japon.
Japon,
Macoc, Nigéria, Norvège,
Maroc,
Norvêge, Ouganda,
Oiigsnda. Pays-Bas,
Pays-Bat, Pérou,
Republique démocratique allemande, Royaunie
Ruyaume-Uní
Uni
dc Grande-Breuume
Grande-Breuunie clct d’lrlande
d’lrbnde du Nord,
Nord. Sénéj.:il.
Sénéj.nt,
Uniun
Union des republiques socialistcs
soclalistes soviétiques,
soviéttques,
Yougosiavie, Zaire.
Yougoslavie,
-4.4. Otarge l«le Con.seíl
C'on.scil de guíder,
guider, conformément
ixinformement áà ses
Statuts, iala ptanííicetion
statuts,
ptanü’iuation et la mise en oeuvre du Pro>
Programme général d’information
d‘inforniation dans
daju rintérêt du dévedéve»
loppement de Téducation,
1'éducation, de laia cultiú^e,
culiiire, des sciences
Sciences
et des technoiogies,
technologies, avee
avec le soud
souci::
(a) De favorber
favoriscr la coopération
cooperation des Etats membres
dans
darts le cadre
cadie de ce programme,
prog^amme,
(b) D*aisurer
D’assuter la continuile
continuite et le dév^toppement
dévetoppcment de
da
5.3.
6.
7.
8.
ractHUi entieprise dans le cidre
ractkin
cadie du Programme
pTugrarnme
IINISIST, cn
UNISIST.
un recuiiimuiKlant
reouiiimaiKlant nutamment
nuiarnment qu'un
qu‘un
ustge jpproprié
usage
approprié sott
soit fait
fuit de celle
oette dénamination,
dciKimination,
(c) U‘assurer
D’assurer b promotion du concept d'une
d*Mne pUniftpUnifh
cution glubale
oution
giubale des syttémes
systèmes natiunuua
nationuux d‘infotmad’infotmation (NATlS)ct susciier
tioii
suiciier les actions approprwes
approprtées
p<Mir aider les
Ic» Il luts
iuts iiicmttres
lucinttres j pbndici
plinJ'ier ctet
Jv'
:vclop|».'
iiunière aj poupou*
Jével>)(>|
}i.’rr dc
itc tcK systéinesdc
sy.sléincs de nunière
pjiiiciper activenieiit
uiicrvoir purtiupcr
activemciit .i.1 b coo;>c(jtioii
..<io:>crjtiuii uitcr*
n.itioiule, en
n.ituiiulc.,
CM ;u'uinl:iitt
accordant tme utiention
aticni inn paVticuUén:;
pjVtivuIiére:
(ii Au
(li
\u ruiiiurceineiit
ruiit'urcemeiit dc
de b coiitribuiion
cuntnbuiion indupenindispen^.ihlc des bibliotliwiues
Mbk*
iMbliuUiêtiues au développemeni
développement dc
l’iMlui.Ilion,
de bla sciciwc
‘-cic.ue cjci dc
d.’ UL .uítuc,
.ultuc,
r<Mlui.irion. dc
(.(II)
11) A b ptomutiou
dcveIopi>ement des iicrSerpromutioii du duvelop{>trment
vicesd'archives,
coinme insiru*
instruvices
d’archives, notamment coinrnc
nient
ment d‘ctfit.-ucité
crutfi\.acité admuiistraüve
admuiisirativ« etct comrne
comme
facluur de sauvegaidc
facteur
sauveguide ut dc mt.se
mbc cn vrdeiir
valeur du
patrímuine
patrimoine cuUutel
culturel et de l'identite
ridentité nationale;
natiunalc;
Auhirisc le Dircctcur
Autiirise
Dirccicur general
général á t'acililer
taciliter Tesécution
l'cxccution
Programme général
general d‘Info(mation,
d’infor.matioii, cn veilUnt
du Programine
verlUnt ài
assurer Tintégratloii
1'intégration des activités en vue
assurcr
viie de :
(a) proinouvoir Ub formubtion
formubtlon de poUiiques
poUtiques et de
plans,
(b) proniouvoir
promouvoir rétablissement
Tétablissement et l‘appbcatk>n
i’appLcaiion de
methudesetct dc
mctliudes
du nnrmes,
iiornies,
contribuer au développement
(c) uontribuer
déveluppement des
de» infrastructures
infrastruetures
rinformation et ài rappUciiion
de l'tnfonnation
l*appUcation des
de» techniques
modernes de coUecte,
mudernesde
cuUecte, traitement, transfert et
reproduction de Tiriformatlon,
reproduetion
rinformation,
(d) promouvoír
promouvoir U foriruitiun
formation pratique et théorique
Ihéorlque
des professioiuiels
det
ptofesstonnels et des utüjsitcurs
utibsateurs de
rinformation,
une attentíon
attention partícuUêre
particuUère étant accutdée
aceoidéc aux
sux besoins des peys
loins
pays en déveluppement,
developpement, et surlout
suriout aux
problémes du transfert de rinformatiun
l’infornution et des doo
doD
néct
avance» aux nations
natiuns
necs des pays techniquemeot avancés
en développement;
Autorbe
Auturue tele Diiecteur
Directeur général áà établir un comitê
consultatif composé
compose d'experts
d’experts et de spécialutes
spéaalutes des
drsciplinesct
disciplines ct des prufessions
professions íntéreskéeschobb
intéressées cholsis de
façon âà assurcr
assurer une juste représentationgéographique;
représentation géogtaphique;
G>nsidère que le Programme génénl
0>nsidére
général d'information
doit constituei
constituer un clupitre
cliapitte distinct
dbtinct à I'intcrieur
1'intcríeur du
Trtrc
Titre II11 (Fxécutiun
(Execution du programme) du Programme
et budget de 1‘Unesco;
I'Unesco;
CTiatge Icle Directeur general de prcndtc Ics
CTiarge
les meiias»
mei:;ies
nécessaires pour que le Programme général d‘infor>
nécessairet
d'mformation, notamment par le développement det
des pro<
projets entrepris
entieprisau
au titre
litre du Piogramme
EYogramme WNISIST.
UNISIST. four*
fouxnisse un cadre eonceptuel
conceptuel pour les systèmes
systémes d'tnfotd‘infor'
mation mis au point par les institutions
ínsütutions des Nations
particuUer, pour I’ensemble
Unies et, en parttcuber,
Tensemble des activités
d’information de i’Un<nuo.
d‘informatÍon
TUnesco.
Cinquième réunion du Bpreau
Bureau du Comitê
Cofnité directeur de TUNISIST
l’UNISIST
cinquième réurtion
réunion du Bureau s’est
les 30 ct
La ctnquième
s*est tenue au Siege
Stège de l’Unesco
i'Unesco ies
et 31 aoüt
auút 1976. Après adopadup< *
tion de Tordre
l’ordre du jour, le SeCTCtaire
SeCTétaire du Comité
Comitê directeur de PUNISIST
l’UNISIST a presente
présenté son rapport portant
poriant
sur les principales
prímctpales activités menéea
menées depuis la quatríéme
quatríème réunion du Bureau et comprenant les rubriques
suivantes r(0
Kuivantes
^(^ suite donnée àä ia
la demière réunion;
réunton; (ii)
(ül preparation
préparatton de la dix-neuvième
dix-neuvtème session de laia
Conference généraie;
Conférence
génerale; (iii) cooperation
coopération avec les organisations intergouvememeatales
intergouvemementaies ct
et non gouveme*
gouvcmcmentales; (W)
mentaies;
(iv)quelques
qtteiques pouits
points du programme UNISIST.
Les débats
debats auxqueis
auxquels a donné
donne beu
lieu ce rapport unt
ont été axés
axes sur
siu Ses
les questions indiquées
indtquêes ct-aprés.
ci-aprés.
1) Mise en oeuvre de résolutions
résoiuttons de TONU.
FONU. Le Bureau a note
noté que leie rapport du Secrétaire général des
Nations Unies sur la
Natiuns
ia mise en place d’un
d*un réseau d’echange
d*échange de
dc renseignements
renscignements techniques* avait été
approuve sans modification
modíitcation par le
ie Conseil écottomique
économique et social et serait
seratt iransmis
transmis à i'Assemb)ée
1'Assemblée génégéné*
raie des Nations Unies. 2)
21 Modifteation
Modification des statuts
Statuts du Cotnité
Cumité directeur de Í'UNÍSIST.
1’UNISIST. Le Bureau a
pris acte de 1’accord
prts
faceord des membres du Comitê
Comité directeur
direcleur pour potter
porter de 18 à 30 le numbre
nombre des Etats
membres de
dc ce coniíté
comitê intervouvernemental.
mteraouvernemental. 3) Réaa.on
Réaa on des Euts
Etats membres au projet dc programme
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-y^ü' i_'i
LI
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�ANEXO 2
UNIVERSIDAD NACIONAL AUTONOMA DE MÉXICO
MEXICO
DIRECCION GENERAL DE BIBLIOTECAS
Y
ORGANIZATION DE LOS ESTADOS AMERICANOS
PROGRAMA INTERAMERICANO DE DESARROLLO
DE BIBLIOTECAS Y DE ARCHIVO
SEMINÁRIO SOBRE SERVICIOS DE INFORMAClON
EN GRANDES CONCENTRACIONES UNIVERSITÁRIAS
MEXICO, D.F., 1-5 DICIEMBRE 1975
MÉXICO,
CONCLUSIONES
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gentílmente
i
�PROBLEMAS COMUNES
Entre los problemas que confrontan Ias universidades latinoamericanas en sus servicios bibliotecários y de información tenemos:
De Ia estructura
— El gigantismo de Ias Instituciones reflejado en el número de estudiantes, profesores e investigadores.
— La subestimación y falta de apoyo por parte de Ias autoridades y profesorado
universitário bacia Ia biblioteca.
— Falta de representación de Ia biblioteca en los consejos y juntas directivas de Ia
universidad, para orientar adecuadamente los servidos bibliotecários.
— Necesidad de una coordinación efectiva de Ias bibliotecas de Ia universidad, para
lograr el mayor beneficio de los Recursos Humanos, bibliográficos y financieros.
Del personal
— Necesidad de recursos humanos en cantidad y calidad, para solucionar los problemas de Ia estructura e infraestructura bibliotecológica, especialmente con Ia preparación
necesaria para dirigir sistemas de bibliotecas universitárias.
— Falta de un plan universitário de adiestramiento a largo plazo para el personal,
con objeto de aprovechar al máximo Ias facilidades nacionales e internacionales que
existen para estos programas.
— Falta de un reconocimiento profesional a los bibliotecários dentro de Ia universidad, para tener un equivalente en categoria y sueldo a Ia de los profesores e investigadores
siempre que se reunan Ias mismas condiciones acadêmicas.
De Ias colecciones
— La explosión
explosion bibliográfica y el alto costo de Ias publicaciones.
— Necesidad de un presupuesto adecuado para adquirir un acervo bibliográfico que
represente los nuevos adelantos dei mundo moderno, asi
así como el patrimônio cultural y
científico dei pasado.
cientifico
— La falta de un comercio bien organizado tanto de libros como de publicaciones
periódicas y de condiciones propicias, que permitan un recibo regular de los mismos.
— Carência de bibliografias nacionales y especializadas, indices
índices a Ias revistas latinoamericanas, repertórios de tesis e informes técnicos y otras ayudas tales como listas
selectas y básicas para colecciones universitárias, etc.
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�— Falta de un plan universitário de adquisiciones que contemple, a) Ia selección de
materiales que responda a Ias necesidades de Ia universidad, b) Ia eliminación dei material
innecesario y reubicación de éste en el lugar más adecuado.
De los aspectos técnicos
— Necesidad de Ia centralización de los procesos técnicos y el mantenimiento de los
catálogos colectivos de libros, publicaciones periódicas y tesis.
— La necesidad de ajustarse a los câmbios fuertes en Ias normas bibliográficas
universalmente usadas.
De Ia infraestructura nacional
— Carência de herramientas bibliográficas nacionales como;
como: catálogos colectivos de
libros; Catálogos colectivos de revistas; Revistas secundarias e índices a Ias revistas nacionales; Bibliografias nacionales y especializadas de libros y otros materiales.
— Falta de personal capacitado a diferentes niveles: Profesional, técnico y auxiliar.
Pudiendo aprovechar para esto, los cursos que proporcionan los organismos internacionales.
CONCLUSIONES
Los miembros participantes al Seminário sobre los Servidos de Información en
Grandes Concentraciones Universitárias después de haber discutido cada uno de los aspectos dei programa, mismos que representan algunos de los problemas que confrontan estas
Universidades en sus servicios bibliotecários y de información han llegado
Negado a Ias siguientes
conclusiones:
De Ia estructura
1. Para el mejor aprovechamiento de los recursos y de Ia información, es convedel sistema de bibliotecas, sin
niente que exista un órgano coordinador y/o director dei
importar Ia estructura organizativa de Ia Universidad.
2. Que el organismo cuente con Ia base legal necesaria que le permita cumplir con
sus objetivos.
3. Que el directorio dei organismo esté representado en el máximo grupo de gobierno de Ia Universidad para que tenga Ia oportunidad de orientar Ia actividad de Ia
biblioteca dentro dei marco de Ia docência, investigación y difusión cultural de Ia Universidad.
4. Que Ia biblioteca universitária es un instrumento indispensable a Ias tareas de
investigación y ensefianza
ensenanza de Ia Universidad, al realizar estas actividades y colaborar a este
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�las diferentes dependencias
dependencies acadêmicas de la
nivel, con Ias
Ia Universidad, por Io tanto, se
recomienda que a Ia biblioteca se le otorgue el mismo rango acadêmico de Ias escuelas,
facultades e institutos de Ia Universidad.
Del Personal
5. Que el bibliotecário profesional pueda optar a niveles acadêmicos dentro de Ia
Universidad, similares a los dei personal docente y de investigación, siempre y cuando el
bibliotecário satisfaga los requisitos establecidos por Ia Institución.
6. Que para que se cuente con el personal requerido por el sistema bibliotecário êste
debe tener una adecuada política de selección de personal y un plan de capacitación y
actualización dei mismo, que le permita aprovechar-se al máximo de Ias facilidades nacionales e internacionales que existen.
7. Que con Ia finalidad de mejorar los recursos humanos con que deben contar Ias
bibliotecas universitárias, êstas deben tomar en cuenta Io siguiente;
siguiente:
a) Establecer una comunicación formal con Ias escuelas de bibliotecários para tenerlas actualizadas en cuanto a Ias necesidades de recursos humanos y a Ia preparación
que êstas requieran para una eficiente labor de Ia biblioteca universitária.
b) Promover programas nacionales y regionales de formación profesional a nivel
universitário, de perfeccionamiento a todos los niveles y de entrenamiento, suficientes
para garantizar los objetivos dei mismo.
8. Que es conveniente solicitar a Ia UNESCO
UNESCQ Ia actualización dei curso audiovisual
para preparación dei personal bibliotecário y la
Ia elaboración de otro curso audiovisual de
nivel superior, que contemple Ias necesidades de Ias bibliotecas universitárias.
9. Que se solicite a Ia
la QEA
OEA Nevar
llevar a cabo el proyecto recomendado por Ia
la Reunión
de Consulta sobre Formación de Personal Bibliotecário, celebrada en Medellín
Medellin en 1974,
con la
Ia finalidad de actualizar Ias llamadas
Mamadas "Normas de Medellin".
Medellín".
De los usuários
10. Que es necesario que Ias bibliotecas universitárias presten especial atención a Ia
la
capacitación de usuários en el uso de la
Ia biblioteca, sus materiales y sus servicios,
servidos, por Io
tanto, se recomienda la
Ia traducción de Ias "Normas para instrucción bibliográfica en Ias
bibliotecas" de la
Ia American Library Association, para que sirva de base para definir los
requisitos que debe satisfacer toda guia de orientación al lector de Ias bibliotecas de la
Ia
región.
11. Se recomienda que George Peabody College for Teachers, la Universidad Nacional Autônoma de México y el Instituto Colombiano para el Fomento de la
Ia Educación
Superior, se aboquen a Ia
elaboración
de
guias
para
Latinoamérica.
la
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^Scan
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�Literatura técnica y difusiõn
difusión
12. Que debido a Ia gran utilidad que Ias publicaciones de Ia OEA han prestado al
desarrollo bíbliotecológico
bibliotecológico en América Latina y debido a Ia suspension
suspensión de estos materiales, se vea Ia posibilidad de que este esfuerzo se continue con el apoyo de Ia OEA y el
cuerpo de investigadores de Ia UNAM, previa Ia satisfacción de dos fases:
a) La elaboración de una encuesta para identificar Ias necesidades de publicaciones
técnicas en espanol y português de Ias Universidades de América Latina.
b) La planificación de un programa de publicaciones técnicas acorde a Ias necesidades que el campo bibliográfico presente.
13. A fin de que los paises latinoamericanos conozcan Ias investigaciones y estúdios
que se realizan en los campos de Ia información y Ia bibliotecología y para evitar Ia
duplicación de esfuerzos, es conveniente distribuir entre Ias Instituciones representadas y
cualesquiera otra Institución que tenga actividades similares. Ias publicaciones y proyectos
que ellos patrocinen en estos campos.
De los aspectos técnicos
14. Que es necesario contar con uma investigaciõn sobre Ias ventajas y desventajas
de Ia centralización y descentralización, concentración y desconcentración de Ias bibliotecas universitárias, acorde a Ias diversas estructuras que presentan Ias universidades dei
área.
15. Para que cada país pueda promover y estudiar Ia conveniência de integrarse a
sistemas de adquisiciones y catalogación compartida, es conveniente definir y divulgar Ias
implicaciones de éstas, entre los bibliotecários latinoamericanos.
16. Que puesto que a través de adecuados procesos técnicos, se pudiera proporcionar una red de servicios compartidos de catalogación y clasificación, es conveniente que
Ias bibliotecas dei área adopten regias internacionales de catalogación como Ias
\s& Regias de
catalogación angloamericanas y Ias Normas internacionales para ia
Ia descripción bibliográfica (ISBD).
17. Que se impulse más Ia actualizacíón
actualización y especial
especialización
ización de Ia Lista de Encabezamientos de Matéria
Materia de Ia OEA y este trabajo se convierta en un proyecto multinacional
con sede en ICFES de Colombia.
18. Que con el fin de no duplicar esfuerzos, se vea Ia posibilidad de unificar los
proyectos que vienen desarrollando Ia Biblioteca Benjamín
Benjamin Frankiin
Franklin de México, Ia
la Biblioteca Nacional de Venezuela y el ICFES de Colombia sobre ei
el índice de equivalencies
equivalencias en
inglês de los encabezamientos de matéria incluidos en Ia Lista de Ia OEA.
19. Que dada Ia importância de Ia continuación dei proyecto MARCAL para facilitar Ia automatización de bibliotecas y dei almacenaje, recuperación y transmisión de
información bibliográfica, es conveniente que tanto Ias instituciones representadas como
algunas otras de América Latina, se responsabilicen para Ia continuación dei proyecto
MARCAL, contándose con el apoyo de Ia OEA.
91
^Scan
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�las colecciones
De Ias
20. Para ayudar a Ias
las bibliotecas universitárias en Ia
la selección de materiales bibliográficos, se recomienda a la
Ia OEA considerar la
Ia ampliación del
dei proyecto nacional solicitado por Panamá, para desarrollar Ias colecciones de Ias nuevas bibliotecas, para que se
convierta en un proyecto multinacional en colaboración con otros paises, utilizando entre
otras. Ias listas selectivas especializadas, como Ias hechas en México y preveer un mecanismo para mantenerlas actualizadas y dar a cohocer
conocer otras nuevas revistas y libros seleccionados por expertos.
21. Para que los usuários universitários tengan fácil acceso al contenido de Ias
revistas nacionales de cada país de América Latina, se recomienda a éstos que busquen Ia
ia
manera de indizar dichas revistas y den a conocer su contenido en cualquiera de Ias
formas posibles de acceso.
22. Que Ias bibliotecas universitárias cuenten con catálogos colectivos de libros,
publicaciones periódicas, tesis, multimedios y otros, y en los casos que no existan estos
catálogos, que Ia biblioteca los realice.
23. Que sea responsabilidad de Ia biblioteca universitária reunir, registrar y divulgar
todo Io que publique su universidad (conferências, discursos, reglamentos, etc.)
92
Digitalizado
gentilmente por:
\JJ
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas universitárias em sistemas nacionais de informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cunha, Maria Luisa Monteiro da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Sistemas de Informação
Description
An account of the resource
A biblioteca universitária é elemento básico dentro do contexto do Controle Bibliográfico Universal (UBC). Neste trabalho é estudado seu papel num programa nacional de informação. Para isso são expostos e analisados os objetivos do NATIS (Sistema Nacional de Informação) salientando a necessidade de as bibliotecas universitárias estarem preparadas para as novas realidades, como a centralização de serviços, mecanização, integração de redes nacionais etc. São apresentados princípios e sugestões para a concretização dessas finalidades.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1124/cbbd1977_doc60.pdf
929f99168404bedd713c0c554fe7f53e
PDF Text
Text
BIBLIOTECAS PÚBLICAS EM SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO
EMIR JOSÉ SUAIDEN
Assessor do Programa Nacional de Bibliotecas do Instituto Nacional do Livro
SUMÁRIO
1 —
2—
3—
4—
4—
5—
-
Introdução
Programa Nacional de Bibliotecas do Instituto Nacional do Livro
Bibliotecas Públicas Estaduais
Bibliotecas Públicas Municipais
Projeto do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (anexo)
1 - INTRODUÇÃO
A Comissão Organizadora do IX Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação convidou o Instituto Nacional do Livro a apresentar, no referido conclave,
trabalho oficial intitulado: Bibliotecas Públicas em Sistemas Nacionais de Informação, por
ocasião do Painel sobre Integração dos Sistemas de Informação e Desenvolvimento Nacional.
Entendia a referida Comissão que era uma boa oportunidade para o Instituto Nacional do Livro divulgar suas atividades em proveito da implantação do Sistema Nacional de
Bibliotecas Públicas, no qual as Bibliotecas Públicas terão possibilidades de participar
efetivamente do Sistema Nacional de Informação, promovido pela UNESCO.
48
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
y
\JJ LI
12
13
14
�Então, considerando que as Bibliotecas Públicas são os alicerces de qualquer sistema
de informação cultural, científica e tecnológica, resolvemos preparar este trabalho com
base na experiência adquirida no Instituto Nacional do Livro e, assim, proporcionar aos
participantes do Congresso uma visão da situação atual das bibliotecas públicas brasileiras,
acrescida dos problemas edas soluções encontradas em todos os sentidos, bem como das
providências que estão sendo tomadas para a criação de uma infra-estrutura imprescindível à implantação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
2 - PROGRAMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS DO INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
Com a criação do Instituto Nacional do Livro, pelo Decreto-Lei n.° 93, de
21/12/1937, foi instituída a Seção de Biblioteca com a finalidade de incentivar a organização e auxiliar a manutenção de bibliotecas públicas em todo o território nacional. O
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Decreto-Lei n.° 62.239, de 08/02/1968, incorporou o Serviço Nacional de Bibliotecas ao
Instituto Nacional do Livro, passando este a coordenar a Política Nacional de Bibliotecas,
tendo como meta prioritária a Biblioteca Pública.
Atualmente, cerca de dois mil municípios recebem, através de convênio, assistência
técnica e bibliográfica do INL Convém frisar que não se trata de uma política paternalista, pois se acha prevista a contrapartida do município, a qual é aplicada na aquisição de
material bibliográfico, no pagamento de pessoal e na manutenção da biblioteca.
A assistência bibliográfica concretiza-se mediante a remessa anual a cada biblioteca
pública de cerca de 450 (quatrocentos e cinquenta) volumes de livros, de acordo com as
exigências do convênio. A biblioteca pública só recebe livros após a comprovação do
emprego da contrapartida. A doação do INL é composta de livros de literatura infantil,
juvenil, obras culturais e de estudos brasileiros. Acompanham também essas doações obras
de Biblioteconomia, co-editadas pelo INL, destinadas a auxiliar o administrador da biblioteca na organização dos serviços. Exemplo disso são as Normas para as Bibliotecas Públicas, bem como Os livros são para ler, Um manual de treinamento e orientação para
encarregados de pequenas bibliotecas públicas
públicas.
A assistência técnica é realizada através de cursos de treinamento e reciclagem, a
cargo de bibliotecários treinados pelo INL que os ministram no interior dos Estados
brasileiros em municípios carentes de serviços bibliotecários.
A frota de carros-biblioteca e o patrocínio de estágio são, também, importantes
atividades do Programa Nacional de Bibliotecas. A primeira objetiva o treinamento de
alunos do curso de Biblioteconomia em serviço de extensão, assim como o atendimento às
populações das áreas suburbanas e rurais; o segundo proporciona aos estudantes do curso
de Biblioteconomia estágios em bibliotecas públicas, centrados em tarefas de atendimento
à clientela.
Para a consecução dos objetivos do Programa Nacional de Bibliotecas, o Representante Estadual do INL, bibliotecário geral
geralmente
mente ligado à Secretaria Estadual de Educação
ou Cultura, desempenha uma atividade fundamental, não só promovendo o entrosamento
do Instituto com outros órgãos e entidades de classe dos bibliotecários, no sentido de
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�obter a colaboração e apoio dos mesmos na execução de trabalhos vinculados ao livro e à
biblioteca, como também orientando as bibliotecas públicas municipais. Para citar um
exemplo, a Representante Estadual do INL no Paraná, durante o ano de 1976, visitou,
pessoalmente, 139 (cento e trinta e nove) municípios daquele Estado, percorrendo em
veículo pertencente à Secretaria de Educação e Cultura cinco mil, cento e quarenta
quilômetros. A referida Representação treinou cerca de sessenta Auxiliares de Biblioteca e
promoveu curso de reciclagem para outros dezenove. Atualmente, graças ao trabalho da
Representação, dos duzentos e noventa municípios que compõem a atual divisão administrativa daquele Estado, apenas trinta e sete ainda não possuem bibliotecas públicas.
Por outro lado, o Programa Nacional de Bibliotecas disporá, a partir do segundo
semestre deste ano, de mecanismos que possibilitarão a coordenação mais efetiva das
bibliotecas públicas. Assim, passará a utilizar serviço de microfilmagem para os documentos recebidos dos municípios, tais como: lei de criação da biblioteca pública, atestado de
funcionamento, orçamento da biblioteca, questionário de registro etc. Contará igualmente com o serviço de processamento de dados do CIMEC (Centro de Informática do MEC)
para o cadastro das bibliotecas, seleção de bibliotecas e controle da distribuição de livros.
Outra atividade da maior importância é a pesquisa das bibliotecas brasileiras, que será
empreendida neste ano, através de contrato firmado entre o INL e o IBGE, pesquisa essa
que se estenderá a todos os municípios do país.
Além dos recursos financeiros destinados à materialização de suas metas, o Programa Nacional de Bibliotecas tem recebido boa colaboração da Divisão de Documentação,
Bibliotecas e Arquivos da UNESCO, através não só do patrocínio da vinda de especialistas
estrangeiros, para assessorar o Programa, como mediante a remessa de equipamento.
3 - BIBLIOTECAS PÚBLICAS ESTADUAIS
Com raras exceções, as bibliotecas públicas estaduais são geralmente bibliotecas que
atendem apenas aos municípios das Capitais. Por diversos motivos, elas não puderam
ainda coordenar o serviço de bibliotecas públicas dos seus respectivos Estados.
Prevalece um forte contraste entre as bibliotecas estaduais no tocante aos variados
setores das atividades. A começar pelos recursos humanos, enquanto algumas dispõem de
equipe de técnicos, outras nem bibliotecários formados possuem. Outro sério problema
muito freqüente diz respeito ao prédio da biblioteca, não raro sem condições de atender
aos vários tipos de leitores. E, o que é pior, em diversos Estados parte do prédio da
biblioteca é ocupado por outras repartições dos setores da administração local.
O Estado de São Paulo, que não tem ainda biblioteca pública estadual, deverá
resolver esse problema utilizando-se da Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Como as
instalações desta não comportam o grande fluxo de leitores, novo e ambicioso edifício
será construído numa afea de 20.000m2, com capacidade para abrigar um milhão e
quinhentos mil livros.
A maioria das bibliotecas estaduais também não estende seus serviços aos bairros
através de carro-biblioteca, caixa-estante, sala de leitura etc, o que se verifica apenas em
algumas Capitais brasileiras. Felizmente a frota de carros-biblioteca vem conhecendo gra50
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�dativa expansão. A Biblioteca Públicao do Estado de Pernambuco conta com quatro
novos carros-biblíoteca,
carros-biblioteca, a de Salvador com dois; as Bibliotecas Públicas Estaduais de
Minas Gerais, Paraná, Goiás, Bahia e Rio Grande do Norte dispõem cada uma de um
carro-biblioteca.
Não há, via de regra, grandes recursos para a atualização do acervo bibliográfico.
Alguns Estados valem-se da cobrança de depósito legal e do intercâmbio de publicações
para um atendimento mais satisfatório aos seus leitores.
Nas áreas em que se registra maior conscientização das autoridades, ocorre um
esforço paralelo das bibliotecas públicas estaduais no sentido do melhor desempenho de
sua missão.
Em relação à assistência aos municípios, o Estado de Pernambuco, através do
áo Proje:
Projeto Piloto para o desenvolvimento de Bibliotecas Públicas integradas em programas de
educação de adultos e alfabetização, deverá beneficiar, este ano, cerca de onze municípios
do Estado. No Estado de Minas Gerais, a Biblioteca Pública Estadual dará assistência, de
acordo com o convênio firmado entre a Secretaria de Educação do Estado e o Instituto
Nacional do Livro, a cinqüenta e sete municípios.
4 - BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS
Dois grandes e graves problemas têm impossibilitado um melhor desenvolvimento
das Bibliotecas Públicas Municipais. 0
O primeiro é a falta de planejamento integrado e de
colaboração entre as bibliotecas, o que impede um melhor rendimento dos recursos
existentes. O segundo é a falta de conscientização dos governantes municipais quanto à
importância que a biblioteca pública representa para o desenvolvimento sócio-cultural da
comunidade.
No aspecto de recursos humanos, há um percentual muito baixo de bibliotecários
formados em Escola Superior trabalhando em Bibliotecas Municipais. Para se ter uma
idéia, no Estado de São Paulo, o mais rico da Federação, que tem a seu crédito seis
Faculdades de Biblioteconomia, apenas 12% dos municípios têm bibliotecário formado.
Nos outros Estados, o índice é sensivelmente menor.
Em cerca de seiscentos pequenos municípios, existem encarregados de bibliotecas
públicas, treinados pelo INL através do PROTIAB. Há uma grande variedade na remuneração mensal desses encarregados. Em alguns Estados do Sul do país vai até cerca de três mil
cruzeiros. No Estado do Piauí, em alguns municípios, o encarregado recebe apenas duzentos cruzeiros.
Os recursos financeiros atribuídos à biblioteca municipal, em centenas de municípios, estão bem aquém do desejável. Em diversos municípios, os Prefeitos empregam 20%
do Fundo de Participação do Município na Biblioteca Pública Municipal.
Das Bibliotecas Públicas que mantêm convênio com o INL, cerca de duas mil
recebem por volta de oitocentos mil livros por ano. Paralelamente a essa doação feita pelo
INL, a Prefeitura, em cumprimento das obrigações da contrapartida, adquire outros títulos, em geral livros didáticos, obras de referência e textos culturais, de acordo com a lista
de sugestões fornecidas pelo INL às Bibliotecas.
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�Grande parte das bibliotecas municipais não tem prédio próprio e exclusivo para seu
funcionamento. Nos dois últimos anos, contudo, mais de sessenta municípios ergueram
prédios para a biblioteca pública. Alguns desses foram construídos com muito bom gosto
e funcionalidade, como é o caso da Biblioteca Municipal de Maringá, no Paraná, da
Biblioteca Municipal de Araraquara, em São Paulo etc. Alguns Prefeitos utilizam-se do
financiamento do Fundo de Apoio Social (FAS), administrado pela Caixa Econômica
Federal, para elevar o edifício da biblioteca pública. É, também, muito comum a Biblioteca ser instalada no prédio do Centro Cultural do município, alguns dos quais foram
erigidos graças aos recursos do Conselho Federal de Cultura. Atualmente, dezenas de
municípios beneficiados com os recursos do Programa de Centros Sociais Urbanos estão
providenciando a construção do Centro, já com a previsão do espaço destinado à biblioteca pública.
Apenas algumas bibliotecas municipais valem-se do serviço de extensão para atender
à população suburbana e rural do município. No município de São Paulo, este serviço é
bem executado através da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas Infantis.
No município de Erechim (RS), está sendo feito um extraordinário trabalho nesse sentido. Além da Biblioteca Municipal no centro da cidade, todos os bairros têm sala de
leitura. Há, ainda, o serviço de carro-biblioteca e caixas-estante, o que possibilita um
excelente atendimento de serviços bibliotecários, com a participação ativa da comunidade. Em Londrina, no Paraná, o trabalho da Biblioteca é semelhante e, em Barbacena
(MG), a população suburbana e rural é atendida através do carro-biblioteca da Biblioteca
Municipal.
Em consonância com a orientação do INL, os trabalhos de processamento e de
circulação na grande maioria dos municípios, é bem simples e todas as bibliotecas que
recebem assistência do INL são obrigadas a promover o empréstimo domiciliar.
A utilização de serviços de processamento de dados nas bibliotecas é praticamente
inexistente, mas, recentemente, foi inaugurado o serviço de processamento de dados da
Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo (SP), cuja utilização já está beneficiando a
rede de bibliotecas públicas do Município, e deverá também beneficiar todas as Bibliotecas Municipais do Estado através de acordo que será celebrado entre a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Cultura do Estado, órgão encarregado de coordenar as Bibliotecas
Públicas Municipais do Estado de São Paulo.
Apesar das diferenças existentes entre a biblioteca pública de um município e a de
outro, e dos problemas por elas enfrentados, estamos habilitados a informar, com base nas
informações coletadas regularmente pelo INL, que elas desempenham um papel muito
importante, não só no atendimento aos leitores, predominantemente estudantes, pois
representam estes cerca de 80% da sua clientela, como também na formação de hábitos de
leitura.
Já vem sendo freqüentes as comunicações, por parte dos próprios administradores
municipais, do melhor aproveitamento, através da leitura, das horas de lazer da comunidade, graças à atuação da Biblioteca Pública na vida social.
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4 gentilmente por:
�5 - PROJETO DO SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS
Como se pode observar no Projeto do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas,
anexado ao presente, sistema esse que deverá ser implantado pelo Ministério da Educação
e Cultura, através do Instituto Nacional do Livro, a preocupação fundamental é criar uma
infra-estrutura em nível Municipal, Estadual e Federal, possibilitando às Bibliotecas Públicas sua participação ativa nos Sistemas Nacionais de Informações.
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m.
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�ANEXOS
PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS
I. INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei n.° 62.239, de 08/02/1968, incorporou o Serviço Nacional de Bibliotecas ao Instituto Nacional do Livro, passando este a coordenar a Política Nacional de
Bibliotecas, tendo como meta prioritária a Biblioteca Pública.
Atualmente, cerca de 2.000 (dois mil) municípios brasileiros tem convênio com o
INL, recebendo doações de livros e assistência técnica para manutenção dos serviços de
biblioteca pública ou sala-de-leitura.
Como contrapartida, o município oferece o local, as instalações e o pessoal, além da
aquisição de livros no valor de 10 (dez) salários mínimos anuais, para a compra de obras
de referência ou de livros não
nãoco-editados
co-editados pelo INL.
O INL, além de possuir o cadastro de todas as bibliotecas brasileiras, tem em cada
Unidade Federada um Representante Estadual, que coordena as atividades bibliotecárias
do Instituto na região. Esses representantes são indicados, em geral, pela Secretaria de
Educação e Cultura, e, em alguns casos, pela universidade, percebendo remuneração do
órgão em que se acha lotado.
As bibliotecas públicas brasileiras, porém, não tiveram ainda o necessário desenvolvimento, devido à falta de planejamento integrado para uma ação mais eficaz em prol da
comunidade.
Os problemas que afetaram esse desenvolvimento são inúmeros, incluindo-se, entre
os mais freqüentes, a insuficiência de recursos financeiros e humanos, a falta de conscientização dos administradores para a necessidade de instalação e manutenção de bibliotecas,
bem como a participação pouco expressiva dos Estados na interiorização dos serviços.
Com o presente projeto, o INL objetiva a obtenção de recursos para implantação do
Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, visando à solução global do problema.
O que se pretende, com os recursos solicitados, é implantar em cada Unidade
Federada um Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, os quais, em conjunto, comporão
o Sistema Nacional.
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�0 Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas terá
terâ como órgão central coordenador o
INL, e, como órgãos coordenadores a nível estadual, as Bibliotecas Públicas Estaduais, ou
órgãos indicados pelos Governos Estaduais.
Nessa estrutura compete ao INL:
a) planejar a organização do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas;
b) prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, no que se refere à organização de bibliotecas públicas e à implantação do sistema;
c) redigir normas técnicas e procedimentos de serviço destinados a bibliotecas públicas;
d) realizar inspeções técnicas e sindicâncias junto às bibliotecas públicas que solicitem ou recebam subvenções ou assistência técnica;
tenri
e) desenvolver e estimular atividades de treinamento e aperfeiçoamento de recursos
humanos em diferentes níveis, com a colaboração de instituições de ensino;
f) promover ou apoiar outras atividades de aperfeiçoamento de recursos humanos,
como congressos, conferências, reuniões, etc.;
g) estimular e promover a edição de obras adequadas ao aperfeiçoamento de recursos humanos em Biblioteconomia e áreas afins;
h) realizar estudos sobre planejamento de recursos humanos para as bibliotecas
brasileiras;
i) manter o cadastro das bibliotecas brasileiras de todos os tipos e publicar periodicamente o Guia das Bibliotecas Brasileiras.
As Unidades Federadas organizarão seus respectivos sistemas de bibliotecas públicas, de acordo com as normas emitidas pelo INL, podendo esses sistemas ser subdivididos
em sub-sistemas regionais (por micro-regiões), quando necessário.
No âmbito estadual e regional, as atividades de aquisição, encadernação e processamento técnico serão centralizadas numa biblioteca já existente (preferentemente a Biblioteca Pública Estadual), ou num órgão especificamente criado com esse fim.
As Bibliotecas Públicas Estaduais ou Regionais, como cabeças do sistema, serão
responsáveis pelas atividades de assistência técnica ás
às bibliotecas integrantes do sistema,
tais como catálogo coletivo, catalogação e classificação das obras, treinamento de recursos
humanos, etc.
As bibliotecas públicas existentes e a serem organizadas deverão obedecer aos princípios de cooperação, racionalização e planejamento de suas atividades-fim e atividades-meio, tendo por meta a organização de sistema de base estadual e regional.
A referida implantação criará condições às Bibliotecas Públicas de atenderem convenientemente à comunidade através de seus serviços, tais como: pesquisa bibliográfica,
consultas, empréstimos domiciliares, etc., e será também o principal veículo para o desenvolvimento da indústria editorial, além de:
a) proporcionar a seus usuários o acesso a todos e quaisquer conhecimentos e idéias
independente da forma e do suporte material do seu registro, e de maneira ampla e
eficiente;
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�b) participar ativamente dos programas culturais da comunidade e proporcionar
serviços de extensão bibliotecária;
c) atender ao maior número possível de usuários de sua área de atuação, através de
serviços de carros-biblioteca, barcos-biblioteca, bibliotecas ambulantes, etc.;
d) manter sistemas eficientes de circulação, interna e externa, abrangendo todos os
tipos de materiais da biblioteca, tanto impressos quanto não-impressos;
e) proporcionar facilidades de leitura aos alunos de escolas que não disponham de
bibliotecas;
f) cooperar com os planos de alfabetização funcional e educação continuada de
adolescentes e adultos;
g) colaborar com os sistemas de informação científica e tecnológica.
II - JUSTIFICATIVA
Muitos foram os esforços despendidos pelas sucessivas administrações brasileiras, a
partir de 1808, visando à criação de bibliotecas de diferentes tipos, e muito se investiu até
agora no setor; mas, apesar disso, continuamos apresentando uma situação muito aquém
do que seria satisfatório para um país totalmente devotado áà superação, em curto prazo,
da fronteira que o separa das nações consideradas desenvolvidas do ponto de vista social,
econômico e cultural.
A consecução de um desenvolvimento integrado, que implica o rompimento de
estruturas arcaicas, exige a provisão de informações em todos os níveis, desde a biblioteca
infantil até a biblioteca especializada ou centro de documentação. Inseparáveis do ensino
em todos os níveis, elas representam condição indispensável para a formação educacional
e cultural, para o aprimoramento da qualidade da vida e para a tomada de decisões em
todos os escalões da vida administrativa e econômica. A informação, disponível nos
diferentes tipos de registros do conhecimento, torna-se cada vez mais um dos fatores de
maior peso no desenvolvimento e na vida independente dos povos.
Esse sentido da inforníação,
informação, por outro lado, é bastante amplo, não se limitando àá
chamada "informação científica e técnica", e a formação de hábitos de utilização da
informação é tão importante quanto a sua simples acumulação. Essa formação de hábitos
começa desde cedo, com as bibliotecas infantis, escolares e públicas, preparando o indivíduo para o usufruto da memória coletiva da humanidade, que são as bibliotecas de todos
os tipos.
A prestação de serviços de bibliotecas públicas é missão indeclinável do Estado. O
livre acesso ao conhecimento registrado é pré-requisito para a formação de comunidacfes
autoconscientes, integradas na cultura de sua nação, ajustadas ao seu tempo e aptas a
encontrar o equilíbrio na síntese das ideologias possíveis, que tornam tão variadas as
opções de vida na sociedade
socjedade contemporânea. A função social da biblioteca está integrada
com a da comunidade e da escola. Biblioteca e escola se complementam, se sucedem em
diferentes etapas da vida do indivíduo e o marcam para sempre.
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�Um sistema dinâmico de bibliotecas públicas constitui um dos mais fortes apoios
para o desenvolvimento de uma indústria editorial nacional, economicamente forte e
culturalmente independente. Se nossas bibliotecas públicas fossem em maior número e
dispusessem de recursos suficientes, talvez a indústria editorial brasileira não estivesse
passando pela crítica situação atual.
Os dados estatísticos revelam a carência de nossas bibliotecas, em geral, embora não
se disponha, no momento, de informações atualizadas e que inspirem confiança.
confiariça. Pode-se
afirmar, no entanto, que o problema maior da área prende-se à ausência de planejamento
e organização dos serviços
serviços‘oferecidos,
oferecidos, ocasionando duplicação de esforços, má aplicação
de recursos e atendimento não satisfatório às comunidades.
Em 1971, havia 3.304.680 volumes de livros não catalogados nas bibliotecas do
País, a saber;
saber: nas bibliotecas públicas, 1.757.122; nas universitárias, 984.532; e nas especializadas, 563.026. Existiam, então, 13.784.465 livros catalogados nas bibliotecas desses
três tipos. O que quer dizer que o total de livros não catalogados — portanto inacessíveis
ao público — correspondia a quase 30% dos catalogados.
Acresce o fato de praticamente não haver colaboração entre as diferentes Bibliotecas existentes que funcionam isoladamente, o que acarreta a demanda de recursos financeiros elevados para um atendimento muito aquém das necessidades. O problema se
agrava no que se refere às bibliotecas de pequenas localidades e municípios mais carentes,
que não tendo condições de manter uma equipe técnica capaz e não recebendo colaboracolabòra-'
ção daquelas em melhores condições, se vêem impossibilitadas de prestar um atendimento
mínimo aos usuários.
Temos, assim, que o acervo bibliotecário nacional, além de reduzido, é ainda mal
distribuído especiàlmente,
especialmente, e subutilizado.
A solução desses problemas pressupõe: a adoção de técnicas de planejamento bibliotecário e de normas, em nível nacional, que uniformizem os serviços bibliotecários; a
prestação de efetiva assistência técnica, nos diferentes níveis, tendo em vista a reorganização e melhoria do atendimento a toda a comunidade nacional; a utilização de serviços de
extensão bibliotecária, objetivando assistência às populações suburbanas e rurais; e, como
suporte ao anterior, a criação de uma infra-estrutura de recursos materiais e humanos no
setor.
Assim, considerando o que acima se expôs e, também, que as bibliotecas públicas
representam instituições indispensáveis para o harmônico desenvolvimento educacional e^
e
cultural do País;
considerando que, à semelhança das instituições educacionais, as bibliotecas públicas devem submeter-se a um planejamento integrado nos planos nacionais de educação,
que fazem parte do planejamento social e econômico do País, pois apenas nesse contexto
é que o planejamento bibliotecário pode alcançar as bases de apoio de que precisa para ser
eficaz;
considerando que os recursos da União, dos Estados e Municípios precisam de ser
mais bem aproveitados, a fim de evitarem desperdícios, duplicação de esforços e o perene
desatendimento às regiões cronicamente desprovidas de infra-estrutura
infréí-estrutura cultural;
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�considerando que qualquer sistema de informação científica e tecnológica é o ápice
de uma estrutura de serviços e hábitos de informação cujos alicerces são as bibliotecas
públicas;
considerando que o Governo Federal não pode, pela magnitude do problema, deixar
de atuar nesse setor, de forma planejada e integrada;
considerando que as bibliotecas públicas, como depositárias e divulgadoras de parcela significativa da memória nacional, devem integrar-se no objetivo nacional de superação
do sub-desenvolvimento;
e, finalmente, considerando o interesse do Governo Federal em dar solução a problemas que afetam o pleno desenvolvimento da educação, da cultura e do bem-estar do
povo brasileiro,
propõe-se o INL a modificar a situação apresentada, mediante a estruturação de um
Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, objetivando a incrementação de recursos necessários à prestação de eficaz assistência técnica às Bibliotecas Públicas Estaduais, para que
estas venham a desempenhar suas funções de cabeças ou centros dos Sistemas Estaduais
de Bibliotecas.
Pretende-se, com esse Projeto, que as bibliotecas brasileiras deixem de funcionar
isoladamente, como o vem fazendo, estabelecendo-se um sistema institucionalizado de
colaboração mútua e levando ao maior rendimento dos recursos aplicados.
Nesse sentido, o projeto de implantação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas está direcionado, num primeiro momento, para;
para:
— criação de infra-estrutura de recursos humanos e materiais no INL e nas Bibliotecas Públicas Estaduais, que funcionarão como cabeças do sistema em nível nacional e
estadual;
— elaboração, pelo INL de normas básicas para implantação e desenvolvimento do
sistema;
— criação de mecanismos de colaboração mútua entre as Bibliotecas participantes;
— organização de um serviço de extensão bibliotecária às comunidades carentes, de
acordo com as necessidades e realidades locais.
Considera-se que essa linha de atuação deverá, no período de duração do Projeto,
criar condições suficientes para a efetivação do sistema proposto, tendo em vista os
objetivos definidos e os benefícios esperados.
Ill - OBJETIVOS
III
Objetivo Geral:
— Implantar o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, atingindo a todas as Unidades da Federação.
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�Objetivos Específicos:
— Estimular a implantação de serviços bibliotecários racionalmente estruturados em
todo o território nacional;
— promover a melhoria do funcionamento das bibliotecas públicas para que atuem
como centros de ação cultural e educação permanente;
— promover a padronização dos serviços oferecidos pelas bibliotecas brasileiras;
— manter o controle efetivo dos recursos bibliotecários existentes a nível municipal,
estadual e federal, tendo em vista uma atuação planejada que conduza ao seu melhor
aproveitamento;
— promover a extensão dos serviços bibliotecários e zonas suburbanas e rurais.
IV-METAS
— Criar no INL uma infra-estrutura que o capacite a controlar a implantação e o
desenvolvimento do sistema, em âmbito nacional.
— Equipar e assessorar as vinteeduas bibliotecas estaduais e as quatro territoriais,
para que desenvolvam regionalmeníè
regionalmen^ ação compatível com os objetivos do sistema.
sistema
— Criar e desenvolver serviços de extensão bibliotecária aos municípios, nas bibliotecas públicas estaduais.
IV — 1. Atividades
a — Contratação de pessoal imprescindível à execução do Projeto. 0 referido pessoal ficará vinculado ao INL e, ainda que aproveitado o já existente no órgão, será
necessária a contratação de 3 Bibliotecários, 1 Administrador e 4 Auxiliares.
b — Aquisição de 24 (vinte e quatro) carros-biblioteca, para atuarem como serviços
de extensão das Bibliotecas Estaduais ou Regionais, no atendimento às populações suburbanas e rurais.
Estes carros serão adquiridos pelo INL e transferidos, em regime de comodato, às
Bibliotecas Públicas cabeças do Sistema, e terão como objetivo não apenas servir de
laboratório para os alunos de biblioteconomia que farão estágio no sistema, como também às populações suburbanas e rurais não atendidas pelas Bibliotecas Públicas. No convênio ficarão estipuladas as obrigações das partes: a do INL será remeter o carro-biblioteca
com o acervo inicial, e periodicamente atualizá-lo.
A contrapartida estadual será a contratação do pessoal, motorista e bibliotecário,
bem como a conservação e manutenção do veículo.
Inicialmente a Unidade Federada enviará ao INL, para aprovação, o programa de
trabalho do carro-biblioteca, que deverá estar de acordo com os objetivos acima, observando-se o horário e as atividades dos bolsistas e o cronograma dos locais a serem atendidos através desse serviço.
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�c — Aquisição de equipamento para mecanização dos serviços do INL e das Bibliotecas Estaduais.
Neste caso, o INL prestará auxílio apenas às bibliotecas cabeças do Sistema, no
equipamento necessário à prestação de serviços aos municípios do interior, como o catálogo coletivo, máquinas duplicadoras de fichas, etc.
d — Aquisição de obras de referência e outras publicações não co-editadas pelo INL,
para formação dos acervos das bibliotecas integrantes do sistema.
e — Impressão de obras básicas de biblioteconomia e outros impressos necessários à
implantação e desenvolvimento do Projeto.
f — Realização, periódica, de inspeções técnicas junto às Bibliotecas Públicas componentes do Sistema, e que receberão subvenções e assistência técnica do INL.
g — Transferência de recursos, em contrapartida, para reforma ou melhoria dos
locais, nas Bibliotecas Públicas Estaduais ou Regionais, destinados ao Serviço de Extensão
para os municípios.
h — Utilização do Serviço de Processamento de Dados do Convênio MEC/CNPq,
para realização dos trabalhos relacionados com aquele setor.
V-CONDIÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO
*
^
1 — Duração do Projeto
O Projeto terá a duração de 04 (quatro) anos, ou seja, de 1976/79. A partir de
1980, época em que entrará em vigor o novo Plano Setorial de Educação e Cultura, serão
consignadas verbas nos orçamentos do INLe
INL e das bibliotecas integrantes do Sistema, a fim
de que as atividades iniciadas não tenham solução de continuidade.
2 — Fases de execução
Planejamento de atividades
O INL, inicialmente, elaborará um documento estabelecendo os objetivos, as metas
e as normas do Sistema, que será remetido a todas as Secretarias de Educação e Cultura
das Unidades Federadas.
Com base neste documento padrão, as SEC farão a atualização dos Projetos que já
tenham sido remetidos ao INL.
Estruturação do Sistema
Na primeira etapa, as Bibliotecas Públicas Estaduais prepararão o Serviço de Extensão para as Bibliotecas Municipais e, em seguida, efetuarão a seleção dos municípios que
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�integrarão, inicialmente, o Sistema Como exemplo, podemos citar o Estado de Minas
Gerais, que pretende, até 1979, dar assistência a cerca de 400 municípios do interior do
Estado.
Ao mesmo tempo, o INL fará a impressão de obras que auxiliarão os trabalhos, tais
como: "Normas para Implantação de Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas", "Normas
para as Bibliotecas Públicas", etc.
Os Estados receberão verba do INL de acordo com a qualidade dos serviços e o
número de municípios assistidos.
Após a9 implantação inicial do Sistema, o INL estudará com os Estados o prazo final
para que todos os municípios passem a integrar o Sistema.
Avaliação e Controle
A previsão das etapas cronológicas em que se desenvolverá o Projeto encontra-se
explicitada em quadro anexo.
3 — Condições de execução
— INL.
Órgão Coordenador —INL
Órgãos Executores — órgãos públicos estaduais designados pelo respectivo Governo.
A atuação do INL se fará mediante a assistência aos Estados na montagem e no
desenvolvimento do Projeto.
A transferência de recursos será realizada através de convênios, nos quais ficará
estipulado que a contrapartida do INL será aplicada no treinamento de pessoal, assistência
técnica, mecanização e automação dos serviços e na assistência bibliográfica. Em termos
de construção, o INL só auxiliará as Bibliotecas Públicas Estaduais, ou Regionais, na
construção ou reforma do imóvel destinado aos trabalhos do serviço de extensão aos
municípios. A contrapartida estadual/municipal será aplicada em contratação de pessoal,
manutenção dos serviços, construção e reforma de prédios, mobiliário, equipamento,
serviços de apoio, etc.
No referido convênio ficará também estipulado o percentual de municípios a serem
beneficiados inicialmente, sendo que, nas próximas etapas, o Sistema deverá atingir todos
os municípios do Estado.
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\JJ
�4 Recursos Financeiros solicitados
Recursos Humanos;
Humanos:
REMUNERAÇÃO ANUAL
1979
TOTAL
273.000
273.000
1.092.000
91.000
91.000
91.000
364.000
04
104.000
104.000
104.000
416.000
08
468.000
468.000
468.000
1.872.000
1976
1977
1978
Bibliotecários para atuarem junto ao
INL, como coordenadores do Sistema
e assessorarem tecnicamente sua
implantação.
03
273.000
Administrador para atuar junto ao
INL, objetivando melhor controle na
execução do Projeto.
01
Pessoal para prestar serviços auxiliares
junto ao INL, objetivando a execução
do Projeto.
TOTAL
62
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5 — Interligação com outros projetos
No momento, vêm sendo desenvolvidos, sob a supervisão do INL, dois Projetos de
Criação de Sistema de Bibliotecas no Brasil, a saber: Projeto Piloto de Desenvolvimento de
Sistema de Bibliotecas no Brasil co-patrocinado pela UNESCO, e Projeto de Implantação
de Serviços Bibliotecários na Região da Transamazônica.
Transamazònica.
VI -CRONOGRAMA FÍSICO
(Ver quadro anexo)
VII - AVALIAÇÃO E CONTROLE
0 controle e avaliação do Projeto serão feitos, não só através dos Representantes
Estaduais do INL, que receberão treinamento para esse fim, como também mediante a
análise dos formulários estatísticos enviados ao INL pelas Bibliotecas-Núcleos que comporão o Sistema, e pelos depoimentos dos técnicos remetidos para verificação, in loco, dos
resultados das atividades programadas.
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�CRONOGRAMA FÍSICO
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas públicas em sistemas nacional de informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Suaiden, Emir José
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Sistemas de Informação
Description
An account of the resource
Então, considerando que as Bibliotecas Públicas são os alicerces de qualquer sistema de informação cultural, científica e tecnológica, resolvemos preparar este trabalho com base na experiência adquirida no Instituto Nacional do Livro e, assim, proporcionar aos participantes do Congresso uma visão da situação atual das bibliotecas públicas brasileiras, acrescida dos problemas e das soluções encontradas em todos os sentidos, bem como das providências que estão sendo tomadas para a criação de uma infraestrutura imprescindível à implantação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1123/cbbd1977_doc59.pdf
2e04419aa358f0f23813421dc7bbed5f
PDF Text
Text
A INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA E O IBICT
r
CARLOS AUGUSTO DE ALBUQUERQUE
ALBUQUEROUE
Diretor do IBICT
Dependemos fundamentalmente da informação. Como ser vivo, a partir dos próprios processos genéticos; como indivíduo, ao tomar a primeira consciência do ambiente
que nos envolve, ao processar nós próprios as impressões que os nossos sentidos captam,
ao integrar em conhecimento a informação que recebemos ou buscamos, ao transformar
esse conhecimento em termos de vida, isto é, em cultura.
Esta realização no plano individual se amplia na instituição, na empresa, no país. E
em todos os campos, quer se trate de atividades relacionadas com as ciências exatas, ou
com as ciências humanas, ou com a tecnologia.
A nossa dependência da informação é, portanto, basicamente vital. Como indivíduos, sobrevivemos porque os processos de transmissão de informação dos diversos sistemas que compõem o nosso organismo funcionam orgânica e sistematicamente.
Como instituição, funcionamos gerando entradas e saídas de dados, produzindo
informações e controlando o seu fluxo. E a nossa eficiência se relaciona diretamente com
a nossa capacidade de administrar esse fluxo e de selecionar "pontos" de importância para
o julgamento e a decisão, qualquer que seja a sua natureza.
Como empresa, evoluímos na medida em que não apenas gerenciamos com dados
organizados — qualquer que seja o tipo de organização — mas, igualmente, pela apreensão
precisa dos fatos relacionados com a produção e a compreensão dos campos de ação dos
mercados nos quais atuamos.
Como país, e de uma maneira geral, progredimos na razão direta de nossa capacidade de lidar com informações, tendo em
ern conta todos os demais fatores normais.
Como país, dependemos ou não dependemos de outros países, na medida em que a
nossa infra-estrutura econômica, social, científica e tecnológica se fundamenta no conhecimento preciso dos campos de ação dessas áreas, no seu relacionamento e no seu inter-relacionamento. Esse conhecimento pressupõe, como é natural, uma base segura de informações.
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�Permitam-nos uma pausa para fazer um resumo gráfico do que acabamos de dizer.
Imaginemos que fossemos criar neste momento uma empresa.
Esta empresa tem um campo de ação. Representemo-lo deste modo. Neste campo, a
empresa precisa conhecer bem todos os recursos de mão-de-obra, de-matérias
de matérias primas, de
transportes e de mercado. Isto é, precisa ter informação organizada sobre tudo isto.
Se ela for agir numa área maior, digamos, no país inteiro, um campo maior se
superpõe ao seu e novas necessidades de informação se apresentam. Pelo menos, nessas
superposições, nos pontos onde o segundo campo influi diretamente no seu.
Suponhamos, para simplificar, que os pontos indicados se refiram a mercado. O
0
mercado nacional do produto da empresa precisa ser bem conhecido e, ainda mais, todas
as influências que possam alterar a sua posição. Isto é, qualquer deslocamento desses
pontos passa a ser importante para a empresa.
Imaginemos mais, agora, que a empresa também vai operar no mercado internacional! Um novo campo se adiciona aos dois anteriores e evidencia ainda mais a necessidade do seu conhecimento, representado muitas vezes por um volume razoável de dados.
No mínimo, a empresa necessita conhecer esses campos para poder se conduzir melhor.
(Admitamos que não lhe importa influir, modificar ou orientá-los no sentido de seus
interesses). Imaginamos tudo estaticamente, e uma representação geométrica em apenas
uma dimensão. Pensemos nisso tudo em três dimensões, mais perto portanto da realidade!
realidadel
Fazendo uma transposição dessas imagens gráficas para as instituições, ou mesmo
para o país, observaremos fenômenos semelhantes. Em qualquer caso,'portanto,
caso, portanto, uma
organização básica da informação é necessária. A representação gráfica que acabamos de
ver destaca também que essa organização será tanto mais eficiente quanto mais se aproximar da ação sistêmica.
Dentro deste quadro, apresentamos-lhe o IBICT, Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia, cujo ideal maior é exatamente o de conduzir a atividade relacionada com a informação científica e tecnológica em nosso País de maneira sistêmica. Este
objetivo, por seu turno, é conseqüente dos objetivos do CNPq, cuja função básica é a
coordenação das atividades científicas e tecnológicas do País, integradas no plano de
desenvolvimento nacional elaborado pelo governo.
A ação do IBICT é, desse modo, a de coordenação de sistemas. A sua ação direta,
isto é, envolvendo administração e operação somente se realiza no campo específico da
Ciência da Informação: no desenvolvimento dessa ciência no nosso país, na absorção de
técnicas, na ampliação do conhecimento nacional sobre o assunto, na integração com o
esforço mundial nesse sentido.
Nas demais áreas do conhecimento, a sua ação é indireta e descentralizada. O IBICT
é órgão coordenador. Não é centralizador. Organiza-se no sentido da melhor coordenação
dos sistemas existentes nas diversas entidades com as quais mantêm convênios, de modo a
proporcionar-lhes apoio técnico quando necessário, ou recursos para o seu desenvolvimento. Em outras palavras, esta ação indireta aumenta as suas possibilidades de trabalho,
estimulando e contribuindo, por seu turno, para a criação e o desenvolvimento de sistemas específicos. Para o IBICT o importante não é possuir grandes arquivos de grandes
sistemas de informação sob seu controle: o importante é propiciar a operação de sistemas
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�ligados mais diretamente aos usuários, e dimensionados de acordo com as sua necessidades
e objetivos.
■
Em resumo, o IBICT atua desta maneira:
Para realizar suas funções, o IBICT foi estruturado deste modo;
modo:
Foi criado em 1976, após a reestruturação do CNPq, antes Conselho Nacional de
Pesquisas, e, a partir de 1975, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Representa uma evolução natural do IBBD, Instituto Brasileiro de Bibliografia e
Documentação, fundado em 1954 pelo antigo CNPq.
^
Sua criação, desse modo, foi baseada na experiência acumulada pelo IBBD durante
22 anos, e em alguns estudos realizados entre 1973 e 1975.
O IBICT, como dissemos, atua também através de convênios. Vejamos quatro áreas:
1.
°) Educação
Convênio com o MEC. O primeiro produto desse convênio foi o catálogo de teses,
originado do Banco de Teses.
2.
°) Agricultura
Convênio com a EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, que
opera o sistema AGRÍCOLA. Convênio com a EMBRATER, Empresa Brasileira de
Assistência Técnica e Extensão Rural, que, através do SNIR, Sistema Nacional de Informação Rural, cuida do sistema AG RIS.
3.
°) Energia Nuclear
Convênio com a Comissão Nacional de Energia Nuclear que, através do CIN, Centro
de Informações Nucleares, mantém serviços de SDI (disseminação seletiva de informação)
e busca retrospectiva, utilizando o sistema INIS.
IN IS. O CIN já atende a aproximadamente mil
usuários.
4.
°) Tecnologia Industrial
Em fase de negociação com o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, para a
utilização do sistema COMPENDEX.
Vejamos agora os produtos do IBICT
O conjunto de bibliografias especializadas é um produto que vinha sendo editado
pelo IBBD, como registro único da literatura em âmbito nacional. O IBICT conservou-o
em seu programa de trabalho, e se propôs a divulgar os levantamentos efetuados desde
1973 e manter sua atualização corrente de forma descentralizada.
Paralelamente, em decorrência de sua qualidade de órgão coordenador e, ainda, do
desenvolvimento da documentação no Brasil, houve necessidade de se proceder a uma
reavaliação do projeto, no sentido de garantir a captação dos recursos documentários
existentes em núcleos informativos.
O IBICT pretende, a curto prazo, repassar as atividades de coleta e tratamento desse
produto a esses núcleos.
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�0 Catálogo Coletivo de Periódicos utiliza um sistema automatizado, que torna
o
possível a sua manutenção e atualização permanentes.
Entretanto, cresce o volume de dados a serem coletados e tratados, recebidos de um
número sempre crescente de bibliotecas (atualmente 820). Por esse motivo, seu trabalho
vem sendo descentralizado, o que proporciona às entidades integrantes da rede toda a
orientação e treinamento necessário.
O IBIGT mantém, igualmente, um programa de publicações através do qual edita
eventuais trabalhos que, por sua característica, têm de ser executados de forma centralizada; co-edita com entidades que executam trabalhos específicos de uma área do conhecimento, e distribui publicações editadas por terceiros.
Neste quadro reunimos os serviços do IBICT:
O desenvolvimento de recursos humanos é um programa que o IBICT encara com a
maior profundidade. O desenvolvimento da Ciência da Informação, como de qualquer
outra ciência, depende fundamentalmente de recursos humanos.
Esta é uma idéia central, importante, prioritária. Trata-se de manter, atualizar,
formar, desenvolver, capacitar ao nível de técnicos e cientistas para prover o País com
uma infra-estrutura de conhecimento que assegure o acompanhamento do que ocorre nos
países mais desenvolvidos e garanta a execução dos programas científicos e tecnológicos
do País, de acordo com os melhores padrões internacionais.
De acordo com essa filosofia, o IBICT mantém convênio com a UFRJ, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, que propiciou o início, em 1970 do Curso de Pós-Graduação
(Mestrado) em Ciência da Informação, pioneiro na América Latina. Visa ao aperfeiçoamento de professores, ao desenvolvimento de profissionais da informação, especialmente
para atendimento de necessidades de informação em Ciência e Tecnologia e à formação de
pesquisadores na área da informação científica e tecnológica. Busca atender quer aos
profissionais egressos da Biblioteconomia, quer de outras áreas.
O atual programa de desenvolvimento de recursos humanos do IBICT, através do
curso de mestrado, do curso de documentação científica a nível de especialização, e de
cursos de reciclagem, assim como através de seu programa de pesquisa, ainda em fase de
elaboração, tem como propósito a busca de soluções novas, criativas, para problemas
brasileiros de biblioteca e de sistemas de informação.
Tais Cursos têm despertado grande interesse em candidatos de vários estados brasileiros e de vários países especialmente latino-americanos. Dos 495 alunos de Documentação Científica, 63 vieram de países como a Argentina, Panamá, México, Uruguai, Costa
Rica, Chile, Paraguai, Colômbia, Portugal, Peru, Venezuela e El Salvador.
Percebe-se o impacto do mestrado do IBICT sobre o ensino da Ciência da Informação quando se verifica que, dos 34 portadores de títulos de Mestres concedidos pelo
IBICT/UFRJ, 26 exercem atividades de ensino superior.
Cabe ressaltar que 50% dos artigos publicados por autores brasileiros nas revistas
especializadas nacionais foram produzidos por profissionais que participaram ou participam dos cursos do IBICT.
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�A Revista Ciência da Informação pode ser considerada como um subproduto do
programa de Mestrado. É um veículo de divulgação do desenvolvimento da Ciência da
Informação no Brasil e no exterior. (0
(O primeiro número de 1977 está sendo lançado neste
Congresso).
O ensino de pós-graduação em Ciência da Informação no Brasil não pode ainda
0
dispensar a presença regular de professores estrangeiros. Em nosso país as atividades de
informação não estão desenvolvidas a ponto de existir uma massa crítica de especialistas
com conhecimentos teóricos e práticos e, ainda, possuidores dos títulos exigidos pelo
Conselho Federal de Educação. Assim, o IBICT busca, através da permanente avaliação do
programa, como um todo, seu ajustamento às necessidades brasileiras.
Neste quadro amplo, sem detalhes, no qual apresentamos o assunto informação e o
IBICT, marcamos dois pontos que queremos agora destacar, assim como se fôssemos
desenhar os detalhes para melhor explicitá-los.
O primeiro se refere à necessidade da tomada de consciência em larga escala de que,
0
como país em desenvolvimento, precisamos reunir esforços no sentido de, pelo menos,
acompanhar os passos dos países desenvolvidos.
Nessa ordem de idéias, vejamos dois exemplos:
1.
°) Pesquisamos e produzimos, científica e tecnologicamente
ções que são rastreadas por outros países. Em contrapartida, mal podemos utilizar os
recursos que esses países reunem, por falta de infra-estrutura. Desse modo, estamos condicionados a coletar dados de toda a espécie, sem possibilidade de transformá-los em informação para benefício próprio.
2.
°) Apenas um número de um país no qual a ciência da infor
damente, como referencial para a nossa posição. De acordo com Jacob Marschak, em seu
artigo sobre a economia dos processos de comunicação, o Produto Nacional Bruto nos
Estados Unidos, em 1958, apresenta uma participação da chamada indústria do conhecimento entre 23% a 29%, e uma taxa de crescimento de cerca de 10% ao ano, equivalente
ao dobro da taxa de crescimento do PNB. As estimativas segundo a mesma fonte, indicam
uma projeção de 40% de participação no PNB, nos nossos dias, naquele país.
O segundo ponto se refere à nossa posição em relação a nós próprios: as nossas
soluções não implicam na necessidade de grandes sistemas tão somente. O computador é
um instrumento poderoso que precisa ser bem e adequadamente usado. As grandes soluções, contudo, podem também independer de máquinas. Os sistemas manuais, aprimorados, podem contribuir igualmente para o reforço da consciência a que nos referimos.
Agradeço a Comissão Organizadora do 9.° Congresso Brasileiro e V Jornada
Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação pela oportunidade de trazer aqui
as minhas palavras que sei, expressam angústia mas também uma grande dose de esperança.
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�PRODUTOS
- CATÁLOGO COLETIVO DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
- PERIÓDICOS BRASILEIROS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (PBCT)
- CADASTROS ESPECIALIZADOS
- CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL - CDU
- CATÁLOGO DO BANCO DE TESES
- REVISTA "CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO"
- LISTA DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO
- BIBLIOGRAFIAS ESPECIALIZADAS BRASILEIRAS
SERVIÇOS DE APOIO
- RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES DAS BIBLIOGRAFIAS ESPECIALIZADAS BRASILEIRAS
- RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES DO CATÃLOGO
CATÁLOGO COLETIVO DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
- FORNECIMENTO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS
- PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
- AQUISIÇÃO DE BASES DE DADOS ESTRANGEIRAS
- DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A informação em ciência e tecnologia e o IBICT
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Albuquerque, Carlos Augusto de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Ciência da Informação
Tecnologia
Description
An account of the resource
Dependemos fundamentalmente da informação. Como ser vivo, a partir dos próprios processos genéticos; como indivíduo, ao tomar a primeira consciência do ambiente que nos envolve, ao processar nós próprios as impressões que os nossos sentidos captam, ao integrar em conhecimento a informação que recebemos ou buscamos, ao transformar esse conhecimento em termos de vida, isto é, em cultura.
Language
A language of the resource
pt
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1122/cbbd1977_doc58.pdf
35038c0ac41f7913665764a95ed2c5c0
PDF Text
Text
AUTOMAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ANNA DA SOLEDADE VIEIRA
Professora da Escola de Biblioteconomia da
UFWIG
UFMG
RESUMO
A utilização do computador em sistemas de informação é apresentada a
partir da experiência dos países desenvolvidos, onde vem sendo empregado
para funções de seleção, aquisição, preparação de catálogos, bibliografias e
índices, circulação e recuperação/disseminação de informações. A situação
brasileira é discutida face aos problemas existentes e às perspectivas advindas
das pesquisas realizadas por grupos nacionais nas áreas de "hardware" e de
"software".
1. INTRODUÇÃO
Um fenômeno típico de final de século são os balanços das atividades desenvolvidas
e as previsões sobre como se dará a passagem ao seguinte.
Também na área da informação isto acontece e alguns futurologistas já nos apresentaram suas previsões.
Duas reflexões dessa natureza merecem destaque especial: as projeções deAndefla,
de Anderla,
em seu livro "Information in 1985"',
1985"*, e a conferência de Lancaster sobre o tema "A
Informação no Ano 2.000"^. Ambos enfocaram o crescimento exponencial da literatura,
os problemas tecnológicos e econômicos para que a literatura técnica continue a ser
registrada da forma tradicional e a necessidade crescente de fornecer serviço rápido e
personalizado ao usuário. Como conclusão global, ambos nos anunciam o advento da era
eletrônica em uma sociedade sem papel {"the
("the paperless society"). A documentação
impressa seria substituida por microformas e fitas magnéticas para uso em computador. O
tradicional usuário de biblioteca se transformaria em um assistente de sistemas de informação (banco de dados bibliográficos), aos quais estaria ligado em linha ("on-line")
através de um terminal de computador colocado em seu escritório ou mesmo em sua casa.
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�Será esta também nossa realidade? Provavelmente não em futuro próximo mas,
como somos consumidores de tecnologia estrangeira, os efeitos de quaisquer mudanças
nos padrões de divulgação do conhecimento nos afetarão diretamente. Devemos, portanto, estar atentos e nos preparar para um futuro ainda incerto.
Quanto aos países desenvolvidos, a anunciada era eletrônica da informação será uma
evolução natural de um processo de automatização iniciado há mais de 20 anos.
2. A EXPERIÊNCIA ESTRANGEIRA
Tomando um conceito amplo de sistema de informação, o presente tema aborda o
uso de computadores e tecnologia associada, visando o controle do acervo, o tratamento e
a disseminação de informações bibliográficas aos usuários de bibliotecas e de todos os
diferentes tipos de centros de documentação e informação.
A leitura do Annual Review of Information Science and Technology — ARIST^,
desde seu aparecimento em 1966 até o presente, apresenta, nos capítulos dedicados ao
uso do computador, a evolução do assunto desde os sonhos sobre um grandioso "sistema
total" (também chamado pleonasticamente "sistema integrado") até uma atitude realista
gerada pelos problemas econômicos dos tempos atuais. Quanto à tecnologia, vê-se pelo
ARIST que a automação de sistemas inicia-se com o processamento em lote ("batch")
vindo, a partir do final da década de 60, os sistemas em linha, de tempo real.
2.1 Áreas de Aplicação
As aplicações se estendem às diferentes funções de biblioteca:
2.1.1 Seleção/Aquisição
Um exemplo do uso do computador no processo de seleção é o que se faz em algumas bibliotecas inglesas — Brighton Public Library, West Sussex County Library e Birmingham University Library — onde o perfil de interesse da instituição é utilizado para
pesquisar periodicamente a fita MARC das obras catalogadas na British National Bibliography — BNB, gerando uma lista das obras de provável interesse para a biblioteca.
A aplicação do computador para o controle geral da aquisição pode ser,
ser exemplificada através de alguns sistemas, tais como: QCLC (Qhio College Library Center,
BALLQTS (Bibliographic Automation of Large Library Qperations using a Time-sharing
System), SUNY (State University of New York), Southampton University Library,
Washington State University Library, University of Michigan Libraries e University of
Maryland.
2.1.2 Preparação de Catálogos e Bibliografias
A mais importante realização nesse setor foi o projeto MARC (Machine Readable
Cataloguing), que resultou em formato padronizado para registro de informações catalo35
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�gráficas em computador, seguido pelo projeto RECON (Retrospective Conversion), ambos
da Library of Congress (E.U.A.). Seguiram-se ao LC/MARC as versões regionais, com vista
ao uso generalizado e especialmenté
especialmente à organização das bibliografias nacionais:
BNB/MARC na Inglaterra, MONOCLE (Mise en Ordinateur d'une Notice Catalographique
de Livre) na França, ANA na Itália, MARCAL na América Latina, CALCO (Catalogação
Legível por Computador) no Brasil e outras.
Uma experiência singular é o uso de terminal inteligente para preparação de catálogo em fichas no Medicai College of Pennsylvania.
A forma de acesso aos dados bibliográficos varia de um sistema a outro, podendo
ser através de ficha, de livro, de microfilme (COM) ou em linha.
2.1.3 Tratamento de Periódicos
No que concerne a publicações periódicas, as tarefas mais comumente automatizadas são o controle de chegada e a preparação de catálogos (de uma só biblioteca ou
catálogo coletivo). Tal como para monografias, a Library of Congress (E.U.A.) definiu um
formato MARC para periódicos, o qual vem sendo seguido por grande-número de bibliotecas.
Podem ser citados os seguintes exemplos de utilização de computador no tratamento de periódicos:
periódicos; o projeto CONSER (Conversion of Serials)
Seriais) resultante da cooperação
entre a Library of Congress (E.U.A.), a Canadian National Library e outras; o sistema em
linha da University of California,
Califórnia, Los Angeles, o sistema em lote da City University of
London e o uso do formato MARC na University of Minnesota para controle de chegada e
organização do catálogo coletivo das bibliotecas da Universidade.
2.1.4 Circulação
Quanto ao equipamento utilizado, os sistemas de empréstimo domiciliar apresentam
as seguintes variedades:
— terminal de computador onde os dados são digitados diretamente para processamento em linha e em tempo real, como na Ohio State University, na Illinois State Library
na Queen's University of Belfast (Irlanda) e no Atomic Energy Research Establishment
(Inglaterra);
— pena luminosa para captação do número de tombo do documento e o de identificação do usuário, ambos registrados sob forma de código de barras. As principais marcas
de equipamento são: Plessey System, Checkpoint System Inc. e Computer Library Services Inc. Esse equipamento é usado pela Loughborough University of Technology (Inglaterra) e algumas bibliotecas da rede londrina das Camden Public Libraries. O
Q equipamento
de coleta de dados pode ou não estar em linha com o computador;
— ALS (Automáted
(Automated Library Systems) é um equipamento inglês desenhado especialmente para bibliotecas, sendo os dados perfurados em cartões especiais. A University of
36
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�Sussex, a West Sussex County Library e a St. Pancras LibratY,
Library, todas na Inglaterra, usam o
ALS. A transação é registrada em fita perfurada para processamento em lote;
— Friden Collectadata, equipamento holandês, vem sendo usado pela Southampton
University. Utiliza os tradicionais cartões perfurados de 80 colunas para os dados do
documento, sendo as transações registradas em fita perfurada e, no final do dia, processadas em lote.
2.1.5 Recuperação e Disseminação de Informações
Quanto a esse aspecto, a utilização do computador se estende ao serviço de referência na biblioteca, bem como ao serviço de informação ao usuário ausente, através de
bibliografias correntes (seletivas ou não) e retrospectivas.
Geralmente, esse serviço não se atém apenas aos itens existentes na biblioteca, mas
utiliza também arquivos de origem externa, cada um deles especializado em uma área do
conhecimento.
O conteúdo desses arquivos é pesquisado pelo computador segundo po perfil de
interesse do usuário solicitante.
Os seguintes são alguns desses arquivos magnéticos disponíveis no mercado da informação: ERIC, NTIS, CA CONDENSATES, BIOSIS PREVIEWS, SCISEARCH, SOCIAL
SCISEARCH, COMPENDEX, PSYCHOLOGICAL ABSTRACTS, ENVIROLINE,
INSPEC.
O número dessas fitas é grande e cresce a cada ano.
Ao invés de comprar as fitas (ou arquivos) isoladamente e montar um sistema local,
a biblioteca tem a opção de se tornar assinante de um sistema como o DIALOG da
Lockheed Corporation, o SDC/ORBIT da System Development Corporation, o RECON
(Remote Console) da NASA ou outros. Esses sistemas incorporam um grande número das
mencionadas fitas a cujos dados o assinante tem acesso em linha, através de terminal
conectado por linha telefônica, via satélite.
2.2 Pessoal
Em todas as aplicações mencionadas em 2.1
Z1 nota-se a presença de uma equipe
mista, formada por pessoal de sistema, de administração e de biblioteca. Isto significa que
automação de sistemas de informação é uma atividade interdisciplinar, requerendo conhecimentos técnicos de computação (equipamento, programa e operação), de organização
(gerência e racionalização) e de biblioteconomia (técnicas documentárias e serviços aos
usuários). Esta equipe obtem melhores resultados quando é coordenada por um bibliotecário com formação em análise de sistemas e existe uma linguagem comum entre seus
membros.
i
.
37
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gentilmente por:
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13
14
�2.3 Tendências
0 futuro da automação de sistemas de informação apresenta tendências a:
— maior utilização de sistemas em linha;
— utilização de microfilme como forma usual de entrada/saída (COM e CIM);
— substituição dos computadores de prande porte por mini e micro-computadores;
— racionalização do uso de computadores, por razões econômicas;
— padronização de formatos;
— associação de bibliotecas em projetos cooperativos e participação em redes.
3. A SITUAÇÃO BRASILEIRA
No Brasil houve um grande entusiasmo inicial pela aplicação de computadores aos
serviços de biblioteca. Disso resultou, no período compreendido entre 1968 e 1972, um
grande número de projetos nas instituições da área governamental e universitária, alguns
dos quais foram apresentados no 2.° Congresso Regional sobre Documentação e 9.^
Reunião da FID/CLA.^
FID/CLA.“* Entretanto, poucos se tornaram realidade.
Quais seriam os maiores entraves à utilização de computador em bibliotecas brasileiras?
Uma razão fundamental é de ordem cultural. Temos tradição de sociedade não-tecnológica e, assim, tanto bibliotecários quanto usuários rejeitam a interação com máquinas.
Outro problema básico é a inexistência de tecnologia nacional, característica inerente à condição de país menos desenvolvido. A importação de tecnologia é dos assuntos
mais polêmicos, seja do ponto de vista político, seja do econômico. Parece haver acordo
quanto à validade de se importar tecnologia quando esta possa ser absorvida e gerar uma
tecnologia autóctone. Entretanto, para que isso ocorra, é necessário que exista um núcleo
de pessoas tecnicamente preparadas e que exista mercado. Isto leva à consideração de dois
outros problemas relacionados:
relacionados; treinamento de pessoal e uso do sistema.
A formação de pessoal de computação no Brasil recebeu um grande impulso nos
últimos anos, da mesma forma que a preparação de bibliotecários. Porém nada se fez
ainda com vistas à formação de profissionais na área interdisciplinar de analista de
sistemas de informação. Parece contribuir para a não interação da Biblioteconomia com
outras áreas profissionais o fato de que nossa classe tem-se mostrado um grupo bastante
fechado e voltado para si mesmo.
Comenta-se muito sobre o uso não racional dos computadores no Brasil, por exemplo; máquinas ociosas ou realizando tarefas não compatíveis, a proliferação de computaplo:
dores ao invés da adoção do princípio de tempo compartido. Esta aparente desorganização gera uma predisposição negativa quanto ao uso de computadores, tendo levado o
Governo Federal, em 1972, a criar a CAPRE (Coordenação das Atividades de Processamento Eletrônico), cuja atribuição, reformulada em 1976, é o "controle total do uso de
computador em território nacional" (Decreto 70.370, de 05.04.72 e Decreto 77.118, de
09.02.76).
38
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por;
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�Ainda quanto ao aspecto do uso dos sistemas, o volume da demanda deve ser
considerado. O computador é uma máquina lógica de grande velocidade e, assim sendo,
seu uso sõ
só se justificaria em situações onde houvesse grande volume de dados a serem
tratados com rapidez. Seria esse o caso de nossas bibliotecas? A aquisição de material
bibliográfico vem sendo limitada pela burocracia governamental e, portanto, o volume de
trabalho interno (aquisição e preparação) é reduzido. Quanto à circulação, a demanda é
perfeitamente controlável por processos manuais, uma vez que o brasileiro médio não tem
hábito de leitura e o analfabetismo é ainda uma dolorosa realidade na base da pirâmide
social brasileira.
Finalmente, há uma tradição no Brasil de que equipamento, pessoal e serviços de
computação devem custar caro. Isto se deve parcialmente ao fato de ser Uma
uma tecnologia
importada, cujo controle de mercado pertence ainda às firmas estrangeiras e a utilização
pelos usuários nacionais não se faz de maneira racional. A mística do computador como
algo muito importante, controlado por uma elite profissional, foi uma idéia introduzida
no país pelo próprio grupo profissional que buscava sua afirmação. Não obstante o
acúmulo de experiências brasileiras no setor, esse preconceito ainda persiste no país,
sendo o outro componente do alto custo da automação no Brasil.
3.1 Pesquisas Desenvolvidas
Conscientes de nossos problemas, alguns grupos buscam soluções, as quais têm sido
apresentadas em "Dados e Idéias"^. Merecem ser citados os esforços para o desenvolvimento de uma tecnologia nacional de computação, feitos nas áreas de máquina
("hardware") e de programação ("software"):
— desenvolvimento de computadores: o Zezinho pelo ITA; o G-10 da COBRA —
Computadores e Sistemas Brasileiros S.A. (Subsidiária da DIGIBRÁS) desenvolvido pela
Escola Politécnica da USP;
— componentes eletrônicos vêm sendo desenvolvidos pelo Laboratório de Microeletrônicá da Escola Politécnica da USP, pelo Laboratório de Eletrônica e Dispositivos da
trônica
Universidade Estadual de Campinas e pela Transit-Semicondutores S.A.);
— periféricos: concentrador de teclados pelo SERPRO; terminal inteligente pelo
Núcleo de Computação Eletrônica da UFRS; leitora de fita perfurada de baixa velocidade
pelo Departamento de Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual de
Campinas; unidade de fita magnética cassete pela UFRS; terminal gráfico inteligente pela
UFMG; terminal de vídeo pela SCOPUS;
— em teleprocessamento, pesquisam a UFRS e a USP;
— "Software": para o G-10 foi feito pela CONSULPUC; para o terminal inteligente
foi feito pelo próprio Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ; o SADE (Sistema de
Aquisição de Dados Estatísticos) foi desenvolvido pelo Instituto de Física da USP; o SIRI
(Sistema de Recuperação de Informações) foi desenvolvido pela UFRS.
, ^
Esses grupos pesquisam o caminho da independência tecnológica para o país na área
de automação. Enquanto isso, rias diversas áreas, os países desenvolvidos sugerem que a
39
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�solução de nossos problemas estaria na adoção de tecnologias intermediárias. Seria esse
um bom conselho ou apenas uma armadilha a mais para criar nova dependência e retardar
nosso desenvolvimento?
4. CONCLUSÃO
Ainda que tarde um pouco, a anunciada era tecnológica chegará também para nós,
demandando preparação dos profissionais e dos usuários de informação, pois é necessário
que se saiba previamente para onde devemos e podemos caminhar.
A busca de solução para o problema brasileiro precisa continuar e deveriamos ter
metas bem definidas:
a) a curto prazo
— definição de um modelo nacional a partir de nossas contingências tecnológicas e
sociais e tendo sempre em vista o usuário real de bibliotecas brasileiras;
— compra de serviços bibliográficos do exterior, ao invés de montagem de sistemas
tentativos, até que possamos atingir o nível de desenvolvimento tecnológico necessário;
— criação de grupo interdisciplinar para que se defina o perfil do bibliotecário e do
analista de sistemas de informação necessários à próxima década, bem como a programação do seu treinamento.
b) a médio e longo prazo
— prosseguimento das pesquisas visando desenvolver uma tecnologia nacional;
— adequação dos currículos às necessidades do país, lembrando-se de que a Universidade tem papel de vanguarda social e, portanto, deve educar para o futuro;
— implantação de nosso próprio sistema de informação, segundo o modelo definido.
Ciência e tecnologia têm sido proclamadas como base para o desenvolvimento econômico e social das nações. Assim sendo, ainda que a pesquisa de caminhos para uma
tecnologia adequada a nossas bibliotecas no futuro não nos leve à automação de sistemas,
certamente terá contribuido para o desenvolvimento nacional.
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ANDER LA, G. Information in 1985; a forecasting study of Information
information needs and
resources.
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Londres para o Institute of Information Scientists, em 14.03.77.
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Washington, American Society for Information Science, 1966 —
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FID/CLA. Rio de Janeiro, IBBD, 1969.
5. DADOS E IDÉIAS. Rio de Janeiro, SERPRO, 1975.
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�
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CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
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Português
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The nature or genre of the resource
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Porto Alegre/RS
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Title
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Automação em sistemas de informação
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Vieira, Anna da Soledade
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
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Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de Informação (automação)
Description
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A utilização do computador em sistemas de informação é apresentada a partir da experiência dos países desenvolvidos, onde vem sendo empregado para funções de seleção, aquisição, preparação de catálogos, bibliografias e índices, circulação e recuperação/disseminação de informações. A situação brasileira é discutida face aos problemas existentes e às perspectivas advindas das pesquisas realizadas por grupos nacionais nas áreas de "hardware" e de "software".
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6b1a09d5a7430ebee1b1bcb26c36bc9a
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CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NACIONAL
JANNICE MONTE-MÓR
Diretora da Biblioteca Nacional
SUMÁRIO
1
— Introdução
2
— Controle Bibliográfico no Brasil
2.1 — Histórico
2.2 — Alternativas de solução
22
2.2.1 — Estrutura de coordenação nacional
2.2.2 — Infra-estrutura técnica
3
— Conclusão
4
— Referências bibliográficas
1 — Introdução
Altamente significativo o fato de estar promovendo a UNESCO, este ano. Conferência Intergovernamental sobre Bibliografias Nacionais — ano em que a IFLA (International
Federation of Library Associations and Institutions) comemora seu cinquentenário de
existência. Se, por um lado, remonta àqueles pioneiros, a filosofia do Controle Bibliográfico Universal (CBU), por outro, devem ser atribuídos, à Conferência sobre Princípios de
Catalogação, organizada em Paris, em 1961, os fundamentos de um grande edifício, do
qual, o CBU pode ser considerado a cúpula.
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�Não há falar em CBU sem se fazer menção ao nome de Dorothy Anderson, autora
do trabalho fundamental sobre o tema, apresentado à Conferência Intergovernamental da
Unesco sobre Planejamento Nacional de Infra-estrutura de Bibliotecas, Documentação e
Arquivos, em 1974*.
De certa maneira, o CBU representa uma coincidência de projetos da IFLA e da
dá
UNESCO. Assim, a partir da referida Conferência de 1974, passou a UNESCO a preconizar o CBU com o objetivo fundamental de permitir a criação de um amplo sistema mundial para o controle e a transferência da informação.
Segundo Dotorhy Anderson, o conceito do CBU pressupõe a instauração de uma
rede composta de elementos nacionais, cada um dos quais apto a cobrir um amplo campo
de atividades editoriais e biblioteconõmicas,
biblioteconômicas, todos integrados,.a
integrados, a nível internacional, no
que virá a ser o sistema total.
2 — Controle Bibliográfico no Brasil
Da Conferência Intergovernamental, de 1974, emanaram várias Recomendações, das
quais convêm
convém destacar a segunda^ que "solicita, insistentemente, aos Estados membros, a
criação, no máximo, atê
até dezembro de 1978, de órgãos nacionais de coordenação, apropriados, dotados de poder e de responsabilidade bem definidos, para a realização de um
estudo detalhado de todos os problemas em causa e a elaboração de planos, visando à
criação efetiva de sistemas nacionais de informação, de acordo com as diretrizes traçadas
pelo Diretor Geral da UNESCO".
^
Em referência a essas diretrizes, o mesmo documento informa que a 18^ Sessão da
Conferência Geral da UNESCO, reunida em outnov. de 1974, fez suas as Recomendações da Conferência Intergovernamental de set. de 1974 e autorizou o Diretor
Diretor.Geral
Geral da
UNESCO a ajudar os Estados-membros, em particular os países em desenvolvimento, a
planejarem e a desenvolverem suas infra-estruturas nacionais, ou seus sistemas nacionais
de informação. Para tal fim, um programa de ação a longo prazo deveria ser fixado para
cada país, que o submeteria à Conferência Geral, em sua 19^ Sessão (1976).
Atê
Até a presente data, no entanto, não há conhecimento de que, no Brasil, qualquer
ação efetiva se tenha feito sentir com aquele objetivo.
2.1 — Histórico:
Embora — insistamos — o país ainda não haja determinado a instituição de órgão
nacional de coordenação para a realização de estudo detalhado do problema de infra-estrutura de bibliotecas, arquivos e documentação, como preconiza a UNESCO em 1974,
cabe-lhe o mérito de ter, em várias oportunidades, tomado iniciativas que demonstram já
o grau de sensibilidade do Governo para o problema latente.
29
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�Figuram entre elas não sõ a criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), em 1954, o qual, como órgão integrante do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), visa primordial
primordialmente
mente à coordenação
das atividades bibliográficas do País^, mas também, a inclusão entre as medidas previstas
para a década de 70, em Metas e Bases para Ação de Governo"*,
Governo^, de um sistema de
informações sobre ciências e tecnologia em bases nacionais.
Posteriormente, e por influência da criação do UNISIST — programa de cooperação
internacional, preconizado pela UNESCO - criou-se no CNPq uma Comissão Interministerial que, em sua etapa final de trabalho, apresentou ao Presidente daquele Conselho,
documento para a implantação do Sistema então colimado^.
Vêm sendo também objeto de estudos mais ou menos intermitentes o "Sistema
Nacional de Bibliotecas Públicas", o "Sistema Nacional de Arquivos" e o "Sistema Nacional de Museus", nenhum deles, no entanto, tendo alcançado até hoje a fase de concretização.
Se do ponto de vista de estrutura de coordenação nacional pouco se tem caminhado, entre os profissionais das áreas envolvidas, para a resolução definitiva do problema,
são dignas de nota realizações que certamente virão a constituir a base mesma da efetivação de um controle bibliográfico nacional.
A criação de Escolas de Biblioteconomia e de Arquivologia a nível superior; a instituição dos Cursos de Mestrado em Ciência da Informação; as formas de cooperação representadas pelo antigo Serviço de Intercâmbio de Catalogação e dos Catálogos Coletivos; a
publicação do Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional desde 1918, bem como, das
bibliografias especializadas do IBBD/IBICT; as demais medidas tomadas com vistas a uma
bibliografia brasileira corrente, cuja expressão maior está consubstanciada na antiga Biblio9r’af/a&ras//e/raAfe/;sa/,dolnstitutoNacionaldoLivro(INL);asexperiências,
9rdf/dfiras/7e/Vd/lfe/7sa/,dolnstituto
Nacional do Livro(INL);asexperiências, já vitoriosas, de
catalogação na fonte, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Câmara
Brasileira do Livro; os esforços em prol de uma normalização técnica, coordenadora, seja
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela Federação Brasileira de
Associação de Bibliotecários (FEBAB), ou pelo Instituto Brasileiro de Informação em
Ciências e Tecnologia (IBICT); as iniciativas do IBBD/IBICT, do Convênio MEC/CNPq, da
Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Prefeitura de São Bernardo do Campo, SP, dos
sistemas de informação especializados (como o de Agricultura, Energia Nuclear, etc.), na
área de automação da documentação; eis toda uma cadeia de empreendimentos que
demonstram claramente, que o momento é este, que o país está maduro, que uma coordenação se impõe.
2.2 — Alternativas de solução:
Assim como o problema, a solução apresenta dois aspectos:
30
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�2.2.1 — Estrutura de coordenação nacional.
,,
Uma estrutura de coordenação a nível nacional: esta a solução que tecnicamente
IF LA/UNESCO. Mas somente eles. Países altamente civilizados,
nos apontam os esforços IFLA/UNESCO.
onde a instituição e os organismos congregantes de bibliotecas, centros de documentação
e arquivos atingiram estágio ideal de organização, empenham-se, agora, numa coordenação
nacional que garanta, ao mesmo tempo, compatibilidade internacional de transferência da
da^
informação. São exemplos expressivos, a constituição da British Library®, na Inglaterra e
Science"’.
os estudos americanos da "National Commission for Libraries and Information Science"’^.
O mesmo ocorre, no momento, na Venezuela que, com assistência técnica america0
na desenvolve estudos para implantar um sistema de coordenação nacional. No Brasil, na
área oficial, temos conhecimento, apenas, de que o CNPq, através de sua Superintendência de Planejamento, levanta dados relativos aos projetos de Informação Científica e
Tecnológica previstos no II PBDCT, com vistas à elaboração do próximo plano. Na
SEPLAN, especificamente, na SEMOR, prosseguem as análises de sistemas e planos para a
mais eficiente articulação dos serviços de biblioteca, documentação, arquivos, processamento de dados, etc., no âmbito interno das grandes unidades do Executivo.
Não obstante, carece, ainda, oó País, de estudos
estüdos sistemáticos que levem a uma
coordenação nacional para sua integração efetiva no sistema internacional.
2.2.2 — Infra-estrutura técnica.
Se para um sistema mundial de informações o CBU se constitui em seu objetivo
fundamental, para o próprio controle bibliògráfico
bibliográfico a compatibilidade de procedimentos
técnicos impõe-se como único veículo de sua efetivação.
A normalização técnica já era recomendada pelos códigos de catalogação, ou pelas
normas da International Standard Organization (ISO), quando o processamento da informação se fazia por meios tradicionais, visando à otimização da cooperação e à compatibilização de procedimentos. Eis que ela se torna, agora, com o aprimoramento da tecnologia
e a explosão documentária, imposição quase diria inadiável, como única forma de solução
do problema de transferência de informação que é.
ê.
Assim, em julho de 1975, por convocação do antigo IBBD, e sob a presidência de
Célia Ribeiro Zaher — então Diretora do Departamento de Documentação, Biblioteca e
Arquivo, da UNESCO — teve lugar, no Rio de Janeiro, importante "Reunião de especialistas para implementação do NATIS (National Information System) no Brasil"*. Naquela
oportunidade lançaram-se as bases de cooperação para o estabelecimento do Controle
Bibliográfico Nacional, independentemente da estrutura oficial a ser constituída.
Dando prosseguimento às recoméndações
recomendações da Reunião acima aludida, o IBBD organizou novo encontro, com o objetivo específico de desenvolver normas para o estabelecimento da "folha-de-entrada" do formato CALCO. Nessa oportunidade,
oportunida'Ie, a fim de garantir
uniformidades de critérios nas práticas biblioteconòmicas, instituiu-se o "Grupo de Trabalho para Estabelecimento de Normas de Catalogação em Âmbito Nacional", que contou
com a participação da BN, do IBBD, da Câmara Brasileira do Livro e da FEBAB. Os
estudos continuam, sob a orientação da FEBAB.
31
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�Com a transformação, no entantof do IBBD em IBICT, foram descontinuadas muitas das providências então previstas, tais como a ação regional, a nível de América Latina,
e a participação efetiva do Brasil na Reunião da UNESCO de fevereiro de 1976, preparatória para a reunião de setembro daquele ano.
Ainda assim, o desenvolvimento do Projeto CALCO®, como conseqüência da implementação do Convênio MEC/CNPq, pode ser considerado elemento decisivo e marco da
sistematização do Controle Bibliográfico no Brasil.
O Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional, que desde 1973 se mantém como
publicação trimestral — reflexo do "depósito legal" efetivamente cumprido — a partir de
1976 passou à fase experimental de impressão por processos automatizados, com vistas a
se ajustar definitivamente ao formato CALCO.
O ISSN (International Standard Seriais Number), no País, vem sendo coordenado
0
pelo IBICT, assim como o ISBN (International Standard Book Number), em fase experimental, implantado pela Biblioteca Nacional, oficialmente constituída como Centro Nacional.
Em último lugar, mas não menos importante, cumpre-me mencionar a operosidade
e a potencialidade do CIMEC (Centro de Informática do MEC) que, embora ainda atuando sob Convênio MEC/CNPq, será certamente o grande Banco de Dados responsável pela
viabilidade do Controle Bibliográfico Nacional.
3 — Conclusão
Segundo Dorothy Anderson, são os seguintes os requisitos mínimos do CBU, a nível
nacional:
a) meios de garantir a possibilidade de registro de cada nova publicação logo que
seja editada (ex: por depósito legal, ou regulamentação governamental semelhante,
ou por cooperação expontânea);
b) o mecanismo que faculte esse registro bibliográfico, isto é, o estabelecimento da
agência bibliográfica nacional, que ficará incumbida de todas as etapas do trabalho.
Acredito, portanto, na viabilidade da implantação do Controle Bibliográfico Nacional no Brasil. Temos o mecanismo do Depósito Legal, que certamente se tornará efetivo
com a adoção, no País, do ISBN e do ISSN. A Biblioteca Nacional na função de agência
bibliográfica nacional, será capaz, através do CIMEC, de estabelecer a bibliografia brasileira corrente, com periodicidade mais curta e com possibilidade de outros subprodutos.
Por outro lado, à medida que o formato CALCO for nacionalmente aceito, fitas
magnéticas poderão ser trocadas entre os órgãos regionais. E, à medida que o formato
CALCO corresponder efetivamente aos padrões internacionais, certamente será possível
também ao Brasil a transferência da informação a nível internacional.
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�REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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■■ JÉll)
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^Scan
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CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
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Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
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1977
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Dublin Core
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Controle bibliográfico nacional
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Monte-Môr, Jannice
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Controle Bibliográfico Universal
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Altamente significativo o fato de estar promovendo a UNESCO, este ano. Conferência Intergovernamental sobre Bibliografias Nacionais — ano em que a IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions) comemora seu cinquentenário de existência. Se, por um lado, remonta àqueles pioneiros, a filosofia do Controle Bibliográfico Universal (CBU), por outro, devem ser atribuídos, à Conferência sobre Princípios de Catalogação, organizada em Paris, em 1961, os fundamentos de um grande edifício, do qual, o CBU pode ser considerado a cúpula.
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SISTEMAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE INFORMAÇÃO
CÉLIA RIBEIRO ZAHER
Diretora da Divisão de Promoção ao Livro e
Estímulo ao Intercâmbio Cultural Internacional da UNESCO
Em nome do Diretor Geral da UNESCO, Sr. Amadou Mahtar MBou e em meu
próprio nome, desejo felicitar a Comissão Organizadora deste Congresso pela seleção do
tópico "INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL", como tema central deste conclave, bem como auspiciar o maior
sucesso nas suas deliberações, e agradecer o convite que me foi feito para aqui apresentar
um trabalho sobre esse assunto de tanta atualidade e interesse para a UNESCO.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO),
de acordo com seu ato constitutivo, tem como um de seus mandatos o de tratar de
assuntos referentes à disseminação do conhecimento e à permuta de informação e de
documentação; com esse objetivo, tem-se preocupado durante o último decênio, em
encontrar soluções sistemáticas para os problemas cada vez mais complexos de seleção,
controle e disseminação da informação entre indivíduos; e em buscar um reequilíbrio na
circulação entre países ricos em informação e países carentes de informação — o que
permitirá novas perspectivas às sociedades menos favorecidas e à almejada igualdade entre
os povos.
Com esse fim, a UNESCO desenvolveu diversos sistemas especializados de informação, nos campos de sua atuação, que respondem às solicitações de seus Estados Membros
e visam a preencher lacunas em matéria de informação.
Esses sistemas são conhecidos como:
lERS — Sistemas de Recuperação da Informação em Educação.
SPINES — Sistema de Permuta de Informações sobre Política Científica e Tecnológica.
WISI — Sistema Mundial de Informação no Campo da Informática.
,
]
DARE — Sistema de Recuperação Automática da Informação em Ciências Sociais e
Humanas.
22
1^.
cm
1
;
Digitalizado
gentilmente por:
�ISORID — Sistema Internacional de Pesquisas em Documentação.
DEVSIS — Sistema de Informação em Ciências do Desenvolvimento.Desenvolvimento.
Esta diversidade de sistemas especializados demonstra o grande desejo dos países de
envidar esforços em torno de soluções conjuntas que permitam a todos os países utilizar
ao máximo esse "bem" essencial de nossos dias — a Informação. Este anseio se reflete
também na criação de sistemas em outras agências das Nações Unidas, tais como:
AGRIS
AG
RIS (Sistema Internacional de Informação para a Ciência e Tecnologia Agrícolas), na FAO.
INIS (Sistema Internacional de Informação Nuclear), na Agência Internacional de
Energia Atômica (AlEA),
(AIEA), que cobrem campos de ação diretamente ligados às suas atividades.
Essa proliferação — conseqüência natural do grande interesse que desperta o problema do controle da informação especializada — levou a UNESCO a procurar, também,
soluções globais com a finalidade de harmonizar e interligar sistemas através de uma
estreita cooperação internacional, dentro dos preceitos do programa INISIST — Sistema
Mundial de Informação Científica; e, dentro dos preceitos do NATIS — Sistema Nacional
de Informação, buscar o equilíbrio e a coordenação entre os pontos focais existentes em
cada país, com o fim de evitar a duplicação e obter o máximo de rendimento, a nível
nacional, para que cada país possa beneficiar-se e participar plenamente dos programas
internacionais presentes e futuros.
Estes dois programas — UNISIST e NATIS — indicam soluções para a problemática
de harmonização e acesso à informação disponível nos países industrializados e visam a
auxiliar os países em desenvolvimento a se organizarem, aumentando, asshn,
assim, o seu potencial de acesso e de participação.
Ambos os programas lançados pela UNESCO, em 1971 (UNISIST), e em 1974
(NATIS), funcionam como catalizadores na promoção dos veículos de informação junto
aos meios governamentais, atraindo a atenção para o problema de falta de infra-estrutura
de informação nos respectivos países e da ausência de planejamento, que impedem o
desenvolvimento ideal das bibliotecas, centros de documentação e arquivos.
Este Congresso, que hoje se inicia, é mais uma prova do interesse suscitado em
torno desse magno problema nos meios profissionais, em soluções que possam servir de
apoio à ação governamental.
O lançamento e desenvolvimento do programa UNISIST levou muitos países a criar
comissões nacionais para analisar e implementar as metas estabelecidas dentro desse marco conceituai, o que vem resultando na conscientização do papel da informação científica
e tecnológica no progresso nacional e orientando a trajetória dos sistemas criados em
países industrializados. A esta força propulsora veio aliar-se o programa NATIS, que
permite aos países analisar, através de suas metas, a situação de seus recursos físicos e
humanos e guiá-los nas etapas a serem percorridas para alcançar o objetivo final: a criação
de um sistema integrado de informação que tire o máximo proveito dos recursos existentes e seja capaz de fornecer aos usuários a informação precisa no momento exato.
No intuito de auxiliar os países e alcançarem essa meta, a Conferência Intergovernamental sobre Planejamento das Infra-Estruturas Nacionais de Documentação, de Bibliote23
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
4 gentílmente
�cas e de Arquivos, ao aprovar o conceito e os objetivos do NATIS, recomendou à UNESCO que enviasse aos Estados Membros, antes de dezembro de 1976, diretrizes gerais,
tendo em vista a organização de sistemas nacionais de informação e, conseqüentemente,
que os governos criassem, até dezembro de 1976, órgãos apropriados nacionais de coordenação, dotados de poderes e de responsabilidades bem definidos, visando ao estudo detalhado de todos os problemas pertinentes, bem como a elaboração de planos para a criação
efetiva de sistemas compatíveis com as diretrizes elaboradas pela UNESCO para esse fim.
De acordo com essa recomendação, o Secretariado da UNESCO, elaborou (com o
auxílio de grupos de especialistas e órgãos profissionais competentes) e publicou uma
auxíiio
série de guias NATIS que cobrem os seus principais objetivos. O
0 primeiro trata dos
aspectos de uma Política Nacional de informação, descrevendo os métodos de planejamento do NATIS, e mostrando a necessidade de avaliar a situação nacional e os meios de
elaborar um plano de informação de maneira a torná-lo uma realidade.
O segundo, Conceituação e Planejamento de Sistemas Nacionais de informação,
0
Informação, visa
a encorajar os governos que estão conscientes da necessidade de estabelecer sistemas
nacionais de informação (NATIS) como instrumentos indispensáveis para assegurar o bem
estar econômico, cultural e social de seu país, isto é, criar mecanismos que permitam
alcançar esta meta. É dada ênfase aos países em desenvolvimento, onde a organização de
serviços de informação podem ter uma importância vital na adoção de políticas
pol íticas educacionais e industriais.
O terceiro documento da série, intitulado Estabelecimento de uma Base Legislativa
0
para a Implantação do NATIS, faz uma revisão dos problemas resultantes de uma legislação obsoleta, e mostra a necessidade de sua atualização, analisando qual a legislação
específica necessária a um plano geral de todos os tipos de bibliotecas: nacional, acadêmica, educacional, especializadas, públicas e, de sistemas de arquivos públicos e nacionais.
Abrange, também, o problema de legislação relacionada com a formação de profissionais
para o NATfS.
NATIS. Este documento destina-se, como os demais, a servir de orientação à açio
ação
necessária à criação e funcionamento do sistema nacional.
É de se esperar que esses guias ofereçam aos Estados Membros da UNESCO, desejosos da implementação do NATIS, em seus respectivos países, uma base para seus estudos e
efetiva ação normativa.
Paralelamente, a UNESCO, a fim de incentivar essa ação, publicou diversos artigos
no Boletim da UNESCO para as Bibliotecas sobre a situação atual em diversos países e
organizou ou apoiou reuniões e conferências regionais sobre o assunto. Gostaria de mencionar aqui, algumas dessas reuniões e os resultados que delas decorreram. A Reunião
Regional de Especialistas sobre Desenvolvimento de Arquivos Nacionais na América Latina, realizada em Bogotá, de 29 de março a 2 de abril de 1976, teve como objetivo avaliar
o desenvolvimento dos arquivos, vistos sob a perspectiva do marco conceituai do NATIS,
e fazer recomendações à UNESCO que auxiliassem sua ação. Essa reunião ressaltou a
necessidade de criar uma infra-estrutura de arquivos que permita seu planejamento coordenado, em cada país, como um subsistema do NATIS.
A UNESCO realizou também, em Brazaville (Congo), de 5 a 10 de julho de 1976,
uma reunião de especialistas sobre o planejamento de Sistemas de Bibliotecas e Centros de
Documentação AHAT\S)
(NATIS) na África, cujo principal escopo foi examinar os esforços já
24
2
3
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4 gentilmente por:
I Sc a n
st en
�realizados pelos países africanos na incrementação de sistemas nacionais de informação
(NATIS) e formular recomendações com vista à criação de ditos sistemas adaptados as
necessidades dos usuários africanos.
Nessa ocasião, foi enfatizada a necessidade premente de formação de pessoal qualificado em todos os níveis, face à carência absoluta de pessoal especializado, indispensável à
implantação de infra-estrutura apropriada aos princípios do NATIS e UNISIST. Outro
ponto ressaltado foi o desejo de conscientização nacional e regional, em torno de uma
política de informação e de encorajamento à cooperação mais intensa a nivel regional,
visando a servir melhor os usuários e incrementar o hábito de leitura.
>
Entre as reuniões organizadas por grupos profissionais sob os auspícios da UNESCO, realizada na Jamaica, de 10 a 14 de novembro de 1975, tratou-se do Planejamento de
Sistemas Nacionais de informação (NATIS) para a Região das Caraíbas, reconhecendo
que é essencial colocar a informação à disposição dos usuários, não só como um elemento
de planejamento e desenvolvimento aos níveis nacionais, regionais e internacionais, mas
como parte integrante no processo permanente e de aperfeiçoamento do indivíduo. Recomendou-se a criação e aperfeiçoamento de sistemas nacionais de informação (NATIS) na
região, estudou-se os pontos básicos para essa ação nacional, tais como a criação de órgãos
de coordenação, legislação apropriada, criação de arquivos nas administrações, aprimoramento dos meios de comunicação, recenseamento dos recursos humanos existentes, e,
cooperação regional através de órgãos específicos e serviços técnicos regionais.
Na Ásia, a Reunião da CONSAL, de 1.° a 5 de dezembro de 1975, teve como tema
Serviços integrados de Bibliotecas e Documentação dentro do Programa da NATIS. Essa
reunião teve como escopo principal mostrar aos participantes, representantes dos diferentes governos da Região do Sudeste da Ásia, a necessidade de iritegrar
integrar os programas de
bibliotecas e de documentação (NATIS). A reunião aceitou o conceito e objetivos do
NATIS e recomendou que medidas imediatas fossem tomadas para apoiar as bibliotecas
nacionais a preencherem suas funções dentro dos sistemas nacionais.
Para a América Latina e região das Caraíbas, a recomendação sobre o NATIS
aprovada unanimemente pela Conferência Intergovernamental sobre Política de Comunicação na América Latina e na Região das Caraíbas, organizada pela UNESCO, em Costa
Rica, de 12 a 21 de julho de 1976, é de grande importância, pois ressalta a necessidade de
organizar e coordenar as infra-estruturas nacionais de documentação, bibliotecas e arquivos, com vistas ao desenvolvimento econômico e social, e estimula os governos a criarem
tais infra-estruturas dentro de sua política nacional de comunicação, recomendando ao
mesmo tempo à UNESCO que apoie e encoraje o estabelecimento do NATIS a nível
nacional e favoreça a coordenação de esforços nesse campo a nível regional e sub-regional.
Como programas nacionais, podemos ressaltar as ações e planos atuais elaborados
em países como os Estados Unidos, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,
Grã-Bretanha e países da Oceania, onde a tese da criação de redes nacionais e mecanismos
de coordenação já é aceita e operante.
Há também, alguns programas em curso: na Irlanda, o Comitê de Coordenação da
Documentação; na República Federal Alemã, o programa para Promoção da Informação e
Documentação; na Venezuela, o Sistema Integrado de Bibliotecas; e na Malásia, o projeto
MANIS; todos seguem a tese de coordenação e planejamento dos serviços de informação.
25
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gentilmente por:
�A UNESCO apoia e incentiva esses esforços e espera que cada país estude e encontre a melhor forma de coordenação de seus serviços, levando em conta os princípios
anunciados e metas a atingir, em busca de harmonia e cooperação internacionais.
Com o intuito de apoiar cada vez mais os países nessa busca de solução que permitam o acesso e a participação total ao processo informativo, a UNESCO analisou, durante
o ano de 1976, os seus programas dedicados ao campo da informação, documentação,
bibliotecas e arquivos, e com o objetivo de dar um maior impulso e harmonia a esses
programas, permitindo um impacto nos Estados Membros, propôs modificação e fusão de
algumas atividades. A 19.° Sessão da Conferência Geral, realizada em Nairobi, Kenya,
deliberou sobre o assunto e optou pela criação de um programa intergovernamental, que
denominou Programa Gera! de Informação (PGI), que cobre as atividades nos campos de
informação científica e tecnológica e de documentação, bibliotecas e arquivos, anteriormente da responsabilidade dos setores de ciência (programa UNISIST) e do setor de
cultura e comunicação (programa NATIS). O
0 Diretor Geral da UNESCO, em conseqüência, criou esse programa, a partir de março de 1977.
Ao tomar essa decisão, a Conferência Geral levou em conta as seguintes corisideraconsiderações: a importância da transferência e permuta de informação, particularmente no campo
científico e tecnológico, para o desenvolvimento econômico e social; a crescente importância da informação: a importância para todos os países, e especialmente para os países
em desenvolvimento, dos problemas de planejamento e desenvolvimento de sistemas nacionais integrados de informação; e a urgência de preencher as lacunas de informação, e
criação e desenvolvimento das estruturas necessárias nesses países. O compromisso da
UNESCO em contribuir para o desenvolvimento de sistemas nacionais, regionais e internacionais, como elemento vital à cooperação internacional e ao desenvolvimento nacional, e
o papel significativo que tem nesses sistemas, as bibliotecas e os serviços de arquivos.
O Programa Geral de Informação tem dois objetivos: alcançar os objetivos do
UNISIST, de um sistema mundial de informação científica, e auxiliar a criar e melhorar as
infra-estruturas de documentação, bibliotecas e arquivos, ou Sistema Nacional de Informação (NATIS), sem o qual o UNISIST não pode tornar-se uma realidade. A fim de
facilitar a implementação do Programa Geral de Informação as atividades desses programas da UNESCO foram integrados com a finalidade de: promover a formação de política
e planos; promover o estabelecimento e aplicação de métodos e normas; contribuir para o
desenvolvimento da informação e para aplicação de técnicas modernas de coleta de dados,
processamento, transferência de informações e reprodução; promover o treinamento e
educação de especialistas da informação e usuários da informação, com especial atenção
às necessidades dos países em vias de desenvolvimento, e aos problemas de transferência
de informação e dados, a partir dos países tecnologicamente mais avançados para as
nações em desenvolvimento.
A Conferência Geral da UNESCO aprovou a criação de um Conselho Intergovernamental (que substitui o Comitê Diretor do UNISIST, que deixou de existir), a fim de
orientar o planejamento e a implementação do PGI, de acordo com os interesses do
desenvolvimento da educação, cultura, ciência e tecnologia para promover a cooperação
entre Estados Membros no contexto deste programa; assegurar a continuidade e o desenvolvimento de ações em andamento no contexto do programa UNISIST; promover o
conceito de planejamento global de sistemas nacionais de informação (NATIS) e encorajar
26
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�formas apropriadas de ação para auxiliar os Estados Membros a planejar e desenvolver tais
sistemas de maneira a que participem ativamente na cooperação internacional, dando
atenção especial ao incremento da contribuição essencial das Bibliotecas, ao desenvolvimento da educação, ciência e cultura; promover o desenvolvimento dos serviços de arquivos, particularmente como instrumento de eficiência administrativa e como fator de
preservação e apresentação da herança cultural e da identidade nacional.
Os seguintes trinta países foram eleitos membros desse Conselho para 1977/78:
ALGÉRIA, ARGENTINA, BÉLGICA, BRASIL, CHINA, COLÔMBIA, CONGO, CUBA/
CUBA,
EGITO, REPÚBLICA FEDERAL ALEMÃ, FRANÇA, REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
ALEMÃ, GANA, INDIA, INDONÉSIA, IRÃ, JAPÃO, MARROCOS, HOLANDA, NIGÉRIA, NORUEGA, PERU, SENEGAL, UGANDA, GRÃ-BRETANHA, ALTO VOLTA,
ESTADOS UNIDOS, UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS, IUGOSLÁVIA e ZAIRE. A primeira Reunião do Conselho Intergovernamental — PGI se realizará
de 21 a 25 de novembro, a fim de estudar seus planos de ação.
Paralelamente, a Conferência Geral da UNESCO autorizou o Diretor Geral a convocar um Comitê Consultivo composto de especialistas profissionais cobrindo as áreas relacionadas com o Programa, selecionados de forma a assegurar uma representação geográfica equitativa.
Esse Comitê Consultivo que substitui o Comitê Consultivo Internacional sobre Documentação, Bibliotecas e Arquivos (lACODLA) e o Comitê Consultivo do UNISIST, se
reunirá pela primeira vez, com 18 membros, de 11 a 14 de outubro, para discutir o estado
atual do novo programa e examinar as propostas para o futuro programa de 1977/78.
A conseqüência importante dessa nova estrutura administrativa, no seio da UNESCO, é o fato de que, pela primeira vez, o programa de assistência da UNESCO, às
bibliotecas e arquivos em geral, será debatido e aprovado pelos governos representados
junto à UNESCO, conjuntamente ao programa referente à informação científica e tecnotecno^
lógica; dessa forma, atrairá a atenção para o papel das bibliotecas e arquivos no processo
informativo.
A UNESCO espera, assim, com esse programa, estar em condições de prestar uma
assistência maior ao desenvolvimento da informação no mundo agora abordando o problema de um ponto de vista global, com recursos muito mais amplos, e apoiado por um
Conselho Intergovernamental.
Gostaria de registrar aqui a minha satisfação em participar desses debates e constatar a preocupação dos profissionais brasileiros para a criação de um sistema nacional de
informação (NATIS) no Brasil, seguindo a tendência, nos diferentes países, da aceitação
desse conceito, e da criação de infra-estrutura apropriada.
■ ■'■0 ■
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Sistemas nacionais e internacionais de informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Zaher, Célia Ribeiro
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de Informação
Description
An account of the resource
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), de acordo com seu ato constitutivo, tem como um de seus mandatos o de tratar de assuntos referentes à disseminação do conhecimento e à permuta de informação e de documentação; com esse objetivo, tem-se preocupado durante o último decênio, em encontrar soluções sistemáticas para os problemas cada vez mais complexos de seleção, controle e disseminação da informação entre indivíduos; e em buscar um reequilíbrio na circulação entre países ricos em informação e países carentes de informação — o que permitirá novas perspectivas às sociedades menos favorecidas e à almejada igualdade entre os povos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1119/cbbd1977_doc55.pdf
cdb8cef7c295cc8b0a9adcacb5babc03
PDF Text
Text
ot
SISTEMAS DE INFORMAÇAO NO PLANEJAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO
MURILO BASTOS DA CUNHA-CRB-1/180
Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia
Bibliotecário do Ministério das Minas e Energia (Brasília)
RESUMO
A necessidade de informação como uma das características do mundo
moderno. O impacto da explosão bibliográfica ea
e a transformação da informação como um dos elementos impulsionadores do desenvolvimento sócio-econômico. Diretrizes que poderão ser seguidas pelo Brasil no tocante à informação científica e tecnológica: 1 — implantação de uma política nacional de
informação, 2 — fortalecimento dos organismos de informação, 3 — utilização
da automação bibliográfica e 4 — formação de mão-de-obra qualificada. O
sistema de informação como instrumento de utilização racional de recursos
humanos, financeiros e bibliográficos.
"Conhecimento é poder" (Bacon)
"Informação é dinheiro" (Azgaldov)
1 — A necessidade de informação
À medida que o homem foi evoluindo ao longo de sua história ele foi acumulando
suas experiências e descobertas através de registros que continham parte ou a íntegra de
informação relacionada com tais eventos. Dos primitivos tabletes de barro ao^
aoí modernos
discos magnéticos mais dé
de 4.000 anos transcorreram. Entretanto, com o passar dos anos,
uma característica no homem é cada vez mais enfatizada: a necessidade de informação.
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J
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�Hoje se produz e se consome incessantemente a informação. Toda a atividade do momento — seja industrial, científica, comercial, educacional ou outra — está inserida num meio
ambiente cada vez mais complexo e baseada num fluxo crescente de informação, entramos na era da informação.
Essa necessidade é provocada por uma série de fatores tais como:
como;
a) o número de cientistas existente na atualidade é talvez semelhante ao número
que existiu em toda a história da humanidade. Especialistas em história da ciência, como
Solla Price', afirmam que 80 a 90% do total de cientistas da humanidade estão vivos no
momento;
b) a multiplicação das áreas científicas e especialidades técnicas que se iniciou com
a revolução industrial, continua nos nossos dias, acarretando o incremento da produtividade intelectual;
c) o crescimento do número de estabelecimentos de ensino em todos os níveis, bem
como a melhoria do nível de qualificação dos recursos humanos, aumentando sobremaneira a força produtiva da humanidade;
d) a ampliação e rápida evolução tecnológica dos meios de comunicação, possibilitando cada vez mais a "aldeia global";
e) a competividade acirrada no comércio internacional obrigando as empresas a
manterem complexos sistemas de informação processados por computador. Como por
exemplo, podemos citar as dinâmicas empresas japonesas que possuindo "escritórios espalhados pelos cinco continentes tem possibilidade de apresentar, sempre que necessário,
um conjunto de dados capazes de situar com margem de erro inferior a 15%, qual será o
comportamento de um determinado produto num certo mercado nos próximos seis meses
ou um ano"^.
ano"*.
Todos estes fatores — além de tantos outros — causaram grandes impactos na nossa
área. É por demais conhecido o fenômeno do crescimento da literatura científica e
tecnológica, também chamada de "explosão bibliográfica" e, talvez muito mais difícil de
controlar do que a sua irmã "explosão demográfica, termo que se consagrou a partir de
1948 quando foi apresentado pela primeira vez na Royal Society Conference on Scientific
Information realizada em Londres.
Em termos quantitativos a explosão bibliográfica realmente impressiona, pois desde
o aparecimento dos primeiros periódicos científicos em 1665 — Journal des Savants, em
Paris, e Philosophical Transactions of the Royal Society, em Londres — e do primeiro
periódico de resumos em 1830 — o Pharmaceutical Zentralblatt — o número de documentos científicos tem crescido de forma exponencial.
Na área de Química, por exemplo, o tempo para a produção de um milhão de
resumos pelo Chemical Abstracts vem sendo reduzido a uma alta velocidade (quadro n.°
1).
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�Quadro n.° 1 — Produção de resumos no Chemical Abstracts
Resumos indexados
Tempo decorrido
°
milhão de re
32 anos
(1907-1938)
° milhão de re
18 anos
° milhão de res
8 anos
°
milhão de res
4 anos
e 7 meses
3 anos e 2 meses
1.
2.
3.
4.
5i° milhão de resumos
fonte: dados coligidos por Russel Rollet editor do Chemical Abstracts
Em 1975 foram indexados no Chemical Abstracts 392.234 resumos; em 1976,
390.095 e, em 1977 (até 7 de março), cerca de 65.148, demonstrando que é possível que
sejam ultrapassados os 400.000 resumos.
O número de revistas científicas deve girar hoje em torno de 100.000 títulos.
Quanto aos livros, apesar do conceito já enraizado de que a leitura está ameaçada pelos
meios de comunicação eletrônica de massa (principalmente pela televisão) também tem
apresentado bons índices de crescimento no que tange à produção mundial de novos
títulos. A Bolsa do Livro de Frankfurt informa que "em 1974 foram editados 571 mil
livros novos, contra 426 em meados dos anos 60 e 269 mil em 1955"^.
Na metade desta década é provável que a produção de artigos científicos e tecnológicos sobre todos os assuntos seja, segundo Anderla“*,
Anderla^, da ordem de 2.000.000 por ano, ou,
em outras palavras, cerca de 6.000 a 7.000 itens por dia de trabalho", ou 250 a 290 por
hora, ou 4 a 5 documentos por segundo.
Com a recente crise do petróleo, com o aumento do preço do papel e das tarifas
postais, com o surto inflacionário comum a quase todos os países, é possível que o
percentual de crescimento dos artigos científicos reduza um pouco. É interessante mencionar os estudos que estão sendo elaborados pela Chemical Society da Inglaterra sobre
novos formatos para apresentação dos periódicos futuros. Qs resultados, ainda em fase
experimental, nos mostram que o periódico científico dos próximos anos, poderá/talvez,
poderá, talvez,
ser editado sob a forma de sinopse acompanhada de microfiches
microfichas ou de redução tipográfica
("miniprint").
2 — Informação e desenvolvimento nacional
Para poder fazer frente à "poluição informacional" e ser possível o acesso a essa
enorme quantidade de documentos, a informação precisa ser organizada, isto é: seleciona- >
da, analisada, armazenada, difundida e avaliada.
"À semelhança da energia e das matérias primas, a informação científica e tecnológica é um recurso nacional e, como tal, é crucial para o desenvolvimento econômico e
social de uma nação"^. Diferentes grupos de pessoas estão interessados neste tipo de
informação, cada um sob seu próprio ponto de vista, mas todos tipicamente motivados
13
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gentilmente
�pelo desejo consciente ou inconsciente de obter algum proveito, algumas vezes até mesmo
sob o aspecto econômico. "Pesquisadores, técnicos, homens de empresa ou de governo e
demais interessados estão todos, de certa forma, a par dos atributos econômicos da
informação"*. Este novo conceito — introduzido nos últimos anos — faz com que a
informação"®.
informação seja vista como uma mercadoria; para adquiri-la é necessário dispender dinheiro. Assim, o controle do acesso às fontes de informação transformou-se numa nova forma
de colonização das nações e das organizações, tendo, por conseguinte, enormes reflexos
na segurança nacional.
Se concordamos com a afirmação de que o governo é responsável pelas infra-estruturas nacionais, ele também é responsável pela estrutura informacional. "Portanto, cabe
aos governos colocar a informação a serviço da sociedade, com o fim de:
I — facilitar sua utilização por todos os habitantes do país, sejam quais forem seu
nível cultural, grau de escolaridade, formação acadêmica ou profissão;
II — instruir adequadamente os usuários para que obtenham os maiores benefícios
dessa informação;
III — fazer com que a informação se converta em um dos apoios da educação em
todos os níveis e especialmente da pesquisa e da educação permanente;
IV — dispor de dados, informes, estudos e avaliações necessários ao próprio governo
para enfrentar seus problemas e projetos"’.
Embora com freqüência se pense em termos de desenvolvimento sócio-econômico
sócio-econòmico
sem se atinar para a idéia de que esse desenvolvimento deverá ser baseado numa informação relevante e rápida, o certo é que ela constitui, nos dias de hoje, um elemento impulsionador — permanente e seguro — em todos os setores de um país. Assim, a informação
científica e tecnológica surge como importante elemento para que um governo possa
permitir-se ao luxo de deixá-la entregue aos caprichos de uma maturação histórica muitas
vezes não tão dinâmica.
A informação, como um dos suportes para o desenvolvimento harmônico de todos
os setores da vida nacional exige do governo e das organizações a adoção de uma série de
medidas que possibilitem sua existência normal e dinâmica. O incentivo da estrutura
informacional por parte do governo e das organizações, especialmente nos países em
desenvolvimento não é simplesmente aconselhável, mas, acima de tudo, uma obrigação
irrefutável.
Numa época onde a rapidez é a tônica, é preciso ter-se em mente que uma progressão lenta irá acumulando um atraso crescente e cada vez mais irreversível em relação ao
pequeno grupo de países desenvolvidos. Portanto, para diminuir esta lacuna é preciso
ressaltar que se faz necessária uma urgente tomada de decisão governamental na área da
informação.
Em reunião realizada em junho de 1970, os ministros europeus encarregados da
política científica mencionaram no documento final® que "os sistemas de informação
científica e tecnológica têm uma importância capital para o potencial nacional de pesquisa, notoriamente para a aplicação eficaz dos resultados da pesquisa". Assim, os países em
desenvolvimento precisam se conscientizar de que, se não preocuparem e agirem agora
14
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�com maior grau de seriedade na montagem dos sistemas de informação, a lacuna tecnoló-p
tecnológica (“technological
("technological gap") será acrescida de outra, a informacional ("informational gap"),
de matizes diferenciais tão dramáticas quanto a primeira.
As regras para a manutenção do "status quo" do subdesenvolvimento de um país
por parte dos desenvolvidos, segundo Vidal^, poderá ser feita de duas maneiras:
I — nunca dar aos subdesenvolvidos os meios de pesquisa científica e formação de
tecnologia própria;
II — impedir o aparecimento de pesquisa científica e tecnológica próprias, oferecendo a esse país, moderada e seletivamente os resultados da pesquisa ("know-how") e nunca
os métodos e processos de pesquisa ("know-why").
3 — Informação no ambiente brasileiro
Vimos no item anterior que a informação vem crescendo de importância, transformando-se num verdadeiro insumo econômico. Georges Anderla*®
Anderla* ° afirma que o conceito
de informação científica pode ter três diferentes abordagens, a saber:
iI — Tradicional
informação = entrada e saída da pesquisa e desenvolvimento (R & D)
— a informação científica e tecnológica, exclusivamente a serviço de algumas comunidades científicas e tecnológicas e, principalmente, informações em surgimento nestas
comunidades.
II — Sócio-cultural
informação = conhecimento
— portanto, a transferência de informação equivale a transferência de conhecimento
a serviço de uma variedade de atividades, provendo novos conhecimentos.
III - Global
in-Global
informação = recurso básico
— reunindo a duas abordagens anteriores, a informação pode ser considerada como
recurso básico ao mesmo tempo que é ligação entre uma série de atividades, estando a
serviço de todos: sociedade, organizações e indivíduos.
Como se observa, qualquer uma das abordagens acima está impregnada de características relevantes que extrapolam as quatro paredes de uma biblioteca e se transformam
em real responsabilidade dos dirigentes nacionais. Entretanto, quais serão as ações do
governo — a nível federal e estadual — na aceitação das responsabilidades que lhe são
inerentes na promoção da informação científica e tecnológica? No caso brasileiro, quais
seriam estas diretrizes? Apresentamos a seguir, aquelas que, ao nosso ver seriam as mais
importantes, a saber:
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�3.1 — Política nacional de informação
Há necessidade urgente de uma definição e implantação de fato de uma política
nacional de informação.
Em 1970 a administração federal incluiu no proqtama
proqrama áe Metas e bases para a ação
governamental^ * a criação do Sistema Nacional de Informações sobre Ciência e Tecnologia (SICT), que contaria com a colaboração dos ministérios do Planejamento (hoje, Secretaria do Planejamento), Relações Exteriores, Indústria e Comércio, Aeronáutica e do
Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Um ano depois (1971), com a introdução do /
Plano Nacional de Desenvolvimento^
Desenvolvimento^^^ estava prevista a implantação do Sistema Nacional
de Informação Científica e Tecnológica (SNICT), evolução natural do SICT). Conforme
relata João Frank da Costa^
Costa* ^ o CNPq criou um grupo para estudar a implantação do
SNICT e que, após quase dois anos de estudos, apresentou suas conclusões e uma minuta
de decreto que foram encaminhadas à Presidência da República, onde certamente foram
engavetadas por algum burocrata.
Em dezembro de 1974 é aprovado o // Plano Nacional de Desenvolvimento^que
não mencionava explicitamente um sistema nacional de informação, mas informava que o
CNPq iria sofrer transformações no sentido de ser dotado de "flexibilidade administrativa
e financeira" — isto é, tentar amenizar as disfunções burocráticas — o que realmente vem
acontecendo, transformando-se em fundação com a denominação de Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (mantendo a sigla CNPq). Nestas alturas, o
SNICT tal como foi planejado em 1973 não teria condições de surgir ofiçialmente.
oficialmente. Isto
foi confirmado, pois, com a aprovação em março de 1976 do // Plano Básico de Desenvolvimento Cientifico
Científico e Tecnológico^^ a idéia sistêmica unitária foi abandonada, com o
surgimento de dois grupos;
grupos:
I — Informações centralizadas
A serem elaboradas dentro do CNPq sob a coordenação do Sistema Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (SNDCT);
II — Informações descentralizadas
De responsabilidade de bibliotecas, redes e sistemas de informação de alguns organismos, tais como: Ministério da Indústria
indústria e Comércio, Instituto Nacional da Propriedade
Industrial, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Ministério das Relações Exteriores, Secretaria Especial do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
Serviço Federal de Processamento de Dados, Petrobrás, Financiadora de Estudos e Projetos, Centro Técnico de Aeronáutica, Instituto de Pesquisas Rodoviárias, Superintendência
de Desenvolvimento da Pesca, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia, Instituto de Matemática Pura e Aplicada e do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Bahia.
O antigo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), criado em
1954, após ter contribuído enormemente com uma série de realizações apesar de todas as
crises, em 1976, foi transformado no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) através da Resolução CNPq n.° 30, de 15 de março de 1976. "Uma
nova política como a proposta pelo IBICT implica que os atuais serviços bibliográficos e
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�de informação deverão operar em níveis mais funcionais e pragmáticos, requerendo crescentes e substanciais investimentos. Recursos financeiros para a informação científica e
tecnológica deveriam fazer parte de todos e de cada programa de pesquisa no país; isso
implicando que as instituições deveriam trabalhar em forma mais cooperativa mediante
deveres e direitos mais definidos no compartilhamento das atribuições das redes e sistemas
de informação"*
informação"'
Entretanto, pelo que temos observado o novo ideário planejado pelo IBICT ainda
não se concretizou. Será que o "fazejamento" é tão difícil? Será que após sete anos de
planos, discussões, marchas e contra-marchas, o sistema nacional de informação (ex-SICT,
ex-SNICT e o atual SNDCT) ainda é uma miragem? Será que, à semelhança da passagem
bíblica, ultrapassamos os sete anos de vacas magras e entraremos no período de vacas
gordas?
Tais perguntas são angustiantes. Demonstram uma preocupação quanto à mudança
de comportamento do governo quanto ao problema da informação. Acreditamos ter
chegado a hora de serem mostradas aos interessados pelo problema da informação científica e tecnológica as dificuldades existentes, ser adotado um diálogo mais aberto, onde se
apresentem críticas e sugestões sobre tão relevante tema para o atual estágio de desenvolvimento brasileiro.
3.2 — Fortalecimento dos organismos de informação
Grande parte das críticas que se fazem quanto ao funcionamento das bibliotecas,
centros de documentação e informação são derivadas da falta de apoio dentro das próprias organizações onde eles se localizam. A limitada capacidade operativa resulta de
condicionamentos, sejam financeiros ou administrativos, que provocam redução no nível
qualitativo dos serviços fornecidos.
É comum, quando ocorrem cortes nos orçamentos das instituições, reduzir primeiramente, recursos alocados para material bibliográfico. Livros, periódicos e demais materiais imprescindíveis deixam de ser comprados, absurdos entraves burocráticos são introduzidos para dificultar a importação desses materiais. Como um leitor, pesquisador ou
qualquer outro tipo de usuário da informação poderá acompanhar a evolução da literatura
de sua área?
Assim, os responsáveis pela disseminação da informação ficam impedidos de fornecê-la de forma atualizada e relevante. A área da informação — devido ao seu grande efeito
multiplicador — necessita e deve ser olhada como setor prioritário por parte dos dirigentes. É necessário que os organismos de informação sejam encarados não como meros
setores improdutivos, de despesas supérfluas, mas, como setores onde os gastos sejam
encarados como investimento.
É importante também que haja um mínimo de continuidade administrativa a fim de
evitar que os organismos de informação, alguns deles assessorados por peritos estrangeiros,
como o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (INPI), tenham suas atividades reduzidas drasticamente.
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�3.3 — Utilização da automação
Tendo em vista o acentuado volume da literatura científica e tecnológica e a impossibilidade, em alguns casos, de continuar com a utilização dos processos tradicionais de
recuperação da informação, é mister pensar na aplicação das modernas técnicas de automação. Entretanto, apesar da visível importância da automação na área dos registros
políJca cautelosa pois, devido aos altos custos
bibliográficos há necessidade de uma políüica
envolvidos, a^
a automação — se fôr utilizada indiscriminadamente — poderá acarretar prejuízos incalculáveis. São conhecidos no Brasil alguns exemplos em que bibliotecas isoladas
e despreparadas embarcaram na aventura da automação. Num país onde a pobreza bibliográfica, em termos qualitativos e quantitativos, é quase regra geral, a automação não pode
ser o objetivo prioritário, da maioria dos organismos de informação.
Contudo, a automação não pode ser marginalizada. Precisamos e devemos fazer uso
dela dentro de nossas instituições. É necessário incentivar a pesquisa de "software" aplicado aos problemas bibliográficos, a exemplo do projeto SIRI (Sistema de Recuperação da
Informação) desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a operacionalização do formato catalográfico CALCO ora em curso na Biblioteca Nacional/Centro de
Informática do Ministério da Educação e Cultura (ClMEC).
(CIMEC). É vital aproveitar a experiência brasileira adquirida dentro de algumas instituições na área de automação, tais como da
Escola de Engenharia de São Carlos, do Centro de Informações Nucleares (CIN), do
PRODASEN e do Ministério do Interior.
Porém, como já afirmava Alfredo Hamar em 1975, "vem se tornando muito necessária a intensificação da comunicação entre os que adotam a automação. Se justifica a
implantação de grupo de trabalho pelo menos com a função de incrementar o intercâmbio
de experiências e tecnologia"*
Com o incremento do nível de cooperação entre os
diversos especialistas na área da automação, acreditamos que possa haver um desenvolvimento mais racional do setor.
A participação em sistemas de informação, seja a nível internacional (como o INIS
ou AGRIS)
AG RIS) ou a nível nacional (como o Ministério do Interior, o PRODASEN e EMBRAEMB RAPA) é uma fórmula que deve ser utilizada com maior freqüência pelas bibliotecas brasileiras como meio de se ter acesso mais rápido à informação armazenada em arquivos magnéticos. A automação para uso em processos técnicos cooperativos, semelhante ao Ohio
College Library Center (OCLC), ou para usos variados como ocorre na British Library
Automated Information Service (BLAISE), são modalidades que, em futuro não muito
distante, deverão ser implantadas no Brasil com intuito de se evitar a duplicação de
esforços.
3.4 — Formação de mão-de-obra
Um dos elementos primordiais em qualquer tipo de atividade é o elemento humano.
Nesta área não se pode improvisar ou adotar medidas paliativas de efeitos precários ou
temporários. É necessário pois, formar especialistas que possam entender e resolver os
problemas da informação bibliográfica da atualidade brasileira.
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�É sabido que a carência de recursos humanos capacitados é um problema comum a
todos os setores, sendo uma característica peculiar dos paises em desenvolvimento. Em
1974, já estávamos preocupados com o grande déficit de bibliotecários, que à época,
atingia a 19.022 profissionais*^.
profissionais^^. Hoje, apesar de já existirem 28 escolas de graduação em
Biblioteconomia e 4 de pós-graduação, acreditamos que o déficit ainda continue bastante
assustador.
Podemos dizer mesmo que o déficit de recursos humanos na Biblioteconomia é
crônico em todos os seus três níveis. Não temos escolas de ensino profissionalizante em
número suficiente para a formação do técnico de nível médio necessário à consecução das
tarefas rotineiras da biblioteca. As escolas de graduação — 21% delas fundadas nos últimos
três anos — necessitam aumentar o percentual de professores com tempo integral, introdução de pesquisa teórica e prática, adoção de novos conceitos biblioteconômicos e reduzir
a ênfase em disciplinas técnicas tradicionais. Na parte de pós-graduação o déficit é também tremendo, o número de mestres não ultrapassa a 60 e temos somente um profissional
com a habilitação a nível de doutorado.
Com este quadro desolador, cumpre às instituições públicas e privadas incentivar o
desenvolvimento qualitativo do seu pessoal da área de informação, melhorar a escala
salarial e, principalmente, eliminar dos postos-chave os amadores que não possuem
nenhum tipo de formação relacionado com a Ciência da Informação.
4 — Conclusão
Para enfrentar os problemas da explosão documental, dos altos custos da automação, da dispersão da informação pelos diversos veículos uma das soluções mais viáveis, no
momento, é a utilização de sistema de informação. Numa época de recursos financeiros
escassos é impossível continuar com a política de desperdício, de catalogar novamente um
documento idêntico existente em bibliotecas da mesma cidade ou região; de duplicar
assinaturas caríssimas de periódicos estrangeiros onerando o país com a evasão de divisas;
de duplicar a indexação, para uso restrito, de revistas nacionais e estrangeiras; e de
adquirir documentos nem sempre relevantes para com os objetivos da organização.
Assim, o enfoque sistêmico é a forma aplicável também aos organismos da informação. É claro que a estrutura sistêmica não é uma panacéia que possa resolver todos os
nossos problemas; há necessidade de que, indivíduos e autoridades, aumentem o grau de
cooperação e pensem na otimização do sistema como um todo e não parte dele.
Os marcos conceituais do NATIS/UNISIST precisam ser encarados em toda a plenitude no sentido de fazer com que os "que trabalham em atividades políticas, econômicas,
científicas, educativas, sociais e culturais recebam a informação necessária que lhes permita prestar a toda a comunidade a sua máxima contribuição"*^.
contribuição"* ’.
Os sistemas de informação, bem estruturados e dinâmicos, providos de recursos e
imunes ao perigo da falta de continuidade administrativa dos programas planejados, poderão dar grandes contribuições no planejamento para o’
o desenvolvimento harmônico das
Nações. Compete pois, a todos, incentivar e colaborar para a implantação dos sistemas de
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�informação a fim de que a informação transforme, de fato, num recurso vital que possa
ser utilizado no tempo, na quantidade e com a precisão exigida por necessidades específicas.
ABSTRACT
Information needs as an important characteristic of modern world. The impact of
bibliographic explosion and the transformation of information
Information as an estimulating element
of social and economic development Suggestions of a guidelines which may be adopted
by Brazil in terms of scientific and technological information:
Information: 1 — improvement of a
national information
Information policy, 2 — encouragement of information
Information organizations, 3 — use of
bibliographical automation and 4 — education of qualified manpower. The information
Information
system as a tool for rational use of human, financial and bibliographical resources.
System
5 — Referências
1. SOLLA PRICE, D.J. Little Science,
science, big science.
Science. New York, Columbia University Press,
1963. p.1
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9. VIDAL, J. B. Importação tecnológica: implicações no crescimento econômico. IN:
SOUZA, H. G. Política científica. São Paulo, Perspectiva, 1972. p.121
10. ANDERLA, G. Opuscit, p. 122-123.
11. BRASIL. Presidência da República. Metas e bases para a ação do governo. Rio de
Janeiro, IBGE, 1970. p. 118
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\JJ
�12. BRASIL.
BRASIL Leis, decretos, etc. Lei n.° 5.727,
bJ21, de 4 de novembro de 1971. Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 1972/74. Diário Oficiai, 8 nov.
1972, supl. ao n.°
n.°211.
211.
13. COSTA, J.F. da. O Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica
Bibiiot Brasília
Brasilia 1(2):97, jul./dez. 1973.
(SNICT). R. Bibliot
14. BRASIL Leis, decretos, etc. Lei n.° 6.151, de 4 de dez. de 1974. II Plano Nacional
de Desenvolvimento. Diário Oficiai, 17 dez. 1974, retificado em 31 de dez. 1974.
15. BRASIL Leis, decretos, etc. Decreto n.° 77.355, de 31 de março de 1976. ii
// Piano
(ii PBDCT). São Paulo, SuBásico de Desenvolvimento científico e tecnológico (II
gestões Literárias, 1976. p. 192-6.
16. MIRANDA, A. Informação para o desenvolvimento, o planejamento bibliotecário no
Brasil. Rio de Janeiro, 1977. § 238 (em fase de publicação)
17. HAMAR, A.A. Automação dos serviços de bibliotecas e documentação no Brasil.
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8., Brasília, 1975. 7p.
18. CUNHA, M.B. da. Necessidades atuais de bibliotecários no Brasil. R. Bibliot.
Bibiiot. Brasília
2(11:15-24, jan./jun. 1974.
2(1):15-24,
19. NATIS notícia. Boi. UNESCO Bibl. 29(3);
29(3): 122-3, mayo/junio 1975.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistemas de informação no planejamento para o desenvolvimento
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cunha, Murilo Bastos da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de informação
Bibliografias
Description
An account of the resource
A necessidade de informação como uma das características do mundo moderno. O impacto da explosão bibliográfica e a transformação da informação como um dos elementos impulsionadores do desenvolvimento socioeconômico. Diretrizes que poderão ser seguidas pelo Brasil no tocante à informação científica e tecnológica: 1 — implantação de uma política nacional de informação, 2 — fortalecimento dos organismos de informação, 3 — utilização da automação bibliográfica e 4 — formação de mão-de-obra qualificada. O sistema de informação como instrumento de utilização racional de recursos humanos, financeiros e bibliográficos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1118/cbbd1977_doc54.pdf
d13e87ae17bd40aea1b482a850e4b298
PDF Text
Text
CDU 061.024.3:002(816.1)
GRUPOS DE BIBLIOTECÁRIOS EM INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
DA APB
DINAH AGUIAR POBLACIÕN
POBLACIÓN
Presidente da CBDB/FEBAB
Assessora dos Grupos da APB
SARA CORREIA
Presidente da APB
RESUMO
Os Grupos da Associação Paulista de Bibliotecários funcionando desde
1963 apresentam um alto nível de produtividade evidenciado pelas atividades
desenvolvidas e pelas publicações editadas. Em 1976 os Grupos atingiram as
metas propostas de sistema integrado de bibliotecas e um saldo positivo foi
apresentado pelos Grupos Agrícolas, Biomédico, Ciências Sociais e Humanas,
Bibliotecas Publicas e Escolares, Tecnologia e de Processos Técnicos.
Constatou-se que se preocupam com o aperfeiçoamento profissional,
desenvolvimento das atividades bíblioteconômicas
biblioteconômicas e corresponderam às reais
necessidades dos usuários, colocando ao seu alcance as informações
existentes. Diante da expansão dos projetos tornou-se urgente a necessidade
de articulação dos vários Grupos e de um processo de planejamento para
estruturação em âmbito estadual, propiciando a criação da Assessoria dos
Grupos. O modelo apresentado por São Paulo está sendo submetido aos
demais Estados e foi cumprida a incumbência dada pela FEBAB, para
apresentar documento base para estruturação dos Grupos das Associações e
das Comissões Brasileiras de Documentação nas várias áreas específicas, o qual
é apresentado como proposição para discussão.
Desde 1963 a APB vem contando com Grupos de bibliotecários desenvolvendo
atividades documentárias nas áreas especializadas, propiciando radicais mudanças de
atitudes dos bibliotecários, objetivando primordialmente os usuários.
Em junho de 1963 foi criado o Grupo Biomédico e logo após o de Tecnologia. Em
1971 o Grupo de Ciências Sociais e o de Bibliotecas em Educação Infato-Juvênil,
Infato-Juvénil, em
1972 o de Ciências Agrícolas e em 1973 os de Processos Técnicos e de Bibliotecas
Públicas. Todos esses Grupos vêm desenvolvendo um trabalho de assitência aos
estudiosos e pesquisadores das respectivas áreas das especialidades, fornecendo-lhes a
documentação e a informação como suporte às pesquisas, visando o desenvolvimento
científico e tecnológico do país.
O Grupo de Documentação Jurídica criado em 1971 e atuante até 1975, teve suas
0
atividades suspensas a partir de 1976, aguardando re-estruturação para consolidar-se em
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�nível estadual. Os demais, além de pertencerem à Associação Paulista de Bibliotecários
nivel
estão filiados às Comissões Brasileiras de Documentação da respectiva área, com exceção
de Ciências Sociais para o qual ainda não foi criada a Comissão em âmbito nacional.
Até 1976 os Grupos vinham fazendo programações e desenvolvendo atividades com
recursos próprios e sobreviveram graças às campanhas dos respectivos coordenadores.
Embora reconhecendo o valor inestimável das realizações desses Grupos, a APB não tinha
condições de dar-lhes maior apoio, quer de instalação, quer financeiro.
Em dezembro de 1975 a APB adquiriu nova sede inaugurada em março de 1976 e a
partir dessa época a presidente. Sara Correia, recém-empossada, planejou recursos para dar
suporte aos Grupos.
Na Assembléia Anual da FEBAB em janeiro de 1976, em Salvador, foi apresentado
pela presidente da Comissão Brasileira de Documentação Biomédica, Dinah Aguiar
Población, ex-coordenadora do Grupo de Bibliotecários Biomédicos da APB, um
documento sobre a Estruturação das Comissões Brasileiras de Documentação da FEBAB
e dos Grupos das Associações de Bibliotecários. Nessa ocasião, a presidente da APB, foi
incumbida pela presidente da FEBAB, Esmeralda Maria Aragão, de preparar um
documento base para as demais Associações estaduais estruturarem os seus Grupos.
Com essa incumbência da FEBAB e planejando dar suporte ao Grupos para
realmente funcionarem na nova sede, a APB instalou oficialmente no dia 7 de junho de
1976 a Assessoria dos Grupos. Os coordenadores dos Grupos Agrícola, Biomédico,
Ciências Sociais, Bibliotecas Públicas e Escolares, Processos Técnicos e de Tecnologia
elegeram como Assessora a autora do documento apresentado na Bahia. O mandato da
Assessora, bem como dos Coordenadores dos Grupos, coincide com o mandato da
diretoria da APB, portanto até dezembro de 1977, devendo ter a duração de 3 anos a
partir de janeiro de 1978, quando serão empossadas as diretorias eleitas em dezembro de
1977.
Essa Assessoria foi criada com a finalidade de:
1 — estudar a solicitação de criação de novos Grupos, de acordo com as necessidade
da área e recursos humanos, bibliográficos e financeiros;
2 — manter entrosamente entre os vários Grupos, assessorando os seus planos de
trabalho e procurando dar unidade ao sistema de informação em plano
estadual;
3 — comunicar os planos de trabalhos das Comissões Brasileiras das várias áreas e
estudar a viabilidade dos recursos para os Grupos atenderem aos planejamentos
em âmbito nacional;
4—
- entrosar os calendários das reuniões mensais dos Grupos, evitando coincidências
a fim de todos se reunirem na sede da APB e facilitar a filiação de associados a
mais de um Grupo;
5 — dar suporte financeiro aos Grupos para desempenho de suas atividades e editar
suas publicações através do Fundo Editorial da APB;
6 — dar uniformidade aos Regimentos dos vários Grupos, considerando os itens:
nome do Grupo, filiação à APB e à Comissão Brasileira de Documentação,
objetivos, corpo social: deveres, direitos e penalidades, composição da diretoria
e atribuições de cada cargo, eleições, estrutura interna para programação de
trabalho, recursos financeiros, publicações.
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gentilmente
�Para atingir esses objetivos a Assessoria realiza reuniões freqüêntes com os
coordenadores dos Grupos e como resultado efetivo a APB já publicou 3 Resoluções:
Fundo Editorial, Estrutura dos Grupos e Recursos Financeiros dos Grupos.
Foram analisados os planos de trabalho dos Grupos para 1977 e solicitado os
orçamentos das publicações programadas, visando as disponibilidades do Fundo Editorial
da APB.*
ATIVIDADES DOS GRUPOS em 1976
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Agrícola da APB
Coordenadora: Rita Mutton
funcionou até 1976, com
0 Grupo fuiicionou
còm o nome de Grupo de Trabalho em Ciências
Agrícolas da APB, contando com a participação de 46 bibliotecários, representando 22
instituições e as reuniões na última quarta-feira de cada mês, foram realizadas em várias
instituições: Instituto de Zootecnia em S.Paulo; Escola Superior de Agricultura "Luiz de
Queiroz" em Piracicaba; Departamento de Assistência ao Cooperativismo em S. Paulo;
Instituto de Zootecnia em Nova Odessa; Instituto Biológico em S. Paulo; Centro de
Energia Nuclear na Agricultura em Piracicaba, Instituto Agronômico em Campinas;
Instituto de Economia Agrícola em S. Paulo e na sede da APB.
Objetivando o aperfeiçoamento profissional, durante as reuniões de agosto a
dezembro, proferiram palestras os seguintes professores: Amélia Maria Moreira — O
multimeio na Biblioteca; Dr. Ubaldino Dantas Machado — O Departamento de
Informação e Documentação da Embrapa; Maria Luiza Rocha — Perfil de usuário do
Sistema CAIN; Carlos Roberto Sodero Martins — A abordagem do "sistema" e a
utilização de bibliotecas como recurso de aprendizagem; Nélcia Fernanda B. G. Santos —
8.® Mesa Redonda do Sistema Interamericano para Ciências Agrícolas. AGRINTER e 1.®
Reunião Nacional do Sistema de informação e Documentação Agrícola do SNIR; Dr.
Herculano Penna Medina — O Instituto Agronômico; Alfredo Hamar — Princípios
fundamentais da automação como suporte no sistema de informação.
Durante o ano de 1976 obedecendo a estrutura de Comissões (atuais sub-grupos)
apresentou:
1 — Comissão de Levantamento de teses — coordenadora: Dina Maria Bueno
Moretti (ESALC, Piracicaba).
2—Comissão de Terminologia Agrícola — coordenadora: Gilda Varoli (Instituto
Biológico, S. P.).
3 — Comissão de Publicações Agrícolas e Ciências Afins editadas no Estado de S.
Paulo — coordenadora: Maria Eunice de Andrade Correa
Corrêa (Depart.
(Depart, de Assistência
ao Cooperativismo).
4 — Comissão de Levantamento de obras de referência — coordenadora: Ana Maria
Rodella Correa
Corrêa (Instituto de Zootecnia).
5 — Comissão de Estudo de Assuntos especiais — coordenadora: Fátima Helena
. Lima Goldoni.
*Os relatórios dos Grupos referentes a 1976, com plano de trabalho para 1977 estão sendo publicados
na fntegra pela APB.
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�Publicações editadas em 1976:
— Teses existentes nas bibliotecas do GTCA/SP lançada durante a Semana da
Biblioteca em 17/3/76 e vendida à CR$ 50,00.
— Publicações de referência existentes nas bibliotecas do GTCA/SP — 1.^
1.® parte:
Periódicos.
— Publicações editadas por entidades agrícolas do Estado de São Paulo — 1.^
1.® parte:
Periódicos.
Publicações programadas para1977 utilizando o Fundo Editorial da APB:
— Publicações de referência existentes nas bibliotecas do GTCA/SP — 2.® parte:
Livros.
— Publicações editadas por entidades agrícolas do Estado de São Paulo — 2.® parte:
Livros.
— Atualização da 1.® parte dessas duas publicações — Periódicos, já editadas em
1976.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Biomédica
Biomêdica da APB —
Coordenadora: Mercedes Delia Fuente
Até 1976 funcionou com o nome de Grupo de Bibliotecários Biomédicos
Biomêdicos da APB,
contando com a participação de 75 membros representando 37 instituições. As reuniões
mensais na última quinta-feira de cada mês, foram realizadas na sede da APB. O Grupo foi
representado nas reuniões ordinárias da APB, tendo sido o Grupo informado sobre todas
as programações e atividades que a APB vem desenvolvendo.
Foi representado também na Comissão de Política Salarial, no Congresso de
4.®, Bienal Internacional do Livro e na
Documentação realizado no México, na 4.®.
Conferência de Classificação Bibliográfica, realizada no Rio de Janeiro.
O Engenheiro Jorge Robles, do Institute for Scientific Information, foi convidado
para proferir palestra sobre a utilização do Science Citation Index.
A coordenadora recém-empossada, convocou no mês de março de 1976, uma
reunião com as coordenadoras da 13 comissões existentes em 1975 para avaliar a
validade da continuidade das várias Comissões (atuais sub-grupos) e definirem seus
planos para 1976. Como resultado ficaram extintas as Comissões: IPB (Indices
(índices de
Periódicos Correntes em Biomedicina);
Biomedicine); Revisão de literatura (absorvida pela CBDB),
Editoração (absorvida pela APB) e de Catalogação de Monografias.
Estão aguardando modificação de objetivos e novos enfoques de metodologia, as
seguintes comissões: Aquisição planificada; Audiovisuais; Orientação bibliográfica;
Organização de bibliotecas e de Levantamentos bibliográficos: Estão em atividade:
Separates — Coordeadora: Marly Novarese Galves (Fac.
Comissão de Teses, Folhetos e Separatas
- Coordenadora: Mercedes Delia Fuente
Odontologia da USP); Cabeçalhos de assuntos —
(Instituto Adolfo Lutz); Eventos: Coordenadora: Lylian G. Vasconcellos (Instituto de
Cardiologia) e Relações Públicas — Coordenadora: Josefina Tenna) (Catalogo Coletivo de
Periódicos da USP). Além das atividades programadas especificamente para os sub-grupos,
o Grupo colaborou com a programação da Comissão Brasileira de Documentação
Biomédica, integrando os Projetos/77-FEBAB/CBDB.
Biomêdica,
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�Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e
Humanas. Coordenadora: Francisca Pimenta Evrard
Até 1976 funcionou com o nome de Grupo de Trabalho em Bibliotecas de Ciências
Sociais e Humanas. Congregou 34 entidades da capital e 8 do interior, que participaram
de reuniões realizadas de fevereiro a novembro. Além de informações atualizadas sobre as
atividades biblioteconõmicas
biblioteconòmicas no Brasil e no exterior, o Grupo teve oportunidade de
assistir às conferências e palestras proferidas pelas bibliotecárias Helena Pimenta, Alda
Guilherme e Júlia Maria de Oliveira Mello e pela socióloga Regina Elizabeth Azevedo.
As Comissões de trabalho (atuais sub-grupos) tiveram atividade intensa com
reuniões, programação de publicações e preparação de originais para serem publicados em
1977. Funcionaram em 1976: Comissão de listagem de Periódicos; Comissão de Obras de
referência; Comissão de Levantamento de teses; Comissão de cadastramento de
bibliografias; Comissão de indexação de tftulos
títulos de periódicos e Comissão de Relações
Públicas.
Como resultado dos trabalhos desses sub-grupos, para 1977 está sendo proposto
para aplicação do Fundo Editorial da APB, as seguintes publicações:
publicações; Catálogo Coletivo de
Periódicos das Bibliotecas do CTBCSH (em fascfculos);
fascículos); Guia de teses existentes nas
bibliotecas do GTBCSH; Obras de referência existentes nas bibliotecas do GTBCSH; Guia
de biliotecas de Ciências sociais e humanas do Estado de S. Paulo — 2.® ed.; Cadastro das
bibliografias disponíveis indexados nas bibliotecas do GTBCSH; Notícias do CTBCSH.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Bibliotecas Públicas e
Escolares. Coordenadora: Noemi do Vai Penteado.
O Grupo de Bibliotecas em Educação Infanto Juvenil, criado em 1971, e o de
Bibliotecas Públicas, criado em 1972 desenvolveram suas atividades até 1975, quando
resolveram fundir formando o Grupo de Bibliotecas Públicas e Escolares. Em dezembro
de 1975 foi eleita como coordenadora, a Sr.^
Sr.® Noemi do Val
Vai Penteado que apresentou à
APB o calendário de 1977, com reuniões a partir de março.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Tecnologia.
Coordenador: Dimas José Ferraz da Silva
Até 1976 com o nome de Grupo de Trabalho em Tecnologia, realizou durante esse
ano 10 reuniões, de fevereiro à novembro.
Em algumas reuniões ao lado dos assuntos de rotina que foram abordados, foram
também apresentadas por bibliotecárias convidadas pelo Grupo, a saber: Sr. Oscar
Oswaldo Campiglia, da Associação Brasileira de Microfilme; Sr.^
Sr.® Terezine Arantes Ferraz,
do Instituto de Energia Atômica — Serviços de informação ao leitor; Sr.® Celina Hipolito,
do Conselho Estadual de Tecnologia - Documentação científica e tecnológica programa desenvolvido pelo CET; Sr.® Alice Camargo Guarnieri, do METRÔ — O usuário
e a informação.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Processos Técnicos.
Coordenadora: Maria Luiza Monteiro da Cunha
O Grupo de Trabalho em Processos Técnicos funcionou em 1976 com dois
sub-grupos atuantes: o de Catalogação e o de Multimeios. O sub-grupo de classificação
desagregou-se e aguarda uma liderança para programar as atividades. Além de reuniões
ordinárias gerais do Grupo, os sub-grupos se reunem mensalmente para desenvolver seus
planos de trabalho.
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�Sub-grupo de catalogação: Editou a l.a edição de "Cabeçalhos uniformes para
entidades coletivas ^ projeto iniciado em 1973/74, apresentando uma edição preliminar
em 1975. Essa edição preliminar foi objeto de comentários e sugestões de bibliotecários
não só de São Paulo, como também de outros Estados, o que muito contribuiu para a
redação da 1.®
l.“^ edição de 1976.
Trabalhos semelhantes estão sendo preparados por outros Estados, aguardando-se as
publicações para analisar critérios e procedimentos, visando a normalização das entradas
governamentais em âmbito nacional. Após essa revisão, o sub-grupo fará nova edição
revista e atualizada, considerando-se que a edição de 1976 já está esgotada.
Projetos em andamento.O
andamento:0 sub-grupo criou várias equipes que estão estudando o
ISBD(M), ISBD(S) e fazendo levantamentos bibliográficos da literatura internacional
sobre catalogação. O estudo do ISBD(M) inclui não apenas comparação com o AACR de
1967, capítulo 6, mas também com o atual capítulo 6; monografias publicadas
independentemente, editada em 1974. Os resultados desses estudos deverão ser
publicados em 1977, pelo Fundo Editorial da APB.
Destacam-se ainda as atividades de troca de informação entre bibliotécarios com
outros Estados na áre^a
área de processos técnicos e participação em Encontros, na Bienal do
Livro, além de tradução das principais modificações das regras do AACR-1967, publicadas
nos boletins "Cataloging
Cataloging Service" da Library of Congress. O sub-grupo é dirigido por
Regina Carneiro.
^ Sub-grupo de multimeios: Objetiva conhecer;
conhecer: "Quem tem o quê" e "Quem faz o
que" em audiovisual. Para isso prepararam um questionário remetido em 1976 à 500
instituições e os resultados serão publicados em 1977. Também está em fase de
impressão, uni
impres^são,
um levantamento bibliográfico sobre Multimeios. Em decorrência das reuniões
que são realizadas cada mês em uma instituição, o sub-grupo reuniu os relatos das
experiências, das técnicas, dos padrões desenvolvidos e planeja fazer divulgação desses
depoimentos e recursos audiovisuais existentes em São Paulo. A chefe do sub-grupo é
Lylian Vasconcellos.
A coordenadora do Grupo, Sr.a
Sr.^ Maria Luiza Monteiro da Cunha tem incentivado os
sub-grupos a desenvolverem trabalhos que sejam de interesse nacional para poder entrosar
os vários Grupos estaduais através da Comissão Brasileira de Documentação em Processos
Técnicos da qual é presidente.
CONCLUSÃO: Os Grupos da APB preocupados com os desenvolvimentos dos
serviços de informação e documentação planejam a integração de atividades promovendo
a estruturação em âmbito estadual. Essa organização sistêmica, baseada na realidade das
atividades desenvolvidas desde 1963 em São Paulo, é uma das mestas para implantação em
todo território nacional de uma integração dos sistemas de informação nas várias áreas das
especialidades. Qs usuários têm se beneficiado com as mudanças radicais das atitudes dos
bibliotecários que trabalham entrosados, otimizando recursos, reformulando
planejamentos, padronizando técnicas de acordo com recomendações internacionais,
divulgando experiências profissionais, frequentando cursos de atualização e de extensão,
extensão!
participando de eventos e desenvolvendo serviços que evidenciam o alto nível de
profissionais com base cultura e técnica adequadas para atender a um sistema de
informação científica e tecnológica.
Recomendações:
1 - Que a FEBAB analise a proposição elaborada por São Paulo e considere a
viabilidade de aplicação pelas demais Associações estaduais.
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�2 — Que as Associações avaliem os resultados dos trabalhos dos Grupos e estudem a
reestruturação baseando-se nos parâmetros apresentados por São Paulo.
3 - Que os planos dos Grupos estaduais sejam entrosados visando a integração do
sistema nacional de informação através das Comissões
Comissoes Brasileiras de
Documentação.
ABSTRACT
Groups from the São Paulo Librarians Association (APB) working since 1963, show
a high productivity levei,
level, as evidenced by their activity and publications. In 1976 these
groups attained their goal of establishing an integrated system of libraries and a positive
result was obtainde by the Agriculture, Biomedical, Social and Human Sciences, Public
and School Libraries, Technology and Technical Processes groups. AM
All showed a
preocupation with profusion improvement and with thedevelopment
the development of Mbrarianship
librarianship
activities and corresponded to the real needs of the users of libraries by furnishing them
all available information. The expansion of the diverse projects led to the urgent need of
articulating the various groups and of planification in order to obtain an orgamzation
organization at
level. An Advisor Committee was created. The model presented by the State
state of
the State levei.
São Paulo is being submitted to the other States
states of Brazil, which agrees with the
recommendation of FEBAB that a basis for integrating groups of associations, and of
Brazilian committes in the various specific areas of documentation. This is presented as a
BraziMan
proposition for discussion.
I
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m.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Grupos de bibliotecários em informação e documentação da APB
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Población, Dinah Aguiar
Correia, Sara
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Grupo de Trabalho
Documentação
Associação
Description
An account of the resource
Os Grupos da Associação Paulista de Bibliotecários funcionando desde 1963 apresentam um alto nível de produtividade evidenciado pelas atividades desenvolvidas e pelas publicações editadas. Em 1976 os Grupos atingiram as metas propostas de sistema integrado de bibliotecas e um saldo positivo foi apresentado pelos Grupos Agrícolas, Biomédico, Ciências Sociais e Humanas, Bibliotecas Públicas e Escolares, Tecnologia e de Processos Técnicos. Constatou-se que se preocupam com o aperfeiçoamento profissional, desenvolvimento das atividades biblioteconômicas e corresponderam às reais necessidades dos usuários, colocando ao seu alcance as informações existentes. Diante da expansão dos projetos tornou-se urgente a necessidade de articulação dos vários Grupos e de um processo de planejamento para estruturação em âmbito estadual, propiciando a criação da Assessoria dos Grupos. O modelo apresentado por São Paulo está sendo submetido aos demais Estados e foi cumprida a incumbência dada pela FEBAB, para apresentar documento base para estruturação dos Grupos das Associações e das Comissões Brasileiras de Documentação nas várias áreas específicas, o qual é apresentado como proposição para discussão.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1117/cbbd1977_doc53.pdf
6d6e3a020e7ef152a7180a09475b815a
PDF Text
Text
CDU 061.2:02(816.1-3)
A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇAO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS
NAS SUAS ATIVIDADES NO INTERIOR DO ESTADO ATRAVÉS
DAS SEÇÕES REGIONAIS
MARIA ANGÉLICA CARNEIRO MARTORANO
1.^ Secretária da Diretoria da Associação Paulista
1.®
de Bibliotecários
Bibliotecária do Departamento de Direito Penal da
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
ALFREDO AMÉRICO HAMAR
Vice-presidente da Diretoria da Associação Paulista
de Bibliotecários
Diretor da Escola de Biblioteconomia de São Carlos
Professor do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação da Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo
RESUMO
Este trabalho relata a experiência da Associação Paulista de
Bibiotecários, APB, com sede na Capital, para atingir o Interior do Estado
através da implantação de Seções Regionais, apontando os resultados,
propondo uma nova distribuição, devido a falhas, e sugerindo um programa
de trabalho para outras Associações que queiram implantá-las.
1 - HISTÓRICO
1.1 — Introdução
Desde sua fundação, em 1938, a Associação Paulista de Bibliotecários, a APB,
atuava quase que exclusivamente na Capital.
Face à situação precária das Bibliotecas municipais, necessário se fazia a iniciativa de
se procurar atuar diretamente no interior, visando despertar o interêsse dos Bibliotecários
para que, além do cumprimento de suas funções obrigatórias, pudessem dar um esforço
adicional para aprimorar as Bibliotecas no Interior, e também para tentar solucionar
o problema surgido de críticas de muitos Bibliotecários ao afirmarem que a APB era
paulistana e não paulista. De fato, isto é o que ocorre nas Associações Estaduais, isto é, há
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�uma concentração de atividades na Capital, o que não é próprio de uma entidade cuja
responsabilidade se estende a toda região de um Estado.
Durante o mandato do Presidente da APB, Antonio Gabriel, de 1972 a 1975, foi
iniciado um planejamento para implantação de Seções Regionais com os seguintes
objetivos:
1) Reunir os bibliotecários de região para que, na unidade, possam aprimorar sua
formação profissional, cultural e técnica.
2) Servir de incentivo a outros interessados neste ramo profissionalizante, elevando
assim a alta missão do Bibliotecário, que é o guarda e o cientista de informação.
3) Desenvolver e dar todo apoio na criação de novas bibliotecas e centros de informação e documentação.
1.2 — Planejamento
O Planejamento de implantação das Seções Regionais foi baseado nas divisões
administrativas fixadas oficialmente pelo Governo do Estado de São Paulo, conforme
Mapas da Divisão Territorial e Regiões Administrativas do Estado de São Paulo,
elaborados pela Secção de Cartografia do Departamento de Estatística em 1969 (ver
apêndice 1). Foi consultada também a Classificação Regional, publicada, em 12 de julho
de 1973, no Diário Oficial do Estado, onde aparecem as regiões e suas sedes, bem como as
sub-regiões, e os municípios;
Região 01;
01: Região da Grande São Paulo, com sede em São Paulo, com 37 municípios.
Região 02: Região do Litoral, com sede em Santos, com 3 sub-regiões:
Sub-região de Santos, com 10 municípios;
Sub-região de São Sebastião, com 4 municípios;
Sub-região do Vale do Ribeira, com 9 municípios.
Total: 23 municípios.
Região 03;
03: Região do Vale do Paraíba, com sede em São José dos Campos com 3 subregiões:
Sub-região de São José dos Campos, com 10 municípios;
Sub-região de Taubaté, com 7 municípios;
Sub-região de Guaratinguetá, com 15 municípios.
Total: 32 municípios.
Região 04: Região de Sorocaba, com sede em Sorocaba, com 7 sub-regiões:
Sub-região de Sorocaba, com 17 municípios;
Sub-região de Tatuí, com 7 municípios;
Sub-região de Itapetininga, com 4 municípios;
Sub-região de Capão Bonito, com 6 municípios;
Sub-região de Itapeva, com 8 municípios;
Sub-região de Avaré, com 9 municípios;
Sub-região de Botucatu, com 8 municípios.
Total: 59 municípios.
Região 05; Região de Campinas, com sede em Campinas, com 8 sub-regiões;
Sub-região de Campinas, com 27 municípios;
Sub-região de Piracicaba, com 9 municípios;
Sub-região de Limeira, com 8 municípios;
Sub-região de Rio Claro, com 7 municípios;
Sub-região de São João da Boa Vista, com 8 municípios;
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�t
Sub-região de Casa Branca, com 8 municípios;
Sub-região de Jundiaí, com 8 municípios;
Sub-região de Bragança Paulista, com 8 municípios.
Total: 83 municípios.
)
Região 06: Região de Ribeirão Preto, com sede em Ribeirão Preto com 7 sub-regiões:
Sub-região de Ribeirão Preto, com 20 municípios;
Sub-região de Franca, com 10 municípios;
Sub-região de Ituverava, com 11 municípios;
Sub-região de São Joaquim da Barra, com 6 municípios;
Sub-região de Barretos, com 5 municípios;
Sub-região de Jaboticabal, com 15 municípios;
Sub-região de Araraquara, com 13 municípios.
Total: 80 municípios.
Região 07: Região de Bauru, com sede em Bauru, com 3 sub-regiões:
Sub-região de Bauru, com 20 municípios;
Sub-região de Lins, com 8 municípios;
Sub-região de Jaú, com 10 municípios.
Total: 38 municípios.
Região 08: Região de São José do Rio Preto, com sede em São José do Rio Preto, com 5
sub-regiões:
Sub-região de São José do Rio Preto, com 36 municípios;
Sub-região de Catanduva, com 15 municípios;
Sub-região de Votuporanga, com 8 municípios;
Sub-região de Fernandópolis, com 11 municípios;
Sub-região de Jaies, com 15 municípios.
Total: 85 municípios.
Região 09: Região de Araçatuba, com sede em Araçatuba, com 2 sub-regiões:
Sub-região de Araçatuba, com 28 municípios;
Sub-região de Andradina, com 9 municípios.
Total: 37 municípios.
Região 10: Região de Presidente Prudente, com sede em Presidente Prudente, com 5
sub-regiões:
Sub-região de Presidente Prudente, com 19 municípios;
Sub-região de Presidente Wenceslau, com 8 municípios;
Sub-região de Dracena, com 10 municípios;
Sub-região de Adamantina, com 7 municípios;
Sub-região de Oswaldo Cruz, com 6 municípios.
Total: 50 municípios.
Região 11: Região de Marilia, com sede em Marilia, com 4 sub-regiões:
Sub-região de Marilia, com 13 municípios;
Sub-região de Assis, com 13 municípios;
Sub-região de Ourinhos, com 16 municípios;
Sub-região de Tupã, com 5 municípios.
Total: 47 municípios.
Estado: 571 municípios
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�1.2.1 — Estudo da distribuição de Bibliotecas por Região
Para se obter dados sobre as bibliotecas existentes no Estado de São Paulo, foi
consultada a publicação de APB Bibliotecas existentes no Estado de São Paulo até 1973
(ver apêndice 2), foram consultados também o Conselho Regional de Biblioteconomia e
Instituto Nacional do Livro.
Posteriormente, para se obter dados mais precisos quanto às bibliotecas existentes
em cada município, foram enviados aos prefeitos questionários, contendo os seguintes
dados: (ver apêndice 3).
Como se obteve um índice baixo de respostas, não foi possível a atualização do
cadastramento.
Para se obter o número de profissionais em cada região, foi consultado o Conselho
Regional de Biblioteconomia, e a situação, então, das Bibliotecas e Bibliotecários em cada
região era:
Região 01 - Grande São Paulo: 352 bibliotecas, 700 bibliotecários; a sede com 299
bibliotecas, e 16 municípios sem bibliotecas.
Região 02 — Litoral: 24 bibliotecas, 18 bibliotecários; a sede com 12 bibliotecas, e 12
municípios sem bibliotecas.
Região 03 - Vale do Paraíba: 50 bibliotecas, 23 bibliotecários; a sede com 9 bibliotecas, e
20 municípios sem bibliotecas.
Região 04 - Sorocaba: 57 bibliotecas, 18 bibliotecários; a sede com 11 bibliotecas, e 29
municípios sem bibliotecas.
Região 05 - Campinas: 148 bibliotecas, 150 bibliotecários; a sede com 37 bibliotecas,
e 24 municípios sem bibliotecas.
Região 06 - Ribeirão Preto: 110 bibliotecas, 153 bibliotecários; a sede com 22 bibliotecas, e 37 municípios sem bibliotecas.
Região 07 - Bauru: 45 bibliotecas, 9 bibliotecários; a sede com 11 bibliotecas, e 15
municípios sem bibliotecas.
biblioteca.s.
Região 08 - São José do Rio Preto: 54 bibliotecas, 9 bibliotecários; a sede com 7
bibliotecas, e 47 municípios sem bibliotecas.
Região 09 — Araçatuba: 23 bibliotecas, 1 bibliotecário; a sede com 3 bibliotecas, e 20
municípios sem bibliotecas.
Região 10 - Presidente Prudente: 47 bibliotecas, 5 bibliotecários; a sede com 7
bibliotecas, e 18 municípios sem bibliotecas.
Região 11 —
- Marilia: 39 bibliotecas, 8 bibliotecários; a sede com 5 bibliotecas, e 23
municípios sem bibliotecas.
Total da distribução de bibliotecas e bibliotecários no Estado de São Paulo: 949
bibliotecas e 1094 bibliotecários.
1.3 — Criação
Baseando-se nos dados acima foram criadas as Seções Regionais da APB. A primeira
foi criada em 19 de janeiro de 1974, a da Baixada Santista e Litoral Paulista, com sede
em Santos, 2.® região administrativa do Estado (ver apêndice 4).
Em 9 de fevereiro de 1974 foi criada a Seção Regional do Vaie do Paraíba, com
sede em São José dos Campos, 3.® região administrativa do Estado (ver apêndice 5).
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�Em 27 de abril de 1974 foi criada a Seção Regional Sorocabana, com sede em
Sorocaba, 4.^
4.® região administrativa do Estado (ver apêndice 6).
Em 14 de
c^e setembro de 1974 foi criada a Seção Regional de Ribeirão Preto, com
sede em Ribeirão Preto, 6.^ região administrativa do Estado (ver apêndice 7).
Em 16 de março de 1975 foram criadas mais duas Seções Regionais, ambas
resultantes de fusão de regiões administrativas devido à falta de bibliotecários para
compô-las; uma compreendendo Bauru, Presidente Prudente e Mariiia, 7.^, 10.®
10.^ e 11.®
regiões administrativas, respectivamente, com sede em Mariiia; a outra compreendendo
São José do Rio Preto e Araçatuba, 8.® e 9.® regiões administrativas, respectivamente,
formando a Seção Regional do Noroeste Paulista (ver apêndice 8).
2 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS SEÇÕES REGIONAIS
Após a criação das Seções Regionais, elegeram-se as diretorias das mesmas, que
começaram a exercer suas atividades baseadas nas propostas da APB às Seções Regionais,
ou seja:
1. Elaboração do Regimento Interno.
2. Concentração anual dos Bibliotecários da Seção Regional, com possibilidade da
presença de representantes da Diretoria da APB, do CRB-8, FEBAB e INL.
3. Diálogos com prefeitos das cidades inseridas na Seção Regional, com possibilidade da presença de representantes das Diretorias da APB, CRB-8, FEBAB e
INL
4. Cadastramento de bibliotecários e bibliotecas.
5. Campanha de sócios para a APB.
6. Cursos intensivos de aperfeiçoamento profissional e reciclagem.
7. Comemoração da Semana Nacional da Biblioteca (12 a 19 de março) e da
Semana do Livro (23 a 29 de outubro).
anuaUde confraternização.
8. Reunião anualtde
9. Criar Clube de Amigos da Biblioteca.
10. Levantamento de documentação histórica local.
11. Balcão de empregos.
12. Colaboração com os Grupos de Trabalhos da APB.
As diretorias mantinham contato com a diretoria da APB através de correspondência arquivada em pastas, uma pasta para cada Seção Regional.
Consultando-se as pastas para se fazer levantamento e análise das atividades e para
uma verificação de produtividade, observamos que a Seção Regional do Vale do Paraíba, a
de Sorocaba e a do Noroeste Paulista não obtiveram nenhuma produção. Tentaram, mas
contaram com as seguintes dificuldades: número pequeno de bibliotecários e muitos deles,
da própria diretoria, sem condições de oferecer seus préstimos para trabalhar nas Seções
Regionais.
A Seção Regional do Litoral conseguiu obter um pouco de produção durante o ano
de sua criação, comemorando a Semana Nacional da Biblioteca, e elaborando projeto de
Regimento Interno, mas sua produtividade foi diminuindo pelos mesmos motivos das
Seções Regionais que não obtiveram nenhum resultado.
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¥
�A Seção Regional de Ribeirão Preto teve grande repercussão porque em dezembro
de 1975 houve o I Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo e
Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo, na cidade de
III Encontro de Bibliotécas
Araraquara, e tem grandes possiblidades de obter ótima produtividade.
A Seção Regional composta pelas Regiões de Bauru, Presidente Prudente e Marilia é
a única Seção Regional que realizou totalmente as atividades propostas, atuando até
nossos dias. Tiveram grande repercussão os eventos: III Encontro de Bibliotecários de
Bauru, realizado em 9 de março de 1975; I Encontro
Encontro'dos
dos Bibliotecários dos Institutos
Isolados do Estado de São Paulo, realizado em 15 de março de 1975 na cidade de Assis,
durante a Semana Nacional de Biblioteca; Semana Nacional do Livro em outubro de
1975, realizando uma Feira Intercolegial Estudantil do Livro;
Livro: F.I.E.L.; FETRAU — Feira
de Trabalhos Universitários entre 17 e 23 de outubro de 1976, realizada na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras Sagrado Coração de Jesus. Além disso fizeram projeto do
Regimento Interno; terminaram o cadastramento de Bibliotecas e Bibliotecários; e estão
desempenhando na Implantação do Curso de Biblioteconomia na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras do Sagrado Coração de Jesus de Bauru.
Das 6 Seções Regionais criadas pela APB só 2 então tiveram produção, portanto
mais da metade sem resultados positivos. Diante desse resultado, a atual diretoria da APB
resolveu verificar a situação ”in
"in loco", para sentir de perto as dificuldades, e assim, em
dezembro de 1976 foram visitadas as Seções Regionais: a de Bauru, Presidente Prudente e
Marilia que apresentou-nos suas pequenas dificuldades, algumas já até sanadas; a de
Ribeirão Preto que conta com problemas de diretoria e de má escolha da sede, problemas
esses que serão estudados com muito cuidado, pois é uma Seção Regional que merece
atenção por parte da diretoria da APB, porque oferece condições de realizar as atividades
propostas; a de São José do Rio Preto e Araçatuba que não conseguiu produzir; possui só
15 bibliotecários, conta com problemas de distância e locomoção de um município
municfpio para
outro e mesmo do local de trabalho para a sede da Seção Regional. As outras Seções
Regionais não foram visitadas ainda porque as mesmas não oferecem condições nem para
receber a visita da diretoria da APB.
3 - PROPOSIÇÃO DE NOVA DISTRIBUIÇÃO DAS SEÇÕES REGIONAIS
Conforme o relatado, verificamos que as divisões administrativas não serviram para
uma atuação da APB no Interior do Estado, e os problemas estão aí: falta de Bibliotecas
em muitos municípios, embora as sedes das regiões possuam um número razoável de
bibliotecas. Para ser sanado esse problema, a diretoria da APB se propos a elaborar um
memorial a ser enviado aos prefeitos municipais, motivando-os para um maior
aprimoramento nas Bibliotecas existentes, possibilitando um bom atendimento ao
público, e possível criação de bibliotecas nos municípios que não as possuem. Outro
problema caótico é a falta de bibliotecários no Interior, o que precisa ser sanado o mais
rápido possível, pois a situação não mudou muito de 1973 para cá, a não ser na Região da
Grande São Paulo em que o número de profissionais vai além do dobro dos 700 existentes
em 1973. Verificou-se que as Seções Regionais que possuem Escolas de Biblioteconomia
são as que possuem maior número de bibliotecários, como a de Campinas e Ribeirão
Preto, além da Grande São Paulo. Esse problema está sendo sanado aos poucos; muitas
turmas de bibliotecários estão se formando no interior e surgindo novas Escolas de
Biblioteconomia, como a mais recente, a de Catanduva, na região de São José do Rio
Preto, região que possui um baixo índice de bibliotecários em relação ao número de
bibliotecas.
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Como não atingimos totalmente nossos objetivos, estamos propondo uma nova
distribuição das Seções Regionais, e para tal foram consultados os próprios integrantes das
Seções Regionais que estão mais afetos aos problemas de suas regiões, como distância,
problemas economicos e culturais. Não obtivemos ainda respostas positivas, o estudo está
sendo feito, mas vamos conservar a Seção Regional que compreende Bauru, Presidente
Prudente e Marilia, com sede em Bauru; e a Seção Regional de Ribeirão Preto, com sede,
não mais em Ribeirão Preto, mas sim em Araraquara, onde o número de bibliotecários é
Regional: Ribeirão Preto possui 14
maior, pois segundo dados pelai própria Seção Regional;
bibliotecários, e Ararquara: 19 bibliotecários, e oferece condições para um melhor
desempenho.
4 - CONCLUSÃO E SUGESTÕES A OUTRAS ASSOCIAÇÕES
Concluindo, propomos ficar com essas 2 Seções Regionais e estudar uma maneira
para fundirmos as outras Seções Regionais, de acordo com a localização geográfica a uma
das duas Seções Regionais a serem conservadas, pois já que foram criadas, não queremos
extingui-las.
Aos outros Estados, se no interior
profissionais para implantação de Seções
Associação, sugerimos que se crie uma
Associação no Interior do Estado, e para tal,
do Estado houver interesse por parte dos
Regionais, sem imposição de diretoria da
única Seção.
Seção Regional que representará a
fornecemos o seguinte programa:
1. fazer um levantamento cominado bem preciso dos bibliotecários do interior do
Estado;
2. escolher como sede da Seção Regional a cidade de maior número de bibliotecários e que ofereça condições de trabalho.
tra'balho. A sede enviará para que haja
atividades iguais, concomitantemente na Capital e Interior, havendo integração
dos sistemas de informação em todo o Estado.
3. estruturar liiuito
muito bem o funcionamento da Seção Regional, estabelecendo um
regimento calcado no da Associação.
4. eleger uma diretoria que esteja disposta firmemente a colaborar para atingir os
objetivos propostos, e que esteja sempre em contato com a sede oficial, para
promover no Interior o mesmo programa a ser cumprido na Capital;
5. estabelecido o programa de trabalho, com uniformização de informação, fazê-lo
ser cumprido e divulgá-lo no Estado e aos outros Estados.
Após essas sugestões, a diretoria da Associação Paulista de Bibliotecários se coloca à
disposição para ajudar as outras Associações que queiram tentar a implantação da Seção
Regional no Interior do Estado, bem como aceita sugestões, e assim as Associações
trabalhando juntas, poderão tentar maior integração dos sistemas de informação em
âmbito nacional.
ABSTRACT
This Work
work refers to an experience of Associação Paulista de Bibliotecários, APB,
with Seat
seat in Capital, to reach countryside, through implantation of Regional Sections,
faults, and suggesting a work's
pointing the result, proposing a new distribution, due to fauits,
program for other Associations which want to implant them.
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DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA
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SECRETARIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENiO
PLANEJAMENTO
GO^ÉRNO DO ESTADO DS-SÂO
DfrSÂO PAULO
Apêndice 1
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�Apêndice 2
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS
ENHOaO« Dl UTIUOADC
irriLiDAOI PÚtUCA,
M3 I* tutnrf
ENTtDAOf
PÚVUCA,
AV. IPIRANGA, Sn
877 - 9.o
8.0 a.
o. - S. 93
W
TEL.
TEL 3«9?1
35-5931
C P. 343 CEP 0103» - SAO PAULO, SP
CDU: 027(816.1)
APB. ESTUDOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Série VI
Indicadores 1
BIBLIOTECAS EXISTENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO ATÉ 1973
Edição Preliminar
São Paulo
1973
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�Apêndice 3
QUESTIONÁRIO
1. Nome do Município
It P
2. Número de habitantes desse Município Ej^j^ãtiva
Eg^j^ãtiva
3. Número de Escolas do Município.
de 1.° e 2.° graus n.°
Superiores
4. Bibliotecas:
Bibliotecas;
públicas Quantas
Entidades mantenedoras
particulares Quantas
5. Qual o número
e data
da lei que criou a Biblioteca
Pública Municipal. Data em que começou a funcionar.
funcionar....
... /
/
/ Área
ocupada
m^.
6. O acervo da Biblioteca Pública consta com
7. Bibliotecários.
formados n.°
números de volumes.
Encarregados de Bibliotecas n.°
auxiliares de Bibliotecas n.°
(Bibliotecário é o profissional formado por Escola Superior e registrado pelo Conselho
Regional de Biblioteconomia.)
8. Se esse Município não tem Biblioteca Pública, a Prefeitura poderá criá-la, dispondo
de pelo menos 2(duas) salas para início de atividades?
sim
não
futuramente
9. Queira apresentar sugestões.
(Esta diretoria estará ao dispor do Sr. Prefeito para Assistência técnica)
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�Apêndice 4
FOI CRIADA...
CRIADA. . . SUCESSO!
liormngo,
Domingo. 20 de janeiro
jaceiro da
de 1974 - CID
CID.\DS
ADS DE
DS S.\XTOS
S.\NTOS - Pagina U
Prcfiàsionais-de
Prcflssioaais- de -toda
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Fwlxjda se retuoram
retiniraixL. e criacria*
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Seçl» He^ãooal
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sa liiTriinti:^i
da SaseuDoot»
SaoeasMet»
ca Companhia, d*
—S3S—. presididapresidido* peia^pr»paio^pr»>
sidenteAntaaM».
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APB*^ JSZ^
ac±-AatoaM».
Gabriel, foi eleita
ejejt^a^dzretaria
a* dzretaria.
da Seçdo.'Hegiooai
Seção. HegMoai para otriecio 74/75.
biecio
Presidenta...NiIcéft'Braga
Pres
ide Q te... Nilcè&-Braga
b*hiio<ficaria.vdà
SBS)p.vic^
bibiio<ec3ria.-,dã SBS);-vic^
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tíft- Fará
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P.süaana Presideaía
Ptgfiraría
Presidenta Berrar—
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Regia»
Ceiia ce
Oliveira'(da
de Olivetnr*
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Faen^
cede de Füosaia);.
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Fücsoiialp 2*
2» secresecre>
tar-X; Vera Süvía
Marão PertarX'
SUvia Marâo
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de Tec*
Tec:?CiCgia
:>:.icgia do Mar); .tescwreâra,
.tescureàrar
Laura Metracco Bnit-.
Durante- a. reuniSe
Diôrantereuniáo fòcam
fòram
debatidosóebatxdos- vartos
vanta prcfalonas.
prcbknas.
Entre eles, ode
o de qua,
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csm-o. et>>
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sino prctissiooalizaate,
prctissiooalizaAta, baveri
ha'fcrä
cm curso pai*alelo
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cario para a íormaçao
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biblioceGaricB,.
com- a.
apenas dois aooB,
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aOOS, gnrpiawtiy
Bibliotecoacmia, de
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sup^icr, dura trés.
superior,
três.
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diíereaça *- fd cocs^
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peioa* procbsíoaais
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ccmo fator,
fator <^ia
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podarl desprestigiar a-dasae,
a- r lassa, pois a teotendeoda será maior,
deoda*sefà
maior. iadlidade
Êacilidada
da emprego para os que
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receòaraosalarios mais Hanrnf
baixos
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Unxrer~
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sitarioa. Para tornar os cozsàa
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superior para quatro anoa,
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Apêndice 5
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�Apêndice 6
CRUZEIRO DO SUL
SOROCABA, 25 de Abril de 1974
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Sirado.
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PTJC.
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FUC. a
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jáão.
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cdação da
Hr-;Lo Regional
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de BibliotecáBibiioteca-
rics em Sorocaba.
Sorccaba. PardciPartic:-rios
pirão
tíesra ra-raão.
osrão desta
reunião, r^preréoreser.:antes
3ra
ser.rantes ci
ca Fecera^o
Federa:dão Bta
siielra
stieira de Associzíces . de
BisHotecaríes;
Bibliotecários; Ccr_=?ir.3
Ccr.seiho
gior.al de BiblictecariosBibllctecariosCR3/S;
Instiraso Xaeisnal
CR3,'S; Instituto
Xacional
do IdvTo
lä'.To e ainda Coordenadores de Grupes
Gmocs de TrabaIho.
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�Apêndice 7
RIBEIRÃO PRETO, 15/09/1974
O DIÁRIO
libeirão
ieirão
na
ua
e
agora
tem
associação
bibliotecários
Nnm dos saiões
Nmu
salões do colégio Vita.
Vita, e Pax. reunirara-se
ram-se oniem
ornem mais de
50 bibliotecários, todos
da VI Região Administrativa, estando repre.<entadas as cidades de
.«entadas
São Calos, Franca,
ÒFranca, Ja,bolicabal. Orlàndia.
bocicabal.
Oriàndia. Ribeirão- Preto e outras,
para discutir a fundação
da Associação Regional
da .Associação
Associação Paulista dß
de
Bibliotecários, cuja-sede
cuiasede
é São Paulo.
Cepois
Bepois d«
de vãrics
(Tãncs oradores usarem da palapaJa.Tra e dg. decisão defivra
nitiva que a Associação
Regional teria sede lealments em Ribeirão Preto. os presentes passaram ã
à votação da priikímeira diretoria do txm>
doto
orgão. Apurados os tô"t»tos, ficou assim cm»,
constitaida a direção presititoida
dente.
denCe. Terezinha
Tereaanha Abbs
Abí»
(da Faculdade de ÂrFar-
TTiaria
Odontologia ds
macia e Odnfuotojpa
de
Ribeirão PiStD>
Prtt»> vice^HeTice-í^e«AAimte,, Coson
skiente,
Gerson Zdson
Toledo Pfaa
PSza ide
(de Sã»
São
Ca«los>; U> atcrttãiio
CaedosX;
SEcietãrio
•ptsieia pgrrag
•tHgtein
ggrrax da Costa
Negraes ida Faculdade
Facsidade
de Enfermagon
Enfermagsn dU Ribai2ö>äilão PreíD-C5P>;
Preto-C5P>; io se-secretario I—
^X£tariQ
— illfaria
.Ufana l?abei
Usabei
San
toro Brunetll
(<tó
Santoro
Bmnetti (de
Araraqnarat: e tesonreiAraragnarat:
teaonrâlo, Eunice
jEtmice Dtra Garcia
da Silva
SUra (de São
Sao Cãiãos).
Cbiios).
Ti-r^^zinha .Abs agora ê presidente da Associação dos Biblioteelirios.
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ApeêndicaS
A ;■
'DA DD DI5DI0DD5I5DICDD-
da
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dtdadí:
;Dã: DD addid
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= no-.'?
r.o-.-= ■'
e d?
Fi'i=r.oi3D=tr'-';:' dn
i-í ?.id=.:’=
cid3d= d=
d-3 A.-TÍr:,
-.v^r.ida Doti
D'jp'ia, 'iê:i=.■ = letr's’.."
'i.', = .Avar.ida
Do~i Ar.tôco~a parte
- r, -ee;'.
rto,
.37:- r.ú~.‘ r;,
o■:> riítroôírido
p-dtrocínlo d''--;3l- -aT.v.Dd-dã,
:3r.“. e? co-3
■;aa corearra: rr~ da
= ep. Dri
;'ol realiíada
realizada
•:a?
í-i cí“~na
Seneria 'inci^r.-T,?,
lieGirnar. da
di; 3i';
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•--reTrarríinária da A.aeociapäe
-auiieTa re Hibliotecá.-.i'olioteoi’.■.:aa reunião
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A-aociaeãe ranliãre
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-2 _A?3;
-A.?3; o Dr. Dancei leio Bellotto,
Bsllotto, Dir-eror
Direnor ~a
?ec.;l'“de de Filo.eoDiloso■'ia,
"i", Diânc.its
Diêncnci e lenra.e
lenra.= de Aô.sis;
Assis; a= Senners
Senncre Heloás?.
rleloíse. liberalli
lioeralli Bellotrc, Bibliocecéria
TO,
Bibliotecária do Instituto de Bstudos
nstudos Srasileiros,
Brasileiros, de ÜSP; a
Senhora Keria
Karia luira
luiza Donteiro
ílonteiro da Cixnha,
Ciunha, Diretora na
da Divisão de Biblioteca e Docanenta.çio
Docmentação da ÜSP, coro
corno convidada especial; Paulo
Clail de CarTalho,
Oarvalho, 3ibliotecário-Ghefe
Bibliotecário-Chefe d= ?=cnldade
?=culdsòe de FilosoDia,
Filosoria,
ise eiro do GH^-3^^ r^prfyDiências
Diencias e Letras
jjetres de P.ibeirao
P.ibeirão Preto^
Preto ^ e Conselheiro
sent'?ndo, no ato, o0 Conselho
sentendo,
Gonsel'no Hegion?!
pegional de Biblioteccnonia/,
Bl'olioneccr.onle/, por
pór iífdi- ’
caçio da Senhora Presidente Cecilia Ernesnina
Ernesrina d'
ci*inteviano
capão
Vtta-viano Arrentano;
Ajorentano;
Gilda Varoli e neria
C-ilàa
/‘enia de Lourdes Silveira,
oilveire, rerresennanío
rerresennendo o Grupo de
Drabalho
Trehalho en Ciências Açricolas,
Agrícolas, da A?3; llaa
Ll?a Lpvio
Lrrio Dello,
XelXo, ex-oecreex-oeore?L3A3 e Diretora da Divisão de Dcc'nnenteção
Doounent^ção da 3ecreXNtária Geral da õnB.AB
Paria da Saúde; Aoacio
taria
.Acacio José
iJosé Santa Hosa, 1'a‘nra
De-nra Duarte lõoreira
lioreira C-uariGuarico e Isabel-Santes
Isabel-Sanoos Corradi,
Cerradi', Bibliotecários en Assis;
Arsis; Miti
liiti Kato IsdcaTahahas'hi e Dereza da Silva Freitas
hefni
Preitas Oliveira, de -Iraçatuba;
-Araçatuba; Daria Appa—
recida Lopes de -A.lneida,
Alneida, de Bauru; Silvia Helena letal
Hatal Bruno e !-'alíarilisr. Faoioli
Ana Ilarie
rilisa
Pacioli lefnf,
latuT, de Franca; An?
Karia Ferr=cin,
Perr=oin, Leila Haíralhães
Daíralhães
Derlotti Dercaõente
lerlotti
Hercadante e Zaquía
Zaquia Esperidião
Esperidiao Jorre, de H^^rília;
Derilia; Benedito
de Oliveira, de Presidente
Pre.sidsnte Bern^rdes; Elilia
El ilia .Aparecida
Aparecida Seuro
Sauro e "aria
Karia
Geralda Leonel P.de Castro, de Presidente Prudente; Ar.élia
Air.élia Shizuko
ShizuVio
Ho.jo, de C-uaratinjuetá;
Hojo,
C-uaratinç^aetá; Elizabeth Haddad, de São Peulo;
Paulo; e a segunda
■Secretária da AP3,
.A?3, conforne assinaturas na dolha
Dolha de conparecicento.
conpareciirento.
^cretária
Aohindo
Aot-indo a sessão, o Presidente Antonio Gabriel
C-abriel conrratulou-se COQ’
con0,3 bibliotecários
cibliotecários .do
do interior do Estado, pela realização do 12 Encontro dos Bholiotecários
Bibliotecários dos Institutos Isolados
Isoladcs do Estaco
Estado de 3.Paulo,
S.Paulo,
realizado na véspera, Janentando que alguns coletes
reelizado
colegas tivesses!
tivessem de voltar para suas cidades no mesmo
nesno dia. -Agradeceu
.Agradeceu ao Douoor
Dcuuor Manoel
Ilanoel Leio
Bellotto a iniciativa de patrocinar os eventos
ez^entos deste íin
Dim de senana,
semana,
proporcionando as condições, dando o apoio de sua pre.sença
presença e partipa.rticipação. C Doutor'Bellotto,
vez, pron.^unciou
p-or.-unoio-.; pal
pal=vra.3
òe comcoaDoutor Bellotto, por sua v»z,
= vr?.s de
preensão e inoenoivo
incencivo aos profissionais reunidos, aoonpar.hando
acompanhando to.dos
to.àos
o.s trabalhos
os
tra.balbos e diálogos. 0 Encontro da vénrera
v-úrpera .7'ó_'-.avia
.;á havia pronorcionaproporcio.aaio o entrosaner.no
entro'^-amer.mo e oonn^ciisonto
cor.hrcimento mituo
m’lt'io ‘n.-.oA;u-.i-a-e,, ffavo-r'seendo
do
avoreoanda o0
óiálopo
deova rv’tniäo.
rv^inião. C repre.sent
represortont-o
d.:
on a na'-"'-na,
ral-"r'', azononor"iálopo desta
ante d?
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nanner“r-se en.
en dia cuant?
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cono serio
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T.
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ie 3auru(7 = ),
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(11 = ) e rruõerte
2dresd.denne
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nu^ (103) an-r
na só Seçáõ
Seçiõ Peçionsl
Tsçional da .4d?3.
re
A23. Cutro tanto,
tar.tr, qnan.to
quarto às negiões
regiões de
ce Sio
Jose do ?.ir
?.io ?reto
Tneto (BS)
(S3) 9e .trsçetuba
-Anaçatnoa C9-'.
(9-). ?oi
T’oi rrotosto
nroncsto o rora
nons de
Jos-r
Leila :’"5slbies
Lsila
Hagalhães Zerlotti
Zerlctti üercederte,
rieroadante, 3ioldotecária
3ibliorecária ce
de rianília,
7arília, para 'Presirerte
Presidente cessa Seção
Seoio P.egioral.
Pegional. üoiaria,
Todania, ests
este ieclarou
neolanou rio
nio ter
condições para
tara .assurir
assunir a Presidência, por estar sobrecarregada^
sodrecarregada, erenbora
dora este.ja pronta a colaborar.Assir
coladorar..Assin sendo,
serio, ioi
foi proposto e aprovado
o0 noTse
nono de 1'atra
7aura Tuarte
Duarte Iloreira
"oreira Guarido,
C-uarido, didlioteoária
biblioteqária ds
de Assis.
A-ssis.
Pm segaida,
Em
seguida., os prcf
profissionais
issiorais da
ca ?=.
ts. -OS
-C3 e 113 Pegiões reuniraa-se
reurirar-.se ‘'
à parte se elesera.1,
rasra o.ne
que rec-asara
elegera.-n, para Vioe-Presiderte,
Vioe-Presidanne, a nasna
recnsera a
Presidência- Para 13 Secretária: Irnã
Pré.sidêr.cia.
Irrã Prágida
Prigida (Ba-uru);
(Batm); 2= Secretá1'aria Perracir
Perraoin (Xarilia);
(.darilia); Tesoureira; T.aria
Leonel
ria: Ana 7=r_ia
l'.aria Seralda
Geralda leoael
R. de Castro (Pres.Prudente;.
(Pres.Prudente) - Quarto
Quanto às P.egiõ=s
?.egnõ=s de Sio Ccss
Ccsé do >Rio
>3io
(33) e .Araoatuda
Freto (-33)
.-.racatuba (93),
(9=), foi proposta e aprovada
=.rro~ca unaninenente
'tranirererte
a união das -^uas
=r.ias para ferrar
fornar a Seçio
Seção Regional
P.sgiorel da AP3. ?ci aolanado
aclarado
Presidente o bibliotecário
Presiderte
didlictecário Paulo Olail ce
de Carralno,
Carvalho, da Pecuidade
Pacuidade
Filosofia, Ciências e Letras
ds São José do ?.i'o
?.io Preto.
Idreto. P.euridos
P.eunidos
de Pilosofia,
letras de
a partejos
partejOS profissionais
profissiorãis da nova
rova Seçio
Seção Regional, elegerar Vice-Presidente: Pereza
Tereza da Silva Freitas
Preitas Oliveira (Anraçatnda):
(Araçatuba); 1?
1= Secretária: I-íariralva
Karinalva Lopes Preitas (S.J.Rio
(S.J.Hio Preto;-,
lòreto); 23 Secretária: Ititi
Iditi
Takanasdi'(Araçatuda):: Tesoureira: Célia üelon
Kato Takabasbi'(.Araçatuba)
lielor Rarglo
P.aggio (S.J.
Rio Freto).
Preto). Sr.
En. seguida, o Presiderte
Presidente ca
da .AP3 deu
de-u posse às
as novas
rovas Diretorias eleitas, esclarecerdo
esclarecendo que
oue os rardatos
nandatos cev=r
dev=n serprs
senrre ccircidir
coincidir
' r--'.—IS. vfí-í,’
con o r.ardato
coti
r.andato da Diretoria,
Diretoria da
na -AP3,7e,
AP3,"ie, portarto,
portanto, ro
no preserte
presente caso,
até o fir
fin de dezerbro
dezendrq do aro
ano correrte.
corrente. 3-ugeriu,
Sugeriu, ar
en seguida, 0 se.guinte
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de tr^d^iTèKj:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A experiência da Associação Paulista de Bibliotecários nas suas atividades no interior do estado através das seções regionais
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Martorano, Maria Angélica Carneiro
Hamar, Alfredo Américo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Associação Profissional
Biblioteconomia
Description
An account of the resource
Este trabalho relata a experiência da Associação Paulista de Bibliotecários, APB, com sede na Capital, para atingir o Interior do Estado através da implantação de Seções Regionais, apontando os resultados, propondo uma nova distribuição, devido a falhas, e sugerindo um programa de trabalho para outras Associações que queiram implantá-las.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1116/cbbd1977_doc52.pdf
d7cb5e5b6432aa200a901b6cab721bac
PDF Text
Text
CDU 02:174:304(81)
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUA RAPIDEZ E SUA EFICÁCIA DEPENDEM DA CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAIS DOS BIBLIOTECÁRIOS
CELESTE DE AZEVEDO MACEDO
CRB-4/29 .
Biblioteca Central da UFPE
AGRADECIMENTO
Sincero às colegas Dolores Garcia Farrapeira, da Secretaria da Fazenda do Estado, e,
da Biblioteca Central da UFPE, Letice de Oliveira Salles, Maria de Lourdes Diniz Gomes e
Zuleide Medeiros de Souza, pelo seu tempo e dedicação para leituras, trocas de idéias,
material e sugestões e resumos de leituras, redação de tópicos, enfim, pela generosa
contribuição que por justiça as tornou co-autoras. Não aceitando tal título, tornaram
contra-indicada — por motivos óbios — qualquer insistência nesse sentido.
RESUMO
A consciência e a responsabilidade profissionais dos bibliotecários
condicionam a eficácia dos serviços e conseqüentemente a integração dos
sistemas de informação no desenvolvimento nacional.
Proposta de revisão do testemunho dessa consciência e responsabilidade.
1 - INTRODUÇÃO
Há algum tempo, as circunstâncias nos têm levado a considerar o alcance do
testemunho da consciência e da responsabilidade profissionais dos bibliotecários.
O número dos que sofrem as conseqüências, e, no caso de prejuízos o fato de serem
esses prejuízos incalculáveis em suas repercussões, fizeram-nos julgar oportuno propor a
este Congresso determo-nos um pouco sobre o assunto.
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�2 - CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAIS,CONDIÇÃO
PROFISSIONAIS, CONDIÇÃO SINE QUA
NON PARA EFICÁCIA DOS SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS
Imitando Edson Nery da Fonseca,® ®
ocorreu-nos, ousadamente, parafrasear o
Hino ao Amor do apóstolo São Paulo, em sua 1.^
1.® Epístola aos Coríntios, 13, 1-9, .
Ainda que eu tivesse o dom da comunicação e conhecesse todas as línguas do
mundo, se eu não tivesse consciência e responsabilidade profissionais, seria pura
badalação.
Ainda que eu conhecesse todas as técnicas de biblioteconomia e que pudesse
controlar toda a informação,
informação,'"'se
se não tivesse consciência e responsabilidade
profissionais, nada faria.
Ainda que eu desse tempo integral e dedicação exclusiva e franqueasse a
documentação a todos, se não tivesse consciência e responsabilidade profissionais,
isso de nada adiantaria.
A consciência e o senso de responsabilidade profissionais fazem pensar no melhor
modo de servir, fazem economizar o tempo do leitor, fazem promover a delegação de autoridade, fazem encorajar as iniciativas, fazem participar de
movimentos e reuniões de classe, fazem alargar suas preocupações com a política
governamental, tendo em vista melhorar a posição das bibliotecas.
Não fazem apenas indagações, mas tentam formular respostas para os problemas;
não procuram seu próprio interesse, mas se atualizam e se enriquecem para
melhor servir, servindo sem se cansar e a todos, indistintamente.
A consciência e o senso de responsabilidade profissionais, jamais serão
ultrapassados.
Quanto às técnicas, surgirão novas, pois nosso conhecimento é limitado, e limitada
nossa previsão.
3 - REVISÃO DE COMPORTAMENTO E ATITUDES
Gostaríamos de enfatizara necessidade de parar e pensar no assunto, para chegar a
uma mudança de comportamento.
De fato, à medida que preparávamos este trabalho/mensagem, mais abríamos os
olhos para nossas próprias falhas e omissões.
Dentre as deficiência no manifestar consciência e responsabilidades profissionais,
constatamos algumas;
algumas:
— o descaso pela educação profissional permanente, que acaba por levar a um
"ilhamento intelectual"^^;
intelectual"*^;
— o acúmulo de conhecimentos sem o frutificar correspondente. Se não traduzimos
nosso conhecimento técnico em um programa efetivo de ação que^seja de
interesse para a sociedade, seremos de valor limitado para a comunidade ,
— a preocupação com direitos e vantagens, descuidada a contrapartida dos deveres,
— a utilização da profissão e do cargo para promoção pessoal;
— o desdém no que se refere à participação de movimentos e reuniões de classe,
pois "a profissão deve e/a mesma, tornar-se responsável pelas diretrizes gerais de
desenvolvimento das bibliotecas brasileiras"* *.
Ao citar o Prof. P. Havard-Williams, devemos registrar que, por ocasião da leitura e
comentários ao seu artigo "S.E.O.;
**S.E.O.: a Biblioteconomia no Brasil
, nosso pensamento
imediato foi que a duplicação e distribuição do mesmo substituiria com vantagem
quaisquer palavras sobre este tema. Como bem disse Edson Nery da Fonseca na
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�apresentação do artigo referido^, trata-se, de fato, de um desafio à biblioteconomia
brasileira — à mercê dos bibliotecários brasileiros, dizemos nós — pois, realmente a
eficácia dos serviços bibliotecários e conseqüêntemente a integração dos sistemas de
informação no desenvolvimento nacional estão a depender da consciência e responsabilidade de nós, bibliotecários.
Cultivando uma "atitude mental dos altos píncaros"*®,
píncaros"***,
encaremos nossos
trabalhos" não somente como satisfação de uma consciência profissional, mas também
como parte dos esforços despendidos no sentido de contribuir para a difusão dos ideais de
fraternidade universal e para o progresso das nações".^
ABSTRACT
Th« professional conscience and responsability of the librarians put in condition the
The
efficacy of the services
Services and consequently
consequentiy the integration of the information systems
Systems in
the national development
Proposition of revision of the testimony of this conscience and responsability.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION —
- Código de ética para bibliotecários. Citado
por Voline CARDIM em seu trabalho A Formação do Bibliotecário, apresentado
ao III CBBD, Curitiba, 1961. p. 3
2. bíblia. N. T. — a
A Bíblia
Bfbiia de Jerusalém; novo testamento. São Paulo, Edições
Paulinas, 1973. p.
3. BOWDEN, Russell — Mejora de la
Ia formación bibliotecológica en los países en
desarrollo. Boletín
Boietfn de ia Unesco para ias Bibliotecas, Paris, 30(5);278-282,
30(5):278-282,
sept/oct. 1976.
4. CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA - Código de Ética Profissional
Profissionai do
Bibiotecário. São Paulo, 1966. 4p.
5b
5.
Resolução n. 152. Brasília, 1976. 2p. mimeogr.
6.
Resolução n. 153. Brasília, 1976. 2p. mimeogr.
7. CUNHA, Lélia Gaivão Caldas da — Teleimpressores nos Catálogos Coletivos (comunicação oficial); apresentada ao IV CBBD, Fortaleza, 1963. p. 5.
8. FONSECA, Edson Nery da — Apresentação: um desafio à Biblioteconomia brasileira.
Revista de Biblioteconomia, Brasília, 3(1):1-2, jan./jun. 1975.
9.
IOl
lOl
Paráfrase de Paráfrase
Carlos Drummond
Andrade. de
Revista
da Escola
de da
Bibliotede Carlos de
Drummond
Andrade.
Revista
Escola de Bibl
conomia da Universidade Federai
Federa! de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1(2):93-100,
set 197Z
Receita do bibliotecária Cadernos de BibUotaconomia,
Biblioteconomia. Recife, 1:3-10, jul.
1973. p. 10.
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gentilmente
12
13
14
�11. HAVARD-WILLIAMS, P. - S.E.O.: a Biblioteconomia no Brasil. Revista de Biblioteconomia, Brasflia,
Brasília, 3(1):3-14, jan./jun. 1975. p. 12.
12. RANGANATHAN, S. R. - Laws of library Science.
science. \n:-Library manual for library
authorithies, librarians. .: \. 2. ed. compl.re-writ., London, Asia Publish. House,
1960. p. 21-46.
13. SEMINÁRIO SOBRE "A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO FACE ÀS EXIGÊNCIAS PROFISSIONAIS DA ATUALIDADE". Relatório [por] Maria Luiza
Alphonsus Guimaraens Ferreira. Revista da Escola de Biblioteconomia da
Universidade Federai
Federa! de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2(2);256-69,
2(2):256-69, set. 1973.
14. SHERA, Jesse H. - The foudations of education for librarianship. New York, Becker
and Hayes, c 1972. p. 207.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A integração dos sistemas de informação no desenvolvimento nacional sua rapidez e sua eficácia dependem da consciência e responsabilidade profissionais dos bibliotecários
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Macedo, Celes de Azevedo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de Informação
Associativismo
Description
An account of the resource
A consciência e a responsabilidade profissionais dos bibliotecários condicionam a eficácia dos serviços e consequentemente a integração dos sistemas de informação no desenvolvimento nacional. Proposta de revisão do testemunho dessa consciência e responsabilidade.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1115/cbbd1977_doc51.pdf
243d0b1621ea64548a456eb5b09eccbe
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Text
1
CDU 001.81:63
ORIENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA NA ÁREA AGRÍCOLA
DINA MARIA BUENO MORETTI
Bibliotecária-Chefe da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
SONIA CORRÊA DA ROCHA
Bibliotecária da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
MARIA ELISABETH FERREIRA DE CARVALHO
Bibliotecária E.S.A. "Luiz de Queiroz"
MARIALICE METZKER POGGIANI
Bibliotecária do Instituto de Pesquisas e Estudos
Florestais
CLÓRIS ALESSI
Bibliotecária da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
ODETTE SIMÃO
SI MÃO
Bibliotecária da E.S.A. "Luiz de Queiroz"
RESUMO
A situação dos Cursos de Orientação Bibliográfica para pós-graduados
foi analisada através de um levantamento entre 54 bibliotecas agrícolas,
constatando-se que a maioria delas não desenvolve tal atividade. Considerando
a importância desses cursos como um dos instrumentos de trabalho para o
pesquisador, a equipe de bibliotecários da Escola Superior de Agricultura
"Luiz de Queiroz" expõe a experiência desenvolvida neste setor, com o
intuito de estimular a realização de cursos similares.
1 - INTRODUÇÃO
A preocupação com a orientação do leitor no uso da biblioteca e técnica de
pesquisa bibliográfica, tem sido assunto constante nos últimos congressos e reuniões.
Entretanto, na área de ciências agrícolas são
slo poucas ainda as entidades de ensino e
pesquisa que vêm oferecendo cursos desse tipo aos alunos e pesquisadores.
A Biblioteca da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", consciente da
problemática, tem procurado colocar seus usuários em contato com a literatura científica
agrícola, através de cursos de redação técnica e uso da biblioteca, oferecendo-lhes os
instrumentos necessários para a realização das suas pesquisas.
Com o objetivo de transmitir a experiência dos últimos 10 anos é que a Biblioteca
da ESALQ se faz representar neste Congresso.
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�2 - HISTÓRICO
Na I Conferência Latinoamericana de Educação Agrícola Superior^, realizada no
Chile em 1958, na I Reunión de Decanos y Directores de Programas Latinoamericanos de
Estúdios Graduados en Ciências Agrícolas® realizada en San José, Costa Rica, em 1965, e
na III Mesa Redonda do Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas-Programa
Interamericano de Desarrollo de Bibliotecas Agrícolas^, no Rio de Janeiro em 1969, as
recomendações finais enfatizavam a realização de cursos de uso da biblioteca como fator
indispensável para elevação dos níveis do ensino agrícola superior.
Também em 1969, o Programa para Bibliotecas Agrícolas do Brasil do IICA-Zona
Sul, realizou a Mesa Redonda para Bibliotecários Agrícolas'^,
Agrícolas^, em Piracicaba, SP, quando
foi analisada a situação dos cursos de uso da literatura científica nas instituições agrícolas
do País.
Segundo RODRIGUEZ®,
RODRIGUEZ*, em 1968, a situação brasileira resumia-se no seguinte:
— Três universidades (Viçosa, Federal do Rio de Janeiro, ESALQ/USP) ofereciam
cursos de redação técnica e uso da biblioteca aos seus alunos pós-graduados.
— A Universidade Rural de Pernambuco oferecia, esporadicamente, a pedidos,
cursos de uso da biblioteca aos alunos de graduação.
— A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), dentro do
programa de assitência aos usuários, realizava cursos sobre noções de documentação, uso da biblioteca, pesquisa bibliográfica e elaboração de trabalhos científicos.
— Dois institutos de pesquisa do Ministério da Agricultura —Escritório de Pesquisa e
Experimentação e Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária do
Leste, ofereciam cursos de pesquisa bibliográfica agrícola aos seus técnicos.
Na ESALQ, a orientação a grupos de alunos foi iniciada pelas bibliotecárias em
1959, com a finalidade de introduzi-los no uso da biblioteca e manuseio de índices,
bibliografias e revistas de resumos.
O "Seminário sobre Preparação de Trabalhos Agrícolas" realizado na ESALQ em
1962, citado por MORETTI®, motivou a introdução da disciplina optativa "Redação
Técnica" no currículo dos cursos pós-graduados, iniciados em 1966, sob a responsabilidade de um professor titular, sendo a Biblioteca convidada a ministrar algumas aulas
sobre o uso da biblioteca.
A partir de 1970, a Biblioteca passou a colaborar efetivamente com o curso de
pós-graduação através da disciplina optativa "Redação Técnica e Uso da Biblioteca",
ministrada regularmente no 1.° quadrimestre de cada curso, num total de 60 horas.
Apesar das inúmeras tentativas no sentido de se obter créditos para a disciplina, nada foi
conseguido.
Em fevereiro de 1975, atendendo solicitação de professores e pós-graduados
impossibilitados de assistir às aulas no período regular, foi organizado, a nível de extensão
universitária, o "1
"I Curso de Orientação Bibliográfica" num total de 30 horas, ministrado
pela mesma equipe de bibliotecários e alguns professores convidados.
Em janeiro de 1977, saindo do âmbito da universidade, a equipe foi convidada a
ministrar dois outros cursos de extensão universitária a técnicos de uma instituição
açucareira, nas regiões norte/nordeste e leste/sul do País, atingindo um total de 62
pesquisadores.
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�3 - REDAÇÃO TÉCNICA E USO DA BIBLIOTECA
Na organização da disciplina optativa "Redação Técnica e Uso da Biblioteca"
Biblioteca do
Curso de Pós-Graduação da ESALQ foram considerados certos aspectos:
a) Planejamento, abrangendo os itens; objetivos, nível, programa, carga horária,
local, período, horário, frequência
freqüência exigida, avaliação e atestados.
b) Cronograma de atividades, descrevendo de forma esquemática a distribuição das
matérias, nomes dos professores e horário.
c) Divulgação, feita pela Secretaria de Pós-Graduação entre os alunos.
0 Curso, ministrado em salas de aulas e na Biblioteca com auxílios audiovisuais,
obedece o seguinte programa: Bibliotecas:
Bibliotecas; Pesquisa Bibliográfica; Setor de Referência,
Publicações Periódicas: Normalização da Documentação; Referências Bibliográficas;
Sistema Unitermos de Indexação Coordenada e Redação Técnica.
Ao final de cada aula, os alunos recebem apostilas como complementação dos
assuntos abordados.
3.1 — Bibliotecas
À guisa de introdução, apresenta-se o histórico das bibliotecas em geral e a descrição
pormenorizada da Biblioteca da ESALQ.
A história do livro e a formação das bibliotecas, da antiguidade
antigüidade a nossos dias, são
abordadas com auxílio de álbum seriado e diapositivos.
Expõe-se a organização e administração da Biblioteca da ESALQ ilustradas convenientemente o que permite aos alunos conhecimento dos materiais bibliográficos e outros
recursos que a Biblioteca oferece.
Como programação final, inclui-se uma visita à Biblioteca da ESALQ para dar a
conhecer ao vivo o desenvolvimento dos trabalhos de todos os seus setores, já comentados
■em
em aula.
3.2 — Pesquisa bibliográfica
Q tema Pesquisa Bibiográfica é abordado de uma maneira geral nos seus aspectos
históricos, objetivos, realidade atual e necessidade de realização nas faculdades brasileiras.
Sugere-se uma rotina de trabalho, mostrando as principais técnicas de pesquisa
bibliográfica e fontes de referência que permitem solução rápida aos problemas.
Orienta-se como escolher, selecionar e delimitar o assunto-objeto da pesquisa. Um
Qrienta-se
levantamento bibliográfico inicial é sugerido também para proporcionar mais orientação
ao problema e eliminar duplicação de esforços.
Partindo das finalidaes que envolvem a pesquisa bibliográfica, da atualização de
conhecimentos à revisão bibliográfica para trabalhos originais, mostram-se as diferentes
fases do processo informativo.
Indica-se um roteiro para identificar, localizar, obter e recuperar informações de
interesse, e, posteriormente, anotar corretamente os dados em fichas, que formam o
arquivo pessoal do pesquisador.
Uma introdução à normalização documentária nas Américas procura conscientizar
os interessados da importância desse tema tão contraditório.
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�Transparências e alguns números de obras de referência mais importantes ilustram
as aulas em todos os seus detalhes.
3.3 — Setor de referência
Esta aula, ministrada na Biblioteca tem como finalidade colocar os alunos em
contato direto com as obras de referência e o setor de circulação e empréstimo.
Inicialmente, faz-se uma demonstração do funcionamento dos catálogos de livros e
revistas, abordando-se em seguida o regimento
regimerito interno para consulta e empréstimo do
material bibliográfico.
Na sala de leitura, onde estão localizadas as obras de referência, faz-se uma
explanação sobre as mais importantes como: revistas de resumos, bibliografias, índices e
outras obras de interesse e seu respectivo manuseio.
A parte teórica é complementada por exercícios práticos.
3.4 — Publicações periódicas:
periódicas; normalização da documentação no Brasil
O assunto, introduzido através de material audiovisual, focaliza o histórico da
normalização da documentação e as normas da ABNT, com destaque para as referentes a
publicações periódicas.
A seguir são apresentadas e analisadas as bibliografias de publicações periódicas, ou
sejam, guias, catálogos coletivos e de bibliotecas.
A Seção de Periódicos da ESALQ, sua organização e fichários são descritos com a
finalidade de proporcionar maior desembaraço ao alunos.
Encerrando a parte expositive,
expositiva, a apresentação de trabalhos científicos é abordada,
com especial atenção ao "Código de boa prática em matéria de publicação científica", da
UNESCO.
Complementando a parte teórica, são aplicados exercícios com as Normas da
ABNT, n.°® 60, 61,62,83 e 85 seguidos de seus gabaritos, possibilitando assim um rápido
"feedback".
3.5 — Referências Bibliográficas
■ Com base no Projeto de Norma Brasileira PNB-66, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, o tema é apresentado atrave's de uma coleção de 74 diapositivos,
especialmente preparada com exemplos comuns à literatura agrícola, acompanhada de
roteiro explicativo.
No início da aula, são entregues algumas publicações — livros, periódicos,
congressos — para serem citadas de acordo com as normas usadas pelos participantes.
Após a projeção dos diapositivos, o mesmo material é novamente referenciado, desta vez
porém, de acordo com o PNB-66, que é distribuído aos alunos juntamente com a apostila
que o complementa, com exemplos diversos de referência bibliográficas em ciências
agrícolas.
3.6 — Sistema de Unitermos de Indexação Coordenada
O objetivo da inclusão da indexação coordenada num curso desta natureza é
auxiliar os alunos no arquivamento e recuperção de seu material bibliográfico: livros,
folhetos e, principalmente, separatas.
separates.
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�É um método bastante prático e assimilável, que proporciona adequada organização
do material coletado.
O sistema é exposto com o auxílio de tranparências que apresentam exemplos
pertinentes às ciências agrícolas, dando mais ênfase às especialidades dos diversos
participantes.
Distribui-se aos alunos grande quantidade de material bibliográfico — separatas e
folhetos — para que sejam extraídos os seus unitermos. Transcrevem-se os mesmos para
fichas de indexação coordenada que, recolhidas e corrigidas com ajuda dos próprios
alunos, vão compôr um pequeno fichário. Servindo-se deste, os alunos passam a recuperar
os documentos, verificando assim a rapidez do sistema. Uma apostila ilustra o tema em
todos os seus aspectos, salientando o uso de indexação coordenada para organização de
diapositivos.
3.7 — Redação técnica
Finalmente, os alunos já familiarizados com o manejo do material bibliográfico
existente na Biblioteca e baseados nos conhecimentos adquiridos na pesquisa e referência
bibliográficas, estão aptos a se conduzirem com facilidade no que concerne à Redação
Técnica, indispensável para o desenvolvimento de suas teses.
Em função de uma estrutura básica para a elaboração de teses e dissertações,
disser.tações, são
evidenciados os critérios na coordenação e subordinação de idéias a se aglutinarem nos
capítulos e sub-capítulos. Preceituam-se as regras para a mecânica de estilo de linguagem
apropriada, consubstanciada em clareza, concisão e precisão.
Após a exposição da matéria, reserva-se a oportunidade para debates e comentários
de trabalhos publicados, como subsídio didático de análise.
4 - ANÁLISE DA SITUAÇÃO
Numa pesquisa realizada entre 54 bibliotecas agrícolas sobre cursos de orientação
bibliográfica ministrados nas escolas e instituições do País, constatou-se pelas 35 respostas
recebidas que:
— 7 bibliotecas oferecem regularmente cursos de orientação aos seus usuários; 4
bibliotecas esporadicamente e 24 não ministram tal curso.
— 4 instituições oferecem cursos a nível de extensão universitária; 7 dirigidos a
pós-graduados e 3 a alunos de graduação.
— 2 cursos a nível de pós-graduação têm créditos.
— a carga horária é variável de 16 a 60 horas.
— a duração varia de 4 dias a 4 meses.
— a freqüência mínima é exigida em 8 cursos.
— 8 cursos são ministrados por bibliotecários; 1 é ministrado por professores e 2 por
bibliotecários e professores.
— 5 cursos são apostilados
— 3 cursos expedem certificados.
5 - DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
Segundo os 35 questionários preenchidos, apenas 11 das bibliotecas agrícolas
brasileiras dão cursos de orientação bibliográfica, representando uma porcentagem
<
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�irrisória no contexto geral (31,4%) e somente 4 cursos oferecem créditos, o que retrata o
atual conceito da biblioteca especializada dentro da realidade nacional.
Esses dados nos levam a crer que as instituições não têm dado atenção ao problema,
apesar das recomendações a elas dirigidas em diversas reuniões, não só de bibliotecários
com também de autoridades responsáveis pelo ensino agrícola superior.
Dos 54 questionários enviados, 19 não retornaram, o que evidencia desinteresse
pelo assunto e conformidade com a situação reinante.
Considerando-se que a maioria das entidades de ensino e pesquisa agrícolas não dá
cursos desse tipo, pode-se supor que seja por falta debibliotecáriostfeinados
de bibliotecários treinados ou de pessoal
suficente para ministrá-los, ou de programa básico para sua realização.
Devido à intensiva carga horária e ao número de créditos exigidos pelas disciplinas
obrigatórias nos cursos de pós-graduação, a frqüência às disciplinas optativas sem crédito é
mínima, dependendo unicamente do interesse do aluno.
De posse desses dados, conclui-se que:
— não tem havido interesse por parte da maioria dos responsáveis pelo ensino e
pesquisa agrícolas, no sentido de incluir nos cursos de graduação e pós-graduação
a "Orientação bibliográfica" como disciplina obrigatória.
— a formação profissional do bibliotecário não lhe dá condições de docência, o que,
na atual conjuntura, é imprescindível, dada a necessidade cada vez maior de
orientar o leitor no uso racional da biblioteca e da literatura especializada.
— por falta de um programa mínimo, o bibliotecário se sente desorientado na
organização de um curso dessa natureza.
— há bibliotecas que não contam com bibliotecários e outras em que o único
funcionário é o bibliotecário o que torna mais difícil a realização de um curso.
6 - RECOMENDAÇÕES
CONSIDERANDO a situação atual nas Instituições Agrícolas Nacionais,
RECOMENDA-SE:
6.1 —
- que as Instituições de Ensino Agrícola Superior incluam, como disciplina obrigatória com crédito, a Redação Técnica e Uso da Biblioteca nos programas dos cursos
de pós-graduação;
6.2 —
- que os Institutos de Pesquisas Agropecuárias incluam nos prgramas de treinamento
de seus técnicos o curso de Redação Técnica e Uso da Biblioteca;
6.3-que
6.3
—que as Escolas de Biblioteconomia incluam em seu currículo a disciplina
"Didática";
6.4 — que as Associações de Bibliotecários, através de convênios com Instituições especializadas, promovam cursos de Educação do Usuário, visando o treinamento do
bibliotecário;
6.5-que
6.5 - que a Comissão Brasileira de Documentação Agrícola, através dos seus Grupos de
Bibliotecários em Informação e Documentação Agrícola, elabore um programa
mínimo para cursos de Orientação Bibliográfica;
6.6 — que seja inserida a "Metodologia do Trabalho Científico" no programa da disciplina
"Redação Técnica e Uso da Biblioteca" dos cursos de pós-graduação, como
embasamento filosófico;
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�6.7
que o:
o; cursos de Orientação Bibliográfica, a nfvel
nível de graduação e pós-graduação,
sejam ministrados por bibliotecários
bibliotecaVios treinados ou, na falta deles, por professores
capacitados;
j
^||
IU
6-® ~ ptie
Ptie as bibliotecas, na impossibilidade de realização de cursos regulares, promovam
seminários e cursos de extensão universitária sobre Orientação Bibliográfica.
^
"
SUMMARY
The present situation of the Courses of Bibliographic Orientation for graduate
students was analysed through a survey among 54 agricultural libraries and it was
evidenced that the majority of them do not develop this activity. Considering the
importance of such courses as a tool for the researcher the team-work of librarian of
ESALQ exposes the experience developed in this area, in order to stimulate the
accomplishment of similar courses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ARBOLEDA-SEPULVEDA, O. & MALUGANI, M.D. Educación continuada de especialistas en el uso de Ia literatura agrícola; una experiencia dei IICA.
MCA. In: REUNION
DOCUMENTALIST AS
INTERAMERICANA DE BIBLIOTECÁRIOS Y DOCUMENTALISTAS
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1972. Doc. 11-6, p. 1-39.
2. CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA
LATI NOAME RI CANA SOBRE EDUCACIÓN AGRÍCOLA SUPERIOR, 1., Santiago de Chile, 1958. Informe. Roma, FAO, MCA, 1958. 48p.
3. MESA REDONDA DEL PROGRAMA INTERAMERICANO DE DESARROLLO DE
BIBLIOTECAS AGRÍCOLAS, 3., Rio de Janeiro, 1969. Documentos y recomendaciones. Turriaiba, MCA, 1970. 300p.
4. MESA REDONDA PARA BIBLIOTECÁRIOS AGRÍCOLAS NO BRASIL, ESALQ,
Piracicaba, 1969. Informe. Rio de Janeiro, IICA-Zona Sul, 1969. 1v.
5. MORETTI FILHO, J. Normas e recomendações para a preparação de trabalhos
científicos. Boletim de divulgação. ESALQ, Piracicaba, n.° 2, ago. 1962. 34p.
6. REUNION DE DECANOS Y DIRECTORES DE PROGRAMAS LATINOAMERICANOS DE ESTÚDIOS GRADUADOS EN CIÊNCIAS AGRÍCOLAS, 1., San
José, 1965. Informe. Turriaiba, MCA, 1965. 1v.
7. RODRTGUES,
RODRIGUES, J.l.
J.I. Normas de cursos de instrucción en el uso de Ia biblioteca y afines.
Boletin para Bibliotecas Agrícolas, Turriaiba, 7(1):8-31,
7{1):8-31, 1970.
8. RODRIGUEZ, J.I.
J.l. Programa para bibliotecas agrícolas no Brasil; origen y desarrollo.
IICA-Zona Sul, PB
AB, 1968. 26p.
Rio de Janeiro, MCA—Zona
PBAB,
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Orientação bibliográfica na área agrícola
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An entity primarily responsible for making the resource
Moretti, Dina Maria Bueno
Rocha, Sonia Correa da
Carvalho, Maria Elisabeth Ferreira de
Poggiani, Marialice Metzker
Alessi, Clóris
Simão, Odette
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Orientação bibliográfica
Description
An account of the resource
A situação dos Cursos de Orientação Bibliográfica para pós-graduados foi analisada através de um levantamento entre 54 bibliotecas agrícolas, constatando-se que a maioria delas não desenvolve tal atividade. Considerando a importância desses cursos como um dos instrumentos de trabalho para o pesquisador, a equipe de bibliotecários da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" expõe a experiência desenvolvida neste setor, com o intuito de estimular a realização de cursos similares.
Language
A language of the resource
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-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1114/cbbd1977_doc50.pdf
5976a8eee9d14d50849ec63abe5dc20e
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Text
CDU 016:63(05)
GUIA DE PERIÓDICOS BRASILEIROS EM CIÊNCIAS AGRÍCOLAS
ISANE THEREZINHA ZAHLUTH MONTEIRO
Bibliotecária da Secretaria de Estado de Agricultu ra — SAG RI
RESUMO
A cada dia surgem novos tftulos
títulos de periódicos e para que possamos estar atualizados é necessário utilizar-mos a pesquisa, a fim de englobarmos o que há de mais moderno no campo das Ciências Agrícolas.
1 - INTRODUÇÃO
Uma biblioteca agrícola, necessita de uma coleção especial de periódicos a fim de
atender as necessidades dos consulentes que se dedicam as Ciências Agrícolas, quer como
estudantes, técnicos ou como curiosos no assunto, com o objetivo de suprir as necessidades práticas em todo ramo do conhecimento, que necessita da Agricultura como
profissão, pois um acervo selecionado e organizado de modo eficiente é uma parte
importante para a solução de qualquer problema.
O presente trabalho abrange pesquisa realizada em várias fontes, como publicações
do Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas, Fundação Getúlio Vargas, Instituto
Brasileiro de Bibliografia e Documentação — IBBD (atual IBICT) e EMBRATER,
obedecendo uma ordem alfabética de títulos seguido do enderêço, local é código postal.
Esperamos com 'essa
essa publicação contribuir com algo de valioso para os
pesquisadores da área.
2 - PERIÓDICOS BRASILEIROS
2.1 — ABE AS informa
Assoe. Bras. de Educação Agrícola Superior
Cx. Postal, 16704-ZC-01
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.2 — ACAR informe
Assoe, de Créd. e Assist. Rural do Estado do Pará
Av. Almirante Barroso, 117
66.000 Belém —
- PA.
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14
�2.3 — Acompanhamento da situação agropecuária do Paraná
Comissão Est. de Planej. Agrícola — CEPA-PR.
Rua dos Funcionários, 1559 — Cx. Postal, 464
80.000 Curitiba — PR.
2.4 — ACTA Amazônica
Inst. Nac. de Pesq. da Amazônia — INPA
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
2.5 — Agrícolas
Fed. Bras.
Bras, de Doc. Agrícola
Univ. Fed. de Viçosa
36.570 Viçosa — MG
2.6 — Agricultor
Emp. de Assist. Téc. e Ext. Rural do Espírito Santo
Rua Afonso Sarlo, 160 — Cx. Postal, 644
29.000 Vitória —
- ES
2.7 — Agricultura Brasileira
Ed. Brasileira de Agricultura
Rua Aurora, 275
01.000 São Paulo — SP
2.8 — Agricultura de hoje
Bloch Editores S.A.
D ist. Impressa Ltda.
Dist.
Rua dos Resende, 100
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.9 — Agricultura & Abastecimento
See. de Agricultura e Abast. do Rio de Janeiro
Sec.
Av. Marechal Câmara, 314
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.10 — Agricultura e Pecuária
Ed. Santa Erinéia
Av. Passos, 122 — 6.° andar — Grupo 604
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.11 — Agricultura e Pecuária
Assoe, de Criad. de Gado Schwiz e Jersey
Rua da Quitanda, 188 — 1.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.12 — Agricultura e Pecuária Brasileira
Emp. Jornalística
Jornalistica e Editora Ltda.
Av. Prestes Maia, 241 — 9.° andar — Conjs. 901/903
01.000 São Paulo — SP
628
Digitalizado
4 gentilmente por:
♦
�2.13 —
- Agricultura em São Paulo
Inst. de Economia Agrícola Biblioteca
Rua Anchieta, 41 — 10.° andar — Cx. Postal, 8083
01.000 São Paulo — SP
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1
2.14 — Agricultura Notícias
Minist.
Minist, da Agricultura
Assessoria de Imprensa
70.000 Brasília — DF
í-íí S
2.15 — Agricultura Urgente
See. de Agricultura do Espírito Santo
Sec.
Rua Raimundo Nonato, 116
29.000 Vitória —
- ES
■
'•
2.16 — AGRIPEC — a Comunicação Rural de Hoje
ADIPEP
Rua Antonio Godoy, 122 — 12.° andar, Conj. 123
Cx. Postal, 01034
01.000 São Paulo-SP
Paulo — SP
2.17 - AGROCERES Informa
Sementes Agroceres S.A.
Cx. Postal, 30723
01.000 São Paulo — SP
2.18 — Agro-Informativo de Santa Catarina
See. de Agricultura
Sec.
Ed. das Secretaria, 5.° andar
88.000 Florianópolis — SC
88.0Ò0
2.19 — Agronomia
Esc. Nac. de Agron. Univ. Rural
Km 47 — Estrada Rio—São Paulo
26.800 Itaguaí — RJ
2.20 — Agronômico
Inst. Agronomico
Agronomien de Campinas
Seção de Publicações
Cx. Postal, 28
13.100 Campinas — SP
2.21 - AGROS
Esc. Sup. de Agricultura de Lavras
Cx. Postal. 37
37.200 Lavras - MG
2.22 — Agroveterinárias
Ed. C.Q. Ltda.
Av. Fagundes Filho, 343
Cx. Postal, 8034
01.000 Jabaquara — SP
.,
’
629
Digitalizado
gentilmente por:
11
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13
14
�2.23 — Amazoniana
Inst. Nac. de Pesq. de AM-INPA
Rua Guilherme Moreira, 116
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
2.24 — Anais
Academia Brasileira de Ciências
Cx. Postal, 229
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.25 — Anais
Esc. Sup. de Agricultura Luis de Queiroz
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
2.26 — Anais
Socied. Entomológica do Brasil
Centro de Pesq. do Cacau —
- CEPEC
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna — BA
2.27 — ANCAR Paraíba informa
Assoe. Nord.
Nord, de Créd. e Assist. Rural da Paraíba
ANCAR-PE
Biblioteca
Rua Eliseu Cezar, 40 — 1.° andar
58.000 João Pessoa — PB
2.28 — ANPL — informativo
Nestlé dos Prod.
Prod, de Leite
Assist. Nestié
Rua da Consolação, 896
01.000 São Paulo — SP
2.29 — Anuário Avícola
Ed. Chácaras e Quintas Ind. e Comerc. Ltda.
Rua Sampaio Viana, 253
01.000 São Paulo — SP
2.30 — Anuário dos Criadores
Ed. dos Criadores
Av. Pompéia, 1214 — Fundos "B"
“B"
Cx. Postal, 1669
05.022 São Paulo — SP
2.31 — Anuário Estatístico do Arroz
Inst. Rio Grandense do Arrroz
Av. Júlio de Castilhos, 535 — 1.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
630
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�2.32 — Anuário Estatístico do Café
Inst. Brasileiro do Café
Av. Rodrigues Alves, 129
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.33 — Anuário Estatístico do Trigo
Com. Cent.
Cent, de Lev. de Fisc. de Safras Tritícolas
Av. Borges de Medeiros, 328 — Conj. 131
90.000 Porto Alegre — RS
Z34 — Anuário Técnico
Inst. de Pesq. Zootécnicas
Superv. de Pesq. de Sec.
See. de Agric.
Rua Gonçalves Dias, 570
90.000 Porto Alegre — RS
2.35 — Arboreto Carioca
Centro de Pesq. Florestal e Conser. da Natureza
Cx. Postal, 3545 — ZC — 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.36 — Arquivos
Esc. Nac. de Veterinária
km 47 da ant. Rodo. Rio de Janeiro—São Paulo
26.800 Itaguaí
Itaguaf — RJ
2.37 — Arquivos
Univ. Fed. de Minas Gerais
Esc. de Veterinária — Biblioteca
Cx. Postal, 567
30.000 Belo Horizonte — MG
2.38 — Arquivos
Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro
km 47 da ant. Rodov. Rio de Janeiro—São
Janeiro-São Paulo
26.800 Itaguaí — RJ
2.39 — Arquivos de Biologia e Tecnologia
Inst. de Biol. e Pesq. Tecnológica
Biblioteca
Cx. Postal, 357
80.000 Curitiba — PR
2.40 — Arquivos de Ciências do Mar
Univ. Fed. do Ceará
Laboratório de Ciências do Mar
Av. da Abolição, 3207
Cx. Postal, 1072
60.000 Fortaleza — CE
631 •
cm
2
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Digitalizado
por:
4 gentilmente por;
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�2.41 — Arquivos de Zoologia
Museu de Zoologia da Univ. de São Paulo
Av. Nazaré, 481
Cx. Postal, 7172
04.263 São Paulo — SP
2.42 — Arquivos do Instituto Biológico
Inst. Biol. de Def. Àgríc.
Agríc. e Animal
Cx. Postal, 7119
01.000 São Paulo — SP
2.43 — Atualidade Agrícola
Ed. Brasileira de Agricultura S.A.
Rua Aurora, 277
01.209 São Paulo — SP
2.44 — Atualidades Agronômicas
Ed. Chácaras eQuintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.45 — Atualidades Caninas Veterinárias
Rua Almirante Tamandaré, 66 — ZC — 01 — Loja 205
20.000 Rio de Janeiro —RJ
2.46 — Atualidades Veterinárias
Ed. Chácaras e Quintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.47 — Aves e Ovos
Assessoria de Serviços Ltda.
Cx. Postal, 30075
01.000 São Paulo — SP
2.48 — Avicultura Brasileira
Ed. Brasileira de Agricultura S.A.
Av. Ipiranga, 1248 — 4.° andar — ZP — 2
01.040 São Paulo — SP
2.49 — Avicultura Industrial
Ed. Chácaras e Quintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.50 — Balde Branco
Coop. Cent.
Cent, de Lat. do Est. de São Paulo
Cx. Postal, 10512
01.000 São Paulo — SP
632
cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
�2.51 —
- Basa-Boletim Agropec. da Soc. Animal do Espírito Santo
Secretaria de Agricultura
Rua Raimundo Nonato, 116
29.000 Vitória — ES
2.52 — Bibliografia Amazônia;
Amazonia; Ciências Agrícolas
SUDAM — Div. de Documentação
Trav. Antonio Baena, 1113 - Marco
66.000 Belém — PA
2.53 — 0
O Biológico
Inst. Biol. de Def. Agri. e Anim.
Cx. Postal, 7119
01.000 São Paulo —SP
2.54 — Boletim
Assoe. Bras. de Nutricionistas
Largo da Misericórdia, 24
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.55 — Boletim
Assoe. Bras. de Ref. Agr.
Cx. Postal, 122591
Brasília - DF
70.000 Brasília-DF
2.56 — Boletim
Cent. Panamericano de Febre Aftosa
Cx. Postal, 589
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.57 — Boletim
Comp. Riograndense de Adubos
Av. Mauá, 1481
90.000 Porto Alegre — RS
2.58 — Boletim
Dep. de Pesq. e Exp. Agrop.
70.000 Brasília — DF
2.59 — Boletim
Dep. Nac. de Prod. Mineral
Av. Pasteur, 404 — ZC — 83
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.60 — Boletim
Eac. de Ciências Agrárias do Pará
Cx. Postal, 917
66.000 Belém — PA
2.61 — Boletim
Inst. Agronômico de São Paulo
01.000 São Paulo — SP
633
Digitalizado
gentilmente por:
¥
11
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13
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14
�2.62 — Boletim
Inst, de Tecnol. de Alimentos
Inst.
Cx. Postal, 655
13.100 Campinas —
—SP
SP
2.63 — Boletim
Ministério da Agricultura
Setor de Inv. Florest.
70.000 Brasília — DF
2.64 — Boletim
Soc. Cearense de Agronomia
Cx. Postal, 549
60.000 Fortaleza — CE
2.65 — Boletim Agropecuário
Bayer do Brasil Ind. Quim. S.A.
Cx. Postal, 22523
01.000 São Paulo — SP
2.66 — Boletim Cearense da Agronomia
Assoe, dos Eng.°®
Eng.°* Agr°®. do Ceará
Rua Sena Madureira, Palácio Progresso, s/1201-2
60.000 Fortaleza — CE
2.67 — Boletim da DIPOA
Div. de Insp. de Prod. Origem Animal
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília-DF
Brasília - DF
2.68 — Boletim de Agricultura
Dep. de Agricultura e Abastecimento da SUDENE
Av. Prof. Moraes Regos
50.000 Recife — PE
2.69 — Boletim de Botânica
Inst. de Biociências da USP.
Dep. de Botânica
Cx. Postal, 11461
05.420 São Paulo — SP
2.70 — Boletim Decadal Agroclimatológico
Agroclimatolõgico
Dep. Nac. de Meteorologia
Praça XV de Novembro, 2 — 5.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.71 — Boletim de Defesa Sanitária Animal
Div. de Defesa Sanitária Animal
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília — DF
634
Digitalizado
gentilmente por:
�2.72 — Boletim Sw Divulgação
Esco. Sup. de Agricultura Luis de Queiroz
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
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2.73 — Boletim de Indústria Animal
Dep. de Ind. Animal
Av. Francisco Matarazzo, 455
Cx. Postal, 8215
05.001 São Paulo — SP
q
2.74 — Boletim de Informação Agropecuária
Banco do Nordeste do Brasil — BNB
Rua Senador Pompeu, 826 — 3.° andar
60.000 Fortaleza — CE
2.75 — Boletim de Informação Técnica
Conv. SUDAM/SAGRI/Ministério da Agricultura
SUDAM — Div. de Documentação
Trav. Antonio Bazza, 1113 — Marco
66.000 Belém — PA
2.76 — Boletim de Recursos Naturais
SUDENE — Biblioteca
Av. Dantas Barreto, 9.° andar
50.000 Recife - PE
2.77 — Boletim Didático
Esc. Sup. de Agricultura Luis de Queiroz
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
Z78 — Boletim do Campo
Blemco S.A.
Cx. Postal, 2222
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.79 — Boletim do Departamento Econômico
Z79
Inst. Brasileiro do Café
Inst
Av. Rodriques
Rodrigues Alves, 129—Térreo
129 — Térreo
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.80 — Boletim do INPA Botânica
Inst. Nac. de Pesq. de AM-INPA
Biblioteca
Estrada do Aleixo, 1756
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
635
cm
Digitalizado
gentilmente por;
por:
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m.
�2.81 — Boletim do Museu Nacional Botânica
Univ. Fed. do Rio de Janeiro
Biblioteca
Quinta da Boa Vista
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.82 — Boletim Informativo
Dep. de Assist.
Assist, ao Cooperativismo
Rua dos Funcionários, s/n
Cx. Postal, 464
80.000 Curitiba — PR
2.83 — Boletim Informativo
Z83
Inst. de Pesq. Zootécnicas
Av. Dr. Getúlio Vargas, 1384
90.000 Porto Algre — RS
2.84 — Boletim Informativo
Inst. Estadual de Florestas
Rua Rio de Janeiro, 471 — 14.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
2.85 — Boletim Informativo
Serv. de Sericicultura
Cx. Postal, 368
13.100 Campinas — SP
2.86 — Boletim Informativo da FAEMG
Fed. de Agricultura do Estado de Minas Gerais
Av. Carandaí, 1115 — 3.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
Z87 — Boletim Mensal
Div. de Inf. do Merc.
Mere. Agrícola
EMP — Bloco 8 — 6.° andar
70.000 Brasília - DF
2.88 — Boletim Nova Série Zoologia
Museu Paraense Emílio Goeldi
Biblioteca
Av. Magalhães Barata, 364
66.000 Belém — PA
2.89 — Boletim Nova Série Botânica
Museu Paraense Emílio Goeldi
Biblioteca
Rua Magalhães Barata, 364
66.000 Belém - PA
636
cm
Digitalizado
gentilmente por:
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�'1
2.90 — Boletim Pesquisas Florestais
Inst. Nac. de Pesq. da AM-INPA
Biblioteca
Estrada do Aleixo, 1756
Cx. Postal, 478
69.000 Manaus — AM
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2.91 — Boletim Técnico
Centro de Pesq. do Cacau — CEPEC
Biblioteca
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna — BA
2.92 — Boletim Técnico
Centro de Tecnológica Agrícola e Alimentar
Rua Jardim Botânico, 1024
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.93 — Boletim Técnico
Comp. Estadual de Silos e Armazéns
Rua Siqueira Campos, 1184
90.000 Porto Alegre — RS
2.94 — Boletim Técnico
Dep. de Economia Agrícola da Univ. Fed. do Ceará
Av. dá
da Universidade, 2853
60.000 Fortaleza — CE
2.95 — Boletim Técnico
Dep. de Pesq. Pedológica
Rua Jardim Botânico, 1024
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.96 — Boletim Técnico
Dep. de Prod. Animal
Cx. Postal, 1556
90.000 Porto Alegre — RS
2.97 — Boletim Técnico
Dep. de Zootecnia da UFPEL
Praça 7 de Julho, 52
Cx. Postal, 15
96.100 Pelotas — RS
2.98 — Boletim Técnico
Dep. Nac. de Meteorologia
Praça XV de Novembro, 2
20.000 Rio de Janeiro — RJ
637
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
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�2.99 — Boletim Técnico
Fac. de Agron. e Vet.
Av. Bento Gonçalves, 7712
Cx. Postal, 776
90.000 Porto Alegre — RS
Z100 — Boletim Técnico
Inst. Brasileiro do Café
Rua João Bricola, 67 — 7.° andar
Paulo — SP
01.014 São Paulo-SP
2.101 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron.
Biblioteca
Cx. Postal, 1022
50.000 Recife - PE
Z102 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. da Amazônia Ocidental-IPEAOOC
Biblioteca
Rua Miranda Leão, 161
69.000 Manaus — AM
2.103 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Centro — Sul
Biblioteca
km 47 da rodov. Rio de Janeiro—São Paulo
26.800 Itaguaí — RJ
Z104 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Leste
Cx. Postal, 552
44.380 Cruz das Almas — BA
Z105 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Nordeste
Biblioteca
Cx. Postal, 205
50.000 Recife - PE
2.106 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agron. do Norte — IPEAN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém —
- PA
2.107 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agrop. do Sul
Cx. Postal, "E"
96.100 Pelotas — RS
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Digitalizado
gentilmente por:
*
11
�Z108 — Boletim Técnico
2.108
Inst, de Pesq. Agrop. do Oeste
Inst.
Biblioteca
Estrada para Terrenos
Cx. Postal, 149
79.100 Campo Grande — MT
Z109 — Boletim Técnico
Inst. de Pesq. Agrop. Meridional
Biblioteca
Cx. Postal, 177
80.000 Curitiba — PR
Z110 — Boletim Técnico Copersucar
Coop. Cent.
Cent, dos Prod.
Prod, de Açúcar e do Álcool
Rua Boa Vista, 280 — 4.°
01.014 São Paulo — SP
2.111 — Boletim Técnico Científico
Z111
Esc. Sup. de Agric. "Luis de Queiroz"
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
Z112 — Boletim Técnico de Sericicultura
Serv. de Sericicultura
Cx. Postal, 360
13.100 Campi
Campinas
nas — SP
Z113 — Botânica
2.113
Fac. de Filosofia, Ciências e Letras
Biblioteca
Cx. Postal, 8105
01.000 São Paulo — SP
2.114 — Bragantia
Z114
Inst. Agron. de Campinas
Biblioteca
Cx. Postal, 28
13.100 Campinas — SP
2.115 — Brasil Açucareiro
Inst. de Açúcar e do Álcool
Esc. de Brasília — Ed. JK — Conj. 701/704
70.000 Brasília - DF
2.116 — Brasil Florestal
Inst. Brasileiro de Desenv. Florestal
Av. Antonio Carlos, 607 — 12.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
639
Digitalizado
gentilmente por:
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14
�2.117 — Cacau Atualidades
Centro de Pesq. do Cacau — CEPEC
CE PE C
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna
I tabu na — BA
Z118 — O Cacauicultor
CEPLAC — Assessoria de Relações Públicas
Rodovia Ilhéus — Itabuna, km 22
45.660 Ilhéus — BA
2.119 — Cadernos
Conselho de Desenv. de Pernambuco
Cx. Postal, 3344
50.000 Recife — PE
Z120 — CAMIG — Jornal Agrário
Rua Espírito Santo, 466 — 8.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
2.121 — Campo
Diários e Emis. Assoe, do Rio Grande do Sul
Rua São Pedro, 733 — 3.°
3° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.122 — Cerrado
Fund. Zoobotânica do Distrito Federal
Seção de Agricultura e Prod.
Ed. Brasília — 17.° andar
70.000 Brasília — DF
2.123 — Chácaras e Quintais
Ed. Chácaras e Quintais Ind. e Com. Ltda.
Cx. Postal, 8034
01.000 São Paulo — SP
2.124 — Circular
Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar
Rua Jardim Botânico, 1024
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.125 — Circular
EMBRAPA —
- Setor de Informação
Cx. Postal, 48
66.000 Belém — PA
2.126 — Circular
Inst. de Pesq. Agrop. do Centro-Oeste
Cx. Postal, 151
35.700 Sete Lagoas — MG
640
Digitalizado
gentilmente por:
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�2.127 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Centro-Sul
Inst.
km 47 da rodov. Rio—São Paulo
26.800 Itaguai
Itaguaí — RJ
2.128 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Leste
Inst.
Cx. Postal, 552
44.380 Cruz das Almas — BA
I ^
2.129 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Nordeste
Inst.
Cx. Postal,
Posta), 205
50.000 Recife - PE
2.130 — Circular
Inst, de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Inst.
I PE AN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém —
- PA
2.134 — Circular
Inst. de Pesq. Agrop. do Sul
Cx. Postal, "E"
96.100 Pelotas — RS
2.132 — Circular
Inst. de Pesq. Agrop. Meridional
Cx. Postal, 177
80.000 Curitiba — PR
2.133 — Circular
IPEAOOC
Biblioteca
Rua Miranda Leão, Altos
69.000 Manaus — AM
2.134 - CO AMO Informa
Coop. Agrop. Mourãoense Ltda.
Rua Guilherme de Paula Xavier, s/n
87.300 Campo Mourão — PR
2.135 — Comunicação Técnica
Centro de Pesq. do Cacau
Cx. Postal, 7
45.600 Itabuna — BA
2.136 — Comunicação Técnica
EMBRAPA
Rua Marques de Leão, 173
40.000 Salvador — BA
641
Digitalizado
gentilmente por:
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14
�2.137 — Conjuntura Agrícola
Secretaria de Agricultura
Supervisão de Apoio Técnico — UNEAGRI
UNE AG RI
Rua Júlio de Castilhos, 585 — 7.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.138 — Conservacionista
Centro de Conserv. da Natureza
Cx. Postal, 3545 — ZC — 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.139 — Cooperativismo Catarinense
Secretaria de Agricultura
Biblioteca
Ed. das Secretarias, 5.°
5.*^ andar
88.000 Florianópolis — SC
Z140 — Cooperativismo & Nordeste
2.140
SUDENE
Biblioteca
Av. Dantas Barreto, 9.° andar
50.000 Recife - PE
2.141 -COOPERAOTIA
EDECÊ — Edições Culturais Ltda.
Rua Basílio Machado, 91
01.230 São Paulo — SP
2.142 — Correio Agrícola
Ed. Bayer do Brasil S.A.
Cx. Postal, 22523
22523- ZPZP - 18
01.000 São Paulo — SP
2.143 — Correio
Correto Agropecuário
Ed. Bayer do Brasil S.A.
Cx. Postal, 22523 - ZP - 18
01.000 São Paulo — SP
2.144 — Correio Agro-Pecuário
Cia Editora Jornês
Rua Pedro Américo, 68—1.°
68 — 1.° andar
01.000 São Paulo — SP
2.145 — Cuadernos
Centro Panamericano de Febre Aftosa
Cx. Postal, 589
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.146 — 0
Z146
O Cultivador
Colégio Agrícola de Santa Tereza
29.660 São João de Petrópolis — ES
642
Digitalizado
gentilmente por;
por:
¥
11
�1
2.147 — Dirigente Rural
Visão S.A. Editorial
Rua 7 de abril, 345 — 9.° andar
01.043 São Paulo — SP
2.148 — Divulgação Agronômica
Comp. de Prod. Shell
Praça Pio X, 15 — 5.°andar
Cx. Postal, 2971 - ZC - 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
Z149 - DNAGRO Informa
Divisão de Nutrição e Agrostologia
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília —
- DF
2.150 — Elastômeros
Ed. Técnica Ltda.
Rua Barão de Itapetininga, 273 — iP
7.° andar, sala "A"
01.042 São Paulo — SP
2.151 — Engenheiro Agrônomo
Soc. de Agron. do Rio Grande do Sul
Borges de Medeiros, 612 — 2°
2.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.152 — Experientiae
Univ. Fed. de Viçosa
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa - MG
2.153 — Extensão em Minas Gerais
ACAR-MG
Biblioteca
Cx. Postal, 900
30.000 Belo Horizonte — MG
2.154 — Extensão Rural
AB CAR
ABCAR
Biblioteca
Av. Marechal Câmara, 210 — 7.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.155 — Extensionista Fluminense
ACAR-RJ
Biblioteca
Rua Alameda São Boaventura, 998
24.000 Niterói — RJ
643
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�2.156 — FAES — Informativo Mensal
Fed. de Agric. de Espírito Santo
Rua Nestor Gomes, 277 — s/201
Cx. Postal, 236
- ES
29.000 Vitória —
Z157 — FETAEP — Boletim Informativo
Fed. do Trab.
Trab, na Agric. do Paraná
Av. Silva Jardim, 776
80.000 Curitiba — PR
2.158 — Fitossanidade
Fitossan idade
Fitossanitaristas do Estado do Ceará
Av. Bezerra de Menezes, 1820
60.000 Fortaleza — CE
2.159 — FLORA — Revista Técnica da Madeira e do Reflorestamento
Soc. Civil Fis. e Assist.
Assist, de Leg. Florest.
Cx. Postal, 3306
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.160 — Floresta
Univ. Fed. do Paraná
Centro de Pesq. Florestais — Setor de Ciências Agrárias
Cx. Postal, 2959
80.000 Curitiba — PR
2.161 — Folha Florestal
Univ. Fed. de Viçosa
Escola Sup. de Florestas
Biblioteca
- MG
36.570 Viçosa —
2.162 — Frente Rural
Ed. Rio Agro-Avícola Ltda.
Senador Dantas, 117 — s/543
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.163 — Gado Holandês
Assoe. Bras. de Criadores de Bovinos da Raça Holandêsa.
Rua Monte Alegre, 1715
01.000 São Paulo — SP
2.164 —
- A Gazeta Agropecuária
Soc. Anônima a Gazeta
General Osório, 127 — 1.° andar
29.000 Vitória - ES
2.165-GLEBA
Conf. Nac. de Agric.
Av. General Justo, 171 — Sobreloja
20.000 Rio de Janeiro — RJ
644
Digitalizado
gentilmente por:
�I
2.166 — A Granja
Ed. Centaurus Ltda.
Vig. José Inácio, 263 — 7.° andar
Cx. Postal, 2890
90.000 Porto Alegre — RS
r. n
iri - ur*'l
é
2.167 — Indicador Comercial
Conf. Nac. da Agric.
Av. General Justo, 171 — 5.° andar
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.168 — Informações de Mercado Agrícola
Div. de Inf. do Merc.
Mere. Agric.
EMP — Bloco 8 — 6.° andar
70.000 Brasília — DF
I
2.169 — Informações Econômicas
Inst. de Economia Agrícola
Rua Anchieta',
Anchieta, 41 — 10.° andar
Cx. Postal, 8063
01.000 São Paulo — SP
'' J
2.170 — Informações Veterinárias
Bayer do Brasil Ind. Quim S.A.
Cx. Postal, 22532
01.000 São Paulo — SP
2.171 — Informativo Agronômico
Eng.°* Agr.°® do Paraná
Assoe, de Eng.°®
Rua Voluntários da Pátria, s/1206
80.000 Curitiba — PR
2.172 — Informativo Agropecuário Conjuntura e Estatística
Emp. de Pesq. Agrop. de Minas Gerais
Rua Espírito Santo, 495 — 8.° andar
30.000 Belo Horizonte — MG
2.173 — Informativo ANCARSE
Assoe. Nord.
Nord, de Créd. e Assist. Rural de Sergipe
Rua Senador Rolemberg, 409
Aracajú — SE
49.000 Aracaju
2.174 — Informativo da Produção Agropecuária Nacional
Ministério da Agricultura — Escritório de Estatística.
Esplanada dos Ministérios, Bloco 8 — 6.° andar
70.000 Brasília — DF
2.175 — Informativo EMGOPA
Emp. Goiana de Pesq. Agrop.
Cx. Postal, 49
74.000 Goiás - GO
645
cm
2
3
Digitalizado
44 gentilmente por:
11
12
13
14
�2.176 — Informativo Estatístico de Minas Gerais
Secretaria de Agricultura — Dep. de Estudos Rurais
Rua Tamoios, 666
30.000 Belo Horizonte — MG
2.177 — Informativo FARSUL
Z177
Fed. de Agric. do Rio Grande do Sul
Av. Borges de Medeiros, 541
Cx. Postal, 1114
90.000 Porto Alegre — RS
2.178 — Informativo IBC — GERCA
Z178
Dep. de Assist.
Assist à Cafeícultura
Av. Rodrigues Alves, 129
20.000 Rio de Janeiro — RJ
Z179 — Informativo Mensal — FAES
Fed. de Agric. de Espírito Santo
29.000 Vitória
Vitõria - ES
Z180 — Informativo PLAMAM
Dep. de Prod. Animal
Esplanada dos Ministérios, Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília — DF
2.181 — Inquérito Nacional de Preços
Z181
Fund. Inst. Bras.
Bras, de Geog. e Est.
Est — IBGE
Av. Brasil, 15671 — Lucas — ZC — 91
20.000 Rio de Janeiro — RJ
Z182 — Instruções Práticas
Inst de Tecnol. de Alimentos
Inst.
Cx. Postal, 655
13.100 Campinas — SP
Z183 — Instruções Práticas — CATI
Secretaria de Agricultura
01.000 São Paulo
Paulo-SP
— SP
2.184 — Internacional com EMBRATER
Z184
EMBRATER
Av. W 3 —
- Norte —
-Q—
- 515 —
- Lote 03
70.000 Brasília — DF
Z185 - IPAN - Infonnaeivo
Informativo da Produçio
Produção Agropecuária Nacional
Escritório de Estatística — EAGRI
EMP-Bloco
EMP - Bloco 8-7.®
8 - 7.*^ andar
artdar
TaOOO Brasília - DF
646
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�2.186 - IPEF - Revista
Inst, de Pesq. e Estatísticas Florestais
Inst.
Cx. Postal, 9
13.400 Piracicaba — SP
oT, 000. C
. O
2.187 — Jornal de Serviço Terra
TERRA — Ed. e Assessoria Ltda.
Rua José Severo, s/205 — SC 5
70.000 Brasília — DF
2.188 — Jornal Frente Rural
Ed. Rio Agro-Avícola Ltda.
Rua Senador Dantas, 117
117—Grupo
— Grupo 543
20.000 Rio de Janeiro — RJ
■
f.i
: - OOS.S
2.189 — Jornal da Agricultura
Assoe, dos Servidores da Agricultura
Largo da Misericórida
20.000 Rio de Janeiro — RJ
:: s
2.190 — A Lavoura
Soc. Nacional de Agricultura
20.000 Rio de Janeiro — RJ
s
2.191 — Lavoura Arfozeira
Arrozeira
Inst. Riograndese de Arroz
Av. Júlio de Castilhos, 585 — 1.° andar
90.000 Porto Alegre — RS
2.192 — Mercado da Borracha no Brasil
Superintendência da Borracha
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.193 — Mercado em Análise
Comissão Financeira da Produção
Setor de Ed. Públicos, W-3 — Norte — Q-514 — Bloco B
70.000 Brasília — DF
2.194 — Mundo Agrícola
Mundo Cultural Ltda.
Marconi, 53 — Conj. 54
01.000 São Paulo — SP
.S
'S.S
'
2.195 — Memórias do Instituto Butantan
Inst. Butantan
Cx. Postal, 65
05.504 São Paulo — SP
- "
2.196 — Natura
Inst. de Biol. da Univ. Fed. da Bahia
Rua Barão de Geremabo — Ondina
40.000 Salvador — BA
647
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
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13
14
�2.197 — O Nelore
Assoe,
Assoc, dos Criadores de Nelores do Brasil
Av. Gaspar Libero, 36
01.000 São Paulo — SP
2.198 — O Observador Rural
Rua Miguel Couto, 134 — Grupo 904
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.199 — Ovinocultura
Assoe. Riograndense de Criadores de Ovinos
Av. 7 de setembro, 1159
96.400 Bagé - RS
2.200 — Pecuária
Assoe, dos Criadores do Ceará
Rua Liberato
Liberate Barroso, 307 — s/128
60.000 Fortaleza — CE
2.201 - PESQUIAGRO
UN — Promoções Divulgações Ltda.
Av. Amaral Peixoto, 370 —
- Grupo 404/5
24.000 Niterói — RJ
2.202 — Pesquisa Agropecuária Brasileira Série Agronomia
Dep. Nac. de Pesq. Agrop.
km 47 da ant. rodov. Rio—São Paulo
26.800 Itaguai
Itaguaí — RJ
2.203 — Pesquisas Agropecuárias do Nordeste
SUDENE —
- Dep. da Agricultura e Abastecimento
Av. Dantas Barreto, 315 — s/909
50.000 Recife — PE
2.204 — Pesquisas Botânicas
Inst. Anehietano
Anchietano de Pesquisas
Praça João Pessoa, 35
93.000 São Leopoldo — RS
2.205 — Pesquisas e Experimentos Comunicado Técnico
Inst. de Pesq. Agrop. do Leste
Cx. Postal, 552
44.380 Cruz das Almas — BA
2.206 — Pesquisas Zoologia
Inst. Anehietano
Anchietano de Pesquisas
Praça João Pessoa, 35
93.000 São Leopoldo — RS
2.207 — Publicação IF
Inst. Florestal
Cx. Postal, 1322
01.000 São Paulo — SP
648
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
12
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14
�2.208 — Realidade Rural
‘
Coop. Central dos Prod. Rurais de Minas Gerais
Rua Itambé, 40
30.000 Belo Horizonte — MG
2.209 - Resenha da DIFRIA
Div. de Fisiop. da Reprod. e Insem. Artificial
EMP — Bloco 8 — 5.° andar
70.000 Brasília - DF
2.210 — Revista Boletim do Leite
Assoe, brasileira
Assoe.
Brasileira de Laticínios
Rua Frei Caneca, 111
Cx. Postal, 1283
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.211 — Revista Brasileira de Entomologia
Entomologie
Soc. Brasileira de Entomologie
Entomologia
Cx. Postal, 9063
01.000 São Paulo — SP
2.212-Revista CERES
Univ. Fed. de Viçosa
Biblioteca
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa — MG
2.213 — Revista da Agricultura & Pecuária Brasileira
Ed. Rural Ltda.
Av. Protássio Alves, 2365
90.000 Porto Alegre — RS
2.214 — Revista da CATI
Coord, de Assit. Integral
Coord.
Av. Brasil, 2340
Cx. Postal, 960
13.100 Campinas — SP
2.215 — Revista da Escola de Agronomia e Veterinária
Univ. Fed. do Paraná
Bibioteca Central
Cx. Postal, 672
80.000 Curitiba — PR
2.216 — Revista da Faculdade de Agronomia e Veterinária
Univ. Fed. do Rio Grande do Sul
Biblioteca
Cx. Postal, 776
90.000 Porto Alegre — RS
649
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�2.217 — Revista da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Univ. de São Paulo
Biblioteca Central
I.
Cx. Postal, 7064
01.000 São Paulo — SP
2.218 — Revista da Madeira
Praça Antonio Prado, 33 — 15.° andar
Cx. Postal, 5632
01.000 São Paulo — SP
2.219 — Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia
Univ. Fed. de Viçosa — Dep. de Zootecnia
36.570 Viçosa — MG
Z220 — Revista de Agricultura
2.220
Diretor Responsável: S. de Toledo Piza Junior
Cx. Postal, 60
13.400 Piracicaba — SP
2.221 — Revista de Olericultura
Univ. Fed. de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
97.100 Santa Maria — RS
2.222 — Revista do Centro de Ciências Rurais
Univ. Fed. de Santa Maria
Biblioteca
Cidade Universitária
97.100 Santa Maria — RS
2.223 — Revista do Comércio do Cafê
Café
Centro do Comércio do Café
Rua da Quitanda, 191
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.224 — Revista do Instituto Brasileiro de Direito Agrário
Inst. Brasileiro de Direito Agrário
Rua Amaro, 28
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.225 — Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes
Inst. de Laticínios Cândido Tostes
Cx. Postal, 183
36.100 Juiz de Fora — MG
2.226 — Revista do Soja
EMATER-MT — Centro de Comunicação Rural
Av. XV de Novembro, 415
Cx. Postal, 225
18.000 Cuiabá — MT
650
Digitalizado
gentilmente por:
�2.227 — Revista dos Criadores
Ed. dos Criadores Ltda.
Av. Pompéia, 1219 — Fundos
Fiundos"B"
"B"
01.000 São Paulo — SP
2.228 - Revista IBPT
lost, do Biol. e Pesq. Te
íc. do Paraná
Inst.
Tec.
Cx. Postal, 357
80.000 Curitiba — PR
2.229 — Revista Livroceres
Rua Silva Jardim, 1655
Cx. Postal, 215
13.400 Piracicaba — SP
2.230 — Revista Nacional da Carne
Dl PE MAR
DIPEMAR
Av. Onze de Junho, 370 — Vila Clemente
Cx. Postal, 716
01.000 São Paulo — SP
AS
2.231 — Revista Theobroma
CEPLAC — Centro de Pesquisa do Cacau — CEPEC
Cx. Postal, 7
45.600 IItabuna
tabu na — BA
; r 5
2.232 — Ruralidade
Rural idade
Ruralidade Ed. e Promoções Ltda.
Av. Tocantins, 219
Cx. Postal, 313
74.000 Goiana — GO
2.233 — Sagrinforma
Secretaria de Estado de Agricultura — SAGRI
Trav. do Chaco, 2232
Cx. Postal, 1424
66.000 Belém — PA
2.234 — São Paulo Agrícola
Soc. Paulista de Agronomia
Rua 24 de maio, 104 — 10.° andar
01.000 São Paulo — SP
2.235 — São Paulo Avfcola
Avícola
Assoe. Paulista de Agricultura
Rua Ipiranga, 1248 — 4.° andar — Conjunto 404
Cx. Postal, 9233
04.633 São Paulo — SP
r
2.236 — Seiva
Univ. Fed. de Viçosa
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa - MG
^
651
Digitalizado
4 gentilmente por:
¥
11
12
13
14
�2.237 — Seleções Agrícolas
Comércio e Propaganda Ltda.
Rua Gotemburgo, 257
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.238 — Seleções Zootécnicas
Dep. de Prod. Animal
Av. Francisco Matarazzo, 455
05.001 São Paulo — SP
2.239 — Série: Culturas da Amazônia
Inst. de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Bibioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém — PA
2.240 — Série: Extensão Rural
Univ. Fed. de Viçosa
Centro de Ensino de Extensão
36.570 Viçosa - MG
2.241 — Série: Fitotécnia
Inst. de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém — PA
Z242 — Série: Pedologia
SUDENE — Dep. de Rec. Naturais
Av. Dantas Barreto, 315 — s/1015
50.000 Recife — PE
2.243 — Série Técnica: Botânica
Univ. Fed. de Viçosa
Cx. Postal, 4
36.570 Viçosa - MG
f
2.244 — Série: Tecnologia
Inst. de Pesq. Agrop. do Norte — IPEAN
Biblioteca
Cx. Postal, 48
66.000 Belém - PA
2.245 — Silvicultura
Soc. Brasileira de Silvicultura
Rua Conselheiro Crispiniano, 344 — 4.° andar. Conjunto 410
01.000 São Paulo — SP
2.246 — Silvicultura em São Paulo
Inst. Florestal
Cx. Postal, 1322
01.000 São Paulo — SP
652
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
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14
�2.247 — Sítios e Fazendas
Sítios e Fazendas Editora
Rua Augusta, 1131
Cx. Postal, 4029
01.000 São Paulo — SP
I
Z248 - Socil
Socil Pró-Pecuária S.A.
Dep. de Divulgação
Rua Campos Vegueiro, 85 — Vila Anastácia
05.095 São Paulo — SP
2.249 - O Solo
Centro Acadêmico "Luiz de Queiroz"
Rua Prudente de Morais, 646
13.400 Piracicaba — SP
Z250 — Solos e Adubos
Assoe. Nac. para Difusão de Adubos
Av. Dr. Vicente de Carvalho, 172
01.000 São Paulo — SP
2.251 - SUDENE Informa
SUDENE
Av. Dantas Barreto, 9.° andar
50.000 Recife —
- PE
2.252 — Suinocultura
Assoe. Brasileira de Criadores de Suínos
Cx. Postal, 672
90.000 Porto Alegre — RS
2.253 — Suinocultura Catarinense
Assoe. Catarinense de Criadores de Suínos — ACCS
Cx. Postal, 10
89.700 Concórdia — SC
2.254 — Supervarejo
Ed. Abril
Av. Otaviano Alves de Lima, 800
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.255 — Tecnologia de Alimentos & Bebidas
Rua Marconi, 48 — 5.° andar — conjunto 52
01.000 São Paulo — SP
2.256 — O Trabalhador Rural
Conf. Nac. dos Trab.
Trab, na Agricultura
Ed. Venâncio VI, 1.° andar
70.000 Brasília — DF
653
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
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14
�2.257 — Veterinária
Esc. Nac. de Veterinária — Diretoria Acadêmico
Cx. Postal, 25
26.800 Itaguaí — RJ
2.258 — Vellozia
Centro de Conservação da Natureza
Cx. postal, 3545 — ZC — 00
20.000 Rio de Janeiro — RJ
2.259 - Zebu
Ed. Gráfica Zebu Publ. Triangulina S.A.
Rua Manoel Borges, 9
38.100 Uberaba - MG
2.260 — Zootecnia
Dep. de Prod. Animal
Av. Francisco Matarazzo, 455
05.001 São Paulo — SP
ABSTRACT
The ever increasing periodical title
titie number is coming up at each day. For us
usto
to be
up to date is necessary to utilize research in order to englobe what most modern exists
in the Agricultural Science field.
BIBLIOGRAFIA
1. BIBLIOGRAFIA Agrícola Latino-americana. Turriaiba,
TurriaIba, Costa Rica, Associação Interamericana de Bibliotecários y Documentalistas Agrícolas, 1966.
2. BIBLIOGRAFIA Brasileira de Agricultura, V.l, n.° 1 —
. 1956/58 —
Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, 1962
3. BRASIL. Sistema Nacional de Informação Rural. Lista de Publicações seriadas brasileiras na área de Ciências Agrícolas produtoras de informação em nível técnico
científico. Brasília, EMBRATER, 1976. 12p.
4. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Periódicos emsíntese. Rio de Janeiro, 1974. 218p.
654
Digitalizado
gentilmente por:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Guia de periódicos brasileiros em ciências agrícolas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Monteiro, Isane Therezinha Zahluth
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Periódicos
Bibliotecas Especializadas
Description
An account of the resource
A cada dia surgem novos títulos de periódicos e para que possamos estar atualizados é necessário utilizarmos a pesquisa, a fim de englobarmos o que há de mais moderno no campo das Ciências Agrícolas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1113/cbbd1977_doc49.pdf
6468e7d62cfa764635a1def4d79e82ee
PDF Text
Text
CDU 353.075.7(816.5)(094.98):778.14.072.001.1
PLANO PARA IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇAO DE UM SISTEMA DE MICROFILMAGEM PARECERES DA CONSULTORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
VERÔNICA MARIA SANTOS DA ROSA
VERONICA
Estudante da Faculdade de Biblioteconomia
e Comunicação — UFRGS
RESUMO
Planejamento para a aplicação da Microfilmagem como um Sistema de
Arquivamento e Controle de documentos jurfdico-administrativos
jurídico-administrativos do Estado
do Rio Grande do Sul.
INTRODUÇÃO
A microfilmagem, surgindo da necessidade de segurança e como solução para
problemas de espaço e acesso à documentação rara e única, já não pode ser considerada,
simplesmente, uma
umã nova técnica reprográfica.
Em primeiro lugar já não é nova, pois as primeiras manifestações datam de 1800.
Em segundo lugar, uma grande evolução tecnológica a fez ultrapassar a simples
condição de elemento inerente aos sistemas de tratamento de documentos.
A microfilmagem, hoje, pode ser empregada como um eficiente Sistema de
Armazenagem e Recuperação de Informações.
A Consultoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (CGE) tem como uma de suas
atribuições a de centralizar o Sistema
Sistema.de
de Assistência Jurídica do Estado, objetivando
questões jurídicas de interesse da
estabelecer orientação uniforme no tratamento de questões,
Administração Estadual direta e indireta. Esta orientação é feita através de Pareceres.
Estes são elaborados e relatados por Consultores Jurídicos, integrantes do Quadro da
Consultoria-Geral do Estado.
Os Pareceres são
sãodatilografados
datilografados com cópias carbono em papel seda, sendo que apenas
uma deve, obrigatoriamente, ser conservada como patrimônio do Órgão.
A Equipe de Documentação e Divulgação da CGE, responsável pela Biblioteca,
recebe e armazena essas cópias. O original acompanha o processo que lhe deu origem.
Os advogados da Consultoria-Geral procuram os trabalhos já realizados’,
realizados, a fim de
manter uniformidade na orientação jurídica a que se propõem. Assim como elementos de
outros Órgãos Estaduais, vêm à Biblioteca para saber da emissão de algum Parecer sobre
questões de seu interesse.
609
cm
Digitalizado
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�Revela-se, portanto, cada vez mais importante a conservação da coleção completa
dos Pareceres, de forma organizada, através de um Sistema de Arquivamento adequado,
que permita um acesso rápido e seguro às informações.
Observando-se o tipo de material colecionado, o sistema empregado no tratamento
das informações e dados relativos a sua utilização, supõe-se que seja perfeitamente correto
o0 emprego da Microfilmagem como Sistema de Arquivamento e Controle dos Pareceres da
Consultoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul.
Os pareceres são colecionados em volumes posteriormente encadernados. Estes
crescem em número de dez (10) a cada ano. Tendo-se em mente que um metro de estante
comporta, em média, quarenta (40) volumes, está claro que o espaço físico ocupado com
a coleção tende a tornar-se incomodamente grande. Além disso, a fragilidade do papel
seda das cópias, em que estão escritos os Pareceres, o manuseio constante a que estão
sujeitas, diariamente, demonstram a pouca segurança quanto a conservação integral das
informações.
Este trabalho
trabalfio pode ser considerado como uma sugestão de mudanças que se farão
necessárias num futuro próximo.
1 - ANÁLISE DO SISTEMA ATUAL
1.1 — Localização
A coleção de Pareceres, emitidos pela Consultoria-Geral do Estado do Rio Grande
do Sul, é armazenada na Seção de Referência da Biblioteca. Essa localização se justifica
pela acessiblidade oferecida ao usuário, bem como a conveniência de estar próxima ao
catálogo onde está indexada.
1.2 — Pessoal
A Biblioteca conta com seis elementos, três bibliotecárias, duas bacharelandas e
uma auxiliar, membros da Equipe de Documentação e Divulgação da CGE. Dentre eles
dois têm o encargo de examinar e catalogar cada novo Parecer. A circulação e o
empréstimo, entretanto, são tarefas de toda a Equipe.
1.3 — Material e Equipamento
A documentação ocupa atualmente 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de
estantes. Para assegurar um eficiente controle das informações armazenadas, a Equipe
mantém o "Catálogo de Pareceres". Através dele é possível localizar cada Parecer pelo
assunto, por seu número ou nome do relator. Trata-se, portanto, de um catálogo dividido
e está arquivado num fichário de madeira de vinte (20) gavetas.
A elaboração do fichário compreende a confecção de uma ficha principal, onde a
entrada é feita pelo número do Parecer, indicando a ementa, a data, a seção da CGE a que
pertence o seu relator. Essa é desdobrada, dando origem às secundárias de assunto e de
relator.
1.4 — Arquivamento
Quando somam cerca de vinte e cinco (25) novos Pareceres, as cópias são
encadernadas em ordem numérica crescente, constituindo um volume. Cada volume traz
na lombada os números extremos da coleção de Pareceres que reúne, a sigla da Seção de
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�origem e o ano ou anos que abrange. Esses dados vão determinar a sua
a sua ordenação
cronologica e numérica crescente nas estantes.
cronológica
■ 1.5 — Recuperação
Localizar um Parecer pelo Sistema Atual de Arquivamento, compreende alguns
n.« determinados,
7 que saoP«'°
Sistema
Atual osdedados
Arquivamento,
compreende
alguns
passos
seguidos
conforme
que o usuário
tem sobre aquilo
que busca. Normalmente e feita consulta ao catálogo de assuntos (o que é mais comum),
comum)
ou ao numérico;
numérico, ou ainda ao de relatores. Logo a seguir procura-se o volume nas estantes,'
estantes,’
observando os dados contidos nas lombadas. Por fim é preciso encontrar o Parecer dentro
o volume. Esta ultima fase da recuperação é a que provoca maiores preocupações.
Esse tipo de copia
cópia em papel seda, não tem condições de resistir ao manuseio
constante a que esta sujeito. É preciso folhear o volume para localizar um Parecer. Logo é
um risco que envolve
erivolve nao só o documento consultado, mas todos os outros vinte e quatro.
malrnente, pelo fato de estarem encadernados juntos, a perda de um volume significa a
inairnente,
perda de vinte e cinco documentos.
1.6 — Reprodução
Como há
ha interesse do leitor em obter cópia de determinado documento,
documento essa é
ootida por maquina Xerox.
ODtida
ÉE importante observar que a referida máquina se encontra no (5.°) quinto andar do
predio (isto e, seis andares abaixo da Biblioteca). O leitor deve fazer o empréstimo do
volume desejado no (12.°) decimo
décimo segundo andar e dirigir-se ao local citado.
Nota-se que isto significa perda de tempo para o leitor e afastamento desnecessário
dos outros vinte e quatro (24) Pareceres da Biblioteca, impedindo, portanto, o seu uso
simultâneo por outros leitores.
2 - PLANO PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE MICROFILMAGEM
2.1 — Objetivos
2.1.1 — Redução do espaço físico
Uma vez que em um arquivo de jaquetas*
jaquetas*há
há condições de armazenar muito mais
Pareceres, em menor espaço que o ocupado atualmente.
2.1.2 — Preservação dos documentos
O microfilme, na forma de jaquetas, oferece melhores condições de resistência ao
manuseio constante. Além disso, através do rolo de segurança*será possível a conservação
da coleção completa, com a reposição de fotogramas* caso ocorra perda ou danificação
de uma jaqueta ou parte dela.
2.1.3 — Rapidez no acesso a informação
A recuperação da informação significa apenas;
apenas: localizar a jaqueta; colocar no
aparelho leitor; focalizar os fotogramas que contêm o Parecer procurado; extrair cópia,
isto tudo em tempo muito reduzido.
*Glossário
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�2.2 — Parâmetros
Serão microfilmados, de início, todos os Pareceres emitidos até o momento. A
atualização será feita periodicamente, levando-se em conta o volume de novos Pareceres,
as necessidades do serviço e a disponibilidade de verbas.
2.3 — Área envolvida
A princípio cada Seção da Consultoria-Geral do Estado emitia Pareceres com
numeração própria, acompanhada da sigla de cada uma. A partir de 1970, foi
determinado que todos os Pareceres seriam ordenados sob a mesma sigla (CGE), numa só
sequência numérica contínua.
seqüência
Assim, a microfilmagem deverá envolver os Pareceres das diversas Seções, quando
separadas, e a atual ordenação, sob os seguinte títulos:
— Pareceres do Consultor Geral (1965-1970)
— Pareceres do Gabinete de Assessoramento Jurídico (GAJ) (1965-1970)
— Pareceres da Divisão de Assitência Jurídica (DAJ) (1965-1970)
- Pareceres da Unidade de Serviços Especiais (USE) (1970-1971)
—
— Pareceres da Unidade de Assistência Jurídica (UAJ) (1970)
— Pareceres da Consultoria-Geral do Estado (CGE) (1970 —
Z4 — Preparação dos documentos
2.4
Os Pareceres que datam de 1965 até 1970 serão processados separadamente, sob o
título referente à Seção onde foram elaborados. Os emitidos a partir de 1970 que
receberam numeração única, sob a sigla CGE, vão determinar novo arranjo no momento
da microfilmagem.
A fase de preparação dos documentos constituirá, neste caso, tarefa relativamente
fácil. Os Pareceres já se encontram na ordem numérica desejada (ordem numérica
crescente). Serão examinados folha por folha e estas, restauradas, quando rasgadas;
alisados os amassados ou enrugamento do papel. Observando-se que as coleções fiquem
completas.
- Preparação de Indicadores, Títulos e Termos de Abertura e Encerramento
2.5 —
Todo o processo de microfilmagem, que realizar-se-á por equipe especializada,
deverá ser acompanhado, dedicando-se muito cuidado ao texto da Imagem de Abertura e
da Imagem de Encerramento. Esse texto deverá ser um perfeito resumo do conteúdo do
filme, indicando a posição dos documentos, esclarecendo se a seqüência filmada é
continuação de outra ou se deverá ter continuação noutro rolo.
Caso necessário será possível remicrofilmar documentos, exigindo-se, porém o uso
de Termo de Correção.
A Imagem de Abertura, Imagem de Encerramento e o Termo de Correção serão
elaborados conforme a Lei 5.433 de 8 de maio de 1968.
Para uma perfeita identificação e codificação do filme preparar-se-ão cartões com
números dos "flashes" (exemplo do anexo II); cartões zebrados (anexo III);
111); cartões de
títulos (exemplo do anexo IV e V); cartões de datas (exemplo anexo VI). Cartões de
títulos serão confeccionados para cada uma das siglas enumeradas no item 2.3. Já os
cartões de datas, feitos uma só vez, servirão para indicar a documentação de todas as
Seções.
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gentilmente
�r
2.6 — Microformas
Como ^o
o material se apresenta em dimensão padronizada (tamanho ofício), as
microformas escolhidas para serem empregadas no Sistema foram: o rolo de 16mm para o
arquivo de segurança (obrigatório) e jaquetas para o arquivo de referência e circulação.
Cada filme deverá comportar, aproximadamente, duzentos (200) Pareceres, com
uma media de duas mil e quatrocentas páginas (2400).
Cada uma das cinco (5) trilhas das jaquetas, para
Moi
(12) fotogramas, totalizando sessenta (60).jaquetas,
Portanto,para
em
^
fotogramas,
totalizando
sessenta
(60).
Portanto,
em
sete (7) Pareceres em cada jaqueta.
filme de 16mm, comporta doze
filme depoderão
16mm,ser
comporta
doze
média,
armazenados
média, poderão ser armazenados
Para a atual coleção de três mil, quatrocentos e oitenta e um Pareceres (3481) serão
precisos dezessete (17) rolos e quatrocentas e oitenta e oito (488) jaquetas.
Temos notícia de que um novo tipo de microficha*
microfiche* será lançado em breve no
mercado brasileiro comportando duzentos (200) fotogramas. É uma alternativa
interessante de ser examinada quando da implantação do sistema, não deixando de
levar-se em conta a capacidade dos aparelhos leitores, sua disponibilidade no mercado e
principal mente os modelos que já estiverem instalados no Órgão.
principalmente
2.7 — Arquivamento
O Método Simplex*de microfilmagem apresenta-se mais adequado, já que um filme
deverá ser cortado para insersão em jaquetas, sendo importante a posição centralizada dos
fotogramas no filme.
2.8 — Codificação
A codificação do filme será feita por indicadores visuais, "flashes"* numerados,
combinados com cartões zebrados, separando Ano e Seção.
Para a montagem das jaquetas serão eliminadas as Imagens de Abertura e
Encerramento, os zebrados e os flashes, pois a identificação de cada uma será feita na sua
margem superior, onde se registrarão os dados identificadores dos Pareceres nela contidos:
ano, sigla da Seção e números extremos.
2.9 — Microfilmadora
Considerando que os Pareceres encontram-se em volumes encadernados e não ser
conveniente desmembrá-los, a microfilmadora usada deverá ser a planetária*
planetária*.
2.10 — Processamento
O processamento far-se-á através de "contrato de serviços", desenvolvido no recinto
da Biblioteca, com assistência da Bibliotecária.
A hipótese de instalação de um laboratório de microfilmagem foi afastada, visto que
um grande volume de trabalho só se verificará no início do processamento.
*Glossário
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�2.11 — Indexação
A princípio serão utilizados os índices já elaborados pela Biblioteca, que permitem
o acesso aos Pareceres por assunto, relator e número de Parecer; trata-se do "Catálogo
Catálogo de
Pareceres", que traz a ementa de cada um deles.
As jaquetas serão arquivadas por Seções da CGE, com subdivisões para Ano e
dentro delas pela ordem seqüêncial dos números dos Pareceres. Essas indicações estarão
colocadas na parte superior de cada jaqueta, conforme já foi explicado.
Já no rolo de segurança, e recuperação da informação ficará garantida pela
indicação do número do flash, acrescido às fichas do atual Catálogo de Pareceres.
Observando-se o crescente aumento da massa documental é viável a hipótese da
utilização do computador para a elaboração dos índices, sob a forma de listagens.
2.12 — Recuperação da Informação
A consulta e cópia serão obtidas através do aparelho leitor-copiador a ser adquirido.
O leitor pode ser único, isto é, o de microfilme em rolo, com adaptação para a
leitura de jaquetas.
O leitor-copiador tira cópias ampliadas ao custo de uma cópia xerox comum.
2.13 — Custo
O custo deverá ser calculado incluindo o preço dos rolos de microfilmes e das
jaquetas montadas, ambos processados e revisados, o que ficará determinado na
contratação de serviços.
A preparação dos documentos será feita pelo pessoal da Biblioteca, fator esse que
reduzirá o custo, ao mesmo tempo que assegurará o atendimento objetivo dos interesses
da Equipe de Documentação e Divulgação da CGE.
Deve-se ainda incluir ao custo total, inicial, a aquisição do aparelho leitor-copiador.
2.14 — Fluxo Operacional
(ver fluxograma, anexo I)
3 - IMPLANTAÇÃO
Esse trabalho, em ocasião oportuna, será encaminhado aos setores competentes da
CGE, para análise e exame com vistas a uma possível aplicação.
Nesse momento será importante considerar o item recuperação. Como já foi dito,
atualmente, para a recuperação da informação, usa-se o Catálogo de Pareceres, sendo ideal
a utilização do computador para a confecção desses índices.
Em anexo apresenta-se um modelo de Boletim de Implantação (Anexo VII) que
poderá oferecer listagens com cinco (5) entradas.
1. Por número de Parecer;
2. Por seção da CGE que deu origem ao Parecer;
3. Por nome do Consultor-relator;
4. Por descritores;
5. Cronológico (dia, mês, ano)
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�A atualização das listagens far-se-á cumulativamente,
curnulativamente, após a microfilmagem de um
razoável grupo de novos Pareceres.
Como, basicamente, a ordenação das jaquetas será, por ordem seqüêncial numérica,
o elo de ligação com as listagens será o número do Parecer.
O boletim incluirá, também, o número do flash, permitindo o acesso ao rolo de
segurança.
Será importante manter um Fichário de Controle de Nomes e de Descritores, para
Sera
evitar entradas duplas.
CONCLUSÃO
Em nossos dias, cada vez mais é a microfilmagem que surge como resposta óbvia
para as muitas situações relativas ao armazenamento e o controle da massa crescente de
informações.
O microfilme não deve mais ser visto, somente, como um meio de reproduzir
documentos ou então de guardá-los "secretamente".
Um Sistema de Microfilmagem pode oferecer indiscutíveis vantagens sobre outras
formas de tratar a informação. Isto, entretanto, desde que sua aplicação seja bem
planejada e só empregada depois de estudos detalhados e ao evidenciar-se onde e quando a
Microfilmagem deve ser usada.
Não é preciso deixar para mais tarde. É importante o fator previsão e o
aproveitamento dessa nova técnica nas Bibliotecas e Serviços de Documentação.
GLOSSÁRIO
1. Flashes — espaços em branco no filme. Quer significar o efeito de
deslumbramento produzido ante os olhos por um "flash" fotográfico. Tem a função
específica de chamar a atenção de quem procura localizar um documento num microfilme
especifica
para indicadores que vão informá-lo sobre sua posição.
2. Fotograma — área do filme que foi sensiblizada. Pode corresponder a um
documento, a parte de um documento ou a mais de um documento.
3. Jaquetas — microforma transparente, com uma ou mais aberturas ou espécies de
bolsas, próprias para acondicionar o microfilme em tiras.
4. Método Simptex
Simplex — método de microfilmagem pelo qual o fotograma ocupa quase
a largura do filme e os documentos são microfilmados um após o outro.
5. Microfiche
Microficha — filme no formato de ficha, contendo várias imagens. Usado
principalmente para micropublicações de jornais e revistas.
6. MicrofUmadora
Microfiimadora Planetária — câmara onde tanto o filme como o documento
ficam parados no momento da exposição. Consiste, primariamente, em uma mesa, um
conjunto de lâmpadas, uma unidade filmadora montada numa coluna vertical e um
sistema de controle
contrõle elétrico. 0
O trabalho de posicionar o documento, mover a unidade
filmadora, ajustar o campo e o grau de redução, ajustar a intensidade da luz, operar o
filme e remover o documento da mesa é geralmente feito manualmente.
7. Microforma — termo genérico para qualquer forma, tanto em filme como em
papel, que contenha microimagens. (jaquetas, cartões-janela, cassetes, microfichas).
microfiches).
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¥
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�. 8. Rolo de Segurança — cópia exata do microfilme colocado a disposição do
usuário, guardada em rolo, em lugar seguro, diferente daquele onde se encontra coleção
de referência e circulação. É exigida por lei. Possibilita a reposição de
documentos perdidos ou danificados.
SUMMARY
Plan showing the use of microfilm as a system of archivement and control of
juridical and administrative
administrativa documentation of RS State.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE E SILVA, Antonio Paulo de - Teoria do Projeto Técnico de Microfilmagem.
São Paulo, 1974. 17p. VI Congresso Internacional do Microfilme, São Paulo, de 07 a
10 de outubro de 1974.
ANDRADE E SI LVA, Antonio Paulo de; THUT, Marcelo da Costa e Silva; NAKAMURA,
Shin-Ya — Microfilme — Tecnologia e aplicações. São Paulo, Associação Brasileira do
Microfilme, 1972. 211p.
BRASIL, Leis e Decretos, etc. . . Decreto n.° 64.398 - 24 abr. 1969. Regulamenta a Lei
n.° 5.433 de 8 de maio de 1968 que dispõe sobre a microfilmagem de documentos e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 abr. 1969. p.3588-97.
da'
BRASIL, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Biblioteconomia
e Documentação —
- Notas de aula da Disciplina de Reprodução de Documentos.
Porto Alegre, 2.° semestre letivo de 1976. Não paginada.
LASSO DE LA VEGA, Javier - La reproduccion de documentos. In:
In; Manual de
documentación. Barcelona, Labor, 1969. p.408-31.
NAKAMURA, Shin-Ya - Curso de informação. Arquivo e Microfilmagem. Porto Alegre,
Centrocópias-Duplicações e microfilme, 1974. 70p.
OLIVEIRA, Laura Corrêa - Catálogo de Pareceres da Consultoria-Geral do Estado do
R.G.S. Porto Alegre, lOp. mimeog. II Jornada Sul-Riograndense de Bibioteconomia
e Documentação, Porto Alegre, de 24 a 30 de maio de 1970.
PRADO, Heloisa de Almeida - Microfilme a Serviço dos Arquivos. In: A Técnica de
Arquivar. São Paulo, Polígono, 1970. cap. 28, p.
p.149-51.
149-51.
616
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♦
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�FLOXOGRAMA
FLI/XOGRAMA
ANEXO I
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I Sc a n
^^System,4^
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�ANEXO II
FLASH
NM
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</
�ANEXO III
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gentílmente
Sc a n
System
stem
Cereulaninito
Ciercacla mento
�ANEXO IV
CONSULTORIA-
-GERAL-RS
PARECERES
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�n
ANEXO V
UAJ
621
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pIÍ/ 11
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�ANEXO VI
1965
622
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�ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CONSULTORla-GERAL DO ESTADO
CONSULTORia-GERAL
EQUIPE DE DOCUmENTAÇÃO
DOCUniENTAÇÃO E DIVULGAÇRo
EQUIFE
DIVULGAÇSo
BQLETini
DE
ImPLANTACÄO
BOLETin
imPLAMTAÇÃO
INDEXAÇÃO DE BICROflLmE
niCROFILIilE
ANEXO VII
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Sea n
stem
Cre reads nKnta
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Plano para implantação de um sistema de microfilmagem: pareceres da consultoria geral do estado do Rio Grande do Sul
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Rosa, Veronica Maria Santos da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Microfilmes
Arquivos
Documentação Jurídica
Description
An account of the resource
Planejamento para a aplicação da Microfilmagem como um Sistema de Arquivamento e Controle de documentos jurídico-administrativos do Estado do Rio Grande do Sul.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1112/cbbd1977_doc48.pdf
af4c1be3c09f7b0ad63cb2fce30cf856
PDF Text
Text
'1
I
CDU 336.2 : 340.142 (81) (04)
O SISTEMA DE INFORMAÇÕES
IIMFORMAÇOES JURI'DICO-TRIBUTÄRIAS
JURIDICO-TRIBUTÁRIAS (SIJUT)
MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF); Histórico e Situação Atual
DO
NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE
— CRB-7 n.° 154 Bibliotecária da Superintendência Regional da Receita Federal — 7.^ Região Fiscal / Divisão de
Fiscalização / Serviço de Programação e Avaliação (SRRF
- 7.a RF/DF/SPA)
Presidente da Comissão
(Comissão Brasileira de Documentação Jurídica (CBDJ) da Federação Brasileira da
de Associações de
Bibliotecários (FEBAB)
(Coordenadora do Grupo de Trabalho em Documentação
ODordenadora
Jurídica do Estado do Rio de janeiro (GTDJ — RJ)
APRESENTAÇÃO
O objetivo deste trabalho, ora apresentado ao 9.° CONGRESSO BRASILEIRO &
JORNADA SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO,
em Porto Alegre, de 03 a 08.07.1977, é o de constituir-se em fonte explicativa da
evolução administrativa do chamado SISTEMA DE INFORMAÇÕES JURÍDICO
JURTdICO
TRIBUTÁRIAS (SIJUT).
Foi ele idealizado para cumprir as finalidades informativas, sistematizadas, quanto à
documentação tributária e correlata, no cumprimento de uma das principais competências
do Ministério da Fazenda. Etapas prévias de planejamento foram sendo galgadas desde o
início da atual década, seguidas das tentativas intermitentes de implantação,
considerando-se os intervalos na marcha dos acontecimentos, as contra-marchas, e as
paradas para tomar posição. Apenas um histórico. Documentos oficiais e básicos de sua
criação, alguns anteriores, foram citados para uma avaliação e análise do processo,
importante sob vários ângulos.
Foram subsídios colhidos dentro do nosso alcance e interesse funcional, e cabíveis
quanto ao Tema Central do 9.° CBBD - INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL.
Recorremos a várias fontes, colhendo dados desde os antigos aos mais recentes.
Alguns, de nosso próprio trabalho, apresentado na 1.®
1.^ Reunião Brasileira de Ciência da
Informação, Rio de Janeiro, de 15 a 20.06.1975, a ser editado em seus Anais. A maioria,
de publicações de órgãos centrais, como os da Secretaria Geral e a da Receita Federal (SG
e SRF); outros, de órgãos regionais da Superintendência Regional da Receita Federal, 7.®
Região Fiscal (SRRF — 7.®
7.^ RF), como da Divisão de Tributação etc.
Agradecemos a todos os que, de uma ou outra forma, contribuiram para tornar
factível a nossa sincera intenção de informar o que chegamos a conhecer e aprender,
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�usufruindo dos dados. Assim, obtivemos um melhor dimensionamento para nossa função
na Divisão de Fiscalização da SRRF — 7.^ RF, no desempenho do exercício profissional,
em caráter efetivo.
Nossa gratidão aos superiores hierárquicos, que bem compreenderam o nosso
interesse em melhor conhecer a situação documentária e editorial, aliadas ao
processamento eletrônico das informações tributárias.
Rio de Janeiro, 15 de março de 1977
NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE
RESUMO
Descrição dos esforços do Ministério da Fazenda na década/70, no sentido de assegurar um Sistema de Informações Jurídico-Tributárias (SIJUT). Referências ao Código Tributário Nacional, e a alguns estudos, planos e projetos,
inclusive de Grupo de Trabalho especial. Notas sobre: Convênio com o
Senado Federal, alimentação ligada ao Sistema IBM/370, enriquecimento do
Thesaurus com a terminologia tributária, utilização de terminais remotos, e
leitoras/copiadoras. A evolução de Programa de Documentação legislativoadministrativa integrada ao SIJUT 1975/77, e respectiva codificação.
1
O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (CTN) QUANTO
OUANTO À APLICAÇÃO DA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
No Brasil, somente na década de 60 foi promulgado o CÓDIGO TRIBUTÁRIO
NACIONAL, pela Lei n.° 5172 de 25.10.1966 (DOU de 27.10.1966, ret. em
31.10.1966). Também encontra-se publicado na COLEÇÃO DE LEIS DO BRASIL de
1966, p.292-321.
Dentro das Ciências Jurídicas é para o MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF) uma
Norma jurídica equivalente aos Códigos Civil e Processuais, o Comercial para o Ministério
da Justiça (MJ) e o Público.
A sua Ementa consiste no seguinte:
"Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui Normas Gerais de direito
tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios."
1.1 — Livros Primeiro e Segundo do CTN
O LIVRO PRIMEIRO trata do SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL (STN), e o
SEGUNDO das NORMAS GERAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, onde é descrita a
concepção referente à aplicação das mesmas, citando-as e definindo-as.
1.1.1 — Legislação Tributária abrangida
i;i.1
Portanto, no LIVRO SEGUNDO estão caracterizadas as Normas jurídico-tributárias
e esclarecida não só a abrangência dessa legislação, como o próprio entendimento básico a
respeito, como documentação especializada.
Tal como deve ser aplicada, implica em todo o envolvimento do STN, em sua
extensão e profundidade, tanto nacional quanto internacional.
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12
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13
14
14
�'1
1.1.2 — Tópicos constantes nos Capítulos e Seções sob o Título I; observações
Encontra-se o seguinte no Capítulo I de Disposições Gerais — quanto às Seções I, II,
II, III, IV, em seus artigos de n.°^
III — e Capítulos 11,
n.°® 96 a 112:
112;
a) “CAPITULO
"CAPITULO I
Seção I
Disposição preliminar
Art. 96
Obs.: Esclarece o significado próprio da expressão "Legislação Tributária".
"
b) "Seção II
Leis, Tratados e Convenções Internacionais e Decretos
Arts. 97 a 99
"
Obs: Registram o que fica estabelecido, realmente, pelos diferentes tipos de atos citados.
Obs.:
c) “Seção
"Seção 111
III
Normas Complementares
Art. 100
“
"
Obs.: Registra quais os tipos das mesmas, os órgãos emitentes e as exclusões quanto à
Obs:
observância dessas normas.
“CAPI'TULO II
d) "CAPitULO
Vigência da Legislação Tributária
Art. 101
"
“
Obs.: Esclarece, no tempo e no espaço, qual vem a ser a abrangência dos atos.
e) "CAPITULO
“CAPITULO III
Aplicação da Legislação Tributária
Arts. 105 a 106
“
"
Obs.: Esclarece como atingir os fatos geradores, quer sejam os futuros, os pendentes, ou
os pretéritos.
f) "CAPITULO
“CAPITULO IV
Interpretação e Integração da Legislação Tributária
Arts. 107 a 112
"
Oós.; Dispõem como deve ser aplicada e interpretada a legislação pertinente, seja na
ausência de uma norma expressa, seja dentro dos princípios gerais do Direito
privado; e mesmo no que a lei tributária não pode alterar face às Constituições
Federal e dos Estados, das Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios; e
ainda, quando a interpretação deva ser literal, ou mais favorável “ao
"ao acusado" nos
casos duvidosos.
1.1.3 — Apreciações genéricas
Observa-se que o CTN, como importante documento legislativo, consolidou e
definiu os parâmetros de uma compreensão que deve ser abrangida pelas normas jurídicas
para todo o Sistema Tributário. É a principal base para estabelecer um Sistema
Documentário, específico e paralelo aos assuntos tributários. Tão complexo é um quanto
o outro, e interagem numa extrema interdependência.
Entendemos ser o principal ponto de partida para um equacionamento
imprescindível à organização de um Sistema de Informações, desde a coleta ou captação
da matéria até à análise essencial dos textos condizentes. Devem os termos ter uma ótima
confiabilidade para a melhor propriedade na aplicação executiva.
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�Pelo volume que abrange, os processos convencionais ou sofisticados — se mal
organizados — não satisfazem à demanda constante dos usuários envolvidos e interessados.
Nesses se incluem, em primeiro lugar, aqueles que legislam tanto como os que aplicam as
normas.
Há imperiosa necessidade de maior e melhor agilização e dinamismo, obtidos com
os recursos humanos qualificados, além dos materiais imprescindíveis. É forçoso
propiciar-se um correto processamento dos dados documentários com rapidez e eficiência,
atualmente, permitida através também da computação eletrônica.
1.2 — Preocupações Documentárias e Informativas da Secretaria da Receita Federal (SRF)
Criada a SRF, foi estruturada pelo Decreto 63659 de 20.11.1968 e teve o
Regimento Interno baixado pela Portaria MF-GB 18 de 23.01.1969. Tornou-se "órgão
central de direção superior da administração tributária, diretamente subordinada ao
Ministro de Estado da Fazenda."
Dentre seus órgãos centrais, ficou a Coordenação do Sistema de Tributação (CST)
com certas competências nítidas quanto às atividades da "Legislação Tributária Nacional,
da Internacional, da Documentação e Divulgação", integrando-a uma Divisão de
Legislação e Julgado. Alguns dos 17 itens de incumbências determinaram:
"emitir parecer sobre projeto-de-lei oriundo do Legislativo, que verse sobre matéria
tributária";
"emitir, quando solicitada, parecer sobre classificação tarifária de mercadorias, em
questões suscitadas perante o Conselho de Política Aduaneira, para alteração de
alíquotas";
"examinar e preparar expediente relativo aos recursos das decisões dos Conselhos de
Contribuintes e Conselho Superior de Tarifas".
Desde sua criação, a SRF editou muitas obras através vários órgãos, e a partir de
1969, no Rio de Janeiro, a REVISTA DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO FISCAL. Ao
que consta em fase de extinção, foi uma das tentativas de manter um veículo constante de
comunicação. O n.° 4/5 de jul./out, 1969, consolidou parte da documentação
jurídico-tributária, precedida de um histórico. Reeditou o CTN, na íntegra, uma
Legislação complementar com bom índice
Tndice analítico, uma Legislação e Atos
administrativos com um índice intitulado "Ordem alfabética de assunto". Incluiu os
emitidos pelo Gabinete do Ministro, do Secretário da Receita Federal, e dos
Coordenadores dos Sistemas de Arrecadação (CSAr), de Fiscalização (CSF), de
Tributação (CST), mais 2 Atos do ex-Ministério de Planejamento e Coordenação Geral
(exMINIPLAN, atual SEPLAN da Presidência da República).
(exMINiPLAN,
Editou, também, a partir de 1970, o BOLETIM SEMANAL DA SRF, interrompido
em set. de 1973, o qual adiante faremos referências atualizadas.
Depreende-se o espírito de transmitir e captar as informações fisco-tributárias, com
atividade editorial dinâmica e atualizada, afora o necessário registro retrospectivo sobre
assuntos processuais-fiscais.
Cabe destacar um folheto de 54 p. — a Sinopse dos tributos administrados pela
SRF, de 1970. Registrou 46 tipos diferentes com os respectivos informes, como:
"Legislação básica. Contribuinte, Fato Gerador, Base de Cálculo, Alíquota, prazo de
Recolhimento, Penalidade, Destinação, Códigos orçamentário, do SERPRO e do Banco
do Brasil." Bastante informativo, requer uma atualização periódica.
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�Na Biblioteca do MF, no Rio, foram também elaboradas 2 obras sobre:
sobre:/I
A Legislação
Tributária no Brasil (a partir de 1930), e 39 anos de legislação tributária no Brasil
1930-1969, pelo PLANGEF 1969/70/71, Objetivo, 36.
i
1.3 — Problemática de um Sistema de Informações Jurídico-Tributárias no MF
O Objetivo 36 do PLANGEF referiu-se à Reformulação da legislação fiscal. O grave
problema de informar de tudo e a todos, a tempo e a contento muito tem preocupado e
ocupado a administração tributária.
Por isso, destacaremos o trabalho relevante e significativo que chegou às nossas
mãos, somente como o ANEXO II de um outro não^identificado, de autoria da Técnica de
ARAUJO LIMA. Elaborado nó
no âmbito da
Tributação, ALAYDE ALVES CABRAL DE ARAÚJO
Divisão de Tributação da Superintendência Regional da Receita Federal 7.^ Região Fiscal
(SRRF-7.^ RF/DT), sem constar qualquer sigla, teve o título áe:
(SRRF-7.3
de; Anteprojeto do Sistemas
de Informações Jurídico-Tributárias
Jurfdico-Tributárias do Ministério da Fazenda, sem configurar a data.
Concluimos ser anterior ao Convênio MF/SENADO (v. 2).
Registrou algumas experiências sobre a Juscibernética em países como:
como; Estados
Unidos, Itália, França, Japão e Alemanha.
Quanto ao Brasil, reportou-se ao Centro de Processamento de Dados do Senado
Federal (PRODASEN), demonstrando que ao mesmo seria possível acoplar seu proposto
". . .-sistema
. sistema complementar na área tributária, uma futura rede nacional de informações
jurídicas". Claro está, pois junto àquele fora criado o Sistema de Informação Jurídica
(SIJUR), com 3 Subsistemas: de Referência Legislativa, áe
de Jurisprudência e de Doutrina.
Realçou a autora "o fito de adequar o nosso sistema ao deles, usando uma metodologia
semelhante para a indexação de documentos e elaboração do "thesaurus" de
palavras-chaves, enfim, de processos que permitam o atingimento de um grau máximo de
precisão na recuperação da informação jurídico-tributária. Esta precisão deve ser exata,
pois num sistema de informações jurídicas o "recall" tem que ser igual a 1 (üm),
(um), pois
fornecer ao usuário parte da legislação significa nada fornecer."
As 29 p. datilografadas definem uma série de idéias expressas na conceituação de
terminologia integrada e pertinente ao vocabulário, como: documento, descritor,
especificador, hierarquia de descritores, thesaurus, thesaurus jurídico, indexação,
indexação manual, relevância, sistema "on-line", "recall", "software" conversacional,
terminais, recuperação de informações, armazenamento, arquivos magnéticos, "data base"
e banco de dados, computador eletrônico, "STAIRS" e "AQUARIUS" da IBM,
metodologia de extração e análise de dados, de conteúdo de textos, ementas,
sistematização de atos normativos e de normas jurídicas, referência legislativa e
bibliográfica.
Destacou a participação de Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO),
empresa da estrutura do MF, especializada em computação. Da administração, que nós
chamariamos tricéfala, demonstrou a autora quais as normas permitiríam
permitiriam o apoio ao
Sistema proposto. Por ex.: a "Norma Geral para a Administração Conjunta
MINIFAZ/SERPRO (NGA) aprovada pela Portaria MF-GM n.° 237 de 13.09.1975 (DOU
de 20.09.1973), regulada pela Norma Complementar de Administração Conjunta (NCA)
estabelece todos os requisitos e instruções necessárias ao desenvolvimento dos projetos."
Lembrou a "Comissão de Informática diretamente subordinada ao Secretário Geral e que
visa coordenar toda a política de Informática na área Ministerial." Por nossa vez sabemos
que suas Deliberações já passaram de 60.
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�Sobre o MF acrescentou: "temos todos os instrumentos para criarmos um sistema
que nos auxilie amplamente a extrair as informações que seriam cedidas ao PRODASEN
para a formação do sistema previsto de Informação jurfdica
jurídica a nível nacional."
Realçou com propriedade que;
que: "O primeiro problema a enfrentarmos seria o da
redação da norma a ser transferida para o computador. Num processo de automação da lei
deverão ser estabelecidas determinadas regras formais na elaboração da norma, a fim de
compatibilizá-la com o uso do computador. Deverá haver maior rigor lógico na elaboração
com a diminuição gradativa do poder discricionário de quem legisla." Pugnou pela
"metodologia, padrões na redação de ementas, de elencar as disposições revogadas.
Sugeriu "a utilização de técnica semelhante a usada pelos Tribunais na elaboração de suas
ementas através de verbetes", que "seria o ideal para um sistema de automação." A
propósito, citou o avançado sistema de informática da Baviera, ligando a cidade de
München às demais "com linhas telefônicas especiais e terminais para a coleta e
transmissão de dados". Frisou o fato de que "possui uma norma "mater" que prescreve a
forma pela qual as leis devem ser redigidas, dotando-as de um aspecto formal que se situa
a meio caminho, entre a lei tradicional e o programa do computador."
Sugeriu a montagem de um BANCO DE DADOS para o MF, abrangendo 3 áreas:
1) Política Econômica
2) Legislação Tributária
3) Estatística Econômico-Fiscal
Econòmico-Fiscal
Afirmou que a última se desenvolvia mediante sistemas constantes de Ajustes
SRExSERPRO. Sabemos que competem ao Centro de Informações Econômico-Fiscais
(CIEF), e que também estão acionados o SISTEMA NACIONAL INTEGRADO DE
INFORMAÇÕES ECONÔMICO-FISCAIS (SINIEF), abrangendo os Estados e suas
Secretarias de Fazenda, além do SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA
EX-SUBSECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS (SINSEF).
Sobre o item (2) era a área proposta no seu Anteprojeto, porém "a parte mais
complexa — a dos processos fiscais — seria deixada para uma 2.^ etapa." Apuramos, a
respeito, que tramitam em vários órgãos, tanto executivos como colegiados:
— Inspetorias da Receita Federal (IRFs)/Delegacias da Receita Federal
(DRFs)/Divisões de Arrecadação, Fiscalização, Tributação das SRRFs, conforme
sejam os diferentes tributos.
Grande parte dos processos é mesmo decidida nos 4 Conselhos de Contribuintes
(CCs), conforme seja o tipo do tributo, sendo emitidos Acórdãos e Decisões. Criam-se
também os Grupos Especiais de Fiscalização para certos tipos de infrações, havendo
aquele que encaminha ao Ministro algumas espécies ao julgamento final, devidamente
preparado.
O esquema do BANCO DE DADOS imaginado para uma 1.® etapa, seria
0
desenvolvido como Projeto de execução conjunta SERPRO/MF, com atuação efetiva a
nível da CST. Em se tratando de informações complexas e não-rotineiras, o encargo ficaria
com o "Grupo de projetos especiais", posto que maiores são os problemas da "entrada de
dados", ao contrário dos outros que são piores quanto à "saída de dados". Sugere que a
"entrada" pode ser feita através do próprio terminal
terminal..."
. . ."
Como um Anteprojeto, concebeu um "PLANO PARA ELABORAÇÃO DO
PROJETO FUNCIONAL (PPF)", dividido em 5 subitens comas
com as sugestões explícitas:
I — Identificação
11 — Necessidades geradoras
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�III — Características do estágio atuai
\y — Metas desejadas
IV
V — Cronograma (prejudicado até aprovação do Anteprojeto)
Estabeleceu, a seguir, um “PROJETO
"PROJETO FUNCIONAL DO SISTEMA", com outros 7
subitens, referindo-se que seriam necessárias as Instruções de Desenvolvimento do Sistema
(IDS) e as de Procedimento (IP). Foram os seguintes:
I — identificação
Identificação
11 — Diagrama funcionai do sistema, com Fluxo em grandes blocos*
biocos*
III — Descrição do elemento de entrada, com seus desdobramentos, como:
a) identificação (tipo do documento e nome: sumário indicativo do texto ou
texto indexado), do conteúdo a ser transcrito, com dados de origem, a
saber:
— órgão emitente
— tipo e n.°
— fonte
— caput e texto
— vide (remissiva/referência)
— descritor
b) origem: Grupo de Trabalho de indexação na CST
IV — Elemento de saída, com recuperação pelo processo “on
"on line" e emissão por
impressora acoplada ao vídeo
V — Descrição do Arquivo básico, com desdobramentos:
— identificação do Thesaurus (dicionário de termos controlados) e nome:
como descritores e especificadores
— conteúdo, distribuido
distribuído por: parágrafos e use, nota, não use, superiores,
inferiores, associado
VI — Recuperação da informação, sobre consulta ao Thesaurus, que orienta para o
descritor autorizado e seu significado, e vizinhança
VII — Pessoal
Pessoa! técnico para a elaboração da indexação manual, com "equipe
“equipe de
especialistas em direito tributário que funcionará arrogada à Coordenação do
Sistema de Tributação, para onde serão enviadas, por todos os órgãos, cópias
dos atos normativos e decisões que forem incluídas na “data
"data base". Esse
Grupo, com a "formação bastante homogênea para que possa desenvolver
uma metodologia própria de indexação em que seja diminuída ao máximo a
subjetividade".
Observa que: "As palavras-chaves escolhidas deverão comprimir o significado do
texto em poucas palavras; deverão resumir sem porém omitir. Finaliza o Anteprojeto com
a sugestão de que “0
"O GT operará com suporte técnico do SERPRO ao qual caberá a
execução dos trabalhos do “data
"data-base".
base".
2 - CONVÊNIO DO MF/SENADO FEDERAL [PRODASEN]
Em Brasília foi assinado esse Convênio, em 26.06.1974, no ato representados o MF
pelo Sr. Ministro e o Senado pelo Sr. Presidente, e atinente ao "Sistema
“Sistema de Informações
‘(envolvendo as 10 SRRFs e a CST, e o SERPRO, e recuperando os textos impressos ou apenas pelo
vídeo)
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♦
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�sobre a legislação e Jurisprudência", mantido sob a responsabilidade do Centro de
Processamento de Dados. Ao MF passaria a ser permitido o seguinte:
"a instalação e a utilização de terminais de processamento de dados, com vfdeo
vídeo e
impressora, ligados ao sistema IBM/370 do Senado, localizado em Brasília, a fim de
serem obtidas respostas às consultas, pertinentes à Legislação e Jurisprudência,
arquivadas no referido sistema do Senado."
Constaram os pormenores sobre obrigações recíprocas, disponibilidades de dias,
horários, faixas, responsabilidades de parte à parte, enumeradas e detalhadas sob as seguinte cláusulas:
I
II
III
IV
— Objetivo
— Prazo de vigência
— Responsabilidades financeiras
— Condições gerais
Realizado o entrosamento, pelo item 3.05 é cabível ao MF pagar:
"por terminal e por faixa horária utilizada, correspondente ao compartilhamento
dos custos operacionais do Senado na manutenção do seu Banco de Informações
Jurídicas."
Pelo item 3.08 foi consignado:
"O Senado arquivará em seu computador, no Sistema de Informação Legislativa, o»
os
atos normativos editados pelo MF, devendo, para isso, o MF fornecer as
informações necessárias segundo os padrões técnicos estabelecidos pelo Senado."
O Senado, pelo item 1.03, obriga-se a:
a) treinar, no seu Centro de Processamento de Dados, em Brasília, operadores do
MF;
b) fornecer orientação sobre as características técnicas dos terminais a serem
instalados;
c) fornecer, periodicamente, ao MF, relação atualizada do seu 'THESAURUS".
2.1 — Atos de criação do SIJUT pela Secretaria-Geral (SG)
Transcreveremos, para efeito de registrar a continuidade dos fatos, apenas as
Ementas de 2 atos pertinentes ao assunto em pauta, relacionados com o Convênio.
2.1.1 — Deliberação MF/SG/ Comissão de Informática n.° 11 de 17.12.1974
"Cria Grupo de Trabalho com a finalidade de efetuar estudos, visando a elaboração
de um sistema de informações jurídico-tributárias, para o MF. Determina os
representates da SRF, SERPRO, SAL, SEF para a composição do Grupo sob
supervisão da Secretaria do Plenário da Cl."
2.1.2 - Portaria MF/SG n.° 73 de 27.02.1975
"Resolve:
1. Criar Grupo de Trabalho vinculado à Comissão de Informática do Ministério da
Fazenda com o objetivo de estudar a viabilização de montagem de um sistema
eletrônico de "Informações Jurídico Tributárias" e de sua utilização pelos órgãos
deste Ministério.
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�2. Autorizar o referido Grupo de Trabalho a manter contatos com entidades que
operem sistemas de armazenamento, tratamento e recuperação de informações
ou que pesquisem tecnologia com este fim.
3. 0 Grupo de Trabalho será composto pelos seguintes membros;
membros:
e
e
6e
e
4. Designar o Técnico de Tributaçao
Tributação
do Grupo de Trabalho
doSERPRO
daSRF
daSEF
da
SEF
da SAL
como Supervisor
"
3 - ATUAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO (GT)
Dos atos citados, depreende-se haver o primordial intento de efetivar-se a
automação, com o apoio de órgãos especializados e de categoria, conforme pode ser
constatado neste histórico.
3.1 — Relatórios de Reuniões
Reuniram-se os componentes do GT na Secretaria-Geral do MF em Brasília, e
também no PRODASEN, com o seu dirigente, no período imediato após a publicação da
Portaria de designação nominal. Entre os assuntos e problemas abordados, em relevo
incluiu-se o da elaboração do Thesaurus, definição dos descritores com decisivos que são
para a indicação das normas, a necessidade de prever o aperfeiçoamento do sistema
visando ao fornecimento dos textos completos. Foi aventada uma viabilização quanto aos
estudos de mecanismos paralelos, como os de microfilmes, e temporariamente, o uso do
material impresso.
Ao SERPRO
SER PRO .foi
foi confiada a terefa de apresentar sugestões para amontagem de
Banco de Dados jurídico-tributário, com alternativas no caso de opcão pelo
oelo Sistema
PRODASEN.
A
SRF eeaSAL
a SAL ficaram com a responsabilidade dos estudos e análise do Thesaurus
ASRF
do Senado, da identificação das atuais formas de trabalho no MF, de fontes de consulta,
com vistas a homogeneizar tal serviço, e também da padronização relativa à redação das
normas.
À SEF coube verificar a possível inclusão da legislação tributária estadual, e à SG
proceder ao levantamento,
levantamento dos órgãos usuários desse tipo de informações.
3.2 — Relatório Final para implantação de Projeto-piloto
Pelos itens abaixo, vê-se sinteticamente como foram abordados quanto a certas
diretrizes:
diretrizes;
I — Abrangência — Legislação e atos em geral de.Comércio
de Comércio exterior, emitidos por
diversos órgãos, inclusive dos Bancos Central e do Brasil, etc. e de todos
identificados por um Grupo de captação e análise, a partir do Decreto-Lei 37.
— Área de atuação — CST, Conselho de Política Aduaneira (CPA), Portos do Rio
II -Área
de Janeiro e de Santos, e 2 órgãos locais para "correta avaliação do sistema".
Ill — Gerência-operacionaiidade — CST exerceria
III
exercería e manteria os contatos com o
Senado ou seja o PRODASEN, e receberia
recebería os trabalhos do grupo de captação e
análise. Funcionaria em S. Paulo, onde disporia de recursos humanos, área
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�física, onde seria treinado "o pessoal necessário à elaboração dos descritores
básicos para consulta, bem como para o preenchimento do documentário que
será levado para transcrição de fita." "Mas os dados a serem transcritos são
meramente indicativos", com a legislação "colocada em "microfichas" para a
consulta do texto". E ainda, "o material a ser encaminhado ao PRODASEN já
deverá conter a indicação da microficha a ser gerada." Foi prevista a remessa à
DATACOM, empresa especializada que as geraria, forneceria o equipamento
de leitura das mesmas, além de fazer o treinamento de operadores.
Dessa forma, os textos seriam lidos pelos usuários, e obtidas as cópias no mesmo
momento da recuperação dos dados. No terminal do PRODASEN ficaria "a referência
legislativa, ou seja, a indicação da microficha onde está localizada a informação
tributária", e para "determinado assunto consultado, este terminal dará a referência ....",
. .",
e ainda "a localização desses documentos na microficha."
IV —Custos
—Cusfos — De acordo com o Convênio, ao PRODASEN caberia além da
transcrição da legislação," o treinamento do grupo de captação e análise de
documentos.
Foram previstos:
— o aluguel mensal de cada terminal por horas diafias
diarias de uso;
— a compra de cada leitora-impressora de microfichas; e o custo de cada cópia;
— o preço da microficha original; e o de cada cópia
— o custo do Projeto-piloto.
y — Recursos financeiros — Efetivação através do SERPRO, mediante Convênio
\/
com o PRODASEN e o DATACOM, sob responsabilidade da SG e da SRF.
VI — Recursos humanos — Pessoal técnico para o grupo, a ser fornecido pela CST,
em São Paulo, e "possibilidade da Divisão de Comunicação (sie)
(sic) colocar
pessoal de apoio documental."
O GT designado, portanto, elaborou ainda uma minuta de Ajuste entre o MF e o
Senado Federal, porém com a interveniência do SERPRO, revogando o anterior Convênio
sem solução de continuidade dos serviços, cujas Claúsulas englobaram as sugestões
alcançadas.
3.2.1 - Projeto SIJUT do SERPRO/DSS/DSE
Os integrantes do SERPRO apresentaram na fase final um Projeto, encerrando essa
etapa. Elaborado porTANIA MARA GUEDES BOTELHO, prOpôs
propôs na Introdução a idéia
de que fosse "dividido em 3 fases:
I — Montagem
II — Avaliação e Expansão do Sistema
III — Consolidação da Legislação Jurfdico-Tributária."
Fez a "Definição do Universo, Fases do Projeto", com o respectivo
desenvolvimento das mesmas, e ajuntou os Anexos A, B, C, D e E. Referiu-se aos detalhes
do processamento dos documentos e o eletrônico de dados, dos equipamentos
operacionais. Entre esses a Microfilmadora automática Document II TDC, a
Reader/Printer 550 da MDI.
Descreveu uma "Pesquisa típica realizada por um usuário do SIJUT", e o
Cronograma das atividades, o Fluxo de funcionamento previsto, detalhes das Equipes
necessárias à implantação, pessoal fazendário e de suporte do SERPRO, linhas de
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�Comunicação, apoio computacional (os dois últimos de alto custo), despesas e outros
tantos requisitos exigfveis.
exigíveis.
4 - SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL (SRF) x SIJUT
A SRF veio a ajustar o Sistema aos seus interesses de ordenar e divulgar a matéria
legislativo-tributária. Como atividade de caráter específico, sempre a reconheceu da maior
importância para o cumprimento de suas finalidades precípuas.
Na CST, há anos se fazia a convencional compilação de dados documentários,
tentando o objetivo primordial de atualizá-los, além de abranger os retrospectivos. Nesse
caso, destacam-se os seus Pareceres Normativos.
4.1 ~ Seções de documentação das Superintendências Regionais da Receita Federal
(SRRFs)
Criadas a níveis regional e subregional, mantiveram suas coleções e na medida do
possível atendiam às respectivas SRRFs; cumpre destacar a da 7.3
7.a Região, no Rio de
Janeiro. Sempre analisando os atos legislativos-administrativos, com a devida técnica de
registrar os dados coletados e captados em fichas convencionais, formou fichários de fácil
acesso indicativo. Assim localizam, de imediato, os documentos solicitados, inclusive
configurando as alterações existentes.
4.1.1 — Listagem de descritores
Na fase da Assessoria de Estudos, Planejamento e Avaliação (AESPA) da SRF, foi
incrementada a extração máxima de palavras-chaves para os assuntos, facilitando a
recuperação mais completa das informações. A maior atenção concentrou-se sempre,
portanto, nas fontes oficiais, cuidadosamente adquiridas, colecionadas e encadernadas,
sempre aumentando as fichas desdobradas, relativas aos atos.
Bibliotecários e/ou servidores, por eles treinados, dedicaram-se a esse tipo de
trabalho, com prioridade. Assim, formou-se a Listagem de Descritores sobre Legislação
Tributária, como valiosissima orientação para a escolha dos termos mais adequados.
Consta que a SRF, atualmente, se empenha em aperfeçoá-la com preciosa minúcia,
atualizando-a como base para o pretendido Thesaurus tributário.
Referidas Seções se tornaram fontes sistematizadas de informações, com suas
Coleções de Leis do Brasil, de Diários Oficiais, etc.
A Biblioteca antiga do Ministério da Fazenda (BMF) passou a manter esse tipo de
serviço também. Há alguns anos pertence à Delegacia do MF no Estado do Rio de Janeiro,
ex-Guanabara, subordinada à Seção de Documentação, a qual tem um Setor de
Informática e Documentação incumbido das Referências Legislativas. O
0 mesmo aconteceu
com a Biblioteca e Seção de Documentação de Brasília, aquela criada desde 1960.
Passaram, ainda, a elaborar um Ementário cotidiano dos atos, distribuído aos órgãos
interessados do MF e já solicitado por outros de fora. As fichas vêm sendo há anos
processadas sob forma convencional, porém automatizada, através às máquinas
Flexowriter, cujas fitas perfuradas propiciam mais rápido desdobramento. Formam-se
fichários sob várias ordenações, como: cronológica, alfabética por órgãos e por assuntos, e
por tipos de atos em seqüência.
A mencionada Listagem, que tem sido utilizada nessas Seções, já foi enviada ao
PRODASEN, através do SERPRO, com a finalidade de atender às etapas sofisticadas do
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�SIJUT. Na época, o grupo que colaborou reuniu Bibliotecários e Estagiários de
Biblioteconomia e Documentação.
4.2 — Coordenação do Sistema de Tributação (CST) e Implantação
Experimental do SIJUT através publicações etc.
A partir de set./1975, a SRF por meio da CST, reeditou o antigo Boletim Semanal,
iniciado em 1970 e interrompido desde set./1973. A Apresentação do n.° 01/1975
orientou que "reinicia sua circulação sob nova forma e como principal veículo da
disseminação de informações jurídico-tributárias." E, também, que "promove a
implantação em caráter experimental do Sistema de Informações Jurídico-Tributárias
(SIJUT). . ." Esclareceu as novas bases, afirmando: "Uma das metas . . . é a disseminação
das informações orientada para clientelas especializadas e estratificadas. Para tanto, será
promovido o cadastramento da clientela de cada tipo de publicação (por meio de
pesquisa, em preparação e a ser veiculada, através do Boletim Semanal)."
No n.° 46/1976, em fins de nov. ressalta que tem a seguinte área de atuação:
a) coleta, tratamento e disseminação de informações jurídico-tributárias, utilizando
o Boletim Semanal como veículo;
b) coordenação, edição e controle de publicações permanentes (manuais e
ementários);
c) preparo, edição e controle de publicações técnicas de tributação;
d) implantação do Projeto SIJUT, em conexão com o PRODASEN, para organizar e ■
sistematizar o armazenamento e recuperação da informação legislativa sobre
matéria tributária e assuntos correlatos, possibilitando um fluxo
permanentemente atualizado aos usuários do Ministério da Fazenda em todo o
território nacional."
4.2.1 — Boletim Semanal (BS)
O BS sempre inicia com a Apresentação, e em seguida relaciona nos SUMÁRIOS
todos os atos captados e transcritos. Cada página traz em quadrículas a classificação
SIJUT, subdivididas por: assunto, seção e páginas de cada ato. Em outra quadrícula ao pé
das páginas constam: a fonte — PUBLICAÇÃO -,
—, com nome e n.° do DOU, data
completa e sua página, com a CODIFICAÇÃO preestabelecida, além do n.° seqüéncial
seqüêncial da
paginação do BS.
O n.°
n.o 01/1976 trouxe um QUESTIONÁRIO-PESQUISA
QUESTIONÃRIO-PESQUISA para ser respondido pelos
usuários, e uma série de 9 alterações na forma estrutural. Anunciou o preparo
do Ementário para o SIJUT pelo novo órgão responsável —
- o SETOR DE
ORGANIZAÇÃO, com o endereço: Esplanada dos Ministérios —
- Bloco 5 — IP and.,
S.704, Brasília,DF.
Brasil ia, DF.
Enviou a Coletânea 1975 completa para as SRRFs, num total de 5 pastas, com as
Coleções , A, B, C, D e E, além das outras 5 vazias para 1976, bem como as remeteu para
as DRFs,
DHFs, onde a CST julgou conveniente tê-las
té-las disponíveis para os usuários. Destinou o
colecionamento da seguinte forma:
COLEÇÃO
A-IR
A—IR
CODIFICAÇÃO ASSUNTO
CODIFICãÇÃO
1.00.00.00
— Imposto sobre a Renda e Proventos —
- Pessoa física
2.00.00.00
—
- Imposto sobre a Renda e Proventos - Pessoa jurídica
604
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4 gentilmente
gentílmente por:
�T
B-IPI
B - IPI
- iE
-ÍE
C-ll
CII
D - NGT
OTA
E-CM
3.00.
3.00.00.00
4.00.00.00
4.00.
6.00.00.00
6.00.
5.00.00.00
5.00.
0.00.00.00
7.00.00.00
7.00.
TAB-TIPI
00.00
— Imposto
sobre a Renda e Proventos — Fonte
00.00
— Imposto
sobre Produtos Industrializados
00.00
— Impostos
Especiais
00.00
— Imposto
sobre a Importação
— Normas Gerais de Direito Tributário
— Outros00.00
Tributos e Assuntos Diversos
— Classificação de Mercadorias
Em dez. o n.° 49/1976, por necessário, comunicou "algumas correções na
classificação do SIJUT para 1977 e a reestruturação das seções que passará a obedecer o
seguinte ordenamento:
1.00 — Atos Legais (Legislação)
2.00 — Atos Administrativos (Portarias, Instruções Normativas, Normas de Execução e Atos Declaratórios)
3.00 — Atos Normativos CST (Atos Declaratórios Normativos, Pareceres Normativos
e Orientações Normativas Internas)
4.00 — Atos Colegiados (Resoluções, Decisões e Deliberações)
5.00 — Atos Diversos (Mensagens, Exposições de Motivos, Avisos, etc)
6.00 — Jurisprudência (Administrativa e Judiciária)
Acrescenta que "será divulgada a discriminação (índice
(Tndice Geral SIJUT)
correspondente. . . e a respectiva correlação com índices dos anos anteriores para facilitar
o acesso às informações disseminadas através do BS (1975 e 1976). Por outro lado, a
consolidação dos relatórios
réiatórios regionais de verificação e pesquisa propiciarão dados sobre a
melhor forma de elaboração dos índices que, certamente, serão aproveitados para o
próximo ano". Refere-se o informe, é claro, ao corrente ano.
Nos n.o*
n.°® 50 e 51/1976, de dez. colhemos recentes notícias sobre o Projeto
SIJUT/PRODASEN, as quais foram chamadas de síntese, e seguem transcritas:
"Em decorrência de convênio entre o MF e o Senado Federal, encontram-se
instalados, no prédio do MF em Brasília, dois terminais remotos de processamento
de dados, com vídeo e impressora, ligados ao sistema IBM/370 do Senado. Um dos
terminais, na Secretaria de Assuntos Legislativos — SAL (SG), no 2.° andar, está em
funcionamento, e o outro, na CST (SRF), 9.° andar em fase de realização.
Tais terminais permitem o acesso aos arquivos de PRODASEN. . ., possibilitando
consultas com respostas imediatas sobre Legislação e Jurisprudência (SIJUR).
No momento, as informações disponíveis são basicamente de âmbito federal (leis,
decretos-leis, decretos). Restringem-se a datas, ementas e palavras chave de
indexação. O Sistema prevê, entretanto, o arquivamento no computador do Senado
dos atos normativos editados pelos Ministérios e outros órgãos usuários.
Sendo de interesse da SRF a sistematízação
sistematização e disseminação organizada de atos
normativos e administrativos internos, o Projeto SIJUT/PRODASEN visa a
alimentação, a curto prazo, do arquivo PRODASEN com matéria referente à
tributação, cogitando-se da instalação futura de terminais em outros pontos do
território nacional.
As fases de implantação carecem da elaboração prévia de um Thesaurus de Termos
Tributários e sua compatibilização com o Thesaurus do PRODASEN, bem como do
treinamento de novos operadores. A seguir, atuar-se-á por subconjuntos, dando-se
prioridade á matéria aduaneira. O BS será utilizado como fonte pré-organizada,
contando-se com a equipe que o elabora e edita como principal força de trabalho na
atualização permanente do sistema."
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14
�Apuramos que à Divisão de Tributação de cada SR RF está competindo receber,
manter Coleções e distribuir todas as obras editadas pelo Sistema, através da CST da
Secretaria da Receita Federal, as quais faremos alusões ao final a seguir. Na verdade, pelo
exposto, prepondera ainda o uso do material impresso, como alternativa mais viável de
informação e conforme foi abordado em Reunião do GT (ver 3.1).
4.2.2 — Manuais de Normas para Tributação
pueo Manuai
Manual de Normas para
Em nossa pesquisa para este trabalho, verificamos r\ueo
tributação de pessoas jurídicas, editado em Brasília, 1974, foi resultante de umas das
tentativas da SRF compilar o que chamou de "instrumentos
“instrumentos hábeis de trabalho". Por isso
aprovou" a idéia de se editarem manuais de normas legislativas e jurisprudências, reunindo
de modo racional as regras em vigor, dispersas em imenso número de atos disciplinadores
da matéria." Isso porque é "matéria de extrema complexidade, desafiando a argúcia e a
capacidade de pequisa de contribuintes e funcionários fiscais, que constantemente
reclama, com justas razões medidas saneadoreas de suas constantes dificuldades."
Consta na Apresentação do supracitado Manual
Manuai que: ". . .constitui o primeiro de
uma série que se pretende editar buscando sempre o agrupamento racionalmente ordenado
de todas as determinações legais e manifestações jurisprudenciais" O
0 plano para sua
edição foi aprovado pela Portaria MF/SRF 1262 de 17.12.1973, e a designação do Grupo
de Trabalho para elaborá-lo pela Portaria MF/SRF 601 datada de 20.06.1973.
A responsabilidade tem cabido à CST que, conforme constatamos nas folhas de
Alterações 1, 2, 3, 4/1976, delega ao SAAC (? ) o preparo das mesma. Uma característica
da obra é a de se constituir num livro de folhas soltas, com a sua capa especialmente
preparada para a troca de folhas de atualização dos assuntos. É subdividido por 5
Indicadores, que separam as seguintes partes: Apresentação, Siglas, índice. Texto,
Legislação.
No BS n.° 10/1976 constou na Apresentação uma nota a respeito, informando que:
"Através da Minas Gráfica Editora Ltda., empresa vencedora da licitação para
imprimir os Manuais de Normas de Tributação, está sendo ultimada a reimpressão
atualizada do Manual de Normas para a Tributação das Pessoas Jurídicas. A
respectiva distribuição dos textos será ralizada pela referida empresa, com base nos
dados fornecidos pela CST, diretamente a cada Região Fiscal. Portanto, às
Superintendências Regionais caberá o encargo de redistribuição e controle das
referidas publicações, mediante o reaproveitamento das capas e separadores em
poder dos respectivos usuários."
Quanto aos demais que estão em fase de elaboração, no BS n.° 41/1976 ficamos
informados que deverão circular em breve os Manuais relativos à Tributação quanto à
Fonte (Imposto de Renda — Pessoas Física e Jurídica), Pessoa Física e Imposto
imposto de
Importação.
importação.
4.2.3 — Programa de Publicações Técnicas / 1977
No BS n.° 43/1976 foi anunciado que a CST prosseguia num trabalho pesquisador
para "verificar a recepção, colecionamento, utilização e reprodução do BS e do Manual de
Normas para Tributação das Pessoas Jurídicas, assim como, coletar críticas e sugestões
dos usuários de informações jurídico-tributárias. A razão" é a de manutenção e
melhoramento das atividades implantadas e, secundariamente, a respectiva ampliação. O
Programa de Publicações Técnicas de Tributação para 1977, além das publicações já
mencionadas e respectivas manutenções prevê as seguintes novas obras:
606
Digitalizado
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�n
1) Manual de Normas para Tributação do Imposto de Importação;
’
2) Ementário Permanente de Pareceress Normativos do Imposto sobre a Renda;
3) Ementário Permanente de Pareceres Normativos do Imposto sobre Produtos
industrializados;
4) Pareceres Normativos da CST 1976;
5) Atos Declaratórios Normativos da CST 1976;
6) Manual de Normas para Tributação de Fonte (IR);
7) Manual de Normas para Tributação das Pessoas Físicas (IR);
8) Ementário Permanente do SIJUT;
9) Outros Manuais e Coletâneas.
Desta programação, os cinco primeiros itens já se encontram em fase adiantada de
elaboração e licitação para serem distribuidos nos primeiros meses de 1977. Os demais
requerem mais algum tempo de preparação, juntamente com a manutenção das
publicações permanentes que serão lançadas. Este trabalho exigirá cada vez mais, um
acompanhamento e controle efetivos, assim como um "feed-back" mais acentuado, sob
pena de não ser obtida a desejável otimização dos recursos utilizados.
Por tais razões, reafirma-se o pedido de máxima colaboração na resposta e imediata
devolução dos questionários."
No BS n.° 47/1976, de nov. localizamos um apelo a respeito, e achamos oportuno
transcrevê-lo, para então finalizarmos o nosso trabalho:
"A propósito, o Coordenador do Sistema de Tributação expediu o Ofício-Circular
CST/ N.° 112, em 26.11.76, aos Superintendentes Regionais da Receita Federal nas
Regiões Fiscais, com o objetivo de esclarecer sobre o trabalho em realização e
solicitar o preenchimento e devolução dos questionários aplicados nas respectivas
áreas jurisdicionadas."
Eis o que conseguimos captar dos fatos e notícias, de caráter efetivo, sobre o SIJUT
Fazenda.
do Ministério da Fazènda.
SUMMARY
Description of the efforts of the Ministry of Finance into the decade/70, in order to
guarantee a Tax-laws Informations System. References about the National Tax Code, and
some studies, plans, projects, including that of a particular Working-Group. Notes about:
the Accord with the Federal Senate, a feed-back connected across the IBM/370 System,
the enrichment of the Thesaurus with a tax-terminology, utilization of remote terminais,
terminals,
and readers/printers. The evolution of the Program of Legislative-administrative
documentation integrated at the SIJUT 1975/1977, and respective codification.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARANTE, Nylma Thereza de Salles Velloso — A Divisão de Documentação (DD) do
Ministério da Fazenda (MF) face à inf
infreestrutura
reestrutura informática. T
Trabalho
rabalho apresentado
na 1.® Reunião Brasileira de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, 15/20.06.1975.
5 f.p., 24p. Anexo Mimeogr. 28cm.
BOLETIM SEMANAL — B. sem. Brasília, Secretaria da Receita Federal, 1975 — Semanal.
Gratuito. Ministério da Fazenda, Esplanada dos Ministérios, Bloco 5, 7.° and.,
Brasília, DF.
607
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
�BOTELHO, Tania Mara Guedes — Projeto SUUT.{V{\o
S/>/L/r.[Rio de Janeiro]- Serviço Federal de
Processamento de Dados, Departamento de Suporte e Sistemas [1975] n.p.
BRASIL.
BRASI
L. Coordenação do Sistema de Tributação — Manual de normas para a tributação
de Pessoas Jurídicas. Imposto de Renda 2.00.00.00.00.00 Brasília, 1974. Folhas
soltas
Pareceres normativos;
normativos; Rio
Rio de
de Janeiro,
Janeiro, 1970
1970 —— v.v. (PLANGEF
fPLANGEF 1969/70/71.
1969/70/71.
Pareceres
Objetivos, 19, 20e21j
20 e 21)
BRASIL. Leis, decretos etc. — Decreto n.° 63659 de 20 de novembro de 1968. Diário
Oficiai [da União], Brasília,
Brasilia, 21 nov. 1968, Seção 1, pt. 1,p
Lei n.° 5172 de 25 de outubro de 1966. Diário Oficiai[da
Oficiai [da União], Brasília, 27
out. 1966, Seção 1, pt. 1, Ret. 31 out. 1966.
^
A
A iegisiação
legislação tributária
tributária no
no Brasil
Brasil (a(apartir
partirde
de 1930)
1930) Rio
Rio de
de Janeiro,
Janeiro, Secretaria
Secretaria da
da
Receita Federal, 1971. 275p. (PLANGEF 1969/70/71. Objetivo, 36. Reformulação
da legislação fiscal)
39 anos de legislação tributária no Brasil 1930-1969. Rio de Janeiro, Secretaria
da Receita Federal, 1969. 218p. (PLANGEF 1969/70/71. Objetivo, 36.
Reformulação da legislação fiscal)
Suplemento jul./dez. 1969.
.:
Ministério da Fazenda. Divisão de Documentação — indicador das publicações
do Ministério da Fazenda, 1968-1974. Rio de Janeiro, 1975 — v. 25,5cm (Guias de
Biblioteconomia, Documentação, Informática e Editoração, 1)
.Gabinete
.Gabinete —— Portaria
Portaria n.°
n.° 18
18 de
de 23
23 de
de janeiro
janeiro de
de 1969.
1969. Diário
Diário Oficiai[daUniãol
Oficiai [da União]
Brasília, 31 jan. 1969, Seção 1, pt. 1,p.
Oficial
Secretaria Geral — Portaria n.° 73 de 27 de fevereiro de 1975. Diário Oficiai
[da União], Brasília, 13 mar. 1975 p. 3047.
.Comissão de Informática — Deliberação n.° 11 de 17 de dezembro de 1974.
Diário Oficiai
Oficiai^a
[ia União]
União], Brasília, 06 jan. 1975, Seção 1, pt. 1, p. 144
Superintendência Regional da Receita Federal, 7.^ Região Fiscal — Listagem de
descritores sobre legislação tributária. Por um grupo de Bibliotecárias da SRRF-7.®
RF. . . Rio de Janeiro 197
73p.
Secretaria da Receita Federal — Sinopse dos tributos administrados pela
Secretaria da Receita Federai. Rio de Janeiro, 1970. 54p. (PLANGEF 1969/70/71.
Objetivos 18, 20, 21 e 22)
.Senado
'.Senado Federal
Federal —
— Convênio
Convênio que
que fazem
fazem oo Senado
Senado Federal.
Federal. .. .. ee o Ministério
Ministério da
da
Fazenda. . . de 26 de junho de 1974. Diário Oficiai
Oficiai[da
[da União],
União]^ras\Wa,
Brasília, 05jul.
05 jul. 1974,
Seção 1, pt. 1, Termos de Contrato p. 7519.
LIMA, Alayde Alves Cabral de Araújo
Araujo — Anteprojeto do Sistema de informações
Jurfdico-Tributárias do Ministério da Fazenda. [Rio de Janeiro, Superintendência
Jurídico-Tributárias
7.^ Região Fiscal,197] 29p. Datilogr.
Regional da Receita Federal, 7.®
Obs.; Anexo II de trabalho não identificado
Obs.:
RESENHA; publicação mensal da Secretaria da Receita Federal, Brasília, n.° 69, p. 5-7,
dez. 1976
REVISTA DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO FISCAL. Rio de Janeiro, Secretaria da
Receita Federal, 1969 — . Bimestral [Antiga Revista da Administração Fiscal,
jan./fev. 1969]. Gratuita.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O sistema de informações jurídico-tributárias (SIJUT) do Ministério da Fazenda (MF): histórico e situação atual
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Amarante, Nylma Thereza de Salles Velloso
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentação Jurídica
Sistemas de Informação
Description
An account of the resource
Descrição dos esforços do Ministério da Fazenda na década/70, no sentido de assegurar um Sistema de Informações Jurídico-Tributárias (SIJUT). Referências ao Código Tributário Nacional, e a alguns estudos, planos e projetos, inclusive de Grupo de Trabalho especial. Notas sobre: Convênio com o Senado Federal, alimentação ligada ao Sistema IBM/370, enriquecimento do Thesaurus com a terminologia tributária, utilização de terminais remotos, e leitoras/copiadoras. A evolução de Programa de Documentação legislativo-administrativa integrada ao SIJUT 1975/77, e respectiva codificação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1111/cbbd1977_doc47.pdf
967886c7e1c31d097c1e1a5dae7f9008
PDF Text
Text
CDU 025.17:612.82:778.14.072
PROJETO PARA O USO DA MICROFILMAGEM DE UM ARQUIVO DE
TRAÇADOS ELETROENCEFALOGRÁFICOS
REGINA IARA
lARA M. DOS SANTOS
Bacharel em Biblioteconomia.
ELAINE OLINDA GRINGS
CLÁUDIA RIZZO
Estudantes do Curso de Biblioteconomia e
Documentação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul; 7.° e 6.°
Semestre, respectivamente.
RESUMO
A aplicação da microfilmagem num arquivo de traçados encefalográficos, sua organização anterior ao processo e sua manutenção após o estudo
são explicados tendo em vista a racionalização do arquivo médico.
1. INTRODUÇÃO
Este projeto visa atender as necessidades imediatas de obtenção de maior espaço e
facilidade de recuperação de informação em um arquivo de traçados eletroencefalográficos.
O serviço, composto por uma equipe de médicos e técnicos, foi criado há mais de
20 anos e é depositário de todos os traçados feitos desde então por todos os pacientes dos
médicos deste serviço e de convênios com diversas instituições.
2 - SITUAÇÃO DO ARQUIVO
2.1 — Localização
O arquivo se constitui de armários embutidos colocados no corredor que dá acesso
às salas de exames.
2.2 — Atribuições
O arquivo se destina à preservação dos eletroencefalogramas para futuras pesquisas e
comparações.
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gentilmente por:
�2.3 — Pessoal
Todo pessoal, desde secretárias até médicos,
medicos, têm acesso ao arquivo quando se fizer
necessário, quer seja para recuperação, quer seja para armazenamento de informação.
2.4 — Material
O material a ser microfilmado consiste em folhas de 20cm de largura e comprimento variável que representam os registros encefalográficos dos pacientes; estes registros
têm, em média, 8 folhas.
2.5 — Equipamento
Consiste em armários embutidos para o armazenamento dos traçados, gravador
(para o registro oral dos médicos, das interpretações dos eletroencefalogramas) e máquina
de escrever para posterior datilografia das interpretações.
2.6 — Funcionamento
As atividades, neste setor, se desenvolvem basicamente em duas etapas:
a) realização do exame, sua identificação e seleção do material a ser armazenado;
b) armazenamento vertical do documento por ordem numérica e sem nenhuma
identificação visível e sem nenhuma previsão de espaço para inserção dos,
aproximadamente, 60 traçados diários de pacientes novos e reincidentes.
3 - PROJETO
3.1 4-L Objetivos
O projeto proposto objetiva:
— reduzir o espaço ocupado pelos documentos em sua forma original, visto que o
volume deles já é bastante considerável (remonta a mais de 20 anos);
— a segurança e integridade dos documentos, dada a necessidade de arquivá-los
indefinidamente;
— a recuperação da informação microfilmada, através de fichas individuais dos pacientes;
— a conservação dos documentos, evitando sua perda ou destruição;
— a economia de tempo na recuperação da informação.
3.2 — Parâmetros
Dado o sistema de armazenamento (ordem numérica), serão microfilmados
inicialmente 5.000 traçados, num cálculo aproximado de 40.000 fotogramas, em 16 rolos.
Após seu recebimento serão enviados, sucessivamente, novos lotes. Os lotes não poderão
ser muito volumosos, pois os traçados são necessários no local.
3.3 — Seleção e Preparo do Material
Os documentos a serem microfilmados não necessitarão de uma seleção, pois os
mesmos, para serem arquivados, já sofreram os cortes necessários, préviamente
586
cm
2
3
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14
�estabelecidos. A única preocupação, então, será a de preparar os documentos nas
condições exigidas para que se obtenha bons fotogramas. Dado o volume do material a ser
microfilmado e a necessidade do retorno rápido da informação, o birò contratado para os
serviços de microfilmagem fará também a preparação. Futuramente, após a seleção prévia
feita pelo médico, o processo de preparo do material será feito pelo pessoal que já possui
esta atribuição dentro da equipe, conhecedor, então, de todos os cuidados necessários
para a execução do trabalho de microfilmagem.
3.4 — Microforma e Arquivamento
Será utilizada a jaqueta para consulta e, no arquivo de segurança ficarão os rolos.
Escolheu-se como microforma mais adequada a jaqueta, pela possibilidade de
atualizações, pois o mesmo paciente necessita de constante comparação entre diferentes
traçados. Periodicamente as jaquetas, uma vez completas, serão duplicadas e
transformadas em microfichas, mais resistentes ao constante manuseio.
O microfilme a ser usado é o de 16mm e o método adotado será o simplex, por ser
o mais adequado. Será usada uma redução de 20 a 27 vezes, numa microfilmadora
rotativa.
3.5 — Codificação e Indexação
O rolo de segurança será codificado através de flashes zebrados, seguidos de outro
numerado. A identificação será feita pela etiqueta, nas caixas dos rolos, contendo seu
número e correspondência numérica dos flashes. Esta localização será feita através da
indexação que utilizará fichas especiais. Nas jaquetas serão apostos, no cabeçalho, o
número do paciente, seu nome, traçados contidos e o número da jaqueta, no canto
superior direito.
3.6 — Processamerito
Processamento e Custo
Para o processamento serão contratados serviços de terceiros, através da abertura de
concorrência. O custo dos documentos a serem microfilmados será calculado obedecendo
ao seguinte esquema:
— cálculo do número de documentos a serem microfilmados;
— cálculo do número de fotogramas, contidos num rolo e numa jaqueta;
— cálculo do número de rolos e jaquetas a serem produzidos (aproximadamente);
— cálculo total para rolos, jaquetas (unitária) e mão-de-obra.
Serão adquiridas três leitoras simples de jaquetas ou microfichas, e uma
leitora-copiadora que possibilite de ler tanto jaquetas como rolos, para tiragem de cópias
quando necessário.
3.7 — Recuperação da Informação
A recuperação será feita através da consulta às fichas alfabéticas dos pacientes, com
os seguintes dados: nome do paciente, seu número, número do rolo, flash, data do exame,
número da jaqueta e trilha, para posteriormente ir-se à jaqueta que contém os exames
individualizados por ordem numérica, (ver figura 1).
A ficha alfabética do paciente é composta dos seguinte elementos:
— número do paciente com seu respectivo número de entrada no serviço, número
este que será o mesmo para o(s) exame(s);
587
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�— número do rolo de segurança e número do flash dentro do rolo;
— número da jaqueta composto pelo número do paciente, ponto decimal e número
da jaqueta propriamente;
— letra correspondente à trilha dentro da jaqueta;
— data de realização do exame que é de grande valia para o médico para futuras
pesquisas e localização mais rápida;
— e número do exame que, quando mais de um, é acrescido de uma letra de A a Z.
N.O;
N.°:
Paciente:
Paciente;
Rolo
Flash
N.° Jaqueta
Trilha
Data
N.° do exame
Fig. 1
3.8 — Armazenamento
Os cuidados que o microfilme requer tornam obrigatório o uso de arquivos de aço
para seu acondicionamento. Assim, haverá um arquivo resistente a fogo, para o arquivo de
segurança, e tantos arquivos quantos forem necessários para as jaquetas e/ou microfichas
microfiches e
o fichário de registro das informações para recuperação dos documentos.
4 - CONCLUSÃO
Verificada a situação atual do arquivo do serviço médico, estudou-se a viabilidade
da implantação da técnica de microfilmagem, técnica esta que vai bem de encontro ás
às
necessidades do serviço. Microfilmados todos os 200.000 documentos lá depositados,
ter-se-á o que se espera;
espera: redução do espaço ocupado, agilização do processo de
recuperação e armazenamento mais racional, tudo por um custo acessível.
ABSTRACT
Microfilming appiication
application at on EEG records file, its organization before the process
and its mantainance after the study are explained in view of the medical
medicai file
racional ization.
racionalization.
588
Digitalizado
gentilmente por;
por:
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14
�BIBLIOGRAFIA
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EcL Portico [s.d.] 291p. ilust.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Projeto para o uso da microfilmagem de um arquivo de traçados eletroencefalográficos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Santos, Regina Iara M. dos
Grings, Elaine Olinda
Rizzo, Claudia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Aquivos
Microfilmes
Description
An account of the resource
A aplicação da microfilmagem num arquivo de traçados encefalográficos, sua organização anterior ao processo e sua manutenção após o estudo são explicados tendo em vista a racionalização do arquivo médico.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1110/cbbd1977_doc46.pdf
8e942a0090962668ee72b3de757a8cb7
PDF Text
Text
CDU 002:61(81)
INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA ÃREA DA SAÚDE
PELA CBDB/FEBAB
DINAH AGUIAR POBLACIÓN
Presidente da CBDB/FEBAB
Assessora dos Grupos da APB
RESUMO
Instalada oficialmente pela
pelaFEBAB,
FEBAB, em 1971, a Comissão Brasileira de
Documentação Biomédica vem desenvolvendo um sistema integrado de
informação na área da saúde. A colaboração dos Grupos estaduais de
bibliotecários atuantes nas instituições biomédicas, como suporte essencial do
desenvolvimento integrado evidencia-se pela otimização de recursos
bibliográficos, humanos e financeiros, padronizando técnicas, rotinas e
procedimentos. Objetivando solução para o caso brasileiro, os projetos
coordenados pela CBDB/FEBAB atendem a essa política
poKtica e são desenvolvidos
pelos Grupos estaduais bem articulados.
1 - INTRODUÇÃO
As Comissões Brasileiras de Documentação, são Comissões Permanentes da FEBAB
e foram instaladas oficialmente no dia 9 de julho de 1971, durante o 6.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em Belo Horizonte.
Nessa ocasião foram eleitas as diretorias das áreas Agrícola,
Agrfcola, Biomédica, Jurídica, de
Bibliotecas Públicas, Escolares e de Tecnologia; posteriormente em 1974 foi criada a
Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos.
As Comissões Brasileiras são constituídas por Grupos de Bibliotecários das
Associações estaduais, reunidos por áreas específicas.
O objetivo das Comissões é dar uma unidade aos programas de alcance nacional que
exigem uma participação efetiva dos vários Grupos estaduais, homogeneizando métodos e
processos específicos.
Considerando que as Comissões visam reunir a informação no mais alto escalão, é
fundamental que as Comissões mantenham uma cooperação intrínseca entre os vários
grupos de sua área especializada devendo portanto, contar com as mesmas estruturas
grupais para obter os mesmos resultados.
De acordo com essa linha apresentamos à Assembléia Geral da FEBAB, em janeiro
de 1976, na Bahia, uma proposta para "Estruturação das Comissões Brasileiras de
Documentação da FEBAB e dos Grupos das Associações de Bibliotecários".’ Após
discussões pelos presidentes de Associações e de Comissões Brasileiras de Documentação,
lá reunidos, foi aprovado o documento apresentado e nova solicitação foi feita à S. Paulo:
apresentar o modelo de estrutura funcional que deveria ser aplicado nos demais Estados.
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�Voltando com essa incumbência, a Associação Paulista de Bibliotecários instalou a
Assessoria dos Grupos e realizou um trabalho que também está sendo apresentado neste
Congresso com a proposição de uniformidade para as várias Associações Estaduais.
CBDB/FEBAB
Uma das Comissões Permanentes é a CBDB (Comissão Brasileira de Documentação
Biomédica) instalada em julho de 1971, elegeu nessa ocasião uma Diretoria provisória por
um ano. Em julho de 1972 foi releita a mesma Diretoria para o triênio 1972/75,
composta de Presidente: Dinah Aguiar Población (S. Paulo); Vice-Presidente: Ruth
Versiani Tavares (Minas Gerais); 1.® Secretária: Maria Luiza R. Pasquarelli
Pasquarelli(S.
(S. Paulo);
Paulo);2.®
2.®
Secretária: Ana Maria Mendonça (Minas Gerais); Tesoureira: M. Julieta A.S. Camargo (S.
Paulo). Em 1975 durante o 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
realizado em Brasília, foi eleita a atual Diretoria para o triênio 1975/78.
Em 1975 a FEBAB/CBDB apresentava o seguinte quadro:
FEBAB: Presidente: Esmeralda Maria de Aragão.
CBDB: Gestão 1975/78 — Presidente: Dinah Aguiar Poblaciórv
Población; Vice-Presidente: Eurydice
Pires Sant'Ana (Bahia); 1.® Secretária: Lylian G. de Vasconcellos (S.P); 2.® Secretária:
Sandra Maria Mascarenhas Falcão (Bahia); Tesoureira: M. Julieta A.S. Camargo (S.P.).
Grupo de Bibliotecários Biomédicos
Alagoas
Coordenadora
Amazonas
Coordenadora
Coordenadora
Bahia
Coordenadora
Brasília
Ceará
Coordenadora
Goiás
Coordenadora
Guanabara/Rio
Coordenadora
de Janeiro
Coordenadora
8. Maranhão
Coordenadora
9. Minas Gerais
Coordenadora
10. Paraíba
11. Paraná/Sta.
Coordenadora
Catarina
12. Pernambuco
Coordenadora
Coordenadora
13. Piauí
14. Rio Grande do Norte Coordenadora
Coordenadora
15. Rio Grande do Sul
16. São Paulo
Coordenadora
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1975
das Associações dos Estados:
Neusa Mendonça Plácido
Grace Jacob D'Albuquerque
Selma Guedes de Miranda
Maria Fátima B. Ferreira Lima Pereira
Cleide Ancilon de Alencar Pereira
Maria Amélia Teles de Machado
Emilia Bustamante
Célia Salles Giusti
Ana Maria Mendonça
Selma Maria Lianza Dias
Suzana Guimaraês
Guimaraes Castilho
Lucia Helena Borges da Carvalheira
Maria das Graças Targino de Lima
Lucia de Sales Cabral Barreto
Eliane Miguel Keidann
Dinah Aguiar Población
Avaliação das Recomendações do 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, realizado
em julho de 1975 em Brasília.
Durante o 8.° Congresso de Biblioteconomia e Documentação e V Encontro de
Bibliotecários Biomédicos, a CBDB apresentou 8 trabalhos que propiciaram
recomendações, cumpridas pelos Grupos, pois, participam efetivamente das programações
da CBDB/FEBAB, integrando-se nos projetos combinados para os vários Estados. Os
bibliotecários biomédicos têm se entrosado com os profissionais da área de Saúde,
conforme demonstram os trabalhos de levantamentos de pesquisa já realizados por alguns
Grupos. Apenas a recomendação referente a recursos destinados aos projetos de
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�informação biomédica, e de documentação na área da saúde é que ainda não foi efetivada,
devendo continuar a luta para obtenção de verbas destinadas a dar suporte às pesquisas e
publicações.
Situação dos Grupos Biomédicos diagnosticada em fevereiro de 1977.
ALAGOAS: Grupo ainda em organização e reunindo informações para estudos e
projetos do Regimento Interno. Já estão integrando os Projetos/77-FEBAB/CBDB.
AMAZONAS: As informações solicitadas não chegaram até a elaboração deste
relato. Dados atualizados poderão ser acrescentados posteriormente.
BAHIA: Grupo bem organizado e conscientizado de seus deveres, objetivando uma
maior abertura científica na área biomédica.
O Grupo de acordo com sua programação anual, tem organizado Mesas Redondas.
pata a
Entrosando-se com os profissionais da área da saúde, conseguiram levantar dados para
publicação "Pesquisas Bio-Médicas em andamento na Bahia"^'^, devendo apresentar neste
8.° Congresso a atualização dessa obra. Trabalhos em andamento: "Normas para
publicação de um trabalho científico"; "Guia das Bibliotecas Biomédicas da Bahia";
"Catálogo de Obras de Referências das Bibliotecas Biomédicas da Bahia"; "Bibliografia
das bibliografias realizadas pelas bibliotecas da Bahia"; Quem é quem na área biomédica
da Bahia — título inicial e substituído por "Guia de Pesquisadores na área biomédica da
Bahia". Fundado em maio de 1971, conta com 23 membros individuais representando 16
instituições. Teve inicialmente como coordenadora Sandra Falcão, posteriormente Ivelize
Porto Guedes e atualmente Selma Guedes Miranda. Participam dos
Projetos/77-F EEB
B AB/CBDB.
AB/CB DB.
BRASILIA: Nada informou sobre a situação do Grupo, o qual vem tentando
BRASTLIA:
esquematizar sua linha de ação e aglutinar os bibliotecários da área biomédica sob a
coordenação de Maria Fátima Lima Pereira.
CEARÁ: Depoimento fornecido pela ex-coordenadora Cleide Ancilon Alencar:
"Informo que devido reforma, estrutura biblioteca esta Universidade com implantação de
Biblioteca Central, praticamente nosso Grupo foi desfeito. Hoje temos uma Divisão
Setorial da Área da Saúde para toda UFCE. Fora da UFCE existe apenas uma biblioteca
médica com bibliotecário. Hospital Geral INPS. Tenho interesse pessoal em continuar
contato com CBDB . ...".
.".
GOIÁS: A coordenadora Maria Amélia Teles de Machado nada informou sobre as
atividades biomédicas nesse estado.
MARANHÃO: Nenhuma notícia tem sido fornecida pela coordenadora Célia Salles
MARANHÁO:
Giusti, portanto desconhecemos as atividades desse Grupo.
MATO GROSSO: As informações solicitadas não chegaram até a elaboração deste
relato. Dados atualizados poderão ser acrescentado posteriormente.
MINAS GERAIS: Coordenado inicialmente por Ruth Versiani Tavares e
posteriormente por Ana Maria Mendonça. Atuante até 1973 e posteriormente deixou de
dar notícias de suas atividades.
PARAÍBA: Selma Maria Lianza Dias ausente do estado, motivo pelo qual o Grupo
PARATBA:
está sem responsável pela sua coordenação.
PARANÁ/Sta. CATARINA: Fundado em abril de 1970, congrega 6 instituições e
desde sua fundação é coordenado por Suzana Guimaraês
Guimaraãs Castilho. Tem se dedicado
primordialmente na compilação do Catálogo Coletivo de Periódicos Biomédicos do Paraná
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�e no Catálogo Coletivo de Teses existentes nas Bibliotecas do Grupo. Tem colaborado
com a CBDB e está integrando os Projetos/77-FEBAB/CBDB.
PERNAMBUCO; Fundado em fevereiro de 1968, conta com 15 membros.
PERNAMBUCO:
Inicialmente foi coordenado por Maria Orlando Andrade Bezerra Seixas até 1972 e de
1973 a 1976, por Lúcia Helena Carvalheiro Franco. A atual coordenadora é Ceei Conte.
Participa dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
PIAUÍ: Nada respondeu a respeito das atividades do Grupo Biomédico naquele
PIAUÍ;
Estado.
RIO DE JANEIRO:
JANEIRO; Grupo criado em 1969, congregando atualmente
representantes de 46 instituições biomédicas do Estado do Rio de Janeiro. Coordenado de
1969 a 1975 por Emilia
Emília Machado Bustamante, apresentando elevado saldo positivo de
trabalhos realizados através dos sub-grupos; Catálogo de Periódicos Biomédicos Correntes;
Tradução do MeSH; Currículo Mínimo para os Cursos de Pesquisa Bibliográfica; Estudo
do PNB-217 (Livros e Folhetos) e Estudo do PNB-66 (Referências Bibliográficas).
Todos esses sub-Grupos apresentaram resultados de estudos e pesquisas,'*'®'**
pesquisas,‘* * *
tendo sido enviados para a CBDB incorporar aos trabalhos programados com os demais
Grupos estaduais.
Em 1975 foi eleita Elisabeth Schneider da Sá, coordenadora que vem dando
continuidade aos trabalhos em andamento, criou um sub-grupo encarregado da elaboração
do Projeto de Regimento Interno do Grupo e programou uma série de palestras de
atualização a cargo de especialistas. Esse atuante Grupo além de publicar Períodicos
Biomédicos Correntes 1969, nova edição em 1972/73, tem apresentado trabalhos em
Encontros e em Congressos Nacionais; conta com trabalhos de pesquisa, inclusive
dissertação de mestrado, apresentada por Elisabeth Schneider de Sá.*®
Sá.* **
Para 1977 está programada a atualização dos Periódicos Biomédicos Correntes
1976/77, participam ativamente dos Projetos/77-FEBAB/CBDB além de preparação de
trabalhos a serem apresentados no 9.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação.
RIO GRANDE DO NORTE: Conquanto existam apenas duas bibliotecas na área da
saúde, a bibliotecária setorial Maria Lúcia de Salles Cabral Barreto se incumbe do
entrosamento com os pesquisadores e participa dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
RIO GRANDE DO SUL; Fundado em maio de 1973 e congrega 11 representantes
de 7 instituições. Foi coordenado inicialmente por Malvina Vianna Rosa, de 1974 a 1976
por Eliane Miguel Keidann e de setembro de 1976 a setembro de 1977 por Renate
Sindermann. As reuniões mensais do Grupo têm objetivado a atualização profissional;
publicaram a Bibliografia sul-rio-grandense de ciências biomédicas em 1975‘^
1975*^ e estão
continuando o trabalho de atualização. Participam dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
SÄO PAULO: Fundado em junho de 1963 com apenas 4 bibliotecários atingiu em
SÃO
1975, 97 membros representando 73 instituições biomédicas do Estado e em 1976
contava com 75 membros representando 37 instituições. Coordenado desde sua fundação
até 1975 por Dinah Aguiar Población, tem como atual coordenadora Mercedes Delia
Fuente. O objetivo primordial do Grupo é dar suporte documentário e fornecer
informações atualizadas aos profissionais da saúde. Para alcançar seus objetivos o Grupo
precisa contar com profissionais atualizados nas modernas técnicas biblioteconõmicas,
biblioteconômicas,
fundamental mente na armazenagem e recuperação da informação. Eis porque todos os
fundamentalmente
membros do Grupo são obrigados a participar de um dos sub-grupos, que até 1975 eram
os seguintes: 1 — Aquisição planificada; 2 — Indices
índices de Periódicos Correntes em
Biomedicina (IPB); 3 — Teses, Folhetos e Separates;
Separatas; 4 — Áudio-visuais; 5 — Orientação
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�bibliográfica; 6 — Organização de bibliotecas biomédicas; 7 — Revisão de literatura
biblioteconômica; 8 — Levantamentos bibliográficos da área da saúde; 9 — Catalogação de
monografias; 10 — Cabeçalhos de assuntos (MeSH); 11 — Editoração; 12 — Eventos
biomédicos; 13 — Relações públicas.
A partir de 1976 alguns sub-grupos transferiram suas atividades para a CBDB, como
é o caso de Revisão de literatura biblioteconômica, continuando a CBDB com a
publicação “DIB"
"DIB" — Disseminação da Informação Biblioteconômica* ^, iniciada em 1973.
Cessaram suas atividades os Sub-Grupos de Aquisição planifiçada,
planificada, IPB; Organização de
bibliotecas biomédicas; Catalogação de Monografias e Editoração. Estão aguardando
reestruturação de programas, para evitar duplicação de trabalho com grupos de outras
áreas, o sub-Grupo de Orientação bibliográfica e o de Audiovisual. Continuam com
programação de trabalho os sub-grupos de Teses, Folhetos e Separatas;
Separates; o de Cabeçalhos
de Assuntos e o de Eventos.
A produção bibliográfica do Grupo desde 1965 a 1975 está arrolada na bibliografia,
em ordem cronológica*
^.
Atualmente o Grupo está sendo beneficiado pelo apoio efetivo que a Associação
Paulista de Bibliotecários (APB) vem dando aos Grupos, principalmente oferecendo na
nova sede própria, local para reuniões e cursos, bem como espaço físico e instalações
adequadas para arquivos e centralização da documentação. O suporte financeiro a partir
de 1977 é dado pela APB através de verbas destinadas às programações e para publicações
através do Fundo Editorial da APB.
Graças a essa infra-estrutura o Grupo terá condições de publicar o trabalho iniciado
em 1969 e desenvolvido com dedicação, pesquisa e perseverança pelo sub-grupo de
Cabeçalhos de Assuntos. Foi feito por meio de computador o índice alfabético bilingüe;
português-inglês, inglês-português do MeSH, atualizado até 1976. Além da execução de
sua programação o GBB, S.P. participa ativamente dos Projetos/77-FEBAB/CBDB.
Projetos/77-FEBAB/CBDB
Projetos/77- F EB AB/CBDB
Em 1973 a FEBAB havia feito convênio com o IBBD para dar suporte à
programação de publicações. Graças a esses recursos e conscientizando o IBBD da
necessidade de divulgar a documentação das Comissões Brasileiras, para benefício de
CBDB conseguiu editar em 1973, o Guia
todas as entidades nacionais da especialidade, a CBDBconseguiu
das Instituições Biomédicas Brasileiras^^, diagnosticando a situação das bibliotecas
biomédicas quanto a recursos humanos, bibliográficos e financeiros em todo o país. Em
1974 publicou Seriados de referência em biomedicina nas bibliotecas biomédicas
brasileiras^* arrolando o acervo de 34 bibliotecas do Estado de S. Paulo na edição de
1975, arrolou 73 bibliotecas, representando 12 estados^’*.
estados^'*. A CBDB atribuiu em 1972, ao
sub-grupo de Levantamentos bibliográficos do GBB de São Paulo a coordenação dos
levantamentos bibliográficos na área da saúde feitos pelas bibliotecas dos vários grupos
estaduais. Assim, em 1974 foi publicado "Levantamentos bibliográficos em bibliotecas
biomédicas brasileiras", com levantamentos até 1973^“*
1973^^ e em 1975 foi publicado o
suplemento referente a 1974^*.
Em 1975 a CBDB participou do 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, em Brasília, onde realizou o V Encontro de Bibliotecários Biomédicos,
apresentando 8 trabalhos^®"**
trabalhos**"** elaborados pelos membros do GBB de São Paulo.
Em 1976 a CBDB preparou os Projetos/77-FEBAB/CBDB e iniciou a programação
de três publicações que dependem da colaboração dos Grupos estaduais: Levantamento
das Instituições Biomédicas Nacionais, Guia de Pesquisadores da área das Ciências da
Saúde e Guia de Profissionais da área de Documentação.
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�Estes Projetos/77-FEBAB/CBDB só terão sucesso se realmente os grupos estaduais
enviarem na época oportuna suas contribuições e contarmos com suporte financeiro para
sua execução. Até 1975 o IBBD assumia o compromisso de editar as publicações e o GBB
de São Paulo dava o suporte necessário para elaboração dos originais, emprestando
dinheiro para ser pago com a renda das publicações. A partir de 1977, não temos mais
convênio com o IBBD, atual IBICT e ainda temos que saldar a dfvida
dívida com o GBB-SP,
considerando-se que suas verbas estão sendo fornecidas pela APB mediante programação
específica.
Embora existam obstáculos, como sempre existiram e existirão, a FEBAB/CBDB
elaborou os Projetos/77 e eles serão cumpridos. Cadastros das Instituições Biomédicas, de
Pesquisadores atuantes na área da saúde e dos profissionais da Documentação Biomédica,
serão os resultados das pesquisas que estão sendo realizadas pelos membros dos vários
Grupos estaduais interessados em apresentar solução para o caso brasileiro, fazendo um
esforço coordenado para atingir a "Integração dos Sistemas de Informação no
Desenvolvimento Nacional".
RECOMENDAÇÕES;
RECOMENDAÇÕES:
1 — Que as Associações Estaduais facilitem os recursos para os Grupos Biomédicos
participarem dos Projetos FEBAB/CBDB;
2 — Que os Grupos Biomédicos façam gestões junto às entidades estaduais da área
da saúde a fim de obter informações sobre as pesquisas em desenvolvimento,
trabalhos publicados anualmente e obtenham recursos para a divulgação dessas
informações;
3 — Que a FEBAB apoie as realizações das Comissões, com recursos financeiros e
especialmente com Fundo Editorial;
4 — Que as Associações e Sociedades dos profissionais da área da saúde entrosem-se
com os Grupos estaduais de Bibliotecários para efetivação da divulgação da
documentação específica;
5 —Que
— Que a Associação Médica Brasileira ofereça suporte à FEBAB/CBDB para
divulgação dos Projeto/77-FEBAB/CBDB.
ABSTRACT
Qfficially established by the Brazilian Federation of Associations of Librarians in
1971, the Brazilian Committee for Biomedical Documentation has been developing an
integrated system of information in the area of the health Sciences.
sciences. Collaboration from
groups acting in State
state biomedical libraries, which is essential for integration, is obtained
through optimization of bibliographic, human and financial resources, by the
standardization of techniques routines and procedures. The projects coordinated by
CBDB/FEBAB provide a solution at the Brazilian level
levei and are developed by well
articulated groups at a State
state levei.
level.
BIBLIQGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
1 — POBLACIÓN,
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andamento na Bahia. 1973. Salvador, 1973 — Edição preliminar de 1973.
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�3—
Edição revista e ampliada em 1975.
44— ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE BRASILEIRA
BIBLIOTECÁRIOS.
DE BIBLIOTECÁRIOS.
Grupo de Bibliotecários
Grupo de
Biomédicos GB/RJ — Periódicos Biomédicos Correntes 1969. Rio de Janeiro,
1970.
55— ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE BRASILEIRA
BIBLIOTECÁRIOS.
DE BIBLIOTECÁRIOS.
Periódicos Biomédicos
Periódicos
Correntes 1970/1971. Rio de Janeiro, 1973.
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Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, 1965).
— Classificação recomendável
recomendávei para bibliotecas biomédicas. Mesa redonda realizada
durante o curso ministrado pelo Prof. Gaston Litton. São Paulo. 1966.
19 — Pesquisa nas universidades brasileiras. Mesa redonda realizada durante o curso
ministrado pelo Prof. Gaston Litton. São Paulo, 1966.
20 — Recursos audiovisuais. Mesa redonda realizada durante o curso ministrado pelo Prof.
Gaston Litton. São Paulo, 1966.
21 — Implantação de um centro de documentação. Mesa redonda realizada durante o
curso ministrado pelo Prof. Gaston Litton. São Paulo, 1966.
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�22—Sistemas de
22—
Sistemas
empréstimos. Mesa
de redonda
empréstimos.
realizada
Mesa
durante
redonda
o curso
realizada
ministrado
durante pelo
o curso m
Prof. Gaston Litton. São Paulo, 1966.
23 - ASSOCIAÇÃO
23ASSOCIAÇÃO
PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS.
PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS.
GRUPO DE BIBLIOTECÁGRUPO DE B
RIOS BIOMÉDICOS. Lista seletiva de publicações seriadas. São Paulo, 1967.
24 — Periódicos biomédicos: títulos correntes recebidos nas bibliotecas de São Paulo em
1969. Santo André, Faculdade de Medicina do ABC, 1969.
25 — LERCHE, I.; ANDRADE, M.T.D. & POBLACIÓN, D.A. Catalogação de publicações
seriadas: aplicação do sistema vertical VISIRECORD nos catálogos internos.
São Paulo, 1969. (Reimpresso em 1972 e 1974).
26 — iPB:
IPB: Tndices
Indices de peródicos correntes. Série I. — Biomedicina. 1970-1973.
27 - NOTICIÁRIO GBB. 1970-73, v. 1-3.
28-AGUIARI, C.S.A.; PINHEIRO, M.C.P. & CAMPOS, E.C. Diapositivos. Rev. Esc.
Enf. USP. 5(1):70-80, 1971. Separata.
29 — UCHÔA, Cecília Gomes Tamandaré et al. Referências bibliográficas em ciências
biomédicas. São Paulo, 1971.
30 - ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. GRUPO DE BIBLIOTECÁRIOS BIOMÉDICOS. Normas para catalogação de publicações seriadas.
São Paulo, Polígono, 1972.
31 -ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. GRUPO DE BIBLIOTECÁRIOS BIOMÉDICOS. Normas para editoração de periódicos técnicos e
científicos. São Paulo, 1972.
32-ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. GRUPO DE BIBLIOTECÁRIOS BIOMÉDICOS. índices
Índices português-inglês das letras A-D das tabelas
(categorized lists) do Medicai
Medica! Subject Headings (MeSH) da National Library of
Medicine, por Mercedes Delia
Della Fuente e Maria Cecilia
Cecília Fleury Silveira, da
Comissão de Cabeçalhos de Assuntos. Ed. preliminar. São Paulo. 1974.
33 — POBLACIÓN, D.A. & CAMARGO, M.J.A.S. Guia das Instituições biomédicas
brasileiras. Rio de Janeiro, IBBD, 1973.
34-FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO BIOMÉDICA.
Levantamentos bibliográficos em bibliotecas biomédicas brasileiras, compilado
por Sônia Maria Parlatori, Edith Beatriz Sachs, Olivia M. Ohta e Rosali
Krzyzanowsshi,doGrupode BibliotecáriosBiomédicos
Bibliotecários Biomédicos da APB. Rio de Janeiro,
IBBD, 1974.
35 — POBLACIÓN, D.A. & CAMARGO, M.J.A.S. Seriados de referência em biomedicina
nas bibliotecas biomédicas brasileiras. Ed. preliminar. Rio de Janeiro, IBBD,
1974.
36-FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO BIOMÉDICA.
Levantamentos bibliográficos em bibliotecas brasileiras, compilado por Sonia
Maria Parlatori, Edith Beatriz Sachs, Olivia M. Ohta e Rosali Krzyzanowschi,
do Grupo de Bibliotecários Biomédicos da APB. Rio de Janeiro, IBBD, 1975
(Suplemento de 1974).
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�37 — POBLACIÓN, D.A. & CAMARGO, M.J.A.S. Seriados de referência em biomedicina
nas bibliotecas biomédicas brasileiras. Rio de Janeiro, IBBD, 1975.
38 — VASCONCELLOS, L.G. de — Coordenação e publicação de eventos biomédicos
como atividade do bibliotecário. Brasília, 1975. (Apresentado ao 8.°
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. V Encontro de
Bibliotecários Biomédicos. Brasília, julho de 1975)
39 — PASQUARELLI, M.L.R. et al. — Processamento técnico das monografias
biomédicas nas bibliotecas de São Paulo. Nota prévia. Brasília, 1975.
(Apresentado no Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
8., Brasília, D.F., julho de 1975)
40 — PASQUARELLI, M.L.R. & BARONE, A.M.S. — Programa de disseminação seletiva
da informação (SDi) da Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia da USP. Nota Prévia. Brasília, 1975. (Apresentado no Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8., Brasília, D.F., julho 1975)^
41 — VASCONCELLOS, L.G. de — Audiovisuais em biblioteca especializada: produção,
tratamento técnico, arranjo, circulação e ensino. Brasília, 1975. (Apresentado
ao 8.
8- Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. V Encontro
de Bibliotecários Biomédicos. Brasília, julho de 1975).
42 —CARDOSO,
— CARDOSO, A.S.C. — Côr em documentação científica. Brasília, 1975. (Apresentado ao 8. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. V
Encontro de Bibliotecários Biomédicos. Brasília, julho de 1975).
43 — GALVES, M.N. et al. — Teses, folhetos eseparatas
e separates nas bibliotecas biomédicas. Nota
prévia. Brasília, 1975. (Apresentado no Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8., Brasília, D.F., julho de 1975).
44 — PASQUARELLI, M.L.R. & BARONE, A.M.S. — Bibliografia Brasileira de Veterinária. Nota Prévia. Brasília, 1975. (Apresentado no Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, 8., Brasília, D.F., julho de 1975).
45 — POBLACIÓN, D.A. — Necessidades da pesquisa no ensino e na prática da biomedicina no Brasil. Brasília, 1975. (Apresentado ao 8., Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação. V Encontro de Bibliotecário Biomédicos.
Brasília, julho de 1975).
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Integração do sistema de informação na área da saúde pela CBDB/FEBAB
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Población, Dinah Aguiar
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Especializadas
Biomedicina
Description
An account of the resource
Instalada oficialmente pela FEBAB, em 1971, a Comissão Brasileira de Documentação Biomédica vem desenvolvendo um sistema integrado de informação na área da saúde. A colaboração dos Grupos estaduais de bibliotecários atuantes nas instituições biomédicas, como suporte essencial do desenvolvimento integrado evidencia-se pela otimização de recursos bibliográficos, humanos e financeiros, padronizando técnicas, rotinas e procedimentos. Objetivando solução para o caso brasileiro, os projetos coordenados pela CBDB/FEBAB atendem a essa política e são desenvolvidos pelos Grupos estaduais bem articulados.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1109/cbbd1977_doc45.pdf
cee2a30cd995b91fff680de0c26e5a87
PDF Text
Text
CDU 026:61
BIBLIOTECONOMIA BIOMÉDICA NOS PAfSES
RAISES EM DESENVOLVIMENTO:
um enfoque internacional
CAVAN McCARTHY
McCarthy
Professor, Escola de Biblioteconomia,
Universidade Federal de Minas Gerais.
AGRADECIMENTOS
As idéias expressas são de responsabilidade do autor, que agradece Maria Lúcia
Paixão, Paulo da Terra Caldeira, Murilo Bastos da Cunha, Lfgia
Lígia Maria Moreira Dumont,
Vânia Maria Corrêa e Maria do Carmo Rosa da Silva, pela ajuda na preparação da versão
em português.
RESUMO
O subdesenvolvimento causa problemas de todos os tipos para
bibliotecários biomédicos. Consultores estrangeiros nem sempre são eficazes e
os bibliotecários freqüentemente necessitam treinamento especializado,
embora estudo em nações industrializadas possa ter efeitos negativos. Um
programa regional de treinamento baseado numa grande biblioteca biomédica,
e não numa escola de Biblioteconomia, foi implementado com êxito no
Brasil. O "status" só é adquirido através de serviços aos usuários da biblioteca.
O acervo de uma biblioteca biomédica num país em desenvolvimento deve ser
especializado, e o material requer manipulação especial. É difícil a acquisição
acquisiçâo
de obras publicadas em países industrializados organizando-se para isso
sistemas complexos de permuta. As bibliotecas são relativamente pequenas
sendo essencial a cooperação, que pode ser feita com as maiores bibliotecas
médicas e científicas do mundo, sendo que a América do Sul já tem uma rede
regional. Muitas vezes, é mais fácil conseguir equipamento que utilizá-lo com
eficiência. As condições de saúde em países em desenvolvimento estão
melhorando, embora haja muito que fazer; o caminho para frente é pela
formação de redes regionais.
1 - INTRODUÇÃO
A Biblioteconomia biomédica não se restringe apenas à aplicação de regulamentos
fixos nem é um grupo de fatos isolados, mas um conjunto de recursos e idéias que podem
ser aplicadas a sociedades, culturas ou circunstâncias individuais. Partindo deste ponto de
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�vista èé possTvel
possível extrair um grupo de tendências dentro da disciplina que podem ser
aplicadas à maioria dos países em desenvolvimento. Este trabalho se situa dentro da
biblioteconomia internacional: examinarei uma atividade num grande número de países e
tentarei formar uma síntese da minha própria experiência em países em desenvolvimento,
no Brasil e na Nigéria, unindo isso à experiência de outros bibliotecários relatada pela
literatura profissional. É claro que existem diferenças enormes entre os países em
desenvolvimento. 0
O Brasil, por exemplo, possui áreas muito desenvolvidas e
provavelmente é o único destes países que pretende ser superpotência e que tem os
recursos para alcançar tal posição; os países pobres do interior da África, por exemplo,
dificilmente pensam nestes termos embora, de modo geral, existam grandes similaridades
entre países em desenvolvimento. Pretende examinar o efeito do subdesenvolvimento
sobre alguns aspectos da biblioteconomia biomédica;
biomêdica; é claro que não poderei falar das
cuasas do subdesenvolvimento nem da biblioteconomia em geral.
A Biblioteconomia biomêdica
biomédica é uma profissão bastante valorizada nos países
industrializados; assim é facil esquecer como é vista em países onde não tem tradição e
somente uma pequena parte dos recursos nacionais éê dedicado às bibliotecas. Por isso
começaremos com uma visão deste assunto nos países onde ele é menos desenvolvido. O
0
bibliotecário biomédico pode até se assemelhar ao seguinte modelo asiático: "Um
funcionário mal pago, sobrecarregado de trabalho, ajudado por uma equipe de dois ou
três assistentes semi-alfabetizados, com os dias arruinados por cerca de mil estudantes da
graduação, famintos de livros, e também pela irresponsabilidade de professores que
apoderam-se de livros sem levar em consideração os regulmantos e a procura."*
procura."'
Os estudantes que utilizam tais bibliotecas naõ têm o menor respeito por este tipo .
integralmente,
de bibliotecário, não somente porque ele não consegue assistí-los integral
mente, mas
também porque eles o vêm como um burocrata de baixo nível, tentando explorar uma
posição de poder temporário sobre pessoas que, em pouco tempo, alcançarão um "status"
superior ao dele. Muitas bibliotecas são de acesso fechado e em alguns lugares os
estudantes são confinados a suas próprias salas de leituras, as quais, podemos garantir, são
infinitamente mais tristes e menos confortáveis do que a dos professores.^ Devido a isso
os estudantes recebem a pior imagem possível da biblioteca, a qual os acompanhará
através de suas carreiras, mesmo quando eles tiverem acesso a uma das muitas bibliotecas
biomédicas eficientes e bem-equipadas, administradas por um bibliotecário entusiasmado.
Se estes estudantes forem lecionar numa escola de medicina de seu país, eles
provavelmente evitarão a biblioteca e não terão interesse em difundir a sua utilização.
Acontece que tais professores poderão não ter tempo de frequentar a biblioteca porque,
particulares.^''* Outros se
além de suas atividades didáticas, atenderão em consultórios particulares.^'^
afastarão para dar a impressão de que sabem tudo e não necessitem de ler!^
2 - CONSULTORES
Consultores estrangeiros que, normalmente, fazem visitas rápidas, dispõem de
conhecimentos insuficientes e nenhum sentimento para o "background" do país; por isso
é raro serem eficazes.^ Eles chegam em países que lhes foram há pouco tempo apontados
num mapa, não estando preparados para enfrentar a realidade. Durante sua permanência
são freqüentemente protegidos por membros da elite, por intérpretes, motoristas e
empregados que impedem um contato mais significativo com o país. Visitam bibliotecas e
certamente entendem o seu funcionamento mas, raramente, apreciarão a função da
biblioteconomia na estrutura social do país. Os consultores sabem como realizar tarefas
em seus países de origem, mas estes procedimentos não podem ser encaixados e
exportados "in totum" para utilização nos países em desenvolvimento. Eles podem chegar
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�a soluções relevantes mas não podem calcular o grau de dificuldade na introdução de
mudanças. Finalmente, mesmo o relatório mais brilhante pode ser engavetado ou
esquecido pela burocracia. É provável que somente os poucos estrangeiros que
permanecem bastante tempo no país podem ter a oportunidade de fazer uma
contribuição realmente sólida.
3-TREINAMENTO
Muitos bibliotecários biomédicos estudaram nos Estados Unidos sob diferentes
convênios, principalmente bolsas de estudo oferecidas pela Medicai Library Association,
American Library Association, Pan American Health Organization e China Medicai
Medical
Board.® Em certos casos, isto influenciou
influênciou bastante no desenvolvimento das bibliotecas
biomédicas num determinado país; por exemplo, dois artigos diferentes falam dos
bibiotecários tailandeses que receberam treinamento nos Estados Unidos.®'’ Em outros
casos, formam-se laços pessoais entre os americanos e bibliotecários biomédicos de outros
países, como se pode ver no relato de uma norte-americana sobre a sua visita a um
bibliotecário que já trabalhou com ela naquele país como estagiário.^
O Reino Unido, ao contrário, oferece poucas bolsas, podendo existir uma
justificativa para isso, devido aos resultados nem sempre satisfatórios. Um bibliotecário
biomédico de um país em desenvolvimento que recebeu treinamento numa nação
industrializada pode ficar desorientado e alienado quando voltar a sua pátria.^ As Escolas
de Biblioteconomia na América do Norte e nas Ilhas Britânicas ainda não oferecem cursos
especiais para estudantes estrangeiros. É difícil organizar tais cursos pois eles estão fora do
âmbito destas escolas e podem sugerir a existência de dois níveis acadêmicos. O
estrangeiro aprende uma biblioteconomia referente ao país em que estuda, sem nenhuma
referência ao seu próprio meio-ambiente. Separados das maravilhas mecânicas da América
do Norte, os bibliotecários de um país em desenvolvimento notam, de forma ainda mais
marcante, a burocracia e a falta de recursos dos seus prórios países. É possível suportar
uma falta de material, exíguos lugares de trabalho e cortes de luz freqüentes, até que se
descobre que outros países sofrem muito menos destes males. Isso faz parte da
aculturação ou esquizofrenia mencionada acima; um sintoma desta doença é o costume de
começar frases com as palavras "Quando eu estava nos Estados Unidos..." e uma solução
freqüente é a emigração para este país. Uma outra alternativa é a formação de guetos nos
centros das grandes cidade, onde constrói-se um ambiente similar às cidades
norte-americans e européiasl
européias!
A solução óbvia é treinar os futuros bibliotecários nos seus próprios países. Mas, no
caso específico da Biblioteconomia biomédica, é raro tentar estabelecer cursos completos
em países em desenvolvimento. Não existe procura suficiente para estes cursos, e mesmo
se existisse, seria difícil reunir os recursos humanos e bibliográficos necessários ao ensino
desta matéria. Parece que as escolas não oferecem estes cursos; a literatura inclui uma
menção de um curso que foi fechado,^ e em outras ocasiões relata fatos negativos sobre o
assunto.^^ Nenhuma das escolas de Biblioteconomia em países em desenvolvimento
assunto.^®'^^
que publicaram os seus currículos no World quide to library schools and tranining courses
in documentation^^ oferece um curso de biblioteconomia biomédica. Um trabalho
In
interessante, publicado há bastante tempo, sugeria que os cursos para bibliotecários
biomédicos na América do Sul deveriam basear-se nas bibliotecas das escolas de medicina,
e foi isso mesmo que aconteceu.*®
aconteceu.*^
Na América Latina a Biblioteconomia se concentra na área das Ciências Humans; a
exigência brasileira de que todos os estudantes de Biblioteconomia estudem História da
Arte e Paleografia é uma ótima ilustração disto. Os estudantes e também os professores
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�têm uma formação educacional generalizada; os níveis do magistério nem sempre são altos
e existe muito pouca experiência no ensino de cursos opcionais sobre assuntos altamente
especializados como a Biblioteconomia biomêdica.
biomédica. As bibliotecas das escolas de
Biblioteconomia não se destacam das outras bibliotecas do continente; são bastante
pobres. Felizmente, em vez de oferecer um grande sortimento de cursos de baixo
rendimento, preferiu-se, na América do Sul, organizar cursos intensivos de curta duração
para bibliotecários biomédicos com estágio na maior biblioteca médica do continente, isto
é, na Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), vinculada à uma das maiores escolas
médicas de São Paulo.^ ^ Oferece cursos com duração de oito semanas para bibliotecários,
ou de quatro semans para funcionários de biblioteca sem formação universitária.*'^
universitária.*^ Mais
de 160 bibliotecários de vários países latino-americanos estudaram lá.*®
lá.*^ São Paulo ataca
este problema em outra direção organizando Seminários sobre Informação Biomédica
Biomêdica
para o corpo docente de escolas de Medicina.**
Medicina.*® A BIREME é, portanto, uma instituição
única, que ainda não foi copiada por nenhum outro país em desenvolvimento. Uma
recente sugestão da Nigéria visa o aproveitamento de cientistas nas bibliotecas e seu envio
ao exterior para treinamento.*’
treinamento.*^ Entretanto, treinamento em países industrializados é, de
certa forma, um passo atrás para a Nigéria, que já tem duas escolas de Biblioteconomia e
logo terá uma terceira. Outra sugestão nigeriana é que as duas bibliotecas médicas em
Lagos, ambas governamentais, sejam unidas para formar uma Biblioteca Nacional de
Medicina;** tal biblioteca poderá ser o local para uma Biblioteca Regional de Medicina
Medicina;*®
oferecendo treinamento e outros serviços na África Ocidental ou mesmo além desta
região.
4 -STATUS
- STATUS
Uma qualificação é somente uma qualificação; ela não leva automaticamente a um
aumento no "status", porque isso não pode ser conseguido nem mesmo pelo
doutoramento nem pelo nível de professor titular. "Status" é dado pelos usuários em
troca de serviços, não por universidades em troca de dissertações. Um bibliotecário
nigeriano argumentou recentemente com muita ênfase que o bibliotecário biomédico deve
receber o "status" de professor titular, sustentando a sua discussão com comparações de
níveis salariais e hierarquias acadêmicas.**
acadêmicas.*® Claro que ele tem razão. Mas para isso o
bibliotecário terá que oferecer um nível qualitativo de serviço tal que force os usuários à
uma compreensão do seu valor. E temos de lembrar que a biblioteca biomédica
biomêdica já é,
freqüentemente, a melhor biblioteca especializada do campus. Quem visita uma
frequentemente,
universidade brasileira e quer ver as bibliotecas é sempre encaminhado em primeiro lugar à
biblioteca biomêdica.
biomédica. Ela responsabiliza-se por um campo bem definido, cuja importância
é reconhecida por todos. A Escola de Medicina é sempre uma das escolas mais ricas e o
seu corpo docente tem influência suficiente para exigir um orçamento razoável para a sua
biblioteca. Assim, quando o bibliotecário biomédico fala de baixo "status", temos que
lembrar que, em comparação com os seus colegas, ele já tem uma posição invejável. O
serviço é a chave de ganhos futuros e também é o aspecto da Biblioteconomia mais árduo
de ser transmitido através do treinamento formal. A verdade é que muitos países simtém uma "ética de serviço"; não se orientam, basicamente, para o serviço
plesmente não têm
a terceiros.
5 - ACERVOS
Ainda não chegou o dia feliz em que o valor do bibliotecário biomédico seja
plenamente apreciado. Mas, até que isso aconteça, podemos continuar a trabalhar com a
certeza de que, nos países em desenvolvimento, já existem muitos bibliotecários
biomédico excelentes, fazendo maravilhas com escassos recursos. Há pouco anos, um
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�bibliotecário biomédico brasileiro podia ainda falar das bibiotecas do seu país
pafs neste
termos: "0
"O acervo de livros é pobre, o de periódicos é falho e o de referência mal
distribuído."*^ Lembremos, por outro lado, que o bibliotecário biomédico é suportado
por uma excelente infreestrutura
infraestrutura internacional de controle bibliográfico especializado, ao
passo que seus colegas de outras áreas não dispõem de materais tão potentes que os
auxiliem na recuperação e disseminação da informação. Até certo ponto os materiais com
os quais eles trabalham são semelhantes aos de outras bibliotecas biomédicas, mas é
possível encontrar variações consideráveis fora deste núcleo. A mais marcante é que as
bibliotecas biomédicas de países em desenvolvimento têm coleções no campo da medicina
tropical, que é muito diferente da medicina praticada em países industrializados. É claro
que uma biblioteca dará atenção especial às publicações do seu próprio país, ou pode
estender este interesse sobre uma região, como a biblioteca africana que mantém um
arquivo completo de publicações médicas africanas.*^
africanas.*’ Estas publicações, portanto,
exigem armazenamento e processamento especiais; incluem relatórios de governo, trabalhos apresentados em congresso, capítulos de monografias, relatórios para distribuição
interna e trabalhos em revistas locais; em alguns países acresentam-se as teses à lista.
Mu itas vezes é difícil conseguir estes itens: é necessário apresentar-se pessoalmente a uma
Muitas
repartição governamental para conseguir um relatório oficial; trabalhos apresentados em
congressos têm de ser solicitados a participantes e muitas vezes não se consegue a série
completa. Grande parte deste material não será indexado pelas bibliografias internacionais, e o bibliotecário tem que elaborar meios especiais para manipulá-los.*®
Também já foi dito que as bibliotecas deveriam dividir entre si a responsabilidade para
áreas de prioridade secundária em países çm
em desenvolvimento, por exemplo, medicina
industrial, geriatria, etc.^** Tradições linguísticas
lingüístícas também influenciam os acervos: uma
ex-colônia francesa dá prioridade a materiais em francês,*’ enquanto outros países deex-colónia
de
senvolveram padrões ainda mais complexos. Na Turquia algumas bibliotecas biomédicas
refletem forte influência norte-americana,
norteamericana, enquanto outras utilizam quantidades consideráveis de literatura em francês e alemão.'*
alemão.’
6-AQUISIÇÕES
Quando um bibliotecário biomédico fala de aquisições, ele sempre menciona os
problemas do atraso no recebimento de publicações e das dificuldades na remessa do
pagamento. 0 bibliotecário sempre tem que esperar para conseguir publicações remetidas
do exterior, por exemplo, 5-6 meses na India;^ livros publicados fora da França levam 4-6
meses para chegar ao Senegal,*’ e um outro trabalho menciona uma interrupção do
comércio marítimo ("shipping embargo").® Um bibliotecário da Nigéria dedicou um
artigo inteiro às frustações sentidas por quern
quem se responsabiliza pelo controle de
periódicos.^* Relatou atrasos de 4-6 meses na entrega de periódicos estrangeiros e a
impossiblidade de reclamar um exemplar perdido porque as editoras exigem que a
reclamação seja feita dentro de um prazo menor do que o tempo normal de recebimento
do exemplar. E, pior ainda, ele disse que alguns periódicos nigerianos no campo
biomédico são mais difíceis de se conseguir que os do exterior!
exterior) Normalmente a aquisição
é feita através de um agente local, porque são poucas as bibliotecas biomédicas que tém
têm a
paciência ou a experiência para comprar publicações diretamente do exterior. Os cupons
da Unesco permitem pagamento de faturas estrangeiras sem formalidades, mas são pouco
utilizados; por exemplo, somente 2% das bibliotecas biomédicas asiáticas os utilizam.^^
Tal situação parece ser o simples resultado da disponibilidade; em São Paulo comprava-se
tais cupons facilmente e eles eram bastante utilizados até recentemente; na Nigéria eles
eram, aparentemente, desconhecidos. Às vezes, uma coleção de livros é doada a uma
biblioteca, por exemplo pelo Conselho Britânico,* ou um ex-professor.^® Muitas
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gentilmente por:
�bibliotecas organizam sistemas de trocas, distribuindo revistas por elas editadas, e
recebendo revistas de outras escolas e instituições. Tal tradição estabeleceu-se há muitos
anos; em geral uma biblioteca brasileira é responsável pela distribuição dos periódicos
publicados pela instituição à qual pertence e um correspondente indiano afirma a
existência do mesmo sistema dentro das bibliotecas biomédicas do seu país.^^ Tais revistas
proporcionam publicidade a suas instituições, permitem o corpo docente de publicar seus
trabalhos e divulgam materiais de interêsse imediato na região, com eficiência e pouca
despesa. Por outro lado eles contribuem também para a explosão da informação, embora,
as vezes, as suas normas para seleçãp
seleção de trabalhos apresentem deficiências.
Frequentemente são enviadas a bibliotecas biomédicas de pafses
países subdesenvolvidos
coleções de revistas médicas usadas. Esta é, talvez, a maior e mais contínua ajuda que elas
recebem.
A Medicai Library Association, a Seção Médica de Library Association do Reino Unido, a
Universal Seriais and Book Exchange, e a Organização Mundial de Saúde oferecem sistemas
de trocas que são utilizados por bibliotecas do mundo inteiro.^® Porém, nem todas as
bibliotecas utilizam estes meios: somente 20% das bibliotecas biomédicas da India
Tndia
participam do sistema da Organização Mundial de Saúde, e precisamente duas do sistema
da Medicai Library Association, mas as bibliotecas que se beneficiam destas trocas louvam
o seu valor.^®
valor.^* Às vezes o esquema pode ser bastante complexo; depois do bombardeio de
um importante hospital em Hanoi, que funcionava também como escola e centro de
pesquisa, bibliotecários biomédicos norte-americanos montaram uma campanha para
renovar as suas coleções, assinando e despachando dois terços das revistas americanas
constantes da lista do Abbreviated Index Medicus e tentando reunir coleções usadas das
mesmas revistas até o ano de 1960.^^ A Associação de Bibliotecários da Tailândia publica
livros para crianças e livros sobre Biblioteconomia em inglês, enviando exemplares para a
Universal Seriais and Book Exchange, recebendo revistas em troca.
troca.^^ É certo que se pode
obter revistas usadas e preencher falhas nas coleções existentes, mas temos de reconhecer
as limitações eventuais desta ajuda. Os países em desenvolvimento utilizaram os trastes do
mundo industrializado desde os dias em que se trocava velhas chaleiras e panelas por
escravos do litoral ocidental africano. Mas a obtenção de materiais usados deve ser feita
dentro da política da aquisição da biblioteca;
biblioteca: seria inútil empilhar revistas velhas para dar
peso à estatística de biblioteca.
7 - VOLUME DO ACERVO
As bibliotecas de países em desenvolvimento são, de modo geral, pequenas e as
bibliotecas biomédicas não constituem exceção.A maior biblioteca biomédica da África
Oriental anunciou possuir um acervo de 30.000 volume e planejava aumentá-lo até 50.000
em 15 anos.^® Comparações diretas com estatísticas dos acervos de países
industrializados são provavelmente inúteis, mas podemos desviar-nos rapidamente para
anotar que a média das bibliotecas de escolas de medicina nos Estados Unidos aproxima o
seu acervo a 100.000 volumes.^® Uma pesquisa conclue que 50% das bibliotecas
biomédicas deste continente possuiam menos de 10.000 volumes; somente 9%
anunciaram possuir mais de 25.000 volumes.^ ^ É provável que este número seja generoso
porque é raro que bibliotecas em países em desenvolvimento guardem estatísticas precisas
e, por motivos psicológicos, são mais aptas a superestimar do que a subestimar (também
as bibliotecas pequenas, às vezes, não devolvem os questionários que lhes foram enviados).
Estatística de acervo em volumes é um indicador notório por sua falta de precisão. Nunca
se sabe o que significa "um volume", nem se pode avaliar a utilidade dos mesmos. Grande
parte da coleção de algumas pequenas bibliotecas biomédicas consiste de velhos livros de
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�texto, doados à biblioteca por professores que não os utilizam mais. Assinaturas atuais de
revistas profissionais formam uma melhor indicação, porque elas mostram a atividade da
biblioteca em termos da informação corrente. Uma pesquisa asiática indica que cercada
metade das bibliotecas biomédicas recebem mais de 200 periódicos atuais;^ ^ este fato nos
anima mas não podemos julgar a qualidade dos títulos selecionados. É claro que revistas
de resumos e indexação (abstracting & indexing journals) são escassas, visto que 40% das
mesmas bibliotecas recebem três ou menos desses títulos.^^
títulos.^ ^ Obras de referência também
são poucas; bibliotecários de países em desenvolvimento têm uma tradição de serviços de
referência fraca,''
fraca,‘ ‘ da mesma forma que, às vezes, falta a orientação ao serviço. Mesmo se
o bibliotecário encontra as citações, ainda resta obter as revistas. "Ele pode fazer ótimas
pesquisas bibliográficas e ganhar elogios do corpo docente, para descobrir depois, para sua
infelicidade, que a maioria dos materiais necessários (freqüentemente
(frequentemente revistas), não se
encontram na coleção."*^ (segundo depoimento de bibliotecário biomédico nigeriano).
I
8 - COOPERAÇÃO
8Entende-se,atualmente, que uma biblioteca biomédica não pode ser suficiente por si
só, mas que ela deve ter a possibilidade de aproveitar do acervo de outras bibliotecas:
bibliotecas;
"Bibliotecas biomédicas de países em desenvolvimento não têm condições de enfrentar a
vida sozinhas."^® O único autor que sugere "suficiência local" (local self-sufficiency)
como a cura do isolamento e dos serviços lentos do correio é do Senegal, e seu ponto de
vista reflete, provavelmente, a tradição francesa mais que o clima de opinião mundial.*®
mundial.'®
Um outro bibliotecário biomédico da África apresenta algumas estatísticas muito precisas
sobre artigos que ele pediu do estrangeiro:
estrangeiro; 55% dos títulos pedidos num período de 18
meses foram solicitados somente uma vez. Como ele mesmo conclue: "Para a biblioteca
não é econômico tentar satisfazer todos os pedidos. O apoio de fontes estrangeiras sempre
será necessário."^* As fontes estrangeiras são as grandes bibiotecas médicas e científicas
do mundo. Na América do Sul a BI REME funciona atualmente como um filtro,
despachando milhares de páginas de cópias pelo continente inteiro, e mandando pedidos
paraa National Libraryof
Library of Medicine dos Estados Unidos (NLM). Esta biblioteca e a Bristish
Library, Lending Division, na Inglaterra, são as maiores fontes mundiais para recursos
bibliográficos, mas existem pequenas diferenças nas suas atividades. A NLM desempenha
um papel ativo no desenvolvimento de bibliotecas médicas em outros países; por exemplo
um bibliotecário da NLM foi diretor interino da BIREME.^^ A British Library, Lending
Division dá maior ênfase ás fotocópias, onde tem um tempo de produção mais rápido;
oferece serviços limitados de leitura no prédio e, uma outra diferença da NLM, é de
nunca ter enfrentado processo jurídico por ter distribuído fotocópias. Serviços de
tradução representam um outro problema; pessoas de países em desenvolvimento já têm
dificuldades suficientes para aprender a língua de seus antigos donos coloniais, e não
aprendem outras. Pessoas que falam outras línguas logo aprendem a calar-se sobre as suas
capacidades, para evitar pedidos de traduzir, (sem pagamento, é claro) toda sorte de
artigos enfadonhos. Isso, sem dúvida, contribui para o comentário de um Nigeriano, que é
país.'® A India goza de serviços de tradução, mas o
difícil encontrar tradutores neste país.*®
tempo de entrega para um pequeno trabalho varia de seis a oito meses.*
meses.^^^
9- EQUIPAMENTO
Examinando o equipamento das bibliotecas, encontramos uma situação altamente
complexa; é comum a biblioteca poder conseguir equipamento com facilidade; o
problema é como utilizá-lo. Uma fonte informa que é mais fácil para um bibliotecário da
Indonésia, por exemplo, conseguir um computador que um colega adicional.® Mas
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13
14
�computadores precisam de elementos humanos altamente especializados, instalações
especiais com ar condicionado, e sobretudo um suplemento regular de eletricidade sem
variações de voltagem; tais condições estão freqüentemente ausentes em países em
desenvolvimento. Mesmo nos Estados Unidos as máquinas para reprografia muitas vezes
precisam de força elétrica de voltagem constante. Mas reprodução em tamanho original é
necessário, porque as bibliotecas nem sempre têm o equipamento para ler microfilmes; só
um quarto das bibliotecas biomédicas da Ásia, por exemplo, possuem um leitor de
microfilmes.^^ Alguns campus da África estão semeados de máquinas de escrever elétricas
que não podem ser utilizadas; o mecanismo se enche de poeira e ninguém sabe consertá-las.
Mesmo com o equipamento mais simples, como arquivos para fichas catalográficas, é
possível que o bibliotecário tenha que escolher entre treinar um produtor local ou
importar o arquivo do exterior.^ Só os mais ricos dos países em desenvolvimento, por
exemplo o Brasil, pode considerar a instalação de uma rede Medline;^^ a grande maioria
ainda está distante deste ponto. A BI REME se responsabiliza por pesquisas em bancos de
dados na área biomédica na América do Sul. Outros países em desenvolvimento são
servidos pelo World Health Organization em Geneva, que é ligado por satélite com a NLM
perto de Washington.^® É interessante observar que, em descrevendo este serviço, o autor
constantemente dá ênfase à falta de infraestrutura
infreestrutura nos países em desenvolvimento. Ele
apresenta duras críticas sobre o preparo dos bibliotecários (".. . o inglês deles é
normalmente ainda mais elementário do que o inglês do seus usuários
usuários.. ...")
.") e o estado das
bibliotecas (". ..
. . em muitas áreas serviços de biblioteca não são somente inadequados,
mas simplesmente não existem . . ."). Nesta forma, voltamos ao nível do bibliotecário
asiático com quem abrimos nossa discussão; agora, entretanto, temos um caminho para o
futuro.
10-0 FUTURO
Os países em desenvolvimento precisam de um desenvolvimento básico, no nível da
infraestrutura, e eles só podem alcançar isso por esforços cooperativos. 0 caminho mais
indicado para eles, no campo da biblioteconomia biomédica, é a formação de mais centros
de redes similar à BI REME. A experiência já existe: muitos países já chegaram a um ponto
de partida de onde tais serviços regionais podem ter um valor inestimável; agora temos
que planejar e aos poucos formar as redes regionais. Depois de serem estabelecidas, podem
ser subdivididas em marcha com o fortalecimento das bibliotecas biomédicas do mundo
inteiro, até que todas as bibliotecas tenham acesso rápido aos serviços de suporte e
consultoria que lhes faltam.
Já conseguimos muito para solucionar os problemas médicos de países em
desenvolvimento: "A
desenvolvimento;
“A prova mais conclusiva de que o progresso está sendo desenvolvido é
no estreitamento progressivo da disparidade das taxas de mortalidade geral e infantil entre
os países em desenvolvimento e aqueles mais avançados. Entre 1966-70 e 1971-75 a
expectativa de vida no nascimento aumentou menos de um ano nos países mais
avançados, e de três anos nos países em desenvolvimento."^®
desenvolvimento."®® Varíola por exemplo tem
sido quase totalmente erradicada. Mas do outro lado ainda resta muita coisa para fazer.
Talvez seja bom terminar este trabalho com uma lembrança do alcance da tarefa que
ainda temos por enfrentar: "Não se tem alcançado grande êxito contra o caramujo que
ajuda a transmitir a Bilharsiosis (Esquistosomose, com uma estimativa de 200 milhões de
vítimas), ou o borrachudo que transmite a cegueira de rio (Onchocercose, com uma
vítimas,),
estimativa de 20 milhões de vítimas), ou a mosca que transmite a doença do sono
(Tripanossomíase, que é uma ameaça constante na África tropical). Estas doenças, bem
como a Bouba (Framboésia) e uma variedade de vermes intestinais e infestações de pele
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�ainda enfraquecem os trabalhadores e causam grande sofrimento e morte prematura em
enri
muitos países em desenvolvimento, especialmente na África."^''
África."^ ^
ABSTRACT
Underdevelopment causes innumerable difficulties for medicai
medical librarians. Foreign
consultants are not always effective and al though local librarians frequentiy
frequently lack
specialized training overseas study can have negative resuits.
results. A regional training course
based on a major medicai
medical library, rather than a library school, has been effectively
implemented in Brazil. Status cannot be gained through study, but only through Services
services
to the library's patrons. The collections of medical
medicai libraries in developing coutries will be
specialized in neture, containing much material which will require special handiing.
handling. It is
difficult to purchase from industrialized countriesand
countries and complex exchange systems have
grown up. Libraries are relatively small and therefore cooperation is essential; this can be
direct to the major medicai
medical and scientifica libraries of the world, but South America
already has a regional network. It is often easier to obtain equipment than to utilize it
aiready
fully. Health conditions in developing coutries are improving, but much remains to be
done; the road forward is via the creation of more regional networks.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteconomia biomédica nos países em desenvolvimento: um enfoque internacional
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
McCarthy, Cavan
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Especializadas
Biomedicina
Description
An account of the resource
O subdesenvolvimento causa problemas de todos os tipos para bibliotecários biomédicos. Consultores estrangeiros nem sempre são eficazes e os bibliotecários frequentemente necessitam treinamento especializado, embora estudo em nações industrializadas possa ter efeitos negativos. Um programa regional de treinamento baseado numa grande biblioteca biomédica, e não numa escola de Biblioteconomia, foi implementado com êxito no Brasil. O "status" só é adquirido através de serviços aos usuários da biblioteca. O acervo de uma biblioteca biomédica num país em desenvolvimento deve ser especializado, e o material requer manipulação especial. É difícil a aquisição de obras publicadas em países industrializados organizando-se para isso sistemas complexos de permuta. As bibliotecas são relativamente pequenas sendo essencial a cooperação, que pode ser feita com as maiores bibliotecas médicas e científicas do mundo, sendo que a América do Sul já tem uma rede regional. Muitas vezes, é mais fácil conseguir equipamento que utilizá-lo com eficiência. As condições de saúde em países em desenvolvimento estão melhorando, embora haja muito que fazer; o caminho para frente é pela formação de redes regionais.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1108/cbbd1977_doc44.pdf
a1a87e1fb2e70ad43d2d51e48108d8d7
PDF Text
Text
CDU 002.6:616.053.9
CENTRO DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO (CIDGER) DO MOVIMENTO PRÔ-IDOSOS
PRO-IDOSOS (MOPI) DE SAO PAULO
CARMINDA NOGUEIRA DE CASTRO FERREIRA
CRB-8/874
RESUMO
O MOPI, cujo objetivo geral é a maior integração e participação da
pessoa idosa na sociedade, com subvenção da Interamerican Foundation,
instalou o Centro de Informação e Documentação Gerontolõgica
Gerontológica cuja
finalidade é assessorar os especialistas e cooperar com os órgãos ou entidades
relacionados com o idoso reunindo, toda a documentação bibliográfica ou
áudio-visual sobre Gerontologie.
Gerontologia. O trabalho apresenta os objetivos, as fases de
instalação, a estrutura e o Cronograma do CIDGER.
I — O que é o MOPI
1. OBJETIVO GERAL:
Maior integração e participação da pessoa idosa na sociedade.
Z OBJETIVOS OPERACIONAIS:
a) Conscientização da sociedade em relação ao problema do idoso;
b) Entrosamento de entidades, técnicos e voluntários, visando seu aperfeiçoamento
e ação conjunta;
c) Cooperação técnica aos programas para idosos, desenvolvidos:
— nas entidades,
— na comunidade em geral.
3. PLANOS DE ATUAÇÃO:
3.1 Atendimento
3.1.1 —
- a várias faixas etárias (a partir dos 60 anos, isto é, senescentes e senis); a
vários níveis sócio-econômicos; a vários níveis culturais;
L 3.1.2 — a indivíduos auto-suficientes ou dependentes;
3.1.3 — a indivíduos vivendo em entidades ou em seus lares;
3.1.4 — às necessidades básicas dos vários níveis de vida:
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�7TJ
—
—
—
—
—
—
—
nível
nível
nível
nível
nível
nível
nível
biológico
de vida familiar e habitacional
de vida comunitária
de vida profissional
de vida associativa,
de vida cultural,
de vida recreativa.
3.1.5 — à necessidade ação preventiva e curativa
3.2 Linhas de Atuação
3.2.1 — Conscientização da sociedade em relação ao problema do idoso
3.2.1.1 — Objetivos:
— criar a consciência do problema;
— estimular a criação de recursos;
— estimular a preparação de técnicos especializados;
— estimular o treinamento de voluntários;
— estimular a implantação ou reformulação de medidas de proteção à velhice.
3.2.1.2 — Recursos:
Humanos: Grupo de divulgação (MOPI)
Materiais: meios de comunicação: imprensa, rádio, TV e outros.
3.2.1.3 — Formas:
— elaboração, compilação e divulgação de material sobre o assunto;
— entrevistas para jornais, rádio e TV;
— promoção de debates, semanas ou dias de estudo, congressos, seminários, etc.,
visitas a entidades, contatos pessoais.
3.2.2 — Entrosamento de entidades, técnicos e voluntários visando a ação conjunta.
3.2.2.1 — Objetivos:
— oferecer oportunidade de troca de experiências;
— evitar duplicidade de esforços;
— solucionar problemas comuns;
— criar ou mobilizar recursos;
— estabelecer diretrizes básicas de ação;
— desenvolver programas comuns ou afins.
3.2.2.2 — Recursos:
Humanos: Grupos de entrosamento com entidades (MOPI);
Participação de dirigentes, voluntários e técnicos de entidades;
Materiais: Instalações das entidades (uso de locais) Recursos de equipamentos
técnicos.
3.2.2.3 — Formas:
— Reuniões de estudo, planejamento e coordenação de programas e atividades;
— Cursos de aperfeiçoamento, especialização;
— Encontros, seminários, mesas redondas, etc.
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�3.2.3 — Cooperação Técnica aos Programas para Idosos, Comunitários ou de
Entidades
3.2.3.1 — Objetivo:
Obter maior participação e integração do idoso na sociedade através de programas
que visem:
a) criar ou desenvolver recursos que permitam aos idosos maior integração social
(clubes, jornais especializados recantos para idosos, cantinas, excursões, cuidados
de enfermagem no lar, etc.)
b) desenvolver programas que atendam às necessidades básicas de vida do idoso;
idoso:
— saúde:
saúde; preservação, manutenção, recuperação (preparação para a velhice sadia);
— vida familiar;
— vida profissional: aprendizado de novas atividades, oficinas abrigadas, artesanato,
-vida
exercício de atividades profissionais adequadas;
— participação em associações profissionais, sindicatos, sociedades de aposentados,
etc.;
-vida
—
vida cultural e recreativa (excursões, concertos, bibliotecas, jogos, jardinagem e
horticultura, colônias de férias, etc.);
— vida religiosa: retiros, conferências, orientação religiosa;
— vida comunitária: participação em grupos, voluntariado a serviço da comunidade.
3.2.3.2 — Recursos:
a) Humanos: Grupo de cooperação técnica (MOPI); dirigentes de movimentos
pró-idosos em associações, paróquias e outros voluntários (inclusive idosos).
b) Materiais: Instalações (locais) das entidades; equipamentos técnicos.
3.2.3.3 — Formas:
Reuniões para elaboração, implantação, acompanhamento de programas;
Dias de estudo, reuniões seminários.
II-O CIDGER - CENTRO DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO GERONTOLÓGICA
1 - ANÃLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
1.1 — Deficiências:
—
- Insuficiência de documentação especializada;
— Ausência de análise e tratamento da pouca documentação existente;
— Deficiência na formação e treinamento de usuários;
— Deficiência no aproveitamento de documentação estrangeira;
— Ausência de inventários de recursos humanos e bibliográficos;
— Ausência de intercâmbio com organismos internacionais e atê
até nacionais;
— Falta de conscientização da importância da informação antes da realização de
qualquer trabalho.
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�TivnA -3
2- FINALIDADE
2.1 — Assessorar os especialistas e cooperar com os órgãos ou entidades relacionados com
Z1
idoso,
a problemática do
do/c/oso,
reunindo,
organizando,
,. ,
difundindo,
toda a documentação bibliográfica ou áudio-visual necessária ao desenvolvimento de suas
atividades e ao aperfeiçoamento de seu pessoal sob os aspectos científico-técnico-sócio
culturais da Gerontologia.
3-OBJETIVOS
3 - OBJETIVOS
3.1 — Selecionar, adquirir, organizar, indexar, resumir, reproduzir e distribuir os
documentos nacionais e estrangeiros relacionados com a Gerontologia)
Gerontologia;
3.2 — Promover o levantamento e treinamento de usuários;
3.3 — Promover o intercâmbio com entidades relacionadas com a Gerontologia a nível
nacional e internacional;
3.4 — Estabelecer o controle bibliográfico dos documentos correntes e retrospectivos
pertinentes áà Gerontologia (futuramente recorrendo à automatização);
3.5 —
- Aperfeiçoar os serviços técnicos dando o melhor atendimento aos usuários;
3.6 — Publicar e divulgar fontes de informação em Gerontologia;
3.7 — Instalar e coordenar um sitema de serviços de informação a nível regional, estadual
e nacional.
4- ATRIBUIÇÕES
4.1 — Formular uma política de âmbito nacional relativa àâ aquisição, armazenagem,
tratamento e uso da informação;
4.2 — Identificar as entidades e núcleos que serão responsáveis por serviços de
informações em áreas específicas da Gerontologia, de acordo com as especializações
dessas entidades;
4.3 — Propor normas a serem adotadas pelas outras entidades de forma a unificar todo o
trabalho técnico;
4.4 — Estabelecer contatos com a BI REME e outras entidades para em conjunto resolver
problemas surgidos;
4.5 — Difundir sistematicamente junto aos interessados os serviços que o MOPI presta;
4.6 — Implantar um programa de DSI, levantando o perfil de usuários;
4.7 — Compilar e publicar trabalhos de normalização em Gerontologia, bibliografias,
listas, índices e resumos informativos especializados;
4.8 —
- Estabelecer contatos com entidades e programas internacionais, coordenando
esforços e aproveitando experiências bem sucedidas;
4.9 — Programar acordos de cooperação.
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�5-ATIVIDADES
5.1 — Fornecer informações ao MOPI e outros organismos para que estejam sempre a par
do desenvolvimento no campo de interesse ligado a suas respectivas especialidades
(serviço de alerta);
5.2 — Satisfazer pedidos de informações em Gerontologia
Gerontologie através de publicações em que
seja sumariado o conteúdo do acervo disponível;
5.3 - Adquirir, armazenar, organizar e pesquisar toda a documentação e qualquer outro
material;
5.4 — Assessorar e informar o MOPI sobre todas as questões relacionadas com os itens
acima;
5.5 — Localizar acervos dispersos pelos diferentes organismos;
5.6 — Divulgar junto à Comunidade e aos Poderes Públicos os serviços prestados ou que
pode prestar.
6 - FASES
6.1 — Preparação
— levantamento sobre os usuários: nível intelectual, necessidades mais comuns,
porquê da pesquisa, etc.
— fontes de informação, livros, periódicos, jornais, etc.;
— orçamento;
— fixação de uma linguagem para indexar e caracterizar os documentos;
— preparação do local.
6.2 — Provisão
— seleção de documentos;
— tradução;
— indexação: escolha de palavra chave, cabeçalhos de assunto, descritores, números
letras;
— resumo de documentos;
— levantamento de dados bibliográficos (autor, lugar, edição, data, número de
página).
6.3 — Funcionamento
6.3.1 — Consulta
6.3.2 — Difusão
Difusão Sistemática: circulação dos documentos ou "abstracts" elaboração de um
boletim sintético (dados bibliográficos), produção de boletim analítico e criação de um
índice.
Difusão por solicitação: bibliografia, pesquisas documentárias.
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�6.3.3 — Serviços aos usuários
' . «r—
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Compilação de bibliografias
'
■
traduções
" ’ ’i
redação de resumos
' ^
r ‘
reprodução de documentos
publicações (boletim, cadernos de Gerontologia,
Gerontologie, listagens bibliográficas, guias, índices, etc.).
7 - ESTRUTURA
557
Digitalizado
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�■'7.1—
7.1 — Serviços Setoriais a Desenvolver
A Biblioteca deverá estar apta a manter atualizadas as atividades já desenvolvidas e a
incentivar novos trabalhos. A curto prazo, os seguintes setores e sub-setores deverão
desenvolver os serviços:
7.1.1 — Sub-setor de Aquisição
a) Fazer levantamentos junto a livrarias e editoras, organizar e divulgar junto às
entidades e interessados no MOPI catálogos e bibliografias sobre Gerontologia;
Gerontologie;
b) Recolher sugestões de especialistas;
c) Fazer assinturas de periódicos especializados;
d) Fazer levantamento sobre materiais áudio-visuais;
e) Elaborar listas de publicações selecionadas e fazer levantamentos de preços;
f) Submeter à aprovação de superiores e especialistas a aquisição de obras;
g) Catalogar todo o material já disponível, de acordo com as normas
internacionais;
h) Organizar catálogos de nomes, de rubrica de assunto e topográfico;
i) Organizar catálogos de autores, títulos, sistemático, o índice de assuntos e o
geográfico, promovendo o desdobramento da ficha matriz;
j) preparar os documentos para empréstimo;
I) Colaborar no Boletim de Divulgação;
m) Manter intercâmbio com entidades nacionais e internacionais.
7.1.2 — Sub-setor de Periódicos
a) Registrar em fichários Kardex os fascículos de periódicos recebidos;
b) Catalogar coleções de periódicos;
c) Organizar catálogos de títulos, entidades, publicadoras e geográfico;
d) Colaborar no Boletim de Divulgação.
7.1.3 — Setor de Disseminação
a)
b)
c)
d)
Organizar resumos de material que a Biblioteca possui;
Indexar os assuntos;
Compilar bibliografias;
Colaborar no Boletim de Divulgação.
7.1.4 — Sub-setor de reprografia
a) fornecer cópias.
7.1.5 — Setor de Consulta — Sub-setor de Circulação e Empréstimo
a) Organizar um catálogo de usuários;
b) Preservar e ordenar o acervo;
c) Policiar os empréstimos.
558
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por:
�7.1.6 — Sub-setor de Orientação
a) Orientar usuários;
b) Atender à solicitação de informações;
c) Colaborar no Boletim de Divulgação.
7.1.7 — Setor de Divulgação e propaganda
a)
b)
c)
.
d)
Dirigir a elaboração de um Boletim Mensal;
Divulgar as aquisições; '
Divulgar cursos, seminários, conferências, congressos, comemorações, etc.,
Gerontologie;
relacionados com Gerontologia;
Redigir estatísticas.
8 - PESSOAL
Consultor — Bibliotecário
Chefe — Bibliotecário
3 (três) estagiárias: estudantes de Biblioteconomia (duas do 2°
2.° ano e uma do
3.° ano)
Datilografa.
OBS: o CIDGER obteve da Inter-American Foundation no ano de 1977, a verba de
30 (trinta) mil dólares com a finalidade de iniciar suas atividades, tais como: contratar
pessoal especializado, comprar equipamento e mobiliário, iniciar a constituição do acervo.
Essas atividades vêm-se desenvolvendo obedecendo o seguinte CRONOGRAMA:
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�9 - CRONOGRAMA
PLANEJADO:
EXECUTADO: HHHHH
ABSTRACT
i$ the integration and participation of the elder people in
The MOPI m,ajor concern is
the society.
Granted by Interamerican Foudation it has been created the Gerontologie
Gerontologic
Information and Documentation Center.
The goals of the center are giving assistence to experts and cooperation with the
institutions involved in the subject.
It Works
works recolleting all the bibliography and audio-visual resources about
Gerontology. This article presents the objectives, the steps of instalation, the structure
and cronogram of the CIDGER.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Centro de informação e documentação (CIDGER) do Movimento Pró-Idosos (MOPI) de São Paulo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ferreira, Carminda Nogueira de Castro
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentação
Idosos
Description
An account of the resource
O MOPI, cujo objetivo geral é a maior integração e participação da pessoa idosa na sociedade, com subvenção da Interamerican Foundation, instalou o Centro de Informação e Documentação Gerontológica cuja finalidade é assessorar os especialistas e cooperar com os órgãos ou entidades relacionadas com o idoso reunindo, toda a documentação bibliográfica ou audiovisual sobre Gerontologia. O trabalho apresenta os objetivos, as fases de instalação, a estrutura e o Cronograma do CIDGER.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1107/cbbd1977_doc43.pdf
4ca3e34f027c5ffd03c1499a28f5ca7c
PDF Text
Text
,1
CDU 025.336.1:029.53
CABEÇALHOS DE ASSUNTOS, UNITERMOS E INDEXAÇAO
INDEXAÇÃO COORDENADA
MERCEDES DELLA FUENTE
CRB-8/298
Bibliotecária-Chefe da Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo.
Coordenadora do Grupo de Bibliotecários
em Informação e Documentação Biomédica
da APB, São Paulo.
Chefe do Sub-Grupo de Cabeçalhos de
Assuntos do Grupo de Bibliotecários em
Informação e Documentação Biomédica da
Associação Paulista de Bibliotecários, São
Paulo.
□ESCRITORES
DESCRITORES
Cabeçalhos de assuntos médicos; Unitermos; Indexação coordenada; Biblioteca do
Instituto Adolfo Lutz.
RESUMO
Técnica adotada pela Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz para a
recuperação da informação através de uma indexação coordenada abrangendo
os cabeçalhos de assuntos e unitermos.
1 - INTRODUÇÃO
A Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz iniciou uma remodelação em seus catálogos.
Essa remodelação e ampliação foi realizada no catálogo de assuntos. Não tendo a Biblioteca catálogo classificado, apesar de especializada, o assunto que representa o livro em
seus fichários é regido pelos cabeçalhos de
de,assuntos
assuntos (Subject Headings) da Biblioteca do
Congresso“*. Com
Congresso"*.
Comoo passar dos anos temos tido dificuldades em representar por esse meio
os assuntos altamente especializados que aparecem com terminologia recente e para os
quais os cabeçalhos de assuntos da Biblioteca do Congresso não está atualizado.
Resolvemos utilizar o sistema Unitermos (fichas Taube)^'*
Taube)^'® e a indexação coordenada para os livros da Biblioteca. Lembramos que a Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz
iniciada em 1940, com a reunião do acervo de duas instituições, foi organizada tendo a
541
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�Classificação Decimal de Dewey para a localização e o catálogo dicionário para a recuperação da informação. Quando seu acervo cresceu e as áreas da Instituição ficaram definidas visando o controle e a fiscalização na Saúde Pública junto aos órgãos governamentais (bromatologia, química e biologia médica) não foi possível, em decorrência da
falta de recursos humanos, uma reestruturação no acervo e na recuperação da informação.
O único meio encontrado foi, realmente, adaptar com os recursos disponíveis um sistema
que respondesse satisfatoriamente aos especialistas da Instituição.
Os sistemas nacionais de informações tem entre seus objetivos divulgar informações
como apoio aos setores da pesquisa científica e da inovação tecnológica.
Dentro deste contexto o papel das bibliotecas especializadas é cada vez mais
importante, pois são elas que servem como base ao desenvolvimento das pesquisas
científicas.®
O tema deste Congresso "A integração dos sistemas de informações no
desenvolvimento nacional", dá ensejo à apresentação deste trabalho que se propõe a
expor a técnica adotada pela Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz, num sistema de
recuperação da informação, em Bibliotecas especializadas, com vários anos de
funcionamento e cujos catálogos de assuntos já não estão respondendo às consultas de
usuários em decorrência da rapidez do desenvolvimento técnico-científico.
O objetivo do trabalho foi dar maior acesso aos assuntos específicos que não eram
0
recuperados, uma vez que usávamos uma indexação calcada no controle da terminologia
pelos cabeçalhos de assuntos da Biblioteca do Congresso.
Em 1973, foi apresentada no 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, realizado em Belém, Pará, de 29/7 a 4/8, a nota prévia deste trabalho que,
naquela ocasião estava sendo iniciado, com a colaboração de Elga dé
de Souza Pasture
Pastore e
tinha como subtítulo "uma tentativa em livros". Na rotina da implantação da técnica não
pudemos contar com a colaboração de Elga de Souza Pastore,
Pasture, porém contamos com a
colaboração de Mariza Gaino Amereno. Em decorrência do processo de aplicação da
técnica para a recuperação da informação na área biomédica, usamos vários critérios para
juntar dois tipos diferentes de recuperação através da indexação.
1.1 — Fases da indexação
a)
b)
c)
d)
Análise dos conteúdos dos livros, tendo em vista nossa área de atuação;
Seleção dos termos e adequação aos critérios adotados;
Desdobramento dos assuntos para o Catálogo do Público (ver anexo 1);
Controle interno dos termos em fichas Unitermo (Taube)^® com o número de
tombo (ver anexo 2).
1.2 — Terminologia adotada:
a) Descritores: Termos que definem conceitos e fazem parte de uma estruturação
(Thesauri)®;
b) Cabeçalhos de assuntos: Representação de um assunto por uma terminologia já
previamente determinada (L.C.‘*,
(L.C.^, Rovira®, MeSH®, etc.);
c) Unitermos: Forma de recuperação da informação constituída de palavras ou
termos únicos, retirados do texto do documento (fichas Taube)^;
.
d) Indexação coordenada: Indexação que permite recuperar um texto por uma
combinação de palavras-chave que devem estar presentes tanto na consulta
formulada ou no próprio texto.
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�e) Palavras-chave:
Pa/airas-cAai/e/Terminologia
Jerrr\'\r\o\oq\a selecionada para recuperar um assunto. Menos abrangente que o termo e mais abrangente que Unitermo. Controle da terminologia.
f) Termos inespecíficos: São subdivisões dentro de um assunto e que não são
recuperáveis como descritores. Podem ser simples ou compostos.
g) Termos polissêmicos: Palavra com várias acepções.
h) Documento: Qualquer base de conhecimento, fixada materialmente e disposta de
maneira que se possa utilizar para consulta.
2 - MATERIAL E MÉTODOS
Ao manipularmos termos estruturados de maneira diversa como MeSH*,
MeSH^, Rovira®,
L.C.^ e também Unitermos^®,
L.C.'*
Unitermos^*, adotamos normas visando um agrupamento racional e
eficiente.
2.1 — Livros, folhetos, eventos, etc.
A análise do conteúdo para o levantamento da terminologia que servirá de base para
a escolha dos descritores. Este é o material usado e que permitiu na sua diversidade a
implantação desta técnica de indexação mista, porém de fácil recuperação após a
normalização dos seus descritores.
2.2 — Fichário de Unitermos
No sistema Taube^*®,
Taube^"®, para as fichas Unitermos, nós recuperamos o documento pelo
número de tombo. Usamos este sistema na Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz,
substituindo o catálogo de rubricas de assuntos. Essa substituição se fez necessária, pois o
controle da terminologia e a coordenação na indexação Já
já estava muito complexa com o
catálogo auxiliar de rubricas de assuntos. Usamos o sistema Taube como catálogo auxiliar
do Bibliotecário.
3 - TÉCNICA .
3.1 — Normas adotadas
Para aplicarmos a técnica proposta para a recuperação da informação juntando os
cabeçalhos de assuntos (L.C.^ e Rovira®) e o MeSH® (thesaurus facetado) apenas
mudamos sua forma de apresentação. A vírgula substitui o hífen para subdividir os
assuntos.
Ex.
antes:
atual:
MeSH:
QUÍMICA - TABELAS (L.C.)
(LC.)
QUÍMICA, tabelas
PNEUMQNIA, diagnostico
PNEUMONIA,
CAXUMBA, prevenção e controle
3.1.1 — Vernáculo
Usamos o vernáculo para os assuntos adotados*'^. Procuramos não incluir termos
técnicos em língua estrangeira a não ser aqueles em que os nossos dicionários técnicos
internacionalmente.
especializados incluam numa forma adotada internacionalmente..
Ex.
Estresse (stress)
ADN (DNA), ambos incluídos na terminologia técnica em português
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�Kernicterus sem tradução (MeSH)
Kwashiorkor
3.2 — Forma de apresentação do descritor:
As subdivisões usadas como complementação dos descritores do MeSH são em
número de 68. Elas são usadas para os assuntos indicados pela categoria a que pertence
dentro da área subdividida pelo próprio MeSH.
Ex.
SANGUE (B2, C, D, F3) (MeSH)
PREVENÇÃO E CONTROLE (C,F1, F3, G3, II)
As subdivisões de forma para os assuntos e que também aparecem como descritores
no L.C.'* são entre outras as seguintes:
Bibliografia, Congressos, Dicionários, Diretórios, Tndices,
Indices, Periódicos, Sociedades,
Estatística, História, etc.. Estes descritores que também são subdivisões de assunto dentro
de uma área especializada encontram-se no L.C.“* e no MeSH®.
Apresentamos o descritor e a sua subdivisão de assunto sempre em maíscula e a
subdivisão em minúscula separados por vírgula.
Ex. VACINAS, produção
FRUTAS TROPICAIS, indústria e comércio
Quando um livro possui dois assuntos com a mesma subdivisão é feita apenas uma
ficha de descritor para a subdivisão.
Ex. MANDIOCA,/>7CÍ£>sf/'/a
MANDIOCA,/>7c/£ysfr/a e comérc/o (Rovira)
FRUTAS TROPICAIS, indústria e comércio
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
3.2.1 — Termos inespecíficos
Desde que o termo para o subcabeçalho está definido, nós o adotamos para os
assuntos que necessitem de uma especificação maior. A subdivisão pode ser recuperada ou
não. Quando ela não é recuperada por não representar um descritor nós a chamamos de
termos inespecíficos e mantemos seu controle num fichário em separado. Podem ser
apresentados:
L.
simples:
preparo
^
;
controle
programa (Rovira)
compostos:
prevenção e controle (MeSH)
estrutura e função
Em qualquer destes termos faremos a pergunta.
pergunta....
... do que? Assim, caracterizamos
a forma inespecífica da subdivisão. Se a subdivisão é recuperável ela passa a ser também
um descritor dentro da técnica.
Ex. LfOUlDO
LI'QUIDO CEFALORRAQUIDIANO, proteínas (MeSH)
_ proteínas
INSETICIDAS, testes de toxidez
TESTES DE TOXIDEZ
INDÚSTRIA E COMÉRCIO, Brasil
BRASIL
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�1
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, diretórios
DIRETÓRIOS
3.2.2 — Legislação
Ouando o assunto é tratado na sua forma legislativa (leis, decretos, etc.) adotamos a
Quando
forma — assunto, legislação e local, se houver.
Ex. BEBIDAS, legislação. Brasil
LEGISLAÇÃO, Brasil
BRASIL
3.2.3 — História
Quando o assunto trata da evolução histórica damos o tratamento local, a não ser
que o conceito defina a parte histórica de maneira a abranger outras características do
próprio assunto.
Ex. MEDICINA, China (L.C.)
(LC.)
MEDICINA CHINESA (MeSH) (L.C.)
(LC.)
São conceitos diferentes e que podem confundir a indexadores menos avisados
quanto a escolha do descritor adequado.
3.2.4 — Termos polissêmicos:
Quando aparecem termos polissêmicos colocamos entre parenteses a área a que se
relacionam.
Ex. ATLAS (citologia) (MeSH)
ATLAS (anatomia) (MeSH)
ATLAS (geografia)
AMOSTRAGEM (estatística) (L.C.)
No caso do descritor ATLAS (citologia) ele aparece como descritor principal em
CITOLOGIA, atlas, mas como o termo épolissêmico e determ!nativo
determinativo de forma no assunto
abrangente nós também invertemos o descritor. Assim, o descritor aparece nas duas
formas e este caso é uma das exceções que foram controladas pela indexação coordenada.
No caso de ATLAS (geografia) nós damos a área pois o L.C.'* dá para esse descritor um
tratamento diferente remetendo para a região com a subdivisão mapas ou, ainda,
adjetivando o local. Ex.;
Ex.: ATLAS AUSTRALIANO, CUBANO, etc. No caso de ATLAS
(geografia) o L.C.'* dá para esse descritor um tratamento diferente:
Ex.: remete para a região e com a subdivisão de mapas ou, ainda, adjetivando o local
exemplo:
ATLAS AUSTRALIANO, CUBANO, etc.
ALEMANHA - MAPAS
Este caso define bem a estrutura da técnica, pois usando o MeSH para os descritores
da área biomédica, as subdivisões de assunto são uniformes em todas as a'reas
áreas da Instituição e recuperáveis na sua indexação.
3.2.5 — Termos compostos
Em alguns casos torna-se necessário o uso de termos compostos como descritores.
Ex.: ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS (MeSH)
TINTAS E TINTURA (L.C.)
545
cm
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�VERDURAS, doenças e pragas (L.C.)
DOENÇAS E PRAGAS (Agricultura) este também termo polissêmico
3.2.6 — Frase:
Adotamos também descritores com formação de frase. Na medida do possível,
procuramos restringir este tipo de descritor.
Ex.: ALCOOLISMO NA INDÚSTRIA
TOXICOLOGIA NA VETERINÁRIA
3.2.7 — Congressos, conferências, etc.
Agrupamos sob o descritor CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, etc. todas as
reuniões. Ele também é usado como subdivisão de assunto.
Ex.: MEDICINA VETERNIARIA,
VETERNIÄRIA, congressos, conferências, etc.. Brasil
CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, etc.
BRASIL
3.2.8 — Remissivas
3.2.8.1 — ver também
Quando as palavras-chave encontradas diferem pouco na sua conceituação e ao
especialista essa diferença é importante, nós adotamos a remissiva de ver também,
excepcionalmente.
Ex.: VACINAS, produção ver também VACINAS, fabricação
3.2.8.2 — ver
As remissivas de ver são usadas no catálogo.
Ex.: CAJU, compota ver
CAJU, suco
ver
COMPOTA DE CAJU
SUCO DE CAJU
4 - RESULTADOS
Foram excelentes e ficou comprovada a facilidade e rapidez com que são
recuperadas as informações dentro da técnica adotada pela Biblioteca do Instituto Adolfo
Lutz.
5 - RECOMENDAÇÃO
Que as bibliotecas biomédicas brasileiras em fase de organização ou reorganização
adotem esta técnica para a recuperação da informação e adotem o MeSH como cabeçalhos
de assuntos médicos.
ABSTRACT
information retrieval adopted by the Library of Instituto Adolfo Lutz
Technic for Information
through related indexing compraizing subject headings and uniterms.
546
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14
�REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Bibliotecários
Biomédicos. Comissão de Cabeçalhos de Assuntos — Cabeçalhos de assuntos
médicos; tradução do Medicai Subject Headings (MeSH); coordenado por Mercedes
Delia Fuente e Maria Cecilia Fleury da Silveira.
Publicado em apenso no Noticiário GBB, São Paulo, 1(2)-3, 1970-1973.
2. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Bibliotecários
Biomédicos. Comissão de Cabeçalhos de Assuntos — índice português-inglês das
Letras A-D das tabelas (categorized lists) do Medica! Subject Headings (MeSH) da
National Library of Medicine; elaborado por Mercedes Delia
Della Fuente e Maria Cecilia
Fleury da Silveira. São Paulo, 1974.
3. COLLISON, R. L. — índices e indexação. São Paulo, Polígono, 1972. p.68-143.
4. ESTADOS UNIDOS. Library of Congress. — Subject headings. 6th. ed. Washington,
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5. ESTADOS UNIDOS. National Library of Medicine — Medical
Medica! subject headings.
Washington, D.C., 1973.
6. FOSKETT, A. C. — A abordagem temática da informação. São Paulo, Polígono, 1973.
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para investigación y redacción de los trabajos científicos y de igeneria. Barcelona,
Edit. Labor, 1969.
8. RO
ROVIRA,
VIRA, C. & AGUAYO, J. — Lista de encabezamientos de materia
matéria para bibliotecas.
Washington, D.C., Union Panamericana, 1967.
•9.
9. SILVA,
SI LVA, B. — Origem e evolução dos descritores. Rio de Janeiro, Fund. GetúlioVargas,
Getúlio Vargas,
1972.
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gentiimente
�ANEXO 1
CATÁLOGO DO PÚBLICO
legislaçao. Brasil
BEBIDAS, legislação.
634.0981 Daemon, Dalton
D13c
Comercialização de frutas tropicais
brasileiras {por} Dalton Daemon, Luiz Guimaraes Netto (e)
{e} Othon Ferreira; visão preliminar. {Rio de
Janeiro, Fund. Getúlio
Getulio Vorgas} 1975.
142p. graf. tab.
LEGISLAÇÃO, Brasil
634.0981 Daemon, Dalton
D13c
Comercialização de frutas tropicais brasileiras {por} Dalton Daemon, Luiz Guimarães Netto {e} Othon Ferreira; visão pre1iminar.{Rio de
Janeiro, Fund. Getúlio
Getulio Vargas} 1975.
142p . graf. tab.
BRASIL
634.0981 Daemon, Dalton
D13c
Comercialização de frutas tropicais
brasileiras /por/ Dalton Daemon, Luiz Guimaraes Netto /e/ Othon Ferreira; visão pre1iminar./Rio de
Janeiro, Fund. Getúlio
Getulio Vargas/ 1975.
142p. graf. tab.
INSETICIDAS, testes de toxidez
615.9 Matsumura, Fumio
M429to
Toxicology of insecticides. New York, Plenum
press |cl975|
503p
503p.. graf. t ab.
TESTES DE TOXIDEZ
615.9 Matsumura, Fumio
M429to
Toxicology of insecticides. New York, Plenum
press lcl975|
|cl975|
503p. graf . tab.
548
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I Cereulaninito
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13
14
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líquido cefalorraquidiano,
lIquido
CEFALORRAQUIDIANO, pro
proteínas
teinas
547.75 Vermes, Lucia Mary Singer
V591p
^
Proteínas totais do líquido cefalorraqueano :
método de determinação e níveis normais: variações ligadas ao sexo, idade e local de punção.
são Paulo, 19
1975.
75.
104p.. (Sao Paulo. Universidade. Institutode
^ 104p
Instituto de
Ciências Biomédicas).
proteínas
547.75 Vermes, Lucia Mary Singer
V591p
Proteínas totais do líquido
liquido cefalorraqueano:
cefa1 orraqueano
métodos de determinação e níveis normais: variações ligadas ao sexo, idade e local de punção.
Sao Paulo, 1975.
104p. (Sao Paulo. Universidade. Instituto
I04p.
Institutode
de
Ciências Biomédicas).
Tese de mestrado.
Exemplar mimeografado.
Encadernado em espiral.
TRICURIASE, terapêutica
616.962 DAvis, A
D299
Quimioterapia de Ias helmintiasis intestinales. Ginebra, OMS, 1975.
139p.
TERAPÊUTICA
616.962 Davis, A.
D299
0299
Quimioterapia de Ias helmintiasis intestinales. Ginebra, OMS, 1975.
139p.
549
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�ANEX02
FICHAS UNITERMO
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LEGISLAÇÃO, Brasil
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4255 10076 3027
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BRASIL
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9990 5041
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2 737
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6173 9584 6665 F-2416 4797
F-2 4 42 6503 F-22
F-2274
74 4255 6696 9887
1 382
7714 7715 10056 3027
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6174 2285 10076 9641
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8834 lF-2505
F-2505 ^-2496
F-2 49 6 10097
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8455 8456 F-3
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27
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F-2388
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F-2478
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1 0268
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INSETICIEAS, testes de toxidez
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TESTES DE TOXIDEZ
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�LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO, proteínas
LÍQUIDO
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PROTEINAS
proteínas
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10033 F-2524F-2525
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TRICURÍASE,
TRICURIASE, terapêutica
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TERAPÊUTICA
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705 6476
10195 8956
9 792
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VERDURAS, doenças e pragas
verduras,
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DOENÇAS E PRAGAS (Agricultura)
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
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Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
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Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Cabeçalhos de assuntos, unitermos e indexação coordenada
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Della Fuente, Mercedes
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Cabeçalhos de Assuntos
Unitermos
Indexação (biblioteconomia)
Description
An account of the resource
Técnica adotada pela Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz para a recuperação da informação através de uma indexação coordenada abrangendo os cabeçalhos de assuntos e unitermos.
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A language of the resource
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1106/cbbd1977_doc42.pdf
bc6a89f8c6d86fc6c182272e9f6c8f0a
PDF Text
Text
CDU 5/6(81:100)
O BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL DA INFORMAÇÃO
SEBASTIÃO DE SOUZA
Bibliotecário Chefe do Núcleo de Documentação da SUDECO
Chefe do Serviço Noturno da Biblioteca
Central da Universidade de Brasilia
Brasília
RESUMO
O progresso da ciência e da tecnologia no mundo atual e no Brasil, seus
aspectos documentológicos e importância crescente dos sistemas de
informação científica e tecnológica, desde a criação do CNPq e do IBBD até
nossos dias.
1 - A INFORMAÇÃO NO MUNDO ATUAL
A ciência e a tecnologia crescem 7% ao ano, de conformidade com os dados
bibliométricos; no entanto, jamais podemos comparar o crescimento de 7% dos países
desenvolvidos com o 7% dos países emergentes ou subdesenvolvidos; assim como não
podemos comparar o aumento salarial de 30% dos que ganham Cr$ 900,00 com os 30%
dos que ganham Cr$ 30.000,00.
No mundo atual 14 países dominam 90% do conhecimento científico e tecnológico;
26 países, e entre eles o Brasil, atingem 9%; 39 países dominam apenas 0,9% e todos os
países restantes nlo
não dominam mais do que 0,1% do conhecimento científico mundial.
Essa é a triste realidade do progresso científico e tecnológico do nosso mundo de hoje.
Estamos vivendo atualmente a década da energia. Os países desenvolvidos nela
entraram antes de 1970 e já estão se preparando para entrar nos próximos anos na década
da Informação; nessa década quem tiver o domínio da informação será o dono do mundo;
a informática será tão importante quanto a energia, ou mais importante, talvez, do que a
energia.
A tensão política e econômica atual gira em torno da energia; daqui mais alguns
anos a tensão mundial terá pór
por epicentro a informação em todos os seus aspectos.
O Controle Bibliográfico Universal, que vem sendo incentivado em várias nações nos
últimos anos, nada mais é do que um passo a mais para se obter o controle da informação
mundial, nos campos da ciência e tecnologia.
Por um processo inevitável de evolução, os mesmos 14 países que hoje dominam o
conhecimento científico e tecnológico e que dominam também a economia mundial,
serão dentro de mais alguns anos os donos da informação. As multinacionais de hoje na
economia mundial, serão amanhã as multinacionais da informação.
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�2 - A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA NO BRASIL
Que dizer do Brasil nesse contexto informativo mundial? Que esforços ele
despende para superar seu subdesenvolvimento científico e tecnológico e tentar
acompanhar de longe os países mais desenvolvidos? Que meios ele utiliza para fazer jus à
glória de ser um país emergente?
A primeira tentativa de implantação da pesquisa científica e tecnológica no Brasil,
deu-se em 1951 com a criação do Conselho Nacional de Pesquisas — CNPq, e logo a seguir
com a criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Instituto de Matemática Pura e
Aplicada e do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, todos na órbita do
próprio CNPq.
Em 1963 o Governo já cogitava criar o Ministério da Ciência e Tecnologia, cujo
anteprojeto, preparado pelo CNPq, dizia em seu artigo primeiro: "O Ministério da Ciência
e Tecnologia tem por finalidade
finalidade.oo estudo, a proposição e a execução da política do
Governo para o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica em todos os
domínios do conhecimento."
Na verdade a criação de um Ministério seria apenas algo complementar, pois a
estrutura e os instrumentos já existiam, O
Q CNPq tinha condições para tal. O
Q importante
da criação do MCT estava em sua maior autonomia e maiores recursos para levar avante a
realização do grande sonho dos técnicos e cientistas brasileiros: um órgão federal de
exclusivo apoio e incentivo à ciência e tecnologia. No entanto, esse anteprojeto ficou nas
gavetas.
No período de Castelo Branco foi criado o cargo de Ministro Extraordinário para a
Ciência e Tecnologia, dentro do esquema da Reforma Administrativa que começava a ser
implantada; cargo que nunca teve ocupante e, no Governo seguinte, caiu no
esquecimento; ou melhor, foi extinto.
Aqui neste,
neste instante cabe uma pergunta: será que foram os horizontes que
encurtaram ou foi a visão política que ficou estrábica?
Em 1968 vários objetivos eram traçados no "Programa Estratégico de
Desenvolvimento" em sua versão preliminar para a implantação de uma Política Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
em um mundo
Em 1970 o Presidente Mediei dizia em um dos seus discursos: "creio erh
sem fronteiras tecnológicas, onde o avanço científico fique na mão de cada homem, nas
mãos de toda Nação, abrindo-se à humanidade a opção de uma sociedade aberta." E mais
adiante afirmava: "homem do meu tempo, creio na mocidade e sinto na alma a
responsabilidade perante a história; e porque o sinto e creio é que darei de mim o que
puder pela melhor formulação da política de ciência e tecnologia, que acelere nossa
escalada para os altos de uma sociedade tecnológica humanizada."
Porta-voz do Governo, em março de 1970, o Ministro do Planejamento Reis Veloso,
definiu os pontos básicos da política governamental em ciência e tecnologia, numa
conferência feita à Comissão do Ano 2.000 da Secretaria de Ciência e Tecnologia da
Guanabara:
"I — execução de política tecnológica industrial;
II — implantação do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
III — criação de.condições
de condições de trabalho satisfatórias para o pesquisador;
IV — participação do Brasil no programa de Energia Nuclear e no Programa
Espacial;
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�V — criação de poderoso sistema financeiro para a ciência e tecnologia;
VI — apoio efetivo à maior participação do setor privado no desenvolvimento
científico e tecnológico."
O Presidente Mediei e o seu Ministro nem sequer tocaram, entretanto, na possível
criação de um Ministério da Ciência e Tecnologia, que seria o grande catalizador, no país,
de todos os esforços na área científica e tecnológica.
Oxalá as futuras gerações não cobrem da nossa não ter dado esse "pulo" em prol do
nosso desenvolvimento, ou como diz Murilo Melo Filho, citado por Arnaldo Niskier em
seu livro Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento: "no fim destes 10 anos teremos de
prestar contas à história e dizer às novas gerações se fomos competentes para construir
uma sociedade ou se seremos (e apenas) o país do futuro."
3- OSNICT
0 1.° PND —
- 1972/74 determinou a organização e a implantação do SNICT —
Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica, sob a coordenação do CNPq.
Sua finalidade era captar, tratar e difundir de forma sistemática e permanente,
informações atualizadas na área de ciência e tecnologia.
0 PBDCT — Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, para o
O
biênio 73/74, aprovado pelo Decreto 72.527 de 25 de julho de 1973 visava "colocar a
ciência e tecnologia modernas a serviço da sociedade brasileira nos seus objetivos de
desenvolvimento e de grandeza," nas próprias palavras do Ministro do Planejamento que
delimitava a ação científica e tecnológica do Governo nas seguintes áreas de atuação:
"I — desenvolvimento de novas tecnologias;
11 — fortalecimento da capacidade de absorção e criação de tecnologia pela
empresa nacional, pública e privada;
III —
- consolidação da infra-estrutura de pesquisa científica e tecnológica,
principalmente na área governamental;
IV — consolidação do sistema de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico,
(o SNICT está aqui inserido, como um sistema de apoio);
V — integração Indústria — Pesquisa — Universidade."
A política governamental, portanto, assim delineada visa muito mais a tecnologia do
que a ciência; não se discute aqui a necessidade de dar ênfase à tecnologia, mas ciência e
tecnologia tem que andar juntas; uma é o complemento da outra; uma é pesquisa, é
teoria, enquanto a outra é aplicação, é técnica. "Sem o suporte da pesquisa científica e
dos instrumentos operacionais criados pela técnica, ps
os objetivos do desenvolvimento
passam a ser uma torturada e inalcançável quimera," são as palavras de Francisco Negrão
de Lima, ex-governador da Guanabara.
A posição do SNICT no PBDCT está correta: ele passou a ser um sistema de apoio
ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro; mas, perguntamos, onde está ele
agora? Será que ele ainda existe? Porque um projeto de tão alto gabarito ficou
engavetado aguardando sua vez de entrar no contexto cultural brasileiro, em sua plena
forma? Seria ele muito teórico ou simplesmente impraticável?
4-
0 SNDCT
O II PND, para 1975/79 não fala mais no SNICT; como até hoje ele não saiu das
gavetas, resolveu-se de uma vez a sua sorte; mudou-se uma letra, e ei-lo com nova
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�roupagem: daqui prá frente ele se gamará SIMDCT - Sistema Nacional de
Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, órgão do CNDCT; e sua implantação permitirá
aperfeiçoar progressivamente a metodologia de coleta e tratamento das informações
pertinentes aos dispêndios nacionais com a atividade científica e tecnológica.
O II PND acrescenta que "o desenvolvimento científico e tecnológico é
considerado, na estratégia de desenvolvimento, muito mais que um simples programa
setorial. Ciência e tecnologia, no atual estágio da sociedade brasileira, representam uma
força motora, o conduto, por excelência, da idéia de progresso e modernização", (p. 127)
O programa de ação formulado pelo II PBDCT atinge estes propósitos:
"ampliar a base nacional de recursos humanos qualificados para a operação do
complexo ciência-tecnologia;
utilizar o conhecimento científico e tecnológico disponível na solução dos
problemas que afetam o desenvolvimento social;
colocar os instrumentos gerados pela ciência e tecnologia à disposição do sistema
produtivo nacional", (p. 177)
5-0
IBICT
5-OIBICT
Órgão do CNDCT antigo CNPq, com o objetivo básico de coordenar os trabalhos
das Informações Científicas e Tecnológicos no Brasil, e fornecer essas informações aos
usuários nacionais e estrangeiros, o IBICT tem ainda os seguintes objetivos:
objetivos; criar
condições para a evolução e desenvolvimento integrado da informação e dos serviços de
documentação no país, e a conseqüente normalização desses processos documentários
para uma perfeita compatibilização com outros sistemas similares; controlar a produção
bibliográfica nacional em ciência e tecnologia, e torná-la acessível aos pesquisadores,
técnicos e demais pessoas interessadas; cooperar com outros sistemas internacionais e
integrar o Brasil no sistema informativo mundial.
Todos esses objetivos, e outros que deixei de enumerar, são plenamente viáveis e
sabemos que o IBICT tem a melhor boa vontade em conseguir tais objetivos, além de
possuir excelente equipe profissional. Mas, estará o IBICT e o próprio CNDCT
correspondendo às reais necessidades dos cientistas e pesquisadores brasileiros na área de
ciência e tecnologia?
6 - CONCLUSÃO
Quero lançar aqui não um comentário final sobre Ciência e Tecnologia no Brasil,
mas sim algumas perguntas quer para serem respondidas por quem de direito, quer para
começo de debates entre os participantes deste Congresso, quer ainda como base para que
reformulemos nossos pensamentos sobre Ciência e Tecnologia neste país carente de
informações científicas
cientificas e tecnológicas, carente de técnicos especializados, carente de
know-how próprio; e no entanto, podendo ser tão rico em todos esses aspectos e
plenamente capaz de levar avante seu próprio desenvolvimento científico e tecnológico,
bastando para isso encetar uma política límpida e corajosa em Ciência e Tecnologia, que
venha satisfazer aos cientistas e técnicos já existentes, que venha encorajar os jovens
pesquisadores e venha contribuir para que o Brasil acelere ainda mais seu desenvolvimento
científico e tecnológico.
Tendo isso como premissa quero formular as seguintes perguntas:
1. As soluções até hoje apresentadas para a Ciência e Tecnologia no Brasil foram
viáveis? Resolveram o problema, pelo menos em parte?
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�2. Porque os sistemas aparecidos até hoje não solucionaram o princípio mais
comezinho em planejamento, que é*a eliminação de toda duplicação inútil, e tão
comum na área de documentação hoje em dia?
3. 0 que seria mais viável: um Sistema Nacional criado dentro do atual modelo
brasileiro, ou a criação de um Ministério de Ciência e Tecnologia que, sendo mais
independente, agiria por si, tendo vista que quanto maior a subordinação, menor
será a autonomia?
4. Um Sistema Nacional, diretamente ligado a um Ministério, não serviria como
polarizador e centralizador dos sistemas menores, evitando duplicação de
esforços e de investimentos?
5. Que esforço o Brasil está fazendo para integrar seus sistemas de informação
científica e tecnológica com os sistemas mundiais? O
0 que a UNESCO espera do
Brasil quanto à implantação de um Sistema Nacional de Informações Científicas
e Tecnológicas, realmente eficiente?
6. O que podemos esperar do Brasil na sua atual política científica e tecnológica?
7. Qual a contribuição de cada um de nós para o progresso da Ciência e da
Tecnologia no Brasil?
SUMMARY
The advances of Science
science and technology in the world today, their historical
information
development in Brazil and role of scientific and technological systems of Information
since the creation of CNPq and IBBD until now.
BIBLIOGRAFIA
^‘ BRASIL. Presidência da República. Plano básico de desenvolvimento científico e
tecnológico, 1973/74. Brasília, 1973. 155p. il.
i
piano nacional de desenvolvimento, 1972/74. Brasília, 1971. 77p. il.
^
! plano
3^
// piano
plano básico de desenvolvimento científico e tecnológico. Brasília, s.d.
217p.il.
217p.
il.
'*
II
ii piano
plano nacional de desenvolvimento, 1975/1979. Brasília, s.d. 149p. il.
^^ CONSELHO
CQNSELHQ NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E
TECNOLÓGICO.
TECNOLÓGICO, Instituto
instituto Brasileiro de Informação
informação em Ciência e Tecnologia —
IBICT. Rio de Janeiro, 1976. 6f.
*® COSTA, João Frank da. O Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica
(SNICT). Revista de Biblioteconomia de Brasília, 1(2):95-107, jul./dez. 1973.
’’ CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Controle bibliográfico universal, novo desafio ás
às
bibliotecas universitárias. São Paulo, 1975. 16f.
536
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gentiimente
�® FONSECA, Edson Nery da. Condição essencial para o estabelecimento de uma rede
nacional de informação científica e técnica. Belém, 7.° CBBD, 1973. 15p.
* MEDICI, Emílio Garrastazu. Presidente do Brasil. O jogo da verdade. Brasília,
Secretaria de Imprensa da Presidência da República, 1970. 103p.
° NISKIER, Arnaldo. Ciência e tecnologia para o desenvolvimento. 2.ed. Rio de Janeiro,
Bruguera, 1971. 200p. il.
*'*
. O impacto da
. O
tecnologia.
impacto da
Rio
tecnologia.
de Janeiro,Rio
Bloch,
de Janeiro,
1972. 266p.
Bloch,il.1972. 266p. il.
^ UNESCO. UNISIST: sinopsis de! estudo sobre Ia
ia posibilidad de establecer un sistema
mundial de información científica. Paris, 1971. 94p.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
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1977
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Português
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Porto Alegre/RS
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Title
A name given to the resource
O Brasil no contexto mundial da informação
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An entity primarily responsible for making the resource
Souza, Sebastião de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de informação
Documentação
Description
An account of the resource
O progresso da ciência e da tecnologia no mundo atual e no Brasil, seus aspectos documentológicos e importância crescente dos sistemas de informação científica e tecnológica, desde a criação do CNPq e do IBBD até nossos dias.
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1105/cbbd1977_doc41.pdf
4a19b0e9aa314694742e69057873d4cb
PDF Text
Text
--
y- ■
CDU 026:5/6
'.t
NOVO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO; Seção de
Fontes e Referência*
DARCLÉ FEHER DA SILVA
SI LVA
Bibliotecária — Seção de Fontes e Referência
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. — IPT
IVONE CUSSI SCARCELLI
Bibliotecária — Seção de Fontes e Referência
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. — IPT
RESUMO
Este trabalho descreve a organização de uma seção de tratamento de
documentos especfficos
específicos na área da tecnologia, apresentando uma nova análise
documentária com a criação de descritores controlados por thesauri e índice
permutado. É apresentado um sistema inédito de recuperação e disseminação
da informação.
1 - INTRODUÇÃO
A importância do nosso trabalho concentra-se primordialmente em recuperar e
disseminar informação para os técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas — IPT,
assim como usuários que necessitam de informação na área da tecnologia, uma vez que
este Instituto é um dos principais órgãos de pesquisa do Estado de São Paulo, tendo,
como todos os órgãos pesquisadores, o objetivo de apoiar o desenvolvimento nacional.
2 - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS
No campo da pesquisa o IPT abrange as áreas: Engenharia Civil, Engenharia
Mecânica, Engenharia Naval, Engenharia Química, atuando no campo da Madeira,
Metalurgia, Minas e Geologia Aplicada, Tratamento de Minérios, Informática e
Documentação Científica, a qual compreende a Biblioteca Central, Bibliotecas
Departamentais, Especificações Técnicas e a Seção de Fontes e Referência.
*Trabalho elaborado sob a orientação de Jerusa Gonçalves de Araújo — bibliotecária-chefe
da Seção de Fontes e Referência do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo S.A.
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�3 - SEÇÃO DE FONTES E REFERÊNCIA
A Seção de Fontes e Referência trata de documentos especiais e possui um acervo à
parte da Biblioteca Central, tendo um sistema próprio de tratamento de seus documentos.
3.1 — Acervo
O acervo consiste de publicações técnicas de importância tecnológica mundial,
enviadas por instituições como:
National Technical Information Science (NTIS) — E.U.A.
National Bureau of Standards (NBS) — E.U.A.
Bureau of Mines
Miries (BM) — E.U.A.
Society of Naval Architects and Marine Engineers (SNAME) — E.U.A.
Building Research Establishment (BRE) — Africa
África do Sul
Government Forest Experiment Station (GFES) — Japão
Geoteknisk Institut (Gl) — Dinamarca
(UIC) — França; e dentre as nacionais:
Union Internationale des Chemins de Fer (UlC)
Instituto de Energia Atômica (lEA) — São Paulo
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRJ) — Rio de Janeiro
Ministério das Minas e Energia (MME) — Brasília
Essas publicações pertenciam ao acervo da Biblioteca Central, porém a sua
organização não estava respondendo à busca rápida de informações, uma vez que não
estavam obedecendo a um processo de codificação e classificação coerentes com sua
procura e localização.
Feita esta avaliação, Jerusa Gonçalves de Araújo, então bibliotecária-chefe da
Biblioteca Central e atual chefe da Seção de Fontes e Referência, elaborou o
planejamento da nova Seção. Durante a implantação surgiram algumas modificações
decorrentes de necessidades organizacionais, porém a estrutura seguiu o fluxo de trabalho
anteriormente planejado.
3.2 — Fluxo de Trabalho
I
INICIO
±
'
PUBLICAÇÃO
1
SELEÇÃO I
RELEVANTE
SETOR DUPLICATAS
REGISTROS
■i
CATALOGAÇÃO
IKDICE NUMÉRICO
l>^DICE PERMUTADO
DATILOGRAFIA
>-L^[
514
Digitalizado
gentilmente por:
�3.3 - "PUBLICAÇÃO"
''PUBLICAÇÃO''
Sabemos que publicação é um termo bastante amplo que abrange todo e qualquer
documento publicado. Entretanto, para nós, a conotação de publicação, em termos de
informação, é um documento que pertence a uma instituição e que possui um código
identificador, próprio da instituição que a publica, isto é, um "report", uma "information
circular", um "bulletin", etc. Não tem periodicidade e geralmente traz um único trabalho.
Estas características a distingue dos periódicos, exigindo, portanto, um tratamento
especial. Apresenta trabalhos muito especializados já que as instituições divulgam
pesquisas desenvolvidas em suas áreas de ação, como acontece com o próprio IPT, que
divulga através da série "Publicações", experiências e trabalhos de seu corpo técnico de
funcionários.
3.3.1 — Tratamento das Publicações
O tratamento especial dado a essas publicações consiste em identificar a sua
instituição, sigla e código, assim como o número que as individualiza e que serve como
referência de acesso ao documento, já que os usuários conhecem estas obras pelos
mesmos, uma vez que os autores e os títulos não são conhecidos como no caso de livros.
A recuperação da publicação, portanto, é feita pela instituição e o código. Assim sendo, é
desnecessário o uso de uma tabela de classificação, que normalmente se usaria para a
recuperação do assunto e da publicação. O número de chamada da publicação passa a ser
sua instituição e o código a ela atribuído.
Todas as publicações recebidas passam pelos processos técnicos de uma biblioteca,
como tombamento, catalogação, etiquetagem, etc., porém a ficha catalográfica é
simplificada, em forma de citação bibliográfica, mas baseada no Código Anglo-Americano
de Catalogação.
No canto esquerdo superior da ficha coloca-se a sigla da instituição e no canto
superior direito sua codificação.
Coloca-se no corpo da ficha para orientação do leitor o nome da instituição por
extenso, assim como o tipo de documento identificador.
,
WILLIS, Merville.
Design of a
typical platform deck.
New
York, SNAME, 1968.
56p.
(Society of Naval Architects
and Marine Engineers - Technical and Research Bulletin
2-8)
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�Seu arquivamento é por ordem alfabética de instituição e código. Entretanto, se o
pesquisador desconhecer a instituição, pode ter acesso à informação pelo autor ou tftulo,
título,
através de índices editados pelas próprias instituições. Os índices são estruturados em
ordem alfabética de autor e título dando em seguida os códigos e números pára
para se
localizar a publicação.
Fisicamente estes índices ficam agrupados numa estante à parte, organizados por
ordem alfabética de instituições. Muitas vezes servem de guia para novas solicitações de
aquisição por parte dos técnicos.
3.3.1.1 — Análise Documentária: Descritores — Thesauri
Sendo os usuários pesquisadores de uma área altamente especializada e necessitados
de acesso rápido à informação, achamos por bem estabelecer como norma a análise
minuciosa das publicações, destacando-se todos os assuntos nelas contidos, traduzindo-os
em descritores.
Descritor é um conceito existente em uma estrutura pré-estabelecida. Para análise
□escritor
da nossa documentação extraímos os descritores do 'THESAURUS OF ENGINEERING
AND SCIENTIFIC TERMS", do Engineers Joint Council, embora existam thesauri
especializados em todos os campos da Ciência e Tecnologia que auxiliam essas análises,
como os da indústria petroquímica, cimento e concreto, metalurgia, tintas e vernizes.
(Vide anexo 1)
Com o uso desses thesauri controlamos a terminologia corrente em comunicação
técnica e identificamos a interrelação dos vários conceitos, isto é, determinamos não só os
os.
termos genéricos, como também os específicos e correlatos.
Tem-se conhecimento que na formulação de cabeçalhos de assunto a estrutura da
língua inglesa é normalmente conservada, ou seja, a palavra mais significativa aparece em
primeiro plano, vindo em seguida as menos significativas, o que demonstra que os
cabeçalhos de assunto são traduzidos literalrhente
literalmente de obras estrangeiras. Por exemplo:
"game — laws" (jogo — leis). A nossa união de conceitos, que chega muitas vezes a formar
frases completas, nos dão a vantagem de atingir uma maior especificidade. Portanto
colocaríamos: leis para proteção ao jogo, já que não adotamos a inversão dos termos. Isto
é o que diferencia nosso trabalho dos já existentes.
Além disso, em se comparando com o catálogo sistemático, que normalmente é o
mais indicado para bibliotecas especializadas, temos uma maior economia de pessoal,
material e espaço, visto ser necessária uma única ficha de assunto.
cm
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14
�Naturalmente, encontram-se várias dificuldades por parte do bibliotecário no uso do
Thesaurus:
;
. ^
....t
a) visto que nem todos os assuntos da área de tecnologia são nele encontrados, foi
necessária a criação de descritores baseados também no bom senso, pesquisa em
ém
outras fontes e conhecimento da literatura tecnológica, sendo necessário, muitas
vezes, recorrer à assessoria de especialistas da área.
“ '
b) outra dificuldade freqüente é a tradução dos termos técnicos, pois mesmo
consultando-se vários dicionários, não se chega a uma tradução que corresponda
à idéia do assunto em português; algumas expressões não são traduzfveis,
traduzíveis, sendo
necessário uma adaptação da mesma à língua portuguesa ("bulk blenders" mistura a granel), ou mesmo usar a palavra na língua materna (Marketing).
c) muitas palavras estrangeiras são usadas no plural, enquanto suas correspondentes
em português são no singular ou vice-versa. Do ponto de vista técnico é difícil
determinar essa correspondência. Por exemplo: "mine surveys" - Inspeção de
minas.
^ _
,,
d) outras expressões são traduzidas sem corresponderem exatamente à palavra
estrangeira. Por exemplo: "mining engineering" — Engenharia de minas;
literalmente seria: Engenharia de mineração, o que daria uma idéia errônea do
assunto. Em português mineração é o ato de minerar ou explorar minas e em
inglês é um conceito geral de minas.
Por parte do pesquisador reconhecemos sua dificuldade, quando da consulta ao
catálogo de assuntos, em saber a disposição dos termos que compõem o cabeçalho de
assunto. Por exemplo, em leis para proteção ao jogo", o usuário não saberia por qual
palavra o assunto poderia ser localizado. Para sanar este problema foi criado o índice
Permutado, que será por nós considerado no item 4.1
INDICES DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
4- 1'NDICES
4.1 — índice Permutado
Como foi mencionado ariteriormente
anteriormente (item 3.3.1.1) a adoção da entrada na ordem
direta de palavras exigiu a elaboração do índice Permutado, que foi baseado no Permuted
Index do Thesaurus por nós usado (Vide anexo 2).
Este índice é uma listagem alfabética dos termos significativos dos cabeçalhos de
assunto. A recuperação do assunto é feita por qualquer palavra contida nesses cabeçalhos.
Exemplo: Mapeamento de minas de carvão — poderá ser recuperado por qualquer das três
palavras: mapeamento, minas ou carvão. (Vide anexo 3)
Um fator importante é o alto grau de acumulação genérica nele encontrada, isto é,
todos os assuntos que contiveram a palavra minas estarão reunidos. Isto acontece também
com as outras palavras, ou seja, mapeamento e carvão. Essa acumulação de assuntos pode
despertar o interesse do pesquisador para outros assuntos que possam complementar seu
trabalho.
Inicialmente, em caráter experimental, este índice foi feito manualmente em forma
de fichas, consumindo muito tempo das bibliotecárias, tempo este que poderia ser
utilizado em análises mais detalhadas de novos documentos. Em virtude da opinião
favorável dos técnicos e do êxito alcançado pela rápida recuperação e disseminação da
informação a listagem passou a ser feita por computador, sendo mensalmente atualizada.
517
Digitalizado
gentilmente por:
�0 índice
Indice encontra-se fisicamente junto ao fichário de assuntos sendo portanto de
livre acesso ao público. Além deste aspecto, o índice
fndice Permutado é útil às bibliotecárias
para indexação de novos documentos, pois alguns cabeçalhos não encontrados no
Thesaurus são criados. Por exemplo, "Cálculo de habilidade de parada de navios". Se
surgir urna
uma outra publicação a ser analisada referente a um assunto correlato ou igual, ele
não será controlado pelo Thesaurus, mas pelo índice Permutado que já contém esse
cabeçalho de assunto.
Portanto, a utilização do índice é indispensável como referência básica para
uniformização da terminologia.
4.2 — índice Numérico
Além do Permutado, elabora-se mensalmente para uma maior divulgação o Tndice
índice
Numérico. Os assuntos são classificados numericamente pelo "Subject Category Index"
do Thesaurus por nós adotado. É constituído de números que correspondem a assuntos
gerais e dentro desses são feitas subdivisões numéricas que agrupam todos os assuntos. Por
exemplo:
1300
"MECHANICAL, INDUSTRIAL, CIVIL, AND MARINE ENGINEERING"
Subdivisões:
1301
"AIR CONDIT
CONDITIONING,
lONING, HEATING, LIGHTING, AND VENTI
VENTILATING"
LATING"
1302
"CIVIL ENGINEERING"
1303
"CONSTRUCTION EQUIPMENT, MATERIALS, AND SUPPLIES"
(vide anexo 4)
Esse fndice
Indice é colocado em lugar de destaque na Seção, informando o leitor sobre as
novas publicações analisadas recentemente no seu campo de atuação. Também é feito por
computador, (vide anexo 5)
5 - CONCLUSÃO
Em virtude do intenso avanço tecnológico, da grande produção literária
técnico-científica e por conseguinte a grande avalanche de documentos que aflui para os
centros pesquisadores, urge que se crie, através de muitas pesquisa e organização, novos
sistemas para recuperação rápida de qualquer informação.
Essa realidade foi e continua sendo nosso objetivo, visto termos que nos adaptar
constantemente às necessidades primordiais do leitor.
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�ABSTRACT
This work descríbes
describes the organization of a special document section in the scientific
and technological field, showing a new document analysis with the use of descriptors
under a Thesaurus control. A permuted index introduces the retrieval and dissemination
of Information
information in a inedit System.
system.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
' ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Rio de Janeiro./Vorma//za(rão
Janeiro./Vor-ma/Zzafao
da documentação no Brasil. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Bibliografia e
Documentação, 1960. 104p.
^ DORIA,,Irene
DORIA, Irene Menezes & GONÇALVES, Jerusa Borges. Descritores
Descrítores em documentação.
Rio de Janeiro, Associação Brasileira de Bibliotecários, 1971. 86p. (Publicações
Avulsas, 3)
^ THESAURUS of engineering and scientific terms: a list of engineering and related
scientific terms and their relationships for use as a vocabulary reference in indexing
and retrieving technical Information.
information. New York, Engineers Joint Council, 1969.
690p.
e9
519
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�gS?£g
520
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2
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Sc- c n
stem
11
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14
�Mine countern>easures
countermeasures
THESAURUS OF ENGINEERING AND SCIENTiFIC
SCIENTIFIC TERMS
Mine components
componente (Con
(Con.))
Mice
tires
Mire fires
Chromite ore deposits
Chromiio
\’.:nè
Mine markers
Nonmetalliferous mineral
Nonmetaliiferpus
minerat deposits
Mme
ventiJafion
Mine
ventilation
Coal
Coei
deposits
Mire parachutes
Mtne
Nonmetalliferous minerals
Nonmefailiferous
minerais
—Safety
Copper ore deposits
Mine release mechanisms
Oxide
minerals
minerais
Safety
lamps
—Fossit
fuel
deposits
Vine
Mme
s(en'
sterilisers
i
zers
Rocks
Ur
Urdergreund
Jergreond
explosions
Gss
fields
tields
P r—Explosives
pr-*-E*plosives
Silica minerais
Silíca
minerals
Mine haulage 0809
Gas reservoirs
Siring mechanisms
P|;inq
mectianisms (ammunition)
Silicate minerais
minsrals
Siücate
com.e,ors
conveyors
Graphite deposits
Graphife
Mine countermeasures 1901 1908 RT—Beit
Sulfate minerals
Sulfste
minerais
—
Buix
transporters
—Buik
transporfers
Gypsum
deposits
BT Countermeasures
Sulfidc
Sulfide
minerals
minercis
Cham
Cbam
conveyors
Iron ore deposits
RT Countermining
Tungsten minercis
minerals
Coal m>nes
m.nes
Lead ore deposits
Vanadium minerais
Vcnadtum
minerals
Degaussing
Coal mming
mmmg
Manganese
Menganese
nodules
nodulcs
Demolition charges
Vermiculite
Vermieulíte
Mauling
Hauling
ore deposits
Manganese
Land mma
mine warfare
wadare
Minerals
MInerala
benef/c/af/on
beneíielation
Mine
Mme
cars
csrs
Mercury
ore
deposits
—Mine deteetors
detectors
—Mme
USE Beneficiation
Bencticlalion
—Mmes
—Miness^'(excavalions)
(excavations)
—Metalliferous mmaral
mineral deposits
—Metcififcrous
—Minefields
Minersl
Mineral
wool 110S
1105
ahs'ts
Mine
8^'engineering
—Metalliferous sands
—Melalliterous-sands
—Mme
—Mine hunting
hunling
BT
Fibers
Mining
Mmmg
engineenng
Molybdenum
Molybdcnum
ore
deposits
daposils
Mine
neutralization
Mme neutralíjation
Inorganic
inorgenie
manmade
fibers
—Railroad
—Ra.ircad
cars
sands
Monazite
Minesweeping
Minesweepmg
Manmade
Manmcdo
fibers
—Railroads
—Raiiroads
Nickel ore deposits
Naval
Navcl
mine warfare
NT
Glass
Glcss
wool
—Transportation
Nitrate
Nitratc
deposits
Mine deiay
delay mechanisms 1901
-Trucks
—Tfucks
Mino
release
reissss
mechanisms
mechenisms 1908
—Nonmetailifcrous
—Nonmetalliferous mineral deposits MIn*
BT Mine
components
componenis
—Waste oisposal
cisposal
Oil tields
fields
BT1908Mme
Mine components
componente
RT—Naval
mines
RT—+Jsval
Mine
hoisting
0809
Oil
Oíf
reservoirs
RT —Dalay
circuits
—Delay
Mines (excsvallons)
(excavations) 0809
UF MinehO'
Mme hests
Sts
Oil shcie
shale
—Lmd
—Land mines
UF Quarries
Ouarries
BT Hpisting
Hoisting
Peat deposits
Pcct
—Naval mines
Coal
NT
Coef
mines
mines
RT
Coal
m.nes
Phosphate
deposits
detectors 1711
Mine
deleciors
RT Clays
Cla;^
Coal mm.ng
mir.ng
Phosphate nodules
BT Detectors
Deteetors
—Drainage
—Drcinagc
Head trames
HeacI
frarnes
Potesh
Potash deposits
Oi-dnance
Ordnance
deteetors
detectors
—Evaporitic rocks
—Evaporilic
Precious metal ore deposits
—Hoists
Prccious
NT Acoustic
Acoustie mine detectors
deteetors
—Exeaveting
—Excavating equipmcnt
equipment
—Mmes
Rock salt
sair deposits
—Mines (exeavations)
(excavations)
Magnetic
Magnetie
deteetors
detectors
—Exploration
Soda csh
ash deposits
—Expforation
Mine shafts
Mme
sbeits
minemine
detection
RT Land
min#
delecfion
Face
pi'
prepa'alion
e
pa'
ation (mining)
Mining
engineering
Sulfur
deposits
engmeering
Mm#
Mine hunimg
countermeasures
—Fossil fuel
—Fóssil
tuei deposits
Tin ore deposits
Winding
—Mine
—Mme
hunting
—Gems'
—Goms*
Titanium ore deposits
Tiianium
Mine
Afins hoists
Mmesweeplng
Mmesweeping
—Materials
handling
handlmg
Tungsten or#
ore deposits
USE Mme
Mine hpisting
hoisting
Naval mme
Navsl
mine deiectíon
detection
mineral deposits
—Meialliferpus
—Metalliferous minerals
mineral deposits
—Undersea mmerci
Mine hunting 1507
Mins
Underwater object
objecf locators
Uranium ore deposits
—Metalliferous
minerais
NT Airfcorne
Airborne rr.ine
mine hunting
Minefield
Minetieid
gap
gáp
1901
1906
1908
Mine
tires
Zinc
ore
deposits
Seaborne
mme
hunling
mine
hunting
Minefield lanes
RT Mmelield
RT Asssying
Mine haulege
haulage
Assaying
RT —Deiecticr>
—Oetecticn
Minefieltf markers
Minefield
Mine hoisting
Deposits
Mine countermeasures
Mme
—Minetields
—Minefields
Mine lighting
Estimating
Eslimating
—Mine
detectors
—Mme
dfiectors
Minesweeping
Mmesweeping
—Minerel
—Mineral deposits •
—Exploration
—Exploralion
Mmeswoeping
Mmesweeping
Mine shatts
shahs
Minefield
Minsfleid
Ienes
lanes 1901 1908
Formations
N8.<ai n-ine detection
Naval
RT Minefield
Mmefield gap
Mine vcntilation
ventilation
Gangue
precise
Precise
r.avigation
navigation
Mine waters
—Gems
Minefield markers
Mmefield
Minelayers
(ships)
1310
MInalayers
-Mining
—Mining
Geological
surveys
—Minefields
BT Ccnioaiant
Ccmoaiant ships
Mining engineering
engincering
—Geology
Minesweeping
Mmesweeping
Mme
Mine warfare sliips
ships
—Nonmetalliferous minersi
mineral deposits
—Nonmetalliterous
—Igneous rocks
Minefield
Minetieid
msrktrs
markers 1908 1901
Naval snips
—Nonmataliiferous
—Nonmetalliferous
minerais
minerals
—Melamorphic
—Metemorphie
rocks
Minefield
RT Minetieid
gap
Ships
(excavations)
—Mineralogy
Pits (cxcavations)
Minefield Ienes
Mmefield
lanes
Minelaylng
Minelaying
1507
—Mines (excavslions)
(excavations)
Reserves
-Mmes
——Mmefiolds
Minefields
UF fMmeiavng
TMtneiavng equipment
—Mming
—Mining
—Rocks
Minefields
1901 mmefietds
1908
NT Aenai nmelsymg
nmelaying
—Safety
Natural resources
NT Antisubmarin#
Antisubmarine
minefields
Submarine
minelaymg
Submarme
mmelaying
Sheft
Shah
sinking
Rare
Rarc
earth
esrth
mincrcts
minerals
Defensive minefields
mmefields
Surfacenmeship míneltying
minelaying
StMMgraphy
StaMigraphy
—Rocks
Offensive minefields
Oftensive
Land
RT
nine
warfare
—Sedimentary
—Sedimantary
rocks
Subsidence
RT—Landmines
RT—Land
mines
Naval nine
mine warfare
-Wells
—Wells
Subsurface struetures
structures
Land mine warfare
Minelaying equipwnt
MinaUying
equipment
Underground explosions
Mineral economiea
Minersl
economics 0807 0503
Mine countermeasures
Mme
couniermeasuras
USE
Minelaymg
Mirtiaying
Underground
slorage
storage
RT
Economic
Economie
geography
Minefield lanes
Minetieid
gap
and Ordnance handling
hcndiing equipment
Underground
—Economic geology
—Economie
. Minetieid
Minefield
—Waste
disposalsupporting
Mine lighting 0809 1301
Mineral
metabolism
mslaboiism
0616
Minefield markers
Mmafieid
Water Influx
Wcter
influx
BT Illuminating
llluminating
BT Mctabolism
Metabolism
—Naval mines
RT Coal mmes
mines
Mines
(ordnance)
(ordnence)
1908
Mineralogy 0807
MInersIogy
Naval mine warfare
NT Acoustic
mines
Acoustie
mmes 1901 1900
Coal mming
mining
Sedimentary
petrology
NT
Sedimenlary
peiroiogy
Mine fires 0809
0609 1312
Aerial
Aanal
minas
mines
—Electric
lighting
Crystallography
RT
Crystcllography
BT Fires
—Antipersonnel mines
—Antipersonnef
Interior lighting
interior
Geochemical prospecling
Geocnemicai
prospecting
RT Coat
Coal dusl
dust
Antitank mines
—M nes lexcavalions)
texcevations)
Geochemistry
Coal minas
mines
Bottom mines
Mining
Mmrng
engmeering
engineering
Mine gases
Mma
—-Geology
Geology
Bounding mines
Protective
lighting
lightmg
—Mines (excavations)
(excsvations)
-Mineral deposits
Claymore mines
—Safety
—Salety
Mine venlilation
ventilation
Patrochermstry
PetfocheiTTistry
Claymorettes
Cieymorettcs
Mim
foeomotiVss
Mine
locomotives
—Safely
—Safety
—Contact mines
—^ontoct
Petroleum geology
USE Locomotives
Underground explosioos
explosions
Controtledmines
Controfied
mines
-Petrology
Mine msrkers
markers 1908
-Petfoiogy
Mine fiosis
Mins
floats 1908
—Floating
8T
components
BT
Mme
componenis
Mineral
Minersl
Oils
oils
1108
6T Uir^e
BT
Mme componenis
components
Gravel
Gravei
mines
RT—Naval
mines
mmes
RT —Flosts
—Floats
—Intiuance
—Influence mines
BTExcludes
Oils Crude oil
Mine neutralization 1908 1901
—Naval mines
—Lend mines
—Land
RT —Lubricants
RT—Lubricants
RT Mme countermeasures
ccuntermeasures
Limpet mines
Limpei
Mine fuzes 1901
Minefuzss
—Lubricating
oils
pils
Mmesweeping
Mmes weeping
Magrtetic mines
Magnetie
mir>es
Devices thai
Dtvices
that imfiafe
initiate tht
the train of tire fnin
Mineral resources
Mine parachutes 1908
Moored mines
for devtces
devices ft>at
that inmare
imfiafe Mins
Land mines,
mmes; lor
Mineral
USE
Mmeral
deposits
8T
BT
Mme
cemponents
cemponenis
—Naval
mines
iVdiiaf mines
Firing mechanisms
iVdva/
mmes see Finng
mectranisms
Minersis
Minerals 0607
0807
Parachutes
Peraenutes
Oscillating mines
Oscilialing
:a'vFuzes
munition/
RT—Nava'
miries
Use of a more specilic
specific term is
RT—Naval
nmes
BT/ammuniLon;
(ordnance)
9T
Pressure mines
Prassure
Mineral acids
recommended,
consult
consutt
the
fhe
terms
Riverine mmes
mines
’
*'
Mine
comoononfs
compononts
listed be/ow
/isted
be(ow
USE inorgaric
inorgann; ecids
acids
Shallowdevices
water mines
waler
F“ Acoustic tgzes
f^jzes
Arsenate minersis
rrinerals
RT Arming
Mineral charcoal
—Bomb fuzes
luzes
Beneficiation
Clusier
Cluster weapons
USE Coai
Electricdeiay
timefuzes
fuzes
tuz»s
Borate minerals
Borste
minerais
—Long
delay
—Explosives
Mirteral defidencles
Minerai
deficiencies 0605
Carbonate mmerals
Cerbonate
Mina ahafts
Mine
shafts 0B09
0809
Magnetic fuzos
MugnetiC
RT—Nutfiiional
PT—Nutntional
deficiency
diseastrs
diseases
Chromate
minerals
minerais
BT Shatts
Shafts (excavations)
(excevations)
Vt'cchamcal
VL'
hanical time fuzes
tuzes
Trace elements
Crystallites
RT
Adits
pressure
Pmssure
fuzos
Mineral
Minerai
deposits
deposiis
0807
Fossil tucis
Fossii
fuels
—Proxim.ty
—p.'
oximCy fuzos
Coal mines
UF Mme’a'
Mme'a' resources
rasources
Gems
-Time
—T.me fuzes
—Excavation
—Exeavetion
Ore oeposits
Halogen minerais
m.nerats
Haloger
Mine gtses
Mme
gases 0809
Face preparation (mming)
(mining)
tOxiae
tOxice
mmeral
mineral
deposits
Metalliferous mmeral
Metallilerous
mineral deposits
6T Gases
6l
Mine haulage
Mme
tSuiTfOe
tSuíf-de
mmeisl
mineral
deposits
Metalliferous minerais
Maialliferpus
minerals
Mine hoisting
Mme
hO'Stmg
R"' Coal mmes
mines
NT
Aiurnmum
Aluninum
pre
ore
deposits
Mineral
Mmeral
deposits
—Mmes
—Mines (cxcavations)
(excavations)
rlammab'9 gases
rlammat'9
AnhyC'.fe deposits
Anhycr.te
Mmera'ogy
Mine surveys
Mma
—Hazards
—Hazarps
Asoestos
Asbestos deposits
minerals
Molybdenum
Mine ventilalion
ventilation
Mine bursis
Mme
bursts
Bituminous sands
Bitummous
Nitrate mmerals
mineralsminerais
Nitrete
Mining engineering
engmeering
Subject Category Iruex
Ir.uex numbers
numpers foMowmain
ful'ow mam terms. (—,
( —. •* Seemain
250
2S0
SubjCCtCategor,
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for narrowerterms,
See mam entry
narrower terms: t “ Consulli
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entry.
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13
14
�THESAURUS OF TERMS
THEi>AURUS
Missile guidance
F/issi(c
RT Antitransmit leceive
rece-vo tubes
Mine shafts
shaMs (Cen
(Con )
Mining engineers 0509
Missile
launchmg
launching
sites
—Sately
—Safely
—Miniatur izaticn
—Mmiatuiizaticn
BT Engineers
Engineeis
Missile batteries 1003 1604
Shall sinking
Sha<l
Photomultiplier tubes
Photomuitipiiei
Personnel
BT
Missile
components
Supports
&uppoits
Transmit leceive
receive tubes
Professional peisonnel
Protessional
personnel
RT —Electric battenes
batteries
RT—Electric
—Urtdernround miniiig
mining
—Under(;iound
Miniaturization 1407
Mining equipment 0809
Missile boosfers
Mrs8//e
boosters
Undergroi>rid
Underground supporting
supportirg
NT
Micromlnlaturl2âtlCr^
MicrominiatunzatiCn
UF
tMinmg
tMimng
wheels
USE
Booster
Boester
rockets
Mine simuiation
Mina
simulation 1901 1908
RT —Circuits
—Circuils
RT Tunneiing
Tunneling machines
Missile complexes
UF Durr.ny mines
Miniature
eteclr-c
eir>clr-c
ccucnent
ecuicnent
Mining
geology
0807
0609
USE
Missile
bases
Inert mines
Ineit
Miniature eiect:cr>c
Mimature
elecircr.’C ec«:pment
ecw:pment
BT Economíc
Economic geology
Missile components 1604
Phony mires
minns
—Miniature eU-ctro'
eiectron". tubfs
tubes
Geology
Geolcgy
NT Missile antennas
Prsctice
Practice mines
Printed
Prínted
circuits
RT Engineering geology
Missile batteries
battenes
Mine sterilizers
steriiíaers 1901 1908
—Transistors
—Tiansir;tor8
Geochemical
prospecting
piospectmg
destructors
Missile destruetors
BT Mine cumponerts
romponents
Wafers
Waftrs
Geochemistry
M.ssile
Missile
fuzes
RT — Land mines
RT—Lard
Mínima
Minima
—Geophysical prospecting
Missile warhesds
warheads
—Naval mires
mines
USr
USF Optimizaticn
Opfimizaticn
Mining engineering
Guidance computers
RT Guidtnce
Mine surveys
surveya 0309
Petroleum
Petiolcum
geology
Minimex
techntque
1202
Minimax
technique
12C2
Missile
Missila
airframes
tirfiames
BT Plane surveys
Straligiaphy
Stialigiaphy
UF Maxiiirn
Maxin.n tcchnicue
tcchmcue
—Missiles
Surveys
Mining
retearch
research
0809
—Wings
BT
Game
theory
Underground surveys
RT Mining engineering
Operations research
rescarch
Missile computers
RT Coal mining
RT Curve fitting
Rock mechanics
USE Guidance computers
—Excavation
—Excavatíon
Mining
wheels
w/iee/s
M/nim/za(ion
Mlnimlzadon
Missile control 1604
Geophysical surveys
USE Mining equipment
USE Optimizatíon
Optimization
RT—Actuators
shafts
Mine shafis
and WhetI
Wheel evcavatois
excavators
Analog computers
Antiog
Minimum allowables
Aflnlmum
e/fowabies
engineering
Mining engmeenng
Ftight
Flight controt
control
MinItrack 1711
Minitrack
USE Produetion
Production allowab'
ailowab'es
Rock mechanics
—Homíng
—Homing
Minimum weight
wcighl fracking
Uacking sysfem
system for
Mining 0609
0809
—Shafts (excavations)
—Shatts
observing
Missile guidance
obsery,ing space vehicles
NT Caving mining
Shaft sinking
Shad
Remote control
RT—Spacecraft communication
RT—Spacecratt
Coal mining
Coei
Tunneling (excavation)
Tunnehng
(excavatíon)
Thrust vector control
Spaceciatt
Spacecraft trackmg
tracking
Hydraulic mming
mining
Minesweepers (land vehicles)
Space surveiilanct
surveillance (ground btsed)
based) Missile countermeasures 1503
Open pit mining
1903
Tracking
Trackmg
networks
BT
Countermeasures
Open
slope
stope
mming
mminç
RT Minesweeping
RT—Antimissile defense
Minnows 0(303
0603
Placer mining
Minesweepers (ships) 1310
Antimissile missiles
Antimíssile
BT Aquatic
Aquttic animais
animals
Quarrying
Ouarrymg
BT Ccmbatant
Combatant ships
Missile detection
Fishes
and
pillar
mining
Room
pilitr
minir.g
Mine wartar*
warfare ships
Mina
Missile tracking
Fresh water tishaa
fishes
Solution mining
Solutíon
Naval ships
Missile defense
detense 1503 1604
Vertobretes
Vertebrates
—Slopo
—Slope mining
Ships
Systems
Sysfemt
designed foto protect
profecf missi/es
missiles
Minor
Mrnor
p/eneta
planets
Strip
Stríp
mining
RT Míneswaeping
Minesweeping
against attack
tgamsf
a/(tck
USE Asteroids
—Surface mining
—Surfece
Paravanes
RT—Antimissile
delense
defense
Timbered
slope
stope
miP
mir
ng
Mirrors
2006
Minesweeping 1507
Hardening (Systems)
(systems)
—Underground minmg
—Undergiound
mm ng
RT Optical coatings
UF Mine cleaiance
clearance
Penetration aids
tids (milítary
(military tactics
tactícsj>
RT Blasting
—Optical equipment
RT Countermining
destructors
1604
Missile
deslructors
—Drilling
—Driilmg
—Reflectors
—Retlectofs
Land mine warfare
warlare
Destructors
UF
Destruetors
—Excavating
—Excavnting
equipment
Specular
reflection
refection
Mine countermeaaures
countermeasures
BT Missile
Míssila components
—Excavatíon
—Excavation
—Teiescopas
—Telescopes
—Mine detectors
RT —Explosive charges
RT—Explosive
chaiges
Exploitation
Exptoitatíon
Misalignment
Af/seirgnmenf
Minefield gap
Range saiety
safety
—Exploration
USE Alignmeni
Alignment
Minefield ianes
Mmelíold
lanes
Missile detection 1711
Face prepaiation
preparation im.’nir-gi
ír-.T-irç)
Misch
metal
1106
—Mine
— Mine hunting
Misbh
Detection of missiles
Defechon
m/ssi/es after
after/aunch
launch
—Materials htndiing
handling
Mine neutralization
neutralijation
BT Cerium allcys
alleys
BT Detection
—Metalliferous nunera
mmera s
—Metaliiterous
Minesweepers (lund
(lurid vehicles)
Lanthanum conteíntng
containing tlioys
alloys
RT Airborne detectors
—Mineral deposits
—Minerai
Minesweepers (ships)
Rare
earth
alloys
tlloya
—Antimissile defense
delense
—Mines (excavaticris,
(excavaticr^Si
Naval mine detcction
detection
Rare earth contaming
Raie
containing elloys
alloys
Ground based detectors
Mining cngineenng
Mininq
engineering
Naval mine warfare
Miscibility
MiscibUitf
Infrared detection
Intrared
—Nonmctaüitirrous
—Nonmetaililorous m.irera'
m.rera s
Mine ventilatlon
ventilation 0609
C809 1301
USE
Solubility
Missile counteimeasures
countermeasures
Oil shaio
Oíl
shiile
BT Ventilation
Miscible displacement 2004
Miscibie
Nuclear explosion detection
Raising (mining)
Raismg
RT Air circulation
RT Displacement
Optical radar
Rock mechanics
Coal dust
Enriched
Fnriched
gts
gas
drive
PlwTive detection
Plwfiie
delectiorv
ShatI
Shaft sinking
Coal mínaa
mines
Gas injection
infection
Radar detection
Spoil
Coal mining
Oil lecovery
recovery
Shipbornc detectors
Shipborne
Subsidence
—Fans
Reservoir
engineeiing
engineering
—Spaceborne
detectors
Tunneling (excataticn;
(excsvatibm
Tunnelmg
Mine bursts
Ultraviolet detection
Miss distance 1905 1602
Underground suppo’tir.c
Undeiground
$uppo’Tir.ç
fires
Mine tires
Wake
detection
RT
RT—Accuracy
—Accuracy
—Undeiground
—Underground surve/S
surve^i
Mino gases
Mine
Circular error piobable
probable
Missile fUght
flight chmracteristics
cheracterlstics
—Waste disposal
—Minesshafts
(cxcavatior>s)
(exeavahons)
USE Flight charactenstics
characteristics
Kill probabilitiea
probabilities
Water intlux
influx
Mine shatts
and Missiles
Missile accuracy
Mining enginrer
engineer ng
r.g
Mining engineering
angineering CS09
Missile tuzes
fuzes 1603
Missile ecc/denfs
Miêsila
accidents
—Safety
HT Beneticiatíon
RT
Beneficiation
BT Fuzes(ordnance)
Fuzes (ordnance)
USE Missile safety
Satety
Safety lamps
Blasting
Blastir>g
Missile components
Misfile
Missile accuracy 1602
Mieslie
Shaft sinking
Civil engineering
RT Acoustie
Acoustic fuzes
BT Accuiacy
Underground explosiona
explosions
Coal mimng
Barometric fuzes
Btrcmetiic
tuzes
HT Circutar
Circular error probable
Mine warfare ships 1310
—Drainage
—Diainage
detonating fuzes
Base detonetmg
Interception probabilities
Inteiception
probabílities
Engineering geoioc/
geoloç/
BT Combatant ships
—Bomb
fuzes
KiH probabílities
probabilities
—Excavation
—Excavatíon
Naval ships
Electric time tuzes
fuzes
Miss distance
Ships
Exploitation
Electromagnetic fuzes
Electromagnetrc
tuzes
Missile reliability
NT Minelayers (ships)
—Exploration
—Exploratíon
Electrostatic tuzes
fuzes
Electrostatie
Missile airtrames
airframes 1604
Minesweepers (ships)
Industrial angtneering
engineering
Fuze
target
detectors
BT
Airframes
Airtramaa
Mine haulage
Mme
Mine waters 0809
0609
Hydrostatic fuzes
Hydrostatie
RT—Aerodynamic configurations
Mine hoísting
hoisting
BT Water
—tmpact luzes
fuzes
—Missile components
RT Brackish water
Mine ligliting
ligtiting
Magnetic fuzes
Missile
antennas
1604
0905
Fresh water
—Mines (excavations)
Mechanical
time fuzes
BT Artennas
Antennas
—Mines (excavations)
Mine shaMs
Mme
shafts
Optical tuzes
fuzes
Missile components
Waste water
Min* surveys
Mina
Point
Pomt
detonatmg
detonating
tuzes
RT
Aircraft
Aircratt
antennas
Mine ventilation
pressure fuzes
Pressure
tuzes
Miniature electric equipment 0903
MInleture
Mme
Beacon antennas
—Proximity
fuzes
—Mining
UF Subminiature
Subrr.imature eleciiic
electric equipment
—Directional
— Directional antennas
fuzes
Mining gcology
Superquick tuze»
RT—Miniaturization
geology
RT—Minialurizafron
— Microwave antennas
—Microwave
—Time tuzes
fuzes
Mining research
resoarch
Miniature eiectronic
electronic equipment
—Navigational antennas
— Pelrology
Petrology
Missile
guidance
1604 1707
0903
Rocket antennas
Rockot
Rei>erves
Reserves
UF tPursuit
tFursuit course guidance
UF Submimature eiectronic
electronic equipment
—Ship anlannas
antennas
Rock mtchanies
Rcck
mechanics
RT
Beam
rider
guidance
RT—Circuits
Spacecraft antennas
Spacecratt
Microminiaturization
—Rocks
—Command guidance
Micromrmaturization
Splierical
Sptiencal antennas
Safely engineinng
Saloly
engmeinng
Guidance corriputar%
computers
—Miniaturization
Mlssiln
Missile bases 1601
—Morning
Shiilt
—Homing
Molecular electromcs
Motecular
electronics
Shaft sinkirg
sinking
UF Missile complexes
compiexes
Missile control
—Soil mechanics
Potted circuits
Fotted
Missile sitcs
sites
—Missiles
Subsidenca
Pfinted ciicu>(s
Pnnted
circuils
Subsidence
BT Military
bases(complexes)
basfis
Navigational computers
—Surveys
Miniature eiectron
electron tubas
tubes 0901
Preset guidance
Tunneling (excavat<cni,
Tunnelmg
(excavai'Cr*.,
Military facilities
Militar^facilitir-s
UF Subminiature
Submíniature electren
eiectrcn tubes
RT Ground supped equipment
proportional navigation
Proportional
Underground suppcdinç
Undergiound
suppedmo
BT Electron tubes
Star
Stai trackers
—Launching bases
—Lsunchmg
Water iiiMux
inMux
NT Nuvistors’R
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USE "Usepreleried
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term, UF «Ui«3
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Term. HT * Narrcwer
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Term; RT
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522
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Digitalizado
gentilmente por:
4 gentílmente
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•.THKSAURüS v/r
OF ENGINEERING
ciK.niMccnnNij ftivu
AND SMcrJiiMC
SCIENTIFIC TERMS
•Conica'
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mills
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Mineral
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mng
geology
Mining
Dry
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Minmg
'/• r • Jlíons
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Mmcrfil cconrjnics
Mineral
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• Mimrg wheels
•Mining
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■ i • 4Cir. r Scs
-*c% f'n'.ig.ciiiCfts
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Flour mills
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Mnora! nielabolism
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Open
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'
Open
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Grinding nnlts
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mills
••Mmural
Mmoral resnurues
res>iurues
Placer rmning
mining
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Hdmmer
mills
Mineral wool
Mmeral
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(mining)
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-.. •Mprat'
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tTiigrat,r.ns
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mills
milis
•Molybdenum nvnera•Mol/bilonum
mmerd' oeooiits
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Rorjm and pillar mining
Rorjffl
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• 'r 5c.na'' 'i'’'-.grations
,gfations
Paper mills
milts
•Nit'alo mineral
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•Nitralo
rriineral doposifs,
•Shrinkage
•Shrjnkage slope minmg
mining
• .. cat m^giations
rTi'Ç|-afions
Pebble rmils
Pebblo
mills
Nonmplailifcrcius
minera' deposifs
deposíts
Nrjnmrstalliferous
mmera'
Sôiut.on
SO.’ut.pn
mining
mimng
PoMet
Po'
l
ct
mills
•Oxide
mineral
deposits
•Oxido
mmeral
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Stope
mining
'.'fv.
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Cí^alings
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Pug mills
Pi>g
• Silicata
Silicate minf
mineriil
ral tíepos
depos ts
Strip mining
nining
M.l- ary
M-r:ary
mills
Pulp m;lls
•Sulfide mmeral
•Suífide
mineral depnsits
deposits
•Subievçi
•Sublevel caving mming
rnuung
• -; i r->5'v■êe miiitaiy
militai y action
mills
Reversing rnills
•Tungsten
•
Tungsten
mineral
der
dtifojits
osits
Surface
Surlace
minmg
mining
• ' :'j-íífViCing
;'s',oiv cmg jmiliiaryj
ímilitaryi
Red mills
Undersea mmeral
mineral
deposds
Timherod slope mming
minuig
• -“'r. Js's -m.i.tary)
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mills
•Vanadiurri
mineral
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•
Variadiuni
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•Top slice mining
i-'gaye-rient (fn,iita'
(m.iita'y torcesi
forces)
: '-'•gayçTient
P.oHing rmils
Rolling
mills
Vitnmm and mineral preparations
Underground mining
i'' -í^al rriiitary
n-ifitary supplies
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Slab niiHs
mills
Arftnerafogy
Minaralogy
Minitrack
•" •r:al:'
-nal '3*'' ali military
mililary torces
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•Stamp
mills
Minerais
Minerals
Minriows
•.•..; •!•; sprvicmg
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•Steel
mills
rnills
mineralss
Arsenate mmera'
Minor
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:ary aircraft
aircraU
Strip mills
Sirip
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Borate minerels
minerals
•Minor planets
V tary
'tary
ary aif
air
facil.iies
Universal
Universel
mills
Caibonaie
Carbonate mmereis
minerals
alertfarjiUties
Mirror
!ary alêrt
Wet
mlls
mils
Chromate
Chromale
minerais
minerals
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**•'' tary
lary assistance
assislance
Millwork
Clay rninerals
minerals
Mirrors
*•' 'lary
Dases
• M/m
Mimeograph
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Halogen minerals
minerais
‘ary
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'• Misalignment
Magnetie
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•
Mimicry
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Metalliferous
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minerals
minerais
• *■' -a^y
’’•*
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Mine
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•Mipernls
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Misch
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Acoustic mine deiflctors
Acoustie
detectors
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Molybdenum minerals
minerais
Misch metal
netal
V• ’ tary
Miscn
id'-/ chomicai
Chemical operations
operaiiüus
Aerial mino
Acrial
mirto warlare
warfare
Ndrato minerals
Nitrate
minerais
•
Miscibility
V tary
:ary civ.c
c>vic acnor
actior
Airborne
Airborno
mine
n.nting
hunting
Nonmefalliferous
Nonmelallilerous
minerais
rmrerals
Miscible
'i' iary
tary Cvmmunicaiion
communication
Miscfble
Land
mine
nine
doteciion
defection
Oxide
minerals
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minerais
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Misciblo
*•' tary
lary eop.neermg
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Land mine warfare
Rare earlh
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warfare training
traimng
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Sifica
minerals
V tary
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ergineers
Miss
distance
Magnetic
Magnelic
mine
detectors
Oetectors
Silicate minerals
Siiicalo
minerais
Missile '
tary exchange
essentialityservices
(materiais)
(maieriais)
Mine balltirics
onchors
Sulfate minerais
Sullate
Ballistic missile submannes
Baliislic
submarines
V tary
lary
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MiP‘i
Minij
ballurios
Sulfid«!
Suifidti
minerais
minerals
•Guided missile cruisers
•Cuided
'Vi* tary
:ary facilities
taciiines
Mine boostors
boosters
Tungsten minerais
minerals
•Guided missile destrqyers
destroyers
Mt.’ tary geology
Mmo buoys
Vanadium
minerals
minerais
V rary
tary guvernment
government
•Guided
missile
frigates
Mine bufsts
Miiiii
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• Guided missile ships
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Mine
cables
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Acoustic
Acoustie mines
•Guided missile submarinos
submarines
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Intelligence
Mine
Mme cars
Aerial mines
V tary
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Intermediate
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range ballistic
tallistic missi'e
Mine
Mme
cases
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mines
'
•Missife
•
Missile
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Mine
clearance
•
Mme
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K^siie
KVisiie
accuracy
*•’ 'tary
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Mine
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components
Cúmponenls
Bottom mines
Boftom
Missile airframes
iary mobilily
V tary
mobility
Mine countermeasures
Mmo
Bounding mines
Missile anlcnnas
antennas
• 'a'y
mobility
requirement:!
Mine delay mechanisms
Mme
Claymore mines
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Missile
bases
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Mine
detectors
Coal mines
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Missile batteries
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Mine
Mmo
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Contact
mines
•
Miss'
l
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boosters
Míssile boostors
V tary
organizations
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organizalions
Mine
floats
lloals
Controlled
mines
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V tary
\a'y personnel
parsonnei
Mine luzes
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fuzes
• Drifting miner.
•Orifting
mines
Missile componenis
components
••V -ary
'aiy planes
pianps
Mine gases
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•Durnmy mines
•Üummy
•Missile compulers
computers
V 'Tary
a'aryry p:iln,t:
ptarning
pianning
Mme
hauiage
haulage
Floating
Fioaling
mines
control
Missile
controf
V ‘ary poixe
Mine
hoisting
Gravei
Gravel mines
Missile couniermeasuretf
countermeasure^
tary paychology
psychology
’V•* -.ar/
••Mme
Mine hoisls
hoists
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Missi’e oelense
MissMc
delense
V ’a'’a*yy raticnj
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Mine hunimg
Mme
hunting
•Inert mmes
•inert
mines
Missi>e
destructors
Missne
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•’.*
requír.Tmenfs
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Mine
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Influence mines
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’V•* Tary
'ary research
• Mme
Mine (ocomotives
locomotives
Land mines
• Missile fiight
flight charactensiics
characteristics
sciences
*•V' ‘ary
'tary
ary sociology
Sciences
Mine markers
Mme
Limpet mines
rnines
Missile fuzes
••• :ary
sooolcgy
Mine
Mme
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neutralizaticn
Magnetic
Magnelic
mines
Missile
guidance
Tary spacecraft
V tary
Mine
Mme
parachutes
Minos (excavatiuns)
Mines
(excavations)
Missile handiing
handling
V tary strategy
Mine release mecbanisms
Mme
mechanisms
Mires (ordnance)
Missile launchers
ary supplies
:ary
suppiies
Mine shafts
Mme
Moored mines
mmes
Missile
launching
•*.•V’ ’ary
‘ary tâctics
tactics
Mine
Mme
Simulation
simulation
Naval mines
Navel
sites
Missile launching silas
*•V' tary framing
traming
Mine slonlizers
Mme
sterilizers
Oscillating mincs
Oscillaling
mines
Missile modeis
Missiie
models
trarsportation
*i’ tary
'ary vehicles
trarsportatlon
Mine
Mme
surveys
•
•Plioriy
Phony
mines
•Missile
nose
cones
V :ary vehicics
Mine
Mme
ventilation
ventilatiqn
• Practico
Practice mines
Missile personnel
C’camzational equipment (rrnlitary)
r-:ani2arional
(m-litary)
Mine
Mme warfare ships
Pressure rrunes
Pressuro
rriines
Missile personnel training
traimng
•C-ii'seas military basei»
»Ci7-seas
bases
Mine waters
Riverine mines
Missile piumes
plumes
-i*
ctratiqr’ aids (military
(rrnlitary taciics)
-T'otration
tactics)
Naval
mine
mme
detection
dctection
Shallow
ShaMow
water
minus
mines
Missile
propulsion
oropulsíon
■JVf;7x
.
•
*
'
•
toadmg
ioadií'
g
(military)
(mi)itary)
Nava’
mine
warfare
Nava'
••Underwater
Underwater mines
Missile ranges
MUk
Naval mine warfare Irainmg
training
Minesweepers
Missile reliability
Riverine mme
Riverme
mine warfare
v.-j.-icies)
Minesweepers (lard vemeies)
Missile safely
safety
Mii./• C50i«'S
Seaborne
mine
mme
huntmg
hunting
Minesweepers
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Maxima
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DE XISTO
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DE CARVAO
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CARVAO BETUMINOSO
COMBUSTÃO 00
DO CARVAO
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DE MINAS
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DE CARVAO
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DESGASEIEICACAQ DD
OESGASEIFICACAO
DO CARVAO
DESSULFURIZACAO OE
DE CARVAO
OESTILACAO
DESTILACAO 00 CARVAO
ESTIHULACAO HIORAÚLICA
HIDRAULICA EH JAZIOAS
JAZIDAS OE CARVAO
FLOTACAO OA
OE CARVAO
DA PIRITA DE
FLUXO BIFASICO
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DE CARVAO
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GAS OE CARVAO
GASEI'^ICACAO
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1'^ICACAO 00 CARVAO
HIDROGASEIFICACAO 00 CARVAO
HXOROGASEIFICACAO
industria 00 CARVAO - ESTA00S*UNI0CS
ESTA 0DS*UNI 0CS
INQUSTRIA
LEVANTAMENTO DE RESERVAS OE CARVAO POR
PQH COMPUTACOfi
COMPUTACCfi
MAPEAMENTO DE
OE NINAS
MINAS OE CARVAO
MAOUINAS OE CORTE PARA MINAS DE CARVAO
MAQUINAS
MATERIAL REFRATARIO PARA GA5EIFICACA0
GASEIFICACAO 00
DO CARVAO
HETANO EM
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MINAS ÜE
OE CARVAO
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CARVAO
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MINAS OE CARVAO
PROPRIECAOES TERH00INAMICAS
PRQPRIEOAQES
TERMODINÂMICAS QE
OE PO OE CARVAO .
PULVERIZACAO ULTRAFINA 00 CARVAO
PULVERIZACAD
RESERVAS OE CARVAO
RESERVAS OE
DE CARVAO -* BIBLIOGRAFIA - ESTAOOS*UNIOOS
ESTAQOS*UNIQQS
USO 00
DO CARVAO NO TRATAMENTO OE ESGOTOS
ESGCTOS
VEDACAO EM MINAS OE
DE CARVAO
VEOACAQ
VEOAOORES DE
VEQAOORES
QE CIMENTO EM MINAS QE
DE CARVAO
CASAS
CASAS PRE-FABRICAOAS
PRE-FABRICADAS
DRENAGEM DE
OE CASAS
CASCALHOS
AMOSTRAGEM OE CASCALHOS AURIFEROS
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PERFURACAQ QE
PERFURACAO
DE CASCALHOS AURIFEROS
CASCAS
CASCAS lOE
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CASCAS CILIMQRICAS
CILÍNDRICAS
CASCAS CCMICA5
COLAGEM OE CASCAS (OE
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HANGA.NES
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CANHAHO
MANUAL
FRASCATI MANUAL
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MANUFATURA ÜE
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MANUTENCAO
AOMINISTRACAO OE
AOHINISTRACAO
DE MANUTENCAO
MANUTENCAO DE
OE AVIOES
AVIÕES
MANUTENCAO OE
DE RODOVIAS
MAO
MAO-DE-OBRA INDUSTRIAL
MAO-OE-OBRA
HAO-OE-OBRA NA INDUSTRIA FLORESTAL
MAPAS
MAPAS GEDLQGICOS
GEOLOGICOS OE MINAS
MAPAS GEOTECNICOS
GEOTECNICQS - R I10*GR
0*GRANOE«OO*SUL
ANOE«DO»SUL
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ZONEAMENTQ ECGNQHICO
ECDNOHICO FLORESTAL - SAO PAULO - MAPAS
MAPEAMENTO
MINAS DE
OE CARVAQ
CARVAO
MAPEAMENTO OE MIMAS
MAQUINA
INTERACAQ HOMEM HAOUIMA
HASUIMA
INTERACAO
MAQUINARIA
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�■riicacscopios
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MICHQSCOPIÜS ELtTHONICUS
HICHOSCQPIÜS
ELETHONÍCUS
fUCRCSSOSOA
HICRCSSQNOA
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MINAS OE CARVAO
ATERROS OE
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HINAS
BEMEEICIAMENTO OE TERRA DE
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OE MIMAS
MINAS ESGOTADAS
ESBOTAOAS PARA RECREACAO
CABOS OE MINAS
CAVILHAS PARA TETOS OE MINAS
HINAS
CONTROLE OE PO OE MINAS OE
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OETECCAO OE EXPLOSOES
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EM MINAS
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OE MINAS
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EQUIPAMENTO PARA SALVAMENTO EM MIMAS
MINAS
ESTABILIDADE OE ATERROS DE MINAS
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EXPLOSOES OE MINAS
FECHAMENTO OE CAVIDADES OE MINAS
GASES EH
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LOCALIZACAO OE
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DE MINAS
MIMAS
MAPEAMENTO OE MINAS OE
DE CARVAO
MAQuInAS OE CORI'E
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DE CARVAO
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CQHÍE PARA MÍNAS
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MINAS OE
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MINAS OE
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MINAS OE tJRAMiO
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PARTÍCULAS
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CARVAO
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POLUIÇÃO
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MINAS
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HINAS
PEMOCAO OE AGUA OE
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DE REFUGO DE
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RESPIRAOORES PARA SALVAMENTO EH UINÁS
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SEGURANÇA
MINAS
526
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AGENIES CUTMJCDS
CUiMJCGS EH
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Í>E hCCi-AS
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AGENTES químicos EK
EM SONOAGEK
SONDAGEM DE
OE ROChAS
FiOChAS
BENEFICIAMENTO
BENEFIClAMENTO OE TACONITA
CLORINACAO DE ILKCNITA
ILMENITA
CONTROLE OE PO OE
DE MINAS OE
DE CARVAO
EROSÃO 00 SOLO
GEOTECNIA - tiUIBLIOGRAFIA
I BLIOG R AF I A
INSTRUMENTOS OE INSPEÇÃO
INSPECAO NA INOUSTRIA
INDUSTRIA PETROLÍFERA
INSTRU>'ENTCS OE
INSTRUMENTOS
DE INSPEÇÃO
INSPECAO NA INDUSTRIA PETROOUIMCA
PETROOUIhlCA
INVESTIGAÇÃO OE SOLOS ARGILOSOS POR
INVESTIGACAO
PCR MICROSCOPIA
MI C R DSC 0 M I A FlETRUMiA
El ET F( ;J 1.1 C A
MAQUINAS OE
DE CORTE PARA MINAS DE CARVAO
MATERIAL RErHATARIO
RLrRATARIO PARA GASEIFICACAO 00
DO CARVAO
MÉTODOS DE
METOOOS
OE INSPECAO
INSPEÇÃO NA INDUSTRIA
INOUSTRIA PETROLÍFERA
MÉTODOS DE
OE INSPECAO
INSPEÇÃO NA INDUSTRIA PETROQUÍMICA
PROPRIEDADES VISCOELASTICAS
PROPRIEOAOES
V I SCO EL AST I C AS OE
DE MISTURAS ASFAI.TICAS
ASFALTICAS
XISTO PETROLÍFERO
petrolífero - BIBLIOGRAFIA
0809 0009
ENGENHARIA DE MINAS
ATERROS OE MINAS
BENEFICIAMENTO OE
TACQNITA
DE TACONITA
BENEFTCIAMENTO OE
BENEFICIAMENTO
DE TERRA DE
OE MINAS ESCÜTAOAS PARA f.ECK'-'i
f.EC K FJ ' C ’O
'D
CAVILHAS PARA TETOS
TE7DS OE
DE MINAS
Vl.NAS
DE PO OE MINAS OE
CONTROLE OE
DE CARVAO
CONTROLE DE
DE MINAS OE
DE CARVAO
controle
de PO OE
EFEITOS OE EXPLOSOES
EXPL050ES OE MINAS EM PEnOLNCIAS
RLS1 DENCI AS
EXPLCSÜES DE
EXPLCSOES
GE MINAS
MInAS
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0813 -
MECANICA DOS SOLOS
M.ECANICA
•,1 CRHOS DE MI.MAS
MINAS
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'.BILI7ACA0 DO SOLO
090? -
COMPUIAOORES
COMPUlADORES
MFúCOL
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(LINCLAGEM OE
DE PPR00RA
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S.EMAS OE iNhORMACAO
I\hOF!MACAO CIENTIFICA
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•STEMAS UE INFORMACAO
INEORMACAO SOBRE FERTILIZANTES
-IVÍEMAS
STEMAS OE
DE INFORMACAO
INFORHACAO TFCNCLOGICA
0903 -
ELETRÔNICA E ENGENHARIA ELETRICA
v'KS'TIGACAO
v'F
STIG ACAO 9E
OE SOLOb
SOLOS ARGILOSOS POR MICRCSLOPIA
MICRCSLQPIA ELETRÔNICA
1002 -
FONTES OE
DE FCRCA (ELETRICA)
'-V’“ADCRE5
-■A0CHE5 DE
OE EN'ERGIA
ENERGIA SCl.AR
SCLAR
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�NOTA: A tabela abaixo refere-se a descritores
descrítores (palavras-chave; assuntos) e não ao
da publicação.
título
1. As publicações foram classificadas dentro de sua área específica segundo o THESAURUS OF ENGINEERING AND SCIENTIFIC TERMS, resultando nos descritores relacionados nesta listagem;
■■
, ' - V
Q
2. Localize no quadro abaixo a área de seu interesse (em ordem alfabética)
3. Anote o número correspondente àá sua área.
4. Procure o número de seu interesse na listagem (organizada em ordem numérica).
5. Sob esse número você encontrará os descritores relativos às publicações recebidas nesse mês.
6. Sob o(s) descritor(es) escolhido(s) consulte o fichário de publicações seriadas (assunto n.° de publicação) e (entidade ->■ publicação) e obterá todos os dados referentes
fo
às publicações)
Acústica — 2001
Astrofísica — 0302
Biologia — 0603
Cartografia — 0802
Ciências da Informação — 0502
Combustão e Ignição — 2102
Combustíveis — 2104
Computadores — 0902
Comunicações — 1702
Conectores, Prendedores — 1305
Corantes — 1103
Corrosão — 1113
Economia — 0503
Eletrônica — 0903
Engenharia Agrícola — 0203
Engenharia Civil — 1302
Engenharia Elétrica — 0903
Engenharia de Estruturas — 1313
Engenharia Humana — 0505
Engenharia de Minas —0809
— 0809
Engenharia Química — 0701
Engenharia de Segurança — 1312
Equipamento Hidráulico — 1307
Física do Estado Sólido — 2012
Fontes de Força (Elétrica) — 1007
Geologia — 0807
Instrumentos de Laboratório — 1402
Madeira — 1112
Máquinas-Ferramentas — 1309
Materiais Diversos — 1107
Material de Construção — 1303
Mecânica dos Solos — 0813
Metais — 1106
Meteorologia — 0402
Mineralogia — 0807
Ótica —
- 2006
Papel - 1112
Processos Industriais — 1308
Química — 0700
Química Agrícola — 0201
Química Inorgânica — 0702
Química Orgânica — 0703
Química-Física — 0704
Revestimentos — 4103
Silvicultura — 0206
Sociologia — 0611
Termodinâmica — 2013
Tubos e Válvulas — 1311
Vedantes — 1101
Ventilação — 1301
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Novo sitema de recuperação da informação: seção de fontes e referência
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Silva, Darclé Feher da
Scarcelli, Ivone Cussi
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Arquivamento e Recuperação da Informação
Description
An account of the resource
Este trabalho descreve a organização de uma seção de tratamento de documentos específicos na área da tecnologia, apresentando uma nova análise documentária com a criação de descritores controlados por thesauri e índice permutado. É apresentado um sistema inédito de recuperação e disseminação da informação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1104/cbbd1977_doc40.pdf
8f92e06c383648a1f32bedcb45c35775
PDF Text
Text
CDU 026:624.001.1
IMPLANTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE UMA CENTRAL DE
IMPLANTAÇAO
INFORMAÇÕES TÉCNICAS NA CELULOSE NIPO-BRASILEIRA S/A
-CENIBRA
- CENIBRA
CÉLIA MARIA DE OLIVEIRA FULGÊNCIO
Bibliotecária da CENIBRA
Vice-Presidente da Associação dos Bibliotecários
de Minas Gerais
PREFÁCIO
Apresentamos, apenas, alguns aspectos sobre a organização de uma Central de
Informações Técnicas na CENIBRA, em face da recomendação da Comissão Técnica do
Congresso de que os originais não ultrapassassem 20 páginas.
Entretanto, as pessoas interessadas em detalhes deste trabalho, poderão entrar em
contato com a autora, pois o original descreve, minuciosamente, todas as operações,
inclusive analisa todos os itens de um questionário aplicado entre todos os técnicos da
CENIBRA, contendo também uma Rede Pert.
Esperamos, que esta comunicação, justa através do Congresso, resulte num
entrosamento entre bibliotecários desta área e afins, para discussão e solução de
problemas que surgem em bibliotecas de empresas industriais.
A autora
RESUMO
Implantação, organização e funcionamento de uma Central de
Informações Técnicas na Celulose Nipo-Brasileira S/A — CENIBRA.
Apresentação de algumas atividades — realizadas e a serem desenvolvidas — tais como: aquisição e seleção do material bibliográfico; tratamento
técnico da informação; análise dos documentos, "Thesaurus";
'Thesaurus"; Processos de
disseminação da informação: pesquisa bibliográfica, circulação de periódicos,
boletim informativo, empréstimo inter-bibliotecário.
1 - INTRODUÇÃO
Com o avanço da tecnologia, tornaram-se mais ágeis os canais de comunicação.
Artigos técnicos passaram a ganhar um espaço considerável em publicações especializadas
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�e em veículos ecléticos. Vive-se a época da especialização que agora, mais do que nunca,
chega ao estágio superior do seu aperfeiçoamento.
•
Diante disso, um técnico da década atual necessita antes de mais nada, de estar a par
do desenvolvimento de sua profissão, descobrindo maneires
maneiras mais racionais para o alcance
dos seus objetivos. É sabido que para se acompanhar essa evolução, um especialista
dispensa de 25% a 50% do seu tempo para atualizar-se, o que às vezes é uma tarefa
impossível e anti-econômIco para a instituição para a qual pesquisa ou produz.
Para se ter uma idéia, 90% dos eng«r>heiros
engenheiros formados ainda estão vivos***.
vivos* Cada um
sente-se encorajado a comunicar seu pensamento o que resultou na famosa "explosão
bibliográfica".
Têm-se calculado que se encontram à venda 3 milhões de livros. As 50.000 revistas
científicas existentes aproximadamente no mundo
mundo publicam anualmente cerca de 3
de patentes com registro de 1/4 de milhão de
milhões de artigos. Há mais de 12 milhões de-patentes
novas patentes por ano* ^.
■
No instante, porém, em que o especialista necessita de um certo dado, a busca
torna-se difícil etrabalhosa,
e trabalhosa, em consequência dessa "explosão bibliográfica" e da carência
de instituições destinadas à recuperação de informações.
Tentando solucionar este problema, surgiram os Centros de Informação que têm
como finalidade,
finaltdade, colecionar, conservar, classificar, analisar e divulgar informações
completas e atualizadas, oom^o
comtJ fim de levar às mãostle
mãos-de quem delas necessite o mais rápido
possível.
2 - CELULOSE NIPO-BRASILEIRA S/A - CENIBRA
A sede da CENIBRA está localizada em Belo Horizonte. A sua primeira fábrica está
tocalizada no Município de Belo Horizonte — MG, numa área de 700.000m^, entre a
localizada
BR-381 e à margem do Rio Doce e da Estrada de Ferro Vitória-Minas.
A CENIBRA foi constituída em 13 de setembro de 1973, resultante da associação
da Companhia Vale do Rio Doce e subsidiárias e Japan Brazil Paper and Pulp Resources
Development Co. Ltd.
Como objetivo inicial a CENIBRA implanta a fábrica de Celulose em Belo Oriente
para a produção de 225.000 t/ano,
t/arto, o que corresponde à produção de 750 t/dia.
A CENIBRA é composta de administradores e pessoal técnico administrativo,
possuindo um Presidente, Diretoria Financeira, Diretoria de Controle, Diretoria de
Operações, Diretoria Técnica, Diretoria Comercial. O corpo técnico é formado por
economistas, engenheiros, advogados, jornalistas e administradores de empresas, entre
outros.
Consciente de que o desenvolvimento da empresa depende da "facilidade, exatidão
e rapidez" com a qual a informação técnica chega ao usuário a CENIBRA partiu para a
implantação de uma Centra! de informações Técnicas.
3 - CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
Informação é qualquer conhecimento gravado e comunicado que possa ser útil a
uma tomada de decisão. Ela se constitui de dados produzidos através de processos
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�informativos. Estes processos podem ser a transmissão de informação, sua seleção,
organização ou análise. Existem dois tipos de informação: expontânea e a resposta. A
informação expontânea é aquela que vai até o usuário antes que o mesmo faça sua busca,
enquanto a informação-resposta vai ao alcance do usuário, a fim de solucionar seu pedido.
Todo o progresso, e seu conseqüente processo de desenvolvimento depende em
grande parte da forma de informações que ele dispõe, e da maneira que ela se coloca ao
alcance do usuário. Ela é o elemento básico da investigação que procura o aprimoramento
da tecnologia.
Ninguém desconhece que se vive a época da informática. A partir do instante em
que o conhecimento prévio de uma situação pode levar a uma decisão rápida e acertada,
passa-se a dar à informação a importância que ela merece.
Os executivos, responsáveis pela condução do processo de desenvolvimento, seja ele
na área privada ou estatal, reconhecem hoje que sem a informação resumida, objetiva,
eficaz e atual eles não teriam meios de conduzir suas decisões calcadas num índice de
probabilidade acentuada.
“tempo". Ela
A informação é importante porque é uma aliada fundamental do "tempo".
possibilita a análise coerente de uma situação dentro de uma perspectiva passada, presente
e voltada para o futuro. Ela não é absoluta, mas se constitui no alicerce mais sólido de um
processo decisõrio.
decisório.
Sua importância se faz sentir também na economia global da empresa. O Centro
possibilita ao usuário a capitalização do tempo e esforços gastos nas buscas individuais de
informações obtidas através de pesquisas. Além disso, consegue-se obter uma melhoria na
qualidade e quantidade das informações colocadas ao alcance dos usuários, sendo
selecionadas no elenco do que melhor se encontrar nas fontes geradoras.
4 - CENTRAL DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS DA CENIBRA
4.1 — Cronograma do Planejamento
Data inicial dos serviços: 01.12.1975
Desenvolvimento do plano
Fase 1: Análise
Duração: 31 dias
Início: 01.12.1975 - Fim: 01.01.1976
N.° de pessoas: Bibliotecário (1)
Objetivo: Fornecer dados para a execução de uma proposta preliminar para a
implantação de uma Central de Informações Técnicas.
- . Fase 2: Projeto da Proposta preliminar para a implantação de uma Central de
IInformações
nformações Técnicas.
Início: 01.12.1975-Fim:
01.12.1975 - Fim: 25.01.1976
Duração: 55 dias
N.° de pessoas: Biblioteéario
Biblioteóario (1)
Objetivo: Determinação, através de métodos e técnicas especiais de seleção,
aquisição, organização e disseminação do material bibliográfico que formará o acervo da
Central de Informações Técnicas.
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�Etapas; Definição de objetivos e metas
Planejamento dos processos técnicos
Planejamento dos recursos humanos
r
Fase 3: Divulgação da proposta preliminar para a implantação da Central de
Informações Técnicas.
i ■'
Início: 26.01.1976 - Fim: 08.02.1976
Duração: 14 dias
Objetivo: Divulgar entre aqueles que usufruirão dos serviços determinados,
esperando receber críticas
criticas construtivas a respeito das atividades propostas. Esta
divulgação é preciso por se tratar de órgão que centralizará as atividades técnicas e de
informação da empresa.
Fase 4: Implantação e organização
Início: 16.02.1976- Fim: 01.02.1977
Duração: 350 dias
N.° de pessoas; Bibliotecário (1)
Especialista (1)
Auxiliar (1)
Estagiário (2)
Objetivo: Execução dos trabalhos planejados de acordo com os interesses e
necessidades dos usuários.
Obs.: Os serviços planejados que vem sendo desenvolvidos nesta fase serão
abordados mais adiante no item referente as Atividades da CIT.
Fase 5: Avaliação
Início: 02.01.1977 - Fim: 01.02.1977
Duração: 30 dias
N.° de pessoas: Bibliotecário (1)
Objetivo:
Objetivo; Determinar as falhas ocorridas com o fim de propor melhoria do nível dos
serviços.
Etapas: Elaboração e teste do questionário
Aplicação do questionário
Apuração dos resultados
Avaliação do questionário
Sensibilização do pessoal para a aceitação dos serviços.
Fase 6: Planejamento de um Banco de Dados
Início: 02.02.1977 - Fim: 01.01.1978
Objetivo; Estabelecer em nível desejado a síntese e a análise de dados e informações
Objetivo:
utilizando os serviços da CIT com o objetivo de ajudar os usuários a encontrar sua
resposta.
Fase 7: Instalação de uma Biblioteca em Belo Oriente.
Início: 01.04.1976 - Fim: 31.12.1976
Duração: 275 dias
Objetivo: Manter os cientistas e técnicos que trabalham em laboratórios da Fábrica
continuamente informados dos trabalhos recém-pubiiçados sobre suas especialidades, sem
que seja necessário uma solicitação deles.
Para atingir esse objetivo a CIT se incumbirá de:
de;
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’'
�1) Seleção e aquisição do material bibliográfico de interesse dos especialistas da
fábrica.
2) Exame de todo documento adquirido com o fim de determinar as relações com
ceda membro da instituição que trabalha na Fábrica.
as atividades de cadatnembro
3) Disseminação da informação através de Boletins e/ou notificações individuais,
estabelecendo-se através de levantamento o "perfil" do usuário.
4) Preparação técnica do material adquirido com o fim de ser localizado na Fábrica,
incluindo organização de fichários diversos e outros meios que atendam os
problemas de recuperação da informação.
5) Visita periódica à Biblioteca da Fábrica para dar assistência precisa.
6) Treinamento de um auxiliar de biblioteca que terá as seguintes atribuições:
atribuições;
a) Inscrição de leitores
b) Controle de empréstimo do material bibliográfico
c) Ordenação do material bibliográfico que chega à Biblioteca da Fábrica
d) Registro do material bibliográfico que êé remetido para a Biblioteca da Fábrica
e) Circulação do material bibliográfico, sobretudo periódico, que vai preparado pela
Biblioteca de Belo Horizonte
f) Controle do material bibliográfico para encadernação, quando for o caso
g) Ordenação das fichas remetidas pela CIT.
A CENTRAL DE INFORMAÇÕES
INFOfiMAÇÕES TÉCNICAS pela sua localização em Belo
Horizonte, dispõe de uma série de vantagens em favor da Empresa, culminando pela
integração no sistema SCNICT — Sistema Nacional de Informação Científica, criado pelo
Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, tendo ainda a
possibilidade de participar do sistema estabelecido pela UNESCO, conhecido pela sigla
UNISIST (Sistema Mundial de Informação Científica).
A CIT tornará possível as informações aos seus usuários, tanto de Belo Horizonte,
como de Belo Oriente, através da organização dos serviços propostos. Funcionará, enfim,
como um elemento canalizador da informação para os especialistas da Fábrica.
Terá também outras funções indispensáveis à sua dinamização:
1) cooperação com outras bibliotecas afins, em nível nacional, regional e a longo
prazo, mundial;
2) manterá contacto com Grupos de Trabalho da capital, promovendo ou
participando de reuniões que visem melhoria de serviços de informação;
3) estabelecerá o serviço de permuta de informações com outros centros;
4) empréstimo interbibliotecário com o fim de atender aos pedidos de seus usuários.
5 - PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Quando os únicos meios de registro da informação eram os manuscritos e os
impressos, bem como os meios de comunicação eram escassos, era relativamente fácil a
organização de materiais e a obtenção da informação.
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�As formas atuais de transmitir a informação criaram seus próprios problemas de
aquisição, organização, análise, avaliação e transmissão. Todos os documentos que
constituirão o acervo da CIT passarão por um processo de organização, visando ao melhor
atendimento dos usuários da informação. Cada tipo de documento obedecerá a sua
natureza e finalidade.
5.1—
5.1
— Seleção
I ndispensável à organização da documentação. As estatísticas provam que
encontram-se 90% das informações em apenas 30% dos materiais pi
piolicados.
blicados. Por isto
faz-se mister uma seleção criteriosa para que se adquira apenas o que preencha maior
número de requisitos dentro da massa de documentos.
A seleção será feita pelo bibliotecário, com base nos pedidos dos especialistas da
empresa.
5.2 — Aquisição
Os documentos que farão parte do acervo serão adquiridos por meios e métodos
tradicionais: compra, permuta e doação. A rotina aplicada em cada um desses métodos
também são as conhecidas de todos: coleta e concorrência.
A seguir relacionamos as obras básicas indispensáveis a uma Biblioteca
Especializada, ou Centro de Documentação em Papel e Celulose.
Bibliografias e Revisões
1
A) Advances in Analytical Chemistry and Instrumentation
B) Advances in Botanical Research
C) Advances in Chemistry Series, da American Chemical Society
D) Annual Review of Physical Chemistry
E) Macromolecular Reviews
F) Proceedings of the Cellulose Conferences
Directories
A) International Pulp and Paper Directory, USA
B) Lockwood's Directory of the Paper and AIlied
Allied Trades, USA
C) Paper Technology Yearbook, USA
D) PI
PIMA
MA Directory, USA
E) PI
PIMA
MA Paper and Pulp Mill
MilI Catalog, USA
F) Post's Pulp and Paper Directory, USA
G) Pulp and Paper Directory of Canada, Canada
H) Pulpwood
Puipwood Annual, USA
I) Tappi Directory, USA
J) The Paper Yearbook, USA
K) World Review; Pulp and Paper, USA
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m.
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�Revistas
A) American Paper Industry
B) Canadian Pulp and Paper Industry, Canada
C) Das Papier, Alemanha Ocidental
D) Finnish Paper and Timber, Finlândia
E) Indian Pulp and Paper, India
F) Investigacion y Tecnica
Técnica dei
del Papel, Espanha
G) Industria della
delia Carta, Itália
H) Journal of the Japanese Technical Association of the Pulp and Paper Industry,
Japão
I) La Papelerie, França
J) Paper Technology, Inglaterra
K) Paper Trade Journal, USA
L) Pulp and Paper International, USA
M) Pulp and Paper Magazine of Canada, Canada
N) Pulp Wood Production, USA
O) Tappi, USA
P) Trend, Canada
Q) Unasylva
R) World's Paper Trade Review, Inglaterra (04)
5.3 — Registro
Todo o documento receberá um número em ordem crescente logo que chegar à
Central de Informações Técnicas.
Haverá um fichário de registro em fichas padronizadas 7,5 x 12,5.
Os periódicos e jornais serão registrados no KARDEX (1 5,3 x 20,5).
5.4 — Análise do documento
Este serviço possibilitará ao especialista chegar ao documento sem a leitura do
trabalho original.
Será de dois tipos;
tipos:
5.4.1 — Referência bibliográfica
Este processo substituirá a catalogação tradicional. Assim, os elementos que
identificarão os documentos serão em forma de referência bibliográfica, segundo a NB-66;
facilitará as futuras pesquisas bibliográficas, intercâmbio com outros centros e/ou
bibliotecas congêneres e a indexação em boletins da empresa.
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¥
�'1
Serão utilizados dois fichários:
1) Organizado em ordem numérica crescente, cada ficha contendo:
a) referência bibliográfica do documento
b) descritores estabelecidos para aquele documento
c) número que lhe foi atribuído
2) Organizado em ordem alfabética, as fichas também medindo 7,5 x 12,5, divididas
em 10 colunas, cada uma encimada por algarismos de 0 a 9. Em cada uma das
fichas serão registrados:
'
a) o descritor adequado
b) número atribuído à ficha que corresponde ao descritor
c) no verso da ficha: sinônimos, termos gerais, específicos, notas de escopo (visando
a construção de um 'Thesaurus").
"Thesaurus").
í q ,
‘
*ib
' 'íi r ;
10 BARRICHELO, L.E.G.& FOELKEL, C.E.B.
C.E.B,
Estudos para produção de celulo^
celul^
se sulfato de seis espécies de
eucalipto.
IPE
IFE F.
Piracicaba,
(12);77-95,Jün.l976.
(12):77-95,Jun.1976.
Descritores;
Descritores:
eucalipto
sulfato
•'
■■■'!? ‘r’■; ' ,
':i
23 STONIS, A.
Branqueamento Compacto.
0 papel, Sao
são Paulo, 37:101-7
dez. 1976.
1976 .
Descritores:
,
í
eucalipto
celulose
branqueamento
505
cm
2
3
Digitalizado
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13
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�5.4.2 — Fichas analíticas
Estas fichas resultarão de uma análise mais profunda do documento. Além da
referência bibliográfica e dos descritores, constarão da ficha um resumo do documento.
C.
5.5 — Terminologia — Thesaurus
Durante as tarefas de indexação e análise dos documentos a CIT se preocupará em
estabelecer um vocabulário uniforme e controlado, com vistas aos trabalhos de adaptação
à terminologia portuguesa do "Thesaurus of Pulp and Paper Terms" que constitui uma
das metas da Central de Informações Técnicas.
Sabe-se que um vocabulário controlado será uma solução para uma comunicação
entre os indexadores e os especialistas da área, além de possibilitar um pleno intercâmbio
de informações.
Abaixo apresentamos uma amostragem de termos compilados e que serão
incorporados ao Thesaurus acima citado que a CIT vai adaptar à terminologia portuguesa.
Para cada termo tem sido considerado, os possíveis sinônimos, termos mais gerais,
termos mais específicos, notas de escopo, termos relacionados. A CIT tem tido a
colaboração de especialistas da empresa e de outros usuários na determinação dos
descritores:
Absorção J
/ Absorption,
TE
Assimilation
colagem
Cobb
Acabamento
TE
/ Finishing
rebobinamento
Acácia molissima / Acácia molissima
UP
Acácia Negra
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14
�Acacia negra / Blach acacia
Acãcia
US
Acacia
Acãcia molissima
Agua oxigenada / Hydrogen peroxid
US
Peroxido de hidrogênio
Perõxido
Alvejamento / Bleaching
US
Branqueamento
Amido
Starch
/ St
ar ch
T
G
TG
Aditivo
Arvore
/ Tree
UP
Dendrologie
Dendrologia
TR
Cinturão
Bissulfito / Bisulfites
TR
Sulfito
Su1fit
o
Bracatinga / Bracatinga
US
Mimosa Bracatinga
Branqueamento
UP
/ Bleaching
Alvejamento
Breu / Pitch
TR
Calose
Cola
/ Callose
TG
Carbohidrato
TR
Parede
Carbohidrato
TE
/ Carbohydrates
Calose
Cinturão
TR
celular
/ Girdling
Ãrvore
Colagem / Gluing
TG
Absorção
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I Sc
Seaa n
stem
st
em
I Cereulaninito
Cre reads nKnta
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�Dendrologia / Dendrology
US
Arvore
Desativaçao
TE
/ Deactivation
Dessensibi1izaçao
De
s sen s ib i 1 i zaç ao
Diafragma / Diaphragms
TR
Diálise
Diãlise
Memb r ana
Membrana
Osmos e
Diãlise
Diâlise
TR
Duto
/ Dialysis
Diafragma
/ Ducts
TR
Funil
Enzima / Enzymes
TE
Glucosidiose
Fibra artificial
/ Artificial Fibre
TG
Fibra têxtil
textil
TE
Fibra sintética
Fibra têxtil
textil
TE
/ Textile fibre
Fibra artificial
Fibra sintética / Sinthetical . fibre
TG
Funil
TR
Fibra artificial
/ Funnels
Canal
Glucosidios
TG
/ Glucosidase
Enzimas
Parede celular
TR
/ Cell wall
Calose
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I Sc a n
stem
st
em
I Cereulaninito
Cre renda racnt»
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�Peroxide de hidrogênio
Peróxido
UP
/ Hydrogen peroxid
Ãgua oxigenada
5.6 — Classificação
Um dos problemas para as bibliotecas especializadas consiste na existência de um
sistema de classificação que cubra especificamente toda área em questão. No campo de
papel e celulose, tanto a CDU como a Oxford System of Decimal Classification for
Forestry são deficientes.
Em face destas dificuldades a CIT partirá para a elaboração de uma Classificação
Facetada com base no Thesaurus já mencionado.
6 - SERVIÇOS OFERECIDOS AOS USUÁRIOS
6.1 — Pesquisa bibliográfica
Uma característica dos centros de informação é a realização de pesquisas
bibliográficas. Este trabalho visa a atualização de conhecimento sobre o assunto,
acompanhamento da evolução de um assunto e realização de trabalhos científicos.
A Central de Informações Técnicas promoverá a pesquisa bibliográfica, tanto a
pedido como espontaneamente, e também se valerá dos serviços oferecidos pelo IBICT
(Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), SCIB da UFMG, e outros
órgãos.
6.2 — Reprodução de documentos
os especialistas a CIT
Com o fim de tornar acessível a informação de que necessitam ps
fornecerá cópias do material que dispõe e obterá cópias de outras instituições de âmbito
nacional e internacional.
Será feito um catálogo das reproduções já realizadas com o fim de evitar duplicação
e também colocá-las à disposição de outras bibliotecas.
t
6.3 — Tradução
As diferenças idiomáticas constituem um dos maiores obstáculos para fazer com
que toda bibliografia publicada no mundo seja accessível a todas as pessoas. A fim de
suprir a barreira lingüística a CIT manterá um serviço de tradução, como uma
contribuição a uma maior acessibilidade de informações.
Será feito um cadastro de tradutores, que juntamente com o do IBICT deverão
dominar a terminologia técnica e o idioma a ser traduzido, como também a língua para a
qual será feita a versão.
As despesas de tradução correrão por conta da CENIBRA, conforme critérios a
serem estabelecidos.
6.4 — Boletim Informativo
Terá como objetivo manter atualizados os especialistas informando-os sobre os
documentos recebidos (catálogos, livros, periódicos,
periódicos; normas técnicas, ■ etc), além de
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�divulgar resumos de notícias gerais, realizações da CIT, movimento estatístico durante o
mês e/ou ano, incluindo documentos mais consultados, dias de maior freqüência,
frequência, etc.
6.5 — Resumos
Possibilitará aos técnicos tomarem conhecimento do conteúdo dos documentos,
sem que se faça a leitura do trabalho original. Será baseado no serviço de análise de
conteúdo dos documentos, isto é, das fichas analíticas.
■'
'
~
■ r
6.6 — Empréstimo interbibliotecário de publicações
Este serviço terá como finalidade:
• fornecimento e localização entre diversas bibliotecas do material desejado.
• intercâmbio entre bibliotecas e centros de informação.
informação..
• maior e melhor utilização de todo o acervo.
A CIT será membro do GRUPO DE ESTUDO EM TECNOLOGIA E ECONOMIA,
filiado à Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais e ligado à Federação de
Associações de Bibliotecários. Este grupo visa ao maior e melhor intercâmbio de
publicações, còrrio
como também um aprimoramento profissional através de conferências,
estudos, publicação de trabalho, etc. Participam do grupo aproximadamente, 50
entidades.
O'
6.7 — Circulação de periódicos
A circulação de periódicos é uma forma de disseminação da informação.
A Disseminação da Informação é um serviço que reúne materiais de investigação
relacionados com uma pergunta e os transmite aos interessados. Prepara bibliografias
seletivas, realiza pesquisas bibliográficas, distribui listas de materiais novos recebidos,
resumos, traduções, enfim, antecipa a informação.
A CIT fará circular todos os útimos periódicos entre os interessados por meio de
normas já fixadas. Cada revista que circular deverá ter grampeada na capa, uma papeleta
com o nome de todos os interessados com um prazo para devolução. Caso o prazo seja
insuficiente o usuário colocará o seu nome após o último da papeleta. O leitor deverá
assinalar os artigos de interesse para tradução, resumo, reprodução. Circularão também o
sumário, resumos de notícias específicas com referência aos artigos originais, limitados
aos campos de interesse da empresa.
6.8 — Catálogo Coletivo
A CIT participará do catálogo coletivo regional, com a finalidade de proporcionar o
empréstimo inter-bibliotecário.
6.9 — Estatística
Visando a um melhor controle de todo o movimento será feito o serviço de
estatística que possibilitará uma avaliação mensal dos serviços prestados.
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�I rt
SUMMARY
Settling, organization and work of a Central Office
office for technical Information
information at
' "
Celulose Nipo-Brasileira S/A — CENIBRA.
Presentation of some activities — performed and to be developed such as:
Acquirement and selection of bibliographical material, technical handiing
handling of
Information, documents analysis, "Thesaurus", dissemination of Information:
information,
information:
bibliografical search, circulation of printings, pamphlets,
pamphiets, inter-library borrowing.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
‘ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro.
Normalização da documentação no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro (1), IBBD, 1964.
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STRABLE, Edward G. Bibliotecas especializadas; sus funciones y administracion.
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511
cm
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12
13
13
14
14
�WHATLEY, H. Allan. A Survey of the major indexing and abstracting services
Services for
library Science
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commerce. London, Asiib, 1970. 2v.
512
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Implantação e organização de uma central de informações técnicas na celulosa nipo-brasileira S/A CENIBRA
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Fulgêncio, Célia Maria de Oliveira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentação
Administração de biblioteca
Description
An account of the resource
Implantação, organização e funcionamento de uma Central de Informações Técnicas na Celulose Nipo-Brasileira S/A — CENIBRA. Apresentação de algumas atividades — realizadas e a serem desenvolvidas — tais como: aquisição e seleção do material bibliográfico; tratamento técnico da informação; análise dos documentos, "Thesaurus"; Processos de disseminação da informação: pesquisa bibliográfica, circulação de periódicos, boletim informativo, empréstimo inter-bibliotecário.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1103/cbbd1977_doc39.pdf
f7ecac4b524ddaf8efa075d45b903041
PDF Text
Text
CDU 026:05.004.14
USO E DIVULGAÇÃO DE PERIODICOS
PERIÕDICOS EM UMA BIBLIOTECA ESPECIALIZADA*
RAHILE ESCALEIRA
ESCALEI RA
Bibliotecária — Biblioteca Central
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A.
MARILENE JOSÉ DE FREITAS
Bibliotecária — Biblioteca Central
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A.
RESUMO
O estudo do Setor de Periódicos se fez necessário por não se alcançar os
objetivos propostos. Com a análise do problema chegou-se à conclusão que
somente um sistema que integrasse os dois tipos de acervo "abstracts" e
"periódicos" conseguiria-se atingir os objetivos. Uma análise profunda por
parte do bibliotecário e outra por parte do técnico resultou no PERFIL do
periódico, o qual fornece uma visão global do potencial de informação da
revista.
1 - INTRODUÇÃO
Diante da tão decantada "explosão da informação" sentiu a Biblioteca do Instituto
de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A., necessidade de fazer algo mais do
que vinha sendo feito para melhor satisfazer seus usuários.
Especializada em quase todas as áreas de ciência e tecnologia, a Biblioteca tem,
conseqüentemente, um corpo de usuários altamente especializado, formado por todas as
especialidades de engenheiros, químicos, físicos, geólogos, arquitetos, metalúrgicos,
matemáticos, etc... O fato de contar com um rico acervo de periódicos (mais ou menos
1.500 títulos) não acresce nada à satisfação do usuário. Está claro e patente que o gasto
do IPT para renovar anualmente todas as suas assinaturas de revistas não corresponde ao
índice de uso das mesmas.
*Trabalho elaborado sob a orientação de Jerusa Gonçalves de Araújo — Bibliotecária chefe da Seção
de Fontes e Referência do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A.
477
Digitalizado
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�Perturbava-nos este fato e procuramos uma explicação. Porque os técnicos não
usam as revistas como deveriam ser usadas? Culpa deles ou culpa da Biblioteca? Hoje,
após algumas análises e observações, cremos ser uma falha de ambas as partes. O
pesquisador brasileiro não está acostumado a ler. Ele só procura a Biblioteca quando tem
um problema a resolver, daí a sua grande dificuldade em encontrar as coisas certas no
lugar certo. Rarfssimos
Raríssimos são os casos em que um especialista procura a literatura para se
atualizar, para saber o que há de novo, para saber o que outros estão fazendo.
Observamos que o uso da Biblioteca fica mais ou menos incluído num círculo
vicioso. De um modo geral os usuários usam os mesmos documentos sempre, por questão
de hábito ou por desconhecerem a existência de outros novos.
No IPT este fato é bastante comum e o técnico solicita que alguém vá buscar para
ele determinados títulos de revistas na biblioteca, sem ele próprio ir, perdendo assim a
oportunidade de ver coisas novas.
Quantas vezes nos deparamos com algum engenheiro consultando mais de 20 ou 30
fasciculus, em busca de um determinado artigo? Isto porque ele não sabe da existência de
fascículos,
índices, muitas vezes acumulados, que reduzem tanto o tempo de pesquisa.
Mas poderão pensar: E onde está o Boletim da Biblioteca anunciando novos
documentos? Claro que este boletim ajudaria, mas além de não existir por razões próprias
do IPT, no caso de revistas, não concordamos em que este seria o melhor meio para
divulgá-las.
Num ambiente puramente de pesquisa como o do IPT era de se esperar que a busca
por coisas novas fosse mais frequente,
freqüente, mas tal não acontece. Por outro lado, em
decorrência do acúmulo de tarefas a serem executadas, o bibliotecário também não tem
tempo de se especializar e acaba sendo o "quebra galho" de todos. A formação do
bibliotecário no Brasil, aliás, deixa muito a desejar neste sentido e parece estar se
extinguindo a "curiosidade" em saber e conhecer as coisas, característica que deveria ser
imprescindível ao bom bibliotecário.
Daí a razão deste trabalho. Afinal de contas, não poderiamos ficar passivamente
inertes diante de um acervo tão rico e de um público tão desestimulado.
Quem sabe onde encontrar o que? Qual revista traz anúncios de produtos novos?
Qual informa sobre estatísticas? Qual traz bibliografias sobre determinados assuntos?
Qnde estão as teses reproduzidas?
Para responder a estas e outras perguntas, o tratamento tradicional que aprendemos
nas escolas não é o suficiente. Não basta que se faça um fichário de títulos, assuntos e
editores. Q mais importante fica oculto: o conteúdo das revistas. Também não adianta
fazer assinaturas de abstracts; nem o usuário nem o bibliotecário chegam ao que querem
sem que haja um profundo conhecimento deles.
Sentimos pois que com um sistema que integre os 2 tipos de documentos (revistas e
abstracts) conseguiremos aproveitar todo o conteúdo dos mesmos e melhor disseminá-los
aos usuários.
2 - ANÁLISE DOS ABSTRACTS
Todos os abstracts serão analisados e será feito um manual de uso para cada um
deles. Qual o leitor que pega pela primeira vez um Chemical Abstracts e sabe usá-lo? Este
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�manual dará as principais etapas que o usuário deve seguir para consultar a obra. Será feita
ainda uma lista de títulos de periódicos que a Biblioteca possui analisados por aqueles
abstracts, e assim para todos os outros (anexo 1).
•
Com esta análise levaremos ao usuário o que de mais específico existe em sua área
de pesquisa. Ex: Para uma pesquisa sobre utilização de poliestireno para embalagem de
produtos comestíveis, obter-se-à informações mais rapidamente e resultados positivos
recorrendo-se à obra: RAPRA ABSTRACTS do que partir do Chemical Abstracts.
3 - ANÁLISE DOS PERIÓDICOS
Cada título será analisado pelo bibliotecário (pesquisa interna) (anexo 2) e pelo
leitor mais freqüente daquele título (pesquisa externa) (anexo 3). Para isto, foram
elaborados 2 tipos diferentes de questionários, que deverão, depois de preenchidos,
fornecer elementos para a elaboração do
áo perfil do periódico.
O bibliotecário, de posse das análises internas e externas, reúne as duas em uma
única ficha que conterá o que chamamos de PERFIL da Revista (anexo 4). A divulgação
do perfil para o corpo técnico de usuários será feita por meio de uma cópia da ficha final
que passará entre os usuários da área da revista. Assim eles terão conhecimento de tudo
qué
que o periódico poderá lhes oferecer, além dos artigos.
Esta análise é também interessante pelo fato de que só precisa ser feita uma única
vez, sem a necessidade de constantes atualizações o que se faz necessário somente quando
o periódico sofre alguma alteração de conteúdo.
4 - ANÁLISE DO ASSUNTO
Pelo fato de um mesmo título ser analisado por 2 pessoas diferentes (bibliotecário e
•técnico)
técnico) é comum que ocorram divergências, que devem ser contornadas e esclarecidas.
Quanto à atribuição de descritores, o IPT resolveu normalizá-los e controlá-los usando um
thesaurus especializado. Portanto, ao se elaborar a ficha final de PERFIL da Revista os
descritores são escolhidos no Thesaurus, traduzidos para o português e acrescidos à ficha.
Estes descritores darão origem ao fichário de assuntos para periódicos (anexo 5). Se
compararmos a classificação que é dada aos títulos normalmente com o que lhes foi
atribuído neste novo processo, veremos o quanto foi ampliado o acesso ao conteúdo das
revistas (anexo 6).
'
Além disso, foram atribuídos pesos ao conteúdo informativo de cada título, de
acordo com a porcentagem de matéria aproveitável. Um título que tenha sido julgado
possuir 70% de material aproveitável em seu conteúdo tem peso maior do que um que só
tenha 30%. Este dado pode auxiliar em muito quando houver necessidade de julgar a
importância de cada título para as atividades do IPT.
5 - CONCLUSÁO
O benefício atinge usuários e bibliotecários. O uso do acervo de periódicos se torna
muito mais racional e direto, as pesquisas por assunto são muito mais fáceis e o conteúdo
das revistas exploradas em potencial. Os usuários por sua vez, através do fichário de
479
cm
2
3
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�descritores, conseguem encontrar mais rapidamente o que desejam. 0 uso das revistas
passa a justificar seu custo.
Sem dúvida, com este novo processo, o leitor terá mais chances de encontrar as
informações que deseja e o bibliotecário, por sua vez, poderá realizar levantamentos
bibliográficos mais completos.
ABSTRACT
A review of the Periodical Section isdone
is done in order to improve it and make it reach
its goals. It was concluded that the only solution is a system
System linking the two types of
holdings: abstracts and periodicals. Both, librarian and user analyse each titie
title in order to
build the periodical profile, which shall give a total view of the information
Information included in
each titie.
title.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
^ ALBANI, Juan et alii. Ingresso de los libros. In:
Buenos Aires, Kapelusz, 1951. c.5, p.79-97.
Manual de bibliotecología.
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'•associação
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*® HUTCHINS, Margaret,
Margaret. introdução ao trabalho de referência em bibliotecas. Rio de
Janeiro. F.G.V., 1973, 294p.
*^ PERFIL de periódicos da Companhia do Vale do Rio Doce. Rio de Janeiro, CVRD, s.d.
3p.
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indexing and retrieving technical Information.
information. New York, Engineers Joint Council,
1969. 690p.
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1975-1976., 6.ed. New York, R.R.
international periodical directory: 1975-1976.
Bowker, 1975. 2289p.
480
cm
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4 gentilmente por:
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13
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14
�ANEXO 1
abreviações usadas
no CA
tiYulo
TlYULO
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
American Míneralogist
Mineralogist
American Paper Industry
American Perftimer
Perfumer
American Perfumer and Aromatics
American Perfumer and Essential Oil Review
Anais da Academia õrasileira de Ciências
Analytical Abstracts
Analytical Chemistry
Analytica Chimica Acta
Analyst (London)
Angewandt Chemie
Annalen der Chemie Justus Lebigs see Justus
Liebgs Ann. Chem.
Annales Chimie Analytique
Annales de 1'lnstitut
l'lnstitut Technique du Batiment et
des Travaux Publ
Publics
ics
Annales des Mines
Annals of Nuclear Science and Engineering
Annales des Ponts et Chaussees
Annales de Radioelectricite, Compagnies
Francaises Associees de TSF see Ann Radioelectr.
Annual ASTM standards see Annu Book ASTM
Stand.
Annual Review of Information Science and
Technology
Annual Review of Nuclear Science
Annual Survey of American Chemistry,
National Research Council
481
Digitalizado
gentilmente por:
Am. Mineral
Am. Pap. Ind.
Am. Perfum
Am. Perfum Aroma
Am. Perfum Essent Oil Rev.
,
An. Acad. Bras. Cien.
Anal. Abstr.
Anal. Chem.
Anal Chim. Acta
Analyst (London)
Angew Chem.
Ann. see justus
Justus
Liebigs Ann. Chem.
Ann. Chim. Anal
Ann. Inst.
Inst Tech.
Batim. Tra. Publics
Ann Mines
Ann Nucl. Sei. Eng.
Ann. Ponts Chaussees
Ann Radioelectr cies Fr. Assoe.
Assoc.
TSF see Ann. Radioelectr.
Ann ASTM Stand see Annu.
Book ASTM Stand
Ann Rev. Inf. Sei.
Technol.
Annu Review Nucl. Sei.
Ann Surv. Am. Chem.
Nat Res. Coun.
loc. na
est.
est
K-96
M-1
M-T
1-40
1-40
1-40
N-19
R-62
R-62.
H-11
H-6
H-9
H-16
H-30
H-8
K-43
F-58
A-65 ’
K-46
A-57
R-234
H-295
R-121
R-297
�ANEXO 2
ANÁLISE DE PERIÓDICOS
(pesquisa interna)
1. Título:
1.1 Periodicidade:
——
_1.2
.1-2 Nacionalidade:
2. Histórico:
3. Características:
3.1 Idioma em que é publicada a revista:
3.2 Possui sumário em que idioma:
3.3 Possui abstracts em que idioma:
3.4 É indexada nos serviços de abstracts:
3.5 Apresenta:
3.5.1 Bibliografias:
- corrente:
—
—_
—~
— retrospectiva: —
3.5.2 Indices:
índices:
— nos idiomas:
3.6 Menciona a fonte original dos artigos publicados na revista:
3.7 Os artigos trazem bibliografias:
3.8 Estatísticas:
— correntes:
correntes:.
retrospectivas:
— de previsão:
—
3.9 Publica:
— Patentes:
—
— especificações:.
—
especificações:.
— normas técnicas:
3.10 Catálogos:
— de peças:.
— de equipamentos:
— de produtos:.
4. É microfilmada:^
microfilmada:
5.
5l Outras características:caracter ísticas:^
—
—
482
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
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12
13
14
�ANEXO 3
ANÁLISE DE PERIÓDICOS
(pesquisa externa)
1. Título:
2. Assunto da revista:
2.1 Campo que abrange:—
abrange:
2.2 Assunto específico:
2.3
Z3 Descritores (palavras-Chaves) para o campo da revista:
3. Nível da revista:
Teórica
Prática
3.1 Técnica:
3.2 Científica:^
Científica:
3.3 Comercial:
3.4 Industrial:
3.5 Enfoque econômico:
3.6 Divulgação propagandística:.
propagandística:
3.7 Outras características:
4. Facetas da revista:
4.1 Artigos publicados:
— originais:
— traduzidos:
4.2 Seções permanentes: (cite)
— de grande interesse:
— de interesse relativo:
4.3 Seções diversas: (cite)
— de gênero informativo:
informativo:.
— de abordagem mais profunda:.
profunda:
4.4 Apresenta:
— teses:
— pesquisas:
— testes:
testes:__
— totalmente desenvolvidos:.
desenvolvidos:
— parcialmente
parcial mente desenvolvidos:
5. Porcentagem aproveitável da matéria publicada na revista:
483
Digitalizado
gentilmente por:
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11
12
12
13
13
14
14
�ANEXO 4
PERFIL DE PERIÓDICO
I O.'"'
TÍTULO;
TITU
LO: Journal of the American Society
for Information Science
IPT-BC
PERIODICIDADE: Bimestral
NACIONALIDADE: Americana
NACIONALIDADE;
HISTÓRICO: Início 1949
DESCRITORES: Recuperação da Informação; Disseminação da informação Indexação de
assunto; Documentação; Ciência’da
Ciência da informação; Usuários; Thesauri;
Processamento da informação; Cibernética.
NÍVEL DA REVISTA:
NIVEL
REVISTA:Científica
Científica teórica e prática, industrial prática com divulgação
propagandística.
Peso do Conteúdo: 5
SUMÁRIO: Inglês
CARACTERÍSTICAS dos
DOS ARTIGOS: Trazem bibliografias, em alguns casos a fonte oricaracterísticas
ginal. São sempre originais com abstracts.
SEÇÕES PERMANENTES;
PERMANENTES: Book reviews e Brief communications
Communications de grande interesse.
SEÇÕES DIVERSAS: Cartas de leitores de gênero informativo
CARACTERTSTICAS:
CARACTERÍSTICAS: Apresenta pesquisas totalmente desenvolvidas. Propaganda literária, leitura recomendada. Críticas de livros. Lista de membros.
ÍNDICES: Acumulado do v.1-25 com vocabulário controlado.
TNDICES:
De assunto, autor e instituição no último fascículo de cada volume
Os índices são baseados no SLIC (Selective Listing in Combination)
INDEXADA: Library Literatura;
INDEXADA;
Literature; Currente Contents of Physical Sciences; Library and
Information Science Abstracts; Science Citation Index; Chemical Abstracts;
Information Science Abastracts e Engineering Index.
VERSO
1. Documentação. 2. Ciência da Informação. 3. Processamento da informação. 4. Recuperação da informação. 5. Disseminação da informação. 6. Indexação de assunto. 7. Tesauri.
8. Usuários. 9. Cibernética.
484
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�AcGs tica
Acus
ANEXO 5
The Journal of the Acoustical Society of America
Acústica arquitetônica
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Society of
America
The Journal of the Acoustical
Acoustical Society
of America
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Aeroacustica
The Journal of the Acoustical
America
Acoustical Society
Society of
of America
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Das Papier
Alvura de papel
Das Papier
Alvura de pasta
Das Papier
Ärvores
Arvores
(plantas)
Das Papier
Tapp i
Tappi
Bene ficiament o
Beneficiamento
UP
Beneficiamento de minérios
Tratamento de minérios
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers
Beneficiamento de minérios
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Beneficiamento
Bio acus tica
Bioacus
The Journal of
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Branqueamento de
celulose
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Branqueamento de pasta
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485
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Digitalizado
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11
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13
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(material)
Tap pi
Tappi
Carvao
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Carvao mineral
Carvao de Pedra
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
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Carvao de Pedra
Carvao mineral
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Celulose
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Tappi
Cibernetica
Cibernética
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
Science
S cience
Ciência da Informação
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
S cience
Concre to
Journal of the American Concrete Institute
Concreto armado
Journal of
the American Concrete Institute
Concreto protendido
Journal of the American Concrete Institute
Construção naval
Use
Engenharia naval
486
Digitalizado
gentilmente por:
Sea n
stem
C.ereiiclanicnta
11
12
13
14
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Containers
Use
Recipientes
Desfibramento de conjuntos
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Desfibramento de conjuntos
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Disseminação da informação
Ciência da Informação
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Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
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UP
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Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Engenharia mecânica
Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
Engenharia de minas
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
487
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2
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Cierenclanicnta
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12
13
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�Engenharia naval
UP
Construção naval
The Motor Ship
Shipbuilding & Marine Engineering International
Estatística sobre carvao
Carvao de Pedra
Estruturas
Es truturas
Journal of the American Concrete Institute
Journal of the Engineering Mechanics
Divis ion-AS CE
Division-AS
Estruturas
de concreto
Journal of the American Concrete Institute
Exploração de minas
Transactions of the American Institute of Mining
and Meta11urgica1
Metallurgical Engineers.
Geofísica
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Geolo
Ge
olo gia
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Geologia da engenharia
Use
Engenharia geologica
geológica
Geoqulmica
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Hidrologia
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
488
Digitalizado
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Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
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Indústria de papel
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Das Papier
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Maquinas
Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
Maquinas
Use
Maquinaria
Me canica
Mecânica
UP
Mecânica aplicada
Journal of the Engineering Mechanics
Division-ASCE
Mecânica aplicada
Use
Me cânica
Mecânica de maquinas
Journal of the Engineering Mechanics
Division-AS CE
489
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11
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�Mecânica
Mecanica das
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rochas
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Metalurgia
Metal Progress
Minas
de
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Carvao
Carvão de Pedra
Mineraçao
Transactions of the American Institute of Mining
and Metallurgical Engineers.
Minérios
carboniferos
Carvao de Pedra
Motores navais
The Motor Ship
Navios
N
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The Motor Ship
Navios
com propulsão
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The Motor Ship
Papel cartao
Das Papier
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mecanica
Das Papier
Processamento da informação
Ciência da informação
Journal of the American Scciety
Society for informrtion
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Science
PsicoacGstica
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The Journal of
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the Acoustical Society of America
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�Recipientes
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Containerisation international
Recuperação da informação
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information*
Information
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The Journal of
the Acoustical Society of America
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Secagem do papel
Das Papier
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Tecidos nao tramados
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Tecnologia do concreto
Journal of the American Concrete Institute
Tecnologia do concreto armado
Journal of the American Concrete Institute
Terebintina
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Thes auri
Journal of the American Society for Information
S cience
491
Digitalizado
gentilmente por:
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I Cereulaninito
11
12
13
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�Transporte
Containerisation International
Tratamento da informação
Use
Processamento da informação
Tratamento de minérios
Use
Beneficiame n t o
Beneficiament
Usuários
Ciência da Informação
Journal of the American Society for Information
S cience
Vibraçao mecânica
Socie ty of America
The Journal of the Acoustical Society
492
Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Uso e divulgação de periódicos em uma biblioteca especializada
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Escaleira, Rahile
Freitas, Marilene José de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Periódicos
Bibliotecas Especializadas
Description
An account of the resource
O estudo do Setor de Periódicos se fez necessário por não se alcançar os objetivos propostos. Com a análise do problema chegou-se à conclusão que somente um sistema que integrasse os dois tipos de acervo "abstracts" e "periódicos" conseguira-se atingir os objetivos. Uma análise profunda por parte do bibliotecário e outra por parte do técnico resultou no PERFIL do periódico, o qual fornece uma visão global do potencial de informação da revista.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1102/cbbd1977_doc38.pdf
fee589f43e48d45b28afb1ed845d420b
PDF Text
Text
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CDU 002.66
MEMÓRIA CENTRAL TÉCNICA DO SISTEMA PETROBRÁS; Projeto do 1I
MEMORIA
Subsistema na área de Engenharia de Equipamentos do Departamento
Industrial
ELIZABET MAR
MARIA
IA RAMOS DE CARVALHO
Bibliotecária responsável pela Memória Central Técnica/D INT
I NT EP/CENPES/PET ROB RÁS-CRB-7/558
JUCY NEIVA
Chefe do Setor de Normas e Documentação Técnica/
DENGE/DEPIN/PETROBRÁS - CRB-7/427
RESUMO
A PETROBRÁS vem desenvolvendo esforços para sistematizar o
recolhimento, tratamento e difusão das informações técnicas registradas em
documentos internos.
Após utilizar seus próprios relatórios como campo de experimentação
dos métodos de recuperação e armazenamento da informação, o Centro de
Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello, com a
colaboração do Departamento Industrial, passou a absorver outros segmentos
de informação interna, aí abrangendo a área de engenharia de equipamentos.
O sistema está apresentado em organização esquemática e descritos os
processos técnicos adotados.
1 - INTRODUÇÃO
As indústrias operam com tecnologia e, por pressão de seu próprio
desenvolvimento, acabam gerando tecnologia original, para aumentar a produtividade e
gerar divisas para o País. Além disso, o "know-how” interno representa economia de
investimentos para aquisição de tecnologia externa, através de contratos de serviços ou de
pessoal. Essas condições concorrerão, necessariamente, para um intercâmbio tecnológico
com outras organizações industriais.
Entretanto, verifica-se na indústria nacional, como regra, a ausência de sistemática
na produção, recolhimento, fixação, controle e divulgação do material interno de caráter
técnico-científico. Com efeito, o esforço intelectual que os técnicos despendem para
entender, simplificar, adaptar e inovar em qualquer fase ou aspecto de atividades
industriais, somado à experiência de resultados para a solução de casos individuais, dá
origem a uma série de conhecimentos novos. Contudo, esses conhecimentos, na maioria
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�das vezes, são transmitidos em forma de comentários, troca de idéias e comunicações
através de contatos pessoais (palestras e conferências) mas muito raro se registra em
documento.
Aos serviços de informação, portanto, cabe compilar, armazenar e disseminar tais
conhecimentos e informações, que, gerados numa indústria, podem trazer até lucros, sob
a modalidade de patentes, dando-lhe o monopólio de seu uso e assegurando-lhe o direito
de cedê-las a terceiros, com vantagens financeiras.
A PETROBRÁS, em seus esforços para organizar, processar e divulgar a literatura
interna da Empresa, criou a Memória Central Técnica, para todo o Sistema PETROBRÁS,
a qual já deu origem ao seu primeiro subsistema, no campo de engenharia de
equipamentos das Unidades Operacionais do Departamento Industrial.
2 - APRESENTAÇÃO DA MEMÓRIA CENTRAL TÉCNICA (MCT)
Conforme as "Diretrizes Gerais para o Relacionamento das Empresas do Sistema
PETROBRÁS", foi determinada a criação da Memória Central Técnica do Sistema
PETROBRÁS (MCT), mantida pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A.
Miguez de Mello (CENPES).
A MCT, subordinada à Divisão de Informação Técnica e Propriedade Industrial
(DINTEP) do CENPES, tem por objetivo o recolhimento, organização e difusão dos
documentos internos de conteúdo técnico-científico produzidos no âmbito do Sistema
PETROBRÁS, de modo a preservar o "know-how" interno da Empresa, evitando
duplicação de esforços e reincidência de possíveis enganos.
São considerados documentos técnico-cientfficos internos aqueles que reflitam
experiências e conhecimento no campo da tecnologia do petróleo e seus correlatos,
documentos esses produzidos pela ou para a PETROBRÁS, em geral não divulgados
externamente, e enquadrados nos seguintes tipos: relatórios técnicos, de pesquisa, estudo,
viagem, estágio e parada de refinaria (inspeção e manutenção), projetos, planejamentos,
pareceres, patentes, desenhos e plantas industriais, manuais, teses, trabalhos de
congressos, e outros de natureza semelhante.
Numa primeira fase, como etapa-piloto para a inclusão futura dos demais órgãos do
Sistema PETROBRÁS, a MCT organizou, testou e avaliou o método de armazenamento e
recuperação da informação, aplicado à literatura interna produzida no próprio CENPES.
Numa segunda etapa, o CENPES decidiu estender paulatinamente a cobertura da
MCT, começando pela área de engenharia de equipamentos dos órgãos operacionais do
Departamento Industrial, bem como pela área de industrialização do xisto, também
subordinada àquele Departamento. O CENPES considerou estas áreas como prioritárias
no campo de documentação técnica, implementanto o Projeto "Informação Científica e
Tecnológica em Petróleo", incluído no II Plano Básico de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (PBDCT).
2.1 — Estrutura
O CENPES/DINTEP/MCT funciona como órgão centralizador da informação
interna da Empresa. O método de armazenagem consiste em um arquivo de segurança de
microfilmes (microfichas),
(microfiches), os quais são arquivados em uma sala especial, climatizada com
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�condições de temperatura e umidade ideais para conservá-los. Esta sala é de acesso
restrito, dotada de recursos como porta à prova de fogo e cartão magnético, visando à
segurança do "know-how" interno da PETROBRÁS.
PETROBRÄS.
possfvel, responsável pela
A Documentação Técnica de cada órgão será, sempre que possível,
execução do programa no que diz respeito à triagem e classificação do material quanto ao
grau de divulgação (sigiloso ou ostensivo) e à alimentação do Sistema.
Para recuperação da informação é utilizado um programa de computador, que
fornece listagem por órgão da Empresa, por autor, assunto, título, listagem bibliográfica
de termos-chave com sua estatística de uso. Estas listagens permitem acesso mais eficiente
à informação armazenada, e sua divulgação não só no âmbito de cada órgão como
também em toda a PETROBRÁS.
3 - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS - SIEQ
No Departamento Industrial (DEPIN) foi selecionada a área de engenharia de
equipamentos como prioritária para a constituição de um subsistema na MCT, acolhidas
também as recomendações prévias do I Seminário de Manutenção Industrial (SEMIND),
realizado em 1975, na Sede da PETROBRÁS.
Levou-se em conta, também, o interesse do DEPIN, empenhado em captar
experiências geradas na área de engenharia de equipamentos, promover seu registro e
organização, a fim de que seus órgãos possam beneficiar-se mutuamente do "know-how"
produzido em qualquer delas, transformando experiências pessoais em informação
institucional de fácil acesso a quem dela necessite. (Anexo 1).
Para tanto, formou-se um Grupo de Trabalho, com representantes dos órgãos
envolvidos, encarregado de elaborar um projeto preliminar com subsídios captados em
refinarias pré-selecionadas: Gabriel Passos, Betim-MG; Alberto Pasqualini, Canoas-RS;
Refinaria de Paulínia, Paulínia-SP.
Nas Unidades Operacionais, contribuíram para estabelecer o "modus faciendi" os
técnicos que participaram das várias reuniões e que são os autores potenciais dos
relatórios coletados nos diversos campos da engenharia de equipamentos, bem como os
responsáveis pelos núcleos de documentação técnica das referidas Unidades.
Os elementos assim coligidos permitiram preparar o Plano de Ação, depois o
Anteprojeto e, finalmente, o Projeto.
3.1 — Objetivo do SIEQ
Captar, convenientemente, as experiências individuais do corpo técnico do DEPIN
sobre engenharia de equipamentos, visando, principalmente, à sua adequada consolidação,
para formar o "know-how" PETROBRÁS sobre o assunto; e, também:
— contribuir para aprimorar o desempenho dos equipamentos;
— elevar a produtividade global das Unidades Industriais;
— reduzir custos operacionais.
3.2 — Memória Departamental Técnica do DEPIN (MDT)
Para maior facilidade e rapidez das consultas (a MCT localiza-se na ilha do Fundão,
distante cerca de 15km da Sede da Empresa) e para melhor sistematização do
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�recolhimento à MCT do material oriundo de suas Unidades Operacionais, distribuídas em
vários pontos do País, o DEPIN houve por bem instituir uma ramificação da MCT, que
intitulou a "Memória Departamental Técnica". Além de alimentar a MCT na área de sua
competência, a Memória Departamental disporá de coleção completa dos índices e cópia
diazóica das microfichas dos documentos.
Com isto, a MDT estará apta a atender os usuários do próprio Departamento e,
eventualmente, as Unidades Operacionais, constituindo, ainda, uma coleção de segurança.
3.3 — O que faz o Sistema
O SIEQ foi idealizado para incentivar e coletar informações técnicas sobre
equipamentos, problemas, soluções relacionadas com especificação, projeto, inspeção de
fabricação, montagem, operação e manutenção de equipamentos, bem como
melhoramentos, métodos, dispositivos e processos afetos à engenharia de equipamentos;
normalizar o tratamento e arquivamento de tais informações, através de indexação; e
disseminar este acervo por todos os técnicos que no Sistema PETROBRÄS
PETROBRÁS exerçam
atividades associadas às áreas cobertas pelo SIEQ.
3.4 — Geração da Informação
Compete aos Órgãos Operacionais do DEPIN incentivar o registro, sob forma
correta, das informações técnicas que mereçam ser divulgadas no campo da engenharia de
equipamentos. É importante ressaltar que qualquer informação, desde a mais simples à
mais complexa e sofisticada, pode apresentar elevado interesse aos demais técnicos do
Sistema PETROBRÁS.
Assim, o SIEQ cuidará de recolher informações técnicas em seus mais variados graus
de complexidade,.
complexidade, desde simples relatos, que contém apenas dados essenciais da
informação técnica, até o trabalho técnico formal, completo, sem limite quanto à data da
ocorrência e/ou de seu registro. Será necessário, apenas, que estes documentos atendam
requisitos mínimos para a sua microfilmagem.
Visando à padronização na apresentação dos documentos SIEQ, foram criados
formulários específicos.
3.5 — Codificação dos Documentos
Formada de 12 dígitos. Qs três primeiros identificam o órgão gerador da
informação; o quarto, o grau de sigilo (confidencial, reservado ou ostensivo); o quinto e o
sexto (representados pelas letras S e Q) identificam o SIEQ; os dígitos 7. a 12.
Sexto
referem-se à numeração progressiva dos documentos dentro de cada órgão.
3.6 — Indexação
Após debates com especialistas na área abrangida pelo SIEQ, chegou-se à conclusão
de que os documentos deveriam ser indexados por equipamentos, problemas, soluções
(métodos, processos, dispositivos etc).
Paralelamente, foi elaborado um glossário de termos técnicos (descritores), que se
vai ampliando em função da captação de novos documentos, com a finalidade de
normalizar a caracterização dos Relatórios SIEQ.
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�Outrossim, procurou-se normalizar a forma de apresentação dos citados relatórios,
bem como orientar o preenchimento de dados complementares, assim entendidos:
entendidos;
— nome do equipamento
— fabricante
— modelo
— número de série
— condições de projeto
— pressão
— vazão
— temperatura
— potência
— condições reais de trabalho
— etapa-origem, ou seja, o informe da base em que se originou o problema —
especificação, projeto, fabricação, recebimento, armazenamento, montagem, operação,
manutenção e preservação.
As eventuais informações adicionais aos relatórios já editados são relacionadas em
formulários apropriados, observada a codificação primitiva.
3.7 — Glossário
Consta de listagens de termos técnicos que dizem respeito a equipamentos,
problemas e soluções (melhoramentos, métodos, dispositivos e processos), para efeitos de
normalização da indexação dos relatórios SIEQ.
relevantes:
Pontos considerados relevantes;
a) o SIEQ admite número ilimitado de descritores para um mesmo relatório, de
maneira a oferecer subsídios para a indexação pertinente;
b) o glossário inicial, apenas um esboço do glossário SIEQ, deverá ser enriquecido
toda vez que assim o exigir a recuperação.
3.8 — Processamento
Qs dados informativos são processados através de um programa de computador
Os
KWIC/KWOC da IBM, adaptado pela PETROBRÂS
KWIC/KWQC
PETRQBRÄS em função da MCT. A este programa
podem ser adicionados tantos descritores quantos se desejar, sem limite de palavras
não-significativas (stop words).
Os índices fornecidos pelo programa são:
— por órgão da Empresa
— autor
— assunto
— tipo de documento
— título
— bibliográfico
— lista de descritores com estatística de uso.
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�3.9 — Microfiimagem
Mtcrofilmagem de Documentos
Os textos são microfilmados em 16mm, com grau de redução de 23 vezes, e os
desenhos técnicos em 35mm; e uns e outros são inseridos em jaquetas, podendo cada uma
conter até 60 fotogramas.
A MCT mantém um serviço de segurança através de microfichas master e remete
para a Memória Departamental do DEPIN cópias diazóicas de microfichas, para fins de
recuperação da informação em âmbito departamental.
Os textos originais da documentação SIEQ,
SIEO, após a microfiimagem,
microfilmagem, retornam aos
núcleos de documentação das respectivas Unidades geradoras da informação, para serem
arquivados.
3.10 — Arquivamento
As microformas de segurança são armazenadas em sala especial climatizada, na
MCT, e arquivadas conforme a codificação caracterizadora do documento, segundo o
sistema de controle e distribuição em um arquivo de microfichas utilizado pela Divisão de
Informação Técnica e Propriedade Industrial do CENPES (Anexo 2). As microformas
diazo são arquivadas na MDT do DEPIN.
3.11 — Acesso à Informação
Realiza-se mediante a distribuição estratégica dos índices já referidos, reproduzidos
e distribuídos aos núcleos descentralizados de documentação que se localizam nas áreas
dos respectivos usuários.
I
3.12 — Conclusão
O principal objetivo resume-se à necessidade das indústrias preservarem seu
"know-how" e otimizarem o respectivo aproveitamento.
Pelo relato, percebe-se que estamos dando os primeiros passos para a organização de
um acervo de informação interna. Desde já, manifestamos nosso interesse na comunicação
com outras empresas que estejam tentando experiência semelhante, em prol do
fortalecimento da capacitação tecnológica da indústria nacional.
ABSTRACT
PETROBRÂS has been developing efforts toward systematization of collecting,
treating and disseminating its internai
internal technical literature.
After experimentations with its own reports concerning methods of storage and
retrieval of Information,
information, the Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez
de Mello, with the cooperation of the industrial
Industrial Department, has come to absorb
different kinds of internai
internal information
Information such as equipment engineering area.
The system
System is described in its organizational scheme, as well as the technical
processes adopted.
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gentilmente por:
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Em construção
A Usina-Protótipo de Irati (UPI) está localizada em São Mateus do Sul - Paraná
Localização dos Órgãos Operacionais do Departamento Industrial (DEPIN)
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�ANEXO 2
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do originai, apresenta partes ilegíveis.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Memória central técnica do sistema Petrobrás: projeto do subsistema na área de Engenharia de Esquipamentos do Departamento Industrial
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Carvalho, Elizabet Maria Ramos de
Neiva, Jucy
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentos (pesquisa)
Indústria Petroquímica
Description
An account of the resource
A PETROBRÁS vem desenvolvendo esforços para sistematizar o recolhimento, tratamento e difusão das informações técnicas registradas em documentos internos. Após utilizar seus próprios relatórios como campo de experimentação dos métodos de recuperação e armazenamento da informação, o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello, com a colaboração do Departamento Industrial, passou a absorver outros segmentos de informação interna, aí abrangendo a área de engenharia de equipamentos. O sistema está apresentado em organização esquemática e descritos os processos técnicos adotados.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1101/cbbd1977_doc37.pdf
fbcdb9eb6c1b5269915795b0215a7844
PDF Text
Text
CDU 026.021(816.2)
BIBLIOTECAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO PARANÁ
GRUPO DE TRABALHO EM TECNOLOGIA
ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ
Bibliotecárias de Bibliotecas de Ciências e Tecnologia do Paraná
BEATRIZ DE MOURA
Escola Técnica Federal do Paraná
CÉLIA MARIA PERES LACERDA
Companhia de Processamento de Dados do Paraná - CELEPAR
DIVA ROSA MALUCELLI DE OLIVEIRA
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS.
PETROBRÄS. Refinaria de
Araucária — REPAR
REP AR
DULCINÉIA GOMES DELATTRE
Universidade Federal do Paraná.
Biblioteca PITnio
Pli'nio Alves Monteiro Tourinho
HELENA MARIA DE OLIVEIRA VITA
Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL
ILMA ZECHYNSKI
Companhia'Paranaense
Companhia
Paranaense de Energia Elétrica — COPEL.
Departamento de Administração de Obras Especiais [Foz do Areia]
LUCIA CAVALCANTE POPADIUK
Escola Técnica Federal do Paraná
MARIA CÉLIA MARANHÃO BISCAIA
Administração de Recursos Hfdricos
Hi'dricos
MARIA DA LUZ FALCE SCHULT
Companhia de Telecomunicações do Paraná — TELEPAR
MARIA DE LOURDESTEIXEIRADE
LOURDESTEIXEIRA DE FREITAS LIMA
Escola Técnica Federal do Paraná
MARIA JOSÉ THERESA DE AMORIM
Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL
LICIATABORDA RIBASTOVAR
MARIA LI'CIATABORDA
RIBAS TOVAR
Companhia de Saneamento do Paraná — SANEPAR
MARIA LÚCIA MÜLLER REDI
Escola Técnica Federal do Paraná
MARILDA CAPRILHONE
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
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�MARINA CORDEIRO LOPES
Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza
MARLY ESCAVRON DE CASTRO
Universidade Federal do Paraná.
Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas
NORMA SARACENI
Fundação Universidade Estadual de Londrina
REGINA ROSA MEHL
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS
Superintendência da Industrialização do Xisto — SIX
THARCILA BOFF MAEGAWA
Universidade Federal do Paraná.
Biblioteca Plínio Alves Monteiro Tourinho
VIRGINIA DE CASTRO RODRIGUES
VIRGÍNIA
Universidade Federal do Paraná.
Plínio Alves Monteiro Tourinho
RESUMO
Descrição breve de quatorze bibliotecas do Paraná, especializadas em
assuntos de interesse do Grupo de Trabalho e Tecnologia da Associação
Bibliotecária do Paraná. Há indicação das entidades a que estão afetas e
comentário sobre recursos bibliográficos, verbas, reprografia, empréstimo
interbibliotecário, possibilidades de aquisição planificada, pessoal,
subordinação administrativa.
BIBLIOTECAS DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA NO PARANÁ
Ao ser criado em fins de 1972, na Associação Bibliotecária do Paraná, o Grupo de
Trabalho em Tecnologia efetuou um levantamento das bibliotecas que poderiam
integrá-lo. Sobre esse levantamento foi elaborada uma descrição das bibliotecas de ciência
e tecnologia em Curitiba, a qual, porém, não teve divulgação por ter sido recebida com
atraso pelo 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação em Belém,
1973. No entanto, o fato não foi de lamentar, pois mudanças ocorridas nas bibliotecas
componentes do grupo tornaram a descrição obsoleta quase ao mesmo tempo que estava
sendo elaborada. O presente trabalho é uma tentativa de descrever, de forma esquemática
e atualizada, as bibliotecas dedicadas principalmente a assuntos científicos e tecnológicos
do âmbito do Grupo.
• Foram arroladas quatorze bibliotecas, cuja descrição breve é dada em apêndice.
Embora não consideradas no levantamento, merecem menção a Biblioteca da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, com um acervo de
35.000 livros, cerca de 3.000 dos quais são de ciência e tecnologia, e a Biblioteca Central
da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que, dentre seus 32.019 volumes tem 2.482
livros, 20 folhetos e 31 títulos de periódicos sobre engenharia e matemática.
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�0 levantamento inicial encontrara dezesseis bibliotecas, o dobro das mencionadas
na segunda edição de Bibliotecas especializadas brasileiras. Oito pertenciam a unidades da
Universidade Federal do Paraná, cinco eram bibliotecas de companhias de economia
mista, quatro delas de companhias estaduais e uma de companhia federal, e as três
restantes eram de uma escola de segundo grau, de um instituto de pesquisa e
planejamento urbano e de uma firma construtora. A da firma construtora foi fechada.
Sete bibliotecas de unidades da Universidade Federal do Paraná foram fundidas numa
única, para atender os setores de Ciências Exatas e de Tecnologia. E a oitava continua em
existência, servindo a um centro de pesquisas mantido conjuntamente pela Universidade e
pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL.
Os dados agora apresentados são relativos a três bibliotecas universitárias, duas de
centros de pesquisa, seis de companhias de economia mista estaduais, duas de companhia
de economia mista federal e uma de escola de segundo e terceiro grau.
As especializações foram indicadas, ora de modo mais amplo, ora mais restrito,
como: arquitetura, astronomia, astronáutica, captação, tratamento e distribuição de água
e esgoto, computação, construção de estradas, comunicações, decoração, edificações,
eletrotécnica, energia elétrica, engenharia (civil, de operação, elétrica, eletrônica,
hidráulica, mecânica, sanitária), física, físico-química,
físico-qufmica, fotogrametria, geodésia, geofísica,
geografia, geologia, hidráulica, hidrologia, matemática, mecânica, mecânica dos fluidos,
mineralogia, petrografia, poluição, petroquímica, processamento de dados, química,
saneamento, tecnologia dos alimentos, telecomunicações, usinas hidrelétricas, xisto.
Os acervos, somados, compreendem cerca de 53447 livros, embora, desse total, nem
todos sejam apenas sobre ciência ou tecnologia: outros assuntos indicados foram
administração, armazenamento, biologia, contabilidade, economia, direito, estatística,
farmacologia, finanças, produção de energia sob o aspecto econômico, saúde pública.
O menor acervo em livros é de 275 volumes e o maior de 22.200. Há, ao todo, cerca
de 2264 folhetos, sendo os números extremos 53 e 853. Em 1969 as oito bibliotecas
arroladas em Bibliotecas especializadas brasileiras tinham, em conjunto, 33.764 livros e
folhetos, comparados com os 55.711 das bibliotecas atuais. O número de títulos de
periódicos vai de 11 a 1.200, dando um total de 3.106 e a média de 222. Em 1969 havia
3964 títulos de periódicos, em média 394.
Tratando-se de bibliotecas especializadas, há materiais não convencionais, senão em
todas, mas em algumas superando até o número de livros. Assim, em quatro bibliotecas há
3560 normas, enquanto uma declarou ser impossível quantificar esse material. Cinco
bibliotecas têm um total de 3521 separatas
separates e 20237 mapas e desenhos técnicos,
técnicos; quase
todas as demais entidades têm mapas, mas não ficam nas bibliotecas nem sob os cuidados
de bibliotecários. Seis declararam possuir 2751 catálogos. Em menor número, há
bibliotecas que possuem manuais técnicos, apostilas, discos, filmes, microfilmes,
microfiches, diapositivos, teses.
microfichas,
Naturalmente, conhecer a composição detalhada desses acervos é do maior
interesse. O Grupo compilou o catálogo coletivo de periódicos, incorporado ao catálogo
coletivo regional, da Biblioteca Central da Universidade Federal do Paraná, e iniciou o
catálogo coletivo de livros.
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�Para as aquisições, apenas três bibliotecas indicaram dispor anualmente de verbas
variando de Cr$ 100.000,00 a Cr$ 300.000,00 anuais. As demais não sofrem restrições
de verba, sendo adquirido tudo que é considerado necessário, mediante autorização da
direção.
Uma biblioteca tem programada toda a sua indexação por computador, mas as
demais adotam a Classificação Decimal de Dewey para o arranjo dos livros, com exceção
de uma que segue a Classificação Decimal Universal, utilizando a tabela abreviada
portuguesa. No levantamento inicial a maioria das bibliotecas usava as normas de
catalogação da Biblioteca Vaticana; agora uma só as adota. O código de catalogação
predominantemente usado é o Angloamericano, com algumas simplificações em certos
casos; uma biblioteca segue um sistema próprio. Também a maioria fazia a análise de
assuntos com o catálogo alfabético. Agora há quatro catálogos sistemáticos e cinco
alfabéticos. Além disso, quatro bibliotecas fazem indexação tipo KWIC ou KWAC, duas
usam Uniterm e outras quatro indexam de maneiras não especificadas os artigos de periódicos e trabalhos inseridos em anais de congressos.
Em todas as entidades há equipamento reprográfico, que apenas em dois casos fica
na biblioteca. É geralmente algum tipo de copiadora para cópias 1:1, mas, como exceção,
quatro bibliotecas têm no seu recinto aparelhos para leitura de microfilmes.
Utilizam as bibliotecas apenas os membros das entidades a que estão afetas, mas
pessoas estranhas podem consultar as obras
obras.no
no recinto. Nas bibliotecas universitárias
notava-se, ao tempo do surgimento do Grupo, que o uso por parte dos estudantes se
restringia, praticamente, aos livros indicados pelos professores, sendo quase nulas a
consulta de periódicos e a pesquisa; a situação parece ter mudado, havendo agora grande
procura de revistas.
O empréstimo interbibliotecário é feito informalmente na cidade, mas raramente ou
nunca fora. Consultadas sobre como encarariam a possibilidade, as bibliotecárias
manifestaram receio de perda ou extravio dos itens enviados para fora de Curitiba.
Tampouco consideram viável delimitar as áreas de aquisições: as entidades que
estabeleceram bibliotecas especializadas para obterem subsfdios
subsídios informativos para seus
trabalhos não se mostram inclinadas a restringir suas aquisições a um assunto específico,
desejam adquirir livremente tudo de que precisem. A experiência com o empréstimo
interbibliotecário informal mostra que as distâncias que separam as bibliotecas, os
engarrafamentos de trânsito e o congestionamento das linhas telefônicas, constantes em
nossas cidades, dificultam ter imediatamente à mão todo o material que possa ser
necessário e não exista na própria biblioteca.
Merece comentário a subordinação administrativa de algumas bibliotecas. Enquanto
as de unidades universitárias e da escola de segundo e terceiro grau são imediatamente
subordinadas aos diretores, as demais estão em escalões hierárquicos mais modestos,
abaixo do nível de divisão. É de admirar que sejam relegadas a status tal, quando ter
biblioteca representa uma idéia evoluída e desenvolvimentista que relativamente poucas
entidades já adotam. Seria mais lógico e de se esperar que as bibliotecas fossem colocadas
em situação administrativamente mais compatível com o que a sua existência representa
de avançado. Seguindo os canais de comunicação rígidos escalões hierárquicos, o
bibliotecário fica na posição de mero funcionariozinho burocrático, executando as
determinações de um superior que é o bibliotecário de facto. De certo modo, o
bibliotecário é encarado, em alguns casos, como uma espécie de profissional liberal de
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segunda classe", apto a ficar na sua biblioteca cuidando de livros, mas sem gabarito para
a "organização e direção dos serviços de documentação" de que fala a Lei 4.084.
A maioria das bibliotecas
bibliotecás tem uma bibliotecária, mas três delas contam,
respectivamente, com duas, três e cinco bibliotecárias. O número de assistentes e/ou
auxiliares varia de um, em seis bibliotecas, a nove em uma biblioteca. As que não são
é, que não trabalham em bibliotecas estaduais ou federais
funcionárias públicas, isto ê,
(universitárias, escolares de segundo e terceiro graus), recebem salários iguais ou pouco
inferiores, em relação a igual número de horas de serviço daquelas. É uma melhoria,
quando se considera que há demanda no mercado de trabalho local, mas que os salários
são irrisórios. Muitas entidades preferem contratar pessoas não qualificadas ou obter
serviços temporários de estagiários, por considerarem os bibliotecários "muito caros" em
relação ao que entendem que o bibliotecário possa fazer. Verdade que houve
bibliotecários que, embora já formados há algum tempo, trabalhavam como auxiliares de
bibliotecas, por falta de concursos, nomeações, contratações; foi muito gradualmente que
melhoraram de posição.
Poder-se-ia dizer que as bibliotecas de ciência e tecnologia de interesse do Grupo são
poucas, de recursos bibliográficos relativamente modestos, a maioria delas dispondo de
verbas exíguas. Mas caberia a pergunta: qual o padrão de aferição? Como se comparam
com as demais bibliotecas especializadas na cidade, no estado, no país? Faltam dados
comparativos. É significativo, porém, que tenham quase dobrado em número desde 1969
e que os acervos combinados, considerando-se só livros e folhetos, tenham aumentado
mais do que uma vez e meia, sem contar os vários outros materiais.
O amplo panorama acima suscita perguntas sobre a adequação dos acervos,
características do uso feito dos mesmos, dos serviços oferecidos, relações entre número de
bibliotecários, de usuários e de obras, e inúmeras outras. São férteis temas de pesquisas,
que produziríam
produziriam conhecimento útil a melhor planejamento e prestação de serviços.
Por sentirem que os recursos de que dispõem não foram ainda explorados ao
máximo de suas possibilidades, os bibliotecários de ciência e de tecnologia se unem no
Grupo de Trabalho, envidando maior cooperação.
ABSTRACT
Brief description of fourteen libraries in the State of Paraná specializing in
iri subjects
of interest to the Working Group in Technology of the Paraná Library Association. The
institutions to which the libraries belong are indicated and there is a coment on
bibliographic and financial resources, reprographics, interlibrary loan, possibilities of
planned acquisition, personnel, administrativa
administrative subordination.
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�APÊNDICE
Administração de Recursos Hídricos
Biblioteca
Rua Engenheiro Rebouças, 1206 — Capanema
80000 Curitiba, PR
Telefone: 22-2311
Telefone;
Segunda a sexta-feita: 8:00-11:30, 13:30-18:30
Bibliotecária: Maria Célia Maranhão Biscaia
891 volumes, 50 títulos de periódicos
Xerox, mimeógrafo
Pessoal: 2
Poluição, hidrologia, engenharia sanitária, saúde pública, biologia, geologia.
Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza
(Universidade Federal do Paraná e Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL)
Divisão de Bibliografia e Documentação
Centro Politécnico
Jardim das Américas
Caixa Postal 1309
80000 Curitiba, PR
Telefone: 62-7412
Segunda áa sexta-feita: 8:00-11:30, 13:30-18:15
Bibliotecária: Marina Cordeiro Lopes
730 volumes, 112 folhetos, 78 títulos de periódicos, 720 separatas,
separates, 330 mapas, 80
catálogos, 20 anais de congressos.
Xerox, mimeógrafo
Pessoal: 2
Hidráulica, hidrologia, mecânica dos fluidos, estatística, computação, saneamento.
Companhia de Processamento de Dados do Paraná — CELEPAR
Biblioteca Técnica da CELEPAR
Rua Mateus Leme, 1561 — Taboão
Caixa Postal 749
80000 Curitiba, PR
Telefone: 52-2233, ramal 264
Segunda a sexta-feira: 8:00-11:30, 13:30-18:00
Bibliotecária: Célia Maria Peres Lacerda
275 volumes, 80 folhetos, 73 títulos de periódicos, 34 normas,
330 apostilas, 250 catálogos técnicos, 680 manuais técnicos,
17 anais de congressos, 980 diapositivos, 22 microfichas
Xerox, aparelho para leitura de microfilme, mimeógrafo
Pessoal: 2
Processamento de dados, administração, economia, finanças, direito.
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�Companhia de Saneamento do Paraná — SANE
SANEPAR
PAR
Biblioteca
Rua Engenheiros Rebouças, 1376 — Capanema
80000 Curitiba, PR
Telefone: 23-8711, ramal 223
Segunda a sexta-feira: 8:00-11:45, 13:30-18:15
Bibliotecária: Maria LíciaTaborda Ribas Tovar
1260 volumes, 300 folhetos, 200 títulos de periódicos, 250 normas, 514 catálogos, 600
anais de congressos, 130 relatórios
Xerox
Pessoal: 3
Água e esgoto, hidráulica, hidrologia, direito, administração
Companhia de Telecomunicações do Paraná — TELEPAR
Centro de Pesquisa e Informática
Travessa Teixeira de Freitas — Mercês
Caixa Postal 3091
80000 Curitiba, PR
Telefones: 23-2012, 105, ramal 264
Segunda a sexta-feira: 8:00-12:00, 14:00-18:15
Bibliotecária: Maria da Luz Falce Schult
2934 volumes, 223 títulos de periódicos, normas ABNT, UIT, CCITT, CCIR
Xerox
Pessoal: 3
Telecomunicações, engenharia eletrônica e elétrica, administração, economia, direito,
matemática, estatística, processamento de dados, comunicações.
Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COPEL
Divisão de Documentação. Biblioteca.
Rua Voluntários da Pátria, 532, 12.° e 13.° andares
Caixas Postais 318 ou 6600
80000 Curitiba, PR
Telefones: 22-2622, 23-2522, ramais 710, 799, 573
Telefones;
Segunda a sexta-feira: 8:00-11:30, 13:30-18:15
13:3018:15
Bibliotecária: Maria José Theresa de Amorim
4021 volumes, 537 folhetos, 522 títulos de periódicos, 3166 normas, 608 separatas,
separates, 448
relatórios, 200 microfilmes
Xerox, aparelho para leitura de microfilme, mimeógrafo, duplicador a álcool, heliografia
Pessoal: 5
Engenharia elétrica, hidráulica, civil; processamento de dados, hidrologia, direito,
produção de energia (aspecto econômico), administração.
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�Companhia Paranaense de Energia Elétrica — COREL
Departamento de Administração de Obras Especiais [Foz do Areia]
Centro de Documentação
Rua Voluntários da Pátria, 233, 9.° andar
Caixas Postais 318 ou 6600
80000 Curitiba, PR
Telefones: 22-2622, 23-2522, ramal 797
Segunda a sexta-feira:
sexta-feira; 8:00-11:30, 13:30-18:15
Bibliotecária: lima Zechynski
132 volumes, 1200 catálogos, 50 relatórios técnicos
Xerox
Pessoal: 1
Contratos das Usinas Foz do Areia e Salto Osório (mais a Biblioteca Escolar de 1.*^
1.° grau,
localizada na obra de Foz do Areia)
Escola Técnica Federal do Paraná
Ministério de Educação e Cultura
Biblioteca Prof. Rosário Farani Mansur Guérios
Av. Sete de Setembro, 3165
80000 Curitiba, PR
Telefones: 24-1911, 24-8682, 23-1913, 24-0404
Segunda a sexta-feira: 7:30-23:00; sábado: 8:00-12:00
Bibliotecária: Lucia Cavalcanti Popadiuk
13.000 volumes, 77 títulos de periódicos
Xerox, heliografia
Pessoal: 13
Eletrônica, eletrotécnica, decorações, edificações, engenharia de operação.
Fundação Universidade Estadual de Londrina
Biblioteca Setorial do Centro de Tecnologia
Campus Universitário
Caixa Postal 2111
86100 Londrina, PR
Telefone: 27-3402
Segunda a sexta-feita;
sexta-feita: 8:00-22:00; sábado: 8;00-12;00
8:00-12:00
Bibliotecária: Norma Saraceni
749 volumes, 53 folhetos, 150 títulos de periódicos, 120 normas, 6 teses
Xerox, Flexowriter
Pessoal: 3
Engenharia civil, tecnologia de alimentos.
466
cm
2
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4 gentilmente por:
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�Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
Biblioteca
Rua Bom Jesus, 669
80000 Curitiba, PR
Telefone; 52-6333, ramal 5
Telefone:
Segunda a sexta-feira;
sexta-feira: 8:00-12:00, 14:00-18:00
Bibliotecária: Marilda Caprilhone
2200 volumes, 97 títulos de periódicos
Xerox
Pessoal: 3
Pessoal;
Planejamento urbano, transporte, recreação, economia, direito.
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÄS.
PETROBRÁS. Refinaria de Araucária — REPAR
Documentação Técnica da REPAR
Rodovia do Xisto, BR 476, km 16
93700 Araucária, PR
Telefone; 22-7212, ramal 532
Segunda a sexta-feira: 7:30-12:00, 13:00-17:15
Bibliotecária: Diva Rosa Malucelli de Oliveira
551 volumes, 48 títulos de periódicos
Xerox, mimeógrafo, duplicador a álcool, heliografia
Pessoal: 9
Pessoal;
Engenharia química, civil, elétrica, mecânica, administração
(organização, pessoal, financeira, de materiais).
PETROBRÄS. Superintendência de Industrialização do Xisto —
Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS.
SIX.
Biblioteca
Rua Ébano Pereira, 11, ed. Avenida
80000 Curitiba, PR
Telefone: 24-9211
Segunda a sexta-feira: 8:00-12:00, 13:45-18:00
Bibliotecária: Regina Rosa Mehl
1671 volumes, 225 folhetos, 232 títulos de periódicos, 68 separates,
separatas, 7446 plantas, 242
trabalhos especiais sobre xisto, 51 apostilas, 98 levantamentos bibliográficos, 155
relatórios internos, 5 relatórios, 2831 microfilmes, 30 filmes
Xerox, aparelho para leitura de microfilme
Pessoal: 5
Xisto, engenharia química, geologia, mineração, armazenamento, engenharia geral: civil,
elétrica e mecânica; administração (organização, pessoal, financeira, material), direito,
contabilidade.
467
Digitalizado
gentílmente por;
gentilmente
por:
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13
14
�Universidade Federal do Paraná. Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas.
Documentação Especializada
Centro Politécnico, Bloco XII
Jardim das Américas
Caixa Postal 5078 ou 1611
80000 Curitiba, PR
Telefone: 62-5711, ramal 38
Segunda a sexta-feita: 8:00-11:30, 13:30-17:00
Bibliotecária: Marly Escavron de Castro
separates, 1729 mapas, 58
963 volumes, 84 folhetos, 241 títulos de periódicos, 435 separatas,
microfiches
microfichas
Xerox, mimeógrafo
Pessoal: 1
Geodésia, matemática, física, geofísica, astronomia, eletrônica, astronáutica,
fotogrametria.
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Exatas e Setor de Tecnologia.
Biblioteca Plinio Alves Monteiro Tourinho
Centro Politécnico
Jardim das Américas
Caixas Postais 5078 ou 1611
80000 Curitiba, PR
Telefone: 62-5711, ramais 46 e 47
Segunda a sexta-feira: 7:00-18:00
Bibliotecária, Setor de Tecnologia: Dulcinéria Gomes Delattre
Bibliotecária, Setor de Ciências Exatas: Virgínia de Castro Rodrigues
22.200 volumes, 853 folhetos, 1200 títulos de periódicos, 1700 separatas,
2Z200
separates, 3792 mapas
preparados e cerca de 7000 por preparar, 325 catálogos de equipamentos, 32 catálogos de
cursos.
Xerox, aparelho para leitura de microfilme, mimeógrafo, dupMcador
duplicador a álcool
Pessoal: 12
Engenharia, geologia, processamento de dados, estatística, matemática, astronomia, física,
química, geologia, farmacologia, arquitetura, geografia.
468
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gentilmente por:
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas de Ciência e Tecnologia no Paraná
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Associação Bibliotecária do Paraná
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Especializadas
Description
An account of the resource
Descrição breve de quatorze bibliotecas do Paraná, especializadas em assuntos de interesse do Grupo de Trabalho e Tecnologia da Associação Bibliotecária do Paraná. Há indicação das entidades a que estão afetas e comentário sobre recursos bibliográficos, verbas, reprografia, empréstimo interbibliotecário, possibilidades de aquisição planificada, pessoal, subordinação administrativa.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1100/cbbd1977_doc36.pdf
af86aad529f74cc0d8a4334c3ffab46d
PDF Text
Text
CDU 002.6:354.31(81)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DOCUMENTÁRIA DO MINISTÉRIO DO
INTERIOR
ANGELA MARIA CRESPO QUEIROZ NEVES
Coordenadora do Programa Setorial de Documentação/Secretaria de Organização e Sistemas/
mentaçIo/Secretaria
Ministério do Interior
BrasOia
Brasi'lia - DF
ELADIR DE FARIA
Assessora do Programa Setorial de Documentação/Secretaria de Organização e Sistemas/Ministério do Interior
Brasília - DF
Bras/lia
OSMAR ARAÚJO DOS SANTOS
Analista de Sistemas/Coordenação de Processamento de Dados/BNH
Dados/B NH
Rio de Janeiro - RJ
RESUMO
heterogeneidade e a multiplicidade de assuntos, a característica
A heterogeneídade
espacial, em contrapartida à setorial, adotada no desempenho de suas
atividades, fez com que o Ministério do Interior, sistematizasse suas
informações, através do Sistema de Informações para o Planejamento,
PLAN.
Coordenação e Controle — SI
SIPLAN.
O Subsistema de Referência Documentária — SRD é o instrumento que
permite sistematizar as atividades documentárias na rede do MINTER.
Operando alguns de seus módulos, está apto a participar e a integrar outros
sistemas congêneres.
1 - DESENHO
1.0 - INTRODUÇÃO
O Ministério do Interior constituído em 1967 com responsabilidades voltadas
principal mente para o cumprimento de tarefas multissetoriais, e abrangendo entidades
principalmente
então existentes, realiza função complexa e abrangente.
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�A ênfase principal de suas funções está na promoção e orientação do
desenvolvimento, do financiamento de empreendimentos urbanos, através de agente
próprio, e da coordenação de ações regionais.
O MINTER promove então, a compatibilização dos programas setoriais e planos de
desenvolvimento local integrado com o planejamento regional e nacional.
.
Caracteriza-se, portanto, pela perspectiva espacial que adota no planejamento e
execução de seus trabalhos, requerida para o cumprimento de suas tarefas, em
Ministérios.'
contraposição ao enfoque setorial, peculiar, aos demais Ministérios.^
A heterogeneidade de informações que necessita dispor e as que produz, precisavam
de um fluxo sistematizado para seu uso eé controle.
Em 1972 foi implementado o SIPLAN, Sistema de Informações para o
planejamento, controle e coordenação, objetivando dotar o Ministério de um instrumento
capaz de coletar, reunir, manter, coordenar, normatizar e facilitar o uso e a disseminação
de informações. O
0 SIPLAN é composto de 8 subsistemas.
j
Area
ÁREA de
DE
^j
PARAI
[informação parai
j_
1_ COO^[^I^Ç^_j
_|
n1
I
I
I
I
I
II
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DE
III
I
Area
I INFORMAÇÃO |I
I
PARA
II
j PLANEJAMENTO |I
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I
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I
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I
11
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I
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1
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[
ÃREA
Area DE
de
INFORMAÇÃO I
PARA
j
CONTROLE
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
i
Este Sistema fornece informações que permitem diagnosticar e acompanhar o
desempenho do MINTER, que através do PROMOR — Programa Estratégico de
Modernização Administrativa^, procura dotar o Ministério de mecanismos de atualização
permanente, contínuo e autoconducente.
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gentilmente
m.
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�1.1—0
1.1
— OSRD
SRD — Subsistema de Referência Documentária
O SRD é o instrumento que permite sistematizar as atividades documentárias na
rede MINTER.
0 PROMOR como filosofia estratégica de força de trabalho, procurou definir
O
Modernização Administrativa (M.A.) como "o processo que consiste na conversão de um
sistema administrativo dirigido para a atividade em um Sistema administrativo voltado
para os resultados".
São requisitos gerais de M.A.:
• Ação administrativa baseada no Planejamento;
• Documentação da atividade administrativa, visando a formação de um fundo geral
de conhecimentos e experiências úteis à orientação futura do Sistema;
• Qualificação dos recursos humanos, segundo as exigências das linhas
programáticas a cargo do Sistema.
A Documentação tem a nível Ministerial a sua participação definida: — colocar à
disposição do planejador e decisor a documentação necessária ao desempenho de suas
atividades, — guardar e conservar a documentação produzida, preservando a memória
técnica e histórica da instituição.
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gentiimente
�1.1.1 — Objetivos SRD
• Dotar o MINTER de um instrumento capaz de referenciar a sua documentação
existente ou produzida;
• Produzir normas para coleta, análise, armazenagem e disseminação da
documentação;
• Disciplinar as atividades de referência bibliográfica no âmbito do MINTER;
• Assessorar a criação e manutenção de Centros de Documentação (módulo da
rede);
• Preservar técnica e historicamente a documentação produzida;
• Detectar novas técnicas avançadas de Documentação e Biblioteconomia para
colocar à disposição da rede;
• Propiciar o intercâmbio de informações através da integração a outros sistemas
similares, nacionais e internacionais (interface).
1.1.2 — Usuário Principal
Ministério do Interior (órgãos e entidades vinculadas).
O Sistema atenderá sob consulta específica:
especffica:
• Centros de Documentação;
• Entidades Governamentais (Órgãos Federais, Estaduais e Municipais:
Municipais; Centros de
Pesquisa, Universidades, empresas, fundações);
• Organizações Internacionais (OEA, ONU, FAO, OIT);
• Pesquisadores, estudantes e técnicos nacionais e estrangeiros.
2 - ESTRUTURA LÓGICA
(2omo estrutura lógica do SRD, possuímos uma rede documentária informal, uma
Como
vez que o compromisso de participação existe na própria vinculação das Entidades ao
MINTER.
A estrutura de rede é a mais oportuna, cuja filosofia de compartilhamento objetiva
racionalizar e minimizar os recursos disponíveis: materiais, financeiros e humanos,
permitindo:
• Disponibilidade e acessibilidade da informação;
• Integração e coordenação das estruturas de documentação;
• Seletividade e flexibilidade no tratamento dos dados.^
A rede compõe-se de Módulo Central, módulos primários e secundários obõiecendo,
obèciecendo,
segundo a classificação de tipos de rede, a forma de estrela, onde o módulo central, exerce
a função de coordenador, e os módulos secundários se conectam com os primários.
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�3
Módulo
3
O
©
©
Módulo Central
Módulos primários
Módulos secundários
• O módulo Central é exercido pela Gerência do Sistema, localizado na Secretaria de
Organização e Sistemas, da Secretaria Geral do MINTER, como órgão normativo e
padronizador das atividades documentárias, garantindo a compatibilização e
homogeneidade do sistema, a otimização dos recursos humanos, materiais e financeiros
disponíveis e a máxima colaboração no desenvolvimento técnico-científico, cultural e
econômico dos módulos da rede e dos usuários do Sistema.
• Os módulos primários são as unidades documentárias do MINTER;
•Os
MINTER: Órgãos e
entidades vinculadas.
• Módulos secundários são unidades documentárias externas ao Sistema que venham
a se conectar com os primários.
ENTIDADES
VINCULADAS
ÓRGÃOS
DO
MINTER
MÓDULOS PRIMARIOS
PRIMÁRIOS
SUDENE — Superintendência do Desenvolvimento da Região Nordeste; SUDESUL
— Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul; SUDECO — Superintendência do
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�Desenvolvimento da Região Centro-Oeste; SUDAM — Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia; SUFRAMA — Superintendência do Desenvolvimento da
Zona Franca de Manaus; FUNAl
FUNAI — Fundação Nacional do Tndio;
Índio; DNOCS —
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas; CODEVASF — Companhia do
Desenvolvimento do Vale do São Francisco; BNH — Banco Nacional de Habitação; BNB
— Banco do Nordeste do Brasil; P. RONDON — Fundação Projeto Rondon; T.F. Roraima
— Território Federal de Roraima; T.F. Rondônia — Território Federal de Rondônia; T.F.
Amapá — Território Federal de Amapá; CJ — Consultoria Jurídica; DSl
DSI — Divisão de
Segurança e Informações; D.A. — Departamento de Administração; DP — Departamento
de Pessoal; SG — Secretaria Geral; GM — Gabinete do Ministro; DNOS — Departamento
Nacional de Obras de Saneamento.
3 - ESTRUTURA FUNCIONAL
3A estrutura funcional está dividida em funções específicas:
3.1 — Função Normativa
Estabelece as normas sistêmicas quanto às:
• Políticas de alimentação e disseminação: Determina as etapas de coleta de
documentos para alimentação dos arquivos do subsistema, e avaliando na
disseminação a especificidade e dispersão.
• Publicações Oficiais do MINTER: Determina a política de apresentação, de
normalização e controle das P. Oficiais, preservando a memória técnica e histórica
da Entidade.
• Bibliografias especializadas, estabelece as bibliografias que serão mantidas
correntes pelo Ministério.
• Avaliação do desempenho: estabelece os parâmetros de avaliação do desempenho
para desenvolvimento do subsistema.
3.2 — Função de Referência
Para suporte da função de referência foram estabelecidos os seguintes módulos:
3.2.1 — Sistematização da Informação
Conjunto de atividades necessárias à concepção, desenho lógico e requisitos
funcionais para implantação da indexação alfabética (vocabulário controlado) e numérica
analítico-sintética (CDU), para efeito do estabelecimento de uma linguagem comum e
recuperação de informações.
3.2.2 — Tratamento da Documentação
Módulo definidor da metodologia de registro bibliográfico da documentação gráfica
e não gráfica, produzida pela Entidade e/ou armazenada na rede documentária do
MINTER, sob os aspectos da alimentação (coleta), análise documental e armazenamento.
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�3.2.3 — Interface com Sistemas Externos
Conjunto de atividades necessárias a provir táticas de relacionamento, contato,
coleta e intercâmbio de informações com Sistemas Congêneres.
3.3 — Função de Apoio
Funções desenvolvidas pelos:
• Centros de Documentação do MINTER;
• Centros de Documentação Externos.
4 - ESTRUTURA OPERACIONAL
O fluxo de informações corre nos canais que comunicam os Centros de
Documentação, com a Coordenação Central e com o Centro Processador, quando for o
caso, pois o Sistema dispõe como suporte instrumental o processamento eletrônico de
dados.
Compete:
• Centros de Documentação:
locai;
• Operar as atividades de coleta, análise, armazenagem e disseminação local;
• Operar a estação de consulta;
• Alimentar a base de Dados do Subsistema;
• Manter a integridade lógica dos dados alimentados.
• Coordenação Central:
• Institucionalizar o Subsistema;
• Promover o desenvolvimento do Subsistema;
• Elaborar as normas para operação do Subsistema;
• Prestar Assistência Técnica e Treinamento aos integrantes da rede;
• Proceder a avaliação e controle do subsistema;
• Avaliar, acompanhar, prever os custos;
• Estruturar os canais de comunicação e transmissão de Dados do Subsistema.
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�• Centro Processador:
Processador;
• Armazenamento dos dados (alocação, inicialização e atualização de arquivos);
• Tratamento e recuperação da base de dados;
• Manutenção da Base de Dados;
• Integridade física dos dados.
Para dar cumprimento e operacionalizar as atividades documentárias do MINTER,
instituiu-se a "Comissão de Documentação", composta de representantes das entidades,
com capacidade de decisão técnica. Esta Comissão visa a implantação do Sistema em
âmbito ministerial, visando uma eficiente utilização de recursos humanos, equipamentos e
técnicas de documentação.
Como canais de comunicação possuímos:
— Rede de Telex;
— Rádio;
— Telefone;
— Malote;
— e já em fase de instalação a rede de teleprocessamento.
5 - PRODUTOS
O Sistema oferece como produtos:
• Catálogo Coletivo das entidades participantes: Global, ou parcial, por assuntos
específicos;
• Catálogo de autor, título, assunto e sistemático, por entidade participante;
• Bibliografias especializadas nas áreas de atuação específica do MINTER;
• Disseminação Seletiva da Informação (em projeto);
• Tabela CDU para o Subsistema;
• Lista básica de termos indexadores.
6 - INTEGRAÇÃO NO SISTEMA NACIONAL
Tendo o Governo Brasileiro demonstrado o interesse e a necessidade da criação de
um Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica, para participar da rede
Internacional de Informação, através do NATIS, sugestão da UNESCO, a utilização do
Sistema do MINTER, por suas características e experiência tem em muito a colaborar
com o Macro-Sistema.
É um Sistema aberto, dinâmico, modular, preocupado com a compatibilização entre
os Sistemas congêneres, encontrando-se em fase de operação, com resultados satisfatórios,
além da multiplicidade de assuntos que abrange e por sua característica multidisciplinar.
7 - EQUIPE DE TRABALHO
Está atualmente participando do Sistema;
Sistema:
— João Felício Scárdua
Gerente Geral do Projeto SI
SIPLAN
PLAN
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�— Angela Maria Crespo Queiroz Neves
Gerente SRD
— Osmar Araújo Santos
Analista de Sistemas do BNH, responsável pelo desenho e análise e
desenvolvimento do SRD
— Eladir de Faria
Assessora — Gerente de projetos especfficos
específicos SRD
— Maria Isabel Pimental Araújo
Assessora — Responsável pela manutenção dos arquivos auxiliares
— Neusa Dourado Freire
Gerente do Centro de Documentação do MINTER, laboratório de testes do SRD.
— Unidades Documentárias do MINTER.
Contamos também com consultoria de técnicos renomados nacionais e com toda a
equipe de técnicos da SOS — Secretaria de Organização e Sistemas, uma vez que nossas
atividades são desenvolvidas, através de equipes interdisciplinares.
SUMMARY
The multiplicity and heterogeneity of matters, the spatial features, to oppose to the
setorial, wich was adopted on the execution of its activities, made the Ministry of Interior
systematize its informations, through the Informations System for the Planning,
Coordination and Control — SIPLAN.
The Subsystem of Documentary References — SRD, is the tool which allows the
documentary activities systematization on the MINTER network.
It is abie
able to participate and integrate other similar systems,
Systems, by operating some of its
modules.
BIBLIOGRAFIA
1. BRASIL Ministério do Interior. Relatório de atividades 69/73. Brasília, Secretaria
Geral, 1975. 96p. il.
2.
Z
Programa Estratégico de modernização administrativa — PROMOR. Brasília,
Secretaria Geral, 1976. 83p.
3. REUNIÃO INTERAMERICANA DE BIBLIOTECÁRIOS E DOCUMENTALISTAS
DOCUMENTALIST AS
agrícolas, 4. Resumenes y trabajos. México, 1975.
455
cm
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema de informação documentária do ministério do interior
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Neves, Angela Maria Crespo Queiroz
Faria, Eladir de
Santos, Osmar Araújo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de informação
Documentação
Description
An account of the resource
A heterogeneidade e a multiplicidade de assuntos, a característica espacial, em contrapartida à setorial, adotada no desempenho de suas atividades, fez com que o Ministério do Interior, sistematizasse suas informações, através do Sistema de Informações para o Planejamento, Coordenação e Controle — SI PLAN. O Subsistema de Referência Documentária — SRD é o instrumento que permite sistematizar as atividades documentárias na rede do MINTER. Operando alguns de seus módulos, está apto a participar e a integrar outros sistemas congêneres.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1099/cbbd1977_doc35.pdf
15435759d1be149c8acdcab9f5092a6a
PDF Text
Text
CDU 002.6
SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DOCUMENTÁRIA UM AUXILIAR DO
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO
ROSALVI MARIATEÓFILO
MARIA TEÓFILO MONTEAGUDO
Bibliotecária do DAC - Secretaria da Agricultura
RESUMO
Paralelo entre o S.I.D. (Sistema de Informação documentário) e o S.l.
(Sistema de Informação). Seus problemas, suas colaborações, a tecnologia e a
política. A transformação das Bibliotecas em centro de Documentação para
constituir a retaguarda das atividades do S.l.
0- INTRODUÇÃO
Um dos problemas dos sistemas de informação é seu envolvimento com os assuntos
públicos, oferecendo resultados a longo prazo, sem vantagens imediatas, motivo pelo qual
seu aceite é difícil pelos Governos dos países em desenvolvimento. As maiores
dificuldades de sua implantação são a luta contra os preconceitos, obstáculos às
reformulações, o descrédito e falta de apoio ao que se pretende realizar, tolhendo a ação,
e a falta de uma política nacional em ciência e tecnologia.
O sistema de informação estuda os problemas sócio-culturais as características e a
personalidade do povo.
Tendo em vista nossos desníveis regionais e estaduais, tais sistemas deverão ser
descentralizados em sua dinâmica e centralizados em seu feedback, dando-nos uma
transformação rápida e organizacional, pois a organização facilita a ação.
No Brasil temos tido vários estudos para implantação de um Sistema Nacional de
Informação Científica e Tecnológica; porém, até agora, restritos aos termos ideológicos e
nada em ação. É indispensável fazermos uma análise e estudo do intercâmbio
desorganizado da informação com o meio, e a comunicação com informação e seu
controle alterará o comportamento social. Sua implantação trará problemas iniciais às
estruturas arraigadas de tradicionalismo do povo, mas é preciso mudar.
O problema maior é o computador ser encarado como objetivo, quando ele é
somente uma ótima ferramenta de trabalho. Sua eficiência alertou-nos para o homem, o
seu meio, a sociedade, seu relacionamento e aproveitamento dentro deste contexto.
Através da máquina poderemos fazer uma reestruturação dos hábitos rotineiros de
437
Digitalizado
gentilmente por:
�serviços, que passarão a ser feitos pelo computador com menos possibilidade de erro,
dando-nos uma estrutura melhor de controle evolucionista.
Num sistema deste porte é necessário mudar a noção de competição para
cooperação. Sua característica principal é o homem, o grupo e a interpelação, com uma
ininterrupta alimentação da informação. Como o próprio nome enuncia, o Sistema de
Informação, para sobreviver terá necessidade da informação para ser elaborado um
planejamento, com a finalidade de organizar ou reorganizar. Sua execução, exige um
permanente controle que cria uma dependência informacional para a sua atualização, pois
é dinâmica, evolutiva e a sua meta é estar sempre melhorando a informação para o
desenvolvimento, proporcionando o replanejamento
replanejámento que sò
só poderá ser feito com a
obtenção de informações. Ele nunca conclui e é de grande complexidade e diversidade de
operação, visando à integração de vários subsistemas com um único objetivo e com uma
metodologia aplicada ao desenvolvimento na informação.
O computador, através do teleprocessamento, possibilita-nos uma centralização e
controle multi-utilizável, rapidez e exatidão; mas tudo será possível através de
metodologia e compatibilidade. Para que cheguemos a isto é necessário estudarmos os
fatos e tradições, e basear-nos no passado e presente a fim de pré-determinarmos o futuro,
visando à uma ordem estrutural e organizacional.
A evolução é ocasionada pela realimentação informacional, através do controle, mas
isso deve ser feito pelo povo e para o povo, é uma forma de aproveitar e desenvolver,
trabalhando com as idéias do povo, e através dessa informação colhida criar novas idéias,
com um estudo detalhado da realidade e necessidade.
As informações estão aí, o que falta é organização, a maneira de trabalhá-la.
O Sistema de Informação está preso à ideologia política, pois a atuação
governamental provoca modificação no objetivo.
0 — Vantagens:
0.1 — Auxiliar na Administração Pública.
0.2 — Adaptação às finalidades mais diversas de evolução, devido às condições particulares de cada estado e região.
0.3 — Ação do governo sobre problemas globais.
0.4 — Visão global e possibilidade de várias coordenações descentralizadas, com um planejamento centralizado por estado, e centralizado na nação.
0.5 — Abrir caminho para o desenvolvimento em todos os níveis.
0.6 — Desenvolvimento e localização das Indústrias e agricultores.
0.7 — Criar e inovar de acordo com nova realidade.
0.8 — Sair da condição de dependentes.
0.9 — Estudo das Técnicas e métodos apropiados, pois Sistemas ultrapassados concorrem
para a pobreza.
,
0.10 — Ajustamento político e adaptação ao caráter nacional e às tradições.
0.11 — Preparar pessoal capaz de levar avante as mudanças.
0.12 — Condição básica para a implantação do sistema.
0.13 — Melhor aplicação das verbas.
0.14 — Racionalizar suas atribuições.
438
Digitalizado
gentilmente por:
�1 - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DOCUMENTÁRIA
O Sistema de Informação Documentária deve ser centralizado em uma Central de
informação os documentos das redes de Bibliotecas. Cada biblioteca trabalha com um
determinado tipo de usuário, seu meio é determinado através de um levantamento de interesse de seus usuários, isto contribuirá para a disseminação seletiva da informação.
Através da Central documentária, a transmissão da informação terá maior difusão, o
que possibilitará o documento ficar ao alcance de todos.
É necessário um estudo particular do caminho da informação com o meio, em cada
Biblioteca, para verificação da recuperação e se é útil à instituição saber onde fica, como
fica. As redes de Bibliotecas devem trabalhar com o documento, não importando que tipo
seja, pois documento atualmente é qualquer coisa gravada ou escrita, podendo ser um
processo, um protocolo, um relatório, etc.
Fazer um estudo geral da Instituição, e o intercâmbio dessa informação com o
meio, de modo que cada Biblioteca trabalhará com o documento, cabendo a centralização
da informação à Central de Documentação que a divulgará, fazendo com que a
informação chegue a todos os usuários através da Disseminação seletiva da informação.
Os
esforços
funções.
produto
interesse
sistemas de informações documentários terão um maior aproveitamento de
não só de quem lida com a informação mas também com quem nela exerce
A disseminação seletiva de informação trará conseqüências boas como um
evoluído, e no caso da pesquisa, será enviada a cada pesquisador com real
nela até que seja publicada.
Como o desenvolvimento e o progresso, os meios de comunicação exigem do
homem maior informação técnica e o conhecimento é indispensável à organização de
Centrais de Informações no Brasil, a exemplo do que ocorre em países desenvolvidos.
O nosso maior problema é a falta de infra-estrutura documentária; portanto, é
indispensável a organização de Centrais de informações
Informações especializadas e uma rede
descentralizada de bibliotecas.
O sistema baseia-se tanto no tipo de usuários que a Instituição possui, como na
informação colhida que será usada para planejar, organizar, dirigir e controlar.
Este tipo de planejamento deve ser integrado em um único objetivo, que será o de
melhorar a informação. Logicamente, isso nos trará vantagens ótimas como minimizar as
duplicações de serviço, normalização e compatibilidade.
Cabe à Central de Informação a execução e coordenação com as atividades das
redes, e um estudo da política do governo, das necessidades de seus usuários e
responsabilidade pelo intercâmbio Internacional. Para tanto, é necessário pessoal
capacitado, a fim de colaborar perfeitamente integrados eecom
com equipamentos adequados.
A cooperação e a ação serão as características das redes de Bibliotecas, pois deve ser
incrementada a cooperação multilateral, a fim de melhorar o funcionamento de cada
Biblioteca para integrar-se no sistema e multiplicar o potencial das Bibliotecas e seus
documentos.
Vantagens S.I.D.
1.1 — Estudo da realidade das Bibliotecas e sua infra-estrutura.
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14
�1.2 — Eliminar a duplicação de esforços na pesquisa da informação. *
1.3 — Superar trabalho isolado.
1.4 — Possibilitar a difusão rápida de informação em todos os níveis.
1.5—
1.5
— Vencer a barreira quantitativa, multiplicando o controle das informações e documentos.
1.6 — Poupar tempo na pesquisa da informação.
1.7 — Transmissão da informação.
2-BIBLIOTECAS
2 - BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
2.1 — Recursos Humanos
0 problema principal das Bibliotecas brasileiras, é o de recursos humanos. Devido a
isso os bibliotecários ficam sobrecarregados de serviço, cuidando da administração e
atendendo os usuários. Isto evidentemente, redunda numa desvalorização do profissional,
pois é humanamente impossível, levar avante a responsabilidade profissional. Além disso,
é notório o desconhecimento da importância das Bibliotecas, e o descrédito, com que são
encarados os bibliotecários.
Nós profissionais sentimos falta de infra-estrutura, de organização, da importância
que é informar. Falamos, lutamos, fazemos planejamento, e como não hâ
há apoio, voltamos
à rotina que nos absorve, devido à grande quantidade de material que chega e é posta de
lado por não darmos conta do serviço.
2.2 — Recursos Financeiros
A aquisição dos documentos (no sentido amplo da palavra) não é tido como recurso
prioritário nas Instituições, e como conseqüência, os recursos são sempre aquém do
mínimo necessário.
mínitrio
2.3 — Recursos Materiais
Não há equipamento adequado e nem verba para adquiri-los; como sempre, a
Biblioteca é a última seção a ser lembrada.
2.4 — Nível do Usuário
Um povo que não tem cultura, não pode dar valor à uma biblioteca. Em
conseqüência, há o desinteresse do usuário, a falta de conhecimentos de como usar a
Biblioteca, e como elaborar referências bibliográficas.
A Biblioteca tradicional não está planejada para uma integração dos meios e fins
adequados às necessidades de seus usuários, nem para uma dinâmica de central de
informação.
2.5 — Pesquisadores
Nos institutos de pesquisas as bibliotecas devem promover a rápida circulação das
informações, uma vez que os pesquisadores necessitam conhecer os novos conceitos, para
uma reavaliação.
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�o profissional brasileiro, não tem condição, devido a sobrecarga de serviços, de
0
promover a circulação.
2.6 — Tecnologia e Política
Para que os Sistemas de Informação sejam implantados no Brasil é indispensável a
formulação de uma Política Nacional, de uma tomada de posição.
O desenvolvimento e a política científica devem interagir com base na ciência e
tecnologia.
A transferência de tecnologia dos países desenvolvidos no setor de documentação, é
ótima como auxiliar aos países subdesenvolvidos, ou em desenvolvimento para:
2.6.1 — a) Assimilação dos avanços científicos e tecnológicos.
b) Assessoramento e treinamento da metodologia.
2.6.2 — c) Assistência técnica para compatibilidade de programas e assessoramento
no tratamento técnico da informação.
2.6.3 — d) Estabelecimento de uma rede de terminais.
2.6.4 ) e) Compatibilidade dos programas do Sistema Nacional com os sistemas
internacionais.
Temos de nos basear nas tecnologias importadas, adaptando às condições locais, e
acabar com as barreiras para o retardamento das transferência, pois seria absurdo
reinventar tecnologias já existentes. ’
3 - PROBLEMAS DOS SID. E SI. NO BRASIL
3.1 — Político.
3.2 — Níveis culturais heterogêneos dentro do país.
3.3 — Competição e não cooperação.
3.4 — Pessoal incapacitado.
3.5 — Carente de recursos humanos especializados.
3.6 — Falta de infra-estrutura.
3.7 — Mal equipados.
3.8 — Incompreensão de sua importância.
3.9 — Fator tecnológico.
3.10 — Desorganização.
3.11 — Burocracia.
3.12 — Interesse pessoal em detrimento do geral.
3.13 — Não conhecimento de seus objetivos.
3.14 — Mal aproveitamento da verba pública.
3.15 — O
0 computador como objetivo e não evolução social.
3.16 — Dependência externa.
3.17 — Não aproveitamento e falta de conhecimento de nossas riquezas.
3.18 — N ível do povo.
3.19 — Não circulação da informação.
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�4 - BIBLIOTECAS DA REDE
Os Sistemas de Informações Documentárias devem ser centralizados pelo
computador e descentralizados na administração. Cada Biblioteca será um subsistema do
subsistema geral, e terá um controle no desenvolvimento particular. As centrais colaboram
com o estudo particular de cada instituição na organização, e isto é feito para ter um
controle evolucionista no trabalho e nas rotinas visando uma melhor transmissão de
informação.
A finalidade é transformar as bibliotecas em Centro de Documentação para que
possam constituir uma retaguarda às atividades do Sistema de Informação. Elas serão mais
dinâmicas, terão que coletar documentos e informações de seu campo de especialidade.
Cabe à Central de Informação Documentária reunir as informações, disseminando-as a um
público maior através das bibliotecas. Para tanto é preciso:
4.1 — Previsão de níveis de serviço.
4.2 — Cooperação de Recursos.
4.3 — Acordo e ação em comum.
4.4 — Característica de faixa de usuários.
4.5 — Característica de núcleos pólos coordenados.
4.6 — Linguagem documentária padronizada.
4.7 — Mudança seletiva dos meios de comunicação.
4.8 — Critério de prioridade para funções da rede.
4.9 — Sistema bi-direcional.
4.10 — Objetivo comum aos usuários.
4.11 — Treinamento e orientação.
4.12 — Avaliação.
5— Compete ao Sistema de Informação Documentária através de sua central de
informação, o seguinte:
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
5.6
5.7
5.8
—Aquisição.
— Inspeção.
— Armazenamento.
— Distribuição.
— Modificação.
— Substituição.
— Controle.
— Disposição.
6 — As redes de Bibliotecas, através de sua central documentária, centralizarão suas
informações em:
6.1 — Catálogo Coletivo.
6.2 — Aquisição planificada.
6.3 — Distribuição das duplicatas.
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�6.4 — Empréstimo Inter-biblioteca.
I nter-biblioteca.
6.5 — Normalização dos documentos.
6.6 — Editoração.
6.7 — Vantagens:
6.7.1 — Centralização da Informação.
6.7.2 — Organização.
6.7.3 — Estudo da realidade de nossas bibliotecas.
6.7.4 — Aproveitamento maior do acervo.
6.7.5 — Assistência Técnica.
6.7.6 — S.D.I. (Disseminação seletiva da Informação)
6.7.7 — Padronização da linguagem através de Thesaurus.
6.7.8 — Enriquecimento e previsão de acordo com a necessidade de cada Biblioteca.
6.7.9 — Diretriz para colaborar com determinado assunto.
Portanto, através de planejamento será conseguido, o necessário controle para
converter a operação do Subsistema, com uma análise crítica de cada Biblioteca que faça
parte da rede, cuja finalidade é definir o que,como e quando está, para transformá-lo no
que,como e quando será, isto será conseguido através do planejamento.
Deve ser dada ênfase para a necessidade das redes de Bibliotecas e um entendimento
de prioridade para o plano de sua implantação. Isto vai depender da Análise da
Informação requerida a fim de um estudo para planejamento e organização.
Este planejamento vai envolver o grau de identificação do nosso Presente
(problemas atuais) que através do SID,
SI D, requererão maiores modificações a fim de que
possam incorporar-se dentro do Sistema Nacional (SNIR).
Será dada ênfase, também, às várias alternativas para avaliação e o desenvolvimento,
antes da implantação de cada Subsistema ou Central e suas redes de Bibliotecas, para a sua
total integração dentro da administração.
A finalidade da integração é melhorar a informação para todos, que vai depender da
lógica de combinação das várias Bibliotecas, e seus níveis, a fim de melhorar o tempo e a
certeza da informação, e isto permitirá maior decisão para a administração.
Será necessária a revisão contínua e reciclagem anual, porque os fatores dinâmicos
envolvem a organização e a união de seus objetivos, e para tal é necessário ser testado.
8 - PARALELO ENTRE S.I.D. E S.l.
8.1 — Trabalho com documentos.
8.1
— Trabal ho com fatos e dados.
8.2 — Decide de acordo com a necessidade de seus usuários.
8.2
— Decide de acordo com a necessidade de seu povo.
8.3
8.3
— Política de informação de acordo
com a filosofia do governo.
8.3.1 — Informação mais sigilosa.
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�8.4 — Aberta.
8.4
8.5 — Desenvolvimento de seus usuários
e pesquisas.
- Desenvolvimento sócio-cultural.
8.5 -—
8.6 — Diminuir burocracia.
8.6
a7
8.7
8.7 —
—Triagem
Triagem dos documentos necessários.
— Aberta dentro do país e fechada para fora.
8.8 — Dependência em informações internacionais.
8.8
— Independência em informações
internacionais.
8.9 — Comunicação da informação.
8.9
— Informação.
8.10 — Trabalho com as idéias formadas
mais a necessidade local = mudança.
8.10 —Trabalho
— Trabalho com tradição social
mais informação=
informação^ mudança.
8.11 — Informação adequada à mudança.
8.11 — Comportamento do homem ante
a mudança.
8.12 — Central
Centralização.
ização.
8.12
8.13 — Padronização Internacional.
8.13
8.14 — Mudança de acordo com a padronização internacional.
8.14 — Mudança social gradativa de acordo com a necessidade nacional.
8.15 — Controle de desenvolvimento geral
para o particular.
8.15 — Controle no particular para integração no geral.
8.16 — Trabalho com a necessidade solicitada pelo homem.
8.16 — Trabalho com o homem na sociedade.
8.17 — A informação é procurada para o
homem.
8.17 — A informação é procurada no homem.
8.18 — Trabalho com a informação do
documento para interagir entre os
usuários.
8.18 — Trabalho com grupos de usuários
para interagir as informações.
8.19 — Aquisição de sofware.
8.19 — Montar um sofware de acordo
com suas necessidades.
8.20 — Objetivo o computador para simplificar as atividades.
8.20 — Objetivo o homem e sua evolução.
8.21 — Disseminação seletiva da informação.
8.21 — Transmissão da informação.
8.22 — Estudo do global nas redes de Bibliotecas.
8.22 — Estudo do global na sociedade.
9 - COLABORAÇÃO DO S.I.D. OU S.l.
9.1 — Centralização da informação.
9.2 — Suporte do S.l.
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�9.3
9-4
9.4
9.5
9.6
9-6
— Crescimento da Instituição através de cada Biblioteca.
— Estudo do caminho da informação.
— Aproveitamento da Tecnologia (importada).
—Transferência
—
Transferência de Informação Nacional e Internacional através de teleprocessamento.
9.7 — Rapidez na informação.
9.8 — Normalização na Metodologia.
9.9 — Transferência da informação a fim de ajudar no processo da mudança.
9.10 — Estudo do Intercâmbio desorganizado da informação com o meio.
9.11 — Um instrumental para o desenvolvimento.
9.12 — Análise local de suas necessidades.
10-COMPETE AO S.I.D. E S.l.
O S.l.D. e o S.l. baseiam-se em fatos e nos resíduos de atos anteriores; é preciso
estar seguro do estudo atual para poder inovar.
10.1 — Pol
Política
ítica da informação.
10.2 — Estudo da realidade e seus problemas visando uma solução.
10.3 — Centralização da informação.
10.4 — Diagnóstico das necessidades e identificação dos objetivos.
10.5 — Estudo de sua infra-estrutura.
10.6 — Melhorar o funcionamento de cada subsistema.
10.7 — Características de núcleos e pólos coordenados.
10.8 — Previsão de níveis de serviço.
10.9 — Avaliação mais estudo = solução.
10.10 — Treinamento e orientação.
10.11 — Compatibilidade no teleprocessamento.
10.12 — Racionalização das Rotinas.
10.13 — Reestruturação Organização.
10.14 — Avaliação de Resultados.
10.15 — Ordem.
10.16 — Transmissão da Informação.
CONCLUSÃO
A característica principal do sistema Informação Nacional é a possibilidade de um
estudo local, e o Sistema de Informação Documentária estuda a informação documentada
não só nacional como internacional, e este depende da normalização internacional e
compatibilidade para o Intercâmbio Internacional da Informação.
Para que sejam implantados Sistemas de Informação Nacional, é indispensável a
colaboração dos Sistemas de informação documentária pois eles trabalham com a informação passada e presente.
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�Para levarmos avante uma organização como esta é preciso a definição do papel que
o governo tem que assumir com a mudança que a tecnologia acarretará.
No S.I.D. é importante o emprego da tecnologia importada na sua aplicação, pois
temos dependências culturais.
A cooperação é fator importantíssimo numa estrutura sistemática, e se não partirmos logo para isso, estaremos sempre mais aquém dos países desenvolvidos.
O S.I.D. pode colaborar no SI como auxiliar na organização estrutural, na centralização da informação e na transmissão da informação e seu acompanhamento. O
0 S.I.D.
alimenta o S.I.
S.l. pois é de grande amplitude para renovar e combinar a sua informação e
dos outros, os meios em que elas andam para ter um estudo final, e temos que considerar
atentamente o que os outros dizem, para participar na busca comum da verdade. O SI é a
input do SI D, e este é o output do SI.
Através do SI, poderá ser feito um estudo das nossas necessidades nacionais e as
pesquisas científicas serão dirigidas às suas resoluções. Acabam com o gasto em pesquisas
às vezes até já realizadas, e dirigem a ciência no desenvolvimento do país.
A informação é a infra-estrutura da evolução, pois a informação afeta o procedimento do homem, que é um reflexo de sua mente.
SUMMARY
Parallel between Information documentation System and information System.
Your problems, your colaboration and technology and politic. Library transformation in
Documentation Center in order to constitute back part m the activity at Information
System.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASILIA
BRASÍLIA - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal. Grupo de trabalho. Proposta para a criação de um Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. In: Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 8, Brasília, 20 à 25 de julho, 1975.
BUCKLEY, W.F. A Sociologia e a Moderna Teoria dos Sistemas; trad. Octavio Gafado.
São Paulo Cultrix, 1971, 307p.
CUNHA, L.S.C.
LS.C. Sistemas de Bibliotecas e Redes de Informação. \n\ Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação, 8, Brasília, 20 à 25 de julho, 1975.
PAVAN Filho, D. Planejamento e Organização de Centros de informação,
informação. s.l.p.
(mimeo).
PENA, P.C.O. introdução ao Planejamento na Administração Pública. Belo Horizonte,
Universidade de Minas Gerais, 1959.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Subsistema de informação documentária um auxiliar do sistema nacional de informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Monteagudo, Rosalvi Maria Teófilo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de informação
Documentação
Description
An account of the resource
Paralelo entre o S.I.D. (Sistema de Informação documentário) e o S.l.(Sistema de Informação). Seus problemas, suas colaborações, a tecnologia e a política. A transformação das Bibliotecas em centro de Documentação para constituir a retaguarda das atividades do S.l.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1098/cbbd1977_doc34.pdf
2baff442073a61c23d17c899209e9742
PDF Text
Text
CDU 02:658.8
AS TÉCNICAS DE MARKETING A SERVIÇO DA BIBLIOTECONOMIA
MARIA DO ROCIO TEIXEIRA JUNG
Bibliotecária da Cia. União de Seguros Gerais
APRESENTAÇÃO
Este trabalho surgiu da necessidade de iniciar a classe bibliotecária na exploração
dos caminhos do marketing.
Agradecemos a FEMA Produções e à estudante, Nariman Nemmen, do 7.° semestre
de Biblioteconomia da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS, pela
valiosa colaboração.
RESUMO
Identificação, dentro da Biblioteconomia, dos setores que podem ter
um tratamento através do marketing. Análise de quatro campos de atuação da
técnica de marketing — fins, mercado, produto e canais de distribuição —
visando sua utilização no planejamento e organização dos serviços
bibliotecários.
Somos um país com aproximadamente 107 milhões de habitantes. Se 23% são
analfabetos, 74% são desinteressados. O resto, é a angústia de querer fazer algo.
A cultura, talvez por razão de forças ocultas, sofre uma crise violenta. Sem querer
fazer alguma conotação. Falamos na acomodação que estes 74% de alfabetizados, segundo
dados de 1975, trazem de berço e a transmitem aos seus filhos. Falamos na falta de
procura à cultura impressa: o livro.
Muitas vezes o livro foi perseguido, assim como se faziam com as religiões. Grupos
ostentadores do poder iam contra as idéias neles expostas. Hitier
Hitler queimou-os aos milhares.
E, mesmo hoje em dia, em alguns países, escritores clássicos mundialmente reconhecidos
são riscados de prateleiras escolares
Mas o problema que nos parece ainda mais grave é o desinteresse pela leitura. Uma
peste que se alastra e vai tomando conta de todos. Um micróbio que se alimenta de
cérebros. Um verme que ataca a memória de uma civilização: a falta de informação por
preguiça mental.
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�— Lá pela Renascença, alguém afirmou, falando de seus contemporâneos: somos
anões empoleirados em ombros de gigantes — diz Janer Cristaldo, falando sobre o hábito
de leitura. Por gigantes — continua — entendia os homens que o haviam precedido e a
cultura que haviam elaborado. Transmitida, via de regra, pelo livro. Homem que não lê se
resume à condição do anão que caiu dos ombros do gigante. Está perdido.
A nossa preocupação não deve abraçar os 107 milhões de habitantes. Sabemos que
muitos não são alfabetizados e a grande parte da outra fatia é carente de recursos, tanto
que para adquirir um livro, terão que sacrificar, no mínimo, 8 litros de leite ee4
4 quilos de
pão.
Devemos nos concentrar, num primeiro momento, naqueles alfabetizados que
podem consumir a leitura e não o fazem.
Joseph Wheeler, já em 1924, no seu livro "O bibliotecário e a comunidade", disse:
"Em geral, os bibliotecários dedicam menos tempo do que se requer às pessoas e ao que
ocorre fora dos locais de trabalho. Preocupam-se excessivamente em catalogar e preparar
os livros para que possam ser utilizados e descuidam-se de incentivar a leitura. Talvez seja
essa a razão do limitado conhecimento que se atribui à influência social da biblioteca".
Cabe a nós tomar uma iniciativa urgente. O que pretendemos com este trabalho é
que sirva de estímulo aos bibliotecários e professores de Biblioteconomia, para adotarem
um novo enfoque em seus trabalhos e reconheçam a importância devida ao leitor. É .
preciso tornar a biblioteca mais útil ao público leitor.
O bibliotecário precisa unir-se aos sociólogos e psicólogos para aperfeiçoar uma
técnica de análise da comunidade. Só assim ele poderá conhecer quais as pessoas em
condição de aproveitar os materiais reunidos para sua utilização e lazer.
É um eterno anseio do autêntico bibliotecário poder assistir, no curso de sua vida, a
um progresso importante na situação das bibliotecas. Apesar de estar muito generalizado
este velho desejo, o ideal se encontra, ainda, muito distante, e continuará inatingível
enquanto os bibliotecários ignorarem os males evidentes e não aproveitarem os meios que
tem em mãos para acabar com a mediocridade.
Em primeiro lugar, o bibliotecário deve deixar de lado a idéia de que sua função é
algo puro, distante do mundo dos negócios, dos serviços e do comércio. Isto porque a
biblioteca atual e, muito mais a do futuro, há de viver de acordo com os
condicionamentos da nova sociedade e será absolutamente impossível continuar sem um
critério econômico, sem uma boa administração, sem preocupação por seu rendimento,
sem uma constante luta para demonstrar, de maneira objetiva, os benefícios que produz,
sem um contínuo aperfeiçoamento de seu trabalho e sem uma adaptação permanente às
necessidades variadas do público.
E é exatamente na técnica do marketing que encontramos um conjunto de
experiências que podem ser de grande utilidade para o planejamento bibliotecário.
Podemos identificar, dentro da Biblioteconomia, os aspectos que podem ter um
tratamento através do marketing, como os fins da biblioteca, o mercado, o produto e os
canais de distribuição.
Porém, antes de identificar as técnicas mercadológicas, são necessárias algumas
considerações.
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�A colocação do marketing a serviço da Biblioteconomia é uma idéia nova, mas não
totalmente estranha, porque os bibliotecários já estão familiarizados com a linguagem dos
empresários e administradores, dada a função destes dentro do contexto do
desenvolvimento nacional. Além disso, o domínio desta linguagem supõe o conhecimento
dos conceitos para os quais foi criada.
Por outro lado, o marketing foi criado para empresas comerciais e industriais e a
biblioteca não se coloca em nenhum dos dois tipos. Em termos genéricos o que diferencia
a biblioteca de outras empresas é que ela não visa lucro em forma de cifras. Entretanto
não podemos dizer que o serviço das bibliotecas é gratuito só porque os leitores não
pagam no ato ao retirar um livro ou fazer uma consulta. As bibliotecas precisam de
recursos econômicos que saem do bolso dos contribuintes e estes desejam que a sua cota
seja empregada da melhor maneira possível.
Os recursos econômicos são sempre limitados e a sua distribuição obedece a um
esquema de prioridades. A maioria dos programas bibliotecários corresponde a planos nos
quais a emoção prevalece sobre a razão. Em outras palavras, obedecem a impulsos
emocionais e como conseqüência temos: o desenvolvimento desigual das bibliotecas; o
apoio teórico e emocional, porém raras vezes efetivo, das autoridades, políticos e
empresários: a pouca demanda dos serviços bibliotecários por parte da maioria do público
e seu desinteresse, em geral, por seu desenvolvimento.
Para demonstrar às autoridades e empresários a utilidade da biblioteca, as técnicas
do marketing podem nos auxiliar, permitindo-nos alcançar uma idéia mais clara do nosso
trabalho. Naturalmente nem todas as conclusões a que chegam os analistas de marketing
serão aproveitáveis, porém, há uma série de conclusões gerais que nos podem servir e uma
metodologia, cada.dia
cada dia mais sofisticada, que pode ser empregada nas investigações que
realizarmos.
Talvez a maior vantagem do marketing seja a nova perspectiva de um aspecto da
nossa atividade até agora relegado a segundo plano.
Começemos analisando o 1.° aspecto onde cabe a técnica de marketing: os fins da
biblioteca.
Aqui caberia, antes de mais nada, uma diferenciação entre fim e objetivo. O
primeiro é a meta a que nos propomos alcançar, a justificativa de nossa atividade. O
objetivo relaciona-se aos planos concretos que nos permitem uma aproximação ao fim
desejado. Estão os fins da biblioteca, como em todas as empresas, ligados a um produto —
o livro — ou a um serviço — a leitura.
Na trajetória da vida biblioteconômica, começamos sendo conservadores de livros.
Quando a conservação já não era problema, desviamo-nos
desviamo^nos para a leitura, às custas do livro,
agora um bem de consumo. Evoluindo, utilizamos, sem abandonar o livro, outros
modernos materiais audiovisuais, como o disco, as fitas, o microfilme e a microficha, os
diapositivos e os filmes. Por outro lado, a leitura foi perdendo terreno para a consulta,
desenvolvendo a documentação e a informação.
Não caberia, aqui, fixarmos os fins da biblioteca em nossos dias, mas apenas chamar
atenção sobre a necessidade de refletir sobre eles, sobre sua validade ou não em termos
futuros.
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�As medidas devem ser imediatas porque já se fala muito no desaparecimento do
livro, justamente pela perda do hábito de leitura.
A diversificação da atividade biblioteconômica não deve voltar-se demais para os
métodos audiovisuais, sob pena de ocorrer o fim inevitável do livro. A antiga atividade
conservadora de livros perdeu sua razão de ser para algo mais interessante: o livro como
leitura.
Nossa atividade classifica-se dentro do campo da comunicação porque nossa missão
fundamental é facilitar a comunicação entre as pessoas. O escritor, ao escrever, deseja
enviar uma mensagem a alguém. Nossa tarefa é fazer com que a mensagem chegue ao seu
destino. Porém a tarefa não é fácil, porque exige o conhecimento da mensagem e das
pessoas a quem interessa.
A biblioteca é informativa, não como a imprensa, o rádio ou a televisão. Isto porque
bo bibliotecário não seleciona as mensagens ou as escolhe de acordo com suas idéias. O
leitor, via de regra, é uma pessoa consciente e capaz de formar seus próprios critérios.
Neste sentido, somos educadores. E isto é muito importante e de grande responsabilidade.
O leitor continua sendo o grande protagonista e o fim fundamental da biblioteca é
facilitar a cada um a informação que precise, no tempo e lugar conveniente para ele.
Passemos à análise do mercado.
O mercado é um instrumento social — invisível, porém real — que tem regulado a
economia. Origina-se das necessidades de determinado grupo e da viabilidade de outro
grupo de atendê-las, mediante uma compensação pelo esforço realizado. No 1.*^
1.° grupo
encontram-se os compradores, no 2.°, os vendedores.
O mercado da biblioteca pode ser aquele constituído por pessoas que desejam
receber e tem capacidade de assimilação das mensagens culturais e informativas,
fundamentalmente através do livro ou das publicações periódicas, como também pelos
meios modernos.
Então, surgem os concorrentes: empresas ou atividades que tem objetivos
semelhantes aos das bibliotecas. O primeiro é a livraria, seguida de outras atividades tais
como as: — informativas (TV, jornal e rádio); — culturais (cinema, teatro e galerias); —
formativas (cursos e treinamentos dentro das empresas); — recreativas (excursões, jogos e
festas).
O primeiro objetivo da biblioteca deve ser então a fixação de sua situação no
mercado. É necessário conhecer a potencialidade do mercado, a cota de participação dos
concorrentes e a sua própria cota. Se a situação é marginal, ou seja, se sua participação é
muito reduzida, como sucede na atualidade, haverá desvalorização de sua atividade e será
difícil obter recursos para desenvolvimento ou simples atualização.
O mercado livreiro no Brasil não está muito bom. A atual tiragem, para cada livro, é
de 2.000 a 5.000 exemplares, sendo necessária a cota de 100 exemplares para propaganda.
Uma promessa de melhoria no setor partiu do MEC: para 1977, deveremos ter 800.000
livros co-editados e distribuídos às bibliotecas.
Não é possível fixar os objetivos da política bibliotecária sem ter idéia clara do
mercado real — pessoas que utilizam os serviços bibliotecários —, do mercado potencial —
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4 gentilmente por:
�pessoas que lêem livros, porém não freqüentam bibliotecas —, do mercado teórico —
pessoas que, embora alfabetizadas, não lêem livros e os analfabetos.
Num levantamento realizado em 1973, último de que temos notícias, constatou-se
que na região da Grande Porto Alegre temos 5 bibliotecas públicas, e semi-públicas, 98
especializadas, 50 universitárias e 238 escolares.
As preferências das pessoas, no emprego de seu tempo livre, é algo absolutamente
necessário para o desenvolvimento das bibliotecas e o aumento do número dos serviços
prestados. Daí a urgência dos bibliotecários terem uma idéia atualizada, através das
enquetes que se realizam sobre o tema.
Os maiores rivais da leitura são, no momento, o rádio e a TV. Entretanto, muitas
vezes, esses terríveis rivais tornam-se auxiliares valiosos, quando os temas comentados ou
expostos despertam o interesse do leitor e este recorre ao livro para saciar a curiosidade.
Não queremos dizer que as pessoas ocupem seu tempo livre só com leituras, mas sim,
também com leituras.
Recentemente o ministro da Educação declarou que até 1979 todos os municípios
brasileiros contarão com pelo menos uma biblioteca. Hoje temos 1.376 bibliotecas, uma
para cada 100.000 habitantes. A idéia governamental é fazer com que a leitura deixe de
ser apenas um hábito de elite e se popularize.
Podemos, enquanto isso, melhorar os rendimentos com os meios disponíveis. Um
modo é analisar o mercado potencial. Neste, consideremos dois grupos: o dos leitores
habituais e o dos não-leitores ou ocasionais. No 1.*^
1.° grupo estão os que preferem adquirir
os livros, os leitores de bibliotecas especializadas e universitárias, os pesquisadores, os
empregados que dispõem de bibliotecas em suas empresas e os membros de associações.
No 2.° grupo encontram-se os que só lêem jornais e, ocasionalmente, revistas e os
que não gostam de ler.
Numa visão global deixamos de citar as bibliotecas públicas, porque elas auxiliam
pessoas que pertencem ao 1.° grupo.
Aqui caberia uma sugestão: uma maior integração entre as bibliotecas públicas e as
especializadas. Assim, a biblioteca pública auxiliaria a especializada, complementando sua
coleção de referência e fornecendo obras de caráter recreativo, enquanto que as
bibliotecas especializadas teriam leitores encaminhados pelas públicas.
'
Se quisermos que todos sejam clientes das bibliotecas, temos que ter um serviço
variado. Em outras palavras, temos que nos valer das técnicas do marketing, conforme as
quais, antes de produzir e oferecer, é preciso averiguar o que deseja o consumidor e o que
lhe convém. É hora de estudar o comportamento dos leitorçs
leitores e o processo de tomada de
decisão que o origina.
Segundo Hipólito Escolar Sobrino, os comportamentos podem ser classificados
como: 1) rotineiro — o indivíduo segue a rotina; 2) cognoscitivo — toma a decisão após
um raciocínio (pesquisadores, estudantes e consulentes da seção de referência); 3)
emotivo impulsivo — regido pela aparência física, só aparecerá na biblioteca quando
ocorrerem atividades que envolvam notoriedades; 4) emocional — dá importância à
biblioteca enquanto esta for símbolo de distinção social.
Agora, classificando o produto, continua Hipólito, teríamos: 1) produtos de
prestígio — neste grupo encontramos os valiosos colaboradores dispostos a auxiliar
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�econômica e socialmente a biblioteca; 2) produtos de ansiedade — no mercado geral
seriam os remédios, no nosso, o livro • instrumento (livro-texto, tratados, revistas
especializadas); 3) produtos hedônicos — são os que tem atrativos imediatos como
apresentação, título sugestivo e preço reduzido; 4) produtos que dão categoria social obras raras e, 5) produtos funcionais — aqueles que ainda não ganharam significado
cultural ou social.
O desenvolvimento do mercado se produzirá por; a) o desenvolvimento do
indivíduo, i.e., os leitores lêem mais e recorrem à biblioteca com mais freqüência,
frequência, o
chamado desenvolvimento em profundidade e b) incorporação de novos leitores, o
desenvolvimento em extensão.
Analisemos agora o produto.
Na técnica de marketing, o produto é o instrumento que se oferece ao consumidor
para satisfazer suas necessidades.
Apesar de podermos fazer uma análise de cada um dos diversos materiais que
compõem a biblioteca e de suas atividades, vamos tratá-la como uma unidade, um
produto que tem demanda e pode satisfazer determinadas necessidades de seu mercado.
De acordo com o marketing, num produto, quatro aspectos são fundamentais.
O 1.° é a imagem. É importante para o bibliotecário saber qual é a imagem que a
sua biblioteca possui para, depois da constatação, corrigir as falhas e aperfeiçoar os
serviços. Em segundo lugar vem os aspectos externos. Aqui são considerados aspectos de
apresentação e funcionamento como instalações funcionais e atrativas, fácil acesso aos
materiais, horário conveniente.
Depois temos a adaptação do produto ao mercado. A partir de pesquisas de opinião,
podemos delimitar o que querem ler, ver ou ouvir as pessoas na biblioteca. A adaptação
do produto ao mercado necessita de uma posição crítica, constante e eficaz de parte do
bibliotecário e, talvez, até uma revisão nos critérios de seleção.
Finalmente temos o custo. Esta idéia é algo que acompanha os bibliotecários desde
o tempo da Faculdade. Gastar, porém, da melhor maneira possível. Os custos numa
biblioteca são relevados por sua potencialidade de utilização.
Não devemos esquecer que a grande idéia do marketing é a diversificação para um
melhor rendimento. Na biblioteca, a suspensão de um serviço, assim como a inclusão de
um novo, deve ser algo bem pensado e dosado. A organização de atividades culturais ou o
estabelecimento de serviços de extensão devem ser bem planejados e, principalmente,
principalrhente,
divulgados. Isso pode melhorar muito a idéia da biblioteca perante a comunidade a que
serve.
Em última análise, teríamos os canais de distribuição que são os meios utilizados
pelo produtor para colocar o produto ao consumidor. Para tal ele se vale de recursos
como: publicidade pela imprensa, propaganda pelo correio e visita de vendedores.
Atualmente, surgiram os conhecidos "descontos". Este procedimento é muito
comum no mercado livreiro, como é o exemplo dos Clubes do Livro e as ofertas de
editoras pelo reembolso postal.
Estas facilidades só são possíveis graças ao grande número de pedidos dos poucos
títulos, o que lhes permite grandes tiragens e rápido financiamento.
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�0 sistema é adaptável aos serviços bibliotecários e, na atualidade, bem difundido. É
o conhecido empréstimo interbibliotecário. Não podemos, de imediato, adotar uma
política nacional de empréstimo, visto que as dimensões do país e, como disse o Prof.
Edson Nery da Fonseca, que "a inexistência de uma rede bibliotecária no Brasil decorre
da falta de espírito cooperativo da parte da maioria dos bibliotecários, não será com
decretos, nem através de órgãos governamentais que esse espírito se desenvolverá."
Antes que o produto chegue ao consumidor, passa pelas mãos do intermediário. No
nosso caso, esta nova figura seria representada pelas bibliotecas e sistemas ou redes que
recebem subvenção e ajuda em livros de órgãos governamentais como o Instituto Nacional
do Livro. Também intermediários são as bibliotecas individuais que tem condições de
conhecer os consumidores e seus gostos e informar às redes e ao produtor.
Como o produtor se vale da propaganda, a biblioteca também pode valer-se.
Comecemos pela imprensa: são poucas as bibliotecas que hoje utilizam a imprensa para
"vender seus produtos". A idéia, geral e errônea, é que somente as bibliotecas públicas
podem utilizar-se dos periódicos para divulgação, porém as bibliotecas especializadas
podem oferecer seus serviços a estudiosos e interessados.
Uma biblioteca de empresa deve aspirar sensibilizar todo o seu mercado teórico e
para tal pode se valer da propaganda, inclusive no Manual do novo funcionário, já tão
comum.
A imprensa, tanto escrita como falada, deve ser nosso maior trunfo.
Como vemos, o marketing é um conjunto de atividades e como tal deve ser tratado.
É certo que é usado para empresas produtoras de bens ou serviços que visam o lucro, mas
nada nos impede de utilizarmos suas técnicas para a plenitude de nossos objetivos.
Um programa bem elaborado, contando com pesquisas de campo, entrevistas,
melhoria na apresentação do produto, propaganda — por todos os meios possíveis — e
uma perfeita análise de dados — seguida de uma produção de acordo — nos proporcionará
um retorno cada vez maior e um reconhecimento satisfatório da nossa produção.
Agindo com dinamismo seremos não só bibliotecários e documentalistas, mas
também técnicos em comunicação e educadores de alto nível.
SUMMARY
Identification, in the Library Sciences, the sections that would be a treatment
through the marketing. A study of facts in four ways of marketing actuation — finalities,
market, product and distributions ways — in order to Show
show your planning appiication
application and
organization in the librarians Services.
services.
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14
�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. BRASIL. Fundação IBGE. Instituto Brasileiro
Brasileiro de Estatística. Anuário estatístico do
Brasil — 1971. Rio de Janeiro, 1971. p.39.
Brasil—
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Z CRISTALDO, Janer. O leitor do livro mais fino. Foiha
Folha da Manhã, Porto Alegre, 18 ago.
1976. p.6, 1 c.
3. CUNHA, Murilo Bastos da. Retrospectiva da Biblioteconomia Brasileira em 1973. IN:
JORNADA Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação, 4, Porto
Alegre, 1974. p.2 (Mimeog.).
4. ESCOLAR SOBRINO, Hipõlito. Marquétin para bibliotecários. Madrid, Asociación
Nacional de Bibliotecários, Archiveros y Arqueólogos, 1970. 121p. (Biblioteca
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5. FONSECA, Edson Nery da. Condição essencial para o estabelecimento de uma rede
nacional de informação científica e técnica. INiCONGRESSO
IN:CONGRESSO Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, 7, Belém, 1973. p.11 (Mimeog.).
Biblioteconomià
6. FREITAS, Ana Maria Ferreira de et alii. Projeto de Manual de Política de Seleção para
a Biblioteca Pública do Estado. IN: JORNADA Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação, 4, Porto Alegre, 1974. 26p. .
7. LITTON, Gaston. Os leitores e seus livros. (Los lectores en sus libros). Trad. Julieta
Villela de Andrade, ed. brasileira, rev. e ampl. São Paulo, McGraw-HilI
McGraw-Hill do Brasil,
1975. 242p. (Biblioteconomia).
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
As técnicas de marketing a serviço da biblioteconomia
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Jung, Maria do Rocio Teixeira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Marketing de biblioteca
Description
An account of the resource
Identificação, dentro da Biblioteconomia, dos setores que podem ter um tratamento através do marketing. Análise de quatro campos de atuação da técnica de marketing — fins, mercado, produto e canais de distribuição — visando sua utilização no planejamento e organização dos serviços bibliotecários.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1097/cbbd1977_doc33.pdf
dcfee1568f834ede40a68818819dd9cf
PDF Text
Text
CDU 027.001.2(816)
REDE DE BIBLIOTECAS DA REGIÃO SUL ESTUDO DE VIABILIDADE
MIRIAM MARA DANTUR DE LA ROCHA BIASOTTI
MÍRIAM
Assistente da Coordenação de Informática da SUDESUL
NOTA EXPLICATIVA
0 presente estudo de viabilidade teve origem quando da realização da 1.®
O
1.^ Jornada
Sul Brasileira de Extensão Universitária, ocasião em que a Superintendência do
Desenvolvimento da Região Sul — SUDESUL, foi solicitada a apresentar estudos e
projetos em que fosse cabível
cabfvel a participação das Universidades da Região Suí.
Sul.
Por este motivo, a primeira fase do estudo foi efetuada envolvendo apenas o
levantamento das Bibliotecas das Universidades.
Todavia, tendo em vista a atuação da SUDESUL como órgão de desenvolvimento
regional, sentiu-se a necessidade de integrar ao estudo, outras entidades com acervos mais
especializados, tais como os Bancos de Desenvolvimento, Secretarias de Planejamento,
Fundações de Estatística e outras.
RESUMO
Estudo de viabilidade para implantação de uma rede de Bibliotecas na
Região Sul do Brasil com o objetivo de, compatibilizando o processamento
técnico da documentação, melhor identificar e mais rapidamente recuperar as
informações existentes nas bibliotecas da área.
1 - INTRODUÇÃO
A recuperação de informações é atualmente uma das maiores preocupações dos
estudiosos, pesquisadores, técnicos e entidades públicas ou privadas que tem a
responsabilidade da elaboração de estudos, trabalhos técnicos e projetos de
desenvolvimento.
Aí estão surgindo e mesmo já implantados vários Sistemas de Informações com o
objetivo maior de melhor recuperar e disseminar informações.
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�No entanto, verifica-se que, por falta de normalização, esquemas de distribuição
bem estruturados e sistemas de intercâmbio devidamente formalizados, grande parte da
produção bibliográfica não chega ao usuário que perde assim informações que lhe seriam
de utilidade.
As Bibliotecas e/ou Centros de Documentação sendo as entidades responsáveis pelo
armazenamento e disseminação de informações contidas em documentos de qualquer
tipo, enfrentam problemas bastante sérios no que diz respeito à infraestrutura técnica e de
recursos humanos.
Reduzido número de pessoal, quando não a inexistência pura e simples de
Bibliotecários, além dos problemas de falta de material e equipamentos, vem dificultando
a execução e desenvolvimento de inúmeras tarefas.
Desta maneira, a função
funçlo global de disseminadores da cultura técnica e humanfstica,
humanística,
que deveria ser desempenhada pelas bibliotecas e/ou Centros de Documentação, muitas
vezes fica prejudicada, tornando-se mais lenta do que o necessário.
Especialmente quando se verifica que a expressão "explosão bibliográfica" não é só
um lugar comum dos dias de hoje, mas uma realidade tremendamente importante e que,
se não forem tomadas providências imediatas no sentido de controlar, processar e
disseminar as informações, se correrá o risco de perder grande parte da memória científica
e técnica atual ou então sermos esmagados por esta produção.
Necessário se faz, portanto, que seja fixada a qualquer nível, federal, estadual ou
regional, uma política de informações que permita controlar as duas variáveis mais
importantes da "explosão bibliográfica" quais sejam: quantidade e tempo.
Quantidade — no que diz respeito a massa crescente de documentos proliferando a
cada dia.
Tempo — no que se refere a distância que a informação ou documento percorre
desde o momento da sua produção ou edição até chegar as mãos do usuário que dela
necessita para conhecimento e/ou decisão.
Muito se tem falado na cooperação entre Bibliotecas e realmente ela é indispensável
para facilitar o acesso às informações.
No entanto, ela muitas vezes subsiste graças a boa vontade dos Bibliotecários ou
somente por isto.
A cooperação subentende a predisposição de relacionar-se, de participar e de trocar
informações e/ou documentos, mas é necessário que se formalizem as ações,
sistematizando os procedimentos, que por enquanto estão baseados no informalismo.
O sistema de redes surgiu como uma das mais novas modalidades de cooperação,
0
constituindo-se na estrutura capaz de coordenar e integrar a nível regional (ou outro) os
esforços que realizam as entidades de documentação na identificação, processamento e
disseminação de informações.
2 - CONCEITUAÇÃO
0 conceito de rede é bastante amplo e permite várias considerações e enfoques.
Sob o ponto de vista das Bibliotecas há algumas definições que podem ser citadas
como as mais adequadas.
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�Destacamos para maior esclarecimento do conceito, as seguintes;
seguintes:
HAMMER pensava numa rede como "a
“a culminância de uma federação mais ou
menos expontânea e aproximada de vários sistemas de informação e/ou Bibliotecas
previamente existentes dispersos, desenvolvida provavelmente em função de necessidades
locais e especiais."
OVERHAGE diz que, uma rede pode significar: "a cooperação interbibliotecária
(estabelecimento e operação de sistemas ou redes de Bibliotecas que trabalham juntas
para permitir o máximo uso efetivo dos fundos a todos os usuários)".
Também para SWANK, o conceito de rede engloba o desenvolvimento de sistemas
cooperativos de Bibliotecas, reunidas geograficamente, ou pelo assunto ou por qualquer
outra característica comum.
Já WENSTOCK, referindo-se às redes e à utilização dos computadores como novos
métodos de processamento das informações, define-as como "conexões e relações formais
e informais que existem entre Bibliotecas e centros de informações e de dados, porquanto
interveem e efetuam a transferência das mensagens escritas".
ADAMS diz que "uma rede consiste de unidades funcionais independentes ou quase
independentes, com serviços e funções interrelacionados e convênios de cooperação sobre
uma base de normalização atuando de uma maneira descentralizada, porém reticular".
Vê-se, portanto, que por momentos, há uma quase identidade entre os termos rede
e sistema e na verdade eles tem muito em comum, apenas que, conforme deixa bem claro
o UNISIST — Sistema Mundial de Informação Científica, rede e sistema são
complementares e poderiam ambos ser definidos como "um conjunto de componentes
interrelacionados que, de comum acordo promovem a transmissão da informação dos
produtos aos usuários, de conformidade com normas e procedimentos idênticos ou
compatíveis."
3 - ANTECEDENTES
A SUDESUL está ligada como um dos componentes, ao Projeto SIPLAN
SI PLAN (Sistema
de Informações para o Planejamento, Coordenação e Controle) do Ministério do Interior,
especialmente na operação do Subsistema de Referência Documentária. Este subsistema
que visa reunir, coletar, analisar, processar e disseminar a documentação produzida e
armazenada nas diversas entidades vinculadas ao Ministério do Interior, tem como um dos
seus objetivos;
objetivos: "criar e assessorar as redes de Bibliotecas regionais, através das
Superintendências regionais".
Já há algum tempo vem a SUDESUL pensando em desenvolver um trabalho de
Documentação a nível regional, com a intenção não só de conhecer a bibliografia da
Região Sul existente nas Bibliotecas, bem como favorecer um maior intercâmbio entre as
mesmas.
Para a formulação do estudo de viabilidade procurou-se, inicialmente, fazer um
levantamento-diagnóstico das Bibliotecas para conhecer sua situação, no que diz respeito
aos sistemas técnicos adotados, volume do acervo, número de profissionais, equipamento
disponível, bem como interesse em participar de um programa de cooperação
integrando-se na Rede de Bibliotecas da Região Sul.
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�Foi feito contato através de visita pessoal, aos dirigentes e responsáveis pelas
Bibliotecas Centrais das Universidades (16), dos Bancos de Desenvolvimento (2) e das
Secretarias de Planejamento (2).
Não foi possível ainda, pela exigüidade de tempo, contactar com várias outras
entidades que já manifestaram interesse no programa, o que será feito, no entanto,
oportunamente.
4 - OBJETIVOS
4-OBJETIVOS
GERAIS — O principal objetivo da implantação de uma rede de Bibliotecas é
acelerar o processo de transferência de informações, possibilitando que os vários
componentes da rede conheçam as informações disponíveis na região e, conhecendo o
acervo umas das outras possam melhor atender ao usuário, facilitando cada vez mais o
intercâmbio e a obtenção das informações.
Além disto, pode-se citar uma série de objetivos preconizados pelos vários sistemas
de informações nacionais, interamericanos e internacionais, a saber:
UNISIST — Sistema Mundial de Informação Científica.
AGRIS — Sistema Internacional de Informação Agrícola.
AGRINTER — Sistema Interamericano de Informação para Ciências Agrícolas.
NATIS — Sistemas Nacionais de Informações.
Estes objetivos dizem respeito a configuração de redes ou sistemas e são os
seguintes:
— Disponibilidade e acessibilidade da informação científica e tecnológica.
— Seletividade e flexibilidade no tratamento e distribuição das informações.
— Análise dos recursos de informações e de pessoal existentes.
— Melhoria quantitativa e qualitativa da entrada e saída de informações.
— Facilidade na elaboração mais rápida e econômica das informações.
— Estímulo à cooperação a nível regional.
— Possibilidade de integração e coordenação de entidades de documentação.
específicos — Integrar as Bibliotecas da Região Sul, em uma rede a nível
regional, compatibilizando os procedimentos técnicos adotados no processamento da
documentação, objetivando através de uma linguagem o mais uniforme possível, melhor
identificar e recuperar as informações e os documentos sobre a Região Sul.
Propiciar aos estudiosos e pesquisadores a mais proveitosa utilização dos acervos
existentes em disponibilidade e muitas vezes sem plena utilização.
Para que sejam atingidos os objetivos propostos, necessário se faz a participação
ativa de cada um dos componentes da rede, o que permitirá ampliar os recursos de
informação a nível regional bem como aprofundar os respectivos campos de interesse.
5 - ESTRUTURA PARA IMPLANTAÇÃO
Ao se decidir pela implantação de uma rede de Bibliotecas, devem ser rf onsiderados
vários fatores importantes que poderão determinar ou não a viabilidade da execução do
programa.
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�São os fatores tecnológicos, de infraestrutura e os humanos os que merecem maior
cuidado quando se pretende atingir com êxito um empreendimento desta natureza.
Devem merecer uma especial atenção quando se definem parâmetros para a
implantação de uma Rede e se estabelecem os cronogramas de execução.
Entre os fatores tecnológicos, especialmente os seguintes, devem ser observados
com cuidado:
— Metodologia uniforme de registro dos documentos.
— Especificação de formato de fichas e/ou formulários a serem utilizados.
— Utilização de linguagem uniforme na configuração de programas de computador
para processamento e recuperação de informações.
— Escolha de métodos e processos técnicos mais adequados tanto na armazenagem
como na recuperação de informações.
Evidentemente, é básico e essencial que haja normalização no processamento
técnico para que seja garantida a compatibilidade entre os componentes da rede.
No que se refere aos fatores de infraestrutura podem ser citados os seguintes:
— Sistemas de comunicação entre os componentes da rede devem ser eficientes para
não prejudicar o fluxo de informações e atingir de maneira rápida os usuários. Aí
Af
são importantes o telefone, o telex, correios, malotes, etc. No futuro poderá ser
usado teleprocessamento.
— Deve haver possibilidade de utilizar equipamentos de processamento de dados,
muitas vezes existente na entidade.
— Equipamentos de microfilmagem adequados às necessidades.
— Verbas disponíveis para assegurar a aquisição de equipamentos extras de suporte
para a rede.
— Possibilidade de deslocamento de elementos técnicos de supervisão da rede com a
finalidade de prestar assessoramento aos componentes.
No que se refere aos aspectos de Recursos Humanos, especial cuidado deve ser dado
a parte da seleção e treinamento de pessoal tanto técnico, como auxiliar que vai operar na
rede.
EÉ importante cuidar que haja atualizações periódicas nos programas de treinamento,
inclusive para que sirvam como elemento de motivação de pessoal incentivando cada vez
mais o trabalho integrado e a cooperação.
6 - METODOLOGIA
Para a efetiva implantação da rede de Bibliotecas da Região Sul pretende-se observar
a sistemática de operações já adotada pela Divisão de Documentação da SUDESUL no
processamento de sua documentação.
Prevendo-se que, inicialmente, as Bibliotecas componentes da rede irão levantar e
processar a documentação referente a Região Sul e que posteriormente poderá ser
selecionado um assunto específico dessa massa de dados, como por exemplo. Economia, a
metodologia operacional a ser seguida poderá ser a seguinte:
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�— Processar tecnicamente a documentação sobre a Região Sul, com base no sistema
já utilizado pela Divisão de Documentação da SUDESUL. Este processamento
consiste na alimentação dos dados bibliográficos dos documentos em formulários
de entrada para o computador que, após processados eletronicamente, estarão
gerando listagens de autor, título, assunto ou outras.
— Os formulários de entrada de dados serão alimentados nas Bibliotecas e
encaminhados à SUDESUL.
SUDESUL
— Cada componente da rede receberá as listagens do seu acervo e na SUDESUL será
centralizado um catálogo coletivo de todos os documentos referenciados.
Se posteriormente for viável, cada Biblioteca poderá receber
recebér uma listagem
coletiva.
— A Divisão de Processamento de Dados da SUDESUL será a responsável pela
execução dos programas de processamento de dados.
— A SUDESUL promoverá o treinamento do pessoal.
— No tratamento técnico de periódicos será obedecido o processamento pelo
formato do IBICT.
7 - ETAPAS A SEREM DESENVOLVIDAS
Na implantação da rede de Bibliotecas da Região Sul deverão ser observadas as
seguintes etapas:
1) Reunião com os Diretores das Bibliotecas componentes da
dá rede, na sede da
SUDESUL, quando será feita uma exposição sobre a SUDESUL e seus sistemas e
criada uma Comissão Diretora que terá a seu cargo a elaboração do Projeto para a
implantação da rede, sendo debatidos então, vários aspectos fundamentais, tais
como o treinamento do pessoal que irá operar na rede, a definição da sistemática
a ser adotada e apresentadas as linhas de ação do programa a ser desenvolvido.
2) Treinamento do pessoal técnico. Este treinamento será intensivo e especialmente
referente às técnicas biblioteconômicas, visando a orientação e normalização de
diversos serviços das Bibliotecas, nos seguintes itens: registro, catalogação,
classificação e codificação dos documentos sobre a Região Sul e a transcrição
bibliográfica para os formulários de entrada, no formato do Projeto
SIPLAN/Subsistema de Referência Documentária, do Ministério do Interior.
3) Treinamento dos auxiliares. Etapa posterior que deverá ser efetuada pelos
próprios técnicos das entidades então já treinados na SUDESUL.
4) Supervisão periódica feita pela SUDESUL aos componentes da rede com a
finalidad^ de verificar o andamento dos programas de trabalho, dentro da
finalidadç
cronologia prevista, bem como esclarecer dúvidas porventura existentes. O
D maior
detalhamento das etapas do trabalho, estarão definidos quando da elaboração do
projeto.
8 - CDNCLUSÃD
CONCLUSÃO
A implantação de uma rede de Bibliotecas na Região Sul só será possível uma vez
que existam as condições básicas, especialmente no que se refere aos aspectos de recursos
humanos e infraestrutura.
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�Também é fundamental que, não só a Biblioteca, mas toda a Instituição esteja
aberta e esta participação tão integrada.
Exemplo disto é a REBAM — Rede de Bibliotecas da Amazônia que, integrando as
mais importantes entidades da região, tem como um dos seus objetivos “servir
"servir, de centro
referencial formador do Sistema Regional de Informações sobre a Amazônia, no campo
da Informação Documentária."
Portanto, verifica-se que, para a efetiva implantação da rede muitas atividades
deverão ser desenvolvidas o que implicará talvez em mudanças e mesmo adoção de
algumas novas técnicas.
Convém, no entanto, ressaltar que a maior parte dos Diretores e Responsáveis pelas
Bibliotecas, manifestou grande interesse em participar de um trabalho de cooperação
desta natureza, pois a visão de um objetivo final a ser alcançado em níveis regionais e com
perspectivas mais amplas, gerou realmente um entusiasmo estimulante.
Este estudo procurou enfocar diversos aspectos referentes ao assunto sem, no
entanto, ter a pretensão de esgotá-lo e, a partir daqui, com a definição das entidades
participantes será elaborado o projeto definitivo.
SUMMARY
Feasibility study for the implantation of a library network in the south region of
Brasil, with the purpose of better Identification
identification and more efficient access to the available
information of the libraries in the area, by means of identical technical documentation
Information
procedures.
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428
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gentilmente por:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Rede de bibliotecas da Região Sul estudo de viabilidade
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Biasotti, Miriam Mara Dantur de La Rocha
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Rede de bibliotecas
Biblioteca Universitária
Description
An account of the resource
Estudo de viabilidade para implantação de uma rede de Bibliotecas na Região Sul do Brasil com o objetivo de, compatibilizando o processamento técnico da documentação, melhor identificar e mais rapidamente recuperar as informações existentes nas bibliotecas da área.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1096/cbbd1977_doc32.pdf
f1777be0a546ab3e5440af729abbc44a
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CDU 025:681.3
CATALOGO DE TESES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
CATÁLOGO
GRANDE DO SUL: Projeto Piloto de Aplicação do Formato "CALCO"
no Sistema de Bibliotecas da UFRGS.
BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS
Bibliotecários participantes do Projeto:
BEATRIZ M. DE OLIVEIRA
DÓRIS M. WILHELM
EDI PAIVA VOGEL
ELIANE M. KEIDÁNN
KEIDANN
ELOI'SA FRANZEN
ELOISA
ESTHER E. LINDEMAYER
HELOÍSA
HELOI'SA B.SCHREINER
B. SCHREINER
JACIRA GIL BERNARDES
BERNÁRDES
JULIANA ZART
MALVINA VIANNA ROSA
MARIA HEDY L. PANDOLFI
MARIA DE LOURDES MENDONÇA
MARIA OLIVIA B
B. MARTHA
MIRIAM E. PEREIRA DA
MÍRIAM
DASILVA
SILVA
REJANE G. MARON
SUZANA MIRANDA
RENATE SINDERMANN
ZITA CATARINA P. DE OLIVEIRA
RESUMO
Aplicação do formato CALCO no sistema de bibliotecas da UFRGS,
visando testar a eficiência dos métodos propostos para armazenagem e
recuperação da informação contida em monografias constantes do acervo das
bibliotecas da UFRGS e do Catálogo Coletivo Regional de Livros, desenvolver
recursos humanos na UFRGS na área de automação e recuperação da
informação e publicar o Catálogo de Teses da UFRGS.
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�A Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi criada em
dezembro de 1971, ocasião em que foi extinto o Serviço de Bibliografia e Documentação,
dando cumprimento ao estabelecido no Estatuto e Regimento Geral da Universidade,
aprovados em 1970. Em dezembro de 1972, foram aprovadas as Normas Básicas para o
Funcionamento da Biblioteca Central que deverão vigorar até a data da aprovação do
regimento definitivo.
De acordo com as Normas Básicas, a Biblioteca Central e bibliotecas das unidades
da UFRGS formam o Sistema da Biblioteca Central, tendo passado as 29 bibliotecas das
unidades, a serem bibliotecas setoriais especializadas. Neste contexto são funções da
Biblioteca Central:
a) reunir e organizar os recursos bibliográficos e audiovisuais necessários aos cursos
e serviços da Universidade e promover sua eficaz utilização;
b) proporcionar serviços bibliográficos e informação aos professores, pesquisadores,
estudantes e técnicos de modo a permitir o desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão universitária e
c) coordenar as atividades técnicas e administrativas das bibliotecas setoriais
especializadas, tendo em vista a racionalização e padronização de métodos e
sistemas e a centralização dos acervos no Campus da UFRGS.
Dando cumprimento ao estabelecido nas Normas Básicas, foi implantado, em 1972,
o Subsistema de Aquisição Centralizada. A segunda etapa seria a implantação do
Subsistema do Processamento Técnico Centralizado. Com objetivos de:
1) testar a eficiência dos métodos propostos para a armazenagem e recuperação da
informação contida em monografias constantes do acervo das bibliotecas da
UFRGS e do Catálogo Coletivo Regional de Livros;
2) desenvolver recursos humanos na UFRGS na área de automação em bibliotecas e
recuperação da informação e
3) publicar o primeiro levantamento de teses defendidas na UFRGS ou por
elementos a ela ligados em outras instituições de ensino superior,
foi iniciado, pela Biblioteca Central e Centro de Processamento de Dados da UFRGS, em
julho de 1975, parcialmente financiado pela Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul - FAPERGS, o Projeto Piloto “Catálogo
"Catálogo de Teses da UFRGS".
A metodologia proposta para o projeto foi a seguinte:
1) manutenção de contatos com a Biblioteca Nacional, Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e Banco de Teses do Cl
CIMEC,
MEC,
visando estabelecer formas de cooperação e assegurar a compatibilidade do
sistema de registro bibliográfico da UFRGS com outros sistemas a nível
nacional e internacional;
2) levantamento exaustivo das teses;
3) descrição bibliográfica das teses de acordo com formato CALCO;
4) elaboração de normas para construção de "thesaurus" baseado na CDU;
5) construção do "thesaurus" e indexação dos documentos;
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�6) gravação dos dados em fita magnética, formando dois arquivos principais: o
primeiro, contendo a descrição bibliográfica e os números de classificação de
cada tese, e o segundo contendo o "thesaurus";
7) desenvolvimento de programação para recuperação de informação, que deverá
produzir:
a) catálogo alfabético de autor;
b) catálogo sistemático de assuntos e fndice alfabético de assuntos e
c) catálogo de instituições onde foi defendida a tese, arranjado
geograficamente.
8) publicação do CATÁLOGO DE TESES DA UFRGS;
9) avaliação da eficiência dos métodos propostos no que diz respeito a
a) grau de especificação das categorias de dados bibliográficos adotado pelo
formato CALCO e
b) eficiência da recuperação da informação por assunto através de testes para
determinação do fndice
índice de recuperação e do fndice
índice de precisão obtidos.
10) proposição de modificação nos métodos e nas técnicas adotados.
Os resultados alcançados até o momento foram os seguintes:
1) foram catalogadas 1.545 teses referentes ao período
perfodo de 1898-1976 e seus dados
foram registrados em fita magnética.
2) destas 1.545 teses catalogadas, apenas 800 foram classificadas. O processo
classificatõrio está requerendo mais tempo devido ao grau de especificação e
classificatório
interdísciplinaridade
interdisciplinaridade encontrado nos assuntos das teses e a necessidade de os
classificadores aprofundarem seus conhecimentos nas diversas especialidades.
Estão previstas para 1977 as seguintes atividades:
1) término do processo de classificação;
2) publicação da edição preliminar do Catálogo de Teses da UFRGS, arranjado por
autor e grandes assuntos;
3) análise dos resultados do projeto, e
4) proposição de modificações que se fizerem necessárias, inclufndo
incluindo alterações no
formato CALCO a serem estabelecidas pela Biblioteca Nacional.
ABSTRACT
Application of the CALCO format in the UFRGS Library System, in order to (1)
test the efficiency of the methods proposed for the storage and retrieval of the
information contained in the monographs of the UFRGS libraries collections and of the
Regional Union Catalog of the State of Rio Grande do Sul, Brazil, (2) develop human
resources in the area of library automation and information retrieval in the UFRGS and
(3) publish the Catalog of Thesis.
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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Catálogo de teses da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: projeto piloto de aplicação do formato "CALCO" no sistema de bibliotecas UFRGS
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Cátalogos de Bibliotecas
Teses
Formato Calco
Description
An account of the resource
Aplicação do formato CALCO no sistema de bibliotecas da UFRGS, visando testar a eficiência dos métodos propostos para armazenagem e recuperação da informação contida em monografias constantes do acervo das bibliotecas da UFRGS e do Catálogo Coletivo Regional de Livros, desenvolver recursos humanos na UFRGS na área de automação e recuperação da informação e publicar o Catálogo de Teses da UFRGS.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1095/cbbd1977_doc31.pdf
3fc61b6cefd4be2fd6c2bbabdb3e5471
PDF Text
Text
CDU 029.6
MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TESES - UFMG ANGELA LAGE RIBEIRO
Bibliotecária do Centro de Computação —
UFMG
Prof.® da Escola de Biblioteconomia —
UFMG
MAGDA DE OLIVEIRA GUIMARÃES
MAGOA
Bibliotecária da Fundação João Pinheiro
OTILIA BORJA PEREIRA E FERREIRA
VÂNIA MARIA CORRÊA
Bibliotecárias do Instituto de Ciências
Biológicas — UFMG
Revisão da Prof.® Jandira Batista de
Assunção
RESUMO
Recomendações para apresentação de teses e dissertações de mestrado
na Universidade Federal de Minas Gerais, incluindo técnicas de pesquisa
bibliográfica e instruções para impressão e revisão tipográfica.
APRESENTAÇÃO
A diversidade na apresentação de teses defendidas nos cursos de pós-graduação, a
constante solicitação de orientação para a elaboração das mesmas e à existência de
numerosos cursos de "Normalização Bibliográfica" oferecidos em nível de graduação e de
pós-graduação levaram Bibliotecários e Professores a sugerir à Pró-Reitoria de
Pós-Graduação o estabelecimento de normas para a apresentação de teses e dissertações de
mestrado na UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINÁS
MINAS GERAIS.
Durante a "1.® Semana de Estudos sobre a Biblioteca Universitária — UFMG" abril,
1975, constatou-se que várias experiências isoladas estavam sendo realizadas nas
Bibliotecas da UFMG numa tentativa de solucionar os problemas surgidos. Decidiu-se pela
elaboração conjunta, através da equipe formada pelas bibliotecárias do CECOM, ICEx,
ICB, de um guia simples e prático com a finalidade de orientar professores e alunos na
preparação de seus trabalhos.
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�A Professora Jandira Batista Assunção, da Escola de Biblioteconomia encarregou-se
da revisão do presente guia, tornando-o mais uniforme e coerente quanto aos objetivos a
que se propõe. Professores e Bibliotecários de diferentes áreas foram solicitados a
colaborar na elaboração final do trabalho. Tudo isto o identifica como resultado do
pensamento da Universidade e não de grupos ou cursos específicos.
ISIS PAIM
1 - INTRODUÇÃO
A pós-graduação na Universidade Federal de Minas Gerais compreende níveis
hierarquizados de formação, a saber:
— Aperfeiçoamento
— Especialização
— Mestrado
— Doutorado
Para obtenção do grau-de
grau de mestre ou doutor, os candidatos devem obter em
disciplinas de pós-graduação, os créditos exigidos no regulamento do curso, e ser
submetidos à defesa de tese ou dissertação.
Considerando-se a variedade da terminologia, serão adotados os seguintes conceitos
quanto à classificação dos trabalhos científicos na UFMG:
^G
Tese — Resultado de uma investigação científica que contribui para ampliar
sensivelmente o conhecimento ou a compreensão de um problema. Supõe-se contribuição
relevante e original para a ciência.
Dissertação — Estudo de um assunto p.
p Gicular
'ticular onde se analisam e discutem idéias
ou fatos de importância para a área. 0
O autor di
d. :• demonstrar domínio do tema escolhido,
capacidade de sistematização e de recriação.
~
Monografia — Em sentido amplo, significa qualquer trabalho ou estudo, de primeira
mão, que aborda um tema bem delimitado. Pode-se, entretanto, distinguir o uso
acadêmico do termo e seu emprego científico. A diferença resulta na qualidade da tarefa,
isto é, no nível da pesquisa e na finalidade de sua elaboração. Podem ser trabalhos de
iniciação científica, teses de doutoramento, ou dissertações de mestrado.
As teses devem ser elaboradas segundo projeto registrado na Secretaria do curso
correspondente, depois de aprovado pelo professor orientador e homologado pelo
colegiado do mesmo curso.
O projeto deve conter;
0
— título, mesmo que provisório;
— justificativa do trabalho;
— bibliografia básica;
— material e métodos previstos;
— estimativa das despesas;
— assinatura do autor e do professor orientador.
No caso de projeto de tese (doutoramento) deverá o mesmo ser registrado também
na Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais.
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�Os trabalhos poderão ser apresentados impressos, datilografados ou reproduzidos
por outros meios modernos de duplicação de documentos.
Deverão ser entregues, na Secretaria do Curso; 10 (dez) exemplares da tese,
devidamente autorizados pelo orientador e acompanhados de um requerimento do
coordenador do curso, solicitando providências para a defesa.
2 - ESCOLHA DO TEMA
O primeiro passo para a realização de um trabalho científico é a escolha do tema ou
assunto.
Raramente isto é tarefa individual. O professor, ou o estudante da pós-graduação,
está sempre em contato com os especialistas no assunto e juntos eles levantam problemas
e questões a serem elucidados ou que necessitem de investigação para confirmar hipóteses
ou dar continuidade a estudos anteriormente iniciados e não concluídos.
Ao se decidir por um tema de tese, o campo principal de interesse do pesquisador
deve ser o ponto mais importante a ser considerado, além de se analisar sua capacidade
profissional e pessoal para explorar ao máximo o assunto, a fim de obter os resultados
desejados. É de se supor que o interesse vá aumentando no decorrer da pesquisa, à medida
que se forem conhecendo outras facetas do assunto, mas é importantíssimo que o
interesse pelo tema exista desde o início.
Deve ser definido ou formulado o problema central, e enunciados claramente os
objetivos do trabalho, embora, muitas vezes, estes fiquem sujeitos a serem reformulados,
se no decorrer da pesquisa isto se fizer necessário. As limitações impostas ao trabalho
precisam ser igualmente conhecidas, a fim de o pesquisador não se perder em superficialidades e conceitos já consagrados.
3 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
"... unas horas más en Ia biblioteca equivalen a muchas horas menos en los
"...unas
laboratorios y evitan sorpresas desagradables como Ia que significaria redescubrir el
Pacífico" (Lasso de Ia Vega, 1958).
O objetivo principal da pesquisa bibliográfica é o domínio da bibliografia
especializada, através do conhecimento exaustivo do que já foi publicado sobre o assunto.
A UNESCO^ dá as seguintes definições para trabalhos cientfficos:
^) Memória científica
cientifica originai — aquela que contribui para ampliar sensivelmente o conhecimento ou a compreensão
compreensáo de um problema e está de tal maneira redigida que um pesquisador qualificado poderá, a partir das indicações fornecidas, reproduzir a experiência e
obter os resultados descritos, repetir as observações, os cálculos ou as deduções técnicas do
autor e julgar suas conclusões.
2) Pubiicação
Publicação provisória ou nota preiiminar
preliminar — aquela que contém uma ou várias informações
cientfficas novas, sem contudo oferecer detalhes suficientes para permitir a verificação dessas
científicas
informações;
3) Revisão de conjunto ou atuaiização
atualização — estudo de um assunto particular onde se reunem,
analisam e discutem informações já publicadas. O alcance de estudo depende da publicação a
que está destinado. O autor não deve esquecer nenhum dos trabalhos antériorès
anteriores que fizeram
evoluir o assunto ou que o fariam evoluir se tivessem sido levados ém
em consideração. ; ■{
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�3.1 — Fase Preparatória
Prímeiramente, é preciso definir bem o tema central da pesquisa, estabelecendo os
Primeiramente,
objetivos e os parâmetros do trabalho, conforme recomendado no capítulo anterior. Em
seguida é necessário identificar as palavras-chave ou cabeçalhos de assunto que o
representem. Para isto pode-se recorrer a dicionários especializados, manuais e/ou
especialistas no assunto.
Como a maioria das fontes a serem utilizadas é de origem estrangeira, será
necessário estabelecer a correspondência exata dos termos (palavras-chave) em outras
línguas, o que precisa ser feito com bastante atenção em virtude dos perigos das traduções
técnicas imprecisas, tão conhecidas no nosso meio.
Deve-se delimitar o período (anos) que a pesquisa vai abranger, segundo as
características evolutivas do assunto.
E antes de iniciar a pesquisa propriamente dita, deve-se proceder ao levantamento e
à seleção das principais fontes bibliográficas a serem utilizadas, assim como examinar a
sua estrutura e as instruções para seu manuseio e uso.
Há vários tipos de fontes bibliográficas, sendo mais comuns as seguintes:
Bibliografia sinalética — só traz a referência bibliográfica*
Exs.: Index Medicus, Chemical Titles,
Tities, etc.
Bibliografia analítica — além da referência bibliográfica traz um resumo do artigo.
Exs.: Chemical Abstracts, Biological Abstracts, Computer Abstracts etc.
Revisões — publicações dedicadas à reunião e à análise crítica (avaliação) da
literatura de assuntos específicos, em períodos determinados. Em geral apresentam uma
bibliografia exaustiva dos trabalhos publicados no período analisado. Exs.: Anual Review
of Information Science and Technology; Review of Educational Research.
3.2 — Pesquisa Propriamente Dita e Controle
Uma vez identificadas e selecionadas as fontes de informação, dá-se início à
pesquisa propriamente dita, ou seja, à consulta às obras selecionadas para o levantamento
das referências bibliográficas. Recomenda-se que seja feito um controle para cada fonte a
fim de não se repetir, nem omitir a consulta de um mesmo fascículo. A pesquisa deve ser
feita retrospectivamente, do ano corrente para trás, dentro das datas pré-estabelecidas.
* Referência bibliográfica
Conjunto de informações que identificam determinado trabalho;
trabalho: autor, tftulo,
título, local, publicador
(ou nome do periódico) volume, número (ou fascículo)
fascfculo) páginas e datas (. ..).
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�Ex.:
Biological Abstracts: 1970-1976
Termos-Chaves:
Ano
1976
Vol.
Fase.
Ease, ou n.°
N.° das Referências
51
1
2
3 etc.
342, 487, 759
857, 930, 1055
1093, 1309, 1507
50
1
2
3 etc.
105, 117, 189
203,209,218
203,
209,218
277, 293, 301
As referências de interesse deverão ser transcritas em fichas e serem colocadas na
ordem que se desejar;
desejar: alfabética, cronológica, classificada etc., permitindo-se a inserção de
novas fichas sem que se prejudique a ordem estabelecida.
As fichas mais utilizadas nas bibliotecas têm as seguintes dimensões:
— tipo grande: 12,5 x 20cm
— tipo médio: 10x15cm
— tipo pequeno: 7,5 x 12,5cm
Os seguintes dados devem constar de cada ficha:
— cabeçalho de assunto — palavra ou frase usada para exprimir o assunto do artigo.
— referência bibliográfica — dados que identificam o trabalho: autor, título,
periódico, volume, número, páginas,
pláginas, data.
— resumo — citações, comentários ou o resumo do trabalho, caso seja de interesse
do pesquisador.
— fonte consultada — título, volume, número do fascículo, n.° da referência ou
página, data.
Ex.:
Calicreína urinária;
urinária: especificidade
DINIZ, C.R.; PEREIRA, A.A.; BARROSO, J.; MARESGUIA, H. On the specificity
of urinary kailibreins.
kallibreins. Biochem. Biophys. Res. Comm.,
Co/n/n., 2/(2):448-51, 1965.
Resumo:
66(7):4251b, 1966
Fonte: Chem. Abst. ó6(7):4251b,
3 90
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�3.3 — Localização de documentos
A Biblioteca Universitária, através do Serviço Central de Informações Bibliográficas
(SCIB), está preparada para informar onde se localizam publicações na UFMG e em Belo
Horizonte, por meio de seus catálogos coletivos de livros e periódicos. Caso algum
documento não seja encontrado em Belo Horizonte, poderá ainda o SCIB tentar
localizá-lo no País, por meio do Instituto de Informação Científica e Tecnológica (IBICT)
ex-IBBD, adquiri-lo de Centros de Documentação especializados, nacionais e estrangeiros.
O importante é saber que existe grande número de serviços especializados que
0
fornecem artigos científicos e que os bibliotecários estão preparados para obter estes
trabalhos ou orientar os usuários.
4 - ESTRUTURA DA TESE
Uma tese é, em geral, formada de três grandes divisões:
— Informações preliminares
— Texto propriamente dito
— Informações complementares
Na primeira é terceira partes as informações podem ser de caráter essencial ou
suplementar, ficando estas últimas a critério do autor. O
0 esquema abaixo dá uma visão
global dos tipos de informações que devem constar de uma tese, seguidos de explicações
detalhadas, para esclarecimento e normalização das mesmas.
A identificação das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT
será citada entre parênteses, para as partes que já se encontram padronizadas.
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¥
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�TESE
CAPA
Pró-Reitoria
Universidade e Pró-Reitorla
Autor
Títuio
Título
FOLHA DE GUARDA
FOLHA DE ROSTO
Autor
Título
Nota da tese
Local, data
N.° de classificação
Verso da folha de rosto: ficha catalográfica
FOLHAS SUPLEMENTARES
Dedicatória
Agradecimento
Epígrafe
Banca Examinadora
SINOPSE ou RESUMO
APRESENTAÇÃO ou PREFÁCIO
SUMÁRIO
LISTAS
de ilustrações
de tabelas, quadros ou mapas
de abreviaturas
INTRODUÇÃO
REVISÃO DA LITERATURA
MATERIAL e MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS; COMPARAÇÕES; AVALIAÇÕES
CONCLUSÃO
ANEXOS ou APÊNDICES
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA ou REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
índice ALFABÉTICO
ÍNDICE
alfabético
de assunto
de autores
outros
392
cm
Digitalizado
4 gentilmente
gentiimente por:
�4.1 — Informações Preliminares
4.1.1 - Capa (P-NB-217)
Em geral a capa fica a critério e a gosto do autor (ou do editor,
editçr, quando publicada
por uma gráfica comercial), devendo apenas constar da lombada o título da obra impressa
de cima para baixo.
Na UFMG, as capas de tese ou dissertação serão padronizadas e fornecidas pela
Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Constarão das mesmas os dados abaixo, na seguinte
ordem:
Universidade Federal de Minas Gerais
Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Prõ-Reitoria
Nome do autor
Título do trabalho
As duas primeiras informações serão impressas, ficando a cargo do autor a
datilografia de seu nome e do título do trabalho, nos espaços reservados para este fim.
Título
Deve ser simples, preciso e sucinto, evitando palavras supérfluas e identificando o
conteúdo do trabalho. Quando necessário, desdobrá-lo em subtítulo.
n
4.1.2 — Folha de guarda (folha em branco)
Esta folha é colocada mais em função da encadernação e da estética. Aparece entre
a capa e a folha de rosto.
I ''
4.1.3 — Folha de rosto
É aquela que contém todas as informações que identificam um -trabalho
trabalho
bibliográfico. Seguem-se os dados essenciais para identificar uma tese e como
apresentá-los:
a) Autor
0 nome do autor deve aparecer no alto da folha de rosto, observando-se uma
O
margem superior de 4cm. Deve ser escrito em tipos pequenos e centralizados em relação
às margens laterais. O autor pode optar por colocar seus títulos acadêmicos, logo abaixo
do seu nome.
b) Título e subtítulo
A distribuição do título e do subtítulo, se houver, fica a cargo do datilógrafo, mas
deve ser usado um tipo maior do que aquele que foi usado para o nome do autor.
c) Nota da tese
Consiste na explicitação de que se trata de um trabalho de tese ou dissertação, na
especificação da Unidade à qual o mesmo foi apresentado e do grau (Mestre ou Doutor) e
393
cm
Digitalizado
^ gentilmente por:
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14
�especialidade à obtenção do qual é destinado. Esta nota deve aparecer um pouco abaixo
do título, iniciando-se no meio da página, conforme o exemplo abaixo:
Tese apresentada ao Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas
,, Gerais, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Química.
d) Notas tipográficas
Entende-se por notas tipográficas os seguintes dados: local, entidade responsável
pela
inferior da folha de rosto,
^là publicação ,ee data. Devem ser centralizados na parte
parte'’inferior^da
aparecendo um elemento em cada linha, na ordem que foram citados, devendo-se observar
uma margem inferior a 4cm. Nas teses, cuja responsabilidade de impressão é do próprio
autor, devem constar apenas o local e a data da publicação."
publicação.
Ex.:
Belo Horizonte
Belò
1976
e) Classificação
Ao alto da folha de rosto, à direita, é necessário que conste o número de
classificação do assunto da tese. A classificação deverá ser feita, com o auxílio do
bibliotecário, segundo o sistema CDU (Classificação Decimal Universal).
f) -Verso
Verso da folha de rosto
i '
Será também da responsabilidade do bibliotecário a confecção da ficha catalográfica
que deverá ser localizada no verso da folha de rosto. Adotar-se-á a catalogação
simplificada.
r'"
'
4.1.4 — Folhas suplementares
-
Excetuando-se a folha onde constam os nomes da banca examinadora, as folhas
suplementares são de caráter optativo. Apresentam homenagens, agradecimentos ou frases
que exprimem os sentimentos do autor, em relação a seus parentes, mestres
rhestres e amigos. As
folhas suplementares devem obedecer à seguinte ordem: t
j
1. Folha de dedicatória — Homenagem - do autor a seus mestres, familiares ou
amigos. Recomenda-se que os dizeres sejam breves e sóbrios.
2. Folha
Foiha de agradecimento — Reconhecimento do autor àquelas pçssoas
pessoas ou
instituições que colaboraram direta ou indiretamente para a realização do seu
trabalho.
o .
d3.
3. Foiha
Folha de epígrafe —
—Sentença
Sentença ou divisa, de composição poética ou filosófica que
expresse o pensamento do autor, seus objetivos ou os ideais que o animaram em
seu trabalho.
'
4. Foiha
Folha de aprovação — Nesta página, a única obrigatória,'devem constar: data de
aprovação, nomes completos e as assinaturas da banca examinadora e do
orientador da tese. (Anexo 7.2). P '
4.1.5 — Sinopse ou resumo (PNB-88)
Cr
Recapitulação sucinta dos pontos de maior importância contidos no trabalho.
394
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
^
�o resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões da tese, e
mencionar toda informação nova que nela figurar.
Não deve conter dados e informações de interesse secundário, nem frases ou
palavras introdutórias.
É conveniente fornecer resultados numéricos precisos e não apenas indicar o que se
mediu.
Em se tratando de trabalho de experimentação, deve-se precisar o método
empregado e o grau de exatidão dos resultados obtidos.
Considerando que o resumo tem por objetivo indicar os pontos principais do
construído com frases objetivas, dentro das
trabalho, ele precisa ser conciso, coerente, construfdo
condições acima propostas, num total de trezentas palavras no máximo.
4.1.6 — Apresentação ou prefácio
As fronteiras que separam o prefácio da apresentação não são nítidas nem fixas. Em
trabalhos menores, o prefácio é, de resto, dispensável. Ambos, em geral, mostram as
razões que levaram o autor a escrever aquele trabalho, sua importância para a área,
alcance, limitações e seu relacionamento com outros estudos dentro do mesmo tema. É o
lugar para esclarecimentos e justificativas que precedem o texto.
Nos trabalhos onde não há folha especial para agradecimentos, estes poderão ser
colocados nesta parte do trabalho em parágrafo próprio, caso seja do interesse do autor.
4.1.7-Sumário (NB-85)
0 sumário aparecerá imediatamente após o resumo. Trata-se da enumeração das
O
principais partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que elas se sucedem no texto.
É confundido com o "índice" ou "conteúdo" (em inglês "Contents" — em francês "Table
des matières"). Pelas normas brasileiras é denominado "sumário" e assim deverá ser
identificado nos trabalhos da UFMG.
Cada item apresentado no sumário deverá remeter à página em que aparece no
texto, para facilitar o manuseio da obra.
4.1.8 — Lista de ilustrações, tabelas e gráficos
As ilustrações, em sentido genérico, poderão compreender figuras, tabelas e
gráficos.
Aquelas que forem relevantes para a compreensão do texto devem ser colocadas,
quando possível, junto ao mesmo. Caso contrário, podem ser reunidas no final do
trabalho, fazendo-se referência a elas no decorrer do texto.
A Fundação IBGE, a ABNT e o Instituto Nacional de Pesos e Medidas
estabeleceram normas e recomendações para a apresentação tabular, cujas referências
serão encontradas no fim deste trabalho. (Fundação IBGE, 1971).
O autor deve fazer listas das ilustrações, tabelas ou gráficos, quando muito
numerosas, e colocá-las em folhas a parte, na ordem acima citada, logo após o sumário.
395
Digitalizado
gentilmente por:
�4.1.9 — Abreviaturas
Do mesmo modo, todas as abreviaturas usadas na tese devem ter listadas em ordem
alfabética, acompanhadas do seu significado. A lista de abreviaturas aparecerá logo após a
lista das tabelas.
liste
4.2 — Texto
O desenvolvimento do texto ou seja, a descrição da pesquisa propriamente dita, é
trabalho que dificilmente pode ser normalizado. Aqui prevalecem a lógica, o método
científico e o bom senso do autor, que procurará atingir o objetivo da apresentação da
tese, ou seja, a compreensão adequada da pesquisa de seus resultados e do crédito que ela
possa merecer.
A abordagem e a seqüência adotadas dependerão inteiramente da natureza do
assunto. Contudo, em se tratando de pesquisas empíricas, existem certas convenções cuja
seqüência habitual vale a pena recordar, à guisa de orientação:
4.2.1 — Introdução
A introdução poderia corresponder a uma apresentação do trabalho, onde o autor
dá as razões do estudo realizado, justificativas e limitações da pesquisa. Na UFMG,
entretanto, estas informações deverão ser abordadas na Apresentação ou no Prefácio,
como foi visto anteriormente.
A Introdução, quando presente, fará parte integrante do texto. Não deverá trazer
comentários pessoais nem discussões atinentes à relevância ou limitações do tema. Terá,
antes de tudo, uma função didática. O leitor deverá ser colocado a par do espírito da
pesquisa, tendo uma visão clara e global dos caminhos que foram trilhados e, de certa
forma, prevendo os resultados. Numa tese não há lugar para surpresas, as informações
essenciais não precisam ser reveladas no último momento. Não caberá, certamente, na
introdução, listar os resultados e comentar as conclusões. A preocupação será construir na
mente do leitor um arcabouço geral a partir do qual ele tenha perspectiva para entender o
que foi feito. Assim, o problema central pesquisado deverá ser situado em relação ao
desenvolvimento científico (ou técnico) do momento, em vista dos estudos ora realizados.
4.2.2 — Revisão da literatura
Durante o período de investigação, o autor terá realizado, em maior ou menor
escala, um trabalho de pesquisa bibliográfica e de leituras técnicas. Obviamente haverá
certa relação entre a natureza do tema e o dimensionamento da revisão literária. Assuntos
novos e menos conhecidos exigem atenção especial, portanto investigação em maior
profundidade e extensão. De qualquer modo, será necessário mencionar trabalhos
essenciais, fazer citações ou referências a estudos anteriores que demonstrem estar o autor
devidamente informado a respeito da área sobre a qual escreve. E se for tomado algum
caminho mais tortuoso ou menos conhecido, isto não se deverá ao desconhecimento do
que já foi publicado sobre o assunto. Em geral as publicações são analisadas em ordem
cronológica. Quando a revisão da literatura for breve e sem muita relevância, poderá ser
incluída na introdução.
Introdução.
396
cm
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4 gentilmente por:
I Sc a n
^kSystem
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13
14
�Os autores citados, quer o sejam nesta parte ou em outra qualquer do texto,
te^to,
"Referências Bibliográficas" apresentadas no final
precisam, obrigatoriamente, figurar nas “Referências
do trabalho. No capítulo 5, ver-se-á a forma pela qual isto deve ser feito.
4.2.3 — Metodologia — material e método
A descrição da pesquisa é, em geral, precedida por uma apresentação formal dos
métodos de análise, material empregado, equipamento ou seus correspondentes. A
descrição pode ser breve, porém deve ser suficiente para possibilitar,
possibilitar a repetição da
investigação. Segue-se a fundamentação lógica da pesquisa, onde se demonstra, explica e
argumenta acerca do problema proposto.
4.2.4 — Resultados
Deverão ser expostos detalhadamente os resultados aos quais a investigação
conduziu, acompanhados eventualmente de quadros ou gráficos simples. Evitar discussão
ou interpretação pessoal, bem como referências a resultados obtidos por outros autores, o
que já deverá ter sido feito anteriormente.
Os dados numéricos devem ser submetidos à linguagem estatística, sempre que
conveniente.
4.2.5 — Discussão ou comentários
Uma vez conhecidos os resultados, far-se-á um confronto entre estes e os
conhecimentos anteriores. O autor tentará explicar o significado dos fatos, as relações de
causa e efeito entre os fenômenos investigados e suas repercussões, evitando contudo
generalizações e cotejo entre dados heterogênios, ou seja, que não tenham sido colhidos
dentro da mesma orientação metodológica. Dar-se-á ênfase aos pontos-chave, ressaltando
os aspectos que possam confirmar ou modificar, de maneira significativa, qualquer
hipótese, teoria, doutrina ou conceito já formulado ou estabelecido.
4.2.6 — Conclusões
Esta parte consistirá de uma síntese correlacionando os resultados obtidos,
realçando a sua contribuição à disciplina. É esta, com certeza,'
certeza, uma das partes mais
importantes do trabalho. Uma excelente investigação pode cair por terra, se o autor não
souber interpretar devidamente tudo o que pesquisou. Deverá concluir lógica, legítima e
imparcialmente, a partir dos resultados obtidos ou deduzidos da pesquisa realizada.
Exige-se, pois, além de profundo domínio do tema e da bibliografia, muito bom senso,
equilíbrio, sagacidade e espírito crítico.
Um trabalho científico é um passo em uma seqüência de investigações e jamais faz
sentido como uma tentativa isolada. Tenta-se mostrar na Introdução as conexões entre o
estoque de conhecimentos prévios e a contribuição pretendida pelo autor. Na Conclusão
cabe um outro elo;
elo: a conexão do trabalho com a evolução da disciplina, vista como um
todo — o nexo entre o que foi feito e o que poderá ser feito no futuro. Uma pesquisa
abrirá novas perspectivas, surgirá áreas em que o conhecimento é precário e poderá abalar
convicções antigas; tais implicações precisam ser exploradas no capítulo das conclusões.
397
Digitalizado
gentilmente por;
por:
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�4.3 — Informações Suplementares
São partes complementares que integram a tese, com a finalidade de enriquecê-la e
facilitar o seu manuseio.
4.3.1 — Anexos ou apêndices
Tratam-se de documentos, tabelas, dados, ou informações que são úteis,
esclarecedores, cuja inclusão, no corpo do trabalho não é essencial para a compreensão do
mesmo. Devem aparecer como anexos, logo após o texto, evitando interromper a
seqüência lógica da exposição.
4.3.2 —
- Referência bibliográfica ou bibliografia (P-NB-66/70)
No final do trabalho, devem ser enumerados, segundo as normas da ABNT
(P-NB-66/70) todas as obras bibliográficas consultadas e consideradas relevantes para a
execução da pesquisa. Deverão ser evitadas citações bibliográficas em notas de rodapé,
que se tornam numerosas, dificultando a análise qualitativa da bibliografia consultada e a
impressão do trabalho. As referências bibliográficas serão apresentadas em ordem
alfabética.
Indices alfabéticos
4.3.3 — índices
Consistem numa listagem minuciosa de assuntos, autores, instituições ou outros
dados ordenados alfabeticamente, remetendo à página onde aquela informação aparece no
texto. O
0 objetivo do índice é fazer com que uma informação específica, um detalhe seja
localizado rapidamente no trabalho. O índice só deverá ser feito quando o trabalho é
muito volumoso e complexo. Muitas vezes o sumário apresentado no início da tese,
substitui o índice.
5 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Adotar o formato A-4 (padrão internacional) recomendado pela PNB-311/75, de
dimensões 210mm x 297mm.
Quando a largura e a altura do formato padrão forem insuficientes para
apresentação de mapas, destacá-los do texto, convenientemente dobrados no formato
A-4, padronizado pela NB-8, acondicionados em envelopes adequados e colados no
contradorso da encadernação.
cbntradorso
Recomenda-se usar papel de 24kg/resma, branco. Na reprodução, o tipo de papel
deve ser adequado ao sistema empregado, utilizando-se apenas uma face da folha.
Deverão ser feitos no mínimo 10 (dez) exemplares de cada trabalho.
Datilografar o texto em espaço 2 (dois) e as notas, legendas e citações originais em
espaço 1 (um).
As margens a serem deixadas para a matéria a ser exposta devem atender às
seguintes especificações:
1
Superior
Inferior
: 35mm
40mm
398
Digitalizado
gentilmente por:
�Esquerda
Direita
: 30mm
25mm
Paginação
Pagi
nação
As páginas preliminares deverão ser numeradas em algarismos romanos (I, II, III, IV,
V, etc.) na parte inferior da página, centralizadas em relação às margens laterais. A
numeração deverá começar na primeira folha suplementar com ii, pois a folha de rosto é
considerada a página i, mas não deve ser numerada.
Na introdução começa a numeração das páginas da tese em algarismos arábicos. A
página 1 (um) deverá ser numerada na parte inferior da página, centralizada com relação
às margens laterais. As demais páginas serão numeradas ao alto, à direita, só voltando a ser
as
numeradas embaixo quando começar novo capítulo.
A posição horizontal de um gráfico ou tabela não deve alterar a posição da
numeração de páginas.
5.1 — Citações Bibliográficas
As citações mencionadas, chamando a atenção para a bibliografia de onde foram
retiradas, devem indicar o sobrenome do autor e a data de publicação dq trabalho, entre
parênteses. Ex.: (GEISSMAN, 1974).
Quando houver mais de um autor, mencionar apenas o autor citado em primeiro
lugar, seguido de "et alii." (= e outros). Havendo apenas dois autores, mencionar sempre
os dois. Ex.: (KNEESE & SCHULTZE, 1975) (PECHMAN, et alii, 1958).
Usar as seguintes expressões para citações da mesma página ou páginas opostas;
opostas:
ibid
id
inf.
loc. cit
passim
seq.
supra
—
—
—
—
—
—
—
(= na mesma obra)
(= do mesmo autor)
(= abaixo)
(= no lugar citado)
{=
(=aquieali)
(= seguinte ou que se segue)
(= acima)
No caso de citação de documento não consultado pelo autor, esta deve ser seguida
da expressão "apud"
apud (= citado por), mais a referência bibliográfica do documento
consultado. Ex.: These proposals would have reduced the taxes of persons over 65 years
of age by more than $300 million annually (HEARINGS Social security system,
system. pt. s,
p.198 "Apud" PECHMAN, et alii, 1968).
Para diferenciar artigos diferentes de mesma autoria e data, usar letras
acompanhando a data para citação e referências bibliográficas. Ex.: (GEISSMAN, 1974g).
A transcrição de frases ou parágrafos deve corresponder exatamente ao texto
original, em redação, ortografia e pontuação, aparecendo entre aspas e datilografadas (ou
impressas) em espaço 1 (um).
Quando se desejar eliminar ou omitir palavras ou frases, deve-se inserir reticências
entre colchetes [.[...]
..] onde for feita a elipse. Às vezes torna-se necessário inserir palavras
399
Digitalizado
gentilmente por:
¥
12
13
14
�de explicação ou esclarecimento. Tais explicações deverão, necessariamente, vir entre
colchetes [ ].
Quando o autor sublinhar algum trecho, por sua iniciativa, o leitor deverá ser
informado de que o grifo é dele e não da citação original. Usa-se para isto uma nota de
rodapé, ou a expressão [grifo nosso], sempre entre colchetes.
Para mostrar algum erro lógico ou de ortografia, constatado no texto original, a
expressão (s/c) deverá ser adicionada logo após o erro, entre parênteses.
5.2 — Ilustrações, Tabelas e Gráficos
As ilustrações que forem relevantes ao texto, isto é, indispensáveis para a
compreensão do mesmo, devem ser colocadas imediatamente após a referência a elas.
Caso contrário podem ser colocados no final do trabalho, como anexos.
Dentro de cada categoria, deverão elas ser numeradas seqüencialmente durante todo
o texto:
texto; (Tab. I) (Fig. 1). Cada ilustração deve ter um título e conter a fonte de onde foi
extraída.
As referências às ilustrações no texto deverão ser mencionadas entre parênteses,
indicando a categoria e o número da ilustração. Ex.: (Tab. V).
Os anexos devem ser citados do mesmo modo. Ex.: (Anexo 3).
Tabelas
As tabelas devem bastar para a sua própria compreensão, sem que haja necessidade
de ver o texto para interpretá-las. Na preparação das tabelas, os seguintes cuidados são
aconselháveis:
1) O título deve ser o mais completo possível, dando indicações claras e precisas a
respeito do conteúdo.
2) Sempre que pertinente, a tabela deve conter a data e a fonte dos dados
utilizados, mencionados no fim da Tabela seguindo a palavra "Fonte".
3) Explicações complementares deverão ser colocadas em notas de rodapé que
virão no fim da tabela, e não no fim da página.
4) As tabelas deverão ser inseridas logo após o final do parágrafo em que são, pela
primeira vez, mencionadas no texto.
5) As tabelas e o cabeçalho devem ser delimitados por traços horizontais no início e
no fim.
Gráficos
O que se disse a respeito das tabelas e ilustrações é também válido para os gráficos.
Convêm
Convém enfatizar a necessidade de títulos completos e, quando for o caso, data e
especificação do que está sendo medido nos eixos e em que unidades.
Ao se prepararem gráficos para reprodução em apenas uma cor, é preciso ter em
mente que o quadriculado do papel em que são desenhados prejudica seu aspecto visual,
quando duplicados. Atentar, portanto, na confecção dos originais, papel e tinta, visando
reproduções de melhor qualidade e, quando necessário, fotograficamente reduzíveis.
400
4(X)
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gentilmente por:
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12
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14
�■1 í
5.3 — Numeração Progressiva (NB-69)
É muito importante a disposição da matéria no trabalho científico. Uma
distribuição lógica, harmoniosa e clara, mostrando as partes principais e suas subdivisões,
torna o texto atraente, facilitando a leitura e a compreensão do mesmo.
'
A fim de que se possa perceber globalmente a estrutura do trabalho, recomenda-se
organizá-lo sistematicamente segundo o processo de Numeração Progressiva (NB-69),
onde cada capítulo ou parte — seções primárias — é subdividida em seções secundárias,
terciárias etc. Deste modo as seções principais (capítulos) serão numeradas com um só
dígito: 1, 2, 3, 4, etc., as secundárias (divisões) com dois dígitos: 1.1; 1.2; 1.3; etc. as
terciárias (seções) com três dígitos: 1.1.1; 1.2.1; 1.3.1; e assim por diante:
^
Ex.: 3.
3.1
3.1.1
3.1.2
Capítulo ou parte
Divisão
Seção
Seção
5.4 — Revisão Tipográfica (NB-73)
As minutas ou versões preliminares de um trabalho deverão ser datilografadas com
bastante espaço entre as linhas e com margens amplas para que possam permitir correções
sem dificuldades.
O processo de revisão envolve modificar, adicionar e subtrair palavras ou frases. As
0
convenções mais usadas nas revisões são as seguintes:
a) Substituir letras
— Use barras diferentes para marcar letra;í
letra/ e sinais
siria/s trocados, inadequados ou / S /"i
/~i
imperfeitos, quando forem muitos em uma mesma linha.
b) Incluir letras e sinais
ou ,as letra
— Marque os espaços / ou^
omitidos.
f
'
vizijifãs
vizi|i(ãs para acrescentar os caracteres
c) Suprimir letras e sinais
— Para suprimir, / coloque? o sintfãl
sinçíãl deleatur junto à barra correspondente.
/
/:.
/í/tih
/í/íih
j (^~J
/^7í/
/?/
/V
d) Suprimir palavras
— Para suprimir palavras e linhas,
junto/juot^a um travessão entre duas barras.
— coloque o sinal deleatur juntO/juftt^a
>A-wÇ/
/^
e) Suprimir espaços
— Os espaços são suprimidos, com os si/nais de ligação e de aproximação.
/^
1^
f) Inverter letras e transpor palavras
— Letars, sinais[pajayras[ê]invertidas
sinais|palavras[êlinvertidas são marcadas com o sinal de transposição nj L3ÜJ1
la IT1
quelutilizalsêlquando são vários elementos fora de ordem.
quelutilizafsêlquando
g) Abrir paráfrafos
jDo mesmo modo que se corrigem linhas colocadas fora de seqüência, fato
Jüo
que ocorre freqüentemente quando o tipógrafo substitui linhas erradas.
J~
401
cm
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�h) Transportar
— Num trecho deslocado, (^tro sin^deve ser utilizado para indicar o lugar ✓C
correto.
^
i) Unir períodos
— Entende-se por notas tipográficas os dados: *
dlocal,
dTlocal, entidade responsável pela publicação e data.
j) Anular correção
— Anula-se uma correção desnecessária sublij^and^se a parte mal corrigida e /—/nhanjc
^—/nhanjt
barrando-se, na margem, o sinal de operação.
As correções devem ser feitas na margem direita da prova, as diferentes emendas
alinhadas no sentido da linha, usando-se dentro do texto apenas os sinais para chamar a
atenção. No caso de muitas emendas na mesma linha, adotar variações da barra.
/ A/ /V
6 - REDAÇÃO - ESTILO CIENTIFICO
A redação técnica ou científica obedece, em essência, aos princípios básicos de
qualquer outro tipo de composição, embora seu estilo possa apresentar algumas
particularidades:
A linguagem científica é informativa e dissertativa, visa a fornecer informações,
discutir opiniões e conhecimentos, a partir dos quais argumenta, analisa, sintetiza e
conclui. É pois uma linguagem de ordem cognoscitiva e racional. O autor deverá
conhecer a significação literal e científica dos termos que emprega, a fim de estar seguro
do sentido que os mesmos recebem no contexto. As palavras serão tomadas
denotativamente, isto é, em sentido objetivo e não metafórico.
Cada ciência possui uma terminologia técnica própria, que o autor não pode
desconhecer. As generalizações deverão ser evitadas, esmerando-se em particularizar e
singularizar as afirmações, através de vocabulário específico.
Assim, o texto desenvolver-se-á numa linguagem simples, discreta, sóbria e objetiva,
na qual predominam a precisão, a fidelidade e a clareza. Diferirá da linguagem literária,
pois esta deve impressionar, agradando; a linguagem científica deve esclarecer,
convencendo. Nela prevalecem mais a exatidão e a objetividade, emisora
embora a elegância
elegârKia e o
efeito estético devam ser, tanto quanto possível, considerados.
Ambas as linguagens são semelhantes no que diz respeito à correção gramatical, que
implica na fiel observância da pontuação, ortografia e sintaxe.
A maneira de se exprimir deve ser de forma impessoal, que é mais comum na
redação científica.
Ex.: ... adotaram-se as normas da ABNT ou foram adotadas as normas da ABNT
etc.
402
cm
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*■
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�RELAÇÃO NUMÉRICA
DOCUMENTOS NORMATIVOS INTERNACIONAIS DE INTERESSE PARA A
DOCUMENTAÇÃO E SEUS EQUIVALENTES BRASILEIROS E
PORTUGUESES
(Continua)
CO
3
C
'<c-*
o
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403
Digitalizado
gentílmente por:
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(Continuação)
cm
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12
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14
�ABSTRACT
References to theses and Master Degree dissertations in the Universidade Federal de
bibliographic research and proofreading printing instructions.
Minas Gerais; including bíbliographic
BIBLIOGRAFIA
01. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB-61 Apresentação de
artigos de periódicos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
02.
03.
04.
NB-69 Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de
Janeiro, IBBD, s.d.
NB-73 Revisão tipográfica e datilográfica. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
. NB-85Sumários.
NB-85 Sumários. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
05.
P-NB-88
P-NB-88 Sinopse e resumos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
06.
P-NB-66 Referências bibliográficas. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
07.
P-NB-102
Transi iteração de caracteres críticos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
P-NB-W2 Transliteração
08.
.P-NB-106
P-NB-106 Ordem alfabética. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
09.
P-NB-217 Apresentação de livros e folhetos. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
10.
P-NB-286
P-NB-286 Indicativos de Língua, País, Autoridade, de Estados e Territórios
do Brasil. Rio de Janeiro, IBBD, s.d.
11
P-NB-57 Simbologia
Simbologla para uso de fluxogramas. Rio
R io de Janeiro, IBBD,
I BB D, s.d.
12. BI
BILLET,
LLET, Roy O. Preparing theses and other typed manuscrits. Totowa, Sittlefield &
Adams, 1968.
13. CASTRO, Cláudio de Moura. Estrutura e apresentação de publicações técnicas: versão
preliminar. Rio de Janeiro, IPEA, 1968.
14. COUNCIL OF BIOLOGY EDITORS, C-oramittes
Coramittes on Form and Style. CBE style
manual. 3. ed. Washington D.C., American Institute of Biological Sciences, 1972.
15. FUNDAÇÃO IBGE. Departamento de Divulgação Estatística. Normas de
apresentação tabular. Rio de Janeiro, 1971.
16. GATES, Jean Key. E! trabajo de investigacion
Investigacion en los estúdios universitários; como
realizalo y redactalo, valiendo-se de Ia biblioteca. Washington, Union
Panamericana, 1966.
17. JOLLIVET, Régis. Curso de filosofia. 8. ed. Rio de Janeiro, Agir, 1966.
18. LASSO DE LA VEGA, Javier. Cómo se hace una tesis doctoral. 2. ed. Madrid,
Mayefe, 1958.
19. LITTON, Gaston. A pesquisa bibliográfica. São Paulo, McGraw-Hill
McGraw-HMI do Brasil, 1975.
20. PE
PERRONE,
RR ONE, Oberdam. Elaboração de trabalhos científicos. Rio de Janeiro, s.ed.,
1970.
405
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�21. PERRONE, Oberdam. Pesquisa científica; aspectos metodológicos. Rio de Janeiro,
s.ed., 1970.
22. POLKE, Ana Maria Athayde. Pesquisa bibliográfica. /?.
R. Esc. Bibiiotecon., /(1):43-54,
mar./set., 1972.
23. REY, Luís. Como redigir trabaihos científicos. São Paulo, Ed. Blucher, 1972.
24. SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia; elementos de metodologia do
trabalho científico. Belo Horizonte, Instituto de Psicologia da Universidade
Católica de Minas Gerais, 1971.
25. SALVADOR, Ângelo
Angelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibiiográfica.
bibliográfica. 2. ed.
rev. Porto Alegre, Sulina, 1970.
26. SANTOS, Theobaldo M. Manual
Manuai de filosofia.
fiiosofia. B.ed. São Paulo, Nacional, 1957.
27. TRELEASE, Sam F. The scientificpaper.
scientific paper. 2. ed. Baltimore, Williams & Wilkins, 1951.
28. UNESCO. Guia para a redação de artigos científicos destinados à publicação.
pubiicação. Belo
Horizonte, Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1969.
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�7 - ANEXOS
CDU -681.323
7.1 — Newton Alberto de Castilho Lages
MECO
MONITOR PARA
EXPERIMENTOS EM
CONDICIONAMENTO
OPERANTE
Tese apresentada ao Departamento de Ciências da
Computação e Estatística do Instituto de Ciências Exatas
da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito
parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciência da
Computação.
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte
- 1976 -
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�Lages,
Newton Alberto de Castilho
MECO - Monitor
para experimentos
condicionamento operante.
te.
te,
em
Belo Horizon
Horizoti
Departamento de Computação e Esta-
tística da UFMG,
1976.
125p.
CDU:
681.323
681,323
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�7.2 — Folha de Aprovação
V
"MECO: MONITOR PARA EXPERIMENTOS EM CONDICIONAMENTO OPERANTE"
Newton Alberto de Castilho Lages
Tese defendida e aprovada pela banca examinadora constituída dos Senhores:
Senhores;
Prof. João Bosco Jardim de Almeida
Prof. Roberto da Silva Bigonha
Orientador:
—
Prof. Wilson de Pádua Paula Filho
Departamento de Ciências da Computação e Estatística do ICEx.
Belo Horizonte, 25 de junho de 1976
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�7.3 — Lista de Ilustrações
Figuras
Fig. 1 — Espectro no infra-vermelho do éter metílico (Xllb) da Emotina-D
10
Fig. 2 - Espectro de Rmp do éter metílico da Emotina-D (Xllb)
15
Tabelas
Tab. 1 —
- Variação dos potenciais de pico catódico com velocidade de varredura e o pH .19
Tab. 2 - Valores de Ipg/lpc
Ipa^lpc
função da porcentagem de fornamida e do pH
23
7.4 — Referências Bibliográficas
Definições
Referências Bibliográficas: Conjunto de indicações precisas e minuciosas que
permitem a identificação de publicações no todo ou em parte.
Elementos Essenciais: São indispensáveis à identificação de uma publicação.
Elementos Complementares: Permitem caracterizar, localizar ou obter publicações.
Especificações e ordem dos elementos;*
elementos:*
Os elementos devem ser tirados, sempre que possível Ja página de rosto. Quando se
tratar de parte de uma publicação, serão tirados dos cabeçalhos destas partes e não do
índice, sumário, etc.
PUBLICAÇÕES AVULSAS (livros, folhetos, separatas,
separates, etc.) consideradas no todo
a) Autor da publicação
b) Título da publicação
c) Título originai (quando tradução) ou tradução do título (quando em idioma
pouco difundido)
d) Tradutor, prefaciador, introdutor, etc.
e) Número de edição
Notas tipográficas
f) Local da publicação
g) Editor (quando não coincidir com o autor)
h) Ano de publicação
Notas bibliográficas
i) Número de páginas
j) Indicação
])
indicação de ilustrações, tabelas, etc.
I) Dimensão (altura em cm)
*OBS.: Os elementos sublinhados são os complementares.
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�Notas especiais
m) Título da série (coleção, cadernos, etc.) número da publicação na série e nome
do diretor
n) Indicação da separata (todos os elementos que correspondem à separata)
o) indicação da bibliografia, resumos, sinopses
p) Preço
q) Outras notas
EXEMPLOS
Elementos essenciais
WICKSELL, Knut. Value capita!
capitai andrent.
and rent. London, G. Allen & Unwin, 1954. 180p.
Elementos complementares
WICKSELL, Knut. Value capitai and rent. Transi, by S.H. Frowein. London, G. Allen &
Unwin, 1954. 180p. 22 cm. (The Library of Economics) Bibliografia p. 169-75
original alemão.
PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS EM PARTE (volumes, capítulos,
fragmentos, trechos)
a) Autor da parte referenciada
b) Título da parte referenciada (quando for o caso)
c) Tftuio
origina! da parte referenciada ou tradução do título (quando em idioma
Títuio originai
pouco difundido)
d) Autor ou editor da publicação (diretor organizador, compilador, quando for o
caso) precedido de In.
e) Título da publicação no todo
f) Títuio
Título originai da publicação no todo (quando tradução) ou tradução do título
títuio
(quando em idioma pouco difundido)
g) Número da edição (quando for o caso)
Notas tipográficas
h) Local da publicação
i) Editor (quando não coincidir com o autor)
j) Ano de publicação
Notas bibliográficas
I) Número de páginas ou de volumes (quando houver mais de um)
m) indicação de ilustrações, tabelas, etc.
n) Dimensão (altura em cm)
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�o) Título da série e número da publicação na série. Indicação do volume, tomo,
parte, capítulo, indicativo e/ou páginas inicial e final da parte referenciada.
Obs.: Quando a parte referenciada não tiver título próprio, segue-se a regra a partir de d) e
sem proceder com o "IN".
EXEMPLOS
Elementos essenciais
SOUZA, Otávio Tarquínio de. José Bonifácio. In: — História dos fundadores do império
do Brasil. Rio de Janeiro, J. Olimpio, 1960. v.5.
Elementos conri|.
coivii: lementares
SOUZA, Otávio Tarquínio de. José Bonifácio. In: — História dos fundadores do império
Império
do Brasil. Rio de Janeiro, J. Olimpio, 1960. lOv., il. 22 cm. v.5.
ARTIGOS DE PERIÓDICOS
a) Autor do artigo
b) Título do artigo
c) Título
Tftuio originai ou tradução do título
d) Título do periódico
e) Local de publicação
f) Editor (entidade responsável) da publicação
g) Número de volume
h) Número do fascículo
i) Páginas inicial e final do artigo referenciado
j) Data do volume ou fascículo
I) indicação de ilustrações, tabelas, etc.
m) indicação de bibliografias e sinopses, etc.
EXEMPLOS
Elementos essenciais
COSTALES SAMIENCO, Alfredo. Modesmos y regionalismos centroamericanos: Costa
Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador y Quatema\a.
Guatemala. América Latina, Rio de Janeiro,
6(4):131-68, out./dez.
out/dez. 1963.
BRINK, OV.D.M.;
CV.D.M.; BOUVER, D.; ENGEL-BRECHT, J.P.; RALL, G.J.H.J.S. African
Chem. Inst. 2/:159, 1968 Apud: CLARK, J. Flavanoides from poecilan the porviflora.
Phytochemistry /0:1141,
70:1141, 1971.
Elementos Complementares
COSTALES SAMIENCO, Alfredo. Modesmos y regionalismos centroamericanos: Costa
Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador y Guatemala. Am^r/ca
Amér/ca Z.af/na.
Laf/na. Rio de Janeiro, .
CLAPCS, 6(4):131-68, out./dez. 1963. il. tab. Glossário.
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�7.5 — fndice
Indice Alfabético
Etapas para elaboração do índice
Terminologia
— Assunto: qualquer dado que possa ser objeto de pesquisa
— Cabeçalho: palavra ou grupo de palavras que representam o assunto no índice.
Ex.: Vitaminas
— Modificação: palavra ou grupo de palavras que acompanhando o cabeçalho, o definem ou limitam.
Ex.: Vitaminas
Definição,
Tipos,
— Modificação secundária: modificação da modificação.
Ex.: Vitaminas
Definição,
Tipos
BI
— Entrada: é composta de cabeçalho, modificação, n.° de páginas.
— Remissivas: quando se têm dois termos para um só assunto, usar o mais adequado
remissive do outro.
e fazer remissiva
Ex.: kininogenin, ver kininogenase
— Referência: .se
se se têm dois assuntos correlatos,
correlates, usar referências,
Ex.: Kailikrein,
Kallikrein, 25. Ver também kininogenase
Leitura e marcação do texto:
Não há normas fixas. Deve-se estabelecer sinais e usá-los sempre.
!í
sublinhar-se com um traço as palavras que vão servir como
cabeçalho.
se quiser cabeçalhos invertidos, sublinha-se e marca-se a
palavra principal com parênteses.
para modificação, o traço de cabeçalho e um menor para
indicar modificação.
para remissivas, coloca-se X embaixo da palavra para a qual
se vai remeter.
para referência.
1!
^
X -f
-f- b
Compilação de dados
Depois de marcado o texto transcrever os dados em fichas. É melhor para se
ordenar.
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�Transcrição
Quando as fichas estiverem prontas, ordena-se alfabeticamente e bate-se em lista.
Impressão
Se o índice é geral (nomes, fatos, etc.), deve-se estabelecer um tipo de letra para
cada tipo de entrada.
Indicar todas as páginas que cobrem o assunto.
Ex.: 52-6, 60, etc.
As dezenas e centenas se repetem só quando necessário.
Sempre que houver alguma coisa diferente no índice, deve haver nota explicativa.
Recomendações gerais
— Não usar palavras complicadas; ter em mente o tipo de leitor que vai usar o
índice.
— Não usar palavras sem sentido
— Uniformidade do singular ou do plural
— Não usar o assunto geral da tese como cabeçalho
— Evitar cabeçalhos compostos
— Usar tantos cabeçalhos quantas forem as maneiras de procurar.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Manual para apresentação de teses UFMG
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ribeiro, Angela Lage
Guimarães, Magda de Oliveira
Correa, Otilia Borja Pereira e Ferreira Vânia Maria
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Manuais
Teses
Biblioteca Universitária
Description
An account of the resource
Recomendações para apresentação de teses e dissertações de mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais, incluindo técnicas de pesquisa bibliográfica e instruções para impressão e revisão tipográfica.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1094/cbbd1977_doc30.pdf
a5408ee5912d4fe1f8cc336fd8a56dd5
PDF Text
Text
CDU 001.81:378
CURSO DE TÉCNICA DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: Programa-Padrão
para a Universidade de São Paulo
C.S.A.L. AGUIARI
Bibliotecária Chefe da Escola de Enfer.. magemdaUSP
,, j
magem da USP
Z. SCALCO ,
,
Bibliotecária Chefe da Faculdade de
Medicina da USP
R.C.B. BELUZZO
r.c.b;
Bibliotecária da Faculdade de Odontologia
de Bauru USP
R.E. HORCH
Bibliotecária do Instituto de Estudos Brasileiros USP
A. STINGEL
Bibliotecário Chefe da Faculdade de Odontologia de Bauro USP
ir ■
T >
O.M. ASSADA (
Bibliotecária da Faculdade de Odontologia
da USP
M.W. da C.P. GONÇALVES
Bibliotecária do Instituto de Biociências da
USP
'
RESUMO
'
Com base em pesquisa realizada nas bibliotecas de unidades de ensino
superior (USP e outras), apresenta-se um programa-padrão mínimo para
"Cursos de Técnicas da Pesquisa Bibliográfica" em âmbito da USP. Os
pontos-chave do programa são esquematizados
esquernatizados e comentados, com o intuito
iiítuito
de servir de orientação ao désènvolvimento
desenvolvimento de um modelo adaptado
adaptado'às
às
circunstâncias particulares. Sugere-se às bibliotecas das unidades em
erh todas as
áreas a confecção de um "Manual de Instruções" ou "Guiadé
"Guia de Biblioteca" para
seus usuários; ressalta-se a absoluta necessidade de .apoio
apoio e compreensão da
administração superior e corpo docente, para que os objetivos
objetiyps .propostos
sejam atingidos na íntegra, com a introdução oficial
dp
oficiai nas unidades da USP do
"Curso de Técnicas da Pesquisa Bibliográfica". i
í
■ '‘
' ■
•
GRUPO DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMÀ
SISTEMA DÉ
DE BIBLIOTECAS DA U.S.P. - Comissão
de Planejamento de Cursos de Técnica da Pésquisa
Pesquisa Bibliográfica
^'
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�INTRODUÇÃO
A biblioteca na Universidade desempenha papel primordial no contexto de ensino,
pesquisa e serviço à comunidade. Eis porque alguns autores a consideram a espinha dorsal,
outros o coração, da Unidade a que pertence. As bibliotecas universitárias são freqüenfrequentadas por.
por estudiosos, I estudantes, técnicos e-docentes,
e docentes, tendo como objetivo comum o
acesso imediato aos conhecimentos e/ou informações.
Nos cursos profissionalizantes ministrados nas universidades, os ensinamentos
formais a respeito de como os usuários deverão proceder nas bibliotecas são, de modo
geral, relegados ao esquecimento. Daí a preocupação que vem sendo sentida pelos bibliotecários que atuam nas diversas áreas, cada vez mais cônscios da necessidade do planejamento sistemático de cursos que:
1. familiarizem os usuários com a biblioteca da Instituição, indicando-lhes os meios
adequados para a utilização do material bibliográfico disponível;
2. lhes proporcionem orientação básica sobre como proceder a uma pesquisa bibliográfica racional, e como apresentar seus trabalhos científicos.
Por esta razão, na 10® reunião ordinária do Grupo de Integração do Sistema de
Bibliotecas da USP (GISBUSP), realizada a 2 de outubro de 1974, foi constituída, pelo
sistema de livre escolha, como uma das diversas comissões de estudo sugeridas pela
coordenadora, bibliotecária Rosmarie Appy, a Comissão de Planejamento de Cursos de
Técnica da‘
da Pesquisa Bibliográfica, composta dos seguintes membros: Carmen Sylvia
Arantes Leal Aguiari, Zilda Scalco, Regina Célia Baptista Beiluzzo, Rosemarie Erika
Horch, Antonio Stingel, Olivia Miuako Assada e Marianne Wutzl da Câmara Pereira
Gonçalves.
Esta Comissão ficou incumbida de realizar preliminarmente um levantamento que
evidenciasse quais as .unidades
unidades da USP que já mantinham curso de Técnica da Pesquisa
Bibliográfica; sua duração; nível dos "alunos" a que se destinavam; bem como os
programas adotados. O objetivo era elaborar um estudo que resultasse num programapadrão para a USP, dentro de uma orientação uniforme, tanto para as unidades que já
ministravam o curso, como para as que pretendessem introduzí-lo, a fim de que a
experiência dos veteranos pudesse servir de orientação e incentivo para os novatos.
A programação e ministração de tais cursos constituem responsabilidade direta de
cada biblioteca individualmnete para com sua clientela própria, pois;
pois:
1. são as bibliotecas das unidades que armazenam o material bibliográfico relativo às
diversas àreas^
áreas^ *;
‘;
2. é nos acervos dessas bibliotecas que os estudiosos da área irão procurar o material
bibliográfico necessário ao aprimoramento e ampliação de seus conhecimentos
profissionais*®'*^;
profissionais’®'^^;
>
3. é aí também que encontrarão as obras de referência especializadas que constituem a chave para cada setor de estudo, e que facultarão o levantamento
bibliográfico em que necessariamente precisa se apoiar, como primeiro passo,
toda pesquisa científica, seja ela de caráter histórico, experimental ou de
campo®;
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�4. a autoridade de um trabalho científico está fundamentada no rigor da busca
bibliográfica preliminar, à qual o estudioso acrescentará a contribuição pessoal de
novas descobertas em sua área específica'^.
específica*
ÉE por estas razões que a técnica da pesquisa bibliográfica — definida esta, com
propriedade, como "a prática ou arte da busca aos documentos impressos" — deve ser
ensinada junto ao próprio material a ser utilizado, e somente um bibliotecário familiarizado com a área em questão poderá fazê-lo a contento; sua formação profissional aliada
à experiência lhe permitem a realização de um trabalho bem adaptado às circunstâncias. O
estudioso que se baseasse exclusivamente em textos de metodologia da pesquisa — embora
seu esforço merecesse total louvor —.
— incorrería certamente na imperfeição e na
omissão de minúcias de relevância na execução de uma pesquisa bibliográfica completa 3,2
' 7,3
' 1 ,32,3
' ' 3_. Uma orientação segura, dada formalmente por profissional expeperiente, lhe evitaria aborrecimentos e perda de tempo precioso.
perienté,
Limitamos o programa-padrão às características fundamentais gerais, deixando o
critério individual adaptá-lo às feições específicas de cada área. Se não o fizéssemos, este
programa tornar-se-ia por demais extenso e sua elaboração inviável.
METODOLOGIA
O primeiro passo para o estudo foi a revisão bibliográfica relativa ao tema e o
segundo, foi enviar às bibliotecas das Unidades da USP e demais instituições de ensino
superior do Estado de São Paulo, uma circular, solicitando que nos fornecessem todo
material disponível sobre cursos ministrados aos usuários.
Recebemos algumas respostas negativas e diversas positivas. Estas, embora em
•número
número reduzido, nos deram subsídios importantes, especialmente as do instituto
Instituto de
Energia Atômica*^,
Atômica'^, das Faculdades de Odontologia da Capital e de Bauru, da Escola de
Enfermagem da Capital, do Conjunto das Químicas^®, da Faculdade de Saúde Pública*,
do Instituto Tecnológico da Aeronáutica^®
Aeronáutica^* e da Faculdade de Farmácia e Odontologia de
Araraquara'“.
Araraquara***.
Analisando atentamente o material obtido e fundamentando-se sobretudo em
DOMAY^, contará o profissional da área com o programa-padrão proposto, de cuja
necessidade nos convenceram os argumentos defendidos na publicação norte-americana
"Using the Library"^^;
Library"^’; destinando-se aos alunos de graduação e pós-graduação.
Sua apresentação leva em conta o fato de que quanto mais cedo o estudante se
adestra na utilização adequada da biblioteca, tanto maior será sua capacidade de proceder
bibliográfica'*'
desembaraçadamente a uma revisão bibliográfica*
Dando prosseguimento, chegou-se a uma redação preliminar do programa-padrão
mínimo, que foi enviado, acompanhado de circular a todas as Unidades da USP, pedindo
sugestões para um aprimoramento do mesmo. A falta de respostas foi interpretada como
aprovação unânime, tendo-se, pois, adotado a redação proposta.
Cumpre-nos salientar que um dos pontos mais discutido no decorrer do trabalho foi
a diversidade com que têm sido tratadas as citações bibliográficas e notas de rodapé, entre
outras disparidades*®.
disparidades'*. Concluimos
Concluímos que, nos casos em que já existiam normas padroni369
cm
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�zadas em âmbito nacional^, estas deverão ser seguidas; quanto às questões não abrangidas
por elas, sugerimos que sejam sanadas pelo "Manual of Style" da Universidade de
Chicago^*.
Quanto ao método didático, não foi abordado no projeto, ficando a critério do
profissional da área. Isto porque, o método a ser usado, depende das condições de pessoal
e material didático disponíveis. Cada um recorrerá aos meios ao seu alcance para tornar a
efetiva^*.
aprendizagem efetiva^
*.
RESULTADOS: PROGRAMA-PADRÃO
RESULTADOS;
PROGRAMA-PADRÄO MllMIMO
I - PARTE TEÓRICA
1 - BIBLIOTECAS
1.1 — Conceito
1.2 — Finalidade
1.3 —Tipos
2 - BIBLIOTECA DA INSTITUIÇÃO
2.1 — Acervo
2.2 — Organização do material bibliográfico
2.2.1 — Classificação
2.2.2 — Catalogação
_ CATÁLOGOS
CATÁLOGOS
33 3.1 — Livros
3.2 — Publicações seriadas
3.3 — Outros
4 - LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
5 - SERVIÇOS
SERVIÇOSOFERECIDOS
OFERECIDOS PELA BIBLIOTECA
6 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
6.1 — Definição
6.2 — Documentação científica
0.2.1 —
- Apresentação dos documentos científicos
6.2.1
6.2.2 — Normalização dos documentos científicos
6.3 —
- Delimitação do assunto da pesquisa
6.4 — Acesso à informação da área
6.5 — Fases da pesquisa bibliográfica
6.5.1— Identificação dos documentos
6.5.2 —
- Localização dos documentos
6.5.3 — Obtenção dos documentos
6.5.4 — Armazenamento das informações
6.5.5 — Redação do trabalho
6.5.6— Divulgação do trabalho
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pIÍ/ 11
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�7 - ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTIFICO
7.1 —Tese/Dissertação
— Tese/Dissertação
7.2
— Artigo científico
7.2—Artigo
7.3 — Relatório técnico-científico
II - PARTE PRÁTICA
— Demonstrações
— Manuseio de catálogos e obras de referência
— Exercícios
— Avaliação
III - CARGA HORÁRIA
Itens 1 a 5
Itens 6 a 7
—
—
8 horas aproximadamente
24 horas aproximadamente
COMENTÁRIOS AO PROGRAMA-PADRÃO MÍNIMO
O desenvolvimento do programa-padrão mínimo deverá apresentar aulas teóricas e
práticas, conforme a sua distribuição. Para tanto, sugerimos que venha obedecer o
seguinte critério:
— aos alunos em nível de graduação deverão se limitar os itens de 1 a 5, consistindo
na introdução à biblioteca, podendo-se acrescentar um ou outro tópico dos itens
6 a 7, como por exemplo, referenciação bibliográfica, resumos e indexação de
artigos.
— aos alunos em nível de pós-graduação corresponderá o curso em sua totalidade,
com ênfase especial para os itens 6 e 7.
Nunca é demais lembrar que, ao ministrar um curso deste tipo — sobretudo a alunos
em nível de pós-graduação — o bibliotecário precisa demonstrar firmeza, conhecimento e
atualização. Não deve poupar èsforços
esforços no sentido de munir-se de todo apoio material que
lhe possa garantir a necessária segurança, como sejam: notas de leitura, esquemas, quadros
sinóticos, ou até mesmo a redação minuciosa das aulas teóricas, conforme a maior ou
menor facilidade de cada um. Também a parte prática exige rigorosa preparação
preliminar.
Os comentários aos itens do programa que damos a seguir representam tão somente
algumas idéias que nos ocorreram e talvez possam ser úteis aos colegas na elaboração do
curso. Não se pretende com eles, entretanto, limitar a criatividade ou cercear a liberdade
individual.
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�I - PARTE TEÓRICA
1 - BIBLIOTECAS
1.1 — Conceito
Ao apresentar a conceituação
conceítuação da "Biblioteca", o curso deverá dar ênfase: ao processo de sua adaptação ao novo ritmo de desenvolvimento, evoluindo de simples depósito
estático de livros ou registro da palavra escrita a um sistema dinâmico de transmissão de
conhecimentos; e à necessidade cada vez maior das bibliotecas experimentada pelo
homem contemporâneo, em decorrência da especialização técnica e da profusão e
encarecimento do material bibliográfico.
1.2 — Finalidade
Deverá ser evidenciado que, em primeiro lugar, a biblioteca serve à comunidade que
se destina, e, por outro lado, deverá ser frisado que as técnicas biblioteconõmicas
biblioteconômicas
(aquisição, registro, catalogação e classificação, conservação do acervo pela desinfecção e
encadernação, etc. . .) constituem atividades-meio, destinadas a colocar a biblioteca em
condições favoráveis ao desempenho eficiente de sua atividade-fim, que é justamente
auxiliar o usuário a encontrar o que necessita e tornar o material acessfvel
acessível através da
consulta e do empréstimo.
1.3 — Tipos
Numa introdução geral, e tendo em vista situar a biblioteca da instituição, será útil
dar uma visão global dos diversos tipos de bibliotecas, procurando situar em particular a
Biblioteca da Instituição.
2 - BIBLIOTECA DA INSTITUIÇÃO
Além das aulas propriamente ditas, sugerimos a confecção de um "Manual de
Instruções" ou "Guia da Biblioteca", previamente elaborado pelo profissional da área,
que deverá evidenciar tópicos importantes referentes à Biblioteca da Unidade, sobretudo
relativos a como proceder para ter acesso ao material bibliográfico e audiovisual de que a
biblioteca dispõe. Cópias do Guia ou Manual devem estar sempre à mão, e o Regulamento, com o horário de funcionamento, as exigências para inscrição, regime e restrições
de empréstimo, penalidade, entre outros, ficar afixado em local bem visível, a fim de
servirem de orientação aos leitores novos ou pouco assíduos.
2.1 — Acervo
Aqui cabe abordar inicialmente, a legislação e o histórico da Biblioteca, dando
ênfase à origem de coleções especiais porventura existentes, seguindo-se a apresentação
física do material representado: livros, publicações seriadas, material áudio-visual, etc..
etc. . .,
demonstrando eventual mobiliário especial para seu armazenamento. Além disso, procurar
convencer o "aluno" de que será impossível ele encontrar tudo de que precisa reunido em
sua biblioteca ou em qualquer outra biblioteca individualmente, donde decorre a
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�importância cada vez maior da cooperação, que põe ao serviço do usuário os recursos
bibliográficos de toda uma rede de entidades. Não deixar de indicar as fontes para o
intercâmbio de informações, em nível regional e nacional, mais acessíveis (catálogos
coletivos, serviços de empréstimo-entre-bibliotecas, possibilidades de obtenção de cópias
reprográficas em âmbito de cidade/estado/país/exterior, etc. ...).
.). É conveniente ressaltar
também o importante papel da coleção de referência como veículo de cunho
essencialmente informativo, indicando a sua localização na biblioteca e a maneira correta
de sua utilização.
Explicar a seguir, quais as funções que a biblioteca executa internamente*®' ®*,
com o objetivo de coletar material pertinente e colocá-lo à disposição do usuário.
Em relação aos tópicos que' se referem mais especificamente à formação e conservação do acervo, não é preciso entrar em detalhes técnicos, mas ressaltar a finalidade de
cada umá
umà das atividades, bem como feições que dizem respeito mais diretamente ao
público.
2.2 — Organização do material bibliográfico
Entrando na organização propriamente dita, o ministrador do curso fará explanação
sobre as características dos diferentes tipos de materiais bibliográficos existentes em sua
biblioteca e a maneira como são tratados, começando com a distinção entre livros/folhetos/publicações seriadas — e, no que se aplica às circunstâncias, acrescentará definições de
manuscritos, recortes de jornais, mapas, diversos tipos de micróformas,
microformas, diapositivos,
etc... .
Ao falar dos periódicos ou publicações seriadas, é importante explicar as variações
de periodicidade, exemplificar os termos "ano", "volume", "fascículo" e suas variantes.
2.2.1 — Classificação
O ministrador apontará as possibilidades de opção entre vários sistemas de
0
classificação existentes, ressaltando sua função de diferenciar e reunir o material
bibliográfico, o que servirá de orientação para outras bibliotecas de que o "aluno" venha a
se utilizar. Deter-se-á, entretanto, mais profundamente no sistema adotado por sua
biblioteca. Se julgar oportuno, poderá estender-se também sobre outros sistemas internacionalmente adotados, empregados, por exemplo, em obras de referência da área.
2.2.2 — Catalogação
Mostrar que basicamente a catalogação é uma síntese da publicação. (3omo
(k>mo na
classificação (item 2.2.1), o ministrador também indicará os diversos códigos de catalogação em uso, nacional e internacionalmente, com destaque para o adotado por sua
biblioteca. Evidenciará os elementos importantes contidos na ficha, bem como uma ou
outra característica do código, cujo conhecimento facilite ao usuário encontrar seu
caminho através do catálogó.
catálogo.
3-CATÁLOGOS
,
<•
O ministrador procurará apresentar os diversos catálogos da biblioteca como sendo
0
a chave para seu acervo.
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�3.1 — Livros
Explicar como o catálogo ou fichário de livros reune, em benefício
beneffcio do usuário, a
indicação de todas as obras de um autor ou sobre determinado assunto, existentes na
biblioteca. Começar pela estrutura do próprio catálogo, conforme ele seja dicionário;
alfabético, com separação de autores e assuntos; ou sistemático. Algumas indicações sobre
convenções adotadas para a alfabetização ou ordenação das fichas, podem ser úteis.
Informar em que casos e de que forma se pode localizar um item pelo título.
tftulo. Explicitar
entradas de colaboradores, editores, tradutores e mencionar as entradas feitas por entidades ou instituições responsáveis por publicações. Mostrar a função das remissivas.
3.2 — Publicações seriadas
Nesta parte, o ministrador mencionará os catálogos especfficos
específicos para as publicações
periódicas ou seriadas, e explicará as convenções destinadas a representar a coleção de
fato existente na biblioteca. Indicará a finalidade e modo de utilização dos catálogos que
ficam à disposição do público (por tftulo,
título, assunto, entidades, regiões geográficas, datas,
etc. . .). Pode ser mencionado também o fichário Kardex ou congênere, esteja ou não
acessível ao público, e sua função de controlador da coleção.
3.3 — Outros
No caso de haver outros catálogos destinados a materiais bibliográficos não
mencionados anteriormente, deverão ser detalhados aqui. Neste ponto, é importante
indicar também os catálogos coletivos impressos, de âmbito regional, nacional ou
internacional, eventualmente existentes para a área, e a forma de utilizá-los corretamente,
como instrumentos básicos do intercâmbio entre bibliotecas (ver também 2.1).
4 - LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
O passo seguinte será mostrar qual o caminho a seguir após consultar o catálogo
para se chegar ao próprio material, começando pela explicação detalhada do número de
chamada para os diversos tipos de material bibliográfico. Indicará como anotar o número
de chamada ou preencher as requisições, conforme a biblioteca seja de livre acesso ou não.
nlo.
No primeiro caso, deverá seguir-se um treinamento bastante minucioso sobre a forma de
se encontrar as obras nas estantes, convenções adotadas na ordenação, regulamentos ou
eventuais restrições quanto ao acesso, proibição ou nlo
não de recolocação de volumes nas
estantes, forma de proceder quanto à consulta no local ou ao empréstimo a domicílio,
etc...
etc.
. . Quando os materiais forem de acesso mais restrito, como no caso de manuscritos,
gravuras, mapas, obras raras e outras, indicar como se processa a consulta.
Nunca deixar de frisar que, esgotados os recursos de consulta na própria biblioteca,
sempre se pode tentar localizar o material bibliográfico pertinente em outras bibliotecas,
através do catálogo coletivo ou de outras fontes de informação^ *.
5 - SERVIÇOS OFERECIDOS PELA BIBLIOTECA
Recordando os pontos principais do Regulamento da biblioteca em relação à
consulta local e o empréstimo domiciliar de material bibliográfico, indicar, obviamente de
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�acordo com as circunstâncias específicas, que outros serviços a biblioteca oferece ao
usuário, por exemplo: xerox, laboratório fotográfico, localização de trabalhos pedidos de
determinadas revistas ou em outras bibliotecas, empréstimos-entre-bibliotecas,
levantamentos bibliográficos, traduções, datilografia de trabalhos, serviços de
disseminação seletiva de informação, etc..., sendo que, para cada serviço apontado,
mencionar as condições e formas de acesso.
OBSERVAÇÃO: Mquns
Alguns pontos que serão detalhados na fase seguinte do programa,
destinada ao nível de pós-graduação, poderiam com vantagem ser transmitidos já aos
alunos de graduação, em especial: referências bibliográficas (PNB-66 da ABNT^;
elaboração de resumos (NB-88 da ABNT^;
ABNT*; e resumos e indexação de artigos^^.
artigos*“*.
6 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Preliminarmente, sugerimos ao ministrador do curso o exame ou leitura de algumas
teses bem feitas, dentro de sua área, e, mais especificamente, dentro da área em que será
ministrado o curso. Isto lhe dará maior desembaraço na exposição do tema.
Antes de tudo, é preciso que o "aluno" se convença da importância essencial da
pesquisa bibliográfica e da necessidade de dominar a metodologia que a envolve, ponto
este fundamental do curso^^,
curso**, decorrente da: a) necessidade de atualização profissional,
por meio de participação em cursos, conferências, seminários, troca de correspondência,
separates, utilização da biblioteca; estudo (por iniciativa particular), como
permuta de separatas,
hábito do pesquisador, para comprovar fatos, para verificar a evolução de um assunto,
para elaborar trabalhos científicos; b) necessidade de racionalizar o relacionamento
pesquisador/informação científica, devido à inflação bibliográfica; dificuldade dè
pesquisador/inform^ão
de acesso
ao documento original, suprida pela alternativa do documento secundário;
impraticabilidade da pesquisa científica sem acesso à respectiva informação.
6.1 — Definição
Ao definir a pesquisa bibliográfica, lembrar-se de que é inicialmente um meio de
abordagem da literatura corrente e/ou retrospectiva, complementado pela procura de
acesso às publicações, de interesse, quer através do acervo das bibliotecas disponíveis,
quer por outras fontes. Insistindo na importância de a pesquisa bibliográfica preceder a
fase de experimentação, a fim de evitar que o pesquisador lançando-se diretamente à parte
experimental do seu projeto, venha posteriormente a constatar a existência de trabalhos
idênticos ao seu ou que o superam, já registrados pela bibliografia científica.
Devem ser destacados os objetivos da pesquisa bibliográfica: evidenciar a ausência
de trabalhos idênticos; detectar aspectos novos ainda não esclarecidos por outros autores
e; sugerir ou criar idéias, com o apoio de novos métodos, materiais ou teorias.
6.2 — Documentação científica
O papel da documentação científica como instrumento de trabalho para a pesquisa
bibliográfica deve ser ressaltado, evidenciando-se sobretudo: a apresentação dos
documentos científicos e, a necessidade de sua normalização.
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�6.2.1 — Apresentação dos documentos científicos
Quanto à apresentação destes documentos, deve ser explicado que se classificam
em: documentos primários ou originais (relatórios técnico-científicos,
técnico-cientfficos, teses de grau, "data
books", manuscritos e outros); e documentos secundários (bibliografias, índices,
"abstracts", "advances", "progress", "reviews", entre outros).
Em vista das dificuldades de acesso aos documentos primários, discorrer mais
detalhadamente sobre os documentos secundários, conceituando os diversos tipos, uma
vez que constituem o recurso mais imediato para se efetuar a contento uma pesquisa
bibliográfica.
6.2.2 — Normalização dos documentos científicos
Situar a função da International Organization for Standardization (ISO) e da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) além de apresentar todos os NBs e
PNBs de interesse para o pesquisador^. A importância de tais normas deve ser enfatizada,
levando os "alunos" a convencer-se da necessidade de sua obediência quando da anotação
dos elementos bibliográficos, bem como da organização do trabalho
trabaiho em sí, podendo
maiores detalhes sobre o assunto serem encontrados em ZAHER^®.
6.3 — Delimitação do assunto da pesquisa
Segundo vários autores que abordaram a "metodologia da pesquisa", dentre eles
SALOMON^^, a fase preliminar de toda pesquisa científica é a determinação do tema ou
assunto a ser tratado, cabendo ao ministrador salientar sobretudo os seguintes aspectos;
aspectos: a
escolha do tema é normalmente realizada com o auxílio do orientador do trabalho,
levando em conta as tendências e aptidões do pesquisador*®; o tema não precisará
obrigatoriamente ser original, desde que o enfoque seja inédito; e que essa escolha deverá
ser feita com uma antecedência considerável em relação à data-limite pré-fixada para a
conclusão do trabalho*®.
trabalho* ®.
6.4 — Acesso à informação da área
Algumas considerações sobre o acesso à informação da área devem ser feitas, com
destaque para as exigências preliminares: definição do tema, buscando suas implicações e
relacionamentos e descobrindo suas limitações, através da utilização dos compêndios,
etc.. ., existentes sobre o assunto desejado; conhecimento da
tratados, manuais, etc...,
terminologia mais freqüentemente usada para tratar do assunto, sua sinonimia e
significados exatos, consultando os dicionários técnico-científicos; estabelecimento dos
correspondentes desses termos em vários idiomas, por meio do uso de dicionários
piurilingües aplicáveis à área; determinação de assuntos correlatos, consultando,
bilíngües e plurilingües
se for necessário, pessoas especializadas no campo; e a seleção das obras de referência mais
indicadas para a pesquisa, levando em conta a especialização, o período abrangido e o
âmbito geográfico dessas obras.
Além desses, outros pormenores, tais como o estabelecimento preciso dos objetivos
e limites da pesquisa, do período a ser coberto pelo levantamento bibliográfico, do tipo
de trabalho a ser elaborado, deverão ser mencionados, como parte essencial aos
preliminares de uma pesquisa bibliográfica bem sucedida*^' *^'
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�6.5 — Fases da pesquisa bibliográfica
Após uma introdução mais teórica referente ao assunto, passar para a parte
eminentemente prática, onde toda a teoria será obrigatoriamente acompanhada de
exercícios, cuidadosamente elaborados com o intuito de fazer com que os "alunos"
possam corresponder satisfatoriamente aos propósitos do curso, tornando a aprendizagem
efetiva^ ®.
efetiva^®.
0 primeiro passo será enunciar a sistemática que envolve a pesquisa bibliográfica,
O
fazendo com que todos tomem consciência das suas fases seqüenciais
sequenciais a serem
criteriosamente obedecidas e que são as seguintes*^':
seguintes*^'
identificação dos
documentos; localização dos documentos; obtenção dos documentos; armazenamento das
informações; redação do trabalho; e divulgação do trabalho.
Trataremos a seguir, de cada uma delas em separado, a fim de dar uma idéia ampla
sobre o assunto e qual a melhor forma de apresentá-lo.
6.5.1 — Identificação dos documentos
Antes de mais nada, é preciso que sejam citados e analisados
"instrumentos de identificação" de que disporá o pesquisador, aplicáveis
quais sejam: índices e bibliografias; serviços de resumos analíticos;
"advances", "progress in"; catálogos impressos de bibliotecas, etc...
etc. ....
os principais
à área e afins,
"year-books",
*
Nesta fase, a participação do bibliotecário é fundamental, principalmente para
orientar quanto às fontes e obras de referência a serem consultadas, em relação ao tema
da pesquisa.
Evidenciar os principais títulos representativos da área em pauta, com sua respectiva
sistematização, periodicidade, cobertura de assunto/tempo/geográfica/tipos de
documentos, além da análise de seu arranjo específico quanto à forma, abordagem por
autores e assuntos, e outras feições características.
Outros tópicos a serem lembrados, ainda nesta etapa, são:
— conduzir os "alunos" a elaborar a referência bibliográfica de acordo com o
PNB-66 da ABNT^, sendo recomendável distribuir uma súmula da mesma como
orientação e acompanhar a exposição dos pontos-chave por meio de
projeções^'chamar a atenção sobre o uso dos títulos dos periódicos em
forma abreviada, forma esta que obedece a normas padronizadas em nível
nacionaP e internacional^®; assinalar possíveis discrepâncias, nestes dois pontos,
nacional^
em relação a referências bibliográficas encontradas em fontes de referência;
— aconselhar a anotação dos dados bibliográficos levantados em fichas individuais,
enfatizando as vantagens de seu uso, como sejam, a possibilidade ilimitada de
intercalação de novos itens em seus devidos lugares, a flexibilidade de arranjo de
acordo com as exigências de cada etapa da pesquisa, e a rapidez na recuperação
da informação;
— alertar sobre a necessidade de decisão antecipada sobre se se desejará, no futuro,
recuperar apenas a referência bibliográfica ou também o resumo, o que
determinará o tamanho da ficha a ser utilizada e a maneira de adotar, desde o
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�início, os resultados do levantamento; ressaltar as vantagens e desvantagens da
inicio,
adoção de uma ou outra forma, também em termos de tempo a ser despendido;
— aconselhar ainda, que seja usada inicialmente uma ficha-rascunho, mas com as
anotações completas (medida esta que visa apenas economia), que,
posteriormente, após ser constatado que o documento é de real interesse, será
transcrita para a ficha definitiva de cartolina, com as referências bibliográficas
devidamente enquadradas na norma correspondente;
— lembrar que, nesta fase, as fichas deverão ser mantidas em ordem alfabética de
sobrenome de autores, o que evitará que haja cópia em duplicata da mesma
informação, após se compulsar várias fontes bibliográficas^®.
Concluída a fase de identificação dos documentos pertinentes, o "aluno" deverá ser
orientado no sentido de prosseguir à fase da sua localização, sendo importante frisar que é
desaconselhável fundir numa só, duas ou mais etapas da pesquisa bibliográfica,
recomendando, como princípio, que só se deverá passar à etapa seguinte após haver
terminado a anterior.
6.5.2 — Localização dos documentos
Tendo em mãos as fichas com as informações bibliográficas coletadas, o "aluno"
passará a se preocupar com a localização dos documentos, fase em que serão úteis as
seguintes regras práticas:
— as fichas, que até então se encontravam em ordem alfabética de sobrenomes de
autores, serão separadas em itens que se referem a livros ou monografias (que
continuarão em ordem de autores) e a artigos de periódicos; estas, que
constituirão grande maioria, deverão doravante ser organizadas alfabeticamente
pelo título
titulo das revistas (e dentro de cada um, pela ordem cronológica dos
volumes), o que poupará tempo ao verificar se o título que interessa existe ou
não na biblioteca, uma vez que os catálogos de periódicos das bibliotecas são
assim ordenados;
— como nenhuma biblioteca é autosuficiente, nem todos os documentos poderão
ser localizados na biblioteca da Instituição, devendo o pesquisador lançar mão de
outros recursos, sobretudo os catálogos coletivos, e, na falta destes, os catálogos
de instituições afins;
— além dos recursos locais, lembrar que poderá servir-se de outros, quer sejam
regionais, nacionais ou estrangeiros, mediante o intercâmbio entre bibliotecas
e/ou centros de documentação.
6.5.3 — Obtenção dos documentos
Instruções serão dadas aqui acerca das diversas modalidades de obtenção dos
documentos localizados, seja junto à biblioteca da Instituição ou a bibliotecas congêneres,
seja através de centros de documentação ou dos próprios autores, como por exemplo:
empréstimo na própria biblioteca, empréstimo-entre-bibliotecas, obtenção de cópias
fotostáticas ou equivalente, obtenção de traduções e obtenção de separatas.
separates.
Não será demais lembrar aos "alunos" que, quando estiverem de posse dos
documentos, deverão conferir e, se necessário, completar a referência bibliográfica;
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I Sc a n
^kSystem
�dependendo da decisão tomada anteriormente (ver 6.5.1), acrescentar ainda o resumo,
que deverá estar de conformidade com as normas convencionais, ou seja, de acordo com a
NB-88 da ABNT.
6.5.4 — Armazenamento de informações
Cabe também ao ministrador recomendar que todo pesquisador confeccione seu
próprio catálogo, para que, armazenando as fichas, com as informações que vai coletando,
dentro de uma ordem adequada, possa recuperá-las posteriormente com facilidade*^.
facilidade'*.
As diretrizes sobre como proceder nesse particular acham-se sintetizadas em
FERRAZ*^’
FERRAZ*^'
que divide as possíveis opões em: sistemas convencionais (uso de
descritores, cabeçalhos de assuntos, sistemas de classificação alfabéticos, numéricos ou
alfa-numéricos); e sistemas não convencionais (unitermos, fichas perfuradas nas margens).
Deve-se ressaltar as vantagens e desvantagens da adoção de cada um destes sistemas,
além de conscientizar os "alunos" de que, qualquer que seja o sistema escolhido, será
necessário que se familiarizem com as listas de cabeçalhos de assuntos ou sistemas de
classificação que servirão de base a seu catálogo particular.
6.5.5 — Redação do trabalho
O ministrador procurará nesta parte mencionar as principais exigências práticas na
redação dos documentos científicos®'
científicos®'obedecer
**'
obedecer à uma
estrutura pré-determinada; ser redigido na língua do público a que se destina e
complementado com um resumo em idioma conhecido internacionalmente; usar estilo
claro e conciso, seguindo as regras gramaticais e as normas internacionais de abreviaturas,
símbolos, sistemas de unidades, nomenclatura, etc...; ser o menos extenso possível
(razões de ordem lógica, ética, prática e econômica); especificar a que categoria de
-publicação
publicação científica pertence, quanto à natureza do texto (informação primária,
compreendendo monografias científicas originais, notas prévias ou publicações
provisórias; informação secundária, abrangendo revisões e outros estudos recapitulativos),
e finalmente, submeter todo o manuscrito à uma revisão, antes de enviá-lo para a
impressão definitiva.
6.5.6 — Divulgação do trabalho
Orientar os "alunos" no sentido de que a escolha do veículo de divulgação mais
apropriado deve ser muito cuidadosa, fazendo-os entender que dela depende a maior ou
menor difusão do seu trabalho. Há dois aspectos importantes a serem evidenciados aqui:
aqui;
no caso de artigos científicos, aconselhar a divulgação em revistas especializadas; em se
tratando de teses ou dissertações, lembrar que os exemplares devem ser distribuídos com
critério e enviados aos serviços de indexação existentes para a área da especialidade do
autor.
7 - ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTIFICO
O principal objetivo desta parte do curso é explanar a seqüência a ser observada na
disposição dos capítulos e partes em que se dividem os trabalhos científicos.
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�Inicialmente, é interessante lembrar que todas as normas e técnicas que serão
apresentadas têm por objetivo servir de orientação para a elaboração de monografias e
trabalhos considerados como pré-requisitos à obtenção dos graus acadêmicos
correspondentes, não constituindo imposições taxativas. Entretanto, deve-se esclarecer
também que tudo o que se descreve está fundamentado no bom senso e no uso corrente,
acreditando-se que possa ser recomendado, isto porque todos os que se iniciam na técnica
da redação de trabalhos de cunho científico enfrentam inúmeras dificuldades, por não
estarem familiarizados com os conceitos que caracterizam certas formas bibliográficas.
Por outro lado o "aluno"
“aluno" também se ressente da carência de textos em vernáculo sobre a
matéria.
7.1 — Tese/Dissertação
7.1—Tese/Dissertação
Nesta parte, deve-se conceituar a tese e a dissertação, destacando-se a estrutura mais
usada para ambas, segundo autores como CAMPOS®, DUGDALE®, FERRAZ*^''®,
GONÇALVES*^', LASSO DE LA VEGA*’,
GONÇALVES*'*,
VEGA*'', MORAES & CORRÊA
CORREA NETO^’,
NETO^'^,
SALOMON^^, SALVADOR^^,
SALVADOR®®, SEVERINO®'*,
SEVERINO®^, SIQUEIRA®®, entre outros, estrutura
esta dividida em:
em; preliminares, texto e material de referência.
Explicar detalhadamente cada uma destas partes, enunciando suas subdivisões, a
saber: Preliminares (página de rosto, agradecimentos e sumário); Texto (introdução,
revisão da literatura, material e métodos, resultados, discussão, conclusão(ões) e resumo)
e Material de referência (referências bibliográficas e apêndices).
Como orientação quanto à forma correta, isto é, normalizada, de apresentação de
cada um dos itens de um original, consultar CUNHA®, recomendando-se incluir a
apresentação sintética das normas e projetos de normas da ABNT® que disciplinam a
matéria, em especial: NB-69 (Numeração progressiva das seções de um documento),
NB-60 (Abreviação de títulos de periódicos), NB-88 (Sinopses e resumos), NB-85
(Sumários de periódicos e outros documentos) e PNB-66 (Referências bibliográficas).
Ainda, para elucidação de dúvidas em questões não abrangidas pela normalização oficial,
sugere-se recorrer ao "Manual of Style" da Universidade de Chicago®*,
Chicago®®, não esquecendo a
consulta obrigatória aos Regulamentos e Portarias baixadas pela Universidade ou pela
Unidade com relação à matéria.
EÉ interessante ressaltar também que, dependendo do tema ou do enfoque específico
da tese ou dissertação, poderão ser excluídas algumas dessas subdivisões ou incluídas
outras, uma vez que não existe uma norma taxativa que regulamente categoricamente este
particular, e, convém lembrar ainda, que a organização prévia de um cronograma, a cujo
cumprimento o autor se submeta, visando à fixação de prazos e ao controle da seqüência
das etapas, é prática muito recomendável, a fim de serem evitados os tão prejudiciais
atropelos de última hora.
7.2 — Artigo científico
Deverá o ministrador, nesta parte, ressaltar que os trabalhos científicos para
publicação são comumente classificados em 3 (três) categorias;
categorias: artigo científico original,
nota prévia e trabalho de revisão*®' **®.
®.
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�Ao divulgar sua contribuição científica, um autor deverá ter em mente que
fundamentalmente precisa explicitar;
explicitar: o tema que abordou, seu ponto de vista, o motivo
de suas investigações, e os resultados a que estas o levaram.
Neste contexto, introduzir a NB-61 (Apresentação de artigos de periódicos) da
ABNT e mencionar que, além disso, a maioria dos periódicos técnico-científicos têm
suas próprias Instruções para os autores", que contém as exigências do corpo editorial da
revista quanto a convenções a serem utilizadas e que precisam ser seguidas pelo autor que
nelas tencione publicar seu artigo.
As normas citadas em 7.1 têm também aplicação neste ponto, em especial a NB-68
e PNB-66, podendo ser consultados igualmente com proveito o *'Guia
"Guia para redação de
artigos científicos destinados à publicação"
publicação' da UNESCO^^,
UNESCO^®, e, como auxílio para a
abreviação de títulos, o "World List of Scientific Periodicals"^®.
Quanto à estrutura dos artigos científicos, poderá, a título de orientação, ser
sugerida a seguinte: Preliminares (título do trabalho e nome do autor); Resumo na língua
original. Texto (introdução (proposição), (revisão da literatura), material e métodos,
original;
resultados, discussão e conclusões); Resumo em outra língua; Material de referência
(referências bibliográficas e apêndices).
Deve-se lembrar que é recomendável a indicação, no final do trabalho, do nome e
endereço da Instituição a que pertence o autor, visando a facilitar a permuta de separatas
separates
entre os especialistas, bem como da data em que o trabalho foi enviado à publicação,
como garantia de direitos autorais. O conjunto de títulos acadêmicos do autor é
usualmente colocado em nota de rodapé, utilizando-se um asterisco após o nome do
mesmo, no cabeçalho do trabalho.
É conveniente dizer que, na prática, é comum, com o fim de reduzir a extensão,
fundir-se algumas das partes na estrutura do artigo, sendo muito freqüente englobar a
introdução, a proposição e a revisão sob o termo único de "introdução", bem como
aparecerem os resultados e a discussão sob um só cabeçalho. FERRAZ*^'
lembra que
a estrutura básica dos artigos científicos é relativamente fixa, não comportando grandes
variações, referindo-se estas a pequenos detalhes de ordem não estrutural.
7.3 — Relatório Técnico-Cientffico
Técnico-Científico
Como para os documentos já abordados, é interessante lembrar
lembrar' inicialmente a
conceituação do relatório técnico-científico, e o papel de relevância que desempenha na
sociedade atual*' ®'
3 3, 34^ apresentando, a seguir, a estrutura básica a ser usada para
esse tipo de trabalho, a saber: Preliminares (página de rosto, sumário e resumo); Texto
(introdução, material e métodos, resultados, discussão, conclusões e recomendações);
Agradecimentos; Material de referência (referências bibliográficas e apêndices).
A discussão é freqüentemente
frequentemente dispensável, quando os resultados de uma
investigação forem óbvios e não comportarem maiores comentários®.
Para concluir o item 7, referente à Estrutura do Trabalho Científico, poderão ser
apresentados alguns comentários de caráter eminentemente prático® sobre: a organização
do índice de trabalhos científicos (o que indexar, como indexar, como alfabetar e dar o
arranjo final); o manuscrito (estilo de redação, a revisão tipográfica e estrutural, a
datilografia para envio à gráfica); o método gráfico e os processos de "pseudo-impressão".
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�II - PARTE PRÁTICA
Deverá ser desenvolvida paralelamente aos itens respectivos do programa teórico,
mediante trabalhos que visem à utilização do material bibliográfico concreto;
concreto: manuseio
dos catálogos e das obras de referência; levantamento bibliográfico e fichamento dos
dados encontrados; princípio de confecção do catálogo do pesquisador, visando à sua
posterior utilização nas bibliografias dos trabalhos a serem realizados. Acompanhando a
evolução do programa, prever o planejamento adequado de exercícios e avaliações.
Quanto aos exercícios, cabe ainda salientar, que deixamos de acrescentar exemplos
devido à diversificação da área, além de que
que,isso
isso tornaria o trabalho muito extenso, mas,
sugerimos que sejam planejados com antecedência, em forma de testes ou questionários,
tomando como base a teoria ministrada no decorrer do curso, tendo como objetivo
principal a verificação do aproveitamento do "aluno".
Já em relação às avaliações, deverão ter como finalidade a apreciação do curso em
si, devendo constar de testes ou perguntas relacionadas com: programa apresentado,
duração do curso, metodologia empregada, material didático utilizado, sugestões, entre
outros aspectos.
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m - CARGA HORÁRIA
Embora se possa admitir razoável flexibilidade condicionada pelas circunstâncias,
recomenda-se que seja prevista a carga horária de, no mínimo, 32 horas/aula, distribuídas
em dias subseqüentes ou alternados, não ultrapassando, porém, o limite de 2 horas diárias.
Os itens de 1 a 5 exigem de 6 a 8 horas, uma vez que consistem na introdução à
biblioteca, enquanto que os itens 6 e 7, bem mais complexos, requerem pelo menos de 24
a 26 horas.
Lembramos mais uma vez, que as aulas para os "alunos" em nivel de graduação
devem se limitar aos itens 1 a 5 do programa, enriquecidas talvez com um ou outro tópico
dos itens 6 e 7, considerados de maior interesse. Aos "alunos" em nível de pós-graduação,
será ministrado o curso todo, com destaque para os itens 6 e 7, a não ser que já tenham
recebido anteriormente os ensinamentos introdutórios.
CONCLUSÕES
1. Com base na aplicação prática de programas que vêm sendo ministrados em
diversas instituições e na bibliografia consultada, acreditamos ser absolutamente
imprescindível que Cursos de Técnica da Pesquisa Bibliográfica sejam efetuados
em todas as unidades de ensino da Universidade de São Paulo, como parte
integrante de uma formação intelectual completa. Só com o apoio e compreensão
por parte da alta administração e do corpo docente, poderá tornar-se realidade a
instalação oficial e generalizada de tais cursos na Universidade de São Paulo.
2. O programa-padrão mínimo ora sugerido tenciona servir de esteio e estímulo
inicial aos bibliotecários a cujo encargo terão necessariamente que ficar tais
cursos. São apenas Iinhas-mestras a serem desenvolvidas e adaptadas
individualmente, não tendo o presente trabalho a pretensão de formar docentes
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�na área. Seria altamente desejável que cursos de especialização e pós-graduação
específicos venham a proporcionar a possibilidade de complementação didática
aos bibliotecários interessados em melhor servir à sua comunidade, mediante o
aprimoramento profissional e intelectual.
SUMMARY
It is proposed a minimal curriculum
curricuium for a course on bibliographical research
technic, which is derived from data gathered through a research made on the libraries
located in the many higher education schools in the university of São Paulo.
The main subjects are discussed in order to get a basis to the development of a
model flexible enough to adapt to particular circumstances.
It is suggested that the libraries should prepare "users directions" and it is also
aiso
stressed the need for support from the administrative staff and of the whole faculty to
reach the proposed objectives and for the approval of the suggested course on
bibliographical research technic.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Curso de Técnica de Pesquisa Bibliográfica: Programa-Padrão para a Universidade de São Paulo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Aguiar, C. S. A. L.
Scalco, Z.
Beluzzo, R. C. B.
Horch, R. E.
Stingel, A.
Assada, O. M.
Gonçalves, M. W. da C. P.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Pesquisa Bibliográfica
Description
An account of the resource
Com base em pesquisa realizada nas bibliotecas de unidades de ensino superior (USP e outras), apresenta-se um programa-padrão mínimo para "Cursos de Técnicas da Pesquisa Bibliográfica" em âmbito da USP. Os pontos-chave do programa são esquematizados e comentados, com o intuito de servir de orientação ao desenvolvimento de um modelo adaptado às circunstâncias particulares. Sugere-se às bibliotecas das unidades em todas as áreas a confecção de um "Manual de Instruções" ou "Guia de Biblioteca" para seus usuários; ressalta-se a absoluta necessidade de apoio e compreensão da administração superior e corpo docente, para que os objetivos, propostos sejam atingidos na íntegra, com a introdução oficial nas unidades da USP do “Curso de Técnicas de Pesquisa Bibliográfica”.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1093/cbbd1977_doc29.pdf
999b937a8ced0b0bb5edf25726bf5d9e
PDF Text
Text
CDU 027.5
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
GILDA MARIA WHITAKER VERRI
Bibliotecária do Departamento de Recursos
Humanos da Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)
ALVARO LUIZ DE SOUZA
Técnico em administração do Departamento
de Recursos Humanos da Superintendência
do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)
RESUMO
O SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
busca integrar bibliotecas públicas e escolares de modo a que atendam os
mesmos objetivos: a) apoiar e complementar os trabalhos de educação formal
e informal; b) estimular nas comunidades o hábito de leitura; c) estimular e
preservar o acervo cultural; d) racionalizar as atividades de biblioteconomia,
aumentando o rendimento do sistema e evitando o desperdício de esforços e
recursos. Espera-se melhorar o atendimento das bibliotecas de 150
municípios.
O SISTEMA está estruturado para atuar em vários níveis: coordenação;
executivo central; técnico central; técnico microrregional e executivo local.
Os recursos para a implementação do SISTEMA são oriundos da
UNESCO, SUDENE, INLe
INL e Governo do Estado.
1 - INTRODUÇÃO
O Sistema de Bibliotecas de Pernambuco é a reunião de todas as Bibliotecas
existentes no Estado, trabalhando com propósitos e procedimentos comuns, e integradas
num planejamento racional, buscando os mesmos objetivos:
objetivos; a) apoiar e complementar os
trabalhos realizados pelo setor educacional; b) estimular nas comunidades o hábito da
leitura; c) dar mais mobilidade ao livro; d) racionalizar as atividades de biblioteconomia,
aumentando o rendimento do sistema e evitando o desperdício de esforços e recursos.
O Sistema baseia-se na premissa de que as bibliotecas são entidades indispensáveis
para o desenvolvimento educacional e cultural do país; são depositárias e divulgadoras da
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�memória nacional. A Estrutura Organizacional envolve todas as Bibliotecas existentes no
Estado, adotando procedimentos comuns e sujeitas ao mesmo sistema de planejamento. O
Conteúdo Operacional do Sistema compreende ações integradas racionalmente,
envolvendo Órgão Central, Órgãos Microrregionais e Unidades Operativas Locais, como
veremos a seguir.
2 - OBJETIVOS DO SISTEMA
Z1—Objetivo
Z1
— Objetivo Geral
Pretende o Sistema de Bibliotecas do Estado de Pernambuco integrar as bibliotecas
públicas e escolares em programas de educação formal e informal.
2.2 — Objetivos Específicos
Z2
— Analisar, programar, coordenar e orientar as atividades do Sistema;
— Promover a utilização dos recursos bibliográficos existentes;
— Ampliar os recursos gráficos e não gráficos das bibliotecas integrantes do Sistema;
— Estimular o hábito de leituras em crianças, jovens e adultos;
— Estimular a preservação do acervo cultural das microrregiões;
— Melhorar e/ou incentivar a construção ou instalações das bibliotecas;
— Implantar, na medida do possível, a centralização dos processos técnicos de
aquisição e preparação do material bibliográfico;
— Treinar pessoal para ás
as atividades de coordenação, acompanhamento e
implantação do Sistema.
3 - A ESTRUTURA SISTÊMICA
0 Sistema compreende vários níveis de atuação:
O
a) Nível de Coordenação, a ser exercido conjuntamente pela SUDENE,
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA, FIAM, MOBRAL e
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, através do Grupo de
Trabalho;*
b) Nível
Nfve! Executivo Central
Centra! a ser desempenhado pela Biblioteca Pública Estadual
Presidente Castelo Branco, órgão integrante da Secretaria de Educação e Cultura
do Estado de Pernambuco;
c) Nível Técnico Centra! a ser exercido respectivamente pela Divisão de
Processamento Técnico e Divisão de Extensão Bibliotecária, ambas integrantes da
estrutura administrativa de Biblioteca Pública. As divisões antes referidas
desempenharão respectivamente
respectiva mente as atividades técnicas de processamento, a
primeira; e de assistência técnica e divulgação, a segunda;
*Procedimento estabelecido por força de Convênio.
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�d) Nível
Nfve! Técnico Microrregionai
Microrregiona! a ser executado em forma de assistência técnica e
divulgação pelos Núcleos de Supervisão Pedagógica, ou órgãos que os venham a
suceder, integrantes da Secretaria de Educação e Cultura do Estado;
e) Nível Executivo Local
Locai compreendendo as Bibliotecas Públicas Municipais e
Bibliotecas Escolares existentes no Estado e integradas ao Sistema,
A integração do Sistema será garantida pelo desempenho das seguintes atividades
técnicas:
— Coordenação, exercida pelos órgãos referidos na letra a;
— Direção Geral,
Gerai, pela Biblioteca Pública Estadual Presidente Castelo Branco;
— Processamento Centralizado, pela Divisão de Processamento no que se refere às
novas aquisições e ao levantamento do acervo existente, pela mesma Divisão e
pelas unidades operativas locais, referidas na letra a;
e;
— Assistência Técnica, pela Divisão de Extensão Bibliotecária e pelos Núcleos de
Supervisão Pedagógica;
— Divulgação, pela Divisão de Extensão Bibliotecária, pelos Núcleos de Supervisão
Pedagógica e pelas entidades operativas locais;
Os gráficos anexos (I e II) visualizam o organograma e representação gráfica do
sistema.
4_
- ATIVIDADES DO SISTEMA
4.1 — Metas
— formação da Unidade de Assistência Técnica na Biblioteca Pública;
— centralização dos processos técnicos na Biblioteca Pública;
— Instalação de 11 unidades setoriais de Assistência Técnica, ligadas aos Núcleos de
Supervisão Pedagógica (da Secretaria de Educação e Cultura)
• Petrolina
Petrol ina
• Salgueiro
• Floresta
• Arcoverde
• Garanhuns
• Caruaru
• Palmares
- • Vitória de Santo Antio
Antlo
• Limoeiro
• Nazaré da Mata
• Afogados da Ingazeira
— Melhoria do acervo bibliográfico de 11 Bibliotecas Públicas Municipais
(municípios acima referidos);
— atendimento às bibliotecas públicas e escolares de 150 municípios;
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�— aumento do rendimento do sistema, para alcançar o padrão internacional de dois
livros por habitante alfabetizado;
— funcionamento de, pelo menos, uma biblioteca em cada municfpio.
município.
4.2 — A Unidade de Assistência Técnica
A.2
A Biblioteca Pública, através da Divisão de Extensão Bibliotecária deverá criar uma
Unidade de Assistência Técnica que se encarregará da coordenação, supervisão, avaliação e
implantação do Sistema. As atividades iniciais deverão ser desenvolvidas em duas fases:
1.
Fase: Implantação e Funcionamento da Unidade de A
® Fase;
A primeira etapa desta fase é reservada à preparação de pessoal. Objetivo: capacitar
bibliotecários para atividades de orientação, coordenação, supervisão, avaliação e
implantação do Sistema. 0
O Curso será elaborado e ministrado pela UFPE.*
A segunda etapa desta fase compreenderá a organização e funcionamento da
unidade de assistência técnica, que terá como atribuições:
— orientar, coordenar, supervisionar, avaliar e implantar as atividades dos núcleos de
assistência técnica às Bibliotecas Municipais;
— fazer o cadastramento das bibliotecas integrantes do Sistema;
— estimular programas cooperativos com outras bibliotecas;
— promover e divulgar atividades culturais;
— estimular o uso de recursos audiovisuais nas bibliotecas;
— preparar documentos de divulgação sobre serviços bibliotecários;
— selecionar o material bibliográfico a ser adquirido;
— programar e orçar o custo dos processos centralizados de aquisição e preparação
de material bibliográfico;
— organizar o cadastro de estatísticas das bibliotecas.
2.
Técnica.
^ Fase;
®
Fase: Implantação e Funcionamento das Unidades
A primeira etapa desta fase será destinada ao treinamento do pessoal que atuará nas
Unidades Setoriais de Assistência Técnica localizadas nos Núcleos de Supervisão,
constando de:
a) treinamento para pessoal dos Núcleos. Objetivo: capacitar pessoal para atividades
de orientação, coordenação, supervisão, avaliação e implantação de bibliotecas
públicas municipais e bibliotecas escolares;
b) treinamento de pessoal responsável pelos carros-biblioteca. Esses veículos serão
localizados nas Unidades Setoriais dos Núcleos de Supervisão de Garanhuns e
Limoeiro. Oõyef/Vo;
Oò/er/vo: capacitar pessoal para as atividades de divulgação de leitura e
administração de Bibliotecas Volantes;
*0 Curso orientará para que seja elaborado manual de procedimento do Sistema.
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�c) treinamento de professores de 1.° e 2.° graus ligados aos estabelecimentos de
ensino subordinados aos Núcleos de Supervisão de Garanhuns e Limoeiro:
Objetivo: orientar professores em técnicas de organização e pesquisa
bibliográfica, como meio de estimular o hábito de leitura programada;
d) treinamento de professores responsáveis por Bibliotecas Escolares e de pessoal
responsável pelas Bibliotecas Públicas Municipais (PROTIAB). Objetivo:
capacitar pessoal auxiliar de biblioteca em técnicas de organização e divulgação
de biblioteca. Estes cursos serão ministrados sob a responsabilidade da UFPE.
As unidades setoriais de assistência técnica dos Núcleos de Supervisão Pedagógica
deverão atuar junto às Secretarias Municipais de Educação para que, dessa forma, possam
orientar, coordenar, supervisionar, avaliar e implantar as atividades de integração das
bibliotecas em programa de educação formal e informal. São atribuições específicas das
unidades:
— Promover a utilização dos recursos bibliográficos existentes nas microrregiões;
— Prestar assistência técnica a todas as bibliotecas integrantes do Sistema;
— Implantar, na medida do possível, a centralização dos processos de aquisição e
preparação de material bibliográfico;
— Programar e divulgar as atividades culturais, inclusive dos carros-bibliotecas;
— Estimular a preservação do acervo cultural dos microrregiões.
— Estimular programas cooperativos com outras bibliotecas;
— Orientar professores de 1.° e 2.° graus em técnicas de pesquisa bibliográfica;
— Estimular a criação de hábitos de leitura;
— Implantar Bibliotecas depositárias em pequenas localidades, utilizando
caixas-estantes;
— Distribuir o material bibliográfico preparado pela Biblioteca Pública;
4.3 — Processamento Técnico
A Divisão de Processamento Técnico da Biblioteca Pública deverá aparelhar-se
apareihar-se para
centralizar os processos de preparação de material bibliográfico destinado a todos os
serviços bibliotecários integrantes do Sistema, a partir de sua implantação.
Objetivo:
— Minimizar os custos de preparação de material.
— Estabelecer normas de catalogação e classificação de documentos e eiaborar
elaborar o
Manual de Processamento;
— Catalogar e classificar os materiais adquiridos;
1
— Duplicar as fichas necessárias para os serviços bibliotecários integrantes do
Sistema;
— Montar o catálogo coletivo de documentos.
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�As atividades de centralização do processamento serão, de início, desenvolvidas em
duas fases:
1.® Fase: Preparação do material bibliográfico fornecido peio
pelo iNL.
!NL.
Inclui a preparação e distribuições dos exemplares doados pelo INL às bibliotecas
integrantes do sistema.
Outras doações do INL serão também processadas na Biblioteca Pública; nessa
oportunidade serão iniciadas todas as atividades previstas para o controle da implantação
do Sistema;
Na segunda fase, espera-se que os municípios possam contribuir anualmente, com
recursos financeiros para preparação do material bibliográfico, possibilitando, dessa
forma, reembolsar à Biblioteca Pública os custos de execução das atividades previstas.
4.4 — Atividades das Bibliotecas Municipais
As Bibliotecas Públicas Municipais deverão ser integradas — definitivamente — aos
programas de formação, informação e recreação da comunidade.
Serão realizados contatos com Prefeitos dos onze municípios escolhidos, tendo em
vista a assinatura de convênios. Simultaneamente, deverá ser avaliado o resultado dos
treinamentos oferecidos em julho de 1975, pelo PROTIAB e verificado a situação das
coleções.
Os municípios deverão ter seus orçamentos uma parcela destinada à melhoria do
adervo bibliográfico e dos equipamentos. Devem, ainda, manter pessoal capacitado para as
atividades de biblioteca. Em contrapartida, receberão:
— Material bibliográfico doado pelo INL;
— outros materiais bibliográficos (a título de incentivo);
— treinamento para pessoal encarregado de bibliotecas (PROTIAB).
— assistência técnica permanente;
— material para divulgação;
As Bibliotecas Públicas Municipais terão como atribuições;
atribuições:
— adquirir material bibliográfico;
— dinamizar suas atividades, possibilitando a maior utilização de seus acervos
bibliográficos;
— estimular o hábito de leitura;
— realizar programas de divulgação cultural;
— participar de programas cooperativos com outras bibliotecas;
— processar o acervo existente, contribuindo, inclusive, para o catálogo coletivo de
documentos;
— preservar o acervo cultural das microrregiões;
— fazer estatísticas da biblioteca;
— identificar as áreas de interesse dos usuários para facilitar o processo de aquisição;
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�4.5 — Atividades das Bibliotecas Escolares
São objetivos específicos das Bibliotecas Escolares:
— gerar hábito de estudo;
— fixar a aprendizagem;
— dar a conhecer os progressos das ciências, das artes e das letras.
As bibliotecas escolares participantes do Sistema receberão estímulos como os das
bibliotecas públicas; em localidades onde não haja Biblioteca Municipal as Escolares
deverão ser abertas à comunidade.
5 - OS PRÉ-REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
5.1 — Recursos Humanos
Para a consecução das operações do Sistema será necessário, além do pessoal
existente, recrutar pessoal técnico e de apoio, nas seguintes quantidades e lotações.
5.1.1 — Biblioteca Pública
UNIDADE
QUALIFICAÇÃO
QUANTIDADE
Bibliotecário
Datilógrafo
Datilõgrafo
Motorista
Auxiliar de
Serviço
14
5
1
2
Divisão de Extensão e
Processamento
OBS.: Excluído o pessoal existente.
5.1.2 — Núcleos de Supervisão Pedagógica
(inclui pessoal para dois carros-biblioteca)
QUALIFICAÇÃO
UNIDADE
11 Núcleos de Supervisão
Pedagógica.
Bibliotecário
Professor c/
treinamento
especializado.
Motorista
Auxiliar de
Serviço
OBS.; Pessoal a ser lotado nos Núcleos.
OBS.:
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QUANTIDADE
11
26
6
10
�5.1.3 — Bibliotecas Públicas Municipais
Cada Biblioteca Municipal deverá manter três pessoas, de nível
nfvel médio, que tenham
recebido treinamento (PROTIAB). Necessária também a ajuda de 2 auxiliares de serviço.
5.1.4 — Bibliotecas Escolares
Cada Biblioteca Escolar deverá manter um professor treinado. Os serviços de apoio
serão feitos com o auxílio do pessoal da escola.
5.2 — Recursos Materiais
Para as atividades iniciais do Sistema haverá o aumento das coleções bibliográficas,
dos equipamentos de reprografia, de móveis, de material de consumo e de transporte. O
material bibliográfico doado pelo INL destina-se à Biblioteca Pública e às Municipais;
outros documentos, doados pela SUDENE serão, basicamente obras de referência e
destinam-se às onze Bibliotecas Municipais, integrantes do Sistema.
5.3 — Recursos Financeiros
Os recursos financeiros previstos para o Sistema tem as seguintes fontes: UNESCO,
INL, SUDENE, Governo do Estado, Prefeituras Municipais.
Para a implantação do Sistema, durante os anos que se seguem, foram alocados os
seguintes recursos:
Fonte (em Cr$ 1.000)
ANO
INL
1974
1975
1976
15.000
170.000
SUDENE
200.000
700.000
900.000
TOTAL
6 - PARTICIPAÇÃO DOS ÓRGÃOS CONVENENTES
6.1 - SUDENE
Coordenar, supervisionar e avaliar as atividades de implantação do Sistema,
juntamente com os órgãos participantes do Grupo de Trabalho:
— Fornecer, dentro de suas possibilidades, recursos financeiros e técnicos ao
Governo do Estado, Secretaria de Educação e Cultura, para implantação do
sistema.
6.2 — INL — Instituto Nacional do Livro
— Fornecer, dentro de suas possibilidades, recursos financeiros e bibliográficos para
a implantação do sistema;
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�6.3 — Governo do Estado/Secretaria de Educação e Cultura
— Executar as atividades ligadas à implementação do sistema.
6.4 — Universidade Federal de Pernambuco
— Elaborar cursos de treinamento;
— Ministrar treinamento do PROTIAB (Projeto de Treinamento de Auxiliar de
Biblioteca) do INL;
6.5 — FIAM — Fundação Instituto de Administração Municipal
— Manter contato com Prefeitos;
— Fazer levantamento sobre a situação das bibliotecas municipais;
— Elaborar normas sobre padrões mínimos de construção de bibliotecas;
6.6 — Grupo de Trabalho
O Grupo de Trabalho, instituído por força de convênio SUDENE/Governo do
Estado/UFPE/FIAM, firmado em 25.04.1975, será encarregado de estabelecer as
diretrizes de execução do Sistema.
7 - CONCLUSÃO
O Sistema de Bibliotecas do Estado de Pernambuco representa, na verdade, uma
experiência sem similar na América Latina, o que justifica o interesse da UNESCO no
desenvolvimento do Projeto. A escolha do Nordeste e, particularmente de Pernambuco
como sede para implantação do Projeto, aumenta em muito as responsabilidades da
SUDENE e dos demais órgãos envolvidos em sua implantação. A sua implantação em
definitivo depende — a par dos pré-requisitos, todos eles existentes em Pernambuco — de
um esforço conjugado, racional e objetivo, de todas as entidades, especialmente da
Secretaria de Educação e Cultura.
O enfoque global imediatista do Projeto permitirá deflagrar no Estado, um processo
contínuo, envolvendo 150 municípios além de mais de uma dezena de entidades
especializadas. A sua implantação, como está previsto neste documento, deverá alcançar a
curto prazo, resultados consideráveis, como o levantamento atualizado do acervo
existente, a unificação técnica dos procedimentos e atendimento cada vez maior aos
usuários.
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�ABSTRACT
The library system of Pernambuco State look for the integration of the
thepublic
public and
elementary school libraries with the following purposes:
a) To support and complement the formal and informal education;
b) To stimulate the reading custom in comunities;
c) To preserve the cultural resources;
d) To rationalize the libraries activities, increasing the output of the system
avoiding wastefulness of resources and efforts.
With such a system it wili
will be improved the attention given by the 150 districts
libraries.
The system
System structure allows it to act under many leveis:
levels; coordenation, central
executive, central technic, central micro area technic and local executive.
The financial sources to implement the system come from UNESCO, SUDENE,
INL and Pernambuco Government
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESCOLAR SOBRINO, Hipólito — E!
El sistema de bibliotecas públicas de Pernambuco
UNESCO, 1975.
LEMOS, Antonio Agenor Briquet de —
- Proposta para criação de um sistema nacional de
bibliotecas públicas, 1975.
MARTINS, M. Gusmão de - Projeto Piioto
Piloto para desenvolvimento de bibliotecas públicas
integrados em programa de educação de adultos e alfabetização no interior de
Pernambuco (Brasil). Brasília,
Brasilia, INL, 1972.
MINAS GERAIS —
- Projeto de implantação da rede de bibliotecas do Estado de Minas
Gerais. Belo Horizonte, SEE, 1975.
MITCHELL, Eleonor — Piano
Plano de um sistema de bibliotecas públicas de Pernambuco
UNESCO, 1975.
SUDENE. DRH — Segunda avaliação do projeto de desenvolvimento de bibliotecas
públicas integradas em programa de educação de adultos e alfabetização, em Pernambuco, Recife, 1975.
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FEED - BACK
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
�SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
ORGANOGRAMA
O
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Autoridade Técnica
C
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Unidades Executoras
O)
*oCO
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema de bibliotecas do estado de Pernambuco
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Verri, Gilda Maria Whitaker
Souza, Alvaro Luiz de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Rede de Bibliotecas
Bibliotecas Públicas
Description
An account of the resource
O SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO busca integrar bibliotecas públicas e escolares de modo a que atendam os mesmos objetivos: a) apoiar e complementar os trabalhos de educação formal e informal; b) estimular nas comunidades o hábito de leitura; c) estimular e preservar o acervo cultural; d) racionalizar as atividades de biblioteconomia, aumentando o rendimento do sistema e evitando o desperdício de esforços e recursos. Espera-se melhorar o atendimento das bibliotecas de 150 municípios. O SISTEMA está estruturado para atuar em vários níveis: coordenação; executivo central; técnico central; técnico microrregional e executivo local. Os recursos para a implementação do SISTEMA são oriundos da UNESCO, SUDENE, INL e Governo do Estado.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1092/cbbd1977_doc28.pdf
3ca4e9aa090d492ecef46310cd7f46dc
PDF Text
Text
CDU 026/027:007
PROJETO TAUBIP: automação de sistema de bibliotecas
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E
DOCUMENTAÇÃO DE SÃO
BERNARDO DO CAMPO - Equipe:
MARIA DE LOURDES LEITE
Coordenação
''
ALFREDO AMÉRICO HAMAR
DINAH AGUIAR POBLACIÓN
Assessoria Técnica
MIRIAN
Ml
RI AN SALVADORE NASCIMENTO
MARIA ANGÉLICA D. GAGLIARDI
RENILDA NUNES DIAS
SOLANGE D. SALVADOR
Seção de Processamento Técnico e Automação
PROCESSAMENTO DE DADOS DE SÃO
BERNARDO DO CAMPO (PRODASP), SP
— Equipe:
LUIS CARLOS VEIGA
Gerente de Projetos
VASILKA I. DE LUCA
Analista de Sistema
RESUMO
Aplica a automação a uma rede de bibliotecas procurando obter o
nrwlhor aproveitamento do processamento pelo computador com a obtenção
melhor
da maior quantidade possível de serviços, que são 15 produtos. É um sistema
integrado de processamento. Desenvolve o fluxo desde a seleção e aquisição
até a disseminação da informação. Inclui todos os tipos de documentos próprios de bibliotecas e da administração pública. Este documento descreve
apenas o estágio atual do projeto referente à fase de processo técnico e parte
da recuperação de informação.
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�RELATÓRIO SOBRE O PROJETO TAUBIP
1 - INTRODUÇÃO
Em 1973 quando a Divisão de Bibliotecas começou a ser reestruturada tecnicamente ficou evidenciada a necessidade de implantar serviços mais eficientes visando a otimização dos recursos humanos e técnicos bem como a cooperação entre diversas bibliotecas da
região. Surgiu daí o trabalho apresentado em 1973 no 7.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, em Belém do Pará, onde foi proposto o projeto de criação
do Catálogo Coletivo na Região do Grande ABC usando os recursos de automação do
então DEPREL. Pela repercussão atingida justificou-se a continuidade do projeto a fim de
desenvolver as fases de estudo e de implantação. Foi marcada entrevista com o pessoal do
DEPREL para apresentação dos problemas de implantação, objetivando encontrar soluções mais adequadas para desenvolvimento de um projeto que envolvesse um grande
volume de informações, que obviamente só poderá ser resolvido com a "automação". .
Não foram conseguidos resultados positivos visto que o DEPREL não estava suficientemente equipado para atender às condições específicas de um projeto que exigia um
longo estudo e aplicação de uma tecnologia que fugia às tarefas rotineiras.
Considerando ser indispensável a dinamização dos catálogos e o atendimento mais
perfeito aos usuários, novos estudos foram feitos pelos bibliotecários da Divisão de Bibliotecas e outra proposta foi apresentada à Prefeitura para aquisição da máquina MC-82
(Desdobradora automática de fichas).
A Secretaria de Planejamento e Economia, fez um estudo de viabilidade de aquisição da máquina MC-82, resultando na sugestão de duas alternativas;
alternativas: a) alteração das
técnicas internacionalmente padronizadas; b) utilização de recursos já existentes na Prefeitura. Ambos não foram aceitos pela chefia de Divisão.
Em 1974 cresciam assustadoramente os problemas. Acúmulo do acervo não processado exigindo uma solução imediata para a situação existente e necessidade de aperfeiçoar
os processos de execução dos serviços técnicos, visando qualidade e redução de tempo de
trabalho.
Considerando que a Biblioteca Pública Municipal "Monteiro Lobato" inaugurada
em abril de 1958 contava com um acervo de 1.171 volumes, com área física para 36
lugares e atendendo uma média de 490 usuários mensalmente, já em 1961 aumentou o
acervo para 3.241 volumes, 60 lugares e atendia uma média de 619 usuários mensalmente.
Em janeiro de 1970 nas atuais dependências comportava um acervo de 17.845 volumes,
200 lugares e atendia uma média de 5.260 usuários. Atualmente,
Atualmente em 1976 o acervo já
apresenta um total de 47.000 volumes para uma área física que comporta os mesmos 200
lugares e dá um atendimento de 16.307 usuários mensal.
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�Anos
volumes
lugares
usuários
1958
1961
1970*
1976
1.171
3.241
17.485
47.000
36
60
200
200
5.883
7.439
63.125
195.689
Fig. 1
*'Janeiro
Janeiro de 1970
Ao término do ano de 1974, o acervo da Biblioteca Pública era de 39.000 volumes,
parte dos quais, para serem realmente utilizados pelo público, necessitavam de processamento técnico.
Anos
Acervo
Crescimento
% de
crescimento
1970*
1971
1972
1973
1974
18.223
21.500
26.554
32.080
39.095
3.277
5.054
5.526
7.015
17,9
23,5
20,8
21,8
Fig. 2
*‘Dezembro
Dezembro de 1970
Em 1974 foi feita uma avaliação do crescimento do acervo, no período 1970/74,
verificando-se uma evolução de 17,9% a 23,5% com uma média aproximada de 21%.
Nessa ocasião feita a projeção para o período de 1975 a 1979, a situação do acervo
foi diagnosticada:
Dados Projetados
Anos
Volume do Acervo
Crescimento
1975
1976
1977
1978
1979
47.300
57.200
69.200
83.700
101.300
8.205
9.900
12.000
14.500
17.600
Fig. 3
Para que os usuários tenham acesso as informações desse acervo, há necessidade de
processar tecnicamente os documentos. Nesse processamento é notório que o estrangulamento se verifica na área de catalogação e na elaboração dos catálogos. Considerando-se
que cada obra deverá ser representada com informações variadas tais como: autor, título,
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�assunto, tradutor, colaborador, ilustrador,'série,
ilustrador, série, palavras chave, etc; exigindo em média
umas dez fichas, verificamos que a quantidade de fichas para o período de 1974 a 1979
corresponderá;
c
Anos
Crescimento do Acervo
Total de Fichas
1974
1975
1976
1977
1978
1979
7.015
8.205
9.900
12.000
14.500
17.600
70.000
82.000
99.000
120.000
145.000
176.000
Fig. 4
Constatada a situação real, os problemas foram submetidos ao Senhor Prefeito e aos
Senhores Secretários da Educação, Cultura e Esportes e de Assuntos Jurídicos.
Jurídicos..
Como solução viável, considerou-se a automação o meio mais adequado para o imediato processamento dos documentos, visando inovar e contribuir para a formação de
tecnologia de automação aplicada à Biblioteca e à Documentação Municipal, dentro do
panorama brasileiro, formando um "Know how" nacional mediante utilização dos recursos computacionais existentes na Prefeitura, através da PRODASB.
Em janeiro de 1975 os assessores apresentaram uma proposta para "Estudo do
projeto piloto de sistema de automação e assessoria para a sua implantação" —
(P.523/75). Essa proposta incluia participação obrigatória da PRODASB, tanto na fase de
estudo como, principalmente, na fase de implantação.
Em março de 1975 a PRODASB encaminhou a proposta para a fase de estudo
(P.523/75), que seria o alicerce para o desenvolvimento do projeto.
Aprovadas as propostas dos assessores e da PRODASB, foi constituído um Grupo de
trabalho para incumbir-se do desenvolvimento do "Projeto para Total Automação da
Biblioteca Pública", conforme portaria n.° 6124, de 27 de maio de 1975, do Sr. Prefeito
Municipal (P.523/75).
A fase de estudos, foi desenvolvida em 1975, tendo sido analisado e previstos os
vários ciclos (coleta, armazenagem e disseminação) a serem aplicados na fase de implantação.
Esta fase de implantação implica em 3 etapas;
etapas: a curto, a médio e a longo prazo.
A curto prazo foi desenvolvido o Projeto Piloto com a implantação de 500 títulos,
para teste e avaliação da metodologia a ser utilizada no ciclo armazenagem e parte do
ciclo de disseminação. A etapa do Projeto Piloto é imprescindível para assegurar a melhor
qualidade das demais etapas:
etapas; a médio prazo; com o desenvolvimento do Sistema de
Automação da Rede de Bibliotecas Municipais, e a longo prazo, com o desenvolvimento
do Sistema Global.
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�Em 1976, foi desenvolvido o PROJETO PILOTO, criticado, avaliado e evantadas as
alterações necessárias com vistas ao alto nível técnico e compatibilização con
cot ^ metodologias nacionais e internacionais, objeto de relatório encaminhado à PROD/ >... (Anexo
3)
Para 1977 está programado o início da implantação do acervo existente e as fases da
etapa a médio prazo.
O PROJETO TAUBIP será objeto de contínua avaliação e atualização, pois o sistema terá um desenvolvimento escalonado, visando um aperfeiçoamento por fases para
atingir a otimização de informações e de processamento computacional.
2 - DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
Considerando as possibilidades bem eficientes que os recursos computacionais da
PRODASB oferecem, o Projeto TAUBIP se desenvolveu visando o controle de toda a
documentação de interesse para uma rede de bibliotecas e para a administração municipal,
nos seus diferentes aspectos.
Além de atender ao processamento para a biblioteca pública e respectivos ramais
foram previstos subsistemas para as bibliotecas especializadas junto às Secretarias Municipais.
O Projeto TAUBIP visará atender a outras bibliotecas que integrem a rede ou
queiram utilizar o Sistema para o processamento de sua própria coleção de documentos,
no critério de prestação de serviços.
A variedade de tipos e formas de documentos é bem ampla, apresentando uma
inovação no conceito de aplicação computacional na documentação. Por isso o Projeto
TAUBIP tem a característica de uma integração de processamento documentário. Isto
significa que é admissível no sistema, informações sobre documentos convencionais e os
não convencionais, equivalendo, portanto, às mais diferentes categorias de documentos.
No sistema de implantação, foi planejada a compatibilidade de entradas de informações para os documentos que se indicam abaixo:
a) Documentos monográficos e plásticos:
— folheto
— Catálogo
— Partitura
— Escultura
— Obra rara
— Mapa
— Desenho
— Livro
— Separata
— Tese
— Pintura
— Patente
— Manuscrito
— Planta
b) Documentos seriados:
— Jornal
— Congresso
- Relatório
—
— Artigo de revista
— Revista
— Anuário
— Anais
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�c) Documentação legislativa e jurisprudência:/
jurisprudência:
— Lei
— Decreto Legislativo
— Ato de mesa
— Deliberação
— Decisão
— Recurso
— Apelação
— Decreto
— Resolução
— Portaria
— Instrução normativa
— Acórdão
— Remessa
d) Documentação Oficial e administrativa:
— Procuração
— Memorando
— Ata
— Circular
— Apostilas
— Certificado
— Edital
— Ofício
— Relatório
— Mensagem
— Requerimento
— Auto
— Contrato
— Portaria Administrativa
Considerou-se também para o projeto TAUBIP o suporte físico dos documentos.
documentos,
distribuídos nas formas seguintes:
— Filme
— Fotografia (ampliação)
— Microficha (transparente, opaca)
— Cópia Datilografada
— Cópia Eletrostática
— Cópia heliográfica
— Disco magnético
— Fita de papel
— Diafilme
— Fita magnética
— Microfilme
— Transparência
— Videotape
— Impresso
— Mimeografado
— Lâmina magnética
— Disco
É relevante salientar que a metodologia aplicada permite tanto a recuperação global
como a específica de informações, de maneira a tornar o sistema bastante compatível com
os diferentes tipos de solicitação e consulta.
Embora o processamento computacional seja também global, os produtos obtidos
se distinguem nos diferentes tipos e suportes de documentos, de acordo com os tipos de
relatórios necessários.
Essas diferenciações não impedem que as informações sejam compatibilizadas com
uma estrutura padrão, resultando num formulário que expressa o resultado de uma linguagem documentária comum.
Estas características do projeto TAUBIP recomendam a análise para uma perspectiva de sua aplicação na esfera administrativa municipal, em tudo que se refira ao controle
e recuperação de informações sobre documentos, para evitar, inclusive, a proliferação de
sistemas isolados que não poderão apresentar uma eficácia em nível satisfatório. ,, , >
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�3 - ANÁLISE E REGISTRO DAS INFORMAÇÕES
Os recursos da automação apresentam características inovadoras que
iuem
luem nos
métodos de trabalho, exigindo grande qualidade e consistência nas informaçõ^
IEmbora exista uma linguagem documentária, o formulário torna-se fundamental à
realização de cuidadosa análise das informações para que o registro e entrada não necessitem constantes reformulações.
A coleta inicial de informações apresenta as possibilidades tanto de centralização
como descentralização. Estas alternativas resultam em maior eficiência, já que o parâmetro de uniformização de registro será o formulário, orientado pelos manuais de processamento técnico, elaborados pela Divisão de Biblioteca e Documentação.
As informações estão previstas tanto para a descrição geral das características dos
documentos como na indicação dos seus assuntos.
A flexibilidade do sistema admite a análise tanto para uma biblioteca pública como
para uma coleção especializada.
Isto significa que o sistema permite uma recuperação tanto de perfeita revocação
pelos cabeçalhos de assunto, como de relevância bastante pertinente pelos unitermos.
Pelos códigos referenciais e informações específicas é possível obter alto grau de confiabilidade que se relacionem com os variados perfis de interesse dos usuários do sistema, face
à qualidade de seleção que oferece.
Alternativamente e conforme necessário os documentos mais especializados conterão uma síntese do assunto, mediante o resumo, ementa, decisão e conteúdo para que a
informação possa ser o quanto mais precisa ao usuário.
Os registros elaborados nos formulários serão conferidos na seção de Processamento
Técnico e Automação da Divisão de Biblioteca, antes do encaminhamento à PRODASB,
para gravação e processamento. Portanto, a análise pode ser desenvolvida diretamente nas
diferentes unidades participantes do sistema.
4 - FORMULÁRIO DE REGISTRO DAS INFORMAÇÕES: implantação de título
O sistema de automação se orientou na metodologia de elaboração prévia de um
modelo, que se constituiu no projeto PI
PILOTO.
LOTO.
Nesta fase piloto, foi planejado um formulário que, após as necessárias adaptações,
se apresenta em duas partes:
a) Implantação de Título
r
b) Informações complementares
As informações previstas para o formulário estão distribuídas ^ob
,sob dois critérios
importantes:
importantes;
a) Itens Obrigatórios
b) Itens opcionais
obedecendo ao conceito de formação de campo fixo e de campo variável. Este critério
torna-se muito importante, por exemplo, no caso específico de resumo, ementa, decisão e
conteúdo.
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�Os códigos dos diferentes tipos de informação foram previstos cõm
com abreviãturàs
abreviaturas que
facilitem a identificação, com vantagem para a melhor precisão de registro. (Fig. 5)
(Formulário de título).
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l J101
Fig. 5
(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
4.1 — Formulário de Implantação de Volumes
Com o objetivo de auxiliar no controle administrativo, financeiro e patrimonial é
(k)m
previsto o formulário de implantação de volumes, contendo as informações básicas para a
geração de variados relatórios necessários ao melhor controle do acervo, tanto por unidades específicas como de toda a rede.
Contém uma numeração seqüencial
sequencial de controle de remessa de informações às
unidades de coordenação e de processamento computacional que é composta de identificação onde deve constar o número de tombo do título a que pertencem os volumes a
serem implantados e com as informações que lhes sejam pertinentes.
As informações estão dispostas em linha horizontal para cada item, com formatos
pré-determinados, codificados numericamente. (Fig. 6)
- Formulário de Alteração da Implantação de Título
4.2 —
O desenvolvimento do sistema implica também na ocorrência, embora não muito
frequente, de correções que se tornem indispensáveis.
freqüente,
O formulário permite a inclusão de qualquer código identificador, relacionado com
o formulário de implantação de título (Fig. 7).
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Fig. 6
Fig. 7
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stem
Ciereflftalc^liarnimenta
^ Cereulaniniti»
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�4.3 - Formulário de Alteração de Tombo Volume
Dentro das mesmas características da necessidade de correções, foi previsto o formulário de alteração de tombo de volume, desde que
pue tenha havido implantação errada,
onde o indicador referencial é o tombo título a que o volume pertence. (Fig. 8) .r>
FICHA DE
Ce ALTERApÃO
ALTERApÂO
DATA
DE TOÍ.BO
TOABO CE VOLUME
rUNC. frCSPONSAVCL
FVNC.
IkCSPOKSAVCL
Fig. 8
(Esta figura foi fotografada e.
e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
5 - PROCESSAMENTO COMPUTACIONAL NA PRODASB
As informações são processadas no sistema computacional da PRODASB nas seguintes fases: (Fig. 9)
a)
b)
c)
d)
Recepção e triagem;
Gravação;
Processamento;
Cadastros e relatórios.
Os serviços prestados pela PRODASB compreendem, além das fases mencionadas,
os apoios de análise de sistema computacional e programação.
5.1 — Recepção e Triagem
Os formulários contendo as informações registradas pela Divisão de Biblioteca e
Documentação, como coordenadora do Projeto TAUBIP, são encaminhados à PRODASB
que efetua o controle de recepção; conferência dos dados e respectiva legibilidade.
Os eventuais erros são informados à Divisão de Biblioteca e Documentação para as
retificações necessárias.
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�Desde que as informações estejam em perfeita ordem os formulários são encaminhados para gravação.
5.2 — Gravação
De acordo com a configuração do sistema as informações do questionário são
digitadas e gravadas em fita magnética. Ainda nesta fase se concentra um grande cuidado
de conferência das informações para correção no próprio setor ou na Divisão de Biblioteca e Documentação. (Fig. 10)
5.3 — Processamento
Os recursos computacionais da PRODASB se apoiam em um computador NCR251,
com 192 k de memória. (Fig. 11)
Antes do processamento definitivo as informações são listadas em relatórios para
conferência visual da digitação. Após a verificação da consistência das informações é
realizado o processamento para criar os cadastros que servirão de base para o processamento normal do sistema.
5.4 — Cadastro
Os cadastros sofrem uma atualização contfnua
contínua em arquivos de discos magnéticos.
O sistema é programado na linguagem COBOL e a metodologia obedece a uma
estrutura de Banco de Dados, com acesso totalmente aleatório das informações.
6 - RELATÓRIOS DE CONFERÊNCIA
Após a gravação das informações encaminhadas pelos formulários, a PRODASB
elabora uma listagem geral, pela qual é feita, na própria unidade de processamento computacional, a verificação e respectiva correção.
Para a Seção de Processamento Técnico e Automação da Divisão de Biblioteca e
Documentação são remetidos vários relatórios para conferência:
a) Relatórios de entradas — ordem alfabética;
alfabética:
b) Relatório de cabeçalhos de assunto — ordem alfabética;
c) Relatório de cabeçalhos de assunto — ordem de classificação principal;
d) Relatório de cabeçalhos de assunto — ordem numérica de classificação;
e) Relatório de palavras-chaves — ordem alfabética;
f) Relatório de palavras-chaves — ordem de classificação principal.
Como resultado da avaliação do projeto piloto, houve alterações e são indicados os
modelos dos relatórios que foram mantidos, com a descrição de suas respectivas funções.
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Fig. 12
342
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�6.1 —
- Relatório de Entradas-Ordem Alfabética
O processamento técnico, desenvolvido sob o critério de uma coordenação, realiza a
conferência das entradas de autor e título a fim de verificar a correção das informações e
a qualidade das decisões catalográficas dos documentos, que serão, posteriormente, processados por completo.
Além disso, este relatório auxiliará no controle das aquisições fornecendo uma
visualização atualizada do acervo (Fig. 12)
6.2 — Relatório de Cabeçalhos de Assunto-Ordem Alfabética
Como o cabeçalho de assunto é o elemento fundamental na recuperação geral de
assunto, diante da diversidade de sistema de classificação usadas nas várias unidades da
rede, verifica-se que é importante haver um controle global e atualizado dos cabeçalhos
adotados, principalmente para evitar certas inconsistências
incoTisistências como;
a) diversificação de cabeçalhos para assuntos idênticos;
b) quantidade de cabeçalhos, a fim de facilitar a consulta pelo usuário;
c) correção das palavras que compõem o cabeçalho;
d) verificar se houve escolha do mesmo cabeçalho de assunto para diferentes números de classificação. (Fig. 13)
6.3 — Relatório de Cabeçalhos de Assunto — Ordem de Classificação Principal
Embora as informações sejam idênticas ao relatório anterior, têm a finalidade de
controlar a quantidade de cabeçalhos de assunto adotados em uma grande classe do
sistema de classificação. Refere-se então a uma listagem que permite conhecer os assuntos
dos documentos do acervo, previstos em 31 áreas gerais do conhecimento. (Fig. 14)
6.4
6-4 — Relatório de Cabeçalhos de Assunto — Ordem Numérica de Classificação Específica
O controle dos cabeçalhos de assunto adotados nos diferentes números de classificação permite conhecer a qualidade e precisão do emprego das palavras, dentro dos padrões
corretos da sintaxe e semântica, evitando a coincidência de termos idênticos para classificações diferentes. Este relatório irá permitir o controle consistente da função das palavras.
(Fig. 15)
6.5 — Relatório de Palavras-Chave — Ordem Alfabética
Os assuntos específicos das obras técnicas e científicas são também informados por
palavras-chave. Através deste relatório é possível:
a) verificação da escolha correta dos termos adotados;
b) controle da quantidade dos termos;
c) formação de um vocabulário, como base inicial para a organização do
"Thesaurus".
343
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�I
I&-O6-76
IS-06-76
T.TÍTULO
431/8
146/2
171/3
226/4
431/3
466/4
4C6
466
222/2
230/3
349/8
349/S
73/3
137/3
254/9
80/5
eo/5
456/7
PREFEITURA
PREPSITUBA DO
90 XUKIClPIO
MUXICÍPIO DE
SX SXO BEEHAEDO
BERXARSO DO
90 CAXPO
CAXP
9ITISI0
DZTISXO 9X
DS BISLIOTBCAS.
BIBLIOTECAS
PAO. 04
BELAStfSIO DS
BELAS^SIO
9S CABDÇALHOS
CABIÇALBOS DS
9E ASSUSTO
ASSUXTO - OBDEM
0B9Q< ALFABÉTICA
CABEÇAmO DS
9B ASSUNTO
CLASSlFICAÇlO
CLASSIFICAÇAO
N.
CABEÇALHO
ELEIÇOSS - BRASIL - 1974 - LSOISLAÇlÜ
ELdÇOES
LEDISUÇ£>
342.070981
342.O709SI
1
ELLTTiODIKAXICA
ELETRODIKAKICA
537.6
1
1
ELEISONICA
621.381
ELETRÔNICA
ELETRÔNICA
621.381
1
ENCICLOrSDZAS
ENCICLOrSDIAS E DICI0NÍRI03
9ICI0NÍR10S
036.9
1
1
£3JClCL0KiBilAS
S4cicLOF2a>iAS Ss DICIOSXSIOS
bicionXbios
036.9
ec:b:3íaria
2
&CZLJ1ANIA
Ea2I20L-JUA
izasnaujiiA cim
civil
624
1
1
Ecmi/JIIA
ELETRlCA
CCmUJUA EIETRJCA
621.3
Q«1UIUíU:a OUIKICA
QUIKICA
660.2
1
£3«:U71ARIA
ensaios
ENSAIOS AlimCANOS
AHIRICANOS
814
1
1
D?3,U0S
q:3.\ios BRASILE^OS
BRASILEÜOS
869.94
1
SR03.tú
EROdlO - BRASIL - FARAXA
PAILUU
388.4
355.4
■
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ESCOLAS
ESCOUS - ADai.Tsmç&)
JOHaiZZTRÁÇXO £ OPaAXIZAÇlO
opoaxieaçID
371.2
1
1
£S?IC::aG13!
es?ic::acek
diciosasio
niciomio
364.13103
Fig. 13
PREFEITURA
PBEPXITUHA 90
DO MUXICÍPIO
XUXZCÍPZO 9E
DE SlO
3l0 BX1XAR90
BXBXARDO 90CAXP0
DO CAXPO
DITISXO DS
9ITISX0
9S BIBLIOTECAS
15-05-76
18-0^76
Rnjl'DSHIO 9£
DE CABEÇAlfiOS
CABEÇAiaOS 9E
DE ASSUNTO - 0R9EU
ORDEX CLASSIFICAÇXO
CLASSZFICAÇXO IRINCIPAL
PBIXCIPAL
BOATUÍSIO
CLASlSIFICAÇIO
CLASCSIFICAÇXO
N.
X.
CABEÇAIEO
CABEÇAIXO 9E
DE ASSUNTO
07/6
VUlOO
moo
MEDICINA
3
T. KEDICIKA
07/6
WlOO
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2
T QRTODONTIA
TORTODOmA
06/8
HT
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1
T ORTOPEDIA
OBTOPEDIA
85/6
WQ
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1
T PLACEOTA
PLACEVTA
345/5
345/6
1
T PSICANÁLISE
PSICAIUUSE
616.8917
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82/2
SZ/2
1I
' T PSICOTERAPIA
PSICOTERAITA
1
T S0CINDA9ES
SOCIEDADES COOPSUTITAS
COOPSUTIVAS
233/9
293/9
334.5
42/4
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1'1
T OVIXICOS
T0XIC03
615.9
KJ
23/3
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1
T UROLOGIA
1
T VEUnCE
VEUaCE .
145/4
612.67
205/2
1
U AEROmunCA
AERONAUnCA - HISTORU
HISTORIA
■ 629.1309
1
uU 1i1IDJ:LI0
mrsjao TÉCNICO
têcnico
336/7
604.2
621.331
1
U ELL-ntOínCA
171/3
ELL'niONICA
621.381
621.331
226/4
225/4
1
U ELETTiONICA
ELLVIíONICA
669
6Ò9
2
U £NCENU.'
SaSElGL'JOA
PAfl. U
Fig. 14
90 MU17ICÍPI0
PR3PEITURA
PR3FEI
TU)
DO
MUNICÍPIO 9E
DE SXO BEBMAR90
BERNARDO
DIVISXO 9E
DE BIBLIOTECAS
DO CAMPO
90
campo
?.a..vT5RI0 9S
ií3L.VTjRI0
D3 C.yjEÇ/OíIOS
C.i3aÇ,aiI0S 9B
DE ASSLTITO
ASSLÍITO - OBDcN
OBDéW NUMÉRICA
NUíCÍlICA D2
93 CL.\SSinCAÇÍO
CL.\SSinCAÇÍ9
CL-.STITICAÇXO
CL*S“I?ICAÇ.tO
co:.5
o-ji.5
0X.5
or-. 5
or..5
001.54
017
017.2
C25.3
029.7
102.02
105
196
X.
N.
1
1
1
1
1
1l
1
1
1l
1
1
1
T. TÍTOLO
241/8
167/4
331/7
324/4
258/1
253/1
334/1
255/7
185/2
206/0
227/2
243/4
CABEÇALHO DS
CABjJÇALBO
9S ASSUNTO
CISiSirtTICA
CIBiSiOlnCA
CnTTCf^CA
Cn??c’rtTICA
CI?;-7i::ÉTICA
ci?.'7uríncA
co:-:iwiCAÇlo
Ca-IUNICAÇlO
CAT.ÍliOCOS
CAT.ÍLOCOS
CAT/liOGOS
CATíClOGOS CLASSinCABOS
CLASSIFICADOS
CAT*iOG IÇ.TO ^
CATALOGlÇrO
btot.i..'Pjccj:oj.za - ktcúdico
r.TOT.I..‘^4:c4so^JA
Kaiúmco
PTLCSOfTA - T30RIA
>TLCsOr-JA
T3X5RIA
niOSOFlA - Murj/i
ni4)S0ÍTA
ULTU/i
ULCSOflA - EISTVJ.RIA
mCSOflA
EI3TV;.»IA
nLOSOriA ESPA.VJOLA
mOSOFTA
ESPA.M10LA
Fig. 15
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegfveis.
344
Digitalizado
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12
13
1
�Esses relatórios serão submetidos à apreciação de especialistas que farão a avaliação
das palavras, para obter melhor qualidade do vocabulário. A partir desses relatórios é
possível iniciar o glossário, com as definições de termos e estruturar os 'Thesaurus''.
"Thesaurus". (Fig.
16)
PSEPZITURA DO KUVICIFIO
7SEFZITUKA
NUKICIPXO DE
SE StO
SXo BEEEAEDO
BERHARSO DO
SO CAHPO
CAMPO
SIVXSXO SE BIBLIOTECA E SOCUNENTAÇZO
DiriStODEBIBLIOTECAEDOCUHENTAÇtO
REUTÓRIO
REUTOrIO bs
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PALAVRAS - CHAVES POi
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AlfAEÊTICA
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LITEIIATURA PROVESÇAL,
PROVE^-ÇAl, TBXSÇk^
FRA3ÇA, XTXLIA,
ITXLIA, ESPASKA,
ESPA3HA, KCUTSÜIA.
BRASIL D:R?:RUZES
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BASES, lei
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2.RASIL SIRETRIESS
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LiPiEics (:-:iâ:oQ’JâfxcA), cl;ocoí;io
cl:cc:.íí::io (HiirorJliacA),
(HisTorJSacA), ?uce.ta
p:*ice.ta (ratas), ratas.
KALICK06, PRÍ-MALICSOS,
PRÍ-KAL1C39S, TUKORES
TUMORES I37RA-EPIK5UCIC0S,
IMTRA-EPIDSIKICOS, CEILIAS
CELLUS CLARAS.
MXTfelA
M\TÔ?IA rRm,
rRI.MA, SDSSLTICLl,
SOmiTiCLl, BRASIL, SETERIEAÇlO.
SD.TSRI2AÇl0.
SD.TiJ;I2AçZ0,
SEvTíT.IZaÇÍO, XATfelA
XATÉtU PRIKA, S3S.USCIA,
SSiS.USGIA, BRASIL.
VZBTULS,
VZXU.8, VSraEB(££S.
VEXSESCÜES.
Fig. 16
6.6 — Relatório de Palavras-Chave — Ordem de Classificação Principal
_
OI ■■
Tem como objetivo a verificação das palavras-chave utilizadas em cada campo geral
do conhecimento, formando os diferentes vocabulários, organizados gradativamente, pela
análise dos assuntos dos documentos.
Os vocabulários envolvem uma metodologia muito cuidadosa principalmente na
escolha das palavras e exige prévia avaliação, face ao fenômeno da inconsistência de uso e
variação dos seus significados. (Fig. 17)
PlErEITOKA 10 XUIICIPtO II SlO BKIARIO PO Cl'IlPa
P1E7EITDHAD0HUIICIPI0DESI0BEEZA1D0D0CA'H?0
BIVIS'XO BE BIBLIOTECA E fiOCUXEKTAÇZO
DIVIS'X0
BOCVKEVTAÇlO
R£LAT6:íi:C BS
RELATilCC
LS PaLAVíLVS
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C^L^VSS P«
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cusse^icaçXo PRlKCa»AL
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c.»7e.io---:ss
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r:-o. rjsetíT--:-,to>^.
cv:i.‘íir..v4,
ti*
ci TE^rr.
0H2:?T*,
'•CT:;:::^77 fxpiT:V.
Fxp-.rr:^^ cui.r.ipA. HTrr.^Rf.. cTirn^AS
euLrjRAg afttcas. cul7-?.as
(BZZiTtT., rrr::?*??.
cuLrjR.;s RECurrr'
HiAS.
cjLrjR.AS
2D:u?:i!MíiiAg.
PA»CES,
PABRC-ES, CULTUFA, gOCTEDAPS,
gOCTFDAPg. PrTRCRACyo.
PrPRCRAÇXO. ESTADOS VNTBOS.
UNTOOS. SOCIALIZ^ClO.
S0CIALIZ\CX0. ST.
ST.ATUS
ATI1S SWIaL.
SOCIAL.
• C.ATnCPTfS
C.ATTT.CPTAS Rccms.
g.CCIATS.
EELATIV»MO;
EELATIVISMO; SOCTRtlATIE.
SOCIEBABS. IKTT.IR.scIO
IK?r.:.Ra-:XQ TC>AI.V.. CRUPO SOOlAl.
SOOTAl. ECO.
ECC. CKlVTfX.
dllT'??. fíV.7?Tyrr:-OS,
?.i:r?T>T.r^Oè.
sEfTE®.T0s,
psrATTVi?yo. SOCIETABE.
socrsTAOE. gfrglRACXO
rfracRAcXo rj?<A":A. Cy.TP0
c?r.Tpo SOCIAL.
social, K?0.
boo. reLTJRl.
g^LTjRA.
SEPTEffií.TOS, PS:ATIVIF>t0.
Fig. 17
(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
345
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1
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11
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�7 - RELATÓRIOS PRODUTOS EMITIDOS PELA PRODASB
Os relatórios de conferência, após análise e crítica são devolvidos à PRODASB que
emite os seguintes relatórios-produtos:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
Tombo título;
índice
fndice do tombo;
Etiqueta de procedência;
Etiqueta do número de chamada;
Etiqueta do número de tombo;
Catálogo topográfico;
Catálogo dicionário dividido;
Catálogo bibliográfico;
Relatórios de recuperação.
Estes resultados irão permitir o controle de aquisição da rede, do acervo geral e de
cada unidade, localização e descrição dos documentos. Os catálogos mostram os recursos
disponíveis e indicam se determinado documento existe na rede, em qual das bibliotecas,
através das seguintes informações: autor, título, assunto e outros códigos referenciais.
Além das informações que permitem o acesso na própria unidade, há a possibilidade
de manter um serviço de comunicação corrente através do catálogo bibliográfico que
ampliará o atendimento e o intercâmbio.
Considerando a eventualidade de atender a variados tipos de perguntas, o Projeto
TAUBIP
TAUB
IP prevê a emissão de relatórios de recuperação, relacionados com os diferentes
interesse.
perfis de interesse.'
'
7.1 — Tombo Título
Numa rede de bibliotecas é de bastante importância um controle fácil e eficiente do
acervo. O relatório de tombo título é organizado pelo número do título contendo o
controle dos volumes e todas as informações das obras, necessárias para a coordenação do
acervo, tanto sob o aspecto patrimonial, distribuição e redistribuição visando o melhor
uso dos documentos adquiridos por um sistema centralizado. (Fig. 18)
É apresentado na listagem convencional e em microficha.
microfiche.
7.2 — índice do Tombo
Desde que o tombo é ordenado numericamente pelo título dos documentos,
tornou-se necessário organizar um índice que remete do número de tombo de volume ao
correspondente do título, a fim de permitir uma conferência entre a informação do
número de tombo registrada no documento com o tombo geral do acervo da rede.
Considerando que nesta primeira fase será feito um tombamento do acervo da rede,
é necessário um novo índice que remeta do tombo antigo para o tombo novo de volumes
incluindo o tombo título. (Fig. 19)
346
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13
14
�PREFriTUP* no MUK’tCIPtO OF.
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Fig. 18
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fotografada a, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegCveis.
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�7.3 — Etiquetas
Aproveitando as possibilidades do sistema foi prevista a elaboração de etiquetas;
etiquetas: de
procedência, de número de chamada e de número de tombo volume, com uma redução
substancial do tempo aplicado no preparo técnico dos volumes.
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(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
7.4 — Catálogo Topográfico
Composto de fichas matrizes arranjadas por ordem de número de chamada,
correspondendo ao arranjo dos livros nas estantes.
Tem a finalidade principal de permitir o controle do levantamento periódico do
acervo da rede e de fornecer bibliografia de assunto, além de auxiliar a classificação; servir
como chave para os números de chamada; evitando repetições; servir de catálogo
classificado e dar uma visão global da coleção de livros, por assunto.
Serão emitidas várias vias das fichas matrizes em número correspondente as
unidades que possuam a obra, permitindo, além do catálogo central, a organização de
catálogos topográficos dos acervos de cada unidade. (Fig. 21)
7.5 — Catálogo Dicionário Dividido
Consta de 2 partes:
a) Ordem alfabética de autor, título
tftulo e série com respectivas remissivas. (Fig. 22)
b) Ordem alfabética de assunto com respectivas remissivas. (Fig. 23)
Catálogo dicionário dividido referií-se-á
referu-se-á ao acervo localizado em cada unidade.
Os catálogos das unidades serão apresentados em fichas, substituindo as listagens,
considerando o menor custo e maior facilidade de atualização.
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13
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TRADUÇÃO OE GITA K,
K. GHINSilERG.
GHINSDERG. -—
PAÚLO: EOUSP/POLIGONO.
cDUSP/POLIGONO, 1970.
1Í70. -— |
SÃO PAULO:
21CN
257?.; 21CM.
BIBLIOGRAFIA.
TITULO 00 ORIGINAL!
QSIGINAL! CYBERNETICS.
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CIBERNÉTICA 2. CONPUTAOGRES
COMPUTADORES
ELETRÔNICOS I. AUl^OR
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Fig. 21
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Fig. 22
b) Oj?dem
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autor< títiilo e série
serie
Ordem Alfabética
álfábótica de assuntos
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dicionários
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II. TITULO
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Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegfveis.
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�7.6 — Catálogo Coletivo Geral
Em microfichas, incluindo todas as fichas constantes das duas partes acima citadas e
com o código de todas as unidades que possuem a referida obra. (Fig. 24)
(Esta figura foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegíveis.)
7.7 — Catálogo Corrente
Este catálogo informa sobre o acervo de todas as bibliotecas que compõem a rede.
Será emitido de forma impressa para divulgação e as informações estarão em ordem
alfabética de autor, título e assunto. (Fig. 25)
8 - RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÃO A PEDIDO
As informações e os respectivos arquivos foram planejados com vários códigos
referenciais de recuperação e que permitem um acesso constante ao sistema, através de
consultas que obedecem às diferentes lógicas de recuperação.
Um sistema do porte do Projeto TAUBIP
TAUB IP deve permitir uma flexibilidade de
relatórios de respostas e um constante controle para fins de recebimento de informações
aos usuários e os vários relatórios administrativos e estatísticos, essenciais a uma boa
qualidade de coordenação. Como exemplo de informações aos usuárioséanexado
usuários éanexado um
modelo de resposta sob forma de bibliografia e cujos itens de perguntas consistiram de:
— documento ao nível de ensino secundário existente na Biblioteca Central em
português tratando de psicologia infantil e comportamento social.(Fig.
social.!Fig. 26)
Para o controle administrativo e estatístico podem ser obtidos relatórios dos mais
diferentes tipos como:
a) Quantas obras foram adquiridas em 1976 sobre literatura infantil e o respectivo
valor?
b) Qual o acervo de mapas com sua localização nas diferentes unidades e os
respectivos assuntos?
c) Títulos e volumes incorporados por compra, doação e permuta existente nas
unidades da rede?
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Fig. 25
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PSICOLOGIA INFANTIL E
COMPORTAMENTO SOCIAL
nUSSF*. PAUL H. 0Q DESENVOLVIMENTO PSIC0LQ6ICQ
PSICQLQGICQ DA CRIANÇA. /<?0R>
/<?0S>
PAUL H «USSEN;
MÜSSEN; TRAOUÇXQ
TRADUÇÃO DE
OE ALVAR3
ALVARO CABRAL. — 4.ED.
A.ED. — RIO DE
JANEIRO» ZAMAR»
C1963. 1969.
1569. — 1S3P.»
153P.» IL.rZlCíl.
ZAMAR, C1963,
IL.;Z1CM. — (CURSO
(CLRSO
OE PSICOLOGIA MODERNA).
DE
133.4
ISd.A M973D
M97S0 1.Dl.01.001.01
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Fig. 26
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�9 - CONCLUSÃO
O Projeto TAUBIP procura salientar que uma biblioteca embora geral
geral, ^jública ou
escolar constitui um sistema complexo tanto nas suas atividades internas ou externas e,
para aumentar sua eficácia, deve recorrer às modernas tecnologias, onde se destaca a
automação.
Essas novas perspectivas, consideradas em relação às recomendações do UNISIST e
NATIS, salientam a necessidade de fortificar uma infraestrutura de boa qualidade de
serviços que permita estimular a cooperação mediante um mecanismo de redes.
O
0 Projeto TAUBIP apresenta várias características inovadoras entre as quais se
sobressaem o processamento automatizado integrado e a maior variedade de tipo de
documentos e informações.
ABSTRACT
'
Looking the best resuits
results that could be achieved from automation, in the project
TAUBIP was applied
appiied the computer
Computer processing in a library and documentation network in
order to obtain the major quantity of services
Services in a total of 15 products, resulted from
initial input of Information,
information, registered in the form. The system has a characteristic of
integrated processing. The flow of the system cover since the selection and acquisition till
tili
the dissemination of Information.
information. The system accepts all types of documents, not only
those proper of libraries but others related with public administration. This paper
describe only the actual situation of the project, including the technical process and part
of Information
information retrieval.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Projeto Taubip: automação de sistema de bibliotecas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
São Bernardo do Campo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas (automação)
Rede de Bibliotecas
Description
An account of the resource
Aplica a automação a uma rede de bibliotecas procurando obter o melhor aproveitamento do processamento pelo computador com a obtenção da maior quantidade possível de serviços, que são 15 produtos. É um sistema integrado de processamento. Desenvolve o fluxo desde a seleção e aquisição até a disseminação da informação. Inclui todos os tipos de documentos próprios de bibliotecas e da administração pública. Este documento descreve apenas o estágio atual do projeto referente à fase de processo técnico e parte da recuperação de informação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1091/cbbd1977_doc27.pdf
ba478f26e3ba37667728df2903621238
PDF Text
Text
CDU 001.891:3:021.62
BIBLIOTECA PÚBLICA RAMAL: perfil do bairro de Baeta Neves para sua programação
Pesquisa de campo realizada pela Divisão de
Biblioteca e Documentação da Secretaria de
Educação, Cultura e Esportes da Prefeitura
Municipal
MARIA DE LOURDES LEITE
Chefe da Divisão de Biblioteca e Documentação de São Bernardo do Campo
DORACI MARIA MASSAINE
Bacharel em Ciências Sociais e Servidora da
Divisão de Biblioteca e Documentação de
São Bernardo do Campo
AGRADECIMENTO
O produto deste trabalho, fruto de um esforço relativamente longo, chegou ao seu
final mediante a cooperação
cooperação.de
de funcionários da Divisão de Bibliotecas.
A Direção da Divisão agradece a todos quantos colaboraram, principalmente a
Secretaria de Educação, Cultura e Esportes na pessoa do Senhor Secretário o Professor
Esmeraldo Graciotto pela permissão concedida e aos servidores Lidia Branco Toledo,
Myriam Silva Beulke e Siléia Werpel Pessoa pelo auxílio na fase de coleta de dados.
Agradecimentos especiais ao Professor Celso Sebastião de Souza da Faculdade de
Filosofia Ciências e Letras de Santo André e Escola Superior de Administração de Negócios de São Bernardo do Campo.
RESUMO
Pesquisa por amostragem, mediante entrevistas feitas, onde foram caracterizadas as preferências por leituras e programações culturais dos moradores
do Bairro de Baeta Neves em São Bernardo do Campo, orientando a programação para a Biblioteca Pública Ramal que alí
alf será instalada.
1 - INTRODUÇÃO
A Divisão de Biliotecas da Secretaria de Educação e Cultura do Município de São
Bernardo do Campo, objetivando orientar a programação de mais uma biblioteca ramal da
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cm
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14
�rede de bibliotecas públicas, que será instalada no bairro de Baeta Neves, realizou uma
coleta de dados em novembro de 1974, para avaliar o nível cultural e as necessidades
dessa comunidade.
Este estudo iniciado em novembro de 1974 e terminado em agosto de 1975, possibilitou o conhecimento do conceito que os moradores do bairro tem sobre biblioteca
pública. Não a identificam como um centro cultural e de educação informal (com o
objetivo de estimular a auto-instrução do homem, mediante a utilização da documentação
bibliográfica e audiovisual), nem como um instrumento de integração da comunidade (por
meio de programações culturais, cívicas e educativas). Conseqüentemente permitiu o
conhecimento das necessidades de informação, das preferências quanto a leitura e atividasócio-culturais.
des sõcio-culturais.
2 - CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
Para recolhermos informações a respeito de um ou vários aspectos de um grande
grupo principalmente em se tratando de pessoas o certo seria levantarmos dados a respeito
de todas, mas em quase todas situações da vida é impossível coletar informações acerca de
todos os casos, ou no nosso especificamente toda a população do bairro; por isso escolhe-,
escolhemos uma amostra para representar o bairro todo. Partindo de um universo de população
projetada de 20.000 habitantes, a amostra extraída foi de 5% estimadamente. Ela englobou 200 entrevistas, sendo pesquisados 50 ruas, com 4 domicílios por rua escolhidos ao
acaso.
A técnica usada para aplicação da pesquisa foi a entrevista, através do preenchimento de questionários.
O instrumento para a coleta de dados, "o questionário" (anexo), foi composto de 4
partes: na primeira, os dados classificatõrios, isto é, dados pessoais e familiares do entrevistado; na segunda o seu nível de aspiração visando interesses futuros; a terceira parte,
atende ao objetivo principal da pesquisa — a programação para a biblioteca a ser instalada
e, finalmente a quarta parte, pela qual chegaremos a ter algumas noções da estratificação
estratifícação
social do bairro, levando em consideração o nível de renda, nível ocupacional, intelectual,
etc. Os dados,
dados coletados foram tabulados através de uma metodologia simples, no caso,
tabulação manual.
3 - APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Depois dos dados coletados e tabulados, passamos a interpretá-los (fase em que as
reações dos moradores são conhecidas).
Nas 200 entrevistas feitas, todas as respostas com relação a importância do estudo
para o progresso das pessoas foram afirmativas e a maior parte (73%) acha que a escola
superior proporciona melhores condições de vida. (tabela 1).
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�• Tabela n.° 1
Necessário o estudo para o progresso
das pessoas
Cursos que favorecem melhores situações
SIM
-•
NÃO
-
Profissionais Grau Médio —
Profissionais Grau Superior —
Cursos de Complementação —
100%
14%
73%
13%
Apesar de acharem a escola superior o melhor caminho para a escolha da carreira
profissional, a maior freqüência foi dirigida para a formação de "professor primário"; isto
demonstra alto grau de tradicionalismo nas expectativas, e nível aspiracional não muito
alto, pois, esperava-se um maior grau de aspirações em virtude do intenso processo de
industrialização que a sociedade sambernardense faz parte, porém percebe-se que esse
bairro ainda tem características de sociedade tradicional, pois o professor primário nesse
tipo de sociedade é considerado a profissão reveladora de ascensão social das famílias,
(tabela 2).
'>
Tabela n.° 2
Cursos qúe
que favorecem melhores situações
Cursos escolhidos para seguir carreira
profissional
Profissionais Grau Médio
Profissionais Grau Superior
Cursos de Complementação
Professora Primária
Professora Secundária
Medicina
Outros—
Outros
—
—
—
—
14%
73%
13%
—
—
—
—
46%
13%
10%
31%
A renda familiar considerada para manter as despesas da família, incluindo colégio
ou faculdade, é de Cr$ 1.500,00 para cima. No entanto, nem todos podem desfrutar
dessa renda; isto constitui um certo ajuste no nível aspiracional não muito alto. (tabela 3).
Tabela n.° 3
Segundo moradores a renda necessária
da família, incluindo colégio ou faculdade.
300
701
Acima de
700
1500
1500
-
Nível de renda das famílias
300
701
1500
Acima de
1%
16%
83%
700
1500
3000
3000
—
5%
27%
46%
22%
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�No bairro, a diversão básica é a televisão; poucos freqüentam a biblioteca, pois esta
não está incluída dentro do que eles entendem como "lazer", sendo considerada exclusivamente um ambiente de estudo. Isto possibilita orientar a política dos serviços biblioteconòmicos no bairro, devendo a Divisão de Bibliotecas programar campanhas de identificonômicos
cação da biblioteca, como veículo de cultura, educação e lazer, (tabela 4).
Tabela n.° 4
Divisão básica das famílias
Gostam de Ler
TV
Cinema
Teatro
Esportes
Passeios ao
ar livre
Freqüência às Bibliotecas
Sim — 91%
Não — 9%
Sim — 34%
Não — 66%
53%
3%
2%
5%
—
37%
Na preferência por literatura predominou o romance, considerado leitura agradável
e de fácil compreensão; em termos de assuntos preferidos, o resultado apresentoü,
apresentou, em
primeiro lugar;
lugar: História (Geografia do Brasil, Geografia Geral, História Geral e do Brasil,
Bibliografias, etc.) em segundo lugar:
lugar; Ciências Puras (matemática, física, química, etc.).
Isto dá a perceber, a predominante preferência por assuntos de "nível escolar", (tabela 5)
Tabela n.° 5
Gostam de Ler
Assuntos preferidos
Sim —
- 91%
Não - 9%
História
Obras Gerais
.
Ciências Puras
Literatura
Religião
Ciências Aplicadas
Filosofia
Artes e Divertimentos
Ciências Sociais
Filologia
Literatura
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
75%
68%
43%
30%
29%
27%
22%
21%
19%
13%
Romance
Ficção
Ficção científica
Novelas
Contos
Poesias
Revistas de Cultura
Geral
— 65%
— 8%
42%
—42%
— 22%
— 27%
— 44%
— 59%
Embora gostem da leitura de jornais, esta não é freqüente; nota-se com isto a falta
de percepção da necessidade de manterem-se informados sobre assuntos de ordem geral. A
biblioteca nesse sentido poderá, através do setor de periódicos (jornais e revistas), proporcionar meios para que os moradores se informem à respeito de acontecimentos de âmbito
municipal, nacional e até internacional, (tabela 6).
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por;
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�Tabela n.° 6
Gostam de Ler
Gostam de Ler Jornais e
Revistas
Sim — 91%
Não —
- 9%
Lê Jornais Diariamente
Sim — 87%
Não - 13%
Sim — 38%
Não - 61%
O nível médio tanto econômico como social do bairro é remediado, este aspecto foi
caracterizado tanto pelos seus próprios moradores como também pelas respostas obtidas
através do nível de moradias, despesas em alimentação, água, energia elétrica, etc.; quase
todos se sentem bem integrados no local (85%). Muitos acham que a integração se dará
em nível maior ainda, se houver promoções de encontros e reuniões, de maneira que os
moradores entrem em contatos mais freqüentes com seus vizinhos proporcionando condições de bem estar para o bairro; surge aqui um problema comunitário interessante caracterizado pela inobservância do fator. .. "Associação de bairros". Considerando a estrutura
de tipo urbano-industrial em desenvolvimento no município e na região, os encontros e
reuniões beneficientes deveriam deixar o lugar prioritário em favor das associações de
bairro, que constituem normalmente instrumentos, inclusive de ação política regional ou
setorial. Tais problemas constituem-se elementos definidores da sociedade tradicional, que
enfatiza nas organizações tradicionais, a canalização de seus processos comunitários. A
biblioteca poderá acionar essas atividades no momento em que desenvolver programas de
integração da comunidade, (tabela 7 e 8)).
Tabela n.° 7
Nível de renda
300- 700- 5%
701 - 1500 - 29%
1501 -3000 - 44%
Acima 3000 — 22%
Predomina no bairro (segundo seus próprios moradores)
Gente rica
— 4%
Gente remediada — 87%
Gente pobre
— 9%
Sugestões para integração dos
moradores
— Promover encontros, reuniões.
— Estádio de esportes
— Cinema
— Associações de Amigos de
bairro
Tabela n.° 8
Predomina no bairro, segundo seus moradores
Gente rica
— 4%
Gente remediada — 87%
— 9%
Gente pobre
Moradia
Gasto em alimentação
Própria —
- 75% 150-300- 4%
Alugada — 23% 301 -600 -21%
- 21%
Cedida — 2% Acima 600 — 75%
Gastos em água,
gás
100-200 -47%
100-200-47%
200 - 300 - 32%
Acima 300 — 21%
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�Em relação à música, a preferência recaiu sobre a popular, a predominância de
cantores, ao estilo "jovem guarda", define a influência marcante no gosto musical da
massificação urbana, a que se submete as populações das áreas urbanas industriais em
desenvolvimento, como este bairro em pauta, condicionando-se marcantemente à padronização em comunicação tanto no som, quanto na letra, produzindo falta de expectativas
diversificadoras, conseqüentemente o verdadeiro estímulo musical, e a verdadeira função
da música como êrmulo cultural.
Com relação às palestias
palestras proporcionadas pela biblioteca, acharam (62%) que seriam
importantes. Dentre as sugestões apresentadas, destacamos assuntos relacionados com;
com:
pais e filhos, educação sexual. Igreja, puericultura, primeiros socorros e outros, (tabela 9).
Tabela n.° 9
Música Preferida
Preferência por;
por:
Folclore
Clássica
Popular
Erudita
— Compositor
—
- 8%
—
- 11%
—
- 78%
- 3%
—
Apreciam palestras
— 56%
— 25%
— 12%
Roberto Carlos
Chico Buarque
Martinho da Vila
Sim - 62%
Não - 38%
— Cantor
Roberto Carlos
— 63%
Wanderley Cardoso — 11%
Antonio Marcos
— 6%
/
Os entrevistados acharam que a leitura faz parte do aprimoramento da cultura do
homem; no entanto, alguns alegaram a falta de tempo para essa atividade e que a mesma,
quer instrutiva ou recreativa, às vezes se torna cansativa. Lembramos aqui a influência da
TV e a falta de biblioteca infantil que tem como objetivo formar o hábito dá
da leitura.
A freqüência às bibliotecas não êé alta, mas consideram a sua instalação de grande
importância e necessidade. Alegam que uma das causas de pouca freqüência às bibliotecas
é a dificuldade de acesso às existentes no município. Quanto ao horário de funcionamento da nova biblioteca, a preferência ficou entre o período da manhã, da tarde, com pouca
diferença do período da noite; portanto é viável que a biblioteca funcione nos três turnos,
(tabela 10 e 11).
Tabela n.° 10
Horas gastas lendo
15 min. — 24%
30 min. — 66%
1 hora — 4%
2 horas— 4%
3 ho ras — 2%
Contribuição da leitura para progresso das pessoas
Sim
Não
Não sabe
- 100%
— —
— —
Horário do funcionamento ’
da biblioteca
Manhã —'
— 38%
Tarde — 37%
Noite ■ — 25%
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�Tabela n.° 11
Freqüência às bibliotecas
Instalação da biblioteca no bairro
Sim - 34%
Não - 66%
Necessária
— 38%
Importante
— 44%
Pode ajudar os estudantes — 18%
Quanto a ocupação profissional, a maior porcentagem (42%) foi para a categoria
operária (trabalhadores de indústrias de móveis e automobilfsticas),
automobilísticas), categoria motorista
(12%) e categoria comerciária (10%), ficando o restante dividido em outros serviços.
Os graus de instrução, assim se apresentaram: 1.°grau
1.° grau (primário eeginásio)
ginásio) 73%; 2°
2.°
grau (colegial, técnico, comércio, etc.) 7% e 3.° grau (faculdade) 4%. (tabela 12).
Tabela n.®
n.° 12
Grau de instruções
Ocupações
Operário
Motorista
Comerciante
—
—
—
42%
12%
10%
Primário
Ginásio
Colegial
Faculdade
—
—
—
—
47%
26%
7%
4%
A biblioteca além de preocupar-se com o escolar, deve incluir esses operários, motoristas, comerciantes, etc., em suas programações, proporcionando-lhes leituras agradáveis,
ou mesmo orientando-os com leitura do seu próprio ramo, devendo planejar, para isto,
atividades que venham a possibilitar o respectivo incentivo.
4 - CONCLUSÃO
C!om a caracterização do perfil do bairro de Baeta Neves, por meio desta pesquisa de
Com
campo, tivemos uma noção precisa das necessidades dos moradores, e desse modo, o tipo
de material documentário a ser utilizado, visando uma dinamização dos serviços a serem
prestados a essa comunidade; pudemos também, observar que nos deparamos nesse bairro
com um tipo de sociedade indefinida social e culturalmente, isto é, em transição de uma
sociedade tradicional em direção a urbano industrial enfatizada por sentimentos tradicionais a favor das famílias, algumas vezes apoiadas em crenças religiosas.
Diante da interpretação dos resultados, em relação ao que é primordial a nossa
pesquisa "a programação da nova biblioteca", ficou-nos bem claro que a seleção do
material documentário em sua maior parte deve ser baseado em obras didáticas (1.° e 2.°
graus); obras religiosas; literatura (romances, poesias, ficção científica) e jornais e revistas
de cultura geral.
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�o sentido comunitário da biblioteca é desconhecido principalmente no que se refere
0
a tornar-se elemento de grande importância no processo de conscientização e desenvolvimento cultural da população. É mais um trabalho importante, de natureza psico-sociológica, que deve ser inicialmente realizado pela biblioteca, atendendo à demanda básica
revelada nesta pesquisa, em seguida, o estudo das formas funcionais de chamamento da
comunidade, cuja característica é típica de transição social e de indefinição cultural,
elaborando programas que atendem as necessidades da comunidade, tornando-se a Biblioteca célula irradiadora da cultura.
ABSTRACT
Research conducted by using samples obtained in interviews, trying to find the
reading major interest and cultural promotions organized by the population of Baeta
Neves in São Bernardo do Campo, as a support to the programming of activities, holdings
and Services
services necessary for the branch public library, which will
wili be established in this
quarter.
BIBLIOGRAFIA
1. BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular: leitura de operários. 2.®
2.^ ed. Rio de
Janeiro, Vozes, 1972. 178p.
2. MANN, Peter H. Métodos de investigação sociológicas. 2.®
2.^ ed. Rio de Janeiro, Zahar.
1973. 198p.
3. NOGUEIRA, Oracy. Pesquisa social: introdução às suas técnicas. 2.® ed. São Paulo,
Nacional, 1969. 205p.
4. PEREIRA, Luiz. O professor primário metropolitano. Rio de Janeiro, C.B.P.E., 1963.
237p.
5. SELLTIZ, Claire et alii. Métodos de pesquisa nas relações sociais. 1.® reimpressão. São
Paulo EDUSP/Herder, 1971. 687p.
323
2
3
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14
�PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO
SÄO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DIVISÃO DE BIBLIOTECAS
Questionário n.°
data
/
/.
Nome
Endereço
I — Dados Familiares
Nome
Sexo
Idade
Estado Grau de
I nstrução
Civil Instrução
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¥
Profissão
Grau de
Parentesco
�I
II — Nível de Aspiraçao
Aspiração
■ q-
.
1. Considera necessário o estudo para o progresso das pessoas?
r
I I sim
I I Não
I I não sabe
2. Que tipo de curso favorece uma situação melhor na vida
I I cursos profissionais de grau médio
I I cursos profissionais de grau superior
I I cursos de complementação
3. Para ter um filho estudando em Colégio ou Faculdade, quanto deve ser a renda de
uma família?
□ 300 -
700
□ 701 - 1500
I I Acima de 1500
4. Que tipo de diversão constitui basicamente o lazer de sua família?
□ TV
I I Cinema
I I Teatro
I I Esportes
I I Passeios ao ar livre
5. Se tivesse que começar uma profissão, que curso escolheria?
Ill — Composição da Biblioteca
III
6. Gosta de ler?
I I sim
I I não
7. Freqüenta bibliotecas?
I I sim
I I não
Quais?
325
Digitalizado
gentiimente por;
gentilmente
por:
�a Por ordem de preferência quais os assuntos gostaria que constassem na Biblioteca:
8.
[f~|[ Obras Gerais (Enciclopédias, Dicionários, Jornais, Coletâneas, etc.)
I[ I[ Filosofia (Psicologia, Lógica, Ética, Metafísica, etc.)
I I Religião (Bíblia, Dogmas, Doutrinas, etc.)
IQI Ciências Sociais (Sociologia, Estatística, Direito, Administração Pública, etc.)
I I Filologia — Lingüística (Italiana, Comparada, Grega, etc.)
IQI Ciências Puras (Matemática, Astronomia, Física, Química, etc.)
Q Ciências Aplicadas (Medicina, Engenharia, Agricultura, etc.)
I I Artes e Divertimentos (Urbanismo, Desenho, Decoração, Teatro, etc.)
[I [I Literatura (Brasileira, Infantil, Inglesa, Americana, etc.)
I I História (Geografia Política, História Geral e do Brasil, Biografias, etc.)
9. Você gostaria que os livros fossem de que tipo? (03 no máximo)
I 1 Romance
I I Ficção
I~1
I I Ficção
□
Ficção científica
científica
1 I Novelas
IQI Contos
I I
Poesias
I I
Revistas de Cultura Geral (Visão, Veja, etc.)
10. Gosta de ler jornais e revistas?
I□I sim
sim
□ não
11. Lê jornais diariamente?
□ sim
I[~~|I não
12. Quantas horas costuma passar letKlo?
lendo?
326
Digitalizado
gentilmente por:
�13. Que tipo de música gosta de ouvir?
I I
Folclore
I I
Clássica
I I
Popular
I I
Erudita
14. Cite um compositor e um cantor de sua preferência
1 2215. Aprecia palestras?
[I I sim
I I
De que tipo?
não
16. Acha que a leitura faz parte de aprimoramento da cultura do homem?
I( I
sim
[ I
não
I I
não sei
17. 0 que você acha de ter em uma biblioteca um setor para jogos recreativos educativos?
18. Qual o horário que você poderia freqüentar a Biblioteca?
I[ I manhã
I I tarde
[I I noite
19. Q
O que você acha da instalação de uma biblioteca no bairro?
IQI necessária
Q importante
I I pode ajudar os estudantes
Q não sei
IV — Situação de classe
20. Qual a ocupação do chefe da família?
327
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12
13
14
�21. Qual o nfvel
nível de renda da família?
□
300
-
□
701
- 1500
□
1501
- 3000
700
I I Acima de
3000
22. O que predomina no bairro:
I[ I gente rica
I I gente remediada
I[ I gente pobre
23. Sua família se sente integrada socialmente neste bairro?
I I sim
I I
não
I I mais ou menos
24. Participa das atividades de algum clube de serviço?
I I
sim
I [I não
25. Que tipo de atividade realiza nesse clube?
26. Que tipo de festa gosta de freqüentar?
27. Acha importante a realização de festas e reuniões entre os moradores do bairro?
I [I
sim
I I[
não
I I
não sei
28. Q
O que deveria ser feito para incentivar maior integração entre os moradores do bairro?
328
Digitalizado
gentilmente por:
�t
29. Mora em casa:
[I I própria
I I alugada
I I cedida
30. Quanto gasta sua família em alimentação por mês?
□ 150
- 300
□ 301
- 600
I I Acima de 600
31. Quanto gasta sua família em luz, água, gás e telefone por mês?
□ 100
- 200
□ 201
- 300
I I Acima de 300
Pesquisador:
329
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
0^
'T
^■3^ 11
11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteca pública ramal: perfil do barrio de Baeta Neves para sua programação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Leite, Maria de Lourdes
Massaine, Doraci Maria
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Biblioteca Ramal
Description
An account of the resource
Pesquisa por amostragem, mediante entrevistas feitas, onde foram caracterizadas as preferências por leituras e programações culturais dos moradores do Bairro de Baeta Neves em São Bernardo do Campo, orientando a programação para a Biblioteca Pública Ramal que alí será instalada.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1090/cbbd1977_doc26.pdf
df39634636a4269df53db4d1021e8534
PDF Text
Text
CDU 027.7/.8
PROJETO DE PESQUISA SOBRE BIBLIOTECAS ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE SÃO
SAO PAULO
ALZIRA EEKO
CRB-8/516
F.
DE
CARVALHO
CARMINDA NOGUEIRA DE CASTRO
-CRB-8/874
FERREIRA CRB-8/874
Colaboradora:
NANCY BUENO - CRB-8/1030
RESUMO
Apresenta-se um Projeto de Pesquisa sobre Bibliotecas Escolares, cuja
execução já foi iniciada no Município de São Paulo. Apresentam-se também o
material e métodos e o Cronograma da Pesquisa.
1 - INTRODUÇÃO
Durante a apresentação dos trabalhos e debates do II Encontro de Bibliotecas
Públicas e Escolares, realizado em Santo André-SP, em dezembro de 1976, tivemos a
oportunidade de sentir os problemas criados pela inexistência de uma Rede de Escolares
Oficiais do Estado de São Paulo e pelas deficiências no quadro de bibliotecários em
exercício nas poucas bibliotecas escolares existentes.
Face a esses problemas constatados mais ou menos de forma empírica delineamos
um programa de trabalho no sentido de fornecer subsídios obtidos por métodos
científicos às autoridades estatais competentes, bem como, às entidades de classe, para
que possam, com dados reais, estudar o problema objetivando uma solução urgente.
1.1 — Importância do Problema
A Biblioteca dentro dos modernos padrões de ensino ocupa um lugar de suma
importância no contexto escolar, fornecendo aos alunos o material bibliográfico
necessário para o desenvolvimento das pesquisas curriculares, conscientizando
pau lati namente o futuro usuário de bibliotecas universitárias e especializadas da
paulatinamente
importância do hábito de leitura e conhecimento das técnicas de pesquisas e
documentação do trabalho.
296
cm
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14
�A Bilioteca Escolar
Escolar, provida suficientemente,
suficientemente,, de profissionais habilitados e de
material bibliográfico adequado, comumente proporciona ao aluno, uma orientação
correta e segura do assunto a ser pesquisado, despertando no mesmo, o espontâneo desejo
de desenvolver a matéria através de leitura dos vários conceitos emitidos em diversas
fontes para poder chegar a uma conclusão própria. Com isto, a Biblioteca Escolar não
estará absorvendo as atividades específicas do corpo docente, mas, colaborando e
trabalhando com o mesmo. Os professores normalmente, em seu limitado período de
aula, não dispõem de tempo e condições para suprir com leituras e consultas o assunto a
ser exposto.
Há muito o livro didático deixou de ser considerado tecnicamente, instrumento
imprescindível e único no processo de aprendizagem e formação do aluno, "o novo livro
didático é apenas um instrumento de provocação intelectual", ou seja um instrumento
para impelir o estudante a novas explorações e descobertas. Assim sendo, a Biblioteca
Escolar precisa prover-se de livros didáticos ou informativo, mas principalmente de
publicações periódicas e de materiais a'udio-visuais,
áudio-visuais, que contribuem eficazmente para a
aprendizagem integral do estudante e, além de servir como complementação essencial às
atividades do corpo docente.
Desde que não haja uma nova diretriz no ensino, a exemplo dos Estados Unidos,
onde em alguns estabelecimentos a Escola é a própria Biblioteca com todas as condições
necessárias e não a Biblioteca somente como parte da Escola, teremos que admitir que a
formação do educando, será complementada pelas atividades desenvolvidas pela
Biblioteca, desde que a mesma tenha os recursos humanos necessários e farto material
bibliográfico para atender aos seus usuários.
Ademais, precisamos conscientizar-nos de que o profissional de Biblioteconomia,
possui formação necessária para desenvolver todas as atividades preconizadas na maioria
dos textos sobre Biblioteca Escolar, e lutar, o que não é fácil, para sensibilizar a direção e
o corpo docente no sentido de tornar da Biblioteca um órgão dinâmico dotando-a de
recursos necessários para o seu amplo desempenho.
Como parte integrante da escola, a Biblioteca Escolar tem como finalidade
primordial contribuir para a obtenção dos fins da educação.
Em perfeita harmonia com os fins educativos a que servem os objetivos gerais e os
serviços de uma Biblioteca Escolar dinâmica são comuns a todo o tipo de escola, seja ela
do 1.°, 2.° ou 3.° graus, particular ou pública, religiosa ou leiga.
Uma Comissão organizada após a última Guerra pela American Library Association
(ALA) consignou na publicação School Libraries for Today and Tomorrow', os objetivos
que devem servir de guia básico para o planejamento e realização dos programas de
Biblioteca Escolar.
1) cooperar eficazmente com o programa escolar no esforço para satisfazer as
necessidades dos alunos, dos mestres, dos pais e de todos os membros da
comunidade escolar;
2) proporcionar aos alunos os materiais e serviços bibliotecários mais adequados e
sugestivos para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento individual;
' American Library Association. Committee on Post-war planning. School Libraries for today and
p.9-10.
tomorrow. Chicago, A.L.A., 1945
1945p.9-10.
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�3) estimular e guiar os alunos em todos os aspectos da leitura, a fim de que nela
encontrem prazer e satisfação crescentes, aprendam a avaliá-la e a cultivar o juízo
crítico;
4) dar oportunidade aos alunos para que, com a experiência adquirida na Biblioteca,
desenvolvam interesses proveitosos, se adaptem ao meio e adquiram costumes
sociais aceitáveis;
5) ajudar os alunos a usar criteriosamente os materiais da Biblioteca tanto impressos
como audiovisuais;
6) acostumar as crianças a usar as Bibliotecas desde tenra idade e a cooperar com
seus esforços para estimular e continuar a educação e o desenvolvimento cultural;
7) colaborar com os mestres na seleção e emprego de todos os tipos de materiais
bibliotecários que sirvam para colaborar com os programas de ensino;
8) participar com os diretores e os mestres na elaboração de programas dedicados ao
contínuo aperfeiçoamento profissional e cultural do pessoal da escola;
9) cooperar com outras bibliotecas e com os dirigentes da comunidade no
planejamento e desenvolvimento de programas bibliotecários da comunidade ou
da região.
Encarada sob este ponto de vista, a Biblioteca Escolar deixa de ser simplesmente
aquela sala de leitura ou de referência onde se acumulam livros, passando a ser um
organismo vivo dentro da escola, comprometido com os fins da educação, com
intervenção direta nos programas de ensino e aprendizagem, relacionado diretamente com
o planejamento didático, um autêntico laboratório de aprendizagem, verdadeiro centro de
materiais educativos.
,
Tal conceito modifica o papel do bibliotecário que se converte em elemento do
processo pedagógico deixando o papel de mero espectador no desenrolar desse processo.
O bibliotecário passa a ser um verdadeiro mestre integrado no plano geral educativo que,
segundo SMITH* tem os seguintes objetivos:
1) a prática do pensamento eficaz;
2) o cultivo de hábitos de trabalho e de estudo úteis;
3) a aquisição de atitudes sociais positivas;
4) a aquisição de uma ampla gama de interesses significativos;
5) o desenvolvimento da sensibilidade social;
6) o aumento da capacidade de apreciar em grau crescente, a arte em todas as suas
manifestações e as experiências estéticas;
7) o desenvolvimento de ajustamentos sócio-individuais;
8) a obtenção de informações importantes;
9) o aperfeiçoamento da saúde física e mental;
10) a conquista de uma filosofia de vida positiva e coerente.
*SMITH, Eugene et alii. Apraising and Recording Student Progress. New York, Harper, 1942, p. 18.
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�Na escola autenticamente moderna, mestres e bibliotecários, juntos, procuram a
melhor forma de atingir tais objetivos, cabendo ao bibliotecário particularmente a
esponsabUidade
jsponsabilidade de estimular o aluno a "aprender a aprender".
A American Association of School Librarians, em 1960, determinou as seguintes
atribuições da Biblioteca Escolar na "Lei Fundamental da Biblioteca Escolar":
1) proporcionar materiais que enriqueçam e apoiem o planejamento escolar e levem
em conta os diferentes interesses, aptidões e níveis de maturidade dos alunos;
2) oferecer elementos que estimulem o conhecimento dos fatos, a apreciação
literária e a avaliação estética e ética;
3) proporcionar informações básicas que permitam ao aluno formular juízos
inteligentes na vida cotidiana;
4) proporcionar materiais que apresentem questões controvertidas, com pontos de
vista opostos, de forma a que os futuros cidadãos possam exercitar-se na prática
da leitura e pensamento críticos;
5) contribuir com materiais representativos dos diversos grupos étnicos e culturais
formadores da nacionalidade;
6) colocar os princípios acima da opinião pessoal e a razão acima dos preconceitos
na seleção de materiais da melhor qualidade, objetivando reunir um amplo e
adequado a seus usuários.
1.2 — Objetivos da Pesquisa
1.2.1 — A Curto Prazo
a) Fazer o levantamento das bibliotecas existentes nas Escolas de 1.° e 2.° graus, no
Município de São Paulo;
b) analisar a situação real das Bibliotecas, salas de leituras e estantes de livros das
escolas de 1.° e 2.° graus, no Município de São Paulo;
c) Dimensionar a necessidade de profissionais de Biblioteconomia na rede de
Escolas Estaduais de 1.° e 2.° graus do Município de São Paulo com vistas ao
atendimento do Inciso VII do Artigo 3?,
SP, do Decreto Estadual n.° 7709, de 18
de março de 1976, que dispõe sobre a criação de "um (1) cargo de Bibliotecário
quando a escola funcionar com mais de vinte (20) classes";
d) propor políticas de dinamização do funcionamento das Bibliotecas Escolares;
e) pesquisar as condições de trabalho dos bibliotecários em exercício junto às
Bibliotecas já existentes.
1.2.2 — A Longo Prazo
a) congregar os bibliotecários escolares com o intuito de promover novos
entrosamentos;
b) concorrer para o aperfeiçoamento profissional dos Bibliotecários
Bibliotecários, Escolares
através de palestras e reuniões, divulgando as pesquisas no campo da
Biblioteconomia e da Biblioteca Escolar;
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�c) incrementar o intercâmbio e cooperação técnicos e materiais entre as Bibliotecas;
d) fornecer subsídios às entidades estatais competentes, bem como, às entidades
ontidades de
classe, para que possam, com dados reais, estudar o problema, visando
i/isando uma
solução;
e) fornecer subsídios à Divisão de Bibliotecas do Departamento de Artes e Ciências
Humanas, da Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado, no sentido
de possibilitar a implantação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas.
2 - REVISÃO DA LITERATURA
"A Biblioteca deve ser, antes de tudo, um organismo vivo, atualizado, dinâmico,
qüe participe de'
que
de toda a ativTdade
atividade da Escola, tornando-se verdadeira oficina de trabalho
para estudantes e professores", diz SOUZA®. Contudo, a vivência nos tem comprovado
que, uma porcentagem representativa das Escolas Estaduais de 1.° e 2.° graus não dispõe
de Bibliotecas é,
e, quando as possuem, poucas são as que dispõem de recursos humanos e
financeiros para mantê-las atualizadas, ou ainda, organizadas segundo padrões técnicos
para uma utilização integral de seu acervo.
,
- .1
Tal fato, tem feito com que estudantes de 1.° e 2.° graus, procurem na Bibl
BibI '^eca
‘eca
Pública uma fonte para as suas pesquisas escolares e, segundo MACEDO’,
MACEDO®, "na verdaue
verdade os
serviços prestados pelas Bibliotecas aos escolares são falhos. Elas não podem estar
aparelhadas nem material, nem pedagogicamente para dar assistência adequada à
enxurrada de estudantes que baixa constantemente nos seus recintos para realizar
trabalhos escolares."
Concordamos com LEMOS®,
LEMOS^, o qual considera "que as Bibliotecas públicas
representam instituições indispensáveis para o harmônico desenvolvimento educacional e
cultural do País" e tanto MACEDO’
MACEDO® como LEMOS*
LEMOS® expõem que à Biblioteca Pública
compete o atendimento à massa populacional dando-lhe informação de interesse
sòcio-cultural à população em geral e não, em alta escala, aos estudantes que prescindem
sócio-cultural
de Bibliotecas Escolares capazes de atender às suas pesquisas, disciplinando-os à adequada
utilização dos serviços prestados por uma Biblioteca.
Ainda MACEDO®,
MACEDO’, admite que "se as Bibliotecas Públicas pudessem contar com
um corpo de bibliotecários especializados para referência a escolares, se tivessem
possibilidade de entrar em contato com todas as Escolas de 2°
possibilidade.de
2.®* grau e conhecer seus
programas particulares, ou melhor, os temas de trabalho que dão aos estudantes; daí sim,
a assistência ao escolar seria frutífera, mas, numa cidade como São Paulo o problema
ainda é maior" e acrescentamos que mesmo que a Biblioteca Pública tenha reais condições
de desenvolver tal atividade seria oportuno lembrar que se a mesma fosse posta em
execução atualmente, estaria ela desvirtuando seus objetivos primordiais e tomando a si as
funções de uma Biblioteca Escolar.
CUNHA“*, em seu trabalho, expõe a criação de um sistema de Bibliotecas, em
CUNHA®,
Brasília-DF, e afirma "que os organismos responsáveis pela implantação dos serviços de
Bibliotecas Escolares deverão estar em conexão com todas as escolas a fim de alcançar o
entrosamento necessário com seus Diretores e Professores visando despertá-los e
mostrar-lhes a real utilidade da Biblioteca no meio escolar."
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gentilmente
�Segundo afirmação da Sra. Noemi do Vai Penteado, Diretora da Biblioteca Pública
Municipal de São Paulo, em sua palestra durante o II Encontro de Bibliotecas Públicas e
Zscolares
'scolares do Estado de São Paulo, realizada em Santo André-SP em dezembro de 1976,
a Biblioteca Pública Municipal de São Paulo encontrava-se atendendo aos estudantes,
pois não existia ainda uma infra-estrutura educacional que pudesse atender aos
estudantes, e iria fazê-lo
fazè-lo até que organismos do setor educacional se conscientizassem e
tivessem condições de atender aos usuários da classe estudantil". No momento, temos de
admitir esta afirmação pois, seria calamitoso supormos a extinção de tal serviço dada a
precariedade e quase inexistência das Bibliotecas Escolares.
A situação crítica
critica das Bibjiotecas
Bibliotecas Escolares no Estado de São Paulo já vem sendo
alertada à longa data, pois, em 1967, HAMAR^,
HAMAR'^, em seu trabalho, afirma que "dentre as
inúmeras Bibliotecas Escolares existentes no Estado, raríssimas são as que realmente
funcionam, cumprindo a sua -verdadeira
verdadeira finalidade" e é lamentável - que ainda
recentemente (dezembro/1976), MACEDO''
MACEDO’ tenha de lembrar que "a Biblioteca Pública
não poderá mais se responsabilizar sozinha pelo atendimento aos escolares" e que "os
dados estatísticos da alta frequência
freqüência de escolares
escolares’ à Biblioteca Pública não
não‘^devem
devem
constituir somente orgulho mas, motivo para reflexão. . .".
’
Na luta que o País inteiro vem empreendendo contra o subdesenVolviménto
subdesenvolvimento e no
qual a Educação ocupa, sem dúvida, o lugar primacial, urge que nossás
nossàs autoridades
educacionais reconheçam a importância relevante da organização e desenvolvimento dás
bibliotecas como parte integrante dó
do problema da Educação no fUturo
futuro da sot;'iedade".
sociedade".
DINAMIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NÃO SE
PODE
SEM A INSTALAÇÃO E DINÁMIZAÇÃO
SE*PODE
realizar Uma
uma autêntica reforma de
DE ensino
ENSINO — repetindo o que afirmamos
afirinamos
em várias reuniões profissionais. O bibliotecário deve ser encarado como om"técnico
um técnico
especializado que.pode
que pode e deve atuar.no
atuar no processo de desenvolvimento do País.
y
Não podemos encerrar este tópico sem transcrever as observações feitas em
documento apresentado no 1.®
1.*^ Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa em
Documentação. Referimò-nos
Referimo-nos então a um valioso documento, baseado no tràbalho
trabalho de
Pesquisas e Monografias do MEC-INEP e CBPE, publicado no Jorriãl
Jorrial do Ensino
(Suplemento de O
0 Diário de São Paulo", n.°® 104 e 105) com a autorização do Instituto
Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP)* Intitula-se "Bases para a Reformulação de
Currículos e Programas para o Ensino Fundamental" e, no Capítulo II,
11, que apresenta os
aspectos básicos a ter em vista nas várias matérias do Núcleo Comum, seus Objetivos e
Amplitude, podemos ler o seguinte:
O desenvolvimento do gosto pela leitura é um dos aspectos mais falhos de nossa
0
educação e será preciso tê-lo
tê-lo'em
em vista na seleção e orientação de todas as atividades de
linguagem, uma vez que é o mais importante e básico dos objetivos a obter, no que
respeita à língua nacional. Sua consecução envolve o hábito e o.gosto
o gosto por freqüentar
frequentar
bibliotecas, a organização de bibliotecas da escola ou da turma realmente
reálmente atuantes, o
próprio início
início de
pequena biblioteca
biblioteca pessoal".
próprio
de uma
uma pequena
pessoal".
Em instruções aos professores de Português, é considerada tarefa básica a assistência
ao aluno para que "Adquira
Adquira capacidades básicas para o estudo, dentro de suas condições
*BASES
reformulação de
programas para
para oo ensino
ensino fundamental
fundamental lell.
I e II. Diário
Diário de
de São
São
*BASES para
para aa reformulação
de currículos
currículos ee programas
Pauio,
1973. Jornal
Aau/o, São
São Paulo,
Paulo, 8-15
8-15 jul.
jul. 1973.
Jornal do
do Ensino,
Ensino, p.l.
p.1.
^
.
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�pessoais, chegando a destacar idéias principais, resumir, procurar informações, consultar
fichários de bibliotecas, índices de livros e obras de referência como dicionários, guias
telefônicos e de ruas, enciclopédias, etc".
O documento, que merece um estudo exegético por parte das congregações de cada
estabelecimento de ensino, repetidas vezes mais, cita a biblioteca, o uso de instrumentos
de informação, a necessidade da leitura, o valor da pesquisa bibliográfica em
"livros-fonte", bibliografias e em "obras de referência", etc.
No entanto, os professores das escolas do interior, de grandes e pequenas cidades,
podem perguntar: "onde estão as bibliotecas para os alunos frequentarem?
freqüentarem? " A quem
devem os alunos dirigir-se? Quem organiza as bibliografias? Como treinar os alunos na
utilização dos recursos biblioráficos e das fontes de referência, se nós próprios não
sabemos? Perguntas semelhantes ouvimos de professores que participavam de um
Seminário de Estudos e Divulgação da Lei 5692, promovido pela Delegacia de Ensino
Secundário e Normal de São Carlos.
As pequenas comunidades escolares (grupos e ginásios) não têm possibilidades de
resolver o problema. Se tentam fazê-lo, as soluções não satisfazem.
Face ,àà evidente necessidade de um técnico especializado que, além dos requisitos
legais impostos pela lei 4084/62, possua qualidades e aptidões necessárias para
desempenhar tarefas específicas de sua profissão, infelizmente as autoridades educacionais
OMITEM-SE alegando... nem sabemos bem o quê, já que, razões de ordem financeira,
não podem convencer-nos: qualquer economista poderá confirmar o acerto de um
investimento feito na biblioteca e na manutenção de um eficiente serviço de informação
que só um técnico especializado (bibliotecário) poderá desenvolver.
Se o problema for encarado com vontade autêntica de resolvê-lo chegar-se-á à
conclusão que não é necessária existir um bibliotecário em cada escola pois um eficiente
sistema municipal ou regional poderá ser instalado, já havendo estudos sérios feitos nesse
sentido e até apresentados como
comò sugestão na Secretaria da Educação de São Paulo que,
até agora, deles não tomou conhecimento.
3 - MATERIAL E MÉTODO
3.1 — Material
Será realizado um censo (aliás, já iniciado) nas Escolas Estaduais de 1.° e 2.° graus
do Município de São Paulo, num total de 544 escolas.
Estes estabelecimentos de ensino estão situados em diversos bairros da Capital,
agrupados em 18 Delegacias de Ensino (D.E.) que, por sua vez, se subordinam a três
Divisões Regionais de Ensino da Capital:
- D.R.E.C.A.P. - 1
-D.R.E.C.A.P.-2
- D.R.E.C.A.P. - 2
- D.R.E.QA.P.
D.R.E.C.A.P. -3.
A figura 1 apresenta as áreas de jurisdição das três D.R.E.C.A.P. dentro da
Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo.
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*
�COORDENADORIA DE ENSINO DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE SÃO PAULO:
�A distribuição das escolas nas respectivas Delegacias constam dos quadros abaixo:
D.R.E.C.A.P.
D.F
.E.C.A.P. - 1
Delegacias de Ensino subordinadas:
1.
1.3
2.3
2.
3.
3.^
4.3
4.
D.E.
D.E.
D.E.
D.E.
— Número de
— Número de
— Número de
— Número de
a
^
®
^
Escolas: 30
Escolas: 35
Escolas: 34
Escolas: 37
8 — V. Nova Cachoeirinha
9 — Casa Verde
10 — Santana
11 — V. Guilherme
12 — V. Maria
13 — Tucuruvi
1 — Perus
2 — Jaraguá
3 — Pirituba
4 — Jaguara
5 - N. Sr.3
Sr.® do O
6 — Brasilândia
7 — Limão
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�A distribuição das escolas nas respectivas Delegacias constam dos quadros abaixo:
D.R.E.C.A.P. - 2
Delegacias de Ensino subordinadas:
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
®
®
^
®
®
®
^
®
®
8 — V. Matilde
9 — Penha de França
10 — Cangaiba
11 — Ermelino Matarazzo
12 — S. Miguel Paulista
13 — Itaquera
14 — Guaianazes
1 - Pari
2 — Brás
3 — Belenzinho
4 — Alto da Mooca
5 — Tatuapé
6 — V. Formosa
7 — V. Prudente
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�A distribuição das escolas nas respectivas Delegacias constam dos quadros abaixo:
abaixo
D.R.E.C.A.P. -3
Delegacias de Ensino subordinadas:
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
®
®
®
®
®
®
®
1 — Lapa
2 — Barra Funda
3 — Bom Retiro
4 — Santa Efigênia
5 — Santa Cecília
6 — Perdizes
7 — V. Madalena
8 — Pinheiros
9 — Jardim América
10 — Cerqueira César
11 — Consolação
12 — Bela Vista
13 - Sé
14 — Liberdade
15 — Cambuci
16 — Aclimação
17 — Ipiranga
18 — Saúde
19 — Jabaquara
20 — Indianópolis
21 — V. Mariana
22 — J. Paulista
23 — Butantã
24 — Ibirapuera
25 — Campo Limpo
26 — Santo Amaro
27 — Capela do Socorro
28 — Parelheiros
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�3.2 — Métodos
A obtenção dos dados é efetuada através do preenchimento de questionários, pelos
Diretores dos estabelecimentos e pelo Bibliotecário, quando este último estiver em exercício do cargo.
Experiências anteriores nos asseguraram que os Diretores das escolas não dão a
necessária importância nem atendem ao preenchimento dos questionários, caso os mesmos não sejam enviados por entidade administrativa superior. É imprescindível conseguir
um credenciamento junto à Secretaria de Educação a fim de que o trabalho se torne mais
produtivo.
O contato direto e pessoal, em cada escola, torna-se impossível, face
0
facé aos
aós recursos
humanos e financeiros disponíveis: a visita pessoal a 544 escolas é inexeqüívèl.
inexeqüível.
No projeto-piloto, optamos pela obtenção do apoio dos Delegados de Ensino (18)
os quais apresentam o questionário aos Diretores das escolas durante as reuniões habitualmente convocadas.
Para tanto, estão sendo realizados vários contatos com os Delegados de Ensino das
18 Delegacias de Ensino, no sentido de esclarecer os objetivos da pesquisa e sensibilizá-los
suficientemente a fim de obter sua colaboração e o apoio necessário para a aplicação do
questionário junto aos Diretores de Escolas.
Nesta fase defrontamo-nos com sérias dificuldades decorrentes do período curricular, pois a estruturação do presente trabalho foi elaborada em fins do ano passado,
iniciando-se imediatamente os trabalhos preliminares.
Coincidentemente, neste período, os Delegados de Ensino, sobrecarregados com
problemas específicos de sua área e alguns remanejados, não dispõem de condições e de
tempo para atender a outros problemas. É preciso ressaltar, igualmente, a pouca disposição dos Delegados de Ensino em atender aos bibliotecários que apresentam objetivos
alheios a seus interesses imediatos, chegando mesmo a supor que a pesquisa está.ligada
está ligada à
promoção de venda de livros.
Foram, até à presente data, entrevistados 8 Delegados de Ensino, três dos quais
deram seu total apoio; dois demonstraram necessidade de novos contatos; três demonstraram total desinteresse pelo assunto, apesar de todo o esforço em sensibilizá-los.
Na 5.® e 8.® Delegacia, os respectivos Delegados se prontificaram a convocar os
Diretores dos estabelecimentos da área de sua jurisdição para uma reunião, durante a qual,
as autoras do presente trabalho, poderiam expor, em painel, os objetivos da pesquisa e
efetuar a aplicação do questionário "in loco". Tal reunião, deverá ser realizada somente
em meados de março em virtude da sobrecarga de atribuições das Delegacias durante o
início do período escolar.
A partir da análise das informações contidas no questionário destinado aos Diretores far-se-á um levantamento das Bibliotecas com bibliotecários em exercício para, em
seguida, ser aplicado o questionário específico para o Bibliotecário.
O questionário a ser preenchido pelos Diretores das Escolas, consta do Anexo 1, e
0
tem a finalidade de atingir os objetivos mencionados nas alíneas "a" e "e" do item 1.2.2,
do presente trabalho. Propositalmente, foram arroladas no mesmo questões que permitis307
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�sem respostas imediatas e acessíveis aos Diretores das Escolas para possibilitar a sua
aplicação sem que os mesmos demonstrassem muita resistência em respondê-las.
A partir da análise dos dados obtidos por intermédio do questionário destinado aos
diretores e constatando-se a existência de cargo de Bibliotecário ou de um profissional
habilitado em exercício na escola, far-se-á a aplicação do questionário específico para o
Bibliotecário (Anexo 2).
As questões arroladas no questionário para o Bibliotecário, foram elaboradas com a
finalidade de obter elementos necessários para atingir os objetivos constantes das alíneas
"a" a "e"
“e" do item 1.2, do presente trabalho.
Através da análise dos dados obtidos pelas respostas dos dois questionários, serão
elaborados os resultados e delineadas as proposições e as bases para a concretização do
objetivo mencionado na alínea "d" do item 1.2.2.
4 - CRONOGRAMA DO TRABALHO
Na primeira fase da pesquisa serão preenchidos os questionários em três Delegacias
que servirão de amostra piloto para orientar a aplicação nas demais.
O escalonamento da pesquisa tornou-se necessário tendo em vista os recursos humanos disponíveis para a aplicação dos questionários e contatos com as Delegacias de Ensino, que exigiam, no mínimo, de três entrevistas antes de se obter uma confirmação efetiva
da permissão e apoio para a aplicação dos questionários.
ABSTRACT
Planning of a research about elementary school library. The research is being
developing in São Paulo district.
Research materiais,
materials, method and chronogram are also
aiso presented.
BIBLIOGRAFIA
1. BUENO, Nancy - A Biblioteca escolar e a formação do hábito de Leitura: uma experiência. Trab,
Trab. apres. ao 2.° Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado
de São Paulo, Santo Andre, 1976. 9p. mimeog.
2. CERDEIRA, Theodolindo - A Biblioteca Escolar no Planejamento Educacional. Trab.
apres. ao 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Brasilia,
Brasília,
DF, 1975 mimeog. 13p.
3. CUNHA, Inácia Rodrigues dos Santos - O Sistema de Bibliotecas Escolares da Fundação Educacional do Distrito Federal: um plano proposto. Trab.
Trab, apres. ao VII
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Belém, PA, 1973. 12p.
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�4. FRACCAROLI, Lenyra Camargo — Bibliotecas Infantis. Trab,
Trab. apres. ao 2.° Congresso
de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo, Santo André, 1976.
31 p.
31p.
5. HAMAR, Alfredo Américo & CORRÊA,
CORREA, Sonia Custódio — Bibliotecas Escolares em
São Paulo:
Pauto: situação atua!
atuai e aperfeiçoamento. Trab,
Trab. apres. ao 5.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, 1967. 5p. mimeog.
6. LEMOS, Antonio Agenor Briquetde
Briquet de — Proposta para Criação de um Sistema Nacional
de Bibliotecas Públicas. Trab.
Trab, apres. ao VIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Brasília, DF, 1975. 17p. mimeog.
7. MACEDO, Neusa Dias de — Bibliotecas Públicas: reexame de seus objetivos e o probleTrab, apres. ao 2.° Encontro de Bibliotecas Públima do atendimento ao escolar. Trab.
cas e Escolares do Estado de São Paulo, Santo André, 1976, 8p. mimeog.
8. SOUZA, Ruth Villela Alves de — Biblioteca Escolar. 2.® ed. Rio de Janeiro, MEC,
1960. 79p.
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�ANEXOS
ANEXO I
DIVISÃO REGIONAL DE ENSINO
Delegacia
Nome do estabelecimento
Endereço
C.E.P.
Cidade
Estado
Telef.
Nome do informante
Cargo
1. Data da criação da escola (se possível)
2. Número de classes e alunos
1.
1.°grau
°grau
classes
classes
alunos
2. grau
2°
° grau
classes
classes
alunos
3. Há biblioteca no estabelecimento?
Se houver, está funcionando?
( )SIM
) SIM
( ) NÃO
( )SIM ' ( ) NÃO
4. Caso o estabelecimento não possua biblioteca, parece-lhe que sua criação seria:
a)
b)
c)
d)
necessária ( )
desnecessária ( )
imprescindível ao aperfeiçoamento dos professores e dos alunos ( )
muito interessante, porém impossível considerando as atuais instalações da escola
( )
e) muito interessante, podendo desde já contar com espaço disponível ( )
5. Já foi feita alguma tentativa de instalação de biblioteca?
( )Não
( ))AAPM
A APM iniciou uma campanha
( ) foram solicitadas doações às livrarias e ao Instituto Nacional do Livro e
( ) fomos atendidos ( ) não fomos atendidos
6. Caso o estabelecimento possua biblioteca, no quadro funcional
( ) existe(m) o(s) cargo(s) de bibliotecária?
( ) não existe o cargo de bibliotecária?
Alguma vez foi solicitada a criação do cargo?
( ) SIM
( ) NÃO
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�7. Se não existe o cargo de bibliotecária, mencione o nome, o cargo ou a função do
responsável pelo funcionamento da biblioteca:
Nome
Cargo
Função
8. Qual o acervo (aproximado) da Biblioteca?
a) livros:
( ) mais de 100 ( ) mais de 300
{( ) mais de 500 ( ) mais de mil
{( ) mais de 3000
globos:
b) mapas:
c) especifique outros:
9. Os livros existentes na Biblioteca estão:
(
{(
{(
{(
{(
)classificados
)catalogados
Icatalogados
))fichados
fichados
)registrados em livro
) colocados nas prateleiras por ordem alfabética de título ou autor
10. A Biblioteca dispõe de:
{( )sala própria com:
( ) n.° estantes
{ ) n.° mesas
( ) n.° cadeiras
{)
{ )fichários próprios (n.°)
{( ) estantes localizadas em salas destinadas para outros fins
{( ) recursos próprios, consignados no orçamento {( ), no orçamento da APM { )
11. É de seu conhecimento o teor do Decreto Estadual n.° 7709 de 18 de março de 1976,
que dispõe sobre o pessoal das escolas de 1.° e 2.° graus?
O SIM
0
( ) NÃO
1Z O inciso VII, do artigo 3.° do mencionado Decreto arrola entre o pessoal não
docente, um bibliotecário para a escola que mantenha o mínimo de 20 (vinte) classes.
Em sua opinião o inciso VII é
{( loportuno
{ )J inoportuno
{( )viável
{( ) inviável
{( )não
) não tenho opinião formada.
311
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�ANEXO II
QUESTIONÁRIO A SER PREENCHIDO PELO BIBLIOTECÁRIO
N.° DA DELEGACIA:
NOME DO ESTABELECIMENTO
^
NOME DA BIBLIOTECA
N.° DE REGISTRO DA BIBLIOTECA NO CRB-8
INI
ENDEREÇO
TELEFONE
C.E.P.
CIDADE
ESTADO_
ESTADO_
NOME DO BIBLIOTECÁRIO
N.° DE REGISTRO NO CRB-8
1. Nome da Escola em que se formou:
2. Data da formatura:
/
!
3. Tempo de exercício no cargo:
!
4. Tempo de exercício na área de Bibliotecas Escolares:
5. Participa de Grupos de Trabalho, da Associação Paulista de Bibliotecários ou outros?
SIM( )
( ) NÃO
6. Em caso afirmativo, mencione o nome do Grupo:
7. Participa de cursos visando o aprimoramento e reciclagem profissionais?
SIM(( )
SIM
( ) NÃO
8. Em caso negativo, assinale os motivos:
( Idesinteresse
( ) inexistência de cursos ou atividades dentro da área
( ) falta de autorização por parte da direção da Escola
Especificar outros motivos:
9. Está interessado(a) em participar de atividades profissionais, no sentido de atualizar e
desenvolver trabalhos em equipe no campo da Biblioteca Escolar?
SIM ( )
NÃO ( )
312
Digitalizado
gentilmente por:
�10. Em caso afirmativo, se precisar ausentar-se da jornada de trabalho para esta finalidade,
a direção da Escola oferece autorização plena?
SIM(( )
SIM
NÃO
NÃO(( )
11. Informações sobre os demais funcionários da Biblioteca:
Bibliotecários
Escola em que se graduou
Escriturários
Horas/dia
Serventes:
N.°
Horas/dia
Outros:
N.o
N.°
Horas/dia
( t
1Z A Biblioteca atende:
( Isomente
)somente alunos da escola
( Iprofessores,
)professores, alunos e funcionários
( lalunos
)alunos de outras escolas
13. Empréstimo:
( Idomiciliar
)domiciliar a todos os alunos
( jdomiciliar
Idomiciliar somente aos alunos sócios da Biblioteca
( )consultas
Iconsultas somente no local
14. Assinale com X os serviços prestados pela Biblioteca, além do empréstimo:
( ) promove exposições
( Ipromove
)promove palestras aos alunos 'T ( )I promove aulas de uso da biblioteca ao corpo docente e discente
( )divulga
Idivulga acervo
Outros (mencionar):
,
15. Acervo da Biblioteca:
Livros: total de volumes:
volumes de referência:
Audio-visuais e outros materiais
SIM{ )
SIM(
NÃO( )I
( ) Recortes
O acervo satisfaz as necessidades de pesquisa dos alunos?
SIM ( )I
SIM(
NÃO(
NÃO ( )I
313
cm
2
3
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13
14
�16. Quais as normas de catalogação adotadas?
( )ALA
( ) Código do Vaticano
Outros (mencione):
'
17. Qual o sistema de classificação?
( )Dewey
) Dewey
__
( )CD.U.
)C.D.U.
Outros (mencione):
18. Quais os tipos de catálogos?
~
( )dicionário
( ) sistemático
Outros (mencione):
_
19. Possui regimento interno?
SIM( )
NÃO( )
20. A Biblioteca dispõe, regularmente, de recursos próprios dentro do orçamento escolar?
SIM( )
NÃO( )
21. Em caso afirmativo, mencione a fonte e o total dos recursos, aproximados, récebidos
recebidos
em 1976:
(
Fonte (APM)
^
Cr$
(±)
22. A Biblioteca dispõe de outras fontes de recursos para a atualização do acervo?
SIM( )
NÃQ( )
23. Em caso positivo mencione:
( )taxas de inscrição de sócios (por unidade)
( )multas (por unidade)
Qutras fontes (mencione):
24. A Biblioteca dispõe de recursos reprográficos próprios?
SIM( )
NÃO( )
25. Em caso afirmativo, mencione o tipo
(
(
(
(
(
(
(
)mimeógrafo
)a álcool
)a tinta
))xerox
xerox
)thermofax
)fotocópia
) outros
26. Como responsável pela Biblioteca, participa das reuniões anuais de Planejamento das
atividades escolares?
SIM( )
NÃQ( )
314
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�CRONOGRAMA
315
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3
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Projeto de pesquisa sobre bibliotecas escolares do município de São Paulo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Carvalho, Alzira Eeko F. de
Castro, Carminda Nogueira de
Bueno, Nancy
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Escolar
Description
An account of the resource
Apresenta-se um Projeto de Pesquisa sobre Bibliotecas Escolares, cuja execução já foi iniciada no Município de São Paulo. Apresentam-se também o material e métodos e o Cronograma da Pesquisa.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1089/cbbd1977_doc25.pdf
3c42ae03b0a3cc10139ad454de5b00c1
PDF Text
Text
CDU 016:025.5:027.4(81)
COLEÇÃO mínima
MINIMA DE OBRAS DE REFERÊNCIA PARA BIBLIOTECAS
PÚBLICAS BRASILEIRAS, UMA PROPOSTA
PAULO DA TERRA CALDEIRA
Professor da Escola de Biblioteconomia da
Universidade Federal de Minas Gerais
Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia — 6.®
6.^ Região
MURILO BASTOS DA CUNHA
- '
Bibliotecário do Ministério das Minas e
Energia (Brasília)
vi
Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia
RESUMO
Coleção mínima de obras de referência para bibliotecas brasileiras
incluindo os títulos mais relevantes nos diversos assuntos, sua atualidade,'
atualidade,
custo e facilidade de aquisição no mercado livreiro. Sugestão de padrões para
inclusão de outras obras de referência considerando a população do município e as peculiaridades das diversas regiões brasileiras.
1 - INTRODUÇÃO
Quando se planeja qualquer biblioteca depára-se
depara-se com um grande problema: quais os
livros que, inicialmente, deverão ser adquiridos. Com a recente crise econômica mundial
os orçamentos de todas as instituições foram afetados, refletindo-se também nas
bibliotecas. Para melhor aproveitar os recursos destinados às bibliotecas, especialistas
começaram a elaborar listas de títulos recomendados para os diversos tipos de bibliotecas.
Na parte de bibliotecas públicas e escolares pode-se citar as obras americanas:
■j AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. Periodicals for small
smallandmédium
and medium sizedlibraríès.
sized libraries.
8.ed. Chicago, 1948. 106p.
STANDARD Catalog for Public Libraries. 4.ed. New York, Wilson, 1959. 1349p.
STANDARD Catalog for public Libraries 1959-1963. New York, Wilson, 1964. 526p.
287
cm
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�EAKIN, M.K. & MERRITT, E. Subject Index to Books for Primary Grades. Chicago,
American Library Association, 1961. 167p.
WHEELER, H. A Basic Book CoUection
Collection for the Community College Library. Hamden,
Shoe String Press, 1968. 317p.
HODGES, E.D., ed. Books for Elementary
Eiementary School Librarias;
Libraries; an initial collection. Chicago,
American Library Association, 1969. 321
321p.
p.
No Brasil o Instituto Nacional do Livro editou:
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÃO DE BIBLIOTECÃRIOS. Seção de
Bibliotecas Públicas. Normas para bibliotecas públicas. São Paulo, Quirin, 1976. 52p.
^ Estas normas se referem a espaço físico, gastos pelos setores da biblioteca, etc.
Temos ainda os Requisitos mínimos para a organização e o funcionamento
furKionamento da biblioteca
publicado em São Paulo pela Organização Pan-Americano de
de uma escola de Medicina puhWcaáo
Saúde e Birene, em 1973, com 62 páginas e o trabalho de
CORONA, E. & MACHADO, L. G. Bibliografia mínima para escolas de arquitetura. São
Paulo, MEC-DAU-CÉAU,
MEC-DAU-CEAU, 1976. 168p.
Na Inglaterra, desde 1960, sob os auspícios da Library Association WALFORD,
A.J. & TOASE, C.A. tem publicado o Basic Stock for the Reference Library^ que foi
utilizado como ponto de partida para o presente trabalho.
2 - CRITÉRIOS ADOTADOS
Este trabalho pretende ser um anteprojeto para uma futura coleção mínima de
obras de referência para bibliotecas públicas brasileiras, a ser recomendado por um organismo oficial (Instituto Nacional do Livro ou Federação Brasileira "de
de Associações de
Bibliotecários).
. i
Devido à precária situação das bibliotecas públicas em nosso país e considerando
também a pobreza financeira da maioria dos 3.951 municípios
niunicípios brasileiros, esta lista não é
tão abrangente como a de Walford e Toase, mas é voltada para as diferentes necessidades
das diversas regiões brasileiras. Sabemos também que, apesar da existência do Programa
Nacional de Bibliotecas, lançado pelo Instituto Nacional do Livro em 1976, os
municípios, em geral, terão bastante dificuldades em manter efetivamente a tão necessária
biblioteca pública.
‘
Na escolha dos títulos a serem incluídos tivemos a preocupação de colocar as obras
mais relevantes para os diversos assuntos, bem como a sua atualidade, custo e facilidade
de aquisição no mercado livreiro.
3 - COLEÇÃO mínima
A coleção mínima sugerida compõe-se de 63 títulos sendo seu custo em fevereiro de
1977 de, aproximadamente, Cr$ 13.000,00.
* WALFORD, AJ.
A.J. & TOASE, C.A. Basic stock for the reference library. 3.ed. London, The Library
Association, 1973. 26p.
288
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14
14
�0
OBRAS GERAIS, ENCICLOPÉDIAS, DICIONÁRIOS
MILÉA,
MILE
A, A.P. Dicionário de sigias
siglas e abreviaturas. 3.ed. São Paulo, Nova Época Ed., 1975.
280p. Cr$ 40,00
01
015
Bibliografia
BOLETIM BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro, 1918Trimestral. Cr$ 15,00
02
03
Enciclopédias, dicionários e almanaques
ALMANAQUE
ALMANAOUE ABRIL
ABRI L 1977. São Paulo, Ed. Abril, 1976. 784p. Cr$ 40,00
03
FERREIRA, A.B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Nova
Fronteira, 1975. 1516p. Cr$ 280,00
04
GRANDE enciclopédia Delta Larouse. Rio de Janeiro, Delta, 1976.
1976.15v.
15v. Cr$ 5.904,00 05
038
Dicionários especiais
FERNANDES, F. Dicionário de verbos e regimes.. ,4.ed.
.4.ed. Porto Alegre, Globo, 1974.
606p. (Enciclopédias e dicionários Globo) Cr$ 105,00
06
Dicionário de sinônimos e antônimos da ifngua
ii^ngua portuguesa. 2.ed. Porto Alegre,
07
Globo, 1974. 823p. Cr$ 90,00
Dicionário de regimes de substantivos e adjetivos. 2.ed. Porto Alegre, Globo,
1974. 384p. (Enciclopédias e dicionários Globo) Cr$ 105,00
08
LUFT, C.P. Dicionário gramatical da iínguaportuguesa.
língua portuguesa. Porto Alegre, Globo, 1973. 231p.
(Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 64,00
09
MAGALHÃES JR., R. Dicionário brasileiro de provérbios, locuções e ditos curiosos. 3.ed.
Rio de Janeiro, Ed. Documentário, 1974. 330p. Cr$ 50,00
10
RABELLO, A.L. Novo dicionário de palavras cruzadas. Rio de Janeiro, IMAGO, 1975.
558p. Cr$ 50,00
11
ROQUETE, J.l. & FONSECA, J. da. Dicionário dos sinônimos poético e de epítetos da
língua portuguesa. Porto, Leilo, 1974. 889p. Cr$ 140,00
12
SI LVA, E.C. Dicionário da gíria brasileira. Rio de Janeiro, Bloch, 1973. Cr$ 60,00
13
SPALDING, T.O. Dicionário de coletivos. Belo Horizonte, Itatiaia, 1966. 63p. (Biblioteca
de cultura popular, 4) Cr$ 15,00
14
038
Dicionários biblingües
AZEVEDO, D. de. Grande dicionário português-francês. 4.ed. Lisboa, Bertrand, 1975. 2v.
Cr$ 450,00
15
289
cm
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14
14
�IRMEN, F. Langenscheidt Dicionário de boiso
bolso das iínguas
línguas portuguesa e alemã. 6.ed.
Berlin, Langenscheidt, 1974. 1238p. Cr$ 165,00
16
MARTINEZ ALMOYNA, J. Dicionário de espanhoi-porguês.
espanhol-porguês. Porto, Porto Ed., s.d.
1332p. (Dicionário "Editora") Cr$ 95,00
17
The NEW Michaelis: illustrated dictionary. 19.ed. São Paulo, Melhoramentos, 1976. 2v.
Cr$ 280,00
18
PARLAGRECO, C. Dizionario portoghese-itaiiano
portoghese-italiano itaiiano-portoghese.
italiano-portoghese. Milano, A.
Vallardi, 1974. 528p. Cr$ 170,00
19
06
Museus
ALMEIDA, F.C. Guia dos museus do Brasil. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 1972.
317p. Cr$ 45,00
20
1
FILOSOFIA, METAFÍSICA, PSICOLOGIA, LÓGICA, ÉTICA
ÁVILA, F.B. de, sac. Pequena enciclopédia de morai e civismo. 2.ed. Rio de Janeiro,
FENAME, 1972. 698p. Cr$ 27,00
21
SPALDING, T.O. Dicionário da mitologia greco-latina. Belo Horizonte, Itatiaia, 1965.
286p. Cr$ 60,00
22
2
RELIGIÃO, TEOLOGIA
BIBLIA sagrada. Trad,
a versão dos Monges de Mardsous (Bélgica)
BÍBLIA
Trad. dos originais mediante aversão
pelo Centro Bíblico Católico. 22 ed. São Paulo, Ed. Ave Maria, 1976. 1590p.
Cr$ 70,00
23
3
CIÊNCIAS SOCIAIS
31
Estatística
ANUÁRIO ESTATISTICO
estatístico DO BRASIL. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, 1908— Cr$ 50,00
24
33
Economia
SELDOM, A. & PENNANCE, F.G. Dicionário de economia. 2.ed. Rio de Janeiro, Bloch,
1975l 487p. Cr$ 70,00
1975u487p.
25
34
Direito
BRASIL Constituição, 1967. Constituição da República Federativa do Brasil; emenda
BRASIL.
constitucional n.° 1, de 17 de outubro de 1969. 4.ed. Belo Horizonte, Lemi, 1975.
192p. Cr$ 25,00
26
BRASIL Leis, decretos, etc. Consolidação das leis trabalhistas, por Adriano Campanhole.
Campanhoie.
43ed. São Paulo, Atlas, 1977. Cr$ 190,00
27
290
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gentilmente por:
12
13
14
�37
Educação
COSTA, C. A. R.
Manual das profissões, cursos de nível superior. 2.ed. Rio de
Janeiro, APES, 1976. 289p. Cr$ 90,00
28
39
Antropologia. Costumes, Folclore
CARVALHO, M. de. Guia de boas maneiras. lO.ed. São Paulo, Ed. Nacional, 1975. 217p.
Cr$ 38,00
29
CASCUDO, L. da C. Dicionário do folclore brasileiro. Brasília, Instituto Nacional do
30
Livro, 1972. 2v. (Coleção Dicionários especiais, 3) Cr$ 30,00
THOMAS, D. & PADILLA-BOLIVAR, A. Atlas das raças humanas. Barcelona, Jover,
1965. 1v. Cr$ 50,00
31
5
CIÊNCIAS PURAS
MAROUES,
MARQUES, H. et alii. Dicionário de ciências. Porto Alegre, Globo, 1973. 624p.
(Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 105,00
32
51
Matemática
BRITO, E. O. de. Dicionário de matemática. Porto Alegre, Globo, 1972. 319p.
(Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 95,00
33
IRMÃOS MARISTAS. Tábuas de logaritmos. São Paulo, FTD, 1976. 173p. Cr$ 25,00 34
52
Astronomia
PUIG, \. Atlas de astronomia. Barcelona, Jover, 1966. 1v. Cr$ 50,00
53
35
Física
MACEDO, H. Dicionário de física. .. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1976. 363p.
Cr$ 120,00
55
36
Geologia
GUERRA, A.T. Dicionário geológico-geomorfológico. 4.ed. Rio de Janeiro, Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, 1972. 439p. Cr$ 50,00
37
57
Biologia
PADILLA-BOLIVAR,
Atlas de
PADI
LLA-BOLI VAR, A. i4f/as
cie arqueologia.
art/t/eo/oflí/a. Barcelona, Jover, 1971. 1v. Cr$ 50,00 38
58
Botânica
THOMAS-DOMENECH, J.M. Af/ascíeòofãn/ca.
Af/as cie6ofá/7/ca. Barcelona, Jover, 1972. 1v. Cr$ 50,0039
SCHULTZ, A.R. Dicionário de botânica. Porto Alegre, Globo, 1969. 239p.
(Enciclopédias do curso secundário Globo) Cr$ 65,00
40
59
Zoologia
HARO VERA, A. de. Atlas de zoologia (invertebrados) Barcelona, Jover, 1972. 1v.
Cr$ 50,00
41
291
cm
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�IIHERING,
HERING, R. von. Dicionário dos animais do Brasil.
Brasii. São Paulo, Ed. Universidade de
Brasília, 196a
42
1968. Cr$ 60,00
6
CIÊNCIAS APLICADAS, MEDICINA, TECNOLOGIA
BUECKEN, F.J. Vocabuiário
Vocabulário técnico português, ingiês,
inglês, francês, alemão.
aiemão. 5.ed. São Paulo,
Melhoramentos, 1977. 600p. Cr$ 200,00
43
ENCICLOPÉDIA de tecnologia. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1972. 2v.
Cr$ 80,00
■
44
61
Medicina
SCHIFFERES, J.J. Enciciopédia
Enciclopédia médica famiiiar.
familiar. 4.ed. Rio de Janeiro, Record, 1975.
449p. Cr$ 60,00
45
64
Economia doméstica
BENTA, Dona, pseud. Comer bem, 1(K)1
1001 receitas de bons pratos. 54.ed. São Paulo,
Nacional, 1975. 582p. Cr$ 70,00
46
656
Comunicações
GUIA postal brasileiro; código de endereçamento postal 1976. s. I., Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos /1976/ 287p. Cr$ 5,00
47
7
BELAS ARTES, DIVERTIMENTOS, DESPORTOS
ARTESANATO, enciclopédia de trabalhos manuais. São Paulo, LISA, s.d. 3v.
Cr$ 350,00
48
O MUNDO da arte; enciclopédia das artes plásticas em todos os tempos. Rio de Janeiro, J.
Olympio, 1966. lOv. Cr$ 1.990,00
49
TELLES, A.C. da S. Atias dos monumentos históricos e artísticos do Brasil.
Brasii. Rio de
Janeiro, FENAME, 1975. 347p. Cr$ 80,00
50
75
Pintura
DICIONÁRIO de pintura moderna. Trad. Jacy Monteiro. São Paulo, Edimax, 1967. 380p.
Cr$ 50,00
51
8
LITERATURA
LUFT, C.P. Dicionário de iiteratura
literatura portuguesa e brasiieira.
brasileira. Porto Alegre, Globo, 1973.
406p. (Enciclopédia Globo para os cursos fundamental e médio) Cr$ 80,00
52
MENEZES, R. de. Dicionário literário brasileiro ilustrado. São Paulo, Saraiva, 1969. 5v.
Cr$ 300,00
53
PAES, J.P. & MOISÉS, M. Pequeno dicionário de literatura brasileira. São Paulo, Cultrix,
1969. 278p. Cr$ 50,00
54
292
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14
14
�9
GEOGRAFIA. BIOGRAFIA. HISTÕRIA
HISTÓRIA
DICIONÁRIO de geografia do Brasil, com terminologia geográfica. 2.ed. São Paulo,
Melhoramentos, 1976. 544p. Cr$ 120,00
55
Atlas
ATLAS histórico escolar. 6.ed. Rio de Janeiro, FENAME, 1973. 153p. Cr$ 10,00
56
ATLAS das potencialidades brasileiras; Brasil grande e forte. São Paulo, Melhoramentos,
57
1974, 158p. Cr$ 40,00
PAUWELS, P.G.J. Atlas geográfico Melhoramentos. 37.ed. São Paulo, Melhoramentos,
1976. 99p. Cr$ 70,00
58
Guias
GUIA Quatro Rodas do Brasil 1977. São Paulo, Ed. Abril, 1976. 543p. Cr$ 45,00
92
59
Biografias
OLIVEIRA, C.R.R. de. Biografias de personalidades célebres; ^ara
para uso áo
do a\uno
aluno nos
diversos níveis do ensino e dos estudiosos da História do Brasil 13.ed. São Paulo,
LISA, 1975. 375p. Cr$ 30,00
60
93
História
BRASIL. Instituto Nacional do Livro. Calendário cívico-cultural. Rio de Janeiro,
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1969.156p.
1969. 156p.
61
DICIONÁRIO de História do Brasil. 4.ed. São Paulo, Melhoramentos, 1976. 618p.
Cr$ 120,00
62
MEDINA, S.F. Dicionário de História da Civilização. Porto Alegre, Globo, 1973. 400p.
(Enciclopédia do curso secundário Globo) Cr$ 95,00
63
4 - PADRÕES PARA INCLUSÃO DE OUTRAS OBRAS DE REFERÊNCIA
Obviamente é impossível listar em detalhes títulos para todos os tamanhos de
bibliotecas. A seguir fornecemos padrões para inclusão de outras obras de referência,
dando exemplo para cada tipo de biblioteca, de acordo com a população do município:
Nível
Nível
Nível
Nível
A — população acima de 100.000 habitantes
B — população de 40.000 a 100.000 habitantes
C — população de 10.000 a 40.000 habitantes
D — população com menos de 10.000 habitantes
4.1 — Enciclopédias
Nível A — inclusão de enciclopédias em várias línguas, tais como; Encyclopaedia
Britannica, Enciclopédia italiana di scienze, lettere ed arti.
arti, Enciclopédia
Enciciopedia
universal ilustrada europeo-americana.
Nível B — inclusão de pelo menos uma enciclopédia citada no nível A.
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�Nível C
Nfvel
C—
— inclusão de pelo menos mais uma enciclopédia brasileira: Enciclopédia
Abril, Enciclopédia Mirador internacional, etc.
Nível D — o título citado nesta coleção mínima.
Nfvel
4.2 — Dicionários de línguas
Nível A — inclusão de dicionários de línguas tais como: Webster's Third new
Nfvel
international dictionary of the English Language ou o Oxford illustrated
International
dictionary,
dictionary. Nouveau Petit Larousse, Diccionario de ia lengua espanola e
dicionários bilingues (russo, grego, latim, etc.)
Nível B — um dicionário da língua inglesa e francesa além de dicionários bilingües
citados no nível A, dependendo da região em que estiver localizada a
biblioteca.
Nível C — inclusão de: Dicionário contemporâneo da língua portuguesa Caldas
Aulete e outros dicionários bilingues mais adequados à população
Auiete
servida.
Nível D — os títulos citados nesta coleção mínima.
Nfvel
4.3 — Diretórios e guias
Nível A — catálogos telefônicos de algumas capitais brasileiras e principais cidades
do estado; Guia industriai
Industrial Abril, The World of iearning,
learning. The Statesmans
Yearbook, guias de ruas e guias dos profissionais e outras obras similares
adequadas aos usuários.
Nível B — catálogo telefônico da capital e das principais cidades do estado, além do
The World of learning.
Iearning.
Nível C —catálogo
— catálogo telefônico da capital estadual e das principais cidades da região,
guia dos profissionais.
Nível D — catálogo telefônico do município.
4.4 — Mapas
Nível A — folhas constantes do mapa do Brasil ao milionésimo (IBGE), mapa
geológico do Brasil (DNPN) e um atlas estrangeiro.
Nível B — as mesmas obras do nfvel
Nfvel
nível A.
Nível C — folhas constantes do mapa do Brasil ao milionésimo.
Nível D — mapa do estado e os atlas constantes desta coleção mínima.
4.5 — Periódicos
Nível A —um mínimo de 150 títulos de periódicos, podendo incluir revistas
estrangeiras de interesse dos usuários; Jornai
Jornal do Brasil, O Estado de S.
Paulo, Correio do Povo, O Globo, Correio Braziliense,
BraziUense, Jornai
Jornal do
Comércio, Estado de Minas, Diário Oficiai (da União e do Estado), Diário
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�do Congresso Nacional e noticiário das assembléias estaduais, além de
outros jornais de interesse dos usuários.
Nível B — um mínimo de 50 a 100 títulos de periódicos.
periódicos, Jorna/
Jornal do Brasil, O Estado
de S. Paulo, Diário Oficiai
Oficia! (da União e do Estado), jornal do estado e do
município.
munic
ípio.
Nível C
C-um
—um mínimo de 10 a 25 títulos de periódicos, um jornal de cobertura
nacional, um jornal do estado e um do município, além do Diário Oficiai
Oficia!
(da União e do Estado).
Nível D — um mínimo de 5 títulos de periódicos. Diário Oficiai
Oficia! (da União e do
Estado), um jornal estadual e um jornal do município.
4.6 — Estatística
Nível A - anuários estatísticos da ONU, UNESCO, estatísticas especializadas do
IBGE (censo, agropecuária, industrial, etc.) e estatísticas dos órgãos
especializados do estado.
Nível B — estatísticas especializadas do IBGE e dos órgãos do estado.
Nível C — estatísticas dos órgãos especializados do estado.
Nível D — anuário estatístico do IBGE (o mais recente)
4.7 — Biografia
Nível A — obras do tipo: International who's who e alguns dicionários biográficos
especializados.
Nível B — idêntico ao nível A.
Nível C — dicionários biográficos brasileiros de interesse dos usuários.
Nível D — os títulos constantes desta coleção mínima.
4.8 — Outros materiais de interesse
Todas as bibliotecas deveriam coletar materiais úteis aos seus usuários. As grandes
bibliotecas terão uma cobertura maior devido às suas responsabilidades regionais. Outros
tipos de materiais poderão ser incluídos nos acervos das bibliotecas, tais como: recortes de
jornais, ilustrações, gravuras, relatórios anuais de grandes empresas e organismos públicos,
fotografias, reproduções de pinturas, discos, fitas, filmes, etc.
ABSTRACT
Proposes a basic collection of reference works for Brazilian public libraries,
including an up-to-date selection of the major tities
titles in all subjects, with notes on cost and
availability. AIso
Also suggests standards for the selection of further reference works allowing
for differences in the population served and in their geographic location within Brazil.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Coleção mínima de obras de referência para bibliotecas públicas brasileiras: uma proposta
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Caldeira, Paulo da Terra
Cunha, Murilo Bastos da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Obras de referência
Description
An account of the resource
Coleção mínima de obras de referência para bibliotecas brasileiras incluindo os títulos mais relevantes nos diversos assuntos, sua atualidade, custo e facilidade de aquisição no mercado livreiro. Sugestão de padrões para inclusão de outras obras de referência considerando a população do município e as peculiaridades das diversas regiões brasileiras.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1088/cbbd1977_doc24.pdf
98bfb071751c7576ec53a1cfc4115c30
PDF Text
Text
CDU 001
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
CIENTIFICA NO PROCESSO DE
PESQUISA: a experiência da Escola de Administração Fazendária
MOACYR ROBERTO DE PINHO SPIÍÍOLA
SPI^IOLA
Doutor em Ciências
Coordenador do Centro de Pesquisas
Escola de Administração Fazendária
UNITERMOS
Metodologia de Pesquisa. Informação Científica. Processo de Pesquisa.
RESUMO
Este trabalho pretende mostrar que o serviço de documentação e/ou
biblioteca de uma instituição educacional precisa constituir*se
constituir-se em unidade de
prestação de serviço em benefício do processo de ensino e pesquisa.
Conclui-se que a informação científica produzida pelo serviço de
documentação é a base do desenvolvimento técnico-científico de alunos,
professores, pesquisadores e cientistas.
1 — A implantação de um serviço de documentação com fins acadêmicos é tarefa árdua,
complexa, demorada e contínua, especialmente em uma instituição cujo objeto é
multidimensional.
O volume da produção científica hodierna exige que os serviços de informação
científica sejam suficientemente dinâmicos de maneira que os seus consumidores possam
incorporar rapidamente os desenvolvimentos mais recentes às respectivas intenções
inter)ções de
pesquisa.
O papel da pesquisa bibliográfica na metodologia de pesquisa é bem conhecido e
para que essa pesquisa seja economicamente bem sucedida é necessário que o serviço de
documentação e/ou biblioteca disponha das informações relevantes para o pesquisador.
Adicionalmente, as fontes de dados precisam merecer consideração especial por parte
sen/iço porque as verificações empíricas das formulações teóricas exigem a
desse serviço
manipulação dos dados que lhe são relacionados. No que se segue, tentarei mostrar a
importâíKia do serviço de Documentação e/ou Biblioteca no processo de pesquisa e sugiro
importância
que os seus responsáveis integrem o comitê de pesquisa das instituições a que pertencem.
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I Sc a n
stem
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�2 - A INFORMAÇÃO CIENTIFICA E A METODOLOGIA DE PESQUISA
Os alunos e estudiosos bem informados metodologicamente parecem não
desconhecer dois fatos: 1) a divulgação de produção científica processa-se através de
revistas editadas por universidades, sociedades acadêmicas ou institutos de estudos e
pesquisas e 2) a pesquisa bibliográfica é a etapa que se segue à evidência teórica e empírica
de um determinado fenômeno “sentido”
”sentido** ou "observado”.
“observado . Como a pesquisa bibliográfica,
ou em outros termos a informação científica, integra o campo da metodologia cientifica
ou de pesquisa, é imprescindível que o aluno, estudioso ou profissional mantenha-se
perfeitamente atualizado no seu campo de estudo ou trabalho. Na consecução desse
mister, a biblioteca desempenha um papel relevante porque ela precisa prestar um serviço.
Em conseqüência, dentro de uma ótica essencialmente, metodológica, a pesquisa
bibliográfica processa-se objetivando a obtenção de informação científica de maneira que
o pesquisador possa avaliar o que é conhecido a respeito de um dado fenômeno objeto de
sua "preocupação". Esta etapa é fundamental porque dela dependerá a justificativa do
projeto de pesquisa que implicará alocação de recursos humanos, materiais e financeiros.
É desencantador empregar-se tempo e recursos na execução de um projeto e, finalmente,
descobrir-se que o resultado a que se chegou já havia sido obtido por outros estudiosos o
que, em outras palavras, significará perda de tempo e recursos. A minha experiência indica
que o tempo empregado na obtenção de informação científica rende bons dividendos no
futuro durante a realização da pesquisa porque, em geral, o pesquisador sente que está,
realmente,
real
mente, oferecendo uma contribuição efetiva ao desenvolvimento da ciência.
3 - A BIBLIOTECA E O SERVIÇO DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA*
Reconhece-se, hoje em dia, a importância da Informática a serviço da
biblioteconomia e dos serviços de documentação. No Brasil, entre outras, mencionaremos
duas instituições que estão oferecendo informação científica utilizando computadores: a
Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) e o Instituto Brasileiro de Informação
Científica e Tecnológica (IBICT). A BIREME é um projeto que está sendo implantado em
São Paulo pela Organização Mundial de Saúde (OMS) através da Organização
Panamericana de Saúde, sediada em Washington, DC, objetivando oferecer informação, na
área de Ciências da Saúde, às Escolas de Medicina, Saúde Pública e órgãos oficiais de
saúde em todo o país mediante convênio. 0
O centro de computação da PIREME
BIREME em São
Paulo está ligado diretamente àquele existente na Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos de maneira que os profissionais pertencentes às instituições convenentes podem
obter de forma rápida e a baixo custo, ou gratuitamente, as informações imprescindíveis
para a realização de seus estudos através de um terminal instalado em seu local de
trabalho ou mediante a remessa de um cartão perfurado adeqüadamente. 0 IBICT, dentro
De acordo com LANCASTER: "A elite de cientistas, em qualquer assunto específico, obtém
rapidamente os resultados importantes de pesquisas no seu campo, através de canais informais de
comunicação. Nos Estados Unidos, o Smithsonian Science Information Exchange (SSIE) arquiva,
através de computador, um resumo da proposta de pesquisa objeto de solicitação de auxílio do
Governo. A descrição deste projeto deve estar acessível a partir da hora em que o auxílio é
concedido (isto é, mais ou menos simultaneamente com o início do projeto de pesquisa). Ao
contrário dos canais informais do colégio invisível, os serviços do SSIE estão à disposição de quem
quer que saiba de sua existência e deseje utilizá-los. Se um cientista souber da existência de um
projeto, através do SSIE, ele poderá contactar os pesquisadores diretamente a fim de obter mais
informações”. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, CNPq, 4 (2):109-117, 1975.
informações".
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�de seu programa de bibliografia brasileira, pretende emitir trimestralmente uma listagem
contendo a bibliografia relacionada a cada área específica contemplada pelo programa, as
quais são em número de onze. Esses dois exemplos mostram como uma biblioteca pode
aperfeiçoar os seus serviços oferecendo informação rápida. Eles refletem dois estágios
tecnológicos cujos custos associados são completamente diferentes. No primeiro exemplo,
o consumidor da informação está ligado à fonte produtora por meio de um terminal; no
segundo, através de uma listagem periódica.
Tradicionalmente, uma biblioteca sempre foi vista como um acervo de livros e
publicações periódicas encadernadas. Esta percepção inadequada pode-se sentir ainda hoje
em nossos alunos, os quais resistem ao trabalho na biblioteca e, sobretudo, não tem o
hábito de freqüentá-la. Entendo que uma biblioteca seja, simultaneamente, a depositária
dos títulos adquiridos ao longo do tempo e uma prestadora de serviços inestimáveis. No
confronto quantidade de títulos versus disponibilidade e prestação de informação
científica preferimos optar pela segunda alternativa. Mostramos a existência de dois tipos
de serviços que poderiam
poderíam ser imaginados para integrar os que estamos oferecendo. No
entanto, o serviço tipo BIREME inexiste na área de matéria fazendária^ e o do IBICT não
atende a todas as nossas necessidades, especialmente na área internacional. Existe um
serviço prestado por bibliotecas, editoras e associações acadêmicas estrangeiras que atende
perfeitamente as necessidades de uma biblioteca independentemente de sua magnitude.
São os periódicos que editam os resumos de áreas científicas específicas. A conjugação da
assinatura dos resumos com o sistema de informação do IBICT e outros instrumentos
complementares torna possível a disponibilidade de informação científica relativamente
atualizada, nacional e internacional, a um custo muito acessível.
4-0 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO CIENTl'FICA
CIENTÍFICA NA BIBLIOTECA DA ESAF
Em nossa Escola, o Centro de Pesquisa^ é o órgão responsável pela implantação da
biblioteca e atividades relacionadas. Para que pudéssemos prestar um serviço realmente
significativo, associamos os prestados pelo IBICT, pela Seção de Documentação da
Delegacia do Ministério da Fazenda no Estado do Rio de Janeiro (SEDOC) e assinaturas
de periódicos bibliográficos ou cataiográficos. Os serviços oferecidos pelo IBICT
permitem obter a informação sobre bibliografia brasileira nas áreas indicadas
anteriormente. Pelo Catálogo Coletivo de Periódicos pode-se identificar imediatamente a
instituição que assina um periódico de particular interesse. A Biblioteca do Ministério da
Fazenda no Rio de Janeiro, como é do conhecimento daqueles que estudam assuntos
relacionados a Direito, Tributação, Economia e Finanças, è uma das mais completas
nesses ramos do conhecimento em todo o país. O
0 Boletim Informativo^ editado
mensalmente pela Seção de Documentação oferece as seguintes informações:
2
Existe um serviço de informação legislativa oferecido pelo Serviço de Processamento de Dados do
Senado Federal (PRODASEN).
^ Sobre a atividade de pesquisa na Escola de Administração Fazendária, veja-se "Uma comunicação
sobre a atividade de pesquisa na ESAF", Projeção, Brasília,
Brasilia, Vol. 1 (8), 1976.
4
^O
o Boletim vem sendo editado regularmente desde a sua implantação em 1947 pela Biblioteca do
Ministério da Fazenda; a partir de 1973, passou a ser publicado pela Seção de Documentação da
Delegacia do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro.
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�I — publicações catalogadas no mês;
II — periódicos recebidos;
III — catalogação anaiftica
analítica acompanhada de resumos dos artigos das revistas
especializadas em Economia, Finanças e Direita
Entre as publicações periódicas completas existentes em seu acervo, uma merece
destaque especial pela sua relevância: Library of Congress Catalogs from Library of
Congress Catalog, Washington, DC. Este Boletim edita a ficha catalográfica de todos os
livros publicados no mundo, autores e títulos de artigos acompanhados dos órgãos que os
publicaram e os cabeçalhos de assunto. A integração das informações contidas nas
publicações-índices de áreas especializadas com aquelas oferecidas pelo IBICT e o Boletim
Informativo do SEDOC permite ao corpo docente e discente da ESAF o
acompanhamento científico da respectiva área de interesse individual. A defasagem média
entre a edição de um trabalho e a sua consignação nos órgãos de informação é, em geral,
de seis meses a um ano. Através desse serviço, a economia de trabalho do corpo docente e
discente é formidável, de maneira que os membros do primeiro poderão acompanhar
sistematicamente a produção científica, nacional e internacional, relacionada com a sua
área de concentração de estudos. Este fato é importante per se; no entanto, torna-se
relevante quando é preciso orientar-se a elaboração de dissertações e/ou monografias
como, em geral, acontece nos cursos de especialização e aperfeiçoamento ministrados pela
Escola^. A disponibilidade da bibliografia específica indicada permitirá que o aluno possa
Escola®.
mover-se livremente dentro de seu centro de interesse porque, em geral, as múltiplas
dimensões do trabalho poderão ser examinadas à luz da bibliografia existente. Esta
integração professor-aluno, no nível da produção intelectual é muito importante
especialmente em uma escola onde os alunos são profissionais qualificados possuidores de
uma experiência que não pode ser desprezada ou minimizada. Este fato sugere-nos que a
oferta da maior quantidade possível de informação científica é de completa validade
porque é preciso colocar-se à disposição dos alunos os instrumentos necessários para que
sejam elaborados e incorporados ao trabalho no interesse da instituição que o
funcionário-aluno pertence, da ESAF e do Ministério da Fazenda.
5-OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA NA ÃREA DE ECONOMIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS
Embora a biblioteca esteja, presentemente, em condições de prestar o serviço em
diversas áreas contempladas pela atuação da Escola, limitar-nos-emos a indicar como
funciona a obtenção de informação nesses ramos do conhecimento.
5.1 — Bibliografia Nacional
Para conseguir-se informação sobre matéria publicada nessas áreas, é preciso
associar-se as publicações bibliográficas específicas do IBICT referidas anteriormente com
®^ Os funcionários-alunos dos Cursos de Administração Tributária e Assessoramento Tributário
precisam apresentar compulsoriamente uma monografia para a conclusão do respectivo curso sobre
um tema escolhido a partir daqueles sugeridos pela Coordenadoria de Cursos de Formação.
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�o Boletim Informativo da Biblioteca Nacional*’. Adicionalmente, é necessário manter-se
um intercâmbio com a biblioteca dos centros de pós-graduação de maneira que se possa
receber um exemplar das teses ou dissertações à medida que sejam defendidas e tornadas
disponíveis, bem como assinar-se os periódicos científicos editados por esses centros ou os
periódicos nacionais relacionados com essas áreas do conhecimento. O intercâmbio entre
bibliotecas que editam boletim informativo sempre é realizado com real proveito
recíproco devido à possibilidade de empréstimo inter-bibliotecas.
reciproco
5.2 — Bibliografia Estrangeira
No nivel internacional, é preciso combinar-se instrumentos mais refinados. Nas
áreas consideradas, estamos associando as seguintes publicações:^
publicações;^ 1) American Economic
Review, 2) Journal of Mathematical Economy; 3) Journal of Economic Literature; 4)
Statistical Theory and Methods Abstracts; 5) Operation Research Abstracts; 6) Data
Processing Bibliography e 7) Science Citation Index (SCI). Além dessas publicações, é
fundamental manter-se um acompanhamento permanente dos congressos, simpósios,
seminários e reuniões®
reuniões que são promovidos periodicamente pelas associações acadêmicas
correspondentes de maneira que se possa obter o mais rapidamente possível a sua agenda
e um exemplar dos trabalhos apresentados junto aos autores. Em geral, os trabalhos
apresentados e aprovados são publicados na forma de Atas ou Anais; no entanto, existe
uma defasagem entre a realização do evento e a publicação das matérias que não pode
deixar de ser considerada.
5.3 —
- Defasagem da Informação Publicada^
Em geral, existe uma defasagem significativa entre a realização e conclusão de uma
investigação científica e a publicação dos resultados obtidos e a descrição completa dos
métodos e técnicas empregados, especialmente em razão de dois fatos: 1) a programação
editorial do órgão escolhido para sua publicação e 2) a permissão da entidade
financiadora. No entanto, o debate acadêmico durante a realização de uma pesquisa
sempre é desejável não só porque a crítica é indispensável à consecução de bons resultados
como também proporcionará ao pesquisador a oportunidade de incorporar as que são
consequência, o forum apropriado à discussão metodológica
consistentes ao trabalho. Em conseqüência,
e validade dos resultados totais ou parciais obtidos é exatamente o encontro, o seminário,
o simpósio e o congresso acadêmicos. Esses encontros acadêmicos,’
acadêmicos,* ® portanto, são o local
O Decreto N. 1825, de 20.12.1907 e Lei N.°
o
N.** 5.988, de 14.12.1973, artigo 17, estabelecem que a
Biblioteca Nacional é a depositária de obras impressas.
7
Em geral,
gorai, esses periódicos classificam a matéria publicada de forma que a indicação permite
imediatamente a seleção do material relevante.
Nos Estados Unidos, a publicação Current Programs editada pelo Word Meetings Information
Center, divulga os trabalhos apresentados nas reuniões referidas.
9
Segundo LANÇASTE
LANCASTER,
R, "considerando-se
considerando-se um projeto de pesquisa com dois anos de duração, é
possível que os melhores resultados do projeto sejam escritos e publicados como uma monografia
decorridos quarenta meses ou mais após o início da pesquisa". Idem, pg. 111.
Observa LANÇASTER,
LANCASTER, "Doze meses depois do início do projeto, um relatório de acompanhamento é apresentado àa comunidade em geral, na forma de um trabalho de conferência. O projeto
torna-se, assim, acessível àqueles cientistas que assistem encontros profissionais e àqueles que estão
sociometricamente ligados àqueles que os assistem". Ibidem, página 110.
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�adequado para obter-se conhecimento científico recentemente produzido de forma que a
participação dos técnicos e pesquisadores da Escola torna-se necessário como instrumento
capaz de aperfeiçoar a oferta e disseminação da informação científica no âmbito do corpo
docente e discente.
6 - FONTES DE DADOS
A disponibilidade de dados é um fator fundamental para o exercício de
investigações empíricas bem como a simulação de modelos teóricos. Em geral, uma
proporção significativa dos recursos — humanos e financeiros — alocados em pesquisas
sociais é consumida na obtenção de dados. Muitos exercícios que poderiam contribuir
significantemente para a formação metodológica do pesquisador não são realizados por
falta exclusiva de dados disponíveis. Como uma informação pode servir simultaneamente
a diversas finalidades, disciplinas ou estudos, o serviço de documentação precisa
informar-se ativamente junto aos professores e pesquisadores para orientar-se na obtenção
de edições que publique dados estatísticos relevantes, tanto nacionais como
internacionais. Em conseqüência,
conseqüêncía, o responsável pelo serviço de documentação precisa
assessorar-se permanentemente desses profissionais para identificar a natureza dos dados
que precisará dispor, sua metodologia de coleta e tratamento bem como zelar para que a
série não seja interrompida. A obtenção e disponibilidade de dados, portanto, precisa ser
entendida como uma atividade sistemática. Esta colocação é fundamental porque
compromete o serviço de documentação com o processo de pesquisa. Este fato per se
realça a importância de um serviço de documentação bem como enfatiza a necessidade de
sua eficiência. Em outros termos, o serviço de documentação a serviço da pesquisa assume
um caráter essencial
essencialmente
mente ativo o que implica alocação de recursos em quantidade
suficientes de forma que se possa dispor de recursos humanos qualificados e dados de
caráter essencial. Idealmente, além de o serviço precisar dispor para uso imediato de todas
as publicações que contenham informações relevantes para a área de interesse que
pretende servir, quando se dispõe de serviços de computação, dever-se-ia operar no
sentido de celebrar-se convênios com instituições produtoras de informação para obter-se
imediatamente as fitas que contêm os dados registrados. Por esse procedimento,
eliminar-se-ia a defasagem entre a geração da informação e a sua disponibilidade através da
publicação, colocando-se rapidamente esse material a serviço da ciência.
7 - CONCLUSÕES
A argumentação procedida mostra que o serviço de documentação e/ou biblioteca
integrados em uma instituição educacional precidam ser efetivamente unidades de
prestação de serviço em benefício do desenvolvimento científico de seus usuários. Na
medida que o serviço constituir-se em suporte de informações para a realização de estudos
e pesquisas, ele se transformará em um instrumento indispensável nos Centros de
Pesquisa. A consequência
conseqüência imediata desta conclusão será a drenagem de maiores
quantidades de recursos humanos e financeiros para a consecução de suas f naiidades e,
sobretudo, a integração do serviço no próprio processo de pesquisa. Pela importância que
atribuo à base documental desse processo, julgo que o responsável pelo serviço deve ser
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�uma pessoa científicamente qualificada de maneira que possa dialogar acadêmica e
tecnicamente com professores, pesquisadores e cientistas. Nessas condições, o responsável
poderá avaliar com independência de critério a importância científica da documentação
que o serviço precisará dispor bem como terá naturalmente o seu lugar no comitê da
pesquisa da instituição. Na ausência dessa qualificação, o responsável pelo serviço deverá
ser permanentemente orientado pelo órgão de pesquisa para que adquira o material
relevante.
Na Escola de Administração Fazendária, o Serviço de Documentação integra o
Centro de Pesquisa de maneira que sua atividade constitui-se na produção de serviços para
suporte do processo de ensino e pesquisa.
SUMMARY
This paper intended to show that the documentation Service
service and/or library of an
educational institution need to consist of Service
service rendered unity for the benefit of
research and learning process. It follows that scientific information produced by
service is the base of scientific and technical development of students,
documentation Service
professors, researchers and scientists.
scientísts.
Keywords:
Key Words: Research Methodology. Scientific Information. Research Process.
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CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
A importância da informação científica no processo de pesquisa: a experiência da Escola de Administração Fazendária
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An entity primarily responsible for making the resource
Spinola, Moacyr Roberto de Pinho
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Metodologia de Pesquisa
Description
An account of the resource
Este trabalho pretende mostrar que o serviço de documentação e/ou biblioteca de uma instituição educacional precisa constituir-se em unidade de prestação de serviço em benefício do processo de ensino e pesquisa. Conclui-se que a informação científica produzida pelo serviço de documentação é a base do desenvolvimento técnico-científico de alunos, professores, pesquisadores e cientistas.
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A language of the resource
pt
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CDU 001.81:378.146
AVALIAÇAO DA PRODUTIVIDADE DA DISCIPLINA "PESQUISA
AVALIAÇÃO
“PESQUISA BIBLIOGRÁFICA" NO PROCESSO EDUCATIVO
MARIA ANGELA LAGRANGE M. REIS
Professora de Pesquisa Bibliográfica da
Escola de Enfermagem da UFRJ
RESUMO
Os bibliotecários têm tentado introduzir "Pesquisa
“Pesquisa Bibliográfica" em
todos os níveis. Agora, torna-se necessário racionalizar o processo
ensino-aprendizagem da disciplina para avaliação da produtividade da mesma
em termos de input, processo educativo e output.
1 - INTRODUÇÃO
Durante anos vêm lutando os bibliotecários para introduzir nos currículos dos
diversos níveis uma disciplina cujos objetivos básicos sejam a sensibilização do leitor,
carente de conhecimentos relativos a bibliotecas em geral devido à inexistência de boas
bibliotecas em estabelecimentos de ensino de segundo grau e à falta de tradição de se
consultar centros de informação, habilitando-o a empregar as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a pesquisar em fontes de referência pertinentes e a
apresentar trabalhos científicos dentro de seus conhecimentos.
2 - “PESQUISA
"PESQUISA BIBLIOGRÁFICA"
A disciplina “Pesquisa
'Pesquisa Bibliográfica" foi sendo aceita em alguns colégios e
faculdades, sendo facilitada a sua inclusão nos currículos mínimos de diversas faculdades
depois da última reforma do ensino superior. Desde 1955, a Faculdade de Farmácia e
Odontologia da Universidade de São Paulo (atualmente desdobrada em Farmácia e
Faculdade de Odontologia) promove cursos de "Pesquisa
“Pesquisa Bibliográfica", sendo que cursos
semelhantes já há tempos vêm sendo realizados na Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo, na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, na Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo, na Faculdade de Medicina da Universidade
Federal de Minas Gerais, no Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense e na
Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sua formação e conseqüente operacionalização foram caóticas, decorrentes de
realidades regionais diversas e de objetivos múltiplos visados por alunos e professores. E,
embora já relativamente disseminada e aceita, apresenta problemas em relação a
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�programas uniformes, professores, metodologia, objetivos e avaliação da disciplina no
processo educativo, e do aproveitamento dos alunos.
2.1 — Programas
Várias tentativas têm sido feitas pelos bibliotecários, principalmente através dos
grupos de bibliotecários biomédicos de São Paulo e do Rio de Janeiro, para a introdução
de um programa único da disciplina no terceiro grau. As barreiras encontradas têm sido a
falta de contato entre os diversos bibliotecários envolvidos no assunto, e a alegação de que
a disciplina talvez não tenha razão de ser apresentada enquadrada sob um mesmo ponto de
vista, sem atender a necessidades regionais ou subjetivas.
Quase sempre os programas incluem conhecimentos sobre a biblioteca da unidade
onde a disciplina é lecionada, manuseio das fontes de referência existentes, diversas etapas
da pesquisa bibliográfica, apresentação das normas da ABNT em relação à documentação
e como apresentar trabalhos científicos.
2.2 — Professores
Poucos são os que já terminaram pós-graduação a nível de mestrado, já tendo tido
portanto aulas de didática do ensino superior e estando aptos a aproveitar racionalmente
os recursos humanos e materiais disponíveis bem como a motivar o aluno afetiva e
cognitivamente. A formação do professor influe decididamente no processo educativo
bem como a sua disposição favorável responsável pelo ambiente agradável em sala de aula.
2.3 — Metodologia
Questionários apresentados no início do curso como sondagem e no final como
técnicas de avaliação são imprescindíveis para se aferir a produtividade da disciplina.
Aulas expositivas são o embasamento teórico fundamental e apresentação de trabalhos
individuais ou em grupo permite ao professor avaliar o rendimento do aluno. Os recursos
audiovisuais devem ser empregados racionalmente
racionaimente pois “estimulam
"estimulam a imaginação e têm
forte poder motivador, incentivando as atividades discentes e docentes, e facilitando a
aquisição e a sedimentação da aprendizagem porque enriquecem a experiência
multisensorial, base e essência do provesso da aprendizagem"*. HISSAetalii*
HISSA et alii* chamam a
atenção para não se hipertrofiar o uso dos recursos audiovisuais pois às vezes "há uso
excessivo, inoportuno e inadequado de projeções e informes visuais por professores que
esquecem a preleção e que a palavra é, sem dúvida, um dos excelentes meios de
comunicação". As aulas práticas são a complementação do processo, devendo ser
compatíveis com os objetivos e aplicadas adeqüadamente.
2.4 — Objetivos
Os objetivos instrucionais podem e devem ser decorrentes em termos dos tipos de
resultados desejados. GRONLUND®
GRONLUND* frisa a diferença "entre a formulação de objetivos em
termos daquilo que você vai fazer como professor, e a formulação em termos dos
resultados de aprendizagem esperado dos alunos". Logicamente, devemos preferir os
resultados.de
orientados para o aluno e "para os tipos de comportamentos que esperamos que esse
aluno exiba como resultado da experiência de aprendizagem".
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�2.5 — Avaliação da disciplina
Neste tópico podemos considerar "avaliação da disciplina" como decorrente
parcialmente do anterior, pois objetivos bem estruturados contribuem decididamente para
obtenção de resultados satisfatórios. Mas o relacionamento harmonioso entre programa,
professor, metodologia e objetivos resultará em boa produtividade. Como deve ser esta
produtividade?
2.5.1 — Estados Unidos
Segundo TITLEY*^ a biblioteca tem duas obrigações básicas para com os
estudantes; antecipação dos vários tipos de material para suplementação de aulas teóricas
e práticas, tornar possível o fácil acesso a esse material e proporcionar local confortável e
conveniente para seu uso. A outra obrigação é a orientação do local onde se encontram os
vários tipos de material e a instrução do uso desse material para se obter qualquer
informação, simples ou complexa como é a pesquisa numa bibliografia. Discute-se a
eficiência de cursos formais e de informais, mas ainda não foi efetuado um estudo
profundo a respeito. Cursos formais são requeridos para apresentação de trabalhos
científicos ou pesquisas em índices e "abstracts". Os informais podem ter a forma de
conferências durante semanas de orientação. Deve ser dada atenção individual a leitores
empenhados na elaboração de teses.
Um projeto especial da Universidade, do Florida Medicai Center, mostrou sua
eficiência em relação a todos que nele se empenharam;
empenharam: o bibliotecário de referência, os
professores e os estudantes de enfermagem trabalharam juntos para obterem dados sobre
um determinado assunto, assim conseguindo, por extensão, experiência no uso da
biblioteca em geral e na consulta de obras especializadas.
Já os bibliotecários da Duke University recomendam que os estudantes aprendam
uns com os outros, os veteranos ensinando aos calouros o uso da biblioteca. Cada calouro
seleciona um tópico sobre o qual deverá escrever um ensaio de duas mil palavras; um
veterano é designado para orientá-lo na biblioteca, apresentá-io
apresentá-lo ao bibliotecário, explicar
o manuseio das fontes de referência e apresentar o assunto adeqüadamente.
Anteriormente, o veterano já empregara algum tempo revendo o material de referência,
juntamente com o bibliotecário, reforçando assim a experiência ganha quando era
calouro. Os trabalhos resultantes são distribuídos para revisão pelos membros da
Faculdade relacionados ao assunto em pauta. O revisor anota se o estudante obteve tanto
as referências importantes sobre o assunto como as mais adequadas editadas recentemente
e se compreendeu bem a tarefa. Desta maneira, dois grupos de estudantes, professores e
bibliotecários cooperam no programa de ensino.
Os norteamericanos, continua TITLEY, costumam apresentar a biblioteca aos novos
alunos nos primeiros dias do ano letivo. Mesmo que as informações dadas nessa época
sejam detalhadas e precisas, a tensão e a confusão sempre presentes nessas épocas
impedem o bom aproveitamento dessas informações. Seria melhor que houvesse um
espacejamento entre as informações que poderiam se transformar em duas ou mais
conferências sobre a biblioteca, proferidas durante o ano, conforme os estudantes fossem
tendo necessidade de fazer pesquisas mais elaboradas.
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�2.5.2 — Brasil
Dentre os elementos para se fazer uma avaliação da disciplina, enfatizamos a figura
do professor que, segundo POBLACION*
POBLACIÖN* deverá ser sempre um bibliotecário. "Somente
os bibliotecários, mestres em coletar, selecionar, reunir, catalogar, classificar, armazenar,
analisar, recuperar e disseminar as informações que se encontram dispersas nas inúmeras
publicações e documentos, gráficos ou não, é que são capazes de transmitir com
autoridade essa orientação, que será básica para sua formação intelectual e profissional".
Continuando a autora a defender seu ponto de vista considera que "o bibliotecário, que
além do curso básico tem uma formação profissional mais avançada, é o elemento bem
informado, pois está diariamente em contato direto com os progressos registrados nas
esferas das especialidades em âmbito universal, além de conhecer as técnicas da
comunicação e os recursos da informática". A essas considerações não podemos deixar de
repetir a importância do professor ter a capacidade de motivar o aluno afetivamente.
2.6 — Aproveitamento do aluno
Vimos a relevância não só das qualificações profissionais do professor como das
pessoais, provocando no aluno uma mudança de comportamento, a vontade de aprender.
A avaliação do aproveitamento do aluno pode ser feita a médio e longo prazo. A médio
prazo, quando verificamos a atenção em classe, assiduidade, participação entusiasta em
trabalhos de grupo e em discussões em classe. Quando discorda do professor baseado em
argumentação convincente, em pontos de vista lógicos, não apenas como uma
manifestação agressiva, para afirmação de personalidade. A longo prazo, quando este
aluno, agora professor, nos procura para dizer de sua satisfação em ter cursado "Pesquisa
Bibliográfica", ou quando sabemos que ex-alunos estão engajados em pesquisas outras
mas aproveitando os conhecimentos adquiridos para poderem elaborar e apresentar os
resultados dessas pesquisas. Logicamente tais avaliações devem sempre ser por escrito,
para o professor poder fazer as modificações pertinentes.
33 - PRODUTIVIDADE DO ENSINO
Num trabalho apresentado em 1972, Magda SOARES* * apresenta produtividade do
ensino como o resultado de relações entre o CUSTO do ensino (sistema), a QUALIDADE
de seus produtos e a ADEQUAÇÃO desses produtos ao meta-sistema. Definiu;
Definiu:
CUSTO — utilização racional dos recursos, de modo a conseguir-se a maior
adequação e mais alta qualidade.
ADEQUAÇÃO — o resultado (output) correspondendo às necessidades e
expectativas do meta-sistema.
QUALIDADE — eficácia do processo em transformar os insumos (inputs) nos
resultados desejados.
Considerando o ensino como um sistema com as unidades insumo (input), processo
educativo e resultados (output) temos de também avaliar a produtividade de
INPUT — Começa quando da admissão dos alunos (aspectos qualitativos ee.
quantitativos)
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�qualitativos — habilitação dos alunos, nem sempre devendo estar cursando nível
nfvel
superior
quantitativos — número de alunos admitidos, com a distribuição determinada pela
demanda de pessoal de nível superior, número de alunos nas classes
PROCESSO EDUCATIVO — Considera-se cursos, currículos e programas, métodos
e avaliação
OUTPUT — Fatores considerados
qualidade e quantidade de profissionais em geral
pesquisadores
pesquisas
serviços prestados
4 - AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE “PESQUISA
"PESQUISA BIBLIOGRÁFICA"
Nos baseando nas considerações de Magda SOARES, vejamos os diversos itens
citados anteriormente e adaptados à realidade "Pesquisa Bibliográfica".
INPUT — O professor deve fazer uma seleção dos alunos a serem admitidos
através de questionário sondagem e de esclarecer os objetivos da disciplina.
Estipular o número maior de alunos em sala de aula.
PROCESSO EDUCATIVO — Em relação a "Pesquisa Bibliográfica" notamos
programas, métodos e avaliação já discutidos anteriormente.
OUTPUT — Avaliar qualidade e quantidade de profissionais, pesquisadores,
pesquisas e serviços prestados através de questionários, entrevistas pessoais, leitura de
periódicos especializados, verificação de apresentação de trabalhos científicos.
Para avaliarmos os cursos de "Pesquisa Bibliográfica" que vêm sendo ministrados
nos diversos estados do Brasil seria necessário que tivéssemos dados proporcionados por
um levantamento global e unificado, permitindo a recuperação das informações
pertinentes de maneira uniforme.
5 - CONCLUSÃO
Concluímos pois sugerindo como uma das moções a serem apresentadas à
Concluimos
apreciação e votação do plenário que
Seja instituida
instituída uma comissão constituída de professores que lecionem "Pesquisa
Bibliográfica" com a finalidade da elaboração de meios para aferição da produtividade
apresentada pela disciplina.
A comissão constituída deverá apresentar os resultados de seus trabalhos no
próximo congresso.
O tema central do 10.° CBBD seja "Avaliação do Ensino de Biblioteconomia nos
diversos níveis".
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�ABSTRACT
Librarians have been successful
successfui in introducing "Bibliographic Research" in the
curricula. Nowadays it is being required to have these classes organized on according to
the contents of the subject so it can be studied on several aspects of input, educational
process and output.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AGUI ARI, Carmen Sylvia Leal. Plano de Pesquisa Bibliográfica para Enfermagem. São
Paulo [s.d.] 7p. Mim.
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Bibliográfica para alunos da Faculdade de Saúde Pública da USP. Experiência
didática. Belém, 1973. 7p. Mim.
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Bibliográfica sistematizada em bibliotecas escolares. Belém, 1973. 7p. Mim.
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Paulo, Faculdade de Odontologia da USP, 1971. 90 p.
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Ia
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10. SÁ, Elisabeth Schneider de, et aiii.
da informação. Rio de Janeiro, 1973. 8p. Mim.
11. SOARES, Magda. Produtividade do ensino superior. Brasília, 1972. p. Mim.
12. TAVARES, Ruth Versiani, & VOLPINI, Elton Eugênio. Curso de Pesquisa
Bibiiográfica para os alunos do primeiro ano da Faculdade de Medicina da
Bibliográfica
Universidade Federai
Federa! de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1967. 17p. Mim.
13. TITLEY, Joan. The library and its public: identification and communication. In:
ANNAN, Gertrude L., & FELTER, Jacqueline W., ed.Handbook of medical
medicai
library practice. 3rd ed. Chicago, MLA, 1970. p. 347-67.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Avaliação da produtividade da disciplina "pesquisa bibliográfica" no processo educativo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Reis, Maria Angela Lagrange M.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Pesquisa Bibliográfica
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An account of the resource
Os bibliotecários têm tentado introduzir “Pesquisa Bibliográfica" em todos os níveis. Agora, torna-se necessário racionalizar o processo ensino-aprendizagem da disciplina para avaliação da produtividade da mesma em termos de input, processo educativo e output.
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CDU 021.65
CARRO-BIBLIOTECA: uma atividade de extensão universitária da FaculdaCARRO-BIBL|OTECA:
de de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ...
ZAHYRA DE ALBUQUERQUE PETRY
RETRY
Bacharel em Biblioteconomia
Licenciada em Letras
Professora de Evolução da Literatura
Universal I e II da Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicação — UFRGS
Coordenadora do Carro-Biblioteca n.° 1.
WALDA DE ANDRADE ANTUNES
Bacharel em Biblioteconomia
Assistente de Coordenador
Carro-Biblioteca n.° 1
do
CARLOS LUIZ DA
CARLQS
DASILVA
SILVA.
Bacharel em Biblioteconomia
Bibliotecário do BADESUL
RESUMO
Visa o presente trabalho a oferecer uma visão objetiva da atividade
pioneira que vem sendo desenvolvida pelo Carro-Biblioteca n.° 1. Essa
atividade oportuniza visitas diárias às vilas pobres da periferia de Porto Alegre,
fazendo empréstimo de livros didáticos e recreativos, auxiliando pesquisas e
desenvolvendo as seguintes atividades de extensão: Teatro de Fantoches, Hora
do Conto e sessões de cinema.
1 - INTRODUÇÃO
O Carro-Biblioteca n.° 1, componente das atividades de extensão da Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem
como objetivos primordiais:
a) promover o treinamento de alunos do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação;
b) levar as vilas e bairros distantes, a centros comunitários e escolares desprovidos
de bibliotecas, todo o material bibliográfico de seu acervo, bem como
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�desenvolver outras atividades diversificadas;
diversificadas: (Hora do Conto, Teatro de
Fantoches, sessões de cinema, etc.) realizando um trabalho educativo em termos
de formação e informação junto aos seus usuários e aos núcleos onde atua.
2- HISTÓRICO
0 Carro-Biblioteca, resultante de um Convênio estabelecido entre o Instituto
Nacional do Livro, órgão do Ministério de Educação e Cultura e a Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, foi encaminhado àá Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação
da UFRGS para ser utilizado no treinamento de alunos do Departamento de
Biblioteconomia e Documentação, integrando-se às atividades de extensão universitária da
FBC.
Recebido pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação em setembro de 1973,
a 26 de dezembro o CB1 iniciou seu trabalho pioneiro junto à Vila São José, no bairro
Partenon, estacionando frente à Obra assistencial São José do Murialdo. Desde aquela
data, atende leitores não só da Vila São José como também da Vila Santa Maria,
realizando visitas quartas-feiras à tarde.
Por solicitação da diretora do Grupo Escolar "Dr. José Loureiro da Silva", o
Carro-Biblioteca passou a atender o bairro Ponta Grossa a 7 de junho de 1974,
estacionando no pátio do referido Grupo Escolar sextas-feiras à tarde, atendendo ainda os
moradores dos bairros Serraria e Guarujá.
’
Em 13 de junho do mesmo ano o atendimento foi estendido às Aldeias Cristãs
S.O.S. do bairro Sarandi onde, todas as quintas-feiras o CB1 faz empréstimos aos
habitantes da Aldeia e a moradores das Vilas Santo Agostinho e Santa Rosa.
Em agosto de 1974 o CB1 passou a atender, terças-feiras à tarde, à Vila Santa
Izabel, parada 32 do município de Viamão, na mesma oportunidade atendendo leitores
das Vilas Diamantina, Monte Castelo e Florença.
Em setembro, também em Viamão, passou a funcionar na Vila Cecília, localizada na
parada 36 daquele município.
3- ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
Delineada uma organização básica dos serviços a serem realizados e estabelecido um
Regulamento com a colaboração da disciplina de Organização e Administração de
Bibliotecas e das disciplinas técnicas do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação foi desenvolvido inicialmente o seguinte trabalho:
— registro do acervo (1.500 livros enviados pelo INL);
— classificação dos livros (sistema CDD);
— listagem provisória do acervo;
— preparo de 500 livros para o empréstimo inicial.
4 - ARRANJO DO MATERIAL NAS ESTANTES DO CB1
Três fatores foram levados em consideração na colocação do acervo dentro do
Carro:
a) as possibilidades materiais do lugar;
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�b) oferecer o máximo de visibilidade do material ao usuário;
c) torná-lo acessível para um pronto atendimento.
5- FICHÁRIOS
Os fichários foram organizados atendendo-se à realidade do serviço e visando um
atendimento mais rápido, dado o constante aumento do número de leitores.
6 - PESSOAL
0 Carro-Biblioteca iniciou suas atividades contando com um professor coordenador
do trabalho e dois alunos estagiários da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da
UFRGS.
7 - DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
A escolha dos locais a serem visitados pelo Carro-Biblioteca foi feita
considerando-se os seguintes critérios de prioridade:
— alta densidade populacional;
— baixo poder aquisitivo;
— inexistência de biblioteca nas proximidades;
— interesse dos moradores.
Mediante ofício à Direção da FBC, a comunidade interessada em receber a visita do
Carro solicita seja feito um estudo das possibilidades de atendimento. Até agora todas as
solicitações foram atendidas.
8 - CRONOGRAMA DAS VISITAS SEMANAIS
2.
3.
4.
5.
6.
®-feira — Vila Cecília, parada 36 do município de Viamão
^-feira
^-feira ®-feira
— Vila Santa Izabel, parada 32 do município de V
®-feira — Vila São José, no Partenon;
Meira ^-feira
— Aldeias Cristãs S.O.S., no Sarandi;
^-feira - Grupo Escolar "Dr.
®-feira
“Dr. José Loureiro da Silva", na
Visitando todas as semanas os locais constantes do quadro acima, o Carro-Biblioteca
procede ao empréstimo de livros, em sua maioria didáticos e de literatura infantil, revistas
e literatura recreativa em geral, para adultos. Há grande procura de manuais de economia
doméstica, corte e costura, psicologia, educação para o lar, bem como de material
bibliográfico relativo aos mais diferentes assuntos. Os livros didáticos são muito
procurados pelos leitores para a realização e complementação de atividades escolares.
A aceitação ao trabalho realizado pelo CB1 nos meios onde vem atuando revela-se
significativa no número crescente de usuários e de empréstimos realizados. Sua visita é
aguardada com ansiedade, organizando-se os moradores voluntariamente em filas para o
empréstimo. A valorização e o entusiasmo por parte dos leitores pode ser bem traduzida
no fato de um aluno do G. E. "Dr. José Loureiro da Silva" que, tendo dificuldade em
dominar a técnica de leitura, viu-se a ela incentivado pela presença do CB1 na escola. Com
os livros que lhe eram oferecidos, aprendeu a ler em pouco tempo, fato de que são
testemunhas a professora de classe e a diretora da escola.
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�CARRO - BIBLIOTECA N ° 1
ORGANOGRAMA
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�9 - COLABORAÇÕES
Em 1974 o CB1 passou a receber a colaboração da Biblioteca Infantil "Lucilia
Minssen", que cedeu cem livros de literatura infantil e oportunizou a projeção de filmes
nos locais de atendimento, este último trabalho sendo feito por elementos da citada
biblioteca. Em 1975 a Biblioteca Pública do Estado ofereceu o mesmo tipo de auxílio ao
CB1, cedendo material bibliográfico e promovendo sessões de cinema.
Além destes dois importantes órgãos da SEC, o Carro recebeu valiosas doações em
livros usados do SESC, em edições novas do lEL, bem como doações particulares de
alunos e professores da FBC e de livrarias e distribuidoras.
10 - ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO CBl
CB1
Se proporcionar o treinamento de alunos da FBC e levar livros às populações pobres
da região da Grande Porto Alegre são os objetivos fundamentais do Carro-Biblioteca, a
estes juntam-se outros que, além de promover maior interesse, principalmente entre a
população infantil, que constitui mais de 70% dos seus leitores, desempenham ainda o
papel de agente cultural de meios de expressão que, sem ele, dificilmente até lá chegariam.
A partir de 16 de outubro de 1975 o CBl
CB1 iniciou uma nova extensão dos seus sen/iços,
que foi colocada em fase de experiência até 15 de dezembro do mesmo ano, com a
apresentação da Hora do Conto e do Teatro de Fantoches.
O êxito da experiência fez com que fosse definitivamente adotada como parte
integrante do planejamento anual do CBl,
CB1, ficando toda essa atividade a cargo da equipe
que atua no Carro. É essa equipe que redige e adapta os textos apresentados pelo Teatro
de Fantoches, bem como confecciona todo o material para a sua apresentação: palco,
cenários, fantoches, fazendo a encenação teatral e apresentando também a Hora do
Conto.
Estas atividades diversificadas, apresentadas pelo CB1,
CBl, se constituem num dos
maiores atrativos, mobilizando, quando das apresentações, não só as crianças como
também os adultos. Atualmente, também são realizadas sessões de cinema, com um
projetor cedido pela FBC, filmes emprestados pela Filmoteca do Colégio Estadual Júlio
de Castilhos, ficando a projeção a cargo de um aluno-bolsista do Carro-Biblioteca.
Considerando o entusiasmo dos usuários, especialmente em relação ao Teatro de
Fantoches, constou no projeto de atividades do CBl
CB1 para 1976 um Curso para Teatro de
Fantoches a ser desenvolvido como experiência inicial em duas vilas atendidas pelo Carro.
A experiência resultou num dos momentos mais gratificantes de todo o trabalho até
atê
então realizado. Após a inscrição para o Curso, que foi aberta no mês de agosto, foram
organizados três grupos de crianças, de idades entre 8 e 12 anos, os quais, sob a orientação
de elementos do Carro, aprenderam a confeccionar os fantoches, as roupas, os cenários, e
elaboraram uma história que foi levada à cena, por cada grupo, com êxito absoluto.
Não querendo enfatizar demais o que significa, por nova e por importante, em
termos de abertura para os meios de Comunicação e Expressão, essa tarefa conduzida até
o fim, transpostos obstáculos por vezes desanimadores, queremos apenas fixar em alguns
itens o que representou ela em sua totalidade:
1.0) crianças carentes foram motivadas a frequentar
freqüentar assiduamente (uma falta
1.°)
equivalia à eliminação) um Curso para Teatro de Fantoches;
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�2.0) realizaram com entusiasmo todas as tarefas que lhes foram propostas:
fantoches, roupas, cenários, ensaios, etc.
3.0) criaram, para seus bonecos, uma história sua;
4.0)) colocaram em cena o fruto do seu trabalho de quatro meses, recebendo das
4.
outras crianças das vilas o aplauso espontâneo e sincero pelo que tinham feito;
a°)
5.°) levaram esse trabalho até as câmeras de TV e assistiram-no depois, nos
televisores, com uma alegria e um deslumbramento só integralmente compreendido por
aqueles que, há mais de três anos, têm a obrigação de até eles levar a cultura em forma de
livros e auxilio
auxílio na pesquisa escolar, e, indo além, lhes permitiram criar um mundo de
fantasia que até então não supunham ser capazes de atingir.
11 - DADOS ESTAirSTICOS
estatísticos
1974
Total de visitas efetuadas
Total de empréstimos realizados ....
Total de leitores inscritos
Média de empréstimos por visita ....
...103
.103
6.687
1.120
..
.65
...65
1975
Total de visitas efetuadas
Total de empréstimos realizados ....
Total de novas inscrições
Total de leitores inscritos
Média de empréstimos por visita ....
.... 223
11.864
.. 917
. 2.037
... 53
Atividades de extensão
Teatro de Fantoches e Hora do Conto
Total de sessões realizadas....
Total de assistência ás
às sessões .
Média de assistência às sessões.
sessões ..
.. .10
1.806
. .180
1976
Total de visitas efetuadas
Total de empréstimos realizados
Total de novas inscrições
Total de leitores inscritos
Média de empréstimos por visita
.. .176
13.447
...803
. 2.840
....76
...
.76
Atividades de extensão
Total de assistência às sessões realizadas
Média de assistência às sessões
Hora do Conto (total de sessões realizadas)
Cinema (total de sessões realizadas)
Teatro de Fantoches (total de sessões realizadas)
Total de sessões de atividades de extensão
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�12-CONCLUSÃO
O Carro-BibIioteca,
Carro-Biblioteca, como veículo de treinamento, oferece aos alunos do
Departamento de Biblioteconomia e Documentação da FBC não só as possibilidades de
aplicarem objetivamente a aprendizagem recebida nas salas de aula, como também
oportuniza a prática da Psicologia das Relações Humanas em função de um tipo de leitor
mais carente do que qualquer outro. Há, nesse campo especial de trabalho, um enfoque
sociológico que cria liames
Mames profundos entre o universitário que se desloca até os lugares
mais pobres e afastados e o usuário que recebe com alegria uma doação cultural que sua
condição econômica não lhe permitiría
permitiria conhecer a não ser, como no presente caso, quando
a biblioteca vai até aquele que tanto dela necessita. < , .
Melhor que quaisquer palavras, falará pelo CB1 o material áudio-visual a ser
apresentado aos participantes do 9.° CONGRESSO BRASILEIRO & V JORNADA
SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, que, através
da imagem, bem poderão avaliar o alcance social desta elevada forma de atividade de
extensão universitária;
universitária: o CARRO-BIBLIOTECA N.° 1.
ABSTRACT
The presentwork
present work seems at offering an objective view of the pioneer activity that has
been developed by the Carro-Biblioteca n.° 1.
This Carro-Biblioteca visits the poor sections in the outskirts of Porto Alegre
lending a variety of books including text-books. It aiso
also helps the develop research projects
and other programs such as puppet shows, movie sessions and story teiling
telling for children.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Carro-biblioteca: uma atividade de extensão universitária da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Petry, Zahyra de Albuquerque
Antunes, Walda de Andrade
Silva, Carlos Luiz
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Carro-Biblioteca
Description
An account of the resource
Visa o presente trabalho a oferecer uma visão objetiva da atividade pioneira que vem sendo desenvolvida pelo Carro-Biblioteca n.° 1. Essa atividade oportuniza visitas diárias às vilas pobres da periferia de Porto Alegre, fazendo empréstimo de livros didáticos e recreativos, auxiliando pesquisas e desenvolvendo as seguintes atividades de extensão: Teatro de Fantoches, Hora do Conto e sessões de cinema.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1085/cbbd1977_doc21.pdf
7f168d57154319d9316bbc50888eac14
PDF Text
Text
CDU 02:378.141.4
CURRÍCULO DE BIBLIOTECONOMIA: uma questão de mudança de orientação
NICE FIGUEIREDO
Prof.^ Departamento de Biblioteconomia
Prof.®
Brasilia
Universidade de Brasília
RESUMO
Da necessidade de se reformular o currículo de graduaçâío
graduação
diminuindo-se as disciplinas dedicadas às atividades meio da biblioteca e, de
contrapartida, criar-se disciplinas voltadas ao estudo das necessidades dos
usuários.
Da necessidade de se definir o que sejam tarefas técnicas e profissionais
para propiciar a formação de bibliotecários em dois níveis: graduação, para a
execução das tarefas rotineiras, e pós-graduação, para funções mais criativas
^^de
de planejamento, administração, pesquisa e ensino.
INTRODUÇÃO
Neste último ano e meio foram trazidos pela CAPES consultores de procedências
variadas para examinarem e apresentarem sugestões quanto à situação do ensino da
biblioteconomia no Brasil. Estes consultores visaram de maneira particular as escolas ou
departamentos com cursos de pós-graduação na área, os quais são financiados em grande
parte pela própria CAPES. Se algum consenso maior houve nos relatórios por eles
deixados, foi o qual se referiu a um excesso de disciplinas, ou de horas dedicadas ao
ensino de disciplinas vocacionais nos currículos de graduação, em detrimento de matérias
que se dirigissem ao estudo do conhecimento e necessidades dos usuários de bibliotecas.
Por outro lado, concordaram também os consultores na necessidade da separação das
tarefas apenas burocráticas e administrativas referentes à própria biblioteca e às coleções,
as quais chamaram de vocacional, e nós chamaríamos de técnicas, com as de atendimento
ao usuário, a qual chamaram de profissionais.
De fato, uma maior atenção aos usuários já havia sido preconizada anteriormente às
recomendações dos consultores, pois que uma das declarações finais do 8.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em julho de 1975 em Brasília,
alertara para a necessidade de: "... uma radical mudança na atitude dos bibliotecários em
face dos usuários, objetivo primordial da própria profissão. Eles devem pre^cupar-se de
forma mais criativa com os consulentes atuais e potenciais, de tal forma que as técnicas se
tornem um meio efetivo de realização dos objetivos sociais da Biblioteconomia." (1:4)
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�Portanto, se tal afirmação de necessidade de mudança foi feita não só como uma
das recomendações finais de um congresso nacional, que reuniu 1.500 profissionais dos
mais diversos pontos do país
pafs e, sucessivamente, foi acentuada por três diferentes
consultores estrangeiros, pode-se afirmar, com uma certa margem de segurança, que há
um consenso no parecer de que a atual estrutura dos nossos currículos de biblioteconomia
padecem de um excesso de disciplinas técnicas; ou, ainda, de que as nossas escolas
conferem à estas disciplinas uma relevância excessiva, exemplificada pelo número de horas
ou créditos à elas dispensadas.
i
O atual currículo mínimo de biblioteconomia estabelecido em 1962, e para muitos
já obsoleto quando da sua implantação, não atentou absolutamente para o fato de que os
- ou as disciplinas vocacionais ou técnicas, são
serviços de catalogação e classificação —
serviços meios e não fins, pois que a finalidade da biblioteca é servir de melhor maneira e
da mais adequada possível o seu usuário, repetindo a declaração do 8.°
8.0 Congresso. Para o
cumprimento desta elevada missão de servir, contudo, há necessidade de técnicas e
princípios de organização bibliográfica, bem como da própria biblioteca, e para esta parte
é que parece ter sido dada realmente maior ênfase, descuidando-se o currículo, e por
conseguinte as escolas e os próprios bibliotecários, daquela missão primeira de servir,
razão da própria existência da biblioteca.
O que se nota nos currículos de graduação são discrepâncias: currículos pesados de
serviços meios, isto é, cargas horárias excessivas de catalogação e classificação; o ensino de
soluções americanas para administração de bibliotecas e organização de acervos, isto é, o
ensino do uso da automação e/ou computação em larga escala, uso este que diz respeito e,
portanto, é adequado e necessário apenas aos problemas bibliotecários daquele país, e não
aos nossos problemas bibliotecários brasileiros. Opinamos neste caso, que as soluções
europeias, por contarem com menos recursos nesta área, ou por se dirigirem a uma
européias,
demanda bem mais reduzida, ou por ambos os motivos, seriam as mais aconselháveis ou as
realmente aplicáveis as nossas necessidades biblioteconômicas. Mas, adotam-se ou
ensinam-se as soluções americanas que conferem status apenas, e deixam-se de lado as
Idéias racionais, objetivas e/ou mais adequadas as nossas condições e necessidades, como
no
no caso
caso dos
dos currículos
currículos de
de catalogação
catalogação ee classificação.
classificação.
‘
.
Nas escolas americanas, catalogação e classificação básicas são ensinadas em
conjunto,^ em cursos de 10 semanas com a carga horária de 3 horas semanais. Ém
Em
catalogação ensina-se o mínimo essencial para a familiaridade com as normas e o
manuseio das^ regras no ponto de vista prático, enquanto que em classificação são
ensinadas noções elementares de Dewey
Déwey e LC e treinamento prático no uso das tabelas.
Cursos optativos são oferecidos para os interessados em catalogação de materiais especiais,
ou em teoria ou problemas avançados de catalogação, inclusive organização de
departamento de catalogação; da mesma maneira, em outros cursos optativos, os alunos
aprendem a teoria da classificação, aprofundam-se em LC e cabeçalhos de assunto, e
tomam conhecimento, de maneira comparativa/analítica de outros sistemas de
classificação.
No nosso meio, ao se analisar os programas das diversas escolas, nota-se que em
catalogação entra-se em detalhes aprofundados de normas e regras, na vã tentativa ou
esperança de formar-se um técnico acabado, completo, capaz de enfrentar na vida
profissional todas as possíveis, prováveis, futuras situações ou problemas de catalogação
que venha encontrar, esquecendo-nos de que "não é função das escolas de
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�biblioteconomia desenvolver habilidades técnicas em nível de excelência". (2:228) Ou de
que "o benefício real da educação profissional deverá se tornar mais aparente depois de
cinco ou seis anos, não depois de cinco ou seis meses."
meses. (2:232)
No ensino da classificação, outro serviço meio que visaria apenas ordenar a coleção
para o uso, é que a discrepância é maior, pois que de ordem intelectual. Assim,
desprezando-se o prático modelo americano acima exemplificado, mais condizente com o
nosso ambiente, adota-se no país o sistema europeu, o qual não se coaduna com o nosso
meio ou necessidades; referimo-nos de maneira particular às recomendações da FID e dos
pesquisadores ingleses do Classification Research Group. Por exemplo, quando a queixa é
geral em relação ao baixo nível dos alunos, em vez de treiná-los então nos princípios, nas
noções básicas e essenciais para a vida prática, no manejo útil das tabelas, à moda
americana, começa-se com o ensino da filosofia da classificaçao, de antemao ]a
já
considerada absolutamente aquém da compreensão e interesse de alunos de graduação,
bem como com outros sistemas sem qualquer aplicação prática no país, e outros até
completamente em desuso.
É preciso se reconhecer que às tarefas históricas ou típicas do bibliotecário, quais
sejam as de aquisição, catalogação, classificação, de caráter meramente técnico, e às de
enfoque mais intelectual, como as de seleção, referência e bibliografia, foram
acrescentadas com o tempo, e não só devido ao que se convencionou chamar de explosão
documentária, mas também a outros fatores, como os de ordem social, funções não
caracteristicamente pertinentes ao treinamento do bibliotecário. Neste ponto citaríamos
as técnicas da administração, não só para a gerência interna da biblioteca, a qual se tornou
um órgão de direção complexa, como, e principalmente, para a organização da vasta
massa de informação que passou a exigir a aplicação de técnicas de computação e da
ciência da informação para o controle e a disseminação adequadas. Acrescente-se o
conhecimento que se tornou necessário ao bibliotecário moderno, das condições
sociológicas, econômicas e culturais, dos problemas psicológicos de relacionamento, e das
técnicas de comunicação para o estabelecimento de redes e sistemas de informação. A isto
some-se ainda a necessidade de preparar os bibliotecários para as tarefas de pesquisa,
dando-lhes noções de métodos científicos e de estatística para poderem contribuir com
soluções criativas para os problemas de administração e avaliação bem como para os de
organização, controle e disseminação da informação. E, por último, não se deve esquecer
a parte de ensino, pois que devem os bibliotecários que mostrarem aptidão acadêmica
serem treinados nos métodos de educação, inclusive os de tecnologia educacional.
Percebe-se claramente assim a insuficiência, a obsolescência, e a inadequação do
atual currículo mínimo para corresponder às atuais necessidades de formação do
bibliotecário. Mas o que julgamos ser importante no panorama acima exposto para o
treinamento de bibliotecários, e à luz dos relatórios e recomendações já mencionadas, é o
que se segue:
1) A fim de se encontrar aquele equilíbrio necessário entre serviços meios e serviços
fins, evitando-se o excesso de tecnicismo, é preciso que as escolas dêem a estes serviços
fins a importância e relevância necessárias no currículo. Isto é, que se criem mais cursos
dirigidos aos usuários, o estudo das suas características, suas necessidades, como
atendê-los, como desenvolver o processo de referência e, principalmente, que se dê aos
bibliotecários uma forte base de conhecimento de fontes e recursos bibliográficos. Eis
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�aqui outro ponto onde se deveria imitar a salutar experiência americana, pois lá as escolas
são pródigas no treinamento ou no oferecimento de cursos com serviços especializados
para os mais diferentes tipos de usuários; alguns exemplos: materiais e serviços para
crianças, escolares, adolescentes, desenvolvimento de coleções visando aos interesses mais
variados e dirigidas aos mais diferentes tipos de leitores; ensino da arte de contar estórias,
orientação de leitura para adultos; serviços de aconselhamento de leitura em geral,
estratégias de encontro interpessoal (na referência); estudos de comunidades urbanas e
rurais, estudos de interesses de leitura, serviços às minorias raciais: pobres, aleijados,
incapacitados, etc.
Como não seriam as nossas bibliotecas então mais úteis e cumpririam melhor ou
realmente a sua missão, se bibliotecários bem treinados no conhecimento e trato do
usuário, e com um forte conhecimento bibliográfico, estivessem à frente de serviços
bibliotecários oferecidos a: operários, trabalhadores do campo, analfabetos,
semi-alfabetizados, recém-alfabetizados, domésticas, donas de casa, crianças, escolares,
adolescentes, aos portadores de defeitos físicos, isto é, a massa nossa de usuários de
bibliotecas, e não a minoria que requer serviços sofisticados de periódicos, audiovisuais,
automação, clientela muito mais americana, pelo menos em questão de número e
demanda, do que a nossa.
Por décadas já se estende este treinamento tecnicista e os resultados aí estão, sem
comentários, não satisfazem a ninguém: aos próprios profissionais, nem tampouco e
principal mente, os usuários. Não seria a hora então, em que se revê de maneira mais séria
a reformulação do currículo mínimo, de se propor esta mudança de orientação às escolas,
para que mais não fosse, para se tentar formar um novo tipo de bibliotecário, melhor
preparado, mais ativo, mais intelectual, não um mero compilador de catálogos que nada
dizem da missão dos bibliotecários, nada dizem ao usuário da biblioteca e, principalmente
nada mostram do papel da biblioteca na sociedade?
2) Deve-se definir, conforme dizem os relatórios, as tarefas vocacionais ou técnicas,
das realmente de nível profissional, isto é, o que deve caber ao nível de ensino de
graduação e ao de pós-graduação, as linhas mestras, daqui para frente, na constituição e
distinção dos currículos. Parece-nos que as tarefas históricas ou típicas do bibliotecário,
tanto as ditas técnicas quanto as mais intelectuais, acima delineadas, com ênfase então nas
de referência e bibliografia, bem como noções de administração e organização de
bibliotecas e de estudos de usuários, deveriam constituir o essencial para o treinamento ao
nível técnico do curso de graduação. A isto se acrescentariam pinceladas básicas dos
problemas advindos da explosão documentária, e o seu controle por meios manuais,
mecânicos e automatizados, e, ainda, conhecimentos iniciais interdisciplinares de
problemas sociais, econômicos e culturais para o planejamento de serviços bibliotecários.
O aprofundamento nas técnicas ou conhecimentos não inerentes à formação típica
do bibliotecário, ou o treinamento interdisciplinar propriamente dito, deveria ser feito a
nível de pós-graduação, com ênfase então na ciência da informação e na computação
como instrumentos para ajudar a solucionar os problemas bibliotecários; além do
treinamento especializado nas técnicas e teorias avançadas da administração,
comunicação, psicologia, sociologia, economia, etc. como aplicáveis ao ambiente e aos
problemas de uma biblioteca. Logicamente, a este treinamento se acrescentariam os
métodos da pesquisa científica, formando-se assim o que um dos consultores (Dr. Jack
Beizer) chamou de indivíduos dotados de criatividade e voltados especificamente à
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�"solução de problemas", ou um bibliotecário de nível elevado, dlferenciando-o
diferenciando-o do nível
de tecnicismo da graduação. A este nível de pós-graduação caberia também o preparo
acadêmico do bibliotecário com aptidão para o ensino e pesquisa.
Uma observação pessoal é a de que o que diferencia o bibliotecário dos demais
profissionais, ou o que o tipifica como profissional é o seu conhecimento de livros, fontes,
de recursos, de meios bibliográficos. Tudo o mais, ainda mesmo as técnicas outras que lhe
são típicas, como a da organização bibliográfica, além das não típicas, como a de
administração, representam apenas o suporte, a base para a execução daquilo que é
realmente típico, elevado, profissional: a função bibliográfica do bibliotecário, ou seja, a
tarefa altamente intelectual de informar com base no conhecimento de livros — e livros no
mais amplo contexto desta palavra-tarefa que apenas o bibliotecário pode realizar, pois só
ele é o profissional treinado para isto. Sugere-se assim uma outra linha de concentração
para o pós-graduação em biblioteconomia, além da acima apontada do "especialista na
solução de problemas bibliotecários", o qual teria formação basicamente interdisciplinar
de matérias conexas à biblioteconomia. Este outro tipo de profissional de alto nível,
receberia uma formação que lhe conferiría
recebería
conferiria o conhecimento necessário para se tornar um
especialista em informação, já que se tornaria conhecedor profundo das fontes e recursos
documentários para a informação — técnicas tipicamente bibliotecárias.
Estas áreas de concentração sugeridas, além dos visíveis benefícios que trariam ao
aperfeiçoamento do treinamento do bibliotecário, nos parecem altamente relevantes, e
atraentes o suficiente, para bacharéis em outras profissões que se interessassem pela área
de informação ou de pesquisa dentro das suas respectivas especializações. Teria assim a
biblioteconomia brasileira a oportunidade de formar dois tipos distintos de um mesmo
profissional, um mais técnico, voltado às rotinas do dia-a-dia da biblioteca, a nível de
graduação; e o outro preparado para as funções mais elevadas de planejador e
administrador de bibliotecas e sistemas de informação ou, as alternativas de especialista
em informação acima indicada, ou a carreira acadêmica dedicada ao ensino e pesquisa em
biblioteconomia a nível de pós-graduação.
Apenas como comentário final gostaríamos de enfatizar a necessidade de se
continuar formando em alto nível, o que qualificamos de profissional típico, o
bibliotecário bibliógrafo,
bibUógrafo, pois caso contrário, a profissão ou o que a tipifica tenderá a
desaparecer, permanecendo apenas aquele profissional que tem como mais característico a
sua formação interdisciplinar, isto é, aquele que é um pouco bibliotecário, um pouco
cientista da informação, um pouco administrador, um pouco de cada coisa enfim, mas
não mais um bibliógrafo, não mais o conhecedor de livros, função que sempre
caracterizou o bibliotecário através dos séculos.
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�SUMMARY
The need for the reformulation of the graduate currícuium,
curriculum, eliminating the excess
of subjects directed to the teaching of the vocatíonal
vocational tasks in libraries, in favor of the
creation of courses viewing
víewing the user.
The need to distinguísh
distinguish the vocatíonal
vocational from the professional tasks in order to form
two different leveis
levels of librarians: undergraduate, to perform
perfòrm technical routines, and
graduate, to perform more criative tasks such as planning,
planníng, managing, researching and
teaching in librarianshíp.
librarianship.
BIBLIOGRAFIA
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. Brasília, 8.°, 20-25 de julho de
1975. Declaração fina! do congresso. Brasília, Associação dos Bibliotecários do
Distrito Federal, 1975.
WILSON, B. J.; FOSKET, D.J. & SAUNDERS, W.L., Library theory and practical
vocational training: a forum. ASUB
vocatíonal
ASLIB Proceedings, London, 23(5):225-236, May
1971.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Currículo de biblioteconomia: uma questão de mudança de orientação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Figueiredo, Nice
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Da necessidade de se reformular o currículo de graduação diminuindo-se as disciplinas dedicadas às atividades meio da biblioteca e, de contrapartida, criar-se disciplinas voltadas ao estudo das necessidades dos usuários. Da necessidade de se definir o que sejam tarefas técnicas e profissionais para propiciar a formação de bibliotecários em dois níveis: graduação, para a execução das tarefas rotineiras, e pós-graduação, para funções mais criativas de planejamento, administração, pesquisa e ensino.
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A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1084/cbbd1977_doc20.pdf
37608fde7e4e30aaa655b811da1464ef
PDF Text
Text
CDU 02.001.5
NATUREZA DA PESQUISA CIENTIFICA EM BIBLIOTECONÇMIA
BIBLIOTECONOMIA
GABRIELLA MENNI FERRERI
Bibliotecária do Instituto de Economia
Agrícola, da Secretaria da Agricultura do
Estado de São Paulo.
RESUMO
O trabalho apresenta e discute de forma suscinta o aspecto científico da
pesquisa em Biblioteconomia. Oferece ^também,
também, em linhas gerais, algumas
considerações e distinções sobre os diferentes campos de atuação da pesquisa
técnica e científica numa Biblioteca. Concluindo, enfatiza a posição
defendida pela autora, apresentando outras idéias semelhantes expostas por
outros autores.
1 - INTRODUÇÃO
O conceito atual de Biblioteconomia transcende as definições inseridas nos
dicionários, que a interpretam, via de regra, apenas como "conjunto de conhecimentos
sobre a arte de organizar e dirigir bibliotecas"* ou mestrio
mesmo que o bibliotecário nada mais é
do que "aquele que dirige, e está de guarda a uma biblioteca e olha pela conservação P'.
.
Essas e outras definições não devem mais ser consideradas, pois não correspondem à
realidade do que, de fato, representa a ciência biblioteconòmica,
biblioteconômica, atualmente ciência da
informação, no contexto geral dos conhecimentos humanos.
Não é apenas a classe de bibliotecários que observa a impropriedade dessas
superadas definições. Técnicos, cientistas, especialistas que não podem prescindir do
auxílio dessa ciência para a ordenação de suas idéias, de seus trabalhos e atividades de
pesquisa, são unânimes em reconhecer a injustiça de um número cada vez ntienor
menor de
pessoas que ainda relutam em prestigiar o trabalho desenvolvido pelos técnicos graduados
em Biblioteconomia.
^
,
O presente trabalho surgiu em decorrência de um estímulo pessoal da autora,
devido ás
às dificuldades encontradas por bibliotecárias no ingresso dá
da Carreira de
^ AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da língua
iíngua portuguesa. 2. ed. Rio de
Janeiro, Delta, 1964. 5v.
* DICIONARIO
DICIONÁRIO brasileiro ilustrado EDIGRAF. 3.ed. São Paulo, 1971. 6v.
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�Pesquisador Científico, criada pelo governo do Estado de São Paulo, em 18 de novembro
de 1975— Lei Complementar n.° 125.
.c.rüO' ,' •
As idéias apresentadas são de responsabilidade da autora e não representam o ponto
de vista da Instituição a que se acha ligada.
2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Definições análogas a outras ciências já foram encontradas. Vejamos, por exemplo,
a definição de Economia, com a qual a Biblioteconomia pode se adequar perfeitamente.
Em seguida, façamos a análise da mesma e veremos que ela se ajusta muito bem.
"A Biblioteconomia é o estudo do comportamento humano como uma relação
entre multiplicidade de fins e uma escassez de meios com usos alternativos".
Multiplicidade de fins, porque são ilimitados os objetivos a que se destina essa ciência e;
escassez de meios, porque surgem inúmeros problemas. Se tiverem um só fim, o problema
de uso dos recursos será eminentemente técnico.
Considerada sob esse prisma, a Biblioteconomia é também uma Ciência Social, pois
lida com problemas que envolvem cooperação e interação entre indivíduos e,
principalmente comunicação. É pragmática porque não encara os problemas de biblioteca
em termos abstratos, mas alia a definição dos problemas ao desejo de solucioná-los.
Para muitos, nem a Biblioteconomia nem as Ciências Sociais têm qualquer vestígio
de ciência. Entretanto, esta atitude é errônea e envolve uma falsa compreensão do que é
ciência e do que é método científico.
A ciência pode ser definida como "o conjunto de conhecimentos certos e prováveis,
metodicamente fundados e sistematicamente dispostos segundo os grupos naturais de
objetos".
O método científico não é uma série de técnicas uniformes para todos os tipos de
ciência, mas simplesmente um modo de pensar e resolver problemas.
O ponto comum a todos os investigadores científicos é a atitude mental. Em geral,
as "leis" científicas ou são apriorísticas (baseadas em definição ou razão pura) ou são
empíricas (baseadas em observação e experimentação). As primeiras raramente podem ser
verificadas empiricamente e as do segundo grupo geralmente envolvem uma
"probabilidade" de ocorrência. Tanto umas como outras são de natureza idealizada.
No caso específico dos métodos científicos usados por bibliotecários, destacamos
em primeiro lugar a necessidade de informação exata. A deficiência de informações leva à
não-solução do problema proposto, o uso de dados e métodos imprecisos, ou o uso
incorreto de boas informações, leva a soluções incorretas e prejudiciais.
Outro instrumento importante, é a lógica — o raciocínio rigoroso e objetivo, visto
que o bibliotecário precisa controlar, mental e logicamente, inúmeras condições
(variáveis) que o físico e o químico podem controlar no laboratório.
A técnica lógica mais possante para o bibliotecário, é a perfeita organização e
administração de uma biblioteca, baseado em teorias e padrões, e nisto ele p ->de
de se valer
em grande parte da matemática e porque não dizer da Informática, para o caminho da
automação em Bibliotecas.
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�Nesse sentido, a Biblioteca deve funcionar não só como um importante centro de
documentação, mas também, principalmente, como um dos mais importantes centros de
informação, divulgação e extensão da comunicação, para que atenda às necessidades-fins a
que se destina.
A tendência das bibliotecas especializadas, principalmente de instituições de
pesquisa, é transformarem-se em grandes centros de Documentação e Informação, mas
para que isso aconteça, será necessária a mudança de toda uma infra-estrutura e um
planejamento adequado após longo período de estudos e evidências em torno de um
modelo ideal.
Com o que foi dito até aqui, o leitor pode formar uma idéia do que se deve
entender por Ciência, Método Científico e Biblioteconomia. Há necessidade que
conceituemos ainda "Pesquisa" e "Pesquisa Científica".
Pode-se dizer que "Pesquisa" é a procura organizada, cuidadosa e sistematizada dos
fatos; e que "a Ciência" é o estudo da verdade. Um "fato" pode ou não ser um bom
indicador da "verdade". A verdade é "aquilo que é e será, mais em função daquilo que é
do que daquilo que deveria ser". Estes conceitos têm grande valor utilitário, numa ciência
aplicada como a Biblioteconomia.
3 - CAMPOS DE ATUAÇÃO DA PESQUISA CIENTIFICA EM BIBLIOTECONOMIA
É comum dizer que o bibliotecário é simplesmente um elemento de apoio áà
pesquisa. Ele não deveria decidir o que é "bom" para seus consulentes, mas simplesmente
procurar "a verdade".
Ao contrário do que muitos pensam que o bibliotecário deve limitar-se a trabalhos
de rotina (serviços), enumerarei a seguir, em linhas gerais, algumas das funções do
bibliotecário de pesquisa científica:
1) Trabalhos de bibliometria — ou seja, o estudo da dispersão da literatura, por
meios estatísticos;
2) Trabalhos de pesquisa sobre o ensino da Biblioteconomia no Brasil e outros
países, fazer comparações, traçar modelos ideais, verificar a situação atual e finalmente
medir as distâncias;
3) Resolver problemas específicos de organização e administração não só da
unidade em si — Biblioteca — mas inclusive dentro de um contexto geral a nível de
Instituição ou empresa ou escola (seja qual for o tipo da Biblioteca);
4) Determinar os custos de produção da pesquisa, isto é, analisar por amostras
numéricas qual o custo com a Biblioteca e qual a taxa de retorno com o investimento
empregado pela Entidade. Testar os resultados;
5) Estudar e atualizar sempre o conhecimento na área para descobrir novos métodos
e novas formas de atingir os fins a que se destina, utilizando meios mais eficazes e
racionais aos modelos e padrões até então estabelecidos;
6) Analisar "os fatos" (informações, evidências) — sempre em busca da "verdade".
Tais funções entram em divergência com os trabalhos de pesquisa técnica, porque os
investigadores científicos entendem por "pesquisa bibliográfica", apenas como um
trabalho de rotina, ou simplesmente serviços em Biblioteca.
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�Contudo, são poucos os bibliotecários que estão se dedicando realmente a trabalhos
de pesquisa científica, pois será necessário distinguir muito bem esses dois tipos de
tarefas. As do primeiro grupo são de caráter puramente técnico, e as segundas de caráter
científico.
É óbvio que para a elaboração de qualquer trabalho de pesquisa científica, será
necessário levar também em consideração os trabalhos de rotina e técnicos, contudo os
fins a que se destinam são bem diferentes.
Enquanto a pesquisa técnica procura resolver problemas, trabalhos de rotina; a
pesquisa científica procura expandir esses conhecimentos, testá-los e transformá-los em
não só aos bibliotecários, mas também a todos os pesquisadores
dados úteis de interesse hão
em geral de outras áreas.
Os resultados dessas pesquisas deverão ser de interesse também a toda uma
sociedade, para criar políticas de aquisição planificada e de racionalização do trabalho.
Está claro, pelo menos a esta altura, que por "Pesquisa Científica", deve-se entender
algo mais que a procura cuidadosa, organizada e sistemática dos fatos. A busca da
verdade, para ser "científica", deve usar o método científico. Para ser efetiva, a pesquisa
em Biblioteconomia deveria utilizar o esquema ou método científico, pois além de outras
vantagens, ele facilita e racionaliza a tarefa de investigação, reduzindo a probabilidade de
fracasso e de conclusões errôneas.
4 - CONCLUSÃO*
Portanto, a "Biblioteconomia torna-se científica, na medida em que lhe adaptar o
que lhe é éssencial
essencial aos métodos habituais de pensamento da mente moderna. Cada linha
de sua síntese intelectual tem de partir de fenômenos objetivos. Estes serão esmiuçados
com todo o rigor da observação científica. Os elementos serão identificados e suas
funções determinadas. Todos os recursos possíveis serão utilizados no isolamento de
atividades e suas medidas quantitativas. O
0 intangível será seguido por meio de todos os
efeitos secundários que sejam perceptíveis. Tanto quanto possível, serão formuladas
explicações em cadeia das causas imediatas. Para as complexidades em que o controle
causai é impraticável serão estabelecidas relações quantitativas por meio da análise
estatística de amostras numéricas. As hipóteses serão formuladas para explicar variações
observadas e novos métodos serão inventados para testar sua validade. Além do mais
haverá um intercâmbio mútuo e contínuo de idéias com outros campos de estudo
científico. Serão utilizados resultados de outras ciências e as descobertas da
Biblioteconomia serão fornecidas às demais, também. O campo do novo empreendimento
será sempre considerado essencial
essencialmente
mente como apenas um aspecto do complexo maior que
é a atividade humana.
No decurso desse novo caminho, os bibliotecários ganharão uma nova perspectiva.
Transferirão sua atenção do processo para a função. Lutarão pelo conhecimento exato tão
ardentemente como agora o fazem pela eficiência prática..
prática. Moderarão seus ideais com as
considerações realistas e descobrirão padrões na natureza de seus elementos em lugar de
considerá-los como valores a priori. Buscarão o conhecimento em fenômenos típicos em
*A conclusão foi extraida do livro de Pierce Butler. Introdução èà pesquisa da Biblioteconomia (ver
Bibliografia).
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�vez de fazê-lo nas ocorrências particulares. Estudarão a ciência da Biblioteconomia em vez
de estudar Bibliotecas isoladas. Seu entusiasmo pela unanimidade da vocação cederá lugar
ao reconhecimento de diferenças reais em níveis de operação, mas ainda considerarão sua
luta como um empreendimento cooperativo de toda a profissão".
Há muito que pesquisar e estudar em Biblioteconomia, e já dizia também Lester
Asheim, da nova geração de bibliotecários estudiosos: "a habilidade de ainda estimular o
pensamento, provocar argumentação e abalar convicções, conquista, merecidamente, para
a introdução à Ciência da Biblioteconomia, a denominação de clássica".
É claro que muito poderia se dizer ainda sobre o tema abordado, contudo, sugestões
poderão ser consideradas e aproveitadas.
A intenção principal da autora foi lançar a idéia, já que as mentalidades estão
mudando rapidamente e novas frentes estão surgindo no campo da profissão. O
bibliotecário precisa ampliar seus conhecimentos, valorizar a sua profissão e pretender
fazer algo de bom para atingir os múltiplos fins a que se destina essa Ciência, com a
escassez de meios que nos defrontamos dia a dia.
SUMMARY .
The study represents a discussion of a scientific research aspect in the Library
ScierKe. It means, in shortly,
Science.
shortiy, that some considerations should be made about the two
different kind of works developped in the libraries, specíally
specially the Scientific Research
Libraries, that are, technícal
Librarias,
technical and research works. The conclusion is an affirmative
point-of-view of other authors of the same thought.
thou^t
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei Complementar n.° 125 de 18 de novembro de 1975, que
criou a carreira de Pesquisador Científico, nos órgãos oficiais de pesquisa do Estado
de São Paulo.
' '
BUTLER, Pierce. Introdução à ciência da Biblioteconomia. Trad. Maria Luiza Nogueira.
Rio de Janeiro, Lidador, 1971. 86p.
COHEN, Morris R. & NAGEL, Ernest. Qué
Que é método científico. (Em:. An introduction
to logic and scientific method. Trad.
Trad, do cap. 10 patrocinada pelo Convênio
MA-ESCO/Universidade Federal de Viçosa).
POPPER, KarI
Karl R. A lógica
iógica da pesquisa científica. Trad. Leonidas Hegenberg e Octanny
Silveira da Mota. São Paulo, Cultrix/Ed. da Universidade de São Paulo, 1975.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Natureza da pesquisa científica em biblioteconomia
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ferreri, Gabriella Menni
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Pesquisa Científica
Biblioteconomia
Description
An account of the resource
O trabalho apresenta e discute de forma suscinta o aspecto científico da pesquisa em Biblioteconomia. Oferece também, em linhas gerais, algumas considerações e distinções sobre os diferentes campos de atuação da pesquisa técnica e científica numa Biblioteca. Concluindo, enfatiza a posição defendida pela autora, apresentando outras ideias semelhantes expostas por outros autores.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1083/cbbd1977_doc19.pdf
b6a0ee23d95e46acefbc7019ba476c53
PDF Text
Text
CDU 002.6:651.9
SEÇÃO DE TRADUÇÕES DO CENTRO DE BIBLIOGRAFIA E INFORMÃTICA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
SUZANASPERRY
SUZANA
SPERRY
Diretora do Centro de Bibliografia e Informática da FURG
Professora de Documentação do Curso de
Biblioteconomia da FURG
SILVIA HOLZSCHUH FRESTEIRO
Tradutora-Intérprete do Centro de Bibliografia e Informática da FURG
RESUMO
Planejamento e instalação de um serviço de traduções técnico-cientfficas em um centro de documentação universitário: serviços; equipe
responsável; cadastramento de tradutores e revisores; fluxo operacional do
serviço; apresentação dos trabalhos; controle e arquivamento dos
documentos.
INTRODUÇÃO
O progresso tecnológico de uma nação está determinado pela capacidade dessa
nação em gerar e usar o conhecimento científico. Ambas as funções dependem da disponibilidade, para os membros da comunidade científica e técnica, de conhecimentos em
existência.
À medida que as economias nacionais dependem cada vez mais da aplicação da
informação científica e tecnológica, o método usado para disseminar mais efetiva e
rapidamente essa informação principia a ter um papel significativo na economia da nação.
Não há uma separação definida entre investigação pura e aplicada, como também
não há entre a investigação de laboratório, ainda muito teórica, e o "desenvolvimento",
isto é, as operações que têm por finalidade a criação técnica para chegar a um estágio de
realização industrial que, tendo um caráter científico e criador, devem classificar-se entre
as atividades de pesquisa. Assim surgiu um termo — "R" & "D" (Research and
Development) — pesquisa e desenvolvimento — que engloba ambas as atividades.
A tecnologia é precisamente a resultante desse R & D, e sua transferência é passar
um conhecimento de um setor a outro.
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�Toda a ciência é um saber como resolver um problema que faz o progresso da
sociedade. Por conseguinte não há um conhecimento sem informação e tampouco
transferência de tecnologia sem informação.
A capacidade de transmitir conhecimentos através da linguagem constitui a base da
educação; na verdade, é a base de toda a cultura, tal qual nós a entendemos. Essa
capacidade denomina-se COMUNICAÇÃO.
A comunicação envolve três aspectos fundamentais que são;
são: a transmissão, processo
de transporte material dos sinais através de um canal; a informação, conteúdo semântico,
operacional ou semântico-operacional da mensagem; o efeito da informação, em sentido
puramente objetivo e formal e, ou, o efeito da informação, determinando mudança de
estado (nível de informação) ou provocando uma ação do receptor (decisão).
Uma interferência em qualquer um desses três aspectos gera o RUIDO dentro do
sistema de comunicação.
A comunicação feita através da forma escrita da língua pode ser impedida quando o
sentido que o autor deseja transmitir, através de determinado arranjo de palavras, não for
idêntico a compreensão que o receptor tem das mesmas palavras. A extensão em que o
sistema de referência dos dois não coincide, pode ser considerada como a medida do
RUIDO dentro do sistema de comunicação. Para eliminar essa interrupção, é
imprescindível o recurso da tradução como forma de transmissão dentro dos sistemas
informativos.
Atualmente as informações científicas vêm à luz em mais de 40 idiomas, fator
limitativo à atualização das descobertas científicas por parte dos estudiosos. Em
conseqüência é necessário o recurso dos serviços de TRADUTORES ESPECIALIZADOS,
visando maior velocidade na troca de informações.
Nosso objetivo ao apresentar este trabalho é divulgar a utilização e fomentar a
implantação de serviços de tradução técnico-científica nas comunidades universitárias,
relatando nossa experiência na instalação e funcionamento de um serviço de traduções na
Fundação Universidade do Rio Grande, em Rio Grande-RS.
Em 1976, o Centro de Bibliografia e Informática da FURG, incluiu em seu
Regimento Interno uma Seção de Traduções dentro do Setor de Informática. (Conforme
organograma, anexo I).
SEÇÃO DE TRADUÇÕES DO CENTRO DE BIBLIOGRAFIA E INFORMÁTICA
A Seção de Traduções é responsável pela difusão e execução de traduções e versões
técnico-científicas emitidas pelo CBI da FURG.
1
COMUNIDADE A QUE SE PROPÕE ATENDER
1.1
Professores e pesquisadores;
pesqu isadores;
1.2
Pessoal administrativo da Universidade
2
SERVIÇOS QUE OFERECE
2.1
Traduções e versões técnico-científicas para trabalhos didáticos e de pesquisa;
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�2.2
Versões de trabalhos de professores estrangeiros da FURG destinados à publicação;
2.3
Traduções e versões de correspondências recebidas e emitidas pela Universidade;
2.4
Tradução de catálogos e manuais de equipamentos técnicos;
Z5
3
,
Revisão ortográfica e lingüística das traduções e versões.
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA SEÇÃO DE TRADUÇÕES
3.1
Tradutor-intérprete, responsável pela coordenação geral do serviço;
3.2
Professores do Departamento de Lmguas
Línguas Estrangeiras, encarregados das diversas traduções;
3.3
Professores do Departamento de Língua Portuguesa, responsáveis pela revisão
ortográfica e lingüística;
3.4
Professores e pesquisadores das diversas áreas abrangidas pela Universidade,
colaboradores na revisão técnico-científica dos trabalhos;
3.5
Tradução de terceiros. Esses tradutores são contratados para atender trabalhos,
em língua não disponível para tradução pelos professores da Universidade.
NOTA: Essa equipe é formada através de acordo estabelecido entre o Centro de Bibliografia e Informática e os Departamentos de Língua Portuguesa e Estrangeira, e os demais Centros de Ensino e
Pesquisa da Universidade. Esses professores prestam a colaboração como complementação à
carga horária semanal devida àa Universidade.
4
CADASTRO DE TRADUTORES E REVISORES
4.1
Cadastro de tradutores
Para melhor funcionalidade o arquivamento dos formulários para cadastro
preenchidos pelos tradutores será efetuado por línguas. (Formulário anexo II)
Todos os formulários estão impressos em folhas de 22 x 33cm.
4.2
Cadastro de revisores
Os revisores serão cadastrados por sua especialidade, como técnicos das
diversas áreas; revisores de língua portuguesa e revisores de língua estrangeira.
(Formulário, anexo III).
4.2.1
Serão considerados e cadastrados como revisores técnicos os professores e
pesquisadores da FURG, solicitantes de traduções;
4.2.2
Os revisores de língua serão cadastrados entre os professores de Língua Estrangeira e Língua Portuguesa do Centro de Letras e Artes.
5
FLUXO OPERACIONAL DAS TRADUÇÕES E VERSÕES
Fluxograma, anexo IV.
Complementação do fluxograma;
fluxograma:
— o pedido de tradução é recebido pelo Coordenador do Setor;
— é preenchido o formulário de pedido de traduções, em duas vias (Formulário
anexo V);
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�— pesquisa-se no arquivo de traduções
• Já existe a tradução: copiar
*
enviar ao usuário solicitante
arquivar
• se ainda não foi feita a tradução: procurar no cadastro de tradutores o
especialista mais indicado. É necessária a contratação de serviços de terceiros:
pedido de orçamento e contratação de serviços;
— o trabalho a ser traduzido é duplicado e arquivado, com a primeira via do formulário, na pasta de traduções em processamento;
— a cópia do trabalho e a segunda via do formulário são enviadas ao tradutor;
— a tradução concluída é enviada ao revisor técnico e ao revisor lingüístico, sempre
acompanhada da segunda via do formulário;
— concluída a revisão, o trabalho é devolvido ao setor coordenador;
— a tradução, depois de datilografada com cópia, é enviada ao solicitante;
— a cópia é reunida à primeira via do pedido de traduções (onde ficam registradas as
datas do andamento do trabalho) e enviada para o Setor de Processamento
Técnico para indexação e posterior arquivamento nas pastas de traduções
concluídas;
— divulgar a tradução concluída.
6
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS TRADUZIDOS
6.1
6-1
A datilografia da tradução concluída deverá ser executada em folhas especialmente destinadas (tamanho padrão) para esse fim (anexo VI), onde deverão ser
incluídos os seguintes dados:
a) título da tradução abreviado
b) rubrica do tradutor
6.2
A capa dos trabalhos (Formulário anexo VII) deverá incluir:
a) nome do tradutor;
b) data de entrega da tradução;
c) nome do usuário solicitante;
d) referência bibliográfica do trabalho traduzido
7
ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES NOS PEDIDOS DE TRADUÇÃO
A ordem de prioridades é estabelecida obedecendo a chegada de pedidos na seção
de traduções. Dá-se, porém, preferência, aos trabalhos para publicação e, em segundo
lugar, a artigos de publicações periódicas, com fins de pesquisa.
8
ä1
8L1
CONTROLE E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS
Fichário auxiliar
Cada pedido de tradução, ao dar entrada no CBI, recebe um número crescente
por ordem de chegada. Todas as referências aos trabalhos serão obtidas através
desse número. Porém, essa referência é insuficiente para responder às
perguntas: a) qual a tradução solicitada por determinado usuário? ; b) qual a
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�tradução, em andamento, sobre determinado assunto? ; c) qual a unidade
. universitária de onde partiu essa tradução?
Então, tornou-se necessária a confecção de um fichário auxiliar, que passamos
a descrever:
É considerada ficha matriz, ou principal, a ficha numérica. Nessa ficha devem
constar os seguintes dados:
a) número da tradução
b) referência bibliográfica do trabalho solicitado;
c) nome do usuário solicitante;
d) unidade universitária solicitante;
e) assunto geral do documento;
f) data
Essa ficha é desdobrada em secundária de: nome do usuário solicitante,
unidade universitária, assunto e data. As fichas-guia do fichário auxiliar são
colocadas em cinco posições: 1.^ em ordem numérica, 2.®
2.^ em ordem alfabética
de sobrenome do solicitante, 3.^ em ordem alfabética de assunto e 4.^ posição,
em ordem alfabética de nome da unidade universitária, 5.^ data (anexo VIII).
8.2
a2
Arquivo de traduções em processamento
Nas pastas de tradução em processamento são arquivados os originais dos
trabalhos solicitados e os respectivos formulários de pedido de tradução. Essas
pastas são organizadas dentro do arquivo em ordem numérica crescente.
8.3
R3
Arquivo de traduções concluídas
Para este arquivo são transferidos o original e o formulário de pedido de
tradução, que estavam no arquivo em processamento, e reunidos à tradução
concluída. As pastas são arranjadas em ordem numérica crescente. No início
de cada pasta é colocada uma folha com o registro do conteúdo da mesma.
8.4
Indexação
A tradução concluída é remetida ao Setor de Processamento Técnico para ser
indexada. Cada documento é indexado pelo Sistema Unitermo de Indexação
Coordenada.
9
ESTATI'STICA
ESTATfSTICA
É apresentada estatística mensal
processamento e já divulgadas.
10
e anual
de traduções concluídas, em
DIVULGAÇÃO
Periodicamente, publicam-se no Boletim de Atividades do CBI todas as traduções
efetuadas, a fim de divulgá-las e colocá-las à disposição dos outros centros de ensino
e pesquisa da Universidade, assim como para outros serviços de informação e
tradução.
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PROPOSIÇÕES
— Fomento da instalação de Serviços de Tradução junto a Centros de Informática e
Documentação.
— Instituição de um intercâmbio de traduções e informações e maior aproximação
entre os profissionais do setor.
— Estímulo à cooperação entre os tradutores, no sentido de publicarem glossários
técnicos e enviarem aos outros serviços de traduções.
— Auxílio das associações de bibliotecários com o objetivo de apoiar o movimento
para a regulamentação da profissão de tradutor.
ABSTRACT
Planning and installation of a technical-scientifc translating Service
service in an
universitarian documentation center: services;
Services; responsable staff; registering of translators
and reviewers; operational flow of the service;
Service; presentation of the works; documents
control and filling.
BIBLIOGRAFIA
1. CASTRO, Marisa Rech de. Planejamento de instalação de um serviço de traduções
técnico-cientfficas na Universidade Federai do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
Jornada Sul-Rio-Grandense de Biblioteconomia e Documentação, II, 1970.
2 COMPANHIA VALE DO RIO DOCE. Secretaria Técnica. Manual
Z
Manuai de procedimentos.
Rio de Janeiro, 1975.
3. COUTURE de TROINONTS, Roberto. Manuai
Manual de técnicasen
técnicas en documentación. Buenos
Aires, Marymar, 1975.
4. FOSKETT, Douglas John. Serviço de informação em bibliotecas. São Paulo, Polígono,
1969. p. 107.
5. KENT, Allen. Manuai
Manual de recuperação mecânica da informação. São Paulo, Polígono,
1972.
1972
6. LASSO de Ia VEGA, Javier. Manuai
Manual de documentación. Barcelona, Labor, 1969.
7. MAILLOT, Jean. A tradução científica e técnica. São Paulo, McGraw Hill,
HilI, Brasília,
Unb. 1975.
8. NETTO, Antonio Garcia de Miranda. Informação, documentação e cibernética. In:
a
informática. Rio de Janeiro, IBBD, 1968. p. 21-38.
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�ANEXO I
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�ANEXO II
(
:
^
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CBI - SETOR DE INFORMÁTICA
SEÇÃO DE TRADUÇÕES
V
\
^
)
^
r
^
TRADUZ OS IDIOMAS:
FAZ VERSÃO PARA:
PREÇO POR PÁGINA:
ESPECIALIDADE:
OBS:
LINHA:
NOME DO TRADUTOR:
NACIONALIDADE:
END. TRABALHO:
PROFISSÃO:
TEL.:
TEL:
DIA E HORAS DISPONÍVEIS:
RESIDÊNCIA:
TEL:
V
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TRADUÇÃO:
ENTREGA:
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�ANEXO III
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CBI - SETOR DE INFORMÁTICA
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V
)
(
N
^
ESPECIALIDADE:
NOME DO REVISOR:
PROFISSÃO:
END. TRABALHO:
TEL:
DIAS E HORAS DISPONÍVEIS:
CONHECIMENTO LINGÜISTICO:
LINGOISTICO;
OBS:
RESIDÊNCIA:
TEL..:
V
V
TRADUÇÃO:
ENTREGA:
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/
)
DEVOLUÇÃO:
�ANEXO IV
TRADUÇÃO concluída
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I ^ca n
st em
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�ANEXO V
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CBI - SETOR DE INFORMÁTICA
SEÇÃO DE TRADUÇÕES
r
PEDIDO DE TRADUÇÃO N.°:
N.«;
TITULO:
PAG.:
PAG.;
DATA:
SOLICITANTE:
TRADUÇÃO;
TRADUÇÃO:
CONFIDENCIAL O
Q
TRADUÇÃO / VERSÃO PARA:
N.o CÓPIAS:
DATA PREVISTA:
TRADUTOR;
TRADUTOR:
REVISOR TÉCNICO;
TÉCNICO:
REVISOR LINGÜfSTICO;
LINGÜfSTICO:
OSTENSIVA □
Q RESERVADA |
|
DEVOLVIDO EM
DEVOLVIDO EM
DEVOLVIDO EM
DEVOLVIDO EM
INDEXAÇÃO:
ARQUIVAMENTO:
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�ANEXO VI
TITULO DA TRADUÇÃO (ABREVIADO)
Digitalizado
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RUBRICA DO TRADUTOR
�ANEXO VII
f
\
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
CENTRO DE BIBLIOGRAFIA E INFORMÁTICA
SETOR DE INFORMÁTICA
SEÇÃO DE TRADUÇÕES
TRADUTOR:
DATA:
V
J
^ SOLICITANTE:
\
v_
)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
^
V
A REPRODUÇÃO DEVERÁ SER AUTORIZADA PELO CBI.
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I Sc a n
^^System
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�ANEXO VIII
Tr 17
Long LIVINGSTONE, Robert J. et alii.
term fluctuations of epibenthic fish.
Fishery Bulletin, Washington, 74
(2) :
311-20. Apr. 1976.
SOLICITANTE:
CAPITOLI,
Ricardo
UNIDADE: Base Oceanogrãfica,
Oceanografica, NOB/MCD
ASSUNTO: Peixes epibênticos
DATA:
16.11.76
O
O
CAPITOLI, Ricardo
Base Oceanogrãfica,
Oceanografica, NOB/MCD
PEIXES EPIBÊNTICOS
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Seção de traduções do centro de bibliografia e informática da Fundação Universidade do Rio Grande
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Sperry, Suzana
Fresteiro, Sílvia Holzschuh
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliografias
Traduções
Description
An account of the resource
Planejamento e instalação de um serviço de traduções técnico-científicas em um centro de documentação universitário: serviços; equipe responsável; cadastramento de tradutores e revisores; fluxo operacional do serviço; apresentação dos trabalhos; controle e arquivamento dos documentos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1082/cbbd1977_doc18.pdf
66163356454e2841e76e691838af18a3
PDF Text
Text
CDU 651.5
BANCO DE DADOS PARA CONTROLE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS
SIGNIFICATIVAS, CONSTANTES DOS CONTRATOS DE FINANCIAMENTOS
CLÉA DUBEUX PINTO PIMENTEL
Bibliotecária CRB-4/61 e Coordenadora do
Curso de Biblioteconomia da UFPE.
RESUMO
Partindo de dados obtidos nos contratos de financiamentos em moeda
nacional e estrangeira existentes nos arquivos da CHESF — Companhia Hidro
Elétrica do São Francisco, foi montado um Banco de Dados por processos
manuais sobre dados contratuais fixos significativos constantes nesses
Contratos. O
0 sistema funciona pela Indexação Coordenada, com fichas
memórias de cada termo e a recuperação das informações é feita diretamente
ao arquivo-cadastro e através de arquivos índices que além de servir de acesso
e interligar os demais arquivos, armazenam também informações a respeito de
sí mesmos.
1 - INTRODUÇÃO
O desenvolvimento e implantação de Bancos de Dados, envolvem as idéias, opiniões
e esforços de muitas pessoas. As empresas e órgãos públicos já estão conscientes de que a
informação constitui a base de todo progresso administrativo e por isso, de forma muitas
vezes improvisada, são tentados sistemas de informações que nem sempre alcançam os
resultados esperados. A finalidade porém, é a recuperação de informações e Justamente
justamente
pelas exigências e custos crescentes do funcionamento de uma empresa, torna-se
aconselhável o emprego de melhores técnicas no controle das informações na medida em
que elas são necessárias para as decisões administrativas de planejamento, operação e
controle.
Para dispor de informações já existentes nas empresas, é necessário dispor de um
bom sistema de arquivos. Os arquivos empresariais possuem as informações mais úteis,
porém, quase sempre organizados sem nenhuma preocupação com a informação que
contém: a preocupação maior é com o meio, isto é, a forma de comunicação. Os métodos
usados, não são os mais adequados à recuperação das informações, não havendo
planejamento antecipado que demonstre as necessidades de informações dos usuários,
vida útil das informações, padronização dos formatos, etc.
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�Foi com a preocupação de recuperar todas as informações existentes nos arquivos
dos Contratos de Financiamentos em moeda nacional e estrangeira, evitando as freqüentes
consultas à documentação em busca de dados necessários à execução rotineira das
atividades de negociação, acompanhamento e controle, que a CHESF — Companhia Hidro
Elétrica do São Francisco, decidiu implantar um Banco de Dados, criado na Diretoria
Econômico-Financeira e conseqüentemente, reorganizar seus arquivos.
Os estudos para planejamento do Banco de Dados envolveram algumas
metodologias que possuiam características: analítica, estrutural, de informação, de
planejamento e de avaliação. Essas características consistiram no uso da análise para
estudo das decisões alternativas de alocação de informações em todos os níveis do
sistema, na definição dos programas relacionados aos objetivos do Banco de Dados, sendo
portanto, polarizados para os resultados ("outputs"), no conhecimento das necessidades
reais de informações, fornecendo todos os dados à execução das diversas alternativas do
Sistema, vinculação do processamento anual a um planejamento a longo prazo, traçando
metas a serem atingidas e na comparação dos resultados obtidos em cada ano, com os
objetivos estabelecidos.
2 - SISTEMA ATUAL
A Diretoria Econômico-Financeira da CHESF, possui entre suas atribuições, a
responsabilidade da contratação, em moeda nacional ou estrangeira de recursos
financeiros para execução de todos os Planos de Expansão da Companhia eeposteriormente, o acompanhamento da execução dos compromissos firmados.
O controle dos recursos disponíveis é realizado pela Equipe de Controle de Dívidas,
0
órgão da Divisão de Controle de Recursos do Departamento de Controle Financeiro, que
possui um arquivo com cópias de todos os contratos e convênios em vigor. Este órgão,
portanto, controla os empréstimos obtidos pela CHESF junto a órgãos financiadores, que
podem ser:
a) EXTERNOS — quando os órgãos financiadores são Entidades Internacionais,
sendo feitos em moeda estrangeira.
b) INTERNOS — quando os órgãos financiadores são Entidades nacionais, sendo
feitos em moeda nacional ou, em casos especiais em moeda estrangeira.
2.1 — Financiamentos firmados com órgãos financiadores internacionais
Podem ser feitos para duas utilizações distintas:
a) compra de equipamentos.
b) divisas (para posterior conversão e uso diverso no país).
2.1.1 — Neste tipo de financiamento, tanto o depósito como as amortizações são na
moeda desejada pelo Órgão Financiador. Havendo oscilação na taxa cambial desta moeda,
os saldos não utilizados, saques já efetuados, encargos totais ou parciais, sofrem reajustes.
Estes reajustes são efetuados ao se tomar por base o dólar. Isto, por ter o dólar uma
oscilação menos freqüente que a grande parte das outras moedas, que chegam a ter
oscilações diárias.
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�Ao ocorrer uma oscilação no dólar, são reajustados todos os valores, na cotação do
dia do dólar ou qualquer outra moeda que seja base do financiamento. Os dados são
extraídos de uma tabela, fornecida pelo Banco do Brasil, informando as cotações cambiais
do dia.
2.2 — Financiamento firmados com órgãos financiadores no país
Neste caso a sistemática é idêntica a dos financiamentos internacionais, com
exceção do tocante ao setor cambial, por ser esta operação feita em cruzeiros, porém
sujeita a correção monetária. Ainda neste item, existe a possibilidade de financiamentos
em moeda estrangeira, que são os contratos chamados de REPASSE.
2.2.1 — Contratos de Repasse, são contratos firmados por Entidades nacionais com
órgãos financiadores internacionais, que posteriormente, são assumidos pela CHESF,
junto à Entidade. Nestes contratos, a moeda-base fica sendo a de origem do
financiamento inicial.
Z3 — Análise dos financiamentos
2.3
O estudo inicial para conhecimento do conteúdo dos contratos de financiamentos,
demonstrou algumas particularidades, sobretudo, sobre os encargos cobrados. Podem ter:
2.3.1 — Taxa de fiscalização — percentual, por ano, cobrado pelo órgão financiador.
É cobrado da seguinte forma:
x% ao ano — durante a fase de não utilização do principal.
xn% ao ano — cobrado depois da utilização do principal, sobre o saldo utilizado,
corrigido.
2.3.2 — Comissão de Abertura — Percentual cobrado (e pago) de uma só vez,
quando da abertura do contrato, sobre o valor total do financiamento.
2.3.3 — Juros — percentual cobrado sobre o total dos saques utilizados.
2.3.4 — Comissão de Compromisso — Em geral, percentual por ano cobrado sobre o
saldo não utilizado.
2.3.5 — Cota de inspeção e vigilância — Percentual fixo e pré-determinado, cobrado
em parcelas trimestrais, podendo ser subtraídos do total do contrato.
2.4 — Análise dos tipos de Contratos
Com base nos tipos de Contratos, foi realizado um estudo de cada um. Os tipos
podem ser:
a) Internacionais
b) Nacionais
c) Repasse
d) Garantia
e) Arrendamento
f) Convênios
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�3 - ESTRUTURA DO SISTEMA
O partilhamento do Sistema foi baseado em vários itens de fundamental
importância na implantação do Banco de Dados, em qualquer estrutura. :
a) informações de entrada (input)
É fator de vital importância a seleção das informações alimentadoras do Sistema.
No caso específico dos Contratos, em virtude do vulume das
dás informações e
principalmente da periodicidade aleatória das mesmas, seria ponto de
estrangulamento a canalização total das informações para atender a todas as
necessidades de informações dos usuários.
í
b) informações de saída (output)
Em função do alto grau de segurança que o sistema exige, a obtenção das
informações para incorporação ao Banco de Dados está relacionada com um
trabalho de revisão dos dados indexados, evitando um aumento na margem de
erro.
c) menta!ização
mentalização do pessoal
pessoa!
A transformação provocada numa sistemática de trabalho pelo processamento de
dados, requer inegavelmente, uma fase (>e
v'5 adaptação
cdaptação em função das súbitas
mudanças que ocorrerão.
3.1 Filosofia do Sistema
0 BANCO DE DADOS visa dinamisar as funções de controle e acompanhamento
dos contratos de financiamento entre CHESF e órgãos financiadores. Para isto, foi criado
um Banco de Dados a ser implantado no Computador e outro Banco de Dados de
controle manual, através de fichas UNITERMO, referente aos dados contratuais fixos
mais significativos.
3.2 — Finalidade
3.2.1 — Permitir uma mecanização dos procedimentos contratuais atualmente
realizados por vários setores da Diretoria Econômico-Financeira;
3.2.2 — Possibilitar um acesso mais fácil sobre os contratos pela -rapidez
rapidez na
recuperação das informações oportunamente necessitadas.
3.2.3 — Estruturar uma base para denominador-comum sobre contratos para as
áreas de planejamento, decisão, controle e execução gerenciais na Diretoria
Econômico- F i nancei ra.
Econômico-Financeira.
3.3 — Desenvolvimento do Trabalho
3.3.1 — Levantamento dos dados e informações requeridas pelos vários setores que
lidam com contratos na Diretoria Econômico-Financeira, através de questionários (anexo
1).
3.3.2 — Criação de um modelo para obtenção dos dados, a partir dos contratos e de
outras fontes (anexo 2).
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�3.3.3 — Elaboração de uma codificação preliminar para a transposição
trarisposição dos dados
para as fichas do sistema e para os boletins apropriados;
3.3.4 — Implantação e testes dos Bancos de
de.Dados
Dados no computador e no arquivo
manual.
3.4 — Premissas básicas 3.4.1 — Possibilidade de expansão do número de contratos.
i
3.4.2 — Dados iniciais de entrada, apenas de cláusulas contratuais e de negociação.
No futuro, também, dados de acompanhamento e controle.
3.4.3 — Atenção dispensada às exceções, diversidade de tipos e qualidade dos
resultados.
3.5 — Matriz dos Dados
A matriz dos dados foi composta por campos determinados através da análise dos
questionários aplicados para conhecimento das prioridades das informações requeridas
pelos usuários e pela análise do fluxo de informações, existente nos vários órgãos da
Diretoria. Abrange grandes assuntos, como sejam:
«
1. Identificação
2. Negociação
3. Objeto
"^3.
4. Valores
5. Juros
6. Comissões
7. Taxa de Abertura
8. Amortizações
9. Aditivos
10. Outros
3.5.1 — Sub-tõpicos
1.
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
Identificação: n.° e agente Ifder
líder
outros agentes
data da assinatura e data de início da contagem dos juros
país de origem
moeda original
garantia de
2.
2.1.
2.2.
2.3.
2.4.
2.5.
26.
2.7.
Fase de negociação
n.° e data
SEPLAN: n.°e
CEMPEX: n.° e data
,
Ministério da Fazenda: n.° e data
FIRCE: n.°edata
RECEX: n.° e data
Diário Oficial da União: data
Tradutor Público Juramentado: data.
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’
^
�3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
Objeto contratual: sumário por projeto
Objeto contratual, por programa
Objeto.contratual,
Objeto contratual, por obra
Autorização de Investimento correspondentes
Cronogramas físicos e financeiros
Crohogramas
4.
4.1.
4.2.
4.3.
4.4.
4.5.
4.6.
Valor contratual ou Linha de Crédito
Taxa de câmbio na data da assinatura e taxas na época
Valor total do projeto
Percentuais de utilização no país e no exterior
Valor do fundo rotativo
Última data para saques
Cronogramas para saques
5.
5.1.
5.2.
5.3.
5.4.
Taxas de juros e períodos de pagamento
Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência
Período de carência
' '
Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência
Número de dias do ano contratual
6.
6.1.
6.2.
6.3.
Tipo de Comissão*
Taxas de comissão e períodos de pagamento
Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência
Datas de pagamento e primeiro vencimento após a carência
7. Taxa de abertura: percentual e data
8.
8.1.
8.2.
8.3.
Número e período de pagamento das amortizações
Datas de pagamento e primeiro vencimento
Período de amortização
Cronogramas de amortizações
9. Aditivos: n.° e data.
3.5.2 — Codificação dos dados
Os dados não serão todos colocados em computador, se bem ^que
,,que possam ser
relacionados no arquivo manual. Para o computador interessa basicamentèj
1
1.2
3
4
4.1
5
5.1
5.2
5.3
5.4
6
6.1
6.2
6.3
7
8
8.1
8.2
8.3
g9
*Pode ser criado também vários campos para comissões.
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�3.5.2.1 — Para o arquivo manual, serão computados todos os dados inicialmente.
Dentro de cada codificação, os registros serão feitos, da seguinte maneira:
L
1 — Identificação: n.° e agente líder
— nome do órgão financiador principal e número do contrato do órgão
financiador.
1.1 — nomes de cada orgão agente intermediário ou colaborador
1.2 — todas as datas de assinaturas e todas as datas para início da contagem dos
juros (dia, mês, ano).
1.3 — todos os países de origem dos contratos
1.4 — todas as moedas contratadas
1.5 — nomes dos órgãos garantidores.
Assim sendo, cada código é um campo de assuntos específicos, e os registros de
dados no campo, só informam dentro daquele campo.
3.S.2.2 — Classificação por tipo de contrato
3.5.2.2
Afim de permitir um agrupamento dos contratos no Arquivo e ao mesmo tempo,
codificá-lo para fins de recuperação das informações no Banco de Dados, foi criada uma
classificação por tipo:
000 a 099 — Agências Internacionais
000 a 039-BID
040 a 049-BIRD
050 a 059-EXIMBANK
050a
060 a 069
069-USAI
- USAID
D
070 a 079 - KFW
080 a 099 — Outros
100 a 199 — Bancos Comerciais Internacionais
200 a 299 — Outros Financiamentos Internacionais inclusive "Paralel Financing" e
"Suppliers Credit"
"Suppiiers
300 a 499 — Eletrobrás
300 a 399 — Contratos de Financiamento
400 a 449 — Convênios
450 a 489 — Contratos de Garantia
490 a 499 — Outros
500 a 599 — Agências Nacionais
500 a 529 - FINAME
530 a 539 - BNH
540 a 559-SUDENE
560a569-BNB
560
a 569-BNB
570 a 599 — Outros
600 a 699 — Bancos Comerciais Nacionais
700 a 799 — Outros Financiamentos Nacionais, inclusive Convênios
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�Dentro de cada grupo, a ordem é cronológica, isto é, cada novo contrato é
registrado, atríbuindo-se-lhe
atribuindo-se-lhe o número sequencial,
seqüencial, dentro da sua classificação, conforme o
tipo do contrato.
4- FUNCIONAMENTO
0 Bãnco
Banco de Dados de processamento manual, funcionará através da Indexação
Coordenada, que apresenta baixo custo operacional, é simples e possui uma mínima
margem de erro.
0 método conhecido por UNITERMO usa palavras-chaves que são termos
identificadores, exprimindo conceitos de idéias contidas nos Contratos de Financiamento.
Para cada item de recuperação, em cada campo, serão preparadas fichas identificadoras do
Sistema, sendo escrito ao alto de cada uma delas, a codificação do campo a que
pertencem e a palavra-chave do assunto a que se referem.
Dentro de cada campo, o conjunto de fichas está organizado alfabeticamente no
caso de fichas com palavras, e cronologicamente, no caso de datas.
As fichas UNITERMO são divididas em dez colunas, numeradas do 0 a 9. (anexo 3)
Os números de registro de cada contrato, de acordo com sistema de classificação adotado,
serão apostos nas colunas correspondentes ao último algarismo ou seja:
561 coluna 1
025 coluna 5
133 coluna 3
Portanto, o algarismo final de cada número de registro do Contrato, é que
determinará a sua colocação na coluna correspondente na ficha UNITERMO.
4.1 — Tabelas de Códigos
As Tabelas consideradas inicialmente, não são as definitivas. O acompanhamento na
fase de operação, indicará os itens mais indicados. A matriz de dados, contendo todas as
informações necessárias à indexação no sistema UNITERMO, está sendo utilizada,
obedecendo-se os seguintes procedimentos básicos:
Item 1.2 — data da assinatura e data de início da contagem de juros.
Se cada saque tiver períodos de pagamento de juros e de amortização
próprios (caso dos Bancos Franceses) utiliza-se mais um campo em
ordem cronológica de saques.
Item 1.3 — País de origem.
Usar o nome do país, em português.
Item 1.4 — Moeda
Usar o nome da moeda de origem em português.
Item 1.5 — Garantia de
Usar o nome do garantidor, conforme está escrito no Contrato,
diretamente pelo nome oficial do órgão.
Item 2 — Fase de negociação.
Neste campo é necessário definir duas fases da negociação: situação e tipo
_de procedimento.
jde
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�Para definir a situação desta fase, foi criada uma Tabela específica para
este campo:
2.0 — situação. Negociação concluída.
2.01 — em negociação antes da assinatura
2.02 — formalização para o primeiro saque
2.03 — negociação já concluída
,
Itens: 2.7/2,2/2.3/2.4/2.5-SEPLAN/CEMPEX/MINISTÉRIO
2.7/2.2/^.3/^.4/2.5-SEPLAN/CEMPEX/MINISTÉRIO DA FAZENDA/FIRCE/RECEX.
Registrar as datas e o tipo de procedimento.
Item 2.6 — Diário Oficial da União
hem
Registrar somente a data da publicação
Item 2.7 — Registrar a data da tradução e o nome do Tradutor Público Jurahem
mentado.
Item 3 — Objeto contratual, sumário por projeto.
hem
Registrar o nome do projeto, tal qual aparece no contrato.
Item 3.1 e 3.2 — Objeto contratual por programa, por obra.
hem
Detalhar dentro do possível. Registrar os programas e nomes das obras.
Item 3.3 — Al's correspondentes.
hem
Número das Al's específicas.
Item 3.4 — Cronogramas físicos e financeiros
hem
Registrar todos os prazos registrados no Contrato.
Item 4 — Valor contratual ou linha de crédito.
hem
Registrar o total do financiamento.
hem
Item 4.1 — Taxa de câmbio na data da assinatura e taxas na época.
Registrar a moeda de origem para dólar e Cruzeiro para Dólar, separadamente, para data de assinatura do contrato e época considerada.
Item 4.2 — Valor total do projeto
hem
Registrar na moeda de origem.
Item 4.3 — Percentuais de utilização no país e no exterior
hem
Registrar a porcentagem no país e idem para o exterior, fazendo registros separados.
Item 4.4 — Valor do fundo rotativo
hem
Registrar na moeda de origem.
Item 4.5 — Última data para saques
hem
Registrar as datas
Item 4.6—
4.6 — Registrar todas as datas
hem
Item 5 — Taxas de juros e períodos de pagamentos
hem
Registrar as taxas: Se são flutuantes, criar um registro para PRIME
RATE ou LIBOR.
Registrar por período: Semestre, trimestre, ao mês, bimestre.
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�Item 5.1 — Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência.
Registrar as datas de pagamento e datas do primeiro vencimento. Neste
caso, fazer registro pita
para primeiro vencimento.
Item 5.2 — Período de carência
Registrar em meses.
As datas de pagamento e primeiro vencimento após a carência (se for
diferente da amortização) é igual a 5.1.
Item 5.4 — Número de dias do ano contratual
Registrar sob os números
365 dias
360 dias
outro período (especificar)
Item 6 — Tipo de comissão
Usar uma Tabela especial para classificação.
6.01 — compromisso s/o não sacado
6.02 — compromisso sobre o total
6.03 — fiscalização, e supervisão
6.04 — garantia
6.05 — seguro
6.06 — expediente e administração
6.07 — representação
6.08 — outros.
Item 6.1 — Taxas de comissão e período de pagamento
Idem, igual a 5
Item 6.2 — Datas de pagamento e primeiro vencimento durante a carência.
Idem, igual a 5.1. Se o pagamento for de uma só vez, registrar no campo
6.0.
Item 6.3 — Idem, 5.1
Item 7 — Taxa de abertura:
abertura; percentual e data
Registrar o percentual sobre o valor total e as datas.
Item 8 — Número e período de pagamento das amortizações.
Registrar o número de amortizações e as datas em que ocorrerão.
Item 8.1 — Datas de pagamento e primeiro vencimento
Idem, 5.1
/fe/77
Item S.2
8.2 — Período de amortização
Registrar em meses
Item 8.3 — Cronogramas de amortizações.
Registrar nas datas previstas, isto é, dia exato de pagamento pelo calendário de dias úteis. As amortizações são diferentes devido à inflação.
Item 9 — Aditivos
Registrar datas.
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�4.2 — Processamento
Através da Matriz de Dados, serão colhidos os dados de cada Contrato de Financiamento. Este trabalho é realizado no Departamento de Controle Financeiro para todos os
contratos já existentes no Arquivo e posteriormente, serão feitos os primeiros registros, na
Assessoria de Negociações Financeiras para complementação pelo Departamento de
Controle Financeiro, para os novos contratos a serem assinados. São estes formulários que
geram o "input" do Sistema.
Logo após o recebimento da Matriz de Dados já preenchida, será feito o cadastramento (registro nas fichas UNITERMO).
A recuperação das informações é feita diretamente ao arquivo existente, dependendo das informações desejadas. Todos os campos do Arquivo, isto é, do Banco de
Dados, podem ser coordenados entre si, obtendo-se assim qualquer resposta desejada.
O sistema mantém Arquivos índices que tem por objetivo não só servir de acesso e
interligar os demais arquivos, mas também armazenar informações a respeito de si
mesmos.
4.2.1 — Os arquivos índices são:
4.2.1.1 — índice
fndice da classificação dos contratos.
Para acesso às informações do Banco de Dados. Sua composição é a seguinte:
a) nome do órgão financiador e seu número original
b) número do registro do contrato no Sistema.
4.2.1.2 — índice das obras
Para acesso ao Banco de Dados e identificação dos Programas e Planos de Expansão,
objeto dos Contratos. Sua composição é a seguinte:
se^inte:
a) Nome da obra
b) Nome do programa
c) Nome do Plano de Expansão.
4.2.2 — Emissão de Relatórios e dados de saída (outputs)
Os relatórios são condicionados às necessidades de informações dos usuários, e com
periodicidade também aleatória, em função do ciclo de informações. Funcionará,
entretanto, como se fosse um terminal de computador, dando pequenas informações aos
usuários, no mesmo instante em que a solicitação é feita ao Sistema. Por exemplo: se o
usuário quer saber qual o contrato que financiou a montagem de cinco turbinas para a
Barragem de Sobradinho, qual o Programa dessa obra, tomaremos as fichas do campo 3 —
TURBINAS (5) e no campo 3.2 — SOBRADINHO e BARRAGEM e comparando-as,
verifica-se quais os números constantes nas referidas fichas que são idênticos nas três
fichas. Os números idênticos pertencem aos Contratos que financiaram a compra. Entretanto para sabermos qual o Programa da obra Barragem de Sobradinho, consultaremos o
índice das Obras e obteremos resposta imediata. Para convertermos o número do contrato
ou contratos indicados nas fichas UNITERMOS, consultaremos o índice dos Contratos e a
resposta também será imediata.
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�Além de possibilidade de permuta de termos obtendo-se respostas sob diversos
aspectos, as fichas UNITERMOS são fichas memórias de cada termo, permitindo saber de
imediato, quais os contratos que estão em fase de negociação, os que tem determinada
taxa de juros, de comissão, etc.
0 Sistema de Termo Unitário proporciona um meio bastante eficiente de classificação e recuperação de informações em área específica e devido a sua extrema simplicidade
vem obtendo ampla acolhida.
5 - CONCLUSÃO
O Banco de Dados que está sendo implantado com sistemas não convencionais, para
0
recuperação de informações fixas constantes dos contratos de financiamentos, tem
condições de atender às necessidades de informações dos órgãos da Diretoria EconômicoFínanceira da CHESF.
Financeira
Muito embora, as informações mais necessárias sejam referentes aos dados de
posição dos contratos no tempo, o sistema atual poderá se constituir num ponto de
referência e apoio bastante úteis, o que já estará atingindo seus objetivos.
Na verdade, porém, o teste final de um Banco de Dados está na resposta seguinte:
Este sistema tem-nos ajudado a realizar um trabalho melhor? Somente estaremos certos
do sucesso deste trabalho, quando todos os usuários responderem "sim" a esta pergunta.
ABSTRACT
Based on data extracted from financial contracts in national and foreign currency in
the archives of CHESF — Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, a Data Base using
manual procedures was organised with significant fisced contract data belonging to these
contracts. The system uses Coordenate Indexing with memory cards for each term and
information retrieval made directiy
directly from the master archive and through indexes which,
besides givings access and making connexions with the other archives, can store aiso
also
informations about them selves.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BAXENDALE, P.B. Autoindexing, and indexing by automatic processes. Special
Libraries. New York, 56 (10);715-19,
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MORELLI, J.N. Conheça e aplique a indexação coordenada. Rio de Janeiro, Associação
Brasileira de Bibliotecários, 1968. 23p.
231
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14
�ANEXO 1
COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
QUESTIONÁRIO PARA DEFINIR AS NECESSIDADES DE INFORMAÇÕES
CONSTANTES DOS CONTRATOS E CONVÊNIOS EM MOEDA NACIONAL
E ESTRANGEIRA, PARA IDENTIFICAÇÃO DE CAMPOS DE
INFORMAÇÃO PARA UM BANCO DE DADOS
ÓRGÃO DA DIRETORIA ECONÔMICO-FINANCEIRA:
NOME DO INFORMANTE:
FUNÇÃO:
ENUMERAR AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES EFETIVAMENTE EXERCIDAS NA
FUNÇÃO:
□□□□□□□□□□
□□□□□□□□□□
ASSINALAR NOS ITENS ABAIXO, DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES DE
TRABALHO, AS INFORMAÇÕES CONSTANTES DOS CONTRATOS E CONVÊNIOS
QUE SÃO NECESSÁRIAS PARA O DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES. (Não assinale
as que não são necessárias)
NUMERE DE ACORDO COM A ORDEM DE IMPORTÂNCIA PARA SEU TRABALHO,
COMEÇANDO COM O NÚMERO 01 (mais importante)
Nome da Instituição Contratante
Número do Contrato
Data da assinatura
Valor do Contrato
Resolução da Eletrobrás que aprova
Aprovação do Banco Central
Aprovação do Governo Brasileiro
Aval
Carência
Ágio
232
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�□□
Taxa de Juros
□□□□□□□□□□□□□□□□D
Taxa de Comissão
Taxa total de Investimento
Moeda de pagamento
Nome do órgão interveniente
Cálculo dos juros
Valor dos desembolsos (pelo Banco)
Prazos dos desembolsos (pelo Banco)
Valor das amortizações
Datas das amortizações
Todas as datas das amortizações
Primeira amortização (data)
Última amortização (data)
Assunto
Objeto do contrato
Plano de Expansão?
Programa?
Obra?
Outro objetivo
(por favor, indicar abaixo)
Indicar, por favor, outros itens importantes para seu trabalho não incluídos nesta relação.
233
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�COMPANHIA HIDRO
HIORO ELÉTRICA
DO SÀO
SÃO FRANCISCO - CHESF
Diretoria Econômico Financeira
Agente Líder:
CADASTRO DOS CONTRATOS DE FINANCIAMENTOS
’' 1. IdentificaçãoIdentificação 1.1 Outros agentes:
1.2 Data Assinatura: / /
Data Início Juros: / /
1.3 País de Origem:
1.4 Moeda original:
1.5 Garantia de:
' 5. Juros
5.0 Taxas de juros:
Períodos de pagamento:
5.1 Datas de pagamento:
1.° vencimento durante carência:
5.2 Período carência:
5.3 Datas de pagamento:
1P vencimento após carência:
1.°
5.4 N.° dias ano contratual:
contratual;
6. Comissão -
_y
2. Negociação 2.0
2.1 SEPLAN-N.°
2.2 CEMPLEX-N.°
2.3 MIN. FAZ. N.°
2.4
FIRCE-N.°
2.4FIRCE-N.°
2.5
RECEX-N.°
2.5RECEX-N.°
2.6 DOU 2.7 Trad. Pub.
V.
r
/
!
/
/
/
/
/
N,*^ Agente:
N.°
Código Classif.
/
I
/
/
/
/
/
6.0 Tipo:
6.1 Taxa;
Taxa:
Períodos de pagamento:
6.2 Datas pagamento:
1.° vencimento durante carência;
6.3 Datas pagamento:
1.° vencimento após carência:
-• 3. Objeto ■
7. Abertura ■*
3.1 Contratual, por programa:
3.2 Contratual, por obra:
3.3 Al's
3.4 Cronogramas ffísicos-fin.
ísicos fin.
•■ 4. Valores •■
4.0 Valor contratual:
4.1 Taxa câmbio data assinatura:
Taxa de câmbio na época:
época;
4.2 Valor total do Projeto:
4.3 Utilização no país
Utilização no Exterior
4.4 Fundo rotativo
4 5 Última data p/saques: /
4.5
4.6 Cronogramas para saques
Taxas:
7.0 Taxas;
Data:
'
-8.
8. Amortizações •
Período:
8.0 Número:
Período;
8.1 Datas pagamento:
1.°
1P vencimento:
8.2 Período amortização:
8.3 Cronograma amortização:
(no verso)
•- 9. Aditivos
r
9.0 N.°
/
/
-OBSERVAÇÕES-
J V.
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:
I Sc a n
^^System
11
J
�FICHA UNITERMO
235
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i
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Banco de dados para controle de cláusulas contratuais significativas, constantes dos contratos de financiamentos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pimentel, Cléa Dubeux Pinto
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Banco de Dados
Indexação (biblioteconomia)
Arquivamento e Recuperação da Informação
Description
An account of the resource
Partindo de dados obtidos nos contratos de financiamentos em moeda nacional e estrangeira existentes nos arquivos da CHESF — Companhia Hidroelétrica do São Francisco, foi montado um Banco de Dados por processos manuais sobre dados contratuais fixos significativos constantes nesses Contratos. O sistema funciona pela Indexação Coordenada, com fichas memórias de cada termo e a recuperação das informações é feita diretamente ao arquivo-cadastro e através de arquivos índices que além de servir de acesso e interligar os demais arquivos, armazenam também informações a respeito de sí mesmos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1081/cbbd1977_doc17.pdf
38e58b866e1ede3bc0e11b932a75b9db
PDF Text
Text
CDU 025.17:025.49:778.14.072
APLICAÇÃO DA MICROFILMAGEM E DO l'NDICE
ÍNDICE KWIC IMO
NO TRATAMENTO DE ALGUNS MATERIAIS ESPECIAIS
MARIZA DE CASTRO MARTAU
CRB- 10/144
Diretora da Divisão de Documentação da
Coordenação de Informática da
Superintendência Adjunta de Planejamento
daSUDESUL
HELEN BEATRIZ FROTA ROZADOS CRB 10/368
MARÍLIA
MARILIA DE CASTRO PERRONE
CRB - 10/220
CRB-10/220
)
Bibliotecárias da Divisão de Documentação
da Coordenação de Informática da Superintendência Adjunta de Planejamento da
SUDESUL.
NANCI VERLE
Analista de Sistemas da Divisão de Processamento de Dados da Coordenação de Informática da Superintendência Adjunta de Planejamento da SUDESUL
RESUMO
Dada à dificuldade de controle e recuperação do material bibliográfico
armazenado na Divisão de Documentação da SUDESUL, acrescida das
necessidades de implantação de um bom sistema de recuperação das
informações, criou-se um sistema que, unindo o microfilme ao processamento
de dados, veio dar nova organização e novo tratamento a este material.
A atualização e manutenção de um índice KWIC é explicada, assim
como o sistema de microfilmagem e rotinas de preparação dos documentos.
1 - INTRODUÇÃO
A organização de informações, de maneira a colocá-las acessíveis e à disposição dos
interessados rápida e precisamente, vem testando continuamente a capacidade de
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�criatividade de bibliotecários e documentalistas,
documenta listas, em encontrar soluções adequadas aos
diferentes problemas que se apresentam.
. Com isto, técnicas tradicionais têm sido adaptadas, modificadas e implantadas com
sucesso em diferentes situações. A necessidade de nos aparelharmos de instrumentos úteis
e controlados, compatíveis com o alto grau de desenvolvimento dos sistemas de redes de
informações e da própria recuperação da informação, nos obriga a estudar profundamente
e equacionar cada problema em particular, buscando resultados, obviamente, cada vez
mais práticos e funcionais, baseados em estruturas já conhecidas teoricamente.
Apresentamos aqui uma tentativa de solução e talvez um modelo mecanizado de
recuperação de informações, dando ênfase às características e objetivos de determinados
materiais especiais, tendo em vista as inúmeras possibilidades que nos são oferecidas pelas
técnicas modernas de programação, permitindo recorrer ao computador para a elaboração
de recursos bibliográficos sem grandes limitações, a não ser o fator econômico.
2 - ANÁLISE DA SITUAÇÃO ENCONTRADA
A Divisão de Documentação da Coordenação de Informática da Superintendência
Adjunta de Planejamento da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul, órgão
vinculado ao Ministério do Interior, tem por objetivo principal: fornecer informações
sobre assuntos da Região Sul contidas em qualquer tipo de documento.
A entrada e saída destas informações devem fluir de maneira a não perder nem sua
atualidade, nem sua consistência.
2.1 — Recortes de Jornais
Neste sentido, desde fins de 1974, se encontra implantado um setor destinado
especificamente a coletar, organizar e divulgar notícias jornalísticas contidas nos
principais jornais dos três Estados, complementados por jornais do Rio de Janeiro eSão
e São
Paulo.
Com base nos objetivos e metas principais do órgão e nos projetos e programas
realizados e desenvolvidos pelos seus técnicos, foram selecionados 72 assuntos gerais a
serem coletados, os quais foram ordenados alfabeticapiente
alfabeticapnente e receberam códigos próprios.
Os termos usados para indicação
indicaçãò destes assuntos foram escolhidos da formulação das
consultas e dos contatos diários e pessoais com os usuários.
Assim se procedeu para que houvesse uma linguagem única entre a pergunta e a
resposta, identificando as necessidades do indexador e do técnico que vem em busca da
informação, visando, também, a facilidade de manejo do instrumento que viesse a ser
adotado. Podemos dizer que este diálogo vem se realizando com sucesso, comprovado
pelo alto índice de recuperação, apesar de não se tratar de vocabulário científico ou
altamente especializado, onde os resultados da indexação com termos controlados já são
conhecidamente aplicados e bem sucedidos.
Esta coleta resultou na produção média mensal de 1.000 recortes de jornais, o que
representa um volume assustador no que tange às condições de armazenamento, pois o
problema de espaço existe e está presente na maioria das bibliotecas e centros de
documentação.
208
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�No final do primeiro semestre de trabalhos, constatou-se que um arquivo de aço, do
tipo convencional, não oferecia mais condições.
Pensando, então, numa solução urgente para reduzir o espaço ocupado, foi
esquematizado e montado um sistema de microfilmagem que abordaremos logo após, com
mais detalhes.
2.2 — Artigos de periódicos
O sucesso do uso do microfilme para este material, motivou-nos a incluir, também,
no sistema, outro tipo de documento, muito útil para a atualização de nossas
informações: os artigos de periódicos.
contfnuo das coleções de periódicos reduzindo a cada dia o
0 crescimento sempre contínuo
espaço disponível, gerou um problema que nos desafia a enfrentá-lo e encontrar recursos
adequados.
Este, e o fato das coleções encontrarem-se incompletas, foram as duas principais
razões que nos levaram a adotar a microfilmagem.
Usando o precioso auxílio do empréstimo-entre-bibliotecas foi possível a
complementação de coleções que foram microfilmadas obedecendo um escalonamento de
prioridades baseado em diversas características e fatores, o que será exposto dentro do
item 3.2.
3 - SISTEMA DE MICROFILMAGEM
Foi utilizado um sistema de microfilmagem que veio nos proporcionar:
— redução de espaço ocupado pela documentação tanto de recortes, como de
coleções de periódicos; com esta redução de espaço se conseguiu unir todo o
material, em forma de microfilme, tornando o seu acesso mais rápido.
— segurança, fácil manuseio e economia de tempo e pessoal.
— integridade das informações,
inalteradas.
que uma vez microfilmadas, permanecem
— baixo custo, comparado com a manutenção de arquivos e estantes para armazenar
o material e encadernação de periódicos.
Tendo-se como ponto de partida todas as vantagens apresentadas, passou-se à fase
da elaboração do sistema de microfilmagem, começando pela escolha das microformas e
preparação da documentação (contagem de recortes e seleção das coleções de periódicos)
para logo após, ser microfilmada, arquivada e colocada à disposição, para consulta e
disseminação das informações contidas no microfilme.
3.1 — Coleção de Recortes de Jornais
A COLEÇÃO DE RECORTES DE JORNAIS vinha crescendo demasiadamente e o
seu controle e armazenamento tornavam-se muito difíceis, além de não proporcionar uma
fácil consulta devido ao número elevado e o seu armazenamento em arquivos de aço. Para
cada pesquisa necessitava-se buscar em todo material arquivado em pastas suspensas
ordenadas alfabeticamente por assunto, e, dentro deste, cronologicamente, faltando-nos
um outro instrumento de consulta e recuperação tal como um índice.
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�Decidiu-se microfilmar primeiramente os 14.000 recortes e a microforma escolhida
foi a jaqueta por nos possibilitar atualizações constantes, a fácil duplicação, a rápida
disseminação e se adequar ao sistema previsto de indexação.
3.2 — Coleção de Periõdicos
Periódicos
Quanto às COLEÇÕES DE PERIÕDICOS,
PERIÓDICOS, estas vinham se acumulando num espaço
físico muito reduzido e como nem todas são especializadas, mas algumas de interesse
geral, a sua atualização faz-se de forma muito rápida, avolumando-se a cada semana e
dificultando a recuperação das informações contidas nos artigos, de caráter muito geral e
diversificado.
Optamos pelo processo de microfilmagem, que além de diminuir o espaço, nos
proporciona a vantagem de possuir as coleções completas e substitui o uso da
encadernação onerosa e periódica.
O tipo de microforma escolhida foi o rolo, por duas razões principais:
principais; primeiro, por
agrupar uma coleção em poucos rolos de microfilme, sendo que o espaço físico necessário
para armazenar os rolos é menor que para as jaquetas e os custo apresenta-se bem mais
reduzido do que qualquer outra microforma; segundo, por possibilitar uma indexação
simples e prática.
Quanto à escolha das coleções para serem microfilmadas, foram considerados: a'
a
freqüência
freqüêrx:ia das consultas às coleções; se os volumes existentes estavam completos ou
incompletos e se o assunto do periódico enquadrava-se dentro das características gerais do
acervo.
3.3 — Rotinas de Preparação
A preparação dos RECORTES a serem microfilmados aludia às seguintes etapas:
— seleção dos recortes originais dentro das pastas do arquivo de aço.
— contagem e retirada dos recortes duplos, ou seja, notícias classificadas em mais de
um assunto.
— ordenação em ordem cronológica crescente dos recortes.
— separação em pacotes por assunto.
— remessa para microfilmagem a ser feita pelo birô contratado.
Após todo o processo de microfilmagem, são recebidas as jaquetas prontas e
codificadas por assunto, sendo arquivadas na Divisão pela ordem alfabética dos mesmos.
Tem início aí, a fase de indexação dos recortes microfilmados, em formulários próprios,
registros esses, que dão origem ao índice KWIC de Recuperação de Informações,
conforme exposição no item 4.
A rotina para as COLEÇÕES DE PERIÕDICOS
PERIÓDICOS é a seguinte:
— verificação das coleções quanto aos fascículos em falta e sua posterior solicitação
à outras Bibliotecas ou Centros;
— tendo a coleção completa, análise dos artigos para seleção e marcação dos que
devem ser indexados, ou seja, levar flash no momento da microfilmagem; assim,
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�dentro de cada fascCculo,
fascfculo, os artigos são
sSo separados entre si por indicadores da
posição do flash;
— remessa para a microfilmagem, separados por coleção;
— recebimento dos rolos prontos e codificados com a posterior devolução dos
fascículos às respectivas bibliotecas;
— leitura dos rolos e indexação nos boletins apropriados para futura emissão do
índice KWIC.
O birô utilizou uma microfilmadora planetária Kodak RV2 para o processamento.
Para a recuperação e a consulta ao microfilme, fez-se uma codificação tanto para as
jaquetas, como para os rolos.
Para as jaquetas, utilizaram-se descritores de acordo com a procura do usuário para
os diversos assuntos. Logo, dentro de um determinado assunto, pode-se ter um número
ilimitado de jaquetas, de acordo com as atualizações e inserções de novos recortes. Estas
virão a formar um arquivo alfabético de assuntos.
Para os rolos contendo as coleções de periódicos, foi utilizada a seguinte
codificação:
— cada título de periódico possue um número de coleção que é colocado na
etiqueta externa da caixa do rolo, incluindo o número de flashes existentes
naquele rolo, os volumes e fascículos e o número do rolo; à medida que vão
sendo microfilmadas as coleções, estas ficarão reunidas no arquivo de microfilme
unidas pelo número da coleção e o número do rolo.
No primeiro fotograma do rolo é colocado o título do periódico a ser microfilmado
e o(s) ano(s) dentro daquele rolo. Os artigos selecionados, serão separados com flashes
numerados para a posterior indexação e localização no momento da consulta.
Esta codificação tem relação direta com o índice KWIC formado pelas
palavras-chave dos títulos dos artigos, aparecendo o código à direita de cada título.
Para a leitura dos microfilmes dispomos de duas leitoras, uma portátil, Kodak
EKTALITE que amplia de 20 a 40 vezes, e outra leitora-copiadora MAGNAPRINT,
também da Kodak, própria para rolos, jaquetas ou microfichas.
No momento das consultas o usuário se utiliza do índice KWIC o qual, a partir do
título do recorte ou do artigo do periódico, remete ao documento microfilmado, através
do código de localização à direita.
Se desejar será tirada uma cópia, voltando assim, o documento ao seu tamanho
original.
Independente dos rolos de consultas para os artigos e das jaquetas contendo os
recortes, existe um arquivo para os rolos de segurança localizado em sala separada da
Divisão, arquivo este específico para tal fim, equipado inclusive, com um desumidificador
controlado por um higrômetro que acusa a umidade relativa do ar.
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�4 - SISTEMA DE INDEXAÇÃO
A codificação e indexação de documentos microfilmados tem a finalidade de
proporcionar aos usuários do sistema, uma forma apropriada, segura, sistemática e rápida
de recuperar a informação e de controlar a documentação.
O material microfilmado se avolumou de tal marieira,
maneira, que se tornou impossfvel a
índice geral, ordenado
recuperação manual. Estudou-se, então, a elaboração de um bom fndice
todos os documentos, com caracterfsticas
características especiais, servindo a fins também especiais e
utilizando-se o processamento eletrônico de dados.
O mais conhecido dos índices
fndices com estas condições é o KWIC (key-word-in-context),
cujo método de produção pode ser razoavelmente novo, mas não os seus princípios.
princfpios.
O primeiro a aplicar este índice
fndice foi Crestadoro, no catálogo da Biblioteca Pública de
Manchester, ainda no século dezenove, que o fez manualmente. Porém o seu valor no
processamento por computador foi estabelecido por H.P. Luhn, da IBM, em 1958 e desde
sua introdução já
Já apareceram outros fndices
índices com algumas modificações. O mais
conhecido é o KWOC (key-word-out-of-context), que mais se aproxima dos índices
fndices
tradicionais, pois a palavra-chave se erKontra
encontra colocada à margem esquerda, retirada do
título e servindo como entrada.
tftulo
O WADEX é outro fndice
índice KWIC modificado, usado pela American Society of
Mechanical Engineers. Relaciona alfabeticamente, em margens à esquerda, palavras-chave
e autores.
A primeira aplicação do KWIC em larga escala foi em 1961, na publicação do
Chemical Tittles, da American Chemical Society. Desde af,
aí, vem sendo amplamente usado
nos Estados Unidos da América. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Informação para
CiêrKia e Tecnologia, — IBICT — na época IBBD, foi o primeiro na América Latina,
Ciência
utilizando-o nas suas bibliografias nacionais especializadas.
O processo de elaboração de um fndice
índice KWIC baseia-se, em regra geral, na seleção e
emprego de palavras ou idéias, extraídas
extrafdas do título
tftulo do documento, colocadas em ordem
alfabética. São chamadas palavras-chave, entrada para índices,
fndices, unitermos, cabeçalhos de
assunto, etc, com leves diferenças de emprego.
A utilidade de um bom fndice
índice depende da maneira pela qual as entradas são
organizadas. Em geral, organiza-se tendo em vista o assunto, ou a finalidade, ou outras
caracterfsticas.
características. Tudo depende de uma análise profunda da situação e do material a ser
indexado. Pode haver divergêr>cias
divergências de opiniões, quanto à eficiência do sistema, mas o que
realmente importa é que, estudados detidamente todos os ângulos do problema, se
encontre uma solução adequada e que esta vá poupar tempo na recuperação das
informações, ou seja, a identificação, seleção e localização dos documentos já organizados
e armazenados.
O sistema KWIC indexa tftulos
títulos dos documentos, servindo-se de uma linha impressa
pelo computador, para cada palavra-chave ou entrada considerada de valor para a
recuperação, com indicação codificada para cada documento. (Entende-se por
palavra-chave aquelas existentes nos tftulos
títulos dos documentos, que caracterizam o assunto
do texto).
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�Cada entrada é disposta de maneira tal que as palavras-chave em destaque no centro
resultem no índice. Um título implicará em tantas entradas, quantas as palavras-chave
selecionadas. Assim, cada palavra-chave aparecerá em uma posição fixa, em ordem
alfabética, acompanhada do seu contexto, isto é, das outras palavras que a precedem ou a
seguem. Este contexto funciona como modificador da palavra, possibilitando ao usuário
selecionar no próprio índice a informação que mais lhe interessar. Cada entrada é uma
linha do índice, constituída por todo o contexto e a codificação que localiza o
documento.
O KWIC que usamos, como o Chemical Tittles, apresenta um código que remete o
usuário diretamente à fonte, sem que haja necessidade de consultar outra lista.
4.1 — Indexação
indexação de Recortes de Jornais
Quando se decidiu a implantação na DD de um sistema de recuperação eficiente e
que demandasse o mínimo de tempo, a situação era da existência de 14.000 recortes
microfilmados, classificados em 72 assuntos. Adotava-se então, um procedimento manual
de recuperação que consistia na leitura das jaquetas que se encontram em ordem
alfabética procurando fotograma por fotograma dentro de cada jaqueta. O uso do rolo de
segurança limitava-se à tiragem de cópias.
Sentindo-se a necessidade de agilizar e facilitar esta recuperação, tendo-se em conta
principalmente o fato de ser este um material tão atual e dificilmente encontrado nesta
fase da organização, decidiu-se confeccionar um índice KWIC. Levou-se em conta um
aspecto importante que é o fato de muitos títulos de notícias jornalísticas não serem de
grande significação, pois são redigidas para chamar a atenção e não para indicar o assunto
abordado.
Ex.; "Uma tarefa para a história" (trata a notícia da responsabilidade que tem a
Ex.:
Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo do Estado do Rio de Janeiro de
incentivar o turismo no novo Estado do Rio de Janeiro após a integração dos
dois estados).
Foi então estudado o boletim de implantação do Sistema com campos específicos
para a descrição do título e a localização do fotograma na jaqueta.
. No campo destinado ao título, o indexador ou documentalista o registra
assinalando as palavras-chave e enriquecendo entre barras, outra(s) palavra(s)-chave que
não estejam no título da notícia, mas que possuam significados específicos.
No campo destinado à localização do recorte há subcampos que indicam o assunto
(cada assunto recebeu um código), o número da jaqueta dentro do assunto, a trilha (que é
determinada por uma letra de A a E) e o número do fotograma na trilha.
Uma notícia poderá ser indexada com tantas palavras-chave, quantas o indexador
ou documentalista
documental ista achar necessário para a recuperação das mesmas. Desta forma, o
usuário poderá, sozinho, consultar o que se tem na Biblioteca sobre determinado assunto
e localizar o material em tempo mínimo.
O preenchimento dos boletins é feito por estagiários com a assessoria e revisão de
bibliotecário. As atualizações são emitidas conforme e à medida que o material é
microfilmado.
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�4.2 — Indexação de Artigos de Periódicos
- A indexação manual deste tipo de material é um processo técnico dos mais
trabalhosos, porém dos mais importantes para uma Biblioteca . ou centro de
documentação. Na impossibilidade de realizá-lo, as bibliotecas se servem de bibliografias
publicadas em diferentes assuntos, mas estas apresentam o problema da desatualização
que atinge principalmente os assuntos mais importantes, como é o caso de agricultura,
economia, etc.
Pelo volume sempre crescente de artigos, somente um índice
fndice feito pelo computador
pode ser uma solução prática e agilizadora.
A primeira idéia foi iniciar a indexação pelos artigos de periódicos de agricultura,
mas com a posterior decisão de microfilmar parte das coleções pelos motivos expostos no
item 3.2, decidiu-se indexar então os artigos microfilmados de uma maneira geral.
Criaram-se então, boletins de implantação similares aos de recortes de jornais, com
campos pré-determinados sendo que um deles é para o título do artigo e o outro para o
código de localização.
No campo do título se transcreve o mesmo assinalando as palavras-chave e
acrescentando as que forem necessárias para a perfeita recuperação do artigo.
No campo relativo ao código de localização temos subcampos para indicar o título
do periódico (expresso através de seu número de coleção previamente determinado) e a
localização no rolo (n.° do rolo e n.°
n.*^ do flash no rolo), do artigo. Cada rolo agrupa tantos
flashes quantos forem os artigos selecionados.
A saída do índice é igual na sua forma à saída do KWIC dos recortes de jornais (Ver
Fig. 2).
Os boletins de implantação são também preenchidos por estagiários com a assessoria
e supervisão do bibliotecário.
4.3 — Programa Utilizado
Sistema de Indexação de Documentos
O Sistema de Indexação de Documentos desenvolvido pela Divisão de
Processamento de Dados desta Coordenação de Informática tem a finalidade de
possibilitar, através do processamento eletrônico de dados, a rápida recuperação de
informações objetivada pela Divisão de Documentação.
O Sistema é composto de dois subsistemas:
— Subsistema de Recuperação de Recortes de Jornais.
— Subsistema de Recuperação de Artigos de Periódicos.
Descrição do Sistema
Os dados de entrada são, inicialmente, submetidos ao Programa de Crítica com a
finalidade de verificar se os mesmos são exatos e completos, sendo os dados aceitos .
gravados em arquivo "CORRETOS".
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�Assegurada a confiabilidade dos dados, estes dão entrada no Programa Cadastro
onde são atualizados, classificados e cadastrados em arquivo "CADASTRO".
O arquivo "CADASTRO" dá entrada no Programa Indexador, que gera um índice
através de classificação por palavras-chave contidas nos títulos dos documentos-método
KWIC.
Relatórios dos arquivos atualizados são emitidos, periodicamente, pelo Programa
Emissor.
Principais Programas
Programa de Crítica — tem a função de fazer a validação dos dados de entrada. Os
dados aceitos são gravados em arquivos de "SAIDA".
"SAÍDA". Os registros rejeitados são listados
em relatório de "ERRO" para serem corrigidos. Os dados corrigidos são ressubmetidos ao
Programa de Crítica até que todos os dados sejam aceitos.
Programa Cadastro — tem a função de cadastrar e atualizar os dados já validados
pelo Programa de Crítica classificando-os por Código e listando os movimentos
inconsistentes.
Programa Indexador — executa a indexação dos documentos cadastrados segundo
classificação por palavras-chave contidas no título.
Programa Emissor — realiza a fusão de arquivos oriundos de ciclos seqüenciais de
processamento e emite relatórios dos arquivos atualizados.
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�FLUXO GERAL DO SISTEMA DE INDEXAÇÃO
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Fig.22
Fig.
Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do originai,
original, apresenta partes ilegfveis.
iiegfveis.
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o-
�ABSTRACT
Given the rapid increasing of the library collection, it became very difficult to
control and retrieve all the bibliographic material containing usefui
useful informations mainly
in the "Division de
in periodicals and newspaper clippings about the South Region stored ín
Documentação of SUDESUL". This fact joining the must of using a system of
Information
information retrieval have been the two principal reasons why the "Divisão de
Documentação" adopted the microfilm and data-processing in the organization and
materials. The maintenance and updating operations of a
treatment of those specific materiais.
KWIC Index is an important area of Computer
computer appiication
application in the library, replacing manual
procedures.
BIBLIOGRAFIA
1. ASHWORTH, Wilfred. Manual de bibliotecas especializadas
especiaiizadas e de serviços informativos.
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1967.
2. DUARTE, Yone Chastinet. Uso do KWIC em indexação bibiiográfica.
bibliográfica. Rio de Janeiro,
Fundação Getúlio Vargas, 1970.
3. FOSKETT, Antony Charles. A abordagem temática da informação. Brasília,
Universidade de Brasília, 1973.
4. KENT, Allen. Manual
Manuai de recuperação mecânica de informação. São Paulo, Polígono,
1972.
5. SALTON, Gerard. Computers & libraries. Library Journal,
journai. New York,56(18):3277-82,
York,S6(18):3277-82,
Oct. 1971.
Oct
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Aplicação da microfilmagem e do índice Kwic no tratamento de alguns materiais especiais
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Martau, Mariza de Castro
Rozados, Helen Beatriz Frota
Perrone, Marília de Castro
Verle, Nanci
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Microfilmes
Kwic
Tratamento da informação
Description
An account of the resource
Dada à dificuldade de controle e recuperação do material bibliográfico armazenado na Divisão de Documentação da SUDESUL, acrescida das necessidades de implantação de um bom sistema de recuperação das informações, criou-se um sistema que, unindo o microfilme ao processamento de dados, veio dar nova organização e novo tratamento a este material. A atualização e manutenção de um índice KWIC é explicada, assim como o sistema de microfilmagem e rotinas de preparação dos documentos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1080/cbbd1977_doc16.pdf
543bea48e55a6fef5ea3d1dc50c83f3e
PDF Text
Text
CDU 025.6:007.5
EMPRÉSTIMO DE DOCUMENTOS - SUA AUTOMAÇAO NA SUDENE
)
SILVIA AUGUSTA MARQUES
Bibliotecária — CRB-4/06
Chefe Div. Documentação da SUDENE
GERUZAWACEMBERG
GERUZA
WACEMBERG SARDA
• Téc. Administração — CRTA-4/896
Ass. Téc. Div. Processamento de Dados
da SUDENE
RESUMO
Serviço de Empréstimo de Documentos, mediante processamento
eletrônico de dados. Sistema autônomo, funciona com base no cadastro de
pessoal da SUDENE, para identificação de leitores. Disciplina o empréstimo e
os movimentos dele dependentes: devoluções, renovações, reservas e
cobranças. Três tipos de boletins asseguram o "imput" (empréstimos, leitores
especiais e documentos implantados), gerando três arquivos: empréstimos,
leitores e documentos. Saídas, com periodicidade pré-determinada, informam
sobre devolução e circulação de documentos, leitores usuários do sistema,
cobranças e relatórios de atividades. Inovação apresentada: criação do
cadastro de documentos no momento de inclusão de um documento no
sistema, isto é, quando solicitado por empréstimo.
I
1 - INTRODUÇÃO
Esforços permanentes de atualização reclamam os desafios que a complexidade
tecnológica de nossos dias apresenta.
A automação do Serviço de Empréstimo de Documentos na Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste — SUDENE — resultou de imposições técnicas e práticas,
sendo o computador, hoje, uma exigência em todas as atividades, desde as rotinas
administrativas, repetitivas, até as mais sofisticadas pesquisas científicas.
A presente experiência, ao introduzir o processamento eletrônico de dados em
serviço biblioteconômico de moldes convencionais, teve por objetivo racionalizar
procedimentos responsáveis por deficiências em seu desempenho. Para tanto, equacionou
métodos documentais e computacionais, necessidades técnicas e administrativas, e
disponibilidades de recursos humanos e materiais, adequando-os a modalidades
operacionais de maior rendimento e eficácia.
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�2 - SISTEMA DE EMPRÉSTIMO DE DOCUMENTOS (SED) - ASPECTOS BIBLIOTECONÕMICOS
O Sistema de Empréstimo de Documentos da SUDENE (SED) — sua concepção,
elaboração e implantação — estruturou-se fiel às normas da Biblioteconomia e da
Informática, num processo mais de integração do que de mera transposição de uma
linguagem convencional para outra automática.
Especial atenção se dedicou a seu funcionamento e manutenção, reduzindo-se, ao
mínimo, as tarefas de registro das entradas, para garantir maiores facilidades no
preenchimento dos Boletins de Implantação, o que significa, em última análise, o próprio
atendimento ao leitor no balcão de empréstimo.
Nesses boletins, a fim de se evitar duplicidade de trabalho, transcrevem-se, apenas,
as informações essenciais ao controle de um serviço de empréstimo, desprezando-se
aquelas só eventualmente necessárias, a classificação, por exemplo.
O número de matrícula dos Servidores da SUDENE e CONESG (Companhia
Nordestina de Serviços Gerais) e o número de registro constituem-se elementos básicos de
identificação dos leitores e documentos, respectivamente.
Eliminaram-se os seguintes fichários:
fichários;
—
—
—
—
Registro do leitor;
Fichário do leitor;
Cartões do livro;
Fichário de devoluções e papeletas de reservas.
Em razão dessa eliminação, o preparo do documento para empréstimo (bolso, fichas
do livro e do leitor e papeleta de devolução) ficou reduzido à papeleta de devolução,
colada na última página do documento.
Dessa papeleta constam os seguintes dados: autor, título, n.° de registro e classe (3
dígitos indicadores do assunto, item de interesse para os relatórios mensal e anual). Ao se
proceder ao empréstimo, nela se transcreve, além da data de devolução, para orientação
do leitor, o código do empréstimo que individualiza a operação e permite, acoplado ao
n.° do leitor e ao registro do documento, a emissão das várias listagens que fornecerão as
informações, antes prestadas pelos fichários já mencionados.
3 - DESCRIÇÃD
DESCRIÇÃO DD
DO SISTEMA
3.1 — Configuração necessária à execução do sistema
a) Memória: capacidade de memória no mínimo de 64 K bytes.
b) Periferia: 1
1
1
1
1
unidade de fita, de 800/1600 BPI e 9 trilhas;
unidade de disco 2314;
impressora;
console;
leitora de cartões.
c) Equipamento utilizado: Computador IBM/360/F30.
d) Linguagem usada: COBOL ANS.
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�3.2 — Fluxo Geral
O
Crítica
Consist.
Atual iz.
►
DSED01
... 03
Programas
de Emissão
LSED01
3.3 — Entradas: Boletins para Implantação
a) BEP — Boletim para Empréstimo, Devolução e Renovação (ver 5.1)
— Tipos de cartão: 1 — para empréstimo, renovação e devolução;
2 — para reservas.
— Tipos de movimentos: código da operação efetuada para atualização (inclusão,
alteração ou exclusão) do cadastro de empréstimos: DSED01 (ver 5.6).
— Empréstimo: número seqüencial dos empréstimos durante o ano, repetido ao
verificar-se os demais movimentos — renovação, devolução ou reserva — a
ele relacionados.
— Classe: indicação dos assuntos através de tabela especial:
001 - SUDENE
002 — Desenvolvimento Econômico
003 — Planejamento Global... etc.
— Documento — Especificação: dados relacionados com o registro dos
documentos. Quando se trata de periódico, volume e número são indicados
no campo: exemplar.
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�— Leitor: o número do leitor, tipos 1 e 2, é o de sua matrícula constante do
sistema de pessoal; o de tipo 3 é formado pela tabela de lotação desse
mesmo sistema, e o de tipo 4 é dado seqüencialmente através do BIL —
Boletim para Implantação de Leitores Especiais (ver 5.2).
OBS.: Documento — Especificação e Leitor são os elementos de amarração
para emissão das várias listagens.
— Data: registra cronologicamente os empréstimos e sobre ela se calcula a
devolução. Prazo: 15 dias.
— Página: numeração seqüencial por dia. Permite se ter conhecimento dos BEPs a
arquivar (ver 5.9) — Listagem LSED07), em função da devolução ou não,
dos documentos emprestados.
— Assinatura do leitor: a aposição da assinatura do leitor é imprescindível ao
funcionamento do sistema, para firmar sua responsabilidade perante a
Divisão de Documentação. Daí a necessidade de arquivar, após a
perfuração, os BEPs que contêm assinatura de leitores em atraso.
OBS.: Para empréstimos e reservas, preenchem-se os cinco campos do
boletim; para renovação e devolução, os três primeiros.
— O BEP dá origem ao cartão CSED01 (ver 5.4).
b) BIL — Boletim para Implantação de Leitores Especiais (ver 5.2). Utilizado,
apenas, para inclusão dos leitores especiais: bibliotecas, órgãos públicos e
privados e pessoas não cadastradas no sistema de pessoal da SUDENE.
— Tipo de movimento: código da operação efetuada para atualização do Arquivo
de Leitores: DSED02 (ver 5.6).
— Leitor — código: ordem seqüencial de inscrição (1.° pedido de empréstimo).
— O BI L dá origem aos cartões CSED02 e CSED03 (ver 5.4).
c) BID — Boletim para Implantação de Documentos (ver 5.3).
— Tipos de movimento:còá\qo da operação efetuada para atualização do Arquivo
de Documentos: DSED03 (ver 5.6).
— Ciasse
Classe e Documento — Especificação: dados idênticos aos do BEP.
— Autor e título: transcrição de informações da ficha catalográfica.
— O BID dá origem aos cartões CSD04, CSED05e
CSED05 e CSED06
CSED^6 (ver 5.5).
3.4 — Processamento
a) Sistema em “BATCH".
"BATCH".
b) Arquivos de cadastro: DSED01, DSED02, DSED03 (ver 5.6).
— Acesso: Seqüencial e direto.
— Atualização: Diária para o BEP, BIL e BID; mensal para os leitores tipos 1, 2 e
3, uma vez que o SED funciona acoplado ao Sistema de Pessoal da
SUDENE.
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�— Organização:
Organização; Seqüencial
Sequencial indexada, a fim de facilitar a atualização, feita a partir
de um programa único que inclui crítica e consistência dos cartões.
Havendo ocorrências nessa crítica, apenas os movimentos a elas
relacionados não são atualizados, enviando-se à Divisão de Documentação a
listagem de crítica para os devidos acertos, o que não impedirá a emissão
das listagens diárias (ver 5.7).
c) "SPOOL": gravada ao ser impressa a carta de cobrança — LSED05 (ver 5.8). A
listagem emitida — LSEDjáe
LSED06 (ver 5.9) informa à Divisão de Documentação
os leitores em atraso e já notificados. Vantagem: LSED05 e "SPOOL"
geradas por um só programa.
d) Manuais: Elaborados manuais de codificação (Div. de Documentação),
perfuração e operação (Div. de Processamento de Dados).
3.5 — Saídas
a) LSED01 — Devolução de Documentos (ver 5.7).
Conteúdo: Documentos a serem devolvidos naquele dia, com exceção
enviados, para depósito, aos órgãos da SUDENE (leitor tipo 3).
dos
b) LSED02 — Documentos em circulação (ver 5.7).
Conteúdo: Documentos emprestados aos leitores tipos 1, 2 e 4. Acumulativa.
OBS.: Os pedidos de reserva são indicados ao lado do respectivo
documento, registrando-se, também, o número do leitor interessado.
c) LSED^3
LSED03 — Leitores usuários do SED (ver 5.7).
Conteúdo: Leitores em cujo poder se encontram documentos, e enumeração
destes documentos. Acumulativa.
d) LSED04 — Documentos em depósito nos órgãos da SUDENE (ver 5.8).
Conteúdo: Documentos em depósito por órgão, segundo a hierarquia
administrativa. Acumulativa.
OBS.: Apesar de sua periodicidade mensal, é emitida eventual mente, sempre que
haja movimentação, isto é, novos depósitos. Neste último caso não é
acumulativa.
e) LSED05 — Carta de cobrança (ver 5.8).
Conteúdo; Em formulário pré-impresso, leitores que não devolveram os
Conteúdo:
documentos no prazo estipulado. Repetida até a devolução do documento.
f) LSED06 — Leitores em atraso (ver 5.9).
Conteúdo: Relação dos leitores que retêm documentos fora do prazo, e para os
quais foi enviada carta de cobrança. Repetida até a devolução do
documento.
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�g) LSED07 — BEPpara
BEP para arquivo (ver 5.9).
Conteúdo: Ordem cronológica dos BEPs em que figuram leitores faltosos.
Objetivo: arquivar esses BEPs até a devolução do documento emprestado.
Acumulativa.
Acu
mui ativa.
h) LSED08 — Cadastro de leitores (ver 5.9).
Conteúdo: Todos os leitores cadastrados no SED. Acumulativa.
i) LSED09 — Relatório mensal (ver 5.10).
Conteúdo: Informações para os relatórios mensais da Divisão de Documentação.
]) LSBD^^
j)
LSED1 jí — Relatório anual
anua! (5.10).
Conteúdo: Informações para o relatório anual da Divisão de Documentação.
Acumula dados da LSED09.
DBS.: Poder-se-ia emitir listagem de documentos implantados no SED, a partir
do BID, o que, intencionalmente, não se fez, por se julgar desnecessário a
um controle de empréstimos. Limitou-se a armazenar no Arquivo
competente o número de documentos implantados, informação destinada a
figurar no relatório anual, LSED10 (ver 5.10).
4 - CONCLUSÕES
a) O Sistema de Empréstimo de Documentos implantado na SUDENE, na
transposição do processo convencional para o automático, racionaliza serviços
técnicos e administrativos em seus matizes operacionais: número reduzido de
formulários, poucos registros para cada uma das operações e custos compensados
pelos resultados satisfatórios obtidos.
b) A metodologia adotada constitui-se modelo para aplicação em outros centros de
documentação ou em serviços similares.
c) A criação do cadastro de documentos no momento de inclusão de um
documento no sistema, isto é, quando solicitado por empréstimo, sobre ser uma
inovação no processamento eletrônico de dados, abre à automação campo
promissor na estruturação e levantamento dos "Thesauri".
ABSTRACT
Loan Service of documents making use of the electronic Processing
processing of data. An
autonomous system operating basically with the SUDENE employees files to identify
readers. It regulates loan and associated activities: recovery, renewal, reservation, and
requests. Three kinds of entrances forms make up the input (loans, special readers, and
implanted documents) responsible for three files: loans, readers, and documents. Output
with a preestablished periodicity keeps track of recovery and circulation of documents,
patrons, requests and reports. The innovation lies in the creation of a documents file at
time of inclusion of any document in the system, i.e. upon request as loan.
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�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BORGES, Maria Alice G. & BONIFÁCIO, Nelma C. Planejamento e desenvolvimento de
um subsistema de informação documentária para o MINTER. Brasília, 1975. 11p.
"Trabalho apresentado ao 8.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, Brasília, 20 a 25 de julho de 1975".
BRASIL. Ministério do Interior. Secretaria Geral. Coordenação de Documentação e
Biblioteca. Manuai
Manual de processos técnicos. Brasília, 1974. 55p.
LODDO, Maria Eliza N. & LEMOS, Maria Lucia Vilar de. A automação da biblioteca do
Senado Federai.
Fedéral. Brasília, 1975. 43p. "Trabalho apresentado ao 8.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Brasília, 20 a 25 de julho de 1975".
NEVES, Ângela M.Q.; BORGES, Maria Alice G.; BONIFÁCIO, Nelma C. Subsistema de
referência documentária: uma experiência em automação no Ministério do interior.
Brasília, 1974. 12p.
REVISTA DE INFORMÁTICA JURÍDICA. Brasília, PRODASEN, 1974.
SZWARCFITER, Jaime Luiz. Uma sistematização do processamento de dados;
dados;aplicação
aplicação
em automação de bibliotecas. Rio de Janeiro, COPPE, 1971. 206p.
5 - ANEXOS
5.1 — BEP — Boletim para Empréstimo, Devolução e Reserva.
5.2 — BI L — Boletim para Implantação de Leitores Especiais.
5.3 — BID — Boletim para Implantação de Documentos.
&4 - "Layout" de cartões: CSEDjál,
5.4
CSED01, CSED02, CSED03.
5.5 - "Layout" de cartões: CSED04, CSED05, CSED^.
CSED06.
5.6 — Formato dos registros: DSED01, DSED02, DSED03.
LSED01, LSED02, LSED03.
5.7 - Listagens: LSEDj^l,
5.8 — Listagens: LSED04, LSED05.
5.9 - Listagens: LSED06, LSED07, LSED08.
5.10— Listagens: LSED09, LSED10.
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�5.1^ *- BEP
BEP -- BOLETEil
BOLETCa PAIliV
ÜEVOLUÇAO È
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EI.lPRÊSTE.lO.iJEVOLuÇAO
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�5.6 - "LAY-OUT" DE CARTÕES;
CARTÕES: CSED^, CSED^S, CSED^6
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Empréstimo de documentos: sua automação na SUDENE
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Marques, Silva Augusta
Sarda, Geruza Wacemberg
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Empréstimo de Materiais (automação)
Processamento de Dados
Description
An account of the resource
Serviço de Empréstimo de Documentos, mediante processamento eletrônico de dados. Sistema autônomo, funciona com base no cadastro de pessoal da SUDENE, para identificação de leitores. Disciplina o empréstimo e os movimentos dele dependentes: devoluções, renovações, reservas e cobranças. Três tipos de boletins asseguram o "input" (empréstimos, leitores especiais e documentos implantados), gerando três arquivos: empréstimos, leitores e documentos. Saídas, com periodicidade pré-determinada, informam sobre devolução e circulação de documentos, leitores usuários do sistema, cobranças e relatórios de atividades. Inovação apresentada: criação do cadastro de documentos no momento de inclusão de um documento no sistema, isto é, quando solicitado por empréstimo.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1079/cbbd1977_doc15.pdf
e34f9dbf129568f8e36292ff1d854750
PDF Text
Text
CDU 002.6:001.815
ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UM SERVIÇO DE ANÁLISE
INDEXAÇÃO
E
PHILIPPE JEAN DAMIAN
Técnico de Desenvolvimento Científico
Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia
RESUMO
Considera-se o funcionamento de um serviço de análise e de indexação
baseado nas diferentes tarefas documentárias que ocorrem durante a
elaboração do produto final, que é obtido com a ajuda do computador. As
tarefas documentárias são definidas na ordem de ocorrência. É possível, assim
seguir o caminho dos documentos dentro do serviço. O serviço é colocado
como interface entre a criação da informação e o usuário, definem-se as
diferentes coordenações indispensáveis ao bom funcionamento de serviço. A
necessidade de compatibilização
compatibilizaçâo com as normas e recomendações
internacionais é destacada.
1 - INTRODUÇÃO
Um serviço de análise e indexação tem como finalidade, no quadro da organização
geral da informação científica e tecnológica, o registro da produção intelectual, a fim de
tornar possível a recuperação posterior dessas informações. Para tal a informação é
condensada antes de ser gravada nas fitas magnéticas. Será possível, então, graças a essas
fitas publicar bibliografias especializadas e responder às questões dos usuários.
As tarefas documentárias necessárias a esta finalidade serão definidas e suas
interrelações permitirão organizar o funcionamento de um serviço de análise e indexação.
Pode-se considerar que o campo de aplicação é pluridisciplinar ou é limitado a uma área
homogênea, como a medicina, a matemática ou a agricultura...
Um esquema de funcionamento será definido assim como as coordenações a realizar
antes de dar uma lista dos diferentes trabalhos a planejar em vista da implantação.
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�2 - DEFINIÇÃO DAS TAREFAS
As diferentes tarefas documentárias
dcx:umentárias devem ser definidas a fim de obter-se uma
publicação de boa qualidade (conteúdo e rapidez) e permitir outros processamentos para
recuperação de informações (SDl
(SDI e busca retrospectiva).
Em primeiro lugar, considera-se a política de aquisição dos documentos como tarefa
prévia à seleção. De fato, a aquisição não é, propriamente, uma tarefa documentária para
a publicação de uma bibliografia ou para a criação de uma base de dados. Mas há uma
ligação estreita entre aquisição e seleção, porque o serviço deverá examinar o documento
primário.
2.1 — Aquisição e Seleção
Procura-se obter a cobertura mais completa da literatura na área escolhida para a
atuação do serviço. Para isso, devem ser analisados vários tipos de documentos primários
(periódicos, publicações seriadas, conferências, teses, etc. ..) e de documentos
secundários. Trata-se então, de definir as condições de aquisição de todos esses
documentos, e, em particular, de criar e organizar uma comissão de seleção que deverá
definir um núcleo de periódicos a serem analisados. Por outro lado, o preenchimento das
folhas-de-entrada poderá ser descentralizado em centros especializados externos ao
serviço; por conseguinte, os critérios de seleção deverão ser estritos e o problema das
duplicações e, sobretudo, dos artigos rejeitados por aqueles centros deverá ser examinado.
Precisa-se ter em vista a aquisição, pela biblioteca de apoio ao serviço, de todos os
periódicos possíveis e, sobretudo, dos documentos não periódicos.
2.2 — Referenciação, Condensação e Indexação
Na parte de referenciação deve-se obter uma folha-de-entrada que tenha a maior
compatibilidade possível com os métodos de trabalho dos centros especializados externos
ao serviço, encarregados da análise e da indexação, de uma parte da literatura ou ao
contrário, com os métodos de trabalho do serviço. Percebe-se, assim, o problema de
relacionamento entre diversos serviços de análise e de indexação.
Atualmente, existem documentos, sejam recomendações ou normas, editados por
organizações internacionais; ISO, ISBD, UNIMARC, ISDS, "Reference Manual". O
0 papel
de cada documento deve ser examinado:
ISO: a ISO é a organização responsável pela normalização (o grupo TC 46 trata da
documentação).
ISBD: a IFLA editou diferentes documentos (ISBD (G), ISBD (S), ISBD (M), ISBD
(NBM), etc.
etc...)
..) que tratam da descrição bibliográfica.
UNIMARC: o documento original (Marc International Format) apresenta um
UNIMARC;
formato que permite a leitura automática dos dados bibliográficos gravados em fita
magnética.
ISDS: o documento, "Principes de TISDS",
I'lSDS", define os dados necessários para o
arquivamento de todos os títulos de publicações seriadas.
"Reference Manual": o ICSU/AB editou este documento como referência para os
serviços de análise e de indexação.
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�A fim de obter um produto que permita a mais adequada recuperação posterior, é
necessário prever a existência de resumos e de descritores que vão ser acrescentados à
descrição bibliográfica de cada documento. Assim, tem-se o seguinte conjunto:
— Uma descrição bibliográfica que permite localizar exatamente o documento. Os
elementos desta catalogação podem ser utilizados para todos os tipos de buscas
particulares (títulos, autores, línguas, teses, patentes, congressos, etc..
etc...).
.).
— Um resumo que informa o conteúdo do documento e que complementa o seu
título.
— Um conjunto de descritores ou palavras-chave associados a cada documento de tal
modo que representarão o assunto ou os assuntos contidos em cada documento.
Existe a possibilidade de seguir várias políticas de linguagem documentária, como
por exemplo: uso de thesaurus, de vocabulário controlado ou de vocabulário livre.
2.3 — Armazenamento e Revisão
O conjunto dessas duas tarefas documentárias permitirá obter um arquivo
0
comportando o mínimo de erros possíveis. Para se chegar a isso mais facilmente, sugerese que a revisão seja semi-automatizada.
Estas duas tarefas dependerão estreitamente, do ponto de vista da organização, das
definições que as precedem e dos objetivos últimos dos serviços. Convêm lembrar que a
fita magnética criada, vai servir a vários tipos de produtos documentários (bibliografias,
perfis, buscas retrospectivas). Deve-se obter, resumidamente, o armazenamento dos dados
o mais adequado possível.
3 - PROJETO DE FUNCIONAMENTO
Apresenta-se, a seguir, um possível esquema de funcionamento do serviço, que
determinará o lugar de cada tarefa documentária com relação ao todo. Algumas poderão
ser agregadas. A divisão do serviço em três subsistemas vai permitir examinar
seqüencialmente, as tarefas e suas interrelações, tendo em vista um organograma global.
Observe-se a seguir como devem circular os documentos dentro do serviço e o lugar
deste num quadro
quadro.mais
mais geral. De início indica-se sucintamente um esquema (1), o
encadeamento, e a definição de três subsistemas.
No esquema (1) as setas duplas representam a circulação das informações contidas
no documento dentro do serviço que vai condensá-los em B, depois arquivá-los em C, a
fim de poder reencontrá-las.
As setas simples indicam as trocas de informação indispensáveis entre os
responsáveis de cada tarefa documentária.
(A) Considere-se o subsistema A, que deverá controlar as entradas do serviço graças
à colaboração eventual com organismos externos (o documento obtido, podendo ser
original ou já analisado).
(B) Este subsistema representa a parte que será denominada "Redação". Ele
comporta três tarefas, sendo que a seleção está ligada à indexação. Mais adiante será
determinado o sentido desta seleção.
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�(C) 0 subsistema (C) será denominado "Secretaria de Redação". Ele está
estreitamente ligado ao Serviço de Processamento. Além da tarefa de revisão (correções
dos erros), deverá planejar a elaboração e a edição dos produtos impressos.
3.1 — Subsistema A
Este subsistema tem como finalidade coletar e centralizar as informações de acordo
com os critérios de seleção. Deverá realizar diferentes tarefas:
a) Receber os documentos e indicar as áreas do assunto de cada documento
(preorientação).
b) Receber as folhas-de-entrada de documentos já analisados.
c) Organizar a coleta dos documentos.
d) Estabelecer listas atualizadas dos documentos já analisados.
e) Estudar os acordos com os organismos externos. De fato, o subsistema poderá
recusar um documento, de acordo com os critérios da comissão de seleção, que
será definida mais adiante.
O Subsistema (A) representa a interface do serviço com o exterior, e, suas relações
de ligação se definem no esquema (2).
No interior do serviço, este é o subsistema que será responsável pela circulação dos
documentos e das folhas-de-entrada, cabendo-lhe a devolução dos documentos às
bibliotecas depois do processo de análise e de indexação.
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�3.2 — Subsistema B
Este subsistema já é mais complexo, visto que contém as tarefas docun
.rias
rias que
vão permitir a condensação da informação original, de acordo com uma norm ação que
deverá ser definida. Esta parte do serviço poderá se denominar "Redação e realizará
somente duas tarefas documentárias, já que a seleção será definida em dois níveis. Neste
subsistema, a seleção é uma orientação do documento para uma determinada área: o
subsistema A preorienta-o, e, os funcionários encarregados da indexação vão controlar
esta operação de acordo com as diretrizes da comissão de seleção.
O esquema (3) apresenta a separação necessária entre as partes de "referenciação" e
"condensação-indexação", precisando os dois níveis de trabalho a ser realizado. A
coordenação geral é assegurada pelo responsável do serviço.
Seria possível agregar as tarefas "referenciação" e "condensação-indexação". No
entanto, essa agregação seria prejudicial à qualidade da indexação, uma vez que o
indexador se preocuparia também com normas de referenciação.
Mais detalhadamente examina-se o funcionamento deste subsistema, definindo as
finalidades e determinando as alternativas quanto à escolha do pessoal.
a) Seleção-orientação — a "seleção-orientação" é um controle feito pelo responsável
pela "condensação-indexação" da "preorientação". Com efeito, é possível
prever-se vários tipos de folhas-de-entrada segundo áreas abordadas. A equipe de
indexadores pode dar sua opinião à comissão de seleção. Pode-se definir, agora,
esta comissão. Ela deverá selecionar as revistas analisadas pelo serviço e
representar o papel de conselho científico para a elaboração de esquemas de
classificação e de vocabulários. O responsável pelo serviço ficará em contato com
a comissão que será composta por pesquisadores, professores, ou especialistas das
áreas analisadas.
b) Referenciação — Esta tarefa documentária comporta dois níveis bem distintos;
— Elaborar a folha-de-entrada de acordo com normas estabelecidas.
— Preencher a folha-de-entrada de acordo com essas normas.
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�ESQUEMA 3
A elaboração da folha-de-entrada deve ser feita por uma equipe mista (Serviço de
análise e indexação
artálise
irtdexação e Serviço de Processamento de apoio). Trata-se de examinar a
compatibilidade da folha-de-entrada com as diretrizes internacionais existentes, e tornar
essa folha-de-entrada de preenchimento fácil.
O preenchimento das folhas-de-entrada pode ser feito por estagiários e revisto pelos
bibliotecários encarregados da parte de referenciação. Em particular, os bibliotecários
preencherão as folhas-de-entrada relativas a documentos problemáticos quanto à
transcrição de títulos e de referências em geral.
c) Condensação-Indexação — Existem possíveis alternativas que são dependentes da
filosofia da indexação. Visto que é imprescindível definir o vocabulário
documentário, as alternativas são dadas pela qualificação do pessoal:
— Bibliotecário-documentalista
— Especialista na área tratada
— Equipe mista.
Trata-se de definir a qualificação de cada um e de repartir os seguintes diferentes
trabalhos:
— Resumir um texto.
— Indexar
I ndexar um texto com descritores.
— Orientar o documento de acordo com um esquema de classificação.
— Elaborar os esquemas de classificação.
— Elaborar os vocabulários documentários.
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�3.3 — Subsistema C
Este subsistema está estreítamente
estreitamente ligado ao serviço de processamento. É necessário
definir muito bem as tarefas que lhe foram atribuídas. Sua finalidade é:
a) Armazenamento
— Recepção das folhas-de-entrada preparadas, vindas do subsistema B ou do
subsistema A.
— Correção preliminar de erros (visual).
— Envio das folhas-de-entrada à perfuração, que depende do serviço de
processamento.
b) Revisão — o serviço de processamento devolve uma edição da listagem para
revisão e se os erros foram detectados automaticamente será estabelecida uma
listagem destes erros.
c) Armazenamento
— Devolução das provas para impressão e outros tratamentos.
O funcionamento deste subsistema está ligado, quanto à sua organização:
— à escolha de programas de processamento.
— ao tipo de equipamento para registro de dados.
— ao tipo de impressão (fotocomposição ou não).
Tem-se, então, acima, uma indicação do encadeamento das tarefas desse subsistema,
que poderá ter várias organizações.
Não se deve esquecer, sobretudo, de liberar ao máximo os indexadores das tarefas
de revisão, pois eles terão de realizar o trabalho de elaboração do vocabulário.
O problema será obter um trabalho permanente e este subsistema C, que será
denominado "Secretaria de Redação", deverá planejar o processo de impressão pois
definirá a periodicidade da publicação.
Nos anexos (I) e (II) são apresentados um esquema com a definição das tarefas e um
outro dando a circulação dos documentos dentro do serviço.
4 - COORDENAÇÕES
Elas são de três tipos:
— Internas ao serviço.
— Internas ao órgão responsável pelo serviço.
— Relações entre o serviço e os organismos externos.
4.1 — Coordenações internas ao serviço
a) Coordenação da circulação dos documentos:
Esta coordenação será responsabilidade da "aquisição" que deverá elaborar uma
ficha que permita o controle do documento:
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�— Época do início da circulação.
— Origem do documento.
documento.— Finalidade.
Em resumo, é necessário saber quando um documento entra, de onde ele vem, e
para onde deverá ir.
b) Coordenação da seleção-orientação:
O responsável pela tarefa de "condensação-indexação" deverá controlar a
"execução" dos critérios de seleção e a preorientação.
c) Coordenação da produção das folhas-de-entrada:
O responsável pela "Secretaria de redação" deverá planejar a seqüência da produção
das folhas-de-entrada, considerando a periodicidade da edição: esta coordenação será feita
de acordo com o responsável pelo serviço.
4.2 — Coordenações internas ao órgão
õrgão responsável:
a) Coordenação da elaboração dos vocabulários
O responsável pela "condensação-indexação" deverá controlar a elaboração dos
vocabulários e dos esquemas de classificação de acordo com a linguagem documentária
escolhida. O vocabulário poderá ter como base de trabalho os vocabulários encontrados
nas bases de dados existentes e definirá a filosofia da indexação.
b) Coordenação da elaboração da folha-de-entrada
O responsável pelo serviço deverá coordenar esta elaboração de acordo com:
— as bibliotecas
— o serviço de processamento
— a finalidade de obtenção de uma folha-de-entrada compatível com o que existe
nas bases de dados conhecidos.
Será necessário estabelecer contato com os organismos que farão a análise e a
indexação, pois eles deverão utilizar as mesmas folhas-de-entrada.
c) Coordenação da revisão:
Quanto à "Secretaria de redação", entende-se que esta deverá efetuar o
planejamento da produção das folhas-de-entrada (coleta das análises internas e
eventualmente externas) e a revisão das listagens após o primeiro processamento.
4.3 — Relação com os organismos externos:
a) Coordenação da seleção
O responsável pelo serviço deverá coordenar as relações existentes entre a comissão
de seleção, a "aquisição" e os organismos externos, a fim de evitar as duplicações. O
responsável pela indexação poderá dar uma opinião à comissão de seleção que
representará o papel de conselho científico em matéria de esquema de classificação e
vocabulário.
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�b) Coordenação da aquisição
O problema é a obtenção dos documentos primários. O
0 responsável pela aquisição
deverá estudar como obter estes documentos:
— Biblioteca de apoio.
— Empréstimos de outras bibliotecas.
— Outros.
A "aquisição" controlará a chegada das folhas-de-entrada analisadas por outros
organismos, seguindo as modalidades previstas pelos acordos entre os organismos e o
órgão responsável pelo serviço.
c) Coordenação da publicação
Esta coordenação será feita pelo responsável do serviço que estabelece uma relação
entre:
— Secretaria de Redação.
— Serviço de Processamento.
— Serviço de terceiros.
A circulação das informações pode tomar a seguinte forma:
ESQUEMA 4
5 - RELAÇÃO DOS DIFERENTES TRABALHOS A SEREM PLANEJADOS
a) Definição da área e sua divisão
—
—
—
—
Esquema de classificação
Lista de periódicos
Localização dos documentos
Estudo dos possíveis convênios e dos já firmados.
b) Designação de uma comissão de seleção que dará sua opinião sobre o plano
científico.
— Forma desta comissão
— Relações com o órgão responsável
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�c) Estudo da aquisição
— Documentos localizados na biblioteca de apoio.
— Documentos provenientes de outras bibliotecas.
— Documentos analisados fora do serviço.
— Estudo do fichário de entrada e de saída.
— Estudo e proposição de convênios.
d) Redação da folha-de-entrada
— Normas em matéria de referenciação e formato
— Projeto da folha-de-entrada
— Impressão da folha-de-entrada
e) Estudo dos circuitos internos
— Seleção, Análise, Indexação
— Armazenamento dos dados bibliográficos
f)
—
—
—
—
—
Critérios de orientação. Condensação e indexação
Vocabulário documentário
Relações entre as subáreas
Critérios de indexação
Critérios de condensação
Descentralização deste trabalho, organismos externos, serviços prestados.
g) Forma dos produtos
— Boletim de referenciação
— índice
— Outros produtos
— Gráfica e número de exemplares a imprimir
h) O suporte do processamento
— Manual definindo as características dos produtos a serem obtidos
— Análise funcional do programa
— Análise orgânica e programação
— Equipamentos utilizados
i) O material e os locais
— Fichários, arquivos, e, armários
— Biblioteca interna (dicionários, thesaurus, normalização).
— Definição dos locais
j) Colocação do pessoal
— Definição das qualificações
— Estudo das estruturas
— Levantamento e seleção dos recursos humanos
— Recrutamento
— Aperfeiçoamento do pessoal
I) Controle do sistema
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�ABSTRACT
We consider the organisation of an abstracting and indexing service
Service established by
the different documentary functions occurring during the elaboration of Computer
computer
products. The documentary functions are defined in the order of their occurence. Thus,
Products.
we follow the document inside the service.
Service. The Service
service is placed as the interface between
the creation of information and its user. We define the different coordinations necessary
to the good organisation of the Service.
service. The necessity of compatibility with international
standards and recommendations is pointed out.
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Ia gamme de ses services
Services d'information en Physique eten
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"REDAÇÃO"
ANEXO I - DEFINIÇÃO DAS TAREFAS
"SECRETARIA DE REDAÇÃO"
REDAÇÃO
�ANEXO II - CIRCULAÇÃO DOS DOCUMENTOS
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Esquema de funcionamento de um serviço de análise e indexação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Damian, Philippe Jean
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Serviço de Referência
Indexação (biblioteconomia)
Description
An account of the resource
Considera-se o funcionamento de um serviço de análise e de indexação baseado nas diferentes tarefas documentárias que ocorrem durante a elaboração do produto final, que é obtido com a ajuda do computador. As tarefas documentárias são definidas na ordem de ocorrência. É possível, assim seguir o caminho dos documentos dentro do serviço. O serviço é colocado como interface entre a criação da informação e o usuário, definem-se as diferentes coordenações indispensáveis ao bom funcionamento de serviço. A necessidade de compatibilização com as normas e recomendações internacionais é destacada.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1078/cbbd1977_doc14.pdf
2f9ef25d7fb07d2e105d21a4ee9f1759
PDF Text
Text
CDU 930.25
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS
LARISSA MARIE BORUSCHENKO
Bibliotecária do Centro de Assistência
Gerencial à Pequena e Média Empresa do
Paraná — CEAG-PR.
RESUMO
Considerando o armazenamento de informações num sistema integrado
nas empresas, propõe treinamentos de organização e administração de
arquivos, realizados por bibliotecários. Analisa métodos de arquivamento,
tipos de arquivos e sublinha a necessidade de valorizar a função do arquivista.
1. OBJETIVOS
Considerando a rapidez da evolução tecnológica em todos os campos da atividade
humana, observa-se a necessidade dos sistemas de informação serem integrados no
desenvolvimento nacional.
Para atingir este objetivo é da maior importância que nas atividades empresariais e
governamentais exista a organização racional do registro das informações.
O trabalho das empresas envolve uma participação em negócios e atividades e uma
prática de ações, todos apoiados por algum escrito, precisando ser anotados em
documentos que servirão de base para futuras consultas.
Portanto, os documentos recebem os registros das atividades desempenhadas e são
necessários para a amplificação e avaliação das transações correntes de cada dia.
Os documentos são a memória da empresa;
empresa: dão informações, comprovam fatos,
enfim, historiam atividades.
Para evitar a repetição desnecessária de experiências, diminuir a duplicação de
trabalho, avaliar os resultados obtidos, é necessário que os documentos se\am
sejam arquivados
num sistema racional, que melhor se adapte ao empreendimento.
Segundo Heloísa de Almeida Prado, arquivfstica
arquivística é a técnica de se organizarem os
arquivos, isto é, de se classificarem, guardarem, conservarem e localizarem os documentos,
quando desejados, e arquivo é toda coleção de documentos conservados, visando a
utilidade que poderão oferecer futuramente.
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�Um bom arquivo deve preencher as seguintes funções:
1 — manter ordenados os documentos referentes à vida administrativa da empresa;
2 —fornecer
— fornecer rápida e seguramente os elementos necessários às informações
solicitadas;
sol icitadas;
3 — garantir a perfeita conservação dos documentos recolhidos, através de armários,
pastas A-Z, estantes e fichários;
4 — ser elemento vivo, dinâmico de informações e serviço de toda a instituição;
Para alcançar estes objetivos é necessário dispor de uma adequada estrutura
empresarial, que permite:
1 — ter pessoal competente para o trabalho adequado;
2 — organizar o arquivo em locais apropriados.
2 - PESSOAL DE ARQUIVO
Convém lembrar que o pessoal encarregado dos arquivos deve estar constituído por
elementos capazes, conhecedores do funcionamento dos arquivos e dos sistemas de
classificação, reunindo os seguintes requisitos: capazes tecnicamente, ordenados, com bons
critérios, com boa memória e boa percepção visual.
É preciso levar em conta que um arquivo, qualquer que seja seu tipo, é a "memória"
da empresa, e para exercer tão importante função, não se pode colocar uma pessoa
incompetente ou inadequada.
O arquivista deve estar no nível de qualidade, competência e adequação apresentado
0
pela empresa sem causar entraves no desenvolvimento técnico e administrativo.
Z1 — Valorização da Função
2.1
A função do arquivista precisa ser devidamente valorizada dentro da empresa,
considerando a importância de um arquivo organizado e dinâmico, como sistema de
informações.
A valorização da função pode acontecer através de remuneração adequada, e
exigências básicas de formação profissional, 1.° e 2.° ciclos, e participação em
treinamentos e cursos de especialização.
O arquivista que tenha consciência da importância e qualidade de seu trabalho,
0
melhor desempenhará suas funções, em benefício tanto da empresa, como seu próprio,
em termos de realização pessoal e profissional.
Como mercado de trabalho o arquivista terá as possibilidades de conhecer e
manusear arquivos históricos, por exemplo, desde que atinja a formação universitária
exigida no caso.
2.2 — Atribuições do Arquivista
2.2.1 — codificar e classificar documentos.
2.2.2 — arquivar documentos e processos.
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�2.2.3 — dar busca à documentação.
Z2.4 — conservar documentos e processos.
2.2.5 — transferir documentos para o arquivo competente.
2.2.6 — manter o arquivo organizado e atualizado.
2.1.1
22.7 — prestar informações sobre documentos arquivados.
2.2.8 — controlar a saída dos documentos do arquivo.
2.2.9 — executar outras tarefas correlatas.
i
3 - TIPOS DE ARQUIVOS
Considerados quanto à entidade mantenedora, os arquivos podem ser públicos ou
particulares. Os arquivos públicos são os pertencentes às entidades governamentais, e se
subdividem em históricos e administrativos e específicos.
Os arquivos históricos conservam documentação que servirá para pesquisas nesse
campo; os administrativos contém material de utilidade para as diversas repartições a que
servem; e os específicos guardam material especial, por exemplo, fichas de identidade dos
institutos de identificação.
Os arquivos particulares pertencem a entidades particulares ou a indivíduos. Podem
ser técnicos quando colhem informações técnicas para o desempenho de trabalho;
privados quando conservam documentos pessoais ou secretos de entidade ou pessoa; e
comerciais, abrangendo documentação referente às operações e atividades de uma
empresa.
Considerados quanto à extensão, os arquivos são gerais quando abrangem tópicos
ou documentação geral; e especiais, de documentação especial.
Pelo tempo ou freqüência
frequência de consulta, subdividimos os arquivos em ativos e
inativos, conforme sejam de consulta frequente
freqüente ou ocasional.
4 - PLANO DE ARQUIVOS
4.1. — Etapas básicas para arquivamento
4.1.1 — selecionar o que merece arquivamento.
4.1.2 — classificar ou ordenar pelo método adotado.
4.1.3 — codificar, isto é, marcar em cada documento o código que recebem.
4.1.4 — agrupar o material de acordo com os códigos marcados.
Na seleção de documentos, devem existir sempre as preocupações básicas de não
deixar de arquivar o que é importante; não entulhar o arquivo com papéis inúteis e de
observar a validade do documento, isto é, o tempo que o mesmo permanecerá arquivado.
4.2 — Características
4.2.1 — facilitar tanto quanto possível os trabalhos que se seguem à seleção e
classificação.
4.2.2 — permitir realizar o trabalho de arquivo com a máxima simplicidade e
rapidez.
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�4.2.3 — determinar os critérios de classificação, evitando, tanto quanto possível,
dúvidas e interpretações subjetivas.
4.2.4 — indicar quais são as classes em que deve ser dividido o material.
4.2.5 — ter em conta as exigências futuras do arquivo e um grau adequado de
flexibilidade.
5 - MÉTODOS DE AROUlVAMENTO
AROUl VAMENTO
Em arquivamento há dois sistemas básicos: direto e indireto. Sistemas são conjuntos
de elementos que agem entre si, com um objetivo definido. Métodos são os modos de
proceder para atingir esse objetivo.
O
0 sistema direto de arquivamento permite a consulta direta do arquivo, sem
necessidade de índice. Os métodos de base alfabética geralmente são diretos, vai-se
diretamente ao nome do indivíduo, da firma, do assunto.
O sistema indireto precisa de um índice para possibilitar a consulta. Os métodos de
base codificada são indiretos: precisamos consultar o índice para verificar qual o código
do assunto, para depois localizá-lo no arquivo. Os métodos numéricos são indiretos.
Flexível, o método escolhido deve ser para se expandir, acompanhando o crescimento do
arquivo; simples, para ser facilmente compreendido. A escolha do método depende
sempre do material a ser arquivado.
Os métodos de base numérica são de linguagem universal, fáceis e rápidos no
arquivamento, mas, por outro lado, dependem de índice para sua utilização.
5.1—
5.1
— Métodos Alfabéticos
Nos métodos de base alfabética a consulta é direta, não precisamos de índice, mas
há possibilidade de errar na ordenação alfabética.
São métodos alfabéticos o nominal, geográfico, dicionário e o enciclopédico.
Para uma adequada classificação alfabética por nomes, convém não esquecer as
regras conhecidas em Biblioteconomia: entrada pelo sobrenome, consideradas as exceções
existentes, eliminação de artigos e preposições, eliminação de títulos acadêmicos e
profissionais, palavras com hífen, nomes com partículas, Mc., Mac., O', nomes que se
referem a graus de parentesco, nomes de mulheres casadas, razões sociais, repartições
públicas, federais e estaduais. O método alfabético geográfico é usado para classificar e
codificar os documentos de acordo com a divisão geográfica, em países, estados,
municípios, cidades, bairros. É útil quando há necessidade de classificar registros ou
documentos por zonas geográficas, como no caso de empresas de utilidade pública que
prestam serviços à áreas extensas.
O método alfabético dicionário é natural e direto, considerando também as letras K,
W e Y, pois podem figurar em documentos, nomes iniciados pelos mesmos.
No método enciclopédico faz-se uma lista dos assuntos principais com as divisões e
subdivisões de cada um. Por exemplo:
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�MÚSICA
Música vocal
vcx:al
corais
cantatas
—
Música instrumental
sonatas
suítes
Além dos métodos alfabéticos citados pode também ser usado o alfabéi.. ^ variadex
em que atribuímos cores e grupos de letras, e o mnemônico,
mnemõnico, que vem a ser a classificação
ideológica, preconizada por Taylor-Thompson. Determina a codificação de assuntos por
meio de letras em lugar de números combinando as 23 letras do alfabeto, não usando I, 0
eQ.
Cada assunto é designado por uma letra, se possível correspondendo à inicial da
palavra que o nomeia. Exemplo: Arte, A; Distribuição, D.
Se ajuda a memória, por um lado, por outro, não pode ser universal, pois as idéias
têm designações diferentes nas várias línguas.
5.2 — Métodos Numéricos
No método numérico de arquivamento, atribui-se um número a cada indivíduo,
firma ou assunto. No arquivo, as pastas e guias têm números como notação. Nesse método
é necessário um índice, que se faz em fichário auxiliar. As vantagens consistem na
expansão ilimitada, sigilosidade e fácil ordenação das referências e remissivas não o
sobrecarregam pois são feitas à parte. 0
O inconveniente está na dificuldade de localização,
já que a ordem de classificação de documentos não é lógica, mas seqüencial. Portanto, é
preciso auxiliar-se por um índice.
Para arquivar, após marcados, os documentos são classificados em ordem alfabética
e comparados com o fichário alfabético para procurar o número que corresponde às
pessoas, entidades ou assuntos. Após encontrado, o número é escrito no canto superior
direito do documento.
Método Decimal
A classificação decimal foi criada por Melvil Dewey e publicada em 1876.
Consiste em dividir o conhecimento em nove classes principais e uma geral, as quais
atribui os algarismos de zero a nove, sempre escritos em centenas, detalhadamente
conhecida e usada em bibliotecas.
Método Duplex
Como o decimal, este método é utilizado com o estabelecimento de um código
correlates, partindo
numérico para os diversos títulos e subtítulos de assuntos principais e correlatos,
do geral para o detalhado.
Não existe limite de classes, sendo os assuntos numerados indefinidamente, com
subdivisões separadas por traços.
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�Método Cronológico
0 método de classificação para arquivamento por ordem cronológica baseia-se nas
divisões naturais de tempo; os dados constituem os elementos pelos quais se classificam os
documentos.
Ao adotar a classificação cronológica, o material é progressivamente ordenado com
base na data de emissão, fabricação, aquisição, prazo, recepção.
Na separação dos números que correspondem às datas a classe primária é
constituída pelo ano, a secundária pelo mês e a terciária pelo dia.
Ex.; 13 de junho de 1976 - 1976.06.13
Ex.:
A classificação por ordem cronológica é particularmente útil quando é preciso
classificar documentos de caráter financeiro.
Método Uniterm
O Método Uniterm também chamado de indexação coordenada, criado por
Mortimer Taube, para o arquivo técnico das forças armadas americanas é mais um método
de fichamento que de arquivamento, extremamente útil para informações técnicas,
comerciais, e científicas.
No emprego do Uniterm, os documentos são numerados à medida que chegam. O
número de cada documento é escrito numa ficha encabeçada pelo termo que representa o
assunto de que ele trata.
A ficha Uniterm é dividida em dez colunas, tendo no alto de cada uma um
algarismo de zero a nove. O número do documento é escrito na ficha Uniterm sempre
com o último algarismo correspondente ao que está no alto da coluna.
Método Alfabético Numérico
O Método Alfabético Numérico, também chamado de numeralfa ou alfa-numérico,
consiste em usar divisões alfabéticas fechadas e numeradas, combinando letras e números.
6-CODIFICAÇÃO
Segundo a terminologia corrente, codificação :éé o vocábulo que designa o uso de
símbolos e código é o sistema de símbolos empregados.
Mais exatamente, a codificação pode definir-se como a designação de números,
letras, datas ou outros símbolos, de acordo com um plano sistemático, a fim de distinguir
as categorias a que cada item pertence. Antes de se proceder a escolha definitiva do tipo de
código a adotar éê preciso levar em conta as características dos meios mecânicos através
dos quais se efetua a elaboração de dados codificados. A codificação pode efetuar-se
utilizando números, letras ou mesmo uma combinação das duas séries de símbolos,
constituindo os códigos numéricos, alfabéticos e alfanuméricos.
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�7 - MICROFILMES
7-MICROFILMES
As empresas têm diante de si duas opções para as modalidades de conservação de
documentos: conservá-los no estado em que se encontram, sem proceder a nenhuma
transformação, a fim de lhes reduzir o volume; conservá-los em dimensões, volume e peso
reduzidos, através de microfilmes, transcrição em fitas magnéticas, destruindo os originais.
No caso de se escolher a solução "microfilme" é conveniente;
conveniente:
— assinalar sinoticamente os documentos ou extratos a reproduzir.
— atribuir disposições precisas a todos os organismos que deverão mandar executar
operações de microfilmagem, a fim de regulamentar o fluxo de documentos.
A microfilmagem é a aplicação da fotografia à documentação, de forma
automatizada.
Os poderes públicos usam a microfilmagem, bem como escolas, universidades e
hospitais, para a documentação administrativa, científica e cultural.
O uso de microfilmes apresenta como vantagens principais a redução de espaço,
0
segurança.
<
Nem todos os documentos devem ser microfilmados. Muitas empresas se orientam
pelas seguintes sugestões: microfilmar quando se faz necessário entregar a outras pessoas
os originais; se os documentos vão ser conservados por um período inferior a 7 anos, é
mais barato conservá-los em arquivos; caso contrário, convém microfilmá-los; se os
documentos têm valor permanente, ou se necessitam de proteção especial, devem ser
microfilmados. Os filmes devem ser armazenados em lugar seguro, distante do lugar onde
se conservam os originais.
Existem dois tipos básicos de microfilmadoras: as rotativas e planetárias. As
rotativas aplicadas à documentação comum e as planetárias à documentação de grande
porte. Os métodos principais de armazenagem de informações em microfilme, são o
método padrão, método duplex e método duo.
No método padrão o documento ocupa quase toda a largura do filme e os
documentos são registrados um após o outro.
^ No método duplex os documentos são registrados frente e verso simultaneamente e
a frente fica ao lado do verso.
No método duo, a microfilmagem é feita dos documentos que possuem informações
apenas na frente, duplicando a capacidade do filme.
Microfilmar documentos é atividade regulada pela Lei n.°
n.*^ 5433 de 08.05.68 e
regulamentada pelo Decreto n.°
n.*^ 64.398, de 24.04.69.
8 - CONCLUSÃO
r Através de experiência de trabalho em Biblioteca Técnica Empresarial e Curso de
Treinamento sobre Arquivística para outras entidades, observamos a necessidade da
orientação adequada que deve existir na organização de arquivos empresariais.
Sentimos a lacuna existente nesse sentido, em contacto com diretores de empresas,
bibliotecários e arquivistas.
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�Ck>nsiderando que um sistema integrado de informações depende essencialmente de
Considerando
bom armazenamento dos mesmos, há necessidade de treinamento no setor de arquivos.
Propomos que nas empresas que possuam bibliotecas, este treinamento seja
realizado pelo profissional competente, no caso, o bibliotecário.
Os treinamentos podem ser internos e externos, através de cursos compactos e
aplicações práticas em estágios nos arquivos gerais das empresas, em dois nfveis:
níveis: chefes,
diretores de departamentos e secretárias, arquivistas.
Nos treinamentos para organização e administração de arquivos, propõe-se:
identificar os documentos de uma empresa pelo seu conteúdo, para posterior classificação
e arquivamento; caracterizar os sistemas de classificação alfabética, numérica, ideológica,
cronológica, geográfica, indicar as vantagens e desvantagens de cada um dos sistemas de
classificações; adaptar técnicas arquivfsticas
arquivísticas de empresa, aprimorando seus sistemas de
trabalho.
ABSTRACT
Focuses on Information
information storage in firms as an integrated system,
System, advancing a
proposal for training in archival organization and administrationperformed
administration performed by librarians.
Methods and types of archives are analysed, with emphasis on the need for greater
appreciation of the archivist's
archivist’s function.
BIBLIOGRAFIA
AMORIM, Maria José Theresa de. Arquivística.
Arquivistica. Curitiba, COREL, 1974. 44p.
ASOCIACIÓN ESPANOLA DE DIRECTORES DE ESCUELAS DE MANDOS
INTERMEDIOS. Curso de mandos intermédios; clasificación y archivo. Bilbao,
INTERMÉDIOS.
Deusto, 1972, p. 321-341.
GOMES, F. Araújo. Arquivo e Documentação. Rio de Janeiro, IBGE, 1967, 192 p.
GORBEA, Josefina Q. de. Sistemas de arquivos e controie
controle de documentos. São Paulo,
Atlas, 1973, 212p.
LERNER, Walter. Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo, Atlas, 1976, 188p.
PRADO, Heloísa de Almeida. A técnica de arquivar. São Paulo, Polígono, 1970, 156p.
SCHELLENBERG, Theodore Roosevelt. Arquivos modernos. Rio de Janeiro, Fundação
Getúlio Vargas, 1973, 345p.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Organização e administração de arquivos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Boruschenko, Larissa Marie
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Administração de Arquivos
Description
An account of the resource
Considerando o armazenamento de informações num sistema integrado nas empresas, propõe treinamentos de organização e administração de arquivos, realizados por bibliotecários. Analisa métodos de arquivamento, tipos de arquivos e sublinha a necessidade de valorizar a função do arquivista.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1077/cbbd1977_doc13.pdf
9dc9badad61b3ab705345e0f72b7126e
PDF Text
Text
CDU 025.17:771
ANÁLISE E TRATAMENTO DE MATERIAL FOTOGRÁFICO NO PROJETO RADAMBRASIL
SONIA REGINA ALLEVATO
Bibliotecária-Chefe
Banco de Dados
MARIA DE NAZARÉ F. PINGARILHO
Bibliotecária
Banco de Dados
RESUMO
O mapeamento
mapeanrrento dos recursos naturais de todo o país, através de técnicas
de sensoriamento remoto, constitui a tarefa básica do Projeto
RADAMBRASIL, criado em 1970
1970. O
0 Banco de Dados age como centro de
referência aos técnicos. Coleta e dá o tratamento específico a todos os
produtos do Projeto, assim como a toda documentação disponível de outras
fontes sobre assuntos de interesse.
A utilização de uma classificação cartográfica internacional,
denominada Carta Internacional do Mundo (CIM) ao milionésimo,
possibilitou registro simples e recuperação imediata do material fotográfico
do Sistema Aéreo pertencente ao acervo do Projeto. Para controle de todo o
material não convencional coletado, foi implantado um sistema (Keysort) de
recuperação, através de fichas perfuradas nas margens.
1 - INTRODUÇÃO
O Projeto RADAM (Radar
0
(Rac/ar da Amazônia), criado em 1970 pelo Departamento
Nacional da Produção Mineral do Ministério das Minas e Energia e incorporado ao
Programa de Integração Nacional, é um dos maiores e mais concentrados
empreendimentos realizados para mapear recursos naturais e analisar ambientes
ecológicos, desenvolvendo-se nas regiões amazônica e nordeste do país.
Todo o conhecimento que se tinha sobre aquelas regiões estava estabelecido através
de percursos feitos ao longo dos rios e de conhecimentos setorizados em torno de alguns
núcleos de povoamento mais antigos.
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�Ao dispor da imagem de radar sobre essa vasta área, o Projeto procura trabalhar
com segurança técnica e grande rapidez, para garantir informações que permitam decisões
urgentes para ocupação e aproveitamento racional da Amazônia
Sua área de atuação, inicialmente prevista para cobrir tão somente 44.000km^ e
com objetivos que atendiam ao interesse da pesquisa mineral, foi sucessivamente ampliada
para atingir um total de 4.800.000km^, isto é, abranger cerca de 51% do território
nacional. Essa ampliação decorreu da constatação dos resultados positivos obtidos desde o
infcio dos trabalhos. Além do conhecimento geológico, atendeu não só ao barateamento
início
de custos, como à oportunidade para um diagnóstico mais amplo da realidade amazônica.
Agora, com a denominação de Projeto RADAMBRASIL, foi estendido ao resto do país,
passando a cobrir os 8.500.000km^ do território brasileiro.
2 - BANCO DE DADOS
0 Banco de Dados age como um centro de referência para o atendimento aos
O
técnicos do Projeto. Coleta e dá o tratamento específico aos dados e imagens obtidos por
aerolevantamento, bem como a documentação bibliográfica, cartográfica e de diversas
outras fontes. Atende, também, a requisições internas de levantamento bibliográfico,
pesqu isas, etc.
Os usuários em potencial do Banco de Dados são os técnicos das Divisões de
Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetação, Uso Potencial da Terra e Cartografia.
Como fonte de informação, são utilizados quatro sistemas de aquisição de dados,
abaixo relacionados;
relacionados: aéreo, de apoio cartográfico, espacial e outras fontes.
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�No presente trabalho vamos analisar o item número 1, o Sistema Aéreo, explicando
qual o tratamento dado ao material fotográfico.
É a imagem de radar o principal instrumento de trabalho dos técnicos do
R ADAMBRASI L
L. É o único sensor remoto capaz de atender às exigências do registro das
feições naturais em áreas sujeitas a condições adversas, em particular à cobertura de
nuvens. Além da imagem de radar, que é utilizada na escala 1:250.000, as fotografias
aéreas em infravermelho e multiespectrais, obtidas juntamente com cobertura
radargramétrica, constituem os principais instrumentos de trabalho na etapa de
interpretação preliminar realizada pelos técnicos.
Em função das características peculiares do material fotográfico e dos usuários —
que não dispõem das técnicas biblioteconòmicas — as solicitações são feitas de acordo
com a classificação já existente, denominada Carta Internacional do Mundo (CIM) ao
milionésimo. (Fig. 1).
As especificações da CIM são estabelecidas com a finalidade de permitir uma visão
de conjunto do mundo, satisfazendo as diversas necessidades dos especialistas de variadas
ciências.
Em virtude da flexibilidade e simplicidade das regras técnicas fixadas, a
uniformidade dessas especificações estabelece uma linguagem comum a todas as nações.
A carta 1:1.000.000 está dividida em 4 folhas de 1:500.000 e em 16 de 1:250.000
(Fig. 2). Cada folha leva um sfmbolo
símbolo de referência descritivo, composto de letras e
números.
Por exemplo, a que abrange o norte do Pará recebeu a nomenclatura’da
nomenclatura da CIM de
SA.22 (Escala 1:1.000.000). Subdivide-se em letras V, X, Y eé Z (Fig. 2), correspondentes
à escala 1:500.000, que se subdivide em A, B, C, D, referentes à escala 1:250.000, e assim
por diante (Fig. 3).
É a partir dessa classificação cartográfica que se baseia o arquivamento do material
fotográfico do Sistema Aéreo. A escala utilizada é 1:250.000, que é a escala base de
trabalho do Projeto RADAMBRASIL
RADAMBRASIL. Assim, a recuperação é feita por área geográfica,
proporcionando rápido atendimento ao usuário e um fácil arquivamento.
3-SISTEMA AÉREO
Originou-se da necessidade de mapear-se extensas áreas, visando a um menor custo
operacional e rapidez na execução dos trabalhos.
As imagens fotográficas são adquiridas a bordo de uma aeronave, voando a uma
altitude de 11 a 12.000 metros acima do terreno, isto é, efetivamente acima da maioria
das coberturas de nuvens.
3.1 — Faixas de radar e mosaico semicontrolado
As faixas de radar correspondem às linhas de vòo realizadas pela aeronave,
abrangendo cerca de 6 linhas, para cada folha 1:250.000.
Para o arquivamento, elas são reunidas em pacotes de acetato transparente. No
exterior, é colocada uma etiqueta com o nome da Folha 1:250.000 (Fig. 4). Essa
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�informação é também inscrita em cada linha para facilitar sua localização e recolocação
no arquivo, quando retirada para empréstimo.
O mosaico semicontrolado de radar é obtido pela colagem das faixas de radar.
Os mosaicos utilizados pelo Projeto estão na escala 1:250.000 e 1:1.000.000. Os
primeiros correspondem a uma folha de 1° por 1°30‘,abrangendo
1°30', abrangendo cerca de IS.OOOkm^;
os na escala 1:1.000.000 equivalem a 4° por 6°, numa área de cerca de 360.000km^.
O arquivamento dos mosaicos de radar é feito em mapotecas por ordem crescente
da posição geográfica, isto
istoé,
é, de norte para sul e oeste para leste (Fig. 1).
Os exemplares de mosaicos de uma mesma área, são guardados juntos em saco
plástico para facilitar o manuseio.
3.2 — Fotos em infravermelho colorida e multiespectral
Além de imagens obtidas através de outros sensores, a aeronave obtém fotografias
em infravermelho colorida na escala 1:130.000, e multiespectral, em preto e branco, na
escala 1:73.000.
As fotografias são obtidas segundo linhas predeterminadas, paralelas entre si e
igualmente espaçadas, nas quais se adquire uma seqüência contínua de fotografias,
chamada linha de vòo.
vôo. Os vòos são geralmente efetuados no sentido norte-sul, havendo
um recobrimento de cerca de 6 linhas de vòo
vôo para cada Folha 11:250.000.
;250.000.
Essas imagens são separadas por Folha 1:250.000 no fotoíndice de infravermelho,
que é a montagem das fotos com redução fotográfica.
A inscrição do nome da folha e de sua linha de vôo
vòo respectiva é feita imediatamente
em etiqueta adesiva, colocada no verso de cada foto infravermelho e multiespectral, para
facilitar sua localização como também recolocação no arquivo, quando retirada para
empréstimo.
0 arquivamento das fotos em infravermelho e multiespectral é feito conjuntamente,
já que ambas abrangem a mesma área, embora a multiespectral se restrinja só ao centro da
foto.
No arquivamento desse material, são utilizados os seguintes elementos:
1 — caixa de madeira ou papelão nas dimensões de 27 x 28cm;
2 — folha de controle das fotos contidas em cada caixa (Fig. 5);
3 — etiquetagem com o nome da Folha 1:250.000 nas caixas de madeira.
A folha de controle das fotos é feita em duas vias: uma é colada no exterior da caixa
indicando o número de fotos existentes e a outra é arquivada na pasta de registro das
fotos.
As caixas são arrumadas na estante por ordem crescente da posição geográfica da
nomenclatura da CIM.
Como exemplo, temos fotos do Estado do Amazonas, já arrumadas por Folha
1:250.000, que em seqüência lógica no arquivamento, seriam assim dispostas:
SA-19 — e suas subdivisões
SA-20 — e suas subdivisões
e assim por diante.
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�3.3 — Perfil altimétrico
Ao longo de cada linha de vòo foram registrados graficamente, perfis do terreno,
traçados com dados de um radar altímetro instalado no avião.
Tais perfis, por sua natureza muito especial, são arquivados por número de vòo.
RECUPERAÇÃO
Para o controle de todo o material não convencional produzido pelo Projeto, assim
como o coletado em outras fontes, foi implantado no Banco de Dados o Sistema Keysort.
Esse sistema utiliza fichas perfuradas nas margens, onde os assuntos são descritos e
codificados segundo um critério disposto de acordo com o tipo de material e sua
utilização.
Sua implantação visou condensar todos os dados referentes às folhas na escala
1:250.000 sobre o material não convencional existente.
Foi elaborada uma forma lógica para a apresentação da ficha, de acordo com os
vários tipos de sensores utilizados, seus produtos e componentes. Analisando por partes,
teríamos o Sistema Aéreo, o Sistema Espacial e suas respectivas subdivisões.
Foram também incorporados à ficha dados que cada Divisão componente do
Projeto iria produzir na elaboração de seus relatórios de Levantamento de Recursos
Naturais, assim como o mapeamento final.
As codificações usadas foram a direta e a triangular:
— Para os vários elementos componentes dos Sistemas Aéreo e Espacial, utilizou-se
0 código direto, que é imediato e dispensa consultas a tabelas especiais.
— O código indireto utilizado foi o triangular para codificação da nomenclatura das
Folhas 1:250.000.
A área do Brasil foi numerada por colunas de paralelos e meridianos, nos espaços de
1 ° por 1° 30', utilizando 21
27 colunas na longitude e 37 na latitude.
Assim, a junção de um paralelo com um meridiano daria uma combinação de no
máximo 4 algarismos.
Ex.:SA-21-ZB =9.14
encontro do algarismo da coluna do paralelo 9 com a do meridiano 14.
A perfuração é feita com picotadores especiais. A recuperação é manual, executada
através de agulhas que são inseridas nos orifícios dos dados que se queiram recuperar.
Com esse sistema, qualquer material fotográfico pode ser recuperado imediatamente
por área geográfica ou por sua denominação.
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�ABSTRACT
In order to map the natural resources of the country, using remote sensing
techniques, it was created in 1970 the Project RADAMBRASI
RADAMBR ASI L.The Data Bank acts as a
reference center for the technicians. It collects and gives the specific treatment to all
products of the Project, as well as all the available documentation of other sources about
Products
the subjects of interest.
The use of an International
international cartographic classification, denominated International
Chart of the World (ICW) on the millionth scale, made possible a simple registration and a
fast retrieval of the photographic images obtained from the Aerial System. In order to
control all the non-conventional data collected,
collectèd, it was used a retrieval system (Keysort) of
edge notched cards.
/
BIBLIOGRAFIA
1. BRASIL Departamento Nacional da Produção
Prodúção Mineral. Projeto RADAM.
RÁDAM. O radar de
v/sadatefera/; conceitos básicos. [Rio
i//sacfe^aíe/-a/;
[Rió de Janeiro, 1973] 25p.
25p.il.
il.
2. BRASIL Ministério da Guerra. Diretoria do Sei
Set viço Geográfico. Convenções
cartográficas. [Rio de Janeiro] 1964. 63p. tab. (Manual Técnico, T 34-210).
cartográficas
3. NAÇÕES UNIDAS. Departamento de Negócios Econômicos e Sociais. Especificações
da carta internacional do mundo ao milionésimo (CIM). Trad. Divisão de
Cartografia do IBGE. Rio de Janeiro, 1970. 63p.
4.
International map of the world on the millionth scale, report fo
York, 1975.
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�Fig. 1
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I Sea
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stem
st
em
I GereaclanKnto
Cereulaninito
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�FORMATOS E SISTEMAS DE IDENTIDADE DE FOLHAS
ESCALAS = 1:1.000.000,1:500.000,1:250.000
54°
Escala 1:1.000.000
Folha 4° / 6°
Codificação SA-22
48°
0°
0°
4°
O
54
54°
Escala 1:500.000
Folha 2° / 3°
Codificação SA-22-Z
48°
X
V
2°
Y
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O
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�Fig.3
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Fig. 4
-ZA
I
49°45'
LINHAS DE UMA MESMA FOLHA
1:250.000
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♦
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�FOLHA DE CONTROLE
FOLHA: SA-22-ZA
N.° inicial
das fotos
6152 6320 6089 5926 16603 1225
N.° final
das fotos
OBSERVAÇÃO
EXEMPLO DA ETIQUETAGEM E ARRUMAÇÃO NA ESTANTE
Fig. 5
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Análise e tratamento de material fotográfico no Projeto Radambrasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Allevato, Sonia Regina
Pingarilho, Maria de Nazaré F.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Documentação Fotográfica
Description
An account of the resource
O mapeamento dos recursos naturais de todo o país, através de técnicas de sensoriamento remoto, constitui a tarefa básica do Projeto RADAMBRASIL, criado em 1970. O Banco de Dados age como centro de referência aos técnicos. Coleta e dá o tratamento específico a todos os produtos do Projeto, assim como a toda documentação disponível de outras fontes sobre assuntos de interesse. A utilização de uma classificação cartográfica internacional, denominada Carta Internacional do Mundo (CIM) ao milionésimo, possibilitou registro simples e recuperação imediata do material fotográfico do Sistema Aéreo pertencente ao acervo do Projeto. Para controle de todo o material não convencional coletado, foi implantado um sistema (Keysort) de recuperação, através de fichas perfuradas nas margens.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1076/cbbd1977_doc12.pdf
2ea9334b7cfeac8fe69cb7326c3ab161
PDF Text
Text
CDU 026:37.012.85
PERFIL DO USUÁRIO DE UMA BIBLIOTECA ESPECIALIZADA EM PESQUISA EDUCACIONAL
LAILAGEBARASPINELLI
Bibliotecária do Departamento de Pesquisas
Educacionais da Fundação Carlos Chagas;
l.a
1.®
Secretária
do
GBIDCSH/APB*;
CRB-8/1002.
MADALENA SOFIA WADA
Bibliotecária do projeto Bibliografia Anotada sobre a situação da Mulher Brasileira,
no Departamento de Pesquisas Educacionais
da Fundação Carlos Chagas; membro do
GBIDCSH/APB* CRB-8/Processo n.°81/76.
n.° 81/76.
YEDA MARIA SANTALUCIA MAXIMINO
Bibliotecária do Departamento de Pesquisas
Educacionais da Fundação Carlos Chagas;
membro do GBIDCSH/APB* CRB-8/Processo n.° 102/74.
RESUMO
Pretendeu-se obter o perfil do usuário em uma biblioteca especializada
em pesquisas educacionais. Como instrumento, utilizou-se o método do
questionário. As características do usuário; formas e métodos para selecionar
e adquirir material bibliográfico; a imagem da Biblioteca perante seus leitores,
através de seus recursos e serviços foram os resultados a que se chegou.
Incluiram-se anexos relativos a títulos de periódicos, obras e autores
considerados indispensáveis na área de especialização da Biblioteca do DPE.
1 - INTRODUÇÃO
A Fundação Carlos Chagas (FCC), entidade particular, sem fins lucrativos, tem
como principais objetivos a pesquisa em educação e a seleção de recursos humanos,
através de concursos e vestibulares.
*Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e Humanas da
Associação Paulista de de Bibliotecários.
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�A Fundação é formada por vários Departamentos que são:
a) Departamento de Administração;
b) Departamento de Seleção de Recursos Humanos;
c) Departamento de Processamento de Dados;
d) Departamento de Pesquisas Educacionais (DPE).
Este último forma, especializa e aperfeiçoa pessoal qualificado na área de pesquisa.
Presta serviços de assessoramento e consultoria a outras instituições públicas e privadas.
Promove, através de reuniões, simpósios, congressos e seminários, a aproximação entre
pesquisadores, docentes e administradores na área de Educação, com fito de intercâmbio
de informações e experiências.
O Setor de Biblioteca (BDP), diretamente subordinado à coordenação do DPE, e
orientado por um Pesquisador Senior,
Sênior, foi criado com a finalidade de atender aos
pesquisadores. Sua preocupação inicial foi a aquisição de bibliografia básica em Educação
e assuntos correlatos.
correlates. O acervo foi também formado de obras adquiridas para projetos de
pesquisas em andamento.
2-
0 PROBLEMA
O
Pouco a pouco, com a divulgação dos serviços prestados pela Biblioteca, os outros
Departamentos passaram a requisitar seu trabalho, tanto no que se refere à localização de
publicações e informações em geral, quanto à aquisição de obras das áreas de seu
interesse.
A Biblioteca passou a receber também por doação e permuta obras relacionadas
com as atividades desses Departamentos. Gradativamente, foi-se verificando que seu
acervo tendia a uma diversificação das áreas de conhecimento deixando de ser uma
biblioteca especializada
Muitos títulos de periódicos eram comprados em função e com verbas de projetos
de pesquisa. Â
À medida em que os projetos eram concluídos as assinaturas, obviamente,
sofriam interrupção.
A diversidade de áreas de interesse, o custo de manutenção do acervo pouco
utilizado e o espaço disponível para o material bibliográfico, mostraram a necessidade de
uma política de aquisição mais rigorosa.
3- PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
UTILIZADO
UTILIZADO
A técnica escolhida para seleção e aquisição de material bibliográfico foi a
elaboração de perfis de usuário, que seriam também instrumento útil a uma posterior
Disseminação Seletiva da Informação (DSI).
A elaboração de um perfil de usuário pode ser feita através de entrevistas,
questionários, observação de hábitos de leitura e pesquisa, etc.
Optou-se pelo método do questionário (anexo 1) por ser o mais prático e rápido,
dado o pouco tempo disponível do pesquisador.
Para sua elaboração baseou-se no trabalho de Marie-Christine Mallen®. Além disso,
foram examinados perfis de usuário de outras instituições.
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�Seria importante lembrar a dificuldade encontrada em localizar, em termos
nacionais, um perfil especializado em pesquisas educacionais.
Possui o DPE atualmente 30 pesquisadores. Foram enviados 17 questionários, pois
alguns pesquisadores se encontravam em férias, outros em viagem de estudo. Foram
respondidos 14 questionários.
Posteriormente pretende-se fazer circular entre os pesquisadores ausentes, cópias do
questionário, a fim de serem obtidos resultados referentes à totalidade dos usuários.
4 - ANÁLISE DOS DADOS
— O primeiro dado importante coletado foi relacionado às informações sobre o
usuário (pergunta 1). Através das respostas verificou-se que suas áreas de
especialização estão mais ligadas ao Ensino, Psicologia e Sociologia. Como
assuntos correlatos foram citados, além de todos os diretamente relacionados a
estas áreas, os seguintes: Estatística, Métodos de Pesquisa, Formação Profissional,
Literatura Infantil e a Mulher sob todos os aspectos.
— Muitos pesquisadores possuem título de doutor, outros de mestre, porém a
maioria é licenciada.
licenciada
— Entre os idiomas conhecidos foram citados o inglês e o espanhol em primeiro
lugar, seguido logo após pelo francês.
— Os itens da pergunta 2, referentes às atividades que ocupam a maior parte do
tempo dos pesquisadores, foram fornecidos pelo Assessor da Biblioteca
Adotaram-se termos já conhecidos dos usuários, retirados de relatórios de suas
atividades junto
Junto ao DPE.
— Os resultados obtidos demonstraram que o pesquisador na sua grande maioria
dedica-se à pesquisa.
— Quanto às fontes utilizadas para fins de atualização (pergunta 3), constatou-se
que, em primeiro lugar, o pesquisador toma conhecimento dos trabalhos
científicos recém-publicados através de bibliografias e serviços de resumos.
— Os tipos de documentos mais consultados pelo usuário são livros e revistas,
seguidos por catálogos e bibliografias respectivamente (pergunta 4). A
terminologia adotada na elaboração desta pergunta não foi totalmente entendida
pelos pesquisadores. Houve dificuldade na compreensão de termos técnicos tais
como: "preprints", "reviews", etc. Por este motivo, talvez as respostas obtidas
não correspondam inteiramente à realidade.
— A pergunta 5 solicitava informações sobre áreas nas quais o pesquisador não é
especialista. Para levantamentos bibliográficos costumam recorrer primeiramente
a outros pesquisadores. Consultas às bibliotecárias da FCC, assim como
diretamente a livros, revistas, manuais, vêm logo em seguida. Quanto à localização
de publicações os pesquisadores costumam valer-se da Biblioteca.
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�— A maior parte dos usuários não está sentindo dificuldade na obtenção de
informações para seus trabalhos (perguntas 6-8). Demonstram conhecer o acervo
da Biblioteca e habitualmente recorrem a ela em busca de informações. Houve
um pesquisador que, por não conhecer estes recursos, procurou vir pessoalmente
entregar o questionário. Nesta oportunidade, foi informado dos serviços que a
Biblioteca pode prestar.
—O
0 acervo de periódicos da Biblioteca atende muito mais às necessidades dos
usuários do que o de livros (pergunta 9).
— Como uma das formas de disseminação da informação, a BDP divulga
mensalmente, através de cópias xerox, os sumários de todo o material recebido.
Verificou-se que os pesquisadores consideram muito útil esta forma de divulgação
(pergunta 10). Sobre a frequência
freqüência com que gostariam de receber este serviço
houve equilíbrio entre quinzenal e mensalmente (pergunta 11).
— Houve muita divergência de opiniões nas respostas às perguntas 12 e 13. Alguns
pesquisadores consideram que não ê possível especificar o tempo de atualidade da
maioria das obras. São consideradas como atuais, obras que trazem novas
descobertas, pesquisas originais e propostas teóricas inovadoras. Para obras
comuns, porém, a vida útil varia de 5 a 10 anos. Quanto aos periódicos, eles se
tornam obsoletos num período de 1 a 5 anos. Conclui-se que a importância da
obra não está sempre ligada à data de publicação e sim ao que ela representa
dentro da área do especialista.
— A finalidade das perguntas 14-16, foi verificar se a Biblioteca possui em seu
acervo títulos de periódicos, obras básicas e autores importantes nas várias áreas
de especialização dos usuários. Das respostas obtidas, poucas são as publicações
que não fazem parte do acervo. A título de ilustração e para auxiliar o
bibliotecário que queria implantar uma biblioteca com as mesmas características,
encontra-se em anexos a relação de obras básicas e títulos de periódicos citados
pelos especialistas (anexos 2-4).
— Em relação à pergunta 17, verificou-se que muitas das palavras-chaves são
adotadas pela Biblioteca. Outras, cujos significados não são bastante claros para o
bibliotecário, necessitam de maiores esclarecimentos para serem incorporadas aos
cabeçalhos de assunto.
— Quanto a sugestões e críticas (pergunta 18) registraram-se as seguintes:
a) maior divulgação de obras recém-publicados, de autores nacionais;
b) maior rapidez no atendimento dos pedidos feitos aatravés
trave's dos sumários
mensais;
c) seleção de folhetos e separates
separatas por um especialista na área, que ajudaria a
decidir quais os que seriam mantidos;
d) a aquisição de novas publicações, especialmente periódicos, aconteceria
posteriormente a um levantamento efetuado no acervo dê
de diferentes
Bibliotecas na área. Desta maneira verificar-se-iam quais obras e coleção de
periódicos existem em São Paulo.
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�5- CONCLUSÕES
5-CONCLUSÕES
5.1 — No que se refere às características do usuário:
Foi possível conhecer seus hábitos na obtenção de informações científicas.
Confirmou-se o nível de formação, conhecimento de idiomas estrangeiros e os assuntos de
interesse.
5.2 — No que se refere à aquisição e seleção:
Não será necessário adquirir todo o material bibliográfico requisitado pelos
pesquisadores. Tentar-se-á localizar as publicações solicitadas no acervo de bibliotecas na
mesma área. Ficará resolvido, portanto, o problema de espaço, já tão limitado, da
Biblioteca do DPE, bem como a oneração desnecessária de sua verba para a aquisição.
Somente serão adquiridas obras fundamentais.
O acervo de livros receberá maior atenção. Os livros muito antigos, sobre cuja
atualidade o bibliotecário tiver dúvidas, serão submetidos áà apreciação de um especialista
na área.
Será incrementado o intercâmbio da Biblioteca com livrarias e editoras, a fim de
serem divulgadas mais rapidamente as obras recém-publicadas de autores nacionais.
A Biblioteca precisará aumentar e atualizar sua coleção de obras de referência.
Quanto aos títulos de periódicos adquiridos apenas os de interesse permanente. Os
números avulsos não serão incorporados
Incorporados ao acervo. Serão processados como separatas
quando o assunto for considerado de interesse, e estiver dentro do período de atualização
determinado pelos pesquisadores. Haverá necessidade também de uma seleção mais
rigorosa e posterior descarte dos folhetos, considerados de menor interesse.
5.3 — No que se refere aos serviços prestados pela Biblioteca:
Por considerar o levantamento bibliográfico como parte integrante de suas
atividades (pergunta 5) tentará a Biblioteca do DPE modificar o hábito de alguns
pesquisadores, com a maior divulgação de seus serviços. Quanto áà circulação dos
"Sumários" foi considerada muito útil e deverá ser mantida. Apesar de ter havido
equilíbrio quanto áà periodicidade com que este serviço deva ser realizado, pensa-se, daqui
por diante, fazer a divulgação a cada 15 dias, a fim de acelerar a D.S.
D.S.I.I.
— Para facilitar a elaboração de cabeçalhos de assunto, deverá existir maior
entrosamento entre pesquisadores e bibliotecários para melhor definição no que
se refere à terminologia a ser utilizada na Biblioteca.
—O
0 simples fato do questionário ter circulado para apreciação dos pesquisadores
serviu de divulgação da Biblioteca. Leitores que não estavam a par dos recursos
existentes, procuraram se informar a respeito.
— Deve-se lembrar que os demais Departamento da FCC não serão esquecidos pela
Biblioteca no atendimento de serviços por eles solicitados.
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�6-SUGESTÕES
Na elaboração dos questionários recomenda-se muito cuidado no emprego de
termos técnicos, que podem ser familiares ao bibliotecário mas não*
não ao usuário.
Aconselha-se a tradução dos referidos termos ou a explicação de seu
seú significado.
deve ser acompanhada de
Se houver possibilidade, a aplicação do questionário deve^ser
algumas informações transmitidas oralmente pelo bibliotecário. Este contacto mais direto
possibilitará explicações para cada item, com maiores detalhes.
SUMMARY
The intention was to obtain the profile of the educational research library user. The
instrument used was a questionnaire. As a result we got: a) characteristics of the users; b)
methods and means used to make the selection and to acquire the bibliographic material;
c) the image of the library as it was seen by the users, through its facilities.
Informations about periodicals tities,
titles, the authors and their work, within a
specialized area, were attached.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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do usuário das empresas de energia elétrica, BCEE, CELF, ELETROBRÁS,
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BD49—
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145
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11. RAU
RAULINO,
LINO, Pérola
Perola Cardoso. Um
Urn sistema de disseminação seletiva de informações para
o Congresso Nacional. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília,
f(2):169-91, jul./dez. 1973.
/(2):169-91,
12. ZAHER, C.R. & DUARTE GUIMARÃES, Y.C. Estúdio dei perfil dei usuário
usuario para una
futura aplicación de SDI en una comunidad determinada. In:
In; CONGRESSO
INTERNACIONAL DE DOCUMENTAÇÃO, 35.°, Buenos Aires, 1970. Buenos
Aires, Consejo Nacional de Investigaciones Cientificas Y Técnicas, 1970. 12p.
i
I
146
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
�ANEXO I
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
DEPARTAMENTO DE PESQUISAS EDUCACIONAIS
BIBLIOTECA
Com o objetivo de melhorar o atendimento aos usuários da Biblioteca do DPE,
solicitamos respostas a este questionário.
Os dados colhidos servirão para aprimorar o serviço de seleção e aquisição, e para a
divulgação periódica de novas publicações nas respectivas áreas de interesse.
No caso de considerar uma pergunta irrelevante, solicitamos a notificação na
própria pergunta e o porquê.
1 — Dados pessoais
Nome:
Área de Especialização
Assuntos Correlatos _
Títulos que possui:
Bacharel
Q]
Q
Licenciado
Q
Mestre
Q
Doutor
Q
Outros (Especifique)
lê;
Idiomas que lê:
Inglês
I nglês
Q
□
Q
□
Francês
Espanhol
Q
□
Q
□
Al
emão
Alemão
Outros (Especifique)
2 — Que
Oue atividade ocupa maior parte de seu tempo?
Pesquisa
Q
Treinamento de pessoal
Q]
Assistência técnica
Q
Q]
Intercâmbio
Q
Organização de serviço
Q
Outros (Especifique)
147
cm
1
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
^^System
11
12
13
14
�3 — Como toma
publicados?
conhecimento
dos
trabalhos
científicos
recentemente
Numere de 1 a 5 de acordo com o mais freqüente para o menos freqüente.
Assistindo aulas
Q
Participando de reuniões, congressos, etc.
Q
Freqüentando bibliotecas
Frequentando
(| )[
Consultando bibliografias, serviços de resumos, etc.
Q]
Utilizando serviços de Entidades (oficiais ou particulares)
Q
Indique quais
Outras fontes (Especifique).
(Especifique)
4—
- Quais os tipos de documentos que está acostumado a consultar?
Numere de 1 a 10 de acordo com o mais freqüente para o menos freqüente.
Livros
Q
□
Q
□
Manuais
Revistas
| |
Q
Separatas
(Q|
"Reviews"
Q
Catálogos
Q
□
Q
□
"Proceedings"
Q
Bibliografias
Q
□
Indices com resumos
índices
"Preprints"
Outros (Especifique)
5 —Onde costuma pedir auxílio para levantamentos bibliográficos, localização de
publicações e outras informações em campo em que não é especialista?
Numere de 1 a 7 de acordo com o mais freqüente para o menos freqüente:
Levantamento
bibliográfico
Localização
Um outro pesquisador
□
□
Um professor
□
Sua biblioteca particular
□
□
□
Bibliotecárias da Fundação
□
Bibliotecárias de outras
Instituições
□
□
□
Bibliografias, índices com
resumos referentes
ao assunto
□
□
Diretamente livros, revistas
ou manuais
□
□
Consultando
148
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�6 — Acha que está tendo dificuldade na obtenção de informações para seus
trabalhos?
Sim
Q]
Não
Q]
Por quê?
7 — Conhece os recursos de que a Biblioteca dispõe e os serviços que ela presta aos
usuários?
Sim
Q
Não
Qj
Q
Por quê?
8 — Costuma recorrer à bibliotecária quando precisa de uma informação?
Regularmente
Q
Esporadicamente
Q
Nunca
Q
Por quê?
9 — Na sua opinião o material bibliográfico existente na biblioteca, em relação ao
especifico;
desenvolvimento de seu trabalho específico:
Livros
Periódicos
Folhetos
Satisfaz plenamente
□
Satisfaz relativamente
□
□
□
□
□
Não satisfaz
□
□
□
10 — Como você avalia a divulgação mensal dos xerox dos sumários e índices, feita
pela Biblioteca?
Muito útil
Relativamente útil
Pouco útil
Periódicos
□
□
Q]
□
□
□
|□|
□
□
|□|
Folhetos
Q]
□
I I
□
I I
□
Livros
11 — Com que freqüência gostaria de receber esses serviços?
Semanalmente
Q]
Mensalmente
Q]
Quinzenalmente
I I
Outros
I I
149
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
^kSystem
11
12
13
14
�12 — Na sua área, a importância da obra está ligada a sua atualidade?
Livros
Periódicos
Às vezes
Q
□
Q
□
Q
□
Q
□
Nunca
Q
□
Q
□
Sempre
Se estiver, especifique o espaço de tempo (em anos) em que a considera
atualizada?
Livros
Q
Periódicos
|Q|
13 —Que outros fatores, além da data de publicação, influem na atualização de
uma obra?
Livros
Periódicos
14—Cite
14
—Cite 5 ou mais títulos de periódicos em sua área de especialização,
considerados indispensáveis em um centro de informação.
15 —Cite 5 obras fundamentais (livros, tese, artigos de revista, etc.) em sua
especialidade.
16 —Quais os autores mais importantes em sua área de especialização? Nomee
sobrenome.
150
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
12
13
14
�17 —Cite por ordem de prioridade, nas línguas abaixo discriminadas, algumas
palavras-chaves que caracterizam o assunto dentro de sua área de
especialização.
Português
Inglês
Francês
Espanhol
Alemão
Outras línguas
18 — Pedimos aos Srs. Pesquisadores sugestões e críticas quanto ao atendimento da
Biblioteca.
19 —Como desejamos manter freqüentes
frequentes contatos, pedimos que nos indiquem os
dias da semana e horário em que poderemos procurá-los.
151
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
�ANEXO 2
TITULOS DE PERIÓDICOS CONSIDERADOS INDISPENSÁVEIS
À ÁREA DE ESPECIALIZAÇÁO
ESPECIALIZAÇÃO DO PESQUISADOR
AMERICAN
AMER
ICAN EDUCATIONAL RESEARCH JOURNAL
BRITISH JOURNAL OF EDUCATIONAL PSYCHOLOGY
BRITISH JOURNALOF SOCIOLOGY
CHILD DEVELOPMENT
CIÉNCIA E CULTURA
CIÊNCIA
COMMUNICATIONS
CURRICULUM EVALUATION
EDUCATIONAL RESEARCH
ENFANCE
ESTUDOS CEBRAP
HARVARD EDUCATIONAL REVIEW
JOURNALOF CURRICULUM
CURRICULUMSTUDIES
STUDIES
JOURNALOF EDUCATIONAL PSYCHOLOGY
JOURNALOF
JOURNAL OF EDUCATIONAL RESEARCH
JOURNALOF EXPERIMENTALSOCIAL PSYCHOLOGY
JOURNALOF
JOURNAL
OF PERSONALITY SOCIAL PSYCHOLOGY
JOURNALOF SOCIAL ISSUES
JOURNALFOR
JOURNAL FOR THE THEORY OF SOCIAL BEHAVIOR
LANGUAGE
PSYCHOLOGICAL REVIEW
RESOURCES IN EDUCATION
REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS
REVISTA DO INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS
REVIEW OF EDUCATIONAL RESEARCH
REVUE FRANÇAISE DESOCIOLOGIE
SCHOOL REVIEW
SEX ROLES
SIGNS
STUDIES IN EDUCATIONAL EVALUATION
152
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
�ANEXO
3
ANEXOS
OBRAS CONSIDERADAS FUNDAMENTAIS
BECKER, Gary S. Human capital: a theoretical and empirical analysis, with special
reference to education.
B LAUG, Mark. An introduction to the economics of education.
BOWMAN, M.J. Readings in the economics of education.
CAMPBELL, D.T. & STANLEY, D.T. Experimental and quasi-experimental design for
research.
CRANDALL, V. Children's beliefs
bellefs in their own control of reinforcements.
ENCYCLOPEDIA of educational research.
FISHER,. Experimental design.
GAGE, N.L
N.L. & BERLINER, D.C. Educationalpsychology.
Educational psychology.
GROBMAN, Hulda. Curricuium
Curriculum planning.
GOUTELAG, . Handbook of evaluation research.
GOUTELAG,.
HANDBOOK of social psychology.
HARBISON, Frederick & MYERS, C.A. Educação, mão-de-obra e crescimento
econômico.
HAYS,. Statistics for psychologist.
KAPLAN, Abraham. The conduct of inquiry.
KER LINGER, F. Foundations of educational research.
KERLINGER,
LEWY, A. Handbook of curriculum
curricuium planning.
MACCOBY, Eleanor E., ed. The development of sex differences.
NIE, Norman et alii. SPSS: statistical
statisticalpackage
package for the social Sciences.
sciences.
ROSENSHINE, Barak. Observation in the classroom.
ROTTER, Julian B. Internai
Internal versus externa! control of reinforcements.
SCHULTZ, Theodore W. O capita! humano.
SELLTIZ,
SE
LLTIZ, C. et alii. Métodos de pesquisa nas relações sociais
sociais.
SIEG E L, Sidney. Non-parametric statistics
SIEGEL,
STAN LEY, Julian C. Experimental and quasi-experimental designs for research.
STANLEY,
Teacher's handbook to elementary social studies.
TABA, Hilda. Teacher^s
153
cm
Digitalizado
4 gentilmente por:
12
13
14
�ANEXO 4
AUTORES CONSIDERADOS MAIS
WIAIS IMPORTANTES
ALTHUSSER
BARTHES, Roland
BERNSTEIN, Basil
BOLTANSKI, L
BOURDIE, Pierre
BRUNER, JeromeSeymour
Jerome Seymour
BUNGE, M.
CHOMSKY, N.
CRANDALL, Virgínia
Virginia
CROMBACH, LeeG.
CUNHA, Antonio
DUBOIS, Philip H.
GAGE, N.L
GOUVEIA, Aparecida Joiy
Joly
GROBMAN, Hulda
LAUWE, Chombard de
LEWY, A.
LYNN, David B.
MISCHEL, Walter
NAG
LE, Jorge
NAGLE,
PIAGET, Jean
POIGNANT, Raymond
POPPOVIC, Ana Maria
SILBERMAN, M.L
SMI
LANSKY, Sarah
SMILANSKY,
TEIXEIRA, Anísio
THORNDIKE, Robert
154
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Perfil do usuário de uma biblioteca especializada em pesquisa educacional
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Spinelli, Laila Gebara
Wada, Madalena Sofia
Maximino, Yeda Maria Santalucia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Especializadas
Serviço de Referência
Description
An account of the resource
Pretendeu-se obter o perfil do usuário em uma biblioteca especializada em pesquisas educacionais. Como instrumento, utilizou-se o método do questionário. As características do usuário; formas e métodos para selecionar e adquirir material bibliográfico; a imagem da Biblioteca perante seus leitores, através de seus recursos e serviços foram os resultados a que se chegou. Incluíram-se anexos relativos a títulos de periódicos, obras e autores considerados indispensáveis na área de especialização da Biblioteca do DPE.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1075/cbbd1977_doc11.pdf
fd753bcf78c3f113f2aa2bd1af508e1f
PDF Text
Text
CDU
CD
U oil
011 "13/15"
"13/15'
A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA À
A BIBLIOGRAPHIE INTERNATIONALE
DE L'HUMANISME ET DE LA RENAISSANCE
ROSEMARIE ERIKA HORCH
Bibliotecária do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo.
RESUMO
Um grupo de especialistas internacionais procura identificar, reunir e
publicar sistematicamente uma bibliografia sobre o Humanismo e o
Renascimento. Antecedem a esta bibliografia levantamentos de cara'ter
caráter
internacional das obras datadas dos séculos XV e XVI.
A partir de 1965 inicia-se a publicação anual da BibUographie
Bibliographie
internationale de rHumanisme
l'Humanisme et de !a
la Renaissance. Estrutura desta
Bibliografia, sua divisão sistemática e geográfica. Corpo de colaboradores. A
contribuição brasileira é feita no Instituto de Estudos Brasileiros da
Universidade de São Paulo.
INTRODUÇÃO
0 objetivo deste trabalho é trazer ao conhecimento de bibliotecários, pesquisadores
O
e bibliófilos interessados em estudos do Humanismo e da Renascença o que vem sendo
feito naquelas áreas do saber no sentido de recuperar as informações.
Um grupo de especialistas em vários aspectos da filosofia, religião, ciência, arte,
literatura e história concernente aos séculos XV e XVI, em várias partes do mundo, sob a
coordenadoria geral do Institut de Recherche et d'Histoire des Textes (Paris) tem
identificado, reunido e publicado sistematicamente a documentação relativa ao assunto.
Rigorosamente dentro da metodologia que os modernos trabalhos bibliográficos
passaram a exigir, cada um dos bibliotecários ou pesquisadores que se filiaram a este
grupo, pesquisa, identifica, descreve e classifica informações de interesse para o
Humanismo e Renascença,
Renascería, preparando-as para a organização da Bibliografia.
132
cm
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11
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13
14
�1.1 — Antecedentes — Século XV
A idéia da publicação de um repertório desse tipo não é de hoje.
No período que ocorreu entre as duas guerras mundiais, em Berlim, entrou em fase
de execução um projeto, já de há muito acalentado; um catálogo central de todas as obras
impressas antes de 1500, com a sua respectiva localização. 0
O projeto iniciou-se com a
reunião de fichas das quais constava a descrição bibliográfica detalhada de cada obra.
Houve também a preocupação de assinalar na mesma ficha a instituição ou as instituições,
se fosse o caso, onde a mesma obra podia ser encontrada.
0 manuscrito original, constituido
O
constituído por essas fichas, não obstante as vicissitudes da
guerra, ainda existe. Está na Deutsche Staatsbibliothek, em Berlim, na Alemanha Oriental.
Em muitos casos, no entanto, as indicações da localização das obras não confere mais.
Umas desapareceram para sempre, destruídas por bombardeios ou incêndios. Muitas
ficaram inutilizadas em razão de ficarem escondidas em minas de sal. Com outras obras
ocorreu o caso de serem deslocadas, ignorando-se a sua localização atual.
O catálogo impresso chegou até a palavra Federieis, vol. 8, fase. 1(1). Em 1968
foram reeditados os volumes já publicados e continuando-se a publicação. Esta
documentação sobre Incunábulos, acrescida de novos elementos vem sendo editado até
hoje.^
1.2 — Antecedentes — Século XVI
Em meados da década de 50 iniciaram-se os estudos para o levantamento das obras
do século XVI.
A Fundação Index Aureliensis em Genebra, tomou a si o encargo de coletar todas as
fichas das obras existentes em mais de 500 bibliotecas do mundo e publicar um catálogo
geral^. Em 1962 iniciou-se este ambicioso projeto. Quatorze anos depois, em dezembro
de 1976, tinham já sido publicados 5 volumes. Chegou-se à palavra Bunus, num total de
27.737 títulos. Não estão incluídos os livros em caracteres orientais, gregos e cirílicos.
cirflicos. As
entradas referentes a Bíbiia
Bíblia constituirão uma publicação á parte.
Pela riqueza dessas informações é possível constatar a existência, principalmente na
Europa e nos Estados Unidos, de uma preocupação muito grande com os acervos antigos
— sua formação e sua conservação'*.
conservação'^.
2-0 INSTITUT
INSTITUI DE RECHERCHE ET D'HISTOIRE DES TEXTES: SUA IMPORTÂNCIA E ATUAÇÃO
Institut de Recherche et d'Histoire des Textes, ligado ao
Já em 1937 criava-se o Instituí
Conseil National de Ia Recherche Scientifique, em Paris, para estudar a transmissão escrita
do pensamento humano. Este instituto organiza a pesquisa relativa à tradição manuscrita
dos textos nos diversos idiomas, estabelece inventários completos e metódicos dos
manuscritos disseminados pelo mundo inteiro.
Ajuntou-se a este instituto, em 1954, uma Seção de Humanismo^. Sua função
principal é a de reunir uma documentação bio-bibliográfica sobre os humanistas de todos
os países do Velho Mundo, do século XIV ao XVII, — de Petrarca (1304-1374) a Peiresc
133
cm
2
3
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11
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�(1580-1637). Pelas duas personalidades escolhidas poderá se perceber os limites
cronológicos indicativos das atividades desta seção.
Além de reunir a documentação mais completa possível sobre os humanistas, esta
instituição deverá elaborar instrumentos de trabalho que facilitarão a identificação dos
humanistas de todas as origens desde o século XIV ao XVII (falecidos depois de 1300 e
nascidos antes de 1600).
Colabora também com a "Comission d'Iconographie"
d'lconographie" (criada em 1967) e subsidiada
pela "Fédération Internationale des Sociétés et Instituts pour 1'Étude de Ia Renaissance".
. Desde a sua criação a Seção de Humanismo começou a organizar uma
"Bibliographie des articles relatifs à 1'Histoire de I'Humanisme
rHumanisme et de Ia Renaissance aux
XV e et XVIe. siècles" publicada pela "Bibliothèque d'Humanisme et Renaissance". Por
ocasião do Xll.° Congresso do Comitê
Comité Internacional das Ciências Históricas em Viena
(1965), a "Fédération Internationale des Sociétés et Instituts pour l'Étude de Ia
Renaissance" designou a Seção de Humanismo do "Institut de Recherche et d'Histoire
des .Textes"
Textes" para, sob seu patrocinio, editar uma Bibliographie Internationale
internationale de
I'Humanisme et de ia
rHumanisme
la Renaissance, juntamente com a "Association Humanisme et
Renaissance" e a "Renaissance Society of America". Iniciava-se assim, em 1965, a
Bibliografia nos seus moldes atuais.
3.1 — Estrutura da Bibliographie Internationale de I'Humanisme
rHumanisme et de Ia Renaissance
Esta bibliografia abrange o Humanismo e o Renascimento em seu sentido mais
indue somente literatura, filosofia, história, religião e as artes, — que
amplo. Não inclue
constituiriam o Humanismo. Ocupa-se também de outras disciplinas que, na época eram
constituiríam
tidas como "ciências humanas" e que na realidade não deixaram de sê-lo: as ciências
políticas, o direito, assim como a ciência propriamente dita e as técnicas, todas
consideradas em suas manifestações renascentistas.
A redação central encontra-se em Paris na Seção de Humanismo do "Institut de
Recherche et d'Histoire des Textes".
A publicação é feita anualmente, contendo a listagem das obras e dos artigos
publicados no ano anterior e referentes aos séculos XV e XVI. O primeiro volume,
concernente às publicações de 1965, saiu em 1966*.
Até o vol. VI as obras e os artigos eram ordenados alfabeticamente pelo sobrenome
do autor, acompanhado de um índice que congrega lugares, pessoas e assuntos. A partir
do segundo volume há duas listas, que serão constantes nos volumes seguintes: uma, dos
trabalhos publicados no ano anterior; a outra, de complemento para trabalhos publicados
anteriormente ao ano relativo e que ainda não constem da Bibliografia. No segundo
volume vem ainda um suplemento com a contribuição finlandesa, por não ter chegado a
tempo para a sua inclusão nos devidos lugares. Em todos os volumes, antecede à
bibliografia propriamente dita, uma lista das publicações periódicas examinadas para a
mesma.
A partir do volume VII (para 1971) modifica-se a apresentação da bibliografia:
passa a dividir-se em duas partes. Na primeira parte vem a bibliografia das personagens
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cm
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gentil mente por:
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13
14
�tratadas e das obras anônimas sobre o Renascimento. Elas são em ordem alfabética. Em
seguida, a outra parte é dividida em um quadro sistemático por matérias. Cadã
Cada uma das
divisões é subdividida, por sua vez, em países.
A classificação sistemática empregada é a seguinte:
0 — Generalidades
0—Generalidades
I1 — História
1.1 — História geral, história política, história das instituições e da administração,
arqu ívos.
ivos.
1.2 — História econômica e social.
1.3 — Geografia, viagens, descobrimentos, ocupação dos mundos novos.
II —Religião e vida religiosa (em se tratando das guerras religiosas, figura em I. 1),
doutrinas filosóficas, políticas e jurídicas.
III — Literatura, ensino e pedagogia, gramática e lingüística,
linguística, teatro, técnicas do livro,
bibliotecas.
IV — Artes
IV.1 — Artes plásticas.
I V.2 — Música, dança, festas.
IV.2
V — Ciências e técnicas.
As subdivisões geográficas de cada uma das divisões sistemáticas são as seguintes:
0 — Obras e artigos que tratam de diversos países ou relativos a um conjunto geográfico.
1 — Alemanha, Áustria, países germânicos do Santo Império (também compreende a
Atsácia).
AIsácia).
2 — Espanha
3 — França
4 — Grã-Bretanha, Irlanda
5 —Grécia, Península Balcânica (Albania, Bulgaria, Romênia, Transsilvania, Sérbia —
Croácia), Turquia, Império Bizantino
6 — Hungria (e também parcialmente a Eslováquia e Transsilvania)
7 — Itália
8 — Países Baixos, Bélgica
9 — Polônia
10 — Portugal
11 — Rússia, Países Bálticos, Finlândia
12 — Escandinávia _
— Suiça
13 —Suiça
i
,
\
<
,
14 — Tchecoslováquia (Boêmia; Morávia; Eslováquia)
15 — América
135
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�15.0 — América, em geral
15.1 — América hispânica (compreendendo México e as Antilhas)
15.2 — Brasil
15.3 — América setentrional (salvo o México)
15.4 — Países d’Africa,
d'Äfrica, d'Asia
d'Äsia e da Oceania.
As variações das fronteiras históricas são evidentemente arbitrárias. E só são
indicadas pelo interesse prático que representam as subdivisões geográficas das fronteiras
atuais.
<
I
Se a obra ou o artigo se referira assuntos diversos ou a muitas personalidades, ela só
figura uma vez, colocando-se remissivas nos outros lugares.
fndice dos nomes dos autores das obras e dos artigos.
No final há um índice
f
3.2 — Colaboradores
Ao se iniciar o levantamento bibliográfico, em 1965, nove países contribuiam. Com
o correr dos anos, este número foi aumentando, estando agora em torno de vinte e três
países.
Em cada um desses países a "Fédération Internationale des Sociétés et Instituts
pour 1’Étude
1'Étude de Ia Renaissance" é representada por uma ou mais instituições, onde então
terá um correspondente que relacionará anualmente a bibliografia dos estudos publicados
em seus países, examinando as obras, que possam interessar, consultando as publicações
periódicas, anais de congressos, etc., etc.
Os colaboradores participantes, conforme lista que consta do último volume, isto é,
o vol. VIII para 1972^,
1972’, são os seguintes:
Alemanha — Senatskommission fuer Humanismusforschung der Deutschen
Forschungsgemeinschaft, Marburg, Dr. August Buck, Mme Birgit Schmidt, e os
membros da comissão;
comissão: Dr. Herding e Reinhard Siegert, Freiburg/Br.; Dr. H. Keutner,
Florença; Dr. F. Krafft, Moguncia; Dr. Ch. Lichtenthaeler, Hamburgo; Dr. W. Rüegg,
Berna; Dr. R. Schmitz, Marburg; Dr. R. Stupperich, Muenster; Dr. D. Wuttke e
Roland Nagengast, Goettingen.
América hispânica — Institut
Instituí de Recherche et d'Histoire des Textes, Paris, Mlle Monique
Portalier.
Portal
ier.
Áustria
Austria — Historisches Instituí
Institut der Universitaet Wien, Dr. Moritz Czáky.
Bélgica — Institut d'Histoire de Ia
!a Renaissance, Liege,
Liège, prof. L.
L E. Halkin e Franz Bierlaire.
— Instituí
Institut intenjniversitaire
internniversitaire pour rétude
Tétude de ia
la Renaissance et de rHumanisme,
l'Humanisme,
Bruxelas, prof. Alóís
Alois Gerlo e seus colaboradores.
— Seminarium Philologiae Humanisticae, KatoUeke
Katolieke universiteit, Louvain Dr. Josef
Ijsewijn e Franz Steyaert.
Brasil — Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, Mme Rosemarie Erika Horch.
Bulgaria — Académie Bulgare des Sciences, Instituí
Institut dTtudes
d'Etudes Balkaniques, M.P. Sterev.
Canadá — Centre d'Etudes de Ia
la Renaissance, Sherbrooke, prof. J.M. de Bujanda e seus
colaboradores.
136
cm
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12
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14
�Dinamarca — Mme Johanne Slots, Nationalbibliografisk afdeling, Det Kongelige Bibliotek,
Copenhague.
Espanha — prof. Francisco Rico Manrique, Faculdad de Letras, Universidad Autônoma de
Barcelona.
— Consejo Superior de Investigaciones Científicas, instituto
Instituto “Miguel
"Miguel de Cervantes",
Dr. Juan Manuel Rozas Lopez;
López; Dr. José Rico Verdu, Universidad autônoma de
Madrid.
— Mlle.
Mile. Monique Portalier, Section de rHumanisme
l'Humanisme de Tlnstitut
('Institut de Recherche et
d'Histoire des Textes, Paris.
Estados Unidos — prof. Robert E. Taylor, Dep. of Romance Languages, University of
Massachusetts, Amherst
Amherst.
— Dr. John Tedeschi, Newberry Library, Chicago.
Finlândia — Bibliothèque universitaire de Helsinki, Bibliographie nationale finlandaise,
Mme. Marja-Liisa Harju-Khadr.
França — section de rHumanisme
l'Humanisme de 1'lnstitut
i'Institut de Recherche et d'Histoire des Textes,
C.N.R.S., Paris, Mmes Edith Bayle, Thérèse Bonhomme-Redier, Anne Cahierre,
Marie-Christine GuiberL
Guibert.
Grécia — Centre de Recherche néo-heilénique de la
ia F.R.R.S., Atenas, prof. Constantin
Dimaras e Mlle.
Mile. Roxane Argyropoulos.
Hungria — Institut d'Etudes littéraires de TAcadémie hongroise des Sciences, Centre de
Recherchesde la
Ia Renaissance, Budapest, István Horváth.
Itália — instituto
Instituto nazionale di studi sul Rinascimento, Florença, prof. Mario Martelli e
Mile Fiorella Ginanneschi.
Mlle
Países Baixos — Prof. Van der
derWoude,
Woude, conservador em chefe, Universiteits-Bibliotheek,
Amsterdão, e Mme Hanneke Wolfensberger.
Institut Bibliotekoznawstwa i
Polônia — Uniwersytet Warszawski, Wydzial Historyczny, institut
informacji Naukowej, Varsovia, Mme Czekajewska-Tedrusik.
informacjiNaukowej,
Portugal — Fundação Calouste Gulbenkian, Centre Culture!
Culturel de Paris, Mme Salgado sob a
direção do prof. José V. de Pina Martins.
Suécia — Kungliga Biblioteket, Stockholm, Dr. Marie-Louise Bachman.
Suiça — Association Humanisme et Renaissance, Genebra, Alain Dufour.
Tchecoslováquia — Ceskoslovenska
Ceskosiovenska Academia Ved, por intermédio do Kabinet pro Studia
Recka, Rimská a Latinská e do Historicky Ustav C.S.A.V., Praga, Dr. Josef Hejnic, Dr.
Frantisek Smahel e Mme A. Fialova.
FrantisekSmahel
U.R.S.S. - Prof. Lidia M. Braghina, institut
Institut du Moyen Age et de la
ia Renaissance, Moscou;
Mme N.V. Sinitzina, Institut d’Histoire
d'Histoire de TAcadémie des Sciences de TU.R.S.S.,
I'U.R.S.S.,
Moscou.
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�4 - A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA
4-A
A partir de 1971, já como bibliotecária do Instituto de Estudos Brasileiros da
Universidade de São Paulo, fomos convidada a participar do corpo de colaboradores da
Bibliographie internationale
'Internationale de rHumanisme
l'Humanisme et de Ia
la Renaissance.
No Brasil, os estudos referentes aos séculos XV e XVI são usualmente em torno do
descobrimento e dos primeiros tempos da colonização. São, portanto, ligados à história
maioria. A seguir ocorrem trabalhos de Filosofia, Literatura e
do país. Estes constituem maioria
de Economia. As áreas de conhecimento para aquela época não são praticamente
focalizadas pelos estudiosos brasileiros. São raríssimos os artigos ou livros sobre arte,
direito ou ciência renascentista escritos no Brasil. Note-se que não há obrigatoriedade que
o estudo seja sobre os séculos XV e XVI brasileiros. Desde que o trabalho seja publicado
no Brasil, a área geográfica que a obra focaliza pode ser fora de nossas fronteiras.
Desde o início de nossa colaboração já enviamos cerca de 280 entradas. Este
número ainda que não seja grande em termos absolutos, ele é ponderável em termos
relativos. Isto porque, como é natural, os estudos sobre o Brasil concentram-se nos
Séculos XVIII, XIX e XX já que foi a partir do setecentos que a cultura brasileira
começou a tornar-se passível de estudos significativos.
5 - NOTAS
* Gesamtkatalog der Wiegendrucke, Leipzig 1925-1940, Vol. I-Vlll/Lfg. 1. 2. ed.,
Stuttgart, 1968—
, Vol. I-VII.
^ O Catálogo de Incunábulos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, organizado por
Rosemarie E. Horch (Rio de Janeiro, 1956) é um exemplo das novas contribuições
de após-guerra.
^ Index Aureliensis.
AureUensis Catalogue
Catalogus Librorum Sedecimo Saeculo Impressorum. Aureliae
Aquensis, 1965—
v. 1 —
^ Participando deste levantamento geral, pôde
pòde a autora relacionar as obras existentes do
século XVI no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Por
ocasião do 1. Encontro Internacional de Estudos Brasileiros e I. Seminário de
Estudos Brasileiros foi publicado um catálogo mimeografado. Posteriormente foi
encarregada pelo GISBUSP (Grupo de Integração das Bibliotecas da Universidade de
São Paulo) a fichar todas as obras dos séculos XV e XVI existentes nas bibliotecas
da USP. Este trabalho ainda se encontra em fase de execução.
*® Bayle, Edith. La "Section de l'Humanisme"
rHumanisme" a l'lnstitut de Recherche et d'Histoire des
Textes. Institut de Recherche et d'Histoire des Textes. BuUetin,
Bulletin, Paris (15):151-156,
(15);151-156,
1967/1968.
® Bibliographie Internationale de rHumanisme
l'Humanisme et de Ia
la Renaissance. Ouvrage publié pour
la Fédération internationale
Ia
Internationale des Sociétés et Instituts pour 1'étude de la
Ia Renaissance.
Ge
neve, 1966—
Genève,
..v.1
v.1 —
^ Nota-se pela data do último volume publicado que está havendo certo atraso na
publicação da Bibliografia, decorrente das dificuldades de envio do material, de
problemas orçamentários e da necessidade de meticulosidade na preparação do
material.
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�ABSTRACT
A International
international group of specíalists
specialists has the task to identify, incorporate and to
publish a bibliography on Humanism and Renaissance. Prio to this bibliography were
detailed catalogues of international
International features on books dating from the XV and XVI
centuries.
At 1965 was the beginning of an annual, international
International bibliography of Humanism
and Renaissance (Bibliographie internationale de I'Humanism
rHumanism et de la
Ia Renaissance). Its
structures and its sistematical and geographical divisions. The contributor staff. The
brazilian contribution, which is made at the Instituto de Estudos Brasileiros of the
University of São Paulo.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A contribuição brasileira à bibliographie internationale de l'humanisme et de la renaissance
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Horch, Rosemarie Erika
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliografias
Description
An account of the resource
Um grupo de especialistas internacionais procura identificar, reunir e publicar sistematicamente uma bibliografia sobre o Humanismo e o Renascimento. Antecedem a esta bibliografia levantamentos de caráter internacional das obras datadas dos séculos XV e XVI. A partir de 1965 inicia-se a publicação anual da Bibliographie internationale de l'Humanisme et de la Renaissance. Estrutura desta Bibliografia, sua divisão sistemática e geográfica. Corpo de colaboradores. A contribuição brasileira é feita no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1074/cbbd1977_doc10.pdf
528878141f24e15b50cf6bb86b0cf712
PDF Text
Text
.
CDU 001.92:007
RESULTADOS DE UM LEVANTAMENTO DE PERFIS DE INTERESSE
DE USUÁRIOS EM BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
THA1S
THAI'S CALDEIRA HENRIQUES
Bibliotecária do Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência
CiêrKia e Tecnologia
RESUMO
Estudos de viabilidade para implantação de um Serviço de Disseminação
Seletiva da Informação no IBICT foram efetuados visando a proporcionar aos
estudiosos subsídios relevantes para seus trabalhos e pesquisas. Foram
determinados os recursos bibliográficos disponíveis e os usuários do sistema
Foi utilizada linguagem natural e termos em língua inglesa a serem '
compatibilizados com os perfis dos usuários obtidos através de formulários.
Dos 400 formulários remetidos 110 . foram preenchidos e devolvidos
apresentando-se os resultados da análise das respostas. No momento, a
pequena massa de informações não justifica a automação de um DSI nas áreas
de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação no Brasil.
1 - INTRODUÇÃO
Manter o usuário atualizado no seu campo de interesse foi sempre uma idéia
constante do então IBBD — Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, hoje, por
transformação e ampliação de suas atividades, IBICT — Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia.
Para tanto, iniciou, em novembro de 1974, estudos de viabilidade para implantação
de um Serviço de Disseminação Seletiva da Informação em Ciência da Informação —
Projeto Cisne — visando a proporcionar aos estudiosos subsídios relevantes para seus
trabalhos e pesquisas.
Embora seja um serviço bastante desenvolvido nos Estados Unidos e em alguns
países europeus, no Brasil ainda são poucas ás
as instituições que têm condições de manter
um tal serviço de qualidade.
Para execução do referido Projeto, os trabalhos foram divididos em duas fases. A
primeira correspondia a uma tomada de posição em relação aos recursos bibliográficos
disponíveis no Instituto, vindo a servir de alicerce ao sistema a ser implantado. A segunda
fase visava diretamente ao usuário do sistema, isto é, procurava conhecer a comunidade a
que viria a servir, estabelecendo um contato direto com o interessado.
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�2 - PRIMEIRA FASE DO PROJETO
Inicialmente foram relacionados 100 títulos de periódicos na área de Ciência da
Informação, retirados principalmente do Library Information Science Abstracts (LISA),
porque abrange, de uma forma geral, todos os âmbitos de interesse — Biblioteconomia,
Documentação e Ciência da Informação. Desses 100 títulos foram escolhidos, na coleção
existente na Biblioteca ;do
do IBICT, apenas 7 títulos de periódicos que regularmente
incluem material relevante naquelas áreas.
A tabela do Anexo I mostra todas as etapas dessa Primeira Fase, a partir dos 7
periódicos selecionados e dos quais foram extraídos os termos para alimentação do
sistema
'
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Esses 7 títulos de periódicos foram analisados no período correspondente a 1973 e
1974 (incluindo o último número existente na Biblioteca por ocasião do estudo), com
exceção de "Ciência da Informação" e "Library Trends".
O primeiro por ser brasileiro e ter sua
suá publicação se iniciado em 1972, e o segundo
devido a sua periodicidade, isto é, o n.*^
n.° 1 de cada volume ter início em julho de cada ano.
Para controle das informações foi elaborado um formulário (Anexo II) cujos itens
possibilitariam uma listagem, talvez trimestral, dos levantamentos executados.
Os 57 números de periódicos analisados incluiam 387 artigos, com um total de.
de
1.973 citações. .
Ficou determinado, a priori, que o uso de uma linguagem natural seria o mais
conveniente, no momento, uma vez que não dispunhamos de um thesaums
thesaurus para a
interdisciplinar área de Ciência da Informação. Os termos que possibilitariam a
recuperação dos artigos seriam em língua inglesa, uma vez que muitos deles já eram
normalmente usados no original por não haver uma terminologia definida em língua
portuguesa.
Esses termos foram retirados dos títulos dos artigos e das citações, num total de
2.871, partindo-se do ponto que o primeiro seria bem objetivo e que os títulos das
citações estariam, também, bastante ligados ao assunto básico do artigo. O número de
termos por artigos, em princípio, não deveria ultrapassar a 50, mas em muitos casos isso
foi inevitável uma vez que alguns artigos, incluiam uma terminologia variada.
Seriam usados, de preferência, termos simples e truncagem, quando necessário.
Os termos retirados dos títulos dos periódicos viriam acompanhados de asterisco (*)
e para os termos correspondentes aos títulos das citações seriam atribuídos pesos. Assim,
as palavras de ocorrência mais freqüente teriam maior peso.
À medida que se promovia a análise dos artigos foram surgindo, nos títulos dos
mesmos e nas citações, siglas, expressões diferentes com significados idênticos, dando
origem a dúvidas. Daí ter sido feito um fichário de termos e siglas com esclarecimentos ou
definições necessárias e nele terem sido também incluídas fichas remissivas para
normalização dos termos.
deveriam ser compatibilizados com as áreas
Os termos retirados dos artigos deveríam
específicas de interesse do usuário, que foi motivo de estudo na segunda fase do Projeto.
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�3 - SEGUNDA FASE DO PROJETO
O planejamento de um formulário, que se constituiu na primeira abordagem para
um esboço de "perfil de interesse do usuário" (Anexo III), visava, na primeira parte, à
obtenção de dados pessoais do usuário: nome, cursos de graduação e pós-graduação, cargo
ocupado na época, instituição de trabalho, ensino (disciplina) e trabalhos publicados. Na
segunda parte, solicitava informações que possibilitassem uma avaliação do
comportamento do usuário, partindo de sua área de interesse, mas em relação aos hábitos
de leitura e suas dificuldades na obtenção de fontes de informação, quer por falta de
tempo para pesquisa, quer por desconhecimento do material existente para a preparação
de seus trabalhos etc.
Foram enviados 400 formulários a usuários dentro da área de Ciência da
Informação, sendo, para tal, necessário estabelecer um critério de seleção desses usuários.
Ficou, então, determinado que a publicação "Quem é Quem na Biblioteconomia e
Documentação", assim como os Cadastros do IBICT, constituiríam
constituiriam as fontes básicas de
seleção. Foram incluídos, portanto, nesse levantamento, professores, alunos de Mestrado
e mestres, membros das Diretorias dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia e das
Associações de Bibliotecários, bem como aqueles profissionais que vinham se atualizando
através de cursos e/ou que tinham trabalhos publicados.
Dos 400 formulários distribuídos em 31 de janeiro de 1975, foram recebidos,
devidamente preenchidos, apenas 110 (27,5%), no período de 31.1.75 a 30.4.75.
284 deixaram de ser respondidos e 6 foram devolvidos pelo correio por mudança de
endereço.
4-CONTROLE
4CONTROLE DAS INFORMAÇÕES
As informações constantes dos formulários foram tabuladas e delas tiradas as
conclusões possíveis, uma vez que as respostas, muitas vezes, foram afetadas por variáveis
exógenas, isto é, nessa determinada ocasião foi dedicada, por exemplo, maior atenção a
certos autores e assuntos específicos do que em outras épocas, em vista de cursos
recém-concluídos pelos usuários e/ou daqueles em andamento, surgindo como resultante
a tendenciosidade dos dados assim registrados.
Em relação á Dados Pessoais, constatou-se que 103 usuários tiveram sua formação
em Biblioteconomia e Documentação, e que apenas 7 provinham de outras áreas:
Filosofia (3), Engenharia Química (1), Engenharia Eletrônica (1), Administração Pública
(1) e Didática da Língua Francesa (1).
O interesse se evidenciava, muitas vezes, na aquisição de conhecimentos para
elaboração de trabalhos a serem editados ou na preparação de súmulas de aulas, pois,
dentre os usuários que responderam os formulários, 53 estavam lecionando.
23 usuários possuiam Diploma do Curso de Documentação Científica (CDC —
IBBD/UFRJ); 15 haviam concluído o Curso de Pós-Graduação (Mestrado) em Ciência da
Informação, mas apenas 9 deles haviam apresentado Dissertação; 10 tinham o Curso em
andamento. Havia 1 com o Diploma de Mestre em Informática, pela PUC-RJ.
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�Embora o formulário tivesse sido distribuído a estudiosos dos diversos estados do
Brasil, apenas bibliotecários de 16 estados responderam ao mesmo. A concentração estava
no ex-Estado da Guanabara, com 56 bibliotecários, seguido por São Paulo com 9, Brasília
com 8, Pará com 7, Bahia e Minas Gerais com 4 cada um. Segue-se Paraná, Pernambuco,
Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro com 3 bibliotecários cada, Amazonas e Paraíba com 2
cada e, finaimente.
finalmente. Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Santa Catarina com 1
bibliotecário de cada
Dos 110 usuários apenas 2 haviam deixado de trabalhar.
As disciplinas (22) indicadas como as lecionadas foram: Catalogação e Bibliografia
com 11 professores cada; Classificação, Documentação e Referência com 8 para cada;
Introdução à Biblioteconomia, 4; Organização e Administração de Bibliotecas, História do
Livro, Paleografia, Reprografia, Automação, e Organização e Técnica Documentária, com
2 professores para cada disciplina. Arquivística, Recuperação da Informação, Análise da
Informação, Indexação, Comunicação, Microfilmagem, Artes Gráficas, Pensamento
Filosófico e Científico, Computadores e Administração de Pessoal de Serviços de
Documentação com 1 professor para cada. Portanto, o total era de 53 professores, sendo
que 19 deles lecionavam 2 ou 3 disciplinas cada um.
A segunda parte do formulário — Comportamento do Usuário — tinha por objetivo
conhecer os hábitos dos estudiosos, a fim de se poder determinar se o que o sistema
poderia vir a fornecer seria de real valia para os próprios usuários.
Partindo das áreas específicas de interesse, outras informações tais como, o resumo
de um artigo como fator determinante para a sua leitura ou, por exemplo, o número
maior ou menor de documentos usualmente lidos por mês seriam dados que poderiam vir
a contribuir para o aperfeiçoamento da fase experimental do Projeto.
As áreas de interesse foram bem representadas por: Bibliometria e Indexação
Automática, indicadas por 24 usuários para cada uma delas; Indexação, 20; Catalogação,
19; Classificação, 15; SDI e outros serviços de alerta, 13; Classificação Facetada, 11, e,
finalmente, Bibliografia e Documentação, representadas por 10 usuários para cada uma
finalmente.
das áreas.
Ao todo foram indicados 73 assuntos (Anexo IV), uns mais específicos do que
outros e que poderiam ser grupados. Dos 110 formulários 5 não indicaram as áreas, alguns
indicaram 2 e outros até 4 áreas.
O item que solicitava os nomes dos autores lidos, de acordo com as áreas de
interesse do usuário, foi omitido em 43 formulários.
formuiários. Foi, portanto, respondido por 67
usuários que citaram 82 autores individuais e 4 entidades (UNESCO, FID, IFLA e
ABNT).
O autor mais citado foi E.N. da Fonseca, por 12 vezes, seguindo-se D.J. Foskette
Derek de Solla Price por 10 vezes cada; B.C. Vickery 9 vezes; F.W. Lancaster e T.
Saracevic por 7 vezes cada um; J.H. Shera 6; A.C. Foskett e J.A. Mills por 55vezes;
vezes; A.P.
Barbosa, H. Borko, A.A. Briquet de Lemos, E. Garfield, H.P. Luhn e C.R. Zaher citados 4
vezes cada um.
Verificou-se, portanto, que os usuários não vincularam os autores mais lidos com as
áreas consideradas de maior interesse.
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�I* -
5 - CONCLUSÃO
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Embora a idéia inicial fosse o uso da automação, com a finalidade de levar aos
usuários informações diretas e rápidas, chegou-se à conclusão que um serviço manual seria
o recomendável, no momento, em vista de não haver massa de informações significativa.
Tendo sido estudados, passo a passo, todas as etapas do serviço (a análise de documentos
existentes na Biblioteca do I6ICT,
IBICT, dos quais poderiam
poderíam ser extraídas cópias xerox para os
interessados; definição da linguagem a ser usada; determinação dos usuários do sistema;
definição das áreas de interesse de cada usuário — perfil do usuário — que se constitui na
etapa mais importante para o funcionamento prático do serviço) e analisadas as respostas
dos usuários em potencial, concluiu-se que a compatibilização dos termos retirados dos
artigos de periódicos com as áreas de interesse dos usuários não seria difícil desde que
houvesse um controle cuidadoso e permanente.
recebería, periodicamente, informações de seu interesse
Como resultado, o usuário receberia,
específico (área de interesse) em forma de referências bibliográficas, o que nãoexcluiria
não excluiria
um assíduo contato entre os organizadores do sistema e o próprio usuário, com o fim de
manter um serviço de qualidade
qualidade.
Tendo coincidido os estudos iniciais do Projeto com a transformação do CNPq em
Fundação — Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico — e, mais
tarde, com a do próprio IBBD em IBICT, não foi possível implantar ainda um serviço
dessa natureza, embora seja um dos objetivos prioritários do Instituto.
ABSTRACT
Feasibility studies to start a SDI service
Service in IBICT were done with the purpose to
provide to the users relevant information
Information to their works and researches. Biblíographical
Bibliographical
resources available and the users of the system were defined. Natural language was used;
the terms in English should be matched with the users profiles obtained through the
questionnaires. From the 400 questionnaires sent, 110 were answered and their resuits
results
were analyzed. The small number of information
Information does not justify, in the moment, an
automated SDI service in Library Science, Documentation and Information Science in
Brazil.
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�REFERÊNCIAS
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externai SDI sen/ices.
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25(101:541-543,
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Institute of Electrical Engineers, 1973. 43f. (INSPEC Report n. 73/12).
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ZAHER, C.R. & CHASTINET, Y. — Estúdio de perfil de usuário para Ia futura aplicaciòn
de SDI en una comunidad determinada. Buenos Aires, 1970.
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�ANEXO I - l.a FASE DO PROJETO
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�ANEXO II - FORMULÁRIO "CONTROLE DE INFORMAÇÕES"
N.°_
N.°.
INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO
SERVIÇO DE INFORMAÇÕESTÉCNICO-CIENTllFICAS
INFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTIFICAS
PROJETO CISNE
AUTOR(ES):
TI'TULO:
TITULO:
IMPRENTA:
~
IMPRENTA:.
DATA;
DATA:
de CITAÇÕES:
N.o DE
APRESENTAÇÃO FÍSICA:
TERMOS:
FORMA DE APRESENTAÇÃO:
LINGUA:
LÍNGUA:
1
18
2
19
20
21
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5
6
7
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�ANEXO III - FORMULÁRIO "PERFIL DE INTERESSE DO USUÁRIO"
PRESIDÊNCIA OA REPÚBLICA
^RBSIOÍNCIA
REROBUICA
CONSELHO NACIONAL OE
DE PESQUISAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO
Circular Pres, n9
nÇ
2/75
Rio de Janeiro,3Í-OI.7Í
Janeiro,
Prezado(a) Senhor(a)
Prezadc(a)
0 Instituto Brasileiro de Bibliografia
Biblicgrafia e Documentação e£
tã desenvolvendo estudes de viabilidade para implantação de um ser
viço de Disseminação Seletiva da Informação em Ciência da Informação - Projeto Cisne - visando proporcionar aos estudiosos subsídios relevantes para seus trabalhes e pesquisas,
Para atingir esta finalidade, éI imprescindível conhecer
a comunidade a que virá a servir, necessitando, para tanto, a cola
boração de V.Sa,
V.Sa. no preenchimento do
dc formulário anexo, que constitui a primeira abordagem para um esboço
esboçe de "perfil de interesse do
usuário".
Sendo V.Sa, um profissional da Informação poderá compreender nossa urgência de pronta resposta,
resposta.
,
Agradecendo antecipadamente a valiosa cooperação
de V.Sa.
V,Sa, subscrevemo-nos
Atenciosamente
■//
>■'■
/i^fCfO.0
íl^fCrCbU /iQ
/IQ
‘ Hdgar Espanh^*^
Espanh^' Gomes
Presidente
Présidente
127
cm
Digitalizado
^gentiimente
gentilmente por:
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13
14
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�Projeto CISNE — Perfil de Usuário
A - DADOS PESSOAIS
1 — Nome:
,
2 — Curso de Graduação;
3 — Curso(s) de Pós-Graduação:
4 — Cargo(s) atual(is):
5 — Instituição de trabalho (nome e endereço):
6 — Ensino (cadeira, curso e instituição):
7 — Trabalhos publicados (indique os dois mais recentes):
B - COMPORTAMENTO DO USUÁRIO
1 — Indique 3 (três),
(três) áreas específicas de interesse (Ex.: Classificação facetada,
Bibliometria, Indexação automática)
22—Numere
— Numere em ordem crescente de importância as fontes de informação mais usadas
para sua atualização.
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
Resumos analíticos (abstracts)
Revisões de literatura (reviews)
Bibliografias, índices
SDI (Disseminação seletiva da informação)
Livros
Artigos Originais
Conferências, reuniões, seminários
Serviço de Informação da Biblioteca
Contatos pessoais (com colegas de trabalho)
Contatos com outros profissionais (especifique)
3 —Quando
— Quando consulta bibliotecas, utiliza primeiramente o catálogo ou vai direto à
estante? Indique a ordem prioritária
prioritária.
( ) Catálogo
( ) Estante
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�4 — Costuma folhear obras nas estantes das bibliotecas?
( ) Sim
( ) Não
5 — Lê artigos de determinado(s) autor(es), isto é, de especialista(s) na sua área de
interesse? Em caso positivo indique três.
6 — Qual o fator que determina a leitura de um artigo? Numere em ordem crescente.
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
Autor
Assunto
Título
Resumo
Citações bibliográficas
Revista em que é publicado
7 — Quantos documentos de interesse (artigos, preprints, teses etc.) lê, usualmente por
mês?
{(
(
(
({
(
) 1-5
) 6-10
) 11-15
) 16-20
) 21-25
8 — Pede informações ao exterior? (não incluir cópia de documentos nem bibliografia)
( ) Sim
( ) Não
9 — Acha que está sendo prejudicado na obtenção de informações para seus trabalhos por
um dos motivos abaixo?
( ))Sim
Sim
( ) Não
Em caso positivo, assinale o motivo
({ ) Falta de tempo para pesqu
pesquisa
isa bibliográfica
( ) Falta de fontes de informações adequadas
( ) Desconhecimento de fontes de informação
( ) Outro motivo. Qual?
Data;
Data:
Assinatura:
Assinatura;
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2
3
Digitalizado
por;
44 gentilmente por:
�Qfcj
CONSCLHO
CONSELHO
NACIONAL,
NACIONAL.
DC
OeSENVOLVIMCNTO
oe
OeSSNVOLViMENTO
CCNTtFtCO
OCNTiFtCO
E TCCNOLÓGICO
TCCNOLÖQICO
ANEXO IV -ÁREAS DE INTERESSE DOS USUÁRIOS
-
Análise da Infoirmação
Informação
Análise de sistemas
Arquivologia
Arqulvologla
Automação
Automação da informação
Informação
Automação de arquivos
arç[uivos
Automação em bibliotecas
B2U1CO de dados
B6U1CO
Bibliografia
Bibliografia especializada
Bibliometria
Blbllometrla
Bibliotecários - Formação
Bibliotecários - Profissão
Bibliotecas - Administração
Bibliotecas - Organização
Bibliotecas - Planejamento
Bibliotecas especializadas
Bibliotecas especializad^ls
especializadas - OrgaM
Orgai^
zação
- Bibliotecas
Blblioteccis e^scializadas
especializadas - Servi
ços de referência
refer&xda
- Bibliotecas universitárias
- Biblioteconomia
- Biblioteooncitlia
BlbLloteoonanla - Educação
Edacação pós-grapôs-gradiada
dbada
- Biblioteconomia - Ensino
- Cabeçalhos de assunto
- Catalogação
- Catalogação cooperativa
- Catalogação descritiva
- Catalogação mecanizada
- Catalogação na fonte
- Centro de Infoicnações
informações
- Classificação
- Classificação Decimal llilversal
Universal
(CDU)
(CDÜ)
- Classificação facetada
- Comportamento de usuário
- Computer out put in microfilm
(COM)
- Comunicação
- Documentação
- Elaboração de trabalho cientl
cienti
fico
- Indexação automática
- indexação
Indexação coordenada
- Indexação em cadela
- Indexação mecanizada
mecemlzada
- Informação
Infojdnação
- Linguagem de indexação
Indexação
- Linguagem documentária
- Mecanização
- Metodologia da pesquisa
- Mlcrofllmagem
- Normalização
Noxmiallzação de publicações
- Pesquisa
pesquisa bibliográfica
- Pesquisa em processo
- Processamento de dados
- Progréunação
Progreimação
- Recuperação da Informação
informação
- Rede de bibliotecas
- Rede de informações
Infoirmações
- Referência
- Referência legislativa
IBICT .• INSTITUTO BRA.SILEIRO
laiCT
BRASILEIRO DE
OE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOOIA
TECNOLOGIA
Av. acNSMAL
JU9TO 1T1
171 .• 4*
«* • FONS . (oa>)a-*90«&s •
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AV.
OBMEAAL JUSTO
• CO
130
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Digitalizado
4 gentil
gentilmente
mente por:
♦
11
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�ANEXO IV
(Continuação)
-
Reprografia
Restauração
Resumos
SDI
Serviços de
Serviços de
ministração
- Serviços de
ganização
de documento
alerta
Informação - Adinformação - Or-
- Sistema de Biblioteca Pública
- Sistemas de informação - Plane)j amento
ne
- Técnico de informação - Car—
reira
- Terminologia
- Thesauri
- Unitermo
- Veículos de representação da
informação
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i
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Resultados de um levantamento de perfis de interesse de usuários em biblioteconomia, documentação e ciência da informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Henriques, Thais Caldeira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Serviço de Referência
Disseminação Seletiva da Informação
Description
An account of the resource
Estudos de viabilidade para implantação de um Serviço de Disseminação Seletiva da Informação no IBICT foram efetuados visando a proporcionar aos estudiosos subsídios relevantes para seus trabalhos e pesquisas. Foram determinados os recursos bibliográficos disponíveis e os usuários do sistema. Foi utilizada linguagem natural e termos em língua inglesa a serem compatibilizados com os perfis dos usuários obtidos através de formulários. Dos 400 formulários remetidos 110 foram preenchidos e devolvidos apresentando-se os resultados da análise das respostas. No momento, a pequena massa de informações não justifica a automação de um DSI nas áreas de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação no Brasil.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1073/cbbd1977_doc09.pdf
bbcd13d49a625fa0e5ec4c4a35ceb251
PDF Text
Text
CDU 025.45CDU
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL: proposta de extensão
extensêk) da DiviBrasil *
são Comum de Lugar para o Brasil*
MARIA HEDY LUBISCO PANDOLFI
CRB-10/130
Bibliotecária da Biblioteca Central da UFRGS
HELOÍSA BENETTI SCHREINER
CRB-10/124
Diretora da Biblioteca Central da UFRGS
RESUMO
Proposta de Extensão da Divisão Comum de Lugar para o Brasil como
divisão direta dos números já estabelecidos pelo IBICT/CDU para os estados
brasileiros, de acordo com a divisão elaborada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia para microrregiões municfpios
municípios e distritos, aprovada pela
CONPLAN-GE, adotada oficialmente pela CONPLANE para o sistema
estatístico nacional.
estatfstico
1 - INTRODUÇÃO
Em julho de 1975 foi concedido, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul (FAPERGS), auxílio para pesquisa destinado ao projeto
"ELABORAÇÃO DO CATÃLOGO
CATÁLOGO DE TESES DA UFRGS", projeto-piloto que está
sendo desenvolvido com a finalidade de testar métodos e técnicas propostos, bem como
treinar pessoal, na área de automação em bibliotecas, para a elaboração do catálogo da
UFRGS. Este catálogo incluirá os acervos da Biblioteca Central e das Bibliotecas Setoriais.
0 projeto prevê a catalogação do material bibliográfico, bem como a classificação,
O
em sistema automatizado, integrado com as rotinas de aquisição e controle de
empréstimo. Para catalogação foi adotado o formato CALCO e está sendo utilizada a
CDU com indexação em cadeia para recuperação do material por assunto.
*Original encaminhado à Comissão IBICT/CDU em 1975 porém o presente trabalho sofreu modi*Origínal
ficações.
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�A natureza do material a classificar — teses — determinou grande especificação no
número CDU. Daí decorreram vários problemas que têm sido estudados e resolvidos pelo
grupo de classificação da Biblioteca Central, constituído para este projeto.
2-
PROBLEMA
' Por ocasião da classificação das teses em Economia Rural e Sociologia Rural foi
sentida a necessidade de se classificar certas regiões do Estado não previstas na Divisão
Comum de Lugar para o Brasil elaborada pela Comissão IBICT/CDU.
Como não havia notação nem denominação específica para estas zonas, a solução
seria designar ao documento tantos números de classificação quantos fossem os
municípios constantes da zona, seguindo o critério de divisão A/Z. Ora, a adoção deste
critério implica na distribuição de municípios, no catálogo classificado, de acordo com
um raciocínio arbitrário, o alfabético, e não de acordo com um juízo significativo que
agrupe os municípios de características homogêneas dentro de um critério
geo-econômico. Para classificar uma microrregião também seria usado o critério A/Z, o
que traria as mesmas desvantagens citadas anteriormente, bem como uma notação muito
extensa.
3- MATERIAL E MÉTODOS
Decidiu-se adotar, em caráter experimental, a nova Divisão Regional do Brasil em
Grandes Regiões e Microrregiões Homogêneas, elaborada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e aprovada pela Comissão Nacional de Planejamento e Normas GeográficoCartográficas (CÓNPLAN-GE).
(CONPLAN-GE). Esta divisão foi adotada pela Comissão Nacional de
Planejamento eé Normas Estatísticas (CONPLANE) para o sistema estatístico nacional, em
caráter obrigatório.
A Comissão IBICT/CDU, ao determinar o número de classificação para os Estados
brasileiros, usou a divisão do Brasil em grandes Regiões, já referida, com a respectiva
redistribuição dos Estados. Para especificação dos municípios determinou o acréscimo do
algarismo 1 ao número do Estado, em se tratando da capital, e do algarismo 2, seguido da
divisão alfabética, no caso de outros municípios. Como conseqüência
consequência deste procedimento,
os números de classificação tornam-se demasiadamente extensos, principalmente quando
se trata de um grupo de municípios. Além disto, não há denominação estabelecida para
pequenas regiões, o que dificulta a verbalização do número de classificação.
Anexa à Resolução n.° 5, de 3 de março de 1969, da CONPLANE, foi publicada
uma lista das Microrregiões Homogêneas, numeradas por Estado e contendo relação dos
municípios que abrangem numerados por Microrregião.
Posteriormente, pela Recomendação n.° 1, de 30 de março de 1971, da
CONPLANE, as Microrregiões receberam denominação própria e numeração corrente
geral.
Partindo destas duas listas, elaboramos uma tabela para classificar Microrregiões,
municípios e distritos do Rio Grande do Sul, a qual foi adotada pela Biblioteca Central da
UFRGS, no Projeto anteriormente mencionado.
Da primeira lista aproveitou-se, para extensão do número de classificação dos
Estados, os números das Microrregiões e os números dos municípios. Optou-se pela
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�divisão decimal direta do número já estabelecido pelo IBICT/CDU, pois a caractert'stica
característica de
divisão do Brasil é, em primeira instância, a situação geo-econômica.
Da segunda lista aproveitou-se, para verbalização do número de classificação, a
denominação específica da Microrregião homogênea e o seu número corrente geral.
Para representação dos distritos de municípios, o número de classificação é
novamente extendido de acordo com as denominações de distritos constantes das tabelas
publicadas nos Censos Demográficos Estaduais do XIII Recenseamento Geral do Brasil —
1970.
Como exemplo da tabela desenvolvida na Biblioteca Central da UFRGS, segue a
seção corresporxlente
correspondente à Microrregião Vinicultora de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande
do Sul:
doSul:
(816.504) M.R. Vinicultora de Caxias do
doSul
Sul (311)
(816.504.01) Antonio Prado
(816.504.01.01) Antonio Prado
(816.504.01.02) Nova Roma
(816.504.02) Bento Gonçalves
(816.504.02.01) Bento Gonçalves
(816.504.02.02) Faria Lemos
(816.504.02.03) Monte Belo
(816.504.02.04) Pinto Bandeira
(816.504.02.05) Santa Teresa
(816.504.02.06) São Roque
(816.504.03) Carlos Barbosa
(816.504.03.01) Carlos Barbosa
(816.504.03.02) Arco Verde
(816.504.03.03) Arroio Canoas
(816.504.04) Caxias do Sul
(816.504.04.01) Caxias do Sul
(816.504.04.02) Ana
AnaRech
Rech
(816.504.04.03) Criúva
(816.504.04.04) Fazenda Sousa
(816.504.04.05) Forqueta
Galòpolis
(816.504.04.06) Galõpolis
(816.504.04.07) Oliva
(816.504.04.08) Santa Lucia do Piaí
(816.504.04.09) Seca
(816.504.05) Farroupilha
(816.504.05.01) Farroupilha
(816.504.05.02) Jansen
(816.504.05.03) Nova Milano
(816.504.05.04) NovaSardenha
(816.504.06) Flores da Cunha
(816.504.06.01) Flores da Cunha
(816.504.06.02) Nova Pádua
Pàdua
(816.504.06.03) Otávio Rocha
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�(816.504.07) Garibaldi
Garibaldí
(816.504.07.01) Garibaldi
(816.504.07.02) Coronel Pilar
(816.504.07.03) Daltro Filho
(816.504.07.04) Garibaldina
(816.504.07.05) Marcorama
(816.504.07.06) Vinte e Sete da Boa Vista
(816.504.08) São Marcos
(816.504.09) Veranópolis
(816.504.09.01) Veranópolis
(816.504.09.02) Cotiporã
(816.504.09.03) Fagundes Varela
(816.504.09.04) Vila Flores
Exemplificando o uso da tabela temos;
— Desemprego na Microrregião Vinicultora de Caxias do Sul:
Sul;
311.6(816.504)
Vinicultora de Caxias do
doSul
Sul (MR 311) RS:Desemprego.
RS;Desemprego.
— Indústria do vinho no Município de Farroupilha:
Farroupilha;
663.2(816.504.05)
Farroupilha, RS; Vinho; Indústria
— Vitivinicultura no Distrito de Nova Milano:
Milano;
634.85(816.504.05.03)
Nova Milano, Farroupilha, RS; Vitivinicultura
Além da tabela estão sendo elaborados:
elaborados;
— índice alfabético remissivo geral de microrregiões, municípios e distritos;
— índice cartográfico de microrregiões e municípios;
— revisão relativa à mudança de nomes de microrregiões, municípios e distritos,
ocorridas após a publicação das Resoluções e dos Censos de 1970.
4-CONCLUSÕES
O uso da extensão da Divisão Comum de Lugar para o Brasil permite;
permite:
— a classificação de microrregiões, reunindo, no catálogo classificado, os municípios
dela constantes que, de outra forma, estariam dispersos pelo uso do critério
alfabético;
— notação específica para microrregiões e distritos do País;
— notação mais curta para microrregiões, municípios e distritos do País do que se
fosse usado o critério alfabético.
5 - RECOMENDAÇÃO
Que a Comissão IBICT/CDU estude a proposta e elabore normas para que todos os
Estados brasileiros desenvolvam trabalho semelhante.
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�SUMMARY
Proposition of extension of the Common Auxiliaries of Place for Brazil as direct
subdivision of the official IBICT/CDU numbers for Brazilian States, according to the
Instituto Brasileiro de Geografia divisions for microregions, municipalities and districts,
approved by the CONPLAN-GE and officilly adopted by the CONPLANE for the
national statistical system.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. COMISSÃO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E NORMAS ESTATfSTICAS.
ESTATÍSTICAS.
Recomendação n.° 1, de 30/3/1971. Recomenda a adoção, pelo sistema estatístico
nacional, da nominata anexa, organizada pelo Departamento de Geografia do
Instituto Brasileiro de Geografia para designar as Microrregiões Homogêneas, até
que seja baixado ato regulador sobre o assunto. Revista Brasileira de Estatística,
Rio de Janeiro, 32(125):180-6,
J2( 125): 180-6, jan./mar. 1971.
2
Resolução n.° 5, de 3/3/69. Dispõe sobre a obrigatoriedade da adoção, pelo
sistema estatístico nacional, da Nova Divisão Regional do Brasil. Revista Brasileira
de Estatística, Rio de Janeiro, 30(120);394,
30(120):394, out./dez. 1969.
3. FILL, K. Einfühlung
Einführung in das Wesen der Dezimal-kiassifikation.
Dezimalklassifikation. 3.Aufl. Berlin,
Beuth-Vertrieb, 1969. 102p.
4. FUNDAÇÃO IBGE. Instituto Brasileirode
Brasileiro de Estatística.
demográfico; Rio Grande do Sul. Rio de
Recenseamento Geral — 1970.
1970, Série Regional, v.1,
Departamentode
Departamento
de Censos. Censo
Janeiro, 1973. 783p. (VIII
t.21)
5. FUNDAÇÃO IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia. Departamento de Geografia.
Micro-Regiões Homogêneas. Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro,
30(119):354-72, jul./set. 1969.
6
Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro, ó2(125):34-79,
32(125);34-79, jan./mar.
1971.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Classificação Decimal Universal: proposta de extensão da Divisão Comum de Lugar para o Brasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pandolfi, Maria Hedy
Schreiner, Heloisa Benetti
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da informação
Classificação Decimal Universal
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
Proposta de Extensão da Divisão Comum de Lugar para o Brasil como divisão direta dos números já estabelecidos pelo IBICT/CDU para os estados brasileiros, de acordo com a divisão elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia para microrregiões municípios e distritos, aprovada pela CONPLAN-GE, adotada oficialmente pela CONPLANE para o sistema estatístico nacional.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1072/cbbd1977_doc08.pdf
7eb2bc9a6b66cc064ecb7863b483a579
PDF Text
Text
CDU 025.4:026/027 (81)
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA CDU POR TODAS AS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
EDSON NERY DA FONSECA
Professor Titular da Universidade de Brasília
RESUMO
A publicação da edição média em língua portuguesa da CDU é uma
oportunidade ideal para que os bibliotecários brasileiros meditem sobre as
vantagens da adoção nacional do referido sistema, em bibliotecas tanto
especializadas como públicas, recomendando-se nestas os números
correspondentes às classes principais e os auxiliares comuns de lugar. A
adoção recomendada proporcionaria ainda considerável economia de divisas,
evadidas com a importação de edições norte-americanas da CDD.
A publicação da edição média da Classificação Decimal Universal em língua
portuguesa* — sem dúvida nem exagero, o maior acontecimento biblioteconòmico de
1976 — oferece aos bibliotecários brasileiros reunidos em seu 9.o
9.° Congresso a
oportunidade ideal
ideai para uma decisão definitiva sobre o sistema de classificação que deva
ser nacionalmente adotado, seja qual for o tipo da biblioteca ou a natureza da coleção.
sò sistema de
Parece indiscutível a premissa de que a adoção nacional de um sõ
classificação proporciona vantagens econômicas, administrativas e até pedagógicas. A
tradicional dicotomia entre a Classificação Decimal Universal e a Classificação Decimal de
Melvil Dewey deve ser, por isso, sumariamente eliminada.
Alguns autores consideram essa dicotomia inevitável, pois enquanto o sistema de
Melvil Dewey seria ideal para bibliotecas públicas, a CDU teria aplicação prática apenas
em bibliotecas especializadas. Apesar de muito difundida, tal proposição não resiste a uma
análise menos superficial dos dois sistemas.
Devemos inicialmente questionar — invertendo os termos de conhecida boutade
política — se o que
queéé inconveniente para as bibliotecas norte-americanas seria conveniente
**Classificação
Classificação Decimal t/n/versa/.
Edição média em língua
Univarsal.Edição
lingua portuguesa, comemorativa do centenário da
primeira edição da Classificação Decimal de Dewey. Rio de Janeiro, instituto
Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia, 1976. 3v. (FID n. 541).
109
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Digitalizado
4 gentilmente por:
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14
�para as brasileiras. Porque o próprio sistema de Melvil Dewey vem sendo crescentemente
substituído, nas bibliotecas dos Estados Unidos, pela Classibicação da Biblioteca do
Congresso.
O caso da Classificação Decimal de Melvil Dewey se assemelha, assim, ao dos
0
cigarros norte-americanos, cujas atraentes embalagens omitem, quando fabricadas para
venda fora dos Estados Unidos, a terrível advertência de que o fumo é prejudicial à saúde.
rA
A difusão em países latino-americanos da Classificação Decimal de Melvil Dewey
não passa de uma operação comercial da Forrest Press: operação tão indefensável,
eticamente, quanto a dos cigarros comercializados sem o aviso exigido pelo serviço de
saúde norte-americano.
Quem afirma que a CDU, pelos seus pormenores, é aplicável somente em bibliotecas
especializadas ignora — ou finge ignorar — a diferença essencial entre ordenação de fichas
em catálogos sistemáticos ou de referências em bibliografias especializadas e a ordenação
de livros em estantes.
Os índices decimais pormenorizados foram concebidos para catálogos e
bibliografias, devendo-se adotar, como números de chamada, índices decimais simples.
Basta comparar os índices das classes principais dos dois sistemas para verificar que os da
CDU, constituídos apenas de 1 dígito, são mais simples que os da CDD, obrigatoriamente
constituídos por 3 dígitos.
A publicação da edição média em língua portuguesa pelo Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia é por nós considerada como o maior acontecimento
biblioteconõmico do ano de 1976 porque, proporcionando a adoção nacional do sistema,
contribui para uma considerável economia de divisas, pois a CDD êé um produto editorial
importado. Alêm
Além das razões de ordem técnica, portanto, há interesses nacionais que não
podemos subestimar.
Concluimos propondo ao 9.° Congresso Brasileiro e à V Jornada Sul-Rio-Grandense
de Biblioteconomia e Documentação que, ouvido o plenário, de acordo com o artigo
2.2.1 ào
do Regulamento para apresentação de trabalhos, recomendem à Associação
Brasileira de Normas Técnicas a adoção da CDU como Norma Brasileira.
ABSTRACT
The publication in Portuguese of the medium
médium edition of the UDC is an opportunity
for Brazilian librarians to consider the convenience of a national acceptance of the same
system. This acceptance is valid for specialized libraries as well as for public libraries. The
System.
utilization of the main class numbers and of the common auxiliaries of place is
recommended for public libraries. The national acceptance of the UDC medium
médium edition in
Portuguese is also
aiso of interest for the Brazilian economy, because it wili
will avoid the
importation of foreign editions in English of the Dewey Decimal Classification, not
available in the Portuguese language.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Vantagens da utilização da CDU por todas as bibliotecas brasileiras
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Fonseca, Edson Nery da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da informação
Classificação Decimal Universal
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
A publicação da edição média em língua portuguesa da CDU é uma oportunidade ideal para que os bibliotecários brasileiros meditem sobre as vantagens da adoção nacional do referido sistema, em bibliotecas tanto especializadas como públicas, recomendando-se nestas os números correspondentes às classes principais e os auxiliares comuns de lugar. A adoção recomendada proporcionaria ainda considerável economia de divisas, evadidas com a importação de edições norte-americanas da CDD.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1071/cbbd1977_doc07.pdf
899f2a67037c3965114373a415537da1
PDF Text
Text
CDU 025.43.06
REGRAS E CRITÉRIOS PARA CONSTRUÇÃO DE THESAURI MONOLINGÜES ESPECIALIZADOS; Proposta de norma
MICHELAYMARD
MICHEL
AYMARD
Depto. de Biblioteconomia e Documentação
da Escola de Comunicações e Artes — USP.
ISABEL FERNANDEZ LOPEZ
Documentação do Museu da Imagem e do
Som de São Paulo.
ROBERTO BARSOTTI
Centro de Processamento de Dados do
Instituto de Energia Atômica.
APRESENTAÇÃO
O trabalho ora apresentado visa, sob forma de proposta de norma, estabelecer regras
e critérios práticos para a construção de thesauri monolíngües
monoli'ngües especializados.
Atualmente, a maioria dos thesauri especializados, em uso no Brasil, são de
procedência estrangeira, ora traduzidos e adaptados, ora utilizados no vernáculo de
origem. Via de regra tais thesauri, além de nem sempre obedecer às recomendações
existentes da ISO, não indicam nem os critérios de seleção dos descritores, e nem
justificam o relacionamento semântico estabelecido entre os mesmos.
Este trabalho procura orientar as bibliotecas e centros de documentação brasileiros
na elaboração de tais thesauri, tornando possível sua integração em sistemas regionais ou
nacionais de informação especializada.
RESUMO
A construção de thesauri monolíngües especializados desenvolve-se em
três etapas principais: levantamento do vocabulário da área especializada
considerada, definição de certos termos num glossário e organização destes
termos por meio de relações semânticas de equivalência, de hierarquia e de
correlação.
No thesaurus, os termos são apresentados alfabética ou tematicamente
em listas ou fichas.
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�1 - INTRODUÇÃO
As regras aqui apresentadas visam assegurar a compatibilidade das linguagens
documentárias entre si, condição indispensável para a constituição de sistemas de
informação.
O estudo ora apresentado baseia-se no Projeto de Norma Experimental ISO/D IS
2788 (1972) "Guidelines for the establishment and development of monolingual thesauri
for Information
information retrieval", e na Norma Experimental Francesa da AFNOR "Règles
d'établissement des thesaurus en langue française", de 1973, adaptados e completados
notadamente pela introdução de regras práticas, destinadas essencialmente à redação de
glossários, extraídas da "Terminologia
"Terminologie et Léxicographie médicales", publicadas pela OMS
(Organização Mundial de Saúde) em Paris, em 1967.
Refere-se este trabalho apenas a thesauri usados em Documentação para
recuperação de informações não dizendo, portanto, respeito a obras de idêntica
denominação, e que consistem em relações ou classificações de palavras de uma língua
dada, em uso num período determinado de tempo. Como exemplo deste tipo de
thesaurus pode-se citar o Thesaurus de Roget que, para a língua inglesa, agrupa termos
num sistema de classificação arborescente — encimado por seis classes principais —
constituindo-se num dicionário analógico para esta língua.
A presente proposta de norma para construção de thesauri monolíngües
especializados, foi elaborada por Michel Aymard, Professor do Departamento de
Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de
São Paulo, em colaboração com Isabel Fernandez Lopez, do Setor de Documentação do
Museu da Imagem e do Som, da Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de
São Paulo, e com a participação de Roberto Barsotti, do Centro de Processamento de
Dados do Instituto de Energia Atômica.
z
2 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2.1 — Objetivo
0
O presente estudo tem por objetivo elaborar e apresentar as regras práticas a serem
aplicadas na elaboração e redação de thesauri monolíngües especializados. Para que este
objetivo geral seja atingido, o presente trabalho visa especificamente a:
a) Orientar Centros de Documentação no que se refere à construção de thesauri
monolíngües, de forma a obter-se tanto a maior compatibilidade entre
vocabulários de áreas diversas, como a maior consistência de vocabulário dentro
de uma mesma área.
b) Indicar procedimentos para a redação de thesauri monolíngües.
2.2 — Campo de Aplicação
As regras apresentadas neste trabalho não visam nenhum domínio específico de
conhecimento, mas procuram aplicar-se ao maior número possível de áreas especializadas.
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�3- DEFINIÇÕES
3-DEFINIÇÕES
Um thesaurus pode ser definido de acordo com sua função, ou de acordo com sua
estrutura.
Quanto à sua função, é um instrumento de controle de terminologia utilizado para
traduzir a linguagem natural empregada nos documentos e pelos indexadores e usuários,
numa linguagem sistemática (linguagem documentária, linguagem de informação).
Quanto áà sua estrutura, o thesaurus é um vocabulário — controlado e dinâmico — de
termos relacionados entre si semântica e genericamente, e que se aplica a um domínio
específico do conhecimento.
^
NOTA: A norma experimental francesa acima citada não inclui, ao contrário da norma ISO,
NOTA;
ISO; a
possibilidade oferecida pelo thesaurus, de traduzir a linguagem documentária na linguagem
natural original. Neste aspecto, o presente trabalho segue a norma francesa. A tradução da
linguagem documentária em linguagem natural não pareceu ter, para os autores, e tendo em
vista a finalidade do mesmo, qualquer utilidade prática.
■ -n
4- ELABORAÇÃO DE UM THESAURUS
A elaboração de um thesaurus monolíngüe especializado desenvolve-se em três
etapas principais:
a) Levantamento do vocabulário da área abrangida pelo thesaurus
b) Redação do glossário da área
c) Redação do thesaurus propriamente dito
4.1 — Levantamento do Vocabulário
4.1.1 — Coleta de vocábulos
O levantamento dos vocábulos que serão eventualmente incluídos no thesaurus
efetua-se a partir das fontes comumente usadas em biblioteconomia:
a) consultas de usuários;
b) conteúdos de obras especializadas;
c) dicionários especializados;
d) documentos especializados;
e) índices (Uhitermo
(Unitermo e similares);
f) índices remissivos de obras especializadas;
g) normas e terminologias;
h) publicações de resumos, etc.
4.2 — Organização do Vocabulário
4.2.1 — Seleção de palavras-chave
Um thesaurus não deve incluir todo o vocabulário da área considerada, mas somente
os termos que são ou poderão ser úteis para a caracterização das consultas e dos
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�documentos e para a recuperação das informações. Assim, via de regra — e ainda que a
freqüència não constitua, em absoluto, uma medida da utilidade — os vocábulos cuja
freqüência
freqüêrKia de uso na área especializada é, ou muito grande, ou muito pequena, não
freqüêrx:ia
deverão integrar o thesaurus.
Aos vocábulos selecionados de acordo com esse critério, dá-se
dã-se o nome de
palavra-chave.
4.2.2 — Seleção dos descritores
O conjunto de palavras-chave resultante da coleta e da seleção, como exposto em
4.2.1. não deverá ser utilizado tal qual para a construção do thesaurus. Para atender ao
objetivo de controle e, portanto, de normalização da terminologia, é necessário que se
efetue uma redução do conjunto de palavras-chave pela determinação daquelas cujo uso é
recomendável ou recomendado na área considerada. A estas palavras-chave dá-se o nome
de "descritor".
A seleção deve seguir determinados critérios, apresentados aqui por ordem
decrescente de importância:
4.2.2.1 — Usar, preferencialmente, o vernáculo.
vernácula Quando, para expressar um mesmo
conceito, é também usado um vocábulo estrangeiro, este passa a ser considerado como
sinônimo tolerado (ver 5.8.3.)
Exemplos: EVASÃO DE CÉREBROS deve ser preferido a "BRAIN DRAIN".
RETROALIMENTAÇÃO deve ser preferido a "FEEDBACK".
Quando não existe no vernáculo tradução adequada para um termo estrangeiro, este
deve ser considerado como neologismo e, conseqüentemente, adotado como elemento do
vocabulário.
Exemplos: "KNOW-HOW"
"KNOW-WHY"
Estes termos não têm tradução em português.
4.2.2.2 — Obedecer decisões ou recomendações de organismos internacionais
competentes, quando existirem (nos casos em que se deve escolher entre dois ou mais
sinônimos estrangeiros sem tradução no vernáculo).
’
4.2.2.3 — Obedecer decisões ou recomendações de organismos nacionais
competentes (quando da ausência de recomendações ou decisões conforme 4.2.2.2.).
4.2.2.4 — Obedecer decisões ou recomendações de organismos ou entidades
regionais competentes, quando da ausência de decisões ou recomendações conforme
4.2.2.2. e 4.2.2.3.
4.2.2.5 — Seguir o uso lingüístico da área considerada, quando da ausência de
decisões ou recomendações conforme 4.2.2.2., 4.2.2.3. e 4.2.2.4.
4.2.2.6. Um descritor deve ser específico
especffico e desprovido de ambiguidade.
ambigüidade.
Na seleção dos descritores deve-se evitar, sempre que possível, a escolha de termos
polissêmicos na área considerada; caso isto não seja possível, o sentido do termo escolhido
deve ser precisado por um modif
modificador.
icador.
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�Exemplos: FILME
Fl LME (película)
(pelTcula)
FILME (fita)
Em artes gráficas:
CANTO (vinheta)
CANTO (cantoneira)
^.2.2.1 — Um descritor deve, em princípio, permitir a formação de derivados e de
4.2.2.7
palavras compostas.
Exemplos: DOCUMENTO
DOCUMENTALISTA
DOCUMENTAÇÃO
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
BIBLIOTECA
BIBLIOTECONOMIA
BIBLIOGRAFIA
4.2.2.8 — Um descritor deve ser suficientemente evocativo para sugerir por si o
conceito ao qual corresponde.
Exemplo: POLICOPIAR e MULTICOPIAR
devem ser preferidos a
DUPLICAR
4.2.2.9 — Quando descritores designam conceitos próximos, sua forma deve
evidenciar o relacionamento existente entre eles.
Exemplo: descritor 1: HANSENTASE
HANSENlÃSE
descritor 2: HANSENTASE
HANSENlÃSE VIRCHOWIANA (modalidade de hanseníase)
Este deve ser preferido a
VIRCHOWIANASE, que não evidencia a relação existente
entre os dois termos.
4.2.2.10 — Um descritor deve ser curto e, de preferência, formado por uma única
palavra. Convém observar, no entanto, que um conceito pode ser representado por mais
de uma palavra.
Exemplos: BIBLIOTECA
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
4.2.2.11 — Um descritor deve ser, na medida do possível, idêntico ou pelo menos,
apresentar a mesma raiz nas principais línguas da área considerada.
Exemplos: DOCUMENTAÇÃO (português)
DOCUMENTAT\ON (francês e inglês)
DOCUMENTAJ\OU
DOCUMENTAOON (espanhol)
DOCUMENTAClOfi
4.2.2.12 — Um descritor deve corresponder à índole da língua do thesaurus e,
notadamente, ser eufônico.
4.2.2.13 — Um descritor não deve, normalmente, ser híbrido, ou seja, composto de
elementos originários de línguas diferentes.
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�Exemplos: COPIAR (latim)
AÍ(yZ.77COPIAR (prefixo latino)
Míy/.77COPIAR
POZ./COPIAR
AOZ./COPIAR (prefixo grego)
a) para obedecer ao critério 4.2.2.13. MULTICOPIAR deve ser escolhido, em
detrimento de POLICOPIAR;
PO LICOPIAR;
b) no entanto, admitindo-se que MULTICOPIAR é menos eufônico que
POLICOPIAR,
PO LICOPIAR, este será selecionado em virtude do critério 4.2.2.12.
c) a seleção de POLICOPIAR pode ser reforçada pelo fato de ter um equivalente na
língua francesa (Polycopier), o que respeita o critério 4.2.2.11.
d) este mesmo critério, no entanto, pode levar à escolha de DUPLICAR, equivalente
do inglês "duplicate";
e) DUPLICAR deverá, finalmente, ser o descritor escolhido, já que corresponde ao
uso corrente em biblioteconomia no Brasil, e que se desconhece qualquer
recomendação de entidades oficiais que invalidem tal escolha.
55- ELABORAÇÃO DO GLOSSÁRIO
Certos descritores podem não respeitar totalmente os critérios de 4.2.2.1. a
4.2.2.13. e, notadamente, ser polissêmicos na área especializada a considerar, ou
apresentar alguma ambigüidade para usuários do thesaurus. É necessário, neste caso,
apresentar num glossário as definições precisas desses descritores, de maneira a esclarecer
seus relacionamentos semânticos no thesaurus e, pela fixação de suas acepções, normalizar
o próprio vocabulário.
5.1 — Somente se definem termos recomendados (descritores); os sinônimos (não
descritores) devem aparecer em sua ordem alfabética acompanhados da remissiva USE
para o descritor correspondente (v. 5.8.3.)
Exemplo: PESQUISA CIENTfFlCA USE PESQUISA BÁSICA
(não descritor)
(descritor)
5.2 — A definição deve ser tão concisa quanto possível, mas suficientemente
explícita para distinguir claramente o conceito definido, de qualquer outro.
5.3 — A definição não deve ser circular, isto é, conter o próprio termo definido ou
qualquer de seus sinôminos;
sinõminos; não deve, ainda, incluir nenhum termo cuja definição faça o
leitor voltar ao termo definido original.
5.4 — A definição deve, normalmente, ser expressa no modo afirmativo.
5.5 — A definição deve indicar primeiramente a categoria genérica a que pertence o
termo e enumerar, de maneira exaustiva, as características ou propriedades que o
distinguem dos demais termos da mesma categoria (características essenciais).
Exemplos: BIBLIQGRAFIA
BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA — Catálogo de obras relativas a
determinado tema
a) "catálogo" é mais genérico (categoria genérica) do que "bibliografia", ou seja, do
que o termo definido;
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�b) "de obras relativas a determinado tema" é a característica essencial de
bibliografia, pois a distingue de qualquer outro catálogo.
TR lÂNGU LO — Polígono com três lados e três ângulos.
TRIÂNGULO
5.5.1 — Em caso algum, a definição pode incluir variedades específicas do termo
definido. Na definição de TRIÂNGULO, por exemplo, não deve haver menção da
existência de triângulo isõsceles,
isosceles, retângulo e outros.
5.5.2 — Não se deve iniciar uma definição por digressões do tipo:
"Contrariamente àquilo que se pensa..."
"É geralmente admitido..."
5.6 — A definição deve apresentar todas as acepções que o termo possui na área
considerada, mesmo que algumas representem pontos de vista de Escolas particulares ou
sejam empregadas em determinadas regiões ou países; a origem dessas acepções deve ser
claramente indicada.
Apõs a definição podem ser acrescentadas informações suplementares de
5.7 — Apòs
diversos tipos:
5.7.1 — É útil indicar ao usuário os autores do termo definido, da definição e
ortografia adotados no glossário; estes autores são mencionados entre parênteses, logo
após o texto da definição; convêm
convém indicar ainda a obra e data (ou obras e datas) em que
termo, definição e ortografia, foram propostos por primeira vez.
5.7.2 — Quando a definição de um termo apresenta ambiguidade, um ilogismo ou
uma inconseqüência aparentes, ê útil expor as razões de tal ocorrência, sem o que o
usuário pode pensar tratar-se de um erro do redator do glossário.
5.7.3 — É admissível dar ainda informações de caráter científico ou prático, assim
como casos específicos, sempre que necessário ou conveniente. Tais informações, que não
pertencem à definição propriamente dita, devem ser introduzidas pela abreviação
"encicl." indicando assim que a definição linguística
lingüística é complementada por comentários
de caráter enciclopédico.
Apõs o texto da definição, acompanhado ou não de comentários de caráter
5.8 — Após
enciclopédico, pode ser útil acrescentar as seguintes informações:
5.8.1 — Abreviações e siglas
Devem entrar no glossário apenas as consagradas pelo uso, ou aquelas que foram
estabelecidas ou admitidas por uma autoridade competente.
Exemplos: UNESCO
ABNT
IBBD
ILUS.
BIBL
REF.
5.8.1.1 — Abreviação e sigla aparecem no glossário sob a rubrica "abr."
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�5.8.1.2 — As siglas de organismos nacionais serão as utilizadas na língua do país ao
qual eles pertencem.
Exemplo: NAS (National Academy of Science)
5.8.1.3 — As siglas de organismos internacionais serão as que correspondem ao
vernáculo.
Exemplo: OIT (Organização Internacional do Trabalho, e não ILO, International
Labour Organization).
NOTA: Geralmente, abreviações e siglas são específicas de uma língua.
5.8.2 — Símbolos
Devem ser mencionados no glossário, após a abreviação. Um símbolo é composto de
uma ou várias letras, algarismos ou signos diversos, podendo substituir o termo completo
em qualquer língua
Exemplos: H^O (água)
N (nitrogênio)
O símbolo aparece no glossário sob a rubrica "simb."
5.8.3 — Sinônimos lingüísticos
Podem ser listados em "sinônimos tolerados" e "sinônimos rejeitados", ou numa
relação única; neste caso, cada sinônimo deve ser acompanhado de indicações como:
obsoleto, pouco usado, inusitado (indicar o país ou região), ambíguo, impróprio,
incorreto, condenado por (mencionar a autoridade que condenou o uso do sinônimo).
NOTA: Um sinônimo lingüístico
linguístico é, numa língua dada, um termo que pode substituir um outro da
mesma
mesma língua,■
língua, num enunciado determinado/
determinado, sem que disto resulte i uma mudança da
significação global deste enunciado.
Um termo equivalente numa outra língua não pode ser considerado como sinônimo, a não ser
que tenha sido admitido na língua como neologismo estrangeiro.
Da mesma forma, uma variedade específica de um termo não pode ser considerada como
sinônimo lingüístico deste termo.
Lingüisticamente distinguem-se os sinônimos perfeitos e os não perfeitos: dois termos são ditos
sinônimos perfeitos se um pode substituir o outro em qualquer enunciado, sem que haja
alteração da significação global destes enunciados.
Exemplos: GRUTA
CAVERNA (sinônimos lingüísticos perfeitos)
CONGRESSO
SIMPÓSIO (sinônimos lingüísticos não perfeitos)
Os sinônimos são introduzidos sob a rubrica "sin."
5.8.4 — Bibliografia básica
A respeito de certos termos, há obras clássicas que devem ser citadas, desde que se
tenha o cuidado de usá-las com prudência e sejam de valor universalmente reconhecido.
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�5.8.5 — Derivados e compostos
Quando os derivados ou os compostos de um descritor são formados a partir da raiz
do próprio descritor, eles são indicados sob a rubrica "der."; quando formados a partir de
uma raiz diferente, são definidos, se necessário, no seu lugar alfabético no glossário, com
o uso da remissiva "vide" para o descritor.
5.8.6 — Remissivas
Além dos casos citados em 5.1. e 5,8.5.,
5.8.5., deve-se usar remissiva:
a) quando as informações referentes a um termo são colocadas sob um outro no
qual o usuário não pensaria por si sò. Neste caso, usa-se a remissiva "vide".
Exemplo: MARGEM FALSA vide FALSA MARGEM
b) quando um conceito está ligado a outros que condicionam sua compreensão.
Usa-se no caso, a remissiva "vide também".
Exemplo:
FOTÓTIPO — ... (definição)
FOTÓTIPO—
vide também
CONTRATIPO
FOTOGRAMA
NEGATIVO
5.8.7 — Papel da etimologia
A importância dada à etimologia é muitas vezes exagerada. Contrariamente ao que
se costuma pensar, o papel essencial da etimologia não é o de esclarecer a significação de
um termo, mas sim de esclarecer a evolução histórica desta significação.
Tanto na elaboração do glossário, quanto na estruturação do thesaurus, a etimologia
deverá, na maioria das vezes, constituir-se apenas em auxiliar eventual da semântica.
Exemplos: DIPLOMA etimologicamente:
ASFIXIA
"
AUTÓPSIA
"
DOBRADO EM DOIS
AUSÊNCIA DE PULSO
AÇÃO DE VER A SI MESMO
6- ESTRUTURAÇÃO DO THESAURUS
6.1 — Relações entre os descritores
Uma das principais funções de um thesaurus é, através das relações entre os termos,
representar as relações entre os conceitos. A rede das relações de um descritor com os
outros termos (descritores ou não descritores) contribui para precisar a extensão de cada
conceito, eliminando assim, possíveis causas de silêncio ou de ruído na recuperação da
informação.
Para a construção de thesauri, três espécies principais de relações semânticas devem
ser levadas em conta:
a) de equivalência
b) de hierarquia
c) de correlação
gg
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�6.1.1 — Equivalência
Esta relação permite uma compressão do vocabulário (4.2.2.), através das remissivas
de vários termos (sinônimos lingüísticos e sinônimos documentários) para um descritor
único, sem que a recuperação de todos os documentos associados ao descritor e aos
sinônimos fique prejudicada.
6.1.1.1 — Sinonímia linguística
lingüística
Uma equivalência a considerar na construção de um thesaurus é a sinonímia
lingüfstica
lingüística entre termos numa língua, ou no vocabulário uma área determinada, (ver
5.8.3.)
A indicação dos sinônimos lingüísticos no thesaurus permite apresentar uma
ortografia ou denominação recomendada entre várias existentes:
Exemplos: DOIRADO éésinônimode
Exemplos;
sinônimo de DOURADO
MESON PI, de PlON
CAPACIDADE ELÉTRICA, de CONDENSADOR
Permite ainda apresentar, eventualmente, os termos de jargão que correspondem a
um descritor dado.
Exemplos: TERRA (termo de jargão) éésinônimode
sinônimo de
LIGAÇÃO À TERRA
PROGRESSIVA (termo de jargão) ésinônimode
é sinônimo de
PROVA PROGRESSIVA
Desta maneira multiplicam-se as entradas à disposição do usuário, para recuperação
da informação relativa a um conceito determinado.
6.1.1.2 — Sinonímia documentária
Uma outra equivalência usada na construção de um thesaurus é aquela que, a
critério, permite recuperar um ou vários termos através de outro sem que, no entanto,
sejam sinòminos
sinôminos lingüísticos. São termos cuja significação pode ser diferente no
vocabulário utilizado e na área abordada mas que, seja para atender às necessidades do
sistema documentário, seja a fim de limitar o número de descritores, são considerados
como equivalentes.
Exemplos: Podem ser sinônimos documentários:
Exemplos;
PEQUENA E MÉDIA INDÚSTRIA e
PEQUENA E MÉDIA EMPRESA
GENÉTICA e HEREDITARIEDADE
Q uso da sinonímia documentária permite ainda:
a) recuperar termos específicos através dos seus termos genéricos: os termos
específicos não são descritores.
Exemplo:
CERA e CERA VEGETAL
Ambos podem ser sinônimos documentários;
o único descritor é CERA.
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�b) recuperar termos que correspondem a graus diversos de um conceito
determinado (formando assim uma escala semântica) através de um destes graus.
Exemplo:
BRAQUICEFALIA
MESOCEFALIA
DOLICOCEFALIA
podem ser considerados como sinônimos documentários.
0
O descritor pode ser MESOCEFALIA.
c) recuperar termos que correspondem a graus diversos de um conceito
determinado, pelo termo que designa este conceito.
Exemplo: GELADO
FRIO
MORNO
etc,
podem ser considerados como sinônimos documentários de TEMPERATURA.
d) recuperar termos relacionáveis por associação de idéias como indicado em 6.1.3.
a respeito de correlações.
Exemplo:
CELULOSE
PAPEL
podem ser considerados como sinônimos documentários.
NOTA: Ao estabelecer-se sinonfmias
sinonímias documentárias convém limitar-se aos casos de real conveniência,
de forma a não aumentar indevidamente os níveis
nfveis de rufdo
ruído na recuperação da informação.
6.1.2 — Hierarquia
Exprime a amplitude relativa dos conceitos correspondentes aos descritores. As
relações de hierarquia permitem recuperar informações, ainda que as consultas sejam
formuladas em termos por demais específicos, ou amplos demais. Há dois tipos de
relações hierárquicas:
6.1.2.1 — Relações genéricas
Exprimem o fato de um conceito ser mais amplo que outro ou, inversamente, de
um conceito ser mais estreito que outro.
O conceito estreito está contido no amplo.
Desses termos, o que corresponde ao conceito mais amplo é denominado "termo
genérico", enquanto o que designa o conceito mais estreito é chamado de "termo
específico".
Em relação a CERA VEGETAL, CERA é termo genérico e, inversamente, CERA
VEGETA L é termo específico de CERA.
VEGETAL
As relações genéricas entre descritores são estabelecidas através das definições
correspondentes.
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�6.1.2.2 — Relações partitivas
Exprimem o fato de um conceito determinado (específico) ser parte de um todo
que constitui o conceito genérico; o termo que corresponde ao conceito genérico é
chamado "termo genérico partitivo" e o termo que corresponde ao conceito específico é
chamado "termo específico partitivo".
Exemplos: BRASIL termos genérico partitivo AMÉRICA DO SUL
OEA
NOTA: A diferença entre as relações partitivas e as relações genéricas está em que os elementos
relacionados pelas primeiras são heterogêneos, enquanto as segundas relacionam elementos
homogêneos. Assim, CERA VEGETAL sendo da mesma natureza que CERA — conceitos
homogêneos^os dois ternnos
termos se relacionam genericamente; pelo contrário, BRASIL e
AMÉRICA DO SUL são heterogêneos — o termo genérico AMÉRICA DO SUL não designa um
gênero do qual o termo específico BRASIL constitua uma espécie.
As relações partitivas estabelecem uma classificação dos conceitos paralela àquela determinada
pelas relações genéricas, é recomendável utilizar o relacionamento partitivo somente nos casos
em que este fornece a única estrutura possível entre determinados conceitos e termos. É o que
ocorre, por exemplo, com certos nomes geográficos (países, regiões, etc.)
Convém observar, no entanto, que termos relacionáveis parti
partitivamente,
ti vamente, são termos
terrrxjs entre os
quais existe uma correlação, como indicado em 6.1.3.
6.1.3 — Correlações
Sob esta denominação agrupam-se todas as relações que podem existir entre
determinados conceitos, e que não sejam nem de equivalência, nem de hierarquia
genérica. Na medida em que relações hierárquicas partitivas não são destacadas no
thesaurus (cf. 6.1.2.2.), os termos correspondentes poderão ser indicados como termos
correlatos. Os termos associados por correlação, ao proporcionar uma indexação mais
completa e exata e, eventualmente, ao eliminar dúvidas quanto ao sentido de uma
consulta, permitem a elaboração de respostas mais precisas aos usuários. Algumas
correlações são:
a) instrumentação — um dos termos designa um objeto que serve para a realização
de algum evento (ou processo).
Exemplo: AUDIOVISUAL - ENSINO
b) constituição material.
Exemplo: CELULOSE - PAPEL
c) similaridade física, de finalidade, ou de qualquer outra espécie.
Exemplo: ENSINO - TREINAMENTO
NOTA 1: Termos são correlatos no thesaurus na medida em que não foram considerados como
NOTA1:Termos
sinônimos documentários. No exemplo acima, tal sinonímia somente deveria existir num
thesaurus especializado cuja área não apenas abrangesse, mas excedesse o campo da
pedagogia; enquanto que, num thesaurus restrito à área da pedagogia, estes dois termos não
poderiam, provavelmente, ser considerados como sinônimos.
NOTA 2;
2: Dois termos que tem o mesmo termo genérico são similares e, portanto, correlatos.
*pois um elemento (específico) define-se em termos do outro (genérico).
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�d) ordem — de acordo com o sentido em que ela é considerada, pode ser de
"procedência" ou "sucessão".
Exemplos: PASSADO —
- FUTURO
VELHICE - INFÂNCIA
e) causalidade,função
causalidade, função — ainda que a causalidade seja uma relação de ordem,
podemos distingui-la como forma específica de correlação.
Exemplos: ENSINO — APRENDIZAGEM
PESQUISA - DESENVOLVIMENTO
f) antonímia — quando conveniente, os antônimos são indicados como termos
correlatos.
Exemplos: INFLAÇÃO — DEFLAÇÃO
ILUVIAÇÃO - ELUVIAÇÃO
Os termos correlatos a associar a um descritor determinado, devem ser limitados
àqueles realmente necessários para a recuperação devendo, todos eles, ser descritores.
NOTA; A escolha de "ternxj
NOTA:
"termo correlato" foi preferida a "termo associado", por considerar que, de uma
forma ou de outra, todas as relações são de "associação". Pelo mesmo motivo, "termo
relacionado" — tradução do inglês "related term" — foi preterido.
6.2 — Nota explicativa
Como indicado em 5., somente se deve fornecer a definição e demais informações a
respeito de um termo, quando verdadeiramente necessário. Todavia, para certos
descritores, pode ser conveniente fornecer ao usuário alguma informação isolada que não
justifica a inclusão do termo no glossário. Tal informação pwde
pode ser dada como "nota
explicativa" no próprio thesaurus.
6.3 — Representação das relações semânticas
6.3.1 — Representação por siglas
■ juij, to.’'
É a representação mais usual em thesauri especializados.
6.3.1.1 — Termos sinônimos
São introduzidos pela sigla UP — usado por, ou usado para — e listados
alfabeticam
alfabeticamente.
ente.
Exemplo:
HANSENlÂSE UP Lepra
HANSENIÂSE
Mal de Hansen
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~
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�6.3.1^ — Termos genéricos
São introduzidos pela sigla TG, quer a hierarquia seja genérica, quer seja partitiva.
partitivú.
Exemplos: CERA VEGETAL TG Cera
BRASIL TG América Latina
OEA
NOTA: Certos thesauri (lAEA
(IAEA — INIS) indicam as séries de termos genéricos e especfficos
específicos de cada
descritor, ou seja, o termo genérico, o genérico desse genérico, e assim até atingir o termo
vértice; o mesmo para os terrrxjs
termos específicos.
6.3.1.3 — Termos específicos
São introduzidos pela sigla TE, quer a hierarquia seja genérica, quer seja partitiva.
Exemplos; LUBRIFICANTE
OEA
TE
TE
Oleo
Brasil
Chile
6.3.1.4 — Termos correlatos
São introduzidos pela sigla TC.
Exemplo: THESAURUS TC
Exemplo;
Glossário
Semântica
Classificação
6.3.1.5 — Re
Remissivas
missivas
Um termo não descritor — sinônimo lingüístico ou documentário — deve remeter ao
descritor que lhe corresponde, por meio da expressão USE.
Exemplo: PESQUISA CIENTI'FICA
CIENTfFlCA USE PESQUISA BÁSICA
NOTA: A remissiva pode ser múltipla quando o conceito correspondente ao termo não descritor é
recuperado pela combinação de vários conceitos.
Exemplo;
Exemplo:
FILME FERROMAGNÉTICO USE
Material ferromagnético e
Filme
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�6.3^ — Representação sagital
6.3.2
O relacionamento semântico entre termos pode ainda, ser representado por meio de
setas uni ou bidirecionais, conforme o exemplo abaixo, extraido do thesaurus de
Euratom. Neste thesaurus, setas unidirecionais indicam uma relação hierárquica —
genérica ou partitiva — do termo genérico para o específico; setas bidirecionais indicam
uma correlação entre termos.
Exemplo:
NOTA: A representação sagital pode ainda servir de instrumento de verificação dos relacionamentos
semânticos entre descritores, uma vez que põe em evidência a falta de correlação entre alguns
deles, no thesaurus. Eventual mente, todas as relações semânticas podem ser representadas de
forma distinta, bastando adotar para cada uma delas um traçado diferente das setas.
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�6.4 — Nota explicativa
É introduzida no thesaurus pela sigla NE.
Exemplo:
Exemplo;
MOVIMENTO TRABALHISTA
NE Usado para designar movimentos não
organizados; para designar
movimentos organizados, usar SINDICATO.
7 - ORGANIZAÇÃO DE UM THESAURUS
De acordo com a conveniência, um thesaurus pode ser organizado de duas maneiras
a serem eventualmente utilizadas de forma complementar: a listagem alfabética dos
termos — descritores e não descritores — e o seu agrupamento segundo temas ou
subassuntos.
Escrita dos termos
Via de regra, os termos deverão ser escritos no singular, excetuando-se aqueles cujo
uso normal na linguagem da área considerada exige a forma plural. A flexão numérica
utilizada para um termo, deverá ser conservada, qualquer que seja o lugar ocupado por
este termo no thesaurus: um termo escrito no plural, assim permanecerá, quer ele seja
termo de entrada, quer seja termo associado.
7.1 — Termos ordenados alfabeticamente
Os termos são apresentados numa lista alfabética, com as seguintes convenções de
escrita:
a) os descritores impressos em maiúsculas,
b) os não descritores impressos em minúsculas,
c) cada descritor é seguido por um número de tema (7.2.), que é escrito na mesma
linha.
NOTA: O relacionamento dos descritores com um sistema de classificação pode ser vantajoso uma vez
que permite oferecer, no processo de recuperação, termos correlatos cujo relacionamento com
um descritor determinado, passaria despercebido ao indexador. Se, por exemplo, a CDU
COU for
usada concomitantemente com o thesaurus, cada descritor será acompanhado do número de
classificação da CDU ao qual corresponde. (Sugere-se que o número de classificação seja escrito
entre parênteses, à direita do descritor, ou do número de tema, se houver.)
7.2 — Termos Ordenados Tematicamente
Uma área especializada pode ser dividida em subáreas ou temas, nos quais são
reunidos os termos de maior proximidade ou afinidade semântica. Dentro de cada tema,
os termos são ordenados alfabeticamente, acompanhados de seus termos associados. Os
temas são ordenados de acordo com o código que lhes é associado. Assim, se for por
exemplo numérico, os temas são apresentados em ordem numérica crescente.
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�Exemplo:
(Viet)
13710 - linguística, SEMIÓTICA
DIALETO LOG IA
DIALETOLOGIA
TG lingüística
TC dialeto
etc.
13720 - COMUNICAÇÃO, SIGNO
CANAL DE COMUNICAÇÃO
CÓDIGO de
DE comunicação
COMUNICAÇÃO
cOdigo
COMUNICAÇÃO
UP comunicação social
TE comunicação de massa
comunicação política
TC 11330,13730,13740,
análise de conteúdo
análise da comunicação
decodificação
DECODIFICAÇÃO
MENSAGEM
etc,
13730- LINGUAGEM
BILINGÜISMO
DIALETO
TC dialetologia
etc.
7.3 — Apresentação de um thesaurus
Um thesaurus pode apresentar-se sob duas formas: fichas e, de modo tradicional,
listagem.
,
7.3.1 — Fichas
A cada termo do thesaurus, acompanhado quer dos termos que lhe são associados,
quer do descritor ao qual ele remete, corresponde uma ficha; conforme a organização do
thesaurus, estas fichas são ordenadas alfabética ou tematicamente. Esta apresentação
facilita a atualização do thesaurus, uma vez que a inclusão, exclusão ou alteração de um
descritor, implica tão somente na inserção, eliminação, ou alteração das respectivas fichas.
Em contrapartida, esta apresentação tem como inconveniente a dificuldade de reprodução
do thesaurus, e requer a utilização de fichários.
7.3.2 — Listagem
Esta forma de apresentação, mais tradicional, tem características opostas às do
fichário: em princípio, requer nova edição do thesaurus inteiro, quando da sua
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�atualização. Esta apresentação, no entanto, tem a vantagem de facilitar a publicação e
reprodução do thesaurus, além de permitir economia de espaço com relação às fichas.
8 - ATUALIZAÇÃO DO THESAURUS
Um thesaurus especializado deve seguir a evolução da linguagem da área àqual ele
corresponde; descritores podem ser acrescentados e, eventualmente, ser substituídos.
Neste caso, o antigo descritor não deverá ser eliminado do thesaurus, uma vez que
existem no acervo documentos indexados com tal descritor; ele deverá simplesmente
passar a ser considerado como sinônimo tolerado, remetendo ao novo descritor.
O novo descritor será acompanhado da menção UP, indicarido
0
indicando que ele é
recomendado com relação ao antigo descritor.
ABSTRACT
The construction of monolingual specialized thesauri is done
done.by
by three main steps:
steps;
term collecting of the related specialized area, definition of certain terms in a glossary and
organization of this terms by means of semantic relations of equivalence, hierarchy and
correlations.
The terms in the thesauri may be listed alphabetically or in a classified order, in lists
or card records.
BIBLIOGRAFIA
1. BECKER, I. — A nomenclatura biomédica no idioma português do Brasil. Contribuição
ao seu estudo lingüístico e ao estabelecimento de normas. São Paulo, Nobel, 1972.
2. DETANT, M. — Les problèmes terminologiques dans Ia documentation nucléaire de
TEuratom.
I'Euratom. Pans,
Paris, Bulletin
fíü//ef/n A.
A./.D.
I.D. (4-7):67-77, 1966.
3. GUIDELINES for the establishment and development of monolingual thesauri for
information retrieval. ISO/D
ISO/DIS
IS 2788, 1972.
4. GUIDELINES for the establishment and development of monolingual thesauri for
information retrieval. UNESCO, SC/WS/500. Paris, dez. 1971.
5. RÈGLES d'établissement des thesaurus en langue française. Norme expérimentale Z
47-100. Dez. 1973.
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7. VIET, J. — Thesaurus pour le traitement de Tinformation
l'information en Sociologie. Paris, Comité
Comitê
International pour Tinformation
l'information et la
Ia Documentation en Sciences Sociales, 1971.
Edição bilingüe
bilíngüe em francês e inglês.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Regras e critérios para construção de thesauri monolíngues especializados: proposta de norma
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Aymard, Michel
Lopez, Isabel Fernandez
Barsotti, Roberto
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tesauros
Tratamento da Informação
Description
An account of the resource
O trabalho ora apresentado visa, sob forma de proposta de norma, estabelecer regras e critérios práticos para a construção de thesauri monolíngues especializados. Atualmente, a maioria dos thesauri especializados, em uso no Brasil, são de procedência estrangeira, ora traduzidos e adaptados, ora utilizados no vernáculo de origem. Via de regra tais thesauri, além de nem sempre obedecer às recomendações existentes da ISO, não indicam nem os critérios de seleção dos descritores, e nem justificam o relacionamento semântico estabelecido entre os mesmos. Este trabalho procura orientar as bibliotecas e centros de documentação brasileiros na elaboração de tais thesauri, tornando possível sua integração em sistemas regionais ou nacionais de informação especializada.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1070/cbbd1977_doc06.pdf
377b43f8b85109995a18b47913eec6f3
PDF Text
Text
7
S
CDU 025.17:681.3
USO DO PROCESSAMENTO DE DADOS NO CONTROLE DAS PUBLICAÇÕES EM DUPLICATAS E DESIDERATAS
DESIDERAT AS
HELEN BEATRIZ FROTA ROZADOS
CRB 10/368
MARI'LIA
MARILIA DE CASTRO PERRONE
CRB 10/220
Bibliotecárias da Divisão de Documentação da Coordenação de Informática da
Superintendência Adjunta de Planeja, mento da SSUD
UD ES U
UL.
L.
LUIZ ALBERTO RIGOTTI
Analista de Sistemas da Divisão de
Processamento de Dados da Coordenação
de Informática da Superintendência
Adjunta de Planejamento da SUDESUL.
RESUMO
Uso do processamento de dados para a indexação e recuperação de
material bibliográfico (livros, folhetos, periódicos, etc.) com o objetivo de
divulgar listas atualizadas de duplicatas e desideratas de periódicos, visando o
intercâmbio entre bibliotecas.
1 - INTRODUÇÃO E SITUAÇÃO ATUAL
Todo o acervo de qualquer Biblioteca ou Centro de Documentação tende sempre a
se multiplicar tanto em novas aquisições e incorporações de documentos, como com as
publicações em mais de uma via, ou seja, as DUPLICATAS. No momento que estas se
avolumam, sente-se a necessidade de um controle através de registros e a posterior
divulgação, para estimular o intercâmbio com outras entidades e aumentar o próprio
espaço ffsico para sua armazenagem.
Como realmente nos deparamos frente a esta situação na Divisão de Documentação
da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul, foi para nós um fato novo e ao
mesmo tempo carente de uma solução racional.
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¥
�2-OBJETIVOS
Levando-se em conta a forma do material
PUBLICAÇÕES EM GERAL E
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
e o seu total que atingia números elevados, procurou-se adotar um sistema que
proporcionasse rapidez ria
na sua elaboração
elaboração"e'emissão
e emissão e facilidade na atualização.
r —■
— — ■
Com o auxflio
auxílio da Divisão de Processamento de Dados da Superintendência,
chegou-se aum denominador comum, unindo o trabalho técnico do pessoal da Divisão de
Documentação com a experiência e racionalização da equipe de programadores e
analistas.
3 - SELEÇÃO E TRATAMENTO
Fez-se uma seleção das publicações dividindo-as em dois grupos:
1. GRUPO
1.°
LIVROS
FOLHETOS
° GRUPO
RELATÓRIOS DE ATIVIDADES
PUBLICAÇÕES DOS ÓRGÃOS LIGADOS AO MINTER
2. GRUPO
2.°
°
PUBLICAÇÕES
GRUPOPERIÓDICAS
3.1 — Publicações em Geral
A cada publicação deu-se um número de código seqüencial para dar entrada no
Sistema sendo este o seu identificador; fez-se uma referência simplificada com os dados
essenciais para sua identificação, devendo ter uma saída em ordem alfabética e outra em
ordem numérica de código (Ver Fig. 2).
3.2 — Publicações Periódicas em Duplicatas
Para os periódicos foi conservado o número de coleção dado quando do registro dos
mesmos na Divisão. Os dados de entrada foram apenas expressos em números, constando:
o(s) ano(s) existentes e à disposição para intercâmbio, o(s) número(s) de volume(s) e
fascículo(s) disponíveis. Foi previsto o uso de dois registros para uma mesma referência
quando houver necessidade (Ver Fig. 1).
,1 Previu-se também, uma relação numérica dos números de coleções com seus
respectivos títulos, para quando da consulta à listagem numérica, pudesse haver a
conversão do número para a sua verbalização.
3.2.1 — Periódicos em Desideratas
Desiderates
Ck)nsideramos DESIDERATAS os periódicos que faltam em nossa coleção, os quais
Consideramos
são solicitados a outras entidades visando completar nossas coleções.
0 tratamento e processamento das DESIDERATAS êé feito da mesma maneira que
O
para as Duplicatas acima descritas (Ver Fig. 3).
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�4 - MANUTENÇÃO, LISTAGENS E CÓPIAS
4Os boletins implantados para este sistema foram criados por nossa Divisão de
Processamento de Dados e estagiários treinados os preenchem com a'supervisão de
bibliotecários.
A atualização é feita à medida que as entidades vão enviando as solicitações de
nossas duplicatas ou respostas às nossas desideratas. São preenchidos formulários de
atualização ou eliminação de dados e as listagens são emitidas a cada trimestre, com as
devidas correções.
Reproduzem-se estas listagens através de nosso Serviço de Mecanografia e a remessa
é feita pela Divisão de Documentação através do Correio e de acordo com um cronograma
anual.
5-PROCESSAMENTO
Os dados de entrada deverão ser verificados por um programa de Consistência
(PROGRAMA CONSISTENT) que dirá da validade ou não das informações recebidas.
As informações deverão dar entrada no Sistema através de quatro tipos de registros:
TR
TR
TR
TR
0 — Títulos de Periódicos
1 — Publicações em geral em duplicata
2 — Publicações Periódicas em duplicata
3 — Desideratas de publicações periódicas
Testada a validade, os registros aceitos (FSDD002) virão a formar um arquivo que
será o ponto de partida para a utilização doSDD999
do SDD999 (PROGRAMA EMISSOR).
Entrando com o arquivo em fita FSDD002, executa-se o SORT nas classifjcações
classificações
numéricas e alfabéticas, alocando-o em discos separados (discos de trabalho) sendo
DSDD0050 para numéricos e DSDD0060 para alfabéticos.
Executamos o programa SDD999 que nos permitirá emitir os cinco relatórios a
seguir:
seguir;
PUBLICAÇÕES EM GERAL EM DUPLICATAS
RSDD001 e RSDD002
COLEÇÕES DE PERIÕDICOS
PERIÓDICOS EM DUPLICATAS
RSDD003
DESIDERATAS DE PUBLICAÇÕES PERIÕDICAS
PERIÓDICAS
RSDD004
CADASTRO NUMÉRICO DE TI^TULOS
TÍTULOS DE PERIÕDICOS
PERIÓDICOS
RSDD005
6 - CONCLUSÃO
Pretendemos com isto, manter o Sistema agilizado com as saídas normais de
atualização, fazendo da divulgação um instrumento de contato com as outras entidades e
tornando nosso acervo, principalmente no que se refere a Região Sul, conhecido e
utilizado por todos que dele necessitem.
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�Tipo de Registro
/ / Código da Püblicação
/ / /Núraero do Cartão
/ / /
/Referência da Publicação
/
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t04íi|a!
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Tipo de Registro
Código da Desiderata
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�ABSTRACT
Utilization of data processing for the Index
index and retrieval of bibliographic material
(books, bookiets,
booklets, periodicals, etc.), with the purpose of divulging updating lists of
duplicates and desiderata of periodicals, aiming at the interchange between libraries.
BIBLIOGRAFIA
1. ASHWORTH, Wilfred. Manual de bibliotecas especializadas e de sen/iços
serviços informativos.
[19711
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian [I97l]
2. KENT, Allen. Manual da recuperação mecânica da informação. São Paulo, Ed.
Universidade de Brasília/Polígono, 1972.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Uso do processamento de dados no controle das publicações em duplicatas e desideratas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Rozados, Helen Beatriz Frota
Perrone, Marília de Castros
Rigotti, Luiz Alberto
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Periódicos
Description
An account of the resource
Uso do processamento de dados para a indexação e recuperação de material bibliográfico (livros, folhetos, periódicos, etc.) com o objetivo de divulgar listas atualizadas de duplicatas e desideratos de periódicos, visando o intercâmbio entre bibliotecas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1069/cbbd1977_doc05.pdf
d5793e5366f162a063631e64be172e4d
PDF Text
Text
CDU 002(81)
CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NO BRASIL; Algumas Reflexões
RELINDA KOHLER CRB/9-03
Prof. Assistente
Dep. Biblioteconomia
Universidade Federal do Paraná
RESUMO
Comenta-se a idéia de controle bibliográfico subjacente na evolução
principalmente da Bibliografia e da Catalogação. Descrevem-se alguns aspectos
brasileiros, como a bibliografia nacional corrente, o depósito legal, a
catalogação-na-fonte, o papel das bibliotecas e dos Cursos de Biblioteconomia
no controle bibliográfico nacional.
1 - INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo fornecer subsídios à reflexão e estimular
discussões em torno do controle bibliográfico.
Sob essa denominação — Controle Bibliográfico — podem acomodar-se diversos
pontos da Biblioteconomia antes esparsos, que assim adquirem consistência bastante para
sugerir ao bibliotecário uma revisão das suas atribuições, de modo a colocá-las num
amplo: da elaboração do trabalho intelectual à produção dos materiais
contexto bem mais amplo;
de informação até a dinamização e ao adequado uso das publicações como fatores que são
do desenvolvimento do país.
O trabalho não pretende ser mais que uma introdução, abordando aqueles pontos
em que, mediante uma mudança de atitude ou uma colaboração mais consistente do
bibliotecário, o levantamento e a utilização do potencial bibliográfico brasileiro seriam
mais efetivos.
2 - EVOLUÇÃO DO CONTROLE BIBLIOGRÃFICO
BIBLIOGRÁFICO
A preocupação com o controle bibliográfico — identificação das obras nas
bibliografias e sua localização por meio dos catálogos — acompanha, guardadas as devidas
proporções, praticamente a história do registro da informação.
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�0 catálogo coletivo, reiventado no fim do século XIX, tem sua origem no século
XIII na Inglaterra. O
0 depósito legal é uma invenção francesa, com 450 anos de vigência
naquele país e uma história proporcional em idade à história do desenvolvimento da
maioria dos países novos. A catalogação na fonte é a resposta que os bibliotecários de
hoje dão a um clamor de Charles Jewett, já secular, contra o absurdo de se catalogar a
mesma obra tantas vezes quantas constar em bibliotecas.
Panizzi, ao elaborar um conjunto de normas catalográficas, anunciava, há 136 anos,
a possibilidade de sistematização dos catálogos de uma biblioteca e prenunciava a
aplicabilidade do mesmo sistema a mais bibliotecas.
As fichas impressas que a Library of Congress começou a distribuir há 76 anos
deram uma dupla contribuição: ao disseminarem o uso de si mesmas — o que dá ao
catálogo uma flexibilidade não superada, senão pela introdução do computador em
algumas bibliotecas, décadas mais tarde — as fichas influenciaram simultaneamente os
catalogadores, convencendo-os desvantagens da uniformização.
Os códigos de catalogação, servindo primeiramente a uma biblioteca, a várias de um
país, a países de uma língua, influenciando e impondo-se em outros, mostraram
claramente a possibilidade de superação de barreiras lingüísticas e ideológicas, o que foi
definitivamente confirmadocom o estabelecimento dos Princípios de Paris em 1961.
Depois desse fato que se mostrou capaz de atingir de algum modo a todo o universo .
bibliográfico — da produção ao consumo — estava criado o clima para o estabelecimento
da Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada — os padrões ISBS — com vistas à
automação, colocando o controle bibliográfico ao ritmo da tecnologia, possibilitando
acelerá-lo quanto o permitirem as condições técnico-sócio-econômicas de cada país.
No entanto é ao International Standard Book Number (ISBN) que cabe,
potencialmente, possibilitar o efetivo controle da produção bibliográfica futura.
Nada há de novo na essência do controle bibliográfico. As bibliografias surgiram
para noticiar, para identificar as publicações existentes; os catálogos surgiram para
localizá-las.
As mudanças ocorridas verificam-se quanto ao âmbito e quanto aos meios.
À medida em que os assuntos se subdividem e especializam e as publicações
proliferam, as bibliografias se vão restringindo. A elaboração, de individual e artesanal,
passou para o domínio das instituições e a sofisticação das máquinas. De listas,
consideradas definitivas, passou-se a publicações abertas, correntes, uma vez que, como
suporte do desenvolvimento, a publicação de hoje e a de amanhã são potencialmente
mais úteis que as de ontem.
À medida em que a reputação de uma biblioteca se faz e se consolida como
especializada ou como de alto nível, o seu catálogo passa a ter valor e interesse para além
das suas paredes. Por isso, verifica-se uma política de revalorização do catálogo impresso,
possível onde se conta com recursos técnicos avançados.
E numa época em que nada parece mais precioso que o tempo, cresce a função do
catálogo coletivo.
Ainda estamos, infelizmente, ancorados numa fase em que se pensa mais na
organização do acervo das bibliotecas pela sua organização, do que pela rentabilidade
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�desse acervo em termos de prestação de serviços para o desenvolvimento integrado do
país.
pa
ís.
Os catálogos em que se investe muita mão-de-obra e dinheiro sem dinamizar o seu
uso e, consequentemente,
conseqüentemente, o do acervo, são uma prova disso.
Ainda se faz muito catálogo pelo catálogo — ou pelo catalogador — sem ter em vista
a disseminação, parcial e corrente, das informações, a sua compatibilidade com outros e,
muito menos, a sua publicação na íntegra.
As causas desta situação talvez devam ser procuradas na resistência que o catálogo
em fichas encontrou para ser aceito. Tantas loas se teceram aos seus méritos, que dar
crédito às vantagens dos catálogos em livros poderia parecer uma perda de terreno na
modernização das bibliotecas.
E assim permanecem fechados em si mesmos uns tantos excelentes acervos — como
os das bibliotecas universitárias, constituídos na sua maior parte de caros materiais
importados — por motivos econômicos, táticos ou de estreiteza de visão.
3 - CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL
Se a idéia e as tentativas são antigas, a expressão controle bibliográfico universal não
deve ser anterior à década de setenta, salvo melhor informação.
Parece ter sido forjada como decorrência da Reunião Internacional de Especialistas
em Catalogação (Copenhagem, 1969) e já em franco uso no 39.° Congresso da FIAB
(Grenoble, 1973) e.e aparecendo na literatura biblioteconômica pelo menos desde 1971.
No Brasil é o IBBD Notícias que divulga as novidades. Também quanto ao controle
bibliográfico universal parece ter sido assim, pois a primeira informação encontrada — se
bem que a busca não tenha sido metódica nem exaustiva em outras fontes — é a do Curso
de Reciclagem em Catalogação, da Prof.® Lia Manhães de Andrade Frota, sob os auspícios
da Associação Sul-Riograndense de Bibliotecários em outubro de 1975, que "focalizará
especialmente os padrões internacionais de catalogação visando ao Controle Bibliográfico
Universal (UBC)."’
Outra notícia na mesma fonte;
fonte: a Unesco promovia, de 14 a 16 de maio de 1975,
uma reunião de especialistas "para esboçar um plano de ação para o Controle
Bibliográfico Universal."^
O tema, porém, foi desencadeado durante o VIII Congresso Brasileiro de
0
Biblioteconomia e Documentação em Brasília, principalmente pela Prof.^
Prof.® Maria Luzia
Monteiro da Cunha, ao distribuir dois textos seus em português: Planejamento e
normalização, suportes indispensáveis ao controle bibliográfico universal^ e Controle
bibliográfico universal, novo desafio às bibliotecas universitárias. *
Nos dias que precederam o Congresso de Brasília, realizou-se no então IBBD uma
Reunião de Especialistas para implementação do NATIS no Brasil. Uma forma
interessante de divulgar os trabalhos foi a sua distribuição aos responsáveis pelos catálogos
coletivos regionais, que assim os levaram a todos os Estados, com a possibilidade de
fazê-los chegar aos bibliotecários interessados e aos Cursos de Biblioteconomia.
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�De posse dos documentos brasileiros e procurando acompanhar a literatura
estrangeira do assunto, jã
já volumosa, professores do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação da Universidade Federal do Paraná decidiram agrupar sob a denominação
de Meios de Controle Bibliográfico Universal algumas unidades didáticas das disciplinas de
Catalogação e Bibliografia, de modo a constituir uma disciplina de 3 créditos, que foi
ministrada no primeiro semestre de 1977 pela terceira vez.
A disciplina, como foi estruturada, permite enfatizar dois pontos: a importância da
compatibilidade entre os meios de controle e o papel do bibliotecário como orientador
desse controle a partir do seu próprio trabalho na comunidade em que se insere.
i
Quanto a viabilidade do controle, permite analisar os meios disponíveis no Brasil, as
suas deficiências e limitações, mas também as suas potencialidades. A disciplina permite
enumerar entidades e pessoas que apesar das condições pouco favoráveis vêm trabalhando
obstinadamente por melhorar o fluxo das informações no país.
44 - CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NO BRASIL
4.1 — Bibliografia brasileira corrente
1
O maior entrave à efetivação do controle bibliográfico brasileiro atual é a situação
em que se encontra o depósito legal, a começar pela lei que o institui.
Criado pelo decreto n.° 433, de 3 de julho de 1847, com instruções para sua
execução decretadas em 26 de novembro de 1853 sob o n.° 1283; na República, pelo
decreto n.° 1825, de 20 de dezembro de 1907, com instruções de 19 de dezembro de
1930, o depósito legal precisa de urgente revisão, inclusive para revogação do decreto-lei
n.° 824, de 5 de setembro de 1969.
O Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional^, cuja função é divulgar as
publicações regularmente depositadas na Biblioteca Nacional em cumprimento ao
depósito legal, voltou a ser publicado em 1973.
A julgar pelo que ocorre no Paraná, o depósito legal não é devidamente efetuado.
O volume 1, número 1, de 1976, que é o mais recente número publicado, registra
um total de 1838 publicações monográficas depositadas no período, das quais 15 (quinze)
procedem do Paraná. Dessas, uma (tese) não é impressa.
Mas, nota-se uma inquietação pela situação oficial da produção bibliográfica em
diversos pontos do país, inquietação no sentido de recolher criteriosamente a
documentação local. A cidade de São Paulo e o Estado do Rio Grande do Sul têm as suas
experiências na área do depósito local. A Rede de Bibliotecas da Amazônia (REBAM),
órgão da SUDAM, estuda uma fórmula para implantá-lo na sua jurisdição. A Secretaria de
Estado de Educação e Cultura do Rio de Janeiro recolhe subsídios para o estudo do
assunto. No Paraná o assunto já esteve em pauta, como o documenta um projeto de lei
engavetado.
São esforços isolados, mas a solução, pensando-se em termos de INTEGRAÇÃO
DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO NACIONAL, está na
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�revisão do instrumento legal a nível nacional e numa imediata, persistente e consistente
política de orientação ao depositante. Política de estímulo; coercitiva apenas em último
caso.
Criam-se incentivos para todas as áreas de algum modo carentes. Por que não
criá-los para valorizar o labor intelectual já realizado e que, abandonado à sua sorte,
perde-se para a coletividade?
O Instituto Nacional do Livro, que desenvolve um trabalho no sentido de levar o
livro a todos os municípios brasileiros, poderia ser honrado com a missão,
cumulativamente, de encaminhar para a Biblioteca Nacional todas as publicações, também
as produzidas nos pontos de mais difícil controle.
0 importante é que não se trata de criar mais algum órgão ou onerar os existentes.
O
Trata-se de aproveitar uma capacidade de trabalho efetiva, adequando o treinamento dado
aos representantes regionais e, por meio deles, às pessoas encarregadas das bibliotecas
locais, no sentido de se recolher e valorizar devidamente o labor intelectual onde quer que
se verifique.
Como resultado, a imagem do Brasil refletida no Boletim Bibliográfico da Biblioteca
Nacional ser\a bem mais real ea própria publicação, plenamente aproveitável.
Com base nessa publicação poder-se-ia fazer o mapeamento dos níveis e interesses
culturais do povo, o que serviria como subsídio aos planos da política educacional do
Governo, bem como à indústria do livro, com a finalidade de programar a produção e a
distribuição das publicações.
Ao tornar-se autêntico como espelho da cultura nacional, o Boletim Bibliográfico
teria um papel definido a cumprir junto às instituições de ensino e pesquisa, como
manancial de sugestões para o estudo de problemas — ou da realidade brasileira. E junto
às universidades, em relação aos cursos de mestrado e doutorado e às dissertações e teses
que se devem produzir, a exploração metódica da bibliografia nacional seria de
importância capital.
É sabido que essas dissertações e teses visam mais o treinamento do candidato que a
sua admissão em algum colégio invisível, razão pela qual o tema do trabalho pode,
perfeitamente, ter caráter local.
Toda tentativa de controle bibliográfico, por mais idealista que seja, se não enfatizar
a bibliografia nacional é, no conjunto, mais prejudicial que benéfica, por estar dividindo
em vez de somar.
O depósito regional, em instituição estadual ou municipal, é tarefa meritória
enquanto desperta o interesse dos responsáveis e da população pelas próprias realizações,
estimulando-as reflexivamente, mas representa um esfacelamento se a produção local não
for integrada na produção nacional.
4.2 — Catálogos coletivos
Os catálogos coletivos a nível nacional estão, bem como algumas bibliografias
especializadas, a cargo do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT), antigo IBBD.
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�A instituição não tem tido condições de desenvolver paralelamente os catálogos
coletivos de livros e periódicos. Enquanto aquele se encontra estacionário aguardando
melhores dias, este está sendo gradativamente automatizado desde 1969.
Até julho de 1975 eram cinco os projetos de catálogos coletivos de periódicos em
franco andamento: Agricultura, Biomedicina, Ciências Sociais, Tecnologia e
Documentação, recebendo, inclusive, colaboração em listagens dos seguintes catálogos
coletivos regionais: Bahia, Guanabara, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande doSul
do Sul eSão
Paulo.“*
Pau
Io.
Um aspecto dos catálogos coletivos regionais de periódicos que poderia contribuir
favoravelmente na conquista de adeptos parece estar numa polftica
poh'tica de divulgação das
possibilidades que cria para a aquisição planificada. E no Brasil é preciso ter-se em mente
que a primeira meta a atingir é ainda a cooperação.
Exemplo de cooperação foi o conseguido pela REBAM, permitindo-lhe começar a
^uhWcax Documentação Amazônica: catálogo coletivo, incluindo 12 unidades de
pubWcar
documentação de órgãos dos Estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e Maranhão e com
a previsão de incluir ainda outros Estados e Territórios.
Tanto a filosofia da atividade quanto a apresentação da publicação apresentam
características que merecem ser devidamente apreciadas pelos bibliotecários brasileiros.
Outro exemplo de catálogo coletivo, este de publicações monográficas é o Catálogo
coletivo de literatura, história e geografia do Paraná, que inclui publicações de autores
imp>ortando a
paranaenses no campo da literatura e obras sobre o Paraná, não importando
naturalidade do autor. Inclui publicações localizadas em 28 bibliotecas de Curitiba.'^
Como estes, muitos outros devem existir, não coordenados entre si, de certo modo
estanques e desconhecidos, o que é um lamentável desperdício.
4.3 — Catalogação-na-fonte
A catalogação-na-fonte é um dos mais avançados postos da Biblioteconomia
brasileira, uma vez que sua implantação efetiva, em larga escala, é simultânea com a dos
Estados Unidos.
Há anos, em diferentes pontos do país, há tentativas esporádicas e assistemáticas de
catalogação-na-fonte, algumas das quais persistem paralelas ao trabalho executado pela
Câmara Brasileira do Livro em São Paulo e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros
no Rio de Janeiro, entidades que disbribuem entre si o acometimento.
A catalogação-na-fonte contribui para o controle bibliográfico quer acelerando a
organização dos catálogos das bibliotecas, quer elevando o nível e padronizando o
trabalho catalográfico, quer, ainda, produzindo listas auxiliares do maior valor para a
Biblioteconomia brasileira.
brasileira
Ambas as entidades divulgam as obras que catalogaram: o Sindicato Nacional de
Editores de Livros, pelo Informativo Bibliográfico^ a partir de 1976; a Câmara Brasileira
do Livro, em Oficina de Livros*
Livros^ *.
^. São periódicos que, pelo seu valor, deveriam figurar em
todas as bibliotecas e ser divulgados junto a todos os estudiosos. São instrumentos que
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�além de servir à catalogação como facilmente se depreende, servem também para a seleção
de livros brasileiros.
O Centro de Catalogação-na-Fonte da Câmara Brasileira do Livro publica ainda
outras listas derivadas da sua atividade principal, como Cabeçalhos uniformes de nomes,^
Cabeçalhos uniformes dos nomes dos autores e Cabeçalhos de assunto"^
assunto'^ e outras, ajudando
a criar instrumentos brasileiros de trabalho em catalogação.
Sabe-se que o Sindicato Nacional de Editores de Livros vem orientando os editores
quanto à efetuação do deptòsito
depósito legal, de modo a beneficiarem-se da divulgação gratuita
das suas publicações pelo fio/ef/Vr?
Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional.
4.4. Automação
Algumas instituições brasileiras contam com recursos de automação, disponíveis
também para as suas bibliotecas, facilitando-lhes a participação no controle bibliográfico
em escala mais ampla, seja pela participação das suas listas, em fitas, no Catálogo Coletivo
de Periódicos; seja na impressão dos seus catálogos ou na prestação de outros serviços.
O IBICT conta com o auxílio da automação para elaborar o Catálogo Coletivo de
Periódicos.
A Biblioteca Nacional utiliza o Programa CALCO, cedido pelo IBICT, para publicar
atualmente o seu Boletim Bibliográfico.
0 Centro de Processamento de Dados do Senado Federal (PRODASEN) acumula e
recupera informações pertinentes às normas jurídicas editadas no país; armazena e
recupera referências bibliográficas do acervo das Bibliotecas do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados, assim como controla e recupera informações em tramitação nas
duas Casas do Congresso Nacional.
Em comemoração ao VIII Congresso de Biblioteconomia e Documentação
publicou, por computador, o Catálogo da Biblioteca do Senado Federal, que divulga parte
do seu acen/o
acervo de livros e periódicos.
Há no país outras experiências mais ou menos recentes e mais ou menos efetivas.
O serviço de automação em bibliotecas será grandemente beneficiado pela
0
implantação dos International Standard Book Number (ISBN) e International Standard
Serial Number (ISSN) em todo o país. Aliás, essa forma de controle atingirá a produção
das gráficas e editoras que trabalham em escalas mais significativas e que são relativamente
poucas. Aquelas que publicam uns poucos trabalhos — nem por isso menos significativos
para a cultura notadamente a regional — talvez continuem escamoteando,
voluntariamente ou não, a sua produção ao controle bibliográfico nacional.
É junto dessas fontes de publicações, que aparecem e desaparecem do cenário, que
mudam de domicílio e razão comercial, que o trabalho de conscientização é mais difícil e
deverá ter caráter mais permanente.
Em geral o pequeno gráfico é mais um artesão que um empresário, daí a displicência
quanto ao destino do próprio trabalho, mas também nesta sua característica a
possibilidade de conquistá-lo como colaborador.
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�4.5 — Fichas impressas
Das fichas impressas pelo antigo IBBD pode-se dizer que apresentam dois ângulos
importantes para o controle bibliográfico: o de facilitar e baratear o serviço de
catalogação e o seu caráter, não explorado e eventual, de catálogo coletivo.
O IBICT não dispõe de espaço para armazenar um estoque de milhões de fichas
impressas, nem de mão-de-obra para a manutenção e a busca em tal estoque.
Hoje, cada ficha recebida é armazenada em fita magnética e reproduzida pelo
processo Flexowriter toda vez que for solicitada uma coleção.
O IBICT não tem divulgado essa atividade. Consta que uma das razões é a inferior
qualidade da catalogação que as bibliotecas cooperantes enviam.
Pela identificação da cooperante na própria ficha é que se localiza a obra em pelo
menos mais uma biblioteca, o que dá ao catálogo de fichas impressas essa conotação de
catálogq coletivo.
4.6 — Bibliotecas e controle bibliográfico
A produção bibliográfica de um país deve ser controlada pelo próprio e, havendo
pretensão de participar do controle universal, já o primeiro deve ser efetuado de maneira
compatível com os demais integrantes do sistema.
É evidente que havendo controle na origem mesma das publicações, todo o trabalho
ulterior, além de simplificado, pode ser consistente e exaustivo.
Para tanto as fichas impressas e a catalogação na fonte devem ser aproveitadas na
medida do possível. A consulta ao Boletim Bibliográfico e às bibliografias especializadas
também é útil.
por algum tempx),
tempo,
Ainda assim, para a maioria dos materiais o bibliotecário terá, pxir
que elaborar as fichas sem outro auxílio que o do código de catalogação adotado, pois
infelizmente nem as nossas maiores bibliotecas dispõem de recursos para materiais
estrangeiros, como o são os catálogos impressos das grandes bibliotecas eeas
as bibliografias
internacionais.
Dois tipos de publicações que devem merecer um especial tratamento do
catalogador: as publicações locais de qualquer época, para as quais há fontes de pesquisa
disponíveis e as publicações menos comuns.
As bibliotecas públicas podem encarar como atribuição especial a de catalogar
devidamente as publicações locais em geral; as universitárias e as demais especializadas
têm ainda a seu encargo o zelo pela catalogação das publicações da instituição e as
publicações importadas.
Paralelo ao serviço de catalogação deve funcionar um bom serviço de disseminação
da informação, tanto na própria instituição como dirigido àquelas que lhe são afins.
Toda biblioteca tem condições de colaborar com o controle bibliográfico nacional
e, por extensão, com o universal, ao desincumbir-se criteriosamente das suas atribuições.
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�Além do serviço a prestar por meio do catálogo e da disseminação dirigida da
informação, cumpre ao bibliotecário a orientação do leitor, principalmente do
pesquisador e autor em potencial, quanto:
1) à existência e uso de bibliografias nacionais, quando pertinente;
2) à existência da Associação Brasileira de Normas Técnicas — (ABNT) e do
conjunto de normas úteis a quem estuda e escreve;
3) à importância da escolha da espécie de publicação em que seu trabalho deve ser
publicado para ser melhor aproveitado;
4) à importância da divulgação do trabalho em fontes secundárias;
5) ao sentido da exigência do depósito legal.
Em bibliotecas de empresa e instituições de ensino, tal trabalho pode ser realizado
por meio de cursos; em outras bibliotecas, mais individual e informalmente.
4.7 — Cursos de Biblioteconomia e controle bibliográfico
Os cursos de Biblioteconomia têm duas maneiras de colaborar. A primeira, direta,
ministrando cursos de orientação bibliográfica a estudantes dos cursos de diversos níveis,
nos cursos de graduação e pós-graduação, podendo influir, a curto e médio prazo não só
na elaboração de trabalhos científicos dentro de padrões aceitáveis internacionalmente,
mas também orientando os estudantes para as potencialidades das bibliografias nacionais
como fontes de escolha do tema e de literatura, e, paralelamente, para o papel do
depósito legal.
Na segunda, e a prazo mais longo, os cursos devem assumir o papel de preparar
profissionais atentos para os planos de desenvolvimento nacional e capazes de dar uma
contribuição positiva a partir da sua realidade mais imediata.
O conhecimento de como se processa o trabalho intelectual científico, com toda a
0
implementação que exige para ser econômico em termos de tempo de elaboração e
produtivo em termos de informação; conhecimento das formas de produção material das
espécies com que trabalha; a consciência do valor do seu trabalho no conjunto dos que
impulsionam o país para o desenvolvimento, são pontos que os currículos de
Biblioteconomia não podem ignorar.
5-CONCLUSÕES
5.1 — Apesar de latentes nas atividades biblioteconòmicas,
biblioteconómicas, a importância e a
viabilidade de um controle bibliográfico universal efetivo, só recentemente foram
admitidas.
5.2 — No Brasil podem citar-se várias contribuições ao controle bibliográfico
nacional, limitadas inclusive pela falta de cumprimento do depósito legal e pelo estágio
ainda inicial da implantação do ISBN e ISSN.
5.3 — Os bibliotecários e professores dos cursos de Biblioteconomia muito podem
colaborar, nas suas respectivas esferas de ação, para que o controle bibliográfico nacional
Venha
venha a corresponder às aspirações desenvolvimentistas do país.
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�ABSTRACT
Comments are given on the idea of bibliographic control as subjacent to the
evolution of Bibliography and Cataloguing. Some Brazilian aspects are described, like
likethe
the
Brazilian current bibliography, legal deposit, cataloguing-in-print, and the role libraries
and Librarianship Courses play in national bibliographic control.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BOLETIM BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA NACIONAL.Rio de Janeiro, 19182. CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO. CENTRO DE CATALOGAÇÃO-NA-FONTE.
Cabeçalhos uniformes de nomes: 1.7.71 a 31.12.71. São Paulo, 1975;
1975i
3
Cabeçalhos uniformes de nomes dos autores e cabeçalhos de assunto
(1.7.71-31.7.72) São Paulo, 1972.
4. CONTROLE Bibliográfico Universal (UBC). !IBB D Notícias, 9(2);1,
9(2):1, mai./jun. 1975.
5. CUNHA,Maria Luisa Monteiro da. Controle bibliográfico universal, novo desafio às
bibliotecas universitárias. São Paulo, 1975.
6.
Planejamento e normalização, suportes indispensáveis
gráfico universal. São Paulo, 1975.
7. CURSOS. IBBD Notícias. Rio de Janeiro, S(5):3, set./out. 1974.
8. DOCUMENTAÇÃO AMAZÔNICA; catálogo coletivo. Belém, Rede de Bibliotecas da
Amazônia, 19749. INFORMATIVO BIBLIOGRÁFICO. Rio de Janeiro, Sindicato Nacional dos Editores
de Livros, 197610. INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO. COMISSÃO
BRASILEIRA DE CATÁLOGO COLETIVO. Relatório do responsável pelo
Catálogo Coletivo Nacional, apresentado por ocasião da 11.® Reunião da
IBBD/CBC. Rio de Janeiro, 1975.
11. OFICINA DE LIVROS, São Paulo, Centro de Catalogação-na-Fonte da Câmara Brasileira do Livro, 1974—
1974 —
12. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. CENTRO DE ESTUDOS BRASILEIROS. Catálogo coletivo de literatura, história e geografia do Paraná. Curitiba,
1972.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Controle Bibliográfico no Brasil: algumas reflexões
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Kohler, Relinda
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Bibliografia
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
Comenta-se a ideia de controle bibliográfico subjacente na evolução principalmente da Bibliografia e da Catalogação. Descrevem-se alguns aspectos brasileiros, como a bibliografia nacional corrente, o depósito legal, a catalogação-na-fonte, o papel das bibliotecas e dos Cursos de Biblioteconomia no controle bibliográfico nacional.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1068/cbbd1977_doc04.pdf
8c8fda31809f4aa6b28d40817b56dd7a
PDF Text
Text
CDU 025.31:681.3.06
SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE MATERIAL
BIBLIOGRÁFICO;
BIBLIOGRÁFICO: uma abordagem sobre as regras catalográficas aplicadas
CELINA C. GOVEDICE (CRB-8/1.432)
HULDA O. DE CARVALHO (CRB-8/34)
JANIS A. BALDOVINOTTI (CRB-8/1428)
REGINA C. PISANELLI (CRB-8/1145)
SONIA M.P. SPILAK (CRB-8/923)
VILMA L. SIQUEIRA
(CRB-8/PROT. 102/75)
Participação de:
KEILA M. MONTEIRO e
NEWTON M. VASCONCELLOS
Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE)
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq)
São José dos Campos-SP.
RESUMO
Este trabalho apresenta o sistema automatizado de processamento de
informações bibliográficas implantado no INPE. Expõe a sistemática do
preenchimento de formulários de entrada de dados no computador; normas
não usuais de catalogação adotadas; relatórios de controle traduzidos pelas
listagens de correção; subprodutos, com as opções oferecidas pelo sistema e o
resultado, em forma de fichário, obtido como produto final.
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�Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1.1 — Objetivos do Sistema
O mecanismo básico de acesso ao acervo de uma biblioteca é universalmente composto do arquivo; autor, título e assunto. O arquivamento maciço de grandes volumes de
informações e sua pronta recuperação pelo usuário só são possíveis através de automação.
Buscando maximizar a eficiência neste sentido, a Divisão de Banco de Dados do
INPE implantou o sistema de armazenamento e recuperação de informações resultante da
tese de mestrado de Vasconcellos, N.M. e Bersano, M.J. (1976), elaborada para esse fim.
Para a perfeita compreensão do sistema, recomendamos a leitura da mencionada
tese.
1.2-O INPE
O Instituto de Pesquisas Espaciais, órgão do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, da Presidência
da República, conta, na sua estrutura, com divisões de apoio e uma das principais é o
Banco de Dados.
O seu material bibliográfico cobre as áreas principais do INPE, ou seja, as ligadas à
pesquisa espacial: Física, Astronomia, Aeronomia, Geofísica, Meteorologia, Matemática;
às suas aplicações:
aplicações; Sensoriamento Remoto, Geologia, Agronomia, Geografia,
Oceanografia, Biologia, Engenharia de Sistemas; e seus apoios: Engenharia Eletrônica,
Telecomunicações, Computação, Banco de Dados. Possui ainda material ligado às áreas de
Tecnologia Educacional e Direito Espacial.
1.3 — Objetivos do Trabalho
O presente trabalho consiste na aplicação e adaptações de regras catalográficas ao
sistema, realizado pela equipe de bibliotecários do INPE, que também verificou sua
validade.
Nos moldes deste novo sistema foi iniciado o cadastramento e processamento das
monografias, totalizando mais de 1.500 livros novos. Na medida do possível vai sendo
recuperado também o material antigo (acervo de 11.000 livros, catalogados na forma
convencional).
No capítulo 2 descrevemos as normas de utilização do sistema de processamento
dos dados, não nos detendo para explicações a respeito do seu funcionamento, o que é
feito na tese mencionada. Assim sendo, serão enfatizadas neste trabalho, as tarefas
desenvolvidas pela equipe do Banco de Dados, aqui colocada como usuária do
mencionado sistema. Expomos os formulários utilizados, damos a sua descrição,
especificamos o seu preenchimento, com as regras não usuais, adaptadas ao sistema.
No capítulo 3 são apresentados os relatórios de controle da manutenção do
cadastro, os subprodutos e o produto final do sistema
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�Capítulo 2
O SISTEMA
2.1 — Os Formulários
Este sistema comporta cinco tipos de formulários, como veremos a seguir. Toda a
catalogação é feita diretamente nestes, sendo que este processo foi chamado de
cadastramento.
São eles:
TR-1 — Cadastramento de material bibliográfico. É o formulário principal. Tem por
finalidade introduzir os dados catalográficos no arquivo de computador.
TR-2 — Cadastramento de descritores. Insere novos descritores.
TR-3 — Alteração de dados cadastrais. Faz alterações ou eliminações necessárias dos
dados cadastrais dos campos 02 a 09, que serão explicados mais adiante; faz inserção dos
campos 08 e 09 e elimina cadastramentos completos.
TR-4 — Alteração e eliminação de descritor. Faz alterações ou eliminações de
descritores.
TR-5 — Alteração de dados cadastrais Faz alteração dos dados cadastrais do campo
01.
2.2 — Descrição dos formulários e apresentação das regras não usuais adaptadas ao sistema
2.2.1 — Identificação.
O dado constante em todos os formulários é a identificação que, junto do código de
campo, constitui o endereço da informação no computador. Ele é composto de:
IDENTIFICADOR — isto é, o número de tombo da obra.
t
CONTROLE — é um dígito fornecido pelo computador, que serve para detectar
possíveis erros na transcrição do identificador.
contida no registro, quanto ao seu
O código de campo identifica a informação contida*no
conteúdo.
Pode assumir valores de 01 a 99, os quais estabelecem a seguinte associação:
01
02
03
04
05
Campos de tamanho fixo
Título
Autores
Tradutor(es)
Edição, imprenta e colação
06
07
08
09
10
Série
Classificação C.D.
C.D.U.
U.
Notas de conteúdo
Notas complementares
a 99 — Descritores
Para cada campo são disponíveis 200 posições para o seu preenchimento.
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�2.2.2 — Formulário TR-1.
Nas figuras 2.1, 2.2 e 2.3 são apresentados os formulários TR-1 eTR-3 preenchidos
em todos os seus campos, referente a uma obra usada como exemplo. Note-se que neste
caso o formulário TR-3 é usado com a finalidade de inserir os campos
campxis 08 e 09.
2.2.2.1 — Campo 01 Dados de Identificação
Deste campo constam os dados de tamanho fixo e que permitem a recuperação das
informações a respeito da coleção, de várias maneiras, para finalidades várias.
IDENTIFICADOR E CONTROLE - já
jáexplanados.
explanados.
Para preencher o controle, consulta-se a Lista de Controles dos Identificadores, que
é gerada anteriormente.
DATA DE ENTRADA
Corresponde à data de recebimento da obra no Banco de Dados. Preenchem-se todas
as posições, colocando zeros para completar, quando for o caso.
TIPO DE MATERIAL
Código que determina o tipo de material que está sendo cadastrado.
01
02
03
04
Livro
Relatório Científico
Tese
Publicações internas do INPE
05 Obras de Referência ■
06 Tabelas de dados
Microfiches
07 Microfichas
língua
LfNGUA
Código que determina o idioma em que a obra está escrita
01
02
03
04
05
Português
Inglês
Francês
Alemão
Russo
06
07
08
09
10
Espanhol
Italiano
Bilingues
Mais de duas línguas
Outras línguas
CUTTER
Usamos neste identificador a tabela "C.A. Cutter's three figure author's table". Seu
preenchimento êé feito da esquerda para a direita, deixando as demais colunas vagas.
ANO DA PUBLICAÇÃO
Traduz a atualidade do texto da obra e não a sua impressão, o que permite uma
visão geral da atualidade do material do Banco de Dados. Excepcionalmente, quando não
existe outra data, colocamos o ano do copyright.
Copyright.
TIPO DE AQUISIÇÃO
Código que determina o tipo de aquisição do material
01 Compra
02 Doação
03 Permuta
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�NÚMERO DE PATRIMÔNIO
No INPE o número de patrimônio dos livros é diferente do n.° de tombo.
Reservam-se então estas colunas para a transcrição deste número, o que permite também
extrair-se listagem por ele. Transcreve-se este número da direita para a esquerda, haverxio
havendo
colunas para o subitem, se for o caso.
NÚMERO DE CÓPIAS
Deve ser preenchido com o valor que traduz a quantidade de exemplares da
publicação que está sendo cadastrada, excluindo o primeiro. Quando é apenas um
exemplar, deixa-se em branco.
COMPLEMENTO DO NÚMERO DE CHAMADA
Determina os demais elementos que eventualmente fazem parte do n.° de chamada,
isto é, data, volume, parte, seção etc. Usa-se colocar a data, no caso de edições diferentes,
publicações seriadas, simpósios etc. Usamos sempre algarismos arábicos.
DEMAIS TOMBOS ASSOCIADOS
Este campo foi introduzido para minimizar o esforço de cadastramento, quando
uma determinada publicação possui mais de um exemplar. Quando isto ocorre, os
exemplares tidos como cópias são inteiramente cadastrados mediante a simples indicação
de seu identificador e dígito
digito de controle. Quando várias cópias possuem identificadores
seqüenciados, apenas o primeiro e o último devem ser mencionados, unidos por um "A"
na coluna correspondente. Quando não seqüenciados, serão separados por vírgula. A
ordem dos identificadores, tidos como cópias, é ascendente e o menor deles deve ser
maior que o identificador do exemplar tido por original.
2.Z.2.2 — Campo 02 Título
2.2.2.2
Titulo
Podemos transcrever o título em no máximo 200 posições. Títulos mais longos
deverão ser abreviados. Não transcrever artigos iniciais, definidos ou indefinidos, visto que
a alfabetação das fichas é automática. No caso específico de título de simpósios,
congressos etc, veja regras de preenchimento no item c, do campo 03.
2.2.2.3 — Campo 03 Autores
2.2.2.S
2.2.2.3.1 — Autores Individuais.
2.2.2.3.1—Autores
A entrada do nome de autores individuais é padronizada, sempre tendo em vista a
futura recuperação por terminais remotos ligados ao computador. Assim, a forma correta
sempre será:
SOBRENOME, seguido de vírgula, e as iniciais dos prenomes, seguidas de ponto.
SQBRENQME,
São transcritas as partículas: DO,
DQ, DE, DA, VQN,
VON, VAN, DU etc., obrigatoriamente
seguidas de um espaço branco. As letras de alfabeto não romano, que são transliteradas,
seguem a mesma exigência das partículas acima, assim como a abreviatura JR. Ex: YA,
YU (do alfabeto russo) etc.
eta
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�Em obras com vários autores são citados todos, até a capacidade do campo, que é
de 200 posições. Cita-se o autor considerado principal em primeiro lugar e separam-se
todos por ponto e vírgula O uso de espaço em qualquer quantidade é livre, exceto entre
uma inicial e o ponto correspondente.
2.2.2.3.2 — Autores Coletivos.
Para os autores coletivos, a entrada é sempre precedida por um asterisco. Após este
não há restrições quanto ao formato. Damos sempre preferência ao uso de siglas, sem
pontos. Não usar abreviaturas.
Ex.:
Ex.;
AUTOR (ES)
Partial laridades:
Particu
Em geral, foram seguidas as regras do Código de Catalogação Anglo-Americano,
com adaptações dos documentos preliminares da Catalogação Simplificada. Outras regras
não usuais foram adaptadas às necessidades do sistema:
a) Evitamos entradas por nomes de tradutores, compiladores, editores etc., no caso
' de ausência de um autor principal. A preferência cai primeiramente sobre o nome
da entidade.
b) Se não for possível determinar outra entrada, a não ser pelo editor, compilador
etc., entramos o nome destes sem a explicação: COMP., ED. etc. e explicitamos
no CAMPO 04: compilado por, editado por etc.
c) Congressos, simpósios, reuniões, encontros, conferências.
Pl2 ;i]r:':[saisciEiiin'>:i:ir.GiQS[iii5nsii!Einig^isQiii[^EiriaiiQDíii3iiQDQSiraü
n
ä
$
snEmmammi
AUTOR (ES)
TRADUTOR(ES)
5C
lol'iiep'
í
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lí
�C.1) Padronizamos estas entradas pelo nome como são conhecidas, seguidos do
seu número e do ano de realização, como sendo autor corporativo. Quando
Quando'
o conclave não possui número colocamos apenas o ano. Simplificamos esta
entrada, para facilidade, futuramente, na recuperação da informação por
terminal remoto.
C.2) As demais informações (como local de realização, por exemplo) vão em
título, no Campo 02, após o título específico ou outras informações que
apareçam na obra, tais como: Anais, Proceedings, Trabalhos, Reunião,
Annual Meeting etc. Se não houver estas informações, entrar direto no título
por estes dados sobre o simpósio.
C.3) Reunião de sociedades. Fazemos entrada de autor pela entidade.
C.4) Títulos de simpósios tais como;
como: "Symposium held at..."
at. .." entramos pela
.entidade
entidade responsável, visto ser este um título vago.
Ex.:
TITULO
AUTOR(ES)
C.5) Evitamos, sempre que possível, a entrada pelo editor. Esta informação irá
para o campo 04.
C.6) Quando o editor é bastante importante, fazemos uma entrada secundária
pelo seu nome. Razão: os editores destas conferências costumam mudar de
ano para ano e também não são conhecidos pela maioria dos leitores.
■q
2.2.2.4 — Campo 04 Tradutor(es)
Este é o campo reservado para as explicações sobre tradutores, compiladores,
editores etc. Seus nomes devem ser precedidos por: Traduzido por, compilado por,
editado por etc., na língua em que está publicada a obra
obra. (Ver itens ae
a e bdo
b do Campo
Campx} 03).
2.2.2.5 — Campo 05 Edição, Imprenta e Colação
Estes dados vão todos neste mesmo campo, separados por 3 espaços em branco. Em
primeiro lugar a edição e, se esta for a primeira, começar direto pela imprenta. Seguimos
as regras estabelecidas no CCAA, com as particularidades:
a) Apêndices — quando seu conteúdo for muito importante, citamo-lo nas notas
complementares (Campo 09). Caso contrário, apenas é citado na colação:
APEND., ou APP. (em inglês).
Ex.:; 15P., APEND. 1-5
Ex.
,
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�( '
'
b) Paginação complicada ou irregular
Quando um livro não tiver numeração seguida, usamos: P.IR. (paginação irregular), com a ressalva de publicações com textos em direções opostas. Para este
caso usar a regra do CCAA.
c) No caso de cidades dos EEUU, citamos sempre, logo após,
apõs, a sigla do estado.
2.2.2.6 — Campo 06 Série
As séries vão entre parênteses, seguindo-se normalmente as regras do CCAA.
2.2.2.7 - Campo 07 C.D.U.
Neste campo vai somente o número de classificação C.D.U. O número de chamada
será composto totalmente nas fichas. O computador buscará os elementos que na folha de
cadastramento estão distantes uns dos outros, por exigência do sistema
2.2.2.8 — Campo 08 Notas de Conteúdo
Como já foi dito, os campos 08 e 09 serão preenchidos no formulário TR-3. Usamos
este campo para as notas de conteúdo, quando isso for considerado importante e para
indicar o volume, já que cada um é cadastrado individualmente. Usamos ponto e vírgula
para separação dos elementos.
2.2.2.9 — Campo 09 Notas Complementares
Campo destinado a notas complementares ou especiais. Seguimos as regras gerais
sobre notas do CCAA, com exceção das notas de conteúdo.
2.2.3 — Formulário TR-2. Campos 10-99 Descritores
Dando prosseguimento ao cadastramento completo da obra usada como exemplo, o
passo seguinte será a definição dos seus descritores. Segue-se o formulário TR-2
preenchido (Fig. 2.4).
2.2.3.1 — Descritores e Pesos
Para a recuperação do assunto, foi adotado o uso de descritores, sendo
perfeitamente adaptável ao sistema. O sistema tem capacidade para cadastramento de até
89 descritores. Além do Campo de Identificação, o cadastramento de cada descritor
envolve o preenchimento dos campos:
CÓDIGO DE CAMPO (CAMPO)
PESO (P)
DESCRITOR PROPRIAMENTE DITO
O peso do descritor assume valores 1, 2 ou 3 conforme:
1) Assunto principal da obra; que a abrange como um todo e termos relacionados
(RT)
2) Assuntos analíticos de partes da obra e termos relacionados (RT)
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�3) Assuntos amplos (BT) e Áreas de interesse do INPE
' >
Finalmente o campo de descritor, propriamente dito, é constituído por 42 posições,
as quais deverão ser preenchidas com os descritores selecionados entre os thesauri
adotados.
2.2.3.2 — Thesauri Adotados.
Aqui surgiu-nos um problema: quais os thesauri a serem adotados? Existiriam
thesauri satisfatórios em português? Depois de muitos estudos a respeito, decidimos pelo
'Thesaurus da National Aeronautics and Space Administration — NASA" que cobre
quase todas as áreas de interesse do INPE, cujas atividades são ligadas à Ciência Espacial.
Outras áreas são cobertas pelo "Thesaurus of Engineering and Scientific Terms", do
"Engineers Joint Council-EJC", que complementa a parte de Engenharia Mecânica e
Eletrônica, de Geologia, de Economia e Administração. As áreas ligadas às Ciências
Humanas foram cobertas pelo "Thesaurus of ERIC Descriptors", do "Educational
Resources Information Center".
2.2.3.S — Língua
2.2.3.3
Lingua Adotada.
A lingua
língua adotada para os descritores foi a inglesa, pelas seguintes razões:
razões:.
a) Os 3 thesauri citados acima são em inglês;
b) 95% das obras de nossa coleção são em inglês;
c) Elevada percentagem dos nossos usuários estão familiarizados com os termos em
inglês;
d) Muitos dos termos não tem possibilidade de serem traduzidos para o português;
e) A estrutura da língua inglesa facilita a colocação dos termos e a recuperação da
informação, pois o termo mais específico sempre aparece em primeiro lugar, não
havendo aquele problema que acontece no português, da necessidade de inversão
dos termos.
2.2.3.4 — Caracteres Usados.
Os caracteres usados nos descritores são letras e números, havendo possibilidade de
usar somente 2 sinais: hifen e parênteses. Hífen, nos casos em que ele já aparece nos
thesauri e para separar termos subordinados, usados bastante restritamente.Os parênteses
são usados para termos explicativos, também de uso restrito.
2.2.3.5 — Uso dos Descritores
Os descritores são adotados exatamente como aparecem nos thesauri, expressando
um conceito simples, constando algumas vezes de cabeçalhos compostos. Não são usados
relacionamentos de termos. Ouando for o caso, usamos todos os termos necessários para
descrição do assunto, porém, separadamente. Quando um termo suficientemente
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�expressivo não consta em nenhum dos 3 thesauri, pode-se adotá-lo, obedecendo à mesma
estrutura dos thesauri. Entram nesse caso, nomes próprios; de pessoas, geográficos, nomes
de programas eta
2.2.3.5.1 — Descritores particularmente usados, quanto ao TIPO de material:
a) OBRAS DE REFERÊNCIA;
REFERÊNCIA:
a.1) são unidas todas sob o descritor: REFERENCE BOOKS (com peso 3)
a.2) colocamos o assunto, separado por um hífen entre espaços brancos, após os
seguintes descritores:
Abstracts
Glossaries
- Bibliographies
Guides
Catalogs (Publicatíons)
(Publications)
Indexes (Documentation)
Census
Reviews
Dictionaries
Statistical Data
Encyclopedias
a.3) colocamos a ÁREA GEOGRÁFICA, separada por um hífen, após os descritores:
Census
Statistical Data
a.4) colocamos LTNGUA,
LINGUA, separada por um hífen após:
Dictionaries
b) BIOGRAFIAS
Usamos os descritores:
descritores;
— Biographies
— Assunto genérico ao qual o biografado está ligado
Ex.: Philosophy of Science
— O nome do biografado — entrada direta pelo primeiro nome, com as remissivas
necessárias.
Ex.; KarI
Ex.:
Karl Raimund Popper
Foi adotada esta forma de entrada, pois, a usual pelo sobrenome, exigiria ouso
o uso
da vírgula, que não consta como um sinal válido.
c) CENSOS
Usamos os descritores
Census — ASSUNTO
Census — ÁREA GEOGRÁFICA
Assunto
Reference Books
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�d) MICROFICHAS
Usamos descritores como nocadastramento
no cadastramento de livros e ainda acrescentamos:
Microfiche
Microforms
2.2.3.5.2 — Nomes Próprios
a) Nomes geográficos
Usamos sempre a forma em inglês, com exceção dos nomes brasileiros. Quando
for região, especificamos, entre parênteses.
Ex.: Sorocaba (Região)
Ex.:Sorocaba
Brasil (RegiãoSul)
(Região Sul)
b) Entidades
Quando for procedente o uso de uma entidade como descritor; havendo sigla,
damos preferência a esta.
Ex.: Banco Central
CIDUL
IBICT
c) Nomes de programas, linguagens etc.
Ex.: Fortran
Job control language (JCL)
Jobcontrol
d) Teorias econômicas e políticas
Ex.: Keynesian economics
Marxism
2.2.4 — Formulários TR-3, TR-4 e TR-5
São utilizados para correções. Os erros são detectados nas listagens, que são
descritas no capítulo seguinte, e as alterações são feitas repetindo-se o campo inteiro,
(figs. 2.5, 2.6 e 2.7)
2.2.4.1 — Eliminação de dados
O sistema permite a eliminação de dados em dois níveis: a remoção de um campo de
0
informação e a de um cadastramento completo. No primeiro caso usamos o TR-3 ou
TR-4, onde preenchemos a identificação do campo, seguido pelo literal//RM. No
segundo, procedemos da mesma forma, porém, com atribuição do valor 01 para o código
de campo, no formulário TR-3.
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�Ex. de eliminação de campo
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DESCRiTOR
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ALTERAÇÃO
DE dados
DADOS CADASTRAIS
cadastrais
Capítulo 3
RESULTADOS
3.1 — Introdução
Os formulários preenchidos são transcritos para o meio de entrada próprio no
computador e submetido aos programas do sistema encarregados de efetuar a manutenção
do cadastro de referências bibliográficas. Do procedimento computacional envolvido,
resultam alguns relatórios destinados ao controle de qualidade sobre as operações de
introdução ou eliminação de dados no cadastro. 0
O produto final do sistema, os fichários,
somente será obtido quando constatada sua perfeita correção. No mesmo caso se
enquadra o subproduto, constituindo-se este de catálogos e do próprio dicionário de
termos já mencionado.
3.2 — Relatórios de controle
Ao final do processo de cadastramento, o computador fornece três relatórios, a
saber:
3.2.1 — Relatório de erros sintáticos (Fig. 3.1)
Consiste no resultado da primeira fase da crítica de dados. Ela rejeita, em geral,
cadastramentos (referentes a uma obra) quando não são satisfeitas condições tais çomo:
como;
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�a) Campo de identificação não satisfaz ao dígito de controle associado.
b) Tamanho da lista de "demais exemplares" difere do valor "N.° de exemplares".
c) É verificada a ausência de pelo menos um campo, entre 01, 02 e 03.
d) A sintaxe do nome do autor não satisfaz às restrições relatadas no item Z2.2.3.
2.2.2.S.
Tais erros são corrigidos sobre o próprio formulário (TR-1), os quais retornarão ao
computador junto ao próximo lote de movimentação do cadastro.
3.2.2 — Relatório de erros lógicos ou semânticos (Fig. 3.2)
Trata-se do produto da segunda fase da crítica de dados onde são verificadas as
condições impróprias, tais como a tentativa de inserção de uma obra, cuja identificação já
existe num cadastro; modificação ou eliminação de registro que não existe no cadastro
etc.
A efetivação das correções destes erros não obedece a critérios pré-estabelecidos,
uma vez que podem ser causados por uma série de fatores, inclusive externos às
informações contidas nos formulários.
3.2.3 — Lista de transições efetuadas (Fig. 3.3)
Ao contrário dos dois anteriores, este relatório mostra as transações (inserções e
modificações) aceitas pela crítica.
Sua importância reside no fato de fornecer ao usuário a alternativa para a
conferência visual. Com isto erros que a máquina não tem possibilidade de detectar, como
falta ou repetição indevida de uma letra num campo de informação, serão facilmente
reconhecidos. Nestes casos usamos o formulário TR-3 e retornamos ao computador com a
informação corrigida.
3.3 — Subprodutos do Sistema
3.3.1 — Lista de descritores disponíveis (Fig. 3.4)
Todos os descritores cadastrados aparecem nesta lista, em ordem alfabética.
Fornece também a incidência de cada um nos pesos 1, 2 e 3, nas colunas: fNDICE
ÍNDICE DE
SIGNIFICÂNCIA.
Esta lista tem múltipla utilidade:
1) Controle do vocabulário do Banco de Dados do INPE.
2) Detecção de erros
3) Consulta para os próximos cadastramentos
Para a correção dos descritores, faz-se a conferência desta lista e fornecem-se todos
os termos errados ao computador. Em seguida, recebem-se listados, todos os dados para a
devida correção, com relação a cada descritor: identificação; controle; código de campo
correspondente; peso correspondente.
Com base nestes dados, procede-se facilmente à correção, no formulário TR-4.
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�3.3.2 — Outras listagens (Fig. 3.5)
> ' Existem opções para se extrair listagens por qualquer dos campos recuperáveis,
tanto dos sub-campos do campo 01 — Dados de identificação, como dos demais: autor,
título, série, C.D.U. (topográfica) e de descritores.
Elas podem servir para leitores internos do INPE ou externos, para se publicarem
catálogos etc.
3.4 — Produto Final
O resultado final do sistema é o catálogo em forma de fichas padronizadas.
Optamos pelo fichário, devido à facilidade de atualização que ele tem sobre as listagens.
f ichários internos e externos:
Temos fichários
Internos: tombo e topográfico
Externos: autor, título, série, assunto (descritores)
Os fichários topográficos e de título contêm todas as informações catalográficas;
deverão ser consultados para uma pesquisa completa. Os demais contêm: título, autor,
número de tombo, número de chamada e número de exemplares, cada um encabeçado
devidamente.
Nas figs. 3.6 a 3.11 aparece o desdobramento das fichas do livro cadastrado.
Capítulo 4
CONCLUSÃO
Em termos de comparação entre este sistema e a catalogação convencional, há
diferenças grandes a serem notadas, quanto ao seu processamento e à estrutura da ficha.
Importante notar que a transição entre o processo manual e este novo sistema é
feito de maneira suave, sem solução de continuidade, pois as fichas desdobradas
automaticamente vão sendo inseridas nos catálogos já existentes. O computador minimiza
o esforço do arquivamento, visto que já fornece as fichas devidamente alfabetadas.
A validade do sistema foi verificada pelo uso no INPE. Além do mais, ele
eleéé bastante
conveniente por sua grande flexibilidade, pois possibilita a sua adaptação ao sistema de
controle de empréstimos, de controle de aquisições e de disseminação seletiva de
informações.
A forma como
comoéé efetuada a introdução dos dados no computador prevê a utilização,
no futuro, de terminais remotos para a recuperação bibliográfica, através da linguagem
estruturada na tese, referida no capítulo 1.
NOTA: Este desdobramento não está como o que foi descrito acima, em virtude do programa
NOTA;
ter sido feito primeiramente da forma como está o desdobramento e as fichas foram extraídas antes da
modificação do programa
programa.
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�ABSTRACT
This Work
work presents the automatic system of bibliographic data processing as
installed at INPE. It shows the systematic of filling
fiiling out the data forms for the entry in the
computer system; the non-usual cataloging ruies
Computer
rules adopted; the control reports in the form
of correction print-outs; subproducts, with the options offered by the system and the
results in the form of index cards, obtained as final product
resuits
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Obras citadas
1. CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO, preparado pela Associação
Americana de Bibliotecas, Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, Associação
Britânica de Bibliotecas e Associação Canadense de Bibliotecas; tradução e
adaptação de Abner Leilis Correa
Corrêa Vicentini e Pe. Asterio Campos. Brasília, D.F.,
Edição dos Tradutores, 1969. 528p.
2. EDUCATIONAL RESOURCES INFORMATION CENTER. Thesaurus of ERIC
descriptors. New York, N.Y., CCM Information Corp., 1972. 330p.
3. ENGINEERS JOINT COUNCIL Thesaurus of Engineering and scientific terms: a list
of engineering and related scientific terms and their relationships for use as a
vocabulary reference in indexing and retrieving technical information. New York,
N.Y., 1969. 690p.
4. NATIONAL AERONAUTICS AND SPACE ADMINISTRATION. NASA Thesaurus.
Washington, D.C., 1976. 2v. (NASA SP-7050)
5. VASCONCELLOS, Newton Marcos & BERSANO, Miguel José. Uma sistemática de
armazenamento e recuperação de informações bibliográficas. São José dos
Campos, INPE,1976. lOlp. (INPE-913-TPT/031)
2. Obras consultadas
1. ASHWORTH, Wilfred. Manual
Manuai de bibliotecas especializadas e de serviços informativos;
trad,
trad. de Maria Fernanda de Brito, com a colaboração de Maria Isabel Loff. 3.^
3.3 ed.
Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian, 1967. 707p.
2. FOSKETT, A.C. A abordagem temática da informação; tradução de Antonio Agenor
Briquet de Lemos. São Paulo, Polígono, 1973. 437p.
Briquetde
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Fír. 3.9 Ficha de Autor
Fig. 3.10 Ficha de Autor
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Fig. 3.11 Fichas de Assunto
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema de armazenamento e recuperação de material bibliográfico: uma abordagem sobre as regras catalográficas aplicadas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Govedice, Celina C.
Carvalho, Hulda O. de
Baldovinotti, Janis A.
Pisanelli, Regina C.
Spilak, Sonia M. P.
Siqueira, Vilma L.
Monteiro, Keila M
Vasconcellos, Newton M,
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Arquivamento e Recuperação da Informação
Description
An account of the resource
Este trabalho apresenta o sistema automatizado de processamento de informações bibliográficas implantado no INPE. Expõe a sistemática do preenchimento de formulários de entrada de dados no computador; normas não usuais de catalogação adotadas; relatórios de controle traduzidos pelas listagens de correção; subprodutos, com as opções oferecidas pelo sistema e o resultado, em forma de fichário, obtido como produto final.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1067/cbbd1977_doc03.pdf
980685cf1333f67d16268594aa4ee387
PDF Text
Text
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OCLC: um novo conceito em cooperação bibliotecária
EDUARDO JOSÉ WENSE DIAS
Professor da Escola de Biblioteconomia da
Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Descrição do sistema cooperativo controlado por computador, do Ohio
College Library Center, cujo subsistema de catalogação já é totalmente
operacional. Implicações que a implantação e desenvolvimento desse tipo de
sistemas pode ter para o Brasil.
1 - INTRODUÇÃO
Nos Estados Unidos, nestes últimos dez anos, um nome vem pau latinamente
adquirindo destaque, quando se fala em bibliotecas e sistemas de informação: OCLC, ou
Ohio College Library Center, a organização fundada em 1967, sob os auspícios da Ohio
College Association. Nesta tentativa de analisar o porquê desse destaque, é nosso objetivo
suscitar a curiosidade pelo sistema e estimular a reflexão a propósito das implicações que
a implantação e desenvolvimento desse tipo de sistemas possa vir a ter para a nossa
realidade.
2 - ORGANIZAÇÃO
O Centro é uma organização sem fins lucrativos, com sede em Columbus, capital de
Ohio, e seu objetivo inicial era o de "aumentar a disponibilidade dos recursos das
bibliotecas acadêmicas do Estado de Ohio". Para tanto, encomendou-se um projeto de
sistema cooperativo controlado por computador. Em 1970, três anos após a criação do
Centro, começa a operar o subsistema de produção de fichas catalográficas.
Essa rapidez operacional talvez explique a imediata popularidade do OCLC. Logo,
vários outros tipos de bibliotecas mostraram interesse em participar do sistema. Em março
de 1973, então, o Centro decidiu aceitar, também como membros, outros tipos de
bibliotecas do Estado, com a única condição de que se tratasse de organizações sem fins
lucrativos. Em
Enn 30 de junho de 1976^, o total de membros do sistema era de 84,
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�continuando válida a caracterização que Hopkins fez, em 1973, dessas bibliotecas:
"variam, em tamanho, de pequenas bibliotecas escolares a grandes bibliotecas de pesquisa,
como a da Universidade Estadual de Ohio; de bibliotecas públicas, como a do Condado de
Dayton-Montgomery, a bibliotecas altamente especializadas, como a da Faculdade Médica
de Ohio, em Toledo, e a da Faculdade da União Hebraica" (2; p. 309). A esta relação,
deve-se acrescentar instituições como o Chemical Abstracts Service, que tem sua sede em
Columbus.
Além dos membros — condição privativa das bibliotecas de Ohio —, muitíssimas
outras bibliotecas, espalhadas por quase todo o território americano, beneficiam-se do
sistema na condição de "participantes". A maioria faz parte das várias outras redes
afiliadas ao Sistema OCLC, e com ele se comunicam através das redes. Em 1976, era 18 o
número dessas redes, entre as quais se destacam sistemas como o NELINET (New England
Network), o sistema da Universidade Estadual de Nova Iorque, o
Library Information NetWork),
sistema AMIGOS, do sudoeste americano, oSOLINET (Southeastern Library NetWork),
Network),
etc. As poucas bibliotecas de fora do Estado que se comunicam diretamente com o OCLC
(isto é, não participam de nenhuma rede) são chamadas "independentes".
Essas bibliotecas participantes, e mesmo as próprias redes, como também as
bibliotecas independentes, conforme observamos acima, não são consideradas membros
do sistema A condição de simples participantes lhes impede de participar das tomadas de
decisão, de vez que não tém
têm direito a voto na eleição do Conselho Diretor, que é o órgão
máximo de decisão do OCLC. Essa recusa em aceitar organizações de fora do Estado
como membros tem sido um dos pontos de insatisfação entre os participantes, mas a
tendência parece ser pela futura aceitação deles naquela condição.
3-0 SISTEMA
O projeto do sistema previa a existência de seis subsistemas, que seriam implantados
0
progressivamente:
a) catálogo coletivo em linha e catalogação cooperativa
b) controle de periódicos
c) processamento técnico (aquisição)
d) empréstimo interbibliotecário
e) acesso remoto ao catálogo e controle da circulação
f) acesso por assunto
Quando todos os subsistemas estiverem em operação, constituirão um conjunto
integrado, a manter comunicação entre si, sempre que necessário. Por exemplo: um
consulente localiza, através do subsistema do catálogo coletivo, que biblioteca possui
determinado livro. Em seguida, o subsistema de circulação informará, por exemplo, o
status (obra de referência, de circulação, etc.) do referido livro. Se o material for de
circulação, o consulente poderá ficar sabendo logo se o mesmo encontra-se na biblioteca,
ou se está emprestado. Se o livro é circulável e está disponível, aciona-se então o
subsistema de empréstimo interbibliotecário, que providenciará o processamento do
pedido. E assim por diante, no que diz respeito a todas as funções previstas no sistema
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�No estágio atual, entretanto, apenas o primeiro daqueles subsistemas é totalmente
operacional. O segundo, de controle de periódicos, foi ativado de forma parcial, e assim
mesmo apenas
ap>enas a parte relativa à descrição das coleções. A parte de controle automático
do recebimento de fascículos ainda não era operacional, até o ano passado. O subsistema
prevê ainda o desempenho das funções de reclamação de fascículos não recebidos e de
controle de encadernação.
O subsistema de processamento técnico ocupar-se-á basicamente da função de
aquisição, encarregando-se de produzir ordens de compra, enviá-las aos fornecedores, e
manter controle do gasto de verbas. Este subsistema e o de empréstimo interbibliotecário
estão em fase de implantação. Espera-se testá-los durante este ano de 1977.
Estudos também vêm sendo desenvolvidos para o projeto do subsistema de acesso
por assunto que, como é de se imaginar, desp>erta
desperta grande interesse e curiosidade. Deles
vem participando o Battelle Memorial Institute, em trabalho conjunto com a Divisão de
Pesquisa e Desenvolvimento do OCLC. Como era de se prever, um dos maiores problemas
são os recursos computacionais necessários, que foram classificados de "altamente
desencorajantes". (5; p.16).
A comunicação entre as bibliotecas e o sistema é feita através de terminais de vídeo,
que se assemelham a um conjugado aparelho de televisão/máquina de escrever. Esses
terminais estão geraimente
geralmente instalados na seção de processamento técnico e na de
empréstimo interbibliotecário, mas podem também ser encontrados na área de circulação
do público. Para se ter acesso ao sistema, tecla-se um código apropriado. Quando o
sistema responde, pode-se então proceder à consulta que se deseja
deseja.
Atualmente, e apenas para operar os serviços em linha, dispõe o OCLC de quatro
computadores Xerox Sigma 9, em dedicação total.
4-0 SUBSISTEMA DE CATALOGAÇÃO
Foi o primeiro a ser ativado. Em 1970, começa a operar off-///7e,
off-line, produzindo fichas
catalográficas. Já no ano seguinte, o sistema passa a operar em linha.
A base de dados foi inicialmente alimentada unicamente pelas fitas do MARC II.
Depois, com a implantação do acesso em linha, tornou-se possível, então, adicionar ao
sistema catalogação original preparada pelos participantes. Essa contribuição é devida
sempre que uma biblioteca, após consultar o sistema, for informada de que a ficha
referente àquela determinada obra ainda não faz parte do arquivo. Então, é tarefa da
biblioteca preparar a referida ficha e, depois, dar entrada da mesma no sistema,
sistema.
0 formato utilizado é o do MARC II. Quando a biblioteca deve preparar a
O
catalogação de um determinado item, ela pede ao sistema um formulário do referido
formato, o qual é exibido no vídeo do terminal. Aí são dispostas, então, as informações
constantes da ficha preparada pela biblioteca.
Qs registros no sistema contém apenas 78% do número de caracteres do registro
Os
MARC II original. Q
O sistema pode, entretanto, produzir registros MARC II a partir dos
registros modificados, inclusive aqueles fruto de catalogação original.
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�Quando uma biblioteca cataloga uma determinada obra através do sistema, este fato
é registrado pela incorporação ao registro de uma sigla identificadora daquela biblioteca.
Desta maneira, vai o catálogo coletivo sendo construído e atualizado à medida que as
bibliotecas utilizam o sistema.
Atualmente, a base de dados contém cerca de dois e meio milhões de registros.
Destes, 1/3 são originários das fitas MARC II, e os 2/3 restantes provêm da catalogação
original. O
0 número de registros adicionados ao banco, anualmente, aproxima-se do total
de um milhão. (6;p.263).
Com relação à utilização do sistema, os números estatísticos são bastante
convincentes: no período 1975/1976, as bibliotecas catalogaram uma média de 91% do
material através do sistema. (5;p.1). Em números absolutos, isto representou um total de
5.707.828 títulos, para os quais o sistema produziu um total de 39.6 milhões de fichas.
5 - PERSONALIZAÇÃO
Um dos aspectos de maior destaque no OCLC é, sem dúvida, o respeito à
individualidade de cada biblioteca. O sistema reconhece o fato de que as bibliotecas não
se moldam por um padrão único mas, ao contrário, têm importantes características
individuais, que podem inclusive ser únicas. A desatenção para com esse aspecto é que
talvez tenha levado outros sistemas cooperativos ao fracasso.
No OCLC, cada membro tem a oportunidade de desenvolver o que se chama de um
"perfil", para efeito de produção das fichas pelo computador. O perfil é um programa
especial de computador que faz com que as fichas sejam produzidas de acordo com os
requisitos específicos da biblioteca. Assim, o programa inclui instruções sobre:
a) formato da ficha
b) impressão de informações peculiares
c) quantidade de conjuntos de fichas a serem produzidas
e muitos outros detalhes. Desta forma, uma série de variações que atendam às
necessidades e interesses de cada biblioteca, é possível: cabeçalhos em caixa alta ou
cabeçalhos em caixa baixa; diferentes formatos do número de chamadas; diferentes
extensões das margens de entrada nas fichas; catálogos únicos ou catálogos divididos; etc.
As fichas são enviadas às bibliotecas em pacotes separados, um para cada catálogo,
arranjadas na devida ordem dentro de cada pacote.
Se a biblioteca assim o desejar, todas as fichas para ela produzidas, com as
modificações feitas, podem ir sendo guardadas numa fita especial. A biblioteca paga por
esse serviço, mas dele tira grande vantagem: pode ter, periodicamente, listagens de todo o
material catalogado através do sistema; o serviço propicia a feitura de listas de novas
aquisições; etc.
6 - IMPACTO SOBRE AS BIBLIOTECAS
Como observa Hewitt, o sistema é muito mais do que um mero serviço de
catalogação e produção de fichas: "representa uma fonte geral de informação bibliográfica
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�que pode ser usada para dar apoio a uma série de funções dentro da biblioteca."
(1;p.269). Algumas dessas funções são de evidência imediata, como é o caso da utilização
(l;p.269).
do sistema para a verificação de dados bibliográficos. Na maioria das vezes, é mais rápido
obter-se uma resposta consultando o sistema do que consultando as fontes impressas.
O catálogo coletivo, além de sua função primordial de localização das obras, é de
grande utilidade no processo de seleção. Em primeiro lugar, serve a um propósito de
aquisição cooperativa informal, porque a biblioteca, localizando a existência de
determinada obra numa outra biblioteca, pode decidir pela não aquisição dessa obra,
baseando-se na possibilidade de a mesma poder vir a lhe ser disponível através do
empréstimo entre bibliotecas. Em segundo lugar, o fato de uma outra obra estar presente
nas coleções de um grande número de bibliotecas pode ser um fator a pesar na avaliação
da mesma, na presunção de este fato ser indicativo de sua qualidade.
Ainda com referência às atividades na área de catalogação, já nos referimos à figura
dos 91% de obras catalogadas através do sistema. O
0 restante, presume-se, corre por conta
das atuais limitações do sistema, que não inclui material em alfabetos não-latinos, nem
partituras musicais, nem certos outros tipos de material.
Hewitt (1;p.269), concluindo seu estudo sobre a interação entre o OCLC e as
bibliotecas que o utilizam, enfatiza os seguintes pontos:
1.
°) As conseqüências da utilização do sistema têm tido mais in
do tempo necessário ao desempenho das atividades do que na redução dos custos
operacionais.
2.
°) A tendência mostra que a função em que o sistema deverá
resultados é na de empréstimo interbibliotecário.
3.
°) A abordagem personalizada é um ponto altamente positivo d
outro lado é também sintoma da incapacidade das bibliotecas de interagirem com o
sistema a um nível ideal.
7-0 FUTURO
A expansão do âmbito de influência do sistema, de certa forma imprevista, vem
provocando as mais diversas especulações. A principal diz respeito à possibilidade de o
OCLC vir a tornar-se, de forma efetiva, um sistema nacional. Na idéia de Frederick G.
Kilgour, seu diretor executivo, entretanto, esse sistema nacional deveria ser constituído de
três grandes bancos de dados, OCLC sendo um deles (6;p.263). Localizados em diferentes
partes do país, estariam assim se protegendo: à base de dados, ao "software", e ao
equipamento.
Outra possibilidade, ainda na análise de Kilgour, seria a de dar ao OCLC um papel
de âmbito nacional. Tal sugestão traz à tona, forçosamente, um confronto entre o OCLC
e a Biblioteca do Congresso, o que merece de Kilgour o seguinte comentário: "Para nós, a
BC ê apenas mais uma biblioteca a contribuir para o nosso banco de dados, embora essa
contribuição seja, inegavelmente, de natureza única, tendo em vista que se trata das fitas
do MARC II. O
0 sistema OCLC, por outro lado, faz com que esse trabalho da BC torne-se
muitas vezes mais útil, quando o coloca à disposição das bibliotecas, em linha."
(6;p.263-4).
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�Conseqüência dessas especulações parece ser a decisão recente do Conselho Diretor,
de estabelecer um Grupo Consultivo destinado a "examinar e recomendar o papel do
OCLC numa rede bibliotecária de âmbito nacional, como também propor um novo plano
de organização para o Centro." (5;p.1).
8 - IMPLICAÇÕES PARA A REALIDADE BRASILEIRA
Que implicações, ou qual o interesse que um sistema como o OCLC poderia ter para
nós? Em primeiro lugar, e apesar de parecer coisa remota, estaria a possibilidade de
virmos a desenvolver aqui um sistema semelhante. Neste caso, achamos que a experiência
de sistemas como o OCLC seria um ponto de referência indispensável no planejamento e
implantação de sistemas similares. Então, porque não procuramos investigar, desde logo,
os problemas que têm sido enfrentados no projeto e desenvolvimento desses sistemas? A
maioria desses problemas parecem ser originários da forma como foram e vinham sendo
operados os sistemas manuais. No caso dos Estados Unidos, a dimensão a que já tinham
chegado esses sistemas manuais éê que tornou difi'cil,
difícil, em certos aspectos, a implantação de
sistemas computarizados. Um exemplo evidente são os catálogos das grandes bibliotecas,
alguns de imensas proporções, a desafiar quaisquer alterações ou modificações que se
tornem necessárias.
Um outro aspecto, e este nos parece ainda mais importante, é a possibilidade de
virmos a ter acesso, direto ou indireto, a esses sistemas. Neste caso, essa utilização
pressupõe uma adequação dos usuários a certos requisitos mínimos necessários ao
estabelecimento de uma comunicação positiva entre usuários e sistema. Por outro lado, a
tendência parece ser por sistemas capazes de manter interação entre si, o que torna o
problema ainda mais sério:
sério; quanto maior for o número desses sistemas, mais forte será a
linguagem que utilizarem, e cada vez mais enfraquecidos ficarão aqueles que fizerem uso
de linguagem diferente.
Também esta hipótese pode parecer utópica, mas quem pode prever o que nos
reserva a tecnologia do futuro?
9 - CONCLUSÃO
Qualquer que venha a ser a resposta, sentimos que alguma coisa poderia desde já ser
feita, de forma a tornar menos problemática e menos onerosa (caso em que poderia
tornar-se até mesmo inviável) a concretização de qualquer das duas hipóteses acima
citadas.
É por isso que, ao concluir este trabalho, gostaríamos de sugerir a criação de uma
comissão ou grupo de trabalho junto ao órgão competente no caso (IBICT? Biblioteca
Nacional? ), que se encarregaria de estudar o problema e decidir pela conveniência ou não
de se criar um grupo permanente para se ocupar do assunto.
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�ABSTRACT
Description of Ohio College Library Center's computer-controlled cooperative
System,
system, whose cataloging subsystem has been operational since 1971. Implications of the
implementation,and development of this kind of system for Brazilian libraries.
implementation.and
BIBLIOGRAFIA
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
OCLC: um novo conceito em cooperação bibliotecária
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Dias, Eduardo José Wense
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Catalogação Cooperativa
Description
An account of the resource
Descrição do sistema cooperativo controlado por computador, do Ohio College Library Center, cujo subsistema de catalogação já é totalmente operacional. Implicações que a implantação e desenvolvimento desse tipo de sistemas pode ter para o Brasil.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1066/cbbd1977_doc02.pdf
676fa48bd52b94eaedafa830fa725acf
PDF Text
Text
CDU 681.3.06:025.3
PRODUÇÃO AUTOMATIZADA DOS FICHARIOS DO PÚBLICO EM
BIBLIOTECAS
MIGUEL JOSÉ BERSANO
MIGUELJOSÉ
Analista de Suporte
PROCERGS
Porto Alegre-RS
NEWTON MARCOS VASCONCELLOS
Analista de Sistemas
Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE)
São José dos Campos-SP
RESUMO
Este trabalho aborda o problema da recuperação de informações
bibliográficas por parte dos usuários de uma biblioteca. Uma metodologia é
proposta para resolver este problema através da produção, em computador,
dos catálogos para uso do público.
1 - INTRODUÇÃO
As pessoas que se dirigem a uma biblioteca, com o propósito de se utilizar de seus
serviços, geralmente necessitam de respostas às seguintes questões:
• Tem a biblioteca um livro deste autor? ou
• Um livro com este título? ou ainda
• Um livro sobre este assunto?
Responder a tais perguntas seria o mínimo que se poderia esperar da biblioteca,
embora não seja tão fácil quanto parece à primeira vista, manter a estrutura com a qual
ela possa produzir respostas aquelas questões. Realmente, o que em geral se procura fazer,
para atendimento dos leitores é produzir um catálogo e cuidar para mantê-lo
permanentemente atualizado, de modo que ele retrate a qualquer momento, o atual
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�acervo bibliográfico. Este catálogo, adotado quase que universalmente, é composto
basicamente por três fichários organizados e referenciados como os fichários de autor,
título e assunto.
É evidente que a manutenção destes fichários não é tarefa das mais simples,
sobretudo quando executada manualmente. Na realidade vários fatores impedem que esse
trabalho se desenvolva normal e rapidamente: o rápido crescimento do acervo, a
necessidade de colocar o material bibliográfico em tempo hábil à disposição dos usuários,
a flutuaçao
flutuação constante do pessoal bibliotecário e de auxiliares, exigindo tempo para
treinamento, retardando assim os processos técnicos, além dos riscos e da lentidão
caracterizadas pelo processo manual de catalogação e desdobramento das fichas.
Na tentativa de solução do problema, estamos com este trabalho, recorrendo às
vantagens de um sistema automatizado para confecção do catálogo, que nos forneça
rapidamente subsídios para a recuperação da informação sobre o material bibliográfico.
A grande vantagem da utilização do computador porém, não está apenas na
confecção dos catálogos comumente usados. O armazenamento da informação sobre o
acervo de livros, relatórios, teses, obras de referências, tabelas de dados, gráficos, etc.
numa forma legível por computador nos permitirá extraí-la facilmente pelo tipo, pelo
assunto, pela língua, tanto em forma de fichas e listagens quanto através de terminais de
teleprocessamento.
A manutenção do cadastro do material bibliográfico em computador, motiva e
simplifica o uso da recuperação por assunto utilizando-se de descritores. Em
conseqüência, torna-se bastante simples, a médio prazo, proceder a confecção de um
vocabulário controlado, técnico-científico, baseado nos "thesauri" reconhecidos
internacionalmente, como os da NASA (National Aeronautics and Space Administration)
do ERIC (Educational Information Center), do EJC (Engineering Joint Council) e outros.
Com isto é possível reunir em um dicionário, todos os assuntos eventualmente cobertos
por qualquer biblioteca, por mais diversificados que se apresentem. Em suma,
apresentamos, com este trabalho, uma alternativa para a construção dos catálogos através
do computador.
2-0 MÉTODO DE RECUPERAÇÃO E O CADASTRO DE PUBLICAÇÕES
Na sistemática que propomos, a recuperação do material bibliográfico é feita da
maneira convencional, ou seja, através da busca manual nos catálogos. Estes catálogos são,
entretanto, produzidos por computador, ■ sendo o desdobramento das fichas feito
automaticamente.
Para que se possa fazer esta emissão de fichas catalogràficas,
catalográficas, é necessário que se
tenha um cadastro do material bibliográfico num meio legível por computador. Neste
cadastro, teremos, para cada peça do acervo, dois conjuntos de dados: conjuntos dos
cadastro,-teremos,
dados identificadores da peça e conjunto dos dados descritores do conteúdo da peça.
Passamos abaixo a tecer algumas considerações sobre estes dois conjuntos de dados.
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0^
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�O’, a) Conjunto dos dados identificadores da peça:
" Estes dados são basicamente retirados da capa da obra, sendo transcritos em
formulários apropriados, que mais tarde darão origem aos registros de cadastramento ua
tia
obra, como será visto adiante.
Foram escolhidos os seguintes dados para identificação:
— número de tombo da obra (n.° de identificação)
— data de recebimento
— tipo do material (livro, relatório, tese, etc.)
— idioma
— classificação segundo
segu ndo CUTTER
— ano da publicação
— tipo da aquisição:
aquisição; compra, doação, permuta, et&
eta
— número de patrimônio da obra
— quantidade de exemplares da obra e respectiva lista de números de tombo
— título da obra
— autor(es)
— tradutor(es)
— informações de edição
— série a que a obra pertence, se for o caso
— classificação CDU da obra
— notas de conteúdo e notas complementares
b) Conjunto dos dados descritores do conteúdo:
Para caracterização do conteúdo da obra, recorremos ao uso de termos os quais
associados ao número de identificação e a um "índice de significância", constituem o
conjunto de dados identificadores do assunto coberto pela mesma. Os termos utilizados
devem ser retirados de "thesauri" existentes. Os índices de significância são atribuídos
pelas pessoas encarregadas da indexação e estabelecem o grau de relevância com o qual o
termo descreve a obra.
Ao contrário do conjunto anterior, a obtenção destas informações, conforme
sabemos, não é tarefa das mais fáceis. Trata-se da escolha de descritores, palavras ou frases
de comprimento limitado que representam o assunto tratado pela obra. Requer auxílio de
especialistas, para sua atribuição, a qual nunca é totalmente despida de considerações
subjetivas.
O cadastramento do material bibliográfico a partir destes dois conjuntos disjuntos
0
de dados, é feito justamente para tornar estanques as operações de transferência de dados
biblioteca-computador, visando com isto tornar a colocação da obra na prateleira
independente de sua indexação, reduzindo assim o tempo em que ela permanece ociosa.
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m.
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�3. A MANUTENÇÃO DO CADASTRO DE PUBLICAÇÕES
O proceso de manutenção do arquivo cadastro de publicações é o processo clássico
de atualização de arquivos seqüenciais em processamento de dados (intercalação de um
ce
arquivo movimento com o arquivo cadastro). Assim sendo, não vemos razão para
descrições detalhadas do mesmo. Nos limitaremos a tecer algumas considerações
específicas ao nosso caso.
especfficas
Primeiramente, deixamos praticamente ilimitado, o comprimento dos dados de
modo a evitar as tradicionais abreviaturas. Permitimos a modificação de qualquer item de
informação, sem a necessidade de repetição de outros itens registrados corretamente. É
fornecida também ao usuário a alternativa de remover uma obra completa ou apenas os
descritores de seu interesse. São permitidos quatro tipos de atualização: cadastramento e
alteração dos dados de capa, cadastramento e alteração dos dados de conteúdo. Uma
quinta espécie de transação é destinada a alterar itens de informação que constituem uma
entrada especial, na qual estão incluídos os itens de comprimento fixo tais como data,
códigos, etc. Desde que as transações são destinadas a fins altamente específicos, cremos
que o fato do usuário manipular cinco tipos diferentes de documentos não lhe causará
maiores dificuldades.
O arquivo representativo do acervo é mantido por um conjunto de rotinas,
condensadas em dois programas de computador. O primeiro tem a função específica de
analisar e criticar, sob o aspecto sintático, os dados de entrada. Sua saída consiste em
outro arquivo, contendo os dados de atualização sintaticamente corretos (arquivo
movimento).
O segundo programa analisa semanticamente os dados do arquivo movimento,
formatando-os segundo o padrão estabelecido, e finalmente obtendo o arquivo mestre
atualizado.
Na figura 1 ilustramos num fluxograma, os dispositivos de armazenamento
envolvidos no subsistema de manutenção do cadastro, bem como as rotinas encarregadas
de suas gerações. Neste fluxograma, as linhas cheias indicam ligações dentro dé
de uma
uma'
mesma fase, enquanto que as pontilhadas indicam ligações entre fases diferentes.
' -
4 - CATÁLOGOS PRODUZIDOS PELO SISTEMA
Procuramos, nos itens anteriores, delinear a constituição e o processo de
manutenção do cadastro de material bibliográfico, que é o elemento fundamental para
qualquer sistema de automatização de uma biblioteca. Passamos agora a mostrar de que
maneira os dados armazenados neste cadastro podem ser usados para a emissão de
catálogos, em computador, que auxiliem os usuários da biblioteca nas suas buscas de
bibliografia.
' ,
‘
'
Os meios que possibilitarão, ao usuário da biblioteca recuperar dos materiais
cadastrados, os de seu interesse, são catálogos em forma de . listagem ou , fichas
padronizadas. Considerando as vantagens relativas à facilidades de atualizações, optamos
pelo catálogo sob forma de ficha (ver Apêndice).
. i
. ,
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♦
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�Portanto, o processo utilizado tem o mesmo propósito que o convencional, isto é, a
manutenção de fichários para consultas. Mesmo assim a forma e o conteúdo das fichas
emitidas por computador diferem bastante das emitidas, manualmente, dentro dos
padrões biblioteconômicos. As fichas emitidas através deste sistema, fogem um pouco
destas normas, porque não contêm uma série de informações, irrelevantes do ponto de
vista da recuperação. De qualquer forma, seria, quando não impossível, extremamente
ineficiente considerar o uso de letras minúsculas e de tonalidades diferentes além de
impressão no verso da ficha, embora no método convencional tais procedimentos sejam
até certo ponto, fáceis de se executar.
A ficha impressa por computador tem as mesmas dimensões da utilizada
tradicionalmente no método manual, 12,5 x 7,5cm.
J
As unidades de informação de cada obra (campos ou entradas) são impressas em
blocos separados entre si por uma linhas em branco. Cada bloco pode ocupar de uma a
seis linhas, dependendo do seu comprimento. A primeira linha é sempre impressa com
uma margem de sete espaços da extremidade lateral esquerda enquanto as demais o são
com dois espaços (ver figura 2).
Atualmente o sistema está apto a manter quatro fichários identificados e ordenados
respectivamente por número de tombo, autor, título e descritor (ver Apêndice).
O fichário de tombo, embora nunca utilizado como entidade de recuperação,
funciona como um fichário matriz, isto é, o fichário no qual encontram-se reunidas todas
as informações constantes nos registros de cada obra, inclusive seus descritores (ver figura
2). Ao contrário, os outros fichários reúnem apenas uma parcela destas informações,
capaz de fornecer ao usuário os elementos básicos para identificação e localização, no
recinto da biblioteca, da obra de seu interesse (ver figura 4). Ressalte-se que estas fichas
remetem ao fichário de tombo através de seus números de identificação.
Nos fichários tombo e títulos, cada ficha representa uma obra do acervo. Por outro
lado, nos de autor e descritor, cada ficha representa uma obra-autor, obra-descritor
respectivamente. Isto significa que para uma obra com vários autores e descritores são
emitidas diversas fichas, uma para cada autor ou descritor. A figura 3 ilustra o registro de
uma obra no fichário matriz (tombo) e seus desdobramentos no fichário de autores.
■ A ficha do catálogo de tombo reúne todos os dados cadastrais da obra, inclusive a
lista de descritores com seus respectivos índices de significãncia colocados àa direita entre
parênteses. Embora as fichas dos demais catálogos indiquem a quantidade de exemplares
disponíveis da obra representada, a de tombo detalha esta informação, através dos
números de todos os exemplares da mesma obra (ver ffigura
igura 5).
Nas fichas dos catálogos título, autor, descritor, visualizamos as seguintes
informações comuns: o número de identificação, o autor e o título da obra e o número da
chamada, composto pelo código de classificação (CDU) e o código de Cutter. As fichas do
catálogo de descritores, evidentemente, acrescentam a representação do descritor.
Cada ficha destaca no primeiro bloco a informação que a identifica (autor, título e
descritor). Quando uma obra possui mais que um autor, individual e/ou coletivo, no
primeiro bloco impresso, aparece apenas um deles. Abaixo do bloco de título mostra-se a
autoria completa como pode ser visto na figura 3).
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�5 - CONCLUSÃO
Neste trabalho procuramos mostrar uma metodologia que permita a uma biblioteca
iniciar a automatização de seus serviços implantando um cadastro do material
bibliográfico que tem em acervo, o qual possibilitará a emissão a médio prazo das fichas
catalográficas para consulta dos usuários. 0 desenvolvimento de um sistema destes é o
primeiro passo para a implantação de um controle global da biblioteca por computador.
Com base neste cadastro de publicações, pode-se, a longo prazo, implementar um
método automático de recuperação, onde a mesma é feita através de terminais remotos
ligados a um computador central, no qual mantém-se um banco de dados bibliográficos.
Neste caso, uma linguagem de consulta específica deverá ser desenvolvida. Uma outra
aplicação a desenvolver seria um sistema de Disseminação Seletiva de Informação,.que
utilizasse a informação de conteúdo de cada obra.
Os dois sistemas acima citados comporiam, juntamente com o sistema de Controle
de Empréstimos, um sistema de Controle Global da biblioteca por computador.
O sistema exposto neste trabalho já está desenvolvido e encontra-se em fase de
0
implantação na biblioteca do Instituto de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos,
Estado de São Paulo.
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\
Geração
\de documentos
“*^^de
^^de alteração e/
\ remoção
Documentos de
modificação de
dados
\ 17Transcrição ,
de dados /-
-D>0
-Kê)
Fig. 1—0 subsistema de manutenção do cadastro.
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19,
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Fig. 2 — Exemplo de registro de uma obra no fichário de tombo.
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LEWIS RESEARCH
KASHInOTon.
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Fichario de autores (2?
(29 autor).
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THERMOPHYSICAL
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c) Fichãrio
Fichario de autores (19 autor)
Fig. 3 — Exemplo de uma obra com mais de um autor.
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MARX,
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a) Fichãrio
Fichario de autores.
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069439
■
CAPITAL: critica
capital:
CRITICA DA EcD^lOH^A
tCDMOHlA POlITICA,
MAFiX.
MAFfX.
K.
330.18:301.195.6
330.1S:301.195,6
H369C
M369C
LI V2
b) Fichãrio
Fichario de tTtulos.
069439 MARXISM
CAPITAL: CRITICA DA
nA FCQnCMIA
FCOnCMIA PCLITICA.
PCLTTICA.
MARX,
K.
330.18:301.195.6
33C. 18 : 301.195.6
M369C
LI V2
c) Fichãrio
Fichario de descritores.
Fig. 4 — Exemplo de registro de uma obra em diferentes fichários.
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�002134
FUN0A-iE';T.aS jK «LLiM-Kirv
Funda-iE';T-as
f?LLl M-Ii-I rv Tpíjt/T
Tr’tO'VT
püluvko»
PÜLUVKO»
a. M.
A.
TRANSLATE:' 'ir
'lY W.H.Pir-Ciw.h.PIE-Cl
TRANSLATEf.
NEh YORK,
NEW
YORX/’ 1-1.Y.,
N.Y., ACAJC-a^^
ACAJC-'I^» IvA-..
620>l«0U4:5iq.^
620.1.004:514.2
PTôTF
PTtTF
02 LXEMPLjRf.b
LxEmPl-'RE.S ;: 0021
00213**
3** '. -•j*-ü‘*9
•jo<*ü‘*9
a) Fichario
Fichãrio tombo.
L.)2134 polüvkõ/
c;i2134
POLUVKJ/
a. m.
ru:«iJA'*iE"iTALo
FUND
A"!l"iT«L3 Of
OF RLlIAóIlITY
RElIaóIlITy Thpjry
THEORY
pulOV)<:ü/
PULOVKÜ/
m.
a. M.
6<r0» l. 004 ! 5 119.2
e>^0.1.004
9.2
7f
^ f ()6ff
ü2EXEmPlAi'(ES
ü2EX£r«PLA«ES
b) Fichãrio autores.
ov'2
ov>2 I1 3**
FUmüAMlímThLS OF RElIAsILITy
FUmoA^IENThLS
RLlIAsILITy TMFORY
THFORY
PüLOV^J/
PÜLOV^J/
A. M.
(1.30.1 .004 S519.2
(1.30.1.004:519.2
02 EXtMHLA><£S
ü2
EXEmpla.<£S
c) Fichãrio tTtiiln.
tTtuln.
Fig. 5 — Exemplo de uma obra
Obra com mais de um exemplar.
circunstâncias do originai, apresenta partes ilegíveis.
Esta página foi fotografada e, por circunstancias
iiegfveis.
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Sc a n
stem
Cie reads nKnta
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�ABSTRACT
This work is addressed to the problem of bibliographical information
Information retrieval by
library users. A solution is proposed to the problem by developing a Computer
computer system to
creat directories to be used by the public for retrieval.
BIBLIOGRAFIA
*BERSANO, M.J. & VASCONCELLOS, N.M. Uma sistemática de armazenamento e
recuperação de informações bibliográficas.
bibiiográficas. São José dos Campos, INPE, julho
1976. (Relatório n.o INPE - 913 —TPT/031).
APÊNDICE
DESDOBRAMENTOS DA FICHA-MATRIZ
Neste apêndice mostramos as reproduções de todas as fichas correspondentes a uma
obra.
As flechas desenhadas, associam os itens da ficha-matriz (tombo) com seus
representantes nos fichários de busca (título, autores e descritores).
Na figura A2, mostramos ainda a representação, no fichário-matriz, do exemplar de
uma obra que não o primeiro.
*0 presente artigo é um resumo da primeira parte deste trabalho.
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�Fig. Al
AI — Destaque de uma obra de vários autores.
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�Fig. A2 — Destaque de uma obra com vários exemplares.
exempiares.
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ilegfveis.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Produção automatizada dos fichários do público em bibliotecas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Bersano, Miguel José
Vasconcellos, Newton Marcos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Arquivamento e Recuperação da Informação
Catálogos de Biblioteca
Description
An account of the resource
Este trabalho aborda o problema da recuperação de informações bibliográficas por parte dos usuários de uma biblioteca. Uma metodologia é proposta para resolver este problema atráves da produção, em computador, dos catálogos para uso público.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/18/1065/cbbd1977_doc01.pdf
323f5db7a25fec5f453eb1bc73cf960e
PDF Text
Text
CDU
CD
U 025.32
MÉTODO PARA O FICHAMENTO PRELIMINAR DE GRANDES DOAÇÕES: uma experiência da FEUSP
MARINA DOSSANTOS
DOS SANTOS ALMEIDA
Bibliotecária Chefe da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Vice-Coordenadora do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em
Ciências Sociais e Humanas, da Associação
Paulista de Bibliotecários. CRB-8/65.
ELZA yUKIE
YUKIE MAEDA
Bibliotecária Encarregada do Setor de
Periódicos da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo.
Tesoureira do Grupo de Bibliotecários em
Informação e Documentação em Ciências
Sociais e Humanas da Associação Paulista de
Bibliotecários.
CRB-8/775.
RESUMO
Experiência da Biblioteca da Faculdade de Educação da Universidade
de São Paulo, na incorporação em seu acervo, da "Biblioteca Dr. Paulo
Bourroul", recebida por doação da Secretaria da Cultura, Ciência e
Tecnologia do Estado de São Paulo.
Havendo necessidade de um fichamento rápido do material para a
concretização da doação, a Biblioteca esquematizou um plano de trabalho
que permitisse estarem as obras relacionadas e ao alcance dos usuários, no
menor tempo possível.
1 - BREVES DADOS BIOGRÁFICOS
O Dr. Paulo Bourroul, 2.° Diretor da Escola Normal (1882 a 1884), nasceu em
Nice, a 27 de janeiro de 1855. Tendo feito os estudos preliminares em colégios brasileiros,
foi para a Bélgica, onde diplomou-se em Medicina, pela Faculdade de Bruxelas. Voltando
ao Brasil, defendeu tese no Rio de Janeiro e logo depois fixou residência em São Paulo.
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�Devido aos seus méritos, bastante conhecidos, foi convidado pelo Governo a lecionar
física, química e francês na Escola Normal, recebendo uma gratificação mensal de
ffsica,
50$ 000. Já então catedrático, o Dr. Paulo Bourroul passou a insistir na necessidade de
um laboratório para o ensino experimental de física e química, e, como em princípios de
1881, necessitasse fazer uma viagem à Europa a negócios, foi encarregado pelo Presidente
da Província, Dr. Laurindo Abelardo de Britto* da aquisição do material necessário. Foi
adquirido então um laboratório nos moldes dos existentes nas Escolas Normais da França,
e segundo RODRIGUES, em seu "Um Retrospecto", página 120^ "como dos 6 contos de
réis que levara para esse fim, restou alguma cousa, S.S. empregou o remanescente na
compra de cerca de 200 volumes para o começo da actual bibliotheca. Mesmo assim ainda
poude restituir ao Thesouro um saldo de mais de 600$ 000. Cousa digna de nota: o Dr.
Bourroul fizera a sua viagem no gozo duma licença commun: em vez da commissão a que
fazia jús pelo sen/iço
serviço prestado, teve ainda de soffrer desconto correspondente ao período
de sua licença".
Em meados de 1884 deixou a direção da Escola Normal. A sua passagem foi
marcante, não só pela instalação do laboratório de física e química, sem o qual não se
poderia fazer um ensino intuitivo e eficiente, mas, principalmente, pelo início da
Biblioteca. Faleceu a 30 de setembro de 1941, aos 86 anos de idade. A 25 de janeiro de
1942, por despacho do Sr. Secretário da Educação e Saúde Pública, Dr. José Rodrigues
Alves Sobrinho, foi dado o nome de "Dr. Paulo Bourroul" à Biblioteca que ele fundara.
2 - TRANSFERÊNCIA DO ACERVO
A direção da Faculdade de Educação da Universidade de
deSão
São Paulo** tendo tomado
conhecimento de que a "Biblioteca Dr. Paulo Bourroul", que durante muito tempo esteve
anexada à Biblioteca do Instituto de Educação Estadual Caetano de Campos, estava sob a
guarda do Arquivo do Estado, e, como as obras que compunham o acervo eram de
interesse para os estudos e pesquisas realizados pelo Corpo Docente da Faculdade,
principalmente nas áreas de Filosofia da Educação e História da Educação, entrou em
contato com a Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, para saber da possibilidade
desse acervo ser doado à FEUSP. Não tendo o Arquivo condições materiais para abrigar a
Biblioteca, e muito menos para realizar o trabalho catalográfico indispensável para o seu
uso, decidiu o Diretor do Arquivo do Estado, após entendimentos verbais mantidos com o
Diretor da FEUSP, o qual havia manifestado seu interesse pelo acervo, providenciar a
transferência deste para a Universidade de São Paulo.
Completados os acordos necessários, foi a transferência do acervo formalizada por
ato do Sr. Secretário da Cultura, Ciência e Tecnologia, Dr. Max Feffer, em ato publicado
no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 26/05/1976.
Tendo sido acertada a transferência, a Direção, através da Comissão de Biblioteca,
solicitou das bibliotecárias um tratamento especial para esse material, uma vez que o
acervo, de aproximadamente 8.000 volumes, composto de obras de grande valor histórico,
*43.° Presidente da Provfncia
Província de São Paulo, no período de 11 /02/1879 a 03/03/1881.
**Passa a ser designada pela sigla FEUSP.
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t/Üli/vili/
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�t;tão viria relacionado, havendo necessidade urgente de se fazer uma listagem preliminar,
não
pois enquanto não se concretizasse a doação, a FEUSP seria apenas depositária desse
material.
3 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Inicialmente requisitou-se da Direção da Faculdade, duas salas de aula, ligadas por
F>or
um estreito corredor (Anexo 1), próximas à Biblioteca, para servirem de depósito desse
material, uma vez que a Biblioteca não possuía espaço e estantes suficientes. Logo que o
acervo começou a ser transportado, o que demorou três dias, foi sendo colocado nas 8
estantes e nos 3 armários que se encontravam nas salas. Os 8 mil volumes transportados,
foram colocados nas estantes pelo pessoal encarregado do transporte. Como o número de
estantes não era suficiente para o volume do material recebido, os livros foram sendo
colocados em filas duplas, às vezes triplas, com outros livros empilhados em cima. Sem
obedecer qualquer ordem, ficou todo o acervo: livros, folhetos, revistas, jornais, obras de
referência, etc., disperso. Portanto, coleções completas, tanto de livros como de revistas,
misturaram-se às demais obras, sem que se pudesse ter uma visão global daquilo que
realmente existia.
Como a maior parte dos livros se encontrava em péssimo
laéssimo estado de conservação
(Anexos 2, 3 e 4), embora já com a desinfecção feita antes do transporte, foram
solicitados os serviços de especialistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP,
para um estudo sobre o quanto as obras estariam afetadas, bem como sobre a
possibilidade do material empregado na dedetização afetar o pessoal que iria trabalhar
diretamente com os livros. Os especialistas solicitaram a compra de 6 fraldas esterilizadas.
Dessas fraldas, 5 foram usadas para a limpeza dos livros e uma, levemente umedecida, foi
colocada em um recipiente plástico e posta em cima de uma mesa, no centro da sala. O
encarregado da limpeza usou luvas plásticas, e cada fralda, depois de bem usada, era
colocada num saco plástico e enviada ao laboratório. A fralda umedecida ficou na sala
durante uma semana e depois também enviada para análise. Nada sendo considerado
prejudicial após o exame de laboratório, foi iniciado o trabalho de organização
propriamente dito.
Partindo de um esquema pré-estabelecido (Anexo 5), foram convidados professores
e alunos de pós-graduação para que colaborassem com a Biblioteca no fichamento inicial
dos livros, uma vez que havia prazo relativamente curto para o envio da relação desse
material à Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.
Estabeleceu-se uma jornada de trabalho de 8 horas, sendo que a colaboração dos
professores deveria ser dada sem prejuízo de suas funções docentes.
Foi solicitada a compra de 10 mil fichas brancas, tamanho padrão de Biblioteca,
para o cadastramento. Para facilitar o trabalho das pessoas que iríam
iriam auxiliar na
catalogação preliminar, foram elaborados pelas bibliotecárias cartazes com os dados
principais que deveriam constar nas fichas.
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♦
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�AUTOR
(sobrenome, ncme)
TITULO.
CAÇÃO,
EDIÇÃO.
LUGAR DE PUBLI-
CASA PUBLICADORA,
DATA.
V.
ESTADO DA OBRA:
BOM, REGULAR, LASTIMÁVEL E/OU MUTILADO
NÚMERO
NÜMERO DE
ORDEM
Esses cartazes foram colados nas mesas de trabalho que se encontravam nas salas.
Deveríam constar das fichas;
fichas: o nome do autor (entrada pelo sobrenome), ti'tulo da
obra, edição, lugar de publicação, casa-publicadora,
casa publicadora, data de impressão e número de
volumes (caso fosse obra em mais de um volume). Nessa ficha ainda déveriam
deveríam constar, o
estado em que se encontrava a obra (bom, regular, lastimável, e/ou mutilado) e um
número de ordem, para que o material pudesse ser colocado em umaseqüência numérica
nas estantes, a fim de facilitar a recuperação posterior. Cada pessoa que colaborasse,
recebia uma cota de números de ordem. Era colada uma fita crepe em cada volume, na
qual se marcava o número de ordem correspondente. Essa fita crepe também servia para
segurar as lombadas e capas das obras em estado lastimável. 0
O critério adotado para a
avaliação do estado da obra foi o seguinte:
— bom: obra em perfeito estado;
— regular: obra pouco destruída
destrui'da pelas traças;
— lastimável;
lastimável: obra com capas, lombada e folhas soltas, e bastante roída pelas traças;
— mutilado: obra em que faltavam folhas.
Havia volumes em perfeito estado de conservação nos quais faltavam capítulos
inteiros. Nesse caso, o critério
critério'de
de avaliação deveria ser bom/mutilado. Com a adoção desse
critério podia-se ter uma visão das obras que iriam necessitar de uma restauração.
Para as obras em mais de um volume (coleções, revistas, jornais, etc.), o número de
ordem, além de ser marcado na ficha catalográfica e na etiqueta colocada na lombada do
livro, era registrado numa outra ficha, a fim de que toda uma coleção recebesse o mesmo
número. Esse registro era feito em fichas grandes (25cm x lOcm), correspondendo
corresponderão cada
ficha a uma letra do alfabeto,
alfabeto; onde se marcavam o número de ordem, o autor (na ficha
alfabética correspondente ao seu sobrenome) e o título. O
0 título também deveria ser
marcado na sua ficha alfabética correspondente, precedido do número de ordem e seguido
do autor.
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4^
�B
D
512 Da Asla,
Asia, João
Joao de BARROS,, ’
ROS
5687 Dona Branca. Almeida
Garrett.
512 BARROS, João de - Da
£sla.
Asla.
Assim, quando surgia uma obra que se percebia ser parte de uma coleção, recorria-se
às fichas alfabéticas, para se verificar se já havia sido anotada e recebido o número. Caso
contrário eram feitos os registros. Com isso conseguiu-se a reunião nas estantes das obras
em mais de um volume.
Quando do transporte do acervo para a FEUSP, tomou-se o cuidado de deixar 2
estantes e 2 armários vazios para que se pudesse ir colocando o material já pronto. Havia
estantes separadas para as coleções e para as não
não. coleções. No final do dia, os livros
fichados eram colocados nos seus respectivos lugares, as fichas feitas eram contadas para
se verificar a produção do dia, e as falhas corrigidas. Todas as manhãs, as fichas feitas no
dia anterior eram alfabetadas e arquivadas em fichários. No momento da indexação,
verificava-se se já havia outro exemplar do mesmo livro. Nesse caso, era feita somente uma
ficha, com o número de exemplares existentes e todos os números de ordem recebidos.
Demogeot, J
Histoire des litteratures étrangeres.
êtrangeres.
Paris, Hachette, 1880.
2 exemplares
Bom
3610
5883
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�4 - CONCLUSÃO
Após o término desse trabalho, foi datilografada a relação do material a ser doado,
e, em seguida, enviada à Secretaria. Enquanto era feito o serviço de datilografia, a direção
da FEUSP desocupou a área utilizada como Auditório, adquiriu novas estantes e
transferiu o acervo Paulo Bourroul para essa nova ala da Biblioteca. Foi contratada mais
uma bibliotecária que cuidaria somente desse material. Como já havia sido feito uma
catalogação preliminar, o material já estava à disposição de professores e alunos de
pós-graduação, para leituras e pesquisas. Ao mesmo tempo que as fichas facilitavam a
consulta do usuário, auxiliava a bibliotecária no seu trabalho de incorporação do acervo
na biblioteca FEUSP.
SUMMARY
SUMMARY.
Experience of the Library of the "Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo" in incorporating to its existing books the "Dr. Paulo Bourroul Library", received
by,
by donation from the "Secretaria.da
"Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São
Paulo."
For the donation to become effective
effective.it
it was necessary a quick indexation of the
material. The Library then prepared a scheme which would, in the shortest time, permit
the listing of the books and its use by the readers.
BIBLIOGRAFIA
1. CENTENÁRIO do ENSINO NORMAL emSAO
em SÃO PAULO: 1846-1946. São Paulo, s.c.p.,
1948. 136p.
2. REVISTA de EDUCAÇÃO, 29(30/39) 1941/43.
3. RODRIGUES, João Lourenço. Um retrospecto: alguns subsídios para a história
pragmática do ensino público em São Paulo. São Paulo,
Paulo,- Instituto D. Anna Rosa,
1930. 446p.
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ANEXO
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Esta página foi fotografada e, por circunstâncias do original, apresenta partes ilegfveis.
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'BentOf
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de jua^randr
fuagrande Jmtt^de,
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litçjc^díti
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dotis filhos am..ng^qiic
pS qiic " hos
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luim ventte,
vcntrc, comtam
coni tam grauda^^_^
graudci^^^
-{'crigíida
Aiai, que no
iio pai
toajidga^^^
darnai^qiic
pa tuajul^
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morta;
ifias foi
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Ucosfyruido • ‘ >.
^ E' X*ri
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p t iiiurta
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Dcosfçruido
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Digitalizado
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Método para o fichamento preliminar de grandes doações: uma experiência da FEUSP
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Almeira, Marina dos Santos
Maeda, Elza Yukie
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Aquisição por Doação
Description
An account of the resource
Experiência da Biblioteca da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, na incorporação em seu acervo, da "Biblioteca Dr. Paulo Bourroul", recebida por doação da Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Havendo necessidade de um fichamento rápido do material para a concretização da doação, a Biblioteca esquematizou um plano de trabalho que permitisse estarem as obras relacionadas e ao alcance dos usuários, no menor tempo possível.
Language
A language of the resource
pt